BRMU8902110Y1 - Ergonomic plastic syringe with septo circular traced for automatic removal of the injection needle after application - Google Patents

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“SERINGA PLÁSTICA ERGONÔMICA COM SEPTO CIRCULAR TRACEJADO PARA REMOÇÃO AUTOMÁTICA DA AGULHA DE INJEÇÃO APÓS APLICAÇÃO”.
[0001] Refere-se o presente pedido de patente de modelo de utilidade a uma seringa plástica descartável aplicada na subministração medicamentosa parenteral em seres humanos e animais, constituída por corpo central e êmbolo, dotada de interfaces entre usuário aplicador e seringa dispostas em formato ergonômico e anatomicamente correto, cantos arredondados, bordas lisas e linhas suaves de transposição de suas superfícies livres, sendo a referida seringa dotada de septo tracejado localizado entre a ponteira de acoplamento da agulha de injeção e o dito corpo central, estabelecendo uma conexão de rompimento irreversível mediante acionamento extremo do êmbolo, permitindo o descarte seguro e seletivo do material plástico e do pérfuro-cortante após aplicação, respeitando a legislação sanitária vigente e os critérios de eliminação da agulha de injeção após a sua utilização e evitando a sua reutilização.
[0002] O presente pedido de patente de modelo de utilidade pertence ao campo da bioengenharia.
[0003] ESTADO DA TÉCNICA
[0004] As seringas de uso médico são compostas basicamente de êmbolo e corpo central e, atendendo a legislações vigentes, critérios sanitários e de segurança, são confeccionadas em material plástico descartável, possuindo em uma de suas extremidades um acoplamento para a fixação da agulha de injeção, sendo este acoplamento disposto de modo a permitir a separação da agulha de injeção do corpo da seringa após a aplicação medicamentosa, para descarte seletivo dos componentes do dispositivo.
[0005] O contato com a seringa e o acionamento da mesma pelo usuário aplicador se dá por meio de hastes laterais e plataforma base dispostas no corpo central e embolo, respectivamente, nas quais se apoiam as polpas digitais dos dedos do usuário aplicador.
[0006] Já são conhecidas e disponibilizadas no mercado diversas disposições construtivas de seringas médicas descartáveis, as quais apresentam as mais variadas características com respeito aos critérios de segurança e precisão de manuseio e aplicação, ergonomia e inutilização após aplicação.
[0007] A grande maioria das seringas atualmente ofertadas pelos fabricantes nacionais e estrangeiros apresenta tanto a plataforma base do embolo, quanto as hastes do corpo central e a própria área externa do corpo dotadas de superfícies planas, sendo algumas destas superfícies cobertas de ranhuras, texturizações ou perfis em relevo, no intuito de incrementar o atrito entre a mão e os dedos do aplicador e as áreas de contato com a seringa.
[0008] Embora soluções técnicas como esta sejam engenhosas e economicamente interessantes, melhoram apenas de forma limitada as condições de manuseio das seringas, não reduzindo satisfatoriamente os riscos de deslizamento das polpas digitais do aplicador e o acarreta mento de imprecisões de aplicação e de outros acidentes, lembrando que as agulhas acopladas às seringas são elementos metálicos pérfuro-cortantes.
[0009] As imprecisões de aplicação causadas por falta de acomodação adequada dos dedos e mão do aplicador à seringa podem ser extremamente danosas ao paciente e até mesmo fatais e» além de ferimentos, podem infectar ou contaminar outras regiões e/ou pacientes, [0010] Além disso, a utilização repetida por diversas horas de seringas com áreas de contato planas e/ou lisas, desprovidas de desenhos ergonomicamente apropriados, pode acarretar diversos incômodos ao usuário aplicador, que vão desde o desconforto até a formação de bolhas nas polpas digitais dos dedos, cãíbras e lesões por esforço repetitivo (LER).
[0011] A ANVISA, por meio de sua Divisão Nacional de Vigilância Sanitária de Medicamentos - DIMED, em conjunto com o Ministério do Trabalho e Emprego, por meio da Norma Regulamentadora NR-32 que trata da Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde, dispõem, entre outras, sobre a utilização individual e única das seringas, reiterando a obrigatoriedade das mesmas serem utilizadas em um único paciente e descartadas de forma adequada após o seu uso.
[0012] Após a aplicação medicamentosa parenteral por meio de uma seringa, o procedimento comumente empregado para o descarte da mesma é o de separar a agulha metálica do corpo da seringa e o depósito do conjunto formado por corpo e embolo em um recipiente coletor e o da agulha em outro.
[0013] Como o acoplamento da agulha às seringas convencionais é feito por meio de um encaixe de pressão ou por conexões roscadas, faz-se imprescindível que o usuário aplicador tenha contato manual com a agulha, tanto para acoplá-la quanto para removê-la do corpo da seringa, Além disso, esta forma de acoplamento não evita a eventual e criminosa reutilização do conjunto após aplicação.
[0014] Mesmo a agulha possuindo uma capa ou tampa protetora, deverá esta ser posicionada sobre a agulha antes de se separá-la da seringa o que, mesmo com a utilização pelo usuário de luvas de borracha, estabelece uma margem elevadíssima para a ocorrência de acidentes, lembrando mais uma vez que agulhas são materiais pérfuro-cortantes, de ponta afiada e que procedimentos de injeção de medicamentos ocorrem igual mente em condições adversas, como as de casos de emergências, em ambulâncias e macas em movimento, com pacientes trêmulos ou agitados dentre outras situações críticas.
[0015] FUNDAMENTOS DO MODELO
[0016] As seringas médicas são fundamentalmente compostas por um corpo central ou cilindro e um embolo ou pistão.
[0017] O corpo central possui a sua superfície interna lisa e cilíndrica, sendo aberto em uma de suas extremidades e na outra desembocando em uma ponteira de diâmetro menor, sendo justamente nesta desembocadura disposto um acoplamento para a fixação da agulha de injeção, [0018] No perímetro externo da extremidade aberta dispõem-se radialmente hastes para a acomodação das polpas digitais do usuário aplicador, sendo estas hastes, de modo geral, perpendiculares ao eixo do cilindro e dispostas como plataformas de pega para auxiliar no manuseio e acionamento da seringa, [0019] O êmbolo, por sua vez, é disposto em forma de tucho, possuindo em uma de suas extremidades uma ponteira cilíndrica de borracha, de diâmetro ligeiramente superior ao do tucho e, por interferência dimensional, em contato hermético com a superfície interior e cilíndrica do corpo central.
[0020] A extremidade oposta do embolo é dotada de uma base de apoio para a aplicação da pressão ou força digital do polegar do usuário aplicador, permitindo assim o acionamento do êmbolo nos dois sentidos permitidos pelo grau de liberdade do conjunto, ou sejat do movimento possível em direção axial, paralela ao eixo concêntrico de êmbolo e corpo central.
[0021] O movimento em um dos sentidos permite a formação de pressão negativa no interior do cilindro e a conseqüente aspiração e sucção do líquido medicamentoso para o interior da seringa. O movimento no sentido oposto permite a aplicação do fármaco por expulsão do líquido na medida em que o avanço do êmbolo em direção à desembocadura reduz o volume da câmara interna do corpo central.
[0022] Para garantir a precisa e segura utilização de uma seringa, faz-se necessário primeira mente aval iar as interfaces entre o usuário aplicador e os componentes da seringa durante o manuseio e a utilização da mesma, que são basicamente três.
[0023] Uma destas superfícies que forma um limite comum entre a mão do aplicador e a seringa é constituída pela plataforma base da extremidade posterior do êmbolo que, para possibilitar a pega segura do êmbolo para puxá-lo no ato da sucção do medicamento, bem como para acomodar de forma precisa e cômoda a face interna do polegar humano para permitir a injeção do medicamento, deverá ser disposta em formato diferente do usual, ou seja, não em forma de disco plano, mas sim com uma face retangular levemente curvada ou côncava.
[0024] A segunda notória interface é dada pelas hastes dispostas na periferia radial da extremidade aberta do corpo central, diametralmente opostas uma à outra, as quais deverão, assim como no caso da plataforma base do embolo, ter suas faces retangulares e levemente curvadas ou côncavas, no formato clássico conhecido como asa de gaivota.
[0025] Ambas estas interfaces deverão possuir cantos arredondados, bordas lisas e linhas suaves de transposição de suas superfícies livres, evitando cantos vivos comuns a processos de fabricação (injeção) de peças plásticas retangulares e proporcionando conforto e acomodação física completa da mão e dos dedos usualmente utilizados no manuseio de seringas, que são o polegar para o êmbolo e o conjunto indicador e médio para o corpo central.
[0026] A terceira interface a ser mencionada é a formada superfície externa do corpo central, a qual é segura por uma das mãos do usuário aplicador durante o processo de sucção do fármaco líquido para o interior da seringa, enquanto a outra mão, geralmente por meio dos dedos polegar e indicador, comanda a retração do êmbolo, como já descrito anteriormente, [0027] Para esta última interface, uma solução para a segura e ergonomicamente correta acomodação palmar configura-se com a aplicação de ondulações sobre parte da superfície externa do corpo central, em seções que remetem ao formato de dorso animal ondulado.
[0028] Finalmente, mas não menos importante, faz-se importantíssima a solução do descarte após aplicação, tanto da seringa quanto da agulha, regrado pelas determinações clínicas, sanitárias e de segurança. Para aglutinar estes critérios que regem o descarte em uma só configuração, propõe-se um septo circular tracejado, localizado logo acima do ponto morto superior, batente ou fim de curso do êmbolo.
[0029] Este septo tracejado, formado por um círculo intermitente de enfraquecimento do material plástico próximo à desembocadura do corpo central, poderá ser rompido pela pressão adicional e translação extra do êmbolo além do seu ponto morto superior, separando a agulha da seringa sem a necessidade de intervenções manuais diretas na agulha, evitando a reutilização do conjunto seringa e agulha de injeção.
[0030] Isto posto, e avaliando os problemas do atual Estado da Técnica, concebe a “SERINGA PLÁSTICA ERGONÔMICA COM SEPTO CIRCULAR TRACEJADO PARA REMOÇÃO AUTOMÁTICA DA AGULHA DE INJEÇÃO APÓS APLICAÇÃO", objeto do presente pedido, uma ferramenta técnico-médica que alia de forma eficaz, em um só produto, os mais modernos conceitos de segurança e precisão de manuseio e aplicação, ergonomia e inutilização e descarte seletivo pós-aplicação e, por atender aos requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação industrial, caracterizando-se por constituir uma justaposição dispositiva inteligente e inovadora em matéria de seringas médicas, conclui-se o seu total enquadramento no âmbito das patentes de modelo de utilidade.
[0031] Para melhor entendimento e visualização do objeto do presente pedido de patente de modelo de utilidade, os desenhos anexos representam a “SERINGA PLÁSTICA ERGONÔMICA COM SEPTO CIRCULAR TRACEJADO PARA REMOÇÃO AUTOMÁTICA DA AGULHA DE INJEÇÃO APÓS APLICAÇÃO”, como segue: [0032] A Fíg. 1 representa uma vista em perspectiva cavalheira do objeto do presente;
[0033] A Fíg.2 representa uma vista lateral do objeto do presente;
[0034] A Fig.3 representa uma vista posterior do objeto do presente;
[0035] A Fig.4 representa uma vista superior do objeto do presente;
[0036] DESCRIÇÃO DETALHADA
[0037] "SERINGA PLÁSTICA ERGONÔMICA COM SEPTO CIRCULAR TRACEJADO PARA REMOÇÃO AUTOMÁTICA DA AGULHA DE INJEÇÃO APÓS APLICAÇÃO", objeto do presente pedido de patente de modelo de utilidade, de conformidade com o quanto ilustram as figuras acima relacionadas, caracteriza-se por ser constituída basicamente por um corpo central (1) e um êmbolo (12).
[0038] O corpo central (1) apresenta-se dotado de superfície interna lisa e cilíndrica, de uma extremidade aberta (2) e de outra extremidade desembocando em uma ponteira (3) de diâmetro menor, sendo esta ponteira (3} dotada de um septo tracejado (4), de uma câmara acumulativa (5) e de um acoplamento (6) para a fixação da agulha de injeção (A).
[0039] No perímetro externo da extremidade aberta (2) do corpo central (1), dispoem-se radialmente hastes (7) para a acomodação das polpas digitais do usuário aplicador, sendo estas hastes (7) dispostas perpendicularmente ao eixo do corpo central (1) e diametralmente opostas uma à outra, possuindo faces retangulares (8) levemente curvadas, sendo caracterizadas por possuírem cantos arredondados, bordas lisas e linhas suaves de transposição de suas superfícies livres.
[0040] O corpo central (1) possui ainda uma superfície externa configurada por duas seções, uma seção ondulada (9) e uma seção lisa (10), sendo a seção ondulada (9) dotada de bordas lisas e linhas suaves de transposição de suas superfícies livres.
[0041] O embolo (12) é disposto em forma de tucho, possuindo em uma de suas extremidades uma ponteira cilíndrica (13) de borracha, de diâmetro ligeiramente superior ao do tucho e, por interferência dimensional, em contato hermético com a superfície interior e cilíndrica do corpo central (1).
[0042] A extremidade oposta do êmbolo (12) é dotada de uma plataforma base (14) para a aplicação da pressão ou força digital do polegar do usuário aplicador, sendo esta plataforma base (14) de superfície perpendicular ao eixo do corpo central (1) e configurada como face retangular levemente côncava (15), possuindo cantos arredondados, bordas lisas e linhas suaves de transposição de suas superfícies livres.
[0043] O acionamento do êmbolo (12), nos dois sentidos permitidos pelo grau de liberdade do conjunto, permite a formação de vácuo no interior do corpo central (1) e a consequente aspiração e sucção do líquido medicamentoso para o interior da seringa (S). O movimento no sentido oposto permite a aplicação do fármaco por expulsão do líquido na medida em que o avanço do êmbolo (12) em direção à ponteira (3) reduz o volume da câmara Interna do corpo central (1).
[0044] Deste modo, apresenta-se uma ferramenta técnico-médica de: - ergonomia impecável, conforto e precisão de manuseio e aplicação pela disposição e configuração das hastes (7) e seção ondulada (9) do corpo central (1), bem como da plataforma base (14) do embolo (12), - segurança e precisão de manuseio e aplicação pela disposição e configuração ergonômica de seus componentes, e - praticidade, segurança e cumprimento das legislações sanitárias e trabalhistas por conta do descarte seletivo apôs aplicação garantido pela separação da agulha de injeção (A) do corpo central (1), sem intervenção manual direta sobre a agulha de injeção (A), através do rompimento do septo tracejado (4) por aplicação de força extra sobre o êmbolo (12), pressionando-o além de seu ponto morto superior e sobre a câmara acumulativa (5), eliminando a possibilidade de reutilização do conjunto formado por seringa (S) e agulha de injeção (A).
REIVINDICAÇÃO

Claims (1)

1) “SERINGA PLÁSTICA ERGONÔMICA COM SEPTO CIRCULAR TRACEJADO PARA REMOÇÃO AUTOMÁTICA DA AGULHA DE INJEÇÃO APÓS APLICAÇÃO”, aplicada na subministração medicamentosa parenteral em seres humanos e animais, constituída essencialmente por um corpo central (1) e um embolo (12) dotado uma ponteira cilíndrica (13) de borracha, caracterizada por possuir um corpo central (1) dotado de uma extremidade aberta (2) e de uma ponteira (3) dotada de um septo tracejado (4) rompível, de uma câmara acumulativa (5) e de um acoplamento (6) para agulhas de injeção (A), sendo dito corpo central (1) dotado de hastes (7) de faces retangulares (8) levemente curvadas e diametralmente opostas entre si, superfície externa configurada por duas seções, sendo uma seção ondulada (9) e uma seção lisa (10), e por possuir uma plataforma base (14) no embolo (12), configurada como face retangular levemente côncava (15), possuindo todo o produto seringa (S) e seus componentes cantos arredondados, bordas lisas e linhas suaves de transposição de suas superfícies livres.

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