BRPI0517935B1 - Device for combing tissues and creating an anastomosis - Google Patents

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BRPI0517935B1
BRPI0517935B1 BRPI0517935-1A BRPI0517935A BRPI0517935B1 BR PI0517935 B1 BRPI0517935 B1 BR PI0517935B1 BR PI0517935 A BRPI0517935 A BR PI0517935A BR PI0517935 B1 BRPI0517935 B1 BR PI0517935B1
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BRPI0517935-1A
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Tacchino Roberto
Bilotti Federico
D'arcangelo Michele
J. Kuhns Jesse
F. Clem Michael
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Ethicon Endo-Surgery, Inc.
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Abstract

dispositivo e método para a terapia da obesidade. a presente invenção refere-se a um dispositivo para unir tecidos e criar uma anastomose compreende um fio e guia principal (66, 86) adequado para receber e puxar dispositivos anastomóticos (10; 16; 24) a fim de unir porções (a; b) de tecidos a serem unidos por meio de anastomose. o fio de guia principal (66, 86) é adequado para ser moldado como um anel aberto atravessando as porções (a, a'; b, b') de tecidos a serem unidos por meio de anastomose (66, 86), em que as extremidades do fio de guia principal (66, 86) são diferentes e distinguíveis uma da outra. o fio de guia principal (66, 86) tem uma estrutura tubular ou oca adequada para alojar pelo menos uma agulha para um a perfuração empurrando ou por radiofreqúência dos tecidos.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "DISPOSITIVO PARA UNIR TECIDOS E CRIAR UMA ANASTOMOSE".
[001] A presente invenção refere-se a dispositivos e métodos para a terapia da obesidade em geral. Particularmente, a presente invenção refere-se a dispositivos para unir tecidos que são adequados para serem usados em um método para a realização de anastomose em tratos do tubo digestivo.
[002] A presente invenção ainda refere-se a um método para realização de anastomose em tratos do tubo digestivo.
[003] No presente, as anastomoses cirúrgicas são muito difíceis de realizar através de acesso endoluminal. A maioria das anastomoses, de fato, são criadas pelo uso de técnicas cirúrgicas abertas ou laparoscópicas.
[004] Em conseqüência, nenhum instrumento cirúrgico efetivo está disponível, que ofereça o guia e o controle requeridos para unir, adequadamente, as superfícies do tecido e/ou conectar as superfícies com uma passagem (anastomose) através das cavidades do corpo.
[005] O problema no coração da presente invenção é proporcionar dispositivos capazes de unir tecidos e que podem ser usados em um método para realizar anastomose em tratos do tubo digestivo com acesso endoluminal.
[006] Este problema é resolvido por meio de um dispositivo para unir tecidos e criar uma anastomose de acordo com a reivindicação 1.
[007] Outras características e vantagens do dispositivo e método de acordo com a invenção resultará da descrição abaixo de modalidades exemplificativas preferidas, que são dadas com uma indicação não limitativa, com referência às figuras anexas, em que: A figura 1 ilustra uma vista em perspectiva de um grampeador circular; A figura 2 ilustra uma vista em perspectiva de um dispositi- vo a estar associado com o grampeador circular da figura 1; A figura 2a ilustra uma vista em perspectiva do grampeador da figura 1, o fio de guia e o dispositivo da figura 2 durante uma etapa de montagem para realizar uma sutura; A figura 3 ilustra uma vista em perspectiva de uma possível modalidade de um dispositivo de posicionamento; A figura 4 ilustra uma vista seccional ao longo de um plano contendo um eixo geométrico longitudinal do dispositivo da figura 3; A figura 5 ilustra uma vista em perspectiva de um detalhe do dispositivo da figura 3; A figura 6 ilustra uma vista em perspectiva de um detalhe do dispositivo da figura 3;
As figuras 7 e 8 ilustram vistas em perspectiva do detalhe da figura 5 de diferentes pontos de vista; A figura 9 ilustra uma vista em perspectiva de uma modalidade possível de um dispositivo de posicionamento; A figura 10 ilustra uma vista seccional ao longo de um plano contendo um eixo geométrico longitudinal do dispositivo da figura 9; A figura 11 ilustra uma vista em perspectiva, parcialmente seccionada, de um detalhe do dispositivo da figura 9; A figura 12 ilustra uma vista em perspectiva de um detalhe do dispositivo da figura 9; A figura 13 ilustra uma vista em perspectiva de uma modalidade possível de um dispositivo de posicionamento; A figura 14 ilustra uma vista seccional ao longo de um plano contendo um eixo geométrico longitudinal do dispositivo da figura 13; A figura 15 ilustra uma vista em perspectiva de um detalhe do dispositivo da figura 13; A figura 16 ilustra uma vista em perspectiva de um detalhe do dispositivo da figura 13;
As figuras 17-40 ilustram diversas etapas de um método de acordo com a presente invenção; A figura 41 ilustra uma vista em perspectiva parcial de um grampeador circular, um dispositivo de posicionamento e um fio de guia, um anel de fixação sendo inserido sobre o mesmo; A figura 42 ilustra o grampeador circular, o dispositivo de posicionamento e o fio de guia da figura 41, enquanto o dispositivo de posicionamento está sendo inserido no grampeador circular; A figura 43 ilustra a figura 41 em uma seção longitudinal; A figura 44 ilustra a figura 41 de um ponto de vista diferente.
[008] Com referência à figura 2A e às figuras 41 - 44, há ilustrado, de um modo geral, um dispositivo para unir tecidos e criar uma anastomose compreendendo um fio de guia principal, adequado para receber e atrair dispositivos anastomóticos a fim de unir porções de tecido a serem unidas por meio de anastomose. Com referência aos exemplos que serão descritos abaixo, o fio de guia principal foi designado nas figuras 17-40 com o numeral 66 ou 86. Além disso, o dispositivo anastomótico pode ser um grampeador circular 10 dotado de uma bigorna 16 (tal como ilustrado nas figuras 2a e 41 - 44) ou um dispositivo de posicionamento 24, tal como será descrito abaixo.
[009] O fio de guia principal é adequado para ser moldado como um anel aberto atravessando as porções de tecido a serem unidas por meio de anastomose. Vantajosamente, as extremidades do fio de guia principal são diferentes e distinguíveis uma da outra.
[0010] De acordo com uma modalidade possível, o fio de guia principal tem uma estrutura tubular ou oca adequada para alojar pelo menos uma agulha para a perfuração por pressão ou radiofreqüência dos tecidos.
[0011] Um anel de fixação 76 é adequado para ser feito integral com o fio de guia principal a fim de se apoiar contra o dispositivo anas-tomótico e atrair este último pelo arrasto de uma extremidade do fio de guia principal. No caso do dispositivo de posicionamento 24, o anel de fixação 76 se apoia contra um componente proximal 26 como será descrito abaixo. No caso do grampeador circular 10, o anel de fixação 76 se apoia contra a bigorna 16.
[0012] Com referência à figura 1, com 10 tendo sido indicado um grampeador circular compreendendo um cabo 12 e uma haste 14 como um todo. A estrutura do grampeador circular é similar aos grampeadores circulares conhecidos, que são convencionalmente usados para realizar anastomose circular, tal como do intestino. A estrutura do grampeador circular é mudada comparada com os convencionais pelo fato de, em uma modalidade preferida do mesmo, ele ter um canal adequado para receber o fio de guia. Na figura 2A, o grampeador circular 10 tem um canal atravessando a sua haste 14 da extremidade distai até uma área na extremidade proximal da qual ele se projeta para fora, por exemplo, em um lado. De acordo com modalidades diferentes, não ilustradas, o fio de guia se estende todo ao longo do comprimento do grampeador circular ou apenas uma porção distai do mesmo.
[0013] O canal é adequado para receber um fio de guia (não ilustrado na figura 1) de modo que o grampeador pode deslizar ao longo do mesmo e ser colocado no local que requer anastomose. Um uso exemplificativo do grampeador circular 10 será descrito abaixo com referência particular à figura 29. O comprimento da haste 14 e o seu diâmetro são suficientes para realizar o método e alcançar o local desejado.
[0014] Vantajosamente, a haste é feita de um material flexível, tal como para facilitar o alcance do local que requer anastomose.
[0015] O grampeador 10, vantajosamente, compreende uma bi- gorna 16 ilustrada, por exemplo, na figura 2. A bigorna 16 define um dispositivo exemplificativo para unir tecidos, particularmente um dispositivo que, além de unir os tecidos, é adequado para estar associado com a bigorna associada 10, tal como ilustrado na figura 1, a fim de realizar a anastomose.
[0016] A bigorna 16 compreende uma haste 18 e uma cabeça 20. A haste 18 tem um tamanho longitudinal e transversal tal que a torna adequada para ser encaixada na extremidade da haste 14 do grampeador circular 10 oposto ao cabo 12 (A figura 2A e 41 - 44).
[0017] Vantajosamente, um canal 22 atravessa a bigorna 16 na direção longitudinal e é adequado para receber um fio de guia, não ilustrado na figura 2. Um uso exemplificativo da bigorna 16 para o grampeador circular 10 será descrito abaixo, com referência particular às figuras 26-29.
[0018] Na figura 3, com 24 foi designado, de um modo geral um dispositivo de posicionamento adequado para unir tecidos que foram submetidos a enterostomia e colocar meios para proporcionar uma passagem (anastomose) entre os tecidos que foram unidos.
[0019] O dispositivo de posicionamento 24 compreende um primeiro componente, ou componente proximal, designado com o numeral 26 e um segundo componente, ou componente distai, designado com a referência 28. De preferência, o dispositivo de posicionamento 24 se estende ao longo de um eixo geométrico longitudinal 30. As figuras 5, 7 e 8 ilustram vistas em perspectiva do componente proximal 26, enquanto a figura 6 ilustra uma vista em perspectiva do componente distai 28.
[0020] De acordo com uma modalidade possível, o componente principal 26 é moldado adequadamente para ser apoiado contra a borda de uma primeira enterostomia a fim de unir os tecidos adjacentes à mesma contra os tecidos adjacentes a uma segunda enterostomia. O componente distai 28 é moldado adequadamente para ser inserido através das enterostomias.
[0021] Para fins de clareza, a primeira enterostomia será também chamada aqui abaixo como a enterostomia proximal, enquanto a segunda enterostomia será também chamada a enterostomia distai. Com referência a uma modalidade possível, a primeira enterostomia pode ser uma gastrostomia e a segunda enterostomia pode ser uma jeju-nostomia. Com referência a uma modalidade diferente, a primeira enterostomia pode ser uma jejunostomia proximal e a segunda enterostomia pode ser uma jejunostomia distai.
[0022] De acordo com uma modalidade possível, o componente proximal 26 tem uma estrutura externa substancialmente cilíndrica. Uma cavidade 32 sendo formada em uma das bases da estrutura cilíndrica e longitudinalmente à mesma, de preferência, tem uma primeira porção definida por uma superfície tendo a forma de um cone truncado 32a e uma segunda porção definida por uma superfície cilíndrica 32b. A cavidade 32 não se estende através de todo o comprimento do componente proximal 26, deixando uma parede de base 34. Além disso, o tamanho transversal da cavidade 32 e o componente proximal 26 são, de preferência, de modo a deixar uma superfície de apoio, por exemplo, uma superfície plana anular 26a, contornando a cavidade.
[0023] De acordo com uma modalidade possível, uma alheta 36, de preferência, de forma cilíndrica, se estende ao longo do eixo geométrico longitudinal 30 do fundo da cavidade 32 em direção ao lado de fora da cavidade, de preferência, de modo que uma extremidade livre 36a da alheta 36 está completamente fora da cavidade 32. Em outras palavras, o comprimento da alheta 36 da base da cavidade 32 até a sua extremidade livre 36a é, de preferência, maior do que a profundidade da cavidade 32. A alheta 36 tem uma cavidade, de preferência, cilíndrica 38, que se estende ao longo do eixo geométrico longitudinal 30 e atravessando a parede de base 34, levando à superfície oposta do componente proximal 26. Em outras palavras, a cavidade 38 envolve a alheta 36 e a parede de base 34, assim, gerando um duto aberto nas suas extremidades e adequado para receber um fio de guia não ilustrado nas figuras 3 - 8. De preferência, o componente proximal 26 compreendendo a alheta 36 é feito como uma peça.
[0024] De acordo com uma modalidade possível, o componente proximal 26 compreende furos 40, por exemplo, para uma sutura, que podem ser usados para separar o componente proximal do componente distai, a serem passados através deles.
[0025] De acordo com uma modalidade possível, o componente distai 28 compreende uma cabeça 42 e uma haste 44, que são feitas, de preferência, como uma peça, que se desenvolve ao longo do eixo geométrico longitudinal 30.
[0026] A cabeça 42, de preferência, tem uma forma de um cone truncado, de acordo com uma modalidade possível, compreende furos 46 para uma sutura, que podem ser usados, por exemplo, para separar o componente distai do componente proximal, a serem passados através deles.
[0027] De acordo com uma modalidade possível, a haste 44, de preferência, tem uma estrutura cilíndrica e uma extremidade livre, isto é, oposta à cabeça 42, se alarga para formar uma base anular 48, de preferência.
[0028] Um canal 50 se estende ao longo do eixo geométrico longitudinal 30 da extremidade de cabeça 42 até a base 48 e é adequado para nele receber um fio de guia, não ilustrado na figura 4 ou 6. O tamanho transversal do canal 50, pelo menos na porção na base 48, é tal que receba a alheta 36 do componente proximal 26 no mesmo. Em outras palavras, o canal 50, de preferência, tem uma seção maior na área em que ele recebe a alheta 36. De preferência, a parte restante do canal 50 tem o mesmo tamanho transversal que a cavidade 38.
[0029] As figuras 3 e 4 ilustram o dispositivo de posicionamento 24, quando montado. O componente proximal 26 e o componente distai 28 são unidos de modo que a cavidade 38 e o canal 50 definem um canal que se estende ao longo do conjunto para introduzir um fio de guia, não ilustrado nas figuras 3 e 4. Particularmente, a figura 4 ilustra o dispositivo de posicionamento 24 seccionado ao longo de um plano compreendendo o eixo geométrico longitudinal 30. Na posição de montagem, o componente proximal 26 e o componente distai 28 bloqueiam um anel elástico 52 entre eles, o qual é mantido em uma configuração comprimida/deformada e adequado para ser colocado pelo dispositivo de posicionamento 24 em um local anastomótico desejado em que, após ter sido posicionado, o anel de elástico 52 assume uma forma em repouso, não-comprimido, preestabelecida (veja, por exemplo, a figura 37). O anel elástico pode ser feito de Nitinol, aço inoxidável ou outros materiais satisfatórios.
[0030] De acordo com uma modalidade possível, o anel elástico 52 em sua configuração deformada, tem uma extremidade, tal como a proximal (designado com o numeral 52a), que é bloqueado entre a base 48 do componente distai 28 e o diâmetro interno da cavidade 32 do componente proximal 26, isto é, o interior da porção cilíndrica 32b da cavidade 32. A extremidade oposta do anel elástico 52, isto é, a extremidade distai, designada com o numeral 52b, é, de preferência, não presa e se apóia abaixo da cabeça 42 do componente distai 28. Nesse caso, ela é vantajosamente proporcionada pelo fato de que o tamanho transversal da extremidade distai 52b do anel elástico 52 não excede o tamanho transversal da cabeça 42 do componente distai 28.
[0031] Um uso exemplificativo do dispositivo de posicionamento 24 será descrito abaixo, com referência particular às figuras 34 - 37. Com o uso, o diâmetro externo do componente proximal e, particularmente, com a superfície anular plana 26a, é destinado a atuar como um per-cussor contra a parede do tecido a ser unida ou, em outras palavras, se apoiar contra a enterostomia proximal, enquanto minimiza o risco de penetração na parede.
[0032] O componente distai 28, com sua cabeça 42, é destinado a penetrar nas enterostomias proximal e distai e protege o anel elástico 52, enquanto está sendo inserido e posicionado, tal como será descrito a seguir.
[0033] As figuras 9-12 ilustram uma modalidade variante possível do dispositivo de posicionamento 24 e os seus componentes proximal e distai de acordo com a presente invenção. Os elementos em comum foram designados com o mesmo numeral usado nas figuras 3 - 8 e serão descritos abaixo com referência às diferenças da modalidade acima.
[0034] O componente proximal 26 é substancialmente similar a um ilustrado nas figuras 3 - 5, 7 e 8. Como com relação ao componente distai 28, a haste 44 se estende direto para a sua extremidade livre, oposta à cabeça 42, que não se alarga para formar uma base similar à base 48 do componente distai descrito acima. Além disso, a cabeça 42, de preferência, tendo a forma de um cone ou cone truncado, compreende um flange 54 que se estende do perímetro externo da base principal da cabeça para formar uma parede circular substancialmente paralela ao eixo geométrico longitudinal 30.
[0035] As figuras 9 e 10 ilustram o dispositivo de posicionamento 24, quando montado, em que o canal 50 e a cavidade 38 definem um canal que se estende ao longo do eixo geométrico longitudinal 30 através de todo o comprimento do dispositivo de posicionamento 24 montado para receber um fio de guia, não ilustrado nas figuras 9 - 12. Na configuração montada do dispositivo de posicionamento 24, o anel elástico 52 é mantido entre o componente proximal 26 e o componente distai 28 em uma configuração comprimida/deformada. Após o anel elástico 52 ter sido posicionado, ele assume uma forma em repouso, não-comprimido, preestabelecido, conforme descrito acima. Na configuração deformada, a extremidade proximal 52a do anel elástico 52 é presa pelo diâmetro interno da cavidade 32, particularmente pela porção cilíndrica 32b da cavidade 32, enquanto a extremidade distai 52b do anel elástico 52 é presa dentro do flange circular 54 do componente distai 28.
[0036] O tamanho transversal do canal 50, pelo menos na porção na base 48, é tal que receba nele a alheta 36 do componente proximal 26. Em outras palavras, o canal 50 tem uma seção maior na área onde ele recebe a alheta 36. De preferência, a parte restante do canal 50 tem o mesmo tamanho transversal que a cavidade 38. Também nesse caso, o anel elástico 52 pode ser feito de Nitinol (Liga de Ni-Ti), aço inoxidável ou outros materiais satisfatórios.
[0037] O uso exemplificativo do dispositivo de posicionamento é similar por todas as várias modalidades descritas.
[0038] As figuras 13-16 ilustram uma modalidade variante possível do dispositivo de posicionamento e seus componentes proximal e distai de acordo com a presente invenção. Os elementos em comum foram designados com o mesmo numeral usado nas figuras acima e serão descritos abaixo com referência às diferenças das modalidades acima.
[0039] O componente proximal 26 tem uma estrutura prismática externa, de preferência, tendo uma base retangular. A cavidade 32 é formada em uma das bases da estrutura e não se estende através de todo o comprimento do componente proximal 26, deixando uma parede de base 34. Os tamanhos da cavidade 32 e do componente proximal 26 são tais que deixam uma superfície plana periférica 26a.
[0040] Na parede de base 34, de preferência, na sua parte media- na, há uma cavidade de preferência cilíndrica 38 proporcionada, que se estende ao longo do eixo geométrico longitudinal 30 e atravessando toda a espessura da parede de base.
[0041] As nervuras 56, de preferência, em partes opostas da cavidade 38 e paralelas aos lados longos da base retangular, se estendem do fundo da cavidade 32 por uma altura, de preferência, menor do que a profundidade da cavidade 32.
[0042] De acordo com uma modalidade possível, o componente proximal 26 compreende furos 40, por exemplo, para uma sutura, que podem ser usados para separar o componente proximal do componente distai a serem passados através deles.
[0043] O componente distai 28 compreende uma cabeça 42, que, de acordo com uma modalidade possível, compreende furos (não ilustrados) para uma sutura, que podem ser usados, por exemplo, para separar o componente distai do componente proximal, a serem passados através deles.
[0044] O canal 50 se estende ao longo do eixo geométrico longitudinal 30 por toda a espessura sólida da cabeça 42, de preferência, em sua parte mediana, e é adequado para receber nele um fio de guia, não ilustrado nas figuras 14 ou 15.
[0045] A cabeça 42 tem um trato tendo uma forma substancialmente piramidal ou tendo uma pirâmide truncada, de preferência, com uma base retangular. Dois flanges 54, que envolvem, de preferência, os lados curtos da base retangular e uma porção limitada dos lados longos se estendem da periferia externa da base principal da porção piramidal truncada, em uma direção substancialmente paralela ao eixo geométrico longitudinal 30.
[0046] De acordo com uma modalidade possível, é proporcionada uma extensão, de preferência plana, 58, disposta em uma porção mediana de cada lado longo da base retangular e se projetando na dire- ção substancialmente paralela ao eixo geométrico longitudinal 30 ao longo de um trato de preferência mais longo do que os flanges 54.
[0047] As figuras 13 e 14 ilustram o dispositivo de posicionamento 24, quando montado, em que o canal 50 e a cavidade 38 são dispostos ao longo do eixo geométrico longitudinal 30 para receber um fio de guia, não ilustrado nas figura 13 - 16. Na configuração montada do dispositivo de posicionamento 24, o anel elástico 52 é mantido entre o componente proximal 26 e o componente distai 28 em uma configuração comprimida/deformada, de preferência achatada. Após o anel elástico ter sido posicionado, ele assume uma forma de repouso, não comprimida, preestabelecida, conforme descrito acima. Na configuração deformada, a extremidade proximal 52a do anel elástico 52 é presa pela periferia interna da cavidade 32. Particularmente, as nervuras 56 prendem o anel elástico 52 em uma configuração plana, deformada, ou, em outras palavras, o anel elástico 52 é disposto entre a parede da cavidade 32 e as nervuras 56. Além disso, a extremidade distai 52b do anel elástico 52 é presa pelos flanges 54 e extensões 58, quando estas últimas são proporcionadas.
[0048] Por um lado, a configuração montada do dispositivo de posicionamento 24 é presa pela interferência entre a extremidade proximal 52a do anel elástico 52 e as paredes do componente proximal 26, definindo a cavidade 32, e, por outro lado, pela interferência entre a extremidade distai 52b do anel elástico 52 e os flanges 54 e as extensões 58, quando estas últimas são proporcionadas.
[0049] Também nesse caso, o anel elástico 52 pode ser feito de Nitinol, aço inoxidável ou outros materiais satisfatórios.
[0050] O uso exemplificativo do dispositivo de posicionamento é similar por todas as várias modalidades descritas. Nesse último caso, a parede periférica 26a do componente proximal 26 é uma destinada a se apoiar contra a parede do tecido a ser unido enquanto minimiza o risco que a parede pode ser penetrada. Além disso, a cabeça em ângulo 42 do componente distai 28 é destinada a penetrar nas enteros-tomias proximal e distai e protege o anel elástico 52, quando sendo introduzido e posicionado pela fixação do anel dentro dos flanges 54 e as extensões 58, tal como será descrito no seguinte.
[0051] O canal 50 e a cavidade 38 são destinados a alojar um fio de guia para transportar o dispositivo de posicionamento.
[0052] A presente invenção ainda refere-se a um método para a terapia da obesidade e, particularmente, a um método para realização de anastomose em tratos do tubo digestivo. As figuras 17-40 ilustram diversas etapas de uma modalidade possível do método de acordo com a presente invenção. Os exemplos ilustrados refere-se, particularmente, a um método para realização de uma gastrojejunostomia endoluminal/transluminal (G-J) e uma jejunojejunostomia (J-J) através de acesso transoral.
[0053] Em termos gerais, o método de acordo com a presente invenção, vantajosamente, proporciona a união de tecidos e a realização de anastomose através do acesso endoluminal pela introdução, através de um orifício natural (tal como nariz, boca, ouvidos, ânus) ou outras estruturas luminais, meio de guia ou de trilho dentro dos tecidos a serem unidos. Componentes ou dispositivos adequados podem ser, assim, conduzidos para o local anastomótico de modo que as superfícies dos tecidos são adequadamente unidas e conectadas com um canal (anastomose).
[0054] Vantajosamente, o meio de guia ou de trilho, particularmente um fio de guia principal ou primeiro fio de guia, são introduzidos, tal como para gerar um anel aberto que pode começar e terminar em orifícios naturais, tais como colostomia, trocarte, incisões abdominais, feridas, fístulas. Os componentes ou dispositivos proporcionados para unir os tecidos são, vantajosamente, movidos pelo bloqueio do disposi- tivo no fio de guia e puxando uma das extremidades do fio de guia.
[0055] De acordo com uma modalidade possível, as extremidades do anel aberto e, conseqüentemente, do fio de guia principal, são diferentes uma da outra e, portanto, distinguíveis. De modo vantajoso, o fio de guia é oco internamente, isto é, tem uma estrutura tubular adequada para receber agulhas para perfurar os tecidos e realizar ente-rostomias proximal e distai. A perfuração pode ocorrer, por exemplo, empurrando a agulha através dos tecidos ou aplicando uma radiofre-qüência através da agulha.
[0056] O anel aberto, então, atravessa a enterostomia proximal e, então, a enterostomia distai, por exemplo, pelo uso de um dispositivo de agarramento.
[0057] O dispositivo de posicionamento 24 é bloqueado no fio de guia por meio de um anel de fixação 76 e puxado pelo fio de guia até que esteja parcialmente inserido na enterostomia proximal e apoiado contra uma primeira porção de tecido a ser unida. O dispositivo de posicionamento 24 é ainda puxado até que esteja parcialmente inserido em uma enterostomia distai pela união das porções de tecido a serem unidas. Finalmente, o dispositivo de posicionamento 24, inserido parcialmente na enterostomia proximal e distai libera um anel elástico 52 que fica sobre as enterostomias proximal e distai para manter as porções de tecido unidas uma com a outra, assim, gerando uma passagem ou anastomose.
[0058] Com referência ao exemplo acima, as figuras 17-29 ilustram uma etapa de gastrojejunostomia (G-J), que é realizada, vantajosamente, pela introdução de meio de guia ou trilho através de um orifício natural (tal como o nariz ou a boca). Subseqüentemente, o meio de guia, um fio de guia, nesse caso, formam um anel aberto atravessando os pontos dos tecidos a serem unidos.
[0059] A figura 17 ilustra uma primeira etapa, que é designada como etapa 1, em que um laparoscópio substancialmente convencional 60 foi introduzido na cavidade abdominal para ver as áreas a serem tratadas. Essa etapa pode ser eliminada potencialmente após um certo grau de habilidade no método ter sido alcançado, assim, o método pode ser feito completamente endoluminal e transluminal. O laparoscópio 60 é ilustrado na figura 17 e também nas etapas subseqüen-tes, mas pode ser omitido, igualmente. De modo alternativo ou em adição ao controle laparoscópico, um controle gastroscópico pode ser proporcionado, isto é, pela introdução de um gastroscópio secundário, por exemplo, através do esôfago ou boca, tendo a função de controle das etapas do método. Em caso de um gastroscópio ser requerido para realizar diversas etapas do método, um gastroscópio principal, realizando as etapas do método, e um gastroscópio secundário, monitorando a operação, será introduzido.
[0060] A figura 18 ilustra uma etapa do método de acordo com a presente invenção, que também é designada como a etapa 2, em que um gastroscópio principal, substancialmente convencional, 62 é introduzido através do esôfago, do estômago, passando através do piloro e, subseqüentemente, do duodeno até alcançar o jejuno. Particularmente, o gastroscópio 62 é avançado por, aproximadamente, 20 - 40 cm além do piloro.
[0061] A figura 19 ilustra um detalhe do jejuno e a extremidade do gastroscópio 62. O último compreende, convencionalmente, diversos canais 64 atravessando todo o seu comprimento e que pode ser usado para instrumentos ou semelhantes a serem passados através dele. A etapa da figura 19, também designada como etapa 3, proporciona que um primeiro fio de guia 66 ou fio de guia principal, sendo adequado para proporcionar o anel aberto, é avançado ao longo de um dos canais 64 do gastroscópio 62. O fio de guia é avançado até uma extremidade pontuda 66a do mesmo ou uma agulha deslizando ao longo da estrutura tubular do fio de guia se projeta do gastroscópio. A extremidade 66a do fio de guia 66 perfura a parede do jejuno do interior e cria uma jejunostomia (enterostomia proximal). O laparoscópio 60 é proporcionado, opcionalmente. Quando este é proporcionado, o fio de guia 66 é avançado e a jejunostomia é criada sob o controle visual do laparoscópio.
[0062] A jejunostomia pode ser realizada empurrando o fio de guia diretamente através da parede do jejuno. Alternativamente, ou em adição, energia de radiofreqüência pode ser aplicada para perfurar a parede do jejuno e, então, avançar o fio de guia 66.
[0063] Em outras palavras, um primeiro fio de guia 66 sendo parte do meio de guia ou trilho, que será, subseqüentemente, indicado em maiores detalhes, é posicionado dentro do tecido a ser unido e passado através de uma das porções do tecido a serem unidas. A porção de tecido do jejuno a ser puxada e unida ao estômago, assim, formando uma anastomose, foi designada com A.
[0064] A figura 20 ilustra uma etapa que foi designada como a etapa 4, em que o gastroscópio 62 é removido e o fio de guia 66 é deixando no abdômen, dentro do estômago e ao longo de um trato do jejuno, com a extremidade 66a se projetando do jejuno na porção de tecido A a ser unida. A etapa 4 pode ser realizada sob controle laparos-cópico (laparoscópio 60), quando proporcionado.
[0065] A figura 21 ilustra uma etapa que é designada como a etapa 5, em que um gastroscópio principal 62, de um tipo substancialmente convencional, foi introduzido mais uma vez no estômago, através do esôfago, a fim de criar uma gastrostomia (enterostomia distai). Também nesse caso, pode-se empurrar, diretamente, um fio de guia secundário 77 com uma extremidade pontuda 77a ou uma agulha deslizando dentro da estrutura tubular do fio de guia. Alternativamente, ou em adição, energia de radiofreqüência pode ser aplicada a fim de per- furar a parede do estômago e avançar o fio de guia.
[0066] As gastrostomia é realizada em uma porção do estômago correspondente à área a ser unida. Essa porção foi designada com A1.
[0067] A etapa 5 também pode ser realizada sob controle laparos-cópico.
[0068] A figura 22 ilustra uma etapa do método de acordo com a presente invenção, que foi designada como a etapa 6, em que a gastrostomia é ampliada por meio de um cateter de balão 72. O cateter é inserido no gastroscópio 62 até que uma extremidade do balão 72a alcance a gastrostomia, que é ampliada pela inflação do balão.
[0069] A etapa 6 também pode ser realizada sob controle laparos-cópico.
[0070] A figura 23 ilustra uma etapa do método de acordo com a presente invenção, a qual também foi designada como a etapa 7, em que o gastroscópio 62 é avançado através da gastrostomia ampliada pelo balão, dentro da cavidade abdominal. A etapa 7 pode ser realizada sob controle gastroscópico (gastroscópio secundário) e/ou laparos-cópico (laparoscópio 60). Como mencionado acima, por controle gastroscópico se quer dizer um controle realizado por meio de um gastroscópio secundário, não ilustrado na figura 23, que é introduzido através do esôfago, tendo apenas uma função de controle. Esse gastroscópio secundário pode ser proporcionado em cada etapa, quando um controle gastroscópico, como uma alternativa ou em adição ao controle laparoscópico, é requerido.
[0071] A figura 24 ilustra uma etapa que foi designada como a etapa 8, em que um dispositivo de agarramento 74 (fórceps ou semelhante) é avançado através do gastroscópio 62 e a extremidade 66a do fio de guia 66 se projetando da jejunostomia é acoplada através do mesmo. O agarramento do ponto do fio de guia não é requerido.
[0072] O dispositivo de agarramento 74 pode ser, por exemplo, um instrumento endoscópico em forma de laço para polipectomias.
[0073] A figura 25 ilustra uma etapa que foi designada como a etapa 29, em que o fio de guia 66 do jejuno é puxado através da gas-trostomia, a fim de proporcionar um primeiro anel 80 aberto nas suas extremidades, ou anel de gastro-jejuno (anel 1) suas extremidades se projetando do orifício usado (a boca, o esôfago, etc.). Na figura 25, a extremidade do anel 80, correspondente ao jejuno ( extremidade do jejuno), isto é, a extremidade que passa através do estômago e do jejuno e se projeta da porção A foi designada com 80a, enquanto a extremidade do anel 80, correspondente ao estômago (extremidade do estômago), isto é, a extremidade que passa através do estômago e se projeta do mesmo na portão A', foi designada com 80b. Ambas as extremidades são diferentes uma da outra, vantajosamente, a fim de serem distinguidas.
[0074] O anel 80 pode ser usado agora como um meio de guia ou sistema de trilho a fim de introduzir e transportar quaisquer dispositivos anastomóticos adequados para unir os tecidos e realizar a anastomo-se no local de interesse. Os dispositivos anastomóticos são, vantajosamente, bloqueados no fio de guia, por exemplo, por meio de um anel de fixação 76 e uma das extremidades do anel é puxada até que o dispositivo anastomótico entre, parcialmente, na enterostomia proxi-mal, puxes os tecidos para perto da enterostomia distai e entre parcialmente na mesma.
[0075] A figura 26 ilustra uma etapa que foi designada como a etapa 10, em que o dispositivo anastomótico selecionado (bigorna 16, dispositivo de posicionamento 24, etc.) é inserido no fio de guia da extremidade de jejuno 89a e puxado ao longo do anel 80 do fio de guia através do esôfago, do estômago, do duodeno e do jejuno. O arrasto é permitido por um anel de fixação 76, que é feito integral com o fio de guia, tal como para empurrar contra a parte proximal do dispositivo anastomótico selecionado.
[0076] Embora a bigorna 16 tenha sido ilustrada na figura 26, um dispositivo de posicionamento 24 ou outros dispositivos similares podem ser usados, igualmente.
[0077] Ao puxar o fio de guia da extremidade do estômago 80b, o dispositivo anastomótico pode ser puxado até a porção A do jejuno (enterostomia proximal).
[0078] Conforme ilustrado na figura 26, a extremidade da parte do jejuno do fio de guia (80a) é inserida no canal 22 da bigorna 16 do lado da haste 18. No caso do dispositivo de posicionamento 24, a extremidade da parte do jejuno do fio de guia 80a será inserida no canal 50 do lado do componente distai 28.
[0079] A figura 27 ilustra uma etapa que também foi designada como a etapa 11, em que o dispositivo anastomótico, e particularmente a bigorna 16, é puxado até que tenha sido passado parcialmente a jejunostomia (enterostomia proximal). Como já mencionado acima, pode-se atuar sob controle laparoscópico. A haste 18 da bigorna 16 atravessa a jejunostomia e se projeta na cavidade abdominal, enquanto a cabeça 20 contata o tecido a ser unido. Quando um dispositivo de posicionamento 24 é usado, a cabeça entrará na jejunostomia, enquanto a superfície plana periférica 26a se apoiará contra os tecidos de contorno.
[0080] A figura 28 ilustra uma etapa que também foi designada como a etapa 12, em que mantendo puxada a extremidade do fio de guia 80b do lado do estômago, a bigorna 16 e particularmente a cabeça 20 atuam como um percussor contra a parede interna da porção A do jejuno e arrasta o jejuno até que a porção A esteja puxada para perto do estômago e, particularmente, a porção A'. A haste 18 da bigorna 16 (dispositivo anastomótico) também entra, parcialmente, na gastrostomia (enterostomia distai). A operação pode ser realizada sob controle laparoscópico (laparoscópio 60). Quando um dispositivo de posicionamento 24 é usado, a cabeça 42 entrará na gastrostomia, enquanto a superfície periférica plana 26a unirá os tecidos de contorno relativos.
[0081] A figura 29 ilustra uma etapa que foi indicada como a etapa 13, em que a tração sobre a extremidade de estômago 80b do fio de guia é mantida a fim de manter as porções A e A' perto uma da outra. Além disso, um grampeador circular 10 é levado a deslizar no fio de guia da extremidade de estômago 80b até que alcance o interior do estômago e até que a haste 18 da bigorna 16 conecte com a extremidade da haste 14 do grampeador 10 (tal como ilustrado em maiores detalhes na figura 2a e 41 - 44). O grampeador 10 realiza a anastomo-se entre a porção A e a porção A' pelo corte e sutura do tecido de maneira circular. Uma passagem 84 é assim, formada (figura 30), que se comunica diretamente com o estômago e o jejuno. Quando um dispositivo de posicionamento 24 é usado, a passagem 84 é obtida pela separação do componente proximal do componente distai e liberando o anel elástico 52 que fica sobre ambas as enterostomias.
[0082] Quando a gastrojejunostomia (G-J) foi completada, o fio de guia 66 é removido puxando uma de suas extremidades.
[0083] Com referência ao exemplo acima, as figuras 30 - 40 ilustram uma etapa de jejunojejunostomia (J - J) que é realizada vantajosamente pela introdução de meio de guia ou de trilho através de um orifício natural (tal como o esôfago ou a boca). Subseqüentemente, o meio de guia, um fio de guia, nesse caso, formam um anel aberto que atravessa os pontos dos tecidos a serem unidos.
[0084] A figura 30 ilustra uma etapa designada como a etapa 14, em que um gastroscópio substancialmente convencional 62 é introduzido através do esôfago, do estômago, passando através do piloro e, subseqüentemente, do duodeno para alcançar o jejuno. Particularmen- te, o gastroscópio 62 é avançado para uma porção a ser unida, que é designada com um B, a fim de realizar uma jejunosíomia proximal, porção que é disposta proximal mente em relação ao canal 84 (anas-tomose) que já foi criada.
[0085] Um fio de guia 86, ou um fio de guia principal, destinado a formar o anel aberto, é avançado até que uma extremidade pontuda 86a do mesmo ou uma agulha deslizando dentro do fio de guia se projeta do gastroscópio, A extremidade 86a do fio de guia 66 perfura a parede do jejuno do interior e cria uma jejunostomia (enterostomia proximal).
[0086] O laparoscópio 60 é proporcionado, opcionalmente. Quando isso é realizado, o fio de guia 86 é avançado e a jejunostomia é criada sob o controle visual do laparoscópio.
[0087] A jejunostomia pode ser realizada empurrando o fio de guia direta mente através da parede do jejuno. Alternativamente, ou em adição, energia de radiofreqüência pode ser aplicada para perfurar a parede do jejuno e, então, avançar o fio de guia 86.
[0088] Em outras palavras, um fio de guia 86 sendo parte do meio de guia ou trilho, que será, subseqüentemente, indicado em maiores detalhes, é posicionado dentro do tecido a ser unido e passado através de uma das porções B do tecido a serem unidas (jejunostomia proximal).
[0089] A figura 31 ilustra uma etapa que foi indicada como a etapa 15, em que o gastroscópio 62 é removido e o fio de guia 86 é deixado dentro do estômago e do jejuno, com a extremidade 86a se projetando das paredes do jejuno (jejunostomia proximal). O gastroscópio 62 é, então, avançado através do estômago, a gastrojejunostomia previamente realizada (etapa 84) e um trato do jejuno distai até uma distância suficiente para criar a anastomose do jejunojejuno (J - J). Esta última porção foi indicada com a referência B\ Analogamente às figuras 21 e 22 (etapas 5 e 6), um fio de guia secundário é avançado ao longo do gastroscópio 62 até que uma sua extremidade pontuda se projete da extremidade do gastroscópio 62. Essa extremidade pontuda é, então, passada através das paredes do tecido na porção B' a fim de criar uma jejunostomia distai. A jejunostomia distai pode ser realizada também empurrando diretamente a extremidade pontuda através da parede do jejuno ou aplicando energia de radiofreqüência a fim de perfurar a parede, subseqüentemente, avançando o fio de guia.
[0090] A criação da jejunostomia distai pode ser monitorada através do laparoscópio.
[0091] Um cateter com extremidade de balão pode ser inserido, opcionalmente, ao longo do gastroscópio. Quando a extremidade de balão estiver perto da jejunostomia distai, o balão é inflado a fim de dilatar a jejunostomia distai e o gastroscópio é empurrado na cavidade abdominal. Essa dilatação pode ser requerida quando o laparoscópio não é usado e a monitoração é realizada através do gastroscópio de modo que este último pode ver a extremidade 86a do fio de guia 86.
[0092] A figura 32 ilustra uma etapa que foi designada como a etapa 16, em que um dispositivo de agarramento 74 (fórceps endos-cópicos ou semelhantes) similar a um usado na etapa 8, é avançado através do gastroscópio para bloquear a extremidade 86a do fio de guia principal 86 se projetando do local de jejunostomia proximal. O agarramento da extremidade do fio de guia não é requerido.
[0093] A figura 33 ilustra uma etapa que foi indicada como a etapa 17, em que o gastroscópio foi removido e o fio de guia principal 86 puxou através da jejunostomia distai para formar um anel 88 aberto nas suas extremidades, ou anel de jejunojejuno (o anel 2), suas extremidades se projetando do orifício usado. Na figura 33, a extremidade do jejuno, isto é, a extremidade que passa através do estômago e do jejuno e se projetando do mesmo na porção B foi designada como 88a, enquanto a extremidade do estômago, isto é, a extremidade que passa através do estômago, se projetando da gastrojejunostomia (passagem 84) e se projetando do jejuno na porção B' foi designada com 88b.
[0094] O anel 88 pode agora ser usado como um meio de guia ou sistema de trilho a fim de introduzir e conduzir dispositivos anastomóti-cos adequados para unir os tecidos e realizar a anastomose no local de interesse (J - J). Conforme descrito acima, o dispositivo anastomó-tico é bloqueado no fio de guia, uma de suas extremidades sendo puxada a fim de avançar o dispositivo anastomótico.
[0095] A figura 34 ilustra uma etapa que foi designada como a etapa 18, em que um dispositivo anastomótico, tal como um dispositivo de posicionamento 24 é inserido da extremidade de jejuno 88a e puxado ao longo do anel 88 do fio de guia através do esôfago, do estômago, do duodeno e do jejuno. A operação pode ser realizada sob controle laparoscópico e/ou gastroscópico, a fim de ver o movimento.
[0096] O dispositivo anastomótico pode ser levado a deslizar no fio de guia da extremidade de jejuno 88a. A tração é permitida devido a um anel de fixação similar àquele descrito acima, que é feito integral com o fio de guia empurrando contra a parte proximal do dispositivo anastomótico selecionado. Puxando o fio de guia da extremidade de estômago 88b, o dispositivo anastomótico pode ser puxado até a porção B do jejuno.
[0097] Conforme ilustrado na figura 14, o dispositivo de posicionamento 24 (canal 50 e cavidade 38) é inserido na extremidade 88a do fio de guia do lado do componente distai 28.
[0098] O dispositivo anastomótico e particularmente o dispositivo de posicionamento 24 é puxado até que tenha passado parcialmente a jejunostomia proximal. A cabeça 42 do componente distai 28 e uma parte do anel elástico 52 atravessam a jejunostomia proximal e se projetam na cavidade abdominal, enquanto a outra parte do anel elástico 52 permanece dentro do jejuno. O componente proximal também permanece dentro do jejuno e se apóia, por exemplo, com a superfície 26a, contra a parede do tecido, para atuar como um percussor.
[0099] A figura 35 ilustra uma etapa que foi designada como a etapa 19, em que as duas derivações do jejuno são unidas, opcionalmente, sob visão gastroscópica e/ou laparoscópio pela manutenção do arrasto do dispositivo anastomótico (dispositivo de posicionamento 24).
[00100] Particularmente, a cabeça 42 do componente distai 28, com uma parte do anel elástico 52, penetra na jejunostomia distai.
[00101] A figura 36 ilustra uma etapa que foi designada como a etapa 20, em que o anel elástico 52, que assume sua configuração não comprimida, tal como ilustrado, ampliado, por exemplo, na figura 37 (etapa 21) é posicionado. As extremidades do anel elástico 52 se dobram entre a jejunostomia proximal e a jejunostomia distai, assim, mantendo a porção B e a porção B' unidas uma à outra, assim, criando uma anastomose circular. O anel elástico 52 pode ser liberado do dispositivo de posicionamento 24 por desacoplamento simultaneamente os componentes distai e proximal 26 e 28. Alternativamente, um dos dois componentes pode ser desacoplado puxando o mesmo, ao mesmo tempo em que mantém inalterada a posição do anel elástico 52 em relação ao local anastomótico.
[00102] Para desacoplar o componente distai e o componente proximal, pode-se usar os fios de sutura se projetando dos furos 40 do componente proximal 26 e os furos 46 do componente distai 28 pelo acoplamento dos mesmos por meio de um instrumento adequado inserido em um gastroscópio 62. Os pontos de sutura são, assim, pontos de agarramento para desacoplamento dos componentes proximal e distai do dispositivo de posicionamento 24 um do outro.
[00103] Durante o posicionamento, a enterostomia pode ser vista por meio de um gastroscópio ou laparoscópio.
[00104] Quando a jejunojejunostomia (J-J) foi completada, o fio de guia 86 é removido puxando-se uma extremidade do mesmo.
[00105] A figura 38 ilustra uma etapa que foi designada como a etapa 22, em que a gastrojejunostomia (G-J) e a jejunojejunostomia (j -J) foram completadas e em que há ilustrada uma via seguida pelo alimento ao longo do trato digestivo após ele ter sido mudado.
[00106] Para completar o método discutido acima, uma divisão gástrica obtida com uma bandagem gástrica, tal como ilustrado na figura 39 (etapa 23.1) ou uma divisão gástrica obtida com um grampeador endoscópico , tal como ilustrado na figura 40 (etapa 23.2) pode ser proporcionada.
[00107] Do que foi descrito acima, pode-se apreciar como o fornecimento de meio de guia conduzindo componentes ou dispositivos para o local anastomótico através de orifícios naturais (tais como o nariz, a boca, a orelha, o ânus) ou outras estruturas luminais a fim de realizar anastomose simplifica grandemente o procedimento, encurta a convalescença e elimina as desvantagens da cirurgia tradicional.
[00108] O fornecimento de componentes e dispositivos que unem, adequadamente, as superfícies do tecido e/ou conectam as superfícies por meio de uma passagem é particularmente vantajoso e permite realizar um método completamente endoluminal.
[00109] Deve ser compreendido que variações e/ou adições ao que foi descrito e ilustrado acima podem ser proporcionadas.
[00110] Em adição ao método descrito acima, podem ser proporcionados procedimentos alternativos (ERCP, cole duto, colo-proctostomia, jejuno-colostomia)).
[00111] A ordem das etapas do método ilustrado nos desenhos anexos e descrito acima (gastrojejunostomia ou G-J, jejunojejunostomia ou J-J, seccionando) pode ser readaptada. Por exemplo, com pa- cientes que já foram submetidos à bandagem gástrica, as etapas G-J e J-J podem ser completadas como descrito acima. Subseqüentemen-te, a bandagem gástrica pode ser completamente restrita pela realização de uma divisão gástrica, assim, completando o procedimento.
[00112] Alternativamente ao uso do grampeador circular 10 e da bigorna 16, a gastrojejunostomia G-J de acordo com as etapas descrita acima (figura 17 - figura 29) podem ser realizadas por meio de um dispositivo de posicionamento 24, conforme descrito acima (similarmente às etapas de jejunojejunostomia J-J correspondentes às figuras 31 - 39).
[00113] Para a modalidade preferida do dispositivo, o grampeador ou método descrito acima, aqueles versados na técnica, objetivando um contingente satisfatório e exigências específicas, podem realizar um número de modificações, adaptações e substituição de elementos com outros funcionalmente equivalentes, sem, contudo, se afastar do escopo das reivindicações abaixo.
REIVINDICAÇÕES

Claims (5)

1. Dispositivo para unir tecidos e criar uma anastomose compreendendo: um fio de guia principal (66, 86) para receber e arrastar dispositivos anastomóticos (10, 16, 24) para unir porções (A; B) de tecidos a serem unidos por meio de anastomose, o dito fio de guia principal (66, 86) tendo duas extremidades livres opostas (80a, 80b) e sendo adaptado para ser moldado como um anel aberto se estendendo entre as extremidades livres (80a, 80b) e atravessando as porções de tecido (A, B); um dispositivo anastomótico (16, 24); caracterizado pelo fato de que: o dito dispositivo anastomótico (A, B) é adaptado para ser inserido no dito fio de guia principal (66, 86) para um posição remota a partir de ambas as extremidades livres (80a, 80b), compreendendo ainda um anel de fixação (76) adequado para ser feito integral com o dito fio de guia principal (66, 86), e para estar apoiado contra o dito dispositivo anastomótico (16, 24), o dito dispositivo anastomótico (16, 24) pode ser puxado puxando uma extremidade (80b) das extremidades do fio de guia principal (66, 86) enquanto conserva o anel aberto e o dito fio de guia principal (66, 86) pode ser removido e retirado a partir do dispositivo anastomótico (16, 24) puxando a outra extremidade (80a) das extremidades do dito fio de guia principal (66, 86).
2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as extremidades do fio de guia principal (66, 86) são diferentes e distinguíveis uma da outra.
3. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o dito fio de guia principal (66, 86) tem uma estrutura tubular ou oca que é adequada para alojar pelo menos uma agulha para a perfuração por empurrão ou radiofreqüência dos tecidos.
4. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o dito dispositivo anastomótico é um dispositivo de posicionamento (24) compreendendo um anel elástico (52), o dito dispositivo de posicionamento (24) compreendendo um canal (50) onde esse fio de guia principal (66, 86) tem que ser inserido.
5. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o dito dispositivo anastomótico é um grampeador circular (10) compreendendo uma bigorna (16), o dito grampeador circular (10) e a dita bigorna (16) compreendendo um canal onde esse fio de guia principal (66, 86) tem que ser inserido.
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