BR112020017095A2 - métodos e dispositivos para gerenciamento de baixo - Google Patents

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Abstract

MÉTODOS E DISPOSITIVOS PARA GERENCIAMENTO DE BAIXO. Alguns métodos descritos envolvem o gerenciamento de baixo de múltiplas bandas. Alguns desses exemplos podem envolver aplicar múltiplas frequências de filtro de passa alta e passa baixa para fins de gerenciamento de baixo. Alguns métodos descritos tratam pelo menos alguns dos sinais de baixa frequência como objetos de áudio que podem ser panned. Alguns métodos descritos envolvem panning de baixas e altas frequências separadamente. Seguindo a transformação de passa alta, uma auditoria de energia pode determinar um fator de déficit de baixa frequência que deve ser reproduzido pelos subwoofers ou outros alto-falantes com capacidade de baixa frequência.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTO- DOS E DISPOSITIVOS PARA GERENCIAMENTO DE BAIXO".
REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS
[001] Esse pedido reivindica os benefícios da prioridade do Pedi- do de Patente Provisório U.S. No. 62/746.468, depositado em 16 de outubro de 2018, que é incorporado aqui por referência em sua totali- dade.
CAMPO TÉCNICO
[002] A presente invenção refere-se ao processamento e repro- dução de dados de áudio. Em particular, essa descrição refere-se ao gerenciamento de baixo para dados de áudio.
ANTECEDENTES
[003] O gerenciamento de baixo é um método utilizado em siste- mas de áudio para reproduzir de forma eficiente as frequências mais baixas em um programa de áudio. O projeto ou localização de alto- falantes principais pode não suportar a produção sonora de baixa fre- quência suficiente, eficiente ou uniforme. Em tais casos, um sinal de banda larga pode ser dividido em duas ou mais bandas de frequência, com as frequências baixas direcionadas para os alto-falantes que po- dem reproduzir áudio de baixa frequência sem distorção indevida.
SUMÁRIO
[004] Vários métodos de processamento de áudio, incluindo, mas não limitados a métodos de gerenciamento de baixo, são descritos aqui. Alguns dos ditos métodos podem envolver receber dados de áu- dio, que podem incluir uma pluralidade de objetos de áudio. Os objetos de áudio podem incluir dados de áudio e metadados associados. Os metadados podem incluir dados de posição de objeto de áudio. Alguns métodos podem envolver receber dados de layout de alto-falante de reprodução que podem incluir uma indicação de um ou mais alto- falantes de reprodução no ambiente de reprodução e uma indicação de uma localização de um ou mais alto-falantes de reprodução dentro do ambiente de reprodução. Os dados de layout de alto-falante de re- produção podem, em alguns exemplos, incluir dados de localização de alto-falante com capacidade de baixa frequência (LFC) corresponden- do a um ou mais alto-falantes de reprodução LFC do ambiente de re- produção e dados de localização de alto-falante principal correspon- dendo a um ou mais alto-falantes de reprodução principal do ambiente de reprodução. Em alguns exemplos, os dados de layout de alto- falante de reprodução podem incluir uma indicação de uma localização de um ou mais grupos de alto-falantes de reprodução dentro do ambi- ente de reprodução.
[005] Alguns desses métodos podem envolver transformar os ob- jetos de áudio em sinais de alimentação de alto-falante com base, pelo menos em parte, nos metadados associados e nos dados de layout de alto-falante de reprodução. Cada sinal de alimentação de alto-falante pode corresponder a um ou mais alto-falantes de reprodução dentro de um ambiente de reprodução. Alguns dos ditos métodos podem en- volver aplicar um filtro de passa alta a pelo menos alguns dos sinais de alimentação de alto-falante, para produzir sinais de alimentação de alto-falante filtrado por passa alta, e aplicar um filtro de passa baixa aos dados de áudio de cada um dentre uma pluralidade de objetos de áudio para produzir objetos de áudio de baixa frequência (LF). Alguns métodos podem envolver panning dos objetos de áudio LF, pelo me- nos em parte, nos dados de localização de alto-falante LFC, para pro- duzir sinais de alimentação de alto-falante LFC. Alguns desses méto- dos podem envolver enviar os sinais de alimentação de alto-falante LFC para um ou mais alto-falantes LFC do ambiente de reprodução e fornecer sinais de alimentação de alto-falante filtrado por passa alta para um ou mais alto-falantes de reprodução principal do ambiente de reprodução.
[006] De acordo com algumas implementações, um método pode envolver decimar os dados de áudio de um ou mais dos objetos de áudio antes, ou como parte da aplicação de um filtro de passa baixa aos dados de áudio de cada um dentre a pluralidade de objetos de áu- dio. Alguns métodos podem envolver determinar um nível de sinal de dados de áudio dos objetos de áudio, comparando o nível de sinal a um nível de sinal limite e aplicando um ou mais filtros de passa baixa apenas aos objetos de áudio para os quais o nível de sinal dos dados de áudio é superior a ou igual ao nível de sinal limite. Alguns métodos podem envolver calcular um déficit de energia com base, pelo menos em parte, no ganho e características de filtro de passa alta e determi- nar o filtro de passa baixa com base, pelo menos em parte, no déficit de energia.
[007] Em alguns exemplos, aplicar um filtro de passa alta a pelo menos alguns dos sinais de alimentação de alto-falante pode envolver aplicar dois ou mais filtros de passa alta diferentes. De acordo com algumas implementações, aplicar um filtro de passa alta a pelo menos alguns dos sinais de alimentação de alto-falante pode envolver aplicar um primeiro filtro de passa alta a uma primeira pluralidade de sinais de alimentação de alto-falante para produzir primeiros sinais de alimenta- ção de alto-falante filtrados por passa alta e aplicar um segundo filtro de passa alta a uma segunda pluralidade de sinais de alimentação de alto-falante para produzir segundos sinais de alimentação de alto- falante filtrados por passa alta. O primeiro filtro de passa alta pode, em alguns exemplos, ser configurado para passar uma faixa inferior de frequências do que o segundo filtro de passa alta.
[008] Alguns métodos podem envolver receber a primeira infor- mação de desempenho de alto-falante de reprodução referente a um primeiro conjunto de alto-falantes de reprodução principal e receber a segunda informação de desempenho de alto-falante de reprodução referente a um segundo conjunto de alto-falantes de reprodução prin- cipal. Em tais exemplos, o primeiro filtro de passa alta pode corres- ponder à primeira informação de desempenho de alto-falante de re- produção e o segundo filtro de passa alta pode corresponder à segun- da informação de desempenho de alto-falante de reprodução. Forne- cer os sinais de alimentação de alto-falante filtrados por passa alta pa- ra um ou mais alto-falantes de reprodução principal pode envolver for- necer os primeiros sinais de alimentação de alto-falante filtrados por passa alta para o primeiro conjunto de alto-falantes de reprodução principal e fornecer os segundos sinais de alimentação de alto-falante filtrados por passa alta para o segundo conjunto de alto-falantes de reprodução principal.
[009] Em algumas implementações, os metadados podem incluir uma indicação de se aplica um filtro de passa alta aos sinais de ali- mentação de alto-falante correspondentes a um objeto de áudio em particular dos objetos de áudio. De acordo com alguns exemplos, pro- duzir os objetos de áudio LF pode envolver aplicar dois ou mais filtros diferentes.
[0010] Em alguns casos, produzir os objetos de áudio LF pode en- volver aplicar um filtro de passa baixa a pelo menos alguns dos obje- tos de áudio, para produzir os primeiros objetos de áudio LF. O filtro de passa baixa pode ser configurado para passar uma primeira faixa de frequências. Alguns desses métodos podem envolver aplicar um filtro de passa alta aos primeiros objetos de áudio LF para produzir os se- gundos objetos de áudio LF. O filtro de passa alta pode ser configura- do para passar uma segunda faixa de frequências que é uma faixa LF intermediária de frequências. Panning dos objetos de áudio LF com base, pelo menos em parte, nos dados de localização de alto-falante LFC, para produzir sinais de alimentação de alto-falante LFC, pode envolver produzir os primeiros sinais de alimentação de alto-falante
LFC por panning dos primeiros objetos de áudio LF e produzir os se- gundos sinais de alimentação de alto-falante LFC por panning dos se- gundos objetos de áudio LF.
[0011] De acordo com alguns exemplos, produzir os objetos de áudio LF pode envolver aplicar um filtro de passa baixa a uma primeira pluralidade de objetos de áudio, para produzir os primeiros objetos de áudio LF. O filtro de passa baixa pode ser configurado para passar uma primeira faixa de frequências. Alguns desses métodos podem en- volver aplicar um filtro passa-banda a uma segunda pluralidade de ob- jetos de áudio para produzir os segundos objetos de áudio LF. O filtro passa-banda pode ser configurado para passar uma segunda faixa de frequências que é uma faixa LF intermediária de frequências. Panning de objetos de áudio LF com base, pelo menos em parte, nos dados de localização de alto-falante LFC, para produzir os sinais de alimentação de alto-falante LFC, pode envolver produzir os primeiros sinais de ali- mentação de alto-falante LFC por panning dos primeiros objetos de áudio LF e produzir os segundos sinais de alimentação de alto-falante LFC por panning dos segundos objetos de áudio LF.
[0012] Em alguns exemplos, receber os dados de localização de alto-falante LFC pode envolver receber dados de localização de não subwoofer indicando uma localização de cada um dentre uma plurali- dade de alto-falantes de reprodução de não subwoofer capaz de re- produzir dados de áudio na segunda faixa de frequências. Produzir os segundos sinais de alimentação de alto-falante LFC pode envolver panning de pelo menos alguns dos segundos objetos de áudio LF com base, pelo menos em parte, nos dados de localização de não subwoo- fer para produzir sinais de alimentação de alto-falante não subwoofer. Alguns desses métodos também podem envolver fornecer sinais de alimentação de alto-falante não subwoofer para um ou mais dentre a pluralidade de alto-falantes de reprodução não subwoofer do ambiente de reprodução.
[0013] De acordo com algumas implementações, receber os dados de localização de alto-falante LFC pode envolver receber dados de localização de subwoofer intermediário indicando uma localização de cada um dentre a pluralidade de alto-falantes de reprodução de subwoofer intermediário capazes de reproduzir dados de áudio na se- gunda faixa de frequências. Em algumas implementações como essas, a produção dos segundos sinais de alimentação de alto-falante LFC pode envolver panning de pelo menos alguns dos segundos objetos de áudio LF com base, pelo menos em parte, nos dados de localização de subwoofer intermediário para produzir sinais de alimentação de al- to-falante de subwoofer intermediário. Alguns desses métodos também podem envolver fornecer os sinais de alimentação de alto-falante de subwoofer intermediário para um ou mais dentre a pluralidade de alto- falantes de reprodução de subwoofer intermediário do ambiente de reprodução.
[0014] Alguns ou todos os métodos descritos aqui podem ser rea- lizados por um ou mais dispositivos de acordo com as instruções (por exemplo, software) armazenadas em um ou mais meios não transitó- rios. Tal meio não transitório pode incluir dispositivos de memória, tal como os descritos aqui, incluindo, mas não limitados a dispositivos de memória de acesso randômico (RAM), dispositivos de memória de lei- tura apenas (ROM), etc. De acordo, vários aspectos inovadores da presente matéria descrita nessa descrição podem ser implementados em um meio não transitório possuindo software armazenado no mes- mo. O software pode, por exemplo, incluir instruções para controlar pelo menos um dispositivo para processar dados de áudio. O software pode, por exemplo, ser executável por um ou mais componentes de um sistema de controle, tal como os descritos aqui. O software pode, por exemplo, incluir instruções para realizar um ou mais dos métodos descritos aqui.
[0015] Pelo menos alguns aspectos da presente descrição podem ser implementados através do aparelho. Por exemplo, um ou mais dis- positivos podem ser configurados para realizar, pelo menos em parte, os métodos descritos aqui. Em algumas implementações, um aparelho pode incluir um sistema de interface e um sistema de controle. O sis- tema de interface pode incluir uma ou mais interfaces de rede, uma ou mais interfaces entre o sistema de controle e um sistema de memória, uma ou mais interfaces entre o sistema de controle e outro dispositivo e/ou uma ou mais interfaces de dispositivo externo. O sistema de con- trole pode incluir pelo menos um dentre um processador de chip único ou múltiplos chips de finalidade geral, um processador de sinal digital (DSP), um circuito integrado específico de aplicativo (ASIC), um con- junto de porta programável em campo (FPGA), ou outro dispositivo lógico programável, porta discreta ou lógica de transistor ou compo- nentes de hardware discreto. De acordo, em algumas implementa- ções, o sistema de controle pode incluir um ou mais processadores e um ou mais meios de armazenamento não transitórios acoplados de forma operacional a um ou mais processadores. O sistema de controle pode ser configurado para realizar alguns ou todos os métodos descri- tos aqui.
[0016] Detalhes de uma ou mais implementações da presente ma- téria descrita nessa especificação são apresentados nos desenhos em anexo e na descrição abaixo. Outras características, aspectos e van- tagens se tornarão aparentes a partir da descrição, dos desenhos e das reivindicações. Note-se que as dimensões relativas das figuras a seguir podem não estar em escala. Referências numéricas similares e designações em vários desenhos geralmente indicam elementos simi- lares.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0017] A figura 1 ilustra um exemplo de um ambiente de reprodu- ção possuindo uma configuração Dolby Surround 5.1;
[0018] A figura 2 ilustra um exemplo de um ambiente de reprodu- ção possuindo uma configuração Dolby Surround 7.1;
[0019] A figura 3 ilustra um exemplo de um ambiente de reprodu- ção possuindo uma configuração de som Hamasaki 22.2 surround;
[0020] A figura 4A ilustra um exemplo de uma interface de usuário gráfica (GUI) que representa zonas de alto-falante em várias eleva- ções em um ambiente de reprodução virtual;
[0021] A figura 4B ilustra um exemplo de outro ambiente de repro- dução;
[0022] A figura 5A é um diagrama em bloco que ilustra exemplos de componentes de um aparelho que pode ser configurado para reali- zar pelo menos alguns dos métodos descritos aqui;
[0023] A figura 5B ilustra alguns exemplos das faixas de frequên- cia de alto-falante;
[0024] A figura 6 é um fluxograma que ilustra blocos de um méto- do de gerenciamento de baixo de acordo com um exemplo;
[0025] A figura 7 ilustra blocos de um método de gerenciamento de baixo de acordo com um exemplo descrito;
[0026] A figura 8 ilustra blocos de um método de gerenciamento de baixo alternativo de acordo com um exemplo descrito;
[0027] A figura 9 ilustra blocos de outro método de gerenciamento de baixo de acordo com um exemplo descrito;
[0028] A figura 10 é um diagrama em bloco funcional que ilustra outro método de gerenciamento de baixo descrito;
[0029] A figura 11 é um diagrama em bloco funcional que ilustra um exemplo de uma implementação de baixo uniforme;
[0030] A figura 12 é um diagrama em bloco funcional que fornece um exemplo de decimação de acordo com um método de gerencia-
mento de baixo descrito.
[0031] Referências numéricas e designações similares em vários desenhos indicam elementos similares. Descrição das Modalidades Ilustrativas
[0032] A descrição a seguir é direcionada a determinadas imple- mentações para fins de descrição de alguns aspectos inovadores des- sa descrição, além de exemplos de contextos nos quais esses aspec- tos inovadores podem ser implementados. No entanto, os ensinamen- tos apresentados aqui podem ser aplicados de várias formas diferen- tes. Ademais, as modalidades descritas podem ser implementadas em uma variedade de hardware, software, firmware, etc. Por exemplo, as- pectos do presente pedido podem ser consubstanciados, pelo menos em parte, em um aparelho, um sistema que inclui mais de um disposi- tivo, um método, um produto de programa de computador, etc. De acordo, aspectos do presente pedido podem assumir a forma de uma modalidade de hardware, uma modalidade de software (incluindo fir- mware, software residente, micro códigos, etc.) e/ou uma modalidade combinando ambos os aspectos de software e hardware. Tais modali- dades podem ser referidas aqui como um "circuito", um "módulo", ou um "mecanismo". Alguns aspectos do presente pedido podem assumir a forma de um produto de programa de computador consubstanciado em um ou mais meios não transitórios possuindo um código de pro- grama legível por computador consubstanciado no mesmo. Tal meio não transitório pode, por exemplo, incluir um disco rígido, uma memó- ria de acesso randômico (RAM), uma memória de leitura apenas (ROM), uma memória de leitura apenas programável e eliminável (EPROM ou memória Flash), uma memória de leitura apenas de disco compacto portátil (CD-ROM), um dispositivo de armazenamento ótico, um dispositivo de armazenamento magnético, ou qualquer combina- ção adequada dos acima apresentados. De acordo, os ensinamentos dessa descrição não devem ser limitados às implementações ilustra- das nas figuras e/ou descritas aqui, mas, em vez disso, devem ter am- pla aplicabilidade.
[0033] A figura 1 ilustra um exemplo de um ambiente de reprodu- ção possuindo uma configuração Dolby Surround 5.1. Dolby Surround
5.1 foi desenvolvido nos anos 90, mas essa configuração ainda é am- plamente desenvolvida em ambientes de cinema e sistema de som. Um projetor 105 pode ser configurado para projetar imagens de vídeo, por exemplo, para um filme, na tela 150. Os dados de reprodução de áudio podem ser sincronizados com as imagens de vídeo e processa- dos pelo processador de som 110. Os amplificadores de energia 115 podem fornecer sinais de alimentação de alto-falante para os alto- falantes do ambiente de reprodução 100.
[0034] A configuração Dolby Surround 5.1 inclui um conjunto sur- round esquerdo 120, um conjunto surround direito 125, cada um dos quais é acionado em grupo por um canal singular. A configuração Dol- by Surround 5.1 também inclui canais separados para o canal de tela esquerdo 130, o canal de tela central 135 e o canal de tela direito 140. Um canal separado para o subwoofer 145 é fornecido para efeitos de baixa frequência (LFE).
[0035] Em 2010, Dolby forneceu aperfeiçoamentos para o som de cinema digital pela introdução de Dolby Surround 7.1. A figura 2 ilustra um exemplo de um ambiente de reprodução possuindo a configuração Dolby Surround 7.1. Um projetor digital 205 pode ser configurado para receber dados de vídeo digital e para projetar imagens de vídeo na tela 150. Os dados de reprodução de áudio podem ser processados pelo processador de som 210. Os amplificadores de energia 215 po- dem fornecer sinais de alimentação de alto-falante para os alto- falantes do ambiente de reprodução 200.
[0036] A configuração Dolby Surround 7.1 inclui o conjunto sur-
round de lado esquerdo 220 e o conjunto surround de lado direito 225, cada um dos quais pode ser acionado por um único canal. Como o Dolby Surround 5.1, a configuração Dolby Surround 7.1 inclui canais separados para o canal de tela esquerdo 230, o canal de tela central 235, o canal de tela direito 240 e o subwoofer 245. No entanto, Dolby Surround 7.1 aumenta o número de canais surround pela divisão dos canais surround esquerdo e direito do Dolby Surround 5.1 em quatro zonas: em adição ao conjunto surround de lado esquerdo 220 e con- junto surround de lado direito 225, canais separados são incluídos pa- ra os alto-falantes surround traseiros esquerdos 224 e alto-falantes surround traseiros direitos 226. O aumento do número de zonas sur- round dentro do ambiente de reprodução 200 pode aperfeiçoar de for- ma significativa a localização do som.
[0037] Em um esforço de se criar um ambiente mais imersivo, al- guns ambientes de reprodução podem ser configurados com números maiores de alto-falantes, acionados por números maiores de canais. Ademais, alguns ambientes de reprodução podem incluir alto-falantes desenvolvidos em várias elevações, alguns dos quais podem estar acima de uma área de assentos do ambiente de reprodução.
[0038] A figura 3 ilustra ume exemplo de um ambiente de reprodu- ção possuindo uma configuração de som Hamasaki 22.2 surround. Hamasaki 22.2 foi desenvolvido nos NHK Science & Technology Re- search Laboratories no Japão como o componente de som surround de Televisão de Ultra Alta Definição. Hamasaki 22.2 fornece 24 canais de alto-falante, que podem ser utilizados para acionar os alto-falantes dispostos em três camadas. A camada superior de alto-falantes 310 do ambiente de reprodução 300 pode ser acionada por 9 canais. A cama- da intermediária de alto-falantes 320 pode ser acionada por 10 canais. A camada inferior de alto-falantes 330 pode ser acionada por 5 canais, dois dos quais são para os subwoofers 345a e 345b.
[0039] De acordo, a tendência moderna é se incluir não apenas mais alto-falantes e mais canais, mas também se incluir alto-falantes de alturas diferentes. À medida que o número de canais aumenta e a layout de alto-falante transita de um conjunto 2D para um conjunto 3D, as tarefas de posicionamento e criação de sons se tornam cada vez mais difíceis.
[0040] Como utilizado aqui com referência aos ambientes de re- produção virtual, tal como o ambiente de reprodução virtual 404, o termo "zona de alto-falante" se refere geralmente a uma construção lógica que pode ou não ter uma correspondência de um para um com um alto-falante de reprodução de um ambiente de reprodução real. Por exemplo, uma "localização de zona de alto-falante" pode ou não cor- responder a uma localização de alto-falante de reprodução particular de um ambiente de reprodução de cinema. Em vez disso, o termo "lo- calização de zona de alto-falante" pode se referir, geralmente, a uma zona de um ambiente de reprodução virtual. Em algumas implementa- ções, uma zona de alto-falante de um ambiente de reprodução virtual pode corresponder a um alto-falante virtual, por exemplo, através do uso de tecnologia de virtualização, tal como Dolby Headphone, (al- gumas vezes referida como Mobile Surround), que cria um ambiente de som surround virtual em tempo real utilizando um conjunto de fones de ouvido estéreo de dois canais. Na GUI 400, existem sete zonas de alto-falante 402a em uma primeira elevação e duas zonas de alto- falante 204b em uma segunda elevação, totalizando nove zonas de alto-falantes no ambiente de reprodução virtual 404. Nesse exemplo, as zonas de alto-falantes 1-3 estão na área dianteira 405 do ambiente de reprodução virtual 404. A área dianteira 405 pode corresponder, por exemplo, a uma área de um ambiente de reprodução de cinema na qual uma tela 150 está localizada, para uma área de uma residência na qual uma tela de televisão está localizada, etc.
[0041] Aqui, a zona de alto-falante 4 corresponde geralmente aos alto-falantes na área esquerda 410 e a zona de alto-falante 5 corres- ponde aos alto-falantes na área direita 415 do ambiente de reprodução virtual 404. A zona de alto-falante 6 corresponde a uma área traseira esquerda 412 e a zona de alto-falante 7 corresponde a uma área tra- seira direita 414 do ambiente de reprodução virtual 404. A zona de al- to-falante 8 corresponde aos alto-falantes em uma área superior 420a e a zona de alto-falante 9 corresponde aos alto-falantes em uma área superior 420b, que pode ser uma área de teto virtual, tal como uma área do teto virtual 520 ilustrada nas figuras 5D e 5E. De acordo, e como descrito em maiores detalhes abaixo, as localizações das zonas de alto-falante 1-9, que são ilustradas na figura 4A, podem ou não cor- responder às localizações dos alto-falantes de reprodução de um am- biente de reprodução real. Ademais, outras implementações podem incluir mais ou menos zonas de alto-falante e/ou elevações.
[0042] Em várias implementações descritas aqui, uma interface de usuário, tal como a GUI 400, pode ser utilizada como parte de uma ferramenta autoral e/ou uma ferramenta de criação. Em algumas im- plementações, a ferramenta autoral e/ou a ferramenta de criação pode ser implementada através de software armazenado em um ou mais dos meios não transitórios. A ferramenta autoral e/ou a ferramenta de criação pode ser implementada (pelo menos em parte) por hardware, firmware, etc., tal como o sistema lógico e outros dispositivos descritos abaixo com referência à figura 21. Em algumas implementações auto- rais, uma ferramenta autoral associada pode ser utilizada para criar metadados para dados de áudio associados. Os metadados podem, por exemplo, incluir dados indicando a posição e/ou trajetória de um objeto de áudio em um espaço tridimensional, dados de restrição de zona de alto-falante, etc. Os metadados podem ser criados com rela- ção às zonas de alto-falante 402 do ambiente de reprodução virtual
404, em vez de com relação a um layout de alto-falante em particular de um ambiente de reprodução real. Uma ferramenta de criação pode receber dados de áudio e metadados associados, e pode computar os ganhos de áudio e sinais de alimentação de alto-falante para um am- biente de reprodução. Tais ganhos de áudio e sinais de alimentação de alto-falante podem ser computados de acordo com um processo de panning de amplitude, que pode criar uma percepção que um som es- tá vindo de uma posição P no ambiente de reprodução. Por exemplo, os sinais de alimentação de alto-falante podem ser fornecidos para os alto-falantes de reprodução de 1 a N do ambiente de reprodução, de acordo com a seguinte Equação: Xi(t) – gix(t), i = 1,... N (Equação 1)
[0043] Na Equação 1, xi(t) representa o sinal de alimentação de alto-falante a ser aplicado ao alto-falante i, gi representa o fator de ga- nho do canal correspondente, x(t) representa o sinal de áudio e t re- presenta o tempo. Os fatores de ganho podem ser determinados, por exemplo, de acordo com os métodos de panning de amplitude descri- tos na Seção 2, páginas 3-4 de V. Pulkki, Compensation Displacement of Amplitude-Panned Virtual Sources (Audio Engineering Society (AES) International Conference on Virtual, Synthetic and Entertainment Audio), que é incorporado aqui por referência. Em algumas implemen- tações, os ganhos podem depender de frequência. Em algumas im- plementações, um retardo de tempo pode ser introduzido pela substi- tuição de x(t) por x(t-t).
[0044] Em algumas implementações de criação, os dados de re- produção de áudio criados com referência às zonas de alto-falante 402 podem ser mapeados em localizações de alto-falante de uma faixa ampla de ambientes de reprodução, que pode estar em uma configu- ração Dolby Surround 5.1, uma configuração Dolby Surround 7.1, uma configuração Hamasaki 22.2 ou outra configuração. Por exemplo, com referência à figura 2, uma ferramenta de criação pode mapear os da- dos de reprodução de áudio para as zonas de alto-falante 4 e 5 para o conjunto surround de lado esquerdo 220 e o conjunto surround de lado direito 225 de um ambiente de reprodução possuindo uma configura- ção Dolby Surround 7.1. Os dados de reprodução de áudio para zonas de alto-falante 1, 2 e 3 podem ser mapeados para o canal de tela es- querdo 230, o canal de tela direito 240 e o canal de tela central 235, respectivamente. Os dados de reprodução de áudio para as zonas de alto-falante 6 e 7 podem ser mapeados para os alto-falantes surround traseiros esquerdos 224 e os alto-falantes surround traseiros direitos
226.
[0045] A figura 4B ilustra um exemplo de outro ambiente de repro- dução. Em algumas implementações, uma ferramenta de criação pode mapear os dados de reprodução de áudio para as zonas de alto- falante 1, 2 e 3 para os alto-falantes de tela correspondentes 455 do ambiente de reprodução 450. Uma ferramenta de criação pode mape- ar os dados de reprodução de áudio para as zonas de alto-falante 4 e 5 para o conjunto surround de lado esquerdo 460 e o conjunto sur- round de lado direito 465 e mapear os dados de reprodução de áudio para as zonas de alto-falante 8 e 9 para alto-falantes superiores es- querdos 470a e alto-falantes superiores direitos 470b. Os dados de reprodução de áudio para as zonas de alto-falante 6 e 7 podem ser mapeados para alto-falantes surround traseiros esquerdos 480a e alto- falantes surround traseiros direitos 480b. No entanto, nas implementa- ções alternativas, pelo menos alguns alto-falantes do ambiente de re- produção 450 podem não ser agrupados como ilustrado na figura 4B. Em vez disso, algumas das ditas implementações podem envolver panning de dados de reprodução de áudio para alto-falantes laterais, alto-falantes de teto, alto-falantes surround e/ou subwoofers. De acor- do com algumas implementações, sinais de áudio de baixa frequência,
correspondendo a pelo menos alguns objetos de áudio, podem ser panned para locais de subwoofer individuais e/ou locais de outros alto- falantes com capacidade de baixa frequência, tal como alto-falantes surround que são ilustrados na figura 4B.
[0046] Em algumas implementações autorais, uma ferramenta au- toral pode ser utilizada para se criar metadados para objetos de áudio. Como utilizado aqui, o termo "objeto de áudio" pode se referir a uma sequência de dados de áudio, tal como dados de áudio monofônicos, e metadados associados. Os metadados indicam tipicamente a posição bidimensional (2D) ou tridimensional (3D) do objeto de áudio, criando restrições além de tipo de conteúdo (por exemplo, diálogo, efeitos, etc.). Dependendo da implementação, os metadados podem incluir outros tipos de dados, tal como dados de largura, dados de ganho, dados de trajetória, etc. Alguns objetos de áudio podem ser estáticos, ao passo que outros podem se mover. Detalhes de objeto de áudio podem ser autorais ou criados de acordo com os metadados associa- dos que, entre outras coisas, podem indicar a posição do objeto de áudio em um espaço tridimensional em um determinado momento. Quando os objetos de áudio são monitorados ou reproduzidos em um ambiente de reprodução, os objetos de áudio podem ser criados de acordo com os metadados de posição utilizando-se os alto-falantes de reprodução que estão presentes no ambiente de reprodução, em vez de serem enviados para um canal físico predeterminado, como é o ca- so com os sistemas com base em canal tradicionais, tal como Dolby
5.1 e Dolby 7.1
[0047] A figura 5A é um diagrama em bloco que ilustra exemplos de componentes de um aparelho que pode ser configurado para reali- zar pelo menos alguns dos métodos descritos aqui. Em alguns exem- plos, o aparelho 5 pode ser, ou incluir, um computador pessoal, um computador desktop, ou outro dispositivo local que seja configurado para fornecer processamento de áudio. Em alguns exemplos, o apare- lho 5 pode ser, ou pode incluir, um servidor. De acordo com alguns exemplos, o aparelho 5 pode ser um dispositivo de cliente que é confi- gurado para comunicar com um servidor, através de uma interface de rede. Os componentes do aparelho 5 podem ser implementados atra- vés de hardware, através de software armazenado no meio não transi- tório, através de firmware e/ou pelas combinações dos mesmos. Os tipos e números de componentes ilustrados na figura 5A, além de ou- tras figuras descritas aqui, são meramente ilustrados por meio de exemplo. Implementações alternativas podem incluir mais, menos ou outros componentes.
[0048] Nesse exemplo, o aparelho 5 inclui um sistema de interface 10 e um sistema de controle 15. O sistema de interface 10 pode incluir uma ou mais interfaces de rede, uma ou mais interfaces entre o siste- ma de controle 15 e um sistema de memória e/ou uma ou mais interfa- ces de dispositivo externo (tal como uma ou mais interfaces de barra- mento serial universal (USB)). Em algumas implementações, o sistema de interface 10 pode incluir um sistema de interface de usuário. O sis- tema de interface de usuário pode ser configurado para receber o re- gistro de um usuário. Em algumas implementações, o sistema de inter- face de usuário pode ser configurado para fornecer retorno para um usuário. Por exemplo, o sistema de interface de usuário pode incluir um ou mais monitores com sistemas de detecção de toque e/ou gesto correspondentes. Em alguns exemplos, o sistema de interface de usu- ário pode incluir um ou mais microfones e/ou alto-falantes. De acordo com alguns exemplos, o sistema de interface de usuário pode incluir aparelho para fornecer retorno tátil, tal como um motor, um vibrador, etc. O sistema de controle 15 pode, por exemplo, incluir um processa- dor de chip singular ou múltiplos chips de finalidade geral, um proces- sador de sinal digital (DSP), um circuito integrado específico de aplica-
tivo (ASIC), um conjunto de porta programável em campo (FPGA), ou outro dispositivo lógico programável, porta discreta ou lógica de tran- sistor e/ou componentes de hardware discretos.
[0049] Em alguns exemplos, o aparelho 5 pode ser implementado em um único dispositivo. No entanto, em algumas implementações, o aparelho 5 pode ser implementado em mais de um dispositivo. Em tais implementações, a funcionalidade do sistema de controle 15 pode ser incluída em mais de um dispositivo. Em alguns exemplos, o aparelho 5 pode ser um componente de outro dispositivo.
[0050] De acordo com alguns métodos de gerenciamento de bai- xo, a informação de baixa frequência abaixo de algum limite de fre- quência de alguns ou todos os canais principais pode ser reproduzida através de um ou mais alto-falantes com capacidade de baixa fre- quência (LFC). O limite de frequência pode ser referido aqui como "frequência de cruzamento". A frequência de cruzamento pode ser de- terminada pela capacidade dos alto-falantes principais utilizados para reproduzir o canal de áudio. Alguns alto-falantes principais (que podem ser referidos aqui como de "Não Capacidade de Baixa Frequência") podem ter o sinal LF direcionado para um ou mais alto-falantes LFC com uma frequência de cruzamento relativamente alta, tal como 150 Hz. Alguns alto-falantes principais (que podem ser referidos aqui como de "Frequência Baixa Restrita") podem ter o sinal LF direcionado para um ou mais alto-falantes LFC com uma frequência de cruzamento rela- tivamente baixa, tal como 60 Hz.
[0051] A figura 5B ilustra alguns exemplos das faixas de frequên- cia de alto-falante. Como ilustrado na figura 5B, alguns alto-falantes LFC podem ser alto-falantes de Faixa Total, designados para a repro- dução de todas as frequências dentro da faixa normal da audição hu- mana. Alguns alto-falantes LFC, tal como subwoofers, podem ser de- dicados à reprodução de áudio abaixo de um limite de frequência. Por exemplo, alguns subwoofers podem ser dedicados à reprodução de dados de áudio que são inferiores a uma frequência, tal como 60 Hz ou 80 Hz. Em outros exemplos, alguns subwoofers (que podem ser referidos aqui como "subwoofers intermediários") podem ser dedicados à reprodução de dados de áudio que estão em uma faixa relativamen- te mais alta de frequências, por exemplo, entre aproximadamente 60 Hz e 150 Hz, entre 80 Hz e 160 Hz, etc. Um ou mais subwoofers in- termediários podem ser utilizados para conectar o espaço nas capaci- dades de manuseio de frequência entre os alto-falantes principais e os subwoofers. Um ou mais subwoofers intermediários podem ser utiliza- dos para conectar o espaço na resolução espacial entre a configura- ção relativamente densa dos alto-falantes principais, e a configuração relativamente esparsa dos subwoofers. Como ilustrado na figura 5B, por exemplo, a faixa de frequência indicada para o subwoofer interme- diário abrange a faixa de frequência entre a do subwoofer e a do tipo de "Não Capacidade de Baixa Frequência" do alto-falante principal. No entanto, o tipo de "Baixa Frequência Restrita" de alto-falante principal pode reproduzir uma faixa de frequências que inclui a faixa de fre- quências do subwoofer intermediário.
[0052] Tipicamente, o número de subwoofers é muito menor do que o número de canais principais. Como resultado disso, as indica- ções espaciais para a informação de baixa frequência (LF) são reduzi- das ou distorcidas. Para baixas frequências em ambientes de reprodu- ção típicos, essa distorção espacial é geralmente considerada percep- tivelmente aceitável ou até mesmo imperceptível, visto que o sistema auditivo humano se torna menos capaz de detectar indicações espaci- ais à medida que a frequência sonora cai, particularmente para locali- zação de fonte de som.
[0053] Existem muitos benefícios para se utilizar o gerenciamento de baixo. Os múltiplos alto-falantes utilizados para se reproduzir os canais principais (sem o componente de áudio LF) podem ser meno- res, mais facilmente instalados, menos intrusivos, e mais baratos. O uso de subwoofers ou outros alto-falantes LFC também pode permitir um melhor controle do som de baixa frequência. O áudio LF pode ser processado independentemente do resto do programa, e um ou mais alto-falantes LFC podem ser localizados em locais que são ideais para a reprodução de baixo, em alguns casos, independentemente dos alto- falantes principais. Por exemplo, a variação na resposta de frequência de assento para assento dentro de uma área de audição pode ser mi- nimizada.
[0054] Um cruzamento, um circuito elétrico ou algoritmo de áudio digital pode ser utilizado para dividir um sinal de áudio em dois sinais de áudio (ou mais, se múltiplos cruzamentos forem combinados), cada um cobrindo uma banda de frequência. Um cruzamento é tipicamente implementado pela aplicação de sinal de entrada em paralelo a um filtro de passa baixa e um filtro de passa alta. Os limites de banda, ou frequências de cruzamento, são um parâmetro do projeto de cruza- mento. A separação completa em bandas de frequência discretas não é possível na prática, existe alguma sobreposição entre as bandas. A quantidade e natureza da sobreposição é outro parâmetro do projeto de cruzamento. Uma frequência de cruzamento comum para os siste- mas de gerenciamento de baixo é de 80 Hz, apesar de frequências mais altas e mais baixas serem frequentemente utilizadas com base nos componentes de sistema e objetivos de projeto.
[0055] Os programas de áudio espacial podem ser criados por panning e mistura de múltiplas fontes de som. Como notado acima, as fontes de som individuais (por exemplo, voz, trompete, helicóptero, etc.), nesse contexto, podem ser referidas como "objetos de áudio". Nos programas de áudio surround com base em canal tradicionais, panning e mistura de informação são aplicados aos objetos de áudio para criar sinais de canal para uma configuração de canal particular (por exemplo, 5.1) antes da distribuição.
[0056] Com os programas de áudio com base em objeto, uma ce- na de áudio pode ser definida pelos objetos de áudio individuais, jun- tamente com panning e mistura associadas da informação para cada objeto. O programa com base em objeto pode, então, ser distribuído e criado (convertido em sinais de canal) no destino, com base na infor- mação de pan e mistura, configuração de equipamento de reprodução (fones de ouvido, estéreo, 5.1, 7.1, etc.) e potencialmente os controles de usuário final (por exemplo, nível de diálogo preferido) no ambiente de reprodução.
[0057] Programas com base em objeto podem permitir o controle adicional dos sistemas de gerenciamento de baixo. Os objetos de áu- dio podem, por exemplo, ser processados individualmente antes da geração da mistura com base em canal.
[0058] Métodos implementados anteriormente do gerenciamento de baixo apresentam desvantagens. Um problema comum envolve o acúmulo de baixo, que também é referido como acoplamento de sinal de áudio. Programas de múltiplos canais (distribuição com base em canal, ou distribuição com base em objeto depois da criação para os canais) são afetados por interações elétricas (processamento analógi- co) ou matemáticas (processamento digital) dos múltiplos sinais de áudio antes da transdução para o som. Os sistemas de gerenciamento de baixo típicos (os com mais alto-falantes principais fonte do que subwoofers), por necessidade, combinam múltiplos sinais de áudio de baixa frequência para gerar os sinais de áudio de subwoofer para re- produção. Quando da combinação de sinais de canal para reprodução através de um alto-falante singular, é frequentemente considerado que os canais de entrada são independentes, e uma lei de energia (2- norm) é aplicada ao modelo de acoplamento acústico que ocorreria se os sinais fossem reproduzidos através de alto-falantes espaçados. Os sistemas de gerenciamento de baixo com base em canal seguem, tipi- camente, essa convenção quando da criação de sinal de baixa fre- quência a partir de múltiplos canais de entrada.
[0059] No entanto, se os sinais de áudio não forem independentes (em outras palavras, se os sinais de áudio forem total ou parcialmente coerentes) e somados (acoplamento linear), o nível resultante é supe- rior (mais alto) ao dos sinais se fossem reproduzidos através de alto- falantes espaçados e discretos. No caso de gerenciamento de baixo, sinais coerentes reproduzidos através dos alto-falantes principais es- paçados tenderão a ter um acoplamento acústico mais poderoso, en- quanto baixas frequências que são misturadas (eletricamente ou ma- tematicamente) terão acoplamento linear. Isso pode resultar em "acú- mulo de baixo" devido ao acoplamento de sinal de áudio.
[0060] O acúmulo de baixo também pode ser causado por aco- plamento acústico. Sistemas de reprodução de som de múltiplos alto- falantes são afetados pela interação de múltiplas fontes de som dentro do espaço acústico do ambiente de reprodução. A resposta cumulativa para os sinais de áudio incoerentes reproduzidos por diferentes alto- falantes é frequentemente aproximada utilizando-se uma soma de energia (2-norm) que é independente de frequência. A resposta cumu- lativa para sinais de áudio coerentes reproduzidos por diferentes alto- falantes é mais complexa. Se os alto-falantes forem bem espaçados, e estiverem em campo aberto (um ambiente grande, sem reverberação, ou espaço externo), uma aproximação de soma de energia se man- tém. Do contrário (para alto-falantes pouco espaçados, para um ambi- ente menor ou com reverberação, etc.), visto que as ondas sonoras coerentes de dois ou mais alto-falantes se sobrepõem e acoplam, a interferência construtiva e destrutiva ocorrerá de uma forma que é de- pendente da posição relativa das fontes de som, frequência de som e localização dentro do campo sonoro. Como com o acoplamento de si- nal de áudio, a interferência construtiva acústica (que ocorre mais para baixas frequências e alto-falantes menos espaçados) tende na direção de uma soma linear (1-norm) das fontes em vez de uma soma de energia. Isso pode resultar em "acúmulo de baixo" acústico no ambien- te. Os métodos de gerenciamento de baixo com base em canal são limitados à sua capacidade de compensar esse efeito. Tipicamente, esse efeito é ignorado pelos sistemas de gerenciamento de baixo.
[0061] Os sistemas de gerenciamento de baixo se baseiam, ge- ralmente, nas limitações do sistema auditivo para discernir efetivamen- te a informação espacial (por exemplo, a localização, largura e/ou difu- são) em frequências muito baixas. À medida que a frequência de áudio aumenta, a perda de informação espacial se torna cada vez mais apa- rente, e os artefatos se tornam mais perceptíveis e inaceitáveis.
[0062] Várias implementações descritas foram desenvolvidas em vista dos problemas acima. Alguns exemplos descritos podem fornecer métodos de gerenciamento de baixo de múltiplas bandas. Alguns des- ses exemplos podem envolver aplicar múltiplas frequências de filtro de passa alta e passa baixa para fins de gerenciamento de baixo. Algu- mas implementações também podem envolver aplicar um ou mais fil- tros passa-banda, para fornecer sinais de alimentação de alto-falante de LF intermediária para alto-falantes de "subwoofers intermediários", para alto-falantes woofers ou não subwoofers que podem reproduzir o som em uma faixa de LF intermediária. A faixa LF intermediária, ou faixas LF intermediárias, podem variar de acordo com a implementa- ção particular. Em alguns exemplos, uma faixa LF intermediária que passa por um filtro passa-banda pode ter aproximadamente de 60 a 140 Hz, de 70 a 140 Hz, de 80 a 140 Hz, de 60 a 150 Hz, de 70 a 150 Hz, de 80 a 150 Hz, de 60 a 160 Hz, de 70 a 160 Hz, de 80 a 160 Hz, de 60 a 170 Hz, de 70 a 170 Hz, de 80 a 170 Hz, etc. As várias capa-
cidades dos alto-falantes principais (por exemplo, alto-falantes de teto de manuseio de energia menores X alto-falantes surround de lado com maior capacidade), as várias capacidades dos subwoofers alvo (por exemplo, subwoofers utilizados para reprodução de canal LFE X subwoofers surround), a acústica do ambiente, e outras características de sistema podem afetar as frequências de filtro ideais dentro do sis- tema. Alguns métodos de gerenciamento de baixo de múltiplas bandas descritos podem solucionar algumas ou todas essas capacidades e propriedades, por exemplo, pelo fornecimento de um ou mais filtros de passa baixa, passagem de banda e passa alta que correspondem às capacidades dos alto-falantes em um ambiente de reprodução.
[0063] De acordo com alguns exemplos, um método de gerencia- mento de baixo de múltiplas bandas pode envolver utilizar uma confi- guração de alto-falante de gerenciamento de baixo diferente para cada uma dentre uma pluralidade de bandas de frequência. Por exemplo, se o número de alto-falantes alvo disponíveis aumentar para cada banda de frequência de gerenciamento de baixo, então, a resolução espacial do sinal pode aumentar com a frequência, minimizando, assim, a in- trodução de artefatos espaciais percebidos.
[0064] Algumas implementações podem envolver utilizar um mé- todo de processamento de gerenciamento de baixo diferente para ca- da uma dentre a pluralidade de bandas de frequência. Por exemplo, alguns métodos podem utilizar um exponente diferente (p-norm) para a normalização de nível em cada banda para combinar melhor o aco- plamento acústico que ocorreria sem o gerenciamento de baixo. Para as frequências mais baixas, onde o acoplamento acústico tende na direção da soma linear, um exponente em ou perto de 1.0 pode ser utilizado (1-norm). Em frequências de intermediária para baixa, onde o acoplamento acústico tende na direção da soma de energia, um expo- nente em ou perto de 2.0 pode ser utilizado (2-norm). Alternativamen-
te, ou ainda, ganhos de alto-falante podem ser selecionados para oti- mizar a cobertura uniforme nas frequências mais baixas, e para otimi- zar a resolução espacial em frequências mais altas.
[0065] Em algumas implementações, as bandas de gerenciamento de baixo podem ser dinamicamente ativadas com base em níveis de sinal. Por exemplo, à medida que o nível de sinal aumenta, o número de bandas de frequência utilizadas também pode aumentar.
[0066] Em alguns casos, um programa pode conter ambos os ob- jetos de áudio e canais. De acordo com alguns exemplos, diferentes métodos de gerenciamento de baixo podem ser utilizados para canais de programa e objetos de áudio. Por exemplo, métodos com base em canal tradicionais podem ser aplicados aos canais, ao passo que um ou mais dos métodos com base em objeto de áudio descritos aqui po- dem ser aplicados aos objetos de áudio.
[0067] Alguns métodos descritos podem tratar pelo menos alguns sinais LF como objetos de áudio que podem ser panned. Como notado acima, à medida que a frequência de áudio aumenta, a perda de in- formação espacial se torna cada vez mais aparente, e os artefatos causados pelos métodos de gerenciamento de baixo convencionais se tornam mais perceptíveis e inaceitáveis. Os métodos de gerenciamen- to de baixo de múltiplas bandas podem diminuir tais artefatos. Tratar sinais LF, particularmente sinais de LF intermediárias como objetos que podem ser panned também pode reduzir tais artefatos. De acordo, pode ser vantajoso se combinar métodos de gerenciamento de baixo de múltiplas bandas com métodos que envolvam panning de pelo me- nos alguns sinais de LF. No entanto, algumas implementações podem envolver panning de pelo menos alguns sinais de LF ou métodos de gerenciamento de baixo de múltiplas bandas, mas não ambos o pan- ning de objeto de baixa frequência e gerenciamento de baixo de múlti- plas bandas.
[0068] Como notado acima, as abordagens tradicionais do geren- ciamento de baixo, onde a filtragem é aplicada às alimentações de al- to-falante, frequentemente falham em serem ideais visto que as leis de panning frequentemente assumem uma soma de energia acústica na posição de ouvinte. Inversamente, o gerenciamento de baixo de múlti- plos alto-falantes para o mesmo subwoofer produz uma soma de am- plitude elétrica, resultando em acúmulo de baixo elétrico. Alguns mé- todos descritos cricumvent esse problema em potencial através de panning de frequências baixas e altas separadamente. Seguindo a cri- ação de passa alta, uma energia de "auditoria" pode determinar o "dé- ficit" de baixa frequência que deve ser reproduzido pelos subwoofers ou outros alto-falantes com capacidade de baixa frequência (LFC).
[0069] De acordo, alguns métodos de gerenciamento de baixo descritos podem envolver a computação de coeficientes de filtro de passa baixa (LPF) e/ou coeficientes de filtro passa-banda para LF in- termediária com base em um déficit de energia de baixa frequência causado pelo gerenciamento de baixo. Vários exemplos são descritos em detalhes abaixo. Os métodos de gerenciamento de baixo que en- volvem a computação de coeficientes de filtro de passa baixa e/ou os coeficientes de filtro de passa baixa para LF intermediária com base em um déficit de energia de baixa frequência podem reduzir o acúmulo de baixo. Tais métodos podem ou não ser implementados em combi- nação com os métodos de gerenciamento de baixo de múltiplas ban- das e/ou panning de pelo menos alguns sinais de LF dependendo da implementação em particular. No entanto, pode ser vantajoso se com- binar os métodos que envolvem a computação de coeficientes de filtro de passa baixa (e/ou coeficientes de filtro passa-banda para LF inter- mediária) com base em um déficit de energia de frequência baixa com outros métodos de gerenciamento de baixo descritos aqui.
[0070] A figura 6 é um fluxograma que ilustra os blocos de um mé-
todo de gerenciamento de baixo de acordo com um exemplo. O méto- do 600 pode, por exemplo, ser implementado pelo sistema de controle (tal como o sistema de controle 15) que inclui um ou mais processado- res e um ou mais dispositivos de memória não transitório. Como com outros métodos descritos, nem todos os blocos do método 600 são, necessariamente, realizados na ordem ilustrada na figura 6. Ademais, métodos alternativos podem incluir mais ou menos blocos.
[0071] Nesse exemplo, o método 600 envolve o panning de sinais de áudio LF que correspondem a objetos de áudio. A filtragem, pan- ning e outros processos que operam nos sinais de áudio correspon- dentes aos objetos de áudio podem, por motivos de simplicidade, ser referidos aqui como operando em objetos de áudio. Por exemplo, um processo de aplicação de um filtro a dados de áudio de um objeto de áudio pode ser descrito aqui como aplicando um filtro ao objeto de áu- dio. Um processo de panning de dados de áudio de um objeto de áu- dio pode ser descrito aqui como panning do objeto de áudio.
[0072] De acordo com esse exemplo, o bloco 605 envolve receber dados de áudio que incluem uma pluralidade de objetos de áudio. Os objetos de áudio incluem dados de áudio (que podem ser um sinal de áudio monofônico) e metadados associados. Nesse exemplo, os me- tadados incluem dados de posição de objeto de áudio.
[0073] Aqui, o bloco 610 envolve receber os dados de layout de alto-falante de reprodução que incluem uma indicação de um ou mais alto-falantes de reprodução no ambiente de reprodução e uma indica- ção de uma localização de um ou mais alto-falantes de reprodução dentro do ambiente de reprodução. Em alguns exemplos, a localização pode ser relativa à localização de um ou mais outros alto-falantes de reprodução de localização dentro do ambiente de reprodução, por exemplo, "centro", "parte dianteira esquerda", "parte dianteira direita", "surround esquerda", "surround direita", etc. De acordo com alguns exemplos, os dados de layout de alto-falante de reprodução podem incluir uma indicação de um ou mais alto-falantes de reprodução em um ambiente de reprodução, como o ilustrado nas figuras de 1 a 3 ou 4B, e uma indicação de uma localização (tal como uma localização relativa) de um ou mais alto-falantes de reprodução dentro do ambien- te de reprodução. De acordo com algumas implementações, os dados de layout de alto-falante de reprodução podem incluir uma indicação de uma localização (que pode ser uma localização relativa) de um ou mais grupos de alto-falantes de reprodução dentro do ambiente de re- produção. Nesse exemplo, os dados de layout de alto-falante de re- produção incluem dados de localização de alto-falante com capacida- de de baixa frequência (LFC) que correspondem a um ou mais alto- falantes de reprodução LFC do ambiente de reprodução.
[0074] Em alguns exemplos, os alto-falantes de reprodução LFC podem incluir um ou mais tipos de subwoofers. Alternativamente, ou ainda, o ambiente de reprodução pode incluir os alto-falantes de re- produção LFC que podem incluir um ou mais tipos de alto-falantes de faixa intermediária e/ou faixa total, que podem reproduzir satisfatoria- mente os dados de áudio LF. Por exemplo, alguns desses alto-falantes de reprodução LFC podem reproduzir dados de áudio LF intermediária (por exemplo, dados de áudio na faixa de 80 a 150 Hz) sem níveis re- preensíveis de distorção, enquanto também pode reproduzir os dados de áudio em uma faixa de frequência maior. Em alguns casos, tais al- to-falantes de reprodução LFC de faixa total podem reproduzir a maior parte ou toda a faixa de frequências audível para os seres humanos. Alguns desses alto-falantes de reprodução LFC de faixa total podem ser adequados para reproduzir os dados de áudio de 60 Hz ou mais, 70 Hz ou mais, 80 Hz ou mais, 90 Hz ou mais, 100 Hz ou mais, etc.
[0075] De acordo, alguns alto-falantes de reprodução LFC de um ambiente de reprodução podem ser subwoofers dedicados e alguns alto-falantes de reprodução LFC de um ambiente de reprodução po- dem ser utilizados tanto para reproduzir os dados de áudio LF quanto dados de não áudio LF. Os alto-falantes de reprodução LFC podem, em alguns exemplos, incluir alto-falantes dianteiros, alto-falantes cen- trais, e/ou alto-falantes surround, tal como alto-falantes surround de parede e/ou alto-falantes surround traseiros. Por exemplo, com refe- rência à figura 4B, alguns alto-falantes de reprodução LFC de um am- biente de reprodução (tal como subwoofers ilustrados na parte diantei- ra e traseira do ambiente de reprodução 450) podem ser subwoofers dedicados, e alguns alto-falantes de reprodução LFC do ambiente de reprodução (tal como alto-falantes surround ilustrados nos lados e na parte traseira do ambiente de reprodução 450) podem ser utilizados para reproduzir tanto dados de áudio LF quanto dados de áudio não LF.
[0076] Nesse exemplo, os dados de layout de alto-falante de re- produção também incluem dados de localização de alto-falante princi- pal correspondendo a um ou mais alto-falantes de reprodução principal do ambiente de reprodução. Os alto-falantes de reprodução principal podem incluir alto-falantes relativamente menores, em comparação com os alto-falantes de reprodução LFC. Os alto-falantes de reprodu- ção principal podem ser adequados para reproduzir dados de áudio de 100 Hz ou mais, 120 Hz ou mais, 150 Hz ou mais, 180 Hz ou mais, 200 Hz ou mais, etc., dependendo da implementação em particular. Os alto-falantes de reprodução principal podem, em alguns exemplos, in- cluir alto-falantes de teto e/ou alto-falantes de parede. Com referência novamente à figura 4B, em algumas implementações, a maior parte ou todos os alto-falantes de teto e alguns dos alto-falantes laterais podem ser alto-falantes de reprodução principal.
[0077] Com referência à figura 6, nesse exemplo, o bloco 615 en- volve a transformação de objetos de áudio em sinais de alimentação de alto-falante com base, pelo menos em parte, nos metadados asso- ciados e nos dados de layout de alto-falante de reprodução. Aqui, o sinal de alimentação de alto-falante corresponde a um ou mais alto- falantes de reprodução dentro de um ambiente de reprodução.
[0078] De acordo com esse exemplo, o bloco 620 envolve aplicar um filtro de passa alta a pelo menos alguns dos sinais de alimentação de alto-falante, para produzir os sinais de alimentação de alto-falante filtrados por passa alta. Em alguns casos, o bloco 620 pode envolver aplicar um primeiro filtro de passa alta a uma primeira pluralidade de sinais de alimentação de alto-falante para produzir os sinais de alimen- tação de alto-falante filtrados por passa alta e aplicar um segundo filtro de passa alta a uma segunda pluralidade de sinais de alimentação de alto-falante para produzir os segundos sinais de alimentação de alto- falante filtrados por passa alta. O primeiro filtro de passa alta pode, por exemplo, ser configurado para passar uma faixa de frequências inferior à do segundo filtro de passa alta. De acordo com alguns exemplos, o bloco 620 pode envolver aplicar dois ou mais diferentes filtros de pas- sa alta, para produzir os sinais de alimentação de alto-falante filtrados por passa alta possuindo duas ou mais faixas de frequência diferentes. Alguns exemplos são descritos abaixo.
[0079] Os filtros de passa alta que são aplicados no bloco 620 po- dem corresponder às capacidades dos alto-falantes de reprodução em um ambiente de reprodução. Algumas implementações do método 600 podem envolver receber a informação de desempenho de alto-falante de reprodução referente a um ou mais tipos de alto-falantes de repro- dução principal em um ambiente de reprodução.
[0080] Algumas implementações dessas podem envolver receber a primeira informação de desempenho de alto-falante de reprodução referente a um primeiro conjunto de alto-falantes de reprodução princi- pal e receber a segunda informação de desempenho de alto-falante de reprodução referente a um segundo conjunto de alto-falantes de re- produção principal. Um primeiro filtro de passa alta que é aplicado no bloco 620 pode corresponder à primeira informação de desempenho de alto-falante de reprodução e um segundo filtro de passa alta que é aplicado no bloco 620 pode corresponder à segunda informação de desempenho de alto-falante de reprodução. Tais implementações po- dem envolver fornecer os primeiros sinais de alimentação de alto- falante filtrado por passa alta ao primeiro conjunto de alto-falantes de reprodução principal e fornecer os segundos sinais de alimentação de alto-falante filtrado por passa alta para o segundo conjunto de alto- falantes de reprodução principal.
[0081] Em alguns exemplos, os filtros de passa alta que são apli- cados no bloco 620 podem ser baseados, pelo menos em parte, em metadados associados a um objeto de áudio. Os metadados podem, por exemplo, incluir uma indicação de se aplica um filtro de passa alta aos sinais de alimentação de alto-falante correspondentes a um objeto de áudio em particular dos objetos de áudio que são recebidos no blo- co 602.
[0082] Nesse exemplo, o bloco 625 envolve aplicar um filtro de passa baixa a cada um dentre uma pluralidade de objetos de áudio, para produzir objetos de áudio de baixa frequência (LF). Como menci- onado acima, as operações realizadas nos dados de áudio de um ob- jeto de áudio podem ser referidas aqui como sendo realizadas no obje- to de áudio. De acordo, nesse exemplo, o bloco 625 envolve aplicar um filtro de passa baixa aos dados de áudio de cada um dentre a plu- ralidade de objetos de áudio. Em alguns exemplos, o bloco 625 pode envolver aplicar dois ou mais filtros diferentes. Como descrito em mai- ores detalhes abaixo, os filtros aplicados no bloco 625 podem incluir filtros de passa baixa, passa-banda e/ou de passa alta.
[0083] Algumas implementações podem envolver aplicar métodos de gerenciamento de baixo apenas para sinais de áudio que não estão em ou acima de um nível limite. O nível limite pode, em alguns casos, variar de acordo com as capacidades de um ou mais tipos de alto- falantes de reprodução principal do ambiente de reprodução. De acor- do com tais exemplos, o método 600 pode envolver determinar um ní- vel de sinal de dados de áudio de um ou mais objetos de áudio. Tais exemplos podem envolver comparar o nível de sinal a um nível de si- nal limite. Alguns desses exemplos podem envolver aplicar os um ou mais filtros de passa baixa apenas a objetos de áudio para os quais o nível de sinal dos dados de áudio é superior a ou igual ao nível de si- nal limite.
[0084] No exemplo ilustrado na figura 6, o bloco 630 envolve pan- ning dos objetos de áudio LF com base, pelo menos em parte, nos da- dos de localização de alto-falante LFC, para produzir sinais de alimen- tação de alto-falante LFC. Aqui, o bloco opcional 635 envolve enviar os sinais de alimentação de alto-falante LFC para um ou mais alto- falantes LFC do ambiente de reprodução. O bloco opcional 640 envol- ve fornecer os sinais de alimentação de alto-falante filtrados por passa alta para um ou mais alto-falantes de reprodução principal do ambiente de reprodução.
[0085] Em algumas implementações, o bloco 630 pode envolver produzir mais de um tipo de sinal de alimentação de alto-falante LFC. Por exemplo, o bloco 630 pode envolver produzir os sinais de alimen- tação de alto-falante LFC que possuem faixas de frequência diferen- tes. As faixas de frequência diferentes podem corresponder às capaci- dades de diferentes alto-falantes LFC do ambiente de reprodução.
[0086] De acordo com alguns desses exemplos, o bloco 625 pode envolver aplicar um filtro de passa baixa a pelo menos alguns dos ob- jetos de áudio, para produzir os primeiros objetos de áudio LF. O filtro de passa baixa pode ser configurado para passar uma primeira faixa de frequências. A primeira faixa de frequências pode variar de acordo com a implementação em particular. Em alguns exemplos, o filtro de passa baixa pode ser configurado para passar as frequências abaixo de 60 Hz, frequências abaixo de 80 Hz, frequências abaixo de 100 Hz, frequências abaixo de 120 Hz, frequências abaixo de 150 Hz, etc.
[0087] Em algumas dessas implementações, o bloco 625 pode en- volver aplicar um filtro de passa alta aos primeiros objetos de áudio LF para produzir os segundos objetos de áudio LF. O filtro de passa alta pode ser configurado para passar uma segunda faixa de frequências que é a frequência LF intermediária de frequências. Por exemplo, o filtro de passa alta pode ser configurado para passar as frequências em uma faixa de 80 a 150 Hz, uma faixa de 60 a 150 Hz, uma faixa de 60 a 120 Hz, uma faixa de 80 a 120 Hz, uma faixa de 100 a 150 Hz, uma faixa de 60 a 150 Hz, etc.
[0088] Em implementações alternativas, o bloco 625 pode envol- ver aplicar um filtro passa-banda a uma segunda pluralidade de obje- tos de áudio para produzir os segundos objetos de áudio LF. O filtro passa-banda pode ser configurado para passar uma segunda faixa de frequências que está em uma faixa de frequências LF intermediária. Por exemplo, o filtro passa-banda pode ser configurado para passar frequências em uma faixa de 80 a 150 Hz, uma faixa de 60 a 150 Hz, uma faixa de 60 a 120 Hz, uma faixa de 80 a 120 Hz, uma faixa de 100 a 150 Hz, uma faixa de 60 a 150 Hz, etc.
[0089] De acordo com algumas dessas implementações, o bloco 630 pode envolver produzir os primeiros sinais de alimentação de alto- falante LFC por panning dos primeiros objetos de áudio LF e produzir os segundos sinais de alimentação de alto-falante LFC por panning dos segundos objetos de áudio LF. Os primeiro e segundo sinais de alimentação de alto-falante LFC podem ser fornecidos para tipos dife- rentes de alto-falantes LFC do ambiente de reprodução. Por exemplo,
com referência novamente à figura 4B, alguns alto-falantes de repro- dução LFC (tal como subwoofers ilustrados na parte dianteira e trasei- ra do ambiente de reprodução 450) podem ser subwoofers dedicados e alguns alto-falantes de reprodução LFC (tal como alto-falantes sur- round ilustrados nos lados e na parte traseira do ambiente de reprodu- ção 450) podem ser alto-falantes não subwoofer que podem ser utili- zados para reproduzir ambos os dados de áudio LF e os dados de áu- dio não LF.
[0090] Em alguns dos exemplos acima, receber os dados de loca- lização de alto-falante LFC no bloco 610 pode envolver receber dados de localização de não subwoofer indicando uma localização relativa de cada um dentre uma pluralidade de alto-falantes de reprodução de não subwoofer que podem reproduzir dados de áudio na segunda faixa (a faixa LF intermediária) de frequências. De acordo com algumas des- sas implementações, o bloco 630 pode envolver produzir os segundos sinais de alimentação de alto-falante LFC por panning de pelo menos alguns dos segundos objetos de áudio LF com base, pelo menos em parte, nos dados de localização de não subwoofer para produzir sinais de alimentação de alto-falante de não subwoofer. Tal implementação também pode envolver fornecer, no bloco 635, os sinais de alimenta- ção de alto-falante de não subwoofer para um ou mais dentre a plura- lidade de alto-falantes de reprodução de não subwoofer do ambiente de reprodução.
[0091] Alternativamente, ou ainda, alguns dos subwoofers dedica- dos do ambiente de reprodução podem reproduzir sinais de áudio em uma faixa ampla, em comparação com outros subwoofers dedicados do ambiente de reprodução. Os últimos podem, algumas vezes, ser referidos como "subwoofers intermediários".
[0092] Em alguns desses exemplos, receber os dados de localiza- ção de alto-falante LFC, no bloco 610, pode envolver receber os dados de localização de subwoofer intermediário indicando uma localização relativa de cada um dentre uma pluralidade de alto-falantes de repro- dução de subwoofer intermediário que podem reproduzir os dados de áudio na segunda faixa de frequências. De acordo com algumas des- sas implementações, o bloco 630 pode envolver produzir os segundos sinais de alimentação de alto-falante LFC por panning de pelo menos alguns dos segundos objetos de áudio LF com base, pelo menos em parte, nos dados de localização de subwoofer intermediário para pro- duzir sinais de alimentação de alto-falante de subwoofer intermediário. Tais implementações também podem envolver fornecer, no bloco 635, os sinais de alimentação de alto-falante de subwoofer intermediário para um ou mais dentre a pluralidade de alto-falantes de reprodução de subwoofer intermediário do ambiente de reprodução.
[0093] A figura 7 ilustra blocos de um método de gerenciamento de baixo, de acordo com um exemplo descrito. De acordo com esse exemplo, objetos de áudio são recebidos no bloco 705. O método 700 também envolve receber dados de layout de alto-falante de reprodu- ção ou recuperar os dados de layout de alto-falante de reprodução a partir de uma memória. Nesse exemplo, os dados de layout de alto- falante de reprodução incluem dados de localização de alto-falante LFC correspondentes aos alto-falantes de reprodução LFC do ambien- te de reprodução. Um exemplo é ilustrado no layout de alto-falante de reprodução LFC 730b, que indica um alto-falante de reprodução LFC na parte dianteira de um ambiente de reprodução, outro alto-falante de reprodução LFC na parte traseira esquerda do ambiente de reprodu- ção e outro alto-falante de reprodução LFC na parte traseira direita do ambiente de reprodução. No entanto, exemplos alternativos podem incluir mais alto-falantes de reprodução LFC, menos alto-falantes de reprodução LFC e/ou alto-falantes de reprodução LFC em locais dife- rentes.
[0094] Nesse exemplo, os dados de layout de alto-falante de re- produção incluem dados de localização de alto-falantes principais cor- respondendo aos alto-falantes de reprodução principal do ambiente de reprodução. Um exemplo é ilustrado no layout de alto-falante de re- produção principal 730a, que indica as localizações dos alto-falantes de reprodução principal ao longo dos lados, no teto e na frente do am- biente de reprodução. No entanto, exemplos alternativos podem incluir mais alto-falantes de reprodução principal, menos alto-falantes de re- produção principal e/ou alto-falantes de reprodução principal em locais diferentes. Por exemplo, alguns ambientes de reprodução podem não incluir alto-falantes de reprodução principal na frente do ambiente de reprodução.
[0095] Nessa implementação, um filtro de cruzamento é implemen- tado pela aplicação dos sinais de áudio de entrada correspondentes aos objetos de áudio recebidos em paralelo a um filtro de passa baixa (bloco 715) e um filtro de passa alta (bloco 710). O filtro de cruzamento pode, por exemplo, ser implementado por um sistema de controle, tal como o sistema de controle 15 da figura 5A. Nesse exemplo, a fre- quência de cruzamento é de 80 Hz, mas, na alternativa, os métodos de gerenciamento de baixo podem se aplicar a filtros de cruzamento apresentando frequências mais baixas ou mais altas. A frequência de cruzamento pode ser selecionada de acordo com os componentes de sistema (tal como as capacidades dos alto-falantes de reprodução de um ambiente de reprodução) e objetivos de projeto.
[0096] De acordo com essa implementação, os objetos de áudio filtrados por passa alta que são produzidos no bloco 710 são panned para sinais de alimentação de alto-falante no bloco 720 com base, pelo menos em parte, nos metadados associados aos objetos de áudio e dados de localização de alto-falante principal. Cada sinal de alimenta- ção de alto-falante pode corresponder a um ou mais alto-falantes de reprodução principal dentro do ambiente de reprodução.
[0097] Nesse exemplo, objetos de áudio LF, que são produzidos no bloco 715, são panned em sinais de alimentação de alto-falante no bloco 725 com base, pelo menos em parte, nos metadados associados aos objetos de áudio e dados de localização de alto-falante LFC. Cada sinal de alimentação de alto-falante pode corresponder a um ou mais alto-falantes de reprodução LFC dentro do ambiente de reprodução. Em alguns exemplos, um objeto de áudio gerenciado por baixo pode ser expresso como descrito abaixo com referência à Equação 13.
[0098] Se mais de um alto-falante de reprodução LFC estiver dis- ponível, o objeto de áudio gerenciado por baixo pode ser panned de acordo com a geometria de alto-falante de reprodução LFC utilizando, por exemplo, panning de amplitude de equilíbrio duplo.
[0099] No exemplo ilustrado na figura 7, o bloco opcional 735 en- volve aplicar um fator de déficit de baixa frequência aos objetos de áu- dio LF que são produzidos no bloco 715, antes do momento no qual os objetos de áudio LF são panned em sinais de alimentação de alto- falante no bloco 725. O fator de déficit de baixa frequência pode ser aplicado para compensar, pelo menos em parte, o "déficit de energia" causado pela aplicação do filtro de passa alta no bloco 710. Depois da filtragem por passa alta e/ou transformação, uma "auditoria" de energia pode determinar um fator de déficit de baixa frequência que deve ser reproduzido pelos alto-falantes de reprodução LFC. O fator de déficit de baixa frequência pode ser baseado na energia dos sinais de ali- mentação de alto-falante filtrados por passa alta e formato do filtro de passa alta que é aplicado no bloco 710.
[00100] No entanto, em alguns exemplos alternativos, um ou mais dos filtros que são utilizados para se produzir os objetos de áudio LF podem ser baseados, pelo menos em parte, no déficit de energia. Por exemplo, com referência à figura 6, um ou mais dos filtros que são aplicados no bloco 625 podem ser baseados, pelo menos em parte, no déficit de energia. Em alguns desses exemplos, o método 600 pode envolver calcular o déficit de energia com base, pelo menos em parte, nos sinais de alimentação de alto-falante filtrados por passa alta que são produzidos no bloco 620. De acordo com alguns desses exem- plos, as características de um ou mais dos filtros de passa baixa que são aplicados no bloco 625 podem ser determinadas com base, pelo menos em parte, no déficit de energia. O déficit de energia pode ser baseado, pelo menos em parte, na energia dos sinais de alimentação de alto-falante filtrados por passa alta e em um formato dos filtros de passa alta que são aplicados no bloco 620.
[00101] Considere-se gm como um ganho de panning do objeto para o alto-falante m  {1...M}, onde M é o número total de alto-falantes de faixa total. Nesse exemplo, o objeto de áudio panned é primeiramente filtrado por passa alta na frequência de corte m com um filtro possuin- do uma função de transferência FH (; m). No caso ilustrativo de um filtro Butterworth, a resposta de magnitude da função de transferência pode ser expressa como: Equação 2
[00102] Na Equação 2, n representa o número de polos no filtro. Em alguns exemplos, n pode ser igual a 4. No entanto, n pode ser superior ou inferior a 4 nas implementações alternativas. Assumindo-se a soma de energia por toda a faixa de frequência, a energia p() recebida dos alto-falantes de faixa total gerenciados por baixo na posição do ouvinte pode ser expressa como segue: p() = Mm=1 g2mF2H(; m) Equação 3
[00103] O déficit de energia pode, portanto, ser expresso como se- gue:
d() = 1 – p() Equação 4
[00104] O espectro reproduzido por um alto-falante de reprodução LFC ideal pode, portanto, ser expresso como segue: c() = d() Equação 5
[00105] Na Equação 5, c representa o espectro de subwoofer ideal. De acordo com essa implementação, a filtragem de baixa frequência é aplicada utilizando-se filtros Butterworth da mesma forma que os do percurso de passa alta. Infelizmente, o espectro do alto-falante de re- produção LFC ideal não pode ser combinado exatamente por uma combinação linear (soma ponderada) dos filtros Butterworth de passa baixa. Essa declaração é mais bem compreendida quando o problema de combinação é escrito explicitamente: Equação 6
[00106] Na Equação 6, hm representa os pesos a serem calculados e aplicados. Onde um filtro Butterworth com magnitude de função de transferência de passa baixa FL(; m) é utilizado para produzir uma alimentação de baixa frequência, a magnitude de função de transfe- rência de passa baixa pode ser expressa como segue: EQUAÇÃO 7
[00107] Uma solução aproximada ideal pode ser derivada pela amostragem dos espectro s em frequências discretas K, k  {1...K} e descobrindo-se uma solução de quadrados médios restrita aos pe- sos hm. A partir das variáveis definidas acima, pode-se derivar os se- guintes vetores e matrizes: Fm = [FL(1; m)FL(2; m...FL(K; m)]TRKx1 Equação 8 F = [F1...FM] Equação 9 c = [c(1) c(2)...c(K)]T Equação 10 h = [h1...hM]T Equação 11
[00108] De modo que Fh = c. Na Equação 10, c representa uma forma de vetor do espectro de subwoofer e c(1) c(2)...c(K) repre- sentam o espectro de subwoofer avaliado em um conjunto de frequên- cias discretas. A escolha das frequências totais K é arbitrária. No en- tanto, descobriu-se empiricamente que a amostragem nas frequências m, m/2 e m/4 produz resultados aceitáveis. Restringindo-se os pe- sos para que sejam não negativos, o problema de otimização pode ser mencionado como segue: sujeito a hm > 0 Equação 12
[00109] Consideremos hij como sendo pesos ideais para o objeto i  {1...N} e o índice de frequência de corte singular j = {1...J}. Em al- gumas implementações, o objeto de áudio gerenciado por baixo pode ser expresso como segue: YiBM(t) = Jj=1hi,jxi(t)*fj(t) Equação 13
[00110] Na Equação 13, * representa a convolução linear e fj(t) re- presenta a resposta a impulso do filtro de passa baixa no índice de frequência de corte j.
[00111] Uma questão final surge com as respostas de fase dos fil- tros Butterworth, que estão 180 na frequência de corte para um filtro de 4a. ordem. A soma dos filtros, onde uma banda de transição se so- brepõe a uma banda de passagem, causa uma queda quando as duas respostas de filtro estão fora de fase. Pelo retardo dos filtros com alta frequência de corte, de modo que que retardo de grupo DC combine com o retardo de grupo do filtro com menor frequência de corte, o pon- to no qual os filtros estão 180 fora de fase pode ser empurrado para a banda de parada, onde tem menos efeito.
[00112] A figura 8 ilustra blocos de um método de gerenciamento de baixo alternativo de acordo com um exemplo descrito. De acordo com esse exemplo, os objetos de áudio são recebidos no bloco 805. O método 800 também envolve receber os dados de layout de alto- falante de reprodução (ou recuperar os dados de layout de alto-falante de reprodução a partir de uma memória), incluindo os dados de locali- zação de alto-falante principal que correspondem aos alto-falantes de reprodução principal do ambiente de reprodução. Um exemplo, é ilus- trado no layout de alto-falante de reprodução principal 830a, que indica as localizações dos alto-falantes de reprodução principal ao longo dos lados, no teto e na frente do ambiente de reprodução. No entanto, exemplos alternativos podem incluir mais alto-falantes de reprodução principal, menos alto-falantes de reprodução principal e/ou alto- falantes de reprodução principal em locais diferentes. Por exemplo, alguns ambientes de reprodução podem não incluir alto-falantes de reprodução principal na frente do ambiente de reprodução.
[00113] Nesse exemplo, os dados de layout de alto-falante de re- produção também incluem dados de localização de alto-falante LFC que correspondem aos alto-falantes de reprodução LFC do ambiente de reprodução. Um exemplo é ilustrado no layout de alto-falante de reprodução LFC 830b. No entanto, exemplos alternativos podem inclu- ir mais alto-falantes de reprodução LFC, menos alto-falantes de repro- dução LFC e/ou alto-falantes de reprodução LFC em locais diferentes.
[00114] De acordo com essa implementação, pelo menos alguns objetos de áudio são panned para sinais de alimentação de alto- falante antes da filtragem de passa alta. Aqui, objetos de áudio geren- ciados por baixo são panned em sinais de alimentação de alto-falante no bloco 810 antes de qualquer filtro de passa alta ser aplicado. O processo de panning do bloco 810 pode ser baseado, pelo menos em parte, em metadados associados aos objetos de áudio e dados de lo- calização de alto-falante principal. Cada sinal de alimentação de alto- falante pode corresponder a um ou mais alto-falantes de reprodução principal dentro do ambiente de reprodução.
[00115] Nessa implementação, um primeiro filtro de passa alta é aplicado no bloco 820 e um segundo filtro de passa alta é aplicado no bloco 822. Outras implementações podem envolver aplicar três ou mais filtros de passa alta diferentes. De acordo com esse exemplo, o primeiro filtro de passa alta é um filtro de passa alta de 60 Hz e o se- gundo filtro de passa alta é um filtro de passa alta de 150 Hz. Nesse exemplo, o primeiro filtro de passa alta corresponde às capacidades dos alto-falantes de reprodução, nos lados do ambiente de reprodu- ção, e o segundo filtro de passa alta corresponde às capacidades dos alto-falantes de reprodução no teto do ambiente de reprodução. O pri- meiro filtro de passa alta e o segundo filtro de passa alta podem, por exemplo, ser determinados por um sistema de controle com base, pelo menos em parte, na informação de desempenho de alto-falante de re- produção armazenada ou recebida.
[00116] No exemplo ilustrado na figura 8, os um ou mais filtros que são utilizados para produzir os objetos de áudio LF no bloco 815 são baseados, pelo menos em parte, em um déficit de energia. Em alguns desses exemplos, o método 800 pode envolver calcular o déficit de energia com base, pelo menos em parte, nos sinais de alimentação de alto-falante filtrados por passa alta que são produzidos nos blocos 820 e 822. O déficit de energia pode ser baseado, pelo menos em parte, na energia dos sinais de alimentação de alto-falante filtrados por passa alta e no formato dos filtros de passa alta que são aplicados nos blo- cos 820 e 822.
[00117] Nesse exemplo, os objetos de áudio LF que são produzidos no bloco 815 são panned para sinais de alimentação de alto-falante no bloco 825 com base, pelo menos em parte, nos metadados associados aos objetos de áudio e dados de localização de alto-falante LFC. Cada sinal de alimentação de alto-falante pode corresponder a um ou mais alto-falantes de reprodução LFC dentro do ambiente de reprodução.
[00118] A figura 9 ilustra blocos de outro método de gerenciamento de baixo de acordo com um exemplo descrito. De acordo com esse exemplo, objetos de áudio são recebidos no método 905. O método 900 também envolve receber os dados de layout de alto-falante de re- produção (ou receber os dados de layout de alto-falante de reprodução de uma memória), incluindo dados de localização de alto-falante prin- cipal que correspondem aos alto-falantes de reprodução principal do ambiente de reprodução. Um exemplo é ilustrado no layout de alto- falante de reprodução principal 930a, que indica as localizações dos alto-falantes de reprodução principal ao longo dos lados, no teto e na frente do ambiente de reprodução. No entanto, exemplos alternativos podem incluir mais alto-falantes de reprodução principal, menos alto- falantes de reprodução principal, e/ou alto-falantes de reprodução principal em locais diferentes. Por exemplo, alguns ambientes de re- produção podem não incluir alto-falantes de reprodução principal na frente do ambiente de reprodução.
[00119] Nesse exemplo, os dados de layout de alto-falante de re- produção também incluem dados de localização de alto-falante LFC que correspondem aos alto-falantes de reprodução LFC do ambiente de reprodução. Exemplos são ilustrados nos layouts de alto-falante de reprodução LFC 930b e 930c. No entanto, exemplos alternativos po- dem incluir mais alto-falantes de reprodução LFC, menos alto-falantes de reprodução LFC e/ou alto-falantes de reprodução LFC em locais diferentes. Nesses exemplos, os círculos escuros dentro do layout de alto-falante de reprodução 930b indicam as localizações dos alto- falantes de reprodução LFC que podem reproduzir os dados de áudio em uma faixa de aproximadamente 60 Hz ou menos, ao passo que os círculos escuros dentro do layout de alto-falante de reprodução 930c indicam as localizações dos alto-falantes de reprodução LFC que po- dem reproduzir os dados de áudio em uma faixa de aproximadamente
60 Hz a 150 Hz. De acordo com esse exemplo, o layout de alto-falante de reprodução 930b indica as localizações dos subwoofers dedicados, ao passo que o layout do alto-falante de reprodução 930c indica as localizações dos alto-falantes de faixa intermediária e/ou faixa total que são capazes de uma reprodução satisfatória dos dados de áudio LF. Por exemplo, os alto-falantes de reprodução LFC ilustrados no la- yout de alto-falante de reprodução 930c podem ser capaz de reprodu- zir dados de áudio de LF intermediária (por exemplo, dados de áudio na faixa de 80 a 150 Hz) sem níveis repreensíveis de distorção, en- quanto também podem reproduzir dados de áudio em uma faixa de frequência mais alta. Em alguns casos, os alto-falantes de reprodução LFC, ilustrados no layout de alto-falante de reprodução 930c, podem reproduzir a maior parte ou toda a faixa de frequências audível para seres humanos.
[00120] De acordo com essa implementação, os objetos de áudio gerenciados por baixo são panned em sinais de alimentação de alto- falante no bloco 910 antes de qualquer filtro de passa alta ser aplica- do. O processo de panning do bloco 910 pode ser baseado, pelo me- nos em parte, em metadados associados aos objetos de áudio e da- dos de localização de alto-falante principal. Cada sinal de alimentação de alto-falante pode corresponder a um ou mais alto-falantes de repro- dução principal dentro do ambiente de reprodução.
[00121] Nessa implementação, um primeiro filtro de passa alta é aplicado no bloco 920 e um segundo filtro de passa alta é aplicado no bloco 922. Outras implementações podem envolver aplicar três ou mais filtros de passa alta diferentes. De acordo com esse exemplo, o primeiro filtro de passa alta é um filtro de passa alta de 60 Hz e o se- gundo filtro de passa alta é um filtro de passa alta de 150 Hz. Nesse exemplo, o primeiro filtro de passa alta corresponde às capacidades dos alto-falantes de reprodução nos lados do ambiente de reprodução e o segundo filtro de passa alta corresponde às capacidades dos alto- falantes de reprodução no teto do ambiente de reprodução. O primeiro filtro de passa alta e o segundo filtro de passa alta podem, por exem- plo, ser determinados por um sistema de controle com base, pelo me- nos em parte, em informação de desempenho dos alto-falantes de re- produção armazenada ou recebida.
[00122] No exemplo ilustrado na figura 9, os um ou mais filtros que são utilizados para produzir os objetos de áudio LF nos blocos 915 e 935 são baseados, pelo menos em parte, em um déficit de energia. Em alguns desses exemplos, o método 900 pode envolver o cálculo do déficit de energia com base, pelo menos em parte, nos sinais de ali- mentação de alto-falante filtrados por passa alta que são produzidos nos blocos 920 e 922. O déficit de energia pode ser baseado, pelo menos em parte, na energia dos sinais de alimentação de alto-falante filtrados por passa alta e no formato dos filtros de passa alta que são aplicados nos blocos 920 e 922.
[00123] Nesse exemplo, os objetos de áudio LF que são produzidos no bloco 915 são panned para sinais de alimentação de alto-falante no bloco 925 com base, pelo menos em parte, nos metadados associados aos objetos de áudio e nos dados de localização de alto-falante LFC que correspondem ao layout do alto-falante de reprodução 930b. De acordo com esse exemplo, os objetos de áudio de LF intermediária, que são produzidos no bloco 935, são panned em sinais de alimenta- ção de alto-falante no bloco 940 com base, pelo menos em parte, nos metadados associados aos objetos de áudio e em dados de localiza- ção de alto-falante LFC que correspondem ao layout de alto-falante de reprodução 930c.
[00124] A figura 10 é um diagrama em bloco funcional que ilustra outro método de gerenciamento de baixo descrito. Pelo menos alguns dos blocos ilustrados na figura 10 podem, em alguns exemplos, ser implementados por um sistema de controle, tal como o sistema de controle 15 que é ilustrado na figura 5A. Nesse exemplo, uma sequên- cia de bits 1005 de dados de áudio, que inclui objetos de áudio e sinais de áudio de efeito de baixa frequência (LFE) 1045, é recebida por um analisador de sequência de bits 1010. De acordo com esse exemplo, o analisador de sequência de bits 1010 é configurado para fornecer os objetos de áudio recebidos para os panners 1015 e para os filtros de passa baixa 1035. Nesse exemplo, o analisador de sequência de bits 1010 é configurado para fornecer os sinais de áudio LFE 1045 para o bloco de soma 1047.
[00125] De acordo com esse exemplo, os sinais de alimentação de alto-falante 1020 enviados pelos panners 1015 são fornecidos para uma pluralidade de filtros de passa alta 1025. Cada um dos filtros de passa alta 1025 pode, em algumas implementações, corresponder às capacidades dos alto-falantes de reprodução principal do ambiente de reprodução 1060.
[00126] De acordo com esse exemplo, o módulo de projeto de filtro 1030 é configurado para determinar as características dos filtros 1035 com base, pelo menos em parte, em um déficit de energia calculado que resulta do gerenciamento de baixo. Nesse exemplo, o módulo de projeto de filtro 1030 é configurado para determinar as características dos filtros de passa baixa 1035 com base, pelo menos em parte, na informação de ganho recebida dos panners 1015 e nas características de filtro de passa alta, incluindo as frequências de filtro de passa alta, recebidas dos filtros de passa alta 1025. Em algumas implementações, os filtros 1035 podem incluir também filtros passa-banda, tal como fil- tros passa-banda que são configurados para passar sinais de áudio LF intermediária. Em alguns exemplos, os filtros 1035 podem incluir tam- bém filtros de passa alta, tal como filtros de passa alta que são confi- gurados para operar nos sinais de áudio filtrados por passa baixa para produzir sinais de áudio LF intermediária. De acordo com algumas dessas implementações, o módulo de projeto de filtro 1030 pode ser configurado para determinar as características dos filtros passa-banda e/ou filtros de passa alta com base, pelo menos em parte, em um défi- cit de energia calculado que resulta do gerenciamento de baixo.
[00127] De acordo com esse exemplo, os objetos de áudio LF envi- ados a partir dos filtros 1035 são fornecidos para os panners 1040, que enviam sinais de alimentação de alto-falante LF 1042. Nessa im- plementação, o bloco de soma 1047 soma os sinais de alimentação de alto-falante LF 1042 e os sinais de áudio LFE 1045, e fornece os resul- tados (os sinais LF 1049) para o bloco de equalização 1055. Nesse exemplo, o bloco de equalização 1055 é configurado para equalizar os sinais LF 1049 e também pode ser configurado para aplicar um ou mais tipos de ganhos, retardos, etc. Nessa implementação, o bloco de equalização 1055 é configurado para enviar os sinais de alimentação de alto-falante LF resultantes 1057 para os alto-falantes de reprodução LFC do ambiente de reprodução 1060.
[00128] De acordo com esse exemplo, os sinais de áudio filtrados por passa alta 1027 dos filtros de passa alta 1025 são fornecidos para o bloco de equalização 1050. Nesse exemplo, o bloco de equalização 1050 é configurado para equalizar os sinais de áudio filtrados por pas- sa alta 1027 e também pode ser configurado para aplicar um ou mais tipos de ganhos, retardos, etc. Aqui, o bloco de equalização 1050 en- via os sinais de alimentação de alto-falante filtrados por passa alta 1052 resultantes para os alto-falantes de reprodução principal do am- biente de reprodução 1060.
[00129] Algumas implementações alternativas podem não envolver panning dos objetos de áudio LF. Algumas dessas implementações alternativas podem envolver panning uniforme de baixo para todos os subwoofers. Tais implementações permitem que a soma de objeto de áudio ocorra antes da filtragem, economizando, assim, em complexi- dade computacional. Em alguns desses exemplos, o sinal gerenciado por baixo pode ser expresso como: YBM(t) = Jj=1[Ni=1hi,jxi(t)]*fj(t) Equação 14
[00130] Na Equação 14, N representa o número de objetos de áu- dio e J representa o número de frequências de corte. Em algumas im- plementações, YBM(t) resultante pode ser alimentado igualmente para todos os alto-falantes de reprodução LFC, ou todos os subwoofers, em um nível que preserve a amplitude de baixo percebida na posição de audição.
[00131] A figura 11 é um diagrama em bloco funcional que ilustra ume exemplo de uma implementação uniforme de baixo. O bloco 1115 representa panner que tem por alvo os alto-falantes principais (panner alto em exemplos anteriores), e é seguido por um filtro de passa alta aplicado de forma singular a cada sinal de alto-falante principal. O blo- co 1130 substitui os blocos funcionais de panning e filtragem de baixa frequência dos exemplos anteriores. Substituir o processamento de baixo, panned por uma soma simples para cada frequência de cruza- mento singular, reduz os cálculos necessários; em adição a se eliminar a necessidade de se computar panning de sinal de baixa frequência, as equações podem ser novamente dispostas de modo que apenas os filtros de passa baixa J precisem ser rodados em tempo real. Para bai- xo panned, os filtros JN são necessários, o que pode ser inaceitável para uma implementação em tempo real. Esse exemplo é mais ade- quado para sistemas com frequência de cruzamento relativamente baixa e menor necessidade de precisão espacial LF.
[00132] À medida que a frequência de cruzamento aumenta além de cerca de 150 Hz, uma mudança significativa na imagem acústica aparente pode ocorrer quando um alto-falante tem o baixo gerenciado para subwoofers distantes. O problema é bem adequado para decima-
ção, visto que as frequências de alto-falante de reprodução LFC são geralmente muito baixas em comparação com a frequência de amos- tragem. O objetivo é reduzir o custo de computação das operações de filtragem para permitir que cada objeto de áudio seja processado inde- pendentemente sem uma carga de CPU significativa.
[00133] A figura 12 é um diagrama em bloco funcional que fornece um exemplo de decimação de acordo com um método de gerencia- mento de baixo descrito. De acordo com esse exemplo, o panner e os blocos de passa alta 1205 primeiro aplicam um panner de amplitude de acordo com os dados de posição de objeto de áudio e dados de layout de alto-falante principal, então aplicam um filtro de passa alta a cada um dos canais ativos, como ilustrado no gráfico 1210. Em alguns exemplos, os filtros de passa alta podem ser filtros Butterworth. Isso é equivalente ao percurso de passa alta que é descrito acima com refe- rência às equações 7 e 8.
[00134] De acordo com esse exemplo, os blocos de decimação 1215 são configurados para decimar os sinais de áudio de objetos de áudio de entrada. Nesse exemplo, os blocos de decimação 1215 são blocos de decimação 64x. Em alguns desses exemplos, os blocos de decimação 1215 podem ser um ½ decimador de 6 estágios utilizando filtros de meia banda pré-calculados. Em alguns exemplos, os filtros de meia banda podem ter uma rejeição de banda de parada de 80 dB. Em outros exemplos, os blocos de decimação 1215 podem decimar os da- dos de áudio a uma extensão diferente e/ou podem utilizar tipos dife- rentes de filtros e processos relacionados.
[00135] Os filtros de meia banda possuem as seguintes proprieda- des:
1. Aproximadamente metade dos coeficientes é igual a ze- ro.
2. Coeficientes diferentes de zero são simétricos (fase line-
ar, meias multiplicações).
3. A banda de transição é simétrica em cerca de ¼ da fre- quência de amostragem, que produz distorção na direção do topo da banda depois de cada estágio de decimação. Por essa razão, algumas implementações utilizam um filtro final mais longo a fim de remover qualquer distorção residual.
[00136] Com relação à propriedade 3, no caso de alimentação de subwoofer pode ser aceitável se permitir que a distorção resida acima de cerca de 300 Hz. Por exemplo, se for definida uma frequência de corte máxima de 150 Hz, a alimentação de subwoofer é de pelo menos -24 dB por 300 Hz, de modo que seja razoável se assumir que a dis- torção, nessas frequências, seria mascarada pela faixa total de alimen- tações de alto-falante.
[00137] Com uma frequência de amostragem de 48 kHz, a frequên- cia de amostragem efetiva no estágio final é de 750 Hz, resultando em uma frequência Nyquist de 375 Hz. De acordo, em algumas implemen- tações, pode-se definir 300 Hz como a frequência mínima para a qual os componentes de distorção podem ser tolerados.
[00138] De acordo com esse exemplo, os módulos de filtro LP 1220 são configurados para projetar e aplicar filtros para produzir dados de áudio LF. Como descrito em outro local aqui, os filtros aplicados para produção de dados de áudio LF também podem incluir filtros passa- banda e passa alta em algumas implementações. Nessa implementa- ção, os módulos de filtro LP 1220 são configurados para projetar os filtros com base, pelo menos em parte, nos dados de áudio decimados recebidos dos blocos de decimação 1215, além de em um déficit de energia de baixo (como apresentado nos gráficos 1225). Os módulos de filtro LP 1220 podem ser configurados para determinar o déficit de energia de acordo com um ou mais dos métodos descritos acima.
[00139] Por exemplo, combinar o espectro de magnitude analítica de um filtro de passa alta Butterworth com a Equação de déficit acima (Equação 5), o espectro da alimentação de alto-falante de reprodução LFC pode ser expresso como segue: EQUAÇÃO 15
[00140] O filtro c() pode ser projetado, por exemplo, como um filtro de resposta a impulso finito (FIR) e aplicado a uma taxa decimada 64x.
[00141] Nesse exemplo, os módulos de filtro LP 1220 também são configurados para pan os dados de áudio LF produzidos pelos filtros projetados. De acordo com esse exemplo, os sinais de alimentação de alto-falante LF produzidos pelos módulos de filtro LP 1220 são forneci- dos para o bloco de soma 1230. Os sinais de alimentação de alto- falante LF somados produzidos pelo bloco de soma 1230 são forneci- dos para o bloco de interpolação 1235, que é configurado para enviar os sinais de alimentação de alto-falante LF na taxa de amostra de en- trada original. Os sinais de alimentação de alto-falante LF resultantes 1237 podem ser fornecidos para os alto-falantes de reprodução LFC 1240 de um ambiente de reprodução.
[00142] Nesse exemplo, os sinais de alimentação de alto-falante de passa alta produzidos pelo panner e blocos de passa alta 1205 são fornecidos para o bloco de soma 1250. Os sinais de alimentação de alto-falante de passa alta somados 1225 produzidos pelo bloco de so- ma 1250 são fornecidos para os alto-falantes de reprodução principal 1260 do ambiente de reprodução.
[00143] Várias modificações das implementações descritas nessa descrição podem ser prontamente aparentes aos versados na técnica. Os princípios gerais definidos aqui podem ser aplicados a outras im- plementações sem se distanciar do espírito ou do escopo dessa des- crição. Dessa forma, as reivindicações não devem ser limitadas às im- plementações ilustradas aqui, mas deve ser acordado o escopo mais amplo consistente com essa descrição, os princípios e as característi- cas de novidade descritos aqui.

Claims (16)

REIVINDICAÇÕES
1. Método de processamento de áudio, caracterizado pelo fato de compreender: receber dados de áudio, os dados de áudio compreenden- do uma pluralidade de objetos de áudio, os objetos de áudio incluindo dados de áudio e metadados associados, os metadados incluindo da- dos de posição de objeto de áudio; receber dados de layout de alto-falante de reprodução compreendendo uma indicação de um ou mais alto-falantes de repro- dução no ambiente de reprodução, e uma indicação de uma localiza- ção de um ou mais alto-falantes de reprodução dentro do ambiente de reprodução, em que os dados de layout de alto-falante de reprodução incluem dados de localização de alto-falante com capacidade de baixa frequência (LFC), que correspondem a um ou mais alto-falantes de reprodução LFC do alto-falante de reprodução e dados de localização de alto-falante principal, que correspondem a um ou mais alto-falantes de reprodução principal do ambiente de reprodução; transformação de objetos de áudio em sinais de alimenta- ção de alto-falante com base, pelo menos em parte, nos metadados associados e nos dados de layout de alto-falante de reprodução, em que cada sinal de alimentação de alto-falante corresponde a um ou mais alto-falantes de reprodução dentro de um ambiente de reprodu- ção; aplicar um filtro de passa alta a pelo menos alguns dos si- nais de alimentação de alto-falante, para produzir sinais de alimenta- ção de alto-falante filtrados por passa alta; aplicar um filtro de passa baixa aos dados de áudio de cada um dentre uma pluralidade de objetos de áudio para produzir objetos de áudio de baixa frequência (LF); panning os objetos de áudio LF com base, pelo menos em parte, nos dados de localização de alto-falante LFC para produzir si- nais de alimentação de alto-falante LFC; enviar sinais de alimentação de alto-falante LFC para um ou mais alto-falantes LFC do ambiente de reprodução; e fornecer sinais de alimentação de alto-falante filtrado por passa alta para um ou mais alto-falantes de reprodução principal do ambiente de reprodução.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender ainda a decimação dos dados de áudio de um ou mais dos objetos de áudio antes de ou como parte da aplicação de um filtro de passa baixa aos dados de áudio de cada um dentre a pluralidade de objetos de áudio.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracteri- zado pelo fato de compreender ainda determinar um nível de sinal dos dados de áudio dos objetos de áudio, comparar o nível de sinal com um nível de sinal limite e aplicar os um ou mais filtros de passa baixa aos objetos de áudio para os quais o nível de sinal dos dados de áudio é superior a ou igual ao nível de sinal limite.
4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de compreender ainda: calcular um déficit de energia com base, pelo menos em parte, nas características dos filtros de passa alta e ganho; determinar o filtro de passa baixa com base, pelo menos em parte, no déficit de energia.
5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de aplicar um filtro de passa alta a pelo menos alguns dos sinais de alimentação de alto-falante compreender aplicar dois ou mais filtros de passa alta diferentes.
6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de aplicar um filtro de passa alta a pelo menos alguns dos sinais de alimentação de alto-falante compreender aplicar um primeiro filtro de passa alta a uma primeira pluralidade de sinais de alimentação de alto-falante, para produzir os primeiros sinais de alimentação de alto-falante filtrados por passa alta, e aplicar um segundo filtro de passa alta a uma segunda pluralidade de sinais de alimentação de alto-falante, para produzir os segundos sinais de ali- mentação de alto-falante filtrados por passa alta, o primeiro filtro de passa alta configurado para passar uma faixa mais baixa de frequên- cias do que o segundo filtro de passa alta.
7. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de compreender ainda receber a primeira informação de de- sempenho de alto-falante de reprodução referente a um primeiro con- junto de alto-falantes de reprodução principal, e receber a segunda informação de desempenho de alto-falante de reprodução referente a um segundo conjunto de alto-falantes de reprodução principal, em que: o primeiro filtro de passa alta corresponde à primeira infor- mação de desempenho de alto-falante de reprodução; o segundo filtro de passa alta corresponde à segunda in- formação de desempenho de alto-falante de reprodução; e fornecer os sinais de alimentação de alto-falante filtrado por passa alta para um ou mais alto-falantes de reprodução principal com- preende fornecer os primeiros sinais de alimentação de alto-falante filtrados por passa alta para o primeiro conjunto de alto-falantes de re- produção principal, e fornecer os segundos sinais de alimentação de alto-falante filtrados por passa alta para o segundo conjunto de alto- falantes de reprodução principal.
8. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de os metadados incluírem uma indica- ção de se aplicar um filtro de passa alta aos sinais de alimentação de alto-falante correspondentes a um objeto de rádio em particular dentre os objetos de áudio.
9. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de produzir os objetos de áudio LF com- preender aplicar dois ou mais filtros diferentes.
10. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 9, caracterizado pelo fato de produzir os objetos de áudio LF compreender: aplicar um filtro de passa baixa a pelo menos alguns dos objetos de áudio, para produzir os primeiros objetos de áudio LF, o fil- tro de passa baixa sendo configurado para passar uma primeira faixa de frequências; e aplicar um filtro de passa alta aos primeiros objetos de áu- dio LF para produzir os segundos objetos de áudio LF, o filtro de passa alta sendo configurado para passar uma segunda faixa de frequências que é uma faixa LF intermediária de frequências; e em que panning dos objetos de áudio LF com base, pelo menos em parte, nos dados de localização de alto-falante LFC, para produzir sinais de alimentação de alto-falante LFC compreender: produzir primeiro sinais de alimentação de alto-falante LFC por panning dos primeiros objetos de áudio LF; e produzir os segundos sinais de alimentação de alto-falante LFC por panning dos segundos objetos de áudio LF.
11. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 9, caracterizado pelo fato de produzir os objetos de áudio LF compreender: aplicar um filtro de passa baixa a uma primeira pluralidade de objetos de áudio, para produzir os primeiros objetos de áudio LF, o filtro de passa baixa sendo configurado para passar uma primeira faixa de frequências; e aplicar um filtro passa-banda a uma segunda pluralidade de objetos de áudio para produzir os segundos objetos de áudio LF, o fil- tro passa-banda sendo configurado para passar uma segunda faixa de frequências que é uma faixa LF intermediária de frequências; e em que panning dos objetos de áudio LF com base, pelo menos em parte, nos dados de localização de alto-falante LFC, para produzir os sinais de alimentação de alto-falante LFC compreender: produzir primeiros sinais de alimentação de alto-falante LFC por panning dos primeiros objetos de áudio LF; e produzir segundos sinais de alimentação de alto-falante LFC por panning dos segundos objetos de áudio LF.
12. Método, de acordo com a reivindicação 10 ou 11, ca- racterizado pelo fato de receber os dados de localização de alto- falante LFC compreender receber dados de localização de não subwoofer que indicam uma localização de cada um dentre uma plura- lidade de alto-falantes de reprodução de não subwoofer capazes de reproduzir dados de áudio na segunda faixa de frequências, em que produzir os segundos sinais de alimentação de alto-falante LFC com- preende panning de pelo menos alguns dos segundos objetos de áu- dio LF com base, pelo menos em parte, nos dados de localização de não subwoofer para produzir sinais de alimentação de alto-falante de não subwoofer, compreendendo, ainda, fornecer sinais de alimentação de alto-falante de não subwoofer para um ou mais dentre a pluralidade de alto-falantes de reprodução de não subwoofer do ambiente de re- produção.
13. Método, de acordo com a reivindicação 10 ou 11, ca- racterizado pelo fato de receber os dados de localização de alto- falante LFC compreender receber os dados de localização de subwoo- fer intermediário que indicam uma localização de cada um dentre uma pluralidade de alto-falantes de reprodução de subwoofer intermediário capazes de reproduzir os dados de áudio na segunda faixa de fre-
quências, em que produzir os segundos sinais de alimentação de alto- falante LFC compreende panning de pelo menos alguns dos segundos objetos de áudio LF com base, pelo menos em parte, nos dados de localização de subwoofer intermediário para produzir sinais de alimen- tação de alto-falante de subwoofer intermediário, compreendendo ain- da fornecer os sinais de alimentação de alto-falante de subwoofer in- termediário para um ou mais dentre a pluralidade de alto-falantes de reprodução de subwoofer intermediário do ambiente de reprodução.
14. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 13, caracterizado pelo fato de os dados de layout de alto- falante de reprodução incluírem uma indicação de uma localização de um ou mais grupos de alto-falantes de reprodução dentro do ambiente de reprodução.
15. Aparelho, caracterizado pelo fato de compreender um sistema de interface e um sistema de controle configurados para reali- zar o método como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a
14.
16. Meios não transitórios, caracterizado pelo fato de pos- suir software armazenado nos mesmos, o software incluindo instru- ções para controlar um ou mais dispositivos para realizar o método como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 14.
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