BR112020018237A2 - Derivado de oxipiridina substituída - Google Patents

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Abstract

a presente invenção refere-se à 5-({6-amino-2-[4-(5-cloro-2-cianofenil)-5-metóxi-2-oxopiridin-1(2h)-il]-3-metil-hexanoil}amino)pirazolo[1,5-a]piridina-3-carboxamida, aos processos para sua preparação, ao seu uso para o tratamento e/ou profilaxia de doenças e ao seu uso para a preparação de medicamentos para o tratamento e/ou profilaxia de doenças, em particular doenças cardiovasculares, preferivelmente distúrbios trombóticos ou tromboembólicos, e edemas, e também distúrbios oftálmicos, e seu uso para inibir a perturbação da atividade de calicreína plasmática para a condução de procedimentos extracorpóreos e ensaios analíticos.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para “DERIVA- DO DE OXIPIRIDINA SUBSTITUÍDA”.
[1] A presente invenção refere-se a 5-({6-amino-2-[4-(5-cloro-2- cianofenil)-5-metóxi-2-oxopiridin-1(2H)-il]-3-metil- hexanoil}amino)pirazolo[1,5-a]piridina-3-carboxamida, aos processos para sua preparação, ao seu uso para o tratamento e/ou profilaxia de doenças e ao seu uso para a preparação de medicamentos para o tra- tamento e/ou profilaxia de doenças, em particular doenças cardiovas- culares, preferivelmente distúrbios trombóticos ou tromboembólicos, e edemas, e também distúrbios oftálmicos, e seu uso para inibir a per- turbação da atividade de calicreína plasmática para a condução de procedimentos extracorpóreos e ensaios analíticos.
[2] A coagulação sanguínea é um mecanismo protetor do or- ganismo que ajuda a "selar" defeitos na parede dos vasos sanguíneos de forma rápida e confiável. Desse modo, a perda de sangue pode ser evitada ou reduzida ao mínimo. A hemostasia após lesão dos vasos sanguíneos é efetuada principalmente pelo sistema de coagulação no qual uma cascata enzimática de reações complexas de proteínas plasmáticas é desencadeada. Numerosos fatores de coagulação do sangue estão envolvidos neste processo, cada um dos quais converte, na ativação, o próximo precursor inativo em sua forma ativa. No final da cascata, ocorre a conversão do fibrinogênio solúvel em fibrina inso- lúvel, resultando na formação de um coágulo sanguíneo.
[3] Torna-se o foco que o sistema de coagulação pode ser ati- vado particularmente em superfícies carregadas negativamente, que incluem não apenas estruturas superficiais de células estranhas (por exemplo, bactérias), porém também superfícies artificiais tais como próteses vasculares, stents e circulação extracorpóreal. Na superfície, inicialmente o fator XII (FXII) é ativado para o fator XIIa, que posteri- ormente ativa o fator XI para o fator XIa. Além disso, o fator XIIa tam-
bém ativa a pré-calicreína plasmática (PPK) em calicreína plasmática (PK) que, em uma alça de potenciação, primeiro leva a uma ativação adicional do fator XII, resultando em geral na amplificação do início da cascata de coagulação. Além disso, a PK é uma importante protease de liberação de bradicinina que, inter alia, leva ao aumento da perme- abilidade endotelial. Outros substratos descritos são a prorenina e a prouroquinase, cuja ativação pode influenciar os processos regulató- rios do sistema renina-angiotensina e fibrinólise. A ativação da PK é, portanto, um elo importante entre os processos coagulativos e inflama- tórios.
[4] A ativação descontrolada do sistema de coagulação ou a inibição defeituosa dos processos de ativação podem levar à formação de tromboses locais ou embolias em vasos (artérias, veias, vasos linfá- ticos) ou cavidades cardíacas. Além disso, a hipercoagulabilidade sis- têmica pode levar à formação de trombos em todo o sistema e, final- mente, à coagulopatia de consumo no contexto de uma coagulação intravasal disseminada. Complicações tromboembólicas também po- dem ocorrer em sistemas circulatórios extracorpóreos, tal como duran- te a hemodiálise e também em próteses vasculares ou válvulas cardí- acas protéticas e stents.
[5] A calicreína plasmática (PK) está associada a outros distúr- bios, que estão associados à permeabilidade vascular aumentada ou distúrbios inflamatórios crônicos, tal como é o caso da retinopatia dia- bética, edema macular e angioedema hereditário ou distúrbios intesti- nais inflamatórios crônicos. A retinopatia diabética é causada princi- palmente por deficiência microvascular, que leva ao espessamento da membrana basal dos vasos e perda de pericitos vascularizados, se- guida por oclusão vascular e isquemia retinal que, devido à hipóxia retinal assim causada, pode levar ao aumento da permeabilidade dos vasos com subsequente formação de um edema macular e, por todos os processos presentes, a cegueira do paciente. No angioedema he- reditário (HAE), a formação reduzida do inibidor fisiológico da calicreí- na C1-esterase causa ativação descontrolada da calicreína plasmática induzindo à inflamações com formação de edema fulminante e dores fortes. A partir de modelos animais experimentais, há indicações de que a inibição da calicreína plasmática inibe o aumento da permeabili- dade vascular e pode, portanto, prevenir a formação de um edema macular e/ou retinopatia diabética ou pode melhorar os sintomas agu- dos de HAE. Os inibidores de calicreína plasmática oral também po- dem ser usados para profilaxia de HAE.
[6] As cininas geradas por meio da calicreína plasmática têm papel causal especialmente na progressão de doenças inflamatórias intestinais crônicas (CID). Seu efeito pró-inflamatório via ativação de receptores de bradicinina induz e potencializa a progressão da doen- ça. Estudos em pacientes com doença de Crohn mostram uma corre- lação entre a concentração de calicreína no epitélio intestinal e o grau de inflamação intestinal. A ativação do sistema calicreína-cinina foi igualmente observada em estudos experimentais em animais. A inibi- ção da síntese de bradicinina por inibidores de calicreína também po- de ser usada para profilaxia e/ou terapia de distúrbios intestinais infla- matórios crônicos.
[7] Para muitos distúrbios, a combinação de princípios anti- trombóticos e anti-inflamatórios também pode ser particularmente atraente para prevenir o aumento mútuo de coagulação e inflamação.
[8] O WO 2006/030032 descreve, inter alia, piridinonas substi- tuídas como moduladores alostéricos do receptor de mGluR2, e WO 2008/079787 descreve piridin-2-onas substituídas e seu uso como ati- vadores de glicocinase. WO2005/123680, WO 2014/154794, WO 2014/160592, WO 2015/011087, WO 2015/063093, WO 2015/120777, WO 2016/046156, WO 2016/046157, WO 2016/046158, WO
2016/046159, WO 2016/046164, WO 2016/046166, WO 2016/146606, WO 2017/005725, WO 2017/037051 e WO 2018/041122 descrevem piridin-2-ona substituída e seu uso como inibidores de fator XIa e/ou inibidores de calicreína.
[9] É, portanto, um objetivo da presente invenção fornecer um novo composto para o tratamento de doenças cardiovasculares, em particular de distúrbios trombóticos ou tromboembólicos, em humanos e animais, e para uso em pré-calicreína plasmática (PPK) ou calicreína plasmática (PK) contendo amostras biológicas para prevenir efeitos perturbadores causados pela renovação de substratos fisiológicos e artificiais por PK.
[10] Surpreendente, constatou-se que um certo derivado de oxopiridina substituída representa um inibidor de calicreína plasmática altamente potente e seletivo.
[11] A invenção fornece o composto, 5-({6-amino-2-[4-(5-cloro- 2-cianofenil)-5-metóxi-2-oxopiridin-1(2H)-il]-3-metil- hexanoil}amino)pirazolo[1,5-a]piridina-3-carboxamida, que correspon- de ao composto da fórmula (I) (I) e os sais do mesmo, os solvatos do mesmo e os solvatos dos sais do mesmo.
[12] Além disso, a invenção fornece o composto trifluoroacetato de 5-({6-amino-2-[4-(5-cloro-2-cianofenil)-5-metóxi-2-oxopiridin-1(2H)- il]-3-metil-hexanoil}amino)pirazolo[1,5-a]piridina-3-carboxamida, que corresponde ao composto da fórmula (Ia) (Ia).
[13] Preferência é dada ao composto 5-({(2S)-6-amino-2-[4-(5- cloro-2-cianofenil)-5-metóxi-2-oxopiridin-1(2H)-il]-3-metil- hexanoil}amino)pirazolo[1,5-a]piridina-3-carboxamida, que correspon- de ao composto da fórmula (Ib) (Ib) e os sais do mesmo, os solvatos do mesmo e os solvatos dos sais dos mesmos.
[14] Além disso, preferência é dada ao composto, trifluoroaceta- to de 5-({(2S)-6-amino-2-[4-(5-cloro-2-cianofenil)-5-metóxi-2-oxopiridin- 1(2H)-il]-3-metil-hexanoil}amino)pirazolo[1,5-a]piridina-3-carboxamida, que corresponde ao composto da fórmula (Ic)
(Ic).
[15] Os compostos da invenção podem, dependendo da sua es- trutura, existir em diferentes formas estereoisoméricas, isto é, na forma de isômeros configuracionais ou outra, se apropriado, isômeros con- formacionais (enantiômeros e/ou diastereômeros, incluindo aqueles no caso de atropisômeros). A presente invenção, portanto, abrange os enantiômeros e diastereômeros, e as respectivas misturas dos mes- mos.
[16] Os constituintes eestereoisômeroicamente uniformes po- dem ser isolados de tais misturas de enantiômeros e/ou diastereôme- ros de uma maneira conhecida; processos de cromatografia são prefe- rivelmente usados para isto, especialmente cromatografia de HPLC em uma fase aquiral ou quiral.
[17] Se os compostos de acordo com a invenção puder ocorrer em formas tautoméricas, a presente invenção abrange todas as formas tautoméricas.
[18] No contexto da presente invenção, o termo "enantiomeri- camente puro" deve ser entendido como significando que o composto em questão com respeito à configuração absoluta do centro quiral está presente em excesso enantiomérico de mais do que 95%, preferivel- mente mais do que 97%. O excesso enantiomérico, ee, é calculado aqui avaliando o cromatograma de HPLC correspondente em uma fa- se quiral usando a fórmula abaixo:
ee = [EA (% de área) - EB (% de área)] x 100% / [EA (% de área) + EB (% de área)] (EA: maior enantiômero, EB: menor enantiômero)
[19] A presente invenção também abrange todas as variantes isotópicas adequadas dos compostos da invenção. Uma variante iso- tópica de um composto da invenção é entendida aqui significar um composto em que pelo menos um átomo dentro do composto da in- venção foi mutado por outro átomo do mesmo número atômico, porém com uma diferente massa atômica da massa átômica que geral ou predominantemente ocorre na natureza. Exemplos de isótopos que podem ser incorporados em um composto da invenção são aqueles de hidrogênio, carbono, nitrogênio, oxigênio, fósforo, enxofre, flúor, cloro, bromo e iodo, tal como 2H (deutério), 3H (trício), 13 C, 14 C, 15 N, 17 O, 18
O 36 e Cl. Variantes isotópicas particulares de um composto da invenção, especialmente aquelas em que um ou mais isótopos radioativos foram incorporados, podem ser benéficos, por exemplo, para o exame do mecanismo de ação ou de distribuição de ingrediente ativo no corpo; devido à capacidade de preparação e detecção comparativamente fá- cil, especialmente compostos rotulados com isótopos 3H ou 14 C são adequados para este propósito. Além disso, a incorporação de isóto- pos, por exemplo, de deutério, pode induzir a benefícios terapêuticos particulares como uma consequência de maior estabilidade metabólica do composto, por exemplo, uma extensão da meia vida no corpo ou uma redução na dose ativa requerida; tais modificações dos compos- tos da invenção podem, portanto, em alguns casos também constitu- em uma modalidade preferida da presente invenção. Variantes isotópi- cas dos compostos da invenção podem ser preparadas pelos proces- sos conhecidos por aqueles versados na técnica, por exemplo, pelos métodos descritos também abaixo e os procedimentos descritos nos exemplos de preparação, usando modificações isotópicas correspon-
dentes dos respectivos reagentes e/ou compostos de partida.
[20] Sais preferidos no contexto da presente invenção são sais fisiologicamente aceitáveis dos compostos de acordo com a invenção. Entretanto, a invenção também abrange sais que por si sois são inade- quados para aplicações farmacêuticas, porém que podem ser usados, por exemplo, para o isolamento ou purificação dos compostos de acordo com a invenção.
[21] Os sais fisiologicamente aceitáveis dos compostos de acordo com a invenção incluem sais de adição de ácido de ácidos minerais, ácidos carboxílicos e ácidos sulfônicos, por exemplo, sais de ácido hi- droclórico, ácido hidrobrômico, ácido sulfúrico, ácido fosfórico, ácido me- tanossulfônico, ácido etanossulfônico, ácido toluenossulfônico, ácido benzenossulfônico, ácido naftalenodissulfônico, ácido acético, ácido tri- fluoroacético, ácido propiônico, ácido láctico, ácido tartárico, ácido máli- co, ácido cítrico, ácido fumárico, ácido maleico e ácido benzoico.
[22] Designadas como solvatos no contexto da invenção são aquelas formas dos compostos de acordo com a invenção que formam um complexo no estado sólido ou líquido por coordenação com molécu- las de solvente. Hidratos são uma forma específica dos solvatos em que a coordenação é com água.
[23] A presente invenção adicionalmente também abrange pro- fármacos dos compostos da invenção. O termo “profármacos” abrange compostos que, por sua vez, podem ser biologicamente ativos ou inati- vos, porém são convertidos durante seu tempo de residência no corpo em compostos de acordo com a invenção (por exemplo, por metabolis- mo ou hidrólise).
[24] No contexto da presente invenção, o termo "tratamento" ou "tratando" inclui inibição, retardo, controle, alívio, atenuação, restrição, redução, supressão, repelição ou cura de uma doença, uma condição, um distúrbio, uma lesão ou um problema de saúde, ou o desenvolvi-
mento do curso ou da progressão de tais estados e/ou os sintomas de tais estados. O termo "terapia" é usado aqui sinonimamente com o termo "tratamento".
[25] Os termos "prevenção", "profilaxia" e "preclusão" são usa- dos sinonimamente no contexto da presente invenção e referem-se a evitar ou reduzir o risco de contrair, experimentar, sofrer de ou ter uma doença, uma condição, um distúrbio, uma lesão ou um problema de saúde, ou um desenvolvimento ou avanço de tais estados e/ou os sin- tomas de tais estados.
[26] O tratamento ou prevenção de uma doença, uma condição, um distúrbio, uma lesão ou um problema de saúde pode ser parcial ou completo.
[27] A invenção também fornece um processo para a prepara- ção dos compostos da fórmula (I), (Ia), (Ib) e (Ic), ou os sais dos mes- mos, solvatos dos mesmos ou os solvatos dos sais dos mesmos. Os compostos podem ser sintetizados como ilustrados no esquema sintéti- co 1: Esquema 1:
[28] Os compostos de acordo com a invenção têm um espectro imprevisível de atividade farmacológica útil. São compostos que influ- enciam a atividade proteolítica da calicreína plasmática (PK) de serina protease. Os compostos de acordo com a invenção inibem a atividade enzimática de substratos, catalisada por PK, que têm papéis essenci- ais na ativação da coagulação sanguínea, na agregação de plaquetas sanguíneas, e em processos inflamatórios, que envolvem particular- mente um aumento da permeabilidade vascular.
[29] Eles são, portanto, adequados para uso como medicamen- tos para o tratamento e/ou profilaxia de doenças em humanos e ani- mais.
[30] A presente invenção também fornece o uso dos compostos de acordo com a invenção para o tratamento e/ou profilaxia de distúr- bios, em particular doenças cardiovasculares, preferivelmente distúr- bios trombóticos ou tromboembólicos e/ou complicações trombóticas ou tromboembólicas, e/ou distúrbios oftálmicos, em particular de reti- nopatia diabética ou edema macular, e/ou distúrbios inflamatórios, em particular aqueles associados com excesso de atividade de calicreína plasmática, tais como angioedema hereditário (HAE) ou distúrbios in- flamatórios crônicos, particularmente do intestino tal como doença de Crohn.
[31] O fator XIIa ativa a pré-calicreína plasmática (PPK) para calicreína plasmática (PK) no contexto da ativação intrínseca que, inter alia, em uma alça de potencialização, leva a outra ativação do fator XII, resultando em geral na amplificação da iniciação da cascata de coagulação nas superfícies. Uma atividade inibidora de PK de um composto de acordo com a invenção, portanto, reduz a coagulação por meio da ativação de superfície e, portanto, tem um efeito anticoagula- tório.
[32] Consequentemente, os compostos de acordo com a inven-
ção são adequados para o tratamento e/ou profilaxia de distúrbios ou complicações que podem surgir da formação de coágulos.
[33] Para o propósito da presente invenção, os "distúrbios trom- bóticos ou tromboembólicos" incluem distúrbios que ocorrem tanto na vasculatura arterial quanto venosa e que podem ser tratados com os compostos de acordo com a invenção, em particular distúrbios nas ar- térias coronárias do coração, tais como síndrome coronária aguda (ACS), infarto do miocárdio com elevação do segmento ST (STEMI) e sem segmento ST (não STEMI), angina pectoris estável, angina pecto- ris instável, reoclusões e restenoses após intervenções coronárias tais como angiplastia, implante de stent ou bypass aortocoronário, porém também distúrbios trombóticos ou tromboembólicos em outros vasos levando a distúrbios oclusivos arteriais periféricos, embolias pulmona- res, tromboembolias venosas, tromboses venosas, em particular nas veias profundas das pernas e nas veias renais, ataques isquêmicos transitórios e também acidente vascular cerebral trombótico e acidente vascular cerebral tromboembólico.
[34] A estimulação do sistema de coagulação pode ocorrer por várias causas ou distúrbios associados. No contexto de intervenções cirúrgicas, imobilidade, confinamento ao leito, infecções, inflamação ou câncer ou terapia do câncer, inter alia, o sistema de coagulação pode ser altamente ativado, podendo ocorrer complicações trombóticas, em particular tromboses venosas. Os compostos de acordo com a inven- ção são, portanto, adequado para a profilaxia de tromboses fora do contexto de intervenções cirúrgicas em doentes com câncer. Os com- postos de acordo com a invenção são, portanto, também adequados para a profilaxia de tromboses em pacientes com sistema de coagula- ção ativado, por exemplo nas situações de estimulação descritas.
[35] Os compostos inventivos são, portanto, também adequados para a prevenção e tratamento de tromboembolismos cardiogênicos,
por exemplo, isquemias cerebrais, acidente vascular cerebral e trom- boembolias sistêmicas e isquemias, em pacientes com arritmias cardí- acas agudas, intermitentes ou persistentes, por exemplo, fibrilação atrial, e em pacientes em cardioversão, e também em pacientes com distúrbios de válvula cardíaca ou com válvulas cardíacas artificiais. Além disso, os compostos inventivos são adequados para o tratamen- to e prevenção de coagulação intravascular disseminada (DIC) que pode ocorrer em conexão com sepse, inter alia, porém também devido a intervenções cirúrgicas, distúrbios neoplásicos, queimaduras ou ou- tras lesões e podem levar a danos graves aos órgãos por meio de mi- crotromboses.
[36] Complicações tromboembólicas além disso ocurrem em anemias hemolíticas microangiopáticas e pelo contato do sangue com superfícies estranhas no contexto de circulação extracorpórea, como, por exemplo, hemodiálise, ECMO ("oxigenação por membrana extra- corpórea"), LVAD ("dispositivo de assistência ventricular esquerda") e métodos similares, fístulas de AV, próteses vasculares e de válvula cardíaca.
[37] Além disso, os compostos de acordo com a invenção são adequados para o tratamento e/ou profilaxia de distúrbios que envol- vem formação de microcoágulo ou depósitos de fibrina nos vasos san- guíneos cerebrais que podem levar a distúrbios de demência, tal como demência vascular ou doença de Alzheimer. Aqui, o coágulo pode con- tribuir para o distúrbio tanto por meio de oclusões quanto pela ligação de outros fatores relevantes para a doença.
[38] Além disso, os compostos de acordo com a invenção são adequados em particular para o tratamento e/ou profilaxia de distúr- bios onde, além do componente pró-coagulante, o componente pró- inflamatório também desempenha um papel essencial. O realce mútuo da coagulação e inflamação em particular pode ser evitado pelos com-
postos de acordo com a invenção, reduzindo desse modo decisiva- mente a probabilidade de complicações trombóticas. Neste caso, tanto o componente inibidor do fator XIa (por meio da inibição da produção de trombina) quanto o componente inibidor da PK podem contribuir para o efeito anticoagulante e anti-inflamatório (por exemplo, por meio de bradicinina). Portanto, o tratamento e/ou profilaxia no contexto de distúrbios vasculares ateroscleróticos, inflamações no contexto de dis- túrbios reumáticos do sistema locomotor, distúrbios inflamatórios do pulmão, tais como fibrose pulmonar, distúrbios inflamatórios do rim, tais como glomerulonefrite, distúrbios inflamatórios do intestino, tais como a doença de Crohn ou colite ulcerativa ou distúrbios que podem estar presentes no contexto de uma doença diabética subjacente, tais como nefropatia ou retinopatia diabética, podem ser considerados, in- ter alia.
[39] As cininas geradas por meio da calicreína plasmática, inter alia, têm um papel causador na progressão dos distúrbios intestinais inflamatórios crônicos (CID). Seu efeito pró-inflamatório por meio da ativação de receptores de bradicinina induz e potencializa a progres- são da doença. Estudos em pacientes com doença de Crohn mostram uma correlação entre a concentração de calicreína no epitélio intestinal e o grau de inflamação intestinal. A ativação do sistema calicreína- cinina foi igualmente observada em estudos experimentais em ani- mais. A inibição da síntese de bradicinina por inibidores de calicreína poderia, portanto, ser usada também para profilaxia e/ou terapia de distúrbios intestinais inflamatórios crônicos.
[40] Além disso, os compostos de acordo com a invenção po- dem ser usados para inibição de crescimento de tumor e da formação de metástases, e também para a profilaxia e/ou tratamento de compli- cações tromboembólicas, tais como, por exemplo, tromboembolismos venosos, para pacientes com tumor, em particular aqueles submetidos à grandes intervenções cirúrgicas ou químio ou radioterapia.
[41] Além disso, os compostos de acordo com a invenção são também adequados para o tratamento e/ou profilaxia de coagulação intravascular disseminada no contexto de uma doença infecciosa, e/ou de síndrome inflamatória sistêmica (SIRS), disfunção de órgãos sépti- cos, falência de órgãos sépticos e falência de múltiplos órgãos, sín- drome do desconforto respiratório agudo (ARDS), lesão pulmonar aguda (LPA), choque séptico e/ou falência de órgãos sépticos.
[42] No curso de uma infecção, pode haver ativação generalizada do sistema de coagulação (coagulação intravascular disseminada ou coagulopatia de consumo, aqui abaixo referida como “DIC”) com micro- trombose em vários órgãos e complicações hemorrágicas secundárias. Além disso, pode ocorrer dano endotelial com aumento da permeabili- dade dos vasos e difusão de fluidos e proteínas para o espaço extrava- sal. À medida que a infecção progride, pode haver insuficiência de um órgão (por exemplo, insuficiência renal, insuficiência hepática, insuficiên- cia respiratória, deficiência do sistema nervoso central e insuficiência cardiovascular) ou insuficiência de múltiplos órgãos.
[43] No caso da CID, ocorre uma ativação maciça do sistema de coagulação na superfície das células endoteliais lesadas, nas superfí- cies de corpos estranhos ou no tecido extravascular reticulado. Como uma consequência, há coagulação em pequenos vasos de vários ór- gãos com hipóxia e consequente disfunção orgânica. Um efeito se- cundário é o consumo de fatores de coagulação (por exemplo, fator X, protrombina e fibrinogênio) e plaquetas, que reduz a coagulabilidade do sangue e pode resultar em sangramento intenso.
[44] Além da atividade anticoagulante, calicreína plasmática é uma importante protease de liberação de bradicinina que, inter alia, desse modo induz à permeabilidade endotelial aumentada. Os com- postos podem, portanto, ser usados para o tratamento e/ou profilaxia de distúrbios que envolvem formações de edema tais como distúrbios oftálmicos, em particular, retinopatia diabética ou edema macular ou angioedema hereditário.
[45] “Distúrbios oftálmicos” no contexto da presente invenção incluem em particular distúrbios tais como retinopatia diabética, edema macular diabético (DME), edema macular, edema macular associado com oclusão de veia retinal, degeneração macular relacionada à idade (DMRI), neovascularização coroidal (CNV), membranas neovasculares coroides (CNVM), edema macular cistoide (CME), membranas epirre- tinais (ERM) e perfurações maculares, neovascularização coroidal as- sociada à miopia, estrias angioides, estrias vasculares, descolamento da retina, alterações atróficas do epitélio pigmentar da retina, altera- ções hipertróficas do epitélio pigmentar da retina, oclusão da veia da retina, oclusão da veia da retina coroidal, retinite pigmentosa, doença de Stargardt, retinopatia da prematuridade, glaucoma, endoftalmia in- flamatória como uveíte, esclerose ocular , catarata, anomalias de re- fração tais como miopia, hiperopia ou astigmatismo e ceratocone, dis- túrbios do olho anterior tais como angiogênese da córnea como seque- la de, por exemplo, ceratite, transplante de córnea ou ceratoplastia, angiogênese da córnea como sequela de hipóxia (por exemplo, por uso excessivo de lentes de contato), conjuntiva de pterígio, edema subcorneano e edema intracorneano.
[46] Os compostos de acordo com a invenção são também ade- quados para a profilaxia primária de distúrbios trombóticos ou trom- boembólicos e/ou distúrbios inflamatórios e/ou distúrbios com permea- bilidade vascular aumentada em pacientes, nos quais as mutações de gene induzem à atividade realçada das enzimas, ou níveis aumenta- dos dos zimógenos e estes são estabelecidos por testes/avaliações relevantes da atividade da enzima ou concentrações de zimógeno.
[47] A presente invenção também fornece o uso dos compostos de acordo com a invenção para o tratamento e/ou profilaxia de distúr- bios, especialmente os distúrbios mencionados acima.
[48] A presente invenção também fornece o uso dos compostos de acordo com a invenção para a produção de um medicamento para o tratamento e/ou profilaxia de distúrbios, especialmente os distúrbios mencionados acima.
[49] A presente invenção também fornece um método para o tratamento e/ou profilaxia de distúrbios, especialmente os distúrbios mencionados acima, usando uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto de acordo com a invenção.
[50] A presente invenção também fornece os compostos de acordo com a invenção para uso em um método para o tratamento e/ou profilaxia de distúrbios, especialmente os distúrbios mencionados acima, usando uma quantidade terapeuticamente eficaz de um com- posto de acordo com a invenção.
[51] Em particular, a presente invenção fornece os compostos de acordo com a invenção para uso em um método para o tratamento e/ou profilaxia de distúrbios trombóticos ou tromboembólicos usando uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto de acordo com a invenção.
[52] A presente invenção também fornece medicamentos que compreendem um composto de acordo com a invenção e um ou mais outros compostos ativos.
[53] Além disso, os compostos de acordo com a invenção po- dem também ser usados para prevenção da coagulação ex vivo, por exemplo, para a proteção de órgãos a serem transplantados contra dano ao órgão causado pela formação de coágulos e para a proteção do receptor de órgão contra tromboêmbolos do órgão transplantado, para preservação de sangue e produtos de plasma, para limpeza/pré- tratamento de cateteres e outros auxiliares médicos e instrumentos,
para revestimento de superfícies sintéticas de auxiliares médicos e ins- trumentos usados in vivo ou ex vivo.
[54] Os compostos de acordo com a invenção podem também ser usados em amostras biológicas contendo pré-calicreína plasmática (PPK) ou calicreína plasmática (PK) para prevenir os efeitos perturba- dores causados pela renovação de substratos fisiológicos e artificiais por PK.
[55] A presente invenção além disso fornece um método para a prevenção da coagulação do sangue in vitro, em particular em sangue depositado ou em amostras biológicas que podem compreender cali- creína plasmática, cujo método é caracterizado por adicionar uma quantidade eficaz anticoagulante do composto de acordo com a inven- ção.
[56] A presente invenção também fornece medicamentos que compreendem um composto de acordo com a invenção e um ou mais outros compostos ativos, em particular para o tratamento e/ou profila- xia de os distúrbios mencionados acima.
[57] “Combinações” para o propósito da invenção significa não apenas formas farmacêuticas que contêm todos os componentes (as chamadas combinações fixas) e embalagens combinadas que contêm os componentes separados uns dos outros, porém também compo- nentes que são administrados simultânea ou sequencialmente, contan- to que sejam usados para a profilaxia e/ou tratamento da mesma do- ença. É igualmente possível combinar dois ou mais ingredientes ativos um com o outro, que significa que eles são, desse modo, cada um em combinações de dois ou multicomponentes.
[58] Os compostos da invenção podem agir sistemicamente e/ou localmente. Para este propósito, eles podem ser administrados de uma maneira adequada, por exemplo, pelas rotinas, parentérica, pul- monar, nasal, sublingual, lingual, bucal, retal, dérmica, transdérmica,
conjuntival ou ótica, ou como implante ou stent.
[59] Os compostos da invenção podem ser administrados em formas de administração adequadas para estas vias de administração.
[60] As formas de administração adequadas para administração oral são aquelas que funcionam de acordo com a técnica anterior e liberam os compostos da invenção rapidamente e/ou de forma modifi- cada, e que contêm os compostos da invenção na forma cristalina e/ou amorfizada e/ou dissolvida, por exemplo, comprimidos (comprimidos não revestidos ou revestidos, por exemplo, tendo revestimentos enté- ricos ou revestimentos que são insolúveis ou se dissolvem com atraso, que controlam a liberação do composto de acordo com a invenção), comprimidos que se desintegram rapidamente na boca, ou pelícu- las/wafers, películas/liofilizados, cápsulas (por exemplo, cápsulas de gelatina dura ou mole), comprimidos revestidos de açúcar, grânulos, péletes, pós, emulsões, suspensões, aerossois ou soluções.
[61] A administração parenteral pode ser realizada evitando uma etapa de reabsorção (por exemplo, por uma rotina intravenosa, intra-arterial, intracardíaca, intraespinhal ou intralombar) ou com inclu- são de uma reabsorção (por exemplo, por rotina intramuscular, subcu- tânea, intracutânea, percutânea ou intraperitoneal).
[62] As formas de administração adequadas para administração parentérica incluem preparações para injeção e infusão na forma de soluções, suspensões, emulsões, liofilizados ou pós estéreis.
[63] Adequadas para administração extraocular (tópica) são formas de administração que operam de acordo com a técnica anteri- or, que liberam o composto ativo rapidamente e/ou de forma modifica- da ou controlada e que contêm o composto ativo em forma cristalino e/ou amorfizado e/ou dissolvido tais como, por exemplo, colírios, sprays e loções (por exemplo, soluções, suspensões, sistemas vesicu- lares/coloidais, emulsões, aerossois), pós para colírios, sprays e lo-
ções (por exemplo, composto ativo solo, misturas, liofilizados, compos- to ativo precipitado), preparações semissólidas para os olhos (por exemplo, hidrogéis, hidrogéis in situ, cremes e pomadas), inserções para os olhos (preparações sólidas e semissólidas, por exemplo, bioa- desivos, filmes/pastilhas, comprimidos, lentes de contato).
[64] A administração intraocular inclui, por exemplo, administra- ção intravítrea, sub-retiniana, subescleral, intracoroidal, subconjuntival, retrobulbar e subtenoniana. São adequadas para administração intrao- cular as formas de administração que operam de acordo com a técnica anterior, que liberam o composto ativo rapidamente e/ou de uma ma- neira modificada ou controlada e que contêm o composto ativo na for- ma cristalina e/ou amorfizada e/ou dissolvida, tais como, por exemplo, preparações para injeção e concentrados para preparações para inje- ção (por exemplo, soluções, suspensões, sistemas vesicula- res/coloidais, emulsões), pós para preparações para injeção (por exemplo, composto ativo moído, misturas, liofilizados, composto ativo precipitado), géis para preparações injetáveis (preparações semissóli- das, por exemplo, hidrogéis, hidrogéis in situ) e implantes (prepara- ções sólidas, por exemplo, implantes biodegradáveis e não biodegra- dáveis, bombas implantáveis).
[65] Preferência é dada administração à administração oral ou, no caso de distúrbios oftalmológicos, administração extraocular e in- traocular.
[66] As formas de administração adequadas para as outras roti- nas de administração são, por exemplo, formas farmacêuticas para inalação (incluindo inaladores de pó, nebulizadores), gotas nasais, so- luções ou sprays; comprimidos para administração lingual, sublingual ou bucal, películas/pastilhas ou cápsulas, supositórios, preparações para os ouvidos ou olhos, cápsulas vaginais, suspensões aquosas (lo- ções, misturas de agitação), suspensões lipofílicas, pomadas, cremes,
sistemas terapêuticos transdérmicos (por exemplo, adesivos), leite, pastas, espumas, pós para polvilhar, implantes ou stents.
[67] Os compostos da invenção podem ser convertidos nas for- mas de administração mencionadas. Isto pode ser conseguido de uma maneira conhecida per se misturando com excipientes inertes, não tó- xicos, farmaceuticamente adequados. Estes excipientes incluem veí- culos (por exemplo, celulose microcristalina, lactose, manitol), solven- tes (por exemplo, polietilenoglicois líquidos), emulsificantes e disper- santes ou agentes umectantes (por exemplo, dodecilsulfato de sódio, oleato de polioxissorbitano), ligantes (por exemplo, polivinilpirrolidona), polímeros sintéticos e naturais (por exemplo, albumina), estabilizantes (por exemplo, antioxidantes, por exemplo, ácido ascórbico), corantes (por exemplo, pigmentos inorgânicos, por exemplo, óxidos de ferro) e aroma e/ou corretivos de odor.
[68] A presente invenção também fornece medicamentos com- preendendo pelo menos um composto da invenção, preferivelmente em conjunto com um ou mais excipientes inertes não tóxicos farma- ceuticamente adequados, e o uso do mesmo para os propósitos men- cionados acima.
[69] No caso de administração parenteral, constatou-se de for- ma geral ser vantajoso administrar quantidades de cerca de 5 a 250 mg a cada 24 horas para obter resultados eficazes. No caso de admi- nistração oral, a quantidade é de cerca de 5 a 500 mg a cada 24 ho- ras. Apesar disso, pode ser necessário, se apropriado, desviar-se das quantidades especificadas, dependendo especificamente do peso cor- poral, rotina de administração, comportamento individual em relação ao ingrediente ativo, tipo de formulação, tempo ou intervalo de admi- nistração.
[70] A menos que de outro modo estabelecido, as porcentagens nos testes e exemplos que se seguem são porcentagens em peso;
partes são partes em peso.
Relações de solventes, relações de dilui- ção e dados de concentração para as soluções líquido/líquido são ba- seadas em cada caso no volume. “p/v” significa “peso/volume”. Por exemplo, “10% em p/v” significa: 100 ml de solução ou suspensão compreendem 10 g de substância.
A) Exemplos Abreviações: aq.
Aquoso Boc terc-butiloxicarbonila Br amplo (em RMN) Brsm Com base no material de partida registrado D dia(s), dupleto (em NMR) Dd Dupleto de dupleto (em RMN) Ddd Dupleto de dupleto de dupleto (em RMN) DMF N,N-dimetilformamida DMSO dimetil sulfóxido ESI Ionização por eletrovaporização (em MS) H hora(s) HATU Hexafluorofosfato de O-(7-azabenzotriazol-1-il)-N,N,N',N'- tetrametilurônio
HPLC Cromatografia líquida de alto desempenho, de pressão elevada HV Vácuo elevado LC-MS Cromatografia líquida-espectroscopia de massa acoplada M multipleto (em RMN) Min minuto(s) MS Espectroscopia de massa RMN Espectroscopia de ressonância magnética nuclear Rt Tempo de retenção (em HPLC)
S singleto (em RMN) T tripleto (em RMN) THF Tetra-hidrofurano TFA ácido trifluoroacético T3P 2,4,6-tripropil-1,3,5,2,4,6-trioxatrifosfinano 2,4,6-triócido Métodos de LC-MS:
[71] Método 1: Instrumento MS: Thermo Scientific FT-MS; ins- trumento de HPLC: Thermo Scientific UltiMate 3000; Coluna: Waters Acquity UPLC HSS T3, 100 Å, 1,8 µm, 2,1 mm x 75 mm; Eluente A: 1 l de água + 0,01% de ácido fórmico; Eluente B: 1 l de acetonitrila + 0,01% de ácido fórmico; Gradiente: 0,0 min 10% de B → 2,5 min 95% de B → 3,5 min 95% de B; Forno: 50°C; Fluxo: 0,90 ml/min; Detecção de UV: 210 nm/Via de Integração Ideal 210 a 300 nm.
[72] Método 2: Instrumento: Waters ACQUITY SQD UPLC Sys- tem; Coluna: Waters Acquity UPLC HSS T3, 100 Å, 1,8 µm; 1 mm x 50 mm; Eluente A: 1 l de água + 0,25 ml 99% de ácido fórmico, Eluente B: 1 l de acetonitrila + 0,25 ml 99% de ácido fórmico; Gradiente: 0,0 min 90% de A → 1,2 min 5% de A → 2,0 min 5% de A; Forno: 50°C; Fluxo: 0,40 ml/min; Detecção de UV: 210 nm.
[73] Quando os compostos de acordo com a invenção são puri- ficados por cromatografia em que os eluentes contêm aditivos, por exemplo, ácido trifluoroacético, ácido fórmico ou amônia, os compos- tos de acordo com a invenção podem ser obtidos em forma de sal, por exemplo, como sal de trifluoroacetato, formiato ou amônio, se os com- postos de acordo com a invenção contêm uma funcionalidade suficien- temente básica ou acídica. Tal sal pode ser convertido na base ou áci- do correspondente por vários métodos conhecidos pela pessoa versa- da na técnica.
[74] No caso da síntese de intermediários e exemplos de prepa- ração da invenção descritos aqui a seguir, qualquer composto especi-
ficado na forma de um sal do ácido ou base correspondente é geral- mente um sal exato de composição estequiométrica desconhecida, como obtido pelo respectivo processo de preparação e/ou purificação. A menos que especificado em maiores detalhes, adições aos nomes e formulas estruturais, tais como “cloridrato”, “trifluoroacetato”, “sal de sódio” ou “x HCl”, “x CF3COOH”, “x Na+” não devem, portanto, ser en- tendidos em um sentido estequiométrico no caso de tais sais, porém têm caráter meramente descritivo com respeito aos componentes for- madores de sal presentes aqui.
[75] Isto aplica-se correspondentemente se os intermediários de síntese ou exemplos de preparação ou sais dos mesmos forem obti- dos na forma de solvatos, por exemplo, hidratos, de composição este- quiométrica desconhecida (se forem de um tipo definido) pelos pro- cessos de preparação e/ou purificação descritos. Compostos de partida Exemplo 1A [4-(5-cloro-2-cianofenil)-5-metóxi-2-oxopiridin-1(2H)-il]acetato de (2E)- but-2-en-1-ila
[76] Uma mistura de 4-cloro-2-(5-metóxi-2-oxo-1,2-di- hidropiridin-4-il)benzonitrila [CAS-RN 1630193-83-7; WO2015/063093, p. 73f., expl. 2,1C] (11,3 g, 43,2 mmol), bromoacetato de (2E)-but-2- en-1-ila [CAS-RN 93455-19-7; S. M. Weinreb et al., J. Org. Chem. 1984, 49, 5058-5064] (10,0 g, 51,8 mmol) e carbonato de potássio (8,95 g, 64,8 mmol) em DMF (90 ml) foi aquecida para 100°C durante 45 min. Subsequentemente, o solvente foi removido em vácuo. Água foi adicionada e a mistura foi extraída três vezes com acetato de etila.
As camadas orgânicas combinadas foram lavadas com salmoura e secadas sobre sulfato de sódio. O solvente foi evaporada e o resíduo purificado por cromatografia de soluna (sílica-gel; eluente: gradiente de ciclo-hexano – acetato de etila) para produzir 10,8 g (92% de pureza, 62% de produção) do composto do título.
[77] LC-MS (Método 2): Rt = 0,92 min; MS (ESIpos): m/z = 373 [M+H]+ 1 H-RMN (400 MHz, DMSO-d6): δ [ppm] = 8,01-7,97 (m, 1H), 7,75-7,71 (m, 2H), 7,58 (s, 1H), 6,52 (s, 1H), 5,88-5,78 (m, 1H), 5,65-5,55 (m, 1H), 4,74 (s, 2H), 4,59 (d, 2H), 3,62 (s, 3H), 1,70 (dd, 3H). Exemplo 2A Ácido 2-[4-(5-Cloro-2-cianofenil)-5-metóxi-2-oxopiridin-1(2H)-il]-3- metilpent-4-enoico (mistura racêmica de diastereômeros)
[78] [4-(5-cloro-2-cianofenil)-5-metóxi-2-oxopiridin-1(2H)- il]acetato de (2E)-but-2-en-1-ila (10,8 g, 92% de pureza, 26,7 mmol) foi dissolvido em THF (150 ml) e resfriado para -78°C. Bis(trimetilsilil)amida de lítio (58 ml, 1,0 M em THF, 58 mmol) foi adici- onado. A reação foi agitada durante 30 min a -78°C. Subsequentemen- te, cloro(trimetil)silano (7,4 ml, 58 mmol) foi adicionado. Ele foi aqueci- do para 60°C e agitado durante 1 h. Água foi adicionada à mistura rea- cional e foi acidificada com ácido hidroclórico aquoso a 1N. Foi extraí- da três vezes com diclorometano. As camadas orgânicas combinadas foram extraídas três vezes com solução de hidróxido de sódio aquoso a 1N. As camadas básicas combinadas foram acidificadas com ácido hidroclórico aquoso a 4N e extraídas cinco vezes com diclorometano. As fases orgânicas combinadas foram secadas sobre sulfato de sódio e o solvente foi evaporada para produzir 6,95 g (70% de produção) do composto do título como uma mistura racêmica de diastereômeros (re- lação 38:62).
[79] LC-MS (Método 1): Rt = 1.59 min (isômero menor), 1,62 min (isômero maior); MS (ESIpos): m/z = 373 [M+H]+
[80] 1 H-RMN (400 MHz, DMSO-d6): δ [ppm] = 13,16 (br s, 1H), 7,99 (d, 1H isômero maior) e 7,98 (d, 1H isômero menor), 7,76-7,69 (m, 2H), 7,44 (s, 1H maior) e 7,38 (s, 1H menor), 6,52 (s, 1H maior) e 6,46 (s, 1H menor), 5,95 (ddd, 1H maior) e 5,59 (ddd, 1H menor), 5,20 (d, 1H maior) e 5,02 (d, 1H menor), 5,18-5,15 (m, 1H), 5,11 (dd, 1H maior) e 4,92 (dd, 1H menor), 3,65 (s, 3H maior) e 3,62 (s, 3H menor), 3,26-3,11 (m, 1H), 1,18 (d, 3H menor) e 0,87 (d, 3H maior). Exemplo 3A 2-[4-(5-Cloro-2-cianofenil)-5-metóxi-2-oxopiridin-1(2H)-il]-3-metil-N- (prop-2-en-1-il)-pent-4-enamida (mistura racêmica de diastereômeros)
[81] Ácido 2-[4-(5-Cloro-2-cianofenil)-5-metóxi-2-oxopiridin- 1(2H)-il]-3-metilpent-4-enoico (mistura racêmica de diastereômeros) (4,00 g, 10,7 mmol) e prop-2-en-1-amina (12 ml, 160 mmol) foram dis- solvidos em piridina (40 ml) e aquecidos para 60°C. Uma solução de T3P em acetato de etila (19 ml, 50% de pureza, 32 mmol) foi adiciona- da gota a gota e a mistura foi também agitada a 60°C durante 1 h. Água foi adicionada e foi extraída três vezes com acetato de etila. As camadas orgânicas combinadas foram secadas sobre sulfato de sódio e o solvente foi removido em vácuo. O resíduo foi purificado por cro- matografia de coluna (sílica-gel; eluente: gradiente de ciclo-hexano – acetato de etila) para produzir 2,56 g (58% de produção) do composto do título como mistura racêmica de diastereômeros.
[82] LC-MS (Método 1): Rt = 1,81 min; MS (ESIpos): m/z = 412 [M+H]+ 1 H-RMN (400 MHz, DMSO-d6): δ [ppm] = 8,84 (t, 1H isômero menor) e 8,69 (t, 1H isômero maior), 7,99 (d, 1H maior) e 7,97 (d, 1H menor), 7,76-7,68 (m, 2H), 7,64 (s, 1H maior) e 7,62 (s, 1H menor), 6,52 (s, 1H maior) e 6,46 (s, 1H menor), 5,89-5,43 (m, 3H), 5,22-4,89 (m, 4H), 3,85-3,60 (m, 2H), 3,65 (s, 3H maior) e 3,64 (s, 3H menor), 3,13-2,95 (m, 1H), 1,08 (d, 3H menor) e 0,83 (d, 3H maior). Exemplo 4A alil{2-[4-(5-cloro-2-cianofenil)-5-metóxi-2-oxopiridin-1(2H)-il]-3- metilpent-4-enoil}carbamato de terc-butila (mistura racêmica de diaste- reômeros)
[83] 2-[4-(5-Cloro-2-cianofenil)-5-metóxi-2-oxopiridin-1(2H)-il]-3- metil-N-(prop-2-en-1-il)pent-4-enamida (mistura racêmica de diaste- reômeros) (2,50 g, 6,07 mmol) foi dissolvido em acetonitrila (120 ml). Dicarbonato de Di-terc-butila (2,8 ml, 12 mmol) e 4- dimetilaminopiridina (297 mg, 2,43 mmol) foram adicionados e a mistu- ra foi aquecida para 60°C durante 1 h. A mistura foi em seguida con- centrada em vácuo e o resíduo foi diretamente purificado por cromato-
grafia de coluna (sílica-gel; eluente: gradiente de ciclo-hexano – aceta- to de etila) para produzir 3,07 g (99% de produção) do composto do título como mistura racêmica de diastereômeros.
[84] LC-MS (Método 1): Rt = 2,41 min; MS (ESIpos): m/z = 512 [M+H]+
[85] 1 H-RMN (400 MHz, DMSO-d6): δ [ppm] = 7,99 (d, 1H isô- mero maior) e 7,97 (d, 1H isômero menor), 7,75-7,63 (m, 2H), 7,42 (s, 1H maior) e 7,39 (s, 1H menor), 6,51 (s, 1H maior) e 6,46 (s, 1H me- nor), 6,45 (br, d, 1H maior) e 6,36 (br, d, 1H menor), 5,96-5,58 (m, 2H), 5,22-4,92 (m, 4H), 4,24-4,07 (m, 2H), 3,66 (s, 3H maior) e 3,62 (s, 3H menor), 3,35-3,20 (m, 1H), 1,484 (s, 9H menor) e 1,478 (s, 9H maior), 1,16 (d, 3H menor) e 0,89 (d, 3H maior). Exemplo 5A 3-[4-(5-cloro-2-cianofenil)-5-metóxi-2-oxopiridin-1(2H)-il]-4-metil-2-oxo- 2,3,4,7-tetra-hidro-1H-azepina-1-carboxilato de terc-butila (mistura ra- cêmica de diastereômeros)
[86] Alil{2-[4-(5-cloro-2-cianofenil)-5-metóxi-2-oxopiridin-1(2H)- il]-3-metilpent-4-enoil}carbamato de terc-butila (mistura racêmica de diastereômeros) (3,00 g, 5.86 mmol) foi dissolvido em diclorometano (1,0 l) e a solução foi desgaseificada (atmosfera de argônio). Benzili- deno[1,3-bis(2,4,6-trimetilfenil)imidazolidin-2-ilideno]dicloridorrutênio— triciclo-hexilfosfano (1/1) [CAS-RN 246047-72-3] (249 mg, 293 µmol) foi adicionado e a reação foi agitada a 45°C durante 1,5 h. Subsequen- temente, solução de bicarbonato de sódio aquoso saturado foi adicio- nado. A camada orgânica foi separada e a camada aquosa foi extraída duas vezes com diclorometano. As camadas orgânicas combinadas foram lavadas com salmoura e secadas sobre sulfato de sódio. O sol- vente foi evaporado e o resíduo foi purificado por cromatografia de co- luna (sílica-gel; eluente: gradiente de ciclo-hexano – acetato de etila) para produzir 2,75 g (97% de produção) do composto do título como mistura racêmica de diastereômeros.
[87] LC-MS (Método 1): Rt = 2,04 (isômero maior) e 2,06 min (isômero menor); MS (ESIneg): m/z = 482 [M-H]- 1 H-RMN (400 MHz, DMSO-d6): δ [ppm] = 8,01 (m, 1H isômero menor) e 8,00 (d, 1H isômero maior), 7,78-7,71 (m, 2H), 7,47 (s, 1H maior) e 7,31 (s, 1H, menor), 6,60 (s, 1H menor) e 6,56 (s, 1H maior), 6,34 (d, 1H maior) e 6,18 (d, 1H menor), 6,03-5,94 (m, 1H), 5,90-5,83 (m, 1H menor) e 5,83-5,77 (m, 1H maior), 4,57 (dd, 1H menor) e 4,47 (dd, 1H maior), 4,44-4,33 (m, 1H), 3,684 (s, 3H menor) e 3,676 (s, 3H maior), 3,48-3,38 (m, 1H maior), 3,07-2,97 (m, 1H menor), 1,46 (s, 9H maior) e 1,45 (s, 9H menor), 1,18 (d, 3H menor) e 0,91 (d, 3H maior). Exemplo 6A 3-[4-(5-cloro-2-cianofenil)-5-metóxi-2-oxopiridin-1(2H)-il]-4-metil-2- oxoazepano-1-carboxilato de terc-butila (mistura racêmica de diaste- reômeros)
[88] 3-[4-(5-cloro-2-cianofenil)-5-metóxi-2-oxopiridin-1(2H)-il]-4- metil-2-oxo-2,3,4,7-tetra-hidro-1H-azepina-1-carboxilato de terc-butila (mistura racêmica de diastereômeros) (2,70 g, 5,58 mmol) foi dissolvi- do em acetato de etila (250 ml) e paládio (10% em carvão vegetal, 594 mg) foi adicionado. A reação foi agitada sob hidrogênio (pressão at-
mosférica) durante 4 h. A mistura foi filtrada através de terra diatomá- cea e o solvente foi removido em vácuo. O resíduo foi purificado por cromatografia de coluna (sílica-gel; eluente: gradiente de ciclo-hexano – acetato de etila) para produzir 0,54 g do isômero maior do material de partida e 1,78 g (66% de produção, 82% de produção brsm) do composto do título como mistura racêmica de diastereômeros. LC-MS (Método 1): Rt = 2,05 min; MS (ESIneg): m/z = 484 [M-H]-
[89] 1 H-RMN (400 MHz, DMSO-d6): δ [ppm] = 8,00 (d, 1H) e 7,99 (d, 1H), 7,77-7,71 (m, 2H), 7,42 (s, 1H isômero menor) e 7,16 (s, 1H isômero maior), 6,56 (s, 1H maior) e 6,52 (s, 1H menor), 5,89 (s, 1H maior) e 5,86-5,66 (m, 1H menor), 4,23-4,13 (m, 1H), 3,68 (s, 3H maior) e 3,66 (s, 3H menor), 3,65-3,55 (m, 1H), 2,64-2,56 (m, 1H) e (2,15-2,03 (m, 1H), 1,97-1,55 (m, 4H), 1,46 (s, 9H), 1,14 (d, 3H maior) e 0,86 (d, 3H menor). Exemplo 7A Ácido 6-[(terc-butoxicarbonil)amino]-2-[4-(5-cloro-2-cianofenil)-5- metóxi-2-oxopiridin-1(2H)-il]-3-metil-hexanoico (mistura racêmica de diastereômeros)
[90] 3-[4-(5-cloro-2-cianofenil)-5-metóxi-2-oxopiridin-1(2H)-il]-4- metil-2-oxoazepano-1-carboxilato de terc-butila (mistura racêmica de diastereômeros) (1,77 g, 3,64 mmol) foi dissolvido em THF (25 ml) e uma solução aquosa de hidróxido de lítio (3,6 ml, 2,0 M, 7.2 mmol) foi adicionada. A mistura foi agitada a 30°C durante 1 h, em seguida con- centrada em vácuo e o resíduo foi dissolvido em água. Ele foi lavado com acetato de etila. A fase aquosa foi acidificada com ácido hidrocló- rico aquoso a 1N e extraída duas vezes com acetato de etila. As ca- madas orgânicas combinadas foram lavadas com salmoura e secadas sobre sulfato de sódio para produzir 1,78 g (97% de produção) do composto do título como mistura racêmica de diastereômeros. LC-MS (Método 1): Rt = 1,80 min (isômero menor) e 1,84 min (isômero maior); MS (ESIpos): m/z = 504 [M+H]+
[91] 1 H-RMN (400 MHz, DMSO-d6): δ [ppm] = 13,13 (br. s, 1H), 8,01-7,97 (m, 1H), 7,76-7,71 (m, 2H), 7,38 (s, 1H), 6,80 (br, t, 1H isô- mero maior) e 6,70 (br, t, 1H isômero menor), 6,51 (s, 1H), 5,10 (d, 1H menor) e 5,05 (d, 1H maior), 3,64 (s, 3H menor) e 3,63 (s, 3H maior), 3,01-2,71 e 2,49-2,37 (m, juntos 3H), 1,64-1,40 e 1,31-1,13 e 1,02-0,93 (m, juntos 4H), 1,38 (s, 9H maior) e 1,34 (s, 9H menor), 1,05 (d, 3H menor) e 0,72 (d, 3H maior). Exemplo 8A {6-[(3-carbamoilpirazolo[1,5-a]piridin-5-il)amino]-5-[4-(5-cloro-2- cianofenil)-5-metóxi-2-oxopiridin-1(2H)-il]-4-metil-6-oxo- hexil}carbamato de terc-butila (mistura racêmica de diastereômeros)
[92] Ácido 6-[(terc-butoxicarbonil)amino]-2-[4-(5-cloro-2- cianofenil)-5-metóxi-2-oxopiridin-1(2H)-il]-3-metil-hexanoico (mistura racêmica de diastereômeros) (1,08 g, 2,14 mmol) e trifluoroacetato de 5-aminopirazolo[1,5-a]piridina-3-carboxamida [CAS-RN 1891071-11-6; WO2016/046158, p. 53, expl. 1.1C] (746 mg, 2,57 mmol) foram dissol- vidos em DMF (4,0 ml). HATU (1,22 g, 3,21 mmol) como solução em DMF (2,0 ml) e subsequentemente N,N-di-isopropiletilamina (370 µl, 2,1 mmol) foram adicionados gota a gota. A reação foi agitada durante 1,5 h em temperatura ambiente. Mais trifluoroacetato de 5- aminopirazolo[1,5-a]piridina-3-carboxamida (187 mg, 643 µmol) e N,N- di-isopropiletilamina (370 µl, 2,1 mmol) foram adicionados. Após agitar durante a noite, mais HATU (407 mg, 1,07 mmol) e N,N-di- isopropiletilamina (370 µl, 2,1 mmol) foram adicionados e depois de 1 h, a reação foi concentrada em vácuo. O resíduo foi cristalizado com água, coletado por filtragem por sucção e lavado com água e secado em vácuo. O composto foi purificado por cromatografia de coluna (síli- ca-gel; eluente: gradiente de diclorometano/metanol) para produzir 1,20 g (84% de produção) do composto do título como mistura racêmi- ca de diastereômeros. LC-MS (Método 1): Rt = 1,75 min; MS (ESIpos): m/z = 662 [M+H]+
[93] 1 H-RMN (400 MHz, DMSO-d6): δ [ppm] = 11,14 (br. s, 1H isômero maior) e 11,12 (br. s, 1H isômero menor), 8,73-8,66 (m, 2H), 8,47 (s, 1H maior) e 8,46 (s, 1H menor), 8,00 (d, 1H maior) e 7,99 (d, 1H menor), 7,77-7,71 (m, 2H), 7,63 (s, 1H), 7,60 (br. s, 1H), 7,26 (dd, 1H), 6,98 (br. s, 1H), 6,76-6,70 (m, 1H), 6,56 (s, 1H menor) e 6,55 (s, 1H maior), 5,57 (d, 1H maior) e 5,56 (d, 1H menor), 3,72 (s, 3H maior) e 3,71 (s, 3H menor), 2,96-2,76 (m, 2H), 1,64-0,96 (m, 5H), 1,34 (s, 9H maior) e 1,28 (s, 9H menor), 1,05 (d, 3H maior) e 0,78 (d, 3H menor).
[94] A separação dos quatro estereoisômeros pode ser obtida por cromatografia quiral: Coluna e fase sólida: 250 mm x 20 mm, Chi-
ralpak IE, 5 µm; Eluente: Etanol; Fluxo 15,0 ml/min. Produz três picos (7,0-8,5 min, 11,1 min, 13,9 min). O primeiro pico precida de outra cromatografia para separação: Coluna e fase sólida: 250 mm x 20 mm, Chiralpak IC, 5 µm; Eluente: Etanol; Fluxo 15,0 ml/min. Produz dois picos (6,29 min, 7,33 min).
[95] HPLC analítica: Coluna 250 mm x 4,6 mm, Chiralcel OX-H, 5 µm; Eluente: iso-hexano / etanol 1:1; Fluxo 1,0 ml/min; Temperatura: 40°C. Estereoisômero 1: Rt = 10,90 min. Estereoisômero 2: Rt = 7.50 min. Estereoisômero 3: Rt = 8.85 min. Estereoisômero 4: Rt = 9,19 min. Estereoisômeros 1 e 4, bem como os estereoisômeros 2 e 3 são enan- tioméricos uns para os outros. Estereoisômeros 1 e 4:
[96] 1 H-RMN (400 MHz, DMSO-d6): δ [ppm] = 11,14 (br. s, 1H), 8,70-8,67 (m, 2H), 8,47 (s, 1H), 8,00 (d, 1H), 7,75-7,71 (m, 2H), 7,60 (br. s, 1H), 7,62 (br. s, 1H), 7,25 (dd, 1H), 6,98 (br. s, 1H), 6,76-7,70 (m, 1H), 6,55 (s, 1H), 5,57 (d, 1H), 3,71 (s, 3H), 2,93-2,74 (m, 2H), 1,52-1,29 (m, 3H), 1,34 (s, 9H), 1,26-0,96 (m, 2H), 1,05 (d, 3H). Estereoisômero 2 e 3: 1 H-RMN (400 MHz, DMSO-d6): δ [ppm] = 11,12 (br. s, 1H), 8,71 (d, 1H), 8,68 (d, 1H), 8,46 (s, 1H), 7,99 (d, 1H), 7,76 (d, 1H), 7,73 (dd, 1H), 7,62 (s, 1H), 7,59 (br. s, 1H), 7,25 (dd, 1H), 6,99 (br. s, 1H), 6,75 (br, t, 1H), 6,56 (s, 1H), 5,56 (d, 1H), 3,70 (s, 3H), 2,95-2,83 (m, 2H), 2,48- 2,39 (m, 1H), 1,66-1,53 (m, 1H), 1,51-1,29 (m, 3H), 1,28 (s, 9H), 0,77 (d, 3H). Exemplos de Preparação Exemplo 1 5-({6-Amino-2-[4-(5-cloro-2-cianofenil)-5-metóxi-2-oxopiridin-1(2H)-il]-
3-metil-hexanoil}amino)pirazolo[1,5-a]piridina-3-carboxamida trifluoro- acetato (mistura racêmica de diastereômeros)
[97] {6-[(3-carbamoilpirazolo[1,5-a]piridin-5-il)amino]-5-[4-(5- cloro-2-cianofenil)-5-metóxi-2-oxopiridin-1(2H)-il]-4-metil-6-oxo- hexil}carbamato de terc-butila (mistura racêmica de diastereômeros) (1,20 g, 1,81 mmol) foi dissolvido em diclorometano e resfriado com água gelada. Ácido trifluoroacético (2,8 ml, 36 mmol) foi adicionado. A mistura foi aquecida para temperatura ambiente e agitada durante 1 h. A mistura foi em seguida evaporada. Diclorometano foi adicionado e removido em vácuo. Este procedimento foi repetido uma vez. O resí- duo foi purificado por cromatografia de coluna (sílica-gel; eluente: gra- diente de diclorometano/metanol) para produzir 785 mg (64% de pro- dução) do composto do título como mistura racêmica de diastereôme- ros. LC-MS (Método 2): Rt = 0,64 min (isômero maior) 0,68 (isômero me- nor); MS (ESIpos): m/z = 562 [M+H]+
[98] 1 H-RMN (400 MHz, DMSO-d6): δ [ppm] = 11,17 (s, 1H isô- mero maior) e 11,14 (s, 1H isômero menor), 8,73-8,67 (m, 2H), 8,48 (s, 1H), 8,00 (d, 1H maior) e 7,99 (d, 1H menor), 7,76-7,72 (m, 2H), 7,69 (br. s, 4H), 7,65 (s, 1H maior) e 7,61 (s, 1H menor), 7,28-7,25 (m, 1H), 6,98 (br. s, 1H), 6,58 (s, 1H menor) e 6,57 (s, 1H maior), 5,61-5,55 (m, 1H), 3,72 (s, 3H maior) e 3,70 (s, 3H menor), 2,87-2,51 (m, 3H), 1,80-
1,09 (m, 4H), 1,08 (d, 3H maior) e 0,79 (d, 3H menor). Exemplo 2 Trifluoroacetato de 5-({(2S)-6-amino-2-[4-(5-cloro-2-cianofenil)-5- metóxi-2-oxopiridin-1(2H)-il]-3-metil-hexanoil}amino)pirazolo[1,5- a]piridina-3-carboxamida (estereoisômero 3)
[99] Seguindo o procedimento mencionado no Exemplo 1, o carbamato separado de Exemplo 8A, estereoisômero 3, foi individual- mente desprotegido. Estereoisômero 3: LC-MS (Método 1): Rt = 1,05 min; MS (ESIpos): m/z = 562 [M+H]+ 1 H-RMN (400 MHz, DMSO-d6): δ [ppm] = 11,15 (s, 1H), 8,72 (d, 1H), 8,69 (d, 1H), 8,48 (s, 1H), 8,00 (d, 1H), 7,76-7,72 (m, 2H), 7,60 (s, 1H), 7,63 (br s, 4H), 7,27 (dd, 1H), 6,98 (br s, 1H), 6,58 (s, 1H), 5,56 (d, 1H), 3,70 (s, 3H), 2,88-2,72 (m, 2H), (1H sob DMSO), 1,81-1,67 (m, 1H), 1,63-1,44 (m, 2H), 1,39-1,28 (m, 1H), 0,79 (d, 3H). Exemplo 3 Trifluoroacetato de 5-({(2S)-6-amino-2-[4-(5-cloro-2-cianofenil)-5- metóxi-2-oxopiridin-1(2H)-il]-3-metil-hexanoil}amino)pirazolo[1,5- a]piridina-3-carboxamida (estereoisômero 4)
[100] Seguindo o procedimento mencionado no Exemplo 1, o carbamato separado de Exemplo 8A, estereoisômero 4, foi individual- mente desprotegido. Estereoisômero 4: LC-MS (Método 1): Rt = 0,99 min; MS (ESIpos): m/z = 562 [M+H]+
[101] 1 H-RMN (400 MHz, DMSO-d6): δ [ppm] = 11,17 (s, 1H), 8,72-8,67 (m, 2H), 8,48 (s, 1H), 8,03-7,98 (m, 1H), 7,77-7,72 (m, 2H), 7,65 (s, 1H), 7,62 (br s, 4H), 7,26 (dd, 1H), 6,98 (br s, 1H), 6,57 (s, 1H), 5,59 (d, 1H), 3,72 (s, 3H), 2,83-2,62 (m, 2H), 2,58-2,51 (m, 1H), 1,70- 1,44 (m, 2H), 1,08 (d, 3H), 1,26-1,06 (m, 2H). B) Avaliação da eficácia fisiológica
[102] A adequabilidade dos compostos de acordo com a inven- ção para o tratamento de distúrbios tromboembólicos pode ser de- monstrada nos seguintes sistemas de ensaio: a) Descrições do teste (in vitro) a.1) Determinação da atividade de calicreína plasmática
[103] Para determinar a inibição da calicreína plasmática das substâncias de acordo com a invenção, um sistema de teste bioquími- co é usado, que utiliza a reação de um substrato peptídico de calicreí- na plasmática para determinar a atividade enzimática da calicreína plasmática humana. Aqui, a calicreína plasmática cliva, a partir do substrato peptídico calicreína plasmática, a aminometilcumarina C-
terminal (AMC), cuja fluorescência é medida. As determinações são realizadas em placas de microtitulação.
[104] As substâncias de teste são dissolvidas em dimetilsulfóxido e diluídas em série em dimetilsulfóxido (3000 µM a 0,0078 µM; con- centrações finais resultantes no teste: 50 µM a 0,00013 µM). Em cada caso, 1 µl das soluções de substância diluída é colocado nas cavida- des das placas de microtitulação brancas de Greiner (384 cavidades). 20 µl de tampão de ensaio (50 mM de Tris/HCl pH 7,4; 100 mM de so- lução de cloreto de sódio; 5 mM de solução de cloreto de cálcio; 0,1% de albumina de soro bovino) e 20 µl de calicreína plasmática de Kordia (0,6 nM em tampão de ensaio) são em seguida adicionados sucessi- vamente. Após 15 min de incubação, a reação enzimática é iniciada pela adição de 20 µl do substrato H-Pro-Phe-Arg-AMC dissolvidos em tampão de ensaio (10 µM em tampão de ensaio) de Bachem, a mistura é incubada em temperatura ambiente (22 ° C) durante 30 min e a fluo- rescência é então medida (excitação: 360 nm, emissão: 460 nm). As emissões medidas das bateladas teste com a substância de teste são comparadas com àquelas das bateladas de controle sem substância de teste (apenas dimetilsulfóxido em vez de substância de teste em dimetilsulfóxido), e os valores de IC50 são calculados a partir das rela- ções de concentração/atividade. Os dados de atividade deste teste estão listados na Tabela A abaixo (alguns como valores médios de múltiplas determinações individuais independentes): Tabela A Exemplo No. IC50 [nM] 1 5,6 2 1,8 3 2,1 a.2) Avaliação de inibição de FXIa
[105] A inibição do fator XIa das substâncias de acordo com a invenção é determinada usando um sistema de teste bioquímico que utiliza a reação de um substrato peptídico do fator XIa para determinar a atividade enzimática do fator XIa humano. Aqui, o fator XIa cliva, a partir do substrato péptico do fator XIa, a aminometilcoumarina C- terminal (AMC), cuja fluorescência é medida. As determinações são realizadas em placas de microtitulação.
[106] As substâncias de teste são dissolvidas em dimetilsulfóxido e diluídas em série em dimetilsulfóxido (3000 µM a 0,0078 µM; con- centrações finais resultantes no teste: 50 µM a 0,00013 µM). Em cada caso, 1 µl das soluções de substância diluída é colocado nas cavida- des das placas de microtitulação brancas de Greiner (384 cavidades). 20 µl de tampão de ensaio (50 mM de Tris/HCl pH 7,4; 100 mM de so- lução de cloreto de sódio; 5 mM de solução de cloreto de cálcio; 0,1% de albumina de soro bovino) e 20 µl de calicreína plasmática de Kordia (0,6 nM em tampão de ensaio) são em seguida adicionados sucessi- vamente. Após 15 min de incubação, a reação enzimática é iniciada pela adição de 20 µl do substrato Boc-Glu(OBzl)-Ala-Arg-AMC dissol- vidos em tampão de ensaio (10 µM em tampão de ensaio) de Bachem, a mistura é incubada em temperatura ambiente (22 ° C) durante 30 min e a fluorescência é então medida (excitação: 360 nm, emissão: 460 nm). As emissões medidas das bateladas teste com a substância de teste são comparadas com àquelas das bateladas de controle sem substância de teste (apenas dimetilsulfóxido em vez de substância de teste em dimetilsulfóxido), e os valores de IC50 são calculados a partir das relações de concentração/atividade. Os dados de atividade deste teste estão listados na Tabela B abaixo (alguns como valores médios de múltiplas determinações individuais independentes): Tabela B Exemplo No. IC50 [nM] 1 > 10000
Exemplo No. IC50 [nM] 2 > 2000 3 > 2000 a.3) Determinação da seletividade
[107] Para demonstrar a seletividade das substâncias com res- peito à inibição de FXIa, as substâncias teste são examinadas quanto à sua inibição de outras serina proteases humanas, tais como facor Xa, tripsina e plasmina. Para determiner a atividade enzimática de fa- tor Xa (1,3 nmol/l de Kordia), tripsina (83 mU/ml de Sigma) e plasmina (0,1 µg/ml de Kordia), estas enzimas são dissolvidas (50 mmol/l de tampão Tris [C,C,C-tris(hidroximetil)aminometano], 100 mmol/l de NaCl, 0,1% de BSA [albumina sérica bovina], 5 mmol/l de cloreto de sódio, pH 7,4) e incubados durante 15 min com substância teste em várias concentrações em dimetil sulfóxido e também com dimetil sulfó- xido sem substância teste. A reação enzimática é em seguida iniciada pela adição dos substratos apropriados (5 µmol/l de Boc-Ile-Glu-Gly- Arg-AMC de Bachem para o fator Xa e tripsina, 50 µmol/l de MeOSuc- Ala-Phe-Lys-AMC de Bachem para plasmina). Após um tempo de in- cubação de 30 min a 22°C, a fluorescência é medida (excitação: 360 nm, emissão: 460 nm). As emissões medidas das misturas teste são comparadas às misturas de controle sem substância teste (apenas di- metil sulfóxido em vez de substância teste em dimetil sulfóxido) e valo- res IC50 são calculados a partir das relações de concentração/ativida- de. a.4) Determinação de atividade anticoagulatória
[108] A atividade anticoagulatória das substâncias teste é deter- minada in vitro em plasma humano e plasma de rato. Para esta finali- dade, o sangue é retirado em uma relação de mistura de citrato de só- dio/sangue de 1: 9 usando uma solução de citrato de sódio 0,11 molar como receptor. Imediatamente após a retirada do sangue, este é com-
pletamente misturado e centrifugado a cerca de 4000 g durante 15 mi- nutos. O sobrenadante é pipetado. O tempo de tromboplastina parcial ativado (APTT) é determinado na presença de concentrações variáveis de substância teste ou do sol- vente correspondente usando um kit de teste comercial (reagente aPTT de Siemens). Os compostos teste são incubados com o plasma e o reagente aPTT a 37°C durante 3 minutos. A coagulação é em se- guida iniciada pela adição de cloreto de cálcio a 25 mM, e o momento em que ocorre a coagulação é determinado. A concentração da subs- tância teste que efetua uma extensão de 50% ou uma duplicação do APTT é determinada. a.5) Determinação da integridade do endotélico
[109] A atividade dos compostos de acordo com a invenção é ca- racterizada por meio de em ensaio de permeabilidade in vitro em "célu- las venosas umbilicais humanas" (HUVEC). Usando o aparato EOS (EC IS: Electric Cell-substrate Impedance Sensing; Applied Biophysics Inc; Troy, NY), é possível medir continuamente as variações na resis- tência elétrica transendotelial (TEER) em uma monocamada de células endoteliais chapeada sobre eletrodos de ouro. HUVECs são semea- dos em placa de eletrodo sensor de 96 cavidades (96W1 E, Ibidi GmbH, Martinsried, Alemanha). A hiperpermeabilidade da monocama- da de células confluentes formada é induzida por estimulação com ci- ninogênio, pré-calicreína e fator XII (100 nM, cada). Os compostos de acordo com a invenção são adicionados antes da adição das substân- cias indicadas acima. As concentrações habituais dos compostos são de 1 x 10-10 a 1 x 10-6 M. a.6) Determinação da permeabilidade in vitro de células endoteliais
[110] Em outro modelo de hiperpermeabilidade, a atividade das substâncias na modulação da permeabilidade macromolecular é de- terminada. Os HUVECs são semeados em uma membrana de filtro
Transwell revestida com fibronectina (placas de 24 cavidades, inser- ção de 6,5 mm com membrana de policarbonato de 0,4 μΜ; Costar # 3413). A membrana de filtro separa o espaço superior do espaço infe- rior da cultura de célula, com a camada de células endoteliais conflu- entes no piso do espaço superior de cultura de células. 250 g / ml de 40 kDa FITC dextan (Invitrogen, D1844) são voltados para o meio da câmara superior. A hiperpermeabilidade da monocamada é induzida por estimulação com cininogênio, pré-calicreína e fator XII (100 nM cada).
[111] A cada 30 min, as amostras médias são removidas da câ- mara inferior e a fluorescência relativa como um parâmetro para mu- danças na permeabilidade macromolecular em função do tempo é de- terminada por meio de um fluorímetro. Os compostos de acordo com a invenção são adicionados antes da adição das substâncias indicadas acima. As concentrações habituais dos compostos são de 1 x 10-10 a 1 x 10-6 M. b) Determinação de atividade antitrombótica (in vivo) b.1) Modelo de trombose arterial (trombose induzida por cloreto de fer- ro (II)) em combinação com tempo de sangramento de orelha em coe- lhos
[112] A atividade antitrombótica dos inibidores de FXIa é testada em um modelo de trombose arterial. A formação de trombos é desen- cadeada aqui causando lesão química em uma região da artéria caró- tida em coelhos. Simultaneamente, é determinado o tempo de san- gramento da orelha.
[113] Coelhos machos (Crl: KBL (NZW) BR, Charles River) rece- bendo uma dieta normal e peso corporal de 2,2 - 2,5 kg são anestesi- ados por administração intramuscular de xilazina e cetamina (Rompun, Bayer, 5 mg/kg e Ketavet, Pharmacia & Upjohn GmbH, 40 mg/kg de peso corporal). Anestesia é também mantida por administração intra-
venosa das mesmas preparações (bolus: infusão contínua) por meio da veia auricular direita.
[114] A artéria carótida direita é exposta e a lesão do vaso é em seguida causada pelo envolvimento de um pedaço de papel filtro (10 mm x 10 mm) em uma tira de Parafilm® (25 mm x 12 mm) ao redor da artéria carótida sem perturbar o fluxo sanguíneo. O papel de filtro con- tém 100 µL de uma solução a 13% de intensidade de cloreto de ferro (II) (Sigma) em água. Após 5 min, o papel de filtro é removido e o vaso é enxaguado duas vezes com solução aquosa de cloreto de sódio a 0,9%. 30 min após a lesão, a região lesada da artéria carótida é extra- ída cirurgicamente e qualquer material trombótico é removido e pesa- do.
[115] As substâncias de teste são administradas intravenosamen- te aos animais anestesiados por meio da veia femoral ou oralmente aos animais acordados por meio de gavagem, em cada caso, 5 min e 2 h, respectivamente, antes da lesão.
[116] O tempo de sangramento da orelha é determinado 2 minu- tos após a lesão da artéria carótida. Para esta finalidade, a orelha es- querda é raspada e uma incisão definida de 3 mm de comprimento (lâmina Art. Número 10-150-10, Martin, Tuttlingen, Alemanha) é feita paralela ao eixo longitudinal da orelha. Cuidado é tomado aqui para não danificar quaisquer vasos visíveis. O sangue que extravasa é reti- rado em intervalos de 15 segundos, usando pedaços de papel filtro precisamente pesados, sem tocar diretamente na ferida. O tempo de sangramento é calculado como o tempo desde a incisão até o momen- to em que não seja mais detectado sangue no papel de filtro. O volu- me do sangue extravasado é calculado após a pesagem dos pedaços de papel filtro. c) Determinação do efeito sobre extravasamento/formação de edema e/ou neovascularização no olho (in vivo)
c.1) Teste da eficácia de substâncias no modelo de neovascularização coroidal induzida por laser
[117] Este estudo serve para investigar a eficácia de uma subs- tância de teste na redução de extravasamento/formação de edema e/ou neovascularização coroidal no modelo de rato de neovasculariza- ção coroidal induzida por laser.
[118] Para esta finalizada, ratos pigmentados da linhagem Brown-Norway que não mostram quaisquer sinais de distúrbios oftál- micos são selecionados e randomizados em grupos de tratamento. No dia 0, os animais são anestesiados por injeção intraperitoneal (15 mg/kg de xilazina e 80 mg/kg de cetamina). Após a instilação de uma gota de solução de tropicamida com 0,5% de intensidade para dilatar as pupilas, a neovascularização coroidal é desencadeada em seis lo- cais definidos ao redor do nervo óptico usando um fotocoagulador a laser de argônio 532 nm (diâmetro 50 a 75 µm, intensidade de 150 mW, duração 100 ms). A substância teste e o veículo apropriado (por exemplo, PBS, solução salina isotônica) são administrados tanto sis- temicamente rotina oral ou intraperitonal, ou topicamente ao olho por administração repetida como colírio ou injeção intravítrea. O peso cor- poral de todos os animais é determinado antes do início do estudo, e em seguida diariamente durante o estudo.
[119] No dia 21, é realizada uma angiografia usando uma câmera de fundo de fluorescência (por exemplo, Kowe, HRA). Sob anestesia e após outra dilatação da pupila, um corante de fluoresceína de sódio a 10% de intensidade é injetado por subcutaneamente (s.c.). 2 a 10 mi- nutos depois, as fotos do fundo do olho são tiradas. O grau de extra- vasamento/edema, representado pelo vazamento de fluoresceína, é avaliado por dois a três observadores cegos e classificado em graus de gravidade de 0 (sem extravasamento) a 3 (coloração forte exce- dendo a lesão real).
[120] Os animais são sacrificados no dia 23, após os quais os olhos são removidos e fixados em solução de paraformaldeído de re- sistência a 4% durante uma hora em temperatura ambiente. Após uma lavagem, a retina é cuidadosamente retirado e o complexo esclera- coroide é manchado usando um anticorpo isolectina B4 FITC e em se- guida aplicado em uma lâmina plana de microscópio. As preparações obtidas desta maneira são avaliadas usando um microscópio de fluo- rescência (Apotom, Zeiss) em um comprimento de onda de excitação de 488 nm. A área ou volume da neovascularização coroidal (em µm² e µm³, respectivamente) é calculado por análise morfométrica usando software Axiovision 4.6. c.2) Teste da eficácia de substâncias no modelo de retinopatia induzi- da por oxigênio
[121] Foi demonstrado que a retinopatia induzida por oxigênio é um modelo animal útil para o estudo da angiogênese retinal patológi- ca. Este modelo é baseado na observação de que a hiperóxia durante o desenvolvimento pós-natal inicial na retina causa interrupção ou re- tardo do crescimento dos vasos sanguíneos retinais normais. Quando, após uma fase de hiperóxia de 7 dias, os animais voltam ao ar ambi- ente normóxico, isto é equivalente à hipóxia relativa, visto que a retina está sem os vasos normais necessários para garantir o suprimento adequado do tecido neural em condições normóxicas. A situação is- quêmica causada desta maneira resulta em uma neovascularização anormal que tem algumas similaridades com a neovascularização fisi- opatológica em distúrbios oculares tais como AMD úmida. Além disso, a neovascularização causada é altamente reproduzível, quantificável e um parâmetro importante para examinar os mecanismos da doença e possíveis tratamentos para as várias formas de distúrbios retinais.
[122] O objetivo deste estudo é examinar a eficácia de doses diá- rias administradas sistemicamente do composto teste no crescimento de vasos retinais no modelo de retinopatia induzida por oxigênio. Re- cém-nascidos de camundongos C57Bl/6 e suas mães são expostos à hiperóxia (70% de oxigênio) no 7º dia pós-natal (PD7) durante 5 dias. A partir de PD12, os camundongos são mantidos em condições nor- móxicas (ar ambiente, 21% de oxigênio) até o PD17. Do dia 12 ao dia 17, os camundongos são tratados diariamente com a substância teste ou o veículo correspondente. No dia 17, todos os camundongos são anestesiados com isoflurano e em seguida sacrificados por fratura cer- vical. Os olhos são removidos e fixados em formol a 4%. Após lava- gem em solução salina tamponada com fosfato, a retina é excisada, uma preparação plana da mesma é produzida e esta é manchada com anticorpo isolectina B4. A quantificação da neovascularização é reali- zada usando um Zeiss ApoTome. C) Exemplos de preparação de composições farmacêuticas
[123] As substâncias de acordo com a invenção podem ser con- vertidas em preparações farmacêuticas como segue: Comprimido: Composição:
[124] 100 mg do composto do Exemplo 1, 50 mg de lactose (mo- no-hidrato), 50 mg de amido de milho, 10 mg de polivinilpirrolidona (PVP 25) (da BASF, Alemanha) e 2 mg de estearato de magnésio. Peso do comprimido 212 mg. Diâmetro 8 mm, raio de curvatura 12 mm. Produção:
[125] A mistura do composto do Exemplo 1, lactose e amido é granulada com uma solução a 5% (m/m) do PVP em água. Após a se- cagem, os grânulos são misturados ao estearato de magnésio durante 5 min. Esta mistura é comprimida em uma prensa de comprimidos convencional (veja acima para o formato do comprimido). Suspensão oral:
Composição:
[126] 1000 mg do composto de Exemplo 1, 1000 mg de etanol (96%), 400 mg de Rhodigel (goma xantana) (de FMC, EUA) e 99 g de água.
[127] 10 ml de suspensão oral correspondem a uma única dose de 100 mg doo composto da invenção. Produção:
[128] O Rhodigel é suspenso em etanol, e o composto do Exem- plo 1 é adicionado à suspensão. A água é adicionada enquanto se agi- ta. A mistura é agitada por cerca de 6 h até que o intumescimento do Rhodigel esteja completo. Solução ou suspensão para administração tópica ao olho (colí- rios):
[129] Uma preparação farmacêutica estéril para administração tópica ao olho pode ser preparada reconstituindo um liofilizado do composto da invenção em solução salina estéril. Conservantes ade- quados para tal solução ou suspensão são, por exemplo, cloreto de benzalcônio, nitrato de tiomersal ou fenilmercúrio em uma faixa de concentração de 0,001 a 1 por cento em peso. Solução ou suspensão para administração tópica ao olho (colí- rios):
[130] Uma preparação farmacêutica estéril para administração tópica ao olho pode ser preparada reconstituindo um liofilizado do composto da invenção em solução salina estéril. Conservantes ade- quados para tal solução ou suspensão são, por exemplo, cloreto de benzalcônio, nitrato de tiomersal ou fenilmercúrio em uma faixa de concentração de 0,001 a 1 por cento em peso.

Claims (9)

REIVINDICAÇÕES
1. Composto, caracterizado pelo fato de que é 5-({6-amino- 2-[4-(5-cloro-2-cianofenil)-5-metóxi-2-oxopiridin-1(2H)-il]-3- metilhexanoil}amino)pirazolo[1,5-a]piridina-3-carboxamida de fórmula (I) (I) ou um dos sais do mesmo, solvatos do mesmo ou solvatos dos sais do mesmo.
2. Composto, caracterizado pelo fato de que é trifluoroace- tato de 5-({6-amino-2-[4-(5-cloro-2-cianofenil)-5-metóxi-2-oxopiridin- 1(2H)-il]-3-metilhexanoil}amino)pirazolo[1,5-a]piridina-3-carboxamida, como definido reivindicação 1, da fórmula (Ia) (Ia).
3. Composto, caracterizado pelo fato de que é da 5-({(2S)- 6-amino-2-[4-(5-cloro-2-cianofenil)-5-metóxi-2-oxopiridin-1(2H)-il]-3- metilhexanoil}amino)pirazolo[1,5-a]piridina-3-carboxamida, como defi- nido na reivindicação 1, da fórmula (Ib)
(Ib) ou um dos sais do mesmo, solvatos do mesmo ou solvatos dos sais do mesmo.
4. Composto de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 3, caracterizado pelo fato de que é para o tratamento e/ou profilaxia de doenças.
5. Uso de um composto como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que é para a pro- dução de um medicamento para o tratamento e/ou profilaxia de doen- ças.
6. Uso de um composto como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que é para a pro- dução de um medicamento para o tratamento e/ou profilaxia de distúr- bios trombóticos ou tromboembólicos.
7. Medicamento de acordo com a reivindicação 5, caracteri- zado pelo fato de que é para o tratamento e/ou profilaxia de distúrbios trombóticos ou tromboembólicos.
8. Composto de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 3, caracterizado pelo fato de que é para uso em um método para o tratamento e/ou profilaxia de distúrbios trombóticos ou trom- boembólicos usando uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto de acordo com a invenção.
9. Composto de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 3, caracterizado pelo fato de que é para uso em amostras biológicas contendo pré-calicreína plasmática (PPK) ou calicreína plasmática (PK) para prevenir os efeitos perturbadores causados pela renovação de substratos fisiológicos e artificiais por PK.
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