BR202020014592U2 - Semirreboque mono-roda para motocicletas - Google Patents

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O semirreboque mono-roda em questão é projetado para ser tracionado por uma motocicleta (M) , sendo equipado com um acessório prático e inovador que consiste em um elemento de pega manual (70) que possibilita a condução a pé do semirreboque (SR), quando desacoplado da motocicleta (M) , de modo confortável e seguro, na forma de um carrinho de mão.

Description

SEMIRREBOQUE MONO-RODA PARA MOTOCICLETAS Campo da inovação
[001] Refere-se a presente inovação, na natureza de modelo de utilidade, a um semirreboque mono-roda, para ser tracionado por motocicleta, equipado com um acessório prático e inovador que consiste em um elemento de pega manual que possibilita a condução a pé do semirreboque quando desacoplado da motocicleta, de modo confortável e seguro, na forma de um carrinho de mão.
Estado da Técnica.
[002] O semirreboque mono-roda é um veículo rodoviário desenvolvido para trafegar atrelado à parte traseira de uma motocicleta mediante um dispositivo de acoplamento especialmente concebido para manter a igualdade de inclinação, com liberdade de giro relativo para vencer obstáculos tipo lombadas e depressões da pista, bem como efetuar curvas.
[003] O dispositivo de acoplamento, especialmente concebido, permite liberdade de giro segundo um eixo horizontal transversal e também segundo um eixo vertical, enquanto impede giro em relação ao eixo longitudinal do conjunto.
[004] O semirreboque mono-roda é um veículo que pode ser utilizado para muitas finalidades, sendo as mais usuais o transporte de vários tipos de carga e de elementos de propaganda, entre outros.
[005] O semirreboque mono-roda é composto basicamente por: uma roda única, apoiada sobre rolamentos montados em um eixo transversal fixado ao chassi mediante uma suspensão adequada, contendo ou não molas e amortecedores ou elastômeros; um sistema de freio a disco com pastilhas ou tipo tambor e sapatas, acionado por meio mecânico ou hidráulico; um chassi estrutural que contenha a roda e suporte uma caixa ou baú de carga ou um elemento estético de propaganda ou algo similar, chassi este que pode ser independente ou estar incorporado ao baú ou similar e; um dispositivo de acoplamento especialmente concebido, que conecta o conjunto do semirreboque à motocicleta.
Problema a ser resolvido.
[006] O semirreboque mono-roda é um veículo que, quando atrelado à motocicleta e conduzido no trânsito, não limita a agilidade da motocicleta, mesmo quando trafegando entre os veículos retidos em congestionamentos, e não necessita de maior espaço de estacionamento.
[007] Para que o semirreboque mono-roda seja efetivamente adequado para atender à totalidade das funções de transporte e de entrega de carga (delivery), é preciso resolver o problema da dificuldade de conduzir a carga, desde o local onde for possível e permitido estacionar a motocicleta, até o local onde efetivamente a carga deve ser levada e entregue, em geral, uma casa, um apartamento ou um estabelecimento comercial, entre outros, devendo essa condução ser realizada de maneira prática, rápida, segura, em única viagem e transitando por locais onde somente a pessoa a pé possa caminhar.
Solução do problema.
[008] Equipar o semirreboque com um elemento de pega manual e apoio ao solo, para permitir sua estabilização, movimentação e condução como um carrinho de mão, quando desacoplado da motocicleta.
[009] O semirreboque mono-roda provido de elemento de pega manual permite a condução a pé de toda a carga nele contida, sem necessidade de ser descarregada e exposta ao ambiente (chuva, vento, calor, frio, humidade, poeira, sujeira) da mesma forma que um carrinho de mão, podendo ser conduzido para qualquer local onde uma pessoa a pé possa ir conduzindo o "carrinho de mão".
Sumário da inovação
[010] É objeto do presente pedido de privilégio o veículo semirreboque mono-roda para ser tracionado por motocicleta equipado com um acessório inédito que é o elemento de pega manual e apoio ao solo, que permite a integração e a complementação harmoniosa das operações de transporte e movimentação rodoviária com a operação de condução e entrega, a pé, da carga transportada, sem restringir a agilidade e o comportamento da motocicleta na sua utilização normal, nem tampouco a capacidade de carga do semirreboque.
[011] O semirreboque da presente inovação foi concebido especialmente para poder ser conduzido de maneira prática, fácil, leve, confortável e segura, como um carrinho de mão, quando desacoplado da motocicleta.
[012] Acessórios especialmente concebidos facilitam a operação de condução a pé do semirreboque, como um manete de freio instalado no elemento de pega e um par de rodízios sob o elemento de apoio ao solo.
[013] Para efeito de ilustração da presente inovação, são apresentadas as figuras e a descrição de uma execução particular exemplificativa para o baú de carga com tampa basculante e duas configurações para o dispositivo de acoplamento que pode ser conectado ao eixo traseiro da motocicleta ou ao chassi da motocicleta, devendo ser entendido que a construção do elemento de pega e apoio ao solo não se limita às formas construtivas ilustradas.
[014] Importante salientar a propriedade do dispositivo de acoplamento ser removível do semirreboque, para liberar espaço para o condutor do conjunto na condução a pé, na forma de um carrinho de mão.
Breve descrição dos desenhos
[015] A inovação será descrita a seguir, fazendo-se referência aos desenhos anexos, nos quais:
[016] A figura 1 ilustra de modo esquemático, uma vista lateral do semirreboque em questão quando acoplado, em uma primeira construção, ao eixo traseiro de uma motocicleta (representada em linhas tracejadas), para ser por ela tracionado;
[017] A figura 2 ilustra de modo esquemático, uma vista lateral do semirreboque em questão quando acoplado ao chassi de uma motocicleta (representada em linhas tracejadas) mediante uma união tipo eixo cardan (dois garfos e uma cruzeta) para ser por ela tracionado, sendo essa uma construção alternativa àquela da figura 1;
[018] A figura 3 ilustra, também de modo esquemático, o semirreboque das figuras 1 ou 2 quando desacoplado da motocicleta e sendo conduzido, como um carrinho de mão, pelo próprio motociclista (representado em linhas tracejadas), em uma versão construtiva de acordo com a qual o conjunto de pega manual e o apoio ao solo são interligados e acoplados ao chassi do semirreboque;
[019] A figura 4 ilustra, também de modo esquemático, a mesma situação da figura 3, porém, numa construção similar e alternativa onde o conjunto de pega manual e o apoio ao solo são independentes e montados no baú e no chassi, respectivamente, de maneira diferente daquela da figura 3;
[020] A figura 4A representa uma vista em perspectiva do semirreboque ilustrado na figura 4;
[021] A figura 5 representa uma vista em perspectiva explodida das partes componentes do semirreboque das figuras 1 e 3, incluindo o eixo traseiro da motocicleta e ainda, como acessório adicional, um par de rodízios de apoio ao solo;
[022] A figura 6 representa uma vista em perspectiva do semirreboque das figuras 1 e 3, com o conjunto de acoplamento ilustrado em uma condição operante e com o elemento de pega manual e o elemento de apoio ilustrados recolhidos, em uma condição inoperante;
[023] A figura 7 representa uma vista em perspectiva do semirreboque das figuras 1 e 3, com o conjunto de acoplamento removido e com o elemento de pega manual e o elemento de apoio ilustrados em uma condição operante; e
[024] A figura 8 representa uma vista em perspectiva do semirreboque das figuras 1 e 3, em condição análoga à da figura 7, porém com os rodízios, de apoio ao solo, instalados no elemento de apoio.
Descrição detalhada da inovação
[025] O semirreboque SR, representado nas figuras anexas, compreende um chassi 10 com função estrutural, definido por perfis metálicos, tubulares ou abertos, sendo referido chassi 10 apoiado, por meio de um braço de suspensão BS, de construção oscilante adequada, sobre uma roda 20, única, mediana e provida de um respectivo pneu e ainda, alternativamente, de freio de sapatas ou a disco, de qualquer construção conhecida, acionáveis automaticamente pela desaceleração do semirreboque ou manualmente, pelo operador do semirreboque SR, quando desacoplado da motocicleta M, por meio do manete 80 (Figuras 5 a 8).
[026] Sobre o chassi 10 é fixado um baú 30, formado em qualquer material adequado, madeira, metálico ou sintético, e preferivelmente dotado de uma tampa 31 que pode ser basculante ou simplesmente fixável, de modo desmontável, sobre o baú 30. Os meios de fixação podem apresentar diferentes construções sem que elas alterem a concepção fundamental da inovação.
[027] Apesar de não ser aqui ilustrado, deve ser entendido que o baú 30 pode ser construído de modo a definir uma parte ou a própria estrutura do chassi 10, o qual pode ser assim incorporado, em peça única, ao baú 30.
[028] Como pode ser observado pelas figuras dos desenhos 1 a 5, preferivelmente, a roda 20 projeta-se para dentro do baú 30, no interior de uma carenagem 32 formada no fundo desse último e ilustrada em linhas tracejadas nas figuras 1 a 4. Essa construção permite a obtenção de um centro de gravidade baixo para o conjunto baú 30-chassi 10 e um balanceamento interessante das cargas, reduzindo o esforço resultante sobre a motocicleta M, sem prejudicar a estanqueidade do baú 30.
[029] Na região traseira do baú 30 podem ser fixadas, nele próprio ou diretamente no chassi 10, uma placa de identificação do semirreboque SR e um conjunto de lanternas, não ilustrados nas figuras.
[030] Na região dianteira do semirreboque SR é instalado o conjunto de acoplamento CA que pode ser construído de diferentes maneiras, conforme exemplificativamente ilustrado nas figuras 1 e 2 e que é formado por um suporte vertical 40 fixado na região dianteira do chassi 10 e por uma armação de engate AE acoplando, articuladamente em torno de eixos geométricos, vertical e horizontal, o suporte vertical 40 a qualquer uma das partes definidas pelos extremos do eixo traseiro ET e pelo chassi da motocicleta M.
[031] Na construção da figura 1, o conjunto de acoplamento CA utiliza o suporte vertical 40, geralmente em forma de coluna tubular, fixada ao chassi 10 e incorporando, anteriormente, duas orelhas anelares 41 e 42, entre as quais é encaixada a cabeça tubular 51 de um garfo de acoplamento 50 que define a armação de engate AE nessa configuração, sendo a referida cabeça tubular 51 articulada, entre as orelhas anelares 41e 42, por meio de um pino de articulação 53 incorporado na cabeça tubular 51 do garfo de engate 50 e tendo um extremo inferior encaixado na orelha anelar 41, inferior, e um extremo superior encaixado e retido na orelha anelar 42, superior e radialmente fendida. Deve ser entendido que a cabeça tubular 51 do garfo de engate 50 pode ser definida por um par de alças anelares verticalmente alinhadas para receberem a extensão do pino de articulação 53 definida entre as orelhas anelares 41 e 42 do suporte vertical 40.
[032] O garfo de engate 50 tem os extremos livres, de suas duas pernas 52, configurados para serem articuladamente encaixáveis nos extremos do eixo traseiro ET da motocicleta M, permitindo a movimentação angular relativa entre essa última e o semirreboque SR em torno do eixo traseiro ET da motocicleta M. A movimentação angular horizontal relativa entre o semirreboque SR e a motocicleta M é realizada em torno do pino de articulação 53 vertical, mancalizado nas orelhas anelares 41 e 42 do suporte vertical 40 do semirreboque SR.
[033] O garfo de acoplamento 50 é o componente que fornece os dois eixos de rotação da motocicleta M em relação ao semirreboque SR, garantindo a liberdade necessária de movimento relativo, para a realização de curvas (eixo vertical definido pelo pino de articulação 53) e a passagem por obstáculos, como lombadas e depressões (eixo traseiro ET, horizontal e transversal da motocicleta M), enquanto impede o movimento relativo em torno do eixo longitudinal horizontal do conjunto, permitindo que o semirreboque SR acompanhe a inclinação da motocicleta M nas curvas.
[034] A construção do garfo de acoplamento 50 permite que o semirreboque SR seja desacoplado pelo desencaixe do pino de articulação 53 das orelhas anelares 41 e 42, para liberação da cabeça tubular 51 do garfo de acoplamento 50 que pode permanecer acoplado ao eixo traseiro ET da motocicleta, enquanto o semirreboque é utilizado como carrinho de mão, ou ser desconectado e removido do eixo traseiro ET.
[035] A forma construtiva do garfo de acoplamento 50 transmite diretamente ao eixo traseiro ET da motocicleta M, todos os esforços dinâmicos do semirreboque SR, tais como tração, frenagem e o momento torçor resultante das mudanças de inclinação, além de parte do peso de todo o conjunto do semirreboque SR.
[036] Na construção alternativa ilustrada na figura 2, o conjunto de acoplamento CA também utiliza um suporte vertical 40, geralmente em forma de coluna tubular, fixada ao chassi 10 e na qual é anteriormente fixada uma união cardan 55 (cruzeta) como elemento de articulação em substituição lugar do garfo de acoplamento 50, com os dois graus de liberdade permitidos pelos eixos ortogonais da cruzeta, sendo o acoplamento entre a união cardan 55 e a motocicleta M realizada por uma estrutura adicional rígida 56 projetada para ser adaptada ao chassi da motocicleta M.
[037] Para instalação dos componentes dos elementos de apoio 60 e de pega manual 70 no chassi 10 do semirreboque SR existe o elemento de suporte 45, geralmente tubular, localizado na parte posterior do suporte vertical 40 e no qual é montada e fixada, por exemplo, por parafuso ou solda, uma porção inferior de uma barra vertical 46 e nesta, ajustados e fixados, por manípulos 63 e 73, os elementos de apoio ao solo 60 e de pega manual 70.
[038] Para que o semirreboque SR permaneça estacionado, de maneira estável, quando desacoplado da motocicleta, é provido um elemento de apoio 60, na região dianteira do chassi 10 e deslocável entre uma posição operante abaixada, com os extremos inferiores apoiados no solo, e uma posição inoperante elevada, com seus extremos inferiores elevados e afastados do solo.
[039] Conforme ilustrado, o elemento de apoio 60 é preferivelmente montado na barra vertical 46, de modo a ser deslocável entre a posição operante, abaixada, ilustrada nas figuras 3 e 7, na qual tem um extremo inferior apoiado no solo quando o semirreboque SR é desacoplado da motocicleta e estacionado, e uma posição inoperante, elevada, ilustrada na figura 6 e na qual permanece com seu extremo inferior elevado e afastado do solo quando o semirreboque SR é acoplado à motocicleta M.
[040] Na construção ilustrada, o elemento de apoio 60 compreende duas hastes verticais 61 unidas, em forma de garfo, em um cabeçote 62, geralmente tubular e deslizantemente montado na barra vertical 46 que é inferiormente fixada no interior do elemento de suporte 45, quando esse último é tubular. As duas hastes verticais 61 tem seus extremos inferiores definindo dois pés de apoio no solo e que podem ser providos de respectivos rodízios 65.
[041] O elemento de apoio 60, em forma de garfo, pode ser estabilizado em sua posição operante, estendida e abaixada, ilustrada nas figuras 3 e 7, para permitir o apoio do semirreboque SR no solo ou seu transporte manual como carrinho de mão, e ainda em sua posição inoperante recolhida e elevada, ilustrada na figura 6, para permitir que o semirreboque SR seja tracionado pela motocicleta M.
[042] A retenção do elemento de apoio 60 em suas posições operante e inoperante pode ser realizada por diferentes elementos de trava como, por exemplo, por um manípulo de aperto 63 rosqueado radialmente no cabeçote 62 do garfo vertical 60 e pressionável contra a barra vertical 46 fixada no elemento de suporte 45. A retenção do elemento de apoio 60 na posição inoperante pode ser reforçada por um pino trava (não ilustrado) a ser disposto entre o cabeçote 62 e a barra vertical 46.
[043] Para que o semirreboque SR possa ser usado como um carrinho de mão é provido um elemento de pega manual 70 tendo um par de braços laterais 71 deslocavelmente montados a uma das partes definidas pela região anterior do chassi 10 e pelas laterais do baú 30, em uma posição operante, com os braços laterais 71 dispostos horizontalmente projetantes para frente do semirreboque SR, ou em uma posição inoperante, recolhida de encontro ao baú 30.
[044] No exemplo ilustrado nas figuras 5 a 8, o elemento de pega manual 70 toma a forma de um garfo em "U", tendo um par de braços laterais 71 unidos em um cabeçote 72, geralmente tubular, que pode ser fixado à região anterior do chassi 10, mais precisamente em uma porção superior da barra vertical 46, em uma posição operante, ilustrada nas figuras 3, 7 e 8 e na qual os braços laterais 71 do elemento de pega manual 70 ficam dispostos horizontalmente projetantes para frente do semirreboque SR, ou em uma posição inoperante, ilustrada nas figuras 1, 2 e 6, na qual os braços laterais 71 permanecem verticalmente pendentes para baixo, junto à região dianteira do conjunto baú-chassi 30-10, não interferindo com o acoplamento do semirreboque SR à motocicleta M.
[045] Na configuração ilustrada, o cabeçote 72 do elemento de pega manual 70 compreende dois membros tubulares 72a e 72b, sendo um deles 72a ortogonal ao plano dos dois braços laterais 71 e o outro 72b paralelo ao plano dos dois braços laterais 71, para serem encaixados, nas posições operante e inoperante, respectivamente, e fixados por respectivos manípulos de aperto 73, em um extremo superior da barra vertical 46 fixada ao elemento de suporte 45.
[046] O afastamento dos braços laterais 71 do elemento de pega manual 70 em relação à face anterior do baú 30 confere amplo espaço e liberdade de movimentos para o condutor, bem como reduzida carga de peso de transporte.
[047] A altura e o afastamento entre os braços laterais 71 do elemento de pega manual 70 são similares aos dos carrinhos de mão convencionais, garantindo uma postura confortável, ergométrica e absoluto controle.
[048] Particularmente, a altura do elemento de pega manual 70 pode ser ajustada por meio do posicionamento vertical da fixação, por meio do manípulo de aperto 73, na barra vertical 46, para melhor atender condutores de diferentes estaturas.
[049] Uma solução muito simples permite o acionamento de um freio de serviço da roda 20 do semirreboque SR por um manete 80, montada em um dos braços laterais 71 do elemento de pega manual 70, como ocorre com o freio de uma bicicleta.
As figuras 4 e 4A ilustram uma variante construtiva para os elementos de apoio no solo 60 e de pega manual 70, os quais são independentes e montados no chassi e no baú, respectivamente. Nessa construção, o elemento de apoio no solo 60 pode ser definido por um par de elementos de apoio independentes 66, deslizantemente montados e regulavelmente traváveis, em diferentes posições, em dois suportes verticais 47 fixados nas extremidades laterais dianteiras do chassi 10. O travamento dos elementos de apoio independentes 66 nos suportes verticais 47 pode ser feito, por exemplo, por meio de manípulos 48, sendo que os elementos de apoio independentes 66 têm extremos inferiores definindo pés de apoio no solo.
[050] O elemento de pega manual 70 pode ser definido por um par de braços laterais horizontalmente fixados, cada um, de modo liberável ou escamoteável para uma posição recolhida, em uma respectiva lateral do baú 30.
[051] O elemento de pega manual 70, em conjunto com o cuidadoso posicionamento da roda 20, é concebido para garantir o manuseio do semirreboque SR como um carrinho de mão, de maneira prática, confortável, leve e segura, em absoluta sintonia com a ergonomia.
[052] Na porção mediana do chassi 10 é fixado um conjunto da suspensão, composto pela roda 20 com o respectivo pneu, cubo com freio a disco ou de sapatas (não ilustrados) e um eixo conectado ao braço de suspensão BS, cuja extremidade é fixada a uma suspensão S elastomérica. O cubo da roda é montado no respectivo eixo mediante um par de rolamentos não ilustrados.
[053] O sistema de suspensão S pode compreender, por exemplo, um módulo elástico torcional composto por uma carcaça tubular contendo um eixo interno e elemento elastômero entre eles, que efetuam a função similar das molas e amortecedores nas suspensões tradicionais. É uma concepção clássica, funcional, leve e muito simples, instalada de maneira não convencional e que elimina a necessidade de mancais, sendo isenta de manutenção. Pode, alternativamente, compreender elementos convencionais como molas helicoidais e amortecedores.

Claims (10)

  1. Semirreboque mono-roda para motocicletas, compreendendo um chassi (10) suportando um baú (30) e montado sobre uma roda (20), caracterizado pelo fato de compreender um conjunto para acoplamento (CA) a uma motocicleta (M) e formado por um suporte vertical (40) fixado na região dianteira do chassi (10) e por uma armação de engate (AE) acoplando, articuladamente em torno de eixos geométricos, vertical e horizontal, o suporte vertical (40) a qualquer uma das partes definidas pelos extremos do eixo traseiro (ET) e pelo chassi da motocicleta (M); um elemento de apoio (60) montado na região dianteira do chassi (10) e deslocável entre uma posição operante abaixada, com os extremos inferiores apoiados no solo, e uma posição inoperante elevada, com seus extremos inferiores elevados e afastados do solo; e um elemento de pega manual (70) tendo um par de braços laterais (71) deslocavelmente montados a uma das partes definidas pela região anterior do chassi (10) e pelas laterais do baú (30), em uma posição operante, com os braços laterais (71) dispostos horizontalmente projetantes para frente do semirreboque (SR), ou em uma posição inoperante, recolhida de encontro ao baú (30).
  2. Semirreboque, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o suporte vertical (40) incorporar, anteriormente, duas orelhas anelares (41,42), entre as quais é encaixada a cabeça tubular (51) da armação de engate (AE) definida por um garfo de acoplamento (50) , sendo a referida cabeça tubular (51) articulada entre as orelhas anelares (41,42), por meio de um pino de articulação (53) incorporado na cabeça tubular (51) do garfo de engate (50), sendo esse último provido de duas pernas (52) com extremos livres articuladamente encaixáveis nos extremos do eixo traseiro (ET) da motocicleta (M) ,
  3. Semirreboque, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o suporte vertical (40) fixar, anteriormente, uma união cardan (55), sendo a armação de engate (AE) definida por uma estrutura adicional rígida (56) acoplando a união cardan (55) ao chassi da motocicleta (M).
  4. Semirreboque, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2 ou 3, caracterizado pelo fato de compreender ainda um elemento de suporte (45), fixado ao chassi (10), na parte posterior do suporte vertical (40) e no qual é montada e fixada, uma porção inferior de uma barra vertical (46) e nesta, ajustados e fixados, por manípulos (63, 73), os elementos de apoio ao solo (60) e de pega manual (70), sendo que o elemento de apoio (60) compreende duas hastes verticais (61) unidas, em forma de garfo, em um cabeçote (62), tubular e deslizantemente montado na barra vertical (46) , para ser nela fixado em sua posição operante abaixada e em sua posição inoperante elevada, sendo que as hastes verticais (61) têm extremos inferiores definindo pés de apoio no solo.
  5. Semirreboque, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de os extremos inferiores das hastes verticais (61) do elemento de apoio (60) serem providos de respectivos rodízios (65).
  6. Semirreboque, de acordo com qualquer uma das reivindicações 4, ou 5, caracterizado pelo fato de o elemento de pega manual (70) tomar a forma de um garfo em "U", tendo um par de braços laterais (71) unidos em um cabeçote (72), tubular, fixável a uma porção superior da barra vertical (46) , em sua posição operante, na qual ficam dispostos horizontalmente projetantes para frente do semirreboque SR, ou em uma posição inoperante, na qual permanecem verticalmente pendentes para baixo, junto ao baú (30).
  7. Semirreboque, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de o cabeçote (72) do elemento de pega manual (70) compreende dois membros tubulares (72a, 72b), sendo um deles (72a) ortogonal ao plano dos dois braços laterais (71) e o outro (72b) paralelo ao plano dos dois braços laterais (71), para serem encaixados, nas posições operante e inoperante, respectivamente, e fixados por respectivos manípulos de aperto (73), em um extremo superior da barra vertical (46) .
  8. Semirreboque, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2 ou 3, caracterizado pelo fato de compreender ainda um par de suportes verticais (47) fixados em extremidades laterais dianteiras do chassi (10), sendo o elemento de apoio (60) definido por um par de elementos de apoio independentes (66), deslizantemente montados e traváveis, por manípulos (48)no par de suportes verticais (47) , sendo que os elementos de apoio independentes (66) têm extremos inferiores definindo pés de apoio no solo.
  9. Semirreboque, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de a roda (20) projetar-se para dentro do baú (30) , no interior de uma carenagem (32) formada no fundo do baú (30), sendo o eixo da roda (20) conectado a um braço de suspensão (BS) cuja extremidade é fixada a uma suspensão (S) elastomérica.
  10. Semirreboque, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de compreender ainda uma manete (80) montada em um dos braços laterais (71) do elemento de pega manual (70) e operativamente associada a um freio de serviço provido na roda (20) .
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