BR112020011376A2 - artigo abrasivo revestido - Google Patents

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Michael J. Annen
Deborah J. Eilers
Chainika Jangu
Caroline E. Morel
Kathleen S. Shafer
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Abstract

Um artigo abrasivo que compreende uma camada de fixação e uma camada abrasiva. A camada de fixação compreende um suporte poroso tendo uma primeira superfície principal, uma segunda superfície principal oposta e uma primeira plura-lidade de espaços vazios formando um primeiro padrão e que se estendem da pri-meira superfície principal até a segunda superfície principal. A camada abrasiva tem uma terceira superfície principal e uma quarta superfície principal oposta e compre-ende uma composição curada, partículas abrasivas ao menos parcialmente incorpo-radas na composição curada, e uma segunda pluralidade de espaços vazios que se estendem da terceira superfície principal até a quarta superfície principal. A primeira superfície principal da camada de fixação está adjacente à terceira superfície princi-pal da camada abrasiva, e o padrão da segunda pluralidade de espaços vazios é independente do padrão da primeira pluralidade de espaços vazios.

Description

“ARTIGO ABRASIVO REVESTIDO” Antecedentes
[001]É muito comum que operações de lixamento a seco gerem uma quanti- dade significativa de poeira que permanecem no ar. Para minimizar essa poeira pre- sente no ar, é comum o uso de discos abrasivos em uma ferramenta na qual vácuo é criado para extrair poeira através do disco abrasivo, a partir do lado abrasivo, atra- vés da parte posterior do disco, e para dentro de um sistema de coleta de poeira.
Para este propósito, muitos abrasivos estão disponíveis com orifícios convertidos neles, para facilitar esta extração de poeira. Como uma alternativa para converter orifícios de extração de poeira em discos abrasivos, existem produtos comerciais nos quais o abrasivo é aplicado como revestimento sobre as fibras de um suporte de malha tipo rede no qual laços são tecidos no lado traseiro do artigo abrasivo. Os la- ços servem como a porção de laço de um sistema de fixação de gancho e laço para fixação a uma ferramenta. A aplicação de abrasivo apenas sobre as fibras do supor- te do tipo rede produz uma porcentagem muito pequena de área abrasiva sobre um disco abrasivo. Consequentemente, o desempenho abrasivo (corte e/ou vida útil de corte) deste tipo de abrasivo é baixo comparado ao desempenho de um abrasivo convencional com orifícios de extração de poeira. Os produtos tipo rede são conhe- cidos por fornecerem propriedades superiores de extração de poeira e/ou anti carre- gamento, quando usados com substratos conhecidos por terem um carregamento severo de abrasivos tradicionais. Entretanto, eles não fornecem desempenho supe- rior de corte e/ou vida útil de corte. Dessa forma, existe uma necessidade de um produto que forneça desempenho aprimorado de corte e/ou de vida útil de corte que demonstre extração de poeira superior.
Descrição das figuras
[002]Os desenhos ilustram de modo geral, a título de exemplo, mas não a título de limitação, as várias modalidades discutidas no presente documento.
[003]A Figura 1 é uma vista em perspectiva de artigos abrasivos de acordo com várias modalidades da presente revelação.
[004]A Figura 2 é uma vista em seção transversal lateral de um artigo adesi- vo, de acordo com uma modalidade da presente revelação.
[005]As Figuras 3A e 3B são vistas de topo de artigos abrasivos de acordo com várias modalidades da presente revelação.
[006]As Figuras 4A e 4B são vistas de topo de artigos abrasivos de acordo com várias modalidades da presente revelação.
[007]A Figura 5 é uma vista em seção transversal lateral de um artigo adesi- vo, de acordo com várias modalidades da presente revelação.
[008]As Figuras 6 e 7 são vistas em seção transversal lateral de artigos adesi- vos, de acordo com várias modalidades da presente revelação.
[009]A Figura 8 é uma plotagem da topografia superficial do suporte de malha 1, do Exemplo 3 e do Exemplo comparativo B da presente revelação.
[010]Deve-se compreender que várias outras modificações e exemplos podem ser desenvolvidas pelos versados na técnica, as quais se inserem no escopo e espírito dos princípios da revelação. As Figuras podem não estar desenhadas em escala.
Descrição
[011]As modalidades aqui descritas se referem a um artigo abrasivo que não só retém as vantagens de extração de poeira de um abrasivo sobre um supor- te do tipo rede, mas também demonstram as vantagens de desempenho abrasivo (corte e/ou vida útil de corte) de um abrasivo convencional. Essa combinação de benefícios (extração de poeira e corte e/ou vida útil de corte) é possível porque o abrasivo é aplicado de forma padronizada, formando áreas bem definidas de re- vestimento abrasivo, bem como áreas abertas desprovidas de qualquer revesti- mento abrasivo. Visto que o revestimento abrasivo não está apenas sobre as fibras de um suporte de malha, a área abrasiva dotada de um padrão pode ser projetada independente do suporte de malha tipo rede para otimizar o desempenho abrasivo tanto quanto a extração de poeira.
[012]Com referência à Figura 1, as modalidades de artigos abrasivos da pre- sente revelação incluem um artigo abrasivo representado pelo numeral 100. O artigo abrasivo 100 inclui uma camada de fixação 110, que compreende adicionalmente uma camada de suporte porosa 160 tendo uma primeira superfície principal 102 e uma se- gunda superfície principal oposta 104; e uma camada abrasiva 120, que tem uma ter- ceira superfície principal 122 e uma quarta superfície principal oposta 124. A camada de suporte porosa 160 inclui uma primeira pluralidade de espaços vazios 140 (linhas trace- jadas) que formam o primeiro padrão e que se estendem da primeira superfície principal 102 até a segunda superfície principal 104 da camada de suporte porosa 160. Em al- gumas modalidades, a camada de fixação 110 pode incluir uma parte de um mecanis- mo de fixação de interconexão de duas partes. O mecanismo de fixação de intercone- xão de duas partes pode ser um mecanismo de fixação de interconexão de duas partes como gancho e laço. Em algumas modalidades, a uma parte de um mecanismo de fixa- ção de interconexão de duas partes pode ser a porção de gancho de um mecanismo de fixação de interconexão de duas partes (gancho e laço). Em algumas modalidades, a uma parte de um mecanismo de fixação de interconexão de duas partes pode ser a porção de laço de um mecanismo de fixação de interconexão de duas partes (gancho e laço). Em algumas modalidades, a camada de suporte porosa 160 da camada de fixa- ção 110 pode incluir uma parte de um mecanismo de fixação de interconexão de duas partes, isto é, uma parte de um mecanismo de fixação de interconexão de duas partes é integral à camada de suporte porosa 160, por exemplo, a porção de laço de um meca- nismo de fixação de interconexão de duas partes (gancho e laço). Opcionalmente, a camada de fixação 110 pode incluir uma parte de uma camada de mecanismo de fixa- ção de interconexão de duas partes 150. Opcional uma parte de uma camada de me- canismo de fixação de interconexão de duas partes 150 pode ser posicionada adjacente à segunda superfície principal 104 da camada de suporte porosa 160. A camada abra- siva 120 inclui uma composição curada e partículas abrasivas ao menos parcialmente incorporadas na composição curada; e uma segunda pluralidade de espaços vazios 130, ausentes da composição curada, que se estendem da terceira superfície principal 122 até a quarta superfície principal 124 e formam um segundo padrão, sendo o segun- do padrão independente do primeiro padrão. A primeira superfície principal 102 da ca- mada de suporte porosa 160 está adjacente à terceira superfície principal 122 da ca- mada abrasiva. Em algumas modalidades, a camada abrasiva 120 é uma camada abrasiva contínua. Em algumas modalidades, a camada abrasiva 120 é uma camada abrasiva contínua, e uma parte opcional de uma camada de mecanismo de fixação de interconexão de duas partes 150 não é usada.
[013]Em alguns exemplos, o artigo abrasivo das várias modalidades aqui descritas mostra um fluxo de ar através do artigo em uma taxa de ao menos cerca de 1,0 L/s, 1,5 L/s, 2,0 L/s, 2,5 L/s ou mesmo 3,0, de modo que, quando em uso, a poeira pode ser removida de uma superfície abradada através do artigo abrasivo.
[014]Como usado na presente invenção, o termo “contínua” no contexto da camada abrasiva contínua 120 em geral significa que uma linha, por exemplo, as linhas L e L', pode ser traçada de uma borda 108 até uma outra borda 112 e uma borda 108 até a borda 112' da camada abrasiva 120 conforme mostrado na Figura 4A. Em outras palavras, a camada abrasiva 120 não é interrompida, conforme mos- trado na Figura 4B, sob a forma de listras.
[015]A Figura 2 mostra uma seção do artigo abrasivo representado pelo numeral 100 tomada na linha 2-2 da Figura 1, na direção das setas. Conforme mostrado na Figura 2, o artigo abrasivo 100 inclui: uma camada de fixação 110, que inclui a camada de suporte porosa 160, sendo que a camada de suporte poro- sa 160 tem uma primeira superfície principal 102 e uma segunda superfície princi- pal oposta 104. A camada de suporte porosa 160 inclui uma primeira pluralidade de espaços vazios 140 que formam um primeiro padrão e que se estendem da pri- meira superfície principal 102 até a segunda superfície principal 104 da camada de suporte porosa 160. Em algumas modalidades, a camada de suporte porosa 160 pode ser uma parte de um mecanismo de fixação de interconexão de duas partes, isto é, uma parte de um mecanismo de fixação de interconexão de duas partes é integral à camada de suporte porosa 160. Opcionalmente, a camada de fixação 110 pode incluir uma parte de uma camada de mecanismo de fixação de interco- nexão de duas partes 150. Opcionalmente uma parte de uma camada de meca- nismo de fixação de interconexão de duas partes 150 pode ser posicionada adja- cente à segunda superfície principal 104 da camada de suporte porosa 160. O arti- go abrasivo 100 inclui adicionalmente uma camada abrasiva 120 (por exemplo, uma camada abrasiva contínua), que tem uma terceira superfície principal 122 e uma quarta superfície principal oposta 124, que compreende: uma composição cu- rada 125 e partículas abrasivas 106 ao menos parcialmente incorporadas na com- posição curada; e uma segunda pluralidade de espaços vazios 130, ausentes da composição curada, que se estendem da terceira superfície principal 122 até a quarta superfície principal 124 e que formam um segundo padrão, sendo o segun- do padrão independente do primeiro padrão, e sendo que a primeira superfície principal 102 da camada de suporte porosa 160 está adjacente à terceira superfície principal 122 da camada abrasiva.
[016]Em algumas modalidades, ao menos um dentre a pluralidade de es- paços vazios 130 e a pluralidade de espaços vazios 140 forma um padrão regular.
A Figura 3A é uma representação de um padrão regular de espaços vazios 130 que podem ser formados na camada abrasiva 120 e um padrão regular de espaços vazios 140 que podem ser formados na camada de fixação 110, enquanto a Figura 3B é uma representação de um padrão irregular de espaços vazios 130 que podem ser formados na camada abrasiva 120 e um padrão regular de espaços vazios 140 que podem ser formados na camada de fixação 110. Em algumas modalidades, a pluralidade de espaços vazios 130 e a pluralidade de espaços vazios 140 formam, ambos, um padrão irregular.
[017]Embora as Figuras 1, 3A e 3B representem os espaços vazios 130 e 140 como tendo um formato substancialmente circular e os espaços vazios 130 generica- mente maiores que os espaços vazios 140, os espaços vazios podem ter qualquer for- mato adequado (por exemplo, oblongo, quadrado, triangular, romboide e similares) e podem ser de qualquer tamanho adequado. Além disso, nem todos os espaços vazios 130 sobrepõem completamente os espaços vazios 140. Conforme mostrado nas Figu- ras 2, 3A, e 3B, em algumas modalidades, os espaços vazios 130 podem se sobrepor completamente aos espaços vazios 140, mas nem todos os espaços vazios 130 preci- sam se sobrepor aos espaços vazios 140. Como os versados na técnica compreende- rão, entretanto, uma porcentagem maior de sobreposição entre os espaços vazios 130 e os espaços vazios 140 resultará provavelmente em vantagens de extração de poeira dos artigos abrasivos aqui descritos.
[018]Em algumas modalidades, a camada abrasiva 120 cobre não mais que cerca de 40%, não mais que cerca de 50%, não mais que cerca de 60%, não mais que cerca de 70%, não mais que cerca de 80%, não mais que cerca de 90%, não mais que cerca de 95% ou mesmo não mais que cerca de 98% da primeira superfí- cie principal 102 da camada de fixação 110. Em algumas modalidades, a camada abrasiva 120 cobre de cerca de 50% a cerca de 98%, de cerca de 50% a cerca de 95%, de cerca de 50% a cerca de 90%, de cerca de 50% a cerca de 85%, de cerca de 50% a cerca de 80%, de cerca de 60% a cerca de 98%, de cerca de 60% a cerca de 95%, de cerca de 60% a cerca de 90%, de cerca de 60% a cerca de 85%, de cerca de 60% a cerca de 80%, de cerca de 70% a cerca de 98%, de cerca de 70% a cerca de 95%, de cerca de 70% a cerca de 90%, de cerca de 70% a cerca de 85% ou mesmo de cerca de 70% a cerca de 80% da primeira superfície principal 102 da camada de fixação 110. Em alguns casos, isso significa que embora as bordas da camada abrasiva 120 se sobreponham substancialmente às bordas da camada de fixação 110, conforme mostrado na Figura 1, por exemplo, a área de espaços vazios 130 é tal que a terceira superfície principal 122 da camada abrasiva 120 cobre não mais do que 98% da primeira superfície principal 102 da camada de fixação 110.
[019]Em algumas modalidades, a topografia superficial da quarta superfície principal 124, que compreende partículas abrasivas 106, é independente de uma topografia da primeira superfície principal 102 da camada de fixação 110. Em outras palavras, mesmo se uma topografia da primeira superfície principal 102 da camada de fixação 110 for “ondulada”, conforme mostrado na Figura 5, a topografia superfi- cial da quarta superfície principal 124 pode ser substancialmente plana e não preci- sa/não segue a topografia ondulada da primeira superfície principal 102 da camada de fixação 110.
[020]Como usado na presente invenção, o termo “ao menos parcialmente in- corporada”, significa, de modo geral, que ao menos uma porção de uma partícula abra- siva está incorporada na composição curada, de modo que a partícula abrasiva é anco- rada na composição curada.
[021]A Figura 6 mostra um exemplo de um artigo abrasivo representado pelo numeral 200, que incorpora todas as características mostradas na Figura 2, que não serão discutidas novamente por uma questão de brevidade, mas também um revestimento de encolamento 202 que tem espaços vazios 203.
[022]Em algumas modalidades, o artigo abrasivo das várias modalidades descritas na presente invenção pode ter um revestimento de superencolamento em adição ao revestimento de encolamento 202. A Figura 7 mostra um exemplo de um artigo abrasivo representado pelo numeral 300, que incorpora todas as caracterís- ticas mostradas na Figura 2, que não serão discutidas novamente por uma questão de brevidade, mas também um revestimento de encolamento 202 que tem espaços vazios 203 e um revestimento de superencolamento 204 que tem espaços vazios
205.
[023]Opcionalmente mas não mostrado, uma ou mais camadas adicionais podem estar dispostas entre quaisquer das camadas aqui descritas para ajudar a aderir as camadas umas às outras, fornecer uma imagem impressa, agir como uma camada de barreira, ou para servir qualquer outro propósito conhecido na técnica.
Mas as configurações das camadas descritas na presente invenção não se desti- nam a ser exaustivas, e deve ser entendido que camadas podem ser adicionadas ou removidas em relação à qualquer dos exemplos mostrados nas Figuras 1 a 7.
[024]A camada abrasiva do artigo abrasivo das várias modalidades aqui descri- tas inclui uma composição curável. Após a cura, a composição curável é chamada de uma composição curada. Em algumas modalidades, a composição curada compreende ao menos uma dentre uma composição de resina epóxi-acrilato curada e uma composi- ção de resina fenólica curada.
[025]Em algumas modalidades, a composição curável compreende uma composição de resina fenólica. As resinas fenólicas úteis incluem resinas fenólicas novolaca e resol. As resinas fenólicas de novolaca são caracterizadas por serem catalisadas por ácido e têm uma razão entre formaldeído e fenol menor que um, tipi- camente entre 0,5:1 e 0,8:1. As resinas fenólicas de resol são caracterizadas por serem catalizadas por alcalinos e terem uma razão entre formaldeído e fenol maior que ou igual a um, tipicamente de 1:1 a 3:1. As resinas fenólicas novolaca e resolica podem ser quimicamente modificadas (por exemplo, através da reação com compos- tos de epóxi), ou as mesmas podem ser não-modificadas. Exemplos de catalisado- res ácidos adequados para a cura de resinas fenólicas para produzir a composição de resina fenólica curada compreendida na camada abrasiva incluem os ácidos sul- fúrico, clorídrico, fosfórico, oxálico e p-toluenossulfônico. Catalisadores alcalinos adequados para a cura de resinas fenólicas incluem hidróxido de sódio, hidróxido de bário, hidróxido de potássio, hidróxido de cálcio, aminas orgânicas, ou carbonato de sódio.
[026]As resinas fenólicas são bem conhecidas e estão facilmente disponíveis a partir de fontes comerciais. Exemplos de resinas novolaca comercialmente dispo- níveis incluem DUREZ 1364, uma resina fenólica em pó em duas etapas, (comercia- lizada por Durez Corporation de Addison, TX, EUA sob o nome comercial VARCUM (por exemplo, 29302), ou HEXION resina AD5534 (comercializada por Hexion Spe- cialty Chemicals, Inc., Louisville, Kentucky, EUA). Exemplos de resinas fenólicas re- sol disponíveis para comercialização úteis na prática da presente revelação incluem aquelas comercializadas pela Durez Corporation de Addison, TX, EUA sob o nome comercial VARCUM (por exemplo, 29217, 29306, 29318, 29338, 29353); aquelas comercializadas pela Ashland Chemical Co., de Bartow, Flórida, EUA, sob o nome comercial AEROFENE (por exemplo, AEROFENE 295); e aquelas comercializadas pela Kangnam Chemical Company Ltd. de Seoul, Coreia do Sul sob a designação comercial “PHENOLITE” (por exemplo, PHENOLITE TD-2207).
[027]Em outras modalidades, a composição curável compreende uma composição de resina de epóxi-acrilato polimerizável. Em algumas modalidades, a composição de resina de epóxi-acrilato polimerizável tem uma viscosidade comple- xa a 125°C e 1 Hz de frequência de cerca de 10 Pa.s a cerca de 10.000 Pa.s; e partículas abrasivas ao menos parcialmente incorporadas na composição de resina de epóxi-acrilato polimerizável. Em alguns exemplos específicos, a composição curada/camada abrasiva é o produto de fotopolimerização da composição curável.
Em alguns exemplos, a composição de resina de epóxi-acrilato polimerizável cura- da tem um módulo de armazenamento (G') a 25°C e 1 Hz de frequência de ao me- nos cerca de 300 MPa. E, em alguns casos, além da viscosidade complexa a 125°C e 1 Hz de frequência de cerca de 10 Pa.s a cerca de 10.000 Pa.s, a compo- sição curável também tem uma viscosidade complexa a 25°C e 1 Hz de frequência de cerca de 1.000 Pa.s a cerca de 100.000 Pa.s.
[028]Em algumas modalidades, a composição curável tem uma viscosidade complexa a 125°C e um 1 Hz de frequência de ao menos cerca de 10 Pa.s, ao menos cerca de 50 Pa.s, ao menos cerca de 100 Pa.s, ao menos cerca de 1.000 Pa.s, ao menos cerca de 2.000 Pa.s, ao menos 3.000 Pa.s, ao menos cerca de 5.000 Pa.s, ou ao menos cerca de 6.000 Pa.s. Em alguns exemplos, a composição de resina epóxi- acrilato polimerizável tem uma viscosidade complexa a 125°C e 1 Hz de frequência de até cerca de 1.000 Pa.s, até cerca de 2.000 Pa.s, até cerca de 3.000 Pa.s, até cerca de 5.000 Pa.s, até cerca de 6.000 Pa.s ou até cerca de 8.000 Pa.s ou até cerca de
10.000 Pa.s. Em ainda outros exemplos, a composição de resina epóxi-acrilato poli- merizável tem uma viscosidade complexa a 125°C e 1 Hz de frequência de cerca de 10 Pa.s a cerca de 10.000 Pa.s, cerca de 1.000 Pa.s a cerca de 8.000 Pa.s, cerca de
2.000 Pa.s a cerca de 5.000 Pa.s, cerca de 500 Pa.s a cerca de 3.000 Pa.s, cerca de
2.000 Pa.s a cerca de 7.000 Pa.s ou cerca de 3.000 Pa.s a cerca de 10.000 Pa.s.
[029]Em alguns exemplos, a composição de epóxi-acrilato polimerizável tem, também, uma viscosidade complexa a 25°C e 1 Hz de frequência de ao menos cer- ca de 1.000 Pa.s, ao menos cerca de 4.000 Pa.s, ao menos cerca de 8.000 Pa.s, ao menos cerca de 10.000, ao menos cerca de 12.000 Pa.s, ao menos cerca de
20.000 Pa.s, ao menos cerca de 50.000 Pa.s, ao 80.000 Pa.s. Em alguns exemplos, a composição de resina de epóxi-acrilato polimerizável tem uma viscosidade com- plexa a 25°C e 1 Hz de frequência de até cerca de 100.000 Pa.s, até cerca de
10.000 Pa.s, até cerca de 12.000 Pa.s, até cerca de 15.000 Pa.s, até cerca de
30.000 Pa.s, até cerca de 50.000 ou até cerca de 80.000 Pa.s. Em ainda outros exemplos, a composição de resina de epóxi-acrilato polimerizável tem uma viscosi- dade complexa de 25°C e 1 Hz de frequência de cerca de 1.000 Pa.s a cerca de
100.000 Pa.s, cerca de 1.000 Pa.s a cerca de 8.000 Pa.s, cerca de 6.000 Pa.s a cerca de 15.000 Pa.s, cerca de 8.000 Pa.s a cerca de 30.000 Pa.s, cerca de
20.000 Pa.s a cerca de 80.000 Pa.s ou cerca de 30.000 Pa.s a cerca de
60.000 Pa.s.
[030]Em alguns exemplos, a composição de resina de epóxi-acrilato polimeri- zável tem um módulo de armazenamento (G') a 25°C e 1 Hz de frequência de ao me- nos cerca de 5.000 Pa, ao menos cerca de 20.000 Pa, ao menos cerca de 30.000 Pa ou ao menos 40.000 Pa. Em alguns exemplos, a composição de resina de epóxi- acrilato polimerizável tem um G’ a 25°C e 1 Hz de frequência de até cerca de
20.000 Pa, até cerca de 30.000 Pa, até cerca de 40.000 Pa ou até cerca de 50.000 Pa.
Em ainda outros exemplos, a composição de resina de epóxi-acrilato polimerizável tem um G’ a 25°C e 1 Hz de frequência de cerca de 5.000 Pa a cerca de 10.000 Pa,
10.000 Pa a cerca de 50.000 Pa, cerca de 20.000 Pa a cerca de 40.000 Pa, cerca de
25.000 Pa a cerca de 40.000 Pa ou cerca de 25.000 Pa a cerca de 35.000 Pa.
[031]Em alguns exemplos, a composição de resina de epóxi-acrilato poli- merizável tem um módulo de perda (G”) a 25°C e 1 Hz de frequência de ao menos cerca de 5.000 Pa, ao menos cerca de 20.000 Pa, ao menos cerca de 30.000 Pa ou ao menos 40.000 Pa. Em alguns exemplos, a composição curável tem um G" a 25°C e 1 Hz de frequência de até cerca de 20.000 kPa, até cerca de 30.000 kPa, até cerca de 40.000 Pa ou até cerca de 50.000 kPa. Em ainda outros exemplos, a composição curável tem um G” a 25°C e 1 Hz de frequência de cerca de 5.000 Pa a cerca de 10.000 Pa, 10.000 Pa a cerca de 50.000 Pa, cerca de 20.000 Pa a cer- ca de 40.000 Pa, cerca de 25.000 Pa a cerca de 40.000 Pa ou cerca de 25.000 Pa a cerca de 35.000 Pa.
[032]Em alguns exemplos, um filme de 10 cm x 5 cm x 0,07 mm (o filme po- de, entretanto, ser de qualquer dimensão adequada) formado da cura da composi- ção de resina de epóxi-acrilato polimerizável tem um G’ a 25°C e um 1 Hz de fre- quência de ao menos cerca de 300 MPa, ao menos cerca de 400 MPa, ao menos cerca de 600 MPa ou ao menos cerca de 800 MPa. Em alguns exemplos, a compo-
sição de resina de epóxi-acrilato polimerizável curada tem um G’ de até cerca de 400 MPa, até cerca de 500 MPa, ou até cerca de 950 MPa. Em alguns exemplos, um filme de 10 cm x 5 cm x 0,07 mm (o filme pode, entretanto, ser de qualquer di- mensão adequada) formado da composição de resina de epóxi-acrilato polimerizável curada tem um G’ de cerca de 300 MPa a cerca de 950 MPa; cerca de 400 MPa a cerca de 800 MPa; ou cerca de 300 MPa a cerca de 600 MPa.
[033]Em alguns exemplos, um filme de 10 cm x 5 cm x 0,07 mm (o filme po- de, entretanto, ser de qualquer dimensão adequada) formado da cura da composi- ção de resina de epóxi-acrilato polimerizável tem um G” a 25°C e 1 Hz de frequência de ao menos cerca de 100 MPa, ao menos cerca de 200 MPa, ao menos cerca de 250 MPa ou ao menos cerca de 350 MPa. Em alguns exemplos, a composição de resina de epóxi-acrilato polimerizável curada tem um G” de até cerca de 200 MPa, até cerca de 300 MPa, ou até cerca de 400 MPa. Em alguns exemplos, um filme de 10 cm x 5 cm x 0,07 mm (o filme pode, entretanto, ser de qualquer dimensão ade- quada) formado da composição de resina de epóxi-acrilato polimerizável curada tem um G” de cerca de 100 MPa a cerca de 300 MPa; cerca de 100 MPa a cerca de 200 MPa; ou cerca de 150 MPa a cerca de 250 MPa.
[034]As medições de viscosidade complexa, G', e G" podem ser obtidas com o uso de um reômetro Discovery HR-2 da TA Instruments com geometria de placas paralelas de alumínio de 8 mm de diâmetro, descartável usado para sondar direta- mente as propriedades viscoelásticas dos polímeros e gerar curvas de superposição tempo-temperatura (TTS). As medições podem ser realizadas em um valor nominal constante de deformação dentro do regime viscoelástico linear, determinado com varreduras de deformação (0,004 a 2,0% de deformação oscilatória) a 1 Hz. As amostras foram submetidas a experimentos de varredura de frequência/degrau de temperatura a 10°C/etapa. O método superposição de tempo-temperatura pode ser usado para investigar a dependência da frequência ao longo de uma ampla faixa de frequências. Os módulos G' e o G" resultantes para cada polímero podem ser deslo- cados com o uso do pacote de software TRIOS das TA Instruments e fatores de des- locamento horizontal (aT). As curvas-mestres com base no deslocamento e sobre- posição de G' e G” geraram fatores de deslocamento horizontal, que podem ser ajustados à equação de WLF com o uso de TRIOS. Os valores de G', G" e viscosi- dade complexa podem então ser extraídos a 25°C a 1 Hz de frequência.
[035]Em algumas modalidades, filmes (por exemplo, um filme de 38 mm x 50 mm x 0,50 ou 0,70 mm, mas o filme pode, entretanto, ser de qualquer dimensão adequada) formados a partir da cura da composição de resina de epóxi-acrilato poli- merizável, tendo uma pluralidade de espaços vazios isentos da composição de resina de epóxi-acrilato polimerizável, tem uma dureza de cerca de 0,01 a cerca de 0,5 N- mm (por exemplo, 0,01 a cerca de 0,1 N0 mm, cerca de 0,05 a cerca de 0,1 N-mm ou cerca de 0,05 a cerca de 0,09 N-mm).
[036]Em alguns exemplos, um filme (por exemplo, um filme de 38 mm x 50 mm x 0,50 ou 0,70 mm, mas o filme pode, entretanto, ser de qualquer dimensão adequada) formado a partir da cura da composição de resina de epóxi-acrilato polimerizável, tendo uma pluralidade de espaços vazios isentos da composição de resina de epóxi-acrilato polimerizada, tendo uma dureza conforme determinada com o uso dos métodos descri- tos na presente invenção de não mais que cerca de 0,5 N-mm, não mais que cerca de 0,3 N-mm, não mais que cerca de 0,2 N-mm, não mais que cerca de 0,1 N-mm ou não mais que cerca de 0,09 N-mm. Em alguns exemplos, a composição de resina de epóxi- acrilato polimerizável curada, tendo uma pluralidade de espaços vazios isentos da com- posição de resina de epóxi-acrilato polimerizada, tem uma dureza de ao menos cerca de 0,01 N-mm, ao menos cerca de 0,05 N-mm, ao menos cerca de 0,09 N-mm; ao me- nos cerca de 0,1 N-mm ou ao menos cerca de 0,2 mm. Em alguns exemplos, a compo- sição de resina de epóxi-acrilato polimerizável curada, tendo uma pluralidade de espa- ços vazios isentos da composição de resina de epóxi-acrilato polimerizada, tem uma dureza de cerca de 0,01 a cerca de 0,5 N-mm (por exemplo, cerca de 0,01 a cerca de 0,1 N-mm, cerca de 0,05 a cerca de 0,1 N-mm ou cerca de 0,05 a cerca de 0,09 N-mm).
[037]Em alguns exemplos, um filme (por exemplo, um filme de 38 mm x 50 mm x 0,50 ou 0,70 mm, mas o filme pode, entretanto, ser de qualquer dimensão adequada) formado a partir da cura da composição de resina de epóxi-acrilato poli- merizável, tendo uma pluralidade de espaços vazios isentos da composição de resi- na de epóxi-acrilato polimerizada, tem uma força de flexão conforme determinado com o uso dos métodos descritos na presente invenção de não mais que cerca de 1,5 N, não mais que cerca de 0,7 N, não mais que cerca de 0,5 N, não mais que cerca de 0,3 N ou não mais que cerca de 0,1 N. Em alguns exemplos, a composição de resina de epóxi-acrilato polimerizável curada, tendo uma pluralidade de espaços vazios isentos da composição de resina de epóxi-acrilato polimerizado, tem uma for- ça de flexão de ao menos cerca de 0,2 N, ao menos cerca de 0,5 N, ao menos cerca de 0,7 N; ao menos cerca de 0,9 N ou ao menos cerca de 1,0 N. Em alguns exem- plos, a composição de resina de epóxi-acrilato polimerizável curada, tendo uma plu- ralidade de espaços vazios isentos da composição de resina de epóxi-acrilato poli- merizada, tem uma força de flexão de cerca de 0,1 a cerca de 1,5 N (por exemplo, cerca de 0,2 a cerca de 0,9 N, cerca de 0,3 a cerca de 0,5 N ou cerca de 0,4 a cerca de 0,9 N).
[038]Em alguns exemplos, um filme (por exemplo, um filme de 38 mm x 50 mm x 0,50 ou 0,70 mm, mas o filme pode, entretanto, ser de qualquer dimensão adequada) formado a partir da cura da composição de resina de epóxi-acrilato polimerizável, tendo uma pluralidade de espaços vazios isentos da composição de resina de epóxi-acrilato polimerizada, tem uma força após o tempo de retenção conforme determinado com o uso dos métodos descritos na presente invenção de não mais que cerca de 1,5 N, não mais que cerca de 0,7 N, não mais que cerca de 0,5 N, não mais que cerca de 0,3 N, ou não mais que cerca de 0,1 N. Em alguns exemplos, a composição de resina de epóxi-
acrilato polimerizável curada, tendo uma pluralidade de espaços vazios isentos da com- posição de resina de epóxi-acrilato polimerizado, tem uma força após o tempo de reten- ção de ao menos cerca de 0,2 N, ao menos cerca de 0,5 N, ao menos cerca de 0,7 N; ao menos cerca de 0,9 N ou ao menos cerca de 1,0 N. Em alguns exemplos, a compo- sição de resina de epóxi-acrilato polimerizável curada, tendo uma pluralidade de espa- ços vazios isentos da composição de resina de epóxi-acrilato polimerizada, tem uma força após o tempo de retenção de cerca de 0,1 a cerca de 1,5 N (por exemplo, cerca de 0,2 a cerca de 0,9 N, cerca de 0,3 a cerca de 0,5 N ou cerca de 0,4 a cerca de 0,9 N).
[039]Em alguns exemplos, um filme (por exemplo, um filme de 38 mm x 50 mm x 0,50 ou 0,70 mm, mas o filme pode, entretanto, ser de qualquer dimensão adequada) formado a partir da cura da composição de resina de epóxi-acrilato poli- merizável, tendo uma pluralidade de espaços vazios isentos da composição de resi- na de epóxi-acrilato polimerizada, tem uma força máxima conforme determinado com o uso dos métodos descritos na presente invenção de não mais que cerca de 1,5 N, não mais que cerca de 0,7 N, não mais que cerca de 0,5 N, não mais que cerca de 0,3 N ou não mais que cerca de 0,1 N. Em alguns exemplos, a composição de resina de epóxi-acrilato polimerizável curada, tendo uma pluralidade de espaços vazios isentos da composição de resina de epóxi-acrilato polimerizado, tem uma for- ça máxima de ao menos cerca de 0,2 N, ao menos cerca de 0,5 N, ao menos cerca de 0,7 N; ao menos cerca de 0,9 N ou ao menos cerca de 1,0 N. Em alguns exem- plos, a composição der resina de epóxi-acrilato polimerizável curada, tendo uma plu- ralidade de espaços vazios isentos da composição de resina de epóxi-acrilato poli- merizada, tem uma força máxima de cerca de 0,1 a cerca de 1,5 N (por exemplo, cerca de 0,2 a cerca de 0,9 N, cerca de 0,3 a cerca de 0,5 N ou cerca de 0,4 a cerca de 0,9 N).
[040]Os componentes úteis na composição curável usada para preparar a composição curada compreendida na camada abrasiva são enumerados e descri- tos com mais detalhes na presente invenção. Em alguns exemplos, a composição curável das várias modalidades descritas na presente invenção compreende: i) de cerca de 15 a cerca de 50 partes em peso do componente de copolímero de (met)acrilato de THF; ii) de cerca de 25 a cerca de 50 partes, em peso, da uma ou mais resinas epóxi; iii) de cerca de 5 a cerca de 15 partes, em peso, do um ou mais poliéteres hidróxi-funcionais; ii) na faixa de cerca de 10 a cerca de 25 partes, em peso, de ao menos um composto contendo poli-hidróxi; em que a soma de i) a iv) é igual a 100 partes, em peso; e v) de cerca de 0,1 a cerca de 5 partes, em peso, de um fotoiniciador, em relação às 100 partes de i) a iv).
[041]Em algumas modalidades, o componente de resina de epóxi-acrilato polimerizável incluído na composição curável compreende um componente de co- polímero de (met)acrilato de tetra-hidrofurfurílico (THF); uma ou mais resinas epóxi; e um ou mais poliéteres hidróxi-funcionais.
[042]O componente de copolímero de (met)acrilato de tetra-hidrofurfurílico (THF) é formado a partir de uma mistura polimerizável. Exceto onde indicado em contrário, os acrilatos e metacrilatos de THF serão abreviados como THFA. Mais especificamente, a composição curável compreende um componente de copolíme- ro de THFA formado a partir de uma composição polimerizável que compreende um ou mais monômeros de (met)acrilato de tetra-hidrofurfurila, um ou mais monô- meros de éster de (met)acrilato C1-C8, um ou mais monômeros de (met)acrilato funcionais cationicamente reativos opcionais, um ou mais agentes de transferência de cadeia, e um ou mais fotoiniciadores.
[043]O componente de copolímero de THFA compreende um monômero de éster de éster alquílico C1-C8 de (met)acrilato. Monômeros úteis incluem acrilatos e metacrilatos de álcoois de metila, etila, propila, isopropila, butila, pentila, hexila, hep- tila e octila, incluindo todos os isômeros e misturas dos mesmos. Em algumas moda-
lidades, o álcool é selecionado dentre alcanóis C3-C6 e, em certas modalidades, a média molar numérica de carbono dos alcanóis é C3-C6. Descobriu-se que dentro dessa faixa o copolímero tem miscibilidade suficiente com o componente de resina epóxi aqui descrito.
[044]Além disso, o componente de copolímero de THFA pode conter um monômero cationicamente reativo (por exemplo, um monômero de (met)acrilato que tem um grupo funcional cationicamente reativo). Exemplos de tais monômeros inclu- em, por exemplo, acrilato de glicidila, metacrilato de glicidila, acrilato de hidróxi etila, metacrilato de hidróxi etila, metacrilato de hidróxi propila, acrilato de hidróxi butila e (met)acrilatos de alcoxissililalquila, como acrilato de trimetoxissililpropila.
[045]Em algumas modalidades, o copolímero é formado a partir de uma mistu- ra polimerizável que compreende um ou mais agentes de transferência de cadeia que funcionam para, entre outras coisas, controlar o peso molecular do componente de copolímero de THFA resultante. Exemplos de agentes de transferência de cadeia úteis incluem, mas não se limitam a tetrabrometo de carbono, alcoóis, mercaptanas como tioglicolato de isooctila, e misturas dos mesmos. Se usada, a mistura polimeri- zável pode incluir até 0,5%, em peso, de um agente de transferência de cadeia, com base no peso total do material polimerizável. Por exemplo, a mistura polimerizável pode conter 0,01 a 0,5 por cento em peso, 0,05 a 0,5 por cento em peso, ou 0,05 a 0,2 em peso, de agente de transferência de cadeia.
[046]Em algumas modalidades, o componente de copolímero de THFA não contém essencialmente nenhum monômero ácido-funcional, cuja presença poderia iniciar a polimerização da resina epóxi antes da cura por UV da composição curá- vel. Em algumas modalidades, o copolímero também não contém quaisquer mo- nômeros funcionalizados com amina. Além disso, em algumas modalidades, o co- polímero não contém quaisquer monômeros de acrílico com porções suficiente- mente básicas para inibir a cura catiônica de uma composição curável.
[047]O copolímero de THFA compreende genericamente unidades mono- méricas polimerizadas de: (A) 40 a 60% em peso (por exemplo, 50 a 60% em peso e 45 a 55% em peso) de (met)acrilato de tetra-hidrofurfurila; (B) 40 a 60% em peso (por exemplo, 40 a 50% em peso e 45 a 55% em peso) de monômeros de éster alquílico C1-C8 (por exemplo, C3-C6) de (met)acrilato; e (C) 0 a 10% em peso (por exemplo, 1 a 5% em peso, 0 a 5% em peso, e 0 a 2% em peso) de monômeros funcionais cationicamente reativos, sendo que a soma de A) a C) é de 100% em peso.
[048]As composições curáveis das várias modalidades descritas na presente invenção podem compreender um ou mais copolímeros de THFA em várias quanti- dades, dependendo das propriedades desejadas da camada abrasiva (curada e/ou não curada). Em algumas modalidades, as composições curáveis compreendem um ou mais copolímeros de THFA em uma quantidade de 15 a 50 partes (por exemplo, 25 a 35 partes), em peso, com base em um peso total de 100 partes de monôme- ros/copolímeros nas composições curáveis.
[049]As composições curáveis podem incluir um ou mais poliésteres ter- moplásticos. Os componentes de poliésteres adequados incluem poliésteres semi- cristalinos e poliésteres ramificados e amorfos. Mas em algumas modalidades, as composições curáveis das várias modalidades aqui descritas não contêm substan- cialmente nenhum poliéster termoplástico; não mais que quantidades-traço de poli- ésteres termoplásticos; ou quantidades que não afetam materialmente as caracte- rísticas das composições curáveis.
[050]Os poliésteres termoplásticos podem incluir policaprolactonas e poliés- teres que têm terminação hidroxila e carboxila, e podem ser amorfos ou semicristali- nos à temperatura ambiente. Em algumas modalidades, os poliésteres são poliéste- res terminados em hidroxila que são semicristalinos à temperatura ambiente. Um material que é “amorfo” tem uma temperatura de transição vítrea, mas não exibe um ponto de fusão cristalino mensurável, conforme determinado em um calorímetro de varredura diferencial (“DSC”). Em algumas modalidades, a temperatura de transição vítrea é menor que cerca de 100°C. Um material que é “semi-cristalino” apresenta um ponto de fusão cristalino conforme determinado por DSC, em algumas modali- dades, com um ponto de fusão máximo de cerca de 120°C.
[051]A cristalinidade em um polímero pode ser refletida também pela turbidez ou opacidade de uma folha que foi aquecida até um estado amorfo conforme é resfria- da. Quando o polímero de poliéster é aquecido até um estado fundido e revestido por faca sobre um forro para formar uma folha, o mesmo é amorfo e a folha é observada como sendo límpida e relativamente transparente à luz. À medida que o polímero no material laminar resfria, domínios cristalinos se formam, e a cristalização é CARACTERIZADA pela turbidez da folha para um estado translúcido ou opaco. O grau de cristalinidade pode ser variado nos polímeros pela mistura em qualquer combinação compatível de polímeros amorfos e polímeros semicristalinos com graus variáveis de cristalinidade. É geralmente preferencial possibilitar que o material aquecido a um esta- do amorfo tenha tempo suficiente para retornar ao seu estado semicristalino antes do uso ou da aplicação. A turbidez da folha proporciona um método conveniente e não destrutivo para determinar que a cristalização ocorreu até certo grau no polímero.
[052]Os poliésteres podem incluir agentes de nucleação para aumentar a taxa de cristalização a uma determinada temperatura. Agentes de nucleação úteis incluem ceras microcristalinas. Uma cera adequada pode incluir um álcool que compreende uma cadeia carbônica que tem um comprimento superior a 14 átomos de carbono (CAS n° 71770-71-5), ou um homopolímero de etileno (CAS n° 9002- 88-4) vendido pela Baker Hughes, Houston, TX, EUA, como UNILIN™ 700.
[053]Em algumas modalidades, os poliésteres são sólidos à temperatura ambi- ente. Os poliésteres podem ter um peso molecular numérico médio de cerca de
7.500 g/mol a 200.000 g/mol (por exemplo, de cerca de 10.000 g/mol a 50.000 g/mol e de cerca de 15.000 g/mol a 30.000 g/mol).
[054]Os poliésteres úteis para uso nas composições curáveis das várias mo- dalidades aqui descritas compreendem o produto de reação de ácidos dicarboxílicos (ou seus equivalentes diéster) e dióis. Os diácidos (ou diésteres equivalentes) po- dem ser ácidos alifáticos saturados contendo de 4 a 12 átomos de carbono (incluin- do materiais ramificados, não ramificados ou cíclicos que têm de 5 a 6 átomos de carbono em um anel) e/ou ácidos aromáticos contendo de 8 a 15 átomos de carbo- no. Os exemplos de ácidos alifáticos adequados são ácidos succínico, glutárico, adípico, pimélico, subérico, azeláico, sebácico, 1,12-dodecanodioico, 1,4-ciclo- hexanodicarboxílico, 1,3-ciclopentanodicarboxílico, 2-metilsuccínico, 2- metilpentanodioico, 3-metil-hexanodioico e similares. Ácidos aromáticos adequados incluem ácido tereftálico, ácido isoftálico, ácido ftálico, ácido 4,4′-benzofenona dicar- boxílico, ácido 4,4′-difenilmetano dicarboxílico, ácido 4,4′-difeniltioéter dicarboxílico e ácido 4,4′-difenilamina dicarboxílico. Em algumas modalidades, a estrutura entre os dois grupos carboxila nos diácidos contêm apenas átomos de carbono e hidrogênio.
Em algumas modalidades específicas, a estrutura entre os dois grupos carboxila nos diácidos é um grupo fenileno. Blendas dos diácidos supracitados podem ser usadas.
[055]Os dióis incluem dióis alifáticos ramificados, não ramificados e cíclicos que têm de 2 a 12 átomos de carbono. Exemplos de dióis adequados incluem etilenoglicol, 1,3-propilenoglicol, 1,2-propilenoglicol, 1,4-butano diol, 1,3-butano diol, 1,5-pentano diol, 2-metil-2,4-pentano diol, 1,6-hexano diol, ciclobutano-1,3-di (2′-etanol), ciclo-hexano-1,4- dimetanol, 1,10-decano diol, 1,12-dodecano diol e neopentilglicol. Dióis de cadeia longa, incluindo poli(oxialquileno)glicóis em que o grupo alquileno contém de 2 a 9 átomos de carbono (por exemplo, 2 a 4 átomos de carbono), podem também ser usados. Blendas dos dióis supracitados podem ser usadas.
[056]Os materiais de poliéster terminados em hidroxila comercialmente dis- poníveis e úteis incluem diversos copoliésteres semicristalinos saturados lineares,
disponíveis junto à Evonik Industries, Essen, North Rhine-Westphalia, Alemanha, como DYNAPOL™ S1401, DYNAPOL™ S1402, DYNAPOL™ S1358, DYNAPOL™ S1359, DYNAPOL™ S1227 e DYNAPOL™ S1229. Os copoliésteres amorfos linea- res saturados úteis disponíveis junto à Evonik Industries incluem DYNAPOL™ 1313 e DYNAPOL™ S1430.
[057]As composições curáveis podem incluir um ou mais poliésteres termo- plásticos em uma quantidade diferente dependendo das propriedades desejadas da camada abrasiva. Em algumas modalidades, as composições curáveis incluem um ou mais poliésteres termoplásticos em uma quantidade de até 50 por cento, em peso, com base no peso total dos monômeros/copolímeros nas composições curáveis.
Quando presentes, o um ou mais poliésteres termoplásticos estão presentes, em al- gumas modalidades, em uma quantidade de ao menos 5 por cento, ao menos 10 por cento, ao menos 12 por cento, ao menos 15 por cento ou ao menos 20 por cento, em peso, com base no peso total dos monômeros/copolímeros na composição. Onde presentes, o um ou mais poliésteres termoplásticos estão, em algumas modalidades, presentes em uma quantidade de no máximo 20 por cento, no máximo 25 por cento, no máximo 30 por cento, no máximo 40 por cento ou, no máximo 50 por cento, em peso, com base no peso total dos monômeros/copolímeros nas composições curá- veis.
[058]Em algumas modalidades, as composições curáveis compreendem uma ou mais resinas epóxi, que são polímeros que compreendem ao menos um grupo fun- cional epóxido. As resinas epóxi ou os epóxidos que são úteis na composição da pre- sente revelação podem ser qualquer composto orgânico que tenha ao menos um anel oxirano, que é polimerizável pela abertura do anel. Em alguns exemplos, a funcionali- dade epóxi média na resina epóxi é maior que um, e, em alguns casos, ao menos dois.
Os epóxidos podem ser poliméricos ou monoméricos, e alifáticos, cicloalifáticos, hetero- cíclicos, aromáticos, hidrogenados ou misturas dos mesmos. Em alguns exemplos, os epóxidos contêm mais de 1,5 grupo epóxi por molécula e, em alguns casos, ao menos 2 grupos epóxi por molécula. Os materiais úteis têm, tipicamente, um peso molecular ponderal médio de cerca de 150 g/mol a 10.000 g/mol (por exemplo, 180 g/mol a
1.000 g/mol). O peso molecular da resina epóxi pode ser selecionado para fornecer as propriedades desejadas das composições curáveis ou das composições curadas. Resi- nas epóxi adequadas incluem epóxidos poliméricos lineares que têm grupos epóxi ter- minais (por exemplo, um éter diglicidílico de um polioxialquilenoglicol), epóxidos políme- ros que têm grupos epóxi estruturais (por exemplo, polibutadieno poliepóxi) e epóxidos poliméricos que têm grupos epóxi pendentes (por exemplo, um polímero ou copolímero de metacrilato de glicidila) e misturas dos mesmos. Os materiais contendo epóxido in- cluem os compostos com a fórmula geral: em que R1 é alquila, alcoxila ou arila e n é um número inteiro de 1 a 6.
[059]Resinas epóxi incluem éteres glicidílicos aromáticos, por exemplo, como aqueles preparados pela reação de um fenol poli-hídrico com um excesso de epiclori- drina, éteres glicidílicos cicloalifáticos, éteres glicidílicos hidrogenados e misturas dos mesmos. Tais fenóis poli-hídricos podem incluir resorcinol, catecol, hidroquinona e os fenóis polinucleares, como p,p'-di-hidroxidibenzila, p,p'-di-hidroxidifenila, p,p'-di- hidroxifenilsulfona, p,p'-di-hidroxibenzofenona, 2,2'-di-hidróxi-1,1-dinaftilmetano, e os isômeros 2,2', 2,3', 2,4', 3,3', 3,4' e 4,4' de di-hidroxidifenilmetano, di- hidroxidifenildimetilmetano, di-hidroxidifeniletilmetilmetano, di- hidroxidifenilmetilpropilmetano, di-hidroxidifeniletilfenilmetano, di- hidroxidifenilpropilfenilmetano, di-hidroxidifenilbutilfenilmetano, di- hidroxidifeniltoliletano, di-hidroxidifeniltolilmetilmetano, di-hidroxidifenildiciclo- hexilmetano e di-hidroxidifenilciclo-hexano.
[060]Também são úteis os produtos de condensação do formaldeído fenólico poli-hídrico, bem como dos éteres poliglicidílicos que contêm, como grupos reativos,
apenas grupos epóxi ou grupos hidroxila. Resinas epóxi curáveis úteis são também descritas em várias publicações, incluindo, por exemplo, no “Handbook of Epoxy Re- sins” de Lee e Nevill (McGraw-Hill Book Co., 1967), e a Encyclopedia of Polymer Scien- ce and Technology, 6, página 322 (1986).
[061]A escolha da resina epóxi usada pode depender de seu uso final preten- dido. Por exemplo, epóxidos com “cadeias principais flexíveis” podem ser desejados onde uma quantidade maior de ductilidade é necessária. Materiais como os éteres diglicidílicos de bisfenol A e os éteres diglicidílicos de bisfenol F podem proporcionar propriedades estruturais desejáveis que estes materiais atingem após a cura, enquan- to versões hidrogenadas desses epóxidos podem ser úteis para a compatibilidade com substratos com superfícies oleosas.
[062]Exemplos de epóxidos comercialmente disponíveis úteis na presente revelação incluem os éteres diglicidílicos de bisfenol A (por exemplo, aqueles dispo- níveis sob as designações comerciais EPON™ 828, EPON™ 1001, EPON™ 1004, EPON™ 2004, EPON™ 1510, e EPON™ 1310 junto à Momentive Specialty Chemi- cals, Inc., Waterford, NY, EUA; aqueles sob o nome comercial D.E.R.™ 331, D.E.R.™ 332, D.E.R.™ 334, e D.E.N.™ 439 disponíveis junto à Dow Chemical Co., Midland, MI, EUA; e aqueles disponíveis sob o nome comercial EPONEX™ 1510 disponível junto à Hexion); éteres diglicidílicos de bisfenol F (que estão disponíveis, por exemplo, sob a designação comercial ARALDITE GY 281, disponível junto à Huntsman Corporation); resinas epóxi contendo a funcionalidade diglicidil epóxi; re- sinas epóxi retardadoras de chamas (por exemplo, que estão disponíveis sob a de- signação comercial D.E.R.™ 560, uma resina epóxi do tipo bisfenol bromado dispo- nível junto à Dow Chemical Co.); e éteres 1,4-butanodioldiglicidílicos.
[063]Compostos contendo epóxi com ao menos uma porção terminal de éter glicidílico e, em alguns casos, uma cadeia principal cíclica saturada ou insaturada, po- dem ser opcionalmente adicionados às composições curáveis como diluentes reativos.
Os diluentes reativos podem ser adicionados para várias finalidades, como para auxiliar no processamento, por exemplo, para controlar a viscosidade das composições curá- veis, e também durante a cura, para tornar a composição curada mais flexível e/ou para compatibilizar materiais na composição.
[064]Exemplos de tais diluentes incluem: éter diglicidílico do ciclo- hexanodimetanol, éter diglicidílico de resorcinol, éter p-terc-butilfenilglicidílico, éter cresilglicidílico, éter diglicidílico do neopentilglicol, éter triglicidílico do trimetiloleta- no, éter triglicidílico do trimetilolpropano, éter triglicidílico do triglicidil-p-aminofenol, N,N'-diglicidilanilina, N,N,N',N'-tetraglicidilmetaxililenodiamina e éter poliglicidílico de óleo vegetal. Os diluentes reativos estão disponíveis comercialmente como HELOXY™ 107 e CARDURA™ N10 junto à Momentive Specialty Chemicals, Inc. A composição pode conter um agente de endurecimento para auxiliar no fornecimen- to de, entre outras características, resistência ao descolamento e resistência ao impacto.
[065]As composições curáveis podem conter uma ou mais resinas epóxi que têm um peso equivalente de epóxi de 100 g/mol a 1.500 g/mol. Em alguns casos, as composições curáveis contêm uma ou mais resinas epóxi que têm um peso equivalente de epóxi de cerca de 300 g/mol a 1.200 g/mol. E em outras modalidades, as composi- ções curáveis das várias modalidades descritas no presente documento contêm duas ou mais resinas epóxi, sendo que ao menos uma resina epóxi tem um peso equivalente de epóxi de 300 g/mol a 500 g/mol, e ao menos uma resina epóxi tem um peso equiva- lente de epóxi de 1.000 g/mol a 1.200 g/mol.
[066]As composições curáveis podem compreender uma ou mais resinas epóxi em uma quantidade, que varia dependendo das propriedades desejadas das composições curáveis que compõem a camada abrasiva do artigo abrasivo das várias modalidades aqui descritas. Em outras modalidades, as composições curá- veis compreendem uma ou mais resinas de epóxi em uma quantidade de ao me-
nos 20, ao menos 25, ao menos 35, ao menos 40, ao menos 50 partes, ou ao me- nos 55 partes, em peso, com base nas 100 partes de peso total da composição.
Em algumas modalidades, a uma ou mais resinas epóxi estão presentes em uma quantidade de no máximo 45, no máximo 50 partes, no máximo 75 partes ou, de no máximo 80 partes, em peso, com base nas 100 partes do peso total dos monôme- ros/copolímeros nas composições curáveis.
[067]Os éteres de vinila representam uma classe diferente de monômeros que, como as resinas epóxi, são cationicamente polimerizáveis. Esses monômeros podem ser usados como uma alternativa para, ou em combinação com, as resinas epóxi aqui reveladas.
[068]Sem se ater a qualquer teoria específica, acredita-se que o monômero de éter de vinila tem uma alta densidade de elétrons de ligações duplas e produz um carbocátion estável, possibilitando que esse monômero tenha alta reatividade em polimerizações catiônicas. Para evitar a inibição da polimerização catiônica, o mo- nômero de éter de vinila pode ser limitado aos que não contêm nitrogênio. Exemplos dos mesmos incluem éter metil vinílico, éter etil vinílico, éter terc-butil vinílico, éter isobutil vinílico, éter trietilenoglicol divinílico e éter 1,4-ciclo-hexano dimetanol diviní- lico. Os exemplos preferenciais do monômero de éter de vinila incluem éter de trieti- lenoglicol divinílico e éter ciclo-hexano dimetanol divinílico (ambos disponíveis co- mercialmente sob a designação comercial RAPI-CURE junto à Ashland, Inc., Coving- ton, Kentucky, EUA).
[069]As composições curáveis podem incluir adicionalmente um ou mais po- liéter hidróxi-funcionais. Em algumas modalidades, o um ou mais poliéteres hidróxi- funcionais é um líquido a uma temperatura de 25°C e pressão de 1 atm do (101 quilopascais). Em algumas modalidades, o um ou mais poliéteres hidróxi- funcionais incluem um poliol poliéter. O poliol poliéter pode estar presente em uma quantidade de ao menos 5 partes, ao menos 10 partes, ou no máximo 15 partes em relação a 100 partes do peso total de monômeros/copolímeros na composição. Em algumas modalidades, o poliol poliéter está presente em uma quantidade de no má- ximo 15 partes, no máximo 20 partes ou no máximo 30 partes em relação a 100 par- tes do peso total de monômeros/copolímeros na composição.
[070]Exemplos de poliéteres hidróxi-funcionais incluem, mas não se limitam a, polioxietileno e polióxi propileno glicóis; polioxietileno e polióxi propileno trióis, e óxido de politetrametileno glicóis.
[071]Compostos poli(oxialquileno) hidróxi-funcionais adequados incluem, mas não são se limitam à série POLYMEG™ de óxido de politetrametileno glicóis (da LyondellBasell, Inc., Jackson, TN, EUA), à série TERATHANE™ de óxido de politetrametileno glicóis (da Invista, Newark, DE, EUA); à série POLYTHF™ de óxi- do de politetrametileno glicol (da BASF SE, Ludwigshafen, Alemanha); à série ARCOL™ de polióis de polioxipropileno (da Bayer MaterialScience LLC, Pittsburgh, PA, EUA) e à série VORANOL™ de polióis poliéteres (da Dow Chemical Company, Midland, MI, EUA).
[072]As composições curáveis das várias modalidades descritas na presente invenção, que são usadas para formar a camada abrasiva podem adicionalmente con- ter ao menos um composto poli-hidróxi-funcional que tem ao menos um e, em alguns casos, ao menos dois grupos hidroxila. Como usado aqui, o termo “composto poli- hidróxi-funcional” não inclui os polióis poliéteres descritos acima, os quais também con- têm grupos hidroxila. Em algumas modalidades, os compostos poli-hidróxi-funcionais são substancialmente isentos de outros grupos contendo “hidrogênio ativo”, como por- ções amino e mercapto. Adicionalmente, os compostos poli-hidróxi-funcionais podem também ser substancialmente isentos de grupos que podem ser térmica e/ou fotolitica- mente instáveis, de modo que os compostos não se decompõem quando expostos à radiação UV e, em alguns casos, ao calor durante a cura.
[073]O composto poli-hidróxi-funcional contém, em alguns casos, dois ou mais grupos hidroxila alifáticos primários ou secundários (isto é, o grupo hidroxila é ligado diretamente a um átomo de carbono não aromático). Em algumas modalida- des, o composto poli-hidróxi-funcional tem um número de hidroxila de ao menos 0,01. Sem o desejo de se estar limitado por qualquer teoria específica, acredita-se que os grupos hidroxila participem na polimerização catiônica com a resina epóxi.
[074]O composto poli-hidróxi-funcional pode ser selecionado dentre resinas fenóxi, copolímeros de etileno-acetato de vinila (“EVA”), polióis de policaprolactona, polióis poliésteres e resinas acetais de polivinila que são sólidos sob condições ambi- entes. Em algumas modalidades, o composto poli-hidróxi-funcional é sólido a uma temperatura de 25°C e pressão de 1 atm (101 quilopascals). O grupo hidroxila pode ser terminalmente situado, ou pode ser pendente a partir de um polímero ou copolíme- ro. Em algumas modalidades, a adição de um composto poli-hidróxi-funcional às com- posições curáveis das várias modalidades aqui descritas pode melhorar a resistência ao cisalhamento por sobreposição dinâmica e/ou diminuir o fluxo frio das composições curáveis usadas para produzir a camada abrasiva.
[075]Uma classe útil de composto poli-hidróxi-funcional é a das resinas fe- nóxi contendo hidroxila. As resinas fenóxi desejáveis incluem aquelas derivadas a partir da polimerização de um composto de diglicidil bisfenol. Tipicamente, a resina fenóxi tem um peso molecular médio numérico de menos que 60.000 g/mol (por exemplo, na faixa de 20.000 g/mol a 30.000 g/mol). As resinas fenóxi disponíveis comercialmente incluem, mas não se limitam a, PAPHEN™ PKHP-200, disponível junto à Inchem Corp., Rocky Hill, SC, EUA e a série SYN FAC™ de bisfenol A poli- oxialquilado da Milliken Chemical, Spartanburg, SC, EUA, como SYN FAC™ 8009, 8024, 8027, 8026 e 8031.
[076]Uma outra classe útil de composto poli-hidróxi-funcional é a das resi- nas de copolímero de EVA. Sem se ater a qualquer teoria específica, acredita-se que essas resinas contenham quantidades pequenas de grupos hidroxila livres, e que os copolímeros de EVA sejam adicionalmente desacetilados durante a polime- rização catiônica. As resinas de EVA contendo hidroxila podem ser obtidas, por exemplo, por hidrólise parcial de um copolímero de EVA precursor.
[077]As resinas de copolímero de etileno-acetato de vinila adequadas incluem, mas não se limitam a, resinas de copolímero de EVA termoplástica contendo ao menos 28 por cento, em peso, de acetato de vinila. Em uma modalidade, o copolímero de EVA compreende um copolímero termoplástico contendo ao menos 28 por cento, em peso, de acetato de vinila, desejavelmente, ao menos 40 por cento, em peso, de acetato de vinila (por exemplo, ao menos 50 por cento, em peso, de acetato de vinila e ao menos 60 por cento, em peso, de acetato de vinila) em peso, do copolímero. Em uma outra modalidade, o copolímero de EVA contém uma quantidade de acetato de vinila na faixa de 28 a 99 por cento em peso de acetato de vinila (por exemplo, de 40 a 90 por cento em peso de acetato de vinila; de 50 a 90 por cento, em peso, de acetato de vinila; e de 60 a 80 por cento de acetato de vinila) no copolímero.
[078]Exemplos de copolímeros de EVA comercialmente disponíveis incluem, mas não são limitados à série ELVAX™, incluindo ELVAX™ 150, 210, 250, 260 e 265, da E. I. Du Pont de Nemours and Co., Wilmington, DE, EUA, à série ATEVA™ da Cela- nese, Inc., Irving, TX, EUA); LEVAPREN™ 400 da Bayer Corp., Pittsburgh, PA, EUA, incluindo LEVAPREN™ 450, 452 e 456 (45 por cento, em peso, de acetato de vinila); LEVAPREN™ 500 HV (50 por cento, em peso, de acetato de vinila); LEVAPREN™ 600 HV (60 por cento, em peso, de acetato de vinila); LEVAPREN™ 700 HV (70 por cento, em peso, de acetato de vinila); e LEVAPREN™ KA 8479 (80 por cento, em peso, de acetato de vinila), todos da Lanxess Corp., Colônia, Alemanha.
[079]Os compostos poli-hidróxi-funcionais úteis adicionais incluem a série TONE™ de polióis policaprolactona disponível junto à Dow Chemical, a série CAPA™ de polióis policaprolactona da Perstorp Inc., Perstorp, Suécia, e a série DESMOPHEN™ de polióis poliésteres saturados disponível da Bayer Corporation, Pittsburgh, PA, EUA,
como DESMOPHEN™ 631A 75.
[080]A composição curável compreende ao menos um composição poli- hidróxi-funcional em uma quantidade, a qual pode variar dependendo das proprieda- des desejadas da composição curável, se ou não curada. A composição curável po- de incluir ao menos um composto poli-hidróxi-funcional em uma quantidade de ao menos 10 partes, ao menos 15 partes, ao menos 20 partes ou ao menos 25 partes, em peso, com base em 100 partes de peso total de monômeros/copolímeros na composição. Em algumas modalidades, o ao menos um composto poli-hidróxi- funcional pode estar presente em uma quantidade de no máximo 20 partes, no má- ximo 25 partes ou no máximo 50 partes, com base em 100 partes do peso total de monômeros/copolímeros na composição.
[081]Os fotoiniciadores úteis para uso nas composições curáveis das várias modalidades aqui descritas incluem fotoiniciadores usados para i) polimerizar polí- meros precursores (por exemplo, em algumas modalidades, copolímero de (met)acrilato de tetra-hidrofurfurila) e ii) aqueles usados para finalmente polimerizar as composições curáveis.
[082]Os fotoiniciadores para o supracitado incluem éteres benzoínicos, como éter metílico de benzoína e éter isopropílico de benzoína; acetofenonas substituídas, como 2,2 dimetóxi-1,2-difeniletanona, disponível como IRGACURE™ 651 (BASF SE) ou ESACURE™ KB-1 (Sartomer Co., West Chester, PA, EUA), dimetoxi-hidroxi- acetofenona; α-cetóis substituídos, como 2-metil-2-hidróxi propiofenona; cloretos de sulfonila aromáticos como cloreto de 2-naftaleno-sulfonil; e oximas fotoativas como 1- fenil-1,2-propanodiona-2-(O-etóxi-carbonil)oxima. Em algumas modalidades específi- cas, os fotoiniciadores são acetofenonas substituídas.
[083]Em algumas modalidades, fotoiniciadores preferenciais são compostos fotoativos que sofrem uma clivagem de Norrish tipo I para gerar radicais livres que podem iniciar por adição às ligações duplas acrílicas. Em algumas modalidades, es-
ses fotoiniciadores estão presentes em uma quantidade de 0,1 a 1,0 partes, em pe- so, por 100 partes da composição polimérica precursora. Exemplos de tais fotoinici- adores incluem, mas não se limitados a, geradores de fotoácidos iônicos, que são compostos que podem gerar ácidos quando expostos à radiação actínica. Eles são amplamente usados para iniciar polimerizações catiônicas, caso em que são cha- mados de fotoiniciadores catiônicos.
[084]Geradores de fotoácido iônicos úteis incluem hexafluoroantimonato de iodônio de bis(4-t-butilfenil) (FP5034™, disponível junto à Hampford Research Inc., de Stratford, CT, EUA), uma mistura de sais de triarilsulfônio hexafluoroantimonato de fenilsulfônio (difenil(4-feniltio), hexafluoroantimonato de sulfeto de bis(4- (difenilsulfônio)fenila), disponível como Syna Pi-6976™ junto à Synasia, Metuchen, NJ, EUA, triflato de iodônio de (4-metoxifenil)fenila, canforsulfonato de iodônio de bis(4-terc-butilfenila), hexafluoroantimonato de iodônio de bis(4-terc-butilfenila), hexa- fluorofosfato de iodônio de bis(4-terc-butilfenila), tetrafenilborato de iodônio de bis(4- terc-butilfenila), tosilato de iodônio de bis(4-terc-butilfenila), triflato de iodônio de bis(4- terc-butilfenila), hexafluoroantimonato de ([4-(octiloxi)fenil]feniliodônio), borato de io- dônio de tetraquis(pentafluorofenila) de (4-isopropilfenil)(4-metilfenila) (disponível co- mercialmente sob a designação Rhodorsil 2074™ junto à Bluestar Silicones, East Brunswick, NJ, EUA), hexafluorofosfato de iodônio de bis(4-metilfenila) (disponível como Omnicat 440™ junto à IGM Resins Bartlett, IL, EUA), hexafluoroantimonato de iodônio de 4-(2-hidroxi-1- tetradecicloxi)fenil]fenila, hexafluoroantimonato de trifenilsul- fônio (disponível como CT-548™ junto à Chitec Technology Corp., Taipei, Taiwan), hexafluorofosfato de difenil(4-feniltio) fenilsulfônico, bis(hexafluorofosfato) de bis(4- (difenilsulfônio)fenil)sulfeto, hexafluoroantimonato de difenil(4-feniltio) de fenilsulfônio, hexafluoroantimonato de bis(4-(difenilsulfônio)fenilsulfeto, e misturas desses sais de triarilsulfônio disponíveis junto à Synasia, Metuchen, NJ, EUA como SYNA™ PI-6992 e SYNA™ PI-6976 para os sais de PF6 e SbF6, respectivamente. Blendas de gerado-
res fotoácidos iônicos similares estão disponíveis junto à Corporation Pharma, Port Washington, NY, EUA como UVI-6992 e UVI-6976.
[085]O fotoiniciador é usado em quantidades suficientes para efetuar o grau de reticulação desejado do copolímero. O grau de reticulação desejado pode variar, dependendo das propriedades desejadas da camada abrasiva (se ou não curada) ou da espessura da camada abrasiva (se ou não curada). A quantidade do fotoiniciador necessária para efetuar o grau desejado de reticulação dependerá do rendimento quântico do fotoiniciador (o número de moléculas de ácido liberadas por fóton absor- vido), da permeabilidade da matriz de polímero, do comprimento de onda, e da dura- ção de irradiação e da temperatura. Geralmente, o fotoiniciador é usado em quantida- des de ao menos 0,001 parte, ao menos, 0,005 parte, ao menos 0,01 parte, ao menos 0,05 parte, ao menos 0,1 parte, ou ao menos 0,5 parte, em peso, em relação a 100 partes do peso total de monômero/copolímero na composição. O fotoiniciador é, em geral, usado em proporções de no máximo 5 partes, no máximo 3 partes, no máximo 1 parte, no máximo 0,5 parte, no máximo 0,3 parte ou no máximo 0,1 parte, em peso, em relação a 100 partes, em peso, do total de monômero/copolímero na composição.
[086]As composições curáveis das várias modalidades descritas na presente invenção podem ainda conter qualquer um dentre vários aditivos opcionais. Esses aditi- vos podem ser homogêneos ou heterogêneos com um ou mais componentes na com- posição. Aditivos heterogêneos podem ser isolados (por exemplo, particulados) ou de natureza contínua.
[087]Os aditivos supracitados podem incluir, por exemplo, cargas, estabili- zantes, plastificantes, acentuadores de pegajosidade, agentes para controle de flu- xo, retardadores de taxa de cura, promotores de adesão (por exemplo, silanos como (3-glicidoxipropil)trimetioxissilano (GPTMS) e titanatos), adjuvantes, modificadores de impacto, microesferas expansíveis, partículas termicamente condutivas, partícu- las eletricamente condutivas, e similares, como sílica, vidro, argila, talco, pigmentos,
colorantes, bolhas ou microesferas de vidro e antioxidantes, com o objetivo de redu- zir o peso e/ou custo da composição da camada estrutural, ajustar a viscosidade e/ou fornecer um reforço adicional ou modificar a condutividade térmica das compo- sições e de artigos usados nos métodos fornecidos para que uma cura mais rápida ou uniforme possa ser obtida.
[088]Em algumas modalidades, as composições curáveis podem conter um ou mais materiais de reforço de fibra. O uso de um material de reforço de fibra pode oferecer uma camada abrasiva que tem propriedades melhoradas de fluxo frio, ex- tensibilidade limitada e aumento da resistência. De preferência, o um ou mais mate- riais de reforço de fibra têm um certo grau de porosidade que possibilita que o foto- iniciador, que pode ser disperso ao longo do adesivo a ser ativado por luz UV e cu- rado adequadamente sem a necessidade de calor.
[089]O um ou mais reforços de fibra podem compreender uma ou mais mantas contendo fibras, incluindo, mas não se limitam a, pano tecido, materiais não tecidos, tecidos de malha e uma matriz de fibras unidirecionais. O um ou mais reforços de fibra podem compreender um material não tecido, como uma talagarça.
[090]Os materiais para fabricação do um ou mais reforços de fibra podem incluir qualquer material formador de fibra capaz de ser formado em uma das man- tas descritas acima. Materiais formadores de fibra adequados incluem, mas não se limitam a, materiais poliméricos, como poliésteres, poliolefinas e aramidas; materi- ais orgânicos, como polpa de madeira e algodão; materiais inorgânicos, como vi- dro, carbono e cerâmica; fibras revestidas que têm um componente de núcleo (por exemplo, qualquer uma das fibras acima) e um revestimento sobre o mesmo; e combinações dos mesmos.
[091]Outras opções e vantagens de materiais de reforço de fibra são descritas na publicação de patente US n° 2002/0182955 (Weglewski et al.).
[092]Em alguns exemplos, a composição curável das várias modalidades aqui descritas não exige calor para cura, embora calor possa ser usado para acele- rar o processo de cura. Além disso, em algumas modalidades, a composição curá- vel é preparada com o uso de um processo termofusível, evitando assim a neces- sidade de solventes voláteis, uma vez que os solventes são frequentemente inde- sejáveis devido aos custos associados à obtenção, manuseio e descarte.
[093]Conforme discutido neste documento, a composição polimerizável usa- da para formar o componente de copolímero de THFA, as composições curáveis usadas para formar a camada abrasiva, e/ou as composições usadas para produzir o revestimento de encolamento podem ser irradiadas com o uso de várias fontes de ativação de fontes de luz UV para polimerizar (por exemplo, fotopolimerizar) um ou mais componente(s).
[094]As fontes de luz com base em diodos emissores de luz podem permitir inúmeras vantagens. Essas fontes de luz podem ser monocromáticas, o que, para os fins desta revelação, significa que a distribuição de potência espectral é caracte- rizada por uma distribuição de comprimento de onda muito estreita (por exemplo, confinada dentro de uma faixa de 50 nm ou menos). A luz ultravioleta monocromá- tica pode reduzir danos térmicos ou efeitos de UV profundos e nocivos aos reves- timentos e substratos que são irradiados. Em aplicações de maior escala, o baixo consumo de energia, das fontes de LED UV também pode possibilitar economia de energia e redução do impacto ambiental.
[095]Em algumas modalidades, correlacionar muito de perto a distribuição de potência espectral do fotoiniciador com o espectro de absorção da fonte de luz UV pode resultar em uma cura inferior das camadas abrasivas espessas. Sem se ater a teoria qualquer teoria específica, acredita-se que o alinhamento da saída de pico da fonte de UV com o comprimento de onda de excitação do fotoiniciador pode ser indesejável visto que leva à formação de uma camada de “pele” que aumenta drasticamente a viscosi- dade da mistura de monômero e retarda progressivamente a capacidade do monômero disponível de acessar as extremidades de cadeia do polímero reativo. O resultado des- sa falta de acesso é uma camada de camada abrasiva não curada, ou apenas parcial- mente curada, sob a camada de revestimento e subsequente falha da camada abrasiva para, por exemplo, reter partículas abrasivas.
[096]Este problema técnico pode ser aliviado pelo uso de uma fonte de luz UV com uma distribuição de potência espectral que é deslocada em relação a um comprimento de onda de excitação primário no qual o fotoiniciador é ativado. Como usado aqui, “deslocamento” entre a distribuição de potência espectral e um dado comprimento de onda significa que o dado comprimento de onda não se sobrepõe aos comprimentos de onda sobre os quais a saída da fonte de luz UV tem uma in- tensidade significativa. Em uma modalidade, o deslocamento mencionado acima é um deslocamento positivo (por exemplo, a distribuição de potência espectral abrange comprimentos de onda que são maiores que o comprimento de onda de excitação primário do fotoiniciador).
[097]Nesta revelação, o comprimento de onda de excitação primário pode ser definido no pico de absorção do comprimento de onda mais alto (por exemplo, o pico de absorção máximo local situado no comprimento de onda mais alto) na curva de absorção de UV do fotoiniciador, conforme determinado por medição es- pectroscópica a uma concentração do fotoiniciador de 0,03%, em peso, em solução de acetonitrila.
[098]Em algumas modalidades, o pico de absorção de comprimento de onda é situado em um comprimento de onda de no máximo 395 nm, no máximo 375 nm, ou no máximo 360 nm.
[099]Em algumas modalidades, a diferença no comprimento de onda entre o pico de absorção do comprimento de onda mais alto do fotoiniciador e a intensi- dade de pico da fonte de luz UV está na faixa de 30 nm a 110 nm, de preferência, de 40 nm a 90 nm e, com mais preferência, de 60 nm a 80 nm.
[0100]O tempo necessário de exposição à radiação UV para se obter uma ativação suficiente do fotoiniciador (ou dos fotoiniciadores) não é particularmente restrito. Em algumas modalidades, a composição curável é exposta à radiação ultra- violeta durante um período de exposição de ao menos 0,25 segundos, de ao menos 0,35 segundo, ao menos 0,5 segundo ou ao menos 1 segundo. A composição curá- vel pode ser exposta à radiação ultravioleta durante um período de exposição de no máximo 10 minutos, no máximo 5 minutos, no máximo 2 minutos, no máximo 1 mi- nuto ou no máximo 20 segundos.
[0101]Com base no tempo de exposição usado, a radiação UV deve propor- cionar uma densidade energética suficiente para se obter uma cura funcional. Em algumas modalidades, a radiação UV pode fornecer uma densidade energética de ao menos 0,5 J/cm2, ao menos 0,75 J/cm2 ou ao menos 1 J/cm2. Em modalidades iguais ou alternativas, a radiação UV pode proporcionar uma densidade energética de no máximo 15 J/cm2, no máximo 12 J/cm2 ou no máximo 10 J/cm2.
[0102]Uma grande variedade de partículas abrasivas pode ser usada nas várias modalidades aqui descritas. Partículas abrasivas adequadas podem ser, por exemplo, alumina, óxido de alumínio marrom, óxido de alumínio azul, carbureto de silício (incluindo carbureto de silício verde), diboreto de titânio, carbureto de boro, carbeto de tungstênio, garneto, carbeto de titânio, diamante, nitreto de boro cúbico, zircônia de alumina fundida, óxido de ferro, crômia, zircônia, titânia, óxido de esta- nho, quartzo, feldspato, sílex, esmeril, cerâmica derivada de sol-gel (por exemplo, alfa alumina), e combinações das mesmas.
[0103]As partículas abrasivas podem ser fornecidas em uma variedade de tamanhos, formatos e perfis, incluindo, por exemplo, formatos aleatórios ou defor- mados, perfis regulares (por exemplo, simétricos) como perfis quadrados, em forma- to de estrela ou hexagonais, e perfis irregulares (por exemplo, assimétricos).
[0104]O artigo abrasivo pode incluir uma mistura de diferentes tipos de partícu-
las abrasivas. Por exemplo, o artigo abrasivo pode incluir misturas de partículas em formato de plaqueta e não em formato de plaqueta, partículas esmagadas e formatadas (que podem ser partículas abrasivas discretas que não contêm um aglutinante ou partí- culas abrasivas aglomeradas que contêm um aglutinante), partículas abrasivas não formatadas e não em formato de plaqueta convencionais (por exemplo, material de fil- tro) e partículas abrasivas de diferentes tamanhos.
[0105]Exemplos de partículas abrasivas formatadas adequadas podem ser encontrados em, por exemplo, nas patentes US n°s 5.201.916 (Berg) e 8.142.531 (Adefris et al.) Um material do qual as partículas abrasivas formatadas podem ser formadas compreende alfa-alumina. As partículas abrasivas formatadas de alfa alumina podem ser produzidas a partir de uma dispersão de mono-hidrato de óxido de alumínio que é gelificada, moldada para um formato, seca para reter o formato, calcinada, e sinterizada, de acordo com as técnicas conhecidas na técnica.
[0106]A patente US n° 8.034.137 (Erickson et al.) descreve partículas abrasivas esmagadas de alumina que foram formadas em um formato específico, e então esma- gadas para formar fragmentos que retêm uma porção de suas características de forma- to originais. Em algumas modalidades, as partículas de alumina alfa formatadas são precisamente conformadas (isto é, as partículas têm formatos que são ao menos parci- almente determinados pelos formatos das cavidades em uma ferramenta de produção usada para produzi-las). Detalhes referentes a tais partículas abrasivas formatadas e métodos para sua fabricação podem ser encontrados, por exemplo, nas patentes US n°s 8.142.531 (Adefris et al.); 8.142.891 (Culler et al.); e 8.142.532 (Erickson et al.); e na patente US de pedido de patente internacional US n°s 2012/0227333 (Adefris et al.); 2013/0040537 (Schwabel et al.); e 2013/0125477 (Adefris).
[0107]Exemplos de partículas abrasivas esmagadas adequadas incluem par- tículas abrasivas esmagadas que compreendem óxido de alumínio fundido, óxido de alumínio termo-tratado, óxido de alumínio branco fundido, materiais de óxido de alu-
mínio cerâmico, como aqueles disponíveis sob a designação comercial 3M CERAMIC ABRASIVE GRAIN, junto à 3M Company, de St. Paul, MN, EUA, óxido de alumínio marrom, óxido de alumínio azul, carbureto de silício (incluindo carbureto de silício ver- de), diborato de titânio, carbureto de boro, carbureto de tungstênio, granada, carbureto de titânio, diamante, nitreto de boro cúbico, granada, zircônia de alumina fundida, óxi- do de ferro, cromo, zircônia, óxido de titânio, óxido de estanho, quartzo, feldspato, sí- lex, esmeril, partículas cerâmicas derivadas de sol-gel (por exemplo, alfa alumina); e combinações dos mesmos. Exemplos adicionais incluem compósitos abrasivos esma- gados de partículas abrasivas (que podem ter um formato de plaqueta ou não) em uma matriz aglutinante, como aqueles descritos na patente US n° 5.152.917 (Pieper et al.).
[0108]Exemplos de partículas abrasivas derivadas de sol-gel a partir das quais partículas abrasivas esmagadas podem ser isoladas, e métodos para sua preparação, podem ser encontrados, nas patentes US n°s 4.314.827 (Leitheiser et al.); 4.623.364 (Cottringer et al.); 4.744.802 (Schwabel), 4.770.671 (Monroe et al.); e 4.881.951 (Monroe et al.). Também é contemplado que as partículas abrasivas esmagadas possam compreender aglomerados abrasivos como, por exemplo, aqueles descritos nas patentes US n°s 4.652.275 (Bloecher et al.) ou 4.799.939 (Bloecher et al.).
[0109]As partículas abrasivas esmagadas compreendem partículas abrasi- vas cerâmicas esmagadas como, por exemplo, partículas de alumina alfa policristali- nas derivadas de sol-gel. As partículas abrasivas cerâmicas esmagadas de cristali- tos de alfa alumina, espinélio de magnésio alumina e um aluminato hexagonal de terra rara podem ser preparadas com o uso de partículas de alfa alumina de precur- sor sol-gel de acordo com os métodos descritos, por exemplo, na patente US n°
5.213.591 (Celikkaya et al.) e pedidos de patente publicados US n°s 2009/0165394 A1 (Culler et al.) e 2009/0169816 A1 (Erickson et al.).
[0110]Detalhes adicionais a respeito dos métodos de produção de partícu- las abrasivas derivadas de sol-gel podem ser encontrados, por exemplo, nas pa- tentes US n°s 4.314.827 (Leitheiser); 5.152.917 (Pieper et al.); 5.435.816 (Spurge- on et al.), 5.672.097 (Hoopman et al.); 5.946.991 (Hoopman et al.); 5.975.987 (Hoopman et al.); e 6.129.540 (Hoopman et al.); e na publicação de patente US n° 2009/0165394 (Culler et al.). Exemplos de partículas abrasivas esmagadas em formato de plaqueta adequadas podem ser encontrados, por exemplo, na patente US n° 4.848.041 (Kruschke).
[0111]As partículas abrasivas podem ter suas superfícies tratadas com um agente de acoplamento (por exemplo, um agente de acoplamento de organossilano) ou outro tratamento físico (por exemplo, óxido de ferro ou óxido de titânio) para me- lhorar a adesão das partículas abrasivas esmagadas ao aglutinante.
[0112]A camada abrasiva, em algumas modalidades, inclui uma mistura de particulados compreendendo uma pluralidade de partículas abrasivas formadas (por exemplo, partículas minerais de grão de alta precisão (PSG, “precision shaped grain”) disponíveis junto à 3M, St. Paul, MN, EUA, as quais são descritas com mais detalhes na presente invenção; não mostradas nas Figuras 1, 3A, 3B, 4A ou 4B) e uma pluralidade de partículas abrasivas 106, ou apenas partículas abrasivas forma- das, presas adesivamente à camada abrasiva.
[0113]Como usado na presente invenção, o termo “partículas abrasivas formadas” se refere, em geral, a partículas abrasivas (por exemplo, partículas abrasivas de cerâmica formadas) tendo ao menos um formato parcialmente repli- cado. Os processos não limitadores para fazer partículas abrasivas formadas in- cluem formatação de partícula abrasiva precursora em um molde que tem um for- mato predeterminado, com extrusão de partícula abrasiva precursora através de um orifício que tem um formato predeterminado, impressão de partícula abrasiva precursora apesar de uma abertura em uma tela de impressão que tem um formato predeterminado, ou gofragem da partícula abrasiva precursora em um formato ou padrão predeterminado. Exemplos não limitadores de partículas abrasivas forma- das são revelados no pedido de patente publicado US n° 2013/0344786, que está aqui incorporado a título de referência como se estivesse completamente aqui apresentado. Exemplos não limitadores de partículas abrasivas formadas incluem partículas abrasivas formatadas formadas em um molde, como placas triangulares como revelados nas patentes US n°s RE 35.570; 5.201.916, e 5.984.998 todas as quais estão incorporadas por referência como se estivessem integralmente aqui apresentadas; ou hastes/filamentos cerâmicos alongados extrudados tendo com frequência uma seção transversal circular produzidos por Saint-Gobain Abrasives, um exemplo do qual é revelado na patente US n° 5.372.620, que está aqui incorpo- rada a título de referência como se estivesse completamente aqui apresentado.
Partícula abrasiva formada, como usado aqui, exclui partículas abrasivas com ta- manho aleatório obtidas por uma operação de esmagamento mecânico.
[0114]As partículas abrasivas formadas também incluem partículas abrasi- vas formatadas. Como usado na presente invenção, o termo “partícula abrasiva for- matada”, se refere em geral a partículas abrasivas com ao menos uma porção da partícula abrasiva tendo um formato predeterminado que é replicado a partir da ca- vidade do molde usado para formar a partícula abrasiva precursora formatada. Exce- to no caso de lascas abrasivas (por exemplo conforme descrito na publicação de patente US n° 2009/0169816), a partícula abrasiva formatada terá em geral um for- mato geométrico predeterminado que substancialmente replica a cavidade do molde que foi usado para formar a partícula abrasiva formatada. A partícula abrasiva for- matada como usado aqui exclui partículas abrasivas com tamanho aleatório obtidas por uma operação de esmagamento mecânico.
[0115]As partículas abrasivas formadas também incluem “partículas abrasivas esmagadas em formato de plaqueta” como aqueles descritas no pedido PCT publicado n° WO2016/160357, que está aqui incorporado a título de referência como se estivesse completamente aqui apresentado. Em resumo, o termo “partícula abrasiva esmagada em formato de plaqueta” se referem em geral a uma partícula abrasiva esmagada que se assemelha a uma plaqueta e/ou floco que é caracterizada(o) por uma espessura que é menor que a largura e o comprimento. Por exemplo, a espessura pode ser menor que 1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/6, 1/7, 1/8, 1/9, ou mesmo menor que 1/10 do comprimento e/ou da largura. Da mesma forma, a largura pode ser menor que 1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/6, 1/7, 1/8, 1/9, ou mesmo menor que 1/10 do comprimento.
[0116]As partículas abrasivas formadas também incluem partículas minerais de grão de alta de precisão (PSG), como aqueles descritos no pedido US publicado n° 2015/267097, que está aqui incorporado a título de referência como se estivesse com- pletamente aqui apresentado.
[0117]As partículas abrasivas formadas e as partículas abrasivas podem ser produzidas a partir do mesmo material ou de materiais diferentes. Por exemplo, as par- tículas abrasivas formadas e as partículas abrasivas 106 não se limitam, e podem ser compostas por qualquer de uma variedade de minerais duros conhecidos na técnica.
Exemplos de partículas abrasivas adequadas incluem, por exemplo, óxido de alumínio fundido, óxido de alumínio termicamente tratado, óxido de alumínio fundido branco, car- bureto de silício preto, carbureto de silício verde, diboreto de titânio, carbureto de boro, nitreto de silício, carbureto de tungstênio, carbureto de titânio, diamante, nitreto de boro cúbico, nitreto de boro hexagonal, granada, zircônia de alumina fundida, partículas abrasivas derivadas de sol gel à base de alumina, sílica, óxido de ferro, cromo, céria, zircônia, titânio, óxido de estanho, alumina gama, e misturas dos mesmos. As partículas abrasivas de alumina podem conter um modificador de óxido metálico. As partículas abrasivas de nitreto de boro cúbico e diamante podem ser monocristalinas ou policrista- linas.
[0118]As partículas abrasivas formadas podem ser produzidas de acordo com métodos conhecidos na técnica incluindo os métodos descritos no pedido US publicado n° 2015/267097, que está aqui incorporado a título de referência como se estivesse completamente aqui apresentado.
[0119]Em alguns exemplos, as partículas abrasivas formadas têm um ta- manho de partícula substancialmente monodispersa de cerca de 80 micrômetros a cerca de 150 micrômetros (por exemplo, de cerca de 75 micrômetros a cerca de 150 micrômetros; cerca de 90 micrômetros a cerca de 110 micrômetros; cerca de 90 micrômetros a cerca de 100 micrômetros; cerca de 85 micrômetros a cerca de 110 micrômetros; ou cerca de 95 micrômetros a cerca de 120 micrômetros). Como usado na presente invenção, o termo “tamanho de partícula substancialmente mo- nodispersa” é usado para descrever partículas abrasivas formadas tendo um tama- nho que não varia substancialmente. Dessa forma, por exemplo, quando se refere a partículas abrasivas formadas (por exemplo, partículas mineiras PSG) tendo um tamanho de partícula de 100 micrômetros, mais do que 90%, mais do que 95% ou mais do que 99% das partículas abrasivas formadas terão uma partícula que tem sua maior dimensão de 100 micrômetros.
[0120]Em contraste, as partículas abrasivas 106 podem ter uma faixa ou dis- tribuição de tamanhos de partícula. Essa distribuição pode ser CARACTERIZADA por seu tamanho de partícula mediano. Por exemplo, o tamanho de partícula media- no das partículas abrasivas pode ser de ao menos 0,01 micrômetros, ao menos 0,10 micrômetros, ao menos 0,50 micrômetros, ao menos 5 micrômetros, ao menos 10 micrômetros ou mesmo ao menos 20 micrômetros. Em alguns casos, o tamanho de partícula mediano das partículas abrasivas pode ser de até 1.000 micrômetros, pode ser de até 800 micrômetros, até 600 micrômetros, até 400 micrômetros, até 300 micrômetros, até 250 micrômetros, até 150 micrômetros, ou mesmo até 100 micrômetros. Em alguns exemplos, o tamanho de partícula mediano das partícu- las abrasivas é de cerca de 10 micrômetros a cerca de 800 micrômetros, de cerca de
20 micrômetros a cerca de 800 micrômetros, de cerca de 40 micrômetros a cerca de 800 micrômetros, de cerca de 10 micrômetros a cerca de 600, de cerca de 20 micrômetros a cerca de 600 micrômetros, de cerca de 40 micrômetros a cerca de 600 micrômetros, de cerca de 10 micrômetros, de cerca de 400 micrômetros, de cer- ca de 20 micrômetros a cerca de 400 micrômetros, ou mesmo de cerca de 40 micrômetros a cerca de 800.
[0121]Em algumas modalidades, as partículas abrasivas formadas e as partícu- las abrasivas estão presentes na mistura de particulado compreendida na camada abrasiva em diferentes quantidades de porcentagem em peso (% em peso) em relação uma à outra, com base no peso total da mistura de particulado. Em alguns exemplos, a mistura de particulado compreende de cerca de 1% em peso até menos que 99% em peso de partículas abrasivas formadas, de cerca de 2% em peso a menos que 50% em peso de partículas abrasivas formadas, de cerca de 3% em peso a menos que 20% em peso de partículas abrasivas formadas.
[0122]Em algumas modalidades, o artigo abrasivo das várias modalidades descritas na presente invenção inclui um revestimento de encolamento 202. Em al- guns exemplos, o revestimento de encolamento compreende o produto curado (por exemplo, fotopolimerizado) de um bis-epóxido (por exemplo, 3,4-epoxiciclo- hexilmetil-3,4-epoxiciclo-hexilcarboxilato, disponível junto à Daicel Chemical Industri- es, Ltd., Tóquio, Japão); um acrilato trifuncional (por exemplo, triacrilato de trimetilol- propano, disponível sob o nome comercial “SR351” junto à Sartomer USA, LLC, Ex- ton, PA, EUA); um agente dispersante de poliéster ácido (por exemplo, “BYK W-985” junto à Byk-Chemie, GmbH, Wesel, Alemanha); uma carga (por exemplo, uma carga de aluminossilicato de sódio e potássio, obtida sob o nome comercial “MINEX 10” junto à The Cary Company, Addison, IL, EUA); um fotoiniciador (por exemplo, um fotoiniciador de hexafluoroantimonato de triarilsulfônio/carbonato de propileno, obtido sob o nome comercial “CYRACURE CPI 6976” junto à Dow Chemical Company, Mi-
dland, MI, EUA; e um fotoiniciador de α-hidroxicetona, obtido sob o nome comercial “DAROCUR 1173” junto à BASF Corporation, Florham Park, NJ, EUA).
[0123]O artigo abrasivo das várias modalidades descritas incluem um reves- timento de superencolamento 204. Em geral, o revestimento de superencolamento é o revestimento mais externo do artigo abrasivo e entra em contato diretamente com a peça de trabalho durante uma operação de abrasão. O revestimento de superen- colamento é, em alguns exemplos, substancialmente transparente.
[0124]O termo “substancialmente transparente”, como usado aqui, se refe- re a uma maioria de, ou principalmente, como em ao menos cerca de 30%, 40%, 50%, 60%, ou ao menos cerca de 70% ou mais transparente. Em alguns exemplos, a medida da transparência de qualquer dado revestimento aqui descrito (por exemplo, o revestimento de superencolamento) é a transmitância do revestimento.
Em alguns exemplos, o revestimento de superencolamento apresenta uma transmi- tância de ao menos 5 por cento, 20 por cento menos, ao menos 40 por cento, 50 por cento a menos, ou ao menos 60 por cento (por exemplo, uma transmitância de cerca de 40 por cento a cerca de 80 por cento; cerca de 50 por cento a cerca de 70 por cento; cerca de 40 por cento a cerca de 70 por cento; ou cerca de 50 por cento a cerca de 70 por cento), de acordo com um teste de transmitância que mede a transmitância de 500 nm de luz através de uma amostra de 6 por 12 polegadas por aproximadamente 1 a 2 mil (15,24 por 30,48 cm por 25,4 a 50,8 µm) de filme de poliéster transparente, tendo uma transmitância de cerca de 98%.
[0125]Um componente de revestimentos de superencolamento pode ser um sal de metal de um ácido graxo de cadeia longa (por exemplo, um ácido graxo de C12-C22, um ácido graxo de C14-C18, e um ácido graxo de C16-C20). Em alguns exemplos, o sal de metal de um ácido graxo de cadeia longa é um sal estearato (por exemplo, um sal de ácido esteárico). A base conjugada de ácido esteárico é C17H35COO-, também conhecida como o ânion estearato. Estearatos úteis incluem,
mas não se limitam a, estearato de cálcio, estearato de zinco e combinações dos mesmos.
[0126]O sal de metal de um ácido graxo de cadeia longa pode estar presente em uma quantidade de ao menos 10 por cento, ao menos 50 por cento, ao menos 70 por cento, ao menos 80 por cento, ou ao menos 90 por cento, em peso, com base no peso normalizado do revestimento de superencolamento (isto é, o peso médio para uma unidade de área superficial do artigo abrasivo). O sal de metal de um ácido graxo de cadeia longa pode estar presente em uma quantidade de até 100 por cento, até 99 por cento, até 98 por cento, até 97 por cento, até 95 por cento, até 90 por cento, ou até 80 por cento, ou até 60% em peso (por exemplo, de cerca de 10% em peso a cer- ca de 100% em peso; cerca de 30% em peso a cerca de 70% em peso; cerca de 50% em peso a cerca de 90% em peso; ou cerca de 50% em peso a cerca de 100% em peso) com base no peso normalizado do revestimento de superencolamento.
[0127]Um outro componente da composição de superencolamento é um aglutinante polimérico, que, em alguns exemplos, permite que a composição usada para formar o revestimento de superencolamento forme um filme liso e contínuo so- bre a camada abrasiva. Em um exemplo, o aglutinante polimérico é um aglutinante à base de polímero de estireno-acrílico. Em alguns exemplos, o aglutinante à base de polímero de estireno-acrílico é o sal de amônio de um polímero de estireno-acrílico modificado, como, mas não se limitando a, JONCRYL® LMV 7051. O sal de amônio de um polímero de estireno-acrílico pode ter, por exemplo, um peso molecular médio ponderal (Mw) de ao menos 100.000 g/mol, ao menos 150.000 g/mol, ao menos
200.000 g/mol, ou ao menos 250.000 g/mol (por exemplo, de cerca de
100.000 g/mol a cerca de 2,5 x 106 g/mol; cerca de 100.000 g/mol a cerca de
500.000 g/mol; ou cerca de 250.000 cerca de 2,5 x 106 g/mol).
[0128]A temperatura mínima de formação de filme, também chamada de TMFF, é a menor temperatura na qual um polímero auto-coalesce em um estado semisseco para formar um filme de polímero contínuo. No contexto da presente revelação, esse filme de polímero pode então funcionar como um aglutinante para os sólidos restantes presentes no revestimento de superencolamento. Em alguns exemplos, o aglutinante à base de polímero de estireno-acrílico (por exemplo, o sal de amônio de um polímero de estireno-acrílico) tem uma TMFF que é de até 90°C, até 80°C, até 70°C, até 65°C, ou até 60°C.
[0129]Em alguns exemplos, o aglutinante é seco a temperaturas relativa- mente baixas (por exemplo, a 70°C ou menos). As temperaturas de secagem são, em alguns exemplos, abaixo da temperatura de fusão do sal de metal de um com- ponente de ácido graxo de cadeia longa do revestimento de superencolamento. O uso de temperaturas excessivamente altas (por exemplo, temperaturas acima de 80°C) para secar o revestimento de superencolamento é indesejável porque ele po- de induzir fragilidade e craqueamento no suporte, complicar o manuseio da manta e aumentar os custos de fabricação. Em virtude da sua baixa TMFF, um aglutinante compreendido de, por exemplo, o sal de amônio de um polímero de estireno-acrílico permite que o revestimento de superencolamento alcance melhor formação de filme em níveis mais baixos de aglutinante e em temperaturas mais baixas sem a neces- sidade de tensoativos adicionados, como DOWANOL® DPnP.
[0130]O aglutinante polimérico pode estar presente em uma quantidade de ao menos 0,1 por cento, ao menos 1 por cento, ou ao menos 3 por cento em peso, com base no peso normalizado do revestimento de superencolamento. O agluti- nante polimérico pode estar presente em uma quantidade até 20 por cento, até 12 por cento, até 10 por cento, ou até 8 por cento em peso, com base no peso norma- lizado do revestimento de superencolamento. Vantajosamente, quando o sal de amônio de um copolímero de estireno-acrílico modificado é usado como um agluti- nante, a turvação normalmente associada a um revestimento de estearato é subs- tancialmente reduzida.
[0131]Os revestimentos de superencolamento da presente revelação opcio- nalmente contêm partículas de argila dispersas no revestimento de superencolamen- to. As partículas de argila, quando presentes, podem ser uniformemente misturadas com o sal de metal de um ácido graxo de cadeia longa, o aglutinante polimérico e outros componentes da composição de superencolamento. A argila pode conferir propriedades vantajosas exclusivas ao artigo abrasivo, como maior claridade óptica melhorada e desempenho de corte melhorado. A inclusão de partículas de argila pode também permitir que o desempenho de corte seja sustentado por períodos de tempo mais longos em relação aos revestimentos de superencolamento nos quais o aditivo de argila está ausente.
[0132]As partículas de argila, quando presentes podem estar presentes em quantidades de ao menos 0,01 por cento, ao menos 0,05 por cento, ao menos 0,1 por cento, ao menos 0,15 por cento, ou ao menos 0,2 por cento, em peso, com base no peso normalizado do revestimento de superencolamento. Além disso, as partículas de argilas podem estar presentes em uma quantidade de até 99 por cento, até 50 por cen- to, até 25 por cento, até 10 por cento, ou até 5 por cento em peso, com base no peso normalizado do revestimento superencolamento.
[0133]As partículas de argila podem incluir partículas de qualquer material de argila conhecido. Esses materiais de argila incluem aqueles nas classes geológi- cas das esmectitas, caulinas, ilitas, cloritos, serpentinas, atapulgitas, paligorsquitas, vermiculitas, glauconitas, sepiolitas e argilas de camada mista. As esmectitas em particular incluem montmorilonita (por exemplo, uma montmorilonita sódica ou mon- tmorilonita cálcica), bentonita, pirofilita, hectorita, saponita, sauconita, nontronita, talco, beidelita, volconscoíta. Caulins específicos incluem caulinita, dickita, nacrita, antigorita, anauxita, haloisita, indelita e crisótilo. As ilitas incluem bravaisita, muscovi- ta, paragonita, flogopita e biotita. As cloritas podem incluir, por exemplo, corrensita, peninita, donbassita, sudoíta, penina e clinocloro. As argilas de camada mista po-
dem incluir alevardita e vermiculitabiotita. As variantes e substituições isomórficas dessas argilas em camada podem também ser usadas.
[0134]Como um aditivo opcional, o desempenho abrasivo pode ser adicio- nalmente intensificado por nanopartículas (isto é, partículas em nanoescala) inter- dispersas (por exemplo, nas partículas de argila) no revestimento de superencola- mento. As nanopartículas úteis incluem, por exemplo, nanopartículas de óxidos de metais, como zircônia, titânia, sílica, céria, alumina, óxido de ferro, vanádia, óxido de zinco, óxido de antimônio, óxido de estanho e sílica alumina. As nanopartículas podem ter um tamanho de partícula mediano de ao menos 1 nanômetro, ao menos 1,5 nanômetros, ou ao menos 2 nanômetros. O tamanho de partícula mediano po- de ser de até 200 nanômetros, até 150 nanômetros, até 100 nanômetros, até 50 nanômetros, ou até 30 nanômetros.
[0135]Outros componentes opcionais da composição de superencolamento incluem agentes de cura, tensoativos, agentes antiespumantes, biocidas, dispersantes e outros aditivos particulados conhecidos na técnica para uso em composições de superencolamento.
[0136]O revestimento de superencolamento pode ser formado, em alguns exemplos, fornecendo-se uma composição de superencolamento na qual os compo- nentes são dissolvidos ou, de outro modo, dispersos em um solvente comum. Em al- guns exemplos, o solvente é água. Depois de ser misturados adequadamente, a dis- persão de superencolamento pode ser aplicada sobre o artigo abrasivo e seca para for- necer o revestimento de superencolamento acabado. Se um agente de cura está pre- sente, a composição de superencolamento pode ser curada (por exemplo, endurecida) termicamente ou por exposição à radiação actínica em comprimentos de onda adequa- dos para ativar o agente de cura.
[0137]O revestimento da composição de superencolamento, por exemplo, a camada abrasiva pode ser executada com o uso de qualquer processo conhecido.
Em alguns exemplos, a composição de superencolamento é aplicada por revesti- mento por aspersão a uma pressão constante para se obter um pré-determinado peso de revestimento. Alternativamente, um método de revestimento de lâmina no qual a espessura do revestimento é controlada pela altura do vão do revestidor tipo faca pode ser usado.
[0138]Algumas modalidades são direcionadas a métodos para fabricação dos artigos (por exemplo, artigos abrasivos) descritos na presente invenção. Tais métodos incluem fornecer uma camada de fixação que compreende: uma camada de suporte porosa tendo uma primeira superfície principal, uma segunda superfície principal oposta e uma primeira pluralidade de espaços vazios formando o primeiro padrão e que se estende da primeira superfície principal até a segunda superfície principal, e uma parte de uma camada de mecanismo de fixação de interconexão de duas partes adjacente à segunda superfície principal; dispor uma camada abra- siva curável, que tem uma terceira superfície principal e uma quarta superfície principal oposta, na camada de fixação, sendo que a primeira superfície principal da camada de fixação é adjacente à terceira superfície principal da camada abrasi- va curável, sendo que a camada abrasiva curável compreende: uma composição curável; partículas abrasivas ao menos parcialmente incorporadas na composição curável; e uma segunda pluralidade de espaços vazios, ausentes da composição curável, que se estende da terceira superfície principal até a quarta superfície prin- cipal e formando o segundo padrão, sendo o segundo padrão independente do primeiro padrão; e curar a composição curável para formar uma camada abrasiva curada.
[0139]Outros métodos incluem fornecer uma camada de fixação que com- preende uma camada de suporte porosa tendo uma primeira superfície principal, uma segunda superfície principal oposta e uma primeira pluralidade de espaços vazios formando um primeiro padrão e que se estendem da primeira superfície principal até a segunda superfície principal; dispor uma camada abrasiva curável, que tem uma terceira superfície principal e uma quarta superfície principal oposta, na camada de fixação, sendo que a primeira superfície principal da camada de fi- xação é adjacente à terceira superfície principal da camada abrasiva curável, sen- do que a camada abrasiva curável compreende: uma composição curável; partícu- las abrasivas ao menos parcialmente incorporadas na composição curável; e uma segunda pluralidade de espaços vazios, ausentes da composição curável, que se estende da terceira superfície principal até a quarta superfície principal e formando o segundo padrão, sendo o segundo padrão independente do primeiro padrão; e curar a composição curável para formar uma camada abrasiva curada.
[0140]Ainda outros métodos incluem fornecer uma camada de fixação que compreende: uma camada de suporte porosa tendo uma primeira superfície princi- pal, uma segunda superfície principal oposta e uma primeira pluralidade de espaços vazios formando o primeiro padrão e que se estende da primeira superfície principal até a segunda superfície principal, e uma parte de uma camada de mecanismo de fixação de interconexão de duas partes adjacente à segunda superfície principal; dispor uma camada abrasiva curável, que tem uma terceira superfície principal e uma quarta superfície principal oposta, sobre uma superfície removível de uma ca- mada removível, sendo que a camada abrasiva curável compreende: uma composi- ção curável; partículas abrasivas ao menos parcialmente incorporadas na composi- ção curável; e uma segunda pluralidade de espaços vazios, ausentes da composi- ção curável, que se estende da terceira superfície principal até a quarta superfície principal e formando o segundo padrão, sendo o segundo padrão independente do primeiro padrão; curar a camada abrasiva curável para formar uma camada abrasiva curada sobre a camada removível; remover a camada removível; e aderir a camada abrasiva curada à camada de fixação, sendo que a primeira superfície principal da camada de fixação é adjacente à terceira superfície principal da camada abrasiva.
[0141]Ainda outros métodos incluem fornecer a camada de fixação que compreende uma camada de suporte porosa tendo uma primeira superfície principal, uma segunda superfície principal oposta e uma primeira pluralidade de espaços va- zios formando um primeiro padrão e que se estendem da primeira superfície princi- pal até a segunda superfície principal; dispor uma camada abrasiva curável sobre uma superfície removível de uma camada removível, sendo que a camada abrasiva curável compreende: uma composição curável; partículas abrasivas ao menos par- cialmente incorporadas na composição curável; e uma segunda pluralidade de es- paços vazios, ausentes da composição curável, que se estende da terceira superfí- cie principal até a quarta superfície principal e formando o segundo padrão, sendo o segundo padrão independente do primeiro padrão; curar a camada abrasiva curável para formar uma camada abrasiva curada sobre a camada removível, sendo que a camada abrasiva curada tem uma terceira superfície principal e uma quarta superfí- cie principal oposta; remover a camada removível; e aderir a camada abrasiva cura- da à camada de fixação, sendo que a primeira superfície principal da camada de fixação é adjacente à terceira superfície principal da camada abrasiva.
[0142]Outros métodos incluem fornecer uma camada de fixação que compre- ende: uma camada de suporte porosa tendo uma primeira superfície principal, uma segunda superfície principal oposta e uma primeira pluralidade de espaços vazios formando o primeiro padrão e que se estende da primeira superfície principal até a segunda superfície principal, e uma parte de uma camada de mecanismo de fixação de interconexão de duas partes adjacente à segunda superfície principal; dispor uma camada curável, tendo uma terceira superfície principal e uma quarta superfície prin- cipal oposta, sobre uma superfície removível de uma camada removível, sendo que camada curável compreende: uma composição curável; e uma segunda pluralidade de espaços vazios, ausentes da composição curável, que se estende da terceira su- perfície principal até a quarta superfície principal e formando o segundo padrão, sendo o segundo padrão independente do primeiro padrão; laminar a camada curável à pri- meira superfície principal da camada de fixação; remover a camada removível; dispor as partículas abrasivas na camada curável para formar uma camada abrasiva curável; curar a camada abrasiva curável para formar uma camada abrasiva curada, sendo que as partículas abrasivas são ao menos parcialmente incorporadas na camada abrasiva curada.
[0143]Ainda outros métodos incluem fornecer uma camada de fixação que compreende uma camada de suporte porosa tendo uma primeira superfície principal, uma segunda superfície principal oposta e uma primeira pluralidade de espaços va- zios formando um primeiro padrão e que se estendem da primeira superfície princi- pal até a segunda superfície principal; dispor uma camada curável, tendo uma tercei- ra superfície principal e uma quarta superfície principal oposta, sobre uma superfície removível de uma camada removível, sendo que camada curável compreende: uma composição curável; e uma segunda pluralidade de espaços vazios, ausentes da composição curável, que se estende da terceira superfície principal até a quarta su- perfície principal e formando o segundo padrão, sendo o segundo padrão indepen- dente do primeiro padrão; laminar a camada curável à primeira superfície principal da camada de fixação; remover a camada removível; dispor as partículas abrasivas na camada curável para formar uma camada abrasiva curável; curar a camada abrasiva curável para formar uma camada abrasiva curada, sendo que as partículas abrasivas são ao menos parcialmente incorporadas na camada abrasiva curada.
[0144]Os vários métodos descritos na presente invenção podem compre- ender adicionalmente dispo um revestimento de encolamento sobre ao menos uma dentre a composição curável e a composição curada. Em algumas modalidades, um revestimento de superencolamento pode ser disposto sobre o revestimento de encolamento.
[0145]Em algumas modalidades, a camada removível é uma tira removível.
Em outras modalidades, uma camada adesiva porosa pode ser disposta entre a primeira superfície principal da camada de fixação e a terceira superfície principal da camada abrasiva curada. Em alguns exemplos, a camada adesiva porosa per- mite a comunicação fluida entre a camada de fixação e a camada abrasiva curada.
[0146]O termo “alquila” como usado aqui se refere a grupos alquila de ca- deia linear e ramificada tendo de 1 a 40 átomos de carbono (C1-C40), 1 a cerca de 20 átomos de carbono (C1-C20), 1 a 12 carbonos (C1-C12), 1 a 8 átomos de carbono (C1-C8), ou, em algumas modalidades, de 3 a 6 átomos de carbono (C3-C6). Exem- plos de grupos alquila de cadeia linear incluem aqueles com de 1 a 8 átomos de carbono como grupos metila, etila, n-propila, n-butila, n-pentila, n-hexila, n-heptila e n-octila. Exemplos de grupos alquila ramificados incluem, mas não se limitam a, grupos isopropila, iso-butila, sec-butila, t-butila, neopentila, isopentila e 2,2- dimetilpropila.
[0147]O termo “alcoxila” como usado aqui se refere a um grupo -O-alquila, sen- do que “alquila” é definido na presente invenção.
[0148]O termo “arila” como usado aqui se refere a hidrocarbonetos aromáti- cos cíclicos que não contêm heteroátomos no anel. Dessa forma os grupos arila in- cluem, mas não se limitam a, grupos fenila, azulenila, heptalenila, bifenila, indaceni- la, fluorenila, fenantrenila, trifenienila, pirenila, naftaqcenila, crisenila, bifenienila, an- tracenila, e naftila. Em algumas modalidades, os grupos arila contêm cerca de 6 a cerca de 14 carbonos (C6-C14) ou de 6 a 10 átomos de carbono (C6-C10) nas porções de anel dos grupos.
[0149]O termo “cerca de”, como usado aqui, pode permitir um grau de variabili- dade em um valor ou faixa, por exemplo, dentro de 10%, dentro de 5% ou dentro de 1% de um valor declarado ou de um limite declarado de uma faixa.
[0150]Salvo indicação em contrário, o termo “substancialmente”, como usado aqui, se refere a uma maioria de, ou principalmente, como em ao menos cerca de 50%,
60%, 70%, 80%, 90%, 95%, 96%, 97%, 98%, 99%, 99,5%, 99,9%, 99,99%, ou ao me- nos cerca de 99,999% ou mais.
[0151]Exceto onde especificado em contrário na presente invenção, o ter- mo “substancialmente nenhum” como usado aqui se refere a uma minoria de, ou principalmente nenhuma, como em menos que cerca de 10%, 5%, 2%, 1%, 0,5%, 0,01%, 0,001%, ou menos que cerca de 0,0001% ou menos.
[0152]Os valores expressos em um formato de faixa devem ser interpreta- dos de uma maneira flexível a fim de incluir não apenas os valores numéricos ex- plicitamente mencionados como os limites da faixa, mas também para incluir todos os valores numéricos individuais ou as subfaixas abrangidas dentro daquela faixa, como se cada valor numérico e subfaixa fossem explicitamente mencionados. Por exemplo, uma faixa de “cerca de 0,1% a cerca de 5%” ou “cerca de 0,1% a 5%” deveria ser interpretada de modo a incluir não apenas cerca de 0,1% a cerca de 5%, mas também os valores individuais (por exemplo, 1%, 2%, 3% e 4%) e as sub- faixas (por exemplo, 0,1% a 0,5%, 1,1% a 2,2%, 3,3% a 4,4%) dentro da faixa indi- cada. A declaração “de cerca de X a Y” tem o mesmo significado que “de cerca de X a cerca de Y”, exceto onde indicado em contrário. Da mesma forma, a declara- ção “cerca de X, Y ou cerca de Z” tem o mesmo significado que “cerca de X, cerca de Y ou cerca de Z”, exceto onde indicado em contrário.
[0153]Neste documento, os termos “um”, “uma”, “o” ou “a” são usados de modo a incluir um ou mais de um, a menos que o contexto claramente determine de outro modo. O termo “ou” é usado para se referir a um “ou” não exclusivo, exce- to onde indicado em contrário. Além disso, deve-se entender que a fraseologia ou terminologia aqui empregada, e não de outro modo definida, se destina apenas ao propósito de descrição, e não de limitação. Qualquer uso de títulos de seção se destina a auxiliar a leitura do documento e não deve ser interpretado como limita- dor. Além disso, as informações que são relevantes para um título de seção podem ocorrer dentro ou fora daquela seção específica. Além disso, todas as publicações, patentes e documentos de patente mencionados neste documento estão aqui in- corporados por referência em suas totalidades, como se estivessem individualmen- te incorporados por referência. No caso de usos inconsistentes entre este docu- mento e aqueles documentos assim incorporados por referência, o uso na referên- cia incorporada deverá ser considerado complementar ao deste documento; para inconsistências irreconciliáveis, prevalece o uso neste documento.
[0154]Nos métodos aqui descritos, as etapas podem ser executadas em qual- quer ordem sem se afastar dos princípios da invenção, exceto quando uma sequência temporal ou operacional for explicitamente mencionada. Além disso, as etapas especifi- cadas podem ser executadas simultaneamente, a menos que a linguagem explícita da reivindicação mencione que sejam executadas separadamente. Por exemplo, uma eta- pa reivindicada de fazer X e uma etapa reivindicada de fazer Y podem ser conduzidas simultaneamente dentro de uma única operação, e o processo resultante estará dentro do escopo literal do processo reivindicado.
[0155]As modalidades selecionadas da presente revelação incluem, mas não se limitam às seguintes:
[0156]Em uma primeira modalidade, a presente revelação fornece um artigo abrasivo que compreende: uma camada de fixação que compreende: uma camada de suporte porosa tendo uma primeira superfície principal, uma segunda superfície principal oposta e uma primeira pluralidade de espaços vazios for- mando um primeiro padrão e que se estendem da primeira superfície principal até a segunda superfície principal; e uma parte de uma camada de mecanismo de fixação de interconexão de duas partes adjacente à segunda superfície principal; e uma camada abrasiva tendo uma terceira superfície principal e uma quarta superfície principal oposta, que compreende: uma composição curada; partículas abrasivas ao menos parcialmente incorporadas na composição curada; e uma segunda pluralidade de espaços vazios, ausentes da composição cu- rada, que se estendem da terceira superfície principal até quarta superfície princi- pal e formando o segundo padrão, sendo o segundo padrão é independente do primeiro padrão, e e em que a primeira superfície principal da camada de fixação se situa ad- jacente à terceira superfície principal da camada abrasiva.
[0157]Em uma segunda modalidade, a presente revelação fornece um artigo abrasivo que compreende: uma camada de fixação que compreende uma camada de suporte porosa tendo uma primeira superfície principal, uma segunda superfície principal oposta e uma primeira pluralidade de espaços vazios formando um primeiro padrão e que se estendem da primeira superfície principal até a segunda superfície principal; e uma camada abrasiva contínua tendo uma terceira superfície principal e uma quarta superfície principal oposta, que compreende: uma composição curada; partículas abrasivas ao menos parcialmente incorporadas na composição curada; e uma segunda pluralidade de espaços vazios, ausentes da composição cu- rada, que se estendem da terceira superfície principal até quarta superfície princi- pal e formando o segundo padrão, sendo segundo padrão independente do primei- ro padrão, e e em que a primeira superfície principal da camada de fixação se situa ad- jacente à terceira superfície principal da camada abrasiva.
[0158]Em uma terceira modalidade, a presente revelação fornece um artigo abrasivo de acordo com a segunda modalidade, sendo que a camada de fixação inclui uma parte de um mecanismo de fixação de interconexão de duas partes integral à ca- mada de suporte porosa.
[0159]Em uma quarta modalidade, a presente revelação fornece um artigo abrasivo de acordo com a segunda modalidade, sendo que a camada de fixação inclui uma parte de um mecanismo de fixação de interconexão de duas partes adjacente à segunda superfície principal.
[0160]Em uma quinta modalidade, a presente revelação fornece um artigo abrasivo de acordo com qualquer uma dentre a primeira, a terceira e a quarta mo- dalidades, sendo que a uma parte de um mecanismo de fixação de interconexão de duas partes inclui ao menos um dentre um gancho e um laço.
[0161]Em uma sexta modalidade, a presente revelação fornece um artigo abra- sivo de acordo com qualquer uma dentre a primeira até a quinta modalidades, sendo que a camada abrasiva cobre não mais que 98% da primeira superfície principal da ca- mada de fixação.
[0162]Em uma sétima modalidade, a presente revelação fornece um artigo abrasivo de acordo com qualquer uma dentre a primeira até a sexta modalidades, sendo que a topografia superficial da quarta superfície principal da camada abrasiva é independente da uma topografia da primeira superfície principal da camada de fi- xação.
[0163]Em uma oitava modalidade, a presente revelação fornece um artigo abrasivo de acordo com qualquer uma dentre a primeira até a sétima modalidades, sendo que a composição curada compreende ao menos uma dentre uma composi- ção de resina de epóxi-acrilato curada e uma composição de resina fenólica cura- da.
[0164]Em uma nona modalidade, a presente revelação fornece um artigo abrasivo de acordo com qualquer uma dentre a primeira até a oitava modalidades, sendo que a composição curada compreende uma composição de resina de epóxi- acrilato polimerizada incluindo ao menos um componente de copolímero de (met)acrilato de tetra-hidrofurfurila (THF); uma ou mais resinas epóxi; e um ou mais poliéteres hidróxi-funcionais.
[0165]Em uma décima modalidade, a presente revelação fornece um artigo abrasivo de acordo com qualquer uma dentre a primeira até a nona modalidades, sendo que a composição curada compreende adicionalmente um ou mais fotoinici- adores.
[0166]Em uma décima primeira modalidade, a presente revelação fornece um artigo abrasivo de acordo com qualquer uma dentre a primeira até a décima modalidades, sendo que as partículas abrasivas compreendem partículas abrasi- vas formatadas.
[0167]Em uma décima segunda modalidade, a presente revelação fornece um artigo abrasivo de acordo com qualquer uma dentre a primeira até a décima primeira modalidades, sendo que o artigo abrasivo compreende adicionalmente ao menos um dentre um revestimento de encolamento e um revestimento de superen- colamento localizado adjacente à quarta superfície principal.
[0168]Em uma décima terceira modalidade, a presente revelação fornece um artigo abrasivo de acordo com qualquer uma dentre a primeira até a décima segunda modalidades, em que o ar flui através do artigo a uma taxa de ao menos 1,0 L/s, de modo que, quando em uso, a poeira pode ser removida de uma superfície abradada através do artigo abrasivo.
[0169]Em uma décima quarta modalidade, a presente revelação fornece um artigo abrasivo de acordo com qualquer uma dentre a primeira até a décima terceira modalidades que compreende adicionalmente uma camada adesiva poro- sa disposta entre a primeira superfície principal da camada de fixação e a terceira superfície principal da camada abrasiva, sendo que a camada adesiva porosa per- mite a comunicação fluida entre a camada de fixação e a camada abrasiva curada.
[0170]Em uma décima quinta modalidade, a presente revelação fornece um método para a fabricação de um artigo abrasivo, que compreende: fornecer uma camada de fixação que compreende: uma camada de suporte porosa tendo uma primeira superfície principal, uma segunda superfície principal oposta e uma primeira pluralidade de espaços vazios for- mando um primeiro padrão e que se estendem da primeira superfície principal até a segunda superfície principal; e uma parte de uma camada de mecanismo de fixação de interconexão de duas partes adjacente à segunda superfície principal; dispor uma camada abrasiva curável, que tem uma terceira superfície princi- pal e uma quarta superfície principal oposta, na camada de fixação, sendo que a primeira superfície principal da camada de fixação é adjacente à terceira superfície principal da camada abrasiva curável, sendo que a camada abrasiva curável com- preende: uma composição curável; partículas abrasivas ao menos parcialmente incorporadas na composição curável; e uma segunda pluralidade de espaços vazios, ausentes da composição cu- rável, que se estende da terceira superfície principal até a quarta superfície princi- pal e formando o segundo padrão, sendo que o segundo padrão independente do primeiro padrão; e curar a composição curável para formar uma camada abrasiva curada.
[0171]Em uma décima sexta modalidade, a presente revelação fornece um método para a fabricação de um artigo abrasivo, que compreende: fornecer uma camada de fixação que compreende uma camada de suporte porosa tendo uma primeira superfície principal, uma segunda superfície principal oposta e uma primeira pluralidade de espaços vazios formando um primeiro padrão e que se estendem da primeira superfície principal até a segunda superfície princi- pal; dispor uma camada abrasiva curável, que tem uma terceira superfície princi- pal e uma quarta superfície principal oposta, na camada de fixação, sendo que a primeira superfície principal da camada de fixação é adjacente à terceira superfície principal da camada abrasiva curável, sendo que a camada abrasiva curável com- preende: uma composição curável; partículas abrasivas ao menos parcialmente incorporadas na composição curável; e uma segunda pluralidade de espaços vazios, ausentes da composição cu- rável, que se estende da terceira superfície principal até a quarta superfície princi- pal e formando o segundo padrão, sendo que o segundo padrão independente do primeiro padrão; e curar a composição curável para formar uma camada abrasiva curada.
[0172]Em uma décima sétima modalidade, a presente revelação fornece um método para a fabricação de um artigo abrasivo, que compreende: fornecer uma camada de fixação que compreende: uma camada de suporte porosa tendo uma primeira superfície principal, uma segunda superfície principal oposta e uma primeira pluralidade de espaços vazios for- mando um primeiro padrão e que se estendem da primeira superfície principal até a segunda superfície principal; e uma parte de uma camada de mecanismo de fixação de interconexão de duas partes adjacente à segunda superfície principal; dispor uma camada abrasiva curável, que tem uma terceira superfície princi-
pal e uma quarta superfície principal oposta, sobre uma superfície removível de uma camada removível, sendo que a camada abrasiva curável compreende: uma composição curável; partículas abrasivas ao menos parcialmente incorporadas na composição curável; e uma segunda pluralidade de espaços vazios, ausentes da composição cu- rável, que se estende da terceira superfície principal até a quarta superfície princi- pal e formando o segundo padrão, sendo que o segundo padrão independente do primeiro padrão; curar a camada abrasiva curável para formar uma camada abrasiva curada sobre a camada removível; remover a camada removível; e aderir a camada abrasiva curada à camada de fixação, sendo que a primeira superfície principal da camada de fixação é adjacente à terceira superfície principal da camada abrasiva.
[0173]Em uma décima oitava modalidade, a presente revelação fornece um método para a fabricação de um artigo abrasivo, que compreende: fornecer uma camada de fixação que compreende uma camada de suporte porosa tendo uma primeira superfície principal, uma segunda superfície principal oposta e uma primeira pluralidade de espaços vazios formando um primeiro padrão e que se estendem da primeira superfície principal até a segunda superfície princi- pal; dispor uma camada abrasiva curável sobre uma superfície removível de uma camada removível, sendo que a camada abrasiva curável compreende: uma composição curável; partículas abrasivas ao menos parcialmente incorporadas na composição curável; e uma segunda pluralidade de espaços vazios, ausentes da composição cu- rável, que se estende da terceira superfície principal até a quarta superfície princi- pal e formando o segundo padrão, sendo que o segundo padrão independente do primeiro padrão; curar a camada abrasiva curável para formar uma camada abrasiva curada sobre a camada removível, sendo que a camada abrasiva curada tem uma terceira superfície principal e uma quarta superfície principal oposta; remover a camada removível; e aderir a camada abrasiva curada à camada de fixação, sendo que a primeira superfície principal da camada de fixação é adjacente à terceira superfície principal da camada abrasiva.
[0174]Em uma décima nona modalidade, a presente revelação fornece um método para a fabricação de um artigo abrasivo, que compreende: fornecer uma camada de fixação que compreende: uma camada de suporte porosa tendo uma primeira superfície principal, uma segunda superfície principal oposta e uma primeira pluralidade de espaços vazios for- mando um primeiro padrão e que se estendem da primeira superfície principal até a segunda superfície principal; e uma parte de uma camada de mecanismo de fixação de interconexão de duas partes adjacente à segunda superfície principal; dispor uma camada curável, que tem uma terceira superfície principal e uma quarta superfície principal oposta, sobre uma superfície removível de uma camada removível, sendo que a camada curável compreende: uma composição curável; e uma segunda pluralidade de espaços vazios, ausentes da composição cu- rável, que se estende da terceira superfície principal até a quarta superfície princi- pal e formando o segundo padrão, sendo que o segundo padrão independente do primeiro padrão; laminar a camada curável à primeira superfície principal da camada de fixa- ção; remover a camada removível; dispor as partículas abrasivas na camada curável para formar uma camada abrasiva curável; e curar a camada abrasiva curável para formar uma camada abrasiva curada, sendo que as partículas abrasivas são ao menos parcialmente incorporadas na camada abrasiva curada.
[0175]Em uma vigésima modalidade, a presente revelação fornece um mé- todo para a fabricação de um artigo abrasivo, que compreende: fornecer uma camada de fixação que compreende uma camada de suporte porosa tendo uma primeira superfície principal, uma segunda superfície principal oposta e uma primeira pluralidade de espaços vazios formando um primeiro padrão e que se estendem da primeira superfície principal até a segunda superfície princi- pal; dispor uma camada curável, que tem uma terceira superfície principal e uma quarta superfície principal oposta, sobre uma superfície removível de uma camada removível, sendo que a camada curável compreende: uma composição curável; e uma segunda pluralidade de espaços vazios, ausentes da composição cu- rável, que se estende da terceira superfície principal até a quarta superfície princi- pal e formando o segundo padrão, sendo que o segundo padrão independente do primeiro padrão; laminar a camada curável à primeira superfície principal da camada de fixa- ção; remover a camada removível;
dispor as partículas abrasivas na camada curável para formar uma camada abrasiva curável; e curar a camada abrasiva curável para formar uma camada abrasiva curada, sendo que as partículas abrasivas são ao menos parcialmente incorporadas na camada abrasiva curada.
[0176]Em uma vigésima primeira modalidade, a presente revelação fornece um método para a fabricação de um artigo abrasivo de acordo com qualquer uma dentre a décima sexta, a décima oitava e a vigésima modalidades, em que a camada de fixação inclui uma parte de um mecanismo de fixação de interconexão de duas partes integral à camada de suporte porosa.
[0177]Em uma vigésima segunda modalidade, a presente revelação forne- ce um método para a fabricação de um artigo abrasivo de acordo com qualquer uma dentre a décima sexta, a décima oitava e vigésima modalidades, sendo que a camada de fixação inclui uma parte de uma camada de mecanismo de fixação de interconexão de duas partes adjacente à segunda superfície principal.
[0178]Em uma vigésima terceira modalidade, a presente revelação fornece um método para a fabricação de um artigo abrasivo de acordo com qualquer uma dentre a décima quinta, a décima sétima, a décima nona, a vigésima primeira e a vigésima segunda modalidades, sendo que a uma parte de um mecanismo de fixa- ção de interconexão de duas partes inclui ao menos um dentre um gancho e um laço.
[0179]Em uma vigésima quarta modalidade, a presente revelação fornece um método para a fabricação de um artigo abrasivo de acordo com qualquer uma dentre a décima-sétima à vigésima terceira modalidades, em que a camada removí- vel é uma tira removível.
[0180]Em uma vigésima quinta modalidade, a presente revelação fornece um método para a fabricação de um artigo abrasivo de acordo com qualquer uma dentre a décima quinta à vigésima quarta modalidades, sendo que a composição curável compreende ao menos uma dentre uma composição de resina de epóxi- acrilato curável e uma composição de resina fenólica.
[0181]Em uma vigésima sexta modalidade, a presente revelação fornece um método para a fabricação de um artigo abrasivo de acordo com qualquer uma dentre a décima quinta à vigésima quinta modalidades, sendo que a composição curável compreende uma composição de resina de epóxi-acrilato polimerizável que inclui ao menos um componente de copolímero de (met)acrilato de tetra-hidrofurfurila (THF); uma ou mais resinas epóxi; e um ou mais poliéteres hidróxi-funcionais.
[0182]Em uma vigésima sétima modalidade, a presente revelação fornece um método para a fabricação de um artigo abrasivo de acordo com qualquer uma da décima quinta à vigésima sexta modalidades, sendo que a composição curável compreende adicionalmente um ou mais fotoiniciadores.
[0183]Em uma décima oitava modalidade, a presente revelação fornece um método para a fabricação de um artigo abrasivo de acordo com qualquer uma den- tre a décima quinta à vigésima sétima modalidades, sendo que as partículas abra- sivas compreendem partículas abrasivas formatadas.
[0184]Em uma vigésima nona modalidade, a presente revelação fornece um método para a fabricação de um artigo abrasivo de acordo com qualquer uma dentre a décima quinta à vigésima oitava modalidades, em que a camada abrasiva cobre não mais que 98% da primeira superfície principal da camada de fixação.
[0185]Em uma trigésima modalidade, a presente revelação fornece um mé- todo para a fabricação de um artigo abrasivo de acordo com qualquer uma da dé- cima quinta à vigésima nona modalidades, em que a topografia superficial da quar- ta superfície principal da camada abrasiva é independente de uma topografia da primeira superfície principal da camada de fixação.
[0186]Em uma trigésima primeira modalidade, a presente revelação forne-
ce um método para a fabricação de um abrasivo de acordo com qualquer uma den- tre a décima quinta à trigésima terceira modalidades, que compreende adicional- mente uma camada adesiva porosa disposta entre a primeira superfície principal da camada de fixação e a terceira superfície principal da camada abrasiva, sendo que a camada adesiva porosa permite a comunicação fluida entre a camada de fixação e a camada abrasiva curada.
[0187]Em uma trigésima segunda modalidade, a presente revelação forne- ce um método para aa fabricação de um artigo abrasivo de acordo com qualquer uma dentre a décima quinta à trigésima primeira modalidades, sendo que o artigo abrasivo compreende adicionalmente ao menos um dentre um revestimento de en- colamento e um revestimento de superencolamento localizado adjacente à quarta superfície principal.
Exemplos
[0188]Os exemplos aqui descritos se destinam apenas a serem ilustrativos, e não preditivos, e variações na fabricação e procedimentos de ensaio pode pro- duzir resultados diferentes. Todos os valores quantitativos na seção Exemplos de- vem ser entendidos como aproximações em vista das tolerâncias comumente co- nhecidas e envolvidas nos procedimentos utilizados. A descrição detalhada e os exemplos anteriormente mencionados foram oferecidos somente por uma questão de clareza de entendimento. Nenhuma limitação desnecessária deve ser inferida a partir dos mesmos.
[0189]As seguintes abreviações são usadas para descrever os exemplos abaixo: °C: graus Celsius cm: centímetro cm/min: centímetros por minuto g/eq.: equivalente-grama g/m2: gramas por metro quadrado polegada/min: polegadas por minuto kg: quilograma lb: libra TMFF: temperatura mínima de formação de fil- me min: minuto µ-polegada: 10-6 polegada mm: milímetro µm: micrômetro L/s: Litros/segundo m/min: metros por minuto mW/cm2: miliwatt por centímetro quadrado N: Newton N-mm: Newton-milímetro N/m2: Newton/metro quadrado pep: Partes, em peso rpm: revoluções por minuto T g: temperatura de transição vítrea UV: ultravioleta W/cm2: Watt por centímetro quadrado % em peso: por cento, em peso
[0190]A menos que especificado de outro modo, todos os reagentes foram obtidos ou estão disponíveis junto a fornecedores de produtos químicos como Sigma-Aldrich Company, St. Louis, Missouri, ou podem ser sintetizados por méto- dos conhecidos. A menos que especificado de outro modo, todas as razões são em peso.
[0191]As abreviaturas dos materiais e reagentes usados nos exemplos são as seguintes: CM-5: Uma sílica pirolisada, obtida sob o nome comercial “CAB-O-SIL M-5” junto à Cabot Corporation, Boston, Massachusetts, EUA.
CPI-6976: Um fotoiniciador de hexafluoroantimonato de triarilsulfô- nio/carbonato de propileno, obtido sob o nome comercial “CYRACURE CPI 6976” junto à rom Dow Chemical Company, Midland, Michigan, EUA.
D-1173: Um fotoiniciador de α-hidroxicetona, obtido sob o nome comercial “DAROCUR 1173” junto à BASF Corporation, Florham Park, New Jersey, EUA.
I-819: Um fotoiniciador de bis-acil fosfina, obtido sob o nome comercial “IRGACURE 819” junto à BASF Corporation.
MX-10: Uma carga de aluminossilicato de sódio e potássio, obtida sob o nome comercial “MINEX 10” junto à The Cary Company, Addison, Illinois, EUA.
P80: Um mineral de óxido de alumínio de grau 80 obtido sob o nome comer- cial “BFRPL” junto à Treibacher Industrie AG, Althofen, Áustria Blenda mineral 80+: Uma blenda 90:10 por cento, em peso, de mineral de grãos de alta precisão P80 e 80+, obtida sob o nome comercial “Cubitron II”, junto à 3M Company, St. Paul, MN., EUA.
P320: Um mineral de óxido de alumínio de grau 320 obtido sob o nome comer- cial “BFRPL” junto à Treibacher Industrie AG, Althofen, Áustria SR-351: triacrilato de trimetilolpropano, disponível sob o nome comercial “SR351” junto à Sartomer USA, LLC, Exton, Pensilvânia, EUA.
UVR-6110: 3,4-epóxi cicloexilmetil-3,4-epóxi cicloexilcarboxilato, obtido junto à Daicel Chemical Industries, Ltd., Tóquio, Japão.
W-985: Um tensoativo de poliéster ácido, obtido sob o nome comercial “BYK W-985” junto à Byk-Chemie, GmbH, Wesel, Alemanha.
ARCOL: Um poliol poliéter, obtido sob o nome comercial “ARCOL LHT 240”
junto à Bayer Material Science, LLC, Pittsburgh, Pensilvânia, EUA.
BA: Acrilato de butila obtido junto à BASF Corp., Florham Park, New Jersey, EUA.
E-1001F: Um éter diglicidílico de resina epóxi de bisfenol-A, obtido sob o nome comercial “EPON 1001F” junto à Momentive Specialty Chemicals, Inc.
E-1510: Resina epóxi de bisfenol-A tendo um peso equivalente de epóxi de 210 a 220 g/eq., obtida sob o nome comercial de “EPONEX 1510” junto à Momentive Speci- alty Chemicals, Inc.
GPTMS: 3-(Glicidoxipropil)trimetoxissilano, obtido junto à United Chemical Technologies, Inc., Bristol, Pensilvânia, EUA.
I-651: Fotoiniciador de benzildimetilcetal, obtido sob o nome comercial “IRGACURE 651” junto à BASF Corporation.
IOTG: Tioglicolato de iso-octila obtido junto à Evans Chemetics, LP, Teaneck, New Jersey, EUA.
LVPREN: Copolímero de etileno-acetato de vinila, obtido sob o nome comercial “LEVAPREN 700HV” junto à Lanxess Corporation, Pittsburgh, Pensilvânia, EUA.
PKHA: Uma resina fenóxi obtida sob o nome comercial “INCHEMREZ PKHP” disponível junto à InChem Corporation, Rock Hill, Carolina do Sul, EUA.
THFA: Acrilato de tetra-hidrofurfurila, V-150, obtido junto à San Esters Cor- poration, New York, NY, EUA.
Suporte de Malha 1: Suporte de rede de poliéster/poliamida disponível sob o nome comercial “NET MESH” junto à Sitip S.p.A. – Via Vall’ Alta, 13-24030 CENE (BG) IT.
Teste de abrasão
[0192]As amostras foram submetidas ao seguinte teste de abrasão. Um dis- co abrasivo de 6 polegadas (15,24 cm) de diâmetro foi montado em um bloco de apoio de 6 polegadas (15,24 cm) de diâmetro, de 25 aberturas, parte n° “05865,”
obtido junto à 3M Company. O conjunto foi, então, fixado a uma lixadeira de ação dupla, disposta sobre uma mesa X-Y, com um painel de teste pintado (disponível como número de parte “59597” junto à ACT Test Panels LLC, Hillsdale, MI, EUA) medindo 18 por 24 polegadas (45,72 por 60,96 cm) preso à mesa. A lixadeira de ação dupla foi mantida a 2,5 graus e acionada eletricamente a uma velocidade de 5400 rpm. A lixadeira foi aplicada ao painel pintado com o uso de uma força descen- dente de 13 libras. (5,91 kg). A lixadeira foi movida em um movimento de raspagem lado a lado começando a partir do canto direito inferior do painel e indexando-se pa- ra cima após cada varredura, de modo que todo o painel é lixado em 1 minuto, em um total de 7 passagens da lixadeira DA. A massa do painel foi medida antes e após cada ciclo, para determinar a massa total perdida em gramas para cada ciclo de 1 minuto, bem como uma perda de massa cumulativa no final de 3 ciclos. A vida útil de corte foi medida dividindo-se a perda de peso da terceira passagem pela perda de peso da primeira passagem. Cada amostra foi testada em duplicata e as médias dos resultados são relatadas na Tabela 1.
Teste de queda de pressão
[0193]A queda de pressão através de cada amostra foi medida em fluxo de ar constante para o Exemplo 3, o Comparativo A e Comparativa B. Uma amostra de 1,2 pol. (30,5 mm) x 1,4 pol. (35,6 mm) foi usada para cada medida. Para o Comparativo A, a amostra foi tomada apenas fora do orifício central do disco abra- sivo. Para cada medição de queda de pressão, a amostra foi mantida entre duas estruturas plásticas idênticas, expondo uma área de 1 polegada (25,4 mm) por 1 polegada (25,4 mm) no centro das estruturas. A estrutura/conjunto de amostra foi inserida em um duto quadrado com dimensões internas de 1 polegadas (2,54 cm de) × 1 polegadas (2,54 cm) de modo que o plano da amostra é perpendicular à direção do fluxo de ar dentro do duto. O fluxo de ar para dentro do duto foi contro- lado por um regulador de modo que fluia através de cada amostra a uma velocida-
de linear constante de 3,82 m/s. Portas foram posicionados dentro do duto equidis- tante da amostra, uma antes da amostra e um após a amostra. As portas foram conectadas a um medidor de pressão diferencial e a queda de pressão foi registra- da para cada amostra. Os resultados destes testes são resumidos na Tabela 2.
Teste de força de tração na ruptura
[0194]A força de tração necessária para romper uma tira abrasiva foi medi- da para o Exemplo 3, o Exemplo comparativo A, o Exemplo comparativo C, o Exemplo comparativo D e o Exemplo comparativo E. O teste de tração foi executa- do em um testador MTS Alliance RT5, fabricado pela MTS Systems Corporation, Cary, Carolina do Norte, EUA. Para cada teste, uma tira abrasiva de 1 polegadas (25,4 mm de largura) x 5 polegadas (127 mm) foi presa nas garras do testador de modo que 2 polegadas (50,8 mm) da amostra foram expostas entre as garras. A amostra foi estirada a uma taxa de 50,8 mm/min e a força na ruptura foi registrada.
O teste foi repetido para um total de 5 medições por amostra, e a média dos resul- tados médios é mostrada na Tabela 3.
Teste de topografia superficial
[0195]A topografia superficial, isto é, o perfil de altura, do Exemplo 3, Exemplo comparativo B e o suporte de malha 1 (usado na fabricação do Exemplo 3) foram de- terminadas com o uso de uma função de uma sutura de imagens 3D de um microscópio da empresa Keyence (modelo VHX-2000 com lentes VH-Z20R disponível junto à Ke- yence Company, Osaka, Japão). A função “Medição > Perfil” foi usada ao longo de uma linha reta de material revestido abrasivo para coletar dados de topografia superficial ao longo da linha. Os dados foram então normalizados e representados graficamente; os resultados são mostrados na Figura 8.
Preparação da resina básica 1 (RB1)
[0196]387,8 gramas de UVR-6110, 166,2 gramas de SR-351, e 6,0 gramas de W-985 foram carregados em um recipiente plástico preto de 32 oz. (0,95 litro) e dispersos durante 5 minutos a 70°F (21,1°C) com o uso de um misturador de alta velocidade. Sob agitação contínua, adicionou-se gradualmente 400,0 gramas de MX-10 durante aproximadamente 15 minutos. A seguir, 30,0 gramas de CPI-6976 e 10,0 grama de I-819 foram adicionados à resina e dispersos até a homogeneidade, aproximadamente 5 minutos. Finalmente, 16 gramas de CM-5 foram gradualmente adicionados durante aproximadamente 15 minutos até serem homogeneamente dispersos.
Preparação da resina de encolamento 1 (RE1)
[0197]1008,0 gramas de UVR-6110 e 432,0 gramas de SR-351 foram carre- gados em um recipiente plástico preto de 128 oz. (3,79 litro) e dispersos durante 5 minutos a 70°F (21,1°C) com o uso de um misturador de alta velocidade equipado com uma lâmina Cowles. Sob agitação contínua, 45,0 gramas de CPI-6976 e 15,0 grama de D-1173 foram adicionados à resina e dispersos até a homogeneida- de, aproximadamente 5 minutos.
Preparação do Copolímero Acrílico 1 (CA1)
[0198]O copolímero de acrílico 1 foi preparado pelo método da patente US n° 5.804.610 (Hamer et al.). Uma solução foi preparada pela combinação de 50 partes, em peso (pep) de BA, 50 pep de THFA, 0,2 pep de I-651 e 0,1 pep de IOTG em uma jarra de vidro âmbar e agitada manualmente para misturar. A solução foi dividida em alíquotas de 25 g no interior de compartimentos vedados por calor de um filme à base de etileno-acetato de vinila, imersa em um banho-maria de 16°C e polimerizada usando-se luz UV (UVA = 4,7 mW cm2, 8 minutos por lado).
Preparação da resina termofusível 1 (RT1)
[0199]Uma composição de resina básica termofusível (RT1) foi preparada com o uso de um misturador BRABENDER (C.W. Brabender Instruments, Inc., Hac- kensack, New Jersey, EUA) equipado com uma cabeça de mistura aquecida com capacidade de 50 e elementos de amassamento. O misturador foi operado a uma temperatura de mistura desejada de 120°C, e os elementos de amassamento foram operados a 100 rpm. Primeiro, o CA1 (32 pep), foi adicionado e misturado por vários minutos. O E-1001F (19 pep), LVPREN (10 pep), e PKHA (10 pep) foram adiciona- dos e misturados até serem distribuídos uniformemente por toda a mistura. E-1510 (19 pep), ARCOL (10 pep), e GPTMS (1 pep) foram pré-misturados e, então, adicio- nados lentamente até serem distribuídos uniformemente. A mistura resultante foi agitada durante vários minutos então o gerador fotoácido (CPI-6976, 0,5 pep) foi adicionado por gotejamento. A mistura foi agitada durante vários minutos e então transferida para um prato de alumínio e deixada para resfriar naturalmente (cuidado foi tomado para protegê-la da exposição a luz ambiente).
Exemplo 1
[0200]Um estêncil de 31 polegadas por 23 polegadas (78,74 por 58,42 cm) de filme espesso de poliéster de 5 mil (127,0 µm) foi produzido com um padrão em zigue- zague, sendo que cada zigue-zague media 0,25 polegada de largura (6,4 mm), espaça- dos 80 mils (2,0 mm), com um comprimento de onda de 1 polegada (25,4 mm) e ampli- tude máxima de 1 polegada. O padrão foi cortado no filme de poliéster com o uso de um laser de CO2 EAGLE modelo 500W, obtido junto à Preco laser, inc., Somerset, Wiscon- sin, EUA. O estêncil resultante foi preso, montado justo, com fita, em uma estrutura de alumínio medindo 23 polegadas x 31 polegadas.
[0201]O estêncil estruturado de alumínio foi colocado sobre uma peça do suporte de malha 1 12 polegadas por 20 polegadas (30,48 por 50,8 cm). Aproxima- damente 75 gramas de RB1, a 70°F (21,1°C), foram espalhados manualmente sobre a malha com o uso de um rodo de uretano, e subsequentemente impressos sobre o suporte de malha sem penetrar até a parte de trás da malha. O estêncil foi removido do suporte. Aproximadamente 20 gramas de uma blenda mineral 80+ foram espa- lhados uniformemente sobre uma bandeja plástica mineral de 14 polegadas por 20 polegadas (35,56 por 50,8 polegadas) para produzir um leito mineral. A bandeja mineral foi então inserida na base do revestidor de mineraI, fabricado sob encomen- da pela 3M Company, Maplewood, MN EUA. O suporte de malha revestido com re- sina foi suspenso (com resina exposta) uma polegada (25,4 mm) acima do leito mi- neral e o mineral transferido eletrostaticamente para a superfície da resina pela apli- cação de 20 a 25 quilovolts DC através da placa de metal e do suporte de malha revestido com resina. A amostra foi curada em um processador de UV, disponível junto à American Ultraviolet Company, Murray Hill, New Jersey, EUA, com o uso de dois bulbos V em sequência, operando a 400 W/polegada (157,5 cm de W) e uma velocidade da manta de 40 pés/minuto (12,19 metros/minuto), que corresponde a uma dose total de aproximadamente 894 mJ/cm2, seguido de cura térmica durante 5 minutos a 284°F (140°C).
[0202]Resina de encolamento RE1 foi aplicada as áreas revestidas de mi- neral da folha, de modo a não bloquear os orifícios de extração de poeira, por meio de uma operação de revestimento “kiss-coating”, com o uso de revestidor a rolo, a 70°F (21,1°C) e cerca de 5 metros/min., e medição da RE1 com o uso de uma has- te Mayer número 90. O revestidor a rolo, tendo um cilindro superior de aço e um cilindro inferior de borracha, durômetro Shore 90 A, foi obtido junto à Eagle Tool, Inc., Minneapolis, Minnesota, EUA. O artigo foi curado em um processador de UV, com o uso de dois bulbos V em sequência, operando a 400 W/polegada (157,5 cm de W) e uma velocidade da manta de 40 pés/minuto (12,19 metros/minuto), que corresponde a uma dose total de aproximadamente 894 mJ/cm 2, seguido de cura térmica durante 5 minutos a 284°F (140°C).
Exemplo 2
[0203]Resina de encolamento RE1 foi aplicada em um padrão de ondas sobre um suporte de malha 1 com o uso do revestidor de 2 rolos revelado no Exemplo 1. Uma haste Mayer de número 90 foi usada para medir a RE1 sobre o cilindro de transferência, girando a 5 metros/minuto, e então um saco entalhado
(Roberts #49737, entalhe V de 3 mm x 3 mm x 1,5 mm, disponível junto ao Home Depot, Inc.) foi pressionado contra o cilindro de transferência de borracha e manu- almente oscilado de lado a lado para criar o padrão de ondas na resina, que foi transferido para o suporte de malha.
[0204]Aproximadamente 20 gramas de uma blenda mineral 80+ foram espa- lhados uniformemente sobre uma bandeja plástica mineral de 14 polegadas por 20 polegadas (35,56 por 50,8 polegadas) para produzir um leito mineral. A bandeja mineral foi então inserida na base do revestidor de mineraI, fabricado sob encomenda pela 3M Company, Maplewood, MN EUA. O suporte de malha revestido com resina foi suspenso (com resina exposta) uma polegada (25,4 mm) acima do leito mineral e o mineral transferido eletrostaticamente para a superfície da resina pela aplicação de 20 a 25 quilovolts DC através da placa de metal e do suporte de malha revestido com resina. A amostra foi curada em um processador de UV, disponível junto à American Ultraviolet Company, Murray Hill, New Jersey, EUA, com o uso de dois bulbos V em sequência, operando a 400 W/polegada (157,5 cm de W) e uma velocidade da manta de 40 pés/minuto (12,19 metros/minuto), que corresponde a uma dose total de apro- ximadamente 894 mJ/cm2, seguido de cura térmica durante 5 minutos a 284°F (140°C).
[0205]A resina de encolamento RE1 foi aplicada as áreas revestidas de mi- neral da folha, de modo a não bloquear os orifícios de extração de poeira, por meio de uma operação de revestimento “kiss-coating”, com o uso de revestidor a rolo, a 70°F (21,1°C) e cerca de 5 metros/min., e medição de RE1 com o uso de uma has- te Mayer número 90. O revestidor a rolo, tendo um cilindro superior de aço e um cilindro inferior de borracha, durômetro Shore 90 A, foi obtido junto à Eagle Tool, Inc., Minneapolis, Minnesota, EUA. O artigo foi curado em um processador de UV, com o uso de dois bulbos V em sequência, operando a 400 W/polegada (157,5/cm de W) e uma velocidade da manta de 40 pés/minuto (12,19 metros/minuto), que corresponde a uma dose total de aproximadamente 894 mJ/cm 2, seguido de cura térmica durante 5 minutos a 284°F (140°C).
Exemplo 3
[0206]Um filme dotado de padrão de resina termofusível RT1 foi produzido pela fundição de um filme de 3 mil de espessura (76 µm) de RT1 a 120°C em uma ferramenta dotada de padrão para produzir aberturas elípticas uniformemente es- paçadas (orifícios de 2,5 mm × 1,6 mm com empacotamento hexagonal e uma área aberta de 20%) e posicionado sobre o suporte de malha 1.
[0207]Aproximadamente 5 gramas de um mineral P320 foram espalhados uni- formemente sobre uma bandeja plástica mineral de 14 polegadas por 20 polegadas (35,56 por 50,8 polegadas) para produzir um leito mineral. A bandeja mineral foi então inserida na base do revestidor de mineraI, fabricado sob encomenda pela 3M Com- pany, Maplewood, MN EUA. O suporte de malha revestido com resina foi suspenso (com resina exposta) uma polegada (25,4 mm) acima do leito mineral e o mineral transferido eletrostaticamente para a superfície da resina pela aplicação de 20 a 25 quilovolts DC através da placa de metal e do suporte de malha revestido com resi- na. A amostra foi curada em um processador de UV, disponível junto à American Ul- traviolet Company, Murray Hill, New Jersey, EUA, com o uso de dois bulbos V em se- quência, operando a 400 W/polegada (157,5 cm de W) e uma velocidade da manta de 40 pés/minuto (12,19 metros/minuto), que corresponde a uma dose total de aproxima- damente 894 mJ/cm2, seguido de cura térmica durante 5 minutos a 284°F (140°C).
[0208]Resina de encolamento RE1 foi aplicada as áreas revestidas de mine- ral da folha, de modo a não bloquear os orifícios de extração de poeira, por meio de uma operação de revestimento “kiss-coating”, com o uso de revestidor a rolo, a 70°F (21,1°C) e cerca de 5 metros/min., e medição da resina de encolamento com o uso de uma haste Mayer número 90. O revestidor a rolo, tendo um cilindro superior de aço e um cilindro inferior de borracha, durômetro Shore 90 A, foi obtido junto à Eagle
Tool, Inc., Minneapolis, Minnesota, EUA. O artigo foi curado em um processador de UV, com o uso de dois bulbos V em sequência, operando a 400 W/polegada (157,5 cm de W) e uma velocidade da manta de 40 pés/minuto (12,19 metros/minuto), que corresponde a uma dose total de aproximadamente 894 mJ/cm 2, seguido de cura térmica durante 5 minutos a 284°F (140°C).
Exemplo comparativo A (EC-A)
[0209]Discos abrasivos com suporte de laço de 6 polegadas (15,24 cm), disponíveis sob a designação comercial “P320 334U”, junto à 3M Company, St.
Paul, MN, EUA.
Exemplo comparativo B (EC-B)
[0210]Discos abrasivos com suporte de laço de 6 polegadas (15,24 cm), disponíveis sob a designação comercial “P320 Abranet”, junto à KWH Mirka, Fin- lândia.
Exemplo comparativo C (EC-C)
[0211]Discos abrasivos com suporte de laço de 6 polegadas (15,24 cm), disponíveis sob a designação comercial “P320 Norton Multi-Air Cyclonic”, junto à San-Gobain Abrasives, Inc., Worcester, MA, EUA.
Exemplo comparativo D (EC-D)
[0212]Discos abrasivos com suporte de laço de 6 polegadas (15,24), dis- poníveis sob o nome comercial “P320 SUNMIGHT FILM 9-HOLE”, junto à Sun- might USA Corp., La Mirada, CA, EUA.
Exemplo comparativo E (EC-E)
[0213]Discos abrasivos com suporte de laço de 6 polegadas (15,24 cm), disponíveis sob a designação comercial “P320 SIAFAST ABRASIVE”, junto à Sia Abrasives USA, Lincolnton, NC, EUA.
[0214]O Exemplo 3, o Exemplo comparativo A e o Exemplo comparativo B foram avaliados usando-se o teste de abrasão. Os resultados são mostrados na
Tabela 1.
Tabela 1.
Corte 1 Corte 2 Corte 3 Corte total Vida útil de Amostra 60 segundos 60 segundos 60 segundos (g) corte (g) (g) (g) EC-A 4,02 2,77 2,03 8,82 0,505 Exemplo 3 2,96 2,10 1,43 6,49 0,481 EC-B 2,28 1,09 0,56 3,93 0,246
[0215]O Exemplo 3, o Exemplo comparativo A e o Exemplo comparativo B fo- ram avaliados usando-se o teste de queda de pressão. Os resultados são mostrados na Tabela 2.
Tabela 2.
Amostra Exemplo 3 EC-A EC-B Queda de pressão 96 386 63 (N/m2)
[0216]O Exemplo 3, o Exemplo comparativo A, o Exemplo comparativo C, o Exemplo comparativo D e o Exemplo comparativo E foram avaliados com o uso do tes- te de força de tração na ruptura. Os resultados são mostrados na Tabela 3.
Tabela 3.
Força de tração na ruptura Comentários (Newtons) Exemplo 3 319,1 +/- 22,3 EC-A 127,3 +/- 14,9 EC-C 90,5 +/- 10,4 As tiras de teste não incluíram o orifício cen- tral.
EC-D 116,8 +/- 12,5 As tiras de teste incluí-
ram o orifício central.
EC-E 124,2 +/- 11,6
[0217]Ficará evidente aos versados na técnica que as estruturas, característi- cas, detalhes e configurações específicas, etc, que são reveladas na presente invenção são simplesmente exemplos que podem ser modificados e/ou combinados em numero- sas modalidades. Todas estas variações e combinações são contempladas pelo inven- tor como estando dentro dos limites desta revelação. Assim, o escopo da revelação não deve ficar limitado às estruturas ilustrativas específicas aqui descritas mas, em vez dis- so, estende-se ao menos às estruturas descritas pela linguagem das reivindicações, bem como aos equivalentes daquelas estruturas. Na medida em que houver conflito ou discrepância entre o presente relatório descritivo e a revelação em qualquer documento incorporado a título de referência neste documento, este relatório descritivo prevalecerá.
Todas as publicações, patentes e documentos de patente mencionados neste docu- mento estão aqui incorporados por referência em suas totalidades, como se eles esti- vessem completamente aqui apresentados.

Claims (18)

REIVINDICAÇÕES
1. Artigo abrasivo CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: uma camada de fixação compreendendo: uma camada de suporte porosa tendo uma primeira superfície principal, uma se- gunda superfície principal oposta e uma primeira pluralidade de espaços vazios formando um primeiro padrão e que se estendem da primeira superfície principal até a segunda superfície principal; e uma camada abrasiva tendo uma terceira superfície principal e uma quarta superfície principal oposta, compreendendo: uma composição curada; partículas abrasivas ao menos parcialmente incorporadas na composição cu- rada; e uma segunda pluralidade de espaços vazios, ausentes da composição cu- rada, que se estendem da terceira superfície principal até quarta superfície principal e formando um segundo padrão, o segundo padrão sendo independente do primeiro padrão, e e em que a primeira superfície principal da camada de fixação está adjacente à terceira superfície principal da camada abrasiva.
2. Artigo abrasivo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a camada de fixação inclui uma parte de um mecanismo de fixação de interconexão de duas partes integral à camada de suporte porosa.
3. Artigo abrasivo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a camada de fixação inclui uma parte de uma camada de mecanismo de fixação de interconexão de duas partes adjacente à segunda superfície principal.
4. Artigo abrasivo, de acordo com a reivindicação 2 ou 3, CARACTERIZADO pelo fato de que a uma parte de um mecanismo de fixação de interconexão de duas partes inclui ao menos um dentre um gancho e um laço.
5. Artigo abrasivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, CARACTERIZADO pelo fato de que a camada abrasiva cobre não mais que 98% da primeira superfície principal da camada de fixação.
6. Artigo abrasivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, CARACTERIZADO pelo fato de que a topografia superficial da quarta superfície prin- cipal da camada abrasiva é independente de uma topografia da primeira superfície principal da camada de fixação.
7. Artigo abrasivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, CARACTERIZADO pelo fato de que a composição curada compreende ao menos um dentre uma composição de resina de epóxi-acrilato curada e uma composição de resina fenólica curada.
8. Artigo abrasivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, CARACTERIZADO pelo fato de que a composição curada compreende uma compo- sição de resina de epóxi-acrilato polimerizada incluindo ao menos um componente de copolímero de (met)acrilato de tetra-hidrofurfurila (THF); uma ou mais resinas epóxi; e um ou mais poliéteres hidróxi-funcionais.
9. Artigo abrasivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, CARACTERIZADO pelo fato de que a composição curada compreende ainda um ou mais fotoiniciadores.
10. Artigo abrasivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, CARACTERIZADO pelo fato de que as partículas abrasivas compreendem partículas abrasivas conformadas.
11. Artigo abrasivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, CARACTERIZADO pelo fato de que o artigo abrasivo compreende ainda ao menos um dentre um revestimento de colagem e um revestimento de supercolagem locali- zado adjacente à quarta superfície principal.
12. Artigo abrasivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11,
CARACTERIZADO pelo fato de que ar flui através do artigo a uma taxa de ao menos 1,0 L/s, de modo que, quando em uso, a poeira pode ser removida de uma superfície abradada através do artigo abrasivo.
13. Artigo abrasivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende ainda uma camada adesiva porosa disposta entre a primeira superfície principal da camada de fixação e a terceira su- perfície principal da camada abrasiva, em que a camada adesiva porosa permite a comunicação fluida entre a camada de fixação e a camada abrasiva curada.
14. Método para fabricação de um artigo abrasivo, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: fornecer uma camada de fixação compreendendo: uma camada de suporte porosa tendo uma primeira superfície principal, uma se- gunda superfície principal oposta e uma primeira pluralidade de espaços vazios formando um primeiro padrão e que se estendem da primeira superfície principal até a segunda superfície principal; e dispor uma camada abrasiva curável, tendo uma terceira superfície principal e uma quarta superfície principal oposta, na camada de fixação, em que a primeira superfície principal da camada de fixação está adjacente à terceira superfície principal da camada abrasiva curável, a camada abrasiva curável compreendendo: uma composição curável; partículas abrasivas ao menos parcialmente incorporadas na composição cu- rável; e uma segunda pluralidade de espaços vazios, ausentes da composição curá- vel, que se estende da terceira superfície principal até a quarta superfície principal e formando um segundo padrão, o segundo padrão sendo independente do primeiro padrão; e curar a composição curável para formar uma camada abrasiva curada.
15. Método, de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que a camada de fixação inclui uma parte de um mecanismo de fixação de inter- conexão de duas partes integral à camada de suporte porosa.
16. Método, de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que a camada de fixação inclui uma parte de uma camada de mecanismo de fixação de interconexão de duas partes adjacente à segunda superfície principal.
17. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 16, CARACTERIZADO pelo fato de que a uma parte de um mecanismo de fixação de interconexão de duas partes inclui ao menos um dentre um gancho e um laço.
18. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 17, CARACTERIZADO pelo fato de que o artigo abrasivo compreende ainda ao menos um dentre um revestimento de colagem e um revestimento de supercolagem localizado adjacente à quarta superfície principal.
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