BR112020014199A2 - método para uso em uma unidade de transmissão/recepção sem fio, unidade de transmissão/recepção sem fio, e, gnb - Google Patents

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Abstract

Trata-se de métodos, sistemas e dispositivos para acesso ao canal e abordagens do tipo escutar antes de falar para operação de novo rádio em bandas não licenciadas e/ou bandas licenciadas. Um gNB e uma unidade de transmissão/recepção sem fio (WTRU) podem operar em espectro não licenciado. O gNB pode executar operação do tipo escutar antes de falar e, quando bem-sucedida, pode enviar um canal de controle de enlace descendente com uma indicação de formato de fenda (SFI) para a WTRU. Pode haver também um procedimento de handshaking com uma troca de uma solicitação para transmitir (RTT) e uma solicitação para receber (RTR). Antes de receber o canal de enlace descendente, a WTRU pode monitorar espaços de busca em um primeiro nível e, uma vez que o canal de enlace descendente tenha sido recebido, a WTRU pode monitorar espaços de busca em um segundo nível. No fim da transmissão, a WTRU pode voltar a monitorar espaços de busca no primeiro nível. Em um exemplo, o primeiro nível pode ser um nível de mini fenda e o segundo nível pode ser um nível de fenda.

Description

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MÉTODO PARA USO EM UMA UNIDADE DE TRANSMISSÃO/RECEPÇÃO SEM FIO, UNIDADE DE TRANSMISSÃO/RECEPÇÃO SEM FIO, E, GNB REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS DE DEPÓSITO CORRELATOS
[001] Este pedido reivindica o benefício do pedido de patente provisório US n° 62/615.862, depositado em 10 de janeiro de 2018, do pedido de patente provisório US n° 62/630.566, depositado em 14 de fevereiro de 2018, e do pedido de patente provisório US n° 62/652.815, depositado em 4 de abril de 2018, cujo conteúdo está aqui incorporado a título de referência.
ANTECEDENTES
[002] Casos de uso considerados durante o desenvolvimento de Novo Rádio (NR - “New Radio”) de 3GPP são comunicação de baixa latência ultraconfiável (URLLC - “ultra-reliable low-latency communication”), comunicação do tipo máquina massiva (mMTC ou MMTC - “massive machine-type communication”), ou comunicação de banda larga móvel aprimorada (eMBB ou EMBB - “enhanced mobile broadband”). Em bandas não licenciadas, um nó sem fio pode precisar de procedimentos para abordar esses vários casos de uso. Dependendo dos requisitos reguladores do canal não licenciado, tal procedimento pode variar. Em geral, protocolos podem ser necessários para que o nó sem fio determine a disponibilidade da mídia se comunicar em um canal não licenciado.
SUMÁRIO
[003] Métodos, sistemas e dispositivos para acesso ao canal e abordagens do tipo escutar antes de falar para operação de novo rádio em bandas não licenciadas e/ou bandas licenciadas. Um gNB e uma unidade de transmissão/recepção sem fio (WTRU) podem operar em espectro não licenciado. O gNB pode executar operação do tipo escutar antes de falar, e quando a operação é bem-sucedida, isto é, executada com êxito, pode enviar um canal de controle de enlace descendente com uma indicação de formato de
2 / 88 intervalos de tempo (“slots”) (SFI - “slot format indication”) para a WTRU. Pode haver também um procedimento de negociação (“handshaking”) com uma troca de uma solicitação para transmitir (RTT) e uma solicitação para receber (RTR). Antes de receber o canal de enlace descendente, a WTRU pode monitorar espaços de busca em um primeiro nível, e uma vez recebido o canal de enlace descendente, a WTRU pode monitorar espaços de busca em um segundo nível. No fim da transmissão, a WTRU pode voltar a monitorar espaços de busca no primeiro nível. Em um exemplo, o primeiro nível pode ser um nível de mini-intervalo e o segundo nível pode ser um nível de intervalo.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[004] Uma compreensão mais detalhada pode ser obtida a partir da descrição a seguir, dada a título de exemplo em conjunto com os desenhos em anexo, sendo que números de referência similares nas figuras indicam elementos similares, e sendo que: a Figura 1A é um diagrama de sistema que ilustra um sistema de comunicações exemplificador, no qual uma ou mais modalidades reveladas podem ser implementadas; a Figura 1B é um diagrama de sistema que ilustra uma unidade de transmissão/recepção sem fio (WTRU) exemplificadora que pode ser usada no sistema de comunicações ilustrado na Figura 1A de acordo com uma modalidade; a Figura 1C é um diagrama de sistema que ilustra uma rede de acesso por rádio exemplificadora (“RAN” - radio access network) e uma rede principal exemplificadora (“CN” - core network) que podem ser usadas no sistema de comunicações ilustrado na Figura 1A de acordo com uma modalidade; a Figura 1D é um diagrama de sistema que ilustra uma RAN adicional exemplificadora e uma CN adicional exemplificadora que podem
3 / 88 ser usadas no sistema de comunicações ilustrado na Figura 1A de acordo com uma modalidade; a Figura 2 é um diagrama de quadro que ilustra um exemplo de acesso bem-sucedido de um gNB a um canal não licenciado após realizar um procedimento de LBT de acordo com uma ou mais modalidades; a Figura 3 é um diagrama de quadro que ilustra um exemplo de acesso bem-sucedido de um gNB a um canal não licenciado após realizar um procedimento de LBT de acordo com uma ou mais modalidades; a Figura 4 é um diagrama de quadro que ilustra uma estrutura de quadro de NR exemplificadora para operação do tipo NR-U; a Figura 5 é um diagrama de quadro que ilustra um exemplo de múltiplos espaços de busca de SFI para acessar um canal não licenciado de acordo com uma ou mais modalidades; a Figura 6 é um diagrama de quadro que ilustra um exemplo de múltiplos espaços de busca de SFI para acessar um canal não licenciado de acordo com uma ou mais modalidades; a Figura 7 é um diagrama de quadro que ilustra um exemplo de múltiplos espaços de busca para acessar um canal não licenciado de acordo com uma ou mais modalidades; a Figura 8 é um diagrama de quadro que ilustra um exemplo de uma operação do tipo NR-U de acordo com uma ou mais modalidades; a Figura 9A é um fluxograma que ilustra um processo do tipo NR-U exemplificador que usa diferentes taxas de monitoramento de acordo com uma ou mais modalidades aqui descritas; a Figura 9B é um fluxograma que ilustra um processo do tipo NR-U exemplificador que usa diferentes taxas de monitoramento e um ou mais feixes de acordo com uma ou mais modalidades aqui descritas; a Figura 10A é um diagrama de quadro que ilustra um exemplo de arredondamento para diferentes numerologias de acordo com uma
4 / 88 ou mais modalidades; a Figura 10B é um diagrama de quadro que ilustra um exemplo de arredondamento para diferentes numerologias com símbolos agregados de acordo com uma ou mais modalidades; a Figura 11 é um diagrama de um sistema sem fio que ilustra uma disposição exemplificadora de nós sem fio que operam em um espectro não licenciado na medida em que se refere a uma solicitação para transmitir e receber negociação; a Figura 12A é um diagrama de quadro que ilustra um exemplo de operação do tipo NR-U com solicitação para transmitir e receber negociação de acordo com uma ou mais modalidades; a Figura 12B é um diagrama de quadro que ilustra um exemplo de operação do tipo NR-U com solicitação para transmitir e receber negociação de acordo com uma ou mais modalidades; a Figura 12C é um diagrama de quadro que ilustra um exemplo de operação do tipo NR-U com solicitação para transmitir e receber negociação de acordo com uma ou mais modalidades; a Figura 12D é um diagrama de quadro que ilustra um exemplo de operação do tipo NR-U com solicitação para transmitir e receber negociação de acordo com uma ou mais modalidades; a Figura 13 é um fluxograma que ilustra um processo exemplificador para uma WTRU localizar RTT dentro de um tempo de ocupação de canal de um gNB de NR-U e responder com uma resposta à RTR individual; a Figura 14 é um fluxograma que ilustra um processo exemplificador para uma WTRU localizar RTT dentro de um tempo de ocupação de canal de um gNB de NR-U e responder com uma resposta à RTR de radiodifusão; a Figura 15 é um fluxograma que ilustra um processo
5 / 88 exemplificador para uma WTRU responder a um gNB que iniciou um COT com múltiplos feixes; a Figura 16 é um diagrama de quadro que ilustra um exemplo de negociação de RTT e RTR em uma rede do tipo SA NR-U; a Figura 17 é um diagrama de quadro que ilustra um exemplo de negociação de RTT e RTR em uma rede do tipo NSA NR-U; a Figura 18 é um diagrama de quadro que ilustra um exemplo de negociação de RTT e RTR em uma rede do tipo NSA NR-U; a Figura 19 é um diagrama de quadro que ilustra um exemplo de negociação de RTT e RTR em uma rede do tipo NSA NR-U; a Figura 20 é um diagrama de quadro que ilustra um exemplo de negociação de RTT e RTR em uma rede do tipo NSA NR-U; a Figura 21A é um diagrama de quadro que ilustra um exemplo de uma solicitação enviada pelo gNB à WTRU para executar o LBT em um tempo específico e reconhecer simultaneamente resultados de CCA entre gNB e WTRU; a Figura 21B é um diagrama que ilustra um exemplo de solicitação enviada pelo gNB à WTRU para executar o LBT em um tempo específico e reconhecer simultaneamente resultados de CCA entre gNB e WTRU; e a Figura 22 é um fluxograma que ilustra um exemplo de negociação entre um gNB e WTRU com Tx simultâneo de RTR e RTT sobre canais licenciados e não licenciados.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[005] A Figura 1A é um diagrama que ilustra um sistema de comunicações exemplificador 100 no qual uma ou mais modalidades reveladas podem ser implementadas. O sistema de comunicações 100 pode ser um sistema de acesso múltiplo que fornece conteúdo, como voz, dados, vídeo, mensagens, radiodifusão, etc., para múltiplos usuários sem fio. O
6 / 88 sistema de comunicações 100 pode possibilitar que múltiplos usuários sem fio acessem esse conteúdo através do compartilhamento de recursos de sistema, inclusive largura de banda sem fio. Por exemplo, os sistemas de comunicações 100 podem empregar um ou mais métodos de acesso de canal, como acesso múltiplo por divisão de código (“CDMA” - code division multiple access), acesso múltiplo por divisão de tempo (“TDMA” - time division multiple access), acesso múltiplo por divisão de frequência (“FDMA” - frequency division multiple access), FDMA ortogonal (“OFDMA” - orthogonal frequency division multiple access), FDMA de portadora única (“SC-FDMA” - single-carrier frequency division multiple access), OFDM de espalhamento de transformada de Fourier discreta (“DFT” - discrete Fourier transform) de palavra única “zero tail” (“ZT UW DTS-s OFDM” - zero-tail unique-word discrete sine transform spread orthogonal frequency division multiplexing), OFDM filtrada por palavra única (“UW- OFDM” - unique word orthogonal frequency division multiplexing), OFDM filtrada por bloco de recurso, multiportadora de banco de filtro (“FBMC” - filter bank multicarrier) e similares.
[006] Conforme mostrado na Figura 1A, o sistema de comunicações 100 pode incluir unidades de transmissão/recepção sem fio (WTRUs) 102a, 102b, 102c, 102d, uma RAN 104/113, uma CN 106/115, uma rede telefônica pública comutada (“PSTN” - public switched telephone network”) 108, a Internet 110 e outras redes 112, embora deva-se considerar que as modalidades reveladas contemplam qualquer número de WTRUs, estações- base, redes e/ou elementos de rede. Cada uma das WTRUs 102a, 102b, 102c, 102d pode ser qualquer tipo de dispositivo configurado para operar e/ou se comunicar em um ambiente sem fio. A título de exemplo, as WTRUs 102a, 102b, 102c, 102d, sendo que qualquer uma destas pode ser chamada de uma “estação” e/ou uma “STA”, podem ser configuradas para transmitir e/ou receber sinais sem fio e podem incluir um equipamento de usuário (“UE” -
7 / 88 user equipament), uma estação móvel, uma unidade assinante fixa ou móvel, uma unidade baseada em assinatura, um pager, um telefone celular, um assistente digital pessoal (“PDA” - personal digital assistant), um telefone inteligente, um computador do tipo laptop, um computador do tipo netbook, um computador pessoal, um sensor sem fio, um dispositivo de ponto de acesso ou Mi-Fi, um dispositivo de Internet das coisas (“IoT” - Internet of things), um relógio de pulso ou outro dispositivo para ser usado junto ao corpo, um capacete de realidade virtual (“HMD” - head-mounted display), uma portadora, um drone, um dispositivo e aplicações médicas (por exemplo, cirurgia remota), um dispositivo e aplicações industriais (por exemplo, um robô e/ou outros dispositivos sem fio operando em um contexto de cadeia de processamento industrial e/ou automatizado), um dispositivo eletrônico de consumo, um dispositivo que opera em redes sem fio comerciais e/ou industriais e similares. Qualquer uma das WTRUs 102a, 102b, 102c e 102d pode ser chamada de forma intercambiável de UE.
[007] Os sistemas de comunicação 100 podem também incluir uma estação-base 114a e/ou uma estação-base 114b. Cada uma das estações-base 114a, 114b pode ser qualquer tipo de dispositivo configurado para fazer interface sem fio com pelo menos uma das WTRUs 102a, 102b, 102c, 102d para facilitar o acesso a uma ou mais redes de comunicação, como a CN 106/115, a Internet 110 e/ou as outras redes 112. A título de exemplo, as estações-base 114a, 114b podem ser uma estação-base transceptora (“BTS” - base transceiver station), um nó B, um nó B evoluído (eNodeB), um Nó B de origem, um eNodeB de origem, um gNB, um NodeB de novo rádio (“NR” - new radio), um controlador de local, um ponto de conexão (“AP” - access point), um roteador sem fio e similares. Embora cada uma dentre as estações- base 114a, 114b seja mostrada como um elemento único, deve-se considerar que as estações-base 114a, 114b podem incluir qualquer número de estações- base e/ou elementos de rede interconectados.
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[008] A estação-base 114a pode ser parte da RAN 104/113, que pode também incluir outras estações-base e/ou elementos de rede (não mostrados), como um controlador de estação-base (“BSC” - base station controller), um controlador de rede de rádio (“RNC” - radio network controller), nós de retransmissão etc. A estação-base 114a e/ou a estação-base 114b pode ser configurada para transmitir e/ou receber sinais sem fio em uma ou mais frequências de portadora, que podem ser chamadas de célula (não mostrada). Essas frequências podem estar em espectro licenciado, espectro não licenciado ou uma combinação de espectro licenciado e não licenciado. Uma célula pode proporcionar cobertura para um serviço sem fio a uma área geográfica específica que pode ser relativamente fixa ou que pode mudar ao longo do tempo. A célula pode, ainda, ser dividida em setores de célula. Por exemplo, a célula associada à estação-base 114a pode ser dividida em três setores. Dessa forma, em uma modalidade, a estação-base 114a pode incluir três transceptores, isto é, um para cada setor da célula. Em uma modalidade, a estação-base 114a pode empregar tecnologia de múltiplas entradas e múltiplas saídas (“MIMO” - multiple input multiple output) e, pode usar múltiplos transceptores para cada setor da célula. Por exemplo, a formação de feixes pode ser usada para transmitir e/ou receber sinais em direções espaciais desejadas.
[009] As estações-base 114a, 114b podem se comunicar com uma ou mais dentre as WTRUs 102a, 102b, 102c, 102d através de uma interface aérea 116, que pode ser qualquer enlace de comunicação sem fio adequado (por exemplo, radiofrequência (“RF” - radio frequency), micro-ondas, onda centimétrica, onda micrométrica, infravermelho (IR - “Infrared”), ultravioleta (“UV” - ultraviolet), luz visível etc.). A interface aérea 116 pode ser estabelecida através do uso de qualquer tecnologia de acesso por rádio (“RAT” - radio access technology) adequada.
[0010] Mais especificamente, conforme indicado acima, o sistema de
9 / 88 comunicações 100 pode ser um sistema de acesso múltiplo e pode empregar um ou mais esquemas de acesso ao canal, como CDMA, TDMA, FDMA, OFDMA, SC-FDMA e similares. Por exemplo, a estação-base 114a na RAN 104/113 e as WTRUs 102a, 102b, 102c podem implementar uma tecnologia de rádio, como o acesso terrestre universal por rádio (“UTRA” - universal terrestrial radio access) do sistema universal de telecomunicações móveis (“UMTS” - universal mobile telecommunications system), que pode estabelecer a interface aérea 115/116/117 mediante o uso de CDMA de banda larga (“WCDMA” - wideband code division multiple access). O WCDMA pode incluir protocolos de comunicação, como acesso de pacote de alta velocidade (“HSPA” - high-speed packet access) e/ou HSPA evoluído (HSPA+). O HSPA pode incluir acesso de pacote de enlace descendente (“DL” - downlink) de alta velocidade (“HSDPA” - high-speed downlink packet access) e/ou acesso de pacote de enlace ascendente (“UL” - uplink) de alta velocidade (“HSUPA” - high-speed uplink packet access).
[0011] Em uma modalidade, a estação-base 114a e as WTRUs 102a, 102b, 102c podem implementar uma tecnologia de rádio, como o acesso terrestre por rádio de UMTS evoluído (E-UTRA), que pode estabelecer a interface aérea 116 mediante o uso de evolução de longo prazo (“LTE” - long term evolution) e/ou LTE avançada (LTE-A) e/ou LTE Avançada Pro (LTE- A Pro).
[0012] Em uma modalidade, a estação-base 114a e as WTRUs 102a, 102b, 102c podem implementar uma tecnologia de rádio, como acesso por rádio NR, que pode estabelecer a interface aérea 116 com o uso da tecnologia Novo Rádio (NR). Pode haver uma pluralidade de casos de uso de NR, como comunicação de baixa latência ultraconfiável (URLLC), comunicação do tipo máquina massiva (mMTC ou MMTC), ou comunicação de banda larga móvel aprimorada (eMBB ou EMBB). MMTC pode ser projetada para permitir comunicação entre dispositivos que são de baixo custo, numerosos e
10 / 88 acionados por bateria, destinados a suportar aplicações como contagem inteligente, logística e sensores de campo e de corpo. A URLLC pode possibilitar que dispositivos e máquinas se comuniquem com ultraconfiabilidade, latência muito baixa e alta disponibilidade, tornando-os ideais para comunicação veicular, controle industrial, automação de fábrica, cirurgia remota, redes inteligentes e aplicações de segurança pública. Além disso, a EMBB pode se concentrar em melhorias para uma variedade de parâmetros como taxa de dados, atraso e cobertura de acesso à banda larga móvel.
[0013] Em uma modalidade, a estação-base 114a e as WTRUs 102a, 102b, 102c podem implementar múltiplas tecnologias de acesso por rádio. Por exemplo, a estação-base 114a e as WTRUs 102a, 102b, 102c podem implementar acesso por rádio LTE e acesso por rádio NR em conjunto, por exemplo, usando-se princípios de conectividade dupla (“DC” - dual connectivity). Dessa forma, a interface aérea usada pelas WTRUs 102a, 102b, 102c pode ser caracterizada por múltiplos tipos de tecnologias de acesso por rádio e/ou transmissões enviadas para/a parir de múltiplos tipos de estações- base (por exemplo, um eNB e um gNB).
[0014] Em outras modalidades, a estação-base 114a e as WTRUs 102a, 102b, 102c podem implementar tecnologias de rádio, como IEEE
802.11 (isto é, fidelidade sem fio (“Wi-Fi” - wireless fidelity)), IEEE 802.16 (isto é, interoperabilidade mundial para acesso de micro-ondas (“WiMAX” - worldwide interoperability for microwave access)), CDMA2000, CDMA2000 1X, CDMA2000 EV-DO, Norma provisória 2000 (IS-2000), Norma provisória 95 (IS-95), Norma provisória 856 (IS-856), Sistema global para comunicações móveis (“GSM” - global system for mobile communications), taxas de dados aprimoradas para evolução GSM (“EDGE” - enhanced data rates for GSM evolution”, EDGE de GSM (GERAN) e similares.
[0015] A estação-base 114b na Figura 1A pode ser um roteador sem
11 / 88 fio, um nó B de origem, um eNodeB de origem, ou um ponto de conexão, por exemplo, e pode usar qualquer RAT adequada para facilitar a conectividade sem fio em uma área localizada, como um local de trabalho, uma residência, uma portadora, um campus, uma instalação industrial, um corredor de ar (por exemplo, para uso por drones), uma rodovia e similares. Em uma modalidade, a estação-base 114b e as WTRUs 102c, 102d podem implementar uma tecnologia de rádio, como IEEE 802.11, para estabelecer uma rede de área local sem fio (“WLAN” - wireless local area network). Em uma modalidade, a estação-base 114b e as WTRUs 102c, 102d podem implementar uma tecnologia de rádio, como IEEE 802.15, para estabelecer uma rede de área pessoal sem fio (“WPAN” - wireless personal area network). Em ainda outra modalidade, a estação-base 114b e as WTRUs 102c, 102d podem usar uma RAT com base em celular (por exemplo, WCDMA, CDMA2000, GSM, LTE, LTE-A, LTE-A Pro, NR etc.) para estabelecer uma picocélula ou femtocélula. Conforme mostrado na Figura 1A, a estação-base 114b pode ter uma conexão direta com a Internet 110. Dessa forma, a estação-base 114b pode não ser necessária para acessar a Internet 110 através da CN 106/115.
[0016] A RAN 104/113 pode estar em comunicação com a CN 106/115, que pode ser qualquer tipo de rede configurada para fornecer voz, dados, aplicativos e/ou serviços de voz sobre protocolo de Internet (“VoIP” - voice over Internet protocol) para uma ou mais dentre as WTRUs 102a, 102b, 102c, 102d. Os dados podem ter requisitos de qualidade de serviço (“QoS” - quality of service) variados, como diferentes requisitos de capacidade de processamento, requisitos de latência, requisitos de tolerância a erros, requisitos de confiabilidade, os requisitos de capacidade de processamento de dados, requisitos de mobilidade e similares. A CN 106/115 pode fornecer controle de chamada, serviços de cobrança, serviços móveis com base em localização, chamada pré-paga, conectividade de Internet, distribuição de vídeo etc., e/ou executar funções de segurança de alto nível, como
12 / 88 autenticação de usuário. Embora não mostrado na Figura 1A, deve-se considerar que a RAN 104/113 e/ou a CN 106/115 podem estar em comunicação direta ou indireta com outras RANs que empregam a mesma RAT, como a RAN 104/113, ou uma RAT diferente. Por exemplo, além de ser conectada à RAN 104/113, que pode usar uma tecnologia de rádio NR, a CN 106/115 também pode estar em comunicação com outra RAN (não mostrada) que emprega uma tecnologia de rádio GSM, UMTS, CDMA 2000, WiMAX, E-UTRA ou Wi-Fi.
[0017] A CN 106/115 também pode servir como uma porta de comunicação (“gateway”) para as WTRUs 102a, 102b, 102c, 102d acessarem a PSTN 108, a Internet 110 e/ou as outras redes 112. A PSTN 108 pode incluir redes telefônicas de circuito comutado que fornecem serviço telefônico convencional (“POTS” - plain old telephone service). A Internet 110 pode incluir um sistema global de redes de computador e dispositivos interconectados que usam protocolos de comunicação comuns, como o protocolo de controle de transmissão (“TCP” - transmission control protocol), o protocolo de datagrama de usuário (“UDP” - user datagram protocol) e o protocolo de Internet (“IP” - Internet protocol) no conjunto de protocolos de Internet TCP/IP. As redes 112 podem incluir redes de comunicações com fio e/ou sem fio pertencentes a, e/ou operadas por, outros provedores de serviços. Por exemplo, as redes 112 podem incluir outra CN conectada a uma ou mais RANs, que podem empregar a mesma RAT, como a RAN 104/113, ou uma RAT diferente.
[0018] Algumas ou todas as WTRUs 102a, 102b, 102c, 102d no sistema de comunicações 100 podem incluir capacidades de modo múltiplo (por exemplo, as WTRUs 102a, 102b, 102c, 102d podem incluir múltiplos transceptores para comunicação com redes sem fio diferentes através de enlaces sem fio diferentes). Por exemplo, a WTRU 102c mostrada na Figura 1A pode ser configurada para se comunicar com a estação-base 114a, que
13 / 88 pode empregar uma tecnologia de rádio com base em rede celular, e com a estação-base 114b, que pode empregar uma tecnologia de rádio IEEE 802.
[0019] A Figura 1B é um diagrama de sistema que ilustra um exemplo de WTRU 102. Conforme mostrado na Figura 1B, a WTRU 102 pode incluir um processador 118, um transceptor 120, um elemento de transmissão/recepção 122, um alto-falante/microfone 124, um teclado numérico 126, um monitor/touchpad 128, uma memória não removível 130, uma memória removível 132, uma fonte de energia 134, um chipset de sistema de posicionamento global (“GPS” - global positioning system) 136 e/ou outros periféricos 138, entre outros. Será reconhecido que a WTRU 102 pode incluir qualquer subcombinação dos elementos supracitados enquanto permanece consistente com uma modalidade.
[0020] O processador 118 pode ser um processador de propósito geral, um processador de propósito especial, um processador convencional, um processador de sinal digital (“DSP” - digital signal processor), uma pluralidade de microprocessadores, um ou mais microprocessadores em associação com um núcleo de DSP, um controlador, um microcontrolador, circuitos integrados de aplicação específica (“ASICs” - application specific integrated circuits), circuitos de matriz de portas programáveis em campo (“FPGAs” - field programmable gate arrays), qualquer outro tipo de circuito integrado (“IC” - integrated circuit), uma máquina de estado e similares. O processador 118 pode executar codificação de sinais, processamento de dados, controle de potência, processamento de entrada/saída e/ou qualquer outra funcionalidade que possibilite que a WTRU 102 opere em um ambiente sem fio. O processador 118 pode ser acoplado ao transceptor 120, que pode ser acoplado ao elemento de transmissão/recepção 122. Embora a Figura 1B represente o processador 118 e o transceptor 120 como componentes separados, será reconhecido que o processador 118 e o transceptor 120 podem ser integrados juntos em um pacote eletrônico ou circuito eletrônico.
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[0021] O elemento de transmissão/recepção 122 pode ser configurado para transmitir sinais a, ou receber sinais de, uma estação-base (por exemplo, a estação-base 114a) através da interface aérea 116. Por exemplo, em uma modalidade, o elemento de transmissão/recepção 122 pode ser uma antena configurada para transmitir e/ou receber sinais de RF. Em uma modalidade, o elemento de transmissão/recepção 122 pode ser um emissor/detector configurado para transmitir e/ou receber sinais de IR, UV ou luz visível, por exemplo. Em ainda outra modalidade, o elemento de transmissão/recepção 122 pode ser configurado para transmitir e/ou receber tanto sinais RF como de luz. Será reconhecido que o elemento de transmissão/recepção 122 pode ser configurado para transmitir e/ou receber qualquer combinação de sinais sem fio.
[0022] Embora o elemento de transmissão/recepção 122 seja representado na Figura 1B como um elemento único, a WTRU 102 pode incluir qualquer número de elementos de transmissão/recepção 122. Mais especificamente, a WTRU 102 pode empregar a tecnologia MIMO. Dessa forma, em uma modalidade, a WTRU 102 pode incluir dois ou mais elementos de transmissão/recepção 122 (por exemplo, múltiplas antenas) para transmitir e receber sinais sem fio pela interface aérea 116.
[0023] O transceptor 120 pode ser configurado para modular os sinais que se destinam a serem transmitidos pelo elemento de transmissão/recepção 122, e para demodular os sinais que são recebidos pelo elemento de transmissão/recepção 122. Conforme indicado acima, a WTRU 102 pode ter capacidades multimodo. Dessa forma, o transceptor 120 pode incluir múltiplos transceptores para possibilitar que a WTRU 102 se comunique por meio de múltiplas RATs, como NR e IEEE 802.11, por exemplo.
[0024] O processador 118 da WTRU 102 pode ser acoplado ao alto- falante/microfone 124, ao teclado numérico 126 e/ou ao monitor/touchpad 128 (por exemplo, uma unidade de exibição de tela de cristal líquido (“LCD”
15 / 88 - liquid crystal display) ou uma unidade de exibição de diodo emissor de luz orgânico (“OLED” - organic light-emitting diode)), e pode receber entradas de dados pelo usuário provenientes dos mesmos. O processador 118 pode também emitir dados de usuário para o alto-falante/microfone 124, o teclado 126 e/ou o monitor/touchpad 128. Além disso, o processador 118 pode acessar informações de, e armazenar dados em, qualquer tipo de memória adequada, como a memória não removível 130 e/ou a memória removível
132. A memória não removível 130 pode incluir uma memória de acesso aleatório (“RAM” - random access memory), memória só de leitura (“ROM” - read-only memory), um disco rígido, ou qualquer outro tipo de dispositivo de armazenamento de memória. A memória removível 132 pode incluir um cartão de módulo de identidade de assinante (“SIM” - subscriber identity module), um cartão de memória, um cartão de memória digital segura (“SD” - secure digital) e similares. Em outras modalidades, o processador 118 pode acessar informações da, e armazenar dados na, memória que não está fisicamente localizada na WTRU 102, como em um servidor ou um computador de uso doméstico (não mostrado).
[0025] O processador 118 pode receber energia da fonte de energia 134, e pode ser configurado para distribuir e/ou controlar a energia para os outros componentes na WTRU 102. A fonte de energia 134 pode ser qualquer dispositivo adequado para alimentar a WTRU 102. Por exemplo, a fonte de energia 134 pode incluir uma ou mais baterias de célula seca (por exemplo, níquel-cádmio (NiCd), níquel-zinco (NiZn), níquel-hidreto metálico (NiMH), íon de lítio (Li-Íon), etc.), células solares, células de combustível e similares.
[0026] O processador 118 também pode ser acoplado ao chipset de GPS 136, o qual pode ser configurado para fornecer informações de localização (por exemplo, longitude e latitude) quanto à localização atual da WTRU 102. Em adição às, ou em vez das, informações do conjunto de circuitos eletrônicos do GPS 136, a WTRU 102 pode receber informações de
16 / 88 localização através da interface aérea 116 de uma estação-base (por exemplo, estações-base 114a, 114b) e/ou determinar sua localização com base na temporização dos sinais recebidos de duas ou mais estações-base próximas. Deve-se considerar que a WTRU 102 pode capturar informações de localização por meio de qualquer método de determinação de localização adequado, e ainda permanecer compatível com uma modalidade.
[0027] O processador 118 pode, ainda, ser acoplado a outros periféricos 138, os quais podem incluir um ou mais módulos de software e/ou hardware que fornecem recursos, funcionalidade e/ou conectividade sem fio ou com fio adicionais. Por exemplo, os periféricos 138 podem incluir um acelerômetro, uma bússola eletrônica, um transceptor de satélite, uma câmera digital (para fotografias e/ou vídeo), uma porta de barramento serial universal (“USB” - universal serial bus), um dispositivo de vibração, um transceptor de televisão, um headset de mãos livres, um módulo Bluetooth®, uma unidade de rádio em frequência modulada (“FM” - frequency modulated), um reprodutor de música digital, um reprodutor de mídia, um módulo reprodutor de videogame, um navegador de Internet, um dispositivo de realidade virtual e/ou realidade aumentada (“VR/AR” - virtual reality/augmented reality), um rastreador de atividade e similares. Os periféricos 138 podem incluir um ou mais sensores, os sensores podem ser um ou mais dentre um giroscópio, um acelerômetro, um sensor de efeito hall, um magnetômetro, um sensor de orientação, um sensor de proximidade, um sensor de temperatura, um sensor de tempo; um sensor de geolocalização; um altímetro, um sensor de luz, um sensor de toque, um magnetômetro, um barômetro, um sensor de gestos, um sensor biométrico e/ou um sensor de umidade.
[0028] A WTRU 102 pode incluir um rádio duplex completo para o qual a transmissão e recepção de alguns ou todos dentre os sinais (por exemplo, associados a um determinado para ambos os subquadros de UL (por exemplo, para a transmissão) e enlace descendente (por exemplo, para
17 / 88 recepção) podem ser concomitantes e/ou simultâneos. O rádio duplex completo pode incluir uma unidade de gerenciamento de interferência 139 para reduzir ou eliminar substancialmente autointerferência através de hardware (por exemplo, um obturador) ou processamento de sinal por meio de um processador (por exemplo, um processador separado (não mostrado) ou por meio do processador 118). Em uma modalidade, a WTRU 102 pode incluir um rádio half duplex para qual transmissão e recepção de alguns ou todos os sinais (por exemplo, associados a subquadros específicos para a UL (por exemplo, para transmissão) ou para o enlace descendente (por exemplo, para recepção)).
[0029] A Figura 1C é um diagrama de sistema que ilustra a RAN 104 e a CN 106 de acordo com uma modalidade. Conforme observado acima, a RAN 104 pode empregar uma tecnologia de rádio E-UTRA para se comunicar com as WTRUs 102a, 102b, 102c através da interface aérea 116. A RAN 104 pode também estar em comunicação com a CN 106.
[0030] A RAN 104 pode incluir os eNodeBs 160a, 160b, 160c, embora deva-se considerar que a RAN 104 pode incluir qualquer número de eNodeBs e ainda permanecer consistente com uma modalidade. Cada um dos eNodeBs 160a, 160b, 160c pode incluir um ou mais transceptores para comunicação com as WTRUs 102a, 102b, 102c através da interface aérea
116. Em uma modalidade, os eNodeBs 160a, 160b, 160c podem implementar a tecnologia MIMO. Assim, o eNodeB 160a, por exemplo, pode usar múltiplas antenas para transmitir e/ou receber sinais sem fio da WTRU 102a.
[0031] Cada um dos eNodeBs 160a, 160b, 160c pode estar associado a uma célula específica (não mostrada) e pode ser configurado para lidar com decisões de gerenciamento de recurso de rádio, decisões de mudança automática, agendamento de usuários no UL e/ou DL e similares. Conforme mostrado na Figura 1C, os eNodeBs 160a, 160b, 160c podem se comunicar uns com os outros através de uma interface X2.
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[0032] A CN 106 mostrada na Figura 1C pode incluir uma entidade de gerenciamento de mobilidade (“MME” - mobility management entity) 162, uma porta de comunicação servidora (“SGW” - serving gateway) 164 e uma porta de comunicação de rede de dados de pacote (“PDN” - packet data network) (ou PGW) 166. Embora cada um dos elementos supracitados seja mostrado como parte da CN 106, deve-se considerar que qualquer um desses elementos pode pertencer e/ou ser operado por uma entidade diferente do operador da CN.
[0033] A MME 162 pode ser conectada a cada um dos eNodeBs 162a, 162b, 162c na RAN 104 por meio de uma interface S1 e pode servir como um nó de controle. Por exemplo, a MME 162 pode ser responsável pela autenticação de usuários das WTRUs 102a, 102b, 102c, pela ativação/desativação da portadora, pela seleção de uma porta de comunicação servidora específica durante uma conexão inicial das WTRUs 102a, 102b, 102c e similares. A MME 162 pode fornecer uma função de plano de controle para a comutação entre a RAN 104 e outras RANs (não mostradas) que empregam outras tecnologias de rádio, como GSM ou WCDMA.
[0034] A SGW 164 pode estar conectada a cada um dos eNodeBs 160a, 160b, 160c na RAN 104 através da interface S1. A SWH 164 pode, de modo geral, rotear e encaminhar pacotes de dados de usuário destinados às/provenientes das WTRUs 102a, 102b, 102c. A SGW 164 pode realizar outras funções, como ancoragem de planos de usuário durante as mudanças automáticas entre eNodeBs, disparar paginação quando dados de DL estiverem disponíveis para as WTRUs 102a, 102b, 102c, gerenciar e armazenar os contextos das WTRUs 102a, 102b, 102c e similares.
[0035] A SGW 164 pode ser conectada à PGW 166, a qual pode dotar as WTRUs 102a, 102b, 102c de acesso a redes de comutação de pacotes, como a Internet 110, para facilitar as comunicações entre as WTRUs 102a, 102b, 102c e dispositivos habilitados para IP.
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[0036] A CN 106 pode facilitar a comunicação com outras redes. Por exemplo, a CN 106 pode dotar as WTRUs 102a, 102b, 102c de acesso a redes comutadas por circuito, como a PSTN 108, para facilitar as comunicações entre as WTRUs 102a, 102b, 102c e dispositivos de comunicações terrestre tradicionais. Por exemplo, a CN 106 pode incluir, ou pode se comunicar com uma porta de comunicação de IP (por exemplo, um servidor de subsistema multimídia de IP (IMS)) que serve como uma interface entre a CN 106 e a PSTN 108. Além disso, a CN 106 pode fornecer às WTRUs 102a, 102b, 102c acesso a outras redes 112, que podem incluir outras redes com fio e/ou sem fio que pertencem e/ou são operadas por outros provedores de serviço.
[0037] Embora a WTRU seja descrita nas Figuras 1A a 1D como um terminal sem fio, é contemplado que, em certas modalidades representativas, tal terminal pode usar (por exemplo, temporária ou permanentemente) interfaces de comunicação com fio com a rede de comunicação.
[0038] Em modalidades representativas, a outra rede 112 pode ser uma WLAN.
[0039] Uma WLAN no modo de conjunto de serviços básicos (“BSS” - basic service set) pode ter um ponto de conexão (“AP” - access point) para o BSS e uma ou mais estações (“STAs” - stations) associadas ao AP. O AP pode ter acesso ou uma interface com um sistema de distribuição (“DS” - distribution system) ou outro tipo de rede com fio/sem fio que transporta tráfego para dentro e/ou para fora do BSS. O tráfego para as STAs que se originam do lado de fora de um BSS pode chegar através do AP e pode ser entregue para as STAs. O tráfego proveniente de STAs para destinos fora do BSS pode ser enviado para o AP para ser entregue aos respectivos destinos. O tráfego entre STAs dentro do BSS pode ser enviado através do AP, por exemplo, onde a STA de origem pode enviar tráfego para o AP e o AP pode entregar o tráfego para a STA de destino. O tráfego entre STAs dentro de um BSS pode ser considerado e/ou chamado como tráfego ponto a ponto. O
20 / 88 tráfego ponto a ponto pode ser enviado entre (por exemplo, diretamente entre) as STAs de origem e destino com uma configuração de enlace direto (“DLS” - direct link setup). Em certas modalidades representativas, a DLS pode usar uma DLS 802.11e ou uma DLS em túnel 802.11z (“TDLS” - tunneled direct link setup). Uma WLAN que usa um modo BSS independente (“IBSS” - independent basic service set) pode não ter um AP, e as STAs (por exemplo, todas as STAs) dentro ou que usam o IBSS podem se comunicar diretamente entre si. O modo de comunicação IBSS pode ser chamado algumas vezes no presente documento de um modo de comunicação “ad hoc”.
[0040] Quando se usa o modo de operação ou um modo de operações similar de infraestrutura 802.11ac, o AP pode transmitir um sinalizador em um canal fixo, como um canal primário. O canal primário pode ter uma largura fixa (por exemplo, 20 MHz de largura de largura de banda) ou uma largura dinamicamente definida por meio de sinalização. O canal primário pode ser o canal operacional do BSS e pode ser usado pelas STAs para estabelecer uma conexão com o AP. Em certas modalidades representativas, o acesso múltiplo com detecção de portadora com prevenção de colisão (“CSMA/CA” - carrier sense multiple access with collision avoidance) pode ser implementado, por exemplo, em sistemas 802.11. Para CSMA/CA, as STAs (por exemplo, a cada STA), incluindo o AP, pode detectar o canal primário. Se o canal primário é detectado e/ou determinado/detectado como estando ocupado por uma determinada STA, a STA específica pode recuar. Uma STA (por exemplo, apenas uma estação) pode transmitir em qualquer dado momento em um dado BSS.
[0041] STAs de alta capacidade de processamento (“HT” - high throughput) podem usar um canal de 40 MHz de largura para comunicação, por exemplo, por meio de uma combinação do canal primário de 20 MHz com um canal de 20 MHz adjacente ou não adjacente para formar um canal de 40 MHz de largura.
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[0042] As STAs de capacidade de processamento muito alta (“VHT” - very high throughput) as STAs podem suportar canais de 20 MHz, 40 MHz, 80 MHz e/ou 160 MHz de largura. Os canais de 40 MHz e/ou 80 MHz podem ser formados, por exemplo, pela combinação de canais contíguos de 20 MHz. Um canal de 160 MHz pode ser formado, por exemplo, pela combinação de oito canais de 20 MHz contíguos ou pela combinação de dois canais não contíguos de 80 MHz, que pode ser chamada de uma configuração 80+80. Para a configuração 80 + 80, os dados, após a codificação do canal, podem ser passados por um analisador de segmento que pode dividir os dados em dois fluxos. O processamento da transformada inversa rápida de Fourier (“IFFT” - inverse fast Fourier transform) e o processamento de domínio de tempo podem ser realizados, por exemplo, em cada fluxo separadamente. Os fluxos podem ser mapeados para os dois canais de 80 MHz, e os dados podem ser transmitidos por uma STA de transmissão. No receptor da STA de recepção, a operação descrita acima para a configuração 80 + 80 pode ser revertida, e os dados combinados podem ser enviados para o controle de acesso ao meio (“MAC” - medium access control).
[0043] Os modos de operação de sub 1 GHz são suportados por
802.11af e 802.11ah. As larguras de banda de operação do canal, e as portadoras, são reduzidas em 802.11af e 802.11ah em relação àquelas usadas em 802.11n e 802.11ac. 802.11af suporta larguras de banda de 5 MHz, 10 MHz e 20 MHz no espectro de espaço branco de TV (“TVWS” - TV white space) e 802.11ah suporta larguras de banda de 1 MHz, 2 MHz, 4 MHz, 8 MHz e 16 MHz que usam o espectro que não o TVWS. De acordo com uma modalidade representativa, 802.11ah pode suportar controle do tipo medidor/comunicações do tipo máquina, como dispositivos MTC (“MTC” - machine-type communications) em uma área de cobertura macro. Os dispositivos MTC podem ter certas capacidades, por exemplo, recursos limitados que incluem o suporte (por exemplo, suporte apenas para) e/ou
22 / 88 larguras de banda limitada determinadas. Os dispositivos MTC podem incluir uma bateria com uma vida útil da bateria acima de um limiar (por exemplo, para manter uma longa vida útil da bateria).
[0044] Os sistemas WLAN, que podem suportar vários canais e larguras de banda de canal, como 802.11n, 802.11ac, 802.11af e 802.11ah, incluem um canal que pode ser designado como o canal primário. O canal primário pode ter, por exemplo, uma largura de banda igual a maior largura de banda operacional comum suportada por todas as STAs no BSS. A largura de banda do canal primário pode ser definida e/ou limitada por uma STA, dentre todas as STAs em operação em um BSS, que suporta o menor modo de operação de largura de banda. No exemplo de 802.11ah, o canal primário pode ser de 1 MHz de largura para STAs (por exemplo, dispositivos do tipo MTC) que suportam (por exemplo, apenas suportam) um modo de 1 MHz, mesmo se o AP, e outras STAs no modo BSS suportam os modos operacionais de largura de banda de 2 MHz, 4 MHz, 8 MHz, 16 MHz e/ou outros canais. As configurações de detecção de portadora e/ou de Vetor de Alocação de Rede (“NAV” - network allocation vector) podem depender do estado do canal primário. Se o canal primário estiver ocupado, por exemplo, devido a uma STA (que suporta apenas um modo de funcionamento de 1 MHz), transmitindo para o AP, todas as bandas de frequência disponíveis podem ser consideradas ocupadas mesmo que a maioria das bandas de frequência permaneça ociosa e possa estar disponível.
[0045] Nos Estados Unidos, as bandas de frequência disponíveis, que podem ser usadas por 802.11ah, são de 902 MHz a 928 MHz. Na Coreia, as bandas de frequência disponíveis são de 917,5 MHz a 923,5 MHz. No Japão, as bandas de frequência disponíveis são de 916,5 MHz a 927,5 MHz. Por exemplo, a largura de banda total disponível para 802.11ah é 6 MHz a 26 MHz, dependendo do código do país.
[0046] A Figura 1D é um diagrama de sistema que ilustra a RAN 113
23 / 88 e a CN 115 de acordo com uma modalidade. Conforme observado acima, a RAN 113 pode empregar uma tecnologia de rádio NR para se comunicar com as WTRUs 102a, 102b, 102c através da interface aérea 116. A RAN 113 pode também estar em comunicação com a CN 115.
[0047] A RAN 113 pode incluir gNBs 180a, 180b, 180c, embora deva-se considerar que a RAN 113 pode incluir qualquer número de gNBs e ainda permanecer consistente com uma modalidade. Os gNBs 180a, 180b, 180c pode incluir um ou mais transceptores para comunicação com as WTRUs 102a, 102b, 102c através da interface aérea 116. Em algumas modalidades, os gNBs 180a, 180b, 180c podem implementar a tecnologia MIMO. Por exemplo, gNBs 180a, 108b podem usar formação de feixes para transmitir sinais para e/ou receber sinais dos gNBs 180a, 180b, 180C. Dessa forma, o gNBs 180a, por exemplo, pode usar múltiplas antenas para transmitir sinais sem fio e/ou receber sinais sem fio a partir da WTRU 102a. Em uma modalidade, os gNBs 180a, 180b e 180c podem implementar a tecnologia de agregação de portadora. Por exemplo, o gNB 180a pode transmitir portadoras de múltiplos componentes para a WTRU 102a (não mostrado). Um subconjunto dessas portadoras componentes pode estar no espectro não licenciado enquanto as portadoras de componentes restantes podem estar no espectro licenciado. Em uma modalidade, os gNBs 180a, 180b e 180c podem implementar a tecnologia multiponto coordenada (“CoMP” - coordinated multi-point). Por exemplo, a WTRU 102a pode receber transmissões coordenadas de gNB 180a e gNB 180b (e/ou gNB 180C).
[0048] As WTRUs 102a, 102b, 102c podem se comunicar com gNBs 180a, 180b, 180c com o uso de transmissões associadas a uma numerologia escalável. Por exemplo, o espaçamento de símbolo OFDM e/ou espaçamento de subportadora OFDM pode variar para diferentes transmissões, células diferentes, e/ou diferentes porções do espectro de transmissão sem fio. As WTRUs 102a, 102b, 102c podem se comunicar com os gNBs 180a, 180b,
24 / 88 180c com o uso de intervalos de tempo de subquadro ou de transmissão (“TTIs” - transmission time intervals) de vários comprimentos escaláveis (por exemplo, contendo um número variável de símbolos OFDM e/ou comprimentos variáveis duradouros de tempo absoluto).
[0049] Os gNBs 180a, 180b e 180c podem ser configurados para se comunicar com as WTRUs 102a, 102b, 102c em uma configuração autônoma e/ou uma configuração não autônoma. Na configuração autônoma, as WTRUs 102a, 102b, 102c podem se comunicar com os gNBs 180a, 180b, 180c sem também acessar outras RANs (por exemplo, como eNode-Bs 160a, 160b, 160c). Na configuração autônoma, as WTRUs 102a, 102b, 102c podem usar um ou mais dos gNBs 180a, 180b, 180c como um ponto de ancoragem de mobilidade. Na configuração autônoma, as WTRUs 102a, 102b, 102c podem se comunicar com gNBs 180a, 180b, 180c com o uso de sinais em uma banda não licenciadas. Em uma configuração não autônoma, WTRUs 102a, 102b, 102c podem se comunicar com/se conectar com gNBs 180a, 180b, 180c enquanto também se comunica com/se conecta a outra RAN como eNode-Bs 160a, 160b, 160C. Por exemplo, WTRUs 102a, 102b, 102c pode implementar princípios DC para se comunicar com um ou mais gNBs 180a, 180b, 180c e um ou mais eNode-Bs 160a, 160b, 160c de maneira substancialmente simultânea. Na configuração não-autônoma, eNode-Bs 160a, 160b, 160c podem servir como uma âncora de mobilidade para WTRUs 102a, 102b, 102c e gNBs 180a, 180b, 180c podem proporcionar cobertura e/ou capacidade de processamento adicionais para manutenção das WTRUs 102a, 102b, 102c.
[0050] Cada um dos gNBs 180a, 180b, 180c pode estar associado a uma célula particular (não mostrada) e pode ser configurado para suportar as decisões de gerenciamento de recurso de rádio, as decisões de entrega, o agendamento de usuários em UL e/ou DL, suporte de rede fatiamento, ligações duplas, interconexão de número e E-UTRA, roteamento de dados de plano de usuário para a função de plano de usuário (“UPF” - user plane
25 / 88 function) 184a, 184b, roteamento de informações de plano de controle para a função de gerenciamento de acesso e mobilidade (“AMF” - access and mobility management function) 182a, 182b, e similares. Conforme mostrado na Figura 1D, os gNBs 180a, 180b, 180c podem se comunicar uns com os outros através de uma interface Xn.
[0051] A CN 115 mostrada na Figura 1D pode incluir pelo menos uma AMF 182a, 182b, pelo menos uma UPF 184a, 184b, pelo menos uma função de gerenciamento de sessão (“SMF” - session management function) 183a, 183b e possivelmente uma rede de dados (“DN” - data network) 185a, 185b. Embora cada um dos elementos supracitados seja mostrado como parte da CN 115, deve-se considerar que qualquer um desses elementos pode pertencer e/ou ser operado por uma entidade diferente do operador da CN.
[0052] A AMF 182a, 182b pode ser conectada a cada um dos gNBs 180a, 180b, 180c na RAN 113 por meio de uma interface N2, e pode servir como um nó de controle. Por exemplo, a AMF 182a, 182b pode ser responsável pela autenticação dos usuários do WTRUs 102a, 102b, 102c, suporte para divisão de rede (por exemplo, manuseio de diferentes sessões de unidade de protocolo de dados (“PDU” - protocol data unit) com diferentes requisitos), selecionando uma SMF 183a, 183b, gerenciamento da área de registro, terminação da sinalização de armazenamento de dados em rede (“NAS” - network-attached storage), gerenciamento de mobilidade e similares. A divisão de rede pode ser usada pela AMF 182a, 182b para personalizar o suporte CN para WTRUs 102a, 102b, 102c com base nos tipos de serviços que são usados pelas WTRUs 102a, 102b, 102c. Por exemplo, fatias de rede diferentes podem ser estabelecidas para diferentes casos de uso como serviços que dependem do acesso de baixa latência ultraconfiável (“URLLC” - ultra reliable low latency communications), serviços que dependem do acesso de banda larga móvel em massa (“eMBB” - enhanced massive mobile broadband), serviços para acesso de comunicação do tipo
26 / 88 máquina (MTC) e/ou similares. A AMF 162 pode fornecer uma função de plano de controle para comutar entre a RAN 113 e outras RANs (não mostradas) que empregam outras tecnologias de rádio, como LTE, LTE-A, LTE-A Pro e/ou tecnologias de acesso não 3GPP como Wi-Fi.
[0053] A SMF 183a, 183b pode ser conectada a uma AMF 182a, 182b na CN 115 por meio de uma interface N11. A SMF 183a, 183b também pode ser conectada a uma UPF 184a, 184b na CN 115 através de uma interface N4. A SMF 183a, 183b pode selecionar e controlar a UPF 184a, 184b e configurar o roteamento de tráfego através da UPF 184a, 184b. A SMF 183a e 183b pode executar outras funções, como gerenciar e alocar o endereço IP de UE, gerenciar sessões de PDU, controlar a aplicação de políticas e QoS, fornecer notificações de dados de enlace descendente e similares. Um tipo de sessão PDU pode ser baseado em IP, baseado em não-IP, baseado em Ethernet e similares.
[0054] A UPF 184a, 184b pode ser conectada a um ou mais dos gNBs 180a, 180b, 180c na RAN 113 através de uma interface N3, que pode dotas as WTRUs 102a, 102b, 102c de acesso às redes comutadas por pacote, como a Internet 110, para facilitar as comunicações entre as WTRUs 102a, 102b, 102c e os dispositivos habilitados para IP. A UPF 184 e 184b pode executar outras funções, como roteamento e encaminhamento de pacotes, aplicação de diretivas de plano de usuário, suporte a sessões PDU com múltiplas bases, manipulação de QoS de plano de usuário, armazenamento temporário de pacotes de enlace descendente, fornecimento de ancoramento de mobilidade e similares.
[0055] A CN 115 pode facilitar a comunicação com outras redes. Por exemplo, a CN 115 pode incluir, ou pode se comunicar com uma porta de comunicação de IP (por exemplo, um servidor de subsistema multimídia de IP (IMS)) que serve como uma interface entre a CN 115 e a PSTN 108. Além disso, a CN 115 pode proporcionar o acesso das WTRUs 102a, 102b, 102c a
27 / 88 outras redes 112, que podem incluir outras redes com fio e/ou sem fio que pertencem e/ou são operadas por outros provedores de serviço. Em uma modalidade, as WTRUs 102a, 102b, 102c podem ser conectadas a uma rede de dados local (DN) 185a, 185b através da UPF 184a, 184b através da interface N3 para a UPF 184a, 184b e uma interface N6 entre a UPF 184a, 184b e a DN 185a, 185b.
[0056] No sistema de comunicação sem fio da Figura 1D, em que um nó central, como gNB 180a, serve um conjunto de WTRUs 102a a a3, a oportunidade para enviar blocos de transporte (“TB” - transport blocks) daquelas WTRUs 102a a a3 para gNB 180a pode ser administrada pelo gNB 180a. Por exemplo, o gNB 180a pode agendar uma transmissão de enlace ascendente (“UL” - uplink) de WTRU individual atribuindo recursos de frequência de tempo separados para cada WTRU das WTRUs 102a a a3 e concedendo cada recurso a uma WTRU, como WTRU 102a. Tal disposição para transmissão de UL é, por vezes, chamada de transmissão de UL baseada em concessão. Alternativamente, o gNB 180a pode anunciar a presença de um ou mais recursos de frequência de tempo e deixar um conjunto de WTRUs usar cada recurso, desse modo, permitindo acesso sem uma concessão de UL específica.
[0057] Em bandas não licenciadas, como espectro não licenciado de NR (“NR-U” - NR unlicensed spectrum), o gNB 180a ou uma WTRU 102a pode precisar realizar um procedimento do tipo escutar antes de falar (“LBT” - listen-before-talk) antes de acessar o canal sem fio não licenciado. As especificidades de LBT podem variar dependendo dos requisitos reguladores do canal não licenciado. Em geral, um procedimento de LBT pode compreender um nó sem fio (por exemplo, um gNB ou uma WTRU) que escuta um intervalo de duração fixa ou aleatória em uma mídia (isto é, canal sem fio não licenciado), e se o nível de energia detectado a partir da mídia for maior do que um limite (por exemplo, que é especificado por um regulador) o
28 / 88 nó sem fio se abstém de transmitir qualquer sinal sem fio e pode tentar novamente no futuro; caso contrário, se nada for detectado, o nó sem fio pode transmitir seu sinal desejado no canal não licenciado após conclusão do procedimento de LBT até uma duração máxima predefinida.
[0058] Um Canal de Controle de Enlace Descendente Físico (“PDCCH” - Physical Downlink Control Channel) em Novo Rádio (“NR” - New Radio) pode compreender um ou mais elementos de canal de controle (“CCEs” - control-channel elements) e/ou até 16 CCEs dependendo do nível de agregação. Um conjunto de recurso de controle (“CORESET” - control-
CORESET resource set) pode compreender N RB blocos de recursos no domínio da frequência, dados pelo parâmetro de camada superior CORESET-freq-dom, e símbolos no domínio do tempo, dados pelo parâmetro de camada superior CORESET-tempo-dur. O grupo comum (“GC” - group- common) de PDCCH pode ser configurado em RRC. PDCCH comum pode ser informações de sistema e paginação para todas as WTRUs. Informações de sistema restantes (“RMSI” - remaining system information) podem ser configuradas pelo Canal de Radiodifusão Físico (“PBCH” - Physical Broadcast Channel). Outras Informações de Sistema (“OSI” - Other System Information) podem também ser configuradas pelo PBCH.
[0059] Um Canal de Controle de Enlace Ascendente Físico (“PUCCH” - Physical Uplink Control Channel) em NR pode suportar múltiplos formatos, como aqueles mostrados na Tabela 1. Formato de PUCCH Comprimento dos símbolos OFDM Número de bits 0 1a2 ≤2 1 4 a 14 ≤2 2 1a2 >2 3 4 a 14 >2 4 4 a 14 >2 Tabela 1: Exemplos de formatos de PUCCH
[0060] Em um quadro de NR, símbolos OFDM em um intervalo podem ser classificados como 'enlace descendente' (denotado 'D'), 'flexível' (denotado 'X') ou 'enlace ascendente' (denotado 'U'). Um exemplo dessa
29 / 88 estrutura é mostrado na Tabela 2. Formato Número do símbolo em um intervalo 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 0 D D D D D D D D D D D D D D 1 U U U U U U U U U U U U U U 2 X X X X X X X X X X X X X X 3 D D D D D D D D D D D D D X … … … … … … … … … … … … … … … 60 D X X X X X U D X X X X X U 61 D D X X X X U D D X X X X U 62 a 255 Reservado Tabela 2: Exemplos de formatos para um intervalo de NR
[0061] Em alguns regimes reguladores, procedimentos do tipo Escutar Antes de Falar (“LBT” - Listen-Before-Talk) podem ser obrigatórios para o uso de canal não licenciado, e como uma consequência LBT pode ser usado em 3GPP, como Acesso Assistido Licenciado (“LAA” - Licensed Assisted Access) (3GPP Release 13), LAA aprimorado (eLAA) (3GPP Release 14), e eLAA adicional (feLAA) (3GPP Release 15). Pode haver diversas categorias de LBT, como: categoria 1, sem intervalo de escuta; categoria 2, intervalo de escuta de duração fixa (por exemplo, 25 µs); categoria 3, intervalo de escuta de duração aleatória com janela de contenção fixa; categoria 4, intervalo de escuta de duração aleatória com janela de contenção crescente; O esquema de Categoria 4 (CAT) de LBT, adotado em LAA/eLAA, pode servir como um esquema exemplificador para diversos casos de uso.
[0062] Em um exemplo, um procedimento de CAT 4 de LBT pode começar quando um nó sem fio, como um eNB, gNB, uma WTRU, ou similares, deseja transmitir controle ou dados em um canal não licenciado. O nó sem fio, então, conduz uma avaliação de canal transparente inicial (“CCA” - clear channel assessment), em que o canal é verificado de modo a determinar se o mesmo está ocioso durante algum período de tempo (isto é, uma soma de um período de tempo fixo e uma duração pseudo aleatória). A disponibilidade do canal pode ser determinada comparando-se o nível de Energia Detectada (“ED” - Energy Detected) através da largura de banda do canal não licenciado com um limite de energia que é determinado por um
30 / 88 regulador, especificado por um padrão, estimado por um dispositivo, ou similares. Se o canal for determinado como livre, a transmissão pode avançar. Se não, o dispositivo pode conduzir um procedimento de retirada (“backoff”) aleatório com intervalos, em que um número aleatório é selecionado dentre um intervalo especificado chamado de janela de contenção. Uma contagem de retirada pode, então, ser obtida e é possível verificar se o canal está ocioso ou não, e a transmissão pode ser iniciada quando o contador de retirada chega em zero. Após o eNB ou gNB ter ganhado acesso ao canal, é permitido que o mesmo transmita apenas durante uma duração limitada chamada de Tempo de Ocupação de Canal Máximo (“MCOT” - Maximum Channel Occupancy Time). O procedimento do tipo CAT 4 LBT com retirada aleatória e tamanhos de janela de contenção variáveis pode ser considerado para possibilitar acesso justo ao canal e boa coexistência com outras Tecnologias de Acesso via Rádio (“RATs” - Radio Access Technologies), como Wi-Fi e outras redes de LAA.
[0063] Uma Parte de Largura de Banda (“BWP” - Bandwidth Part) de portadora, conforme aqui discutido pode, ser um conjunto contíguo de blocos de recursos físicos selecionados dentre um subconjunto contíguo do bloco de recurso comum para uma dada numerologia em uma dada portadora. Uma largura de banda de sistema, conforme aqui discutido, pode ser pelo menos o superconjunto de todas as partes de largura de banda de portadora, conforme atribuído a um operador de nós sem fio, como WTRUs ou gNBs.
[0064] Em alguns casos, como em NR, uma WTRU pode ser configurada com até quatro BWPs de portadora no enlace descendente, sendo que uma única BWP de portadora de enlace descendente está ativa em um dado momento. Pode ser que a WTRU não receba PDSCH, PDCCH, CSI-RS ou TRS fora de uma parte de largura de banda ativa. Uma WTRU pode ser configurada com até quatro BWPs de portadora no enlace ascendente, sendo que uma única BWP de portadora de enlace ascendente está ativa em um dado momento. Se uma WTRU for configurada com um enlace ascendente
31 / 88 complementar, a WTRU pode ser, adicionalmente, configurada com até quatro BWPs de portadora no enlace ascendente complementar, sendo que uma única parte de largura de banda de portadora de enlace ascendente complementar está ativa em um dado momento. A WTRU pode não transmitir PUSCH ou PUCCH fora de uma BWP ativa.
[0065] A Figura 2 é um diagrama de quadro que ilustra um exemplo de acesso bem-sucedido de um gNB a um canal não licenciado após realizar um procedimento de LBT de acordo com uma ou mais modalidades. A largura de banda de sistema 202 pode ser mostrada no eixo geométrico vertical e o tempo 201 pode ser mostrado no eixo geométrico horizontal. Primeiramente, o gNB pode executar um procedimento de LBT sem sucesso, e constatar que o canal não licenciado está ocupado e indisponível, conforme mostrado com as linhas pontilhadas 203, portanto, o mesmo evita transmitir para o canal. Posteriormente, quando o gNB tentar novamente, o canal pode ser determinado como disponível e o LBT pode ser bem-sucedido 204. Nesse momento, o gNB pode ter acesso ao canal, conforme mostrado com as linhas sólidas, e o gNB pode transmitir para o canal. Embora a Figura 2 seja abordada com relação a um gNB, o exemplo pode se aplicar a qualquer nó sem fio, como uma WTRU.
[0066] No exemplo mostrado na Figura 2, o LBT é bem-sucedido logo antes do começo de um intervalo de NR, porém, de modo geral, o sucesso ou falha de um LBT pode ocorrer a qualquer momento com relação a um intervalo de NR, pode não haver confiabilidade a respeito de quando um nó sem fio de NR-U pode acessar um canal não licenciado.
[0067] A Figura 3 é um diagrama de quadro que mostra um exemplo de acesso bem-sucedido de um gNB a um canal não licenciado após realizar um procedimento de LBT de acordo com uma ou mais modalidades. O diagrama tem um eixo geométrico vertical de largura de banda de sistema 302 e um eixo geométrico horizontal de tempo 301. Aqui, o gNB pode executar
32 / 88 corretamente LBT em 304, após ter tentado, sem sucesso, LBT anteriormente 303, e pode acessar um canal não licenciado no meio de um intervalo de tempo no ponto em que o LBT é bem-sucedido 304. Portanto, o gNB pode ter a oportunidade de transmitir um subintervalo antes de começar um intervalo completo. Cada intervalo pode ter um número de símbolos OFDM 309. Conforme abordado no presente documento, o tempo 301 pode ser mostrado em incrementos de intervalos de NR após o ponto de LBT, porém, em outras modalidades podem ser outros incrementos de tempo, conforme discutido aqui.
[0068] Uma abordagem para abordar nós concorrentes que tentam acessar as mesmas mídias (isto é, o motivo de LBT ser malsucedido nas Figuras 2 e 3) pode ser utilizar o conceito adotado em LAA/eLAA em que um sinal de reserva pode ser enviado, cujo único propósito é ocupar o canal de modo que outros nós sem fio concorrentes de outras RATs encontrem o canal ocupado e se abstenham da transmissão. Embora permita que o nó sem fio capture o canal, essa solução pode não ser tão eficiente quanto possível.
[0069] Em outra abordagem, pode haver eficiências adquiridas através do uso da estrutura de quadro de NR com base em uma ou mais modalidades, conforme aqui revelado. Nós sem fio concorrentes em NR-U podem ser categorizados de diversas maneiras (gNB pode ser citado com o propósito de exemplo, porém, qualquer nó sem fio pode competir pelo acesso): 1) Nós concorrentes de outras RATs, em que a detecção de uso do canal não licenciado por tais nós pode ser possível apenas através da detecção de energia (e, vice-versa, os mesmos podem detectar o uso do canal através de um gNB de NR-U apenas através de detecção de energia); 2) gNBs de NR-U concorrentes que pertencem às entidades/operadores concorrentes, em que a detecção de uso do canal não licenciado por tal nó pode também ser realizada mediante detecção de alguma parte da sinalização de NR-U (presumindo que operam dentro da mesma numerologia, como largura de banda de canal e
33 / 88 espaçamento de portadora, etc.); e 3) gNBs de NR-U concorrentes que pertencem às mesmas entidades/operadores, em que a detecção de uso do canal não licenciado por tal nó pode também ser realizada mediante detecção de alguma parte da sinalização de NR-U (presumindo que operam dentro da mesma numerologia). Além disso, o terceiro tipo de nós sem fio concorrentes, como gNBs de NR-U, podem cooperar entre si para melhorar o compartilhamento de canal trocando algumas informações entre si, como a carga de cada gNB de NR-U, a urgência de acesso ao canal e informações de priorização de canal. Com relação a essas categorias de nós sem fio concorrentes, o compartilhamento de canal pode ser aprimorado com base em uma ou mais modalidades, conforme aqui discutido.
[0070] A Figura 4 é um diagrama de quadro que ilustra uma estrutura de quadro de NR exemplificadora para operação do tipo NR-U. O diagrama tem um eixo geométrico vertical de largura de banda de sistema 402 e um eixo geométrico horizontal de tempo 401. Embora não seja mostrado nessa figura, é possível assumir que um gNB de NR-U acessa o canal após executar corretamente um procedimento de LBT. No intervalo inicial 410, pode haver um ou mais símbolos OFDM de DL 412. Em seguida, pode haver zero ou mais (isto é, opcional) regiões de UL que compreendem um ou múltiplos símbolos OFDM de UL 413, seguidos por uma região de DL opcional que compreende um ou múltiplos símbolos OFDM de DL 414. Para cada intervalo, pode haver uma SFI que indica o que está em cada intervalo, como SFI 411 para o intervalo de NR 410. Pode haver intervalos subsequentes (430, 430, 440) até ou menos que a duração definida pelo Tempo de Ocupação de Canal Máximo (MCOT) 407, e para uma dada numerologia esses intervalos podem ter uma estrutura similar/igual à do primeiro intervalo (isto é, um ou mais símbolos de DL/UL/etc. 422). Visto que a duração do intervalo inicial depende de quando o procedimento de LBT é bem-sucedido, o intervalo inicial pode ser um intervalo completo ou pode ser menos que um intervalo
34 / 88 completo, como um subintervalo constituído por símbolos OFDM (conforme mostrado na Figura 3). Portanto, o número de símbolos de DL ou UL, e mesmo que haja uma chance para os símbolos de UL, pode depender do número de símbolos OFDM dentro da duração do intervalo ou subintervalo. Portanto, pode ser necessário que a estrutura ou formato de um subintervalo seja indicado no começo do subintervalo pela SFI. A SFI pode ser transportada em um GC de PDCCH (por exemplo, dentro do formato de DCI 2_0).
[0071] A Figura 5 é um diagrama de quadro que ilustra um exemplo de múltiplos espaços de busca de SFI para acessar um canal não licenciado de acordo com uma ou mais modalidades. Aqui, um nó sem fio tem acesso ao canal no meio de um intervalo, depois que o LBT for bem-sucedido 504. O diagrama tem um eixo geométrico vertical de largura de banda de sistema 502 e um eixo geométrico horizontal de tempo 501. Pode haver um número de símbolos por intervalo/subintervalo 509 e o mesmo é mostrado apenas para ilustrar que só pode haver essa quantidade de símbolos restantes no intervalo de NR 510 depois que o LBT for bem-sucedido. Um gNB de NR-U pode configurar cada WTRU com diversos espaços de busca configurados para SFI, cada um em um local específico de um intervalo (isto é, símbolo/largura de banda) apenas no caso de LBT ser bem-sucedido 504 parcialmente. De modo a detectar uma SFI e analisar os símbolos OFDM subsequentes dentro de um dado intervalo, o local de uma SFI (isto é, o GC de PDCCH que transporta uma DCI, como formato 2_0 que transporta a SFI) pode ser pré- configurado e conhecido para o nó receptor sem fio (por exemplo, WTRU). No intervalo de NR 510, o primeiro espaço de busca configurado para SFI é 511a, o segundo é 511b, e assim por diante. No exemplo mostrado, devido às consequências de LBT, o emissor de nó sem fio de NR-U (por exemplo, gNB) pode ter capacidade apenas para acessar o canal e começar a transmitir após o LBT bem-sucedido 504, no meio do intervalo de NR 510; isso ocorreria após
35 / 88 os múltiplos locais de SFI configurados (isto é, espaços de busca), SFI 511a a c. Em um exemplo, 511d pode ser a primeira SFI transmitida, após essa, dentro dos espaços de busca restantes para SFIs 511e e 511f, nenhuma SFI pode ser transmitida pelo gNB e pode ser que a WTRU não busque dentro desses espaços de busca subsequentes visto que a mesma recebeu corretamente a SFI de 511d.
[0072] Em outro exemplo, em que SFI 511d pode ser a primeira SFI transmitida, porém, é perdida pela WTRU, o gNB pode transmitir uma ou mais SFIs nos espaços de busca restantes 511e e 511f, porém, em tal exemplo, o gNB ajustará o valor da SFI para indicar os símbolos de DL/UL ajustados depois do local daquela SFI no espaço de busca. Em um exemplo, o ajuste das SFIs pode ser consistente (isto é, pode não haver alteração dinâmica na direção de um símbolo dentro de um intervalo). Além disso, o espaço de busca para uma SFI pode ser o mesmo espaço de busca para o GC de PDCCH. Isso pode ajudar no aumento da confiabilidade da transmissão de SFI.
[0073] Em NR, um PDCCH pode aparecer nos primeiros três símbolos de um intervalo, no entanto, para operação do tipo NR-U e em uma situação de subintervalo (por exemplo, mini-intervalo), dependendo do tempo em que a operação de LBT se conclui, um PDCCH, e particularmente o GC de PDCCH que transporta uma DCI (que inclui o formato específico associado à SFI), pode aparecer no primeiro, segundo e/ou terceiro símbolos OFDM após a conclusão do procedimento de LBT 504.
[0074] A Figura 6 é um diagrama que ilustra uma operação do tipo NR-U exemplificadora similar à Figura 5, exceto pelo fato de que o LBT é bem-sucedido 604 no começo do intervalo de NR 620, portanto, apenas uma SFI 621 precisa ser transmitida, mesmo que possa haver, de modo geral, um número de espaços de busca para SFI 611 agendado antes de um LBT bem- sucedido 604 e transmissão subsequente, conforme mostrado no intervalo de
36 / 88 NR 610.
[0075] Em uma implementação, uma WTRU ou um gNB pode começar sua transmissão após o procedimento de LBT transmitindo uma sequência ou forma de onda específica que pode fornecer uma indicação do começo da transmissão através de dispositivos de NR-U. Tal sequência ou forma de onda específica pode incluir informações para ajudar outros dispositivos de NR-U, como em sincronização ou no local da SFI. As informações podem se referir a como interpretar locais das informações necessárias, como sincronização. Alternativamente, de modo a ajudar as WTRUs que podem ter desvio em seus temporizadores, uma sequência, forma de onda, ou campo (ou campos) pode fornecer informações sobre o temporizador atual do gNB (por exemplo, tempo para o limite de intervalo, ou para o limite de mini-intervalo). A sequência, forma de onda e/ou campo pode também fornecer informações de identificação da mini-intervalo ou subintervalo atual.
[0076] A Figura 7 é um diagrama que ilustra um exemplo de múltiplos espaços de busca para acessar um canal não licenciado de acordo com uma ou mais modalidades. Nesse exemplo, um gNB pode configurar múltiplos espaços de busca para PDCCH/SFIs dentro do intervalo 710. O diagrama tem um eixo geométrico vertical de largura de banda de sistema 702 e um eixo geométrico horizontal de tempo 701. Conforme mostrado anteriormente, em um primeiro intervalo de NR 710 pode haver um número de espaços de busca 711 que a WTRU pode buscar em um PDCCH/SFI. Em uma modalidade, um bloco de sinal de sincronização (“SSB” - synchronization signal block) (isto é, sinais de sincronização primários/secundários (“PSS/SSS” - primary/secondary synchronization signals) e/ou canal de radiodifusão físico (“PBCH” - physical broadcast channel) 785) pode preceder um PDCCH/SFI (PDCCH de WTRU específica e/ou PDCCH de grupo específico). A presença de um PSS/SSS/PBCH 785
37 / 88 pode deixar uma WTRU retomar a busca por um possível PDCCH/SFI nos próximos espaços de busca de PDCCH/SFI logo antes do LBT ser bem- sucedido 704. Quando o gNB não transmite, devido ao LBT, uma WTRU em modo conectado pode buscar por PSS/SSS ou SSB, que atua como um sinal para a WTRU retomar a operação de monitoramento de PDCCH de modo a detectar um próximo PDCCH/SFI para um dado intervalo. Em um tal estado, se a WTRU detecta o PSS/SSS/PBCH 785, então, a WTRU pode começar a monitorar um PDCCH ou uma SFI em taxa/nível pré-configurado (por exemplo, mini-intervalo). Em um exemplo, em vez de um PSS/SSS, pode haver uma sequência (preâmbulo) com atributos desejáveis que ajudam na detecção de baixa complexidade e baixa potência pela WTRU. Deve-se notar que essa sequência pode oferecer suporte de multi-RAT e permitir que outras RATs identifiquem o início da transmissão de gNB.
[0077] A Figura 8 é um diagrama que ilustra um exemplo de uma operação do tipo NR-U de acordo com uma ou mais modalidades. O diagrama tem um eixo geométrico vertical de largura de banda de sistema 802 e um eixo geométrico horizontal de tempo 801. Assim como na Figura 5, um gNB pode alcançar um LBT bem-sucedido 804 no meio de um intervalo de NR 830, portanto, pode ser necessário haver espaços de busca em um nível de subintervalo/mini-intervalo antes de um LBT bem-sucedido 804. Especificamente, uma WTRU pode ser configurada para buscar em um primeiro nível/taxa 882a (por exemplo, subintervalo, mini-intervalo, etc.) antes de um LBT bem-sucedido 804, e pode comutar para uma segunda taxa/nível 883a depois disso. Uma vez terminado o COT/MCOT, a WTRU pode retornar para busca no primeiro nível/taxa em 882b, que pode ser pré- configurado ou indicado pelo gNB. Nesse exemplo, existem vários espaços de busca para PDCCH (por exemplo, 811a, 811b, 811c, 821a, 821b, 821c, 831a) em cada espaço de busca em que LBT é malsucedido, quando o PDCCH contém a SFI. No primeiro PDCCH 831b que é enviado após LBT bem-
38 / 88 sucedido, a WTRU pode receber a SFI e ser configurado para a segunda taxa/nível 883a. Essa alteração em taxas/níveis de monitoramento para uma WTRU de NR que opera em um canal não licenciado e está em um estado conectado pode ser diferente em comparação com uma WTRU de NR que não opera em um canal não licenciado. Antes de um LBT bem-sucedido 804, a WTRU de NR que opera em um canal não licenciado pode não ter detectado um PDCCH durante diversos intervalos que indicam que o gNB não completou um procedimento de LBT corretamente devido ao canal não licenciado estar ocupado e em uso nas proximidades do gNB (por exemplo, em uso por outro gNB ou WTRU de outro dispositivo inter-RAT ou intra- RAT).
[0078] A Figura 9A é um fluxograma que ilustra um processo do tipo NR-U exemplificador que usa diferentes taxas de monitoramento de acordo com uma ou mais modalidades aqui descritas. Em uma modalidade, o processo mostrado pode seguir certos aspectos do exemplo da Figura 8. De modo geral, pode haver dois nós sem fio, um emissor e um receptor. Para esse exemplo, o emissor pode ser um gNB e o receptor pode ser uma WTRU. Em 902, durante acesso inicial, a WTRU pode receber uma configuração do gNB para um conjunto (ou conjuntos) de espaços de busca para PDCCH/SFI em uma primeira taxa/nível (por exemplo, subintervalo, mini-intervalo). Em alguns casos, antes de começar o monitoramento, a WTRU pode abandonar a busca por outras mensagens de controle em seus espaços de busca correspondentes. Em 904, a WTRU pode monitorar os espaços de busca configurados (por exemplo, semiestaticamente) na primeira taxa/nível para PDCCH/SFI. O processo de monitoramento pode envolver avançar para o próximo espaço de busca configurado se nenhum PDCCH/SFI for encontrado para um dado espaço de busca até que nenhum espaço de busca reste para o dado intervalo. A WTRU pode ser configurada para buscar mais de um conjunto de espaços de busca (por exemplo, uma vez que um conjunto está
39 / 88 completo, a WTRU pode seguir para um segundo conjunto). Cada conjunto de espaços de busca pode ser válido para um intervalo completo, e se nenhuma SFI for recebida, o monitoramento pode ser repetido na próxima intervalo. Em alguns casos, o primeiro PDCCH/SFI pode ser precedido por um PSS/SSS/PBCH. Em 906, a WTRU pode receber, em um dos espaços de busca configurados, o PDCCH/SFI que é indicativo de que o gNB executou corretamente LBT. Com base nas informações recebidas, a WTRU pode parar o monitoramento na primeira taxa/nível e pode monitorar em uma segunda taxa/nível (por exemplo, intervalo). Em 908, a WTRU pode retornar ao monitoramento na primeira taxa/nível após o COT expirar, ou o MCOT ser alcançado. O COT ou MCOT pode ser pré-configurado para a WTRU ou pode ser transferido com o PDCCH/SFI.
[0079] Em uma modalidade, o exemplo da Figura 9A pode ter ações recíprocas executadas por um gNB. Em 902, um gNB pode configurar uma WTRU com múltiplos espaços de busca em uma primeira taxa/nível (por exemplo, não intervalo, subintervalo, mini-intervalo, intervalo). Em 904, o gNB pode executar corretamente LBT e transmitir um sinal de sincronização e/ou um PDCCH/SFI para a WTRU. As informações transmitidas podem informar para a WTRU buscar em uma segunda taxa/nível (por exemplo, não intervalo, subintervalo, mini-intervalo, intervalo) para PDCCH/SFI. Em 908, o gNB pode parar de transmitir ou parar de ter capacidade para transmitir quando o COT expira, ou MCOT é alcançado, nesse ponto, se o gNB tem mais informações que precisam de transmissão, o gNB pode começar o procedimento de LBT até ser bem-sucedido.
[0080] Em uma modalidade, conforme mostrado na Figura 8, a primeira taxa/nível pode ser uma taxa/nível mais frequente/mais rápida do que a segunda taxa/nível. A primeira taxa/nível pode ser apropriada para uma situação de NR não licenciado visto que a WTRU não pode prever quando LBT pode ser bem-sucedido, portanto, uma transmissão pode chegar no meio
40 / 88 de um intervalo. A segunda taxa/nível pode ser apropriada para operação de NR não licenciado (isto é, operação de NR). Em algumas modalidades, a primeira taxa/nível pode começar apenas uma vez que um PSS/SSS/PBCH foi recebido.
[0081] Em uma modalidade, o gNB pode configurar um ou múltiplos espaços de busca (possivelmente dinâmicos) para que SFI (ou SFIs) se espalhe por um intervalo quando o primeiro espaço de busca para SFI está localizado no primeiro ou em mais símbolos OFDM do intervalo. Quando um procedimento de LBT é concluído corretamente logo antes do começo de um intervalo, uma SFI pode ser transmitida no primeiro espaço de busca ou naquele mais próximo para SFI, e nenhuma SFI pode ser transmitida no resto dos espaços de busca configurados para SFIs daquele intervalo. Uma WTRU pode ser configurada com um ou múltiplos espaços de busca (possivelmente dinâmicos) para que SFI (ou SFIs) se espalhe por um intervalo. Uma WTRU pode tentar detectar uma SFI dentro do primeiro espaço de busca para SFI, e se nenhuma for detectada a WTRU pode tentar detectar uma SFI dentro do próximo espaço de busca para SFI e assim por diante. Essa repetição de tentativa para detectar pode se aplicar a uma situação quando o LBT é bem- sucedido, porém, a WTRU perde a primeira SFI transmitida, que é o motivo de a WTRU poder repetir o processo de busca diversas vezes configuradas. Correspondentemente, em uma tal situação, o gNB pode enviar a SFI novamente se a WTRU não a receber na primeira transmissão. Quando a WTRU detecta corretamente uma SFI, pode ser que a WTRU não detecte quaisquer outros espaços de busca de SFI para SFI que são configurados dentro daquele intervalo. Nos intervalos subsequentes após o primeiro intervalo, a WTRU pode ser configurada para, e pode tentar detectar SFIs semiestáticas (por exemplo, uma por intervalo). Uma WTRU que tenta detectar uma SFI dentro de um dos espaços de busca dinâmicos para SFIs pode abandonar a busca dentro de outros espaços de busca configurados para
41 / 88 PDCCH uma vez que uma SFI é detectada dentro de um dos espaços de busca configurados para GF de PDCCH com o formato de DCI específico para SFI (por exemplo, formato 2_0).
[0082] A Figura 9B é um fluxograma que ilustra um processo do tipo NR-U exemplificador que usa diferentes taxas de monitoramento e um ou mais feixes de acordo com uma ou mais modalidades aqui descritas. A Figura 9B é similar à Figura 9A, exceto pelo fato de que cada espaço de busca pode estar associado a um ou mais feixes. Em uma modalidade, em 902, durante acesso inicial, uma WTRU pode receber uma configuração de um gNB para um conjunto (ou conjuntos) de espaços de busca para PDCCH/SFI em uma primeira taxa/nível (por exemplo, subintervalo, mini-intervalo). Os espaços de busca configurados podem ser alterados de maneira semiestática ou dinâmica pelo gNB com base no melhor feixe em que o gNB e/ou a WTRU opera. Os espaços de busca configurados PDCCH/SFI podem ser um conjunto e o conjunto pode ser associado a um ou mais feixes. Em alguns casos, antes de começar o monitoramento, a WTRU pode abandonar a busca por outras mensagens de controle em seus espaços de busca correspondentes. Em 904, a WTRU pode monitorar os espaços de busca configurados (por exemplo, semiestaticamente) na primeira taxa/nível para PDCCH/SFI. O processo de monitoramento pode envolver avançar para o próximo espaço de busca configurado se nenhum PDCCH/SFI for encontrado para um dado espaço de busca até que nenhum espaço de busca reste para o dado intervalo. A WTRU pode ser configurada para buscar mais de um conjunto de espaços de busca (por exemplo, uma vez que um conjunto está completo, a WTRU pode seguir para um segundo conjunto). Cada conjunto de espaços de busca pode ser válido para um intervalo completo, e se nenhuma SFI for recebida, o monitoramento pode ser repetido na próxima intervalo. Em alguns casos, o primeiro PDCCH/SFI pode ser precedido por um PSS/SSS/PBCH. Em 906, a WTRU pode receber, em um dos espaços de busca configurados, o
42 / 88 PDCCH/SFI que é indicativo de que o gNB executou corretamente LBT. Com base na SFI recebida e/ou no feito da SFI, a WTRU pode parar o monitoramento na primeira taxa/nível e pode monitorar em uma segunda taxa/nível (por exemplo, intervalo). Em 908, a WTRU pode retornar ao monitoramento na primeira taxa/nível após o COT expirar, ou o MCOT ser alcançado. O COT ou MCOT pode ser pré-configurado para a WTRU ou pode ser transferido com o PDCCH/SFI.
[0083] Os procedimentos, conforme mostrados no exemplo da Figura 9B, podem ter etapas recíprocas que ocorrem no lado de estação-base.
[0084] Em uma modalidade, categorias de LBT podem ser ajustadas com base na estrutura de quadro de NR. A categoria 4 de LBT pode ser implementada em LAA/eLAA, e pode ser usada como um esquema para diversos casos de uso. Na categoria 4 de LBT, a duração de escuta pode ser uma soma de um intervalo fixo (por exemplo, 16 µs) e uma duração aleatória que é um múltiplo de uma duração de intervalo (por exemplo, 9 µs).
[0085] No entanto, conforme mostrado na Figura 3, quando o intervalo de escuta acaba, o mesmo pode não estar no começo de um intervalo, e por essa razão há uma necessidade por procedimentos para tornar o uso do canal eficiente. Além disso, quando um intervalo de escuta acaba, o mesmo pode não estar no começo de um símbolo OFDM, que pode se tornar mais pronunciado quando existem várias numerologias, como em NR, quando pode haver algumas durações de símbolo OFDM longas (por exemplo, 33,33 µs e 66,67 µs).
[0086] A Figura 10A é um diagrama que ilustra um exemplo de arredondamento para diferentes numerologias. Em uma abordagem, o alinhamento dos intervalos de escuta de LBT podem ser ajustados para limites de símbolo. Especificamente, categorias de LBT podem ser alteradas (por exemplo, a categoria 2, 3 ou 4 de LBT), de modo que, quando o intervalo de escuta é calculado por um gNB de NR-U, ou uma WTRU de NR-U, o mesmo
43 / 88 pode ser arredondado para cima ou para baixo para o limite de símbolo OFDM mais próximo. Conforme mostrado, pode haver duas numerologias 1010 e 1020 (isto é, A e B), em que cada numerologia é operada por um ou mais conjuntos de nós sem fio de NR-U, e o tempo 1001 pode ser mostrado no eixo geométrico horizontal. No ponto 1004, LBT pode ser bem-sucedido (isto é, final). Cada numerologia pode ter diferentes parâmetros (por exemplo, tempo, largura de banda, etc.). Em qualquer numerologia, o ponto de arredondamento para cima ou ponto de arredondamento para baixo pode ser o símbolo anterior ou seguinte. Por exemplo, para a Numerologia A o ponto de arredondamento para baixo é 1011 e o ponto de arredondamento para cima é
1012. Para a Numerologia B, o ponto de arredondamento para baixo é 1021 e o ponto de arredondamento para cima pode ser 1022.
[0087] O arredondamento para cima/para baixo do intervalo de escuta pode depender do espaçamento de subportadora que o gNB de NR-U opera. A Tabela 3a e a Tabela 3b mostram exemplos de faixa de arredondamento para cima/para baixa para cada numerologia de espaçamento de subportadora. Em algumas situações, pode ser permitido que apenas uma fração da faixa de arredondamento para cima/para baixo mostrada na Tabela 3a/3b seja usada durante a operação, particularmente ao realizar a operação de arredondamento para baixo (por exemplo, fração de 0,5, 0,25, 0,125 etc.). Duração de Símbolo OFDM Faixa de arredondamento de para µ ∆f = 2µ ⋅15[kHz] (µs) cima/para baixo 0 15 66,67 33,34 1 30 33,33 16,67 2 60 16,67 8,33 3 120 8,33 4,17 4 240 4,17 2,08 Tabela 3a: Exemplo de faixa de arredondamento para cima/para baixo (obtida a partir do símbolo OFDM de duração) permitida para cada numerologia para que o intervalo de escuta de um mecanismo de LBT seja alinhado com o limite de símbolo Símbolo OFDM que inclui Faixa de arredondamento de para µ ∆f = 2µ ⋅15[kHz] CP (µs) cima/para baixo 0 15 71,35 35,68
44 / 88 1 30 35,68 17,84 2 60 17,84 8,92 3 120 8,92 4,46 4 240 4,46 2,23 Tabela 3b: Exemplo de faixa de arredondamento para cima/para baixo (obtida a partir do símbolo OFDM que inclui duração de CP) permitida para cada numerologia para que o intervalo de escuta de um mecanismo de LBT seja alinhado com o limite de símbolo
[0088] Deve-se notar que a aplicação de operações de arredondamento para baixo em um intervalo de escuta e a faixa de arredondamento para baixo podem ser restritas de modo a manter a equidade entre os gNBs/RATs concorrentes que operam em um canal não licenciado. No entanto, a operação de arredondamento para cima e sua faixa podem não ser limitadas, visto que as mesmas não prejudicam outros nós concorrentes, e um gNB de NR-U, ou uma WTRU de NR-U, com base em sua implementação, podem se somar ao valor de arredondamento para cima (por exemplo, um número inteiro múltiplo de um símbolo OFDM de duração ou um símbolo OFDM com duração de CP).
[0089] Daí, segue-se então que pode ser necessário um gNB de NR- U, ou uma WTRU de NR-U, para alternar entre uma operação de arredondamento para cima e um arredondamento para baixo toda vez que um procedimento de LBT é executado. Além disso, um gNB de NR-U, ou uma WTRU de NR-U, podem ser necessários para alternar entre um arredondamento para cima e um arredondamento para baixo toda vez que um procedimento de LBT de uma categoria específica é executado. Por exemplo, sempre que um gNB de NR-U, ou uma WTRU de NR-U, executa um LBT de uma dada categoria (por exemplo, CAT 4), o gNB de NR-U, ou a WTRU de NR-U, podem ser necessários para alternar entre um arredondamento para cima e um arredondamento para baixo em comparação com a última vez que o gNB de NR-U, ou a WTRU de NR-U, executou o LBT para aquela categoria. Portanto, se um gNB de NR-U, ou uma WTRU de NR-U, executou
45 / 88 uma operação de arredondamento para baixo no tempo anterior quando um procedimento de LBT foi executado para uma categoria específica, o gNB de NR-U, ou a WTRU de NR-U, podem ser necessários para executar uma operação de arredondamento para cima para o próximo exemplo quando o procedimento de LBT é executado para aquela mesma categoria. Isso pode assegurar que, em média, um gNB de NR-U, ou uma WTRU de NR-U, acessam a mídia de uma maneira justa ou igual ao executar a operação de arredondamento para cima/para baixo e para evitar um gNB de NR-U, ou uma WTRU de NR-U, que executa consistentemente uma operação de arredondamento para baixo que causaria uma vantagem “injusta” para o gNB de NR-U, ou para a WTRU de NR-U.
[0090] Em um procedimento de acesso ao canal de UL de tipo 2 o arredondamento para cima/para baixo pode também ser aplicado, porém, dado que o intervalo de escuta é de 25 µs, pode ser permitido que uma fração da faixa de arredondamento para cima/para baixo mostrada na Tabela 3a/3b seja usada por uma WTRU, em que a fração pode ser 0,5, 0,25, 0,125, por exemplo. Se a WTRU de UL usa um procedimento de acesso ao canal de tipo 2 para uma transmissão que inclui PUSCH, a WTRU pode transmitir a transmissão que inclui PUSCH imediatamente após detectar que o canal está ocioso durante pelo menos um intervalo de detecção T_short_ul = 5 µs, ou um intervalo de detecção de T_short_ul arredondado para cima/para baixo em uma fração da faixa mostrada na Tabela 3a/3b. T_short_ul pode compreender uma duração T µs f = 16 imediatamente seguida por uma duração de intervalo T_sl = 9 µs e T_f inclui uma duração de intervalo ociosa T_sl no começo de T_f. O canal pode ser considerado ocioso para T_short_ul se ele for detectado como ocioso durante as durações de intervalo de T_short_ul. Em procedimento de acesso ao canal de UL de tipo 1, o arredondamento para cima/para baixo pode também ser aplicado para ajustar o intervalo de escuta com o uso de uma fração da faixa de arredondamento para cima/para baixo
46 / 88 mostrada na Tabela 3a/3b, em que a fração pode ser 0,5, 0,25, ou 0,125, por exemplo. Outra opção pode ser arredondamento para cima ou para baixo com base em um processo randomizado com alguma probabilidade predeterminada (por exemplo, 5, quando metade do tempo é arredondado para cima e a outra metade é arredondada para baixo).
[0091] Para a operação do tipo NR-U em que µ = 0 ou 1, a faixa de arredondamento para cima/para baixo pode ser definida em uma única faixa de 33,34 µs (ou 35,68 µs) que é a faixa para o espaçamento de subportadora mais estreito de 15 KHz. Para a operação do tipo NR-U em que µ = 1 ou 2, a faixa de arredondamento para cima/para baixo pode ser definida em uma única faixa de 16,67 µs (ou 17,84 µs) que é a faixa para o espaçamento de subportadora mais estreito de 30 KHz. Isso pode permitir uma operação de arredondamento para cima/para baixo mais justa ou mais igual quando gNBs/WTRUs, ambos com espaçamento de subportadora, operam dentro da cobertura uns dos outros, dentro do mesmo canal não licenciado ou dentro de múltiplos canais não licenciados, porém, com canais sobrepostos.
[0092] Em uma situação em que nós concorrentes (por exemplo, gNBs de operadores iguais ou diferentes) têm durações de símbolo diferente, ou espaçamento de subportadora, o gNB com a menor duração de símbolo, ou maior espaçamento de subportadora, pode acessar o canal com maior prioridade devido á maior duração de símbolo ao arredondar, mesmo que possam acessar o canal ao mesmo tempo. Isso é ilustrado no exemplo mostrado na Figura 10A.
[0093] Randomizar a direção do arredondamento pode reduzir a injustiça estatística, embora uma das numerologias possa ter uma vantagem dependendo da direção do arredondamento.
[0094] Alternativamente, WTRUs/gNBs podem arredondar símbolos agregados, criados mediante agregação de símbolos adjacentes juntos para assegurar que tenham numerologias iguais. A Figura 10B é um diagrama que
47 / 88 mostra uma estrutura exemplificadora para uma operação do tipo NR-U após um procedimento de LBT ser concluído corretamente de acordo com uma ou mais modalidades. Conforme mostrado, o exemplo é similar à Figura 10A, exceto pelo fato de que na Numerologia B menor, os símbolos agregados 1003 são mostrados nos blocos cruzados na diagonal. Para possibilitar esse procedimento exemplificador, os gNBs podem precisar identificar numerologia de arredondamento de símbolo agregado. Isso pode ocorrer a partir da negociação pelo ar (“OTA” - over-the-air) com outros gNBs na banda ou pode ocorrer por comunicação através de uma interface X2. O procedimento pode fazer com que cada WTRU capture a numerologia de arredondamento de símbolo agregado. Isso pode ser fixo com base no maior símbolo, ou no maior símbolo OFDM usado por gNBs nas mesmas proximidades. Ainda, adicionalmente, isso pode ser capturado a partir do gNB em acesso inicial por sinalização de L1, L2 ou L3. Uma vez que a WTRU executa um LBT, a WTRU pode, então, identificar sua posição no intervalo/subquadro. A partir daí, a WTRU arredonda para cima/para baixo seu LBT final para os limites de símbolo agregado (isto é, 1021 ou 1022b). A WTRU transmite a partir desse limite se a mídia estiver disponível. A WTRU pode ajustar para arredondamento para cima/para baixo de LBT se a mesma detectar menos do que sua parte justa de acesso à mídia. A WTRU pode decidir arredondar para cima ou para baixo com base em sua prioridade de tráfego. A WTRU pode atualizar seu arredondamento para cima/para baixo de LBT com base em parâmetros anunciados por seu gNB.
[0095] A Figura 11 é um diagrama que ilustra uma disposição exemplificadora de nós sem fio que operam em um espectro não licenciado na medida em que se refere a uma solicitação para transmitir e receber negociação de acordo com uma ou mais modalidades aqui descritas.
[0096] Em uma modalidade, pode haver uma solicitação para transmitir e receber negociação, como trocas de negociação entre um gNB e
48 / 88 WTRUs após um procedimento de LBT. Uma vez que gNB de NR-U acessa um canal após um procedimento de LBT bem-sucedido, o gNB pode transmitir em uma ou mais intervalos de NR durante o MCOT. Durante esse período, um gNB pode enviar dados de DL por meio do PDSCH para WTRUs ou agendar dados de UL por meio do PUSCH para WTRUs. No entanto, devido a um requisito de LBT, pode não haver garantia de que uma WTRU pode usar um recurso de PUSCH agendado, e pode não haver, também, garantia de que uma WTRU pode enviar HARQ-ACK/NACK para um PDSCH que foi recebido. Isso ocorre uma vez que a WTRU pode ter também que executar LBT em seu lado antes de transmitir qualquer sinal. Em alguns casos, as transmissões de sinais de banda estreita e curta duração podem ser isentas. Devido a essa situação, o gNB pode capturar informações com relação à condição das WTRUs antes de se envolver na transmissão de dados de DL ou agendar a transmissão de dados de UL. Por exemplo, uma troca de negociação (“handshake”) pode abordar essa situação com um procedimento para um gNB (ou gNBs) e uma ou mais de suas WTRUs, quando o gNB obtém as informações para qual canal de WTRU está claro após executar um procedimento de LBT corretamente.
[0097] Uma solicitação para transmitir (“RTT” - Request to Transmit) é uma mensagem de controle que um gNB pode enviar para uma ou mais WTRUs para informar as WTRUs, e possivelmente outros gNBs ao redor, de que o gNB pode ter concluído corretamente um procedimento de LBT e está prestes a enviar um controle de NR ou canal de dados. A RTT pode ser indicada por meio de um formato especificamente projetado de DCI em um PDCCH ou GC de PDCCH. A RTT pode indicar a uma ou mais WTRUs e esperar uma resposta imediata dessas WTRUs, em que a resposta é interpretada como “Canal disponível” e “Canal indisponível”. A RTT pode também ser chamada de solicitação para enviar, solicitação para reservar ou solicitação para reserva. O formato de DCI que transporta a mensagem de
49 / 88 RTT pode ser CRC embaralhada por um RNTI que é conhecido por uma ou mais WTRUs, e pode também incluir a duração total dos intervalos de NR que os gNBs devem enviar continuamente (isto é, o MCOT ou mais curto).
[0098] Uma solicitação para receber (“RTR” - Request to Receive) é uma mensagem de controle que uma WTRU pode enviar para indicar a seu gNB que o canal não licenciado está claro e disponível no lado da WTRU com base na execução de um procedimento de LBT e detecção de mídia. A RTR pode ser indicada por meio de um PUCCH especificamente projetado. Em um exemplo, uma WTRU de resposta pode enviar RTR mesmo que o procedimento de LBT não conclua corretamente, que pode indicar que o canal ao redor da WTRU está em uso por outro dispositivo de NR-U/RAT e pode ser interpretado pelo gNB como o canal indisponível no lado de WTRU. Como exemplo, usar um formato de PUCCH similar ao formato de PUCCH 0 é usado para transmissão de RTR, quando uma WTRU completa o LBT corretamente, então, envia a sequência associada a um ACK, que pode indicar que o canal está ocioso e disponível no lado de WTRU, e quando uma WTRU não completa o LBT corretamente, então, pode enviar a sequência associada ao NAC, que pode indicar que o canal não está ocioso e indisponível no lado de WTRU. A RTR pode também ser chamada de liberada para enviar, resposta para reservar ou resposta para reserva.
[0099] Conforme mostrado no exemplo da Figura 11, gNB_A pode transmitir uma RTT, que poderia ser específica de WTRU ou uma mensagem de controle de radiodifusão, que indica a intenção de DL ou UL no futuro próximo para uma ou mais WTRUs (isto é, WTRU_A1 a 5). Então a WTRU destinada, WTRU_A1, após executar o LBT apropriado, pode enviar RTR, que indica para gNB_A que LBT é claro no lado de WTRU_A1 (por exemplo, WTRU_A1 não detectou nada a partir de todos os nós sem fio dentro de sua cobertura). Adicionalmente, outros dispositivos intra- ou inter- RAT que acabam recebendo, e podem decodificar, a mensagem de RTR
50 / 88 dentro da cobertura de WTRU_A1 podem se abster de usar o canal não licenciado com base no recebimento da RTR de WTRU_A1.
[00100] A Figura 12A é um diagrama de quadro que ilustra um exemplo de operação do tipo NR-U com solicitação para transmitir e receber negociação de acordo com uma ou mais modalidades. Para as Figuras 12A a D, pode-se presumir, para fins de ilustração, que o procedimento de LBT é concluído corretamente no lado de gNB antes do primeiro intervalo ilustrado, conforme aqui discutido, o que torna toda a transmissão limitada ao MCOT
1207. Conforme mostrado, tempo 1201 pode ser mostrado no eixo geométrico horizontal organizado em uma série de intervalos, ou similares, e largura de banda de sistema (“BW” - bandwidth) 1202 pode ser mostrada no eixo geométrico vertical.
[00101] A SFI (por exemplo, 1211b, 1221, 1241) pode indicar a configuração de símbolos de DL/UL dos intervalos (por exemplo, 1210, 1220, 1240). Para fins de ilustração, pode haver mais ou menos intervalos, conforme mostrado; por exemplo, 1230 pode representar intervalos ou subintervalos adicionais não mostrados. O PDCCH 1211a mostrado na primeira região de DL 1211 do primeiro intervalo 1210 pode incluir uma mensagem de RTT para a WTRU (ou WTRUs) identificada nela, e pode especificar um recurso de PUCCH seguinte (por exemplo, 1212a ou 1214) em que uma ou múltiplas WTRUs podem usar para enviar uma sinalização específica que é interpretada como uma mensagem de RTR. Deve-se notar que a presença dos símbolos de DL médios 1213 do primeiro intervalo 1210 pode depender de sua duração (isto é, se for um subintervalo, intervalo ou similares).
[00102] Pode haver diversas configurações da estrutura de quadro para NR-U que variam levemente daquela mostrada na Figura 12A. De modo geral, dependendo da duração do subintervalo e/ou quando o procedimento de LBT for concluído, os símbolos de UL podem ser colocados logo antes do começo da próxima intervalo, nesse caso a subintervalo pode compreender
51 / 88 um ou mais símbolos de DL logo após a conclusão do procedimento de LBT, seguido por nenhum, um ou múltiplos símbolos flexíveis, e finalmente seguido pelo um ou mais símbolos de UL. Em uma situação similar, um subintervalo pode compreender um ou mais símbolos de DL logo após a conclusão do procedimento de LBT, seguido por nenhum, um ou múltiplos símbolos flexíveis, seguido por um ou mais símbolos de UL, e finalmente seguido por um ou múltiplos símbolos flexíveis. A presença dos símbolos flexíveis pode depender do tipo de WTRUs e se o conjunto de WTRUs que um gNB se comunica têm capacidade para comutar de enlace descendente (isto é, quando circuitos de recepção estão envolvidos) para enlace ascendente (isto é, quando circuitos de transmissão estão envolvidos) rápido o suficiente de modo que nenhum vão (por exemplo, na maioria das vezes indicado por símbolos flexíveis) seja necessário, um vão curto (por exemplo, um símbolo flexível) pode ser necessário, ou um vão mais longo (por exemplo, múltiplos símbolos flexíveis) podem ser necessários. O gNB pode exercer sua escolha do número de símbolos flexíveis com base no tipo das WTRUs com as quais se comunica e essa escolha, juntamente com as indicações para outros símbolos de UL e DL, pode ser comunicada na SFI.
[00103] Em um exemplo, ao observar as Figuras 12B e 12C, que são variações da Figura 12A, pode haver uma troca de DL e UL justa no primeiro intervalo/subintervalo após uma conclusão adequada de um procedimento de LBT. No entanto, dependendo da complexidade do gNB e das WTRUs, pode haver símbolos OFDM flexíveis 1215 entre os símbolos de DL 1211 e UL 1212, conforme mostrado. Entre os primeiros símbolos de DL e os segundos símbolos de UL, em que pode haver um ou mais símbolos flexíveis 1215, o gNB pode não transmitir e auxiliar a WTRU (ou WTRUs) a executar um procedimento de LBT em seu lado antes de transmitir o PUCCH 1212a.
[00104] Em um exemplo, dependendo de quando o procedimento de LBT se conclui corretamente, o comprimento do subintervalo pode ser curto e
52 / 88 o gNB de NR-U pode considerar mais apropriado ter símbolos flexíveis adicionais após os símbolos de UL, conforme mostrado no exemplo da Figura 12C. Especificamente, o segundo conjunto de símbolos flexíveis 1216 no primeiro intervalo 1210 pode ser curto o suficiente para evitar outros gNBs/RATs concorrentes para concluir um procedimento de LBT. Se, por alguma razão, a duração do período flexível 1216 for longa o suficiente para ser percebida por outro gNB/WTRUs como um canal ocioso, para evitar a captura do canal por outros gNBs/WTRUs ou outras RATs, o gNB pode transmitir energia no canal durante o período de símbolo flexível, ou agendar PDCCH/PDSCH para uma ou mais WTRUs ou para uma WTRU simulada de modo a manter o tempo reservado para sua comunicação.
[00105] Em uma modalidade, após uma conclusão adequada de um procedimento de LBT, um gNB de NR-U pode enviar um GC de PDCCH dentro dos primeiros poucos símbolos OFDM.
[00106] O PDCCH pode transportar um formato específico de DCI indicativa de RTT dentro da qual um conjunto de informações úteis para outros gNBs concorrentes próximos pode ser transportado como a duração da transmissão em número de símbolos OFDM ou uma duração em unidades de µs ou em unidades de uma µ específica (por exemplo, para µ = 4). O formato de DCI 2_0 usado para transportar SFI pode ser estendido para transportar o conjunto de informações acima.
[00107] O PDCCH pode transportar outras informações úteis para os gNBs concorrentes próximos que pertencem ao mesmo operador são transportados, tal carga média ou ciclo de trabalho do gNB ou similares, possivelmente dentro de um formato diferente de DCI, como com CRC embaralhada por um RNTI que é conhecido dentre tal grupo de gNBs (por exemplo, grupo-RNTI de gNB).
[00108] O PDCCH pode transportar uma DCI específica usada para transportar informações para uma ou mais WTRUs ou um grupo de WTRUs.
53 / 88 Essa DCI pode transportar uma indicação para recursos de PUCCH, para o mesmo intervalo em que o formato específico do PUCCH está, para uma resposta binária de WTRUs (por exemplo, formato de PUCCH 0 que é para resposta de HARQ-ACK ou NACK). Essa DCI pode ser CRC embaralhada por um RNTI que é específico para uma WTRU ou é específico para um grupo de WTRUs. Quando a DCI é CRC embaralhada por um RNTI que é específico para uma WTRU, então, pode haver múltiplas dessas DCIs dentro do PDCCH. Tal DCI (ou DCIs) pode também transportar uma indicação de RTR que indica quais WTRUs identificadas se espera responder dentro do recurso especificado (por exemplo, o recurso de PUCCH especificado). Por exemplo, uma WTRU identificada pode executar um procedimento de LBT e enviar uma das sequências atribuídas para indicar que o canal no lado de WTRU está ocioso (por exemplo, envia a sequência atribuída para HARQ- ACK) ou envia a outra sequência atribuída para indicar qual canal no lado de WTRU não está ocioso (por exemplo, envia a sequência atribuída para HARQ-NACK). Tal resposta de uma WTRU pode ser chamada de uma resposta/indicação de RTR. A necessidade para executar um procedimento de LBT ou não, a categoria de LBT, e o contador necessário para LBT pode também ser indicado pelo gNB dentro desse formato de DCI, portanto, tais informações podem ser específicas para um grupo de WTRUs cujo RNTI é usado para que CRC embaralhe a DCI, ou podem ser específicas para uma WTRU cujo RNTI específico é usado para que CRC embaralhe a DCI. O RNTI específico para uma WTRU para tal troca de RTT/RTR pode ser chamado de RTT-RNTI.
[00109] Se o gNB não recebe qualquer indicação de RTR de uma ou mais das WTRUs identificadas, o gNB pode não enviar nenhum PDSCH para aquelas WTRUs que falharam em responder com RTR. Se o gNB não recebe nenhuma indicação de RTR, o gNB pode enviar RTT para outro conjunto de WTRUs. Isso pode ser feito terminando-se o COT e avaliando-se o canal
54 / 88 através da inicialização do procedimento de LBT novamente.
[00110] Em uma situação, uma WTRU pode tentar detectar uma SFI dentro de um dos espaços de busca configurados para SFI (isto é, que é configurada para o primeiro intervalo). Deve-se notar que o espaço de busca para SFI pode ser o mesmo espaço de busca para GC de PDCCH. Após a detecção de uma primeira SFI, a WTRU pode tentar decodificar o GC de PDCCH que transporta as DCIs para RTT e RTR. Se a WTRU detecta a DCI que transporta uma indicação de RTT (por exemplo, quando a DCI é CRC embaralhada por um RNTI que é específico para a WTRU, o RTT-RNTI, ou embaralhada por um dentre o grupo RNTIs), a WTRU pode se preparar para transmitir dentro de um recurso de PUCCH indicado (por exemplo, resposta de RTR). A WTRU pode também recuperar outras informações dentro da DCI como: uma indicação de se a WTRU deve ou não executar um procedimento de LBT; a categoria de LBT; e, o contador necessário para o procedimento de LBT. Se a WTRU detecta uma indicação de RTT, a WTRU pode transmitir dentro do PUCCH indicado (isto é, indicação de RTR) se a condição de LBT no lado de WTRU for atendida com o uso de uma primeira sequência atribuída, como a sequência de HARQ-ACK atribuída ao PUCCH de WTRU, ou a sequência que é atribuída à WTRU para uma solicitação de agendamento (“SR” - Scheduling Request). Se a condição de LBT no lado de WTRU não for atendida, a WTRU pode não responder, ou, caso especificado pelo gNB, a WTRU pode enviar uma segunda sequência atribuída dentro do PUCCH atribuído, como a sequência de HARQ-NACK atribuída ao PUCCH de WTRU. Em alguns casos de uso a condição de LBT no lado de WTRU pode não se necessário verificar se é indicada pelo gNB.
[00111] A Figura 12D, que é uma variação da Figura 12A, mostra uma situação exemplificadora em que um gNB de NR-U engaja na negociação de RTT/RTR com suas WTRUs, no entanto, as indicações de RTT e RTR podem ter uma estrutura especial. Especificamente, a indicação de RTT pode ser
55 / 88 transportada em duas partes (isto é, 1211a1 e 1211a2).
[00112] A partir da perspectiva do gNB, a primeira parte de uma RTT 1211a1, identificada como RTT de radiodifusão, pode atuar como uma mensagem de radiodifusão e pode ser um anúncio de que transporta algumas informações sobre acesso à mídia que podem ser detectadas por todas as WTRUs, assim como gNBs de NR-U concorrentes (por exemplo, de modo a aprimorar o procedimento de reserva de canal entre nós de NR-U concorrentes). Essas informações podem ser transportadas em um formato específico de DCI indicativa de RTT de radiodifusão (também chamada de RTT primária) e as informações podem incluir a duração da transmissão em um número de símbolos OFDM, em um número de unidades de µs, ou um número de unidades de símbolos OFDM de um número específico (por exemplo, µ = 4). O formato de DCI 2_0 usado para transportar SFI pode ser estendido para transportar o conjunto de informações acima. Além disso, dentro de uma radiodifusão de RTT, ou dentro de um formato diferente de DCI com CRC embaralhada por um RNTI que é conhecido entre tal grupo de gNBs (por exemplo, grupo-RNTI de gNB), outras informações úteis para os gNBs concorrentes próximos que pertencem ao mesmo operador podem ser transportadas, como a carga média ou ciclo de trabalho do gNB, ou similares. Essas informações podem ajudar os gNBs de NR-U de cooperação a equilibrar seu acesso ao canal de uma maneira em que a carga dos gNBs possa ser equilibrada a longo prazo.
[00113] A segunda parte de RTT 1211a2, identificada como RTT individual (também chamada de RTT secundária), pode abordar WTRUs individuais, em que se espera que todas as WTRUs detectem e decodifiquem essa parte. Se uma WTRU for identificada nessa parte, pode-se esperar que ela responda com RTR, conforme descrito no presente documento. Os detalhes da RTT individual podem ser similares à descrição, conforme aqui revelado, em que uma DCI específica é usada, para transportar informações
56 / 88 para uma ou mais WTRUs ou um grupo de WTRUs, que transporta uma indicação para recursos de PUCCH para o mesmo intervalo, em que um formato de PUCCH é usado, como formato de PUCCH 0 para HARQ=ACK/NACK ou um formato de PUCCH para solicitação de agendamento (SR).
[00114] Com referência à Figura 12D, a partir da perspectiva de uma WTRU, a RTR pode estar em duas partes para uma dada RTT. A primeira parte da resposta de RTR 1212a1 (também chamada de RTR de radiodifusão, resposta primária) pode ser uma resposta de radiodifusão e compreender uma mensagem de controle que é a mesma por todas as WTRUs que respondem a uma dada RTT, e pode ser transmitida em um PUCCH ou em um recurso de PUSCH conforme agendado pelo gNB. Essa mensagem de controle pode ser codificada de maneira similar por todas as WTRUs e pode ser combinada pelo ar antes de chegar em um receptor (por exemplo, no receptor de um gNB concorrente ou no receptor de uma WTRU concorrente que pertence a um gNB de NR-U diferente). Essa parte da RTR pode indicar aos gNBs de NR-U concorrentes próximos que uma troca de RTT/RTR foi executada corretamente (isto é, a intenção da RTR de radiodifusão pode ser deixar outros gNBs/WTRUs concorrentes, que, por acaso, estão nas proximidades da WTRU, saberem sobre o começo do uso do canal não licenciado por um dispositivo de NR-U). Essa parte da RTR pode também transportar um intervalo de tempo, que é calculado com base no intervalo de tempo da RTT, e pode ajudar um gNB de NR-U concorrente a descobrir quanto tempo o canal vai permanecer ocupado. Pode também incluir outras informações da RTT. Em algumas modalidades, a primeira parte 1212a1 só pode ser enviada pelas WTRUs que concluíram o procedimento de LBT corretamente em seu lado, como as WTRUs que detectaram que o canal está ocioso (por exemplo, para uma dada categoria de LBT) em seu lado, caso contrário, a WTRU pode não transmitir a resposta de radiodifusão de RTR.
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[00115] A RTR de radiodifusão pode ser codificada com um conjunto de atributos pré-configurados, de modo que outros gNBs e WTRUs concorrentes possam detectar e decodificá-la. Por exemplo, todas as WTRUs podem usar uma ID de célula e RNTI pré-configurado para codificar a RTR de radiodifusão (isto é, a CRC embaralhada por um RNTI que é conhecido dentre todos os gNBs/WTRUs ou conhecido dentre um grupo preferencial de gNBs que pertencem a um operador ou conjunto de operadores)
[00116] Pode-se esperar que a resposta de RTR de radiodifusão seja detectada por gNBs/WTRUs concorrentes onde eles podem não ter a mesma temporização que o gNB transmissor e as WTRUs. A parte de RTR de radiodifusão pode ser projetada para ter uma estrutura baseada em código similar ao formato de PUCCH de NR 0, porém, espalhada por uma largura de banda mais ampla para tornar a detecção mais fácil. Por exemplo, uma sequência gerada por computador (“CGS” - computer-generated sequence) ou sequência Zadoff-Chu, ou uma sequência CAZAC gerada por computador, pode ser projetada com esse propósito. Uma ou mais dessas sequências ou um ou mais deslocamentos cíclicos de uma dada sequência podem ser atribuídos para resposta de radiodifusão de RTR, em que cada sequência é mapeada para indicar um valor para a duração do tempo de ocupação de canal. O tempo de ocupação de canal pode ser estabelecido e dado pelo gNB de NR-U na RTT de radiodifusão anterior e as WTRUs de resposta podem usar esse valor para escolher uma sequência correspondente ou um deslocamento cíclico correspondente de uma sequência.
[00117] Conforme mostrado na Figura 12D, a segunda parte da RTR 1212a2 pode ser uma resposta individual (também chamada de RTR individual, resposta secundária) e uma resposta única por cada WTRU pode ser transmitida conforme aqui discutido, como com o uso e um recurso de formato de PUCCH 0 e enviar uma das duas sequências alocadas para indicar, com o uso de uma dada categoria de LBT, se o canal está ocioso no lado de
58 / 88 WTRU ou se o canal está ocupado. Alternativamente, é usado um recurso de PUCCH, similar àquele usado para a solicitação de agendamento (SR), e a transmissão da sequência para indicar, com o uso de uma dada categoria de LBT, que o canal está ocioso no lado de WTRU.
[00118] Dependendo do projeto da resposta de radiodifusão/individual (1212a1/1212a2) da RTR, ambas podem aparecer no mesmo símbolo (ou símbolos) OFDM, porém, podem ser entrelaçadas no domínio da frequência. Em outro projeto, a resposta de radiodifusão 1212a1 pode aparecer em um primeiro símbolo OFDM e a resposta individual 1212a2 pode aparecer em um segundo símbolo OFDM, sendo que o segundo símbolo OFDM pode vir logo após o primeiro símbolo OFDM. Em outro projeto, a resposta individual 1212a2 pode aparecer em um primeiro símbolo OFDM e a resposta de radiodifusão 1212a1 pode aparecer em um segundo símbolo OFDM (não mostrado), sendo que o segundo símbolo OFDM pode vir logo após o primeiro símbolo OFDM. Para que todos os outros gNBs de NR-U/WTRUs concorrentes possam detectar e decodificar a resposta de radiodifusão de uma RTR, o local de codificação de uma resposta de radiodifusão pode ser conhecido. Em um projeto, alguns espaços de busca fixos podem ser atribuídos para RTR de radiodifusão e possibilitam um gNB identificar um dos espaços de busca de RTR de radiodifusão a ser usado por todas as WTRUs de resposta para uma dada indicação de RTT. Um gNB de NR-U concorrente ou WTRU pode buscar dentre os espaços de busca candidatos para a RTR de radiodifusão de modo a detectar uma possível RTR de radiodifusão (por exemplo, proveniente de WTRUs concorrentes próximas).
[00119] Em uma modalidade, a RTR de radiodifusão pode incluir alguns ou todos os componentes de um bloco de sinal de sincronização (“SSB” - synchronization signal block) (isto é, sinais de sincronização primários/secundários (PSS/SSS) e/ou canal de radiodifusão físico (PBCH)). A WTRU pode transmitir alguns ou todos os componentes de um SSB no
59 / 88 recurso que é agendado por seu gNB para a RTR de radiodifusão. Adicionalmente à intenção abordada acima para a RTR de radiodifusão, a inclusão de PSS/SSS pode ajudar um dispositivo de NR a possivelmente acordar de um estado inativo ou de suspensão, visto que a detecção de PSS/SSS pode ser executada com complexidade inferior (por exemplo, detecção de domínio do tempo) em comparação com a detecção de um canal (por exemplo, PDCCH/PDSCH). Em outra modalidade, todas as WTRUs, que se esperam transmitir ou receber tal RTR de radiodifusão, podem ser pré- configuradas com uma sequência de preâmbulo com propriedades desejáveis, de modo que a detecção da sequência possa ser executada com baixa complexidade. Uma aplicação de transmissão/recepção de tal RTR de radiodifusão pode ser comunicação de enlace lateral entre dois dispositivos de NR (licenciados/não licenciados), em que os dois dispositivos podem ser uma WTRU (por exemplo, em comunicação V2V ou V2X). V2X é uma forma de tecnologia que permite aos veículos se comunicarem com partes móveis do sistema de tráfego ao redor deles. V2V, ou veículo para veículo, permite aos veículos se comunicarem com outros veículos.
[00120] A Figura 13 é um fluxograma que ilustra um processo exemplificador para uma WTRU localizar RTT dentro de um tempo de ocupação de canal de um gNB de NR-U e responder com uma resposta à RTR individual. Em 1302, durante um acesso inicial a WTRU (por exemplo, nó sem fio de NR-U) pode obter um ou mais dentre os seguintes: conjunto de espaços de busca para SFI; e/ou espaços de busca para PDCCH, em que o PDCCH pode ser usado para buscar RTT de radiodifusão ou RTT individual). Em 1304, a WTRU pode buscar e detectar a SFI dentro de um dos espaços de busca configurados, conforme aqui discutido. Em 1306, se a SFI não indicar um ou mais símbolos de UL dentro do intervalo, então, em 1318 a WTRU pode abandonar a busca por RTT; porém, se a SFI indicar um ou mais símbolos de UL dentro do intervalo, então, em 1308 a WTRU pode buscar
60 / 88 por RTT (ou RTTs) dentro dos espaços de busca associados. Em 1308, se a WTRU não detectar uma RTT, então, em 1320 a WTRU não precisa transmitir e não transmitirá RTR individual; porém, se a WTRU detectar RTT, então, em 1310 a WTRU pode obter e preparar para uso os recursos indicados (por exemplo, PUCCH) para transmissão da resposta à RTR individual. Em 1312, se a WTRU não foi indicada, ou configurada dentro da RTT, para verificar a condição de canal antes da transmissão da RTR, então, em 1322 a WTRU pode avançar para transmitir a sequência associada no recurso identificado a partir da RTT; se a WTRU foi indicada para verificar a condição de canal, então, em 1314 a WTRU pode avançar para verificar o canal, de acordo com a categoria de LBT necessária ou de acordo com a categoria identificada a partir da RTT. Se o canal não estiver claro (isto é, ocupado), então, em 1316 a WTRU pode transmitir a sequência associada para “canal ocupado” no recurso identificado da RTT. Se o canal estiver claro (isto é, ocioso/não ocupado), então, em 1324 a WTRU pode transmitir a sequência associada para “canal ocioso” no recurso identificado a partir da RTT.
[00121] A Figura 14 é um fluxograma que ilustra um processo exemplificador para uma WTRU localizar RTT dentro de um tempo de ocupação de canal de um gNB de NR-U e responder com uma resposta à RTR de radiodifusão (isto é, similar à Figura 13, porém, com RTR de radiodifusão em vez de RTR individual). Em 1402, durante um acesso inicial a WTRU (por exemplo, nó sem fio de NR-U) pode obter um ou mais dentre os seguintes: conjunto de espaços de busca para SFI; e/ou espaços de busca para PDCCH, em que o PDCCH pode ser usado para buscar RTT de radiodifusão ou RTT individual. Em 1404, a WTRU pode buscar e detectar a SFI dentro de um dos espaços de busca configurados, conforme aqui discutido. Em 1406, se a SFI não indicar um ou mais símbolos de UL dentro do intervalo, então, em 1418 a WTRU pode abandonar a busca por RTT; porém, se a SFI indicar um
61 / 88 ou mais símbolos de UL dentro do intervalo, então, em 1408 a WTRU pode buscar por RTT (ou RTTs) dentro dos espaços de busca associados. Em 1408, se a WTRU não detectar uma RTT, então, em 1420 a WTRU não precisa transmitir e não transmitirá RTR individual; porém, se a WTRU detectar RTT, então, em 1410 a WTRU pode obter e preparar para uso os recursos indicados (por exemplo, PUCCH) para transmissão da resposta à RTR de radiodifusão. Em 1412, se a WTRU foi indicada para verificar a condição de canal, então, em 1414 a WTRU pode avançar para verificar o canal, de acordo com a categoria de LBT necessária ou de acordo com a categoria identificada a partir da RTT. Se o canal não estiver claro (isto é, ocupado), então, em 1416 a WTRU transmite a sequência associada para “canal ocupado” no recurso identificado da RTT. Se, em 1412, a WTRU não foi indicada, ou configurada dentro da RTT, para verificar a condição de canal antes da transmissão da RTR, e/ou se o canal estiver claro (isto é, ocioso/não ocupado), então, em 1422, a WTRU pode avançar com o processo de RTR de radiodifusão: A WTRU pode obter/calcular um ou mais parâmetros a partir da RTT de radiodifusão a ser transportada na RTR de radiodifusão; então, a WTRU pode mapear um ou mais parâmetros para uma das sequências configuradas e transmitir a sequência como RTR de radiodifusão no recurso identificado a partir da RTT de radiodifusão. Alternativamente, a WTRU pode codificar o um ou mais parâmetros, com o uso de códigos polares/LDPC ou outros códigos em uma palavra de código, modular eles e, então, transmitir a sequência como RTR de radiodifusão no recurso identificado a partir da RTT de radiodifusão
[00122] Embora os exemplos das Figuras 13 e 14 sejam abordados a partir da perspectiva de um nó de recepção, como uma WTRU, ambos os exemplos podem ter processos de nó de envio recíprocos, como para um gNB.
[00123] Em uma modalidade, RTT e RTR podem ser transmitidas com o uso de feixes específicos. Por exemplo, um gNB de NR-U pode conhecer o
62 / 88 melhor feixe para uma ou mais WTRUs, no entanto, o gNB pode não conhecer o canal para o feixe quando a WTRU está clara. Em tal caso, o gNB pode enviar diversas indicações de RTT individual por múltiplos feixes após a LBT ser executada corretamente para cada feixe. Cada feixe pode ser designado a uma ou múltiplas WTRUs destinadas, em que as indicações de RTT individual podem precisar ser transportadas em DCIs separadas. Além disso, a mesma SFI pode ser transportada em diversos espaços de busca para cada feixe de modo a assegurar que todas as WTRUs recebem a SFI. Uma WTRU que obtém a SFI e detecta a RTT em um feixe pode responder com uma RTR individual com o uso do mesmo feixe após executar um LBT bem- sucedido para o mesmo feixe. O gNB pode, então, agendar dados de DL/UL de múltiplos feixes no intervalo (ou intervalos) restante. Uma WTRU de resposta, nesse caso pode usar um procedimento de LBT para o feixe específico (isto é, em vez de executar isso de maneira omnidirecional ou quase omnidirecional).
[00124] Em outro exemplo, o gNB pode não conhecer o melhor feixe para cada WTRU e pode desejar realizar uma varredura de feixe ou refinamento de feixe para cada WTRU; ou o gNB pode não conhecer qual feixe tem um canal ocioso para a WTRU. Uma gNB pode enviar uma RTT para uma WTRU específica com o uso de múltiplos feixes (por exemplo, múltiplas indicações de RTT, cada uma dentro de uma DCI que é enviada com o uso de um feixe específico), após LBT ser executado corretamente para cada feixe. A WTRU pode responder com RTR com o uso do melhor feixe e/ou do melhor feixe que detecta a mídia como ociosa (isto é, o melhor feixe para o qual o LBT é corretamente executado). O gNB pode, então, agendar dados de DL/UL para a WTRU com o uso do melhor feixe para o intervalo restante ou COT.
[00125] A Figura 15 é um fluxograma que ilustra um processo exemplificador para uma WTRU responder a um gNB que iniciou um COT
63 / 88 com múltiplos feixes. Em qualquer um dos exemplos acima com relação ao uso de feixes, um nó sem fio (por exemplo, WTRU ou gNB) pode passar por um processo com relação a uma solicitação para transmitir e receber negociação, conforme descrito no presente documento.
[00126] Em 1502, durante um acesso inicial a WTRU (por exemplo, nó sem fio de NR-U) pode obter um ou mais dentre os seguintes: conjunto de espaços de busca para SFI; e/ou espaços de busca para PDCCH, em que o PDCCH pode ser usado para buscar RTT de radiodifusão ou RTT individual). Assim como no exemplo da Figura 9B, cada conjunto de espaços de busca pode ser associado a um ou mais feixes. Em 1504, uma WTRU pode executar detecção de PDCCH e SFI (isto é, monitoramento) para os múltiplos espaços de busca com os quais é configurada. Em 1506, a WTRU pode detectar e receber o PDCCH/SFI. Se a WTRU detectar o PDCCH/SFI dentro de um dos espaços de busca, então, a WTRU pode se preparar para executar um procedimento de LBT para o feixe que detectou o PDCCH e SFI dentro, ou o feixe que é associado àquele espaço de busca. Se a WTRU detectar o PDCCH/SFI dentro de múltiplos espaços de busca, então, a WTRU pode se preparar para executar um procedimento de LBT para um ou mais dos feixes que detectou o PDCCH e SFI dentro, ou para cada feixe que é associado com cada um dos espaços de busca. Em 1506, a WTRU pode também receber uma RTT dentro de um dado feixe, ou dentro de múltiplos feixes.
[00127] Com base na SFI, a WTRU pode obter e preparar para uso os recursos indicados (por exemplo, PUCCH) para transmissão da resposta de RTR. Se nenhuma RTT for detectada, então, a WTRU não precisa transmitir a RTR. Em 1508, o procedimento de LBT pode ser executado para pelo menos um dos feixes, em que a uma ou mais RTTs foram detectadas. Se o LBT falha, então, a WTRU pode não transmitir a RTR. Em 1510, a WTRU pode enviar uma resposta de RTR. Se houver múltiplas RTTs dentro de múltiplos feixes e o LBT é bem-sucedido, então, a WTRU pode responder com a RTR
64 / 88 de radiodifusão e/ou RTR individual para um dos feixes que foi determinado como o melhor feixe (isto é, o feixe que resulta na melhor força e métrica de SNR, ou em que o LBT foi executado corretamente). Se apenas uma RTT for recebida, e o procedimento de LBT foi bem-sucedido, então, em 1522 a WTRU pode responder com RTR de radiodifusão e/ou RTR individual no feixe que a RTT foi detectada.
[00128] Embora o exemplo da Figura 15 seja abordado em termos de um nó receptor sem fio (por exemplo, uma WTRU), um processo recíproco pode existir para o emissor (por exemplo, gNB). Por exemplo, um gNB de NR-U pode executar um procedimento de LBT para um ou múltiplos feixes. O gNB pode, então, enviar SFI para um conjunto de feixes (por exemplo, após um procedimento de LBT bem-sucedido). Para isso, o PDCCH e a SFI podem ser enviados dentro de múltiplos espaços de busca em que uma ou múltiplas WTRUs são configuradas para localizar o PDCCH e SFI dentro de cada espaço de busca. Além disso, o PDCCH e a SFI podem ser enviados dentro de múltiplos espaços de busca, em que uma WTRU pode ter capacidade para localizá-los, porém, dependendo da condição de LBT de lado de WTRU, a WTRU pode ter capacidade para responder subsequentemente dentro de um dos feixes.
[00129] O gNB pode, então, enviar RTT de radiodifusão ou individual para o conjunto de feixes cujo procedimento de LBT foi concluído corretamente. A seleção do conjunto dos feixes pelo gNB pode ser com base no um ou mais critérios. Por exemplo, o gNB pode selecionar um conjunto de feixes para uma WTRU, de modo a refinar o melhor feixe para uma WTRU dentre um conjunto de feixes que foram anteriormente listados para a WTRU. Alternativa, ou adicionalmente, o gNB pode selecionar um conjunto de feixes para uma WTRU, de modo a garantir que a WTRU possa executar um procedimento de LBT em seu lado corretamente para pelo menos um dos feixes (isto é, o conjunto de feixes pode ter sido anteriormente identificado
65 / 88 dentre os melhores feixes para a WTRU, porém, a condição de LBT de lado de WTRU dos feixes é desconhecida para o gNB).
[00130] A Figura 16 é um diagrama que ilustra uma negociação de RTT e RTR exemplificador em uma rede de NR-U independente (“SA” - standalone). Independente pode ser usado no presente documento como um caso em que pelo menos dois nós sem fio operam em uma rede de NR-U, e não uma rede licenciada. O tempo 1601 pode ser mostrado no eixo geométrico horizontal organizado em uma série de intervalos, ou similares (por exemplo, mini-intervalos, símbolos OFDM ou subintervalos), e largura de banda de sistema (“BW” - bandwidth) 1602 pode ser mostrada no eixo geométrico vertical. Em um exemplo, negociação pode ocorrer entre um gNB e uma WTRU em um NR-U de SA. Pode haver um procedimento de negociação para cada um dos lados de gNB e WTRU. Como com as Figuras 12A a D, é possível assumir, para fins de ilustração, que um procedimento de LBT é concluído corretamente, em que o gNB executou o procedimento de LBT logo antes do começo do intervalo/mini-intervalo que transporta o PDCCH(RTT) ou logo antes de uma ou múltiplos intervalos que precedem o intervalo/mini-intervalo que transporta o PDCCH(RTT), que torna a transmissão inteira mostrada limitada ao MCOT 1607.
[00131] O gNB pode enviar PDCCH(RTT) 1611 para uma ou múltiplas WTRUs. Pode haver múltiplos PDCCH(RTT) de WTRU específica, ou um único PDCCH(RTT) comum destinado a múltiplas WTRUs. O identificador de RTT pode ser transportado na DCI do PDCCH que tem novo conteúdo ou um novo formato com relação às versões anteriores. A distinção do PDCCH(RTT) é que ele transporta um identificador que solicita que uma ou mais WTRUs identificadas realizem o seguinte: a) executar LBT no canal não licenciado; e/ou b) usar o recurso de PUCCH agendado para enviar uma RTR de resposta quando o LBT é bem-sucedido ou, por vezes, para enviar uma indicação de LBT adequada/inadequada. Pode haver várias maneiras de
66 / 88 transportar o identificador de RTT dentro de uma DCI.
[00132] Cada WTRU destinada pode, primeiro, executar um procedimento de LBT de acordo. O LBT pode ser avaliado durante os símbolos X 1613 e/ou 1615 e, dependendo da duração dos símbolos X 1613 e/ou 1615, que podem ser indicados pela SFI, o intervalo de escuta LBT pode ser limitado. Por exemplo, em símbolos X 1613 o gNB é silencioso e a WTRU pode medir se há qualquer energia adicional no canal; e para símbolos X 1615, o gNB pode transmitir alguns sinais/energia que são conhecidos para a WTRU, portanto, a WTRU pode medir a energia seja evitando esses locais de sinal/energia conhecidos ou considerando a energia extra em sua avaliação de LBT.
[00133] Em uma situação, os símbolos X 1615 podem ser usados pela WTRU para receber alguns sinais de DL (por exemplo, referência) 1615 em alguns elementos/blocos de recursos (“REs/RBs” - resource elements/blocks) (por exemplo, CSI-RS, SRS, DMRS etc.). A transmissão dos sinais de DL 1615 pode ter um benefício adicional que mantém o canal não licenciado ocupado durante os símbolos, de modo que um dispositivo intra- ou inter- RAT praticamente detectaria o canal não licenciado como ocupado. No entanto, uma WTRU destinada que executa um procedimento de LBT em seu próprio lado durante os símbolos X 1615 pode precisar exercer cuidado adicional, de modo a calcular a energia detectada durante os símbolos X 1615 corretamente. A WTRU pode calcular a energia detectada apenas nos REs/RBs que não estão em uso pelo gNB para transmissão de qualquer sinal de DL, e pode-se presumir que uma WTRU destinada é configurada pelo gNB e conhece os REs/RBs que são usados pelo gNB para a transmissão de sinal de DL 1615. Alternativamente, a WTRU pode calcular a energia detectada na largura de banda inteira (por exemplo, a BWP ou a largura de banda de canal mínima no canal não licenciado de operação, como 20 MHz em espectro não licenciado de 5 GHz) e pode calcular separadamente a energia detectada nos
67 / 88 REs/RBs quando a WTRU recebe os ditos sinais de DL 1615 e, então, subtrair a última energia detectada da primeira energia detectada, de modo a chegar a um nível de energia preciso.
[00134] Após o procedimento de LBT, cada WTRU pode enviar a RTR (individual) em um PUCCH individualmente atribuído 1614. A atribuição de um recurso de PUCCH específico 1614 a uma WTRU pode ser realizada de múltiplas maneiras.
[00135] Em um exemplo, um recurso de PUCCH 1614 pode ser atribuído a uma WTRU dentro da DCI transportada no PDCCH(RTT) 1611 (por exemplo, fornecendo-se o índice do recurso de PUCCH específico 1614 a partir do conjunto de recursos). Pode haver um tempo e/ou referência de símbolo OFDM dentro do PDCCH(RTT) 1611 para fazer referência à intervalo e ao símbolo quando o recurso de PUCCH 1614 é agendado pelo gNB de NR-U.
[00136] Em outro caso, uma WTRU pode ser configurada com um recurso de PUCCH específico 1614 para responder ao PDCCH(RTT), portanto, nenhum índice de recurso de PUCCH específico pode precisar ser realizado dentro do PDCCH(RTT), desde que o PUCCH seja identificado por uma RTT. Conforme abordado no presente documento, pode haver um tempo e/ou referência de símbolo OFDM dentro do PDCCH(RTT), no entanto, mesmo essa referência pode ser deixada por uma configuração anterior. Deve- se notar que para a mera presença de um PDCCH(RTT) que elicita respostas de RTR de uma ou mais WTRUs, uma WTRU destinada pode buscar o recurso de PUCCH dentro. Múltiplas WTRUs podem enviar uma RTR de radiodifusão em um PUCCH atribuído. Alguns exemplos de RTR individual e de radiodifusão são abordados no presente documento.
[00137] Em um caso, a partir de uma perspectiva de detecção de LBT, pode ser preferencial se o PUCCH(RTR) for enviado com o uso de um formato de PUCCH que é espalhado pela largura de banda. Além disso,
68 / 88 devido ao requisito (ou requisitos) regulador de OCB possível, um projeto de PUCCH entrelaçado pode ser usado para NR-U.
[00138] Em uma situação, pode ser benéfico usar um projeto de PUCCH que atribui vários deslocamentos cíclicos de uma sequência de base às várias WTRUs. Isso pode permitir confiabilidade aprimorada do procedimento de LBT em outros dispositivos não destinados que, por acaso, monitoram e executam seu próprio LBT no canal não licenciado. Isso também pode resultar em várias atribuições de PUCCH(RTR), cada uma atribuída a uma WTRU, pelo menos tempo de duração e pelos mesmos RBs. Em NR, Formato de PUCCH 0 pode usar vários deslocamentos cíclicos para multiplexar múltiplos PUCCHs em um RB. Um projeto modificado de um formato de PUCCH 0 pode ser uma abordagem preferencial para essa situação, em que múltiplos RBs pela largura de banda são usados de uma maneira entrelaçada. Uma repetição de tempo de tal projeto pode também ser usada de modo a oferecer os vários benefícios, como: a) aprimorar a confiabilidade de detecção do PUCCH no gNB, b) aprimorar a confiabilidade de detecção do PUCCH nos gNBs/WTRUs não destinados, e/ou c) aprimorar a confiabilidade de operação de LBT nos gNBs/WTRUs não destinados ou dispositivos inter-RAT.
[00139] Em outra situação, pode ser benéfico usar um projeto de PUCCH que atribui vários PUCCHs entrelaçados de frequência multiplexada. Esse projeto pode também aprimorar a confiabilidade do procedimento de LBT em outros dispositivos não destinados (por exemplo, que, por acaso, executam seu próprio LBT). Isso pode resultar em várias atribuições de PUCCH(RTR), cada uma atribuída a uma WTRU, pelo mesmo tempo de duração, porém, com diferentes RBs (por exemplo, que separam PUCCH por frequência). Durante o símbolo (ou símbolos), em que múltiplos canais PUCCH são usados para transmissão através de múltiplas WTRUs, maior parte da largura de banda do canal não licenciado pode parecer para as
69 / 88 WTRUs não destinadas como tomadas e com alguma energia.
[00140] Em outra situação, um projeto de PUCCH que atribui vários PUCCHs entrelaçados de tempo multiplexado pode ser usado se o gNB constata que as WTRUs de resposta estão nas mesmas proximidades, que pode tornar a cobertura de várias RTRs iguais.
[00141] Conforme abordado no presente documento, com relação a enviar PUCCH(RTR), uma WTRU pode responder apenas quando LBT é bem-sucedido. Em outra situação, uma WTRU pode responder com conteúdo que indica um LBT bem-sucedido (por exemplo, ACK), e pode responder com conteúdo que indica um LBT malsucedido (por exemplo, NACK).
[00142] Pode haver uma indicação dinâmica de um recurso de PUCCH na DCI quando o recurso de PUCCH está em código e domínio do tempo, e ele pode ser uma extensão do Formato 0 e cobrir a banda inteira (por exemplo, devido ao OCB).
[00143] A WTRU pode derivar seu recurso de PUCCH de UL para transmissão de RTR com o uso de uma indicação explícita na DCI e/ou indicação implícita ligada a um ou múltiplos atributos da transmissão na banda não licenciada.
[00144] Uma indicação pode ser a classe de prioridade de acesso ao canal, quando uma WTRU pode ser configurada com um número de conjuntos de recursos de PUCCH pela camada superior, cada um para uma classe de prioridade de acesso ao canal diferente associada à transmissão de gNB. Consequentemente, a WTRU pode identificar seu recurso de PUCCH(RTR) no recurso de PUCCH correspondente definido para uma dada classe de prioridade de acesso ao canal. Em outro exemplo, o recurso de PUCCH(RTR) pode ser ligado a uma classe de prioridade de acesso ao canal de UL específica (por exemplo, primeira classe de prioridade de acesso ao canal)
[00145] Outra indicação pode ser o tamanho de janela de contenção,
70 / 88 em que o recurso de PUCCH pode estar ligado ao tamanho da janela de contenção que é, ele mesmo, uma função da colisão.
[00146] Outra indicação pode ser o intervalo de detecção/LBT, em que um conjunto de recursos de PUCCH pode ser uma função do intervalo de detecção/LBT. Por exemplo, o número de recursos de PUCCH e seu indicador de recurso correspondente podem ser dimensionados pelo intervalo de detecção/LBT.
[00147] Outra indicação pode ser a duração de tempo de ocupação de canal (MCOT) máxima, em que um conjunto de recursos de PUCCH pode ser uma função da duração de MCOT. Por exemplo, o número de recursos de PUCCH e seu indicador de recurso correspondente podem ser dimensionados pela duração de MCOT. Duração de MCOT maior pode estar associada a um conjunto de recursos de PUCCH maior.
[00148] Outra indicação pode ser o tamanho de carga útil da mensagem de RTR, quando a WTRU pode determinar um recurso de PUCCH(RTR) dentro de um recurso de PUCCH diferente definido se a mensagem de RTR tiver 1 a 2 bits ou mais do que 2 bits
[00149] Outra indicação pode ser a capacidade de WTRU, quando, dependendo da capacidade de WTRU específica, o número de símbolos OFDM considerado como vão para comutação de DL para UL, também conhecida como reajuste de RF, pode ser diferente para diferentes usuários.
[00150] Outra indicação pode ser a duração de intervalo/símbolo (ou símbolos) OFDM ocioso.
[00151] Embora a Figura 16 mostre a troca exemplificadora de RTT e RTR que acontece no mesmo intervalo/mini-intervalo, o intervalo de transmissão da RTR pode depender do agendamento da RTR, que pode ser transportada em RTT. Em um exemplo, dependendo de uma capacidade de WTRU, assim como a duração do mini-intervalo que transporta a RTT, o agendamento de PUCCH(RTR) pode ser para o intervalo seguinte (isto é, a
71 / 88 WTRU pode ser agendada para enviar seu PUCCH(RTR) na próxima intervalo). Em outro caso, o agendamento de PUCCH(RTR) pode ser para os últimos poucos símbolos do mesmo intervalo que transporta a RTT.
[00152] Em uma modalidade, negociação entre o gNB e a WTRU pode ser através de um NR-U não independente (“NSA” - non-standalone), em que pode haver múltiplas abordagens. Não independente pode significar que um nó sem fio pode utilizar ambos espectros licenciado e não licenciado no processo de comunicação com outros nós sem fio. De modo geral, nas seguintes Figuras, as Figuras 17 a 20, assim como nas Figuras 12A a D, o tempo pode ser mostrado no eixo geométrico horizontal, conforme indicado por intervalos, e a largura de banda pode ser mostrada no eixo geométrico vertical, embora a largura de banda mostrada possa não ser contígua. Além disso, certos intervalos são mostrados para fins de ilustração e podem ter uma posição diferente com relação a outros intervalos, e três pontos podem indicar que um ou mais intervalos podem ser representados.
[00153] A Figura 17 mostra uma abordagem que ilustra uma negociação com o uso de ambos espectros licenciado e não licenciado. Aqui, tanto RTT 1710 quanto RTR 1711 podem ser transmitidas no canal licenciado 1702a. O gNB de NR licenciado (NB) pode enviar RTT 1710 para uma ou múltiplas WTRUs no canal licenciado 1702a. Cada WTRU destinada pode, primeiro, avaliar o LBT de acordo. O LBT pode ser avaliado, no canal não licenciado 1702b, durante um intervalo após o PDCCH(RTT) ter sido recebido no canal licenciado (por exemplo, 1720). Uma WTRU pode executar um LBT de duração fixa (por exemplo, LBT de CAT3) ou LBT de comprimento variável (por exemplo, LBT de CAT 4) e se o canal não licenciado 1702b se encontra ocioso, a WTRU pode transmitir o PUCCH(RTR) 1711 no recurso agendado dentro do quadro de NB licenciado no canal licenciado 1702a. Uma WTRU pode executar LBT, no canal não licenciado 1702b, para a duração inteira que começa a partir da recepção do
72 / 88 PDCCH(RTT) até o agendamento do PUCCH(RTR), em que tanto RTT quanto RTR são enviadas no canal licenciado 1702a, ou para uma porção dessa duração.
[00154] Cada WTRU pode enviar uma RTR em uma PUCCH individualmente atribuída 1711 no canal licenciado 1702a. Visto que o PUCCH é transmitido no canal licenciado 1702a, pode não haver necessidade por um novo projeto de formato de PUCCH e, isto é, o Formato de PUCCH de NR 0 pode ser usado. Além disso, em vez de uma RTR, qualquer indicação dentro de um PUCCH pode ser usada para os mesmos fins. Visto que a RTR, ou qualquer outro PUCCH usado em seu lugar, pode ser transmitido no canal licenciado 1702a, pode haver benefícios de LBT limitados ou nenhum benefício a partir de outros dispositivos não destinados que podem, por acaso, monitorar o canal não licenciado.
[00155] O gNB pode agendar transmissão de dados de DL ou UL para aquelas WTRUs que responderam com RTR 1711. A transmissão do PDCCH 1713 pode ocorrer no canal licenciado 1702a (isto é, o PDCCH 1713 para aquelas WTRUs pode ser enviado no canal licenciado 1702a), porém, o PDCCH pode se referir aos recursos (por exemplo, PUSCH ou PDSCH) nos intervalos de gNB de NR-U. Portanto, uma WTRU destinada pode receber um PDCCH no canal licenciado 1702a a partir do NB licenciado (por exemplo, gNB de NR) quando o PDCCH pode se referir aos recursos no canal não licenciado 1702b dentro dos intervalos do gNB de NR-U. As referências de sinalização e tempo relativo, entre o NB licenciado e o gNB de NR-U, podem ser realizadas no PDCCH de modo a apontar de maneira única para os recursos em um intervalo exclusivo do gNB de NR-U.
[00156] Pode haver um ou mais intervalos/mini-intervalos de NR-U 1721 até que o PUSCH ou PDSCH para WTRUs (por exemplo, WTRU1 e WTRU2), que podem depender das capacidades de WTRU e temporização relativa do NB licenciado e gNB de NR-U. No caso de intervalo (ou
73 / 88 intervalos) adicional, a temporização relativa do PUSCH/PDSCH 1722 no NR-U 1702b pode ser indicada no PDCCH 1713 do NB licenciado 1702a. Além disso, durante tal intervalo (ou intervalos) adicional, o NR-U de gNB pode transmitir sinais de DL/canais para outras WTRUs ou pode transmitir canais de radiodifusão, sinais de referências (CSI-RS, SRS, etc.) ou qualquer forma de sinais de reserva.
[00157] Em outra situação, o gNB de NR-U pode ser o NB que transmite o PDCCH, para aquelas WTRUs que responderam com RTR, no canal não licenciado (isto é, o PDCCH para aquelas WTRUs é enviado no canal não licenciado). Pode haver um benefício adicional dessa situação, como: o NB licenciado e o gNB de NR-U podem não precisar exercer cuidado adicional para assegurar a temporização relativa dos dois NBs, de modo a possibilitar que as WTRUs transmitam durante o PUSCH agendado na banda não licenciada; e/ou, o mero ato da transmissão do PDCCH na banda não licenciada pode manter o canal não licenciado em uso pelo gNB, assim, se faz com que outros dispositivos inter- ou intra-RAT não usem o canal não licenciado.
[00158] A Figura 18 e a Figura 19 ilustram outras abordagens para negociação com o uso de comunicação de ambos espectros licenciado e não licenciado. Assim como no exemplo da Figura 17, a RTT pode ser transmitida pelo NB licenciado (por exemplo, gNB de NR) no canal licenciado em 1810 ou 1910, no entanto, diferente do exemplo da Figura 17, a RTR (ou RTRs) pode ser transmitida por uma ou múltiplas WTRUs no canal não licenciado 1821 e/ou 1922. O NB licenciado (por exemplo, gNB de NR) pode enviar RTT para uma ou múltiplas WTRUs no canal licenciado. O PDCCH(RTT) enviado pelo NB licenciado pode indicar/atribuir os recursos de PUCCH para a uma ou múltiplas WTRUs dentro dos intervalos de gNB de NR no canal não licenciado.
[00159] Cada WTRU destinada pode, primeiro, avaliar o LBT de
74 / 88 acordo. O LBT pode ser avaliado durante símbolos X ou de DL dependendo da duração dos símbolos dentro de uma das múltiplos intervalos de NR-U, que podem ser indicadas pela SFI. Considerando-se a duração dos símbolos, o intervalo de escuta de LBT pode ser limitado.
[00160] O gNB pode ter indicado um ou mais símbolos OFDM X logo antes do PUCCH agendado, quando nenhum DL ocorre e as WTRUs destinadas podem executar LBT.
[00161] Em uma situação, os símbolos X ou de DL podem ser usados pelo gNB para enviar um ou mais sinais de DL (por exemplo, referência) em um ou mais elementos/blocos de recursos (REs/RBs) (por exemplo, CSI-RS, SRS, etc.). A transmissão dos sinais de DL pode ter um benefício adicional de manter o canal não licenciado ocupado durante os ditos símbolos, de modo que um dispositivo intra- ou inter-RAT praticamente detectaria o canal não licenciado como ocupado. No entanto, uma WTRU destinada que executa um procedimento de LBT em seu próprio lado durante os símbolos X pode precisar exercer cuidado adicional, de modo a calcular a energia detectada durante os símbolos X corretamente. A WTRU pode calcular a energia detectada apenas nos REs/RBs que não estão em uso pelo gNB para transmissão de qualquer sinal de DL, e pode-se presumir que uma WTRU destinada é configurada pelo gNB e conhece os REs/RBs usados pelo gNB para a transmissão de sinal de DL. Alternativamente, a WTRU pode calcular a energia detectada na largura de banda inteira (por exemplo, a BWP ou a largura de banda de canal mínima no canal não licenciado de operação, como 20 MHz em espectro não licenciado de 5 GHz) e pode calcular separadamente a energia detectada nos REs/RBs quando o gNB transmite os ditos sinais de DL e, então, subtrair a última energia detectada da primeira energia detectada, de modo a chegar a um nível de energia preciso.
[00162] Com referência novamente às Figuras 18 e 19, cada WTRU pode enviar RTR (por exemplo, individual) em um PUCCH individualmente
75 / 88 atribuído 1821 e 1922 no canal não licenciado 1802b e 1902b. Conforme descrito no presente documento com relação à negociação para NR-U de SA, vários formatos de PUCCH, seja multiplex de comutação de frequência ou cíclica, podem ser usados. Em um exemplo, um formato de PUCCH que atribui vários deslocamentos cíclicos de uma sequência de base às múltiplas WTRUs pode ser usado. O benefício de enviar a RTR na banda não licenciada pode ser para assegurar que o canal não licenciado é mantido reservado pelas WTRUs de modo que outros dispositivos que, por acaso, monitoram o canal não licenciado e executam seu próprio LBT, detectem o canal como ocupado.
[00163] O agendamento do DL ou UL para aquelas WTRUs que responderam com RTR pode ser executado de diversas maneiras, como: o NB licenciado pode enviar PDCCH no canal licenciado para as WTRUs (por exemplo, que já responderam com RTR) conforme mostrado na Figura 18; e/ou o gNB de NR-U pode enviar PDCCH no canal não licenciado para as WTRUs (por exemplo, que já responderam com RTR) conforme mostrado na Figura 19, o que pode facilitar a complexidade ao reduzir a troca de informações entre o NB licenciado e o gNB de NR-U.
[00164] A Figura 20 ilustra uma abordagem exemplificadora similar à Figura 19, exceto pelo fato de que a RTT 2010, 2020 pode ser transmitida em ambos, ou nenhum dos canais licenciado 2002a ou não licenciado 2002b. Especificamente, a RTT 2010 pode ser transmitida pelo NB licenciado (por exemplo, gNB de NR) no canal licenciado 2002a. Além disso, a RTT 2020 (ou qualquer outro sinal de DL, como CSI-RS, SRS, etc., ou canal de DL, como PDCCH, PDSCH, PBCH, etc., ou sinal de reserva) pode ser transmitida pelo gNB de NR-U no canal não licenciado 2002b (por exemplo, após o procedimento de LBT apropriado). A RTR (ou RTRs) 2022 pode ser transmitida por uma ou múltiplas WTRUs no canal não licenciado 2002b.
[00165] O exemplo mostrado na Figura 20 pode ser com base em modificações feitas na Figura 18 e Figura 19. O NB licenciado (por exemplo,
76 / 88 gNB de NR) e o gNB de NR-U podem enviar seus próprios PDCCH(RTT) 2010, 2020 ao mesmo tempo ou aproximadamente ao mesmo tempo. Deve-se notar que o gNB de NR-U pode enviar PDCCH(RTT) 2020, ou qualquer canal/sinal de DL, como SRS, CSI-RS, sinal de reserva, etc., após o procedimento de LBT apropriado, e devido à aleatoriedade possível de duração de LBT, a transmissão de qualquer sinal de DL/canal pelo gNB de NR-U pode não estar exatamente alinhada com a transmissão do PDCCH (RTT) 2010 pelo NB licenciado. Tal transmissão pode assegurar que o canal 2002b seja reservado pelo gNB de NR-U e outros dispositivos concorrentes que, por acaso, monitoram o canal não licenciado 2002b e executam seu próprio LBT, que detectaria o canal não licenciado 2002b como ocupado e se absteria da transmissão.
[00166] A WTRU pode monitorar os conjuntos de recurso de canal de controle de configurados (CORESETs) em ambas portadoras licenciada 2002a e não licenciada 2002b e atuar sobre o PDCCH que foi recebido no canal licenciado, no canal não licenciado ou uma combinação de ambos para confiabilidade aprimorada.
[00167] A Figura 21A e a Figura 21B ilustram uma troca exemplificadora entre um gNB e uma WTRU com relação à execução do LBT ao mesmo tempo. Em uma situação relacionada à Figura 18 e à Figura 19, um gNB pode solicitar que uma ou mais WTRUs executem LBT em um tempo específico, e o gNB também pode tentar realizar o LBT ao mesmo. A solicitação para executar o LBT em um tempo específico pode ser chamada de uma solicitação de indicação de canal clara (“CCIR” - Clear Channel Indication Request). Aqui, o tempo 2101 é mostrado no eixo geométrico horizontal e cada um dentre o gNB e a WTRU opera sobre canais licenciados e não licenciados. O LBT pode ocorrer em 2103a a b, e deve-se notar que a transmissão em CCIR 2111 pode acontecer em algum momento antes do LBT 2013a e pode ser enviada pelo NB licenciado (isto é, gNB de NR) no canal
77 / 88 licenciado 2110. O benefício de executar um LBT simultâneo 2103a a b no gNB de NR-U e a WTRU no canal não licenciado (2120 e 2140) pode ser que há menos chance de um dispositivo intra- ou inter-RAT transmitir durante o intervalo de tempo entre a RTT e a RTR. A CCIR pode incluir: a categoria de LBT a ser usada, em que para manter a sincronização entre o gNB e as WTRUs a categoria de LBT usada em ambos lados pode precisar ser a mesma e ser concluída ao mesmo tempo; método de manipulação de erro (isto é, em caso de falha das seguintes etapas); e/ou, informações de canal não licenciado (por exemplo, índice de canal, largura de banda, etc.) que uma WTRU pode precisar executar LBT.
[00168] Após LBT 2103a ser concluído em ambos lados, presumindo que ambos são bem-sucedidos (isto é, ambos detectaram que o canal está ocioso), o gNB pode enviar RTT 2153 em um canal não licenciado e a WTRU pode enviar RTR 2173 em um canal licenciado 2170 ao mesmo tempo, ou vice-versa. O uso de canais licenciados ou não licenciados para transmitir RTR e RTT pode ser indicado na CCIR.
[00169] Presumindo que RTT 2123 e RTR 2133 são corretamente recebidas em ambos lados, (por exemplo, gNB e WTRU) podem, então, transmitir reconhecimentos uns aos outros 2124/2134. Em um exemplo, o reconhecimento pode ser omitido.
[00170] Dependendo da recepção dos reconhecimentos 2114/2144 (por exemplo, ACK, NACK, ou outras informações), o gNB pode escolher transmitir os dados em ambos canais licenciados e não licenciados 2115/2125, ou apenas em um deles, ou não transmitir. A seleção do canal pode também depender do conteúdo da CCIR.
[00171] Após os dados serem recebidos 2135/2145, a WTRU pode escolher usar ambos os canais licenciados e não licenciados para reconhecer a recepção dos dados 2136/2145, ou usar apenas um desses canais. O gNB pode receber o ACK em qualquer um ou ambos os canais 2116/2126.
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[00172] Esse procedimento pode também ser aplicado na transmissão de dados de UL.
[00173] Além disso, com esse esquema, ambos gNB e WTRU podem precisar suportar transmissão/recepção simultânea sobre diferentes portadoras. Por exemplo, um dispositivo pode ter capacidade para transmissão sobre uma primeira portadora e, enquanto isso, pode ter capacidade para recepção sobre uma segunda portadora. Essa capacidade pode ser indicada e trocada entre o gNB e a WTRU.
[00174] A Figura 22 é um fluxograma exemplificador de negociação entre gNB e WTRU com Tx simultâneo de RTR e RTT sobre ambos canais licenciados e não licenciados, juntamente com método (ou métodos) de manipular a situação de falha de LBT ou tempo de recepção de RTR/RTT. Esse fluxograma pode refletir algumas ou todas as etapas como a Figura 21A e/ou 21B. No início do processo (ou processos) 2202, um gNB pode enviar uma CCIR para uma WTRU para configurar o processo de negociação 2204. O gNB e a WTRU podem conduzir um processo de LBT em um canal não licenciado ao mesmo tempo ou aproximadamente ao mesmo tempo 2206/2222. Se o canal não licenciado estiver ocioso no lado de gNB, então, o gNB pode enviar uma RTT para a WTRU no canal licenciado e escutar no canal não licenciado 2210. Enquanto isso, se a WTRU detecta que o canal não licenciado está ocioso, a WTRU pode enviar uma RTR para o gNB no canal não licenciado e escutar no canal licenciado. Se a WTRU receber a RTT do gNB 2228, e o gNB receber a RTR da WTRU 2212, então, o gNB pode enviar dados para a WTRU no canal não licenciado apenas nos ou em ambos os canais licenciados e não licenciados 2214. Ademais, a WTRU pode enviar um ACK de que recebeu os dados por meio do canal licenciado e/ou do canal não licenciado 2216. Se o gNB não recebe a RTR no canal não licenciado, o gNB pode avançar com o processo LBT_Fail 2218 conforme divulgado. Se a WTRU não recebe a RTT no canal licenciado, e/ou se a WTRU recebeu uma
79 / 88 mensagem LBT_Fail do gNB 2232, então, a WTRU pode receber dados por meio do canal licenciado 2220, porém, se ela não recebe a mensagem LBT_Fail ela pode recomeçar o processo em 2202.
[00175] Se o canal não estiver ocioso no lado de gNB, o gNB pode enviar uma mensagem LBT_Fail para a WTRU apenas no canal licenciado 2218, após isso o gNB pode enviar dados para a WTRU no canal licenciado
2220. Se o canal não licenciado não estiver ocioso no lado de WTRU, a WTRU pode receber no canal licenciado e responder com um LBT_Fail em um quadro ACK 2230.
[00176] Em alguns cenários, o gNB pode não decodificar corretamente a RTR enviada por uma WTRU. Em tal caso, a WTRU, que não sabe que a RTR não foi decodificada corretamente pelo gNB, pode esperar um pouco para receber um PDCCH/PDSCH/PUSCH para uma possível transmissão de DL ou UL. Isso pode resultar em um atraso significativo. Para abordar isso, uma WTRU pode enviar de maneira autônoma uma mensagem de controle, denotada como indicação de canal claro (“CCI” - clear channel indication), para o gNB que indica que o LBT no canal não licenciado é claro em seu lado. Dependendo da situação de desenvolvimento (por exemplo, NR-U de SA contra NR-U de NSA, como Agregação de Portadora ou Conectividade Dupla), a CCI pode ser enviada no canal licenciado ou não licenciado. Se CCI for enviada no canal não licenciado, a WTRU pode refazer um procedimento de LBT logo antes de enviar a CCI, ou pode refazer o mesmo LBT que foi originalmente realizado corretamente antes de enviar a RTR em resposta a uma RTT.
[00177] Com relação ao recurso usado para enviar uma CCI, a WTRU pode ser configurada com alguns recursos de PUCCH que a WTRU pode usar para enviar a CCI. Esses recursos de PUCCH podem ser agendados de maneira similar aos recursos de PUCCH usados para outras situações, como uma solicitação de agendamento (SR), no entanto, podem ser agendados mais
80 / 88 frequentemente. Em um exemplo, um gNB pode agendar um recurso de PUCCH para ambas SR e CCI, porém, com diferentes identificadores, como vários deslocamentos cíclicos da mesma sequência de base, como diferentes RBs de vários deslocamentos cíclicos da mesma sequência de base, ou similares.
[00178] Em um exemplo, a WTRU após responder com uma RTR a uma RTT, pode esperar uma duração pré-configurada e se nenhum PDCCH (por exemplo, para agendar um DL ou UL) for recebido, então, a WTRU pode tentar enviar uma CCI na primeira oportunidade seguinte (por exemplo, com um recurso de PUCCH pré-configurado atribuído para transmissão de CCI).
[00179] Em outro exemplo, a WTRU pode enviar a mensagem de CCI em um recurso pré-configurado independentemente de ter tido uma mensagem de RTT anteriormente. Isso pode ser apropriado quando uma WTRU notifica autonomamente seu gNB sobre a disponibilidade de um canal, ou um LBT bem-sucedido, em seu lado (por exemplo, durante um COT estabelecido pelo gNB). Em um exemplo, a mensagem de CCI pode ter um campo que identifica qual procedimento de LBT foi corretamente executado.
[00180] Em outro exemplo, quando uma WTRU tenta enviar uma solicitação de agendamento para seu gNB, a WTRU pode, primeiro, executar um procedimento de LBT (por exemplo, de acordo com a classe associada do TB que tenta enviar) e, então, executar a SR no recurso de PUCCH agendado. Em tal exemplo, o gNB pode interpretar essa mensagem de SR como uma mensagem de SR e CCI coletiva.
[00181] Em uma modalidade, pode haver uma extensão de uma tabela de SFI para operação do tipo NR-U. De modo a indicar a SFI necessária para as modalidades e situações, conforme abordadas no presente documento, como para estrutura de quadro de NR para acesso ao canal não licenciado e/ou negociação de RTR, indicações de SFI adicionais podem ser necessárias. Essas indicações de SFI adicionais podem ser um índice escolhido dentre a
81 / 88 faixa de 62 a 255 que indica um intervalo ou subintervalo, quando pode haver um ou múltiplos símbolos flexíveis (X) seguidos por um ou múltiplos símbolos de DL (DL) e possivelmente seguidos por um ou múltiplos símbolos de DL ou flexíveis (DL ou X), todos sujeitos a um máximo de 14 símbolos.
[00182] As indicações de SFI adicionais podem também ser um índice escolhido dentre a faixa de 62 a 255 que indica um intervalo ou subintervalo, quando pode haver um ou múltiplos símbolos de DL (DL), seguidos por um ou múltiplos símbolos flexíveis (X), seguidos por um ou múltiplos símbolos de UL (UL) e finalmente seguidos por um ou múltiplos símbolos de DL ou flexíveis (DL ou X), todos sujeitos a um máximo de 14 símbolos.
[00183] As indicações de SFI adicionais podem também ser um índice escolhido dentre a faixa de 62 a 255 que indica um intervalo ou subintervalo, quando pode haver um ou múltiplos símbolos flexíveis (X), seguidos por um ou múltiplos símbolos de DL (DL), seguidos por um ou múltiplos símbolos flexíveis (X), seguidos por um ou múltiplos símbolos de UL (UL) e finalmente seguidos por um ou múltiplos símbolos de DL ou flexíveis (DL ou X), todos sujeitos a um máximo de 14 símbolos.
[00184] Alguns exemplos das SFIs úteis para operação do tipo NR-U podem ser encontrados nas Tabelas SFI-a, SFI-b, SFI-c, SFI-d e SFI-e. Formato Número do símbolo em um intervalo 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Um índice D X U X D D D D D D D D D D escolhido dentre D X X U D D D D D D D D D D a faixa 62 a 255 D X X X U D D D D D D D D D
D X X X X U D D D D D D D D D D X U X D D D D D D D D D D D X X U D D D D D D D D D D D X X X U D D D D D D D D D D X X X X U D D D D D D D D X U U X D D D D D D D D D D X X U U X D D D D D D D D D X X X U U X D D D D D D D D X X X X U U X D D D D D D D D X U U X D D D D D D D D D D X X U U X D D D D D D D D D X X X U U X D D D D D D D D X X X X U U X D D D D D D X U U U X D D D D D D D D D X X U U U X D D D D D D D D X X X U U U X D D D D D D
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D X X X X U U U X D D D D D D D X U U U X D D D D D D D D D X X U U U X D D D D D D D D X X X U U U X D D D D D D D X X X X U U U X D D D D D D X U X D D D D D D D D D D D X X U D D D D D D D D D D D X X X U D D D D D D D D D D X X X X U D D D D D D D D D D X U X D D D D D D D D D D D X X U D D D D D D D D D D D X X X U D D D D D D D D D D X X X X U D D D D D D D D X U U X D D D D D D D D D D X X U U X D D D D D D D D D X X X U U X D D D D D D D D X X X X U U X D D D D D D D D X U U X D D D D D D D D D D X X U U X D D D D D D D D D X X X U U X D D D D D D D D X X X X U U X D D D D D D X U U U X D D D D D D D D D X X U U U X D D D D D D D D X X X U U U X D D D D D D D X X X X U U U X D D D D D D D X U U U X D D D D D D D D D X X U U U X D D D D D D D D X X X U U U X D D D D
D D D X X X X U U U X D D D Tabela SFI-a: Exemplo de uma extensão de índice de formato de intervalo para operação do tipo NR-U Formato Número do símbolo em um intervalo 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Um índice X D X U X D D D D D D D D D escolhido dentre X D X X U D D D D D D D D D a faixa 62 a 255 X D X X X U D D D D D D D D
X D X X X X U D D D D D D D X D D X U X D D D D D D D D X D D X X U D D D D D D D D X D D X X X U D D D D D D D X D D X X X X U D D D D D D X D X U U X D D D D D D D D X D X X U U X D D D D D D D X D X X X U U X D D D D D D X D X X X X U U X D D D D D X D D X U U X D D D D D D D X D D X X U U X D D D D D D X D D X X X U U X D D D D D X D D X X X X U U X D D D D X D X U U U X D D D D D D D X D X X U U U X D D D D D D X D X X X U U U X D D D D D X D X X X X U U U X D D D D X D D X U U U X D D D D D D X D D X X U U U X D D D D D X D D X X X U U U X D D D D
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X D D X X X X U U U X D D D X D D X U X D D D D D D D D X D D X X U D D D D D D D D X D D X X X U D D D D D D D X D D X X X X U D D D D D D X D D D X U X D D D D D D D X D D D X X U D D D D D D D X D D D X X X U D D D D D D X D D D X X X X U D D D D D X D D X U U X D D D D D D D X D D X X U U X D D D D D D X D D X X X U U X D D D D D X D D X X X X U U X D D D D X D D D X U U X D D D D D D X D D D X X U U X D D D D D X D D D X X X U U X D D D D X D D D X X X X U U X D D D X D D X U U U X D D D D D D X D D X X U U U X D D D D D X D D X X X U U U X D D D D X D D X X X X U U U X D D D X D D D X U U U X D D D D D X D D D X X U U U X D D D D X D D D X X X U U U X D D D
X D D D X X X X U U U X D D Tabela SFI-b: Exemplo de uma extensão de índice de formato de intervalo para operação do tipo NR-U Formato Número do símbolo em um intervalo 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Um índice X X D X U X D D D D D D D D escolhido dentre X X D X X U D D D D D D D D a faixa 62 a 255 X X D X X X U D D D D D D D
X X D X X X X U D D D D D D X X D D X U X D D D D D D D X X D D X X U D D D D D D D X X D D X X X U D D D D D D X X D D X X X X U D D D D D X X D X U U X D D D D D D D X X D X X U U X D D D D D D X X D X X X U U X D D D D D X X D X X X X U U X D D D D X X D D X U U X D D D D D D X X D D X X U U X D D D D D X X D D X X X U U X D D D D X X D D X X X X U U X D D D X X D X U U U X D D D D D D X X D X X U U U X D D D D D X X D X X X U U U X D D D D X X D X X X X U U U X D D D X X D D X U U U X D D D D D X X D D X X U U U X D D D D X X D D X X X U U U X D D D X X D D X X X X U U U X D D X X D D X U X D D D D D D D X X D D X X U D D D D D D D X X D D X X X U D D D D D D
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X X D D X X X X U D D D D D X X D D D X U X D D D D D D X X D D D X X U D D D D D D X X D D D X X X U D D D D D X X D D D X X X X U D D D D X X D D X U U X D D D D D D X X D D X X U U X D D D D D X X D D X X X U U X D D D D X X D D X X X X U U X D D D X X D D D X U U X D D D D D X X D D D X X U U X D D D D X X D D D X X X U U X D D D X X D D D X X X X U U X D D X X D D X U U U X D D D D D X X D D X X U U U X D D D D X X D D X X X U U U X D D D X X D D X X X X U U U X D D X X D D D X U U U X D D D D X X D D D X X U U U X D D D X X D D D X X X U U U X D D
X X D D D X X X X U U U X D Tabela SFI-c: Exemplo de uma extensão de índice de formato de intervalo para operação do tipo NR-U Formato Número do símbolo em um intervalo 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Um índice X X X D X U X D D D D D D D escolhido dentre X X X D X X U D D D D D D D a faixa 62 a 255 X X X D X X X U D D D D D D
X X X D X X X X U D D D D D X X X D D X U X D D D D D D X X X D D X X U D D D D D D X X X D D X X X U D D D D D X X X D D X X X X U D D D D X X X D X U U X D D D D D D X X X D X X U U X D D D D D X X X D X X X U U X D D D D X X X D X X X X U U X D D D X X X D D X U U X D D D D D X X X D D X X U U X D D D D X X X D D X X X U U X D D D X X X D D X X X X U U X D D X X X D X U U U X D D D D D X X X D X X U U U X D D D D X X X D X X X U U U X D D D X X X D X X X X U U U X D D X X X D D X U U U X D D D D X X X D D X X U U U X D D D X X X D D X X X U U U X D D X X X D D X X X X U U U X D X X X D D X U X D D D D D D X X X D D X X U D D D D D D X X X D D X X X U D D D D D X X X D D X X X X U D D D D X X X D D D X U X D D D D D X X X D D D X X U D D D D D X X X D D D X X X U D D D D
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X X X D D D X X X X U D D D X X X D D X U U X D D D D D X X X D D X X U U X D D D D X X X D D X X X U U X D D D X X X D D X X X X U U X D D X X X D D D X U U X D D D D X X X D D D X X U U X D D D X X X D D D X X X U U X D D X X X D D D X X X X U U X D X X X D D X U U U X D D D D X X X D D X X U U U X D D D X X X D D X X X U U U X D D X X X D D X X X X U U U X D X X X D D D X U U U X D D D X X X D D D X X U U U X D D X X X D D D X X X U U U X D
X X X D D D X X X X U U U X Tabela SFI-d: Exemplo de uma extensão de índice de formato de intervalo para operação do tipo NR-U Formato Número do símbolo em um intervalo 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Um índice X X X X D X U X D D D D D D escolhido dentre X X X X D X X U D D D D D D a faixa 62 a 255 X X X X D X X X U D D D D D
X X X X D X X X X U D D D D X X X X D D X U X D D D D D X X X X D D X X U D D D D D X X X X D D X X X U D D D D X X X X D D X X X X U D D D X X X X D X U U X D D D D D X X X X D X X U U X D D D D X X X X D X X X U U X D D D X X X X D X X X X U U X D D X X X X D D X U U X D D D D X X X X D D X X U U X D D D X X X X D D X X X U U X D D X X X X D D X X X X U U X D X X X X D X U U U X D D D D X X X X D X X U U U X D D D X X X X D X X X U U U X D D X X X X D X X X X U U U X D X X X X D D X U U U X D D D X X X X D D X X U U U X D D X X X X D D X X X U U U X D X X X X D D X X X X U U U X X X X X D D X U X D D D D D X X X X D D X X U D D D D D X X X X D D X X X U D D D D X X X X D D X X X X U D D D X X X X D D D X U X D D D D X X X X D D D X X U D D D D X X X X D D D X X X U D D D X X X X D D D X X X X U D D X X X X D D X U U X D D D D X X X X D D X X U U X D D D X X X X D D X X X U U X D D
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X X X X D D X X X X U U X D X X X X D D D X U U X D D D X X X X D D D X X U U X D D X X X X D D D X X X U U X D X X X X D D D X X X X U U X X X X X D D X U U U X D D D X X X X D D X X U U U X D D X X X X D D X X X U U U X D X X X X D D X X X X U U U X X X X X D D D X U U U X D D X X X X D D D X X U U U X D X X X X D D D X X X U U U X
X X X X D D D X X X X U U U Tabela SFI-e: Exemplo de uma extensão de índice de formato de intervalo para operação do tipo NR-U
[00185] Em vista das técnicas aqui descritas, um ou mais dos sistemas, métodos e/ou dispositivos aqui revelados podem ser executados virtualmente e/ou através de emulação. Por exemplo, com referência às Figuras 1A a 1D, e à descrição correspondente das Figuras 1A a 1D, uma ou mais, ou todas, dentre as funções descritas na presente revelação em relação a uma ou mais dentre: A WTRU 102a-d, estação-Base 114a-b, enode B 160a-c, MME 162, SGW 164, PGW 166, gNB 180a-c, AMF 182a-ab, UPF 184a-b, SMF 183a-b, DN 185a-b e/ou quaisquer outros dispositivos aqui descritos podem ser executados por um ou mais dispositivos de emulação (não mostrados). Os dispositivos de emulação podem ser um ou mais dispositivos configurados para emular uma ou mais, ou todas, as funções aqui descritas. Por exemplo, os dispositivos de emulação podem ser usados para testar outros dispositivos e/ou para simular funções de rede e/ou WTRU.
[00186] Os dispositivos de emulação podem ser projetados para implementar um ou mais testes de outros dispositivos em um ambiente de laboratório e/ou em um ambiente de rede de operador. Por exemplo, o um ou mais dispositivos de emulação podem executar a uma ou mais, ou todas, as funções ao mesmo tempo em que são total ou parcialmente implementadas/implantadas como parte de uma rede de comunicação com fio e/ou sem fio a fim de testar outros dispositivos dentro da rede de comunicação. O um ou mais dispositivos de emulação podem executar a uma
87 / 88 ou mais, ou todas, dentre as funções enquanto são temporariamente implementadas/implantadas como parte de uma rede de comunicação com fio e/ou sem fio. O dispositivo de emulação pode ser diretamente acoplado a outro dispositivo para fins de teste e/ou pode realizar testes com o uso de comunicações sem fio pelo ar.
[00187] O um ou mais dispositivos de emulação podem executar a uma ou mais, incluindo todas, as funções enquanto não são implementadas/implantadas como parte de uma rede de comunicação com fio e/ou sem fio. Por exemplo, os dispositivos de emulação podem ser usados em um cenário de teste em um laboratório de testes e/ou em uma rede de comunicação sem fio (por exemplo, teste) com fio e/ou sem fio para implementar o teste de um ou mais componentes. O um ou mais dispositivos de emulação podem ser equipamentos de teste. O acoplamento de RF direto e/ou comunicações sem fio através de circuitos de RF (por exemplo, que podem incluir uma ou mais antenas) podem ser usadas pelos dispositivos de emulação para transmitir e/ou receber dados.
[00188] Embora os recursos e elementos sejam descritos acima em combinações específicas, um versado na técnica deve considerar que cada recurso ou elemento pode ser usado sozinho ou em qualquer combinação com os outros recursos e elementos. Além disso, os métodos aqui descritos podem ser implementados em um programa de computador, software ou firmware incorporados em uma mídia legível por computador para execução por um computador ou processador. Exemplos de mídias legíveis por computador incluem sinais eletrônicos (transmitidos através de conexões com fio e/ou sem fio) e mídias de armazenamento legíveis por computador. Exemplos de mídias de armazenamento legíveis por computador incluem, mas não se limitam a, memória somente de leitura (ROM), memória de acesso aleatório (RAM), um registrador, memória cache, dispositivos de memória semicondutores, mídia magnética, como discos rígidos internos e discos
88 / 88 removíveis, mídias magneto-ópticas e mídias ópticas, como discos CD-ROM e/ou discos versáteis digitais (DVDs). Um processador em associação com um software pode ser usado para implementar um transceptor de radiofrequência para uso em uma WTRU, um EU, um terminal, uma estação- base, um RNC e/ou qualquer computador hospedeiro.

Claims (18)

REIVINDICAÇÕES
1. Método para uso em uma unidade de transmissão/recepção sem fio (“WTRU” - wireless transmit/receive unit), sendo o método caracterizado pelo fato de que compreende: monitorar um canal de enlace descendente físico em um primeiro conjunto de espaços de busca em uma primeira taxa; receber uma indicação de formato de intervalos de tempo (“SFI” - slot format indication) e um tempo de ocupação de canal (“COT” - channel occupancy time) no canal de enlace descendente físico em um espaço de busca do primeiro conjunto de espaços de busca; monitorar uma transmissão em um segundo conjunto de espaços de busca em uma segunda taxa com base na SFI; e monitorar o canal de enlace descendente físico no primeiro conjunto de espaços de busca na primeira taxa uma vez ao final do COT.
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente detectar uma solicitação para transmitir (“RTT” - request to transmit) após a SFI.
3. Método de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que compreender adicionalmente derivar um recurso de enlace ascendente da RTT.
4. Método de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente enviar uma solicitação para receber (“RTR” - request to receive) em resposta à RTT no recurso de enlace ascendente derivado.
5. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a primeira taxa ser um nível de mini-intervalo e a segunda taxa ser um nível de intervalo.
6. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a SFI estar dentro de um grupo comum de canal de controle de enlace descendente físico.
7. Unidade de transmissão/recepção sem fio (“WTRU” - wireless transmit receive unit), caracterizada pelo fato de que compreende: um processador; um transceptor operacionalmente acoplado ao processador, sendo que o transceptor e o processador são configurados para monitorar um canal de enlace descendente físico em um primeiro conjunto de espaços de busca em uma primeira taxa e receber uma indicação de formato de intervalo (SFI) e um tempo de ocupação de canal (COT) no canal de enlace descendente físico em um espaço de busca do primeiro conjunto de espaços de busca; o transceptor e o processador são configurados adicionalmente para monitorar uma transmissão em um segundo conjunto de espaços de busca em uma segunda taxa com base na SFI, e uma vez que o fim do COT é alcançado monitorar o canal de enlace descendente físico no primeiro conjunto de espaços de busca na primeira taxa.
8. Unidade de transmissão/recepção sem fio (“WTRU” - wireless transmit receive unit) de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que o transceptor e o processador serem configurados adicionalmente para detectar uma solicitação para transmitir (RTT) após a SFI.
9. Unidade de transmissão/recepção sem fio (“WTRU” - wireless transmit receive unit) de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que o transceptor e o processador serem configurados adicionalmente para derivar um recurso de enlace ascendente da RTT.
10. Unidade de transmissão/recepção sem fio (“WTRU” - wireless transmit receive unit) de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que o transceptor e o processador serem configurados adicionalmente para enviar uma solicitação para receber (RTR) em resposta à
RTT no recurso de enlace ascendente derivado.
11. Unidade de transmissão/recepção sem fio (“WTRU” - wireless transmit receive unit) de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que a primeira taxa ser um nível de mini-intervalo e a segunda taxa ser um nível de intervalo.
12. Unidade de transmissão/recepção sem fio (“WTRU” - wireless transmit receive unit) de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que a SFI estar dentro de um grupo comum de canal de controle de enlace descendente físico.
13. gNB, caracterizado pelo fato de que compreende: um processador; um transceptor operacionalmente acoplado ao processador, sendo que o transceptor e o processador são configurados para executar uma operação do tipo escutar antes de falar (“LBT” - “listen-before-talk”) até o êxito; o transceptor e o processador são configurados adicionalmente para enviar uma indicação de formato de intervalo (SFI) e um tempo de ocupação de canal (COT) em um canal de enlace descendente físico em um espaço de busca de um primeiro conjunto de espaços de busca de uma primeira taxa; e o transceptor e o processador são configurados adicionalmente para receber um reconhecimento de que a SFI foi recebida, e enviar uma transmissão em um segundo conjunto de espaços de busca de uma segunda taxa.
14. gNB de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o processador e o transceptor serem configurados adicionalmente para enviar uma solicitação para transmitir (RTT) com a SFI.
15. gNB de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a RTT inclui um recurso de enlace ascendente.
16. gNB de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que o processador e o transceptor serem configurados adicionalmente para receber uma solicitação para receber (RTR) como resultado da RTT transmitida no recurso de enlace ascendente.
17. gNB de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a primeira taxa ser um nível de mini-intervalo e a segunda taxa ser um nível de intervalo.
18. gNB de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a SFI estar dentro de um grupo comum de canal de controle de enlace descendente físico.
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