BR202019000262U2 - dispositivo para a prática de capsulorrexis - Google Patents

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capsulorrexis
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Emerson Duarte Dutra
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Emerson Duarte Dutra
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Trata a presente solicitação de patente de modelo de utilidade de um dispositivo para a prática de capsulorrexis, cujo campo de aplicação se volta ao aprendizado na área de medicina. O modelo consiste de um dispositivo (D) formado por uma base de apoio (1) e o olho artificial (2). A base de apoio (1) adota a forma de um disco circular (3) com orifício rebaixado (5) (“cego”), do qual se eleva um apêndice linear (6), este incorporando superiormente, em seu ápice, uma protuberância (7) com configuração similar ao cristalino do olho humano. Para o procedimento de treinamento, a protuberância (7) é revestida por um papel (12) transparente, fino e de consistência elástica. Assim, ao ser encaixado o olho artificial (2), em função das configurações descritas, é realizada compressão, deixando firme e esticado o papel (12), para que, ao final, seja feita a rasgadura em forma curvilínea contínua, ou seja, capsulorrexis.

Description

DISPOSITIVO PARA A PRÁTICA DE CAPSULORREXIS CAMPO DA INVENÇÃO
[001] Trata a presente solicitação de patente de modelo de utilidade de um dispositivo para a prática de capsulorrexis, cujo campo de aplicação se volta ao aprendizado na área de medicina.
[002] Particularmente, consiste em aprendizado e aperfeiçoamento da capsulotomia anterior na cirurgia de catarata por parte de residentes em oftalmologia, e até mesmo oftalmologistas experientes, mas que necessitem melhorar a técnica.
FUNDAMENTOS DA TÉCNICA
[003] De acordo com o site Wikipédia, tem-se que: “A capsulorrexe ou capsulorrexia, também conhecida como capsulorhexis curvilínea contínua (CCC), é uma técnica iniciada por Howard Gimbel, usada para remover a cápsula do cristalino do olho durante a cirurgia de catarata por forças de cisalhamento e estiramento. Geralmente se refere à remoção de uma parte da cápsula anterior do cristalino, mas em situações como uma catarata desenvolvimental uma parte da cápsula posterior também é removida por uma técnica semelhante. Para remover uma catarata com técnicas modernas, a cápsula da lente deve ser aberta. Em cirurgia de estilo antigo (extração de catarata intracapsular), o cristalino e a cápsula foram removidos. Isso foi feito para evitar a resposta inflamatória ao material da lente remanescente. Como tudo foi removido em bloco, não havia resíduos. Com técnicas modernas, no entanto, a remoção de praticamente todo o material pode ser conseguida deixando a cápsula intacta. Isto é importante, pois proporciona uma barreira entre a frente e a parte posterior do olho e impede que o vítreo se mova para a frente. Além disso, isso permite que a lente intraocular artificial seja um local ideal para localizar-se no olho, longe do contato com outras estruturas, ainda que firmemente mantida no lugar. Antes do advento do CCC, uma abordagem de "abridor de latas" era usada, com uma pequena agulha curvada fazendo pequenas incisões ao redor da superfície anterior da lente, formando um buraco um tanto contínuo pelo qual a lente poderia ser removida. No entanto, qualquer uma dessas bordas irregulares poderia promover um rasgo que poderia prosseguir para fora. Um CCC, quando feito corretamente, não possui bordas, e quaisquer forças aplicadas à cápsula durante a cirurgia são distribuídas e não resultam em uma ruptura. O método usual é usar a mesma agulha dobrada para iniciar um rasgo na cápsula e, em seguida, guiar a borda com a mesma agulha ao redor da superfície anterior ou usar uma pinça especial para fazer o mesmo. Há vantagens e desvantagens de ambas as abordagens, e a maioria dos cirurgiões usará os dois instrumentos conforme a situação exigir. Como observado em crianças, muitas vezes uma capsulorrexe anterior e posterior é feita, uma vez que a cápsula posterior se torna turva ainda mais comumente em crianças do que em adultos. Como um simples procedimento de consultório usando um laser Nd: YAG comumente realizado em adultos é difícil com uma criança (já que eles não podem ficar parados na máquina), é melhor lidar com a cápsula posterior no momento da cirurgia. Como o vítreo nas crianças é muito mais formado, a perda de vítreo é menos comum (pois, como um sólido permanece), embora muitas vezes uma vitrectomia anterior ainda seja realizada. A capsulorrexe é feita com um instrumento especial - fórceps Utratas”.
[004] O presente modelo inclui um dispositivo para a prática da técnica de capsulorrexis em ambiente de aprendizado, permitindo aos profissionais aprimorarem sua técnica.
ESTADO DA TÉCNICA
[005] Nos dias atuais, são utilizados “olhos de porco” para operações de treinamento da prática de capsulorrexis, mas, ainda assim, se mostra pouco eficiente para realização do procedimento de capsulotomia (técnica cirúrgica que visa tratar a opacificação da cápsula posterior do cristalino com segurança, eficácia e sem dor -oftalmospp. com. br/capsulotomia-yag-laser).
[006] Por outro lado, existe uma dificuldade natural em se conseguir os “olhos de porcos” e, mesmo com eles, se torna muito difícil a técnica para a realização da capsulotomia.
[007] Mais recentemente, um computador tem sido empregado para simular a técnica, porém, além de ser de uso restrito, o mesmo apresenta alto custo e não se mostra como uma solução praticável em curto espaço de tempo. Não obstante, não estabelece a relação prática necessária ao profissional da área médica, mormente cirurgião.
[008] Nas pesquisas realizadas foram encontrados alguns documentos, como o WO2010084595, publicado em 29/07/2010, onde é divulgado um sistema ocular simulado para ser usado no treinamento de técnicas de cirurgia de catarata. O sistema ocular simulado para o treino de cirurgia de catarata compreende: um membro lateral inferior tendo uma depressão superior aberta com uma abertura circular; um membro lateral superior que está ligado de modo amovível ao membro lateral inferior precedente, e tem uma área torica tendo um orifício para inserir um instrumento nele formado; um córtex de lente simulado que é armazenado na depressão e tem uma suavidade semelhante à suavidade do córtex do olho humano; uma cápsula de lente anterior simulada que é fornecida entre o membro lateral inferior e o membro lateral superior, e feita de um filme que tem propriedades semelhantes à cápsula de lente anterior do olho humano; e um meio transmissor de tensão, capaz de transmitir uma tensão uniforme semelhante à tensão da cápsula anterior do olho humano ao longo de 360° para o filme da cápsula de lente anterior simulada, no estado em que o filme da cápsula de lente anterior simulada está em contacto com o córtex da lente simulada.
[009] Devido a esta constituição, a maioria das técnicas de cirurgia de catarata, como a capsulotomia anterior circular contínua e a segmentação do núcleo do cristalino, podem ser praticadas de forma fácil e repetida. Além disso, uma cirurgia simulada pode ser conduzida em um sentido real que é muito semelhante a um caso de manipulação do olho humano.
[010] O documento WO2011125136, publicado em 13/10/2011, descreve uma lente simulada para ser usada em um sistema ocular simulado para treinamento de cirurgia de catarata. A lente simulada compreende um núcleo simulado correspondente ao núcleo do olho humano e um córtex simulado correspondente ao córtex do cristalino do olho humano, em que o núcleo simulado compreende um gel de ágar com uma concentração de ágar de 1,0 - 5,0% em peso, e o simulado do córtex compreende um gel de ágar com uma concentração de ágar de 0,5 - 1,5% em peso, sendo inferior à concentração de ágar do gel de ágar que constitui o referido núcleo simulado. Em outro modo, a lente simulada compreende um núcleo simulado correspondente ao núcleo do olho humano e um córtex simulado correspondente ao córtex do olho humano, em que o núcleo simulado compreende um queijo ou uma substância semelhante ao queijo, e o córtex simulado compreende fibras de polpa.
[011] O documento WO2010084595 descreve um sistema ocular simulado para ser usado no treinamento de técnicas de cirurgia de catarata. O produto possui um membro superior e um membro inferior, este tendo uma área torica com orifício para inserir um instrumento. Um córtex de lente simulado é inserido na depressão, tendo a suavidade similar ao córtex do olho humano; ao passo que uma cápsula de lente anterior simulada é fornecida entre o membro lateral inferior e o membro lateral superior, e feita de um filme que tem propriedades semelhantes à cápsula de lente anterior do olho humano; e um meio transmissor de tensão capaz de transmitir uma tensão uniforme semelhante à tensão da cápsula anterior do olho humano ao longo de 360° para o filme da cápsula de lente anterior simulada, no estado em que o filme da cápsula de lente anterior simulada está em contato com o córtex da lente simulada.
[012] Embora este documento anterior revele um sistema ocular para a prática de técnicas de cirurgia de catarata, a sua construção é bastante distinta daquela atribuída ao presente modelo, ou seja, na peça anterior é preciso se utilizar de uma pluralidade de peças e criar uma superfície para apoio da parte onde o filme é posicionado, e ainda de forma a ficar retido entre as partes superior e inferior, o que não é uma simulação muito próxima da realidade e sujeita o filme a eventuais movimentos além do esperado.
[013] Já o documento WO2011125136, por outro lado, se refere mais aos elementos que constituem o olho humano simulado, descrevendo a composição do núcleo e relatando o córtex igualmente simulado em relação ao olho humano.
DO PRESENTE MODELO
[014] Ou seja, o documento WO2010084595 é o estado da técnica considerado mais próximo, porém, na presente solicitação de patente existe um menor número de peças e que, com extrema simplicidade, consegue criar a situação simulada de maneira eficaz e extremamente de baixo custo, tornando o treinamento mais disseminado entre os profissionais da área médica.
[015] Não obstante, no presente modelo de utilidade, a peça inferior apresenta um apêndice onde se posiciona uma protuberância de forma similar ao cristalino, para ser revestida com um papel transparente, fino e de consistência elástica.
OBJETIVOS DA INVENÇÃO
[016] É objetivo do presente modelo, trazer ao mercado um dispositivo de baixo custo e praticidade, construção simples e mais eficiente no treinamento quando equiparado ao estado da técnica.
[017] Outro objetivo da invenção é a possibilidade de realização da prática de treinamento em qualquer lugar.
[018] É, ainda, objetivo da invenção, disseminar a prática do treinamento, particularmente em função do custo reduzido e possibilidade de deslocamento para locais e eventos, laboratórios e outros.
DESCRIÇÃO GERAL DA INVENÇÃO
[019] O modelo, segundo o presente pedido de patente, é composto de duas partes, ou seja: uma base de apoio e o olho artificial com as mesmas medidas do olho humano.
[020] A base de apoio apresenta um apêndice no centro e, em seu ápice, uma protuberância de forma similar ao cristalino. Esta parte será revestida com um papel transparente, fino e de consistência elástica. Assim, ao ser encaixado parte circular, ou o olho, deve-se realizar compressão e deixando o mencionado papel firme e esticado para, ao final, se realizar a rasgadura em forma curvilínea contínua, ou a capsulorrexis.
DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[021] O modelo será, a seguir, descrito em uma forma de realização, sendo que, para melhor entendimento, referências serão feitas aos desenhos anexos, nos quais estão representadas:
Figura 1: Vista em perspectiva do modelo com as duas partes separadas;
Figura 2: Vista em perspectiva com o olho artificial aplicado à base;
Figura 3: Vista em perspectiva da base mostrando a protuberância central revestida com o papel elástico e o olho humano artificial em separado.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[022] O DISPOSITIVO PARA A PRÁTICA DE CAPSULORREXIS, objeto desta solicitação de patente de modelo de utilidade, compreende um dispositivo (D) para ser utilizado em processos de aprendizado e aperfeiçoamento da capsulotomia anterior na cirurgia de catarata, particularmente por parte de residentes em oftalmologia, ou mesmo oftalmologistas experientes, mas que necessitem melhorar a técnica.
[023] O modelo consiste de um dispositivo (D) formado por uma base de apoio (1) e o olho artificial (2).
[024] A base de apoio (1) adota a forma de um disco circular (3) com arredondamento abaulado (4), até encontrar a parte mais alta da curva, na qual está presente um orifício rebaixado (5) (“cego”) do qual se eleva um apêndice linear (6) que passa ligeiramente acima da altura máxima da parte mais alta da curva, sendo que o mencionado apêndice linear (6) incorpora superiormente, em seu ápice, uma protuberância (7) com configuração similar ao cristalino do olho humano.
[025] O olho artificial (2) possui forma compatível com o olho humano, tendo um corpo externo (8) abaulado e projetado para se encaixar no orifício rebaixado (5), sendo que, na parte superior do referido olho artificial (2) está configurado um rebaixo circular (9) para receber a lente transparente (10). Centralmente, o olho artificial (2) possui um orifício passante (11) que é penetrado pelo apêndice linear (6), de modo a posicionar a protuberância (7), similar ao cristalino do olho humano, pouco abaixo do rebaixo circular (9).
[026] Para o procedimento de treinamento, a protuberância (7) é revestida por um papel (12) transparente, fino e de consistência elástica. Assim, ao ser encaixado o olho artificial (2), em função das configurações descritas, é realizada compressão, deixando firme e esticado o papel (12), para que, ao final, seja feita a rasgadura em forma curvilínea contínua, ou seja, capsulorrexis.

Claims (1)

  1. DISPOSITIVO PARA A PRÁTICA DE CAPSULORREXIS, compreende um dispositivo (D) para ser utilizado em processos de aprendizado e aperfeiçoamento da capsulotomia anterior na cirurgia de catarata, caracterizado pelo dispositivo (D) ser formado por uma base de apoio (1) e o olho artificial (2); a base de apoio (1) adota a forma de um disco circular (3) com arredondamento abaulado (4), até encontrar a parte mais alta da curva, na qual está presente um orifício rebaixado (5), do qual se eleva um apêndice linear (6) que passa ligeiramente acima da altura máxima da parte mais alta da curva, sendo que o mencionado apêndice linear (6) incorpora superiormente, em seu ápice, uma protuberância (7) com configuração similar ao cristalino do olho humano; o olho artificial (2) possui forma compatível com o olho humano, tendo um corpo externo (8) abaulado e projetado para se encaixar no orifício rebaixado (5), sendo que, na parte superior do referido olho artificial (2), está configurado um rebaixo circular (9) para receber a lente transparente (10); centralmente, o olho artificial (2) possui um orifício passante (11) que é penetrado pelo apêndice linear (6), de modo a posicionar a protuberância (7), similar ao cristalino do olho humano, pouco abaixo do rebaixo circular (9); a protuberância (7) é revestida por um papel (12) transparente, fino e de consistência elástica.
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* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
WO2023205871A1 (pt) * 2022-04-30 2023-11-02 Candido Alves E Silva Tauanni Disposição aplicada a simulador para treinamento cirúrgico em oftalmologia e catarata artificial

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WO2023205871A1 (pt) * 2022-04-30 2023-11-02 Candido Alves E Silva Tauanni Disposição aplicada a simulador para treinamento cirúrgico em oftalmologia e catarata artificial

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