BRPI0614528A2 - método para formar obturações em uma pluralidade de perfurações em um revestimento de um furo de poço - Google Patents

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BRPI0614528A2
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Abstract

MéTODO PARA FORMAR OBTURAçõES EM UMA PLURALIDADE DE PERFURAçõES E UM REVESTIMENTO DE UM FURO DE POçO. A invenção provê um método para formar obturações em uma pluralidade de perfurações (142) em um revestimento (104) de um furo de poço, o método compreendendo as etapas de: formar um tampão (136) de um material particulado de tamponamento no furo de poço revestido, onde um tampão cobre uma perfuração no revestimento ; b) formar uma obturação (124) de um primeiro material particulado de obturação em pelo menos uma perfuração acima do tampão no revestimento; c) remover pelo menos uma porção superior do tampão para expor a pelo menos uma perfuração no revestimento que tinha sido previmente coberto por pelo menos a proção superior do tampão; e d) formar uma obturação de um segundo material particulado de obturação na pelo menos uma perfuração exposta pela remoção de pelo menos uma porção superior do tampão, onde o segundo material particulado de obturação pode ser igual ou diferente do primeiro material particulado de obturação.

Description

"MÉTODO PARA FORMAR OBTURAÇÕES EM UMA PLURALIDADE DE PERFURAÇÕES EM UM REVESTIMENTO DE UM FURO DE POÇO"
CAMPO DA INVENÇÃO
A invenção refere-se a métodos para estimular a produção de óleo e/ou gás através de uma pluralidade de perfurações em um revestimento de um furo de poço penetrando uma ou mais formações subterrâneas. Mas particularmente, a invenção refere-se a métodos para formar obturações de particulados em uma pluralidade de perfurações em um revestimento de um furo de poço.
FUNDAMENTOS
Para produzir hidrocarbonetos (por exemplo, óleo cru, gás natural, etc.) da terra, um furo de poço deve ser perfurado de modo a penetrar um ou mais estratos ou formações subterrâneas portadoras de hidrocarbonetos, também conhecidas como formações de reservatório. Como usado aqui, o "intervalo perfurado" ou "intervalo de produção" é a seção de um furo de poço que foi preparada para produção pela criação de canais entre a formação de reservatório e o furo de poço. Em muitos casos, seções de reservatório longas serão perfuradas em vários intervalos, com seções curtas de revestimento não perfurado entre cada intervalo para permitir que dispositivos de isolamento, como obturações, sejam posicionados para tratamentos subseqüentes ou operações corretivas.
Geralmente, após um furo de poço ter sido perfurado até uma profundidade desejada, devem ser executadas operações de completação, que é o conjunto de tubulações e equipamentos que devem ser baixados no furo, necessários para a produção de um poço de óleo ou gás. As operações de completação podem envolver a inserção de revestimento dentro do furo de poço e, após isto, se desejado, o revestimento pode ser cimentado no lugar. Para produzir hidrocarboneto de uma formação subterrânea, uma ou mais perfurações devem ser criadas para penetrar através do revestimento, do cimento, e para dentro do intervalo de produção.
Em certo momento da operação de completação, pode ser
executada uma operação de estimulação para realçar a produção de hidrocarboneto do furo de poço. Estimulação é um tratamento executado para restaurar ou realçar a produtividade de um poço. Tratamentos de estimulação caem dentro de dois grupos principais, tratamentos hidráulicos de fraturamento e tratamento de matriz. Tratamentos de fraturamento são executados acima da pressão de fratura da formação de reservatório e criam um caminho de fluxo altamente condutivo entre o reservatório e o furo de poço. Tratamentos de matriz são executados abaixo da pressão de fratura do reservatório e geralmente são projetados para restaurar a permeabilidade natural do reservatório após danos na área próxima ao furo de poço. Por isto, operações de estimulação podem incluir fraturamento hidráulico, acidificação, acidificação de fratura, ou outras operações de estimulação apropriadas.
Após a operação de estimulação, o furo de poço pode ser posto em produção. Geralmente, os hidrocarbonetos produzidos fluem do reservatório, através de perfurações dos intervalos de produção com o furo de poço e, através do furo de poço, para a superfície.
Onde o furo de poço penetra múltiplos intervalos de produção, podem ocorrer problemas com as operações de estimulação devido às variações dos gradientes de fraturas entre estes intervalos. Entre os múltiplos intervalos de produção, tipicamente, os mais esgotados têm os gradientes de fratura mais baixos. Quando a operação de estimulação é conduzida, simultaneamente, em todos os intervalos de produção, o fluido de tratamento pode entrar, preferencialmente, nos intervalos mais esgotados. Por isto, a operação de estimulação, freqüentemente, não obtém sua plena vantagem nestes intervalos de produção que têm gradientes de fratura relativamente mais altos.
Um método usado convencionalmente para superar os problemas encontrados durante a estimulação de uma formação subterranea tendo múltiplos intervalos de produção tem sido o uso de obturações e/ou tampões mecânicos para isolar o intervalo particular de produção antes das operações de estimulação. No entanto, isto pode ser problemático devido à existência de perfurações abertas no furo de poço e o potencial aprisionamento destes dispositivos mecânicos de isolamento.
Outro método usado convencionalmente para superar os problemas encontrados durante a estimulação de uma formação subterrânea tendo múltiplos intervalos de produção tem sido executar uma operação corretiva de cimentação antes da operação de estimulação para tamponar as perfurações abertas no furo de poço. Isto, esperançosamente, impede a entrada não desejada do fluido de estimulação dentro dos intervalos mais esgotados do furo de poço. Após as perfurações pré-existentes de um intervalo de produção esgotado terem sido tamponadas com cimento, o intervalo de produção particular pode, mais tarde, ser re-perfurado, isolado e, então, estimulado. Embora estas operações corretivas de cimentação possam tamponar as perfurações pré-existentes e, com isto, reduzir a entrada do fluido de estimulação dentro das porções não desejadas da formação, as operações corretivas de cimentação são freqüentemente complicadas e demoradas. Isto pode exigir múltiplas operações corretivas de cimentação para assegurar o tamponamento completo de todas as perfurações pré-existentes. Em adição, as operações corretivas de cimentação podem danificar áreas da formação subterrânea próximas do furo de poço e/ou exigir outras operações corretivas para remover cimento danificado não desejado da área próxima ao furo de poço antes do poço poder ser posto de volta em produção.
O que a técnica precisa são métodos melhorados para obturar perfurações com um agende de escoramento de consolidação que permitirá o desvio dos fluidos de tratamento para intervalos novamente perfurados durante os tratamentos de estimulação em poços perfurados com uma pluralidade de intervalos perfurados.
SUMÁRIO
A invenção refere-se a operações de estimulação subterrâneas Q9 mais particularmente, a métodos de estimulação de formação subterrânea compreendendo múltiplos intervalos de produção. A invenção provê um método para formar obturações em uma pluralidade de perfurações em um revestimento de um furo de poço, o método compreendendo as etapas de: (a) formar um tampão de um material particulado de tamponamento no oco interno do revestimento, onde o tampão cobre, pelo menos, uma perfuração no revestimento; (b) formar uma obturação de um material particulado da primeira obturação em, pelo menos, uma perfuração localizada acima do tampão no revestimento; (c) remover, pelo menos, uma porção superior do tampão para expor a, pelo menos, uma perfuração no revestimento que tenha sido coberta, previamente, por, pelo menos, a porção superior do tampão; e (d) formar uma obturação de um material particulado da segunda obturação na, pelo menos, uma perfuração exposta pela remoção da, pelo menos, porção superior do tampão, onde o material particulado da segunda obturação pode ser o mesmo, ou diferente do material particulado da primeira obturação.
A invenção também provê um método para formar obturações em uma pluralidade de perfurações em um revestimento de um furo de poço, o método compreendendo as etapas de: (a) formar um tampão de um material particulado de tamponamento no oco interno do revestimento, onde o tampão cobre, pelo menos, uma perfuração no revestimento, e onde, pelo menos, uma perfuração é deixada exposta acima da porção superior do tampão; (b) formar uma obturação de um material particulado da primeira obturação em, pelo menos, uma perfuração no revestimento localizada acima do tampão; (c) remover, pelo menos, uma porção superior do tampão para expor a, pelo menos, uma perfuração no revestimento que tenha sido coberta previamente pela, pelo menos, a porção superior do tampão; (d) formar uma obturação de um segundo material particulado da segunda obturação na, pelo menos, uma perfuração exposta pela remoção da, pelo menos, porção superior do tampão, onde o material particulado da segunda obturação pode ser o mesmo, ou diferente, do material particulado da primeira obturação; (e) perfurar o revestimento para formar, pelo menos, uma perfuração no revestimento; e (f) estimular através de, pelo menos, uma perfuração.
A invenção provê, além disto, um método para formar obturações em uma pluralidade de perfurações em um revestimento de um furo de poço, o método compreendendo as etapas de: (a) formar um tampão de um material particulado de tamponamento no oco interno do revestimento, onde o tampão cobre, pelo menos, uma perfuração no revestimento, e onde, pelo menos, uma perfuração é deixada exposta acima da porção superior do tampão; (b) formar uma obturação de um material particulado da primeira obturação em, pelo menos, uma perfuração no revestimento localizada acima do tampão; (c) remover, pelo menos, uma porção superior do tampão para expor a, pelo menos, uma perfuração no revestimento que tenha sido coberta previamente por, pelo menos, a porção superior do tampão; (d) formar uma obturação de um segundo material particulado da segunda obturação na, pelo menos, uma perfuração exposta pela remoção da, pelo menos, porção superior do tampão, onde o material particulado da segunda obturação pode ser o mesmo, ou diferente, do material particulado da primeira obturação; (e) perfurar o revestimento para formar, pelo menos, uma perfuração no revestimento pelo posicionamento de uma ferramenta de jateamento hidráulico adjacente ao revestimento e jateando um fluido de jateamento através da ferramenta de jateamento hidráulico e contra o revestimento; e (f) estimular através de, pelo menos, uma perfuração por jateamento um fluido de jateamento através de, pelo menos, um bocal na ferramenta de jateamento hidráulico para dentro de, pelo menos, uma perfuração.
Estes e outros aspectos da invenção tornar-se-ão aparentes para um perito no assunto pela leitura da seguinte descrição detalhada. Embora a invenção esteja sujeita a várias modificações e formas alternativas, serão descritos, em detalhe, modos de realização dela, apresentados através de exemplos. No entanto, deveria ser entendido que não se pretende limitar a invenção às formas particulares apresentadas, mas, ao contrário, a invenção deve cobrir todas as modificações e alternativas que caiam dentro do espírito e escopo da invenção conforme expresso nas reivindicações anexas.
DESENHOS
Uma compreensão mais completa da presente apresentação e suas vantagens pode ser conseguida pela referência à descrição seguinte tomada em conjunto com os desenhos que a acompanham, onde:
Figura 1 mostra uma vista lateral em seção transversal de um furo de poço vertical que penetra múltiplos intervalos de produção;
Figura 2 mostra uma vista lateral em seção transversal do furo de poço, onde um tampão de um material particulado de tamponamento foi formado no furo do revestimento, onde o tampão cobre, pelo menos, uma perfuração no revestimento;
Figura 3 mostra uma vista lateral em seção transversal do foro de poço, onde uma obturação do material particulado da primeira obturação é formado nas perfurações no revestimento localizadas acima do tampão;
Figura 4 mostra uma vista lateral em seção transversal da perfuração após ter um material particulado da primeira obturação colocado nele para formar uma obturação particulado;
Figura 5 mostra uma vista lateral em seção transversal do foro de poço, onde um conduto é baixado no foro de poço e um fluido de lavagem é circulado para remover a porção superior do tampão do material particulado de tamponamento para expor, pelo menos, uma perfuração no revestimento que tenha sido coberta previamente pela, pelo menos, a porção superior do tampão; Figura 6 mostra uma vista lateral em seção transversal do furo de poço, onde uma obturação do material particulado da segunda obturação é formado em, pelo menos, uma perfuração exposta pela remoção da, pelo menos, porção superior do tampão;
Figura 7 mostra uma vista lateral em seção transversal do faro de poço, onde todas as perfurações no revestimento são obturadas com material particulado pela repetição sucessiva das etapas de remoção da, pelo menos, uma outra porção superior do tampão e formação de uma obturação de um outro material particulado de tamponamento;
Figura 8 mostra uma vista lateral em seção transversal do faro de poço, tendo uma ferramenta de jateamento hidráulico disposta nele após a criação de perfurações no revestimento;
Figura 9 mostra uma vista lateral em seção transversal do faro de poço, após a criação de fraturas em um intervalo da formação subterrânea; e
Figura 10 mostra uma vista lateral em seção transversal do faro de poço, tendo uma ferramenta de jateamento hidráulico em posição para perfurar um intervalo do faro de poço.
DESCRIÇÃO
O método da invenção provê obturar intervalos perfurados e de estimulação com um agente de escoramento de solidificação que resistirá ao fraturamento e permitirá o desvio dos fluidos de tratamento para intervalos recém perfurados. A obturação com agente de escoramento dentro de perfurações existentes antes da estimulação corretiva pode ser feita por uma variedade de métodos.
A patente U.S. 11/004.441, designada aos 3 de dezembro de 2004, tendo revelado os inventores Loyd E. East, Jr., Travis W. Cavender, and David J. Attaway, que é aqui inteiramente incorporada pela referência, descreve um método de obturação de perfurações pela passagem do tubo para primeiro intervalo de baixo para cima a partir do fundo e, então, circulando particulado e fluido carreador para conseguir uma obturação particular (isto é, obturar, simultaneamente, todas as perfurações abertas).
O método da invenção prove, vantajosamente, para obturar, em série, perfurações pela passagem do tubo até o primeiro intervalo de cima para baixo e, então, circular particulado e fluido carreador para conseguir uma obturação particulada (isto é, obturar cada nível de perfurações abertas separadamente). Isolando-se níveis individuais de obturação durante uma operação de obturação, para obturar, em série, todas as perfurações no revestimento, vantajosamente a invenção obtura todas as perfurações completamente, impedindo, com isto, vazamento para dentro do furo de poço.
O método da invenção provê formar obturações em uma pluralidade de perfurações em um revestimento do furo de poço, o método compreendendo as etapas de: (a) formar um tampão de um material particulado de tamponamento no poço no oco interno do revestimento, onde o tampão cobre, pelo menos, uma perfuração no revestimento; (b) formar uma obturação de um material particulado da primeira obturação em, pelo menos, uma perfuração no revestimento localizada acima do tampão; (c) remover, pelo menos, uma porção superior do tampão para expor a, pelo menos, uma perfuração no revestimento que havia sido coberta previamente por, pelo menos, a porção superior do tampão; (d) formar uma obturação de um segundo material particulado da segunda obturação na, pelo menos, uma perfuração exposta pela remoção da, pelo menos, porção superior do tampão, onde o material particulado da segunda obturação pode ser o mesmo, ou diferente, do material particulado da primeira obturação.
A invenção refere-se a métodos para estimular a produção de óleo e/ou gás através de uma pluralidade de perfurações em um revestimento de um foro de poço penetrando uma ou mais formações subterrâneas. Mais particularmente, a invenção refere-se a métodos para formar obturações particuladas em uma pluralidade de perfurações no revestimento de um foro de poço.
Embora os métodos da invenção sejam úteis em uma variedade de aplicações eles podem ser particularmente úteis para operações de estimulação em poços de camada de carvão-metano, reservatórios com permeabilidade alta sofrendo compactação próximo ao furo de poço, ou qualquer poço contendo múltiplos intervalos perfurados que precisem de estimulação. Entre outras aplicações, os métodos da invenção permitem a cobertura de perfurações em certos intervalos de produção de um foro de poço de modo que um intervalo de produção desejado, ou intervalos da formação subterrânea possam ser estimulados.
O foro de poço pode ser um foro de poço primário ou uma ramificação do foro de poço estendendo-se de um foro de poço primário. Embora a invenção seja descrita em relação a um foro de poço mostrado com uma orientação vertical, os métodos, de acordo com a invenção, podem ser vantajosamente praticados em uma seção de um foro de poço em qualquer orientação, independente de ser substancialmente vertical, horizontal, ou qualquer orientação entre estas.
Voltando inicialmente à Figura 1, é mostrada uma vista lateral em seção transversal de um foro de poço 100 que penetra múltiplos intervalos de produção 106, 108, 110, 112 de acordo com um modo de realização da invenção.
O foro de poço é indicado geralmente por 100. Embora o foro de poço 100 seja mostrado como um foro de poço geralmente vertical, os métodos da invenção podem ser executados em porções de um foro de poço em geral horizontal, inclinado ou em orientado de outra maneira. Assim sendo, o termo "superior" como usado aqui, conforme usado nas frases "porção superior de tampão", "próximo à porção superior", "o mais superior" e semelhantes, significa em direção ao lado "de cima" do foro de poço, incluindo aplicações em que o foro de poço seja horizontal. Como usados aqui, termos como "primeiro", "segundo", terceiro", "próximo", etc., são designados arbitrariamente e apenas têm a intenção de diferençar entre duas ou mais partes que sejam similares ou correspondentes na estrutura e/ou função. Deve ser entendido que as palavras "primeiro" e "segundo" servem para outros propósitos e não são parte do nome ou descrição dos termos seguintes. Além disto, deve ser entendido que o simples uso do termo "primeira" não requer que haja qualquer uma "segunda" parte similar ou correspondente, ou como parte do mesmo elemento, ou como parte de outro elemento. Da mesma maneira, o simples uso da palavra "segunda" não requer que haja qualquer uma "terceira" ou "próxima" parte similar ou correspondente, ou como parte do mesmo elemento, ou como parte de outro elemento, etc. Em adição, o foro de poço 100 pode incluir multilaterais, onde ele pode ser um foro de poço primário tendo uma ou mais ramificações de poços perfurados se estendendo a partir dele, ou pode ser uma ramificação do foro de poço se estendendo de um foro de poço primário.
O foro de poço 100 penetra a formação subterrânea 102 e tem um revestimento 104 disposto nele. O revestimento 104 pode, ou não, estar cimentado no foro de poço 100 por uma bainha de cimento (não mostrada). Embora a Figura 1 mostre o foro de poço 100 como um foro de poço revestido, uma porção do foro de poço 100 pode ser deixada como foro aberto.
Geralmente, a formação subterrânea 102 contém múltiplos intervalos de produção, incluindo o intervalo de produção 106, mais superior ou primeiro intervalo de produção, o segundo intervalo de produção 108, terceiro intervalo de produção 110, e quarto intervalo de produção 112. Os intervalos do revestimento 104, adjacentes aos intervalos de produção 106, 108, 110, 112 são perfurados por uma pluralidade de perfurações 142, 144, 146, 148 como as perfurações 142 do primeiro intervalo de produção 106, onde a pluralidade de perfurações penetra através do revestimento 104, através da bainha de cimento (se presente) e para dentro dos intervalos de produção 106, 108, 110, 112. Os intervalos do revestimento 104, adjacentes aos intervalos de produção 106, 108, 110, 112 são o primeiro intervalo de revestimento 107, segundo intervalo de revestimento 109, terceiro intervalo de revestimento 111, e quarto intervalo de revestimento 113, respectivamente.
A Figura 2 mostra uma vista lateral em seção transversal do furo de poço 100, onde um tampão 136 foi formado no oco interno do revestimento 104, onde o tampão 136 cobre, pelo menos, uma perfuração no revestimento 104, tal como as perfurações 144 do segundo intervalo de produção 108. Embora formado tipicamente de areia, o tampão 136 não tem que compreender areia. O tampão 136 pode ser feito de qualquer material particulado de tamponamento de qualquer material de um tamanho capaz de tamponar o furo de poço 100 enquanto as perfurações expostas acima do tampão 136 são obturadas com material particulado de obturação. Por exemplo, o material particulado de tamponamento para o tampão 136 pode compreender areia ou carbonato de concha.
O tampão 136 é formado, de preferência, pela inserção de um conduto 128 através do furo de poço 100 e injeção de material particulado de tamponamento a partir do conduto 128 para dentro do furo de poço 100. O conduto 128 está mostrado disposto no furo de poço 100. O conduto 128 pode ser tubulação embobinada, tubulação montada, ou qualquer outro conduto apropriado para o despacho de fluidos durante as operações subterrâneas. A coroa circular 120 é definida como o espaço entre o revestimento 104 e o conduto 128. O ajuste do tampão 136 não precisa ser exato porque um conduto 100 pode ser baixado para o topo do tampão 136 para determinar sua localização e confirmar que apenas as perfurações do intervalo de produção mais superior 106 sejam expostas.
De preferência, as etapas de formar um tampão 136 compreendem, além disto, deixar pelo menos uma perfuração exposta acima da porção superior do tampão 136. Como mostrado na Figura 2, as perfurações 142 do primeiro intervalo de produção 106 foram deixadas expostas acima do segundo intervalo de produção 108. Alternativamente, a porção superior do tampão 136 pode ser removida pela descida de um conduto 128 dentro do furo de poço 100 e circulação de um fluido de lavagem através do conduto 128 para remover a porção superior do tampão 136.
Deveria ser entendido pelos peritos no assunto que a porção superior do tampão 136 deveria ser o intervalo de produção mais superior 106 que está para ser obturado com o material particulado de obturação, ou, alternativamente, deveria compreender apenas uma porção do intervalo de produção mais superior 106. Por exemplo, a porção superior do tampão 136 pode incluir, somente, algumas das perfurações 142 do primeiro intervalo de produção 106, de modo que apenas algumas das perfurações sejam deixadas expostas pelo tampão 136. Além disto, a porção superior do tampão 136 poderia ser mais de um intervalo de produção de modo que o material particulado de tamponamento de dois ou mais intervalos de produção sejam removidos e obturados de uma só vez com o material particulado de obturação.
A Figura 3 mostra uma vista lateral em seção transversal do furo de poço, onde uma obturação 124 do material particulado de primeira obturação é formado nas perfurações 142 do primeiro intervalo de produção 106 no revestimento 104 localizadas acima do tampão 136. Para formar a obturação 124 do material particulado da primeira obturação nas perfurações 142 no revestimento 104, um primeiro fluido carreador com o particulado da primeira obturação é introduzido ou bombeado para o furo de poço 100 sob condições para formar a obturação 124 do material particulado da primeira obturação em, pelo menos, uma perfuração 142 localizada acima do tampão 136 no revestimento 104. Como mostrado na Figura 3, de acordo com um modo de realização dos métodos da invenção, um fluido carreador com o material particulado da primeira obturação pode ser introduzido no furo de poço 100 por bombeamento do fluido carreador conduto 128 abaixo. Em outro modo de realização, o fluido carreador com o material particulado da primeira obturação pode ser introduzido dentro do furo de poço 100 por seu bombeamento, coroa circular 120, abaixo. O fluido carreador e o material particulado de obturação serão discutidos posteriormente, abaixo. Vantajosamente, o método da invenção não exige que o conduto 128 que introduz o material particulado da primeira obturação e o primeiro fluido carreador seja posicionado adjacente às perfurações-alvo a serem obturadas durante o processo de obturação. Com isto, o novo método impede ter que ter o conduto 128 abaixo de todas as perfurações 142, 144, 146, 148 de um revestimento 104 durante o processo de obturação, evitando, com isto, as chances do conduto 128 ser aprisionado no furo de poço 100 pelo material particulado de obturação. O fluido carreador e o material particulado de obturação podem ser bombeados, coroa circular 120 abaixo, e comprimidos dentro das perfurações 142 expostas do intervalo de produção mais superior 106 até ser obtida uma pressão de obturação significativa.
Deveria ser permitido ao material particulado de obturação no fluido carreador obturar dentro de uma pluralidade de perfurações 142, 144, 146, 148, formando, assim, obturações particuladas 124 em cada uma das pluralidades de perfurações 142, 144, 146, 148. Pode ser usado qualquer método apropriado para introduzir o fluido carreador dentro do furo de poço 100 de modo que obturações 124 sejam formadas.
Geralmente, o fluido carreador deve ser introduzido no furo de poço 100 de modo que pressões do interior do furo sejam suficientes para que ele seja comprimido dentro dos intervalos de produção 106, 108, 110, 112, mas as pressões do interior do furo são abaixo dos gradientes de fraturas respectivos até que a pluralidade de perfurações 142, 144, 146, 148 esteja efetivamente obturada com particulados. As pressões do bombeamento da superfície devem ser monitoradas para determinar quando as obturações 124 foram formadas em cada uma das pluralidades de perfurações 142, 144, 146, 148. Por exemplo, quando as pressões do bombeamento da superfície do fluido carreador aumentam acima de uma pressão necessária para que as pressões do interior do furo excedam os gradientes de fratura dos intervalos de produção 106, 108, 110, 112 sem o fraturamento destes intervalos, as obturações particuladas 124 devem ter sido formadas em cada uma das pluralidades de perfurações 142, 144, 146, 148.
Em certos modos de realização, deve ser mantida uma contrapressão na coroa circular 120, entre outras coisas, de modo que o fluido carreador entre na pluralidade de perfurações 142, 144, 146, 148 e seja comprimido na matriz da formação subterrânea 12, de modo que o fluido carreador se espalhe pela pluralidade de perfurações 142, 144, 146, 148 e mantenha velocidade suficiente para a suspensão do agente de escoramento sem exceder as pressões de fraturamento. Em um modo de realização, a contrapressão é aplicada na coroa circular 120 pela limitação do retorno do fluido carreador através da coroa circular 120 utilizando-se um mecanismo de estrangulamento na superfície (não mostrado). Quando o fluido carreador entra na pluralidade de perfurações 142, 144, 146, 148 e é comprimido dentro da matriz da formação subterrânea 102, o material particulado de obturação no fluido carreador deveria atravessar a pluralidade de perfurações 142, 144, 146, 148 e assim obturar a pluralidade de perfurações 142, 144, 146, 148 formando nelas, obturações particuladas 124. Um perito no assunto reconhecerá outros métodos apropriados para comprimir o fluido carreador dentro da matriz da formação subterrânea 102.
Voltando agora à Figura 4, é mostrada uma vista lateral em seção transversal de uma perfuração 142 tendo um material particulado da primeira obturação colocada dentro dela para formar a obturação particulada 124.
Uma vez que a obturação 124 do material particulado de obturação tenha atingida força de compressão suficiente, a, pelo menos uma, porção superior do tampão 136 é removida para expor a, pelo menos, uma perfuração no revestimento que havia sido previamente coberta pela, pelo menos, porção superior do tampão 136. Em referência à Figura 5, a, pelo menos, uma perfuração que é exposta pela remoção da porção superior do tampão 136 são as perfurações 144 do segundo intervalo de produção 108. Assim, a porção superior do tampão que, na ilustração, é o segundo intervalo de produção 108, é removida para expor as perfurações 144 do segundo intervalo de produção 108.
A Figura 5 mostra um conduto 128 sendo baixado no furo de poço 100 e o fluido de lavagem que está sendo circulado para remover a porção superior do tampão 136 para expor a, pelo menos, uma perfuração 144 no revestimento 104 que havia sido previamente coberta pela, pelo menos, porção superior do tampão 136, aqui, o segundo intervalo de produção 108 do tampão 136. Embora o conduto 128 seja bombeado para baixo ou baixado para o mais baixo, ou segundo intervalo de produção 108, qualquer excesso do material particulado de obturação é removido ou circulado para fora do furo de poço 100.
A Figura 6 mostra uma vista lateral em seção transversal do furo de poço 100, onde uma obturação do material particulado da segunda obturação é formada em, pelo menos, uma perfuração 144 exposta pela remoção da, pelo menos, porção superior do tampão 136. Com isto, as perfurações 144 no revestimento 104 adjacentes ao intervalo de produção mais baixo, aqui o segundo intervalo de produção 108, são expostas, e uma obturação do material particulado da primeira obturação é formada nas perfurações 144 no revestimento adjacente ao intervalo de produção mais baixo 108 pela introdução de um segundo fluido carreador compreendendo segundos particulados dentro do furo de poço 100. O segundo particulado de obturação pode ser o mesmo, ou diferente do primeiro particulado de obturação, embora seja preferível o mesmo. Por exemplo, o material particulado da primeira obturação pode ser introduzido dentro das obturações, novamente, com o primeiro fluido carreador.
A etapa de formar uma obturação do material particulado da segunda obturação pode compreender introduzir um segundo fluido carreador com o material particulado da segunda obturação dentro do furo de poço sob condições para formar a obturação do material particulado da segunda obturação na, pelo menos, uma perfuração exposta pela remoção da, pelo menos, porção superior do tampão. O fluido carreador e o material particulado de obturação podem ser bombeados coroa circular abaixa e comprimidos nas perfurações expostas do intervalo superior de produção até ser obtida uma pressão de obturação significativa.
Em um modo de realização, de acordo com a invenção, pelo menos uma porção superior próxima do tampão 136 é removida para expor, pelo menos, uma perfuração no revestimento que havia sido coberta, previamente, pela, pelo menos, porção superior próxima do tampão 136. A porção superior próxima do tampão 136 poderia ser definida como a remoção de parte ou de todo o intervalo de produção próximo. Em referência à Figura 6, o intervalo de produção próximo que será removido é o terceiro intervalo de produção 110 para expor as perfurações 146 do terceiro intervalo de produção 110.
A etapa de formar uma obturação de um material particulado próximo na, pelo menos, uma perfuração 146 exposta pela remoção da porção superior próxima do tampão 136 é então executada. O material particulado de obturação próximo pode ser o mesmo, ou diferente, do material particulado da primeira obturação e o mesmo, ou diferente, do material particulado da segunda obturação. A etapa de formar uma obturação do material particulado de obturação próximo compreende introduzir um fluido carreador próximo com o material particulado de obturação próximo dentro do furo de poço 100 sob condições para formar a obturação do material particulado de obturação próximo na, pelo menos, uma perfuração 146 exposta pela remoção da porção superior próxima do tampão 136.
A Figura 7 mostra uma vista lateral em seção transversal do furo de poço 100, onde todas as perfurações 142, 144, 146, 148 no revestimento 104 estão obturadas com material particulado pela repetição sucessiva das etapas de remoção da, pelo menos, porção superior próxima do tampão e formando uma obturação de um material particulado de obturação próximo. Assim, pelo menos uma porção superior da areia pode ser removida para expor algumas das perfurações 142, 144, 146, 148, no revestimento 104 e a formação de uma obturação de material particulado de obturação próximo, nas perfurações 142, 144, 146, 148, para cada intervalo mais baixo de produção 106, 108, 110, ou 112 é repetida até que todas as perfurações 142, 144, 146, 148 sejam obturadas com o material particulado de obturação próximo.
Após as obturações terem sido obturadas com o material particulado de obturação, o poço pode ser fechado para permitir que o material particulado de obturação nas perfurações 142, 144, 146, e 148 seja consolidado e ganhe força de compressão.
Em certos modos de realização, uma vez formados as obturações particuladas 124 na pluralidade de perfurações 142, 144, 146 e 148, eles podem ser contactados com um fluido carreador carregador que contém material particulado de carregamento. Geralmente, o material particulado de carregamento tem tamanho menor do que qualquer um dos primeiro, segundo e próximo particulados de modo que o material particulado de carregamento possa tamponar, pelo menos, uma porção do espaço intersticial entre o primeiro, segundo e próximo particulados nas obturações particuladas 124.
Em um certo modo de realização, o fluido carreador de carregamento contendo o material particulado de carregamento pode ser introduzido dentro do furo de poço 100 como o fluido de acolchoamento para uma operação de estimulação executada no primeiro intervalo de produção 106. O fluido carreador de carregamento e o material particulado de carregamento podem ser introduzidos dentro do furo de poço 100 por qualquer maneira apropriada, por exemplo, bombeando-se o fluido carreador, conduto 128, abaixo. Geralmente, o fluido carreador de carregamento deve ser introduzido dentro do furo de poço 100 de modo que as pressões do interior do furo sejam suficientes para o fluido carreador de carregamento ser comprimido dentro das obturações particuladas 124 e dentro dos intervalos de produção 106, 108, 110, 112, mas as pressões do interior do furo são abaixo dos gradientes de fratura dos intervalos de produção 106, 108, 110, 112, respectivamente.
Em certos modos de realização, contrapressão deveria ser mantida na coroa circular 120 de modo que o fluido carreador de carregamento seja comprimido dentro das obturações particuladas 124 e, com isto, dentro da matriz da formação subterrânea 102, tamponando, pelo menos, a porção dos espaços intersticiais entre o material particulado de obturação ou segundo particulados em obturações particuladas 124, formando com isto um resíduo de filtração na superfície das obturações particuladas 124. Quando um resíduo de filtração é formado na superfície das obturações particuladas 124, a taxa de vazamento para fora do fluido carreador de carregamento dentro da matriz da formação subterrânea 102 através das obturações particuladas 124 deveria ser reduzida como indicado pela queda da taxa de pressão durante o fechamento imediatamente após o bombeamento do fluido carreador de carregamento. O método da invenção também pode compreender a etapa de perfurar o revestimento para formar, pelo menos, uma perfuração no revestimento 104 antes ou depois de qualquer etapa do método. Em um modo de realização, a etapa de perfuração é executada depois de formar uma obturação 124 de um primeiro material particulado de obturação em, pelo menos, uma perfuração no revestimento 104 localizada acima do tampão 136. Em outro modo de realização, a etapa de perfurar o revestimento 104 para formar, pelo menos, uma perfuração no revestimento 104 localizada acima do tampão 136 é executada após formar uma obturação 124 de um material particulado da primeira obturação. Ainda em outro modo de realização, a etapa de perfurar o revestimento 104 para formar, pelo menos, uma perfuração no revestimento 104 é executada em uma localização no revestimento 104 que tenha sido coberta, previamente, pelo tampão 136.
Em referência, agora, à Figura 8, uma vez que as obturações particuladas são formadas pela introdução do fluido carreador dentro do furo de poço 100 e, se desejado, o fluido carreador de carregamento é introduzido dentro do foro de poço 100, os métodos da invenção podem compreender, adicionalmente, perfurar, pelo menos, uma perfuração corretiva 132 no revestimento 104 adjacente a um intervalo de produção (por exemplo, o intervalo de produção 106).
Com isto, pelo menos uma perfuração corretiva no revestimento adjacente ao intervalo de produção(ões) pode ser estimulada através de, pelo menos, uma perfuração corretiva. Um método vantajoso de perfuração e estimulação está descrito no pedido de patente U.S. 11/004.441; também podem ser usados processos de perfuração corretiva e/ou estimulação. Por exemplo, um tratamento de estimulação pode ser, simplesmente, bombeado, foro de poço abaixo. As perfurações obturadas são produtivas mesmo que sem perfuração ou estimulação. Além disto, as perfurações obturadas podem ser estimuladas sem que seja preciso, primeiro, executar-se uma perfuração corretiva.
Estas perfurações são chamadas de "corretivas" porque elas são criadas após ter sido executado um processo de completação inicial no poço. Além disto, a, pelo menos, uma perfuração corretiva 132 pode ser criada em um ou mais intervalos do revestimento 104 perfurados previamente (por exemplo, intervalos de revestimento 107,109, 111, 113) e/ou um ou mais intervalos de revestimento 104 não perfurados previamente. A, pelo menos, uma perfuração corretiva 132 pode penetrar através do revestimento 104 e' dentro de uma porção da formação subterrânea 102 adjacente a ela. Por exemplo, a pelo menos, uma perfuração corretiva 132 pode penetrar através do primeiro intervalo de revestimento 107 e para dentro do primeiro intervalo de produção 106.
Como mostrado na Figura 8, uma feiramenta de jateamento hidráulico 126 está disposta no foro de poço 100. Ela contém, pelo menos, uma porta 127. Ela pode ter qualquer montagem apropriada para uso em operações subterrâneas pelas quais um fluido possa ser jateado a pressões altas, incluindo as descritas na patente U.S. 5.765.642, cuja apresentação relevante está aqui incorporada pela referência. Em um modo de realização, a ferramenta de jateamento hidráulico 126 está presa a uma coluna de trabalho 128, na forma de tubulação ou tubulação embobinada, que a baixa no furo de poço 100 e a supre com fluido de jateamento. Um subconjunto opcional de válvula 129 pode ser preso à extremidade da ferramenta de jateamento 126 para fazer com que o fluxo do fluido (referido aqui como "fluido de jateamento") despache através da, pelo menos, uma porta 127 na ferramenta de jateamento hidráulico 126. A coroa circular 130 é definida entre o revestimento 104 e a coluna de trabalho 128.
Em um modo de realização, a ferramenta de jateamento hidráulico 126 é posicionada no furo de poço 100 adjacente ao revestimento 104 em uma localização (como o primeiro intervalo de revestimento 107) que é adjacente a um intervalo de produção (como o primeiro intervalo de produção 106). Ela opera, então, para formar, pelo menos, uma perfuração corretiva 132 pelo jateamento de um fluido de jateamento através de, pelo menos, uma porta 127 e contra o primeiro intervalo de revestimento 107. Pelo menos uma perfuração corretiva 132 pode penetrar através do primeiro intervalo de revestimento 107 e dentro do primeiro intervalo de produção 106 adjacente a ela. O fluido de jateamento pode conter um fluido de base (por exemplo, água) e abrasivos (por exemplo, areia). Em um modo de realização, a areia está presente no fluido de jateamento na quantidade de cerca de 0,5kg por 3,81 de fluido de base. Embora a descrição acima descreva o uso da ferramenta de jateamento hidráulico 126 para criar, pelo menos, uma perfuração corretiva 132 no primeiro intervalo de revestimento 107, qualquer método apropriado pode ser usado para criar, pelo menos, uma perfuração corretiva no primeiro intervalo de revestimento 107. Métodos apropriados incluem todos os métodos conhecidos de todos com conhecimento normal do assunto, embora não limitado a eles, como perfuração a bala, perfuração a jato e jateamento hidráulico.
De acordo com os métodos da invenção, uma vez que tenha sido criada, pelo menos, uma perfuração corretiva, 132 no revestimento 104, na localização desejada (por exemplo, primeiro intervalo de revestimento 107 adjacente ao primeiro intervalo de produção 106), a formação subterrânea 102 (por exemplo, primeiro intervalo de produção 106) pode ser estimulada através da, pelo menos, uma perfuração corretiva 132. Em referência à Figura 9, é mostrada uma vista lateral em seção transversal do furo de poço após a criação de fraturas em um intervalo de uma formação subterrânea. A estimulação do primeiro intervalo de produção pode ser iniciada usando-se a ferramenta de jateamento hidráulico 126 mostrada disposta no furo de poço 100, de acordo com um modo de realização da invenção. Nestes modos de realização, pelo menos uma perfuração corretiva 132 foi criada no primeiro intervalo de revestimento 107 usando a ferramenta de jateamento hidráulico 126, o fluido de estimulação podendo ser bombeado para dentro do furo de poço 100, coroa circular 130 abaixo, e para dentro de, pelo menos, uma perfuração corretiva 132 a uma pressão suficiente para criar ou realçar pelo menos uma fratura 134 na formação subterrânea 102, por exemplo, primeiro intervalo de produção 106, ao longo de, pelo menos, uma perfuração corretiva 132.
Embora a Figura 9 mostre, pelo menos, uma fratura 134 como uma fratura longitudinal que é longitudinal ou paralela ao eixo do foro de poço 100, os peritos no assunto reconhecerão que a direção e orientação da, pelo menos, uma fratura 134 são dependentes de numerosos fatores, incluindo tensão mecânica da rocha, pressão do reservatório, e orientação da perfuração. Em certos modos de realização, um fluido de jateamento pode ser bombeado para baixo através da coluna de trabalho 128 e jateado através de, pelo menos, uma porta 127, através da, pelo menos, uma perfuração corretiva 132, e contra o primeiro intervalo de produção 106, onde a ferramenta de jateamento hidráulico 126 está posicionada adjacente a, pelo menos, uma perfuração corretiva 132.
Em certos modos de realização, a etapa de jatear o fluido de jateamento contra o primeiro intervalo de produção pode ocorrer simultaneamente com o bombeamento do fluido de estimulação dentro do furo de poço 100, coroa circular 130 abaixo, e para dentro de, pelo menos, uma perfuração corretiva 132, de modo a criar ou realçar, pelo menos, uma fratura 134 no primeiro intervalo de produção ao longo da, pelo menos, uma perfuração corretiva 132. Um agente de escoramento pode ser incluído no fluido de estimulação e/ou fluido de jateamento conforme desejado, de modo a suportar, pelo menos, uma fratura 134 e impedi-la de fechar-se completamente após a pressão hidráulica ser liberada. Métodos apropriados para fraturar uma formação subterrânea utilizando uma ferramenta de jateamento hidráulico estão descritos na patente 5.765.642, cuja apresentação relevante está aqui incorporada pela referência.
Embora as descrições acima descrevam o uso de uma ferramenta de jateamento hidráulico 126 para criar ou realçar pelo menos uma fratura 134, muitos métodos apropriados de estimulação podem ser utilizados para estimular o intervalo desejado da formação subterrânea 102, incluindo, mas não limitando a, fraturamento hidráulico e operações de acidificação de fraturas. Em alguns modos de realização, a estimulação do primeiro intervalo de produção 106 compreende introduzir um fluido estimulante no furo de poço 100 e dentro de, pelo menos, uma perfuração corretiva 132 de modo a contactar o primeiro intervalo de produção 106. Em outro modo de realização, o fluido de estimulação é introduzido dentro do furo de poço 100 de modo a contactar o primeiro intervalo de produção 106 a uma pressão suficiente para criar, pelo menos, uma fratura no primeiro intervalo de produção 106.
De acordo com um modo de realização da invenção, uma vez que o intervalo desejado de formação subterrânea 102, como um primeiro intervalo de produção 106 tenha sido estimulado, areai suficiente pode ser introduzida no furo de poço 100 via o fluido de estimulação ( por exemplo, fluido anular, fluido de jateamento ou ambos) para formar o tampão 136 no revestimento 104, como mostrado na figura 10. Uma vez que a pressão hidráulica seja aliviada, a areia deve sedimentar para formar tampão 136 adjacente ao primeiro intervalo de revestimento 107 se estendendo acima de pelo menos uma perfuração corretiva 132. Em alguns modos de realização, o tampão 136 pode ser adjacente ao primeiro intervalo de produção 107 se estendendo de um tampão mecânico opcional para acima de pelo menos uma perfuração corretiva 132. O tampão 136 atua para isolar a seção estimulada de formação subterrânea 102, por exemplo, o primeiro intervalo de produção 106. Alguém experiente na técnica reconhecerá outros métodos adequados de isolar a seção estimulada de formação subterrânea 102 que podem ser adequados para uso com os métodos da invenção.
Tendo perfurado e estimulado um intervalo desejado (como um primeiro intervalo de revestimento 107 e primeiro intervalo de produção 106), da maneira descrita acima, um operador pode eleger repetir as ações de perfurar e estimular cada um dos intervalos de produção remanescentes (como intervalos de produção 108, 110, 112). Afxg. IOilustrauma vista lateral em seção transversal do furo de poço tendo um ferramenta de jateamento hidráulico em posição de perfurar um intervalo no furo de poço. Desse modo, pelo menos uma perfuração corretiva 138 no revestimento 104 pode ser perfurado adjacente ao segundo intervalo de produção 108 e, depois, estimulado através de pelo menos uma perfuração corretiva 138. Em alguns modos de realização, pelo menos uma perfuração corretiva 138 pode ser criada no segundo intervalo de revestimento 109 e, depois, estimulada através da pelo menos uma perfuração corretiva 138. Em alguns modos de realização, pelo menos uma perfuração corretiva 138 pode ser criada no segundo intervalo de revestimento 109 e um fluido de estimulação pode ser introduzido no furo de poço 100 3 na pelo menos uma perfuração corretiva 138 criada no mesmo para contactar o segundo intervalo de produção 108 de formação subterrânea 106. Em alguns modos de realização, como mostrado na fig. Na fig. 10, ferramenta de jateamento hidráulico 126 pode ser posicionada adjacente ao segundo intervalo de revestimento 108 da formação subterrânea 109 e usada para criar pelo menos uma perfuração corretiva 138 no segundo intervalo de revestimento 109. Em seguida, da maneira descrita acima, pelo menos uma fratura 140 pode ser criada ou realçada ao longo de pelo menos uma perfuração corretiva 138. Em certos modos de realização da invenção, nas quais um operador usa os métodos da invenção para estimular múltiplos intervalos de produção de formação subterrânea 102 (como intervalos de produção 106, 108, 110, 112), o operador pode eleger estimular seqüencialmente os intervalos de produção interceptados pelo furo de poço 100, iniciando pelo intervalo de produção mais profundo (por exemplo, o primeiro intervalo de produção 106) e, seqüencialmente, estimular o mais raso dos intervalos de produção, como os intervalos de produção 108, 110, 112.
Em certos modos de realização, fluidos de limpeza podem, opcionalmente, ser introduzidos no furo de poço 100 pelo bombeamento pelo conduto 128 para o furo de poço 100. Geralmente, fluidos de limpeza, quando usados, podem ser introduzidos no furo de poço 100 a qualquer tempo adequado como desejado por alguém experiente na técnica, por exemplo, para limpar detritos, resíduos de corte, dope de tubo e outros materiais do furo de poço 100 e equipamento em sei interior, como conduto 128 ou ferramenta de jateamento hidráulico 126 que pode ser disposto no furo de poço 100. Por exemplo, um fluido de limpeza pode ser suado após a completação das operações de estimulação de modo a remover os tampões, como o tampão 136 que possa estar no furo de poço 100. Em alguns modos de realização, o fluido de limpeza pode ser suado após o fluido carreador ter sido introduzido no furo de poço 100 para remover qualquer dos materiais particulados de obturação que esteja solto no furo de poço 100. Geralmente, os fluidos de limpeza não devem ser circulados no furo de poço 100 a velocidades e pressões suficientes para impactar a integridade das obturações de particulado 124. Geralmente, o fluido de limpeza pode ser qualquer fluido convencional usado para preparar uma formação para estimulação, como fluidos de base aquosa ou oleosa. Em alguns modos de realização, estes fluidos de limpeza podem ser fluidos energizados contendo um gás, como nitrogênio ou ar.
Embora as etapas acima descritas descrevam o uso de conduto 128 para introduzir o fluido carreador e o fluido carreador de carregamento no furo de poço 100, qualquer metodologia adequada pode ser suada para introduzir esses fluidos no furo de poço 100. Em alguns modos de realização, a coluna de trabalho 128 com ferramenta de jateamento hidráulico 126 acoplada à mesma e subconjunto de válvula opcional 129 acoplado à extremidade da ferramenta de jateamento hidráulico 126 podem ser usados na etapa acima descrita de introduzir o fluido carreador contendo material particulado de obturação no fiiro de poço 100. Isto pode economizar pelo menos uma manobra de remoção de dentro do furo de poço, entre as etapas de colocar o material particulado de obturação na pluralidade de perfurações 142, 144, 146, 148 e perfurar pelo menos uma perfuração corretiva 132 devido ao mesmo equipamento de interior de furo poder ser usado para ambas as etapas. Por exemplo, a ferramenta de jateamento hidráulico 126 pode ter uma passagem de fluido longitudinal estendida através e um subconjunto de válvula opcional 129 pode ter uma passagem de fluxo de fluido longitudinal estendida através da mesma. Quando o subconjunto de válvula opcional 129 não está ativado, o fluido flui para baixio através da coluna de trabalho 128, para a ferramenta de jateamento hidráulico 126, e para fora através do subconjunto de válvula opcional 129. Conseqüentemente, em alguns modos de realização, o fluido carreador pode ser introduzido no furo de poço 100 pelo bombeamento do fluido carreador pela coluna de trabalho 128, para a ferramenta de jateamento hidráulico 126, e para fora do furo de poço 100 através do subconjunto de válvula opcional 129. Similarmente, o fluido carreador de carregador também pode ser introduzido no furo de poço 100. Quando desejado efetuar as etapas de perfuração corretiva e/ou de estimulação acima descritas, o subconjunto de válvula opcional 129 deve ser ativado, fazendo, desse modo, com que o fluxo de fluido seja descarregado através de pelo menos uma porta 127.
O primeiro, segundo e seguinte fluido carreador para o primeiro, segundo e seguinte material particulado de obturação, respectivamente pode incluir qualquer fluido adequado que possa ser usado para transportar particulados de obturação nas operações subterrâneas. Em um modo de realização, o primeiro, segundo e fluido carreador seguinte incluem fluidos não-geleificados aquosos, géis aquosos, géis baseados em hidrocarboneto, espumas, emulsões, géis tensoativos viscoelásticos e qualquer outro fluido adequado. Quando o fluido carreador for um fluido aquoso não- geleificado, ele deve ser introduzido no furo de poço a uma velocidade suficiente para transportar o material particulado de obturação. Emulsões adequadas podem ser constituídas de dois líquidos imiscíveis, como um líquido aquoso ou líquido geleificado e um hidrocarboneto. Espumas podem ser criadas pela adição de um gás, como dióxido de carbono ou nitrogênio. Géis aquosos adequados são, em geral, constituídos de água e um ou mais agentes geleificantes.
Em um modo de realização, o fluido carreador para o material particulado de obturação é um gel aquoso constituído de água, um agente geleificante para geleificar o componente aquoso e aumentar sua viscosidade e, opcionalmente, um agente de ligação cruzada para cruzar a ligação do gel e aumentar ainda mais a viscosidade do fluido. A maior viscosidade dos géis aquosos geleificados, ou geleificados e com ligação cruzada, inter alia, reduz a perda de fluido e realça suas propriedades de suspensão. Um exemplo de um gel aquoso de ligação cruzada adequado é um sistema de fluido borado utilizado no serviço de fraturamento "Delta Frac'W, comercialmente disponibilizado por Halliburton Energy Services, Duncan, Oklahoma. Outro exemplo de um gel aquoso de ligação cruzada adequado é um sistema de fluido borado utilizado no serviço de fraturamento "Seaquest®", comercialmente disponibilizado por Halliburton Energy Services, Duncan, Oklahoma. A água usada para formar o gel aquoso pode ser água optável, água salina, salmoura, ou qualquer outro líquido aquoso que não reaja adversamente com os outros componentes. A densidade da água pode ser aumentada para prover transporte e suspensão de partículas adicionais na invenção.
Como mencionado acima, o primeiro, segundo e material particulado de obturação seguinte podem ser selecionados para serem o mesmo ou diferentes. O material particulado de obturação é selecionado para φ ter um tamanho para obturar uma perfuração 142, 144, 146 e 148 no revestimento 104. Além disso, o primeiro, segundo e fluido carreador seguinte que porta o primeiro, segundo e material particulado de obturação seguinte pode ser selecionado para ser o mesmo ou diferente. O material particulado de obturação usado de acordo com a invenção é, geralmente, particulado de um tamanho que o particulado cubra uma pluralidade de perfurações 142, 144, 146, 148 no revestimento 104 e forme obturações de agente de escoramento 124 nas mesmas. O particulado de obturação para uso no material particulado de obturação pode ter um tamanho de partícula médio na faixa de cerca de peneira 10 e cerca de peneira 100. Uma grande variedade de ρ articulados pode ser suada como primeiro, segundo e material particulado de obturação seguinte de acordo com a invenção. Por exemplo, o primeiro, segundo e material particulado de obturação seguinte podem ser independentemente selecionado do grupo consistindo de areia; bauxita, materiais cerâmicos;materiais vítreos; materiais de polímeros; materiais de Teflon®; peças de concha de noz; peças de concha de semente; particulados resinosos curados compreendendo peças de concha de noz; particulados resinosos curados compreendendo peças de concha de noz; particulados resinosos curados compreendendo peças de concha de semente; peças de caroço de fruta; particulados resinosos curados compreendendo peças de caroço de fruta; madeira; particulados compósitos; e suas combinações. Particulados compósitos adequados podem compreender um aglutinante e um material de carregamento, onde materiais de carregamento adequados incluem sílica, alumina, fumo de carvão, negro de carvão, grafite, mica, dióxido de titânio, meta-silicato, silicato de cálcio, caulim, talco, zircônia, boro, fly ash, microesferas vazadas de vidro, vidro sólido e suas combinações. Geralmente, o material particulado de obturação pode estar presente no fluido carreador em uma quantidade suficiente para formar as desejadas obturações de agente de escoramento 124 na pluralidade de perfurações 142, 144, 146, 148. Em alguns modos de realização, o material particulado de obturação pode estar presente no fluido carreador em uma quantidade na faixa de cerca de 0,3kg a cerca de l,8kg por litro de fluido carreador não inclusivo do material particulado de obturação.
Geralmente, o material particulado de obturação não se degrada na presença de fluidos de hidrocarboneto e outros fluidos presentes na porção da formação subterrânea; isto permite que o material particulado de obturação mantenha sua integridade na presença de produtos de hidrocarboneto produzidos, água de formação, e outras composições normalmente produzidas de formação subterrânea. Entretanto, em alguns modos de realização da invenção, o material particulado de obturação pode compreender materiais degradáveis. Materiais degradáveis podem ser incluídos no material particulado de obturação, por exemplo, de modo que as obturações com agente de escoramento 124 podem ser degradar com o tempo. Esses materiais degradáveis são capazes de sofrer uma degradação irreversível no interior do furo. O termo "irreversível" como suado aqui significa que o material degradável, uma vez degradado no interior do fruto, não deve recristalizar ou reconsolidar, por exemplo, o material degradável deve degradar in situ, mas não deve recristalizar ou reconsolidar in situ.
Os materiais degradáveis podem degradar por qualquer mecanismo adequado. Materiais degradáveis adequados podem ser solúvel em água, solúvel em ácido, degradável por oxidante, ou uma combinação dos mesmos. Materiais degradáveis adequados incluem uma variedade de materiais degradáveis adequados para uso em operações subterrâneas e podem compreender materiais desidratados, ceras, flocos de ácido bórico, polímeros degradáveis, carbonato de cálcio, parafinas, géis de polímero de ligação cruzada, suas combinações etc. Um exemplo de um gel de polímero degradável de ligação cruzada adequado é o aditivo de controle de perda de fluido "MaxSeal™", disponibilizado comercialmente por Halliburton Energy Services, Duncan, Oklahoma. Um exemplo de um material polimérico degradável adequado é vedadores esféricos de perfuração "BioBalls™", disponibilizadas comercialmente por Santrol Corporation, Fresno, Texas.
Em alguns modos de realização, o material degradável compreende um material solúvel em óleo. Quando tais materiais solúveis em óleo são usados, eles podem ser degradados pelos fluidos produzidos, degradando, assim, obturações de particulado 124 de modo a desbloquear pluralidade de perfurações 142, 144, 146, 148. Materiais solúveis em óleo adequados incluem polímeros naturais ou sintéticos, como, por exemplo, poliacrílicos, poliamidas, e poliiolefinas (como polietileno, polipropileno, poli-isobutileno, e polistireno).
Exemplos adequados de polímeros degradáveis que podem ser suados de acordo com a invenção incluem, mas não limitativamente, homopolímeros, polímeros aleatórios, de bloqueio, de enxerto e ramificados em estrela ou hiper-ramificados. Exemplos específicos de polímeros adequados incluem polissacarídeos (como dextrano ou celulose), quitina, quitosano; proteínas; poliésteres alifáticos; poli(lactídeo; poli(glicolídeo); poli(e-caprolactone); poli (hidroxibutirato); poli(anidretos); policarbonatos alifáticos; poli(orto-ésteres); poli(amino ácidos); poli(etileno óxido); polifosfaxenos; seus copolímeros, e suas combinações. Polianidretos são outro tipo de polímero degradável particularmente adequados úteis na invenção.Exemplos de polianidretos adequados incluem poli(anidreto adípico), poli(anidreto subérico), poli(anidreto sebáceo), poli(anidreto dodecanedióico. Outros exemplos adequados incluem, mas não limitativamente, poli(anidreto maleico) e poli(anidreto benzóico). Alguém experiente na técnica reconhecerá que plastificantes podem ser incluídos na formação de materiais poliméricos degradáveis adequados da invenção. Os plastificantes podem estar presentes em uma quantidade suficiente para prover as desejadas características, por exemplo, compatibilização mais efetiva dos componentes de mistura fundidos, melhores características de processamento durante as etapas de processamento e mistura, e controle e regulação da sensibilidade e degradação do polímero pela umidade.
Compostos desidratados adequados são aqueles materiais que se degradam com o tempo quando reidratados. Por exemplo, um sal desidratado de particulado sólido ou um borato anidro sólido particulado que se degrade com o tempo pode ser adequado. Exemplos específicos de materiais de boratos anidros sólidos particulados que podem ser usados incluem, mas não limitativamente, tetraborato de sódio anidro (também conhecido como bórax anidro), e ácido bórico anidro. Estes materiais de boratos anidros são apenas ligeiramente solúveis em água. Entretanto, como o tempo e calor em um ambiente subterrâneo, os materiais de borato anidro reagem com o fluido aquoso circundante e são reidratados. Os materiais de borato anidro são substancialmente solúveis em água em comparação com materiais de boratos anidros e, como resultado, degradam-se no fluido aquoso.
Misturas de certos materiais degradáveis e outros compostos podem ser também adequados. UM exemplo de uma mistura adequada de materiais é uma mistura de borato (ácido lático) e borato de sódio, onde a mistura de um ácido e base poderia resultar em uma solução neutra onde isto é desejável. Outro exemplos+ incluiria uma mistura de poli(ácido lático) e óxido bórico. Na escolha do material ou materiais degradável adequado, devemos considerar os produtos de degradação resultantes.. Os produtos de degradação não devem afetar adversamente operações subterrâneas ou componentes. A escolha de material degradável pode depender também, pelo menos em parte, das condições do poço, por exemplo, temperatura do poço. Por exemplo, lactídeos foram verificados como senso adequados para poços de temperatura mais baixa, incluindo aqueles na faixa de 15,5°C a 65,5°C, e polilactídeos foram verificados como adequados para temperaturas de poço acima desta faixa. Poli(ácido lático) e sais desidratados podem ser adequados para temperaturas de poço mais elevadas. Além disso, em alguns modos de realização um resultado preferível é obtido se o material degradável se degradar lentamente com o tempo em oposição a instantaneamente. Em alguns modos de realização, pode ser desejável quando o material degradável não se degradar substancialmente até após o material degradável ter sido substancialmente colocado em um local desejado dentro de uma formação subterrânea.
Em certos modos de realização da invenção, os particulados de obturação são revestidos com uma substância adesiva. Como usado aqui, o termo "substância adesiva" refere-se a um material capaz de ser revestido sobre um particulado e que exibe um caráter viscoso ou pegajoso de modo que os partículas de agente de escoramento que tenham adesivos sobre eles tenham uma tendência de criar grupos ou agregados. Como usado aqui, o termo "pegajoso", em todas as suas formas, refere-se geralmente a uma substância tendo uma natureza tal que seja (ou possa ser ativado a tornar-se) um tanto pegajoso ao toque. Geralmente, os particulados de obturação podem ser revestidos com uma substância adesiva de modo que o material particulado de obturação 124 possa consolidar como uma massa endurecida. Substâncias adesivas adequadas para uso na invenção incluem agentes viscosos; agentes de untuosidade aquosos; poliamidas silil-modificadas; e composições de resina curável que são capazes de curar para formar substâncias endurecidas.
Agentes de untuosidade adequados para uso na invenção podem ser usados de modo a formar um revestimento não-endurecedor ou podem ser combinados com um material multifuncional capaz de reagir com o composto de untuosidade para formar um revestimento endurecido. Sobre um particulado. Um grupo particularmente preferido de agentes de untuosidade compreendem poliamidas líquidas ou em solução à temperatura da formação subterrânea, de modo que elas mesmas sejam não-endurecíveis ao serem introduzidas na formação subterrânea. Um produto particularmente preferido é um produto de reação de condensação constituído de poliácidos e uma poliamina comercialmente disponíveis. Esses produtos comerciais incluem compostos como misturas de ácidos dibásicos C36 contendo algum equilibrador e oligômeros maiores e também pequenas quantidades de ácidos monômeros que reagem com as poliaminas. Outros poliácidos incluem ácidos equilibradores, ácidos sintéticos produzidos de ácidos graxos, anidrido maleico, ácido acrílico etc. Esses ácidos compostos são comercialmente disponíveis por companhias como Witco Corporation, Union Camp, Chemtall e Emery Industries. Os produtos de reação são disponíveis, por exemplo, por Champion Technologies, Inc e Witco Corporation. Compostos adicionais que podem ser suados como compostos ligadores incluem líquidos e soluções de, por exemplo, poliésteres, policarbonatos e policarbamatos, resinas naturais como shellac etc. Outros agentes de ligação adequados estão descritos nas patentes US 5853.048 e 5.833.000, cujas revelações relevantes são aqui incorporadas pela referência.
Agentes de untuosidade para uso na invenção podem ser usados de modo que eles formem um revestimento não endurecível ou eles podem ser combinados com um material multifuncional capaz de reagir com o composto de ligação para formar um revestimento endurecido. Um "revestimento endurecido", como usado aqui, significa que a reação do composto de ligação o material multifuncional resultará em um produto de reação substancialmente não-escoável que apresenta uma maior resistência à compressão em um aglomerado consolidado do que o composto de ligação sozinho com os particulados. Neste caso, o agente de ligação pode funcionar similarmente a uma resina endurecível. Materiais multifuncionais adequados para uso na invenção incluem, mas não limitativamente, aldeídos como formaldeídos, dialdeídos como glutaldeído, hemiacetais ou compostos liberadores de aldeídos, haletos di-ácidos, di-haletos como dicloretos e dibrometos, anidridos poliácidos como ácido cítrico, furfuraldeído epóxidos, condensados de glutaraldeído ou aldeído etc, e suas combinações. Em alguns modos de realização da invenção, o material multifuncional pode ser misturado com o composto de ligação em uma quantidade de cerca de 0,001 a 50%, em peso, do composto de ligação para efetuar a formação do produto de reação. Em alguns modos de realização preferidos, o composto está presente em uma quantidade de cerca de 0,5 a 1%, em peso, do composto de ligação. Materiais multifuncionais adequados estão descritos nas patentes US 5.839.510, emitida em 24/11/1998, para inventores Jim D. Weaver. Philip D. Nguyen, James R. Stanford; Bobby K. Bowles; Steven F. Wilson; Cole R. Clay; Mark A. Parker; Brahmadeo T. Dewprashad, cujas revelações significativas são aqui incorporadas pela referência. Outros agentes de ligação adequados estão descritos na patente US 5.853.048, emitida em 29/12/1998, para os inventores Jim D. Weaver. Philip D. Nguyen, James R. Stanford; Philip D. Nguyen; Bobby K. Bowles; Steven F. Wilson; Brahmadeo Dewprashad; Mark A. Parker.
Solventes adequados para uso com os agentes de ligação da invenção incluem qualquer solvente compatível com o agente de ligação e obtém o efeito de viscosidade desejado. Os solventes que podem ser usos na invenção incluem, de preferência, aqueles tendo pontos de centelhamento altos (mais preferivelmente acima de cerca de 60°C). Exemplos de solventes adequados para uso na invenção incluem, mas não limitativamente, éter glicidil, éter metil glicol dipropileno, álcool básico butil, éter dimetil glicol dipropileno, éter metil dietileneglicol, éter butil etilenoglicol, metanol, álcool butil, álcool isopropil, éter butil dietilenoglicol, carbonato de propileno, d- limoneno, 2-butóxi etanol, butil acetato, furfuril acetato, butil lactato, dimetil sulfóxido, dimetil formamida, ésteres metil de ácido graxo e suas combinações. Alguém experiente na técnica compreenderá, com o beneficio desta revelação, determinar se um solvente é necessário para se obter uma viscosidade adequada às condições subterrâneas e, caso positivo, em que quantidade.
Agentes de untuosidade aquosos adequados são capazes de formar pelo menos um revestimento parcial sobre a superfície dos particulados de obturação. Geralmente, agentes de ligação aquosos adequados não são significativamente untuosos quando colocados sobre o particulado, mas são capazes de ser "ativados" (ou seja, desestabilizado, coalescido e/ou reagido) para transformar o composto em um composto pegajoso, liguento em um tempo desejável. Esta ativação pode ocorrer antes, durante ou após o composto aquoso de ligação ser colocado na formação subterrânea. Em alguns modos de realização, um pré-tratamento pode ser primeiro contactado com a superfície de um particulado para prepará-lo para ser revestido com um composto de ligação aquoso ser colocado na formação subterrânea. Em alguns modos de realização, um pré-tratamento pode ser primeiro contactado cm a superfície de um particulado para prepará-lo para ser revestido com um composto de ligação aquoso. Agentes de ligação aquosos adequados são geralmente polímeros carregados que compreendem compostos que, quando em um solvente ou solução aquosa, formarão um revestimento não- endurecível (propriamente ou com um ativador) e, quando colocado sobre um particulado, aumente a velocidade de re-suspensão crítica contínua do particulado quando em contato com uma corrente de água.
Exemplos de agentes de untuosidade aquosos adequados para uso na invenção incluem, mas não limitativamente, polímeros de ácido acrílico, polímeros de éster ácido acrílico, polímeros derivados de ácido acrílico, homopolímeros de ácido acrílico, homopolímeros de éster de ácido acrílico (como poli(metil acrilato), poli(butil acrilato) e poli(2-etilhexil acrilato), copolímeros de éster de ácido acrílico, polímeros derivados de ácido metacrílico, homopolímeros de ácido metacrílico, homopolímeros de éster de ácido metacrílico acrílico (como poli(metil acrilato), poli(butil acrilato) e poli(2-etilhexil acrilato), polímeros sulfonados de acrilamido-metil-propano, polímeros derivados de sulfonados de acrilamido-metil-propano,copolímeros sulfonados de acrilamido-metil-propano, e copolímeros sulfonados de ácido acrílico/acrilamido-metil-propano e suas combinações. Métodos de determinar agentes de ligação aquosos adequados e revelação adicional sobre agentes de ligação aquosos podem ser encontrados no pedido de patente US 10/864.061, e depositado em 9 de junho de 2004 e pedido de patente US 10/864.618 e depositado em 9 de junho de 2004, as revelações significativas dos quais são incorporadas aqui pela referência.
Compostos de poliamida silil-modificados adequados para uso como uma substância adesiva nos métodos da invenção podem ser descritos como composições substancialmente auto-endurecedoras capazes de auto- endurecimento para um estado substancialmente não-pegajoso ao qual particulados individuais, como finos de formação, não aderirão. Essas poliamidas silil-modificadas podem ser baseadas, por exemplo, no produto de reação de um composto de silação, uma poliamida ou uma mistura de poliamidas. A poliamida ou mistura de poliamidas pode ser um ou mais compostos intermediários de poliamida obtidos, por exemplo, da reação de um poliácido(por exemplo, diácido ou maior) com uma poliamida (por exemplo, diamina ou maior) para formar um polímero de poliamida com a eliminação de água. Outras poliamidas silil-modificadas adequadas e métodos de fazer esses compostos estão descritos na patente US 6.439.309, emitida em 27 de agosto de 2002, tendo como inventores Ronald M,. Matherly, Allan R. Rickards e Jeffrey C. Dawson, cuja revelação significativa é aqui incorporada pela referência.
Composições de resina curável adequadas para uso nos fluidos de consolidação da invenção geralmente compreendem qualquer resina adequada capaz de formar uma massa endurecida, consolidada. Muitas dessas resinas são comumente usadas comumente em operações de consolidação subterrâneas, e algumas resinas adequadas incluem duas resinas baseadas em componente de epóxi, resinas novolak, resinas de poliepoxídeo, resinas fenol- aldeído, resinas de uréia-aldeído, resinas de uretano, resinas fenólicas, resinas furan, resinas de álcool furan furfuril, resinas fenólicas/látex, resinas fenol formaldeído, resinas de poliéster e seus híbridos e copolímeros, resinas de poliuretano e seus híbridos e copolímeros, resinas de acrilato e suas misturas. Algumas resinas adequadas, como resinas epóxi,, podem ser curadas pelo uso apenas de tempo e temperatura. Outras resinas adequadas, como resinas furan geralmente requerem um catalisador de retardo de tempo sobre um catalisador externo para ajudar a ativar a polimerização das resinas se a cura por temperatura for baixa (ou seja, menor do que cerca de 13O0C), mas curarão sob o efeito de tempo e tampão se a temperatura de formação for acima de cerca de 130°C, de preferência, acima de cerca de 145°C. Esta na capacidade de alguém experiente na técnica, com o benefício da revelação, determinar se um catalisador é necessário para disparar a cura.
Além disso, a composição de resina curável pode conter ainda um solvente. Qualquer solvente que seja compatível com a resina e obtém o desejado efeito de viscosidade é adequado para uso na invenção. Solventes preferidos incluem aqueles listados acima em conexão com compostos de ligação. Está dentro da capacidade de alguém experiente na técnica, com o benefício da invenção, determinar se e quanto solvente é necessário para se obter uma viscosidade adequada.
O fluido carreador de carregamento, que pode ser usado de acordo com a invenção, pode incluir quaisquer fluidos apropriados que possam ser usados para transportar os particulados de carregamento em operações subterrâneas. Fluidos apropriados incluem fluidos aquosos não geleificados, géis aquosos, géis baseados em hidrocarbonetos, espumas, emulsões, géis tensoativos viscoelásticos, e qualquer outro fluido apropriado. Onde o fluido carreador de carregamento é um fluido aquoso não geleificado, este deveria ser introduzido dentro do furo de poço em uma proporção suficiente para transportar o material particulado de obturação. Emulsões apropriadas podem ser compreendidas de dois líquidos imiscíveis tais como um líquido aquoso ou líquido geleificado e um hidrocarboneto. Espumas podem ser criadas pela adição de gás, tais como dióxido de carbono ou nitrogênio. Géis aquosos apropriados são, geralmente constituídos de água e um ou mais agentes geleificadores. Em alguns modos de realização, o fluido carreador de carregamento é um gel aquoso compreendido de água, um agente geleificador para geleificar o componente aquoso e aumentar sua viscosidade, e, opcionalmente, um agente de ligação cruzada para fazer ligação cruzada do gel e adicionalmente aumentar a viscosidade do fluido. A viscosidade aumentada dos géis aquosos geleificados, ou geleificados e de ligação cruzada, inter alia, reduz a perda do fluido e realça suas propriedades de suspensão. Um exemplo de gel aquoso de ligação cruzada apropriado é um sistema de fluido de borato utilizado no serviço de fratura "Delta Frac®", disponível comercialmente na Halliburton Energy Services, Duncan Oklahoma. Outro exemplo de gel aquoso de ligação cruzada apropriado é um sistema de fluido de borato utilizado no serviço de fraturamento "Seaquest® disponível comercialmente na Halliburton Energy Services, Duncan Oklahoma. A água usada para formar o gel aquoso pode ser água fresca, água salgada, salmoura, ou qualquer outro líquido aquoso que não reaja adversamente com os outros componentes. A densidade da água pode ser aumentada para prover transporte adicional de partícula e suspensão na invenção.
Como mencionado acima, o fluido carreador de carregamento contém material particulado de carregamento. O material particulado de carregamento usado de acordo com a invenção é, geralmente, material particulado tendo um tamanho médio de partícula menor do que o tamanho médio da partícula do material particulado de obturação de modo que os particulados de carregamento possam obturar, pelo menos, uma porção dos espaços intersticiais entre o material particulado de obturação nas obturações 124. Em certos modos de realização, o material particulado de carregamento deve ter um tamanho médio da partícula de menos de cerca de peneira 100. O material particulado de carregamento pode ser selecionado para ser o mesmo que o do material particulado da primeira obturação e o material particulado da segunda obturação exceto pelo tamanho do material particulado de carregamento. Exemplos de materiais particulados apropriados que podem ser usados como os segundos particulares incluem, mas não estão limitados a, pó de sílica; areia; bauxita; materiais cerâmicos; materiais vítreos; materiais de polímeros; materiais de Teflon®; peças de concha de noz; peças de concha de semente; particulados resinosos curados compreendendo peças de caroço de fruta; madeira; particulados de compósitos, e combinações destes. Particulados de compósitos apropriados podem compreender um aglutinante e um material de carregamento onde os materiais de carregamento apropriados incluem sílica, alumina, fumo de carvão, negro de carvão, grafite, mica, dióxido de titânio, meta-silicato, silicato de cálcio, caulim, talco, zircônia, boro, fly ash, microesferas de vidro vazado, vidro sólido, e a combinação destes. Geralmente, o material particulado de carregamento deveria ser incluído no fluido carreador de carregamento em uma quantidade suficiente para formar o resíduo de filtração desejado na superfície da obturação de agente de escoramento 124. Em certos modos de realização, o material particulado de carregamento pode estar presente no fluido carreador de carregamento em uma quantidade na faixa de cerca de 13,6kg a 45,4kg por 12001 do fluido carreador de carregamento não incluindo o material particulado de obturação. Em certos modos de realização, o material particulado de carregamento pode compreender particulados degradáveis do tipo descrito acima.
Os fluidos de estimulação e jateamento que podem ser usados de acordo com a invenção podem incluir quaisquer fluidos apropriados que possam ser usados em operações subterrâneas de estimulação. Em alguns modos de realização, o fluido de estimulação podem ter, substancialmente, a mesma composição que o fluido de jateamento. Fluidos apropriados incluem fluidos aquosos não geleiflcados, géis aquosos, géis baseados em hidrocarbonetos, espumas, emulsões, géis tensoativos viscoelásticos, fluidos de tratamento acidificantes (por exemplo, misturas de ácidos) e qualquer outro fluido apropriado. Em alguns modos de realização, o fluido de estimulação e/ou fluido de jateamento pode conter um ácido. Onde o fluido de estimulação ou jateamento é um fluido aquoso não geleificado, ele deveria ser introduzido dentro do furo de poço em uma proporção suficiente para transportar o agente de escoramento (quando presente). Emulsões apropriadas podem ser compreendidas de dois líquidos imiscíveis tais como um líquido aquoso geleificado e um fluido normalmente gasoso, liqüefeito, tais como dióxido de carbono ou nitrogênio. Espumas podem ser criadas pela adição de um gás, tal como dióxido de carbono ou nitrogênio. Géis aquosos apropriados são compostos, geralmente, de água e um ou mais agentes geleificadores.
Em alguns modos de realização, o fluido de jateamento e/ou o fluido de estimulação é um gel aquoso compreendido de água, um agente geleificador para geleificar o componente aquoso e aumentar sua viscosidade, e, opcionalmente, um agente de ligação cruzada para ligação cruzada do gel e, adicionalmente, aumentar a viscosidade do fluido. A viscosidade aumentada dos géis aquosos geleificados, ou geleifícados e de ligação cruzada, inter alia, reduz a perda do fluido e realça suas propriedades de suspensão. A água usada para formar o gel aquoso pode ser água fresca, água salgada, salmoura, ou qualquer outro líquido aquoso que não reaja adversamente com os outros componentes. A densidade da água pode ser aumentada para prover transporte adicional de partícula e suspensão na invenção. Um perito no assunto, com a vantagem desta apresentação, será capaz de determinar o fluido de estimulação e/ou jateamento apropriado para uma aplicação particulada.
Opcionalmente, o agente de escoramento pode ser incluído no fluido de estimulação, fluido de jateamento, ou ambos. Entre outras coisas, o agente de escoramento pode ser incluído para impedir que as fraturas formadas na formação subterrânea se fechem completamente uma vez liberada a pressão hidráulica. Pode ser usada uma variedade de agentes de escoramento, por exemplo, areia; bauxita; materiais cerâmicos; materiais vítreos; materiais de polímeros; materiais de Teflon®; peças de concha de noz; peças de concha de semente; particulados resinosos curados compreendendo peças de caroço de fruta; madeira; particulados de compósitos, e combinações destes. Particulados de compósitos apropriados podem compreender um aglutinante e um material de carregamento onde os materiais de carregamento apropriados incluem sílica, alumina, fumo de carvão, negro de carvão, grafite, mica, dióxido de titânio, meta-silicato, silicato de cálcio, caulim, talco, zircônia, boro, fly ash, microesferas de vidro vazado, vidro sólido, e a combinação destes. Um perito no assunto, com a vantagem da presente apresentação, saberia a quantidade apropriada e tipo de agente de escoramento para incluir no fluido de jateamento e/ou fluido de estimulação para uma aplicação particular.
A invenção também provê um método para formar obturações em uma pluralidade de perfurações em um revestimento do furo de poço, o método compreendendo as etapas de: (a) formar um tampão de um material particulado de tamponamento no oco interno do revestimento, onde o tampão cobre, pelo menos, uma perfuração no revestimento, e onde, pelo menos, uma perfuração é deixada exposta acima da porção superior do tampão; (b) formar uma obturação de um material particulado da primeira obturação em, pelo menos, uma perfuração no revestimento localizada acima do tampão; (c) remover, pelo menos, uma porção superior do tampão para expor a pelo menos, uma perfuração no revestimento que tenha sido coberta previamente pela, pelo menos, porção superior do tampão; (d) formar uma obturação de um material particulado da segunda obturação na, pelo menos, uma perfuração exposta pela remoção, pelo menos, da porção superior do tampão, onde o material particulado da segunda obturação pode ser o mesmo, ou diferente, do material particulado da primeira obturação; (e) perfurar o revestimento para formar, pelo menos, uma perfuração no revestimento; e (f) estimular através de, pelo menos, uma perfuração.
A invenção provê, além disto, um método para formar obturações em uma pluralidade de perfurações em um revestimento do furo de poço, o método compreendendo as etapas de: (a) formar um tampão de um material particulado de tamponamento no oco interno do revestimento, onde o tampão cobre, pelo menos, uma perfuração no revestimento, e onde, pelo menos, uma perfuração é deixada exposta acima da porção superior do tampão; (b) formar uma obturação de um material particulado da primeira obturação em, pelo menos, uma perfuração no revestimento localizada acima do tampão; (c) remover, pelo menos, uma porção superior do tampão para expor a pelo menos, uma perfuração no revestimento que tenha sido coberta previamente pela, pelo menos, porção superior do tampão; (d) formar uma obturação de um material particulado da segunda obturação na, pelo menos, uma perfuração exposta pela remoção, pelo menos, da porção superior do tampão, onde o material particulado da segunda obturação pode ser o mesmo, ou diferente, do material particulado da primeira obturação; (e) perfurar o revestimento para formar, pelo menos, uma perfuração no revestimento pelo posicionamento de uma ferramenta de jateamento hidráulico adjacente ao revestimento e jateando um fluido de jateamento através da ferramenta de jateamento hidráulico e contra o revestimento; e (f) estimular através de, pelo menos, uma perfuração por jateamento um fluido de jateamento através de, pelo menos, um bocal na ferramenta de jateamento hidráulico dentro de, pelo menos, uma perfuração.
Após consideração cuidadosa dos modos de realização específicos e alguns outros da invenção aqui descrita, uma pessoa perita no assunto apreciará que certas modificações, substituições e outras mudanças podem ser feitas sem se afastar substancialmente dos princípios da invenção. A descrição detalhada é ilustrativa, o espírito e escopo da invenção sendo limitados apenas pelas reivindicações anexas.

Claims (24)

1. Método para formar obturações em uma pluralidade de perfurações em um revestimento de um furo de poço, caracterizado pelo fato de compreender as etapas de: a) formar um tampão de um material particulado de tamponamento no furo de poço revestido, onde um tampão cobre pelo menos uma perfuração no revestimento; b) formar uma obturação de um primeiro material particulado de obturação em pelo menos uma perfuração acima do tampão no revestimento; c) remover pelo menos uma porção superior do tampão para expor a pelo menos uma perfuração no revestimento que tinha sido previamente coberto por pelo menos a porção superior do tampão; e d) formar uma obturação de um segundo material particulado de obturação na pelo menos uma perfuração exposta pela remoção de pelo menos uma porção superior do tampão, onde o segundo material particulado de obturação pode ser igual ou diferente do primeiro material particulado de obturação.
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente as etapas de: a) remover pelo menos uma porção superior seguinte do tampão para expor pelo menos uma perfuração no revestimento que tenha sido previamente coberta por pelo menos a porção superior seguinte do tampão; e b) formar uma obturação de um material particulado de obturação seguinte na pelo menos uma perfuração exposta pela remoção da porção superior seguinte do tampão, onde o material particulado de obturação seguinte pode ser igual ou diferente do primeiro material particulado de obturação e igual ou diferente do segundo material particulado de obturação.
3. Método de acordo com a reivindicação Ij caracterizado pelo fato de pelo menos uma perfuração no revestimento localizada acima do tampão e a pelo menos uma perfuração ter sido exposta pela remoção de pelo menos uma porção superior do tampão ficarem em intervalos diferentes de produção.
4. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da etapa de formar um tampão compreender adicionalmente pelo menos uma perfuração exposta acima da porção superior do tampão.
5. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da etapa de formar um tampão compreender: inserir um conduto através do revestimento do furo de poço; e injetar o material particulado de tamponamento através do conduto no furo de poço.
6. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do material particulado de tamponamento ser selecionado do grupo consistindo de: areia, concha calcária, e qualquer mistura dos mesmos em qualquer proporção.
7. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da etapa para remover pelo menos uma porção superior do tampão compreender: baixar um conduto nos furo de poço; e circular um fluido de limpeza através do conduto para remover pelo menos a porção superior do material particulado de tamponamento.
8. Método de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de: a) etapa de formar uma obturação do primeiro material particulado de obturação compreender introduzir um primeiro fluido carreador com o primeiro material particulado de obturação no furo de poço sob condições para formar a obturação do primeiro material particulado de obturação na pelo menos uma perfuração localizada acima do tampão no revestimento; b) a etapa de formar uma obturação do segundo material particulado de obturação compreender introduzir um segundo fluido carreador com o segundo material particulado de obturação no furo de poço sob condições para formar a obturação do segundo material particulado de obturação na pelo menos uma perfuração exposta pela remoção de pelo menos uma porção superior do tampão; e c) a etapa de formar uma obturação do material particulado de obturação de tamponamento seguinte compreender introduzir um fluido carreador seguinte com o material particulado de obturação seguinte no furo de poço sob condições de formar a obturação do material particulado de obturação de seguinte na pelo menos uma perfuração exposta pela remoção da porção superior seguinte do tampão.
9. Método de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato do primeiro fluido carreador, o segundo fluido carreador serem independentemente selecionados do grupo consistindo de: um fluido aquoso não-geleificado, um gel aquoso, um gel baseado em hidrocarboneto, uma espuma, e um gel tensoativo viscoelástico.
10. Método de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato do primeiro material particulado de obturação, o segundo material particulado de obturação e material particulado de obturação seguinte serem independentemente selecionados do grupo consistindo de: areia, bauxita, materiais cerâmicos, materiais vítreos, materiais de polímeros, materiais de Teflon®, peças de concha de nozes, peças de concha de semente, particulados resinosos curados compreendendo peças de concha de nozes, particulados resinosos curados compreendendo peças de concha de semente, peças de caroço de fruta, particulados resinosos curados compreendendo peças de caroço de fruta, madeira, particulados compósitos e qualquer mistura dos mesmos em qualquer proporção.
11. Método de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato do primeiro material particulado de obturação, o segundo material particulado de obturação, e o material particulado de obturação serem selecionados como tendo o tamanho para obturar uma perfuração no revestimento.
12. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado adicionalmente pelo fato de compreender a etapa de carregar pelo menos alguns espaços intersticiais em pelo menos uma das obturações previamente formadas.
13. Método de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato da etapa de carregar compreender: contactar pelo menos uma das mencionadas obturações previamente formadas com um material particulado de carregamento, onde o material particulado de carregamento é selecionado para ter o tamanho dos espaços intersticiais em pelo menos uma das obturações formadas previamente.
14. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado adicionalmente pelo fato, antes ou após qualquer etapa do método, perfurar o revestimento para formar pelo menos uma perfuração no revestimento.
15. Método de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato da etapa de perfurar ser efetuada após formar uma obturação de um primeiro material particulado de obturação em pelo menos uma perfuração no revestimento localizada acima do tampão.
16. Método de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato da etapa de perfurar o revestimento para formar pelo menos uma perfuração no revestimento ser efetuada em um local no revestimento que tenha sido previamente coberto pelo tampão.
17. Método de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato da etapa de perfurar o revestimento para formar pelo menos uma perfuração compreender posicionar uma ferramenta de jateamento hidráulico adjacente ao recipiente e jatear um fluido de jateamento através da ferramenta de jateamento hidráulico e contra o revestimento.
18. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado adicionalmente pelo fato de compreender a etapa de estimular uma formação subterrânea através da pelo menos uma perfuração no revestimento.
19. Método de acordo com a reivindicação 16, caracterizado adicionalmente pelo fato de compreender a etapa de estimular uma formação subterrânea através da pelo menos uma perfuração no revestimento.
20. Método de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato da etapa de estimular compreender introduzir um fluido de estimulação em uma coroa circular definida entre uma coluna de trabalho e o revestimento de modo a contactar a pelo menos uma perfuração com o fluido de estimulação.
21. Método de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato da etapa de estimular compreender jatear um fluido de jateamento através do pelo menos um bocal na ferramenta de jateamento hidráulico para a pelo menos uma perfuração.
22. Método de acordo com a reivindicação 21, caracterizado adicionalmente pelo fato da etapa de estimular compreender as etapas de: a) introduzir um fluido de estimulação em uma coroa circular definida entre uma coluna de trabalho e o revestimento de modo a contactar o fluido de estimulação com pelo menos uma perfuração; e (b) j atear simultaneamente um fluido de jateamento através do pelo menos um bocal na ferramenta de jateamento hidráulico para a pelo menos uma perfuração.
23. Método para formar obturações em uma pluralidade de perfurações em um revestimento de um furo de poço, caracterizado pelo fato de compreender as etapas de: a) formar um tampão de um material particulado de tamponamento no furo de poço revestido, onde o tampão cobre pelo menos uma perfuração no revestimento, e onde pelo menos uma perfuração é deixada exposta acima da porção superior do tampão; b) formar uma obturação de um primeiro material particulado de obturação em pelo menos uma perfuração no revestimento localizada acima do tampão; c) remover pelo menos uma porção superior do tampão para expor a pelo menos uma perfuração no revestimento que tenha sido previamente coberta por pelo menos a porção superior do tampão; d) formar uma obturação de um segundo material particulado de obturação na pelo menos uma perfuração exposta pela remoção da pelo menos porção superior do tampão, onde o segundo material particulado de obturação pode ser igual ou diferente do primeiro material particulado de obturação; e) perfurar o revestimento para formar pelo menos uma perfuração no revestimento; e f) estimular através da pelo menos uma perfuração.
24. Método para formar obturações em uma pluralidade de perfurações em um revestimento de um furo de poço, o método caracterizado pelo fato de compreender as etapas de: a) formar um tampão de material particulado de tamponamento no furo de poço revestido, onde o tampão cobre pelo menos uma perfuração no revestimento, e onde pelo menos uma perfuração é deixada exposta acima da porção superior do tampão; b) formar uma obturação de um primeiro material particulado de obturação em pelo menos uma perfuração no revestimento localizada acima do tampão; c) remover a pelo menos uma porção superior do tampão para expor a pelo menos uma perfuração no revestimento que tenha sido previamente coberta por pelo menos a porção superior do tampão; d) formar uma obturação de um segundo material particulado de tamponamento na pelo menos uma perfuração exposta pela remoção de pelo menos uma porção superior do tampão, onde o segundo material particulado de tamponamento pode ser igual ou diferente do primeiro material particulado de obturação; e) perfurar o revestimento para formar a pelo menos uma perfuração no revestimento pelo posicionamento de um ferramenta de jateamento hidráulico adjacente ao revestimento e jatear um fluido de jateamento através da ferramenta de jateamento hidráulico e contra o revestimento; e f) estimular através da pelo menos uma perfuração pelo jateamento de um fluido de jateamento através do pelo menos um bocal na ferramenta de jateamento hidráulico em pelo menos uma perfuração.
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