BR202014023048U2 - protetor facial individualizado e seu uso - Google Patents

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Larissa Driemeier
Neide Pena Coto
Reinaldo Brito E Dias
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Univ São Paulo Usp
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Abstract

protetor facial individualizado e seu uso. o presente modelo de utilidade se refere a um protetor facial individualizado tendo sua geometria definida pela porção superior do osso frontal, porção média do osso zigomático e parte inferior na porção média do osso zigomático, e aproveitando anatomia particular da face de cada atleta nas regiões nasal, osso frontal e asa do nariz. o referido protetor é composto de uma lâmina de eva flexível de 1 a 5 mm, preferencialmente 2 milímetros sobreposta por 1 á 3 lâmina, preferencialmente 1 lâmina de eva 1 a 5 mm, preferencialmente 1 mm rígida, possuindo reforços na porção do osso malar para absorção de impacto. adicionalmente, o referido protetor pode ser usado tanto para a prevenção de fraturas em esportes de alto risco quanto evitar o deslocamento ou refratura do osso nasal durante sua cicatrização.

Description

PROTETOR FACIAL INDIVIDUALIZADO E SEU USO
CAMPO DA INVENÇÃO
[001] O presente modelo de utilidade trata de um protetor facial individualizado, visando sua aplicação na Odontologia do Esporte, destinado principalmente para prevenir fraturas em esportes de alto risco, bem como evitar o deslocamento ou refratura do osso nasal durante sua cicatrização.
FUNDAMENTO«? DA TNVEMfÃO
[002] A prática de atividades esportivas tem apresentado, nos últimos anos, um aumento de fraturas faciais. Por esta razão, muitas vezes o atleta é afastado de treinos e competições por um longo periodo de tempo, o que compromete a sua carreira e acarreta grande prejuízo técnico e financeiro para o Clube. A literatura atual mostra que o atleta perde condicionamento físico, além de apresentar, em muitos casos, tendência à depressão, o que prejudica sua recuperação física. Uma das soluções preventivas para evitar este afastamento é usar, durante a prática desportiva, um protetor facial.
[003] O osso nasal está na zona de fragilidade da face e encontra-se anteriorizado em relação às estruturas adjacentes, tornando-se assim um dos mais afetados por acidentes desportivos, cerca de 56%, especialmente nas modalidades que oferecem grande contato entre os atletas. Para uma boa reparação, o osso não pode sofrer deslocamentos durante o período de cicatrização.
[004] Para evitar, por exemplo, o deslocamento ou refratura do osso nasal durante o período de cicatrização, recomenda-se o uso do protetor facial para esporte. O protetor também pode ser usado de forma preventiva em modalidades de alto risco de fraturas faciais. A geometria do protetor e os pontos de ancoragem na face devem garantir conforto para o atleta, para não comprometer o seu desempenho físico durante jogos e treinos. Além disso, é importante que o material a ser utilizado apresente boa capacidade amortecedora. É necessário também que sua ancoragem seja na região craniana, por meio de tiras elásticas.
ESTADO DA TÉCNICA
[005] O documento CN 201830962 U apresenta uma armadura para proteger a face e, em particular refere-se a uma armadura de pálpebra facial integrada, a qual compreende uma máscara. A testa, o nariz e as bochechas são dispostos sob a máscara, as aberturas dos olhos são dispostas abaixo da testa, uma abertura de respiração é colocada por baixo do nariz, tiras de ligação são dispostas em dois lados da máscara e na testa, uma almofada macia é arranjada na testa, e almofadas macias são dispostas, respectivamente, nos controlos em dois lados da armadura facial. A armadura facial é aplicável a várias formas faciais, as almofadas macias são dispostas na testa e nas bochechas, e a armadura facial tem uma função médica, podendo evitar uma nova colisão externa, em caso de impacto, ou lesão anterior, ferimento na face ou nariz de um usuário, e reduz os danos para o usuário. Porém, não há menção a estudo de geometria da face para disposição das almofadas e material de amortecimento.
[006] O documento US 6,012,164 A descreve uma máscara facial de proteção de peso leve compreendendo uma concha integralmente moldada de plástico de alto impacto com uma curvatura convexa e deflexão de incidência de objetos de impacto. Uma visão desobstruída é proporcionada por uma abertura de visão generosa na forma de um par de óculos de esqui. A máscara possui uma bochecha sobrepondo e protegendo a boca do usuário, mas permitindo a liberdade de movimentos do queixo e mandíbula. Uma ponte do nariz arqueada recobre e protege o nariz. Almofadas de amortecimento estão anexadas à superfície interior da máscara sobrepondo e envolvendo a face sobre os pontos duros naturais da estrutura do osso do crânio. Uma tira elástica que possui bandas divergentes embala a parte de trás da cabeça mantendo a máscara contra a face do utilizador. Porém, a partir da geometria da máscara não é possível garantir que a questão do conforto e praticidade na utilização da máscara e a dissipação dos impactos sofridos sejam de maneira eficaz.
[007] O documento US 7,000,252 BI revela uma máscara de proteção com uma folha de cobertura facial sendo formada por uma folha transparente resistente ao impacto para coincidir com o contorno de uma face. A máscara tem aberturas nos olhos e são abertas dos lados, uma abertura na boca e uma variedade de aberturas de ventilação adjacentes à parte inferior do nariz do usuário. Uma almofada de testa e um par de almofadas laterais são aderentes à superfície interior da máscara para absorver o impacto. Um conjunto de cintas elásticas é fornecido para prender firmemente a máscara sobre a cabeça do usuário.
[008] O documento US 5,537,687 A descreve um sistema de máscara facial de proteção tendo uma camada rígida externa, de alto impacto (por exemplo, de policarbonato) e uma camada interna flexível, relativamente macia, de material de absorção de energia e de dissipação (por exemplo, um polímero viscoelástico não arejado). A camada interna, macia, preferencialmente tem espessuras variáveis ou material de espessuras diferentes (por exemplo, de cerca de um oitavo de uma polegada mínima de cerca de um quarto de polegada de espessura máxima), permitindo uma maior proteção para as zonas faciais em que a estrutura óssea subjacente é mais fraca (por exemplo, região nasal), que é aquela onde em tal documento, a camada interna é mais grossa, e, onde a estrutura do osso é mais forte (por exemplo, sobre as regiões de flanqueamento, supra-orbital / glabela) esta espessura é mais fina. A camada interna é macia, deste modo, absorve melhor, redireciona e dissipa a energia das forças de impacto para o rosto, protegendo o esqueleto facial de, por exemplo, fratura. A máscara, em todas as suas três modalidades, cobre os ossos zigomático, temporal, nasal e frontal, repousando sobre os contrafortes da área facial do crânio, enquanto que na segunda modalidade, a máscara compreende também a maxila e os lados da mandíbula. No seu perímetro superior, a máscara se estende acima dos sulcos supra-orbitais, deixando o restante do osso frontal, olhos, nariz e boca do usuário aberta. As lentes anti-arrombamento são posicionadas em aberturas ovais ao nível dos olhos e / ou um escudo de segurança separado (303) usado. A camada interna contata estreitamente e em conformidade com os contornos do rosto da pessoa, de preferência em engajamento superfície face-a-face. Entretanto, o protetor facial descrito no presente modelo de utilidade não contempla a mandíbula, somente os ossos do esqueleto fixo da face.
[009] O documento CJS 2,616,081 A descreve um dispositivo para proteger as funcionalidades do rosto do usuário, sem prejudicar a visão e, sem afetar muito significativamente a aparência normal do usuário. Porém, tal documento não se refere à geometria da face ou especificações sobre a utilização do dispositivo.
[010] Frente ao exposto, percebeu-se a necessidade de se obter uma geometria adequada para um protetor facial, em um material amortecedor, capaz de dissipar as forças recebidas através de um impacto, para regiões da face capazes de absorvê-las.
[011] Além disso, o presente modelo de utilidade propõe a inserção das tiras elásticas na porção reforçada do protetor facial individualizado. As tiras recebem um regulador de extensão que, deve ser posicionado de maneira que garanta o posicionamento da tira elástica na zona de resistência da face.
BREVE DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[012] O presente modelo de utilidade se refere a um protetor facial individualizado, definido a partir da geometria facial da porção superior do osso frontal, porção média do osso zigomático, e parte inferior na porção média do osso zigomático, e tendo sua ancoragem nas zonas de "resistência da face", isto é, osso frontal (a maior área possível) e região pré tragus do osso zigomático, como forma de prevenir fraturas em esportes de alto risco, bem como evitar o deslocamento ou refratura do osso nasal durante sua cicatrização.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[013] A FIG. 1 se refere à moldagem facial, mostrando em A, a camada de alginato + gaze umedecida e em B, a camada de gesso.
[014] A FIG. 2 se refere a um modelo de face de um atleta após a retirada do molde.
[015] A FIG. 3 se refere à modelagem do protetor facial [016] A FIG. 4 se refere aos reforços do material na porção do osso malar;
[017] A FIG. 5 se refere à ancoragem do protetor facial nas zonas de resistência da face.
[018] A FIG. 6 se refere à curva de tensão x deformação de um material elástico e de um material hiperelástico. DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO: [019] O protetor facial do presente modelo de utilidade é fabricado em material polimérico, neste caso um EVA (copolimero de etileno e acetato de vinila) com 18% de acetato de vinila, que garante uma maior capacidade amortecedora. A capacidade amortecedora do EVA está relacionada ao teor de acetato de vinila, isto é, quanto menor o teor, maior a capacidade de amortecimento. Uma lâmina de EVA flexivel de 1 a 5 mm, preferencialmente 2 milímetros sobreposta por 1 à 3 lâminas, preferencialmente 1 lâmina de EVA 1 a 5 mm, preferencialmente 1 mm rígida. No mercado odontológico, o EVA apresenta-se sob a forma de placas planas rígidas e flexíveis, em espessuras de um a cinco milímetros (mm) . A rigidez do polímero interfere bastante no conforto do paciente. Placas mais flexíveis promovem maior conforto, deformam com muita facilidade, porém oferecem menor proteção. Assim, a associação de placas flexíveis e rígidas parece uma solução interessante para aperfeiçoar as propriedades do material.
[020] A característica do material usado para a confecção do referido protetor, o EVA, é de um material amortecedor, com a capacidade de receber a energia de deformação, reduzir sua velocidade, absorvê-la e dissipá-la para essas zonas de resistência (extremidades do protetor). Sua geometria impede também que o protetor seja retirado da face por algum golpe de qualquer agente impactante, pois aproveita a arquitetura da face específica de cada atleta nas regiões nasal, osso frontal e asa do nariz. Adicionalmente, outra característica importante para o protetor facial, é o fato do mesmo ser incolor e transparente. Dessa forma, não há interferência na visão periférica do usuário, o que não aconteceria com um protetor colorido, que desviaria a atenção visual do mesmo.
[021] 0 uso do EVA mostrou grande vantagem sobre materiais como, por exemplo, fibra de carbono, visto que, por ser muito mais resistente, transmite toda a energia de deformação recebida no impacto diretamente aos tecidos moles e ósseos, o que pode determinar uma fratura ou laceração dos mesmos. O EVA, por ser um material amortecedor, segue o regime hiperelástico, isto é, apresenta pouca histerese, imensurável e grande deformação, como pode ser observado na FIG. 6, onde se compara a curva de tensão x deformação de um material elástico e de um material hiperelástico. Entretanto, caso outro material apresente características amortecedoras, seja capaz de absorver e dissipar energia de deformação para as extremidades do protetor, poderá também ser considerado um material de indicação para a confecção de tais protetores, desde que sua eficácia seja comprovada por meio da análise de seu comportamento mecânico.
Moldagem da face [022] A moldagem da face para a fabricação do protetor facial é realizada utilizando materiais comuns à Odontologia, por exemplo, alginato, gaze e gesso comum. Antes da moldagem é recomendado vaselinar as regiões pilosas (sobrancelha, barba, cavanhaque) para facilitar a retirada do molde. O alginato é colocado sobre a face em região média e superior. Seus limites são: latero lateral -região pré tragus passando pelo apêndice nasal (nariz); superior - inserção capilar na região do osso frontal. Após o alginato, usa-se gaze umedecida, como agente de união e uma camada de gesso comum como camada de reforço, conforme pode ser observado na FIG. 1. Após a retirada do molde, é vertido gesso pedra tipo II para a confecção do modelo da face do atleta (FIG. 2).
[023] Sobre o modelo em gesso do atleta, com auxilio de um soprador térmico, as lâminas de EVA são conformadas (FIG. 3).
Dobras nas lâminas de EVA
[024] Dobras nas lâminas de EVA recebem um reforço na porção do osso inalar (1), aproximadamente, com o intuito de atuar como uma "mola" absorvendo energia de impacto (FIG. 4).
Geometria E Sua Importância [025] O referido protetor possui as dimensões de máximo de apoio no osso frontal (3mm abaixo da implantação capilar) , estendendo por todo o apêndice nasal e no limite lateral deve se prolongar até o limite do osso zigomático. Adicionalmente, o referido protetor facial tem sua ancoragem nas zonas ditas de "resistência da face" (2), a saber: osso frontal (a maior área possível) e região pré tragus do osso zigomátco como mostra a FIG. 5. A Tabela 1 abaixo mostra as resistências dos referidos ossos da face.
[026] A geometria do protetor facial tem ancoragem nas zonas de resistência da face (osso frontal e osso zigomático) no esqueleto fixo da face humana. Os limites da geometria foram definidos como sendo a porção superior do osso frontal, percorrendo a porção média do osso zigomático e limitando a parte inferior na porção média do osso zigomático. O diferencial da geometria proposta no presente modelo de utilidade é que seus limites foram propostos baseados nas zonas de resistência da face. Além disso, a região de maxila permanece livre, pois a mesma encontra-se na região de fragilidade da face.
[027] O protetor facial do presente modelo de utilidade aproveita a anatomia particular de cada face para conseguir retenção necessária para que não desloque durante o impacto, evita o movimento de báscula, oferece maior conforto ao atleta, já que se justapõe aos tecidos sem apertá-los e sem machucar. Esta característica se deve também à porção flexível do EVA que compõe o protetor.
[028] As tiras elásticas do protetor individualizado são tiras comumente encontradas no comércio, por exemplo, para a confecção de sutiã, sendo, portanto, confortáveis e resistentes e podem ser trocadas quando necessário, pois são presas por reguladores acrílicos resistentes.
[029] Como o protetor facial do presente modelo de utilidade é confeccionado sobre o modelo em gesso do atleta e para diversas fraturas faciais e/ou para proteção de diversos ossos da face, principalmente aqueles que estão em suas zonas de fragilidade como osso nasal e malar, como também nas mais variadas modalidades esportivas que podem necessitar de algum elemento opcional, pode haver pequenas adaptações para cada caso, como alívios, reforços extras, inserção de tiras extras, diferentes tipos de tiras como tiras em silicone (transparentes), por exemplo. Assim, diversas modificações, mudanças, variações, substituições e equivalentes poderão ocorrer, sem desviar do espirito e escopo da presente invenção.
[030] Portanto, o uso do protetor facial conforme descrito no presente modelo de utilidade pode ser adotado por qualquer indivíduo que, após uma fratura de ossos da face tenha que retornar as suas atividades, porém, com a segurança de ter sua recuperação garantida, ou mesmo para profissionais que sejam expostos a risco de fraturas dos ossos fixos da face. Este protetor apresenta por sua geometria, composição, material empregado em sua confecção, fixação no crânio, transparência, leveza e conforto um diferencial de qualquer outro dispositivo visto até o momento com uma proposta semelhante. Por exemplo, protetores confeccionados com fibra de carbono são pesados, atrapalham a visão lateral, são desconfortáveis quando sob o efeito da força de impacto, além de causarem um desconforto nos tecidos moles da face.
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[035] Dias RB, Coto NP. Protetor bucal para esporte: um equipamento necessário. Informenews -democratizando a informação, Informenews, 2005.
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[041] Hodgson VR. Tolerance of the facial bones to impact. Am J Anatl967;120:113-22.

Claims (12)

1. Protetor facial individualizado, caracterizado pelo fato de ser definido a partir da geometria facial da porção superior do osso frontal, porção média do osso zigomático e parte inferior na porção média do osso zigomático.
2 . Protetor facial individualizado, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de ser confeccionado a partir da anatomia particular da face de cada usuário nas regiões nasal, osso frontal e asa do nariz.
3. Protetor facial individualizado, de acordo com a reivindicação 1, caracteri zado pelo fato de possuir dimensões de máximo apoio no osso frontal, estendendo por todo o apêndice nasal e no limite lateral deve se prolongar até o limite do osso zigomático.
4. Protetor facial individualizado, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de ser fabricado em material polimérico com capacidade amortecedora.
5. Protetor facial individualizado, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato do material polimérico ser um copolímero de etileno e acetato de vinila (EVA).
6. Protetor facial individualizado, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato do EVA possuir uma concentração de 18% de acetato de vinila.
7. Protetor facial individualizado, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de compreender uma lâmina de EVA flexível de 1 a 5 mm, sobreposta por 1 a 3 lâminas de EVA rigida de 1 a 5 mm.
8. Protetor facial individualizado, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato da lâmina de EVA flexível compreender preferencialmente 2 nun.
9. Protetor facial individualizado, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato da lâmina de EVA flexível ser sobreposta preferencialmente por 1 lâmina de EVA rígida de 2 mm, preferencialmente.
10. Protetor facial individualizado, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de possuir dobras nas lâminas de EVA na porção do osso malar.
11. Protetor facial individualizado, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de ser incolor e transparente.
12. Uso do protetor facial conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de ser para a prevenção de fraturas em esportes de alto risco e do deslocamento ou refratura do osso nasal durante sua cicatrização.
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