BR112021000573B1 - Dispositivo de inalação aperfeiçoado - Google Patents

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Abstract

A invenção refere-se ao campo de dispositivos de inalação para líquidos. Em particular, a invenção se refere a um mecanismo de emissão de líquido para um dispositivo de inalação, além de a um método de emissão de um líquido a partir de um dispositivo de inalação. O dispositivo de inalação compreende um alojamento (1), um reservatório (2) para armazenar um líquido, uma unidade de bombeamento, a dita unidade compreendendo um tubo elevador (5), uma parte cilíndrica oca (3) que possui um espaço interno e sendo linearmente móvel no tubo elevador (5), onde a câmara de bombeamento é conectada por fluido ao reservatório (2), e um bocal (6), que é conectado de forma impermeável a líquido a uma parte de extremidade a jusante (5B) do tubo elevador (5), e onde o dito movimento relativo linear pode ser realizado por uma rotação relativa em torno de um eixo geométrico rotativo (R) de uma parte rotativa (1A) com relação a uma contraparte (1B), de modo que a dita rotação relativa seja convertida no dito movimento relativo linear por meio de um mecanismo de engrenagem que compreende pelo menos uma superfície de came que possui uma primeira seção (9A) e uma segunda seção (9B), e onde um meio de armazenamento da (...).

Description

Campo da Invenção
[001] A invenção refere-se ao campo de dispositivos de inalação para líquidos. Em particular, a invenção se refere a um mecanismo de emissão de líquido para um dispositivo de inalação, além de a um método de emissão de líquido a partir de um dispositivo de inalação.
Fundamentos da Invenção
[002] Nebulizadores e outros geradores de aerossol para líquidos são conhecidos da técnica há muito tempo. Entre outros, tais dispositivos são utilizados na ciência médica e terapia. Aqui, os mesmos servem como dispositivos de inalação para aplicação de ingredientes ativos na forma de aerossóis, isso é, pequenas gotículas de líquido embutidas em um gás. Tal dispositivo de inalação é conhecido, por exemplo, a partir do documento EP 0 627 230 B1. Componentes essenciais desse dispositivo de inalação são um reservatório no qual o líquido, que deve ser pulverizado, é contido; uma unidade de bombeamento para geração de uma pressão suficientemente alta para nebulização; além de um dispositivo de pulverização na forma de um bocal.
[003] Um aperfeiçoamento de tal dispositivo de inalação é descrito no pedido de patente PCT/EP2018/061056, depositado pelo mesmo requerente que o da presente invenção, o conteúdo do qual é incorporado aqui em sua totalidade.
[004] Um mecanismo típico de emissão de líquido compreende um meio de armazenamento de energia potencial, tal como uma mola, e uma unidade de engrenagem. Pelo carregamento (preferivelmente manual) da mola, a energia potencial é armazenada no dispositivo de inalação. A energia pode, subsequentemente, ser utilizada para gerar uma pressão dentro de uma câmara de bombeamento que é conectada por fluido ao bocal.
[005] O documento WO 2007/128381 A1 descreve outro dispositivo de pulverização para líquidos medicamente ativos compreendendo um mecanismo de emissão de líquido. A rotação relativa de duas partes do alojamento é transferida por meios da dita unidade de engrenagem em um movimento linear, que é, então, utilizado para carregar uma mola. Essa transferência de movimento é alcançada pela utilização de pelo menos um par de superfícies helicoidais que deslizam ao longo uma da outra. Depois de uma rotação de carregamento completa que, quando dois pares estão presentes, soma 180 graus, as superfícies de elevação inicialmente axial fornecem, cada uma, uma borda afiada com uma queda vertical (também axialmente). O comprimento da dita queda corresponde ao movimento de bombeamento do dispositivo de bombeamento. Dessa forma, quando as bordas passam uma pela outra na tentativa de girar adicionalmente o mecanismo, o movimento axial é invertido e a energia potencial é liberada novamente, resultando em uma geração de pressão.
[006] Deve-se ter cuidado para se evitar a liberação prematura e indesejada da dita energia potencial. Para tal, soluções conhecidas da técnica fornecem um elemento de travamento que interrompe a rotação justo quando ambas as superfícies deslizantes alcançam as ditas bordas. Em outras palavras, justo quando a dita rotação adicional resultaria na dita "queda", o dito elemento de travamento impede qualquer movimento axial. Pela desativação manual do dito elemento de travamento (isso é, pressionando-se um botão de liberação), a energia potencial é liberada intencionalmente e utilizada para a geração da pressão.
[007] Em WO 2007/128381 A1, uma pequena quantidade de líquido já é bombeada através dos dutos abastecidos com líquido (câmara de bombeamento, bocal), quando da preparação do dispositivo. Pelo desvio axial do mecanismo de travamento de forma que, quando alcançam o final do movimento de carregamento rotativo, as bordas, de fato, apenas passem uma pela outra, resultando em um movimento parcial ao longo da "queda" mencionada acima, e em uma pré-emissão do líquido decorrente do início do movimento axial do mecanismo de bombeamento. Depois de uma curta distância, o mecanismo de travamento desviado encerra o dito movimento. Apenas depois do acionamento subsequente, que ocorre por uma ativação (liberação) do mecanismo de travamento, todo o movimento de bombeamento é realizado e a dose desejada de líquido é pulverizada.
[008] Uma desvantagem do dito efeito de bombeamento prematuro é que a quantidade de líquido que é emitida antes da dosagem real deve ser descarregada a partir da saída do bocal antes de a pulverização real ter início. Do contrário, a obstrução das saídas do bocal pode resultar na formação indesejada de gotículas e/ou uma geração de respingos. Adicionalmente, a quantidade de líquido necessária para o bombeamento prematuro reduz o número total de possíveis ciclos de dosagem por reservatório. Além disso, a "queda" mencionada acima resulta em um som de clique bem audível que pode ser considerado irritante para alguns usuários.
[009] Uma desvantagem adicional é que o esforço de construção para fornecer um elemento de travamento do tipo mencionado acima é alto, resultando em uma produção e custos de montagem maiores, além de em uma probabilidade aumentada de falha mecânica.
Sumário da Invenção
[010] No primeiro aspecto, a presente invenção fornece um dispositivo de inalação para líquidos medicamente ativos para a geração de um aerossol, compreendendo: - um alojamento, dentro desse alojamento um reservatório para armazenar um líquido, uma unidade de bombeamento, a dita unidade compreendendo um tubo elevador, uma parte cilíndrica oca possuindo um espaço interno configurado para receber uma parte de extremidade a montante do dito tubo elevador, a dita parte cilíndrica sendo linearmente móvel no tubo elevador, onde a parte cilíndrica e o tubo elevador formam uma câmara de bombeamento que possui, por meio de movimento relativo linear da parte cilíndrica com relação ao tubo elevador, um volume variável para a geração de uma pressão dentro da dita câmara de bombeamento, onde - a câmara de bombeamento é conectada por fluido ao reservatório e a um bocal que é conectado de forma impermeável a líquido a uma parte de extremidade a jusante do tubo elevador e onde - o dito movimento relativo linear pode ser realizado por uma rotação relativa em torno de um eixo geométrico rotativo de uma parte rotativa que é parte de, ou conectada a, uma primeira parte do alojamento com relação a uma contraparte que é parte de, ou conectada a, uma segunda parte do dito alojamento, de modo que a dita rotação relativa seja convertida no dito movimento relativo linear por meio de um mecanismo de engrenagem, o dito mecanismo de engrenagem compreendendo pelo menos uma superfície de came que compreende, na direção axial, uma primeira seção de altura crescente além de uma segunda seção de altura decrescente, a superfície de came sendo capaz de deslizar ao longo de uma face contrária adjacente, onde a superfície de came é, mediante rotação, adaptada para deslizar ao longo da dita face contrária, resultando na dita conversão, e onde - um meio de armazenamento da energia potencial é fornecido, sendo carregável por meio da dita rotação relativa ao longo da primeira seção, e onde a dita energia é liberável para o dito dispositivo de bombeamento quando liberado, e onde - a dita superfície de came compreende, entre a primeira seção de altura crescente e a segunda seção de altura decrescente, uma terceira seção de altura constante, de modo que, enquanto a dita terceira seção da dita superfície de came desliza ao longo da face contrária, nenhum movimento relativo linear da parte cilíndrica, com relação ao tubo elevador, ocorre, e onde - um ciclo de dosagem, que cobre o ângulo de rotação da primeira, segunda e terceira seções, corresponde a uma rotação de 180 graus.
[011] Em um segundo aspecto, a presente invenção fornece um método de geração de um aerossol por meio de um dispositivo de inalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, onde o método compreende, mediante a rotação da parte rotativa, uma primeira fase de carregamento para abastecer a câmara de bombeamento com líquido, e uma segunda fase de descarga para emitir o líquido pulverizado a partir do bocal, onde, entre as ditas duas fases, uma terceira fase de repouso existe durante a qual, a despeito da rotação adicional, o volume da câmara de bombeamento permanece constante.
Objetivo da Invenção
[012] O objetivo da invenção é fornecer um dispositivo que evite as desvantagens da técnica anterior.
[013] A invenção deve fornecer uma possibilidade de prevenção de qualquer liberação prematura e indesejada de líquido a partir do bocal, além de evitar uma redução dos ciclos de dosagem por reservatório.
[014] A invenção também deve fornecer uma solução econômica e mecanicamente confiável.
Descrição da Invenção
[015] De acordo com o primeiro aspecto da invenção, o objetivo é solucionado por um dispositivo de inalação para líquidos medicamente ativos para a geração de um aerossol, compreendendo: - um alojamento, dentro desse alojamento um reservatório para armazenar um líquido, uma unidade de bombeamento, a dita unidade compreendendo um tubo elevador, uma parte cilíndrica oca possuindo um espaço interno configurado para receber uma parte de extremidade a montante do dito tubo elevador, a dita parte cilíndrica sendo linearmente móvel no tubo elevador, onde a parte cilíndrica e o tubo elevador formam uma câmara de bombeamento possuindo, por meio do movimento relativo linear da parte cilíndrica com relação ao tubo elevador, um volume variável para geração de uma pressão dentro da dita câmara de bombeamento, onde - a câmara de bombeamento é conectada por fluido ao reservatório e a um bocal que é conectado de forma impermeável a líquido a uma parte de extremidade a jusante do tubo elevador, e onde - o dito movimento relativo linear pode ser realizado por uma rotação relativa em torno de um eixo geométrico de rotação de uma parte rotativa que é parte de, ou conectada a, uma primeira parte de alojamento com relação a uma contraparte que é parte de, ou conectada a, uma segunda parte do dito alojamento, de modo que a dita rotação relativa seja convertida no dito movimento relativo linear por meio de um mecanismo de engrenagem, o dito mecanismo de engrenagem compreendendo pelo menos uma superfície de came que compreende, na direção axial, uma primeira seção de altura crescente, além de uma segunda seção de altura decrescente, a superfície de came sendo capaz de deslizar ao longo de uma face contrária adjacente, onde a superfície de came é, mediante rotação, adaptada para deslizar ao longo da dita face contrária, resultando na dita conversão, e onde - um meio para armazenar a energia potencial é fornecido, sendo carregável por meio da dita rotação relativa ao longo da primeira seção, e onde a dita energia é liberável para o dito dispositivo de bombeamento quando liberada, e onde - a dita superfície de came compreende, entre a primeira seção de altura crescente e a segunda seção de altura decrescente, uma terceira seção de altura constante, de modo que, enquanto a dita terceira seção da dita superfície de came desliza ao longo da face contrária, nenhum movimento linear da parte cilíndrica, com relação ao tubo elevador, ocorre, e onde - um ciclo de dosagem que cobre o ângulo de rotação da primeira, segunda e terceira seções, corresponde a uma rotação de 180 graus.
[016] Adi cionalmente, o objetivo é solucionado pelo método de acordo com o segundo aspecto da invenção. As modalidades vantajosas são descritas nas reivindicações dependentes respectivas, na descrição subsequente, além de nas figuras em anexo.
[017] O dispositivo de inalação serve para a geração de um aerossol de líquidos medicamente ativos para fins de terapia por inalação. Em particular, o dispositivo de inalação é adaptado para gerar doses e emitir aerossóis nebulizados adequados para a distribuição pulmonar de ingredientes medicamente ativos.
[018] Tipi camente, tal dispositivo de inalação compreende um alojamento, dentro desse alojamento, um reservatório para armazenar um líquido e uma unidade de bombeamento que é preferivelmente baseada no princípio de uma bomba tipo pistão, ou bomba tipo êmbolo. Mais especificamente, a dita unidade de bombeamento, de acordo com a invenção, compreende uma parte cilíndrica oca, possuindo um espaço interno para a geração de uma pressão dentro de uma câmara de bombeamento. É notado que o termo "parte cilíndrica" se refere a uma parte que possui uma superfície cilíndrica interna; o exterior além de uma parte que não entra em contato com o tubo elevador e/ou a vedação, não precisam ser cilíndricos.
[019] A câmara de bombeamento é formada pela parte cilíndrica e um tubo elevador e possui um volume variável para geração de uma pressão dentro da dita câmara de bombeamento. A câmara de bombeamento é conectada por fluido ao reservatório; opcionalmente, através de uma válvula de verificação que bloqueia na direção do reservatório. Para se alcançar a variação de volume, o dito tubo elevador pode ser recebido com pelo menos uma extremidade interna voltada para o reservatório (subsequentemente chamada de "parte de extremidade a montante") na dita parte cilíndrica, a parte cilíndrica sendo linearmente móvel no tubo elevador.
[020] Um bocal é conectado de forma impermeável a fluido, direta ou indiretamente, a uma parte de extremidade a jusante do tubo elevador.
[021] O tubo elevador pode ser imóvel com relação ao alojamento do dispositivo, ou pelo menos a uma parte do alojamento ao qual o bocal também é firmemente afixado, direta ou indiretamente, de modo que o tubo elevador também permaneça imóvel com relação ao bocal. Em outra modalidade, o tubo elevador é móvel, e a câmara de bombeamento/parte cilíndrica é imóvel com relação ao dito alojamento. Em outra modalidade, ambas a parte cilíndrica e o tubo elevador são móveis.
[022] Em outras palavras, a parte cilíndrica possui um espaço interno configurado para receber uma parte de extremidade a montante do dito tubo elevador. A parte cilíndrica é configurada para ser linearmente móvel ao longo da dita parte de extremidade, de modo que o volume dentro da dita parte cilíndrica seja alterável por meio do movimento linear relativo do dito tubo elevador ou vice- versa.
[023] Adicionalmente, o dito movimento linear relativo pode ser realizado por uma rotação relativa, em torno de um eixo geométrico de rotação, de uma parte rotativa que é parte de, ou conectada a, uma primeira parte do alojamento com relação a uma contraparte que é parte de, ou conectada a, uma segunda parte do dito alojamento, de modo que a dita rotação relativa seja convertida no dito movimento linear relativo por meio de um mecanismo de engrenagem ou similar. Dessa forma, o alojamento compreende duas partes, uma das quais pode girar com relação à outra. O mecanismo de engrenagem compreende pelo menos uma superfície de came, isso é, uma superfície capaz de deslizar ao longo de uma face contrária adjacente de outro componente correspondente, que é orientado pelo formato específico da superfície de came. A superfície de came pode estar na forma de um trilho que percorre o entorno do eixo geométrico principal de rotação do dispositivo de uma forma curva. Especificamente, a superfície de came pode estar na forma de um trilho fechado ou sem fim que percorre em torno do eixo geométrico principal de rotação de uma forma circular ou circunferencial, como descrito em maiores detalhes abaixo.
[024] Es sa superfície de came possui ou compreende, na direção axial, uma primeira seção de altura crescente além de uma segunda seção de altura decrescente. Aqui, a direção axial é uma direção que corre em paralelo a (ou é idêntica a) à direção longitudinal da câmara de bombeamento/parte cilíndrica. Depois da rotação relativa da parte que porta a superfície de came e da parte que porta a face contrária, a superfície de came pode deslizar ao longo da dita face contrária, resultando na dita conversão. Durante o dito deslizamento, a superfície de came e a face contrária permanecem em contato axial. Como resultado disso, pela rotação relativa da parte rotativa com relação à contraparte, o volume da câmara de bombeamento é alterado. O movimento ao longo da primeira seção resulta em um aumento de volume (e, dessa forma, em uma diminuição da pressão na câmara de bombeamento, e no abastecimento do mesmo com líquido do reservatório), e o movimento ao longo da segunda seção resulta em uma redução do volume (e um aumento da pressão na câmara de bombeamento, e na emissão de líquido a partir do bocal). Fica claro que, dependendo da construção real, os efeitos opostos podem ser obtidos também. No entanto, por motivos de clareza, os efeitos das seções respectivas no volume são definidos como mencionado anteriormente.
[025] Em outras palavras, uma primeira parte da engrenagem possui uma superfície de came e é conectada a uma primeira parte do alojamento; e uma segunda parte (contraparte) da engrenagem possui uma face contrária e é conectada a uma segunda parte do alojamento; e a primeira parte e a segunda parte são rotativas com relação uma à outra, de modo que a superfície de came e a face contrária deslizem uma na outra.
[026] Adicionalmente, um meio de armazenamento da energia potencial é fornecido e é carregável por meio da dita rotação relativa ao longo da primeira seção, e a dita energia é liberável para o dito dispositivo de bombeamento quando liberada, por exemplo, pela ativação de um meio de liberação. Preferivelmente, os ditos meios de armazenamento são fornecidos por uma mola elástica. Pelo tensionamento da dita mola, a energia potencial é armazenada, e permitindo-se que a mesma se contraia novamente, a energia é liberada. Em outra modalidade, os efeitos são inversos (mola de compressão).
[027] De acordo com a invenção, a dita superfície de came possui ou compreende, entre as seções de altura crescente e decrescente, uma terceira seção de altura constante ou quase constante, de modo que, enquanto a dita face contrária desliza ao longo da dita terceira seção, nenhum ou quase nenhum movimento relativo linear ocorre.
[028] Como resultado disso, uma rotação da parte rotativa ao longo da terceira seção, que é disposta entre a primeira e a segunda seções, não mudará a posição axial relativa da parte rotativa e da contraparte e, dessa forma, do volume dentro da câmara de bombeamento, e, assim, não alterará sua pressão interna. Ao mesmo tempo, o estado de carregamento dos meios de armazenamento da energia potencial também não é alterado por essa rotação ao longo da terceira seção. Nessa fase, nenhum bombeamento prematuro do líquido ocorre, e, portanto, nenhum líquido é emitido antes da dosagem real. Nenhuma obstrução das saídas de bocal, decorrente da pré-emissão do líquido ocorre, evitando a formação indesejada de gotículas e uma geração de respingos. Adicionalmente, o número geral de possíveis ciclos de dosagem por reservatório é aumentado, e o som de clique mencionado acima pode ser evitado, se necessário ou desejável. Além disso, um meio de bloqueio que deve ser fornecido para evitar o acionamento não intencional do dispositivo pode ser construído de uma forma mais simples, resultando na redução dos custos de produção e montagem, além de uma probabilidade menor de falha mecânica.
[029] Em uma modalidade, a superfície de came é disposta em, ou conectada à parte rotativa, e a parte rotativa fornece a face contrária.
[030] É notado que o termo "face contrária" deve ser interpretado de forma ampla, de modo que cada tipo de componente, que serve à finalidade de fornecimento de uma interação deslizante com a superfície de came, esteja contido na presente definição.
[031] Em uma modalidade, a face contrária é fornecida por uma segunda superfície de came. Dessa forma, duas superfícies de came existem, ambas servindo simultaneamente como faces contrárias respectivas. Em outras palavras, a contraparte (ou inversamente, a parte rotativa) fornece uma superfície de came também e, particularmente, uma superfície possuindo o formato invertido da superfície de came da parte rotativa (ou inversamente, a contraparte), ou um ou mais segmentos da mesma. Isso resulta em uma sobreposição mecânica máxima de ambas as partes, reduzindo o desgaste mecânico.
[032] Em outra modalidade, em uma parte, uma superfície de came está presente, mas, em vez de uma segunda superfície de came, a segunda parte (a parte rotativa ou contraparte) fornece um came correspondente.
[033] Em outra modalidade adicional, em vez do came, a parte rotativa ou a contraparte pode fornecer um cilindro ou similar para a interação física com a superfície de came correspondente, fornecendo uma fricção excepcionalmente baixa, e, portanto, possivelmente reduzindo a força que é necessária para se carregar o dispositivo.
[034] No entanto, todas as modalidades mencionadas acima possuem efeitos essencialmente comparáveis, isso é, garantindo uma posição axial relativa variável da parte rotativa e da contraparte mediante a rotação relativa dessas partes.
[035] Quando cada seção da superfície de came é projetada em um plano, que é perpendicular ao eixo geométrico de rotação ("plano de rotação"), um ângulo de rotação individual pode ser designado para cada seção.
[036] Dessa forma, um ciclo de dosagem cobre ou compreende o ângulo de rotação respectivo da primeira, segunda e terceira seções e, opcionalmente, seções adicionais, tal como a quarta seção opcional como descrito abaixo ou uma quinta seção opcional, preferivelmente de altura constante, que pode seguir a segunda seção. Um ciclo de dosagem pode ser definido como uma "série" das ditas seções.
[037] Em uma modalidade do dispositivo de inalação, com relação a um ciclo completo, uma rotação de 360 graus cobre duas séries completas de todas essas seções pelo menos uma vez. Isso significa que, quando da rotação da parte rotativa por 360 graus, todas as seções respectivas, isso é, a primeira, segunda, terceira e, potencialmente, uma quarta ou quinta seções são passadas duas vezes.
[038] Em outras palavras, as somas dos ângulos de rotação respectivos, medidas no dito plano de rotação em torno do eixo geométrico de rotação, a partir de um início até um final da seção respectiva, somam 360 graus ou uma fração de número inteiro. Isso significa que, dependendo da modalidade, uma rotação completa de 360 graus é necessária para se passar por todas as seções e, dessa forma, se carregar e descarregar uma dose de líquido, ou, por exemplo, 1/2, 1/3...dos ditos 360 graus, isso é, 180, 120...graus.
[039] Em uma modalidade preferida, a soma dos ângulos de rotação respectivos, medidos no dito plano de rotação em torno do eixo geométrico de rotação a partir de um início até um final da seção respectiva, totaliza 180 graus, ou uma fração de número inteiro. Isso significa que, dependendo da modalidade, uma rotação de 180 graus é necessária para se passar por todas as seções e, dessa forma, se carregar e descarregar uma dose do líquido, ou, por exemplo, a metade ou um terço ou outra fração dos ditos 180 graus, isso é, 90, 60,...graus ou outro ângulo, dependendo do número de doses a serem emitidas por uma rotação de 180 graus.
[040] De acordo, duas doses são emitidas em uma rotação de 360 graus, significando que uma dose é carregada e emitida na metade de uma rotação completa correspondendo a 180 graus. Outros números inteiros preferidos são três e quatro.
[041] Se uma quarta e/ou quinta seção opcional (tal como outra seção de altura constante, ou uma seção destinada a inibir, adicionalmente, a rotação da parte rotativa) estiver presente adicionalmente entre ou depois das seções mencionadas acima, e, em particular, entre a segunda e a primeira seção (isso é, a primeira seção é precedida pela dita quarta seção), ou entre a terceira seção e a segunda seção (isso é, a quarta seção fornece um "final" de formato diferente para a terceira seção), ou depois do final da segunda seção, por exemplo, na forma de uma seção adicional de altura constante que segue a segunda seção, fica claro que o acima exposto é verdadeiro para todas as quatro ou cinco seções, isso é, um ciclo de dosagem total de 180 graus cobre todas as quatro ou cinco seções, etc.
[042] A vantagem de uma rotação de 180 graus para um ciclo de dosagem é que a inclinação da primeira seção ainda pode ser inferior, visto que mais percurso (rotativo) é fornecido a fim de se obter um movimento relativo linear desejado para gerar uma pressão suficiente, enquanto dois ciclos de dosagem podem ser realizados com uma rotação total. Isso é vantajoso se a pressão precisar ser excepcionalmente alta, o volume de dosagem ser grande, ou a força disponível para rotação ser baixa (por exemplo, quando o dispositivo precisar ser operado por crianças) enquanto uma rotação total de 360 graus não pode ser realizada, por exemplo, devido a restrições de construção ou projeto.
[043] Uma rotação fracionada para uma dose é preferida em outros casos.
[044] Como destacado acima, a soma dos ângulos de rotação de um ciclo de bombeamento, como definido antes, totaliza 180 graus. Uma rotação de 180 graus para cada ciclo de dosagem se provou ser um bom resultado com relação à força necessária para a operação, e a pressão/volume obteníveis para a dita dose. Nesse caso, adicionalmente, nas modalidades específicas, o ângulo de rotação da terceira seção, isso é, a seção com altura constante ou substancialmente constante, soma 7 +/- 6 graus, ou, em outras palavras de 1 a 13 graus. Experiências têm mostrado que essa faixa é particularmente útil na prática. Se o ângulo da terceira seção for muito pequeno, tal como inferior a 1 , se torna cada vez mais difícil se interromper a rotação imediatamente no final dessa seção. Por outro lado, terceiras seções maiores desperdiçam espaço precioso disponível para outras fases de rotação, em particular, a primeira seção que é necessária para o acúmulo de pressão e, dessa forma, não deve ser muito curta/íngreme.
[045] Em outra modalidade, o ângulo de rotação da segunda seção, isso é, a seção com altura decrescente, soma 0 grau, resultando em uma seção axialmente orientada da superfície de came. Em outras palavras, depois de passar pela borda da terceira seção, a parte adjacente sofre, subitamente, uma "queda" de volta para o início da primeira seção, permitindo a liberação instantânea da energia armazenada, resultando em um aumento súbito de pressão dentro da câmara de bombeamento. Note-se que o termo "queda" não se refere apenas a uma redução da posição axial da parte rotativa com relação à contraparte, mas não denota uma direção espacial específica. O mesmo serve para os termos "para cima" e "para baixo", onde utilizados.
[046] No entanto, devido à quantidade limitada de líquido que pode atravessar o bocal, o volume será reduzido durante um determinado período de tempo ("tempo de emissão"). Dessa forma, dependendo da construção concreta, a parte respectiva pode não alcançar sua posição inicial (quase) imediatamente, e um estado intermediário de alguma forma "indefinido" de sua posição pode ocorrer, onde a superfície de came e a face contrária podem perder contato temporariamente. Portanto, em outra modalidade, o dito ângulo de rotação soma um valor de mais de 0 graus, tal como 1, 2 ou 3 graus. Como resultado disso, a parte respectiva não "sofre a queda", mas ainda é orientada ao longo da superfície do came mesmo durante a fase de descarga, que pode melhorar a estabilidade da função de dosagem.
[047] Nas modalidades específicas, nas quais um ciclo de bombeamento, como definido acima, soma 180 graus, o ângulo de rotação da primeira seção (a seção com altura crescente) pode somar um valor de até cerca de 170 graus, tal como um valor na faixa de cerca de 150 a 170 graus, ou de cerca de 155 a cerca de 165 graus. Nessas modalidades, adicionalmente, o ângulo de rotação da segunda seção (a seção com altura decrescente) soma um valor na faixa de cerca de 0 a cerca de 3 graus, ou de cerca de 0 a cerca de 2 graus, ou de cerca de apenas 1 grau. Adicionalmente, nessas modalidades, o ângulo de rotação da terceira seção (a seção com altura substancialmente constante) soma um valor na faixa de cerca de 1 a cerca de 13 graus, ou de cerca de 3 a cerca de 11 graus, ou de cerca de 5 a cerca de 9 graus, ou de cerca de 6 a cerca de 8 graus. Deve-se notar, no entanto, que a quarta e quinta seções adicionais podem estar presentes entre a primeira, segunda e terceira seções ou depois da segunda seção. Nas modalidades específicas, uma quinta seção está presente depois da terceira seção (precedendo, assim, a primeira seção do ciclo de dosagem ou bombeamento seguinte, que pode cobrir, tipicamente e de forma angular, de cerca de 5 a cerca de 15 graus, ou de cerca de 7 a cerca de 10 graus.
[048] Nas modalidades especificas adicionais, nas quais um ciclo de bombeamento, como definido acima, soma 180 graus, o ângulo de rotação da primeira seção (a seção com altura crescente) pode ser selecionado na faixa de cerca de 165 a cerca de 170 graus, o ângulo de rotação da segunda seção (a seção com altura decrescente) pode ser selecionado na faixa de cerca de 0 a cerca de 2 graus, e o ângulo de rotação da terceira seção (a seção com altura substancialmente constante) pode ser selecionado dentro da faixa de cerca de 1 a cerca de 13 graus, onde a soma dos ângulos de rotação transversais é igual a 180 graus.
[049] Em outra modalidade, o ângulo de rotação é inferior a 0 grau. Isso significa que um "recorte" existe, dentro do qual a parte respectiva cairá antes do início de um novo ciclo. Isso permite uma rotação de retorno que pode ajudar a liberar a saída do bocal de respingos ou gotículas indesejados e até mesmo retrair o líquido para dentro da saída do bocal, de modo que o próximo ciclo de dosagem possa começar de uma condição predeterminada muito estável, aumentando a qualidade do dispositivo.
[050] Em outra modalidade, adicionalmente, um meio de bloqueio de acionamento do dispositivo de inalação está presente, adaptado para inibir uma mudança da posição axial relativa da parte rotativa e da contraparte correspondente à terceira seção. Isso significa que os meios para bloquear o acionamento impedem a liberação acidental dos meios para armazenar a energia potência; e, dessa forma, a emissão prematura do líquido médico através do bocal. Apenas a desativação intencional dos meios de bloqueio permite a dita emissão.
[051] O dito dispositivo pode ser fornecido por um botão de pressão que permite uma rotação adicional apenas mediante o pressionamento, ou por um entalhe ou saliência axial da terceira seção, resultando em um obstáculo mecânico que impede a rotação adicional devido a um aumento temporário da força de rotação necessária, ou por um obstáculo mecânico retrátil que impede o movimento ao longo da "queda" mencionada acima.
[052] Preferivelmente, a posição rotativa na qual os meios de bloqueio se tornam ativos ocorre na extremidade da terceira seção, ou logo atrás da extremidade. Dessa forma, mediante o desbloqueio, a fase de descarga pode ter início automaticamente, sem rotação manual adicional.
[053] Em uma modalidade, os ditos meios de bloqueio do acionamento são adaptados para, mediante sua desativação, permitir passivamente uma rotação adicional, ou girar ativamente adicionalmente a dita parte, de modo que a segunda seção da superfície de came entre em contato com a face contrária. Essa modalidade é particularmente vantajosa se os meios de bloqueio se tornarem ativos antes do final da terceira seção. Então, uma rotação adicional é necessária para se ativar a dosagem. A rotação adicional é, então, fornecida manualmente, ou ativamente, durante a desativação do dispositivo de bloqueio, empurrando a face contrária através da borda da terceira seção para dentro da segunda seção.
[054] De acordo com outra modalidade, os meios de bloqueio bloqueiam inicialmente (isso é, quanto ativados, engatados) qualquer movimento axial relativo da parte rotativa com relação à contraparte quando a face contrária está em contato com a terceira seção, isso é, antes da fase de emissão. Quando os meios de bloqueio são desativados, isso permite o dito movimento axial, e a fase de emissão começa imediatamente.
[055] Em suma, os meios de bloqueio podem inibir temporariamente uma rotação da parte rotativa dentro da terceira seção, ou um movimento linear ao longo da dita seção.
[056] Em modalidades adicionais, a inclinação da primeira seção é selecionada a partir do grupo que consiste de ser constante, crescente, decrescente e uma combinação das mesmas. Uma inclinação constante resulta em um aumento constante do volume da câmara de bombeamento. Se a inclinação aumentar, a taxa de carregamento da câmara de bombeamento com líquido em uma velocidade de rotação constante também aumenta ao longo do ângulo. Um começo suave da fase de carregamento é o resultado.
[057] Se uma válvula de verificação pré- carregada estiver presente entre o reservatório e a câmara de bombeamento, uma partida mais súbita da fase de abastecimento da câmara de bombeamento com líquido a partir do reservatório pode ser necessária. Isso pode ser alcançado por uma inclinação decrescente, possuindo a taxa mais alta no início da dita fase, enquanto que durante o resto da fase, a força de rotação diminui.
[058] Além disso, combinações das ditas inclinações podem ser vantajosas, dependendo das exigências concretas da construção.
[059] A invenção também se refere a um método de geração de um aerossol por meio de um dispositivo de inalação de acordo com a definição acima. Por motivos de concisão, referência é feita às explicações acima. Em outras palavras, todas as opções e preferências descritas para o dispositivo de inalação propriamente dito se aplicam a esse método.
[060] O método compreende, mediante a rotação da parte rotativa, uma primeira "fase de carregamento" para abastecer a câmara de bombeamento com líquido, e uma segunda "fase de descarga" para emitir o líquido pulverizado a partir do bocal. De acordo com a invenção, entre as ditas duas fases, uma terceira "fase de repouso" existe, durante a qual, a despeito da rotação adicional, o volume da câmara de bombeamento permanece constante. Essas três fases correspondem às três seções mencionadas acima. Em particular, durante a terceira fase, visto que não existe qualquer movimento relativo linear da parte cilíndrica, o volume da câmara de bombeamento não muda.
[061] Com relação ao método da presente invenção também, um ciclo de dosagem é alcançado por uma rotação de 180 graus. Dessa forma, uma rotação por 360 graus engloba dois ciclos de dosagem. No entanto, em outras modalidades, outros números integrais, tal como três ou quatro ciclos por rotação de 360 graus são possíveis também.
[062] Em uma modalidade preferida, toda a fase de repouso é passada depois de uma rotação de 7 +/- 6 graus, isso é, de cerca de 1 a cerca de 13 graus.
[063] Fica claro que o ângulo restante para se completar um ciclo (180 graus) está disponível para a soma da primeira e da segunda fases e as seções respectivas como descrito acima com relação ao primeiro aspecto da invenção.
[064] Nas modalidades específicas, o termo "líquido medicamente ativo", como utilizado aqui, se refere a um líquido medicamente ativo na forma de uma composição farmacêutica que compreende pelo menos um ingrediente farmacêutico ativo (API), mais especificamente, pelo menos um ingrediente farmacêutico ativo inalável. Mais especificamente, tal pelo menos um ingrediente farmacêutico ativo inalável pode, por exemplo, ser selecionado a partir de antagonistas muscarínicos de ação prolongada (LAMA), agonistas beta de ação prolongada (LABA) e glicocorticoides inaláveis (ICS), além de a partir de analgésicos e antidiabéticos, sozinhos ou em combinações um com o outro.
[065] Exemplos de antagonistas muscarínicos de ação prolongada (LAMA) compreendem, mas não estão limitados a brometo de aclidínio, sais de glicopirrolato, tal como brometo de glicopirrolato, revefenacina, tiotrópio, tal como brometo de triotrópio, brometo de umeclinídio, brometo de oxitrópio, brometo de flutrópio, brometo de ipratrópio, cloreto de tróspio, tolterodina.
[066] Exemplos de agonistas beta de ação prolongada (LABA) compreendem, mas não estão limitados a albuterol, arformoterol, bambuterol, bitolterol, broxaterol, carbuterol, clenbuterol, fenoterol, formoterol, hexoprenalina, ibuterol, indacaterol, indacterol, isoetarina, isoprenalina levosalbutamol, mabuterol meluadrina, metaproterenol, olodaterol, orciprenalina, pirbuterol, procaterol, reproterol, rimiterol, ritodrina, salmeterol, salmefamol, soterenot, sulfonterol, tiaramde, terbutalina, terbuterol.
[067] Exemplos de glicocorticoides inaláveis (ICS) compreendem, mas não estão limitados a, prednisolona, prednisona, propionato de butixocorte, flunisolida, beclometasona, triamcinolona, budesonida, fluticasona, nometasona, ciclesonida, rofleponida, dexametasona, etiprednol-dicloroacetato, defalzacorte, etiprednol, loteprednol, RPR-106541, NS-126, ST-26.
[068] Adicionalmente, ingredientes farmacêuticos ativos podem ser selecionados a partir de analgésicos, tal como analgésicos opioides (por exemplo, morfina, fentalina) ou analgésicos não opioides (por exemplo, derivados de ácido salicílico, por exemplo, ácido acetilsalicílico) ou canabinóides (por exemplo, tetrahidrocanabinol), antidiabéticos, tal como insulina.
[069] A composição farmacêutica líquida ou líquida medicamente ativa que pode ser nebulizada ou pulverizada pelo presente dispositivo de inalação pode compreender pelo menos um ingrediente farmaceuticamente ativo como descrito acima, mas também pode compreender uma mistura de dois ou mais ingredientes farmaceuticamente ativos que podem ser administrados por inalação.
[070] A composição farmacêutica ou líquida medicamente ativa que pode ser pulverizada pelo dispositivo de inalação, de acordo com a invenção, é preferivelmente formulada como uma composição que é adequada, e adaptada para uso por inalação, em outras palavras, uma composição que pode ser nebulizada ou pulverizada para inalação e que é fisiologicamente aceitável para inalação por um sujeito.
[071] A composição farmacêutica ou líquida medicamente ativa que pode ser administrada pelo dispositivo de inalação, de acordo com esse aspecto da invenção, ou contida no dispositivo de inalação e no reservatório, pode estar na forma de uma dispersão, por exemplo, uma suspensão com uma fase contínua líquida, e uma fase dispersa sólida ou na forma de uma solução.
[072] Em modalidades adicionais, a composição farmacêutica ou líquida medicamente ativa, como descrita acima, pode compreender, opcionalmente, um ou mais excipientes fisiologicamente aceitáveis, que são adequados para uso por inalação. Excipientes que podem ser caracterizados na composição podem incluir, mas não estão limitados a, um ou mais agentes de armazenamento para regular ou controlar o pH das soluções, sais, agentes de aromatização, tensoativos, lipídios, antioxidantes, e co- solventes, que podem ser utilizados para aperfeiçoar a solubilidade, por exemplo, etanol ou um glicol.
[073] Em modalidades específicas, o líquido medicamente ativo, como descrito acima, pode ser essencialmente livre de um propulsor.
[074] Nas modalidades específicas adicionais, o líquido medicamente ativo, como descrito acima, pode ser uma solução aquosa, na qual um ou mais ingredientes farmaceuticamente ativos, como descrito acima, são dissolvidos e solubilizados em uma solução de portador líquido compreendendo água. Tais soluções aquosas podem, opcionalmente, compreender, também, um ou mais excipientes, como descrito acima.
Descrição das Figuras
[075] A figura 1 ilustra uma vista transversal simplificada e esquemática de um dispositivo de inalação genérico;
[076] A figura 2 ilustra uma vista transversal mais detalhada de um dispositivo de inalação;
[077] A figura 3 ilustra uma vista desenvolvida e simplificada de uma parte rotativa com uma superfície de came possuindo duas séries de três seções;
[078] A figura 4 ilustra uma vista superior simplificada da parte rotativa possuindo duas séries de três seções;
[079] As figuras 5, 6 e 7 ilustram uma vista desenvolvida, simplificada e esquemática de uma contraparte com uma face contrária;
[080] As figuras 8, 9 e 10 ilustram estágios diferentes de interação entre a superfície de came e a face contrária;
[081] As figuras 11, 12 e 13 ilustram vistas de uma modalidade mais detalhada que está nos estágios respectivos que correspondem às figuras 8, 9 e 10;
[082] As figuras 14, 15 e 16 ilustram exemplos de uma quarta seção destinada a inibir a rotação adicional da parte rotativa.
[083] Na figura 1, uma vista transversal simplificada e esquemática de um dispositivo de inalação genérico é ilustrada. A figura 1 ilustra a situação antes do primeiro uso.
[084] O dispositivo de inalação compreende um alojamento 1, que é preferivelmente formatado e dimensionado de modo que possa ser seguro com uma mão e possa ser operado por um dedo, por exemplo, o polegar (não ilustrado). Um reservatório 2 para armazenamento de um líquido medicamente ativo está localizado dentro do alojamento 1. O reservatório apresentado 2 é projetado para ser desmontável, isso significa que durante o esvaziamento, o elástico, ou pelo menos as paredes mais frouxas, cedem, de modo que a pressão insuficiente que é necessária para a extração de uma determinada quantidade de líquido não seja, ou quase não seja aumentada. Um efeito similar pode ser alcançado quando um recipiente rígido possui um fundo móvel por meio do qual o volume interno do reservatório também pode ser reduzido sucessivamente (não ilustrado).
[085] Adi cionalmente, o dispositivo de inalação compreende um dispositivo de bombeamento com uma parte cilíndrica oca 3 formando uma câmara de bombeamento de volume variável dentro do alojamento 1 para geração da pressão desejada, que é necessária para emitir líquido e nebulizar o mesmo. O dispositivo de bombeamento também pode compreender componentes adicionais, não apresentados (botão de pressão, dispositivo de travamento, etc.).
[086] A parte cilíndrica oca 3 é conectada por fluido ao reservatório 2 por meio de uma válvula de verificação de entrada opcional 4. A válvula de verificação 4 serve para permitir o fluxo de entrada do líquido na câmara de bombeamento, e bloqueia um fluxo de retorno para dentro do reservatório 2 depois da liberação de um meio de bloqueio não apresentado.
[087] Como um meio para o armazenamento da energia potencial 7, uma mola de compressão é fornecida e acoplada com uma extremidade (direcionada para cima) à parte cilíndrica oca 3 e que é suportada no fundo do alojamento 1 (parte inferior da figura).
[088] O dispositivo de inalação compreende, adicionalmente, um tubo elevador 5 com pelo menos uma parte de extremidade a montante, voltada para o reservatório 5A, que pode ser recebida na dita parte cilíndrica oca 3. Em outras palavras, o tubo elevador 5 pode ser, pelo menos parcialmente, empurrado para dentro da parte cilíndrica oca 3 formando a câmara de bombeamento, resultando em uma redução do volume interno da câmara de bombeamento. O termo "volume interno" descreve o volume que se estende a partir da entrada voltada para o reservatório da câmara de bombeamento, até o local onde a extremidade interna 5A do tubo elevador 5 está localizada. Na situação representada, o tubo elevador 5 é quase que totalmente extraído da parte cilíndrica oca 3. Como resultado disso, o volume interno da câmara de bombeamento, atualmente situado entre a válvula de verificação 4 e a parte de extremidade a montante 5A do tubo elevador 5, está no máximo, e abastecido com líquido.
[089] Preferivelmente, na seção que serve para a recepção do tubo elevador 5, a parte cilíndrica oca 3 possui pelo menos uma seção com uma seção transversal interna circular que corresponde (então, também) à seção transversal externa circular da seção de tubo elevador. Obviamente, outros formatos de seção transversal também são possíveis.
[090] De acordo com a modalidade apresentada, a válvula de verificação 4 é disposta entre o reservatório 2 e a entrada da câmara de bombeamento.
[091] Além disso, o dispositivo de inalação compreende um bocal 6 que é conectado de forma impermeável a líquido a uma parte de extremidade a jusante 5B do tubo elevador 5. O bocal 6 pode ser qualquer bocal conhecido que seja adequado para nebulizar/vaporizar líquido. O bocal 6, que é apresentado como um exemplo, utiliza o princípio de nebulização por meio de dois jatos de líquido que colidem. Preferivelmente, as seções transversais dos canais contendo líquido são relativamente pequenas e, tipicamente, na região de mícrones.
[092] Também apresentada é uma válvula de saída 8, opcional, dentro do tubo elevador 5 para evitar o fluxo de retorno de líquido ou ar para dentro da parte de extremidade a jusante 5B a partir de fora. A válvula de saída 8 é disposta na parte de extremidade a montante 5A do tubo elevador 5. O líquido pode passar pela válvula de saída 8 na direção do bocal 6, mas a válvula de saída 8 bloqueia qualquer fluxo de retorno indesejado na direção oposta.
[093] Como pode ser observado na figura 1, o tubo elevador 5 é projetado de maneira imóvel e fixado de forma firme ao alojamento 1, indicado pela conexão na região da extremidade externa 5B com o alojamento 1. O tubo elevador 5 também é firmemente fixado ao bocal 6, que, por sua vez, é fixado ao alojamento 1 também. Ao contrário, a parte cilíndrica oca 3 é projetada para ser móvel com relação ao alojamento 1, ao tubo elevador 5 e ao bocal 6.
[094] Não visível na figura 1, encontra-se o mecanismo de engrenagem, de acordo com a invenção, devido ao qual o movimento relativo linear da parte cilíndrica oca 3 pode ser realizado por uma rotação relativa em torno de um eixo geométrico rotativo R de uma parte rotativa que é parte do, ou conectada ao, alojamento 1 com relação a uma segunda parte do dito alojamento 1, de modo que a dita rotação relativa possa ser convertida no dito movimento relativo linear.
[095] No entanto, na figura 2, uma modalidade da invenção é ilustrada na qual esses componentes são visíveis. Algumas das referências numéricas além de partes inferiores ilustradas na figura 1 (meios para armazenamento da energia potencial, reservatório) são omitidas. A câmara de bombeamento se encontra nos segmentos sobrepostos da parte cilíndrica oca 3 e tubo elevador 5, as válvulas não sendo ilustradas. Em particular, pode-se observar como o alojamento 1, a parte rotativa 1A e a contraparte 1B estão associados um ao outro. A contraparte 1B é firmemente conectada ao alojamento 1. A parte rotativa 1A é parcialmente sobreposta à contraparte 1B. A parte rotativa 1A pode, dentro de determinados limites, mover de forma linear ao longo do eixo geométrico rotativo R. No entanto, não gira em conjunto com a contraparte 1B. O tubo elevador 5 é conectado à parte do alojamento 1 à qual a contraparte 1B também está conectada, além de ao bocal 6 (não ilustrado), e a parte cilíndrica oca 3 é conectada à parte rotativa 1A. Dessa forma, pela movimentação linear da parte rotativa 1A, o volume interno da parte cilíndrica oca 3, que forma uma câmara de bombeamento, pode ser alterado. No presente exemplo, a movimentação da parte rotativa 1A para cima (isso é, a jusante, ou na direção do bocal) reduz o volume, resultando em uma emissão de líquido, e a movimentação para baixo aumenta o mesmo, resultando no (re)abastecimento da câmara de bombeamento a partir do lado de reservatório.
[096] Na figura 3, uma vista desenvolvida e simplificada da parte rotativa 1A, possuindo um aro com duas séries de seções de superfície de came, cada uma das mesmas compreendendo seções 9A, 9B e 9C, é apresentada. O aro fornece uma superfície a jusante da parte rotativa 1A. Alternativamente, o aro com a superfície de came pode ser acomodado na contraparte 1B, ou ambas a parte rotativa 1A e a contraparte 1B podem caracterizar as superfícies de came correspondentes. Fica claro que todas as três versões resultariam na mesma translação de uma rotação em um movimento linear.
[097] Como pode ser observado na figura 3, a primeira seção 9A consiste de uma inclinação ascendente, ao passo que a terceira seção 9C é fornecida por uma inclinação "plana". Subsequentemente, a segunda seção 9B é formatada como um "degrau" ou "queda" vertical. No exemplo apresentado, o ângulo de rotação correspondente a um ciclo de dosagem, isso é, uma rotação do começo da primeira seção 9A até o final da segunda seção 9B, soma 180 graus. Uma rotação relativa completa de 360 graus da parte rotativa 1A com relação à segunda parte 1B compreenderia, dessa forma, dois ciclos de dosagem.
[098] A figura 4 ilustra a mesma situação em uma vista superior, isso é, uma vista paralela ao eixo geométrico de rotação R. O semicírculo C indica o ângulo de rotação de um ciclo de dosagem (180 graus). No começo do dito ângulo (ponto inicial mais à esquerda), a primeira seção 9A tem início. A seta 10 indica o início da terceira seção 9C. Entre essa terceira seção 9C e a próxima primeira seção (linha preta fina, referência numérica omitida), pertencendo a um segundo ciclo de dosagem, se encontra a segunda seção 9B. Na vista do presente exemplo, a segunda seção 9B corre ao longo da direção de visualização (paralela ao eixo geométrico de rotação R) e, portanto, é muito curta. Em contraste, a terceira seção 9C possui um comprimento visível, de modo que, depois da rotação em andamento, seja fácil se detectar manualmente a dita seção. Se for desejável que o dispositivo carregado ainda não descarregue uma dose, a rotação é interrompida em qualquer local na terceira seção. Quando adicionalmente girada, a extremidade da terceira seção 9C é alcançada, e o dispositivo é acionado enquanto a contraparte (não ilustrada) desliza por sobre a borda da primeira seção 9A e cai ao longo da segunda seção 9B. Então, um novo ciclo pode ser iniciado.
[099] As figuras de 5 a 7 ilustram a face contrária que, na modalidade apresentada, é uma característica da contraparte 1B. Alternativamente, ou adicionalmente, pode ser uma característica da parte rotativa 1A também. Na figura 5, a face contrária possui o formato invertido da superfície de came ilustrada na figura 3, portando todas as três seções 9A, 9B, 9C.
[100] Na figura 6, a face contrária é encurtada; no entanto, ainda possui uma parte plana, que corresponde à terceira seção 9C, além de uma parte inclinada correspondendo à primeira seção 9A. No lado direito da figura 6, a área desenhada por linhas tracejadas indica a quarta seção 9D que "interrompe" ou encurta a primeira seção correspondente 9A. No entanto, a face contrária restante é suficiente para a interação de came desejada entre as duas superfícies/componentes 1A, 1B.
[101] A figura 7 ilustra um came curto 11 que também é suficiente para a interação desejada, mas fornece uma área baixa de sobreposição entre as seções 9A, 9B, 9C (não ilustradas) e sua face contrária (não ilustrada).
[102] Nas figuras 8, 9 e 10, estágios diferentes de interação entre a superfície de came e a face contrária são ilustrados. Nessa modalidade, ambas as partes 1A, 1B possuem, para cada seção 9A, 9B e 9C, formatos ou inclinações coincidentes das respectivas superfícies de came; obviamente, uma possui a silhueta invertida da outra. Partes similares possuem referências numéricas similares (parcialmente omitidas). Uma rotação relativa das partes reais 1A, 1B é apresentada por um movimento relativo nas figuras; um movimento relativo da contraparte 1B para a direita corresponde à direção de rotação pretendida (carregamento, repouso, descarga).
[103] Na figura 8, a fase de carregamento é ilustrada, onde a contraparte 1B desliza na primeira seção 9A da parte rotativa 1A, resultando em um movimento linear da contraparte 1B, de modo a aumentar o volume da câmara de bombeamento (não ilustrado) e carregar os meios para armazenamento da energia potencial (não ilustrada).
[104] Na figura 9, a fase de repouso é apresentada, na qual, a despeito de uma possível rotação adicional, nenhuma mudança do volume e carregamento ocorre, visto que a distância axialmente medida (ou posição axial) das partes 1A e 1B permanece constante.
[105] Na figura 10, a dita distância diminui rapidamente, visto que a contraparte 1B "cai" ao longo da segunda seção 9B da parte rotativa 1A. Dessa forma, essa figura apresenta a fase de descarga.
[106] Subsequentemente, o dispositivo está no começo de outro ciclo de dosagem que começará com a situação de carregamento.
[107] Os desenhos subsequentes das figuras 11, 12 e 13 correspondem às fases que são esquematicamente apresentadas nas figuras 8, 9 e 10 anteriores.
[108] Note-se que na modalidade apresentada, uma rotação dos 180 graus resulta em um ciclo de dosagem completo, compreendendo a fase de carregamento e descarga. Note-se adicionalmente que, a fim de se tornar as regiões relevantes o mais visíveis possível, as vistas transversais não possuem planos transversais idênticos.
[109] Na figura 11, o dispositivo está na fase de carregamento. A contraparte 1B é firmemente conectada a uma parte do alojamento 1. A parte rotativa 1A fornece a superfície de came. Na fase apresentada, a seção inclinada 9A está em contato com a face contrária adjacente da contraparte 1B.
[110] Na figura 12, a fase de repouso é apresentada. Nessa situação, a seção 9C (seção plana) está em contato com a face contrária correspondente. A rotação adicional em torno do eixo geométrico de rotação R não resultaria (imediatamente) na mudança da posição axial ou distância entre a parte rotativa 1A e a contraparte 1B.
[111] Na figura 13, finalmente, a fase de descarga é ilustrada. Nessa fase, a seção de "queda" 9B desliza ao longo da face contrária correspondente, e a distância entre a parte rotativa 1A e a contraparte 1B diminui rapidamente, acionada pelo meio de armazenamento de energia (não ilustrado), que, agora, libera sua energia para colocar a câmara de bombeamento (não ilustrada), colocando a mesma sob pressão. Como resultado disso, o líquido é emitido a partir do bocal (ambos não ilustrados).
[112] Nas figuras 14, 15 e 16, exemplos fora de escala de uma quarta seção 9D, destinados a inibir a rotação adicional da parte rotativa, são ilustrados.
[113] Nessas modalidades, a quarta seção 9D é disposta no final da seção 9C. De acordo com a figura 14, a quarta seção 9D é fornecida com uma inclinação de altura crescente. Portanto, quando a face contrária, que é representada por um came 11, chega, depois da rotação, na quarta seção 9D, elevar a dita seção exigiria o carregamento adicional dos meios para o armazenamento da energia potencial (não ilustrada). No entanto, o usuário será capaz de perceber esse aumento súbito na força necessária para a rotação adicional e interromper a rotação adicional. Além disso, sem outra força externa, a rotação também não prosseguirá, assegurando-se que, por exemplo, durante o armazenamento, nenhuma liberação não intencional do líquido ocorrerá.
[114] Na figura 15, a quarta seção 9D preenche a função idêntica. Nessa modalidade, possui um formato de uma inclinação primeiramente crescente e, então, decrescente ("saliência"). Apenas quando o ponto mais alto é ultrapassado, a fase de emissão começa.
[115] Na figura 16, a quarta seção 9D fornece uma inclinação primeiramente decrescente e, então, crescente ("entalhe"). Quando o came alcança a parte mais inferior da quarta seção 9D, o mesmo repousa em sua posição estável até que a força adicional seja fornecida a fim de "erguer" o mesmo para fora da dita seção para que a emissão comece.
[116] Em comparação com uma modalidade sem uma quarta seção 9D, tal como a ilustrada nas figuras de 8 a 10 que caracterizam um ângulo de rotação da terceira seção 9C do ângulo "original", de tamanho total, o ângulo de rotação da quarta seção cobre um percentual de 5% a 50%, ou de 10% a 30%, ou de 15% a 25% do dito ângulo "original", respectivamente. A altura máxima (ou profundidade, respectivamente) da quarta seção 9D, com relação à terceira seção 9C, totaliza um valor de 0,05 mm a 5 mm, ou de 0,1 mm a 1 mm, ou de 0,25 mm a 0,5 mm. Lista de Referências 1 alojamento 1A parte rotativa 1B contraparte 2 reservatório 3 parte cilíndrica oca 4 válvula de verificação 5 tubo elevador 6 A parte de extremidade a montante 5B parte de extremidade a jusante 6 bocal 7 meios para armazenar a energia potencial 8 válvula de saída 9A primeira seção 9B segunda seção 9C terceira seção 9D quarta seção 10 seta 11 came R eixo geométrico rotativo C semicírculo A lista a seguir de itens numerados são modalidades constituídas pela presente invenção: 1. Dispositivo de inalação para líquidos medicamente ativos (F) para gerar um aerossol, compreendendo: - um alojamento (1), dentro desse alojamento (1) um reservatório (2) para armazenar um líquido (F), uma unidade de bombeamento, a dita unidade compreendendo um tubo elevador (5), uma parte cilíndrica oca (3) possuindo um espaço interno configurado para receber uma parte de extremidade a montante (5A) do dito tubo elevador (5), a dita parte cilíndrica (3) sendo linearmente móvel no tubo elevador (5), onde a parte cilíndrica (3) e o tubo elevador (5) formam uma câmara de bombeamento possuindo, por meio do movimento linear relativo da parte cilíndrica (3), com relação ao tubo elevador (5), um volume variável para gerar uma pressão dentro da dita câmara de bombeamento, onde a câmara de bombeamento é conectada por fluido ao reservatório (2) e a um bocal (6), que é conectado de forma impermeável a líquido a uma parte de extremidade a jusante (5B) do tubo elevador (5); - e onde o dito movimento relativo linear pode ser realizado por uma rotação relativa em torno de um eixo geométrico rotativo (R) de uma parte rotativa (1A), que é parte de, ou conectada a, uma primeira parte do alojamento (1) com relação a uma contraparte (1B) que é parte de, ou conectada a, uma segunda parte do dito alojamento (1), de modo que a dita rotação relativa seja convertida no dito movimento relativo linear por meio de um mecanismo de engrenagem, o dito mecanismo de engrenagem compreendendo pelo menos uma superfície de came que possui, na direção axial, uma primeira seção (9A) de altura crescente, além de uma segunda seção (9B) de altura decrescente, a superfície de came sendo capaz de deslizar ao longo de uma face contrária adjacente, onde a superfície de came é, depois da rotação, adaptada para deslizar ao longo da dita face contrária, resultando na dita conversão, - e onde um meio de armazenamento da energia potencial (7) é fornecido e carregável por meio da dita rotação relativa ao longo da primeira seção (9A), e onde a dita energia é liberável para o dito dispositivo de bombeamento quando liberada, Caracterizado pelo fato de a dita superfície de came possuir, entre a primeira seção da altura crescente (9A) e a segunda seção de altura decrescente (9B), uma terceira seção (9C) de altura constante, de modo que, enquanto a dita terceira seção(9C) da dita superfície de came desliza ao longo da face contrária, nenhum movimento relativo linear ocorre. 2. Dispositivo de inalação, de acordo com o item 1, no qual: - a superfície de came é disposta em, ou conectada à parte rotativa (1A), e a contraparte (1B) fornece a face contrária, ou - a superfície de came é disposta em, ou conectada à contraparte (1B), e a parte rotativa (1A) fornece a face contrária. 3. Dispositivo de inalação, de acordo com o item 1 ou 2, no qual a face contrária é fornecida por uma segunda superfície de came, ou um came (11), ou um cilindro. 4. Dispositivo de inalação, de acordo com qualquer um dos itens de 1 a 3, no qual um ciclo de dosagem, que cobre o ângulo de rotação da primeira, segunda e terceira seções (9A, 9B, 9C), corresponde a uma rotação de 360 graus, ou a uma fração de número inteiro da mesma. 5. Dispositivo de inalação, de acordo com o item 4, no qual a soma dos ângulos de rotação, como definida na reivindicação 4, totaliza 180 graus. 6. Dispositivo de inalação, de acordo com o item 5, no qual o ângulo de rotação da terceira seção (9C) totaliza de 7 +/- 6 graus. 7. Dispositivo de inalação, de acordo com qualquer um dos itens anteriores, no qual o ângulo de rotação da segunda seção (9B) totaliza 0 grau, resultando em uma seção axialmente orientada da superfície de came. 8. Dispositivo de inalação, de acordo com qualquer um dos itens anteriores, no qual, adicionalmente, um meio de bloqueio do acionamento do dispositivo de inalação está presente, adaptado para inibir uma mudança na posição axial relativa da parte rotativa (1A) e da contraparte (1B) correspondendo à terceira seção (9C). 9. Dispositivo de inalação, de acordo com o item 8, no qual o dito meio de bloqueio do acionamento é adaptado para, mediante sua desativação: - permitir passivamente uma orientação adicional, ou girar ativamente e adicionalmente a parte rotativa (1A) de modo que a segunda seção (9B) da superfície de came entre em contato com a face contrária, ou - permitir um movimento axial relativo previamente bloqueado da parte rotativa (1A) com relação à contraparte (1B), correspondendo à segunda seção (9B). 10. Dispositivo de inalação, de acordo com qualquer um dos itens anteriores, no qual a inclinação da primeira seção (9A) é selecionada a partir do grupo que consiste de constante, crescente, decrescente e uma combinação das mesmas. 11. Método de geração de um aerossol por meio de um dispositivo de inalação, de acordo com qualquer um dos itens anteriores, no qual o método compreende, depois da rotação da parte rotativa (1A), uma primeira fase de carregamento para abastecer a câmara de bombeamento com líquido, e uma segunda fase de descarga para emitir o líquido vaporizado a partir do bocal (6), caracterizado pelo fato de entre as duas fases, uma terceira fase de repouso existir durante a qual, a despeito da rotação adicional, o volume da câmara de bombeamento permanece constante. 12. Método, de acordo com o item 11, no qual um ciclo de dosagem é alcançado por uma rotação de 180 graus. 13. Método, de acordo com a reivindicação 11 ou 12, no qual toda a fase de repouso é passada depois de uma rotação de 7 +/- 6 graus.

Claims (14)

1. Dispositivo de inalação para líquidos medicamente ativos para gerar um aerossol, caracterizado pelo fato de que compreende: - um alojamento (1), dentro desse alojamento (1) um reservatório (2) para armazenar um líquido, uma unidade de bombeamento, a dita unidade compreendendo um tubo elevador (5), uma parte cilíndrica oca (3) possuindo um espaço interno configurado para receber uma parte de extremidade a montante (5A) do dito tubo elevador (5), a dita parte cilíndrica (3) sendo linearmente móvel no tubo elevador (5), onde a parte cilíndrica (3) e o tubo elevador (5) formam uma câmara de bombeamento possuindo, por meio do movimento linear relativo da parte cilíndrica (3), com relação ao tubo elevador (5), um volume variável para gerar uma pressão dentro da dita câmara de bombeamento, onde - a câmara de bombeamento é conectada por fluido ao reservatório (2) e a um bocal (6), que é conectado de forma impermeável a líquido a uma parte de extremidade a jusante (5B) do tubo elevador (5), e onde - o dito movimento relativo linear pode ser realizado por uma rotação relativa em torno de um eixo geométrico rotativo (R) de uma parte rotativa (1A), que é parte de, ou conectada a, uma primeira parte do alojamento (1) com relação a uma contraparte (1B) que é parte de, ou conectada a, uma segunda parte do dito alojamento (1), de modo que a dita rotação relativa seja convertida no dito movimento relativo linear por meio de um mecanismo de engrenagem, o dito mecanismo de engrenagem compreendendo pelo menos uma superfície de came que compreende, na direção axial, uma primeira seção (9A) de altura crescente, além de uma segunda seção (9B) de altura decrescente, a superfície de came sendo capaz de deslizar ao longo de uma face contrária adjacente, onde a superfície de came é, depois da rotação, adaptada para deslizar ao longo da dita face contrária, resultando na dita conversão, e onde - um meio de armazenamento da energia potencial (7) é fornecido e carregável por meio da dita rotação relativa ao longo da primeira seção (9A), e onde a dita energia é liberável para o dito dispositivo de bombeamento quando liberada, e onde a dita superfície de came compreende, entre a primeira seção da altura crescente (9A) e a segunda seção de altura decrescente (9B), uma terceira seção (9C) de altura constante, de modo que, enquanto a dita terceira seção(9C) da dita superfície de came desliza ao longo da face contrária, nenhum movimento relativo linear da parte cilíndrica (3), com relação ao tubo elevador (5), ocorre, e onde - um ciclo de dosagem, que cobre o ângulo de rotação da primeira, segunda e terceira seções (9A, 9B, 9C) corresponde a uma rotação de 180 graus.
2. Dispositivo de inalação, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que: - a superfície de came é disposta em, ou conectada à parte rotativa (1A), e a contraparte (1B) fornece a face contrária, ou - a superfície de came é disposta em, ou conectada à contraparte (1B), e a parte rotativa (1A) fornece a face contrária.
3. Dispositivo de inalação, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a face contrária é fornecida por uma segunda superfície de came, ou um came (11), ou um cilindro.
4. Dispositivo de inalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o ângulo de rotação da terceira seção (9C) totaliza 7 +/- 6 graus.
5. Dispositivo de inalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o ângulo de rotação da primeira seção (9A) é selecionado na faixa de cerca de 165 a cerca de 170 graus, o ângulo de rotação da segunda seção (9B) é selecionado na faixa de cerca de 0 a cerca de 2 graus, e o ângulo de rotação da terceira seção (9C) é selecionado dentro da faixa de cerca de 1 a cerca de 13 graus, onde a soma dos ângulos de rotação transversais totaliza 180 graus.
6. Dispositivo de inalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a superfície de came compreende, opcionalmente, uma quarta e/ou uma quinta seção.
7. Dispositivo de inalação, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a quarta seção (9D) é uma seção de altura decrescente ou crescente entre a terceira seção (9C) e a segunda seção (9B).
8. Dispositivo de inalação, de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que a quinta seção é uma seção de altura constante seguindo a segunda seção (9B).
9. Dispositivo de inalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o ângulo de rotação da segunda seção (9B) totaliza 0 grau, resultando em uma seção axialmente orientada da superfície de came.
10. Dispositivo de inalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que, adicionalmente, um meio para bloquear o acionamento do dispositivo de inalação está presente, adaptado para inibir uma mudança da posição axial relativa da parte rotativa (1A) e da contraparte (1B) correspondendo à terceira seção (9C).
11. Dispositivo de inalação, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que os ditos meios de bloqueio do acionamento são adaptados para, depois de sua desativação: - permitir, passivamente, uma rotação adicional, ou girar, adicionalmente e ativamente, a parte rotativa (1A), de modo que a segunda seção (9B) da superfície de came entre em contato com a face contrária, ou - permitir um movimento axial relativo previamente bloqueado da parte rotativa (1A) com relação à contraparte (1B), correspondendo à segunda seção (9B).
12. Dispositivo de inalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a inclinação da primeira seção (9A) é selecionada a partir do grupo que consiste de constante, crescente, decrescente e uma combinação das mesmas.
13. Método de geração de um aerossol por meio de um dispositivo de inalação conforme definido em qualquer uma das reivindicações anteriores, o método caracterizado pelo fato de que compreende, depois da rotação da parte rotativa (1A), uma primeira fase de carregamento para abastecer a câmara de bombeamento com líquido, e uma segunda fase de descarga para emitir o líquido vaporizado a partir do bocal (6), onde, entre as duas fases, uma terceira fase de repouso existe, durante a qual, a despeito da rotação adicional, o volume da câmara de bombeamento permanece constante, e onde um ciclo de dosagem é alcançado por uma rotação por 180 graus.
14. Método, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que toda a fase de repouso é passada depois de uma rotação de 7 +/- 6 graus.
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