BR112020010741A2 - processo para preparar soluções concentradas de glicosídeos e mogrosídeos de esteviol e usos - Google Patents

processo para preparar soluções concentradas de glicosídeos e mogrosídeos de esteviol e usos Download PDF

Info

Publication number
BR112020010741A2
BR112020010741A2 BR112020010741-7A BR112020010741A BR112020010741A2 BR 112020010741 A2 BR112020010741 A2 BR 112020010741A2 BR 112020010741 A BR112020010741 A BR 112020010741A BR 112020010741 A2 BR112020010741 A2 BR 112020010741A2
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
drink
acid
rebaudioside
steviol glycoside
steviol
Prior art date
Application number
BR112020010741-7A
Other languages
English (en)
Inventor
Robert M. Kriegel
Indra Prakash
Yu Shi
Original Assignee
The Coca-Cola Company
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by The Coca-Cola Company filed Critical The Coca-Cola Company
Publication of BR112020010741A2 publication Critical patent/BR112020010741A2/pt

Links

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A23FOODS OR FOODSTUFFS; TREATMENT THEREOF, NOT COVERED BY OTHER CLASSES
    • A23LFOODS, FOODSTUFFS, OR NON-ALCOHOLIC BEVERAGES, NOT COVERED BY SUBCLASSES A21D OR A23B-A23J; THEIR PREPARATION OR TREATMENT, e.g. COOKING, MODIFICATION OF NUTRITIVE QUALITIES, PHYSICAL TREATMENT; PRESERVATION OF FOODS OR FOODSTUFFS, IN GENERAL
    • A23L2/00Non-alcoholic beverages; Dry compositions or concentrates therefor; Their preparation
    • A23L2/52Adding ingredients
    • A23L2/60Sweeteners
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A23FOODS OR FOODSTUFFS; TREATMENT THEREOF, NOT COVERED BY OTHER CLASSES
    • A23LFOODS, FOODSTUFFS, OR NON-ALCOHOLIC BEVERAGES, NOT COVERED BY SUBCLASSES A21D OR A23B-A23J; THEIR PREPARATION OR TREATMENT, e.g. COOKING, MODIFICATION OF NUTRITIVE QUALITIES, PHYSICAL TREATMENT; PRESERVATION OF FOODS OR FOODSTUFFS, IN GENERAL
    • A23L27/00Spices; Flavouring agents or condiments; Artificial sweetening agents; Table salts; Dietetic salt substitutes; Preparation or treatment thereof
    • A23L27/30Artificial sweetening agents
    • A23L27/33Artificial sweetening agents containing sugars or derivatives
    • A23L27/36Terpene glycosides
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A23FOODS OR FOODSTUFFS; TREATMENT THEREOF, NOT COVERED BY OTHER CLASSES
    • A23LFOODS, FOODSTUFFS, OR NON-ALCOHOLIC BEVERAGES, NOT COVERED BY SUBCLASSES A21D OR A23B-A23J; THEIR PREPARATION OR TREATMENT, e.g. COOKING, MODIFICATION OF NUTRITIVE QUALITIES, PHYSICAL TREATMENT; PRESERVATION OF FOODS OR FOODSTUFFS, IN GENERAL
    • A23L33/00Modifying nutritive qualities of foods; Dietetic products; Preparation or treatment thereof
    • A23L33/10Modifying nutritive qualities of foods; Dietetic products; Preparation or treatment thereof using additives
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A23FOODS OR FOODSTUFFS; TREATMENT THEREOF, NOT COVERED BY OTHER CLASSES
    • A23VINDEXING SCHEME RELATING TO FOODS, FOODSTUFFS OR NON-ALCOHOLIC BEVERAGES AND LACTIC OR PROPIONIC ACID BACTERIA USED IN FOODSTUFFS OR FOOD PREPARATION
    • A23V2002/00Food compositions, function of food ingredients or processes for food or foodstuffs

Landscapes

  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Polymers & Plastics (AREA)
  • Nutrition Science (AREA)
  • Chemical & Material Sciences (AREA)
  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Food Science & Technology (AREA)
  • Health & Medical Sciences (AREA)
  • Proteomics, Peptides & Aminoacids (AREA)
  • Mycology (AREA)
  • Non-Alcoholic Beverages (AREA)
  • Seasonings (AREA)
  • Medicinal Preparation (AREA)
  • Saccharide Compounds (AREA)

Abstract

Trata-se de métodos para preparar soluções concentradas que têm teor relativamente alto de glicosídeo de esteviol e/ou mogrosídeo. As soluções concentradas são estáveis e podem ser usadas para preparar xaropes de bebida e, por fim, bebidas. São também detalhados no presente documento métodos para preparar xaropes de bebida e bebidas

Description

Relatório descritivo da patente de invenção para “PROCESSO PARA
PREPARAR SOLUÇÕES CONCENTRADAS DE GLICOSÍDEOS E MOGROSÍDEOS DE ESTEVIOL E USOS” REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS
[0001] Este pedido reivindica prioridade ao Pedido de Patente Provisório nº U.S. 62/591.469 depositado em 28 de novembro de 2017, cujo conteúdo está incorporado a título de referência em sua totalidade.
CAMPO DA INVENÇÃO
[0002] A presente invenção se refere, de modo geral, aos métodos para preparar soluções concentradas de esteviol glicosídeos e/ou mogrosídeos para uso na preparação de xaropes de bebida e, por fim, bebidas. Métodos para preparar xaropes de bebida e bebidas a partir das soluções concentradas de esteviol glicosídeos e/ou mogrosídeos também são fornecidos no presente documento.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[0003] Estévia é o nome comum para Stevia rebaudiana (Bertoni), um arbusto perene da família Asteracae (Compositae) nativa do Brasil e do Paraguai. Folhas de estévia, o extrato aquoso das folhas e esteviol glicosídeos purificados isolados da estévia foram desenvolvidos como adoçantes desejáveis com origem tanto não calórica quanto natural. Esteviol glicosídeos isolados da Stevia rebaudiana incluem esteviosídeo, rebaudiosídeo A, rebaudiosídeo C, dulcosídeo A, rubusosídeo, esteviolbiosídeo, rebaudiosídeo B, rebaudiosídeo D e rebaudiosídeo F.
[0004] Rebaudiosídeo M (também denominado rebaudiosídeo X, “Reb M” ou “Reb X”), (éster de ácido 13-[(2-O-β-D- glicopiranosil-3-O-β-D-glicopiranosil-β-D-glicopiranosil)oxi]-ent-caur-16- en-19-oico-[(2-O-β-D-glicopiranosil-3-O-β-D-glicopiranosil-β-D- glicopiranosil)], foi isolado da Stevia rebaudiana e caracterizado:
[0005] Diversos esteviol glicosídeos estão presentes em quantidades mínimas em Stevia rebaudiana, que incluem Reb M que representa apenas cerca de 0,05% a 0,5% em peso da folha. Recentemente, constatou-se que Reb M poderia ser usada como um adoçante para bebidas.
[0006] A solubilidade de vários esteviol glicosídeos, que incluem Reb M, é, no entanto, limitada e apresenta desafios na produção de bebidas - particularmente bebidas gaseificadas dietéticas. A solubilidade de Reb M e Reb D é menor que 1.000 ppm em temperatura ambiente padrão em água e tampão de pH baixo, bem menor que a solubilidade de 3.500 ppm necessária para a produção de xarope para bebidas gaseificadas. Aumentar a temperatura da solução de esteviol glicosídeo pode aumentar a solubilidade, assim como a adição de cossolventes, tais como etanol. No entanto, essas não são abordagens desejáveis compatíveis com o processo de fabricação de xarope. Dessa forma, há uma necessidade por métodos para fornecer soluções concentradas de adoçantes de esteviol glicosídeo e adoçantes com solubilidades similares, tais como mogrosídeos, úteis para preparar xaropes de bebida.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0007] A presente invenção se refere, de modo geral, aos métodos para preparar soluções concentradas que têm teor de esteviol glicosídeo e/ou mogrosídeo dissolvido que compreendem:
[0008] a. aquecer um volume de glicerol, propilenoglicol ou mistura dos mesmos para fornecer solvente aquecido;
[0009] b. adicionar pelo menos um esteviol glicosídeo e/ou pelo menos um mogrosídeo ao solvente aquecido e misturar para fornecer um concentrado transparente; e
[0010] c. resfriar o concentrado transparente para fornecer um concentrado final.
[0011] O volume de glicerol, propilenoglicol ou mistura dos mesmos é aquecida até uma temperatura de cerca de 50 ºC a cerca de 110 ºC.
[0012] Qualquer esteviol glicosídeo e/ou mogrosídeo pode ser usado. Em uma modalidade particular, o pelo menos um esteviol glicosídeo é uma mescla de esteviol glicosídeo que compreende pelo menos cerca de 80% em peso de rebaudiosídeo M e tem um teor total de esteviol glicosídeo de cerca de 95% em peso. Em outra modalidade particular, o pelo menos um esteviol glicosídeo é uma mescla de esteviol glicosídeo que compreende rebaudiosídeos D, M, A, N, O e E, em que o teor total de esteviol glicosídeo é cerca de 95% ou mais, rebaudiosídeo D representa de cerca de 55% a cerca de 70% do teor total de esteviol glicosídeo, rebaudiosídeo M representa de cerca de 18% a cerca de 30% do total esteviol glicosídeo, rebaudiosídeo A representa de cerca de 0,5% a cerca de 4% do teor total de esteviol glicosídeo, rebaudiosídeo N representa de cerca de 0,5% a cerca de 5% do teor total de esteviol glicosídeo, rebaudiosídeo O representa de cerca de 0,5% a cerca de 5% do teor total de esteviol glicosídeo e rebaudiosídeo E representa de cerca de 0,2% a cerca de 2% do teor total de esteviol glicosídeo.
[0013] O solvente aquecido e pelo menos um esteviol glicosídeo e/ou mogrosídeo são misturados com uma taxa de cisalhamento de 1 a cerca de 5.000 s-1.
[0014] O método pode ser usado para preparar concentrados que são transparentes através da inspeção visual por pelo menos 72 horas após preparação. Em particular, o método é útil para preparar concentrados transparentes que têm pelo menos cerca de 5% em peso de teor de esteviol glicosídeo e/ou mogrosídeo, pelo menos cerca de 10% em peso de teor de esteviol glicosídeo e/ou mogrosídeo, pelo menos cerca de 15% em peso de teor de esteviol glicosídeo e/ou mogrosídeo, pelo menos cerca de 20% em peso de teor de esteviol glicosídeo e/ou mogrosídeo, pelo menos cerca de 25% em peso de teor de esteviol glicosídeo e/ou mogrosídeo, pelo menos cerca de 30% em peso de teor de esteviol glicosídeo e/ou mogrosídeo ou pelo menos cerca de 35% em peso de teor de esteviol glicosídeo e/ou mogrosídeo.
[0015] Em modalidades em que o teor de esteviol glicosídeo é relativamente alto, por exemplo, acima de 15% em peso, o método pode compreender adicionalmente aquecer o concentrado final até uma temperatura de cerca de 50 ºC a cerca de 110 ºC por pelo menos cerca de duas horas e, então, resfriar.
[0016] As soluções concentradas podem, então, ser usadas na preparação de xarope de bebida, por exemplo, combinando-se a solução concentrada com adoçantes adicionais, ingredientes funcionais, aditivos e combinações dos mesmos.
[0017] Os xaropes de bebida podem, então, ser usados para preparar bebidas prontas para beber, por exemplo, bebidas carbonatadas. Bebidas prontas para beber são preparadas misturando-se o xarope de bebida com uma quantidade de água de diluição.
FIGURAS
[0018] A FIGURA 1 mostra um gráfico da viscosidade de glicerol, 15% em peso de A95 e 15% em peso de RebM80 em várias temperaturas medidas em uma taxa de cisalhamento de 100 s-1.
[0019] A FIGURA 2 mostra um gráfico da viscosidade de 15% em peso de A95 e 15% em peso de RebM80 em várias temperaturas medidas em uma taxa de cisalhamento de 1500 s-1.
[0020] A FIGURA 3 mostra um gráfico de medições de reologia para glicerol e 15% em peso de RebM80.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0021] A presente invenção se refere, de modo geral, aos métodos para preparar soluções de esteviol glicosídeo e/ou mogrosídeo concentradas, que podem ser usadas para formar xaropes de bebida e, por fim, bebidas. I. DEFINIÇÕES
[0022] “Solução”, conforme usado no presente documento, se refere a uma mistura líquida na qual o componente menor (o soluto) é uniformemente distribuído dentro do componente principal (o solvente). Uma solução é transparente e não contém material particulado, em contraste com uma suspensão.
[0023] “Xarope” ou “Xarope de bebida”, conforme usado no presente documento, se refere a um precursor de bebida ao qual um fluido, tipicamente água, é adicionado para formar uma bebida pronta para beber, ou uma “bebida.” Tipicamente, a razão volumétrica de xarope para água está entre 1:3 e 1:8, mais tipicamente entre 1:4 e 1:5. A razão volumétrica de xarope para água também é expressa como uma “projeção”. Uma razão de 1:5, que é uma razão normalmente usada dentro da indústria de bebidas, é conhecida como uma “projeção de 1+5”.
[0024] “Bebida”, conforme usado no presente documento, se refere aos líquidos adequados para consumo humano. II. MÉTODOS PARA PREPARAR CONCENTRADO DE ESTEVIOL GLICOSÍDEO E/OU MOGROSÍDEO
[0025] Em uma modalidade, um método para preparar uma solução de esteviol glicosídeo e/ou mogrosídeo concentrada compreende (a) aquecer um volume de glicerol, propilenoglicol ou uma mistura dos mesmos, desse modo, se fornece um solvente aquecido, (b) adicionar pelo menos um esteviol glicosídeo e/ou pelo menos um mogrosídeo ao solvente aquecido e misturar para fornecer um concentrado; e (c) resfriar o concentrado.
[0026] A quantidade de solvente aquecido usada pode variar, porém, corresponde à quantidade necessária para alcançar a concentração desejada, isto é, a % em peso de esteviol glicosídeo e/ou mogrosídeo. O método da presente invenção é particularmente útil para preparar concentrados que têm mais que cerca de 5% em peso de teor de esteviol glicosídeo e/ou mogrosídeo, tal como, por exemplo, cerca de 5% em peso ou mais, cerca de 10% em peso ou mais, cerca de 15% em peso ou mais, cerca de 20% em peso ou mais, cerca de 25% em peso ou mais, cerca de 30% em peso ou mais ou cerca de 35% em peso.
[0027] Em uma modalidade, o método compreende aquecer um volume de glicerol. Em outra modalidade, o método compreende aquecer um volume de propilenoglicol. Em ainda outra modalidade, o método compreende aquecer um volume de propilenoglicol e glicerol.
[0028] Em modalidades em que o solvente é uma mistura de propilenoglicol e glicerol, a quantidade relativa de cada solvente na mistura pode variar de 1% a 99%, tal como, por exemplo, de cerca de 75%
a cerca de 99% de glicerol e de cerca de 1% a cerca de 25% de propilenoglicol, ou de cerca de 80 a cerca de 85% de glicerol e cerca de 20% a cerca de 15% de propilenoglicol, ou cerca de 80% de glicerol/cerca de 20% de propilenoglicol.
[0029] O solvente, ou mistura de solvente, é aquecido até uma temperatura de cerca de 50 ºC a cerca de 110 ºC, tal como, por exemplo, de cerca de 50 ºC a cerca de 100 ºC , de cerca de 50 ºC a cerca de 90 ºC, de cerca de 50 ºC a cerca de 80 ºC, de cerca de 50 ºC a cerca de 70 ºC, de cerca de 50 ºC a cerca de 60 ºC, de cerca de 60 ºC a cerca de 110 ºC , de cerca de 60 ºC a cerca de 100 ºC, de cerca de 60 ºC a cerca de 90 ºC, de cerca de 60 ºC a cerca de 80 ºC, de cerca de 60 ºC a cerca de 70 ºC, de cerca de 70 ºC a cerca de 110 ºC , de cerca de 70 ºC a cerca de 100 ºC, de cerca de 70 ºC a cerca de 90 ºC, de cerca de 70 ºC a cerca de 80 ºC, de cerca de 80 ºC a cerca de 110 ºC, de cerca de 80 ºC a cerca de 100 ºC, de cerca de 80 ºC a cerca de 90 ºC, de cerca de 90 ºC a cerca de 110 ºC, de cerca de 90 ºC a cerca de 100 ºC e de cerca de 100 ºC a cerca de 110 ºC.
[0030] Em uma modalidade particular, o solvente, ou mistura de solvente, é aquecido a cerca de 70 ºC ou mais.
[0031] Em modalidades exemplificativas, o solvente, ou mistura de solvente, é mantido na temperatura de aquecimento enquanto o pelo menos um esteviol glicosídeo e/ou pelo menos um mogrosídeo é adicionado.
[0032] Esteviol glicosídeos exemplificativos incluem, porém, sem limitação, rebaudiosídeo M, rebaudiosídeo D, rebaudiosídeo A, rebaudiosídeo N, rebaudiosídeo O, rebaudiosídeo E, esteviolmonosídeo, esteviolbiosídeo, rubusosídeo, dulcosídeo B, dulcosídeo A, rebaudiosídeo B, rebaudiosídeo G, esteviosídeo, rebaudiosídeo C, rebaudiosídeo F, rebaudiosídeo I, rebaudiosídeo H,
rebaudiosídeo L, rebaudiosídeo K, rebaudiosídeo J, rebaudiosídeo M2, rebaudiosídeo D2, rebaudiosídeo S, rebaudiosídeo T, rebaudiosídeo U, rebaudiosídeo V, rebaudiosídeo W, rebaudiosídeo Z1, rebaudiosídeo Z2, rebaudiosídeo IX, esteviol glicosídeos enzimaticamente glicosilados e combinações dos mesmos.
[0033] O esteviol glicosídeo pode ser natural, sintético ou uma combinação de natural e sintético.
[0034] O esteviol glicosídeo pode ser fornecido em forma pura ou como parte de uma mistura, isto é, uma mescla de esteviol glicosídeo.
[0035] Em determinadas modalidades, uma mescla de esteviol glicosídeo compreende pelo menos cerca de 5% em peso do esteviol glicosídeo, tal como, por exemplo, pelo menos cerca de 10%, pelo menos cerca de 20%, pelo menos cerca de 30%, pelo menos cerca de 40%, pelo menos cerca de 50%, pelo menos cerca de 60%, pelo menos cerca de 70%, pelo menos cerca de 80%, pelo menos cerca de 90%, pelo menos cerca de 95% ou pelo menos cerca de 97%.
[0036] Em modalidades exemplificativas, a mescla de esteviol glicosídeo compreende pelo menos cerca de 50% em peso do esteviol glicosídeo, tal como, por exemplo, de cerca de 50% a cerca de 90%, de cerca de 50% a cerca de 80%, de cerca de 50% a cerca de 70%, de cerca de 50% a cerca de 60%, de cerca de 60% a cerca de 90%, de cerca de 60% a cerca de 80%, de cerca de 60% a cerca de 70%, de cerca de 70% a cerca de 90%, de cerca de 70% a cerca de 80% e de cerca de 80% a cerca de 90%.
[0037] Em uma modalidade particular, a mescla de esteviol glicosídeo compreende pelo menos cerca de 80% em peso de rebaudiosídeo M.
[0038] Em outras modalidades, a mescla de esteviol glicosídeo tem um teor total de esteviol glicosídeo de cerca de 95% em peso ou mais em base seca. Os 5% restantes compreendem outros compostos não esteviol glicosídeo, por exemplo, subprodutos dos processos de extração ou purificação. Em algumas modalidades, o adoçante de mescla de esteviol glicosídeo tem um teor total de esteviol glicosídeo de cerca de 96% ou mais, cerca de 97% ou mais, cerca de 98% ou mais ou cerca de 99% ou mais. “Teor total de esteviol glicosídeo”, conforme usado no presente documento, se refere à soma das relativas contribuições de peso de cada esteviol glicosídeo em uma amostra.
[0039] Em uma modalidade particular, a mescla de esteviol glicosídeo compreende pelo menos cerca de 80% em peso de rebaudiosídeo M e tem um teor total de esteviol glicosídeo de cerca de 95% em peso ou mais.
[0040] Em outra modalidade particular, uma mescla de esteviol glicosídeo compreende rebaudiosídeos D, M, A, N, O e E, em que o teor total de esteviol glicosídeo é cerca de 95% ou mais, rebaudiosídeo D representa de cerca de 55% a cerca de 70% do teor total de esteviol glicosídeo, rebaudiosídeo M representa de cerca de 18% a cerca de 30% do total esteviol glicosídeo, rebaudiosídeo A representa de cerca de 0,5% a cerca de 4% do teor total de esteviol glicosídeo, rebaudiosídeo N representa de cerca de 0,5% a cerca de 5% do teor total de esteviol glicosídeo, rebaudiosídeo O representa de cerca de 0,5% a cerca de 5% do teor total de esteviol glicosídeo e rebaudiosídeo E representa de cerca de 0,2% a cerca de 2% do teor total de esteviol glicosídeo. Esteviol glicosídeos podem estar presentes em quantidades menores, por exemplo, de 0,01 a cerca de 0,25% em peso, tal como esteviosídeo, rebaudiosídeo C e rebaudiosídeo B. Consultar A95 na seção de EXEMPLOS para uma representativa mescla de esteviol glicosídeo.
[0041] Mogrosídeos exemplificativos incluem, porém, sem limitação, qualquer um do grosmogrosídeo I, mogrosídeo IA, mogrosídeo IE, 11-oxomogrosídeo IA, mogrosídeo II, mogrosídeo II A, mogrosídeo II B, mogrosídeo II E, 7-oxomogrosídeo II E, mogrosídeo III, Mogrosídeo IIIe, 11- desoximogrosídeo III, mogrosídeo IV, 11-oxomogrosídeo IV, 11- oxomogrosídeo IV A, mogrosídeo V, isomogrosídeo V, 11- desoximogrosídeo V, 7-oxomogrosídeo V, 11-oxomogrosídeo V, isomogrosídeo V, mogrosídeo VI, mogrol, 11-oxomogrol, siamenosídeo I e combinações dos mesmos.
[0042] Mogrosídeos exemplificativos adicionais incluem aqueles descritos na Publicação de Pedido de Patente nº U.S. 2016039864, cujo conteúdo está incorporado a título de referência no presente documento. Em uma modalidade particular, o mogrosídeo é selecionado dentre (3β, 9β, 10α, 11α, 24R)-3-[(4-O-β-D-glicospiranosil-6- O-β-D-glicopiranosil]-25-hidroxil-9-metil-19-norlanost-5-en-24-il-[2-O-β-D- glicopiranosil-6-O-β-D-glicopiranosil]-β-D-glicopiranosídeo); (3β, 9β, 10α, 11α, 24R)-[(2-O-β-D-glicopiranosil-6-O-β-D-glicopiranosil-β-D- glicopiranosil)oxi]-25-hidroxi-9-metil-19-norlanost-5-en-24-il-[2-O-β-D- glicopiranosil-6-O-β-D-glicopiranosil]-β-D-glicopiranosídeo); (3β, 9β, 10α, 11α, 24R)-[(2-O-β-D-glicopiranosil-6-O-β-D-glicopiranosil-β-D- glicopiranosil)oxi]-25-hidroxi-9-metil-19-norlanost-5-en-24-il-[2-O-β-D- glicopiranosil-6-O-β-D-glicopiranosil]-β-D-glicopiranosídeo) e combinações dos mesmos.
[0043] O mogrosídeo pode ser natural, sintético ou uma combinação de natural e sintético.
[0044] O mogrosídeo pode ser fornecido em forma pura ou como parte de mistura, isto é, uma mescla de mogrosídeo.
[0045] Em determinadas modalidades, uma mescla de mogrosídeo compreende pelo menos cerca de 5% em peso do mogrosídeo, tal como, por exemplo, pelo menos cerca de 10%, pelo menos cerca de 20%, pelo menos cerca de 30%, pelo menos cerca de 40%, pelo menos cerca de 50%, pelo menos cerca de 60%, pelo menos cerca de 70%, pelo menos cerca de 80%, pelo menos cerca de 90%, pelo menos cerca de 95% ou pelo menos cerca de 97%.
[0046] Em modalidades exemplificativas, a mescla de mogrosídeo compreende pelo menos cerca de 50% em peso do mogrosídeo, tal como, por exemplo, de cerca de 50% a cerca de 90%, de cerca de 50% a cerca de 80%, de cerca de 50% a cerca de 70%, de cerca de 50% a cerca de 60%, de cerca de 60% a cerca de 90%, de cerca de 60% a cerca de 80%, de cerca de 60% a cerca de 70%, de cerca de 70% a cerca de 90%, de cerca de 70% a cerca de 80% e de cerca de 80% a cerca de 90%.
[0047] Em outras modalidades, a mescla de mogrosídeo tem um teor total de mogrosídeo de cerca de 95% em peso ou mais em base seca. Em algumas modalidades, o adoçante de mescla de mogrosídeo tem um teor total de mogrosídeo de cerca de 96% ou mais, cerca de 97% ou mais, cerca de 98% ou mais ou cerca de 99% ou mais. “Teor total de mogrosídeo”, conforme usado no presente documento, se refere à soma das relativas contribuições de peso de cada mogrosídeo em uma amostra.
[0048] O pelo menos um esteviol glicosídeo e/ou pelo menos um mogrosídeo é adicionado ao solvente aquecido e misturado para fornecer um concentrado que é transparente através da inspeção visual. O pelo menos um esteviol glicosídeo e/ou mogrosídeo podem ser adicionados todos de uma vez ou em pequenos lotes. Taxas de cisalhamento exemplificativas para misturar são de 1 a cerca de 5.000 s-1, tais como, por exemplo, de cerca de 100 s-1 a cerca de 1.000 s-1, de cerca de 100 s-1 a cerca de 500 s-1, ou de cerca de 100 s-1 a cerca de 300 s-1.
[0049] O concentrado transparente é, então, resfriado, por exemplo, até a temperatura ambiente. Em algumas modalidades, nenhum processamento adicional é necessário e o concentrado resfriado pode ser processado adicionalmente em um xarope de bebida.
[0050] Em outras modalidades, particularmente aquelas com % em peso maiores, o concentrado resfriado é aquecido novamente por pelo menos duas horas para assegurar dissolução e estabilidade a longo prazo, tal como, por exemplo, de cerca de duas horas a cerca de 24 horas, de cerca de 2 horas a cerca de 12 horas, de cerca de 2 horas a cerca de 8 horas, de cerca de 5 horas a cerca de 24 horas, de cerca de 5 horas a cerca de 12 horas, de cerca de 10 horas a cerca de 24 horas, de cerca de 15 horas a cerca de 24 horas ou de cerca de 20 a cerca de 24 horas.
[0051] A segunda etapa de aquecimento é preferencialmente realizada sem agitação, por exemplo, em um forno ou dispositivo similar.
[0052] O concentrado resfriado é aquecido até uma temperatura de cerca de 50 ºC a cerca de 110 ºC, tal como, por exemplo, de cerca de 50 ºC a cerca de 100 ºC , de cerca de 50 ºC a cerca de 90 ºC, de cerca de 50 ºC a cerca de 80 ºC, de cerca de 50 ºC a cerca de 70 ºC, de cerca de 50 ºC a cerca de 60 ºC, de cerca de 60 ºC a cerca de 110 ºC , de cerca de 60 ºC a cerca de 100 ºC, de cerca de 60 ºC a cerca de 90 ºC, de cerca de 60 ºC a cerca de 80 ºC, de cerca de 60 ºC a cerca de 70 ºC, de cerca de 70 ºC a cerca de 110 ºC , de cerca de 70 ºC a cerca de 100 ºC, de cerca de 70 ºC a cerca de 90 ºC, de cerca de 70 ºC a cerca de 80 ºC, de cerca de 80 ºC a cerca de 110 ºC, de cerca de 80 ºC a cerca de 100 ºC, de cerca de 80 ºC a cerca de 90 ºC, de cerca de 90 ºC a cerca de 110 ºC, de cerca de 90 ºC a cerca de 100 ºC e de cerca de 100 ºC a cerca de 110 ºC.
[0053] Após o concentrado ser aquecido durante a quantidade de tempo desejada, o mesmo é resfriado, por exemplo, até a temperatura ambiente.
[0054] O concentrado final é transparente através da inspeção visual, isto é, nenhum material particulado é observado, por pelo menos cerca de 72 horas após a preparação. Em algumas modalidades, o concentrado final é transparente através da inspeção visual por pelo menos 4 dias, pelo menos 14 dias ou pelo menos 24 dias.
[0055] O concentrado final preparado pelo processo descrito no presente documento também é estável por pelo menos 72 horas após a preparação, isto é, o teor de esteviol glicosídeo e/ou mogrosídeo é inalterado (estatisticamente) quando medido, por exemplo, através de HPLC. Em algumas modalidades, o concentrado final é estável por pelo menos 4 dias, pelo menos 14 dias ou pelo menos 24 dias. III. XAROPE DE BEBIDA E MÉTODO PARA PRODUZIR O
MESMO
[0056] A presente invenção também fornece xaropes de bebida preparados com o uso do concentrado final descrito no presente documento e métodos para produzir xaropes de bebida.
[0057] Em uma modalidade, um método para produzir um xarope de bebida compreende combinar ingredientes de xarope de bebida com o concentrado final. Em uma modalidade, os ingredientes de xarope de bebida são adicionados a um concentrado final para fornecer um xarope de bebida.
[0058] Em outras modalidades, o concentrado final pode ser diluído antes da combinação com ingredientes de xarope de bebida. A diluição pode ser realizada de uma vez ou em série. A temperatura para diluição é preferencialmente igual à temperatura na qual os ingredientes de xarope de bebida são formulados, tipicamente a temperatura ambiente - porém, não acima de cerca de 70 °C para esteviol glicosídeos ou outros ingredientes termicamente sensíveis.
[0059] O praticante habilidoso reconhece que ingredientes de xarope de bebida podem ser adicionados singularmente ou em combinação. Além disso, soluções de ingredientes de xarope de bebida secos podem ser feitas e usadas para somarem à maior parte da quantidade de água. Ingredientes de xarope de bebida são, tipicamente, adicionados à maior parte da quantidade de água em uma ordem que minimiza potenciais interações adversas entre ingredientes ou potencial efeito adverso em um ingrediente. Por exemplo, nutrientes que são sensíveis à temperatura podem ser adicionados durante uma porção de temperatura relativamente baixa em direção ao fim do processo de fabricação. De maneira similar, sabores e compostos de sabor são frequentemente adicionados logo antes da conclusão do xarope para minimizar potencial perda de componentes voláteis e para minimizar perda de sabor em qualquer forma. Frequentemente, a acidificação é uma das últimas etapas, tipicamente realizada antes de materiais sensíveis à temperatura, voláteis e de sabor serem adicionados. Assim, sabores ou componentes de sabor ou outros materiais voláteis e nutrientes são tipicamente adicionados em um momento apropriado e em uma temperatura apropriada.
[0060] Ingredientes de xarope de bebida incluem, porém, sem limitação, adoçantes adicionais, ingredientes funcionais e aditivos.
[0061] O adoçante adicional pode ser um adoçante natural, um adoçante de alta potência natural ou adoçante sintético.
[0062] Conforme usado no presente documento, a frase “adoçante de alta potência natural” se refere a qualquer adoçante encontrado naturalmente na natureza e que tem caracteristicamente uma potência de doçura maior que a sacarose, frutose ou glicose, e ainda tem menos calorias. O adoçante de alta potência natural pode ser fornecido como um composto puro ou, alternativamente, como parte de um extrato. Conforme usado no presente documento, a frase “adoçante sintético” se refere a qualquer composição que não é encontrada naturalmente na natureza e caracteristicamente tem uma potência de doçura maior que a sacarose, frutose ou glicose, e ainda tem menos calorias.
[0063] Em uma modalidade, o adoçante é um adoçante de carboidrato. Adoçantes de carboidrato adequados incluem, porém, sem limitação, o grupo que consiste em sacarose, gliceraldeído, di- hidroxiacetona, eritrose, treose, eritrulose, arabinose, lixose, ribose, xilose, ribulose, xilulose, alose, altrose, galactose, glicose, gulose, idose, manose, talose, frutose, psicose, sorbose, tagatose, mano-heptulose, sedo- heltulose, octolose, fucose, ramnose, arabinose, turanose, sialose e combinações dos mesmos.
[0064] Outros adoçantes adequados incluem siamenosídeo, monatina e seus sais (monatina SS, RR, RS, SR), curculina, mogrosídeos, ácido glicirrízico e seus sais, taumatina, monelina, mabinlina, brazeína, hernandulcina, filodulcina, glicifilina, floridzina, trilobatina, baiyunosídeo, osladina, polipodosídeo A, pterocariosídeo A, pterocariosídeo B, mucuroziosídeo, flomisosídeo I, periandrina I, abrusosídeo A, esteviolbiosídeo e ciclocariosídeo I, álcoois de açúcar, tais como eritritol, sucralose, acessulfame de potássio, ácido de acessulfame e sais dos mesmos, aspartame, alitame, sacarina e sais dos mesmos, di- hidrocalcona de neo-hesperidina, ciclamato, ácido ciclâmico e sais dos mesmos, neotame, advantame, esteviol glicosídeos glicosilados (GSGs) e combinações dos mesmos.
[0065] Em uma modalidade, o adoçante é um adoçante calórico ou mistura de adoçantes calóricos. Em outra modalidade, o adoçante calórico é selecionado dentre sacarose, frutose, glicose, xarope de milho/amido de alto teor de frutose, um açúcar de beterraba, um açúcar de cana e combinações dos mesmos.
[0066] Em outra modalidade, o adoçante é um açúcar raro selecionado dentre alulose, gulose, kojibiose, sorbose, lixose, ribulose, xilose, xilulose, D-alose, L-ribose, D-tagatose, L-glicose, L-fucose, L- arabinose, turanose e combinações das mesmas.
[0067] A quantidade de adoçante adicional no xarope de bebida pode variar. Em uma modalidade, o xarope de bebida compreende de cerca de 1 ppm a cerca de 10% em peso de adoçante adicional.
[0068] Ingredientes funcionais exemplificativos incluem, porém, sem limitação, saponinas, antioxidantes, fontes de fibra alimentares, ácidos graxos, vitaminas, glicosamina, minerais, conservantes, agentes de hidratação, probióticos, pré-bióticos, agentes de controle de peso, agentes de controle de osteoporose, fitoestrógenos, álcoois saturados alifáticos primários de cadeia longa, fitoesterois e combinações dos mesmos.
[0069] Em determinadas modalidades, o ingrediente funcional é pelo menos uma saponina. Conforme usado no presente documento, a pelo menos uma saponina pode compreender uma única saponina ou uma pluralidade de saponinas como um ingrediente funcional para a composição fornecida no presente documento. Saponinas são produtos vegetais naturais glicosídicos que compreendem uma estrutura de anel de aglicona e uma ou mais porções químicas de açúcar. Exemplos sem limitação de saponinas específicas para uso em modalidades particulares da invenção incluem saponina de acetila de grupo A, saponina de acetila de grupo B e saponina de acetila de grupo E. Diversas fontes comuns de saponinas incluem sojas, que têm teor de aproximadamente 5% de saponina em peso seco, plantas soapwort (Saponarias), cuja raiz foi usada historicamente como sabão, assim como alfafa, aloe, aspargo, uvas, grãos-de-bico, iúca e vários outros grãos e ervas daninhas.
Saponinas podem ser obtidas a partir dessas fontes com uso de técnicas de extração bem conhecidas por aqueles de habilidade comum na arte. Uma descrição das técnicas de extração convencionais pode ser encontrada no Pedido de Patente nº U.S. 2005/0123662.
[0070] Em determinadas modalidades, o ingrediente funcional é pelo menos um antioxidante. Conforme usado no presente documento, “antioxidante” se refere a qualquer substância que inibe, suprime ou reduz danos oxidantes nas células e biomoléculas.
[0071] Exemplos de antioxidantes adequados para as modalidades desta invenção incluem, porém, sem limitação, vitaminas, cofatores de vitamina, minerais, hormônios, carotenoides, terpenoides de carotenoide, terpenoides de não carotenoide, flavonoides, polifenólicos de flavonoide (por exemplo, bioflavonoides), flavonois, flavonas, fenois, polifenois, ésteres de fenois, ésteres de polifenois, fenólicos de não flavonoide, isotiocianatos e combinações dos mesmos. Em algumas modalidades, o antioxidante é vitamina A, vitamina C, vitamina E, ubiquinona, selênio mineral, manganês, melatonina, α-caroteno, β- caroteno, licopeno, luteína, zeantina, cripoxantina, reservatol, eugenol, quercetina, catequina, gossipol, hesperetina, curcumina, ácido ferúlico, timol, hidroxitirosol, cúrcuma, tomilho, óleo de oliva, ácido lipoico, glutatinona, gutamina, ácido oxálico, compostos derivados de tocoferol, hidroxianisol butilado (BHA), hidroxitolueno butilado (BHT), ácido etilenodiaminatetra-acético (EDTA), terc-butil-hidroquinona, ácido acético, pectina, tocotrienol, tocoferol, coenzima Q10, zeaxantina, astaxantina, cantaxantina, saponinas, limonoides, kaempfedrol, miricetina, isoramnetina, proantocianidinas, quercetina, rutina, luteolina, apigenina, tangeritina, hesperetina, naringenina, erodictiol, flavan-3-ois (por exemplo, antocianidinas), galocatequinas, epicatequina e suas formas de galato, epigalocatequina e suas formas de galato (ECGC), teaflavina e suas formas de galato, tearrubiginas, isoflavona, fitoestrógenos, genisteína, daidzeína, gliciteína, anitocianinas, cianidina, delfinidina, malvidina, pelargonidina, peonidina, petunidina, ácido elágico, ácido gálico, ácido salicílico, ácido rosmarínico, ácido cinâmico e seus derivados (por exemplo, ácido ferúlico), ácido clorogênico, ácido chicórico, galotaninas, elagitaninas, antoxantinas, betacianinas e outros pigmentos vegetais, silimarina, ácido cítrico, lignano, antinutrientes, bilirrubina, ácido úrico, ácido R-α-lipoico, N-acetilcisteína, emblicanina, extrato de maçã, extrato de casca de maçã (applephenon), vermelho de extrato de rooibos, verde de extrato de rooibos, extrato de baga de espinheiro, extrato de framboesa vermelha, antioxidante de café verde (GCA), 20% de extrato de arônia, extrato de semente de uva (VinOseed), extrato de cacau, extrato de lúpulo, extrato de mangostão, extrato de casca de mangostão, extrato de oxicoco, extrato de romã, extrato de casca de romã, extrato de semente de romã, extrato de baga de espinheiro, extrato de romã pomella, extrato de casca de canela, extrato de casca de uva, extrato de mirtilo, extrato de casca de pinheiro, picnogenol, extrato de baga de sabugueiro, extrato de raiz de amoeira, extrato de baga wolfberry (gogi), extrato de amora, extrato de arando, extrato de folha de amoeira, extrato de framboesa, extrato turmérico, bioflavonoides cítricos, groselha-negra, gengibre, açaí em pó, extrato de grão de café verde, extrato de chá verde e ácido fítico ou combinações dos mesmos. Em modalidades alternativas, o antioxidante é um antioxidante sintético, tal como hidroxitolueno butilado ou hidroxianisol butilado, por exemplo. Outras fontes de antioxidantes adequados para modalidades desta invenção incluem, porém, sem limitação, frutas, legumes, chá, cacau, chocolate, especiarias, ervas, arroz, vísceras de gado, levedura, grãos inteiros ou grãos de cereal.
[0072] Antioxidantes particulares pertencem à classe de fitonutrientes denominada polifenois (também conhecidos como
“polifenólicos”), que são um grupo de substância químicas encontradas em plantas, caracterizadas pela presença de mais de um grupo fenol por molécula. Polifenois adequados para modalidades desta invenção incluem catequinas, proantocianidinas, procianidinas, antocianinas, quercerina, rutina, reservatrol, isoflavonas, curcumina, punicalagina, elagitanina, hesperidina, naringina, flavonoides cítricos, ácido clorogênico, outros materiais similares e combinações dos mesmos.
[0073] Em uma modalidade, o antioxidante é uma catequina, tal como, por exemplo, galato de epigalocatequina (EGCG). Em outra modalidade, o antioxidante é escolhido a partir de proantocianidinas, procianidinas ou combinações das mesmas. Em modalidades particulares, o antioxidante é uma antocianina. Em ainda outras modalidades, o antioxidante é escolhido a partir de quercetina, rutina ou combinações das mesmas. Em uma modalidade, o antioxidante é reservatrol. Em outra modalidade, o antioxidante é uma isoflavona. Em ainda outra modalidade, o antioxidante é curcumina. Em ainda outra modalidade adicional, o antioxidante é escolhido a partir de punicalagina, elagitanina ou combinações das mesmas. Em uma modalidade mais adicional, o antioxidante é ácido clorogênico.
[0074] Em determinadas modalidades, o ingrediente funcional é pelo menos uma fibra alimentar. Diversos carboidratos poliméricos que têm estruturas significativamente diferentes tanto em composição quanto em ligações estão dentro da definição de fibra alimentar. Tais compostos são bem conhecidos por aqueles versados na técnica, exemplos sem limitação dos mesmos incluem polissacarídeos de não amido, lignina, celulose, metilcelulose, as hemiceluloses, β-glicanos, pectinas, gomas, mucilagem, ceras, inulinas, oligossacarídeos, fruto- oligossacarídeos, ciclodextrinas, quitinas e combinações dos mesmos. Embora a fibra alimentar seja derivada, de modo geral, de fontes vegetais,
produtos animais indigestíveis, tais como quitinas também são classificados como fibra alimentar. Quitina é um polissacarídeo composto por unidades de acetilglicosamina ligada por ligações β(1-4), similares às ligações de celulose.
[0075] Em determinadas modalidades, o ingrediente funcional é pelo menos um ácido graxo. Conforme usado no presente documento, “ácido graxo” se refere a qualquer ácido monocarboxílico de cadeia linear e inclui ácidos graxos saturados, ácidos graxos insaturados, ácidos graxos de cadeia longa, ácidos graxos de cadeia média, ácidos graxos de cadeia curta, precursores de ácido graxo (que incluem precursores de ácido graxo ômega 9) e ácidos graxos esterificados. Conforme usado no presente documento, “ácido graxo poli-insaturado de cadeia longa” se refere a qualquer ácido carboxílico poli-insaturado ou ácido orgânico com uma cauda alifática longa. Conforme usado no presente documento, “ácido graxo ômega 3” se refere a qualquer ácido graxo poli-insaturado que tem uma primeira ligação dupla como a terceira ligação de carbono-carbono a partir da extremidade de metila terminal de sua cadeia de carbono. Em modalidades particulares, o ácido graxo ômega 3 pode compreender um ácido graxo ômega 3 de cadeia longa. Conforme usado no presente documento, “ácido graxo ômega 6” se refere a qualquer ácido graxo poli-insaturado que tem uma primeira ligação dupla como a sexta ligação de carbono-carbono a partir da extremidade de metila terminal de sua cadeia de carbono.
[0076] Ácidos graxos ômega 3 adequados para uso em modalidades da presente invenção podem ser derivados de algas, peixe, animais, plantas, ou combinações dos mesmos, por exemplo. Exemplos de ácidos graxos ômega 3 adequados incluem, porém, sem limitação, ácido linolênico, ácido alfa-linolênico, ácido eicosapentaenoico, ácido docosa-hexaenoico, ácido estearidônico, ácido eicosatetraenoico e combinações dos mesmos. Em algumas modalidades, ácidos graxos ômega 3 adequados podem ser fornecidos em óleos de peixe, (por exemplo, óleo de peixe menhaden, óleo de atum, óleo de salmão, óleo de bonito e óleo de bacalhau), óleos ômega 3 de microalgas ou combinações dos mesmos. Em modalidades particulares, ácidos graxos ômega 3 adequados podem ser derivados de óleos de ácido graxo ômega 3 comercialmente disponíveis, tais como óleo DHA de Microalgas (da Martek, Columbia, MD, EUA), OmegaPure (da Omega Protein, Houston, TX, EUA), Marinol C-38 (da Lipid Nutrition, Channahon, IL, EUA), óleo de Bonito e MEG-3 (da Ocean Nutrition, Dartmouth, NS, Canadá), Evogel (da Symrise, Holzminden, Alemanha), Óleo Marinho de atum ou salmão (da Arista Wilton, CT, EUA), OmegaSource 2000, Óleo Marinho de peixe menhaden e Óleo Marinho de bacalhau (da OmegaSource, RTP, NC).
[0077] Ácidos graxos ômega 6 adequados incluem, porém, sem limitação, ácido linoleico, ácido gama-linolênico, ácido di-homo-gama- linolênico, ácido araquidônico, ácido eicosadienoico, ácido docosadienoico, ácido adrênico, ácido docosapentaenoico e combinações dos mesmos.
[0078] Ácidos graxos esterificados adequados para modalidades da presente invenção incluem, porém, sem limitação, monoacilglicerois que contêm ácidos graxos ômega 3 e/ou ômega 6, diacilglicerois que contêm ácidos graxos ômega 3 e/ou ômega 6, ou triacilglicerois que contêm ácidos graxos ômega 3 e/ou ômega 6 e combinações dos mesmos.
[0079] Em determinadas modalidades, o ingrediente funcional é pelo menos uma vitamina. Vitaminas adequadas incluem, vitamina A, vitamina D, vitamina E, vitamina K, vitamina B1, vitamina B2, vitamina B3, vitamina B5, vitamina B6, vitamina B7, vitamina B9, vitamina B12 e vitamina C.
[0080] Vários outros compostos foram classificados como vitaminas por algumas autoridades. Esses compostos podem ser denominados pseudovitaminas e incluem, porém, sem limitação, compostos, tais como ubiquinona (coenzima Q10), ácido pangâmico, dimetilglicina, taestril, amidalina, flavanoides, ácido para-aminobenzoico, adenina, ácido adenílico e s-metilmetionina. Conforme usado no presente documento, o termo vitamina inclui pseudovitaminas. Em algumas modalidades, a vitamina é uma vitamina solúvel em gordura escolhida a partir de vitaminas A, D, E, K e combinações das mesmas. Em outras modalidades, a vitamina é uma vitamina solúvel em água escolhida a partir de vitamina B1, vitamina B2, vitamina B3, vitamina B6, vitamina B12, ácido fólico, biotina, ácido pantotênico, vitamina C e combinações dos mesmos.
[0081] Em determinadas modalidades, o ingrediente funcional é glicosamina, que opcionalmente compreende, adicionalmente, sulfato de condroitina.
[0082] Em determinadas modalidades, o ingrediente funcional é pelo menos um mineral. Minerais, de acordo com os ensinamentos desta invenção, compreendem elementos químicos inorgânicos necessários para organismos vivos. Minerais são compreendidos por uma ampla faixa de composições (por exemplo, elementos, sais simples e silicatos complexos) e também variam amplamente em estrutura cristalina. Podem ocorrer naturalmente em alimentos e bebidas, podem ser adicionados como um suplemento, ou podem ser consumidos ou administrados separadamente de alimentos ou bebidas.
[0083] Minerais podem ser categorizados como minerais a granel, que são necessários em quantidades relativamente grandes, ou minerais vestigiais, que são necessários em quantidades relativamente pequenas. Minerais a granel são, de modo geral, necessários em quantidades maiores ou iguais a cerca de 100 mg por dia e minerais vestigiais são aqueles que são necessários em quantidades menores que cerca de 100 mg por dia.
[0084] Em uma modalidade, o mineral é escolhido a partir de minerais a granel, minerais vestigiais ou combinações dos mesmos. Exemplos sem limitação de minerais a granel incluem cálcio, cloro, magnésio, fósforo, potássio, sódio e enxofre. Exemplos sem limitação de minerais vestigiais incluem cromo, cobalto, cobre, flúor, ferro, manganês, molibdênio, selênio, zinco e iodo. Embora iodo seja, de modo geral, classificado como um mineral vestigial, o mesmo é necessário em quantidades maiores que outros minerais vestigiais e frequentemente é categorizado como um mineral a granel.
[0085] Em uma modalidade particular, acredita-se que o mineral é um mineral vestigial seja necessário para nutrição humana, exemplos sem limitação do mesmo incluem bismuto, boro, lítio, níquel, rubídio, silício, estrôncio, telúrio, estanho, titânio, tungstênio e vanádio.
[0086] Os minerais incorporados no presente documento podem estar em qualquer forma conhecida por aqueles de habilidade comum na técnica. Por exemplo, em uma modalidade, os minerais podem estar em sua forma iônica, que tem uma carga positiva ou negativa. Em outra modalidade, os minerais podem estar em sua forma molecular. Por exemplo, enxofre e fósforo são frequentemente encontrados naturalmente como sulfatos, sulfetos e fosfatos.
[0087] Em determinadas modalidades, o ingrediente funcional é pelo menos um conservante. Em modalidades particulares, o conservante é escolhido a partir de antimicrobianos, antioxidantes, antienzimáticos ou combinações dos mesmos. Exemplos sem limitação de antimicrobianos incluem sulfitos, propionatos, benzoatos, sorbatos, nitratos, nitritos, bacteriocinas, sais, açúcares, ácido acético, dicarbonato de dimetila (DMDC), etanol e ozona. Em uma modalidade, o conservante é um sulfito. Sulfitos incluem, porém, sem limitação, dióxido de enxofre, bissulfito de sódio e hidrogenossulfito de potássio. Em outra modalidade, o conservante é um propionato. Propionatos incluem, porém, sem limitação, ácido propiônico, propionato de cálcio e propionato de sódio. Em ainda outra modalidade, o conservante é um benzoato. Benzoatos incluem, porém, sem limitação, benzoato de sódio e ácido benzoico. Em ainda outra modalidade, o conservante é um sorbato. Sorbatos incluem, porém, sem limitação, sorbato de potássio, sorbato de sódio, sorbato de cálcio e ácido sórbico. Em uma modalidade ainda adicional, o conservante é um nitrato e/ou um nitrito. Nitratos e nitritos incluem, porém, sem limitação, nitrato de sódio e nitrito de sódio. Em outra modalidade, o pelo menos um conservante é uma bacteriocina, tal como, por exemplo, nisina. Em ainda outra modalidade, o conservante é etanol. Em ainda outra modalidade, o conservante é ozona. Exemplos sem limitação de antienzimáticos adequados para uso como conservantes nas modalidades particulares da invenção incluem ácido ascórbico, ácido cítrico e agentes quelantes de metal, tal como ácido etilenodiaminatetra-acético (EDTA).
[0088] Em determinadas modalidades, o ingrediente funcional é pelo menos um agente de hidratação. Em uma modalidade particular, o agente de hidratação é um eletrólito. Exemplos sem limitação de eletrólitos incluem sódio, potássio, cálcio, magnésio, cloreto, fosfato, bicarbonato e combinações dos mesmos. Eletrólitos adequados para uso nas modalidades particulares desta invenção também são descritos no documento de Patente nº U.S. 5.681.569. Em uma modalidade, o eletrólito é obtido a partir do sal solúvel em água correspondente. Exemplos sem limitação de sais incluem cloretos, carbonatos, sulfatos, acetatos, bicarbonatos, citratos, fosfatos, hidrogenofosfatos, tartratos, sorbatos, citratos, benzoatos ou combinações dos mesmos. Em outras modalidades,
o eletrólito é fornecido através de suco, extratos de fruta, extratos de vegetal, chá ou extratos de chá.
[0089] Em outra modalidade particular, o agente de hidratação é um carboidrato para complementar armazenamentos de energia queimados pelos músculos. Carboidratos adequados para uso nas modalidades particulares desta invenção são descritos nos documentos de Patente nº U.S. 4.312.856, 4.853.237, 5.681.569 e 6.989.171. Exemplos sem limitação de carboidratos adequados incluem monossacarídeos, dissacarídeos, oligossacarídeos, polissacarídeos complexos ou combinações dos mesmos. Exemplos sem limitação de tipos adequados de monossacarídeos para uso nas modalidades particulares incluem trioses, tetroses, pentoses, hexoses, heptoses, octoses e nonoses. Exemplos sem limitação de tipos específicos de monossacarídeos adequados incluem gliceraldeído, di-hidroxiacetona, eritrose, treose, eritrulose, arabinose, lixose, ribose, xilose, ribulose, xilulose, alose, altrose, galactose, glicose, gulose, idose, manose, talose, frutose, psicose, sorbose, tagatose, mano-heptulose, sedo-heltulose, octolose e sialose. Exemplos sem limitação de dissacarídeos adequados incluem sacarose, lactose e maltose. Exemplos sem limitação de oligossacarídeos adequados incluem sacarose, maltotriose e maltodextrina. Em outras modalidades particulares, os carboidratos são fornecidos por um xarope de milho, um açúcar de beterraba, um açúcar de cana, um suco ou um chá.
[0090] Em outra modalidade particular, o agente de hidratação é um flavanol que fornece reidratação celular. Flavanois são uma classe de substâncias naturais presentes em plantas e compreendem, de modo geral, um esqueleto molecular de 2- fenilbenzopirona ligado a uma ou mais porções químicas. Exemplos sem limitação de flavanois adequados para uso em modalidades particulares desta invenção incluem catequina, epicatequina, galocatequina, epigalocatequina, galato de epicatequina, 3-galato de epigalocatequina, teaflavina, 3-galato de teaflavina, 3’-galato de teaflavina, 3,3’ galato de teaflavina, tearrubigina ou combinações dos mesmos. Diversas fontes comuns de flavanois incluem plantas de chá, frutas, legumes e flores. Em modalidades preferenciais, o flavanol é extraído do chá verde.
[0091] Em uma modalidade particular, o agente de hidratação é uma solução de glicerol para aprimorar resistência ao exercício. A ingestão de uma solução que contém glicerol demonstrou fornecer efeitos fisiológicos benéficos, tais como volume sanguíneo expandido, frequência cardíaca inferior e temperatura retal inferior.
[0092] Em determinadas modalidades, o ingrediente funcional é escolhido a partir de pelo menos um probiótico, pré-biótico e combinação dos mesmos. O probiótico é um microrganismo benéfico que afeta a microflora gastrointestinal de ocorrência natural no corpo humano. Exemplos de probióticos incluem, porém, sem limitação, bactérias do gênero Lactobacilli, Bifidobacteria, Streptococci ou combinações dos mesmos, que conferem efeitos benéficos aos seres humanos. Em modalidades particulares da invenção, o pelo menos um probiótico é escolhido a partir do gênero Lactobacilli. De acordo com outras modalidades particulares desta invenção, o probiótico é escolhido a partir do gênero Bifidobacteria. Em uma modalidade particular, o probiótico é escolhido a partir do gênero Streptococcus.
[0093] Probióticos que podem ser usados de acordo com esta invenção são bem conhecidos por aqueles versados na técnica. Exemplos sem limitação de gêneros alimentícios que compreendem probióticos incluem iogurte, chucrute, quefir, kimchi, legumes fermentados e outros gêneros alimentícios que contêm um elemento microbiano que afeta de maneira benéfica o animal hospedeiro melhorando-se o microequilíbrio intestinal.
[0094] Pré-bióticos, de acordo com as modalidades desta invenção, incluem, sem limitação, mucopolissacarídeos, oligossacarídeos, polissacarídeos, aminoácidos, vitaminas, precursores de nutriente, proteínas e combinações dos mesmos. De acordo com uma modalidade particular desta invenção, o pré-biótico é escolhido a partir de fibras alimentares que incluem, sem limitação, polissacarídeos e oligossacarídeos. Exemplos sem limitação de oligossacarídeos que são categorizados como pré-bióticos, de acordo com modalidades particulares desta invenção incluem fruto-oligossacarídeos, inulinas, isomalto- oligossacarídeos, lactilol, lactossacarose, lactulose, pirodextrinas, oligossacarídeos de soja, transgalacto-oligossacarídeos e xilo- oligossacarídeos. Em outras modalidades, o pré-biótico é um aminoácido. Embora diversos pré-bióticos conhecidos se degradem para fornecer carboidratos para probióticos, alguns probióticos também necessitam de aminoácidos para nutrição.
[0095] Pré-bióticos são encontrados naturalmente em uma variedade de alimentos que incluem, sem limitação, bananas, bagas, aspargo, alho, trigo, aveia, cevada (e outros grãos inteiros), linhaça, tomates, alcachofra de Jerusalém, cebolas e chicória, verduras (por exemplo, dente-de-leão, espinafre, couve-galega, acelga, couve, folhas de mostarda, nabiças) e legumes (por exemplo, lentilha, feijões comuns, grãos-de-bico, feijões da marinha, feijões brancos, feijões pretos).
[0096] Em determinadas modalidades, o ingrediente funcional é pelo menos um agente de controle de peso. Conforme usado no presente documento, “um agente de controle de peso” inclui um supressor de apetite e/ou um agente de termogênese. Conforme usado no presente documento, as frases “supressor de apetite”, “composições de saciedade de apetite”, “agentes de saciedade” e “ingredientes de saciedade” são sinônimos. A frase “supressor de apetite” descreve macronutrientes, extratos herbáceos, hormônios exógenos, anorexígenos, anorexigênicos, fármacos farmacêuticos e combinações dos mesmos, que, quando entregues em uma quantidade eficaz, suprimem, inibem, reduzem ou, de outra forma, limitam o apetite de uma pessoa. A frase “agente de termogênese” descreve macronutrientes, extratos herbáceos, hormônios exógenos, anorexígenos, anorexigênicos, fármacos farmacêuticos e combinações dos mesmos, que, quando entregues em uma quantidade eficaz, ativam ou, de outra forma, aprimoram a termogênese ou metabolismo de uma pessoa.
[0097] Agentes de controle de peso adequados incluem macronutrientes selecionados dentre o grupo que consiste em proteínas, carboidratos, gorduras alimentares e combinações dos mesmos. O consumo de proteínas, carboidratos e gorduras alimentares estimula a liberação de peptídeos com efeitos de supressão de apetite. Por exemplo, o consumo de proteínas e gorduras alimentares estimula a liberação do hormônio intestinal colecitoquinina (CCK), enquanto o consumo de carboidratos e gorduras alimentares estimula a liberação de peptídeo 1 semelhante a glucagon (GLP-1).
[0098] Agentes de controle de peso de macronutriente adequados também incluem carboidratos. Carboidratos compreendem, de modo geral, açúcares, amidos, celulose e gomas que o corpo converte em glicose para energia. Carboidratos são frequentemente classificados em duas categorias, carboidratos digeríveis (por exemplo, monossacarídeos, dissacarídeos e amido) e carboidratos não digeríveis (por exemplo, fibra alimentar). Estudos mostraram que carboidratos não digeríveis e carboidratos poliméricos complexos que têm absorção e digestibilidade reduzidas no intestino delgado estimulam respostas fisiológicas que inibem a ingestão de alimentos. Consequentemente, os carboidratos incorporados no presente documento compreendem de maneira desejável carboidratos não digeríveis ou carboidratos com digestibilidade reduzida. Exemplos sem limitação de tais carboidratos incluem polidextrose; inulina; poliois derivados de monossacarídeo, tais como eritritol, manitol, xilitol e sorbitol; álcoois derivados de dissacarídeo, tais como isomalte, lactitol e maltitol; e hidrolisados de amido hidrogenado. Carboidratos são descritos em mais detalhes abaixo no presente documento.
[0099] Em outra modalidade particular, o agente de controle de peso é uma gordura alimentar. Gorduras alimentares são lipídeos que compreendem combinações de ácidos graxos saturados e insaturados. Ácidos graxos poli-insaturados demonstraram ter um poder de saciedade maior que ácidos graxos monoinsaturados. Consequentemente, as gorduras alimentares incorporadas no presente documento compreendem de maneira desejável ácidos graxos poli-insaturados, exemplos sem limitação dos mesmos incluem triacilglicerois.
[00100] Em outra modalidade particular, o agente de controle de peso é um extrato herbáceo. Extratos de diversos tipos de plantas foram identificados com propriedades de supressor de apetite. Exemplos sem limitação de plantas cujos extratos têm propriedades de supressor de apetite incluem plantas do gênero Hoodia, Trichocaulon, Caralluma, Stapelia, Orbea, Asclepias e Camelia. Outras modalidades incluem extratos derivados de Gymnema Sylvestre, noz-de-cola, laranja azeda, erva-mate, griffonia, guaraná, mirra, lipídeo de guggul e óleo de semente de groselha preta.
[00101] Os extratos herbáceos podem ser preparados a partir de qualquer tipo de material vegetal ou biomassa vegetal. Exemplos sem limitação de material e biomassa vegetal incluem os troncos, raízes, folhas, pó seco obtido do material vegetal, e seiva ou seiva seca. Os extratos herbáceos são, de modo geral, preparados extraindo-se a seiva da planta e, então, pulverizando-se a seiva. Alternativamente, os procedimentos de extração de solvente podem ser empregados. Depois da extração inicial, pode ser desejável fracionar adicionalmente o extrato inicial (por exemplo, através de cromatografia de coluna) de modo a obter um extrato herbáceo com atividade aprimorada. Tais técnicas são bem conhecidas por aqueles de habilidade comum na técnica.
[00102] Em uma modalidade, o extrato herbáceo é derivado de uma planta do gênero Hoodia. Acredita-se que um glicosídeo de esterol de Hoodia, conhecido como P57, seja responsável pelo efeito supressor de apetite das espécies de Hoodia. Em outra modalidade, o extrato herbáceo é derivado de uma planta do gênero Caralluma, exemplos sem limitação do mesmo incluem caratubersida A, caratubersida B, boucerosídeo I, boucerosídeo II, boucerosídeo III, boucerosídeo IV, boucerosídeo V, boucerosídeo VI, boucerosídeo VII, boucerosídeo VIII, boucerosídeo IX e boucerosídeo X. Em outra modalidade, o pelo menos um extrato herbáceo é derivado de uma planta do gênero Trichocaulon. Plantas de Trichocaulon são suculentas que são, de modo geral, nativas do sul da África, similar às Hoodia, e incluem as espécies T. piliferum e T. officinale. Em outra modalidade, o extrato herbáceo é derivado de uma planta do gênero Stapelia ou Orbea. Sem desejar estar vinculado por nenhuma teoria, acredita-se que os compostos que exibem atividade de supressor de apetite são saponinas, tais como glicosídeos de pregnano, que incluem estavarosídeos A, B, C, D, E, F, G, H, I, J e K. Em outra modalidade, o extrato herbáceo é derivado de uma planta do gênero Asclepias. Sem desejar estar vinculado por nenhuma teoria, acredita-se que os extratos compreendem compostos esteroides, tais como glicosídeos de pregnano e aglicona de pregnano, que têm efeitos de supressor de apetite.
[00103] Em outra modalidade particular, o agente de controle de peso é um hormônio exógeno que tem um efeito de controle de peso. Exemplos sem limitação de tais hormônios incluem CCK, peptídeo YY, grelina, bombesina e peptídeo de liberação de gastrina (GRP), enterostatina, apolipoproteína A-IV, GLP-1, amilina, somastatina e leptina.
[00104] Em outra modalidade, o agente de controle de peso é um fármaco farmacêutico. Exemplos sem limitação incluem fentenima, dietilpropiona, fendimetrazina, sibutramina, rimonabante, oxintomodulina, cloridrato de floxetina, efedrina, fenetilamina ou outros estimulantes.
[00105] Em determinadas modalidades, o ingrediente funcional é pelo menos um agente de controle de osteoporose. Em determinadas modalidades, o agente de controle de osteoporose é pelo menos uma fonte de cálcio. De acordo com uma modalidade particular, a fonte de cálcio é qualquer composto que contém cálcio, que inclui complexos de sal, espécies solubilizadas e outras formas de cálcio. Exemplos sem limitação de fontes de cálcio incluem cálcio quelado de aminoácido, carbonato de cálcio, óxido de cálcio, hidróxido de cálcio, sulfato de cálcio, cloreto de cálcio, fosfato de cálcio, hidrogenofosfato de cálcio, di-hidrogenofosfato de cálcio, citrato de cálcio, malato de cálcio, malato de citrato de cálcio, gliconato de cálcio, tartrato de cálcio, lactato de cálcio, espécies solubilizadas dos mesmos, e combinações dos mesmos.
[00106] De acordo com uma modalidade particular, o agente de controle de osteoporose é uma fonte de magnésio. A fonte de magnésio é qualquer composto que contém magnésio, que inclui complexos de sal, espécies solubilizadas, e outras formas de magnésio. Exemplos sem limitação de fontes de magnésio incluem cloreto de magnésio, citrato de magnésio, gliceptato de magnésio, gliconato de magnésio, lactato de magnésio, hidróxido de magnésio, picolato de magnésio, sulfato de magnésio, espécies solubilizadas dos mesmos, e misturas dos mesmos.
Em outra modalidade particular, a fonte de magnésio compreende um magnésio quelado de aminoácido ou quelado de creatina.
[00107] Em outras modalidades, o agente de osteoporose é escolhido a partir de vitaminas D, C, K, seus precursores e/ou beta- caroteno e combinações dos mesmos.
[00108] Diversas plantas e extratos vegetais também foram identificados como eficazes na prevenção e tratamento de osteoporose. Exemplos sem limitação de plantas e extratos vegetais adequados como agentes de controle de osteoporose incluem espécies do gênero Taraxacum e Amelanchier, conforme revelado na Publicação de Patente nº U.S. 2005/0106215, e espécies do gênero Lindera, Artemisia, Acorus, Carthamus, Carum, Cnidium, Curcuma, Cyperus, Juniperus, Prunus, Iris, Cichorium, Dodonaea, Epimedium, Erigonoum, Soya, Mentha, Ocimum, thymus, Tanacetum, Plantago, Spearmint, Bixa, Vitis, Rosemarinus, Rhus e Anethum, conforme revelado na Publicação de Patente nº U.S. 2005/0079232.
[00109] Em determinadas modalidades, o ingrediente funcional é pelo menos um fitoestrógeno. Fitoestrógenos são compostos encontrados nas plantas que podem ser tipicamente entregues em corpos humanos através da ingestão das plantas ou das partes de planta que têm os fitoestrógenos. Conforme usado no presente documento, ''fitoestrógeno'' se refere a qualquer substância que, quando introduzida em um corpo causa um efeito semelhante ao de estrógeno de qualquer grau. Por exemplo, um fitoestrógeno pode se ligar a receptores de estrogênio dentro do corpo e ter um pequeno efeito semelhante ao de estrogênio.
[00110] Exemplos de fitoestrógenos adequados para as modalidades desta invenção incluem, porém, sem limitação, isoflavonas, estilbenos, lignanos, lactonas de ácido ressorcíclico, cumestanos,
cumestroI, equol e combinações dos mesmos. Fontes de fitoestrógenos adequados incluem, porém, sem limitação, grãos inteiros, cereais, fibras, frutas, legumes, cohosh preta, raiz de agave, groselha preta, viburno, vitex, casca para caibra, raiz de dong quai, raiz de clube do diabo, raiz de heléboro amarelo, raiz de ginseng, erva de cardo-morto, alcaçuz, erva de raiz-da-vida, erva de agripalma, raiz de peônia, folhas de framboesa, plantas da família das rosas, folhas de salva, raiz de salsaparrilha, palmeira-serra em baga, raiz de inhame selvagem, flores de mil-folhas, legumes, sojas, produtos de soja (por exemplo, missô, farinha de soja, leite de soja, nozes de soja, isolado de proteína de soja, tempen, ou tofu) grãos- de-bico, nozes, lentilhas, sementes, trevo, trevo vermelho, folhas de dente- de-leão, raízes de dente-de-leão, sementes de feno-grego, chá verde, lúpulo, vinho tinto, linhaça, alho, cebolas, semente de linho, borragem, erva daninha de borboleta, alcaravia, árvore casto, vitex, tâmaras, endro, semente de funcho, centela, cardo mariano, poejo, romãs, abrótega, farinha de soja, tanaceto e raiz do vinho de kudzu (raiz de pueraria) e semelhantes, e combinações dos mesmos.
[00111] Isoflavonas pertencem ao grupo de fitonutrientes denominado polifenois. Em geral, polifenois (também conhecidos como “polifenólicos”), são um grupo de substância químicas encontradas em plantas, caracterizadas pela presença de mais de um grupo fenol por molécula.
[00112] Isoflavonas de fitoestrógeno adequadas de acordo com modalidades desta invenção incluem genisteína, daidzeína, gliciteína, biochanina A, formononetina, seus respectivos glicosídeos de ocorrência natural e conjugados de glicosídeo, matairesinol, secoisolariciresinol, enterolactona, enterodiol, proteína vegetal texturada, e combinações dos mesmos.
[00113] Fontes de isoflavonas adequadas para as modalidades desta invenção incluem, porém, sem limitação, feijões de soja, produtos de soja, legumes, brotos de alfafa, grãos-de-bico, amendoins e trevo vermelho.
[00114] Em determinadas modalidades, o ingrediente funcional é pelo menos um álcool saturado alifático primário de cadeia longa. Álcoois saturados alifáticos primários de cadeia longa são um grupo diverso de compostos orgânicos. O termo álcool se refere ao fato de que esses compostos apresentam um grupo hidroxila (-OH) ligado a um átomo de carbono. Exemplos sem limitação de particular álcoois saturados alifáticos primários de cadeia longa para uso nas modalidades particulares da invenção incluem o 1-octanol de 8 átomos de carbonos, o 1-nonanol de 9 átomos de carbono, o 1-decanol de 10 átomos de carbono, o 1- dodecanol de 12 átomos de carbono, o 1-tetradecanol de 14 átomos de carbono, o 1-hexadecanol de 16 átomos de carbono, o 1-octadecanol de 18 átomos de carbono, o 1-eicosanol de 20 átomos de carbono, o 1- docosanol de 22 átomos de carbono, o 1-tetracosanol de 24 átomos de carbono, o 1-hexacosanol de 26 átomos de carbono, o 1-heptacosanol de 27 átomos de carbono, o 1-octanosol de 28 átomos de carbono, o 1- nonacosanol de 29 átomos de carbono, o 1-triacontanol de 30 átomos de carbono, o 1-dotriacontanol de 32 átomos de carbono e o 1-tetracontanol de 34 átomos de carbono.
[00115] Em uma modalidade, o álcool saturado alifático primário de cadeia longa é um policosanol. Policosanol é o termo para uma mistura de álcoois saturados alifáticos primários de cadeia longa composta principalmente por 1-octanosol de 28 átomos de carbono e 1-triacontanol de 30 átomos de carbono, assim como outros álcoois em concentrações inferiores, tais como 1-docosanol de 22 átomos de carbono, 1-tetracosanol de 24 átomos de carbono, 1-hexacosanol de 26 átomos de carbono, 1- heptacosanol de 27 átomos de carbono, 1-nonacosanol de 29 átomos de carbono, 1-dotriacontanol de 32 átomos de carbono e 1-tetracontanol de 34 átomos de carbono.
[00116] Em determinadas modalidades, o ingrediente funcional é pelo menos um fitosterol, fitostanol ou combinação dos mesmos. Conforme usado no presente documento, as frases “estanol”, “estanol vegetal” e “fitostanol” são sinônimos. Esterois vegetais e estanois estão presentes naturalmente em pequenas quantidades em diversas frutas, legumes, nozes, sementes, cereais, legumes, óleos vegetais, cascas das árvores e outras fontes vegetais. Esterois são um subgrupo de esteroides com um grupo hidroxila em C-3. De modo geral, fitoesterois têm uma ligação dupla dentro do núcleo de esteroide, como colesterol; no entanto, fitoesterois também podem compreender uma cadeia lateral substituída (R) em C-24, tal como um grupo etila ou metila, ou uma ligação dupla adicional. As estruturas de fitoesterois são bem conhecidas por aqueles versados na técnica.
[00117] Pelo menos 44 fitoesterois de ocorrência natural foram constatados, e são, de modo geral, derivados de plantas, tais como milho, soja, trigo e óleos de madeira; no entanto, também podem ser produzidos sinteticamente para formar composições idênticas àquelas na natureza ou que têm propriedades similares àqueles fitoesterois de ocorrência natural. Fitoesterois adequados sem limitação incluem, porém, sem limitação, 4-desmetilesterois (por exemplo, β-sitosterol, campesterol, estigmasterol, brassicasterol, 22-deidrobrassicasterol e Δ5-avenasterol), esterois de 4-monometila e esterois de 4,4-dimetila (álcoois de triterpeno) (por exemplo, cicloartenol, 24-metilenocicloartanol e ciclobranol).
[00118] Conforme usado no presente documento, as frases “estanol”, “estanol vegetal” e “fitostanol” são sinônimos. Fitoestanois são álcoois de esterol saturados presentes apenas em quantidades vestigiais na natureza e também podem ser sinteticamente produzidos, tal como através de hidrogenação de fitoesterois. Fitoestanois incluem, porém, sem limitação, β-sitostanol, campestanol, cicloartanol e formas saturadas de outros álcoois de triterpeno.
[00119] Ambos fitoesterois e fitoestanois, conforme usados no presente documento, incluem os vários isômeros, tais como os isômeros α e β. Os fitoesterois e fitoestanois da presente invenção também podem estar em sua forma de éster. Métodos adequados para derivar os ésteres de fitoesterois e fitoestanois são bem conhecidos por aqueles de habilidade comum na técnica, e são revelados nos documentos de Patente nº U.S. 6.589.588, 6.635.774, 6.800.317 e na Publicação de Patente nº U.S. 2003/0045473. Exemplos sem limitação de ésteres de fitoesterol e fitoestanol adequados incluem acetato de sitosterol, oleato de sitosterol, oleato de estigmasterol, e seus ésteres de fitoestanol correspondentes. Os fitoesterois e fitoestanois da presente invenção também podem incluir seus derivados.
[00120] A quantidade de ingrediente funcional no xarope de bebida pode variar. Em uma modalidade, o xarope de bebida compreende de cerca de 1 ppm a cerca de 10% em peso de um ingrediente funcional.
[00121] Aditivos exemplificativos incluem, porém, sem limitação, carboidratos, poliois, aminoácidos e seus sais correspondentes, poli-aminoácidos e seus sais correspondentes, ácidos de açúcar e seus sais correspondentes, nucleotídeos, ácidos orgânicos, ácidos inorgânicos, sais orgânicos que incluem sais de ácido orgânico e sais de base orgânicos, sais inorgânicos, compostos amargos, cafeína, saborizantes e ingredientes de sabor, compostos astringentes, proteínas ou hidrolisados de proteína, tensoativos, emulsificantes, extratos vegetais, flavonoides, álcoois, polímeros e combinações dos mesmos.
[00122] Em uma modalidade, a composição compreende adicionalmente um ou mais poliois. O termo “poliol”, conforme usado no presente documento, se refere a uma molécula que contém mais de um grupo hidroxila. Um poliol pode ser um diol, triol ou um tetraol que contém 2, 3 e 4 grupos hidroxila, respectivamente. Um poliol também pode conter mais de 4 grupos hidroxila, tais como um pentaol, hexaol, heptaol ou semelhantes, que contêm 5, 6 ou 7 grupos hidroxila, respectivamente. Adicionalmente, um poliol também pode ser um álcool de açúcar, álcool poli-hídrico, ou poliálcool que é uma forma reduzida de carboidrato, em que o grupo carbonila (aldeído ou cetona, açúcar de redução) foi reduzido para um grupo hidroxila primário ou secundário. Exemplos sem limitação de poliois em algumas modalidades incluem maltitol, manitol, sorbitol, lactitol, xilitol, isomalte, propilenoglicol, glicerol (glicerina), treitol, galactitol, palatinose, isomalto-oligossacarídeos reduzidos, xilo-oligossacarídeos reduzidos, gentio-oligossacarídeos reduzidos, xarope de maltose reduzido, xarope de glicose reduzido e álcoois de açúcar ou quaisquer outros carboidratos que têm capacidade para ser reduzidos, que não afetam de maneira adversa o gosto.
[00123] Aditivos de aminoácido adequados incluem, porém, sem limitação, ácido aspártico, arginina, glicina, ácido glutâmico, prolina, treonina, teanina, cisteína, cistina, alanina, valina, tirosina, leucina, arabinose, trans-4-hidroxiprolina, isoleucina, asparagina, serina, lisina, histidina, ornitina, metionina, carnitina, ácido aminobutírico (α, β e/ou δ- isômeros), glutamina, hidroxiprolina, taurina, norvalina, sarcosina e suas formas salinas, tais como sais de sódio ou potássio ou sais de ácido. Os aditivos de aminoácido também podem estar na configuração D ou L e na mono, di ou tri-forma de aminoácidos iguais ou diferentes. Adicionalmente, os aminoácidos podem ser α, β, γ e/ou δ-isômeros, caso apropriado. Combinações dos aminoácidos supracitados e seus sais correspondentes (por exemplo, sais de sódio, potássio, cálcio, magnésio ou outros sais de metal alcalino ou alcalino terroso dos mesmos, ou sais de ácido) também são aditivos adequados em algumas modalidades.
Os aminoácidos podem ser naturais ou sintéticos.
Os aminoácidos também podem ser modificados.
Aminoácidos modificados se referem a qualquer aminoácido em que pelo menos um átomo foi adicionado, removido, substituído ou combinações dos mesmos (por exemplo, aminoácido de N-alquila, aminoácido de N-acila ou aminoácido de N-metila). Exemplos sem limitação de aminoácidos modificados incluem derivados de aminoácido, tais como glicina de trimetila, N-metil-glicina e N-metil-alanina.
Conforme usado no presente documento, aminoácidos modificados englobam ambos aminoácidos modificados e não modificados.
Conforme usado no presente documento, aminoácidos também englobam tanto peptídeos quanto polipeptídeos (por exemplo, dipeptídeos, tripeptídeos, tetrapeptídeos, e pentapeptídeos) tal como glutationa e L-alanil-L- glutamina.
Aditivos de poliaminoácido adequados incluem ácido de poli-L- aspártico, poli-L-lisina (por exemplo, poli-L-α-lisina ou poli-L-ε-lisina), poli- L-ornitina (por exemplo, poli-L-α-ornitina ou poli-L-ε-ornitina), poli-L- arginina, outras formas poliméricas de aminoácidos, e formas salíneas dos mesmos (por exemplo, sais de cálcio, potássio, sódio ou magnésio, tais como sal monossódico de ácido L-glutâmico). Os aditivos de poliaminoácido também podem estar na configuração D ou L.
Adicionalmente, os aminoácidos podem ser α, β, γ, δ e ε-isômeros, caso apropriado.
Combinações dos poliaminoácidos supracitados e seus sais correspondentes (por exemplo, sais de sódio, potássio, cálcio, magnésio ou outros sais de metal alcalino ou alcalino terroso dos mesmos, ou sais de ácido) também são aditivos adequados em algumas modalidades.
Os poliaminoácidos descritos no presente documento também podem compreender copolímeros de diferentes aminoácidos.
Os poliaminoácidos podem ser naturais ou sintéticos.
Os poliaminoácidos também podem ser modificados, de modo que pelo menos um átomo tenha sido adicionado,
removido, substituído ou combinações dos mesmos (por exemplo, poliaminoácido de N-alquila ou poliaminoácido de N-acila). Conforme usado no presente documento, poliaminoácidos englobam ambos poliaminoácidos modificados e não modificados. Por exemplo, poliaminoácidos modificados incluem, porém, sem limitação, poliaminoácidos de vários pesos moleculares (MW), tais como poli-L-α- lisina com um MW de 1.500, MW de 6.000, MW de 25.200, MW de 63.000, MW de 83.000 ou MW de 300.000.
[00124] Aditivos de ácido de açúcar adequados incluem, porém, sem limitação, ácido aldônico, urônico, aldárico, algínico, glicônico, glicurônico, glicárico, galactárico, galacturônico e sais dos mesmos (por exemplo, sais de sódio, potássio, cálcio, magnésio ou outros sais fisiologicamente aceitáveis), e combinações dos mesmos.
[00125] Aditivos de nucleotídeo adequados incluem, porém, sem limitação, monofosfato de inosina (“IMP”), monofosfato de guanosina (“GMP”), monofosfato de adenosina (“AMP”), monofosfato de citosina (CMP), monofosfato de uracila (UMP), difosfato de inosina, difosfato de guanosina, difosfato de adenosina, difosfato de citosina, difosfato de uracila, trifosfato de inosina, trifosfato de guanosina, trifosfato de adenosina, trifosfato de citosina, trifosfato de uracil, sais de metal alcalino ou alcalino terroso dos mesmos, e combinações dos mesmos. Os nucleotídeos descritos no presente documento também podem compreender aditivos relacionados a nucleotídeo, tais como nucleosídeos ou bases de ácido nucleico (por exemplo, guanina, citosina, adenina, timina, uracila).
[00126] Aditivos de ácido orgânico adequados incluem qualquer composto que compreende uma porção química -COOH, tal como, por exemplo, C2-C30 ácidos carboxílicos, C2-C30 ácidos carboxílicos de hidroxila substituída, ácido butírico (ésteres de etila), ácido butírico substituído (ésteres de etila), ácido benzoico, ácidos benzoicos substituídos (por exemplo, ácido 2,4-di-hidroxibenzoico), ácidos cinâmicos substituídos, hidroxiácidos, ácidos hidroxibenzoicos substituídos, ácidos ciclo-hexil-carboxílicos de ácido anísico substituído, ácido tânico, ácido aconítico, ácido lático, ácido tartárico, ácido cítrico, ácido isocítrico, ácido glicônico, ácidos glico-heptônico, ácido adípico, ácido hidroxicítrico, ácido málico, ácido fruitárico (uma mescla de ácidos málico, fumárico e tartárico), ácido fumárico, ácido maleico, ácido succínico, ácido clorogênico, ácido salicílico, creatina, ácido cafeico, ácidos biliares, ácido acético, ácido ascórbico, ácido algínico, ácido eritórbico, ácido poliglutâmico, glucono delta lactona, e seus derivados de sal de metal alcalino ou alcalino terroso dos mesmos. Adicionalmente, os aditivos de ácido orgânico também podem estar na configuração D ou L.
[00127] Sais de aditivo de ácido orgânico adequados incluem, porém, sem limitação, sais de sódio, cálcio, potássio e magnésio de todos os ácidos orgânicos, tais como sais de ácido cítrico, ácido málico, ácido tartárico, ácido fumárico, ácido lático (por exemplo, lactato de sódio), ácido algínico (por exemplo, alginato de sódio), ácido ascórbico (por exemplo, ascorbato de sódio), ácido benzoico (por exemplo, benzoato de sódio ou benzoato de potássio), ácido sórbico e ácido adípico. Os exemplos dos aditivos de ácido orgânico descritos opcionalmente podem ser substituídos por pelo menos um grupo escolhido a partir de hidrogênio, alquila, alquenila, alquinila, halo, haloalquila, carboxila, acila, aciloxi, amino, amido, derivados de carboxila, alquilamino, dialquilamino, arilamino, alcóxi, arilóxi, nitro, ciano, sulfo, tiol, imina, sulfonila, sulfenila, sulfinila, sulfamila, carboxalcóxi, carboxamido, fosfonila, fosfinila, fosforila, fosfino, tioéster, tioéter, anidrido, oximino, hidrazino, carbamila, fósforo ou fosfonato. Em modalidades particulares, o aditivo de ácido orgânico está presente na composição de adoçante em uma quantidade eficaz para fornecer uma concentração de cerca de 10 ppm a cerca de 5.000 ppm quando presente em um item de consumo, tal como, por exemplo, uma bebida.
[00128] Aditivos de ácido inorgânico adequados incluem, porém, sem limitação, ácido fosfórico, ácido de fósforo, ácido polifosfórico, ácido clorídrico, ácido sulfúrico, ácido carbônico, di-hidrogenofosfato de sódio e sais de metal alcalino ou alcalino terroso dos mesmos (por exemplo, hexafosfato de inositol Mg/Ca).
[00129] Aditivos de composto amargo adequados incluem, porém, sem limitação, cafeína, quinina, ureia, óleo de laranja azeda, naringina, quassia e sais dos mesmos.
[00130] Aditivos de saborizantes e ingrediente saborizante adequados incluem, porém, sem limitação, vanilina, extrato de baunilha, extrato de manga, canela, frutas cítricas, coco, gengibre, viridiflorol, amêndoa, mentol (que inclui mentol sem hortelã), extrato de pele de uva e extrato de semente de uva. “Saborizante” e “ingrediente saborizante” são sinônimos e podem incluir substâncias naturais ou sintéticas ou combinações das mesmas. Saborizantes também incluem qualquer outra substância que transmite sabor e podem incluir substâncias naturais ou não naturais (sintéticas) que são seguras para seres humanos ou animais quando usadas em uma faixa geralmente aceitável. Exemplos sem limitação de saborizantes patenteados incluem Intensificador de Adoçante de Saborizante Natural da Döhler™ K14323 (Döhler™, Darmstadt, Alemanha), Mácara de Sabor Natural para Adoçantes da Symrise™ 161453 e 164126 (Symrise™, Holzminden, Alemanha), Bloqueadores de Amargor da Natural Advantage™ 1, 2, 9 e 10 (Natural Advantage™, Freehold, Nova Jersey, EUA), e Sucramask™ (Creative Research Management, Stockton, Califórnia, EUA).
[00131] Aditivos de polímero adequados incluem, porém,
sem limitação, quitosana, pectina, ácido péctico, pectínico, poliurônico, poligalacturônico, amido, hidrocoloide alimentar ou extratos brutos dos mesmos (por exemplo, goma acacia do Senegal (Fibergum™), goma acacia do Senegal, carragena), poli-L-lisina (por exemplo, poli-L-α-lisina ou poli-L-ε-lisina), poli-L-ornitina (por exemplo, poli-L-α-ornitina ou poli-L- ε-ornitina), polipropilenoglicol, polietilenoglicol, éter metílico de poli(etilenoglicol), poliarginina, ácido poliaspártico, ácido poliglutâmico, polietilenoimina, ácido algínico, alginato de sódio, alginato de propilenoglicol e polietilenoglicolalginato de sódio, hexametafosfato de sódio e seus sais, e outros polímeros catiônicos e polímeros aniônicos.
[00132] Aditivos de proteína ou hidrolisado de proteína adequados incluem, porém, sem limitação, albumina de soro bovino (BSA), proteína de soro (que inclui frações ou concentrados da mesma, tal como 90% de isolado de proteína de soro instantâneo, 34% de proteína de soro, 50% de proteína de soro hidrolisada e 80% de concentrado de proteína de soro), proteína de arroz solúvel, proteína de soja, isolados de proteína, hidrolisados de proteína, produtos de reação de hidrolisados de proteína, glicoproteínas, e/ou proteoglicanos que contêm aminoácidos (por exemplo, glicina, alanina, serina, treonina, asparagina, glutamina, arginina, valina, isoleucina, leucina, norvalina, metionina, prolina, tirosina, hidroxiprolina, e semelhantes), colágeno (por exemplo, gelatina), colágeno parcialmente hidrolisado (por exemplo, colágeno de peixe hidrolisado), e hidrolisados de colágeno (por exemplo, hidrolisado de colágeno suíno).
[00133] Aditivos de tensoativo adequados incluem, porém, sem limitação, polissorbatos (por exemplo, mono-oleato de sorbitana de polioxietileno (polissorbato 80), polissorbato 20, polissorbato 60), dodecilbenzenossulfonato de sódio, sulfossucinato de dioctila ou sódio de sulfossucinato de dioctila, dodecilsulfato de sódio, cloreto de cetilpiridínio (cloreto de hexadecilpiridínio), brometo de hexadeciltrimetilamônia, colato de sódio, carbamoila, cloreto de colina, glicocolato de sódio, taurodesoxicolato de sódio, arginato láurico, lactilato de estearoila de sódio, taurocolato de sódio, lecitinas, ésteres de oleato de sacarose, ésteres de estearato de sacarose, ésteres de palmitato de sacarose, ésteres de laurato de sacarose e outros emulsificantes, e semelhantes.
[00134] Aditivos de flavonoide adequados são classificados como flavonois, flavonas, flavanonas, flavan-3-ois, isoflavonas ou antocianidinas. Exemplos sem limitação de aditivos de flavonoide incluem, porém, sem limitação, catequinas (por exemplo, extratos de chá verde, tal como Polifenon™ 60, Polifenon™ 30, e Polifenon™ 25 (Mitsui Norin Co., Ltd., Japão), polifenois, rutinas (por exemplo, rutina de enzima modificada Sanmelin™ AO (San-fi Gen F.F.I., Inc., Osaka, Japão)), neo-hesperidina, naringina, di-hidrocalcona de neo-hesperidina e semelhantes.
[00135] Aditivos de álcool adequados incluem, porém, sem limitação, etanol.
[00136] Aditivos de composto astringente adequados incluem, porém, sem limitação, ácido tânico, cloreto de európio (EuCl3), cloreto de gadolínio (GdCl3), cloreto de térbio (TbCl3), alume, ácido tânico e polifenois (por exemplo, polifenois de chá).
[00137] A quantidade de aditivo no xarope de bebida pode variar. Em uma modalidade, o xarope de bebida compreende de cerca de 1 ppm a cerca de 10% em peso de um aditivo.
[00138] O pH do xarope de bebida é tipicamente de cerca de 2,0 a cerca de 5,0, tal como, por exemplo, de cerca de 2,5 a cerca de 4,0. O pH pode ser ajustado pela adição de um ácido ou base adequado, tal como, porém, sem limitação ácido fosfórico, ácido cítrico ou hidróxido de sódio.
[00139] O xarope de bebida resultante é embalado e pode ser armazenado. Um xarope de bebida pode ser usado de maneira essencialmente imediata para fabricar bebidas, que são tipicamente embaladas para distribuição. Um xarope de bebida também pode ser distribuído em garrafas, que embalam bebidas feita pela adição de água e talvez outros materiais como carbonação.
[00140] O xarope de bebida pode ser um xarope de bebida com alta caloria, de modo que uma bebida pronta para beber preparada a partir do xarope de bebida tenha até cerca de 120 calorias por 236,5 mililitros (8 oz) em porção.
[00141] O xarope de bebida pode ser um xarope de bebida com meia caloria, de modo que uma bebida pronta para beber preparada a partir do xarope de bebida tenha até cerca de 60 calorias por 236,5 mililitros (8 oz) em porção.
[00142] O xarope de bebida pode ser um xarope de bebida com baixa caloria, de modo que uma bebida pronta para beber preparada a partir do xarope de bebida tenha até cerca de 40 calorias por 236,5 mililitros (8 oz) em porção.
[00143] O xarope de bebida pode ser um xarope de bebida com zero caloria, de modo que uma bebida pronta para beber preparada a partir do xarope de bebida tenha menos que cerca de 5 calorias por 236,5 mililitros (8 oz) em porção. IV. BEBIDAS E MÉTODO PARA PRODUZIR AS MESMAS
[00144] A presente invenção também fornece bebidas prontas para beber preparadas a partir dos xaropes de bebida descritos no presente documento e métodos para preparar bebidas prontas para beber.
[00145] Bebidas prontas para beber incluem bebidas carbonadas e não carbonadas. Bebidas carbonadas incluem, porém, sem limitação, bebidas carbonadas congeladas, bebidas gaseificadas aprimoradas, bebidas gaseificadas com sabor de fruta cola (por exemplo,
lima-limão, laranja, uva, morango e abacaxi), cerveja de gengibre, refrigerantes e cerveja raiz. Bebidas não carbonadas incluem, porém, sem limitação, suco de fruta, suco com sabor de fruta, refrescos, néctares, suco de vegetais, suco com sabor de vegetais, bebidas esportivas, energéticos, bebidas de água aprimorada, água aprimorada com vitaminas, bebidas quase aquosas (por exemplo, água com saborizantes naturais ou sintéticos), água de coco, bebidas tipo chá (por exemplo, chá preto, chá verde, chá vermelho, chá oolong), café, achocolatado, bebida que contém componentes de leite (por exemplo, bebidas de leite, café que contém componentes de leite, café ao leite, chá de leite, bebidas de leite com fruta), bebidas que contêm extratos de cereal e frapês.
[00146] Um método para preparar uma bebida compreende misturar um xarope de bebida descrito no presente documento com uma quantidade apropriada de água de diluição.
[00147] Tipicamente, a razão volumétrica de xarope para água está entre 1:3 e 1:8, tal como, por exemplo, entre 1:3 e 1:8, entre 1:3 e 1:7, entre 1:3 e 1:6, entre 1:3 e 1:5, entre 1:3 e 1:4, entre 1:4 e 1:8, entre 1:4 e 1:7, entre 1:4 e 1:6, entre 1:4 e 1:5, entre 1:5 e 1:8, entre 1:5 e 1:7, entre 1:5 e 1:6, entre 1:6 e 1:8, entre 1:6 e 1:7 e entre 1:7 e 1:8.
[00148] A temperatura na qual a mistura é realizada está preferencialmente abaixo de cerca de 70 ºC para minimizar a degradação de glicosídeos de esteviol.
[00149] Em uma modalidade, a bebida é uma bebida carbonada (por exemplo, bebida de máquina ou refrigerante) e a água de diluição é água carbonada. A bebida é tipicamente distribuída para consumo imediato.
[00150] Outros tipos de água típicos na fabricação de bebida e que são usados para preparar bebidas, por exemplo, água deionizada, água destilada, água de osmose reversa, água tratada com carbono, água purificada, água desmineralizada e combinações dos mesmos.
[00151] A bebida pode ser uma bebida com alta caloria que tem até cerca de 120 calorias por 236,5 mililitros (8 oz) em porção.
[00152] A bebida pode ser uma bebida com meia caloria que tem até cerca de 60 calorias por 236,5 mililitros (8 oz) em porção.
[00153] A bebida pode ser uma bebida com baixa caloria que tem até cerca de 40 calorias por 236,5 mililitros (8 oz) em porção.
[00154] A bebida pode ser uma com zero caloria que tem menos que cerca de 5 calorias por 236,5 mililitros (8 oz) em porção.
EXEMPLOS
[00155] Nos seguintes exemplos, “RebM80” se refere a uma mistura de glicosídeo de esteviol que contém pelo menos 80% de Reb M em peso (a maior parte do restante é Reb D e Reb A). O teor total de glicosídeo de esteviol da mistura é pelo menos 95%.
[00156] “A95” se refere a uma mescla que tem o seguinte teor: Percentual, conforme Componente de A95 determinado através de HPLC Rebaudiosídeo E 0,86 Rebaudiosídeo O 1,37 Rebaudiosídeo D 63,95 Rebaudiosídeo N 2,95 Rebaudiosídeo M 25,37
Rebaudiosídeo A 1,32 Esteviosídeo 0,03 Rebaudiosídeo C 0,01 Rebaudiosídeo B 0,22 Teor Total de Glicosídeo de 96,07 Esteviol
[00157] Métodos para obter A95 são fornecidos no documento nº WO 2017/059414. EXEMPLO 1: IMPACTO DA CONSTANTE DIELÉTRICA
[00158] Soluções de 3% em peso a 5% em peso de RebM80 em glicerol foram prontamente obtidas (consultar o procedimento no EXEMPLO 2). As tentativas para preparar soluções de 3% em peso a 5% em peso de RebM80 em misturas de água/etanol, de modo que a constante dielétrica fosse idêntica àquela de glicerol, foram malsucedidas. Com base nessa constatação, levantou-se a hipótese de que as propriedades dielétricas e polares não são suficientes para promover solubilidade. A interação específica do solvente e glicosídeo de esteviol pode dominar. É possível que a interação de grupo hidroxila entre solvente e soluto seja o aspecto mais importante. EXEMPLO 2: PREPARAÇÃO DE CONCENTRADOS
[00159] As amostras nas tabelas abaixo foram preparadas através do seguinte procedimento:
[00160] 1. As massas de solvente e glicosídeo de esteviol necessárias com base na concentração e escala desejadas foram determinadas.
[00161] 3. Em um copo de tamanho apropriado (pelo menos
2x o volume de glicerol), o solvente foi aquecido até uma temperatura entre cerca de 70 ºC e 75 °C e se manteve. O solvente foi agitado com um agitador suspenso de tamanho apropriado com uma montagem de lâmina de alto cisalhamento. O glicerol foi agitado a uma velocidade entre 300 e 500 rpm, que encerra uma taxa de agitação que mal começa a entrada de ar no solvente.
[00162] 4. Pequenos lotes (cinco a oito) de glicosídeo de esteviol foram lentamente adicionados ao solvente quente. Tomou-se cuidado para minimizar a quantidade de acúmulo de sólido na haste e laterais do frasco. Uma pipeta descartável foi usada para lavar o material sólido com solvente quente após o material a granel ter dissolvido completamente.
[00163] 6. Após o lote final de glicosídeo de esteviol ser adicionado, a mistura foi agitada por mais trinta minutos.
[00164] 8. O calor foi desligado e o material suspenso agitado removido. Permitiu-se que a solução do agitador pingasse de volta para o frasco antes da remoção.
[00165] 9. Para concentrações acima de 15% em peso, a solução foi transferida para um recipiente com uma tampa vedada e aquecida em um forno a 70 °C por mais 24 horas antes do resfriamento. TABELA 1. INVENTÁRIO DE CONCENTRADOS DE GLICOSÍDEO DE ESTEVIOL (SOLVENTE: GLICEROL) Amostra Soluto % em peso Amostra 2-A RebM80 5 Amostra 2-B RebM80 10 Amostra 2-C RebM80 12,5 Amostra 2-C RebM80 17,5
Amostra 2-D RebM80 25 Amostra 2-E RebM80 15 Amostra 2-F A95 15 Amostra 2-G RebM80 5 Amostra 2-H A95 5 Amostra 2-I RebM80 26 Amostra 2-J RebM80 26 Amostra 2-K RebM80 34,5
[00166] Amostras de até 15% em peso de RebM80 e A95 também foram preparadas com propilenoglicol como o solvente. EXEMPLO 3: ESTABILIDADE
[00167] A estabilidade em curto e longo prazo das soluções preparadas no EXEMPLO 2 foram avaliadas. Amostras foram submetidas à análise de teor de glicosídeo de esteviol e distribuição através de HPLC. Amostras foram analisadas a partir do dia de dissolução e vários pontos no tempo dentro de vinte e quatro dias. Nenhuma alteração no teor de glicosídeo de esteviol foi observada para soluções de até 26% em peso. EXEMPLO 4: SOLUBILIDADE
[00168] A solubilidade das soluções preparadas no EXEMPLO 2 em água (destilada) ou tampão de citrato de pH 3 foi avaliada. O citrato foi preparado como a seguir: 5.296 gramas de di-hidrato de citrato trissódico e 15,75 gramas de ácido cítrico anidro foram dissolvidos em água destilada para produzir 1 l. O pH foi medido de modo a estar entre 3,01 e 3,05.
[00169] As soluções foram observadas visualmente para precipitação.
[00170] Para soluções que têm 15% em peso de glicosídeos de esteviol e menos, a precipitação nunca foi observada mediante diluição em 0,5% em peso ou 0,35% em peso após 72 horas.
[00171] Para concentrações superiores, a precipitação foi observada em menos de 72 horas e logo após 24 horas para as concentrações mais elevadas. Aquecer as soluções a 70 °C por mais 24 horas, conforme descrito acima, gerou soluções estáveis por mais de 72 horas. EXEMPLO 5: VISCOSIDADE
[00172] A caracterização reológica inicial de soluções de concentrado estáveis (15% em peso de RebM80 e A95) demonstrou um efeito significativo sobre a viscosidade de glicerol por RebM80 e A95. Glicerol é conhecido por formar vidros amorfos abaixo de 14 °C e a viscosidade se elevará bruscamente conforme a temperatura desce abaixo desse valor. A viscosidade foi testada a 100 s-1 e 1500 s-1 e a 10 °C, 20 °C, 30 °C, 40 °C, 50 °C e 60 °C. A Figura 1 mostra os dados em uma taxa de cisalhamento de 100 s-1 e há uma perda de viscosidade desigual com a temperatura devido às razões afirmadas acima. A Figura 2 mostra a viscosidade a 1.500 s-1. Acima de temperaturas de 20 °C, as viscosidades são muito similares entre as duas taxas de cisalhamento para uma dada amostra que indica que essas soluções podem ser newtonianas por natureza. Se esse for o caso, então, há uma forte evidência de um sistema de não interação de partículas (os glicosídeos de esteviol) em uma matriz e é apenas a matriz que deve se mover de modo a ter o fluxo de partículas.
[00173] Medições de reologia iniciais para glicerol e 15% em peso de RebM80 são mostradas na Figura 3. A viscosidade é invariante com a taxa de cisalhamento em uma dada temperatura para ambas as amostras. O estresse adquirido pela amostra é linear com a deformação aplicada. Isso corresponde à estrita definição de um fluido newtoniano. A viscosidade de solução de 15% em peso é aproximadamente três vezes aquela do solvente de glicerol puro. EXEMPLO 6: SOLUBILIDADE (>25% DE RebM80)
[00174] As amostras na tabela abaixo, conforme preparadas de acordo com o procedimento descrito no Exemplo 2. O solvente era uma mistura de 80:20 de glicerol/propilenoglicol. A aparência foi medida imediatamente após a preparação e após 24 horas. Amostra Soluto Aparência 5% em peso de Amostra 6-A Transparente, Incolor RebM80 5% em peso de Amostra 6-B Transparente, Incolor RebM95 15% em peso de Amostra 6-C Transparente, Incolor RebM80 25% em peso de Transparente, cor levemente Amostra 6-D RebM80 amarela 27% em peso de Transparente, cor levemente Amostra 6-E RebM80 amarela 30% em peso de Levemente turva, cor Amostra 6-F RebM80 levemente amarela

Claims (14)

REIVINDICAÇÕES
1. Método para preparar uma solução concentrada que tem pelo menos cerca de 10% em peso de teor de glicosídeo de esteviol e/ou mogrosídeo caracterizado pelo fato de que compreende: a. ter um volume de glicerol, propilenoglicol ou misturas dos mesmos para fornecer solvente aquecido; b. adicionar pelo menos um glicosídeo de esteviol e/ou pelo menos um mogrosídeo ao solvente aquecido e misturar para fornecer um concentrado transparente; e c. resfriar o concentrado transparente para fornecer um concentrado final.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o volume de glicerol, propilenoglicol ou mistura dos mesmos é aquecido até uma temperatura de cerca de 50 °C a cerca de 110 °C.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um glicosídeo de esteviol é uma mescla de glicosídeo de esteviol que compreende pelo menos cerca de 80% de rebaudiosídeo M em peso e que tem um teor total de glicosídeo de esteviol de cerca de 95% em peso.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um glicosídeo de esteviol é uma mescla de glicosídeo de esteviol que compreende os rebaudiosídeos D, M, A, N, O e E, em que o teor total de glicosídeo de esteviol é cerca de 95% ou mais, rebaudiosídeo D representa de cerca de 55% a cerca de 70% do teor total de glicosídeo de esteviol, rebaudiosídeo M representa de cerca de 18% a cerca de 30% do glicosídeo de esteviol total, rebaudiosídeo A representa de cerca de 0,5% a cerca de 4% do teor total de glicosídeo de esteviol, rebaudiosídeo N representa de cerca de 0,5% a cerca de 5% do teor total de glicosídeo de esteviol, rebaudiosídeo O representa de cerca de 0,5% a cerca de 5% do teor total de glicosídeo de esteviol e rebaudiosídeo E representa de cerca de 0,2% a cerca de 2% do teor total de glicosídeo de esteviol.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a taxa de cisalhamento de mistura é de 1 a cerca de 5.000 s-1.
6. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que, quando a % em peso do concentrado final é maior que cerca de 15%, o método é caracterizado pelo fato de que compreende, ainda: a. aquecer o concentrado final até uma temperatura de cerca de 50 °C a cerca de 110 °C por pelo menos cerca de duas horas; e b. resfriar o concentrado final.
7. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o concentrado final é transparente por inspeção visual por pelo menos cerca de 72 horas após a preparação.
8. Xarope de bebida caracterizado pelo fato de que compreende pelo menos cerca de 10% em peso de teor de glicosídeo de esteviol e/ou mogrosídeo.
9. Xarope de bebida, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que compreende, ainda, um composto selecionado dentre o grupo que consiste em adoçantes adicionais, ingredientes funcionais, aditivos e combinações dos mesmos.
10. Método para produzir um xarope de bebida caracterizado pelo fato de que compreende combinar um concentrado final, de acordo com a reivindicação 1, com um composto selecionado dentre o grupo que consiste em adoçantes adicionais, ingredientes funcionais, aditivos e combinações dos mesmos.
11. Método para produzir uma bebida caracterizado pelo fato de que compreende misturar um xarope de bebida com uma quantidade de água de diluição, em que o xarope de bebida compreende pelo menos cerca de 10% em peso de teor de glicosídeo de esteviol e/ou mogrosídeo; e a razão volumétrica entre xarope e água está entre 1:3 a 1:8.
12. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a bebida é uma bebida carbonatada e a água de diluição é água carbonatada.
13. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a bebida é selecionada dentre o grupo que consiste em uma bebida sem calorias, uma bebida com baixo teor de calorias e uma bebida com teor médio de calorias.
14. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a bebida é selecionada dentre o grupo que consiste em bebidas com gás intensificado, cola, bebidas com gás com sabor de fruta, ginger ale, bebidas não alcoólicas e cerveja de raiz.
BR112020010741-7A 2017-11-28 2018-11-28 processo para preparar soluções concentradas de glicosídeos e mogrosídeos de esteviol e usos BR112020010741A2 (pt)

Applications Claiming Priority (3)

Application Number Priority Date Filing Date Title
US201762591469P 2017-11-28 2017-11-28
US62/591,469 2017-11-28
PCT/US2018/062789 WO2019108609A1 (en) 2017-11-28 2018-11-28 Process for preparing concentrated solutions of steviol glycosides and mogrosides, and uses

Publications (1)

Publication Number Publication Date
BR112020010741A2 true BR112020010741A2 (pt) 2020-11-17

Family

ID=66664213

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR112020010741-7A BR112020010741A2 (pt) 2017-11-28 2018-11-28 processo para preparar soluções concentradas de glicosídeos e mogrosídeos de esteviol e usos

Country Status (8)

Country Link
US (1) US20200315227A1 (pt)
EP (1) EP3716783A4 (pt)
CN (1) CN111565575A (pt)
AU (1) AU2018374866B2 (pt)
BR (1) BR112020010741A2 (pt)
CA (1) CA3083479A1 (pt)
MX (1) MX2020005450A (pt)
WO (1) WO2019108609A1 (pt)

Families Citing this family (1)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
JP2024103056A (ja) * 2023-01-20 2024-08-01 サントリーホールディングス株式会社 レバウジオシドd含有組成物

Family Cites Families (7)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
JPS5550866A (en) * 1978-10-06 1980-04-14 Maruzen Kasei Kk Propylene glycol composition for food additive
EP2713763B1 (en) * 2011-05-31 2019-01-23 PureCircle USA Inc. Stevia composition
EP2838381B1 (en) * 2012-04-16 2017-09-13 Pepsico, Inc. Method of producing rebaudioside d sweetened diet carbonated soft drinks
US10905146B2 (en) * 2013-07-12 2021-02-02 The Coca-Cola Company Compositions for improving rebaudioside M solubility
MX2016014427A (es) * 2014-05-13 2017-01-24 Cargill Inc Glucosidos de esteviol altamente solubles.
MX2018002061A (es) * 2015-08-18 2018-06-15 Purecircle Usa Inc Soluciones de glicosidos de esteviol.
EP4190172A1 (en) * 2015-10-02 2023-06-07 The Coca-Cola Company Sweetener composition comprising steviol glycoside sweeteners with improved flavor profiles

Also Published As

Publication number Publication date
WO2019108609A1 (en) 2019-06-06
RU2020119889A3 (pt) 2022-03-17
CA3083479A1 (en) 2019-06-06
CN111565575A (zh) 2020-08-21
EP3716783A4 (en) 2021-09-01
RU2020119889A (ru) 2021-12-29
AU2018374866B2 (en) 2024-07-25
EP3716783A1 (en) 2020-10-07
MX2020005450A (es) 2020-08-27
AU2018374866A1 (en) 2020-06-18
US20200315227A1 (en) 2020-10-08

Similar Documents

Publication Publication Date Title
JP7402168B2 (ja) ステビアブレンドを含む濃縮物および使用
US11985995B2 (en) Methods of freeze drying compositions containing rebaudioside M and rebaudioside D
US12077556B2 (en) Process for preparing concentrated solutions of steviol glycosides, and uses
US20210251269A1 (en) Beverages Comprising Highly Soluble Steviol Glycoside Blend and Glucosylated Steviol Glycosides
US20220295833A1 (en) Sweetener blends with improved taste
AU2018374866B2 (en) Process for preparing concentrated solutions of steviol glycosides and mogrosides, and uses
US20220287346A1 (en) Stable creatine beverages
RU2778571C2 (ru) Способ получения концентрированных растворов стевиол-гликозидов и могрозидов и варианты их применения
US20210127726A1 (en) Methods for improving the solubility of steviol glycoside mixtures, and uses

Legal Events

Date Code Title Description
B350 Update of information on the portal [chapter 15.35 patent gazette]
B06W Patent application suspended after preliminary examination (for patents with searches from other patent authorities) chapter 6.23 patent gazette]
B07A Application suspended after technical examination (opinion) [chapter 7.1 patent gazette]
B09B Patent application refused [chapter 9.2 patent gazette]