BRMU8802461U2 - cabeçal pulverizador - Google Patents

Abstract

Cabeçal Pulverizador. Sendo utilizado na fumigação, especialmente mesmo que não necessariamente em fumigação manual, que compreende, desde um ponto de vista mecânico duas partes fundamentais, uma primeira parte fixa composta por sua vez por um conjunto de elementos, e uma parte móvil ao respeito da dita parte fixa, formada por um eixo de giro ao que se acoplam também os distintos elementos que compõem dita parte móvil.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Modelo de Utilidade "Cabeçal Pulverizador"

A presente invenção tem por objeto um cabeçal pulverizador, particularmente um cabeçal pulverizador para a fumigação de herbicidas, destinado a ser disposto no extremo de uma lança manual, e cujo funcionamento vem dado pela força hidráulica proporcionada por um motor elétrico ou por meios manuais. A pulverização manual é necessária em muitas zonas nas que não se dispõe de veículos adequados ou nas que o aceso não permite a sua utilização.

Dita pulverização se leva a cabo obtendo o líquido herbicida, normalmente uma mistura de um herbicida concentrado e água, de um depósito que o usuário leva pendurado nas costas ao modo de mochila. O dispositivo de pulverização consiste duma lança manual que possui pelo menos um apoio, e que permite a distribuição do produto desde uma zona próxima ao solo, para evitar sua possível inalação acidental. A- energia de fumigação pode ser manual, mediante a pressurização do receptáculo mediante uma bomba acionada por uma alavanca, ou bem mediante um motor elétrico, que realiza o bombeio, alimentado por meio de um acumulador elétrico, normalmente disposto na mesma mochila. A lança tem uma coberta protetora que impede que o produto pulverizado saia para cima.

Urn dos objetivos que se enfocam é dar um correto caudal do 25 produto a pulverizar que seja o máximo adequado sem que se produza gotejo significativo, e assim obter um máximo aproveitamento do produto e da energia aportada e do esforço do operário. Si o caudal não é correto, pode ser bem insuficiente, o que resulte numa ineficácia em maior o menor grado do trabalho 30 de pulverização, ou pelo contrário ser excessivo, o que resulta em gotejo ou jorros que dão de sua vez como resultado, um consumo excessivo e ineficaz do produto, assim como um mal reparto do mesmo.

Outro objetivo é uma dispersão regular ao largo de todo rango de pulverização de 360°. Um dos problemas que se enfocamhabitualmente é uma difícil regulação do caudal angular, de modo que em determinados arcos o fornecimento é maior que em outros, motivo pelo qual se acrescentam os problemas anteriormente citados.

Estado da Técnica

Do documento ES 1040871 se conhece um dispositivo de , pulverização que tenta resolver o problema exposto. Contudo, apresenta distintos inconvenientes, tais como o caso do eixo, em vez de ser interior está suportado desde a parte exterior da coberta, o que se traduz em uma recepção de impurezas e um mau funcionamento. A utilização de uma tapa supõe o aumento do número de peças y custos. A montagem do eixo se realiza mediante um elemento retedor disposto em um dos extremos do eixo, o que supõe um maior coeficiente de fricção, dado que essa parte não está lubrificada pelo líquido a pulverizar. A utilização de cápsulas acessórias para reduzir dito efeito dá lugar a um maior número de peças, 'encareeimento do produto, não sempre umã solução ao dito problema. Si se dispõe de um elemento giratório empuxado pelo líquido, dito elemento giratório não está otimizado, por tanto o rendimento do cabeçal é inferior ao desejável.

Como se indicou, a invenção descrita em dito documento faz uma tentativa de aproximar-se a solução dos problemas expostos. Contudo, a turbina acionada pelo caudal do produto não tem um rendimento ótimo, e se mantém os problemas de regularidade angular do caudal. Breve Descrição dos Desenhos

Com objeto de ilustrar a explicação que vai a seguir, se anexas á presente memória descritiva cinco folhas de desenhos, nas que em nove figuras se representa a essência da presente invenção, e nas que:

A figura 1 mostra uma vista em explosão do conjunto de peças que formam o cabeçal pulverizador da invenção; A figura 2 mostra uma vista em seção do conjunto das peças montadas que formam o cabeçal pulverizador da invenção;A figura 3 mostra uma vista em seção do elemento difusor do cabeçal pulverizador das figuras anteriores;

A figura 4 mostra uma vista em seção da coberta receptora do líquido a pulverizar e que sustenta direita ou indiretamente o resto dos elementos;

A figura 5 mostra uma vista de uma rodinha que conforma um meio de empulhação do elemento difusor;

A figura 6 mostra uma, vista em seção duma peça que por uma parte sujeita o eixo e por outra uma porca de sujeição do conjunto;

A figura 7 mostra um detalhe do bocal de entrada do cabeçal difusor da invenção;

A figura 8 mostra uma vista lateral do corpo do cabeçal difusor montado, pronto para a sua utilização; e

A figura 9 mostra uma vista em planta da coberta da figura 4, na que se aprecia a obliqüidade da entrada do líquido a pulverizar. Descrição Detalhada da Invenção

Conforme a um modo de realização preferente representado nas" figuras anexas, se descreve um cabeçal pulverizador utilizado na fumigação, especialmente mesmo que não necessariamente em fumigação manual, que compreende, desde um ponto de vista mecânico duas partes fundamentais, uma primeira parte fixa composta por sua vez por um conjunto de elementos, e uma parte móvil ao respeito da dita parte fixa, formada por um eixo de giro ao que se acoplam também os distintos elementos que compõem dita parte móvil.

Desde um ponto de vista estrutural temos uma primeira zona impulsora e uma segunda zona difusora.

Denominaremos superior e inferior as zonas que estão em dita posição quando o dispositivo está sendo utilizado, referido especialmente as carcaças. A carcaça superior está em uma posição externa, enquanto que a inferior esta situada más no centro do conjunto.

Entrando num detalhe, podemos observar na explosão da figura 1, o desmonte do cabeçal da invenção, no qual podem observar-se os distintos componentes. Neles vemos os corpos que formam aprimeira parte fixa. Estes são uma envoltura, formada por uma carcaça superior 3 que compreende uma embocadura 13 que recebe um elemento de inserção 2, provisto de um dossificador de caudal 1. A embocadura 13 compreende ura conduto 38. A carcaça 5 superior se fecha mediante uma carcaça inferior 6. De acordo com uma realização alternativa, a embocadura 13 estaria na carcaça , inferior 6 e não na superior 3. No acoplamento entre dita carcaça inferior 6 e dita carcaça superior 3, se dispõem uma peça 5 suporte do eixo 7 de giro da parte móvil; dita peça 5 apresenta fundamentalmente uma forma discoidal com um orifício central o qual é atravessado pelo eixo quando o cabeçal está montado. Entre as duas carcaças, superior 3 e inferior 6, por cima da peça suporte do eixo define-se um furo 14. Dito furo é, em posição de montagem, ocupado por uma turbina 4, que está sujeita pelo eixo 7 por meio de uma inserção por preção, ao que se faz solidária dita turbina 4. No outro extremo, o eixo 7, conforme um modo de realização, sustenta uma peça 8 de sujeição" do corpo difusor 9, provista de uma rosca inferior 28, que uma vez colocada dita peça de sujeição 8 atravessando dito corpo difusor 9 é sujeito o corpo difusor mediante uma porca manual 10.

O corpo regulador do caudal 1 se introduz no interior do elemento de inserção 2, e está formado por uma peça de seção em forma de T, cuja parte discoidal 11 fica retida em dito elemento de inserção 2, enquanto que compreende uma projeção tubular 12 que acoplase e introduz no orifício 38 da embocadura 13 da carcaça 3 que a possui. O elemento de inserção 2 está destinado a acoplar-se à fonte de fornecimento do caudal a pulverizar mediante o acoplamento 35, ao qual ficará solidariamente unido antes da operação do dispositivo da invenção.

30 De acordo com a realização representada, a carcaça inferior 6 envolve externamente á carcaça superior 3, de modo que a parede interior 23 de dita carcaça inferior 6 estará em contacto com a parede exterior 15 de dita carcaça superior 3, ficando visível a parede exterior 26^díí tVOXSBfS infetíõf *6.

A peça 5 suporte do eixo 7 ficará sujeita entre a margem inferiorda carcaça superior 3 e o fundo da carcaça inferior 6, e imobilizada. Dita peça 5, que como dissemos apresenta forma discoidal, compreende um anel exterior 21 sujeito a sua parte central mediante uns elementos radiais 20, que definem um 5 conjunto de janelas 22. Por ditas janelas circulará o líquido a pulverizar quando seja empuxado pela turbina 4. A parte central . possui em pelo menos um dos seus lados, e preferentemente nas duas, umas projeções tubulares 19, que serão atravessadas pelo eixo 7 e o manterá na posição adequada durante o seu funcionamento, evitando cabeceios y excentricidades.

Também, a carcaça inferior 6 compreende uma projeção inferior 24, preferentemente de forma cônica para canalizar adequadamente o caudal a pulverizar, e um furo 25 de amplitude suficiente, e também atravessado pelo eixo 7.

A turbina 4 está sujeita ao eixo 7 em um dos seus extremos , mediante sua inserção no orifício 16 disposto em dita turbina 4. Dita turbina compreende um conjunto de álabes 17, ditos álabes 17 estando dispostos regularmente ao redor de um disco central 18; ditos álabes 17 estão dispostos em forma oblíqua ao respeito de cada um dos planos de simetria do corpo que passam pelo eixo, e a superfície de que estão provistos é preferentemente curva. O furo 16 está possivelmente disposto num ressalte o engrossamento realizado no centro do disco a efeitos de reforçar a inserção e a estrutura de dita peça. A inserção do líquido de modo tangencial aos álabes da turbina favorece o rendimento do cabeçal.

A peça de sujeição 8 do corpo difusor 9 consiste, conforme a uma realização preferente, num corpo cônico 27, com um alojamento central para o eixo 7, dito corpo cônico apresentando pelo menos um corte 39 que divide dito corpo em duas ou mais partes. Além disso, dito corpo 8 compreende no seu outro extremo uma zona enroscada. A sujeição do corpo difusor 9 se leva a cabo de modo que o extremo enroscado 28 do corpo 8 atravessa o alojamento cônico 36 existente no dito corpo difusor 9, enquanto que a parte cônica fica fétida no dito alojamento 36. Com ò extremo do "eixo 7 introduzido no alojamento central correspondente da peça desujeição 8, se enrosca a porca 10 em dita parte enroscada da peça de sujeição 8. A tração produzida pelo enroscado comprime o alojamento do eixo e o retém firmemente.

A porca 10 compreende sempre segundo uma realização preferente, uma zona de acionamento manual 34, e um ressalte separador 33, dito ressalte separador susceptível de introduzir-se , total o parcialmente no alojamento 29 do corpo difusor 9. De acordo com um modo preferente de realização da invenção, o cabeçal difusor 9 compreende duas cavidades, uma superior 30 e uma inferior 31. Ditas duas cavidades estão separadas por uma parede central discoidal 40 provista de umas janelas para o passo do líquido a pulverizar, e uma parede exterior 37 envolvente de ambas. Como se indicou anteriormente, a parede central discoidal 40 possui na sua parte central um alojamento superior em forma cônica 36 e um alojamento inferior em forma circular 29. As margens exteriores superiores e interiores estão definidas por uma pluralidade de ressaltes 32 formando uma línea regular em ziguezague, cada um de ditos ressaltes tendo forma preferentemente triangular.

É de aplicação industrial na fabricação de cabeçais difusores.

Claims (10)

1. "Cabeçal Pulverizador" caracterizado por que compreende uma embocadura de fixação a um suporte, uma carcaça suporte de uma turbina formada por um corpo superior e um corpo inferior, e um cabeçal difusor, dito cabeçal difusor unido a dita turbina por meio de um eixo, além disso caracterizado por compreender: - - uma peça (5) suporte do eixo (7), dita peça (5) assegurada entre -- uma carcaça superior (3) e uma carcaça inferior (6); e- uma fixação da turbina (4) a um dos extremos do eixo (7), ficando o outro extremo unido direita ou indiretamente a um corpo difusor (9).

2. "Cabeçal Pulverizador", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por que a peça (5) suporte do eixo (7) apresenta uma forma discoidal, e está provista de um anel externo (21) assegurado pela sua parte central mediante uns elementos radias (20) entre os que se definem um conjunto de janelas (22) pelas quais escorrerá o líquido a pulverizar, e porque a" parte "central da peça (5) suporte do eixo (7) apresenta pelo menos em um dos seus lados, e preferentemente nos dois, umas projeções tubulares (19), suscetíveis de ser atravessadas pelo eixo (7), de modo que mantém dito eixo (7) na posição adequada durante o seu funcionamento, evitando cabeceios e excentricidades.

3. "Cabeçal Pulverizador", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por que a fixação do eixo (7) á turbina (4) tem lugar mediante uma inserção por preção.

4. "Cabeçal Pulverizador", de acordo com qualquer das reivindicações 1 e 3, caracterizado por que porque a turbina (4) compreende um conjunto de álabes (17), estando ditos álabes (17) dispostos regularmente ao redor de um disco central (18) em forma oblíqua ao respeito de cada um dos planos de simetria do corpo que passam pelo eixo, sendo preferentemente curva a superfície da que estão provistos ditos álabes (17).

5. "Cabeçal Pulverizador", de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por compreender ademais uma fixação do eixo (7) ao corpo difusor, consistindo ditafixação em uma peça (8) que compreende uma união ao eixo (7) e uma rosca (8), sendo dita rosca suscetível de ser sujeita por uma porca (10) de acionamento manual, e porque dita porca (10) compreende uma zona de acionamento manual (34), e um ressalto separador (33), dito ressalte separador suscetível de introduzir-se total o parcialmente num alojamento (29) do corpo difusor (9). .

6. "Cabeçal Pulverizador", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por que o corpo pulverizador (9) compreende um corpo central discoidal (40), que possui na sua parte central um alojamento superior em forma cônica (36) e um alojamento inferior em forma circular (29) e porque o cabeçal difusor (9) compreende duas cavidades, uma superior (30) e uma inferior (31), estando ditas duas cavidades (30, 31) separadas por dito corpo central discoidal (40) provisto de umas janelas para o passo do líquido a pulverizar, e uma parede exterior (37) envolvente de ambas.

7. "Cabeçal Pulverizador", de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por que as margens exteriores superior e inferior estão definidos por uma pluralidade de ressaltes (32) formando uma linha regular em ziguezague, cada um de ditos ressaltes e tendo forma preferentemente triangular.

8. "Cabeçal Pulverizador", de acordo com qualquer das reivindicações 5 a 7, caracterizado por que a união da peça (8) ao eixo (7) consiste num corpo cônico (27) com um alojamento central para o eixo (7), dito corpo cônico apresentando pelo menos um corte (39) que divide dito corpo em duas ou mais partes; dito corpo (8) compreende no seu outro extremo uma zona enroscada; a sujeição do corpo difusor (9) se leva a cabo de modo que o extremo enroscado (28) do corpo (8) atravessa o alojamento cônico (36) existente no dito corpo difusor (9), enquanto que a parte cônica fica retida no dito alojamento (36), de modo que com o extremo do eixo (7) introduzido no alojamento central correspondente da peça de sujeição (8), se enrosca a porca (10) em dita parte enroscada da peça de sujeição (8) e a tração produzida pelo enroscado comprime o alojamento do eixo e o retémfirmemente.

9. "Cabeçal Pulverizador", de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por compreender ademais um elemento regulador do caudal (1), tendo dito elemento regulador de caudal (1) seção em forma de "T", cuja parte discoidal (11) fica retida num elemento de inserção (2), enquanto . que compreende também uma projeção tubular (12) que se adéqua e se introduz no orifício (38) da embocadura (13) da carcaça (3) que a possui.

10. "Cabeçal Pulverizador", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por que a carcaça inferior (6) compreende uma projeção inferior (24), preferentemente de forma cônica para canalizar adequadamente o caudal a pulverizar, e um furo (25) de amplitude suficiente para o passo do líquido a pulverizar e atravessado também pelo eixo (7).