BR202014000948U2 - disposição construtiva em duto aerador aplicado em secadores de grãos - Google Patents

Abstract

resumo disposição construtiva em duto aerador aplicado em secadores de grãos é descrita uma disposição construtiva em duto aerador em secadores de grãos que compreende um equipamento secador de grãos (200) que apresenta uma fornalha (20) de geração de calor, uma estrutura de quebra chamas (21) que direciona o ar aquecido até o duto de ar aquecido (22), duto (23) de direcionamento do ar frio e duto de ar saturado (24) que apresenta na sua porção superior ventiladores (25), na porção central do equipamento secador de grãos (200) apresenta torre de secagem (26) dotada na porção superior de funil de carga (27), que descreve um conjunto de dutos com duplo “v” invertido e sobreposto, facilitando a secagem dos grãos de forma continua e homogênea devido ao seu formato que permite um aumento da área de ar em contato com o grão.

Description

DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA EM DUTO AERADOR APLICADO EM

SECADORES DE GRÃOS O presente modelo de utilidade refere-se a uma disposição construtiva em duto aerador aplicado em secadores de grãos. Mais especificamente compreende um secador de grãos dotado de dutos com duplo “V” invertido e sobreposto, facilitando a secagem dos grãos de forma continua e homogênea devido ao seu formato que permite um aumento da área de ar em contato com o grão.

Os grãos ou sementes alcançam sua maturidade fisiológica (momento que possuem o máximo de matéria seca) em níveis de umidade que impedem a colheita mecânica, além de não permitirem armazenamento seguro. Na maioria dos grãos, este nível de umidade está acima de 30%.

Certos grãos não necessitam de secagem artificial, pois são colhidos com um bom teor de umidade, o que não é o caso do arroz, colhido tão cedo quanto possível, necessitando de significativo esforço de secagem. A secagem pode ser realizada de diferentes maneiras, de acordo com o produto em questão. Na maioria das vezes, o ar é utilizado como meio secante, que entrega calor aos grãos ao mesmo tempo em que extrai a umidade. Os principais sistemas de secagem contam com secadores mecânicos, onde o produto a ser secado transita, em bateladas ou de forma contínua, para que se retire a sua umidade.

Atualmente, as máquinas amplamente utilizadas no setor são as conhecidas como secadoras de cavaletes. Estas máquinas têm um corpo principal dentro do qual se dispõe uma variedade de perfis de seção transversal formada por duas paredes verticais e uma parede angulada. Esta variedade de perfis é disposta transversalmente na largura do corpo da secadora e define uma configuração ao triangulado, ou alternada, de modo a fazer com que o volume de grãos carregado pela parte superior da máquina caia sobre a parede angulada formada pelos perfis ou cavaletes e se abra para as costas dos mesmos para cair sobre as respectivas paredes anguladas dos respectivos cavaletes inferiores. O ar de secagem entra pela a parte dianteira dos cavaletes que tem a parte posterior fechada e a parte inferior aberta, onde circula por dentro dos mesmos para cima e para baixo, atravessando o corpo da máquina. Este tipo de equipamento apresenta o inconveniente de não fornecer espaços adequados para a passagem do ar de secagem, devido ao formato dos perfis de seção transversal, ocasionando o agrupamento de grãos e dificultando sua secagem. O estado da técnica apresenta o documento MU8601664-4U que descreve um equipamento de secagem constituído por colunas verticais em chapas de aço com dobras longitudinais dispostas de modo transversal as chapas defletoras em forma de “S” longo, do qual permite o amortecimento dos grãos que estão em queda.

Por outro lado, o documento PI0504535-5A descreve um secador de grãos formado por colunas das quais desce o grão a secar, seguindo uma trajetória essencialmente em ziguezague para ser submetido a correntes de ar quente que circulam a partir de uma sucessão de aberturas de entrada e saída de ar, sendo que cada entrada e saída de ar incluem respectivos defletores inclinados para baixo para orientara corrente de ar de secagem e a trajetória do grão que desce.

Desta forma, os documentos descritos no estado da técnica utilizam o ar como elemento secante, sendo que o ar de secagem entra nas linhas de dutos e sai nas outras adjacentes, superiores ou inferiores. Assim sendo, a diferenciação nos equipamentos está no formato dos dutos e na forma como o ar transita pelo o sistema de secagem.

Por esse motivo, o presente pedido de modelo de utilidade, descreve um duto com duplo “V” invertido e sobreposto, onde os grãos são colocados na parte superior do secador e escoam sobre os dutos no sentido da gravidade. Quando o produto é submetido ao ar quente proveniente da fornalha, realiza o aquecimento dos grãos e consequente vaporização da água, permitindo a migração do vapor de água dos grãos para o ar, ocorrendo o processo de secagem. Com isso, os dutos com duplo “V” invertido e sobreposto, facilitam o processo, pois aumentam a área de ar em contato com o grão devido ao seu formato. Tal equipamento sendo descrito e reivindicado no presente pedido. A fim de melhor descrever as características técnicas da disposição construtiva em duto aerador aplicado em secadores de grãos, são apresentadas as figuras a seguir relacionadas: A figura 1 apresenta a vista em corte do equipamento de secagem de grãos, descrevendo o seu funcionamento. A figura 2 apresenta vista perspectiva da torre de secagem dotada dos dutos aerador e a figura 2A apresenta vista frontal da porção inferior da torre de secagem com detalhamento dos dutos. A figura 3 apresenta detalhamento da entrada do fluxo de ar aquecido da torre de secagem e a figura 3A apresenta detalhamento da saída do fluxo de ar saturado da torre de secagem. A figura 4 apresenta vista perspectiva do duto aerador. A figura 5 apresenta vista frontal do duto aerador evidenciando o espelho vazado. A figura 6 apresenta detalhamento do espelho do duto aerador com furo. A disposição construtiva em duto aerador aplicado em secadores de grãos, objeto do presente modelo de utilidade, compreende uma estrutura formada por quatro peças (100) com formato de duplo “V” invertido e sobreposto, confeccionadas em chapa metálica, dotada de espelho vazado (10), espelho cego (11), duto superior (12) e duto inferior (13), formando uma geometria trapezoida! com extensão lateral em arquitetura dupla, com aberturas laterais (14) e fundo para passagem de ar quente (15), sendo utilizado junto ao equipamento secador de grãos. O equipamento secador de grãos (200) compreende uma fornalha (20) de geração de calor e uma estrutura de quebra chamas (21) que proporciona o direcionamento do calor gerado pela a fornalha (20), a dita estrutura de quebra de chamas (21) direciona o ar aquecido até o duto de ar aquecido (22). O ar frio entra no equipamento através do duto (23), sendo direcionado para o duto de ar saturado (24) que apresenta na sua porção superior ventiladores (25) que auxiliam na retirada do ar saturado.

Na porção central do equipamento secador de grãos (200) apresenta torre de secagem (26) dotada na porção superior de funil de carga (27) que recebe os grãos a serem secados pelo o equipamento, a dita torre de secagem (26) é dotada por um conjunto de dutos aeradores formados por quatro peças (100) com formato de duplo “V” invertido e sobreposto, confeccionadas em chapa metálica, que formam uma geometria trapezoidal com extensão lateral em arquitetura dupla, dotada de aberturas laterais (14) e fundo para passagem de ar quente (15). A torre de secagem (26) é dotada por um conjunto de dutos aeradores (100) descrito de forma longitudinal perante a torre de secagem (26), os ditos dutos aeradores (100) são alinhados de forma intercalada, apresentando um espelho vazado (10) e um espelho cego (11), permitindo a passagem do ar aquecido por toda a torre de secagem (26) e a saída do ar saturado proveniente da secagem dos grãos.

Os dutos aeradores (100) são alinhados de forma intercalada, apresentando um espelho vazado (10) e um espelho cego (11), sendo suas extremidades posicionadas junto ao duto de ar aquecido (22) e duto de ar saturado (24), permitindo que o ar aquecido entre no duto através do espelho vazado (10) descrito na extremidade junto ao duto de ar aquecido (22), direcionando o ar aquecido para todo o conjunto de dutos aeradores (100) descrito na torre de secagem (26).

Os grãos são colocados na parte superior do equipamento secador (200) através do funil de carga (27) e escoam sobre os dutos aeradores (100) contidos na torre de secagem (26), no sentido da gravidade. Com isso, o grão é submetido ao ar quente proveniente da fornalha no inicio ao fim, ocorrendo o aquecimento dos grãos e consequente vaporização da água. O duto aerador (100) devido ao seu formato trapezoidal permite o fácil escoamento dos grãos, além de facilitar a entrada do ar aquecido por todo o conjunto de dutos aerados (100), devido a fundo (15) que possibilita a passagem do ar. Além disso, as aberturas laterais (14) facilitam o escoamento dos grãos, permitindo o contato constante com o ar aquecido e realizando uma secagem homogênea. A disposição construtiva em duto aerador aplicado em secadores de grãos, objeto do presente modelo de utilidade, permite uma redução de umidade de granéis sólidos, a perfeita distribuição do fluxo de ar, maior otimização no uso da energia elétrica e térmica e redução do tempo de secagem. REIVINDICAÇÕES:

Claims (1)

1. DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA EM DUTO AERADOR APLICADO EM SECADORES DE GRÃOS descreve um equipamento secador de grãos (200) que apresenta uma fornalha (20) de geração de calor, uma estrutura de quebra chamas (21) que direciona o ar aquecido até o duto de ar aquecido (22), duto (23) de direcionamento do ar frio e duto de ar saturado (24) que apresenta na sua porção superior ventiladores (25), na porção central do equipamento secador de grãos (200) apresenta torre de secagem (26) dotada na porção superior de funil de carga (27), caracterizado por apresentar um conjunto de dutos aeradores formado por quatro peças (100) com formato de duplo “V” invertido e sobreposto, confeccionadas em chapa metálica, que formam uma geometria trapezoidal com extensão lateral em arquitetura dupla, dotada de um espelho vazado (10), espelho cego (11), aberturas laterais (14) e fundo para passagem de ar quente (15), sendo alinhados de forma intercalada, apresentando um espelho vazado (10) e um espelho cego (11), descrevendo suas extremidades posicionadas junto ao duto de ar aquecido (22) e duto de ar saturado (24).