BR112021010820A2 - Herbicida - Google Patents

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BR112021010820A2
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BR112021010820-3A
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Jean-Jacques Heller
Jean-Philippe Pollet
William Reyer
Jaidev Rajnikant Shroff
Vikram Rajnikant Shroff
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Abstract

HERBICIDA. A invenção se refere ao controle seletivo de ervas daninhas em culturas agrícolas, por exemplo, culturas agrícolas de cereal, e especificamente ao uso de uma composição herbicida em um local para o cultivo de uma cultura agrícola de cereal para controlar seletivamente ervas daninhas naquele local. A composição herbicida utilizada na invenção é conforme definida na presente invenção.

Description

"HERBICIDA" CAMPO DA INVENÇÃO
[0001] A invenção se refere ao controle seletivo de ervas daninhas em culturas agrícolas, como culturas agrícolas de cereais. Especificamente, a invenção se refere ao uso de um herbicida em um local para o cultivo de uma cultura agrícola de cereal para controlar seletivamente ervas daninhas naquele local. A invenção também se refere a métodos para controlar seletivamente o crescimento de uma erva daninha em um local para o cultivo de uma cultura agrícola de cereal mediante o uso de um herbicida. A invenção se refere, adicionalmente, a um local para o cultivo de uma cultura agrícola de cereal à qual um herbicida seletivo foi aplicado. O herbicida utilizado na invenção é napropamida.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[0002] O controle seletivo de ervas daninhas em culturas agrícolas comerciais, como culturas agrícolas de cereal, é um grande desafio da agricultura moderna. As ervas daninhas tipicamente competem com as culturas agrícolas, como culturas agrícolas de cereal, por nutrientes, água, luz e espaço, e, dessa forma, a deficiência no controle da presença de ervas daninhas em culturas agrícolas pode reduzir os rendimentos da cultura agrícola. As ervas daninhas também podem ser hospedeiras de pragas e doenças que, se transferidas para a cultura agrícola, podem novamente reduzir os rendimentos da cultura agrícola. Além disso, as sementes de ervas daninhas podem ser acidentalmente colhidas com a cultura agrícola desejada, o que pode exigir que a cultura agrícola colhida seja adicionalmente tratada ou processada ou ainda, em casos extremos, completamente descartada. Há, portanto, uma clara necessidade de herbicidas eficazes que sejam capazes de controlar o crescimento de ervas daninhas para evitar a contaminação de culturas agrícolas, como as culturas agrícolas de cereal.
[0003] Muitos herbicidas foram desenvolvidos para controlar o crescimento de plantas indesejadas, por exemplo, ervas daninhas. Vários desses herbicidas foram anteriormente descritos como sendo eficazes no controle de todo o material vegetal com o qual entraram em contato. Esses herbicidas incluem paraquat, glufosinato, glifosato e similares. Entretanto, esses herbicidas são não seletivos e, dessa forma, não podem ser utilizados para controlar seletivamente o crescimento de ervas daninhas em culturas agrícolas, como culturas agrícolas de cereal, uma vez que o efeito desses herbicidas é o de eliminar ou danificar a cultura agrícola além da erva daninha. Portanto, para superar essa dificuldade, é necessário usar herbicidas seletivos capazes de controlar o crescimento de ervas daninhas enquanto poupam a lavoura.
[0004] Um herbicida conhecido é a napropamida, também conhecida como N,N-dietil-2-(α-naftoxi) propionamida. A napropamida é, de modo geral, comercializada sob o nome comercial de Devrinol. A estrutura da napropamida é mostrada na Fórmula (I) abaixo.
FÓRMULA (I)
[0005] A napropamida contém um átomo de carbono quiral e, portanto, a napropamida existe em duas formas estereoisoméricas, sendo uma forma o isômero D, também conhecido como o isômero (R), e a outra forma sendo o isômero L, também conhecido como o isômero (S). A D-napropamida como isômero D também é chamada de napropamida-M e sua estrutura é mostrada na Fórmula (II): FÓRMULA (II)
[0006] A napropamida-M pode ser preparada por qualquer método adequado conhecido na técnica, como aqueles métodos revelados no documento WO 2009/004642.
[0007] Salvo indicação em contrário, e conforme ainda discutido abaixo, o termo "napropamida" como usado aqui refere-se a N,N-dietil-
2-(α-naftoxi) propionamida ou a um isômero do mesmo, ou a uma mistura desses isômeros. Consequentemente, salvo indicação em contrário ou de outro modo claro a partir do contexto, o termo napropamida pode se referir a uma mistura de D-napropamida e L- napropamida. A mistura pode ser, por exemplo, uma mistura racêmica (isto é, uma mistura 1:1 de D-napropamida e L-napropamida). O termo napropamida também abrange isômeros puros de N,N-dietil-2-(α- naftoxi) propionamida incluindo, por exemplo, D-napropamida.
[0008] Demonstrou-se anteriormente que a napropamida tem aplicação no controle seletivo de ervas daninhas dicotiledôneas. Por exemplo, o documento EP 277 397 A1 descreve como a napropamida pode ser usada para atingir seletivamente as ervas daninhas dicotiledôneas em culturas agrícolas como colza oleaginosa, morangos, groselhas negras, groselhas, framboesas, árvores do campo, arbustos, brócolis, repolho, brócolis calabrês, couve-flor, couve e couve de Bruxelas. Entretanto, o documento EP 277 397 A1 explica que a napropamida possui baixa atividade no controle de ervas daninhas monocotiledôneas nessas culturas agrícolas. O documento EP 277 397 A1 também não revela nada sobre o controle seletivo de ervas daninhas em uma cultura agrícola monocotiledônea, como uma cultura agrícola de cereal. Portanto, permanece uma urgente necessidade por métodos de controle de ervas daninhas, por exemplo, ervas daninhas monocotiledôneas em culturas agrícolas, especialmente em culturas agrícolas de cereal.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0009] Os presentes inventores descobriram surpreendentemente que a napropamida controla seletivamente o crescimento de ervas daninhas como ervas daninhas monocotiledôneas em culturas agrícolas de cereal. Como descrito em mais detalhes aqui, os inventores demonstraram que quando a napropamida é aplicada em culturas agrícolas monocotiledôneas de cereal, a própria cultura agrícola de cereal é seletivamente poupada, ao passo que as ervas daninhas, incluindo as ervas daninhas comuns do tipo gramíneas, são seletivamente atingidas. Essa descoberta é particularmente surpreendente tendo em vista o fato de que tanto as culturas agrícolas de cereal como as ervas daninhas gramíneas são monocotiledôneas. Assim, não foi apenas surpreendente que a napropamida pudesse ser utilizada como um herbicida em culturas agrícolas de cereal de maneira segura, ou seja, sem destruir a própria cultura agrícola, mas foi particularmente surpreendente que a napropamida pudesse, ao mesmo tempo, controlar o crescimento de ervas daninhas gramíneas. Assim como os cereais, essas ervas daninhas são monocotiledôneas, e encontrar um herbicida que demonstre seletividade entre diferentes classes de plantas monocotiledôneas não é uma tarefa fácil, uma vez que essa seletividade não pode ser prevista. Portanto, não se esperava que a napropamida fosse capaz de controlar uma classe de plantas monocotiledôneas, a saber, ervas daninhas gramíneas, e ainda ao mesmo tempo poupasse uma outra classe de plantas monocotiledôneas, como as culturas agrícolas de cereal.
[0010] A invenção, portanto, apresenta o uso de napropamida para o controle seletivo de ervas daninhas em um local para o cultivo de uma cultura agrícola de cereal, sendo que a cultura agrícola de cereal está presente no local ou é plantada no local após a aplicação da dita napropamida ao local.
[0011] A invenção também apresenta um método para controlar seletivamente ervas daninhas em um local para o cultivo de uma cultura agrícola de cereal, em que o dito método compreende a aplicação de napropamida ao local, em que uma cultura agrícola de cereal está presente no local ou é plantada no local após a aplicação da dita napropamida ao local.
[0012] É adicionalmente apresentado um local para o cultivo de uma cultura agrícola de cereal, em que ambas uma erva daninha e uma cultura agrícola de cereal estão ambas presentes no local e o local tem um herbicida nele aplicado para o controle seletivo da erva daninha, em que o dito herbicida consiste em ou compreende napropamida.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0013] A Figura 1 mostra o crescimento vegetal normalizado após a aplicação de herbicidas, conforme descrito no Exemplo 1.
[0014] A Figura 2 mostra adicionalmente o crescimento vegetal normalizado após a aplicação de herbicidas, conforme descrito no Exemplo 1.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0015] Como explicado acima, a invenção apresenta o uso de napropamida para o controle seletivo de ervas daninhas em um local para o cultivo de uma cultura agrícola de cereal; em que a cultura agrícola de cereal está presente no local ou é plantada no local após a aplicação da dita napropamida ao local.
[0016] O termo "controle seletivo" significa que o herbicida é capaz de controlar o crescimento de uma espécie de planta, enquanto permite o crescimento de outra. Assim, o controle seletivo de uma erva daninha significa que o crescimento da erva daninha é controlado, ao passo que o crescimento de outras plantas não daninhas, como culturas agrícolas de cereal, não é controlado ou é controlado até um nível significativamente menor do que o crescimento da erva daninha.
Tipicamente, o controle do crescimento de uma erva daninha envolve a prevenção da germinação, enraizamento ou crescimento da erva daninha.
Com frequência, o controle do crescimento da erva daninha envolve o retardo ou a interrupção da taxa de crescimento da erva daninha.
O controle do crescimento de uma erva daninha pode envolver a prevenção ou o retardo do desenvolvimento da raiz.
O controle do crescimento de uma erva daninha pode envolver a inibição da divisão celular, evitando assim o desenvolvimento de raízes ou folhagens, particularmente de raízes.
O controle do crescimento de uma erva daninha pode envolver a prevenção, inibição ou retardo da germinação de uma semente da erva daninha.
Ao controlar o crescimento de uma erva daninha, o crescimento após a aplicação do herbicida pode ser reduzido em relação àquele da erva daninhas na ausência do herbicida.
Com frequência, o crescimento da erva daninha após a aplicação do herbicida é suprimido em ao menos 50%, por exemplo, ao menos 60%, como ao menos 70%, com mais frequência ao menos 80%, como ao menos 90%, por exemplo, ao menos 95%, como ao menos 97%, ao menos 98%, ou ao menos 99% em relação ao crescimento da erva daninha na ausência do herbicida.
Na invenção, o herbicida é napropamida.
A napropamida é conforme definida na presente invenção e, conforme descrito em mais detalhes abaixo, pode ser administrada como uma substância pura ou na forma de uma composição que compreende um ou mais componentes adicionais, como um ou mais excipientes, diluentes, adjuvantes e/ou antídotos protetores agroquimicamente aceitáveis;
e/ou juntamente com um agente ativo adicional, por exemplo, etofumesato, flufenacet e/ou pendimetalina.
[0017] Consequentemente, o controle seletivo de uma erva daninha em um local para o cultivo de uma cultura agrícola de cereal tipicamente envolve a prevenção da germinação, enraizamento ou crescimento da erva daninha, ao mesmo tempo em que não impede a germinação, o enraizamento ou o crescimento da cultura agrícola de cereal. Por exemplo, o crescimento da cultura agrícola de cereal após a aplicação do herbicida pode ser de ao menos 50% em relação à cultura agrícola de cereal na ausência do herbicida. Com mais frequência, o crescimento da cultura agrícola de cereal após a aplicação do herbicida pode ser de ao menos 60%, como ao menos 70%, com mais frequência ao menos 80%, por exemplo, ao menos 90%, por exemplo, ao menos 95%, como ao menos 97%, ao menos 98%, ao menos 99% ou mesmo 100% em relação ao crescimento da cultura agrícola de cereal na ausência do herbicida. Mais tipicamente, a aplicação do herbicida não tem efeito significativo sobre o crescimento da cultura agrícola de cereal, enquanto se controla significativamente o crescimento da erva daninha.
[0018] Na invenção, o local para o cultivo de uma cultura agrícola de cereal é nas proximidades da cultura agrícola na qual o controle seletivo de uma erva daninha é necessário. Na invenção, o local pode ser, por exemplo, um recipiente como um vaso ou saco de cultivo, um leito de jardim ou um campo. Geralmente, na invenção, um local é um campo. O local é qualquer local onde uma cultura agrícola de cereal foi plantada ou será plantada após a aplicação do herbicida. O local é a área onde o crescimento de ervas daninhas ocorreu ou onde seria esperado que ocorresse na ausência da aplicação do herbicida.
[0019] Na invenção, a cultura agrícola de cereal plantada ou a ser plantada no local pode ser qualquer cultura agrícola de cereal. Na invenção, o termo "cultura agrícola" tipicamente refere-se a um grande número de plantas agrícolas desejadas, ou seja, plantas de cereais, que crescem no local, mas também pode se referir a apenas uma planta agrícola desejada, ou seja, uma planta de cereal que cresce no local. O termo "cultura agrícola" abrange então plantas em que a porção alvo da planta (por exemplo, a semente) já se desenvolveu, ou em que a porção alvo da planta ainda não se desenvolveu, por exemplo, em plantas jovens ou imaturas.
[0020] Como os versados na técnica compreenderão, as culturas agrícolas de cereal são genericamente espécies monocotiledôneas. Tipicamente, portanto, a cultura agrícola de cereal é uma cultura agrícola de cereal monocotiledônea. Na invenção, a cultura agrícola de cereal é tipicamente selecionada dentre trigo, cevada, arroz, milho, sorgo, aveia, centeio, painço, triticale e fonio. Algumas vezes, a cultura agrícola de cereal é selecionada dentre cevada, arroz, milho, sorgo, aveia, centeio, painço, triticale e fonio. A cultura agrícola pode não ser trigo. Geralmente, na invenção, a cultura agrícola de cereal é selecionada dentre trigo, cevada, arroz e milho. Com mais frequência, na invenção, a cultura agrícola de cereal é selecionada dentre trigo, arroz e milho. Ainda com mais frequência, na invenção, a cultura agrícola de cereal é selecionada dentre trigo e milho. Com a máxima frequência, na invenção, a cultura agrícola de cereal é trigo.
[0021] Na invenção, quando a cultura agrícola de cereal for trigo, o trigo pode ser um trigo de inverno ou um trigo de primavera. Geralmente, o trigo é um trigo de inverno. Os versados na técnica compreenderão que os trigos de inverno são cepas de trigo que são plantadas no outono e, assim, crescem durante o inverno. Um típico trigo de inverno é o trigo macio (de inverno), que têm o código TRZAW da Organização Europeia e Mediterrânea de Proteção Vegetal ("EPPO"). Assim, o trigo de inverno pode ser TRZAW. Os trigos de inverno germinam e se desenvolvem em plantas jovens que permanecem na fase vegetativa durante o inverno e retomam o crescimento no início da primavera. Para os trigos de inverno, o estágio fisiológico de floração é tipicamente atrasado até que a planta sofra vernalização, geralmente após um período de cerca de 30 a cerca de 60 dias a cerca de 0° a 5 °C.
[0022] Na invenção, a cultura agrícola pode ser plantada em qualquer profundidade adequada. Por exemplo, a cultura agrícola pode ser plantada no local a uma profundidade de ao menos 1 cm. Mais tipicamente, a cultura agrícola de cereal é plantada no local a uma profundidade de ao menos 2 cm. Os presentes inventores descobriram surpreendentemente que quando as culturas agrícolas de cereal são plantadas a uma profundidade de ao menos 1 cm, como ao menos 2 cm, a seletividade da napropamida para a cultura agrícola (isto é, o grau em que a cultura agrícola não é afetada pela napropamida) é melhorada. Por exemplo, a cultura agrícola pode ser vantajosamente plantada a uma profundidade de ao menos 1 cm, como de ao menos 2 cm e, de forma mais geral, ao menos 3 cm.
[0023] Na invenção, a ervas daninha que é seletivamente controlada no local para o cultivo de uma cultura agrícola de cereal é tipicamente uma erva daninha monocotiledônea. Assim, a invenção tipicamente apresenta o uso de napropamida para o controle seletivo de uma erva daninha monocotiledônea em um local para o cultivo da cultura agrícola de cereal monocotiledônea; em que a cultura agrícola de cereal monocotiledônea está presente no local ou é plantada no local após a aplicação da dita napropamida ao local. Em outras palavras, a invenção fornece meios para controlar seletivamente ervas daninhas monocotiledôneas em culturas agrícolas monocotiledôneas.
[0024] O gênero da erva daninha seletivamente visada na invenção é tipicamente selecionado dentre Alopecurus (por exemplo, Alopecurus myosuroides), Echinochloa (por exemplo, Echinochloa crus-galli L.), Bromus (por exemplo, Bromus secalinus ou Bromus tectorum L.), Lolium (por exemplo, Lolium perenne L.), Poa e Setaria (por exemplo, Setaria glauca L. Beauv.).
[0025] Por exemplo, a erva daninha pode ser uma ou mais das seguintes espécies: Alopecurus aequalis, Alopecurus albovii, Alopecurus anatolicus, Alopecurus apiatus, Alopecurus arundinaceus, Alopecurus aucheri, Alopecurus baptarrhenius, Alopecurus bonariensis, Alopecurus borii, Alopecurus bornmuelleri, Alopecurus brachystachus, Alopecurus bulbosus, Alopecurus carolinianus, Alopecurus creticus, Alopecurus dasyanthus, Alopecurus davisii, Alopecurus geniculatus, Alopecurus gerardii, Alopecurus glacialis, Alopecurus × haussknechtianus, Alopecurus heliochloides, Alopecurus himalaicus, Alopecurus hitchcockii, Alopecurus japonicas, Alopecurus laguroides, Alopecurus lanatus, Alopecurus longiaristatus, Alopecurus magellanicus, Alopecurus × marssonii, Alopecurus mucronatus, Alopecurus myosuroides, Alopecurus nepalensis, Alopecurus × plettkei, Alopecurus ponticus, Alopecurus pratensis, Alopecurus rendlei, Alopecurus saccatus, Alopecurus setarioides, Alopecurus textilis, Alopecurus turczaninovii, Alopecurus × turicensis, Alopecurus utriculatus, Alopecurus vaginatus, Alopecurus × winklerianus, Bromus aleutensis, Bromus alopecuros, Bromus anomalus, Bromus arenarius, Bromus arizonicus, Bromus arvensis, Bromus berteroanus, Bromus biebersteinii, Bromus briziformis, Bromus bromoideus, Bromus carinatus, Bromus cabrerensis, Bromus catharticus, Bromus ciliates, Bromus ciliates (inc. ssp. ciliates e richardsonii), Bromus commutatus, Bromus danthoniae, Bromus diandrus, Bromus erectus, Bromus exaltatus, Bromus fibrosus, Bromus frigidus, Bromus frondosus, Bromus grandis, Bromus grossus, Bromus hordeaceus, Bromus hordeaceus (inc. ssp. ferronii, hordeaceus, molliformis, pseudothominii e thominei), Bromus inermis, Bromus inermis (inc. ssp. inermis e pumpellianus), Bromus interruptus, Bromus japonicas, Bromus kalmia, Bromus kinabaluensis, Bromus koeieanus, Bromus kopetdagensis, Bromus laevipes, Bromus lanatipes, Bromus lanceolatus, Bromus latiglumis, Bromus Lepidus, Bromus luzonensis, Bromus macrostachys, Bromus madritensis, Bromus mango, Bromus marginatus, Bromus maritimus, Bromus mucroglumis, Bromus nottowayanus, Bromus orcuttianus, Bromus pacificus, Bromus polyanthus (inc. ssp. paniculatus e polyanthus), Bromus porter, Bromus pseudolaevipes, Bromus pseudosecalinus, Bromus pseudothominii, Bromus pubescens, Bromus ramosus (inc ssp. benekii e ramosus), Bromus rigidus, Bromus scoparius, Bromus secalinus, Bromus sitchensis, Bromus squarrosus, Bromus stamineus, Bromus sterilis, Bromus suksdorfii, Bromus tectorum, Bromus texensis, Bromus vulgaris, Bromus willdenowii, Echinochloa brevipedicellata, Echinochloa callopus, Echinochloa chacoensis, Echinochloa colona, Echinochloa crus-galli, Echinochloa crus-pavonis, Echinochloa elliptica, Echinochloa glabrescens, Echinochloa haploclada, Echinochloa helodes, Echinochloa holciformis, Echinochloa inundata, Echinochloa jaliscana, Echinochloa jubata, Echinochloa kimberleyensis, Echinochloa lacunaria, Echinochloa macrandra, Echinochloa muricata, Echinochloa obtusiflora, Echinochloa oplismenoides, Echinochloa oryzoides, Echinochloa paludigena, Echinochloa picta, Echinochloa pithopus, Echinochloa polystachya, Echinochloa praestans, Echinochloa pyramidalis, Echinochloa rotundiflora, Echinochloa telmatophila, Echinochloa turneriana, Echinochloa ugandensis, Echinochloa walteri, Lolium arundinaceum, Lolium canariense, Lolium giganteum, Lolium × hybridum, Lolium mazzettianum, Lolium multiflorum, Lolium perenne L., Lolium persicum, Lolium pratense, Lolium remotum, Lolium rigidum, Lolium saxatile, Lolium temulentum L, Setaria acromelaena, Setaria alonsoi, Setaria apiculata, Setaria appendiculata, Setaria arizonica, Setaria atrata, Setaria australiensis, Setaria austrocaledonica, Setaria barbata, Setaria barbinodis, Setaria bathiei, Setaria cernua, Setaria chondrachne, Setaria cinerea, Setaria clivalis, Setaria cordobensis, Setaria corrugate, Setaria dielsii, Setaria elementii, Setaria faberi, Setaria fiebrigii, Setaria finite, Setaria forbesiana, Setaria glauca L.
Beauv., Setaria globulifera, Setaria gracillima, Setaria grandis, Setaria grisebachii, Setaria guizhouensis, Setaria hassleri, Setaria homonyma, Setaria humbertiana, Setaria hunzikeri, Setaria incrassate, Setaria intermedia, Setaria italic, Setaria jaffrei, Setaria kagerensis, Setaria lachnea, Setaria latifolia, Setaria leucopila, Setaria liebmannii, Setaria lindenbergiana, Setaria longipila, Setaria longiseta, Setaria macrosperma, Setaria macrostachya, Setaria madecassa, Setaria magna, Setaria megaphylla, Setaria mendocina, Setaria mildbraedii, Setaria montana, Setaria nepalense, Setaria nicorae, Setaria nigrirostris, Setaria oblongata, Setaria obscura, Setaria oplismenoides, Setaria orthosticha, Setaria palmeri, Setaria palmifolia, Setaria pampeana, Setaria paraguayensis, Setaria parodii, Setaria parviflora, Setaria paspalidioides, Setaria pauciflora, Setaria paucifolia, Setaria perrieri, Setaria petiolata, Setaria pflanzii, Setaria plicata, Setaria poiretiana, Setaria pseudaristata, Setaria pumila, Setaria queenslandica, Setaria restioidea, Setaria rigida, Setaria roemeri, Setaria rosengurttii, Setaria sagittifolia, Setaria scabrifolia, Setaria scandens, Setaria scheelei, Setaria scottii, Setaria seriata, Setaria setosa, Setaria sphacelata, Setaria stolonifera, Setaria submacrostachya, Setaria sulcata, Setaria surgens, Setaria tenacissima, Setaria tenax, Setaria texana, Setaria vaginata, Setaria vatkeana, Setaria verticillata, Setaria villosissima, Setaria viridis, Setaria vulpiseta, Setaria welwitschii e Setaria yunnanensis.
[0026] Com a máxima frequência, a erva daninha seletivamente visada na invenção é do gênero Alopecurus. Mais tipicamente, a erva daninha é Alopecurus myosuroides. O gênero Alopecurus myosuroides possui o código ALOMY da "EPPO", e assim é também chamado de ALOMY. Por exemplo, a erva daninha pode ser ALOMY (cepa S) ou ALOMY (cepa Peldon multi-R (resistente)).
[0027] Um aspecto benéfico da invenção é o controle seletivo de ervas daninhas em culturas agrícolas de cereal em que a erva daninha é resistente ao controle por herbicidas seletivos convencionais além da napropamida. Os versados na técnica compreenderão que uma erva daninha que é resistente ao controle por uma determinada substância não necessariamente precisa ficar completamente imune à aplicação da substância. Ao invés disso, uma erva daninha que é resistente ao controle por uma determinada substância pode ser capaz de crescer na presença da substância, embora em um nível menor do que seria o caso na ausência da substância. Uma erva daninha que é resistente ao controle por uma determinada substância, mas que não é resistente ao controle por napropamida, pode crescer melhor na presença de uma quantidade eficaz da substância do que na presença de uma quantidade eficaz de napropamida. Em outras palavras, a napropamida pode ser mais eficaz no controle do crescimento da erva daninha do que a outra substância.
[0028] Por exemplo, um herbicida ao qual uma determinada erva daninha é resistente pode tipicamente apresentar menos que 97% de eficácia contra aquela erva daninha; em outras palavras, ao menos 3% das ervas daninhas às quais uma quantidade eficaz do herbicida foi aplicada podem sobreviver à aplicação do herbicida. Mais tipicamente, esse herbicida pode apresentar menos que 95% de eficácia contra a erva daninha, por exemplo, menos que 90% de eficácia, por exemplo, menos que 80% de eficácia, como menos que 70% de eficácia, por exemplo, menos que 60% de eficácia, por exemplo, menos que 50% de eficácia, por exemplo, menos que 40% de eficácia ou ainda menor, como menos que 35% de eficácia. Em outras palavras, tipicamente ao menos 5% das ervas daninhas às quais uma quantidade eficaz do herbicida foi aplicada sobrevivem à aplicação do herbicida, como ao menos 10% das ervas daninhas, por exemplo, ao menos 20% das ervas daninhas, como ao menos 30% das ervas daninhas, por exemplo, ao menos 40% das ervas daninhas, por exemplo, ao menos 50% das ervas daninhas, por exemplo, ao menos 60% das ervas daninhas ou ainda maior, como mais que 65% das ervas daninhas às quais uma quantidade eficaz do herbicida foi aplicada podem sobreviver à aplicação do herbicida. Ao contrário, essas ervas daninhas são tipicamente mais susceptíveis ao controle pela napropamida; ou seja, a napropamida é tipicamente capaz de suprimir o crescimento dessas ervas daninhas resistentes em ao menos 60%; mais tipicamente ao menos 70%, com mais frequência ao menos 80%, por exemplo, ao menos 90%, por exemplo, ao menos 95%, por exemplo, ao menos 97%, ao menos 98%, ou ao menos 99% em comparação com o crescimento da erva daninha na ausência de napropamida. Por exemplo, para algumas ervas daninhas, os herbicidas convencionais são menos que 50% eficazes, por exemplo, menos que 40% eficazes ou ainda menos eficazes, por exemplo, menos que 35% eficazes, e a napropamida é ao menos 60% eficaz, como ao menos 70% eficaz, ao menos 80% eficaz ou ao menos 90% eficaz.
[0029] Os versados na técnica compreenderão que as eficácias relativas da napropamida e de outros herbicidas depende, em parte, da quantidade dos respectivos herbicidas aplicados ao local. Tipicamente, a eficácia da napropamida pode ser aumentada quando se aumenta a quantidade de napropamida administrada ao local. Com frequência, uma quantidade menor de napropamida pode atingir um controle significativo de ervas daninhas resistentes (por exemplo, ao menos 90% de controle, como ao menos 95% de controle, por exemplo ao menos 97%, 98% ou 99% de controle), ao passo que uma quantidade maior de um herbicida convencional pode não atingir esses níveis de controle. Por exemplo, conforme adicionalmente discutido na presente invenção, os inventores demonstraram que a napropamida pode ser muito mais eficaz do que os herbicidas convencionais, como o Xerton, e pode atingir um controle melhorado em relação a herbicidas como Trooper/Malibu. Além disso, surpreendentemente, esse controle pode ser tipicamente alcançado de maneira benéfica em taxas significativamente reduzidas de aplicação de napropamida em comparação a herbicidas como Trooper/Malibu.
[0030] Exemplos não limitadores de controle seletivo de ervas daninhas resistentes pela napropamida em comparação a outros herbicidas convencionais são apresentados nos Exemplos.
[0031] Com frequência, a erva daninha seletivamente visada na invenção é resistente ao controle por etofumesato, flufenacet e/ou pendimetalina. Tipicamente, a erva daninha seletivamente visada na invenção é resistente ao controle por etofumesato, flufenacet e/ou pendimetalina quando o etofumesato, o flufenacet e/ou a pendimetalina são aplicados de acordo com as melhores práticas e com as instruções de operação do fabricante. Por exemplo, a erva daninha pode ser resistente ao controle por etofumesato quando aplicado em uma quantidade de 0,6 L/Ha de um concentrado em suspensão contendo 417 g/L de etofumesato. Um concentrado em suspensão contendo 417 g/L de etofumesato está disponível comercialmente sob o nome comercial de Xerton (United Phosphorus). Consequentemente, a erva daninha pode ser resistente ao controle por Xerton, por exemplo, quando aplicado em uma quantidade de cerca de 0,1 a cerca de 2 L/Ha, como quando aplicado em uma quantidade de cerca de 0,6 L/Ha. A erva daninha pode ser resistente ao controle por flufenacet e pendimetalina quando aplicados em uma quantidade de 2,5 L/Ha de um concentrado emulsificável contendo 60 g/L de flufenacet e 300 g/L de pendimetalina. Um concentrado emulsificável contendo 60 g/L de flufenacet e 300 g/L de pendimetalina está disponível comercialmente sob o nome comercial de Trooper (Basf) e sob o nome comercial de Malibu (Basf). Consequentemente, a erva daninha pode ser resistente ao controle por Trooper e/ou Malibu, por exemplo, quando aplicados em uma quantidade de cerca de 1 a cerca de 10 L/Ha, por exemplo, quando aplicados em uma quantidade de cerca de 2,5 L/Ha.
[0032] Por exemplo, em algumas modalidades, a erva daninha pode ser controlada em menos que cerca de 60%, como menos que cerca de 50%, ou menos que 40% por Xerton e/ou pode ser controlada em menos que 98% ou menos que 97% por Malibu e pode ser controlada em mais que 97% (por exemplo, mais que 98% ou mais que 99%) por napropamida quando aplicados em uma concentração eficaz, por exemplo, em uma quantidade correspondente de cerca de 10 g/Ha a cerca de 1 kg/Ha de napropamida ou D-napropamida, com mais frequência em uma quantidade correspondendo a cerca de 400 g/Ha a cerca de 700 g/Ha de napropamida ou D-napropamida.
[0033] Tipicamente, na invenção, o herbicida é aplicado ao local para o cultivo da cultura agrícola de cereal na fase de pré-emergência da dita erva daninha. Por exemplo, o herbicida pode ser aplicado ao local em um ponto conhecido após a arado ou com referência ao crescimento de plantas de referência além da erva daninha que possuem características de crescimento definidas que podem ser monitoradas e correlacionadas com a provável emergência da erva daninha.
[0034] Em uma outra modalidade da invenção, o herbicida pode ser aplicado ao dito local quando a dita erva daninha tiver crescido parcialmente. O herbicida pode ser aplicado ao local após a emergência da erva daninha.
[0035] Uma medida conhecida do crescimento vegetal é fornecida pela escala BBCH (Biologische Bundesanstalt, Bundessortenamt und Chemische Industrie). A escala BBCH é uma escala utilizada para identificar os estágios de desenvolvimento fenológico de uma planta. Uma série de escalas BBCH foi desenvolvida para uma gama de espécies, incluindo culturas agrícolas de cereal e ervas daninhas. A escala BBCH usa um sistema de código decimal que é dividido em estágios de crescimento principal e secundário.
[0036] Como os versados na técnica entenderão, a escala BBCHerva daninha e a escala BBCHcereal definem o crescimento vegetal da seguinte forma: Número Erva daninha Cereal de BBCH 00 Semente seca Semente seca (cariopse) 01 Início do embebimento da Início do embebimento da semente semente 02 03 Embebimento da semente Embebimento da semente concluído concluído 04 05 Radícula (raiz) emergida da Radícula emergida da semente cariopse 06 Alongamento da radícula, Radícula alongada, pelos formação de pelos radiculares e/ou raízes radiculares e/ou raízes laterais visíveis laterais 07 Hipocótilo com cotilédones Coleóptilo emergido de ou broto rompendo a casca cariopse da semente 08 Hipocótilo com cotilédones ou broto crescendo em direção à superfície do solo 09 Emergência: Cotilédones Emergência: o coleóptilo rompem a superfície do penetra na superfície do solo solo (estágio de rachadura) 10 Primeira folha real emergida Primeira folha através do do coleóptilo coleóptilo 11 Primeira folha real, par de folhas ou verticilo Primeira folha desdobrada desdobrado
Número Erva daninha Cereal de BBCH 12 2 folhas reais, pares de folhas ou verticilos 2 folhas desdobradas desdobrados 13 3 folhas verdadeiras, pares de folhas ou verticilos 3 folhas desdobradas desdobrados 14 4 folhas verdadeiras, pares de folhas ou verticilos 4 folhas desdobradas desdobrados 15 5 folhas verdadeiras, pares de folhas ou verticilos 5 folhas desdobradas desdobrados 16 6 folhas verdadeiras, pares 6 folhas desdobradas de folhas ou verticilos desdobrados 17 7 folhas verdadeiras, pares 7 folhas desdobradas de folhas ou verticilos desdobrados 18 8 folhas verdadeiras, pares 8 folhas desdobradas de folhas ou verticilos desdobrados 19 9 ou mais folhas reais, 9 ou mais folhas pares de folhas ou verticilos desdobradas desdobrados
[0037] Valores de BBCH maiores que 19 representam crescimento vegetal além do estágio 2 de crescimento inicial no qual são formados os brotos laterais (perfilhamento).
[0038] Tipicamente, na invenção, quando o herbicida é aplicado ao local quando a dita erva daninha tiver crescido parcialmente, a erva daninha tipicamente cresceu até um estágio de crescimento da BBCHerva daninha 01 a BBCHerva daninha 19. Com mais frequência, as ervas daninhas cresceram até um estágio de crescimento da BBCHerva daninha 01 a BBCHerva daninha 11. Por exemplo, a erva daninha pode ter crescido até um estágio de crescimento da BBCH erva daninha 09 a BBCHerva daninha 14, por exemplo, BBCHerva daninha de cerca de 11.
[0039] Tipicamente, na invenção, o herbicida é aplicado ao local para o cultivo da cultura agrícola de cereal na fase de pré-emergência da cultura agrícola. Por exemplo, o herbicida pode ser aplicado ao local antes da semeadura, durante a semeadura, ou, na maioria das aplicações, após a semeadura e antes da emergência da cultura agrícola, de modo a evitar a emergência de ervas daninhas. Assim, o herbicida pode ser aplicado ao local antes do plantio da cultura agrícola (por exemplo, antes da semeadura das sementes da cultura agrícola), durante o plantio da cultura agrícola (por exemplo, durante a semeadura de sementes da cultura agrícola), ou, na maioria das aplicações, após o plantio da cultura agrícola (por exemplo, após a semeadura das sementes da cultura agrícola) e antes da emergência da cultura agrícola.
[0040] Em uma outra modalidade, o herbicida pode ser aplicado ao local após a emergência da cultura agrícola. Adicional ou alternativamente, o herbicida pode ser aplicado ao local quando a dita cultura agrícola tiver crescido parcialmente. Por exemplo, a cultura agrícola pode ter crescido até um estágio de crescimento da BBCHcereal 01 a BBCHcereal 19. Com mais frequência, a cultura agrícola cresceu até um estágio de crescimento da BBCH cereal 01 a BBCHcereal 11. Por exemplo, a cultura agrícola pode ter crescido até um estágio de crescimento da BBCH cereal 09 a BBCHcereal 14, como BBCHcereal de cerca de 11.
[0041] Tipicamente, a aplicação do herbicida ao local envolve a aplicação do herbicida ao solo no local. Geralmente, o herbicida é aplicado à superfície do solo. Entretanto, quando o herbicida é aplicado ao local quando a erva daninha tiver crescido parcialmente,
especialmente quando a erva daninha tiver crescido até um estágio de crescimento na fase de pós-emergência, por exemplo, até um estágio de crescimento da BBCHerva daninha 09 até BBCHerva daninha 19, o herbicida pode ser aplicado diretamente às ervas daninhas. Tipicamente, o herbicida é aplicado por aspersão.
[0042] Conforme acima mencionado, a napropamida empregada na invenção pode ser napropamida racêmica, ou seja, pode ser uma mistura de quantidades iguais de D-napropamida (também chamada de napropamida-M ou (R)-napropamida) e L-napropamida (também chamada de (S)-napropamida). Entretanto, sabe-se que, dentre os dois isômeros de napropamida, o isômero D é o único que possui significativa atividade herbicida; a D-napropamida pode, portanto, ser empregada com preferência à napropamida racêmica. Com frequência, portanto, a napropamida empregada na invenção contém mais D- napropamida do que L-napropamida. Por exemplo, a razão molar entre D-napropamida e L-napropamida na napropamida empregada na invenção, pode ser maior que 1:1. A razão molar empregada entre D- napropamida e L-napropamida poder ser, por exemplo, de ao menos 3:2, ou, por exemplo, de ao menos 7:3, por exemplo, de ao menos 4:1, ou de ao menos 9:1. A napropamida empregada na invenção pode ser, por exemplo, D-napropamida. Consequentemente, o herbicida é, com frequência, substancialmente livre ou livre de L-napropamida ((S)- napropamida). Em outras palavras, a invenção não exclui as composições que compreendem L-napropamida, em que o ingrediente ativo é D-napropamida. Entretanto, tipicamente na invenção, o herbicida não compreende L-napropamida. Assim, a napropamida empregada na invenção pode consistir em D-napropamida.
[0043] Na invenção, o herbicida pode ser aplicado em qualquer quantidade adequada para obter o controle das ervas daninhas no local. O herbicida pode, por exemplo, ser aplicado em uma quantidade correspondendo a cerca de 10 g/Ha a cerca de 2 kg/Ha de D-napropamida ou, por exemplo, de cerca de 10 g/Ha a cerca de 1,5 kg/Ha de D-napropamida. Por exemplo, o herbicida pode ser aplicado em uma quantidade correspondendo a cerca de 10 g/Ha a cerca de 1 kg/Ha de D-napropamida. Por exemplo, o herbicida pode ser aplicado a partir de um concentrado em suspensão que compreende cerca de 450 g/L de D-napropamida. Assim, uma administração de 0,1 L/Ha dessa composição corresponde a uma administração de 45 g/Ha de D-napropamida. De modo similar, uma administração de 0,4 L/Ha dessa composição corresponde a uma administração de 180 g/Ha de D-napropamida; uma administração de 0,7 L/Ha dessa composição corresponde a uma administração de 315 g/Ha de D-napropamida; uma administração de 1 L/Ha dessa composição corresponde a uma administração de 450 g/Ha de D- napropamida; uma administração de 1,4 L/Ha dessa composição corresponde a uma administração de 630 g/Ha de D-napropamida; e uma administração de 1,7 L/Ha dessa composição corresponde a uma administração de 765 g/Ha de D-napropamida etc.
[0044] Com mais frequência, na invenção, o herbicida é aplicado em uma quantidade correspondendo a cerca de 400 g/Ha a cerca de 700 g/Ha de D-napropamida. Os inventores descobriram que esses níveis de administração são particularmente vantajosos, uma vez que os efeitos a longo prazo sobre a cultura agrícola (por exemplo, medidos de cerca de 25 a cerca de 54 dias após a ântese, DAA) podem ser melhorados a esses níveis de administração, embora a atividade contra ervas daninhas não seja reduzida. Por exemplo, descobriu-se que são particularmente vantajosos os regimes de administração que correspondem a cerca de 1 a cerca de 1,5 L/Ha de um concentrado em suspensão que compreende cerca de 450 g/L de D-napropamida.
[0045] Deve-se enfatizar que cada quantidade de napropamida em g ou em kg mencionada nos dois parágrafos anteriores, é uma quantidade do isômero D, ou seja, D-napropamida, e não uma quantidade total de napropamida que inclui tanto a D-napropamida quanto a L-napropamida. Conforme discutido anteriormente na presente revelação, o herbicida pode ou não compreender a L- napropamida além da D-napropamida (por exemplo, pode conter napropamida racêmica). Se o herbicida não contiver nenhuma L- napropamida, ou seja, se a napropamida empregada na composição herbicida for apenas D-napropamida, então cada valor atribuído acima nos dois parágrafos anteriores à quantidade de D- napropamida será igual à quantidade total de napropamida no herbicida. Caso, por outro lado, a napropamida seja utilizada no herbicida for napropamida racêmica e, portanto, contiver uma razão molar de 1:1 entre D-napropamida e L-napropamida, cada valor atribuído acima nos dois parágrafos anteriores à quantidade de D- napropamida será igual à metade da quantidade total de napropamida no herbicida que é aplicada, incluindo tanto D- napropamida quanto L-napropamida.
[0046] Por exemplo, em algumas modalidades, a napropamida empregada na invenção é napropamida racêmica e a quantidade total de napropamida, que inclui tanto o isômero D quanto o isômero L, será igual ao dobro da quantidade especificada acima para a D- napropamida. Assim, em algumas modalidades, a napropamida empregada no herbicida é napropamida racêmica e o herbicida pode ser aplicado para obter o controle da erva daninha no local em uma quantidade correspondendo a cerca de 20 g/Ha a cerca de 4 kg/Ha de napropamida racêmica ou, por exemplo, de cerca de 20 g/Ha a cerca de 3 kg/Ha de napropamida racêmica. Por exemplo, o herbicida pode ser aplicado em uma quantidade correspondendo a cerca de 20 g/Ha a cerca de 2 kg/Ha de napropamida racêmica. Por exemplo, o herbicida pode ser aplicado a partir de um concentrado em suspensão que compreende cerca de 450 g/L de napropamida racêmica. Assim, uma administração de 0,2 L/Ha dessa composição corresponde a uma administração de 90 g/Ha de napropamida racêmica. De modo similar, uma administração de 0,8 L/Ha dessa composição corresponde a uma administração de 360 g/Ha de napropamida racêmica; uma administração de 1,4 L/Ha dessa composição corresponde a uma administração de 630 g/Ha de napropamida racêmica; uma administração de 2 L/Ha dessa composição corresponde a uma administração de 900 g/Ha de napropamida racêmica; uma administração de 2,8 L/Ha dessa composição corresponde a uma administração de 1260 g/Ha de napropamida racêmica; e uma administração de 3,4 L/Ha dessa composição corresponde a uma administração de 1530 g/Ha de napropamida racêmica etc.
[0047] Em algumas modalidades da invenção, a napropamida é napropamida racêmica e o herbicida é aplicado em uma quantidade correspondendo a cerca de 800 g/Ha a cerca de 1400 g/Ha de napropamida racêmica. Esses níveis de administração são particularmente vantajosos, uma vez que os efeitos a longo prazo sobre a cultura agrícola (por exemplo, medidos de cerca de 25 a cerca de 54 dias após a ântese, DAA) podem ser aperfeiçoados a esses níveis de administração, embora a atividade contra ervas daninhas não seja reduzida. Por exemplo, são particularmente vantajosos os regimes de administração correspondentes de cerca de 2 a cerca de 3 L/Ha de um concentrado em suspensão que compreende cerca de 450 g/L de napropamida racêmica.
[0048] Na invenção, a napropamida está, com frequência, contida em uma composição que compreende ao menos um excipiente, diluente, adjuvante e/ou antídoto protetor agronomicamente aceitável além da napropamida. Os excipientes agronomicamente aceitáveis podem ser selecionados dentre veículos, materiais inertes, solventes orgânicos ou inorgânicos, minerais, solventes mistos, agentes umectantes e/ou agentes emulsificantes, agentes adesivos, agentes antiformação de torta, agentes defloculantes, e similares. Essa composição herbicida pode ser formulada na forma de formulações sólidas e líquidas. Adjuvantes agronomicamente aceitáveis podem ser selecionados dentre conservantes, tensoativos, agentes umectantes, agentes emulsificantes e agentes dispersantes. Os diluentes agronomicamente aceitáveis podem ser selecionados dentre diluentes líquidos, como água, e diluentes sólidos, como argila, terra diatomácea, bentonita e sílica. Os diluentes líquidos são os mais comumente utilizados na invenção. A água é tipicamente utilizada como o diluente. Os antídotos protetores agronomicamente aceitáveis podem agir pela interação direta com os alvos bioquímicos ou proteínas receptoras de herbicidas nas plantas da cultura agrícola; pela redução da quantidade de herbicida que atinge as plantas da cultura agrícola em uma forma ativa reduzindo tanto a absorção como a translocação de herbicida; e/ou pelo aumento da degradação de herbicidas em metabólitos menos ativos ou imóveis.
[0049] Na invenção, a napropamida está, com frequência, contida em uma composição que compreende adicionalmente um agente ativo adicional. O agente ativo adicional é tipicamente um outro herbicida, como um segundo herbicida seletivo contra ervas daninhas dicotiledôneas. Um herbicida de amplo espectro pode também ser utilizado. O agente ativo adicional tipicamente não é ativo contra culturas agrícolas de cereal. O agente ativo adicional pode, por exemplo, compreender etofumesato, flufenacet e/ou pendimetalina.
[0050] A invenção também apresenta um método para controlar seletivamente ervas daninhas em um local para o cultivo de uma cultura agrícola de cereal, em que o dito método compreende a aplicação de napropamida ao local, em que uma cultura agrícola de cereal está presente no local ou é plantada no local após a aplicação da dita napropamida ao local. Em tais aspectos da invenção, a erva daninha é tipicamente conforme definida na presente invenção; o cereal é tipicamente conforme definido na presente invenção; a napropamida é tipicamente conforme definida na presente invenção e/ou a aplicação da napropamida é tipicamente conforme definida na presente invenção. O método pode compreender a aplicação do herbicida ao local seguido do plantio da cultura agrícola de cereal, ou pode compreender o plantio da cultura agrícola de cereal seguida pela aplicação do herbicida.
[0051] A invenção também apresenta um local para o cultivo de uma cultura agrícola de cereal, em que uma erva daninha e uma cultura agrícola de cereal estão ambas presentes no local e o local tem um herbicida nele aplicado para o controle seletivo da erva daninha, em que o dito herbicida consiste em ou compreende napropamida. Em tais aspectos da invenção, a erva daninha é tipicamente conforme definida na presente invenção; o cereal é tipicamente conforme definido na presente invenção; a napropamida é tipicamente conforme definida na presente invenção e/ou a aplicação da napropamida é tipicamente conforme definida na presente invenção. O local, que tipicamente compreende um solo adequado para o cultivo da cultura agrícola de cereal, além da erva daninha, da cultura agrícola de cereal e da composição herbicida propriamente ditas, também pode ser conforme adicionalmente definidos na presente invenção. Por exemplo, o local pode ser um recipiente como um vaso ou saco de cultivo, um leito de jardim ou um campo.
[0052] A invenção também apresenta um kit que compreende napropamida para o controle seletivo de uma erva daninha em um local para o cultivo de uma cultura agrícola de cereal e instruções de uso. As instruções de uso tipicamente compreendem instruções para a aplicação da napropamida ao local. A cultura agrícola de cereal está presente no local ou é plantada no local após a aplicação da dita napropamida ao local.
[0053] Tipicamente, o kit compreende: i) um primeiro componente, em que o primeiro componente compreende napropamida; ii) um segundo componente que compreende um excipiente, diluente, adjuvante e/ou antídoto protetor agroquimicamente aceitáveis; e, opcionalmente, compreende adicionalmente: iii) um terceiro componente que compreende um agente ativo adicional; e/ou iv) instruções de uso.
[0054] Tipicamente, as instruções de uso compreendem instruções que orientam um usuário a misturar os componentes do kit. Geralmente, as instruções de uso compreendem instruções que orientam um usuário a misturar os componentes do kit antes da aplicação dos componentes do kit ao local.
[0055] Com frequência, os componentes do kit são embalados separadamente. Entretanto, a invenção não está limitada aos kits nos quais os componentes estão embalados separadamente. Por exemplo, o primeiro componente e o segundo componente podem ser embalados juntos ou formulados juntos. Se um terceiro componente, conforme descrito acima, estiver presente, então o primeiro componente pode ser embalado ou formulado juntamente com o terceiro componente. Alternativamente, o segundo componente pode ser embalado ou formulado juntamente com o terceiro componente. Ainda em uma outra modalidade, o primeiro componente, o segundo componente e o terceiro componente podem ser embalados ou formulados juntos.
[0056] Em modalidades do kit da invenção, nas quais o primeiro componente e o terceiro componente são embalados separadamente, o primeiro componente e o terceiro componente podem ser misturados em tanque antes de serem administrados ao local. Tipicamente, essa administração ao local ocorre por aspersão.
[0057] Em modalidades do kit da invenção, nas quais o primeiro componente e o terceiro componente são embalados juntos, outros componentes, por exemplo, o segundo componente, podem ser embalados separadamente. Nessas modalidades, os componentes (a saber, (i) o primeiro componente e o terceiro componente; e (ii) o segundo componente) podem ser misturados em tanque antes de serem administrados ao local. Tipicamente, essa administração ao local ocorre por aspersão.
[0058] Tipicamente, portanto, no kit da invenção: a) um terceiro componente que compreende um agente ativo adicional está presente e o dito primeiro componente e o dito terceiro componente são embalados separadamente, sendo que, de preferência, o primeiro componente e o dito terceiro componente são fornecidos sob uma forma adequada para mistura em tanque antes da administração a um local; ou b) um terceiro componente que compreende um agente ativo adicional está presente e o dito primeiro componente e o dito terceiro componente são formulados juntos; sendo que, de preferência, o primeiro componente e o dito terceiro componente são fornecidos sob uma forma adequada para mistura em tanque com o dito segundo componente antes da administração a um local;
[0059] Tipicamente, no kit da invenção, a dita napropamida é D- napropamida.
[0060] Tipicamente, no kit da invenção, quando um terceiro componente que compreende um agente ativo adicional está presente, o dito agente ativo adicional é selecionado dentre etofumesato, flufenacet e/ou pendimetalina.
[0061] Tipicamente, as instruções de uso orientam o usuário a administrar o primeiro componente (ou seja, a napropamida ou uma composição que compreende a napropamida) a um local para o cultivo de uma cultura agrícola de cereal; em que a cultura agrícola de cereal está presente no local ou é plantada no local após a dita administração. Com frequência, as instruções de uso orientam o usuário a administrar o primeiro componente (ou seja, a napropamida ou uma composição que compreende a napropamida) a um local para o cultivo de uma cultura agrícola de cereal; em que uma erva daninha e a cultura agrícola de cereal estão ambas presentes no local. Em outras palavras, as instruções de uso tipicamente orientam o usuário a administrar o primeiro componente (ou seja, a napropamida ou uma composição que compreende napropamida) no local onde crescem uma cultura agrícola de cereal e uma erva daninha monocotiledônea.
[0062] Tipicamente, as instruções de uso orientam o usuário a administrar o primeiro componente (ou seja, a napropamida ou uma composição que compreende a napropamida) a uma cultura agrícola de cereal que está plantada no local a uma profundidade de ao menos 1 cm, por exemplo, ao menos 2 cm.
[0063] Tipicamente, as instruções de uso orientam o usuário a administrar o primeiro componente (ou seja, a napropamida ou uma composição que compreende a napropamida) em um local onde a erva daninha Alopecurus está presente. Com frequência, as instruções de uso orientam o usuário a administrar o primeiro componente (ou seja, a napropamida ou uma composição que compreende a napropamida) a um local onde crescem uma cultura agrícola de cereal e uma erva daninha, em que a erva daninha é resistente ao controle por herbicidas convencionais seletivos além da napropamida.
[0064] Tipicamente, as instruções de uso orientam o usuário a administrar o primeiro componente (ou seja, a napropamida ou uma composição que compreende a napropamida) a um local onde crescem uma cultura agrícola de cereal e uma erva daninha monocotiledônea, com um segundo herbicida. O segundo herbicida está tipicamente contido no terceiro componente, se presente.
[0065] Os exemplos a seguir ilustram a invenção. Entretanto, eles não limitam a invenção de forma alguma. Em particular, há muitas medidas da eficácia e da seletividade de uma composição herbicida quando aplicada a um local para o cultivo de uma cultura agrícola de cereal e, dessa forma, um resultado negativo em qualquer método específico não é determinante.
Exemplos
[0066] Um concentrado em suspensão (CS) que compreende 450 g/L de napropamida-m (40,9% p/p) foi produzido e aplicado às culturas agrícolas, conforme descrito na presente invenção. Os concentrados em suspensão de napropamida estão comercialmente disponíveis sob o nome comercial de Devrinol (United Phosphorus). Exemplo 1
[0067] Uma composição herbicida que consiste em um CS de 450 g/L de napropamida-m foi aplicada a trigo de inverno tanto na fase de pré-emergência como de pós-emergência. A contagem vegetal normalizada foi determinada como uma porcentagem da contagem vegetal observada na ausência do herbicida. Experimentos de controle foram conduzidos com o herbicida convencional Trooper, conforme definido acima. A quantidade e a via administração das composições aplicadas à cultura agrícola são mostradas na Tabela 1 abaixo.
Tabela 1 Herbicida Quantidade Via de administrada administração (L/Ha) Napropamida-m, CS @ 450 g/L 0,40 pré-emergência Napropamida-m, CS @ 450 g/L 0,70 pré-emergência Napropamida-m, CS @ 450 g/L 1,00 pré-emergência Napropamida-m, CS @ 450 g/L 1,40 pré-emergência Napropamida-m, CS @ 450 g/L 1,70 pré-emergência Napropamida-m, CS @ 450 g/L 0,70 pós-emergência precoce Napropamida-m, CS @ 450 g/L 1,40 pós-emergência precoce Napropamida-m, CS a 450 g/L + 0,70 + 2,50 pós-emergência Trooper precoce
Napropamida-m, CS a 450 g/L + 1,40 + 2,50 pós-emergência Trooper precoce Trooper / Malibu 2,50 pré-emergência Trooper 5,00 pré-emergência Trooper 4,00 pré-emergência Trooper 8,00 pré-emergência
[0068] Os resultados de uma média de 6 testes em campo (napropamida; Trooper baixa dose: 4 locais; Trooper alta dose: 2 locais) com aplicação de herbicida no mês de outubro são mostrados na Figura 1. Como pode ser visto, a aplicação de napropamida não teve nenhum efeito detectável sobre o crescimento de trigo de inverno. A sobrevivência da planta após a emergência foi de 100% da taxa de sobrevivência na ausência de napropamida.
[0069] Experimentos similares foram realizados em outro local onde o efeito de profundidade da semente deveria ser determinado, vide o Exemplo 3 abaixo. Experimentos de controle foram conduzidos com os herbicidas convencionais Trooper e Xerton, conforme definido acima. A quantidade e a via administração das composições aplicadas à cultura agrícola são mostradas na Tabela 2 abaixo.
Tabela 2 Herbicida Quantidade Via de administrada administração (L/Ha) Nenhum (cultura agrícola não tratada) Napropamida-m, CS @ 450 g/L 0,4 pré-emergência Napropamida-m, CS @ 450 g/L 0,7 pré-emergência Napropamida-m, CS @ 450 g/L 1 pré-emergência
Napropamida-m, CS @ 450 g/L 1,4 pré-emergência Napropamida-m, CS @ 450 g/L 1,7 pré-emergência Trooper / Malibu 2,5 pré-emergência Xerton 0,6 pré-emergência
[0070] Os resultados são mostrados na Figura 2. Como pode ser visto, a aplicação de napropamida teve efeito muito baixo sobre o crescimento do trigo de inverno. A sobrevivência das plantas após a emergência foi comparável com aquela após a aplicação dos herbicidas convencionais Trooper/Malibu e Xerton. Exemplo 2
[0071] Uma composição herbicida que consiste em um CS de 450 g/L de napropamida-m foi aplicada a trigo de inverno tanto na fase de pré-emergência como de pós-emergência (BBCH 11). A fitotoxicidade percentual foi determinada. Experimentos de controle foram conduzidos com o herbicida convencional Trooper, conforme definido acima. A quantidade e a via administração das composições aplicadas à cultura agrícola e os resultados das mesmas são mostrados na Tabela 3 abaixo.
Tabela 3 Herbicida Quantidade Via de Fitotoxicidade / % administrada administração (L/Ha) 2 4 146 159 semanas semanas DAA DAA Nenhum (cultura - - agrícola não tratada) Napropamida-m, 0,4 pré-emergência 0,0 0,0 0 0 CS @ 450 g/L Napropamida-m, 0,7 pré-emergência 0,0 0,0 0 0 CS @ 450 g/L
Herbicida Quantidade Via de Fitotoxicidade / % administrada administração (L/Ha) Napropamida-m, 1 pré-emergência 0,0 0,2 0 2 CS @ 450 g/L Napropamida-m, 1,4 pré-emergência 0,1 1,4 0 4 CS @ 450 g/L Napropamida-m, 1,7 pré-emergência 0,6 3,2 5 9 CS @ 450 g/L Napropamida-m, 0,7 BBCH 11 0,0 0,0 0 2 CS @ 450 g/L Napropamida-m, 1,4 BBCH 11 0,0 0,0 0 6 CS @ 450 g/L Napropamida-m, 0,7 + 2,5 BBCH 11 0,0 1,7 0 2 CS a 450 g/L + Trooper Napropamida-m, 1,4 + 2,5 BBCH 11 0,0 1,9 0 4 CS a 450 g/L + Trooper Trooper / Malibu 2,5 ou 4 pré-emergência 0,1 1,0 0 6 Trooper 5 ou 8,00 pré-emergência 1,2 3,5 1 13
[0072] Os resultados demonstram que a napropamida apresenta baixa fitotoxicidade contra cereais como o trigo. Exemplo 3
[0073] Foram conduzidos experimentos para avaliar o efeito da profundidade na qual as sementes da cultura agrícola foram plantadas. Uma composição herbicida que consiste em um CS de 450 g/L de napropamida-m foi aplicada por aspersão ao trigo de inverno na fase de pré-emergência. A contagem vegetal normalizada foi determinada em 20DAA como uma porcentagem da contagem vegetal observada na ausência do herbicida. Experimentos de controle foram conduzidos com os herbicidas convencionais Trooper e Xerton, conforme definido acima. A quantidade das composições aplicadas à cultura agrícola, bem como os resultados sobre o crescimento vegetal, são mostrados na Tabela 4 abaixo. Tabela 4 Herbicida Quantidade Profundidade de plantio da administrada cultura agrícola / cm (L/Ha) 0,5 1 2 3 Nenhum (cultura - 100 100 100 100 agrícola não tratada) Napropamida-m, CS 0,4 78 90 97 100 @ 450 g/L Napropamida-m, CS 0,7 73 83 92 100 @ 450 g/L Napropamida-m, CS 1 60 75 92 98 @ 450 g/L Napropamida-m, CS 1,4 56 71 86 101 @ 450 g/L Napropamida-m, CS 1,7 50 72 90 99 @ 450 g/L Xerton 0,6 75 82 95 98 Malibu 2,5 70 83 98 100
[0074] Os resultados demonstram que a napropamida é seletiva para o trigo de inverno e é particularmente benéfica em maiores profundidades de semeadura. Exemplo 4
[0075] Experimentos foram conduzidos para avaliar o efeito do aumento do tempo (medido como dias após a antese, DAA) após a aplicação de uma composição herbicida que consiste em um CS de 450 g/L de napropamida-m. A composição herbicida foi aplicada por aspersão em um recipiente de teste (profundidade de plantio de 2 cm) ao trigo de inverno na fase de pré-emergência. A contagem vegetal normalizada foi determinada como uma porcentagem da contagem vegetal observada na ausência do herbicida.
[0076] Experimentos de controle foram conduzidos com os herbicidas convencionais Trooper e Xerton, conforme definido acima. A quantidade das composições aplicadas à cultura agrícola, bem como o crescimento vegetal resultante, são mostrados na Tabela 5 abaixo.
Tabela 5 Herbicida Quantidade Crescimento vegetal administrada (L/Ha) 11 DAA 25 DAA 54 DAA Napropamida-m, 0,4 96 93 99 CS @ 450 g/L Napropamida-m, 0,7 92 94 99 CS @ 450 g/L Napropamida-m, 1 86 93 96 CS @ 450 g/L Napropamida-m, 1,4 87 92 99 CS @ 450 g/L Napropamida-m, 1,7 92 94 88 CS @ 450 g/L Xerton 0,6 81 83 69 Malibu 2,5 89 96 101
[0077] Os resultados demonstram que a napropamida é seletiva para o trigo de inverno e que quaisquer efeitos fitotóxicos são diminuídos ao longo do tempo. Uma fitotoxicidade significativamente reduzida é observada em comparação com o herbicida convencional Xerton. Efeitos particularmente benéficos são observados quando a napropamida é administrada abaixo de 1,7 L/Ha de um CS @ 450 g/L.
Exemplo 5
[0078] Os experimentos foram conduzidos para avaliar o efeito do aumento do tempo (medido como dias após a antese, DAA) após a aplicação de uma composição herbicida que consiste em um CS de 450 g/L de napropamida-m. A composição herbicida foi aplicada por aspersão em um recipiente de teste (profundidade de plantio de 2 cm) ao trigo de inverno na fase de pré-emergência. A fitotoxicidade percentual foi determinada. Experimentos de controle foram conduzidos com os herbicidas convencionais Trooper e Xerton, conforme definido acima. A quantidade das composições aplicada à cultura agrícola, bem como a fitotoxicidade resultante, são mostradas na Tabela 6 abaixo.
Tabela 6 Herbicida Quantidade Fitotoxicidade / % administrada (L/Ha) 11 DAA 25 DAA 54 DAA Napropamida-m, 0,4 1,5 0,0 0,0 CS @ 450 g/L Napropamida-m, 0,7 6,0 1,3 0,0 CS @ 450 g/L Napropamida-m, 1 18,3 8,8 0,0 CS @ 450 g/L Napropamida-m, 1,4 23,8 17,0 8,8 CS @ 450 g/L Napropamida-m, 1,7 23,8 16,8 15,0 CS @ 450 g/L Xerton 0,6 69,5 76,8 73,0 Malibu 2,5 9,0 7,5 0,0
[0079] Os resultados demonstram que a napropamida é seletiva para o trigo de inverno e que quaisquer efeitos fitotóxicos são diminuídos ao longo do tempo. Uma fitotoxicidade significativamente reduzida é observada em comparação com o herbicida convencional Xerton. Exemplo 6
[0080] Foram conduzidos experimentos para avaliar a eficácia de composições herbicidas que compreendem napropamida-m no controle de uma erva daninha comum, ALOMY (Alopecurus myosuroides, cepa S) que é resistente ao controle por herbicidas convencionais como o Xerton. A porcentagem de eficácia da composição herbicida foi determinada ao longo do tempo (medida como dias após a antese, DAA) após a aplicação de uma composição herbicida que consiste em um CS de 450 g/L de napropamida-m. A composição herbicida foi aplicada por aspersão em um recipiente de teste (profundidade de plantio de 2 cm) à ALOMY (cepa S) na fase de pré-emergência. Experimentos de controle foram conduzidos com os herbicidas convencionais Trooper/Malibu e Xerton, conforme definido acima. A quantidade das composições aplicada à erva daninha, bem como a porcentagem de controle resultante sobre o crescimento da erva daninha, são mostradas na Tabela 7 abaixo. Tabela 7 Herbicida Quantidade Eficácia / % administrada (L/Ha) 11 DAA 25 DAA 54 DAA Napropamida-m, CS 0,4 81,7 88,0 93,0 @ 450 g/L Napropamida-m, CS 0,7 85,4 89,7 91,3 @ 450 g/L
Herbicida Quantidade Eficácia / % administrada (L/Ha) Napropamida-m, CS 1 93,0 97,6 99,3 @ 450 g/L Napropamida-m, CS 1,4 96,7 99,3 98,3 @ 450 g/L Napropamida-m, CS 1,7 99,1 98,8 99,3 @ 450 g/L Xerton 0,6 49,3 48,6 50,2 Trooper/Malibu 2,5 90,6 96,4 96,6
[0081] Os resultados demonstram que a napropamida é eficaz no controle do crescimento de ervas daninhas como a ALOMY (cepa S). A napropamida é muito mais eficaz do que os herbicidas convencionais, como o Xerton, e pode atingir um controle melhorado em relação aos herbicidas como Trooper/Malibu em taxas de aplicação significativamente mais baixas. Exemplo 7
[0082] Foram conduzidos experimentos para avaliar a eficácia de composições herbicidas que compreendem napropamida-m no controle de uma erva daninha comum, ALOMY (Alopecurus myosuroides, cepa Peldon multi-R) que é resistente ao controle por herbicidas convencionais como o Xerton. A porcentagem de eficácia da composição herbicida foi determinada ao longo do tempo (medida como dias após a antese, DAA) após a aplicação de uma composição herbicida que consiste em um CS de 450 g/L de napropamida-m. A composição herbicida foi aplicada por aspersão em um recipiente de teste (profundidade de plantio de 2 cm) à ALOMY (cepa multi-R Peldon) na fase de pré-emergência. Experimentos de controle foram conduzidos com os herbicidas convencionais Trooper/Malibu e Xerton, conforme definido acima. A quantidade das composições aplicada à erva daninha, bem como a porcentagem de controle resultante sobre o crescimento da erva daninha, são mostradas na Tabela 8 abaixo. Tabela 8 Herbicida Quantidade Eficácia / % administrada (L/Ha) 11 DAA 25 DAA 54 DAA Napropamida-m, 0,4 66,3 74,5 78,9 CS @ 450 g/L Napropamida-m, 0,7 92,1 90,9 86,5 CS @ 450 g/L Napropamida-m, 1 91,6 90,9 94,0 CS @ 450 g/L Napropamida-m, 1,4 91,4 92,7 94,0 CS @ 450 g/L Napropamida-m, 1,7 100,0 100,0 100,0 CS @ 450 g/L Xerton 0,6 32,8 43,7 52,6 Trooper/Malibu 2,5 100,0 100,0 97,7
[0083] Os resultados demonstram que a napropamida é eficaz no controle do crescimento de ervas daninhas como a ALOMY (cepa Peldon multi-R). A napropamida é muito mais eficaz do que os herbicidas convencionais, como o Xerton, e pode atingir um controle aperfeiçoado em relação aos herbicidas como Trooper/Malibu e a taxas de aplicação significativamente reduzidas. Efeitos particularmente benéficos são observados quando a napropamida é administrada acima de 1 L/Ha de um CS a 450 g/L. Exemplo 8
[0084] Foram conduzidos experimentos para avaliar a eficácia de composições herbicidas que compreendem napropamida-m no controle de uma erva daninha comum, ALOMY (Alopecurus myosuroides), em um teste em campo.
As ervas daninhas ocorriam a uma densidade de cerca de 5 a 10 plantas/m 2. A porcentagem de eficácia da composição herbicida foi determinada em 207 dias após a antese, DAA, após a aplicação de uma composição herbicida que consiste em um CS de 450 g/L de napropamida-m.
A composição herbicida foi aplicada por aspersão nas fases pré-emergência e pós- emergência (BBCH 11) da erva daninha.
Experimentos de controle foram conduzidos com os herbicidas convencionais Trooper, conforme definido acima.
A quantidade das composições aplicada à erva daninha, bem como o controle percentual resultante sobre o crescimento da erva daninha, é mostrado na Tabela 9 abaixo.
Tabela 9 Herbicida (g/Ha) Herbicida Administração Quantidade Eficácia/% administrada (L/Ha) Nap FFT PDM 207 DAA 108 Napropamida- Pré- 0,4 45 m, CS @ 450 emergência g/L 315 Napropamida- Pré- 0,7 50 m, CS @ 450 emergência g/L 450 Napropamida- Pré- 1 55 m, CS @ 450 emergência g/L 630 Napropamida- Pré- 1,4 68 m, CS @ 450 emergência g/L 765 Napropamida- Pré- 1,7 70 m, CS @ 450 emergência g/L 315 Napropamida- BBCH 11 0,7 58 m, CS @ 450 g/L 630 Napropamida- BBCH 11 1,4 65 m, CS @ 450 g/L
315 150 750 Napropamida- BBCH 11 0,7 + 2,5 94 m, CS a 450 g/L + Trooper 630 150 750 Napropamida- BBCH 11 1,4 + 2,5 96 m, CS a 450 g/L + Trooper 150 750 Trooper Pré- 2,5 90 emergência 300 1500 Trooper Pré- 5 98 emergência Nap = Napropamida-m FFT = Flufenacet PDM = Pendimetalina
[0085] Os resultados demonstram que a napropamida é eficaz no controle do crescimento de ervas daninhas como ALOMY e que pode ser administrada com herbicidas convencionais, como Trooper, para melhorar a eficácia do controle de ervas daninhas.

Claims (25)

REIVINDICAÇÕES
1. Uso de napropamida para o controle seletivo de uma erva daninha em um local para o cultivo de uma cultura agrícola de cereal, caracterizado por a cultura agrícola de cereal estar presente no local ou ser plantada no local após a aplicação da dita napropamida ao local.
2. Uso de napropamida, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a dita erva daninha ser uma erva daninha monocotiledônea.
3. Uso de napropamida, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por o gênero da dita erva daninha ser selecionado dentre Alopecurus (por exemplo, Alopecurus myosuroides), Echinochloa (por exemplo, Echinochloa crus-galli L.), Bromus (por exemplo, Bromus secalinus ou Bromus tectorum L.), Lolium (por exemplo, Lolium perenne L.) e Setaria (por exemplo, Setaria glauca L. Beauv.)
4. Uso de napropamida, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a dita erva daninha ser do gênero Alopecurus, em que, de preferência, a dita erva daninha é Alopecurus myosuroides.
5. Uso de napropamida, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a dita erva daninha ser resistente ao controle por etofumesato, flufenacet e/ou pendimetalina.
6. Uso de napropamida, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a dita cultura agrícola de cereal ser selecionada dentre trigo, cevada, arroz, milho, sorgo, aveia, centeio, painço, triticale e fonio.
7. Uso de napropamida, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a dita cultura agrícola de cereal ser trigo.
8. Uso de napropamida, de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizado por o dito trigo ser um trigo de inverno.
9. Uso de napropamida, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a dita napropamida ser D- napropamida.
10. Uso de napropamida, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a dita napropamida ser aplicada ao dito local na fase de pré-emergência da dita cultura agrícola de cereal.
11. Uso de napropamida, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por a dita napropamida ser aplicada ao dito local após o plantio da cultura agrícola de cereal no local.
12. Uso de napropamida, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado por a dita napropamida ser aplicada ao dito local após a emergência da dita cultura agrícola de cereal.
13. Uso de napropamida, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11 e 14, caracterizado por a dita napropamida ser aplicada ao dito local quando a dita cultura agrícola de cereal tiver crescido até um estágio de crescimento da BBCHcereal 01 a BBCHcereal 19, e de preferência quando a dita cultura agrícola de cereal tiver crescido até um estágio de crescimento da BBCHcereal 01 a BBCHcereal
11.
14. Uso de napropamida, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a dita cultura agrícola de cereal ser plantada no local a uma profundidade de ao menos 1 cm.
15. Uso de napropamida, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a dita cultura agrícola de cereal ser plantada no local a uma profundidade de ao menos 2 cm.
16. Uso de napropamida, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a dita napropamida ser aplicada em uma quantidade correspondendo a cerca de 10 g/Ha a cerca de 1 kg/Ha de D-napropamida.
17. Uso de napropamida, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a dita napropamida ser aplicada em uma quantidade correspondendo a cerca de 400 g/Ha a cerca de 700 g/Ha de D-napropamida.
18. Uso de napropamida, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a dita napropamida estar compreendida em uma composição herbicida que compreende adicionalmente ao menos um excipiente, diluente, adjuvante e/ou antídoto protetor agronomicamente aceitável.
19. Uso de napropamida, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a dita napropamida estar compreendida em uma composição herbicida que compreende adicionalmente um agente ativo adicional, em que, de preferência, o dito agente ativo adicional é selecionado dentre etofumesato, flufenacet e/ou pendimetalina.
20. Método para controlar seletivamente uma erva daninha em um local para o cultivo de uma cultura agrícola de cereal, sendo o dito método caracterizado por compreender a aplicação de napropamida ao local, em que uma cultura agrícola de cereal está presente no local ou é plantada no local após a aplicação da dita napropamida ao local.
21. Método, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado por: - a dita erva daninha ser conforme definida em qualquer uma das reivindicações 2 a 5; e/ou - o dito cereal ser conforme definido em qualquer uma das reivindicações 6, 7, 8, 14 ou 15; e/ou - a dita napropamida ser conforme definida em qualquer uma das reivindicações 9, 18 ou 19; e/ou - a dita aplicação ser conforme definida em qualquer uma das reivindicações 10, 11, 12, 13, 16 ou 17.
22. Local para o cultivo de uma cultura agrícola de cereal, caracterizado por uma erva daninha e uma cultura agrícola de cereal estarem ambas presentes no local e pelo local ter um herbicida nele aplicado para o controle seletivo da erva daninha, em que o dito herbicida consiste em ou compreende napropamida.
23. Local, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado por: - a dita erva daninha ser conforme definida em qualquer uma das reivindicações 2 a 5; e/ou - o dito cereal ser conforme definido em qualquer uma das reivindicações 6, 7, 8, 14 ou 15; e/ou - a dita napropamida ser conforme definida em qualquer uma das reivindicações 9, 18 ou 19; e/ou - o dito herbicida ser aplicado ao dito local conforme definido nas reivindicações 10, 11, 12, 13, 16 ou 17.
24. Kit, caracterizado por compreender: i) um primeiro componente, em que o primeiro componente compreende napropamida; e ii) um segundo componente que compreende um excipiente, diluente, adjuvante e/ou antídoto protetor agroquimicamente aceitáveis; e, opcionalmente, compreende adicionalmente: iii) um terceiro componente que compreende um agente ativo adicional; e/ou iv) instruções de uso.
25. Kit, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado por: a) um terceiro componente que compreende um agente ativo adicional está presente e o dito primeiro componente e o dito terceiro componente são embalados separadamente, sendo que, de preferência, o primeiro componente e o dito terceiro componente são fornecidos sob uma forma adequada para mistura em tanque antes da administração a um local; ou b) um terceiro componente que compreende um agente ativo adicional está presente e o dito primeiro componente e o dito terceiro componente são formulados juntos; sendo que, de preferência, o primeiro componente e o dito terceiro componente são fornecidos sob uma forma adequada para mistura em tanque com o dito segundo componente antes da administração a um local; e/ou - a dita napropamida é a D-napropamida; e/ou - o dito agente ativo adicional é selecionado dentre etofumesato, flufenacet e/ou pendimetalina.
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