BRPI0614978A2

BRPI0614978A2 - dispositivo de cateter de lavagem subpalpebral

Info

Publication number: BRPI0614978A2
Application number: BRPI0614978-2A
Authority: BR
Inventors: Andrea Helen Selch
Original assignee: Andrea Helen Selch
Priority date: 2005-08-19
Filing date: 2006-08-14
Publication date: 2011-04-26
Also published as: WO2007024546A9; US7632255B2; US20070078384A1; JP5253166B2; CA2620646C; WO2007024546A3; WO2007024546A2; CA2620646A1; JP2009504328A; EP1937350A4; EP1937350A2; AU2006283736A1; NZ566052A; ZA200801712B

Abstract

DISPOSITIVO DE CATETER DE LAVAGEM SUBPALPEBRAL. Um dispositivo de cateter para lavagem subpalpebral para um mamífero compreendendo um cateter subpalpebral tendo uma primeira e uma segunda extremidades, em que a primeira extremidade está localizada sob a pele do mamífero e a segunda extremidade adicionalmente compreende uma porta de injeção, uma bolsa oca, em que a bolsa tem uma abertura adaptada para receber a porta de injeção do cateter, dispositivos para fechar a abertura da bolsa, e uma pluralidade de laços fixados em um lado da bolsa, separados uns dos outros e de um comprimento em que os laços são adaptados para serem entrelaçados no pêlo do mamífero.

Description

"DISPOSITIVO DE CATETER DE LAVAGEM SUBPALPEBRAL"

Campo da Invenção

A invenção se refere em geral a dispositivos decateter. Mais especificamente, a invenção se refere a umdispositivo aperfeiçoado para proteger a porta de injeçãode um tubo de cateter de lavagem subpalpebral do tipo usadoem um cavalo.

Antecedentes da Invenção

Os cavalos algumas vezes precisam quemedicamentos sejam aplicados nos seus olhos para tratarqualquer uma ou mais dentre um número de doenças. 0tratamento pode ocorrer diversas vezes por dia e seestender por um período de vários dias ou semanas.Freqüentemente, um cavalo se oporá à intrusão do olho porum veterinário ou proprietário, e pode reagir comcomportamento violento ou outro comportamento anormal. Paraa segurança do proprietário e do cavalo, um sistema delavagem subpalpebral é algumas vezes empregado para proveruma forma de administrar remotamente o medicamento ao olhodo cavalo de forma fácil e eficiente. 0 sistema de lavagemsubpalpebral é feito de um tubo flexível tendo duasextremidades, a primeira das quais monta um cateter que épassado através da pálpebra superior para o fórniceconjuntival superior (o espaço localizado entre a pálpebrae o olho). O medicamento é introduzido no sistema atravésda segunda extremidade do tubo, em uma segunda porta deinjeção distante, e é fornecido ao fórnice conjuntivalsuperior do olho através da tubagem com o auxílio de arinjetado no sistema para deslocar o medicamento através datubagem para o olho. Ao atingir a extremidade da tubagem nofórnice conjuntival superior, o medicamento sai do sistemae escorre sobre o olho.De acordo com a presente prática, a porta deinjeção na segunda extremidade do tubo pode ficar suspensalivremente, ou o proprietário pode ser instruído aentrelaçar a porta de injeção na crina do cavalo. Essaspráticas apresentam uma variedade de problemas, incluindo aoportunidade de que porções do tubo sejam agarradas por umgalho de árvore ou outra protuberância tal como uma tábua,prego, ou balde, e arranquem da posição, à força, a portade injeção, o cateter, ou porções do tubo, causando dor noanimal e exigindo re-inserção do cateter ou rearranjo dotubo. Outro problema comum é que a porta de injeção setorne suja ou de outro modo contaminada em -razão do animalrolando no chão, o que pode exigir limpeza antes dareutilização, ou pior, a sujeira ou outros contaminadorespodem se deslocar através do tubo até o olho machucado demodo a causar infecção ou introduzir um fungo.

Out ras tentativas foram feitas para resolver osproblemas mencionados acima com outros animais incluindogatos, cães, e camundongos. Tal método é mostrado no Pedidode Patente US 2002/0128613 ("Nakayama"), onde um envoltóriode malha de certo modo contrativo é usado para segurar aporta de injeção nas costas de um pequeno animal tal comoum gato, cão ou camundongo. 0 envoltório de malha deNakayama, contudo, não é adequado para uso em um animalgrande, tal como um cavalo, geralmente é consideradoimpraticável devido à objeção natural por parte dos animaisem usar tal dispositivo de contração. Além disso, odispositivo de envoltório de malha de Nakayama permite quesua porta de injeção seja presa contra o corpo do animal oque encoraja a contaminação devido à sujeira e ao suor quesão retidos entre o envoltório e a porta de injeção, o quepor sua vez requer a remoção do envoltório e a limpeza daporta de injeção. Um item similar para um cavalo éconhecido pelo nome comercial Sleazy Sleepwear, contudo eleapresenta problemas semelhantes aos descritos acima, comreferência ao dispositivo de Nakayama.

Outra tentativa para se proteger a porta deinjeção de um dispositivo de medicação, enquanto não usadocom um cateter para os olhos, é descrito na Patente US5.839.393 (wRupp"). Nesse caso, um invólucro duro deplástico é empregado para proteger a porta de injeçãocontra desprendimento e deslocamento contra o corpo doanimal. Contudo, o dispositivo de Rupp não mantém limpa aporta de injeção. Além disso, o uso de um dispositivo talcomo o dispositivo de Rupp é completamente impraticável emum animal grande, uma vez que as pernas do animalnecessariamente têm que ser enfiadas através das aberturasno invólucro duro de plástico e correm o risco de sofrerdano.

Sumário da Invenção

A presente invenção trata dos obstáculosanteriormente mencionados e de problemas inerentes datécnica anterior mediante provisão de um dispositivo paraproteger a porta de injeção de um sistema de lavagemsubpalpebral. O dispositivo compreende uma bolsa, a qual évedada em todos os lados exceto um. O lado aberto da bolsamonta uma aba que pode ser fechada, a qual permite inserçãoe remoção da porta de injeção. A bolsa tem dois laços, oumais, fixados em um de seus lados e os quais são presos deforma removível no cavalo mediante entrelaçamento de doisou mais dos laços no pêlo da crina do animal.

A porta de injeção do tubo de cateter normalmenteé armazenada na bolsa quando não está em uso, com a aba emsua posição fechada, mas de uma maneira que permite que umapequena abertura do tubo passe através da mesma. Quando omedicamento ou lavagem é administrado ao cavalo, a aba édesprendida e aberta e a porta de injeção é removida dabolsa. Após administração do medicamento ou lavagem, oprocesso é invertido, mantendo a porta de injeção limpa eprotegida entre usos.

As características e vantagens anteriores eadicionais serão adicionalmente evidentes a partir dadescrição detalhada a seguir.

Breve Descrição dos Desenhos

A Figura 1 é uma vista lateral da invenção quandousada em um cavalo.

A Figura 2 é uma vista lateral da invençãodesmontada do cavalo com a aba da bolsa na posição aberta.

A Figura 3 é uma vista lateral da invenção com aaba da bolsa na posição fechada e mostrando o tubo passandoatravés de uma pequena abertura entre a aba e a bolsa.

Descrição Detalhada

A Figura 1 é uma vista lateral da bolsa 10 quandousada em um cavalo 42 com os laços 20a, 20b, 20centrelaçados na crina 26 do cavalo 42. 0 tubo de cateter delavagem subpalpebral 14 entra na pele do cavalo 16 atrás do

olho machucado 18 e se estende para baixo, pela extensão dopescoço 24 e termina na porta de injeção 12 contida dentroda bolsa 10. O tubo de cateter 14 é preso na cabeça docavalo atrás da pálpebra por intermédio de um pedaço defita adesiva 22.

A Figura 2 é uma vista lateral da bolsa 10, nãofixada em um cavalo, com a aba 30 na posição aberta, prontapara receber a porta de injeção 12 do tubo de cateter 14.Laços longitudinalmente espaçados 20a, 20b, 20c são fixadosno 1^do 11 da bolsa 10 para entrelaçamento na crina do

cavalo conforme mostrado na Figura 1. O comprimento D doslados 20a, 20b, 20c e os espaçamentos S-l, S-2 sãoselecionados e arranjados de modo a permitir talentrelaçamento. O gancho 32, posicionado como na Figura 2,não é conectado ao anel 34 permitindo que a aba 30 sejaaberta e livre para aceitar a inserção e a remoção da portade injeção (mostrado na Figura 3) . A extensão D dos laços20a, 20b e 20c é de aproximadamente 5,08 cm (duaspolegadas) no exemplo sendo usado como referência.

A Figura 3 é uma vista lateral da bolsa 10, não-fixada em um cavalo, com a aba 30 na posição fechada. Oslaços 20a, 20b, 20c são fixados no lado 11 da bolsa 10 paraentrelaçamento na crina do cavalo conforme mostrado naFigura 1. Na Figura 3, a porta de injeção 12 é mostradadentro da bolsa, e o 'tubo de cateter 14 conforme mostradona Figura 3 se estende até um canto da bolsa 40, onde a aba30 é dobrada, e o tubo 14 sai da bolsa através de umapequena abertura 13. O gancho é conectado ao anel (nãomostrado) que segura a aba firmemente na posição fechada.

A boi sa ilustrada é formada de uma lona ou outromaterial flexível adequado com um comprimento L deaproximadamente 20,32 cm (8 polegadas) e uma largura W deaproximadamente 3,81 cm (uma e meia polegada). A bolsa 10pode ser de qualquer outra dimensão adequada,suficientemente grande para receber uma porta de injeção decateter. Opcionalmente ela pode ser construída com furos dedrenagem, para eliminar a água ou outro líquido que emcerta ocasião pode inadvertidamente entrar na bolsa. A abaé mantida na posição fechada pelo gancho 32 e pelo olhaiou anel 34 ilustrados (também conhecido como um "gancho eolhai"), mas muitos outros meios podem ser empregados talcomo Velcro™, botão e presilha, trava, zíper ou cordão deabrir e fechar. A única limitação é que deve haver pelomenos uma pequena abertura na extremidade fechada da bolsa10, de modo a permitir que o tubo de cateter se estenda apartir da porta de injeção até a área do pescoço do cavalo.Na modalidade preferida há três laços presos nabolsa 10 para entrelaçamento na crina do cavalo, masqualquer número superior a 1 pode ser preso. A bolsa 10 éidealmente presa na crina do cavalo, mas se necessário, norabo do cavalo. Embora o animal sendo descrito aqui seja umcavalo, a bolsa 10 também poderia ser usada para qualqueroutro animal com um tubo de cateter se o pêlo no animal forlongo o suficiente, o dispositivo poderia ser preso no pêlodo animal mediante entrelaçamento ou, alternativamente,preso por intermédio de abas de sutura de ligação.Adicionalmente, a bolsa 10 poderia ser usada com qualquermamífero, onde os laços são entrelaçados no pêlo domamífero. Se o mamífero é um ser humano, os laços da bolsapoderi am ser entrelaçados no cabelo da cabeça do serhumano, ou presos por intermédio de abas de sutura.

Na modalidade preferida, o cateter é um cateterde lavagem subpalpebral, contudo, qualquer dispositivo decateter adequado pode ser empregado e, adicionalmente, ocateter pode ser de qualquer tipo conhecido na arte.

Em uma modalidade alternativa, a bolsa tem umapluralidade de extensões de um material similar àquele doslaços, exceto que a extensão é fixada apenas na bolsa emuma primeira extremidade, em vez de enlaçar em torno dabolsa e se prender na mesma em uma segunda extremidade.Essas extensões são presas de forma removível no pêlo domamífero com cintas de borracha ou outro dispositivoadequado.

Em uma modalidade alternativa, a bolsa tem umapluralidade de abas de sutura, como são conhecidas natécnica, para fixar de forma removível a bolsa na pele deum mamífero.

A invenção pode ser descrita adicionalmente comocompreendendo:a. um cateter subpalpebral tendo uma primeira euma segunda extremidade em que a primeira extremidade élocalizada sob a pele do mamífero e a segunda extremidadecompreende adicionalmente uma porta de injeção;

b. uma bolsa oca, em que a bolsa tem uma aberturaadaptada para receber e encerrar a porta de injeção docateter, em que a bolsa compreende um material flexível;

c. dispositivos para fechar a abertura da bolsa;e

d. uma pluralidade de laços fixados em um lado dabolsa, separados uns dos outros e de um comprimento em queos laços são adaptados, quando entrelaçados no pêlo domamífero, para estabelecer uma fixação entre o lado dabolsa e o pêlo se estendendo substancialmente por todo ocomprimento da bolsa.

A invenção pode ser descrita adicionalmente comocompreendendo:

a. uma bolsa oca, tendo uma abertura adaptadapara receber e encerrar uma porta de injeção de um cateter;

b. dispositivos para fechar a abertura da bolsa;e

c. dispositivos para fixar a bolsa no mamífero,em que os dispositivos para fixar a bolsa no mamíferocompreendem uma pluralidade de laços presos em um lado dabolsa, separados uns dos outros e de um comprimento em queos laços são adaptados quando entrelaçados no cabelo dacrina do cavalo para estabelecer uma fixação entre o ladoda bolsa e o pêlo se estendendo substancialmente por todo ocomprimento da bolsa.

Os dispositivos para prender a bolsa da invençãono mamífero podem ser descrito adicionalmente comocompreendendo extensões adaptadas para serem fixadasremovivelmente ao pêlo do mamífero.Os dispositivos para fixar a bolsa da invenção,no mamífero, podem ser descritos adicionalmente comocompreendendo abas de sutura.

A invenção pode ser descrita adicionalmente comocompreendendo:

a. um cateter subpalpebral tendo uma primeira euma segunda extremidade, a primeira extremidade estandolocalizada sob a pele atrás de uma pálpebra do cavalo esegunda extremidade formando uma porta de injeção;

b. uma bolsa oca formada de um materialflexível e tendo uma abertura em uma sua extremidadeadaptada para receber a porta de injeção para ser encerradana mesma;

c. dispositivos para fechar a abertura dabolsa; e

d. uma pluralidade de laços presos em um ladoda bolsa, espaçados e de um comprimento em que os laços sãoadaptados, quando entrelaçados no pêlo da crina do cavalo,para estabelecer uma fixação entre o lado da bolsa e o pêlose estendendo substancialmente pelo comprimento da bolsa.

Embora a invenção tenha sido descrita com relaçãoàs modalidades específicas, aqueles versados na técnicareconhecerão que alterações podem ser feitas na forma edetalhe sem se afastar do espírito e escopo da invenção.

Esta invenção é limitada apenas à medida que é definidapelas reivindicações a seguir e inclui em seu escopo todosos seus equivalentes.

Claims

1. Dispositivo de cateter de lavagem subpalpebralpara iam mamífero, caracterizado por compreender:a. um cateter subpalpebral tendo uma primeira euma segunda extremidade em que a primeira extremidade élocalizada sob a pele do mamífero e a segunda extremidadeadicionalmente compreende uma porta de injeção;b. uma bolsa oca, em que a bolsa tem umaabertura adaptada para receber e encerrar a porta deinjeção do cateter;c. dispositivos para fechar a abertura dabolsa; ed. uma pluralidade de laços fixados em um ladoda bolsa, separados uns dos outros e de um comprimento emque os laços são adaptados, quando entrelaçados no pêlo domamífero, para estabelecer uma fixação entre o lado dabolsa e o pêlo . se estendendo substancialmente por todo ocomprimento da bolsa.

2. Dispositivo de cateter, de acordo com areivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a bolsacompreende um material resiliente.

3. Dispositivo de cateter, de acordo com : areivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o mamíferoé selecionado do grupo consistindo em um cavalo, umcachorro, um gato e um ser humano.

4. Dispositivo para a proteção de um cateter paraum mamífero, caracterizado por compreender:a. uma bolsa oca, tendo uma abertura adaptadapara receber e encerrar uma porta de injeção de um cateter;b. dispositivos para fechar a abertura dabolsa; ec. dispositivos para fixar a bolsa no mamífero.

5. Dispositivo para a proteção de um cateter, deacordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato deque o cateter compreende um cateter de lavagemsubpalpebral.

6. Dispositivo para a proteção de um cateter, deacordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato deque a bolsa compreende um material resiliente.

7. Dispositivo para a proteção de um cateter, deacordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato deque o mamífero é selecionado do grupo consistindo em umcavalo, um cachorro, um gato, e um ser humano.

8. Dispositivo para a proteção de um cateter, deacordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato deque os dispositivos para prender a bolsa no mamíferocompreendem uma pluralidade de laços fixados a um lado dabolsa, separados uns dos outros e de um comprimento em qiieos laços são adaptados, quando entrelaçados no pêlo dacrina do cavalo, para estabelecer uma fixação entre o ladoda bolsa e o pêlo se estendendo substancialmente por todo ocomprimento da bolsa.

9. Dispositivo para a proteção de um cateter, deacordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato deque os dispositivos para prender a bolsa no mamíferocompreendem extensões adaptadas para serem presas de formaremovível no pêlo do mamífero.

10. Dispositivo para a proteção de um cateter, deacordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato éieque os dispositivos para fixar a bolsa no mamíferocompreendem abas de sutura.

11. Dispositivo de cateter de lavagemsubpalpebral para um cavalo, caracterizado por compreender:a. iam cateter subpalpebral tendo uma primeira euma segunda extremidades, a primeira extremidade estandolocalizada sob a pele atrás de uma pálpebra do cavalo e asegunda extremidade formando uma porta de injeção;b. uma bolsa oca formada de um materialresiliente e tendo uma abertura em uma extremidade da mesmaadaptada para receber a porta de injeção para ser encerradana mesma;c. dispositivos para fechar a abertura dabolsa; ed. uma pluralidade de laços fixados em um ladoda bolsa, separados uns dos outros e · de um comprimento emque os laços são adaptados, quando entrelaçados no pêlo dacrina do cavalo, para estabelecer uma fixação entre o ladoda bolsa e o pêlo se estendendo substancialmente por todo ocomprimento da bolsa.