BRPI0318168B1 - fechamento de evidência de falsificação para garrafas, particularmente, para garrafas contendo bebidas preciosas - Google Patents

Abstract

"fechamento de evidência de falsificação para garrafas, particularmente, para garrafas contendo bebidas preciosas". a presente invenção refere-se a um fechamento de evidência de falsificação para uma garrafa, particularmente, uma garrafa adequada para conter bebidas preciosas, apresentando um gargalo (5, 34, 54) que se estende axialmente ao longo do eixo longitudinal (x-x) a partir do corpo da garrafa (2, 31, 51), o gargalo (5, 34, 54) apresentando uma abertura (7, 33, 56) em sua extremidade livre e o fechamento compreendendo um meio de uma conexão rosqueada a um dispositivo de despejamento (6, 38, 55), o dispositivo de despejamento (6, 38, 55) sendo conectado a uma luva (17, 47, 65) disposta axialmente ao longo da superfície externa do dito gargalo (5, 34, 54) apresentando a característica de compreender um meio anular (18, 45, 70) disposto entre a base do dito gargalo (5, 34, 54) e a extremidade inferior da luva (17a, 47b, 65b) e sendo conectado através de um meio de conexão rompível (46, 64, 82) à dita luva (17, 47, 65), o meio anular (18, 45, 70) e a dita extremidade inferior (17a, 47b, 65b) da dita luva (17, 47, 65) apresentando respectivas superfícies (11a, 18e, 47c, 45i, 65c, 70d) viradas umas para as outras, pelo menos uma das ditas superfícies viradas (11a, 18e; 47c, 45i; 65c, 70d) do dito meio anular (18, 45, 70) e da dita extremidade inferior (17a, 47b, 65b) sendo inclinada com relação ao eixo longitudinal (x-x) do gargalo (5, 34, 54), de modo que, como resultado de um movimento axial do dito meio anular (18, 45, 70) na direção da dita abertura no dito gargalo (5, 34, 54), ocorram a ruptura do dito meio rompível (46, 64, 82) e um conseqüente movimento radial de pelo menos uma zona circunferencial do dito meio anular (18, 45, 70).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "FECHAMENTO DE EVIDÊNCIA DE FALSIFICAÇÃO PARA GARRAFAS, PARTICU-LARMENTE, PARA GARRAFAS CONTENDO BEBIDAS PRECIOSAS". A presente invenção refere-se a um fechamento de evidência de falsificação para uma garrafa adequada para conter bebidas preciosas, de acordo com o preâmbulo referente à reivindicação 1.

Existem fechamentos conhecidos para garrafas que conferem uma indicação visível de tentativas de removê-los à força por razões fraudulentas.

Estes dispositivos de fechamento são projetados para impedir que a bebida original contida na garrafa seja substituída por outra bebida falsificada.

Para perpetrar a fraude, as operações executadas pelos falsificadores consistem, por exemplo, na recuperação de uma garrafa vazia já usada, ajustada com o fechamento relevante com a vedação rompida, mas com os componentes de válvula internos intactos, reenchendo-a com uma bebida equivalente, mas de baixo custo, e fechando novamente a garrafa por meio da reconstrução da vedação.

Em outros casos, foi descoberto que, para trapacear o cliente, são feitas, às vezes, tentativas de remover o fechamento da garrafa sem abertura do fechamento em si, de modo que o produto valioso contido na garrafa possa ser substituído por outro produto de menor valor.

Levando-se em consideração os pontos acima mencionados, a finalidade da invenção é a de propor um fechamento para garrafas que apresente um meio de evidência de falsificação ainda mais efetivo comparado com aqueles oferecidos pelos fechamentos conhecidos e que torne a ação de falsificação tão evidente quanto possível e em uma maneira irreversível.

De acordo com a invenção, esta finalidade é alcançada por meio de um fechamento de evidência de falsificação para garrafas, particularmente, para garrafas contendo bebidas preciosas, de acordo com a parte caracterizante da reivindicação 1.

Por meio da invenção, é possível produzir um fechamento capaz de fornecer uma indicação imediatamente visível de qualquer tentativa de romper a garrafa quando da tentativa de remover ou tirar à força o dispositivo de fechamento.

As características e vantagens da invenção se tornarão evidentes a partir da seguinte descrição detalhada das diversas formas de concretização prática, ilustrada puramente por meio de exemplo não-limitativo nos desenhos anexos, nos quais: A Figura 1A mostra uma vista frontal de uma primeira forma de concretização, parcialmente em seção, de um fechamento para garrafas, de acordo com a invenção. A Figura 1B mostra uma vista em uma escala ampliada de uma primeira porção do fechamento na Figura 1 A. A Figura 1C mostra uma vista em uma escala ampliada de outra porção do fechamento na Figura 1A. A Figura 1D mostra uma vista em perspectiva de um componente do fechamento na Figura 1A. A Figura 2A mostra uma vista frontal de uma segunda forma de concretização, parcialmente em seção, de um fechamento para garrafas, de acordo com a invenção. A Figura 2B mostra uma vista em uma escala ampliada de uma porção do fechamento na Figura 2A. A Figura 3A mostra uma vista frontal de uma terceira forma de concretização, parcialmente em seção, de um fechamento para garrafas, de acordo com a invenção. A Figura 3B mostra uma vista em uma escala ampliada de uma porção do fechamento na Figura 3A. A Figura 4A mostra uma vista frontal de uma quarta forma de concretização, parcialmente em seção, de um fechamento para garrafas, de acordo com a invenção. A Figura 4B mostra uma vista em uma escala ampliada de uma porção do fechamento na Figura 4A.

Com referência às Figuras 1A-1D, o fechamento, de acordo com a invenção, é indicado pelo número 1, enquanto a garrafa, sendo mostrada apenas a parte superior da mesma, é identificada pelo número 2. A garrafa 2, convencional em si mesma, compreende um gargalo 3 de forma substancialmente cilíndrica e apresentando uma boca 4 e um corpo 5 conectado externamente ao gargalo 3. O fechamento 1 compreende uma unidade de despejamento 6 de tipo conhecido e que não será, portanto, descrita abaixo em detalhes, mas apenas em suas partes básicas.

Em particular, a unidade de despejamento 6 compreende mecanismos 7, por exemplo, mecanismos de válvula de esfera, que são inseridos dentro do gargalo 3 da garrafa, de modo a impedir o reenchimento fraudulento da garrafa 2.

Acima do meio de válvula 7, é ajustado o efetivo corpo despeja-dor 8. Conectada a este corpo de despejador 8 por uma rosca se encontra uma rolha 10 que o encerra externamente e que desempenha as funções de uma rolha 10 com sua posição 9 transversal ao eixo X-X do fechamento. Todos os componentes da unidade de despejamento 8 são integrais entre si, sendo esta unidade de despejamento 8 vantajosamente travada no corpo 3 da garrafa 2, tanto axialmente quanto em rotação, em uma maneira bem conhecida daquele versado na técnica.

Uma tampa externa tubular 11 é ajustada acima da rolha 10. A tampa 11 é feita de material plástico, por exemplo, cobrindo a rolha 10 por completo, e também a porção transversal 9 desta com a parede superior 12.

Na dita parede superior 12 da tampa 11, a rolha 10 e a tampa 11 são travadas em rotação por meio de duas respectivas porções serrilhadas 13 e 14, uma sendo engatada na outra.

Além disso, ainda na parede superior 12 da tampa 11, a rolha 10 e a tampa 11 são travadas axialmente por meio de uma projeção anular interna 15 da tampa 11 que se apóia contra a parte inferior da rolha 10.

Entre a parede superior 12 e a extremidade inferior 16 da tampa 11 é ajustada uma cinta anular intermediária rompível 21.

Esta cinta anular 21 compreende um segmento na forma de uma lingüeta 21 A, que é acomodado em uma área recortada 22 no corpo da tampa 11. A cinta anular 21 é conectada à porção inferior 16 da tampa 11 unicamente por meio das peças de ligação 23.

Também, é feita provisão de uma cinta de metal 24 para encerrar a tampa 11 estanquemente na cinta anular rompível 21. Para prender a cinta de metal 24 firmemente à tampa 11, é provida uma projeção anular 25, sendo feita uma depressão anular na tampa, e a cinta de metal 24 é moldada com relação a estas em sua parte superior.

Uma luva 17 de forma tubular que encerra externamente o gargalo 3 da garrafa 2 é travada na unidade de despejamento 8.

Na parte inferior, a cinta de metal 24 é envolta internamente em torno da extremidade inferior da tampa 11 e da luva 17. Esta cinta de metal 24 pode ser aplicada à tampa 11 por meio de laminação. A luva 17 apresenta uma porção 17B rigidamente conectada ao despejador 8 e uma extremidade livre 17A virada para diante do colar 18; além disso, a luva 17 apresenta uma porção saliente 17C que é assentada em uma ranhura 3A no gargalo 3, de modo a prover axialmente o firme tra-vamento da luva 17 e um par de áreas serrilhadas 17D e 17E, uma sendo engatada na outra de modo a travar a luva 17 em rotação. O colar 18 se torna integral em rotação com a tampa 11 por meio de áreas serrilhadas anulares 19 e 20, uma sendo engatada na outra.

Por isso, na presente forma de concretização, o colar 18 é localizado na parte inferior entre a base do gargalo 3 da garrafa 2 e a parte de extremidade livre 17A da luva 17.

Em outras palavras, o colar 18 é localizado em uma direção axi-al, ou paralelo ao eixo X-X, entre a base do gargalo da garrafa e a parte de extremidade da luva 17, e em uma direção longitudinal, ou transversalmente ao eixo X-X, entre a tampa externa 11 e o gargalo 3 da garrafa 2.

Além disso, axialmente, o colar 18 apresenta uma porção 18M de superfície colocada no topo da parte de extremidade livre 17A do colar 17.

Devido ao fato da cinta de metal 24 e da luva 17 serem conectadas entre si, o resultado é o de que o colar 18 é firmemente preso à luva 17 e, portanto, à garrafa 2.

Por isso, o colar 18 é mantido em posição pela tampa 11, que prende o dito colar 18 contra a porção livre 17A da luva 17.

Em resumo, a tampa 11 e a cinta de metal 24 atuam como meios de conexão entre o colar 18 e a luva 17.

Com referência específica agora à Figura 1D, pode ser notado como este colar 18 é formado na forma de um anel, em particular, um anel de forma de cone truncado.

De fato, este anel na forma de cone truncado 18 apresenta uma superfície interna 18A e uma superfície externa 18B, e a dita superfície interna 18A apresenta uma primeira zona cilíndrica 18C e uma segunda zona cilíndrica 18D, esta concêntrica com a primeira e uma terceira zona cilíndrica 181; a dita segunda zona cilíndrica 18D apresenta um raio de circunferência menor comparado com a primeira zona cilíndrica 18C, enquanto a dita terceira zona cilíndrica 181 apresenta um raio de valor intermediário comparado com a dita primeira zona cilíndrica 18C e a dita segunda zona cilíndrica 18D. A primeira zona cilíndrica 18C e a segunda zona cilíndrica 18D são conectadas entre si por meio de um primeiro plano inclinado 18E, de modo a criar um declive para fins e exigências que serão descritas em maiores detalhes abaixo. Similarmente, a dita segunda zona cilíndrica 18E é conectada à dita terceira zona cilíndrica 181 por meio de um segundo plano inclinado 18L. O dito primeiro plano inclinado 18E e o dito segundo plano inclinado 18L são angulados com relação ao eixo X-X do gargalo 3 da garrafa 2 em um ângulo predefinido.

Por exemplo, este ângulo pode assumir valores angulares de entre 30° e 60°.

De fato, conforme pode ser visto a partir das Figuras 1B e 1C, nos planos 18E, 18D e 18L, o colar 18 assume uma seção transversal trape-zoidal.

Também, é feita provisão para que a porção inferior livre 17A da luva 17 tenha um plano inclinado enquanto o colar 18 apresenta, em vez disso, um plano substancialmente transversal ao eixo X-X do gargalo da garrafa. Alternativamente, a extremidade inferior livre da luva 17A e o colar 18 apresentam ambos um plano inclinado.

Com referência mais uma vez à Figura 1D, será notado que o dito plano inclinado 18E apresenta um meio de indicação 18F que, na forma específica de concretização, se apresenta na forma de um dente apresentando uma superfície superior plana 18G.

Este dente 18F fica virado para a porção livre 17A da luva 17, ou este dente 18F se apóia contra a extremidade livre 17 da luva 17. A superfície externa 18B apresenta um meio de indicação 18H, que, na forma específica de concretização, se apresenta na forma de uma projeção; esta projeção é útil nas operações de ajuste do colar 18 pelo fato de assegurar a centralização correta do anel com relação ao resto do dispositivo de fechamento 1.

Quando de uma tentativa de remover o fechamento 1 de modo fraudulento com ferramentas que podem ser inseridas entre a base do gargalo da garrafa e a porção inferior 16, tais como ferramentas, por exemplo, uma chave de fenda, exercem um empuxo de baixo para cima, ou um em-puxo que atua na direção da boca 4 do gargalo 3 da garrafa 2.

As ferramentas conferem um movimento substancialmente axial do fechamento 1.

Consequentemente, sob a ação de tais ferramentas, o colar 18 se move para a extremidade livre 17A da luva 17, através da ação combinada do dente 18F (Figura 1D) e a rampa 18E.

De fato, o dente 18F se apóia contra a porção livre 17A da luva 17 e, portanto, funciona como um fulcro para o anel 18, enquanto a rampa 18E atua como um declive que ajuda no desassentamento do anel 18 com relação à luva 17.

Desse modo, o anel 18 se move parcialmente para a luva 17.

Na presente forma de concretização, quando a tampa 11 estiver presente, esta será rompida ou visivelmente danificada pelo anel 18 que, estando no topo da luva 17, atua como uma cunha que abre a tampa 11 até que ela se rompa.

Nesta forma de concretização, a cinta de metal 24 será também rompida pela ação da cunha aplicada pelo anel 18.

Em outras palavras, a conexão que é criada entre o anel 18 provido com o dente 18F com uma superfície plana 18G e a luva 17 faz com que o anel se mova para longe do centro, uma vez que ele é submetido a um empuxo que atua de baixo para cima.

Além disso, a rampa inclinada 18E ajuda o anel 18 a se mover para a porção livre 17A da luva 17, de modo a fazer com que a tampa 11 e a cinta de metal 24 se rompam.

De fato, deve ser notado, vantajosamente, que a luva 17 é produzida a partir de materiais plásticos apresentando uma deformação adequada nas cargas às quais ela é submetida, enquanto o colar 18 é produzido a partir de materiais plásticos apresentando uma resistência mecânica inferior àquela dos materiais plásticos da luva 17.

Desta forma, por meio da invenção, o usuário/comparador terá uma indicação visual imediata de qualquer tentativa de manipulação do dispositivo de fechamento.

Além disso, existe também a vantagem do fechamento 1 ser ainda mais difícil de ser reconstruído do que os fechamentos conhecidos, uma vez que a tampa 11 é dividida e a reconstrução da mesma seria impossível ou pelo menos mais difícil e dispendiosa comparada com o anel de evidência de falsificação de fechamentos conhecidos no setor.

Com referência à Figura 2A, o número 30 indica o fechamento, de acordo com a invenção, enquanto a garrafa, sendo mostrada apenas a parte superior da mesma, é indicada pelo número 31. A garrafa 31, convencional em si mesma, compreende um gargalo 32 de forma substancialmente cilíndrica e apresentando uma boca 33 e um corpo 34 conectado externamente ao gargalo 32. O fechamento 30 compreende uma unidade de despejamento 35 de tipo conhecido e que não será, portanto, descrita abaixo em detalhes, mas apenas em suas partes básicas, conforme exigido para o entendimento da invenção.

Em particular, a unidade de despejamento 35 compreende mecanismos 36, por exemplo, mecanismos de válvula de esfera, que são posicionados dentro do gargalo 32 da garrafa 31, de modo a impedir que ela seja novamente enchida de modo fraudulento. O efetivo corpo despejador 37 é ajustado acima do meio de válvula.

Todos os componentes da unidade de despejamento 35 são integrais entre si, sendo esta unidade de despejamento 35 vantajosamente travada no gargalo 32 da garrafa 31, tanto axialmente quanto em rotação, de maneira bem conhecida daquele versado na técnica.

Por meio de uma conexão roscada 38, uma rolha 40, a parede de extremidade de fechamento da qual é indicada pelo número 39, é atarra-xada no corpo do despejador 37. A porção inferior 44 do fechamento 30 apresenta uma cinta anular 45.

Esta cinta anular 45 na porção superior 45A é conectada ao corpo despejador 37 apenas através de uma projeção anular 46.

Uma luva 47 de forma tubular é travada no corpo despejador 37, a qual encerra externamente o gargalo 32 da garrafa 31. A luva 47 apresenta uma porção 47A rigidamente conectada ao despejador 37 e uma extremidade livre 47B virada para a base do gargalo 32 da garrafa 31. Na presente forma de concretização, esta extremidade livre apresenta uma superfície plana 47C substancialmente transversal ao eixo X-X. A luva 47 é travada em rotação ao gargalo 32 por meio de áreas serrilhadas anulares 48A e 48B, uma sendo engatada na outra, e é travada axialmente ao gargalo 32 da garrafa 31 por meio de uma ranhura 48C presente no gargalo 32 da garrafa 31.

Com referência específica agora à Figura 2B, será notado que a cinta anular 45 apresenta em sua porção de extremidade 45B uma superfície interna 45C e uma superfície externa 45D. Esta superfície interna 45C apresenta uma primeira zona cilíndrica 45E e uma segunda zona cilíndrica 45F, a última concêntrica com a primeira, e também uma terceira zona cilíndrica 45G. A dita segunda zona cilíndrica 45F apresenta um raio menor comparado com aquele da primeira zona cilíndrica 45E e a dita terceira zona cilíndrica 45G apresenta um raio de valor intermediário entre aquele da dita primeira zona cilíndrica 45E e aquele da segunda zona cilíndrica 45F. A primeira zona cilíndrica 45E e a segunda zona cilíndrica 45F são conectadas entre si por meio de um primeiro plano inclinado 45H, de modo a criar um declive, exatamente do jeito que a dita segunda zona cilíndrica 45F é conectada à dita terceira zona cilíndrica 45G por meio de um segundo plano inclinado 451. O dito primeiro plano inclinado 45H e o dito segundo plano inclinado 451 são colocados em um ângulo predefinido com relação ao eixo X-X do gargalo 32.

Por exemplo, este ângulo pode assumir valores de entre 30° e 60°.

Também, é feita provisão para a porção inferior livre 47B da luva 47 para ter um plano inclinado, enquanto a cinta anular 45 pode ter em vez disso um plano substancialmente transversal ao eixo X-X do gargalo 32 da garrafa 31.

Alternativamente, a extremidade inferior livre da luva 47B e a extremidade inferior livre da cinta anular 45 apresentam ambas um plano inclinado. A luva 47 é, portanto, localizada axialmente, ou paralela ao eixo X-X, entre a base do gargalo da garrafa 31 e o plano inclinado 45H da parte de extremidade 45B da cinta anular 45, enquanto em uma direção radial, ou transversalmente ao eixo X-X, ela é localizada entre a cinta anular 45 e o gargalo 32 da garrafa 31.

Quando for feita uma tentativa de remover o fechamento 30 do gargalo da garrafa de modo fraudulento com ferramentas que podem ser inse- ridas entre a base do gargalo da garrafa e a porção inferior 44, tais ferramentas, por exemplo, uma chave de fenda, exercem um empuxo de baixo para cima, ou um empuxo direcionado para a boca 33 do gargalo 32 da garrafa 31.

As ferramentas conferem, portanto, ao fechamento 30 um movimento substancialmente axial e, portanto, sob a ação de tais ferramentas, a cinta anular 45 se move para a extremidade livre 47B da luva 47, por meio do plano inclinado 45H, que causa o movimento radial da cinta.

Na presente forma de concretização, a conexão anular 46 da cinta anular 45 será rompida, como também a própria cinta anular será rompida ou visivelmente danificada.

Dessa maneira, por meio da invenção, o usuário/comprador terá uma indicação visual imediata de qualquer tentativa de manipulação com o dispositivo de fechamento.

Além disso, há também a vantagem do fechamento 30 ser ainda mais difícil de ser reconstruído do que os fechamentos conhecidos, uma vez que a cinta anular 45 permanece dividida e a reconstrução da mesma seria impossível ou pelo menos mais difícil e dispendiosa comparada com a reconstrução do anel de evidência de falsificação dos fechamentos anteriores.

Agora, considerando, em particular, a forma da concretização mostrada nas Figuras 3A-3B, será notado que o fechamento, de acordo com a invenção, indicado como um todo pelo número 50, é colocado em uma garrafa, apenas a parte superior 51 do qual é mostrada, apresentando um gargalo 52, de forma substancialmente cilíndrica. A garrafa apresenta uma boca 53 e uma área de base 54 do gargalo 52. O fechamento 50 também compreende uma unidade de despe-jamento 55 de tipo conhecido e que não será, portanto, descrita abaixo em detalhes, mas apenas em suas partes mais básicas.

Em particular, a unidade de despejamento 55 compreende componentes de válvula 56 do tipo esférico, inseridos dentro do gargalo 52, de modo a impedir o reenchimento fraudulento da garrafa 51. O efetivo corpo despejador 57 é ajustado acima do meio de válvula 56. Uma rolha 58 é conectada a este corpo despejador 57, por meio rosqueado, conhecido por si só. Todos os componentes da unidade de des-pejamento 55 são integrais entre si, sendo vantajosamente o corpo despeja-dor 57 travado no gargalo 52 da garrafa 51, tanto axialmente quanto em rotação, de maneira bem conhecida daquele versado na técnica.

Uma tampa 59, produzida, por exemplo, a partir de material plástico, cobre inteiramente a rolha 58.

Em sua parede transversal 60, a tampa 59 e a rolha 58 são travadas em rotação por meio de respectivas porções serrilhadas 61, uma sendo engatada na outra, conhecidas por si só.

Além disso, ainda na parede superior 60 da tampa 59, a rolha 58 e a tampa 59 são travadas axialmente por meio de projeções anulares internas 62, conhecidas por si só. O fechamento 50 apresenta também uma porção inferior 63 que compreende uma cinta tubular 64 capaz de estanquemente encerrar uma luva 65 abaixo da mesma, a luva sendo de forma tubular, conectada de maneira conhecida ao corpo despejador 57. A luva 65 encerra externamente o gargalo 52 da garrafa 51 e é travada em rotação ao gargalo 52 por meio de áreas serrilhadas anulares 66 e 67 (Figura 3B), uma sendo engatada na outra. A luva 65 é travada axialmente por meio de um bordo anular 68 que é assentado em uma ranhura 69 no gargalo 52. A luva 65 apresenta também uma porção superior 65A rigidamente conectada à cinta tubular 64 e ao corpo despejador 57. Uma extremidade livre 65B é virada para o meio de anti-retirada à força 70. Na presente forma de concretização, esta extremidade livre apresenta uma superfície plana 65C colocada substancialmente em uma posição transversalmente ao eixo X-X. A cinta tubular 64 é, portanto, presa à luva 65 por meio de uma primeira dobra 64A feita na extremidade superior da cinta 64.

Esta dobra 64A é obtida, por exemplo, por meio de uma operação de laminação. A cinta tubular 64, preferivelmente de folha de metal, é dobrada na base sobre a extremidade inferior do dito meio de anti-retirada à força 70 por meio de uma segunda dobra 64B.

Na presente forma de concretização, também, o meio de anti-retirada à força 70 é posicionado na parte inferior entre a base do gargalo 52 da garrafa 51 e a porção de extremidade 65B da luva 65.

Este meio de anti-retirada à força 70 apresenta a forma de um anel e tem uma superfície interna 70A e uma superfície externa 70B, onde a dita superfície interna 70A apresenta uma zona cilíndrica 70C conectada à extremidade superior do meio de anti-retirada à força 70 por meio de um plano inclinado 70D, de modo a criar um plano inclinado para fins e exigências que serão descritas em maiores detalhes abaixo. O plano inclinado 70D é posicionado em um ângulo predefinido com relação ao eixo X-X do gargalo 52 da garrafa 51.

Por exemplo, este ângulo pode assumir valores de entre 30° e 60°.

Quando for feita uma tentativa de remover o fechamento 50 de modo fraudulento com ferramentas que podem ser inseridas na base do gargalo da garrafa, sob a dobra 64B da cinta 64, tais ferramentas, por exemplo, uma chave de fenda, exercem um empuxo de baixo para cima, ou conferem um movimento substancialmente axial ao fechamento 50.

Portanto, sob a ação de tais ferramentas, o meio de anti-retirada à força 70 se move para a porção de extremidade 65B da luva 65 devido à presença do plano inclinado 70D.

Na presente forma de concretização, onde a cinta tubular 64 está presente, esta será rompida ou visivelmente danificada pelo anel 70 que, uma vez que ele esteja no topo da luva 65, atua como uma cunha que fende a luva 65 e a cinta tubular 64 até que esta se rompa.

Desta maneira, por meio da invenção, o usuário/comprador terá uma indicação visual imediata de qualquer tentativa de manipulação do fechamento.

Com referência, agora, à forma de concretização mostrada nas Figuras 4A-4B, na qual os elementos já descritos receberam números idênticos, será notado que o fechamento, de acordo com a invenção, é indicado como um todo pelo número 80, enquanto que a garrafa, sendo mostrada apenas a parte superior da mesma, é indicada pelo número 51. O fechamento 80 é tal que sua porção inferior 63 compreenda uma luva 65 de forma tubular, conectada ao corpo despejador 57. A luva 65 encerra, além disso, externamente o gargalo 52 da garrafa 51. A luva 65 é também travada em rotação no gargalo 52 da garrafa 51 por meio das áreas serrilhadas anulares 66 e 67, uma sendo engatada na outra, enquanto ela é travada axialmente por meio do bordo anular 68 que é assentado na ranhura 69 no gargalo 52. A luva 65 apresenta sua porção superior 65A conectada ao corpo despejador 57 e também apresenta sua extremidade livre 65B virada para o meio de anti-retirada à força 70.

Deve ser notado que na presente forma de concretização, o meio de anti-retirada à força 70 é localizado na parte inferior entre a base 54 do gargalo 52 da garrafa 51 e a porção de extremidade 65B da luva 65.

Nesta forma de concretização, também, o meio de anti-retirada à força 70 tem a forma de um anel e apresenta a superfície interna 70A e uma superfície externa 70B, onde a dita superfície interna 70A apresenta uma zona cilíndrica 70C conectada à extremidade superior do meio de anti-retirada à força 70 por meio de um plano inclinado 70D, de modo a criar um declive para fins e exigências que serão descritos em maiores detalhes abaixo. O plano inclinado 70D é posicionado com relação ao eixo X-X do gargalo 52 da garrafa 51 em um ângulo predefinido.

Por exemplo, este ângulo pode assumir valores de entre 30° e 60°.

Deve ser notado que, na presente forma de concretização, o meio de anti-retirada à força 70 é localizado axialmente, ou paralelo ao eixo X-X, entre a base 54 do gargalo da garrafa e a parte de extremidade da luva 65.

Nesta forma de concretização, o meio de anti-retirada à força 70 é mantido na posição descrita acima pelos elementos de conexão 81, que funcionam como um meio de conexão entre a luva 65 e o meio de anti-retirada à força 70. Em particular, os elementos de conexão 81 podem ser soldados por pontos ou podem ser constituídos por tiras adesivas que serão rompidas quando o meio de anti-retirada à força 70 se mover para a luva 65.

Portanto, quando for feita uma tentativa de remover o fechamento 80 de maneira fraudulenta com ferramentas que podem ser inseridas entre a base do gargalo da garrafa, estas ferramentas, por exemplo, uma chave de fenda, exercem um empuxo de baixo para cima, ou conferem ao fechamento 80 um movimento substancialmente axial. Consequentemente, sob a ação de tais ferramentas, o meio de anti-retirada à força 70 se move para a porção de extremidade 65B da luva 65, devido à presença do plano inclinado 70D.

Desta maneira, por meio da invenção, o usuário/comprador terá uma indicação visual imediata de qualquer tentativa de manipulação com o dispositivo de fechamento. A partir do que foi descrito, é concluído que todos os fechamentos produzidos de acordo com a invenção são difíceis de serem reconstruídos, uma vez que, depois de terem sido falsificados, há rupturas visíveis de muitas partes componentes.

Evidentemente, aquele versado na técnica, para fins de atender às exigências incidentais e específicas, poderá fazer inúmeras mudanças e produzir numerosas variantes aos fechamentos descritos acima, sem se afastar do escopo da invenção conforme definido nas reivindicações anexas.

Claims (6)

1. Fechamento de evidência de falsificação para uma garrafa, particularmente, para uma garrafa adequada para conter bebidas preciosas, - a dita garrafa (2, 31, 51) apresentando um gargalo (5, 34, 54) que se estende axialmente ao longo do eixo longitudinal (X-X) da garrafa (2, 31, 51) a partir de sua base pela qual ele é conectado ao corpo da garrafa; - o dito gargalo (5, 34, 54) apresentando uma abertura (7, 33, 56) em sua extremidade livre; - o dito fechamento compreendendo um meio de arrolhar (11, 39, 59) a dita abertura do dito gargalo (5, 34, 54) e sendo conectado por meio de uma conexão rosqueada a uma unidade de despejamento (6, 38, 55); - a dita unidade dé despejamento (6, 38, 55) sendo conectada a uma luva (17, 47, 65) disposta axialmente ao longo da superfície externa do dito gargalo (5, 34, 54); caracterizado pelo fato de também compreender: - um meio anular (18, 45, 70) disposto entre a base do dito gargalo (5, 34, 54) e a extremidade inferior da luva (17A, 47B, 65B) e sendo conectado por um meio de conexão rompível (46, 64, 81) à dita luva (17, 47, 65); - o dito meio anular (18, 45, 70) e a dita extremidade inferior (17A, 47B, 65B) da dita luva (17, 47, 65) apresentando respectivas superfícies (11 A, 18E; 47C, 45I; 65C, 70D) viradas umas para as outras; - pelo menos uma das ditas superfícies viradas (11 A, 18E; 47C, 45I, 65C, 70D) do dito meio anular (18, 45, 70) e da dita extremidade inferior (17A, 47B, 65B) sendo inclinada com relação ao eixo longitudinal (X-X) do gargalo (5, 34, 54), de modo que, como resultado de um movimento axial do dito meio anular (18, 45, 70) na direção da dita abertura no dito gargalo (5, 34, 54), ocorram a ruptura do dito meio rompível (46, 54, 82) e um conse-qüente movimento radial de pelo menos uma zona circunferencial do dito meio anular (18, 45, 70).

2. Fechamento de evidência de falsificação, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de pelo menos uma das ditas superfícies (11A, 18E, 47C, 45I; 65C, 70D) ser inclinada com relação ao eixo longitudinal (X-X) por valores angulares dentro de uma faixa de entre 30° e 60°.

3. Fechamento de evidência de falsificação, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do dito meio de conexão rompível (46, 64, 81) ser uma cinta anular.

4. Fechamento de evidência de falsificação para garrafas, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do dito meio de conexão rompível (46, 64, 81) ser um adesivo.

5. Fechamento de evidência de falsificação para garrafas, de acordo com as reivindicações 3 e 4, caracterizado pelo fato do dito meio anular (18, 45, 70) apresentar uma seção transversal trapezoidal.

6. Fechamento de evidência de falsificação para garrafas, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do dito meio de conexão rompível (46, 64, 81) ser uma projeção anular.