BR112020020542A2 - Método para determinação de um analito, e sistema de análise - Google Patents

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Abstract

uma amostra é medida usando um cartucho de um lote que compreende uma pluralidade de cartuchos do mesmo tipo. os resultados de medições medidas no processo são avaliados, em que, com a finalidade de avaliar os resultados de medições, são usados adicionalmente resultados de referência, resultados de referência estes que foram medidos previamente, separadamente, durante medições de amostras de referência, usando uma pluralidade de cartuchos do mesmo lote. um analito da amostra é determinado a partir dos resultados de medições. durante a avaliação, os resultados de referência e/ou resultados de medições são preferivelmente normalizados.

Description

MÉTODO PARA DETERMINAÇÃO DE UM ANALITO, E SISTEMA DE ANÁLISE
[001]A presente invenção refere-se a um método para determinar um analito de uma amostra, a um sistema de análise para determinar um analito de uma amostra e a um programa de computador.
[002]A presente invenção refere-se preferivelmente à análise, teste ou exame de uma amostra preferivelmente biológica, em especial de um humano ou animal, em especial preferivelmente para análise e diagnóstico, por exemplo em relação à presença de doenças e/ou patologias, e/ou para determinação de valores de sangue, anticorpos, hormônios, esteroides ou similares. O campo da presente invenção é, portanto, em especial aquele de bioanalítica. É opcionalmente também adequado para um exame ou teste de uma amostra de alimento, de uma amostra ambiental ou de outra amostra, em especial para análise ambiental ou de segurança de alimentos e/ou com a finalidade de detectar outras substâncias.
[003]Preferivelmente, pelo menos um analito (analito alvo) de uma amostra pode ser determinado, identificado ou detectado por meio da presente invenção. Em especial, quando examinando ou testando a amostra, pelo menos um analito pode ser determinado qualitativa ou quantitativamente, por exemplo com a finalidade de permitir a detecção ou identificação de uma doença e/ou patógeno.
[004]Analitos dentro do significado da presente invenção são em especial sequências de ácido nucleico, em especial sequências de DNA e/ou sequências de RNA, e/ou proteínas, em especial antígenos e/ou anticorpos. Em especial, sequências de ácido nucleico e/ou proteínas podem ser determinadas, identificadas ou detectadas, como analitos da amostra, por meio da presente invenção. A presente invenção refere-se de preferência muito especialmente a sistemas, dispositivos e outros aparelhos para executar um ensaio de ácido nucleico para detectar ou identificar uma sequência de ácido nucleico, e/ou um ensaio de proteína para detectar ou identificar uma proteína.
[005]A presente invenção refere-se em especial ao que é conhecido como sistemas de pontos-de-cuidados, isto é, em especial sistemas, dispositivos e outros aparelhos móveis, e a métodos para execução de exames ou testes de uma amostra no local do qual a amostra é retirada e/ou independente ou remotamente de um laboratório central ou similar. Sistemas de pontos-de-cuidados podem preferivelmente ser operados autônoma ou independentemente de uma rede elétrica pública de suprimento de energia.
[006]US 2005/0249633 A1 revela um sistema de análise para detectar e quantitativamente determinar múltiplos analitos, tais como uma proteína ou DNA, em uma amostra. O sistema compreende um dispositivo configurado para aceitar um cartucho que é usado para testar a amostra. O sistema identifica o cartucho e determina valores de parâmetros de calibração (que não são especificados), procedimentos de teste e algoritmos, e informação do lote para o cartucho. Os algoritmos e valores de parâmetros de calibração são usados para converter valores numéricos determinados em concentrações de analitos. O documento não revela quaisquer detalhes referentes à calibração.
[007]US 5.096.669 revela um sistema de pontos-de-
cuidados para examinar uma amostra biológica, em especial sangue. O sistema compreende um cartucho descartável e um dispositivo de análise. Após receber a amostra, o cartucho é inserido no dispositivo de análise com a finalidade de executar o exame. O cartucho compreende um sistema microfluídico e aparelho sensor que compreende eletrodos, cujo aparelho sensor é calibrado por meio de um fluido de calibração e é subsequentemente usado para examinar a amostra.
[008]Além disso, WO 2006/125767 A1 revela um sistema de pontos-de-cuidados para análise integrada e automatizada de DNA ou proteína que compreende um cartucho de uso único e um dispositivo de análise para processamento e avaliação de modo totalmente automático de análises de diagnóstico molecular usando o cartucho descartável. O cartucho é projetado para receber uma amostra, em especial sangue, e em particular permite disrupção de células, um PCR, e detecção de produtos de amplificação V de PCR que são ligados a moléculas de captura e munidos de uma enzima rotuladora, com a finalidade de em seguida detectar produtos de amplificação de PCR ligados ou sequências nucleicas como analitos alvo no que é conhecido como processo de ciclo redox.
[009]Em análise de expressão gênica é frequentemente usado o que é conhecido como microarranjos, o que torna possível medir a expressão de até diversos milhares de genes simultaneamente. É sabido que os dados medidos por meio de microarranjos têm primeiro que ser processados com a finalidade de ser possível compará-los, e então usar os dados medidos usando os microarranjos. Artefatos técnicos ou referentes a produção ou imprecisões ou ligeiros desvios entre os microarranjos individuais levam a que os dados medidos ou sinais não sejam diretamente comparáveis. O processamento de dados com o objetivo de tornar os referidos dados (melhor ou mais) comparáveis é referido como normalização. Um objetivo da normalização de dados é ser capaz de distinguir artefatos tecnológicos nos dados de causas biológicas genuínas. Alguns métodos de normalização são descritos em Bolstad e outros, “A comparison of normalization methods for high density oligonucleotides array data based on variance and bias”, Bioinformatics 19(2), 2003, páginas 185-193.
[0010]Um objetivo da presente invenção é tornar possível uma análise quantitativa, em especial em relação à determinação de um analito, de uma amostra desconhecida, por meio de um sistema de pontos-de-cuidados.
[0011]O objetivo acima é conseguido por um método de acordo com a reivindicação 1, um sistema de análise de acordo com a reivindicação 34, ou um programa de computador de acordo com a reivindicação 39. Desenvolvimentos vantajosos estão sujeitos às sub-reivindicações.
[0012]No método proposto, pelo menos um analito ou uma pluralidade de analitos de uma amostra desconhecida é identificada ou determinada. A amostra pode, contudo, ser uma amostra diferente, por exemplo uma amostra química.
[0013]É usado um cartucho com a finalidade de examinar, testar ou medir a amostra. A amostra é medida usando o cartucho, com a finalidade de determinar ou identificar o analito ou analitos.
[0014]Os resultados de medições medidos enquanto determinando o analito são avaliados, em especial após a medição ou a seguir à medição.
[0015]O cartucho que é usado para examinar ou testar a amostra ou para determinar ou identificar o analito é preferivelmente um cartucho de um lote de uma pluralidade de cartuchos similares que foram produzidos em um processo em lotes, em especial juntos. Um lote preferivelmente compreende ou consiste em pelo menos 100, mais preferivelmente pelo menos 1.000, em especial pelo menos
10.000, em especial preferivelmente pelo menos 50.000 cartuchos.
[0016]Preferivelmente, resultados de referência são usados adicionalmente para avaliar os resultados de medições. De preferência mais especialmente, os resultados de referência foram medidos previamente, isto é, antes da medição da amostra (desconhecida) e/ou antes da venda ou da entrega do cartucho, separadamente da medição da amostra, durante medições de amostras de referência usando uma pluralidade de cartuchos do mesmo lote de cartuchos. Isto favorece a determinação precisa e/ou quantitativa do analito. Em especial, isto torna possível determinar rápida, confiável e/ou quantitativamente o analito, em particular também simultaneamente e/ou uma pluralidade de analitos.
[0017]Os valores medidos obtidos enquanto determinando o analito são preferivelmente normalizados, em especial após a medição ou a seguir à medição ou durante a avaliação. Os resultados de medições são preferivelmente normalizados diversas vezes e/ou usando diferentes resultados de referência. Isto favorece a comparabilidade melhorada dos resultados de medições e/ou análise quantitativa da amostra.
[0018]O analito é preferivelmente determinado a partir dos resultados de medições normalizados. Isto favorece a determinação precisa e/ou quantitativa do analito.
[0019]É preferível que os resultados de referência sejam (também) normalizados, em especial durante ou com a finalidade de avaliação, ou que os resultados de referência normalizados sejam usados ou consultados na avaliação. Os resultados de referência são preferivelmente normalizados separadamente dos resultados de medições.
[0020]Em especial, a normalização dos resultados de referência pode também realizar-se antes da medição da amostra desconhecida e/ou imediatamente a seguir às medições das amostras de referência e/ou antes da avaliação dos resultados de medições, ou independentemente daqueles. Deste modo, os resultados de referência não necessitam ser normalizados novamente para medição de uma amostra desconhecida, mas é possível, ao invés, que resultados de referência já normalizados sejam fornecidos para a avaliação dos resultados de medições. Isto favorece a análise rápida e gasto reduzido.
[0021]Uma primeira função é preferivelmente formada com base nos resultados de referência. A primeira função é preferivelmente formada com base nos resultados de referência normalizados. Alternativamente, contudo, a primeira função pode ser formada com base nos resultados de referência não normalizados ou sem normalização antecipada dos resultados de referência. A primeira função representa preferivelmente uma relação entre uma frequência ou concentração absoluta ou relativa do analito na amostra, e um resultado de medição do analito que é antecipado para aquela ou que é representativo do ou uma média para o lote. Isto favorece a determinação precisa, rápida e/ou simples do analito.
[0022]Uma segunda função é preferivelmente formada com base nos resultados de medições ou com base nos resultados de medições e resultados de referência. Alternativamente ou em adição, o analito é preferivelmente determinado por comparação dos resultados de medições e/ou da segunda função com a primeira função. Em especial, uma frequência ou concentração absoluta ou relativa do analito na amostra é determinada a partir da comparação. Isto favorece a determinação precisa, rápida e/ou simples do analito.
[0023]De modo especialmente preferível, é determinado um ponto de interseção da segunda função com a primeira função. Preferivelmente, o analito é em particular determinado quantitativamente por meio do ponto de interseção, e o ponto de interseção, em particular o seu valor do eixo x ou abcissa, representa a frequência ou concentração do analito. Deste modo, o analito pode ser determinado de modo simples, rápido e/ou preciso.
[0024]Preferivelmente o mesmo analito é medido em uma pluralidade de campos sensores de um aparelho sensor do cartucho, independentemente uns dos outros e preferivelmente de modo simultâneo. Em especial, resultados de medições separadas são medidas deste modo. Isto favorece a determinação precisa e confiável do analito.
[0025]“Resultados de medições separadas” são em particular resultados de medições que são ou foram medidas em diferentes campos sensores do aparelho sensor. O termo “resultados de medições separadas” representa preferivelmente resultados de medições do mesmo analito ou resultados de medições que são atribuídos ao mesmo analito.
[0026]É preferível que os resultados de medições de diferentes analitos sejam normalizados independentemente uns dos outros, em especial sem resultados de medições ou resultados de referência de outros analitos serem usados para normalizar os resultados de medições de um analito. Em outras palavras, os resultados de medições de cada analito são preferivelmente normalizados levando em consideração apenas os resultados de medições e/ou resultados de referência do mesmo analito.
[0027]Em outra variante preferida, contudo, com a finalidade de normalizar os resultados de medições de um analito, os resultados de medições e/ou resultados de referência de outro analito são adicionalmente usados.
[0028]Em uma modalidade do método, os resultados de medições separadas (de um ou do mesmo analito) são combinados para formar um valor total do analito, valores totais de diferentes analitos sendo preferivelmente normalizados independentemente uns dos outros, em especial sem valores totais de resultados de medições ou resultados de referência de outros analitos sendo usados para normalização do valor total do analito.
[0029]Em outra modalidade do método, com a finalidade de normalizar o valor total do analito, valores totais e/ou resultados de referência de outro analito são adicionalmente usados.
[0030]Preferivelmente de modo especial, os resultados de medições e/ou resultados de referência são normalizados por meio de normalização de quantil. Isto favorece normalização e/ou determinação especialmente precisa e/ou simples do analito.
[0031]O analito (a ser determinado) é preferivelmente formado por uma proteína, um ácido nucleico ou um aptâmero.
[0032]No método proposto, os analitos ou produtos de amplificação dos analitos estão preferivelmente ligados a correspondentes moléculas de captura (correspondendo ao analito e/ou produtos de amplificação) de um aparelho sensor do cartucho. Isto favorece a determinação particularmente precisa e/ou simples do analito.
[0033]É preferível que o analito ou produtos de amplificação sejam ligados às moléculas de captura a serem detectadas elétrica e/ou eletroquimicamente e/ou por meio de eletrodos. Isto favorece a determinação particularmente precisa e/ou simples do analito.
[0034]De acordo com outro aspecto, que também pode ser implementado independentemente, a presente invenção refere- se a um sistema de análise para determinar pelo menos um ou uma pluralidade de analitos de uma amostra desconhecida, em particular biológica. O sistema de análise compreende preferivelmente um cartucho para receber a amostra, e um dispositivo de análise para receber o cartucho e para subsequentemente determinar o analito usando o cartucho recebido.
[0035]O sistema de análise compreende em particular preferivelmente um ou mais meios que são adequados para executar as etapas do método para determinação do analito. Os referidos meios são preferivelmente formados por um programa de computador ou módulo de avaliação.
[0036]A presente invenção refere-se ainda a um programa de computador que compreende comandos que fazem o sistema de análise executar as etapas de método.
[0037]De acordo com um outro aspecto, a presente invenção refere-se a um meio legível por computador no qual o programa de computador é armazenado.
[0038]Preferivelmente, a execução ou controle do dispositivo de análise e/ou do método para determinar o analito é executada usando ou por meio de um instrumento operacional, pelo menos em parte. O instrumento operacional é preferivelmente separado fisicamente ou separável do dispositivo de análise e/ou é formado por um dispositivo terminal móvel, em especial um computador portátil, um smartphone, um tablet ou similar.
[0039]O instrumento operacional ou o smartphone compreende preferivelmente o programa de computador e/ou o módulo de avaliação, preferivelmente de modo particular na forma de um aplicativo.
[0040]Na presente invenção, o termo “cartucho” é preferivelmente compreendido como significando um dispositivo móvel em particular que é projetado para receber, para armazenar, para física, química e/ou biologicamente tratar, e/ou para medir uma amostra preferivelmente biológica. Um cartucho dentro do significado da presente invenção compreende preferivelmente um sistema fluídico ou sistema de fluido que tem uma pluralidade de canais, cavidades e/ou válvulas para controlar o fluxo através dos canais ou cavidades. Em especial, um cartucho dentro do significado da presente invenção é formado para ser pelo menos substancialmente plano, planar e/ou tipo cartão, em particular formado como um cartão fluídico, e/ou o referido cartucho pode ser inserido ou conectado a um dispositivo de análise associado, como um portador ou recipiente para a amostra.
[0041]Na presente invenção, o termo “normalização” deve ser entendido como um método para em especial processar estatisticamente ou editar dados e/ou resultados de medições. Em particular, a normalização de dados e/ou resultados de medições é uma transformação (matemática) ou escalonamento dos dados e/ou resultados de medições. Existe preferivelmente uma relação matemática y = T(x), que tem uma função de transformação ou normalização T, entre dados/resultados de medições medidos ou inalterados x e dados/resultados de medições transformados ou normalizados y.
[0042]A normalização fornece preferivelmente comparabilidade melhorada ou mais fácil de dados e/ou resultados de medições. A normalização é em particular preferivelmente uma transformação ou escalonamento dos resultados de medições de modo que diferentes grupos de resultados de medições normalizados ou diferentes grupos de resultados de medições após normalização tenham o mesmo valor médio e/ou a mesma variância. Isto pode ser obtido, por exemplo, por meio de normalização de quantil, que será explicada mais adiante.
[0043]Em particular, a normalização é fornecida para eliminar ou minimizar variações ou influências não biológicas em resultados de medições de uma amostra biológica.
[0044]“Normalização de resultados de medições” ou “normalização de resultados de referência” é cada uma destinada a ser entendida como uma transformação dos resultados dentro do significado acima, no qual resultados, valores ou dados adicionais são transformados ou levados em consideração além dos resultados de referência ou de medições. Portanto, durante normalização dos resultados, não apenas os próprios resultados mencionados, respectivamente, mas, na mesma etapa ou no mesmo processo, também resultados, valores ou dados adicionais são transformados ou normalizados. Isto pode ser desejável, por exemplo, no caso de normalização dos resultados de referência, onde o objetivo é na verdade normalizar todos os resultados de referência. A normalização de dados adicionais pode também ser um subproduto, contudo, em particular no caso de normalização dos resultados de medições, onde o principal objetivo é tornar os resultados de medições comparáveis com outros valores e/ou transformar os referidos resultados de medições de modo que tenham um significado quantitativo.
[0045]Os aspectos e recursos acima mencionados da presente invenção, e os aspectos e recursos da presente invenção que se tornarão evidentes a partir das reivindicações e da descrição a seguir podem em princípio ser implementados independentemente uns dos outros, mas também em qualquer combinação ou ordem.
[0046]Outros aspectos, vantagens, recursos, propriedades e características da presente invenção tornar- se-ão evidentes a partir das reivindicações e da descrição a seguir de modalidades preferidas com referência aos desenhos, nos quais: a Figura 1 é uma seção transversal esquemática de um sistema de análise e/ou dispositivo de análise proposto que compreende um cartucho proposto recebido naquele; a Figura 2 é uma vista esquemática do cartucho; a Figura 3 é uma vista esquemática do sistema de análise; a Figura 4 mostra esquematicamente um procedimento que usa o sistema de análise; a Figura 5 é uma vista frontal esquemática de um aparelho sensor proposto do sistema de análise e/ou do cartucho; a Figura 6 é um detalhe ampliado da Figura 5 para ilustrar um campo sensor do aparelho sensor; a Figura 7 é uma vista posterior esquemática do aparelho sensor; a Figura 8 é uma vista em seção transversal esquemática de um arranjo de sensores do sistema de análise e/ou do cartucho que compreende o aparelho sensor e uma cobertura de sensor que foi removida; a Figura 9 mostra esquematicamente um método para determinar um analito; a Figura 10 mostra esquematicamente uma determinação quantitativa do analito; a Figura 11 mostra esquematicamente normalização de quantil de valores medidos; e as Figuras 12A-F são vistas esquemáticas de matrizes que compreendem resultados de medições ou valores totais a serem normalizados em diferentes modalidades.
[0047]Nas figuras, que são meramente esquemáticas e algumas vezes não em escala, os mesmos sinais de referência são usados para partes e componentes iguais ou similares, sendo possível características, propriedades e vantagens correspondentes ou comparáveis serem obtidas mesmo se a sua descrição não for repetida.
[0048]A Figura 1 mostra muito esquematicamente um sistema de análise 1 ou dispositivo de análise 200 proposto para examinar ou testar uma amostra biológica específica P, preferivelmente por meio de ou em um aparelho ou cartucho
100.
[0049]A Figura 2 é uma vista esquemática de uma modalidade preferida do aparelho ou cartucho 100 proposto para examinar a amostra P. O aparelho ou cartucho 100 em especial forma uma unidade que pode ser manuseada manualmente e é referida no que se segue simplesmente como um cartucho 100.
[0050]O termo “amostra” é preferivelmente para ser entendido como o material de amostra a ser testado ou examinado, cujo material de amostra é em particular retirado de um humano ou animal. Uma amostra P dentro do significado da presente invenção é em especial um fluido, tal como saliva, sangue, urina ou outro líquido, preferivelmente de um humano ou um animal, ou um componente dos mesmos. Uma amostra P dentro do significado da presente invenção pode ser pré-tratada ou preparada, se necessário, ou originar-se diretamente, por exemplo, de um humano ou um animal ou similar. É opcionalmente também possível que um exame ou teste de uma amostra de alimento, amostra ambiental ou outra amostra seja realizado, em particular para análise ambiental, segurança de alimentos e/ou com a finalidade de detectar outras substâncias, preferivelmente substâncias naturais, mas também agentes de guerra biológica ou química, venenos ou similares.
[0051]Uma amostra P dentro do significado da presente invenção compreende preferivelmente um ou mais analitos A, os analitos preferivelmente sendo identificáveis ou detectáveis, em particular determináveis qualitativa e/ou quantitativamente. Uma amostra P dentro do significado da presente invenção compreende de preferência especialmente sequências de ácido nucleico alvo ZN como analitos A, em especial sequências de DNA alvo e/ou sequências de RNA alvo, e/ou proteínas alvo ZP como analitos A, em especial antígenos alvo e/ou anticorpos alvo. Preferivelmente de modo particular pelo menos uma doença e/ou patógeno na amostra P pode ser detectado ou identificado por meio de determinação qualitativa e/ou quantitativa dos analitos A.
[0052]O sistema de análise 1 e/ou dispositivo de análise 200 controla preferivelmente o exame ou teste da amostra P, em especial em ou no cartucho 100, e/ou é usado para avaliar o exame/teste e/ou para coletar, processar e/ou armazenar valores medidos ou resultados de medições do exame/teste.
[0053]Um analito A da amostra P, e/em especial uma (determinada) sequência de ácido nucleico ou sequência de ácido nucleico alvo ZN e/ou uma (determinada) proteína alvo ou proteína alvo ZP, ou de modo particular preferivelmente uma pluralidade de analitos A da amostra P, podem ser identificados ou detectados por meio do sistema de análise 1 ou dispositivo de análise 200 ou do cartucho 100 proposto, e/ou por meio do método proposto para examinar ou testar a amostra P. A detecção e/ou medição em particular realiza-se não apenas qualitativamente, mas ao invés em especial preferivelmente também quantitativamente.
[0054]Portanto, a amostra P pode em particular ser examinada ou testada com a finalidade de determinar qualitativa ou quantitativamente pelo menos um analito A, por exemplo com a finalidade de ser capaz de detectar uma doença e/ou um patógeno ou determinar outros valores que são importantes para o diagnóstico, por exemplo.
[0055]De modo especialmente preferível, torna-se possível um exame/teste molecular-biológico por meio do sistema de análise 1 e/ou do dispositivo de análise 200 e/ou do cartucho 100.
[0056]De modo especialmente preferível, torna-se possível ou realizável detectar ou identificar uma sequência de ácido nucleico alvo ZN, em especial uma sequência de DNA alvo e/ou uma sequência de RNA alvo, e/ou torna-se possível ou realizável detectar ou identificar uma proteína alvo ZP, em especial antígeno alvo e/ou um anticorpo alvo.
[0057]O termo “ensaio” é preferivelmente entendido como significando em particular exame ou teste molecular- biológico para detectar ou identificar pelo menos um analito A em uma amostra P. Em particular, pelo menos um analito A em uma amostra P pode ser detectado qualitativa ou quantitativamente por meio de um ensaio ou por meio de execução de um ensaio. Com a finalidade de executar (completamente) um ensaio, múltiplas etapas de método são preferivelmente necessárias. Preferivelmente, quando executando um ensaio dentro do significado da presente invenção, uma amostra P é pré-tratada com um ou mais reagentes e a amostra P pré-tratada é testada ou examinada, em particular pelo menos um analito A na amostra P sendo identificado ou detectado. Um ensaio dentro do significado da presente invenção é em especial um imunoensaio e/ou ensaio de proteína para detectar uma proteína alvo ZP, em especial um antígeno alvo e/ou anticorpo alvo, e/ou um ensaio de ácido nucleico para detectar uma sequência de ácido nucleico alvo ZN, em particular uma sequência de DNA alvo e/ou uma sequência de RNA alvo.
[0058]Preferivelmente, a amostra P ou componentes individuais da amostra P ou analitos A podem, se necessário, ser amplificados, em especial por meio de PCR, e examinados, testados ou detectados no sistema de análise 1 e/ou no dispositivo de análise 200 e/ou no cartucho 100 e/ou com a finalidade de executar um ensaio de ácido nucleico. Preferivelmente, produtos de amplificação V do analito A ou dos analitos A são, portanto, produzidos ou criados.
[0059]“PCR” significa reação em cadeia de polimerase, e é um método molecular-biológico por meio do qual determinados analitos A, em especial porções de RNA ou de sequências de RNA, ou DNA ou sequências de DNA, de uma amostra P são amplificadas, preferivelmente em uma pluralidade de ciclos, usando polimerases e/ou enzimas, em especial com a finalidade de subsequentemente examinar, testar e/ou detectar os produtos de amplificação ou produtos de ácido nucleico. No caso em que RNA se destina a ser examinado ou amplificado, é criado um cDNA, começando do RNA, em especial usando transcriptase inversa, antes da
PCR ser executada. O cDNA funciona como um gabarito para a PCR subsequente.
[0060]A seguir, será primeiro descrita em maior detalhe uma construção preferida do cartucho 100, recursos do cartucho 100 preferivelmente também sendo diretamente recursos do sistema de análise 1, em particular também sem isto ser explicitamente mencionado adicionalmente.
[0061]O cartucho 100 é preferivelmente pelo menos substancialmente planar, plano e/ou em forma de placa e/ou tipo cartão.
[0062]O cartucho 100 compreende, preferivelmente em especial pelo menos substancialmente um suporte ou corpo principal 101 planar, plano, em forma de placa e/ou tipo cartão, o suporte ou corpo principal 101 em especial sendo feito de e/ou moldado por injeção de material plástico, preferivelmente em particular polipropileno.
[0063]O cartucho 100 compreende preferivelmente pelo menos uma película ou cobertura 102 para cobrir o corpo principal 101 e/ou cavidades e/ou canais formados naquele, pelo menos em parte, em especial na frente, e/ou para formar válvulas ou similares, como indicado por linhas tracejadas na Figura 2.
[0064]O sistema de análise 1 ou o cartucho 100 ou o seu corpo principal 101, em especial junto com a cobertura 102, forma ou compreende preferivelmente um sistema fluídico 103, referido a seguir como sistema de fluido 103.
[0065]O cartucho 100, o corpo principal 101 e/ou o sistema de fluido 103 estão orientados preferivelmente pelo menos de modo substancialmente vertical na posição operacional ou de uso e/ou durante o exame/teste, em especial no dispositivo de análise 200, como indicado esquematicamente na Figura 1.
[0066]O cartucho 100, em especial o corpo principal 101, tem preferivelmente um plano principal de extensão, o plano principal de extensão estendendo-se preferivelmente pelo menos de modo substancialmente vertical e/ou em paralelo com a força de gravidade na posição usual operacional e/ou no estado recebido do cartucho 100.
[0067]O cartucho 100 e/ou o sistema de fluido 103 compreende preferivelmente uma pluralidade de cavidades, em especial pelo menos uma cavidade de recepção 104, pelo menos uma cavidade de medição 105, pelo menos uma cavidade intermediária 106, pelo menos uma cavidade de mistura 107, pelo menos uma cavidade de armazenamento 108, pelo menos uma cavidade de reação 109, pelo menos uma cavidade intermediária de controle de temperatura 110 e/ou pelo menos uma cavidade de coleta 111, as cavidades preferivelmente sendo interligadas fluidicamente por meio de uma pluralidade de canais.
[0068]O cartucho 100 e/ou o sistema de fluido 103 compreende além disso preferivelmente pelo menos um aparelho de bomba 112 e/ou pelo menos um arranjo de sensores ou aparelho sensor 113.
[0069]Algumas, a maioria ou todas as cavidades são preferivelmente formadas por câmaras ou canais ou outros recessos no cartucho 100 ou no corpo principal 101, e são em especial preferivelmente cobertos ou fechados pela película ou cobertura 102. Contudo, são também possíveis outras soluções estruturais.
[0070]No exemplo mostrado, o cartucho 100 ou o sistema de fluido 103 compreende preferivelmente duas cavidades de medição 105A e 105B, uma pluralidade de cavidades intermediárias 106A a 106G, uma pluralidade de cavidades de armazenamento 108A a 108E e/ou uma pluralidade de cavidades de reação 109 que podem preferivelmente ser carregadas independentemente umas das outras, em especial uma primeira cavidade de reação 109A, uma segunda cavidade de reação 109B e uma terceira cavidade de reação opcional 109C, como pode ser visto na Figura 2.
[0071]As cavidades de medição 105 são preferivelmente projetadas para receber, para temporariamente armazenar e/ou para medir a amostra P, e/ou para encaminhar a referida amostra P em uma forma calibrada. De modo especialmente preferido, as cavidades de medição 105 têm um maior diâmetro que os canais (adjacentes).
[0072]No estado inicial do cartucho 100 ou quando na fábrica, as cavidades de armazenamento 108 são preferivelmente preenchidas pelo menos parcialmente, em especial com um líquido, tal como um reagente, solvente ou tampão de lavagem.
[0073]A cavidade de coleta 111 é preferivelmente projetada para receber grandes quantidades de fluidos usados em particular para o teste ou exame, tais como reagentes, resíduos de amostras ou similares. A cavidade de coleta 111 está preferivelmente vazia ou cheia com gás, em especial ar, no estado inicial ou quando na fábrica. O volume da cavidade de coleta 111 preferivelmente corresponde ao ou excede o volume (cumulativo) da(s) cavidade/cavidades de armazenamento 108 ou conteúdo líquido daquela(s), e/ou o volume da cavidade de recepção 104 ou da amostra recebida P.
[0074]A(s) cavidade(s) de reação 109 é(são) preferivelmente projetada(s) para permitir uma reação de uma substância localizada na cavidade de reação 109, por exemplo por meio de conexão ou acoplamento a aparelhos ou módulos do dispositivo de análise 200, quando é executado um ensaio.
[0075]A(s) cavidade(s) de reação 109 é(são) usada(s) em especial para executar uma reação de amplificação, em especial PCR, ou uma pluralidade de preferivelmente diferentes reações de amplificação, em especial PCRs. É preferível executar uma pluralidade de preferivelmente diferentes PCRs, isto é, PCRs que têm diferentes combinações de bases ou pares de bases, em paralelo e/ou independentemente e/ou em diferentes cavidades de reação
109.
[0076]Com a finalidade de executar o ensaio de ácido nucleico, sequências de ácido nucleico alvo ZN como analitos A da amostra P são preferivelmente amplificadas na(s) cavidade(s) de reação 109 por meio de uma reação de amplificação, em especial com a finalidade de criar ou produzir produtos de amplificação V para a detecção subsequente no arranjo de sensores ou aparelho sensor 113.
[0077]Dentro do significado da presente invenção, reações de amplificação são em especial reações moleculares biológicas, nas quais um analito A, em especial uma sequência de ácido nucleico alvo ZN, é copiado/amplificado, ou produtos de amplificação V, em especial produtos de ácido nucleico, de um analito A são criados/produzidos. De modo especialmente preferido, PCRs são reações de amplificação dentro do significado da presente invenção.
[0078]Durante uma PCR uma amostra P é preferivelmente primeiro desnaturada pelo suprimento de calor, com a finalidade de separar as fitas do DNA ou cDNA. Preferivelmente, bases ou nucleotídeos são em seguida depositados nas fitas simples separadas de DNA ou cDNA, e uma sequência desejada de DNA ou cDNA é copiada usando polimerase e/ou a fita ausente é substituída por meio de polimerase. Este processo é preferivelmente repetido em uma pluralidade de ciclos até que a sequência de DNA ou cDNA esteja presente na quantidade desejada.
[0079]Iniciadores marcadores, isto é, iniciadores que (adicionalmente) criam um marcador ou uma etiqueta L, em especial biotina, no analito amplificado A ou produtos de amplificação V, são preferivelmente usados para a PCR. Isto permite ou facilita detecção. As bases usadas são preferivelmente biotiniladas e/ou compreendem ou formam em especial biotina ligada covalentemente à etiqueta L.
[0080]Os produtos de amplificação V e/ou sequências de ácido nucleico alvo ZN e/ou outras porções da amostra P produzidos/criados na uma ou mais cavidades de reação 109 podem ser transportados ou fornecidos ao arranjo de sensores ou aparelho sensor 113 conectado, em especial por meio do aparelho de bomba 112.
[0081]O arranjo de sensores ou aparelho sensor 113 é usado em especial para detectar, de modo especialmente preferido para qualitativa e/ou quantitativamente determinar, o analito A ou os analitos A da amostra P, neste caso de modo especialmente preferido as sequências de ácido nucleico alvo ZN e/ou as proteínas alvo ZP como analitos A. Alternativamente ou além disso, contudo, outros valores podem ser coletados ou determinados.
[0082]O arranjo de sensores ou aparelho sensor 113 é preferivelmente fornecido com moléculas de captura M para ligação dos analitos A. O arranjo de sensores ou aparelho sensor 113 é em especial projetado para detecção eletroquímica de analitos A ligados às moléculas de captura M.
[0083]O arranjo de sensores ou aparelho sensor 113 compreende (exatamente) de preferência um arranjo de sensores 113A que compreende uma pluralidade de campos sensores 113B e/ou eletrodos 113C, em especial os campos sensores 113B e/ou os eletrodos 113C cada um sendo munido de moléculas de captura M.
[0084]Moléculas de captura M dentro do significado da presente invenção são em especial sequências de ácido nucleico, em particular sequências de DNA e/ou sequências de RNA, e/ou proteínas, em particular antígenos e/ou anticorpos. Em particular, as moléculas de captura M são projetadas para ligar e/ou imobilizar correspondentes analitos A da amostra P.
[0085]Moléculas de captura M dentro do significado da presente invenção são em especial aplicadas ou fixas ou imobilizadas em um arranjo de sensores 113A, em particular aos campos sensores 113B e/ou eletrodos 113C do arranjo de sensores 113A, por meio do que é conhecido como spotting.
[0086]O arranjo de sensores 113A, os campos sensores 113B e/ou os eletrodos 113C é(são) preferivelmente de superfície tratada ou revestida, em especial com tióis, com a finalidade de imobilizar as moléculas de captura M, em especial com a finalidade de permitir que as moléculas de captura M se liguem aos eletrodos 113C.
[0087]O aparelho de bomba 112 compreende ou forma em particular uma elevação tipo tubo ou tipo colar, em particular por meio da película ou cobertura 102, de modo especialmente preferido na parte posterior do cartucho 100, como mostrado esquematicamente na Figura 1.
[0088]O cartucho 100, o corpo principal 101, e/ou o sistema de fluido 103 compreendem preferivelmente uma pluralidade de canais 114 e/ou de válvulas 115, como indicado na Figura 2.
[0089]As cavidades 104 a 111, o aparelho de bomba 112 e/ou o arranjo de sensores ou aparelho sensor 113 podem estar temporária e/ou permanentemente interligados fluidicamente, em especial para formar um circuito fluídico, e/ou podem estar fluidicamente separados uns dos outros, conforme necessário e/ou opcional ou seletivamente, por meio dos canais 114 e/ou válvulas 115, em especial controlados pelo sistema de análise 1 ou pelo dispositivo de análise 200.
[0090]As cavidades 104 a 111 são preferivelmente ligadas ou interligadas fluidicamente de modo individual por meio de uma pluralidade de canais 114. De modo particularmente preferido, cada cavidade é ligada ou interligada por meio de pelo menos dois canais associados 114, com a finalidade de permitir que a cavidade relevante seja preenchida, que um fluxo possa atravessá-la, ou que a referida cavidade seja esvaziada, conforme necessário.
[0091]O transporte de fluido ou o sistema de fluido 103 preferivelmente não é, ou não é exclusivamente, baseado em forças capilares, mas ao invés substancialmente pelo efeito de gravidade e/ou na ocorrência de forças de bombeamento, forças de pressão e/ou forças de sucção que são de modo particular preferivelmente geradas pela bomba ou aparelho de bomba 112. Neste caso, os fluxos de fluido ou o transporte de fluido, e a medição, são preferivelmente controlados abrindo e fechando adequadamente as válvulas 115 e/ou operando adequadamente a bomba ou aparelho de bomba 112, em especial por meio de um acionamento de bomba 202 do dispositivo de análise 200.
[0092]Na posição operacional, cada uma das cavidades 104 a 110 compreende preferivelmente uma entrada no topo e uma saída no fundo. É, portanto, possível remover líquido apenas da cavidade relevante, conforme necessário, por meio da saída.
[0093]Em particular, as cavidades, de modo particularmente preferível a(s) cavidade/cavidades de armazenamento 108, a cavidade de mistura 107 e/ou a cavidade de recepção 104, são individualmente dimensionadas e/ou orientadas na posição normal operacional/de uso de modo que gás ou bolhas de ar que possam potencialmente chegar durante enchimento com o líquido subam na posição operacional/de uso, de modo que o líquido seja coletado acima da saída sem bolhas. Contudo, são também possíveis aqui outras soluções.
[0094]Preferivelmente pelo menos uma válvula 115 é atribuída a cada cavidade, ao aparelho de bomba 112 e/ou ao arranjo de sensores ou aparelho sensor 113, e/ou disposta a montante das respectivas entradas e/ou a jusante das respectivas saídas.
[0095]Por meio de acionamento das válvulas atribuídas 115, as cavidades 104 a 111 ou sequências de cavidades 104 a 111 através das quais fluxos de fluido por exemplo em série ou em sucessão podem preferivelmente ser seletivamente liberados ou fluido pode fluir através daquelas seletivamente e/ou as referidas cavidades podem ser seletivamente conectadas fluidicamente ao sistema de fluido 103, em particular a um circuito de preferência fluidicamente fechado do sistema de fluido 103, ou a outras cavidades.
[0096]Em particular, as válvulas 115 são formadas pelo corpo principal 101 e pela película ou cobertura 102, e/ou usando estes e/ou de outro modo, por exemplo por meio de ou utilizando camadas, recessos ou similares adicionais.
[0097]De modo especialmente preferível, são fornecidas uma ou mais válvulas 115A, que são preferivelmente bem fechadas inicialmente ou na fábrica ou no estado de entrega, de modo especialmente preferível com a finalidade de vedar os líquidos ou reagentes líquidos F localizados nas cavidades de armazenamento 108, e/ou o sistema de fluido 103, da cavidade de recepção aberta 104 em uma forma estável de armazenamento.
[0098]Uma válvula inicialmente fechada 115A é preferivelmente disposta a montante e a jusante de cada cavidade de armazenamento 108. As referidas válvulas são preferivelmente abertas, em especial automaticamente, apenas quando o cartucho 100 é realmente usado e/ou quando ou após o cartucho 100 ser (primeiro) inserido no dispositivo de análise 200, e/ou com a finalidade de executar o ensaio.
[0099]Uma pluralidade, neste caso em particular três, válvulas 115A são preferivelmente atribuídas à cavidade de recepção 104, em especial quando uma conexão intermediária 104D é fornecida em adição a uma entrada 104B e saída 104C. Dependendo do uso, então preferivelmente apenas a válvula 115A quer na saída 104C ou na saída intermediária 104D é aberta além da válvula 115A na entrada 104B.
[00100]As válvulas 115A atribuídas à cavidade 104 fecham ou vedam o sistema de fluido 103 ou o cartucho 100 em especial fluidicamente e/ou em um modo estanque a gás, preferivelmente até a amostra P ser introduzida e/ou a cavidade de recepção 104 ou uma conexão 104A da cavidade de recepção 104 ser fechada.
[00101]Alternativamente ou além das válvulas (inicialmente fechadas) 115A, uma ou mais válvulas 115B são preferivelmente fornecidas, válvulas estas que não estão fechadas em uma forma estável de armazenamento e/ou estão abertas inicialmente e/ou em uma posição de repouso, um estado inicial ou quando o cartucho 100 não está inserido no dispositivo de análise 200 e/ou podem ser fechadas por meio de acionamento. As referidas válvulas 115B são usadas em especial para controlar os fluxos de fluido durante o exame ou teste.
[00102]O cartucho 100 é preferivelmente formado como um cartão microfluídico ou o sistema de fluido 103 é preferivelmente formado como um sistema microfluídico. Na presente invenção, o termo “microfluídico” deverá ser preferivelmente entendido como significando que o respectivo volume de cavidades individuais, de uma pluralidade ou de todas as cavidades 104 a 111 e/ou dos canais 114 é, separada ou cumulativamente, menor do que 5 ml ou 2 ml, em particular preferivelmente menor do que 1 ml ou 800 µl, em particular menor do que 600 µl ou 300 µl, muito em particular preferivelmente menor do que 200 µl ou 100 µl.
[00103]De modo especialmente preferido, uma amostra P que tenha um volume máximo de 5 ml, 2 ml ou 1 ml pode ser introduzida no cartucho 100 e/ou no sistema de fluido 103, em especial na cavidade de recepção 104.
[00104]Com a finalidade de examinar ou testar a amostra P, são necessários reagentes e líquidos que são preferivelmente introduzidos ou fornecidos antes do exame ou teste, em forma líquida, como líquidos ou reagentes líquidos F, e/ou em forma seca, como reagentes secos S, como indicados no desenho esquemático de acordo com a Figura 2.
[00105]Ainda preferivelmente, outros líquidos F, em especial como tampões de lavagem, solventes para reagentes secos S e/ou um substrato SU, por exemplo para formar moléculas de detector D e/ou um sistema redox, e também necessários para o exame, teste ou o processo de detecção e/ou para outros fins, e são fornecidos em especial no cartucho 100, isto é, são introduzidos da mesma forma antes de uso, em especial antes da entrega. No que se segue, reagentes líquidos e outros líquidos não são algumas vezes distinguidos e, portanto, as respectivas explicações são adequadamente também mutuamente aplicáveis.
[00106]O sistema de análise 1 ou o cartucho 100 contém preferivelmente todos os regentes e líquidos necessários para pré-tratamento da amostra P e/ou para execução do exame, teste ou o ensaio, em particular para execução de uma ou mais reações de amplificação ou PCRs, de modo que é de modo particularmente preferível apenas necessário receber a amostra P opcionalmente pré-tratada.
[00107]O cartucho 100 ou o sistema de fluido 103 compreende preferivelmente um desvio 114A opcionalmente utilizável com a finalidade de tornar possível conduzir ou alimentar a amostra P ou seus componentes pelas cavidades de reação 109 e/ou também diretamente para o arranjo de sensores ou aparelho sensor 113, sem atravessar a cavidade intermediária opcional de controle de temperatura 110, conforme necessário.
[00108]Preferivelmente, o desvio 114A é usado quando executando o ensaio de proteínas, em especial com a finalidade de conduzir a amostra P ou suas porções diretamente da cavidade de mistura 107 para o arranjo de sensores ou aparelho sensor 113 e/ou depois das cavidades de reação 109 e/ou depois da cavidade intermediária de controle de temperatura 110.
[00109]O cartucho 100, o sistema de fluido 103 e/ou os canais 114 compreendem preferivelmente porções de sensores 116 ou outros aparelhos para detectar frentes fluídicas e/ou fluxos de fluido.
[00110]Deverá ser observado que apenas alguns dos diferentes componentes, tais como os canais 114, as válvulas 115, em especial as válvulas inicialmente fechadas 115A e as válvulas inicialmente abertas 115B, e as porções de sensores 116 são etiquetadas na Figura 2, por razões de clareza, mas que os mesmos símbolos são usados na Figura 2 para cada um dos referidos componentes.
[00111]A cavidade de coleta 111 é preferivelmente usada para receber reagentes e líquidos em excesso ou usados e volumes de amostras. A referida cavidade é preferivelmente preenchida exclusivamente com gás, em especial gás, no estado inicial.
[00112]A cavidade de recepção 104 compreende preferivelmente uma conexão 104A para introduzir a amostra P. Após a amostra P ter sido introduzida na cavidade de recepção 104, a referida cavidade ou a conexão 104A é fechada.
[00113]O cartucho 100 pode em seguida ser inserido no e/ou recebido pelo dispositivo de análise proposto 200, como indicado na Figura 1, com a finalidade de examinar ou testar a amostra P. Alternativamente, a amostra P poderia ser fornecida mais tarde.
[00114]A Figura 1 mostra o sistema de análise 1 no estado quando pronto para operação, para executar um exame, um teste ou um ensaio usando a amostra P recebida no cartucho 100. Neste estado, o cartucho 100 é, portanto, conectado ao dispositivo de análise 200 ou recebido por este ou inserido neste.
[00115]No que se segue, alguns recursos e aspectos do dispositivo de análise 200 serão primeiro explicados em maior detalhe, em particular com referência à Figura 1. Os recursos e aspectos referentes daquele são preferivelmente também diretamente recursos e aspectos do sistema de análise proposto 1, em especial também sem serem explicitamente mencionados novamente.
[00116]O sistema de análise 1 ou dispositivo de análise 200 compreende preferivelmente e em particular montagem tipo sulco ou receptáculo 201 para montar ou receber o cartucho 100 em um modo preferivelmente vertical.
[00117]O cartucho 100 é preferivelmente separado ou isolado fluidicamente, em particular hidraulicamente do dispositivo de análise 200. Em particular o cartucho 100 forma um sistema fluídico ou hidráulico preferivelmente independente e em especial fechado ou vedado 103 para a amostra P e para os reagentes e outros líquidos. Como resultado, o dispositivo de análise 200 não fica em contato direto com a amostra P e pode em especial também ser reutilizado para um exame ou teste futuro sem desinfeção ou limpeza prévia.
[00118]É fornecido, contudo, para mecânica, elétrica, térmica e/ou pneumaticamente conectar ou acoplar o dispositivo de análise 200 ao cartucho 100, em especial em uma das faces planas do cartucho 100 e/ou lateralmente. Em particular, o dispositivo de análise 200 age mecânica, elétrica, térmica e/ou pneumaticamente no cartucho 100, em pelo menos uma das faces planas do cartucho 100 ou lateralmente, após o cartucho 100 ter sido recebido.
[00119]O dispositivo de análise 200 é preferivelmente projetado para ativar o aparelho de bomba 112 e/ou as válvulas 115, para agir termicamente, e/ou para coletar dados medidos, em particular por meio do aparelho sensor 113 e/ou porções de sensores 116.
[00120]Além disso, o dispositivo de análise 200 pode preferivelmente ser conectado pneumaticamente ao cartucho 100, em especial com a finalidade de acionar aparelhos individuais, e/ou pode ser conectado eletricamente ao cartucho 100, em especial com a finalidade de coletar e/ou transmitir valores medidos, por exemplo a partir do aparelho sensor 113 e/ou porções de sensores 116.
[00121]O sistema de análise 1 ou o dispositivo de análise 200 compreende preferivelmente um acionamento de bomba 202, em particular o acionamento de bomba 202 sendo projetado para ativar ou acionar mecanicamente o aparelho de bomba 112.
[00122]Uma cabeça do acionamento de bomba 202 é preferivelmente rotativa com a finalidade de acionar ou rotativamente deprimir axialmente a elevação preferivelmente tipo colar do aparelho de bomba 112. Preferivelmente de modo particular, o acionamento de bomba 202 e o aparelho de bomba 112 juntos formam uma bomba, em especial na forma de uma bomba de mangueira ou bomba peristáltica e/ou bomba de medição, para o sistema de fluido 103 e/ou o cartucho 100.
[00123]A bomba é preferivelmente de modo particular projetada como descrito em DE 10 2011 015 184 B4. Contudo, são também possíveis outras soluções estruturais.
[00124]A capacidade e/ou taxa de entrega da bomba é preferivelmente controlada e/ou a direção de entrega da bomba ou do acionamento de bomba 202 ou de fluidos no cartucho 100 é preferivelmente comutável. É, portanto, preferivelmente possível que o bombeamento seja realizado seletivamente para a frente ou para trás.
[00125]O sistema de análise 1 ou o dispositivo de análise 200 compreende preferivelmente um aparelho de conexão 203 para em especial conectar elétrica e/ou termicamente o cartucho 100 e/ou o arranjo de sensores ou aparelho sensor 113.
[00126]Como mostrado na Figura 1, o aparelho de conexão 203 compreende preferivelmente uma pluralidade de elementos de contato elétrico 203A, o cartucho 100, em especial o arranjo de sensores ou o parelho sensor 113, preferivelmente sendo eletricamente conectado ou conectável ao dispositivo de análise 200 por meio dos elementos de contato 203A. Os elementos de contato 203A são preferivelmente molas de contato. Os elementos de contato podem, contudo, ser também pinos de contato carregados por molas ou similares.
[00127]O elemento de análise 1 ou o dispositivo de análise 200 compreende preferivelmente um ou mais aparelhos de controle de temperatura 204, em especial elementos de aquecimento ou elementos Peltier, para controlar temperatura ou agir termicamente sobre o cartucho 100, em especial para aquecer e/ou resfriar o(s) aparelho(s) de controle de temperatura 204 preferivelmente (cada um) compreendendo ou sendo formado por um resistor de aquecimento ou elemento Peltier.
[00128]Preferivelmente, um, alguns ou todos os aparelhos de controle de temperatura 204 podem estar posicionados contra o ou apoiando-se no cartucho 100, no corpo principal 101, na cobertura 102, no arranjo de sensores ou aparelho sensor 113 e/ou cavidades individuais, e/ou podem estar termicamente acoplados àqueles e/ou podem estar integrados naqueles, e/ou podem ser em particular operados ou controlados eletricamente pelo dispositivo de análise 200. No exemplo mostrado, são fornecidos em particular os aparelhos de controle de temperatura 204A, 204B e/ou 204C.
[00129]O aparelho de controle de temperatura 204A, referido no que se segue como aparelho de reação de controle de temperatura 204A, é preferivelmente atribuído a uma das cavidades de reação 109 ou a uma pluralidade de cavidades de reação 109, em particular com a finalidade de tornar possível executar uma ou mais reações de amplificação ou PCRs naquela(s).
[00130]Quando um cartucho 100 é inserido, o aparelho de reação de controle de temperatura 204A está preferivelmente em contato com o cartucho 100 na região da(s) cavidades/cavidades de reação 109, de modo que um fluido localizado naquela(s), em especial a amostra P, possa ser aquecida e/ou resfriada.
[00131]O aparelho de controle de temperatura 204B, referido no que se segue como o aparelho intermediário de controle de temperatura 204B, é preferivelmente atribuído à cavidade intermediária de controle de temperatura 110 e/ou é projetado para (ativamente) controlar a temperatura de ou aquecer a cavidade intermediária de controle de temperatura 110 ou um fluido localizado naquela, em particular os analitos A ou produtos de amplificação V ou sequências de ácido nucleico alvo ZN.
[00132]A cavidade intermediária de controle de temperatura 110 e/ou o aparelho intermediário de controle de temperatura 204B é preferivelmente posicionado a montante ou (imediatamente) na frente do arranjo de sensores ou aparelho sensor 113, em especial com a finalidade daquele ter a possibilidade de controlar a temperatura de ou pré-aquecer, em um modo desejado, fluidos, a serem fornecidos ao arranjo de sensores ou aparelho sensor 113, em especial analitos A ou produtos de amplificação V ou sequências de ácido nucleico alvo ZN, preferivelmente de modo particular imediatamente antes dos referidos fluidos serem fornecidos.
[00133]Preferivelmente de modo particular, a cavidade intermediária de controle de temperatura 110 e/ou o aparelho intermediário de controle de temperatura 204B é projetado ou propiciado para desnaturar a amostra P ou analito A ou os produtos de amplificação criados V ou sequências de ácido nucleico alvo ZN e/ou potencialmente para dividir analitos A ou produtos de amplificação V ou sequências de ácido nucleico alvo ZN de fita dupla em fitas únicas e/ou para neutralizar ligação ou hidrolisação prematura dos produtos de amplificação V ou sequências de ácido nucleico alvo ZN, em particular pelo suprimento de calor.
[00134]O sistema de análise 1 ou dispositivo de análise 200 e/ou o cartucho 100, e/ou um ou cada um dos aparelhos de controle de temperatura 204 compreende preferivelmente um detector de temperatura para controle de temperatura e/ou realimentação de controle de temperatura.
[00135]Um ou mais sensores de temperatura podem, por exemplo, serem atribuídos, isto é, termicamente acoplados, às porções de sensores 116 e/ou porções ou cavidades individuais de canais.
[00136]O aparelho de controle de temperatura 204C, referido no que se segue como aparelho sensor de controle de temperatura 204C, é em especial atribuído ao aparelho sensor 113 e/ou é projetado para (ativamente) controlar a temperatura de ou aquecer fluidos localizados no ou sobre o arranjo de sensores ou aparelho sensor 113, em particular analitos A ou proteínas alvo ZN ou sequências de ácido nucleico alvo ZN, em um modo desejado, em especial com a finalidade de ligar e/ou (subsequentemente) separar ou desnaturar as referidas substâncias.
[00137]O aparelho de conexão 203 compreende preferivelmente de modo particular o aparelho sensor de controle de temperatura 204C e/ou o aparelho de conexão 203 junto com o aparelho sensor de controle de temperatura 204C podem estar conectados ao, em particular pressionados contra o, cartucho 100, em particular o arranjo de sensores ou aparelho sensor 113.
[00138]O sistema de análise 1 ou dispositivo de análise 200 compreende preferivelmente um ou mais atuadores 205 para acionar as válvulas 115. De modo preferivelmente particular, são fornecidos diferentes (tipos ou grupos de) atuadores 205A e 205B, atuadores estes que são atribuídos aos diferentes (tipos ou grupos de) válvulas 115A e 115B para o respectivo acionamento daquelas.
[00139]O sistema de análise 1 ou dispositivo de análise 200 compreende preferivelmente um aparelho de controle 207, em especial compreendendo um relógio interno ou base de tempo, para controlar a sequência de um exame, teste ou ensaio, e/ou para coletar, avaliar e/ou produzir ou fornecer valores medidos ou resultados de medições 713, em especial a partir do aparelho sensor 113 ou a partir de resultados de exame/teste e/ou de outros dados ou valores.
[00140]O aparelho de controle 207 preferivelmente controla ou é projetado para controlar atuadores do dispositivo de análise 200 com a finalidade de agir sobre o cartucho 100 de modo a executar o exame ou teste. Os atuadores incluem em especial o acionamento de bomba 202, o aparelho de controle de temperatura 204 e/ou atuadores de válvulas 205A,B.
[00141]O sistema de análise 1 ou dispositivo de análise 200 compreende preferivelmente um ou mais sensores 206. Em especial, sensores 206A são atribuídos para as porções de sensores 116 e/ou são projetados ou propiciados para detectar frentes líquidas e/ou fluxos de fluido no sistema de fluido 103.
[00142]De modo preferivelmente especial, os sensores 206A são projetados para medir ou detectar, em especial em um modo sem contato, por exemplo ótica e/ou capacitivamente, uma frente líquida, fluxo de fluido e/ou a presença, velocidade, fluxo de massa e/ou fluxo de volume, a temperatura e/ou outro valor de um fluido em um canal e/ou uma cavidade, em particular em uma porção de sensor 116 respectivamente associada, que é formada em particular por uma porção de canal planar e/ou alargado do sistema de fluido 103.
[00143]Alternativamente ou além disso, o dispositivo de análise 200 compreende preferivelmente (outros ou adicionais) sensores 206B para detectar a temperatura ambiente, a temperatura interna, a umidade atmosférica, a posição, a orientação, por exemplo por meio de um sensor GPS, e/ou o alinhamento ou inclinação do dispositivo de análise 200 e/ou do cartucho 100.
[00144]De modo preferivelmente particular, o dispositivo de análise 200 compreende um sensor 206B para detectar a orientação horizontal e/ou vertical do cartucho
100 ou do dispositivo de análise 200, o sensor 206B sendo preferivelmente projetado como um sensor de inclinação. Contudo, são também possíveis aqui outras soluções, em particular nas quais o dispositivo de análise 200 compreende um nível de bolha, com a finalidade de indicar a orientação horizontal e/ou vertical do cartucho 100 ou do dispositivo de análise 200.
[00145]O aparelho de controle 207 preferivelmente controla ou controla por realimentação o acionamento de bomba 202, os aparelhos de controle de temperatura 204 e/ou os atuadores 205, em especial levando em consideração o e/ou dependendo do exame ou teste desejado e/ou dos valores medidos provenientes do arranjo de sensores ou aparelho sensor 113 e/ou sensores 206.
[00146]Os fluxos de fluido são em especial controlados por meio de acionamento adequado da bomba ou aparelho de bomba 112 e acionamento das válvulas 115.
[00147]De modo preferivelmente particular, o acionamento de bomba 202 compreende um servo-motor, motor de passo, ou um acionamento calibrado de outro modo ou um acionamento que tem uma taxa de rotação ou número de rotações (parcial) controlável ou controlável por realimentação, de modo que a medição desejada possa ser conseguida, pelo menos em princípio, por meio de acionamento adequado.
[00148]Além de ou alternativamente, os sensores 206A são usados, em especial em cooperação com as porções de sensores atribuídas 116, para detectar frentes líquidas ou fluxos líquidos, com a finalidade de conseguir o fluxo fluídico desejado e/ou a medição desejada pelo controle adequado da bomba ou aparelho de bomba 112 e controle adequado das válvulas 115.
[00149]O sistema de análise 1 ou dispositivo de análise 200 compreende opcionalmente um aparelho de entrada 208, tal como um teclado, uma tela sensível ao toque ou similar, e/ou um aparelho de exibição 209, tal como uma tela.
[00150]O sistema de análise 1 ou dispositivo de análise 200 compreende preferivelmente pelo menos uma interface 210, por exemplo para controlar, comunicar e/ou emitir dados medidos ou resultados de exame/teste, e/ou para conexão a outros dispositivos, tais como uma impressora, uma fonte de alimentação externa ou similares. A interface pode ser em especial uma interface com fio ou sem fio 210.
[00151]O sistema de análise 1 ou dispositivo de análise 200 compreende preferivelmente uma fonte de alimentação 211 para fornecer energia elétrica, preferivelmente uma bateria ou um acumulador, que é em especial integrado e/ou conectado ou conectável externamente.
[00152]Um acumulador integrado é preferivelmente propiciado como a fonte de alimentação 211, acumulador este que pode ser (re)carregado por um dispositivo de carregamento externo (não mostrado), por meio de uma conexão 211A, e/ou pode ser substituído.
[00153]O sistema de análise 1 ou dispositivo de análise 200 compreende preferivelmente um alojamento 212, preferivelmente todos os componentes e/ou alguns ou todos os aparelhos estando integrados no alojamento 212. O cartucho 100 pode preferivelmente de modo especial ser inserido ou deslizado para dentro do invólucro 212 ou do receptáculo 201 e/ou recebido pelo dispositivo de análise
200 ou pelo receptáculo 201, por meio de uma abertura em particular fechável 213, tal como uma fenda ou similar.
[00154]O sistema de análise 1 ou dispositivo de análise 200 é preferivelmente portátil ou móvel. O peso ou massa do dispositivo de análise 200 é preferivelmente menor do que 25 kg ou 20 kg, preferivelmente de modo particular menor do que 15 kg ou 10 kg, em particular menor do que 9 kg ou 6 kg.
[00155]A Figura 3 é uma vista esquemática do sistema de análise 1 proposto para examinar ou testar em particular uma amostra biológica P, que compreende o dispositivo de análise 200 para receber o cartucho 100 e subsequentemente executar o exame ou teste usando o cartucho recebido 100, e um instrumento operacional 400 para o dispositivo de análise 200.
[00156]O instrumento operacional 400 é preferivelmente projetado para controlar o dispositivo de análise 200. Alternativamente ou além disso, o instrumento operacional 400 pode receber ou recuperar informações, em especial resultados (medições) tais como valores medidos, a partir do dispositivo de análise 200. O dispositivo operacional 400 é em particular um terminal móvel tal como um smartphone, um tablet ou similar.
[00157]O instrumento operacional 400 é preferivelmente implementado ou fornecido de modo a ser fisicamente separado do dispositivo de análise 200. O instrumento operacional 400 pode preferivelmente estar separado e/ou desconectado do dispositivo de análise e/ou em relação à conexão de dados.
[00158]O instrumento operacional 400 pode preferivelmente ser conectado sem fio ao dispositivo de análise 200. Como resultado, é possível estabelecer uma conexão de dados DVA entre o dispositivo de análise 200 e o instrumento operacional 400. Em princípio, contudo, a conexão de dados DVA pode também ser de outro tipo, por exemplo com fio.
[00159]É preferível que o instrumento operacional 400 possa também ser operacional quando separado ou desconectado do dispositivo de análise 200, em especial com a finalidade de executar avaliações ou para outros fins. Alternativamente ou além disso, o dispositivo de análise 200 pode também ser operacional quando separado ou desconectado do instrumento operacional 400, em especial com a finalidade de continuar um exame ou teste.
[00160]O instrumento operacional 400 preferivelmente de modo particular compreende uma interface 430 para estabelecer conexões de dados DVA, DVD. A interface 430 e/ou o instrumento operacional 400 em particular compreende o que é referido como uma interface de dispositivos de análise 431 que é projetada para estabelecer a conexão de dados DVA preferivelmente sem fio ao dispositivo de análise
200. A referida interface pode, por exemplo, ser uma interface de rádio, interface WPAN, interface Bluetooth ou um módulo Bluetooth ou similar.
[00161]A interface 210 do dispositivo de análise 200 corresponde preferivelmente à interface 430 e/ou à interface de dispositivo de análise 431 do instrumento operacional 400, em especial de modo que seja possível estabelecer a conexão de dados DVA entre o instrumento operacional 400 e o dispositivo de análise 200. A interface
210 do dispositivo de análise 200 e a interface do dispositivo de análise 431 suportam preferivelmente os mesmos métodos de transmissão de dados ou métodos de transmissão de rádio ou padrões de rádio, em particular métodos WLAN ou WPAN tais como Bluetooth, NFC, Zigbee ou similares.
[00162]O dispositivo de análise 200 compreende preferivelmente um receptor 210A para receber preferivelmente sem fio a informação de controle 510 do instrumento operacional 400. A interface 210 compreende preferivelmente o receptor 210A, por meio do qual sinais, em especial informação de controle 510, são ou podem ser recebidos do instrumento operacional 400.
[00163]Alternativamente ou além disso, o dispositivo de análise 200 e/ou a interface 210 compreende um transmissor 210B, por meio do qual dados, em especial resultados tais como resultados de medições 713 do aparelho sensor 113, são ou podem ser transmitidos, preferivelmente de modo especial ao instrumento operacional 400.
[00164]As interfaces 210, 413 correspondem preferivelmente uma à outra de modo que podem suportar o mesmo padrão de transmissão de dados e/ou padrão de rádio, em particular Bluetooth, WLAN ou similares. As interfaces 210, 413 são preferivelmente de modo particular interfaces que permitem o que é conhecido como conexão pontual (ad- hoc), a conexão de dados DVA sendo estabelecida preferivelmente de modo automático quando os dispositivos, isto é, o instrumento operacional 400 e o dispositivo de análise 200, estão dentro da faixa um do outro.
[00165]O sistema de análise 1 compreende ainda preferivelmente um banco de dados 500, ou o banco de dados 500 é atribuído ao sistema de análise 1. O banco de dados 500 é preferivelmente um banco de dados externo 500 que é implementado ou fornecido de modo a estar fisicamente separado do instrumento operacional 400 e/ou do dispositivo de análise 200. Em princípio, contudo, não é impossível que o banco de dados 500 seja capaz de estar diretamente conectado, em especial ao instrumento operacional 400, ou ser realizado ou implementado pelo instrumento operacional
400.
[00166]O instrumento operacional 400 pode acessar o banco de dados 500 por meio de uma conexão de dados DVD. Para este fim, o instrumento operacional 400 e/ou a interface 430 pode compreender uma interface de banco de dados 432 por meio da qual o banco de dados 500 pode ser acessado, em especial por meio de uma rede N. A rede N pode ser a Internet ou outra rede de dados. É ainda preferível que o instrumento operacional 400 seja capaz de estabelecer a conexão de dados DVD ao banco de dados 500 por meio de uma interface sem fio, em particular WLAN, WPAN, comunicações móveis, ou similares. Contudo, são também possíveis aqui em princípio outras soluções.
[00167]Preferivelmente de modo particular, o instrumento operacional 400 compreende diferentes interfaces 430 que são independentes entre si para estabelecer conexão de dados DVA, DVD ao dispositivo de análise 200 e ao banco de dados 500, o dispositivo de análise 200 (como um dispositivo periférico do instrumento operacional 400) sendo projetado para se comunicar exclusivamente com o ou por meio do instrumento operacional
400.
[00168]O sistema de análise 1, em especial o banco de dados 500, compreende preferivelmente informação de controle 510 por meio da qual o dispositivo de análise 200 pode ser controlado com a finalidade de executar um exame ou teste.
[00169]A informação de controle 510 define preferivelmente o acionamento dos atuadores do dispositivo de análise 200 em um modo específico, de modo que um exame ou teste da amostra P no cartucho 100 se realize. Em especial, com a finalidade de executar o exame ou teste, atuadores podem ser ou são controlados com a informação de controle 510 de modo a agir no cartucho 100 ou na amostra P. Os referidos atuadores são em especial o acionamento de bomba 202 e/ou um ou mais aparelhos de controle de temperatura 204 e/ou um ou mais atuadores de válvulas 205. A informação de controle 510 compreende preferivelmente parâmetros e/ou instruções para executar uma ou mais etapas do método explicado acima para examinar ou testar a amostra P.
[00170]O sistema de análise 1 compreende preferivelmente informação de calibração 520 que pode ser armazenada no banco de dados 500 e/ou pode ser recuperada do banco de dados 500. A informação de calibração 520 é preferivelmente adequada para influenciar o exame ou teste da amostra P, em especial em um modo dependente do cartucho específico 100, um lote de cartuchos do cartucho específico 100, e/ou o exame/teste específico.
[00171]A informação de calibração 520 é em especial configurações básicas ou padrão, parâmetros e/ou valores limites para sensores tais como o aparelho sensor 113 do cartucho 100, para um ou mais dos sensores 206A,B do dispositivo de análise 200 e/ou para um ou mais dos atuadores.
[00172]A informação de calibração 520 pode ser usada, além da informação de controle 510, para executar o exame ou teste, a informação de calibração 520 preferivelmente influenciando ou especificando a informação de controle
510. A informação de calibração 520 pode ser ou pode formar parte da informação de controle 510, mesmo se isto não for explicitamente mencionado no que se segue.
[00173]O dispositivo de análise 200 pode ser calibrado e/ou configurado por meio de informação de calibração 520 que pode formar parte da informação de controle 510 ou pode ser fornecida separadamente. Para este fim, a informação de calibração 520 pode ser determinada, recuperada e/ou transmitida ao dispositivo de análise 200 por meio do instrumento operacional 400.
[00174]O sistema de análise 1 proposto compreende preferivelmente informação de avaliação 530 que pode ser armazenada no banco de dados 500 e/ou é recuperável ou pode ser recuperada do banco de dados 500. A informação de avaliação 530 é preferivelmente projetada para ser capaz de interpretar resultados de medições 713 que se originam do cartucho 100, em especial do aparelho sensor 113.
[00175]A informação de controle 510 e a informação de avaliação 530 preferivelmente de modo particular compreendem instruções, preferivelmente na forma de um algoritmo e/ou para controlar um processo em ou usando um processador ou controlador. As instruções formam preferivelmente um módulo que pode ser ou é implementado pelo dispositivo de análise 200 e/ou pelo instrumento operacional 400, como um resultado de que o comportamento do dispositivo de análise 200 e/ou do instrumento operacional 400 é ou pode ser alterado ou modificado.
[00176]As instruções são em especial comandos, código de máquina, código fonte pré-compilado, ou código fonte. As instruções formam preferivelmente um componente de software tipo módulo, em especial um plug-in. As instruções podem ser projetadas para formar e/ou substituir um módulo do instrumento operacional 400 e/ou do dispositivo de análise
200. Para este fim, a informação de controle 510 e a informação de avaliação 530 pode compreender uma interface (software) para acoplamento ou implementação por meio do aparelho de controle 207 e/ou um módulo de avaliação 440 do instrumento operacional 400.
[00177]A informação de controle 510 compreende ou forma preferivelmente de modo especial um módulo do aparelho de controle 207 que é permutável, preferivelmente em termos de software. Tal módulo contém preferivelmente instruções tais como comandos lógicos, malhas e similares para controlar o teste ou exame, em especial na forma de um programa de computador ou produto de programa de computador a ser executado pelo dispositivo de análise 200 e/ou pelo aparelho de controle 207. A informação de controle 510 pode, em especial como um encaixe, ser ou formar uma parte permutável do aparelho de controle 207.
[00178]Um módulo de avaliação 440 é formado preferivelmente pelo instrumento operacional 400, ou o instrumento operacional 400 compreende o módulo de avaliação 440. Resultados de medições 713 lidos do aparelho sensor 113 são avaliados pelo módulo de avaliação 440, preferivelmente usando a informação de avaliação 530 recuperada do banco de dados 500, e/ou o módulo de avaliação 440 é projetado para este fim.
[00179]A informação de avaliação 530 compreende ou forma preferivelmente de modo especial um módulo do aparelho de avaliação 440 que é permutável, preferivelmente em termos de software. O referido módulo contém preferivelmente instruções tais como comandos lógicos, malhas e similares para controlar a avaliação de resultados de medições 713, em especial na forma de um programa de computador ou produto de programa de computador a ser executado pelo instrumento operacional 400 e/ou pelo módulo de avaliação 440. A informação de avaliação 530 pode, em particular como um encaixe, ser ou formar uma parte permutável do módulo de avaliação 440.
[00180]O banco de dados 500 compreende preferivelmente uma memória de resultados 550 na qual resultados podem ser armazenados ou salvos.
[00181]Dentro do significado da presente invenção, o termo “banco de dados” é preferivelmente destinado a ser compreendido amplamente e em particular também compreende bancos de dados multiparte. O banco de dados 500 pode, portanto, em princípio ser fornecido na forma de diferentes unidades físicas ou em diferentes localizações e/ou pode ser composto de uma pluralidade de sub-bancos de dados.
[00182]Com a finalidade de controlar o exame/teste ou o dispositivo de análise 200, o instrumento operacional 400 pode recuperar informação de controle 510 do banco de dados
500 e transmitir a referida informação ao dispositivo de análise 200 em uma forma não modificada ou modificada.
[00183]O instrumento operacional 400 é preferivelmente projetado para avaliar os resultados de medições 713 que podem preferivelmente ser gerados pelo aparelho sensor 113 do cartucho 100 durante o exame ou teste da amostra P. Para este fim, é propiciado que os resultados de medições 713, que podem ser originados de um aparelho sensor 113 do cartucho 100 e/ou que podem ser transmitidos a partir do dispositivo de análise 200 ao instrumento operacional 400, são ou podem ser avaliados no instrumento operacional 400. Para este fim, o instrumento operacional 400 pode recuperar ou receber a informação de avaliação 530 do banco de dados 500 e avaliar os resultados de medições 713 usando a referida informação de avaliação 530, em especial no módulo de avaliação 440 do instrumento operacional 400.
[00184]O instrumento operacional 400 compreende preferivelmente uma memória 450. A memória 450 pode ser usada para pelo menos temporariamente armazenar informação de controle 510, informação de calibração 520 e/ou informação de avaliação 530, ou o instrumento operacional 400 e a memória 450 podem ser projetados para este fim. Alternativamente ou além disso, os resultados de avaliação 740 podem ser armazenados na memória 450, resultados de avaliação estes que podem ter sido ou podem ser gerados a partir dos resultados de medições 713 por meio do instrumento operacional 400.
[00185]Em um exemplo, o instrumento operacional 400 compreende um aparelho de saída 410, preferivelmente como em particular uma tela sensível ao toque ou visor 411 e/ou um alto-falante 412. Alternativamente ou além disso, o instrumento operacional 400 compreende um aparelho de entrada 420, em especial uma câmera 421, uma touchpad 422, um microfone 423 e/ou um teclado 424.
[00186]O instrumento operacional 400 é preferivelmente projetado para exibir uma interface operacional ou uma interface de usuário por meio do aparelho de saída 410, em particular a tela ou visor 411, ou para fornecer, de outro modo, elementos operacionais para controlar o exame/teste ou o dispositivo de análise 200 ou para emitir um estado ou outra informação referente ao exame/teste. Alternativamente ou além disso, podem ser recebidos comandos por meio do aparelho de entrada 420, como resultado do que o instrumento operacional 400 inicia, configura e/ou controla o exame ou teste da amostra P em um modo correspondente aos comandos.
[00187]A transmissão de comandos e/ou informação ao dispositivo de análise 200 é preferivelmente ativada por meio do aparelho de entrada 420 ou pode ser ativada usando o aparelho de entrada 420.
[00188]O sistema de análise 1 pode compreender um ou mais cartuchos 100 que podem preferivelmente ser distinguidos individualmente uns dos outros por meio de um identificador de cartucho 100C. Os identificadores de cartuchos 100C são preferivelmente atribuídos aos respectivos cartuchos 100. Em especial, o identificador de cartucho 100C é formado pelo cartucho 100, conectado àquele e/ou posicionado naquele.
[00189]O cartucho 100 compreende preferivelmente pelo menos um identificador de cartucho 100C que corresponde ao cartucho 100 e/ou a um conjunto ou lote CH ao qual o cartucho pertence.
[00190]O identificador de cartucho 100C é em particular uma peça de informação que é específica ao respectivo cartucho 100, em particular é único ou projetado para identificação única do cartucho 100, tal como um código de identificação, que é atribuído ao respectivo cartucho 100 e permite preferivelmente identificação única daquele.
[00191]Alternativamente ou além disso, o identificador de cartucho 100C permite que o cartucho 100 seja atribuído a um ciclo de produção e/ou conjunto ou lote CH de cartuchos específicos 100. Um conjunto ou lote CH é preferivelmente caracterizado pelo fato de que os cartuchos 100 são produzidos no mesmo ciclo de produção contínua e/ou compreendem os mesmos componentes, em particular os mesmos aparelhos sensores 113 e/ou os mesmos reagentes e similares. Existe preferivelmente uma pluralidade de lotes CH que podem diferir, por exemplo, em relação aos períodos de produção, lotes de materiais de partida usados e similares.
[00192]O identificador de cartucho 100C pode ser armazenado ou salvo em um meio de memória 100D do cartucho
100. O meio de memória 100D pode ser um código de barras 124, uma etiqueta NFC e/ou uma memória fornecida no aparelho sensor 113, conectado ao aparelho sensor 113 ou atribuído ao aparelho sensor 113, ou a outro aparelho para armazenamento de código ou similar.
[00193]O sistema de análise 1 pode compreender uma pluralidade de cartuchos 100 que podem preferivelmente ser distinguidos individualmente uns dos outros e/ou atribuídos a um lote CH por meio de pelo menos um identificador de cartucho 100C.
[00194]O cartucho 100 pode também compreender pelo menos dois identificadores de cartucho 100C que correspondem cada um ao cartucho 100. Os identificadores de cartucho 100C podem preferivelmente ser lidos por meio de diferentes meios de leitura em especial oticamente, por rádio, por uma conexão com fio ou similares.
[00195]Os respectivos cartuchos 100 podem compreender dois diferentes meios de memória 100C que têm identificadores de cartucho 100C iguais ou mutuamente correspondentes. Os meios de memória 100D são preferivelmente independentes entre si e/ou fisicamente separados um do outro. Os meios de memória 100D podem preferivelmente ser lidos de diferentes modos, em especial eletronicamente ou por meio de uma conexão eletrônica, por um lado, e sem fio, em especial oticamente e/ou por rádio, por outro lado.
[00196]Os pelo menos dois identificadores de cartucho 100C podem ser iguais ou podem também ser diferentes. É em especial possível e preferível que um (primeiro) identificador de cartucho 100C seja individual ou único para o cartucho 100, isto é, seja projetado para identificar de modo único o cartucho 100. Um (outro ou segundo) identificador de cartucho 100C é preferivelmente projetado para atribuir o cartucho 100 a um lote CH de cartuchos 100. Os pelo menos dois identificadores de cartucho 100C correspondem preferivelmente um ao outro. Em especial, o identificador de cartucho 100C correspondente ao lote CH, e/ou o lote CH, pode ser identificado por meio do identificador de cartucho 100C que identifica de modo único o cartucho 100. Preferivelmente ambos os identificadores de cartucho 100C são lidos e usados, em especial para determinar ou recuperar informação de controle 510 e/ou informação de avaliação 530, por um lado, e para verificar a referida informação, por outro lado.
[00197]Os respectivos cartuchos 100 são preferivelmente identificados pelo menos duas vezes ou um identificador de cartucho 100C é lido e usado pelo menos duas vezes, a saber preferivelmente uma diretamente pelo instrumento operacional 400 com a finalidade de recuperar informação de controle 510 e/ou informação de calibração 520 e/ou informação de avaliação 530, e uma segunda vez por meio do dispositivo de análise 200, com a finalidade de garantir que o exame ou teste seja executado usando informação de controle 510, informação de calibração 520 e/ou informação de avaliação 530 que correspondam ao cartucho 100, e/ou para verificar que a informação de controle 510, a informação de calibração 520 e/ou a informação de avaliação 530 correspondem ao cartucho 100.
[00198]A Figura 4 mostra uma sequência esquemática de um método preferido para exame/teste e/ou avaliação, usando o sistema de análise 1 proposto, em especial em um modo dependente do cartucho individual 100. Os aspectos a seguir e/ou as etapas de método podem também ser implementados e pode ser vantajoso individualmente ou em diferentes combinações, a ordem como descrita sendo preferida, mas não compulsória, e sendo possível etapas serem omitidas ou adicionadas ou implementadas independentemente.
[00199]O cartucho 100, em especial o aparelho sensor
113, é preferivelmente conectado eletricamente pelo dispositivo de análise 200. Isto é preferivelmente conseguido por meio de um ou mais elementos de contato 203A, como mostrado como exemplo na Figura 1.
[00200]Se o identificador de cartucho 100C é armazenado no ou atribuído ao aparelho sensor 113, o referido identificador pode ser lido pelo dispositivo de análise 200 por meio de uma conexão de dados DVC entre o cartucho 100 e o dispositivo de análise 200, que pode ser estabelecida por meio dos elementos de contato 203A. Isto é simbolizado pela seta 601 que representa a transmissão de dados do cartucho 100 ao dispositivo de análise 200. O identificador de cartucho 100C armazenado no aparelho sensor 113 e/ou atribuído ao aparelho sensor 113 identifica preferivelmente o cartucho 100 de modo único ou em um modo um-a-um.
[00201]O identificador de cartucho 100C lido do cartucho 100 pelo dispositivo de análise 200 pode ser transmitido ao instrumento operacional 400 por meio da conexão de dados DVA entre o dispositivo de análise 200 e o instrumento operacional 400, como indicado pela seta 602 na Figura 4, seta esta que representa a transmissão de dados entre o dispositivo de análise 200 e o instrumento operacional 400. Opcionalmente, além do identificador de cartucho 100C, um identificador de dispositivo 200C pode ser transmitido do dispositivo de análise 200 ao instrumento operacional 400. O identificador de dispositivo 200C corresponde preferivelmente ao dispositivo de análise específico 200 e/ou permite a sua identificação.
[00202]O identificador de cartucho 100C é preferivelmente de modo particular transmitido ao instrumento operacional 400 quer diretamente pela leitura do meio de armazenamento 100D do cartucho 100 usando o instrumento operacional 400, ou indiretamente por meio de correspondente transferência de dados por meio do dispositivo de análise 200, e o instrumento operacional 400 recebe ou determina deste modo o identificador de cartucho 100C.
[00203]Preferivelmente, o instrumento operacional 400 recebe ou determina preferivelmente informação específica de lote de cartuchos ou específica de cartucho por meio do identificador de cartucho 100C, ou o instrumento operacional 400 é projetado para este fim.
[00204]Pela ou após a leitura do identificador de cartucho 100C do cartucho 100, o instrumento operacional 400 preferivelmente recupera automaticamente a informação de controle 510 para controlar o dispositivo de análise 200 a executar o exame ou teste suportado pelo cartucho 100, e/ou a informação de análise 530 para avaliar resultados de medições 713 determinados pelo exame ou teste, ou o referido dispositivo operacional é projetado para este fim.
[00205]Em especial, é propiciado que o instrumento operacional 400 receba ou recupere informação de controle 510 com base no identificador de cartucho 100C, informação esta que é específica para o cartucho 100, o seu lote CH, e/ou para executar o exame ou teste usando o cartucho 100. A informação de controle 510 é preferivelmente de modo particular recuperada do banco de dados 500 ou pode ser recuperada do banco de dados 500.
[00206]O identificador de cartucho 100C é preferivelmente transmitido ao banco de dados 500, como indicado na Figura 4 pela seta 603, que corresponde à transmissão de dados do instrumento operacional 400 ao banco de dados 500.
[00207]O banco de dados 500 pode retornar informação de controle 510 ao cartucho 100 ou ao identificador de cartucho 100C, isto é, transmitir a referida informação ao instrumento operacional 400, como indicado na Figura 4 pela seta 604, que representa a transmissão de dados entre o banco de dados 500 e o instrumento de operação 400.
[00208]Alternativamente ou além disso, informação de calibração 520 e/ou informação de avaliação 530 pode também ser transmitida ao instrumento operacional 400 em um modo correspondente ao do banco de dados 500 ao instrumento operacional 400, ou pode ser recuperada ou é recuperada do banco de dados 500 pelo instrumento operacional 400.
[00209]Em uma variante, a seleção ou recuperação realiza-se adicionalmente mediante utilização e/ou transmissão de um identificador de dispositivo 200C para identificar o dispositivo de análise 200, e/ou um identificador de instrumento operacional 400C para identificar o instrumento operacional 400. Deste modo, a informação de controle 510, informação de calibração 520 e/ou informação de avaliação 530 pode ser específica para ou comparável ao dispositivo de análise 200 e/ou ao instrumento operacional 400, e/ou pode ser selecionada, transmitida, recuperada e/ou retornada.
[00210]Preferivelmente, informação de controle 510 é recuperada ou determinada, a qual corresponde a ambos o cartucho 100 e ao dispositivo de análise 200, preferivelmente de modo particular à combinação do cartucho
100 e do dispositivo de análise 200. Como resultado, o exame ou teste pode ser executado em ambos os modos específico de cartucho e específico de dispositivo de análise, o que contribui para boa reprodutibilidade e confiabilidade de exames/testes.
[00211]De preferência, primeiramente o identificador de cartucho 100C que preferivelmente corresponde apenas ao lote CH ao qual o cartucho 100 pertence, é determinado pelo instrumento operacional 400, em especial o referido identificador é ou pode ser lido a partir do cartucho diretamente pelo instrumento operacional 400.
[00212]A informação de controle 510 e/ou informação de avaliação 530 é recuperada, em especial pelo instrumento operacional 400, usando o identificador de cartucho 100C. A informação de controle 510 e/ou informação de avaliação recuperada é preferivelmente de modo temporário armazenada no instrumento operacional 400.
[00213]O instrumento operacional 400 transmite preferivelmente a informação de controle 510 ao dispositivo de análise 200, ou o instrumento operacional 400 é projetado para este fim. Isto é indicado na Figura 4 pela seta 605, que corresponde à transmissão de dados do instrumento operacional 400 ao dispositivo de análise 200.
[00214]Opcionalmente, informação de calibração pode além disso ser transmitida do instrumento operacional 400 ao dispositivo de análise 200. Alternativamente ou além disso, o instrumento operacional 400 pode modificar a informação de controle 510, em especial levando em consideração a informação de calibração 520. A informação de controle 510 pode, contudo, já compreender ou levar em consideração a informação de calibração 520. Não é, portanto, compulsório transmitir a informação de calibração 520 ao dispositivo de análise 200.
[00215]A informação de controle 510 pode ser recuperada pelo dispositivo de análise 200 e usada para controlar o exame ou teste. Alternativamente ou além disso, a verificação da informação de controle 510 pode também ser realizada no dispositivo de análise 200.
[00216]A seguir à transmissão da informação de controle 510, o exame ou teste é iniciado, preferivelmente em um modo controlado pelo instrumento operacional 400.
[00217]Preferivelmente de modo especial, o exame ou teste é executado independente e/ou separadamente do instrumento operacional 400. Para este fim, o dispositivo de análise 200 é preferivelmente projetado para executar ou continuar o exame/teste, usando a informação de controle transmitida 510, independente e/ou separadamente e/ou desconectado do instrumento operacional 400 ou quando a conexão de dados DVA é desconectada ou quebrada ou terminada.
[00218]O dispositivo de análise 200, em especial o aparelho de controle 207, compreende preferivelmente um módulo de leitura 207C para ler resultados de medições 713 a partir do aparelho sensor 113. O módulo de leitura 207C pode ser projetado para digitalizar resultados de medições 713 determinados no aparelho sensor 113 e para armazenar e/ou transmitir os referidos resultados na forma de um código ou conjunto de dados. O módulo de leitura 207C pode também estar localizado no cartucho 100 ou no aparelho sensor 113 em parte, pelo menos no que se refere à digitalização dos resultados de medições 713, e/ou o módulo de leitura 207C pode ler resultados de medições 713 digitalizados pelo aparelho sensor 113.
[00219]Um projeto preferido do arranjo de sensores ou aparelho sensor 113 será descrito em maior detalhe a seguir, com referência às Figuras 5 a 8.
[00220]O aparelho sensor 113 é preferivelmente projetado para medição ou detecção ou determinação eletromecânica de analitos A da amostra P.
[00221]Em especial, o arranjo de sensores ou aparelho sensor 113 é projetado para identificar, detectar e/ou determinar analitos (idênticos ou diferentes) A ligados a moléculas de captura M, ou produtos derivados dos referidos analitos, em especial produtos de amplificação V do analito A ou de diferentes analitos A.
[00222]O aparelho sensor 113 compreende preferivelmente uma matriz de sensores 113A que compreende uma pluralidade de regiões de sensores ou campos sensores 113B, como indicado esquematicamente na Figura 5, figura esta que mostra esquematicamente a face de medição do aparelho sensor 113 ou da matriz de sensores 113A. A Figura 6 é um detalhe ampliado da Figura 5. A Figura 7 mostra uma face de conexão, e a Figura 8 é uma seção transversal esquemática através do aparelho sensor 113.
[00223]O arranjo de sensores ou aparelho sensor 113 ou a matriz de sensores 113A compreende preferivelmente mais de 10 ou 20, preferivelmente de modo particular mais de 50 ou 80, em particular mais de 100 ou 120, e/ou menos de
1.000 ou 800, campos sensores 113B.
[00224]Os campos sensores 113B são em particular regiões de medição espacialmente separadas do aparelho sensor 113 e/ou da matriz de sensores 113A, regiões estas que, independentemente umas das outras, permitem a detecção ou medição de um analito A. Diferentes campos sensores 113B podem, portanto, detectar ou medir diferentes analitos A, respectivamente. É também possível, contudo, para uma pluralidade de campos sensores 113B medir o mesmo analito A, novamente independentemente uns dos outros, dependendo das moléculas de captura M com as quais os campos sensores 113B são munidos. Alternativamente, campos sensores individuais 113B podem também ser usados para fins de controle, isto é, não são usados para medir ou detectar um analito A.
[00225]O aparelho sensor 113 e/ou a matriz de sensores 113A compreende preferivelmente uma pluralidade de eletrodos 113C. Preferivelmente pelo menos dois eletrodos 113C estão posicionados em cada região de sensores ou campo sensor 113B. Em especial, pelo menos ou exatamente dois eletrodos 113C que correspondem um ao outro formam um campo sensor 113B, respectivamente.
[00226]Os eletrodos 113C são de preferência eletricamente condutores e são feitos de metal, em particular pelo menos têm uma superfície feita de um metal nobre tal como platina ou ouro, e/ou são revestidos, em particular com tióis.
[00227]Os eletrodos 113C são preferivelmente tipo dedo e/ou engatam um no outro, como mostrado na amplificação de um campo sensor 113B de acordo com a Figura 6. Contudo, são também possíveis outras soluções ou arranjos estruturais.
[00228]Preferivelmente cada par de eletrodos forma um campo sensor 113B ou cada campo sensor 113B contém um par de eletrodos.
[00229]Os eletrodos 113C de um campo sensor 113B correspondem preferivelmente um ao outro em relação aos seus formatos e tamanhos.
[00230]O aparelho sensor 113 compreende preferivelmente um portador ou suporte 113D, em particular um chip, os eletrodos 113C estando preferivelmente dispostos sobre o suporte 113D e/ou integrados ao suporte 113D.
[00231]A face de medição compreende os eletrodos 113C e/ou é o lado virado para o fluido, a amostra P, os produtos de amplificação V e/ou um compartimento de sensor, e/ou é o lado do aparelho sensor 113 ou do suporte 113D que compreende moléculas de captura M (como indicado na Figura 8) às quais os analitos A ou produtos de amplificação V são ligados ou podem ligar-se.
[00232]A face de conexão do aparelho sensor 113 ou do suporte 113D é preferivelmente oposta à face de medição e/ou é o lado remoto do fluido, amostra P e/ou os produtos de amplificação V.
[00233]Preferivelmente de modo especial, a face de medição e a face de conexão do aparelho sensor 113 ou do suporte 113D são uma face plana cada uma do em particular suporte planar ou tipo placa 113D.
[00234]O aparelho sensor 113, em especial o suporte 113D, compreende preferivelmente uma pluralidade de, no exemplo oito, contatos elétricos ou superfícies de contato 113E, os contatos 113E estando preferivelmente dispostos na face de conexão e/ou formando a face de conexão, como mostrado na Figura 7.
[00235]O aparelho sensor 113 pode preferivelmente estar contatado eletricamente na face de conexão e/ou por meio dos contatos 113E, e/ou pode estar eletricamente conectado ao dispositivo de análise 200. Em particular, uma conexão elétrica pode ser estabelecida entre o cartucho 100, em particular o aparelho sensor 113, e o dispositivo de análise 200, em particular o aparelho de controle 207, por meio conexão elétrica dos contatos 113E aos elementos de contato 203A do aparelho de conexão 203.
[00236]Os contatos 113E são preferivelmente dispostos lateralmente, na região de borda e/ou, em uma vista plana ou projeção, ao redor dos eletrodos 113C ou da matriz de sensores 113A, ou os contatos 113E se estendem para dentro da região de borda do aparelho sensor 113, em particular de modo que o suporte 113D possa ser eletricamente contatado, preferivelmente por meio do aparelho de conexão 203 ou dos elementos de contato 203A, lateralmente, na região de borda e/ou ao redor do aparelho sensor de controle de temperatura 204C que pode estar colocado preferivelmente no centro ou no meio contra o suporte 113D.
[00237]Os campos sensores 113B estão preferivelmente separados entre si, como indicado na seção transversal esquemática na Figura 8. Em especial, o aparelho sensor 113 compreende barreiras ou separações entre cada um dos campos sensores 113B, barreiras ou separações estas que são preferivelmente formadas por uma em particular camada hidrofóbica 113F que tem correspondentes recessos para os campos sensores 113B. Contudo, são também possíveis outras soluções estruturais.
[00238]O cartucho 100 ou o aparelho sensor 113 compreende ou forma preferivelmente um compartimento de sensor 118. O compartimento de sensor 118 é em especial formado entre a matriz de sensores 113A ou o aparelho sensor 113 ou o suporte 113D ou a face de medição, por um lado, e uma cobertura de sensor 117, por outro lado.
[00239]O aparelho sensor 113 delimita preferivelmente o compartimento de sensor 118 com a sua face de medição ou matriz de sensores 113A. Os eletrodos 113C estão, portanto, localizados no compartimento de sensor 118.
[00240]Preferivelmente, todos os campos sensores 113B e/ou todos os eletrodos estão interligados fluidicamente por meio de compartimento de sensor (comum) 118, em particular de modo que todos os campos sensores 113B e/ou eletrodos 113C fiquem em contato com um fluido ou a amostra P ou os analitos A por meio do compartimento de sensor (comum) 118.
[00241]A cobertura de sensor 117 pode preferivelmente ser acionada e/ou movida em relação ao aparelho sensor 113. Em especial, a cobertura de sensor 117 pode ser baixada sobre o aparelho sensor 113, em particular a matriz de sensores 113A da camada 113F, preferivelmente de modo que os campos sensores 113B sejam fechados e/ou fluidicamente separados uns dos outros. A cobertura de sensor 117 pode preferivelmente de modo particular ser acionada pneumaticamente e/ou por meio de gerador de pressão. Contudo, são também possíveis aqui outras soluções.
[00242]Em especial, o fluido pode ser deslocado para fora do compartimento de sensor 118 por meio da cobertura de sensor 117 ou baixando a cobertura de sensor 117 sobre o aparelho sensor 113.
[00243]A cobertura de sensor 117 é consequentemente projetada para vedar ou separar fluidicamente os campos sensores individuais 113B uns dos outros para a medição real, preferivelmente de modo que não se realize troca de fluido entre os campos sensores 113B pelo menos durante a medição.
[00244]O aparelho sensor 113 ou o compartimento de sensor 118 está fluidicamente conectado ao sistema de fluido 103, em particular à(s) cavidade/cavidades de reação 109, em particular quando a cobertura de sensor 117 se afasta, em particular de modo que a face de medição do aparelho sensor 113 ou da matriz de sensores 113A possa ser suprida com fluidos, em particular a amostra (pré-tratada) P ou porções desta, ou os analitos A e/ou reagentes.
[00245]O compartimento de sensor 118 pode, portanto, ser carregado com fluidos e/ou fluidos podem fluir através do referido compartimento, pelo menos quando a cobertura de sensor 117 é elevada ou removida do aparelho sensor 113 ou da matriz de sensores 113A.
[00246]O aparelho sensor 113 compreende preferivelmente uma pluralidade de em particular diferentes moléculas de captura M para ligar os analitos A, preferivelmente diferentes moléculas de captura M estando dispostas e/ou imobilizadas em ou sobre diferentes campos sensores 113B e/ou sendo atribuídas a diferentes campos sensores 113B.
[00247]Preferivelmente de modo particular, os campos sensores 113B e/ou eletrodos 113C são munidos de moléculas de captura M, em especial já no estado de entrega ou na fábrica, e/ou as moléculas de captura M estão imobilizadas ou fixadas nos ou sobre os campos sensores 113B ou eletrodos 113C, em particular já no estado de entrega ou na fábrica.
[00248]Como já explicado no início, as moléculas de captura M são preferivelmente proteínas de captura FP, em particular antígenos de captura e/ou anticorpos de captura, e sequências de ácido nucleico de captura FN, em particular sequências de DNA de captura e/ou sequências de RNA de captura, oligonucleotídeos ou fragmentos de produtos de PCR, e/ou, em particular além de ou alternativamente às proteínas de captura FP, aptâmeros de captura.
[00249]O cartucho 100 ou o aparelho sensor 113 compreende preferivelmente um primeiro grupo de moléculas de captura M, tais como proteínas de captura FP ou aptâmeros de captura, para ligar um primeiro tipo de moléculas alvo ou analitos A, e em particular um segundo grupo de (outras) moléculas de captura M, tais como sequências de ácido nucleico de captura FN, para ligar outro tipo de moléculas alvo ou analitos A. Preferivelmente de modo particular, o primeiro grupo de moléculas de captura M, em especial em contraste com o segundo grupo de moléculas de captura M, quer podem ser preferivelmente bloqueadas termicamente, desativadas e/ou desnaturadas, preferivelmente por aquecimento, tais como proteínas de captura FP, ou podem ser termicamente ativadas, tais como aptâmeros de captura, de modo que em especial dois diferentes ensaios podem ser executados usando os dois grupos de moléculas de captura N, em especial em sucessão e/ou no mesmo cartucho 100 ou aparelho sensor 113.
[00250]O cartucho 100 ou o aparelho sensor 113 compreende preferivelmente ambas as sequências de ácido nucleico de captura FN (FN1, FN2) e proteínas de captura FP (FP1, FP2) como moléculas de captura M, como indicado na Figura 8. Em uma modalidade alternativa, o cartucho 100 ou aparelho sensor 113 compreende ambas as sequências de ácido nucleico de captura FN e, em especial como uma alternativa às proteínas de captura FP, aptâmeros de captura, como moléculas de captura. Além disso, são também possíveis modalidades nas quais o cartucho 100 ou aparelho sensor 113 compreende ambas as proteínas de captura FP e aptâmeros de captura como moléculas de captura, os aptâmeros de captura neste caso sendo preferivelmente projetados para ligar diferentes analitos alvo que as proteínas de captura FP ou analitos alvo que são diferentes das proteínas alvo ZP, tais como outras substâncias de baixo peso molecular, esteroides, organofosfatos ou similares.
[00251]Como mostrado na Figura 8, alguns ou todos os campos sensores 113B ou eletrodos 113C são preferivelmente munidos, respectivamente, de ambas proteínas de captura FP e sequências de ácido nucleico de captura FN, em particular com a finalidade de serem capazes de detectar as proteínas alvo ZP que correspondem às proteínas de captura FP e sequências de ácido nucleico alvo ZN que correspondem às sequências de ácido nucleico de captura FN, por meio do aparelho sensor 113 e/ou nos correspondentes campos sensores 113B e/ou nos correspondentes eletrodos 113C.
[00252]Em outras palavras, preferivelmente ambas as proteínas de captura FP e sequências de ácido nucleico de captura FN são aplicadas ou fixadas ou imobilizadas em um campo sensor comum 113B e/ou em um eletrodo comum 113C e/ou diretamente próximas entre si, como é mostrado na Figura 8 para o primeiro e segundo campo sensor 113B (a partir da esquerda).
[00253]Um campo sensor 113B é, portanto, preferivelmente usado não apenas para detectar um analito A, mas ao invés para detectar e em especial medir pelo menos dois analitos A, especificamente uma proteína alvo ZP (na Figura 8, por exemplo, ZP1 ou ZP2), por um lado, e uma sequência de ácido nucleico alvo ZN (na Figura 8, por exemplo, ZN1 ou ZN2) por outro lado. Neste caso, as correspondentes moléculas de captura M, especificamente proteínas de captura FP e sequências de ácido nucleico de captura ZN podem estar dispostas e/ou imobilizadas juntas em cada um dos eletrodos 113C do campo sensor 113B ou, pelo menos teoricamente, separadamente em ambos os eletrodos 113C do mesmo campo sensor 113B.
[00254]Além disso ou alternativamente, ou apenas proteínas de captura FP ou apenas sequências de ácido nucleico de captura FN podem ser fixadas ou imobilizadas em alguns ou todos os campos sensores 113B, como é mostrado como exemplo na Figura 8 para o terceiro e o quarto campo sensor 113B (a partir da esquerda). Por exemplo, apenas sequências de ácido nucleico de captura FN2 são propiciadas e/ou imobilizadas no terceiro campo sensor 113B, enquanto apenas proteínas de captura FP1 são propiciadas e/ou imobilizadas no quarto campo sensor 113B.
[00255]Preferivelmente, diferentes proteínas de captura FP1 ou FP2 e/ou diferentes sequências de ácido nucleico de captura FN1 ou FN2 são propiciadas para os diferentes campos sensores 113B ou os diferentes pares de eletrodos ou eletrodos 113C, com a finalidade de ligar especificamente diferentes analitos A nos campos sensores 113B, em especial diferentes proteínas alvo ZP1, ZP2, por um lado, e diferentes sequências de ácido nucleico alvo ZN1, ZN2 por outro lado.
[00256]Preferivelmente de modo particular, o aparelho sensor 113 ou a matriz de sensores 113A permite a determinação qualitativa e/ou quantitativa dos analitos A ligados em cada campo sensor 113B.
[00257]O aparelho sensor 113, em particular o suporte 113D, compreende preferivelmente pelo menos um, preferivelmente uma pluralidade de circuitos integrados ou eletrônicos, em particular os circuitos sendo projetados para detectar correntes e/ou tensões elétricas que são geradas nos campos sensores 113B preferivelmente de acordo com o princípio do ciclo redox.
[00258]Preferivelmente de modo particular, os sinais dos diferentes campos sensores 113B são detectados ou medidos separadamente pelo aparelho sensor 113 ou pelos circuitos.
[00259]Preferivelmente de modo particular, os sinais de medições são convertidos diretamente pelo aparelho sensor 113 ou pelos circuitos integrados em sinais ou dados digitais que podem ser lidos em particular pelo ou usando o dispositivo de análise 200.
[00260]O aparelho sensor 113 ou o suporte 113D é preferivelmente de modo especial projetado como descrito em EP 1 636 599 B1.
[00261]Uma sequência preferida de um exame ou teste ou análise usando o sistema de análise 1 proposto e/ou o dispositivo de análise 200 e/ou o cartucho proposto 100 e/ou de acordo com o método proposto será explicado em maior detalhe a seguir, por meio de exemplo.
[00262]O sistema de análise 1, o cartucho 100 e/ou o dispositivo de análise 200 é preferivelmente projetado para executar o método proposto.
[00263]No método proposto, é realizada uma pluralidade de (diferentes) ensaios para detectar ou identificar (diferentes) analitos alvo da amostra P, em especial sequencialmente e/ou no mesmo cartucho 100 ou aparelho sensor 113. Preferivelmente, pelo menos ou exatamente dois (diferentes) ensaios do grupo de seleção que consiste em um ensaio de proteína, um ensaio de ácido nucleico e/ou um ensaio de aptâmero são executados.
[00264]Preferivelmente, é executado um ensaio de proteína para detectar ou identificar uma proteína alvo ZP, em especial antígeno alvo e/ou anticorpo alvo. Em particular proteínas alvo ZP, como analitos A da amostra P, são ligadas a correspondentes moléculas de captura M, em particular proteínas de captura FP.
[00265]Preferivelmente, é executado um ensaio de ácido nucleico para detectar ou identificar uma sequência de ácido nucleico alvo ZN, em particular uma sequência de DNA alvo e/ou uma sequência de RNA alvo, em particular além do ensaio de proteína. Preferivelmente de modo particular, sequências de ácido nucleico alvo ZN, como analitos A da amostra P, são ligadas a correspondentes moléculas de captura M, em especial sequências de ácido nucleico de captura FN.
[00266]Opcionalmente, em particular como uma alternativa ao ensaio de proteína, é executado um ensaio de aptâmero para detectar ou identificar uma proteína alvo ZP ou outro analito alvo que seja diferente da proteína alvo ZP. Como já explicado, o ensaio de aptâmero pode, contudo, também ser executado em adição ao ensaio de proteína e/ou como uma alternativa ao ensaio de ácido nucleico. No que se segue, contudo, inicialmente uma primeira particularmente preferida variante do método será descrita, na qual ambos um ensaio de proteína e um ensaio de ácido nucleico são executados. Contudo, quaisquer afirmações referentes à preparação e/ou execução dos respectivos ensaios aplicam-se correspondentemente a outras combinações do grupo de seleção que consiste em um ensaio de proteína, um ensaio de ácido nucleico e/ou um ensaio de aptâmero.
[00267]No ensaio de ácido nucleico, preferivelmente pelo menos um analito A da amostra P é copiado ou amplificado, em particular por meio de PCR. Uma etapa de método deste tipo é preferivelmente omitida quando o ensaio de proteína é executado.
[00268]Contudo, a não ser que especificado com maior precisão, as etapas de método descritas a seguir são em princípio preferivelmente propiciadas em ambos o ensaio de ácido nucleico e o ensaio de proteína.
[00269]Em particular, os analitos A ligados ou os seus produtos de amplificação V são eletroquimicamente detectados ou identificados em ambos o ensaio de ácido nucleico e o ensaio de proteína.
[00270]O método pode em particular ser usado no campo de medicina, em particular medicina veterinária, por exemplo com a finalidade de detectar ou identificar doenças e/ou patógenos em uma amostra P.
[00271]No início do método proposto, primeiramente uma amostra P que contém pelo menos um analito A, preferivelmente um fluido ou um líquido do corpo humano ou animal, em particular sangue, saliva ou urina, é preferivelmente introduzida na cavidade de recepção 104 por meio da conexão 104A, sendo possível que a mostra P seja pré-tratada, em especial filtrada.
[00272]Preferivelmente, o cartucho 100 junto com a amostra P é subsequentemente conectado ao dispositivo de análise 200, em especial inserido ou deslizado para dentro do dispositivo de análise 200 pelo menos em parte, preferivelmente de modo particular a partir da parte superior.
[00273]A sequência de método, em particular o fluxo e condução dos fluidos, a mistura e similares, é controlada pelo dispositivo de análise 200 ou pelo aparelho de controle 207, em especial por meio de correspondente ativação e atuação do acionamento de bomba 202 ou do aparelho de bomba 112 e/ou dos atuadores 205 ou válvulas
115.
[00274]Preferivelmente, a amostra P ou uma porção ou sobrenadante da amostra P é removida da cavidade de recepção 104 no fundo ou por meio da saída 104C, preferivelmente com a finalidade de executar o ensaio de ácido nucleico, e/ou centralmente ou por meio da conexão intermediária 104D, em particular com a finalidade de executar o ensaio de proteína, e é preferivelmente fornecida à cavidade de mistura 107 em uma forma calibrada.
[00275]A amostra P é preferivelmente calibrada no cartucho 100, em especial na ou por meio da primeira cavidade de medição 105A e/ou da segunda cavidade de medição 105B, antes de ser introduzida na cavidade de mistura 107. Neste caso, em particular as porções de sensor a montante e/ou a jusante 116 com os sensores atribuídos 206 são usadas com a finalidade de permitir a medição desejada. Contudo, são também possíveis outras soluções.
[00276]Na cavidade de mistura 107, a amostra P é preparada para uma outra análise e/ou é misturada com um reagente, preferivelmente com um reagente líquido F1, proveniente de uma primeira cavidade de armazenamento 108A, e/ou com um ou mais reagentes secos S1, S2 e/ou S3 que são preferivelmente fornecidos na cavidade de mistura 107.
[00277]O reagente líquido F1 podem ser reagentes, em especial uma mistura principal de PCR para a reação de amplificação ou PCR e/ou uma amostra tampão. Preferivelmente, a mistura principal de PCR compreende água isenta de nuclease, enzimas para executar a PCR, em particular pelo menos uma polimerase de DNA, trifosfatos de nucleosídeo, em particular deoxinucleotídeos (dNTPs), sais, em especial cloreto de magnésio, e/ou tampões de reação.
[00278]Os reagentes secos S1, S2 e/ou S3 podem também ser reagentes necessários para executar uma reação de amplificação ou PCR, que são fornecidos em forma seca, em especial liofilizada. Preferivelmente, os reagentes secos S1, S2 e/ou S3 são selecionados a partir de em particular enzimas liofilizadas, preferivelmente transcriptases inversas, polimerases de DNA, NTPs, dNTPs e/ou sais, preferivelmente cloreto de magnésio.
[00279]A dissolução ou mistura na cavidade de mistura 107 realiza-se ou é assistida em especial pela introdução e/ou sopro de gás ou ar, em especial a partir de debaixo ou por meio da saída. Isto é realizado em particular por meio de correspondente bombeamento de gás ou ar no circuito, por meio da bomba ou aparelho de bomba 112.
[00280]Um volume desejado da amostra P que é misturado e/ou pré-tratado na cavidade de mistura 107 é subsequentemente de preferência fornecido a uma ou mais cavidades de reação 109, preferivelmente de modo especial por meio (respectivamente) de uma das cavidades intermediárias opcionais 106A a 106C dispostas antes ou a montante das respectivas cavidades de reação 109 e/ou com diferentes reagentes ou bases, neste caso reagentes secos S4 a S6, sendo adicionados ou dissolvidos.
[00281]Preferivelmente de modo particular, em especial no ensaio de ácido nucleico, a amostra (pré-tratada) P é dividida em diversas, preferivelmente de iguais dimensões, porções de amostra e/ou distribuída, preferivelmente de modo uniforme ou em porções de amostra igualmente dimensionadas, entre as cavidades intermediárias 106A a 106C e/ou cavidades de reação 109.
[00282]As reações de amplificação ou PCRs para amplificar/copiar os analitos A ou sequências de ácido nucleico alvo ZN são executadas nas cavidades de reação
109. Isto é realizado em especial por meio do(s) aparelho(s) de controle de temperatura de reação 204A, preferivelmente comum(ns), e/ou preferivelmente ao mesmo tempo para todas as cavidades de reação 109, isto é, em particular tendo idênticos ciclos e/ou temperaturas (ou curvas de temperatura).
[00283]A PCR ou PCRs são executadas com base em protocolos ou perfis de temperatura que são conhecidos em particular por uma pessoa versada na técnica. Em particular, o volume de mistura ou de amostra localizado nas cavidades de reação 109 é preferivelmente aquecido e resfriado ciclicamente.
[00284]Preferivelmente, produtos de ácido nucleico e/ou sequências de ácido nucleico alvo ZN são criados a partir dos analitos A, como produtos de multiplicação V, na cavidade ou cavidades de reação 109.
[00285]No ensaio de ácido nucleico, uma etiqueta L é gerada e/ou fixada aos analitos A ou produtos de amplificação V ou sequências de ácido nucleico alvo ZN, em particular diretamente e/ou durante a(s) reação(ões) de amplificação (em cada caso). Isto é obtido, em particular mediante utilização de correspondentes bases, preferivelmente biotinilados. Contudo, a etiqueta L pode também ser criada e/ou ligada aos analitos A, produtos de amplificação V, sequências de ácido nucleico alvo ZN e/ou proteínas alvo ZP separadamente ou mais tarde, opcionalmente também apenas no compartimento de sensor 118 e/ou após hibridização. Em particular, no ensaio de proteína, uma etiqueta L é ligada aos analitos A ou proteínas alvo ZP apenas após hibridização dos analitos A ou proteínas alvo ZP às moléculas de captura M.
[00286]A etiqueta L é usada em especial para detectar analitos A ligados e/ou produtos de amplificação V. Em especial, a etiqueta L pode ser detectada ou a etiqueta L pode ser identificada em um processo de detecção, como será explicado em maior detalhe a seguir.
[00287]Preferivelmente de modo especial, é propiciado executar uma pluralidade de reações de amplificação ou PCRs com diferentes bases S4 a S6 e/ou pares de bases, em paralelo e/ou independentemente uma da outra, de modo que no geral uma pluralidade de (diferentes) analitos A e/ou sequências de ácido nucleico alvo ZN possam ser amplificados em paralelo e subsequentemente analisados.
[00288]Após a amostra P ou os produtos de amplificação V serem/terem sido fornecidos ao aparelho sensor 113, os produtos de amplificação V são hibridizados para as moléculas de captura M.
[00289]A seguir à hibridização ou ligação da amostra P ou grupos de analitos A ou produtos de amplificação V às moléculas de captura M, realiza-se a detecção, em especial por meio da etiqueta L, que é preferivelmente fornecida, ou de outro modo.
[00290]Uma variante especialmente preferida da detecção especificamente detecção eletroquímica, será explicada em maior detalhe a seguir, mas outra forma de detecção, por exemplo detecção ótica, detecção capacitiva ou similar pode também ser executada.
[00291]A seguir à respectiva ligação/hibridização, um processo de lavagem opcional é preferivelmente executado e/ou outros reagentes ou líquidos são opcionalmente fornecidos, em particular provenientes das cavidades de armazenamento 108B a 108E.
[00292]Subsequentemente ou a seguir ao processo de lavagem, de acordo com uma variante preferida do método, realiza-se a detecção dos produtos de amplificação V ligados às moléculas de captura M.
[00293]Com a finalidade de detectar os analitos A ou produtos de amplificação V ligados às moléculas de captura M, um reagente F4 e/ou moléculas detectoras D, em particular fosfatase alcalina/estreptavidina, é/são fornecido(s) ao arranjo de sensores ou aparelho sensor 113, preferivelmente a partir da cavidade de armazenamento 108D.
[00294]Preferivelmente de modo particular, o reagente F4 e/ou as moléculas detectoras D é/são fornecido(s) ao arranjo de sensores ou aparelho sensor 113 por meio da sua saída (em relação à amostra P ou porções de amostra) ou a partir da parte superior, para a detecção ou pré- tratamento. Em especial, o reagente F4 ou as moléculas detectoras D e a amostra P ou porções de amostra são fornecidos ao arranjo de sensores ou aparelho sensor 113 a partir de diferentes lados.
[00295]Dentro do significado da presente invenção, “moléculas detectoras” são preferivelmente para serem entendidas como moléculas que se aglutinam especificamente ao marcador ou etiqueta L dos analitos A ou produtos de amplificação V ligados e, portanto, permitem a detecção daquelas.
[00296]Em especial, as moléculas detectoras D podem ser conjugados e/ou imunoconjugados de enzima que se ligam especificamente ao marcador ou à etiqueta L, em particular biotina, e compreendem uma enzima repórter para converter um substrato SU.
[00297]Os reagentes F4 ou moléculas detectoras D podem ligar-se a analitos A ou produtos de amplificação V, em especial à etiqueta L dos analitos A ou a produtos de amplificação V ligados, preferivelmente de modo particular ao marcador de biotina, como indicado na Figura 8.
[00298]Em conexão com a detecção, pode ainda ser propiciado fornecer reagentes líquidos F3 e/ou F5 adicionais a partir das cavidades de armazenamento 108C ou 108E ao aparelho sensor 113.
[00299]Opcionalmente, um processo (adicional) de lavagem ou enxágue é realizado subsequentemente ou após a ligação dos reagentes F4 ou moléculas detectoras D aos analitos A ou aos produtos de amplificação V ou à etiqueta L, preferivelmente por meio do fluido ou reagente F3 ou tampão de lavagem, em especial com a finalidade de remover reagentes F4 não ligados e/ou moléculas detectoras D do arranjo de sensores do arranjo de sensores ou do compartimento sensor 118.
[00300]Preferivelmente, um reagente S8 ou substrato SU para a detecção é finalmente fornecido ao aparelho sensor 113, em particular proveniente da cavidade de armazenamento 106D, preferivelmente junto com um fluido ou reagente F2 que é adequado para o substrato SU, em especial um tampão, preferivelmente de nodo particular para dissolver o reagente S8 ou substrato SU, o fluido ou reagente F2 em especial retirado da cavidade de armazenamento 108B.
[00301]Após o substrato SU ter sido adicionado, a cobertura de sensor 117 é preferivelmente baixada com a finalidade de isolar os campos sensores 113B uns dos outros e/ou para minimizar troca de substâncias entre aqueles.
[00302]O substrato SU preferivelmente reage sobre ou com os analitos A ou produtos de amplificação V ou moléculas detectoras D ligados, e/ou permite medição eletromecânica daquele.
[00303]O substrato é preferivelmente dividido por meio das moléculas detectoras D ligadas, em especial a fosfatase alcalina das moléculas detectoras D ligadas, preferivelmente em uma primeira substância SA, em especial eletroquimicamente ativa ou ativa redox, tal como p- aminofenol, e em uma segunda substância SP, tal como fosfato.
[00304]A primeira ou eletroquimicamente ativa substância SA é preferivelmente detectada no aparelho sensor 113 ou nos campos sensores individuais 113B por meio de medição eletroquímica e/ou ciclagem redox.
[00305]Preferivelmente de modo particular, especificamente uma reação redox nos eletrodos 113C realiza-se por meio da primeira substância SA, a primeira substância SA preferivelmente descarregando elétrons para os ou recebendo elétrons dos eletrodos 113C.
[00306]Em particular, a presença da primeira substância SA e/ou as respectivas quantidades, nos respectivos campos sensores 113B, é detectada por meio das reações redox associadas. É, portanto, possível qualitativamente ou em especial também quantitativamente determinar se e quantos analitos A ou produtos de amplificação V estão ligados às moléculas de captura M nos respectivos campos sensores 113B. Isto fornece adequadamente informação referente a que analitos A, em particular também em que quantidades, estão ou estiveram presentes na amostra P ou nas porções de amostra.
[00307]Em particular, pela reação redox com a primeira substância SA é gerado um sinal de corrente elétrica nos eletrodos atribuídos 113C, o sinal de corrente sendo preferivelmente detectado por meio de um circuito elétrico atribuído.
[00308]Dependendo do sinal de corrente dos eletrodos 113C gerado deste modo, é feita uma determinação quanto a se e/ou onde se realiza hibridização para as moléculas de captura M.
[00309]A medição realiza-se preferivelmente apenas uma vez e/ou para todo o arranjo de sensores 113A ou para todos os campos sensores 113B, em particular simultaneamente e/ou em paralelo. Em especial, os analitos A ou produtos de amplificação V ligados são detectados, identificados ou determinados simultaneamente ou em paralelo em um único ou comum processo de detecção.
[00310]Em especial, os analitos A ligados de todas as porções de amostra são detectados, identificados ou determinados juntos ou em um único ou comum processo de detecção.
[00311]É em princípio também possível, contudo, medir uma pluralidade de porções de amostra no aparelho sensor 113 ou em uma pluralidade de aparelhos sensores 113 em sucessão ou sequencialmente ou separadamente.
[00312]Os resultados de exame/teste ou resultados de medições 713 que foram determinados por meio do método de exame/teste descrito acima ou por outro método de exame/teste são transmitidos em particular eletricamente ao dispositivo de análise 200 ou ao seu aparelho de controle 207, preferivelmente por meio do aparelho de conexão elétrica 203. Os resultados de medições 713 são preferivelmente transmitidos ao instrumento operacional 400 a partir do ou pelo dispositivo de análise 200, e/ou são preferivelmente preparados, avaliados, armazenados,
exibidos e/ou emitidos pelo instrumento operacional 400.
[00313]O(s) resultado(s) de medição 713 do aparelho sensor 113 é/são preferivelmente transmitido(s) do cartucho 100 ao dispositivo de análise 200 e/ou recuperados pelo dispositivo de análise 200 a partir do cartucho 100 ou do aparelho sensor 113. Para este fim, o sistema de análise 1 é preferivelmente projetado para transmitir os resultados de medições 713 do aparelho sensor 113 ao instrumento operacional 400 a partir do cartucho 100, do dispositivo de análise 200 e/ou por meio do dispositivo de análise 200. Isto é indicado na Figura 4 pela seta 607, que corresponde à recuperação de resultados pelo dispositivo de análise 200 a partir do cartucho 100.
[00314]O(s) resultado(s) de medição, isto é em particular o resultado do exame ou teste da amostra P por meio do dispositivo de análise 200, é/são preferivelmente transmitido(s) ao instrumento operacional 400 sem avaliação prévia ou pode(m) ser transmitido(s) sem avaliação prévia. Isto é indicado na Figura 4 pela seta 608, que corresponde à transmissão de dados do dispositivo de análise 200 ao instrumento operacional 400.
[00315]A transmissão dos resultados de medições 713 sem avaliação prévia no dispositivo de análise 200 permite avaliação fora do dispositivo de análise 200 que é individual e/ou ajustável em um modo simples.
[00316]A transmissão dos resultados de medições 713 sem avaliação prévia pode também ser referida como transmissão de resultados de medições não processados 713. Isto destina-se a significar que, embora possa realizar-se processamento em termos de transmissão de dados, como é propiciado pelos protocolos de transmissão, com a finalidade de solucionar erros de transmissão ou similares, não é propiciado que os resultados de medições 713 sejam interpretados antes da transmissão, isto é, o significado dos resultados de medições não é estabelecido e, se aplicável, conclusões não são extraídas no que se refere a características da amostra P. No presente caso de uma amostra biológica P, isto significa em particular que os resultados de medições 713 são atribuídos à presença de substâncias/analitos específicos e/ou concentrações e/ou doenças ou similares não no dispositivo de análise 200 mas ao invés externamente.
[00317]A avaliação dos resultados de medições 713 é preferivelmente realizada no instrumento operacional 400, após o instrumento operacional 400 ter recebido os resultados de medições 713 provenientes do dispositivo de análise 200 ou do cartucho 100. Na Figura 4, o processo de avaliação por meio do instrumento operacional 400 é indicado pela seta 609.
[00318]A avaliação dos resultados de medições 713 pelo instrumento operacional 400 pode também realizar-se independentemente e/ou separadamente e/ou desconectada do dispositivo de análise 200.
[00319]Como já mencionado acima, o instrumento operacional 400 pode determinar e/ou recuperar informação de avaliação 530 com base no identificador de cartucho 100C e/ou no identificador de dispositivo 200C, em especial a partir do banco de dados 500. A informação de avaliação 530 é projetada ou usada para avaliação de resultados de medições 713 determinados durante o exame ou teste. A avaliação dos resultados de medições 713 pode ser realizada pelo instrumento operacional 400, com base na ou usando a referida informação de avaliação 530. Para este fim, o instrumento operacional 400 é preferivelmente projetado para recuperar e/ou para receber resultados de medições 713 do dispositivo de análise 200.
[00320]Preferivelmente, o instrumento operacional 400 avalia os resultados de medições 713 usando a informação de avaliação 530, independentemente e/ou separadamente e/ou desconectado do dispositivo de análise 200, ou é projetado para este fim. É, portanto, possível desconectar ou quebrar ou terminar a conexão de dados DVA entre o dispositivo de análise 200 e o instrumento operacional 400 após os resultados de medições 713 terem sido recuperados, e para também executar avaliação separadamente e/ou desconectada do dispositivo de análise 200.
[00321]Em especial, a informação de avaliação 530 compreende instruções, em especial um algoritmo, com a finalidade de computar ou calcular com os resultados de medições 713 e para atribuir os referidos resultados a uma quantidade ou característica física. Os resultados de medições 713 podem então ser interpretados.
[00322]A informação de avaliação 530 é preferivelmente individual, única e/ou específica para um cartucho específico 100 ou lote CH de cartuchos 100 e/ou para um dispositivo de análise específico 200 e/ou para a combinação de um cartucho específico 100 com um dispositivo de análise 200. Alternativamente ou além disso, a informação de avaliação é individual, única e/ou específica para um/o instrumento operacional 400, em especial um sistema operacional do instrumento operacional 400.
[00323]Diferentes (peças de) informação de controle 510 e/ou informação de calibração 520 e/ou informação de avaliação 530 podem ser fornecidas ao mesmo cartucho 100, em particular se diferentes exames ou testes puderem ser executados usando o mesmo cartucho 100, e a informação corresponde a um dos exames ou testes que podem ser executados, respectivamente.
[00324]O instrumento operacional 400 emite, preferivelmente, ou é projetado para emitir, por meio do aparelho de saída 410, os resultados de avaliação 740 que são determinados, em particular calculados, pela avaliação dos resultados de medições 713 usando informação de avaliação 530. Para este fim, o instrumento operacional 400 pode mostrar os resultados de avaliação 740 graficamente ou de outro modo, em particular por meio da tela ou visor 411. Alternativamente ou além disso, o instrumento operacional 400 envia os resultados de avaliação 740 ao banco de dados 500, ou é projetado para este fim.
[00325]Preferivelmente, é fornecido um produto de programa de computador que compreende meio de código de programa para executar o método proposto. Isto é em particular uma instrução armazenada em um meio de armazenamento, em particular na forma de um aplicativo de smartphone ou similar, que é configurado para determinar e/ou receber o identificador de cartucho 100C. Alternativamente ou além disso, a referida instrução é projetada para transmitir o identificador de cartucho 100C ao banco de dados 500 e logo a seguir receber informação de controle 510 do banco de dados 500. Alternativamente ou além disso, a referida instrução é projetada para transmitir ou encaminhar informação de controle 510 ao dispositivo de análise 200. Alternativamente ou além disso, a referida instrução é projetada para receber, avaliar e/ou interpretar resultados de medições 713, em particular usando informação de avaliação recuperada e/ou recebida
530.
[00326]A avaliação dos resultados de medições 713 compreende preferivelmente atribuir ou alocar resultados de medições 713, correspondentes a campos sensores específicos 113B, a funções dos respectivos campos sensores 113B. Isto pode ser conseguido mediante utilização de diferentes métodos de avaliação, valores limites ou similares sendo usados para diferentes campos sensores 113B.
[00327]É possível que campos sensores similares 113B sejam avaliados juntos. Neste caso, é preferível que resultados de medições 713 correspondentes a campos sensores similares 113B sejam examinados para desvios significativos, e que resultados de medições 713 que tenham desvios significativos em relação a outros resultados de medições 713 de campos sensores similares 113B sejam rejeitados, e que apenas resultados de medições 713 similares de campos sensores 113B similares sejam avaliados.
[00328]O resultado de avaliação 740, que preferivelmente corresponde, de preferência diretamente, a uma quantidade ou característica física da amostra P, é gerado por meio de avaliação dos resultados de medições
713. Por exemplo, o resultado de avaliação 740 representa a presença de sequências de DNA específicas e/ou sequências de RNA, e/ou proteínas. Em especial antígenos e/ou anticorpos.
[00329]Alternativamente ou além disso, contudo, o resultado de avaliação 740 pode também ser ou compreender uma interpretação que é obtida a partir da presença das sequências de DNA e/ou das sequências de RNA e/ou proteínas, em especial antígenos e/ou anticorpos, em especial a informação referente à presença ou à probabilidade da presença de uma doença e/ou patógeno específico, tal como aquele de um vírus, uma bactéria ou similar, na amostra P.
[00330]O resultado de avaliação 740 é preferivelmente enviado pelo aparelho de saída 410 do instrumento operacional 400 ou pode ser enviado, em particular exibido, pelo aparelho de saída 410.
[00331]No caso de uma doença e/ou um patógeno sendo identificado, deverá ser propiciado que o instrumento operacional 400 emita ou envie automaticamente um aviso e/ou mensagem.
[00332]Os resultados de medições 713 e/ou resultados de avaliação 740 são preferivelmente arquivados. Preferivelmente de modo especial os referidos resultados são armazenados ou temporariamente armazenados no instrumento operacional 400. Alternativamente ou além disso, os referidos resultados são armazenados ou arquivados no banco de dados 500, em particular na memória de resultados 550 do banco de dados 500. Para este fim, os resultados de avaliação 740 podem ser transmitidos do instrumento operacional 400 ao banco de dados 500 por meio de transmissão de dados 610.
[00333]O arquivamento no banco de dados 500 pode realizar-se de um modo temporariamente deslocado da geração dos resultados de avaliação 740 ou da recuperação ou recepção dos resultados de medições 713. Este é o caso em particular se o exame/teste ou avaliação se realiza sem uma conexão de dados DVD existente entre o banco de dados 500 e o instrumento operacional 400. Neste caso, os resultados de medições 713 e/ou resultados de avaliação 740 podem ser transmitidos ao banco de dados 500 em um modo temporariamente deslocado e/ou mais tarde, logo que a conexão de dados DVD for restaurada ou possa ser restabelecida.
[00334]A seguir, será explicado primeiramente um método proposto para em particular determinar quantitativamente um analito A da amostra P e/ou para avaliar os resultados de medições 713.
[00335]“Determinação do analito A” é preferivelmente uma determinação de se e/ou com que frequência ou concentração absoluta e/ou relativa K o analito A aparece ou está contido na amostra P.
[00336]Em princípio, contudo, as etapas descritas acima podem também ser parte do método proposto. O foco das explicações a seguir é sobre a avaliação dos resultados de medições 713 que são determinados ou medidos em particular por meio do aparelho sensor 113.
[00337]A Figura 9 mostra esquematicamente um método para determinar o analito A.
[00338]Um lote CH de cartuchos 100 é mostrado esquematicamente no lado esquerdo na Figura 9.
[00339]Como pode ser visto em particular a partir da parte superior da Figura 9, em uma primeira etapa R1 preferivelmente são feitas medições de referência ou medições em amostras de referência, em particular tendo uma frequência ou concentração K conhecida especificada do analito A. Em especial, resultados de referência 714 são gerados ou medidos neste caso.
[00340]As medições nas amostras de referência são algumas vezes também referidas abreviadas no que se segue como medições de referência.
[00341]Em uma outra etapa R2, os resultados de referência 714 são avaliados. A avaliação dos resultados de referência 714 ou a etapa R2 será explicada em maior detalhe adiante.
[00342]As medições em amostras de referência (etapa R1) e/ou a avaliação dos resultados de referência 714 (etapa R2) não são necessariamente etapas ou partes do método de acordo com a invenção, mas podem opcionalmente também ser executadas independentemente de e/ou antes do método de acordo com a invenção. Neste caso, preferivelmente apenas os resultados, em particular resultados de referência (avaliados e/ou normalizados) 714, são usados no método de acordo com a invenção.
[00343]Como mostrado em particular na parte inferior da Figura 9, em uma etapa B1, usando um cartucho 100 do lote CH, é feita uma medição em uma em particular amostra desconhecida P, ou a amostra P é medida. Neste caso, em particular os resultados de medições 713 são medidos ou gerados. Isto realiza-se preferivelmente após a medição da amostra de referência ou após a etapa R1.
[00344]Em uma outra etapa B2, os resultados de medições
714 são avaliados, em especial juntos com ou levando em consideração os resultados de referência 714.
[00345]A avaliação dos resultados de referência 714 ou da etapa R2 realiza-se preferivelmente antes da etapa B2 ou antes da avaliação dos resultados de medições 713, e/ou separada ou independentemente da avaliação dos resultados de medições 713. É também possível, contudo, que a avaliação dos resultados de referência 714 (etapa R2) forme uma subetapa da avaliação dos resultados de medições 713 (etapa B2), como indicado em particular na Figura 9 com linhas tracejadas, e/ou que a avaliação dos resultados de referência 714 se realizem após a medição da amostra P (etapa B1). A avaliação dos resultados de medições 713 será explicada em maior detalhe mais tarde.
[00346]Preferivelmente um ou mais resultados de avaliações 740 são gerados ou formados na etapa B2 ou durante a avaliação. O resultado de avaliação 740 tem em especial uma frequência ou concentração absoluta ou relativa K de um ou mais analitos A na amostra P.
[00347]Em uma outra etapa opcional B3, o resultado de avaliação 740 é preferivelmente exibido e/ou emitido, em especial por meio do instrumento operacional 400 ou do seu aparelho de saída 410. O resultado de avaliação 740 pode também ser emitido de outro modo, contudo, por exemplo por meio de encaminhamento do resultado de avaliação 740 a outro sistema ou outro dispositivo, em particular um servidor ou computador. O encaminhamento ou envio do resultado de avaliação 740 pode em particular realizar-se por meio de uma conexão sem fio.
[00348]A amostra P é preferivelmente uma amostra desconhecida ou uma amostra que tem um conteúdo desconhecido e/ou uma composição desconhecida. Em especial, os analitos A contidos na amostra P, e/ou a sua frequência e/ou concentração absoluta e/ou relativa K, é/são desconhecidos.
[00349]A amostra P é preferivelmente tirada de um animal ou humano, e pode, por exemplo, ser uma amostra de sangue ou saliva. A amostra P é preferivelmente examinada/testada ou o analito A é preferivelmente determinado no local e/ou imediatamente após a amostra ter sido retirada, preferivelmente em um estábulo, em uma clínica ou similar.
[00350]O cartucho 100, por meio do qual a amostra P é examinada ou testada, é preferivelmente um cartucho 100 de um lote CH de uma pluralidade de cartuchos similares ou pelo menos substancialmente idênticos 100 que foram produzidos em um processo de lotes.
[00351]Os cartuchos 100 de um lote CH compreendem preferivelmente os mesmos reagentes F, S para examinar ou testar a amostra P, e/ou os reagentes F, S dos cartuchos 100 de um lote CH originam-se cada um do mesmo lote de reagentes. Em especial, os cartuchos 100 de um lote CH são projetados para executar o mesmo exame/teste ou para executar o mesmo ensaio.
[00352]Preferivelmente, os cartuchos 100 podem individualmente ser usados apenas uma vez e/ou são artigos descartáveis.
[00353]Preferivelmente, uma pequena porção dos cartuchos 100 de um lote CH é retida ou não entregue. A porção de cartuchos 100 retida ou não entregue é preferivelmente pelo menos 0,1%, em particular pelo menos 1%, em particular pelo menos 2% e/ou preferivelmente menos de 10%, particularmente menos de 5% do número de cartuchos 100 no lote CH. Alternativamente ou além disso, o número absoluto de cartuchos 100 de um lote CH que são retidos ou não entregues é especialmente pelo menos 10, preferivelmente pelo menos 100, em particular pelo menos
1.000.
[00354]Preferivelmente, os resultados de referência 714 são gerados ou medidos usando os cartuchos 100 que são retidos ou não entregues, em especial na fábrica ou em um laboratório, isto é, preferivelmente de modo especial separadamente e/ou antes da medição real (no local) usando outro cartucho 100 do mesmo lote CH. Os resultados de referência 714 formam preferivelmente parte da informação de calibração 520 explicada acima, e/ou são salvos ou armazenados no banco de dados 500.
[00355]Os cartuchos 100 de um lote CH que são retidos são preferivelmente usados para executar medições nas ou das amostras de referência, nas quais os resultados de referência 714 são medidos. As amostras de referência são em particular amostras que têm propriedades ou características conhecidas ou definidas com precisão. Em especial, a composição relevante (em relação ao ensaio a ser executado usando os cartuchos 100 do lote CH) da amostra de referência é conhecida. Preferivelmente de modo particular, os analitos A, em particular proteínas e/ou sequências de ácido nucleico, contidos na amostra de referência, e/ou a(s) sua(s) frequência(s) e/ou concentração(ões) absoluta(s)(s) e/ou relativa K, é/são conhecidos.
[00356]Em especial, diferentes medições de referência ou medições usando diferentes amostras de referência são executadas com os cartuchos 100 do lote CH que são retidos. As diferentes amostras de referência diferem preferivelmente em termos da sua composição e/ou em termos dos analitos A contidos naquelas. Em especial, as diferentes amostras de referência têm diferentes concentrações K do analito ou analitos A.
[00357]Uma amostra de referência ou uma pluralidade de amostras de referência idênticas é preferivelmente medida usando uma pluralidade de cartuchos 100. Preferivelmente, cada amostra de referência ou uma pluralidade de amostras de referência idênticas é medida usando uma família de cartuchos 100 que são retidos. Uma família de cartuchos 100 compreende preferivelmente pelo menos 10, preferivelmente pelo menos 50, em particular pelo menos 100, e/ou menos de 300, preferivelmente menos de 200, 100 cartuchos.
[00358]Preferivelmente, medições de referência são executadas usando uma família de cartuchos 100 em cada caso, para pelo menos 10, preferivelmente pelo menos 20 e/ou no máximo 100, preferivelmente no máximo 50, diferentes amostras de referência. As amostras de referência preferivelmente diferem entre si em termos da concentração K do analito A.
[00359]A amostra P é medida em um cartucho 100, com a finalidade de determinar o analito A. Os resultados de medições 713 medidos no processo são preferivelmente de modo particular avaliados, em particular a seguir às medições. A avaliação compreende preferivelmente normalização dos resultados de medições 713 e/ou dos resultados de referência 714. Isto será discutido mais adiante.
[00360]Com a finalidade de avaliar os resultados de medições 713, os resultados de referência 714 são preferivelmente também usados, resultados de referência estes que foram previamente medidos, separadamente da medição da amostra P, durante medições de amostras de referência usando outros cartuchos 100 do mesmo lote CH.
[00361]Os resultados de medições 713 e os resultados de referência 714 são preferivelmente o mesmo tipo de dados ou têm a mesma estrutura de dados. Os resultados de medições 713 e os resultados de referência 714 diferem preferivelmente apenas no fato dos resultados de medições 713 serem medidos (no local) em uma amostra P desconhecida usando um cartucho entregue 100, enquanto que os resultados de referência 714 foram medidos em uma amostra conhecida ou uma pluralidade de amostras conhecidas, usando um cartucho 100 que foi retido. Dentro deste significado, os resultados de medições 713 e os resultados de referência 714 são preferivelmente de uma estrutura similar ou idêntica.
[00362]Os resultados de medições 713 e/ou os resultados de referência 714 dentro do significado da presente invenção podem, por exemplo, ser medições de tensões, correntes, resistências, condutividades, valores de brilho, intensidade de cores, contrastes e/ou progressões ou diferenças das quantidades mencionadas.
[00363]Durante a avaliação, o analito A é preferivelmente determinado a partir dos resultados de medições normalizados 713. Em especial, o analito A é determinado qualitativa e/ou quantitativamente. Preferivelmente, é determinada uma frequência ou concentração absoluta ou relativa K do analito A na amostra.
[00364]Preferivelmente, uma pluralidade de e/ou diferentes analitos A são medidos e/ou determinados simultaneamente.
[00365]A avaliação dos resultados de referência 714 e/ou resultados de medições 713 é mostrada esquematicamente na Figura 9.
[00366]A avaliação dos resultados de referência 714 (etapa R2) compreende preferivelmente uma pluralidade de etapas; no exemplo mostrado, etapas R2.0 a R2.3.
[00367]Como indicado na Figura 9, a avaliação dos resultados de referência 714 (etapa R2) pode realizar-se antes da avaliação dos resultados de medições (etapa B2), e/ou independentemente daquela ou alternativamente junto ou simultaneamente com a avaliação dos resultados de medições
713.
[00368]Em uma etapa opcional R2.0, os resultados de referência 714 podem ser preparados ou editados. Por exemplo, os resultados de referência 714 podem ser limpos de um de fundo ou deslocamento, ruídos nos resultados de referência 714 podem ser eliminados, os resultados de referência 714 podem ser corrigidos por um deslocamento, ou similares.
[00369]Em uma etapa R2.1, que em especial segue a etapa (opcional) R2.0 e/ou a preparação ou edição dos resultados de referência 714, os resultados de referência 714 são preferivelmente normalizados. A normalização será explicada em maior detalhe mais adiante.
[00370]Os resultados de referência 714 são preferivelmente normalizados em famílias e/ou separadamente para cada uma das concentrações K medidas durante as medições de referência. Em especial, durante normalização dos resultados de referência 714 medidos usando uma família de cartuchos 100 ou a uma concentração K específica, os resultados de referência 714 que foram medidos usando outra família de cartuchos 100 ou outra concentração K não são levados em consideração ou incluídos.
[00371]Em uma etapa R2.2, que em especial segue a etapa R2.1 e/ou a normalização dos resultados de referência 714, os resultados de referência 714 preferivelmente normalizados são preferivelmente combinados para formar um resultado intermediário ou um ponto de referência RP, em especial uma pluralidade de pontos de referência RP.
[00372]Os resultados de referência 714 de todas as amostras de referência são preferivelmente combinados individualmente para formar um ponto de referência RP da respectiva amostra de referência. Portanto, diferentes pontos de referência RP (associados) resultam preferivelmente para diferentes amostras de referência, em particular para cada frequência ou concentração K do analito A medido em uma medição de referência, nos diferentes pontos de referência RP ou nos diferentes pontos de referência de diferentes frequências ou concentrações K preferivelmente diferindo umas das outras.
[00373]O ponto de referência RP preferivelmente tem duas coordenadas ou valores. A primeira coordenada ou o valor x do ponto de referência RP é preferivelmente a frequência ou concentração K do analito A na respectiva amostra de referência. A segunda coordenada ou o valor y do ponto de referência RP é preferivelmente a combinação dos resultados de referência 714 da amostra de referência. Em especial, a segunda coordenada ou o valor y do ponto de referência RP é um valor médio, em particular a média aritmética, harmônica ou geométrica, a mediana ou similar, dos resultados de referência 714 da amostra de referência.
[00374]O ponto de referência RP pode, contudo, também ser um ponto multidimensional ou compreender mais de duas coordenadas ou ser determinado por mais de duas coordenadas.
[00375]Os pontos de referência RP, determinados em diferentes amostras de referência, para diferentes concentrações K1 a K10 do analito A, são mostrados como exemplo na Figura 10. Os pontos de referência RP são simbolizados por cruzes.
[00376]Em uma etapa opcional, mas preferida, R2.3, que em especial segue a etapa R2.2 e/ou a combinação dos resultados de referência normalizados 714 para formar pontos de referência RP, uma primeira função I1 é preferivelmente formada a partir dos pontos de referência RP. A primeira função I1 é preferivelmente uma função I1(K) da frequência ou concentração K do analito A. Alternativamente ou além disso, os pontos de referência RP e/ou a função I1 são traçados ou mostrados graficamente em um diagrama, gráfico ou um sistema de coordenadas. Contudo, uma representação gráfica deste tipo é preferivelmente não essencial para uma em especial avaliação automatizada ou assistida por computador, e é usada neste caso principalmente para ilustrar o método.
[00377]A primeira função I1 descreve ou representa preferivelmente, pelo menos aproximadamente, a progressão dos pontos de referência RP como uma função da concentração K nas amostras de referência. Preferivelmente de modo especial, a primeira função I1 representa pelo menos aproximadamente a dependência funcional dos resultados de referência 714 normalizados e/ou combinados ou os valores médios, formados a partir dos resultados de referência 714, da concentração K do analito A em uma amostra de referência associada aos respectivos resultados de referência 714. A primeira função I1 aproxima preferivelmente a progressão (funcional) e/ou a relação dos resultados de referência 714 combinados ou pontos de referência RP, em especial na dependência da concentração K. A primeira função I1 é preferivelmente específica para ou representativa de um analito A e um lote específico CH de cartuchos 100.
[00378]Na modalidade mostrada, a primeira função I1 é uma função linear ou uma reta (ou melhor ajuste). Neste caso, uma função linear é compreendida como sendo uma função da forma f(x) = m . x + n. A primeira função I1 pode, contudo, ser qualquer outra função desejada, por exemplo, uma função logarítmica, exponencial ou outra polinomial, em especial da forma f(x) = ∑ xn que tem qualquer grau desejado n e/ou coeficientes an.
[00379]A primeira função I1 é preferivelmente determinada por meio de ajuste de curva, de modo que a referida função reproduza ou se aproxime da relação da progressão ou da função dos pontos de referência RP tão exatamente quanto possível. Isto pode ser conseguido, por exemplo, por meio do método dos mínimos quadrados, por meio de regressão linear, por meio de ajuste da primeira função I1 aos pontos de referência RP, e/ou por meio de outros métodos matemáticos adequados.
[00380]É também possível que a primeira função I1 seja formada por meio de interpolação, por exemplo, por meio de uma curva cúbica, ou por meio de uma função não diferenciável que é linear por partes entre dois pontos de referência RP em cada caso.
[00381]A avaliação dos resultados de medições 713 (etapa B2) preferivelmente compreende uma pluralidade de etapas; no exemplo mostrado, etapas B2.0 a B2.4.
[00382]As etapas quando avaliando os resultados de medições 713 são preferivelmente similares ou idênticas às etapas quando avaliando os resultados de referência 714, pelo menos parcialmente.
[00383]Em uma etapa opcional B2.0, os resultados de medições 713 podem ser preparados ou editados. Por exemplo, os resultados de medições 713 podem ser limpos de um fundo ou deslocamento, ruídos nos resultados de medições 713 podem ser eliminados, os resultados de medições 713 podem ser corrigidos por um deslocamento, ou similares. A etapa B2.0 é preferivelmente idêntica à etapa R2.0.
[00384]Em uma etapa B2.1, que em particular segue a etapa (opcional) B2.0 e/ou a preparação ou edição dos resultados de medições 713, os resultados de medições 713 são preferivelmente normalizados. A normalização será explicada em maior detalhe mais adiante.
[00385]Os resultados de medições 713 são preferivelmente normalizados usando o mesmo algoritmo que para os resultados de referência 714.
[00386]Os resultados de medições 713 são preferivelmente normalizados diversas vezes e/ou usando diferentes resultados de referência 714, em especial separadamente uns dos outros em cada caso.
[00387]Preferivelmente de modo especial, os resultados de medições 713 são normalizados separadamente usando os resultados de referência 714 de cada família de medições de referência ou cartuchos 100, por meio dos quais ou com base nos quais um ponto de referência RP foi gerado. O número de processos de normalização (separados) com os resultados de medições 713 em particular corresponde ao número de pontos de referência RP gerados ou determinados.
[00388]Preferivelmente, na etapa B2.1 e/ou durante a normalização dos resultados de medições 713, em comparação ou contraste com a etapa R2.1 e/ou a normalização dos resultados de referência 714, em um processo de normalização os resultados de medições 713 são em cada caso adicionados aos resultados de referência 714 e subsequentemente a normalização já executada na etapa R2.1 para os resultados de referência 714 é repetida ou executada novamente, do mesmo modo, usando os resultados de referência 714 e os resultados de medições 713 adicionados.
[00389]Devido a esta técnica, os resultados de referência 714 normalizados resultantes na etapa B2.1 desviam-se, pelo menos geralmente, dos resultados de referência 714 normalizados resultantes na etapa R2.1, porque neste caso os resultados de medições 713 são também incluídos na normalização e, portanto, influenciam ou alteram o resultado da normalização. Em especial, o desvio entre os resultados de referência 714 normalizados resultantes nas etapas B2.1 e R2.1 é, pelo menos geralmente tanto maior quanto mais a frequência ou concentração K do analito A na amostra P desconhecida se desvia da frequência ou concentração K do analito A na respectiva amostra de referência.
[00390]É, portanto, propiciado, em particular, executar intencionalmente “falsa” normalização dos resultados de medições 713, isto é, normalização dos resultados de medições usando resultados de referência 714 que foram medidos em uma diferente frequência ou concentração K do analito A. Preferivelmente, a partir do desvio resultante dos resultados de referência 714 normalizados dos resultados de referência 714 previamente normalizados sem os resultados de medições 713, são extraídas conclusões referentes ao analito A ou à sua frequência ou concentração K na amostra desconhecida P, ou o analito A na amostra desconhecida P é (quantitativamente) determinado.
[00391]Na etapa B2.2, que em particular segue a etapa B2.1 e/ou a normalização dos resultados de medições 713, os resultados de medições 713 preferivelmente normalizados são preferivelmente usados (cada um) para formar um ponto de determinação BP. A criação dos pontos de determinação BP é preferivelmente realizada em um modo análogo à determinação dos pontos de referência RP.
[00392]Os pontos de determinação BP são preferivelmente gerados ou determinados com base nos resultados de medições 713 e nos (respectivos) resultados de referência 714.
[00393]Em conjunto os resultados de medições 713 normalizados e os resultados de referência 714 são preferivelmente combinados individualmente para formar um ponto de determinação BP da respectiva amostra de referência ou frequência ou concentração K à qual os resultados de referência 714 foram medidos. Portanto, diferentes (associados ou correspondentes) pontos de determinação BP resultam preferivelmente em diferentes amostras de referência, em particular para cada frequência ou concentração K do analito A medida em uma medição de referência, os diferentes pontos de determinação BP ou os pontos de determinação BP de diferentes frequências ou concentrações K preferivelmente diferindo uns dos outros.
[00394]Preferivelmente, um correspondente ponto de determinação BP gerado ou determinado para cada ponto de referência RP, ou um ponto de referência RP e um ponto de determinação BP correspondem um ao outro em cada caso. Um ponto de determinação BP correspondente a um ponto de referência RP é preferivelmente gerado ou determinado com base nos mesmos ou idênticos resultados de referência 714 quanto ao ponto de referência RP.
[00395]O ponto de determinação BP tem preferivelmente duas coordenadas ou valores. A primeira coordenada ou o valor x do ponto de determinação BP é preferivelmente a frequência ou concentração K do analito A na respectiva amostra de referência à qual os resultados de referência 714 do correspondente ponto de referência RP foram medidos. A segunda coordenada ou o valor y do ponto de determinação BP é preferivelmente a combinação dos resultados de medições 713 e resultados de referência 714 (normalmente em conjunto) da amostra de referência. Em especial, a segunda coordenada ou o valor y do ponto de determinação BP é um valor médio, em especial a média aritmética, harmônica ou geométrica, a mediana ou similar, dos resultados de medições 713 e dos resultados de referência 714 (normalizados em conjunto) de uma amostra de referência.
[00396]O ponto de determinação BP pode, contudo, também ser um ponto multidimensional ou compreender mais de duas coordenadas ou ser determinado por mais de duas coordenadas. Os pontos de determinação BP e os pontos de referência RP compreendem preferivelmente o mesmo número e/ou tipo de coordenadas.
[00397]A Figura 10 mostra pontos de determinação BP como exemplo, pontos estes que foram determinados com base nos resultados de medições 713 e resultados de referência 714 de diferentes concentrações K1 a K10. Os pontos de determinação BP são simbolizados por sinais mais.
[00398]Os pontos de determinação BP diferem preferivelmente, pelo menos geralmente, dos correspondentes pontos de referência RP, em particular pela segunda coordenada ou valor y. Se a frequência ou concentração K (neste momento ainda desconhecida) do analito A na amostra desconhecida P for menor do que a frequência ou concentração K do analito A na respectiva amostra de referência, o ponto de determinação BP estará preferivelmente, pelo menos geralmente, abaixo do correspondente ponto de referência RP, ou o ponto de determinação terá uma segunda coordenada menor ou um valor y menor do que o correspondente ponto de referência RP.
[00399]Isto é em especial devido ao fato de que uma maior frequência ou concentração K do analito A geralmente leva a um maior valor medido, como é também indicado na
Figura 10. Se a frequência ou concentração K que forma a base do resultado de medição 713 for maior do que a concentração K que forma a base dos resultados de referência 714 com os quais o resultado de medição 713 é conjuntamente normalizado, na etapa B2.1 os resultados de medições 713 e/ou os resultados de referência 714 normalizados assumem preferivelmente (pelo menos ligeiramente) valores superiores aos resultados de referência 714 normalizados na etapa R2.1. Em um modo análogo, menores resultados de medições 713 e resultados de referência 714 normalizados resultam preferivelmente de menores concentrações K da amostra desconhecida P, comparados com a amostra ou medição de referência. Isto resulta em última análise nas diferenças mencionadas entre os pontos de determinação BP e os correspondentes pontos de referência RP.
[00400]As diferenças mencionadas entre os pontos de determinação BP e os correspondentes pontos de referência RP são também mostradas como exemplo na Figura 10.
[00401]Em uma etapa opcional, mas preferida B2.3, que em particular segue a etapa B2.2 e/ou a combinação dos resultados de medições 713 normalizados para formar pontos de determinação BP, uma segunda função I2 é preferivelmente formada a partir dos pontos de determinação BP. A segunda função I2 é preferivelmente uma função I2(K) da frequência ou concentração K do analito A (nas amostras de referência). Alternativamente ou além disso, os pontos de determinação BP e/ou a função I2 são traçados ou mostrados graficamente em um diagrama, gráfico ou um sistema de coordenadas. Contudo, uma representação gráfica deste tipo é preferivelmente não essencial para uma em particular avaliação automatizada ou assistida por computador, e é usada neste caso principalmente para ilustrar o método.
[00402]A segunda função I2 descreve ou representa preferivelmente, pelo menos aproximadamente, a progressão dos pontos de determinação BP como uma função da concentração K nas amostras de referência. Preferivelmente de modo particular, a segunda função I2 representa pelo menos aproximadamente a dependência funcional dos resultados de medição 713 e resultados de referência 714 normalizados e/ou combinados ou os valores médios, formados a partir daqueles, da concentração K do analito A em uma amostra de referência associada aos respectivos resultados de referência 714. A segunda função I2 aproxima preferivelmente a progressão (funcional) e/ou a relação dos resultados de medições 713 e resultados de referência 714 combinados ou pontos de determinação BP, em especial na dependência da concentração K.
[00403]Na modalidade mostrada, a segunda função I2 é uma função linear ou uma reta (ou melhor ajuste). Neste caso, uma função linear é compreendida como sendo uma função da forma f(x) = m . x + n. A segunda função I2 pode, contudo, ser qualquer outra função desejada, por exemplo, uma função logarítmica, exponencial ou outra polinomial, em especial da forma f(x) = ∑ xn que tem qualquer grau desejado n e/ou coeficientes an.
[00404]A segunda função I2 é preferivelmente da mesma forma funcional que a primeira função I1 e/ou difere meramente pelos coeficientes, nos exemplos mostrados pelos coeficientes m e/ou n ou an.
[00405]A segunda função I2 é preferivelmente determinada por meio de ajuste de curva, de modo que a referida função reproduza ou se aproxime da relação da progressão ou da função dos pontos de determinação BP tão exatamente quanto possível. Isto pode ser conseguido, por exemplo, por meio do método dos mínimos quadrados, por meio de regressão linear, por meio de ajuste da segunda função I2 aos pontos de determinação BP, e/ou por meio de outros métodos matemáticos adequados.
[00406]É também possível que a segunda função I2 seja formada por meio de interpolação, por exemplo, por meio de uma curva cúbica, ou por meio de uma função não diferenciável que é linear por partes entre dois pontos de determinação BP em cada caso.
[00407]Em especial, o mesmo método ou o mesmo algoritmo é usado para determinar a segunda função I2 como aquele para determinar a primeira função I1.
[00408]Em uma etapa B2.4, que em especial segue a determinação da segunda função I2 e/ou etapa B2.3, é preferivelmente determinado um ponto de interseção Z da primeira função I1 com a segunda função I2.
[00409]O ponto de interseção pode ser determinado por exemplo analiticamente pela solução da equação I1(K) = I2(K), a frequência ou concentração K que satisfaz a equação representando a primeira coordenada ou o valor x do ponto de interseção Z, e/ou sendo a frequência ou concentração K, solicitada ou a ser determinada, do analito A na amostra P desconhecida. Outros métodos, em especial numéricos ou aproximativos, para solucionar a equação I1(K) = I2(K) ou para determinar o ponto de interseção Z ou o valor x ou primeira coordenada daquele são também possíveis.
[00410]Preferivelmente, na medição o mesmo analito A é medido em uma pluralidade de campos sensores 113B do aparelho sensor 113 do cartucho 100, independentemente uns dos outros e preferivelmente de modo simultâneo, como já explicado acima. Em especial, resultados de medições separadas 713 são medidos por aqueles.
[00411]O termo “resultados de medições separadas 713” refere-se em especial a resultados de medições 713 do mesmo analito A, cujos resultados são medidos independentemente uns dos outros e/ou simultaneamente no cartucho 100 ou no aparelho sensor 113, em especial em diferentes e mutuamente separados campos sensores 113B.
[00412]Preferivelmente, resultados de referência 714 do mesmo analito A são usados em qualquer caso para normalizar um resultado de medição 713 de um analito A.
[00413]Com a finalidade de normalizar os resultados de medições 713, uma pluralidade de resultados de medições 713 e/ou resultados de referência são preferivelmente atribuídos a um grupo ou combinados para formar um grupo. Os resultados de medições 713 de um grupo são então normalizados juntos ou levando em consideração ou incluindo os outros resultados de medições 713 ou resultados de referência 714 do grupo.
[00414]Um grupo preferivelmente compreende ou consiste em um ou mais resultados de medições 713 de um analito A, e os resultados de referência 714 de uma família de cartuchos 100 nos quais as medições de referência se realizaram usando a mesma amostra de referência ou amostras de referência idênticas.
[00415]Durante normalização, os resultados de medições 713 e/ou resultados de referência 714, em especial de um grupo, são preferivelmente deslocados uns contra os outros ou são usados para cálculos. Em particular, uma correção, escalonamento, cálculo de média, deslocamento e/ou transformação dos resultados de medições 713 e/ou dos resultados de referência 714 ou do grupo pode realizar-se durante a normalização. Preferivelmente, durante a normalização, o valor médio ou média e/ou o desvio padrão ou dispersão dos resultados de medições 713 e/ou dos resultados de referência 714 do grupo é alterado ou ajustado ou transformado para outro valor especificado.
[00416]A normalização de um resultado de medição 713 e/ou de um resultado de referência 714 é preferivelmente realizado em um modo que leva em consideração os outros resultados de medições 713 e/ou resultados de referência 714, em particular do mesmo grupo.
[00417]Durante ou antes da normalização dos resultados de medições 713 e/ou dos resultados de referência 714, os referidos resultados são preferivelmente limpos de um deslocamento ou fundo ou o referido deslocamento ou fundo é eliminado. A normalização pode também compreender a correção dos resultados de medições 713 e/ou dos resultados de referência 714 por uma reta de melhor ajuste.
[00418]Outras possibilidades para normalização são métodos não lineares tais como métodos de regressão não paramétrica, em particular os métodos conhecidos sob as siglas LOWESS e/ou LOESS.
[00419]Preferivelmente de modo particular, os resultados de medições 713 e/ou os resultados de referência 714 são normalizados por meio de normalização de quantil.
[00420]A normalização por meio de normalização de quantil será explicada em detalhe a seguir.
[00421]Preferivelmente, durante normalização de quantil, uma pluralidade de resultados de medições 713 e/ou de resultados de referência 714 é combinada, em particular em ou para formar um grupo.
[00422]No que se segue, o termo “valores medidos” será algumas vezes usado como um termo de resumo para representar os resultados de medições 713, os resultados de referência 714 e/ou quantidades obtidas ou calculadas a partir daqueles. Valores medidos podem incluir exclusivamente resultados de medições 713 ou exclusivamente resultados de referência 714, ou ambos os resultados de medições 713 e os resultados de referência 714, em especial podem alternativamente ou além disso incluir quantidades obtidas dos resultados de medições 713 e/ou dos resultados de referência 714, tais como totais, valores médios ou média ou similares. Em particular, no que se segue, o termo “valor(es) medido(s)” pode seletivamente ser substituído pelos termos “resultado(s) de medição(ões)”, “resultados de referência” ou “resultados de medições e/ou resultados de referência”.
[00423]A normalização de quantil será explicado a seguir com referência ao arranjo ou exibição dos valores medidos como uma matriz. É também possível, contudo, que matrizes não sejam usadas em uma implementação específica do algoritmo ou na normalização de quantil, e/ou que os valores medidos não formem uma matriz, e/ou que o algoritmo seja executado ou implementado de outro modo.
[00424]Preferivelmente, uma matriz X que compreende elementos de matriz xij é formada ou criada a partir de valores medidos de um grupo, cada elemento de matriz xij sendo um valor medido ou sendo formado por um valor medido. Com a finalidade de explicar a normalização de quantil, será descrito um exemplo a seguir no qual o índice de linhas i conta diferentes analitos A e o índice de colunas j conta diferentes medições. Consequentemente, neste exemplo, uma linha i da matriz X contém diferentes medições ou valores medidos do mesmo analito A, e uma coluna j da matriz X contém uma medição ou valores medidos de diferentes analitos A. O elemento de matriz xij é, portanto, em particular o valor medido do analito de ordem i na medição de ordem j, ou representa o referido valor medido. Contudo, são também possíveis outras atribuições ou distribuições dos valores medidos para ou sobre as linhas e/ou colunas. Isso será discutido em maior detalhe posteriormente.
[00425]Diferentes medições j podem ser medições em diferentes campos sensores 113B e/ou diferentes cartuchos 100, em particular também medições de referência, nas quais os resultados de referência 714 são gerados.
[00426]O objetivo da normalização é substituir os valores medidos ou elementos de matriz da matriz X por valores medidos ou elementos de matriz normalizados.
[00427]Durante a normalização (quantis), uma matriz normalizada N que compreende elementos de matriz nij é estabelecida ou criada ou calculada a partir da matriz X, cuja matriz normalizada contém os valores medidos normalizados, em especial resultados de medições 713. O elemento de matriz nij corresponde preferivelmente ao elemento de matriz xij que tem os mesmos índices i e j. O elemento de matriz nij é preferivelmente o valor medido normalizado que corresponde ao valor medido (original ou não normalizado) xij.
[00428]Com o propósito de normalização, em uma primeira etapa Q1 os elementos de matriz das colunas j ou de cada coluna j da matriz X são preferivelmente armazenados em primeiro lugar, em particular de acordo com o tamanho ou magnitude.
[00429]Com o propósito de classificação, os elementos de matriz de uma coluna são deslocados dentro da coluna. Os deslocamentos realizados durante classificação são preferivelmente registrados, armazenados ou anotados de outro modo, em particular com a finalidade de serem capazes de reverter os deslocamentos novamente em uma etapa futura ou de serem capazes de corretamente reatribuir os valores medidos normalizados aos analitos A ou linhas da matriz. No que se segue, isto é simbolizado na notação por um índice sobrescrito (i) que indica a qual linha i da matriz X um elemento de matriz é atribuído ou de que linha i um elemento de matriz foi deslocado.
[00430]A classificação é preferivelmente realizada de modo que os maiores valores medidos de todas as colunas sejam dispostos na mesma ou em uma linha comum, os segundos maiores valores medidos de todas as colunas sejam dispostos na mesma ou em uma linha comum, os terceiros maiores valores medidos de todas as colunas sejam dispostos na mesma ou em uma linha comum, etc., cada valor medido sendo deslocado apenas dentro da coluna e/ou não para dentro de outra coluna. Um modo particularmente fácil para conseguir isto é aquele de classificação ascendente ou descendente dos valores medidos dentro de uma coluna, de acordo com o tamanho ou magnitude dos referidos valores.
[00431]As colunas classificadas da matriz X formam preferivelmente uma matriz classificada S que compreende () elementos de matriz =xij, k sendo o índice de linha e j o índice de coluna. O índice sobrescrito (i) caracteriza a qual elemento de matriz xij o respectivo elemento de matriz () corresponde ou é idêntico a, como é evidente a partir da () relação =xij, e/ou para qual linha i da matriz X e/ou analito A o respectivo elemento de matriz é atribuído. No que se segue, por razões de clareza o sobrescrito (i) será algumas vezes omitido na notação.
[00432]Os elementos de matriz das colunas j da matriz S são preferivelmente classificados em um modo ascendente, em especial de modo que skj ≤ sk’j para k < k’ se aplique a todos os elementos de matriz. Alternativamente, os elementos de matriz podem também ser classificadas em um modo descendente, em particular de modo que skj ≥ sk’j para k < k’ se aplique.
[00433]Preferivelmente, em especial após classificação ou após a etapa Q1, em uma segunda etapa Q2 cada elemento de matriz skj da matriz S é substituído pelo valor médio ou média de todos os elementos de matriz da mesma linha da matriz S. Em especial, na segunda etapa Q2 uma matriz média () que compreende elementos de matriz é formada ou criada. Os elementos de matriz kj são preferivelmente calculados por kj = ∑ ,n sendo o número de colunas.
Portanto, todos os elementos de matriz de uma linha da matriz são preferivelmente do mesmo valor.
[00434]O índice (i) é preferivelmente mantido, quando () os elementos de matriz são substituídos pelos valores () médios dos elementos de matriz , para cada elemento de matriz ou cada posição na matriz . Dois elementos de () ( ) matriz e têm, portanto, preferivelmente o mesmo índice i’ = i, quando k = k’ e j = j’. ()
[00435]Os elementos de matriz representam (já) preferivelmente os valores medidos normalizados. Em especial, o elemento de matriz ou o valor medido () normalizado corresponde ao elemento de matriz ou valor medido xij ou é atribuído àquele.
[00436]Pode ser possível que a classificação ou deslocamento dos valores medidos ou elementos de matriz realizado na primeira etapa seja revertido, ou que cada elemento de matriz a ser deslocado para a sua posição original ou linha original, em uma terceira etapa opcional Q3 que em particular se segue à segunda etapa Q2. Em particular, a matriz é usada para criar a matriz () normalizada N, de modo que nij = se aplique. Consequentemente, cada linha da matriz N contém preferivelmente diferentes valores medidos do mesmo analito A, analogamente à matriz X.
[00437]O algoritmo para normalização de quantil descrito acima é mostrado na Figura 11, para fins de ilustração, usando um exemplo específico. Neste caso, os valores medidos são representados, como exemplo, por números naturais.
[00438]A matriz X que tem valores medidos xij,
simbolizada por valores numéricos específicos na figura, por exemplo x11 = 2, x32 = 6, etc., é mostrada no lado esquerdo na Figura 11.
[00439]Na etapa Q1, os valores medidos ou elementos de matriz são classificados por colunas, em um modo ascendente no exemplo mostrado, e a matriz S é, portanto, formada. A classificação em um modo descendente deveria, neste caso, produzir o mesmo resultado ou os mesmos valores medidos normalizados. No caso da classificação ascendente, a primeira linha da matriz S contém os menores valores medidos de cada medição, a segunda linha contém os segundos menores valores medidos de cada medição, etc.
[00440]A classificação será explicada a seguir com referência ao exemplo da primeira coluna na Figura 11. O procedimento para a segunda e a terceira colunas é análogo.
[00441]O menor valor na primeira coluna da matriz X é o elemento de matriz x11 = 2. Portanto, este valor permanece ( ) na matriz S como o elemento de matriz na primeira linha. O índice sobrescrito (1) especifica que este valor estava na primeira linha na matriz X.
[00442]O maior valor a seguir na primeira coluna X é o valor 3, que, contudo, aparece duas vezes, especificamente na quarta e na quinta linhas. Consequentemente, estes valores entram na segunda e terceira linhas da matriz S ( ) ( ) onde formam os elementos de matriz . Os índices (4) e (5) especificam que estes valores estavam na quarta e na quinta linhas, respectivamente, na matriz X. Quando os valores são os mesmos, a ordem de classificação é irrelevante. Consequentemente, no exemplo, classificação ( ) ( ) invertida na matriz S como seria também possível.
Isto produz o mesmo resultado na normalização.
[00443]O maior elemento a seguir da matriz na primeira coluna da matriz X é o elemento de matriz x31 = 4. Consequentemente, o referido elemento de matriz é ( ) deslocado, como elemento de matriz , na quarta linha da primeira coluna da matriz S. O índice sobrescrito (3) especifica que este valor estava na terceira linha na matriz X.
[00444]O elemento de matriz x21 = 5 tem o maior valor na primeira coluna e é, portanto, deslocado para a última e quinta linha da primeira coluna na matriz S, onde forma, ( ) portanto, o elemento de matriz . O índice sobrescrito (2) especifica que este valor estava na segunda linha na matriz X.
[00445]O procedimento á análogo para as demais colunas e, portanto, todas as colunas são classificadas do mesmo modo, por exemplo, em um modo ascendente ou descendente, na matriz S.
[00446]Na etapa Q2, os elementos de matriz de uma linha da matriz S são individualmente substituídos pelo valor médio ou média de todos os elementos de matriz da respectiva linha e, portanto, a matriz é formada. Por exemplo, um valor médio ou média de = 3 resulta para a primeira linha, um valor médio ou média = 5 para a segunda linha, etc.
[00447]Os elementos de matriz da matriz já são os valores medidos normalizados, mas, na matriz estão ainda dispostos em uma ordem “incorreta” ou em uma ordem diferente da matriz X. Em especial, as linhas da matriz contêm cada uma valores medidos de diferentes analitos A,
enquanto que s linhas da matriz X contêm cada uma apenas os valores medidos do analito A.
[00448]Portanto, na etapa opcional Q3, a ordem ou arranjo “original” dos valores medidos na matriz pode ser restabelecida. No exemplo mostrado, isto é conseguido na medida em que os elementos de matriz da matriz dentro de uma coluna são todos deslocados novamente para a linha correspondente ao índice sobrescrito (i) e, portanto, a matriz N é formada. Com referência ao exemplo da primeira ( ) coluna da matriz , o elemento de matriz = 3 permanece, portanto, na primeira linha e forma o elemento de matriz ( ) n11 = 3. O elemento de matriz = 5 é deslocado para a quarta linha e forma o elemento de matriz n41 = 5. O ( ) elemento de matriz = 5 é deslocado para a quinta linha e forma o elemento de matriz n51 = 5. O elemento de matriz ( ) = 6 é deslocado para a terceira linha e forma o ( ) elemento de matriz n31 = 6. O elemento de matriz = 8 é deslocado para a segunda linha e forma o elemento de matriz n21 = 8. O procedimento para as outras colunas é análogo.
[00449]Diferentes variantes ou opções ou modalidades para normalizar os resultados de medições 713, em particular de diferentes analitos A, serão descritas a seguir. A normalização de quantil explicada em detalhe acima é preferivelmente usada para a normalização. Em princípio, contudo, os aspectos explicados a seguir podem também ser implementados em quaisquer outros métodos de normalização ou algoritmos de normalização desejados.
[00450]Preferivelmente, no que se segue, diferentes analitos A são representados ou abreviados para A1, A2, A3, ..., AN, diferentes campos sensores 113B do mesmo aparelho sensor 113 ou cartucho 100 são representados ou abreviados para SF1, SF2, SF3, ..., SFM, e diferentes cartuchos 100 são representados ou abreviados para C1, C2, C3, ..., CL. Consequentemente, o sinal de referência SF é também usado para um campo sensor 113B, e o sinal de referência C é também usado para um cartucho 100. N representa o número total de diferentes analitos A; M representa o número total dos campos sensores 113B de um aparelho sensor 113 ou cartucho 100; e L representa o número total dos cartuchos 100 que são envolvidos ou usados na normalização. Os números totais N, L e M são preferivelmente diferentes entre si (N ≠ M ≠ L).
[00451]Em uma primeira modalidade, os resultados de medições 713 de diferentes analitos A são normalizados de preferência independentemente uns dos outros. Isto significa em particular que, com a finalidade de normalizar os resultados de medições 713 de um analito A, são usados valores exclusivamente medidos do mesmo analito A, ou valores não medidos de outros analitos A.
[00452]A estrutura da matriz X na primeira modalidade é mostrada na Figura 12A. Preferivelmente, na primeira modalidade, uma matriz X (separada ou atribuída ao analito A) é formada ou criada para cada analito A. Na primeira modalidade, a matriz X contém preferivelmente apenas valores medidos do mesmo analito A como elementos de matriz. Uma linha da matriz X contém preferivelmente valores medidos que foram medidos no mesmo ou em campos sensores SF mutuamente correspondentes de diferentes cartuchos C1-CL. Uma coluna da matriz X contém preferivelmente valores medidos que foram medidos em diferentes campos sensores SF1-SFM do mesmo cartucho C. Preferivelmente, os valores medidos no campo sensor SF de ordem i do cartucho C de ordem j forma o elemento de matriz xij. A matriz X tem as dimensões M x L.
[00453]Em uma segunda modalidade, os resultados de medições 713 de diferentes analitos A são preferivelmente normalizados juntos, ou, com a finalidade de normalizar os resultados de medições 713 de um analito A, valores medidos de outro analito A são usados em adição. Em particular, valores medidos de diferentes analitos A são atribuídos a um grupo.
[00454]A estrutura da matriz X na segunda modalidade é mostrada na Figura 12B. Na segunda modalidade, a matriz X contém preferivelmente valores medidos de diferentes analitos A1-AN como elementos de matriz. Uma linha da matriz X contém preferivelmente diferentes valores medidos do mesmo analito A que foram medidos em (diferentes) campos sensores SF1-SFM de diferentes cartuchos C1-CL. Uma coluna da matriz X contém preferivelmente valores medidos de diferentes analitos A1-AN que foram medidos no mesmo campo sensor SF do mesmo cartucho C. Cada coluna corresponde preferivelmente a ou representa precisamente um campo sensor SF de precisamente um cartucho C, ou um par campo sensor-cartucho (SF, C). A ordem das colunas é arbitrária e pode ser diferente daquela mostrada na Figura 10B. O valor medido do analito A1 de ordem i, medido no campo sensor ou par campo sensor-cartucho (SF, C) de ordem j forma preferivelmente o elemento de matriz xij, j sendo um superíndice que enumera os campos sensores SF dos diferentes cartuchos C ou os pares campo sensor-cartucho
(SF, C). A matriz X tem a dimensão N x J, onde J = ML.
[00455]Em uma terceira modalidade, como para a segunda modalidade, os resultados de medições 713 de diferentes analitos A são preferivelmente normalizados juntos, ou, com a finalidade de normalizar os resultados de medições 713 de um analito A, valores medidos de outro analito A são adicionalmente usados. Em especial, valores medidos de diferentes analitos A são atribuídos a um grupo.
[00456]A estrutura da matriz X na terceira modalidade difere daquela da segunda modalidade e é mostrada na Figura 12C. Na terceira modalidade, a matriz X contém preferivelmente valores medidos de diferentes analitos A1- AN como elementos de matriz. Uma linha da matriz X contém preferivelmente valores medidos do mesmo analito A que foram medidos no mesmo ou em campos sensores SF mutuamente correspondentes de diferentes cartuchos C1-CL, ou representa um par analito-campo sensor (A, SF). Uma coluna da matriz X contém preferivelmente valores medidos de diferentes analitos A1-AN que foram medidos em diferentes campos sensores SF1-SFM do mesmo cartucho C. A ordem das linhas é arbitrária e pode ser diferente daquela mostrada na Figura 12C. Cada coluna corresponde a ou representa um cartucho C. O valor medido do par analito-campo sensor (A, SF) de ordem i medido no cartucho de ordem j forma preferivelmente o elemento de matriz xij, i sendo um superíndice que enumera os pares analito/campo sensor (A, SF). A matriz X tem as dimensões J x L, onde J = NM.
[00457]Alternativamente ou além das três modalidades descritas até agora, os resultados de medições 713 e/ou os resultados de referência 714 e/ou os valores medidos podem ser combinados antes da normalização para formar um valor total GW, por exemplo por meio de soma, média ou similar.
[00458]Em particular, os resultados de medições separadas 713 de um analito A são combinados para formar um valor total GW. Preferivelmente, o valor total GW de um analito A é formado pela soma ou valor médio ou média dos resultados de medições 713 ou resultados de referência 714 de uma pluralidade de ou todos os campos sensores 113B de um cartucho 100.
[00459]Em particular, uma pluralidade de valores totais GW pode ser formada para um cartucho 100. Se o cartucho 100 compreender n campos sensores 113B nos quais o mesmo analito A é medido, e em cada caso, resultados de medições separadas 713 são combinados para formar um valor total GW, n/m valores totais GW são formados para o cartucho 100 e/ou para o analito A a ser determinado.
[00460]O valor total GW é formado preferivelmente do mesmo modo para cada cartucho 100 do qual os valores medidos são levados em consideração na normalização. Por exemplo, para cada cartucho 100 os valores medidos de todos os campos sensores 113B poderiam ser adicionados juntos para formar um valor total GW, ou, para cada cartucho 100 os valores medidos de, por exemplo, 10, 100 ou 1.000 campos sensores 113B são, respectivamente, combinados para formar um valor total GW que é formado pelo valor médio ou média dos valores medidos.
[00461]Valores totais GW de diferentes analitos A podem ser normalizados independentemente uns dos outros ou juntos com os valores totais GW de outros analitos A.
[00462]As Figuras 12D a 12F mostram uma quarta, quinta e sexta modalidades nas quais um ou mais valores totais GW1-GWP do analito A são formados, respectivamente, P sendo o número total dos valores totais GW formados.
[00463]Em uma quarta modalidade, os resultados de medições 713 de diferentes analitos A são normalizados de preferência independentemente uns dos outros, os resultados de medições separadas 713 do mesmo analito A sendo combinados (antes da normalização) para formar um ou mais valores totais GW do analito A, e/ou os valores totais GW sendo normalizados. Isto significa em particular que, com a finalidade de normalizar os resultados de medições 713 de um analito A, são usados valores exclusivamente medidos ou valores totais GW do mesmo analito A, ou valores não medidos ou valores totais GW de outros analitos A. Em particular, apenas valores medidos ou valores totais GW do mesmo analito A são atribuídos a um grupo.
[00464]A quarta modalidade é preferivelmente pelo menos substancialmente idêntica à primeira modalidade, mas os valores medidos são combinados para formar valores totais GW antes da normalização.
[00465]A estrutura da matriz X na quarta modalidade é mostrada na Figura 12D. Preferivelmente, na quarta modalidade, uma matriz X (separada ou atribuída ao analito A) é formada ou criada para cada analito A. Na quarta modalidade, a matriz X contém preferivelmente apenas valores totais GW do mesmo analito A como elementos de matriz. Uma linha da matriz X contém preferivelmente valores totais mutuamente correspondentes GW de diferentes cartuchos C1-CL. “Valores totais mutuamente correspondentes GW de diferentes cartuchos C1-CL” são em particular valores totais GW que foram formados a partir de valores medidos que foram medidos no mesmo ou em campos sensores mutuamente correspondentes SF de diferentes cartuchos C1-CL. Uma coluna da matriz X contém preferivelmente diferentes valores totais GW1-GWP do mesmo cartucho C. A matriz X tem a dimensão P x L.
[00466]Em uma quinta modalidade, os resultados de medições 713 de diferentes analitos A são preferivelmente normalizados juntos, ou, com a finalidade de normalizar os resultados de medições 713 de um analito A, valores medidos de outro analito A são usados adicionalmente, os resultados de medições 713 ou valores medidos sendo combinados (antes da normalização) para formar valores totais GW, e/ou os valores totais GW sendo normalizados. Em particular, valores medidos ou valores totais GW de diferentes analitos A são atribuídos a um grupo.
[00467]A quinta modalidade é preferivelmente pelo menos substancialmente idêntica à segunda modalidade, mas os valores medidos são combinados para formar valores totais GW antes da normalização.
[00468]A estrutura da matriz X na quinta modalidade é mostrada na Figura 12E. Na quinta modalidade, a matriz X preferivelmente contém valores totais GW1-GWP de diferentes analitos A1-AN como elementos de matriz. Uma linha da matriz X contém preferivelmente diferentes valores totais GW1-GWP do mesmo analito A que foram formados de valores medidos que foram medidos em (diferentes) campos sensores SF1-SFM de diferentes cartuchos C1-CL. Uma coluna da matriz X contém preferivelmente valores totais GW de diferentes analitos A1-AN que foram formados de valores medidos que foram medidos no mesmo cartucho C. Cada coluna corresponde preferivelmente a ou representa precisamente um valor total GW de precisamente um cartucho C, ou de um par valor total- cartucho (GW, C). A ordem das colunas é arbitrária e pode ser diferente daquela mostrada na Figura 12E. Preferivelmente, o par valor total-cartucho (GW, C) de ordem j do analito A de ordem i forma o elemento de matriz xij, j sendo um superíndice que enumera os pares valor total-cartucho (GW, C). A matriz X tem a dimensão N x J, onde J = PL.
[00469]Em uma sexta modalidade, como para a quinta modalidade, os resultados de medições 713 de diferentes analitos A são preferivelmente normalizados juntos, ou, com a finalidade de normalizar os resultados de medições 713 de um analito A, valores medidos de outro analito A são usados adicionalmente, os resultados de medições 713 ou valores medidos sendo combinados (antes da normalização) para formar valores totais GW, e/ou os valores totais GW sendo normalizados. Em particular, valores medidos ou valores totais de diferentes analitos A são atribuídos a um grupo.
[00470]A sexta modalidade é preferivelmente pelo menos substancialmente idêntica à terceira modalidade, mas os valores medidos são combinados para formar valores totais GW antes da normalização.
[00471]A estrutura da matriz X na sexta modalidade difere daquela da quinta modalidade e é mostrada na Figura 12F. Na sexta modalidade, a matriz X preferivelmente contém valores totais GW1-GWP de diferentes analitos A1-AN como elementos de matriz. Uma linha da matriz X preferivelmente contém valores totais GW mutuamente correspondentes do mesmo analito A que foram formados de valores medidos que foram medidos no mesmo ou campos sensores SF mutuamente correspondentes de diferentes cartuchos C1-CL. Uma linha da matriz X representa preferivelmente um par analito-valor total (A, GW). Uma coluna da matriz X contém preferivelmente diferentes valores totais GW1-GWP de diferentes analitos A1-AN que foram formados de valores medidos que foram medidos no mesmo cartucho C. A ordem das linhas é arbitrária e pode ser diferente daquela mostrada na Figura 12F. cada coluna corresponde a ou representa um cartucho C. Preferivelmente, o par analito-valor total (A, GW) de ordem i do cartucho C de ordem j forma o elemento de matriz xij, i sendo um superíndice que enumera os pares analito-valor total (A, GW). A matriz X tem a dimensão J x L, onde J = NP.
[00472]O sistema de análise 1 é preferivelmente projetado para executar o método descrito acima, em particular a normalização, ou compreende um ou mais meios que são adequados para realizar as etapas do método. Em particular, os meios para executar o método são formados por um programa de computador ou um produto de programa de computador, em particular um aplicativo para um smartphone.
[00473]Preferivelmente, o instrumento operacional 400 é projetado como um smartphone e/ou o instrumento operacional 400 compreende o módulo de avaliação, em particular um programa de computador ou um aplicativo para executar o método e/ou a normalização. Em particular, para este fim ou neste caso, o instrumento operacional 400 ou o aplicativo comunica-se com o dispositivo de análise 200 e/ou a base de dados 500, como explicado em detalhe acima.
[00474]Os valores medidos ou resultados de medições normalizados 713 formam preferivelmente os resultados de avaliação 740 ou pelo menos uma porção dos resultados de avaliação 740.
[00475]A recuperação de informação de calibração 520 e/ou resultados de referência 714 realiza-se de preferência imediatamente antes a ou imediatamente a seguir à medição da amostra P ou dos resultados de medições 713. Contudo, outras soluções são também possíveis aqui. Por exemplo, em regiões rurais pode ser vantajoso a determinação do analito A ou a avaliação dos resultados de medições 713 e/ou a recuperação da informação de calibração 520 e/ou dos resultados de referência 714 realizar-se apenas quando ou não até o instrumento operacional 400 estiver ou puder ser conectado ao banco de dados 500, em particular várias horas antes ou a seguir à medição. Preferivelmente, a avaliação é atrasada, se o instrumento operacional 400 não está ou não puder ser conectado ao banco de dados 500 durante a medição, até uma conexão ao banco de dados 500 puder ser ou estiver estabelecida.
[00476]Aspectos e recursos individuais da presente invenção, assim como etapas individuais de método e/ou variantes de método podem também ser implementados independentemente uns dos outros, mas também em qualquer combinação e/ou ordem desejadas. Lista de sinais de referência: 1 sistema de análise 100 cartucho 100C identificador de cartucho 100D meios de memória
101 corpo principal 102 cobertura 103 sistema de fluido 104 cavidade de recepção 104A conexão 104B entrada 104C saída 104D conexão intermediária 105 cavidade de medição 105A primeira cavidade de medição 105B segunda cavidade de medição 106(A-G) cavidade intermediária 107 cavidade de mistura 108(A-E) cavidade de armazenamento 109A primeira cavidade de reação 109B segunda cavidade de reação 109C terceira cavidade de reação 110 cavidade intermediária de controle de temperatura 111 cavidade de coleta 112 aparelho de bomba 113 aparelho sensor 113A arranjo de sensores 113B campo sensor 113C eletrodo 113D suporte 113E contato 113F camada 114 canal 114A desvio 115 válvula
115A válvula inicialmente fechada 115B válvula inicialmente aberta 116 porção de sensor 117 cobertura de sensor 118 compartimento de sensor 124 código de barras 200 dispositivo de análise 200C identificador de dispositivo 201 receptáculo 202 acionamento de bomba 203 aparelho de conexão 203A elemento de contato 204 aparelho de controle de temperatura 204A aparelho de controle de temperatura de reação 204B aparelho intermediário de controle de temperatura 204C aparelho sensor de controle de temperatura 205 atuador (válvula) 205A atuador (válvula) para 115A 205B atuador (válvula) para 115B 206 sensor 206A sensor de fluido 206B outro sensor 207 aparelho de controle 207C módulo de leitura 208 aparelho de entrada 209 aparelho de exibição 210 interface 210A receptor 210B transmissor 211 fonte de alimentação
211A conexão 212 alojamento 213 abertura 400 instrumento operacional 400C identificador de aparelho operacional 410 aparelho de saída 411 visor 412 alto-falante 420 aparelho de entrada 421 câmera 422 touchpad 423 microfone 424 teclado 430 interface 431 interface de dispositivo de análise 432 interface de banco de dados 440 módulo de avaliação 450 memória 500 banco de dados 510 informação de controle 520 informação de calibração 530 informação de avaliação 550 memória de resultados 601 transmissão de dados do cartucho ao dispositivo de análise 602 transmissão de dados do dispositivo de análise ao instrumento operacional 603 transmissão de dados do instrumento operacional ao banco de dados 604 transmissão de dados do banco de dados ao instrumento operacional 605 transmissão de dados do instrumento operacional ao dispositivo de análise 607 recuperação de resultados pelo dispositivo de análise a partir do cartucho 608 transmissão de dados do dispositivo de análise ao instrumento operacional 609 processo de avaliação 610 transmissão de dados do instrumento operacional ao banco de dados 713 resultado de medição a partir do aparelho sensor 714 resultado de referência 740 resultado de avaliação A(1-N) analito B1 etapa (medição de amostra) B2 etapa (avaliação de resultados de medições) B2.0 etapa (preparação de resultados de medições) B2.1 etapa (normalização de resultados de medições) B2.2 etapa (combinação de resultados de medições) B2.3 etapa (determinação de segunda função) B2.4 etapa (determinação de ponto de interseção) B3 etapa (saída de resultado de avaliação) BP ponto de determinação C(1-L) cartucho CH lote D molécula detetora DVA conexão de dados de dispositivo de análise ao instrumento operacional DVC conexão de dados de cartucho ao dispositivo de análise
DVD conexão de dados de banco de dados ao instrumento operacional F(1-5) reagente(s) líquido(s) FN(1-2) sequência(s) de ácido nucleico de captura FP(1-P) proteína(s) de captura GW(1-P) valor total I1 primeira função I2 segunda função K(1-10) concentração (do analito) L etiqueta M molécula de captura N rede P amostra Q1 primeira etapa (normalização de quantil) Q2 segunda etapa (normalização de quantil) Q3 terceira etapa (normalização de quantil) R1 etapa (medição de referência) R2 etapa (avaliação de resultados de referência) R2.0 etapa (preparação de resultados de referência) R2.1 etapa (normalização de resultados de referência) R2.2 etapa (combinação de resultados de referência) R2.3 etapa (determinação de primeira função) RP ponto de referência S(1-8) reagente seco SA primeira substância SP segunda substância SU substrato SF(1-M) campo sensor V produto de amplificação Z ponto de interseção
ZN(1-2) sequência de ácido nucleico alvo ZP(1-2) proteína alvo

Claims (39)

REIVINDICAÇÕES
1. Método caracterizado por determinar pelo menos um analito (A) de uma amostra desconhecida (P), em particular biológica, em que, com a finalidade de determinar o analito (A), a amostra (P) é medida usando um cartucho (100) de um lote (CH) de uma pluralidade de cartuchos similares (100) que foram produzidos em um processo de lotes, e resultados de medições (713) medidos por aqueles são avaliados, em que, com a finalidade de avaliar os resultados de medições (713), resultados de referência (714) são usados adicionalmente, em que os resultados de referência (714) foram previamente medidos, separadamente da medição da amostra (P), em medições de amostras de referência, usando uma pluralidade de cartuchos (100) do mesmo lote (CH), e em que o analito (a) é determinado qualitativa e/ou quantitativamente na avaliação.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os resultados de medições (713) são normalizados diversas vezes.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que os resultados de medições (713) são normalizados usando diferentes resultados de referência (714).
4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que os resultados de referência (714) são normalizados ou resultados de referência (714) normalizados são usados para a avaliação.
5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que os resultados de referência (714) são normalizados separadamente dos resultados de medições (713).
6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que os resultados de referência (714) são combinados para formar uma pluralidade de pontos de referência (RP).
7. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que os pontos de referência (RP) têm duas coordenadas, em que uma primeira coordenada é a frequência ou concentração (K) do analito (A) na respectiva amostra de referência, e uma segunda coordenada é um valor médio dos resultados de referência (714) da amostra de referência.
8. Método, de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que os resultados de medições (713) são normalizados separadamente usando os resultados de referência (714) de cada família de medições de referência ou cartuchos (100), por meio dos quais ou com base nos quais um ponto de referência (RP) foi gerado.
9. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que uma primeira função (I1) é formada com base nos resultados de referência (714) ou nos pontos de referência (RP).
10. Método, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a primeira função (I1) representa uma relação entre uma frequência ou concentração (K) do analito (A) e um resultado de medição (713) do analito (A) que é representativo para o lote (CH).
11. Método, de acordo com a reivindicação 9 ou 10,
caracterizado pelo fato de que a primeira função (I1) representa, pelo menos aproximadamente, a progressão dos pontos de referência (RP) como uma função da frequência ou concentração (K) nas amostras de referência.
12. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 11, caracterizado pelo fato de que a primeira função (I1) é uma função linear.
13. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que pontos de determinação (BP) são gerados com base nos resultados de medições (713) e nos resultados de referência (714).
14. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que resultados de medições (713) e resultados de referência (714) normalizados conjuntamente são individualmente combinados para formar um ponto de determinação (BP) da frequência ou concentração (K) no qual os resultados de referência (714) foram medidos.
15. Método, de acordo com a reivindicação 13 ou 14, caracterizado pelo fato de que os pontos de determinação (BP) têm duas coordenadas, em que a primeira coordenada é a frequência ou concentração (K) do analito (A) na respectiva amostra de referência na qual os resultados de referência (714) do correspondente ponto de referência (RP) foram medidos e em que uma segunda coordenada é a combinação dos resultados de medições (713) e resultados de referência (714) da amostra de referência.
16. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que uma segunda função (I2) é formada com base nos resultados de medições (713).
17. Método, de acordo com a reivindicação 14 ou 15, caracterizado pelo fato de que uma segunda função (I2) é formada com base nos pontos de determinação (BP) ou com base nos resultados de medições (713) e nos resultados de referência (714).
18. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que a segunda função (I2) representa, pelo menos aproximadamente, a progressão dos pontos de determinação (BP) como uma função da frequência ou concentração (K) nas amostras de referência.
19. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 16 a 18, caracterizado pelo fato de que a segunda função (I2) é uma função linear.
20. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 19, caracterizado pelo fato de que o analito (A) é determinado a partir de uma comparação dos resultados de medições (713) ou da segunda função (I2) com a primeira função (I1).
21. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 20, caracterizado pelo fato de que é determinado um ponto de interseção (Z) da segunda função (I2) com a primeira função (I1).
22. Método, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que o analito (A) é determinado por meio do ponto de interseção (Z).
23. Método, de acordo com a reivindicação 21 ou 22, caracterizado pelo fato de que o ponto de interseção (Z) representa a frequência ou concentração (K) do analito (A).
24. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 23, caracterizado pelo fato de que a primeira função (I1) é formada com base nos resultados de referência (714) normalizados.
25. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 24, caracterizado pelo fato de que a primeira função (I2) é formada com base nos resultados de medições (713) e nos resultados de referência (714) normalizados.
26. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o mesmo analito (A) é medido em uma pluralidade de campos sensores (113B) de um aparelho sensor (113) do cartucho (100), independentemente uns dos outros e preferivelmente de modo simultâneo, por meio dos quais resultados de medições (713) separadas são medidos.
27. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que os resultados de medições (713) são normalizados, em que, com a finalidade de normalizar os resultados de medições (713) de um analito (A), resultados de medições (713) de outro analito (A) são usados adicionalmente.
28. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que os resultados de medições (713) são normalizados, em que, com a finalidade de normalizar os resultados de medições (713) de um analito (A), resultados de referência (714) de outro analito (A) são usados adicionalmente.
29. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 26, caracterizado pelo fato de que os resultados de medições (713) de diferentes analitos (A) são normalizados independentemente uns dos outros, não sendo usados resultados de medições (713) ou resultados de referência (714) de outro analito (A) para normalização dos resultados de medições (713) de um analito (A).
30. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que os resultados de referência (714) e/ou os resultados de medições (713) são normalizados por meio de normalização de quantil.
31. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o analito (A) é uma proteína, um ácido nucleico ou um aptâmero.
32. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que os analitos (A) ou produtos de amplificação (V) dos analitos (A) estão ligados a correspondentes moléculas de captura (M) de um aparelho sensor (113) do cartucho (100).
33. Método, de acordo com a reivindicação 32, caracterizado pelo fato de que os analitos (A) ou produtos de amplificação (V) que estão ligados às moléculas de captura (M) são detectados elétrica ou eletroquimicamente e/ou por meio de eletrodos (113C).
34. Sistema de análise (1) caracterizado por determinar pelo menos um analito (A) de uma amostra desconhecida (P), em particular biológica, em que, o sistema de análise (1) compreende um cartucho (100) para receber a amostra (P), e um dispositivo de análise (200) para receber o cartucho (100) e para subsequentemente determinar o analito (A) com o cartucho (100) recebido, e em que o sistema de análise (1) compreende um ou mais meios que são configurados para executar ou controlar as etapas do método conforme definido em qualquer uma das reivindicações precedentes.
35. Sistema de análise, de acordo com a reivindicação 34, caracterizado pelo fato de que os meios compreendem ou são formados por um módulo de avaliação (440) do sistema de análise (1).
36. Sistema de análise, de acordo com a reivindicação 34 ou 35, caracterizado pelo fato de que o sistema de análise (1) compreende um instrumento operacional (400) que é separado ou separável do dispositivo de análise (200).
37. Sistema de análise, de acordo com a reivindicação 36, caracterizado pelo fato de que o instrumento operacional (400) compreende o módulo de avaliação (440).
38. Sistema de análise, de acordo com a reivindicação 36 ou 37, caracterizado pelo fato de que o instrumento operacional (400) é projetado para executar ou controlar o método conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 33.
39. Programa de computador caracterizado por compreender comandos que fazem com que o sistema de análise (1) conforme definido em qualquer uma das reivindicações 34 a 38 execute as etapas do método conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 33 quando o programa de computador é executado.
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