BR112021005909A2 - imunização combinada contra doença meningocócica e papilomavírus humano - Google Patents
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Abstract
São fornecidos compostos,
composições, formulações, kits, usos e métodos para imunização contra os
sorogrupos A, C, Y e W-135 de Neisseria meningitidis e o vírus do
papiloma humano.
Description
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para “IMUNIZA- ÇÃO COMBINADA CONTRA DOENÇA MENINGOCÓCICA E PAPI- LOMAVÍRUS HUMANO”.
[001] Este pedido reivindica o benefício da prioridade de cada um dos Pedidos de Patente Provisória US nº 62/738.229, depositado em 28 de setembro de 2018, e Pedido de Patente EP nº 18198484.0, deposi- tado em 3 de outubro de 2018, cada um dos quais está incorporado aqui por referência em sua totalidade para qualquer finalidade. I. INTRODUÇÃO E SUMÁRIO
[002] Neisseria meningitidis (N. meningitidis é uma das principais causas de meningite bacteriana e sepse em todo o mundo. Os sorogru- pos A, C, Y e W-135 de Neisseria meningitidis (MenA, MenC, MenY e MenW, respectivamente; coletivamente referidos como MenACYW) são responsáveis por uma porção substancial das doenças meningocócicas em todo o mundo. Atualmente, existem seis tipos de vacinas para pro- teger contra a N. meningitidis – vacinas meningocócicas conjugadas te- travalentes tais como Menactra®, Nimenrix® e Menveo®; vacina polis- sacarídica meningocócica, tal como Menomune®, vacinas meningocó- cicas do Sorogrupo C, tais como Neisvac-C®, Menjugate® e Menitorix®, vacinas meningocócicas do Sorogrupo A, como MenAfriVac®, vacinas meningocócicas dos Sorogrupos C e Y como MenHibrix® e vacinas me- ningocócicas do Sorogrupo B como Bexsero® e Trumenba®. A epide- miologia de N. meningitidis pode ser descrita como complexa, imprevi- sível, geograficamente variável e que muda ao longo do tempo
[003] As vacinas meningocócicas podem ser conjugadas a proteí- nas transportadoras, tais como a toxina da difteria (DT), o toxoide do tétano (TΊ) ou CRM197, um mutante não tóxico da toxina da difteria, que pode alterar a resposta imune do hospedeiro à vacina administrada. Por exemplo, Menactra® é formulado com DT, Menveo® com CRM197 e Nimenrix® com TT.
[004] O papilomavírus humano (HPV) é um grupo de vírus associ- ados a vários cânceres, mais notavelmente incluindo o câncer cervical, bem como verrugas, lesões pré-cancerosas e papilomatose larín- gea. HPV16 e HPV18 estão particularmente associados ao câncer cer- vical, enquanto HPV6 e HPV11 estão associados com verrugas e papi- lomatose laríngea. Gardasil™ (vacina recombinante de papilomavírus humano tetravalente [tipo 6, 11, 16, 18] (HPV)) (Merck & Co Inc) é uma vacina contra HPV que compreende uma proteína HPV 6 L1, uma pro- teína HPV11 L1, uma proteína HPV 16 L1 e uma proteína HPV 18 L1, juntamente com um adjuvante de alumínio. Gardasil™ pode ser admi- nistrada como um regime de 3 doses de acordo com um esquema de 0, 2 e 6 meses. Gardasil™ foi originalmente aprovado em 2006 nos Esta- dos Unidos e foi aprovado em pelo menos 120 outros países. Foi reco- mendado pelo FDA dos EUA que Gardasil™ seja administrada antes da adolescência. Veja Markowitz et al., MMWR Recommendations and Re- ports 56 (RR-2): 1-24 (2007).
[005] As vacinas são comumente administradas em combinação (por exemplo, durante a mesma visita a um profissional médico) nos US, Europa e muitos outros países, por exemplo, para minimizar o número de visitas necessárias para imunizar totalmente um indivíduo contra to- dos os patógenos desejados. Como tal, é desejável usar combinações de vacinas que não interfiram significativamente umas com as outras quando coadministradas. Pode ser difícil prever com antecedência se duas vacinas não interferirão mutuamente e geralmente deve ser avali- ado por meio de ensaios clínicos. Além disso, a coadministração de vá- rias substâncias também pode aumentar o risco de efeitos colaterais, como edema, dor e outros fenômenos indesejáveis.
[006] Vários ensaios clínicos têm sido conduzidos para avaliar a coadministração de várias combinações de N. meningitidis e vacinas para HPV e relataram um ou ambos os dados indicativos de interferên- cia ou um risco aumentado de pelo menos um efeito colateral indese- jado, como edema ou dor.
[007] Por exemplo, no ensaio clínico designado como NCT00518180 disponível através de ClinicalTrials.gov, Menveo™, Gar- dasil™ e Tdap foram coadministradas ou administradas separada- mente. Os títulos médios geométricos (GMT) para todos os quatro tipos de HPV 6, 11, 16 e 18 no grupo de coadministração estavam abaixo do limite inferior do intervalo de confiança de 95% para a população que recebeu HPV sozinha. Similarmente, no ensaio descrito no relatório de avaliação da European Medicines Agency (EMEA) Assessment EMA- CHMP- 233457-2018 (22 de março de 2018), Menveo™ e Gardasil™ foram coadministrados ou administrados separadamente. Os GMTs contra HPV-16 e HPV-18 para o grupo de coadministração foram ambos abaixo do limite inferior do intervalo de confiança para GMTs contra HPV-16 e HPV-18 no grupo somente com HPV, sugerindo interferência.
[008] Em outro exemplo, no ensaio descrito no relatório EMEA As- sessment EMA/100422/2018 (25 de janeiro de 2018), Nimenrix™ e Cer- varix™ (que compreendem proteínas de dois tipos de HPV, 16 e 18) foram coadministradas. Os valores de GMT anti-HPV-18 foram 4306 para o grupo de coadministração e 5655 para o grupo de HPV/não con- comitante, mostrando uma diminuição de cerca de 24% após a coadmi- nistração. Embora o relatório de avaliação não forneça intervalos de confiança, é provável que essa diminuição indique que ocorre interfe- rência e, em qualquer caso, não apóia uma conclusão de não interfe- rência.
[009] Em ainda outro exemplo, no ensaio descrito em Schilling et al., Pediatrics (2015) 136, e563, Menactra™ e Gardasil-9™ (compreen- dendo proteínas dos quatro tipos de HPV em Gardasil™ e cinco tipos adicionais) foram coadministradas. O grupo de coadministração experi- mentou significativamente mais edema do que o grupo não concomi- tante.
[0010] Consequentemente, existe uma necessidade de usos e mé- todos para imunização simultânea contra N. meningitidis e HPV. Em particular, os usos e métodos existentes podem resultar em uma res- posta sérica enfraquecida a um ou mais de um HPV, como o HPV tipo 6, 11, 16 ou 18 ou N. meningitidis, tais como os sorotipos A, C, Y ou W- 135 de N. meningitidis.
[0011] Em algumas modalidades, as composições para uso, méto- dos e/ou usos aqui descritos fornecem um ou mais benefícios ou pelo menos fornecem ao público uma escolha útil. Esses benefícios podem incluir imunogenicidade contra N. meningitidis, como tal como os soro- tipos A, C, Y e/ou W-135 de N. meningitidis e HPV, tal como HPV tipo 6, 11, 16 e/ou 18, em que o a administração de antígenos de N. menin- gitidis não interfere no desenvolvimento de imunidade contra HPV e/ou a administração de antígenos de HPV não interfere no desenvolvimento de imunidade contra N. meningitidis e/ou em que a coadministração não aumenta o risco de edema ou outro efeito colateral em relação a uma administração separada, por exemplo, da proteína ou proteínas de HPV dos tipos 6, 11, 16 e/ou 18.
[0012] Por conseguinte, são fornecidas as seguintes modalida- des. A modalidade 1 é uma composição de vacina contra Neisseria me- ningitidis para uso em um método de imunização contra os sorogrupos A, C, Y e W-135 de Neisseria meningitidis e papilomavírus humano (HPV) sem interferência com o desenvolvimento de imunidade contra um ou mais tipos de HPV incluindo HPV tipo 18, em que: a composição de vacina contra Neisseria meningitidis com- preende a) um primeiro conjugado de polissacarídeo capsular MenA com toxoide do tétano; b) um segundo conjugado de polissacarídeo capsular MenC com toxoide do tétano; c) um terceiro conjugado de polissacarídeo capsular MenW- 135 com toxoide do tétano; e d) um quarto conjugado de polissacarídeo capsular MenY com toxoide do tétano; o método compreendendo a coadministração da composição de vacina contra Neisseria meningitidis e uma proteína de HPV Tipo 18 L1 a um indivíduo necessitado; e a administração da composição de vacina contra Neisseria meningitidis não interfere com o desenvolvimento de imunidade contra HPV Tipo 18.
[0013] A modalidade 1.1 é uma composição de vacina contra Neis- seria meningitidis para uso em um método de imunização contra os so- rogrupos A, C, Y de Neisseria meningitidis e W-135 e vírus do papiloma humano, em que: a composição de vacina contra Neisseria meningitidis com- preende a) um primeiro conjugado de polissacarídeo capsular MenA com toxoide do tétano; b) um segundo conjugado de polissacarídeo capsular MenC com toxoide do tétano; c) um terceiro conjugado de polissacarídeo capsular MenW- 135 com toxoide do tétano; e d) um quarto conjugado de polissacarídeo capsular MenY com toxoide do tétano; o método compreendendo a coadministração da composição de vacina contra Neisseria meningitidis e uma proteína de HPV Tipo 18 L1 a um indivíduo necessitado; e a administração da composição de vacina contra Neisseria meningitidis não interfere com o desenvolvimento de imunidade contra HPV Tipo 18.
[0014] A modalidade 2 é a composição de vacina contra Neisseria meningitidis de acordo com a modalidade 1 ou 1.1, para uso em um método de imunização contra os sorogrupos A, C, Y e W-135 de Neis- seria meningitidis e papilomavírus humano (HPV) sem interferência com o desenvolvimento de imunidade contra tipos de HPV que incluem os tipos 6 e 18 de HPV, em que o método compreende ainda a coadminis- tração de uma proteína L1 de HPV Tipo 6 com a composição de vacina contra Neisseria meningitidis e a administração da composição de va- cina contra Neisseria meningitidis não interfere no desenvolvimento de imunidade contra HPV Tipo 6.
[0015] A modalidade 3 é a composição da vacina contra Neisseria meningitidis de acordo com qualquer uma das modalidades anteriores, para uso em um método de imunização contra os sorogrupos A, C, Y e W-135 de Neisseria meningitidis e papilomavírus humano (HPV) sem interferência com o desenvolvimento de imunidade contra uma plurali- dade de tipos de HPV, incluindo (i) tipos 11 e 18 de HPV, (ii) tipos 16 e 18 de HPV, (iii) tipos 6, 11 e 18 de HPV, (iv) tipos 6, 16 e 18 de HPV ou (v) tipos 11, 16 e 18 de HPV, em que o método compreende ainda a coadministração de proteínas L1 de HPV da pluralidade de tipos de HPV e a administração da composição de vacina contra Neisseria meningiti- dis não interfere com o desenvolvimento de imunidade contra a plurali- dade de tipos de HPV.
[0016] A modalidade 4 é a composição da vacina contra Neisseria meningitidis de acordo com qualquer uma das modalidades anteriores, para uso em um método de imunização contra os sorogrupos A, C, Y e W-135 de Neisseria meningitidis e papilomavírus humano (HPV) sem interferência com o desenvolvimento de imunidade contra os tipos 6, 11,
16 e 18 de HPV, em que o método compreende ainda a coadministração de proteínas L1 dos tipos 6, 11, 16 e 18 de HPV, e a administração da composição de vacina contra Neisseria meningitidis não interfere no de- senvolvimento de imunidade contra os tipos 6, 11, 16 e 18 de HPV.
[0017] A modalidade 5 é a composição da vacina contra Neisseria meningitidis de acordo com qualquer uma das modalidades anteriores, para uso em um método de imunização contra os sorogrupos A, C, Y e W-135 de Neisseria meningitidis e papilomavírus humano (HPV) sem interferência com o desenvolvimento de imunidade contra os sorogru- pos A, C, Y e/ou W-135 de Neisseria meningitidis, em que a administra- ção da proteína ou proteínas de HPV não interferem com o desenvolvi- mento de imunidade contra os sorogrupos A, C, Y e W-135 de Neisseria meningitidis.
[0018] A modalidade 5.1 é a composição de vacina contra Neisseria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalidades anteriores, em que o método compreende ainda a coadministração de uma proteína L1 de HPV Tipo 16 com a composição de vacina contra Neisseria meningitidis.
[0019] A modalidade 5.2 é a composição de vacina contra Neisseria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalidades anteriores, em que a administração da composição de vacina contra Neisseria meningitidis não interfere no desenvolvimento de imunidade contra HPV tipo 16.
[0020] A modalidade 5.3 é a composição de vacina contra Neisseria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalidades anteriores, em que o método compreende ainda coadministrar uma pro- teína L1 de HPV Tipo 6 e/ou uma proteína L1 de HPV Tipo 11 com a composição de vacina contra Neisseria meningitidis.
[0021] A modalidade 5.4 é a composição de vacina contra Neisseria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalidades anteriores em que a administração da composição de vacina contra Neisseria meningitidis não interfere no desenvolvimento de imunidade contra HPV Tipo e e/ou HPV Tipo 11.
[0022] A modalidade 6 é a composição de vacina contra Neisseria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalidades anteriores em que a administração da proteína ou proteínas de HPV não interfere com o desenvolvimento de imunidade contra os sorogrupos A, C, Y e/ou W-135 de Neisseria meningitidis.
[0023] A modalidade 7 é a composição de vacina contra Neisseria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalidades anteriores, em que a interferência ou não interferência com o desenvol- vimento de imunidade contra HPV Tipo 18, 16, 11 e/ou 6 e os sorogru- pos A, C, Y e/ou W-135 de Neisseria meningitidis é determinada pela comparação da média geométrica dos títulos.
[0024] A modalidade 8 é a composição de vacina contra Neisseria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalidades anteriores, em que a coadministração da composição de vacina contra Neisseria meningitidis e a proteína ou proteínas de HPV não resultam em risco aumentado de edema no local da injeção em relação a admi- nistração da proteína ou proteínas de HPV sem a composição de vacina contra Neisseria meningitidis.
[0025] A modalidade 9 é a composição de vacina contra Neisseria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalidades anteriores, em que o método compreende ainda coadministrar a vacina contra difteria-tétano-pertussis com a composição de vacina contra Neisseria meningitidis, opcionalmente em que a vacina contra difteria- tétano-pertussis e a vacina contra tétano, difteria, pertussis acelular [Tdap] ou DTaP5.
[0026] A modalidade 10 é a composição de vacina contra Neisseria meningitidis para uso de acordo com a modalidade 9, em que a admi- nistração da vacina contra difteria-tétano-pertussis não interfere com o desenvolvimento de imunidade contra os sorogrupos A, C, Y e/ou W- 135 de Neisseria meningitidis.
[0027] A modalidade 11 é a composição da vacina contra Neisseria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalidades anteriores, em que o indivíduo é um homem ou mulher com idade entre 8 a 25 anos, 8 a 21 anos, 8 a 18 anos, 9 a 17 anos, 9 a 25 anos, 9 a 21 anos, 9 a 19 anos, 9 a 17 anos, 10 a 25 anos, 10 a 21 anos, 10 a 18 anos, 10 a 17 anos, 8 a 14 anos, 9 a 14 anos, ou 10 a 14 anos.
[0028] A modalidade 12 é a composição da vacina contra Neisseria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalidades anteriores, em que a coadministração da composição da vacina contra Neisseria meningitidis é com a primeira dose da proteína ou proteínas de HPV e/ou em que a proteína ou as proteínas de HPV são adminis- tradas como parte de uma série de três doses.
[0029] A modalidade 13 é a composição da vacina contra Neisseria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalidades anteriores, em que a composição da vacina contra Neisseria meningiti- dis e a proteína ou proteínas de HPV são administradas por via intra- muscular e/ou em locais diferentes.
[0030] A modalidade 14 é a composição da vacina contra Neisseria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalidades anteriores, em que o segundo conjugado é uma população que compre- ende polissacarídeos conjugados ligados em duas extremidades e po- lissacarídeos conjugados ligados em uma extremidade, em que ambos estão acoplados ao toxoide tetânico através de uma amina secundária e/ou os polissacarídeos do segundo conjugado possuem um nível de O- acetilação de 0,3 µmol/mg de polissacarídeo a 1,6 µmol/mg de polissa- carídeo. A modalidade 14.1 é a composição da vacina contra Neisseria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalidades anteriores, em que o segundo conjugado é uma população que compre- ende polissacarídeos conjugados ligados em duas extremidades e po- lissacarídeos conjugados ligados em uma extremidade, em que ambos estão acoplados ao toxoide tetânico através de uma amina secundária, os polissacarídeos conjugados ligados através de uma extremidade possuem um sacarídeo terminal não ligado, opcionalmente em que o sacarídeo terminal tem uma hidroxila primária ou uma ligação amina se- cundária na posição 7 ou em que a extremidade redutora é modificada com uma ligação (2-hidróxi)etoxila ou amina secundária. A modalidade
14.2 é uma composição de vacina contra Neisseria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalidades anteriores, em que o polissacarídeo capsular MenA é acoplado ao toxoide tetânico através de um ligante que compreenda um carbamato, um espaçador e uma amida, em que o espaçador está entre o carbamato e a amida e com- preende 2 a 10 carbonos lineares e/ou o primeiro conjugado tem uma proporção em massa de polissacarídeo para toxoide tetânico de 0,3 a 1,5. A modalidade 14.3 é uma composição de vacina contra Neisseria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalidades anteriores, em que o polissacarídeo capsular MenA é acoplado ao to- xoide tetânico através de um ligante que compreenda um carbamato, um espaçador e uma amida, em que o espaçador está entre o carba- mato e a amida e compreende 2 a 10 carbonos lineares. A modalidade
14.4 é uma composição de vacina contra Neisseria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalidades anteriores, em que os polissacarídeos capsulares MenC, MenW-135 e MenY estão acopla- dos ao toxoide tetânico através de uma amina secundária; e/ou pelo menos um dos conjugados tem um peso molecular ponderado médio que varia entre 300 kDa a 1500 kDa. A modalidade 14.5 é uma compo- sição de vacina contra Neisseria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalidades anteriores, em que um ou mais do pri- meiro, segundo, terceiro e quarto conjugados tem um peso molecular ponderado médio que varia entre 300 kDa a 1500 kDa; e/ou a composi- ção compreende menos do que 20% de polissacarídeo livre em peso em relação ao polissacarídeo total. A modalidade 14.6 é uma composi- ção de vacina contra Neisseria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalidades anteriores, em que um ou mais do pri- meiro, segundo, terceiro e quarto conjugados tem uma proporção em massa de polissacarídeo para toxoide tetânico de 0,3 a 1,5; e/ou a com- posição compreende menos do que 20% de polissacarídeo livre em peso em relação ao polissacarídeo total.
[0031] A modalidade 15 é uma composição de vacina contra Neis- seria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalida- des anteriores, em que um ou mais do primeiro, segundo, terceiro e/ou quarto conjugados tem uma população que compreende moléculas com um peso molecular na faixa de 700 kDa a 1400 kDa ou 800 kDa a 1300 kDa.
[0032] A modalidade 16 é uma composição de vacina contra Neis- seria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalida- des 14 a 14.6 ou 15, em que o peso molecular é determinado pelo es- palhamento de luz em múltiplos ângulos (MALS).
[0033] A modalidade 17 é uma composição de vacina contra Neis- seria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalida- des precedentes, em que o polissacarídeo MenC tem um grau de O- acetilação que varia entre 0,6 a 1,5 µmol/mg de polissacarídeo ou 0,8 a 1,4 µmol/mg de polissacarídeo.
[0034] A modalidade 18 é uma composição de vacina contra Neis- seria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalida- des precedentes, em que o conjugado que compreende o polissacarí-
deo MenC tem uma população que compreende polissacarídeos conju- gados ligados em duas extremidades e polissacarídeos conjugados li- gados em uma extremidade, opcionalmente em que os polissacarídeos ligados em uma extremidade do segundo conjugado compreendem um sacarídeo terminal não ligado, em que os polissacarídeos conjugados ligados em uma extremidade possuem um sacarídeo não ligado, em que o sacarídeo terminal tem uma hidroxila primária na posição 7 ou em que a extremidade redutora é modificada com uma (2-hidróxi)etoxila.
[0035] A modalidade 19 é uma composição de vacina contra Neis- seria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalida- des precedentes, em que o conjugado que compreende o polissacarí- deo MenC compreende uma ou mais modificações escolhidas entre (i) uma hidroxila primária na posição 7, (ii) uma (2-hidróxi)etoxila na extre- midade redutora e (iii) uma conjugação com o toxoide tetânico, em que as modificações estão presentes em não menos do que 25 nmol/mg de polissacarídeo; e/ou o conjugado de polissacarídeo MenW-135 e/ou MenY compreende uma ou mais modificações escolhidas a partir de (i) uma hidroxila primária em uma posição de um diol vicinal em um polis- sacarídeo MenW-135 ou MenY nativo e (ii) uma conjugação com o to- xoide tetânico, em que as modificações estão presentes em pelo menos 60 nmol/mg de polissacarídeo.
[0036] A modalidade 20 é uma composição de vacina contra Neis- seria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalida- des precedentes, em que o polissacarídeo MenC é reduzido em tama- nho em 3x-8x em relação ao polissacarídeo MenC nativo.
[0037] A modalidade 21 é uma composição de vacina contra Neis- seria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalida- des precedentes, em que: (i) o conjugado do polissacarídeo capsular MenA para o to- xoide tetânico tem uma proporção em massa de polissacarídeo para toxoide tetânico de 0,5 para 1,5 , 0,7 para 1,4 ou 0,8 para 1,3; (ii) o conjugado do polissacarídeo capsular MenC com o to- xoide tetânico para o toxoide tetânico tem uma proporção em massa de polissacarídeo para toxoide tetânico de 0,3 para 1,1 ou 0,4 para 0,8; (iii) o conjugado do polissacarídeo capsular MenY com o to- xoide tetânico para o toxoide tetânico tem uma proporção em massa de polissacarídeo para toxoide tetânico de 0,3 para 1,1, 0,5 para 1,3 ou 0,5 para 0,9; e / ou (iv) o conjugado de polissacarídeo capsular MenW-135 com o toxoide tetânico tem uma proporção em massa de polissacarídeo para toxoide tetânico de 0,3 para 1,3 ou 0,6 para 1,3.
[0038] A modalidade 22 é uma composição de vacina contra Neis- seria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalida- des precedentes, em que a composição compreende menos do que 20% de polissacarídeo livre em peso, menos do que 10% de polissaca- rídeo livre em peso, menos do que 5% de polissacarídeo livre em peso ou substancialmente não possui polissacarídeo livre.
[0039] A modalidade 23 é uma composição de vacina contra Neis- seria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalida- des precedentes, em que o polissacarídeo do conjugado de MenA, MenC, MenW-135 ou MenY é acoplado ao toxoide tetânico através de um ligante.
[0040] A modalidade 24 é a composição de vacina contra Neisseria meningitidis para uso de acordo com a modalidade 23, em que: (i) o ligante compreende 2-10 carbonos lineares; (ii) o ligante está presente no conjugado de MenA, MenC, MenW-135 ou MenY a uma proporção de um ligante por 10-100 unida- des de repetição de sacarídeo ou 20-60 unidades de repetição de saca- rídeo; e/ou (iii) o ligante compreende um espaçador entre uma primeira carbonila e uma segunda carbonila e o espaçador compreende 4 a 8 carbonos.
[0041] A modalidade 25 é a composição da vacina contra Neisseria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalidades anteriores, em que o conjugado de MenA compreende um ligante que compreende um resíduo de uma di-hidrazida ou um resíduo de di-hidra- zida de ácido adípico.
[0042] A modalidade 26 é a composição da vacina contra Neisseria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalidades anteriores, em que o polissacarídeo do conjugado de MenA é acoplado ao toxoide tetânico através de um ligante de fórmula I: (I) em que PS indica o acoplamento ao polissacarídeo e PR indica o aco- plamento ao toxoide tetânico.
[0043] A modalidade 27 é a composição da vacina contra Neisseria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalidades anteriores, em que o polissacarídeo do conjugado de MenC, MenW-135 e/ou MenY é anexado ao toxoide tetânico como mostrado na fórmula II: PR-NH-CH2-PS (II) em que PS indica o acoplamento ao polissacarídeo e PR indica o aco- plamento ao toxoide tetânico.
[0044] A modalidade 28 é a composição da vacina contra Neisseria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalidades anteriores, em que a composição de vacina contra Neisseria meningiti- dis é uma composição de dose unitária única que compreende de 6 µg a 15 µg ou 4 µg a 10 µg de cada um os polissacarídeos de MenA, MenC, MenW-135 e MenY, e/ou em que o toxoide tetânico está presente na composição da vacina em uma quantidade de 50 µg a 80 µg.
[0045] A modalidade 29 é a composição da vacina contra Neisseria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalidades anteriores, em que o indivíduo não recebeu anteriormente uma vacina conjugada de sacarídeo capsular de Neisseria meningitidis e/ou não re- cebeu anteriormente uma vacina contra HPV.
[0046] A modalidade 30 é a composição da vacina contra Neisseria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalidades anteriores, em que a proteína L1 de HPV Tipo 18 é administrada como parte de uma vacina contra o HPV.
[0047] A modalidade 31 é a composição de vacina contra Neisseria meningitidis para uso de acordo com a modalidade 30, em que a vacina contra HPV compreende um, dois, três ou todos de: (i) uma dose de 20 µg de proteína L1 de HPV Tipo 6; (ii) uma dose de 40 µg de proteína L1 de HPV Tipo 11; (iii) uma dose de 40 µg de proteína L1 de HPV Tipo 16; e/ou (iv) uma dose de 20 µg de proteína L1 de HPV Tipo 18.
[0048] A modalidade 32 é a composição de vacina contra Neisseria meningitidis para uso de acordo com a modalidade 30 ou 31, em que a vacina contra HPV compreende um, dois, três, quatro ou todos de: (i) adjuvante de sulfato de hidroxifosfato de alumínio amorfo; (ii) cloreto de sódio; (iii) L-histidina; (iv) polisorbato 80 e/ou (v) borato de sódio.
[0049] A modalidade 33 é a composição de vacina contra Neisseria meningitidis para uso de acordo com qualquer das modalidades 30 a 32, em que a vacina contra HPV é a vacina recombinante tetravalente para papilomavírus humano [tipo 6, 11, 16, 18] (HPV) (Gardasil™).
[0050] A modalidade 34 é a composição de vacina contra Neisseria meningitidis para uso de acordo com qualquer uma das modalidades anteriores, em que a proteína ou proteínas de L1 de HPV estão na forma de partículas semelhantes a vírus.
[0051] Modalidades adicionais são fornecidas abaixo. II. BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0052] A Figura 1A mostra um esquema de um Conjugado de Po- lissacarídeo do Sorogrupo A- ADH ligado a proteína. Polissacarídeos do sorogrupo A 10 com resíduos 11 de sítios reativos formados pela ativa- ção com carbonil diimidazol (CDI) e opcionalmente derivatização com di-hidrazida de ácido adípico (ADH) em grupos hidroxila do polissacarí- deo e reação com uma proteína (por exemplo, Toxoide Tetânico (TΊ)). O polissacarídeo ativado/derivatizado é reticulado com a proteína 13 atra- vés de uma ligação direta 12 ou indiretamente nos grupos 14. Por exemplo, as ligações diretas podem usar aminas primárias da proteína, por exemplo, pela formação de uma ligação de carbamato (por exemplo, derivado de CDI). As ligações indiretas podem ser derivadas de ADH e N-Etil-N’ -(3-dimetilaminopropil) carbodiimida (EDAC), que ativa as car- boxilas da proteína.
[0053] A Figura 1B ilustra a preparação de um intermediário de O- acilisoureia ativa de uma proteína transportadora (por exemplo, TT) usando N-Etil-N’-(3-dimetilaminopropil) carbodiimida (EDAC), que reage com grupos carboxila (por exemplo, na terminação C ou nas cadeias laterais do ácido aspártico ou do ácido glutâmico) da proteína. Este in- termediário é adequado para o acoplamento aos grupos amina de um polissacarídeo derivatizado ativado (não mostrado).
[0054] A Figura 1C ilustra um esquema geral para a produção de um polissacarídeo do Sorogrupo A derivatizado ativado, que pode ser usado para produzir um Conjugado de Polissacarídeo do Sorogrupo A -ADH ligado a uma proteína transportadora (por exemplo, TT). Nesta modalidade, os polissacarídeos são ativados em grupos hidroxila com CDI, formando um intermediário ativo de carbamato de imidazol, que é posteriormente derivatizado com ADH. O polissacarídeo do Sorogrupo
A derivatizado com ADH é adequado para ligação covalente à proteína transportadora através do acoplamento de amina dos grupos amina pri- mários no ligante de ADH a um intermediário de O-acilisoureia ativo da proteína transportadora (não mostrado).
[0055] A Figura 1D mostra um esquema geral para a produção de um polissacarídeo do Sorogrupo A ligado a um conjugado de Toxoide Tetânico através de um carbamato. Polissacarídeos (PS) são ativados em grupos hidroxila com CDI, formando um intermediário ativo de car- bamato de imidazol. O intermediário ativo é então reagido com uma pro- teína de transporte (PR). Uma ligação de carbamato é formada através de uma reação de substituição nucleofílica na qual uma amina primária da proteína ataca o carbono do carbamato, resultando na perda de imi- dazol e na formação de uma ligação carbamato entre o polissacarídeo e a proteína.
[0056] As Figuras 1E-F mostram a estrutura de um polissacarídeo do Sorogrupo A (E) após a ativação com CDI e (F) após a ativação com CDI e derivatização com ADH.
[0057] A Figura 1G ilustra a produção de um Conjugado de Polis- sacarídeo do Sorogrupo A-ADH ligado a uma proteína de transporte (por exemplo, TT) a partir do polissacarídeo derivatizado ativado e um inter- mediário de O-acilisoureia ativo formado a partir da proteína t de trans- porte de Toxoide Tetânico e N-Etil-N’-(3-dimetilaminopropil) carbodii- mida (EDAC). A amina primária do polissacarídeo derivatizado ativado substitui a isoureia, que serve como um grupo de partida, dando um produto no qual a proteína está ligada ao polissacarídeo por meio de uma ligação amida, o resíduo de ADH e uma ligação de carbamato, em que a carbonila é derivada de CDI. O subproduto da uréia eliminado não é mostrado.
[0058] A Figura 1H mostra o produto da reação na FIG. 1F com a estrutura da unidade de repetição de polissacarídeo ligado (incluindo resíduo de ADH) prolongada.
[0059] A Figura 2A mostra um esquema de um Conjugado de Po- lissacarídeo do Sorogrupo C-Proteína. Os polissacarídeos 20 do soro- grupo C estão ligados a uma proteína (por exemplo, Toxoide Tetânico) 21 em seus terminações.
[0060] A Figura 2B ilustra a ativação do Polissacarídeo do Soro- grupo C (mostrado com numeração convencional dos carbonos na uni- dade de repetição do polissacarídeo) usando metaperiodato de sódio. O tratamento com metaperiodato de sódio resulta na clivagem entre os carbonos 7 e 8, despolimerizando oxidativamente o polissacarídeo nos aldeídos terminais correspondentes.
[0061] A Figura 2C ilustra a formação de um conjugado de Polissa- carídeo do sorogrupo C-proteína (por exemplo, TT) por meio de anima- ção redutiva. Uma amina primária da proteína (PR) (por exemplo, ca- deia lateral de lisina ou terminação N) reage com um aldeído terminal de um Polissacarídeo do Sorogrupo C ativado (PS) despolimerizado para formar um intermediário de base de Schiff (não mostrado), que é reduzido (por exemplo, usando piridina borano, picolina borano ou um cianoboro-hidreto) para dar uma ligação de amina secundária. A porção de polissacarídeo está ligada à extremidade da proteína. As moléculas de proteína individuais podem reagir com mais do que um polissacarí- deo e algumas terminações do polissacarídeo podem não reagir (não mostrado; ver ilustração na FIG. 2A). Os aldeídos não reagidos podem ser protegidos, isto é, reduzidos a álcoois, usando um agente redutor adequado, como boro-hidreto de sódio, após a redução da base de Schiff (não mostrado).
[0062] A Figura 2D mostra o produto da reação na FIG. 2C com a estrutura da unidade de repetição de polissacarídeo ligada extraída. A ligação da proteína a polissacarídeos adicionais é possível (não mos- trado).
[0063] A Figura 3 mostra um esquema de um Conjugado de Polis- sacarídeo do Sorogrupo W-135 ou do Sorogrupo Y-Proteína. Os polis- sacarídeos 31 do Sorogrupo W-135 ou do Sorogrupo Y estão ligados a uma ou mais proteínas (por exemplo, Toxoide Tetânico) 30 em uma ou mais posições.
[0064] A Figura 4A ilustra a despolimerização e ativação do Polis- sacarídeo do Sorogrupo W-135. O polissacarídeo é despolimerizado usando, por exemplo, temperatura elevada e então ativado pelo trata- mento com metaperiodato de sódio, que cliva dióis vicinais tais como, por exemplo, entre o carbono 7 e 8 da porção de ácido siálico e os oxida em aldeídos.
[0065] A Figura 4B ilustra a formação de um conjugado de Polissa- carídeo do Sorogrupo W-135-proteína (por exemplo, TT) por meio de aminação redutiva. Uma amina primária da proteína (PR) (por exemplo, cadeia lateral ou terminação N de lisina) reage com um aldeído de um Polissacarídeo (PS) do Sorogrupo W-135 ativado despolimerizado para formar um intermediário de base de Schiff (não mostrado). O intermedi- ário é reduzido por cianoboro-hidreto de sódio para dar uma ligação de amina secundária. As moléculas de proteína individuais podem reagir com mais de um polissacarídeo e vice-versa (não mostrado; ver ilustra- ção na FIG. 3). Os aldeídos não reagidos podem ser protegidos, isto é, reduzidos a álcoois, usando um agente redutor adequado, como o boro- hidreto de sódio, após a redução da base de Schiff (não mostrado).
[0066] A Figura 4C mostra um produto da reação na FIG. 4B com uma estrutura possível da unidade de repetição de polissacarídeo ligada prolongada. A ligação da proteína a polissacarídeos adicionais ou vice- versa é possível (não mostrado; ver ilustração na FIG. 3).
[0067] A Figura 5A ilustra a despolimerização e ativação do Polis- sacarídeo do Sorogrupo Y. O polissacarídeo é despolimerizado usando, por exemplo, temperatura elevada e então ativado por tratamento com metaperiodato de sódio, que cliva dióis vicinais tais como, por exemplo, entre o carbono 7 e 8 da porção de ácido siálico e os oxida em aldeídos.
[0068] A Figura 5B ilustra a formação de um conjugado de Polissa- carídeo do Sorogrupo Y-proteína (por exemplo, TT) por meio de amina- ção redutiva. Uma amina primária da proteína (PR) (por exemplo, ca- deia lateral ou terminação N de lisina) reage com um aldeído de um Polissacarídeo do Sorogrupo Y (PS) ativado e despolimerizado para for- mar um intermediário de base de Schiff (não mostrado). O intermediário é reduzido (por exemplo, usando piridina borano, picolina borano ou um cianoboro - hidreto) para dar uma ligação de amina secundária. As mo- léculas de proteína individuais podem reagir com mais de um polissaca- rídeo e vice-versa (não mostrado; ver ilustração na FIG. 3). Os aldeídos não reagidos podem ser protegidos, isto é, reduzidos a álcoois, usando um agente redutor adequado, como boro-hidreto de sódio, após a redu- ção da base de Schiff (não mostrado).
[0069] A Figura 5C mostra um produto da reação na FIG. 5B com uma estrutura possível da unidade de repetição de polissacarídeo ligada prolongada. A ligação da proteína a polissacarídeos adicionais ou vice- versa é possível (não mostrado; ver ilustração na FIG. 3). III. DESCRIÇÃO DETALHADA DE MODALIDADES DA INVENÇÃO
[0070] Será feita referência agora em detalhes a certas modalida- des da invenção, exemplos das quais estão ilustrados nas figuras em anexo. Embora a invenção seja descrita em conjunto com as modalida- des ilustradas, será entendido que elas não pretendem limitar a inven- ção a essas modalidades. Pelo contrário, a invenção se destina a cobrir todas as alternativas, modificações e equivalentes, que podem ser in- cluídos na invenção conforme definido pelas reivindicações em anexo.
[0071] Antes de descrever os presentes ensinamentos em detalhes, deve ser entendido que a descrição não está limitada às composições ou etapas de processo específicas, já que estas podem variar. Deve ser observado que, conforme usado neste pedido e nas reivindi- cações em anexo, a forma no singular "um"/uma" e "o/a" incluem refe- rências no plural, a menos que o contexto dite claramente o contrá- rio. Assim, por exemplo, a referência a "um conjugado" inclui uma plu- ralidade de conjugados e a referência a "uma célula" inclui uma plurali- dade de células e semelhantes.
[0072] Os intervalos numéricos incluem os números que definem o intervalo. Os valores medidos e mensuráveis são considerados aproxi- mados, levando em consideração os dígitos significativos e o erro asso- ciado à medição. Além disso, o uso de “compreender”, “compreende”, “compreendendo”, “conter”, “contém”, “contendo”, “incluir”, “inclui” e “in- cluindo” não pretende ser limitante. Deve ser entendido que tanto a des- crição geral precedente quanto a descrição detalhada são apenas exemplificadoras e explicativas e não são restritivas dos ensinamentos.
[0073] A menos que especificamente indicado no pedido acima, modalidades no pedido que citam "compreendendo" vários componen- tes também são contempladas como "consistindo em" ou “consistindo essencialmente em” nos componentes recitados; modalidades no pe- dido que citam "consistindo em” vários componentes também são con- templadas como "compreendendo" ou "consistindo essencialmente em” nos componentes citados; e modalidades no relatório descritivo que re- citam "consistindo essencialmente em 'vários componentes também são contempladas como" consistindo em' ou "compreendendo" os com- ponentes recitados (esta permutabilidade não se aplica ao uso dessas expressões nas reivindicações).
[0074] Os cabeçalhos de seção usados aqui são apenas para fins organizacionais e não devem ser interpretados como limitando o as- sunto em questão desejado de qualquer forma. No caso de qualquer literatura incorporada por referência contradizer qualquer expressão de- finida neste pedido, este pedido prevalece. Embora os presentes ensi- namentos sejam descritos em conjunto com várias modalidades, não é pretendido que os presentes ensinamentos sejam limitados a tais mo- dalidades. Pelo contrário, os presentes ensinamentos abrangem várias alternativas, modificações e equivalentes, como será apreciado por aqueles versados na técnica. A. Definições
[0075] A menos que indicado de outra forma, as seguintes expres- sões e frases, como usadas qui, pretendem ter os seguintes significa- dos:
[0076] A expressão "ou combinações desses”, como usada aqui, se refere a todas as permutas e combinações das expressões listadas que precedem a expressão. Por exemplo, "A, B, C ou combinações desses" pretende incluir pelo menos um dentre: A, B, C, AB, AC, BC ou ABC e se a ordem for importante em um contexto particular, também BA, CA, CB, ACB, CBA, BCA, BAC ou CAB. Continuando com este exemplo, estão expressamente incluídas as combinações que contêm repetições de um ou mais itens ou expressões, como BB, AAA, AAB, BBC, AAAB- CCCC, CBBAAA, CABABB e assim por diante. Aquele versado na téc- nica entenderá que normalmente não há limite no número de itens ou expressões em qualquer combinação, a menos que aparente de outra forma a partir do contexto.
[0077] Como usada aqui, a expressão "kit" se refere a um conjunto embalado de componentes relacionados, tal como um ou mais compos- tos ou composições e um ou mais materiais relacionados, tais como sol- ventes, soluções, tampões, instruções ou dessecantes.
[0078] "Ou" é usado no sentido inclusivo, ou seja, equivalente a "e/ou", a menos que o contexto exija o contrário.
[0079] As expressões "ligante" e "ligação" são usados indistinta- mente e significam uma porção química que compreende uma cadeia de átomos que se liga covalentemente, ou está acoplada a itens tais como uma proteína transportadora ou um polissacarídeo.
[0080] "Porção de ligação" significa um grupo, substituinte ou por- ção quimicamente reativo, por exemplo, um nucleofílico ou eletrofílico, capaz de reagir com outra molécula para formar uma ligação por uma ligação covalente.
[0081] "Alquila" significa um radical de hidrocarboneto saturado ou insaturado, ramificado, de cadeia linear, ramificada ou cíclica derivado da remoção de um átomo de hidrogênio de um único átomo de carbono de um alcano, alceno ou alcino parental. Grupos alquila típicos consis- tem em 1 a 12 carbonos saturados e/ou insaturados, incluindo, mas não se limitando a metila, etila, propila, butila e semelhantes.
[0082] Uma "unidade de repetição" é o resíduo de mono- ou oligos- sacarídeo que é polimerizado em um polissacarídeo. As unidades de repetição de MenA e MenC são monossacarídeos (N-acetil manosa- mina e ácido siálico, respectivamente) e as unidades de repetição de MenW-135 e MenY são dissacarídeos (de ácido siálico e glicose para MenY, ou ácido siálico e galactose para MenW-135) As unidades de re- petição podem variar de uma para a outra no que diz respeito às cadeias laterais (por exemplo, O-acetilação) e/ou modificações tais como aque- las aqui descritas.
[0083] MenA, MenC, MenW-135 e MenY são usados como abrevi- ações para Neisseria meningitidis do sorogrupo A, C, W-135 ou Y, res- pectivamente, ou seu polissacarídeo capsular (como no caso de, por exemplo, um "conjugado de MenC", que significa um conjugado do po- lissacarídeo capsular de Neisseria meningitidis do sorogrupo C com uma proteína de transporte).
[0084] "Coadministração", "administrado em combinação" e expres- sões e frases semelhantes significam que uma primeira vacina e uma segunda vacina são administradas aproximadamente ao mesmo tempo, por exemplo, no mesmo dia ou durante a mesma visita a uma clínica ou outro provedor de serviços médicos. As vacinas não precisam ser admi- nistradas no mesmo local (por exemplo, podem ser administradas em ombros opostos) e podem ser, mas não necessariamente, administra- das pela mesma via (por exemplo, intramuscular).
[0085] "Não interferência" e "não interfere" significa, no contexto dos títulos (por exemplo, títulos geométricos médios), que a coadministra- ção de uma primeira vacina com uma segunda vacina a um grupo de tratamento dá um título específico para um antígeno da primeira vacina em que o limite inferior de seu intervalo de confiança de 95% é maior do que dois terços do título de um grupo de controle que recebeu apenas a primeira vacina. No contexto da soroconversão, "não interferência" e "não interfere" significa que a coadministração de uma primeira vacina com uma segunda vacina a um grupo de tratamento dá uma quantidade de soroconversão contra um antígeno da primeira vacina onde o limite inferior de seu intervalo de confiança de 95% é maior que 90% da soro- conversão de um grupo de controle que recebeu apenas a primeira va- cina.
[0086] "Não interferência bidirecional" significa que uma primeira vacina não interfere com uma segunda vacina e que uma segunda va- cina não interfere com uma primeira vacina.
[0087] "Não resulta em risco aumentado" de um determinado efeito colateral significa que um determinado tratamento (por exemplo, uma coadministração) resulta em uma frequência do efeito colateral menor do que ou igual ao limite superior do intervalo de confiança de 95% da frequência do efeito colateral após um tratamento de referência especi- ficado (por exemplo, uma administração separada de um componente do que foi coadministrado). B. Métodos e Composições de Vacina contra uso em imunização
[0088] Em algumas modalidades, uma composição de vacina con- tra Neisseria meningitidis para uso em um método de imunização contra os sorogrupos A, C, Y e W-135 de Neisseria meningitidis e vírus do pa- piloma humano é fornecida, por exemplo, em que a composição de va- cina contra Neisseria meningitidis e uma proteína L1 de HPV são coad- ministradas. Em algumas modalidades, a composição da vacina contra Neisseria meningitidis e uma vacina contra HPV compreendendo uma proteína L1 de HPV são coadministradas. Como demonstrado nos Exemplos abaixo, foi verificado que as composições de vacina contra Neisseria meningitidis aqui descritas podem ser coadministradas com proteínas L1 de HPV, por exemplo, como em Gardasil™, sem interfe- rência com o desenvolvimento de imunidade contra HPV e/ou Neisseria meningitidis.
1. Composições de vacina contra Neisseria meningitidis exemplifi- cadoras para os usos aqui descritos
[0089] A composição da vacina contra Neisseria meningitidis para uso como aqui descrito ou uso em um método aqui descrito pode ter qualquer uma das seguintes características. Em algumas modalidades, a composição da vacina contra Neisseria meningitidis compreende um conjugado de polissacarídeo capsular MenC com um toxoide tetâ- nico; um conjugado de polissacarídeo capsular MenA com um toxoide tetânico; um conjugado de polissacarídeo capsular MenW-135 com um toxoide tetânico; e um conjugado de polissacarídeo capsular MenY com um toxoide tetânico.
[0090] Os polissacarídeos capsulares podem ser preparados de acordo com o método descrito em US 2003/0068336 Exemplo 1. Os polissacarídeos capsulares também podem ser preparados usando o meio e métodos descritos em US 6.933.137, por exemplo.
[0091] A discussão geral de proteínas transportadoras, incluindo to- xoide tetânico, pode ser encontrada em, por exemplo, Pichichero ME. Protein Carriers of conjugates vacines: Characteristics, develop- ment and clinical trials. Human Vaccines & Immunotherapeutics. 2013; 9 (12): 2505- 2523. doi:10.4161 / hv.26109, que está aqui incorporado por referência.
[0092] Em algumas modalidades, o toxoide tetânico (TT) é prepa- rado por extração, purificação com sulfato de amônio e inativação com formalina da toxina de culturas de Clostridium tetani (Cepa de Harvard) cultivadas em um meio Mueller e Miller ou um meio de Mueller e Miller modificado. Em algumas modalidades, o TT é processado para reduzir o formaldeído residual, é concentrado em cloreto de sódio e é esterili- zado por filtração. Em algumas modalidades, o TT é purificado por cro- matografia em vez de purificação com sulfato de amônio. Em algumas modalidades, o meio Mueller and Miller modificado não contém infusão de coração de boi. Em algumas modalidades, o Clostridium tetani é cul- tivado no meio descrito em W02006 / 042542 na Tabela 3, página 16.
[0093] Certas modalidades discutidas abaixo envolvem uma carac- terística, tal como uma fração química (por exemplo, uma hidroxila ou O-acetilação) ou uma conjugação a uma proteína de transporte, que está presente em uma determinada quantidade por unidade de massa de polissacarídeo. Por exemplo, uma certa característica ou combina- ção de características pode estar presente em um nível tal como não menos do que 25 nmol/mg de polissacarídeo. Isso significa que em 1 mg de polissacarídeo, a característica ou combinação de características ocorre pelo menos 15 x 1015 vezes (onde 25 nmol = 25 x 10-9 moles x (6,02 x 1023 itens/mol) = 15 x 1015 itens.
[0094] Em algumas modalidades, os polissacarídeos do conjugado do polissacarídeo capsular MenC com a proteína de transporte têm um nível de O-acetilação que varia entre 0,3 µmol/mg de polissacarídeo a
1,6 µmol/mg de polissacarídeo. Em algumas modalidades, o nível de O- acetilação é maior ou igual a 0,4, 0,5, 0,6, 0,7, 0,8, 0,9, 1,0, 1,1 ou 1,2 µmol/mg de polissacarídeo. Em algumas modalidades, o nível de O- acetilação é menor ou igual a 0,7, 0,8, 0,9, 1,0, 1,1, 1,2, 1,3, 1,4 ou 1,5 µmol/mg de polissacarídeo. Por exemplo, o nível pode variar entre 0,6 a 1,5 µmol/mg de polissacarídeo ou 0,8 a 1,4 µmol/mg de polissacarí- deo. O conteúdo de O-acetila pode ser medido pelo método de Hestrin (Hestrin et. Al., J. Biol. Chem. 1949, 180, p. 249).
[0095] Em algumas modalidades, pelo menos um dos conjugados na composição tem um peso molecular ponderado médio que varia en- tre 300 kDa a 1500 kDa. Em algumas de tais modalidades, o peso mo- lecular ponderado médio é maior ou igual a 400 kDa, 500 kDa, 600 kDa, 700 kDa, 800 kDa, 900 kDa, 1000 kDa ou 1100 kDa. Em algumas de tais modalidades, o peso molecular ponderado médio é menor ou igual a 600 kDa, 700 kDa, 800 kDa, 900 kDa, 1000 kDa, 1100 kDa, 1200 kDa, 1300 kDa ou 1400 kDa. O peso molecular ponderado médio pode ser determinado por métodos conhecidos na técnica, por exemplo, disper- são de luz em múltiplos ângulos (MALS). Em algumas modalidades, pelo menos um conjugado na composição compreende (isto é, é uma população de moléculas que compreende) moléculas com um peso mo- lecular na faixa entre 700 kDa a 1400 kDa. Deve ser observado que al- gumas moléculas da população podem ter um peso na faixa, indepen- dentemente do peso molecular ponderado médio ou numérico médio estar na faixa ou não. Por exemplo, uma população de moléculas com um peso molecular ponderado médio de 600 kDa ou 1500 kDa prova- velmente conterá moléculas com um peso molecular na faixa de 700 kDa a 1400 kDa. Em algumas modalidades, pelo menos um conjugado na composição compreende moléculas com um peso molecular na faixa de 800 kDa a 1300 kDa. Em algumas modalidades, pelo menos um con- jugado na composição compreende moléculas com um peso molecular na faixa entre 700 a 800, 800 a 900, 900 a 1000, 1000 a 1100, 1100 a 1200, 1200 a 1300, 1300 a 1400 ou 1400 a 1500 kDa. Em algumas mo- dalidades, um conjugado de MenA tem um peso molecular como des- crito acima. Em algumas modalidades, um conjugado de MenC tem um peso molecular como descrito acima. Em algumas modalidades, um conjugado de MenW-135 tem um peso molecular conforme descrito acima. Em algumas modalidades, um conjugado de MenY tem um peso molecular conforme descrito acima. Em algumas modalidades, um peso molecular é determinado usando espalhamento de luz de múltiplos ân- gulos (MALS). Em algumas modalidades, um peso molecular é determi- nado usando cromatografia de alto desempenho com exclusão de ta- manho (HPSEC).
[0096] Em algumas modalidades, um conjugado, tal como um con- jugado de MenC, é uma população que compreende polissacarídeos conjugados por uma extremidade única, polissacarídeos ligados por ex- tremidades duplas ou uma combinação dos mesmos. Um polissacarí- deo conjugado em uma extremidade única é ligado em uma extremi- dade a uma proteína de transporte. Um polissacarídeo conjugado por dupla extremidade é ligado em ambas as extremidades a uma proteína de transporte. Os polissacarídeos conjugados ligados pelas extremida- des podem ser formados, por exemplo, pela clivagem e ativação de dióis vicinais no arcabouço do polissacarídeo para expor as extremidades ati- vadas, tal como pelo tratamento com periodato. Por exemplo, o polissa- carídeo MenC tem um diol 7,8 vicinal em sua unidade de repetição de ácido siálico, na medida em que as posições 7 e 8 não são O-acetiladas na mesma unidade de repetição. Este diol vicinal está no arcabouço do polissacarídeo porque a clivagem separa um sacarídeo do seguinte, ou seja, o diol vicinal não faz parte de uma cadeia lateral. Após a ativação, as extremidades ativadas podem então reagir com uma proteína de transporte (ou com um ligante que será ou já está ligado a uma proteína de transporte), para formar um conjugado de polissacarídeo ligado pela extremidade. Um conjugado é ligado em uma extremidade única se ape- nas uma das extremidades (resíduos de sacarídeo terminal) do polissa- carídeo estiver ligada a uma proteína de transporte (incluindo através de um ligante, se aplicável). Um conjugado ligado por dupla extremi- dade tem proteínas de transporte ligadas a ambas as extremidades do polissacarídeo. Em geral, o uso de uma estequiometria mais alta de po- lissacarídeo em relação à proteína de transporte ou uma concentração global de reagente menor irá desviar uma reação de conjugação na di- reção de produtos ligados em uma extremidade. Em contraste, uma es- tequiometria mais baixa de polissacarídeo em relação à proteína de transporte ou uma concentração global de reagente mais elevada irá desviar uma reação de conjugação para produtos ligados em dupla ex- tremidade.
[0097] Em algumas modalidades, os polissacarídeos conjugados em uma extremidade única (por exemplo, conjugados de MenC) têm um sacarídeo não ligado terminal no qual há uma hidroxila primária na po- sição 7, ou em que a extremidade redutora é modificada com uma (2- hidróxi)etoxila. Isso pode resultar da ativação de um polissacarídeo que compreende dióis 7,8 vicinais com periodato (o que dá aldeídos termi- nais), conjugação em uma extremidade e redução do aldeído não rea- gido na outra extremidade, por exemplo, com um reagente de boro-hi- dreto. A hidroxila primária na posição 7 pode ser considerada o final de um resíduo de ácido siálico truncado. A extremidade redutora que é mo- dificada com uma (2-hidróxi)etoxila pode ser considerada um resíduo de ácido siálico ligado em sua extremidade redutora a um fragmento de 9 e 8 carbonos de outro resíduo e seus oxigênios associados.
[0098] Em algumas modalidades, o conjugado é um polissacarídeo MenW-135 e/ou MenY que compreende uma ou mais modificações es-
colhidas entre (i) uma hidroxila primária em uma posição de um diol vi- cinal em um polissacarídeo MenW-135 ou MenY nativo e (ii) uma con- jugação com a proteína de transporte, em que as modificações estão presentes em pelo menos 60 nmol/mg de polissacarídeo. As modifica- ções podem ser formadas pela oxidação de periodato seguida por con- jugação à proteína de transporte e redução de aldeídos não reagidos. A clivagem conduzida por periodato dos resíduos de sacarídeo pode ocor- rer em posições de diol vicinal, tais como as posições 7,8 ou 8,9 do ácido siálico e também potencialmente no anel de hexose da unidade de repetição, particularmente onde os dióis estão em um arranjo cis . Em algumas modalidades, as modificações estão presentes em uma quantidade menor do que 200 nmol/mg de polissacarídeo, menor do que 150 nmol/mg de polissacarídeo, menor do que 150 nmol/mg de polissa- carídeo, menor do que 100 nmol/mg de polissacarídeo ou menor do que 80 nmol/mg de polissacarídeo
[0099] Em algumas modalidades, um polissacarídeo está ligado a uma proteína de transporte por meio de uma amina secundária. Em al- gumas modalidades, um polissacarídeo está ligado à proteína de trans- porte, como mostrado na fórmula II: PR-NH-CH2-PS (II), em que PS indica a ligação ao polissacarídeo e PR indica ligação à pro- teína de transporte. Tal ligação de amina secundária pode ser formada, por exemplo, por meio de aminação redutiva na qual uma amina primá- ria em uma proteína (por exemplo, N-terminal ou grupo amino de uma cadeia lateral de lisina) ataca um grupo ativado (por exemplo, aldeído) em um polissacarídeo, formando uma base de Schiff que é então redu- zida para formar a amina secundária. A redução pode ser realizada usando um reagente de redução adequado, tal como um cianoboro-hi- dreto (por exemplo, cianoboro-hidreto de sódio) ou um borano (por exemplo, piridina borano ou picolina borano).
[00100] Em algumas modalidades, um conjugado de um polissacarí- deo MenC é reduzido em tamanho em 3x a 8x em relação ao polissaca- rídeo MenC nativo, por exemplo, 3x a 4x, 4x a 5x, 5x a 6x, 6x a 7x ou 7x a 8x. A clivagem com periodato separa unidades de repetição adjacen- tes e, assim, fornece a redução no tamanho do polissacarídeo. O tama- nho pode ser ainda mais reduzido por um tratamento como calor e/ou ácido, por exemplo, antes do tratamento com periodato. Outros trata- mentos conhecidos para reduzir o tamanho também podem ser usados, tais como sonicação ou microfluidização.
[00101] Em algumas modalidades, um conjugado de um polissacarí- deo MenA tem uma proporção em massa de polissacarídeo para prote- ína de transporte de 0,3 a 1,5, por exemplo, 0,3 a 0,4, 0,4 a 0,5, 0,5 a 0,6, 0,6 a 0,7, 0,7 a 0,8, 0,8 a 0,9, 0,9 a 1,0, 1,0 a 1,1, 1,1 a 1,2, 1,2 a 1,3, 1,3 a 1,4 ou 1,4 a 1,5. Em algumas modalidades, um conjugado de um polissacarídeo MenA tem uma proporção em massa de polissacarí- deo para proteína de transporte de 0,5 a 1,5.
[00102] Em algumas modalidades, um conjugado de um polissacarí- deo MenC tem uma proporção de massa de polissacarídeo para prote- ína de transporte de 0,3 a 1,1, por exemplo, 0,3 a 0,4, 0,4 a 0,5, 0,5 a 0,6, 0,6 a 0,7, 0,7 a 0,8, 0,8 a 0,9, 0,9 a 1,0 ou 1,0 a 1,1.
[00103] Em algumas modalidades, um conjugado de um polissacarí- deo MenW-135 tem uma proporção em massa de polissacarídeo para proteína de transporte de 0,3 a 1,3, por exemplo, 0,3 a 0,4, 0,4 a 0,5, 0,5 a 0,6, 0,6 a 0,7, 0,7 a 0,8, 0,8 a 0,9, 0,9 a 1,0, 1,0 a 1,1, 1,1 a 1,2 ou 1,2 a 1,3.
[00104] Em algumas modalidades, um conjugado de um polissacarí- deo MenW-Y tem uma proporção em massa de polissacarídeo para pro- teína de transporte de 0,5 a 1,3, por exemplo, 0,3 a 0,4, 0,4 a 0,5, 0,5 a 0,6, 0,6 a 0,7, 0,7 a 0,8, 0,8 a 0,9, 0,9 a 1,0, 1,0 a 1,1, 1,1 a 1,2 ou 1,2 a 1,3.
[00105] Em algumas modalidades, uma composição de vacina aqui fornecida compreende menos de 20% de polissacarídeo livre em peso, por exemplo, compreende menos do que 10% de polissacarídeo livre em peso, menos do que 5% de polissacarídeo livre em peso ou subs- tancialmente carece de polissacarídeo livre. "Substancialmente carece de polissacarídeo livre" significa que o nível de polissacarídeo livre está abaixo do limite de detecção de um ensaio de precipitação de desoxico- lato no qual o polissacarídeo conjugado com a proteína é precipitado com desoxicolato e o polissacarídeo restante em solução é testado, por exemplo, como descrito em Lei et al., “Quantification of free polysaccha- ride in meningococcal polysaccharide-diphtheria toxoide conjugate vac- cines”, Dev Biol (Basel). 2000; 103: 259-64 (PMID: 11214246).
[00106] Em algumas modalidades, um polissacarídeo é ligado à pro- teína de transporte através de um ligante que compreende 2-10 carbo- nos lineares, por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou 10 carbonos. “Carbo- nos lineares” são carbonos ao longo da cadeia que vão do polissacarí- deo até a proteína de transporte e não incluem carbonos em um ramo dessa cadeia. Em algumas modalidades, o ligante compreende um es- paçador entre uma primeira carbonila e uma segunda carbonila, e o es- paçador compreende 4-8 carbonos (por exemplo, 4, 5, 6, 7 ou 8 carbo- nos), que podem ser carbonos lineares. A primeira carbonila pode ser parte de um carbamato. A segunda carbonila pode ser parte de uma amida. A primeira carbonila pode estar próxima ao polissacarídeo e dis- tal à proteína de transporte. A segunda carbonila pode estar próxima à proteína de transporte e distal ao polissacarídeo. O ligante pode com- preender um resíduo de uma di-hidrazida, tal como a di-hidrazida de ácido adípico (ADH). Em algumas modalidades, o polissacarídeo está acoplado à proteína de transporte por meio de um ligante de fórmula I:
(I) em que PS indica o acoplamento ao polissacarídeo e PR indica o aco- plamento à proteína de transporte. Um polissacarídeo individual pode ser acoplado a uma ou mais proteína de transporte (em posições dife- rentes) e vice-versa.
[00107] Em algumas modalidades, um ligante está presente em um conjugado a uma proporção de um ligante por 10 a 100 unidades de repetição de sacarídeo, por exemplo, 20 a 60. Isso inclui ligantes aos quais uma proteína de transporte e um polissacarídeo estão ligados e também ligantes acoplados apenas ao polissacarídeo, isto é, que não formaram uma ligação a uma proteína de transporte.
[00108] Em algumas modalidades, um conjugado de um polissacarí- deo capsular de Neisseria meningitidis com uma proteína de transporte através de um ligante é fornecido, em que o ligante está presente em uma quantidade de 1 ligante por 10 a 100 unidades de repetição do polissacarídeo, por exemplo, 1 ligante por 10 a 20 unidades de repeti- ção, 1 ligante por 20 a 30 unidades de repetição, 1 ligante por 30 a 40 unidades de repetição, 1 ligante por 40 a 50 unidades de repetição, 1 ligante por 50 a 60 unidades de repetição ou 1 ligante por 60 a 70 uni- dades de repetição. Em algumas modalidades, um polissacarídeo MenA é ligado à proteína de transporte através de um ligante, conforme descrito acima. Em algumas modalidades, um polissacarídeo MenC é ligado à proteína de transporte através de um ligante, conforme descrito acima.
[00109] Em algumas modalidades, uma composição de conjugado de polissacarídeo de acordo com a descrição em a estabilidade melho- rada em relação às formulações existentes. Em algumas modalidades,
a estabilidade é testada em expressões de se os níveis de polissacarí- deo livre correspondentes a cada polissacarídeo conjugado permane- cem abaixo de 40% após um período de armazenamento entre 2°C a 8°C, por exemplo, 2,5, 3, 3,5, 4 ou 4,5 anos.
Em algumas modalidades, a estabilidade é testada em termos de níveis de polissacarídeo livre que correspondem a cada polissacarídeo conjugado e permanecem abaixo de 40% após um período de armazenamento a 23°C a 27°C, por exem- plo, por 2, 3, 4, 5 ou 6 meses.
Certas vacinas de conjugado polissacarí- deo MenACYW tetravalente requerem liofilização ou outras medidas de conservação, pelo menos em parte como resultado da baixa estabili- dade como formulações líquidas em relação a um ou mais dos conjuga- dos constituintes.
A liofilização complica tanto a fabricação quanto a ad- ministração em relação a uma única formulação líquida.
Em algumas modalidades, um polissacarídeo é acoplado à proteína de transporte em vários pontos.
A fixação de vários pontos é geralmente uma consequên- cia da química de conjugação, por exemplo, ativação de periodato se- guida por aminação redutiva ou acoplamento baseado em carbonil dii- midazol (opcionalmente com um ligante) que pode formar uma rede de proteína de transporte e polissacarídeo, juntamente com tamanho de polissacarídeo apropriado e proporção de carregamento.
Para uma dis- cussão detalhada de tal química exemplificadora, consulte os Exemplos abaixo.
Tamanhos de polissacarídeo exemplificadores e proporções de carregamento compatíveis com a formação de uma rede de proteína- polissacarídeo que envolve vários pontos de fixação, têm pelo menos 30 kDa (e intervalos de tamanho exemplificadores discutidos acima) e proporções de polissacarídeo/proteína de 0,3 a 1,5 (e intervalos de pro- porção de carregamento exemplificadores discutidos acima). Sem de- sejar estar limitado por uma teoria em particular, o fornecimento de con- jugados com vários pontos de ligação entre o polissacarídeo e a prote- ína de transporte pode contribuir para a estabilidade em longo prazo do conjugado, no qual eventos de clivagem múltipla (por exemplo, hidrolí- tica) seriam necessários para liberar fragmentos de polissacarídeo da proteína de transporte. Esta contribuição para a estabilidade em longo prazo pode ser especialmente relevante para o polissacarídeo MenA, que tem ligações de fosfodiéster que podem ser mais instáveis durante o armazenamento em líquido do que as ligações glicosídicas. Em algu- mas modalidades, uma composição compreende um polissacarídeo MenA com vários pontos de ligação à proteína de transporte. Em algu- mas modalidades, uma composição compreende um polissacarídeo MenC com vários pontos de ligação à proteína de transporte. Em algu- mas modalidades, uma composição compreende um polissacarídeo MenY com vários pontos de ligação à proteína de transporte. Em algu- mas modalidades, uma composição compreende um polissacarídeo MenW-135 com vários pontos de ligação à proteína de transporte. Em algumas modalidades, uma composição compreende polissacarídeos de MenA, MenC, MenY e MenW-135 em que cada um tem vários pontos de ligação à proteína de transporte.
[00110] Em algumas modalidades, uma composição de vacina aqui descrita é fornecida como uma formulação líquida em uma seringa, por exemplo, uma seringa pré-cheia e/ou sem silicone. Em algumas moda- lidades, essa seringa é embalada comercialmente para venda e/ou dis- tribuição.
[00111] Uma discussão adicional de métodos de produção de conju- gados, conforme discutido acima, são descritos em WO2018/045286, que está aqui incorporado por referência
[00112] A formulação das composições de vacina contra Neisseria meningitidis para usos e métodos aqui descritos pode ser obtida usando métodos reconhecidos na técnica. As composições/formulações de va- cina da presente invenção também podem conter um ou mais adjuvan-
tes. Os adjuvantes incluem, a título de exemplo e não de limitação, ad- juvantes de alumínio, Adjuvante de Freund, BAY, DC-chol, pcpp, mono- fosforil lipídeo A, CpG, QS-21, toxina da cólera e formil metionil peptí- deo. Veja, por exemplo, Vaccine Design, the Subunit and Adjuvant Ap- proach, 1995 (M.F. Powell e M.J. Newman, eds., Plenum Press, NY). O adjuvante, se presente, pode ser um adjuvante de alumínio, tal como hidróxido de alumínio ou fosfato de alumínio. Em algumas modalidades, as composições e formulações da vacina, por exemplo, a vacina contra MenACWY-TT, não compreendem adjuvante. Em algumas modalida- des, as composições e formulações da vacina, por exemplo, a vacina contra MenACWY-TT, compreendem adjuvante.
[00113] A administração da composição de vacina contra Neisseria meningitidis em métodos e usos aqui descritos pode ser como uma dose única ou como parte de uma série, ou como um reforço após a adminis- tração anterior de uma vacina contra Neisseria meningitidis, que pode ser a mesma composição de vacina contra Neisseria meningitidis ou uma vacina diferente de conjugado de sacarídeo capsular de Neisseria meningitidis. Por exemplo, um indivíduo que recebeu uma dose no início da vida, pode então ser tratado com uma dose de reforço de uma com- posição de vacina contra Neisseria meningitidis aqui descrita, que é co- administrada com uma proteína ou proteínas L1 de HPV ou uma vacina contra HPV como aqui descrita, até dez anos mais tarde, por exemplo, aos 8 anos ou após essa idade. Em algumas modalidades, a coadmi- nistração aqui descrita ocorre de dois meses até 10 anos depois que uma vacina conjugada de sacarídeo capsular de Neisseria meningitidis previamente administrada, tal como dois a quatro meses, quatro a seis meses, seis a doze meses, 1 ano a 2 anos, 2 anos a 3 anos, 3 anos a 4 anos, 4 anos a 5 anos, 5 anos a 6 anos, 6 anos a 7 anos, 7 anos a 8 anos, 8 anos a 9 anos ou 9 anos a 10 anos depois da vacina conjugada de sacarídeo capsular de Neisseria meningitidis previamente adminis- trada.
[00114] A dose de reforço irá gerar anticorpos a partir de células B ativadas, ou seja, uma resposta anamnéstica. Ou seja, as composições e formulações da vacina, por exemplo, a vacina contra MenACWY-TT, desencadeia uma alta resposta primária de anticorpos funcionais (ou seja, após uma única administração de vacina) em populações mais jo- vens e mais velhas, e é capaz de desencadear uma resposta anamnés- tica (ou seja, após uma administração do reforço), demonstrando que a resposta imune protetora desencadeada pelas composições e formula- ções de vacina, por exemplo, a vacina MenACWY-TT da presente in- venção é de longa duração.
[00115] Em algumas modalidades, a administração da vacina contra Neisseria meningitidis é através de injeção intramuscular. Em outras modalidades, a administração é subcutânea, intradérmica, intraperito- neal, parenteral ou intravenosa. As composições e formulações podem ser misturadas com um veículo, diluente ou excipiente adequados, tal como uma solução salina tamponada com acetato de sódio, água esté- ril, solução salina fisiológica ou semelhantes. As composições/formula- ções também podem ser liofilizadas. As composições/formulações po- dem conter substâncias auxiliares, tais como agentes umectantes ou emulsionantes, agentes de tamponamento do pH, gelificantes ou aditi- vos de aumento de viscosidade, conservantes e semelhantes, depen- dendo da via de administração e da preparação desejada. Textos pa- dronizados, tais como “REMINGTON'S PHARMACEUTICAL SCI- ENCE”, 17ª edição, 1985, aqui incorporado por referência, podem ser consultados para preparar preparações adequadas, sem experimenta- ção indevida.
[00116] Em algumas modalidades, a composição / formulação de va-
cina é uma preparação líquida. Em algumas modalidades, a composi- ção/formulação de vacina, por exemplo, vacina MenACWY-TT, é uma composição líquida a ser administrada por injeção em animais, crianças, particularmente crianças pequenas, adultos mais velhos, por exemplo, acima de 55, 60, 65, 70, 75, 80 ou 90.
[00117] A escolha de veículos adequados e outros aditivos depen- derá da via exata de administração e da natureza da forma de dosagem particular.
[00118] Em uma modalidade, as composições e formulações de va- cina, por exemplo, a vacina MenACYW-TT, compreende um conser- vante, veículo, excipiente, tampão farmaceuticamente aceitáveis ou se- melhantes. Em uma modalidade, o conservante, veículo ou excipiente farmaceuticamente aceitável aumenta ou estende a vida útil das com- posições. Em algumas modalidades, a vacina compreende um tam- pão. Em algumas modalidades, o tampão é acetato de sódio. Em algu- mas modalidades, o tampão é fosfato de sódio. Em algumas modalida- des, o tampão está presente em uma concentração que varia entre 10 mM a 100 mM, por exemplo, 10 mM a 70 mM, 15 mM a 45 mM, 20 mM a 40 mM, 40 mM a 60 mM, ou 60 mM a 100 mM. Em algumas modali- dades, o tampão tem um pH entre 4,5 a 7,5, 4,5 a 7,0, 4,5 a 6,5, 4,5 a 6,0, 4,5 a 5,5 ou 4,5 a 5,0. Em algumas modalidades, o tampão tem um pH que varia entre 5,5 a 7,0, por exemplo, 5,75 a 6,25 ou 6,25 a 6,75. Em algumas modalidades, o tampão tem um pH entre 5,5 a 6,5. Em algumas modalidades, o tampão tem um pH de 5 ou 6. Em al- gumas modalidades, a composição da vacina compreende um sal far- maceuticamente aceitável. Em algumas modalidades, a composição/ formulação da vacina compreende solução salina. Em algumas modali- dades, a solução salina compreende ou é NaCl. O NaCl pode estar pre- sente em uma concentração entre 0,45% a 0,9% p/v, tal como 0,5% a 0,85% p/v, ou 0,6% a 0,8% p/v, ou 0,6%, 0,67%, 0,75%, 0,8 %, 0,85%
ou 0,9%.
[00119] Em uma modalidade, cada componente da composição é quimicamente inerte em relação aos conjugados de polissacarídeo- pro- teína de transporte de N. meningitidis.
[00120] Em algumas modalidades, as composições e formulações de vacina, por exemplo, a vacina MenACWY-TT, são formuladas como uma dose unitária única. Em algumas modalidades, a dose unitária única compreende de 6 µg a 15 µg de cada um dos polissacarídeos de MenA, MenC, MenW-135 e MenY. Em algumas modalidades, a dose unitária única compreende 4, 5, 6, 7, 8, 9, 9, 10, 11, 12, 13, 14 ou 15 µg de cada um dos polissacarídeos de MenA, MenC, MenW-135 e MenY. Em algumas modalidades, a proteína de transporte está pre- sente em uma quantidade de 50 µg a 80 µg na dose unitária única. Em algumas modalidades, a proteína de transporte está presente em uma quantidade de 45, 50, 55, 60, 65, 70, 75 ou 80 µg na dose unitária única.
[00121] Em algumas modalidades, as composições e formulações da vacina, por exemplo, a vacina MenACWY-TT é formulada como uma dose de 0,5 mL em acetato de sódio, solução salina tamponada com acetato de sódio ou tampão semelhante. Em algumas modalidades, a dose de 0,5 mL compreende 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14 ou 15 µg cada um dos sorogrupos A, C, Y e W- 135 conjugado a 50, 55, 60, 65, 70, 80, 85 ou 90 µg de proteína do toxoide tetânico. Em algumas modalidades, esta dose de 0,5 mL é administrada por via intramuscular.
2. Proteínas L1 e vacinas para HPV exemplificadoras para usos aqui descritos
[00122] Em algumas modalidades, o método de imunização compre- ende a coadministração de uma ou mais proteínas L1 de HPV com uma composição de vacina contra Neisseria meningitidis aqui descrita. Em algumas modalidades, o método de imunização compreende a coadmi-
nistração de uma vacina contra HPV que compreende uma ou mais pro- teínas L1 de HPV com uma composição de vacina contra Neisseria me- ningitidis aqui descrita. A proteína L1 de HPV é a principal proteína do capsídeo do HPV e foi considerada capaz de ser usada como vacina contra o HPV, por exemplo, em Gardasil™.
[00123] Em algumas modalidades, o método de imunização compre- ende a coadministração de uma proteína L1 de HPV Tipo 18 com a composição de vacina contra Neisseria meningitidis. Em algumas mo- dalidades, o método de imunização compreende coadministrar uma pro- teína L1 de HPV Tipo 16 com a composição de vacina contra Neisseria meningitidis. Em algumas modalidades, o método de imunização com- preende a coadministração de uma proteína L1 de HPV Tipo 11 com a composição de vacina contra Neisseria meningitidis. Em algumas mo- dalidades, o método de imunização compreende coadministrar uma pro- teína L1 de HPV Tipo 6 com a composição de vacina contra Neisseria meningitidis. Em algumas modalidades, duas, três ou quatro das prote- ínas L1 de HPV anteriores são coadministradas, por exemplo, proteínas L1 Tipo 16 e 18. Em algumas modalidades, proteínas L1 de HPV Tipo 6, 11, 16 e 18. Quando mais de uma proteína de HPV é administrada, elas podem ser fornecidas na mesma composição, por exemplo, como em Cervarix™ ou Gardasil™. Em algumas modalidades, uma ou mais (por exemplo, cada um) das proteínas L1 de HPV são fornecidas na forma de partículas semelhantes a vírus (VLPs). Veja, por exemplo, Pa- tente US No. 5.820.870 para a descrição de partículas semelhantes a vírus que compreendem uma proteína L1 de HPV. Uma discussão adi- cional de partículas semelhantes a vírus de HPV e Gardasil™ é forne- cida em Shi et al., Clin. Pharmacol. Ther. (2007) 81, 259-64 e referên- cias aí citadas
[00124] Em algumas modalidades, a proteína L1 de HPV Tipo 6 (por exemplo, como uma VLP) é administrada em uma dose de 20 µg. Em algumas modalidades, a proteína L1 de HPV Tipo 11 (por exemplo, como uma VLP) é administrada em uma dose de 40 µg. Em algumas modalidades, a proteína L1 de HPV Tipo 16 (por exemplo, como uma VLP) é administrada em uma dose de 40 µg. Em algumas modalidades, a proteína L1 de HPV Tipo 18 (por exemplo, como uma VLP) é adminis- trada em uma dose de 20 µg.
[00125] Em algumas modalidades, uma ou mais (por exemplo, cada uma) das proteínas L1 de HPV, que podem estar nas dosagens discuti- das acima, são administradas em uma composição farmacêutica. Em algumas modalidades, a composição farmacêutica compreende um ad- juvante de sulfato de hidroxifosfato de alumínio amorfo. Em algumas modalidades, a composição farmacêutica compreende cloreto de só- dio. Em algumas modalidades, a composição farmacêutica compreende L-histidina. Em algumas modalidades, a composição farmacêutica com- preende polissorbato 80. Em algumas modalidades, a composição far- macêutica compreende borato de sódio. Em algumas modalidades, a composição farmacêutica compreende qualquer combinação, ou todos os ingredientes anteriores. Em algumas modalidades, a composição da vacina contra Neisseria meningitidis é coadministrada com a vacina con- tra o papilomavírus humano tetravalente recombinante [tipo 6, 11, 16, 18] (HPV), isto é, Gardasil™.
3. Usos e Métodos Exemplificadores de Imunização nos quais a composição de vacina contra Neisseria meningitidis e uma vacina contra HPV ou uma proteína L1 de HPV são coadministradas a) Ausência de interferência com o desenvolvimento de imunidade
[00126] Como observado acima, as composições de vacina contra Neisseria meningitidis aqui descritas podem ser coadministradas com proteínas L1 de HPV, por exemplo, como em Gardasil™, sem interfe- rência com o desenvolvimento de imunidade contra HPV e/ou Neisseria meningitidis. Consequentemente, em algumas modalidades, a adminis- tração da composição da vacina contra Neisseria meningitidis não inter- fere com o desenvolvimento de imunidade contra o HPV Tipo 18. Em algumas modalidades, a administração da composição da vacina contra Neisseria meningitidis não interfere com o desenvolvimento de imuni- dade contra o HPV Tipo 16. Em algumas modalidades, a administração da composição da vacina contra Neisseria meningitidis não interfere com o desenvolvimento de imunidade contra o HPV Tipo 11. Em algu- mas modalidades, a administração da composição da vacina contra Neisseria meningitidis não interfere com o desenvolvimento de imuni- dade contra o HPV Tipo 6. Em algumas modalidades, a administração da composição da vacina contra Neisseria meningitidis não interfere com o desenvolvimento de imunidade contra o HPV Tipo 18 e HPV Tipo
16. Em algumas modalidades, a administração da composição da va- cina contra Neisseria meningitidis não interfere com o desenvolvimento de imunidade contra o HPV Tipo 18, HPV Tipo 16, HPV Tipo 11 e HPV Tipo 6.
[00127] Em algumas modalidades, a administração da proteína ou proteínas de HPV não interfere no desenvolvimento da imunidade con- tra o sorogrupo A de Neisseria meningitidis. Em algumas modalidades, a administração da proteína ou proteínas do HPV não interfere no de- senvolvimento da imunidade contra o sorogrupo C de Neisseria menin- gitidis. Em algumas modalidades, a administração da proteína ou prote- ínas de HPV não interfere no desenvolvimento de imunidade contra o sorogrupo Y de Neisseria meningitidis. Em algumas modalidades, a ad- ministração da proteína ou proteínas de HPV não interfere no desenvol- vimento de imunidade contra o sorogrupo W-135 de Neisseria meningi- tidis. Em algumas modalidades, a administração da proteína ou proteí- nas de HPV não interfere com o desenvolvimento de imunidade contra os sorogrupos A, C, Y e W-135 de Neisseria meningitidis,
[00128] A interferência com o desenvolvimento de imunidade, como em qualquer uma das modalidades anteriores, pode ser determinada comparando títulos geométricos médios (GMTs).
[00129] Como uma característica adicional ou alternativa à não inter- ferência, em algumas modalidades, a coadministração da composição da vacina contra Neisseria meningitidis com a proteína ou proteínas de HPV dá um GMT contra um tipo de HPV que está dentro do intervalo de confiança de 95% do GMT contra o tipo de HPV resultante da adminis- tração da proteína ou proteínas de HPV sem a composição da vacina contra Neisseria meningitidis. Por exemplo, em algumas modalidades, a coadministração da composição da vacina contra Neisseria meningi- tidis com a proteína ou proteínas de HPV dá um GMT contra HPV Tipo 18 que está dentro do intervalo de confiança de 95% do GMT contra HPV Tipo 18 resultante da administração da proteína ou proteínas de HPV sem a composição da vacina contra Neisseria meningitidis. Em ou- tro exemplo, a coadministração da composição da vacina contra Neis- seria meningitidis com a proteína ou proteínas de HPV dá um GMT con- tra HPV Tipo 16 que está dentro do intervalo de confiança de 95% do GMT contra HPV Tipo 16 resultante da administração da proteína ou proteínas de HPV sem a composição de vacina contra Neisseria menin- gitidis . Em outro exemplo, a coadministração da composição da vacina contra Neisseria meningitidis com a proteína ou proteínas de HPV dá um GMT contra HPV Tipo 11 que está dentro do intervalo de confiança de 95% do GMT contra HPV Tipo 11 resultante da administração da proteína ou proteínas de HPV sem a composição da vacina contra Neis- seria meningitidis. Em outro exemplo, a coadministração da composi- ção da vacina contra Neisseria meningitidis com a proteína ou proteínas de HPV dá um GMT contra HPV Tipo 6 que está dentro do intervalo de confiança de 95% do GMT contra HPV Tipo 6 resultante da administra-
ção da proteína ou proteínas de HPV sem a composição de vacina con- tra Neisseria meningitidis. Em algumas modalidades, o precedente é verdadeiro para os tipos de HPV 16 e 18. Em algumas modalidades, o precedente é verdadeiro para os tipos de HPV 6, 11, 16 e 18.
[00130] Como outra característica adicional ou alternativa à não in- terferência, em algumas modalidades, a coadministração da composi- ção da vacina contra Neisseria meningitidis com a proteína ou proteínas de HPV dá uma GMT contra um sorogrupo de Neisseria meningitidis que está dentro do intervalo de confiança de 95% da GMT contra o so- rogrupo resultante da administração da composição da vacina contra Neisseria meningitidis sem a proteína ou proteínas de HPV. Em algu- mas modalidades, o sorogrupo é o sorogrupo A. Em algumas modalida- des, o sorogrupo é o sorogrupo C. Em algumas modalidades, o soro- grupo é o sorogrupo W-135. Em algumas modalidades, o sorogrupo é o sorogrupo Y. Em algumas modalidades, o anterior é verdadeiro para pelo menos dois ou três sorogrupos. Em algumas modalidades, o pre- cedente é verdadeiro para os sorogrupos A, C, W-135 e Y. b) Vias e sítios de administração das composições coadministra- das
[00131] Em algumas modalidades, a proteína ou proteínas de HPV são administradas por injeção. Em algumas modalidades, a composição da vacina contra Neisseria meningitidis é administrada por injeção. As injeções podem ser realizadas com uma seringa sem silicone. Em algu- mas modalidades, a proteína ou proteínas de HPV são administradas por via intramuscular. Em algumas modalidades, a composição da va- cina contra Neisseria meningitidis é administrada por via intramuscu- lar. Em algumas modalidades, a proteína ou proteínas de HPV são ad- ministradas em um local anatômico diferente daquele em que a compo- sição da vacina contra Neisseria meningitidis é administrada (por exem- plo, primeiro e segundo locais intramusculares diferentes). Por exemplo,
a proteína ou proteínas do HPV e a composição da vacina contra Neis- seria meningitidis podem ser administradas a ombros/músculos deltoi- des opostos. A administração também pode ser em músculos quadrí- ceps diferentes ou em um deltoide e um quadríceps. c) Vacinas adicionais
[00132] Em algumas modalidades, uma vacina adicional é coadmi- nistrada com a composição de vacina contra Neisseria meningitidis, tal como uma vacina contra um ou mais entre difteria, pertussis ou té- tano. Em algumas modalidades, uma vacina contra difteria-tétano-per- tussis é coadministrada. Vacinas contra difteria-tétano-pertussis exem- plificadoras são vacina contra tétano, difteria, pertussis acelular [Tdap] ou DTaP5. A vacina adicional pode ser administrada na mesma locali- zação anatômica (por exemplo, ombro direito ou esquerdo/músculo del- toide) que a proteína ou proteínas de HPV. Em algumas modalidades, a vacina adicional (por exemplo, vacina contra difteria-tétano-pertussis) não interfere no desenvolvimento de imunidade contra um ou mais so- rogrupos de Neisseria meningitidis, tais como os sorogrupos A, C, W- 135 e/ou Y. d) Regimes de dosagem de coadministração
[00133] A proteína ou proteínas de HPV podem ser administradas em um esquema de duas ou três doses. A coadministração da compo- sição da vacina contra Neisseria meningitidis pode ser com qualquer dose da proteína ou proteínas de HPV. Em algumas modalidades, a co- administração da composição da vacina contra Neisseria meningitidis é com a primeira dose da proteína ou proteínas de HPV. Em algumas mo- dalidades, o indivíduo não recebeu anteriormente uma dose de uma va- cina contra o HPV.
[00134] Em algumas modalidades, o indivíduo não recebeu anterior- mente uma dose da composição da vacina contra Neisseria meningiti- dis. Em algumas modalidades, o indivíduo não recebeu anteriormente uma dose de uma vacina contra Neisseria meningitidis contra o soro- grupo A. Em algumas modalidades, o indivíduo não recebeu anterior- mente uma dose de uma vacina contra Neisseria meningitidis contra o sorogrupo C. Em algumas modalidades, o indivíduo não recebeu ante- riormente uma dose de uma vacina contra Neisseria meningitidis contra o sorogrupo W-135. Em algumas modalidades, o indivíduo não recebeu anteriormente uma dose de uma vacina contra Neisseria meningitidis contra o sorogrupo Y. Em algumas modalidades, o indivíduo não rece- beu anteriormente uma dose de uma vacina contra Neisseria meningiti- dis contra qualquer um dos sorogrupos A, C, W-135 ou Y. e) Indivíduos
[00135] Em algumas modalidades, o indivíduo é do sexo masculino ou feminino com pelo menos 8 anos de idade. Em algumas modalida- des, o indivíduo é do sexo masculino ou feminino com idade entre 8 e 25 anos. Em algumas modalidades, o indivíduo é do sexo masculino ou feminino com idade entre 9 a 25 anos. Em algumas modalidades, o in- divíduo é do sexo masculino ou feminino com idade entre 10 a 25 anos. Em algumas modalidades, o indivíduo é do sexo masculino ou feminino com idade entre 8 a 21 anos. Em algumas modalidades, o in- divíduo é do sexo masculino ou feminino com idade entre 9 a 21 anos. Em algumas modalidades, o indivíduo é do sexo masculino ou feminino com idade entre 10 a 21 anos. Em algumas modalidades, o indivíduo é do sexo masculino ou feminino com idade entre 8 a 20 anos. Em algumas modalidades, o indivíduo é do sexo masculino ou feminino com idade entre 9 a 20 anos. Em algumas modalidades, o in- divíduo é do sexo masculino ou feminino com idade entre 10 a 20 anos. Em algumas modalidades, o indivíduo é do sexo masculino ou feminino com idade entre 8 a 19 anos. Em algumas modalidades, o in- divíduo é um homem ou uma mulher de 9 a 19 anos. Em algumas mo- dalidades, o indivíduo é do sexo masculino ou feminino com idade entre
10 a 19 anos. Em algumas modalidades, o indivíduo é do sexo mascu- lino ou feminino com idade entre 8 a 18 anos. Em algumas modalidades, o indivíduo é do sexo masculino ou feminino com idade entre 9 a 18 anos. Em algumas modalidades, o indivíduo é do sexo masculino ou feminino com idade entre 10 a 18 anos. Em algumas modalidades, o indivíduo é do sexo masculino ou feminino com idade entre 8 a 17 anos. Em algumas modalidades, o indivíduo é do sexo masculino ou feminino com idade entre 9 a 17 anos. Em algumas modalidades, o in- divíduo é do sexo masculino ou feminino com idade entre 10 a 17 anos. Em algumas modalidades, o indivíduo é do sexo masculino ou feminino com idade entre 8 a 14 anos. Em algumas modalidades, o in- divíduo é do sexo masculino ou feminino com idade entre 9 a 14 anos. Em algumas modalidades, o indivíduo é do sexo masculino ou feminino com idade entre 10 a 14 anos.
[00136] Em algumas modalidades, a coadministração da composi- ção da vacina contra Neisseria meningitidis e a proteína ou proteínas de HPV é eficaz em homens e mulheres, isto é, independentemente do sexo biológico do indivíduo. f) Modalidades exemplificadoras de métodos e usos
[00137] Os itens a seguir representam modalidades exemplificadoras de método descritos. As composições para Neisseria meningitidis cor- respondentes para uso em tais métodos também são descritas como se explicitamente aqui divulgadas.
[00138] O item 1 é um método de imunização contra os sorogrupos A, C, Y e W-135 de Neisseria meningitidis e vírus do papiloma humano, opcionalmente sem interferência com o desenvolvimento de imunidade contra um ou mais tipos de HPV, incluindo HPV tipo 18, o método com- preendendo a coadministração de uma composição de vacina contra Neisseria meningitidis e uma proteína L1 de HPV Tipo 18 a um indivíduo necessitado, em que:
a composição de vacina contra Neisseria meningitidis compreende a) um primeiro conjugado de polissacarídeo capsular MenA com toxoide tetânico; b) um segundo conjugado de polissacarídeo capsular MenC com to- xoide tetânico; c) um terceiro conjugado de polissacarídeo capsular MenW-135 com to- xoide tetânico; e d) um quarto conjugado de polissacarídeo capsular MenY com toxoide tetânico; o segundo conjugado sendo uma população que compreende polissa- carídeos conjugados ligados em duas extremidades e polissacarídeos conjugados ligados em uma única extremidade, que são ambos ligados ao toxoide tetânico através de uma amina secundária e os polissacarí- deos do segundo conjugado têm um nível de O-acetilação de 0,3 µmol/mg de polissacarídeo a 1,6 µmol/mg de polissacarídeo.
[00139] O item 2 é um método de imunização contra os sorogrupos A, C, Y e W-135 de Neisseria meningitidis e o vírus do papiloma hu- mano, opcionalmente sem interferência com o desenvolvimento de imu- nidade contra um ou mais tipos de HPV, incluindo HPV tipo 18, o método compreendendo a coadministração de uma composição de vacina con- tra Neisseria meningitidis e uma proteína L1 de HPV Tipo 18 a um indi- víduo, em que: a composição de vacina contra Neisseria meningitidis compreende a) um primeiro conjugado de polissacarídeo capsular MenA com toxoide tetânico; b) um segundo conjugado de polissacarídeo capsular MenC com to- xoide tetânico c) um terceiro conjugado de polissacarídeo capsular MenW-135 com to- xoide tetânico; e d) um quarto conjugado de polissacarídeo capsular MenY com toxoide tetânico; o segundo conjugado é uma população compreendendo polissacarí- deos conjugados ligados em uma única extremidade que são acoplados ao toxoide tetânico através de uma amina secundária, em que os polis- sacarídeos conjugados ligados em uma única extremidade possuem um sacarídeo terminal não ligado, em que o sacarídeo terminal tem uma ligação de hidroxila primária ou amina secundária na posição 7 ou em que a extremidade redutora é modificada com uma ligação (2-hi- dróxi)etoxila ou amina secundária.
[00140] O item 3 é um método de imunização contra os sorogrupos A, C, Y e W-135 de Neisseria meningitidis e o vírus do papiloma hu- mano, opcionalmente sem interferência com o desenvolvimento de imu- nidade contra um ou mais tipos de HPV, incluindo HPV tipo 18, o método compreendendo a coadministração de uma composição de vacina con- tra Neisseria meningitidis e uma proteína L1 de HPV Tipo 18 a um indi- víduo, em que: a composição de vacina contra Neisseria meningitidis compreende a) um primeiro conjugado de polissacarídeo capsular MenA com toxoide tetânico; b) um segundo conjugado de polissacarídeo capsular MenC com to- xoide tetânico c) um terceiro conjugado de polissacarídeo capsular MenW-135 com to- xoide tetânico; e d) um quarto conjugado de polissacarídeo capsular MenY com toxoide tetânico; o polissacarídeo capsular MenA está acoplado ao toxoide tetânico atra- vés de um ligante que compreende um carbamato, um espaçador e uma amida, em que o espaçador está entre o carbamato e a amida e com- preende 2 a 10 carbonos lineares e o primeiro conjugado tem uma pro- porção em massa de polissacarídeo para toxoide tetânico de 0,3 a 1,5.
[00141] O item 4 é um método de imunização contra os sorogrupos A, C, Y e W-135 de Neisseria meningitidis e o vírus do papiloma hu- mano, opcionalmente sem interferência com o desenvolvimento de imu- nidade contra um ou mais tipos de HPV, incluindo HPV tipo 18, o método compreendendo a coadministração de uma composição de vacina con- tra Neisseria meningitidis e uma proteína L1 de HPV Tipo 18 a um indi- víduo, em que: a composição de vacina contra Neisseria meningitidis compreende a) um primeiro conjugado de polissacarídeo capsular MenA com toxoide tetânico; b) um segundo conjugado de polissacarídeo capsular MenC com to- xoide tetânico c) um terceiro conjugado de polissacarídeo capsular MenW-135 com to- xoide tetânico; e d) um quarto conjugado de polissacarídeo capsular MenY com toxoide tetânico; o polissacarídeo capsular MenA está acoplado ao toxoide tetânico atra- vés de um ligante que compreende um carbamato, um espaçador e uma amida, em que o espaçador está entre o carbamato e a amida e com- preende 2 a 10 carbonos lineares e em que os polissacarídeos capsu- lares MenC, MenW-135 e MenY estão acoplados ao toxoide tetânico através de uma amina secundária; e pelo menos um dos conjugados tem um peso molecular ponderado mé- dio que varia entre 300 kDa a 1500 kDa.
[00142] O item 5 é um método de imunização contra os sorogrupos A, C, Y e W-135 de Neisseria meningitidis e o vírus do papiloma hu- mano, opcionalmente sem interferência com o desenvolvimento de imu- nidade contra um ou mais tipos de HPV, incluindo HPV tipo 18, o método compreendendo a coadministração de uma composição de vacina con-
tra Neisseria meningitidis e uma proteína L1 de HPV Tipo 18 a um indi- víduo, em que: a composição de vacina contra Neisseria meningitidis compreende a) um primeiro conjugado de polissacarídeo capsular MenA com toxoide tetânico; b) um segundo conjugado de polissacarídeo capsular MenC com to- xoide tetânico c) um terceiro conjugado de polissacarídeo capsular MenW-135 com to- xoide tetânico; e d) um quarto conjugado de polissacarídeo capsular MenY com toxoide tetânico; um ou mais do primeiro, segundo, terceiro e quarto conjugados tem um peso molecular ponderado médio que varia entre 300 kDa a 1500 kDa; e a composição compreende menos do que 20% de polissacarídeo livre em peso em relação ao polissacarídeo total.
[00143] O item 6 é um método de imunização contra os sorogrupos A, C, Y e W-135 de Neisseria meningitidis e o vírus do papiloma hu- mano, opcionalmente sem interferência com o desenvolvimento de imu- nidade contra um ou mais tipos de HPV, incluindo HPV tipo 18, o método compreendendo a coadministração de uma composição de vacina con- tra Neisseria meningitidis e uma proteína L1 de HPV Tipo 18 a um indi- víduo, em que: a composição de vacina contra Neisseria meningitidis compreende a) um primeiro conjugado de polissacarídeo capsular MenA com toxoide tetânico; b) um segundo conjugado de polissacarídeo capsular MenC com to- xoide tetânico c) um terceiro conjugado de polissacarídeo capsular MenW-135 com to- xoide tetânico; e d) um quarto conjugado de polissacarídeo capsular MenY com toxoide tetânico; um ou mais do primeiro, segundo, terceiro e quarto conjugados pos- suem uma proporção em massa de polissacarídeo para toxoide tetânico de 0,3 a 1,5; e a composição compreende menos do que 20% de polis- sacarídeo livre em peso em relação ao polissacarídeo total.
[00144] O item 7 é o método de qualquer um dos itens anteriores, em que o primeiro, segundo, terceiro e/ou quarto conjugados são uma po- pulação que compreende moléculas com um peso molecular na faixa de 700 kDa a 1400 kDa ou 800 kDa a 1300 kDa.
[00145] O item 8 é o método de qualquer um dos itens 4, 5 ou 7, em que o peso molecular é determinado pelo espalhamento da luz em múl- tiplos ângulos (MALS).
[00146] O item 9 é o método de qualquer um dos itens anteriores, em que a administração da composição da vacina contra Neisseria menin- gitidis não interfere no desenvolvimento de imunidade contra HPV Tipo
18.
[00147] O item 10 é o método de qualquer um dos os itens anteriores, em que o método compreende ainda a coadministração de uma proteína L1 de HPV Tipo 16 com a composição de vacina contra Neisseria me- ningitidis.
[00148] O item 11 é o método de qualquer um dos itens anteriores, em que a administração da composição da vacina contra Neisseria me- ningitidis não interfere no desenvolvimento de imunidade contra o HPV Tipo 16.
[00149] O item 12 é o método de qualquer um dos os itens anteriores, em que o método compreende ainda a coadministração de uma proteína L1 de HPV Tipo 6 e/ou uma proteína L1 de HPV Tipo 11 com a compo- sição de vacina contra Neisseria meningitidis.
[00150] O item 13 é o método do item 12, em que a administração da composição da vacina contra Neisseria meningitidis não interfere com o desenvolvimento de imunidade contra o HPV Tipo 6 e/ou HPV Tipo 11.
[00151] O item 14 é o método de qualquer um dos itens anteriores, em que a administração da proteína ou proteínas de HPV não interfere com o desenvolvimento de imunidade contra os sorogrupos A, C, Y e/ou W-135 de Neisseria meningitidis.
[00152] O item 15 é o método de qualquer um dos itens anteriores, em que a interferência ou não interferência com o desenvolvimento de imunidade contra o HPV Tipo 18, 16, 11 e/ou 6 e/ou sorogrupos A, C, Y e/ou W-135 de Neisseria meningitidis é determinado comparando títu- los médios geométricos.
[00153] O item 16 é o método de qualquer um dos itens anteriores, em que a coadministração da composição da vacina contra Neisseria meningitidis e a proteína ou proteínas de HPV não resulta em aumento do risco de edema no local de injeção em relação a administração da proteína ou proteínas do HPV sem a composição da vacina contra Neisseria meningitidis.
[00154] O item 17 é o método de qualquer um dos itens anteriores, em que o método compreende ainda coadministrar uma vacina contra difteria-tétano-pertussis com a composição de vacina contra Neisseria meningitidis, opcionalmente em que a vacina contra difteria-tétano-per- tussis é a vacina contra tétano, difteria, pertussis acelular [Tdap] ou DTaP5.
[00155] Item 18 é a composição da vacina contra Neisseria meningi- tidis para uso de acordo com qualquer um dos itens anteriores, em que a administração da vacina contra difteria-tétano-pertussis não interfere no desenvolvimento de imunidade contra os sorogrupos A, C, Y e/ou W- 135 de Neisseria meningitidis.
[00156] O item 19 é o método de qualquer um dos itens anteriores, em que o indivíduo é do sexo masculina ou feminino com idade de 9 a 18 anos, de 10 a 17 anos, de 11 a 18 anos, ou de 9 a 14 anos.
[00157] O item 20 é o método de qualquer um dos itens anteriores, em que a coadministração da composição da vacina contra Neisseria meningitidis é com a primeira dose da proteína ou proteínas de HPV e/ou em que a proteína ou proteínas de HPV são administradas como parte de uma série de três doses.
[00158] O item 21 é o método de qualquer um dos itens anteriores, em que a composição da vacina contra Neisseria meningitidis e a pro- teína ou proteínas de HPV são administradas por via intramuscular e/ou em sítios diferentes.
[00159] O item 22 é o método de qualquer um dos itens anteriores, em que o polissacarídeo capsular MenC tem um grau de O-acetilação que varia entre 0,6 a 1,5 µmol/mg de polissacarídeo ou 0,8 a 1,4 µmol/mg de polissacarídeo.
[00160] O item 23 é o método de qualquer um dos itens anteriores, em que o grau de O-acetilação é maior ou igual a 0,7, 0,8, 0,9, 1,0, 1,1 ou 1,2 µmol/mg de polissacarídeo.
[00161] O item 24 é o método de qualquer um dos itens anteriores, em que o grau de O-acetilação é menor ou igual a 0,8, 0,9, 1,0, 1,1, 1,2, 1,3 ou 1,4 µmol/mg de polissacarídeo.
[00162] O item 25 é o método de qualquer um dos itens anteriores, em que o conjugado que compreende o polissacarídeo MenC tem uma população que compreende polissacarídeos conjugados ligados por duas extremidades e polissacarídeos conjugados ligados por uma ex- tremidade única.
[00163] O item 26 é o método do item 25, em que os polissacarídeos ligados por uma extremidade única do segundo conjugado compreen- dem um sacarídeo terminal não ligado, em que os polissacarídeos con- jugados ligados por uma extremidade única têm um sacarídeo terminal não ligado, em que o sacarídeo terminal tem uma hidroxila primária na posição 7, ou em que a extremidade redutora é modificada com uma (2-
hidróxi)etoxila.
[00164] O item 27 é o método de qualquer um dos itens anteriores, em que o conjugado que compreende o polissacarídeo MenC compre- ende uma ou mais modificações escolhidas entre (i) uma hidroxila pri- mária na posição 7, (ii) uma (2-hidróxi)etoxila na extremidade redutora e (iii) uma conjugação com a proteína de transporte, em que as modifi- cações estão presentes em não menos do que 25 nmol/mg de polissa- carídeo.
[00165] O item 28 é o método de qualquer um dos itens anteriores, compreendendo um conjugado de polissacarídeo MenW-135 e/ou MenY que compreende uma ou mais modificações escolhidas a partir de (i) uma hidroxila primária em uma posição de um diol vicinal em um polissacarídeo MenW-135 ou MenY nativos e (ii) uma conjugação com a proteína de transporte, em que as modificações estão presentes em pelo menos 60 nmol/mg de polissacarídeo.
[00166] O item 29 é o método do item 27 ou 28, em que as modifica- ções estão presentes em uma quantidade menor do que 200 nmol/mg de polissacarídeo, menor do que 150 nmol/mg de polissacarídeo, menor do que 150 nmol/mg de polissacarídeo, menor do que 100 nmol/mg po- lissacarídeo ou menor do que 80 nmol/mg polissacarídeo.
[00167] O item 30 é o método de qualquer um dos itens anteriores, em que o polissacarídeo MenC é reduzido em tamanho em 3x a 8x em relação ao polissacarídeo MenC nativo.
[00168] O item 31 é o método de qualquer um dos itens anteriores, que compreende um conjugado de polissacarídeo capsular de MenA a uma proteína de transporte que possui uma proporção em massa de polissacarídeo para proteína de transporte de 0,5 a 1,5 ou 0,7 a 1,4.
[00169] O item 32 é o método do item 31, em que o conjugado de MenA tem uma proporção em massa de polissacarídeo para proteína de transporte de 0,8 a 1,3.
[00170] O item 33 é o método de qualquer um dos itens anteriores, que compreende um conjugado polissacarídeo MenC e/ou MenY a uma proteína de transporte que possui uma proporção em massa de polissa- carídeo para proteína de transporte de 0,3 a 1,1.
[00171] O item 34 é o método do item 33, em que o conjugado de MenC tem uma proporção em massa de polissacarídeo para proteína de transporte de 0,4 a 0,8.
[00172] O item 35 é o método de qualquer um dos itens anteriores, que compreende um conjugado de polissacarídeo capsular MenW-135 com uma proteína de transporte que possui uma proporção em massa de polissacarídeo para proteína de transporte de 0,3 a 1,3.
[00173] O item 36 é o método do item 35, em que o conjugado de MenW-135 tem uma proporção em massa de polissacarídeo para pro- teína de transporte de 0,6 a 1,3.
[00174] O item 37 é o método de qualquer um dos itens anteriores, que compreende um conjugado de polissacarídeo capsular de MenY a uma proteína de transporte que possui uma proporção em massa de polissacarídeo para proteína de transporte de 0,5 a 1,3.
[00175] O item 38 é o método do item 37, em que o conjugado de MenY tem uma proporção em massa de polissacarídeo para proteína de transporte de 0,5 a 0,9.
[00176] O item 39 é o método de qualquer um dos itens anteriores, em que a composição compreende menos do que 20% de polissacarí- deo livre em peso.
[00177] O item 40 é o método do item 39, em que a composição com- preende menos do que 10% de polissacarídeo livre em peso, menos de 5% de polissacarídeo livre em peso ou substancialmente carece de po- lissacarídeo livre.
[00178] O item 41 é o método de qualquer um dos itens anteriores, em que o polissacarídeo do conjugado MenA, MenC, MenW-135 ou
MenY é ligado à proteína de transporte através de um ligante.
[00179] O item 42 é o método do item 41, em que o ligante compre- ende 2 a 10 carbonos lineares.
[00180] O item 43 é o método dos itens 41 ou 42, em que o ligante está presente no conjugado de MenA, MenC, MenW-135 ou MenY em uma proporção de um ligante por 10 a 100 unidades de repetição de sacarídeo.
[00181] O item 44 é o método dos itens 41 ou 42, em que o ligante está presente no conjugado de MenA, MenC, MenW-135 ou MenY em uma proporção de um ligante para 20 a 60 unidades de repetição de sacarídeo.
[00182] O item 45 é o método dos itens 41 ou 42, em que o ligante compreende um espaçador entre uma primeira carbonila e uma se- gunda carbonila e o espaçador compreende 4 a 8 carbonos.
[00183] O item 46 é o método de qualquer um dos itens 41 a 45, em que o ligante do conjugado MenA compreende um resíduo de uma di- hidrazida.
[00184] O item 47 é o método do item 46, em que o ligante do conju- gado MenA compreende um resíduo de di-hidrazida de ácido adípico.
[00185] O item 48 é o método de qualquer um dos itens anteriores, em que o polissacarídeo do conjugado MenA, MenC, MenW-135 e/ou MenY é acoplado à proteína de transporte através de um ligante de fór- mula I: (I) em que PS indica o acoplamento ao polissacarídeo e PR indica o aco- plamento ao toxoide tetânico.
[00186] O item 49 é o método de qualquer um dos itens 41 a 48, em que o ligante está no conjugado de MenA.
[00187] O item 50 é o método de qualquer um dos itens 41 a 48, em que o ligante está no conjugado de MenC.
[00188] O item 51 é o método de qualquer um dos itens 41 a 48, em que o ligante está no conjugado de MenW-135.
[00189] O item 52 é o método de qualquer um dos itens 41 a 48, em que o ligante está no conjugado de MenY.
[00190] O item 53 é o método de qualquer um dos itens anteriores, em que o polissacarídeo do conjugado de MenA, MenC, MenW-135 e/ou MenY está ligado à proteína de transporte como mostrado na fór- mula II: PR-NH-CH2-PS (II) em que PS indica o acoplamento ao polissacarídeo e PR indica o aco- plamento à proteína de transporte.
[00191] O item 54 é o método do item 53, em que o polissacarídeo do conjugado de MenA é ligado à proteína de transporte como mostrado na fórmula II.
[00192] O item 55 é o método do item 53, em que o polissacarídeo do conjugado de MenC é ligado à proteína de transporte como mostrado na fórmula II.
[00193] O item 56 é o método do item 53, em que o polissacarídeo do conjugado de MenW-135 é ligado à proteína de transporte como mostrado na fórmula II.
[00194] O item 57 é o método do item 53, em que o polissacarídeo do conjugado de MenY é ligado à proteína de transporte como mostrado na fórmula II.
[00195] O item 58 é o método de qualquer um dos itens anteriores, em que a composição da vacina contra Neisseria meningitidis é livre de adjuvante.
[00196] O item 59 é o método de qualquer um dos itens anteriores,
em que a composição da vacina contra Neisseria meningitidis compre- ende ainda um tampão farmaceuticamente aceitável.
[00197] O item 60 é o método do item 59, compreendendo tampão acetato com um pH de 5,5 a 6,5.
[00198] O item 61 é o método de qualquer um dos itens anteriores, em que a composição da vacina contra Neisseria meningitidis compre- ende ainda um sal farmaceuticamente aceitável.
[00199] O item 62 é o método do item 61, em que o sal farmaceuti- camente aceitável é o cloreto de sódio.
[00200] O item 63 é o método do item 61 ou 62, em que o sal farma- ceuticamente aceitável está presente em 0,45% a 0,9% p/v, ou 0,5% p/v a 0,85% p/v.
[00201] O item 64 é o método de qualquer um dos itens anteriores, em que pelo menos um, dois, três ou todos os quatro do primeiro, se- gundo, terceiro e quarto conjugados compreendem vários pontos de fi- xação entre os polissacarídeos e as proteínas de transporte.
[00202] O item 65 é o método de qualquer um dos itens anteriores, em que a composição da vacina contra Neisseria meningitidis é admi- nistrada como uma dose que compreende entre 6 µg a 15 µg ou 4 µg a 10 µg de cada um dos polissacarídeos de MenA, MenC, MenW-135 e MenY.
[00203] O item 66 é o método do item 65, em que o toxoide tetânico está presente em uma quantidade de 50 µg a 80 µg.
[00204] O item 67 é o método de qualquer um dos itens anteriores, em que a composição da vacina contra Neisseria meningitidis é admi- nistrada usando uma seringa sem silicone.
[00205] O item 68 é o método de qualquer um dos itens anteriores, em que a vacina é administrada por via intramuscular.
[00206] O item 69 é o método de qualquer um dos itens anteriores, em que a vacina é administrada como uma dose de 0,5 mL.
[00207] O item 70 é o método de qualquer um dos itens anteriores, em que o indivíduo recebeu anteriormente uma vacina conjugada com sacarídeo capsular de Neisseria meningitidis.
[00208] O item 71 é o método do item 70, em que o indivíduo recebeu a vacina conjugada com sacarídeo capsular de Neisseria meningitidis quatro meses a dez anos antes.
[00209] O item 72 é o método de qualquer um dos itens 1-69, em que o indivíduo não recebeu anteriormente uma vacina conjugada de saca- rídeo capsular de Neisseria meningitidis.
[00210] O item 73 é o método de qualquer um dos itens anteriores, em que o indivíduo não recebeu anteriormente uma vacina contra HPV. IV. EXEMPLOS
[00211] A seguir, são mostrados exemplos de métodos, usos e com- posições aqui descritos. É entendido que várias outras modalidades po- dem ser praticadas, dadas as descrições gerais e detalhadas fornecidas acima. Os exemplos a seguir são dados com o propósito de ilustrar os presentes ensinamentos e não devem ser interpretados como sendo uma limitação no escopo da descrição ou reivindicações.
1. Preparação de Conjugados do Grupo A Exemplo 1A
[00212] O polissacarídeo capsular purificado do Grupo A é dissolvido em cloreto de tetrabutilamônio (TBAC) 10% em peso em dimetilsulfóxido (DMSO) até uma concentração alvo de 8 mg/mL. A solução é misturada até que o polissacarídeo esteja totalmente dissolvido a 19 a 25°C. O polissacarídeo dissolvido é ativado pela adição de uma concentração alvo de um excesso molar de 35-45 de carbonildiimidazol (CDI) por uni- dade de repetição de fosfato de N-acetilmanosamina (PS RU) e mistu- rado por 50 a 70 minutos a 19-25°C (FIG. 1C, primeira reação; produto mostrado na FIG. 1E). A solução de polissacarídeo é diluída 1:2 com WFI (50% v/v) para ajustar a concentração do polissacarídeo para 4 mg/mL em DMSO 50%. A solução é derivatizada pela adição de Di-hi- drazida de ácido adípico (ADH) (1,0 mol ADH por 1-3 mol PS RU) (FIG. 1C, segunda reação; produto mostrado na FIG. 1F) e misturada durante a noite em temperatura ambiente. A reação dá uma quantidade de deri- vatização tal que há uma ADH ligada por 10 a 100 unidades de repetição de polissacarídeo, por exemplo, uma ADH ligada por 20, 30, 40, 50 ou 60 unidades de repetição de polissacarídeo. O polissacarídeo ativado é concentrado por ultrafiltração em membrana MWCO PES 10kDa e en- tão diafiltrado contra trocas de 12 a 18 volumes de solução salina fisio- lógica. A concentração alvo é de aproximadamente 30mg/mL. O polis- sacarídeo ativado é filtrado e armazenado a 1 a 5°C.
[00213] A proteína Toxoide Tetânico purificada (TT) é filtrada através de uma membrana de 0,2 micra e armazenada a 1 a 5°C. O polissaca- rídeo derivatizado e a proteína do tétano concentrada são misturados em uma proporção de 0,5:1, 1:1, 2:1, 3:1, 4:1 ou 5:1. Uma alíquota de 100 mg/mL do agente de reticulação 1-etil-3-(dimetilaminopropil)carbo- diimida (EDAC) em tampão MES 1,0 M, pH 5,7 é adicionada à mistura de polissacarídeo-proteína de modo que uma concentração final de EDAC seja de 10 mg/mL e MES seja de 100 mM. Salina é adicionada para dar concentrações alvo de 16 mg/mL de polissacarídeo e 4 mg/mL de TT. O pH final é ajustado para 5,5 - 5,9 e a reação é misturada a 15,6 - 23,9°C durante 16 a 24 horas. Durante este tempo, EDAC e TT reagem para formar um intermediário de O-acilisoureia (FIG. 1B). O intermediá- rio de O-acilisoureia e o polissacarídeo derivatizado então forma um conjugado (FIG. 1G; produtos mostrados na FIG. 1H e FIG. 1A).
[00214] Sulfato de amônio é adicionado à reação do conjugado para produzir uma concentração de sulfato de amônia de 1M. O pH é ajus- tado para 7 e é misturado até dissolver em temperatura ambiente. A mistura de reação conjugada é aplicada a uma coluna HIC embalada em resina de fenila. O polissacarídeo não conjugado é eluído com 2 a 7 volumes de coluna de solução de sulfato de amônia 1M. O conjugado é eluído com WFI. Neste e nos exemplos subsequentes, a purificação de HIC do conjugado pode fornecer um produto no qual menos do que 20% do polissacarídeo em massa é de polissacarídeo livre (não conju- gado). O eluato do conjugado é diafiltrado contra trocas de 10 volumes de acetato de sódio 50 mM, pH 6,0, usando uma membrana MWCO PES 100 kDa. A filtração final do conjugado purificado é realizada usando uma membrana de 0,2 micra e o conjugado é armazenado a 1 a 5°C. Exemplo 1B
[00215] Polissacarídeo capsular purificado do Grupo A é dissolvido em cloreto de tetrabutilamônio (TBAC)/dimetilsulfóxido (DMSO) em peso até uma concentração alvo de 6 mg/mL. A solução é misturada durante 16 a 24 horas a 19 a 25°C. O polissacarídeo dissolvido é ativado pela adição de uma concentração alvo de excesso molar de 35 a 45 de carbonildiimidazol (CDI) por unidade de repetição de fosfato de N-ace- tilmanosamina (PS RU) e misturado por 50 a 70 minutos a 19 a 25°C (FIG. 1C, primeira reação; produto mostrado na FIG. 1E). A solução de polissacarídeo é diluída 1:2 com WFI (45 - 55% v/v) de modo que o polissacarídeo ativado esteja em uma concentração alvo de 3 mg/mL em DMSO 50%.
[00216] A proteína Toxoide Tetânico (TT) purificada é filtrada através de uma membrana de 0,2 micra e armazenada a 1 a 5°C. A proteína do tétano é adicionada a uma concentração final de 1 mg/mL. Durante este tempo, o polissacarídeo ativado e TT reagem para formar um conjugado com uma ligação carbamato (FIG. 1D). A reação prossegue durante a noite à temperatura ambiente.
[00217] Sulfato de amônio é adicionado à reação do conjugado para produzir uma concentração de sulfato de amônio 1 M. O pH é ajustado para 7 e é misturado até dissolver em temperatura ambiente. A mistura de reação conjugada é aplicada a uma coluna HIC embalada com resina de fenila. O polissacarídeo não conjugado é eluído com 2 a 7 volumes de coluna de solução de sulfato de amônio 1 M. O conjugado é eluído com WFI. Neste e nos exemplos subsequentes, a purificação por HIC do conjugado pode fornecer um produto, no qual menos do que 20% do polissacarídeo em massa é de polissacarídeo livre (não conjugado). O eluato do conjugado é diafiltrado contra trocas de 10 volumes de acetato de sódio 50 mM, pH 6,0, usando uma membrana MWCO PES de 100 kDa. A filtração final do conjugado purificado é realizada usando uma membrana de 0,2 micra e o conjugado é armazenado entre 1 a 5°C.
2. Preparação de Conjugados do Grupo C Exemplo 2A
[00218] O polissacarídeo capsular purificado do Grupo C é dissolvido em solução salina fisiológica para uma concentração alvo de 10 mg/mL. A solução é misturada até dissolver. A temperatura da solução de polissacarídeo é ajustada para 37ºC e hidróxido de sódio (NaOH) é adicionado em uma concentração final alvo de NaOH 100 mM. A solu- ção é misturada e incubada por 20 minutos, fornecendo a O-acetilação parcial, de modo que o polissacarídeo no conjugado final terá um nível de O-acetilação de 0,8 a 1,4 µmol OAc/mg de polissacarídeo e/ou uma redução de 50% para 60% em relação ao nível de O-acetilação do ma- terial de partida. O polissacarídeo MenC nativo tem duas posições po- tenciais de O-acetilação por unidade de repetição de monossacarídeo e geralmente tem um nível geral de O-acetilação de 40-45% para todos os locais de O-acetilação possíveis. Uma redução de 50% nos grupos de O-acetila em relação ao material de partida dará um nível de O-ace- tilação global (de todos os sítios de O-acetilação possíveis) de menos do que 25%.
[00219] O pH é ajustado para 6 e a temperatura é diminuída para
15ºC. O polissacarídeo dissolvido é ativado pela adição de metaperio- dato de sódio (FIG. 2B) de modo que a concentração alvo seja de 2 mM. O pH é ajustado para 6 e a solução é misturada a 15ºC. O perio- dato oxida e cliva em posições de diol adjacentes, dando cadeias termi- nadas em aldeído. A reação é misturada até que o tamanho molecular médio seja reduzido para entre 50.000 e 100.000 Dalton, conforme de- terminado por HPSEC. A atividade redutora (que reflete a quantidade de aldeídos) é de 40 a 100 nmol/mg de polissacarídeo. A reação é ex- tinta pela adição de glicerol em uma quantidade de 0,5 mL de glicerol por grama de polissacarídeo e misturando por um mínimo de 5 minutos. O polissacarídeo é inicialmente concentrado por ultrafiltração usando um filtro de celulose regenerada MWCO 5 kDa e depois diafiltrado con- tra 8 a 12 volumes de troca de tampão de acetato de sódio 50 mM, pH 6,0. O material é inicialmente concentrado até uma concentração alvo de 50 mg/mL. O polissacarídeo despolimerizado/ativado é filtrado e ar- mazenado.
[00220] A proteína Toxoide Tetânico purificada é concentrada em uma membrana MWCO PES 10 kDa para uma concentração final alvo de até 100 mg/mL e, em seguida, passada através de um filtro de 0,2 micra. A solução de proteína filtrada é armazenada entre 1 a 5ºC. O po- lissacarídeo despolimerizado / ativado e a proteína do tétano concen- trada são misturados, em uma proporção em massa de 0,5:1, 1:1, 2:1, 3:1, 4:1 ou 5:1 (polissacarídeo:proteína). Uma alíquota de 100 mg/mL de cianoboro-hidreto de sódio em tampão de fosfato 2,0 M é adicionada à mistura de polissacarídeo-proteína de modo que o cianoboro-hidreto de sódio seja 10 mg/mL e o tampão de fosfato seja 200 mM, pH 8,0. A solução salina é adicionada para ajustar as concentrações, por exem- plo, até um alvo de 15-50mg/mL para o polissacarídeo. A reação (FIG. 2C) é misturada a 37ºC durante 16 a 30 horas. A reação é diluída 1:2 com solução salina tamponada com fosfato (PBS) 6 mM. Uma alíquota de 100 mg/mL de boro-hidreto de sódio em 6 mM de PBS é adicionada à mistura de reação para obter um alvo de 0,5 mg de boro-hidreto de sódio por mL de volume de reação. A reação é misturada por um mínimo de 15 minutos em temperatura ambiente. O boro-hidreto de sódio pro- tege os aldeídos que não reagiram reduzindo-os a álcoois, dando um sacarídeo não ligado terminal com uma hidroxila primária na posição 7, ou em que a extremidade redutora é modificada com uma (2-hidróxi)eto- xila. Produtos (sacarídeos terminais não mostrados) são ilustrados na FIG. 2D e FIG. 2A. A solução de conjugação é diafiltrada contra trocas de 10 volumes de PBS 6 mM em uma membrana MWCO PES de 50 kDa. A solução é armazenada entre 1 a 5ºC.
[00221] Sulfato de amônio é adicionado à reação do conjugado para produzir uma concentração de sulfato de amônio 1 M. O pH é ajustado para 7 e é misturado até dissolver em temperatura ambiente. A mistura de reação conjugada é aplicada a uma coluna HIC cheia de resina fe- nil. O polissacarídeo não conjugado é eluído com 2 a 7 volumes de co- luna de solução de sulfato de amônio 1 M. O conjugado é eluído com WFI. Neste e nos exemplos subsequentes, a purificação por HIC do conjugado pode fornecer um produto no qual menos de 20% do polis- sacarídeo em massa é polissacarídeo livre (não conjugado). O eluato do conjugado é diafiltrado contra trocas de 10 volumes de acetato de sódio 50 mM, pH 6,0, usando uma membrana MWCO PES de 100 kDa. A filtração final do conjugado purificado é realizada usando uma membrana de 0,2 micra e o conjugado é armazenado entre 1 a 5ºC. Exemplo 2B
[00222] O polissacarídeo capsular purificado do Grupo C é dissolvido em solução salina fisiológica para uma concentração alvo de 10 mg/mL. A solução é misturada até dissolver. O pH é ajustado para 6,0 e a temperatura é alterada para 15ºC. O polissacarídeo dissolvido é ativado pela adição de metaperiodato de sódio (FIG. 2B) de modo que a concentração alvo seja de 2 mM. A reação é misturada até que o ta- manho molecular médio esteja entre 50.000 e 100.000 Dalton, como determinado por HPSEC. A reação é extinta pela adição de glicerol em uma quantidade de 0,5 mL de glicerol por grama de polissacarídeo e misturando por um mínimo de 5 minutos. O polissacarídeo é inicial- mente concentrado por ultrafiltração usando um filtro de celulose rege- nerada MWCO de 5 kDa e então diafiltrado contra trocas de 8 a 12 de volume de tampão de acetato de sódio 50 mM, pH 6,0. O material é ainda concentrado para uma concentração alvo de 50mg/mL. O polissacarídeo despolimerizado/ativado é filtrado e armazenado entre 1 a 5ºC.
[00223] A proteína Toxoide Tetânico purificada é concentrada em uma membrana MWCO PES 10 kDa para uma concentração final alvo de até 100 mg/mL e, em seguida, passada através de um filtro de 0,2 micra. A solução de proteína filtrada é armazenada entre 1 a 5ºC. O po- lissacarídeo despolimerizado / ativado e a proteína do tétano concen- trada são misturados, em uma proporção em massa de 0,5:1, 1:1, 2:1, 3:1, 4:1 ou 5:1 (polissacarídeo:proteína). Uma alíquota de 100 mg/mL de cianoboro-hidreto de sódio em tampão de fosfato 2,0 M é adicionada à mistura de polissacarídeo-proteína de modo que o cianoboro-hidreto de sódio seja 10 mg/mL e o tampão de fosfato seja 200 mM, pH 8,0. A solução salina é adicionada para ajustar as concentrações, por exem- plo, até um alvo de 15-50mg/mL para o polissacarídeo. A reação (FIG. 2C) é misturada a 37ºC durante 16 a 30 horas. A reação é diluída 1:2 com solução salina tamponada com fosfato (PBS) 6 mM. Uma alíquota de 100 mg/mL de boro-hidreto de sódio em 6 mM de PBS é adicionada à mistura de reação para obter um alvo de 0,5 mg de boro-hidreto de sódio por mL de volume de reação. A reação é misturada por um mínimo de 15 minutos em temperatura ambiente. O boro-hidreto de sódio pro- tege os aldeídos que não reagiram reduzindo-os a álcoois, dando um sacarídeo não ligado terminal com uma hidroxila primária na posição 7, ou em que a extremidade redutora é modificada com uma (2-hidróxi)eto- xila. Produtos (sacarídeos terminais não mostrados) são ilustrados na FIG. 2D e FIG. 2A. A solução de conjugação é diafiltrada contra trocas de 10 volumes de PBS 6 mM em uma membrana MWCO PES de 50 kDa. A solução é armazenada entre 1 a 5ºC.
[00224] Sulfato de amônio é adicionado à reação do conjugado para produzir uma concentração de sulfato de amônio 1 M. O pH é ajustado para 7 e é misturado até dissolver em temperatura ambiente. A mistura de reação conjugada é aplicada a uma coluna HIC cheia de resina fe- nil. O polissacarídeo não conjugado é eluído com 2 a 7 volumes de co- luna de solução de sulfato de amônio 1 M. O conjugado é eluído com WFI. Neste e nos exemplos subsequentes, a purificação por HIC do conjugado pode fornecer um produto no qual menos de 20% do polis- sacarídeo em massa é polissacarídeo livre (não conjugado). O eluato do conjugado é diafiltrado contra trocas de 10 volumes de acetato de sódio 50 mM, pH 6,0, usando uma membrana MWCO PES de 100 kDa. A filtração final do conjugado purificado é realizada usando uma membrana de 0,2 micra e o conjugado é armazenado entre 1 a 5ºC.
3. Preparação de Conjugados do Grupo W-135 e Y
[00225] O polissacarídeo capsular purificado do Grupo W-135 é dis- solvido em tampão de acetato de sódio em uma concentração alvo de 10 mg/mL. A solução é misturada até dissolver. A solução de polissaca- rídeo é aquecida entre 50 a 70ºC usando um trocador de calor reves- tido. O pH é ajustado para 4,5. A reação (FIG. 4A, etapa 1) é deixada a misturar até que o tamanho molecular médio seja de 150.000 Dalton, conforme determinado por HPSEC. A mistura de reação é resfriada para 1 a 5ºC. Metaperiodato de sódio é adicionado à solução de polissacarí- deo de modo que a concentração alvo de metaperiodato seja de 2 mM (FIG. 4A, etapa 2). O pH é ajustado para 6,0 e a solução é misturada durante 60 minutos entre 0 e 5ºC. O periodato oxida e cliva em posições diol adjacentes, dando aldeídos, por exemplo, na posição 7 de um resí- duo de ácido siálico como mostrado na FIG. 4A. A atividade redutora (que reflete a quantidade de aldeídos) é de 60 a 150 nmol/mg de polis- sacarídeo. A reação é extinta adicionando 0,5 mL de glicerol por grama de polissacarídeo e misturando por um mínimo de 5 minutos. O polissa- carídeo é concentrado por ultrafiltração usando um filtro de celulose re- generada MWCO 10kDa e então diafiltrado contra trocas de 10 volumes de tampão de acetato de sódio 50 mM, pH 6,0. O material é ainda con- centrado até uma concentração alvo de 50 mg/mL. O polissacarídeo despolimerizado/ativado é filtrado e armazenado entre 1 a 5ºC.
[00226] A proteína Toxoide Tetânico purificada é concentrada em uma membrana MWCO PES 10 kDa até uma concentração final de até 100 mg/mL e, em seguida, passada através de um filtro de 0,2 micra e é armazenada entre 1 a 5ºC. O polissacarídeo despolimerizado/ativado e a proteína do tétano concentrada são misturados, em uma proporção em massa de 0,5:1, 1:1, 2:1, 3:1, 4:1 ou 5:1 (polissacarídeo:prote- ína). Uma alíquota de 100 mg/mL de cianoboro-hidreto de sódio em tampão de fosfato 2,0 M é adicionada à mistura de polissacarídeo-pro- teína de modo que o cianoboro-hidreto de sódio seja 10 mg/mL e o tam- pão de fosfato seja 200 mM, pH 9,0. A solução salina é adicionada para ajustar a concentração, por exemplo, até um alvo de 15 a 50mg/mL para o polissacarídeo. A reação (FIG. 4B) é misturada em temperatura ambi- ente durante a noite.
[00227] A reação é diluída 1:2 com solução salina tamponada com fosfato 6 mM (PBS). Uma alíquota de 100 mg/mL de boro-hidreto de sódio em PBS 6 mM é adicionada à mistura de reação para obter uma concentração alvo de 0,5 mg de boro-hidreto de sódio por mL de volume de reação. A reação é misturada durante um mínimo de 15 minutos em temperatura ambiente. O boro-hidreto de sódio protege os aldeídos que não reagiram reduzindo-os a álcoois. Os produtos são mostrados m FIG. 4C e FIG. 3.
[00228] Sulfato de amônio é adicionado à reação do conjugado para produzir uma concentração de sulfato de amônio de 1 M. O pH é ajus- tado para 7 e é misturado até dissolver em temperatura ambiente. A mistura de reação conjugada é aplicada a uma coluna HIC embalada com resina de fenila. O polissacarídeo não conjugado é eluído com 2 a 7 volumes de coluna de uma solução de sulfato de amônia 1 M. O con- jugado é eluído com WPI. O eluato do conjugado é diafiltrado contra trocas de 10 volumes de acetato de sódio 50 mM, pH 6,0, usando uma membrana MWCO PES de 100 kDa. A filtração final do conjugado pu- rificado é realizada usando uma membrana de 0,2 micra e o conjugado é armazenado entre 1 a 5ºC. O mesmo processo pode ser usado para o polissacarídeo capsular purificado do Grupo Y.
4. Formulação de Vacinas Tetravalentes Exemplo 4A
[00229] Uma vacina tetravalente de conjugado de MenACYW-TT é formulada a partir dos 4 conjugados monovalentes de PS-proteína pre- parados conforme descrito nos Exemplos 1A, 2A e 3-4 e diluídos em uma solução salina tamponada com acetato de sódio até uma concen- tração final de 10 µg PS/sorogrupo/0,5 mL. Ou seja, uma dose de 0,5 mL de vacina conjugada de MenACYW contém 10 µg de cada um dos sorogrupos meningocócicos PS A, C, Y e W-135, conjugado com 45 a 80 µg total de proteína toxoide tetânico (a quantidade real de proteína toxoide tetânico é dependente das proporções específicas de PS para proteína dos lotes de concentrados a granel monovalentes usados nas formulações).
[00230] Cada dose de 0,5 mL de vacina conjugada de MenACYW é formulada em uma solução salina tamponada com acetato de sódio 30 mM pH 6,0.
Exemplo 4B
[00231] Uma vacina tetravalente de conjugado de MenACYW-TT é formulada a partir dos 4 conjugados monovalentes de PS-proteína pre- parados conforme descrito nos Exemplos 1A, 2B e 3-4 e diluídos em uma solução salina tamponada com acetato de sódio até uma concen- tração final de 10 µg PS/sorogrupo/0,5 mL. Ou seja, uma dose de 0,5 mL de vacina conjugada de MenACYW contém 10 µg de cada um dos sorogrupos meningocócicos PS A, C, Y e W-135, conjugado com 45 a 80 µg total de proteína toxoide tetânico (a quantidade real de proteína toxoide tetânico é dependente das proporções específicas de PS para proteína dos lotes de concentrados a granel monovalentes usados nas formulações).
[00232] Cada dose de 0,5 mL de vacina conjugada MenACYW é for- mulada em uma solução salina tamponada com acetato de sódio 30 mM pH 6,0. Exemplo 4C
[00233] Uma vacina tetravalente de conjugado de MenACYW-TT é formulada a partir dos 4 conjugados monovalentes de PS-proteína pre- parados conforme descrito nos Exemplos 1B, 2B e 3-4 e diluídos em uma solução salina tamponada com acetato de sódio até uma concen- tração final de 10 µg PS/sorogrupo/0,5 mL. Ou seja, uma dose de 0,5 mL de vacina conjugada de MenACYW contém 10 µg de cada um dos sorogrupos meningocócicos PS A, C, Y e W-135, conjugado com 45 a 80 µg total de proteína toxoide tetânico (a quantidade real de proteína toxoide tetânico é dependente das proporções específicas de PS para proteína dos lotes de concentrados a granel monovalentes usados nas formulações).
[00234] Cada dose de 0,5 mL de vacina conjugada MenACYW é for- mulada em uma solução salina tamponada com acetato de sódio 30 mM pH 6,0.
5. Ensaio Clínico Fase II – Segurança e imunogenicidade de MenA- CYW-TT administrada em combinação com Gardasil™ em adoles- centes saudáveis naives para a vacina meningocócica (10 a 18 anos)
[00235] Como descrito aqui, um conjugado tetravalente de MenA- CYW-TT formulado de acordo com o Exemplo 4A e uma vacina contra HPV, Gardasil ™ (vacina recombinante do papilomavírus humano tetra- valente [tipo 6, 11, 16, 18] (HPV)), foram usados em um estudo clínico para avaliar a segurança e imunogenicidade quando administrados em combinação.
[00236] Este estudo de fase II comparou a segurança e imunogeni- cidade de uma dose única (10 µg de polissacarídeo por sorogrupo, con- jugado a 65 µg de TT total, em NaCl 0,67%/ acetato de sódio tampo- nado30 mM em pH 6,0) de MenACYW-TT administrado sozinho (grupo 1) ou coadministrado juntamente com Tdap/Adacel® e HPV/Gardasil® (grupo 3). Como observado acima, Gardasil® contém proteínas L1 de HPV Tipos 6, 11, 16 e 18. Menveo® (Meningococcal (Groups A, C, Y e W-135) Oligosacharide Diphtheria CRM197 Conjugate Vaccine, referida como “MenACYW-CRM197”, uma vacina meningocócica conjugada te- travalente licenciada, foi administrada a um grupo de controle (grupo 2). Os resultados também foram comparados à administração de Tdap/ Adacel® e HPV/Gardasil® isoladamente (grupo 4). A via de administra- ção foi intramuscular e os indivíduos eram adolescentes com idade en- tre 10 a 17 anos. As vacinas MenACYW-CRM197, Tdap/Adacel® e HPV/ Gardasil® foram administradas de acordo com as instruções do rótulo, ou seja, por meio de injeção intramuscular. MenACYW-TT (para os gru- pos 1 e 3) ou MenACYW-CRM197 (para o grupo 2) foi geralmente admi- nistrado no músculo deltoide do braço direito. Tdap/Adacel® e HPV/ Gardasil® (para os grupos 3 e 4) foram geralmente administrados no músculo deltoide do braço esquerdo. Os quatro grupos de estudo estão resumidos e caracterizados na Tabela 1. Os indivíduos receberam uma dose única de MenACYW-TT, MenACYW-CRM197 e/ou Tdap/Adacel®, dependendo das atribuições do grupo, no dia 0 (D0). Três doses de HPV/Gardasil® foram administradas conforme indicado abaixo. Tabela 1: Grupos de Estudo Grupo n Tratamento Sexo Masculino Sexo Feminino Média, Idade média (anos) 1 503 MenACYW-TT 243 260 11,4, 11,1 2 501 MenACYW-CRM197 272 229 11,4, 11,2 3 392 MenACYW-TT com 201 191 11,3, 11,1 Tdap/Adacel e HPV*/Gardasil 4 296 Tdap/Adacel e 155 141 11,4, 11,1 HPV*/Gardasil *: Primeira dose da vacina para HPV foi dada em D0; Dose 2 e Dose 3 de HPV foram dadas 2 e 6 meses, respectivamente, depois da Dose 1.
[00237] Um total de 74 indivíduos (4,3%) não completaram o ensaio: 10 (2,0%) no Grupo 1, 7 (1,4%) no Grupo 2, 27 (6,7%) no Grupo 3 e 30 (10,0%) ) no Grupo 4. Os motivos mais frequentemente relatados para a interrupção foram: retirada voluntária não devido a um evento adverso, perda de seguimento e não conformidade com o protocolo. Não houve rescisões antecipadas devido a um SAE ou outro AE.
[00238] Ensaios bactericidas séricos com complemento humano (hSBA) foram usados para medir anticorpos contra sorogrupos menin- gocócicos A, C, W e Y na linha de base e 30 dias após a dose. O LLOQ dos ensaios bactericidas foi de 1: 4. Os dados de hSBA foram coletados para 463 membros do grupo 1, 464 membros do grupo 2 e 360 membros do grupo 3. Os resultados de hSBA estão na Tabela 2, em que o % dos indivíduos indicam um percentual de indivíduos com uma resposta so- rológica positiva, ou seja, hSBA pós-vacinação ≥ 1:8 para indivíduos com títulos de hSBA pré-vacinação <1:8, ou pelo menos um aumento de 4 vezes nos títulos de hSBA de pré para pós-vacinação para indiví- duos com títulos de pré-vacinação ≥ 1: 8. Um percentual maior de indi- víduos mostrou uma resposta sorológica positiva com MenACYW-TT do que com MenACYW-CRM197 para todos os quatro sorogrupos. Tabela 2. Resultados de hSBA de MenACWY Grupo 1 (MenACYW-TT) Grupo 2 (MenACYW-CRM197) Grupo 3 (MenACYW-TT (N=463) (N=464) + Tdap + HPV (N=360) Sorogrupo % de indivíduos 95% de CI % de indivíduos 95%de CI % de indivíduos 95% de CI A 75,6 71,4; 79,4 66,4 61,9; 70,7 80,6 76,1; 84,5 C 97,2 95,2; 98,5 72,6 68,3; 76,6 97,2 95,0; 98,7 Y 97,0 95,0; 98,3 80,8 76,9; 84,3 95,6 92,9; 97,4 W 86,2 82,7; 89,2 66,6 62,1; 70,9 83,9 79,7; 87,5
[00239] A diferença na frequência de resposta sorológica entre os grupos 1 e 2 é mostrada na Tabela 3, juntamente com seu intervalo de confiança de 95%. Tabela 3. Resposta sorológica diferencial entre Grupo 1 – Grupo 2 Sorogrupo Diferença (% de indivíduos) 95% de CI A 9,2 3,4; 15,0 C 24,6 20,3; 29,0 Y 16,2 12,3; 20,2 W 19,6 14,2; 24,8
[00240] A diferença na frequência de resposta sorológica entre os grupos 1 e 3 não foi significativa com 95% de confiança, consistente com a conclusão de que a eficácia de MenACYW-TT não é afetada pela coadministração com Tdap/Adacel® e HPV/Gardasil®.
[00241] A Tabela 4 mostra os resultados de hSBA expressos como títulos geométricos médios (GMT) no dia 0 (DO) e no dia 30 (D30), jun- tamente com intervalos de confiança de 95%.
Tabela 4. Títulos Geométricos Médios de hSBA Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 (N=463) (N=464) (N=360) Sorogrupo GMT 95% de CI GMT 95% de CI GMT 95% de CI A D0 6,19 5,62; 6,83 5,75 5,24; 6,31 5,34 4,8; 5,94 D30 44,1 39,2; 49,6 35,2 30,3; 41,0 47,9 41,7; 55,0 C D0 3,36 3,12; 3,62 3,08 2,88; 3,30 3,38 3,13; 3,64 D30 387 329; 456 51,4 41,2; 64,2 335 280; 399 Y D0 2,33 2,23; 2,43 2,41 2,28; 2,54 2,46 2,32; 2,62 D30 75,7 66,2; 86,5 27,6 23,8; 32,1 77,3 66,5; 89,9 W D0 5,17 4,67; 5,73 5,35 4,82; 5,94 5,87 5,22; 6,60 D30 86,9 77,8; 97 36,0 31,5; 41,0 91 80,2; 103
[00242] Assim, a coadministração de HPV/Gardasil® é considerada como não interferindo com a imunogenicidade de MenACYW-TT.
[00243] As respostas imunes para HPV foram comparadas para os grupos 3 (coadministração com MenACYW-TT) e 4 (sem MenACYW- TT). Os níveis de imunoglobulina anti-HPV 6, 11, 16 e 18 foram medidos usando um imunoensaio competitivo Luminex (cLIA). As amostras de soro foram avaliadas quanto à sua capacidade de prevenir a ligação de partículas semelhantes a vírus (VLP) por um anticorpo monoclonal neu- tralizante específico para o tipo (mAb). A força da resposta do anticorpo é inversamente proporcional à detecção do sinal de ligação do mAb. As amostras foram obtidas 30 dias após a terceira dose da vacina contra o HPV.
[00244] A Tabela 5 mostra a soroconversão específica do sorogrupo de HPV nos Grupos 3 e 4. A Tabela 6 mostra os títulos geométricos médios (GMTs) específicos do sorogrupo para o HPV nos Grupos 3 e 4. Tabela 5. Soroconversão de HPV Grupo 3 Grupo 4 (N=360) (n = 263) Tipo de HPV Soroconversão (%) 95% de CI Soroconversão (%) 95% de CI 6 97,5 94,7; 99,1 95,7 91,4; 98,3
11 99,6 97,7; 100 98,8 95,7; 99,9 16 99,2 97,0; 99,9 98,8 95,7; 99,9 18 99,2 97,0; 99,9 98,8 95,7; 99,9 Tabela 6. HPV GMTs Grupo 3 Grupo 4 (N=360) (n = 263) Tipo de HPV GMT 95% de CI GMT 95% de CI 6 800 664; 963 800 656; 975 11 1492 1291; 1924 1402 1211; 1623 16 6002 5025; 7170 6395 5402; 7571 18 1271 1077; 1499 1118 933; 1340
[00245] Assim, a coadministração de MenACYW-TT é considerada como não interferindo na imunogenicidade de HPV/Gardasil®.
[00246] As respostas imunes à difteria e tétano foram comparadas para todos os grupos. Os resultados são apresentados na Tabela 7, ex- pressos como concentração geométrica média (GMC); % de indivíduos com ≥ 0,1 IU/mL; e % de indivíduos com concentrações de anticorpos antitétano e antidifteria ≥ 1,0 UI/mL. Tabela 7. Títulos e médias geométricas pós-vacinação para Difteria e Tétano Difteria Tétano GMC ≥ 0,1 IU/mL (%) ≥ 1,0 IU/mL (%) GMC ≥ 0,1 IU/mL (%) ≥ 1,0 IU/mL (%) Grupo 1 0,152 57,4 7,4 21,4 100 97,9 (N=463) Grupo 2 35,4 100 98,9 0,346 90,1 18,7 (N=464) Grupo 3 11,9 99,4 97,8 29,0 99,7 99,7 (N=360) Grupo 4 15,7 99,6 98,9 14,7 100 99,6 (N=263)
[00247] Os resultados foram consistentes com a conclusão de que a coadministração de MenACYW-TT com Tdap/Adacel® como no grupo 3 não interferiu com a imunogenicidade deste último (cf. resultados do grupo 4).
[00248] As respostas vacinais também foram caracterizadas em re- lação aos seguintes antígenos: toxina pertussis (PT), hemaglutinina fi- lamentosa pertussis (FHA), pertactina pertussis (PRN) e antígeno fim- brial pertussis (FIM). Consulte a Tabela 8. Tabela 8. Respostas para antígenos de PT, FHA, PRN e FIM Grupo 3 (N=360) Grupo 4 (n = 263) Ag GMT/ GMC 95% de CI Resposta da Vacina (%) GMT/ GMC 95% de CI Resposta da Vacina (%) PT 37,5 33,8; 41,7 67,3 44,4 39,5; 49,9 78,2 FHA 180 168; 194 92,1 242 218; 268 89,4 PRN 200 177; 225 94,7 265 231; 304 96,6 FIM 339 285; 403 92,2 499 414; 601 95,4
[00249] O seguinte foi observado em relação à segurança: ocorrên- cia, natureza, duração, intensidade e relação com a vacinação de quais- quer eventos adversos sistêmicos não solicitados (AEs) relatados nos 30 minutos após a vacinação; ocorrência, tempo para início, número de dias de ocorrência, intensidade, ação tomada e se a reação levou ao encerramento precoce do estudo, de reações solicitadas no local de in- jeção que ocorrem até 7 dias o D0 de vacinação; ocorrência, tempo para início, número de dias de ocorrência, intensidade, ação tomada e se a reação levou ao encerramento precoce do estudo, de reações sistêmi- cas solicitadas que ocorrem até 7 dias após o D0 das a(s) vacinação/va- cinações; ocorrência, natureza, tempo de início, duração, intensidade, ação tomada, relação com a vacinação (apenas para AEs sistêmicos), e se o evento levou ao término antecipado do estudo, de AEs não solici- tados até 23-37 dias após o D0 da(s) vacinação/vacinações; e ocorrên- cia, natureza, tempo de início, duração, critérios de seriedade, relação com a vacinação, resultado e se o evento adverso sério (SAE) levou ao encerramento antecipado do estudo, de SAEs ao longo do ensaio até 180 dias (Grupo 1 e Grupo 2) ou 210 dias (Grupo 3 e Grupo 4) após o D0 da(s) vacinação/vacinações. As reações sistêmicas solicitadas inclu- íram febre, mialgia e cefaleia. As reações solicitadas no local da injeção incluíram dor, eritema e edema.
[00250] Os percentuais de indivíduos que relataram pelo menos 1 reação solicitada entre D0 e D07 foram comparáveis entre o conjugado de vacina de MenACYW-TT e MENVEO®: 63,5% (315/496) dos indiví- duos no Grupo 1 e 64,2% (316/492) no Grupo 2, respectivamente. Os percentuais de indivíduos que relataram pelo menos 1 reação solicitada foram comparáveis entre indivíduos que receberam a vacina conjugada MenACYW-TT concomitantemente com Tdap e HPV versus Tdap e HPV sozinho: 88,9% (345/388) no Grupo 3 e 89,0% (258/290) no Grupo 4, respectivamente. Os percentuais de indivíduos que relataram pelo menos 1 reação solicitada no local da injeção foram comparáveis entre o Grupo 1, Grupo 2 e Grupo 3: 46,6% (231/496), 45,7% (225/492) e 49,0% (190/388), respectivamente. Nenhum aumento na reatogenici- dade local para a vacina conjugada MenACYW-TT foi observada quando a vacina conjugada MenACYW-TT foi administrada concomitan- temente com Tdap e HPV (Grupo 3) versus quando a vacina conjugada MenACYW-TT foi administrada sozinha (Grupo 1).
[00251] A reação solicitada no local de injeção mais frequentemente relatada é a dor, relatada por 45,2% (224/496) de indivíduos no Grupo 1, 42,5% (209/492) de indivíduos no Grupo 2 e 47,2% (183/388) de in- divíduos no Grupo 3, seguida pelo eritema no local da injeção que foi relatado por 5,0% (25/496) de indivíduos no Grupo 1, 7,5% (37/491) de indivíduos no Grupo 2, e 3,9% (15/388) de indivíduos no Grupo 3, e edema no local da injeção que foi relatado por 5,4% (27/496) dos indi- víduos no Grupo 1, 6,5% (32/491) de indivíduos no Grupo 2 e 4,4% (17/388) de indivíduos no Grupo 3. A maioria das reações locais das injeções de vacina conjugada de MenACYW-TT ou MENVEO® foram de intensidade Grau 1 ou 2, começaram no D0 e D03 e duraram 1 a 3 dias. Os percentuais de indivíduos com qualquer reação no local da injeção de Grau 3 no local da injeção da vacina conjugada de MenA- CYW-TT ou MENVEO® foram de 1,8% (9/496) no Grupo 1, 2,2% (11/492) no Grupo 2, e 2,8% (11/388) no Grupo 3. Os percentuais de dor de Grau 3 no local da injeção da vacina conjugada de MenACYW- TT ou MENVEO® foram de 1,4% (7/496) no Grupo 1, 1,0% (5/492) no Grupo 2, e 2,3% (9/388) no Grupo 3. Os percentuais de indivíduos com eritema Grau 3 foram de 0,4% (2/496) no Grupo 1, 1,2% (6/491) no Grupo 2, e 0,5% (2/388) no Grupo 3. Os percentuais de indivíduos com edema Grau 3 foram de 0,2% (1/496) no Grupo 1, 0,4% (2/491) no Grupo 2, e 0,3% (1/388) no Grupo 3. Os graus de intensidade têm os seguintes significados gerais. Grau 1: Sem interferência com a ativi- dade. Grau 2: Pouca interferência com a atividade. Gra3 3: Significativa; evita atividade diária.
[00252] No local de vacinação de HPV, os percentuais de indivíduos que relataram pelo menos 1 reação solicitada no local de injeção foram de 74,2% (288/388) no Grupo 3 versus 71,3% (206/289) no Grupo 4. A reação solicitada no local da injeção mais frequentemente relatada foi a dor, rela- tada por 74,2% (288/388) dos indivíduos do Grupo 3 e 69,6% (201/289) dos indivíduos do Grupo 4. O edema no local da injeção foi relatado por 6,7% (26/388) dos indivíduos no Grupo 3 e 8,0% (23/289) dos indivíduos do Grupo 4. Eritema no local da injeção foi relatado por 8,0% (31/388) dos indivíduos do Grupo 3 e 5,5% (16/289) dos indivíduos do Grupo 4.
[00253] Os percentuais de indivíduos que relataram pelo menos 1 reação sistêmica solicitada após a vacinação foram comparáveis entre o Grupo 1 (52,0% [258/496]) e o Grupo 2 (51,0% [251/492]). A mialgia foi a reação sistêmica solicitada mais comumente relatada, seguida por cefaleia e mal-estar, com muito poucos relatos de febre. A mialgia foi relatada em 35,3% (175/496) dos indivíduos do Grupo 1 e 35,2% (173/492) dos indivíduos do Grupo 2. Cefaleia foi relatada em 30,2% (150/496) dos indivíduos do Grupo 1 e 30,9% (152/492) dos indivíduos do Grupo 2. Mal-estar foi relatado em 26,0% (129/496) dos indivíduos do Grupo 1 e 26,4% (130/492) dos indivíduos do Grupo 2. Febre foi re- latada em 1,4% (7/494)) dos sujeitos do Grupo 1 e 1,2% (6/488) dos sujeitos do Grupo 2.
[00254] Os percentuais de indivíduos com pelo menos 1 reação sis- têmica solicitada após a vacinação foram comparáveis entre o Grupo 3 (70,6% [274/388]) e o Grupo 4 (65,9% [191/290]). A mialgia foi a reação sistêmica solicitada mais comumente relatada: 61,3% (238/388) dos in- divíduos do Grupo 3 e 55,4% (160/289) dos indivíduos do Grupo 4. Ce- faleia foi relatada em 33,8% (131/388) dos indivíduos no Grupo 3 e 29,0% (84/290) dos indivíduos do Grupo 4. Mal-estar foi relatado em 29,1% (113/388) dos indivíduos do Grupo 3 e 27,9% (81/290) dos indi- víduos do Grupo 4. Febre foi relatado em 1,6% (6/387) dos indivíduos do Grupo 3 e 0,7% (2/286) dos indivíduos do Grupo 4. No geral, as rea- ções sistêmicas mais solicitadas foram de intensidade de Grau 1 ou 2, iniciadas entre D0 e D03, e durou de 1 a 3 dias.
[00255] No geral, os percentuais de indivíduos que relataram rea- ções sistêmicas solicitadas de Grau 3 foram comparáveis entre o Grupo 1 (3,8% [19/496]) e o Grupo 2 (4,3% [21/492]). Os percentuais de indi- víduos que relataram reações sistêmicas solicitadas de Grau 3 foram comparáveis entre o Grupo 3 (7,5% [29/388]) e o Grupo 4 (5,5% [16/290]). A reação sistêmica solicitada de Grau 3 relatada com mais frequência foi mialgia seguida de mal-estar e dor de cabeça. Os percen- tuais de indivíduos que relataram mialgia de Grau 3 foram comparáveis entre o Grupo 1 (1,6% [8/496]) e o Grupo 2 (1,8% [9/492]) e entre o Grupo 3 (4,6% [18/388]) e o Grupo 4 (3,8% [11/289]). Os percentuais de indivíduos que relataram mal-estar de Grau 3 foram comparáveis entre o Grupo 1 (2,2% [11/496]) e Grupo 2 (2,8% [14/492]). Mal-estar foi rela- tado com mais frequência no Grupo 3 (2,6% [10/388]) do que no Grupo 4 (1,7% [5/290]). Os percentuais de indivíduos que relataram cefaleia de Grau 3 foram as mesmas para o Grupo 1 (1,8% [9/496]) e Grupo 2 (1,8% [9/492]). Dor de cabeça foi relatada com mais frequência no Grupo 3 (2,8% [11/388]) do que no Grupo 4 (1,7% [5/290]).
[00256] No geral, os percentuais de indivíduos que relataram pelo menos 1 AE não solicitado entre D0 e D30 foram comparáveis entre os 4 grupos de estudo: 22,9% (115/503) dos indivíduos no Grupo 1 e 25,7% (129/501) no Grupo 2; 26,0% (102/392) no Grupo 3 e 22,6% (67/296) no Grupo 4. Poucos indivíduos relataram AEs não solicitados imediatos: 0,6% (3/503) dos indivíduos no Grupo 1, 0,2% (1/501) de indivíduos do Grupo 2, 0,8% (3/392) dos indivíduos do Grupo 3 e 0,7% (2/296) dos indivíduos do Grupo 4. Não houve SAEs imediatos, incluindo quaisquer eventos anafiláticos ou com risco de vida. Doze AEs não solicitados imediatos foram relatados em 9 indivíduos em 23-37 dias. Um indivíduo relatou 1 AE não solicitado imediato seis meses após o D0 da(s) vaci- nação/vacinações.
[00257] Os percentuais de indivíduos que relataram pelo menos 1 AR no local de injeção não grave não solicitado após o D0 da(s) vacina- ção/vacinações foram comparáveis entre o Grupo 1 e o Grupo 2: 1,4% (7/503) e 1,6% (8/501), respectivamente; houve um percentual numeri- camente maior de indivíduos que relataram pelo menos 1 local de inje- ção não grave não solicitado no Grupo 3 do que no Grupo 4: 4,3% (17/392) e 2,0% (6/296), respectivamente. A reação não solicitada no local da injeção mais comumente relatada foi prurido, relatado em 14 indivíduos, seguido de hematoma, relatado em 13 indivíduos. Estas re- ações não solicitadas no local da injeção podem ocorrer após qualquer vacinação em geral.
[00258] Os percentuais de indivíduos que relataram pelo menos 1 AR não sério não solicitado no local da injeção nos locais de injeção da vacina conjugada de MenACYW-TT ou MENVEO® foram comparáveis: 1,4% (7/503) no Grupo 1, 1,6% (8/501) no Grupo 2 e 1,8% (7/392) no
Grupo 3). Um indivíduo no Grupo 2 relatou um AR não solicitado não sério de Grau 3 com calor no local da injeção que começou no D01, durou 4 dias e resolveu espontaneamente. Nenhuma ação foi tomada, Nenhum AR não solicitado não sério de Grau 3 no local da injeção foi relatado no Grupo 1 ou no local de injeção da vacina conjugada de Me- nACYW-TT no Grupo 3.
[00259] Os percentuais de indivíduos que relataram pelo menos um AE não sério não solicitado foram comparáveis através do 4 grupos de estudo: 22,7% (114/503) dos indivíduos do Grupo 1, 25,5% (128/501) dos indivíduos do Grupo 2, 26,0% (102/392) dos indivíduos do Grupo 3 e 22,3% (66/296) dos indivíduos do Grupo 4. Foram relatados mais fre- quentemente infecções e infestações (7,2% [36/503] dos indivíduos do Grupo 1, 8,0% [40/501] dos indivíduos do Grupo 2, 8,2% [32/392] dos indivíduos do Grupo 3, 6,1% [18/296] dos indivíduos do Grupo 4); o tipo mais comum foi infecção do trato respiratório superior
[00260] Dezesseis indivíduos relataram SAEs durante o período de teste; 4 indivíduos relataram SAEs dentro de 30 dias da vacinação no D0. Nenhum foi considerado relacionado à vacina e nenhum levou à in- terrupção do estudo. Todos os sujeitos se recuperaram. Nenhuma morte foi relatada durante o período de estudo.
[00261] A vacinação com a vacina conjugada MenACYW-TT entre adolescentes foi considerada segura, sem problemas de segurança identificados quando administrada isoladamente ou concomitantemente com as vacinas Tdap e HPV. O perfil de segurança da vacina conjugada MenACYW-TT administrada sozinha foi comparável ao da vacina MEN- VEO® licenciada administrada sozinha.
[00262] Embora a invenção anterior tenha sido descrita com alguns detalhes por meio de ilustração e exemplo para fins de clareza de com- preensão, as descrições e exemplos não devem ser interpretados como limitando o escopo da invenção.
Claims (20)
1. Uso de uma combinação de conjugados, caracterizado pelo fato de ser para o preparo de uma composição de vacina para Neis- seria menigitidis ou um kit de imunização contra os sorogrupos A, C, Y e W-135 de Neisseria meningitidis e papilomavírus humano (HPV) sem interferência com o desenvolvimento de imunidade contra um ou mais tipos de HPV incluindo HPV tipo 18, em que:: a dita combinação de conjugados compreende: a) um primeiro conjugado de polissacarídeo capsular MenA com toxoide tetânico; b) um segundo conjugado de polissacarídeo capsular MenC com toxoide tetânico; c) um terceiro conjugado de polissacarídeo capsular MenW- 135 com toxoide tetânico; e d) um quarto conjugado de polissacarídeo capsular MenY com toxoide tetânico; em que a dita composição de vacina para Neisseria menin- gitidis é para ser coadministrada com uma proteína L1 de HPV Tipo 18 a um indivíduo necessitado da mesma; e a dita composição de vacina para Neisseria meningitidis quando administrada, não interfere com o desenvolvimento de imuni- dade contra o HPV Tipo 18.
2. Uso, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita composição de vacina para Neisseria meningitidis ou um kit de imunização contra os sorogrupos A, C, Y e W-135 de Neisseria meningitidis e o papilomavírus humano (HPV) sem interferência com o desenvolvimento de imunidade contra os tipos de HPV incluindo HPV tipo 6 e 18, em que a dita composição de vacina para Neisseria menin- gitidis é para ser coadministrada com uma proteína L1 de HPV tipo 6 e a dita composição de vacina para Neisseria meningitidis, quando admi- nistrada, não interfere no desenvolvimento de imunidade contra o HPV Tipo 6.
3. Uso, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a dita composição de vacina para Neisseria meningitidis ou um kit de imunização contra os sorogrupos A, C, Y e W-135 de Neis- seria meningitidis e papilomavírus humano (HPV) sem interferência com o desenvolvimento de imunidade contra uma pluralidade de tipos de HPV incluindo (i) HPV tipos 11 e 18, (ii) HPV tipos 16 e 18, (iii) HPV tipos 6, 11 e 18, (iv) HPV tipos 6, 16 e 18, ou (v) HPV tipos 11, 16 e 18, em que a dita composição de vacina para Neisseria meningitidis é para ser coadministrada com uma proteína L1 de HPV da pluralidade de tipos de HPV, e a dita composição de vacina para Neisseria meningitidis, quando administrada, não interfere no desenvolvimento de imunidade contra a pluralidade de tipos de HPV.
4. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações pre- cedentes, caracterizado pelo fato de que a dita composição de vacina para Neisseria meningitidis ou um kit de imunização contra os sorogru- pos A, C, Y e W-135 de Neisseria meningitidis e papilomavírus humano (HPV) sem interferência com o desenvolvimento de imunidade contra HPV tipos 6, 11, 16 e 18, em que a dita composição de vacina para Neisseria meningitidis é para ser coadministrada com uma proteína L1 de HPV de HPV tipos 6, 11, 16 e 18, e a dita composição de vacina para Neisseria meningitidis, quando administrada, não interfere no desenvol- vimento de imunidade contra os Tipos 6, 11, 16 e 18 de HPV.
5. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações pre- cedentes, caracterizado pelo fato de que a dita composição de vacina para Neisseria meningitidis ou um kit de imunização contra os sorogru- pos A, C, Y e W-135 de Neisseria meningitidis e papilomavírus humano (HPV) sem interferência com o desenvolvimento de imunidade contra os sorogrupos A, C, Y e/ou W-135 de Neisseria meningitidis, em que a proteína de HPV, quando administrada, não interfere no desenvolvi- mento de imunidade contra os sorogrupos A, C, Y e/ou W-135 de Neis- seria meningitidis
6. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações pre- cedentes, caracterizado pelo fato de que a interferência ou não interfe- rência com o desenvolvimento de imunidade contra HPV Tipo 18, 16, 11 e/ou 6 e/ou os sorogrupos A, C, Y e/ou W-135 de Neisseria meningi- tidis é determinado pela comparação dos títulos geométricos médios.
7. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações pre- cedentes, caracterizado pelo fato de que a coadministração da compo- sição de vacina para Neisseria meningitidis e a proteína de HPV não resulta em aumento do risco de edema no local de injeção em relação à administração da proteína ou proteínas de HPV sem a composição de vacina para Neisseria meningitidis.
8. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações pre- cedentes, caracterizado pelo fato de que a dita composição de vacina para Neisseria meningitidis é para ser coadministrada com uma vacina para difteria-tétano-pertussis, opcionalmente em que a vacina de difte- ria-tétano-pertussis é uma vacina contra o tétano, difteria, pertussis ace- lular [Tdap] ou DTaP5, opcionalmente em que a vacina contra difteria- tétano-pertussis, quando administrada, não interfere com o desenvolvi- mento de imunidade contra os sorogrupos A, C, Y e/ou W-135 de Neis- seria meningitidis.
9. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações pre- cedentes, caracterizado pelo fato de que: (i) o segundo conjugado é uma população que compreende polissacarídeos conjugados ligados em extremidades duplas e polissa- carídeos conjugados ligados em uma extremidade única, que estão am- bos ligados ao toxoide tetânico através de uma amina secundária e/ou os polissacarídeos do segundo conjugado têm um nível de O-acetilação de 0,3 µmol/mg de polissacarídeo a 1,6 µmol/mg de polissacarídeo; (ii) o segundo conjugado é uma população que compreende polissacarídeos conjugados ligados em uma extremidade única que es- tão ligados ao toxoide tetânico através de uma amina secundária, em que os polissacarídeos conjugados ligados em uma extremidade única têm um sacarídeo terminal não ligado, opcionalmente em que o sacarí- deo terminal tem uma ligação hidroxila primária ou amina secundária na posição 7, ou em que a extremidade redutora é modificada com uma ligação (2-hidróxi)etóxi ou amina secundária; (iii) o polissacarídeo capsular MenA está ligado ao toxoide tetânico através de um ligante que compreende um carbamato, um es- paçador e uma amida, em que o espaçador está entre o carbamato e a amida e compreende 2 a 10 carbonos lineares e/ou o primeiro o conju- gado tem uma proporção em massa de polissacarídeo para toxoide te- tânico de 0,3 a 1,5; (iv) o polissacarídeo capsular MenA está ligado ao toxoide tetânico através de um ligante que compreende um carbamato, um es- paçador e uma amida, opcionalmente em que o espaçador está entre o carbamato e a amida e compreende 2 a 10 carbonos lineares; (v) os polissacarídeos capsulares MenC, MenW-135 e MenY estão ligados ao toxoide tetânico por meio de uma amina secundária; e / ou pelo menos um dos conjugados tem um peso molecular ponderado médio que varia entre 300 kDa a 1500 kDa; (vi) um ou mais do primeiro, segundo, terceiro e quarto con- jugados têm um peso molecular ponderado médio que varia entre 300 kDa a 1500 kDa; e/ou a composição compreende pelo menos de 20% de polissacarídeo livre em peso em relação ao polissacarídeo total; e/ou (vii) um ou mais do primeiro, segundo, terceiro e quarto con- jugados têm uma proporção em massa de polissacarídeo para toxoide tetânico entre 0,3 a 1,5; e/ou a composição compreende menos de 20% de polissacarídeo livre em peso em relação ao polissacarídeo total; opcionalmente, em que o peso molecular é determinado por dispersão de luz em vários ângulos (MALS).
10. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o primeiro, segundo, ter- ceiro e/ou quarto conjugados são uma população que compreende mo- léculas com um peso molecular na faixa de 700 kDa a 1400 kDa ou 800 kDa a 1300 kDa, opcionalmente em que o peso molecular é determi- nado por dispersão de luz em vários ângulos (MALS).
11. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que: (i) o polissacarídeo MenC tem um grau de O-acetilação que varia de 0,6 a 1,5 µmol/mg de polissacarídeo ou 0,8 a 1,4 µmol/mg de polissacarídeo; (ii) o conjugado que compreende o polissacarídeo MenC é uma população que compreende polissacarídeos conjugados ligados em extremidades duplas e polissacarídeos conjugados ligados em uma extremidade única, opcionalmente em que os polissacarídeos ligados em uma extremidade única do segundo conjugado compreendem um sacarídeo terminal não ligado, em que os polissacarídeos conjugados ligados em uma extremidade única têm um sacarídeo terminal não li- gado, em que o sacarídeo terminal tem uma hidroxila primária na posi- ção 7, ou em que a extremidade redutora é modificada com um (2-hi- dróxi)etóxi; (iii) o conjugado que compreende o polissacarídeo MenC compreende uma ou mais modificações escolhidas a partir de (a) uma hidroxila primária na posição 7, (b) uma (2-hidróxi)etóxi na extremidade redutora e (c) uma conjugação com o toxoide tetânico, em que as mo-
dificações estão presentes em não menos do que 25 nmol/mg de polis- sacarídeo; (iv) o conjugado de MenW-135 e/ou polissacarídeo MenY compreende uma ou mais modificações escolhidas entre (a) uma hidro- xila primária em uma posição de um diol vicinal em um polissacarídeo MenW-135 ou polissacarídeo MenY nativo e (b) uma conjugação com o toxoide tetânico, em que as modificações estão presentes em não me- nos do que 60 nmol/mg de polissacarídeo; (v) o polissacarídeo MenC é reduzido em tamanho em 3x-8x em relação ao polissacarídeo MenC nativo; e/ou (vi) a composição compreende menos do que 20% de polis- sacarídeo livre em peso, menos de 10% de polissacarídeo livre em peso, menos de 5% de polissacarídeo livre em peso ou substancial- mente carece de polissacarídeo livre.
12. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que: (i) o conjugado do polissacarídeo capsular MenA com o to- xoide tetânico tem uma proporção em massa de polissacarídeo para toxoide tetânico de 0,5 a 1,5, 0,7 a 1,4 ou 0,8 a 1,3; (ii) o conjugado do polissacarídeo capsular MenC com o to- xoide tetânico tem uma proporção em massa de polissacarídeo para toxoide tetânico de 0,3 a 1,1 ou 0,4 a 0,8; (iii) o conjugado do polissacarídeo capsular MenY com o to- xoide tetânico tem uma proporção em massa de polissacarídeo para toxoide tetânico de 0,3 a 1,1, 0,5 a 1,3 ou 0,5 a 0,9; e/ou (iv) o conjugado de polissacarídeo capsular MenW-135 com o toxoide tetânico tem uma proporção em massa de polissacarídeo para toxoide tetânico de 0,3 a 1,3 ou 0,6 a 1,3.
13. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o polissacarídeo do conju- gado MenA, MenC, MenW-135 ou MenY é acoplado ao toxoide tetânico através de um ligante, opcionalmente em que: (i) o ligante compreende 2 a 10 carbonos lineares; (ii) o ligante está presente no conjugado de MenA, MenC, MenW-135 ou MenY a uma proporção de um ligante por 10 a 100 uni- dades de repetição de sacarídeo ou 20-60 unidades de repetição de sacarídeo; e/ou (iii) o ligante compreende um espaçador entre uma primeira carbonila e uma segunda carbonila, e o espaçador compreende 4 a 8 carbonos.
14. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que: (i) o conjugado MenA compreende um ligante que compre- ende um resíduo de uma di-hidrazida ou um resíduo de di-hidrazida de ácido adípico, opcionalmente em que o polissacarídeo do conjugado de MenA é acoplado ao toxoide tetânico através de um ligante de fórmula I: (I) em que PS indica o acoplamento ao polissacarídeo e PR indica o aco- plamento ao toxoide tetânico; e/ou (ii) o polissacarídeo do conjugado de MenC, MenW-135 e/ou MenY está acoplado ao toxoide tetânico como mostrado na fórmula II: PR-NH-CH2-PS (II) em que PS indica o acoplamento ao polissacarídeo e PR in- dica o acoplamento ao toxoide tetânico.
15. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a composição de vacina para Neisseria meningitidis é uma composição de dosagem unitária que compreende 6 µg a 15 µg ou 4 µg a 10 µg de cada um dos polissacarí- deos MenA, MenC, MenW-135 e MenY, e/ou em que o toxoide tetânico está presente na composição da vacina em uma quantidade de 50 µg a 80 µg.
16. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que proteína L1 de HPV Tipo 18 é administrada como parte de uma vacina para HPV, opcionalmente em que a vacina para HPV compreende um, dois, três, quatro ou todos de: (i) adjuvante de sulfato de hidroxifosfato de alumínio amorfo; (ii) cloreto de sódio; (iii) L-histidina; (iv) polissorbato 80; e/ou (v) borato de sódio; e/ou opcionalmente em que a proteína L1 de HPV está na forma de partículas semelhantes a vírus.
17. Uso, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que a vacina contra HPV compreende um, dois, três ou todos de: (i) uma dose de 20 µg de proteína L1 de HPV Tipo 6; (ii) uma dose de 40 µg de proteína L1 de HPV Tipo 11; (iii) uma dose de 40 µg de proteína L1 de HPV Tipo 16; e/ou (iv) uma dose de 20 µg de proteína L1 de HPV Tipo 18; opcionalmente em que a vacina para HPV é uma vacina re- combinante tetravalente de papilomavírus humano [tipo 6, 11, 16, 18] (HPV) (Gardasil™).
18. Composição de vacina para Neisseria meningitidis para imunização contra os sorogrupos A, C, Y e W-135 de Neisseria menin-
gitidis e o papilomavírus humano (HPV) sem interferência com o desen- volvimento de imunidade contra um ou mais tipos de HPV incluindo HPV tipo 18, caracterizada pelo fato de que compreende: a) um primeiro conjugado do polissacarídeo capsular MenA com o toxoide tetânico; b) um segundo conjugado do polissacarídeo capsular MenC com o toxoide tetânico; c) um terceiro conjugado do polissacarídeo capsular MenW- 135 com o toxoide tetânico; e d) um quarto conjugado do polissacarídeo capsular de MenY com o toxoide tetânico; em que a dita composição de vacina para Neisseria menin- gitidis é para ser coadministrada com uma proteína L1 de HPV tipo 18 a um indivíduo necessitado da mesma; e a dita composição de vacina para Neisseria meningitidis, quando coadministrada, não interfere com o desenvolvimento de imuni- dade contra o HPV Tipo 18.
19. Kit para imunização contra os sorogrupos A, C, Y e W- 135 de Neisseria meningitidis e papilomavírus humano (HPV) sem in- terferência com o desenvolvimento de imunidade contra um ou mais ti- pos de HPV incluído HPV tipo 18, caracterizado pelo fato de compreen- der a composição de vacina para Neisseria meningitidis como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 18, e a proteína L1 de HPV Tipo 18 e opcionalmente instruções para uso.
20. Invenção, caracterizada por qualquer uma de suas mo- dalidades ou quaisquer categorias de reivindicação aplicáveis, por exemplo, produto, composição, vacina, processo, uso, kit ou combina- ção, abrangidas pelo assunto em questão inicialmente descrito, divul- gado ou ilustrado no presente pedido de patente.
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