BRPI0409400B1 - Processo para administração de sessões de comunicação, sistema de comunicação e instalação de controle central em um sistema de comunicação orientado a pacote - Google Patents

Abstract

"processo para administração de sessões de comunicação". a presente invenção refere-se a um processo para administração de sessões de comunicação em um sistema de comunicação orientado a pacote, consistindo em uma instalação de controle central (ptt-s) e uma multiplicidade de terminais móveis que são ligáveis entre si através da instalação de controle central. para tanto, é estabelecida uma primeira sessão de comunicação entre terminais móveis (o, r11, r12), que estão associados a um primeiro grupo de comunicação (kg1). prioridades de sessão são definidas para um primeiro terminal móvel (o) do primeiro grupo de comunicação, que está associado ainda ao menos a um segundo grupo de comunicação (kg2). finalmente, as prioridades de sessão são transmitidas à instalação de controle central. uma segunda sessão de comunicação é também estabelecida entre esses terminais móveis (r22, r21, r23, o), que estão associados a um segundo grupo de comunicação, incluindo o primeiro terminal móvel. tanto a primeira como a segunda sessões de comunicação são estabelecidas através da instalação de controle central, de maneira que esta última pode administrar o primeiro terminal móvel em ambas as sessões de comunicação de acordo com as prioridades de sessão transmitidas.

Description

(54) Título: PROCESSO PARA ADMINISTRAÇÃO DE SESSÕES DE COMUNICAÇÃO, SISTEMA DE COMUNICAÇÃO E INSTALAÇÃO DE CONTROLE CENTRAL EM UM SISTEMA DE COMUNICAÇÃO ORIENTADO A PACOTE (51) Int.CI.: H04L 12/54; H04L 29/08; H04W4/10; H04W 76/00 (30) Prioridade Unionista: 05/02/2004 DE 10 2004 005 720.6, 20/02/2004 DE 10 2004 008 392.4 (73) Titular(es): SIEMENS AKTIENGESELLSCHAFT (72) Inventor(es): THOMAS GOTTSCHALK; ERIC HILF; OLAF KAUTZ

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Relatório Descritivo da Patente de Invenção para PROCESSO PARA ADMINISTRAÇÃO DE SESSÕES DE COMUNICAÇÃO, SISTEMA DE COMUNICAÇÃO E INSTALAÇÃO DE CONTROLE CENTRAL EM UM SISTEMA DE COMUNICAÇÃO ORIENTADO A PACOTE.

[001] A presente invenção refere-se a um processo para administração de sessões de comunicação, especialmente sessões de comunicação no âmbito de um assim chamado serviço push-to-talk, em que um remetente pode enviar uma mensagem de voz a vários destinatários simultaneamente pelo processo semidúplex. Isso significa que, enquanto o remetente faz a transmissão de mensagens de voz, os destinatários não podem interrompê-lo.

[002] Em um serviço para transmissão de dados de voz entre telefones celulares em uma rede de comunicação, o assim chamado serviço push-to-talk (serviço PTT), depois de pressionar uma tecla especial, para isso projetada, em seu telefone celular, pode transmitir uma mensagem de voz a um destinatário (ou mesmo vários destinatários simultaneamente) praticamente em tempo real (real time). O (ou vários) destinatário(s) tem (têm) a possibilidade de enviar de igual maneira uma resposta, de modo que esse serviço PTT seja comparável com o conhecido serviço walkie-talkie. Desvantajoso em um serviço PTT convencional é que um usuário com seu telefone celular sempre pode participar apenas de uma sessão de comunicação de um grupo de comunicação. Querendo participar de uma outra sessão de comunicação, ele deve terminar a sessão justamente ativa e estabelecer uma ligação para uma outra sessão de comunicação desejada de um outro grupo de comunicação. Isso significa que não é possível participar simultaneamente de várias sessões PTT. Justamente a dirigentes seria, no entanto, útil a presença simultânea ou paralela em várias sessões de comunicação ou vários grupos de comunicação.

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2/40 [003] O objetivo da presente invenção é, por conseguinte, prover uma possibilidade que permita a participação paralela em várias sessões de comunicação.

[004] Um processo para administração de sessões de comunicação em um sistema de comunicação orientado a pacote, consistindo em uma instalação de controle central e uma multiplicidade de terminais móveis, que são ligáveis entre si através da instalação de controle central ou podem estabelecer uma ligação de comunicação através da instalação de controle central, abrange as seguintes etapas. Inicialmente, é estabelecida através da instalação de controle central uma sessão de comunicação entre terminais móveis, que pertencem a um primeiro grupo de comunicação. Em seguida, um primeiro terminal móvel do primeiro grupo de comunicação, que pertence ainda ao menos a um segundo grupo de comunicação, estabelece uma prioridade de sessão. A prioridade de sessão pode então indicar em qual sessão de comunicação com um grupo de comunicação correspondente o primeiro terminal móvel deseja participar em um estado de participação ativo, e em que sessão de comunicação dos demais grupos de comunicação correspondentes o primeiro terminal móvel deseja participar em um estado de participação passivo. Isso significa que se pressupõe aqui que o primeiro terminal móvel pertence a vários grupos de comunicação ou está registrado como terminal móvel participante. Essa prioridade de sessão é então transmitida à instalação de controle central, pois esta administra as distintas sessões de comunicação e, assim, toda a comunicação de dados é dirigida de um terminal móvel através da instalação de controle central aos demais terminais de um grupo de comunicação. Uma segunda sessão de comunicação entre terminais móveis inclusive do primeiro terminal móvel, que pertence a ao menos um segundo grupo de comunicação, é estabelecida através da instalação de controle central. O estabelecimento da segunda sesPetição 870180025660, de 29/03/2018, pág. 5/54

3/40 são de comunicação pelo primeiro terminal móvel ou por um outro terminal móvel qualquer do segundo grupo de comunicação é iniciado. Finalmente, o primeiro terminal móvel ou a comunicação de dados com o primeiro terminal móvel é administrada pela instalação de controle central em ambas as sessões de comunicação em correspondência à prioridade de sessão transmitida pelo primeiro terminal móvel. Isso significa que, em correspondência ao estabelecimento, de em qual sessão de comunicação o primeiro terminal móvel quer participar ativamente, ele recebe determinados direitos para transmissão de dados, ou é estabelecido um determinado tipo de dados ou um determinado formato de dados para recepção pelo primeiro terminal móvel, enquanto que para o primeiro terminal móvel em um estado de participação passivo são estabelecidos outros direitos para transmissão de dados ou outros formatos de dados quando da recepção de dados ou pacotes de dados. Mas a vantagem do processo é que um terminal móvel pode agora participar de ao menos duas sessões de comunicação tendo lugar paralelamente, sendo que por exemplo o usuário do primeiro terminal móvel acima mencionado pode estabelecer (pela prioridade de sessão) de qual sessão de comunicação ele deseja participar ativamente e de qual sessão de comunicação deseja participar passivamente.

[005] Segundo uma configuração vantajosa do processo, no estado de participação ativo do primeiro terminal móvel em uma sessão de comunicação são transmitidos pacotes de dados com informações de voz (acústicas) para o ou do primeiro terminal móvel. Isso significa que no estado de participação ativo o primeiro terminal móvel tem direito a enviar tanto dados a outros participantes ou terminais móveis como também direto de receber dados ou pacotes de dados. Outra característica do estado de participação ativo pode ser que pacotes de dados com informações de voz são transmitidos do e para o primeiro

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4/40 terminal móvel. Recebendo o primeiro terminal móvel dados ou pacotes de dados com informações de voz, então estes podem ser diretamente emitidos por uma unidade de emissão acústica, como um altofalante, do primeiro terminal móvel para o usuário. No caso de que o primeiro terminal móvel tenha direito ao envio de dados a outros participantes da sessão de comunicação ou do grupo de comunicação, informações de voz também podem ser captadas por uma instalação de entrada acústica do primeiro terminal móvel, como um microfone, e, após correspondente processamento no primeiro terminal móvel, ser transmitidas como pacotes de dados à instalação de controle central, que encaminha os pacotes de dados aos demais participantes da sessão de comunicação.

[006] Segundo uma outra configuração vantajosa, no estado de participação passiva do primeiro terminal móvel em uma sessão de comunicação não são transmitidos pacotes de dados com informações de voz, mas sim pacotes de dados com informações de texto, ao primeiro terminal móvel. Além disso, o estado de participação passivo pode ser caracterizado pelo fato de que o primeiro terminal móvel não mais recebe direito de enviar dados aos outros participantes da sessão de comunicação passiva. Isso significa que o primeiro terminal móvel apenas escuta na sessão de comunicação. As informações de texto nos pacotes de dados recebidos são então, de maneira vantajosa, emitidos em uma instalação de exibição ou em uma tela do primeiro terminal móvel para seu usuário. Assim, segundo uma configuração vantajosa, é possível que o primeiro terminal móvel participe simultaneamente de ao menos duas sessões de comunicação, sendo que as informações de texto recebidas nas sessões de comunicação passivas são emitidas à instalação de exibição, enquanto que simultaneamente na sessão de comunicação ativa informações de voz recebidas são emitidas acusticamente por um alto-falante do terminal móvel.

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Correspondentemente, quando o primeiro terminal móvel tem justamente o direito ao envio de dados, naturalmente simultaneamente podem ser captadas informações de voz por um microfone e essas informações de voz, após correspondente processamento, são encaminhadas aos participantes da sessão de comunicação ativa, enquanto que informações de texto do grupo de comunicação ou da sessão de comunicação passiva ou são recebidas e apresentadas na instalação de exibição.

[007] Como já mencionado acima, em sessões de comunicação podem ser trocados pacotes de dados com informações de voz. Isso significa que, quando um usuário ou participante fala, então sua fala é captada por seu terminal móvel e, após correspondente processamento ou digitalização, encaminhada em forma de pacotes de dados com informações de voz aos outros participantes da sessão através da instalação de controle central. O envio e recepção de pacotes de dados com informações de voz pode então ser chamado de estado de participação ativo em uma sessão de comunicação. Como já foi ainda mencionado acima, o primeiro terminal móvel (ou também outros terminais móveis) pode também participar passivamente de uma sessão de comunicação, sendo que aí apenas dados ou pacotes de dados com informações de texto são transmitidos ao respectivo terminal móvel passivo. Segundo uma configuração vantajosa, é então possível que os pacotes de dados com informações de voz para os participantes passivos normalmente trocados em uma sessão de comunicação ativa sejam convertidos em pacotes de dados com informações de texto e, finalmente, sejam entregues aos participantes passivos. Deve-se fazer de novo referência ao exemplo do primeiro terminal móvel, que assim recebe da sessão de comunicação ativa ou grupo de comunicação através da instalação de controle central pacotes de dados entregues com informações de voz, enquanto que da sessão de comunicaPetição 870180025660, de 29/03/2018, pág. 8/54

6/40 ção passiva ou grupo de comunicação recebe pacotes de dados entregues com informações de texto. Vantajosamente, os respectivos pacotes de dados entregues aos terminais móveis participantes de várias sessões de comunicação são caracterizados em um campo de cabeçalho dos pacotes de dados, a saber, no sentido de se proceder de uma sessão de comunicação ativa ou passiva ou grupo de comunicação. Correspondentemente, então, a caracterização dos pacotes de dados do respectivo terminal móvel multiativo ou de participação múltipla, como aqui no exemplo do primeiro terminal móvel, pode ser analisada e as informações de voz ou informações de texto podem ser emitidas, após correspondente processamento, quer por um altofalante ou por uma instalação de exibição.

[008] As sessões de comunicação podem então, vantajosamente, ser concretizadas como sessões push-to-talk (sessões PTT), em que um terminal móvel como remetente envia uma mensagem de voz a vários terminais móveis destinatários simultaneamente pelo processo semidúplex ou através da instalação de controle central. Isso significa que sempre apenas um ou o remetente tem em um determinado tempo, o direito de enviar mensagens ou mensagens de voz aos demais participantes da sessão, sendo que os demais participantes da sessão não podem interrompê-lo. Só depois que o remetente parou de enviar as mensagens ou mensagens de voz, é que a instalação de controle central pode atribuir a um outro participante da sessão o direito de aparecer ele próprio como remetente e enviar mensagens de voz segundo processo semidúplex aos demais participantes da sessão.

[009] A transmissão de dados de voz ou mensagens de voz em uma sessão de comunicação pode ainda ser de tal maneira configurada que um remetente envia mensagens de voz ou pacotes de dados com informações de voz à instalação de controle central, sendo que esta inicialmente informa os demais participantes da sessão de comuPetição 870180025660, de 29/03/2018, pág. 9/54

7/40 nicação que há pacotes de dados disponíveis de um remetente para transmissão. Desejando um dos demais participantes da sessão de comunicação ou um terminal móvel da sessão de comunicação receber os pacotes de dados disponíveis, então pode comunicar isso à instalação de controle central, depois do que a mesma transmite esses pacotes de dados a este terminal de acordo.

[0010] Para que os respectivos outros participantes das sessões de comunicação possam avaliar se é de se esperar do primeiro terminal móvel ou de seus usuários uma reação ou com que rapidez é de se esperar essa reação, é conveniente que a esses demais participantes ou terminais móveis seja comunicado o respectivo estado de participação do primeiro terminal móvel nas sessões de comunicação. Tendo o primeiro terminal móvel estabelecido, por exemplo, sua prioridade de sessão de tal maneira que deseja participar ativamente da primeira sessão de comunicação, então aos demais participantes ou terminais móveis da primeira sessão de comunicação é comunicado, de maneira vantajosa, que o terminal móvel participa aí ativamente, de modo que eles podem contar com uma reação ou reação rápida a determinadas perguntas ou fatos na sessão de comunicação. Além disso, também pode ser comunicado aos demais participantes da, ao menos uma, segunda sessão de comunicação ou grupo de comunicação que aí o primeiro terminal móvel participa apenas passivamente. Esses participantes da, ao menos uma, segunda sessão de comunicação podem então supor que não é de se esperar uma reação imediata do primeiro terminal móvel ou de seus usuários.

[0011] Para melhorar ainda mais a informação dos participantes nas respectivas sessões de comunicação ou para melhorar a compatibilidade dos usuários é conveniente comunicar aos respectivos participantes das sessões de comunicação de que outras sessões de comunicação o primeiro terminal móvel (mas também outros terminais móPetição 870180025660, de 29/03/2018, pág. 10/54

8/40 veis eventualmente com múltipla participação) está participando no momento. Isso significa que a instalação de controle central, que administra as respectivas sessões de comunicação, pode ainda enviar a cada terminal móvel de uma sessão de comunicação ou grupo de comunicação uma informação do estado do primeiro terminal móvel ou também de todos os demais participantes da mesma sessão de comunicação, em que é indicado em que outras sessões de comunicação os respectivos outros participantes de comunicação estão ainda participando (vantajosamente com a informação adicional de se ativa ou passivamente).

[0012] Segundo um outro aspecto da invenção, deve ser tratado um problema que ocorre em processos para realização ou administração de várias sessões de comunicação paralelas, especialmente do tipo acima apresentado. Em tais processos para administração de sessões de comunicação em um sistema de comunicação orientado a pacote consistindo em uma instalação de controle central e uma multiplicidade de terminais móveis, que são ligáveis entre si pela instalação de controle central, existe uma primeira sessão de comunicação entre terminais móveis, que estão associados a um primeiro grupo de comunicação, através da instalação de controle central. Além disso, existe uma segunda sessão de comunicação entre terminais móveis, inclusive o primeiro terminal móvel, que estão associados a, ao menos um, segundo grupo de comunicação, através da instalação de controle central. O usuário do primeiro terminal móvel estabeleceu uma prioridade de sessão para seu terminal móvel e a transmitiu à instalação de controle central. Por conseguinte, o primeiro terminal móvel é administrado pela instalação de controle central em ambas as sessões de comunicação em correspondência à prioridade de sessão transmitida. Vantajosamente, a prioridade de sessão indica de qual sessão de comunicação com um dos grupos de comunicação associados o primeiro

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9/40 terminal móvel deseja participar em um estado de participação ativo e de qual sessão de comunicação dos demais grupos de comunicação associados o primeiro terminal móvel deseja participar em um estado de participação passivo. Isso pode significar que, no estado de participação passivo de uma sessão de comunicação, são transmitidos de ou para o primeiro terminal móvel pacotes de dados com informações de voz, que são emitidos acusticamente e/ou captados pelo respectivo terminal móvel, enquanto que no estado de participação passivo são transmitidos para o primeiro terminal móvel pacotes de dados com informações de texto, que são emitidos em um visor do primeiro terminal móvel.

[0013] Tendo o usuário do primeiro terminal móvel estabelecido sua prioridade de sessão de tal maneira que participa na primeira sessão de comunicação em um estado de participação ativo e na segunda sessão de comunicação em um estado de participação passivo, então, em um processo recém-apresentado pode ocorrer o problema de que os terminais móveis do segundo grupo de comunicação ou sessão de comunicação não sejam informados sobre as atividades do primeiro terminal móvel ou de seus usuários no primeiro grupo de comunicação ou sessão de comunicação, isto é, não saibam se o usuário do primeiro terminal móvel em sua sessão de comunicação justamente fala ou apenas ouve. Por conseguinte, o terminal móvel ou participante da segunda sessão de comunicação não está em condições de avaliar corretamente eventuais reações ou a falta de reações do usuário do primeiro terminal móvel, e assim evitar interferências ou sinalização inútil ou consultas ao usuário falante eventualmente justamente ativo do primeiro terminal móvel.

[0014] Para então se evitar desnecessário dispêndio de sinalização e se identificar desde logo o estado de atividade de um participante ou de um terminal móvel (terminal móvel com múltipla participação),

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10/40 que participe paralelamente de várias sessões de comunicação, como no presente caso o primeiro terminal móvel, segundo esse aspecto da invenção, deve então ser comunicado aos terminais móveis das sessões de comunicação, das quais um terminal móvel com múltiplas participações participa passivamente, o estado de atividade atual desse terminal móvel de múltiplas participações em sua sessão de comunicação ativa. Dito mais claramente, os terminais móveis nas sessões de comunicação passivas devem saber se o terminal de múltiplas participações, participando passivamente de sua sessão de comunicação, em sua sessão de comunicação ativa tem justamente o direito de voz e envia mensagens de voz ou pacotes de dados com informações de voz ao outro terminal móvel da sessão de comunicação ativa (ativo ou ocupado) ou apenas escuta e, por conseguinte, recebe mensagens de voz (passivo).

[0015] Assim é possível uma reação planejada ou um planejamento do decurso da sessão de comunicação, em certo sentido, para todos os participantes ou terminais móveis participando de diversas sessões de comunicação. Sendo empregado para a estrutura ou a realização da sessão de comunicação um protocolo SIP (Session Initiation Protocol) ou RTP (Real Time Protocol), resulta então pela transmissão do estado de atividade a vantagem direta da economia de sinalizações SIP e também RTP, pois é evitada uma resposta uma ou reação requerida de um participante justamente falando (em múltiplas participações) em uma sessão de comunicação por participante de uma outra sessão no momento propriamente ocupado (sinalização se situa na faixa de kByte). Isso significa então, naturalmente, consequentemente também economia de air traffic (tráfego aéreo) em sistemas sem fio. Resultam outras vantagens na medida em que o participante (com participação múltipla) não perde nada nas discussões nas distintas sessões de comunicação.

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11/40 [0016] Simultaneamente há uma sinalização aos participantes das distintas sessões de comunicação de que o participante (ou os participantes, que participam de várias sessões paralelas) participa ativamente paralelamente de uma das distintas sessões de comunicação, de tal maneira que ele está justamente ativo ou ocupado e falando. Graças a essa sinalização da atividade de um participante (com múltiplas participações), os outros participantes podem se preparar para eventuais atrasos do participante (com múltiplas participações) nas reações ou incluir o participante na roda de conversação apenas quando a sinalização (do estado de atividade) indicar que este participante justamente não é mais um falante ativo em uma outra sessão de comunicação para ele ativa.

[0017] São portanto propostas novas ou maiores sinalizações, que especificam mais precisamente ou, de maneira vantajosa, representam visualmente o estado de atividade da participação ativa em uma sessão de comunicação primária (ativa), mas também a participação passiva em uma sessão de comunicação secundária (passiva). Essa nova sinalização do estado de atividade pode assumir um valor PB para o estado ocupado ou busy, sendo comunicado aos participantes de uma sessão de comunicação secundária que o participante (com múltiplas participações) está temporariamente ocupado, pois assumiu uma parte ativa em sua sessão de comunicação primária.

[0018] Segundo um outro aspecto da invenção, é provido um sistema de comunicação consistindo em uma instalação de controle central e uma multiplicidade de terminais móveis, projetado para a execução de um processo acima apresentado. O sistema de comunicação pode então operar segundo o padrão UMTS (Universal Mobile Telecommunications System) ou o GRPS (General Packet Radio Service). Os terminais móveis podem então ser configurados como telefones celulares ou aparelhos de rádio celulares, que se comunicam através

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12/40 de uma interface aérea com um sistema de estação de base do sistema de comunicação. A instalação de controle central pode então estar disposta em uma rede de núcleo ou rede core do sistema de comunicação.

[0019] Segundo um outro aspecto da invenção, é provida uma instalação de controle central em um sistema de comunicação, projetada para a execução de um processo acima apresentado.

[0020] Formas de execução preferidas da invenção serão a seguir mais detalhadamente explicadas com referência aos desenhos em anexo. Mostram:

Figura 1 - uma representação esquemática de uma arquitetura geral de um sistema de comunicação para realização de um serviço push-to-talk;

Figura 2 - uma representação esquemática da arquitetura de um sistema de comunicação para realização de uma sessão PTT (push-to-talk) segundo uma forma de execução da invenção;

Figura 3 - uma representação esquemática de um telefone celular projetada para participar de uma sessão PTT segundo a forma de execução da invenção;

Figura 4 - uma outra representação esquemática do telefone celular da figura 3, para emissão de informações bem como de uma sessão de comunicação ativa como também passiva;

Figura 5 - um decurso de sinalização a título de exemplo para transmissão da prioridade de sessão em um elemento SIPRequest ou uma mensagem SIP-Request;

Figura 6 - um decurso de sinalização a título de exemplo para transmissão da prioridade de sessão em um elemento SIP-Info ou uma mensagem SIP-Info;

Figura 7 - um decurso de sinalização a título de exemplo para transmissão da prioridade de sessão para marcação de um estaPetição 870180025660, de 29/03/2018, pág. 15/54

13/40 do de participação passivo em um elemento SlP-Info;

Figura 8 - um decurso de sinalização a título de exemplo para transmissão do estado de atividade ativo ou ocupado de um participante múltiplo aos participantes de uma sessão de comunicação priorizada pelo mesmo como passivo;

Figura 9 - uma modificação do decurso de sinalização da figura 8;

Figura 10 - um decurso de sinalização a título de exemplo para transmissão do estado de atividade passivo de um participante múltiplo aos participantes de uma sessão de comunicação priorizada pelo menos como passiva;

Figura 11 - uma representação esquemática de um telefone celular projetado para participar de uma sessão PTT com uma sinalização ampliada entre sessões de comunicação por exemplo segundo figuras 8 a 10.

[0021] Antes então que uma forma de execução concreta da invenção relativamente a uma arquitetura de um sistema de comunicação para realização de multi-sessões-PTT seja apresentada, cabe fazer uma breve introdução a serviços PTT (push-to-talk) em redes de telefonia celular móvel.

[0022] No padrão de telefonia celular móvel UMTS estão previstos muitos serviços orientados a pacote. A diferença entre serviços orientados a pacote e orientados a linha reside fundamentalmente em que, em serviços orientados a pacote, não há uma ligação contínua entre um remetente (um primeiro terminal móvel ou telefone celular) e um destinatário (um segundo terminal móvel ou telefone celular), como é usual na telefonia por voz, mas sim que o remetente envia distintos pacotes de dados, que são providos respectivamente do endereço do destinatário do pacote. Há assim uma ligação lógica entre o remetente e os destinatários, mas nenhuma ligação física direta. A maioria dos

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14/40 serviços de dados e multimídia é orientada a pacote. Serviços de voz, pelo contrário, em geral são transmitidos orientados a linha devido à capacidade dúplex e à rigorosa condição de tempo real. Todavia, não existem serviços de voz em que tem lugar uma transmissão orientada a pacote, como por exemplo o serviço Voice-over-IP. Nesse caso, a voz é digitalizada, comprimida e enviada ao destinatário orientada a pacote. Ali os dados de pacote são novamente descomprimidos e, finalmente, convertidos de digitais para analógicos e, finalmente, emitidos como voz. A transmissão de pacote se dá pelo protocolo Internet (IP). Este é independente de estado e opera em geral pelo método Best-Afford. Isso significa que são empregados parâmetros que proporcionam máxima qualidade de ligação. Todavia, nenhuma qualidade de ligação pode ser garantida (Quality-of-Service = QoS). Assim, dependendo da carga da rede, podem estar disponíveis larguras de banda demasiado pequenas ou tempos de retardamento inadmissivelmente longos até mesmo para um serviço. Em serviços de voz, esse comportamento se manifesta como tempo de retardamento, que dificulta muito ou até mesmo impede totalmente uma comunicação direta. Além disso, pode acontecer que pedaços individuais da fala tenham de ser totalmente descartados. Por esse motivo, deve ser então de preferência utilizada uma aplicação de voz ou serviço de voz, que não coloque exigências tão altas à largura de banda e ao máximo tempo de retardamento. É então especialmente vantajoso um serviço de voz ponto-amúltiplos pontos (serviço de voz ponto-a-ponto é um caso especial do serviço de voz ponto-a-múltiplos pontos), que dispense a capacidade dúplex. Isso significa que é vantajoso um serviço em que em um determinado momento apenas um participante possa falar.

[0023] A voz desse participante é então digitalizada e os pacotes de dados são enviados a respectivos destinatários. Estes escutam a mensagem de voz do remetente após um curto tempo de retardamenPetição 870180025660, de 29/03/2018, pág. 17/54

15/40 to. Trata-se então de uma aplicação quase em tempo real. Segundo o método para requisição do direito de envio, uma tal aplicação pode também ser chamada de aplicação push-to-talk ou serviço push-totalk. Como apenas uma pessoa ou um participante pode falar em um tempo determinado, isso deve ser correspondentemente sinalizado. Isso pode se dar de tal maneira que uma pessoa, que deseje falar, pressiona um botão ou uma tecla em seu telefone celular. Uma instalação de controle central no sistema de telefonia celular móvel confere então a essa pessoa o direito de poder enviar uma mensagem de voz tão logo nenhum outro participante esteja justamente enviando. Como, normalmente, os pacotes de dados com as mensagens de voz são intermediariamente armazenados, os participantes desse serviço pushto-talk podem também fazer repetir as mensagens de voz. Esse tipo de comunicação requer uma certa disciplina, como é conhecida do rádio CB(Citizen Band = faixa cidadão). Um tipo eficaz de comunicação é o envio de notificações de estado. Assim, por exemplo, é conveniente sinalizar se um participante entendeu a mensagem de voz recebida acusticamente e/ou no seu conteúdo, e se o participante está de acordo com o conteúdo ou não. Mesmo uma breve interrupção de um participante na comunicação deveria ser sinalizada.

[0024] Em resumo, um tal serviço push-to-talk ou PTT recémapresentado possibilita a um remetente enviar uma mensagem de voz a um ou vários destinatários simultaneamente pelo processo semidúplex (apenas o remetente pode falar ou enviar mensagens de voz, sendo que os destinatários não podem interrompê-lo). É então vantajoso distribuir os pacotes de dados com as mensagens de voz ou informações de voz durante a fala do remetente já através da rede (isto é, começar o fluxo (streaming) já durante a fala do remetente). Assim, do ponto de vista dos usuários, o serviço PTT se assemelha ao clássico rádio CB, mas com o acréscimo de que o remetente também

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16/40 pode falar a destinatários mais distanciados, que são alcançáveis através de uma rede de telefonia celular móvel. Um caso de aplicação clássico, em que um serviço PTT recém-descrito pode ser empregado, será apresentado em resumo a seguir. Um chefe quer comunicar rapidamente uma mensagem de voz a cinco funcionários. Para tanto ele ativa, através do menu de seu telefone celular ou terminal móvel, o serviço PTT e seleciona como destinatários ou interlocutores seus cinco funcionários (por exemplo de seu livro de telefone). Após estabelecimento do serviço PTT entre seu telefone celular e os telefones celulares (ou outros terminais móveis passíveis de PTT) de seus funcionários, o chefe pressiona uma tecla de seu telefone celular para isso projetada e fala sua mensagem de voz, que é captada por um microfone do telefone celular, processada por um dispositivo de processamento no telefone celular e encaminhada aos funcionários por uma rede de comunicação, como uma rede de telefonia celular móvel acima mencionada. O serviço pode então ser definido de tal maneira que a mensagem de voz do chefe é emitida diretamente do alto-falante dos respectivos telefones celulares dos destinatários. Mas também é concebível que inicialmente os destinatários ou funcionários recebam apenas uma notificação de que está disponível para eles uma mensagem de voz do chefe, sendo que os funcionários devem primeiramente ativar essa notificação antes de a mensagem de voz ser transmitida a seus telefones celulares e emitida por um alto-falante. Uma arquitetura básica de um sistema de comunicação para realização do serviço PTT recémdescrito está representada na figura 1 e deverá ser explicada mais detalhadamente abaixo.

[0025] Além do estabelecimento de uma única sessão de comunicação entre telefones celulares de um grupo de comunicação, para determinadas pessoas, como diretores de projetos ou outros dirigentes, a participação simultânea em várias (ao menos duas diferentes)

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17/40 sessões PTT pode ser interessante, pelas quais distintos grupos de interesse podem ser simultaneamente servidos. Segundo uma forma de execução da invenção abaixo apresentada, é assim garantido que um participante possa participar de ao menos duas sessões PTT paralelas, sem se comutar continuamente entre as sessões, o que no estado atual da técnica significaria um contínuo ativar e desativar de sessões. Segundo a forma de execução da invenção, a um participante é possibilitado priorizar as sessões paralelas e, correspondentemente, ajustar as emissões em um visor (quer como emissão de voz através de um alto-falante ou como emissão de texto através de um visor). Assim, é garantido um acompanhamento das distintas sessões em distintos dispositivos de entrada e saída. Tendo lugar as sessões de comunicação no âmbito do assim chamado Session Initiation Protocol (SIP), então segundo a forma de execução da invenção é obtida uma economia de sinalizações SIP, pois se dispensa um contínuo ativar e desativar de sessões (uma sinalização se situa então na faixa de kByte). Isso significa então naturalmente, conseqüentemente, também uma economia de tráfego aéreo (air traffic) em sistemas sem fio (wireless systems).

[0026] Segundo determinadas configurações da forma de execução, resultam outras vantagens de tal maneira que ao participante, que deseja participar de várias sessões, nada se perde nas distintas sessões. Simultaneamente pode ocorrer uma sinalização aos respectivos participantes das distintas sessões de que o participante múltiplo ou outros participantes múltiplos (participantes, que participam de várias sessões paralelas) participam paralelamente de distintas sessões PTT e estabeleceram uma prioridade de sessão pessoal (dependente da importância ou de outras condições) entre as sessões paralelas. Por essa sinalização da prioridade de sessão podem os outros participantes nas respectivas sessões de comunicação ou grupos de comunicaPetição 870180025660, de 29/03/2018, pág. 20/54

18/40 ção se ajustar a eventuais pequenos retardamentos de um participante múltiplo nos tempos de resposta.

[0027] Cabe agora remeter à figura 1, em que é mostrada uma arquitetura geral ou básica de um sistema de comunicação KS para realização de um serviço PTT. O sistema de comunicação KS apresenta então uma instalação de controle central na forma de um servidor PTT PTT-S, que através de respectivas interfaces I está em comunicação com assim chamados clientes PTT ou participantes PTT O, R1, R2. Esses participantes PTT O, R1 e R2 podem representar um grupo de comunicação, entre os quais pode ser estabelecida uma sessão de comunicação através do servidor PTT PTT-S. O sistema de comunicação pode então, por exemplo, ser configurado na forma de um sistema de telefonia celular móvel, sendo que os respectivos participantes PTT são formados por telefones celulares ou terminais móveis (ou outros aparelhos passíveis de PTT com módulo de rádio e correspondente software, assim chamado PTT-Client-Software), que através de uma interface aérea I se encontram em ligação com um sistema de estação de base do sistema de telefonia celular móvel, que em uma rede de núcleo (Core Network) inclui o servidor PTT PTT-S. Assim, o sistema de comunicação KS pode operar pelo padrão UMTS, em que a interface I estabelece uma ligação dos telefones celulares ou terminais móveis O, R1, R2 à assim chamada Radio Access Network RAN e, além disso, finalmente à rede de núcleo e ao sub-sistema multimídia IP. [0028] O servidor PTT PTT-S cria listas de grupos de comunicação, isto é, listas de participantes, que podem se ligar entre si em uma sessão de comunicação. Essas listas contêm os endereços dos participantes ou clientes (nas figuras os clientes estão caracterizados pela designação PTT-C). Além disso, o servidor PTT PTT-S regula a conexão e desconexão de participantes em sessões de comunicação, estabelece sessões, encaminha os dados ou pacotes de dados no sisPetição 870180025660, de 29/03/2018, pág. 21/54

19/40 tema de comunicação orientado a pacote aos respectivos participantes e tarifa os serviços. Além disso, o servidor PTT PTT-S concede também o direito ou a liberação para o envio de um participante aos respectivos outros participantes. Como, segundo a forma de execução da invenção abaixo descrita, também é possível que um participante ou um telefone celular possa participar de várias sessões de comunicação, o servidor PTT PTT-S administra também a atribuição de pacotes de dados com informações de voz a participantes que participam em mais de uma sessão PTT e concede a associação de participação ativa ou participação passiva aos respectivos participantes das sessões de comunicação como estado de complementação ao estado propriamente dito dos participantes múltiplos. As respectivas informações de estado são armazenadas no servidor PTT pela duração de uma sessão. Os participantes das sessões de comunicação se conectam e desconectam nas sessões PTT, sinalizam seu desejo de envio e enviam notificações de estado durante ou uma várias sessões. Os dados ou pacotes de dados, que são transmitidos pelo servidor PTT aos respectivos participantes, são por eles recebidos, processados e finalmente enviados aos respectivos usuários, como explicado mais detalhadamente abaixo.

[0029] Para completar cabe mencionar que para a organização dos grupos de comunicação de participantes em uma sessão PTT pode ser empregado um assim chamado servidor de gerenciamento de grupos GM-S, que está ligado com o servidor PTT PTT-S. Mas também é viável que a funcionalidade desse servidor de gerenciamento de grupos pode se situar também no próprio servidor PTT.

[0030] Remete-se agora à figura 2, em que é apresentada uma arquitetura de um sistema de comunicação KS para representação de uma forma de execução da invenção. O sistema de comunicação KS da figura 2 corresponde essencialmente ao sistema de comunicação

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KS da figura 1, sendo que apenas aqui dois grupos de comunicação de participantes estão ligados com o servidor PTT PTT-S. A funcionalidade do servidor PTT PTT-S bem como do servidor de gerenciamento de grupos GM-S corresponde àquela dos componentes, como já representados na figura 1.

[0031] Como já mencionado, no sistema de comunicação KS segundo a figura 2 há dois grupos de comunicação, sendo que entre os respectivos participantes de um grupo de comunicação pode ser estabelecida uma respectiva sessão de comunicação KSI1 (para o primeiro grupo) e KSI2 (para o segundo grupo). O primeiro grupo de comunicação KG1 se compõe então dos participantes O, R11 e R12, enquanto que o segundo grupo de comunicação KG2 se compõe dos participantes O, R21, R22 e R23. Isso significa que o participante O ou seu telefone móvel ou terminal móvel se encontra tanto no primeiro como também no segundo grupo de comunicação. Segundo o estado atual da técnica, o participante O deveria assim comutar (switchen) regularmente entre uma sessão KSI1 com o primeiro grupo de comunicação e a sessão KSI2 com um segundo grupo de comunicação, o que praticamente significaria um contínua conexão e desconexão da participação nas respectivas sessões do primeiro e do segundo grupo de comunicação (o conectar e desconectar significa, como já mencionado no início, um considerável dispêndio de sinalização).

[0032] Segundo a forma de execução da invenção, isso contudo deve ser realizado de maneira mais simples e com menos dispêndio técnico de processo, para possibilitar ao participante O uma participação descomplicada em sessões de comunicação que ocorrem paralelamente.

[0033] A sessão de comunicação KSI1 do primeiro grupo de comunicação (a seguir chamada de primeira sessão de comunicação) começa com os participantes O, R11 e R12 de tal maneira que o partiPetição 870180025660, de 29/03/2018, pág. 23/54

21/40 cipante O é o participante que convida, e R11 e R12 são os participantes a serem convidados da primeira sessão. Uma sessão de comunicação pode então ser iniciada ou conduzida segundo o Session Initiation Protocol (SIP). O tema da sessão de comunicação é insignificante para a forma de execução. O participante O inicia a sessão, enquanto que os participantes R11 e R12 escutam. Como já mencionado acima, o servidor PTT PTT-S regula o curso da sessão, isto é, organiza quando qual dos dois participantes pode falar (caso ele tenha feito uma correspondente consulta ou manifeste o desejo de falar). A comunicação em uma sessão de comunicação decorre por meio de voz acústica ou falada, o que significa que o participante O fala em seu telefone celular ou terminal móvel, enquanto que pressiona em seu aparelho uma tecla PTT para isso projetada, e os participantes R11 e R12 escutam. Dito mais detalhadamente, a voz falada do participante O é captada por seu aparelho através de um microfone, processada e enviada em forma de pacotes de dados com informações de voz ao servidor PTT, que encaminha ou roteia os pacotes de dados com as informações de voz aos respectivos participantes R11 R12.

[0034] Como já mencionado, o participante O é tanto membro do primeiro grupo de comunicação KG1 como também do segundo grupo de comunicação KG2 e pode, assim, participar da primeira (KSI1) como também da segunda (KSI2) sessão de comunicação. Mas, segundo a forma de execução da invenção, pelo participante deve ser estabelecida uma prioridade das respectivas sessões de comunicação possíveis. O participante O sinaliza então ao servidor PTT PTT-S no âmbito de uma mensagem de prioridade de sessão (que, com emprego do protocolo SIP, pode ser uma assim chamada mensagem SIPInfo ou uma mensagem SIP-Notify) que a primeira sessão PTT presente (que o participante O acaba de iniciar) é considerada como sessão ativa pelo participante O (comparar também figuras 5 e 6). Isso

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22/40 significa que essa primeira sessão é a sessão mais importante para o participante O, para o caso de que ainda chegue um convite para uma segunda sessão PTT, que tenha lugar simultaneamente ou paralelamente à primeira sessão. Ativa significa aqui que todas as ações do participante O são de natureza de voz, isto é, que o participante O envia ou recebe dados ou pacotes de dados com informação de voz ou que emissões de voz são também reproduzidas como saídas de voz aos participantes R11, R12. A classificação ativa da sessão, como já mencionado, é sinalizada ao servidor PTT PTT-S, por exemplo, por meio da mensagem SIP-Info e nele armazenada. Essa classificação da sessão ou prioridade de sessão do participante O é então encaminhada pelo servidor PTT aos participantes R11 e R12, para também ser transmitido a esses participantes R11 e R12 o estado de participação na sessão de comunicação de O. Além disso, segundo essa forma de execução, pelo servidor PTT é feita uma lista de presença, que indica os respectivos estados de participação na sessão de comunicação dos distintos participantes de um grupo de comunicação. Por exemplo, pode ser aí indicado um estado de participação ao vivo (Live), que indica que o correspondente participante participa na sessão de comunicação atual por meio de comunicação de voz, enquanto que um estado de participação impedido ou caixa de mensagem (Mailbox) indica que esse participante do grupo de comunicação justamente não participa no momento através de uma comunicação de voz da sessão de comunicação; ou finalmente o estado de participação atrasado indica que esse participante do grupo de comunicação entrou na sessão de comunicação só mais tarde. Como se verá ainda adiante, nas figuras 3 e 4, esses respectivos estados de participação podem ser evidenciados por meio de determinados símbolos.

[0035] Cabe assinalar que não apenas o participante O pode estar em vários grupos de participação e, assim, participar paralelamente

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23/40 em várias sessões de comunicação, mas sim também os demais membros do primeiro grupo de comunicação, a saber os participantes R11 e R12. Correspondentemente, também esses participantes podem estabelecer uma prioridade de sessão e comunicá-la ao servidor PTT. Isso significa que também os participantes R11 e R12 podem comunicar seu estado ativo, por exemplo com emprego do protocolo SIP por meio da mensagem Info-SIP, ao servidor PTT e, assim, sinalizar a todos os participantes da primeira sessão, por exemplo quando os participantes esperam receber também ainda convites para sessões de outros grupos de comunicação.

[0036] Depois então que a primeira sessão de comunicação do primeiro grupo de comunicação tenha sido estabelecida, deve então ser estabelecida uma segunda sessão de comunicação do segundo grupo de comunicação acima mencionado. Por exemplo, o estabelecimento dessa segunda sessão de comunicação pode ser iniciado pelo participante R22, de modo que a segunda sessão de comunicação tem lugar simultaneamente com a primeira sessão de comunicação. Participantes dessa segunda sessão de comunicação são o participante R22 como autor do convite, e os participantes R21, R23 e O como convidados. Resulta então o estado em que o participante O agora deve participar em duas sessões PTT simultâneas e independentes. O participante O recebe do servidor PTT PTT-S o convite do R22 para a segunda sessão de comunicação. O servidor PTT PTT-S nota então o conflito de que o participante O deve então participar paralelamente de duas sessões de comunicação e administra correspondentemente a prioridade da sessão acima mencionada, que lhe foi enviada pelo participante O, as duas sessões de comunicação. Isso significa que a primeira sessão de comunicação deve ser tratada como sessão de comunicação ativa, enquanto que a segunda sessão de comunicação deve ser tratada como sessão de comunicação passiva. Como já

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24/40 mencionado, uma caracterização de sessão de comunicação ativa tem lugar em uma comunicação de voz entre os respectivos participantes da sessão. Para então se distinguir para um participante múltiplo, como o participante O, quais mensagens provêm de uma sessão de comunicação ativa e quais de uma sessão de comunicação passiva, segundo essa forma de execução é estabelecido que mensagens de uma sessão de comunicação passiva sejam transmitidas apenas em forma de texto para o participante O. Assim, o servidor PTT PTT-S, que de fato administra ambas as sessões de comunicação momentaneamente ativas, submeterá todas as saídas de voz, isto é, todos os pacotes de dados com informações de voz, da segunda sessão de comunicação KSI2, que são distribuídas ao participante O, a uma conversão voz-para-texto, para que o participante O receba da sessão de comunicação passiva pacotes de dados com informações de texto. O servidor PTT PTT-S, como já mencionado, em correspondência à prioridade de sessão do participante O, estabeleceu para o mesmo a sessão como passiva, o que o servidor PTT PTT-S sinaliza então a todos os demais participantes R21, R22 e R23 da segunda sessão de comunicação KSI2, por exemplo por meio de um símbolo especial em uma lista de presença dos participantes da segunda sessão de comunicação, que pode ser transmitido a esses participantes (comparar figura 3).

[0037] A seguir será então apresentada uma outra configuração possível da condução ou roteamento de pacotes de dados, especialmente no caso de os pacotes de dados serem provenientes de uma sessão de comunicação ativa ou passiva. Caracterização dessa configuração é que no caso recém-descrito, em que o participante O participa de duas sessões de comunicação, a saber em uma sessão para ele ativa (KSI1) e em uma passiva (KSI2), os pacotes de dados das distintas sessões de comunicação devem ser especificamente caractePetição 870180025660, de 29/03/2018, pág. 27/54

25/40 rizadas pelo servidor PTT, de modo que o telefone celular ou terminal móvel (ou uma aplicação especial, o assim chamado cliente PTT) do participante O possa associar os pacotes de dados às correntes sessões de comunicação ou sessões PTT. A idéia é, portanto, que o servidor PTT, que caracteriza o estado de participação de cada participante em uma sessão de comunicação (especialmente depois de ter sido informado por uma notificação de prioridade de sessão pelos respectivos participantes, por exemplo, por meio dos elementos SIP Info, Notify ou Request, em qual sessão de comunicação um determinado participante deseja participar ativa ou passivamente), caracterize especificamente os respectivos pacotes de dados para os participantes. Por meio da caracterização é então possível aos participantes ou aplicativos em seus aparelhos móveis classificar os pacotes de dados recebidos e atribuí-los às correspondentes sessões de comunicação - com participação em várias sessões de comunicação -. Isso deverá ser então explicado a seguir mais detalhadamente.

[0038] Como também acima, uma primeira sessão de comunicação KSI1 do primeiro grupo de comunicação KG1 começa com os participantes O, R11, R12, sendo que a primeira sessão de comunicação é iniciada pelo participante O. A primeira sessão de comunicação decorre, como já explicado, como uma sessão PTT totalmente normal, sendo que o participante O fala e os participantes R11, R12 o escutam, pois a comunicação PTT decorre de fato em operação semidúplex. É então iniciada uma segunda sessão de comunicação KSI2 do segundo grupo de comunicação KG2 pelo participante R22, sendo que os participantes R21, R23 e também novamente o participante O são convidados. Os participante convidados da segunda sessão de comunicação - também o participante O - aceitam o convite do participante R22, sendo que, após correspondente prioridade de sessão do participante O, o estado de participação na segunda sessão de comunicação

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26/40 do participante O é estabelecido como passivo. Isso tem por conseqüência o fato de que, segundo a configuração, então imediatamente todas as mensagens de voz ou pacotes de dados com informações de voz, que são encaminhadas na direção do participante O, são caracterizadas a qual sessão de comunicação elas pertencem, isto é, ou à primeira sessão de comunicação ou à segunda sessão de comunicação. Nesse exemplo, a caracterização é necessária apenas para os pacotes de dados para o participante O, pois apenas este participa de duas sessões de comunicação e teve uma prioridade de sessão (sinalização ativa/passiva) sinalizada ao servidor PTT PTT-S.

[0039] Os pacotes de dados caracterizados com as informações de voz são então associados pelo aplicativo (PTT-Client) no terminal móvel do participante O à respectiva sessão de comunicação. Como já mencionado, a emissão de informações de voz de uma sessão ativa (aqui da primeira sessão de comunicação) ocorre acusticamente através de um alto-falante, enquanto que as informações de voz de uma sessão passiva (aqui da segunda sessão de comunicação) inicialmente são convertidas em informações de texto, que finalmente podem ser emitidas em um visor do terminal móvel do participante O como texto. Em todo caso, assim, para o participante O é possível participar paralelamente de duas sessões de comunicação, sendo que ele recebe as informações de voz da sessão ativa acusticamente em forma de fala, enquanto que pode acompanhar as informações da sessão de comunicação passiva como texto através de seu visor. Cabe assinalar que, em lugar da conversão voz-para-texto no terminal móvel do participante O, também é possível que possa ser realizada uma conversão diretamente já pelo servidor PTT PTT-S, de modo que, ao lado da caracterização dos respectivos pacotes de dados para o participante O, também já nos pacotes de dados da sessão ativa estão contidas apenas informações de voz, enquanto que nos pacotes de dados da sessão

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27/40 passiva estão contidas apenas informações de texto; assim é minimizado o dispêndio de cálculo nos terminais móveis, especialmente naquele do participante O.

[0040] A caracterização dos pacotes de dados, de quais sessões de comunicação provêm, ou se se trata de pacote de dados com informações de voz ou informações de texto, pode ser feita em um assim chamado campo Header ou campo de cabeçalho de um respectivo pacote de dados. Segundo essa configuração da invenção, pode então ser empregado um a para ativo ou um p para passivo, que depois também podem ser codificados binariamente, por exemplo 0 para ativo e 1 para passivo. Para tanto, naturalmente, deve ser disponibilizado um correspondente campo de cabeçalho em um pacote de dados ou uma correspondente posição de bit, para possibilitar ao PTT-Client no terminal móvel que proceda a uma avaliação dessa posição de bit.

[0041] Segundo uma forma de execução especialmente preferida, uma sessão de comunicação acima mencionada tem lugar com emprego do protocolo SIP e do protocolo RTP (Real Time Protocol protocolo em tempo real). RTP serve para a transmissão dos pacotes de dados de voz temporalmente críticos propriamente ditos, e também de pacotes de dados de texto, que são temporalmente críticos. O protocolo SIP serve então à comunicação entre os participantes da sessão de comunicação, para estabelecer e manter uma sessão de comunicação. Isso significa concretamente que SIP está ocupado com o fluxo de sinalização, que é necessário para transmitir em tempo real para a sessão de comunicação de dados de voz ou pacotes de dados com mensagens de voz. Com relação às execuções acima, isso significa, por exemplo, que SIP sinaliza ou assume a sinalização de quais participantes participam ativa e/ou passivamente em quais sessões de comunicação. O protocolo RTP transmite os pacotes de dados com

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28/40 mensagens de voz do participante que fala de cada sessão de comunicação aos respectivos outros participantes ou precisamente eventualmente os pacotes de dados com mensagens de texto (que foram previamente convertidos pelo servidor PTT) a participantes (múltiplos), que acompanham passivamente essa sessão de comunicação. A caracterização recém-descrita dos pacotes de dados (por exemplo 0 para ativo e 1 para passivo) se dá no plano RTP.

[0042] Remete-se agora à figura 3, em que é mostrada uma representação esquemática de um terminal móvel na forma de um telefone celular de um participante em uma sessão PTT. Nesse caso, por exemplo é mostrado o telefone celular do participante O, mais precisamente em um estado, em que este iniciou uma primeira sessão de comunicação com seu primeiro grupo de comunicação, consistindo nos participantes R11, R12 e O, como foi ilustrado na figura 2.

[0043] O telefone celular Mt apresenta então um alto-falante LS, um visor para exibição de sinais e imagens DSP, diversas teclas ou elementos de operação TAS, um botão PTT especial PBT e um microfone MIC. Assim, por exemplo, é possível que o participante O por meio das teclas TAS e de um menu especial aparecendo no visor DSP (aqui não representado) inicie a primeira sessão de comunicação com os participantes do primeiro grupo de comunicação, depois do que, em uma região de presença PA especial do visor DSP está relacionada uma lista de presença dos participantes do grupo de comunicação com seus respectivos estados de participação. Como se pode ver na figura 3, aí está indicado que o participante R11 participa ao vivo na sessão de comunicação, portanto pode receber e eventualmente responder mensagens de voz por exemplo do participante O, enquanto que o participante R12 justamente não participa ativamente na sessão de comunicação, mas sim apenas através de sua caixa de correio. Além do estado de participação dos respectivos participantes, também pode

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29/40 estar indicada sua posição em uma empresa ou sua localização. Desejando o participante O, por exemplo, transmitir mensagens de voz a esses outros participantes da sessão de comunicação, pode então pressionar a tecla PTT PBT, de modo que esse desejo de voz seja comunicado ao servidor PTT PTT-S (comparar figura 2) e este atribui ao participante O o direito de voz. A voz enunciada então pelo participante O é registrada pelo microfone MIC, digitalizada no telefone celular Mt e transmitida em forma de pacotes de dados com informações de voz ao servidor PTT, que então encaminha os pacotes de dados aos demais participantes da sessão. Recebendo o participante O mensagens de voz em forma de pacotes de dados com informações de voz de outros participantes da sessão, então essas mensagens de voz podem ser emitidas através do alto-falante LS.

[0044] Remete-se agora à figura 4, em que novamente é mostrado um telefone celular MT de um participante (aqui novamente o participante O) em uma sessão de comunicação com a mesma estrutura que na figura 3. À diferença da figura 3, o visor DSP do telefone celular MT apresenta então, além da região de presença PA, uma outra região PS para apresentação das informações da sessão de comunicação passiva. É então possível apresentar na região de presença PA os participantes de uma sessão de comunicação ativa (como mostrado na figura 3), ou então os participantes de uma sessão de comunicação passiva. Uma comutação entre as vistas pode se dar por meio de uma das teclas TAS. Aqui, no exemplo da figura 4, estão então especificados na região de presença PA os participantes da sessão de comunicação passiva do ponto de vista do participante O, a saber, participantes do segundo grupo de comunicação, R22, R23 e O, com os quais, como foi explicado na figura 2, o participante O mantém uma sessão de comunicação passiva em correspondência a sua prioridade de sessão. As mensagens de voz desses participantes da comunicação são emiPetição 870180025660, de 29/03/2018, pág. 32/54

30/40 tidas através do visor DSP na região PS. É então possível, para melhor visualização na região PA, prover os símbolos representando os participantes de outros símbolos ou cores, para melhor visualização de seu estado de participação em uma sessão de comunicação. Por exemplo, como mostrado na figura, em torno de determinados participantes pode ser traçado um círculo colorido, cuja cor indique se o participante participa ativa ou passivamente na sessão de comunicação. [0045] Para que o participante O também possa acompanhar as informações que são trocadas no grupo de comunicação por ele caracterizado como passivo, as respectivas mensagens do grupo de comunicação (aqui do segundo grupo de comunicação KSI2) são representadas na região PS do visor DSP. Como se pode ver aqui, as distintas mensagens dos participantes R22 e R23 são representadas respectivamente em caixas tracejadas, de modo que o participante O pode associar essas mensagens aos distintos participantes R22 e R23. Como já mencionado, essas mensagens de texto ou informações de texto já foram convertidas pelos servidor PTT nessa forma de texto e enviadas ao participante O em forma de texto.

[0046] Remete-se agora à figura 5, em que está representado um decurso de sinalização a título de exemplo para notificação de uma prioridade de sessão estabelecida. Partindo do caso explicado na figura 2, o participante O pertencente à primeira sessão de comunicação (consistindo nos participantes O, R11 e R12) estabeleceu que a primeira sessão de comunicação KSI1 por ele justamente iniciada deve ser considerada como ativa com base no primeiro grupo de comunicação. Como já explicado na figura 2, uma sessão de comunicação ou sessão PTT pode ser realizada segundo o protocolo SIP. Assim, é então possível que o participante O comunique ao servidor PTT PTT-S por meio de uma mensagem SIP-Request PTT_REQ (O, A, R11, 15, R12, 15) para a primeira sessão de comunicação (sessão 1) com o

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31/40 primeiro grupo de comunicação que ele deseja para essa sessão de comunicação um estado de participação ativo. O servidor PTT recebe essa requisição do participante O e a armazena durante a sessão de comunicação. Como ainda foi explicado com relação à figura 2, essa prioridade de sessão do participante O também pode ser comunicada aos outros participantes R11 e R12, por exemplo pelo fato de que no correspondente registro do participante O em uma lista de presença no visor (comparar a região PA nas figuras 3 e 4) o respectivo outro participante é provido de uma anotação. Em seguida, o servidor PTT PTTS envia uma confirmação da requisição do participante O em forma da mensagem PTT_RES (ptt-PPS@ptt.t-d1.de).

[0047] Naturalmente, o participante O pode classificar a primeira sessão de comunicação como passiva, sendo que nesse caso sempre pode enviar uma mensagem SIP-Request ao servidor PTT; apenas aqui a letra A na mensagem acima mencionada deve, por exemplo, ser substituída pelas letras P.

[0048] Também é possível que o participante O transmita sua prioridade de sessão ao servidor PTT por meio de uma mensagem SIPInfo, que segundo a figura 6 tem, por exemplo, a forma INFO (O, A, R11, R12). Correspondentemente, o servidor PTT, para confirmação, envia de volta uma mensagem 200 OK ao participante O. Mediante substituição da letra A, por exemplo, por uma letra P, pode o participante O também informar que deseja participar apenas passivamente da presente sessão de comunicação.

[0049] Remete-se agora à figura 7, em que é mostrado um decurso de sinalização a título de exemplo, por meio do qual à segunda sessão de comunicação KSI2 representada na figura 2, iniciada pelo participante R22 (Session Initiator), consistindo nos participantes R21, R22, R23 e O, deve ser comunicado que o participante O deve ser classificado como passivo em uma segunda sessão de comunicaPetição 870180025660, de 29/03/2018, pág. 34/54

32/40 ção KSI2, com base no segundo grupo de comunicação, ou deseja estar então no estado de participação passivo. Como se pode ver na figura, a cada participante da segunda sessão de comunicação, a partir do servidor PTT PTT-S, há uma mensagem SIP-Info Info (R22, R21, R23, O, P), para expressar que o participante O deseja um estado de participar passivo (P) para a segunda sessão de comunicação com o segundo grupo de comunicação. Os respectivos participantes confirmam o recebimento dessa mensagem Info com uma mensagem 200 OK.

[0050] Como já especificado acima com referência à figura 2 ou 7, todos os participantes das sessões de comunicação atualmente em curso ou sessões PTT podem ser informados sobre participantes que participam de várias sessões de comunicação KSI1, KSI2 e, assim, têm conhecimento de que, em correspondência ao exemplo acima, o participante O acompanha a partir de agora várias sessões de comunicação e eventuais reações ou tempos de reação (na primeira ou na segunda sessão de comunicação) devem ser calculados.

[0051] Em uma implementação acima representada de sessões de comunicação paralelas pode ocorrer a seguinte problemática. Entre as sessões de comunicação não há para os participantes, que participam não paralelamente em várias sessões de comunicação, um fluxo de informação que lhe comunique o estado ou estado de atividade dos participantes, que atuam paralelamente em várias sessões de comunicação. Assim, por exemplo, os participantes da segunda sessão de comunicação KSI2 (a sessão de comunicação passiva para o participante O) segundo a implementação acima não são informados quando o participante O atua justamente na primeira sessão de comunicação KSI1 (a sessão de comunicação para ele ativa), isto é, fala ou tem direito de voz, e ali influencia ativamente a discussão. Os participantes da segunda sessão de comunicação (no exemplo acima o R21, R22,

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R23 além do O) continuarão portanto, segundo sua sessão de comunicação, a ver o participante O de fato como participante passivo, mas acreditam que o mesmo também escuta a discussão (com base em texto) na segunda sessão de comunicação ou segundo grupo de comunicação ou pode lhe ser dirigida a palavra. Quando, porém, o participante O justamente fala na primeira sessão de comunicação, devido a sua concentração mal pode acompanhar a segunda sessão de comunicação (com base em texto). Como o participante O em uma tal situação não pode reagir a eventos na segunda sessão de comunicação KSI2, os participantes da segunda sessão de comunicação, portanto, repetirão eventuais consultas ao participante O ou até mesmo encerrarão a sessão de comunicação com o participante O, pois devem supor que não há mais interesse de O. O participante O, por sua vez, não pode responder ou reagir, pois atua ativamente/em voz na primeira sessão de comunicação KSI1. Também seria contrário à implementação convencional de sessões de comunicação ou sessões PTT interromper brevemente a primeira sessão de comunicação KSI1 no comportamento de fala corrente atuante do participante O, para informar a segunda sessão de comunicação KSI2 ou seus participantes sobre esse estado ou estado de atividade do participante O.

[0052] Essa problemática deve então ser solucionada, segundo a forma de execução a seguir, por meio de uma maior sinalização. A atuação do participante O na primeira sessão de comunicação, isto é, ele falando justamente na discussão (com botão PTT PBT pressionado), pode ser aproveitada pelo servidor PTT PTT-S e sinalizada aos (demais) participantes da segunda sessão de comunicação (R21, R22, R23). Isso significa que a circunstância, em que o participante O para atuar ativamente na primeira sessão de comunicação deve requerer uma autorização de voz mediante compressão da tecla PTT no servidor PTT-S, pode ser aproveitada e a atuação ativa ou fala de O, com

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34/40 bem sucedida autorização de voz para a primeira sessão de comunicação KSI1, pode ser sinalizada à segunda sessão de comunicação KSI2, para comunicar aos (demais) participantes da segunda sessão de comunicação que o participante O está justamente falando (comparar também figuras 8 e 9) e, por exemplo, não pode propriamente reagir a consultas na segunda sessão de comunicação. Essa sinalização pode ser feita, vantajosamente, então, nos participantes ou seus terminais móveis na lista de presença na região de presença PA (comparar figura 11), como iluminação intermitente ou sinal riscado do símbolo relativo ao participante O. Por exemplo, o símbolo passivo de participante O na segunda sessão de comunicação pode então piscar na lista de presença dos participantes da segunda sessão de comunicação. A esses participantes é então sinalizado que o participante O atua (contribui com voz para a discussão) justamente em sua sessão de comunicação ativa, a primeira sessão de comunicação e, assim, não pode momentaneamente fornecer consultas ou comentários à segunda sessão de comunicação, mas pode responder aos mesmos com retardamento de tempo, quando o estado atuante ou ativo está encerrado. O encerramento da atuação é comunicado ao servidor PTT PTTS pelo participante O mediante liberação da tecla PTT PBT (comparar também figura 10) e, assim, também aos participantes da segunda sessão de comunicação, na medida em que o símbolo passivo na lista de presença não mais pisca.

[0053] A seguir, será novamente explicada detalhadamente a estrutura de duas sessões de comunicação paralelas com ampliada sinalização entre as sessões de comunicação, como acaba de ser descrita. Parte-se novamente de um sistema de comunicação KS, como mostrado na figura 2.

[0054] Uma primeira sessão de comunicação KSI1 começa com os participantes O, R11 e R12, sendo que a sessão de comunicação é

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35/40 iniciada pelo participante O. A primeira sessão de comunicação KSI1 decorre como uma sessão PTT totalmente convencional, em que o participante O por exemplo fala e os participantes R11 e R12 escutam, pois se baseia em uma operação semidúplex. Também uma segunda sessão de comunicação KSI2 é agora iniciada pelo participante R22 e então os participantes R21, R23 e também o O são convidados. Os participantes convidados da segunda sessão de comunicação, também O, aceitam o convite, sendo que pelo servidor PTT PTT-S o estado de participação do participante O é colocado em passivo, porque o O já declarou a primeira sessão de comunicação como ativa (comparar a propósito também a explicação acima da figura 2). Isso tem por conseqüência o fato de que desde logo todos os pacotes de dados são caracterizados pelo servidor PTT (por meio de RTP) na direção do participante O a qual sessão de comunicação pertencem, à sessão de comunicação KSI1 ou KSI2. A caracterização é necessária por exemplo apenas para o participante O, pois apenas este participa simultaneamente em duas sessões de comunicação e teve uma prioridade de sessão (sinalização ativa/passiva) sinalizada ao servidor PTT. [0055] Os dados de pacotes caracterizados são então associados por uma aplicação (PTT-Client) no terminal móvel do participante O da respectiva sessão de comunicação. O O vê então no visor DSP de seu terminal móvel as saídas PTT para a segunda sessão de comunicação como texto (as mensagens de voz da segunda sessão de comunicação são vantajosamente convertidas em texto, como acima mencionado, pelo servidor PTT e depois enviadas como pacote de texto a O) e escuta as saídas PTT para a primeira sessão de comunicação como saídas de voz pelo alto-falante LS ou fones de ouvido de seu terminal móvel (e tudo isso simultaneamente). O PTT-Client classifica, correspondentemente à caracterização do servidor PTT, os pacotes de dados da respectiva saída para a respectiva sessão de comunicação.

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A caracterização dos pacotes de voz ou de texto é feita novamente no campo de cabeçalho de cada pacote, sendo que um a é empregado para ativo ou p para passivo ou uma correspondente codificação binária.

[0056] Até esse momento, no exemplo, o participante O tinha apenas acompanhado ambas as sessões de comunicação, sem atuar, ou seja, a sessão de comunicação KSI1 como sessão ativa por meio de fones de ouvido e a sessão de comunicação KSI2 como sessão passiva por meio de mensagens de texto no visor (comparar também, por exemplo, a figura 4). Agora, o participante O é solicitado pelo participante R12 da primeira sessão de comunicação KSI1 a explicar uma operação que deve ser discutida entre os participantes R11, R12 e O. O participante O pressiona para isso a tecla PTT PBT e começa a expor a requerida explicação sobre a operação a R11 e R12. Com a compressão da tecla PTT PBT é sinalizado ao servidor PTT PTT-S (O requer do servidor PTT os direitos de voz e os recebe, porque mais ninguém quer falar, tanto R11 como R12), que o participante O justamente está atuando na primeira sessão de comunicação ou está ocupado. Essa sinalização (comparar também a propósito as figuras 8 e 9), portanto a concessão de direito de voz a O é agora também encaminhada à segunda sessão de comunicação ou a seus participantes, para sinalizar aos participantes R21, R22, R23 que o participante O não pode reagir momentaneamente às opiniões ou requisições da segunda sessão de comunicação, pois está atualmente suprindo a primeira sessão de informação com informações. O sinal na respectiva lista de presença dos participantes da segunda sessão de comunicação pode abranger um piscar ou um risco (em cruz) do símbolo relativo ao participante O (comparar a propósito também figura 11), que já sinalizou o estado passivo na segunda sessão de comunicação (sessão 2). O piscar ou o símbolo riscado do participante O comunica aos

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37/40 participantes da segunda sessão de comunicação KSI2 que o participante O de fato participa passivamente em sua sessão de comunicação, mas está justamente atuando ativamente na primeira sessão de comunicação (sessão 1) ou ali ocupada, e quaisquer reações ou consultas ao participante O se atrasam até o participante O ter encerrado sua atuação ativa na primeira sessão de comunicação devido à liberação da tecla PTT PBT (comparar a propósito a figura 10). O participante O tem de fato sempre ainda um estado de participação ativo na primeira sessão de comunicação e um estado de participação passivo na segunda sessão de comunicação, mas não tem mais um estado de atividade ativo ou ocupado na primeira sessão de comunicação, de modo que agora a segunda sessão de comunicação pode novamente ser melhor (com base em texto) acompanhada do que quando ele atua na primeira sessão de comunicação.

[0057] Remete-se agora à figura 8, em que é mostrado um decurso de sinalização a título de exemplo, por meio do qual ao segundo grupo de comunicação KG2 representado na figura 2 da segunda sessão de comunicação KSI2, consistindo nos participantes R21, R22, R23 e O, segundo a sinalização acima mencionada entre as sessões de comunicação, deve ser comunicado que o participante O atua justamente em uma primeira sessão de comunicação (sessão 1) por ele priorizada como ativa relativamente ao estado de participação ou está ocupado (busy). Como se pode ver na figura, o participante O (especialmente liberado pela compressão da tecla PTT PBT em seu terminal móvel) envia uma consulta REQ(R11,R12,O) para requisição de um direito de voz ao servidor PTT PTT-S, depois do que a cada participante ativo da segunda sessão de comunicação (sessão 2) chega a partir do servidor PTT PTT-S uma mensagem SIP-Info Info (R22, R21, R23, O, PB), para expressão que o participante O está passivo na segunda sessão de comunicação e ocupado (PB) na primeira sessão de coPetição 870180025660, de 29/03/2018, pág. 40/54

38/40 municação ou tem ali o direito de voz. Os respectivos participantes confirmam o recebimento dessa mensagem Info com uma mensagem 200 OK. Em lugar da mensagem SIP-Info, pode ser empregada uma correspondente mensagem SIP-Notify para sinalização.

[0058] Para o caso de que um participante, como o participante O, participe de várias sessões de comunicação, é também concebível que em uma mensagem SIP-Info ou mensagem SIP-Notify possa ser concretamente indicado em qual sessão de comunicação o participante múltiplo participa. Assim, com um decurso de sinalização análogo à figura 8, na figura 9, em lugar do parâmetro PB um parâmetro PB1 indica que o participante O está justamente concretamente ocupado na primeira sessão de comunicação.

[0059] Remete-se agora à figura 10, em que é mostrado um decurso de sinalização a título de exemplo, por meio do qual ao segundo grupo de comunicação KG2 representado na figura 2 da segunda sessão de comunicação KSI2 consistindo nos participantes R21, R22, R23 e O, segundo a sinalização ampliada acima mencionada entre as sessões de comunicação, deve ser comunicado que o participante O não ou não mais atua ou está ocupado na primeira sessão de comunicação KSI1, por ele priorizada como ativa relativamente ao estado de participação. Como se pode ver na figura, o participante O (especialmente liberado pela liberação da tecla PTT PBT em seu telefone celular) envia uma mensagem de liberação REL(R11, R12,O) para emissão de seu direito de voz ao servidor PTT PTT-S, depois do que a cada participante ativo da segunda sessão de comunicação a partir do servidor PTT PTT-S é enviada uma mensagem SIP-Info (Info (R22, R21, R23, O, P), para expressar que o participante O não está passivo na segunda sessão de comunicação, bem como não (mais) ocupado(P) na primeira sessão de comunicação e, por conseguinte, pode novamente escutar a segunda sessão de comunicação (com base em

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39/40 texto). Os respectivos participantes confirmam o recebimento dessa mensagem Info com uma mensagem 200 OK. Em lugar da mensagem SIP-Info, pode ser empregada uma correspondente mensagem SIP-Notify para a sinalização.

[0060] Remete-se agora à figura 11, em que está mostrada uma representação esquemática de um terminal móvel na forma de um telefone celular MT de um participante em uma sessão PTT. Nesse caso, é mostrado, por exemplo, o telefone celular MT do participante R21, mais precisamente em um estado, segundo o qual uma segunda sessão de comunicação com seu segundo grupo de comunicação, consistindo nos participantes R21, R22, R23 e O, foi iniciada, como foi explicado na figura 2 em conexão com a sinalização ampliada entre as sessões de comunicação.

[0061] O telefone celular MT é então novamente estruturado como o telefone celular mostrado na figura 3 ou 4, razão por que para uma explicação minuciosa dos componentes remete-se a essas figuras. Assim, por exemplo, é possível que o participante R21, por meio da tecla TAS e de um menu (aqui não representado) especial, aparecendo no visor DSP, inicie a segunda sessão de comunicação com os participantes do segundo grupo de comunicação, depois do que em uma região de presença especial PA do visor DSP estão especificados com seus respectivos estados de participação e, nessa forma de execução, do estado de atividade de participantes, que participam simultaneamente em várias sessões de comunicação. Como indicado na figura 11, todos os três participantes R22, R23 e O estão ao vivo na sessão de comunicação e podem receber e eventualmente responder mensagens, por exemplo, do participante R21. O círculo em torno do participante O caracteriza que este participa apenas passivamente na segunda sessão de comunicação, pois ele priorizou justamente uma outra (primeira) sessão de comunicação como sua sessão de comunicaPetição 870180025660, de 29/03/2018, pág. 42/54

40/40 ção ativa. Além disso, a cruz ou o riscado do participante O na figura caracteriza que este justamente atua ou está ocupado em sua sessão de comunicação ativa, (como foi comunicado, por exemplo, segundo um decurso representado nas figuras 8 e 9 aos demais participantes da segunda sessão de comunicação). Em lugar da cruz, para a caracterização de um estado de atividade ativo ou ocupado o símbolo do participante O também pode ser levado a um estado de pisca-pisca. Terminando o participante O sua atuação em sua sessão de comunicação ativa, então a cruz sobre seu símbolo desapareceria.

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Claims (20)

1. REIVINDICAÇÕES

   1. Processo para administração de sessões de comunicação (KSI1; KSI2) em um sistema de comunicação (KS) orientado a pacote, consistindo em uma instalação de controle central (PTT-S) e uma multiplicidade de terminais móveis (O, R11, R12, R21, R22, R23), que são ligáveis entre si através da instalação de controle central, caracterizado pelo fato de que o processo apresenta as seguintes etapas,

   - estabelecimento de uma primeira sessão de comunicação (KSI1) entre terminais móveis (O, R11, R12), que estão associados a um primeiro grupo de comunicação, através da instalação de controle central;

   - fixação de uma prioridade de sessão para um primeiro terminal móvel (O) do primeiro grupo de comunicação, que está associado ainda ao menos a um segundo grupo de comunicação (KG2), sendo que a prioridade de sessão indica em qual sessão de comunicação com um dos grupos de comunicação associados o primeiro terminal móvel deseja participar em um estado de participação ativo e em qual sessão de comunicação dos demais grupos de comunicação associados o primeiro terminal móvel deseja participar em um estado de participação passivo;

   - transmissão da prioridade de sessão à instalação de controle central;

   - estabelecimento de uma segunda sessão de comunicação (KSI2) entre terminais móveis (R22, R21, R23, O) inclusive o primeiro terminal móvel (O), que estão associados a um segundo grupo de comunicação (KG2), através da instalação de controle central;

   - administração do primeiro terminal móvel (O) pela instalação de controle central nas duas sessões de comunicação em correspondência à prioridade de sessão transmitida.
2. 2. Processo de acordo com reivindicação 1, caracterizado

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   2/6 pelo fato de que no estado de participação ativo de uma sessão de comunicação pacotes de dados com informações de voz são transmitidos para o ou do primeiro terminal móvel.
3. 3. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que no estado de participação ativo as informações de voz são emitidas e/ou captadas acusticamente pelo respectivo terminal móvel.
4. 4. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que no estado de participação ativo pacotes de dados com informações de texto são transmitidos para o primeiro terminal móvel.
5. 5. Processo de acordo com reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que as informações de texto são emitidas em um visor (DSP) do primeiro terminal móvel.
6. 6. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 ou 5, caracterizado pelo fato de que a emissão das informações de voz e das informações de texto se dá simultaneamente.
7. 7. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que aos demais terminais móveis do primeiro grupo de comunicação (KG1) e/ou do ao menos um segundo grupo de comunicação (KG2) é comunicado o respectivo estado de participação do primeiro terminal móvel (O) nos grupos de comunicação pela instalação de controle central (PTT-S).
8. 8. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que aos demais terminais móveis dos respectivos grupos de comunicação pela instalação de controle central é comunicado em que sessão de comunicação com quais grupos de comunicação o primeiro terminal móvel (O) participa no momento.
9. 9. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicaPetição 870180025660, de 29/03/2018, pág. 45/54

   3/6 ções 1 a 8, caracterizado pelo fato de que pacotes de dados com informações de voz de uma sessão de comunicação (KSI2), em que o primeiro terminal móvel (O) participa no estado de participação passivo, são convertidos pela instalação de controle central (PTT-S) em pacotes de dados com informações de texto e enviados ao primeiro terminal móvel (O).
10. 10. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que pacotes de dados, que são transmitidos pela instalação de controle central ao primeiro terminal móvel (O), são caracterizados no sentido de que provêm de uma sessão de comunicação na qual o primeiro terminal móvel participa ativa ou passivamente.
11. 11. Processo de acordo com reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o primeiro terminal móvel (O) analisa a caracterização dos pacotes de dados e executa correspondentemente uma emissão de voz ou emissão de texto para as respectivas informações aí contidas.
12. 12. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que em uma sessão de comunicação de um grupo de comunicação sempre apenas um terminal móvel tem em um determinado tempo como remetente o direito à transmissão de pacotes de dados com informações de voz, enquanto que os outros terminais móveis do grupo de comunicação como destinatários não podem interromper.
13. 13. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que, depois da transmissão de pacotes de dados com informações de voz por um terminal móvel que envia em uma sessão de comunicação de um grupo de comunicação à instalação de controle central (PTT-S), os demais terminais móveis são informados pela instalação de controle central que estão disponíPetição 870180025660, de 29/03/2018, pág. 46/54

    4/6 veis pacotes de dados para transmissão, depois do que tais terminais móveis, que desejam receber os pacotes de dados da instalação de controle central, comunicam isso, de modo que a instalação de controle central transmite os pacotes de dados a esses terminais móveis.
14. 14. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que aos terminais móveis (R21, R22, R23) de uma sessão de comunicação (KSI2), na qual o primeiro terminal móvel (O) participa em um estado de participação passivo, é transmitido um estado de atividade do primeiro terminal móvel (O) na sessão de comunicação (KSI1), no qual o primeiro terminal móvel (O) participa em um estado de participação ativo.
15. 15. Processo de acordo com reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o estado de atividade indica se o primeiro terminal móvel (O) na sessão de comunicação com estado de participação ativo tem ou não justamente um direito de voz.
16. 16. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 ou 15, caracterizado pelo fato de que aos terminais móveis (R21, R22, R23) de uma sessão de comunicação (KSI2), na qual o primeiro terminal móvel (O) participa em um estado de participação passivo, é indicado o estado de atividade do primeiro terminal móvel (O) em um visor dos respectivos terminais móveis.
17. 17. Sistema de comunicação, caracterizado pelo fato de que consiste em uma instalação de controle central e uma multiplicidade de terminais móveis para execução de um processo como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 16.
18. 18. Sistema de comunicação de acordo com reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que é configurado como sistema de telefonia celular móvel, que opera especialmente pelo padrão UMTS ou padrão GPRS.
19. 19. Sistema de comunicação de acordo com qualquer uma

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    5/6 das reivindicações 17 ou 18, caracterizado pelo fato de que os terminais móveis são configurados como aparelhos de rádio móveis, telefones celulares ou computadores portáteis com módulo de rádio.
20. 20. Instalação de controle central em um sistema de comunicação (KS) orientado a pacote, consistindo em uma instalação de controle central (PTT-S) e uma multiplicidade de terminais móveis (O, R11, R12, R21, R22, R23), que são ligáveis entre si através da instalação de controle central, caracterizado pelo fato de que inclui,

    - meios para o estabelecimento de uma primeira sessão de comunicação (KSI1) entre terminais móveis (O, R11, R12), que estão associados a um primeiro grupo de comunicação, através da instalação de controle central;

    - meios para a recepção de uma prioridade de sessão, sendo que a fixação de uma prioridade de sessão está associada com um primeiro terminal móvel (O) do primeiro grupo de comunicação, que está associado ainda ao menos a um segundo grupo de comunicação (KG2), sendo que a prioridade de sessão indica em qual sessão de comunicação com um dos grupos de comunicação associados o primeiro terminal móvel deseja participar em um estado de participação ativo e em qual sessão de comunicação dos demais grupos de comunicação associados o primeiro terminal móvel deseja participar em um estado de participação passivo;

    - meios para a transmissão da prioridade de sessão à instalação de controle central;

    - meios para o estabelecimento de uma segunda sessão de comunicação (KSI2) entre terminais móveis (R22, R21, R23, O) inclusive o primeiro terminal móvel (O), que estão associados a um segundo grupo de comunicação (KG2), através da instalação de controle central; e

    - meios para administração do primeiro terminal móvel (O)

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    6/6 pela instalação de controle central nas duas sessões de comunicação em correspondência à prioridade de sessão transmitida.

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