BRPI0412784B1

BRPI0412784B1 - artigo de calçado

Info

Publication number: BRPI0412784B1
Application number: BRPI0412784A
Authority: BR
Inventors: Erez Morag; Perry W Auger; Peter A Hudson; Timm A Flintoff
Original assignee: Nike Innovate Cv; Nike International Ltd
Priority date: 2003-07-25
Filing date: 2004-07-14
Publication date: 2016-07-26
Also published as: DE602004021813D1; EP1648253A1; EP1648253B1; CN100438790C; US20050016029A1; US6973746B2; BRPI0412784A; WO2005016049A1; ATE434951T1; HK1088513A1; CN1829455A; US7143530B2; US20060064905A1

Abstract

"chuteira tendo lados lateral e medial independentemente sustentados". uma chuteira inclui uma parte superior e uma montagem de trave acoplada à parte superior. a montagem de trave inclui ainda uma barra de suporte medial localizada no lado medial e uma barra de suporte lateral localizada no lado lateral. uma porção da montagem de trave localizada próximo a uma seção média do pé da barra de suporte medial é mais rígida do que uma porção da montagem de trave localizada próximo a uma seção média do pé da barra de suporte lateral. a barra de suporte medial estende-se aproximadamente de uma região correspondendo à parte traseira do calcâneo de um usuário adequadamente ajustado até aproximadamente a cabeça do primeiro metatarso do usuário. a barra de suporte lateral estende-se aproximadamente de uma região correspondendo à parte traseira do calcâneo do usuário até aproximadamente a cabeça do quinto metatarso do usuário. a montagem de trave é ligada a uma sola média de amortecimento formada da espuma de acetato de etileno vinila aquecida e comprimida. a parte superior não tem uma borda permanente de comprimento total e é ligada diretamente à sola média de amortecimento. um revestimento cobre um colar com enchimento e estende-se dentro de uma região do sapato para recebimento do pé, com uma porção da região para recebimento do pé em torno do calcanhar de um usuário sendo substancialmente livre de descontinuidades.

Description

"ARTIGO DE CALÇADO" CAMPO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se genericamente a um artigo de calçado com trave. Mais especificamente, a invenção refere-se a um artigo de calçado com trave projetado para tratar de movimentos predominantes no esporte futebol de modo a aumentar o desempenho e evitar lesões.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO 0 sapato para esportes moderno é uma combinação de muitos elementos gue têm funções especificas, todos os quais devem trabalhar juntos para a sustentação e proteção do pé durante um evento esportivo. Sapatos para esportes, com trave, particularmente chuteiras, incluem tipicamente uma sola tendo uma parte superior estendida para cima a partir da sola e para dentro da qual o pé do atleta é posicionado e seguro no lugar. A sola provê tração, proteção e uma superfície de uso durável. Além disso, uma pluralidade de traves são fixadas na sola e estendem-se para baixo a partir da mesma a fim de fornecer a tração do calçado quando o atleta corre em uma superfície de terra. 0 desenho de sapatos para esportes se tornou rapidamente uma ciência refinada. Entretanto, o avanço dessa ciência em relação a calçados com trave tem sido em algumas formas menos rápido e menos desenvolvido . 0 esporte futebol impõe demandas especiais sobre o calçado do jogador. No jogo moderno, os jogadores correm distâncias cada vez mais longas. Em uma partida de 90 minutos, um jogador pode correr tanto quanto (ou mais do que) 14 quilômetros. Quando sessões de treino são também consideradas, um jogador pode correr além de 70 quilômetros por semana enquanto calçando as chuteiras. Desse modo é importante que as chuteiras sejam tão confortáveis quanto possível. A presença de traves na sola do calçado apresenta problemas adicionais a esse respeito. Especificamente, traves podem causar pressões de ponto no pé de um jogador, particularmente quando o jogador está correndo sobre um campo congelado ou outra superfície dura. Além disso, a distância relativamente longa que um jogador deve correr, em combinação com os movimentos lado a lado, movimentos de planta do pé (para chutar uma bola) e outros movimentos comuns, podem fazer com que um jogador se torne ainda mais cansado e propenso a lesões do que se o jogador estivesse correndo sozinho .

Avanços significativos foram feitos no projeto de um sapato para esportes, com trave para jogar futebol. O pedido de patente US comumente pertencente número 10/179.013 (intitulado Article of Footwear having a regional cleat con-figuration) descreve diferentes projetos de trave para as porções lateral e mediai do sapato (particularmente a sola) a fim de aumentar a flexibilidade, controle de equilíbrio, propulsão, estabilidade e sustentação nas áreas específicas onde necessário. O pedido de patente US comumente pertencente número 10/179.014 (intitulado "Article of footwear having mediai and lateral sides with differing properties") também descreve desenhos variáveis de trave para as regiões mediai e lateral a fim de melhorar o desempenho. Entretanto, podem ser obtidas vantagens adicionais.

Pronação, ou o rolamento de um pé a partir do lado externo para o lado interno durante corrida, é de interesse especial. Em particular, a pronação ocorre à medida que o pé de um corredor atinge o solo na borda externa (ou lateral) do pé e o pé então rola para dentro de modo a colocar a borda interna (ou mediai) no solo. Uma certa quantidade de pronação é natural e necessária para corrida normal. Entretanto, pronação excessiva pode levar à fadiga e lesões.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

Por conseguinte, a presente invenção trata adicionalmente das considerações acima. Em particular, a invenção provê um artigo de calçado com trave que controla o movimento do pé de um usuário durante corrida, e que aumenta o conforto e reduz a fadiga. Em uma modalidade, uma chuteira inclui uma parte superior e uma montagem de trave acoplada à parte superior. A montagem de trave inclui ainda uma base tendo lados mediai e lateral, uma pluralidade de elementos de engate com o solo estendidos para baixo, uma barra de suporte mediai localizada no lado mediai e uma barra de suporte lateral localizada no lado lateral. Uma porção da montagem de trave localizada genericamente próximo a uma seção média do pé da barra de suporte mediai é mais rígida do que uma porção da montagem de trave genericamente localizada próximo a uma seção média do pé da barra de suporte lateral. Em pelo menos uma modalidade, a barra de suporte mediai estende-se aproximadamente a partir de uma região correspon- dendo à parte traseira do calcâneo de um usuário apropriadamente ajustada até aproximadamente a cabeça do primeiro me-tatarso do usuário. Similarmente, a barra de suporte lateral estende-se aproximadamente de uma região correspondendo à parte traseira do calcâneo do usuário até aproximadamente a cabeça do quinto metatarso do usuário.

Em outras modalidades, uma chuteira inclui uma montagem de trave, uma sola média de amortecimento ligada à montagem de trave e uma parte superior sem uma borda permanente de comprimento total. A parte superior é ligada diretamente à sola média de amortecimento. A sola média de amortecimento pode ser formada de espuma de etileno acetato de vinila aquecida e comprimida, também conhecida como Phylon. A invenção pode incluir ainda um elemento de colar com enchimento e um revestimento cobrindo o colar e se estendendo para dentro de uma região do calçado para recebimento do pé, com uma porção da região para recebimento do pé em torno do calcanhar de um usuário sendo substancialmente livre de des-continuidades. Essas e outras características da invenção serão evidentes após consideração da seguinte descrição detalhada de modalidades preferidas.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A Figura 1 é uma vista em perspectiva do lado lateral de um artigo de calçado de acordo com pelo menos uma modalidade da invenção. A Figura 2 é uma vista em elevação do lado lateral de um artigo de calçado de acordo com pelo menos uma modalidade da invenção. A Figura 3 é uma vista em elevação do lado mediai de um artigo de calçado de acordo com pelo menos uma modalidade da invenção. A Figura 4 é uma vista superior de um artigo de calçado de acordo com pelo menos uma modalidade da invenção. A Figura 5 é uma vista frontal de um artigo de calçado de acordo com pelo menos uma modalidade da invenção. A Figura 6 é uma vista traseira de um artigo de calçado de acordo com pelo menos uma modalidade da invenção. A Figura 7 é uma vista inferior de um artigo de calçado de acordo com pelo menos uma modalidade da invenção. A Figura 8 é uma vista em perspectiva detalhada de um artigo de calçado de acordo com pelo menos uma modalidade da invenção. A Figura 9 é uma vista em perspectiva detalhada invertida de componentes de sola externa e sola média de um artigo de calçado de acordo com pelo menos uma modalidade da invenção. A Figura 10 é uma seção transversal tomada ao longo das linhas 10-10 da figura 7. A figura 11 é uma seção transversal tomada ao longo das linhas 11-11 da figura 7. A Figura 12 é uma vista em perspectiva invertida de uma sola externa e sola média de acordo com outra modalidade da invenção. A Figura 13 é uma vista inferior de ossos de um pé humano com componentes sobrepostos de um artigo de calçado de acordo com pelo menos uma modalidade da invenção. A Figura 14 é uma seção tomada ao longo das linhas 14-14 da figura 4.

DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES PREFERIDAS A Figura 1 é uma vista em perspectiva do lado lateral de um artigo com traves de calçado para esportes, por exemplo uma chuteira, de acordo com pelo menos uma modalidade da invenção. Em toda essa descrição, o artigo de calçado é genericamente mencionado como sapato 10. Como visto na figura 1, o sapato 10 inclui uma parte superior 12. A parte superior 12 é fixada em uma sola média 14, que é por sua vez fixada a uma montagem de trave 16. A montagem de trave 16 inclui múltiplos elementos de engate com o solo 18. Quando usado, os elementos de engate com o solo 18 fornecem tração para um jogador de modo a aumentar a estabilidade. A figura 2 é uma vista em elevação do lado lateral do sapato 10. Quando o sapato 10 é usado, o lado lateral do sapato 10 é genericamente orientado no lado voltado para longe da linha central do corpo do usuário. A figura 3 é uma vista em elevação do lado mediai do sapato 10. Quando o sapato 10 é usado, o lado mediai genericamente está voltado em direção à linha central do corpo do usuário. A figura 4 é uma vista superior do sapato 10 (sem revestimento de meia no lugar), e mostra ainda a parte superior 12. A parte superior 12 inclui um colar com enchimento 20. Pelo menos em uma modalidade, a parte superior 12 não tem lingueta, com a parte superior envolvendo do lado mediai do pé do usuário, sobre o topo do pé, e sob a porção do lado lateral da parte superior. Os cordões do sapato 10 são localizados no lado lateral. As fi- guras 5 e 6 são, respectivamente, vistas em elevação frontal e traseira do sapato 10. A Figura 7 mostra a sola externa 22 do sapato 10. Como visto mais claramente na figura 9, uma porção grande da sola externa 22 é formada pela montagem de trave 16. Pelo menos em uma modalidade, e como mostrado nas figuras 8 e 9, a montagem de trave 16 inclui pelo menos uma região aberta 24. Quando a montagem de trave 16 e sola média 14 são unidas, a sola externa 22 inclui desse modo as superfícies expostas inferiores da montagem de trave 16 e uma porção exposta 26 da sola média 14 gue é exposta pela região aberta 24. A porção exposta 26 é disposta centralmente nas regiões média do pé e dianteira do pé 30, 32 da sola externa 22; porque a porção exposta 26 situa-se em uma região da sola externa onde é necessário menos suporte (e as cargas são genericamente mais baixas), o sapato 10 é feito mais leve pela exposição de uma porção da sola média 14 desse modo. Como visto na figura 7, a sola externa 22 tem uma região de calcanhar 28 que, quando o sapato 10 é usado por um usuário adequadamente ajustado, apoia genericamente sobre o calcanhar do usuário. Similarmente, a sola externa 22 tem regiões média do pé, dianteira do pé e de dedos 30, 32 e 34 que correspondem genericamente àquelas porções do pé de um usuário. Estendendo através da montagem de trave 16 a partir dos lados lateral para mediai, e localizada aproximadamente entre as regiões dianteira do pé e dos dedos, encontra-se uma região de flexão 36. Na modalidade mostrada, a região de fle-xão 36 é formada pela redução local da espessura de material do qual a montagem de trave 16 é formada. A Figura 8 é uma vista em perspectiva detalhada do sapato 10 mostrando a parte superior 12, amortecedor de ar 44, sola média 14 e montagem de trave 16. Como visto nas figuras 4 e 14, a parte superior 12 é, pelo menos em uma modalidade, afixada a "palmilha Strobel" 38. A palmilha Strobel 38 tem aproximadamente o formato do pé de um usuário, e fechar o fundo da parte superior. Pelo menos em uma modalidade, a palmilha Strobel 38 é Strobel costurada na parte superior 12 ao longo da periferia da palmilha Strobel 38 com costura 85 (figuras 4, 14). Nessa modalidade, uma borda permanente ou outro elemento semelhante à borda é localizado na região dos dedos 30 próxima às cabeças dos metatarsos do pé de um usuário, e não se estende além da porção mais dianteira da palmilha Strobel. A parte superior 12 e palmilha Strobel fixada 38 são ligadas de forma adesiva à superfície superior 40 da sola média 14 (figura 8). A superfície inferior 42 (figura 9) da sola média 14 é ligada de forma adesiva à montagem de trave 16. Pelo menos em uma modalidade, a montagem de trave 16 e a sola média 14 são primeiramente ligadas antes da parte superior 12 ser ligada à sola média 14. Embora não mostrado nas figuras, pelo menos uma modalidade da sapata 10 inclui um forro de palmilha removível. Como sabido na arte, um forro de palmilha se conforma com e reveste a superfície inferior interna de um sapato e é o componente contatado pela sola (ou sola com meia) do pé de um usuário. A sola média 14 é, em uma modalidade, um elemento de uma peça formado de uma espuma de etileno acetato de vi- nila (EVA) aquecida e comprimida, também conhecida como Phylon. Em outras modalidades, a sola média 14 pode ser formada de espuma de poliuretano. A sola média 14 pode ter também uma camada de "revestimento" utilizada, por exemplo, para coloração. Em uma modalidade, a espessura da sola média 14 varia de aproximadamente 4 a 6 mm na região do calcanhar até aproximadamente 2 a 3 mm na região dos dedos. A sola média 14 tem uma altura mínima nas porções avançadas das regiões laterais de modo a ser discreta. A altura aumentada nas regiões médias do pé provê suporte e amortecimento adicionais. Encontra-se situada entre a sola média 14 e a parte superior 12 um amortecedor de ar 14. Pelo menos em uma modalidade, amortecedor de ar 44 é um amortecedor de ar de baixo perfil tendo uma altura de aproximadamente 5 mm. Como visto na figura 8, amortecedor de ar 44 pode se apoiar em uma depressão formada na sola média 14. Pelo menos em uma modalidade, a espessura combinada da sola média 14 e amortecedor de ar 44 é de 8-10 mm. A Figura 9 é uma vista detalhada invertida da montagem de trave 16 e sola média 14. A montagem de trave 16 inclui uma placa de base 46, barra de suporte mediai 48, barra de suporte lateral 50 e matriz de conexão 54. Pelo menos em uma modalidade, elementos de engate com o solo 18 são formados como componentes integrais da placa de base 46, e estendem-se através de aberturas 19 nas barras de suporte 48, 50 e através de furos na matriz de conexão 54. A matriz de conexão 54 retém as barras de suporte mediai e lateral 48 e 50, e inclui uma abertura 53 expondo uma porção central da placa de base 46. A placa de base 46 provê uma estrutura de suporte para elementos de engate com o solo 18, bem como uma área de superfície superior 52 (figura 8) para ligação com a superfície inferior 42 da sola média 14. Embora a placa de base 46 forneça algum suporte para o pé do usuário, a placa de base 46 é genericamente mais flexível do que as barras de suporte mediai e lateral 48 e 50, como descrito abaixo. Em uma modalidade, a placa de base 46 é moldada de materiais como poliuretano termoplástico (TPU) tendo uma dureza de 92-98 durômetro. A matriz de conexão 54 cobre as barras de suporte 48 e 50 e porções da placa de base 46. Pelo menos em uma modalidade, a montagem de trave 16 é formada primeiramente moldando a matriz de conexão 54. Barras de suporte 48 e 50 são então moldadas na matriz de conexão 54. Finalmente, a placa de base 46 é moldada na matriz de conexão já formada 54 e barras de suporte 48, 50. A matriz de conexão 54 estende-se além das bordas periféricas da placa de base 46 e é ligada à sola média 14 nas bordas da placa de base 46. A barra de suporte mediai 48 e a barra de suporte lateral 50 são fixadas a (ou embutidas na) matriz de conexão 54. As barras de suporte mediai e lateral 48 e 50 são, pelo menos em uma modalidade, formadas de um material que é mais rígido do que o material do qual a placa de base 46 é formada (por exemplo, para amostras com o mesmo tamanho dos dois materiais sob cargas de flexão idênticas, o material de barra de suporte deflete menos do que o material de placa de base) . Em uma modalidade, as barras de suporte 48 e 50 são formadas de TPU tendo um módulo de elasticidade mais elevado do que o material do qual a placa de base 46 é formada. Em outras modalidades, as barras de suporte 48 e 50 são formadas de náilon. Ainda em outras modalidades, as barras 48 e 50 podem ser formadas de outros materiais, como plástico reforçado com fibra de vidro. Barras de suporte mediai e lateral 50 poderiam também ser formadas de materiais diferentes, isto é, a barra de suporte mediai 48 poderia ser formada de um primeiro material e a barra de suporte lateral 50 formada de um segundo material. Após montagem, as barras de suporte mediai e lateral 48 e 50 são totalmente encerradas pela matriz de conexão 54 e placa de base 46. Pelo menos em uma modalidade, a matriz de conexão 54 é transparente ou translúcida e é formada de TPU tendo uma dureza 95-98 durômetro. Nas figuras, a matriz de conexão 54 é tratada como opaca de modo a não obscurecer indevidamente os desenhos. Entretanto, e como mostrado nas figuras 1-7, o material de matriz 54 também é aplicado de tal modo que os contornos e formatos das barras de suporte 48 e 50 são ainda visíveis. Pela formação da matriz de conexão 54 de um material transparente ou translúcido e/ou aplicação do material de modo a revelar os formatos das barras de suporte 48 e 50, as barras de suporte permanecem visíveis e aparentes para um comprador em potencial do sapato 10. Em outras modalidades, a matriz de conexão 54 poderia ser mais espessa, e/ou as barras de suporte mediai e lateral 48 e 50 poderiam ser totalmente embutidas na matriz de conexão 54 (isto é, nenhuma porção de barras 48 e 50 é contatada pela placa de base 46). Ainda em outras modalidades, em vez de formar separadamente as barras de su- porte mediai e lateral 48 e 50 em uma matriz de conexão pré-formada, as barras de suporte poderiam ser formadas como áreas de espessura aumentada nas mesmas áreas de matriz 54 às quais as barras de suporte 48 e 50 são adicionadas nas modalidades mostradas nos desenhos. Ainda em outras modalidades, elementos de penetração no solo 18 não se projetariam através das aberturas em barras de suporte 48 e 50, porém seriam em vez disso fixados nas superfícies das barras de suporte 48 e 50. Os elementos de penetração no solo 18 poderiam ser também removíveis, com pontos de fixação de receptáculo ligados à placa de base 46, barras de suporte 48 e 50 e/ou matriz de conexão 54. Os elementos de penetração no solo 18 poderiam ser também de encaixe; os exemplos desses elementos de penetração no solo são descritos no pedido de patente US publicada 2003/0093925 (intitulado "Article of footwear with a ground-engaging member and method of alte-ring a ground-engaging member").

Como visto também na figura 9, os elementos de penetração no solo podem ser unidos por elementos de junção 39. Os elementos de junção 39, que estabilizam e enrijecem os elementos de engate com o solo que eles unem, podem ser formados como parte da matriz de conexão 54 e/ou como parte da placa de base 46. Como mostrado na figura 9, pelo menos um elemento de engate com o solo 18 é enrijecido por reforços 41 formados como parte da placa de base 46.

Como visto nas figuras 7, 9 e 13, a barra de suporte lateral 50 inclui uma seção de calcanhar 56, uma seção média do pé 58 e uma seção dianteira do pé 60. A seção do calcanhar 56 e a seção dianteira do pé 60 são alargadas em relação à seção média do pé 58, e dois elementos de engate com o solo 18 são localizados dentro de cada uma dessas seções alargadas. A seção média do pé 58 é levemente mais estreita do que as seções de calcanhar e parte dianteira do pé 56 e 60. A barra de suporte média 48 é mais longa do que a barra de suporte lateral 50, porém também inclui seções de calcanhar, média do pé e dianteira do pé 62, 64 e 66, respectivas. A barra de suporte média 48 inclui ainda uma seção de dedos 68 e uma seção de flexão 70. Como com a barra de suporte lateral 50, as seções de calcanhar e dianteira do pé 62 e 66 da barra de suporte mediai 48 são alargadas com relação à seção média do pé 64 e dois elementos de penetração no solo 18 localizados em cada uma dessas seções alargadas. A seção média do pé 64 (que pode na realidade estender-se sob a parte dianteira do pé do usuário) é de modo semelhante mais estreita do que as seções de calcanhar e parte dianteira do pé 62 e 66 adjacentes. A montagem de trava 16 inclui seções enrijecidas mediai e lateral que são genericamente localizadas em regiões correspondendo às seções médias do pé 64 e 58 das respectivas barras de suporte mediai e lateral 48 e 50. Em algumas modalidades, isto é obtido tornando a seção média do pé 64 da barra de suporte mediai 48 mais rígida do que a seção média do pé 58 da barra de suporte lateral 50. Em particular, e como visto pela comparação da figura 10 (uma seção transversal tomada ao longo das linhas 10-10 da figura 7) com a figura 11 (uma seção transversal tomada ao longo das linhas 11-11 da figura 7), a seção média do pé 58 da barra de suporte lateral 50 (figura 10) é menos espessa do que a seção média do pé 64 da barra de suporte média 48 (figura 11) . Em outras modalidades, a seção média do pé 58 e seção média do pé 64 têm aproximadamente a mesma espessura. Em tais modalidades, a porção da matriz de conexão 54 sobreposta à seção média do pé 64 (da barra de suporte mediai 48) é mais espessa do que a porção da matriz de conexão 54 sobreposta à seção média do pé 58 (da barra de suporte lateral 50). Nessa modalidade, e para tamanhos de sapatos masculinos de 8 a 10, as seções médias do pé 58 e 64 têm aproximadamente 1,5 mm de espessura; as regiões da placa de base 46 sob as seções médias do pé 58 e 64 têm aproximadamente 1,5 mm de espessura; a porção da matriz de conexão 54 sobre a seção média do pé 58 tem aproximadamente 1,5 mm de espessura; e a porção de matriz de conexão 54 sobre a seção média do pé 64 tem aproximadamente 3 mm de espessura. Em tamanhos de sapatos maiores, a espessura de componente é aumentada suficiente para manter a rigidez das seções enrijecidas mediai e lateral através de extensões mais longas correspondendo a tamanhos maiores de sapatos.

Ainda em outra modalidade mostrada na figura 12, um elemento de enrijecimento adicional 72 é fixado na seção média do pé 64' da barra de suporte média 48'. Nessa modalidade, o elemento de enri jecimento 72 é formado de uma tira de liga de niquel-titânio (nitinol) e ligada a (ou embutida na) porção externa da seção média do pé 64' da barra de suporte mediai 48'. Para uma rigidez dada de um componente de barra de suporte, e considerando que os módulos de Young para nitinol de 41.000 - 75.000 Mpa e para TPU de 360 MPa, calcula-se que a espessura de uma barra de suporte (ou pelo menos uma porção média do pé da mesma) poderia ser reduzida em aproximadamente 1/5 se nitinol for utilizado.

Em outras modalidades, a espessura da seção média mediai 64 não é constante. Pelo aumento da espessura da seção média 64 do calcanhar em direção à parte dianteira do pé, por exemplo, a rigidez da seção média da barra de suporte mediai 64 também aumenta em direção à parte dianteira do pé. A espessura da seção média lateral 58 poderia ser de modo semelhante não constante. A barra de suporte mediai 48 inclui ainda uma seção alargada de dedos 68 unida à seção dianteira do pé 66 pela seção de flexão 70. São localizados na seção de dedos 68 dois elementos de penetração no solo 18. A seção de flexão 70 coincide com a região de flexão 36 de modo que, no geral, as porções coincidentes sejam mais flexíveis do que outras porções da montagem de trave 16. Pelo menos em uma modalidade, barras de suporte lateral e mediai 50 e 48 não são conectadas além de por sua fixação comum à placa de base 46 e pela matriz de conexão 54. Em outras palavras, nenhuma extensão integral de qualquer barra de suporte une as duas barras, e nenhuma outra barra ou elemento de suporte une as barras de suporte 48 e 50. A Figura 13 mostra barras de suporte mediai e lateral 48 e 50 e elementos de engate com o solo 18 sobrepostos nos ossos do pé de um usuário de sapato 10 adequadamente ajustado. Barras de suporte 48 e 50 são posicionadas para sustentar confortavelmente o usuário. A barra de suporte lateral 50 estende-se a partir debaixo do lado traseiro do calcâneo do usuário (osso do calcanhar) até aproximadamente a extremidade do quinto metatarso do usuário. A barra de suporte mediai 48 estende-se a partir de debaixo do lado traseiro do calcâneo do usuário e ao longo do primeiro metatarso até os primeiros falanges distais (o osso do dedão). Notavelmente, a maior parte dos elementos de engate com o solo 18 são localizados no interior das barras de suporte mediai e lateral 48 e 50. Desse modo, barras de suporte 48 e 50 fornecem apoio adicional para elementos de engate com o solo 18 nas bordas do pé do usuário. Além disso, barras de suporte 48 e 50 são localizadas próximo às bordas externas do pé do usuário e colocadas e dimensionadas para controlar de forma previsível o movimento do pé. À medida que o usuário corre, a borda lateral do pé atingirá tipicamente primeiramente o solo. À medida que o usuário se move para frente e continua a colocar mais peso sobre o pé, o movimento natural do pé faz com que o pé role para dentro em direção ao lado mediai, desse modo achatando a sola no chão. Pelo aumento da rigidez de seções apropriadas de uma porção mediai da montagem de trave 16, o achata-mento do pé (isto é, pronação), é reduzido.

De acordo com outro aspecto da invenção, o conforto é aumentado para o usuário do sapato 10 pela redução de pontos de irritação em torno dos tornozelos do usuário (onde o colar 20 do sapato 10 pode ser apertadamente fixado em torno do pé do usuário) e em torno dos lados dos calcanhares do usuário. Como um jogador de futebol pode correr 70 ou mais km por semana em suas chuteiras, a costura exposta e outras descontinuidades nessas regiões podem se tornar irritantes para o usuário. Pela redução dessas descontinuidades em torno do calcanhar e sob o colar, o conforto do usuário pode ser aumentado. A figura 14 é uma seção transversal do sapato 10 tomada ao longo das linhas 14-14 da figura 4. De modo a não obscurecer a figura 14 com detalhes desnecessários, seções separadas para os diversos componente da sola média 14 e montagem de trave 16 não são mostradas. Como visto no lado esquerdo da figura 14 (que corresponde ao lado lateral do sapato 10), a parte superior 12 inclui uma porção exterior lateral 87, um revestimento interno 76 e padding 74. Similarmente, o lado direito da figura 14 mostra a porção exterior mediai 89, padding 74 e revestimento 76. Em uma modalidade, o revestimento 76 é uma peça única e é fixado nas porções exteriores 87, 89 na emenda 78. 0 padding 74 é situado entre o revestimento 76 e as porções exteriores 87, 89, e é fixado no lugar com adesivo. Um friso é formado no enchimento 74 pela emenda 78, desse modo criando o colar 20. O enchimento 74 se afina em direção à palmilha Strobel 38. Na modalidade mostrada, o revestimento 76 estende-se para (e é costurado por) a costura 85 que fixa a palmilha Strobel 38 nas porções exteriores 87, 89 da parte superior 12. O revestimento 76 cobre uma área interior do sapato 10 genericamente correspondendo ao contrário do calcanhar, e forma uma área em torno da área de calcanhar interna do sapato 10 que é substancialmente livre de costura, emendas ou outras des-continuidades potencialmente irritantes. À frente da parte contrária de calcanhar, o revestimento 76 continua abaixo do colar 20 (embora não necessariamente todo o caminho até a palmilha Strobel 38) de modo a continuar a região sem des-continuidade na área em torno da porção do sapato 10 que é fixado apertadamente em torno do tornozelo de um usuário. Em uma modalidade, um material de espuma de alta densidade com células fechadas como monômero de etileno propileno dieno (EPDM) é utilizado para formar o enchimento 74. Em outras modalidades, o enchimento 74 é espuma de neoprene ou BU sintético. O revestimento 76 é um poliéster revestido com po-liuretano em uma modalidade. A sola média 14, por ser formada de uma espuma EVA aquecida e comprimida ou material similar, é suficientemente rigida de modo a fornecer suporte para o pé do usuário. Entretanto, a capacidade de compressão residual do material também provê amortecimento. Pela eliminação de uma borda permanente de comprimento total ou outro material de entres-sola de comprimento total firme, e pela ligação da palmilha Strobel diretamente na sola média de amortecimento (exceto na região de amortecedor de ar 44), o conforto do usuário é substancialmente aumentado. Em comparação de um sapato de acordo com a invenção com desenhos mais convencionais tendo uma entressola firme de comprimento total, acredita-se que a pressão de pino causada pelos elementos de engate com o solo seja reduzida. Além disso, a invenção reduz a confiança em um forro de palmilha para fornecer grande parte do amorteci- mento da pressão de pino. Tipicamente, os forros de palmilha têm uma vida que é mais curta do que o restante do sapato.

Embora os diversos aspectos do sapato 10 funcionem juntos para obter as vantagens previamente descritas, reconhece-se que aspectos individuais e subcombinações desses aspectos podem ser utilizados para obter algumas das vantagens acima mencionadas sem a necessidade de adotar todos esses aspectos.

Embora modalidades especificas da invenção tenham sido mostradas e descritas, é reconhecido que diversas modificações da mesma ocorrerão para aqueles versados na arte. Portanto, o âmbito da invenção aqui descrita será limitado exclusivamente pelas reivindicações apensas à presente.

REIVINDICAÇÕES

Claims

1. Artigo de calçado, compreendendo: uma parte superior (12); e CARACTERIZADO por compreender uma montagem de trave (16) acoplada à parte superior (12), a montagem de trave incluindo: uma base (46) tendo lados mediai e lateral, uma pluralidade de elementos de engate com o solo (18) estendidos para baixo, uma barra de suporte mediai (48) localizada no lado mediai, uma barra de suporte lateral (50) localizada no lado lateral, uma seção enrijecida lateral localizada em uma região da montagem de trave (16) geralmente correspondendo a uma porção média do pé da barra de suporte lateral (50), e uma seção enrijecida mediai localizada em uma região da montagem de trave (16) geralmente correspondendo a uma porção média do pé da barra de suporte mediai (48), a seção enrijecida mediai sendo mais rigida do que a seção enrijecida lateral.

2. Artigo de calçado de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que as barras de suporte mediai (48) e lateral (50) são formadas separadamente da base e fixadas na base (46).

3. Artigo de calçado de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO por adicionalmente compreender uma matriz de conexão (54), em que: a matriz de conexão (54) sobrepõe pelo menos uma porção da base, e as barras de suporte mediai (48) e lateral (50) são dispostas entre a matriz de conexão (54) e a base.

4. Artigo de calçado de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADO pelo fato de que a porção da matriz de conexão (54) na seção enrijecida mediai é mais espessa do que a porção da matriz de conexão (54) na seção enrijecida lateral .

5. Artigo de calçado de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a seção média do pé da barra de suporte mediai (48) é mais espessa do que a seção média do pé da barra de suporte lateral (50).

6. Artigo de calçado de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que as barras de suporte mediai (48) e lateral (50) são visíveis no sentido para fora.

7. Artigo de calçado de acordo com a reivindicação 6, CARACTERIZADO adicionalmente por compreender uma matriz de conexão (54) transparente ou translúcida sobrepondo as barras de suporte mediai (48) e lateral (50).

8. Artigo de calçado de acordo a reivindicação 6, CARACTERIZADO por compreender uma matriz de conexão (54) sobrepondo as barras de suporte mediai (48) e lateral (50), de modo a revelar os formatos das barras de suporte mediai (48) e lateral (50).

9. Artigo de calçado de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que: a barra de suporte mediai (48) estende-se aproximadamente de uma região correspondendo à parte traseira do calcâneo de um usuário do artigo adeguadamente ajustado, até aproximadamente a cabeça do primeiro metatarso do usuário, e a barra de suporte lateral (50) estende-se aproximadamente de uma região correspondendo à parte traseira do calcâneo do usuário, até aproximadamente a cabeça do quinto metatarso do usuário.

10. Artigo de calçado de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que pelo menos as seções médias do pé das barras de suporte mediai (48) e lateral (50) são mais rígidas do que a base.

11. Artigo de calçado de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que a seção média do pé da barra de suporte mediai (48) compreende um elemento de enri-jecimento suplementar.

12. Artigo de calçado de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento de enrije-cimento (72) suplementar compreende uma tira de liga de ní-quel-titânio.

13. Artigo de calçado de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que a montagem de trave (16) é aberta pelo menos em uma porção da região média do pé.

14. Artigo de calçado de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que a base (46) inclui uma região de flexão de sola transversal, se estendendo do lado lateral até o lado mediai, em uma região avançada da parte dianteira do pé.

15. Artigo de calçado de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que a barra de suporte lateral (50) termina em um lado de calcanhar da região de flexão, e a barra de suporte mediai (48) compreende uma extensão flexível no interior da região de flexão e um suporte de falange acoplado à extensão flexível.

16. Artigo de calçado de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que a maior parte dos elementos de engate com o solo (18) são integrais com a base (46) e se projetam através das barras de suporte.

17. Artigo de calçado de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que a barra de suporte lateral (50) e a barra de suporte mediai (48) são mais rígidas do que qualquer porção da base acoplando as barras de suporte mediai (48) e lateral (50).

18. Artigo de calçado de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que as barras de suporte mediai (48) e lateral (50) são livres de elementos de conexão integrais.

19. Artigo de calçado de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que as barras de suporte mediai (48) e lateral (50) compreendem poliuretano termo-plástico.

20. Artigo de calçado de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que as barras de suporte mediai (48) e lateral (50) compreendem um plástico reforçado com fibra de vidro.

21. Artigo de calçado de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO por adicionalmente compreender uma sola média de amortecimento ligada à base, e em que a parte superior (12) não tem uma borda permanente de comprimento total e é diretamente ligada à sola média de amortecimento.

22. Artigo de calçado de acordo com a reivindicação 21, CARACTERIZADO pelo fato de que a sola média de amortecimento compreende um elemento de espuma comprimida de células fechadas.

23. Artigo de calçado de acordo com a reivindicação 22, CARACTERIZADO adicionalmente por compreender um amortecedor de ar, em que: a sola média de amortecimento compreende regiões dos dedos e do calcanhar, o amortecedor de ar é geralmente localizado na região de calcanhar entre a sola média e a parte superior (12), o elemento de espuma tem aproximadamente 2-3 mm de espessura na região dos dedos, e a espessura combinada do elemento de espuma e amortecedor de ar tem aproximadamente 8-10 mm.

24. Artigo de calçado de acordo com a reivindicação 22, CARACTERIZADO pelo fato de que a sola média de amortecimento compreende espuma de etileno acetato de vinila aquecida e comprimida.

25. Artigo de calçado de acordo com a reivindicação 22, CARACTERIZADO pelo fato de que a parte superior (12) compreende uma palmilha Strobel (38) perifericamente costurada .

26. Artigo de calçado de acordo com a reivindicação 22, CARACTERIZADO pelo fato de que a parte superior (12) inclui ainda: um elemento de colar com enchimento (20); um revestimento (76) cobrindo o colar e se estendendo dentro de uma porção de uma região do artigo, para recebimento do pé, a porção da região para recebimento do pé sendo substancialmente livre de descontinuidades em torno do calcanhar de um usuário.

27. Artigo de calçado de acordo com a reivindicação 22, CARACTERIZADO pelo fato de que a seção média do pé da barra de suporte mediai (48) é mais espessa do que a seção média do pé da barra de suporte lateral (50).

28. Artigo de calçado de acordo com a reivindicação 22, CARACTERIZADO pelo fato de que a seção média do pé da barra de suporte mediai (48) compreende um elemento de enrijecimento suplementar.

29. Artigo de calçado de acordo com a reivindicação 22, CARACTERIZADO pelo fato de que a barra de suporte lateral (50) termina no lado de calcanhar de uma região de flexão de sola transversal, a região de flexão de sola transversal se estendendo do lado lateral até o lado mediai, em uma região avançada da parte dianteira do pé, e a barra de suporte mediai (48) compreende uma extensão flexível, dentro da região de flexão de sola transversal, e um suporte de falanges acoplado à extensão flexível.

30. Artigo de calçado de acordo com a reivindicação 29, CARACTERIZADO pelo fato de que a maior parte dos elementos de engate com o solo (18) são integrais com a base (46) e se projetam através das barras de suporte.