BR112021008772A2

BR112021008772A2 - dispositivo de abertura de emergência para porta de aeronaves, com liberação rotativa

Info

Publication number: BR112021008772A2
Application number: BR112021008772-9A
Authority: BR
Inventors: Nicolas CAPRON
Original assignee: Latecoere
Priority date: 2018-11-08
Filing date: 2019-11-06
Publication date: 2021-08-03
Also published as: US20220003031A1; EP3877252B1; WO2020094688A1; FR3088304A1; EP3877252A1; FR3088304B1; CA3117070A1

Abstract

Um dispositivo de abertura de emergência (1) para uma porta de aeronave compreendendo: um membro operacional tubular (2); meios de compressão elástica (3). O membro operacional (2) compreende um primeiro elemento de extremidade (10) e um segundo elemento de extremidade (11) que pode se mover em translação um em relação ao outro. O primeiro elemento de extremidade (10) compreende um batente rotativo retrátil cilíndrico (20), que pode mover-se entre uma primeira posição angular de transmissão e uma segunda posição angular de liberação.

Description

DISPOSITIVO DE ABERTURA DE EMERGÊNCIA PARA PORTA DE AERONAVES, COM LIBERAÇÃO ROTATIVA CAMPO TÉCNICO

[001] A invenção se refere ao campo da aeronáutica e trata de um dispositivo de abertura de emergência para uma porta de aeronave provido de um mecanismo de abertura.

[002] As portas da aeronave são providas com um mecanismo de abertura para permitir que os passageiros saiam e entrem ou para permitir a evacuação em caso de emergência. Em caso de emergência e evacuação dos passageiros, as portas das aeronaves, sejam elas de passageiros ou de evacuação de emergência, normalmente são constituídas por um dispositivo de abertura de emergência que, se acionado, provoca uma abertura rápida e automática das portas, sem requerer intervenção humana além da sua ativação.

[003] Tais dispositivos de abertura de emergência convencionalmente compreendem meios para acionar o mecanismo de abertura da porta, que pode ser alternado entre um estado passivo e um estado ativo que provoca a abertura da porta, e meios para ativar os meios de acionamento que permitem a um usuário acionar a abertura de emergência.

TÉCNICA ANTERIOR

[004] O pedido de patente FR 2975967 descreve um dispositivo de abertura de emergência para aeronaves que consiste em meios de acionamento de projeto essencialmente mecânico, implementando meios de compressão elástica e tornando possível dispensar elementos pneumáticos, hidráulicos ou pirotécnicos. O dispositivo de abertura de emergência descrito também cumpre uma função de abertura de serviço permitindo que a porta seja aberta e fechada em funcionamento normal, ou seja, fora das fases de abertura de emergência. Após uma fase de abertura de emergência, a porta da aeronave pode ser fechada novamente rearmando o dispositivo de abertura de emergência usando uma ferramenta pela qual uma haste roscada é aparafusada, provocando a compressão do meio de compressão elástica.

SUMARIO DA INVENÇÃO

[005] O objetivo da invenção é melhorar os dispositivos de abertura de emergência da porta da aeronave da técnica anterior.

[006] Para este fim, a invenção visa um dispositivo de abertura de emergência para uma porta do avião provido com um mecanismo de abertura, que compreende: - meios para acionar o mecanismo de abertura, que podem ser comutados entre um estado passivo e um estado ativo de ativação do mecanismo de abertura, e compreendendo: um membro operacional tubular provido com uma primeira extremidade que liga à porta, e uma segunda extremidade de travamento; meios de compressão elástica dispostos entre um elemento de batente fixo e o membro operacional; um membro para reter a segunda extremidade de travamento, que pode se mover entre uma posição fechada de travamento da segunda extremidade de travamento, em uma posição do membro operacional correspondente ao estado passivo do meio de acionamento no qual os meios elásticos são mantidos comprimidos, e uma posição aberta de liberação da segunda extremidade de travamento permitindo o deslocamento do membro operacional em um eixo de posicionamento para uma posição correspondente ao estado ativo do meio de acionamento, sob o efeito do esforço resultante da expansão dos meios elásticos; - meios para ativar os meios de acionamento projetados para acionar a abertura do membro de retenção.

[007] Neste dispositivo: - o membro operacional compreende um primeiro elemento de extremidade e um segundo elemento de extremidade que pode se mover em translação um em relação ao outro no eixo de deslocamento, a primeira extremidade do membro operacional estando situada no primeiro elemento de extremidade e a segunda extremidade de travamento do membro operacional estando situada no segundo elemento de extremidade; - o primeiro elemento de extremidade compreende um batente rotativo retrátil cilíndrico, que pode se mover entre: uma primeira posição angular de transmissão em que o batente rotativo tem uma superfície de condução voltada para o segundo elemento de extremidade, o segundo elemento de extremidade sendo então adaptado para conduzir o primeiro elemento de extremidade em translação no eixo de deslocamento, mediante a ativação do meio de acionamento; e uma segunda posição angular de liberação na qual o batente rotativo tem uma seção contida dentro do contorno de uma abertura de liberação formada no segundo elemento de extremidade, o primeiro elemento de extremidade sendo então livre para deslizar em translação no eixo de deslocamento em relação ao segundo elemento de extremidade.

[008] Na presente descrição e nas reivindicações, a expressão “ligação com a porta” é entendida com respeito à porta da aeronave em sentido amplo. A porta da aeronave em sentido amplo inclui a abertura da porta, o mecanismo de abertura da porta ou mesmo a estrutura que emoldura a porta e está ligada à fuselagem (correspondendo à arquitrave da porta). Assim, a primeira extremidade do membro de acionamento está ligada a um elemento da porta (abertura, mecanismo de abertura ou estrutura de arquitrave) e o elemento de batente fixo está ligado a outro elemento da porta (abertura, mecanismo de abertura ou estrutura de arquitrave) de modo que a expansão do meio elástico provoca o acionamento do mecanismo de abertura da porta e a abertura real da porta. Por exemplo, a primeira extremidade do elemento de acionamento pode ser fixada ao mecanismo de abertura de porta, e o elemento de batente fixo pode ser fixado sobre a abertura da porta. Como outro exemplo, a primeira extremidade do membro de acionamento pode ser fixada na abertura da porta e o elemento de batente fixo pode ser fixado na estrutura da arquitrave da porta.

[009] Tal dispositivo de abertura de emergência oferece todas as vantagens de um dispositivo mecânico, conforme descrito no documento FR2975967. O projeto mecânico dos meios de acionamento não requer qualquer manutenção particular na ausência de uso do dispositivo de abertura. O uso do dispositivo de abertura não significa ter que substituir um membro de gatilho, como acontece com os dispositivos pneumáticos ou pirotécnicos. Nenhum meio de condução é necessário para ativar os meios de acionamento.

[0010] O dispositivo de abertura de emergência de acordo com a invenção também tem um peso e volume reduzidos. Todas as funções ligadas ao acionamento da abertura de emergência e à abertura de serviço são agrupadas em torno de um mesmo eixo de deslocamento do membro de acionamento. Tal dispositivo forma um produto final de tipo cilindro mecânico que é inteiramente autónomo, que é uma garantia de fiabilidade e de confiança que são qualidades apreciáveis no campo da aeronáutica e, mais particularmente, dispositivos de abertura de emergência. Além da economia de peso, o que é um característica crítica em um aeronáutica, a compacidade do dispositivo permite que ele seja instalado em portas de aeronaves complexas, que compreende vários dispositivos tais como dispositivos de segurança, vigias, os dispositivos de visualização, vários dispositivos de assistência, capotas estéticas, etc.

[0011] A função de abertura de serviço é realizada por meios particularmente compactos que fazem parte do membro operacional. A disposição do membro operacional, que é composto por um primeiro elemento de extremidade e por um segundo elemento de extremidade, permite que esta função de abertura de serviço seja implementada quando o dispositivo de abertura de emergência está no estado passivo, ou seja, durante a operação normal da porta da aeronave. A porta da aeronave pode assim ser aberta e fechada da maneira convencional para permitir o embarque e desembarque dos passageiros e o travamento da porta durante o voo da aeronave. Além disso, os meios que permitem esta abertura de serviço são aqui explorados para cumprir uma função adicional de desbloqueio do dispositivo de abertura de emergência. De fato, num caso de abertura de emergência, os meios de acionamento do mecanismo de abertura são comutados para o seu estado ativo, o que conduz a abertura rápida da porta sob o efeito dos meios de compressão elástica. Após esta abertura de emergência, a porta é mantida na posição aberta sob o efeito da tensão contínua dos meios de compressão elástica. O desbloqueio do dispositivo de abertura de emergência permite fechar de novo a porta da aeronave rapidamente, sem ter de rearmar esta, ou seja, sem ter de comprimir novamente os meios de compressão elástica. Os meios de compressão elástica, providos para uma abertura rápida da porta da aeronave, têm uma classificação forte que torna o rearmamento do dispositivo de abertura de emergência demorado e difícil.

[0012] O desbloqueio do dispositivo de abertura de emergência permite, por exemplo, durante as operações de manutenção, testar o dispositivo de emergência ao ativá-lo e, no entanto, ser capaz de, subsequentemente, fechar novamente de forma fácil e rápida a porta da aeronave pela ação de um único operador. Além disso, num caso de abertura de emergência, pode ser que o tripulante que ativou o dispositivo de abertura de emergência observe, após a abertura rápida da porta, que ela se abriu para um ambiente perigoso. Neste caso, o desbloqueio do dispositivo de abertura de emergência permite a este tripulante fechar novamente a porta agindo diretamente no batente rotativo e fechando manualmente a porta. Nessas condições, a porta da aeronave pode ser operada para abrir e fechar normalmente, mesmo que o dispositivo de abertura de emergência tenha sido disparado. Isso não apenas permite o fechamento de emergência da porta da aeronave conforme descrito anteriormente, mas também permite que a aeronave decole novamente até uma próxima operação de manutenção na qual o dispositivo de abertura de emergência será rearmado.

[0013] Embora o dispositivo de abertura de emergência incorpore essas funções adicionais de abertura e liberação de serviço, ele permanece totalmente mecânico, garantindo um funcionamento independente de qualquer fonte de energia, bem como uma confiabilidade aprimorada.

[0014] O dispositivo de abertura de emergência pode compreender os seguintes recursos adicionais, sozinhos ou em combinação: - o batente rotativo é montado para girar em torno do eixo de deslocamento; - o batente rotativo é montado para deslizar ao longo do eixo; - a seção do batente rotativo apresenta uma dissimetria de revolução; - a abertura de liberação do segundo elemento de extremidade tem uma seção ajustada à seção do batente rotativo; - o batente rotativo é formado por uma luva cuja superfície interna é um cilindro de base circular e cuja superfície externa é um cilindro compreendendo pelo menos uma superfície plana, esta luva sendo montada por um elo de articulação deslizando sobre uma porção do primeiro elemento de extremidade que tem uma superfície externa cilíndrica de base circular, a superfície de condução sendo composta pela borda desta luva;

- a abertura de liberação do segundo elemento de extremidade compreende pelo menos um plano em sua superfície interna, o plano do batente rotativo estando alinhado com o plano do segundo elemento de extremidade quando o batente rotativo está em sua segunda posição angular de liberação; - a abertura de liberação do segundo elemento de extremidade compreende, em sua superfície interna, uma porção de guia do primeiro elemento de extremidade; - o dispositivo compreende um anel de batente de rotação fixado no primeiro elemento de extremidade, o batente rotativo e o anel de batente de rotação podendo ser fixados em rotação por dentes inseridos em entalhes; - o primeiro elemento de extremidade compreende uma mola tensionando o batente rotativo contra o anel de batente de rotação; - a mola está disposta em uma ranhura na qual toda a mola pode retornar; - o primeiro elemento de extremidade compreende uma superfície para parar a translação no eixo de deslocamento do batente rotativo, sendo esta superfície de batente disposta em linha com o batente rotativo, oposta à superfície de condução; - o segundo elemento de extremidade compreende um flange de rolamento para os meios de compressão elástica, este flange sendo disposto em torno da abertura de liberação do segundo elemento de extremidade; - o dispositivo compreende um cilindro de deslizamento coaxial com o eixo de deslocamento, o primeiro elemento de extremidade e o segunda elemento de extremidade são montados para deslizar sobre esse cilindro de deslizamento; - o cilindro de deslizamento compreende um batente de extremidade de deslocamento para o membro operacional; - o primeiro elemento de extremidade e o segundo elemento de extremidade são cada um montado no cilindro de deslizamento por um anel de atrito; - o cilindro de deslizamento compreende uma primeira porção e uma segunda porção de diferentes seções, o primeiro elemento de extremidade sendo montado para deslizar na primeira porção e o segundo elemento de extremidade sendo montado na segunda porção; - o cilindro de deslizamento é fixado ao elemento de batente fixo;

- o membro de retenção é montado para girar no cilindro de deslizamento; - o batente de extremidade de deslocamento é produzido por uma ranhura formada no cilindro de deslizamento, na qual é inserido um dedo de retenção axial preso à segunda extremidade do membro operacional.

DESCRIÇÃO DAS FIGURAS

[0015] Outras características e vantagens da invenção emergirão da descrição dada a seguir, de forma indicativa e não limitativa, com referência aos desenhos anexos, nos quais:

[0016] A Figura 1 representa uma vista em perspectiva de um dispositivo de abertura de emergência de uma porta da aeronave, de acordo com a invenção, no seu estado passivo;

[0017] A figura 2 é uma vista em corte transversal do dispositivo da figura 1;

[0018] A figura 3 representa uma vista em perspectiva do dispositivo da figura 1 no seu estado ativo;

[0019] A figura 4 é uma vista em corte transversal do dispositivo da figura 3;

[0020] A figura 5 é uma vista em corte transversal do dispositivo da figura 1 ilustrando a função de abertura de serviço;

[0021] A Figura 6 representa uma vista em perspectiva do batente rotativo do dispositivo das figuras 1 a 5;

[0022] A figura 7 representa uma vista em perspectiva do segundo elemento de extremidade do membro operacional do dispositivo das figuras 1 a 5;

[0023] A figura 8 representa uma vista em perspectiva do dispositivo da figura 3 e ilustra o funcionamento do batente rotativo, a fim de comutar para o modo liberado;

[0024] A figura 9 representa o dispositivo de figura 7 no modo liberado;

[0025] A figura 10 é uma vista em corte transversal do dispositivo da figura 9.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[0026] As figuras 1 e 2 representam um dispositivo de abertura de emergência 1 de acordo com a invenção no seu estado passivo. Este dispositivo 1 tem a forma de um atuador compacto projetado para provocar a abertura de emergência de uma porta de aeronave dotada de um mecanismo de abertura. As portas da aeronave são geralmente providas com um mecanismo de abertura que compreende, por exemplo, sistemas de dobradiças e de braços de suporte, permitindo que a porta da aeronave seja móvel entre uma posição fechada e uma posição aberta. Este mecanismo de abertura é utilizado para uma abertura manual ou motorizada da porta do avião para as operações normais de embarque e de desembarque de passageiros. O dispositivo 1 permite a abertura automática de emergência da porta da aeronave. Para esse fim, o dispositivo 1 compreende meios para acionar o mecanismo de abertura da porta da aeronave, esses meios de acionamento compreendendo um elemento de operação tubular 2 e meios de compressão elásticos que são, no presente exemplo, compostos por uma mola 3 de classificação suficiente para provocar a abertura rápida da porta da aeronave em uma situação de emergência.

[0027] O membro operacional 2 é provido com uma primeira extremidade 5 que liga à porta e a mola 3 é disposta entre um elemento de batente fixo 4 e o membro operacional 2. A mola 3, no estado ativo do dispositivo 1, provoca uma separação entre o elemento de batente fixo 4 e a primeira extremidade 5 do membro operacional. Assim, o dispositivo 1 pode ser montado no mecanismo de abertura da porta da aeronave, por uma primeira fixação na primeira extremidade 5 do membro operacional 2 e por uma segunda fixação no elemento de batente fixo 4 em um arranjo em que a separação entre essas duas fixações provoca a abertura da porta.

[0028] O membro operacional 2 compreende ainda uma chamada segunda extremidade de travamento. Esta segunda extremidade 6 é concebida para cooperar com um membro de retenção aqui composto por um gancho rotativo 7 para segurar o dispositivo no seu estado passivo, pronto para ser ativado, sendo a mola 3 comprimida. A segunda extremidade 6 do membro operacional 2 compreende um dedo de retenção axial 8 fixado transversalmente à segunda extremidade 6 e o gancho rotativo 7 é projetado para reter este dedo 8 quando o dispositivo 1 está no seu estado passivo. O gancho rotativo 7 retém, assim, o membro operacional 2, mantendo a mola 3 comprimida.

[0029] O gancho rotativo 7 está associado com uma alavanca 18 que, quando é acionada, a fim de obter a abertura de emergência, aciona a rotação do gancho 7 e a liberação do dedo 8, em seguida, permitindo que a expansão da mola 3 e, consequentemente, a comutação do dispositivo 1 para a sua posição ativa.

[0030] O dispositivo 1 compreende um cilindro de deslizamento 9 fixado no elemento de batente fixo 4 e constituindo um eixo que permite que o membro operacional 2 deslize em relação ao elemento de batente fixo 4, em um eixo de deslocamento X.

[0031] O membro operacional 2 é, aqui, produzido em duas partes: um primeiro elemento de extremidade 10 no qual a primeira extremidade 5 está situada, e um segundo elemento de extremidade 11 no qual a segunda extremidade 6 está situada.

[0032] O cilindro de deslizamento 9 compreende uma primeira porção tubular 13 e uma segunda porção tubular 14. No presente exemplo, a segunda porção 14 tem um diâmetro maior do que a primeira porção 13. A segunda porção 14 tem uma ranhura 15 que passa através dela, na qual o dedo 8 está engatado.

[0033] O deslizamento do membro operacional 2 sobre o cilindro de deslizamento 9 é assegurado por um lado por um anel de atrito 16 guiando o deslizamento do segundo elemento de extremidade 11 sobre a segunda porção 14 e, por outro lado, por um anel de atrito 17 guiando o deslizamento do primeiro elemento de extremidade 10 sobre a primeira porção 13. O gancho rotativo 7 também é montado para girar no cilindro de deslizamento 9.

[0034] O segundo elemento de extremidade 11 compreende-se, em sua extremidade oposta à segunda extremidade 6, um flange de mancal 19 para a mola 3. Nas figuras 1 e 2, a mola é, portanto, comprimida entre o flange 19 e o elemento de batente fixo 4.

[0035] O primeiro elemento de extremidade 10 compreende um batente rotativo 20 que é retrátil e que tem uma forma cilíndrica. Qualquer forma que exiba uma dissimetria de revolução pode ser usada para formar a base do cilindro que é composto pelo batente rotativo. Na verdade, o batente rotativo 20 pode ser dissimétrico para ser capaz de ocupar duas posições angulares, uma primeira posição angular de transmissão em que o batente rotativo 20 aqui tem duas superfícies de condução 26 em linha com o segundo elemento de extremidade 11, e um segunda posição angular de liberação na qual o batente rotativo 20 tem uma seção fechada dentro do contorno de uma abertura de liberação formada no segundo elemento de extremidade 11, no flange 20.

[0036] No presente exemplo, a base do cilindro que é composto pelo batente rotativo 20 é um círculo achatado em ambos os lados de um diâmetro que gera um cilindro que compreende dois planos opostas 21. As porções do batente rotativo 20 que se encontram no exterior dos planos 21 compõem uma saliência 22, ou qualquer outro revestimento, facilitando o seu agarramento com vista à sua rotação. As superfícies de condução 26 são compostas pela borda do batente rotativo 20, e suas porções que estão fora dos planos 21.

[0037] O batente rotativo 20 é montado para girar no primeiro elemento de extremidade 10 e uma mola 23 disposta entre o primeiro elemento de extremidade 10 e o batente rotativo 20 tensiona o último contra um anel de batente de rotação 24 que é fixado ao primeiro elemento de extremidade 10, oposto à mola 23.

[0038] O batente rotativo 20 é assim formado por uma luva cuja superfície interna é um cilindro de base circular e cuja superfície exterior é um cilindro que compreende, pelo menos, um plano, sendo esta luva montada por um elo de articulação deslizando sobre o primeiro elemento de extremidade 10, as superfícies de condução 26 sendo compostas pela borda desta luva. Na sua porção que recebe o batente rotativo 20 como elo de articulação, o primeiro elemento de extremidade 10 tem uma superfície exterior cilíndrica de base circular.

[0039] No lado da mola 23, o primeiro elemento de extremidade 10 compreende uma superfície de batente 25 projetada para interromper a translação do batente rotativo 20.

[0040] O batente rotativo 20 pode, assim, mover-se em translação no eixo de deslocamento X em relação ao primeiro elemento de extremidade 10 dentro dos limites impostos por, de um lado, a superfície de batente 25 e, do outro lado, pelo anel 24.

[0041] Na configuração das figuras 1 e 2, o batente rotativo 20 está na sua primeira posição angular de transmissão, na qual o batente rotativo 20 tem as duas superfícies de batente 26 alinhadas com a flange 19 do segundo elemento de extremidade 11. Nesta configuração, o segundo elemento de extremidade 11 é projetado para conduzir o primeiro elemento de extremidade 10 em translação sobre o eixo de deslocamento X em função do batente rotativo 20. De fato, mediante a operação da alavanca 18 por um usuário, a fim de disparar a abertura de emergência, o gancho rotativo 7 libera o dedo 8 e permite a expansão da mola 3. De acordo com a carga da mola 3, sobre a flange 19, o segundo elemento de extremidade 11 é transladado no eixo de deslocamento X. O segundo elemento de extremidade 11 aciona o batente rotativo 20 com ele em translação em função das superfícies de condução 26. O batente rotativo 20 é então transladado no eixo X deslizando sobre o primeiro elemento de extremidade 10 até que o batente rotativo 20 se apoie contra a superfície do batente 25. Durante a translação conjunta do segundo elemento de extremidade 11 e do batente rotativo 20 até que este último faça contato com a superfície de batente 25, o primeiro elemento de extremidade 10 permanece fixo e o segundo elemento de extremidade 11 desliza sobre o primeiro elemento de extremidade 10 em um ajuste deslizante 12

[0042] A mola 23 está alojada em uma ranhura 34 na qual toda ela está alojada quando o batente rotativo 20 entra em contato com a superfície de batente 25.

[0043] Quando o batente rotativo 20 está contra a superfície de batente 25, o batente rotativo 20 continua a sua translação do eixo X, sob a carga da mola 3, por sua vez, ao acionar o primeiro elemento de extremidade 10 em translação do eixo X. A força permitindo a abertura de emergência da porta da aeronave é, assim, transmitida da mola 3 para o flange 19, em seguida, para o batente rotativo 20 pelas superfícies de condução 26 e para o primeiro elemento de extremidade 5 pela superfície de batente

25.

[0044] A ativação do dispositivo 1 leva então à posição das figuras 3 e 4 correspondendo à abertura total da porta da aeronave. Esta posição foi atingida em virtude da pressão do flange 19 sobre o batente rotativo 20 e do batente rotativo 20 sobre o primeiro elemento de extremidade 10. No entanto, no final do curso, conforme representado nas figuras 3 e 4, o dedo de retenção axial 8 entra em contacto com a extremidade 33 da ranhura 15. Esta extremidade 33 da ranhura 15 constitui um batente de fim de curso para o movimento de expansão da mola 3.

[0045] De acordo com uma característica preferida, o membro operacional 2 compreende, assim, um batente de fim de curso 33 limitando seu deslocamento sob o efeito do impulso da mola 3, que libera a pressão no batente rotativo no final da ativação do dispositivo para facilitar a comutação do batente rotativo de sua posição angular de transmissão para sua posição angular de liberação.

[0046] Na posição de fim de curso das figuras 3 e 4, a mola 3 está contida entre o flange 19 e o elemento de batente fixo 4 em virtude do dedo 8 ser mantido contra a extremidade 33 da ranhura 15. A mola 3, portanto, não exerce mais pressão sobre o batente rotativo 20. Uma vez que o membro operacional 2 está encostado na extremidade da ranhura 15, uma folga que permite a rotação do batente rotativo 20 é permitida, com vista à liberação. De fato, as dimensões do membro operacional 2, notadamente a distância entre o dedo 8 e o flange 19, são escolhidas de modo que o batente rotativo 20 seja mantido afastado do anel de batente de rotação 24 quando o dispositivo 1 está em sua posição de fim de curso, liberando assim a rotação do batente rotativo 20. Ou seja, no final da ativação, o dispositivo 1 comuta automaticamente para uma configuração que permite a liberação.

[0047] A comutação do dispositivo 1 a partir do seu estado passivo das figuras 1 e 2 para o seu estado ativado de figuras 3 e 4 ilustra a operação do dispositivo 1 quando ele é disparado para uma abertura de emergência da porta do avião.

[0048] A Figura 5 ilustra uma função adicional do dispositivo 1, de acordo com a qual o dispositivo 1 cumpre uma função de abertura de serviço. De acordo com esta função de abertura de serviço, o primeiro elemento de extremidade 10 desliza livremente ao longo da primeira porção 13 do cilindro de deslizamento 9 enquanto o segundo elemento de extremidade 11 é mantido no lugar pelo gancho rotativo 7.

Durante este deslizamento permitindo a função de abertura de serviço, os elementos 10, 11 podem ser aninhados e desmontados na zona 12.

[0049] Esta possibilidade de deslizamento do primeiro elemento de extremidade 10 permite a abertura e o fechamento da porta nas condições normais de funcionamento, sem que o dispositivo 1 seja acionado.

[0050] O dispositivo 1 cumpre ainda outra, chamada função de liberação, permitindo, quando o dispositivo 1 está em sua posição de fim de curso das figuras 3 e 4 após o disparo da abertura de emergência da porta, que a porta da aeronave seja imediatamente fechada novamente.

[0051] As figuras 6 e 7 representam respectivamente o primeiro elemento de extremidade 10 e o segundo elemento de extremidade 11 separados.

[0052] Fazendo referência à figura 6, o anel de batente de rotação 24 está fixado por qualquer meio, ao primeiro elemento de extremidade 10, por exemplo, por enroscamento. Este anel 24 compreende, no presente exemplo, quatro entalhes 27 uniformemente distribuídos ao longo da sua circunferência, de cada lado dos dois diâmetros em ângulo reto. O batente rotativo 20, por sua vez, compreende dois dentes diametralmente opostos 28. A tensão do batente rotativo 20 contra o anel de batente de rotação 24 sob a carga da mola 23 permite que o batente rotativo 20 ocupe pelo menos duas posições angulares estáveis: a posição angular de transmissão ilustrada na figura 6 em que os dentes 28 estão cada um engatado em um entalhe 27 e outra posição angular de liberação na qual o batente rotativo 20 foi girado por um quarto de volta em torno do eixo X, em relação ao primeiro elemento de extremidade 10, os dois dentes 28 então engatando nos outros dois entalhes 27 do anel de batente de rotação.

[0053] A mola 23 permite que o batente rotativo 20 permaneça em uma posição angular estável durante a função de abertura de serviço. Na verdade, a porta da aeronave pode ser aberta e fechada novamente dentro do contexto da função de abertura de serviço, o dispositivo 1, portanto, estando em seu estado passivo, enquanto o batente rotativo 20 permanece angularmente fixo pelo aninhamento dos dentes 28 nos entalhes correspondentes 27, sob a carga da mola 23. O batente rotativo 20 não pode, portanto, estar em uma posição angular fora de alinhamento após a implementação da função de abertura de serviço.

[0054] A figura 7 mostra o interior do segundo elemento de extremidade 11 no flange 19. O segundo elemento de extremidade 11 compreende uma abertura de liberação 30 cercada pelo flange 19. Esta abertura de liberação 30 tem uma forma que complementa a forma do cilindro que é composto pelo batente rotativo 20. A abertura de liberação 30, portanto, tem uma superfície interna cilíndrica com planos 31.

[0055] Quando o batente rotativo 20 se encontra na sua posição angular de liberação, os planos 21 do batente rotativo 20 estão alinhados com os planos 31 da abertura de liberação 30 de tal modo que o batente rotativo 20 pode deslizar para dentro da abertura 30, livremente. Na posição angular de liberação, a seção do batente rotativo 20 está contida dentro do contorno da abertura de liberação 30, isto é, nenhum elemento do segundo elemento de extremidade se opõe ao deslizamento do batente rotativo 20 na abertura de liberação 30. O conceito de seção refere-se aqui a uma seção transversal em ângulos retos ao eixo de deslocamento X.

[0056] Na sua posição angular de transmissão, quando o batente rotativo 20 está girado por 90 graus em relação à posição angular de liberação, as duas superfícies de condução 26 são posicionados em linha com os planos 31 da abertura 30. Assim, o batente rotativo 20 não pode mais deslizar dentro da abertura 30 de modo que o segundo elemento de extremidade 11 possa acionar o batente rotativo 20 em translação.

[0057] O batente rotativo 20 e o flange 19 compreendem setas vantajosamente diametralmente opostas 32 que indicam, quando as setas do batente rotativo 20 estão alinhadas com as setas do flange 19, que o batente rotativo 20 está na posição angular de transmissão. A tripulação da aeronave pode, assim, verificar visualmente se o dispositivo 1 está operacional para uma abertura de emergência.

[0058] As figuras 8 e 9 ilustram a função de liberação do dispositivo de abertura de emergência. A comutação do dispositivo 1 de sua posição ativada no final do curso após uma abertura de emergência (figura 3) para uma posição de liberação na qual o fechamento da porta da aeronave é possível, apesar da ativação do dispositivo 1 (figura 8) ser realizada por operação simples do batente rotativo 20.

[0059] A partir da posição da figura 3, as setas 32 sendo alinhadas, o usuário gira o batente rotativo 20 por 90 graus (ver figura 7 na qual as setas 32 já não estão alinhadas). A comutação do batente rotativo 20 de sua posição angular de transmissão para sua posição angular de liberação é realizada pelo usuário que: - gira o batente rotativo 20 por um quarto de volta em torno do eixo X, sobre o primeiro elemento de extremidade 10, que é permitida pelo batente de fim-de-curso 33, que mantém o membro operacional 2 numa posição, na qual o segundo elemento de extremidade 11 empurra para trás o batente rotativo 20 para longe do anel de batente de rotação 24, liberando assim a rotação do batente rotativo, em seguida - libera o batente rotativo 20, a mola 23 então tensiona o batente rotativo 20 para retornar contra o anel 24, de modo que os dentes 28 tomem posição nos entalhes 27 correspondendo a esta nova posição angular.

[0060] A partir da posição da figura 7, o batente rotativo 20 pode deslizar livremente na abertura 30 de modo que a porta da aeronave possa ser totalmente fechada novamente, o que corresponde à posição da figura 9.

[0061] A figura 10 é uma vista em seção transversal do dispositivo 1 em sua posição da figura 9. Nesta posição, o primeiro elemento de extremidade 10 deslizou ao longo da primeira porção 13 do cilindro de deslizamento 9.

[0062] O cilindro de deslizamento 9 combina as funções de: - guia do membro operacional 2 em translação sobre o eixo de deslocamento X; - guia do primeiro elemento de extremidade 10 em translação em relação ao segundo elemento de extremidade 11, tanto na função de serviço de abertura e durante a liberação do dispositivo 1; - guia do gancho rotativo 7 em rotação; - sujeição angular do membro operacional 2 impedindo este último de girar em torno do eixo de deslocamento X em relação ao elemento de batente fixo 4;

- batente de fim de curso para o membro operacional 2, o dedo 8 entrando em contacto contra a extremidade 33 da ranhura 15 quando o dispositivo 1 está no seu estado ativado (ver figura 4).

[0063] Várias modalidades do dispositivo 1 podem ser implementadas sem se afastar do escopo da invenção. Por exemplo, o travamento da segunda extremidade 6 do elemento de operação 2 pode ser realizado por qualquer meio mecânico. De igual modo, o batente rotativo 20 pode ter qualquer outra forma com uma dissimetria de rotação que permite uma primeira posição angular na qual, pelo menos, uma superfície de condução é apresentada em linha com a abertura de liberação 30, e uma segunda posição angular na qual o batente rotativo 20 pode deslizar na abertura de liberação. A abertura de liberação, por sua vez, também pode assumir qualquer forma capaz de conter a seção do batente rotativo 20 quando está em sua posição angular de liberação e ter uma superfície de mancal para a superfície de condução 26 quando o batente rotativo 20 está em sua posição angular de transmissão. Além disso, outros pares de formas e contra formas, além dos dentes 28 e os entalhes 27, podem ser previstos para manter o batente rotativo 20 nas suas posições angulares.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Dispositivo de abertura de emergência (1) para uma porta de aeronave provido com um mecanismo de abertura, que compreende: - meio para acionar o mecanismo de abertura, que pode ser comutado entre um estado passivo e um estado ativo de ativação do mecanismo de abertura, e que compreende: um membro operacional tubular (2) provido com uma primeira extremidade (5) que se liga à porta, e uma segunda extremidade de travamento (6); meios de compressão elástica (3) dispostos entre um elemento de batente fixo (4) e o membro operacional (2); um membro de retenção (7) para a segunda extremidade de travamento (6), que pode se mover entre uma posição fechada de travamento da segunda extremidade de travamento (6), em uma posição do membro operacional (2) correspondendo ao estado passivo do meio de acionamento em que meios elásticos (3) são mantidos comprimidos e uma posição aberta de liberação da segunda extremidade de travamento (6) permitindo o deslocamento do membro operacional (2) em um eixo de deslocamento (X) para uma posição correspondendo ao estado ativo do meio de acionamento, sob o efeito do esforço resultante da expansão do meio elástico (3); - meio de ativação (18) para o meio de acionamento adequado para conduzir a abertura do membro de retenção (7); caracterizado pelo fato de que: - o membro operacional (2) compreende um primeiro elemento de extremidade (10) e um segundo elemento de extremidade (11) que podem se mover em translação um em relação ao outro no eixo de deslocamento (X), a primeira extremidade (5) do membro operacional (2) estando situada no primeiro elemento de extremidade (10) e a segunda extremidade de travamento (6) do membro operacional (2) estando situada no segundo elemento de extremidade (11); - o primeiro elemento de extremidade (10) compreende um batente rotativo retrátil cilíndrico (20), que pode mover-se entre: uma primeira posição angular de transmissão em que o batente rotativo (20) tem uma superfície de condução (26) em voltada para o segundo elemento de extremidade (11), o segundo elemento de extremidade (11) sendo então projetado para conduzir o primeiro elemento de extremidade (10) em translação no eixo de deslocamento (X), mediante a ativação do meio de acionamento; e uma segunda posição angular de liberação na qual o batente rotativo (20) tem uma seção contida dentro do contorno de uma abertura de liberação (30) formada no segundo elemento de extremidade (11), o primeiro elemento de extremidade (10) sendo então livre para deslizar em translação no eixo de deslocamento (X) em relação ao segundo elemento de extremidade (11).

2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o batente rotativo (20) é montado para rodar em torno do eixo de deslocamento (X).

3. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações 1 e 2, caracterizado pelo fato de que o batente rotativo (20) é montado para deslizar ao longo do eixo (X).

4. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a seção do batente rotativo (20) exibe uma dissimetria de revolução.

5. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a abertura de liberação (30) do segundo elemento de extremidade (11) tem uma seção encaixada na seção do batente rotativo (20).

6. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o batente rotativo (20) é formado por uma luva cuja superfície interna é um cilindro de base circular e cuja superfície exterior é de um cilindro que compreende, pelo menos, um plano (21), sendo esta luva montada por uma ligação de articulação deslizante sobre uma porção do primeiro elemento de extremidade (10) que tem uma superfície exterior cilíndrica de base circular, a superfície de condução (26) sendo composta pela borda desta luva.

7. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a abertura de liberação (30) do segundo elemento de extremidade (11) compreende pelo menos um plano (31) na sua superfície interior (29), o plano (21) do batente rotativo (20) estando em linha com o plano (31) do segundo elemento de extremidade (11), quando o batente rotativo (20) está na sua segunda posição angular de liberação.

8. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a abertura de liberação (30) do segundo elemento de extremidade (11) compreende, em sua superfície interna (29), uma porção de guia do primeiro elemento de extremidade (10).

9. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que compreende um anel de batente de rotação (24) fixado no primeiro elemento de extremidade (10), o batente rotativo (20) e o anel de batente de rotação (24) podendo ser seguros em rotação por dentes (28) inseridos em entalhes (27).

10. Dispositivo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o primeiro elemento de extremidade (10) compreende uma mola (23) tracionando o batente rotativo (20) contra o anel de batente de rotação (24).

11. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 9 e 10, caracterizado pelo fato de que a mola (23) está disposta em uma ranhura (34) na qual toda a mola (23) pode retornar.

12. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o primeiro elemento de extremidade (10) compreende uma superfície (25) para parar a translação no eixo de deslocamento (X) do batente rotativo (20), estando esta superfície de batente (25) disposta em linha com o batente rotativo (20), oposta à superfície de condução (26).

13. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o segundo elemento de extremidade (11) compreende um flange de mancal (19) para os meios de compressão elástica (3), este flange (19) sendo disposto em torno da abertura de liberação (30) do segundo elemento de extremidade (11).

14. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que compreende um cilindro de deslizamento (9) coaxial com o eixo de deslocamento (X), o primeiro elemento de extremidade (10) e o segundo elemento de extremidade (11) sendo montados para deslizar sobre o cilindro de deslizamento (9).

15. Dispositivo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o cilindro de deslizamento (9) compreende um batente final de deslocamento (33) para o membro operacional (2).