BR112020024517A2

BR112020024517A2 - sistema de tratamento com foco foto-térmico com pré-condicionamento integrado e acionamento automático de tratamento com foco foto-térmico através de medição da temperatura da superfície da pele e métodos associados

Info

Publication number: BR112020024517A2
Application number: BR112020024517-8A
Authority: BR
Inventors: Cesare Plinio Franceschina; Marco Tagliaferri; Emil A. Tanghetti; Fabio Cannone
Original assignee: Quanta System S.P.A.
Priority date: 2018-06-08
Filing date: 2019-06-10
Publication date: 2021-03-02
Also published as: RU2770556C1; MX2020013145A; JP2021525615A; CN112351816A; KR102685452B1; CN112351816B; JP2023065519A; US11896841B2; CA3102392A1; WO2019234507A1; KR20210018907A; EP3801756A1; IL279218A; JP7503504B2; US20190374791A1; US20210259770A1

Abstract

SISTEMA DE TRATAMENTO COM FOCO FOTO-TÉRMICO COM PRÉ-CONDICIONAMENTO INTEGRADO E ACIONAMENTO AUTOMÁTICO DE TRATAMENTO COM FOCO FOTO-TÉRMICO ATRAVÉS DE MEDIÇÃO DA TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DA PELE E MÉTODOS ASSOCIADOS. A presente invenção refere-se a um sistema de tratamento com foco foto-térmico para danificar um alvo embutido em um meio que inclui um controlador e uma unidade de tratamento foto-térmica, incluindo uma fonte de luz. O controlador é configurado para administrar um protocolo de tratamento utilizando a fonte de luz em uma configuração de energia predeterminada e uma configuração de temporização de pulso predeterminada. Além disso, um método para iniciar automaticamente um protocolo de tratamento utilizando um sistema de tratamento com foco foto-térmico inclui administrar um mecanismo de resfriamento a um local de tratamento, monitorar uma temperatura da superfície da pele no local do tratamento e, quando a temperatura da superfície da pele alcança um limite predeterminado, iniciar automaticamente o protocolo de tratamento foto-térmico. Além disso, um método para encerrar automaticamente um protocolo de tratamento inclui, durante a administração do protocolo de tratamento a uma área de tratamento, monitorar uma temperatura da superfície da pele no local do tratamento, e quando a temperatura da superfície da pele alcança um limite predeterminado, encerrar automaticamente o protocolo de tratamento.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "SISTEMA DE TRATAMENTO COM FOCO FOTO-TÉRMICO COM PRÉ-

CONDICIONAMENTO INTEGRADO E ACIONAMENTO AUTOMÁTICO DE TRATAMENTO COM FOCO FOTO-TÉRMICO

ATRAVÉS DE MEDIÇÃO DA TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DA PELE E MÉTODOS ASSOCIADOS". Campo da Invenção

[0001] A presente invenção refere-se ao tratamento com foco foto- térmico e, mais especificamente, a sistemas e métodos para tratamento térmico induzido por luz com foco em cromóforos específicos, ou alvos contendo cromóforos específicos, embutidos em um meio. Antecedentes da Invenção

[0002] Alvos, tal como cromóforos e objetos que contenham cromóforos, que são embutidos em um meio, podem ser termicamente danificados pelo aquecimento do alvo com uma fonte de luz, tal como um laser. Por exemplo, glândulas sebáceas que contêm sebo, que são embutidas na derme, podem ser termicamente danificadas pelo aquecimento do sebo com um laser, até que o sebo propriamente dito, ou a glândula sebácea contendo o sebo, seja danificado. No entanto, a aplicação de energia térmica suficiente para danificar o alvo também pode danificar a derme circundante e a epiderme sobrejacente, resultando, assim, em danos à epiderme e à derme, além de causar dor ao paciente.

[0003] Abordagens anteriores para prevenção de danos à epiderme e à derme, além de dores ao paciente, incluem:

[0004] 1. Pré-resfriamento da epiderme, então, aplicação do tratamento foto-térmico; e

[0005] 2. Pré-resfriamento da epiderme, então, pré- condicionamento (isso é, pré-aquecimento) da epiderme e da derme em um protocolo de pré-aquecimento, então, aplicação de um tratamento foto-térmico em um protocolo de tratamento distinto. Em determinados casos, o protocolo de pré-aquecimento e o protocolo de tratamento são realizados pelo mesmo laser, apesar de dois protocolos envolverem diferentes configurações de laser e protocolos de aplicação, resultando, assim, em uma complexidade adicional no protocolo de tratamento e equipamento. Sumário da Invenção

[0006] De acordo com as modalidades descritas aqui, um sistema de tratamento com foco foto-térmico para danificar um alvo embutido em um meio inclui um controlador e uma unidade de tratamento foto- térmico que inclui uma fonte de luz. O controlador é configurado para administrar um protocolo de tratamento e o protocolo de tratamento é administrado utilizando-se a fonte de luz em uma configuração de energia predeterminada e uma configuração de temporização de pulso predeterminada.

[0007] Em outra modalidade, o protocolo de tratamento inclui um procedimento de pré-condicionamento para pré-aquecer o meio e o alvo e um procedimento de tratamento foto-térmico. O procedimento de pré- condicionamento e o procedimento de tratamento foto-térmico são ambos administrados utilizando-se a fonte de luz, sem alterar a configuração de energia predeterminada e a configuração de temporização de pulso predeterminada entre o procedimento de pré- condicionamento e o procedimento de tratamento foto-térmico. Em uma modalidade adicional, o procedimento de pré-condicionamento leva mais tempo do que o procedimento foto-térmico.

[0008] Em ainda outra modalidade, o sistema inclui uma unidade de resfriamento, e o protocolo de tratamento inclui, adicionalmente, um procedimento de resfriamento antes e durante o protocolo de tratamento. Em outra modalidade, para ambos o procedimento de pré- condicionamento e o procedimento de tratamento foto-térmico, a fonte de luz é configurada para emitir uma série de pulsos de luz em um nível de energia predeterminado, comprimento de pulso predeterminado, e intervalo de pulso predeterminado.

[0009] Em ainda outra modalidade, o procedimento de pré- condicionamento e o procedimento de tratamento foto-térmico incluem a aplicação de pulsos de luz de uma forma digitalizada sobre uma área predeterminada. Em uma modalidade ilustrativa, a área predeterminada é uma matriz de 2 por 2 de blocos de tratamento de 5 milímetros por 5 milímetros.

[0010] Em uma modalidade adicional, durante o procedimento de pré-condicionamento e o procedimento de tratamento foto-térmico, a temperatura no meio é inferior a um limite de desnaturação e danos do meio, e o alvo é aquecido até uma temperatura superior a um limite de danos ao alvo. Em uma modalidade ilustrativa, a temperatura do meio (por exemplo, epiderme) é inferior a 55° C, e o alvo é aquecido até uma temperatura superior a 55° C. Em outra modalidade, a temperatura do meio é ajustada de acordo com a localização da área de tratamento no paciente.

[0011] Em outra modalidade, um método de utilização de um sistema de tratamento de foco foto-térmico para danificar um alvo embutido em um meio é descrito. O sistema inclui uma fonte de luz. O método inclui a definição de um conjunto de parâmetros para uma série de pulsos de luz a serem gerados pela fonte de luz, o conjunto de parâmetros incluindo um nível de energia predeterminado, comprimento de pulso predeterminado, um intervalo de pulso predeterminado, e um número de pulsos de luz. O método também inclui gerar a série de pulsos de luz, de acordo com o conjunto de parâmetros como definido, e administrar a série de pulsos de luz ao meio.

[0012] Em ainda outra modalidade, o método inclui adicionalmente resfriar o meio enquanto se administra o protocolo de tratamento.

Adicionalmente, em outra modalidade, aplicar a série de pulsos de luz inclui definir a área predeterminada como uma matriz de blocos de tratamento de 2 por 1 e maior. Em uma modalidade ilustrativa, aplicar a série de pulsos de luz inclui definir a área predeterminada como uma matriz de 2 por 2 de blocos de tratamento de 5 milímetros por 5 milímetros.

[0013] Em uma modalidade adicional, administrar a série de pulsos de luz inclui aplicar a série de pulsos de luz de modo que uma temperatura do meio seja inferior a um limite de desnaturação e danos ao meio, e o alvo é aquecido a uma temperatura superior a um limite de danos ao alvo. Em uma modalidade ilustrativa, administrar a série de pulsos de luz inclui elevar uma temperatura do meio (por exemplo, epiderme) a menos de 55° C, enquanto aquece o alvo até uma temperatura superior a 55° C.

[0014] De acordo com as modalidades descritas aqui, um método para iniciar automaticamente um protocolo de tratamento utilizando um sistema de tratamento com foco foto-térmico é descrito. O método inclui administrar um mecanismo de resfriamento à localização do tratamento, monitorar uma temperatura na superfície da pele na localização do tratamento, e quando a temperatura da superfície da pele alcança um limite predeterminado, iniciar automaticamente o protocolo de tratamento.

[0015] Em uma modalidade adicional, o protocolo de tratamento é iniciado sem qualquer registro manual por parte de um usuário.

[0016] De acordo com outra modalidade, um método para encerrar automaticamente um protocolo de tratamento, utilizando um sistema de tratamento com foco foto-térmico, é descrito. O método inclui, durante a administração do protocolo de tratamento a uma área de tratamento, monitorar uma temperatura da superfície da pele na localização do tratamento, e quando a temperatura da superfície de pele alcança um limite predeterminado, encerrar automaticamente o protocolo de tratamento.

[0017] De acordo com uma modalidade adicional, o protocolo de tratamento é encerrado sem qualquer registro manual por parte de um usuário.

[0018] Modificações adicionais e várias das modalidades contempladas são descritas doravante. Breve Descrição dos Desenhos

[0019] A figura 1 ilustra um sistema de tratamento com foco foto- térmico ilustrativo, de acordo com uma modalidade.

[0020] A figura 2 ilustra uma disposição de digitalizador ilustrativa para uso com o sistema de tratamento com foco foto-térmico, de acordo com uma modalidade.

[0021] A figura 3 ilustra uma disposição de matriz de tratamento ilustrativo, de acordo com uma modalidade.

[0022] A figura 4 ilustra um esquema de um conjunto ilustrativo de pulsos de luz adequados para uso com um protocolo de tratamento ou um protocolo de pré-condicionamento/foto-tratamento integrado, de acordo com uma modalidade.

[0023] A figura 5 ilustra a temperatura estimada na glândula sebácea alvo como uma função do tempo à medida que os pulsos de luz de tratamento são aplicados, de acordo com uma modalidade.

[0024] A figura 6 ilustra a temperatura medida na superfície da pele como uma função do tempo durante um protocolo de tratamento, de acordo com uma modalidade.

[0025] A figura 7 ilustra um fluxograma ilustrando um processo ilustrativo para analisar a temperatura da superfície da pele medida durante a parte de resfriamento do protocolo de tratamento, então, iniciar o protocolo de tratamento em acordo.

[0026] A figura 8 ilustra um fluxograma ilustrando um processo ilustrativo para continuar a analisar a temperatura medida da superfície da pele durante o protocolo de tratamento, então, encerrando o protocolo de tratamento em acordo. Descrição Detalhada das Modalidades da Invenção

[0027] As modalidades da presente invenção são descritas mais completamente doravante com referência aos desenhos em anexo, nos quais as modalidades da invenção são ilustradas. Essa invenção pode, no entanto, ser consubstanciada de muitas formas diferentes e não deve ser considerada como limitada às modalidades apresentadas aqui. Em vez disso, essas modalidades são fornecidas de modo que essa descrição seja completa e porte totalmente o escopo da invenção aos versados na técnica. Nos desenhos, o tamanho e os tamanhos relativos das camadas e regiões podem ser exagerados por motivos de clareza. Referências numéricas similares se referem a elementos similares.

[0028] Deve-se compreender que, apesar de os termos primeiro, segundo, terceiro, etc. poderem ser utilizados aqui para descrever vários elementos, componentes, regiões, camadas e/ou seções, esses elementos, componentes, regiões, camadas e/ou seções não devem ser limitados por esses termos. Esses termos só são utilizados para distinguir um elemento, componente, região, camada ou seção de outra região, camada ou seção. Dessa forma, um primeiro elemento, componente, região, camada ou seção, discutido abaixo pode ser chamado de um segundo elemento componente, região, camada ou seção sem se distanciar dos ensinamentos da presente invenção.

[0029] Termos espacialmente relativos, tal como "sob", "abaixo", "inferior", "sob", "acima", "superior" e similares, podem ser utilizados aqui para facilitar a descrição para descrever a relação de um elemento ou característica com outros elementos ou características, como ilustrado nas figuras. Será compreendido que os termos espacialmente relativos devem englobar orientações diferentes do dispositivo em uso ou operação, em adição à orientação apresentada nas figuras. Por exemplo, se o dispositivo nas figuras for virado, elementos descritos como "abaixo" ou "debaixo" ou "sob" outros elementos ou características terão, então, a orientação "acima" de outros elementos ou características. Dessa forma, os termos ilustrativos "abaixo" e "sob" podem englobar ambas uma orientação de acima e abaixo. O dispositivo pode, de outra forma, ser orientado (girado por 90 graus ou em outras orientações) e os descritores espacialmente relativos utilizados aqui, interpretados de acordo. Adicionalmente, será compreendido também que quando uma camada é referida como estando "entre" duas camadas, pode ser apenas a camada entre as duas camadas, ou uma ou mais camadas de intervenção também podem estar presentes.

[0030] A terminologia utilizada aqui serve à finalidade de descrição das modalidades particulares apenas e não deve limitar a invenção. Como utilizadas aqui, as formas no singular "um", "uma" e "o", "a" devem incluir as formas no plural também, a menos que o contexto indique claramente o contrário. Será adicionalmente compreendido que os termos "compreende" e/ou "compreendendo", quando utilizados nessa especificação, especificam a presença de características, inteiros, etapas, operações, elementos e/ou componentes mencionados, mas não impedem a presença ou adição de uma ou mais outras características, inteiros, etapas, operações, elementos, componentes e/ou grupos dos mesmos. Como utilizado aqui, o termo "e/ou" inclui todas e quaisquer combinações de um ou mais dos itens listados associados, e pode ser abreviado como "/".

[0031] Será compreendido que quando um elemento ou camada é referido como estando "em", "conectado a", "acoplado a" ou "adjacente a" outro elemento ou camada, o mesmo pode estar diretamente ligado, conectado, acoplado ou adjacente a outro elemento ou camada, ou elementos ou camadas de intervenção podem estar presentes. Em contraste, quando um elemento é referido como estando "diretamente em", "diretamente conectado a", "diretamente acoplado a" ou "imediatamente adjacente a" outro elemento ou camada, não existem quaisquer elementos ou camadas de intervenção presentes. Da mesma forma, quando a luz é recebida ou fornecida "a partir de" um elemento, a mesma pode ser recebida ou fornecida diretamente a partir desse elemento ou de um elemento de intervenção. Por outro lado, quando a luz é recebida ou fornecida "diretamente a partir de" um elemento, não existem quaisquer elementos de intervenção presentes.

[0032] As modalidades da invenção são descritas aqui com referência às ilustrações transversais que são ilustrações esquemáticas de modalidades idealizadas (e estruturas intermediárias) da invenção. Como tal, variações dos formatos das ilustrações consequentemente, por exemplo, das técnicas de fabricação e/ou tolerâncias, devem ser esperadas. Dessa forma, as modalidades da invenção não devem ser consideradas limitadas aos formatos particulares das regiões ilustradas aqui, mas devem incluir desvios de formatos que resultam, por exemplo, da fabricação. De acordo, as regiões ilustradas nas figuras são esquemáticas por natureza e seus formatos não devem ilustrar o formato real de uma região de um dispositivo e não deve limitar o escopo da invenção.

[0033] A menos que definido o contrário, todos os termos (incluindo os termos técnicos e científicos) utilizados aqui possuem o mesmo significado que o comumente compreendido pelos versados na técnica à qual essa invenção pertence. Será compreendido adicionalmente que os termos, tal como os definidos nos dicionários de uso comum, devem ser interpretados como possuindo um significado consistente com seu significado no contexto da técnica relevante e/ou presente especificação e não serão interpretados em um sentido idealizado ou excessivamente formal, a menos que expressamente definido aqui.

[0034] A figura 1 ilustra um sistema de tratamento com foco foto- térmico ilustrativo para danificar um alvo, tal como cromóforos específicos, ou objetos contendo cromóforos, embutidos em um meio, e aquecimento do alvo até uma temperatura suficientemente alta de modo a danificar o alvo sem danificar o meio circundante. O sistema pode ser utilizado, por exemplo, para ablação foto-térmica de glândulas sebáceas, que contêm sebo como o cromóforo, de forma focada, enquanto poupa a epiderme e a derme que cercam as glândulas sebáceas alvo.

[0035] Ainda com referência à figura 1, um sistema de tratamento com alvo foto-térmico 100 inclui uma unidade de resfriamento 110 e uma unidade de foto-tratamento 120. A unidade de resfriamento 110 fornece um mecanismo de resfriamento para obter um efeito de resfriamento, tal como pelo contato ou pelo resfriamento do ar direto, na área de tratamento, isso é, a área da camada externa da pele que se sobrepõe à glândula sebácea alvo. A unidade de resfriamento 110 é conectada a um controlador 122 dentro da unidade de foto-tratamento 120. É notado que, enquanto o controlador 122 é ilustrado como sendo contido dentro da unidade de foto-tratamento 120 na figura 1, é possível que o controlador esteja localizado fora de ambas a unidade de resfriamento 110 e a unidade de tratamento com luz 122, ou até mesmo dentro da unidade de resfriamento 110.

[0036] O controlador 122 controla, ainda, outros componentes dentro da unidade de tratamento com luz 120, tal como um laser 124, um monitor 126, uma unidade de monitoramento de temperatura 128, um comutador tipo pedal 130, uma intertrava de porta 132 e um comutador de liga/desliga de emergência. O laser 124 fornece a energia de laser para o protocolo de tratamento com luz, e o controlador 122 regula as configurações específicas para o laser, tal como a energia de saída e as configurações de tempo de pulso. O laser 124 pode ser um laser singular ou uma combinação de dois ou mais lasers. Se houver mais de um laser sendo utilizado, as saídas de laser são combinadas oticamente para funcionarem como um laser mais poderoso. O monitor 126 pode incluir informação tal como as condições operacionais da unidade de resfriamento 110, do laser 124 e outra condição do sistema. A unidade de monitoramento de temperatura 128 é utilizada para monitorar a temperatura da superfície da pele na área de tratamento, por exemplo, e a temperatura medida na superfície da pele na área de tratamento é utilizada pelo controlador 122 para ajustar o protocolo de tratamento com luz. O controlador 122 também interfaceia com o comutador de pedal 130 para ligar ou desligar, remotamente, o laser 124 e/ou a unidade de resfriamento 110. Adicionalmente, a intertrava de porta 132 pode ser utilizada como uma medida de segurança adicional de modo que, quando a porta para a sala de tratamento estiver aberta, a intertrava 132 detecta a condição e instrui o controlador 122 a não permitir que a unidade de tratamento com luz 120, ou pelo menos o laser 124, seja operado. Adicionalmente, o comutador de liga/desliga de emergência 134 pode ser fornecido para desligar rapidamente o sistema de tratamento com foco foto-térmico 100 no caso de uma emergência. Em outra modificação, fotodiodos adicionais ou outros sensores podem ser adicionados para monitorar o nível de energia da energia emitida a partir do laser 124.

[0037] Continuando com referência à figura 1, o sistema de tratamento com alvo foto-térmico 100 inclui, ainda, um digitalizador portátil 160, que é a parte do dispositivo segura pela mão do usuário na aplicação do protocolo de tratamento ao paciente. O digitalizador 160 pode ser formado, por exemplo, em um formato de pistola ou bastão para facilitar o manuseio pelo usuário. O digitalizador 160 é conectado à unidade de resfriamento 110 através de uma conexão de resfriamento

162, de modo que o protocolo de resfriamento possa ser aplicado utilizando-se o digitalizador 160. Adicionalmente, a saída do laser 124 é conectada com o digitalizador 160 através de uma distribuição de fibra ótica 164, de modo que o protocolo de resfriamento possa ser aplicado utilizando-se o digitalizador 160. Opcionalmente, o digitalizador 160 é conectado através de uma conexão de temperatura 166 para unidade de monitoramento de temperatura 128, para monitorar a temperatura da pele na área de tratamento, por exemplo, pelo controlador 122.

[0038] Na modalidade ilustrativa, ilustrada na figura 1, a unidade de foto-tratamento 120 do sistema de tratamento com foco foto-térmico 100 fornece a energia de luz em uma única configuração que é utilizada para ambos o pré-condicionamento da área de tratamento, além do foto- tratamento da glândula sebácea alvo. Isso é, em vez de fornecer, sequencialmente, a aplicação de energia de luz otimizada para pré- condicionamento, seguida por uma aplicação de luz diferente otimizada para foto-tratamento, a unidade de foto-tratamento 120 fornece a energia de luz utilizada para ambos o pré-condicionamento e foto- tratamento em um único protocolo de aplicação contínuo sem alterar as configurações de energia de luz. Esse protocolo integrado economiza tempo e complexidade na aplicação do foto-tratamento.

[0039] A figura 2 ilustra detalhes adicionais do digitalizador 160, de acordo com uma modalidade. A conexão de resfriamento 162 é conectada a uma unidade de distribuição de resfriamento 202, que é configurada para distribuir o mecanismo de resfriamento (por exemplo, uma corrente de ar frio) à área de tratamento. A distribuição de fibra ótica 164, a partir do laser 124, é conectada a uma unidade de distribuição de energia de laser 204, que inclui componentes óticos para a distribuição da energia de luz para o protocolo de tratamento foto- térmico para a área de tratamento. Finalmente, a conexão de temperatura 166 é conectada a um sensor de temperatura 206, que mede a temperatura na área de tratamento para fornecer retorno para o controlador 122. Adicionalmente, o digitalizador 160 inclui um comutador liga/desliga 210 (tal como um comutador de acionamento para ligar/desligar o laser 124) e, opcionalmente, um indicador de condição 212, que indica a condição operacional do digitalizador 160, tal como se o laser estivesse sendo operado. Enquanto o digitalizador 160 é ilustrado esquematicamente como uma caixa na figura 2, o formato real é configurado para facilitar o uso. Por exemplo, o digitalizador 160 pode ser formatado como um bocal com uma alça, um formato de pistola, ou outro formato adequado para facilitar o foco e controle pelo usuário.

[0040] Em um método ilustrativo, de acordo com uma modalidade, um protocolo de resfriamento é aplicado à toda a área de tratamento. O protocolo de resfriamento pode incluir, por exemplo, a aplicação de uma corrente de ar frio através da área de tratamento por um período de tempo prescrito, tal como 10 segundos. Depois do resfriamento, o mecanismo de resfriamento (por exemplo, a corrente de ar frio) permanece ativo e um protocolo de foto-tratamento é aplicado à área de tratamento. Em uma modalidade, pulsos de um feixe quadrado, de "topo plano" são utilizados em combinação com um aparelho de digitalização para aplicar, sequencialmente, um pulso de laser a segmentos dentro da área de tratamento. De acordo com uma modalidade, o protocolo de foto-tratamento inclui a aplicação de um número determinado de pulsos de luz a cada um dos segmentos na área de tratamento, com os pulsos de laser sendo aplicados, sequencialmente, a diferentes segmentos. Em outra modalidade, os pulsos de laser são aplicados aos segmentos em uma ordem aleatória.

[0041] Em uma situação de utilização ilustrativa, a área total de tratamento, que se sobrepõe às glândulas sebáceas a serem tratadas, é resfriada. Uma configuração de grade virtual é sobreposta à área de tratamento como ilustrado na figura 3. Uma configuração de grade ilustrativa 300 inclui doze blocos, dispostos em uma matriz de 3 x 4. Muitas outras configurações de grade, tal como 1 x 1, 2 x 1, 2 x 2, etc., são possíveis. No exemplo ilustrado, uma área de tratamento é definida como um bloco de dois por dois, incluindo os blocos 310, 312, 324 e 326 (numerados 5, 6, 8 e 9, respectivamente).

[0042] Em um método ilustrativo, de acordo com uma modalidade, um protocolo de resfriamento é aplicado à toda a área de tratamento (isso é, blocos 310, 312, 324 e 326) na configuração de grade 300. O protocolo de resfriamento pode incluir, por exemplo, a aplicação de uma corrente de ar frio através da área de tratamento por um período de tempo prescrito, tal como 10 segundos. Seguindo o resfriamento, o mecanismo de resfriamento (por exemplo, corrente de ar frio) permanece ativo e um protocolo de pré-condicionamento e foto- tratamento é aplicado à área de tratamento. Em uma modalidade, pulsos de um feixe quadrado, de "topo plano" são utilizados em combinação com um aparelho digitalizador para aplicar, sequencialmente, um pulso de laser aos blocos 310, 312, 324 e 326. De acordo com uma modalidade, o protocolo de pré-condicionamento/foto- tratamento integrado inclui a aplicação de um número determinado de pulsos de luz a cada um dos blocos na área de tratamento, com os blocos sendo pulsados sequencialmente. Em outra modalidade, os blocos são pulsados em uma ordem aleatória.

[0043] Um exemplo de um conjunto de pulsos adequado para um protocolo de tratamento ou um protocolo de pré-condicionamento/foto- tratamento integrado é ilustrado na figura 4, de acordo com uma modalidade. Uma sequência 400 inclui pulsos de luz 422, 424, 426, 428, 430, 432 e 434 que são aplicados a um dos blocos dentro da área de tratamento. Em uma modalidade, todos os sete pulsos de luz possuem a mesma energia, e são separados por uma separação de pulso uniforme (representada por uma seta de cabeça dupla 442) e possuem a mesma duração de pulso (representada por um espaço 444). Em um exemplo, a duração de pulso 444 é de 150 milissegundos, e a separação de pulso é de 2 segundos. A separação de pulso de 2 segundos deve permitir que a epiderme e a derme presentes no bloco resfriem, de modo a evitar danos às mesmas. Durante o período de tempo de separação de pulso, o laser pode ser digitalizado para um bloco diferente dentro da área de tratamento, de modo a aumentar a eficiência do uso do laser. É notado que a figura 4 não está em escala. Outra configuração dos pulsos de laser também é possível, tal como o aumento gradual da energia através dos múltiplos pulsos, ou a variação dos parâmetros de pulso de laser (por exemplo, duração de pulso, separação de pulso e/ou energia de pico) através de múltiplos pulsos. É reconhecido que existe uma variedade de outras sequências de pulso que alcançarão a mesma energia média depositada no tecido da pele, enquanto ainda mantêm durações de pulso curtas.

[0044] A figura 5 ilustra a temperatura estimada na superfície da pele na área de tratamento à medida que os pulsos de luz, tal como os ilustrados na figura 4, são aplicados à mesma, de acordo com uma modalidade. No exemplo ilustrado na figura 5, a área de tratamento foi resfriada pelo resfriamento com ar direto por 7 segundos, então, os pulsos de luz de um laser com comprimento de onda de 1726 nm com energia de 22 watts e 150 milissegundos de duração foram aplicados com um período de 2 segundos, enquanto o resfriamento permanece ligado. Nesse exemplo em particular, o resfriamento com ar direto, utilizado para resfriar, e durante o protocolo de tratamento, distribui uma coluna de ar em alta velocidade, resfriada a -22 C, resultando em um coeficiente de transferência de calor entre a pele e o ar de aproximadamente 350 W/m^2 K.

[0045] O tamanho do feixe é de 4,9 mm quadrados, em uma modalidade. O tamanho exato do feixe pode ser ajustado utilizando-se, por exemplo, ótica de colimação, dependendo do tamanho da área de tratamento, do perfil de energia do laser, da localização da área de tratamento do corpo, e de outros fatores. Adicionalmente, a energia média de laser por área deve estar em equilíbrio com a extração de calor alcançada pelo sistema de resfriamento. As mudanças resultantes na temperatura medida da superfície da pele são ilustradas em um gráfico 500, onde um pico 522 corresponde à aplicação do pulso de luz 422, como ilustrado na figura 4, e de forma similar aos picos 424, 426, 428 e

430.

[0046] A duração de pulso deve ser curta o suficiente para permitir um aumento rápido na temperatura no alvo, por exemplo, a glândula sebácea, visto que longas durações de pulso podem permitir a difusão para suavizar o pico de temperatura. É reconhecido que existe uma variedade de outras sequências de pulso que alcançarão a mesma energia média depositada no tecido da pele, enquanto ainda mantêm as durações de pulso curtas. No exemplo ilustrado na figura 5, a energia média por ponto é de 22 W*0,15s/2s = 1,65W. A mesma energia média por ponto pode ser alcançada, por exemplo, pulsando-se a 33 watts por 100 ms com uma separação de pulso de 2 s, ou pulsando-se a 25,1 W por 125 ms com uma separação de pulso de 1,9s. Adicionalmente, a energia média de laser por área deve estar em equilíbrio com a extração de calor alcançada pelo sistema de resfriamento.

[0047] Continuando com a referência às figuras 4 e 5, pode ser observado que os pulsos de luz 422, 424, 426 e 428 resultam, essencialmente, em um efeito de pré-condicionamento, à medida que a temperatura no alvo se eleva de aproximadamente 40° C no pico 522 até perto de 57° C no pico 528. Consequentemente, o pulso 434 resulta em um pico 534 em uma temperatura de aproximadamente 61° C, que está acima do limite de danos para o alvo contendo o cromóforo (isso é,

a glândula sebácea contendo sebo). Dessa forma, simplesmente pela aplicação repetida dos pulsos de luz com as mesmas características, os protocolos de pré-condicionamento e foto-tratamento são integrados de forma eficiente, dessa forma, eliminando a necessidade de se ter um sistema de pré-condicionamento e protocolo separados que é diferente do sistema de foto-tratamento e protocolo.

[0048] É notado também que o número de pulsos de luz aplicados para fins de pré-condicionamento é ligeiramente maior do que o número de pulsos de luz que realizam o foto-tratamento. Essa característica é invertida com relação aos sistemas de tratamento com alvo foto-térmico existentes visto que os sistemas existentes tentaram minimizar a quantidade de tempo gasta com o pré-condicionamento devido às dificuldades no equilíbrio dos efeitos de resfriamento e pré- condicionamento para o gerenciamento de dor durante o tratamento. O sistema e os métodos, como descritos aqui, eliminam a preocupação de minimização do tempo de pré-condicionamento, visto que as mesmas configurações de pulso de luz para pré-condicionamento são utilizadas para o foto-tratamento.

[0049] O tratamento foto-térmico bem-sucedido de alvos específicos com desconforto decrescente do paciente pode incluir: (1) poupar a epiderme, isso é, o valor de temperatura de pico na epiderme é inferior a cerca de 55° C; (2) poupar a derme, isso é, evitar sobreaquecer a derme equilibrando a energia média dos pulsos de tratamento com a extração de calor do sistema de resfriamento; e (3) aquecer seletivamente o alvo, tal como com uma temperatura de pico superior a 55° C para o tratamento de glândulas sebáceas. Adicionalmente, durante a fase de resfriamento, o resfriamento excessivo da área de tratamento deve ser evitado, a fim de evitar danos causados pelo frio (por exemplo, queimadura de frio) à epiderme.

[0050] Deve-se notar que o número de pulsos aplicados durante o protocolo de tratamento foto-térmico pode estar em uma faixa entre 2 pulsos e até aproximadamente 100 pulsos, dependendo de tais variáveis como eficiência do resfriamento, energia de laser, largura de pulso e frequência de pulso.

[0051] Alternativamente, um processo de digitalização raster pode ser utilizado para digitalizar um feixe de laser de onda contínua através da área de tratamento, em vez da aplicação de um pulso de laser a um bloco em particular, então, movimentar o laser para outro bloco para aplicação de outro pulso de laser. Nesse caso com a digitalização raster, a elevação de temperatura no alvo, por exemplo, a glândula sebácea, pode ser calculada como uma convolução do tamanho da glândula sebácea e da velocidade do feixe.

[0052] É sabido na literatura que os parâmetros de tecido, tal como espessura da epiderme e da derme, variam entre indivíduos, de acordo com os fatores tal como idade, gênero, etnicidade, pH, teor de óleo, e hidratação além de entre diferentes locais da pele. Por exemplo, a testa possui propriedades de tecido diferentes das costas, mesmo para o mesmo indivíduo, necessitando, assim, de configurações de parâmetros de tratamento diferentes para locais de tratamento diferentes. Enquanto os protocolos de tratamento existentes foram baseados em um tipo de abordagem "um tratamento serve para todos", tais variações nas propriedades do tecido na determinação do protocolo de tratamento específico podem influenciar de forma significativa a eficiência do tratamento à base de laser para acne. Adicionalmente, pode haver variações, por exemplo, na energia exata de laser, tamanho do ponto, e capacidade de resfriamento entre os sistemas específicos de laser, devido à variação de fabricação e condições operacionais. Mitigar as variações de tratamento que podem ser causadas pelas variações na saída de energia de laser de uma máquina específica, além das variações nas condições de tratamento, tal como umidade e temperatura ambiente, ajuda a alcançar resultados mais uniformes com o tratamento. Em outras palavras, reduzir a variação durante os tratamentos foto-térmicos melhora a segurança e aperfeiçoa a eficiência.

[0053] Em um aspecto, qualquer variação na temperatura da superfície da pele no início de um protocolo de tratamento foto-térmico afeta a transferência térmica da energia de pulso de laser para o alvo. Por exemplo, na figura 6, ao passo que o protocolo de tratamento, como ilustrado, resfria a superfície da pele para aproximadamente -7° C quando o primeiro pulso de laser é aplicado, se a pele estiver mais fria ou mais quente, então, o pico inicial (isso é, o pico 624) teria alcançado uma temperatura diferente, afetando, assim, a elevação de temperatura geral durante a aplicação de pulso de laser subsequente.

[0054] Para os sistemas de tratamento foto-térmico existentes, essa variação na temperatura da superfície da pele no começo do protocolo de tratamento foto-térmico é inevitável, visto que o procedimento de resfriamento inclui a aplicação de um meio de resfriamento (por exemplo, ar frio ou uma superfície resfriada) por uma duração de tempo predeterminada. Como um exemplo, o usuário é direcionado pelo sistema de tratamento foto-térmico a aplicar uma corrente de ar frio à área de tratamento por um número determinado de segundos, então, o usuário é avisado a iniciar o protocolo de tratamento foto-térmico incluindo a aplicação de pulsos de laser. No entanto, esse processo não considera as variações em potencial no desempenho do sistema de tratamento foto-térmico além dos coeficientes térmicos da superfície da pele na área de tratamento, resultando, assim, inevitavelmente na variação na eficácia do tratamento.

[0055] Em uma modalidade, um método para realizar um tratamento inclui o monitoramento da temperatura da superfície da pele durante o resfriamento e o acionamento automático do pré-

condicionamento e do protocolo de tratamento foto-térmico quando uma temperatura limite da superfície da pele é alcançada, e sem intervenção de usuário.

[0056] Esse acionamento do protocolo de monitoramento de resfriamento e tratamento automático pode ser realizado pela incorporação das medições de temperatura utilizando, por exemplo, um sensor comercial, disponível e de baixo custo que pode ser embutido no digitalizador (por exemplo, ver sensor de temperatura 206 da figura 2) que é seguro pelo profissional médico para aplicar o tratamento ao paciente, ou pela utilização de um dispositivo de medição térmica separado, comercial, disponível de um ou múltiplos pixels. O processo de monitoramento pode ser realizado em um nível altamente localizado, ajustando, dessa forma, a temporização da inicialização do protocolo de tratamento imediatamente. Dessa forma, o protocolo de tratamento pode ser especificado para fornecer o efeito de resfriamento adequado para o conforto do paciente, enquanto permanece acima da temperatura limite de danos à epiderme e derme na fase de resfriamento.

[0057] Voltando-se à figura 7, um fluxograma ilustrando um processo ilustrativo para o monitoramento do resfriamento e a iniciação automática do protocolo de foto-tratamento, de acordo com uma modalidade. Como ilustrado na figura 7, um processo de iniciação de tratamento automático 700 começa pela energização do sistema em uma etapa de inicialização 710, então, pela aplicação de um mecanismo de resfriamento a uma área de tratamento em uma etapa 712. O mecanismo de resfriamento pode ser, por exemplo, uma corrente de ar frio. A temperatura na superfície da pele na área de tratamento é, então, medida em uma etapa 714. A medição de temperatura pode ser realizada, por exemplo, utilizando-se uma câmera de infravermelho de baixa velocidade ou aparelho similar. Então, uma determinação é feita em uma decisão 716 de se a temperatura medida da superfície da pele está baixa o suficiente (por exemplo, -5° C ou outra configuração de temperatura predeterminada) para se iniciar a aplicação do protocolo de tratamento. Se a resposta para a decisão 716 for NÃO, então, o processo retorna para a etapa 712, na qual o mecanismo de resfriamento continua a ser aplicado à área de tratamento.

[0058] Se a resposta para a decisão 716 for SIM, então, o processo de iniciação automática de tratamento 700 prossegue para iniciar automaticamente o protocolo de tratamento, sem intervenção por parte do usuário, em uma etapa 718. O processo de iniciação automática de tratamento é encerrado em uma etapa 720.

[0059] Opcionalmente, por questões de segurança e controle, a temperatura atual da superfície da pele pode ser comparada com o valor limite armazenado adaptado a diferentes parâmetros de controle. O monitoramento da temperatura da superfície da pele na área de tratamento pode ser continuado por todo o protocolo de tratamento além de depois da conclusão da aplicação de pulso de laser de modo que, se o mecanismo de resfriamento continuar a ser aplicado à área de tratamento, a aplicação do mecanismo de resfriamento pode ser interrompida uma vez que a temperatura medida da epiderme tenha sido alcançada, por exemplo, a temperatura ambiente ou outra configuração de temperatura pós-tratamento determinada.

[0060] Um processo adicional, opcional, de encerramento automático do protocolo de tratamento sem intervenção humana é ilustrado na figura 8. Como ilustrado na figura 8, um processo de encerramento automático de tratamento 800 começa com uma etapa 810 para iniciar um protocolo de foto-tratamento. A etapa 810 pode ser, por exemplo, a etapa de iniciação de foto-tratamento 718 da figura 7. Alternativamente, o processo de encerramento automático de tratamento 800 é aplicável ao uso com qualquer protocolo de foto- tratamento independentemente da forma de iniciação de protocolo de tratamento.

[0061] Continuando com a referência à figura 8, o processo de encerramento automático de tratamento 800 prossegue para uma etapa 812 para administrar um conjunto de pulsos de laser a uma área de tratamento. Durante ou imediatamente depois da aplicação do conjunto de pulsos de laser, a temperatura da superfície da pele é medida na área de tratamento em uma etapa 814. Uma decisão 816 é, então, tomada para se determinar que a temperatura medida da superfície da pele é mais alta do que uma temperatura limite predeterminada (isso é, se está muito quente) ou não. Se a resposta para a decisão 816 for SIM, então, o processo de encerramento automático de tratamento prossegue para uma etapa 818 para encerrar automaticamente o protocolo de foto-tratamento sem envolvimento adicional do usuário. O laser é desativado na etapa 822, e o processo é encerrado em uma etapa 830. Se a resposta para a decisão 816 for NÃO, então, o protocolo de tratamento continua para uma decisão 840 para determinar se o protocolo de tratamento foi completado. Se a resposta para a decisão 840 for NÃO, então, o processo retorna para a etapa 812 para continuar a administração dos pulsos de laser adicionais à área de tratamento. Por exemplo, se o protocolo de tratamento for definido como a aplicação de oito pulsos de laser a uma área de tratamento específica e apenas sete ou menos pulsos de laser tiverem sido aplicados até esse ponto, então, pulsos de laser adicionais são acionados desde que a temperatura da superfície da pele esteja abaixo do limite de danos. Se a resposta para a decisão 840 for SIM, então, o processo prossegue para as etapas 818, 822 e 830 para reduzir o protocolo de tratamento sem intervenção adicional do usuário.

[0062] Ainda com referência à figura 8, o mecanismo de resfriamento pode continuar a ser opcionalmente aplicado à área de tratamento através das etapas 812, 814, 816, 818 e/ou 840 a fim de mitigar o sobreaquecimento em potencial da área de tratamento. Em um exemplo, para uma área de tratamento maior (por exemplo, uma matriz de 2 por 2 de blocos de tratamento de 5 milímetros por 5 milímetros), um número determinado de pulsos de laser (variando de um a oito, por exemplo) é aplicado a cada bloco de tratamento por vez. Por exemplo, a etapa 812 de administração de pulsos de laser inclui a aplicação de um pulso de laser a um primeiro bloco de tratamento, em uma modalidade. A temperatura da superfície da pele é medida na etapa 814 e, se a temperatura medida da superfície da pele estiver abaixo do limite predeterminado e o protocolo de foto-tratamento incluir a aplicação de pulsos adicionais, então, o processo retorna para a etapa 812 para aplicação dos pulsos de laser adicionais à área de tratamento. Então, em um exemplo, um segundo pulso de laser é aplicado ao primeiro bloco de tratamento, ou o foco do laser é movido para um segundo bloco de tratamento para aplicar um pulso de laser ao mesmo. O foco do laser pode ser movido depois de cada pulso de laser, ou pulsos de laser consecutivos podem ser aplicados a um bloco de tratamento singular antes de se focar o laser em um segundo bloco de tratamento. Por exemplo, se houver um retardo de tempo de até dois segundos entre as aplicações de pulso de laser, então, uma leitura de temperatura da área de tratamento pode ser realizada durante o retardo de tempo e uma decisão tomada com relação a se aplica, ou não, pulsos de laser adicionais. Em uma modalidade, os parâmetros de tratamento, tal como energia de laser, tamanho de feixe de laser, dimensões da área de tratamento, e o número de pulsos de laser a serem aplicados por bloco de tratamento, são predefinidos por um usuário, enquanto o processo de encerramento automático de tratamento permite ajuste em tempo real e ad hoc do protocolo de tratamento para reduzir a chance de danos em potencial à área de tratamento, mesmo sem intervenção de usuário.

[0063] O apresentado acima é ilustrativo da presente invenção e não deve ser considerado limitador da mesma. Apesar de poucas modalidades ilustrativas dessa invenção terem sido descritas, os versados na técnica apreciarão prontamente que muitas modificações são possíveis nas modalidades ilustrativas sem se distanciar materialmente dos ensinamentos novos e vantagens dessa invenção. Por exemplo, lasers com outros comprimentos de onda, tal como em torno de 1210 nm, podem ser utilizados. Um aspecto importante das modalidades descritas aqui é a segurança aumentada para o paciente tornando o início e/ou térmico do protocolo de tratamento automático, de modo que os danos potenciais ao tecido devido a erro de operador sejam reduzidos.

[0064] De acordo, muitas modalidades diferentes se ramificam a partir da descrição acima e dos desenhos. Será compreendido que seria indevidamente repetitivo e menos claro se descrever literalmente e ilustrar toda combinação e subcombinação dessas modalidades. Como tal, a presente especificação, incluindo os desenhos, deve ser considerada como constituindo uma descrição escrita completa de todas as combinações e subcombinações das modalidades descritas aqui, e da forma e processo de fabricação e utilização das mesmas, e deve suportar as reivindicações de qualquer combinação ou subcombinação.

[0065] A presente descrição inclui as seguintes cláusulas, que são parte da presente descrição.

[0066] Cláusula 1. Um sistema de tratamento com foco foto-térmico para danificar um alvo embutido em um meio incluindo um controlador; e uma unidade de tratamento foto-térmica incluindo uma fonte de luz, onde o controlador é configurado para administrar um protocolo de tratamento, e onde o protocolo de tratamento é administrado utilizando- se a fonte de luz em uma configuração de energia predeterminada e uma configuração de temporização de pulso predeterminada.

[0067] Cláusula 2. O sistema, de acordo com a cláusula 1, no qual o protocolo de tratamento inclui um procedimento de pré- condicionamento para pré-aquecer um meio, e um procedimento de tratamento foto-térmico, no qual o procedimento de pré- condicionamento e o procedimento de tratamento foto-térmico são ambos administrados utilizando-se a fonte de luz, sem alterar a configuração de energia predeterminada e a configuração de temporização de pulso predeterminada entre o procedimento de pré- condicionamento e o procedimento de tratamento foto-térmico, e onde o procedimento de pré-condicionamento leva uma duração maior de tempo do que o procedimento foto-térmico.

[0068] Cláusula 3. O sistema, de acordo com a cláusula 2, incluindo adicionalmente uma unidade de resfriamento, onde o protocolo de tratamento inclui, adicionalmente, um procedimento de resfriamento para resfriar o meio enquanto administra o protocolo de tratamento.

[0069] Cláusula 4. O sistema, de acordo com a cláusula 3, no qual, para ambos o procedimento de pré-condicionamento e procedimento de tratamento foto-térmico, a fonte de luz é configurada para emitir uma série de pulsos de luz em um nível de energia predeterminado, comprimento de pulso predeterminado e intervalo de pulso predeterminado.

[0070] Cláusula 5. O sistema, de acordo com a cláusula 4, no qual o nível de energia predeterminado está em uma faixa de 10 watts a 50 watts por pulso.

[0071] Cláusula 6. O sistema, de acordo com a cláusula 4, no qual o comprimento de pulso predeterminado está em uma faixa de 25 milissegundos a 200 milissegundos por pulso.

[0072] Cláusula 7. O sistema, de acordo com a cláusula 4, no qual o intervalo de pulso predeterminado está em uma faixa de 0,5 segundos a 2,5 segundos.

[0073] Cláusula 8. O sistema, de acordo com a cláusula 4, no qual o procedimento de pré-condicionamento e o procedimento de tratamento foto-térmico incluem a aplicação de pulsos de luz de forma digitalizada através de uma área predeterminada.

[0074] Cláusula 9. O sistema, de acordo com a cláusula 8, no qual a área predeterminada é uma matriz de blocos de tratamento de 2 por 1 e maiores.

[0075] Cláusula 10. O sistema, de acordo com a cláusula 8, no qual a área predeterminada é uma matriz de 2 por 2 de blocos de tratamento de 5 milímetros por 5 milímetros.

[0076] Cláusula 11. O sistema, de acordo com a cláusula 4, no qual, durante o procedimento de pré-condicionamento e o procedimento de tratamento foto-térmico, uma temperatura do meio é inferior a um limite de danos para o meio, e o alvo é aquecido até uma temperatura superior a um limite de danos para o alvo.

[0077] Cláusula 12. O sistema, de acordo com a cláusula 11, no qual, durante o procedimento de pré-condicionamento e procedimento de tratamento foto-térmico, uma temperatura do meio é inferior a 55° C, e o alvo é aquecido até uma temperatura superior a 55° C.

[0078] Cláusula 13. O sistema, de acordo com a cláusula 11, incluindo, adicionalmente, um monitor de temperatura para medir uma temperatura do meio à medida que a série de pulsos de luz está sendo aplicada ao meio.

[0079] Cláusula 14. Um método para utilização de um sistema de tratamento com foco foto-térmico para danificar um alvo embutido em um meio, o sistema incluindo uma fonte de luz, o método incluindo: (1) definir um conjunto de parâmetros para uma série de pulsos de luz a ser gerada pela fonte de luz, o conjunto de parâmetros incluindo um nível de energia predeterminado, comprimento de pulso predeterminado, um intervalo de pulso predeterminado e um número de pulsos de luz; (2) gerar a série de pulsos de luz, de acordo com o conjunto de parâmetros como definido; e (3) administrar a série de pulsos de luz ao meio.

[0080] Cláusula 15. O método, de acordo com a cláusula 14, incluindo, adicionalmente, antes da administração da série de pulsos de luz ao meio, resfriar o meio para resfriar o meio antes e durante a administração da série de pulsos de luz.

[0081] Cláusula 16. O método, de acordo com a cláusula 15, no qual a aplicação da série de pulsos de luz inclui definir a área predeterminada como uma matriz de blocos de tratamento de 2 por 1 e maior.

[0082] Cláusula 17. O método, de acordo com a cláusula 16, no qual a aplicação da série de pulsos de luz inclui definir a área predeterminada como uma matriz de 2 por 2 de blocos de tratamento de 5 milímetros por 5 milímetros.

[0083] Cláusula 18. O método, de acordo com a cláusula 14, no qual administrar a série de pulsos de luz inclui aplicar a série de pulsos de luz de modo que uma temperatura do meio seja inferior a um limite de danos para o meio, e o alvo seja aquecido até uma temperatura superior a um limite de danos para o alvo.

[0084] Cláusula 19. O método, de acordo com a cláusula 14, no qual administrar a série de pulsos de luz inclui elevar uma temperatura do meio a menos de 55° C, enquanto se aquece o alvo até uma temperatura superior a 55° C.

[0085] Cláusula 20. O método, de acordo com a cláusula 14, incluindo, adicionalmente, monitorar uma temperatura do meio à medida que a série de pulsos de luz é administrada ao meio.

[0086] Cláusula 21. Um método para iniciar automaticamente um protocolo de tratamento utilizando um sistema de tratamento com foco foto-térmico, o método incluindo administrar um mecanismo de resfriamento a um local de tratamento; monitorar uma temperatura de superfície de pele no local de tratamento; e, quando a temperatura de superfície de pele alcança um limite predeterminado, iniciar automaticamente o protocolo de tratamento.

[0087] Cláusula 22. O método, de acordo com a cláusula 21, no qual iniciar automaticamente o protocolo de tratamento ocorre sem qualquer registro manual por um usuário.

[0088] Cláusula 23. Um método para encerrar automaticamente um protocolo de tratamento utilizando um sistema de tratamento com foco foto-térmico, o método incluindo, durante a administração do protocolo de tratamento a uma área de tratamento, monitorar uma temperatura de superfície de pele no local do tratamento, e quando a temperatura da superfície da pele alcança um limite predeterminado, encerrar automaticamente o protocolo de tratamento.

[0089] Cláusula 24. O método, de acordo com a cláusula 23, no qual o encerramento automático do protocolo de tratamento é realizado sem qualquer registro manual por um usuário.

[0090] Na especificação, foram descritas as modalidades da invenção e, apesar de termos específicos serem empregados, os mesmos são utilizados em um sentido genérico e descrito apenas e não para fins de limitação. Apesar de poucas modalidades ilustrativas dessa invenção terem sido descritas, os versados na técnica apreciarão prontamente que muitas modificações são possíveis nas modalidades ilustrativas sem se distanciar materialmente dos novos ensinamentos e vantagens dessa invenção. De acordo, todas as ditas modificações devem estar incluídas no escopo dessa invenção como definido nas reivindicações. Portanto, deve ser compreendido que o acima exposto é ilustrativo das modalidades da presente invenção e não deve ser considerado como limitado às modalidades específicas descritas, e que modificações das modalidades descrita, além de outras modalidades, devem ser incluídas no escopo das reivindicações em anexo. A invenção é definida apenas pelas reivindicações a seguir, e o escopo total das equivalências das mesmas.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Sistema de tratamento com foco foto-térmico para danificar um alvo embutido em um meio, incluindo um controlador; e uma unidade de tratamento foto-térmica incluindo uma fonte de luz, caracterizado pelo fato de o controlador ser configurado para administrar um protocolo de tratamento, e em que o protocolo de tratamento é administrado utilizando-se a fonte de luz em uma configuração de energia predeterminada e uma configuração de temporização de pulso predeterminada.

2. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o protocolo de tratamento incluir um procedimento de pré- condicionamento para pré-aquecer o alvo e o meio, e um procedimento de tratamento foto-térmico, em que o procedimento de pré- condicionamento e o procedimento de tratamento foto-térmico são ambos administrados utilizando-se a fonte de luz, sem alterar a configuração de energia predeterminada e a configuração de temporização de pulso predeterminada entre o procedimento de pré- condicionamento e o procedimento de tratamento foto-térmico.

3. Sistema, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de incluir ainda uma unidade de resfriamento, em que o protocolo de tratamento inclui ainda um procedimento de resfriamento para resfriar o meio enquanto administra o protocolo de tratamento.

4. Sistema, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de, enquanto administra o protocolo de tratamento, a fonte de luz ser configurada para emitir uma série de pulsos de luz em um nível de energia predeterminado, comprimento de pulso predeterminado e intervalo de pulso predeterminado.

5. Sistema, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de o nível de energia predeterminado estar em uma faixa de 10 watts a 50 watts por pulso.

6. Sistema, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de o comprimento de pulso predeterminado estar em uma faixa de 25 milissegundos a 200 milissegundos por pulso.

7. Sistema, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de o intervalo de pulso predeterminado estar em uma faixa de 0,5 segundos a 2,5 segundos.

8. Sistema, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de o protocolo de tratamento incluir a aplicação de pulsos de luz de uma forma digitalizada através de uma área predeterminada.

9. Sistema, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de a área predeterminada incluir uma matriz de blocos de tratamento de 2 por 1 ou maiores.

10. Sistema, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de a área predeterminada incluir uma matriz de 2 por 2 de blocos de tratamento de 4 a 6 milímetros por 4 a 6 milímetros.

11. Sistema, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de, durante a administração do protocolo de tratamento, uma temperatura do meio ser inferior a um limite de danos para o meio, e o alvo ser aquecido até uma temperatura superior a um limite de danos para o alvo.

12. Sistema, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de, durante a administração do protocolo de tratamento, a temperatura do meio ser inferior a 55º C, e o alvo ser aquecido até uma temperatura superior a 55° C.

13. Sistema, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de incluir, ainda, um monitor de temperatura para medir a temperatura do meio.

14. Método para utilização de um sistema de tratamento com foco foto-térmico para danificar um alvo embutido em um meio, o sistema sendo caracterizado pelo fato de incluir uma fonte de luz, o método incluindo: (1) definir um conjunto de parâmetros para uma série de pulsos de luz a ser gerada pela fonte de luz, o conjunto de parâmetros incluindo um nível de energia predeterminado, comprimento de pulso predeterminado, um intervalo de pulso predeterminado e um número de pulsos de luz; (2) gerar a série de pulsos de luz, de acordo com o conjunto de parâmetros como definido; e (3) administrar a série de pulsos de luz ao meio de acordo com um protocolo de tratamento.

15. Método, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de incluir, ainda, antes e durante a administração da série de pulsos de luz ao meio, resfriar o meio.

16. Método, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de a administração da série de pulsos de luz incluir aplicar a série de pulsos de luz de modo que uma temperatura do meio seja inferior a um limite de danos para o meio, e o alvo seja aquecido até uma temperatura superior a um limite de danos para o alvo.

17. Método, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de administrar a série de pulsos de luz inclui elevar uma temperatura do meio a menos de 55° C, enquanto se aquece o alvo até uma temperatura superior a 55° C.

18. Método, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de incluir, ainda, monitorar uma temperatura do meio à medida que a série de pulsos de luz é administrada ao meio.

19. Método para iniciar automaticamente um protocolo de tratamento utilizando um sistema de tratamento com foco foto-térmico, caracterizado pelo fato de compreender: administrar um mecanismo de resfriamento a um local de tratamento; monitorar uma temperatura de superfície de pele no local de tratamento; e quando a temperatura de superfície de pele alcança um limite predeterminado, iniciar automaticamente o protocolo de tratamento.

20. Método, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de a iniciação automática do protocolo de tratamento foto- térmico em resposta à temperatura da superfície da pele que alcança o limite predeterminado, ser realizado sem qualquer registro manual por um usuário.

21. Método para encerrar automaticamente um protocolo de tratamento foto-térmico utilizando um sistema de tratamento com foco foto-térmico, caracterizado pelo fato de compreender: durante a administração do protocolo de tratamento a uma área de tratamento, monitorar uma temperatura de superfície de pele no local do tratamento, e quando a temperatura da superfície da pele alcança um limite predeterminado, encerrar automaticamente o protocolo de tratamento foto-térmico.

22. Método, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de o encerramento automático do protocolo de tratamento ser realizado sem qualquer registro manual por um usuário.

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