BRPI0409695B1 - Método para fabricar um artigo abrasivo - Google Patents

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BRPI0409695B1
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BR
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abrasive
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BRPI0409695-9A
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Guy M Pollaud
Sandrine Maljean
Carmen Martin Rivera
Estrella Cabrero Gomez
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3M Innovative Properties Co
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    • B24GRINDING; POLISHING
    • B24DTOOLS FOR GRINDING, BUFFING OR SHARPENING
    • B24D11/00Constructional features of flexible abrasive materials; Special features in the manufacture of such materials
    • B24D11/001Manufacture of flexible abrasive materials
    • B24D11/005Making abrasive webs

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  • Treatments For Attaching Organic Compounds To Fibrous Goods (AREA)

Description

“MÉTODO PARA FABRICAR UM ARTIGO ABRASIVO” A presente invenção diz respeito à fabricação de artigos abrasivos de não tecido.
Artigos abrasivos de não tecido que compreendem uma folha contínua fibrosa de não tecido na qual partículas abrasivas são anexadas são conhecidos e são usados extensivamente para aplicações de limpeza, abrasão, acabamento e polimento em uma variedade de superfícies. Exemplos de tais artigos abrasivos de não tecido, e métodos pelos quais eles podem ser fabricados, estão descritos na US-A-2.958.593. Um método compreende formar uma folha contínua fibrosa disposta ao ar aberta e pulverizar uma superfície da folha contínua com uma pasta fluida de resina abrasiva que é então curada. A outra superfície da folha contínua é então pulverizada com a mesma pasta fluida de resina abrasiva, que é também curada. Revestimento por rolos e revestimento por imersão são mencionados em US-A-2.958.593 como métodos alternativos de aplicar a pasta fluida de resina abrasiva, e é também mencionado que a resina e as partículas abrasivas podem ser aplicadas separadamente, e é também mencionado que a resina e as partículas abrasivas podem ser aplicadas separadamente. É ainda estabelecido que pode ser desejável empregar um tipo de aglutinante (por exemplo, um tratamento de luz de um elastômero) para ligar de forma adesiva as fibras das folhas contínuas entre si para integrar e unificar a folha contínua, e um aglutinante em granulados de composição diferente para ligar os grãos minerais à folha contínua integrada e unificada.
Outros artigos abrasivos de não tecido e métodos para a fabricação dos mesmos estão descritos em US-A-2.327.199, 2.375.585, 3.175.331,4.227.350,4.355.489,4.486.200, 4.991.362 e 5.363.604. A US-A-5.681.361 descreve um método de fabricar artigos abrasivos de não tecido, em que material aglutinante e partículas abrasivas são aplicadas a uma folha contínua de não tecido na forma de material particulado seco, para reduzir o uso de solventes orgânicos líquidos durante o processo de fabricação e, dessa forma, ataca problemas ambientais associados com a emissão de compostos orgânicos voláteis (VOCs). Opcionalmente, as fibras da folha contínua são pré-ligadas nos seus pontos de contato mútuos antes de as partículas abrasivas e o material aglutinante particulado serem aplicados. A pré-ligação pode ser feita tanto (i) aplicando-se à folha contínua uma resina de pré-ligação líquida que é em seguida curada, como (ii) incluindo na construção da folha contínua fibras ligáveis por fusão que são impelidas a se fundirem e em seguida resfriadas para re-solidificar. A presente invenção diz respeito também aos aspectos ambientais da fabricação de abrasivos de não tecido (incluindo o uso de solventes orgânicos líquidos e ao risco concomitante de que VOCs escapem para a atmosfera, as exigências de energia do processo de fabricação e do lixo produzido), e diz respeito opcionalmente a possibilitar que artigos abrasivos de não tecido sejam fabricados de materiais alternativos não considerados previamente adequados para esse propósito. A presente invenção fornece um Método para fabricar um artigo abrasivo, incluindo as etapas de: (i) formar uma folha contínua fibrosa de não tecido tridimensional em contato com material particulado seco que inclui partículas aglutinantes fundível; (ii) expor a folha contínua a condições que fazem com que as partículas do aglutinante formem um aglutinante líquido escoável, e em seguida solidificar o aglutinante líquido para formar ligações entre as fibras da folha contínua e fornecer assim uma folha contínua pré-ligada; e (iii) aplicar partículas abrasivas à folha contínua pré-ligada, e ligar as partículas abrasivas às fibras da folha contínua pré-ligada para fornecer o artigo abrasivo.
Em um método de acordo com a invenção, uma folha contínua pré-ligada é produzida usando somente materiais secos: conseqüentemente, nenhum VOC precisa ser emitido durante esta parte do método, e as exigências de energia são menos do que se fossem usadas resinas pré-ligadas.
Qualquer partícula aglutinante em excesso aplicada à folha contínua não se perde, mas pode ser recuperada e ré-utilizada. Durante o estágio de pré- ligação, uma folha contínua felpuda aberta com resistência estrutural adequada para uso em um artigo abrasivo de não tecido pode ser produzida usando menos fibras, ou fibras menos resilientes, do que seria exigido se a folha contínua fosse revestida por rolos ou pulverizadas com resinas de pré- ligação líquidas.
Os termos “aberto” e “macio” indicam que a folha contínua pré-ligada é de massa específica relativamente baixa, tendo uma rede de muitos vazios intercomunicados relativamente grandes que compreendem a maior quantidade (mais de 50%, preferivelmente substancialmente mais de 50%) do volume ocupado pela folha contínua. No contexto da presente invenção, os termos indicam que a folha contínua ligada tem uma massa específica não maior do que 50 kg/m3, preferivelmente não maior do que 30 kg/m3 (especialmente quando a folha contínua compreender fibras sintéticas). A título de exemplo apenas, métodos de fabricação de materiais abrasivos de não tecido de acordo com a presente invenção serão agora descritos.
Um primeiro método de acordo com a invenção compreende as etapas de: (i) (a) formar fibras em uma folha contínua de não tecido tridimensional e em seguida (b) colocar a folha contínua em contato com material particulado seco que inclui partículas aglutinantes fundível; (ii) expor a folha contínua a condições que façam com que as partículas aglutinantes formem um aglutinante líquido escoável e em seguida solidificar o aglutinante líquido para formar ligações entre as fibras da folha contínua e fornecer assim uma folha contínua pré-ligada; e (iii) aplicar partículas abrasivas à folha contínua pré-ligada, e ligar as partículas abrasivas às fibras da folha contínua pré-ligada para fornecer o artigo abrasivo.
Cada uma dessas etapas será agora descrita com mais detalhes. £tapa (i)(a) Formar fibras em uma folha contínua de não tecido tridimensional felpuda aberta As fibras que podem ser usadas para formar a folha contínua de não tecido incluem tanto fibras naturais como sintéticas e suas misturas. As fibras são tipicamente na forma de grampo e podem ser tensionada. As fibras podem ser onduladas, encrespadas ou retas. Fibras sintéticas adequadas incluem as feitas de poliéster (por exemplo, poli(tereftalato de etileno), poliamida (por exemplo, hexametileno adipamida, policaprolactum e aramidas), polipropileno, acrílico (formado de um polímero de acrilonitrila), raiom, acetato de celulose, copolímeros de poli(cloreto de vinilideno - cloreto de vinila e copolímeros de cloreto de vinila - acrilonitrila, bem como fibras de carbono e fibras de vidro. Fibras naturais adequadas incluem as de algodão, madeira, juta, coqueiro, sisal, linho e cânhamo. Uma consideração importante na seleção da fibra é que ela seja capaz de suportar as temperaturas de processo às quais ela será subseqüentemente exposta (ver a seguir). As fibras usadas podem ser fibras virgens ou fibras usadas recicladas de aparas de roupas, fabricação de tapetes, fabricação de fibras ou processamento têxtil, e assim por diante. A finura ou massa específica linear das fibras usadas pode variar amplamente, dependendo dos resultados desejados. Fibras grossas em geral têm mais tendência para fazer artigos abrasivos para tarefas de abrasão grosseiras, enquanto que fibras mais finas são em geral mais apropriadas para aplicações de esfregar menos agressivas. Fibras usadas em geral são aquelas que têm uma massa especifica linear de cerca de 6 a 300 denier (mais especialmente 10 a 200 denier), embora fibras mais finas ou mais grossas (ou misturas destas) possam ser usadas, dependendo, por exemplo, da aplicação visada par o artigo abrasivo acabado.
Se as fibras forem fornecidas na forma de fardos, os fardos devem ser abertos antes do uso. As fibras selecionadas podem ser então depositadas a seco em uma folha contínua fibrosa de não tecido tridimensional felpuda aberta de qualquer maneira adequada. A folha contínua pode, por exemplo, ser formada por suspensão em fluxo de ar ou cardada e produzida cruzada, e pode adicionalmente ser presa com agulha. Processos para produzir tais folhas contínuas são bem conhecidos. Um tipo preferido de folha contínua de não tecido é uma folha contínua formada por suspensão em fluxo de ar descrita na US-A-2.958.593.
Uma folha contínua de não tecido formada por suspensão em fluxo de ar pode ser formada por meio de uma máquina “Rando-Webber” comercialmente disponível pela Rando Machine Co., Macedon, N. Y. Com tal equipamento de processamento, uma faixa de comprimentos de fibras pode ser usada, embora um comprimento de fibra médio de cerca de 10 cm seja mais usual. Entretanto, com isto, tal como com outros tipos de equipamentos de formação de folha contínua convencionais, fibras de diferentes comprimentos, ou combinações destes, também podem ser utilizadas para formar a folha contínua de não tecido. Conforme já mencionado, não existem limitações particulares a respeito da espessura das fibras (fora as impostas pelas considerações de processamento), desde que sejam feitas considerações da resiliência e tenacidade finalmente desejadas na folha contínua resultante.
As características físicas da folha contínua neste estágio devem ser selecionadas com consideração às propriedades desejadas do artigo abrasivo que vais ser produzido. Em alguns casos, uma folha contínua de baixa massa específica muito aberta poder ser exigida (por exemplo, quando o artigo abrasivo for uma esponja de esfregar doméstica): em um caso desses, uma folha contínua formada por suspensão em fluxo de ar produzida usando fibras finas pode ser preferida. Em outros casos, uma folha contínua de maior massa específica menos aberta pode ser exigida: em um caso desses, uma folha contínua produzida cruzada cardada e presa com agulha usando fibras mais grossas pode ser preferida. Em tal caso, a espessura da folha contínua dependerá da maneira na qual a folha contínua é produzida e também da natureza das fibras e da quantidade usada por unidade de área.
Etapa (i)(b) Colocar em contato a folha contínua com material particulado seco que inclui partículas aglutinantes fundível A folha contínua de não tecido que é formada da maneira descrita na etapa (i)(a) anterior é então posta em contato com material particulado seco que inclui partículas aglutinantes fundível. O aglutinante subseqüentemente será ativado, da maneira descrita a seguir, para formar ligações entre as fibras da folha contínua e fornecer assim uma folha contínua pré-ligada na qual partículas abrasivas são subseqüentemente aplicadas. As partículas aglutinantes portanto devem ser selecionadas levando-se em conta a natureza das fibras da folha contínua e as etapas de processamento subseqüentes às quais a folha contínua pré-ligada será submetida, e levando- se em consideração também as propriedades desejadas do artigo abrasivo que vai ser produzido.
Materiais particulados adequados para uso na ligação de folhas contínuas de não tecido são bem conhecidas, e incluem pós de termocura e termoplástico que são ativados por calor, bem como pós que são ativados de outras maneiras (por exemplo, por umidade). Materiais particulados adequados para ligar folhas contínuas de não tecido com vários propósitos estão descritos, por exemplo, em US-A-4.053.674, 4.457.793, 5.668.216, 5.886.121, 5.804.005, 5.977.244, 6.039.821, 6.296.795, 6.458.299 e 6.472.462. Os materiais aglutinantes particulados mais adequados para uso na fabricação de artigos abrasivos são aqueles que fornecerão um artigo abrasivo com boa resistência mecânica e resistência a água/calor e, para uso com uma folha contínua de não tecido supradescrita, os materiais aglutinantes particulados devem ser capazes de ser ativados sem danificar as fibras da folha contínua.
Materiais aglutinantes particulados de termocura que foram propostos para uso na fabricação de artigos abrasivos de não tecido incluem resinas contendo folmaldeído, tal como fenol formaldeído, fenólico novolac e especialmente aqueles com adição de agentes de reticulação (por exemplo, hexametilenotetramina), fenoplastos e aminoplastos; resinas de poliéster insaturado; resinas de éster vinílico; resinas alquídicas, resinas de alila; resinas de furano; epóxidos; poliuretanos; poliimidas; e acrilatos de termocura.
Materiais aglutinantes particulados termoplásticos que foram propostos para uso na fabricação de artigos abrasivos de não tecido incluem resinas de poliolefina, tais como polietileno e polipropileno; resinas de poliéster e copoliéster; resinas de vinila, tais como poli(cloreto de vinila) e copolímeros de cloreto de vinila - acetato de vinila; poli vinil butiral; acetato de celulose; resinas acrílicas incluindo copolímeros poliacrílicos e acrílicos tais como copolímeros de acrilonitrila - estireno; poliamidas (por exemplo, hexametileno adipamida, policaprolactum) e copoliamidas.
Misturas dos materiais aglutinantes particulados de termocura e termoplásticos citados podem também ser usadas. Métodos e equipamento usados para aplicar o material aglutinante particulado à folha contínua de não tecido podem ser selecionados entre quaisquer conhecidos como adequados para se obter uma distribuição uniforme da quantidade exigida de material aglutinante por toda a folha contínua. Métodos adequados incluem dispersão de pó ou revestimento por queda e pulverização de pó ou peneiramento. Em alguns casos, a aplicação de material aglutinante particulado a uma folha contínua de não tecido pode ser seguida por uma etapa de impregnação na qual a folha contínua passa através de um campo elétrico alternado para distribuir o material aglutinante por toda a espessura da folha contínua. Um método preferido de aplicar o material aglutinante particulado à folha contínua de não tecido usa uma pistola de pulverização de pó eletrostática, do tipo conhecido para uso em aplicações de revestimento com pó, para direcionar partículas aglutinantes eletricamente carregadas para baixo em direção à folha contínua, enquanto esta está sendo carregada em um transferidor de malha aberta eletricamente condutor aterrado. As partículas aglutinantes penetrarão em toda a espessura da folha contínua, sob os efeitos combinados de atração eletrostática, fluxo de ar de atomização da pistola de pulverização e gravidade; e material aglutinante em excesso que passa através da folha contínua pode ser coletado abaixo do transferidor e reciclado. Em alguns casos, a folha contínua pode ser pré- umedecida para aumentar a quantidade de partículas aglutinantes retidas nela. O tamanho das partículas aglutinantes é selecionado de forma a adequar o método pelo qual o material aglutinante é aplicado à folha contínua de não tecido e garantir que as partículas sejam pequenas o bastante para penetrar nos espaços intersticiais entre as fibras da folha contínua. Em geral, o tamanho das partículas das partículas aglutinantes é menor do que cerca de 1 mm, preferivelmente menor do que cerca de 500 micrometros. No caso em que as partículas aglutinantes devem ser aplicadas à folha contínua usando uma pistola de pulverização de pó eletrostática, elas preferivelmente têm um tamanho de partícula não maior do que 200 micrometros. Para minimizar desperdício, a quantidade de material aglutinante aplicado à folha contínua de não tecido deve ser ajustada à quantidade mínima consistente com a provisão da ligação adequada da folha contínua, levando-se em consideração o processamento subseqüente ao qual ela será submetida, e a natureza do artigo abrasivo para o qual a folha contínua ligada será usada. O material aglutinante pode ser aplicado à folha contínua misturado com substâncias pulverizadas não resinosas, tais como cargas, aceleradores catalíticos, auxiliares de escoamento, pigmentos em pó, auxiliares de moagem e agentes anti-sujeira.
Etapa (ii) Ligação das fibras da folha contínua A folha contínua de não tecido contendo as partículas aglutinantes, formadas da maneira descrita nas etapas (í)(a) e (b) anteriores, é então exposta a condições que farão com que as partículas aglutinantes formem um líquido escoável. Observou-se que o aglutinante líquido tende escoar ao longo das fibras da folha contínua e de revesti-la, tal que, quando o aglutinante líquido subseqüentemente se solidificar, as fibras da folha contínua serão ligadas nos seus pontos de contato mútuos.
No caso, por exemplo, em que o material aglutinante é um pó de termocura ativado por calor (por exemplo, uma resina de epóxi pulverizada), a folha contínua de não tecido contendo o material aglutinante é aquecida até pelo menos a temperatura de cura da resina. Para impedir dano ou distorção da folha contínua pelo calor, a temperatura de cura da resina deve ser abaixo do ponto de fusão (quando aplicável) das fibras da folha contínua. O primeiro efeito de um aumento da temperatura suficientemente acima da temperatura de transição vítrea da resina será um amolecimento do material aglutinante em um estado tipo fluido escoável, que permite que a resina molhe ou faça contato com a superfície das fibras da folha contínua.
Exposição prolongada a uma temperatura suficientemente alta irá desencadear uma reação química na resina, formando uma rede molecular tridimensional reticulada que corresponde a um plástico rígido e liga as fibras da folha contínua umas nas outras nos seus pontos de contato mútuos.
No caso, por exemplo, em que o material aglutinante compreende partículas termoplásticas semicristalinas (por exemplo, poliolefinas, hexametileno adipamida, policaprolactum), é preferível aquecer a folha contínua de não tecido contendo o material aglutinante até pelo menos o ponto de fusão do material aglutinante, por meio do que as partículas termoplásticas se fundem e formam um fluido escoável. Para impedir dano ou distorção da folha contínua pelo calor, o ponto de fusão do material aglutinante deve ficar abaixo do ponto de fusão (quando aplicável) das fibras da folha contínua (ou colocado nesta faixa pela incorporação de um plastificante). No caso de serem usadas partículas termoplásticas não cristalinas como o material aglutinante (por exemplo, resina vinílicas, resinas acrílicas), a folha contínua de não tecido contendo o material aglutinante é aquecida acima do ponto de transição vítrea e da região borrachosa do material aglutinante, até que a região de escoamento de fluido seja atingida.
Em ambos os casos, depois de um fluido aglutinante escoável ter sido produzido, a folha contínua de não tecido é resfriada naturalmente tal que o fluido aglutinante se solidifique e ligue as fibras da folha contínua uns nos outros nos seus pontos de contato mútuos.
No caso, por exemplo, de um material aglutinante ativado por umidade (por exemplo, um material a base de um copolímero de éster vinílico), a folha contínua de não tecido contendo o material aglutinante particulado é pulverizada com água para produzir um fluido aglutinante escoável. Em seguida, a folha contínua é aquecida a uma temperatura suficiente para remover a umidade sem danificar as fibras e assim deixar as fibras ligadas umas nas outras nos seus pontos de contato mútuos.
Pode-se desejar que a folha contínua pré-ligada neste estágio tenha uma certa espessura mínima. Por exemplo, quando a folha contínua compreender fibras naturais e tiver que ser usada para formar esponjas de esfregar domésticas, uma espessura mínima de 5 mm pode ser preferida.
Etapa (iii) Aplicar e ligar partículas abrasivas na folha contínua pré- ligada Qualquer método apropriado pode ser usado para aplicar e ligar partículas abrasivas em uma folha contínua pré-ligada produzida da maneira descrita na etapa (ii) anterior, levando-se em consideração a natureza da folha contínua pré-ligada e o artigo abrasivo que vai ser produzido.
Partículas abrasivas adequadas para aplicação em uma folha contínua pré-ligada incluem todos materiais particulados abrasivos, bem como combinações e aglomerados de tais materiais. As partículas abrasivas podem ser de qualquer tamanho, desde menos do que um micrometro até 2 mm ou mais. Estão incluídos nos materiais abrasivos adequados partículas de materiais inorgânicos, por exemplo, óxido de alumínio, incluindo óxido de alumínio cerâmico, óxido de alumínio tratado termicamente e óxido de alumínio fundido branco; carboneto de silício, carboneto de tungstênio, alumina, zircônia, diamante, céria, nitreto de boro cúbico, nitreto de silício, granalha e combinações dos expostos. Considera-se que aglomerados abrasivos possam também ser usados na invenção, tais como os descritos nas patentes U. S. no 4.652.275 e 4.799.939. Partículas abrasivas adequadas também incluem materiais mais felpudos menos agressivos, tais como partículas de polímero de termocura ou termoplásticos, bem como produtos naturais moídos, tais como cascas de nozes moídas, por exemplo. Materiais poliméricos adequados para as partículas abrasivas incluem poliamida, poliéster, poli(cloreto de vinila), ácido poli(metacrílico) polimetilmetracrilato, policarbonato, poliestireno e condensados de melamina-formaldeído. A seleção da composição de partícula e tamanho de partícula dependerá do uso final contemplado do artigo abrasivo acabado, levando-se em consideração a natureza da superfície da peça de trabalho a ser tratada pelo artigo e do efeito abrasivo desejado. As partículas abrasivas devem ter um tamanho de partícula pequeno o bastante para permitir a penetração das partículas nos interstícios da folha contínua de não tecido pré-ligada. Partículas quimicamente ativas podem também ser usadas em combinação com as partículas abrasivas supramencionadas, incluindo partículas conhecidas por ser efetivas como auxiliares de moagem, tais como as que compreendem poli(cloreto de vinila), bem como partículas que conferem propriedades lubrificantes efetivas no artigo acabado, tais como as que compreendem estearatos de lítio e zinco, ácido esteárico e similares.
As partículas abrasivas podem ser misturadas com uma composição de aglutinante líquido para formar uma pasta fluida que é em seguida aplicada à folha contínua de não tecido pré-ligada de qualquer maneira adequada (por exemplo, por pulverização ou revestimento por rolo). A pasta fluida pode ser aplicada apenas a um lado da folha contínua de não tecido, ou a ambos os lados, tanto simultaneamente como uma por vez. A composição do aglutinante é em seguida curada para ligar as partículas abrasivas nas fibras da folha contínua.
Como uma alternativa, a composição do aglutinante líquido pode ser aplicada sozinha à folha contínua pré-ligada de qualquer maneira adequada (por exemplo, por pulverização ou por revestimento com rolos) após o que as partículas abrasivas podem ser revestidas por queda, aspergidas, pulverizadas, ou similares, em uma condição seca em uma superfície da folha contínua, por exemplo, transferindo a folha contínua por baixo de um dispensador de partículas abrasivas. A composição aglutinante é então curada para ligar as partículas abrasivas às fibras da folha contínua.
Como uma alternativa adicional, as partículas abrasivas podem ser misturadas com um aglutinante de resina pulverizado, a mistura então sendo aplicada na forma seca na folha contínua de não tecido pré-ligada. O aglutinante usado para ligar as partículas abrasivas na folha contínua de não tecido pré-ligada pode ser qualquer resina ou adesivo conhecido por ser adequado para uso como uma resina da primeira camada adesiva aplicada ao forro na fabricação de adesivos, incluindo resinas a base de água. Exemplos de composições de resina da primeira camada adesiva aplicada ao forro adequadas para uso na fabricação de materiais abrasivos de não tecido estão descritos na US-A-5.591.239, UA-A-5.919.549, EP-A- 0.776.733 e WO 01/62442. Aglutinantes preferidos incluem resinas fenólicas (mais especialmente para artigos abrasivos de uso pesado) e resinas de látex (mais especialmente artigos abrasivos mais felpudos, por exemplo, para limpeza de banheiros sem arranhões), e elas podem conter aditivos tais como cargas, lubrificantes, auxiliares de moagem, agentes umectantes ou agentes tensoativos, agentes desespumantes e pigmentos ou corantes.
Caso desejado, uma camada de resina adicional pode ser aplicada à folha contínua depois que as partículas abrasivas tiverem sido anexadas. Esta camada de resina opcional (também conhecida como segunda camada adesiva aplicada) servirá para ligar o produto abrasivo de não tecido e aumentar sua resistência ao desgaste.
DESCRIÇÃO COM REFERÊNCIA AOS DESENHOS Métodos exemplares da invenção de acordo com o exposto, serão agora descritos com referência aos desenhos anexos, em que: A figura 1 é uma ilustração esquemática de um Método para fabricar um artigo abrasivo; e A figura 2 ilustra uma modificação de parte do método da figura 1.
No método ilustrado na figura 1, as fibras 3 são supridas ao equipamento de formação da folha contínua 12, por exemplo, uma máquina “Rando Webber”, para produzir uma folha contínua fibrosa de não tecido 13 que é alimentada em uma cabine de revestimento com pó 14 onde ela entra em contato com uma resina de pré-ligação particulada 15 suprida de uma tremonha de fluidização 16. Aditivos de partículas secos opcionais (tais como pó de pigmento e auxiliares de cura) que devem ser aplicados à folha contínua de não tecido neste estágio podem ser misturados com partículas de resina 15 na tremonha 16. A folha contínua de não tecido 13 é transferida através da cabine de revestimento com pó 14 em uma correia transferidora de malha aberta metálica 17 que é eletricamente aterrada, e a resina particulada é direcionada para ela a partir de uma pistola de pulverização de pó eletrostática 18. Qualquer pó de resina que passe através da folha contínua 13 e da correia transferidora 17 é coletado na base da cabine 14 e pode ser reutilizado.
Caso desejado, a folha contínua 13 pode agora ser revirada e transferida uma segunda vez através da cabine de revestimento com pó 14 para aumentar a quantidade de pó de resina 15 que é carregada na folha contínua neste estágio. A folha contínua de não tecido contendo pó 19 é em seguida exposta a condições que irão liquefazer as partículas de resina em uma condição escoável, após o que a resina é curada para formar ligações entre as fibras. Neste exemplo, a folha contínua passa através de um forno 20 no qual ela é aquecida primeiramente para liquefazer a resina, tal que ela revista as fibras da folha contínua, e em seguida cure a resina, tal que ela ligue as fibras umas nas outras nos seus pontos de contato mútuos. A folha contínua pré- ligada 21 deixa o forno 20 e é resfriada naturalmente. A folha contínua pré-ligada 21 passa então através de uma primeira cabine de pulverização 22 na qual uma superfície da folha contínua é pulverizada com uma pasta fluida 23 de partículas abrasivas misturadas com uma resina aglutinante líquida primeiramente aplicada ao forro que é subseqüentemente curada passando a folha contínua através de um forno 24. A folha contínua passa através de uma segunda cabine de pulverização 25 na qual a outra superfície da folha contínua é pulverizada com a mesma pasta fluida de resina abrasiva 23. O segundo revestimento de resina é em seguida curado em um segundo fomo 26.
Em uma alternativa ao arranjo supradescrito, a segunda cabine de pulverização 25 e o segundo fomo 26 estão omitidos e, em vez disso, a folha contínua 21 é revirada quando ela deixa o fomo 24 e é transferida novamente através da cabine de pulverização 22, tal que o outro lado da folha contínua possa ser pulverizado com a pasta fluida 23. A folha contínua passa então por uma segunda vez pelo forno 24.
De qualquer maneira, a folha contínua abrasiva de não tecido resultante 27 pode ser convertida (após armazenamento, caso desejado) em artigos abrasivos, tais como, por exemplo, esponjas abrasivas para uso manual ou esponjas de esfregar domésticas descritos em nosso pedido de patente correspondente de mesma data (número de referência do requerente 57906GB002).
Em uma versão modificada deste método, a resina de pré- ligação particulada 15 pode ser misturada com as fibras da folha contínua 3 antes da formação da folha contínua de não tecido no equipamento de formação da folha contínua 12. Nesse caso, a cabine de revestimento com pó 14 está omitida. Também em uma outra versão modificada, a cabine de revestimento com pó 14 pode ser substituída pelo equipamento ilustrado na figura 2, compreendendo uma unidade de dispersão de pó 30 e uma unidade de impregnação de pó 31. Nesse caso, a folha contínua 13 do equipamento de formação da folha contínua 12 passa para a unidade 30, onde a resina de pré- ligação de particulados 15 (juntamente com qualquer aditivo de partículas secas opcionais) é distribuída uniformemente de um dispensador 32 sobre a superfície superior da folha contínua. Qualquer resina que porventura passe através da folha contínua é coletada na base da unidade 30 e pode ser reutilizada. A folha contínua então para a unidade de impregnação 31, onde ela passa entre duas placas de eletrodos 33 através das quais uma tensão alternada é aplicada: o efeito disto é distribuir o pó da resina 15 por toda a espessura da folha contínua, após o que a folha contínua passa para o fomo 20 como na figura 1. Escovas 34, que fazem contato com as superfícies superior e inferior da folha contínua, ficam localizadas à jusante da unidade de impregnação 31 para remover qualquer pó de resina em excesso, que pode ser coletado e reutilizado.
Um método do tipo ilustrado na figura 4 está descrito em EP- A-0.914.916, enquanto que um método alternativo adicional de colocar a folha contínua fibrosa em contato com um pó está descrito em EP-A- 0.025.543.
Exemplos Modalidades da invenção estão descritas nos exemplos não limitantes seguintes, nos quais todas as partes e porcentagens estão em peso, a menos que de outra forma indicadas.
Os exemplos usaram os materiais, equipamentos e métodos de teste seguintes.
Materiais Pó de resina de epóxi: pó de termocura pretor de cura a baixa temperatura “Beckypox AF4” (tamanho de partículas médio 35 mícrons) da Dupont of Montbrison, França. Pó de resina de copoliamida: pó termoplástico Vestamelt 350 PI de 0-80 mícrons da Degussa of Marl, Alemanha.
Auxiliar de escoamento do pó: pó de sílica defumado hidrofílico “Aerosil 200” da Degussa ofMarl, Alemanha.
Fibra de grampo de Nylon 20dtex: fibra de grampo de náilon 6.6 de tenacidade média tipo “RT174MT” da Rhodia of Neumunster, Alemanha.
Fibra de grampo de náilon 80dtex; fibra de grampo de náilon 6.6 tipo “RI 30” da Rhodia of Arras, França.
Fibra de sisal: fibra cortada de Caruso of Ebersdorf, Alemanha.
Fibra de coqueiro: fibra cortada de Caruso of Ebesdorf, Alemanha.
Partículas de poli(cloreto de vinila): “Etinox 631” da Aiscondel, Espanha.
Partículas de coríndom; óxido de alumínio fundido marrom de grau muito fino (tamanho médio de partículas de aproximadamente 50 mícrons) da pechiney, França.
Resina de látex: “Styrofan ED609” da BASF, Espanha.
Agentes de reticulação: (i) Cymel 303 e (ii) Cymel 307 da Dyno Cytec, Noruega.
Resina fenólica: “7983SW” da BAJcelite AG de Iserlohn- Letmathe, Alemanha.
Carga: carbonato de cálcio.
Pigmento: vermelho ou preto de acordo com a exigência.
Equipamento Abridor de fibras: da Laroche of Cours La Ville, França. “Rando Webger”: uma máquina de formação de folhas contínuas de não tecido formadas por suspensão em fluxo de ar disponível pela Rando Machine Co. of Macedon, NY, USA.
Umedecedor de folha contínua: uma cabeça de pulverização de água de um tipo usado para umedecer o ambiente, disponível pela Hydrofog of Chanteloup lês Vignes, França.
Equipamento de revestimento com pó: pistola(s) de pulverização eletrostática “Versaspray II” da Nordson of Westlake, Ohio, USA, instaladas em uma cabine de revestimento com pó (também disponível pela Nordson) e direcionadas para baixo em direção à correia transferidora de malha aberta metálica horizontal de 30 cm de largura, que foi eletricamente aterrada. A/cada pistola foi equipada com um bico de pulverização plano de 2,5 mm. A cabine de revestimento com pó foi provida com uma tremonha de fluidização para conter pó (a tremonha sendo equipada com uma bomba venturi para suprir o pó à pistola); um tambor de recuperação para coletar pó usado na base da cabine; e uma unidade de controle pneumático para regular o suprimento de ar de fluidização para a tremonha, e de ar de fluxo e de atomização para a bomba e pistola(s). A tremonha, bomba e tambor de recuperação encontram-se todos disponíveis pela Nordson. A cabine de pó incorporou recursos que permitiram o manuseio seguro de pós finos (incluindo extração de ar através do cartucho e filtros HEPA, e um sistema de detecção de fogo).
Forno infravermelho: um forno “Curemaster Super” com três aquecedores infravermelhos de ondas curtas de 1 kW disponível pela Trisk of Sunderland, Tyne and War, UK.
Fornos de ar: um forno de gás (4 metros de comprimento) e um fomo elétrico (2 metros de comprimento), ambos disponíveis pela Cavitec of Munchwilen, Suíça.
Equipamento de pulverização de abrasivo: uma cabine de pulverização equipada com uma pistola de pulverização de ação alternada disponível pela Charvot of Grenoble, França; e uma cabine de pulverização equipada com quatro pistolas, disponível como Modelo 21 da Binks of Illinois, USA. Métodos de teste Teste de corte de Schiefer: Este teste forneceu uma medição do corte (material removido de uma peça de trabalho) por meio de um artigo abrasivo sob condições molhadas. Um corpo de prova circular de 10,16 cm de diâmetro foi cortado do material abrasivo para ser testado e preso por meio de um adesivo sensível a pressão em uma esponja de apoio que foi pré- condicionada por meio de encharque em água. O material abrasivo foi também pré-molhado. A esponja de apoio foi presa na chapa acionada de uma Máquina de Teste de Abrasão Schiefer (disponível pela Frazier Precision Company, Gaithersburg, Md), que foi mergulhado para teste molhado.
Pedaços de trabalho de plástico acrílico circular de 10,16 cm de diâmetro por 1,27 cm de espessura, disponíveis como plástico acrílico “POLYCAST” pela Seelye Plastics, Bloomington, Min. foram empregadas. O peso inicial de cada peça de trabalho foi registrado com aproximação de miligramas, antes da montagem no suporte da peça de trabalho da máquina de teste de abrasão. A velocidade de imersão em água foi ajustada em 60 ±6 descidas por minuto.
Uma carga de 4,55 kg foi colocada na plataforma de peso da máquina de teste de abrasão e o corpo de prova abrasivo montado foi abaixado na peça de trabalho. A máquina foi ajustada para funcionar 5.000 ciclos e em seguida parar automaticamente. Depois de cada 5.000 ciclos do teste, a peça de trabalho foi limpa de água e sujeira e pesada. O corte cumulativo para cada teste de 5.000 ciclos foi a diferença entre o peso inicial e o peso após cada teste.
Teste de rasgamento: Este teste forneceu uma medida da resistência ao rasgamento de um artigo abrasivo e foi realizado em uma máquina ELMENDORF da maneira descrita nas patentes U. S. no 1.423.841 e 1.423.842.
Carga na ruptura: este teste forneceu uma medição da força necessária (na direção da máquina) para romper uma amostra de 51 x 135 mm de material abrasivo e foi realizado usando um “Dinamômetro tipo 1101”, disponível pela Instron Corp. of Massachussetts, USA.
Exemplo 1 Uma folha contínua de não tecido formada por suspensão em fluxo de ar de 30 cm de largura pesando 190 g/m2 foi formada a partir das ditas fibras de sisal na máquina “Rando Webber” a uma velocidade de 2 m/min. Os fardos de fibra foram previamente pré-abertos usando o abridor de fibras Laroche. A folha contínua foi transferida em linha na correia transferidora de malha aberta metálica horizontal através da cabine de revestimento com pó, onde pó de resina de copoliamida (misturada com 0,5% em peso de auxiliar de escoamento) foi direcionado para a folha contínua por duas pistolas de pulverização “Verspray II”, arranjadas uma depois da outra, que foram fixas 30 cm acima da folha contínua. O pó de resina foi suprido às pistolas a partir da tremonha, na qual ele foi fluidizado até borbulhar suavemente usando ar a uma pressão de 0,5 bar. Os ajustes de pressão de ar da pistola foram de 2-3 bar para o fluxo (ou ar primário) e 1-1,5 bar para o ar de atomização (ou secundário), e a tensão máxima (100 kV) foi aplicada. Pó de resina foi depositado na folha contínua a um peso de cerca de 58 g/m2, e todo pó de resina de epóxi que passou através da folha contínua foi coletado no tambor de recuperação, posicionado por baixo da correia transferidora de malha aberta. A folha contínua pulverizada foi então aquecida em um forno a gás a 170°C durante 2 minutos para fundir e curar a resina, usando um ajuste de baixa velocidade para recircular ar para evitar deslocamento do pó da resina.
Partículas abrasivas foram então aplicadas à folha contínua ligada da seguinte maneira. Uma pasta fluida de resina abrasiva foi preparada misturando completamente partículas de coríndom (55%), resina fenólica (20 %), água (20 %), carga (4 %) e pigmento (1 %). A pasta fluida foi então transferida para os tanques de suprimento da cabine de pulverização equipada com uma pistola de pulverização de ação alternada. A folha contínua ligada passou através da cabine de pulverização a uma velocidade de 2 m/min, e um lado da folha contínua foi pulverizada com a pasta fluida a um peso da faixa de 180 - 220 g/m2. A folha contínua passou então através do forno a gás no qual ela foi aquecida a 180°C durante 2 minutos para curar a resina fenólica. A folha contínua foi então revirada e transferida novamente através da cabine de pulverização e do forno de gás com a outra superfície da folha contínua para cima. A folha contínua abrasiva de não tecido resultante foi cortada em esponjas de mão abrasivas com uma dimensão de cerca de 150 x 225 mm.
Exemplo 2 O exemplo 1 foi repetido com a exceção de que a folha contínua formada por suspensão em fluxo de ar foi formada de uma mistura de fibras grampo de náilon 20dtex e 80dtex (50 % de cada) e a quantidade de pó de resina depositado na folha contínua foi de 47 % g/m2.
Exemplo 3 0 exemplo 2 foi repetido com o pó de resina de epóxi substituído por pó de resina de copoliamida. O escoamento e homogeneidade do pó de resina foram melhorados pela adição de 0,5 % de auxiliar de escoamento de pó e vibrando a tremonha usando uma mesa vibratória. Ar de fluidização foi suprido à tremonha a uma pressão de 1 bar, e os ajustes de pressão de ar para a pistola foram de 3 bar para o ar de fluxo e 4 bar para o ar de atomização. A quantidade de pó de resina depositada na folha contínua foi de 28 g/m2.
Exemplo 4 Uma folha contínua de não tecido formado por suspensão em fluxo de ar de 30 cm de largura pesando 190 g/m2 foi formada das fibras de sisal na máquina “Rando Webber” a uma velocidade de 2 m/min. Os fardos de fibra fora previamente pré-abertos usando o abridor de fibras Laroche. A folha contínua foi transferida na linha através da cabine de revestimento com pó na correia transferidora de malha aberta, onde pó de resina de copoliamida (misturada com 0,5 % em peso de auxiliar de escoamento) foi direcionada para a folha contínua por meio de duas pistolas de pulverização “Versaspray II”, arranjadas uma atrás da outra, que foram fixas 30 cm acima da folha contínua e inclinadas em lados opostos com a vertical em um ângulo na faixa de 20° - 30°C. O pó de resina foi suprido às pistolas a partir da tremonha, na qual ele foi fluidizado até borbulhar suavemente usando ar a uma pressão de 1,5 bar. Os ajustes da pressão de ar para as pistolas foram de 2 bar para o ar de fluxo e 1 bar para o ar de atomização, e a tensão máxima (100 kV) foi aplicada. Pó de resina foi depositado na folha contínua a um peso de cerca de Λ 60 g/m e todo pó de resina que passou através da folha contínua foi coletado no tambor de recuperação, posicionado por baixo da correia transferidora de malha aberta. A folha contínua pulverizada foi então aquecida em linha, prímeiramente no fomo infravermelho a uma temperatura na faixa de 150 - 160°C com os aquecedores posicionados 3 cm acima da folha contínua para pré-curar o pó de resina e em seguida no forno elétrico a uma temperatura de 160°C usando um ajuste de baixa velocidade para o ar de recirculação. O tempo de permanência total no forno foi de 1 minuto. A folha contínua foi então revirada e transferida novamente através da cabine de revestimento com pó e dos fomos com a outra superfície da folha contínua para cima.
Partículas de poli(cloreto de vinila) foram então aplicadas à folha contínua ligada da seguinte maneira. Uma pasta fluida de resina abrasiva foi preparada misturando completamente as partículas (25%) e a resina de látex (68,5%) com agentes de reticulação (1,2 % de (i) e 5,3 % de (ii)). A pasta fluida foi então transferida para o tanque de suprimento da cabine de pulverização com uma única pistola de pulverização. A folha contínua ligada passou através da cabine de pulverização a uma velocidade de 2 m/min, e foi pulverizada em um lado com a pasta fluida da pistola que foi alternada através da folha contínua para garantir cobertura uniforme da folha contínua com a pasta fluida a um peso de revestimento de cerca de 300 g/m2. A folha contínua passou então através do fomo de gás no qual ela foi aquecida a 180°C durante 23 minutos. A folha contínua passou então através do fomo de gás no qual ela foi aquecida a 180°C durante 2 minutos para curar a resina de látex. A folha contínua foi então revirada e transferida novamente através da cabine de pulverização, tal que ela foi pulverizada com pasta fluida no outro lado da mesma maneira. Ela passou então novamente através do fomo de gás. A folha contínua de esfregar de não tecido resultante continha 150 g/m2 de partículas de poli(cloreto de vinila) e foi cortada em esponjas de esfregar com dimensões de cerca de 75 x 90 mm.
Exemplo 5 O exemplo 4 foi repetido, com as seguintes modificações: A folha contínua de não tecido pesou 150 - 170 g/m2 e foi formada de fibras de coqueiro na máquina “Rando Webber” a uma velocidade mais baixa (1 m/min) para permitir que o tempo de cura do pó de resina fosse aumentado (ver depois). Antes de entrar na revestidora de pó, a folha contínua foi umedecida para aumentar sua condutividade e, assim, sua captação de pó de resina. A folha contínua foi umedecida usando a cabeça de pulverização de água que foi suprida com água a uma pressão de 1 bar e ar de atomização a uma pressão de 2,5 bar. A revestidora de pó usou uma única pistola de pulverização “Verspray ΙΓ para direcionar o pó da resina de epóxi na folha contínua a partir de uma distância de 30 cm. O pó da resina foi fluidizado na tremonha da revestidora de pó usando ar a uma pressão de 1,8 bar. Os ajustes da pressão de ar para as pistolas foram de 1 bar para o ar de escoamento e 0,8 bar para o ar de atomização. Pó de resina foi depositado na folha contínua a um peso de 250 g/m2. O aquecedor infravermelho foi omitido e a folha contínua pulverizada foi aquecida apenas no fomo elétrico, a uma temperatura de 170°C durante 2 minutos, usando uma regulagem de baixa velocidade para o ar de recirculação.
Partículas de coríndom foram então aplicadas à folha contínua ligada da seguinte maneira. Uma pasta fluida de resina abrasiva foi preparada misturando completamente as partículas (25%) e a resina fenólica (75%). A pasta fluida foi então transferida para o tanque de suprimento da cabine de pulverização com quatro pistolas de pulverização. A folha contínua ligada passou através da cabine de pulverização a uma velocidade de 2 m/min, e foi pulverizada em um lado com a pasta fluida das pistolas para fornecer cobertura uniforme da folha contínua com a pasta fluida a um peso de revestimento de cerca de 230 - 260 g/m. A folha contínua passou então através do fomo de gás no qual ela foi aquecida a 180°C durante 2 minutos para curar a resina fenólica. A folha contínua foi então revirada e transferida novamente através da cabine de pulverização tal que ela foi pulverizada com pasta fluida no outro lado da mesma maneira. Ela passou então novamente através do fomo a gás para render uma folha contínua de esfregar de não tecido que foi cortada em esponjas de esfregar domésticas.
Resultados (Exemplos 1 a 3) Amostras das esponjas de mão abrasivas resultantes dos exemplos 1 a 3 (amostras 1 a 3, respectivamente) foram testadas com relação ao desempenho abrasivo. Os resultados estão mostrados na tabela seguinte juntamente com os resultados de uma amostra de referência (REF) preparada da maneira descrita no exemplo 1, exceto que a folha contínua pré-ligada foi preparada usando uma resina fenólica líquida aplicada por revestimento por rolos, em vez de pó de resina epóxi aplicado da maneira descrita. A tabela apresentada mostra que as amostras 1 a 3 tiveram boas propriedades físicas/funcionais, e se comparam bem com a amostra de referência. O teste de rasgamento das amostras 1 a 3 foi particularmente bom, sendo cerca de o dobro da amostra de referência. Os resultados de teste de corte inferiores para a amostra 1, comparados com os das amostras 2 e 3, foram considerados por causa da maior flexibilidade desta amostra resultante das fibras empregadas. A tabela também indica que as amostras 1 a 3 tiveram uma menor massa específica (isto é, elas foram mais abertas) do que a amostra de referência, em virtude de elas terem sido cerca de 20 % mais espessas, embora os pesos de fibra iniciais fossem aproximadamente iguais. Isto, por sua vez, indica a possibilidade de fabricar produtos abrasivos efetivos usando uma menor quantidade de fibra. Além disso, a estrutura mais aberta das amostras 1 a 3 significa que elas menos provavelmente ficarão entupidas durante o uso. A estrutura aberta é considerada como uma conseqüência do fato de que as folhas contínuas das quais as amostras 1 a 3 foram feitas foi pré-ligada de uma maneira que não envolveu a folha contínua ser submetida a pressão (por exemplo, em decorrência do contato pelos rolos).
Resultados (Exemplos 4 e 5) Amostras das esponjas de esfregar domésticas resultantes dos exemplos 4 e 5 foram usadas para limpar pratos sujos em um ambiente doméstico simulado e, com base em uma avaliação visual, observou-se que oferecem um desempenho compatível com o de esponjas de esfregar sintéticas convencionais e, em geral, melhor do que de esponjas de esfregar tradicionais feitas de fibras naturais.
As esponjas de esfregar produzidas pelos processos dos exemplos 4 e 5 oferecem a vantagem de que elas podem ser mais facilmente recicladas depois do uso, uma vez que elas são formadas usando fibras vegetais naturais. A despeito disso, a homogeneidade das esponjas de esfregar é alta, comparada com esfregões de fibra natural tradicionais, possibilitando oferecer ao consumido um produto ambientalmente aprazível, porém relativamente padronizado. Além do mais, as esponjas de esfregar apresentam aberturas vantajosas tanto de esfregões de fibra naturais tradicionais como de esfregões sintéticos convencionais, juntamente com o desempenho abrasivo deste último. Essas vantagens são consideradas como uma conseqüência do fato de que as esponjas de esfregar compreendem uma folha contínua depositada mecanicamente (a seco) de fibras naturais que é pré-ligada de uma maneira que não envolve a folha contínua ser submetida a pressão (por exemplo, em decorrência do contato pelos rolos) que podería comprimir irreversivelmente ou danificar as fibras da folha contínua.
Uma vantagem dos processos descritos em todos os exemplos citados é que não é produzido nenhum composto orgânico volátil (VOC) na formação das folhas contínuas pré-ligadas nas quais as pasta fluidas de resina/abrasivas são subsequentemente aplicadas. Além do mais, a energia exigida nesses processos para produzir as folhas contínuas pré-ligadas pode ser menor do que a exigida se fosse usada uma resina de pré-ligação líquida.
Consequentemente, os efeitos ambientais dos processos podem ser substancialmente menores do que os convencionalmente usados para produzir materiais de esfregar sintéticos.
Percebe-se que, embora os exemplos apresentados descrevam a produção de esponjas de mão abrasivas e esponjas de esfregar domésticas, métodos de acordo com a presente invenção poderíam, com as devidas mudanças onde necessárias em materiais e etapas de processo empregadas, ser usadas para produzir outros artigos abrasivos, incluindo, por exemplo, discos abrasivos e esponjas de piso para uso em máquinas de abrasão.

Claims (10)

1. Método para fabricar um artigo abrasivo, caracterizado pelo fato de que inclui as etapas de: (i) formar uma folha contínua fibrosa de não tecido felpuda tridimensional em contato com material particulado seco que inclui partículas aglutinantes fundíveis; (ii) expor a folha contínua a condições que façam com que as partículas aglutinantes formem um aglutinante líquido escoável, e em seguida solidificar o aglutinante líquido para formar ligações entre as fibras da folha contínua e fornecer assim uma folha contínua pré-ligada felpuda tendo mais que 50% de vazios intercomunicados; e (iii) aplicar partículas abrasivas à folha contínua pré-ligada, e ligar as partículas abrasivas às fibras da folha contínua pré-ligada para fornecer o artigo abrasivo.
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a etapa (i) compreende formar fibras em uma folha contínua de não tecido tridimensional e em seguida colocar a folha contínua em contato com material particulado seco.
3. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a etapa (i) compreende misturar fibras com material particulado seco e em seguida formar a mistura em uma folha contínua de não tecido tridimensional.
4. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que as partículas aglutinantes fundíveis compreendem materiais de termocura ou termoplástico.
5. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que as partículas aglutinantes têm um tamanho de partícula menor do que 200 /xm.
6. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que as partículas aglutinantes são aplicadas à folha contínua sem aplicar uma força compressiva à folha contínua.
7. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que as partículas aglutinantes são depositadas por toda a espessura da folha contínua sob a ação de uma força eletrostática.
8. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a carga eletrostática é aplicada às partículas aglutinantes, que são então direcionadas para a folha contínua enquanto esta está localizada em uma superfície de suporte aterrada eletricamente.
9. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que as partículas abrasivas são ligadas às fibras da folha contínua pré-ligada por meio de pelo menos uma resina aglutinante de revestimento de constituição.
10. Método de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que as partículas abrasivas e a resina aglutinante de revestimento de constituição são aplicadas à folha contínua pré-ligada juntas na forma de uma pasta fluida.
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