BRPI0505161B1 - método e equipamento para colher cana. - Google Patents

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Sergio Sartori Jr
Adilson Fabio Bazucco
Jose Sasaki
Do Amaral Paulo Henrique Ferraz Jr
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"MÉTODO E EQUIPAMENTO PARA COLHER CANA"
Refere-se o presente relatório a uma patente de invenção de um método de colheita mecanizada de cana-de-açúcar e de um equipamento de colheita de cana-de-açúcar, em especial para colher a cana- de-açúcar não queimada na posição vertical ou em pé.
Tradicionalmente o método de colheita a cana-de-açúcar prevê a queima da cana-de-açúcar e sua posterior colheita manual. Queimar a cana-de-açúcar traz como benefício permitir a remoção das palhas e folhas da plantação, restando apenas os caules ou talos das plantas que são mais facilmente colhidos. Outro benefício na queimada é a eliminação de animais peçonhentos, como cobras, aranhas, escorpiões, que são um risco aos trabalhadores.
Contudo o processo de queima da cana-de-açúcar traz prejuízos à qualidade do açúcar e à produtividade devido à evaporação de parte da água presente no interior dos caules. As queimadas também trazem impactos negativos ao meio ambiente, devido à geração de dióxido de carbono e de fuligem. Nesse sentido, as legislações ambientais brasileiras e internacionais determinam uma redução crescente das áreas de colheita de cana-de-açúcar queimada. Num futuro não muito distante as queimadas poderão ser abolidas por completo.
Também, com as queimadas, perde-se toda a matéria orgânica das folhas e palhas que poderiam ser decompostas na própria lavoura, melhorando a qualidade do solo, diminuindo a necessidade de adubação, além de contribuir positivamente para a conservação do solo e redução da erosão. Além disso, a palha pode ser recolhida e transportada até a usina de beneficiamento da cana-de-açúcar para ser utilizada, junto com o bagaço, como combustível nas caldeiras de cogeração. Contudo colher manualmente a cana-de-açúcar verde, não queimada, é uma operação arriscada, em decorrência dos animais peçonhentos, e de pouca produtividade. O custo da colheita manual da cana- de-açúcar verde pode ser cinco vezes maior que a colheita da cana-de-açúcar queimada.
A colheita mecanizada da cana-de-açúcar não é novidade, remonta à várias décadas. Existem basicamente dois tipos básicos de equipamentos de colheita de cana-de-açúcar: os que procuram colher a cana em pé e os que colhem a cana tombada.
Os que colhem a cana-de-açúcar em pé procuram reproduzir o processo manual de colheita que consiste em cortar a cana interia, próximo ao solo, na soqueira e posteriormente remover o ponteiro da planta, ou a parte mais superior da planta, onde há grande quantidade de folha e pouca concentração de açúcar. Posteriormente os caules são empilhados em sentido transversal ao das ruas ou fileiras da lavoura, para que um outro equipamento possa recolhê-los e coloca-los em um caminhão ou carreta para transporte até a usina. Nos equipamentos que operam dessa maneira, é comum remover o ponteiro antes do corte de base (corte do caule próximo à soqueira, raiz) e antes que a cana-de-açúcar entre no equipamento.
Equipamentos que operam segundo esse princípio são ilustrados nas patentes US2.427.313, US2.669.829, US3.090.183, US4.165.596, US4.232.755, US4.380.281, US4.483.130, US5.303.533 e US5.379.577.
Esse tipo de equipamento tem o inconveniente de ser pouco produtivo em plantios onde as linhas estão espaçadas a menos de .1.80m. Também são pouco produtivos na colheita da cana-de-açúcar verde devido à presença das palhas e folhas. Devido às suas limitações são pouco utilizados. O segundo grupo de equipamentos de colheita, muito comum no estado da técnica e amplamente utilizado na atualidade e, resumidamente, opera da seguinte maneira: primeiramente corta-se o ponteiro da planta, depois a planta é inclinada para frente à medida que o equipamento caminha por sobre a linha de plantio, faz-se o corte de base, ou seja, o corte do caule rente ao solo, puxa-se a cana-de-açúcar por sua base para dentro equipamento, em seguida o caule é cortado ou picado em pedaços de 25cm a 35cm, com a finalidade de picar a folhas e palhas da cana-de-açúcar; em seguida as palhas e folhas picadas são separadas dos pedaços de caules por uma corrente de ar forçado promovido por um ou mais ventiladores; as palhas são descartadas na lavoura e os pedaços de caule são encaminhados a um veículo de transporte que caminha ao lado ou atrás do equipamento. As patentes GB1.259.845, US3.373.774, US3.828.536, US3.950.924, GB1.475.673, CU20.646, US4.008.557, US4.019.308, US4.035.996, US4.070.809, US4.170.098, US4.194.344, US4.196.569, US4.426.826, US4.677.813 dentre outras, apresentam equipamentos de colheita de cana-de- açúcar que basicamente seguem um mesmo princípio.
Outras patentes são encontradas no estado da técnica, introduzindo aperfeiçoamentos e melhorias às partes dos equipamentos, mas o princípio de funcionamento é mantido.
Esse tipo de equipamento apresenta alguns inconvenientes, e dentre eles destacamos:
a)a cana-de-açúcar é puxada para dentro do equipamento, todo o seu comprimento passa necessariamente próximo ao solo ligeiramente acima do corte de base; ocorre que a operação de corte de base levanta muita terra do solo, sujando toda cana-de-açúcar; essa contaminação mineral precisa ser removida posteriormente na usina de beneficiamento;
b)os dispositivos utilizados para o corte de base são basicamente um ou dois discos, girantes em alta velocidade, nos quais são fixadas facas afiadas. Devido à posição de operação, praticamente dentro do solo, a areia agregada ao suco da cana-de-açúcar cortada promove um acelerado desgastes do fio de corte das facas, sendo necessário a sua substituição constante. Essa operação diminui consideravelmente a produtividade do equipamento.
c) devido à elevada contaminação mineral, a areia que adentra ao equipamento contribui consideravelmente para o desgaste das partes internas, em especial das facas dos rolos picadores, que cortam o caule em pedaços menores. d) os equipamentos presentes no estado da técnica possuem bitolas entre rodas fixas, como o cultivo pode apresentar variações de distâncias entre as linhas de plantio, é comum que os equipamentos passem por sobre as soqueiras, raízes, das plantas, prejudicando a rebrota e prejudicando da próxima safra. e) os equipamentos atuais apresentam limitação de operação em terrenos inclinados. Dada às limitações dos equipamentos, atualmente no Brasil, 70% da área plantada permite mecanização, restando .30% da área que requer colheita manual.
Encontrar métodos de colheita mecanizada mais eficientes e desenvolver equipamentos com menores limitações à terrenos inclinados é uma necessidade premente no cultivo da cana-de-açúcar no Brasil e no mundo.
Conseqüentemente, a presente invenção tem como objetivo, oferecer um método de colheita mecanizada de cana-de-açúcar e um equipamento de colheita de cana-de-açúcar em que a cana-de-açúcar seja colhida em pé e não seja exposta à zona suja, próxima ao solo, diminuindo a contaminação mineral. Outro objetivo da presente invenção é oferecer um método de colheita mecanizada de cana-de-açúcar e um equipamento de colheita de cana-de-açúcar para a colheita da cana verde e da cana queimada.
Outro objetivo da presente invenção é oferecer um equipamento de colheita de cana-de-açúcar que possua um dispositivo de corte de base com maior vida útil.
Outro objetivo da presente invenção é oferecer um equipamento de colheita de cana-de-açúcar que possua meios de variação de bitola das rodas para essas não passem por sobre a soqueira das plantas em diversos espaçamentos de plantio.
Finalmente tem como objetivo a presente invenção oferecer um equipamento de colheita de cana-de-açúcar que permita a colheita em terrenos mais inclinados.
Esses e outros objetivos e vantagens da presente invenção são alcançados com um método de colheita mecanizada de cana-de- açúcar composto por oito fases básicas, sendo a primeira fase, o corte do ponteiro da cana-de-açúcar; a segunda fase, o alinhamento das plantas na posição vertical; a terceira fase, o corte dos colmos, corte do caule em pedaços menores, com a planta na posição vertical, sendo realizada pelos vários cortadores de colmos alinhados verticalmente; a quarta fase, o corte de base da cana-de-açúcar junto ao solo, executada pelo cortador de base; a quinta fase, o transporte dos colmos, juntamente com folhas e palhas picadas, até a fase seguinte; a sexta fase, a limpeza primária, com a separação das folhas e palhas picadas dos colmos, por meio de uma corrente de ar forçado; a sétima fase, o transporte dos colmos por um transportador elevador até a próxima fase; e finalmente a oitava fase, a limpeza secundária das folhas e palhas soltas restantes sendo separadas por uma corrente de ar forçado gerada por um ventilador, os colmos, que são mais pesados, são lançados dentro do reservatório de um veículo transportador. As folhas e palhas removidas são deixadas no campo.
Também, esses e outros objetivos e vantagens da presente invenção são alcançados com um equipamento de colheita de cana- de-açúcar composto de um ou mais cortadores de ponteiros, de dois ou mais rolos levantadores, de seis ou mais cortadores de colmos, de um cortador de base, de um ou mais transportadores, de ventiladores, de um transportador elevador, de um chassi, de rodas e pneus, de um motor principal, de uma cabine, de carenagens, de meios de transmissão da força do motor principal até as rodas, de tanque de combustível, de tanque de óleo hidráulico, de radiadores de refrigeração, de eixos dianteiro e traseiro e de meios de controle de direção, posicionamento, inclinação, alinhamento e formas de controle das funções do equipamento.
Sendo que o cortador de ponteiros é formado por um disco com lâminas afiadas que gira segundo seu eixo vertical em alta velocidade, cortando a ponta das plantas. Os rolos levantadores são compostos de rolos cônicos dotados de cordões metálicos em espiral, que giram em relação às plantas, posicionando-as adequadamente.
Os cortadores de colmos podem assumir várias formas, são alinhados verticalmente e picam o caule da cana-de-açúcar em vários pedaços, com a planta na posição vertical, ou levemente inclinada. O cortador de base, que pode ter várias formas construtivas, corta a base das plantas aproximadamente ao mesmo tempo em que ocorre o corte dos colmos. Os transportadores são constituídos de esteiras, ou correntes com taliscas, que transportam, internamente ao equipamento, os colmos e folhas cortadas para a etapa de limpeza primária.
A limpeza primária ocorre quando os colmos e folhas são lançados através de em uma corrente de ar forçada, gerada por ventiladores. As folhas, mais leves, são arrastadas pelo ar e os colmos, mais pesados, passam pela corrente de ar caindo sobre a parte inferior do transportador elevador.
O transportador elevador, em forma de esteira, ou corrente com taliscas, possui uma parte inferior horizontal, que coleta os colmos, e uma longa parte inclinada que transporta os colmos até a sua parte mais alta, onde ocorre a limpeza secundária.
A limpeza secundária, situada na extremidade alta do transportador elevador, ocorre quando os colmos e folhas picadas são lançados contra uma corrente de ar forçado ascendente gerado por um ventilador. As folhas e palhas picadas, mais leves, são arrastadas pela corrente de ar forçado. Os colmos, são mais pesados, cruzam a corrente de ar forçado caindo dentro do reservatório do veículo transportador.
O transportador elevador é segmentado, podendo ter suas partes posicionadas adequadamente em relação ao equipamento e ao veículo transportador.
Os eixos do equipamento possuem mecanismos que permitem variar a bitola e variar a inclinação deles em relação ao equipamento.
O caráter novo na presente invenção está relacionado com a colheita e corte da cana-de-açúcar realizada com a planta em pé, sem a necessidade de tombar a planta e sujeita-la à contaminação do solo, além dos mecanismos de melhoria de estabilidade e ajuste de bitola.
Pelo fato da planta entrar no equipamento em pé, minimiza-se a contaminação mineral e os problemas dele decorrentes. Também por esse fato o esforço para tombar a planta para frente é eliminado, diminuindo o consumo de a potência no deslocamento do equipamento. Os sistemas de corte de colmos e corte de base, constituídos de soluções inovadoras e materiais adequados, possui maior vida útil que os sistemas tradicionais.
O ajuste de bitola das rodas reduz a passagem das rodas sobre as soqueiras, permitindo colher plantios com diferentes espaçamentos entre fileiras. Além disso, operando com bitolas maiores o equipamento possibilita a colheita em terrenos mais inclinados.
O ajuste de inclinação do equipamento em relação ao solo, favorece fortemente o seu equilíbrio e estabilidade, permitindo trabalhar em terrenos mais inclinados.
Adicionalmente, a cana-de-açúcar tendo menor contaminação mineral, reduz os custos de limpeza na usina de processamento e aumenta a eficiência da operação.
A seguir a presente invenção será descrita com referência aos desenhos anexos, dados a título de exemplo sem caráter limitativo, nos quais:
A figura 1 mostra uma vista esquemática em elevação lateral do equipamento de colher cana-de-açúcar, destacando seu princípio de funcionamento e as fases do método de colheita mecanizada de cana-de- açúcar, objetos da presente invenção.
A figura 2 mostra uma vista esquemática em elevação frontal do equipamento de colher cana-de-açúcar, objeto da presente invenção em processo de colheita.
A figura 3 mostra uma vista esquemática superior de parte do equipamento, destacando o dispositivo de corte de colmos de cana-de- açúcar, constituído de facas triangulares oscilantes. A figura 4 mostra uma vista esquemática em corte do dispositivo de corte de colmos de cana-de-açúcar, constituído de facas triangulares oscilantes.
A figura 5 mostra uma vista esquemática superior de parte do equipamento, destacando um dispositivo de corte de colmos de cana-de- açúcar dotado de um par de estrelas girantes, que direcionam os caules de cana-de-açúcar para o corte.
A figura 6 mostra uma vista esquemática superior de parte do equipamento, destacando um dispositivo de corte de colmos de cana-de- açúcar, dotado de um par de correias com taliscas, que direcionam os caules de cana-de-açúcar para o corte.
A figura 7 mostra uma vista lateral esquemática do dispositivo de corte de colmos de cana-de-açúcar, dotado de um par de correias com taliscas, que direcionam os caules de cana-de-açúcar para o corte.
A figura 8 mostra uma vista esquemática superior de parte do equipamento, destacando o dispositivo de corte de colmos de cana-de- açúcar, constituído de volantes e serra de fita.
A figura 9 mostra uma vista esquemática em elevação frontal de parte do equipamento, destacando o dispositivo de corte de colmos de cana-de-açúcar, constituído de volantes e serra de fita.
A figura 10 mostra uma vista esquemática superior de parte do equipamento, destacando o dispositivo de corte de colmos de cana- de-açúcar, constituído de estrelas de arraste e lâminas fixas.
A figura 11 mostra uma vista esquemática superior de parte do equipamento, destacando o dispositivo de corte de colmos de cana- de-açúcar, constituído de pares de estrelas que giram concêntricas a um eixo, em mesmo sentido e velocidades diferentes.
A figura 12 mostra uma vista esquemática superior de parte do equipamento, destacando o dispositivo de corte de colmos de cana- de-açúcar, constituído de facas triangulares montadas em discos giratórios, e de anteparos presentes em outros discos, que giram concêntricos aos primeiros em mesmo sentido mas em velocidade inferior.
A figura 13 mostra uma vista esquemática superior de parte do equipamento, destacando o dispositivo de corte de base da cana-de- açúcar, constituído de um par de discos de corte com bordas diamantadas.
A figura 14 mostra uma vista esquemática em elevação lateral, de parte do equipamento, destacando o dispositivo de corte de base da cana-de-açúcar, constituído de um par de discos de corte com bordas diamantadas.
A figura 15 mostra uma vista inferior do dispositivo de corte de base da cana-de-açúcar constituído de segmentos de disco com bordas diamantadas.
A figura 16 mostra um corte do dispositivo de corte de base da cana-de-açúcar, constituído de segmentos de disco com bordas diamantadas, destacando a forma de fixação dos segmentos.
A figura 17 mostra uma vista esquemática superior de parte do equipamento, destacando o dispositivo de corte de base da cana-de- açúcar, constituído de facas triangulares oscilantes.
A figura 18 mostra uma vista esquemática em corte do dispositivo de corte de base da cana-de-açúcar constituído de facas triangulares oscilantes. A figura 19 mostra uma vista esquemática superior de parte do equipamento, destacando o dispositivo de corte de base, constituído de facas triangulares montadas em discos giratórios, e de estrelas com anteparos, que giram concêntricos aos discos em mesmo sentido mas em velocidade inferior.
A figura 20 mostra uma vista esquemática em elevação frontal do equipamento de colher cana-de-açúcar, objeto da presente invenção, operando em um terreno inclinado, destacando os mecanismos de correção de inclinação do eixo dianteiro e do transportador elevador, e o mecanismo de abertura da bitola do eixo dianteiro.
A figura 21 mostra uma vista esquemática em elevação posterior do equipamento de colher cana-de-açúcar, objeto da presente invenção, operando em um terreno inclinado, destacando os mecanismos de correção de inclinação do eixo traseiro e do transportador elevador, e o mecanismo de abertura da bitola do eixo traseiro.
A figura 22 mostra uma vista esquemática em elevação lateral de uma variante construtiva do equipamento de colher cana-de-açúcar, objeto da presente invenção, que mantém o mesmo princípio de funcionamento.
De acordo com as figuras 1 e 2, o Método para Colher Cana-de-Açúcar é composto por oito fases básicas, sendo a primeira fase (F1) caracterizada pelo corte do ponteiro da cana-de-açúcar, ou seja da parte mais alta da planta, onde se situa grande quantidade de folhas verdes, e onde a concentração de açúcar é menor. Dada a pouca concentração de açúcar e muita folha, essa parte é removida por meio de um cortador de ponteiros (1) e descartada na lavoura. A segunda fase (F2), caracteriza-se por levantar as plantas inclinadas até a posição vertical, ou próximo à ela, por meio de rolos Ievantadores (2) antes do corte.
A terceira fase (F3), ou corte dos colmos, caracteriza-se pelo corte da planta, caule e folhas em partes menores, da ordem de 230mm a .350mm, denominados de colmos. Essa fase ocorre com a planta na posição vertical, em pé, ou levemente inclinada, sendo realizada pelos vários cortadores de colmos (4) alinhados verticalmente, ou levemente inclinados. Dependendo das características do plantio, dispositivos de arraste (não ilustrados) direcionam e pressionam os caules e folhas da planta contra os vários cortadores de colmos (4).
A quarta fase (F4), ou corte de base, caracteriza-se pelo corte do caule da planta na sua base junto ao solo, executada pelo cortador de base (5). Como na base da planta localiza-se a maior concentração de açúcar, o cortador de base deve proceder o corte rente ao solo. O corte de base (F4) pode ocorrer simultaneamente, levemente adiantado ou levemente atrasado em relação ao corte dos colmos (F3) a depender das características da cana- de-açúcar e do plantio.
A quinta fase (F5) caracteriza-se pelo transporte dos colmos, juntamente com folhas e palhas picadas, até a fase de limpeza primária (F6). Esse transporte é executado por um ou mais transportadores (6).
A sexta fase (F6), ou limpeza primária, caracteriza-se pela separação das folhas e palhas picadas dos colmos. Essa limpeza é executada por uma corrente de ar forçado (7), gerada por um ou mais ventiladores (8), com energia suficiente para arrastar as folhas e palhas mais leves e deixar passar os colmos, que são mais pesados. As folhas e palhas removidas na limpeza primária (F6), são descartadas ao campo. A sétima fase, ou elevação dos colmos (F7), caracteriza- se pelo transporte dos colmos por um transportador elevador (9) até uma parte mais alta, onde ocorre a oitava fase (F8), ou limpeza secundária. Na limpeza secundária (F8) as folhas e palhas restantes são extraídas por uma corrente de ar forçado (10) gerada por um ventilador (11), com energia suficiente para arrastar as folhas e palhas mais leves e deixar passar os colmos, que são mais pesados. As folhas e palhas removidas na limpeza secundária (F8), são descartadas ao campo. Os colmos, que são mais pesados, são lançados para dentro do reservatório de um veículo transportador (12)
De acordo com as figuras 1, 2, 20 e 21, o Equipamento para Colher Cana-de-Açúcar é composto de um ou mais cortadores de ponteiros (1), de dois ou mais rolos Ievantadores (2), de seis ou mais cortadores de colmos (4), de um cortador de base (5) de um ou mais transportadores (6), de um ou mais ventiladores (8) da limpeza primária, de um transportador elevador (9), de um ventilador (11) da limpeza secundária. É composto ainda por um chassi (13), de rodas e pneus dianteiro direito (14dd), dianteiro esquerdo (14de), de rodas e pneus traseiro direito (14td) e traseiro esquerdo (14te), de um motor principal (15), de uma cabine (16), de uma carenagem (17), de meios de transmissão da força do motor principal até as rodas motoras, de tanque de combustível, tanque de óleo hidráulico, de radiadores de refrigeração, de eixos dianteiro e traseiro que suportam as rodas (14dd) (14de) e (14td) (14te), e de meios de controle de direção, alinhamento e demais funções do equipamento.
Conforme a figura 1, o cortador de ponteiros (1) é formado por um disco com lâminas afiadas que gira segundo seu eixo vertical em alta velocidade, acionado pelo motor (19), cortando a ponta das plantas. O disco e motor são suportados pela base (20). Barras suporte (21) unem a base (20) à estrutura frontal do equipamento. O atuador de posição (22) permite ajustar a altura do corte. O atuador de posição está hidraulicamente conectado à válvulas de controle, que estão eletricamente conectadas ao módulo de controle (23).
Os rolos Ievantadores (2) são compostos de rolos cônicos dotados de cordões metálicos em espiral. Posicionados de maneira inclinada em relação às plantas, giram acionados pelos motores hidráulicos (25). Os motores hidráulicos estão hidraulicamente conectados às válvulas de controle, que estão eletricamente conectadas ao módulo de controle (23). Num arranjo que permite acionar e variar velocidade de rotação de cada rolo Ievantador (2). Os rolos Ievantadores são suportados à parte frontal do equipamento de maneira que sua parte inferior desliza sobre o solo.
Ainda de acordo com a figura 1 os cortadores de colmos (4) estão alinhados no sentido vertical, ou levemente inclinados em direção ao interior do equipamento. Guias e atuadores (não ilustrados) permitem aproximar e afastar os cortadores de colmos (4) para ajustar o tamanho desejado dos colmos.
De com as figuras 3 e 4, os cortadores de colmos (4) são constituídos de lâminas triangulares (27) fixadas a uma guia deslizante (28), que oscila transversalmente, movimento (M1), transversalmente ao sentido do caminhamento (SC) do equipamento e entre as paredes internas do equipamento (29), promovendo o corte das plantas contra dedos aparadores (30) da guia (31) que por sua vez está fixada à estrutura do equipamento. O mecanismo de acionamento (não ilustrado), que promove o movimento oscilatório (M1) à régua deslizante (28), é comandado pelo módulo de controle (23), permitindo a variação da velocidade de oscilação em função da velocidade de caminhamento do equipamento e das características das plantas e do plantio.
De acordo com a figura 5, dispositivos de arraste, constituído de pares de estrelas (125d) e (125e) montadas sobre eixos verticais girantes (126d) e (126e), direcionam e empurram os caules das plantas (Cp) contra os cortadores de colmos (4). Os mecanismos de acionamento (não ilustrados), que promovem o giro dos eixos verticais (126d) e (126e) são comandados pelo módulo de controle (23), permitindo a variação da velocidade de rotação de forma sincronizada à velocidade de caminhamento do equipamento.
De acordo com as figuras 6 e 7, em uma alternativa construtiva mais eiaborada, os dispositivos de arraste de caules de planta (Cp) são constituídos de pares de esteiras, correntes ou correias (130d) e (130e), lisas ou com taliscas, que direcionem e empurrem os caules das plantas (Cp) contra os cortadores de colmos (4). As esteiras, correntes ou correias (130d) e (130e) são montadas em rolos motores (131 d) e (131e) e rolos movidos (132d) (132e) (133d) (133e) e (134d) (134e). Sendo os rolos motores (131 d) (131e) acionados por motores (135d) (135e). Os rolos movidos (132d) (132d) (133d) (133e) são montados em braços articulados (136d) (136e) (137d) (137e) dotados de molas (138) para mantê-los tencionados contra as esteiras, correntes ou correias (130d) e (130e). Os rolos movidos (134d) (134e) são montados sobre mancais deslizantes dotados de molas (139), que mantêm os estiramentos das esteiras, correntes ou correias (130d) e (130e). Os motores (135d) (135e) são comandados pelo módulo de controle (23) para que as esteiras, correntes ou correias (130d) e (130e) possuam velocidades sincronizadas com a velocidade de caminhamento do equipamento.
De acordo com as figuras 8 e 9, os cortadores de colmos (4), numa variante construtiva, são constituídos aos pares por serras fita (32), que deslizam transversalmente ao sentido de caminhamento (SC) do equipamento e entre as paredes internas do equipamento (29), suportadas por pares de volantes (33), cortando o caule da planta contra dedos aparadores (30) da guia (31) que por sua vez está fixada à estrutura do equipamento. Os volantes motores são acionados individualmente , ou em grupo, por motores hidráulicos (34), hidraulicamente conectados às válvulas de controle, que estão eletricamente conectadas ao módulo de controle (23), num arranjo que permite acionar e variar velocidade periférica das serras fita em função da velocidade de caminhamento do equipamento e das características das plantas e do plantio. Numa variante construtiva desse arranjo, as serras fitas podem ser substituídas por lâminas fita, que sem dentes podem possuir dispositivos de auto afiação, constituídos de rebolos abrasivos (35) que afiam a lâmina continuamente, garantindo elevada vida útil aos cortados de colmos.
De acordo com a figura 10, os cortadores de colmos, numa variante construtiva, são constituídos de discos estrela (36) que giram abraçando os caules das plantas e conduzindo-os ao encontro de uma, ou mais lâminas fixas, ou lâminas passivas (37) fixadas entre as paredes internas do equipamento (29). Os discos estrela são acionados individualmente, ou em grupo, por motores hidráulicos (não ilustrados), que por sua vez estão hidraulicamente conectados às válvulas de controle, que estão eletricamente conectadas ao módulo de controle (23), num arranjo que permite acionar e variar a velocidade de giro dos discos estrela (36) em função da velocidade de caminhamento do equipamento. Numa variante construtiva desse arranjo, os discos estrela podem ser usados para pressionar os caules das plantas contra as serras fitas, ilustradas nas figuras 8 e 9, auxiliando no processo de corte dos colmos. Ilustrado como exemplo, os discos estrela e a lâmina passiva podem assumir outras formas e posições, sem que se perca o seu princípio de funcionamento
De acordo com a figura 11, os cortadores de colmos, numa outra variante construtiva, são constituídos de discos estrela inferiores, (120d) (120e) que giram com velocidade (V1) e de discos estrela superiores (121 d) (121e), que giram com velocidade angular (V2) sempre superior à velocidade (V1), de modo que os caules das plantas sejam cortados entre os fios de corte (122) e (123). Os discos estrela inferiores (120d) (120e) são acionados individualmente, ou em grupo, por motores hidráulicos (não ilustrados), que por sua vez estão hidraulicamente conectados às válvulas de controle, que estão eletricamente conectadas ao módulo de controle (23), num arranjo que permite que a velocidade (V1) seja proporcional à velocidade de caminhamento do equipamento. Os discos estrela superiores (121 d) (121e) são acionados de forma sincronizada por motores (não ilustrados), que comandados pelo módulo de controle (23), permitem ajustar as velocidades de giro (V2) em função da velocidade de caminhamento do equipamento e das características das plantas e do plantio.
De acordo com a figura 12, os cortadores de colmos, numa outra variante construtiva, são constituídos de lâminas (38) fixadas a discos giratórios (39), instalados junto às laterais internas do equipamento (29), cujas lâminas (38) cortam os caules contra anteparos salientes dos discos estrelas (40), que giram concêntricos aos primeiros, em mesmo sentido mas em velocidade inferior. Os discos estrela (40) são acionados individualmente, ou em grupo, de modo que sua velocidade de rotação seja proporcional à velocidade de avanço do equipamento. Os discos giratórios (39) com lâminas (38) são acionados individualmente, ou em grupo, por motores hidráulicos (não ilustrados), que por sua vez estão hidraulicamente conectados às válvulas de controle, que estão eletricamente conectadas ao módulo de controle (23), num arranjo que permite acionar e variar velocidade de giro dos discos giratórios (39) em função da velocidade de caminhamento do equipamento, das características das plantas e do plantio. Em variantes construtivas desse arranjo, os discos giratórios (39) e lâminas (38) podem ser substituídos por discos de serra circulares ou discos com bordas lisas e afiadas. Sendo que, nesse último, podem ser adicionados dispositivos de auto afiação, constituídos de rebolos abrasivos, que afiam a lâmina continuamente, garantindo elevada vida útil aos cortados de colmos.
Em qualquer das alternativas construtivas, o conjunto de cortadores de colmos está suportado por mecanismos (não ilustrados) que permitem ajustar a sua altura em relação ao solo.
De acordo com as figuras 13 e 14, o cortador de base (5), é constituído por um par de discos metálicos (52), girantes em sentidos opostos, nos quais são fixados discos de corte diamantados (53). Os discos diamantados apresentam elevada resistência ao desgaste, proporcionando ao sistema de corte de base uma vida útil superior aos sistemas tradicionais.
De acordo com as figuras 15 e 16, em uma variante construtiva do cortador de base (5) ilustrado nas figuras 13 e 14, sob o par de discos metálicos (52), girantes em sentidos opostos, são fixados segmentos de discos de corte diamantados (105). Os segmentos de discos de corte diamantados (105) possuem saliências (106) e encaixes (107) que permitem a montagem um ao lado do outro. Também possuem dobras (108) que permitem a montagem por encaixe entre os discos metálicos (52) e as placas de fixação (109). A montagem por encaixe permite que um único segmento de disco (105) possam ser rapidamente substituído, bastando afrouxar os parafusos de fixação (110) e afastar a placa de fixação (109). Como os parafusos (110) não precisam ser removidos, evita-se sua possível perda no campo agrícola.
Numa variante construtiva, como ilustrado nas figuras 17 e 18, o corte de base pode ser executado, à semelhança do corte de colmos, por lâminas triangulares (27) fixadas a guias deslizantes (28), que oscilam (M1) transversalmente ao sentido do caminhamento (SC) do equipamento, sobre uma guia fixa (31), entre as paredes internas do equipamento (29), promovendo o corte dos caules lâmina contra lâmina. Os mecanismos de acionamento (não ilustrados), que promovem os movimentos oscilatórios (M1) às guias deslizantes (28), são comandado pelo módulo de controle (23), permitindo a variação da velocidade de oscilação em função da velocidade de caminhamento do equipamento e das características das plantas e do plantio. Por trabalhar em velocidades inferiores aos discos de facas tradicionais, apresenta menor desgaste e maior vida útil.
De acordo com a figura 19, em uma outra variante construtiva, os cortadores de base (5) são constituídos de lâminas (115) fixadas a discos giratórios (116). Essas lâminas (115) cortam os caules contra anteparos salientes dos discos estrelas (117), que giram concêntricos aos discos giratório (116), em mesmo sentido mas em velocidade inferior. Os discos estrela (117) são acionados de forma sincronizada por mecanismos (não ilustrados) com velocidade de rotação proporcional à velocidade de avanço do equipamento. Os discos giratórios (116) com lâminas (115) são acionados de forma sincronizada por motores (não ilustrados), que comandados pelo módulo de controle (23), permitem ajustar a velocidade de giro em função da velocidade de caminhamento do equipamento e das características das plantas e do plantio.
Em qualquer das alternativas construtivas, o cortador de base (5), possui mecanismos (não ilustrados) de ajuste da altura do corte em relação ao solo.
Retornando às figuras 1 e 2, os transportadores (6) são constituídos de esteiras, ou correntes com taliscas, que possuem em suas extremidades rolos motores e rolos movidos, e nas laterais guias. Os transportadores (6) em número de um ou mais, em sua parte anterior coletam os colmos, as folhas e palhas picadas pelos cortadores de colmos (4) e os elevam pelo interior do equipamento, lançando-os sobre a parte inferior do transportador elevador (9).
Na parte mais alta e posterior dos transportadores (6), uma corrente de ar forçado (7), gerada por um ou mais ventiladores radiais (8), é direcionada transversal e ascendentemente ao sentido de saída e queda dos colmos, folhas e palhas picadas. Essa corrente de ar forçado (7) possui energia suficiente para arrastar as folhas e palhas picadas em direção à saída de palha (41) localizada na parte posterior do equipamento, direcionada para trás ou para o lado do campo já colhido. Os colmos, que são mais pesados, cruzam a corrente de ar forçado (7) caindo sobre a parte inferior do transportador elevador (9).
O transportador elevador (9) possui uma parte inferior horizontal, que coleta os colmos, e uma longa parte inclinada que transporta os colmos até a sua parte mais alta, onde são lançados para dentro do reservatório do veículo transportador (12). O transportador elevador (9) é dotado de uma esteira, ou correntes com taliscas, apoiadas em guias laterais. Na sua extremidade mais elevada, um rolo motor traciona a esteira.
Na extremidade alta do transportador elevador (9), uma corrente de ar forçado (10) é gerada por um ventilador (11) em direção transversal e ascendentemente ao sentido de saída e queda dos colmos. As folhas e palhas picadas remanescentes são arrastadas pela corrente de ar forçado (10). O defletor (59) orienta o fluxo de folhas e palhas picadas para que não caiam sobre o veiculo transportador. Os colmos, que são mais pesados, cruzam a corrente de ar forçado (10) caindo dentro do reservatório do veículo transportador (12). O defletor (55) orienta o fluxo de colmos, distribuindo-os no reservatório do veículo transportador (12).
De acordo com as figuras 20 e 21, o transportador elevador (9) possui uma ou mais articulações (43) e atuadores de posição (42) hidraulicamente conectados às válvulas de controle, que por sua vez estão eletricamente conectadas ao módulo de controle (23), num arranjo que permite ajustar a inclinação de cada segmento do transportador, melhorando o controle do ponto de descarga e também contribuindo a estabilidade do equipamento em operação em terrenos inclinados.
O equipamento possui seu eixo dianteiro constituído de uma parte externa (44d) e uma parte interna (45d) e deslizante em relação à parte externa (44d). O deslocamento entre a parte interna (45d) e a parte externa (44d) é promovido pelo atuador de deslocamento (46d).
O equipamento possui seu eixo traseiro constituído de uma parte externa (44t) e uma parte interna (45t) e deslizante em relação à parte externa (44t). O deslocamento entre a parte interna (45t) e a parte externa (44t) é promovido pelo atuador de deslocamento (46t). Os atuadores de deslocamento (46d) e (46t) estão hidraulicamente conectados às válvulas de controle, que estão eletricamente conectadas ao módulo de controle (23), num arranjo que permite alterar a bitola dianteira (Bd) e a bitola traseira (Bt).
A escolha da bitola mais adequada a cada plantio, permite o transito das rodas pelas entrelinhas, evitando a passagem dessas sobre as soqueiras das plantas. As soqueiras precisam ser preservadas para a rebrota da próxima safra. Além disso o aumento das bitolas melhora a estabilidade durante a operação em terrenos inclinados.
O eixo dianteiro está suportado ao chassi (13), do lado direito, pela articulação (47), e do lado esquerdo, pelo atuador de inclinação (48), por meio de articulações mecânicas. O atuador de inclinação (48) está hidraulicamente conectado às válvulas de controle, que estão eletricamente conectadas ao módulo de controle (23), num arranjo que permite variar o ângulo de inclinação transversal do eixo dianteiro em relação ao chassi (13). Essa correção de inclinação contribui para a melhora da estabilidade em terrenos inclinados.
Dada a possibilidade de correção de inclinação transversal do equipamento, o dispositivo de corte de base (5) possui mecanismos (não ilustrados) que permitem corrigir a sua inclinação transversal em relação ao chassi (13), acompanhando a inclinação transversal do eixo dianteiro, buscando manter o corte de base (5) paralelo ao terreno.
O eixo traseiro, em sua posição central, está suportado ao chassi (13) pela articulação (49) que permite sua livre inclinação transversal garantindo o contato das duas rodas traseiras (14td) e (14te) com o solo, independentemente das irregularidades do terreno.
O atuador de direção direito (50d), está conectado, de um lado, à parte fixa (44t) do eixo traseiro e do outro lado, ao braço de direção da roda traseira direita (14td). O atuador de direção esquerdo (50e) está conectado, de um lado, à parte móvel (45t) do eixo traseiro e do outro lado ao braço de direção da roda traseira esquerda (14te). Os atuadores de direção direito (50d) e esquerdo (50e) estão hidraulicamente conectados às válvulas de controle, que estão conectadas ao mecanismo de direção do equipamento no interior da cabine (16), num arranjo que permite seu acionamento simultâneo e sincronizado, direcionando o trajeto de caminhamento do veículo pelo campo.
De acordo com a figura 22, o equipamento de colher cana-de-açúcar em pé, objeto da presente invenção, pode assumir outras configurações construtivas, variando o número e tipo de ventiladores, a posição e tipos dos eixos e rodas, a posição e tamanho da cabine, a forma construtiva e posição dos transportadores, a forma da carenagem e chassi, sem contudo que se fuja aos princípios do método de colheita mecanizada de cana-de-açúcar, ora apresentado.
O equipamento ainda é equipado de bombas de óleo e meios de transmissão e controle da energia gerada pelo motor (15) para as rodas dianteiras (14dd) e (14de) e para o acionamento de todos os sistemas presentes.
Na cabine (16) estão presentes todos painéis de comandos para os controles do equipamento pelo operador. A carenagem (17) além de abrigar os componentes das intempéries, protege as pessoas envolvidas na colheita do risco de acidentes.
Também estão presentes um tanque de combustível, um tanque de óleo hidráulico, radiadores de refrigeração de óleo hidráulico, radiadores de refrigeração de água de resfriamento do motor principal, e outros elementos acessórios presentes ao estado da técnica, necessários à conexão e funcionamento dos sistemas presentes. Apesar de ter sido descrito e ilustrado um conceito construtivo preferido, cabe ressaltar que alterações de projeto poderão ser concebidas sem que se fuja do escopo da presente invenção. Conseqüentemente, esta invenção é intencionada para englobar todas as tais alterações, modificações e variações que caem dentro do espírito e do escopo das reivindicações anexas.

Claims (17)

1. "MÉTODO PARA COLHER CANA" caracterizado por apresentar oito fases de funcionamento, sendo a primeira o corte do ponteiro (F1) da cana-de- açúcar, executado pelo cortador de ponteiros (1); sendo a segunda fase o posicionamento e levantamento das plantas (F2), executado por rolos Ievantadores (2); sendo a terceira fase o corte da cana-de-açúcar em colmos, dita corte de colmos (F3), realizada com a planta na posição vertical ou levemente inclinada, e realizada por vários cortadores de colmos (4), posicionados horizontalmente e transversalmente ao sentido de caminhamento (SC) do equipamento, sendo que os vários cortadores de colmos (4) estão aproximadamente alinhados verticalmente e que dispositivos de arraste (não ilustrados) podem direcionar e pressionar os caules e folhas da planta contra os vários cortadores de colmos (4); sendo a quarta fase o corte de base (F4), executada pelo cortador de base (5), que ocorre com a planta na posição vertical e aproximadamente simultânea ao corte dos colmos (F3); sendo a quinta fase o transporte dos colmos (F5), que transporta e eleva os colmos juntamente com folhas e palhas picadas em transportadores (6) até a limpeza primária (F6); sendo a sexta fase a limpeza primária (F6), de separação das folhas e palhas picadas dos colmos, executada por uma corrente de ar forçado (7), gerada por ventiladores radiais (8); pela corrente de ar forçado (7) possuir energia suficiente para arrastar as folhas e palhas mais leves e deixar passar os colmos, que são mais pesados, pelas folhas e palhas removidas na limpeza primária (F6) serem descartadas ao campo; sendo a sétima fase a elevação dos colmos (F7), realizada pelo transportador elevador (9), que coleta os colmos após a limpeza primária (F6), em sua parte mais baixa, e os eleva até sua extremidade superior; sendo a oitava fase a limpeza secundária (F8), situada na extremidade superior do transportador elevador (9), ao final da elevação dos colmos (F7), de separação dos colmos de folhas e palhas restantes, executado por uma corrente de ar forçado (10) gerada por um ventilador (11); pela corrente de ar forçado (10) possuir energia suficiente para arrastar as folhas e palhas mais leves e deixar passar os colmos, que são mais pesados; pelas folhas e palhas removidas na limpeza secundária (F9) serem descartadas ao campo e pelos colmos limpos serem lançados sobre um veículo transportador (12).
2. "EQUIPAMENTO PARA COLHER CANA" composto de cortadores de ponteiros (1), de rolos Ievantadores (2), de chassi (13), de rodas e pneus (14), de motor principal (15), de cabine (16), de módulo de controle (23) e painel de comandos (24), de carenagem (17), de meios de transmissão e controle da força do motor principal até as rodas (14), de tanque de combustível, de tanque de óleo hidráulico, de radiadores de refrigeração, de bombas de óleo, de meios de transmissão e controle da força do motor principal (15) para os sistemas e dispositivos presentes e caracterizado por possuir oito fases de funcionamento, sendo a primeira o corte do ponteiro (F1) da cana-de-açúcar, a segunda fase o posicionamento e levantamento das plantas (F2), a terceira fase o corte de colmos (F3), quarta fase o corte de base (F4), a quinta fase o transporte dos colmos (F5), a sexta fase a limpeza primária (F6), a sétima fase a elevação dos colmos (F7), a oitava fase a limpeza secundária (F8); pelo estágio de corte da cana-de-açúcar em colmos (F3) ocorrer com a planta na posição vertical, ou levemente inclinada, e ser realizado por vários cortadores de colmos (4) posicionados horizontalmente e transversalmente ao sentido de caminhamento (SC) do equipamento; pelos cortadores de colmos (4) estarem aproximadamente alinhados verticalmente e serem em número proporcional ao tamanho dos colmos desejados; pelos cortadores de colmos (4) estarem suportados em guias com atuadores (não ilustrados) que permitem aproximar e afastar os cortadores de colmos (4) para ajustar a tamanho dos colmos; pelo estágio de corte da cana-de-açúcar em colmos (F3) poder ocorrer com o auxílio de dispositivos de arraste (não ilustrados) que direcionam e pressionam os caules e folhas da planta contra os vários cortadores de colmos (4); pelo corte de base (F4) ser executado pelo cortador de base (5) com a planta na posição vertical e aproximadamente simultâneo ao corte dos colmos (F3); pelo cortador de base (5) ser instalado entre as laterais internas do equipamento e abaixo dos cortadores de colmos (4) e possuir mecanismos (não ilustrados) de ajuste da altura do corte em relação ao solo; pelo cortador de base (5) possuir mecanismos (não ilustrados) de ajuste de inclinação transversal, que acompanha a inclinação do eixo dianteiro; pelo transporte de colmos (F5) ser realizado por transportadores de colmos (6), constituídos de esteiras ou correntes com taliscas e dotados de rolos motores e rolos movidos nas extremidades e guias nas laterais; pela extremidade inferior dos transportadores de colmos (6) coletarem os colmos, folhas e palhas picadas pelos cortadores de colmos (4) e os elevarem pelo interior do equipamento até a limpeza primária (F6); pela limpeza primária (F6) estar situada na extremidade superior e posterior dos transportadores de colmos (6), onde uma corrente de ar forçado (7), gerada por um ou mais ventiladores (8), é direcionada transversal, cruzada e ascendentemente ao sentido de saída e queda dos colmos, folhas e palhas picadas; pela corrente de ar forçado (7) possuir energia suficiente para arrastar as folhas e palhas picadas em direção à saída de palha (41) localizada na parte posterior do equipamento, e, pelos colmos, que são mais pesados, cruzarem a corrente de ar forçado (7) caindo sobre a parte inferior do transportador elevador (9); pela elevação dos colmos (F7) ser realizada pelo transportador elevador (9), constituído de esteira ou correntes com taliscas, apoiada em guias laterais, e que circunda um rolo motor na extremidade superior, e um rolo movido na extremidade inferior; pelo transportador elevador (9) possuir uma parte inferior e horizontal que coleta os colmos após a limpeza primária (F6), e uma longa parte inclinada, que transporta e eleva os colmos até a sua extremidade superior, de onde os colmos são lançados para dentro do reservatório do veículo transportador (12); pelo transportador elevador (9) ser segmentado, unido possuir articulações (43) e dotado de atuadores de posição (42), hidraulicamente conectados às válvulas de controle, que estão eletricamente conectadas ao módulo de controle (23), num arranjo que permite ajustar a inclinação de cada segmento do transportador; pela limpeza secundária (F8) estar situada na extremidade superior do transportador elevador (9), e separar as palhas e folhas picadas dos colmos; pela limpeza secundária (F8) ocorrer pela ação da corrente de ar forçado (10), gerada pelo ventilador (11), de direção transversal, cruzada e ascendentemente ao sentido de saída e queda dos colmos; pelas folhas e palhas picadas, arrastadas pela corrente de ar forçado (10) na limpeza secundária (F8), serem lançadas ao campo, e, os colmos cruzarem a corrente de ar forçado (10) e serem lançados dentro do reservatório de um veículo transportador (12); pelo defletor (59) orientar o fluxo de folhas e palhas picadas para que não caiam sobre o veiculo transportador, e o defletor (55) orientar a direção do fluxo de colmos, na saída do transportador elevador (9), para que caiam no interior do reservatório do veículo transportador (12); por possuir um eixo dianteiro constituído de uma parte externa (44d) e uma parte interna (45d) deslizante em relação à parte externa (44d), sendo que o deslocamento entre a parte interna (45d) e a parte externa (44d) é promovido pelo atuador de deslocamento (46d) que está conectado entre elas; por possuir um eixo traseiro constituído de uma parte externa (44t) e de uma parte interna (45t) deslizante em relação à parte externa (44t), sendo que o deslocamento entre a parte interna (45t) e a parte externa(44t) é promovido pelo atuador de deslocamento (46t) que está conectado entre elas; pelos atuadores de deslocamento (46d) e (46t) estarem hidraulicamente conectados às válvulas de controle, que por sua vez estão eletricamente conectadas ao módulo de controle (23), em um arranjo convencional que permite acionar os atuadores de deslocamento (46d) e (46t) independentemente e alterar a bitola dianteira (Bd) e a bitola traseira (Bt) respectivamente; pelo eixo dianteiro ser suportado ao chassi (13) pela articulação (47), e também por intermédio do atuador de inclinação (48), sendo que o atuador de inclinação (48) está hidraulicamente conectado às válvulas de controle, que estão eletricamente conectadas ao módulo de controle (23), em um arranjo convencional que permite acionar o atuador de inclinação (48) e variar o ângulo de inclinação transversal do eixo dianteiro em relação ao chassi (13); pelo eixo traseiro, em sua posição central, ser suportado ao chassi (13) pela articulação (49) que permite sua livre inclinação transversal em relação ao chassi (13); pelo eixo traseiro possuir dois atuadores de direção (50d) e (50e), um para a roda traseira direita (14td) e outro para a roda traseira esquerda (14te); pelo atuador de direção direito (50d) estar conectado, de um lado, à parte externa (44t) do eixo traseiro e, do outro lado, ao braço de direção da roda traseira direita (14td); pelo atuador de direção esquerdo (50e) estar conectado, de um lado, à parte interna (45t) do eixo traseiro e, do outro lado, ao braço de direção da roda traseira esquerda (14te); pelos atuadores de direção direito (50d) e esquerdo (50e) estarem hidraulicamente conectados às válvulas de controle, que estão conectadas ao mecanismo de direção do equipamento no interior da cabine (16), num arranjo que permite seu acionamento simultâneo e sincronizado, direcionando o trajeto de caminhamento do veículo pelo campo.
3."EQUIPAMENTO PARA COLHER CANA" de acordo com a reivindicação 2 e caracterizado pelos cortadores de colmos serem constituídos de lâminas triangulares (27) fixadas a uma guia deslizante (28), que oscila transversalmente, movimento (M1), ao sentido do caminhamento (SC) do equipamento e entre as paredes internas do equipamento (29); pelo corte das plantas ocorrer entre o fio de corte das lâminas e aparados contra dedos aparadores (30), que são presos à guia fixa (31), que por sua fez está presa à estrutura do equipamento; pelo mecanismo de acionamento (não ilustrado), que promove o movimento oscilatório (M1) à régua deslizante (28), ser comandado pelo módulo de controle (23), permitindo a variação da velocidade de oscilação em função da velocidade de caminhamento do equipamento e das características das plantas e do plantio.
4."EQUIPAMENTO PARA COLHER CANA" de acordo com a reivindicação 2 e caracterizado pelos cortadores de colmos, numa variante construtiva, serem constituídos por serras fita (32), que deslizam transversalmente ao sentido de caminhamento (SC) do equipamento e entre as paredes internas do equipamento (29), suportadas por pares de volantes (33); pelo caule da planta ser amparado pelos dedos aparadores (30), que estão presos à guia fixa (31), que por sua fez presa à estrutura do equipamento; pelos volantes motores serem acionados individualmente, ou em grupos, por motores hidráulicos (34), hidraulicamente conectados às válvulas de controle, que estão eletricamente conectadas ao módulo de controle (23), num arranjo que permite acionar e variar a velocidade periférica das serras fita em função da velocidade de caminhamento do equipamento e das características das plantas e do plantio.
5."EQUIPAMENTO PARA COLHER CANA" de acordo com a reivindicação 2 e caracterizado pelos cortadores de colmos, numa variante construtiva, serem constituídos por lâminas fita (32), que deslizam transversalmente ao sentido de caminhamento (SC) do equipamento e entre as paredes internas do equipamento (29), suportadas por pares de volantes (33); pelo caule da planta ser amparado pelos dedos aparadores (30), que estão presos à guia fixa (31), que por sua vez está presa à estrutura do equipamento; pelos volantes motores serem acionados individualmente, ou em grupos, por motores hidráulicos (34), hidraulicamente conectados às válvulas de controle, que estão eletricamente conectadas ao módulo de controle (23), num arranjo que permite acionar e variar a velocidade de avanço das lâminas fita em função da velocidade de caminhamento do equipamento e das características das plantas e do plantio; por permitir a instalação de dispositivos de afiação da lâmina, constituídos de rebolos abrasivos (35) que tocam a lâmina ocasionalmente ou continuamente.
6."EQUIPAMENTO PARA COLHER CANA" de acordo com a reivindicação 2 e caracterizado pelos cortadores de colmos, numa variante construtiva, serem constituídos de discos estrela (36) que giram conduzindo os caules das plantas ao encontro de uma ou mais lâminas passivas (37), fixadas entre as laterais internas (29) do equipamento; pelos discos estrela (36) serem acionados individualmente ou em grupo por motores hidráulicos (não ilustrados), que por sua vez estão hidraulicamente conectados às válvulas de controle, que estão eletricamente conectadas ao módulo de controle (23), num arranjo que permite acionar e variar velocidade de giro dos discos estrela (36) em função da velocidade de caminhamento do equipamento.
7."EQUIPAMENTO PARA COLHER CANA" de acordo com a reivindicação 2 e caracterizado pelos cortadores de colmos, numa variante construtiva, serem constituídos de discos estrela inferiores, (120d) (120e) que giram com velocidade (V1) e de discos estrela superiores (121d) (121e), que giram com velocidade angular (V2) sempre superior à velocidade (V1) e pelo corte dos colmos ser realizado entre os fios de corte (122) e (123); pelos discos estrela inferiores (120d) (120e) serem acionados individualmente, ou em grupo, por motores hidráulicos (não 15 ilustrados), que por sua vez comandados pelo módulo de controle (23), em um arranjo que permite que a velocidade (V1) seja proporcional à velocidade de caminhamento do equipamento; pelos discos estrela superiores (121 d) (121e) são acionados de forma sincronizada por motores (não ilustrados), que comandados pelo módulo de controle (23) em um arranjo que permite que velocidade (V2) seja função da velocidade de caminhamento do equipamento e das características das plantas e do plantio.
8."EQUIPAMENTO PARA COLHER CANA" de acordo com a reivindicação 2 e caracterizado pelos cortadores de colmos, numa variante construtiva, serem constituídos de discos estrela (36) que giram conduzindo os caules das plantas ao encontro de as serras fitas, que deslizam transversalmente ao sentido de caminhamento (SC) do equipamento e entre as paredes internas do equipamento (29), suportadas por pares de volantes (33); pelo caule da planta ser amparado pelos dedos aparadores (30), que estão presos à guia fixa (31), que por sua vez está presa à estrutura do equipamento; pelos volantes motores serem acionados individualmente, ou em grupos, por motores hidráulicos (34), hidraulicamente conectados às válvulas de controle, que estão eletricamente conectadas ao módulo de controle (23), num arranjo que permite acionar e variar a velocidade de avanço das serras fita; pelos discos estrela (36) serem acionados individualmente ou em grupo por motores hidráulicos (não ilustrados), que por sua vez estão hidraulicamente conectados às válvulas de controle, que estão eletricamente conectadas ao módulo de controle (23), num arranjo que permite acionar e variar velocidade de giro dos discos estrela (36).
9."EQUIPAMENTO PARA COLHER CANA" de acordo com a reivindicação 2 e caracterizado pelos cortadores de colmos, numa outra variante construtiva, serem constituídos de lâminas (38) fixadas a discos giratórios (39), instalados entre as laterais internas do equipamento (29), cujas lâminas (38) cortam os caules contra anteparos salientes dos discos estrelas (40), que giram concêntricos aos discos com lâminas, em mesmo sentido, mas em velocidade inferior; pelos discos estrela (40) serem acionados individualmente, ou em grupo, de modo que sua velocidade de rotação seja proporcional à velocidade de avanço do equipamento; pelos discos giratórios (39) com lâminas (38) serem acionados individualmente, ou em grupo, por motores hidráulicos (não ilustrados), que por sua vez estão hidraulicamente conectados às válvulas de controle, que estão eletricamente conectadas ao módulo de controle (23), num arranjo que permite acionar e variar velocidade de giro dos discos giratórios (39) em função da velocidade de caminhamento do equipamento, das características das plantas e do plantio.
10."EQUIPAMENTO PARA COLHER CANA" de acordo com a reivindicação 2 e caracterizado pelos cortadores de colmos, numa outra variante construtiva, serem constituídos de discos giratórios (39) com bordas dotadas de dentes de serra, instalados entre as laterais internas do equipamento (29), cujos dentes de serra cortam os caules contra anteparos salientes dos discos estrelas (40), que giram concêntricos aos discos de serra, em mesmo sentido, mas em velocidade inferior; pelos discos estrela (40) serem acionados individualmente, ou em grupo, de modo que sua velocidade de rotação seja proporcional à velocidade de avanço do equipamento; pelos discos giratórios (39) com bordas dotadas de dentes de serra serem acionados individualmente, ou em grupo, por motores hidráulicos (não ilustrados), que por sua vez estão hidraulicamente conectados às válvulas de controle, que estão eletricamente conectadas ao módulo de controle (23), num arranjo que permite acionar e variar velocidade de giro dos discos giratórios (39) em função da velocidade de caminhamento do equipamento, das características das plantas e do plantio.
11. "EQUIPAMENTO PARA COLHER CANA" de acordo com a reivindicação 2 e caracterizado pelos cortadores de colmos, numa outra variante construtiva, serem constituídos de discos giratórios com bordas lisas, instalados entre as laterais internas do equipamento (29), que cortam os caules contra anteparos salientes dos discos estrela (40), que giram concêntricos em mesmo sentido e velocidade inferior aos discos de serra; pelos discos estrela (40) serem acionados individualmente, ou em grupo, de modo que sua velocidade de rotação seja proporcional à velocidade de avanço do equipamento; por permitir a instalação de dispositivos de afiação do fio de corte dos discos giratório com borda lisa, constituídos de rebolos abrasivos (35) que tocam o fio de corte ocasionalmente ou continuamente.
12. "EQUIPAMENTO PARA COLHER CANA" de acordo com as reivindicações de 2 a 11 e caracterizado pelos dispositivos de arraste serem constituídos de pares de estrelas (125d) e (125e) montadas sobre eixos verticais girantes (126d) e (126e); pelos mecanismos de acionamento (não ilustrados) do giro dos eixos verticais (126d) e (126e) serem comandados pelo módulo de controle (23) em um arranjo que permite a variação da velocidade de rotação de forma sincronizada à velocidade de caminhamento do equipamento.
13. "EQUIPAMENTO PARA COLHER CANA" de acordo com as reivindicações de 2 a 11 e caracterizado pelos dispositivos de arraste, em uma alternativa construtiva, serem constituídos de pares de esteiras, correntes ou correias (130d) e (130e), lisas ou com taliscas, montadas em rolos motores (131 d) e (131e) e rolos movidos (132d) (132e) (133d) (133e) e (134d) (134e); pelos rolos motores (131 d) (131e) acionados por motores (135d) (135e), que por sua vez são comandados pelo módulo de controle (23), em um arranjo que permite que suas velocidades de rotação sejam sincronizadas com a velocidade de caminhamento do equipamento; pelos rolos movidos (132d) (132e) (133d) (133e) serem montados em braços articulados (136d) (136e) (137d) (137e) dotados de molas (138) e pelos rolos movidos (134d) (134e) serem montados sobre mancais deslizantes dotados de molas (139).
14. "EQUIPAMENTO PARA COLHER CANA" de acordo com as reivindicações de 2 a 13, e caracterizado pelo cortador de base (5) ser instalado entre as laterais internas do equipamento e ser constituído por um par de discos metálicos (52), girantes em sentidos opostos, nos quais são fixados discos de corte diamantados (53).
15. "EQUIPAMENTO PARA COLHER CANA" de acordo com as reivindicações de 2 a 13, e caracterizado pelo cortador de base (5), em uma variante construtiva, ser constituído por um par de discos metálicos (52), girantes em sentidos opostos, sob os quais são fixados segmentos de discos de corte diamantados (105); pelos segmentos de discos de corte diamantados (105) possuírem saliências (106), encaixes (107) e dobras (108); pelos segmentos de discos de corte diamantados (105) serem montados encaixados entre os discos metálicos (52) e as placas de fixação (109), que por sua vez são apertadas contra os discos metálicos (52) pelos parafusos de fixação (110).
16. "EQUIPAMENTO PARA COLHER CANA" de acordo com as reivindicações de 2 a 13, e caracterizado pelo cortador de base (5) ser instalado entre as laterais internas do equipamento e ser constituído por lâminas triangulares (27) fixadas a guias deslizantes (28), que oscilam (M1) transversalmente ao sentido do caminhamento (SC) do equipamento, sobre uma guia fixa (31); pelo corte dos caules ocorrer contra um dedo aparador ou contra outra lâmina; pelos mecanismos de acionamento (não ilustrados), que promovem os movimentos oscilatórios (M1) às guias deslizantes (28), serem comandado pelo módulo de controle (23), num arranjo que permite variar a velocidade de oscilação das lâminas.
17. "EQUIPAMENTO PARA COLHER CANA" de acordo com as reivindicações de 2 a 13, e caracterizado pelo cortador de base (5), em uma outra variante construtiva, ser constituído de lâminas (115) fixadas a discos giratórios (116), e de discos estrelas (117), que giram concêntricos aos discos giratórios (116), em mesmo sentido mas em velocidade inferior; pelos discos estrela (117) serem acionados de forma sincronizada por mecanismos (não ilustrados) com velocidade de rotação proporcional à velocidade de avanço do equipamento; pelos discos giratórios (116) serem acionados de forma sincronizada por motores (não ilustrados), que comandados pelo módulo de controle (23), permitem ajustar a velocidade de giro em função da velocidade de caminhamento do equipamento e das características das plantas e do plantio.
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