BRMU9102389U2

BRMU9102389U2 - disposição construtiva aplicada em defensa náutica

Info

Publication number: BRMU9102389U2
Authority: BR
Inventors: De Oliveira Neves Alexandre Campos
Original assignee: De Oliveira Neves Alexandre Campos
Priority date: 2011-12-19
Filing date: 2011-12-19
Publication date: 2012-12-11
Also published as: BRMU9102389Y1

Abstract

DISPOSIçãO CONSTRUTIVA APLICADA EM DEFENSA NáUTICA. O presente pedido de patente de modelo de utilidade refere-se a uma nova disposição construtiva aplicada a uma defensa náutica. Neste sentido, é provida uma defensa náutica (1) compreendendo um corpo cilíndrico tubular (2) cujo interior é preenchido com espuma de poliuretano (6) No interior do corpo da defensa é colocado um inserto (7) unindo as extremidades da defensa náutica (1).

Description

"DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA APLICADA EM DEFENSA NÁUTICA"

0 presente pedido de patente de modelo de utilidade refere-se a uma nova disposição construtiva aplicada a uma defensa náutica.

Neste sentido, é provida uma defensa náutica

compreendendo um corpo tubular cilíndrico desenvolvido por processo de injeção em molde, preenchido com espuma de poliuretano que envolve uma seção tubular de espuma de polietileno expansivo de baixa densidade, cujo interior é provido de um inserto longitudinal, tal como uma corda ou cabo, que une os olhais das extremidades da defensa. ESTADO DA TÉCNICA

Defensas náuticas já são conhecidas no estado da

técnica.

Podemos citar o documento de patente norte-

americano US 4,841,893 que mostra uma defensa náutica, do tipo inflável, provida com anéis circunferenciais no corpo cilíndrico para suprimir o movimento da defensa verticalmente de forma que a defensa não escape da sua posição entre o casco da embarcação e a parede do ancoradouro.

O registro de desenho número US D308,192 também ilustra o objeto do estado da técnica, onde observa-se a existência de uma válvula para inflar a defensa náutica. Entretanto, tal disposição construtiva apresenta a desvantagem de ocorrer a ruptura do corpo cilíndrico da defensa quando a mesma se encontra imprensada entre a parede do ancoradouro e o casco da embarcação, uma vez que o interior do corpo cilíndrico não possui elementos de reforço unindo as suas extremidades. Além disso, por ser inflável, a tendência da defensa é de sofrer o esvaziamento total do corpo cilíndrico, inutilizando-a.

Deste modo, o requerente propõe uma defensa contendo um elemento de interligação como reforço unindo as extremidades do corpo cilíndrico da defensa sendo que o corpo cilíndrico aloja uma seção tubular de espuma de polietileno expansivo de baixa densidade preenchido externamente com espuma de poliuretano injetado junto com o inserto de reforço. Assim, torna-se desnecessária a utilização de uma válvula. VANTAGENS DO MODELO:

A disposição construtiva da defensa náutica será explicada em detalhes com o auxílio das figuras anexas. BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS A figura 1 ilustra a vista em perspectiva da

defensa náutica objeto do presente pedido;

A figura 2 mostra uma vista frontal da defensa

náutica;

A figura 3 ilustra a vista lateral da defensa

náutica; A figura 4 mostra a vista em corte ampliada do detalhe "X" indicado na figura 2;

A figura 5 mostra a vista superior da defensa

náutica;

A figura 6 ilustra a aplicação da defensa náutica

numa embarcação; e

A figura 7 ilustra a aplicação da defensa náutica aplicada nas paredes de um ancoradouro.

DESCRIÇÃO DETALHADA DO MODELO

De acordo com as figuras de 1 a 7, a defensa

náutica (1) compreende um corpo cilíndrico alongado (2), terminando em calotas semi-esféricas, provido com nervuras de reforço longitudinais (3) na superfície externa, tendo cabeçotes de fixação (4) nas extremidades, dispostos sobre as calotas semi-esféricas. As nervuras longitudinais (3) visam conferir maior estabilidade à defensa (1) tanto em uso como solta na embarcação, pois a impede de "rolar" devido a base criada por essas nervuras (3) .

0 cabeçote de fixação (4) possui um olhai (5) para a passagem do cabo (9) de fixação da defensa náutica (1) na lateral da embarcação (10) ou na parede do ancoradouro (11).

Conforme visto nas figuras 2 e 3, a defensa (1) é confeccionada por processo de injeção em espuma de poliuretano (6) com película externa impermeável (8), esta formada no momento de cura do poliuretano quando resfriado pelo molde. Este tratamento externo confere à defensa (1) maior resistência contra radiação UV e contra a maresia (salinidade).

Dita camada de poliuretano (6) aloja internamente uma seção tubular (12) confeccionada em espuma de polietileno expansivo de baixa densidade, tendo internamente um inserto de reforço (7) passante que une os olhais (5) nos extremos da defensa náutica (1). Desta forma, o material utilizado na confecção da defensa (1) confere maior resistência em situação de compressão sem deformá-la e sem possibilidade de rachar, estourar ou esvaziar.

Desta forma, a defensa náutica (1) adquire

resistência ao esforço de tensão e tracionamento da mesma, impedindo a sua ruptura no sentido longitudinal. Mesmo ocorrendo a ruptura, a defensa náutica não fica inutilizada devido a existência da seção tubular (12) e do inserto de reforço (7) que impede a separação do corpo cilíndrico (2), garantindo a sua flutuação, ou seja, esse material empregado na defensa (1) permite que mesmo perfurada mantenha suas características e aplicabilidade.

A figura 6 ilustra um modo de aplicação da defensa náutica (1), onde a mesma é pendurada ao lado do casco da embarcação (10) através de um cabo (9), impedindo o contato do casco (10) com a parede lateral do ancoradouro (11) ·

A figura 7 ilustra outra forma de utilização da defensa náutica (1), onde a mesma é afixada ao lado das paredes laterais do ancoradouro (11), pendurada por cabos de fixação.

Tendo sido descrito um exemplo de concretização preferida, deve ser entendido que o escopo do presente modelo abrange outras possíveis variações, sendo limitado tão somente pelo teor da reivindicação apensa, aí incluídos os possíveis equivalentes.

Claims

1.

DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA APLICADA EM EM DEFENSA NÁUTICA, sendo uma defensa náutica (1) tendo um corpo cilíndrico alongado (2), terminando em calotas semi- esféricas, caracterizada por compreender nervuras de reforço longitudinais (3) na superfície externa, tendo cabeçotes de fixação (4) nas extremidades, dispostos sobre as calotas semi-esféricas, o cabeçote de fixação (4) possui um olhai (5) para a passagem do cabo de fixação da defensa náutica (1), o olhai (5) do cabeçote de fixação (4) tendo ao seu redor um inserto de reforço (7) que une os extremos da defensa náutica (1), dito inserto de reforço (7) passante por uma seção tubular (12) interna confeccionada em espuma de polietileno expansivo de baixa densidade, dita defensa (1) preenchida com espuma de poliuretano (6) contendo a camada de cura externa impermeável (8).