BR112021015545A2 - Unidade de transmissão/recepção sem fio, e, método executado por uma unidade de transmissão/recepção sem fio - Google Patents

Unidade de transmissão/recepção sem fio, e, método executado por uma unidade de transmissão/recepção sem fio Download PDF

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Abstract

trata-se de uma unidade de transmissão/recepção sem fio (wtru) que pode se comunicar em uma rede não terrestre (ntn) que compreende uma pluralidade de satélites. a wtru pode ser pré-configurada com uma pluralidade de configurações de medição e uma pluralidade correspondente de critérios de ativação/desativação associados à pluralidade de satélites. os critérios de ativação/desativação incluem ao menos informações de temporização de ativação. a wtru pode ativar e desativar cada uma dentre a pluralidade de configurações de medição ao longo do tempo de acordo com os critérios de ativação/desativação. a wtru pode realizar medições em feixes de células para satélites com configurações de medição ativas e relatar à ntn os resultados com base nas medições.

Description

1 / 49 UNIDADE DE TRANSMISSÃO/RECEPÇÃO SEM FIO, E, MÉTODO EXECUTADO POR UMA UNIDADE DE TRANSMISSÃO/RECEPÇÃO
SEM FIO REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS DE DEPÓSITO CORRELATOS
[001] Este pedido reivindica o benefício do pedido provisório de patente US n° 62/802.087, depositado em 6 de fevereiro de 2019, cujo conteúdo está aqui incorporado em sua totalidade, a título de referência.
ANTECEDENTES
[002] Interfaces de ar de próxima geração, incluindo uma evolução adicional de redes LTE Advanced Pro e New Radio (NR), suportam uma ampla gama de casos de uso com requisitos de serviço variáveis. Os requisitos de serviço podem incluir, por exemplo, serviços eficientes de baixa taxa de dados, baixa complexidade e baixa potência de transmissão para comunicações massivas do tipo máquina (mMTC), serviços ultraconfiáveis de baixa latência (URLLC) e serviços de banda larga móvel de alta taxa de dados (eMBB). As capacidades de WTRU podem ser diversificadas e podem incluir WTRUs de baixa potência e baixa largura de banda, WTRUs capazes de uma largura de banda muito ampla (por exemplo, 80 MHz), WTRUs que suportam altas frequências (por exemplo, acima de 6 GHz), sob vários cenários de mobilidade (por exemplo, trens de alta velocidade sobre trilhos estacionários e fixos) com o uso de uma arquitetura que é flexível o suficiente para se adaptar a diversos cenários de implantação. Os cenários de implantação podem incluir, mas não se limitam a, autônomo, não autônomo com assistência de uma interface aérea diferente, centralizada, virtualizada e/ou distribuída por um "backhaul" ideal/não ideal. A formação de feixes pode ser usada para compensar o aumento de perda de trajetória em frequências mais altas (por exemplo, acima de 6 GHz). Um grande número de elementos de antena pode ser usado para obter um ganho de formação de feixes mais alto. A formação de feixes analógicos e/ou híbridos pode ser usada para reduzir um
2 / 49 custo de implementação, por exemplo, mediante a redução de um número de cadeias de RF. Em um exemplo, feixes analógicos/híbridos podem ser multiplexados no tempo. Uma varredura de feixe pode se referir à transmissão/recepção de canais formados por feixes multiplexados no tempo e/ou na frequência e/ou no espaço.
SUMÁRIO
[003] Trata-se de uma unidade de transmissão/recepção sem fio (WTRU) que pode se comunicar em uma rede não terrestre (NTN) que compreende uma pluralidade de satélites. A WTRU pode ser pré-configurada com uma pluralidade de configurações de medição e uma pluralidade correspondente de critérios de ativação/desativação associados à pluralidade de satélites. Os critérios de ativação/desativação incluem ao menos informações de temporização de ativação. A WTRU pode ativar e desativar cada uma dentre a pluralidade de configurações de medição ao longo do tempo de acordo com os critérios de ativação/desativação. A WTRU pode realizar medições em feixes de células para satélites com configurações de medição ativas e relatar à NTN os resultados com base nas medições.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS Uma compreensão mais detalhada pode ser obtida a partir da descrição a seguir, dada a título de exemplo em conjunto com os desenhos em anexo, sendo que números de referência similares nas figuras indicam elementos similares, e sendo que: a Figura 1A é um diagrama de sistema que ilustra um sistema de comunicações exemplificador, no qual uma ou mais modalidades reveladas podem ser implementadas; a Figura 1B é um diagrama de sistema que ilustra uma unidade de transmissão/recepção sem fio (WTRU) exemplificadora que pode ser usada no sistema de comunicações ilustrado na Figura 1A de acordo com uma modalidade;
3 / 49 a Figura 1C é um diagrama de sistema que ilustra uma rede de acesso por rádio (RAN - "Radio Access Network") e exemplificadora uma rede principal (CN - "Core Network") exemplificadora que podem ser usadas no sistema de comunicações ilustrado na Figura 1A de acordo com uma modalidade; a Figura 1D é um diagrama de sistema que ilustra uma RAN adicional exemplificadora e uma CN adicional exemplificadora que podem ser usadas no sistema de comunicações ilustrado na Figura 1A de acordo com uma modalidade; a Figura 2 mostra um diagrama de blocos de uma arquitetura de RAN de próxima geração (NG) dividida exemplificadora em uma rede de acesso por rádio de rede não terrestre (NTN) 204 com uma carga útil de "tubo curvo" ("bent pipe"); a Figura 3 mostra um diagrama de blocos de outra arquitetura de RAN de NG dividida exemplificadora em uma rede de acesso por rádio da NTN com uma carga útil processada pela unidade distribuída do gNB (gNB- DU); a Figura 4 mostra um diagrama de blocos de outra arquitetura de RAN de NG dividida exemplificadora 400 em uma rede de acesso por rádio da NTN com uma carga útil processada pelo gNB; a Figura 5 mostra uma configuração de feixe pontual exemplificadora que inclui múltiplos identificadores de célula física (PCIs - "Physical Cell Identifiers") por satélite; a Figura 6 mostra uma configuração de feixe pontual exemplificadora que inclui múltiplos PCIs por satélite, onde cada feixe pontual corresponde a um PCI; a Figura 7 mostra uma configuração de feixe pontual exemplificadora 700 que inclui um único PCI por satélite, onde cada feixe pontual corresponde a um bloco de sinal de sincronização (SSB -
4 / 49 "Synchronization Signal Block"); a Figura 8 mostra um diagrama de temporização de uma NTN exemplificadora que inclui movimento discreto dos feixes servidores e satélites que servem uma WTRU; a Figura 9 mostra um diagrama de temporização de uma NTN exemplificadora que inclui movimento contínuo ao longo do tempo dos feixes servidores e do satélite; a Figura 10 mostra um diagrama de temporização de uma NTN exemplificadora que inclui satélites GEO e satélites LEO que fornecem cobertura de rede através de feixes pontuais para uma WTRU; a Figura 11 mostra outro diagrama de temporização de uma NTN exemplificadora que inclui um satélite GEO e satélites LEO que fornecem cobertura de rede através de feixes pontuais para uma WTRU; a Figura 12 mostra um diagrama de fluxo de um procedimento de gerenciamento de configuração de medição que pode ser realizado por uma WTRU que é servida por uma NTN; e a Figura 13 mostra um diagrama de rede de uma rede NTN exemplificadora que serve uma WTRU, e que mostra zonas de borda e zonas centrais exemplificadoras de feixes servidores e vizinhos.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[004] A Figura 1A é um diagrama que ilustra um sistema de comunicações exemplificador 100 no qual uma ou mais modalidades reveladas podem ser implementadas. O sistema de comunicações 100 pode ser um sistema de acesso múltiplo que fornece conteúdo, como voz, dados, vídeo, mensagens, radiodifusão, etc., para múltiplos usuários sem fio. O sistema de comunicações 100 pode possibilitar que múltiplos usuários sem fio acessem esse conteúdo através do compartilhamento de recursos de sistema, inclusive largura de banda sem fio. Por exemplo, os sistemas de comunicações 100 podem empregar um ou mais métodos de acesso de canal,
5 / 49 como acesso múltiplo por divisão de código (CDMA), acesso múltiplo por divisão de tempo (TDMA), acesso múltiplo por divisão de frequência (FDMA), FDMA ortogonal (OFDMA), FDMA de portadora única (SC- FDMA), OFDM de Espalhamento de transformada de Fourier discreta (DFT) de palavra única "zero tail" (ZT-UW-DFT-S-OFDM), OFDM de palavra única (UW-OFDM), OFDM filtrada por bloco de recursos, multiportadora de banco de filtros (FBMC), e similares.
[005] Conforme mostrado na Figura 1A, o sistema de comunicações 100 pode incluir unidades de transmissão/recepção sem fio (WTRUs) 102a, 102b, 102c, 102d, uma rede de acesso por rádio (RAN) 104, uma rede principal (CN) 106, uma rede telefônica pública comutada (PSTN - "Public Switched Telephone Network") 108, a Internet 110, e outras redes 112, embora deva-se reconhecer que as modalidades reveladas contemplam qualquer número de WTRUs, estações-base, redes e/ou elementos de rede. Cada uma das WTRUs 102a, 102b, 102c, 102d pode ser qualquer tipo de dispositivo configurado para operar e/ou se comunicar em um ambiente sem fio. A título de exemplo, as WTRUs 102a, 102b, 102c, 102d, sendo que qualquer uma destas pode ser chamada de uma "estação" (STA), podem ser configuradas para transmitir e/ou receber sinais sem fio e podem incluir um equipamento de usuário (UE - "User Equipment"), uma estação móvel, uma unidade assinante fixa ou móvel, uma unidade baseada em assinatura, um pager, um telefone celular, um assistente digital pessoal (PDA - "Personal Digital Assistant"), um telefone inteligente, um computador do tipo laptop, um computador do tipo netbook, um computador pessoal, um sensor sem fio, um dispositivo de ponto de acesso ou Mi-Fi, um dispositivo de Internet das coisas (IoT - "Internet of Things"), um relógio de pulso ou outro dispositivo para ser usado junto ao corpo, um capacete de realidade virtual (HMD - "Head-mounted Display"), uma portadora, um drone, um dispositivo e aplicações médicas (por exemplo, cirurgia remota), um dispositivo e
6 / 49 aplicações industriais (por exemplo, um robô e/ou outros dispositivos sem fio operando em um contexto de cadeia de processamento industrial e/ou automatizado), um dispositivo eletrônico de consumo, um dispositivo que opera em redes sem fio comerciais e/ou industriais, e similares. Qualquer uma das WTRUs 102a, 102b, 102c e 102d pode ser chamada simplesmente de WTRU.
[006] Os sistemas de comunicação 100 podem incluir também uma estação-base 114a e/ou uma estação-base 114b. Cada uma das estações-base 114a, 114b pode ser qualquer tipo de dispositivo configurado para fazer interface sem fio com pelo menos uma das WTRUs 102a, 102b, 102c, 102d para facilitar o acesso as uma ou mais redes de comunicação, como a CN 106, a Internet 110 e/ou as outras redes 112. A título de exemplo, as estações-base 114a, 114b podem ser uma estação-base transceptora (BTS - "Base Transceiver Station"), um NodeB, um eNode B (eNB), um Home Node B, um Home eNode B, um NodeB de próxima geração, como um gNode B (gNB), um NodeB de New Radio (NR), um controlador de local, um ponto de acesso (AP - "Access Point"), um roteador sem fio, e similares. Embora cada uma dentre as estações-base 114a, 114b seja mostrada como um elemento único, deve-se considerar que as estações-base 114a, 114b podem incluir qualquer número de estações-base e/ou elementos de rede interconectados.
[007] A estação-base 114a pode fazer parte da RAN 104, que pode incluir também outras estações-base e/ou elementos de rede (não mostrados), como um controlador de estação-base (BSC - "Base Station Controller"), um controlador de rede de rádio (RNC - "Radio Network Controller"), nós de retransmissão, e similares. A estação-base 114a e/ou a estação-base 114b podem ser configuradas para transmitir e/ou receber sinais sem fio em uma ou mais frequências de portadora, que podem ser chamadas de célula (não mostrada). Essas frequências podem estar em espectro licenciado, espectro não licenciado ou uma combinação de espectro licenciado e não licenciado.
7 / 49 Uma célula pode proporcionar cobertura para um serviço sem fio a uma área geográfica específica que pode ser relativamente fixa ou que pode mudar ao longo do tempo. A célula pode, ainda, ser dividida em setores de célula. Por exemplo, a célula associada à estação-base 114a pode ser dividida em três setores. Dessa forma, em uma modalidade, a estação-base 114a pode incluir três transceptores, isto é, um para cada setor da célula. Em uma modalidade, a estação-base 114a pode empregar tecnologia de múltiplas entradas e múltiplas saídas (MIMO - "Multiple Input Multiple Output") e, pode usar múltiplos transceptores para cada setor da célula. Por exemplo, a formação de feixes pode ser usada para transmitir e/ou receber sinais em direções espaciais desejadas.
[008] As estações-base 114a, 114b podem se comunicar com uma ou mais dentre as WTRUs 102a, 102b, 102c, 102d através de uma interface aérea 116, que pode ser qualquer enlace de comunicação sem fio adequado (por exemplo, radiofrequência (RF), micro-ondas, onda centimétrica, onda micrométrica, infravermelho (IV), ultravioleta (UV), luz visível etc.). A interface aérea 116 pode ser estabelecida através do uso de qualquer tecnologia de acesso por rádio (RAT - "Radio Access Technology") adequada.
[009] Mais especificamente, conforme indicado acima, o sistema de comunicações 100 pode ser um sistema de acesso múltiplo e pode empregar um ou mais esquemas de acesso ao canal, como CDMA, TDMA, FDMA, OFDMA, SC-FDMA e similares. Por exemplo, a estação-base 114a na RAN 104 e as WTRUs 102a, 102b, 102c podem implementar uma tecnologia de rádio, como o sistema universal de telecomunicações móveis ("UMTS" - Universal Mobile Telecommunications System), acesso terrestre universal por rádio (UTRA - "Universal Terrestrial Radio Access") que pode estabelecer a interface aérea 116 mediante o uso de CDMA de banda larga (WCDMA). O WCDMA pode incluir protocolos de comunicação, como acesso de pacote de
8 / 49 alta velocidade (HSPA - "High-speed Packet Access") e/ou HSPA evoluído (HSPA+). O HSPA pode incluir acesso de pacote de enlace descendente (DL) de alta velocidade (HSDPA - "High-Speed Downlink Packet Access") e/ou acesso de pacote de enlace ascendente (UL) de alta velocidade (HSUPA - "High-Speed Uplink Packet Access").
[0010] Em uma modalidade, a estação-base 114a e as WTRUs 102a, 102b, 102c podem implementar uma tecnologia de rádio, como o acesso terrestre por rádio de UMTS evoluído (E-UTRA), que pode estabelecer a interface aérea 116 mediante o uso de evolução de longo prazo (LTE - "Long Term Evolution") e/ou LTE avançada (LTE-A) e/ou LTE Avançada Pro (LTE-A Pro).
[0011] Em uma modalidade, a estação-base 114a e as WTRUs 102a, 102b, 102c podem implementar uma tecnologia de rádio, como o acesso por rádio NR, que pode estabelecer a interface aérea 116 mediante o uso de NR.
[0012] Em uma modalidade, a estação-base 114a e as WTRUs 102a, 102b, 102c podem implementar múltiplas tecnologias de acesso por rádio. Por exemplo, a estação-base 114a e as WTRUs 102a, 102b, 102c podem implementar acesso por rádio LTE e acesso por rádio NR em conjunto, por exemplo, usando-se princípios de conectividade dupla (DC - "Dual Connectivity"). Dessa forma, a interface aérea utilizada pelas WTRUs 102a, 102b, 102c pode ser caracterizada por múltiplos tipos de tecnologias de acesso por rádio e/ou transmissões enviadas para/a parir de múltiplos tipos de estações-base (por exemplo, um eNB e um gNB).
[0013] Em outras modalidades, a estação-base 114a e as WTRUs 102a, 102b, 102c podem implementar tecnologias de rádio, como IEEE
802.11 (isto é, fidelidade sem fio (Wi-Fi - "wireless fidelity")), IEEE 802.16 (isto é, interoperabilidade mundial para acesso de micro-ondas (WiMAX - "worldwide interoperability for microwave access")), CDMA2000, CDMA2000 1X, CDMA2000 EV-DO, Norma provisória 2000 (IS-2000),
9 / 49 Norma provisória 95 (IS-95), Norma provisória 856 (IS-856), Sistema global para comunicações móveis (GSM - "global system for mobile communications"), taxas de dados aprimoradas para evolução GSM (EDGE - "enhanced data rates for GSM evolution"), EDGE de GSM (GERAN) e similares.
[0014] A estação-base 114b na Figura 1A pode ser um roteador sem fio, um nó B de origem, um eNodeB de origem, ou um ponto de conexão, por exemplo, e pode usar qualquer RAT adequada para facilitar a conectividade sem fio em uma área localizada, como um local de trabalho, uma residência, uma portadora, um campus, uma instalação industrial, um corredor de ar (por exemplo, para uso por drones), uma rodovia e similares. Em uma modalidade, a estação-base 114b e as WTRUs 102c, 102d podem implementar uma tecnologia de rádio, como IEEE 802.11, para estabelecer uma rede de área local sem fio (WLAN - "Wireless Local Area Network"). Em uma modalidade, a estação-base 114b e as WTRUs 102c, 102d podem implementar uma tecnologia de rádio, como IEEE 802.15, para estabelecer uma rede de área pessoal sem fio (WPAN - "Wireless Personal Area Network"). Em ainda outra modalidade, a estação-base 114b e as WTRUs 102c, 102d podem usar uma RAT com base em celular (por exemplo, WCDMA, CDMA2000, GSM, LTE, LTE-A, LTE-A Pro, NR etc.) para estabelecer uma picocélula ou femtocélula. Conforme mostrado na Figura 1A, a estação-base 114b pode ter uma conexão direta com a Internet 110. Dessa forma, a estação-base 114b pode não ser necessária para acessar a Internet 110 através da CN 106.
[0015] A RAN 104 pode estar em comunicação com a CN 106, que pode ser qualquer tipo de rede configurada para fornecer voz, dados, aplicativos e/ou serviços de voz sobre protocolo de Internet (VoIP - "Voice Over Internet Protocol") para uma ou mais dentre as WTRUs 102a, 102b, 102c, 102d. Os dados podem ter requisitos de qualidade de serviço (QoS -
10 / 49 "Quality of Service") variados, como diferentes requisitos de capacidade de processamento, requisitos de latência, requisitos de tolerância a erros, requisitos de confiabilidade, os requisitos de capacidade de processamento de dados, requisitos de mobilidade e similares. A CN 106 pode fornecer controle de chamada, serviços de cobrança, serviços móveis com base em localização, chamada pré-paga, conectividade de Internet, distribuição de vídeo etc., e/ou executar funções de segurança de alto nível, como autenticação de usuário. Embora não mostrado na Figura 1A, será reconhecido que a RAN 104 e/ou a CN 106 podem estar em comunicação direta ou indireta com outras RANs que empregam a mesma RAT, como a RAN 104, ou uma RAT diferente. Por exemplo, além de ser conectada à RAN 104, que pode usar uma tecnologia de rádio NR, a CN 106 pode estar também em comunicação com outra RAN (não mostrada) que emprega uma tecnologia de rádio GSM, UMTS, CDMA 2000, WiMAX, E-UTRA ou Wi-Fi.
[0016] A CN 106 pode servir também como uma porta de comunicação ("gateway") para as WTRUs 102a, 102b, 102c, 102d acessarem a PSTN 108, a Internet 110 e/ou as outras redes 112. A PSTN 108 pode incluir redes telefônicas de circuito comutado que fornecem serviço telefônico convencional (POTS - "Plain Old Telephone Service"). A Internet 110 pode incluir um sistema global de redes de computador e dispositivos interconectados que usam protocolos de comunicação comuns, como o protocolo de controle de transmissão (TCP - "Transmission Control Protocol"), o protocolo de datagrama de usuário (UDP - "User Datagram Protocol") e o protocolo de Internet (IP - "Internet Protocol") no conjunto de protocolos de Internet TCP/IP. As redes 112 podem incluir redes de comunicações com fio e/ou sem fio pertencentes a, e/ou operadas por, outros provedores de serviços. Por exemplo, as redes 112 podem incluir outra CN conectada as uma ou mais RANs, que podem empregar a mesma RAT, como a RAN 104, ou uma RAT diferente.
11 / 49
[0017] Algumas ou todas as WTRUs 102a, 102b, 102c, 102d no sistema de comunicações 100 podem incluir capacidades de modo múltiplo (por exemplo, as WTRUs 102a, 102b, 102c, 102d podem incluir múltiplos transceptores para comunicação com redes sem fio diferentes através de enlaces sem fio diferentes). Por exemplo, a WTRU 102c mostrada na Figura 1A pode ser configurada para se comunicar com a estação-base 114a, que pode empregar uma tecnologia de rádio com base em rede celular, e com a estação-base 114b, que pode empregar uma tecnologia de rádio IEEE 802.
[0018] A Figura 1B é um diagrama de sistema que ilustra um exemplo de WTRU 102. Conforme mostrado na Figura 1B, a WTRU 102 pode incluir um processador 118, um transceptor 120, um elemento de transmissão/recepção 122, um alto-falante/microfone 124, um teclado 126, um monitor/touchpad 128, uma memória não removível 130, uma memória removível 132, uma fonte de energia 134, um chipset de sistema de posicionamento global (GPS - "Global Positioning System") 136 e/ou outros periféricos 138, entre outros. Será reconhecido que a WTRU 102 pode incluir qualquer subcombinação dos elementos supracitados enquanto permanece consistente com uma modalidade.
[0019] O processador 118 pode ser um processador de propósito geral, um processador de propósito especial, um processador convencional, um processador de sinal digital (DSP - "Digital Signal Processor"), uma pluralidade de microprocessadores, um ou mais microprocessadores em associação com um núcleo de DSP, um controlador, um microcontrolador, circuitos integrados de aplicação específica (ASICs - Application-specific Integrated Circuits"), matrizes de portas programáveis em campo (FPGAs - "Field Programmable Gate Arrays"), qualquer outro tipo de circuito integrado (IC - "Integrated Circuit"), uma máquina de estado, e similares. O processador 118 pode executar codificação de sinais, processamento de dados, controle de potência, processamento de entrada/saída e/ou qualquer outra funcionalidade
12 / 49 que possibilite que a WTRU 102 opere em um ambiente sem fio. O processador 118 pode ser acoplado ao transceptor 120, que pode ser acoplado ao elemento de transmissão/recepção 122. Embora a Figura 1B represente o processador 118 e o transceptor 120 como componentes separados, será reconhecido que o processador 118 e o transceptor 120 podem ser integrados juntos em um pacote eletrônico ou circuito eletrônico.
[0020] O elemento de transmissão/recepção 122 pode ser configurado para transmitir sinais a, ou receber sinais de, uma estação-base (por exemplo, a estação-base 114a) através da interface aérea 116. Por exemplo, em uma modalidade, o elemento de transmissão/recepção 122 pode ser uma antena configurada para transmitir e/ou receber sinais de RF. Em uma modalidade, o elemento de transmissão/recepção 122 pode ser um emissor/detector configurado para transmitir e/ou receber sinais de IV, UV ou luz visível, por exemplo. Em ainda outra modalidade, o elemento de transmissão/recepção 122 pode ser configurado para transmitir e/ou receber tanto sinais RF como de luz. Será reconhecido que o elemento de transmissão/recepção 122 pode ser configurado para transmitir e/ou receber qualquer combinação de sinais sem fio.
[0021] Embora o elemento de transmissão/recepção 122 seja representado na Figura 1B como um elemento único, a WTRU 102 pode incluir qualquer número de elementos de transmissão/recepção 122. Mais especificamente, a WTRU 102 pode empregar a tecnologia MIMO. Dessa forma, em uma modalidade, a WTRU 102 pode incluir dois ou mais elementos de transmissão/recepção 122 (por exemplo, múltiplas antenas) para transmitir e receber sinais sem fio pela interface aérea 116.
[0022] O transceptor 120 pode ser configurado para modular os sinais que se destinam a serem transmitidos pelo elemento de transmissão/recepção 122, e para demodular os sinais que são recebidos pelo elemento de transmissão/recepção 122. Conforme indicado acima, a WTRU 102 pode ter
13 / 49 capacidades multimodo. Dessa forma, o transceptor 120 pode incluir múltiplos transceptores para possibilitar que a WTRU 102 se comunique por meio de múltiplas RATs, como NR e IEEE 802.11, por exemplo.
[0023] O processador 118 da WTRU 102 pode ser acoplado ao alto- falante/microfone 124, ao teclado 126 e/ou ao monitor/touchpad 128 (por exemplo, uma unidade de exibição de tela de cristal líquido (LCD - "Liquid Crystal Display") ou uma unidade de exibição de diodo emissor de luz orgânico (OLED - "Organic Light-emitting Diode"), e pode receber entradas de dados pelo usuário provenientes dos mesmos. O processador 118 pode emitir também dados de usuário para o alto-falante/microfone 124, o teclado 126 e/ou o monitor/touchpad 128. Além disso, o processador 118 pode acessar informações de, e armazenar dados em, qualquer tipo de memória adequada, como a memória não removível 130 e/ou a memória removível
132. A memória não removível 130 pode incluir uma memória de acesso aleatório (RAM - "Random Access Memory"), memória só de leitura (ROM - "Read-only Memory"), um disco rígido, ou qualquer outro tipo de dispositivo de armazenamento de memória. A memória removível 132 pode incluir um cartão de módulo de identidade de assinante (SIM - "Subscriber Identity Module"), um cartão de memória, um cartão de memória digital segura (SD - "Secure Digital") e similares. Em outras modalidades, o processador 118 pode acessar informações da, e armazenar dados na, memória que não está fisicamente localizada na WTRU 102, como em um servidor ou um computador de uso doméstico (não mostrado).
[0024] O processador 118 pode receber energia da fonte de energia 134, e pode ser configurado para distribuir e/ou controlar a energia para os outros componentes na WTRU 102. A fonte de energia 134 pode ser qualquer dispositivo adequado para alimentar a WTRU 102. Por exemplo, a fonte de energia 134 pode incluir uma ou mais baterias de célula seca (por exemplo, níquel-cádmio (NiCd), níquel-zinco (NiZn), níquel-hidreto metálico (NiMH),
14 / 49 íon de lítio (Li-Íon), etc.), células solares, células de combustível e similares.
[0025] O processador 118 pode ser também acoplado ao chipset de GPS 136, o qual pode ser configurado para fornecer informações de localização (por exemplo, longitude e latitude) quanto à localização atual da WTRU 102. Em adição às, ou em vez das, informações do conjunto de circuitos eletrônicos do GPS 136, a WTRU 102 pode receber informações de localização através da interface aérea 116 de uma estação-base (por exemplo, estações-base 114a, 114b) e/ou determinar sua localização com base na temporização dos sinais recebidos de duas ou mais estações-base próximas. Deve-se considerar que a WTRU 102 pode capturar informações de localização por meio de qualquer método de determinação de localização adequado, e ainda permanecer compatível com uma modalidade.
[0026] O processador 118 pode, ainda, ser acoplado a outros periféricos 138, os quais podem incluir um ou mais módulos de software e/ou hardware que fornecem recursos, funcionalidade e/ou conectividade sem fio ou com fio adicionais. Por exemplo, os periféricos 138 podem incluir um acelerômetro, uma bússola eletrônica, um transceptor de satélite, uma câmera digital (para fotografias e/ou vídeo), uma porta de barramento serial universal (USB - "Universal Serial Bus"), um dispositivo de vibração, um transceptor de televisão, um headset de mãos livres, um módulo Bluetooth®, uma unidade de rádio em frequência modulada (FM - "Frequency Modulated"), um reprodutor de música digital, um reprodutor de mídia, um módulo reprodutor de videogame, um navegador de Internet, um dispositivo de realidade virtual e/ou realidade aumentada (VR/AR - "Virtual Reality/Augmented Reality"), um rastreador de atividade e similares. Os periféricos 138 podem incluir um ou mais sensores. Os sensores podem ser um ou mais dentre um giroscópio, um acelerômetro, um sensor de efeito hall, um magnetômetro, um sensor de orientação, um sensor de proximidade, um sensor de temperatura, um sensor de tempo; um sensor de geolocalização, um
15 / 49 altímetro, um sensor de luz, um sensor de toque, um magnetômetro, um barômetro, um sensor de gestos, um sensor biométrico, um sensor de umidade, e similares.
[0027] A WTRU 102 pode incluir um rádio duplex completo para o qual a transmissão e recepção de alguns ou todos dentre os sinais (por exemplo, associados a um determinado para ambos os subquadros de UL (por exemplo, para a transmissão) e DL (por exemplo, para recepção) podem ser concomitantes e/ou simultâneos. O rádio duplex completo pode incluir uma unidade de gerenciamento de interferência e reduzir ou eliminar substancialmente autointerferência através de hardware (por exemplo, um obturador) ou processamento de sinal por meio de um processador (por exemplo, um processador separado (não mostrado) ou por meio do processador 118). Em uma modalidade, a WTRU 102 pode incluir um rádio "half duplex" para qual transmissão e recepção de alguns ou todos os sinais (por exemplo, associados a subquadros específicos para a UL (por exemplo, para transmissão) ou para o DL (por exemplo, para recepção)).
[0028] A Figura 1C é um diagrama de sistema que ilustra a RAN 104 e a CN 106 de acordo com uma modalidade. Conforme observado acima, a RAN 104 pode empregar uma tecnologia de rádio E-UTRA para se comunicar com as WTRUs 102a, 102b, 102c através da interface aérea 116. A RAN 104 pode também estar em comunicação com a CN 106.
[0029] A RAN 104 pode incluir os eNodeBs 160a, 160b, 160c, embora deva-se considerar que a RAN 104 pode incluir qualquer número de eNodeBs e ainda permanecer consistente com uma modalidade. Cada um dos eNodeBs 160a, 160b, 160c pode incluir um ou mais transceptores para comunicação com as WTRUs 102a, 102b, 102c através da interface aérea
116. Em uma modalidade, os eNodeBs 160a, 160b, 160c podem implementar a tecnologia MIMO. Assim, o eNodeB 160a, por exemplo, pode usar múltiplas antenas para transmitir e/ou receber sinais sem fio da WTRU 102a.
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[0030] Cada um dos eNodeBs 160a, 160b, 160c pode estar associado a uma célula específica (não mostrada) e pode ser configurado para lidar com decisões de gerenciamento de recurso de rádio, decisões de transferência ("handover"), agendamento de usuários no UL e/ou DL e similares. Conforme mostrado na Figura 1C, os eNodeBs 160a, 160b, 160c podem se comunicar uns com os outros através de uma interface X2.
[0031] A CN 106 mostrada na Figura 1C pode incluir uma entidade de gerenciamento de mobilidade (MME - "Mobility Management Entity") 162, uma porta de comunicação servidora (SGW - "Serving Gateway") 164 e uma porta de comunicação de rede de dados de pacote (PDN - "Packet Data Network") (PGW) 166. Embora os elementos supracitados sejam mostrados como parte da CN 106, deve-se considerar que qualquer um desses elementos pode pertencer a e/ou ser operado por uma entidade diferente do operador da CN.
[0032] A MME 162 pode ser conectada a cada um dos eNodeBs 162a, 162b, 162c na RAN 104 por meio de uma interface S1 e pode servir como um nó de controle. Por exemplo, a MME 162 pode ser responsável pela autenticação de usuários das WTRUs 102a, 102b, 102c, pela ativação/desativação da portadora, pela seleção de uma porta de comunicação servidora específica durante uma conexão inicial das WTRUs 102a, 102b, 102c e similares. A MME 162 pode fornecer uma função de plano de controle para a comutação entre a RAN 104 e outras RANs (não mostradas) que empregam outras tecnologias de rádio, como GSM ou WCDMA.
[0033] A SGW 164 pode estar conectada a cada um dos eNodeBs 160a, 160b, 160c na RAN 104 através da interface S1. A SWH 164 pode, de modo geral, rotear e encaminhar pacotes de dados de usuário destinados às/provenientes das WTRUs 102a, 102b, 102c. A SGW 164 pode realizar outras funções, como ancoragem de planos de usuário durante as transferências entre eNodeBs, disparar radiobusca quando dados de DL
17 / 49 estiverem disponíveis para as WTRUs 102a, 102b, 102c, gerenciar e armazenar os contextos das WTRUs 102a, 102b, 102c e similares.
[0034] A SGW 164 pode ser conectada à PGW 166, a qual pode dotar as WTRUs 102a, 102b, 102c de acesso a redes de comutação de pacotes, como a Internet 110, para facilitar as comunicações entre as WTRUs 102a, 102b, 102c e dispositivos habilitados para IP.
[0035] A CN 106 pode facilitar as comunicações com outras redes. Por exemplo, a CN 106 pode dotar as WTRUs 102a, 102b, 102c de acesso a redes comutadas por circuito, como a PSTN 108, para facilitar as comunicações entre as WTRUs 102a, 102b, 102c e dispositivos de comunicações terrestres tradicionais. Por exemplo, a CN 106 pode incluir, ou pode se comunicar com uma porta de comunicação de IP (por exemplo, um servidor de subsistema multimídia de IP (IMS)) que serve como uma interface entre a CN 106 e a PSTN 108. Além disso, a CN 106 pode providenciar o acesso das WTRUs 102a, 102b, 102c a outras redes 112, que podem incluir outras redes com fio e/ou sem fio que pertencem a e/ou são operadas por outros provedores de serviço.
[0036] Embora a WTRU seja descrita nas Figuras 1A a 1D como um terminal sem fio, é contemplado que, em certas modalidades representativas, tal terminal pode usar (por exemplo, temporária ou permanentemente) interfaces de comunicação com fio com a rede de comunicação.
[0037] Em modalidades representativas, a outra rede 112 pode ser uma WLAN.
[0038] Uma WLAN no modo de conjunto de serviços básicos (BSS - "Basic Service Set") pode ter um ponto de conexão (AP - "Access Point") para o BSS e uma ou mais estações (STAs - "Stations") associadas ao AP. O AP pode ter acesso ou uma interface com um sistema de distribuição (DS - "Distribution System") ou outro tipo de rede com fio/sem fio que transporta tráfego para dentro e/ou para fora do BSS. O tráfego para as STAs que se
18 / 49 originam do lado de fora de um BSS pode chegar através do AP e pode ser entregue para as STAs. O tráfego proveniente de STAs para destinos fora do BSS pode ser enviado para o AP para ser entregue aos respectivos destinos. O tráfego entre STAs dentro do BSS pode ser enviado através do AP, por exemplo, onde a STA de origem pode enviar tráfego para o AP e o AP pode entregar o tráfego para a STA de destino. O tráfego entre STAs dentro de um BSS pode ser considerado e/ou chamado como tráfego ponto a ponto. O tráfego ponto a ponto pode ser enviado entre (por exemplo, diretamente entre) as STAs de origem e destino com uma configuração de enlace direto (DLS - "Direct Link Setup"). Em certas modalidades representativas, a DLS pode usar uma DLS 802.11e ou uma DLS em túnel 80211z (TDLS - "Tunneled Direct Link Setup"). Uma WLAN que usa um modo BSS independente (IBSS - "Independent Basic Service Set") pode não ter um AP, e as STAs (por exemplo, todas as STAs) dentro ou que usam o IBSS podem se comunicar diretamente entre si. O modo de comunicação IBSS pode ser chamado algumas vezes no presente documento de um modo de comunicação "ad hoc".
[0039] Quando se usa o modo de operação ou um modo de operações similar de infraestrutura 802.11ac, o AP pode transmitir um sinalizador em um canal fixo, como um canal primário. O canal primário pode ter uma largura fixa (por exemplo, 20 MHz de largura de largura de banda) ou uma largura dinamicamente definida por meio de sinalização. O canal primário pode ser o canal operacional do BSS e pode ser usado pelas STAs para estabelecer uma conexão com o AP. Em certas modalidades representativas, o acesso múltiplo com detecção de portadora com prevenção de colisão (CSMA/CA) pode ser implementado, por exemplo, em sistemas 802.11. Para CSMA/CA, as STAs (por exemplo, a cada STA), incluindo o AP, pode detectar o canal primário. Se o canal primário é detectado e/ou determinado/detectado como estando ocupado por uma determinada STA, a STA específica pode recuar. Uma STA (por exemplo, apenas uma estação)
19 / 49 pode transmitir em qualquer dado momento em um dado BSS.
[0040] STAs de alta capacidade de processamento (HT - "High Throughput") podem usar um canal de 40 MHz de largura para comunicação, por exemplo, por meio de uma combinação do canal primário de 20 MHz com um canal de 20 MHz adjacente ou não adjacente para formar um canal de 40 MHz de largura.
[0041] As STAs de capacidade de processamento muito alta (VHT - "Very High Throughput") podem suportar canais de 20 MHz, 40 MHz, 80 MHz e/ou 160 MHz de largura. Os canais de 40 MHz e/ou 80 MHz podem ser formados, por exemplo, pela combinação de canais contíguos de 20 MHz. Um canal de 160 MHz pode ser formado, por exemplo, pela combinação de oito canais de 20 MHz contíguos ou pela combinação de dois canais não contíguos de 80 MHz, que pode ser chamada de uma configuração 80+80. Para a configuração 80 + 80, os dados, após a codificação do canal, podem ser passados por um analisador de segmento que pode dividir os dados em dois fluxos. O processamento da transformada inversa rápida de Fourier (IFFT - "Inverse Fast Fourier Transform") e o processamento de domínio de tempo podem ser realizados, por exemplo, em cada fluxo separadamente. Os fluxos podem ser mapeados para os dois canais de 80 MHz, e os dados podem ser transmitidos por uma STA de transmissão. No receptor da STA de recepção, a operação descrita acima para a configuração 80 + 80 pode ser revertida, e os dados combinados podem ser enviados para o controle de acesso a mídias (MAC - "Medium Access Control").
[0042] Os modos de operação de sub 1 GHz são suportados por
802.11af e 802.11ah. As larguras de banda de operação do canal, e as portadoras, são reduzidas em 802.11af e 802.11ah em relação àquelas usadas em 802.11n e 802.11ac. 802.11af suporta larguras de banda de 5 MHz, 10 MHz e 20 MHz no espectro de espaço branco de TV (TVWS) e 802.11ah suporta larguras de banda de 1 MHz, 2 MHz, 4 MHz, 8 MHz e 16 MHz que
20 / 49 usam o espectro que não o TVWS. De acordo com uma modalidade representativa, o protocolo 802.11ah pode suportar controle do tipo medidor/comunicações do tipo máquina, como dispositivos MTC (MTC - "Machine-type Communications") em uma área de cobertura macro. Os dispositivos MTC podem ter certas capacidades, por exemplo, recursos limitados que incluem o suporte (por exemplo, suporte apenas para) e/ou larguras de banda limitada determinadas. Os dispositivos MTC podem incluir uma bateria com uma vida útil da bateria acima de um limiar (por exemplo, para manter uma longa vida útil da bateria).
[0043] Os sistemas WLAN, que podem suportar vários canais e larguras de banda de canal, como 802.11n, 802.11ac, 802.11af e 802.11ah, incluem um canal que pode ser designado como o canal primário. O canal primário pode ter, por exemplo, uma largura de banda igual a maior largura de banda operacional comum suportada por todas as STAs no BSS. A largura de banda do canal primário pode ser definida e/ou limitada por uma STA, dentre todas as STAs em operação em um BSS, que suporta o menor modo de operação de largura de banda. No exemplo de 802.11ah, o canal primário pode ser de 1 MHz de largura para STAs (por exemplo, dispositivos do tipo MTC) que suportam (por exemplo, apenas suportam) um modo de 1 MHz, mesmo se o AP, e outras STAs no modo BSS suportam os modos operacionais de largura de banda de 2 MHz, 4 MHz, 8 MHz, 16 MHz e/ou outros canais. As configurações de detecção de portadora e/ou de vetor de alocação de rede (NAV - "Network Allocation Vector") podem depender do estado do canal primário. Se o canal primário estiver ocupado, por exemplo, devido a uma STA (que suporta apenas um modo de funcionamento de 1 MHz), transmitindo para o AP, todas as bandas de frequência disponíveis podem ser consideradas ocupadas mesmo que a maioria das bandas de frequência disponíveis permaneça ociosa.
[0044] Nos Estados Unidos, as bandas de frequência disponíveis, que
21 / 49 podem ser usadas por 802.11ah, são de 902 MHz a 928 MHz. Na Coreia, as bandas de frequência disponíveis são de 917,5 MHz a 923,5 MHz. No Japão, as bandas de frequência disponíveis são de 916,5 MHz a 927,5 MHz. Por exemplo, a largura de banda total disponível para 802.11ah é 6 MHz a 26 MHz, dependendo do código do país.
[0045] A Figura 1D é um diagrama de sistema que ilustra a RAN 104 e a CN 106 de acordo com uma modalidade. Conforme observado acima, a RAN 104 pode empregar uma tecnologia de rádio NR para se comunicar com as WTRUs 102a, 102b, 102c através da interface aérea 116. A RAN 104 pode também estar em comunicação com a CN 106.
[0046] A RAN 104 pode incluir os gNBs 180a, 180b, 180c, embora se deva reconhecer que a RAN 104 pode incluir qualquer número de gNBs e ainda permanecer consistente com uma modalidade. Os gNBs 180a, 180b, 180c pode incluir um ou mais transceptores para comunicação com as WTRUs 102a, 102b, 102c através da interface aérea 116. Em algumas modalidades, os gNBs 180a, 180b, 180c podem implementar a tecnologia MIMO. Por exemplo, gNBs 180a, 108b podem usar formação de feixes para transmitir sinais para e/ou receber sinais dos gNBs 180a, 180b, 180C. Dessa forma, o gNBs 180a, por exemplo, pode usar múltiplas antenas para transmitir sinais sem fio e/ou receber sinais sem fio a partir da WTRU 102a. Em uma modalidade, os gNBs 180a, 180b e 180c podem implementar a tecnologia de agregação de portadora. Por exemplo, o gNB 180a pode transmitir portadoras de múltiplos componentes para a WTRU 102a (não mostrado). Um subconjunto dessas portadoras componentes pode estar no espectro não licenciado enquanto as portadoras de componentes restantes podem estar no espectro licenciado. Em uma modalidade, os gNBs 180a, 180b e 180c podem implementar a tecnologia multiponto coordenada (CoMP - "Coordinated Multi-point"). Por exemplo, a WTRU 102a pode receber transmissões coordenadas de gNB 180a e gNB 180b (e/ou gNB 180C).
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[0047] As WTRUs 102a, 102b, 102c podem se comunicar com gNBs 180a, 180b, 180c com o uso de transmissões associadas a uma numerologia escalável. Por exemplo, o espaçamento de símbolo de OFDM e/ou espaçamento entre subportadoras de OFDM pode variar para diferentes transmissões, células diferentes, e/ou diferentes porções do espectro de transmissão sem fio. As WTRUs 102a, 102b, 102c podem se comunicar com os gNBs 180a, 180b, 180c com o uso de intervalos de tempo de subquadro ou de transmissão (TTIs) de vários comprimentos escaláveis (por exemplo, contendo um número variável de símbolos de OFDM e/ou comprimentos variáveis duradouros de tempo absoluto).
[0048] Os gNBs 180a, 180b e 180c podem ser configurados para se comunicar com as WTRUs 102a, 102b, 102c em uma configuração autônoma e/ou uma configuração não autônoma. Na configuração autônoma, as WTRUs 102a, 102b, 102c podem se comunicar com os gNBs 180a, 180b, 180c sem também acessar outras RANs (por exemplo, como eNode-Bs 160a, 160b, 160c). Na configuração autônoma, as WTRUs 102a, 102b, 102c podem usar um ou mais dos gNBs 180a, 180b, 180c como um ponto de ancoragem de mobilidade. Na configuração autônoma, as WTRUs 102a, 102b, 102c podem se comunicar com gNBs 180a, 180b, 180c com o uso de sinais em uma banda não licenciadas. Em uma configuração não autônoma, WTRUs 102a, 102b, 102c podem se comunicar com/se conectar com gNBs 180a, 180b, 180c enquanto também se comunica com/se conecta a outra RAN como eNode-Bs 160a, 160b, 160C. Por exemplo, WTRUs 102a, 102b, 102c pode implementar princípios DC para se comunicar com um ou mais gNBs 180a, 180b, 180c e um ou mais eNode-Bs 160a, 160b, 160c de maneira substancialmente simultânea. Na configuração não-autônoma, eNode-Bs 160a, 160b, 160c podem servir como uma âncora de mobilidade para WTRUs 102a, 102b, 102c e gNBs 180a, 180b, 180c podem proporcionar cobertura e/ou capacidade de processamento adicionais para manutenção das WTRUs 102a, 102b, 102c.
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[0049] Cada um dos gNBs 180a, 180b, 180c pode estar associado a uma célula particular (não mostrada) e pode ser configurado para suportar as decisões de gerenciamento de recurso de rádio, as decisões de transferência, o agendamento de usuários em UL e/ou DL, suporte de rede fatiamento, DC, interconexão de número e E-UTRA, roteamento de dados de plano de usuário para a função de plano de usuário (UPF - "User Plane Function") 184a, 184b, roteamento de informações de plano de controle para a função de gerenciamento de acesso e mobilidade (AMF - "Access and Mobility Management Function") 182a, 182b, e similares. Conforme mostrado na Figura 1D, os gNBs 180a, 180b, 180c podem se comunicar uns com os outros através de uma interface Xn.
[0050] A CN 106 mostrada na Figura 1D pode incluir pelo menos uma AMF 182a, 182b, pelo menos uma UPF 184a,184b, pelo menos uma função de gerenciamento de sessão (SMF - "Session Management Function") 183a, 183b e possivelmente uma rede de dados (DN - "Data Network") 185a, 185b. Embora os elementos supracitados sejam mostrados como parte da CN 106, deve-se considerar que qualquer um desses elementos pode pertencer a e/ou ser operado por uma entidade diferente do operador da CN.
[0051] A AMF 182a, 182b pode ser conectada a um ou mais dos gNBs 180a, 180b, 180c na RAN 104 por meio de uma interface N2 e pode servir como um nó de controle. Por exemplo, a AMF 182a, 182b pode ser responsável pela autenticação dos usuários do WTRUs 102a, 102b, 102c, suporte para divisão de rede (por exemplo, manuseio de diferentes sessões de unidade de dados de protocolo (PDU - "Protocol Data Unit") com diferentes requisitos), selecionando uma SMF 183a, 183b, gerenciamento da área de registro, terminação da sinalização de estrato (camada) de não acesso (NAS - "Non-access Stratum"), gerenciamento de mobilidade, e similares. A divisão de rede pode ser usada pela AMF 182a, 182b para personalizar o suporte CN para WTRUs 102a, 102b, 102c com base nos tipos de serviços que são usados
24 / 49 pelas WTRUs 102a, 102b, 102c. Por exemplo, fatias de rede diferentes podem ser estabelecidas para diferentes casos de uso como serviços que dependem do acesso de baixa latência ultraconfiável (URLLC - "Ultra Reliable Low Latency Communications"), serviços que dependem do acesso de banda larga móvel em massa (eMBB - "enhanced Massive Mobile Broadband"), serviços para MTC (acesso de comunicação do tipo máquina), e similares. A AMF 182A, 182b pode proporcionar uma função de plano de controle para comutar entre a RAN 104 e outras RANs (não mostradas) que empregam outras tecnologias de rádio, como LTE, LTE-A, LTE-A Pro e/ou tecnologias de acesso não 3GPP como Wi-Fi.
[0052] A SMF 183a, 183b pode ser conectada a uma AMF 182a, 182b na CN 106 por meio de uma interface N11. A SMF 183a, 183b pode também ser conectada a uma UPF 184a, 184b na CN 106 através de uma interface N4. A SMF 183a, 183b pode selecionar e controlar a UPF 184a, 184b e configurar o roteamento de tráfego através da UPF 184a, 184b. A SMF 183a, 183b pode executar outras funções, como gerenciar e atribuir o endereço IP de WTRU, gerenciar sessões de PDU, controlar a aplicação de políticas e QoS, fornecer notificações de dados de DL e similares. Um tipo de sessão PDU pode ser baseado em IP, baseado em não-IP, baseado em Ethernet e similares.
[0053] A UPF 184a, 184b pode ser conectada a um ou mais dos gNBs 180a, 180b, 180c na RAN 104 através de uma interface N3, que pode dotar as WTRUs 102a, 102b, 102c de acesso às redes comutadas por pacote, como a Internet 110, para facilitar as comunicações entre as WTRUs 102a, 102b, 102c e os dispositivos habilitados para IP. A UPF 184 e 184b pode executar outras funções, como roteamento e encaminhamento de pacotes, aplicação de diretivas de plano de usuário, suporte a sessões PDU com múltiplas bases, manipulação de QoS de plano de usuário, armazenamento temporário de pacotes de DL, fornecimento de ancoramento de mobilidade, e similares.
[0054] A CN 106 pode facilitar as comunicações com outras redes.
25 / 49 Por exemplo, a CN 106 pode incluir, ou pode se comunicar com uma porta de comunicação de IP (por exemplo, um servidor de subsistema multimídia de IP (IMS)) que serve como uma interface entre a CN 106 e a PSTN 108. Além disso, a CN 106 pode providenciar o acesso das WTRUs 102a, 102b, 102c a outras redes 112, que podem incluir outras redes com fio e/ou sem fio que pertencem a e/ou são operadas por outros provedores de serviço. Em uma modalidade, as WTRUs 102a, 102b, 102c podem ser conectadas a uma DN local 185a, 185b através da UPF 184a, 184b através da interface N3 para a UPF 184a, 184b e uma interface N6 entre a UPF 184a, 184b e a DN 185a, 185b.
[0055] Em vista das Figuras 1A a 1D e da descrição correspondente das Figuras 1A a 1D, uma ou mais, ou todas, dentre as funções descritas na presente invenção em relação as uma ou mais dentre: a WTRU 102a-d, estação-base 114a-b, eNode B 160a-c, MME 162, SGW 164, PGW 166, gNB 180a-c, AMF 182a-ab, UPF 184a-b, SMF 183a-b, DN 185a-b e/ou quaisquer outros dispositivos aqui descritos podem ser executadas por um ou mais dispositivos de emulação (não mostrados). Os dispositivos de emulação podem ser um ou mais dispositivos configurados para emular uma ou mais, ou todas, as funções aqui descritas. Por exemplo, os dispositivos de emulação podem ser usados para testar outros dispositivos e/ou para simular funções de rede e/ou WTRU.
[0056] Os dispositivos de emulação podem ser projetados para implementar um ou mais testes de outros dispositivos em um ambiente de laboratório e/ou em um ambiente de rede de operador. Por exemplo, os um ou mais dispositivos de emulação podem executar as uma ou mais, ou todas, as funções ao mesmo tempo em que são total ou parcialmente implementadas/implantadas como parte de uma rede de comunicação com fio e/ou sem fio a fim de testar outros dispositivos dentro da rede de comunicação. Os um ou mais dispositivos de emulação podem executar as
26 / 49 uma ou mais, ou todas, dentre as funções enquanto são temporariamente implementadas/implantadas como parte de uma rede de comunicação com fio e/ou sem fio. O dispositivo de emulação pode ser diretamente acoplado a outro dispositivo para fins de teste e/ou realização de testes com o uso das comunicações sem fio pelo ar.
[0057] Os um ou mais dispositivos de emulação podem executar as uma ou mais, incluindo todas, as funções enquanto não são implementadas/implantadas como parte de uma rede de comunicação com fio e/ou sem fio. Por exemplo, os dispositivos de emulação podem ser usados em um cenário de teste em um laboratório de testes e/ou em uma rede de comunicação sem fio (por exemplo, teste) com fio e/ou sem fio para implementar o teste de um ou mais componentes. Os um ou mais dispositivos de emulação podem ser equipamentos de teste. O acoplamento de RF direto e/ou comunicações sem fio através de circuitos de RF (por exemplo, que podem incluir uma ou mais antenas) podem ser usadas pelos dispositivos de emulação para transmitir e/ou receber dados.
[0058] A descrição a seguir é fornecida para fins exemplificadores e não se destina a limitar, de modo algum, a aplicabilidade dos métodos aqui descritos em detalhes a outras tecnologias sem fio e/ou a uma tecnologia sem fio específica que usa princípios diferentes, quando aplicável.
[0059] Como usado aqui, um sinal de referência (RS) pode se referir a qualquer sinal, preâmbulo ou assinatura do sistema que pode ser recebido e/ou transmitido por uma WTRU para um ou mais propósitos. Por exemplo, vários sinais de referência podem ser definidos para gerenciamento de feixe no enlace descendente (DL) e no enlace ascendente (UL). Por exemplo, o gerenciamento de feixe de enlace descendente pode usar um sinal de referência de informações de estado de canal (CSI-RS), um sinal de referência de demodulação (DMRS), um sinal de sincronização ou outro sinal. Em outro exemplo, o gerenciamento de feixe de enlace ascendente pode usar um sinal
27 / 49 de referência de avaliação (SRS - "Sounding Reference Signal"), um DMRS, um canal de acesso aleatório (RACH - "Random Access Channel") ou outro sinal. Em alguns casos, uma rede pode se referir a um ou mais gNBs (nós B ou estação-base), que podem estar associadas a um ou mais pontos de transmissão/recepção (TRPs), ou podem se referir a qualquer outro nó em uma rede de acesso por rádio.
[0060] Redes não terrestres (NTNs), que empregam veículos aéreos ou espaciais, como satélites, para comunicação, podem promover a disponibilidade de serviços 5G em áreas não servidas (por exemplo, áreas remotas isoladas, áreas rurais, embarcações nos oceanos) que podem não estar cobertas por redes terrestres 5G. Em alguns casos, as NTNs podem ser usadas para melhorar o desempenho de redes terrestres em áreas mal servidas de maneira econômica. As NTNs podem ser usadas para reforçar a confiabilidade de serviço 5G, assegurar a disponibilidade do serviço e fornecer escalabilidade para as implantações de 5G. Diferentes tipos de arquiteturas podem ser contemplados com base em uma divisão funcional da RAN entre uma unidade terrestre (rede terrestre) e um satélite (NTN).
[0061] A Figura 2 mostra um diagrama de blocos de uma arquitetura de RAN de próxima geração (NG) dividida exemplificadora 200 em uma rede de acesso por rádio da NTN 204 com uma carga útil de tubo curvo. Uma WTRU 202 que é remota demais para se conectar em terra à rede de dados 208 pode acessar a rede de dados 208 através da RAN da NTN 204, que inclui uma estação aérea ou espacial 210 (por exemplo, satélite) que se comunica com uma unidade remota de rádio da NTN 212. A estação não terrestre 210 retransmite informações entre a WTRU 202 e a unidade remota de rádio da NTN 212 (por exemplo, através de uma interface aérea NR-Uu) com o uso de um princípio de tubo curvo mediante o processamento de sinais para retransmissão alterando apenas a amplificação e/ou deslocamento de radiofrequência. A unidade remota de rádio terrestre da NTN 212 se
28 / 49 comunica com o gNB 214 (por exemplo, colocalizado) para acessar a rede de dados 208 através de uma rede principal (CN) 206.
[0062] A Figura 3 mostra um diagrama de blocos de outra arquitetura de RAN de NG dividida exemplificadora 300 em uma rede de acesso por rádio da NTN 304 com uma carga útil processada pela unidade distribuída do gNB (gNB-DU) 310. A WTRU 302 acessa a rede de dados 308 através da RAN da NTN 304, que inclui uma gNB-DU 310 aérea ou espacial, e a gNB- CU terrestre 314. Em um exemplo, a gNB-DU 310 hospeda as interações de protocolo de controle de enlace de rádio (RLC), de controle de acesso a mídias (MAC) e de camada física (PHY) com a WTRU 302. A gNB-CU 314 hospeda as interações de controle de recursos de rádio (RRC), de protocolo de adaptação de dados de serviço (SDAP) e de protocolo de convergência de dados de pacote (PDCP) com a WTRU 302. A gNB-CU 314 pode controlar uma ou mais gNB-DUs 310 através de sinalização F1, que é transportada através de uma interface de rádio por satélite (SRI) com a unidade remota de rádio da NTN 312. A unidade remota de rádio terrestre da NTN 312 se comunica com a gNB-CU 314 (por exemplo, colocalizada) para acessar a rede de dados 308 através de uma rede principal (CN) 306.
[0063] A Figura 4 mostra um diagrama de blocos de outra arquitetura de RAN de NG dividida exemplificadora 400 em uma rede de acesso por rádio da NTN 404 com uma carga útil processada pelo gNB 410. A WTRU 402 acessa a rede de dados 408 através da RAN da NTN 404, que inclui um gNB 410 aéreo ou espacial que se comunica através de uma SRI com a unidade remota de rádio da NTN 412. A unidade remota de rádio terrestre da NTN 412 retransmite a comunicação do gNB 410 espacial para a rede de dados 408 através de uma rede principal (CN) 406 terrestre.
[0064] Nos procedimentos e sistemas exemplificadores aqui descritos, uma mensagem transmitida pela rede para uma WTRU pode se originar de um nó de rede não terrestre (por exemplo, um satélite) ou de um nó terrestre
29 / 49 (por exemplo, um gNB, eNB, estação-base) dependendo da configuração de rede. Por exemplo, uma mensagem de configuração de RRC se origina a partir da camada de RRC, de modo que o nó de rede que envia e recebe mensagens de RRC dependa de onde essa camada de RRC está situada na rede. Nas configurações exemplificadoras mostradas nas Figuras 2 e 3, a camada de RRC está situada em terra, de modo que um comando de ativação de RRC possa ser enviado por um nó de rede terrestre. Na configuração exemplificadora mostrada na Figura 4, a camada de RRC está situada no satélite de modo que as mensagens de RRC se originariam a partir do satélite. Em outro exemplo, um elemento de controle (CE) de MAC pode ser transmitido por um nó terrestre na configuração da Figura 2, e transmitido por um satélite nas configurações das Figuras 3 e 4. Dessa forma, nos procedimentos exemplificadores aqui descritos, uma mensagem recebida da rede (um nó de rede) pode se referir, em geral, a um nó de rede não terrestre ou um nó terrestre, e é determinada pela configuração de rede.
[0065] Um satélite pode gerar vários feixes (chamados de feixes, feixes pontuais ou pontos de feixe) para cobrir a área de serviço do satélite delimitada pelo campo de visão ou área ocupada pelo satélite. Uma célula de NTN pode ser compreendida de um ou múltiplos feixes pontuais, e cada satélite na NTN pode ter múltiplas células. O mapeamento de feixes pontuais para células depende da implementação de rede. Diferentes configurações para os feixes pontuais são possíveis com base na relação entre feixes pontuais, blocos de sinal de sincronização (SSBs) e identificadores de célula física (PCIs). As configurações exemplificadoras a seguir podem ser usadas para feixes pontuais: múltiplos PCIs podem ser usados por satélite, de modo que cada feixe pontual possa corresponder a um par SSB/PCI; múltiplos PCIs podem ser usados por satélite, de modo que cada feixe pontual possa corresponder a um PCI; e/ou um único PCI pode ser usado por satélite, de modo que cada feixe pontual possa corresponder a um SSB.
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[0066] A Figura 5 mostra uma configuração de feixe pontual exemplificadora 500 que inclui múltiplos PCIs por satélite 520. De acordo com a configuração de feixe pontual exemplificadora 500, cada feixe pontual corresponde a um par PCI/SSB mostrado (por exemplo, PCI 501/SSB 511, PCI 501/SSB 512, PCI 502/SSB 511... PCI 503/SSB514). A Figura 6 mostra uma configuração de feixe pontual exemplificadora 600 que inclui múltiplos PCIs por satélite 620, onde cada feixe pontual corresponde a um PCI conforme mostrado (por exemplo, PCI 601, PCI 602... PCI 612). A Figura 7 mostra uma configuração de feixe pontual exemplificadora 700 que inclui um único PCI 701/702 por satélite 720/722, respectivamente, onde cada feixe pontual corresponde a um SSB conforme mostrado (por exemplo, SSB 711, SSB 712, SSB 713, SSB 714).
[0067] Nos exemplos aqui descritos, um objeto de medição pode incluir um recurso de tempo/frequência no qual a WTRU realiza uma medição. Uma configuração de medição pode incluir uma lista de um ou mais objetos de medição, e pode incluir adicionalmente qualquer uma das seguintes informações: critérios de emissão de relatório, identidades de medição que ligam objetos à configuração de emissão de relatório, configuração de filtragem de medição e/ou períodos de tempo durante os quais a WTRU pode realizar medições. Nos exemplos aqui descritos, os procedimentos para a medição de objetos podem se aplicar de modo similar a configurações de medição e vice-versa.
[0068] Como parte da configuração de medição, a rede pode configurar uma WTRU estado conectado, RRC_CONNECTED, para executar e relatar medições de acordo com uma configuração de medição. A configuração de medição pode ser fornecida pela rede para a WTRU com o uso de sinalização dedicada, como uma mensagem de RRCReconfiguration. A configuração de medição pode incluir qualquer um ou mais dentre os parâmetros exemplificadores indicados abaixo. Um parâmetro exemplificador
31 / 49 pode incluir uma lista de objetos de medição nos quais a WTRU deverá realizar medições. Em um exemplo, uma ou múltiplas configurações de emissão de relatório podem ser usadas por objeto de medição. Outro parâmetro exemplificador pode incluir uma lista de configurações de emissão de relatório, que pode incluir um critério de emissão de relatório que aciona a WTRU para enviar um relatório de medição, um tipo de RS usado para medições (por exemplo, bloco CSI-RS SS/PBCH) e/ou o formato de relatório. Um outro parâmetro exemplificador pode incluir as identidades de medição, ligando um objeto de medição a uma configuração de emissão de relatório. Outro parâmetro exemplificador pode incluir a configuração de quantidade que define a configuração de filtragem de medição usada para toda a avaliação de eventos e emissão de relatório relacionada. Outro parâmetro exemplificador pode incluir o intervalo de medição, que pode incluir os períodos de tempo durante os quais a WTRU pode realizar medições.
[0069] A sinalização e os procedimentos de configuração de medição podem possibilitar que uma WTRU no estado RRC_CONNECTED mantenha uma lista de objetos de medição, uma lista de configurações de emissão de relatório e/ou uma lista de identidades de medição. Para objetos de medição de NR, a WTRU pode medir e emitir relatórios sobre células servidoras (por exemplo, uma célula primária (SpCell) e/ou uma ou mais células secundárias (SCells)), células listadas nos objetos de medição, e/ou células não listadas no um ou mais objetos de medição que foram detectados pela WTRU em uma ou mais frequências de SSB e um ou mais espaçamentos entre subportadoras indicados pelos objetos de medição. Uma WTRU no estado conectado RRC_CONNECTED pode derivar medições de células mediante a medição de um ou múltiplos feixes associados por célula conforme configurado pela rede. Para todos os resultados de medição de célula, a WTRU pode aplicar filtragem (por exemplo, filtragem da camada 3 (L3)) antes de usar os resultados medidos para avaliação de critérios de emissão de relatório e
32 / 49 relatórios de medição.
[0070] As implantações com nós de rede móveis, como satélites ou outros nós aéreos/espaciais, introduzem complicações adicionais às medições e configurações de recursos em comparação com redes com nós de rede fisicamente fixos (por exemplo, eNB/gNBs fixos), ao menos em parte porque os locais das células mudam ao longo do tempo devido ao movimento dos nós de rede. Nesses cenários de implantação, uma configuração de medição pode não permanecer válida ao longo do tempo, e pode se tornar mais complexa com o movimento adicional da WTRU.
[0071] Pode haver muitas classes orbitais de satélite diferentes, cada uma com uma orientação, velocidade e distância diferentes em relação à WTRU. Por exemplo, objetos de medição para satélites com movimento lento, como satélites geoestacionários (GEO) (por exemplo, em altitudes em torno de 35.000 km), podem permanecer válidos por um longo tempo. Satélites classificados como satélites de órbita terrestre baixa (LEO) (por exemplo, em altitudes na faixa de 600 km a 1.500 km) podem se deslocar em velocidades da ordem de 7,5 km/s. Nesse caso, para um diâmetro de área ocupada pelo feixe pontual de aproximadamente 100 km, o feixe pontual pode servir a qualquer local específico por aproximadamente 2 minutos. As WTRUs conectadas ao satélite LEO, com movimento na faixa de estacionário a velocidades tão altas quanto 1000 km/h, podem ter configurações de medição que se tornam inválidas rapidamente, resultando em uma necessidade de reconfigurações contínuas ou frequentes de emissão de relatório de medição. Com o uso de satélites LEO, a rede pode também precisar compensar continuamente os objetos de medição as diferenças no atraso de propagação e deslocamento de frequência. Adicionalmente, pode haver atrasos de propagação significativos associados a NTNs, por exemplo, na ordem de 250 ms de uma via para satélites geoestacionários. Com tais atrasos grandes, pode ser difícil avaliar a precisão das medições,
33 / 49 especialmente para medições mais finas como rastreamento de variações rápidas nas condições de canal.
[0072] A Figura 8 mostra um diagrama de temporização de uma NTN exemplificadora 800 que inclui movimento discreto dos feixes servidores e satélites 820, 822, 824 que servem uma WTRU 830. Presume-se que a WTRU 830 seja relativamente estacionária do tempo T1 ao tempo T2 ao tempo T3 (por exemplo, sem alterar a localização ou se movendo muito lentamente em comparação com a velocidade dos satélites e a escala de tempo). No tempo T1, a WTRU pode ser servida e receber configurações de medição a partir do feixe pontual com PCI 805/SSB 813 proveniente do satélite 820. A rede 800 pode compensar seu movimento mediante a adaptação das direções da antena e/ou do feixe para manter a cobertura de uma dada área ocupada da WTRU 830 de T1 a T2. Entretanto, um ponto de interrupção é alcançado no tempo T3 em que a WTRU 830 é coberta por um feixe diferente com o par PCI 804/SSB 813 manuseado por um satélite 824 diferente (ou similarmente um feixe diferente do mesmo satélite 820). Nesse caso, o PCI muda de PCI 805 para PCI 804 do tempo T2 para o tempo T3. Na NTN exemplificadora 800, a área ocupada por um satélite 820, 822, 824 pode estar associada a algo além da identidade do feixe servidor/satélite (ou para uma dada janela de tempo) que possibilita distinguir entre a mobilidade por conta do movimento da WTRU e a mobilidade por conta do movimento do satélite.
[0073] A Figura 9 mostra um diagrama de temporização de uma NTN exemplificadora 900 que inclui movimento contínuo ao longo do tempo dos feixes servidores e do satélite 924. Nesse caso, a área ocupada em terra não é estática, mas se move com a direção do satélite 924 ao longo do tempo. Nesse cenário, o PCI e/ou o SSB podem ser ligados ao feixe do satélite 924 e, dessa forma, se movem sobre a superfície da terra continuamente.
[0074] Uma diferença entre o exemplo na Figura 8 e o exemplo na
34 / 49 Figura 9 é que a localização relativa de uma WTRU estática dentro de um feixe servidor é constante no exemplo na Figura 8, enquanto a localização relativa de uma WTRU estática dentro de um feixe servidor muda ao longo do tempo na Figura 9. Dessa forma, no exemplo da Figura 8, a WTRU 830 situada no centro de célula do satélite/feixe no tempo T1 ainda está no centro de célula do feixe do satélite no tempo T2 (para um satélite de movimento lento). No exemplo da Figura 9, uma WTRU estática que está no centro de uma célula em um primeiro momento pode estar na borda da mesma célula em um segundo momento posterior.
[0075] A presente invenção revela métodos para gerenciamento de recursos de rádio e configuração de medição para gerenciar a exatidão e a duração da validade das configurações de rede visando resolver as complicações causadas por atrasos de propagação significativos e a alta velocidade dos nós de rede em redes móveis não terrestres. Os métodos revelados na presente invenção podem ser usados com qualquer tipo de redes móveis (por exemplo, NTNs, plataformas de alta altitude (HAPs - "High Altitude Platforms"), drones, redes móveis de acesso integrado e "backhaul" (IAB)) e com qualquer tipo de nós móveis (por exemplo, satélites, veículos aéreos, veículos espaciais, veículos terrestres). Redes móveis podem incluir redes com qualquer nó móvel, incluindo WTRUs móveis e/ou nós de rede móveis. Em alguns casos, os nós móveis têm uma trajetória de movimento previsível (por exemplo, a efeméride de um satélite em órbita).
[0076] Em um exemplo, um método para gerenciar a configuração de medição em redes móveis (por exemplo, NTNs) pode ser uma função da instância de tempo e/ou da localização da WTRU. Em um exemplo, uma WTRU pode ser configurada para relatar os resultados de medição dos pontos de feixe e/ou células vizinhas e pontos de feixe/células servidoras. A WTRU pode ser pré-configurada com um conjunto de configurações de medição que são condicionalmente adicionadas a ou removidas da configuração de
35 / 49 medição, ou ativadas ou desativadas, com base na localização da WTRU e/ou no tempo. A ativação/desativação pode ser iniciada autonomamente pela WTRU quando ela entra em uma zona de interesse e/ou sinalizada pela rede (por exemplo, um nó satélite ou um nó terrestre, dependendo da configuração de rede) dinâmica e/ou semiestaticamente (por exemplo, com o uso de DCI, mensagem de difusão como um bloco de informações mestre (MIB) ou um bloco de informações do sistema (SIB), mensagens de RRC ou um elemento de controle (CE) de MAC). A WTRU pode receber um conjunto de objetos de medição ou configurações de medição ligadas a um ponto de feixe específico e correspondendo à área ocupada por um satélite ou uma área geográfica específica que compreende múltiplos pontos de feixe/áreas de cobertura do satélite. Uma área ocupada pode corresponder a um ou mais SSBs, PCIs ou combinações de SSB/PCI em uma dada instância de tempo.
[0077] Em um exemplo, uma WTRU pode executar ativação/desativação ou seleção autônoma de uma configuração ou objeto de medição. Por exemplo, a WTRU pode ativar autonomamente a configuração de medição de interesse associada à instância de tempo atual quando ela entra na área específica. A área ocupada ou ponto do feixe pode, por exemplo, ter uma identidade dedicada. Quando uma célula está cobrindo uma determinada área ocupada de interesse, ela pode estar associada à identidade da área ocupada que está cobrindo. Por exemplo, uma identidade (ID) de área ocupada pode ser transmitida por difusão pela rede (por exemplo, em um MIB ou SIB) quando o satélite e o feixe estão cobrindo a área, e/ou no elemento de informação (IE) de configuração de célula servidora recebido da rede. Em um exemplo, com referência à Figura 8, a área ocupada servida pelo PCI 805 no tempo T1 pode ter a mesma identidade de área ocupada que a área ocupada servida pelo PCI 804 no tempo T3, porque ela cobre uma área geográfica sobreposta em um momento posterior (presume-se que a WTRU 830 seja relativamente estacionária do tempo T1 ao tempo T2 ao tempo T3).
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[0078] Em um exemplo, para reduzir o número de reconfigurações de RRC recebidas da rede (por exemplo, satélite ou nó terrestre, dependendo da configuração de rede), e para evitar longos tempos de atraso para a recepção das mensagens de reconfiguração de RRC, a WTRU pode ser pré-configurada com uma associação entre IDs de área ocupada e configurações de medição, de modo que as IDs de área ocupada possam ser associados a instâncias de tempo e localizações geográficas. Por exemplo, a WTRU pode receber informações de associação (por exemplo, sob a forma de uma tabela de associação) quando a WTRU entra no modo conectado (RRC_CONNECTED) e/ou quando a WTRU recebe uma mensagem de reconfiguração de RRC. A WTRU pode ser configurada com uma associação entre coordenadas de localização (por exemplo, latitude e longitude) e IDs de área ocupada, que a WTRU pode usar para executar a configuração de medição/ativação de objeto. A WTRU pode avaliar sua localização independentemente, ou pode receber uma mensagem incluindo uma indicação (por exemplo, em uma DCI e/ou MIB/SIB) da identidade da área ocupada correspondente à localização geográfica da WTRU (no tempo atual).
[0079] Em um exemplo, a WTRU pode ser pré-configurada com múltiplas instâncias de configuração de medição (objeto), cada uma associada a um temporizador de validade. A WTRU pode desativar e ativar as configurações de medição (objetos) de interesse com base no temporizador de validade. A WTRU pode, ainda, ser configurada com condições para aplicabilidade da configuração de medição baseada no temporizador de validade. Por exemplo, se a velocidade ou localização da WTRU mudou por um deslocamento, ou quando a WTRU avaliou que as células servidoras e vizinhas se moveram consideravelmente (por exemplo, com base em informações de efeméride de satélite) enquanto a configuração de medição não foi atualizada, a WTRU pode interromper as medições configuradas para ativar potencialmente uma configuração de medição diferente.
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[0080] Quando a WTRU se move de um primeiro local (por exemplo, a área de validade para a configuração de medição) para um segundo local e entra em um novo ponto de feixe, a WTRU pode usar a configuração de medição associada ao novo ponto de feixe. A nova configuração de medição de rede pode ser aplicada com o uso de qualquer uma ou mais dentre as seguintes abordagens: uma nova Measconfig pode ser reconfigurada pela rede para a WTRU; um conjunto de objetos de medição pode ser adicionado a/removido de uma lista de objetos de medição em uma configuração de medição da WTRU; um conjunto de identidades (IDs) de medição pode ser adicionado à/removido da lista de IDs de medição que liga um objeto de medição à configuração de emissão de relatório.
[0081] Em um exemplo, uma configuração dinâmica ou semiestática de medições assistida por rede pode ser fornecida pela rede para uma WTRU. Uma configuração de medição pode ser ligada a uma área de cobertura específica (por exemplo, um ponto do feixe e/ou uma ID de área ocupada) e a um temporizador de validade ou intervalo de tempo. Em um exemplo, a rede pode conhecer o local da WTRU e a rede pode sinalizar à WTRU para ativar e/ou adicionar uma configuração de medição de acordo com o local da WTRU. Por exemplo, a WTRU que entra em uma zona (localização ou área particular) pode disparar uma configuração de RRC pela rede (sabendo a localização da WTRU). Se a WTRU avaliou sua nova localização, mas não recebeu uma reconfiguração de RRC, a WTRU pode enviar uma solicitação de configuração de medição. Em outro exemplo, a configuração de medição pode ser transmitida por difusão pela rede, por exemplo, em um MIB ou SIB. Em um exemplo, um sinal recebido (por exemplo, um DMRS de PBCH ou SSB) na WTRU que está acima de um limiar pode disparar uma atualização de configuração de medição (por exemplo, a rede transmite por difusão uma atualização de configuração de medição em um MIB ou SIB). Essa abordagem pode assegurar que a WTRU esteja dentro da cobertura do ponto
38 / 49 de feixe correspondente à configuração de medição atual, mesmo no caso em que a rede não tem informações de localização atual da WTRU.
[0082] Em um exemplo, o gerenciamento de feixe pode ocorrer no nível de RRC (gerenciamento de feixe baseado em RRC). Em um exemplo, diferentes feixes de um satélite podem ser associados a diferentes SSBs no domínio da frequência (por exemplo, cada feixe tem um SSB diferente definidor de célula (CD-SSB) com o mesmo PCI, ou um PCI diferente). Em um exemplo, cada feixe pode ser associado a uma parte de largura de banda (BWP) específica. As diferentes BWPs associadas a cada feixe podem ou não estar sobrepostas em frequência. Em um exemplo, cada SSB pode ser associado a um MIB diferente que transporta informações sobre o conjunto de recursos de controle (CORESET) 0 e o espaço de busca 0 confinado na banda de frequência associada ao ponto de feixe para recepção de SIB1.
[0083] Quando a WTRU se move na área de cobertura de um satélite, o gerenciamento de feixe pode ser manuseado no nível L1. Por exemplo, a WTRU pode relatar uma medição de feixe L1 de diferentes CD-SSBs e pode ser configurada com um feixe servidor baseado nos relatórios de medição de feixe L1. Quando a WTRU muda seu feixe servidor, uma reconfiguração de RRC pode ser transmitida da rede para a WTRU para atualizar o IE de configuração de célula servidora (servingcellconfig) com um novo CD-SSB servidor. Quando a WTRU se move na cobertura de um satélite, o gerenciamento de feixe pode ser manipulado pela sinalização de RRC de camada 3 (L3). Por exemplo, a WTRU pode relatar medições L3 de diferentes feixes e pode receber um comando de transferência ("handover") ou uma mensagem de RRC para reconfiguração da célula servidora.
[0084] Em um exemplo, uma WTRU (em modo conectado) pode ser configurada para executar busca autônoma de células e/ou emissão de relatório de medição autônoma. A WTRU pode executar uma busca de células enquanto no modo conectado se a WTRU tiver se movido para uma nova área
39 / 49 de cobertura e não tiver recebido uma nova configuração de medição. Isso pode acontecer, por exemplo, no caso de uma área de cobertura de satélite servidor que compreende múltiplos pontos de feixe com um mesmo PCI e com diferentes SSBs no domínio da frequência. Se o gerenciamento de feixe for manuseado em L1, a WTRU não realizou uma transferência e, dessa forma, pode não ter recebido nenhuma nova configuração de RRC incluindo a nova configuração de medição antes de ser servida pelo novo ponto de feixe.
[0085] Em um exemplo, a WTRU pode determinar sua nova localização (atual), e a WTRU pode iniciar uma busca de células e relatar as células detectadas se qualquer uma ou mais das condições abaixo forem satisfeitas. Por exemplo, sob uma condição baseada em configuração, a WTRU é indicada em uma configuração de medição para executar uma busca de células em um conjunto de portadoras de frequência para um relatório de medição quando ocorrer mudança do ponto de feixe servidor. Em uma outra condição exemplificadora, a medição associada à melhor célula ou células (por exemplo, n melhor célula listada) ou pontos de feixe listados está abaixo de um limiar indicando que nenhuma das células vizinhas configuradas (lista de células listadas) ainda está na área de cobertura da WTRU. Em uma outra condição exemplificadora, o resultado de medição associado à célula servidora e/ou ao ponto do feixe servidor está abaixo de um limiar. Em outra condição exemplificadora, um temporizador é iniciado quando a WTRU muda seu feixe servidor e é interrompido quando a WTRU recebe uma mensagem de RRC para atualização da configuração de medições. Ao final do temporizador, a WTRU pode iniciar a busca de células. Em qualquer um dos exemplos acima, a WTRU pode ser configurada com um temporizador que inicia quando a WTRU inicia a busca de células em modo conectado. Quando o temporizador expira, a WTRU relata as medições associadas a todas as células detectadas em que a medição está acima de um certo limiar.
[0086] Conforme explicado acima, as implantações com nós de rede
40 / 49 móveis introduzem complicações ao gerenciamento de recursos de rádio, incluindo medição e configuração. A localização geográfica de célula muda constantemente, e embora uma WTRU possa ser servida por uma célula de satélite GEO (relativamente estático), as configurações de células vizinhas podem mudar continuamente devido às células de satélite LEO em movimento contínuo (por exemplo, de modo similar, satélites móveis em órbita terrestre média (MEO) e/ou HAPs móveis). Em um exemplo, uma WTRU pode esperar novas configurações de célula a cada 7 s. A Figura 10 mostra um diagrama de temporização de uma NTN exemplificadora 1000, onde os satélites GEO 1001 e 1002 e os satélites LEO 1011 e 1012 fornecem cobertura de rede através de feixes pontuais para uma WTRU 1030. As células que cobrem a WTRU 1030 mudam ao longo do tempo. No exemplo da Figura 10, a WTRU 1030 está na cobertura de feixe do satélite GEO 1001 e do satélite LEO 1011 no tempo T1, e no tempo T2 posterior, à medida que os satélites 1011, 1012 se movem (e possivelmente a WTRU 1030), a WTRU 1030 tem cobertura de feixe diferente (com feixes possivelmente diferentes) dos satélites GEO 1001, 1002 e dos satélites LEO 1011, 1012. Como a cobertura de feixe para a WTRU 1030 muda devido ao movimento do satélite, as configurações de medição precisam ser atualizadas. A sinalização de RRC frequente para configurar medições relacionadas à mobilidade, conforme usada para redes com células estacionárias (nós de rede estacionários), pode não ser adequada para redes móveis porque exige grandes quantidades de sinalização de controle (por exemplo, RRC), o que é caro para a operadora do satélite.
[0087] A Figura 11 mostra um diagrama de temporização de outra NTN exemplificadora 1100, onde o satélite GEO 1105 e os satélites LEO 1101, 1102 e 1103 fornecem cobertura de rede através de feixes pontuais para uma WTRU 1130. A WTRU de baixa mobilidade 1130 está sendo servida por uma célula GEO estática a partir do satélite GEO 1104, entretanto, devido ao
41 / 49 movimento das células LEO associadas aos satélites LEO móveis 1101, 1102, 1103, o conjunto de células vizinhas para a WTRU 1130 muda constantemente de maneira determinística porque o movimento dos satélites LEO 1101, 1102, 1103 também é determinístico conforme ditado por sua trajetória orbital. De acordo com um procedimento de atualização de configuração de medição exemplificador, no instante T1, a WTRU 1130 pode receber (ser pré-configurada com) múltiplas configurações de medição e critérios de ativação/desativação associados para múltiplos satélites, incluindo satélites LEO atuais para os quais a WTRU 1130 está atualmente na área de cobertura (por exemplo, o satélite LEO 1101), e satélites em aproximação para os quais a WTRU 1130 estará na área de cobertura em um momento futuro (por exemplo, os satélites LEO 1102 e 1103). As configurações de medição podem ser fornecidas à WTRU 1130 pelo satélite GEO 1105 e/ou um satélite LEO atual 1101. Os satélites em aproximação são conhecidos porque a trajetória dos satélites LEO 1101, 1102, 1103 ao longo do tempo é conhecida (os satélites têm trajetória de movimento previsível), e a localização relativa da WTRU 1130 pode ser tratada como fixa (ao menos durante um período de tempo mais longo). A Tabela 1 mostra configurações de medição exemplificadoras para os satélites atuais e em aproximação e os critérios de ativação/desativação correspondentes para a WTRU 1130 em sua localização geográfica atual. Os critérios de ativação/desativação incluem o tempo aplicável (por exemplo, instâncias de tempo e/ou intervalos de tempo distintos) e são usados pela WTRU 1130 para determinar quando ativar/desativar as configurações de medição correspondentes. Configuração de medição Critérios de ativação/desativação (tempo aplicável) SAT 1101 T1 e T2 SAT 1102 T2 e T3 e T4 SAT 1103 T4 e … … … SAT Bn Tn-1 e Tn e.....
Tabela 1: Configurações de medição para WTRU 1130 em um primeiro local para satélites LEO e critérios de ativação/desativação correspondentes
42 / 49 (tempos aplicáveis)
[0088] No exemplo da Figura 11, a configuração de medição para SAT 1101 é ativada nos tempos T1 e T2, e desativada no tempo T3, a configuração de medição para SAT 1102 é ativada nos tempos T2 e T3 e desativada no tempo T1, e a configuração de medição para SAT 1103 é desativada nos tempos T1, T2 e T3, mas ativada em tempos posteriores (por exemplo, T4 etc.).
[0089] Em um exemplo, a WTRU 1130 pode ativar/desativar autonomamente configurações de medição de células vizinhas com base em critérios de ativação ou de desativação associados. Em outro exemplo, a ativação/desativação das configurações de medição de células vizinhas pode ser sinalizada pela rede (por exemplo, através de DCI recebida de um nó de rede como um satélite GEO servidor, um satélite LEO servidor e/ou um nó de rede terrestre). Os critérios de ativação/desativação incluem o tempo aplicável (isto é, o tempo que o satélite correspondente tem uma célula que cobre a localização geográfica da WTRU 1130) e, dessa forma, têm por base a efeméride do satélite e a geolocalização da WTRU 1130.
[0090] A Figura 12 mostra um diagrama de fluxo de um procedimento de gerenciamento de configuração de medição 1200 que pode ser realizado por uma WTRU que é servida por uma NTN. Em 1202, a WTRU pode ser pré-configurada (com base na sinalização recebida de um nó de rede) com múltiplas configurações de medição (objetos) associadas a múltiplos satélites e critérios de ativação/desativação correspondentes para as configurações de medição. Em 1204, a WTRU pode determinar quais conjuntos de configurações de medição estão ativos/inativos, autonomamente ou com base na sinalização de rede. Em um primeiro exemplo, em 1208, a WTRU faz uma determinação autônoma determinando a posição geográfica atual da WTRU e o tempo atual, então, em 1210 ativando/desativando configurações de medição com base na posição geográfica atual e no tempo
43 / 49 atual de acordo com os critérios de ativação/desativação. Em um exemplo alternativo, em 1212, a WTRU recebe sinalização de rede incluindo instruções de ativação/desativação de configuração de medição, e em 1214, a WTRU ativa/desativa as configurações de medição com base na sinalização de rede.
[0091] Qualquer um dos seguintes mecanismos e condições de medição exemplificadores pode ser usado por WTRUs servidas por NTN para realizar medições de célula. Em um exemplo, as medições podem ser realizadas com base em um local de uma WTRU dentro de um ponto de feixe. Cada ponto de feixe ou área ocupada de satélite pode compreender uma zona de borda e uma zona central. A Figura 13 mostra um diagrama de rede de uma rede NTN exemplificadora 1300 que serve uma WTRU 1310 e que mostra zonas de borda 1320 e zonas centrais 1315 exemplificadoras de feixes servidores e vizinhos.
[0092] Em um exemplo, a WTRU pode determinar a delimitação das zonas de borda e central com base em um limiar de medição de qualidade da célula servidora (por exemplo, relação sinal/interferência mais ruído (SINR), qualidade recebida do sinal de referência (RSRQ), potência recebida do sinal de referência (RSRP)). Em um exemplo, a WTRU pode receber sinalização (por exemplo, mensagem de RRC) com as coordenadas delimitando as zonas de borda e central do(s) ponto(s) de feixe/área(s) ocupada(s) por satélite. A WTRU pode iniciar a medição de pontos de feixe vizinhos e satélites ou quaisquer células listadas/detectadas quando a WTRU entra na zona de borda do ponto de feixe (por exemplo, a zona de borda pode ser o último x km do ponto de feixe). A WTRU pode relatar as medições de quaisquer células listadas/detectadas que satisfazem as condições predefinidas.
[0093] Em um exemplo, a WTRU pode ser configurada com um critério para determinar o início da medição de células vizinhas. Os critérios podem incluir qualquer uma ou mais das seguintes condições: a qualidade do
44 / 49 resultado da medição (por exemplo, RSRP, RSRQ, SINR); e/ou a localização da WTRU. Por exemplo, a WTRU pode não realizar quaisquer medições vizinhas se a SINR da célula servidora for maior que um limiar e a WTRU estiver situada em uma zona central. A condição pode também ser baseada na mobilidade da WTRU. Por exemplo, a WTRU pode não realizar qualquer medição vizinha se ela estiver situada na zona central e tiver um estado de mobilidade que é lento ou médio.
[0094] Qualquer um dos seguintes gatilhos de relatório de medição e condições de disparo exemplificadores pode ser usado por WTRUs servidas pela NTN. A WTRU pode ser configurada para relatar medições com base em condição ou evento. As condições de emissão de relatório podem ser baseadas em condições diferentes ou adicionais aos resultados da medição. Por exemplo, as condições de entrada e saída de um evento de relato podem ser baseadas em qualquer uma ou mais das seguintes condições exemplificadoras. Uma condição exemplificadora pode ser baseada nos resultados de medição e localização da WTRU (por exemplo, um local absoluto ou um local em um ponto de feixe). Uma outra condição exemplificadora pode ser baseada no atraso de referência da transmissão. Uma outra condição exemplificadora pode ser baseada no ângulo de chegada do RS medido. Outro exemplo de condição pode ser baseado na diferença observada de instante de chegada de diferentes SSBs (por exemplo, a diferença observada de instante de chegada (OTDA) entre uma célula servidora e uma célula vizinha).
[0095] Um outro exemplo de condição pode ser baseado em resultados de medição obtidos de mais de duas células. Por exemplo, a WTRU pode relatar medições quando a célula servidora e os resultados de medição das N melhores células vizinhas estão abaixo de um limiar. Isso pode ajudar a rede a configurar a transferência (HO) no caso de feixes móveis quando a rede não pode determinar a localização da WTRU com precisão. Outra condição exemplificadora pode ser baseada no relato da WTRU dos
45 / 49 resultados de medição observados durante uma dada janela de tempo. Por exemplo, quando a medição de célula servidora diminui em uma certa quantidade (por exemplo, uma porcentagem predeterminada do valor inicial) e o(s) resultado(s) de medição de uma célula vizinha ou conjunto de células vizinhas aumenta(m) em outra quantidade.
[0096] Os relatórios de medição podem sinalizar uma qualidade da célula alvo planejada. Em redes móveis, a WTRU pode ser configurada com uma mudança periódica de pontos de feixe servidores ou transferência periódica para lidar com a mobilidade de satélite. Entretanto, como a WTRU pode não ser capaz de avaliar a qualidade da célula alvo planejada antes da execução do comando de transferência ou da mudança de feixe, a WTRU pode precisar avaliar a qualidade da nova célula servidora rapidamente após a mudança ou durante a transferência.
[0097] Em um exemplo, uma associação entre múltiplos CD-SSBs com o mesmo PCI (isto é, múltiplos feixes provenientes de um satélite comum) e um subconjunto de recursos de canal físico de acesso aleatório (PRACH) e/ou índices de preâmbulo pode ser configurada por um conjunto de parâmetros nas informações do sistema. A WTRU pode notificar o satélite com o melhor feixe associado ao melhor CD-SSB medido com o uso do recurso de PRACH correspondente para esse CD-SSB. Como os diferentes SSBs nos diferentes feixes do mesmo satélite são de diferentes locais de frequência (isto é, múltiplos CD-SSBs para o mesmo PCI), a associação pode exigir que o CD-SSB do mesmo satélite (isto é, um PCI) tenha índices de feixe diferentes, que podem ser sinalizados para a WTRU em um comando de transferência e/ou transmissão de informações do sistema.
[0098] Em um exemplo, a WTRU pode relatar em uma mensagem (por exemplo, a mensagem 3 (MSG3)) uma qualidade e identidade dos feixes e/ou PCI do satélite, se a qualidade da célula alvo planejada não for adequada e a qualidade de um ou mais feixes/células vizinhos(as) for adequada. Os
46 / 49 critérios de adequação podem ser baseados em um limiar de medição como RSRP, RSRQ, SINR ou indicador de intensidade de sinal recebido (RSSI).
[0099] Em um exemplo, se um satélite compreende múltiplos feixes com diferentes PCIs, a WTRU pode receber um comando de transferência para um grupo de PCIs (associado ao satélite alvo). O comando de transferência pode incluir uma associação entre recursos de PRACH e/ou preâmbulo e diferentes PCIs, e pode habilitar a WTRU para indicar que um feixe/PCI tem a melhor qualidade com base nas medições. A WTRU pode receber uma mensagem (por exemplo, mensagem 2 (MSG2)) e a mensagem subsequente pode ser recebida pela WTRU no melhor feixe de DL indicado pela WTRU. Em um exemplo, a WTRU pode ser configurada com eventos de relato de medição associados ao feixe/célula alvo planejado(a). Nesse caso, a WTRU pode relatar a qualidade do feixe/célula alvo planejado(a) e de feixes servidores uma vez que a WTRU está sendo servida pelo feixe/célula alvo e feixes servidores (por exemplo, não com base em um tempo para disparar sendo aplicado ou em condições de evento de relato sendo satisfeitas).
[00100] Uma redução de relatório de medição pode ser usada para feixes móveis. Em um exemplo, uma WTRU pode, frequentemente, estar situada na zona de borda de uma célula devido ao movimento dos feixes/satélites. Como resultado, o acionamento do relatório de medição pode causar transferência desnecessária ou tipo "vai-e-volta". A WTRU pode precisar distinguir entre a mobilidade devida ao movimento da célula servidora e a mobilidade devida à sua própria relação SINR/RSRQ experimentada e seu movimento. Por exemplo, a WTRU pode considerar apenas as células que não são configuradas como célula(s) alvo(s) planejada(s) para o relatório de medição baseado em evento. Em outro exemplo, se a WTRU está ciente da efeméride do satélite, a WTRU pode não disparar um evento de medição em resposta às condições de disparo de alguns eventos (por exemplo, um evento em que servir se torna pior que o limiar). Se
47 / 49 a WTRU estiver ciente da célula alvo planejada na próxima instância de tempo, a WTRU pode não disparar um evento de medição em resposta às condições de disparo de alguns eventos para o vizinho na célula alvo planejada (por exemplo, um evento em que um vizinho se torna um deslocamento melhor que um limiar) ou um evento em que um vizinho se torna melhor que um limiar).
[00101] Os parâmetros de medição podem ser variáveis e um escalonamento dos parâmetros de configuração de medição pode ser aplicado. Em um exemplo, um parâmetro de tempo para disparo para medição pode ser escalonado. Um valor de escalonamento pode ser usado para aumentar o valor do tempo para disparo com base em qualquer um ou mais dos critérios exemplificadores a seguir. Um critério exemplificador pode incluir o tipo de célula medida, por exemplo, se a célula é uma célula planejada devido à mobilidade do satélite ou uma célula detectada que deve ser relatada rapidamente caso a rede não a considere uma célula alvo. Outros critérios exemplificadores podem incluir a localização da WTRU dentro da cobertura de ponto de feixe servidor/satélite (por exemplo, zona central ou zona de borda). Por exemplo, um tempo para disparo mais agressivo de uma transmissão de comando de transferência rápida pode ser usado quando a WTRU está em uma zona de borda em vez de em uma zona central, no caso em que a mobilidade se deve principalmente à mobilidade do satélite.
[00102] Como parte do relatório de medição de WTRU, as quantidades de relatório de medição podem incluir o relatório da ID da área ocupada e/ou as coordenadas geográficas. Por exemplo, quando um relatório de medição é enviado para a rede, a WTRU pode transportar medições e/ou indicações adicionais como a ID da área ocupada, coordenadas de localização ou outras informações. Por exemplo, a WTRU pode relatar há quanto tempo uma célula foi detectada ou medida acima de um certo limiar. Isso pode ajudar a rede a avaliar a localização da WTRU e/ou configurar a WTRU com a próxima
48 / 49 célula servidora. A WTRU pode incluir nos relatórios de medição atrasos de transmissão ou atrasos diferenciais entre múltiplas células.
[00103] Uma WTRU pode ser configurada para relatar informações de localização com base em gatilhos periódicos e/ou baseados em evento. Por exemplo, a periodicidade do relatório de informações de localização pode ser uma função da velocidade da WTRU. Um critério exemplificador de gatilho baseado em evento para relato da localização pode incluir quando uma WTRU se moveu uma certa distância (por exemplo, x metros) do local onde um relatório de localização anterior foi disparado. Outro exemplo de gatilho baseado em evento para emissão de relatório de localização pode incluir quando a quantidade de medição de sinal de referência da célula servidora está abaixo de um limiar e/ou quando a quantidade de medição de sinal de referência da célula vizinha está acima de um limiar. Um outro exemplo de gatilho de evento baseado em localização pode incluir quando a quantidade de medição de sinal de referência de WTRU de um ponto de feixe está acima ou abaixo de um limiar.
[00104] Uma WTRU pode estimar o estado de mobilidade com base na contagem do número de transferências realizadas durante um período de tempo que pode não ser aplicável no caso de satélites móveis. Para redes móveis, a WTRU pode determinar o estado de mobilidade da WTRU, por exemplo, pela contagem do número de áreas ocupadas por satélite que a WTRU atravessou ao longo de um dado período de tempo, e/ou pelo cálculo de uma diferença entre o número de transferências reais e o número de células planejadas.
[00105] Embora os recursos e elementos sejam descritos acima em combinações específicas, um versado na técnica deve considerar que cada recurso ou elemento pode ser usado sozinho ou em qualquer combinação com os outros recursos e elementos. Além disso, os métodos aqui descritos podem ser implementados em um programa de computador, software ou firmware
49 / 49 incorporados em uma mídia legível por computador para execução por um computador ou processador.
Exemplos de mídias legíveis por computador incluem sinais eletrônicos (transmitidos através de conexões com fio e/ou sem fio) e mídias de armazenamento legíveis por computador.
Exemplos de mídias de armazenamento legíveis por computador incluem, mas não se limitam a, memória somente de leitura (ROM), memória de acesso aleatório (RAM), um registrador, memória cache, dispositivos de memória semicondutores, mídia magnética, como discos rígidos internos e discos removíveis, mídias magneto-ópticas e mídias ópticas, como discos CD-ROM e/ou discos versáteis digitais (DVDs). Um processador em associação com um software pode ser usado para implementar um transceptor de radiofrequência para uso em uma WTRU, terminal, estação-base, RNC ou qualquer computador hospedeiro.

Claims (20)

REIVINDICAÇÕES
1. Unidade de transmissão/recepção sem fio (WTRU) configurada para se comunicar em uma rede não terrestre (NTN) que compreende uma pluralidade de satélites, sendo a WTRU caracterizada por compreender: um transceptor e um processador, sendo que o transceptor e o processador são configurados para: receber, de um nó de rede, indicações de uma pluralidade de configurações de medição e uma pluralidade correspondente de critérios de ativação/desativação associados à pluralidade de satélites, sendo que os critérios de ativação/desativação incluem ao menos informações de temporização de ativação; e realizar medições em feixes de célula de satélite para satélites com configurações de medição ativa durante faixas de tempo ativas correspondentes de acordo com os critérios de ativação/desativação, e relatar à NTN os resultados com base nas medições.
2. Unidade de transmissão/recepção sem fio (WTRU) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por as faixas de tempo ativas que correspondem à pluralidade de configurações de medição serem baseadas em uma determinação, pela WTRU, de uma localização geográfica atual da WTRU e um tempo atual.
3. Unidade de transmissão/recepção sem fio (WTRU) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por: o transceptor e o processador serem adicionalmente configurados para receber, de ao menos um nó de rede, mensagens de difusão que indicam estados de ativação e desativação de ao menos uma dentre a pluralidade de configurações de medição, sendo que as faixas de tempo ativas correspondentes à pluralidade de configurações de medição ao longo do tempo se baseiam nas mensagens de difusão.
4. Unidade de transmissão/recepção sem fio (WTRU) de acordo com a reivindicação 3, caracterizada por as mensagens de difusão serem recebidas dinamicamente ou semiestaticamente.
5. Unidade de transmissão/recepção sem fio (WTRU) de acordo com a reivindicação 3, caracterizada por as mensagens de difusão incluírem ao menos um dentre informações de controle de enlace descendente (DCI), blocos de informações do sistema (SIBs), blocos de informações mestre (MIBs), mensagens de controle de recursos de rádio (RRC) ou elementos de controle (CEs) de acesso a mídias (MAC).
6. Unidade de transmissão/recepção sem fio (WTRU) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a pluralidade de configurações de medição estar associada a uma geolocalização atual da WTRU e ser diferente de uma segunda pluralidade de configurações de medição associadas a uma geolocalização diferente da WTRU.
7. Unidade de transmissão/recepção sem fio (WTRU) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o movimento da WTRU ser fixo em relação ao movimento da pluralidade de satélites ao longo de um período de tempo, e o movimento da pluralidade de satélites ser determinístico.
8. Unidade de transmissão/recepção sem fio (WTRU) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por: o transceptor e o processador serem adicionalmente configurados para receber, do nó de rede, uma pluralidade atualizada de configurações de medição e uma pluralidade correspondente atualizada de critérios de ativação/desativação associados à pluralidade de satélites devido ao movimento de ao menos um dentre a pluralidade de satélites ou o movimento da WTRU.
9. Unidade de transmissão/recepção sem fio (WTRU) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por os feixes de células de satélite incluírem feixes de células de satélite vizinhos e feixes de células de satélite servidores.
10. Unidade de transmissão/recepção sem fio (WTRU) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a pluralidade de satélites ter trajetórias de movimento previsíveis.
11. Método executado por uma unidade de transmissão/recepção sem fio (WTRU) que se comunica em uma rede não terrestre (NTN) que compreende uma pluralidade de satélites, sendo o método caracterizado por compreender: receber, de um nó de rede, indicações de uma pluralidade de configurações de medição e uma pluralidade correspondente de critérios de ativação/desativação associados à pluralidade de satélites, sendo que os critérios de ativação/desativação incluem ao menos informações de temporização de ativação; e realizar medições em feixes de célula de satélite para satélites com configurações de medição ativa durante faixas de tempo ativas correspondentes de acordo com os critérios de ativação/desativação, e relatar à NTN os resultados com base nas medições.
12. Método de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por as faixas de tempo ativas que correspondem à pluralidade de configurações de medição serem baseadas em uma determinação, pela WTRU, de uma localização geográfica atual da WTRU e um tempo atual.
13. Método de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por compreender adicionalmente: receber, de ao menos um nó de rede, mensagens de difusão que indicam estados de ativação e desativação de ao menos uma dentre a pluralidade de configurações de medição, sendo que a ativação e desativação da pluralidade de configurações de medição ao longo do tempo se baseia nas mensagens de difusão.
14. Método de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por as mensagens de difusão serem recebidas dinamicamente ou semiestaticamente.
15. Método de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por as mensagens de difusão incluírem ao menos um dentre informações de controle de enlace descendente (DCI), blocos de informações do sistema (SIBs), blocos de informações mestre (MIBs), mensagens de controle de recursos de rádio (RRC) ou elementos de controle (CEs) de acesso a mídias (MAC).
16. Método de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por a pluralidade de configurações de medição estar associada a uma geolocalização atual da WTRU e ser diferente de uma segunda pluralidade de configurações de medição associadas a uma geolocalização diferente da WTRU.
17. Método de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por o movimento da WTRU ser fixo em relação ao movimento da pluralidade de satélites ao longo de um período de tempo, e o movimento da pluralidade de satélites ser determinístico.
18. Método de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por compreender adicionalmente: receber, do nó de rede, uma pluralidade atualizada de configurações de medição e uma pluralidade correspondente atualizada de critérios de ativação/desativação associados à pluralidade de satélites devido ao movimento de ao menos um dentre a pluralidade de satélites ou o movimento da WTRU.
19. Método de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por os feixes de células de satélite incluírem feixes de células de satélite vizinhos e feixes de células de satélite servidores.
20. Método de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por a pluralidade de satélites ter trajetórias de movimento previsíveis.
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