BR112020011706A2 - dispositivo para inseminação artificial, exame ginecológico da vagina e do colo do útero, e para auxiliar com tratamentos uterinos e coleta de amostras em gado - Google Patents

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Abstract

Dispositivo para inseminação artificial, exame ginecológico da vagina e do colo do útero, tratamentos intrauterinos e coleta de amostras uterinas em gado, compreendendo: - uma manga-guia (10, 10?) com uma extremidade proximal (11, 11?) que deve ser posicionada no sistema reprodutivo do animal e uma extremidade distal (12, 12?) que deve ser manuseada pelo usuário; - um instrumento ginecológico (20, 20?), como uma pistola de inseminação, cateter de inseminação ou tratamento, ou cotonete de amostra, que desliza dentro da dita manga-guia (10, 10?) e que pode ser operado pelo usuário em sua extremidade posterior (202, 202?), localizada ao lado da extremidade distal (12, 12?) da manga-guia (10, 10?), de modo que sua extremidade frontal (201, 201?) passe através de uma abertura localizada na extremidade proximal (11, 11?) da dita manga-guia (10, 10?) para efeitos de inseminação, tratamento ou coleta de amostras. De acordo com a invenção, a manga-guia (10, 10?) é equipada com meios de travamento (30, 30?) para bloquear o deslizamento do instrumento (20, 20?) dentro da dita manga-guia (10, 10?).

Description

“DISPOSITIVO PARA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL, EXAME GINECOLÓGICO DA VAGINA E DO COLO DO ÚTERO, E PARA AUXILIAR COM TRATAMENTOS UTERINOS E COLETA DE AMOSTRAS EM GADO” CAMPO DA INVENÇÃO
[001] Essa invenção é relacionada ao projeto e construção de dispositivos ginecológicos particularmente, mas não exclusivamente, destinados para a inseminação artificial, exame da vagina e colo do útero, ou tratamento veterinário de gado, como vacas ou éguas.
ESTADO DA TÉCNICA
[002] Inseminação artificial de gado, como vacas ou éguas, é amplamente usada para reprodução.
[003] Essa biotecnologia permite a difusão rápida e generalizada dos genes reprodutivos masculinos de uma maneira conhecida por si só e em condições sanitárias ideais.
[004] Inseminação artificial, portanto, ajuda a melhorar o desempenho animal e promover a troca de material genética.
[005] Atualmente, existem várias técnicas de inseminação artificial, uma dos quais implica o uso de um dispositivo de inseminação que é inserido na vagina do animal por um operador de modo que alcance o colo do útero, atravesse-o, e injete uma dose de sêmen contido em um canudo dentro do útero.
[006] Em geral, um dispositivo e inseminação com sêmen contido em um canudo compreende um corpo tubular rígido, formando um revestimento ou manga, dentro do qual existe uma haste deslizante.
[007] A extremidade frontal do dispositivo de inseminação, que recebe o canudo preenchido com sêmen, é projetada para inserção dentro do colo do útero e então no útero, auxiliada pelo operador inserindo uma mão e braço no reto do animal a fim de segurar e manobrar o colo do útero através da parede retal, de modo que facilite a inserção do dispositivo de inseminação dentro do colo do útero de modo que o dispositivo de inseminação passe o colo do útero e sua extremidade frontal alcance o corpo uterino. A extremidade posterior do dispositivo de inseminação é projetada para ser usada na outra mão do operador para deslizar a haste e ejetar o sêmen uma vez que o dispositivo está no lugar no útero do animal.
[008] Essa solução, portanto, tem suas desvantagens.
[009] Uma desvantagem reside no fato de que, quando o dispositivo de inseminação é inserido no animal, sua extremidade frontal não é mais visível para o operador, que deve, portanto, trabalhar apenas pelo toque. Isso requer um grau de habilidade técnica que pode apenas ser atingido após um longo processo de treinamento e que pode, em mãos não qualificadas, resultar em ferimentos para o animal.
[0010] Em alguns casos, a vagina do animal tem várias dobras que obstruem a passagem do dispositivo de inseminação.
[0011] Em adição, pode às vezes ser difícil localizar o ponto de entrada para o colo do útero, que por si só pode ter muitos aros anulares que podem ser estreitos e difíceis de atravessar.
[0012] A inserção do dispositivo de inseminação pode angustiar o animal e fazer com que os músculos vaginal e cervical contraiam, impedindo temporariamente que o dispositivo se mova mais.
[0013] Outra desvantagem reside no fato que inserir “cegamente” o dispositivo de inseminação dentro do trato reprodutivo do animal pode causar ferimentos se sua extremidade pontiaguda raspa contra a mucosa vaginal.
[0014] Isso pode ocorrer também se o animal se move inesperadamente durante o procedimento.
[0015] Outra desvantagem reside no fato que o operador deve inserir uma mão e braço no reto do animal, a fim de segurar e manobrar o colo do útero através da parede retal de modo que o dispositivo de inseminação possa ser inserido do colo do útero ao corpo uterino, o que é desconfortável para o animal, particularmente já que a operação pode durar muito tempo.
[0016] Outra desvantagem reside no fato que o operador deve inserir uma mão e braço dentro do reto do animal, a fim de segurar e manobrar o colo do útero através da parede retal de modo que o dispositivo de inseminação possa ser inserido do colo do útero ao corpo uterino, o que é desconfortável para o operador, particularmente já que a operação pode durar muito tempo, e se repetida várias vezes um dia pode resultar em dor musculoesquelética crônica para o operador.
[0017] Os dispositivos de inseminação que compreendem um sistema de visualização em uma exibição remota, tornando possível localizar o colo do útero, resolveram parcialmente os problemas inerentes ao estado da técnica. Contudo, devido ao seu grande diâmetro, eles são desconfortáveis para o animal e falta manobrabilidade para atravessar o colo do útero de alguns animais.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0018] O propósito dessa invenção é resolver alguns ou todos os problemas observados no estado da técnica.
[0019] Mais precisamente, o objetivo da invenção é propor uma técnica que é mais simples de usar, menos estressante para o animal, simples no design, fácil de implementar e barata para se produzir.
[0020] Outro objetivo da invenção é oferecer uma técnica que minimize o tempo que o fazendeiro deve gastar com cada animal.
[0021] O terceiro objetivo dessa invenção é oferecer uma técnica que facilite a inseminação artificial, exame do sistema reprodutivo, ou tratamento veterinário de gado.
[0022] Para essa finalidade, a invenção é relacionada a um dispositivo para inseminação artificial, exame ginecológico da vagina e colo do útero, tratamentos intrauterinos e coleta de amostras uterinas em gado, compreendendo: - uma manga-guia com uma extremidade proximal que deve ser posicionada no sistema reprodutivo do animal e uma extremidade distal que deve ser manuseada pelo usuário; - um instrumento ginecológico, como uma pistola de inseminação, cateter de inseminação ou tratamento, ou cotonete de amostra, que desliza dentro da manga-guia e pode ser operado pelo usuário em sua extremidade posterior, localizada ao lado da extremidade distal da manga-guia, de modo que a extremidade frontal passe através de uma abertura localizada na extremidade proximal da manga-guia para efeitos de inseminação, tratamento ou coleta de amostra.
[0023] De acordo com a invenção, a manga-guia é equipada com meios de travamento para bloquear o movimento deslizante do instrumento dentro da manga-guia.
[0024] Essa solução possibilita controle/manuseio melhorado, particularmente do instrumento deslizando dentro da manga durante um procedimento de inseminação, por exemplo. Portanto, quando o usuário segura o dispositivo em uma mão, ele/ela é capaz de travar a pistola de inseminação a qualquer momento conforme sua extremidade frontal progride além do colo do útero no útero, e impede, assim, qualquer movimento involuntário para trás da pistola de inseminação dentro da manga-guia. Essa solução também possibilita que a pistola de inseminação seja mantida dentro da manga-guia, de modo que a extremidade frontal da pistola de inseminação progrida gradualmente através do colo do útero conforme todo o dispositivo é avançado dentro do trato reprodutivo do animal.
[0025] De acordo com um aspecto específico da invenção, os meios de travamento são localizados na extremidade distal da manga-guia.
[0026] Essa localização dos meios de travamento permite que o usuário segure a manga-guia e opere os meios de travamento com a mesma mão. O operador pode assim usar a outra mão dele/dela para manobrar o instrumento.
[0027] Uma vantagem é que os meios de travamento compreendem pelo menos um coxim móvel que pode ser ajustado para uma de duas posições: uma posição travada em que pelo menos o dito coxim está em contato com o instrumento e o impede de se mover, e uma posição retraída em que pelo menos o dito coxim não está em contato com o instrumento e permite que ele deslize.
[0028] De acordo com uma aplicação particular, os meios de travamento compreendem um único coxim de fricção capaz de exercer força de fricção contra o instrumento.
[0029] Tais meios de travamento têm o benefício de serem simples e baratos de serem fabricados.
[0030] De acordo com outra aplicação particular, os meios de travamento compreendem pelo menos dois coxins em uma configuração do tipo garra que são capazes de exercer uma força de aperto ao redor do instrumento.
[0031] Essa configuração de travamento melhora a distribuição da força de fricção na superfície periférica do instrumento, e, portanto, minimiza o risco de danos ao instrumento.
[0032] Esses meios de travamento compreenderão preferencialmente a manual alça de pivotação para operar os ditos meios.
[0033] Assim, o instrumento pode ser impedido de deslizar dentro da manga- guia ao simplesmente alternar a alça com o polegar do operador. Essa solução é econômica e ergonômica.
[0034] Uma vantagem adicional é o fato que a manga-guia compreende uma montagem de aperto localizada próxima aos meios de travamento.
[0035] Como tal, é possível acionar os meios de travamento e inserir o dispositivo no animal usando a mesma mão. A montagem de aperto também permite que o operador manobre facilmente o dispositivo de inseminação com grande precisão usando a outra mão dele/dela.
[0036] A montagem de aperto irá preferencialmente compreender um aro localizado embaixo da manga-guia, projetado para o dedo indicador do operador.
[0037] A configuração dessa montagem de aperto possibilita que o usuário segure e opere o dispositivo apenas por aperto. O usuário pode assim manobrar o dispositivo com facilidade e precisão, e pode evitar manuseio grosseiro e/ou ferir o animal. Essa configuração também permite que o usuário insira o dispositivo mais fundo, ou até mesmo inteiramente, no trato reprodutivo do animal.
[0038] De acordo com uma aplicação particular, a montagem de aperto também compreende no topo de uma superfície côncava da manga-guia, que deve receber o polegar do usuário.
[0039] Uma vantagem adicional é que a extremidade proximal da manga- guia compreende uma câmera.
[0040] A dita câmera auxilia o operador ao permitir que ele/ela guie facilmente o instrumento e monitore o progresso da operação sendo desempenhada, como a inseminação. A localização específica da câmera garante uma maior liberdade de movimento para a manga-guia. O operador pode, portanto, facilmente posicionar a extremidade frontal do instrumento próximo à área alvo.
[0041] De acordo com uma aplicação particular, a câmera é integrada dentro da manga-guia.
[0042] Essa localização da câmera facilita a inserção do dispositivo de inseminação artificial dentro do trato reprodutivo do animal. Isso aumenta o conforto do animal durante o uso do dispositivo. Por exemplo, colocar a câmera dentro da manga minimiza o risco do dispositivo sendo obstruído por dobras no trato reprodutivo do animal.
[0043] Uma vantagem adicional é que o dispositivo compreende meios de transmissão para transmitir as imagens capturadas pela câmera para uma tela de visualização remota, através da qual os meios de transmissão são integrados dentro da extremidade distal da manga-guia.
[0044] Essa configuração possibilita transferência ideal de imagens capturadas para o visor remoto (como um telefone inteligente), até mesmo quando o dispositivo é inserido fundo ou inteiramente dentro do trato reprodutivo do animal.
[0045] De acordo com um aspecto específico da invenção, o diâmetro da manga-guia é entre 6 mm e 25 mm.
[0046] Esse diâmetro reduzido da manga-guia oferece maior liberdade de movimento do dispositivo quando dentro do corpo do animal. O operador pode, portanto, posicionar facilmente a extremidade frontal do instrumento próximo à área alvo.
[0047] De acordo com um aspecto preferencial da invenção, a manga-guia compreende duas partes que são mantidas juntas de uma maneira removível por meio de um meio de intertravamento complementar.
[0048] Preferivelmente, o meio de intertravamento complementar compreende meio de vedação na junção entre as duas partes.
[0049] De acordo com um aspecto específico, o dispositivo compreende um revestimento sanitário dentro da manga-guia, com a dita manga-guia também compreendendo meios de retenção para um revestimento sanitário dentro da dita manga.
LISTA DE FIGURAS
[0050] Outros recursos e vantagens da invenção se tornarão mais aparentes após leitura da seguinte descrição de modalidades, dadas aqui para servir como exemplos ilustrativos e não restritivos, e os desenhos anexados, que incluem: – A Figura 1 é uma vista em perspectiva de um dispositivo para a inseminação artificial e observações vaginal e uterina e coleta de amostras para gado, de acordo com a modalidade preferida da invenção; – A Figura 2 é uma vista lateral do dispositivo mostrado na Figura 1; – A Figura 3 é uma vista em perspectiva da primeira parte da manga- guia do dispositivo mostrado na Figura 1; – A Figura 4 é uma vista parcial e transparente da primeira parte da manga-guia mostarda na Figura 3; – A Figura 5 é uma vista em perspectiva focada na extremidade distal do dispositivo mostrado na Figura 1; e – A Figura 6 é uma vista em perspectiva da segunda parte da manga- guia do dispositivo mostrado na Figura 1; – A Figura 7 é uma vista esquemática mostrando um primeiro exemplo dos meios de travamento implementados em um dispositivo de acordo com a invenção; – A Figura 8 é uma vista esquemática mostrando um segundo exemplo dos meios de travamento implementados em um dispositivo de acordo com a invenção; – A Figura 9 é um corte transversal longitudinal focado no ponto de conexão das duas partes da manga-guia do dispositivo mostrado na Figura 1; – A Figura 10 é uma vista em perspectiva de um dispositivo para a inseminação artificial e observações vaginal e uterina e coleta de amostras para gado, de acordo com uma segunda modalidade específica da invenção; – A Figura 11 é uma vista detalhada da extremidade distal da manga- guia do dispositivo mostrado na Figura 10; e – A Figura 12 é uma vista detalhada da extremidade proximal da manga-guia do dispositivo mostrado na Figura 10.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0051] Essa seção descreve o dispositivo de invenção quando ele é usado para a inseminação artificial de gado, com o instrumento ginecológico sob a forma de uma pistola de inseminação.
[0052] Em outras aplicações, o dispositivo de invenção é usado para o tratamento uterino de gado, com o instrumento ginecológico nesse caso específico sob a forma de um cateter que pode ser usado para o fornecimento de produtos de tratamento, como aqueles usados para combater infecção ou esterilidade.
[0053] Em outras aplicações, o dispositivo de invenção é usado para coletar amostras uterinas de gado, com o instrumento ginecológico nesse caso específico sob a forma de um cotonete.
[0054] Em outras aplicações, o dispositivo de invenção é usado para o exame vaginal e cervical de gado, que nesse caso específico é usado sem um instrumento ginecológico.
MODALIDADE PREFERIDA
[0055] As Figuras 1 a 9 ilustram um dispositivo para a inseminação artificial e exame vaginal e uterina, tratamento e coleta de amostras para gado, de acordo com a modalidade preferida da invenção.
[0056] O dispositivo 1 compreende, conforme ilustrado nas Figuras 1 e 2, uma manga-guia 10 tendo uma extremidade proximal 11, destinada a inserção na vagina do animal, e uma extremidade distal 12, que deve ser manuseada por um usuário durante um procedimento de inseminação.
[0057] Além disso, o dispositivo 1 compreende uma pistola de inseminação 20 com uma extremidade, chamada extremidade frontal 201, que deve ser posicionada no útero do animal, e uma segunda extremidade, chamada extremidade posterior 202, que deve ser usada pelo operador para injetar o conteúdo de um canudo de sêmen no útero do animal.
[0058] A pistola de inseminação 20 é inserida em um revestimento sanitário tubular G feito de plástico semirrígido, para proteger o interior da manga-guia dos fluidos corporais do animal e, portanto, impedir contaminação bacteriana. O revestimento sanitário G é projetado para ser frisado dentro da manga-guia 10 do dispositivo 1. Um cone cônico dentro da manga-guia 10 frisa o revestimento sanitário G para dentro da manga-guia 10.
[0059] A pistola de inseminação 20 é alojada de uma maneira deslizante dentro do revestimento sanitário G, que ele mesmo é mantido em uma posição fixada dentro da manga-guia 10 e posicionada de modo que uma extremidade legível da pistola de inseminação 20 esteja localizada ao lado da extremidade distal da manga-guia 10 e que a extremidade frontal esteja localizada ao lado a extremidade proximal da manga-guia 10.
[0060] A extremidade proximal 11 da manga-guia 10 tem uma abertura através da qual a extremidade frontal 201 da pistola de inseminação 20 pode passar.
[0061] De acordo com a invenção, o dispositivo 1 ara a inseminação artificial de gado compreende meios de travamento 30 para bloquear o deslizamento da pistola de inseminação 20 dentro da manga-guia 10 (através do revestimento sanitário G). Especificamente, os meios de travamento 30 são localizados na extremidade distal 12 da manga-guia 10.
[0062] Tais meios de travamento 30 tornam possível controlar a progressão da pistola de inseminação 20 dentro da manga-guia 10 com precisão e facilidade durante procedimentos de inseminação, de modo que a extremidade frontal 201 da pistola de inseminação 20 mova-se gradualmente além do colo do útero. Isso também evita a retirada acidental da pistola de inseminação 20 de volta para a manga-guia 10, particularmente quando o operador está segurando o dispositivo 1 com uma única mão.
[0063] Além disso, tais meios de travamento 30 conectam a pistola de inseminação 20 à manga-guia 10 durante um procedimento de inseminação, de modo que a extremidade frontal 201 da pistola de inseminação 20 mova-se gradualmente além do colo do útero conforme o dispositivo 1 inteiro se move através do trato reprodutivo, particularmente quando o operador está segurando o dispositivo 1 com uma única mão.
[0064] Tais meios de travamento 30 também tornam possível controlar a progressão da pistola de inseminação 20 dentro da manga-guia 10 durante procedimentos de inseminação, a fim de impedir a pistola de inseminação 20 de penetrar muito fundo no trato reprodutivo do animal.
[0065] Ademais, tais meios de travamento mantém a pistola de inseminação 20 na manga-guia 10 usando o operador transporta o dispositivo 1.
[0066] As Figuras 7 e 8 são vistas esquemáticas mostrando dois exemplos de meios de travamento implementados no dispositivo de invenção.
[0067] A Figura 7 ilustra um exemplo de meios de travamento 30A para bloquear o deslizamento da pistola de inseminação 20 dentro da manga-guia 10.
[0068] Nesse exemplo, os meios de travamento 30A tem um único coxim de fricção 31A que é móvel e capaz de exercer uma força de fricção contra o corpo da pistola de inseminação 20 diretamente ou por meio do revestimento sanitário G.
[0069] Mais precisamente, o coxim móvel 31A é conectado aos meios de acionamento manuais 32A para travar ou destravar a ação de deslizamento da pistola de inseminação 20 na manga-guia 10.
[0070] Sendo assim, os meios de travamento 30A podem assumir duas posições: uma posição de travamento em que o coxim 31A está em contato com a pistola de inseminação 20 diretamente ou por meio do revestimento sanitário G, e uma posição retraída em que o coxim 31A está localizado distante da pistola de inseminação 20 de modo que a dita pistola de inseminação 20 seja capaz de se mover em um movimento deslizante.
[0071] A localização específica desses meios de travamento 30A, na extremidade distal 12 da manga-guia 10, permite que o usuário manuseie a manga-guia 10 e a pistola de inseminação 20 com uma única mão.
[0072] O usuário pode assim regular o movimento da pistola de inseminação 20 na manga-guia 10 com facilidade e precisão, e travar a pistola de inseminação 20 em posição dentro da manga-guia 10.
[0073] Conforme ilustrado, o coxim móvel 31A, que toma a forma de um elemento retangular, compreende uma extremidade conectada a uma alça de acionamento 32A e outra extremidade, oposta à primeira, que é livre e tem uma superfície côncava 310A. O coxim 31A e alça de acionamento 32A substancialmente formam um ângulo de 90°.
[0074] O coxim 32A é montado em um modo pivotável em um suporte 41, que por sua vez é preso à extremidade distal 12 da manga-guia 10.
[0075] Para essa finalidade, a alça de pivotação 32A compreende pinos laterais (não mostrados) formados em cada lado desse último que são alojados em aberturas 410 construídas no suporte 41. Mais especificamente, os terminais laterais são posicionados próximos ao ponto onde a alça 32A e o coxim 31A se encontram.
[0076] Essa configuração pivotável dos meios de travamento 30A dignifica que, quando o usuário move a alça 32A para baixo, o coxim móvel 31A entra em contato com a posição travada da pistola de inseminação, e quando o usuário move a alça 32A para cima, o coxim móvel 31A libera a pistola de inseminação (posição retraída).
[0077] Essa configuração também permite que o usuário opere os meios de travamento 30A com um movimento simples do polegar.
[0078] Em outras palavras, quando o usuário aciona os meios de travamento 30A para parar a pistola de inseminação 20 de deslizar, o usuário pivota a alça 32A para baixo com uma pressão do polegar dele/dela de modo que o coxim 31A também pivote para baixo e exerça pressão suficiente na pistola de inseminação 20 para imobilizar ela. Quando a pistola de inseminação 20 é imobilizada, o coxim 31A é posicionado como mostrado na Figura 2.
[0079] A Figura 8 ilustra um segundo exemplo de meios de travamento 30B para bloquear o deslizamento da pistola de inseminação 20 dentro da manga- guia 10.
[0080] O exemplo ilustrado na Figura 8 difere do exemplo ilustrado na Figura 7 exclusivamente na estrutura do coxim móvel.
[0081] Nesse exemplo, os meios de travamento 30B compreendem dois coxins móveis 31B, 31B’ capazes de exercer uma força de aperto na superfície periférica da pistola de inseminação 20 de modo que impeça seu movimento.
[0082] Conforme ilustrado, os coxins 31B, 31B’ são simétricos e formam uma configuração do tipo garra se estendendo de uma base 311B, que ela mesma é integrada na alça de acionamento 32B.
[0083] Assim, quando o usuário aciona os meios de travamento 30B para parar a pistola de inseminação 20 de deslizar, o usuário pivota a alça 32B com o polegar dele/dela de modo que os coxins 31B, 31B’ exerçam uma força de aperto suficiente na superfície periférica da pistola de inseminação 20 para imobilizar ela.
[0084] O dispositivo de intenção 1 tem aplicações particulares na inseminação artificial, exame vaginal e cervical, e tratamento uterino e coleta de amostra de gado, embora não esteja restrito a essas aplicações.
[0085] Uma vantagem é a manga-guia 10, como ilustrada nas Figuras 1 a 6 e 9, compreende uma parte de manga 10A que se junta à segunda parte de manga 10B por parafusos removíveis. A primeira parte de manga 10A forma a parte frontal da manga 10, e a segunda parte de manga 10B forma a parte posterior da manga 10. Em outras palavras, a extremidade proximal 11 do dispositivo 1 está localizada em uma primeira parte de manga 10A, e a extremidade distal 12 está localizada em uma segunda parte de manga 10B.
[0086] Conforme ilustrado nas Figuras 3 e 6, a primeira parte de manga 10A compreende um canal-guia 102A, e a segunda parte de manga 10B compreende um segundo canal-guia 102B para permitir o movimento deslizante da pistola de inseminação 20.
[0087] Os dois canais-guias 102A, 102B têm o mesmo diâmetro e são projetados para se alinhar quando a primeira e a segunda partes de manga 10A, 10B são montadas, conforme mostrado na Figura 9.
[0088] Como mostrado na Figura 4, a primeira parte de manga 10A compreende meios de retenção FG para o revestimento sanitário G dentro do primeiro canal-guia 102A.
[0089] Mais especificamente, uma porção da superfície interna do primeiro canal-guia 102A tem formato frustocônico. Essa superfície frustocônica compreende os meios de retenção FG para o revestimento sanitário G. Sendo assim, quando o usuário insere o revestimento sanitário G no canal-guia 102A, a superfície frustocônica FG mantém o revestimento sanitário G por uma ação de frisar.
[0090] Quando a primeira e a segunda partes de manga 10A, 10B são montadas, elas formam uma única unidade que se estende ao longo de um eixo geométrico longitudinal x.
[0091] A montagem reversível da primeira e da segunda partes de manga 10A, 10B é garantida através de meio de intertravamento complementar.
[0092] Sendo assim, as duas partes separadas 10A, 10B da dita manga-guia
10 são reversivelmente unidas através de meio de intertravamento complementar que compreendem uma vedação compartilhada entre as duas partes, conforme será discutido adiante.
[0093] Conforme ilustrado na Figura 9, a primeira parte de manga 10A compreende um parafuso removível 100 projetado para uso em conjunto com o segundo parafuso removível 110 em uma segunda parte de manga 10B.
[0094] Mais especificamente, o primeiro parafuso removível 100 compreende várias ranhuras 101 com um elemento interno flexível 102 abrangendo as bordas da extremidade distal de uma primeira parte de manga 10A.
[0095] O segundo parafuso removível compreende uma cavidade 110 ao longo do eixo geométrico longitudinal x na extremidade proximal de uma segunda parte de manga 10B.
[0096] O primeiro parafuso removível 100 é projetado para encaixar no segundo parafuso removível 110. A compressão do elemento interno flexível 102 garante uma articulação robusta e vedação interna entre as duas partes compreendendo a manga.
[0097] Ademais, a primeira parte de manga 10A compreende um elemento externo flexível 105 projetado para cobrir parcialmente a superfície externa de uma segunda parte de manga 10B quando ambas partes de manga 10A, 10B são montadas.
[0098] O elemento externo flexível 105 melhora a vedação na junção entre a primeira e a segunda partes de manga 10A, 10B. O elemento externo flexível 105 também aumenta o conforto do animal quando o dispositivo 1 é inserido no trato reprodutivo.
[0099] Além disso, o dispositivo 1 compreende uma montagem de aperto 40 permitindo que o usuário manipule facilmente a manga-guia 10 durante a inseminação, por exemplo.
[00100] A montagem de aperto 40 está localizada na extremidade distal 12 da manga-guia 10 de modo que permita que o usuário acione rapidamente os meios de travamento 30 com uma única mão.
[00101] Conforme ilustrado na Figura 1, e mais visível na Figura 5, a montagem de aperto 40 compreende um aro 42 destinado ao dedo indicador da mão do usuário, e uma superfície côncava 411 projetada para receber o polegar da mesma mão.
[00102] A superfície côncava 411 de uma porção superior de uma segunda parte de manga 10B é localizada próxima á alça 32.
[00103] Esse modelo permite que o usuário coloque o polegar dele/dela na superfície côncava 411 ao não operar os meios de travamento 30.
[00104] O aro 42 está localizado embaixo da manga-guia 10, oposta à superfície côncava 411. A abertura do aro 42 é orientada perpendicularmente ao eixo geométrico longitudinal x do dispositivo.
[00105] A configuração dessa montagem de aperto permite que o usuário segure e opere o dispositivo 1 ao simplesmente apertar com o polegar e dedo indicador da mesma mão.
[00106] Essa montagem de aperto 40 permite que o usuário manipule o dispositivo de manipulação 1 com facilidade, mesmo se ele/ela for canhoto ou destro.
[00107] O usuário pode assim manobrar o dispositivo 1 com facilidade e precisão, e pode evitar manuseio grosseiro e/ou ferir o animal. Além disso, eliminar o manípulo permite que o usuário insira o dispositivo mais fundo, ou até mesmo inteiramente, no trato reprodutivo do animal.
[00108] Note que o dispositivo poderia compreender apenas um aro 42 localizado embaixo do dispositivo, sem implementar a superfície côncava no topo do dispositivo.
[00109] Em adição, o dispositivo 1 compreende uma câmera 50 que permite que o usuário visualize, em um monitor remoto (não mostrado), na área do trato reprodutivo do animal onde a extremidade proximal 11 da manga-guia 10 está localizada atualmente.
[00110] Graças a essa câmera 50, o usuário pode facilmente guiar o dispositivo 1 dentro do trato reprodutivo do animal, mover a manga-guia 10 e localizar a entrada para o colo do útero do animal.
[00111] Uma vez que a entrada para o colo do útero foi localizada, a câmera 50 permite que o operador insira a extremidade frontal 201 da pistola de inseminação 20 no colo do útero, e para então passar através do colo do útero sem uma tela até que a extremidade frontal 201 da pistola de inseminação 20 entre no útero que irá receber o canudo preenchido com sêmen, e para completar o procedimento de inseminação ao injetar o sêmen dentro do útero.
[00112] A câmera 50 permite que o usuário desempenhe o procedimento de inseminação com facilidade.
[00113] Em adição, as imagens capturadas pela câmera 50 são processadas por uma unidade eletrônica (não mostrada) que compreende: – uma fonte de energia elétrica, como uma bateria ou célula; – um microprocessador para processar as imagens capturadas; e – os meios para transmitir as imagens capturadas para um monitor remoto.
[00114] Nessa modalidade, a câmera 50 está localizada na extremidade proximal 11 do dispositivo 1, enquanto a unidade eletrônica é separada e localizada próxima à extremidade distal 12. Essa configuração possibilita a transmissão de imagens capturadas mesmo quando o dispositivo 1 é inserido mais fundo no sistema reprodutivo do animal.
[00115] O dispositivo 1 também compreende um conduíte elétrico 103A para os cabos elétricos que ligam a câmera 50 à unidade eletrônica.
[00116] Conforme ilustrado na Figura 1, e adicionalmente visível na Figura 4, a câmera 50 está localizada em um alojamento na extremidade proximal 11 de uma primeira parte de manga 10A.
[00117] Essa configuração facilita a inserção do dispositivo 1 no trato reprodutivo do animal. Isso minimiza o risco da câmera 50 sendo obstruída nas dobras apertadas dentro do trato reprodutivo do animal.
[00118] Ademais, o conduíte elétrico 103A é também localizado dentro da primeira parte de manga 10A. O conduíte elétrico 103A é separado do canal- guia 102A e se estende para cima.
[00119] Conforme ilustrado na Figura 6, a segunda parte de manga 10B compreende um primeiro conector elétrico 103B que é ligado à unidade eletrônica alojada dentro da segunda parte de manga 10B.
[00120] Esse primeiro conector elétrico 103B é projetado para ser conectado de modo removível a uma ou mais energias elétricas e cabos de transferência de dados para a câmera 50.
[00121] Em adição, a segunda parte de manga 10B compreende um segundo conector elétrico 104 projetado para ser conectado de modo removível a um cabo de carregamento para a fornecedora de energia elétrica.
[00122] Os conectores elétricos 103A e 104 são alojados no buraco 110 a fim de simplificar a conexão elétrica entre a câmera 50 e a unidade eletrônica.
[00123] Essa configuração também protege os conectores elétricos 103A e 104 de umidade ambiente e fluidos do animal durante uso.
[00124] O dispositivo 1 pode, portanto, ser lavado por jato de água após o procedimento, se necessário.
[00125] Nessa modalidade, a câmera 50 é uma câmera digital que possibilita que o usuário monitore a inserção do dispositivo 1 no trato reprodutivo do animal em tempo real.
[00126] Mais especificamente, a resolução da câmera é preferivelmente 1280 x 720 pixels ou 1920 x 1080 pixels, de modo que a entrada para o colo do útero possa ser identificada com precisão.
[00127] Nessa modalidade, a câmera 50 compreende fontes de luz, principalmente LED, para iluminar a área do sistema reprodutivo do animal na frente da extremidade proximal 11 da manga-guia 10.
[00128] Nessa modalidade, as imagens capturadas são transmitidas sem fio por meio de uma antena escondida dentro da segunda parte de manga 10B. Uma variante disso é transmissão de imagem com fio. Para essa finalidade, a segunda parte de manga 10B compreende um conector específico para um cabo de conexão ligado ao monitor remoto.
[00129] Nessa modalidade, a manga-guia 10 é feita de um material plástico, para reduzir o peso do dispositivo 1 e facilitar manuseio.
[00130] Preferivelmente, a manga-guia 10 é feita por termoformação.
[00131] Nessa modalidade, a primeira parte de manga 10A tem um diâmetro externo entre 10 mm e 25 mm. Mais especificamente, a primeira parte de manga 10A tem uma largura de 14,5 mm e uma altura de 22 mm. O diâmetro, que é relativamente pequeno, facilita a inserção do dispositivo 1 no trato reprodutivo do animal, passagem além das ocasionais dobras apertadas na vagina do animal, e manobrabilidade do dispositivo 1, todas as quais permitem que o operador localize rapidamente e facilmente penetre a entrada para o colo do útero.
[00132] Nessa modalidade, os conectores elétricos são portas USB (Porta Universal).
[00133] Nessa modalidade, os elementos flexíveis internos e externos 102, 201 são formados de um único elemento fixo 200 ao sobremoldar em uma borda da extremidade distal da primeira parte de manga 10A.
[00134] Nessa modalidade, o elemento único 200 é feito de um material polimérico flexível como um elastômero, e particularmente um elastómero de grau médico.
[00135] Uma variante disso é que o polímero flexível é colocado sobre toda a superfície externa da primeira parte de manga 10A, de modo que facilite a inserção do dispositivo 1 no trato reprodutivo do animal.
[00136] De acordo com uma abordagem particular, o dispositivo 1 tem um preservativo de inseminação plástico de uso único (não mostrado) que tampa a pistola de inseminação 20 e é preso a ela (faz parte e desliza com a pistola). Esse preservativo de inseminação tem uma função sanitária, mas também serve para proteger o sistema reprodutivo contra a pistola de metal tubular. Ele também é usado para inseminação (ao esvaziar o canudo). A pistola de inseminação tampada com um preservativo de inseminação é capaz de deslizar dentro do revestimento sanitário G.
[00137] Um dispositivo para a inseminação artificial, exame vaginal e cervical, e tratamentos uterinos e coleta de amostras de gado de acordo com a primeira modalidade da invenção tem um número de vantagens, isto é: – um método rápido, fácil e eficiente para travar/destravar a ação deslizante do instrumento de inseminação dentro da manga-guia. Os meios de travamento também permitem que o instrumento de inseminação forme um todo integral, de modo que ele possa progredir com o dispositivo para o estágio final de injeção de sêmen. Os meios de travamento também evitam movimento involuntário para trás do instrumento de inseminação durante cada estágio do procedimento;
– um diâmetro pequeno que melhora a manobrabilidade do dispositivo, de modo que o usuário possa localizar a entrada para o colo do útero do animal mais facilmente, inserir a extremidade frontal da pistola de inseminação 20 no colo do útero mais facilmente, e alinhar o dispositivo 1 com o colo do útero do animal para facilitar sua passagem. Esse diâmetro pequeno também fornece conforto de uso para o operador bem como para o animal para a duração do procedimento; e – um peso leve, mesmo quando o instrumento de inseminação é colocado no dispositivo, possibilitando fácil manuseio ao simplesmente apertar o polegar e o dedo indicador, sem a necessidade de um manípulo ao longo do tubo guia.
SEGUNDA MODALIDADE
[00138] A Figura 10 é uma vista em perspectiva de um dispositivo para a inseminação artificial, exame vaginal e cervical, e tratamento uterino e coleta de amostras para gado, de acordo com uma segunda modalidade específica da invenção.
[00139] Essa segunda modalidade difere da primeira na estrutura de sua manga-guia e na estrutura de sua montagem de aperto.
[00140] Nessa segunda modalidade, o dispositivo 1’ compreende uma manga- guia 10’ formada de um tubo cilíndrico oco como um elemento único, com uma extremidade proximal 11’ projetada para inserção na vagina do animal, e uma extremidade distal 12’ projetada para ser operada pelo usuário durante um procedimento de inseminação.
[00141] A pistola de inseminação 20’ é idêntica à descrita na primeira modalidade e, portanto, compreende uma extremidade frontal 201’, que deve ser posicionada no colo do útero do animal, e uma extremidade posterior 202’, que deve ser usada pelo operador para injetar o conteúdo de um canudo de sêmen no útero do animal.
[00142] O dispositivo 1’ para a inseminação artificial de gado compreende um meio de travamento 30’ para evitar deslizamento da pistola de inseminação 20’ dentro da manga-guia 10’.
[00143] Nessa segunda modalidade, o meio de travamento 30’ é amplamente idêntico ao ilustrado na Figura 7.
[00144] Nesse sentido, os meios de travamento 30’ localizados na extremidade distal 12’ da manga-guia 10’ compreendem um coxim móvel 31’ conectado a uma alça 32’ que ela mesma é montada em um suporte 41’ de uma maneira pivotável. O suporte 41’ é afixado em uma porção superior da manga- guia 10’.
[00145] Desse modo, o usuário pode pivotar a alça 32 com um movimento do polegar de modo que o coxim 31A exerça pressão suficiente na pistola de inseminação 20 para imobilizá-la.
[00146] Nessa segunda modalidade, a montagem de aperto 40’, mostradas nas Figuras 10 e 11, se estende de modo oblíquo dos meios de travamento 30’ e é localizada na extremidade distal 12’ da manga-guia 10’.
[00147] A montagem de aperto 40’ compreende o suporte 41’, um aro 42’ localizado embaixo da manga-guia 10’, e um manípulo 43’ que se estende de modo obliquo a partir do aro 42’.
[00148] A manga-guia 10’ é, portanto, localizada entre o suporte 41’ e o aro 42’.
[00149] O suporte 41’, com a alça 32’ em sua extremidade posterior, tem uma superfície superior côncava 411’ onde o operador pode colocar o polegar dele/dela ao não usar a alça 32’ para acionar os meios de travamento 30’.
[00150] O aro 42’ é projetado para receber o dedo indicador de uma mão do usuário, independentemente do tamanho ou formato.
[00151] O manípulo 43’, que tem a forma de uma haste, tem nervuras 430’ para fornecer o usuário com um aperto firme no manípulo.
[00152] Essa montagem de aperto ergonômica 40’ permite que o usuário manipule o dispositivo de inseminação 1 com facilidade, precisão e estabilidade, mesmo se ele/ela for canhoto ou destro.
[00153] No exemplo ilustrado, o suporte 41’ é composto de dois invólucros pela metade 412, 412’ unidos com parafusos de fixação 413’ ao redor da manga- guia 10’.
[00154] Isso permite que a montagem de aperto 40’ seja rápida e facilmente separada da manga-guia 10’ para minimizar o espaço necessário para armazenar o dispositivo 1’ quando não está em uso e/ou para limpeza mais fácil, por exemplo.
[00155] Nessa segunda modalidade, a manga-guia 10’ não compreende alojamento para uma câmera 50’ que permite que o usuário visualize, em um monitor remoto (não mostrado, a área do trato reprodutivo do animal onde a extremidade proximal da manga-guia é localizada atualmente.
[00156] A câmera 50’, que pode ser vista na Figura 12, e a extremidade proximal 11’ da manga-guia 10’ são cercadas por um preservativo protetor 60’ que conecta as duas juntas.
[00157] A extremidade frontal 61’ do preservativo protetor 60’ tem uma face suave inclinada para trás e bordas arredondadas, para simplificar a penetração do dispositivo 1’ passando das dobras apertadas dentro do trato reprodutivo do animal.
[00158] Essa face inclinada tem uma abertura 610’ para a lente da câmera 51’, que é ligeiramente embutida dentro da câmera.
[00159] Essa face inclinada tem outra abertura 611’ localizada oposta a uma abertura na extremidade proximal 11’ da manga-guia 10’, através da qual a extremidade frontal 201’ da pistola de inseminação 20’ é capaz de passar (essa extremidade frontal 201’ é mostarda se estendendo além da extremidade proximal 11’ na Figura 12).
[00160] A câmera 50’ é equipada com um sistema para transmitir as imagens capturadas para um monitor remoto.
[00161] Na modalidade ilustrada, o sistema de transmissão é sem fio e compreende uma antena com uma extremidade conectada à câmera 50’ e à outra extremidade, chamada de a extremidade livre 52’, que se projeta para fora da manga-guia 10’ próxima aos meios de travamento 30’, conforme mostrado na Figura 11.
[00162] A extremidade livre 52’ da antena é localizada, por exemplo, a aproximadamente 4 mm do suporte 41’ para a montagem de aperto 40’ e entre a dita montagem de aperto e a câmera 50’.
[00163] Essa localização específica da extremidade livre 52’ da antena ajuda a melhorar a qualidade de transmissão das imagens capturadas enviadas para o monitor remoto.
[00164] Na modalidade ilustrada, a manga-guia 10’ é feita de um plástico moldado por injeção.
[00165] Em uma variante dessa modalidade, a manga é feita de aço inoxidável.
[00166] Na modalidade ilustrada, a manga-guia 10’ tem um diâmetro entre 5 e 10 mm, preferivelmente 6 mm.
[00167] O diâmetro pequeno da manga-guia 10’ concede maior liberdade de movimento quando a manga está dentro do trato reprodutivo do animal, e também facilita o posicionamento da extremidade frontal da pistola de inseminação 20’ de modo que ela esteja alinhada ao colo do útero do animal.
[00168] Na modalidade ilustrada, a câmera 50’ compreende fontes de luz para iluminara a área do sistema do animal na frente da extremidade proximal da manga-guia 10’.
[00169] Na modalidade ilustrada, a lente da câmera 50’ é feita de um material, como vidro, que evita a ocorrência de embaçamento.
[00170] Na modalidade ilustrada, a câmera 50’ compreende um botão liga/desliga localizado na sua face posterior.
[00171] O botão pode ser coberto por uma membrana protetora flexível e hermética.
[00172] Na modalidade ilustrada, a antena se estende para um sulco dentro da manga-guia 10’.
[00173] E uma variante dessa modalidade, o sulco é formado de um canal adicional que é preso ao interior da manga-guia 10’ por pelo menos dois ganchos.
[00174] O primeiro gancho é localizado próximo à câmera 50’, e o segundo é localizado próximo à montagem de aperto 40’.
[00175] Em uma variante dessa modalidade, o sulco é integrado na manga- guia durante a fabricação.
[00176] Na modalidade ilustrada, a extremidade livre 52’ da antena é coberta por uma vedação flexível, resistente à água que pode parcialmente penetrar dentro da manga-guia 10’ ou sulco.
[00177] Em uma variante dessa modalidade, o diâmetro interno da manga- guia 10’ pode ser reduzido em sua extremidade proximal para orientação melhorada da extremidade frontal da pistola de inseminação 20’.
[00178] A extremidade proximal 11’ da manga-guia 10’ pode ser tampada com uma rolha quando o dispositivo 1’ está sendo usado para observações ginecológicas, por exemplo.

Claims (15)

REIVINDICAÇÕES
1. Dispositivo para inseminação artificial, exame ginecológico da vagina e colo do útero, tratamentos intrauterinos e coleta de amostras uterinas em gado, caracterizado pelo fato de que compreende: - uma manga-guia (10, 10’) com uma extremidade proximal (11, 11’) que deve ser posicionada no sistema reprodutivo do animal e uma extremidade distal (12, 12’) que deve ser manuseada pelo usuário; - um instrumento ginecológico (20, 20’), como uma pistola de inseminação, cateter de inseminação ou de tratamento, ou cotonete de amostra, que desliza dentro da dita manga-guia (10, 10’) e que pode ser operado pelo usuário em sua extremidade posterior (202, 202’), localizada ao lado da extremidade distal (12, 12’) da manga-guia (10, 10’), de modo que sua extremidade frontal (201, 201’) passe através de uma abertura localizada na extremidade proximal (11, 11’) da dita manga-guia (10, 10’) para efeitos de inseminação, tratamento ou coleta de amostras, em que a dita manga-guia (10, 10’) compreende um meio de travamento (30, 30’) para bloquear o deslizamento do instrumento (20, 20’) dentro da dita manga-guia (10, 10’).
2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os ditos meios de travamento (30, 30’) são localizados na extremidade distal (12, 12’) da manga-guia (10, 10’).
3. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que os ditos meios de travamento (30, 30’, 30A, 30B) compreendem pelo menos um coxim móvel (31, 31’) que pode ser ajustado para uma dentre duas posições: uma posição travada em que o dito pelo menos um coxim (31, 31’) está em contato com o instrumento (20, 20’) e evita que ele se mova, e uma posição retraída em que o dito pelo menos um coxim (31, 31’) está localizado à distância do dito instrumento (20, 20’) e permite o movimento deslizante desse último.
4. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que os ditos meios de travamento (30A, 30’) têm um único coxim de fricção (31A, 31’) capaz de exercer uma força de fricção contra o dito instrumento
(20, 20’).
5. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que os ditos meios de travamento (30B, 30’) têm pelo menos dois coxins (31B, 31B’) em uma configuração tipo garra capaz de exercer uma força de aperto ao redor do dito instrumento (20, 20’).
6. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que os ditos meios de travamento (30, 30’) compreendem uma alça de pivotação (32, 32’) para o acionamento manual dos ditos meios de travamento (30, 30’).
7. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a dita manga-guia (10, 10’) compreende uma montagem de aperto (40, 40’) situada próximo aos ditos meios de travamento (30, 30’).
8. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a montagem de aperto (40, 40’) compreende a aro (42, 42’) localizado embaixo da manga-guia (10, 10’), que deve receber o dedo indicador de uma mão do operador.
9. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a montagem de aperto (40, 40’) também compreende uma superfície côncava (411, 411’) no topo da manga-guia (10, 10’), que deve receber o polegar da dita mão do usuário.
10. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a extremidade proximal (11, 11’) da dita manga-guia (11, 11’) compreende uma câmera (50, 50’).
11. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a dita câmera (50, 50’) está localizada dentro da manga-guia (10).
12. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o dito dispositivo compreende meios de transmissão para transmitir imagens capturadas pela dita câmera (50) para uma tela de visualização remota, em que os ditos meios de transmissão estão localizados dentro da extremidade distal (12) da dita manga-guia (10).
13. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o diâmetro da dita manga-guia (10, 10’) é entre 6 mm e 25 mm.
14. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a dita manga-guia (10) compreende duas partes (10A, 10B) que são mantidas juntas de uma maneira removível através de meio de intertravamento complementar.
15. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o meio de intertravamento complementar compreende meio de vedação na junção entre as duas partes (10A, 10B).
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