SUPORTE PARA MOSTRUÁRIO DE INFORMAÇÕES
Trata o presente relatório descritivo de Patente de Invenção de suporte para mostruário de informações, para comunicação visual ou publicidade em locais de venda. Os mostruários da invenção são colunas que podem dobrar-se sobre si mesmas e desdobrar-se, tendo como vantagens, por um lado, o fato de poderem ser transportadas e armazenadas em excelentes condições e, por outro lado, o fato de poderem ser instaladas muito rapidamente no próprio local.
Mais precisamente, a invenção consiste em suporte para mostruário de informações com pelo menos duas faces de apresentação, respectivamente sobre duas partes de flã de material razoavelmente rígido e dobrável, partes essas que são dispostas de maneira a serem pressionadas quando o suporte estiver desdobrado, para pressionarem as faces de apresentação, e diversos insertos de fixação, cujas ações são exercidas de maneira discretamente repartidas ao longo das referidas faces de apresentação e concebidos para manter as faces de apresentação no estado pressionado. Já se conhece, sobretudo por intermédio do documento FR2824946, um suporte desse tipo, que contém elásticos como meios de pressionamento das partes de flã e faixas de fixação antagônicas aos elásticos como insertos de fixação, as quais, quando o mostruário está na posição desdobrada ficam apoiadas contra debruns de apoio das partes de flã e articuladas em debruns de articulações das partes de flã.
Com este suporte para mostruário do tipo da arte anterior, a partir de um estado dobrado, basta começar a desdobrar o suporte para que, sob ação dos elásticos de pressionamento, ele se desdobre completamente de forma automática. Naturalmente, de maneira inversa, o dobramento do suporte é feito contra a ação dos elásticos de pressionamento.
Contudo, tal suporte apresenta características que podem não agradar a todo mundo, em certas circunstâncias.
Na realidade, trata-se de um suporte que pode ser classificado como de topo de linha. Sua montagem é bastante delicada e, no geral, seu preço reflete isso.
Assim, o requerente procurou desenvolver um suporte para mostruário de grande simplicidade, com preço mais acessível, e com vida útil mais f longa. E nesse contexto que a presente invenção é proposta.
Trata-se, portanto, de um suporte para mostruário do tipo definido acima, caracterizado pelo fato das partes de flã das faces de apresentação serem unidas entre si por seus bordos, sendo cada inserto montado entre as partes de flã de maneira modificável, podendo passar de um estado de dobramento do suporte para um estado de pressionamento contínuo das faces de apresentação das partes de flã do suporte, com cada inserto associado a meios de travamento de seu estado de fixação.
Como citado acima, o suporte para mostruário da presente invenção é de grande simplicidade, tanto em termos de utilização como de fabricação.
Na forma de realização preferida do suporte da presente invenção, os meios de travamento de um inserto de fixação também são dispostos para destravá-lo de seu estado de fixação e permitir planificar as partes de flã e dobrar o suporte.
Além disso, cada inserto contém uma placa de material razoavelmente rígido e dobrável, disposta de maneira a dobrar-se sobre si mesma ao longo de duas linhas de dobras perpendiculares entre si.
Neste caso, a porção da placa que se estende inferiormente à linha de dobra horizontal será fixa às partes de flã, para formar o inserto de fixação, ficando dita linha de dobra horizontal perpendicular aos bordos das partes de flã e ao plano destes, e a linha de dobra vertical paralela aos bordos das partes de flã e ao plano destes, sendo que a porção da placa que se estende superiormente à linha horizontal de dobra forma a alavanca de travamento e destravamento do estado de fixação do inserto.
Além disso, a porção de alavanca da placa deve ser passível de dobrar automaticamente em tomo da referida linha de dobra horizontal, em ambos os sentidos.
De preferência, o material da placa de travamento e destravamento deve ser determinado de maneira que o dobramento da porção de alavanca da placa ocorra sob ação do seu próprio peso.
Assim, basta desdobrar o suporte e pressionar suas partes de flã para que a placa de travamento e destravamento se planifique, para garantir a manutenção do estado pressionado das faces de apresentação, fazendo com que a porção de alavanca da placa gire para a posição de travamento, com o auxílio de uma eventual sacudidela.
Para fechar e dobrar o suporte, novamente basta virá-lo para baixo, para que as porções de alavanca girem no sentido contrário, até que ficarem planas em relação à parte inferior da placa de fixação, o que permite dobrá-las ao longo da linha de dobra vertical da placa de fixação, e rebater as duas partes de flã uma contra a outra, antes de dobrar o suporte. A invenção será melhor compreendida com auxílio da descrição que se segue, na qual são descritas as várias formas de realização do suporte para mostruário, da sua montagem e da sua desmontagem, e que se faz com referência aos desenhos em anexo, nos quais: A figura 1 ilustra uma vista em perspectiva de uma primeira forma de realização da placa de fixação do suporte para mostruário no inicio da sua planificação. A figura 2 ilustra uma vista em perspectiva de uma primeira forma de realização da placa de fixação do suporte para mostruário na sua condição planificada. A figura 3 ilustra uma vista em perspectiva de uma primeira forma de realização da placa de fixação do suporte para mostruário no inicio da dobragem da sua porção de alavanca de travamento. A figura 4 ilustra uma vista em perspectiva de uma primeira forma de realização da placa de fixação aplicada na parte superior do suporte para mostruário no inicio da sua planificação. A figura 5 ilustra uma vista em perspectiva de uma primeira forma de realização da placa de fixação aplicada na parte superior do suporte para mostruário na sua condição planificada. A figura 6 ilustra uma vista em perspectiva de uma primeira forma de realização da placa de fixação aplicada na parte superior do suporte para mostruário com sua porção de alavanca na condição de travamento. A figura 7 ilustra uma vista em perspectiva de suporte para mostruário de seção transversal elíptica, na condição de travamento da primeira forma de realização das placas de fixação. A figura 8 ilustra uma vista em perspectiva de uma segunda forma de realização da placa de fixação do suporte para mostruário no inicio da sua planificação. A figura 9 ilustra uma vista em perspectiva de uma segunda forma de realização da placa de fixação do suporte para mostruário na sua condição planificada. A figura 10 ilustra uma vista em perspectiva de uma segunda forma de realização da placa de fixação do suporte para mostruário no inicio da dobragem da sua porção de alavanca de travamento. A figura 11 ilustra uma vista em perspectiva de uma segunda forma de realização da placa de fixação aplicada na parte superior do suporte para mostruário no inicio da sua planificação. A figura 12 ilustra uma vista em perspectiva de uma segunda forma de realização da placa de fixação aplicada na parte superior do suporte para mostruário na sua condição planificada. A figura 13 ilustra uma vista em perspectiva de uma segunda forma de realização da placa de fixação aplicada na parte superior do suporte para mostruário com sua porção de alavanca na condição de travamento. A figura 14 ilustra uma vista em perspectiva de suporte para mostruário de seção transversal triangular, na condição de travamento da segunda forma de realização das placas de fixação. A figura 15 ilustra uma vista em perspectiva de suporte para mostruário de seção transversal quadrangular, na condição de travamento da segunda forma de realização das placas de fixação.
Como ilustram as figuras 1 a 7, o suporte para mostruário apresenta, na condição de travamento, forma de uma coluna vertical (1), com seção transversal elíptica, com duas partes de flã (2, 3), formada a partir de um único flã, de papelão bastante leve ou cartolina, suficientemente rígido e dobrável. Cada parte de flã (2, 3) é dividida em painéis (4, 5), aqui em número de três, adjacentes entre si, que são divididos por duas espessas linhas de dobras (6). Todos os painéis (4, 5) são idênticos entre si. São as faces dianteiras dos painéis (4, 5) que constituem as faces de apresentação de informações (11, 12) da coluna vertical do suporte. A coluna vertical (1) pode ser dobrada sobre si mesma, rebatendo-se os painéis (4, 5) um sobre o outro. O flã, de formato retangular, comporta dois bordos livres laterais (13, 14) e dois bordos transversais (15, 16). A partir de um dos bordos (13) se forma um debrum lateral (17), após a linha de dobra que coincide com o bordo lateral (14). O debrum (17) é fixado, por colagem, na faixa adjacente ao bordo lateral (14) da face traseira (18) da parte (3) do flã. O flã é dobrado ao longo de uma linha de dobra (19), paralela aos bordos laterais (13, 14), de forma que as duas partes (2, 3) do flã são idênticas e se prolongam entre seus bordos laterais (19, 14 e 14, 19). A coluna vertical (1) emprega inserto de travamento e destravamento, neste caso em número de um por cada par de painéis (4, 5), no mesmo nível nas duas partes (2, 3) do flã. Estes insertos também são obtidos a partir de uma placa (20) de flã, de material rígido e dobrável, da mesma natureza do flã da coluna vertical do suporte, porém, com um formato complexo. Uma primeira parte (21), retangular, proporciona a função de fixação; uma segunda parte (22), de formato preferencialmente semicircular, proporciona uma alavanca que tem a função de travamento e destravamento da placa (20). As duas partes (21, 22) são unidas entre si por uma primeira linha de dobra (23). A placa (20) pode ainda ser dobrada ao longo de uma segunda linha de dobra (24), disposta perpendicularmente à primeira linha de dobra (23), e se estendendo, paralela e equidistantemente, para os dois bordos laterais (25, 26) da primeira parte (21) de fixação. A extensão da dita primeira linha de dobra (23) corresponde ao diâmetro da dita segunda parte (22) semicircular de travamento e de destravamento, e a distancia entre os bordos (25, 25) da dita primeira parte (21) de fixação. Lateralmente aos bordos laterais (25, 26) se prolongam faixas (27, 28), que, depois de dobradas ao longo dos bordos laterais (25, 26), serão coladas nas faces traseiras (18) das ditas partes (2, 3) de flã, para fixação da placa (20). A partir do seu estado planificado (figuras 2 e 5), a placa (20) pode ser dobrada ao longo da dita primeira linha de dobra (23), ficando a segunda parte (22) de alavanca disposta ortogonalmente à primeira parte (21) de fixação, para montagem da coluna vertical (1) do suporte (figuras 3 e 6), ou ao longo da segunda linha de dobra (24), para sobreposição das metades da primeira parte (21) de fixação e da segunda parte (22) de alavanca, para desmontagem da coluna vertical (1) do suporte (figuras 1 e 4). Como as duas linhas de dobras (23, 24) são paralelas entre si, a placa (20) somente poderá ser dobrada ao longo de uma destas duas linhas de dobras (23, 24), e, dessa forma, a partes (21 ou 22) da placa (20) que se prolongam de um ou de outro lado da linha de dobra (23 ou 24) permanecerão planificadas.
Assim, ao se dobar a segunda parte (22) de alavanca ao longo da primeira linha de dobra (23), a primeira parte (21) de fixação não pode ser dobrada, sobre si mesma, ao longo da segunda linha de dobra (24), ficando travada na condição de montagem da coluna vertical (1) do suporte. De modo inverso, ao se dobrar a segunda parte (22) de alavanca ao longo da primeira linha de dobra (23), até a placa (20) ficar novamente planificada, a primeira parte (21) de fixação será destravada, podendo então ser dobrada ao longo da segunda linha de dobra (24), para permitir da desmontagem da coluna vertical (1) do suporte, pela sobreposição das faces de apresentação (11,12).
Mais precisamente, será a qualidade e a natureza do material da placa (20) que permite o dobramento da segunda parte (22) de alavanca, ao longo da primeira linha de dobra (23), em um ou outro sentido, ocorra de forma automática ou semiautomática, por ação do próprio peso da dita segunda parte (22) de alavanca.
Assim, em cada nível da coluna vertical (1) do suporte é fixada uma primeira parte (21) da placa (20), através da colagem das fixas (27, 28) nas faces traseiras (18) das ditas partes (2, 3) de flã, com os seus dois bordos laterais (25, 26) prolongando-se paralelamente aos bordos laterais (14, 19) das ditas partes (2, 3) de flã.
Em outras palavras, as duas partes (2, 3) de flã são ligadas entre si por meio das primeiras partes (21) de fixação de diversas placas (20), idênticas entre si, e cujas ações são exercidas de maneira discretamente repartidas ao longo das faces de apresentação (11, 12) da coluna vertical (1) do suporte. A montagem e a desmontagem da coluna vertical (1) do suporte se processa da seguinte forma: A partir da condição desmontada, com as faces de apresentação (11, 12) da coluna vertical (1) do suporte sobrepostas entre si; as duas partes (2, 3) do flã planificadas; suas faces traseiras (18) uma contra a outra, e os pares de painéis (4, 5) rebatidos, uns contra os outros, ao longo das linhas de dobras (6), primeiramente, desdobra-se a coluna (1), e, em seguida, pressiona-se manualmente as partes (2, 3) de flã, exercendo pressão nos bordos laterais (14, 19), aproximando-os um do outro, e, com isso, arqueando as faces de apresentação (11, 12). Concomitantemente, as primeiras partes (21) de fixação das placas (20) se desdobram ao longo das segundas linhas de dobras (24), até ficarem planificadas. Na sequência, mantendo-se a pressão sobre os bordos laterais (14, 19), e, eventualmente, com leve sacudidela, dobram-se, de forma automática ou semiautomática, por ação dos seus próprios pesos, as segundas partes (22) de alavancas das placas (20), pelas quais a coluna vertical (1) será mantida na condição montada. Depois que as primeiras partes (21) de fixação das placas (20) estiverem travadas, em decorrência da dobragem das segundas partes (22) de alavancas em relação às ditas primeiras partes (21) de fixação, pode-se aliviar a pressão sobre os bordos laterais (14, 19), pois as ditas primeiras partes (21) de fixação das placas (20) manterão as faces de apresentação (11, 12) no estado arqueado. A partir da condição montada, a coluna vertical (1) do suporte é girada a 180° para que as segundas partes (22) de alavancas das placas (20), por ação dos seus próprios pesos, se desdobrem ao longo das primeiras linhas de dobra (23), até ficarem planificadas em relação às primeiras partes (21) das placas (20), permitindo que as ditas primeiras partes (21) se dobrem ao longo das segundas linhas de dobras (24), paralelamente ao bordos laterais (14, 19) da coluna vertical (1) do suporte, e, consequentemente, que as partes (2, 3) de flã possam ser sobrepostas umas contra a outras, sendo, em seguida, os pares de painéis (4, 5) dobrados, ao longos das linhas de dobras (6), uns contra os outros, altemadamente de um lado e de outro, na forma de uma sanfona, podendo-se manter o conjunto dobrado pelo uso de meios apropriados, por exemplo, um elástico.
As primeiras partes (21) de fixação das placas (20) formam descritas em associação com as segundas partes (22) de alavancas que se dobram ao longo das primeiras linhas de dobra (23) por ação dos seus próprio pesos, porém, pode-se considerar que as segundas partes (22) de alavancas se dobrem por ação de contrapeso, no entanto, levando-se em conta o objetivo da presente invenção, esta solução não se mostra muito interessante.
Como ilustram as figuras 8 a 13, o suporte para mostruário apresenta, na condição de travamento, forma de uma coluna vertical (101), com seção transversal elíptica, sendo que esta segunda forma de realização distingue- se da primeira somente pelo formato das placas (120) de travamento e de destravamento, que foram concebidas para proporcionar colunas com mais de duas faces de apresentação.
Os elementos da segunda forma de realização que foram análogos aos da primeira forma de realização possuem o mesmo número de referência, precedidos do algarismo 1 da centena.
As placas (120) contêm uma primeira parte (121) de fixação e duas segundas partes (122) de alavancas de travamento e destravamento que se prolongam lateralmente às primeiras linhas de dobras (123, 123’).
As placas (120) são fabricadas como as placas (20), porém, possuem diferentes conformações e modo de fixação na coluna vertical (101) do suporte. A placa (120), quando planificada (figuras 9 e 12), tem a sua primeira parte (121) de fixação no formato retangular, e suas segundas partes (122, 122’) de alavancas no formato trapezoidal, com as suas bases maiores coincidindo com as primeiras linhas de dobras (123, 123’). A placa (120) também pode ser dobrada ao longo de uma segunda linha de dobra (124), que é perpendicular às ditas primeiras linhas de dobras (123, 123’). A primeira parte (121) de fixação prolonga-se, após os bordos laterais (125, 126), perpendicular às primeiras linhas de dobras (123, 123’), por duas faixas (127, 128), que se destinam a serem coladas, depois de dobradas ao longo dos bordos laterais (125, 126), nas faces traseiras (118) das partes (102, 103) de flã, para fixação da placa (120). A partir do seu estado planificado (figuras 9 e 12), a placa (120) pode ser dobrada ao longo das ditas primeiras linhas de dobras (123, 123’), ficando a primeira parte (121) de fixação no centro, com as segundas partes (122, 122’) de alavancas nas laterais (figuras 10 e 13), para montagem da coluna vertical (101) do suporte, ou ao longo da segunda linha de dobra (124), para sobreposição das metades da primeira parte (121) de fixação e das segundas partes (122, 122’) de alavancas, para desmontagem da coluna vertical (101) do suporte (figuras 8 e 11).
Como no caso da placa (20), a placa (120) somente poderá ser dobrada ao longo de uma destas duas linhas de dobras (123, 123’ ou 124).
Assim, ao se dobar as segundas partes (122, 122’) de alavancas ao longo das primeiras linhas de dobras (123, 123’), a primeira parte (121) de fixação não pode ser dobrada, sobre si mesma, ao longo da segunda linha de dobra (124), ficando travada na condição de montagem da coluna vertical (101) do suporte. De modo inverso, ao se dobrar as segundas partes (122, 122’) de alavancas ao longo das primeiras linhas de dobras (123, 123’), até a placa (120) ficar novamente planificada, a primeira parte (121) de fixação será destravada, podendo então ser dobrada ao longo da segunda linha de dobra (124), para permitir da desmontagem da coluna vertical (101) do suporte, pela sobreposição das faces de apresentação (111, 112).
Assim, como no caso da placa (20), o dobramento das segundas partes (122, 122’) de alavancas, ao longo das primeiras linhas de dobras (123, 123’), em um ou outro sentido, ocorre de forma semiautomática.
Logo, em cada nível da coluna vertical (101) do suporte é fixada uma primeira parte (121) da placa (120), através da colagem das fixas (127, 128) nas faces traseiras (118) das ditas partes (102, 103) de flã, com os seus dois bordos laterais (125, 126) prolongando-se ortogonalmente aos bordos laterais (114, 119) das ditas partes (102, 103) de flã.
Em outras palavras, as duas partes (102, 103) de flã são ligadas entre si por meio das primeiras partes (121) de fixação de diversas placas (120), idênticas entre si, e cujas ações são exercidas de maneira discretamente repartidas ao longo das faces de apresentação (111, 112) da coluna vertical (101) do suporte. A montagem e a desmontagem da coluna vertical (101) do suporte se processa da seguinte forma: A partir da condição desmontada, com as faces de apresentação (111, 112) da coluna vertical (101) do suporte sobrepostas entre si; as duas partes (102, 103) do flã planificadas; suas faces traseiras (118) uma contra a outra, e os pares de painéis (104, 105) rebatidos, uns contra os outros, ao longo das linhas de dobras (106), primeiramente, desdobra-se a coluna (101), e, em seguida, pressiona-se manualmente as partes (102, 103) de flã, exercendo pressão nos bordos laterais (114, 119), aproximando-os um do outro, para, com isso, arquear as faces de apresentação (111, 112). Concomitantemente, as primeiras partes (121) de fixação das placas (120) se desdobram ao longo das segundas linhas de dobras (124), até ficarem planificadas. Na sequência, mantendo-se a pressão sobre os bordos laterais (114, 119), e, eventualmente, com leve sacudidela, dobram-se, de forma automática ou semiautomática, por ação dos seus próprios pesos, as segundas partes (122, 122’) de alavancas das placas (120), pelas quais a coluna vertical (101) será mantida na condição montada. Depois que as primeiras partes (121) de fixação das placas (120) estiverem travadas, em decorrência da dobragem das segundas partes (122, 122’) de alavancas em relação às ditas primeiras partes (121) de fixação, pode-se aliviar a pressão sobre os bordos laterais (114, 119), pois as ditas primeiras partes (121) de fixação das placas (120) manterão as faces de apresentação (111, 112) no estado arqueado. A partir da condição montada, a coluna vertical (101) do suporte é girada a 180° para que as segundas partes (122, 122’) de alavancas das placas (120), por ação dos seus próprios pesos, se desdobrem ao longo das primeiras linhas de dobras (123, 123’), até ficarem planificadas em relação às primeiras partes (121) das placas (120), permitindo que as ditas primeiras partes (121) se dobrem ao longo das segundas linhas de dobras (124), paralelamente ao bordos laterais (114, 119) da coluna vertical (101) do suporte, e, consequentemente, que as partes (102, 103) de flã possam ser sobrepostas umas contra a outras, sendo, em seguida, os pares de painéis (104, 105) dobrados, ao longos das linhas de dobras (106), uns contra os outros, altemadamente de um lado e de outro, na forma de uma sanfona, podendo-se manter o conjunto dobrado pelo uso de meios apropriados, por exemplo, um elástico.
Como ilustra a figura 14, o suporte para mostruário apresenta, na condição de travamento, forma de uma coluna vertical (201), com seção transversal triangular, esta terceira forma de realização distinguindo-se da duas anteriores por possuir três faces de apresentação (211, 212, 213), que constituem as três faces dianteiras de três partes (232, 233, 234) de flã, formadas a partir de dois flãs (216, 217), obtidos em material idêntico ao das colunas verticais (1, 101).
Cada flã, de formato retangular, contém dois bordos laterais (235, 236 e 237, 238), e dois bordos transversais (239). A partir de um dos bordos laterais (236, 238) se forma, em cada flã, um debrum lateral (214, 215), após uma linha de dobra que coincide com o bordo lateral (235, 237). Os debruns também são fixados por colagem, como nas colunas verticais (1, 101).
Os flãs (216, 217) são dobrados seguindo, respectivamente, duas linhas de dobras (218, 219), paralelas aos bordos laterais (235, 236, 237, 238), e que delimitam a parte (234) de flã em duas porções. Essa terceira parte (234) de flã é dobrada seguindo o bordo lateral (235) para dobrar a coluna vertical (201) do suporte.
Assim, com a coluna vertical (201) do suporte, na posição dobrada, mas não totalmente retraída, os dois flãs (216, 217) ficam sobrepostos um contra o outro, enquanto que a parte (234) de flã é dobrada sobre si mesma, ao longo do bordo lateral (235).
Como nas duas colunas verticais (1, 101) de suportes anteriores, as partes (232, 233, 234) de flã são divididas em painéis idênticos (204, 205). Na posição retraída, a coluna vertical (201) fica dobrada sobre si mesma, por meio do rebatimento, uns contra os outros, dos grupos de painéis (204, 205), ao longo da linha de dobra (206), tendo entre estes um grupo de semipainel formado pela dobragem da parte (234) de flã ao longo do bordo lateral (235). A coluna vertical (201) emprega, em cada nível de painel, inserto de travamento e destravamento, formado por placa (220) parcialmente idêntico às placas (120) da coluna vertical (101), sem uma segunda parte (122’) de alavanca. Os elementos das placas (220) homólogos aos das placas (120) têm o mesmo número de referencia destas, porém com a substituição do algarismo 1 pelo algarismo 2 na posição da centena.
As placas (220) são montadas entre as duas partes (232, 233) de flã, junto aos bordos laterais (218, 219) da terceira parte (234) de flã.
As placas (220) contêm uma primeira parte (221) de fixação e uma segunda parte (222) de alavanca de travamento e destravamento, unidas entre si por uma primeira linha de dobra (223), e ao longo da qual a dita segunda parte (222) de alavanca se articula em relação à dita primeira parte (221) de fixação, sendo que a dita primeira parte (221) de fixação e a dita segunda parte (222) de alavanca, quando planificadas entre si, podem ser dobradas, ao meio, ao longo da linha de dobra (224), no plano do bordo transversal (237) e da linha de dobra (235) da terceira parte (234) de flã. A montagem e a desmontagem da coluna vertical (201) do suporte se processa da seguinte forma: A partir da condição desmontada, com as três faces de apresentação (211, 212, 213) da coluna vertical (201) do suporte sobrepostas entre si; a parte (234) do flã dobrada ao meio; suas faces traseiras (218) uma contra a outra; os grupos de painéis (204, 205, 206) igualmente rebatidos uns contra os outros, ao longo da linha de dobra (206), primeiramente, desdobra-se a coluna (201), e, em seguida, pressiona-se manualmente as partes (232, 233, 234) de flã, exercendo pressão sobre os bordos laterais (235, 237), de forma a aproximá-los um do outro, para, com isso, arquear as partes (232, 233) de flã e, por consequência, arquear as faces de apresentação (211, 212), ao mesmo tempo em que a parte (234) de flã é mantida quase planificada. Concomitantemente, a primeira parte (221) de fixação das placas (220) se desdobrada ao longo da segunda linha de dobra (224), até ficar planificada. Na sequência, mantendo-se a pressão sobre os bordos laterais (235, 237), e, eventualmente, com leve sacudidela, dobra-se, de forma automática ou semiautomática, por ação dos seus próprios pesos, a segunda parte (222) de alavanca da placa (220), pela qual a coluna vertical (201) será mantida na condição montada. Depois que a primeira parte (221) de fixação da placa (220) estiver travada, em decorrência da dobragem da segunda parte (222) de alavanca em relação à dita primeira parte (221) de fixação, pode-se aliviar a pressão sobre os bordos laterais (235, 237), pois a dita primeira parte (221) de fixação da placa (220) manterá as faces de apresentação (211, 212) no estado arqueado, e a face de apresentação (233) no estado levemente arqueado, quase planificado. A partir da condição montada, a coluna vertical (201) do suporte é girada a 180° para que a segunda parte (222) de alavanca da placa (220), por ação dos seus próprios pesos, se desdobre ao longo da primeira linha de dobra (223), até ficar planificada em relação à primeira parte (221) da placa (220), permitindo que a dita primeira parte (221) se dobre ao longo da segunda linha de dobra (224), que se estende no plano dos bordos laterais (235, 237) da coluna vertical (201) do suporte, e, consequentemente, que as partes (232, 233, 234) de flã possam ser sobrepostas umas contra a outras, permitindo também que as duas metades da parte (234) de flã se dobre uma sobre a outra, na parte interna das partes (232, 234) de flã, sendo, em seguida, os grupos de painéis (204, 205, 206) dobrados, ao longo da linha de dobra (206), uns contra os outros, altemadamente de um lado e de outro, na forma de uma sanfona, podendo-se manter o conjunto dobrado pelo uso de meios apropriados, por exemplo, um elástico.
Como ilustra a figura 15, o suporte para mostruário apresenta, na condição de travamento, forma de uma coluna vertical (301), com seção transversal quadrangular, esta quarta forma de realização distinguindo-se da anterior por possuir quatro faces de apresentação (302, 303, 303. 305), formadas a partir de dois flãs (306, 307), fixos, um no outro, por colagem dos debruns (308, 309), dobrados ao longo das linhas de dobras (310, 311), de um dos bordos do flã (306, 307) sobre uma faixa lateral adjacente do bordo lateral (312, 313) do outro flã (307, 306), O flãs (306, 307) são dobrados em dois, ao longo de duas linhas de dobras (314, 315), separando as faces (302, 303 e 304, 305).
No exemplo considerado, as quatro faces de apresentação (302, 303, 304, 305) têm a mesma dimensões e são tais que, mesmo quando a coluna vertical (301) do suporte está desmontada, continuam sendo pressionadas, ficando levemente arqueadas, e, dessa forma, impedidas de se deformarem, de maneira côncava, em direção à parte interna da coluna vertical, sendo esta a definição do estado arqueado a ser considerada nesta descrição.
Assim, a coluna vertical (301), quando montada, apresenta uma seção transversal de formato quadrado ligeiramente curvilíneo. A coluna vertical (301) é dividida em grupos de quatro painéis de mesmo nível, sendo que dois grupos adjacentes são separados por quatro linhas de dobras.
Por exercerem suas respectivas ações de maneira discreta ao longo da altura da coluna (301), as placas (320) de travamento e de destravamento se assemelham bastante com as placas de travamento e de destravamento da coluna vertical (101), com seus debruns de colagem; sua primeira parte (321) de fixação e suas duas segundas partes (322, 322’) de alavancas, que são articuladas em relação à dita primeira parte (321) de fixação, ao longo das primeiras linhas de dobras (323, 323’), das quais uma das linhas de dobra (323) se estende no plano das linhas de dobras (314, 315), enquanto que a outra linha de dobra (323’), que lhe é paralela, se estende dentro do diedro das faces de apresentação (302, 305). A primeira parte (321) de fixação e as segundas partes (322. 322’) de alavanca podem ser dobradas ao meio ao longo da segunda linha de dobra (324) que se estende no plano dos bordos laterais opostos (310, 313).
Neste caso, as segundas partes (322, 322’) de alavanca não têm forma trapezoidal, mas sim triangular. A montagem e a desmontagem da coluna vertical (301) do suporte se processa da mesma maneira que as colunas anteriormente descritas.
Descreveu-se formas de realização do suporte para mostruário de informações com duas, três ou quatro faces de apresentação. Naturalmente, o número de faces de informações não deve ser considerado como uma característica limitante do alcance da presente invenção.
REIVINDICAÇÕES