BR202018067293U2

BR202018067293U2 - Caixa de terminação de rede óptica

Info

Publication number: BR202018067293U2
Application number: BR202018067293-8U
Authority: BR
Inventors: Thiago Deconto Vieira
Original assignee: Furukawa Electric Latam S.A.
Priority date: 2018-08-31
Filing date: 2018-08-31
Publication date: 2020-03-10
Also published as: GB2594575B; GB202103636D0; ES2814073R1; CO2021003365A2; ES2814073B2; ES2814073A2; BR202018067293Y1; GB2594575A; AR114554A4; WO2020041848A1; MX2021002386A; CL2021000478A1; PE20210707A1; ZA202102142B; DE112019004258T5

Abstract

caixa de terminação de rede óptica a caixa aloja e retém um cabo "drop" (cd) e um terminal de conexão (tc) no qual são engatados um conector extremo (ce) do cabo "drop" (cd) e um plugue extremo (pe) de um cordão óptico (co) de um usuário da rede óptica. a caixa compreende: uma base (10) tendo uma face anterior (10a) incorporando um mordente (20) provido de dentes (22), para receber e reter uma extensão do cabo "drop" (cd), e um par de garras laterais (30) para travarem, contra a face anterior (10a), o terminal de conexão (tc). a caixa compreende ainda uma tampa (60), tendo uma parede anterior (61), paredes extremas (62) providas, cada uma, de uma janela (62a) envolvendo uma porção do mordente (20) e do terminal de conexão (tc), respectivamente, e paredes longitudinais (63), opostas, sendo as bordas posteriores das paredes extremas (62) e longitudinais (63) assentadas e travadas contra a face anterior (10a) da base (10).

Description

"CAIXA DE TERMINAÇÃO DE REDE ÓPTICA" Campo da inovação [001] A presente inovação, na natureza de modelo de utilidade, refere-se a uma caixa de terminação na forma de uma roseta óptica compacta, de baixo custo, robusta e versátil, para definir um ponto de terminação em um ambiente interno de uma rede de telecomunicação do tipo FTTx, permitindo a conexão entre um cabo "drop" com um cordão óptico de um terminal de rede óptica ou modem, disposto nas dependências de um usuário.

Antecedentes da inovação [002] A caixa de terminação ou roseta óptica da presente inovação é do tipo usualmente fixado em uma parede ou em outra estrutura de sustentação, no interior de uma dependência de um usuário, para receber um cabo "drop" em cujo extremo é incorporado um respectivo conector a ser acoplado, no interior da caixa de terminação, a um terminal construído para receber o encaixe do conector extremo de um cordão óptico do terminal de rede ou modem do usuário da rede óptica.

[003] Apesar de serem normalmente utilizadas, as conhecidas caixas de terminação óptica, conhecidas como rosetas ópticas, apresentam uma base, em forma de bandeja, tendo dimensões projetadas para receber e reter, por enrolamento em seu interior, uma extensão de um ou mais cabos "drop" de um determinado padrão dimensional, sendo o extremo de cada cabo "drop" provido de um respectivo conjunto de conector e terminal alojado no interior da base, a qual é anteriormente fechada por uma tampa de dimensões compatíveis com aquelas da base em bandeja.

[004] O tipo de construção acima mencionado conduz a caixas de terminação ou rosetas ópticas pouco compactas, de construção relativamente complexa e onerosa, em razão dos elementos internos da base, necessários para acomodação e retenção da ou das extensões de cabo "drop".

[005] Além dos inconvenientes acima citados, essas conhecidas rosetas exigem operações mais demoradas e cuidadosas para acomodação e retenção da ou das extensões de cabo "drop" no interior da base-bandeja e exigem um posicionamento específico na montagem da tampa contra a base, requerendo que a fixação dessa última na parede ou estrutura de suporte seja feita também em uma condição específica para evitar que a tampa, quando montada, fique de ponta cabeça.

[006] Outra deficiência dessas conhecidas rosetas ópticas resulta do fato delas terem sua base em bandeja projetada em função do tipo de cabo "drop" a ter uma extensão acomodada e retida no interior da bandeja, o que limita a versatilidade de aplicação dessas rosetas ópticas a diferentes padrões e bitolas de cabos "drop".

[007] Um exemplo de caixa de terminação do tipo aqui considerado pode ser encontrado no documento de patente brasileiro PI1107334-9 A2.

Sumário da inovação [008] Tendo em vista os aspectos acima discutidos, a presente inovação tem, por objetivo, a provisão de uma caixa de terminação ou roseta óptica de construção simples e compacta, de dimensões relativamente reduzidas, de baixo custo de fabricação, permitindo uma fácil e segura retenção axial de diferentes padrões e bitolas de cabos "drop", para definir um ponto de terminação em um ambiente interno de uma rede de telecomunicação e sua conexão com um cordão óptico de um terminal de rede óptica ou modem, disposto nas dependências de um usuário.

[009] A presente inovação tem ainda o objetivo de prover uma caixa de terminação ou roseta óptica que, além de apresentar as características funcionais acima citadas, permita um posicionamento final adequado para a tampa, mesmo no caso de a base ser fixada em sua estrutura de suporte em uma posição invertida.

Breve descrição dos desenhos [010] A seguir, a inovação será descrita com base nos desenhos em anexo, dados a título de exemplo de uma concretização da invenção e nos quais: [011] A figura 1 representa uma vista em perspectiva explodida da caixa de terminação ou roseta óptica em questão, ilustrando a base, a tampa e ainda um terminal a ser alojado no interior da roseta, para definir o elemento de conexão entre o conector extremo de um cabo "drop" e o conector extremo de um cordão óptico do terminal de rede de um usuário;

[012] A figura 2 representa uma vista em perspectiva da roseta da figura 1, com a tampa montada sobre a base e cobrindo o terminal de conexão e ilustrando ainda, de modo explodido, uma extensão de um cordão óptico provido de um conector extremo a ser engatado no terminal de conexão;

[013] A figura 3 representa uma vista em perspectiva superior da base da roseta retendo, sobre si, o terminal de conexão e uma extensão de cabo "drop" axialmente retida em um mordente da base e provida de um conector extremo já engatado no terminal de conexão;

[014] A figura 4 representa uma vista em planta superior da base, em escala ampliada para melhor ilustrar a construção do mordente de retenção axial do cabo "drop" e o formato idêntico das bordas extremas opostas da base da roseta; e [015] A figura 5 representa uma vista em corte transversal da caixa, tomado segundo as linhas V-V na figura 1, ilustrando a interação dos elementos de retenção entre a tampa e a base da roseta.

Descrição da inovação [016] Conforme ilustrado nos desenhos e acima mencionado, a caixa de terminação ou roseta óptica em questão é utilizada para alojar e reter um cabo "drop" (CD) e um terminal de conexão (TC) no qual são engatados um conector extremo (CE) do cabo "drop" (CD) e um plugue extremo (PE) de um cordão óptico do terminal de rede ou modem de um usuário da rede óptica.

[017] De acordo com a inovação, a caixa ou roseta óptica compreende uma base 10 em forma de placa retangular alongada, em material não condutor elétrico, por exemplo, um polímero, a ser posteriormente assentada e fixada em uma parede ou qualquer outra estrutura de suporte (não ilustradas).

[018] A base 10 tem uma primeira e uma segunda borda extrema 11,12, um par de bordas longitudinais 13, e uma face anterior 10a incorporando, junto à primeira borda extrema 11 e geralmente em peça única, um mordente 20, em forma de canal longitudinal C com paredes laterais 21 incorporando dentes 22 projetantes radialmente para dentro do canal longitudinal e inclinados em direção à segunda borda extrema 12 da base 10. O mordente 20 é dimensionado para receber e reter, axialmente, em seu interior e por meio dos dentes 22, uma respectiva extensão de um cabo "drop" (CD) que pode ser definido por um cabo "micro indoor - low friction", um cabo "drop" compacto "low friction", ou ainda um cabo óptico "drop" circular de 3mm.

[019] A construção do mordente 20, provido dos dentes 22 atuando contra a capa externa do cabo "drop" inserido no referido canal longitudinal C, permite que a retenção desses cabos no mordente 20 suporte maiores cargas de tração axiais, por exemplo, da ordem de 100N para os cabos "micro indoor low friction", "drop" compacto "low friction" e cabos "drop" circular de 3mm.

[020] A face anterior 10a, da base 10, incorpora ainda, junto a sua segunda borda extrema 12, um par de garras laterais 30, as quais são projetantes para cima e elasticamente deformáveis, de uma posição operante, na qual travam o terminal de conexão TC contra a face anterior 10a da base 10, para uma posição inoperante, na qual liberam o terminal de conexão TC.

[021] A caixa ou roseta óptica compreende ainda uma tampa 60, geralmente formada em material não condutor elétrico e tendo uma parede anterior 61, paredes extremas 62 opostas entre si e paredes longitudinais 63, laterais e opostas entre si.

[022] Cada uma das paredes extremas 62 é provida de uma janela 62a, sendo que, com a montagem da tampa 60 contra a base 10, uma das janelas 62a passa a envolver uma porção (extrema) do mordente 20, enquanto a outra janela 62a passa a envolver uma porção terminal de conexão TC que, geralmente, se projeta para fora da tampa 60, através da respectiva janela 62a.

[023] A tampa 60 é construída para ter as bordas posteriores das paredes extremas 62 e longitudinais 63 assentadas e liberavelmente travadas contra a face anterior 10a da base 10, conforme ilustrado nas figuras 2 e 5.

[024] Para que a tampa 60 possa ser liberavelmente travada contra a face anterior 10a da base 10, as bordas longitudinais 13 dessa última podem ser providas, cada uma, por exemplo, de um par de linguetas de trava 15, incorporadas em peça única à base 10 e distanciadas longitudinalmente entre si e recuadas para dentro da respectiva borda da base 10, sob cada uma das quais é encaixado e retido um ressalto 65 incorporado internamente em cada parede longitudinal 63 da tampa 60, conforme melhor ilustrado na figura 5.

[025] De acordo com a construção ilustrada, a porção do mordente 20, envolvida pela janela 62a da respectiva parede extrema 62 da tampa 60, apresenta um contorno igual ao da porção do terminal de conexão TC envolvida pela janela 62a da respectiva outra parede extrema 62 da tampa 60. Essa disposição permite que a tampa possa ser montada em dois posicionamentos opostos contra a base 10, ou seja, no posicionamento mais adequado à leitura de suas inscrições identificadoras, independentemente da inversão no posicionamento de fixação da base 10 na estrutura de sustentação da caixa ou roseta. Para tanto, as janelas 62a das duas paredes extremas 62 da tampa 60 são iguais e abertas na borda posterior de ditas paredes extremas 62a.

[026] Ainda de acordo com a configuração ilustrada, a face anterior 10a da base 10 pode incorporar, medianamente, duas nervuras 16, paralelas entre si, nas quais é assentado e guiado o conector extremo CE do cabo "drop" CD quando engatado no terminal de conexão TC travado contra a face anterior 10a da base 10.

[027] Para fixação da base 10 em uma parede ou estrutura de sustentação, a base 10 pode ser feita, por exemplo, pela provisão de dois furos passantes 17, dimensionados para receberem respectivos parafusos de fixação não ilustrados ou mesmo pelo uso de uma fita adesiva dupla face, também não ilustrada.

[028] Com a construção aqui proposta, a base 10 é inicialmente fixada contra a estrutura de sustentação para então receber e travar, por meio das garras laterais 30, o terminal de conexão TC. Em seguida, o cabo "drop" CD, já carregando o conector extremo CE, tem esse último encaixado no confrontante extremo do terminal de conexão TC e uma porção de sua extensão encaixadas no interior do canal longitudinal C do mordente 20, para que os dentes 22 desse último interfiram com a capa externa do cabo "drop" CD, garantindo uma robusta retenção axial do cabo na caixa ou roseta.

[029] Após as operações de montagem da caixa e do cabo acima citadas, o usuário pode encaixar o plugue extremo PE de seu cordão óptico CO no interior do extremo do terminal de conexão TC acessível através da respectiva janela 62a da tampa 60.

[030] Apesar de ter sido aqui ilustrada apenas uma configuração da caixa de terminação ou roseta óptica em questão, deve ser entendido que poderão ser feitas alterações de forma e de disposição dos componentes, sem que se fuja do conceito construtivo definido nas reivindicações que acompanham o presente relatório.

REIVINDICAÇÕES

Claims

1. Caixa de terminação de rede óptica, alojando e retendo um cabo "drop" (CD) e um terminal de conexão (TC) no qual são engatados um conector extremo (CE) do cabo "drop" (CD) e um plugue extremo (PE) de um cordão óptico do terminal de rede ou modem de um usuário da rede óptica, sendo a caixa caracterizada pelo fato de compreender: - uma base (10) em forma de placa retangular alongada, tendo uma primeira e uma segunda borda extrema (11,12), um par de bordas longitudinais (13), e uma face anterior (10a) incorporando, junto à primeira borda extrema (11), um mordente (20), em forma de canal longitudinal com paredes laterais (21) incorporando dentes (22) projetantes radialmente para dentro e inclinados em direção à segunda borda extrema (12), dito mordente (20) recebendo e retendo, axialmente, em seu interior, uma respectiva extensão do cabo "drop" (CD), sendo que a face anterior (10a) da base (10) incorpora ainda, junto à segunda borda extrema (12), um par de garras laterais (30), projetantes para cima e elasticamente deformáveis de uma posição operante, na qual travam o terminal de conexão (TC) contra a face anterior da base (10), para uma posição inoperante na qual liberam o terminal de conexão (TC); e - uma tampa (60), tendo uma parede anterior (61), paredes extremas (62) providas, cada uma, de uma janela (62a) envolvendo uma porção do mordente (20) e do terminal de conexão (TC), respectivamente, e paredes longitudinais (63), opostas, sendo as bordas posteriores das paredes extremas (62) e longitudinais (63) assentadas e liberavelmente travadas contra a face anterior (10a) da base (10).

2. Caixa, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de a porção do mordente (20), envolvida pela janela (62a) da respectiva parede extrema (62) da tampa (60), apresentar um contorno igual ao da porção do terminal de conexão (TC) envolvida pela janela (62a) da respectiva outra parede extrema (62) da tampa (60).

3. Caixa, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de as janelas (62a) das duas paredes extremas (62) da tampa (60) serem iguais e abertas na borda posterior de ditas paredes extremas (62a).

4 . Caixa, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de as bordas longitudinais (13) da base (10) incorporarem, cada uma, um par de linguetas de trava (15), distanciadas longitudinalmente entre si e recuadas para dentro da respectiva borda da base (10), sob cada uma das quais é encaixado e retido um ressalto (65) incorporado internamente em cada parede longitudinal (63) da tampa (60).

5. Caixa, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de a face anterior (10a) da base (10) incorporar, medianamente, duas nervuras (16) paralelas entre si, nas quais é assentado e guiado o conector extremo (CE) do cabo "drop" (CD) quando engatado no terminal de conexão (TC) travado sobre contra a face anterior (10a) da base (10).