BRPI0620973A2 - cubo de rotor inclinável com articulação cardan rìgido no plano de rotação - Google Patents

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BRPI0620973A2
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James L Braswell Jr
Thomas C Campbell
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Abstract

CUBO DE ROTOR INCLINáVEL COM ARTICULAçãO CARDAN RìGIDO NO PLANO DE ROTAçãO. A presente invenção revela um cubo de rotor para uma aeronave de asas rotativas. O cubo de rotor compreende uma cruzeta compreendendo uma multiplicidade de braços de cruzeta e uma multiplicidade de barras de cruzeta, em que os braços de cruzeta são unidos uns aos outros pelas barras de cruzeta, e em que uma multiplicidade de paredes internas da cruzeta define um espaço vazio central. Um eixo de comando do passo é conectado de maneira móvel à cruzeta e uma parte do eixo de comando do passo está localizada dentro do espaço vazio central. Um invólucro de conexão é conectado fixamente à cruzeta.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "CUBO DE ROTOR INCLINA VEL COM ARTICULAÇÃO CARDAN RÍGIDO NO PLANO DE ROTAÇÃO".
Campo Técnico
A presente invenção refere-se ao campo de cubos de rotor para aeronaves de rotor inclinável. Especificamente, a presente invenção refere-se a um cubo de rotor inclinável com articulação cardan, rígido no plano de rotação.
Descrição do Estado da Técnica
Os cubos de rotor vêm sendo utilizados há muitos anos. Há inúmeros projetos de cubos de rotor com ótimos resultados para as mais variadas aeronaves de asas rotativas. Os cubos de rotor geralmente são projetados para serem um meio de conectar as pás do rotor a um eixo ou mastro rotativo, sendo, portanto, particularmente adequados a esta função.
Os versados na técnica de projetos de aeronave de asas rotativas costumam classificar os cubos de rotor em duas categorias principais: "rígidos no plano de rotação" (stiff-in- plane) e "flexível no plano de rotação" (soft-in-plane). O cubo de rotor rígido no plano de rotação é utilizado numa aeronave de asas rotativas quando a freqüência natural da vibração de avanço- recuo/no plano das pás do rotor é superior à freqüência rotacional do rotor e à freqüência natural da vibração de batimento/fora do plano das pás do rotor. O cubo de rotor flexível no plano de rotação é utilizado quando a freqüência natural da vibração de avanço-recuo/no plano das pás do rotor é inferior à freqüência rotacional do rotor e à freqüência natural da vibração de batimento/fora do plano das pás do rotor. Sabemos que as pás do rotor e o cubo de rotor associado de uma aeronave de asas rotativas tornam-se mais instáveis dinamicamente à medida que as freqüências naturais da vibração de batimento/fora do plano das pás do rotor e a vibração de avanço-recuo/no plano das pás do rotor convergem para valores iguais. Logo, não raro as aeronaves de asas rotativas são projetadas de forma que as freqüências naturais da vibração de batimento/fora do plano das pás do rotor e a vibração de avanço-recuo/no plano das pás do rotor mantenham uma separação mínima de aproximadamente 25% da freqüência rotacional do rotor.
Ao se escolher entre sistemas rígidos no plano de rotação e flexíveis no plano de rotação, costuma-se levar em conta diversas generalizações de alto nível durante o projeto de uma aeronave de asas rotativas. O peso combinado do cubo do rotor e das pás do rotor de uma aeronave de asas rotativas rígida no plano de rotação geralmente é maior do que o peso combinado do cubo do rotor e das pás do rotor de uma aeronave de asas rotativas flexível no plano de rotação. Entretanto, hoje em dia o conjunto de componentes rígido no plano de rotação é tido como a melhor solução para viajar a velocidades elevadas e/ou produzir maior empuxo, mantendo, com maior controle, a estabilidade vibratória dinâmica. Uma das diversas variáveis envolvidas na obtenção da estabilidade vibratória dinâmica desejada para o cubo do rotor e as pás do rotor de uma aeronave de asas rotativas rígida no plano de rotação é o ângulo δ3. A Figura 1 (estado da técnica) mostra uma vista esquemática de um cubo de rotor que ilustra o ângulo δ3 em relação a um sistema de rotor. Visto que uma das extremidades do eixo de comando do passo é restrita pela haste de comando do passo e a outra extremidade do eixo de comando do passo está ligada à pá, ocorrerá uma mudança de passo com o batimento da pá. Por essa razão, o ângulo δ3 representa uma correlação entre o batimento do rotor e o passo da asa rotativa. A medida que a asa rotativa realiza batimento para cima, um sistema de rotor com um ângulo δ3 positivo irá experimentar um passo de picagem, enquanto que um sistema de rotor com um ângulo δ3 negativo irá experimentar um passo de cabragem. O ângulo δ3 é manipulado para proporcionar estabilidade dinâmica e também reduzir as amplitudes de batimento do rotor durante distúrbios de rajadas e/ou manobras do piloto. Como exemplo, o ângulo δ3 em uma aeronave de rotor inclinável de três pás é geralmente ajustado para valores próximos a -15 graus, o que propicia um nível adequado de estabilidade e atenuação de batimento.
Cresce cada vez mais a demanda por aeronaves de asas rotativas capazes de atingir maior empuxo, maiores velocidades e que carreguem cargas mais pesadas. Por exemplo, há a necessidade de aeronaves de rotor inclinável mais poderosas. Uma maneira de se produzir mais empuxo consiste em aumentar o número de asas rotativas. As aeronaves de rotor inclinável atuais utilizam sistemas de rotor de três pás. Nos sistemas de rotor de três pás, o eixo de comando do passo e a haste de comando do passo (vide Figura 1 - Estado da Técnica) costumam estar localizados geralmente no plano com o cubo do rotor e fora do cubo do rotor. Entretanto, trata-se de um grande desafio obter ângulos δ3 reduzidos (por exemplo, ângulos δ3 perto de -15 graus) para um rotor de múltiplas pás contendo quatro ou mais pás, localizando, ao mesmo tempo, o eixo de comando do passo e a haste de comando do passo geralmente no plano com o cubo e fora do cubo. A configuração do cubo do rotor, conforme descrita acima para sistemas de rotor de múltiplas pás, não permite que os eixos de comando do passo sejam localizados nas posições apropriadas devido a interferências estruturais. Além disso, é amplamente reconhecida pelos versados na técnica de projetos de aeronave de asas rotativas a necessidade de configurar o conjunto de componentes rotativos dos sistemas de rotor de forma a ficar o mais próximo possível do eixo geométrico de rotação para minimizar as forças resultantes indesejadas que levam a falhas prematuras dos componentes.
Embora os avanços no cubo de rotor descrito acima representem evoluções simbólicas no projeto de cubos de rotor, deficiências consideráveis ainda permanecem.
Sumário da Invenção Há a necessidade de um cubo de rotor
aperfeiçoado.
Portanto, um dos objetivos da presente invenção é o de oferecer um cubo de rotor aperfeiçoado que permita conexão com quatro ou mais pás do rotor mantendo, ao mesmo tempo, ângulos δ3 ideais.
Esse objetivo é alcançado por meio de um cubo de rotor em que tanto as hastes de comando do passo quanto os eixos de comando do passo estão localizados dentro de uma lacuna interna do cubo do rotor. Por exemplo, o cubo do rotor pode ser configurado: (1) com um invólucro de conexão localizado acima da cruzeta {yoke)\ (2) com um invólucro de conexão localizado embaixo da cruzeta; e (3) com dois invólucros de conexão, um dos invólucros de conexão estando localizado acima da cruzeta e o outro estando localizado abaixo da cruzeta.
A presente invenção oferece vantagens significativas, dentre elas: (1) possibilita o uso de mais de dez pás em um sistema de rotor de uma aeronave de rotor inclinável; (2) reduz o risco de danos ao eixo de comando do passo provocados por fragmentos ou ataques balístixos; (3) reduz o risco de danos ao eixo de comando do passo provocados por fragmentos ou ataques balístixos; (4) oferece redundância de molas do cubo; e (5) melhora a transferência de força entre as molas do cubo e a cruzeta.
Outros objetivos, aspectos e vantagens transparecem na descrição por escrito apresentada a seguir. Descrição Resumida dos Desenhos
Os novos aspectos tidos como característicos da invenção são apresentados nas reivindicações anexas. Entretanto, a invenção em si, bem como um modo de uso preferido, e outros objetivos e vantagens da mesma, serão melhor entendidos tomando como referência a descrição detalhada seguinte, quando lida junto com os desenhos em anexo, nos quais:
A Figura 1 (Estado da Técnica) é uma representação esquemática simplificada do efeito do ângulo Ô3 em um sistema de rotor;
A Figura 2 é uma vista em elevação de uma aeronave de rotor inclinável contendo um cubo de rotor de acordo com a concretização preferida da presente invenção;
A Figura 3A é uma vista em perspectiva do cubo de rotor utilizado na aeronave de rotor inclinável da Figura 2;
A Figura 3B é uma vista em perspectiva da cruzeta do cubo de rotor da Figura 3A;
A Figura 4 é uma vista em perspectiva do cubo de rotor da Figura 3A com o invólucro de conexão removido;
A Figura 5 é uma vista de cima do cubo de rotor da Figura 3 A com o invólucro de conexão removido;
A Figura 6 é uma vista de cima do cubo de rotor da Figura 3A;
A Figura 7 é uma vista em seção transversal do cubo de rotor da Figura 3A ao longo da linha 7-7 da Figura 3A; A Figura 8 é uma vista parcial em perspectiva de um cubo de rotor contendo um invólucro de conexão localizado embaixo da cruzeta de acordo com uma concretização alternativa da presente invenção;
A Figura 9 é uma vista em seção transversal do cubo de rotor da Figura 8 ao longo da linha 9-9 na Figura 8;
A Figura 10 é uma vista em perspectiva de um cubo de rotor contendo dois invólucros de conexão de acordo com uma concretização alternativa da presente invenção; e
A Figura 11 é uma vista em seção transversal do cubo de rotor da Figura 10 ao longo da linha 11-11 na Figura 10.
Descrição da Concretização Preferida
A presente invenção é um cubo de rotor aperfeiçoado que permite conexão com quatro ou mais asas rotativas mantendo, ao mesmo tempo, os ângulos δ3 ideais. Há três concretizações principais da invenção: (1) com um invólucro de conexão localizado acima da cruzeta; (2) com um invólucro de conexão localizado embaixo da cruzeta; e (3) com dois invólucros de conexão, um dos invólucros de conexão estando localizado acima da cruzeta e o outro estando localizado abaixo da cruzeta. No entanto, o âmbito da presente invenção não se limita às concretizações específicas reveladas neste documento e ilustradas nos desenhos. O cubo de rotor da presente invenção permite a incorporação de sistemas de rotor de quatro pás numa aeronave de asas rotativas de rotor inclinável. Entretanto, embora seja feita referência específica ao uso da presente invenção com aeronaves de asas rotativas de rotor inclinável, a presente invenção pode, como alternativa, ser usada com qualquer outro veículo/aeronave de asas rotativas. Além disso, o cubo de rotor da presente invenção pode, como alternativa, ser usado com um sistema rotativo contendo mais ou menos do que quatro asas rotativas.
A Figura 2 ilustra uma aeronave de asas rotativas, de rotor inclinável, incorporando o cubo de rotor da presente invenção. A Figura 2 ilustra uma aeronave de rotor inclinável 11 no modo "avião" de operação de vôo. As asas 15, 17 são utilizadas para sustentar o corpo da aeronave 13 em resposta à ação dos sistemas de rotor 19, 21. Cada sistema de rotor 19,21 é ilustrado como contendo quatro asas rotativas 23. As naceles 25, 27 encerram substancialmente os cubos do rotor 29, encobrindo os cubos de rotor 2 na vista da Figura 2. Evidentemente, cada sistema de rotor 19, 21 é acionado por um motor (não ilustrado) substancialmente alojado dentro de cada nacele 25, 27, respectivamente.
A Figura 3A ilustra uma vista em perspectiva da concretização preferida do cubo de rotor 29 da presente invenção. O cubo de rotor 29 é ilustrado como compreendendo uma cruzeta 31 tendo braços de cruzeta 33 e barras de cruzeta 35. Os braços da cruzeta 33 são conectados integralmente às barras de cruzeta 35. Em uma concretização, a cruzeta 31 é construída com materiais compostos. Mais especificamente, a cruzeta 31 é construída de uma multiplicidade de camadas distintas unidas compostas de material de fibras direcionais. Entretanto, a cruzeta 31 pode, como alternativa, ser construída com qualquer outro material adequado de qualquer maneira apropriada. Além disso, embora a cruzeta 31 seja ilustrada como contendo quatro braços de cruzeta 33, outras configurações de cubo de rotor de acordo com a presente invenção podem compreender mais ou menos do que quatro braços de cruzeta 33 para conexão com mais ou menos de quatro asas rotativas 23, respectivamente.
O cubo de rotor 20 é ilustrado em detalhes com eixos geométricos de mudança de passo representativos 3 7A, 37, ao redor dos quais o passo das asas rotativas 23 (vide Figura 2) é alterado. Além disso, o cubo de rotor 29 é ilustrado com um eixo geométrico representativo de rotação do mastro 39, ao redor do qual um mastro (não ilustrado) é girado quando acionado por uma transmissão operavelmente associada (não ilustrada).
Rolamentos de embandeiramento externos 41 são conectados às partes mais externas dos braços da cruzeta 33. Os rolamentos de embandeiramento externos 41 permitem pelo menos certo grau de rotação das asas rotativos 23 em volta dos eixos geométricos de mudança de passo 37A, 37B. Rolamentos de força centrífuga (CF) 43 são conectados aos rolamentos de embandeiramento externos 41. Os rolamentos CF 43 são os dispositivos conectivos intermediários primários entre as asas rotativas 23 e o cubo do rotor 29. Os rolamentos CF 43 suportam a força centrífuga geralmente enorme gerada pelas asas rotativas 23 girando ao redor do eixo geométrico de rotação 39 do mastro. A Figura 3B ilustra uma vista simplificada da cruzeta 31 do cubo de rotor 29. Um espaço vazio central 30 é definido pelas paredes internas 32 da cruzeta 31.
Conforme ilustrado na Figura 7, a mola do cubo 45 inclui um núcleo interno 47 compreendendo uma primeira série de diversos elementos de borracha empilhados alternadamente e elementos de calço de metal (não ilustrados em detalhes) intercalados entre um invólucro de conexão externo superior 49 e um invólucro interno 51, e uma segunda série de diversos elementos de borracha empilhados alternadamente e elementos de calço de metal intercalados entre um invólucro externo inferior 50 e outro invólucro interno 51. Os invólucros 49-51 são ilustrados como sendo construídos de metal. A mola do cubo 45 permite a articulação da cruzeta 31 em relação ao mastro e ao eixo geométrico de rotação 39 do mastro. A mola do cubo 45 também acomoda o batimento das asas rotativas 23 e transfere empuxo.
Como pode ser visto mais claramente na Figura 4, em que o cubo do rotor 29 é ilustrado sem o invólucro de conexão 49, o cubo do rotor 29 adicionalmente compreende quatro eixos de comando do passo 53. Os eixos de comando do passo 53 compreendem braços de comando do passo 55 e vigas internas 57 do eixo de comando do passo. Os eixos de comando do passo 53 são conectados rotativamente às birfurcações 59 através dos rolamentos de embandeiramento internos 61. Os rolamentos de embandeiramento internos 61 são substancialmente centralizados ao longo dos eixos geométricos de mudança de passo 3 7 A, 37B correspondentes. Os mancais de embandeiramento internos 61 são operavelmente associados a aberturas de tamanho similar nos eixos de comando do passo 53 localizados substancialmente na interseção dos braços do eixo de comando do passo 55 e das vigas internas do eixo de comando do passo 57. Punhos (não ilustrados) são conectados às vigas internas do eixo de comando do passo 57 de modo que, quando os eixos de comando do passo 53 são girados ao redor de seus respectivos eixos geométricos de mudança de passo 3 7 A, 37B correspondentes, os punhos fazem as asas rotativas (ilustradas na Figura 2), que estão conectadas aos punhos, girar de forma correspondente em volta dos eixos geométricos de mudança de passo 37A, 37B. As extremidades 63 dos eixos de comando do passo 53 são ilustradas como estando localizadas em uma posição neutra/nominal quando as extremidades 63 são substancialmente centralizadas em volta do plano criado pelos eixos geométricos de mudança de passo 3 7A, 37B. As extremidades 63 dos eixos de comando do passo 53 são conectadas às extremidades superiores das hastes de passo 65. As hastes de passo 65 são elementos do tipo haste orientados de forma substancialmente paralela ao eixo geométrico de rotação do mastro 39. O movimento das hastes de passo 65 em qualquer uma das direções ao longo de uma trajetória paralela ao eixo geométrico de rotação do mastro 39 ergue ou rebaixa as extremidades 63, com isso girando os braços do eixo de comando do passo 55 e as vigas internas do eixo de comando do passo 57 ao redor de seus eixos geométricos de mudança de passo 3 7 A, 37B, finalmente mudando o passo das asas rotativas 23. Os eixos de comando do passo 53 estão localizados substancialmente dentro do espaço vazio central 30. Uma coluna vazia central é definida ao se estender os limites verticais do espaço vazio central 30 tanto para cima como para baixo e representa a área ocupada vertical do espaço vazio central 30. Por exemplo, a coluna vazia central ocupa pelo menos o espaço entre a área ocupada superior 34A e a área ocupada inferior 34B, conforme ilustrado na Figura 3B. Nesta concretização, os braços 55 se estendem para fora da coluna vazia central. Entretanto, em outras concretizações da presente invenção, os braços 55 podem alternativamente permanecer dentro da coluna vazia central.
Como pode ser visto mais claramente na Figura 5, em que uma vista de cima do cubo do rotor 29 é ilustrada sem o invólucro de conexão 49 e o invólucro externo inferior 50, o cubo do rotor 29 compreende ainda uma junta homocinética (não ilustrada em detalhes), que compreende articulações de acionamento 67. As articulações de acionamento 67 são orientadas de forma substancialmente paralela ao plano criado pelos eixos geométricos de mudança de passo 37A, 37B. Uma extremidade de cada articulação de acionamento 67 é adaptada para conexão com um munhão (não ilustrado) ranhurado até o mastro/eixo acionador (não ilustrado). O munhão transfere a força rotacional do mastro para as articulações de acionamento 67. A outra extremidade de cada articulação de acionamento 67 é adaptada para conexão com pernas de acionamento 68 do invólucro de conexão 49 (vide Figuras 10 e 11), que transferem a força rotacional das articulações de acionamento 67 para o invólucro de conexão 49. O invólucro de conexão 49 é conectado à cruzeta 31 ao longo das barras da cruzeta 35, de modo que a força rotacional seja transferida do invólucro de conexão 49 para a cruzeta 31. A Figura 6 ilustra uma vista de cima do cubo do rotor 29, enquanto que a Figura 7 ilustra uma vista em seção transversal do cubo do rotor 29 ao longo da linha 7-7 da Figura 3A correspondendo ao eixo geométrico de mudança de passo 37A, 37B.
Referindo-se agora às Figuras 8-9 nos desenhos, uma concretização do cubo de rotor de acordo com a presente invenção também incorpora uma mola do cubo 71, similar à mola do cubo 45. Entretanto, o invólucro de conexão 72 da mola do cubo 45 está localizado abaixo de uma cruzeta 73. Como ilustrado na Figura 8, o cubo do rotor 69 é substancialmente similar ao cubo do rotor 29 e compreende componentes substancialmente similares, com três diferenças principais: (1) o invólucro de conexão 72 está localizado no lado inferior da cruzeta 73 em vez de no lado superior da cruzeta 73; (2) os eixos de comando do passo 75 são estruturas curvadas, tipo haste, cujas partes estão localizadas ligeiramente acima do plano criado pelos eixos geométricos de mudança do passo 77A, 77B, mas ainda dentro de um espaço vazio central definido pelas paredes internas 32 da cruzeta 32; e (3) as articulações de acionamento 81 são ilustradas como estando localizadas ligeiramente abaixo do plano criado pelos eixos geométricos de mudança de passo 77A, 77B, mas ainda substancialmente dentro da coluna vazia central. Será apreciado que o cubo de rotor 69 pode alternativamente compreender eixos de comando do passo 53 situados substancialmente dentro do plano criado pelos eixos geométricos de mudança de passo 77A, 77B. Similarmente à concretização das Figuras 3 a 7, a mola do cubo 71 permite a articulação da cruzeta 73 em relação ao mastro e ao eixo geométrico de rotação do mastro 39 (ilustrado na Figura 3A). A mola do cubo 71 também acomoda o batimento das asas rotativas 23 (ilustradas na Figura 2) e transfere o empuxo.
Referindo-se agora às Figuras 10-11 nos desenhos, uma concretização do cubo de rotor de acordo com a presente invenção contendo uma mola do cubo 85 compreendendo dois invólucros de conexão 86 é ilustrada. Como ilustrado na Figura 10, o cubo de rotor 83 é substancialmente similar ao cubo de rotor 29 e compreende componentes substancialmente similares, com a exceção de que dois invólucros de conexão 86 estão presentes dentro do cubo do rotor 83. Um invólucro de conexão 86 é montado no lado inferior da cruzeta 87, enquanto outro invólucro de conexão 86 é montado no lado superior da cruzeta 87. Uma importante vantagem do cubo do rotor 83 é a redundância do invólucro de conexão 86. Por exemplo, se um dos invólucros de conexão 86 for danificado por um projétil balístico ou por alguma razão vier a falhar, o invólucro de conexão 86 remanescente pode continuar a funcionar normalmente. Outra vantagem importante de uma concretização incluindo dois invólucros de conexão 86 é a distribuição resultante aperfeiçoada das forças sendo transferidas das molas do cubo 85 para a cruzeta 87. Similarmente à concretização das Figuras 3 a 7, as molas do cubo 85 permitem a articulação da cruzeta 87 em relação ao mastro e ao eixo geométrico de rotação do mastro 39 (ilustrado na Figura 3A). As molas do cubo 85 também acomodam o batimento das asas rotativas 23 (ilustradas na Figura 2) e transfere o empuxo.
Uma importante vantagem da presente invenção é que ao mesmo tempo em que possibilita o uso de quatro ou mais asas rotativas por cubo de rotor, a maioria dos componentes é acomodada de forma compacta substancialmente dentro do espaço vazio interno entre os braços da cruzeta. Essa disposição torna os cubos de rotor da presente invenção um alvo mais resistente aos inimigos e menos propensos a fragmentos indesejados. Além disso, a presente invenção permite várias variações no deslocamento do eixo de comando do passo. Por exemplo, quando um invólucro de conexão está localizado apenas no topo de uma cruzeta, há mais espaço disponível para o deslocamento descendente do eixo de comando do passo. De forma similar, quando um invólucro de conexão está localizado apenas no lado inferior de uma cruzeta, há mais espaço disponível para o deslocamento ascendente do eixo de comando do passo. Além disso, quando os invólucros de conexão estão localizados tanto no topo quanto no lado inferior de uma cruzeta, o deslocamento do eixo de comando de passo pode ser dividido mais uniformemente entre o deslocamento ascendente e o deslocamento descendente. Finalmente, em cada uma das concretizações descritas acima, uma falha no rolamento CF geralmente não resulta na perda de uma asa rotativa. Em vez disso, o eixo de comando do passo associado ao rolamento CF com falha seria deslocado para o calço associado da cruzeta, de modo que, pelo menos temporariamente, possa ocorrer a operação segura da aeronave.
Fica claro que foi descrita e ilustrada uma invenção com vantagens significativas. Embora a presente invenção seja apresentada em um número limitado de formas, ela não se limita a apenas essas formas, permanecendo aberta a várias mudanças e modificações sem divergir de sua essência.

Claims (20)

1. Cubo de rotor para uma aeronave de asas rotativas, caracterizado por compreender: uma cruzeta contendo uma multiplicidade de braços de cruzeta, os braços de cruzeta adjacentes sendo unidos um ao outro por uma barra de cruzeta, os braços de cruzeta e as barras de cruzeta definindo um espaço vazio central, o espaço vazio sendo adaptado para receber um eixo mecânico central através dele; pelo menos um eixo de comando do passo contendo uma viga interna do eixo de comando do passo e um braço do eixo de comando do passo, em que o eixo de comando do passo é conectado de forma articulada à cruzeta e a viga interna do eixo de comando do passo é disposta substancialmente dentro do espaço vazio central; e uma junta homocinética adaptada para transferir força do eixo mecânico central para a cruzeta, e em que a junta homocinética é substancialmente disposta dentro de uma coluna vazia central.
2. Cubo de rotor, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a cruzeta é construída com camadas distintas de material de fibras direcionais.
3. Cubo de rotor, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por adicionalmente compreender: uma mola do cubo contendo um primeiro invólucro de conexão externo conectado de forma elástica à cruzeta.
4. Cubo de rotor, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por adicionalmente compreender: uma segunda mola do cubo contendo um segundo invólucro de conexão externo conectado de forma elástica à cruzeta.
5. Cubo de rotor, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a junta homocinética compreende uma articulação de acionamento disposta substancialmente dentro do espaço vazio central.
6. Cubo de rotor, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os eixos de comando do passo são configurados para produzir um ângulo δ3 de aproximadamente -15 graus.
7. Cubo de rotor, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a cruzeta é configurada para acomodar pelo menos quatro asas rotativas.
8. Cubo de rotor, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o cubo do rotor é configurado para uso com uma aeronave de rotor inclinável.
9. Cubo de rotor para uma aeronave de asas rotativas, caracterizado por compreender: uma cruzeta contendo pelo menos quatro de cruzeta, cada par de braços de cruzeta adjacentes sendo unido um ao outro por uma barra de cruzeta, os braços de cruzeta e as barras de cruzeta definindo um espaço vazio central, o espaço vazio central sendo adaptado para receber um eixo mecânico central através dele; um eixo de comando do passo contendo uma viga interna do eixo de comando do passo e um braço do eixo de comando do passo, em que o eixo de comando do passo é conectado de forma articulada à cruzeta e a viga interna do eixo de comando do passo é disposta substancialmente dentro da coluna vazia central; e uma junta homocinética adaptada para transferir força do eixo mecânico central para a cruzeta, a junta homocinética sendo substancialmente disposta dentro da coluna vazia central; e em que os eixos de comando do passo são configurados para produzir um ângulo δ3 de cerca de -15 graus.
10. Cubo de rotor, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a cruzeta é formada a partir de um material composto construído com camadas distintas de fibras direcionais.
11. Cubo de rotor, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por adicionalmente compreender: uma primeira mola do cubo acoplada de forma elástica à cruzeta.
12. Cubo de rotor, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por adicionalmente compreender: uma segunda mola do cubo acoplada de forma elástica à cruzeta.
13. - Aeronave de asas rotativas, caracterizada por compreender: uma fuselagem; pelo menos um motor carregado pela fuselagem para proporcionar torque; pelo menos uma asa rotativa; um eixo mecânico central para transmitir o torque para a asa rotativa; e um cubo de rotor acoplado entre o eixo io mecânico central e a asa rotativa, o cubo de rotor compreendendo: uma cruzeta contendo uma multiplicidade de braços de cruzeta, os braços de cruzeta adjacentes sendo unidos um ao outro por uma barra de cruzeta, os braços de cruzeta e as barras de cruzeta definindo um espaço vazio central, o espaço vazio sendo adaptado para receber o eixo mecânico central através dele; um eixo de comando do passo contendo uma viga interna do eixo de comando do passo e um braço do eixo de comando do passo, em que o eixo de comando do passo é conectado de forma articulada à cruzeta e a viga interna do eixo de comando do passo é disposta substancialmente dentro de um espaço vazio central; uma primeira mola do cubo compreendendo um primeiro invólucro de conexão externo sendo conectada fixamente à cruzeta; e uma junta homocinética acoplada entre o eixo mecânico central e a cruzeta, em que a junta homocinética é disposta substancialmente dentro de uma coluna vazia central.
14. Aeronave de asas rotativas, de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de que a cruzeta é construída com camadas distintas de material de fibras direcionais.
15. Aeronave de asas rotativas, de acordo com a reivindicação 13, caracterizada por adicionalmente compreender: uma segunda mola do cubo compreendendo um segundo invólucro de conexão externo, em que o segundo invólucro de conexão externo é conectado fixamente à cruzeta.
16. Aeronave de asas rotativas, de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de que o eixo de comando do passo é adaptado para produzir um ângulo δ3 de aproximadamente -15 graus.
17. Aeronave de asas rotativas, de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de que a cruzeta é associada operavelmente a pelo menos quatro asas rotativas.
18. Aeronave de asas rotativas, de acordo com a reivindicação 13, caracterizada por ser uma aeronave de rotor inclinável.
19. Método para ajustar o passo de uma asa rotativa, caracterizado por compreender as etapas de: proporcionar uma cruzeta contendo uma multiplicidade de braços de cruzeta, os braços de cruzeta adjacentes sendo unidos uns aos outros por uma barra de cruzeta; e girar um eixo de comando do passo localizado em uma coluna vazia central por meio da translação de uma articulação de passo dentro da coluna vazia central, em que a rotação do eixo de comando do passo ajusta o passo de uma asa rotativa.
20. Método, de acordo com a reivindicação -19, caracterizado por adicionalmente compreender a etapa de: proporcionar uma junta homocinética compreendendo articulações de acionamento localizadas dentro da coluna vazia central.
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