BRPI0711146A2

BRPI0711146A2 - prótese, e método para a montagem de tal prótese

Info

Publication number: BRPI0711146A2
Application number: BRPI0711146-0A
Authority: BR
Inventors: Philipp Kropf
Original assignee: Synthes Gmbh
Priority date: 2006-05-12
Filing date: 2007-03-12
Publication date: 2011-08-23
Also published as: CA2633462C; PL1854431T3; JP2009536839A; CN101442959A; DE502006005783D1; WO2007131369A1; CN101442959B; KR20090008364A; AU2007250444A1; ATE453371T1; NZ572469A; US20090018664A1; EP1854431B1; EP1854431A1; ES2335121T3; KR101369685B1; US9561112B2; ZA200809348B; CA2633462A1; JP5199240B2

Abstract

PRóTESE, E MéTODO PARA A MONTAGEM DE TAL PRóTESE.A invenção refere-se a uma prótese, em particular uma prótese de ombro, com uma parte de encaixe (2) para recepção de uma cabeça de articulação, uma parte de ancoragem (3) para a ancoragem da prótese (1) em um osso, e um dispositivo de conexão (4) para a conexão firme da parte de encaixe (2) com a parte de ancoragem (3), em que pelo menos um pino (5) é associado à parte de encaixe e a parte de ancoragem (3) apresenta pelo menos uma guia (8), em que a guia (8) é conformada de tal maneira que o pino (5) pode ser retido substancialmente seguro contra basculamento na guia (8). A invenção ainda se refere a um método para a montagem de uma tal prótese.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para"PRÓTESE, E MÉTODO PARA A MONTAGEM DE TALPRÓTESE".

Indicação com Relação a Pedidos Pertinentes

Este pedido reivindica a prioridade do Pedido de

Patente Europeu n.° 06 009 804.3, que foi depositado em 12 demaio de 2006 e cuja exposição completa é aqui incorporada parareferência.

Antecedentes

A invenção refere-se a uma prótese, em particular umaprótese de ombro, com uma parte de encaixe para recepção deuma cabeça de articulação, uma parte de ancoragem para aancoragem da prótese em um osso e um dispositivo de conexãopara a conexão firme da parte de encaixe com a parte deancoragem. A invenção refere-se a ainda a um método para amontagem de uma prótese.

Próteses deste tipo são usualmente usadas emarticulações esféricas em particular em articulações do ombro e doquadril. Na articulação do ombro, uma prótese deste tipo formaum componente de glenóide para a para a recepção da cabeça deum osso superior de braço (assim chamado úmero).

Estado da Técnica

Da patente US 5,702,447 A é conhecida uma prótesede glenóide, a qual apresenta uma base de metal realizada planapara o aparafusamento em um osso do omoplata. A base de metalé provida com uma nervura em seu lado interno. Uma parte deencaixe de plástico em forma de cavidade pode ser conduzida emposição inclinada parcialmente sob a nervura e finalmente serconectada firmemente com a base de metal por compressão paradentro. O posicionamento exato da parte de encaixe de plástico nabase de metal requer uma alta precisão. Uma substância, tal como,por exemplo, sangue ou partes de tecido, que se encontra entre aparte de encaixe de plástico e a base de metal, pode impedir umaformação da conexão. Por meio de um simples movimento debasculamento, a parte de encaixe de plástico pode se soltar dabase de metal e a prótese não é capaz de funcionar. Os doiscomponentes da prótese, parte de encaixe de plástico e base demetal, são então completamente soltos uns dos outros e nãopodem ser novamente firmemente conectados uns com os outrospor meio de intervenção simples.

Do pedido de patente US 2004/0064189 Al éconhecido componente de glenóide com uma parte de ancoragem,a qual é ancorada em um osso através de um parafuso, e uma partede encaixe, a qual é conectada com a parte de ancoragem atravésde um dispositivo de engate que se encontra em seu fundo. Najunção da parte de encaixe com a parte de ancoragem a parte deencaixe, todavia, pode emperrar ou bascular na parte deancoragem, de modo que uma conexão firme das duas partes édificultada e uma alta precisão é requerida. Ainda, partes detecido e sangue que eventualmente se encontram entre parte deencaixe e parte de ancoragem impedem uma conexão firme.

Representação da invenção

Diante deste pano de fundo, o objetivo da presenteinvenção consiste em prover uma prótese com a qual osproblemas acima mencionados podem ser solucionados. É aindaobjetivo da invenção colocar à disposição um método para amontagem de uma prótese deste tipo.

Este objetivo é alcançado por meio da prótesemencionada inicialmente pelo fato de que pelo menos um pino éassociado com a parte de encaixe e a parte de ancoragemapresenta pelo menos uma guia, em que a guia é conformada detal maneira que o pino pode ser retido ou pode ser conservado deforma substancialmente segura contra basculamento na guia. Pormeio de uma configuração deste tipo da guia, o pino pode serinserido ou guiado para dentro da guia ou para fora da mesma deforma controlada e ser retido. Por meio disto, uma conexãoresistente entre parte de encaixe e parte de ancoragem éassegurada. Caso o dispositivo de conexão se abra e, comoconseqüência disto, a parte de encaixe seja separada da parte deancoragem, então, por conseguinte, não ocorre umdespedaçamento da prótese, pois o pino de guia da parte deancoragem permanece associado com parte de encaixe.

A expressão "forma substancialmente segura contrabasculamento" abrange presentemente também situações, nasquais o pino na guia é basculado por em torno de até 10 graus,preferivelmente no máximo em torno de até 1 grau, com relaçãoao eixo geométrico da guia.

Em um exemplo de realização preferido da invenção, aguia e o pino são configurados substancialmente cilíndricos, emque o diâmetro interno da guia corresponde substancialmente aodiâmetro externo do pino, isto é, na inserção do pino na guia, olado externo do pino desliza ao longo do lado interno da guia.Desta maneira, o pino pode ser conduzido de formaparticularmente mais segura contra basculamento através da guiae ser retido. Ainda, pode ser impedido que substâncias, tais como,por exemplo, sangue, se depositem no pino ou na guia.

A expressão "substancialmente cilíndrica" abrangepresentemente configurações que apresentam um cone de até 10graus, preferivelmente no máximo até 1 grau. Finas cavidades ouranhuras na superfície cilíndrica são possíveis. Em um outroexemplo de realização da invenção, o dispositivo de conexão paraa conexão firme da parte de encaixe com a parte de ancoragem érealizado como dispositivo de engate. Mediante uma conexãofirme é entendida presentemente uma conexão em que uma forçade no mínimo 20 kp (196,13 Newton) tem que ser aplicada parasoltar a conexão. Preferivelmente, uma primeira parte dodispositivo de conexão é disposta no pino a uma distância comrelação à parte de encaixe e uma segunda parte do dispositivo deconexão é disposta na guia a uma distância com relação a um ladode inserção da guia. O pino pode ser inserido no lado de inserçãoda guia. Por meio do distanciamento da primeira parte e dasegunda parte do dispositivo de conexão é assegurado que o pinoseja conduzido de modo seguro contra basculamento através daguia antes da conexão antes de a conexão firme entre a parte deencaixe e a parte de ancoragem por meio do dispositivo deconexão ser estabelecida. Por meio do distanciamento é aindaassegurado, que, na abertura do dispositivo de conexão, osimplesmente que o pino não se solte para fora da guia, mas simque seja retido na mesma. Uma nova conexão da parte de encaixee parte de ancoragem pode ser alcançada por meio de simplescompressão da parte de ancoragem, de modo que o pino é de talmaneira tão amplamente pressionado para dentro da guia que aprimeira parte coopera com a segunda parte do dispositivo deconexão e, desta maneira, produz uma conexão firme de parte deencaixe e parte de ancoragem.

De acordo com um outro exemplo de realizaçãopreferido, a distância da parte de encaixe do dispositivo deconexão, em particular para com sua extremidade oposta à partede encaixe, é entre 3 milímetros e 12 milímetros, em particular 4milímetros. Com estes valores de distância, uma guiaparticularmente segura e uma retenção particularmente segura dopino através da guia propriamente dita por ocasião de umaabertura para observação do dispositivo de conexão podem serobtidas, sem que a guia seja de tal maneira longa que, para aancoragem da prótese em um osso, seriam necessárias perfuraçõesou recortes. Ainda, somente é necessária uma pequena força paraconectar firmemente a parte de encaixe com a parte de ancoragem,em que a força necessária está situada em particular entre 15 kp e22 kp (147,10 Newton a 215,75 Newton). A força para a solturada conexão firme entre parte de encaixe e parte de ancoragem é deno mínimo 20 kp (196,13 Newton). As indicações com relação àforça de pressão de extração são, assim, satisfeitas.

De acordo com um outro exemplo de realização dainvenção, a primeira parte do dispositivo de conexão, a qual éprovida no pino, é configurada como abertura, preferivelmentecomo ranhura substancialmente em forma de anel. A segundaparte do dispositivo de conexão é preferivelmente configuradacomo espessamento, em particular substancialmente comorebordo em forma de anel. Desta maneira, uma conexão firmeentre a parte de encaixe e a parte de ancoragem pode ser obtidaatravés da haste e da guia, na medida em que o espessamento ou orebordo é encaixado ou engatado na abertura ou na ranhura. Aabertura é preferivelmente provida com um chanfro em suasbordas, de modo que na inserção do pino na guia não pode ocorrerum cisalhamento, ou somente pode ocorrer um pequenocisalhamento do pino, causado pelo espessamento ou da segundaparte do dispositivo de conexão.

De acordo com um outro exemplo de realizaçãopreferido da invenção, a guia apresenta um diâmetro interno entre3 milímetros e 9 milímetros, em particular de 7 milímetros. Pormeio de uma seleção deste tipo do diâmetro interno pode seralcançado que somente uma pequena força seja requerida paraconectar firmemente a parte de encaixe com a parte de ancoragem,em que a força necessária é em particular entre 15 kp e 22 kp(147,10 Newton a 215,75 Newton), enquanto a força mínima paraa soltura da conexão firme entre parte de encaixe e parte deancoragem é pelo menos 20 kp (196,13 Newton) e as indicaçõessão assim satisfeitas.

De acordo com um outro exemplo de realizaçãopreferido da invenção, a guia apresenta uma abertura de saída nolado oposto ao lado de inserção. Substâncias, tais como, porexemplo, partes de tecido ou sangue, que se encontram na guia,podem fluir para fora através desta abertura de saída, de modo queuma inserção desimpedida e uma retenção desimpedida do pinona guia e uma conexão firme desimpedida da parte de encaixecom a parte de ancoragem pode ser efetuadas.

Na abertura de saída pode ser provido um meio defixação, em particular um parafuso, para a fixação da parte deancoragem em um osso. Adicionalmente a uma fixação, na qual aparte de ancoragem, por exemplo, é golpeada para dentro de umosso por meio de um martelo, uma melhor retenção pode serobtida através do meio de fixação. De acordo com um outroexemplo de realização da invenção, a parte de ancoragemapresenta uma face de apoio, a qual é provida com uma aberturapara a inserção do pino na guia. A abertura para a inserção dopino forma preferivelmente o lado de inserção da guia. A face deapoio é preferivelmente configurada de tal maneira que a parte deencaixe pode ser colocada superficialmente sobre a face de apoio.

Os raios de curvatura de parte de encaixe e face de apoio no pontode conexão ou de acoplamento são preferivelmente iguais, com oque um bom apoio pode ser obtido. A face de apoio oferece umaoutra retenção para a parte de encaixe e protege a guia contra apenetração de substâncias como partes de tecido e sangue. Pormeio da colocação superficial ou plana é impedido de forma maisamplamente possível um deslocamento ou "oscilação" da parte deencaixe sobre a face de apoio.

De acordo com um exemplo de realização preferido dainvenção, a distância entre a face de apoio e dispositivo deconexão é entre 3 milímetros e 12 milímetros, em particular 4milímetros. A distância corresponde substancialmente à acimamencionada distância preferida entre a parte de encaixe e aprimeira parte do dispositivo de conexão. Uma segura condução euma segura retenção do pino na guia podem ser asseguradas pormeio da distância selecionada. Ainda, as forças que têm que seraplicadas para a para a conexão firme da parte de encaixe com aparte de ancoragem são mínimas, enquanto a necessária força paraa soltura da conexão firme pode ser mantida ou pode ser excedida.

De acordo com um outro exemplo de realizaçãopreferido da invenção, vários pinos são associados à parte deencaixe e a parte de ancoragem apresenta várias guias para acondução segura contra basculamento dos pinos. O número dasguias corresponde preferivelmente ao número dos pinos.Preferivelmente, dois a três pinos e duas a três guias são previstos.

De forma particularmente preferida, dois pinos são associados àparte de encaixe e a parte de ancoragem apresenta duas guias. Ospinos e as guias são preferivelmente orientados em paralelo unsem relação aos outros. Por meio da provisão de vários pinos eguias, uma rotação da parte de encaixe com relação à parte deancoragem pode ser impedida. A estabilidade rotacional daprótese é aumentada.

O método de acordo com a invenção para a montagemde uma prótese do tipo acima mencionado caracteriza-se pelo fatode que pelo menos um pino é inserido na pelo menos uma guia daparte de ancoragem até ser formada uma conexão firme entre aparte de encaixe e a parte de ancoragem por meio do dispositivode conexão. Por meio disto, pode ser impedido que, na aberturado dispositivo de conexão, a parte de encaixe não mais fique emconexão ativa com a parte de ancoragem, pois o pino associadocom a parte de encaixe é, além disto, retido por meio da guia daparte de ancoragem. De acordo com uma forma de realizaçãopreferida do método de acordo com a invenção, para a formaçãoda conexão firme entre a parte de encaixe e a parte de ancoragem,uma primeira parte disposta no pino engata em uma segunda partedisposta na guia do dispositivo de conexão. Desta maneira, umaconexão particularmente firme entre a parte de encaixe e a partede ancoragem pode ser obtida.

Breve Descrição dos Desenhos

Outras configurações vantajosas da invenção resultamdas reivindicações subordinadas e dos exemplos de realizaçãorepresentados a seguir com base no desenho. As figuras mostram:

a figura 1 é uma representação em corte de umexemplo de realização preferido de uma prótese de acordo com ainvenção,

a figura 2 é uma representação ampliada de uma partedo exemplo de realização preferido, representado na figura 1 daprótese de acordo com a invenção, e

a figura 3 é uma representação em corte de uma formade realização preferida de uma prótese de acordo com a invençãocom meios de fixação.

Os mesmos números de referência designam nasfiguras os meios componentes estruturalmente ou funcionalmenteequivalentes.

Caminho(s) para a realização da invenção

A figura 1 mostra uma representação em corte de umexemplo de realização preferido de uma prótese de acordo com ainvenção 1. A prótese 1 pode em particular ser implantada naparte de um omoplata, que serve para a recepção da cabeça de umosso superior de braço. Trata-se, assim, em particular, de umaprótese de glenóide. Evidentemente, a prótese 1 também pode serusada em uma articulação de quadril para a recepção da cabeça deum osso da coxa. A prótese 1 abrange uma parte de encaixe 2 pararecepção de uma cabeça de articulação e uma parte de ancoragem3 para a ancoragem da prótese 1 em um osso. Um dispositivo deconexão 4 para a conexão firme da parte de encaixe 2 com a partede ancoragem 3 é provido. Dois pinos 5 são associados à parte deencaixe 2, em que a parte de encaixe 2 e os pinos 5preferivelmente são realizados em uma só peça. Desta maneira,uma penetração de sujeira entre os pinos 5 e a parte de encaixe 2pode ser impedida. A parte de encaixe 2 e/ou os pinos 5 sãopreferivelmente formados a partir de um plástico, em particular depolietileno. A parte de ancoragem 3 é preferivelmente formada apartir de um metal.

Um pino 5 pode ser provido, ou mais do que dois pinospodem ser providos, em particular três pinos 5. A provisão demais que um pino 5 tem a vantagem que a estabilidade rotacionalda conexão entre parte de encaixe 2 e parte de ancoragem 3 é alta.Os pinos 5 são dispostos preferivelmente simetricamente em tornodo centro da parte de encaixe 2. A parte de encaixe 2 apresentauma cavidade 6 para recepção de uma cabeça de articulação e ospinos 5 são dispostos no lado 7, oposto à cavidade 6, da parte deencaixe 2.

A parte de ancoragem 3 apresenta duas guias 8, asquais são conformadas de tal maneira que os pinos 5 podem serretidos de forma substancialmente segura contra basculamento nasguias 8. Caso sejam providos mais ou menos que dois pinos 5,então o número das guias 8 corresponde ao número dos pinos 5.Os pinos 5 e a guia 8 são orientados em paralelo uns em relaçãoaos outros e configurados substancialmente cilíndricos, em que odiâmetro interno das guias 8 substancialmente corresponde aodiâmetro externo dos pinos 5, de modo que uma retenção segurados pinos 5 nas guias 8 é proporcionada. Ainda, uma penetraçãode sujeira ou de substâncias, tais como, por exemplo, sangue epartículas de tecido, na prótese 1, pode ser vantajosamenteimpedida. Por meio disto, uma segura conexão firme da parte deencaixe 2 com a parte de ancoragem 3 é novamente assegurada.

As guias 8 apresentam, no lado oposto ao lado deinserção dos pinos 5, não designado mais detalhadamente,aberturas de saída 9, através das quais sujeira e substâncias comosangue e partes de tecido escoam ou podem ser extraídas.

Para a melhor ancoragem das guias 8 em um osso, emseu lado externo pode ser providas ranhuras circundantes 10 ousimilares. O dispositivo de conexão 4, o qual preferivelmente éprovido com referência a cada pino 5 ou a cada condução 8,abrange uma primeira parte 11, a qual é realizada como cavidade,preferivelmente ranhura em forma de anel, nos pinos 5, e umasegunda parte 12, a qual é provida como espessamento,preferivelmente em forma de anel, nas guias 8.

A figura 2 mostra um corte ampliado da próteserepresentada na figura 1, que mostra a conexão entre a primeiraparte Ilea segunda parte 12 do dispositivo de conexão 4. Asegunda parte 12 projeta-se radialmente para dentro da guia 8, emque o canto 13 voltado para a abertura de saída 9 da guia 8 dasegunda parte 12 preferivelmente salienta-se para fora em umângulo substancialmente reto ou pelo menos grande a partir dolado interno 14 da guia. Visto a partir pelo observador na direçãovertical ou axial, a segunda parte 12 decorre preferivelmente apartir do canto 13 na direção da parte de encaixe 2 em umaprimeira região 15 em paralelo ao lado interno da guia 8 e se afilaem uma segunda região 16 que se segue na direção vertical ouaxial à primeira região 15, até ela apresentar uma transição para olado interno 14 da guia 8.

O meio de ancoragem 3 apresenta uma face de apoio17, a qual é preferivelmente configurada de tal maneira que aparte de encaixe 3 pode ser colocada superficialmente sobre a facede apoio 17. Por meio disto, vantajosamente, uma sede exata daparte de encaixe 2 sobre a parte de ancoragem 3 pode ser obtida.Os raios de curvatura da parte de encaixe 3 e face de apoio 17 noslocais de conexão ou de acoplamento são preferivelmente iguais,com o que um bom apoio pode ser obtido.

A primeira parte 11 do dispositivo de conexão 4 édisposto a uma distância 18 da parte de encaixe 2, em que adistância 18 entre o centro do lado inferior 19 da parte de encaixe2 com relação à extremidade 20 voltada para a abertura de saída 9da primeira parte 11, preferivelmente realizada como ranhura, éentre 3 milímetros e 12 milímetros, preferivelmente 4 milímetros.A distância da face de apoio 17, não designada maisdetalhadamente, com relação ao canto 13 da segunda parte 12,corresponde substancialmente à distância 18.

Como a guia 8 e, assim, também a segunda parte 12 dodispositivo de conexão 4, consistem de metal, e o pino 5 éformado de um plástico, em particular polietileno, quando daconexão da primeira parte 11 com a segunda parte 12 ou quandoda conexão do pino 5 com a guia 8, ocorre uma deformação dopino 5, a qual é causada pelo fato de que o canto 21 distanciadodo lado interno 14 da guia e voltado para a abertura de saída 9 épressionado para o pino 5 e este, com isto, se deforma. Aprofundidade de inserção radial 22 é, para o exemplo derealização representado nas figuras 1 e 2, aproximadamente 0,05milímetros. A profundidade de inserção vertical ou axial 23 é,para o exemplo de realização representado nas figuras 1 e 2,aproximadamente 0,04 milímetros. A penetração do canto 21 dasegunda parte 12 no pino 5 impede que a segunda parte 12 chegueaté a extremidade voltada para a abertura de saída 9 da primeiraparte 11. Isto tem como conseqüência o fato de que a distância daface de apoio 17 para a borda 13 da segunda parte 12, no exemplode realização mostrado, é menor por uma diferença 24 deaproximadamente 0,07 milímetros que a distância 18 desde o ladoinferior 19 da parte de encaixe 2 para com a borda inferior 20 daprimeira parte 11.A guia 8 apresenta, no local da primeira região 15 dasegunda parte 12 configurada como espessamento, do dispositivode travamento 4, no exemplo de realização representado nasfiguras 1 e 2, preferivelmente um diâmetro interno de 6,82milímetros, sendo que preferivelmente o diâmetro interno da guia8, sem levar em consideração o espessamento, é de 7 milímetros, ea largura do espessamento é 0,18 milímetros. O pino 5 apresentano local da primeira parte 11, configurada como abertura,preferivelmente um diâmetro externo de 6,70 milímetros, em quepreferivelmente o diâmetro externo do pino 5, sem levar emconsideração a abertura, é de 7 milímetros, e a largura da aberturaé 0,3 milímetros. Preferivelmente, a largura do espessamento 12 éde aproximadamente 5 por cento do diâmetro interno da guia 8,sem levar em consideração o espessamento 12, e a largura daabertura 11 é aproximadamente 5 por cento do diâmetro externodo pino 5, sem levar em consideração a abertura 11. O dispositivode conexão 4 tem preferivelmente um diâmetro de 3 a 9milímetros, em particular de 6 a 7 milímetros.

As dimensões indicadas com referência ao exemplo derealização representado nas figuras 1 e 2 possibilitam umaconexão firme entre a parte de encaixe 2 e a parte de ancoragem 3por meio da aplicação de pequenas forças de pressão de inserção,enquanto que, ao mesmo tempo, as requeridas forças de pressãode extração para a soltura da conexão firme são mantidas.A figura 3 mostra uma representação em corte de umaprótese 1, da mesma maneira como ela é representada na figura 1,na qual estão previstos, adicionalmente, meios de fixação 25, emparticular parafusos, que passam através das aberturas de saída 9,para a fixação da parte de ancoragem 3 em um osso. Os eixosgeométricos 26, 27 dos meios de fixação decorrempreferivelmente não em paralelo ao eixo geométrico 28 do pino 5.Desta maneira, uma ancoragem melhorada pode ser obtida. Ainclinação dos eixos geométricos 26, 27 dos meios de fixação 25em relação aos eixos geométricos 28 dos pinos 5 épreferivelmente entre 4,5 e 6 graus. Uma retenção particularmenteboa no osso pode ser obtida quando a inclinação dos eixosgeométricos 26, 27 dos meios de fixação 25 em relação aos eixosgeométricos 28 dos pinos 5 têm dimensões diferentes. Assim, porexemplo, a inclinação do eixo geométrico 26 de um primeiro meiode fixação 25 em relação ao eixo geométrico 28 de um primeiropino 5 pode ser 6 graus e a inclinação do eixo geométrico 27 deum segundo meio de fixação 25 em relação ao eixo geométrico 28de um segundo pino 5 pode ser 4,5 graus.

Para a implantação ou colocação da prótese 1 em umosso, em uma primeira etapa, as guias 8 não introduzidas no osso.Isto pode ser efetuado, por exemplo, por meio do aparafusamentodos parafusos 25 e/ou por meio da aplicação de uma força, porexemplo, por meio de um martelo. Em uma outra etapa, a parte deencaixe 2 é conectada com a parte de ancoragem 3, quando ospinos 5 são inseridos nas guias 8. Os pinos 5 são inseridos nasguias 8 durante tanto tempo até que, por meio do dispositivo deconexão 4, tenha sido estabelecida uma conexão firme entre aparte de encaixe 2 ou os pinos 5 e a parte de ancoragem 3 ou asguias 8, respectivamente. Os pinos 5 são, na inserção nas guias 8,conduzidos para sobre o respectivo espessamento 12 dodispositivo de conexão 4. Neste caso, os espessamentos 12engatam ou encaixam nas aberturas lie criam desta maneira umaconexão firme, isto é, não soltável, entre os pinos 5 e as guias 8 e,assim, entre a parte de encaixe 2 e a parte de ancoragem 3.Evidentemente, uma montagem deste tipo da parte de encaixe 2 eparte de ancoragem também pode ser efetuada fora de um corpohumano ou animal.

O espessamento 12, que está engatado ou encaixado naabertura 11, impede que os pinos 5 possam ser deslizadosnovamente, de forma simples, para fora das guias 8. Caso, noentanto, por exemplo, o espessamento 12 seja separado daabertura 11 por meio de um movimento de balanço, então os pinos5 vantajosamente permanecem nas guias 8 e são retidos por estas,isto é, a conexão entre parte de encaixe 2 e parte de ancoragem 3não é completamente solta, e pode ser reparada. Uma novaconexão firme pode ser obtida de forma simples na medida emque a parte de encaixe 2 e, assim, os pinos 5, são empurrados emtal extensão na direção das aberturas de saída 9 que osespessamentos 12 engatam novamente nas aberturas 11.Embora no presente pedido sejam descritas realizaçõespreferidas da invenção, deve ser claramente destacado que ainvenção não é limitada às mesmas e pode ser executada tambémde outra maneira dentro da extensão das reivindicações queseguem.

Claims

1. Prótese, em particular uma prótese de ombro, comuma parte de encaixe (2) para recepção de uma cabeça dearticulação, uma parte de ancoragem (3) para a ancoragem daprótese (1) em um osso, e um dispositivo de conexão (4) para aconexão firme da parte de encaixe (2) com a parte de ancoragem(3), caracterizada pelo fato de que pelo menos um pino (5) éassociado à parte de encaixe e a parte de ancoragem (3) apresentapelo menos uma guia (8), em que a guia (8) é conformada de talmaneira que o pino (5) pode ser retido substancialmente segurocontra basculamento na guia (8).

2. Prótese de acordo com a reivindicação 1,caracterizada pelo fato de que a parte de encaixe (2) e o pino (5)são realizados em uma só peça.

3. Prótese de acordo com a reivindicação 1 ou 2,caracterizada pelo fato de que a guia (8) e o pino (5) sãoconfigurados substancialmente cilíndricos, em que o diâmetrointerno da guia (8) corresponde substancialmente ao diâmetroexterno do pino (5).

4. Prótese de acordo com uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizada pelo fato de que a parte de encaixe (2)apresenta uma cavidade (6) para recepção de uma cabeça dearticulação e o pino (5) é disposto no lado (17) que está situadooposto à cavidade (6).

5. Prótese de acordo com uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizada pelo fato de que o dispositivo deconexão (4) é realizado como dispositivo de engate.

6. Prótese de acordo com uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizada pelo fato de que uma primeira parte(11) do dispositivo de conexão (4) é disposta no pino (5) a umadistância (18) com relação à parte de encaixe (2) e que umasegunda parte (12) do dispositivo de conexão (4) é disposta na guia(8) a uma distância com relação a um lado de inserção da guia (8).

7. Prótese de acordo com a reivindicação 6,caracterizada pelo fato de que a distância (18) da parte de encaixe(2) para o dispositivo de conexão (4) é entre 3 mm e 12 mm, emparticular é 4 mm.

8. Prótese de acordo com a reivindicação 6 ou 7,caracterizada pelo fato de que a primeira parte (11) do dispositivode conexão (4) é configurada como abertura, em particular comoranhura substancialmente em forma de anel.

9. Prótese de acordo com a reivindicação 8,caracterizada pelo fato de que as bordas da abertura (4)apresentam um chanfro.

10. Prótese de acordo com uma das reivindicações 6 a 9,caracterizada pelo fato de que a segunda parte (12) do dispositivode conexão (4) é configurada como espessamento, em particularsubstancialmente como rebordo em forma de anel.

11. Prótese de acordo com a reivindicação 10,caracterizada pelo fato de que a guia (8) um diâmetro internoentre 3 mm e 9 mm, em particular de 7 mm.

12. Prótese de acordo com uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizada pelo fato de que a guia (8) apresentauma abertura de saída (9) no lado oposto ao lado de inserção.

13. Prótese de acordo com uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizada pelo fato de que a parte de ancoragem(3) apresenta uma face de apoio (19) que é provida com uma abertura para a inserção do pino na guia.

14. Prótese de acordo com a reivindicação 13,caracterizada pelo fato de que a face de apoio (19) é configuradade tal maneira que a parte de encaixe (2) pode ser colocadasuperficialmente sobre a face de apoio (19).

15. Prótese de acordo com a reivindicação 13 ou 14,caracterizada pelo fato de que a distância da face de apoio (19)para o dispositivo de conexão (4) é entre 3 mm e 12 mm, emparticular 4 mm.

16. Prótese de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que na abertura de saída(9) da guia é provido um meio de fixação (25), em particular umparafuso, para a fixação da parte de ancoragem (3) em um osso.

17. Prótese de acordo com uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizada pelo fato de que a parte de encaixe (2)e/ou o pino (5) são formados de um plástico, em particular depolietileno.

18. Prótese de acordo com uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizada pelo fato de que a parte de ancoragem(3) é formada de metal.

19. Prótese de acordo com uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizada pelo fato de que vários pinos (5), emparticular dois, são associados à parte de encaixe (2) e que a partede ancoragem (3) apresenta várias guias (8), em particular duas,para a guia segura contra basculamento dos pinos (5).

20. Prótese de acordo com a reivindicação 19,caracterizada pelo fato de que os pinos (5) e a guias (8) sãoorientados em paralelo.

21. Método para a montagem de uma prótese de acordocom uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fatode que pelo menos um pino (5) é inserido na pelo menos uma guia(8) da parte de ancoragem (3) até ser formada uma conexão firmeentre a parte de encaixe (2) e a parte de ancoragem (3) por meio dodispositivo de conexão (4).

22. Método de acordo com a reivindicação 21,caracterizado pelo fato de que uma primeira parte (11) disposta nopino (5) engata em uma segunda parte (12) disposta na guia (8) dodispositivo de conexão (4) para a formação da conexão firme entrea parte de encaixe (2) e a parte de ancoragem (3).