BRPI0003189B1 - Arranque de veículo automóvel - Google Patents

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Jean François Quentric
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Valeo Equip Electr Moteur
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Description

"ARRANQUE DE VEÍCULO AUTOMÓVEL". A invenção se refere a um arranque de veículo automóvel. A invenção se refere mais especialmente a um arranque de veículo automóvel, do tipo que compreende um contactor munido de uma bobina magnética suscetível de exercer uma força de atração magnética sobre um núcleo magnético móvel para fazer o mesmo deslizar no interior da bobina, do tipo que compreende um lançador munido de um pinhão suscetível de engrenar com uma coroa de acionamento de um motor térmico quando o lançador é deslocado axialmente, do tipo no qual os deslocamentos do núcleo magnético móvel comandam os deslocamentos do lançador com interposição de um elemento elástico de engrenamento para permitir que o núcleo magnético móvel continue a deslizar quando um dente do pinhão vem em batente axial contra um dente da coroa de acionamento.
No decorrer de seu deslizamento axial no interior da bobina, o núcleo magnético móvel deve lutar contra as forças de solicitação de elementos elásticos dispostos no arranque. É conhecido dispor em um arranque elementos elásticos que exercem forças antagonistas ao deslocamento do núcleo magnético móvel. São utilizadas em geral molas helicoidais tais como visíveis nos documentos FR-A-2 567 586 e FR-A-2 571 783.
Nesse tipo de arranque, o núcleo magnético móvel luta, no decorrer de seu deslocamento sucessivamente contra as forças de solicitação de várias molas chamadas de mola de núcleo móvel, mola de engrenamento, mola de contato e mola de palheta.
Foi representada na figura 2 a curva CP das forças de sustentação disponíveis do contactor e a curva Cl dos esforços a fornecer para lutar contra as forças de solicitação das diferentes molas. O eixo das abcissas representa o curso do núcleo magnético móvel na direção de seu ponto de batente em milímetros. O eixo das ordenadas representa o valor das forças em Newtons. A figura deve ser lida da direita para a esquerda de acordo com o curso do núcleo magnético móvel que se aproxima de seu batente. A curva CP tem sensivelmente a forma de uma assíntota ao eixo das ordenadas e ao eixo das abcissas. A curva Cl é uma sucessão de segmentos que formam patamares que representam a compressão das molas. Foram numerados os pontos que limitam os segmentos.
Do ponto PO ao ponto Pl, o núcleo móvel comprime em seu deslocamento a mola de núcleo móvel. O segmento P1-P2 representa o esforço suplementar que o núcleo magnético móvel deve fornecer para comprimir a mola de engrenamento. Do ponto P2 ao ponto P3 o núcleo magnético móvel comprime ao mesmo tempo a mola de núcleo móvel e a mola de engrenamento. O segmento P3-P4 representa o esforço suplementar que o núcleo magnético móvel deve fornecer para comprimir a mola de contato. Do ponto P3 ao ponto P5 o núcleo magnético móvel comprime ao mesmo tempo a mola de núcleo móvel, a mola de engrenamento e a mola de contato. O segmento P5-P6 representa o esforço suplementar que o núcleo magnético móvel deve fornecer para comprimir a mola de palheta. Do ponto P6 ao ponto P7 o núcleo magnético móvel comprime ao mesmo tempo a mola de núcleo móvel, a mola de engrenamento, a mola de contato e a mola de palheta.
Próximo do ponto P7 o núcleo magnético chega em batente contra o núcleo magnético fixo, e o pinhão engrena com a coroa de acionamento. A primeira limitação que diz respeito à curva Cl é que ela deve sempre se situar sob a curva CP senão o núcleo móvel permanecería bloqueado em seu curso.
Por outro lado, é necessário que os pontos P2 e P6 estejam o mais alto possível.
De fato, o ponto P2 determina o valor do esforço que é preciso fornecer para comprimir a mola de engrenamento que é interposta entre o núcleo magnético móvel e o lançador. Ora é preciso que o valor desse esforço seja grande, por um lado, para limitar a defasagem entre o deslocamento do núcleo magnético móvel e o deslocamento do lançador e, por outro lado, para que o valor da força de apoio axial do pinhão contra a coroa de acionamento seja grande.
Se há uma defasagem grande entre os dois deslocamentos, o contato elétrico pode se produzir no arranque antes que o pinhão engrene com a coroa de acionamento. O contato elétrico coloca em funcionamento um motor elétrico que aciona em rotação o pinhão. O pinhão girará então rápido demais para poder engrenar com a coroa de acionamento.
Se tem-se uma força de apoio axial insuficiente, quando um dente do pinhão se encontrará em frente a um vazio da coroa de acionamento, o pinhão não terá “força de propulsão” suficiente para engrenar completamente com a coroa. A face de apoio de um dente do pinhão contra um dente da coroa será nesse caso pequena o que provocará um desgaste prematuro dos dentes do pinhão e/ou da coroa de acionamento. O ponto P6 determina o valor do esforço que é preciso fornecer para comprimir a mola de palheta. O valor desse esforço condiciona também o valor da força de apoio axial do pinhão contra a coroa de acionamento antes de engrenamento.
De fato, a compressão da mola de palheta obriga o núcleo móvel a continuar a comprimir a mola de engrenamento enquanto o engrenamento do pinhão com a coroa de acionamento não for realizado.
Quanto mais alto é o ponto P6, mais a velocidade de penetração do dente do pinhão em um vazio da coroa de acionamento é maior.
Como pode ser visto na figura 2, o ponto P4 é muito próximo da curva CP. Isso significa que a margem de segurança é pequena nesse ponto do curso do núcleo magnético móvel, entre o valor das forças de sustentação disponíveis e o valor das forças antagonistas.
Por exemplo, se o núcleo magnético móvel perde a força no decorrer do tempo, notadamente por causa de desgaste, a curva CP corre o risco de passar sob o ponto P4 e o núcleo móvel será bloqueado em seu curso.
Além disso, o arranque de acordo com o estado da técnica não permite levantar o ponto P2, quer dizer aumentar o esforço necessário para comprimir a mola de engrenamento, visto que isso acarretaria uma elevação do ponto P4 que passaria então acima da curva CP.
Para corrigir esses inconvenientes, a invenção propõe um arranque de veículo automóvel do tipo descrito precedentemente, caracterizado pelo fato de que a rigidez elástica do elemento elástico de engrenamento é não linear.
Graças à invenção, é notadamente possível otimizar economicamente as características eletromagnéticas do contactor e/ou aumentar a velocidade de penetração do pinhão na coroa de acionamento.
De acordo com outras características da invenção: - a rigidez elástica do elemento elástico de engrenamento aumenta com o curso do núcleo magnético móvel quando o núcleo magnético móvel é atraído pela bobina; - a rigidez elástica do elemento elástico de engrenamento toma um primeiro valor até um ponto determinado do curso do núcleo magnético móvel a partir do qual o dito núcleo empurra uma haste de contato móvel axialmente, e depois a rigidez elástica toma um segundo valor superior ao primeiro valor; - o elemento elástico de engrenamento é disposto no interior do núcleo magnético móvel; - em um arranque do tipo no qual o núcleo magnético móvel aciona em seu deslocamento uma primeira extremidade de uma alavanca de comando da qual a segunda extremidade desloca axialmente o lançador, o elemento elástico de engrenamento é disposto entre o lançador e a extremidade inferior da alavanca de comando; - o elemento elástico de engrenamento é uma mola helicoidal.
Graças à invenção se pode conservar a mesma rigidez para os outros elementos elásticos ao mesmo tempo em que se tem um ponto P4 mais baixo e um ponto P6 mais alto devido à variação de rigidez da mola de engrenamento.
Outras características e vantagens da invenção aparecerão com a leitura da descrição detalhada que se segue para compreensão da qual se recorrerá aos desenhos anexos nos quais: - a figura 1 é uma vista em corte axial de um arranque realizado de acordo com os ensinamentos da invenção; - a figura 2 é um diagrama que representa o valor das forças disponíveis e o valor dos esforços antagonistas em função do curso do núcleo magnético móvel de um arranque de acordo com o estado da técnica; - a figura 3 é um diagrama que representa o valor das forças disponíveis e o valor dos esforços antagonistas em função do curso do núcleo magnético móvel de um arranque realizado de acordo com os ensinamentos da invenção.
Na descrição que se seguirá, números de referência idênticos designam peças idênticas ou que têm funções similares.
Foi representado na figura 1 um arranque 10 de veículo automóvel realizado de acordo com os ensinamentos da invenção. O arranque 10 compreende em uma parte inferior um lançador 12 e um motor elétrico 14, e em uma parte superior, um contactor 16. O lançador 12 e o motor 14 são montados axialmente, respectivamente da frente para trás, quer dizer da esquerda para a direita na figura, em uma árvore de induzido 18 do motor 14. O lançador 12 compreende na parte da frente um pinhão 20 que é montado em um acionador 22 colocado na parte de trás do lançador 12. A parte de trás do acionador 22 compreende uma canelura 24. O pinhão 20 é previsto para engrenar por um dente 21 de pinhão com um dente 23 de coroa de acionamento 19 do motor térmico do veículo, quando ele se desloca para a frente. O contactor 16 compreende uma caixa 25 que contém notadamente uma bobina 26 sensivelmente cilíndrica paralela à árvore de induzido 18. Essa bobina 26 compreende pelo menos um enrolamento montado em um suporte aqui com seção em forma de U. A abertura axial traseira da caixa 25 é fechada por uma cobertura 27. A cobertura 27 leva em sua face transversal dianteira dois terminais de contato elétrico 29, aqui um acima do outro. A abertura axial dianteira da caixa 25 delimita um conduto 31 de diâmetro interior igual ao diâmetro interior da bobina 26.
Um núcleo magnético móvel 30 desliza axialmente no conduto 31 da caixa 25 e no segmento dianteiro do suporte da bobina 26.
Um núcleo magnético fixo 28 é enfiado em um segmento traseiro da bobina 26. O núcleo magnético fixo 28 guia em deslizamento axial uma haste de contato 32. A haste de contato 32 compreende um segmento intermediário 34 de diâmetro superior ao diâmetro geral da haste 32. O segmento intermediário 34 é delimitado na parte de trás pela superfície de apoio 36 que ele forma com o segmento traseiro da haste de contato 32, e ele é delimitado na parte da frente por um colar radial 38 de diâmetro superior ao diâmetro do segmento intermediário 34 que forma uma superfície de apoio 40 com o segmento intermediário 34. O colar radial 38 compreende também uma face traseira troncocônica 41 que é inclinada na direção do eixo da haste de contato 32.
Uma arruela de batente 42, cujo diâmetro exterior é superior ao diâmetro do segmento intermediário 34, é enfiada no segmento traseiro da haste de contato 32. A arruela de batente 42 está em apoio axial por sua face transversal dianteira na face superfície de apoio 36.
Uma palheta de contato móvel 44 que tem sensivelmente a forma de uma placa retangular orientada verticalmente, é montada transversalmente em deslizamento axial na extremidade traseira do segmento intermediário 36.
Em posição de repouso, a palheta de contato móvel 44 está em apoio axial por sua face transversal traseira sobre a face transversal dianteira da arruela de batente 42, e por sua face transversal dianteira sobre a face transversal traseira do núcleo magnético fixo 28.
Uma mola 46 de palheta está em apoio axial por sua extremidade axial dianteira sobre a superfície de apoio 40 e por sua extremidade axial traseira sobre a face transversal dianteira da palheta de contato móvel 44. O equipamento móvel 48 constituído pela haste de contato móvel 32 munida da mola 46 de palheta, pela palheta de contato móvel 44 e pela arruela de batente 42, é mantido em posição de repouso por uma mola de contato 50. A mola de contato 50 se apoia axialmente por sua extremidade axial traseira no fundo de um furo 52 cego feito no centro da face transversal dianteira da cobertura 27, entre os dois terminais de contato elétrico 29. Sua extremidade axial dianteira se apoia axialmente sobre a face sensivelmente transversal traseira da arruela de batente 42.
Em posição de repouso, a mola de contato 50 exerce uma força de solicitação sobre a haste de contato 32 dirigida para a frente do arranque 10 de modo que a palheta de contato 44 é aplicada contra a face transversal traseira do núcleo magnético fixo 28. O núcleo magnético móvel 30 tem uma forma sensivelmente cilíndrica. Sua abertura axial traseira é fechada por uma placa de batente 54 e sua abertura axial dianteira delimita uma superfície de apoio 56 orientada para trás no interior do núcleo 30. A borda exterior da extremidade axial dianteira do núcleo magnético móvel 30 delimita, graças a uma peça feita de chapa adaptada no núcleo móvel 30, uma superfície de apoio 58 orientada para trás.
Uma mola 60 de núcleo móvel se apoia por sua extremidade axial traseira em uma borda transversal dianteira 62 do conduto 31, e por sua extremidade axial dianteira sobre a superfície de apoio 58. A mola 60 de núcleo móvel exerce uma força de solicitação dirigida para a frente que se opõe ao deslizamento axial do núcleo magnético móvel 30 para trás.
Uma haste de comando 64 é inserida na abertura axial dianteira do núcleo magnético móvel 30 e vem em batente, em posição de repouso, sobre a face transversal dianteira da placa de batente 54 por sua extremidade axial traseira. A extremidade axial traseira da haste de comando 64 é munida de uma peça 66 em forma de cogumelo, da qual o chapéu delimita uma superfície de apoio 68 orientada para a frente.
Uma mola de engrenamento 70, também chamada de mola de “dente contra dente”, é disposta no interior do núcleo magnético móvel 30.
Ela se apoia por sua extremidade axial dianteira sobre a superfície de apoio 56 e por sua extremidade axial traseira sobre a superfície de apoio 68. A mola de engrenamento 70 exerce uma força de solicitação dirigida para trás que tende a manter a peça 66 da haste de comando 64 em batente contra a placa de batente 54.
Uma alavanca de comando 72 é disposta verticalmente no arranque 10 de modo a transmitir o movimento do núcleo magnético móvel 30 para o lançador 12. A alavanca de comando 72 é montada em um pivô central 74 solidário do arranque 10. A extremidade superior da alavanca de comando 72 é ligada por um eixo transversal 76 com a extremidade axial dianteira da haste de comando 64. A extremidade inferior da alavanca de comando 72 compreende um garfo 78 que penetra na canelura 24 do acionador 22 e opera junto com suas bordas, de modo que qualquer deslocamento do garfo 78 para a frente ou para trás induz um deslocamento do acionador 22 no mesmo sentido.
Agora será explicado o funcionamento clássico de um arranque 10.
Quando se alimenta a bobina 26, o núcleo magnético móvel 30 é atraído na direção do núcleo magnético fixo 28.
Em seu deslocamento axial, o núcleo magnético móvel 30 começa por comprimir a mola 60 do núcleo móvel. No mesmo tempo ele aciona a haste de comando 64 para trás e portanto faz a alavanca de comando 72 pivotar em tomo do pivô central 74. O pivotamento da alavanca de comando 72 desloca o garfo 78 para a frente o que tem como efeito deslocar também o acionador 22 e o pinhão 20, quer dizer o lançador 12, para a frente, na direção da coroa de acionamento 19.
Se um dente 21 do pinhão 20 se encontra em frente a um dente 23 da coroa de acionamento 19, o lançador 12 se encontra bloqueado em seu deslocamento para a frente. A alavanca de comando 72 é nesse caso ela também bloqueada, do mesmo modo que a haste de comando 64. O núcleo magnético móvel 30 vai continuar a deslizar axialmente para trás mas comprimindo a mola de engrenamento 70.
Prosseguindo seu curso, o núcleo magnético móvel 30 vem em seguida em contato pela placa de batente 54 com a extremidade axial dianteira da haste de contato 32, e ele começa a empurrar essa última para trás. A partir desse ponto de seu curso o núcleo magnético móvel 30 comprime a mola de contato 50, ao mesmo tempo em que continua a comprimir a mola 60 de núcleo móvel e a mola de engrenamento 70.
Empurrando a haste de contato 32, o núcleo magnético móvel 30 desloca o conjunto do equipamento móvel 48 para trás, até que a palheta de contato móvel 44 esteja em contato com os dois terminais de contato elétrico 29.
Nesse ponto de seu curso, o núcleo magnético móvel 30 não está ainda em batente contra a face transversal dianteira do núcleo magnético fixo 28. O núcleo magnético móvel 30 continua portanto a empurrar a haste de contato 32 para trás até que ele chegue em batente contra a face transversal dianteira do núcleo magnético fixo 28.
Como a palheta de contato móvel 44 está em contato com os dois terminais de contato elétrico 29, ela não pode mais se deslocar com a haste de contato 32. A haste de contato 32 desliza então através da palheta de contato móvel 44 comprimindo assim, além das outras molas, a mola de palheta 46. A mola de palheta 46 serve para manter uma pressão de contato suficiente entre a palheta de contato móvel 44 e os terminais de contato elétrico 29 para compensar as folgas devidas ao desgaste das peças.
Quando a palheta de contato móvel 44 está em contato com os dois terminais de contato elétrico 29, o circuito elétrico de potência do arranque 10 está fechado. O motor elétrico 14 é então colocado em funcionamento o que faz a árvore de induzido 18 girar.
Sob o efeito da mola de engrenamento 70 em estado de compressão máxima, o dente 21 do pinhão 20 está em apoio axial contra o dente 23 conífontante da coroa de acionamento 19.
Desde que a árvore de induzido 18 começa a girar, o pinhão 20 gira também e o dente 21 do pinhão 20 se encontra em frente a um vazio da coroa de acionamento 19. O dente 21 do pinhão 20 penetra então no vazio conífontante da coroa de acionamento 19 utilizando para isso a força de solicitação da mola de engrenamento 10. O engrenamento do pinhão 20 com a coroa de acionamento 19 provoca o deslocamento do lançador para a frente. O garfo 78 da alavanca de comando 72 se desloca também e a alavanca de comando 72 pi vota provocando assim o deslocamento da haste de comando 64 para trás. A haste de comando 64 se encontra finalmente em batente por sua peça 66 contra a placa de batente 54 do núcleo magnético móvel 30.
De acordo com as características habituais dos arranques, a mola de núcleo móvel 60, a mola de engrenamento 70, a mola de contato 50 e a mola de palheta 46 são molas helicoidais das quais a rigidez elástica é sensivelmente linear e a rigidez elástica da mola de núcleo móvel 60 é menor que nas outras molas.
Será explicado agora o funcionamento do arranque 10 realizado de acordo com a invenção.
De acordo com o ensinamento da invenção, a mola de engrenamento 70 tem uma rigidez elástica R não linear.
De acordo com o modo de realização preferido da invenção, a rigidez elástica R aumenta com o curso do núcleo magnético móvel 30 na direção do núcleo magnético fixo 28.
Ainda de acordo com o modo preferido de realização, para o curso que corresponde à vinda do núcleo magnético móvel 30 em contato com a haste de contato móvel 32, a rigidez elástica R da mola de engrenamento 70 toma um primeiro valor RI inferior ao valor da rigidez R de uma mola de engrenamento 70 de acordo com o estado da técnica, E depois, no ponto de seu curso para o qual o núcleo magnético móvel 30 entra em contato com a haste de contato móvel 32, a rigidez R toma um segundo valor R2 superior ao valor da rigidez R de uma mola de engrenamento 70 de acordo com o estado da técnica.
Em uma variante de realização da invenção, se pode utilizar uma mola de engrenamento 70 da qual a rigidez elástica R toma mais de dois valores no decorrer do deslocamento do núcleo magnético móvel 30. Por exemplo a rigidez elástica pode aumentar progressivamente e tomar uma infinidade de valores de rigidez Rn. Com esse tipo de mola de engrenamento 70 se pode ajustar a forma da curva C2 entre os pontos P2 e P7 para que ela seja sensivelmente paralela à curva CP.
De acordo com o modo preferido de realização da invenção, a mola de engrenamento 70 é uma mola helicoidal. A não linearidade da rigidez elástica R é obtida através de processos conhecidos de fabricação das molas, por exemplo modificando-se o afastamento das espiras em um segmento da mola ou modificando-se localmente as características do fio de mola.
De acordo com um outro modo de realização da invenção, a mola de engrenamento 70 é substituída por um outro elemento elástico que possui uma rigidez elástica R não linear, por exemplo uma peça de forma adaptada feita de material elastomérico sintético ou natural.
Essa peça sendo vantajosamente vazada centralmente para ser atravessada pela haste de comando 64. Já foi explicado pela figura 2 o funcionamento de um arranque equipado com uma mola de engrenamento conhecido pelo estado da técnica.
Agora será explicado, em referência à figura 3, o funcionamento do arranque 10 equipado com uma mola de engrenamento 70 de acordo com o modo preferido de realização da invenção. A figura 3 utiliza o mesmo modo de representação que a figura 2 descrita acima. A curva CP é idêntica à curva da figura 2, e do ponto P0 ao ponto P2, a curva C2 é idêntica à curva C1.
Se nota que a inclinação de cada segmento inclinado representa um valor de rigidez elástica cumulado das molas em estado de compressão. A inclinação do segmento P2-P3 é menor na curva C2 do que na curva Cl. Essa inclinação representa a rigidez elástica RI da mola de engrenamento 70 sobreposta à pequena rigidez elástica da mola de núcleo móvel 60.
Como foi conservada a mesma rigidez elástica para as outras molas, o comprimento do segmento P3-P4 da curva C2 é idêntico ao comprimento do segmento P3-P4 da curva Cl. Isso significa que é preciso fornecer o mesmo esforço suplementar para comprimir a mola de contato 50 no arranque de acordo com a invenção e no arranque de acordo com o estado da técnica.
Mas como a inclinação do segmento P2-P3 é menor, o ponto P3 da curva C2 é mais baixo do que o ponto P3 da curva Cl. O ponto P4 é portanto mais baixo na curva C2, quer dizer mais afastado da curva CP. A partir do ponto P3 o núcleo magnético móvel 30 entra em contato com a haste de contato 32 e começa a comprimir a mola de contato 50. A mola de engrenamento 70 toma então um valor de rigidez elástica R2 superior à rigidez elástica RI e superior à rigidez elástica utilizada no estado da técnica, a rigidez elástica da mola de contato 50 não sendo modificada. É por essa razão que a inclinação do segmento P4-P5 da curva C2 é maior do que a inclinação do mesmo segmento na curva Cl.
Isso permite notadamente obter um ponto P5 mais alto na curva C2, sem que se tenha modificado a rigidez elástica da mola de palheta 46. Assim aumenta-se a altura do ponto P6 que representa o esforço a fornecer para comprimir a mola de palheta 46, e que condiciona a “força de propulsão” do pinhão 20 na coroa de acionamento 19, como foi explicado anteriormente.
Se distingue na figura 3 que a utilização da mola de engrenamento 70 de acordo com a invenção permitiu reduzir a altura do ponto P4 em relação à curva CP, sem reduzir a altura dos pontos P2 e P6.
Isso permite que se tenha uma maior margem de segurança entre a força de sustentação disponível durante o curso do núcleo magnético móvel 30 e os esforços antagonistas encontrados.
Se pode procurar explorar essa margem de segurança. Por exemplo se pode aumentar a altura dos pontos P2 e P6.
Aumentando-se a altura do ponto P2, aumenta-se o esforço necessário entre os pontos PI e P2 para que o núcleo móvel 30 continue seu curso. Isso permite limitar ao máximo a defasagem entre o deslocamento do núcleo móvel 30 e o deslocamento do lançador 12.
Aumentando-se a altura do ponto P6, aumenta-se o esforço necessário entre os pontos P5 e P6 para que o núcleo móvel 30 continue seu curso. Isso permite maximizar o valor da força de apoio do pinhão 20 contra a coroa de acionamento 19 prolongando a compressão da mola de engrenamento 70 depois do contato elétrico. Assim o pinhão 20 beneficiará de uma “força de propulsão” máxima na coroa de acionamento 19.
Se pode também utilizar a margem de segurança para otimizar as características mecânicas do contactor 16 a fim de diminuir os custos de fabricação.
Por exemplo, o cobre é um material custoso na fabricação do contactor 16. Diminuindo-se a quantidade de cobre utilizada se diminuirá as forças de sustentação disponíveis levando assim a curva CP mais perto do ponto P4.
Em um outro tipo de arranque, a mola de engrenamento 70 é montada coaxialmente na árvore de induzido 18, entre o lançador 12 e a extremidade inferior da alavanca de comando 72. A invenção se aplica também a esse tipo de arranque.
Será apreciado que a solução é simples e econômica pois só se modifica unicamente o elemento elástico de engrenamento. O núcleo móvel é uma peça padrão que convém para o elemento elástico de engrenamento clássico ou para um elemento elástico de engrenamento de acordo com a invenção. A haste de comando também é conservada.
Graças à invenção para um mesmo ponto P2 da curva característica, se pode otimizar a posição dos pontos P3 e P5.

Claims (6)

1. Arranque (IO) de veículo automóvel, do tipo que compreende um contador (16) munido de uma bobina magnética (26) suscetível de exercer uma força de atração magnética sobre um núcleo magnético móvel (30) para fazer o mesmo deslizar no interior da bobina (26), do tipo que compreende um lançador (12) munido de um pinhão (20) suscetível de engrenar com uma coroa de acionamento (19) de um motor térmico quando o lançador (12) é deslocado axialmente, do tipo no qual os deslocamentos do núcleo magnético móvel (30) comandam os deslocamentos do lançador (12) com interposição de um elemento elástico de engrenamento (70) para permitir que o núcleo magnético móvel (30) continue a deslizar quando um dente (21) do pinhão (20) vem em batente axial contra um dente (23) da coroa de acionamento (19), caracterizado pelo fato de que a rigidez elástica (R) do elemento elástico de engrenamento (70) é não linear.
2. Arranque (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a rigidez elástica (R) do elemento elástico de engrenamento (70) aumenta com o curso do núcleo magnético móvel (30) quando o núcleo magnético móvel (30) é atraído pela bobina (26).
3. Arranque (10) de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a rigidez elástica (R) do elemento elástico de engrenamento (70) toma um primeiro valor (RI) até um ponto determinado do curso do núcleo magnético móvel (30) a partir do qual o dito núcleo (30) empurra uma haste de contato móvel (32) axialmente, e depois a rigidez elástica (R) toma um segundo valor (R2) superior ao primeiro valor (RI).
4. Arranque (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações l a 3, caracterizado pelo fato de que o elemento elástico de engrenamento (70) é disposto no interior do núcleo magnético móvel (30).
5. Arranque (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações l a 3, do tipo no qual o núcleo magnético móvel (30) aciona em seu deslocamento uma primeira extremidade de uma alavanca de comando (72) da qual a segunda extremidade desloca axialmente o lançador (12), caracterizado pelo fato de que o elemento elástico de engrenamento (70) é disposto entre o lançador (12) e a extremidade inferior da alavanca de comando (72).
6. Arranque (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que o elemento elástico de engrenamento (70) é uma mola helicoidal.
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