BR112020018248A2

BR112020018248A2 - Núcleo absorvente e artigo absorvente

Info

Publication number: BR112020018248A2
Application number: BR112020018248-6A
Authority: BR
Inventors: Steven Smet; Werner Van Ingelgem; Tom DERYCKE
Original assignee: Drylock Technologies Nv
Priority date: 2018-03-09
Filing date: 2019-03-07
Publication date: 2020-12-29
Also published as: WO2019170801A1; EP3536294A1; US20210000660A1; RU2020133174A; EP3761934A1; EP3536294B1; ES2863952T3; CA3091999A1; AU2019229634A1

Abstract

um núcleo absorvente compreendendo um material absorvente entre uma folha de invólucro de núcleo superior e uma folha de invólucro de núcleo inferior, o dito núcleo absorvente tendo uma primeira e segunda bordas longitudinais e uma primeira e segunda bordas transversais, em que o núcleo absorvente é provido com pelo menos um primeiro canal alongado, a dita primeira zona de canal possui uma primeira largura (w1) em uma primeira posição e uma segunda largura (w2) em uma segunda posição, em que a primeira largura é maior que a segunda largura.

Description

NÚCLEO ABSORVENTE E ARTIGO ABSORVENTE CAMPO TÉCNICO DA INVENÇÃO

[001] A presente invenção pertence ao campo técnico de artigos absorventes, mais preferivelmente artigos de cuidados pessoais descartáveis como fraldas, tapa-fraldas, vestuários para adultos incontinentes, e similares, e a estruturas absorventes para uso em tais artigos absorventes. Mais especificamente, a presente invenção se refere a uma estrutura absorvente que compreende um núcleo absorvente entre uma folha superior e uma folha inferior. A presente invenção também se refere a um método e aparelho para fabricação de tal artigo absorvente.

HISTÓRICO DA INVENÇÃO

[002] Os artigos absorventes como fraldas, tapa- fraldas, vestuários para adultos incontinentes e similares normalmente compreendem um núcleo absorvente, posicionado entre uma folha superior permeável a líquidos ou penetrável, hidrofílico ou semi-hidrofílico e uma folha inferior impermeável a líquidos ou impenetrável. O núcleo absorvente compreende material absorvente capaz de absorver excreções corporais fluidas e líquidas do usuário de artigo absorvente.

[003] O material absorvente do núcleo absorvente pode ser um material polimérico particulado absorvente que seja disperso em uma matriz de fibras celulósicas ou polpa de felpa a fim de evitar a agregação do material particulado, bem como evitar o bloqueio de gel. O bloqueio de gel pode ocorrer quando o material polimérico particulado absorvente absorve líquido, uma vez que tendem a geralmente inchar e formar uma estrutura de gel. Esta estrutura de gel normalmente bloqueia a transferência adicional de líquido para o núcleo absorvente restante. Como resultado, o líquido pode não ser capaz de atingir o material polimérico particulado absorvente remanescente e a eficiência do artigo absorvente total reduz significativamente. Os materiais de polpa de felpa existentes não são adequados para lidar com acometimentos rápidos e subsequentes de fluidos, uma vez que possuem capacidades limitadas de distribuição. Além disso, os materiais de polpa de felpa existentes apresentam uma capacidade limitada de captação geral de líquidos. Ademais, os núcleos absorventes existentes que contêm polpa de felpa possuem uma integridade úmida limitada, o que leva à deformação do formato e ajuste do artigo absorvente quando, por exemplo, um artigo absorvente é usado por um bebê que se desloca.

[004] Nos anos recentes, houve uma forte demanda de artigos absorventes mais flexíveis, mais finos e leves para solucionar diversos problemas associados à fabricação, comercialização, desenho, ajuste, conforto de utilização, distribuição, coleta de lixo, consumo de material e energia, custos de transporte e armazenamento e similares. Isto levou à busca, desenvolvimento e produção de artigos absorventes dos quais os núcleos absorventes contêm pouca ou nenhuma fibra celulósica ou polpa de felpa, uma vez que estas tendem a ser bastante volumosas, tornando assim os núcleos absorventes geralmente mais espessos, o que reduz o conforto de utilização geral do usuário do artigo absorvente.

[005] Portanto, diversos núcleos absorventes contendo pouca ou nenhuma fibra celulósica ou polpa de felpa foram desenvolvidos nos últimos anos para tentar superar as desvantagens acima, segundas as quais quantidades relativamente elevadas de materiais poliméricos absorventes necessários para substituir a capacidade de absorção, distribuição e retenção das fibras e/ou polpa de felpa excluídas foram carregadas, distribuídas e imobilizadas dentro destes novos núcleos absorventes, de acordo com diversas técnicas.

No entanto, dada a habilidade e capacidade de o núcleo absorvente absorver, transportar e reter fluidos e líquidos ser altamente dependente da forma, posição e/ou maneira na qual estes materiais poliméricos absorventes são incorporados dentro do núcleo absorvente, diversas desvantagens permanecem sem solução.

No geral, os núcleos absorventes distribuídos de forma substancialmente heterogênea que possuem compartimentos não contínuos e/ou aglomerado de material polimérico absorvente provaram-se melhor para lidar com os problemas mencionados acima, contudo, também se mostraram insatisfatórios na maioria dos artigos absorventes disponíveis.

No entanto, as estruturas absorventes distribuídas de forma substancialmente homogêneas que possuem camadas contínuas de material polimérico particulado absorvente foram especialmente problemáticas, visto que apresentam uma área de material polimérico absorvente inchado substancialmente homogênea para segundos, terceiros e próximos acometimentos líquidos, em que a camada de material polimérico absorvente seca e/ou úmida pode realmente atuar como uma barreira líquida.

Estes problemas e complicações são especialmente predominantes em estruturas absorventes muito flexíveis, finas e leves em que altas quantidades de material polimérico absorvente são distribuídas dentro do núcleo absorvente do artigo absorvente.

A adição de ainda mais camadas de captura e dispersão sobrepostas mais espessas e maiores não solucionou nem um pouco os problemas de absorção, distribuição e retenção mencionados acima e, além disso, tornou os artigos absorventes comercialmente inviáveis, ambientalmente não sustentáveis e mais difíceis de fabricar, armazenar e transportar.

[006] Além disso, um problema existente que foi associado a estes núcleos absorventes contendo pouca ou nenhuma fibra celulósica ou polpa de felpa está relacionado à migração, perda e vazamento do material polimérico particulado absorvente do artigo absorvente durante o estado seco e/ou úmido, o que leva a irritação, problemas cutâneos e desconforto geral para o usuário.

[007] Novamente, isto também é especialmente genuíno nas estruturas absorventes mais homogeneamente distribuídas, visto que suas propriedades de imobilização e distribuição de líquidos permanecem insatisfatórias até o momento. Esta falta de imobilização e distribuição de líquidos eficaz e eficiente leva a artigos absorventes disfuncionais devido à capacidade de captação reduzida, bloqueio de gel, valores de reumidificação aumentados, vazamentos e a criação de rupturas e/ou bolhas através da folha superior permeável a líquidos e/ou folha inferior impermeável a líquidos destes artigos absorventes.

[008] Os núcleos absorventes geralmente possuem uma alta capacidade absorvente e podem expandir diversas vezes seu peso e volume. Estes aumentos podem fazer com que o artigo absorvente se deforme e/ou afunde na região da virilha, uma vez que se tornam saturados de líquidos. Isto pode causar ocorrência de vazamentos por meio de uma borda longitudinal e/ou transversal do artigo absorvente.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

[009] O objeto das realizações da invenção é prover um artigo absorvente do tipo declarado no preâmbulo, com melhoria das capacidades de distribuição e absorção de líquidos.

[010] De acordo com um aspecto da invenção, é provido um artigo absorvente que compreende um material absorvente entre a folha de invólucro de núcleo superior e uma folha de invólucro de núcleo inferior. O núcleo absorvente possui uma primeira e segunda bordas longitudinais e uma primeira e segunda bordas transversais. O núcleo absorvente é provido com pelo menos uma primeira zona de canal alongado, em particular uma zona de fixação. A primeira zona de canal possui uma primeira largura (w1) em uma primeira posição e uma segunda largura (w2) em uma segunda posição. A primeira largura é maior que a segunda largura. Na primeira zona de canal alongado, quaisquer das seguintes condições ou combinação destes são atendidas: menos material absorvente está presente em comparação às demais regiões do núcleo absorvente, substancialmente nenhum material absorvente está presente, a folha de invólucro de núcleo superior é fixada à folha de invólucro de núcleo inferior.

[011] Ao prover uma primeira zona de canal alongado que possui uma primeira largura (w1) em uma primeira posição e uma segunda largura (w2) em uma segunda posição, mediante umedecimento do núcleo absorvente, cria- se um canal alongado, de modo que o líquido possa ser distribuído e absorvido de maneira aperfeiçoada. A primeira zona de canal possui uma primeira largura (w1) em uma primeira posição e uma segunda largura (w2) em uma segunda posição, na qual a primeira largura é maior que a segunda largura.

Desta forma, imediatamente após o umedecimento, o canal alongado criado é mais amplo na posição, de acordo com a primeira posição da primeira zona de canal alongado e, como resultado, pode-se manter temporariamente lá uma quantidade maior de líquidos.

Devido a uma quantidade maior de líquidos ser mantida e ao líquido ser distribuído rapidamente, a chance de transbordamento e vazamento de líquidos durante um acometimento líquido é diminuída.

Graças às zonas de canal e canais associados, o líquido é espalhado uniformemente, resultando na formação tubos, que proveem um formato de cuba ao núcleo absorvente.

Este formato de cuba se adapta perfeitamente ao corpo.

No entanto, quando absorve muito líquido, o canal pode ser fechado pelo inchaço excessivo dos tubos, impedindo que outros líquidos adentrem o canal.

Como o canal é menos amplo na segunda posição, o canal na segunda posição pode não ser fechado mesmo quando os tubos estão dilatados excessivamente.

Como resultado, a distribuição de líquidos sobre o núcleo absorvente é mais aperfeiçoada e o risco de transbordamento de líquidos é reduzido adicionalmente, mesmo durante um eventual segundo acometimento líquido, um terceiro acometimento líquido e um quarto acometimento líquido.

Por outro lado, o canal é menos amplo na segunda posição, o que permite melhorar o formato do canal alongado e dos tubos adjacentes ao canal em comparação à solução da técnica anterior, onde o canal apresenta uma largura constante.

Desta forma, o ajuste do artigo absorvente ao corpo do usuário pode ser mais aperfeiçoado, especialmente no estado umedecido, reduzindo riscos de vazamento.

Além disso, permite uma melhor customização do núcleo absorventes de acordo com o gênero, idade e tamanho corporal do usuários.

[012] Em uma realização exemplar, a largura da primeira zona de canal aumenta da segunda posição para a primeira posição. Desta forma, a largura do canal criado consequentemente aumenta da segunda posição para a primeira posição, permitindo uma distribuição mais suave de líquido sobre o canal.

[013] Em uma realização exemplar, a largura da primeira zona de canal é medida perpendicularmente a uma linha central da primeira zona de canal. A linha central é uma linha que encontra-se na mesma distância das bordas opostas da primeira zona de canal alongado. Preferencialmente, as bordas opostas se estendem em uma direção de comprimento da zona de canal alongado. Preferencialmente, a linha central da primeira zona de canal é uma linha reta, ou uma curve ou uma polilinha.

[014] Em uma realização exemplar, a primeira largura é pelo menos 2% maior que a segunda largura, preferencialmente 4% maior, mais preferencialmente 6% maior, ainda mais preferencialmente 8% maior, por exemplo, 10% maior ou ainda 20% maior. A primeira largura também pode ser muito maior que a segunda largura, por exemplo, 50% maior, 60% maior, 70% maior, 100% maior (ou seja, o dobro da segunda largura), 200% maior, etc. Além disso, a segunda largura pode ser muito pequena ou zero, ou seja, a primeira zona de canal alongado pode, por exemplo, terminar em um ponto.

[015] Em uma realização exemplar, a distância entre a primeira posição e a segunda posição ao longo da linha central da primeira zona de canal é maior que 4% do comprimento do núcleo absorvente, preferencialmente 8% maior, mais preferencialmente 12% maior, ainda mais preferencialmente 16% maior, mais preferencialmente 20% maior, por exemplo, 30% ou 40% ou 50% ou 60% ou 70% ou ainda 100% do comprimento do núcleo absorvente.

[016] Em uma realização exemplar, a primeira posição encontra-se em uma primeira extremidade da primeira zona de canal e a segunda posição encontra-se em uma segunda extremidade da primeira zona de canal. A largura da zona de canal pode variar, então, gradual ou descontinuamente entre a primeira extremidade e a segunda extremidade. Observa-se que entre a primeira extremidade e a segunda extremidade, a largura pode variar de qualquer maneira e pode, por exemplo, aumentar primeiro para diminuir posteriormente. Isto permite a criação de um padrão de largura, criando um compromisso aperfeiçoado entre uma boa distribuição de líquidos e um bom ajuste anatômico, reduzindo o vazamento. Devido ao inchaço do material do núcleo do núcleo absorvente no umedecimento, as bandas externas do núcleo absorvente girarão sobre os canais para dentro, fazendo com que o artigo absorvente tenha a forma de uma cuba ou xícara, de modo que qualquer líquido que ainda não seria absorvido pelo material absorvente seja mantido no formato de cuba. A largura variável do canal em combinação com o formato de cuba ou xícara do canal provê um artigo absorvente que se ajusta perfeitamente ao corpo e uma melhor proteção contra vazamento. Portanto, o artigo absorvente cria mais liberdade de movimento para o usuário de uma fralda úmida.

[017] Em uma realização exemplar, a primeira zona de canal se estende de uma região da virilha na direção da primeira e/ou segunda bordas transversais, o que permite uma melhor distribuição de líquidos entre a região da virilha e a porção frontal e/ou traseira do artigo absorvente.

[018] Em uma realização exemplar, a primeira zona de canal possui ainda uma terceira largura (w3) em uma terceira posição, em que a segunda posição está localizada entre a primeira posição e a terceira posição, em que a terceira largura é maior que a segunda largura, e a largura da primeira zona de canal aumenta da segunda posição para a terceira posição, preferencialmente a segunda posição está em uma região da virilha do núcleo absorvente. Desta forma, permite-se que uma maior quantidade de líquidos seja mantida nas porções frontais e traseiras do núcleo absorvente, e melhor distribuição de líquidos sobre o núcleo absorvente. Esta realização pode ser vantajosa para usuários do sexo masculino, uma vez que espera-se mais líquidos em uma porção frontal e traseira do núcleo absorvente durante um acometimento líquido. Portanto, os tubos formados na primeira e terceira posição do canal podem não fechar o canal, mesmo quando uma quantidade grande de líquido é absorvida e os tubos estão intensamente inchados. Como resultado, as capacidades de retenção e distribuição de líquidos do canal durante acometimentos líquidos adicionais são melhoradas e os riscos de transbordamento e vazamento de líquidos são reduzidos.

[019] Em uma realização exemplar, a primeira zona de canal possui ainda uma terceira largura em uma terceira posição, em que a primeira posição está localizada entre a segunda posição e a terceira posição, em que a terceira largura é menor que a primeira largura, e a largura da primeira zona de canal diminui da primeira posição para a terceira posição e, preferencialmente, a primeira posição está em uma região da virilha do núcleo absorvente. Desta forma, permite-se que uma maior quantidade de líquidos seja mantida na região da virilha do núcleo absorvente e melhor distribuição de líquidos sobre o núcleo absorvente. Esta realização é particularmente vantajosa para usuários do sexo feminino, uma vez que espera-se mais líquidos na região da virilha do núcleo absorvente durante um acometimento líquido. Portanto, os tubos formados na primeira posição do canal podem não fechar o canal, mesmo quando uma grande quantidade de líquido é absorvida e os tubos estão intensamente inchados. Como resultado, as capacidades de retenção e distribuição de líquidos do canal durante acometimentos líquidos adicionais são melhoradas e os riscos de transbordamento e vazamento de líquidos são reduzidos.

[020] Em uma realização exemplar, na primeira zona de canal substancialmente nenhum material absorvente está presente entre a folha de invólucro de núcleo superior e a folha de invólucro de núcleo inferior, preferencialmente a primeira zona de canal é uma zona contínua com substancialmente nenhum material absorvente presente entre a folha de invólucro de núcleo superior e a folha de invólucro de núcleo inferior, o que permite uma melhor distribuição de líquidos ao longo de todo o canal do núcleo absorvente, possibilitando melhor absorção de líquidos.

[021] Em uma realização exemplar, a primeira zona de canal compreende uma pluralidade de seções que substancialmente não possuem nenhum material absorvente entre a folha de invólucro de núcleo superior e a folha de invólucro de núcleo inferior, e o material absorvente está presente na área entre as ditas seções adjacentes, entre a folha de invólucro de núcleo superior e a folha de invólucro de núcleo inferior. Isso permite um melhor fluxo e distribuição de líquidos entre o material absorvente em ambas as laterais da primeira zona de canal.

[022] Em uma realização exemplar, um contorno da primeira zona de canal é adjacente ao material absorvente.

[023] Em uma realização exemplar, o comprimento da primeira zona de canal é maior que 10% do comprimento do núcleo absorvente, preferencialmente maior que 20%, mais preferencialmente maior que 30%, ainda mais preferencialmente maior que 40%, mais preferencialmente maior que 50%, por exemplo, 60% ou 70% ou ainda 100% do comprimento do núcleo absorvente, o que permite uma melhor distribuição de líquidos sobre uma grande área do núcleo absorvente.

[024] Em uma realização exemplar, a primeira largura é pelo menos 3 mm, preferencialmente pelo menos 5 mm, mais preferencialmente pelo menos 7 mm, ainda mais preferencialmente pelo menos 9 mm, mais preferencialmente pelo menos 11 mm; e/ou a segunda largura é preferencialmente pelo menos 2 mm, mais preferencialmente pelo menos 4 mm, ainda mais preferencialmente pelo menos 6 mm, mais preferencialmente pelo menos 8 mm. A primeira largura também pode ser muito maior que a segunda largura, por exemplo, 4 mm maior, 6 mm maior, 8 mm maior, 10 mm maior, 15 mm maior, etc. Além disso, a segunda largura pode ser muito pequena ou zero, ou seja, a primeira zona de canal alongado pode, por exemplo, terminar em um ponto.

[025] Em uma realização exemplar, dita primeira zona de canal é uma zona de canal permanente, em particular uma zona de fixação permanente, que permanece intacta quando umedecida, o que permite ao canal distribuir o líquido durante os acometimentos líquidos adicionais, por exemplo, durante um segundo acometimento líquido, um terceiro acometimento líquido, um quarto acometimento líquido, etc. A primeira zona de fixação pode permanecer intacta de várias maneiras. Por exemplo, quando a zona de canal é uma zona de fixação e a folha de invólucro de núcleo superior é fixada à folha de invólucro de núcleo inferior na primeira zona de fixação quando seca, a folha de invólucro de núcleo superior pode permanecer fixada à folha de invólucro de núcleo inferior quando umedecida. Alternativamente ou em adição, quando substancialmente nenhum ou menos material absorvente está presente na primeira zona de canal quando seca, esta distribuição pode permanecer substancialmente inalterada, de modo que substancialmente nenhum ou menos material absorvente esteja presente na primeira zona de canal quando umedecida.

[026] Em uma realização exemplar, o núcleo absorvente é provido com uma pluralidade de zonas de canal, em particular zonas de fixação, em que a pluralidade de zonas de canal compreende ainda pelo menos uma segunda zona de canal alongado, preferencialmente a pluralidade de zonas de canal compreende ainda uma terceira zona de canal alongado, mais preferencialmente a pluralidade de zonas de canal compreende ainda uma quarta zona de canal alongado. Desta forma, aumenta-se ainda a quantidade de líquidos que pode ser moderadamente mantida. Além disso, como a área total das zonas de canal aumenta consequentemente, o líquido pode ser mais uniformemente distribuído sobre todo o núcleo absorvente. Em cada zona de canal da pluralidade de zonas de canal qualquer uma das seguintes condições ou qualquer combinação destas é atendida: menos material absorvente está presente em comparação a outras regiões do núcleo absorvente, substancialmente nenhum material absorvente está presente, a folha de invólucro de núcleo superior é fixada à folha de invólucro de núcleo inferior. Fica claro ao técnico no assunto que em diferentes zonas de canal da pluralidade de zonas de canal, condições mutuamente similares ou mutuamente diferentes podem ser atendidas.

[027] Em uma realização exemplar, a dita primeira e segunda zonas de canal se estendem próximas entre si a partir da região da virilha na direção da primeira e/ou segunda bordas transversais, o que permite uma melhor distribuição de líquidos entre a região da virilha e a porção frontal e/ou traseira do artigo absorvente.

[028] Em uma realização exemplar, a primeira zona de canal cruza a segunda zona de canal em um ponto de intersecção, preferencialmente o ponto de intersecção está sobre uma linha central longitudinal do núcleo absorvente que se estende entre a primeira e segunda bordas transversais, o que permite uma melhor distribuição de líquidos e comunicação entre os primeiro e segundo canais.

[029] Em uma realização exemplar, a primeira e segunda zonas de canal formam juntas uma zona em formato substancialmente de X. Desta forma, imediatamente após umedecimento, o líquido é guiado no primeiro e/ou segundo canais alongados da esquerda para a direita e/ou da direita para esquerda, respectivamente, enquanto flui em direção à região da virilha ou para longe da região da virilha, melhorando a distribuição de líquidos, ao que o líquido pode ser absorvido pelo material absorvente. Além disso, ao fazer com que as primeira e segunda zonas de canal cruzem a linha central longitudinal, as zonas podem ser mais longas em comparação às zonas similares que se estendem paralelas à linha central longitudinal, resultando em uma zona de maior distribuição de líquidos. Opcionalmente, as pernas do "X" podem ser interrompidas para criar uma ou mais zonas em ponte, conforme definido abaixo.

[030] Em uma realização exemplar, a pluralidade de zonas de canal é disposta simetricamente em relação à linha central longitudinal do núcleo absorvente.

[031] Em uma realização exemplar, o núcleo absorvente compreende uma zona em ponte (B) que permite um fluxo líquido entre a primeira e a segunda bordas longitudinais por meio de ação capilar através do material absorvente e/ou por fluxo de massa, de modo que no umedecimento do material absorvente, criam-se canais frontal e traseiro, em que a zona em ponte se estende entre o dito canal frontal e traseiro; em que uma distância mínima entre o dito canal frontal e traseiro é preferencialmente maior que 3 mm, mais preferencialmente maior que 5 mm, ainda mais preferencialmente maior que 7 mm, mais preferencialmente maior que 10 mm, de modo que seja criada uma ponte capilar entre a primeira e segunda zonas de canal. Isso melhora o fluxo líquido entre o material absorvente de uma porção direita e uma porção esquerda do núcleo absorvente, como resultado, o líquido pode ser melhor distribuído sobre todo o núcleo absorvente. Observou-se que a via do líquido através da zona em ponte pode ser qualquer via que vá de uma área próxima à primeira borda lateral para uma área próxima à segunda borda. Esta pode ser uma zona transversal reta, mas também pode ser uma zona curvada, ou uma zona parcialmente reta e parcialmente curvada. Esta distância mínima (que está relacionada ao fluxo capilar e/ou fluxo de massa) pode variar, dependendo do tamanho do artigo absorvente. Em uma realização preferida, a zona em ponte é configurada para causar um fluxo capilar, de modo que seja possível um fluxo contra a força de gravidade.

[032] Em uma realização exemplar, a dita zona em ponte compreende uma ou mais fixações temporárias entre as folhas de invólucro de núcleo superior e inferior, que são configuradas para se desprender quando umedecidas; e/ou a dita zona em ponte compreende pelo menos uma zona de canal permanente, em particular uma zona de fixação permanente, em uma direção da primeira para a segunda borda lateral; e/ou a dita zona em ponte compreende material absorvente. Desta forma, no umedecimento, a uma ou mais fixações temporárias podem funcionar primeiramente para guiar um fluxo de massa do líquido, ao que, após afrouxamento, torna- se possível um fluxo capilar através do material absorvente.

[033] Em uma realização exemplar, a primeira zona de canal é conectada à segunda zona de canal através de pelo menos uma zona de canal semipermanente, em particular uma zona de fixação semipermanente, preferencialmente que se estenda em uma direção transversal. A dita pelo menos uma zona de canal semipermanente pode ser configurada para liberar ou desaparecer após ter entrado em contato com o líquido por um período de tempo predeterminado, em que o dito período de tempo predeterminado é preferencialmente menor que 30 segundos. Isso permite uma melhor distribuição de líquidos em uma direção transversal através do material absorvente do núcleo absorvente após o núcleo absorvente ser umedecido.

[034] Em uma realização exemplar, o material absorvente compreende polpa de felpa celulósica e/ou partículas superabsorventes.

[035] Em uma realização exemplar, a primeira borda transversal é uma borda frontal destinada a ser posicionada em uma lateral frontal de uma pessoa, e a segunda borda transversal é uma borda traseira destinada a ser posicionada em uma lateral traseira de uma pessoa; em que a primeira porção do núcleo absorvente é uma porção frontal, e a segunda porção a porção traseira; ou em que a primeira borda transversal é uma borda traseira destinada a ser posicionada em uma lateral traseira de uma pessoa, e a segunda borda transversal é uma borda frontal destinada a ser posicionada em uma lateral frontal de uma pessoa; em que a primeira porção do núcleo absorvente é uma porção traseira, e a segunda porção uma porção frontal.

[036] De acordo com outro aspecto da invenção, é provido um artigo absorvente que compreende uma folha superior permeável a líquidos, uma folha inferior impermeável a líquidos e um núcleo absorvente. O núcleo absorvente pode ser conforme quaisquer realizações reveladas acima.

[037] Em uma realização exemplar, uma posição e/ou formato da pelo menos primeira zona de canal alongado é indicada por meio de uma cor distinguível e/ou padrão colorido. Estas realizações possuem a vantagem de que, por um lado, as zonas de fixação resultam em uma melhoria da distribuição e absorção de líquidos e, por outro lado, a cor e/ou padrão permite ao usuário distinguir facilmente, por exemplo, uma porção frontal e uma porção traseira do artigo absorvente ou entre diferentes tamanhos, ou entre diferentes tipos de artigo absorventes, estes artigos absorventes para pessoas do sexo masculino ou feminino. Na verdade, ao fornecer, por exemplo, à primeira zona de fixação uma cor e/ou padrão que é diferente da cor e/ou padrão da segunda zona de canal, um usuário pode se lembrar facilmente, por exemplo, qual cor deve estar no lado direito ou esquerdo. O técnico no assunto compreende que são possíveis muitas variantes de cor e/ou padrão, as quais permitirão ao usuário reconhecer facilmente, por exemplo, uma porção frontal e uma traseira. Em adição ou como alternativa para permitir a um usuário reconhecer facilmente a orientação correta do artigo absorvente, a cor e/ou padrão que indica a posição e/ou formato das zonas de canal podem ser utilizadas para prover mais informações a um usuário sobre o artigo absorvente ao vincular uma cor e/ou padrão em particular da indicação visual a uma determinada característica do artigo absorvente, como tamanho, tipo (por exemplo, fralda versus calças), etc.

[038] Em uma realização exemplar, a posição e/ou formato da pelo menos primeira zona de canal alongado é indicado por meio de uma camada de tinta impressa.

[039] Em uma realização exemplar, a cor distinguível e/ou padrão colorido é provido em pelo menos uma entre a folha superior, a folha de invólucro de núcleo superior, a folha inferior e a folha de invólucro de núcleo inferior. A cor e/ou padrão colorido podem ser providos em qualquer lado da folha superior, folha de invólucro de núcleo superior, folha inferior e/ou folha de invólucro de núcleo inferior. Em adição ou alternativamente, a cor e/ou padrão colorido são providos em uma camada de aquisição e/ou distribuição do artigo absorvente.

[040] De acordo com uma realização, o núcleo absorvente possui uma linha central longitudinal que divide o núcleo absorvente em uma primeira porção longitudinal e uma segunda porção longitudinal em qualquer lado da linha central longitudinal, e uma linha transversal na virilha que divide o núcleo absorvente em uma porção frontal e uma porção traseira em qualquer lado da linha transversal da virilha. O núcleo absorvente é provido com uma pluralidade de zonas de canal. A pluralidade de zonas de canal compreende uma primeira e segunda zonas de canal alongado, as ditas primeira e segunda zonas de canal alongado se estendendo próximas entre si de uma região da virilha na direção da primeira e/ou segunda bordas transversais. A primeira zona de canal alongado cruza a linha central longitudinal em um primeiro ponto de intersecção da primeira porção longitudinal para a segunda porção longitudinal; e a segunda zona de canal alongado cruza a linha central longitudinal em um segundo ponto de intersecção da segunda porção longitudinal para a primeira porção longitudinal. O primeiro e segundo ponto de intersecção podem ser o mesmo ponto ou um ponto diferente e podem estar localizados na porção frontal ou na porção traseira ou na linha transversal da virilha intermediária que conecta a porção frontal à porção traseira. A primeira e segunda zonas de canal podem ter, cada, uma primeira largura (w1) em uma primeira posição e uma segunda largura (w2) em uma segunda posição. A primeira largura é maior que a segunda largura. As diversas realizações reveladas acima para as zonas de canal com diferentes larguras podem se aplicar igualmente nesta realização.

[041] Ao prover uma primeira e uma segunda zonas de canal alongado que cruzam a linha central longitudinal, mediante o umedecimento do núcleo absorvente, são criados dois canais alongados. O primeiro canal alongado se estende de uma primeira posição esquerda para uma segunda lateral direita, onde a primeira posição esquerda está mais próxima à primeira borda transversal que a segunda posição direita. Do mesmo modo, o segundo canal alongado se estende de uma segunda posição direita para uma primeira posição esquerda, onde a segunda posição direita está mais próxima à primeira borda transversal que a primeira posição esquerda. Desta forma, imediatamente após o umedecimento, o líquido é guiado no primeiro e/ou segundo canais alongados da esquerda para direta e/ou da direita para a esquerda, respectivamente, enquanto flui em direção à região da virilha ou para longe da região da virilha, melhorando a distribuição de líquidos, ao que o líquido pode ser absorvido pelo material absorvente. Além disso, ao fazer a primeira e segunda zonas de canal cruzarem a linha central longitudinal por meio de ajuste adequado da largura das zonas de canal, as zonas podem ser mais longas e melhor otimizadas em comparação às zonas similares que se estendem paralelas à linha central longitudinal, resultando em uma maior zona de distribuição de líquidos.

[042] O primeiro e segundo ponto de intersecção podem corresponder substancialmente ao mesmo ponto localizado na linha central longitudinal. Desta forma, realiza-se uma conexão entre a primeira e a segunda zona de canal, intensificando mais a distribuição de líquidos.

[043] Em outra realização, o primeiro e segundo ponto de intersecção podem ser pontos diferentes e a primeira e a segunda zonas de canal podem se cruzar a uma distância da linha central longitudinal. Em tal realização, podem ser providas a terceira e quarta zonas de canal alongado dispostas simetricamente em relação à primeira e segunda zonas de canal alongados, de modo que a primeira e segunda zonas de canal se cruzem em uma lateral da linha central longitudinal e a terceira e quarta zonas de canal se cruzem em outra lateral da linha central longitudinal. Também, a terceira e quarta zonas de canal podem ter, cada, uma primeira largura (w1) em uma primeira posição e uma segunda largura (w2) em uma segunda posição. A primeira largura é maior que a segunda largura.

[044] Preferencialmente, o primeiro e/ou segundo ponto de intersecção estão localizados a uma distância da linha transversal da virilha. Por exemplo, o primeiro e/ou segundo ponto de intersecção podem estar localizados em uma porção frontal. Desta forma, a posição do primeiro e/ou segundo pode ser otimizada, por exemplo, em função de se o artigo absorvente é destinado para uma pessoa do sexo masculino ou feminino. No entanto, em outras realizações, o primeiro e/ou segundo ponto de intersecção podem estar localizados na linha transversal da virilha.

[045] Quando em uma distância da linha transversal da virilha, preferencialmente, a distância entre o primeiro e/ou segundo ponto de intersecção e a linha transversal da virilha é maior que 1% do comprimento do núcleo absorvente, preferencialmente maior que 2%, ainda mais preferencialmente maior que 3%.

[046] Em determinadas realizações, podem-se prover diversos primeiros pontos de intersecção e diversos segundos pontos de intersecção, em que estes diversos primeiros pontos de intersecção podem estar localizados a distâncias diferentes da linha transversal da virilha, por exemplo, dois primeiros pontos de intersecção, um na porção frontal e um na porção traseira, e dois segundos pontos de intersecção, um na porção frontal (correspondendo, opcionalmente, ao primeiro ponto de intersecção na porção frontal), e um na porção traseira (correspondendo, opcionalmente ao primeiro ponto de intersecção na porção traseira), vide, por exemplo, figura 17P.

[047] Preferencialmente, uma distância entre a linha transversal da virilha e uma linha central transversal que se estende perpendicular sobre a direção longitudinal do núcleo absorvente, pelo meio do núcleo absorvente, é menor que 10%, mais preferencialmente menor que 5% do comprimento do núcleo absorvente.

[048] Preferencialmente, a primeira zona de canal alongado se estende tanto na porção frontal quanto na porção traseira; e a segunda zona de canal alongado se estende tanto na porção frontal quanto na porção traseira. Desta forma, pode-se obter uma boa distribuição de líquidos da esquerda para a direita e da frente para trás.

[049] Em uma realização exemplar, uma distância máxima entre a primeira e a segunda zonas de canal na porção frontal é diferente de uma distância máxima entre a primeira e a segunda zonas de canal na porção traseira. Desta forma, a zona de distribuição de líquidos pode ser melhor adaptada ao tipo de pessoa que utiliza o artigo absorvente. Por exemplo, para uma pessoa do sexo masculino, uma distância máxima entre a distância entre a primeira e segunda zonas de canal próximas a uma borda transversal frontal pode ser maior que a distância máxima entre a primeira e a segunda zonas de canal em uma porção traseira, enquanto para uma pessoa do sexo feminino, a distância máxima pode ser maior na porção traseira que na porção frontal. Além disso, é possível otimizar a diferença entre a porção frontal e a traseira para se obter um artigo absorvente unissex.

[050] Preferencialmente, a primeira e segunda zonas de canal se estendem, cada uma, observadas na direção transversal do núcleo absorvente, sobre a distância transversal, que é de pelo menos 1 mm, preferencialmente pelo menos 3 mm, mais preferencialmente pelo menos 4 mm, ainda mais preferencialmente pelo menos 5 mm, mais preferencialmente pelo menos 6 mm. Desta forma, os canais criados no umedecimento serão suficientemente amplos para ocasionar boa distribuição de líquidos.

[051] De acordo com uma realização exemplar, a primeira e segunda bordas transversais correspondem a uma borda transversal frontal e traseira, e a pluralidade de zonas de canal compreendem ainda a pelo menos uma zona de canal de conexão que conecta a dita primeira zona de canal à dita segunda zona de canal. Ao prover uma primeira e uma segunda zonas de canal alongado que são interconectadas por pelo menos uma zona de canal de conexão, no umedecimento do núcleo absorvente, criam-se dois canais alongados que são interconectados por pelo menos um canal de interconexão, o qual está em comunicação líquida com o primeiro e segundo canais alongados. Desta forma, imediatamente após o umedecimento, o líquido pode fluir do primeiro canal alongado para o segundo canal alongado e vice-versa, melhorando a distribuição de líquidos, ao que o líquido pode ser absorvido pelo material absorvente.

[052] De acordo com uma realização exemplar, a pelo menos uma zona de canal de conexão compreende pelo menos um entre: - uma zona de canal de conexão frontal, que conecta uma porção terminal frontal da primeira zona de canal e uma porção terminal frontal correspondente da segunda zona de fixação; - uma zona de canal de conexão traseira, que conecta uma porção terminal traseira da primeira zona de canal a uma porção terminal traseira correspondente da segunda zona de canal.

[053] Desta forma, obtém-se uma boa distribuição na porção frontal e/ou na porção traseira. Especialmente para pessoas do sexo masculino, pode ser desejável ter uma zona de canal de conexão frontal. Preferencialmente, a zona de canal de conexão frontal está localizada na porção frontal e/ou a zona de canal de conexão traseira está localizada na porção traseira.

[054] Em uma realização exemplar, uma zona de canal de conexão se estende substancialmente em uma direção transversal do núcleo absorvente. Isto pode ser vantajoso quando o primeiro e o segundo canais alongados se estendem substancialmente paralelos. Desta forma, obtém-se um núcleo absorvente que pode ser substancialmente simétrico em relação a um eixo central longitudinal. Em outras realizações simétricas, a zona de canal de conexão pode ser substancialmente em formato de V ou U, em que o formato de V ou U é disposto de modo que seja simétrico em relação ao eixo central longitudinal do núcleo absorvente.

[055] Em uma realização exemplar, no umedecimento do material absorvente, um primeiro e segundo canais são criados na dita primeira e segunda zonas de canal alongado, respectivamente, e o primeiro e segundo canais são conectados diretamente entre si através de pelo menos uma zona de canal de conexão; em que criam- se um primeiro, segundo e pelo menos um canal de conexão na dita primeira, segunda e pelo menos uma zona de canal de conexão, respectivamente.

[056] Em uma realização exemplar, a pelo menos uma zona de canal de conexão compreende uma ou mais porções retas e/ou uma ou mais porções curvadas.

[057] Em uma realização exemplar, a primeira zona de canal, a segunda zona de canal e a pelo menos uma zona de canal de conexão formam coletivamente uma zona substancialmente em formato de "U" ou uma zona substancialmente em formato de "V". O formato em U ou V provê uma boa orientação do líquido. Além disso, com uma zona de canal em formato de U, podem-se evitar ângulos agudos, melhorando mais um bom transporte de líquido de uma primeira zona de canal alongado (uma perna) da zona de canal em formato de U para a segunda zona de canal alongado (a outra perna) da zona de canal em formato de U. Além disso, com um formato de V, o líquido pode ser guiado de, por exemplo, uma porção frontal esquerda e direita para uma porção central na região da virilha.

[058] Em uma realização exemplar, a primeira zona de canal, a segunda zona de canal e a pelo menos uma zona de canal de conexão delimitam coletivamente uma região substancialmente fechada. Por exemplo, a região substancialmente fechada pode ser uma região substancialmente em formato de "O", ou uma região substancialmente em formato de polígono, como uma região substancialmente em formato retangular, uma região substancialmente em formato triangular, uma região em formato de diamante, uma substancialmente em formato hexagonal. Desta forma, o líquido pode ser distribuído em torno da fronteira da região fechada, de modo que possa ser absorvido de toda fronteira pelo material absorvente na região fechada e pelo material absorvente em uma região que circunda a região fechada.

[059] Em uma realização exemplar, a primeira zona de canal e a segunda zona de canal são substancialmente paralelas e se estendem em uma direção longitudinal do núcleo absorvente. Em outra realização exemplar, um ângulo entre a primeira zona de canal e uma direção longitudinal do núcleo absorvente e um ângulo entre a segunda zona de canal e a direção longitudinal do núcleo absorvente é menor que 5°. Por exemplo, a primeira e segunda zonas frontais de canal podem divergir na direção da primeira zona.

[060] Em uma realização exemplar, a distância máxima entre a primeira e a segunda zonas de canal na direção transversal é entre 15 e 70% da largura do núcleo absorvente, mais preferencialmente entre 20 e 50%; em que preferencialmente a distância máxima entre a primeira e a segunda zonas de canal na direção transversal é entre 10 mm e 100 mm, mais preferencialmente entre 20 mm e 80 mm, ainda mais preferencialmente entre 30 mm e 70 mm.

[061] Em uma realização exemplar, a primeira e a segunda zonas de canal são zonas de canal permanente que permanecem intactas mediante umedecimento, ou zonas de canal semipermanente configuradas para desaparecer ou dissolver-se após ter entrado em contato com o líquido durante um período de tempo predeterminado, em que o dito período de tempo predeterminado é preferencialmente menor que 30 segundos. As zonas de canal permanente podem permanecer intactas de diversas formas. Por exemplo, quando a folha de invólucro de núcleo superior é fixada à folha de invólucro de núcleo inferior na zona de fixação permanentes quando seca, a folha de invólucro de núcleo superior pode permanecer fixada à folha de invólucro de núcleo inferior quando umedecida. Alternativamente ou em adição, quando substancialmente nenhum ou menos material absorvente está presente nas zonas de canal permanente quando seco, tal distribuição pode permanecer substancialmente inalterada, de modo que substancialmente nenhum ou menos material absorvente esteja presente nas zonas de fixação de canal quando umedecido.

[062] A primeira borda transversal pode ser a borda frontal ou a borda traseira, e a segunda borda transversal pode ser a borda traseira ou a borda frontal, respectivamente. O núcleo absorvente possui uma primeira porção e uma segunda porção em qualquer lado da linha transversal da virilha. A primeira e a segunda zonas de canal alongado podem se estender próximas entre si, pelo menos na primeira porção do núcleo absorvente na direção da primeira borda transversal. A pluralidade de zonas de canal pode compreender ainda uma terceira e uma quarta zonas de canal alongado que se estendem próximas entre si, pelo menos na segunda porção do núcleo absorvente, na direção da segunda borda transversal. Opcionalmente, a terceira e quarta zonas de canal alongado podem ser conectadas por uma zona de canal de conexão.

[063] Em outra possível realização, a pluralidade de zonas de canal pode compreender ainda uma terceira zona de canal que se estende da região da virilha na direção da segunda borda transversal, em que, vista em uma projeção em uma direção transversal, a terceira zona de canal está localizada entre a primeira e a segunda zonas de canal. Ao ter uma primeira e uma segunda zonas de canal na porção frontal ou traseira e uma terceira zona de canal na ou porção traseira ou frontal, respectivamente, a dita terceira zona de canal sendo tal que está entre a primeira e a segunda zonas de canal, vista em um projeção, conforme definido acima, é possível personalizar o artigo absorvente ao usuário. Por exemplo, para uma pessoa do sexo masculino, a primeira e segunda zonas de canal podem estar na porção frontal e a terceira zona de canal pode estar na porção traseira, enquanto para uma pessoa do sexo feminino, a primeira e segunda zonas de canal podem estar na porção traseira e a terceira zona de canal na porção frontal. Além disso, é possível otimizar a diferença entre a porção frontal e a traseira para obter artigo absorvente unissex.

[064] Para um realização com uma terceira e quarta zonas de canal, a primeira distância entre a primeira e a segunda zonas de canal pode ser pelo menos 5%, preferencialmente pelo menos 10% maior, ainda mais preferencialmente pelo menos 20% maior que uma segunda distância entre a terceira e a quarta zonas de canal. Esta diferença pode ser otimizada em função do uso desejado. Por exemplo, para pessoas do sexo masculino, a diferença pode ser maior.

[065] Em uma realização preferida para uma pessoa do sexo masculino, a primeira e a segunda zonas de canal alongado podem ter uma extremidade frontal adjacente ao material absorvente e uma extremidade traseira adjacente ao material absorvente ou na linha transversal da virilha. E a terceira e a quarta zonas de canal alongado podem ter, cada, uma extremidade traseira adjacente ao material absorvente e uma extremidade frontal adjacente ao material absorvente ou na linha transversal da virilha (L). Observou- se que a primeira zona de canal pode ser conectada à terceira zona de canal: neste caso, a extremidade traseira da primeira zona de canal e a extremidade frontal da terceira zona de canal estarão na linha transversal da virilha. Do mesmo modo, a segunda zona de canal pode ser conectada à quarta zona de canal: neste caso a extremidade traseira da segunda zona de canal e a extremidade frontal da quarta zona de canal estarão na linha transversal da virilha.

[066] Em uma realização preferida para uma pessoa do sexo feminino, a primeira e a segunda zonas de canal alongado podem ter, cada, uma extremidade traseira adjacente ao material absorvente e uma extremidade frontal adjacente ao material absorvente ou na linha transversal da virilha. E a terceira e a quarta zonas de canal alongado podem ter, cada, uma extremidade frontal adjacente ao material absorvente e uma extremidade traseira adjacente ao material absorvente ou na linha transversal da virilha (L). observou-se que a primeira zona de canal pode ser conectada à terceira zona de canal: neste caso, a extremidade frontal da primeira zona de canal e a extremidade traseira da terceira zona de canal estarão na linha transversal da virilha. Do mesmo modo, a segunda zona de canal pode ser conectada à quarta zona de canal: neste caso, a extremidade frontal da segunda zona de canal e a extremidade traseira da quarta zona de canal estarão na linha transversal da virilha.

[067] Para uma realização com uma terceira zona central de canal (em vez de uma terceira e quarta zonas de canal), preferida para uma pessoa do sexo masculino, a primeira e a segunda zonas de canal alongado podem ter,

cada, uma extremidade frontal adjacente ao material absorvente e uma extremidade traseira adjacente ao material absorvente ou na linha transversal da virilha. E a terceira zona de canal alongado pode ter uma extremidade traseira adjacente ao material absorvente e uma extremidade frontal adjacente ao material absorvente ou na linha transversal da virilha (L). Observou-se que a primeira zona de canal pode estar conectada à terceira zona de canal: neste caso, a extremidade traseira da primeira zona de canal e a extremidade frontal da terceira zona de canal estarão na linha transversal da virilha. Do mesmo modo, a segunda zona de canal pode ser conectada à terceira zona de canal: neste caso, a extremidade traseira da segunda zona de canal e a extremidade frontal da terceira zona de canal estarão na linha transversal da virilha.

[068] Para uma realização com uma terceira zona central de canal, preferida para uma pessoa do sexo feminino, a primeira e a segunda zonas de canal alongado podem ter, cada, uma extremidade traseira adjacente ao material absorvente e uma extremidade frontal adjacente ao material absorvente ou na linha transversal da virilha. E a terceira zona de canal alongado pode ter uma extremidade frontal adjacente ao material absorvente e uma extremidade traseira adjacente ao material absorvente ou na linha transversal da virilha (L). Observou-se que a primeira zona de canal pode ser conectada à terceira zona de canal: neste caso, a extremidade frontal da primeira zona de canal e a extremidade traseira da terceira zona de canal estarão na linha transversal da virilha. Do mesmo modo, a segunda zona de canal pode ser conectada à terceira zona de canal: neste caso, a extremidade frontal da segunda zona de canal e a extremidade traseira da terceira zona de canal estarão na linha transversal da virilha.

[069] Para realização com uma terceira e quarta zonas de canal, visto em uma projeção na direção longitudinal do núcleo absorvente, a primeira e a segunda zonas de canal podem se estender sobre um comprimento, que é menor que o comprimento de uma terceira e quarta zonas de canal. Para se ajustar melhor ao corpo, uma terceira e quarta zonas de canal, que são próximas entre si, podem ser mais longas para se estender sobre uma parte mais longa da região da virilha, por exemplo, a terceira e quarta zonas de canal podem se estender na primeira e na segunda porção do núcleo absorvente. Preferencialmente, a primeira e a segunda zonas de canal se estendem sobre um comprimento, que é pelo menos 5% menor, mais preferencialmente pelo menos 10% menor que o comprimento da terceira e quarta zonas de canal. Preferencialmente, a primeira e a segunda zonas de canal se estendem sobre um comprimento, que é pelo menos 25%, mais preferencialmente pelo menos 35%, ainda mais preferencialmente pelo menos 45% do comprimento da terceira e quarta zonas de canal.

[070] Para uma realização com uma terceira zona de canal, visto em uma projeção na direção longitudinal do núcleo absorvente, a primeira e a segunda zonas de canal podem se estender sobre um comprimento que é menor que o comprimento da terceira zona de canal. Para se ajustar melhor ao corpo, a terceira zona de canal pode ser mais longa para se estender sobre uma parte mais longa da região da virilha, por exemplo, a terceira zona de canal pode se estender na primeira e na segunda porção do núcleo absorvente. Preferencialmente, a primeira e a segunda zonas de canal se estendem sobre um comprimento, que é pelo menos 5% menor, mais preferencialmente pelo menos 10% menor que o comprimento da terceira zona de canal. Preferencialmente, a primeira e a segunda zonas de canal se estendem sobre um comprimento, que é pelo menos 25%, mais preferencialmente pelo menos 35%, ainda mais preferencialmente pelo menos 45% do comprimento da terceira zona de canal.

[071] Em realizações preferidas, especialmente adequadas para pessoas do sexo masculino, a primeira borda transversal pode ser uma borda frontal destinada a ser posicionada em uma lateral frontal de uma pessoa, e a segunda borda transversal pode ser uma borda traseira destinada a ser posicionada em uma lateral traseira de uma pessoa; em que a primeira porção do núcleo absorvente é uma porção frontal e a segunda porção e uma porção traseira.

[072] Em realizações preferidas, especialmente adequadas para pessoas do sexo feminino, a primeira borda transversal pode ser uma borda traseira destinada a ser posicionada em uma lateral traseira de uma pessoa, e a segunda borda transversal pode ser uma borda frontal destinada a ser posicionada em uma lateral frontal de uma pessoa; em que a primeira porção do núcleo absorvente é uma porção traseira e a segunda porção é uma porção frontal.

[073] A distância entre a terceira e a quarta zonas de canal pode estar entre 5 e 60% da largura do núcleo absorvente, mais preferencialmente entre 10 e 40%. Por exemplo, a distância entre a terceira e a quarta zonas de canal pode estar entre 5 mm e 60 mm, mais preferencialmente entre 10 mm e 50 mm, ainda mais preferencialmente entre 15 mm e 40 mm.

[074] O comprimento da terceira e/ou da quarta zonas de canal pode ser maior que 5% do comprimento do núcleo absorvente; preferencialmente maior que 10%, mais preferencialmente maior que 15%, por exemplo, maior que 20%.

[075] O comprimento da terceira e a quarta zonas de canal pode ser maior que o comprimento da primeira e a segunda zonas de canal, preferencialmente pelo menos 10% maior, mais preferencialmente pelo menos 20% maior.

[076] Em uma realização possível, visto em uma projeção em uma direção longitudinal do artigo absorvente, a projeção da primeira e segunda zonas de canal não se sobrepõe a uma projeção da terceira e quarta zonas de canal. No entanto, em outras realizações, pode haver uma sobreposição parcial ou mesmo total. Por exemplo, a terceira e quarta zonas de canal podem se estender entre a primeira e segunda zonas de canal.

[077] Em uma realização possível com uma terceira zona de canal central, visto em uma projeção em uma direção longitudinal do artigo absorvente, uma projeção da primeira e segunda zonas de canal não se sobrepõem a uma projeção da terceira zona de canal. No entanto, em outras realizações, pode haver uma sobreposição parcial ou mesmo total. Por exemplo, a terceira zona de canal pode se estender entre a primeira e segunda zonas de canal.

[078] Em uma realização possível, a primeira zona de canal pode ser separada da terceira zona de canal pelo material absorvente, e a segunda zona de canal pode ser separada da quarta zona de canal pelo material absorvente. Desta forma, cria-se uma ponte capilar entre a primeira e a segunda zonas de canal, por um lado, e a terceira e quarta zonas de canal, por outro lado.

[079] Em outra possível realização, a primeira zona de canal pode ser conectada à terceira zona de canal através de uma primeira zona de canal semipermanente, em particular uma primeira zona de fixação semipermanente, e a segunda zona de canal pode ser conectada à quarta zona de canal através de uma segunda zona de canal semipermanente, em particular a segunda zona de fixação semipermanente. Tais zonas de canal semipermanentes são configuradas para serem dissolvidas ou se separarem mediante umedecimento, de modo que o líquido possa fluir em uma direção transversal através do material absorvente do núcleo absorvente.

[080] Preferencialmente, a primeira, segunda, terceira e quarta zonas de canal são zonas de canal permanentes, em particular zonas de fixação permanentes que permanecem fixadas mediante umedecimento. Além disso, em uma realização sem a quarta zona de canal, preferencialmente a primeira, segunda e terceira zonas de canal são zonas de canal permanentes, em particular zonas de fixação permanentes que permanecem fixadas mediante umedecimento.

[081] O comprimento da primeira e da segunda zonas de canal pode ser maior que 30 mm, preferencialmente maior que 40 mm, mais preferencialmente maior que 50 mm. O comprimento da terceira e da quarta zonas de canal pode ser maior que 30 mm, preferencialmente maior que 40 mm, mais preferencialmente maior que 50 mm.

[082] A terceira zona de canal e a quarta zona de canal podem ser substancialmente paralelas e se estenderem em uma direção longitudinal do núcleo absorvente; ou um ângulo entre a terceira zona de canal e a direção longitudinal do núcleo absorvente e um ângulo entre a quarta zona de canal e a direção longitudinal do núcleo absorvente pode ser menor que 5°.

[083] Vista em uma projeção em uma direção longitudinal do núcleo absorvente, a pluralidade de zonas de canal podem, juntas, cobrir pelo menos 30%, preferencialmente pelo menos 40% de um comprimento do núcleo absorvente. Ainda em outras realizações que são adequadas para pessoas do sexo masculino e feminino (unissex), a diferença entre a primeira distância e a segunda distância pode ser inferior a 20% da largura do artigo absorvente, preferencialmente inferior a 10%, por exemplo, entre 0 e 8% ou entre 1 e 5%, em que a largura é medida na direção transversal do núcleo absorvente.

[084] Observou-se que em realizações da invenção, a folha de invólucro de núcleo superior e a folha de invólucro de núcleo inferior podem ser formadas como uma folha integral ou podem compreender porções separadas em torno do material absorvente.

[085] Em uma realização exemplar, vista em uma direção longitudinal do artigo absorvente, olhando-se da borda frontal para a borda traseira, o núcleo absorvente compreende subsequentemente uma primeira, segunda, terceira, quarta e quinta zonas. O núcleo absorvente compreende uma porção frontal que se estende entre a borda frontal e uma linha transversal da virilha do núcleo absorvente, e uma porção traseira que se estende entre a borda traseira e a linha transversal da virilha do núcleo absorvente. A primeira, segunda e terceira zonas se estendem na porção frontal do núcleo absorvente e a quarta e quinta zonas se estendem na porção traseira.

[086] Preferencialmente, a pelo menos uma zona de canal de conexão que conecta a primeira e segunda zonas de canal alongado se estendem na segunda, terceira ou quarta zonas.

[087] Mais preferencialmente, a segunda e/ou terceira zonas compreendem pelo menos uma zona de canal de conexão frontal que conecta a primeira zona de canal alongado e a segunda zona de canal alongado; e/ou a quarta zona compreende pelo menos uma zona de canal de conexão traseira que conecta a terceira zona de canal alongado e a quarta zona de canal alongado.

[088] Preferencialmente, na primeira e quinta zonas, substancialmente nenhuma zona de canal permanente, em particular zonas de fixação com uma orientação ou função de distribuição de líquido, está presente. Em outras palavras, a primeira e quinta zonas podem compreender pequenos pontos de fixação local providos por outro motivos diferentes da gestão de distribuição de líquidos.

[089] Preferencialmente, a segunda zona compreende pelo menos a primeira zona de canal alongado da pluralidade de zonas de canal, a dita primeira zona de canal se estendendo de um borda da primeira zona na direção da terceira zona.

[090] Preferencialmente, pelo menos a quarta zona compreende pelo menos uma terceira zona de canal alongado da pluralidade de zonas de canal, a dita terceira zona de canal se estendendo de uma borda da quinta zona na direção da terceira zona.

[091] Preferencialmente, pelo menos um dentre as ditas segunda, terceira e quarta zonas compreende uma zona em ponte (B) que permite um fluxo líquido entre a primeira e a segunda borda lateral por meio de ação capilar através do material absorvente e/ou por fluxo de massa. Observou-se que a via do líquido através da zona em ponte pode ser qualquer via que vai de uma área próxima à primeira borda lateral para uma área próxima à segunda borda.

[092] Observou-se que a terceira zona de canal pode se estender na terceira zona, ou seja, na porção frontal do núcleo absorvente.

[093] Observou-se que a primeira zona de canal pode se estender na terceira e/ou quarta zonas, ou seja, na porção traseira do núcleo absorvente.

[094] Ao prover pelo menos a primeira zona de canal e pelo menos a terceira zona de canal, conforme definido acima, criam-se canais quando o núcleo absorvente está umedecido. Ao prover uma zona em ponte em pelo menos uma entre a segunda, terceira e quarta zonas, não obstante a criação de um canal, o líquido captado no material absorvente próximo à primeira borda lateral pode migrar por meio de ação capilar e/ou fluxo de massa na direção da segunda borda lateral. Em outras, o líquido, por um lado, é distribuído pelos canais formados por o pelo menos uma zona de canal frontal e pelo menos uma zona de canal traseira e, por outro lado, permite-se que seja transportado de uma borda lateral para a outra borda lateral por meio de ação capilar e/ou fluxo de massa através da zona em ponte.

Isto é vantajoso, especialmente quando uma pessoa que utiliza o artigo absorvente está deitado de lado. Na verdade, quando deitado, o líquido pode fluir em direção a uma borda lateral por gravidade. Isto causará um inchaço do material absorvente próximo àquela borda lateral, e a zona em ponte permitirá que o líquido flua em direção à outra borda lateral contra a força de gravidade por meio de ação capilar. Por outro lado, os canais serão capazes de prover uma rápida distribuição de líquidos através da segunda, terceira e quarta zonas.

[095] Em uma realização vantajosa, a terceira zona de canal alongado se estende para a terceira zona. Desta forma, forma-se um canal contínuo entre a porção frontal e a traseira do núcleo absorvente.

[096] Preferencialmente, a primeira zona se estende sobre um comprimento que corresponde a pelo menos 5%, mais preferencialmente pelo menos 10% do comprimento do núcleo absorvente, visto na direção longitudinal.

[097] Preferencialmente, a quinta zona se estende sobre um comprimento que corresponde a pelo menos 10% do comprimento do núcleo absorvente, visto na direção longitudinal, preferencialmente pelo menos 20%, mais preferencialmente pelo menos 25%. Desta forma, o material absorvente na primeira zona e na quinta zona inchará mediante umedecimento e nas bandas criadas em ambos as laterais da região da virilha. Estas bandas criarão um barreira, de modo que é mais difícil para qualquer líquido na região da virilha fluir para fora do núcleo absorvente.

[098] Preferencialmente, a segunda, a terceira e/ou a quarta zonas se estendem, cada, sobre um comprimento que corresponde a pelo menos 10% do comprimento do núcleo absorvente, visto na direção longitudinal, preferencialmente pelo menos 15%. Mais preferencialmente, a zona de canal frontal e traseira, quando projetada na direção longitudinal, estende-se sobre pelo menos 70%, mais preferencialmente pelo menos 80% do total comprimento da segunda, terceira e/ou quarta zonas. Desta forma, atinge- se uma boa criação de canal com distribuição de líquidos suficientes através do núcleo absorvente.

[099] Em uma realização exemplar, a quarta zona compreende uma quarta zona de canal que se estende próxima à terceira zona de canal, visto na direção longitudinal, a dita quarta zona de canal se estendendo preferencialmente para a terceira zona.

[100] Preferencialmente, a zona em ponte se estende de uma primeira porção do núcleo absorvente, preferencialmente na segunda ou terceira zona, para uma segunda porção do núcleo absorvente, preferencialmente na segunda ou terceira zona, em que a primeira porção é definida entre a primeira borda lateral e um eixo central longitudinal (CL) do núcleo absorvente e a segunda porção é definida entre a segunda borda lateral e o eixo central longitudinal (CL) do núcleo absorvente.

[101] Em uma realização exemplar, a primeira e segundas zonas de canal são zonas de fixação, e a fixação entre a folha de invólucro de núcleo superior e a folha de invólucro de núcleo inferior em uma primeira e a segunda zonas de fixação é uma fixação permanente, e o núcleo absorvente é configurado de modo que, em um estado umedecido do material absorvente, o material absorvente se estende sobre a primeira e segunda zonas de fixação. Neste sentido, o material absorvente incha sobre a primeira e segunda zonas de fixação, causando assim uma tensão no núcleo absorvente, que faz com que o núcleo absorvente, o qual está substancialmente em um estado plano quando seco, enrole-se para formar um núcleo absorvente em formato de cuba e/ou xícara que inclui o primeiro e segundo canais.

[102] De acordo com uma realização preferida, fora da pluralidade de zonas de canal, o núcleo absorvente apresenta uma espessura máxima; em que a primeira e segunda zonas de canal se estendem através de pelo menos 90 % da espessura máxima do núcleo absorvente, mais preferencialmente através de 100% da espessura do núcleo absorvente, de modo que na primeira e segunda zonas de canal substancialmente nenhum material absorvente esteja presente entre a folha de invólucro de núcleo superior e a folha de invólucro de núcleo inferior.

[103] De acordo com uma realização preferida, a fixação entre a folha de invólucro de núcleo superior e a folha de invólucro de núcleo inferior é qualquer uma entre as seguinte, ou uma destas: ligação por pressão, ligação térmica, ligação sônica, ligação química, adesivo.

[104] De acordo com uma realização exemplar, o núcleo absorvente possui uma porção frontal que se estende em uma lateral de um linha transversal da virilha e uma porção traseira que se estende na outra lateral da linha transversal da virilha. A primeira e segunda zonas de canal se estendem pelo menos na porção frontal do núcleo absorvente; e uma terceira e quarta zonas de canal se estendem pelo menos na porção traseira do núcleo absorvente.

[105] Preferencialmente, a distância entre a primeira e a segunda zonas de canal é menor que a distância entre a terceira e a quarta zonas de canal. A primeira zona de canal pode ser conectada à terceira zona de canal através da primeira zona de canal transversal, e a segunda zona de canal é conectada à quarta zona de canal através de uma segunda zona de canal transversal. Em uma realização preferida, a distância entre a primeira e a segunda zonas de fixação está entre 10 mm e 50 mm, preferencialmente entre 15 mm e 30 mm. De acordo com uma realização exemplar, o comprimento da primeira e segunda zonas de fixação é maior que 60 mm, preferencialmente maior que 70 mm.

[106] O núcleo absorvente pode ser provido com uma pluralidade de zonas de canal que compreende pelo menos uma primeira e uma segunda zonas de canal, as ditas primeira e segunda zonas de fixação se estendendo próximas entre si a partir de uma região da virilha na direção da primeira e/ou segunda bordas transversais. Um primeiro ligante é disposto em uma primeira área entre a folha de invólucro de núcleo superior e a folha de invólucro de núcleo inferior a uma distância da primeira e segunda zonas de canal, e um segundo ligante é disposto em uma segunda área entre a folha de invólucro de núcleo superior e a folha de invólucro de núcleo inferior. Preferencialmente, a primeira área é substancialmente complementar à segunda área. Preferencialmente, a segunda área inclui a primeira e segunda zonas de canal. O primeiro ligante pode ser diferente do segundo ligante. De acordo com outra realização exemplar, o primeiro ligante é igual ao segundo ligante; e uma zona de transição é distinguível entre a primeira área e a segunda área.

[107] De acordo com uma realização exemplar, o primeiro ligante é disposto como uma camada que apresenta uma primeira espessura e o segundo ligante é disposto como uma camada que apresenta uma segunda espessura, que é diferente da primeira espessura, preferencialmente maior que a primeira espessura.

[108] De acordo com uma realização exemplar, a primeira área compreende uma pluralidade de faixas longitudinais; e/ou a segunda área compreende uma pluralidade de faixas longitudinais.

[109] De acordo com uma realização, aplica-se um primeiro ligante a pelo menos uma porção d folha de invólucro de núcleo inferior a uma distância da posição pretendida da primeira e/ou segunda zonas de canal, em particular zonas de fixação, antes da aplicação do material absorvente, e aplica-se um segundo ligante a pelo menos uma porção da folha de invólucro de núcleo superior antes de ser aplicado sobre a parte superior do material absorvente na folha de invólucro de núcleo inferior.

[110] De acordo com uma realização alternativa, aplica-se um primeiro ligante a pelo menos uma porção da folha de invólucro de núcleo superior a uma distância da posição pretendida da primeira e/ou segunda zonas de canal, em particular zonas de fixação, antes da aplicação do material absorvente, e aplica-se um segundo ligante a pelo menos uma porção da folha de invólucro de núcleo inferior antes de ser aplicado na parte superior do material absorvente na folha de invólucro de núcleo inferior. Preferencialmente, a pelo menos uma porção da folha de invólucro de núcleo superior e a pelo menos uma porção da folha de invólucro de núcleo inferior são escolhidas de modo que, na aplicação e fixação da folha de invólucro de núcleo superior à folha de invólucro de núcleo inferior, a pluralidade de porções seja complementar, em que preferencialmente substancialmente toda a superfície do artigo absorvente seja provida com ligante tanto na folha de invólucro de núcleo superior quanto na folha de invólucro de núcleo inferior.

[111] De acordo com uma realização, o primeiro e segundo ligantes são ligantes iguais. Em realizações alternativas, o primeiro e segundo ligantes são mutuamente ligantes diferentes, como colas diferentes. Fica claro ao técnico no assunto que o primeiro e segundo ligante podem ser aplicados em quaisquer camadas com a mesma espessura, ou camadas com uma espessura diferentes.

[112] O técnico no assunto compreende que um artigo absorvente, conforme descrito acima, mas, em particular, em vista da aplicação de ligante, pode ser distinguido de artigos absorventes que são fabricados de outro modo. Mais em particular, a aplicação de ligante descrita acima, como cola, é distinguível em um artigo absorvente por meio de exame das ligações presentes no interior do artigo absorvente em particular, por meio de qualquer um dos seguintes: análise de cor, análise UV, análise química, e similares. Em outras palavras, ao examinar-se o artigo absorvente, o técnico no assunto pode determinar qual tipo de ligante foi utilizado, onde o ligante em particular foi aplicado, quantas camadas de ligante foram aplicadas, etc.

[113] O técnico no assunto compreenderá que as considerações e vantagens técnicas descritas acima para as realizações do artigo absorvente também se aplicam às realizações de método descritas abaixo, com as devidas modificações.

[114] De acordo com um aspecto adicional, é provido um método para fabricação de um artigo absorvente, o dito método compreendendo as etapas de: - guiar um primeiro material de folha ao longo de um membro giratório, em que uma superfície do dito membro giratório é provida de um padrão com pelo menos uma zona de sucção e pelo menos uma zona sem sucção; em que a dita pelo menos uma zona sem sucção compreende pelo menos uma primeira zona alongada, que se estende preferencialmente em uma direção circunferencial do membro giratório; a dita primeira zona alongada tendo uma primeira largura (w1) a uma primeira posição e uma segunda largura (w2) a uma segunda posição, em que a primeira largura é maior que a segunda largura; - aplicar um material absorvente sobre o dito primeiro material de folha no membro giratório, de modo que a pelo menos uma zona de sucção é coberta com material absorvente e substancialmente nenhum material absorvente está presente nas zonas sem sucção; - aplicar um segundo material de folha sobre o material absorvente no primeiro material de folha; em que um entre os ditos primeiro e segundo materiais de folha é uma material folha de invólucro de núcleo superior, e o outro é um material de folha de invólucro de núcleo inferior;

- fixar o dito primeiro material de folha ao dito segundo material de folha pelo menos em uma área da pelo menos uma zona de sem sucção e de modo que uma primeira zona de canal alongado, em particular uma primeira zona de fixação alongada, seja formada.

[115] Em uma realização preferida, a fixação é realizada ao aplicar pressão e calor sobre o material de folha de invólucro de núcleo superior e/ou o material de folha de invólucro de núcleo inferior na área onde substancialmente nenhum material absorvente está presente.

[116] Em uma realização preferida, aplica-se um ligante a pelo menos uma porção do primeiro material de folha a uma distância da posição pretendida da primeira zona de fixação, antes de o material absorvente ser aplicado no dito primeiro material de folha e aplica-se um ligante a pelo menos uma porção do segundo material de folha antes de ser aplicado sobre o material absorvente no primeiro material de folha. Preferencialmente, a pelo menos uma porção do primeiro material de folha e a pelo menos uma porção do segundo material de folha são escolhidas, de modo que na aplicação e fixação do primeiro material de folha ao segundo material de folha, a pluralidade de porções é complementar, em que preferencialmente substancialmente toda a superfície do artigo absorvente é provida com ligante tanto no primeiro material de folha quanto no segundo material de folha.

[117] De acordo com uma realização adicional, a fixação é realizada por um membro giratório, o qual é provido com pelo menos uma primeira nervura de vedação dimensionada para aplicar pressão e calor no material de folha de invólucro de núcleo superior e/ou material de folha de invólucro de núcleo inferior nas áreas onde substancialmente nenhum material absorvente está presente, a fim de criar a primeira zona de canal, em particular a primeira zona de fixação, respectivamente.

BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS

[118] Os desenhos anexos são usados para ilustram realizações exemplares não limitantes presentemente preferidas de dispositivos da presente invenção. As vantagens acima e demais vantagens das características e objetos da invenção ficarão mais evidentes e a invenção será melhor compreendida a partir da descrição detalhada a seguir quando lida em conexão com os desenhos anexos, nos quais:

[119] A Figura 1A é uma vista em perspectiva de uma realização exemplar de uma fralda;

[120] A Figura 1B é uma vista plana superior da fralda da Figura 1A;

[121] A Figura 1C é uma vista transversal esquemática na primeira posição da primeira zona de canal, em particular a primeira zona de fixação ao longo da linha C-C da figura 1B, antes de ser formado um tubo no núcleo absorvente;

[122] A Figura 1D é uma vista transversal esquemática na primeira posição da primeira zona de canal, em particular a primeira zona de fixação ao longo da linha C-C da figura 1B, após ser formado um tubo no núcleo absorvente;

[123] A Figura 1E é uma vista transversal esquemática na segunda posição da primeira zona de canal,

em particular a primeira zona de fixação ao longo da linha D-D da figura 1B, antes de ser formado um tubo no núcleo absorvente;

[124] A Figura 1F é uma vista transversal esquemática na segunda posição da primeira zona de canal, em particular a primeira zona de fixação ao longo da linha D-D da figura 1B, após ser formado um tubo no núcleo absorvente;

[125] As Figuras 2A – 2U ilustram realizações exemplares de um núcleo absorvente que compreende zonas de diferentes layouts.

[126] A Figura 3A é uma vista em perspectiva de uma realização exemplar de uma fralda;

[127] A Figura 3B é uma vista plana superior da fralda da figura 3A;

[128] A Figura 4A é uma vista em perspectiva de uma realização exemplar de uma fralda;

[129] A Figura 4B é uma vista plana superior da fralda da figura 4A;

[130] As Figuras 5 a 10 são vistas em perspectiva de outras realizações exemplares de uma fralda;

[131] A Figura 11A e 11B são vistas transversais que ilustram o efeito do líquido sendo absorvido pelo núcleo absorvente de uma realização exemplar de um artigo absorvente; e

[132] A Figura 12 ilustra esquematicamente uma realização exemplar de um método e aparelho para fabricação de um artigo absorvente;

[133] A Figura 12A mostra uma vista transversal de uma inserção colocada em uma zona de sem sucção da realização exemplar da figura 12;

[134] A Figura 12B mostra uma vista superior que indica como as inserções podem ser posicionadas a fim de criar zonas sem sucção para a realização exemplar da figura 12;

[135] A Figura 12C mostra uma vista transversal do núcleo absorvente quando a segunda folha 120 é aplicada;

[136] A Figura 12D mostra uma vista transversal do núcleo absorvente antes da fixação da primeira folha 110 à segunda folha 120;

[137] As Figuras 12E-12H ilustram um método alternativo para a fabricação de um artigo absorvente, em que 12E mostra a aplicação de cola ao invólucro de núcleo inferior, 12F mostra a aplicação de cola ao invólucro de núcleo superior, 12G mostra os invólucros de núcleo inferior e superior combinados e 12F mostra o artigo absorvente após as etapas de fabricação.

[138] A Figura 13A mostra uma vista superior de uma realização exemplar de um núcleo absorvente com quatro zonas de canal, em particular quatro zonas de fixação usando uma primeira realização exemplar de um padrão de vedação;

[139] A Figura 13B mostra uma vista superior de uma realização exemplar de um núcleo absorvente com quatro zonas de canal, em particular quatro zonas de fixação usando uma segunda realização exemplar de um padrão de realização;

[140] A Figura 13C mostra uma vista superior de uma realização exemplar de um núcleo absorvente com quatro zonas de canal, em particular quatro zonas de fixação usando uma terceira realização exemplar de um padrão de vedação;

[141] A Figura 13D ilustra uma quinta realização exemplar de um possível padrão de vedação;

[142] A Figura 14 é uma vista em perspectiva de uma realização exemplar de uma fralda em estado umedecido;

[143] As Figuras 15A e 15B são vistas transversais que ilustram o efeito do líquido sendo absorvido por um núcleo absorvente tradicional e do líquido sendo absorvido por um núcleo absorvente de acordo com uma realização exemplar da invenção, respectivamente;

[144] A Figura 16 ilustram uma vista transversal esquemática de um núcleo absorvente, em que são indicadas três possíveis localizações para as zonas de canal;

[145] As Figuras 17A-17X ilustram as realizações exemplares de um núcleo absorvente de acordo com a invenção;

[146] As Figuras 18A-18S ilustram outras realizações exemplares de um núcleo absorvente de acordo com a invenção;

[147] As Figuras 19A-19V ilustram ainda outras realizações exemplares de um núcleo absorvente de acordo com a invenção;

[148] As Figuras 20A-20G ilustram ainda outras realizações exemplares de um núcleo absorvente de acordo com a invenção;

[149] As Figuras 21A-21D ilustram ainda outras realizações exemplares de um núcleo absorvente de acordo com a invenção;

[150] As Figuras 22A-22Z ilustram ainda outras realizações exemplares de um núcleo absorvente de acordo com a invenção;

[151] As Figuras 23A-23Z ilustram ainda outras realizações exemplares de um núcleo absorvente de acordo com a invenção;

[152] As Figuras 24A-24Z ilustram ainda outras realizações exemplares de um núcleo absorvente de acordo com a invenção;

[153] As Figuras 25A-25V ilustram ainda outras realizações exemplares de um núcleo absorvente de acordo com a invenção;

[154] As Figuras 26A-26C são fotografias de um realização exemplar de uma fralda em estado seco e umedecido;

[155] As Figuras 27A-27Z ilustram ainda outras realizações exemplares de um núcleo absorvente de acordo com a invenção;

[156] As Figuras 28A-28T ilustram ainda outras realizações exemplares de um núcleo absorvente de acordo com a invenção;

[157] As Figuras 29A e 29B ilustram outra realização exemplar de um artigo absorvente de acordo com a invenção;

[158] As Figuras 30A-30F ilustram diferentes realizações de uma folha de invólucro de núcleo superior e/ou folha de invólucro de núcleo inferior de um núcleo absorvente; e

[159] As Figuras 31A-31D ilustram esquematicamente diferentes realizações de uma zona de canal em um núcleo absorvente.

DESCRIÇÃO DETALHADA DAS REALIZAÇÕES

[160] Conforme aqui utilizado, os termos a seguir possuem os seguintes significados: “Um”, “uma” e “o(a)(s)”, como aqui usados, referem- se às referências singular e plural, exceto o contexto indique claramente o contrário. Por meio de exemplo, “uma barreira de borda” se refere a uma ou mais de uma barreira de borda. “Aproximadamente”, como aqui usado, referindo-se a um valor mensurável como um parâmetro, uma quantidade, uma duração temporal e similares, pretende abranger variações de +/-20% ou menos, de preferência +/-10% ou menos, mais preferivelmente +/-5% ou menos, ainda mais preferivelmente +/- 1% ou variações são apropriadas para realização na invenção revelada. No entanto, deve-se compreender que o valor ao qual o modificador “aproximadamente” se refere é, ele próprio, também revelado especificamente. “Artigo absorvente”, “vestuário absorvente”, “produto absorvente”, “artigo absorvente”, “vestuário de absorção”, “produto de absorção” e similares, conforme aqui usados, são usados de forma intercambiável e se referem a dispositivos que absorvem e contêm exsudados corporais, e mais especificamente, referem-se a dispositivos que são colocados contra ou próximos ao corpo do usuário para absorver e conter os diversos líquidos secretados do corpo. Os artigos absorventes incluem, entre outros, vestuários de higiene feminina, fraldas e calcinhas infantis, vestuários de adultos incontinentes, diversas porta-fralda e calcinha,

revestimentos, toalhas, inserções absorventes e similares. “Núcleo absorvente”, como aqui usado, refere-se a uma parte tridimensional da estrutura absorvente, compreendendo um material que absorve líquidos, útil para absorver permanentemente e/ou reter exsudados corporais. “Componente absorvente”, como aqui usado, refere-se a um constituinte estrutural de um artigo absorvente, por exemplo, um pedaço de um núcleo absorvente, como uma de diversas peças em um núcleo absorvente multipeças. “Elemento absorvente”, como aqui usado, refere-se a uma parte de um constituinte funcional de uma estrutura absorvente, por exemplo, uma camada de aquisição, uma camada de dispersão, camada núcleo ou uma estrutura de liberação formada de um material ou materiais que possuem características de tratamento de líquidos particulares adequados para a função específica. “Material polimérico fibroso absorvente”, como aqui usado, refere-se a um material polimérico absorvente, que se assemelha a filamento, como fibras, filamentos e similares, de modo a ser menos escoável no estado seco que os particulados. “Inserção absorvente”, como aqui usado, refere-se a um dispositivo adaptado para inserção em uma “Camada absorvente”, como aqui usado, refere-se a um termo que se refere a um elemento discreto, elemento similar a folha, elemento similar à rede ou elemento identificável de um artigo absorvente, que pode permanecer separado e relativamente móvel em relação a outro elemento ou pode ser fixado ou unido, de modo a permanecer permanentemente associado a outro deste elemento.

Cada camada absorvente pode, por si só, incluir um laminado ou combinação de diversas camadas, folhas e/ou redes de composições similares ou diversas. “Material polimérico absorvente”, “material gelificante absorvente”, “AGM”, “superabsorvente”, “material superabsorvente”, “polímero superabsorvente”, “SAP” e similares, como aqui usado, são usados de forma intercambiável e se referem a qualquer particulado adequado (por exemplo, em flocos, particulado, granular ou em pó) ou materiais poliméricos reticulados fibrosos que podem absorver pelo menos 5 vezes e, de preferência, pelo menos aproximadamente 10 vezes ou mais seu peso de uma solução salina aquosa a 0,9% conforme medido usando o teste de Capacidade de Retenção Centrífuga (EDANA 441.2-01). “Área do material polimérico absorvente”, como aqui usado, refere-se à área da estrutura absorvente, em que as camadas adjacentes são separadas por uma diversidade de material polimérico absorvente.

Áreas de contato incidental entre estas camadas adjacentes dentro da área do material polimérico particulado absorvente podem ser intencionais (por exemplo, áreas de ligação) ou não intencionais (por exemplo, artefatos de fabricação). “Material polimérico particulado absorvente”, como aqui usado, refere-se a um material polimérico absorvente que está em forma particulada como pós, grânulos, flocos e similares, de modo a ser escoável no estado seco. “Absorção”, como aqui usado, refere-se ao processo pelo qual um líquido é captado dentro de um material. “Taxa de absorção”, como aqui usado, refere-se à taxa de absorção de líquidos, ou seja, a quantidade de líquido que é absorvida por unidade de tempo, normalmente por um componente absorvente, elemento e/ou camada absorvente do artigo absorvente, estrutura e/ou núcleo. “Camada de aquisição”, “região de aquisição”, “superfície de aquisição” ou “material de aquisição” e similares, como aqui usado, referem-se à camada que recobre o núcleo absorvente que possui uma capacidade de captação e/ou distribuição mais rápida de líquidos. “Absorvência” é a capacidade de um material captar fluidos por diversos meios, inclusive capilar, osmótico, solvente, químico e/ou outra ação. “Vestuário de adulto incontinente”, como aqui usado, refere-se a artigos absorventes pretendidos para ser usados por adultos incontinentes, para absorção e contendo exsudados corporais. “Adesão”, como aqui usado, refere-se à força que mantém diferentes materiais unidos em sua interface. “Adesivo”, como aqui usado, refere-se a um material, que pode ou não ser escoável em solução ou quando aquecido, que é usado para ligar os materiais. “Adsorção”, como aqui usado, refere-se ao processo pelo qual um líquido é captado pela superfície de um material. “Colocação em ar”, como aqui usado, refere-se à formação de uma rede por dispersão de fibras ou partículas em um fluxo de ar e condensando-as a partir do fluxo de ar em uma tela móvel por meio de uma pressão e/ou vácuo; uma rede de fibras produzida por colocação em ar é aqui denominada uma “colocação em ar”; uma rede de colocação em ar ligada por uma ou mais técnicas para prover integridade tecidual é aqui denominado um “não tecido colocado em ar”. “Densidade aparente”, “densidade”, como aqui usado, referem-se ao peso base da amostra dividido pelo calibrador com conversões de unidade apropriada incorporadas nela.

Densidade aparente usada aqui possui a unidade g/cm3. “Fixar”, “fixado” e “fixação”, como aqui usado, são sinônimos com seus homônimos dos termos “prender”, “anexar”, “prender”, “ligar”, “unir” e “conectar”. “Fralda infantil”, como aqui usado, refere-se a artigos absorventes pretendidos para ser usados por crianças para absorção e contenção de exsudados corporais que os usuários elaboram entre as pernas e prendem na cintura do usuário. “Tapa-fraldas”, como aqui usado, referem-se a artigos absorventes comercializados para uso na transição de crianças das fraldas para roupas íntimas pretendidas para cobrir o torso inferior de crianças, de modo a absorver e conter exsudados corporais, cujo artigo é geralmente configurado como um vestuário de calcinha e fabricado com uma porção completa de cintura circundante, eliminando assim a necessidade de o usuário prender o artigo na cintura do usuário. “Região posterior”, como aqui usado, refere-se à porção de um artigo absorvente ou parte deste que é destinada a ser posicionada próxima às costas de um usuário. “Suporte”, como aqui usado, refere-se a uma rede ou outro material que apoia e reforça a parte traseira de um produto. “Peso base” é o peso por área da unidade de uma amostra relatada em gramas por metro quadrado, g/m2 ou gsm. “Exsudados corporais”, “Exsudados do corpo”, “fluidos corporais”, “fluidos do corpo”, “secreções corporais”, “secreções do corpo”, “fluido(s)”, “ líquido(s)”,

“fluido(s) e líquido(s)” e similares, como aqui usado, são usados de forma intercambiável e se referem a, entre outros, urina, sangue, secreções vaginais, leite materno, transpiração e matéria fecal. “Ligante”, “adesivo”, “cola”, “resinas”, “plástico” e similares, como aqui usado, são usados de forma intercambiável e se referem a substâncias, geralmente na forma sólida (por exemplo, pó, filme, fibra) ou como uma espuma, ou em uma forma líquida (por exemplo, emulsão, dispersão, solução) usada, por exemplo, por meio de impregnação, pulverização, impressão, aplicação de espuma e similares usados fixação ou ligação funcional e/ou componentes estruturais, elementos e materiais, por exemplo, inclusive adesivos sensíveis a calor e/ou pressão, adesivos de colagem a quente, ativados por calor, materiais termoplásticos, adesivos/solventes ativados por produtos químicos, materiais curáveis e similares. “Força de ligação”, como aqui usado, refere-se à quantidade de adesão entre superfícies ligadas.

É uma medida da força necessária para separar uma camada de material da base à qual está ligada. “Ação capilar”, “capilaridade” ou “movimento capilar” e similares, como aqui usado, são usados para se referir ao fenômeno do fluxo de líquidos através de meios porosos. “Chassi”, como aqui usado, refere-se a um constituinte fundamental de um artigo absorvente mediante o qual o restante da estrutura do artigo é construído ou sobreposto, por exemplo, em uma fralda, os elementos estruturais que dão à fralda a forma de cuecas ou calcinhas quando configurados para uso, como uma folha inferior, uma folha superior, ou uma combinação de uma folha superior e uma folha inferior. “Fibras de celulose”, como aqui usado, referem-se a fibras de ocorrência natural com base na celulose, como, por exemplo, algodão, linho, etc.; as fibras de polpa de madeira são um exemplo de fibras de celulose; fibras artificiais derivadas de celulose, como celulose regenerada (raiom), ou derivados de celulose parcial ou totalmente acetilada (por exemplo, acetato ou triacetato de celulose) também são considerados fibras de celulose. “Aglomerados” ou similares, como aqui usado, referem-se a uma aglomeração de partículas e/ou fibras. “Fibras reforçadas quimicamente”, “fibras modificadas quimicamente”, “fibras reticuladas quimicamente”, “fibras encaracoladas” e similares, como aqui usado, são usados de forma intercambiável e se referem a quaisquer fibras que foram reforçadas por meios químicos para aumentar a rigidez das fibras em condições secas e aquosas, por exemplo, por meio de adição de agentes de reforço químico (por exemplo, por revestimento, impregnação, etc.), alterando a estrutura química das próprias fibras (por exemplo, por reticulação de cadeias poliméricas, etc.) e similares. “Coesão”, como aqui usado, refere-se à resistência de materiais similares a serem separados um do outro. “Compartimento”, como aqui usado, refere-se a câmaras, cavidades, bolsões e similares. “Compreender”, “compreendendo”, “compreende” e “compreendido de”, como aqui usado, são sinônimos de “incluir”, “incluindo”, “inclui” ou “conter”, “contendo”, “contém(êm)” e são termos inclusivos ou em aberto que especificam a presença do que segue, por exemplo, um componente, e não excluem ou impossibilitam a presença de componentes adicionais, não mencionados, características, elementos, membros, etapas, conhecidos na técnica ou revelados nesta. “Cobertura”, como aqui usado, refere-se a um material não tecido leve usado para conter e ocular um material núcleo absorvente subjacente; os exemplos são a camada ou materiais de revestimento que cobrem os núcleos absorventes de vestuários de higiene feminina, fraldas infantis e calcinhas e vestuários de adultos incontinentes. “Região da virilha” de um artigo absorvente, como aqui usado, refere-se a aproximadamente 50% do comprimento total do artigo absorvente (ou seja, na dimensão y), onde o ponto da virilha está localizado no centro longitudinal da região da virilha.

Ou seja, a região da virilha é determinada ao localizar primeiro o ponto da virilha do artigo absorvente, e então medindo a distância dianteira e traseira de 25% do comprimento total do artigo absorvente. “Direção cruzada (CD)”, “lateral” ou “transversal” e similares, como aqui usado, são usados de forma intercambiável e se referem a uma direção que é ortogonal à direção longitudinal e inclui direções dentro de ±45° da direção transversal. “Cura”, como aqui usado, refere-se a um processo pelo qual resinas, ligantes ou plásticos são colocados dentro ou sobre tecidos, geralmente por aquecimento, para fazê-los ficar no lugar; a configuração pode ocorrer por remoção do solvente ou por reticulação, de modo a torná-los solúveis. “Fralda”, “fralda convencional”, “similar à fralda”, “vestuário similar à fralda” e similares, como aqui usado, são usados de forma intercambiável e se referem a artigos absorventes descartáveis, que normalmente incluem uma porção de cintura frontal e uma porção de cintura traseira que podem ser conectados de forma liberável sobre os quadris do usuário durante o uso por fixadores convencionais como fixadores de fita adesiva ou fixadores tipo velcro.

Em uso, o artigo é posicionado entre as pernas do usuário e os fixadores são fixados de forma liberável para prender a porção traseira da cintura à porção frontal da cintura da fralda, fixando assim a fralda sobre a cintura do usuário.

A porção frontal da cintura e uma porção traseira da cintura são conectadas por membros relativamente não extensíveis ou extensíveis (o termo “extensível”, como aqui usado, refere-se a materiais que são extensíveis quando são aplicadas forças ao material, e oferece alguma resistência à extensão). Portanto, estes artigos normalmente não são configurados para serem puxados para cima e para baixo sobre os quadris do usuário quando os fixadores são presos. “Camada de dispersão”, “região de dispersão”, “superfície de dispersão” ou “material de dispersão” e similares, como aqui usado, referem-se à camada que recobre o núcleo absorvente tendo uma capacidade de captação e dispersão mais rápidas de líquidos. “Descartável” é usado aqui para descrever artigos que geralmente não são destinados a serem lavados ou de outro modo recuperados ou reusados (ou seja, são destinados a serem descartados após uso único e, de preferência, ser reciclado, composto ou de outro modo descartado em uma forma compatível com o meio ambiente). “Colocação a seco”, como aqui usado, refere-se a um processo para fabricação de uma rede não tecida a partir de fibra seca; estes termos se aplicam à formação de redes cardadas, bem como a formação de colocação em ar de redes aleatórias; uma rede de fibras produzidas por colocação em seco é aqui denominada uma “colocação a seco”; uma rede de colocação a seco ligada por uma ou mais técnicas para prover integridade tecidual é aqui denominada “não tecido de colocação a seco”. “Resistência a seco”, como aqui usado, refere-se à resistência de uma junta determinada em condições de estado seco, imediatamente após secagem em condições especificadas ou após um período de condicionamento na atmosfera laboratorial padrão. “Essencialmente isenta de celulose”, “pouca ou nenhuma fibra de celulose”, como aqui usado, refere-se a um artigo absorvente, estrutura, componente principal e/ou elemento contendo menos de 20% em peso de fibras celulósicas, menos de 10% de fibras celulósicas, menos de 5% de fibras celulósicas, nenhuma de fibra celulósica ou não mais que uma quantidade imaterial de fibras celulósicas que não afetam materialmente a espessura, flexibilidade ou absorvência destes. “Essencialmente sem felpa” ou “pouca a nenhuma polpa de felpa”, como aqui usado, refere-se a um artigo absorvente, estrutura, núcleo, componente e/ou elemento contendo menos de 20% em peso de polpa de felpa, menos de 10% de polpa de felpa, menos de 5% de polpa de felpa, nenhuma polpa de felpa, ou não mais de uma quantidade imaterial de polpa de felpa que não afeta materialmente a espessura, flexibilidade ou absorvência destes.

“Tecido”, como aqui usado, refere-se a uma estrutura de folha feita de fibras, filamentos e/ou fios. “Vestuários de higiene feminina”, como aqui usado, refere-se a artigos de higiene absorvente destinados a serem usados pelo sexo feminino, para absorção e contendo exsudados corporais. “Fibra”, como aqui usado, refere-se à estrutura básica similar a filamento do qual não tecidos, fios e têxteis são feitos.

Difere de uma partícula por ter um comprimento pelo menos 4 vezes sua largura; “Fibras naturais” são tanto de origem animal (lã, seda), vegetal (algodão, linho, juta) ou mineral (asbestos), enquanto “Fibras artificiais” podem ser polímeros sintetizados de compostos químicos (poliéster, polipropileno, náilon, acrílico etc.) ou polímeros naturais modificados (raiom, acetato) ou mineral (vidro). “Fibra” e “filamento” são usados de forma intercambiável. “Polpa de felpa” ou “Polpa de felpa”, como aqui usado, refere-se à polpa de madeira especialmente preparada para ser colocada a seco.

As fibras podem ser naturais ou sintéticas ou uma combinação destas. “Região frontal”, como aqui usado, refere-se à porção de um artigo absorvente ou parte deste que é destinada a ser posicionada próxima à frente de um usuário. “Camada voltada para vestuário”, como aqui usado, refere-se a elementos do chassi que formam a superfície externa do artigo absorvente, como a folha inferior, os painéis laterais, os fixadores de cintura, e similares, quando estes elementos estão presentes. “Adesivo ativado por calor”, como aqui usado, refere-se a um adesivo seco que é fornecido pegajoso ou fluido por aplicação de calor, ou calor e pressão à montagem. “Adesivo de vedação por calor”, como aqui usado, refere-se a uma adesivo termoplástico que é fundido entre as superfícies aderentes por aplicação de calor a uma ou ambas as superfícies aderentes adjacentes. “High loft”, como aqui usado, refere-se ao termo geral de tecidos espessos ou volumosos de baixa densidade. “Adesivo de colagem a quente”, como aqui usado, refere-se a um material sólido que se funde rapidamente mediante calor, então se estabelece para uma ligação firme mediante resfriamento; usado para ligação quase instantânea. “Hidrofílico”, como aqui usado, refere-se a ter uma afinidade de ser molhado por água ou por absorver água. “Hidrofóbico”, como aqui usado, refere-se à falta de afinidade por ser molhado por água ou por absorver água. “Camada de imobilização”, como aqui usado, refere- se a uma camada capaz de ser aplicada ao material polimérico absorvente ou área do material polimérico absorvente com intenção de unir, ligar e/ou imobilizar material absorvente e/ou camada absorvente. “Unir”, “unido” e “unindo”, como aqui usado, refere- se a abranger configurações em que um elemento é diretamente preso a outro elemento ao fixar o elemento diretamente ao outro elemento, bem como configurações em que o elemento é indiretamente preso ao outro elemento por fixação do elemento a membro(s) intermediário(s) que, por sua vez, é(são) fixado(s) ao outro elemento. “Malha”, como aqui usado, refere-se à técnica para interligar voltas de fibras com agulhas ou dispositivos similares.

“Camada” se refere a componentes identificáveis do artigo absorvente, e qualquer parte denominada uma “camada” pode realmente compreender uma laminado ou combinação de diversas folhas ou redes do tipo necessário de materiais.

Como aqui usado, o termo “camada” inclui os termos “camadas” e “em camadas”. “Superior” se refere à camada do artigo absorvente que está mais próxima a e/ou voltada à camada voltada ao usuário; inversamente, o termo “inferior” se refere à camada do artigo absorvente que está mais próxima a e/ou voltada para a camada voltada para o vestuário. “Camada” é estrutura tridimensional com uma largura de dimensão x, comprimento de dimensão y e espessura ou calibrador de dimensões z, as ditas dimensões x-y estando substancialmente no plano do artigo, no entanto, deve ser observado que os diversos membros, camadas e estruturas de artigos absorvente, de acordo com a presente invenção, podem ou não ser geralmente de natureza plana, e podem ser moldados ou perfilados em qualquer configuração desejada. “Direção da máquina (MD)”, “longitudinal” e similares, como aqui usado, são usados de forma intercambiável e se referem a uma direção que segue paralela à dimensão linear máxima da estrutura e inclui direções dentro de ±45° da direção longitudinal. “Superfície principal”, como aqui usado, refere-se a um termo usado para descrever as superfícies de maior extensão de um elemento estrutural geralmente plano ou similar a folha e para distinguir estas superfícies das superfícies menores das bordas de extremidade e as bordas laterais, ou seja, em um elemento que possui um comprimento, uma largura e uma espessura, a espessura sendo a menor das três dimensões, as superfícies principais são aquelas definidas pelo comprimento e a largura e, assim, tendo a maior extensão. “Fluxo de massa”, como aqui usado, refere-se ao fluxo de um líquido de um elemento ou componente absorvente para outro elemento ou componente absorvente pela ação de fluxo de canal. “Ligação mecânica”, como aqui usado, refere-se a um método de ligação de fibras ao emaranhá-las.

Isto pode ser obtido agulhas, costura com fibras ou pelo uso de jatos de ar ou água de alta pressão e similares. “Não tecido”, como aqui usado, refere-se a folha, rede ou manta fabricadas de fibras direcional ou randomicamente orientadas, ligadas por fricção e/ou coesão e/ou adesão, excluindo papel e produtos que são tecidos, tricotados, tufados, fios ou filamentos de ligação que incorporam ligação por ponto, ou feltrados por moagem úmida, quer ou não adicionalmente com agulha.

As fibras podem ser de origem natural ou artificial e podem ser filamentos básicos ou contínuos ou serem formados no local.

As fibras comercialmente disponíveis possuem diâmetros que variam de menos de aproximadamente 0,001 mm a mais de aproximadamente 0,2 mm e encontram-se em diversas diferentes formas: fibras curtas (conhecidas como básicas, ou cortadas), fibras únicas contínuas (filamentos ou monofilamentos), feixes não torcidos de filamentos contínuos (estopa) e feixes torcidos de filamentos contínuos (fios). Os tecidos não tecidos podem ser formados por muitos processos, como sopro por fusão, torção, tecelagem de solvente, eletrotecelagem e cardagem.

O peso básico dos tecidos não tecidos é geralmente expresso em gramas por metro quadrado (gsm). “Calça”, “calça de treinamento”, “fraldas fechadas”, “fraldas pré-fixadas”, “fraldas de puxar” e “fraldas calcinhas” e similares, como aqui usado, são usados de forma intercambiável e se referem a artigos absorventes que normalmente são aplicados ao usuário primeiro guiando os pés nas respectivas aberturas das pernas e subsequentemente puxando as calças dos pés para a área da cintura sobre os quadris e nádegas do usuário, e que são capazes de ser puxadas para cima e para baixo sobre os quadris do usuário.

Normalmente, estes artigos podem incluir uma porção frontal da cintura e uma porção traseira da cintura, que podem ser conectadas sobre os quadris do usuário por membros integrados ou liberáveis.

Uma calça pode ser pré-formada por qualquer técnica adequada, que inclui, entre outros, unir as porções do artigo usando ligações refixáveis e/ou ligações não refixáveis (por exemplo, costura, solda, adesivo, ligação coesiva, fixador etc.). Uma calça pode se pré-formada ao longo da circunferência do artigo (por exemplo, unida pela lateral, unida pela cintura frontal). “Polímero”, como aqui usado, refere-se a, entre outros, homopolímeros, copolímeros, como, por exemplo, copolímeros em bloco, enxerto, randômico e alternado, terpolímeros etc., e misturas e modificações destes.

Exceto se especificamente limitado ao contrário, o termo “polímero” inclui todas as possíveis configurações espaciais da molécula e incluem, entre outros, simetrias isotácticas, sindiotácticas e randômicas. “Traseiro”, como aqui usado, refere-se à porção de um artigo absorvente ou parte deste destinada a ser posicionada próxima às costas do usuário. “Estrutura de liberação”, “região de liberação”, “superfície de liberação” ou “material de liberação” e similares, como aqui usado, são usados de forma intercambiável e se referem a uma estrutura em comunicação fluida com o núcleo absorvente que possui uma maior capacidade e/ou taxa de absorção líquida relativa, permitindo que seja rapidamente captado, temporariamente mantido e liberando líquidos. “Resina”, como aqui usado, refere-se a um material polimérico sólido ou semissólido. “Termoligação”, como aqui usado, refere-se a um método de ligação de fibras pelo uso de calor e/ou alta pressão. “Termoplástico”, como aqui usado, refere-se a materiais poliméricos que possuem uma temperatura de fusão e podem fluir ou ser formados nos formatos desejados na aplicação de calor no ponto de fusão ou abaixo deste. “Ultrassônico”, como aqui usado, refere-se ao uso de som em alta frequência para gerar calor localizado através da vibração, causando assim a ligação das fibras termoplásticas entre si. “Absorção de água”, “absorção de líquidos”, “absorvente”, “absorvendo” e similares, como aqui usado, são usados de forma intercambiável e se referem a compostos, materiais, produtos que absorvem pelo menos água, mas normalmente também outro fluidos aquosos e normalmente outras partes de exsudados corporais, como pelo menos urina ou sangue. “Camada voltada ao usuário”, como aqui usado, refere-se a elementos do chassi que formam a superfície interna do artigo absorvente, como a folha superior, a bainha da perna e os painéis laterais etc., quando tais elementos estão presentes. “Tecelagem”, como aqui usado, refere-se ao processo de entrelaçamento de dois ou mais conjuntos de fios em ângulos retos para formar um tecido; uma malha de fibras produzida por tecelagem é aqui denominada “tecido”. “Material de malha”, como aqui usado, refere-se a um material essencialmente infinito em uma direção, ou seja, a extensão ou o comprimento longitudinal, ou direção x nas coordenadas Cartesianas relativas ao material de malha.

Incluído neste termo encontra-se uma sequência essencialmente ilimitada de peças de corte ou de outro modo separadas de um material essencialmente infinito.

Geralmente, embora não necessariamente, os materiais de rede terão uma dimensão de espessura (ou seja, a direção z) que é significativamente menor que a extensão longitudinal (ou seja, na direção x). Normalmente, a largura dos materiais de rede (a direção y) será significativamente maior que a espessura, mas menor que o comprimento.

Geralmente, embora não necessariamente, a espessura e a largura destes materiais é essencialmente constante ao longo do comprimento da malha.

Sem pretender qualquer limitação, estes materiais de rede podem ser materiais de fibra celulósica, tecidos, materiais tecidos ou não tecidos e similares.

Normalmente, embora não necessariamente, os materiais de rede são fornecidos na forma de rolo, ou em bobinas ou em um estado dobrado em caixas.

As entregas individuais podem então ser unidas para formar a estrutura essencialmente infinita.

Um material de rede pode ser composto de diversos materiais de rede, como não tecido multicamada, tecidos revestidos, laminados não tecidos/de filme.

Os materiais de rede podem compreender outros materiais, como adição de material de ligação, partículas, agentes hidrofilizantes e similares. “Resistência à ruptura úmida” é uma medida de capacidade de uma camada absorver energia, quando úmida, e submetida à deformação normal ao plano da rede. “Colocação úmida”, como aqui usado, refere-se à formação de uma rede a partir de uma dispersão aquosa de fibras ao aplicar técnicas modificadas de fabricação de papel; uma rede de fibras produzida por colocação úmida é aqui denominada “colocação úmida”. “Polpa de madeira”, como aqui usado, refere-se a fibras celulósicas usadas para fabricar raiom de viscose, papel e os núcleos absorventes de produtos como vestuários de higiene feminina, fraldas infantis e calças e vestuários de adultos incontinentes. “Dimensão x-y”, como aqui usado, refere-se ao plano ortogonal para a espessura do artigo, estrutura ou elemento. As dimensões x e y correspondem geralmente à largura e comprimento, respectivamente, do artigo, estrutura ou elemento. “Dimensão z”, como aqui usado, refere-se à dimensão ortogonal para o comprimento e largura do artigo, estrutura ou elemento. A dimensão z corresponde geralmente à espessura do artigo, estrutura ou elemento.

[161] Exceto se definido ao contrário, todos os termos usados na revelação da invenção, inclusive termos técnicos e científicos, possuem o significado comumente compreendido pelo técnico no assunto ao qual a presente invenção pertence. Por meio de orientação adicional, as definições de termo estão incluídas para melhor reconhecimento do ensinamento da presente invenção.

[162] As características e componentes iguais ou similares são indicados com os mesmos numerais de referência ao longo das figuras.

[163] As Figura 1A, 1B, 1C, 1D, 1E e 1F ilustram uma realização exemplar de um artigo absorvente, aqui uma fralda. A Figura 1B mostra o artigo absorvente em seu estado plano e não contraído com a lateral do usuário voltada para o espectador. O técnico no assunto compreende que o artigo absorvente também pode ser uma calça ou um vestuário para adulto incontinente ou similares. O artigo absorvente 100 compreende uma folha superior permeável a líquidos, uma folha inferior impermeável a líquidos e um núcleo absorvente 130 posicionado entre a folha superior e a folha inferior. O núcleo absorvente 130 compreende material absorvente 105 entre uma folha de invólucro de núcleo superior 110 e uma folha de invólucro de núcleo inferior 120. O núcleo absorvente 130 possui uma primeira e uma segunda borda longitudinal 131, 132 e uma primeira e uma segunda borda transversal 133, 134.

[164] O núcleo absorvente 130 é provido com pelo menos uma primeira zona de canal alongado, em particular uma zona de fixação 145. A primeira zona de fixação se estende da região da virilha CR na Direção da primeira e/ou segunda bordas transversais 133, 134. Na primeira zona de fixação 145, a folha de invólucro de núcleo superior 110 pode ser fixada à folha de invólucro de núcleo inferior 120. Alternativamente, ou em adição, na primeira zona de fixação 145 menos material absorvente 105 está presente em comparação a outras regiões do núcleo absorvente

130. Mediante umedecimento do material absorvente, cria-se um primeiro canal 140 na dita primeira zona de fixação 145 devido ao fato de a folha de invólucro de núcleo superior 110 ser fixada à folha de invólucro de núcleo inferior 120 e/ou devido a menos ou substancialmente nenhum material absorvente 105 estar presente na primeira zona de fixação

145. A primeira zona de fixação possui uma primeira largura (w1) a uma primeira posição (P1) e uma segunda largura (w2) a uma segunda posição (P2). A primeira largura w1 é maior que a segunda largura w2, e a largura da primeira zona de fixação aumenta da segunda posição P2 para a primeira posição P1. A largura da primeira zona de fixação é medida perpendicularmente a uma linha central (CL) da primeira zona de fixação. A linha central é uma linha, que está a uma distância das bordas opostas da primeira zona de fixação alongada. Preferencialmente, as bordas opostas se estendem em um comprimento direção da primeira zona de fixação alongada. Nesta realização, a linha central da primeira zona de fixação é uma linha reta. Em outras realizações, a linha central da primeira zona de fixação pode ser curva ou uma polilinha, etc.

[165] A primeira largura w1 é pelo menos 2% maior que a segunda largura w2, preferencialmente 4% maior, mais preferencialmente 6% maior, ainda mais preferencialmente 8% maior, por exemplo, 10% maior ou ainda 20% maior. A primeira largura w1 também pode ser muito maior que a segunda largura w2, por exemplo, 50% maior, 60% maior, 70% maior, 100% maior (ou seja, o dobro da segunda largura), 200% maior, etc. Em algumas realizações, a segunda largura w2 pode ser muito pequena ou zero, ou seja, a primeira zona de fixação alongada pode, por exemplo, terminar em um ponto.

[166] A distância entre a primeira posição P1 e a segunda posição P2 ao longo da linha central da primeira zona de fixação é maior que 4% do comprimento do núcleo absorvente 1a, preferencialmente 8% maior, mais preferencialmente 12% maior, ainda mais preferencialmente 16% maior, mais preferencialmente 20% maior, por exemplo, 30% ou 40% ou 50% ou 60% ou 70% ou ainda 100% do comprimento do núcleo absorvente. Na realização de figura 1A-1F, o canal cobre um comprimento igual a 11+13, que é mais de 60% do comprimento 1a do núcleo absorvente 130.

[167] A primeira posição P1 pode estar em uma primeira extremidade da primeira zona de fixação 145 e a segunda posição P2 pode estar em uma segunda extremidade da primeira zona de fixação 145. A largura da zona de fixação pode variar, então, gradualmente entre a primeira extremidade e a segunda extremidade. Em algumas realizações, a largura da zona de fixação também pode variar descontinuamente entre a primeira extremidade e a segunda extremidade. Observou-se que entre a primeira extremidade e a segunda extremidade, a largura pode variar de qualquer forma e pode, por exemplo, aumentar primeiro para reduzir logo depois. Isto permite a criação de um padrão largura que cria um ajuste melhorado entre uma boa distribuição de líquidos e um bom ajuste anatômico, reduzindo-se vazamentos.

[168] Devido ao inchaço do material de núcleo do núcleo absorvente mediante umedecimento, as faixas externas do núcleo absorvente girarão em torno dos canais para dentro, dando ao artigo absorvente o formato de uma cuba ou xícara, de modo que qualquer líquido que ainda não seria absorvido pelo material absorvente seja mantido no formato de cuba. A largura variante do canal em combinação com o formato de cuba ou xícara do canal provê um artigo absorvente que se ajusta perfeitamente ao corpo e uma melhor proteção contra vazamento. Portanto, o artigo absorvente cria mais liberdade de movimento para o usuário de uma fralda umedecida.

[169] O primeiro canal 140 segue na direção longitudinal do núcleo absorvente 130. No entanto, também é possível que o primeiro canal 140 se estenda sob um pequeno ângulo em relação à direção longitudinal do núcleo absorvente 130, por exemplo, um ângulo entre 5 e 10°. Preferencialmente, o primeiro canal 140 é disposto simetricamente em relação a uma linha central longitudinal CL do núcleo absorvente 130.

[170] A Figura 1C ilustra a seção transversal esquemática na primeira posição P1 da primeira zona de fixação 145 ao longo da linha C-C da figura 1B, antes de ser formado um tubo no núcleo absorvente 130 devido ao umedecimento. A Figura 1D ilustra uma seção transversal esquemática na primeira posição P1 da primeira zona de fixação ao longo da linha C-C da figura 1B, após o tubo ser formado no núcleo absorvente. A Figura 1E ilustram uma seção transversal esquemática na segunda posição P2 da primeira zona de fixação ao longo da linha D-D da figura 1B, antes de ser formado um tubo no núcleo absorvente. A Figura 1F ilustra uma seção transversal esquemática na segunda posição P2 da primeira zona de fixação ao longo da linha D- D da figura 1B, após o tubo ser formando no núcleo absorvente. A primeiro canal 140 possui uma parte inferior,

que forma a zona de fixação 145, vide Figura 1C, Figura 1D, Figura 1E e Figura 1F. A fixação nesta realização é uma fixação contínua. No entanto, em outras realizações, a fixação pode ser uma fixação descontínua em uma pluralidade de localizações a uma distância entre si, visto em uma direção transversal do núcleo absorvente 130. Preferencialmente, a fixação na parte inferior entre a folha de invólucro de núcleo superior e a folha de invólucro de núcleo inferior é realizada por qualquer um dos seguintes, ou uma combinação destes: ligação por pressão, ligação térmica, ligação sônica, ligação química, adesivo, ligação mecânica. Na parte inferior 145, a folha de invólucro de núcleo superior 110 é fixada à folha de invólucro de núcleo inferior 120.

[171] A primeira zona de fixação possui uma primeira largura w1 em uma primeira posição (Figuras 1C, 1D) e uma segunda largura w2 em uma segunda posição (Figuras 1E, IF), em que a primeira largura é maior que a segunda largura. Após umedecimento do núcleo absorvente, a largura do canal pode ser mantida. A primeira largura é pelo menos 2% maior que a segunda largura, preferencialmente 4% maior, mais preferencialmente 6% maior, ainda mais preferencialmente 8% maior, mais preferencialmente 10% maior. A primeira largura é pelo menos 3 mm, preferencialmente pelo menos 5 mm, mais preferencialmente pelo menos 7 mm, ainda mais preferencialmente pelo menos 9 mm, mais preferencialmente pelo menos 11 mm; e/ou a segunda largura é preferencialmente pelo menos 2 mm, mais preferencialmente pelo menos 4 mm, ainda mais preferencialmente pelo menos 6 mm, mais preferencialmente pelo menos 8 mm.

Após umedecimento do núcleo absorvente, forma-se um canal alongado.

Subsequentemente, o canal alongado é mais amplo na primeira posição que na segunda posição.

Graças às zonas de fixação e canais associados, o líquido é espalhado uniformemente, resultando na formação de tubos que provê um formato de cuba ao núcleo absorvente.

Na técnica anterior onde o canal possui uma largura constante, os tubos formados podem fechar o canal, o que pode reduzir as capacidades de retenção e distribuição de líquidos do canal durante acometimentos líquidos adicionais, como resultado, o risco de transbordamento e vazamento de líquidos é elevado.

Por outro lado, na presente invenção, quando o núcleo absorvente é umedecido e são formados tubos, o canal é mais amplo na primeira posição que na segunda posição (Figuras 1D e 1F). A localização da primeira posição pode ser designada dependendo da quantidade de líquido esperada, ou seja, dependendo do gênero do usuário.

Nesta realização, a primeira posição da primeira zona de fixação posicionada em uma porção frontal do núcleo absorvente.

Esta realização pode ser vantajosa para usuários do sexo masculino, uma vez que espera-se mais líquido em uma porção frontal do núcleo absorvente durante um acometimento líquido.

Portanto, os tubos formados na primeira posição do canal podem não fechar o canal, mesmo quando uma grande quantidade de líquidos é absorvida e os tubos estão intensamente inchados.

Como resultado, as capacidades de retenção e distribuição de líquidos do canal durante acometimentos líquidos adicionais são melhoradas e os riscos de transbordamento e vazamento de líquidos são reduzidos.

[172] Fora do canal 140, o núcleo absorvente 130 possui uma espessura máxima t. Preferencialmente, cada canal 140 se estende através de pelo menos 90% da espessura máxima do núcleo absorvente 130, mais preferencialmente através 100% da espessura do núcleo absorvente 130, de modo que, no canal 140, substancialmente nenhum material absorvente está presente entre a folha de invólucro de núcleo superior 110 e a folha de invólucro de núcleo inferior 120. Observou-se que o canal 140 pode estar localizado sob e/ou sobre a zona de fixação 145, conforme será explicado mais detalhadamente abaixo em referência à figura 16.

[173] Em uma realização possível, a fixação 145 entre a folha de invólucro de núcleo superior 110 e a folha de invólucro de núcleo inferior 120, aqui em uma parte inferior de cada canal 140, é uma fixação semipermanente configurada para liberar-se após ter estado em contato com a urina durante um período de tempo predeterminado, em que o dito período de tempo predeterminado é preferencialmente menor que 30 segundos.

[174] Em outra possível realização, a fixação entre a folha de invólucro de núcleo superior 110 e a folha de invólucro de núcleo inferior 120, aqui na parte inferior do canal 140, é uma fixação permanente; e o núcleo absorvente 130 é configurado de modo que, em um estado umedecido do núcleo absorvente 130, o material absorvente se estenda sobre a parte inferior 145 do canal 140. Isto é ilustrado nas figuras 11A e 11B para o primeiro canal 140. O Canal 140 170 guia a urina U ou qualquer outro líquido aquoso através das paredes laterais do canal 140 para o núcleo absorvente 130. Estas paredes laterais criam uma via adicional, ao longo da qual o líquido pode fluir para o núcleo absorvente 130, e intensifica a difusão do líquido no núcleo absorvente 130. Além disso, devido ao inchaço do material de núcleo do núcleo absorvente 130, as faixas externas do núcleo absorvente 130 girarão em torno dos canais 140, como indicado pelas setas A na figura 11B. Desta forma, a fralda assume o formato de uma cuba ou xícara, de modo que qualquer líquido NL que ainda não seria absorvido pelo material absorvente 105 seja mantido no formato de cuba. Isto resulta em uma melhor proteção contra vazamento e uma fralda que se ajusta perfeitamente ao corpo. Portanto, a fralda das figuras 1A-1E criarão a liberdade de movimento para o usuário de uma fralda umedecida.

[175] Fica claro ao técnico no assunto que as zonas de fixação podem ser providas por meio de fixações contínuas na direção transversal do núcleo absorvente e/ou fixações contínuas na direção longitudinal do núcleo absorvente e/ou fixações descontínuas na direção transversal do núcleo absorvente e/ou fixações descontínuas na direção longitudinal do núcleo absorvente.

[176] O núcleo absorvente 130 possui uma porção frontal 130a que se estende em uma lateral de uma linha transversal da virilha, que corresponde nesta realização à linha de dobra L, e uma porção traseira 130b que se estendem na outra lateral da linha transversal da virilha L. O canal 140 cobre pelo menos 10% do comprimento do núcleo absorvente, preferencialmente mais de 20%, mais preferencialmente mais de 30%, ainda mais preferencialmente mais de 40%, mais preferencialmente mais de 50%, por exemplo, 60% ou 70% ou ainda 100% do comprimento do núcleo absorvente, o que permite uma melhor distribuição de líquidos sobre uma grande área do núcleo absorvente; na verdade, na realização das figuras 1A-1F, o canal cobre um comprimento igual a 11+13, que é mais de 60% do comprimento 1a do núcleo absorvente 130.

[177] O canal 140 pode ser indicado com uma cor e/ou padrão que é diferente da cor e/ou padrão da folha superior. Mais em particular, a área dos canais pode compreender uma impressão que permite ao usuário distinguir visualmente os canais. Esta impressão pode ser disposta sobre a folha superior, sobre a folha de invólucro de núcleo superior, sobre a folha de invólucro de núcleo inferior, sobre a folha inferior ou sobre qualquer folha entre a folha superior e a folha inferior, contanto que seja visível ao usuário. Como as folhas podem ser parcialmente transparentes, a impressão pode ser disposta sobre uma folha entre a folha superior e a folha inferior, contanto que seja visível através da folha superior e/ou folha inferior. Preferencialmente, a impressão é visível ao olhar para a folha superior da fralda.

[178] Preferencialmente, o núcleo absorvente 130 é provido com pelo menos uma primeira zona de fixação 140 onde a folha de invólucro de núcleo superior é fixada à folha de invólucro de núcleo inferior, e onde preferencialmente substancialmente nenhum material absorvente está presente. Visto em uma direção longitudinal do núcleo absorvente 130, olhando da borda frontal 133 para a borda traseira 134, o núcleo absorvente 130 compreende subsequentemente uma primeira, segunda, terceira, quarta e quinta zonas Z1, Z2, Z3, Z4, Z5.

[179] O núcleo absorvente 130 compreende uma porção frontal 130a que se estende entre a borda frontal 133 e uma linha transversal da virilha L do núcleo absorvente, e uma porção traseira 130b que se estende entre a borda traseira 134 e a linha transversal da virilha L do núcleo absorvente 130. A primeira, segunda e terceira zonas Z1, Z2, Z3 se estendem na porção frontal 130a do núcleo absorvente e a quarta e quinta zonas Z4, Z5 se estendem na porção traseira 130b. Preferencialmente, na dita primeira e quinta zonas Z1, Z5 substancialmente nenhuma zona de fixação permanente está presente. No entanto, a primeira e/ou quinta zona Z1, Z5 pode compreender fixações secundárias temporárias que se soltam mediante umedecimento. A segunda zona Z2 compreende a parte frontal de uma primeira zona de fixação alongada permanente 140, a dita parte frontal da primeira zona de fixação 140 se estendendo de uma borda da primeira zona Z1 na direção da terceira zona Z3.

[180] A quarta zona Z4 compreende a parte traseira de uma primeira zona de fixação alongada 140, a dita parte traseira da primeira zona de fixação se estendendo de uma borda da quinta zona Z5 na direção da terceira zona Z3.

[181] O chassi da fralda 100 nas figuras 1A-1F compreende uma folha superior permeável a líquidos (não mostrada nas figuras 1C-1F, mas a folha superior é uma camada sobre a folha de invólucro de núcleo superior 110) e a folha inferior impermeável a líquidos (não mostrada nas figuras 1C-1F, mas a folha inferior é uma camada sob a folha de invólucro de núcleo inferior 1110). A folha superior pode ser fixada à folha de invólucro de núcleo superior 110, por exemplo, na zona de fixação 140. Além disso, a folha inferior pode ser fixada à folha de invólucro de núcleo inferior 120, por exemplo, na zona de fixação 140. Preferencialmente, o chassi adicional inclui painéis laterais ou orelhas 210, bainhas de perna elásticas 2 e elementos elásticos de cintura (não mostrados). Uma porção terminal frontal da fralda 100 é configurada como uma região frontal da cintura 100a. A porção terminal traseira oposta é configurada como uma região traseira da cintura 100b da fralda 100.

[182] Uma porção intermediária da fralda 100 é configurada como a região da virilha CR, que se estende longitudinalmente entre a primeira e segunda regiões da cintura 100a e 100b. As regiões da cintura 100a e 100b podem incluir elementos elásticos da cintura, de modo que se unam sobre a cintura do usuário para prover adequação e contenção melhoradas. A região da virilha CR é aquela porção da fralda 100 que, quando a fralda 100 é usada, geralmente é posicionada entre as pernas do usuário. A periferia da fralda 100 é definida pelas bordas externas da fralda 100 nas quais as bordas longitudinais 101, 102 seguem geralmente paralelas a um eixo longitudinal da fralda 100 e as bordas terminais transversais 103, 104 seguem entre as bordas longitudinais 101, 102 geralmente paralelas a um eixo transversal da fralda 100. O chassi também compreende um sistema de fixação, que pode incluir pelo menos um membro de amarração ou fixação 212 e pelo menos uma zona de pouso 220. Os diversos componentes dentro da fralda 100 podem ser ligados,

unidos ou presos por qualquer método conhecido na técnica, por exemplo, por adesivos em camadas contínuas uniformes, camadas padronizadas ou conjuntos de linhas separadas, espirais ou pontos. A folha de invólucro de núcleo superior, a folha superior, a folha de invólucro de núcleo inferior, a folha inferior, o material absorvente e demais componentes podem ser montados em uma variedade de configurações bem conhecidas e são bem conhecidos na técnica.

[183] A folha inferior cobre o núcleo absorvente 130 e, de preferência, estende-se além do núcleo absorvente 130 em direção às bordas longitudinais 101, 102 e bordas terminais 103, 104 da fralda 100 e pode ser unida à folha superior. A folha inferior evita que exsudados corporais absorvidos pelo núcleo absorvente 130 e contidos dentro da fralda 100 sujem outros artigos externos que possam entrar em contato com o usuário, como as folhas de fundo e roupas de baixo. Nas realizações preferidas, a folha inferior é substancialmente impermeável a exsudados corporais e compreende uma laminado de um não tecido e um filme plástico fino, como um filme termoplástico. A folha inferior pode compreender materiais respiráveis que permitem que o vapor escape da fralda 100 enquanto ainda evitam que os exsudados corporais atravessem a folha inferior. Ela pode ser semirrígida, não elástica e pode ser feita total ou parcialmente elástica e incluir sustentação.

[184] A folha superior, que está localizada acima da folha de invólucro de núcleo superior 110, é, de preferência, macia, exibe boa rasuras e possui tendência reduzida para voltar a umedecer a partir do material absorvente líquido. A folha superior pode ser semirrígida e não elástica,

ou pode ser total ou parcialmente elástica.

A folha superior é destinada a ser colocada próxima à pele do usuário quando fralda 100 é usada.

A folha superior permite que exsudados corporais a penetrem rapidamente, de modo a fluir mais rapidamente em direção ao núcleo absorvente 130 por meio de uma superfície superior desta e por meio da pluralidade de canais 140, de preferência não permitindo que estes exsudados corporais fluam de volta através da folha superior.

A folha superior pode ser construída a partir de qualquer um entre uma ampla faixa de líquidos e materiais permeáveis a vapor, de preferência, hidrofílicos.

A superfície superior e inferior da folha superior pode ser tratada de forma diferente.

A folha superior pode incluir, por exemplo, um tensoativo na superfície superior, de modo a facilitar transferência de líquidos lá, especialmente em uma zona central ou área da folha superior localizada sobre o núcleo absorvente 130, e/ou um agente hidrofóbico sobre a superfície inferior para minimizar que o líquido contido no núcleo absorvente 130 entre em contato com a folha superior de umedecimento, reduzindo assim o valores de novo umedecimento.

A folha superior pode ser revestida com uma substância que possui propriedades de prevenção ou redução de erupção cutânea.

De preferência, a folha superior cobre substancialmente toda a área voltada para o usuário da fralda 100, incluindo substancialmente toda a região frontal da cintura 100a, a região traseira da cintura 100b e a região da virilha CR.

Opcionalmente, os painéis laterais 210, 210’ e/ou camadas de característica da cintura da região interna podem ser formadas a partir do mesmo material de folha superior único.

Alternativamente, a folha superior pode ser formada de diversos materiais diferentes, que variam entre a folha superior. Este desenho de peça múltipla permite a criação de propriedades preferidas e diferentes zonas da folha superior.

[185] O núcleo absorvente 130 pode compreender qualquer material absorvente que seja geralmente compressível, conformável e não irritante à pele do usuário, e capaz de absorver e reter os exsudados corporais. O núcleo absorvente 130 pode compreender uma ampla variedade de materiais absorventes de líquido comumente usados em artigos absorventes. De preferência, o núcleo absorvente 130 compreende material de felpa, normalmente polpa de felpa celulósica. No entanto, em outras realizações, o núcleo absorvente 130 pode ser substancialmente sem felpa e compreende polímeros superabsorventes. Além disso, o núcleo absorvente 130 pode compreender uma combinação de uma polpa de felpa celulósica e polímeros superabsorventes. O núcleo absorvente 130 pode ser configurado para estender substancialmente o comprimento e/ou largura total da fralda 100. No entanto, como na realização das Figuras 1A-1F, de preferência, a estrutura absorvente 130 não coincide com toda a fralda 100 e está limitada a determinadas regiões da fralda 100, inclusive a região da virilha CR. Em diversas realizações, o núcleo absorvente 130 se estende às bordas da fralda 100, mas o material absorvente está concentrado na região da virilha CR ou outra zona alvo da fralda 100. Nas Figuras 1A-1F, o núcleo absorvente 130 é mostrado como tendo uma configuração substancialmente retangular, no entanto, o núcleo absorvente 130 pode ser moldado de forma diferente, como formato elíptico, dogbane, formato em T ou I. Mais em particular, a largura da porção frontal 130a pode ser menor que a largura da porção traseira 130b do núcleo absorvente.

[186] Os exemplos de materiais absorventes de ocorrência natural usados para o núcleo absorvente 130 são polpa de felpa celulósica, camadas de tecido, polímeros altamente absorventes (denominados superabsorventes), materiais de espuma absorvente, materiais de não tecido absorvente ou similares. É comum combinar a polpa de felpa celulósica com polímeros superabsorventes em um núcleo absorvente. Os polímeros superabsorventes são dilatáveis em água, materiais orgânicos ou inorgânicos insolúveis em água capazes de absorver pelo menos aproximadamente 20 vezes seu peso e, em uma solução aquosa, contendo 0,9 percentual de peso de cloreto de sódio.

[187] A fralda 100 também pode utilizar um par de paredes ou bainhas de contenção 230. Cada bainha 230 é uma estrutura de parede que se estende longitudinalmente, de preferência, posicionada em cada lateral do núcleo absorvente 130 e espaçada lateralmente a partir da linha central CL. De preferência, as bainhas 230 são fixadas, por exemplo, por adesivo ou ligação sônica à estrutura inferior. De preferência, as bainhas 230 são equipadas com membro elásticos. Quando liberados ou de outro modo deixados em repouso, os membros elásticos se retraem para dentro. Quando a fralda 100 é usada, os membros elásticos funcionam para contrair as bainhas 230 sobre as nádegas e as cochas do usuário de modo que formem uma vedação entre fralda 100, as nádegas e as cochas.

[188] As regiões da cintura 100a e 100b compreendem, cada, uma região central e um par de painéis laterais ou orelhas 210, 210’, que normalmente compreendem as porções laterais externas das regiões da cintura. Estes painéis laterais 210, 210’ podem ser unitários com o chassi ou podem ser fixados ou unidos a estes por qualquer meio conhecido na técnica. De preferência, os painéis laterais 210 posicionados na região da cintura traseira 100b são flexíveis, extensíveis e/ou elásticos pelo menos na direção lateral. Em outra realização, os painéis laterais 210 são não elásticos, semirrígidos, rígidos e/ou duros. A fim de manter a fralda 100 no lugar sobre o usuário, de preferência, pelo menos uma porção da região traseira da cintura 100b é fixada por membros de amarração ou fixação 212 a pelo menos uma porção da região frontal da cintura 100a. Os membros de amarração ou fixação 212 podem ser, por exemplo, adesivo, fixadores mecânicos, velcro, cordas concebíveis e/ou combinações destes. Os membros de amarração ou fixação 212 também podem ser coadesivos, de modo que se adirem entre si, mas não a outros materiais. De preferência, os materiais que compõem os membros de amarração ou fixação 212 são flexíveis, extensíveis e/ou elásticos, permitindo que se adaptem melhor ao formato e movimentos do corpo e, assim, reduzam a probabilidade de que o sistema de fixação irrite ou lesione a pele do usuário. Alternativamente, o artigo absorvente pode ser calças e similares. Nesta configuração, o artigo absorvente pode ou não ter membros de fixação.

[189] A fralda 100 também pode empregar camadas adicionais, como uma camada de aquisição e/ou camada de dispersão situada entre a folha superior e o núcleo absorvente 130, e/ou camadas cobertura, e/ou outras camadas situadas entre o núcleo absorvente 130 e a folha inferior. Uma camada de aquisição e/ou camada de dispersão serve para retardar o fluxo, de modo que o líquido possua tempo adequado para ser absorvido pelo núcleo absorvente 130. As Figuras 11A e 11B mostram uma camada de aquisição 190 sobre a camada de invólucro de núcleo superior 110.

[190] A fralda 100 também pode incluir estas outras características, componentes e elementos, uma vez que são conhecidos na técnica, inclusive cós, características de limite de cintura, elásticos e similares, para prover melhores características de adequação, contenção e estéticas. Estas características podem ser montadas em uma variedade de configurações bem conhecidas e são bem sabidas na técnica.

[191] The artigo absorvente 100 compreende uma folha superior permeável a líquidos, uma folha inferior impermeável a líquidos e um núcleo absorvente 130 posicionado entre a folha superior e a folha inferior. O núcleo absorvente 130 compreende material absorvente 105 entre uma folha de invólucro de núcleo superior 110 e uma folha de invólucro de núcleo inferior 120. O núcleo absorvente 130 possui uma primeira e segunda bordas longitudinais 131, 132 e uma primeira e segunda bordas transversais 133, 134.

[192] As Figuras 3A e 3B ilustram outra realização exemplar de uma fralda 100. A fralda 100 compreende uma folha superior permeável a líquidos, uma folha inferior impermeável a líquidos e um núcleo absorvente 130 posicionados entre a folha superior e a folha inferior. O núcleo absorvente 130 é provido com uma pluralidade de zonas de fixação 145, 155, 165, 175 que compreendem pelo menos a primeira zona de fixação 145 e a segunda zona de fixação 155. A primeira e a segunda zonas de fixação se estendem próximas entre si a partir da região da virilha CR na direção da primeira e/ou segunda bordas transversais 133, 134. Na primeira e segunda zona de fixação 145, 155, a folha de invólucro de núcleo superior 110 é fixada à folha de invólucro de núcleo inferior 120. Ambas a primeira e a segunda zonas de fixação possuem uma primeira largura w1 em uma primeira posição P1 e uma segunda largura w2 em uma segunda posição P2. A primeira largura w1 é maior que a segunda largura w2, e a largura da primeira zona de fixação aumenta gradualmente da segunda posição P2 para a primeira posição P1.

[193] Desta forma, mediante umedecimento do material absorvente, um primeiro e segundo canal 140, 150 são criados nas ditas primeira e segunda zonas de fixação 145, 155, respectivamente.

[194] Artigo absorvente 100 é provido na dita folha de invólucro de núcleo superior com pelo menos uma primeira e uma segunda zonas de fixação 145, 155 localizadas a uma distância d12 entre si. Desta forma, um primeiro e canais 140, 150 formado mediante umedecimento se estendem, cada um, a partir de uma região da virilha CR na direção da primeira borda transversal 133. Preferencialmente, a distância d12 está entre 10 mm e 50 mm, mais preferencialmente entre 15 e 30 mm. Preferencialmente, o comprimento do primeiro e segundo canais é substancialmente igual, mais preferencialmente o comprimento 11 do primeiro canal e o comprimento 12 do segundo canal está entre 60 mm e 140 mm, mais preferencialmente entre 75 mm e 125 mm. Preferencialmente, a distância entre a primeira zona de fixação 145 e a primeira lateral longitudinal 131 está entre 20 e 30 mm, e a distância entre a segunda zona de fixação 155 e a segunda lateral longitudinal 132 está entre 20 e 30 mm. Preferencialmente, a distância entre a primeira/segunda zona de fixação 145, 155 e a borda transversal 133 está entre 50 e 125 mm, mais preferencialmente entre 75 e 115 mm.

[195] O primeiro canal 140 e o segundo canal 150 são substancialmente paralelos e seguem na direção longitudinal do núcleo absorvente 130. No entanto, também é possível ao primeiro e ao segundo canais 140, 150 se estenderem sob um pequeno ângulo em relação à direção longitudinal do núcleo absorvente 130, por exemplo, um ângulo entre 5 e 10°. Por exemplo, a primeira e segunda zonas de fixação 145, 155 (e, assim o primeiro e segundo canais 140, 150) podem estar divergindo discretamente para fora na direção da primeira borda transversal 133 De preferência, o primeiro canal 140 e o segundo canal 150 são dispostos simetricamente em relação a uma linha central longitudinal CL do núcleo absorvente 130.

[196] O artigo absorvente 100 é provido ainda com um terceiro e um quarto canais 160, 170 localizados a uma distância d34 entre si. O terceiro e o quarto canais 160, 170 se estendem, cada um, da região da virilha CR na direção da segunda borda transversal 134. A distância d12 entre o primeiro e o segundo canais 140, 150 é diferente da distância d34 entre o terceiro e o quarto canais 160, 170. De preferência, a distância d34 está entre 25 mm e 85 mm, mais preferivelmente entre 35 mm e 55 mm. De preferência, o comprimento do terceiro e quarto canais 160, 170 é substancialmente igual, mais preferivelmente o comprimento l3 do terceiro canal e o comprimento l4 do quarto canal é entre 30 mm e 130 mm, mais preferivelmente entre 30 mm e 70 mm. De preferência, a distância entre a terceira zona de fixação 165/terceiro canal 160 e a primeira lateral longitudinal 131 está entre 20 e 30 mm, e a distância entre a quarta zona de fixação 175 e a segunda lateral longitudinal 132 está entre 20 e 30 mm. Preferencialmente, a distância entre a terceira/quarta zona de fixação 165, 175 e a borda transversal 134 está entre 30 mm e 100 mm, mais preferencialmente entre 40 mm e 75 mm.

[197] O terceiro canal 160 e o quarto canal 170 são substancialmente paralelos e seguem na direção longitudinal do núcleo absorvente 130. No entanto, também é possível que o terceiro e o quarto canais 160, 170 se estendam sob um pequeno ângulo em relação à direção longitudinal do núcleo absorvente 130, por exemplo, um ângulo entre 5 e 10°. Por exemplo, o terceiro e o quarto canais 160, 170 podem estar divergindo discretamente para fora na direção da segunda borda transversal 134. De preferência, o terceiro canal 160 e o quarto canal 170 são dispostos simetricamente em relação a uma linha central longitudinal CL do núcleo absorvente 130.

[198] De preferência, a distância entre um ponto terminal 141 do primeiro canal 140 e um ponto terminal 161 do terceiro 160 é menor que 25 mm, mais preferencialmente menor que 20 mm. Da mesma forma, preferencialmente, a distância entre um ponto terminal 151 do segundo canal 150 e um ponto terminal 171 do quarto canal 170 é menor que 25 mm, mais preferencialmente menor que 20 mm. Mais preferencialmente, os pontos terminais 141, 151, 161 e 171 estão localizados substancialmente na mesma linha transversal L, funcionando como uma linha de dobra ao longo da qual a fralda pode ser dobrada em duas.

[199] O núcleo absorvente 130 possui uma porção frontal 130a que se estende em uma lateral de uma linha transversal da virilha, que corresponde nesta realização à linha de dobra L, e uma porção traseira 130b que se estendem na outra lateral da linha transversal da virilha L. O primeiro e segundo canais 140, 150 se estendem pelo menos na porção frontal 130a do núcleo absorvente 130, e os terceiro e quarto canais 160, 170 se estendem pelo menos na porção traseira 130b do núcleo absorvente 130. De preferência, a distância d12 entre primeiro e segundo canais 140, 150 na porção frontal 130a é menor que a distância d34 entre o terceiro e o quarto canais 160, 170 na porção traseira 130b.

[200] A pluralidade de canais 140, 150, 160, 170, juntos, cobre pelo menos 60%, de preferência, pelo menos 70% do comprimento la do núcleo absorvente 130; na verdade, na realização das Figuras 3A-3B, os canais cobrem um comprimento igual a 11+13, que é maior que 60% do comprimento la do núcleo absorvente 130.

[201] A pluralidade de canais 140, 150, 160, 170 pode ser indicada em uma cor e/ou com um padrão que é diferente da cor e/ou padrão da folha superior. Mais em particular, a área dos canais pode compreender uma impressão, permitindo ao usuário distinguir visualmente os canais. Esta impressão pode ser disposta sobre a folha superior, sobre a folha de invólucro de núcleo superior, sobre a folha de invólucro de núcleo inferior, sobre a folha inferior ou sobre qualquer folha entre a folha superior e a folha inferior, contanto que seja visível ao usuário. Como as folhas podem ser parcialmente transparentes, a impressão pode ser disposta sobre uma folha entre a folha superior e a folha inferior, contanto que seja visível através da folha superior e/ou folha inferior. Preferencialmente, a impressão é visível ao se olhar para a folha superior da fralda. Por exemplo,

a área da folha superior sobre o primeiro e segundo canais 140, 150 pode ser impressa com uma tinta de uma primeira cor e a área da folha superior sobre o terceiro e quarto canais 160, 170 pode ser impressa com a mesma cor ou com uma cor diferente. Desta forma, o usuário será capaz de reconhecer facilmente a porção frontal e traseira de uma fralda, e reconhecerá mais facilmente como colocar a fralda.

[202] Preferencialmente, o núcleo absorvente 130 é provido com uma pluralidade de zonas de fixação 140, 150, 160, 170, onde a folha de invólucro de núcleo superior é fixada à folha de invólucro de núcleo inferior, e onde preferencialmente substancialmente nenhum material absorvente está presente. Visto em uma direção longitudinal do núcleo absorvente 130, olhando-se da borda frontal 133 para a borda traseira 134, o núcleo absorvente 130 compreende subsequentemente uma primeira, segunda, terceira, quarta e quinta zonas Z1, Z2, Z3, Z4, Z5.

[203] O núcleo absorvente 130 compreende uma porção frontal 130a que se estende entre a borda frontal 133 e a linha transversal da virilha L do núcleo absorvente, e uma porção traseira 130b que se estende entre a borda traseira 134 e a linha transversal da virilha L do núcleo absorvente 130. A primeira, segunda e terceira zonas Z1, Z2, Z3 se estendem na porção frontal 130a do núcleo absorvente e a quarta e quinta zonas Z4, Z5 se estendem na porção traseira 130b. Preferencialmente, nas ditas primeira e quinta zonas Z1, Z5 substancialmente nenhuma zona de fixação permanente está presente. No entanto, a primeira e/ou quinta zonas Z1, Z5 podem compreender fixações secundárias temporárias que se soltam mediante umedecimento. A segunda zona Z2 compreende uma primeira e uma segunda zonas de fixação frontais alongadas permanentes 130, 140, as ditas primeira e segunda zonas de fixação frontais 130, 140 se estendendo de uma borda da primeira zona Z1 na direção da terceira zona Z3.

[204] A quarta zona Z4 compreende uma primeira e segunda zonas de fixação traseiras alongadas 160, 170, as ditas primeira e segunda zonas de fixação traseiras se estendendo de uma borda da quinta zona Z5 na direção da terceira zona Z3. Pelo menos uma entre as ditas segunda, terceira e quarta zonas compreende uma zona capilar em ponte B que permite um fluxo líquido F entre a primeira e a segunda borda lateral 131, 132 por meio de ação capilar através do material absorvente. A zona capilar em ponte B se estende entre a primeira zona de fixação frontal 140 e a primeira zona de fixação traseira 160, de modo que, mediante umedecimento do material absorvente, criam-se canais frontal e traseiro nas ditas primeiras zonas de fixação frontal e traseira 140, 160, respectivamente, em que a zona capilar em ponte B se estende entre os ditos canais frontal e traseiro. Preferencialmente, a distância mínima x entre a primeira zona de fixação frontal 140 e a primeira zona de fixação traseira 160 é maior que 3 mm, mais preferencialmente maior que 5 mm. A zona capilar em ponte B se estende ainda entre a segunda zona de fixação frontal 150 e a segunda zona de fixação traseira 170, de modo que, mediante umedecimento do material absorvente, criam-se canais frontal e traseiro nas ditas zonas de fixação frontal e traseira 150, 170, respectivamente, em que a zona capilar em ponte B se estende ainda entre os ditos canais frontal e traseiro. Preferencialmente, a distância mínima x entre a segunda zona de fixação frontal 150 e a segunda zona de fixação traseira 170 é maior que 3 mm, mais preferencialmente maior que 5 mm.

[205] As Figuras 4A e 4B ilustram outra realização exemplar de uma fralda 100. A fralda 100 compreende uma folha superior permeável a líquidos, uma folha inferior impermeável a líquidos e um núcleo absorvente 130 posicionado entre a folha superior e a folha inferior. O núcleo absorvente 130 possui uma primeira e segunda bordas longitudinais 131, 132 e uma primeira e segunda bordas transversais 133, 134. O artigo absorvente 100 é provido na folha de invólucro de núcleo superior 110 com uma primeira e segunda zonas de fixação 145, 155 para criação de um primeiro e segundo canais 140, 150 localizados a uma distância d12 entre si. Ambas as primeira e a segunda zonas de fixação possuem uma primeira largura w1 em uma primeira posição P1 e uma segunda largura w2 em uma segunda posição P2. A primeira largura é maior que a segunda largura, e a largura da primeira zona de fixação aumenta gradualmente da segunda posição para a primeira posição. O primeiro e segundo canais 140, 150 se estendem, cada um, de uma região da virilha CR na direção da primeira borda transversal 133 e da segunda borda transversal 134. Nesta realização, preferencialmente, o primeiro e segundo canais se estendem sobre mais de 80% do comprimento do núcleo absorvente 130. Preferencialmente, a distância d12 está entre 10 mm e 50 mm, mais preferencialmente entre 15 e 30 mm. Preferencialmente, o comprimento do primeiro e segundo canais é substancialmente igual, mais preferencialmente o comprimento 11 do primeiro canal e o comprimento 12 do segundo canal está entre 100 mm e 300 mm, mais preferencialmente entre 100 mm e 250 mm. Preferencialmente, a distância entre a primeira/segunda zona de fixação 145, 155 e a borda transversal 133 está entre 50 e 125 mm, mais preferencialmente entre 75 e 115 mm, e a distância entre a primeira/segunda zona de fixação 145, 155 e a borda transversal 134 está entre 50 e 125 mm, mais preferencialmente entre 75 e 115 mm.

[206] O primeiro canal 140 e o segundo canal 150 são substancialmente paralelos e seguem na direção longitudinal do núcleo absorvente 130. No entanto, também é possível o primeiro e o segundo canais 140, 150 se estenderem sob um pequeno ângulo em relação à direção longitudinal do núcleo absorvente 130, por exemplo, um ângulo entre 5 e 10°. Por exemplo, o primeiro e o segundo canais 140, 150 podem estar divergindo discretamente para fora na direção da primeira borda transversal 133 e podem estar divergindo discretamente para fora na direção da segunda borda transversal 134. De preferência, o primeiro canal 140 e o segundo canal 150 são dispostos simetricamente em relação a uma linha central longitudinal CL do núcleo absorvente 130.

[207] O artigo absorvente 100 é provido ainda com um terceiro e um quarto canais 160, 170 localizados a uma distância d34 entre si. Os terceiro e quarto canais 160, 170 podem ter uma largura constante. O terceiro e quarto canais 160, 170 se estendem, cada um, da região da virilha CR na direção da primeira e segunda bordas transversais 134. A distância d12 entre primeiro e segundo canais 140, 150 é diferente da distância d34 entre o terceiro e quarto canais 160, 170. Preferencialmente, a distância d34 está entre 25 mm e 85 mm, mais preferencialmente entre 35 mm e 55 mm. Preferencialmente, o comprimento dos terceiro e quarto canais 160, 170 é substancialmente igual, mais preferencialmente o comprimento 13 do terceiro canal e o comprimento 14 do quarto canal estão entre 50 mm e 150 mm, mais preferencialmente entre 60 mm e 140 mm. Preferencialmente, a distância entre a terceira zona de fixação 165 e a primeira lateral longitudinal 131 está entre 10 e 30 mm, e a distância entre a segunda zona de fixação 175 e a segunda lateral longitudinal 132 está entre 10 e 30 mm.

[208] O terceiro canal 160 e o quarto canal 170 são substancialmente paralelos e seguem na direção longitudinal do núcleo absorvente 130. No entanto, também é possível o terceiro e quarto canais 160, 170 se estenderem sob um pequeno ângulo em relação à direção longitudinal do núcleo absorvente 130, por exemplo, um ângulo entre 5 e 10°. Por exemplo, o terceiro e quarto canais 160, 170 podem estar divergindo discretamente para fora na direção da primeira borda transversal 133 e segunda borda transversal

134. Preferencialmente, o terceiro canal 160 e o quarto canal 170 são disposto simetricamente em relação a uma linha central longitudinal CL do núcleo absorvente 130.

[209] Nesta realização, os primeiro, segundo, terceiro e quarto canais 140, 150, 160, 170 possuem, cada, uma parte inferior 145, 155, 165, 175, similar à parte inferior ilustrada nas Figuras 1C-1F para a primeira realização das figuras 1A-1F. Na parte inferior 145, 155, 165, 175, a folha de invólucro de núcleo superior 110 é fixada à folha de invólucro de núcleo inferior 120, como descrito anteriormente. Fora da pluralidade de canais 140, 150, 160, 170, o núcleo absorvente 130 possui uma espessura máxima t. Preferencialmente, cada canal 140, 150, 160, 170 se estende através de pelo menos 90% da espessura máxima do núcleo absorvente 130, mais preferencialmente através de 100% da espessura do núcleo absorvente 130, de modo que, nos canais 140, 150, 160, 170, substancialmente nenhum material absorvente esteja presente entre a folha de invólucro de núcleo superior 110 e a folha de invólucro de núcleo inferior 120.

[210] O núcleo absorvente 130 possui uma porção frontal 130a que se estende em uma lateral de uma linha transversal da virilha T, e uma porção traseira 130b que se estende na outra lateral da linha transversal da virilha T. Os primeiro, segundo, terceiro e quarto canais 140, 150, 160, 170 se estendem, cada, na porção frontal 130a e porção traseira 130b do núcleo absorvente 130. Preferencialmente, a distância d12 entre os primeiro e segundo canais 140, 150 é menor que a distância d34 entre os terceiro e quarto canais 160, 170, e o comprimento 11 do primeiro e segundo canais 140, 150 é maior que o comprimento 13 dos terceiro e quarto canais 160, 170. Este padrão de canal apresenta a vantagem de que o líquido pode ser distribuído substancialmente sobre todo o núcleo absorvente 130, e que pode-se reduzir quaisquer riscos de vazamento em diversas posições do usuário.

[211] A pluralidade de canais 140, 150, 160, 170 cobrem juntos pelo menos 60%, preferencialmente pelo menos 70% do comprimento la do núcleo absorvente 130; na verdade, na realização das figuras 1A-1F, os canais cobrem um comprimento igual a 11, que é mais de 70% do comprimento la do núcleo absorvente 130.

[212] A pluralidade de canais 140, 150, 160, 170 pode ser indicada em uma cor e/ou com um padrão que é diferente da cor e/ou padrão da folha superior. Mais em particular, a área dos canais pode compreender uma impressão que permite ao usuário distinguir visualmente os canais. Por exemplo, uma área da folha superior sobre as porções frontais dos canais 140, 150, 160, 170 pode ser impressa com uma tinta de uma primeira cor e uma área da folha superior sobre as porções traseiras dos canais 140, 150, 160, 170 pode ser impressa com uma cor diferente. Desta forma, o usuário poderá reconhecer facilmente a porção frontal e traseira de uma fralda, e reconhecerá mais facilmente como colocar a fralda.

[213] A folha superior, a folha inferior e o núcleo absorvente 130 podem ter as mesmas características descritas acima em conexão às figuras 1A-1F.

[214] A Figura 5 ilustra uma variante da fralda 100 das figuras 3A-3B. Os recursos e características são similares, com esta diferença de que o quinto canal 180 é provido na folha de invólucro de núcleo superior 110, entre os terceiro e quarto canais 160, 170 e se estende ao longo de uma linha central longitudinal da fralda 100. Além disso, os primeiro e segundo canais são discretamente mais longos e se estendem sobre a linha de dobra transversal L na direção da segunda borda transversal 134. Os terceiro e quarto canais são discretamente mais curtos em comparação à realização das figuras 3A-3B. Por meio do canal adicional

180, a distribuição do líquido pode ser mais aperfeiçoada, especialmente para artigos absorventes maiores. Preferencialmente, na pluralidade de zonas de fixação 140, 150, 160, 170, 180, a folha de invólucro de núcleo superior é fixada à folha de invólucro de núcleo inferior e, de preferência, substancialmente nenhum material absorvente está presente. Visto em uma direção longitudinal do núcleo absorvente 130, olhando-se da borda frontal 133 para a borda traseira 134, o núcleo absorvente 130 compreende subsequentemente uma primeira, segunda, terceira, quarta e quinta zonas Z1, Z2, Z3, Z4, Z5.

[215] O núcleo absorvente 130 compreende uma porção frontal 130a que se estende entre a borda frontal 133 e uma linha transversal da virilha L do núcleo absorvente, e uma porção traseira 130b que se estende entre a borda traseira 134 e a linha transversal da virilha L do núcleo absorvente 130. A primeira, segunda e terceira zonas Z1, Z2, Z3 se estendem na porção frontal 130a do núcleo absorvente e a quarta e quinta zonas Z4, Z5 se estendem na porção traseira 130b. Preferencialmente, na dita primeira e quinta zonas Z1, Z5 substancialmente nenhuma zona de fixação permanente está presente. No entanto, a primeira e/ou quinta zonas Z1, Z5 podem compreender fixações secundárias temporárias que se soltam mediante umedecimento.

[216] A segunda zona Z2 compreende uma primeira e uma segunda zonas de fixação frontais alongadas permanentes 130, 140, as ditas primeira e segunda zonas de fixação frontais 130, 140 se estendendo de uma borda da primeira zona Z1 na direção da terceira zona Z3, e aqui ainda para a quarta zona.

[217] A quarta zona Z4 compreende uma primeira, segunda e terceira zonas de fixação traseiras alongadas 160, 170, 180, as dita primeira e segunda zonas de fixação traseiras se estendendo de uma borda da quinta zona Z5 na direção da terceira zona Z3.

[218] Pelo menos um entre as ditas segunda, terceira e quarta zonas compreende uma zona em ponte B que permite um fluxo líquido F entre a primeira e a segunda borda lateral 131, 132 por meio de ação capilar através do material absorvente. A zona em ponte B se estende entre a primeira zona de fixação frontal 140 e a primeira zona de fixação traseira 160, de modo que mediante umedecimento do material absorvente, criam-se um canal frontal e traseiro na dita primeira zona de fixação frontal e traseira 140, 160, respectivamente, em que a zona em ponte B se estende entre o dito canal frontal e traseiro. Preferencialmente, a distância mínima x entre a primeira zona de fixação frontal 140 e a primeira zona de fixação traseira 160 é maior que 3 mm, mais preferencialmente maior que 5 mm. A zona em ponte B se estende ainda entre a segunda zona de fixação frontal 150 e a segunda zona de fixação traseira 170, de modo que, mediante umedecimento do material absorvente, criam-se um canal frontal e traseiro na dita segunda zona de fixação frontal e traseira 150, 170, respectivamente, em que a zona em ponte B se estende ainda entre o dito canal frontal e traseiro. Preferencialmente, a distância mínima x entre a segunda zona de fixação frontal 150 e a segunda zona de fixação traseira 170 é maior que 3 mm, mais preferencialmente maior que 5 mm.

[219] A Figura 6 ilustra uma variante adicional da fralda 100 das figuras 3A-3B. Os recursos e características são similares, com a diferença de que o primeiro e segundo canais são discretamente mais longos e se estendem sobre a linha de dobra transversal L na direção da segunda borda transversal 134, entre o terceiro e quarto canais 160, 170. Dependendo do formato e tamanho do artigo absorvente, a distribuição do líquido e a criação do formato de cuba/xícara podem ser mais aperfeiçoados por este comprimento adicional. Além disso, na figura 6, cinco zonas Z1, Z2, Z3, Z4, Z5 podem ser distinguidas com propriedades similares àquelas descritas acima para a figura 5.

[220] A Figura 7 ilustra uma variante da fralda 100 d figura 6. Os recursos e características são similares, com a diferença de que o primeiro canal 140 está conectado ao terceiro canal 160 através de uma primeira porção de transversal 147 e que o segundo canal 150 está conectado ao quarto canal 170 através de uma segunda porção de canal transversal 157. Desta forma, qualquer líquido pode fluir do primeiro canal 140 para o terceiro canal 160 e vice- versa, e o líquido pode fluir do segundo canal 150 para o quarto canal 170 e vice-versa, resultando em uma distribuição ainda melhor do líquido. Além disso, as porções de canal 147, 157 pode auxiliar na criação do formato de cuba mediante umedecimento do núcleo absorvente 130. Preferencialmente, os primeiro e segundo canais 140, 150 se estendem em uma direção longitudinal do núcleo absorvente 130 sobre um comprimento que é mais longo que o comprimento dos terceiro e quarto canais 160, 170, em que os terceiro e quarto canais se estendem entre a região da virilha CR e a segunda borda transversal 134 e os primeiro e segundo canais se estendem entre a região da virilha CR e a primeira borda transversal 133. Além disso, na figura 7 cinco zonas Z1, Z2, Z3, Z4, Z5 podem ser distinguidas com propriedades similares àquelas descritas acima para a figura 5. Observou- se que, na realização da figura 7, por exemplo, as porções de canal 147, 157 poderiam ser providas na forma de porções de fixação temporária, que se soltam gradualmente mediante umedecimento com a finalidade de criar uma zona em ponte para um fluxo líquido de uma borda lateral 131 para outra borda lateral 132 e vice-versa.

[221] A Figura 8 ilustra outra realização exemplar mais básica de uma fralda 100, de acordo com a invenção. A fralda 100 compreende uma folha superior permeável a líquidos, uma folha inferior impermeável a líquidos e um núcleo absorvente 130 posicionados entre a folha superior e a folha inferior. O núcleo absorvente 130 possui uma primeira e segunda bordas longitudinais 131, 132 e uma primeira e segunda bordas transversais 133, 134. O artigo absorvente 100 é provido com uma primeira e uma segunda zonas de fixação para a criação de um primeiro e um segundo canais 140, 150 localizados a uma distância d12 entre si, mediante umedecimento da fralda 100. A primeira zona de fixação possui uma primeira largura w1 em uma primeira posição P1 e uma segunda largura w2 em uma segunda posição P2. A primeira largura é maior que a segunda largura, e a largura da primeira zona de fixação aumenta da segunda posição para a primeira posição. Os primeiro e segundo canais 140, 150 se estendem, cada um, de uma região da virilha CR na direção da primeira borda transversal 133 e da segunda borda transversal 134. Nesta realização, preferencialmente, os primeiro e segundo canais se estendem sobre mais de 80% do comprimento do núcleo absorvente 130. Preferencialmente, a distância d12 está entre 10 mm e 90 mm, mais preferencialmente entre 20 mm e 80 mm, ainda mais preferencialmente entre 30 mm e 50 mm. Preferencialmente, o comprimento dos primeiro e segundo canais é substancialmente igual, mais preferencialmente, o comprimento 11 do primeiro canal e o comprimento 12 do segundo canal está entre 100 mm e 350 mm, mais preferencialmente entre 150 mm e 300 mm. Preferencialmente, a distância entre o primeiro canal 140 e a primeira lateral longitudinal 131 está entre 10 mm e 30 mm, e a distância entre o segundo canal 150 e a segunda lateral longitudinal 132 está entre 10 mm e 30 mm. Preferencialmente, a distância entre o primeiro/segundo canal 140, 150 e as bordas transversais 133, 134 está entre 20 mm e 100 mm, mais preferencialmente entre 30 mm e 75 mm.

[222] O primeiro canal 140 e o segundo canal 150 são substancialmente paralelos e seguem na direção longitudinal do núcleo absorvente 130. No entanto, também é possível os primeiro e segundo canais 140, 150 se estenderem sob um pequeno ângulo em relação à direção longitudinal do núcleo absorvente 130, por exemplo, um ângulo entre 5 e 10°. Por exemplo, os primeiro e segundo canais 140, 150 podem estar divergindo discretamente para fora na direção da primeira borda transversal 133 e podem estar divergindo discretamente para fora na direção da segunda borda transversal 134. Preferencialmente, o primeiro canal 140 e o segundo canal 150 são dispostos simetricamente em relação a uma linha central longitudinal CL do núcleo absorvente 130.

[223] Os primeiro e segundo canais 140, 150 podem ter, cada um, uma parte inferior 145, 155 similar à parte inferior ilustrada nas figuras 1C-1F para a figura da primeira realização. No entanto, observou-se que o canal 140 pode estar localizado sob e/ou sobre a zona de fixação 145, conforme será explicado mais detalhadamente abaixo em referência à figura 16.

[224] Nas zonas de fixação 145, 155, a folha de invólucro de núcleo superior 110 é fixada à folha de invólucro de núcleo inferior 120, conforme descrito anteriormente. Fora da pluralidade de canais 140, 150, o núcleo absorvente 130 possui uma espessura máxima t. Preferencialmente, no estado não umedecido, cada canal 140, 150 se estende através de pelo menos 90% da espessura máxima do núcleo absorvente 130, mais preferencialmente através de 100% da espessura de núcleo absorvente 130, de modo que, no canal 140, 150, substancialmente nenhum material absorvente esteja presente entre a folha de invólucro de núcleo superior 110 e a folha de invólucro de núcleo inferior 120.

[225] As áreas dos canais 140 e/ou 150 podem ser indicadas em uma cor e/ou com um padrão que seja diferente da cor e/ou padrão da folha superior. Mais em particular, a área dos canais pode compreender uma impressão que permite ao usuário distinguir visualmente os canais. Esta impressão pode ser disposto sobre a folha superior, sobre a folha de invólucro de núcleo superior, sobre a folha de invólucro de núcleo inferior, sobre a folha inferior ou sobre qualquer folha entre a folha superior e a folha inferior, contanto que seja visível ao usuário. Preferencialmente, a impressão é visível ao olhar para a folha superior da fralda.

[226] Por exemplo, uma porção frontal do canal 140 e/ou 150 pode ser indicada com uma tinta de uma primeira cor e uma porção traseira dos canais 140 e/ou 150 pode ser indicada com uma cor diferente. Desta forma, o usuário poderá reconhecer facilmente as porções frontal e traseira de uma fralda. Na verdade, o usuário saberá que a primeira cor deve estar na esquerda e a segunda cor na direita. Portanto, ele reconhecerá mais facilmente como colocar a fralda.

[227] A folha superior, a folha inferior e o núcleo absorvente 130 podem ter os mesmos recursos, como descrito acima em conexão às figuras 1A-1F.

[228] As Figuras 9 e 10 ilustram variantes de tapa-fraldas das realizações de fralda infantil das figuras 3A e 4A. Nas realizações da figuras 9 e 10, os painéis laterais 210, 210' são maiores em comparação às realizações das figuras 3A e 4A. Fica claro ao técnico no assunto que qualquer realização descrita em vista das fraldas infantis é aplicável de forma similar a tapa-fraldas, com as mudanças necessárias.

[229] A Figura 12 ilustra uma realização de um método para a fabricação de um artigo absorvente, de acordo com a invenção. O método compreende, em uma primeira etapa, orientação de um primeiro material de folha 110 ao longo de um rolo-guia opcional 5, e ao longo ainda de um membro giratório 10, em que uma superfície 15 do dito membro giratório 10 é provida com um padrão com zonas de sucção

13, 13' e zonas sem sucção 11, 12; 11', 12'. O primeiro material de folha 110 é mostrado de forma transparente para revelar as zonas de sucção e sem sucção do membro giratório

10. As zonas de sucção 13, 13' podem ser providas com orifícios, e as zonas sem sucção 11, 12; 11', 12' são formadas de material fechado. Por exemplo, as zonas sem sucção 11, 12; 11', 12' podem ser providas com inserções, como mostrado na figura 12A. Como mostrado na figura 12A, as inserções 11, 12; 11', 12' podem ter uma seção transversal trapezoidal. As inserções pode ter uma largura superior B1 e uma largura inferior B2. A largura superior B1 e/ou a largura inferior B2 de pelo menos uma das inserções podem diferir ao longo de uma direção de comprimento da inserção, de acordo com a largura da zona de fixação pretendida para ser fabricada. A Figura 12B mostra um padrão de inserção com quatro zonas sem sucção 11a, 11b, 12a, 12b por núcleo absorvente. As inserções podem ser fixadas, por exemplo, com parafusos sobre o membro giratório 10. Em uma área interna do membro giratório 10, aplica-se vácuo, vide VÁCUO 1. As zonas sem sucção 11, 12; 11', 12' compreendem pelo menos uma primeira zona alongada 11, 11' e uma segunda zona alongada 12, 12' que se estendem em uma direção circunferencial do membro giratório 10. Em uma segunda etapa, um material absorvente F é aplicado por meio de um funil 40 no dito primeiro material de folha 110 sobre o membro giratório 10, de modo que as zonas de sucção 13, 13' sejam cobertas com material absorvente e substancialmente nenhum material absorvente esteja presente nas zonas sem sucção 11, 12; 11', 12'. Em uma terceira etapa, um segundo material de folha 120 é aplicado sobre o material absorvente no primeiro material de folha 110, por exemplo, usando um membro giratório adicional 20. Isto é mostrado também na figura 12, onde uma seção transversal através do núcleo absorvente é mostrada durante a aplicação do segundo material de folha 120. A Figura 12D mostra a seção transversal do núcleo absorvente a jusante do membro giratório 10. Um dentre os ditos primeiro e segundo material de folha é um material de folha de invólucro de núcleo superior, e o outro é um material de folha de invólucro de núcleo inferior.

Na realização ilustrada, presume-se que o primeiro material de folha 110 seja o material de folha de invólucro de núcleo superior.

Preferencialmente, em uma quarta etapa, o primeiro material de folha 110 é fixado ao segundo material de folha 120 pelo menos nas áreas onde substancialmente nenhum material absorvente está presente, e de modo que pelo menos um primeiro e um segundo canais 140, 150 sejam formados no dito material de folha de invólucro de núcleo superior 110. A fixação pode ser realizada ao aplicar pressão e calor no material de folha de invólucro de núcleo superior 110 e/ou no material de folha de invólucro de núcleo inferior 120 nas áreas onde substancialmente nenhum material absorvente está presente, por exemplo, por um membro giratório e/ou membro giratório oposto 30', o qual é provido com pelo menos uma primeira e uma segunda nervuras de vedação 31, 32 dimensionadas para aplicar pressão e calor no material de folha de invólucro de núcleo superior 110 nas áreas onde substancialmente nenhum material absorvente está presente, com a finalidade de criar os primeiro e segundo canais 140, 150, respectivamente.

[230] Apesar de o método de fabricação de artigos absorventes descrito acima apresentar bons resultados, a folha de invólucro de núcleo superior e a folha de invólucro de núcleo inferior podem não ser fixadas de forma suficiente forte entre si, especialmente nos casos onde uma quantidade significativa de líquido é absorvida. Portanto, pode ser desejável usar adicionalmente um ligante, como cola, para reforçar a ligação entre a folhas de invólucro de núcleo superior e inferior.

[231] No entanto, é desaconselhável aplicar este ligante a toda a área superficial da folha de invólucro sendo guiada sobre o membro giratório 10, uma vez que isto pode levar à contaminação do material absorvente e/ou ligante das zonas de fixação 140, 150, 160, 170 e, portanto, ocultando a formação de canais.

[232] Portanto, é vantajoso usar um método específico para aplicar a colar às folhas de invólucro traseiro e/ou superior. Nas Figuras 12E-12H, demonstra-se um método de fabricação que inclui a aplicação de um ligante, o qual não apresenta esta desvantagem.

[233] Em particular, tomando-se como um exemplo o possível processo de fabricação para a realização das Figuras 3A e 3B, apesar de o primeiro material de folha 110 ser guiado ao longo de um rolo-guia opcional e ainda ao longo de um membro giratório, um ligante, como cola, pode ser aplicado primeiro ao primeiro material de folha, mas apenas em faixas substancialmente paralelas que não se sobreponham às localizações pretendidas das zonas de fixação 140, 150, 160,

170. Observe que, nesta realização, o primeiro material de folha forma o invólucro de núcleo inferior, mas em outras realizações este também pode ser o invólucro de núcleo superior. O técnico no assunto tomará ciência de diversos método de aplicação de ligante/cola, como pulverização, aplicação por contato e assim por diante.

[234] A Fig. 13D mostra um possível padrão para a aplicação de cola ao primeiro material de folha, que será o invólucro de núcleo inferior. Em particular, neste exemplo, há três faixas 111, 111’, 111’’, mas um número diferente de faixas substancialmente paralelas, tanto contínuas, intermitentes e/ou descontínuas na direção longitudinal, podem ser escolhidas dependendo do formato e localizações das zonas de fixação 140, 150, 160, 170, que, de preferência, cobrem uma porção substancial da superfície do invólucro de núcleo inferior, enquanto não se sobrepõem à localização pretendida das zonas de fixação e, de preferência, enquanto mantêm alguma distância do local pretendido das zonas de fixação. Embora a Fig. 13D ilustre uma aplicação padrão de faixas, fica claro ao técnico no assunto que a aplicação padrão pode ser adaptada e ajustada, dependendo do formato, configuração e localização pretendidos da uma ou mais zonas de fixação. Além disso, o técnico no assunto saberá como melhor adaptar as zonas de aplicação de ligante no primeiro e segundo materiais de folha 110, 120 para outras configurações de zonas de fixação, como aquelas descritas no presente pedido. De preferência, a aplicação da cola ao invólucro de núcleo inferior ocorre enquanto o invólucro de núcleo inferior é movido em direção ao número de rotação e antes de o material absorvente ser adicionado a ele. Desta forma, o material de folha sobre o membro giratório já é provido de ligante e pode ter subsequentemente material absorvente fixado a ele por meio do funil.

[235] Observe que a linha pontilhada que indica a localização pretendida das zonas de fixação serve aqui para fins ilustrativos apenas; não corresponde a nada no primeiro material de folha 110.

[236] A Figura 12F mostra a aplicação de cola ao segundo material de folha 120, o que neste caso se tornará o invólucro de núcleo superior. Neste caso, também ocorre aplicação do ligante de preferência ao longo das faixas substancialmente paralelas 121, 121’, que, de preferência, são complementares às faixas no primeiro material de folha 110. De preferência, ocorre a aplicação de cola à folha de invólucro de núcleo superior a uma distância desde o funil 40, para minimizar a chance de contaminação, ou seja, aderência do material absorvente às áreas que devem se tornar zonas de fixação 140, 150, 160, 170. Por exemplo, o ligante pode ser aplicado antes ou enquanto o material de folha é guiado ao longo do membro giratório adicional 20. Observe que aqui também as linhas pontilhadas indicam meramente a posição pretendida das zonas de fixação 140, 150, 160, 170; não indicam qualquer interrupção ou alteração na aplicação de ligante. Como antes, o técnico no assunto tomará ciência de diversos método de aplicação de ligante/cola, como pulverização, aplicação por contato e assim por diante.

[237] A Figura 12G mostra o resultado após a terceira etapa descrita acima ter ocorrido, ou seja, após o segundo material de folha 120, que aqui é a folha de invólucro de núcleo superior, ser aplicado sobre o material absorvente no primeiro material de folha 110, por exemplo, usando um membro giratório adicional 20. Observe que o enchimento padrão indica a presença de ligante, e não a presença de material absorvente, uma vez que o material absorvente não estará presente nas áreas indicadas pelas linhas pontilhadas. Estas áreas serão unidas em uma quarta etapa, como descrito acima, de modo que os canais 140, 150, 160 e 170 sejam formados nos ditos materiais de folha de invólucro de núcleo inferior 110 e/ou 120, por exemplo, pela aplicação de pressão e calor no material de folha de invólucro de núcleo inferior 110 e/ou no material de folha de invólucro de núcleo superior 120 nas áreas onde substancialmente nenhum material absorvente está presente, por exemplo, por um membro giratório 30 e/ou membro giratório oposto 30’ que é provido com pelo menos uma primeira e uma segunda nervura de vedação 31, 32 dimensionadas para aplicação de pressão e calor entre os materiais de folha de invólucro de núcleo 110 e 120 nas áreas onde substancialmente nenhum material absorvente está presente a fim de criar os canais 140, 150, 160 e 170.

[238] Por fim, a Figura 12H mostra o artigo absorvente resultante do método descrito acima, no qual ocorreu uma etapa adicional de vedação transversal nas bandas 122, 122’ por ligação química, térmica ou física, como por exemplo, cola, calor e/ou pressão, o que evita o núcleo de se abrir para cima, para frente e para trás. Observe que esta etapa de vedação transversal também pode ocorrer antes da quarta etapa.

[239] O método descrito acima pode produzir um artigo absorvente com integridade altamente seca e especialmente úmida e que evita migração indesejada de material absorvente, enquanto evita-se o risco de contaminação nas zonas de fixação 140, 150, 160 e 170, que podem impedir a formação de canais. O técnico no assunto compreenderá que este método não está limitado a esta configuração particular de zonas de fixação e saberá como melhor adaptar as zonas de aplicação de ligante no primeiro e segundo materiais de folha 110, 120 para outras configurações, como aquelas descritas no presente pedido. Mais em particular, o técnico no assunto compreende que o método também é útil para núcleos absorventes com apenas uma zona de fixação ou com mais de duas zonas de fixação.

[240] A Figura 13A ilustra uma realização exemplar de um núcleo absorvente 130 com quatro zonas de fixação que criam canais 140, 150, 160, 170. Na realização da Figura 13A, são formadas zonas de fixação por soldagem da folha de invólucro de núcleo superior 110 à folha de invólucro de núcleo inferior 112. Esta soldagem pode ser realizada de acordo com um padrão de vedação predeterminado. Na realização da Figura 13A, o padrão consiste em uma pluralidade de formatos discretos 143, aqui uma pluralidade de quadrados. De preferência, os formatos discretos 143 possuem dimensões menores que 2 mm. De preferência, a distância entre os formatos discretos adjacentes está entre 0,5 e 3 mm.

[241] A Figura 13B ilustra outra realização exemplar de um padrão de vedação que pode ser usado em uma realização da invenção. Aqui, o padrão consistem em uma pluralidade de formatos discretos na forma de elementos arredondados 143. Os elementos arredondados podem ter uma dimensão de comprimento entre 0,5 mm e 5 mm, e uma dimensão de largura entre 0,5 mm e 5 mm. De preferência, os formatos discretos são igualmente distribuídos nas zonas de fixação.

[242] A Figura 13C ilustra ainda outra realização onde o padrão de vedação consiste em formatos discretos que são redondos. Nesta realização, três colunas de elementos discretos redondos 143 são usadas para cada zona de fixação 140, 150, 160, 170.

[243] Na realização exemplar da figura 13D, as zonas de fixação que criam os canais 140, 150, 160, 170 podem ser formadas de uma pluralidade de elementos discretos

143. O elemento discreto na primeira posição da zona de fixação pode ter uma largura w1, e o elemento discreto na segunda posição da zona de fixação pode ter uma largura w2, em que w1 é maior que w2.

[244] A Figura 15A ilustra uma realização exemplar de um núcleo absorvente tradicional. Quando um núcleo absorvente tradicional absorve líquido, o núcleo torna-se volumoso, de modo que a fralda não seja mais bem adaptada ao corpo. O líquido não se dissemina de forma uniforme, mas permanece no centro do núcleo absorvente. A Figura 15B ilustra uma realização exemplar de um núcleo absorvente da invenção. Graças às zonas de fixação e canais associados 140, 150, 160, 170, o líquido é disseminado uniformemente, resultando na formação dos tubos 301, 302, 303, que proveem um formato de cuba ao núcleo absorvente 130. Tal formato de cuba se adapta perfeitamente ao corpo. Além disso, em comparação às soluções da técnica anterior, o líquido é mantido de forma aperfeiçoada absorvido no núcleo absorvente 130, e o risco de vazamento é reduzido. Além disso, devido à criação dos canais 140, 150, 160, 170, o líquido é absorvido mais rápido. A Figura 14 mostra uma vista em perspectiva de um fralda no estado umedecido. A Figura 14 ilustra claramente a formação de três tubos 301, 302, 303 que fornecem à fralda um formato de cuba, que é bem adaptado ao corpo. De preferência, o núcleo absorvente 130 é provido com uma pluralidade de zonas de fixação 140, 150, 160,

170, onde a folha de invólucro de núcleo superior é fixada à folha de invólucro de núcleo inferior, e onde, de preferência, substancialmente nenhum material absorvente está presente. Visto em uma direção longitudinal do núcleo absorvente 130, olhando-se da borda frontal 133 para a borda traseira 134, o núcleo absorvente 130 compreende subsequentemente uma primeira, segunda, terceira, quarta e quinta zonas Z1, Z2, Z3, Z4, Z5.

[245] O núcleo absorvente 130 compreende uma porção frontal 130a que se estende entre a borda frontal 133 e uma linha transversal da virilha L do núcleo absorvente, e uma porção traseira 130b que se estende entre a borda traseira 134 e a linha transversal da virilha L do núcleo absorvente

130. A primeira, segunda e terceira zona Z1, Z2, Z3 se estendem na porção frontal 130a do núcleo absorvente e a quarta e quinta zona Z4, Z5 se estendem na porção traseira 130b. De preferência, na dita primeira e quinta zonas Z1, Z5 substancialmente nenhuma zona de fixação permanente está presente. No entanto, a primeira e/ou quinta zona Z1, Z5 podem compreender fixações temporárias secundárias que se soltam mediante o umedecimento. A segunda zona Z2 compreende uma primeira e uma segunda zonas de fixação frontal alongada permanente 130, 140, a dita primeira e segunda zonas de fixação frontal 130, 140 se estendendo de uma borda da primeira zona Z1 na direção da terceira zona Z3.

[246] A quarta zona Z4 compreende uma primeira e uma segunda zonas de fixação alongada traseira 160, 170, as ditas primeira e segunda zonas de fixação traseira se estendendo de uma borda da quinta zona Z5 na direção da terceira zona Z3.

[247] A primeira e a segunda zonas de fixação alongada traseira 160, 170 se estendem da quarta zona para a terceira zona Z3, de modo que seja formado um artigo absorvente que se adapta bem ao corpo do usuário. De preferência, uma distância entre a linha transversal da virilha L e uma linha central transversal T que se estende perpendicular na direção longitudinal do núcleo absorvente, através do meio do núcleo absorvente, é menor que 10%, mais preferivelmente menor que 5% do comprimento do núcleo absorvente.

[248] A primeira zona Z1 se estende sobre um comprimento que corresponde a pelo menos 5%, de preferência pelo menos 10% do comprimento la do núcleo absorvente, visto na direção longitudinal, por exemplo, entre 10% e 20%. A quinta zona Z5 se estende sobre um comprimento que corresponde a pelo menos 10% do comprimento la do núcleo absorvente, visto na direção longitudinal, de preferência pelo menos 20%, mais preferivelmente pelo menos 25%, por exemplo, entre 20% e 40%.

[249] De preferência, a segunda, a terceira e/ou a quarta zonas Z1, Z2, Z3 se estendem, cada uma, sobre um comprimento que corresponde a pelo menos 10% do comprimento la do núcleo absorvente, visto na direção longitudinal, de preferência pelo menos 15%, por exemplo, entre 10% e 20%, do comprimento do núcleo absorvente.

[250] De preferência, a primeira zona de fixação frontal 140 e a segunda zona de fixação frontal 150 são dispostas simetricamente em relação a um eixo central longitudinal CL do núcleo absorvente 130. De preferência, uma distância mínima d12 entre a primeira e a segunda zonas de fixação frontal está entre 20 mm e 70 mm, mais preferivelmente entre 30 mm e 60 mm, ainda mais preferivelmente entre 40 mm e

55 mm. Conforme explicado no sumário, tal configuração é especialmente adequada para pessoas do sexo masculino.

[251] De preferência, a primeira zona de fixação traseira 160 e a segunda zona de fixação traseira 170 são dispostas simetricamente em relação ao eixo central longitudinal CL do núcleo absorvente. De preferência, a distância d34 entre a primeira e a segunda zonas de fixação traseira 160, 170 está entre 10 mm e 50 mm, mais preferivelmente entre 15 mm e 40 mm, ainda mais preferivelmente entre 20 mm e 30 mm.

[252] Uma primeira distância menor d12 entre a primeira e a segunda zonas de fixação frontal 140, 150 é maior que uma segunda distância menor d34 entre a primeira e a segunda zonas de fixação traseira 160, 170. A primeira e a segunda zonas de fixação frontal 140, 150 se estendem em uma direção longitudinal do núcleo absorvente sobre um comprimento 11, que é menor que o comprimento 13 da primeira e da segunda zonas de fixação traseira. De preferência, o comprimento 11 da primeira e da segunda zonas de fixação frontal 140, 150 é maior que 30 mm, mais preferivelmente maior que 40 mm, ainda mais preferivelmente maior que 50 mm.

[253] A pluralidade de zonas de fixação 140, 150, 160, 170 podem ser zonas de fixação permanentes que permanecem fixadas quando umedecidas. A pluralidade de zonas de fixação pode se estender, visto na direção transversal do núcleo absorvente, sobre a distância transversal que é pelo menos 1 mm, de preferência pelo menos 3 mm, mais preferivelmente pelo menos 4 mm, ainda mais preferivelmente pelo menos 5 mm, mais preferivelmente pelo menos 6 mm.

[254] A Figura 16 ilustra um núcleo absorvente

130 que compreende um material absorvente 105 entre uma folha de invólucro de núcleo superior 110 e uma folha de invólucro de núcleo inferior 120. O núcleo absorvente possui uma primeira e uma segunda bordas longitudinais 131, 132. O núcleo absorvente 130 é provida com uma pluralidade de zonas de fixação 145. A Figura 16 ilustra que as zonas de fixação 145 podem ser posicionadas em diferentes locais. Conforme ilustrado à esquerda na Figura 16, a zona de fixação pode ser posicionada mais ou menos centralmente, de modo que uma porção de canal superior 140a e uma porção de canal inferior 140b sejam formadas. Em uma realização alternativa, a zona de fixação 145 pode ser posicionada na parte inferior, de modo que seja criado um canal superior 140, vide o exemplo no meio da Figura 16. De acordo ainda com outra realização, a zona de fixação 145 pode estar localizada na parte superior, de modo que o canal 140 seja formado sob a folha de invólucro de núcleo superior 110. O técnico no assunto compreende que quaisquer variantes deste também são possíveis, contanto que as zonas de fixação permitam a formação de canais mediante o umedecimento do núcleo absorvente 130.

[255] Embora o método seja ilustrado para dois canais, o técnico no assunto compreende que o método pode ser adaptado para formação de três, quatro ou mais canais e, em particular, para a fabricação de qualquer um dos artigos absorventes revelados no presente pedido.

[256] As Figuras 2A-2U ilustram realizações exemplares de um núcleo absorvente que compreende zonas de diferentes layouts. Os princípios sobre as zonas estabelecidas em seguida para diversas realizações também podem ser aplicados em outras realizações descritas.

[257] A Figura 2A ilustra uma realização exemplar de um núcleo absorvente. O núcleo absorvente compreende um material absorvente entre uma folha de invólucro de núcleo superior e uma folha de invólucro de núcleo inferior. O núcleo absorvente possui uma primeira e segunda bordas longitudinais 131, 132 e uma primeira e segunda bordas transversais 133, 134. O núcleo absorvente é provido com pelo menos uma primeira zona de fixação alongada 145, onde a folha de invólucro de núcleo superior é fixada à folha de invólucro de núcleo inferior. A primeira zona de fixação possui uma primeira largura w1 em uma primeira posição P1 e uma segunda largura w2 em uma segunda posição P2. A primeira posição está em uma primeira extremidade da primeira zona de fixação e a segunda posição está em uma segunda extremidade da primeira zona de fixação. Ainda em outras realizações, a primeira posição e/ou a segunda posição podem estar localizadas em posições diferentes das extremidades da primeira zona de fixação, ou seja, a porção média da primeira zona de fixação (por exemplo, as Fig. 2C, 2D, 2F, 2G, 2L, 2P). a primeira largura w1 é maior que a segunda largura w2, e a largura da primeira zona de fixação aumenta da segunda posição P2 para a primeira posição P1, preferencialmente, o aumento da largura é contínuo da segunda posição P2 para a primeira posição P1.

[258] A largura da primeira zona de fixação é medida perpendicularmente a uma linha central da primeira zona de fixação. Nesta realização, a linha central da primeira zona de fixação é uma linha reta.

[259] Ainda em outras realizações, a linha central da primeira zona de fixação pode ser um linha não reta, ou seja, uma curva, ou uma polilinha, ou uma pluralidade de linhas intermitentes, conforme ilustrado nas realizações das figuras 2I, 2J e 2S. a primeira largura é pelo menos 2% maior que a segunda largura, preferencialmente 4% maior, mais preferencialmente 6% maior, ainda mais preferencialmente 8% maior, por exemplo, 10% maior ou ainda 20% maior. A primeira largura também pode muito maior que a segunda largura, por exemplo, 50% maior, 60% maior, 70% maior, 100% maior (ou seja, o dobro da segunda largura), 200% maior, etc. Além disso, a segunda largura pode ser muito pequena ou zero, ou seja, a primeira zona de fixação alongada pode, por exemplo, terminar em um ponto (Fig. 2B). A primeira largura é pelo menos 3 mm, preferencialmente pelo menos 5 mm, mais preferencialmente pelo menos 7 mm, ainda mais preferencialmente pelo menos 9 mm, mais preferencialmente pelo menos 11 mm. A segunda largura é preferencialmente pelo menos 2 mm, mais preferencialmente pelo menos 4 mm, ainda mais preferencialmente pelo menos 6 mm, mais preferencialmente pelo menos 8 mm. Ainda em outras realizações, a segunda largura pode ser menor 2 mm, ou seja, substancialmente 0 mm, conforme ilustrado na realização da figura 2B.

[260] A distância entre a primeira posição e a segunda posição ao longo da linha central da primeira zona de fixação é maior que 4% do comprimento do núcleo absorvente, preferencialmente 8% maior, mais preferencialmente 12% maior, ainda mais preferencialmente 16% maior, mais preferencialmente 20% maior, por exemplo, 30% ou 40% ou 50% ou 60% ou 70% ou mesmo 100% do comprimento do núcleo absorvente.

[261] O comprimento da primeira zona de fixação é maior que 10% do comprimento do núcleo absorvente, preferencialmente maior que 20%, mais preferencialmente maior que 30%, ainda mais preferencialmente maior que 40%, mais preferencialmente maior que 50%, o que permite uma melhor distribuição de líquidos sobre uma grande área do núcleo absorvente.

[262] A primeira zona de fixação se estende de uma região da virilha na direção da primeira e segunda bordas transversais, permitindo uma melhor distribuição de líquidos entre a região da virilha e a primeira e segunda bordas transversais do núcleo absorvente. Ainda em outras realizações, a primeira zona de fixação pode se estender de uma região da virilha na direção da primeira ou segunda bordas transversais, ou seja, a realização da figura 2H. Ainda em outras realizações, a primeira zona de fixação pode se estender de forma substancialmente transversal entre a primeira e a segunda bordas longitudinais, ou seja, a realização da figura 2T.

[263] Na primeira zona de fixação substancialmente nenhum material absorvente está presente entre a folha de invólucro de núcleo superior e a folha de invólucro de núcleo inferior, preferencialmente a primeira zona de fixação é uma zona contínua com substancialmente nenhum material absorvente presente entre a folha de invólucro de núcleo superior e a folha de invólucro de núcleo inferior. Ainda em outras realizações, a primeira zona de fixação pode compreender uma pluralidade de seções, que apresenta substancialmente nenhum material absorvente entre a folha de invólucro de núcleo superior e a folha de invólucro de núcleo inferior, e o material absorvente pode estar presente na área entre as ditas seções adjacentes, entre a folha de invólucro de núcleo superior e a folha de invólucro de núcleo inferior, ou seja, a realização da figura 2K, o que permite um melhor fluxo líquido e distribuição entre o material absorvente em ambas as alterais da primeira zona de fixação. O contorno da primeira zona de fixação é adjacente ao material absorvente, o que compreende polpa de felpa celulósica e/ou partículas superabsorventes.

[264] A primeira zona de fixação são zonas de fixação permanente, que permanecem fixadas quando umedecidas, como resultado, o canal permanece após umedecimento do núcleo absorvente. Isso permite ao canal distribuir líquido durante acometimentos líquidos adicionais, por exemplo, durante um segundo acometimento líquido, um terceiro acometimento líquido, um quarto acometimento líquido, etc.

[265] A primeira borda transversal é uma borda frontal destinada a ser posicionada em uma lateral frontal de uma pessoa, e a segunda borda transversal é uma borda traseira destinada a ser posicionada em uma lateral traseira de uma pessoa; ou a primeira borda transversal é uma borda traseira destinada a ser posicionada em uma lateral traseira de uma pessoa, e a segunda borda transversal é uma borda frontal destinada a ser posicionada em uma lateral frontal de uma pessoa. Para usuários do sexo masculino, preferencialmente a primeira posição do canal está localizada mais próxima à borda frontal do núcleo absorvente.

[266] Uma realização similar é ilustrada na figura 2B. a primeira posição está em uma primeira extremidade da primeira zona de fixação e a segunda posição está em uma segunda extremidade da primeira zona de fixação, e a segunda largura é substancialmente 0 mm. Como resultado, a primeira zona de fixação apresenta um formato substancialmente triangular.

[267] Na realização da figura 2C, a primeira zona de fixação apresenta ainda uma terceira largura (w3) em uma terceira posição, em que a segunda posição está localizada entre a primeira posição e a terceira posição, a segunda posição estando em uma região da virilha do núcleo absorvente. Ainda em outras realizações, a segunda posição pode estar em uma porção frontal ou uma porção traseira do núcleo absorvente. A terceira largura é maior que a segunda largura, e a largura da primeira zona de fixação aumenta da segunda posição para a terceira posição. Tal realização é particularmente vantajosa para usuários do sexo masculino devido à estrutura fisiológica específica dos homens na região genital. Como a maioria do líquido adentra a porção frontal e/ou traseira do núcleo absorvente durante um acometimento líquido de um usuário do sexo masculino, esta realização permite que uma maior quantidade de líquido seja temporariamente mantida na região e/ou região traseira do núcleo absorvente e uma subsequente distribuição eficiente de líquido sobre substancialmente todo o núcleo absorvente. Como resultado, a chance de transbordamento e vazamento de líquido durante o acometimento líquido é reduzida. Esta realização melhora ainda a adequação do artigo absorvente ao corpo do usuário.

[268] Uma similar realização à realização da figura 2C é ilustrada na figura 2D, em que a primeira zona de fixação apresenta ainda uma terceira largura em uma terceira posição, em que a primeira posição está localizada entre a segunda posição e a terceira posição, a primeira posição estando em uma região da virilha do núcleo absorvente. Ainda em outras realizações, a primeira posição pode estar em uma porção frontal ou uma porção traseira do núcleo absorvente. A terceira largura é menor que a primeira largura, e a largura da primeira zona de fixação diminui da primeira posição para a terceira posição. Esta realização é particularmente vantajosa para usuários do sexo feminino devido à estrutura fisiológica específica da mulher na região genital. Como a maioria do líquido adentra a região da virilha do núcleo absorvente durante um acometimento líquido de um usuário do sexo feminino, esta realização permite que uma maior quantidade de líquido seja temporariamente mantida na região da virilha do núcleo absorvente e uma subsequente distribuição eficiente de líquido sobre substancialmente todo o núcleo absorvente. Como resultado, a chance de transbordamento e vazamento de líquido durante o acometimento líquido é reduzida. Esta realização melhora ainda a adequação do artigo absorvente ao corpo do usuário.

[269] As Figuras 2E, 2F e 2G ilustram diferentes realizações de uma primeira zona de fixação de um núcleo absorvente. Nestas realizações, a largura da primeira zona de fixação aumenta intermitentemente da segunda posição para a primeira posição, em contraste a uma alteração contínua de largura, como ilustrado nas realizações das figuras 2A a 2D. Na realização da figura 2F, a primeira zona de fixação apresenta ainda uma terceira largura (w3) em uma terceira posição, em que a segunda posição está localizada entre a primeira posição e a terceira posição, a segunda posição estando em uma região da virilha do núcleo absorvente. A terceira largura é maior que a segunda largura, e a largura da primeira zona de fixação também aumenta intermitentemente da segunda posição para a terceira posição. Na realização da figura 2G, a primeira zona de fixação também apresenta uma terceira largura em uma terceira posição, em que a primeira posição está localizada entre a segunda posição e a terceira posição, a primeira posição estando em uma região da virilha do núcleo absorvente. A terceira largura é menor que a primeira largura, e a largura da primeira zona de fixação diminui intermitentemente da primeira posição para a terceira posição. As realizações da figuras 2E e 2F são vantajosas para usuários do sexo masculino, e a realização da figura 2G é vantajosa para usuários do sexo feminino, uma vez que a localização do acometimento líquido com a maioria do volume líquido é diferente entre usuários dos sexos masculino e feminino.

[270] Nas realizações das figuras 2L a 2R e 2U, o núcleo absorvente é provido com uma pluralidade de zonas de fixação, em que a folha de invólucro de núcleo superior é fixada à folha de invólucro de núcleo inferior, em que a pluralidade de zonas de fixação compreende pelo menos uma primeira zona de fixação e ainda uma segunda zona de fixação. Preferencialmente, a pluralidade de zonas de fixação são dispostas simetricamente em relação à linha central longitudinal do núcleo absorvente, ou seja, as realizações das figuras 2L a 2R. Ainda em outras realizações, a pluralidade de zonas de fixação podem ser dispostas assimetricamente em relação à linha central longitudinal do núcleo absorvente, ou seja, a realização da figura 2U. Estas realizações melhoram ainda a distribuição de líquidos sobre todo o núcleo absorvente e evitam ainda o transbordamento e vazamento de líquido.

[271] Na realização da figura 2L, as ditas primeira e segunda zonas de fixação se estendem substancialmente paralelas e próximas entre si a partir da região da virilha na direção da primeira e/ou segunda bordas transversais.

[272] Na realização da figura 2M, a primeira zona de fixação cruza a segunda zona de fixação em um ponto de intersecção. A primeira e a segunda zonas de fixação formam juntas uma zona substancialmente em forma de X.

[273] Preferencialmente, o ponto de intersecção está em uma linha central longitudinal do núcleo absorvente que se estende entre a primeira e segunda bordas transversais. Preferencialmente, o ponto de intersecção está na porção do núcleo absorvente da virilha. Em outras realizações, uma zona em formato de X pode ser combinada com zonas de formatos diferentes, vide, por exemplo, figura 19G. Além disso, a zona em formato de X pode compreender porções curvadas, vide, por exemplo, as realizações das figuras 19H, 23N, 24P, 25U, 25V.

[274] Na realização da figura 2N, a primeira zona de fixação é conectada à segunda zona de fixação através de pelo menos uma zona de fixação semipermanente, que se estende preferencialmente em uma direção transversal. A pelo menos uma zona de fixação semipermanente é configurada para liberar-se após ter entrado em contato com o líquido durante um período de tempo predeterminado, de modo que o líquido possa fluir em uma direção transversal através do material absorvente do núcleo absorvente, em que o dito período de tempo predeterminado é preferencialmente menor que 30 segundos.

[275] Na realização da figura 20, a primeira e a segunda zonas de fixação formam juntas uma zona substancialmente em formato de V, em que o formato de V é disposto de modo que seja simétrico em relação à linha central longitudinal do núcleo absorvente. As primeiras posições, ou as segundas posições, ou as terceiras posições de uma primeira e a segunda zonas de fixação se unem respectivamente para formar a zona em formato em V. Ainda em outras realizações, a primeira e a segunda zonas de fixação podem formar juntas uma zona substancialmente em formato de U. O formato em U ou V provê uma boa orientação do líquido. Com um formato em V, o líquido pode ser orientado de, por exemplo, uma porção frontal esquerda e direita para uma porção central na região da virilha. Além disso, com uma zona de fixação em formato de U, os ângulos retos podem ser evitados, melhorando ainda um bom transporte de líquido de uma primeira zona de fixação (uma perna) da zona de fixação em formato de U para a segunda zona de fixação (a outra perna) da zona de fixação em formato de U.

[276] Na realização da figura 2P, a segunda zona de fixação se estende em uma direção substancialmente transversal entre a primeira e a segunda bordas longitudinais do núcleo absorvente. A primeira zona de fixação se estende em uma direção substancialmente longitudinal entre a primeira e segunda bordas transversais do núcleo absorvente, da região da virilha na direção da primeira e/ou segunda bordas transversais. A primeira zona de fixação cruza a segunda zona de fixação em um ponto de intersecção. A primeira e a segunda zonas de fixação formam juntas uma zona substancialmente em formato de cruz. Preferencialmente, o ponto de intersecção está sobre uma linha central longitudinal do núcleo absorvente que se estende entre a primeira e segunda bordas transversais. Preferencialmente, a segunda zona de fixação se estende na região da virilha do núcleo absorvente, e o ponto de intersecção está na porção do núcleo absorvente da virilha. Esta realização provê uma boa orientação do líquido, por exemplo, de uma porção esquerda para uma porção direita na região da virilha do núcleo absorvente.

[277] Nas realizações da figuras 2Q, a pluralidade de zonas de fixação compreende ainda uma terceira zona alongada de fixação. Nas realizações das figuras 20, a pluralidade de zonas de fixação compreende ainda uma quarta zona alongada de fixação. Ambas as realizações podem compreende uma zona em ponte B que permite um fluxo líquido entre a primeira e a segunda bordas longitudinais por meio de ação capilar através do material absorvente e/ou por fluxo de massa, de modo que o mediante umedecimento do material absorvente, canais frontais e canais traseiros sejam criados, em que a zona em ponte B se estende entre os ditos canais frontal e traseiro; em que a distância mínima entre os ditos canais frontais e canais traseiros seja preferencialmente maior que 3 mm, mais preferencialmente maior que 5 mm. A zona em ponte B pode se estender de uma primeira porção do núcleo absorvente para uma segunda porção do núcleo absorvente, em que a primeira porção é definida entre a primeira borda longitudinal e a linha central longitudinal do núcleo absorvente e a segunda porção é definida entre a segunda borda longitudinal e a linha central longitudinal do núcleo absorvente. A zona em ponte B pode compreende uma ou mais fixações temporárias entre as folhas de invólucro de núcleo superior e inferior, que são configuradas para se separar quando umedecidas; e/ou a zona em ponte B pode compreender pelo menos uma zona de fixação permanente em uma direção da primeira para a segunda borda longitudinal; e/ou a dita zona em ponte B pode compreender material absorvente. Preferencialmente, o material absorvente compreende polpa de felpa celulósica e/ou partículas superabsorventes.

[278] As Figuras 17A-17X, 18A-18S, 19A-19V, 20A-20G, 21A-21D, 22A-22Z, 23A-23Z, 24A-24Z, 25A-25V, 26A- 26C, 27A-27Z, 28A-28T ilustram realizações exemplares de um núcleo absorvente, de acordo com a invenção. Preferencialmente, o núcleo absorvente destes exemplos é provido com uma pluralidade de zonas de fixação compreendendo pelo menos uma primeira zona de fixação, onde a folha de invólucro de núcleo superior é fixada à folha de invólucro de núcleo inferior, e em que, de preferência, substancialmente nenhum material absorvente está presente. A primeira zona de fixação possui uma primeira largura w1 em uma primeira posição P1 e uma segunda largura w2 em uma segunda posição P2. A primeira largura é maior que a segunda largura, e a largura da primeira zona de fixação aumenta da segunda posição para a primeira posição. Nas realizações das Figuras 17L, 17M, 17N, 17S, 18Q, 18S, 19M, 190, 19R, 20B, 20E, 21D, 24A, 24B, 24C, a primeira zona de fixação pode compreender ainda uma terceira largura w3 em uma terceira posição P3 e a segunda posição está localizada entre a primeira posição e a terceira posição. A terceira largura é maior que a segunda largura, e a largura da primeira zona de fixação aumenta da segunda posição para a terceira posição. A segunda posição está preferencialmente em uma região da virilha do núcleo absorvente. Nas realizações das Figuras 17J, 170, 17P, 18H, 18P, 20C, 20G, 21A, 21B, 21C, 22M, 22N, 220, 22P, 22U, 23C, 23D, 23E, 23Q, 23R, 240, 24W, 24U, 25G, 25M, 25N, 250, 25P, 25T, 27F, 271, 27J, 27K, 28H, 280, 28P, 28Q, 28R, a primeira zona de fixação pode possuir ainda uma terceira largura w3 em uma terceira posição P3, e a primeira posição está localizada entre a segunda posição e a terceira posição. A terceira largura é menor que a primeira largura, e a largura da primeira zona de fixação diminui da primeira posição para a terceira posição. Preferencialmente, a primeira posição está em uma região da virilha do núcleo absorvente.

[279] As Figuras 17A-17X, 18A-18S, 19A-19V e 20A-F ilustram diversas posições vantajosas para as zonas de fixação em um núcleo absorvente de acordo com a invenção. Preferencialmente, o núcleo absorvente destes exemplos é provido com uma pluralidade de zonas de fixação que compreendem pelo menos uma primeira zona de fixação, onde a folha de invólucro de núcleo superior é fixada à folha de invólucro de núcleo inferior e em que preferencialmente substancialmente nenhum material absorvente está presente. A primeira zona de fixação apresenta uma primeira largura w1 em uma primeira posição P1 e uma segunda largura w2 em uma segunda posição P2. A primeira largura é maior que a segunda largura, e a largura da primeira zona de fixação aumenta da segunda posição para a primeira posição. Visto em uma direção longitudinal do núcleo absorvente, olhando- se da borda frontal para a borda traseira, o núcleo absorvente compreende subsequentemente uma primeira, segunda, terceira, quarta e quinta zonas Z1, Z2, Z3, Z4, Z5, conforme ilustrado. Os princípios sobre as zonas estabelecidas acima para diversas realizações também podem ser aplicados nas realizações das Figuras 17A-17X, 18A-18S, 19A-19V e 20A-F. Em realizações possíveis, embora não ilustrado, pequenas porções das zonas de fixação das Figuras 17A-17X, 18A-18S, 19A-19V podem ser desafixadas para criar uma ou mais zonas em ponte. De modo mais geral, a zona em ponte pode compreender uma ou mais fixações temporárias entre as folhas de invólucro de núcleo superior e inferior, que são configuradas para se separar quando umedecidas; e/ou em uma ou mais zonas de fixação permanente em uma direção da primeira para a segunda borda lateral; e/ou material absorvente a fim de possibilitar o fluxo capilar transversal e/ou fluxo de massa.

[280] De acordo com a realização exemplar da Figura 17A, a pluralidade de zonas de fixação compreende uma primeira zona de fixação 140, uma segunda zona de fixação 150, uma terceira zona de fixação 160 e uma quarta zona de fixação 170, e uma zona de fixação central 180. A primeira e a segunda zonas de fixação 140 divergem da zona de fixação central 180 na região da virilha na direção de uma borda transversal traseira do núcleo absorvente. A terceira e quarta zonas de fixação 160, 170 divergem da zona de fixação central 180 na região da virilha na direção de uma borda transversal frontal do núcleo absorvente. Cada uma entre a primeira zona de fixação 140, a segunda zona de fixação 150, a terceira zona de fixação 160 e a quarta zona de fixação 170 possui uma primeira largura w1 em uma primeira posição P1 e uma segunda largura w2 em uma segunda posição P2. A primeira largura é maior que a segunda largura, e a largura da primeira zona de fixação aumenta da segunda posição para a primeira posição.

[281] A realização da figura 17A pode ser usada para o sexo masculino e feminino. Na realização da figura 17A, a primeira zona de fixação 140 e a segunda zona de fixação 150 formam juntas uma zona com formato substancialmente em V. Esta zona com formato substancialmente em V compreende uma primeira zona alongada de fixação 140' (indicada como uma área de preenchimento sólido), uma segunda zona alongada de fixação 150' (indicada como uma área de preenchimento sólido) e uma zona de fixação de conexão em formato de V 1045 (indicada como uma área tracejada). A primeira e a segunda zona alongada de fixação 140', 150' se estendem próximas entre si a partir da região da virilha na direção da borda transversal traseira 134. A zona de fixação de conexão 1045 conecta a dita primeira zona alongada de fixação 140' à dita segunda zona de fixação 150'. A zona de fixação de conexão 1045 é uma zona de fixação de conexão frontal que conecta uma porção terminal frontal da primeira zona de fixação 140' a uma porção terminal frontal correspondente da segunda zona de fixação 150'. Da mesma forma, a terceira zona de fixação 160 e a quarta zona de fixação 170 formam juntas uma zona com formato substancialmente em V.

Esta zona com formato substancialmente em V 160, 170 compreende uma terceira zona alongada de fixação 160', uma quarta zona alongada de fixação 170' e uma zona de fixação de conexão em formato de V 1065. A terceira e quarta zonas alongada de fixação 160', 170' se estendem próximas entre si a partir da região da virilha na direção da borda transversal frontal 133. A zona de fixação de conexão 1065 conecta a dita terceira zona alongada de fixação 160' com a dita quarta zona alongada de fixação 170'. A zona de fixação de conexão 1065 é uma zona de fixação de conexão traseira que conecta uma porção terminal traseira da terceira zona de fixação 160' a uma porção terminal traseira correspondente da quarta zona de fixação 170'. A zona em formato de V 160, 170 guia o líquido das partes esquerda e direita da porção frontal.

Conforme ilustrado, a primeira zona de fixação de interconexão 1045 pode ser disposta na porção frontal e, mais em particular, na segunda zona Z2, e a segunda zona de fixação de interconexão 1065 pode ser disposta na porção traseira e, em particular, na quarta zona Z4. Ao conectar a primeira zona de fixação de interconexão 1045 com a segunda zona de fixação de interconexão 1065 na região da virilha com uma zona de fixação central longitudinal 180, cria-se uma rede de canal de distribuição de líquidos conveniente, que permite ao líquido ser distribuído rapidamente ao longo de todo núcleo absorvente.

[282] De acordo com a realização exemplar da figura 17B, a pluralidade de zonas de fixação compreende uma primeira zona de fixação 140, uma segunda zona de fixação 150, uma terceira zona de fixação 160 e uma quarta zona de fixação 170. A primeira zona de fixação 140 e a segunda zona de fixação 150 possuem, cada, uma primeira largura w1 em uma primeira posição P1 e uma segunda largura w2 em uma segunda posição P2. A primeira largura é maior que a segunda largura, e a largura da primeira zona de fixação aumenta da segunda posição para a primeira posição. A terceira zona de fixação 160 e a quarta zona de fixação 170 possuem, cada, uma largura constante. Esta realização é similar à realização da figura 4A-4B, com a diferença de que as zonas de fixação externas 160, 170 são mais longas que as zonas de fixação internas 140, 150.

[283] De acordo com a realização exemplar da figura 17C, a pluralidade de zonas de fixação compreende uma primeira zona de fixação 140, uma segunda zona de fixação 150, uma terceira zona de fixação 160 e uma quarta zona de fixação 170 e uma zona de fixação central 180. A primeira e a terceira zonas de fixação 140, 160 são alinhadas na direção longitudinal. Além disso, a segunda e a quarta zonas de fixação 150, 170 são alinhadas e se estendem substancialmente paralelas à primeira e terceira zonas de fixação 140, 160. Cada uma da primeira zona de fixação 140, segunda zona de fixação 150, terceira zona de fixação 160 e quarta zona de fixação 170 possui uma primeira largura w1 em uma primeira posição P1 e uma segunda largura w2 em uma segunda posição P2. A primeira largura é maior que a segunda largura, e a largura da primeira zona de fixação aumenta da segunda posição para a primeira posição. A zona de fixação central 180 possui uma largura constante.

[284] De acordo com a realização exemplar da figura 17D, a pluralidade de zonas de fixação compreende uma primeira zona de fixação 140 e uma segunda zona de fixação 150. A primeira e a segunda zonas de fixação 140 são substancialmente paralelas na região da virilha e divergem na direção de uma borda transversal traseira do núcleo absorvente. A primeira zona de fixação 140 e a segunda zona de fixação 150 possuem, cada, uma primeira largura w1 em uma primeira posição P1 e uma segunda largura w2 em uma segunda posição P2. A primeira largura é maior que a segunda largura, e a largura da primeira zona de fixação aumenta da segunda posição para a primeira posição.

[285] De acordo com a realização exemplar da figura 17E, a pluralidade de zonas de fixação compreende uma primeira zona de fixação 140 e uma segunda zona de fixação 150. A primeira e a segunda zonas de fixação 140 se sobrepõem parcialmente na região da virilha e divergem na direção de uma borda transversal frontal do núcleo absorvente. A realização da figura 17E é preferível para o sexo feminino.

[286] Na realização da figura 17E, a primeira zona de fixação 140 e a segunda zona de fixação 150 formam juntas uma zona com formato substancialmente em V. Esta zona com formato substancialmente em V compreende uma primeira zona alongada de fixação 140' (indicada como uma área de preenchimento sólido), uma segunda zona alongada de fixação 150' (indicada como uma área de preenchimento sólido) e uma zona de fixação de conexão em formato de V

1045 (indicada como uma área tracejada). A primeira e segunda zonas alongadas de fixação 140', 150' se estendem próximas entre si a partir da região da virilha na direção da borda transversal traseira 134, e mais particularmente na quarta e terceira zonas Z4 e Z3. A zona de fixação de conexão 1045 conecta a dita primeira zona alongada de fixação 140' à dita segunda zona de fixação 150'. A zona de fixação de conexão 1045 é uma zona de fixação de conexão frontal que conecta uma porção terminal frontal da primeira zona de fixação 140' a uma porção terminal frontal correspondente da segunda zona de fixação 150'. A zona em formato em V 140, 150 orienta o líquido da porção frontal para as partes esquerda e direita da porção traseira. Conforme ilustrado, a primeira zona de fixação de interconexão 1045 pode ser disposta na porção frontal e, mais em particular, na segunda zona Z2. Desta forma, cria- se uma rede de canal de distribuição de líquidos conveniente, que permite que o líquido seja distribuído rapidamente ao longo de todo núcleo absorvente.

[287] De acordo com a realização exemplar da figura 17F, a pluralidade de zonas de fixação compreende uma primeira zona de fixação longitudinal 140 e uma segunda zona de fixação longitudinal 150, que são interconectadas por uma porção de fixação 1045 em uma porção traseira do núcleo absorvente. Desta forma, pode-se reduzir ou prevenir qualquer vazamento por meio da porção frontal.

[288] Na realização da figura 17F, a primeira zona de fixação 140, a segunda zona de fixação 150 e a zona de fixação de conexão 1045 formam juntas uma zona com formato substancialmente em U. Esta zona com formato substancialmente em U compreende uma primeira zona alongada de fixação 140 (indicada como uma área de preenchimento sólido), uma segunda zona alongada de fixação 150 (indicada como uma área de preenchimento sólido) e uma zona de fixação de conexão curvada 1045 (indicada como uma área tracejada). As primeira e segunda zonas alongadas de fixação 140, 150 se estendem próximas entre si a partir da região da virilha na direção da borda transversal frontal 133 e na direção da borda transversal traseira 134 e, mais particularmente nas quartas, terceira e segunda zonas Z4, Z3 e Z2. A zona de fixação de conexão 1045 conecta a dita primeira zona alongada de fixação 140 à dita segunda zona de fixação 150. A zona de fixação de conexão 1045 é uma zona de fixação de conexão traseira, que conecta uma porção terminal traseira da primeira zona de fixação 140 a uma porção terminal traseira correspondente da segunda zona de fixação 150. A zona em formato de U 140, 150, 1045 guia o líquido das partes esquerda e direita da porção frontal para a porção traseira. Conforme ilustrado, a primeira zona de fixação de interconexão 1045 pode ser disposta na porção traseira e, mais em particular, na quarta zona Z4. Desta forma, cria- se uma rede de canal de distribuição de líquidos conveniente, que permite que o líquido seja distribuído rapidamente ao longo de todo núcleo absorvente.

[289] De acordo com a realização exemplar da figura 17G, a pluralidade de zonas de fixação compreende uma primeira zona de fixação longitudinal 140, uma segunda zona de fixação longitudinal 150 e uma zona de fixação transversal 1045 em uma porção frontal do núcleo absorvente. A zona de fixação transversal 1045 conecta substancialmente uma extremidade frontal da primeira zona de fixação longitudinal 140 e uma extremidade frontal da segunda zona de fixação longitudinal 150. Como ilustrado, a primeira zona de fixação de interconexão 1045 pode ser disposta na porção traseira e, mais em particular, na quarta zona Z4.

[290] De acordo com a realização exemplar da figura 17H, a pluralidade de zonas de fixação compreende uma primeira zona de fixação longitudinal 140, uma segunda zona de fixação longitudinal 150, uma zona de fixação longitudinal central 180. A primeira e segunda zonas de fixação longitudinais 140, 150 se estendem adjacentes entre si a partir da região da virilha para uma borda transversal traseira do núcleo absorvente. A zona de fixação longitudinal central 180 se estende da região da virilha na direção da borda transversal frontal do núcleo absorvente.

[291] A realização exemplar da figura 171 é similar à realização de figura 17H, com a diferença de que a zona de fixação central 180 se estende também da região da virilha na direção da borda transversal traseira, parcialmente entre a primeira e segunda zonas de fixação 140, 150.

[292] De acordo com a realização exemplar da figura 17J, a pluralidade de zonas de fixação compreende uma primeira zona de fixação longitudinal 140 e uma segunda zona de fixação longitudinal 150, que são interconectadas por uma porção de fixação 1045 em uma porção frontal do núcleo absorvente e uma porção de fixação 1045' em uma porção traseira do núcleo absorvente. Desta forma, qualquer vazamento por meio da porção frontal e traseira pode ser reduzido ou evitado. Nesta realização, a primeira zona de fixação longitudinal 140 e a segunda zona de fixação longitudinal 150 possuem, cada, uma terceira largura w3 em uma terceira posição P3. A primeira posição está localizada entre a segunda posição e a terceira posição, e a terceira largura é menor que a primeira largura, e a largura da primeira zona de fixação diminui da primeira posição para a terceira posição. A primeira posição está em uma região da virilha do núcleo absorvente.

[293] Na realização da figura 17J, a primeira zona de fixação 140, a segunda zona de fixação 150 e duas zonas de fixação de conexão 1045, 1045' formam, juntas, uma zona de fixação substancialmente retangular. Esta zona de fixação substancialmente retangular compreende uma primeira zona alongada de fixação 140, uma segunda zona alongada de fixação 150 e duas zonas de fixação de conexão curvadas 1045, 1045'. A primeira e segunda zonas alongadas de fixação 140, 150 se estendem próximas entre si da região da virilha na direção da borda transversal frontal 133 e na direção da borda transversal traseira 134 e, mais particularmente, na quarta, terceira e segunda zonas Z4, Z3 e Z2. A zona de fixação de conexão 1045 é uma zona de fixação de conexão traseira que conecta uma porção terminal traseira da primeira zona de fixação 140 a uma porção terminal traseira correspondente da segunda zona de fixação 150. A zona de fixação de conexão 1045 está localizada na quarta zona Z4. A zona de fixação de conexão 1045' é uma zona de fixação de conexão frontal, que conecta uma porção terminal frontal da primeira zona de fixação 140 a uma porção terminal frontal correspondente da segunda zona de fixação 150. A zona de fixação de conexão 1045' está localizada na segunda zona

Z2. Desta forma, cria-se uma rede de canal de distribuição de líquidos conveniente, que permite que o líquido seja distribuído rapidamente ao longo de todo núcleo absorvente.

[294] De acordo com a realização exemplar da figura 17K, a pluralidade de zonas de fixação compreende uma primeira zona de fixação 140, uma segunda zona de fixação 150, uma terceira zona de fixação 160 e uma quarta zona de fixação 170, e uma zona de fixação central 180. A primeira e a segunda zonas de fixação 140, 150 se estendem adjacentes entre si a partir da região da virilha na direção da borda transversal frontal. Além disso, a terceira e quarta zonas de fixação 160, 170, bem como a zona de fixação central se estendem adjacentes entre si a partir da região da virilha na direção para a borda transversal traseira. Desta forma, a distribuição de líquido na porção traseira do núcleo absorvente pode ser mais intensificada.

[295] De acordo com a realização exemplar da figura 17L, a pluralidade de zonas de fixação compreende uma primeira zona de fixação longitudinal 140, uma segunda zona de fixação longitudinal 150 e uma zona de fixação longitudinal central 180. A primeira e segunda zonas de fixação longitudinal 140, 150 se estendem adjacentes entre si sobre pelo menos 60% do comprimento do núcleo absorvente. A zona de fixação longitudinal central 180 se estende entre a primeira e a segunda zonas de fixação 140, 150, da região da virilha na direção da borda transversal traseira do núcleo absorvente. A primeira e segunda zonas de fixação longitudinal 140, 150 possuem, cada, uma terceira largura w3 em uma terceira posição P3, em que a segunda posição está localizada entre a primeira posição e a terceira posição. A terceira largura é maior que a segunda largura, e a largura da primeira zona de fixação aumenta a partir da segunda posição para terceira posição. A segunda posição está em uma região da virilha do núcleo absorvente.

[296] De acordo com a realização exemplar da figura 17M, a pluralidade de zonas de fixação compreende uma primeira zona de fixação longitudinal 140, uma segunda zona de fixação longitudinal 150, uma zona de fixação longitudinal central traseira 180a e uma zona de fixação longitudinal central frontal 180b. A primeira e segunda zonas de fixação longitudinal 140, 150 se estendem adjacentes entre si sobre pelo menos 60% do comprimento do núcleo absorvente. As zonas de fixação central traseira e longitudinal frontal 180a, 180b se estendem entre a primeira e a segunda zonas de fixação 140, 150, em uma porção traseira e frontal do núcleo absorvente, respectivamente.

[297] De acordo com a realização exemplar da figura 17N, a pluralidade de zonas de fixação compreende uma primeira zona de fixação 140, uma segunda zona de fixação 150 e uma zona de fixação central 180. A primeira e a segunda zonas de fixação 140 divergem da região da virilha na direção de uma borda transversal frontal e traseira do núcleo absorvente. A zona de fixação central é provida entre a primeira e segunda zona de fixação 140, 150, principalmente em uma porção frontal do núcleo absorvente.

[298] De acordo com a realização exemplar da figura 170, a pluralidade de zonas de fixação compreende uma primeira zona de fixação longitudinal 140, uma segunda zona de fixação longitudinal 150 e uma zona de fixação longitudinal central 180. A primeira e segunda zonas de fixação longitudinal 140, 150 se estendem adjacentes e paralelas entre si na região da virilha. A zona de fixação longitudinal central 180 se estende entre a primeira e a segunda zonas de fixação 140, 150 sobre pelo menos 60% do comprimento do núcleo absorvente.

[299] De acordo com a realização exemplar da figura 17P, a pluralidade de zonas de fixação compreende uma primeira zona de fixação 140 e uma segunda zona de fixação 150. A primeira e a segunda zonas de fixação 140, 150 se estendem da região da virilha na direção de uma borda transversal frontal e traseira do núcleo absorvente, e são curvadas de modo que a primeira e a segunda zonas de fixação 140, 150 se cruzem em um primeiro ponto de intersecção em uma porção frontal do núcleo absorvente e em um segundo ponto de intersecção na porção traseira do núcleo absorvente.

[300] Na realização da figura 17P, uma primeira zona alongada de fixação 140', uma segunda zona alongada de fixação 150' e duas zonas de fixação de conexão 1045, 1045' formam juntas uma zona de fixação substancialmente em formato de O. Esta zona de fixação substancialmente em formato de O compreende a primeira zona alongada de fixação 140', a segunda zona alongada de fixação 150' e duas zonas de fixação de conexão em formato de V 1045, 1045'. A primeira e segunda zonas alongadas de fixação 140', 150' se estendem próximas entre si a partir da região da virilha na direção da borda transversal frontal 133 e na direção da borda transversal traseira 134 e, mais particularmente, na quarta e terceira zonas Z4, Z3. A zona de fixação de conexão 1045 é uma zona de fixação de conexão traseira que conecta uma porção terminal traseira da primeira zona de fixação 140' a uma porção terminal traseira correspondente da segunda zona de fixação 150'. A zona de fixação de conexão 1045 está localizada na quarta zona Z4. A zona de fixação de conexão 1045' é uma zona de fixação de conexão frontal, que conecta uma porção terminal frontal da primeira zona de fixação 140' a uma porção terminal frontal correspondente da segunda zona de fixação 150'. A zona de fixação de conexão 1045' está localizada na segunda zona Z2. Além disso, uma primeira e segunda zona de fixação em formato de V 2001, 2002 pode ser provida em uma lateral traseira e lateral frontal da zona de fixação substancialmente em formato de O 140', 150', 1045, 1045'. Desta forma, cria-se uma rede de canal de distribuição de líquidos conveniente, que permite que o líquido seja distribuído rapidamente ao longo de todo núcleo absorvente.

[301] De acordo com a realização exemplar da figura 17Q, a pluralidade de zonas de fixação compreende uma primeira zona de fixação longitudinal 140, uma segunda zona de fixação longitudinal 150, uma terceira zona de fixação longitudinal 160 e uma quarta zona de fixação longitudinal 170. A primeira e a segunda zonas de fixação 140, 150 se estendem a partir da região da virilha na direção da borda transversal traseira e são interconectadas por meio das porções de fixação transversais 147, 157 às terceira e quarta zonas de fixação 160, 170, que se estendem da região da virilha à borda transversal frontal, respectivamente.

[302] A realização exemplar da figura 17R é similar à realização da figura 17G, com a diferença de que duas zonas de fixação transversais paralelas 1045a e 1045b são providas na região frontal do núcleo absorvente.

[303] De acordo com a realização exemplar da figura 17S, a pluralidade de zonas de fixação compreende uma primeira zona de fixação 140, uma segunda zona de fixação 150, uma terceira zona de fixação 160 e uma quarta zona de fixação 170. A primeira e a segunda zonas de fixação 140, 150 divergem da região da virilha na direção de uma borda transversal frontal e traseira da núcleo absorvente. A terceira e quarta zonas de fixação 160, 170 estão localizadas para fora da primeira e a segunda zonas de fixação 140, 150, são mais curtas que a primeira e a segunda zonas de fixação 140, 150 e também divergem da região da virilha na direção de uma borda transversal frontal e traseira do núcleo absorvente. Desta forma, no estado umedecido, cria-se uma pluralidade de tubos, em que os tubos são menores no centro da região da virilha e se alargam gradualmente na direção da borda transversal frontal e traseira do núcleo absorvente. Desta forma, o formato da cuba, formado no estado umedecido, pode ser mais aperfeiçoado para se adequar bem ao corpo.

[304] De acordo com a realização exemplar da figura 17T, a pluralidade de zonas de fixação compreende uma primeira zona de fixação longitudinal 140 e uma segunda zona de fixação longitudinal 150, em que as porções terminais frontais 140', 150' desta divergem na direção da borda transversal frontal do núcleo absorvente.

[305] De acordo com a realização exemplar da figura 17U, a pluralidade de zonas de fixação compreende uma primeira zona de fixação longitudinal 140, uma segunda zona de fixação longitudinal 150, uma terceira zona de fixação longitudinal 160 e uma quarta zona de fixação longitudinal 170, e uma zona de fixação longitudinal central

180. A primeira e a segunda zonas de fixação 140, 150, bem como a zona de fixação central 180, estendem-se adjacentes entre si partir de uma região da virilha na direção da borda transversal frontal. Além disso, a terceira e quarta zonas de fixação 160, 170 se estendem adjacentes entre si de uma região da virilha na direção para a borda transversal traseira. Desta forma, a distribuição de líquido na porção frontal do núcleo absorvente pode ser mais intensificada.

[306] De acordo com a realização exemplar da figura 17V, a pluralidade de zonas de fixação compreende uma primeira zona de fixação longitudinal 140, uma segunda zona de fixação longitudinal 150 e uma zona de fixação longitudinal central 180. A primeira e a segunda zonas de fixação 140, 150 se estendem adjacentes entre si de uma região da virilha na direção da borda transversal frontal. A zona de fixação central 180 se estende de uma região da virilha na direção da borda transversal traseira.

[307] A realização exemplar da figura 17W é similar à realização da figura 17V, com a diferença de que a zona de fixação central 180 se estende parcialmente entre a primeira e a segunda zonas de fixação 140, 150.

[308] A realização exemplar da figura 17X é similar à realização da figura 17V, com a diferença de que a zona de fixação central 180 se estende toda entre a primeira e a segunda zonas de fixação 140, 150 na direção da borda transversal frontal.

[309] De acordo com a realização exemplar da figura 18A, a pluralidade de zonas de fixação compreende uma primeira zona de fixação 140 e uma segunda zona de fixação 150. A primeira e a segunda zonas de fixação 140 são substancialmente paralelas em uma parte traseira da região da virilha, enquanto a distância transversal entre a primeira e a segunda zonas de fixação aumenta gradualmente na direção de uma borda transversal frontal do núcleo absorvente.

[310] De acordo com a realização exemplar da figura 18B, a pluralidade de zonas de fixação compreende uma primeira zona de fixação 140 e uma segunda zona de fixação 150. A primeira e a segunda zonas de fixação 140 se sobrepõem parcialmente em uma parte traseira da região da virilha, enquanto a distância transversal entre a primeira e a segunda zonas de fixação aumenta gradualmente na direção de uma borda transversal frontal do núcleo absorvente. A realização da figura 18B é preferível para o sexo feminino. A Figura 18B é similar à realização da figura 17E, com a diferença de que as zonas alongadas de fixação 140', 150' são mais curtas e que a zona de conexão 1045 compreende uma seção longitudinal mais longa que se estende da segunda zona Z2 para a terceira zona Z3 na quarta zona Z4 onde as zonas alongadas de fixação 140', 150' estão localizadas.

[311] De acordo com a realização exemplar das figuras 18C e 18D, a pluralidade de zonas de fixação compreende uma primeira zona de fixação longitudinal 140, uma segunda zona de fixação longitudinal 150, uma terceira zona de fixação longitudinal 160 e uma quarta zona de fixação longitudinal 170. A primeira e a segunda zonas de fixação 140, 150 se estendem da região da virilha na direção da borda transversal traseira (figura 18D) ou na direção da borda transversal frontal (figura 18C) e são interconectadas por meio das porções de fixação transversais 147, 157 às terceira e quarta zona de fixação 160, 170 que se estendem da região da virilha para a borda transversal frontal (figura 18D) ou na direção da borda transversal traseira (figura 18C), respectivamente. Na figura 18C, a distância entre a primeira e a segunda zonas de fixação é menor que a distância entre a terceira e quarta zonas de fixação, enquanto na figura 18D, a distância entre a primeira e a segunda zonas de fixação é maior que a distância entre a terceira e quarta zonas de fixação. A realização da figura 18E é similar à realização da figura 18D, com a diferença de que a terceira e quarta zonas de fixação se sobrepõem em uma porção frontal do núcleo absorvente. As realizações da figura 18C e 18E são preferíveis para o sexo feminino. A realização da figura 18D é preferível para o sexo masculino. A primeira e uma segunda zonas alongadas de fixação 140, 150 se estendem próximas entre si na porção traseira do núcleo absorvente na direção da borda transversal traseira, e a terceira e quarta zonas alongadas de fixação 160, 170 se estendem próximas entre si na porção frontal do núcleo absorvente, na direção da borda frontal. Medida em uma direção transversal, uma primeira distância máxima entre a primeira e a segunda zonas de fixação 140, 150 é menor que uma segunda distância máxima entre a terceira e a quarta zonas de fixação 160, 170.

[312] A Figura 18E é similar à realização da figura 17E, com a diferença de que a zona de conexão 1045 é uma zona de conexão traseira que se estendem na quarta zona Z4, enquanto as zonas alongadas de fixação 140', 150' estão localizadas principalmente na segunda e terceira zonas Z2 e Z3, e que as primeiras posições P1 de uma primeira e a segunda zonas de fixação estão em uma porção frontal do núcleo absorvente.

[313] A realização da figura 18F é similar à realização da figura 17U, com a diferença de que a terceira e quarta zonas de fixação longitudinal 160, 170 são interconectadas em sua extremidade traseira por uma zona de fixação transversal 1045.

[314] A realização da figura 18G é similar à realização da figura 17B, com a diferença de que a terceira e quarta zonas de fixação longitudinal 160, 170 possuem porções terminais que divergem para fora na direção da borda transversal frontal e da borda transversal traseira do núcleo absorvente.

[315] A realização da figura 18H é similar à realização da figura 170, com a diferença de que a primeira e a segunda zonas de fixação 140, 150 possuem porções terminais que divergem para fora na direção da borda transversal frontal e da borda transversal traseira do núcleo absorvente.

[316] A realização da figura 181 é similar à realização da figura 17C, com a diferença de que a primeira, segunda, terceira e quarta zonas de fixação 140, 150, 160, 170 são mais curtas, de modo que em uma parte central da região da virilha apenas a zona de fixação central 180 esteja presente.

[317] A realização da figura 18J é similar à realização da figura 18I, com a diferença de que as duas zonas de fixação central 180 são providas entre as primeira e terceira zonas de fixação 140, 160 e segunda e quarta zonas de fixação 150, 170.

[318] A realizações das figuras 18K e 18L, a pluralidade de zonas de fixação compreende uma primeira zona de fixação longitudinal 140, uma segunda zona de fixação longitudinal 150, uma terceira zona de fixação longitudinal 160 e uma quarta zona de fixação longitudinal 170. A primeira e a segunda zonas de fixação 140, 150 se estendem da região da virilha na direção da borda transversal frontal. A terceira e quarta zonas de fixação 160, 170 se estendem da região da virilha para a borda transversal traseira. A distância entre a primeira e a segunda zonas de fixação 140, 150 é maior que a distância entre a terceira e quarta zonas de fixação 160, 170. Na figura 18K, a terceira e quarta zonas de fixação 160, 170 se estendem parcialmente entre a primeira e a segunda zonas de fixação 140, 150, enquanto na figura 18L, visto na direção longitudinal, a terceira e quarta zonas de fixação 160, 170 estão a uma distância da primeira e da segunda zonas de fixação 140, 150.

[319] Nas realizações da figuras 18M, 18N e 180, a pluralidade de zonas de fixação compreende uma primeira zona de fixação longitudinal 140, uma segunda zona de fixação longitudinal 150 e zonas de fixação que se divergem para fora 160, 170 em uma porção frontal do núcleo absorvente. Na figura 18M, adicionalmente, a zona de fixação central 180 é provida entre a primeira zona de fixação longitudinal 140 e a segunda zona de fixação longitudinal

150.

[320] A Figura 18P é similar à realização da figura 18H, com a diferença de que a primeira e segunda zonas de fixação são providas mais à frente do núcleo absorvente.

[321] Na realização das figuras 18Q, a pluralidade de zonas de fixação compreende uma primeira zona de fixação longitudinal 140 e uma segunda zona de fixação longitudinal 150, que se estendem sobre pelo menos 60% do comprimento do núcleo absorvente. A primeira zona de fixação longitudinal 140 e a segunda zona de fixação longitudinal 150 são, cada uma, providas em uma extremidade frontal e em uma extremidade traseira com uma porção transversal direcionada para fora. Desta forma, os riscos de vazamento na porção frontal e traseira do núcleo absorvente podem ser mais reduzidos.

[322] A Figura 18R é similar à realização da figura 17B.

[323] Na realização das figuras 18S, a pluralidade de zonas de fixação compreende uma primeira zona de fixação ondulada 140 e uma segunda zona de fixação ondulada 150, cada uma se estendendo sobre pelo menos 60% do comprimento do núcleo absorvente. As ondulações aumentarão o comprimento dos canais 140, 150, melhorando ainda a distribuição de líquidos no núcleo absorvente.

[324] As Figuras 19A-19V e figuras 20A-20G ilustram ainda outras realizações exemplares de um núcleo absorvente, de acordo com a invenção.

[325] As Figuras 19A, 19B, 19H e 19K ilustram que a primeira e a segunda zonas de fixação 140, 150 podem compreender porções curvadas. As Figuras 19C, 19D, 19E, 19F, 19G, 19J, 19L, 19M, 19N, 190, 19P, 19Q, 19R, 19S, 19T, 19U, 19V ilustram que são possíveis diversos padrões com uma ou mais seções longitudinais 140, 150, 160, 170, 180, e/ou uma ou mais seções inclinadas 160, 170, 160a, 160b, 170a, 170b e/ou uma ou mais seções transversais 1045, 1045a, 1045b, 1045c. A Figura 191 ilustram que também podem ser usadas seções transversais curvadas 1045a, 1045b.

[326] Na realização da figura 19H, a primeira zona de fixação 140 e a segunda zona de fixação 150 formam juntas duas zonas com formato substancialmente em V. Uma primeira zona substancialmente com formato em V está localizada em uma porção traseira (e em particular na quarta zona Z4) e compreende uma primeira zona alongada de fixação 140' (indicada como uma área de preenchimento sólido), uma segunda zona alongada de fixação 150' (indicada como uma área de preenchimento sólido) e uma zona de fixação de conexão em formato de V 1045 (indicada como uma área tracejada). A primeira e zonas alongadas de fixação 140', 150' se estendem próximas entre si da região da virilha na direção da borda transversal traseira 134 e divergem na direção da borda transversal traseira 134. A zona de fixação de conexão 1045 conecta a dita primeira zona alongada de fixação 140' à dita segunda zona alongada de fixação 150'. A zona de fixação de conexão 1045 é uma zona de fixação de conexão frontal, que conecta uma porção terminal frontal da primeira zona de fixação 140' a uma porção terminal frontal correspondente da segunda zona de fixação 150'. Da mesma forma, a terceira zona alongada de fixação 140", a quarta zona alongada de fixação 150" e uma zona de fixação de conexão 1045' formam juntas uma segunda zona com formato substancialmente em V localizada em uma porção frontal do núcleo absorvente e, mais em particular, na segunda e terceira zonas Z2, Z3. Estas zonas com formato substancialmente em V 140", 150", 1045' podem ser unidas à primeira zona com formato substancialmente em V 104', 150',

1045. Na realização ilustrada, as zonas de fixação de conexão 1045, 1045' são conectadas em ou próximas à linha transversal da virilha L. A terceira e quarta zonas alongadas de fixação 140", 150" se estendem próximas entre si da região da virilha na direção da borda transversal frontal 133 e divergem nesta direção. A zona de fixação de conexão 1045' conecta a dita terceira zona alongada de fixação 140" à dita quarta zona alongada de fixação 150". A zona de fixação de conexão 1045' é uma zona de fixação de conexão traseira que conecta uma porção terminal traseira da terceira zona de fixação 140" a uma porção terminal traseira correspondente da quarta zona de fixação 150". A primeira e segunda zonas em formato de V guiam o líquido das partes esquerda e direita da porção frontal em direção ao restante do núcleo absorvente. Como ilustrado, a primeira zona de fixação de interconexão 1045' pode ser disposta na porção frontal e, mais em particular, na terceira zona Z3, e a segunda zona de fixação de interconexão 1045 pode ser disposta na porção traseira e, em particular, na quarta zona Z4. Ao conectar a primeira zona de fixação de interconexão 1045 com a segunda zona de fixação de interconexão 1045' na região da virilha, cria-se uma rede de canal de distribuição de líquidos conveniente, que permite que o líquido seja distribuído rapidamente ao longo de todo núcleo absorvente.

[327] Na realização da figura 19K, a primeira zona de fixação 140 e a segunda zona de fixação 150 formam juntas duas zonas em formato de "O" entre uma primeira e uma segunda zona substancialmente em formato de V. A primeira zona em formato de V compreende zonas alongadas de fixação 140a, 150a interconectadas por uma zona de fixação de conexão 1045a. A primeira zona em formato de O compreende zonas alongadas de fixação 140b, 150b interconectadas pelas zonas de fixação de conexão 1045a', 1045b. A segunda zona em formato de O compreende zonas alongadas de fixação 140c, 150c interconectadas por zonas de fixação de conexão 1045b', 1045c. A segunda zona em formato de V compreende zonas alongadas de fixação 140d, 150d interconectadas por uma zona de fixação de conexão 1045c'.

[328] As Figuras 20A-20G ilustram realizações adicionais. Na figura 20A, a primeira à quarta zonas de fixação são similares à primeira à quarta zonas de fixação da figura 181, mas, ao contrário de uma zona de fixação central retilínea, é provida uma zona de fixação oval 180 na região da virilha, entre a primeira e segunda zonas de fixação 140, 150 e a terceira e quarta zonas de fixação 160, 170. As Figuras 20B, 20C, 20D ilustram que são possíveis diversos padrões com uma ou mais seções longitudinais e/ou uma ou mais seções inclinadas e/ou uma ou mais seções transversais, conforme descrito anteriormente. As Figuras 20E, 20F, 20G ilustram que a primeira e a segunda zonas de fixação 140, 150 podem compreender diversas seções retilíneas, que são orientadas a um ângulo em relação à direção longitudinal do núcleo absorvente.

[329] Na realização da figura 20B, a primeira zona de fixação 140 e a segunda zona de fixação 150 são interconectadas por uma pluralidade de zonas de fixação de conexão transversais que compreendem uma zona de fixação de conexão frontal 1045', uma zona de fixação de conexão traseira 1045 e uma pluralidade de zonas de fixação de conexão intermediárias 1045a, 1045b, 1045c, 1045d. As diversas zonas de fixação de conexão intermediárias podem ser dependentes do tamanho do núcleo absorvente. Preferencialmente, a primeira e segunda zona alongada de fixação se estendem da quarta para a segunda zona. Opcionalmente, uma ou mais zonas de fixação intermediárias longitudinais 180 podem ser providas.

[330] Na realização da figura 20B, a primeira zona de fixação 140 e a segunda zona de fixação 150 formam duas zonas de fixação em forma de V, similares à realização da figura 19H, mas com zonas retas 140, 150.

[331] Na realização da figura 20F, o núcleo absorvente 130 compreende um material absorvente entre a folha de invólucro de núcleo superior e a folha de invólucro de núcleo inferior, o dito núcleo absorvente 130 sendo posicionado entre a folha superior e a folha inferior do artigo absorvente. O núcleo absorvente 130 possui uma primeira e segunda bordas longitudinais 131, 132 e uma primeira e segunda bordas transversais 133, 134. O núcleo absorvente 130 possui uma linha central longitudinal Cl que divide o núcleo absorvente 130 em uma primeira porção longitudinal e uma segunda porção longitudinal em ambas as laterais da linha central longitudinal. O núcleo absorvente

130 possui uma linha transversal da virilha L que divide o núcleo absorvente 130 em uma porção frontal 130a e uma porção traseira 130b em qualquer lateral da linha transversal da virilha L. O núcleo absorvente 130 é provido com uma pluralidade de zonas de fixação 140, 150 onde a folha de invólucro de núcleo superior é fixada à folha de invólucro de núcleo inferior.

[332] A pluralidade de zonas de fixação 140, 150 compreende uma primeira zona alongada de fixação 140 que cruza a linha central longitudinal CL em um primeiro ponto de intersecção CP1, na dita porção frontal 130a e/ou na dita porção traseira 130b, da primeira porção longitudinal para a segunda porção longitudinal. Na realização ilustrada, o primeiro ponto de intersecção está localizado a uma distância dx da linha transversal da virilha L, aqui na porção frontal 130a. No entanto, em outras realizações o primeiro ponto de intersecção CP1 pode estar localizado na porção traseira 130b do núcleo absorvente 130. Ainda em outras realizações, o primeiro ponto de intersecção CP1 também pode estar localizado na linha transversal da virilha L, ou seja, na fronteira da porção frontal 130a e da porção traseira 130b. A pluralidade de zonas de fixação 140, 150 compreende uma segunda zona alongada de fixação 150 que cruza a dita linha central longitudinal CL em um segundo ponto de intersecção CP2, na dita porção frontal 130a e/ou na dita porção traseira 130b, da segunda porção longitudinal para a primeira porção longitudinal. Na realização ilustrada da figura 20F, o primeiro e segundo pontos de intersecção CP1, CP2 são o mesmo ponto. A posição do primeiro e segundo pontos de intersecção CP1, CP2 (e, em particular, a distância dx) pode ser otimizada em função de se o artigo absorvente é destinado para o sexo masculino ou feminino.

[333] Preferencialmente, a distância entre o primeiro e/ou segundo ponto de intersecção CP1, CP2 e a linha transversal da virilha é maior que 1% do comprimento do núcleo absorvente, mais preferencialmente maior que 2%, ainda mais preferencialmente maior que 3%. Preferencialmente, a distância entre o primeiro e/ou segundo ponto de intersecção CP1, CP2 e a linha transversal da virilha é menor que 20% do comprimento do núcleo absorvente, mais preferencialmente menor que 10%.

[334] A distância entre a linha transversal da virilha L e uma linha central transversal T que se estende perpendicular na direção longitudinal do núcleo absorvente, através do meio do núcleo absorvente, é menor que 10%, mais preferencialmente menor que 5% do comprimento do núcleo absorvente. A linha central transversal T não é mostrada na figura 20F, mas é desenhada na figura 29B.

[335] Preferencialmente, a primeira zona alongada de fixação 140 se estende tanto na porção frontal 130a quanto na porção traseira 130b e a segunda zona alongada de fixação 150 se estende tanto na porção frontal 130a quanto na porção traseira 130b. Preferencialmente, a primeira zona alongada de fixação 140 e a segunda zona alongada de fixação 140 são dispostas simetricamente em relação à linha central longitudinal CL do núcleo absorvente

130.

[336] Preferencialmente, as distâncias máximas dmaxf, dmaxr entre a primeira e a segunda zonas alongadas de fixação 140, 150 estão entre 15 e 70% da largura do núcleo absorvente, mais preferencialmente entre 20 e 50%. A distância máxima dmaxf entre a primeira e a segunda zonas de fixação 140, 150 na porção frontal 130a pode ser diferente de uma distância máxima dmaxr entre a primeira e a segunda zonas de fixação 140, 150 na porção traseira 130b.

[337] Preferencialmente, o comprimento da primeira e segunda zonas de fixação é maior que 10% do comprimento do núcleo absorvente, mais preferencialmente maior que 30%, ainda mais preferencialmente maior que 50%.

[338] Preferencialmente, as zonas de fixação 140, 150 são zonas de fixação permanente que permanecem fixadas quando umedecidas. Preferencialmente, a dita primeira e segunda zonas de fixação 140, 150 se estendem, cada, visto na direção transversal do núcleo absorvente, sobre a distância transversal, que é pelo menos 1 mm, preferencialmente pelo menos 3 mm, mais preferencialmente pelo menos 4 mm, ainda mais preferencialmente pelo menos 5 mm, mais preferencialmente pelo menos 6 mm.

[339] A extremidade frontal da primeira zona de fixação 140 está preferencialmente localizada na segunda zona Z2, e a extremidade traseira da primeira zona de fixação 140 está preferencialmente localizada na quarta zona Z4. Da mesma forma, a extremidade frontal da segunda zona de fixação 150 está preferencialmente localizada na segunda zona Z2 ou na terceira zona, e a extremidade traseira da segunda zona de fixação 150 está preferencialmente localizada na quarta zona Z4, em que a zona pode ser definida, conforme descrito no sumário.

[340] Ilustra-se uma realização similar na figura 28B, onde a primeira zona alongada de fixação compreende porções 140, 160, e a segunda zona alongada de fixação compreende porções 150, 170.

[341] Nas realizações das figuras 28A e 28G, a primeira e segunda zonas alongadas de fixação 140, 160; 150, 170 podem compreender uma zona em ponte B que permite um fluxo líquido entre a primeira e a segunda bordas longitudinais 131, 132 por meio de ação capilar através do material absorvente e/ou por fluxo de massa, de modo que mediante umedecimento do material absorvente, sejam criados canais frontais 140, 150 e canais traseiros 160, 170, em que a zona em ponte B se estende entre os ditos canais frontal e traseiro; em que a distância mínima entre os ditos canais frontal e traseiro é preferencialmente maior que 3 mm, mais preferencialmente maior que 5 mm. A zona em ponte B pode se estende de uma primeira porção do núcleo absorvente para uma segunda porção do núcleo absorvente, em que a primeira porção é definida entre a primeira borda longitudinal 131 e o eixo central longitudinal CL do núcleo absorvente 130, e a segunda porção é definida entre a segunda borda longitudinal 132 e o eixo central longitudinal CL do núcleo absorvente. A zona em ponte B pode compreende uma ou mais fixações temporárias entre as folhas de invólucro de núcleo superior e inferior, que são configuradas para se separar quando umedecidas; e/ou as zona em ponte B podem compreender pelo menos uma zona de fixação permanente em uma direção da primeira para a segunda borda longitudinal 131, 132; e/ou a dita zona em ponte B pode compreender material absorvente. Preferencialmente, o material absorvente compreende polpa de felpa celulósica e/ou partículas superabsorventes.

[342] Nas realizações da figuras 20F, 20G, 26A, 26B e 26G, a primeira e segunda zonas de fixação forma juntas uma zona substancialmente em forma de X disposta simetricamente em relação à linha central longitudinal CL. Em outras realizações, uma zona em forma de X pode ser combinada com zonas de formato diferente, vide, por exemplo, figura 19G. Além disso, a zona em forma de X pode compreender porções curvadas, vide, por exemplo, as realizações das figuras 19H, 23N, 24P, 25U, 25V.

[343] Ainda em outras realizações, diversas zonas em forma de X podem ser combinadas, vide, por exemplo, as realizações das figuras 17P, 19K, 20E. Na realização da figura 17P e 20E, uma primeira zona de fixação em forma de X (inclusive a porção em forma de V 2001 e uma porção frontal 140', 150') está localizada na porção frontal 130a, e uma segunda zona de fixação em forma de X (inclusive a porção em forma de V 2002 e uma porção traseira 140', 150') está localizada na porção traseira 130b. A primeira zona de fixação em forma de X está conectada à segunda zona de fixação em forma de X na linha transversal da virilha L. Na realização da figura 19K, uma primeira zona de fixação em forma de X (inclusive a porção 1045c, 1045c') está localizada na segunda zona Z2 da porção frontal 130a, uma segunda zona de fixação em forma de X (inclusive porções 1045b, 1045b') está localizada na terceira zona Z3 da porção frontal 130a, e uma terceira zona de fixação em forma de X (inclusive porções 1045a, 1045a') está localizada na quarta zona Z4 da porção traseira 130b. A primeira zona de fixação em forma de X é conectada à segunda zona de fixação em forma de X, e a segunda zona de fixação em forma de X é conectada à terceira zona de fixação em forma de X.

[344] As Figuras 21A-21D ilustram realizações adicionais, em que o núcleo absorvente é provido com pelo menos a primeira zona de fixação 140, em que na dita primeira zona de fixação 141, a dita folha de invólucro de núcleo superior é fixada à dita folha de invólucro de núcleo inferior ao longo de uma fixação, que se estende, visto em uma direção transversal e/ou longitudinal do núcleo absorvente, sobre uma distância transversal e/ou longitudinal que é pelo menos 1 mm, preferencialmente pelo menos 2 mm, mais preferencialmente pelo menos 3 mm, mais preferencialmente pelo menos 4mm; e/ou a dita folha de invólucro de núcleo superior é fixada à dita folha de invólucro de núcleo inferior ao longo de uma fixação descontínua em uma pluralidade de localizações em uma distância entre si, visto na direção transversal e/ou direção do núcleo absorvente; de modo que, mediante umedecimento do material absorvente, um primeiro canal seja criado na dita primeira zona de fixação 140. A primeira zona de fixação possui uma primeira largura w1 em uma primeira posição P1 e uma segunda largura w2 em uma segunda posição P2. A primeira largura é maior que a segunda largura, e a largura da primeira zona de fixação aumenta da segunda posição para a primeira posição.

[345] Na realização da figura 21A, uma única zona de fixação longitudinal 140 é ilustrada junto a uma primeira e segunda zonas de fixação transversal 1045a, 1045b, que são posicionadas em qualquer extremidade da zona de fixação longitudinal 140. A primeira e segunda zonas de fixação transversal 1045a, 1045b são ilustradas como zonas curvadas, mas fica claro ao técnico no assunto que a primeira e/ou segunda zona de fixação transversal também pode ser provida como zonas retas.

Na realização da figura 21B, uma única zona de fixação longitudinal 140 é ilustrada junto a uma primeira e segunda zonas de fixação transversal 1045a, 1045b, que são posicionadas entre a zona de fixação 140 e a primeira borda transversal do núcleo absorvente.

Além disso, ou alternativamente à realização da figura 21B, a primeira e segunda zonas de fixação transversal 1045a, 1045b podem ser posicionadas entre a zona de fixação 140 e a segunda bordas transversais do núcleo absorvente.

Em outras, fica claro ao técnico no assunto que, por exemplo, uma terceira e/ou quarta zona de fixação transversal pode ser adicionada.

Na realização da figura 21C, uma única zona de fixação longitudinal 140 é ilustrada junto a uma primeira e segunda zonas de fixação transversal 1045a, 1045b, que são posicionadas em qualquer lateral da zona de fixação longitudinal 140. Embora as zonas de fixação transversal 1045a, 1045b sejam ilustradas para serem conectadas à zona de fixação longitudinal 140, fica claro ao técnico no assunto que existem outras realizações, em que as zonas de fixação transversal 1045a, 1045b não são conectadas à zona de fixação longitudinal 140. Na realização da figura 21D, uma única zona de fixação longitudinal 140 é ilustrada.

A zona de fixação longitudinal 140 ilustrada compreende seções curvadas, no entanto, em adição ou alternativamente, a zona de fixação longitudinal 140 pode compreender seções retas.

Fica claro ao técnico no assunto que quaisquer das realizações descritas anteriormente se relacionam a pelo menos duas zonas de fixação longitudinal, ou qualquer combinação destas podem ser aplicadas às realizações, em que o núcleo absorvente compreende uma única zona de fixação longitudinal.

[346] Como o líquido pode, em muitos casos, não ser distribuído de forma uniforme ou simetricamente, pode ser vantajoso incluir pelo menos uma zona de fixação, através da qual o líquido pode ir do primeiro e segundo canais 140, 150 e vice-versa. Isto permitirá uma boa distribuição sobre todo o núcleo absorvente, bem como uma formação melhorada dos canais e o formato de cuba mediante inchaço do núcleo absorvente.

[347] Nas realizações das figuras 22A-22W, 22Z, 23G-23M, 23O-23T, 23V-23X, 23Z, 24D-24M, 24R-24Z, 25A- 25L, atinge-se isto com uma zona de fixação transversal 1045 que se conecta às extremidade frontais das zonas de fixação longitudinal 140, 150. Como ficará claro a partir das figuras, a presença desta zona de fixação transversal 1045 não impede os elementos mencionados em conexão às figuras anteriores, como a presença de uma zona de fixação central 180 e/ou variações do comprimento, posição e/ou formato das zonas de fixação longitudinal 140, 150. As figuras mostram ainda que a presença desta fixação transversal também não impede a presença de terceira e quarta zonas de fixação longitudinal 160, 170, ou de zonas de fixação transversal 147, 157, que conectam as zonas de fixação longitudinal 140, 150 às zonas de fixação longitudinal adicionais 160, 170. Além disso, as figuras mostram que a zona de fixação transversal 1045 não precisa ser reta: pode ser arredondada, como por exemplo, nas figuras 22A-22D, arredondadas nas bordas apenas, por exemplo, como nas figuras 22E-22H, ou assumir outro formato.

[348] Nas realizações das figuras 22A-22Z, 23G-Z, 24D-24N, 24R-Z, 25A-25L, 25U-V, a primeira zona de fixação 140, 160 (quando presente; em algumas realizações, a zona é indicada com um número de referência 140 e em outras realizações com dois números de referência 140, 160), a segunda zona de fixação 150, 170 (quando presente) e a zona de fixação de conexão 1045 formam juntas uma zona em formato substancialmente de U. A zona em formato substancialmente de U pode se estender da porção traseira para a porção frontal (e, em particular, da quarta zona Z4 para a segunda zona Z2). A primeira e segunda zonas alongadas de fixação 140, 150, 160, 170 (quando presentes) se estendem próximas entre si a partir da região da virilha na direção da borda transversal traseira 134 e/ou da borda transversal frontal 133. Opcionalmente, a primeira e segunda zonas alongadas de fixação 140, 150, 160, 170 (quando presentes) podem divergir na direção da borda transversal frontal 133. A zona de fixação de conexão 1045 conecta as ditas primeiras zonas alongadas de fixação 140, 160 (quando presentes) às ditas segundas zonas alongadas de fixação 150, 170 (quando presentes). A zona de fixação de conexão 1045 pode ser uma zona de fixação de conexão frontal, que conecta uma porção terminal frontal da primeira zona de fixação a uma porção terminal frontal correspondente da segunda zona de fixação (figuras 22X-Y); ou uma zona de fixação de conexão traseira, que conecta uma porção terminal traseira da primeira zona de fixação a uma porção terminal traseira correspondente da segunda zona de fixação (Figuras

22A-W, e 22Z, 23G- 23Z). Observou-se que também podem ser providas duas zonas de fixação em forma de U, vide figuras 23N e 324N, 25U, 25V. A presença d uma zona de fixação central 180, especialmente na porção frontal pode intensificar ainda a distribuição de líquidos. O comprimento da zona de fixação central 180 é preferencialmente pelo menos 20% do comprimento da primeira e segunda zonas alongadas de fixação 140, 150, e estão preferencialmente localizadas pelo menos parcialmente entre a primeira e segunda zonas alongadas de fixação 140, 150.

[349] Nas realizações das figuras 22X-22Y, uma zona de fixação transversal 1045' conecta as extremidades traseiras das zonas de fixação longitudinal 140, 150. Nas realizações das figuras 23A-23F, 24O- 24Q, 25M-25P, há duas zonas de fixação transversal 1045 e 1045', respectivamente, que conectam as extremidades frontal e traseira das zonas de fixação longitudinal 140, 150, 160, 170. Nas realizações das figuras 23N, 24N, 25U e 25V, há duas zonas de fixação longitudinal 140, 150 posicionadas em direção à lateral traseira do núcleo absorvente, que estão conectadas por uma zona de fixação transversal 1045' em suas extremidades frontais, bem como duas zonas de fixação longitudinal 160, 170 posicionadas em direção à lateral frontal do núcleo absorvente, que são conectadas por uma zona de fixação transversal 1045 em suas extremidades traseiras.

[350] Na realização das figuras 23A-23F, 24O- 24Q, 25M-25P, a primeira zona de fixação 140, 160 (quando presente), a segunda zona de fixação 150, 170 (quando presente) e duas zonas de fixação de conexão 1045, 1045' formam juntas uma zona de fixação substancialmente retangular ou em forma de O. Esta zona de fixação substancialmente retangular compreende uma primeira zona alongada de fixação 140, 160 (quando presente), uma segunda zona alongada de fixação 150, 170 (quando presente) e duas zonas de fixação de conexão reta ou curvada 1045, 1045'. As primeira e segunda zonas alongadas de fixação 140, 150, 160, 170 (quando presente) se estendem próximas entre si a partir da região da virilha na direção da borda transversal frontal 133 e/ou na direção da borda transversal traseira 134, e mais particularmente, na quarta, terceira e segunda zonas Z4, Z3 e Z2. A zona de fixação de conexão 1045 é uma zona de fixação de conexão traseira, que conecta uma porção terminal traseira da primeira zona de fixação 140, 160 (quando presente) a uma porção terminal traseira correspondente da segunda zona de fixação 150, 170 (quando presente). Preferencialmente, a zona de fixação de conexão 1045 está localizada na quarta zona Z4. A zona de fixação de conexão 1045' é uma zona de fixação de conexão frontal que conecta uma porção terminal frontal da primeira zona de fixação 140 a uma porção terminal frontal correspondente da segunda zona de fixação 150. Preferencialmente, a zona de fixação de conexão 1045' está localizada na segunda zona Z2. Desta forma, cria-se uma rede de canal de distribuição de líquidos conveniente que permite ao líquido ser distribuído rapidamente ao longo de todo núcleo absorvente.

[351] A conexão entre os canais longitudinais não precisa ser realizada com um canal transversal, mas também pode ser atingida ao modelar os canais longitudinais em uma forma específica. Por exemplo, na realização da figura 25R, as quatro zonas de fixação longitudinal 140,

150, 160, 170 formam coletivamente um formato de diamante. Da mesma forma, na realização da Figura 25T, seis zonas de fixação longitudinal 140, 150, 160a, 170a, 160b, 170c são assim conectadas para formar um formato hexagonal alongado.

[352] As combinações destes dois métodos de canais de conexão também são possíveis. Na realização da figura 25Q, as zonas de fixação longitudinal 140, 150 são conectadas em suas extremidades frontais por uma zona de fixação transversal 1045 e convergem para se encontrarem em suas extremidades traseiras. Na realização da figura 25S, as zonas de fixação longitudinal 140 e 150 são conectadas por uma zona de fixação transversal 1045, enquanto as zonas de fixação longitudinal 160, 170, que são conectadas às zonas 140, 150, respectivamente, convergem em suas extremidades traseiras. O técnico no assunto será capaz de conceber outras combinações e variações das realizações representadas.

[353] O efeito vantajoso pode ser atingido mesmo em casos em que as zonas de fixação longitudinal não estão diretamente conectadas, mas meramente se aproximam em determinados lugares. Por exemplo, nas realizações das figuras 22Z, 23J, 23T, as extremidades frontais das zonas de fixação longitudinal 140, 150 são conectadas pela zona de fixação transversal 1045, e as extremidades traseiras das zonas de fixação longitudinal 160, 170 são moldadas de modo que se aproximem. Em outras realizações, como as zonas das figuras 23U, 23Y, 24A-24C, as zonas de fixação longitudinal 140, 150, 160, 170 se aproximam nas extremidades ou ao longo de sua via, e isto pode ser, dependendo da configuração específica, suficiente para permitir que o líquido vá de um canal para outro.

[354] As Figuras 27A-27Z e figuras 26A-26T ilustram realizações nas quais as dimensões das zonas de fixação longitudinal 140, 150, 160, 170, 180 na direção longitudinal tenham sido reduzidas em comparação às realizações anteriormente ilustradas. Em relação às configurações ilustradas das zonas de fixação longitudinais mais curtas 140, 150, 160, 170, as zonas de fixação central 180, 180a, 180b, 180c e as zonas de fixação transversal 1045, 1045a, 1045b, 1045c, como ilustrado nas figuras 27A- 27Z e figuras 28A-28T, fica claro ao técnico no assunto que as considerações e vantagens técnicas descritas acima em vista das zonas de fixação longitudinal mais longas 140, 150, 160, 170, zonas de fixação central 180, 180a, 180b, 180c e zonas de fixação transversal 1045, 1045a, 1045b, 1045c, como ilustrado nas figuras anteriores, aplicam-se em uma forma similar, com as mudanças necessárias.

[355] Em adição à vista perspectiva, como mostrado na figura 14, as figuras 26A-C são fotografias que representam um artigo absorvente que compreende uma realização exemplar de um núcleo absorvente da invenção. A Figura 26A ilustra o artigo absorvente quando o núcleo absorvente está em um estado seco, ao passo que as figuras 26B e 26C ilustram o artigo absorvente quando o núcleo absorvente está em um estado umedecido. Na figura 26A, as zonas de fixação 140, 150, 160 e 170, em que substancialmente nenhum material absorvente está presente, podem ser distinguidas. No entanto, na fotografia ilustrada 26A, as zonas de fixação 140, 150, 160 e 170 foram discretamente escurecidas a fim de ilustram melhor a posição destas, uma vez que, devido às restrições de qualidade da fotografia 26A, uma parte desta informação visual tenha sido perdida. As Figuras 26B e 26C são fotografias do artigo absorvente em um estado umedecido, em que os tubos 301, 302, 303 foram formados, o que leva às zonas de fixação 140, 150, 160 e 170 se tornarem mais visíveis como canais. Graças às zonas de fixação e canais associados 140, 150, 160 e 170, o líquido é espalhado de forma uniforme, resultando na formação de tubos 301, 302, 303, o que provê uma formato de cuba ao núcleo absorvente 130. Este formato de cuba se adapta perfeitamente ao corpo e pode ser visto, pelo menos parcialmente, na figura 26C onde o artigo absorvente não é fixado a uma superfície inferior nos cantos do artigo absorvente, que é o caso nas figuras 26A e 26B. Além disso, em comparação às soluções da técnica anterior, o líquido é mantido em uma forma melhorada absorvida no núcleo absorvente 130, e o risco de vazamento é reduzido. Além disso, devido à criação dos canais 140, 150, 160, 170, o líquido é absorvido mais rápido. Visto em uma direção longitudinal do núcleo absorvente 130, olhando-se da borda frontal 133 para a borda traseira 134, o núcleo absorvente 130 compreende subsequentemente a primeira, segunda, terceira, quarta e quinta zonas Z1, Z2, Z3, Z4, Z5. As zonas podem ter os recursos de qualquer uma das realizações acima.

[356] A Figura 29A ilustra uma vista superior de um artigo absorvente, aqui uma fralda 100, em seu estado plano e não contraído com a lateral do usuário voltada para o expectador. O técnico no assunto compreende que o artigo absorvente também pode ser uma calça ou uma vestimenta de incontinência adulta, ou similar. Preferencialmente, o chassi includes painéis laterais ou orelhas 210, mangas de perna elásticas e elementos de cintura elásticos. Uma porção terminal frontal da fralda 100 é configurada como uma região frontal da cintura 100a. A porção terminal traseira oposta é configurada como uma região traseira da cintura 100b da fralda 100. As regiões da cintura 100a e 100b podem incluir elementos elásticos da cintura de modo que se agrupem em torno da cintura do usuário para prover melhora adequação e contenção. A periferia da fralda 100 é definida pelas bordas externas da fralda 100, nas quais as bordas longitudinais 101, 102 seguem geralmente paralelas a um eixo longitudinal da fralda 100 e as bordas terminais transversais 103, 104 seguem as bordas longitudinais 101, 102 geralmente paralelas a um eixo transversal da fralda

100. O chassi também compreende um sistema de fixação, que pode incluir pelo menos um membro de fixação ou preensão 212 e pelo menos uma zona de pouso (não visível). Os diversos componentes dentro da fralda 100 podem ser ligados, unidos ou presos por qualquer método conhecido na técnica, por exemplo, por adesivos em camadas contínuas uniformes, camadas padronizadas ou matrizes de linhas separadas, espirais ou manchas. A folha de invólucro de núcleo superior, a folha superior, a folha de invólucro de núcleo inferior, a folha inferior, o material absorvente e demais componentes podem ser montados em uma variedade de configurações bem conhecidas e bem sabidas na técnica.

[357] A Figura 29B ilustra o núcleo absorvente 130 do artigo absorvente da figura 29A. O artigo absorvente 100 compreende a folha superior permeável a líquidos, a folha inferior impermeável a líquidos e o núcleo absorvente

130 posicionado entre a folha superior e a folha inferior. O núcleo absorvente 130 compreende material absorvente entre a folha de invólucro de núcleo superior e a folha de invólucro de núcleo inferior, de forma similar à descrita nas demais realizações. O núcleo absorvente 130 possuir uma primeira e segunda bordas laterais 131, 132, uma borda frontal 133 e uma borda traseira 134, em que o núcleo absorvente é provido com uma pluralidade de zonas de fixação 140, 150, 160, 170, onde a folha de invólucro de núcleo superior é fixada à folha de invólucro de núcleo inferior, e onde preferencialmente substancialmente nenhum material absorvente está presente. A primeira e segunda zonas de fixação 140, 150 possuem uma primeira largura w1 em uma primeira posição P1 e uma segunda largura w2 em uma segunda posição P2. A primeira largura é maior que a segunda largura, e a largura da primeira zona de fixação aumenta da segunda posição para a primeira posição. Visto em uma direção longitudinal do núcleo absorvente 130, olhando-se da borda frontal 133 para a borda traseira 134, o núcleo absorvente 130 compreende subsequentemente uma primeira, segunda, terceira, quarta e quinta zonas Z1, Z2, Z3, Z4, Z5.

[358] O núcleo absorvente 130 compreende uma porção frontal 130a que se estende entre a borda frontal 133 e a linha transversal da virilha L do núcleo absorvente, e uma porção traseira 130b que se entre a borda traseira 134 e a linha transversal da virilha L do núcleo absorvente

130. A primeira, segunda e terceira zonas Z1, Z2, Z3 se estendem na porção frontal do núcleo absorvente e a quarta e quinta zonas Z4, Z5 se estendem na porção traseira.

Preferencialmente, na dita primeira e quinta zonas, substancialmente nenhuma zona de fixação permanentes está presente. A segunda zona Z2 compreende uma primeira e uma segunda zonas de fixação frontal alongada permanente 130, 140, as ditas primeira e segunda zonas de fixação frontal 130, 140 se estendendo de uma borda da primeira zona Z1 na direção da terceira zona Z3.

[359] A quarta e terceira zona compreendem uma primeira e segunda zonas de fixação traseira alongada 160, 170, as ditas primeira e segunda zonas de fixação traseira se estendendo de uma borda da quinta zona Z5 na direção da terceira zona Z3. Pelo menos uma das segundas, terceira e quarta zonas compreendem uma zona em ponte B que permite um fluxo líquido F entre a primeira e a segunda bordas laterais 131, 132 por meio da ação capilar através do material absorvente. A zona em ponte B se estende entre a primeira zona de fixação frontal 140 e a primeira zona de fixação traseira 160, de modo que, mediante umedecimento do material absorvente, criam-se canais frontal e traseiro na dita primeira zona de fixação frontal e traseira 140, 160, respectivamente, em que a zona em ponte B se estende entre os ditos canais frontal e traseiro. Preferencialmente, a distância mínima x entre a primeira zona de fixação frontal 140 e a primeira zona de fixação traseira 160 é maior que 3 mm mais, preferencialmente maior que 5 mm. A zona em ponte B se estende ainda entre a segunda zona de fixação frontal 150 e a segunda zona de fixação traseira 170, de modo que, mediante umedecimento do material absorvente, criam-se canais frontal e traseiro nas ditas segunda zonas de fixação frontal e traseira 150, 170, respectivamente, em que a zona em ponte B se estende ainda entre os ditos canais frontal e traseiro. Preferencialmente, a distância mínima x entre a segunda zona de fixação frontal 150 e a segunda zona de fixação traseira 170 é maior que 3 mm, mais preferencialmente maior que 5 mm.

[360] A primeira e segunda zonas alongadas de fixação traseiras 160, 170 se estendem da quarta zona para a quinta zona Z3 de modo que um artigo absorvente seja formado, que se adapte bem ao corpo do usuário.

[361] Preferencialmente, a distância entre a linha transversal da virilha L e uma linha central transversal T se estenda perpendicular na direção longitudinal do núcleo absorvente, através do meio do núcleo absorvente, seja menor que 10%, mais preferencialmente menor que 5% do comprimento do núcleo absorvente.

[362] A primeira zona Z1 se estende sobre um comprimento que corresponde a pelo menos 5%, preferencialmente pelo menos 10% do comprimento la do núcleo absorvente, visto na direção longitudinal, por exemplo, entre 10% e 20%. A quinta zona Z5 se estende sobre um comprimento que corresponde a pelo menos 10% do comprimento la do núcleo absorvente, visto na direção longitudinal, preferencialmente pelo menos 20%, mais preferencialmente pelo menos 25%, por exemplo, entre 20% e 40%.

[363] Preferencialmente, a segunda, a terceira e/ou a quarta zonas Z1, Z2, Z3 se estendem, cada, sobre um comprimento que corresponde a pelo menos 10% do comprimento la do núcleo absorvente, visto na direção longitudinal, preferencialmente pelo menos 15%, por exemplo, entre 10% e 20% do comprimento do núcleo absorvente.

[364] Preferencialmente, a primeira zona de fixação frontal 140 e a segunda zona de fixação frontal 150 são dispostas simetricamente em relação a um eixo central longitudinal CL do núcleo absorvente 130. Preferencialmente, a distância d12 entre a primeira e a segunda zonas de fixação está entre 20 mm e 70 mm, mais preferencialmente entre 30 mm e 60 mm, ainda mais preferencialmente entre 40 mm e 55 mm. Como explicado no sumário, esta configuração é especialmente adequada para pessoas do sexo masculino.

[365] Preferencialmente, a primeira zona de fixação traseira 160 e a segunda zona de fixação traseira 170 são dispostas simetricamente em relação ao eixo central longitudinal CL do núcleo absorvente. Preferencialmente, a distância d34 entre a primeira e a segunda zonas de fixação traseira 160, 170 está entre 10 mm e 50 mm, mais preferencialmente entre 15 mm e 40 mm, ainda mais preferencialmente entre 20 mm e 25 mm.

[366] A zona em ponte B se estende de uma primeira porção do núcleo absorvente, na segunda e/ou terceira zonas Z2, Z3, para uma segunda porção do núcleo absorvente, na segunda e/ou terceira zona, em que a primeira porção é definida entre a primeira borda lateral 131 e o eixo central longitudinal CL do núcleo absorvente 130 e a segunda porção é definida entre a segunda borda lateral 132 e o eixo central longitudinal CL do núcleo absorvente 130. A zona em ponte B pode compreender fixações temporárias entre as folhas de invólucro de núcleo superior e inferior, que são configuradas para se separar quando umedecidas.

[367] Uma primeira distância menor d12 entre a primeira e a segunda zonas de fixação frontal 140, 150 é maior que uma segunda distância menor d34 entre a primeira e a segunda zonas de fixação traseira 160, 170. A primeira e a segunda zonas de fixação frontal 140, 150 se estendem em uma direção longitudinal do núcleo absorvente sobre um comprimento 11, que é menor que o comprimento 13 da primeira e segunda zonas de fixação traseira. Preferencialmente, o comprimento da primeira e segunda zonas de fixação frontal 140, 150 é maior que 30 mm, mais preferencialmente maior que 40 mm, ainda mais preferencialmente maior que 50 mm.

[368] A pluralidade de zonas de fixação 140, 150, 160, 170 podem ser zonas de fixação permanente, que permanecem fixadas quando umedecidas. A pluralidade de zonas de fixação pode se estender, visto na direção transversal do núcleo absorvente, sobre a distância transversal que é de pelo menos 1 mm, preferencialmente pelo menos 3 mm, mais preferencialmente pelo menos 4 mm, ainda mais preferencialmente pelo menos 5 mm, mais preferencialmente pelo menos 6 mm.

[369] Preferencialmente, o comprimento da primeira/segunda zonas de fixação frontal 140, 150 é maior que 5% do comprimento do núcleo absorvente; preferencialmente maior que 10%, mais preferencialmente maior que 15%; e/ou em que o comprimento da primeira/segunda zonas de fixação traseira 160, 170 é maior que 5% do comprimento do núcleo absorvente, preferencialmente maior que 10%, mais preferencialmente maior que 15%. Preferencialmente, o comprimento da primeira/segunda zonas de fixação frontal é pelo menos 10%, mais preferencialmente pelo menos 25%, ainda mais preferencialmente pelo menos

35%, ou ainda pelo menos 50 ou 75% do comprimento da primeira zona de fixação traseira.

[370] Preferencialmente, a distância entre a primeira e a segunda zonas de fixação frontal 140, 150 está entre 15 e 70% da largura do núcleo absorvente (medida perpendicular sobre o comprimento la), mais preferencialmente entre 20 e 50%. Preferencialmente, a distância entre a primeira e a segunda zonas de fixação traseira 160, 170 está entre 5 e 60% da largura do núcleo absorvente, mais preferencialmente entre 10 e 40%.

[371] As áreas A1, A2, A3 indicadas na figura 29B podem ter uma quantidade diferente de material absorvente/capacidade absorvente por área superficial. Preferencialmente, a área central A3 possui uma maior quantidade de material absorvente/capacidade por área superficial que a área intermediária A2. Preferencialmente, a área intermediária A2 possui uma maior quantidade de material absorvente/capacidade por área superficial que uma área circunferencial A1.

[372] Os recursos descritos acima para outras realizações descritas acima podem se aplicar de forma similar para a realização das figuras 29A e 29B.

[373] As Figuras 30A, 30C e 30E ilustram diferentes realizações de uma folha de invólucro de núcleo superior 110 e/ou folha de invólucro de núcleo inferior 120 de um núcleo absorvente. As Figuras 30B, 30D e 30F ilustram esquematicamente como as zonas de fixação podem ser providas pela fixação da folha de invólucro de núcleo superior 110 à folha de invólucro de núcleo inferior 120 nas realizações correspondentes das figuras 30A, 30C e 30E.

[374] A Figura 30A ilustra uma realização em que uma folha de invólucro de núcleo superior separada 110 e a folha de invólucro de núcleo inferior separada 120 são providas e em que entre a folha de invólucro de núcleo superior 110 e a folha de invólucro de núcleo inferior 120, o material absorvente 105 está presente.

A Figura 30B ilustra a realização da figura 30A em que a folha de invólucro de núcleo superior 110 é fixada à folha de invólucro de núcleo inferior 120 na fixação 140. Esta corresponde às realizações como ilustradas nas figuras 3C e 3D.

A Figura 30C ilustra uma realização em que a primeira folha de invólucro de núcleo 110 é usada em combinação com uma segunda 120, em que a segunda folha de invólucro de núcleo 120 compreende uma camada de substrato fibroso 120a e material absorvente 105a incorporado nas fibras 105b da camada de substrato 120a.

Em outras palavras, na realização da figura 30B, o material absorvente é uma parte integrante da segunda folha de invólucro de núcleo 120. Fica claro ao técnico no assunto que a primeira folha de invólucro de núcleo 110 pode corresponder à folha de invólucro de núcleo superior e a segunda folha de invólucro de núcleo 120 pode corresponder à folha de invólucro de núcleo inferior, ou vice-versa.

A Figura 30D ilustra a realização da figura 30C em que a folha de invólucro de núcleo superior 110 é fixada à folha de invólucro de núcleo inferior 120 na fixação 140. A Figura 30E ilustra uma realização em que a folha de invólucro de núcleo superior 110 e a folha de invólucro de núcleo inferior 120 são feitas de uma peça de material de folha.

Em outras palavras, a folha de invólucro de núcleo superior 110 é formada integralmente com a folha de invólucro de núcleo inferior 120. A peça de material de folha 110, 120 é enrolada em torno do material absorvente 105, de modo que uma porção superior do material de folha possa ser considerada a folha de invólucro de núcleo superior 110 e uma porção inferior do material de folha possa ser considerada a folha de invólucro de núcleo inferior 120. A Figura 30F ilustra a realização da figura 30E em que a folha de invólucro de núcleo superior 110 é fixada à folha de invólucro de núcleo inferior 120 na fixação 140. Preferencialmente, a fixação 140 entre a folha de invólucro de núcleo superior 110 e a folha de invólucro de núcleo inferior 120 é realizada por meio de qualquer um dos seguintes, ou uma combinação destes: ligação por pressão, termoligação, ligação sônica, ligação química, adesivo, ligação mecânica. Fica claro ao técnico no assunto que quando as zonas de fixação são descritas nesta revelação, a fixação entre a folha de invólucro de núcleo superior e a folha de invólucro de núcleo inferior pode ser interpretada como formada de acordo com qualquer uma das realizações descritas acima ou combinações destas.

[375] As Figuras 31A, 31B, 31C e 31D ilustram diferentes realizações de uma zona de canal 140 em um núcleo absorvente 130, em que material absorvente 105 está presente entre a folha de invólucro de núcleo superior 110 e a folha de invólucro de núcleo inferior 120. A Figura 31A ilustra uma realização em que substancialmente nenhum material absorvente 105 está presente em ou na zona de canal 140, e em que a folha de invólucro de núcleo superior 110 não é fixada à folha de invólucro de núcleo inferior 120 na zona de canal 140. A Figura 31B ilustra uma realização em que menos material absorvente 105 está presente em ou na zona de canal 140 em comparação à demais regiões do núcleo absorvente 130, e em que a folha de invólucro de núcleo superior 110 não é fixado à folha de invólucro de núcleo inferior 120 na zona de canal 140. Para fins de completude, observou-se que as figuras 31A e 31B são meramente ilustrações esquemáticas e que, embora a folha de invólucro de núcleo superior 110 seja desenhada como uma linha reta na posição da zona de canal 140, fica claro ao técnico no assunto que a folha de invólucro de núcleo superior 110 pode ser discretamente curvada em direção à folha de invólucro de núcleo inferior 120 no local da zona de canal 140 em que menos ou substancialmente nenhum material absorvente está presente. A Figura 31C ilustra uma realização em que substancialmente nenhum material absorvente 105 está presente em ou na zona de canal 140, e em que a zona de canal 140 é uma zona de fixação 140, em que a folha de invólucro de núcleo superior 110 é fixada à folha de invólucro de núcleo inferior 120 na zona de canal 140. Esta zona de fixação pode ser uma zona de fixação permanente ou uma zona de fixação semipermanente. A Figura 31D ilustra uma realização em que menos material absorvente 105 está presente em ou na zona de canal 140, e em que a zona de canal 140 é uma zona de fixação 140, em que a folha de invólucro de núcleo superior 110 é fixada à folha de invólucro de núcleo inferior 120 na zona de canal 140. Esta zona de fixação pode ser uma zona de fixação permanente ou uma zona de fixação semipermanente.

[376] A maioria das realizações como ilustradas nas figuras e descritas no relatório descritivo correspondem a realizações em que uma ou mais zonas de canal são descritas como sendo zonas de fixação, em que a folha de invólucro de núcleo superior é fixada à folha de invólucro de núcleo inferior no local da uma ou mais zonas de fixação. No entanto, fica claro ao técnico no assunto que, nestas realizações, as zonas de fixação podem ser substituídas por quaisquer das zonas de canal, como ilustradas nas figuras 31A-31D sem se desvia do âmbito da invenção.

[377] Apesar de os princípios da invenção terem sido estabelecidos acima em conexão com realizações específicas, deve-se compreender que esta descrição é feita meramente por meio de exemplos e não como uma limitação do âmbito de proteção o qual é determinado pelas reivindicações anexas.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. NÚCLEO ABSORVENTE, caracterizado por compreender um material absorvente entre uma folha de invólucro de núcleo superior e uma folha de invólucro de núcleo inferior, o dito núcleo absorvente tendo uma primeira e segunda bordas longitudinais e uma primeira e segunda bordas transversais, em que o núcleo absorvente é provido com uma primeira zona de canal alongado, a dita primeira zona de canal possui uma primeira largura (w1) em uma primeira posição e uma segunda largura (w2) em uma segunda posição, em que a primeira largura é maior que a segunda largura.

2. NÚCLEO ABSORVENTE, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por qualquer uma das condições a seguir ou qualquer combinação destes ser atendida na primeira zona de canal alongado: menos material absorvente está presente em comparação a outras regiões do núcleo absorvente, substancialmente nenhum material absorvente está presente, a folha de invólucro de núcleo superior é fixada à folha de invólucro de núcleo inferior.

3. NÚCLEO ABSORVENTE, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, sendo a primeira zona de canal alongado caracterizada por compreender uma zona de fixação onde a folha de invólucro de núcleo superior é fixada à folha de invólucro de núcleo inferior.

4. NÚCLEO ABSORVENTE, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pela largura da primeira zona de canal aumentar da segunda posição para a primeira posição.

5. NÚCLEO ABSORVENTE, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pela largura da primeira zona de canal ser medida perpendicularmente a uma linha central da primeira zona de canal; preferencialmente a linha central da primeira zona de canal ser uma linha reta, ou uma curva ou uma polilinha.

6. NÚCLEO ABSORVENTE, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pela primeira largura ser pelo menos 2% maior que a segunda largura, preferencialmente 4% maior, mais preferencialmente 6% maior, ainda mais preferencialmente 8% maior, mais preferencialmente 10% maior.

7. NÚCLEO ABSORVENTE, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pela distância entre a primeira posição e a segunda posição ao longo da linha central da primeira zona de canal ser maior que 4% do comprimento do núcleo absorvente, preferencialmente 8% maior, mais preferencialmente 12% maior, ainda mais preferencialmente 16% maior, mais preferencialmente 20% maior.

8. NÚCLEO ABSORVENTE, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pela primeira posição estar em uma primeira extremidade da primeira zona de canal e a segunda posição estar em uma segunda extremidade da primeira zona de canal.

9. NÚCLEO ABSORVENTE, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pela primeira zona de canal se estender de uma região da virilha na direção da primeira e/ou segunda bordas transversais.

10. NÚCLEO ABSORVENTE, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pela primeira zona de canal possuir ainda uma terceira largura (w3) em uma terceira posição, em que a segunda posição está localizada entre a primeira posição e a terceira posição, em que a terceira largura é maior que a segunda largura, e a largura da primeira zona de canal aumenta da segunda posição para a terceira posição.

11. NÚCLEO ABSORVENTE, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pela segunda posição estar em uma região da virilha do núcleo absorvente.

12. NÚCLEO ABSORVENTE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pela primeira zona de canal possuir ainda uma terceira largura em uma terceira posição, em que a primeira posição está localizada entre a segunda posição e a terceira posição, em que a terceira largura é menor que a primeira largura, e a largura da primeira zona de canal diminui da primeira posição para terceira posição.

13. NÚCLEO ABSORVENTE, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pela primeira posição estar em uma região da virilha do núcleo absorvente.

14. NÚCLEO ABSORVENTE, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por, na primeira zona de canal, substancialmente nenhum material absorvente estar presente entre a folha de invólucro de núcleo superior e a folha de invólucro de núcleo inferior, preferencialmente a primeira zona de canal é uma zona contínua sem substancialmente nenhum material absorvente presente entre a folha de invólucro de núcleo superior e a folha de invólucro de núcleo inferior.

15. NÚCLEO ABSORVENTE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, sendo a primeira zona de canal caracterizada por compreender uma pluralidade de seções que não possuem substancialmente nenhum material absorvente entre a folha de invólucro de núcleo superior e a folha de invólucro de núcleo inferior, e o material absorvente está presente na área entre as ditas seções adjacentes, entre a folha de invólucro de núcleo superior e a folha de invólucro de núcleo inferior.

16. NÚCLEO ABSORVENTE, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por um contorno da primeira zona de canal ser adjacente ao material absorvente; e/ou em que o comprimento da primeira zona de canal é maior que 10% do comprimento do núcleo absorvente, preferencialmente maior que 20%, mais preferencialmente maior que 30%, ainda mais preferencialmente maior que 40%, mais preferencialmente maior que 50%; e/ou em que a primeira largura é de pelo menos 3 mm, preferencialmente pelo menos 5 mm, mais preferencialmente pelo menos 7 mm, ainda mais preferencialmente pelo menos 9 mm, mais preferencialmente pelo menos 11 mm; e/ou a segunda largura é preferencialmente pelo menos 2 mm, mais preferencialmente pelo menos 4 mm, ainda mais preferencialmente pelo menos 6 mm, mais preferencialmente pelo menos 8 mm; e/ou em que a dita primeira zona de canal é uma zona de canal permanente, em particular uma zona de fixação permanente que permanece fixada quando umedecida; e/ou em que o núcleo absorvente é provido com uma pluralidade de zonas de canal onde a folha de invólucro de núcleo superior é fixada à folha de invólucro de núcleo inferior, em que a pluralidade de zonas de canal compreende ainda pelo menos uma segunda zona de canal alongado, preferencialmente a pluralidade de zonas de canal compreende ainda uma terceira zona de canal alongado, mais preferencialmente a pluralidade de zonas de canal compreende ainda uma quarta zona de canal alongado; em que preferencialmente as ditas primeira e segunda zonas de canal se estendem próximas entre si da região da virilha na direção da primeira e/ou segunda bordas transversais; em que preferencialmente a primeira zona de canal atravessa a segunda zona de canal em um ponto de intersecção, preferencialmente o ponto de intersecção está em uma linha central longitudinal do núcleo absorvente que se estende entre a primeira e segunda bordas transversais; em que preferencialmente a primeira e segunda zonas de canal formam juntas uma zona substancialmente em forma de X; e/ou em que o núcleo absorvente compreende uma zona em ponte (B) que permite um fluxo de líquido entre a primeira e a segunda bordas longitudinais por meio de ação capilar através do material absorvente e/ou por fluxo de massa, de modo que, mediante o umedecimento do material absorvente, criam-se canais frontal e traseiro, em que a zona em ponte se estende entre o dito canal frontal e traseiro; em que uma distância mínima entre o dito canal frontal e traseiro é preferencialmente maior que 3 mm, mais preferencialmente maior que 5 mm, ainda mais preferencialmente maior que 7 mm, mais preferencialmente maior que 10 mm; em que preferencialmente a dita zona em ponte compreende uma ou mais fixações temporárias entre as folhas de invólucro de núcleo superior e inferior, as quais são configuradas para se desprender quando umedecidas; e/ou em que a dita zona em ponte compreende pelo menos uma zona de canal permanente, em particular uma zona de fixação permanente, em uma direção da primeira para a segunda borda lateral; e/ou em que a dita zona em ponte compreende material absorvente; e/ou em que a primeira zona de canal é conectada à segunda zona de fixação através pelo menos de uma zona de canal semipermanente, estendendo-se preferencialmente em uma direção transversal; e/ou em que o material absorvente compreende polpa de felpa celulósica e/ou partículas superabsorventes; e/ou em que a primeira borda transversal é uma borda frontal destinada a ser posicionada em uma lateral frontal de uma pessoa, e a segunda borda transversal é uma borda traseira destinada a ser posicionada em uma lateral traseira de uma pessoa; em que a primeira porção do núcleo absorvente é uma porção frontal, e a segunda porção uma porção traseira; ou em que a primeira borda transversal é uma borda traseira destinada a ser posicionada em uma lateral traseira de uma pessoa, e a segunda borda transversal é uma borda frontal destinada a ser posicionada em uma lateral frontal de uma pessoa; em que a primeira porção do núcleo absorvente é uma porção traseira e a segunda porção uma porção frontal.

17. ARTIGO ABSORVENTE conforme definido em qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por compreender uma folha superior permeável a líquidos, uma folha inferior impermeável a líquidos e um núcleo absorvente.