BR112020014396A2 - Controle de medições de sinal em dispositivos sem fio de formação de feixe - Google Patents

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Abstract

métodos e aparelho para controlar medições de sinal em um dispositivo sem fio com capacidade de formação de feixe receptor. em uma modalidade, o método é realizado por um dispositivo sem fio e inclui fornecer uma primeira indicação a um nó de rádio de como o dispositivo sem fio realiza ou realizará formação de feixe receptor, e realizar formação de feixe receptor como parte de um procedimento de medição de sinal em conformidade com a primeira indicação de como o dispositivo sem fio realiza ou realizará formação de feixe receptor.

Description

CONTROLE DE MEDIÇÕES DE SINAL EM DISPOSITIVOS SEM FIO DE FORMAÇÃO DE FEIXE CAMPO DA TÉCNICA
[001] O presente pedido refere-se, de modo geral, a sistemas de comunicação sem fio e se refere, particularmente, ao controle de medições de sinal em um dispositivo sem fio operável para usar formação de feixe de recepção em um sistema de comunicação sem fio.
ANTECEDENTES
[002] De modo geral, todos os termos usados na presente invenção devem ser interpretados de acordo com seu significado habitual no campo da técnica relevante, a menos que um significado diferente seja claramente fornecido e/ou seja sugerido a partir do contexto em que é usado. Todas as referências a um/uma/a/o elemento, aparelho, componente, meio, etapa, etc. devem ser interpretadas de maneira abrangente como se referindo a pelo menos um exemplo do elemento, aparelho, componente, meio, etapa, etc., a menos que estabelecido explicitamente de outra maneira. As etapas de quaisquer métodos revelados na presente invenção não têm que ser realizadas na ordem exata divulgada, a menos que uma etapa seja explicitamente descrita como que sucede ou precede outra etapa e/ou quando estiver implícito que uma etapa deve suceder ou preceder outra etapa. Qualquer recurso de qualquer uma dentre as modalidades divulgadas na presente invenção pode ser aplicado a qualquer outra modalidade, quando apropriado. Da mesma maneira, qualquer vantagem de qualquer uma dentre as modalidades pode se aplicar a quaisquer outras modalidades, e vice-versa. Outros objetivos, recursos e vantagens das modalidades incluídas serão evidentes a partir da descrição a seguir.
[003] Os sistemas de comunicação celular compreendem, tipicamente, uma rede terrestre que fornece cobertura sem fio a dispositivos de comunicação sem fio que podem ser estacionários ou, caso móveis, podem continuar a recepção de serviço enquanto se movem dentro da área de cobertura de rede. O termo “celular” deriva do fato de que toda a área de cobertura é dividida em chamadas “células”, cada uma das quais é tipicamente servida por uma estação transceptora de rádio particular (ou equivalente) associada à rede terrestre. Tais estações transceptoras são frequentemente denominadas “estações base”. À medida que um dispositivo sem fio se move de uma célula para outra, a rede realiza handover de responsabilidade para servir o dispositivo móvel da célula atualmente servidora para a “nova” célula. Desse modo, o usuário do dispositivo sem fio experimenta continuidade de serviço sem ter que restabelecer uma conexão com a rede.
[004] A Figura 1 ilustra uma rede ou sistema de comunicação celular 100 que fornece uma área de cobertura de sistema por meio de uma pluralidade de nós de acesso de rádio 110 (por exemplo, eNodeBs ou outras estações base) a uma pluralidade de dispositivos de comunicação sem fio 105 (por exemplo, UEs convencionais, UEs de comunicação do tipo máquina [MTC] / máquina a máquina [M2M]). A rede de comunicação 100 é organizada em células 115, que são conectadas a uma rede núcleo 120 por meio de nós de acesso de rádio 110 correspondentes. Os nós de acesso de rádio 110 são capazes de se comunicar com dispositivos de comunicação sem fio 105 em conjunto com quaisquer elementos adicionais adequados para suportar comunicação entre dispositivos de comunicação sem fio ou entre um dispositivo de comunicação sem fio e outro dispositivo de comunicação (tal como um telefone fixo). Em certas modalidades, a rede de comunicação 100 é uma rede de Evolução de Longo Prazo (LTE), compatível com padrões LTE, conforme definido por 3GPP e/ou é uma rede de Novo Rádio (NR), compatível com padrões de NR, conforme definido por 3GPP. Observa-se que a terminologia usada na presente invenção, tal como eNodeB/gNB e UE, deve ser considerada não limitante e não implica, em particular, uma certa relação hierárquica entre os dois; em geral, “eNodeB/ gNB” pode ser considerado como dispositivo 1 e “UE” dispositivo 2, e esses dois dispositivos se comunicam um com o outro por meio de algum canal de rádio. I. Arquitetura de NR
[005] Em NR (conhecido como 5G ou Próxima Geração), uma arquitetura de rede de comunicação 100 está sendo discutida em atividades de pesquisa de 3GPP e um conceito de arquitetura de rede atual é ilustrado na Figura 8, em que “eNB” denota um LTE eNodeB, “gNB” denota uma estação base(BS) de NR (uma NR BS pode corresponder a um ou mais pontos de transmissão/recepção), e as linhas entre os nós ilustram as interfaces correspondentes que estão em discussão em 3GPP. De modo adicional, a Figura 9 ilustra quatro cenários de implementação diferentes com NR BSs que são discutidos em atividades de pesquisa 3GPP. II. Esquemas de Múltiplas Antenas em NR
[006] Os esquemas de múltiplas antenas para NR estão atualmente sendo discutidos em atividades de pesquisa de 3GPP. Para NR, faixas de frequência até 100 GHz são consideradas. Sabe-se que radiocomunicação de alta frequência acima de 6 GHz sofre com perda de percurso e perda de penetração significativas. Uma solução para abordar essa questão é implementar arranjos de antena em larga escala para alcançar alto ganho de formação de feixe, que é uma solução plausível devido ao comprimento de onda pequeno de sinal de alta frequência. Portanto, esquemas de MIMO para NR também são denominados MIMO massivo. Cerca de 30/70 GHz, até 256 elementos de antena de Tx e Rx são previstos. Extensão para suportar 1024Tx em 70GHz é acordada e está em discussão para 30GHz. Para comunicação sub-6GHz, obter mais formação de feixe e ganho de multiplexação aumentando-se o número de elementos de antena também é uma tendência.
[007] Com MIMO massivo, três abordagens para formação de feixe foram discutidas: analógica, digital e híbrida (uma combinação das duas). A formação de feixe analógica compensará alta perda de percurso em cenários NR, enquanto pré-codificação digital fornecerá ganhos de desempenho adicionais similares a MIMO para sub-6 GHz necessários para alcançar uma cobertura razoável. A complexidade de implantação de formação de feixe analógica é significativamente menor do que pré-codificação digital visto que, em muitas implantações, depende de simples deslocadores de fase, mas as desvantagens são sua limitação em flexibilidade multidirecional (isto é, um único feixe pode ser formado de cada vez e os feixes são, então, comutados no domínio do tempo), apenas transmissões de banda ampla (isto é, não possível transmitir sobre uma sub-banda), inacurácias inevitáveis no domínio analógico, etc. Formação de feixe digital (que exige conversores dispendiosos de/para o domínio digital de/para domínio IF), usada atualmente em LTE, fornece o melhor desempenho em termos de taxa de dados e capacidades de multiplexação (múltiplos feixes em múltiplas sub-bandas de cada vez podem ser formados), mas ao mesmo tempo é desafiador em termos de consumo de potência, integração e custo; além disso, os ganhos não são intensificados de modo linear com o número de unidades transmissão/recepção enquanto o custo aumenta rapidamente. É, portanto, desejável para NR suportar formação de feixe híbrida, para obter benefício de formação de feixe analógica com custo eficiente e formação de feixe digital de alta capacidade. Um diagrama exemplificativo de conjunto de circuitos configurado para realizar formação de feixe híbrida é mostrado na Figura 10. A formação de feixe pode ser em feixes de transmissão e/ou feixes de recepção, lado de rede ou lado de UE.
[008] O feixe analógico de um subarranjo pode ser conduzido para uma única direção em cada símbolo de OFDM e, portanto, o número de subarranjos determina o número de direções de feixe e a cobertura correspondente em cada símbolo de OFDM. Entretanto, o número de feixes para abranger toda a área servidora é tipicamente maior do que o número de subarranjos, especialmente quando a largura de feixe individual é estreita. Portanto, para abranger toda a área servidora, é provável que múltiplas transmissões com feixes estreitos conduzidos de modo diferente em domínio do tempo também sejam necessárias. O fornecimento de múltiplos feixes de cobertura estreita para esse propósito foi denominado “varredura de feixe”. Para formação de feixe analógica e híbrida, técnicas de varredura de feixe fornecem cobertura básica em NR. Para esse propósito, múltiplos símbolos de OFDM, em que feixes conduzidos de modo diferente podem ser transmitidos através de subarranjos, podem ser atribuídos e periodicamente transmitidos. A Figura 11 ilustra graficamente feixes sendo submetidos à varredura em dois subarranjos (representados por feixes sombreados) em uma série de instâncias no tempo. A Figura 12 ilustra feixe sendo submetido à varredura em três subarranjos em uma série de instâncias no tempo.
[009] Embora essas diversas formas de formação de feixe possam ser usadas para aperfeiçoar o ganho de sinal quando portadoras de alta frequência são usadas, há certas desvantagens associadas a técnicas e tecnologias convencionais de realização de medições de sinal em UEs que realizam varredura de feixe.
[010] Por exemplo, um UE que muda as direções de feixes receptores ou que implanta varredura de feixe receptor em um modo analógico pode não ter a capacidade de receber simultaneamente sinais de todas as direções, por exemplo, de diferentes pontos de transmissão (TPs), diferentes pontos de transmissão/recepção (TRPs), diferentes células ou até mesmo de diferentes feixes transmissores de BS. Ao mesmo tempo, é exigido que o UE realize medições em múltiplas células, procure e identifique quais células são melhores para se conectar, realize gerenciamento de enlace de rádio (RLM) em uma célula servidora em múltiplos blocos de sinal de sincronização (SSBs) (cada um associado a diferentes feixes transmissores de uma célula). Em sistemas LTE, o UE está realizando, simultaneamente, essas atividades, sem estar limitado por varredura de feixe analógica. Em sistemas NR, devido à possível implantação analógica de varredura de feixe em alguns UEs, as exigências para tais UEs têm que ser atenuadas.
[011] De acordo com uma abordagem convencional, para considerar tais UEs com varredura de feixe analógica, o período de medição é relaxado, por exemplo, escalado com o número de varreduras de feixe receptor, que pode ser grande visto que o número máximo suportado de feixes de transmissão ou SSBs por célula em NR é 64. Ademais, se exigências genéricas devem ser especificadas para todos os UEs, independentemente de como o UE implanta varredura de feixe, as exigências para todos os NR UEs precisam ser relaxadas, ao qual levará a longos atrasos para identificação de célula, medições, RLM, etc., e um pior desempenho geral de NR quando comparado a LTE. Por outro lado, se as exigências não forem atenuadas, então, restrições severas serão impostas em como os UEs implantam formação de feixe receptor ou varredura dos feixes receptores. Tais restrições aumentarão, por sua vez, os custos de UE, que podem tornar NR UEs menos atraentes.
SUMÁRIO
[012] Algumas dentre as técnicas e aparelho descritos na presente invenção abordam as questões acima e facilitam medições mais rápidas e mais eficientes para detecção de célula, identificação de célula, RLM, procedimentos de mobilidade, handover e similares em um UE com capacidade para varredura de feixe, tal como um UE em um sistema de comunicações de NR.
[013] Em uma modalidade, um UE indica, de modo implícito ou explícito, a um nó de rede ou outro UE um ou ambos dentre como o mesmo está realizando ou irá realizar formação de feixe receptor, e a exigência aplicável a qual o UE é capaz de satisfazer com base em como o mesmo está realizando ou irá realizar sua formação de feixe receptor. Os procedimentos de medição de sinal de UE podem ser realizados adequadamente (em conformidade com a indicação) e podem ser configurados para satisfazer a exigência aplicável. Em um exemplo, o UE indica um número de varreduras de feixe receptor exigido pelo UE para realizar uma medição. Em outro exemplo, o UE indica um número de varreduras de feixe receptor exigido pelo UE para realizar uma medição com base no nível de sinal ou qualidade de sinal da medição, por exemplo, SINR e/ou frequência de portadora. Em ainda outro exemplo, o UE indica se o UE pode adaptar um número de varreduras de feixe receptor exigido pelo UE para realizar uma medição, em que a adaptação se baseia no fato de o UE estar ou não recebendo e/ou transmitindo sinais além dos sinais de referência (RS) usados para a medição. Por exemplo, se o UE estiver realizando apenas medições (e nenhuma recepção ou transmissão de canal de controle ou dados) então, o UE pode aplicar menos varreduras de feixe de recepção quando comparado ao caso em que o UE também recebe e/ou transmite sinais além do RS usado para as medições.
[014] De acordo com outra modalidade, os métodos são descritos para o modo como as exigências de UE são determinadas dependendo de como o UE está realizando formação de feixe receptor. Em um exemplo, o UE pode realizar medições ao longo de um tempo de medição (T1) se o UE estiver apenas realizando as medições em RS e não estiver recebendo e/ou transmitindo quaisquer outros sinais em recursos de tempo pelo menos parcialmente sobrepostos, enquanto o mesmo pode realizar medição ao longo de um tempo de medição (T2) se o UE estiver realizando as medições em RS e também recebendo e/ou transmitindo outros sinais em período de tempo pelo menos parcialmente sobreposto (T2), em que T2 > T1 visto que número maior de varreduras de feixe de recepção é aplicado pelo UE no último caso. Em outro exemplo, o UE realiza medições em células vizinhas durante um tempo de medição T1 se o UE não estiver realizando medições e não estiver recebendo sinais/canal de uma célula servidora na mesma frequência de portadora durante T1, enquanto o UE realiza medições em células vizinhas durante um tempo de medição T2 (T2>T1) se o UE estiver realizando medições e/ou recebendo sinais/canais de uma célula servidora na mesma frequência de portadora durante o tempo pelo menos parcialmente sobreposto com T2 visto que o UE, de modo geral, pode não ter a capacidade de usar o mesmo feixe receptor para a célula servidora e célula vizinha ao mesmo tempo e, desse modo, realizará um dos mesmos de cada vez (célula servidora também pode ser priorizada em cujo caso realizar medições de célula vizinha pode levar tempo T3>T2, quando comparado ao caso em que nenhuma prioridade é usada conforme em T2).
[015] De acordo com outra modalidade, um nó de rede determina como o UE está realizando formação de feixe receptor, por exemplo, com base em indicação de UE ou observação de comportamento de UE. Com base no resultado da determinação, o nó de rede pode determinar, ainda, a exigência de UE aplicável e configurar um ou mais procedimentos de UE de modo adaptativo à exigência determinada. O nó de rede pode adaptar, de modo adicional, um ou mais procedimentos próprios, com base no resultado de determinação de como o UE está realizando formação de feixe receptor. De acordo com outro aspecto desta modalidade, o nó de rede pode configurar o UE que, enquanto realiza certo tipo de medição, o UE deve desabilitar qualquer varredura de feixe de recepção ou aplicar um número de varreduras de feixe de recepção que não excede certo valor limiar (por exemplo 2). Em resposta, o UE não aplicará varredura de feixe receptor ou aplicará o número reduzido de varreduras de feixe enquanto realiza a medição. Nesse caso, o UE também pode realizar medição apenas em 1 ou número limitado de células (por exemplo, 2) e/ou o mesmo pode realizar medição em células cujo nível de sinal recebido e/ou qualidade de sinal está acima de certo limiar (por exemplo, SINR ≥ -3 dB). Exemplos de tais medições são aquelas realizadas para posicionamento, SON etc. (por exemplo, aquisição de CGI etc.).
[016] De acordo ainda com outra modalidade, um nó de rede indica a outro nó de rede ou a um segundo UE um ou ambos dentre: como o UE está realizando ou irá realizar formação de feixe receptor, e a exigência aplicável a qual o UE é capaz de satisfazer com base em como o mesmo está realizando ou irá realizar sua formação de feixe receptor.
[017] As modalidades descritas na presente invenção podem ser combinadas umas com as outras, por exemplo, as modalidades de nó de rede podem se basear em modalidades de UE que descrevem a indicação ou as modalidades de UE ou rede podem ser combinadas com as modalidades para determinar as exigências de UE.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[018] Os desenhos ilustram modalidades selecionadas da matéria divulgada. Nos desenhos, identificações de referência iguais denotam recursos iguais.
[019] A Figura 1 é um diagrama que ilustra uma rede de comunicação sem fio.
[020] A Figura 2 é um fluxograma que ilustra um método para operar um dispositivo de comunicação sem fio.
[021] A Figura 3 é um fluxograma que ilustra um método para operar um nó de acesso de rádio.
[022] A Figura 4 é um diagrama esquemático que ilustra um dispositivo de comunicação sem fio.
[023] A Figura 5 é um diagrama de blocos funcional que ilustra um dispositivo de comunicação sem fio.
[024] A Figura 6 é um diagrama esquemático que ilustra um nó de acesso de rádio.
[025] A Figura 7 é um diagrama de blocos funcional que ilustra um nó de acesso de rádio.
[026] A Figura 8 é uma ilustração gráfica de uma arquitetura exemplificativa de uma rede de comunicação sem fio.
[027] A Figura 9 é uma ilustração gráfica de quatro cenários de implementação diferentes de uma rede de comunicação sem fio com NR BSs.
[028] A Figura 10 é um diagrama esquemático de conjunto de circuitos para realizar formação de feixe híbrida.
[029] A Figura 11 é uma ilustração gráfica de feixes de sinal sem fio sendo submetidos à varredura em dois subarranjos em uma série de instâncias em tempo.
[030] A Figura 12 é uma ilustração gráfica de feixes de sinal sem fio sendo submetidos à varredura em três subarranjos em uma série de instâncias em tempo.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[031] Algumas das modalidades contempladas na presente invenção serão descritas, a seguir, de maneira mais completa com referência aos desenhos anexos. Outras modalidades, entretanto, estão contidas no escopo da matéria divulgada na presente invenção, a matéria divulgada não deve ser interpretada como limitada apenas às modalidades estabelecidas na presente invenção; em vez disso, essas modalidades são fornecidas a título de exemplo para transmitir o escopo da matéria aos técnicos no assunto. I. Terminologia
[032] Observa-se que uma célula, conforme usado na presente invenção, pode ser uma célula física ou uma célula virtual, por exemplo, fornecida por um ou mais pontos de transmissão, TRPs. Uma célula física pode ser, por exemplo, identificada por uma identidade de célula de camada física, PCI, por exemplo, conforme definido em padrões 3GPP. Essa PCI pode ser ligada a sinais de sincronização primários e/ou secundários, PSS/SSS, e um sinal de referência de célula, CRS, para a célula. Uma célula virtual, em contraste, pode ser criada dentro de uma célula física, por exemplo, em conjunto com zero ou mais outras células virtuais. A identidade de célula virtual pode ser ligada a um sinal de referência de informações de estado de canal, CSI-RS na célula ou qualquer tipo de sinal de referência transmitido na célula.
[033] Um dispositivo sem fio é qualquer tipo de dispositivo capaz de se comunicar com um nó de rede de rádio ou outro dispositivo sem fio de modo sem fio por meio de sinais de rádio. Um dispositivo sem fio pode se referir, portanto, a um equipamento de usuário, uma estação móvel, um computador do tipo laptop, um smartphone, um dispositivo máquina a máquina (M2M), um dispositivo de comunicações do tipo máquina (MTC), um dispositivo Internet das Coisas de banda estreita (IoT), etc. Um equipamento de usuário, neste aspecto, não tem, necessariamente, um “usuário” no sentido de uma pessoa individual que possui e/ou opera o dispositivo. Um dispositivo sem fio também pode ser denominado um dispositivo de comunicação sem fio, um dispositivo de rádio, um dispositivo de radiocomunicação, um terminal sem fio ou, simplesmente, um terminal – a menos que o contexto indique de outro modo, o uso de qualquer um dentre esses termos se destina a incluir dispositivos ou UEs dispositivo a dispositivo, dispositivos do tipo máquina ou dispositivos com capacidade para comunicação máquina a máquina, sensores equipados com um dispositivo sem fio, computadores de mesa habilitados de modo sem fio, terminais móveis, smartphones, equipado embutido em laptop (LEE), equipamento montado em laptop (LME), USB dongles, equipamento nas instalações do cliente sem fio (CPE), etc. Na discussão na presente invenção, os termos dispositivo máquina a máquina (M2M), dispositivo de comunicação do tipo máquina (MTC), sensor sem fio, e sensor também podem ser usados. Deve-se entender que esses dispositivos podem ser UEs, mas podem ser configurados, de modo geral, para transmitir e/ou receber dados sem interação humana direta.
[034] Em um cenário IoT, um dispositivo sem fio, conforme descrito na presente invenção pode ser, ou pode ser compreendido em uma máquina ou dispositivo que realiza monitoramento ou medições, e transmite os resultados de tais medições de monitoramento para outro dispositivo ou uma rede. Exemplos particulares de tais máquinas são medidores de potência, maquinário industrial ou aparelhos domésticos ou pessoais, por exemplo, refrigeradores, televisores, dispositivos pessoais vestíveis, tais como relógios etc. Em outros cenários, um dispositivo sem fio, conforme descrito na presente invenção, pode ser compreendido em um veículo e pode realizar monitoramento e/ou relatório do status operacional de veículo ou outras funções associadas ao veículo.
[035] Conforme usado na presente invenção, nó de acesso de rádio compreende qualquer nó de rádio capacitado, configurado, disposto e/ou operável para se comunicar direta ou indiretamente com um dispositivo sem fio e/ou com outro equipamento no sistema de comunicação sem fio que possibilita e/ou fornece acesso sem fio ao equipamento de rede. Exemplos de nós de acesso de rádio incluem, mas sem limitação, estações base (BSs), estações rádio base, Node Bs, nós de rádio de rádio de múltiplos padrões (MSR), tais como MSR BSs, Node Bs evoluídos (eNBs), femto estações base, pico estações base, micro estações base, macro estações base, uma ou mais (ou todas) partes de uma estação rádio base distribuída, tal como unidades digitais centralizadas e/ou unidades de rádio remotas (que podem ou não ser integradas a uma antena como um rádio integrado em antena), controladores de rede, controladores de rede de rádio (RNCs), controladores de estação base(BSCs), nós de retransmissão, nó doador de retransmissão que controla retransmissões, estações transceptoras base (BTSs), pontos de acesso (APs), pontos de acesso de rádio, pontos de transmissão, nós de transmissão, Unidades de Rádio Remotas (RRUs), Cabeças de Rádio Remotas (RRHs), nós em um sistema de antena distribuída (DAS), Entidades de Coordenação de Múltiplas células/multicast (MCEs), nós de rede núcleo (por exemplo, MSCs, MMEs), nós de O&M, nós de OSS, nós de SON, nós de posicionamento (por exemplo, E-SMLCs) e/ou MDTs. De modo mais geral, entretanto, um nó de acesso de rádio pode ser qualquer dispositivo adequado (ou grupo de dispositivos) capacitado, configurado, disposto e/ou operável para possibilitar e/ou fornecer, a um dispositivo sem fio, acesso à rede de comunicação sem fio ou fornecer algum serviço a um dispositivo sem fio que acessou a rede de comunicação sem fio. A lista acima não se destina a expressar apenas nós de acesso de rádio alternativos, mas a expressar diversos exemplos de classes de equipamento de nó de acesso de rádio bem como exemplos de equipamento específico de nó de acesso de rádio.
[036] Uma BS pode compreender, por exemplo, gNB, ng-eNB ou en- gNB descritos em 3GPP TS 38.300 v15.0.0 e 3GPP TS 37.340 v15.0.0, ou um nó de retransmissão ou qualquer BS compatível com as modalidades.
[037] Um nó de rádio, conforme usado na presente invenção, pode ser usado para denotar um UE ou um nó de acesso de rádio.
[038] A sinalização, conforme usado na presente invenção, pode compreender qualquer um dentre: sinalização de camada superior (por exemplo, por meio de RRC ou similares), sinalização de camada inferior (por exemplo, por meio de um canal de controle físico ou um canal de difusão), ou uma combinação dos mesmos. A sinalização pode ser implícita ou explícita. A sinalização pode ser, adicionalmente, unicast, multicast ou difusão. A sinalização também pode ser diretamente a outro nó ou por meio de um terceiro nó.
[039] Uma medição de rádio, conforme usado na presente invenção, pode se referir a qualquer medição realizada em sinais de rádio. As medições de rádio podem ser absolutas ou relativas. A medição de rádio pode ser denominada como nível de sinal que pode ser qualidade de sinal e/ou intensidade de sinal. As medições de rádio podem ser, por exemplo, intrafrequência, interfrequência, medições inter-RAT, medições de CA, etc. As medições de rádio podem ser unidirecionais (por exemplo, DL ou UL) ou bidirecionais (por exemplo, RTT, Rx-Tx, etc.). Alguns exemplos de medições de rádio: medições de temporização (por exemplo, TOA, avanço de temporização, RTT, RSTD, Rx-Tx, atraso de propagação, etc.), medições de ângulo (por exemplo, ângulo de chegada), medições com base em potência (por exemplo, potência de sinal recebido, RSRP, qualidade de sinal recebido, RSRQ, SINR, SNR, potência de interferência, interferência total mais ruído, RSSI, potência de ruído, etc.), detecção de célula ou identificação de célula, monitoramento de enlace de rádio (RLM), leitura de informações de sistema (SI), diferença de tempo de quadro de SFN (SFTD), diferença de tempo de subquadro de SFN (SSTD), razão entre energia recebida de sinal de referência por elemento de recurso para ruído total (RS Ês/IoT) etc. Alguns exemplos específicos de RSRP são SS-RSRP, CSI-RSRP, NRSRP etc. Alguns exemplos específicos de RSRQ são SS-RSRQ, CSI-RSRQ, NRSRQ etc. Alguns exemplos específicos de SINR são RS-SINR, SS-SINR, CSI-SINR etc.
[040] O termo desempenho de medição, usado na presente invenção, pode se referir a qualquer critério ou métrica que caracteriza o desempenho da medição realizada por um nó de rádio. O termo desempenho de medição também é denominado exigência de medição, exigências de desempenho de medição etc. O nó de rádio tem que satisfazer um ou mais critérios de desempenho de medição relacionados à medição realizada. Exemplos de critérios de desempenho de medição são tempo de medição, número de células a serem medidas com o tempo de medição, atraso de relatório de medição, acurácia de medição, acurácia de medição em relação a um valor de referência (por exemplo, resultado de medição ideal) etc. Exemplos de tempo de medição são período de medição, período de detecção de célula ou identificação de célula, período de avaliação (por exemplo, avaliação de célula ou avaliação de RLM em sincronia ou RLM fora de sincronia), detecção de feixe ou período de identificação de feixe, tempo de aquisição de índice de SSB, tempo de leitura de SI, etc.
[041] O termo numerologia pode compreender, na presente invenção, qualquer um ou uma combinação de: espaçamento de subportadora, número de subportadoras dentro de uma largura de banda, tamanho de bloco de recurso, comprimento de símbolo, duração de CP, etc. Em um exemplo específico não limitante, numerologia compreende espaçamento de subportadora de 7,5 kHz, 15 kHz, 30 kHz, 60 kHz, 120 kHz ou 240 kHz. Em outro exemplo, numerologia é o tamanho de CP que pode ser usado com espaçamento de subportadora 30 kHz ou maior.
[042] O termo formação de feixe pode compreender, na presente invenção, qualquer um ou mais dentre, por exemplo, varredura de feixe, formação de feixe, comutação de feixe etc. O termo formação de feixe receptor ou formação de feixe de recepção pode compreender, na presente invenção,
qualquer um ou mais dentre, por exemplo, varredura de feixe receptor ou varreduras de feixe receptor, formação de feixe receptor, comutação de feixe receptor etc. II. Métodos em um Dispositivo Sem Fio
[043] De acordo com uma modalidade, um dispositivo sem fio (também denominado, na presente invenção, um UE) fornece uma indicação (de modo implícito ou explícito) a um nó de rede ou outro UE de um ou ambos dentre: 1) como o mesmo está realizando ou irá realizar formação de feixe receptor, e 2) a exigência de medição aplicável a qual o UE é capaz de satisfazer com base em como o mesmo está realizando ou irá realizar sua formação de feixe receptor.
[044] Certos procedimentos de medição de UE são realizados adequadamente (isto é, em conformidade com a indicação(s)) para satisfazer a exigência de medição aplicável.
[045] A indicação pode incluir uma preferência de UE, uma configuração de UE ou até mesmo uma capacidade de UE. A indicação relacionada à formação de feixe receptor (por exemplo, varredura de feixe) pode ser uma configuração predefinida do UE ou pode ser a configuração atual do UE ou pode ser a configuração esperada do UE em um tempo futuro (por exemplo, para a próxima medição a ser realizada pelo UE, nas próximas X unidades de tempo, tais como 5 segundos etc.), ou pode ser a configuração do UE associada a um certo tipo de medição (intra ou interfrequência ou inter- RAT, diferente finalidade de medição, por exemplo, RRM, mobilidade, posicionamento, SON, etc.; medições de largura de banda ampla ou largura de banda normal/estreita determinadas por um limiar de largura de banda) ou medições em um certo tipo das células (por exemplo, células servidoras ou não servidoras, célula pequena ou macrocélulas, célula em F1 ou células em FR2,
etc.). Em alguns exemplos, o mesmo UE pode fornecer diferentes indicações, por exemplo, dependendo de condições, tipo de operação de UE (por exemplo, CA ou não CA, número de CCs configurados e/ou ativados, etc.), operação de NR autônomo ou NR não autônomo, número de medições configuradas, tipos de medições (por exemplo, RRM, mobilidade, posicionamento, etc. – consulte também a seção de terminologia I acima para mais exemplos), tipos de canais para recepção (por exemplo, difusão, multicast, dedicado, MBMS, canal de controle, canal de dados, PBCH, etc.).
[046] Em uma modalidade, indicação explícita compreende um parâmetro ou mensagem transmitida ao nó de rede ou a um segundo UE. Em outra modalidade, indicação implícita compreende um método de operação de UE com base no qual é possível determinar pelo menos um parâmetro relacionado a pelo menos um dentre: 1) como o UE está realizando ou irá realizar formação de feixe receptor, e 2) a exigência de medição aplicável a qual o UE pode satisfazer com base em como o mesmo está realizando ou irá realizar sua formação de feixe receptor. Exemplos do conteúdo de mensagem ou parâmetro incluem: um número que reflete ou associado à capacidade de feixe de recepção de UE, em que o número pode ser usado, por exemplo, na exigência (por exemplo, um número maior fornece tempo de detecção ou medição mais longo); um número de varreduras de feixe de recepção configuradas ou suportadas; um número de direções de feixe de recepção configuradas ou suportadas; um mínimo do número de células (ou TRPs) para medir e o número de varreduras de feixe configuradas ou suportadas; um índice de exigência (diferentes índices podem ser associados a diferentes exigências dependendo de a exigência estar associada a 1) como o UE está realizando/irá realizar formação de feixe receptor, ou 2) a exigência de medição aplicável a qual o UE pode satisfazer;
[047] Outro exemplo do conteúdo de mensagem ou parâmetro inclui uma associação entre um nível de sinal e/ou qualidade de sinal e/ou a frequência de portadora ou faixa de frequência por um lado e o número de varreduras de feixe de recepção (N) exigido para realizar certa medição(s) por outro lado. (Exemplos de níveis de sinal são intensidade de sinal, qualidade de sinal, etc. Exemplos de intensidade de sinal são RSRP, SCH_RP, perda de percurso, etc. Exemplos de qualidade de sinal são RSRQ, SNR, SINR, SS Es/IoT, etc. Por exemplo, o número de varreduras de feixe de recepção exigido pelo UE para realizar medições pode ser maior para um nível de sinal menor quando comparado ao número de varreduras de feixe de recepção exigido para um nível de sinal maior. Conforme um exemplo, quando a qualidade de sinal (por exemplo, SINR) está abaixo de um limiar, então, o UE pode precisar N1 número de varreduras de feixe de recepção para realizar uma medição; mas, de outro modo, quando a qualidade de sinal (por exemplo, SINR) é igual a ou maior do que o limiar, então, o UE precisa N2 número de varreduras de feixe de recepção para realizar o mesmo tipo de medição, em que N1>N2 e conforme um caso especial N1 > 1 e N2 = 1).
[048] Outro exemplo do conteúdo de mensagem ou parâmetro inclui um número de varreduras de feixe de recepção exigido pelo UE para realizar medições em certo tipo de uma frequência de portadora ou camada de frequência. Exemplos de tipos de portadoras são portadora intrafrequência e medições correspondentes são medições de intrafrequência, portadora interfrequência e medições correspondentes são medições interfrequência, portadora inter-RAT e medições correspondentes são medições inter-RAT, portadoras configuradas em operação de múltiplas portadoras (por exemplo, medições em PCC, SCC, PSC etc.) etc.
[049] Outro exemplo do conteúdo de mensagem ou parâmetro inclui um número de varreduras de feixe de recepção (N) exigido pelo UE para realizar medições como função de número (K) de frequências de portadora nas quais as medições devem ser realizadas pelo UE. O parâmetro N pode aumentar com K. Entretanto, a relação entre os parâmetros N e K pode ser linear ou não linear, por exemplo, N = f (α, K), em que α é o número mínimo de varreduras de feixe de recepção exigido por portadora. Em um exemplo específico, N = α*K.
[050] Outro exemplo do conteúdo de mensagem ou parâmetro inclui um número de varreduras de feixe que o UE precisa para realizar certo tipo de medições. Exemplos de tipos de medições são RSRP/RSRQ, identificação de célula, avaliação fora de sincronia para RLM, avaliação em sincronia para RLM, SINR, SFTD, SSTD, medição de posicionamento (por exemplo, RSTD), etc. Por exemplo, o número de varreduras de feixe de recepção pode depender de um número de células envolvidas naquela medição. Um exemplo para medição de RSRP absoluta realizada em uma célula, o número de varreduras de feixe receptor é N3, enquanto para RSRP relativa realizada em uma primeira célula (célula) e uma segunda célula (célula2), o número de varreduras de feixe de recepção é N4 em que N4 > N3, por exemplo, N4=2*N3. Uma medição relativa em célula1 e célula2 compreende comparar medição na célula1 com aquela na célula2, por exemplo, diferença entre RSRP na célula1 e RSRP na célula2. Em ainda outro exemplo, o número de varreduras de feixe de recepção exigido pelo UE para SFTD ou SSTD é N5 em que N5 > N3. A medição de SFTD ou SSTD envolve comparação de temporização de duas células, por exemplo, PCell e PSCell.
[051] Outro exemplo do conteúdo de mensagem ou parâmetro inclui um parâmetro que indica se o UE pode adaptar o número de varreduras de feixe de recepção para medições com base no fato de, nos recursos de tempo iguais ou sobrepostos, o UE também estar recebendo e/ou transmitindo sinais
(não RS) que não são usados para medições. A adaptação pode depender, de modo adicional, da relação entre o espaçamento de subportadora (SCS) do RS (por exemplo, SSB) usado para medições e o SCS dos sinais além do RS usado para medições. Isso é realizado usando-se os arranjos de antena para medições embora seja essencialmente usado para fins diferentes de medições (por exemplo, recepção de canal de dados e/ou controle). Em um exemplo, o UE pode indicar que o UE precisa do mesmo número de varreduras de feixe de recepção para realizar medições independentemente de o UE estar recebendo e/ou transmitindo canal de controle e/ou canal de dados. Em um segundo exemplo, o UE pode indicar que o UE pode adaptar o número de varreduras de feixe de recepção para realizar medições em RS dependendo de o UE estar recebendo e/ou transmitindo canal de controle e/ou canal de dados. Exemplos de canais de controle são PDCCH, PUCCH, PBCH etc. Exemplos de canais de dados são PDSCH, PUSCH, etc.
[052] Na modalidade exemplificativa em que o UE pode adaptar o número de varreduras de feixe de recepção (descrito imediatamente acima), o UE pode indicar a necessidade de um número de varreduras de feixe de recepção se os SCS dos sinais de RS e não RS forem iguais. Por exemplo, um número N6 de varreduras de feixe de recepção pode ser indicado para fazer a medição em células de uma certa portadora em Y1 recursos de tempo no caso em que o UE também está recebendo canal de dados nos Y2 recursos que se sobrepõem pelo menos parcialmente no tempo com Y1 recursos de tempo. De modo alternativo, um número N7 de varreduras de feixe de recepção pode ser indicado para fazer a medição em células de uma certa portadora em Y1 recursos de tempo no caso em que o UE não está recebendo qualquer canal de dados nos Y2 recursos que se sobrepõem pelo menos parcialmente no tempo com Y1 recursos de tempo, em que N6 > N7 (por exemplo, N6 = 4 enquanto N7 = 2). Um valor mais curto de varreduras de feixe de recepção (N7) é obtido usando-se os arranjos de antena não usados ou processando-se recursos geralmente usados para canal de controle e/ou dados.
[053] De modo alternativo, em outra modalidade exemplificativa em que o UE pode adaptar o número de varreduras de feixe de recepção, o UE pode indicar a necessidade de um número de varreduras de feixe de recepção se o SCS dos sinais de RS e SCS dos sinais de não RS forem diferentes e o UE pode realizar medições e receber sinais em não RS em recursos de tempo sobrepostos. Por exemplo, um número N8 de varreduras de feixe de recepção pode ser indicado para fazer a medição em células da portadora em Y1 recursos de tempo no caso em que o UE também está recebendo canal de dados nos Y2 recursos que se sobrepõem pelo menos parcialmente no tempo com Y1 recursos de tempo. De modo alternativo, um número N9 de varreduras de feixe de recepção pode ser indicado para fazer a medição em células da portadora em Y1 recursos de tempo no caso em que o UE não está recebendo qualquer canal de dados nos Y2 recursos que se sobrepõem pelo menos parcialmente no tempo com Y1 recursos de tempo, em que N8 > N9 (por exemplo, N8 = 4 enquanto N9 = 1). Um valor muito menor de varreduras de feixe de recepção (N9) é obtido usando-se ainda mais recursos relacionados a arranjos de antena não usados ou processando recursos (por exemplo FFT ou IFFT) geralmente usados para canal de controle e/ou dados.
[054] Em outro exemplo, o UE também pode receber um indicador de habilitação/desabilitação de um nó de rede (consulte modalidades de nós de rede correspondentes) que controla se o UE tem permissão para realizar varredura de feixe ou não. Esse indicador pode aplicar a todas (em um exemplo) ou alguns tipos de (em outro exemplo) medições. Além disso, a desabilitação de varreduras de feixe de recepção também pode compreender configurar recepção omnidirecional ou feixe amplo no UE, em contraste a uma recepção de feixe estreito se o indicador de habilitação for recebido. III. Métodos em um Nó de Rede A. Determinar como UE está realizando formação de feixe receptor
[055] De acordo com outra modalidade, um nó de rede determina como o UE está realizando formação de feixe receptor, por exemplo, com base em uma indicação de UE (consulte, por exemplo, métodos nas modalidades de UE), observação de comportamento de UE, ou indicação recebida a partir de outro nó de rede (por exemplo, de outra BS, nó de rede núcleo ou nó de posicionamento - consulte também a Seção B abaixo). Com base no resultado da determinação, o nó de rede pode determinar, ainda, a exigência de UE aplicável (consulte, por exemplo, a seção IV abaixo que descreve métodos para determinar as exigências de dispositivo sem fio) e configurar um ou mais procedimentos de UE de modo adaptativo à exigência determinada. O nó de rede pode adaptar, de modo adicional, um ou mais procedimentos próprios, com base no resultado de determinação de como o UE está realizando formação de feixe receptor.
[056] Configurar um ou mais procedimentos de UE de modo adaptativo à exigência determinada pode compreender, por exemplo: • Configurar medições intra e/ou interfrequência de UE. • Configurar periodicidade de medição (pode ser mais curta ou igual à periodicidade de sinal de DL transmitido), por exemplo, periodicidade mais curta se, de outro modo, tempo de medição ou exigência de tempo de medição (com base em como UE realiza formação de feixe de recepção) se tornar mais longo do que um limiar. • Configurar largura de banda de medição ou largura de banda de medição permitida, por exemplo, maior largura de banda se, de outro modo,
tempo de medição ou exigência de tempo de medição (com base em como UE realiza formação de feixe de recepção) se tornar mais longo do que um limiar. • Configurar o número de SSBs e/ou feixes e/ou células e/ou frequências para medição (por exemplo, número menor de SSBs/feixes/células/frequências para medição se o número de varreduras de feixe de recepção ou feixes de recepção estiver acima de um limiar). • Configurar o UE para que mude para a célula em FR1 (em vez de FR2 ou faixa de frequência de ondas milimétricas) se o UE não suportar mais que um limiar do número de varreduras de feixe de recepção ou feixes de recepção. • Configurar frequências para medir ou monitorar para o UE. • Configurar lista negra de célula (células para não medir), por exemplo, incluindo na lista as células que podem precisar de formação de feixe de recepção extensiva no UE. • Configurar um ou mais contadores ou temporizadores no UE, por exemplo, temporizadores de validade de medição mais longa se o tempo de medição for mais longo, configurar temporizadores relacionados a handover, configurar temporizadores RLM ou RLF. • Configurar o número de amostras para a medição de UE, com base no resultado da determinação. • Indicar ao UE a exigência a ser satisfeita (por exemplo, configurar o número de amostras que determinam a exigência ou configurar o índice ou ID de exigência, em que diferentes índices podem ser associados a diferentes exigências dependendo de a exigência ser associada a 1) como o UE está realizando/irá realizar formação de feixe receptor, ou 2) a exigência de medição aplicável a qual o UE pode satisfazer).
[057] Em ainda outro exemplo, o nó de rede pode configurar o UE para desabilitar as varreduras de feixe de recepção ou configurar o UE com número máximo de varreduras de feixe permitidas para realizar todas (em um exemplo) ou um certo tipo de (em outro exemplo) de medições. A medição pode ser realizada pelo UE para fins específicos, por exemplo, para posicionamento, função de SON, planejamento de rede, tal como ajuste de parâmetro, MDT etc. Espera-se que esse tipo de medição seja realizado pelo UE dentro de tempo predeterminado ou determinístico. O nó de rede pode configurar, de modo adicional, o UE com número máximo de células nas quais o UE pode realizar medições. Em um exemplo específico, o UE pode ser configurado para realizar certo tipo de medição de SON (por exemplo, ID global de célula (CGI) de uma célula de destino) sem qualquer varredura de feixe receptor ou com número limitado de varredura de feixe receptor (por exemplo, 2 varreduras). Nesse caso, o UE pode, adicionalmente, ter permissão para não realizar qualquer outra medição enquanto estiver realizando a medição indicada (não associada à varredura de feixe ou número limitado de varreduras de feixe). Isso, por sua vez, permitirá que o UE realize a medição solicitada dentro de período de tempo bem definido. Isso também pode ser obtido por uma regra predefinida. Por exemplo, se o UE for configurado com um tipo específico de medição, então, durante o tempo de medição daquela medição, o UE deve realizar apenas aquela medição em uma célula particular enquanto desabilitará varredura de feixe de recepção ou o número de varreduras de feixe não excederá certo valor (por exemplo, 2).
[058] A desabilitação de varreduras de feixe de recepção também pode compreender configurar recepção omnidirecional ou feixe largo no UE.
[059] A adaptação de um ou mais dentre os procedimentos de nó de rede pode compreender, por exemplo, um ou mais dentre o seguinte: • Configurar um ou mais contadores ou temporizadores relacionados à operação de UE no nó de rede. • Configurar pelo menos uma de sua transmissão a ser recebida pelo
UE com formação de feixe de recepção (por exemplo, aumentar a largura de banda de sinal transmitido, densidade, periodicidade, potência de transmissão, etc. para permitir tempo de medição mais rápido e/ou maior acurácia, com base em 1) como o UE está realizando/irá realizar formação de feixe receptor, ou 2) na exigência de medição aplicável a qual o UE pode satisfazer). • Configurar a numerologia de pelo menos uma transmissão a ser recebida pelo UE com formação de feixe de recepção (por exemplo, aumentar espaçamento de subportadora se todos UE suportarem varredura de feixe com pelo menos N feixes, de outro modo, não aumentar ou reduzir espaçamento de subportadora). B. Indicação para outro nó de rede ou um segundo UE
[060] De acordo ainda com outra modalidade, um nó de rede indica a outro nó de rede (por exemplo, outra BS, nó de rede núcleo ou nó de posicionamento) ou a um segundo UE um ou ambos dentre: 1) como um UE está realizando ou irá realizar formação de feixe receptor, e 2) a exigência de medição aplicável a qual o UE é capaz de satisfazer com base em como o mesmo está realizando ou irá realizar sua formação de feixe receptor.
[061] O modo como o UE está realizando ou irá realizar formação de feixe receptor e/ou a exigência de medição aplicável a qual o UE é capaz de satisfazer pode ser recebido de outro nó (por exemplo, um UE ou outro nó de rede) ou determinado pelo nó de rede observando-se comportamento ou operação de UE. O nó de rede pode, então, reenviar ou retransmitir essas informações para ainda outro nó de rede ou outro UE (por exemplo, para permitir que esse UE otimize suas transmissões ou a operação com o UE em questão).
[062] O envio da indicação pode ser mediante uma solicitação do nó de recebimento, em um modo não solicitado, ou como uma parte de um procedimento específico (por exemplo, em handover, a célula de destino pode receber a indicação da célula de origem). O envio também pode ser seletivo, por exemplo, apenas quando um parâmetro relacionado a como o UE está realizando ou irá realizar formação de feixe receptor e/ou a exigência aplicável de medição a qual o UE é capaz de satisfazer (consulte parâmetros exemplificativos nas modalidades de UE e métodos para determinar a exigência) estiver acima de um limiar. IV. Métodos para Determinar Exigências de Dispositivo Sem Fio
[063] De acordo com outra modalidade, os métodos são descritos para o modo como as exigências de medição de dispositivo sem fio ou UE (também pode ser denominada exigência aplicável em outra modalidade) são determinadas dependendo de como o UE está realizando a formação de feixe receptor. Exige-se que o UE satisfaça a exigência determinada. A exigência pode ser estática ou única para o UE ou pode ser dinâmica, dependendo da configuração atual de UE ou preferência de UE.
[064] Exemplos das exigências de medição de UE determinadas incluem um tempo de medição (consulte a seção de terminologia I acima), que pode ser uma função de pelo menos um parâmetro relacionado a como o UE está realizando formação de feixe. O parâmetro pode ser recebido do UE ou determinado com base em uma mensagem recebida do UE (consulte, por exemplo, a seção II acima para mais detalhes). Ademais, o parâmetro pode ser uma capacidade de UE sinalizada pelo UE ou declarada pelo UE (por exemplo, um UE com uma certa capacidade declarada será testado com o uso da exigência que se baseia nessa capacidade declarável). De modo alternativo, o parâmetro pode ser determinado com base em uma capacidade de UE. Ademais, o parâmetro pode ser um resultado de observação de comportamento de UE ou desempenho de UE (por exemplo, observação de quanto tempo leva para que o
UE relate uma medição para uma célula servidora e/ou célula vizinha). Exemplos do parâmetro são fornecidos na seção II acima.
[065] Exemplos da função do pelo menos um parâmetro relacionado a como o UE está realizando formação de feixe incluem: • Uma função que é escalada com o parâmetro, por exemplo, sempre ou quando o parâmetro estiver dentro de um primeiro intervalo aberto ou fechado (por exemplo, N_sweeps < limiar). • Uma função que aumenta de modo não linear com o parâmetro, por exemplo, pelo menos quando o parâmetro estiver dentro de um segundo intervalo aberto ou fechado (por exemplo, N_sweeps > limiar). • Uma função que inclui a adição de um tempo delta fixo se varredura de feixe receptor for usada, em que o delta pode depender do número de feixes receptores ou do número de direções que o UE pode precisar para recepção (por exemplo, o número de células medidas ou o número de diferentes TPs ou TRPs). • Uma função F=f_bestBeamsSweepsSearch+f_meas, em que o UE procura o melhor feixe(s) ou melhor varredura(s) de feixe, seleciona o melhor(s) e, então, realiza, nos mesmos, medições adicionais, detecção de célula, etc. A busca de melhor feixe/varredura de feixe (que pode ser realizada em quantos feixes de recepção estiverem disponíveis para a busca e suportados pelo UE, por exemplo, com o número de varreduras N_sweeps) pode reduzir o número de feixes de recepção necessários para as medições (por exemplo, com o uso do número reduzido de varreduras N’_sweeps).
[066] Uma primeira função exemplificativa, aplicável para detecção de célula, é: TPSS/SSS = max(Tmin,f_bestBeamsSweepsSearch+f_meas) = max(Tmin, f_bestBeamsSweepsSearch + [5] × período de SMTC), em que também um limite mínimo Tmin no tempo de detecção é imposto e f_bestBeamsSweepsSearch pode ser, por exemplo, [1] × N_sweeps× período de SMTC. Isso é melhor (tempo mais curto) do que com uma abordagem de escalada direta: max(Tmin, [5] × período de SMTC × N_sweeps).
[067] Uma segunda função exemplificativa é: TPSS/SSS = max(Tmin, f_bestBeamsSweepsSearch(N_sweeps) + N2ssb × período de SMTC × N’_sweeps), em que f_bestBeamsSweepsSearch(N_sweeps) é uma função de N_sweeps, por exemplo: f_bestBeamsSweepsSearch(N_sweeps) = N1ssb × N_sweeps × período de SMTC, em que Nssb é o número de SSBs gasto em busca de feixe/varredura, e N2ssb é o número de SSbs gasto para medições adicionais nas varreduras/feixes reduzidos, e N_sweeps > N’_sweeps.
[068] Em uma modalidade, acurácia de medição pode depender de pelo menos um parâmetro (consulte exemplos de parâmetro acima) relacionado a como o UE está realizando formação de feixe. Por exemplo, uma acurácia pior do que um primeiro limiar pode ser usada quando o parâmetro estiver dentro de um primeiro intervalo aberto ou fechado (por exemplo, N_sweeps > segundo limiar), e uma acurácia melhor do que o primeiro limiar pode ser usada quando o parâmetro estiver dentro de um segundo intervalo aberto ou fechado (por exemplo, N_sweeps < segundo limiar).
[069] Em uma modalidade, uma BLER de destino (por exemplo, para leitura de informações de sistema ou canal ou canal hipotético para RLM) pode depender de pelo menos um parâmetro (consulte exemplos de parâmetro acima) relacionado a como o UE está realizando formação de feixe. Por exemplo, uma BLER mais alta pode ser de destino quando o parâmetro estiver dentro de um primeiro intervalo aberto ou fechado (por exemplo, N_sweeps > limiar), e uma BLER mais baixa pode ser de destino quando o parâmetro estiver dentro de um segundo intervalo aberto ou fechado (por exemplo, N_sweeps < limiar).
[070] Em uma modalidade, um número mínimo de amostras pode ser exigido para a medição ou recepção de um canal em uma frequência de portadora servidora e/ou outra frequência de portadora. Se o mesmo hardware receptor for compartilhado para duas ou mais frequências, então, as exigências podem ser igualmente impactadas (por exemplo, escaladas ou relaxadas de modo similar à como é descrito para o tempo de medição acima) em ambas as frequências. De modo alternativo, as exigências podem ser impactadas (por exemplo, escaladas ou relaxadas de modo similar à como é descrito para o tempo de medição conforme acima) em ambas as frequências com base em uma prioridade ou no fator de compartilhamento. De modo alternativo, as exigências podem ser impactadas (por exemplo, escaladas ou relaxadas conforme acima) em um ou um subconjunto das frequências, se as frequências remanescentes para medição tiverem prioridade absoluta.
[071] Em uma modalidade, pode-se exigir que o UE realize uma medição em um primeiro tempo de medição (T1) se o UE também estiver recebendo canal de dados e/ou canal de controle por meio de recursos de tempo que se sobrepõe pelo menos parcialmente com recursos de tempo (por exemplo, símbolos contendo recursos de CSI-RS, símbolos contendo SSB etc.) usados para a medição. De modo alternativo, pode-se exigir que o UE realize uma medição em um segundo tempo de medição (T2) se o UE não estiver recebendo qualquer canal de dados ou canal de controle por meio de recursos de tempo que se sobrepõe pelo menos parcialmente com recursos de tempo (por exemplo, símbolos contendo recursos de CSI-RS, símbolos contendo SSB etc.) usados para a medição. Nesse exemplo, T2 < T1. O tempo mais curto é alcançado no segundo cenário devido ao fato de que o UE tem a capacidade de reutilizar seus recursos (por exemplo, arranjos de antena, FFT/IFFT etc.) usados para recepção de canal de controle/dados para executar a varredura de feixe de recepção para realizar a medição. Os valores de T1 e T2 dependem do número de varreduras de feixe receptor necessário em diferentes cenários. Em ainda outro exemplo, o valor de T2 ou a relação entre T2 e T1 pode depender, de modo adicional, do SCS do RS e do SCS do não RS. A medição é realizada no RS enquanto o não RS se refere a canal de controle e/ou canal de dados. Em um exemplo, se o SCS de RS e não RS forem iguais, então, T2 = T21; de outro modo, se o SCS de RS e não RS forem diferentes, então, T2 = T22 em que T22 < T21. Exemplos de T1 e T2 são 200 ms e 400 ms, respectivamente. Em outro exemplo, T1 = Nbs *T2 em que Nbs = número de varreduras de feixe de recepção.
[072] Em outro exemplo, exige-se que o UE realize medições com base em certas regras. Por exemplo, pode-se exigir que o UE realize medições em células vizinhas durante um tempo de medição T1 se o UE não estiver realizando medições e não estiver recebendo sinais/canal de uma célula servidora na mesma frequência de portadora durante T1, enquanto o UE realiza medições em células vizinhas durante um tempo de medição T2 (T2>T1) se o UE estiver realizando medições e/ou recebendo sinais/canais de uma célula servidora na mesma frequência de portadora durante o tempo pelo menos parcialmente sobreposto com T2 visto que o UE, de modo geral, pode não ter a capacidade de usar o mesmo feixe receptor para a célula servidora e célula vizinha ao mesmo tempo e realizará, desse modo, um dos mesmos de cada vez. Uma célula servidora também pode ser priorizada em cujo caso a realização de medições de célula vizinha pode levar tempo T3>T2, quando comparado ao caso em que nenhuma prioridade é usada conforme em T2.
[073] Em ainda outro exemplo, pode-se exigir que o UE satisfaça um primeiro conjunto de exigências de medição se o mesmo receber um indicador de desabilitação de um nó de rede que desabilita recepção de feixe estreito no UE (e, desse modo, configurar recepção de feixe largo ou omnidirecional), enquanto se pode exigir que o UE satisfaça um segundo conjunto de exigências de medição se o mesmo não receber o indicador de desabilitação ou receber um indicador de habilitação. Em um exemplo, o segundo conjunto de exigências pode compreender um período de medição mais longo no caso de receber indicador de habilitação ou (de modo equivalente) não receber indicador de desabilitação. V. Modalidades Adicionais
[074] A Figura 2 ilustra um método 200 realizado pelo dispositivo sem fio 105, de acordo com uma ou mais modalidades. Conforme mostrado na Figura 2, o método 200 inclui fornecer uma primeira indicação a um nó de rádio de como o dispositivo sem fio realiza ou realizará formação de feixe receptor (etapa 205). O método 200 inclui, ainda, realizar formação de feixe receptor como parte de um procedimento de medição de sinal em conformidade com a primeira indicação de como o dispositivo sem fio realiza ou realizará formação de feixe receptor (etapa 210). Em algumas modalidades, o método 200 inclui, ainda, receber uma mensagem de configuração do nó de rádio (etapa 215); e, com base na mensagem de configuração, configurar o procedimento de medição de sinal em conformidade com uma exigência de medição determinada pelo nó de rádio, a exigência de medição sendo determinada com base em como o dispositivo sem fio realiza ou realizará formação de feixe receptor (etapa 220). O método também pode ser adaptado para incluir outras etapas opcionais.
[075] Por exemplo, conforme observado acima, um dispositivo sem fio fornece uma indicação (de modo implícito ou explícito) de como o mesmo está realizando ou irá realizar formação de feixe receptor e/ou pode fornecer uma indicação da exigência de medição aplicável a qual o dispositivo sem fio é capaz de satisfazer com base em como o mesmo está realizando ou irá realizar sua formação de feixe receptor. Desse modo, em uma modalidade do método 200, a etapa 205 inclui fornecer uma segunda indicação da exigência de medição aplicável a qual o dispositivo sem fio é capaz de satisfazer com base em como o mesmo está realizando ou irá realizar sua formação de feixe receptor. A segunda indicação pode ser fornecida de modo adicional ou alternativo à primeira indicação. Ademais, a etapa 210 pode incluir realizar formação de feixe receptor como parte de um procedimento de medição de sinal em conformidade com a segunda indicação de modo adicional ou alternativo à realização de formação de feixe receptor em conformidade com a primeira indicação.
[076] A Figura 3 ilustra um método 300 realizado por nó de acesso de rádio, tal como uma estação base 110 operável para se comunicar de modo sem fio com um dispositivo sem fio. O método 300 inclui receber uma primeira indicação de um dispositivo sem fio de como o dispositivo sem fio realiza ou realizará formação de feixe receptor (etapa 305). O método inclui, ainda, determinar uma exigência de medição para que o dispositivo sem fio satisfaça como parte de um procedimento de medição de sinal com base na primeira indicação (etapa 310). O método inclui, ainda, configurar o dispositivo sem fio para realizar o procedimento de medição de sinal de modo adaptativo em conformidade com a exigência de medição determinada (etapa 315). Em algumas modalidades, o método inclui, ainda, configurar um procedimento realizado pelo nó de acesso de rádio em conformidade com a exigência de medição determinada (etapa 320). O método também pode ser adaptado para incluir outras etapas opcionais.
[077] Por exemplo, conforme observado acima, um dispositivo sem fio fornece uma indicação (de modo implícito ou explícito) de como o mesmo está realizando ou irá realizar formação de feixe receptor e/ou pode fornecer uma indicação da exigência de medição aplicável a qual o dispositivo sem fio é capaz de satisfazer com base em como o mesmo está realizando ou irá realizar sua formação de feixe receptor. Desse modo, em uma modalidade do método 300,
a etapa 305 inclui receber uma segunda indicação da exigência de medição aplicável a qual o dispositivo sem fio é capaz de satisfazer com base em como o mesmo está realizando ou irá realizar sua formação de feixe receptor. A segunda indicação pode ser recebida de modo adicional ou alternativo à primeira indicação. Ademais, a etapa 310 pode incluir determinar uma exigência de medição para que o dispositivo sem fio satisfaça como parte de um procedimento de medição de sinal com base na segunda indicação de modo adicional ou alternativo à determinação da exigência de medição com base na primeira indicação.
[078] Observa-se que um dispositivo sem fio 105, conforme descrito acima, pode realizar o método na Figura 2 e qualquer outro processamento na presente invenção implantando-se quaisquer unidades ou meios funcionais. Em uma modalidade, por exemplo, o dispositivo sem fio 16 compreende respectivos circuitos ou conjunto de circuitos configurado para realizar as etapas mostradas na Figura 2. Os circuitos ou conjunto de circuitos, neste aspecto, pode compreender circuitos dedicados para realizar certo processamento funcional e/ou um ou mais microprocessadores em conjunto com a memória. Em modalidades que empregam memória, que pode compreender um ou vários tipos de memória, tais como memória somente de leitura (ROM), memória de acesso aleatório, memória cache, dispositivos de memória flash, dispositivos de armazenamento óptico, etc., a memória armazena código de programa que, quando executado pelo um ou mais processadores, realiza as técnicas descritas na presente invenção.
[079] A Figura 4 ilustra, por exemplo, o dispositivo sem fio 105 em conformidade com uma ou mais modalidades. Conforme mostrado, o dispositivo sem fio 105 inclui conjunto de circuitos de processamento 405 e conjunto de circuitos de comunicação 415. Conjunto de circuitos e componentes adicionais não são mostrados, mas podem ser incluídos, tais como conjunto de circuitos de fonte de potência (por exemplo, uma bateria), um display, um teclado numérico de entrada, etc. O conjunto de circuitos de comunicação 415 (por exemplo, na forma de um transmissor, receptor, transceptor ou conjunto de circuitos de radiofrequência) é configurado para transmitir e/ou receber informações de e/ou para um ou mais outros nós, por exemplo, por meio de qualquer tecnologia de comunicação. Tal comunicação pode ocorrer por meio de uma ou mais antenas que são internas ou externas ao dispositivo sem fio 105, conforme mostrado. O conjunto de circuitos de processamento 405 é configurado para realizar processamento descrito acima, tal como executando-se instruções armazenadas na memória 410, em que o dispositivo sem fio 105 é configurado para realizar o método na Figura 2. O conjunto de circuitos de processamento 405, neste aspecto, pode implantar certos meios, unidades ou módulos funcionais.
[080] A Figura 5 ilustra o dispositivo sem fio 105 em conformidade com uma ou mais outras modalidades. Conforme mostrado, o dispositivo sem fio 105 implanta diversos meios, unidades ou módulos funcionais, por exemplo, por meio do conjunto de circuitos de processamento 405 na Figura 4 e/ou por meio de código de software, para implantar a funcionalidade descrita acima (por exemplo, para implantar as etapas na Figura 2). Esses meios, unidades ou módulos funcionais incluem, por exemplo, unidades/módulos 505, 510, 515 e 520 que correspondem às etapas 205, 210, 215 e 220, respectivamente na Figura
2.
[081] Observa-se também que o nó de acesso de rádio, conforme descrito acima, pode realizar o processamento na Figura 3 e/ou qualquer processamento na presente invenção, implantando-se quaisquer meios ou unidades funcionais. O nó de acesso de rádio pode ser, por exemplo, uma estação baseou ponto de transmissão que controla um ou mais dispositivos sem fio para intensificar potência conforme necessário. Em uma modalidade, o nó de acesso de rádio compreende respectivos circuitos ou conjunto de circuitos configurado para realizar as etapas de processamento descritas na presente invenção (por exemplo, sinalização). Os circuitos ou conjunto de circuitos, neste aspecto, pode compreender circuitos dedicados para realizar certo processamento funcional e/ou um ou mais microprocessadores em conjunto com a memória. Em modalidades que empregam memória, que pode compreender um ou vários tipos de memória, tais como memória somente de leitura (ROM), memória de acesso aleatório, memória cache, dispositivos de memória flash, dispositivos de armazenamento óptico, etc., a memória armazena código de programa que, quando executado pelo um ou mais processadores, realiza as técnicas descritas na presente invenção.
[082] A Figura 6 ilustra, por exemplo, o nó de acesso de rádio 110 em conformidade com uma ou mais modalidades. Conforme mostrado, o nó de acesso de rádio 110 inclui conjunto de circuitos de processamento 605 e conjunto de circuitos de comunicação 615. O conjunto de circuitos de comunicação 615 (por exemplo, na forma de um transmissor, receptor, transceptor ou conjunto de circuitos de radiofrequência) é configurado para transmitir e/ou receber informações de e/ou para um ou mais outros nós, por exemplo, por meio de qualquer tecnologia de comunicação. Tal comunicação pode ocorrer por meio de uma ou mais antenas que são internas ou externas ao nó de acesso de rádio 110, conforme mostrado. O conjunto de circuitos de processamento 605 é configurado para realizar processamento descrito acima, tal como executando-se instruções armazenadas na memória 610, em que o nó de acesso de rádio 110 é configurado para realizar o método na Figura 3. O conjunto de circuitos de processamento 605, neste aspecto, pode implantar certos meios, unidades ou módulos funcionais.
[083] A Figura 7 ilustra nó de acesso de rádio 110 em conformidade com uma ou mais outras modalidades. Conforme mostrado, o nó de acesso de rádio 110 implanta diversos meios, unidades ou módulos funcionais, por exemplo, por meio do conjunto de circuitos de processamento 605 na Figura 6 e/ou por meio de código de software, para implantar a funcionalidade descrita acima (por exemplo, para implantar as etapas na Figura 3). Esses meios, unidades ou módulos funcionais incluem, por exemplo, unidades/módulos 705, 710, 715 e 720 que correspondem às etapas 305, 310, 315 e 320, respectivamente na Figura 3.
[084] Os técnicos no assunto também verificarão que as modalidades na presente invenção incluem, ainda, programas de computador correspondentes. Um programa de computador compreende instruções que, quando executadas em pelo menos um processador de um dispositivo sem fio 16, fazem com que o dispositivo sem fio 16 realize qualquer um dentre o respectivo processamento descrito acima. Um programa de computador, neste aspecto, pode compreender um ou mais módulos de código que correspondem aos meios ou unidades descritas acima.
[085] Em outras modalidades, um programa de computador compreende instruções que, quando executadas em pelo menos um processador de equipamento de rede, fazem com que o equipamento de rede realize qualquer um dentre o respectivo processamento descrito acima. Um programa de computador, neste aspecto, pode compreender um ou mais módulos de código que correspondem aos meios ou unidades descritas acima.
[086] As modalidades incluem, ainda, uma portadora que contém qualquer um dentre esses programas de computador. Essa portadora pode compreender um dentre um sinal eletrônico, sinal óptico, sinal de rádio ou mídia de armazenamento legível por computador.
[087] Neste aspecto, as modalidades na presente invenção também incluem um produto de programa de computador armazenado em uma mídia legível por computador não transitória (armazenamento ou gravação) e compreendendo instruções que, quando executadas por um processador do dispositivo sem fio 16 ou equipamento de rede, fazem com que o dispositivo sem fio 16 ou equipamento de rede realize conforme descrito acima.
[088] As modalidades incluem, ainda, um produto de programa de computador que compreende porções de código de programa para realizar as etapas de qualquer uma dentre as modalidades da presente invenção quando o produto de programa de computador é executado por um dispositivo de computação. Esse produto de programa de computador pode ser armazenado em uma mídia de gravação legível por computador.
[089] A presente invenção pode ser realizada, evidentemente, de outros modos além daqueles especificamente estabelecidos na presente invenção sem se afastar das características essenciais da invenção. As presentes modalidades devem ser consideradas em todos os aspectos como ilustrativas e não restritivas, e todas as mudanças incluídas no significado e faixa de equivalência das reivindicações anexas se destinam a ser abrangidas nas mesmas.

Claims (21)

REIVINDICAÇÕES
1. Método (200) para controlar medições de sinal em um dispositivo sem fio com capacidade de formação de feixe receptor, o método sendo realizado pelo dispositivo sem fio e caracterizado pelo fato de que compreende: − fornecer (205) uma indicação a um nó de rádio de uma primeira exigência de medição que o dispositivo sem fio é capaz de satisfazer, a primeira exigência de medição sendo determinada com base em como o dispositivo sem fio realiza ou realizará formação de feixe receptor; − realizar (210) formação de feixe receptor como parte de um procedimento de medição de sinal em conformidade com a indicação da primeira exigência de medição.
2. Método (200), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda: − receber (215) uma mensagem de configuração a partir do nó de rádio; e − com base na mensagem de configuração, configurar (220) o procedimento de medição de sinal em conformidade com uma exigência de medição determinada pelo nó de rádio, a exigência de medição sendo determinada com base em como o dispositivo sem fio realiza ou realizará formação de feixe receptor.
3. Método (200), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizado pelo fato de que o nó de rádio é outro dispositivo sem fio.
4. Método (200), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o nó de rádio é um nó de acesso de rádio.
5. Método (200), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a primeira indicação é explícita.
6. Método (200), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4,
caracterizado pelo fato de que a primeira indicação é implícita.
7. Método (200), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que compreende ainda: receber um indicador de habilitação/desabilitação do nó de acesso de rádio, o indicador de habilitação/desabilitação controla se o dispositivo sem fio tem permissão para realizar formação de feixe receptor.
8. Método (200), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que a realização de formação de feixe receptor inclui varredura de feixe.
9. Método (200), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que a primeira indicação inclui um número de varreduras de feixe receptor exigido pelo UE para realizar uma medição.
10. Método (200), de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o número de varreduras de feixe receptor se baseia em um parâmetro de qualidade de sinal de um sinal a ser medido.
11. Método (200), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que a primeira indicação inclui uma indicação de se o dispositivo sem fio pode adaptar um número de varreduras de feixe receptor exigido para realizar uma medição, em que a adaptação é baseada em se o dispositivo sem fio estar ou não recebendo e/ou transmitindo sinais além de sinais de referência (RS) usados para a medição.
12. Um método (300) para controlar medições de sinal em um dispositivo sem fio com capacidade de formação de feixe receptor, o método sendo realizado por um nó de acesso de rádio e caracterizado pelo fato de que compreende: − receber (305) uma primeira indicação de um dispositivo sem fio de como o dispositivo sem fio realiza ou realizará formação de feixe receptor;
− determinar (310) uma exigência de medição para que um dispositivo sem fio satisfaça como parte de um procedimento de medição de sinal com base na primeira indicação; e − configurar (315) um dispositivo sem fio para realizar o procedimento de medição de sinal de modo adaptativo em conformidade com a exigência de medição determinada.
13. Método (300), de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que compreende ainda, configurar (320) um procedimento realizado pelo nó de acesso de rádio em conformidade com a exigência de medição determinada.
14. Método (300), de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 ou 13, caracterizado pelo fato de que a configuração do dispositivo sem fio inclui configurar o dispositivo sem fio para desabilitar qualquer varredura de feixe de recepção ou aplicar um número de varreduras de feixe de recepção que não excede um limiar enquanto realiza um certo tipo de medição.
15. Dispositivo sem fio (105) para operação em uma rede de comunicação sem fio, o dispositivo sem fio (105) caracterizado pelo fato de que compreende: − conjunto de circuitos de processamento (405) configurado para realizar qualquer uma das etapas como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 11; e − conjunto de circuitos de comunicação (415) configurado para transmitir/receber transmissões de/para um ou mais nós de acesso de rádio na rede de comunicação sem fio.
16. Nó de acesso de rádio (110) para operação em uma rede de comunicação sem fio, o nó de acesso de rádio (110) caracterizado pelo fato de que compreende: − conjunto de circuitos de processamento (605) configurado para realizar qualquer uma das etapas como definido em qualquer uma das reivindicações 19 ou 20; − conjunto de circuitos de comunicação (615) configurado para transmitir/receber transmissões de/para um ou mais dispositivos sem fio na rede de comunicação sem fio.
17. Método (200) para controlar medições de sinal em um dispositivo sem fio com capacidade de formação de feixe receptor, o método sendo realizado pelo dispositivo sem fio e caracterizado pelo fato de que compreende: − fornecer (205) uma indicação ao nó de rádio de uma exigência de medição a qual o dispositivo sem fio é capaz de satisfazer, em que a exigência de medição se baseia em como o dispositivo sem fio realiza ou realizará formação de feixe receptor, e − realizar (210) a formação de feixe receptor em conformidade com a indicação da exigência de medição.
18. Método (200), de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que a indicação da exigência de medição é implícita.
19. Método (300) para controlar medições de sinal em um dispositivo sem fio com capacidade de formação de feixe receptor, o método sendo realizado por um nó de acesso de rádio e caracterizado pelo fato de que compreende: − receber (305) uma indicação do dispositivo sem fio de uma exigência de medição a qual o dispositivo sem fio é capaz de satisfazer, em que a exigência de medição se baseia em como o dispositivo sem fio realiza ou realizará formação de feixe receptor, e em que a formação de feixe receptor é realizada em conformidade com a indicação da exigência de medição; − determinar (310) uma exigência de medição para que o dispositivo sem fio satisfaça como parte de um procedimento de medição de sinal com base na indicação; e
− configurar (315) o dispositivo sem fio para realizar o procedimento de medição de sinal de modo adaptativo em conformidade com a exigência de medição determinada.
20. Método (300), de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que a indicação da exigência de medição é implícita.
21. Invenção de produto, processo, sistema, kit, meio ou uso, caracterizada pelo fato de que compreende um ou mais elementos descritos no presente pedido de patente.
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