BR112020008967A2 - composições e métodos para melhorar a utilização alimentar de fósforo e cálcio em animais - Google Patents

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BR112020008967A2
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Karen Wedekind
Mercedes Vazquez-Anon
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Novus International, Inc.
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Abstract

A presente invenção refere-se a composições e métodos para melhorar a utilização alimentar de fósforo e cálcio em animais.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para “COM- POSIÇÕES E MÉTODOS PARA MELHORAR A UTILIZAÇÃO ALI- MENTAR DE FÓSFORO E CÁLCIO EM ANIMAIS”.
CAMPO
[001] A presente divulgação refere-se a composições e métodos para melhorar a utilização alimentar de fósforo e cálcio em animais.
FUNDAMENTOS
[002] Depois das fontes de energia e proteína, o fósforo (P) é o nutriente mais caro na produção de animais, tais como avicultura, suí- nos e ruminantes. Várias fontes de fósforo são fornecidas aos animais para maximizar crescimento e desempenho. No entanto, uma quanti- dade significativa do fósforo fornecido aos animais é excretada nas fe- zes e urina. Adicionalmente, o fósforo excretado é conhecido por poluir fontes de água locais.
[003] Visto que a alimentação é um custo importante na produção animal, é desejável complementar suas rações com compostos ou com- posições que permitam que o animal digira mais dos nutrientes na ali- mentação. Tradicionalmente, a alimentação animal é complementada com fitases para extrair ou hidrolisar o fósforo da molécula de fitato pre- sente na alimentação. No entanto, fitases nem sempre têm capacidade para extrair todo o fósforo da molécula de fitato. Consequentemente, há uma necessidade por composições e métodos que aumentam a utiliza- ção de fósforo alimentar.
SUMÁRIO
[004] Um aspecto da presente divulgação engloba uma composi- ção que compreende um quelato de metal e uma fitase, sendo que a composição compreende cerca de 50 ppm a cerca de 1800 ppm do que- lato de metal e cerca de 6 ppm a cerca de 1000 ppm da fitase, e o que- lato de metal compreende pelo menos um íon de metal e pelo menos um ligante de Fórmula (Ill):
OH SO (1) o
[005] em que:
[006] n é um número inteiro de 1a 5; e
[007] R'? é C1 a Cs alquila ou C1 a Cs alquila substituída.
[008] Um aspecto adicional da presente divulgação engloba um método para melhorar a utilização alimentar de fósforo e cálcio em um animal. O método compreende administrar ao animal um quelato de me- tal e uma fitase, sendo que a utilização alimentar de fósforo e cálcio é aumentada com relação à administração de um sal inorgânico do metal e da fitase.
[009] Outro aspecto da presente divulgação engloba um método para melhorar a utilização alimentar de fósforo e cálcio em um animal alimentado com uma dieta que compreende uma fitase. O método com- preende administrar ao animal um quelato de metal diferente de um sal inorgânico do metal.
[010] Outros aspectos e recursos da invenção estarão, em parte, aparentes e, em parte, apontados doravante.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[011] Constatou-se que a adição de quelatos de metal em fitases aumenta a eficácia das fitases em hidrolisar fósforo e cálcio a partir de compostos complexos, por exemplo, fitato. Sem estar vinculado à teoria, acredita-se que os quelatos de metal evitam o antagonismo alimentar da fitase. Adicionalmente, acredita-se que minerais vestigiais reduzem a eficácia de fitases na alimentação animal. Também se constatou, con- forme ilustrado nos exemplos, que a composição de quelato de metal e fitase da presente divulgação, quando adicionada a ou complementada em uma alimentação do animal aumenta digestibilidade e utilização de cálcio e fósforo, e como resultado reduziu a quantidade de fósforo que é liberado no ambiente. (1) COMPOSIÇÕES
[012] Um aspecto da presente divulgação engloba um quelato de metal e uma fitase. Cada um dos componentes da composição é deta- lhado abaixo. (a) QUELATO DE METAL
[013] A composição compreende um quelato de metal de Fórmula (1): LXMY (1)
[014] em que
[015] L é um ligante,
[016] M é um fon de metal, e
[017] x e y são números inteiros de 1 a 10. (i) ÍONS DE METAL
[018] O íon de metal pode ser, porém, sem limitação, cálcio, cromo, cobalto, cobre, germânio, ferro, lítio, magnésio, manganês, mo- libdênio, níquel, potássio, sódio, rubídio, estanho, vanádio e zinco. Em uma modalidade preferencial, o metal pode ser selecionado a partir do grupo que consiste em cálcio, magnésio, zinco, ferro, cobre, manganês, sódio, potássio, cobalto e níquel. Em uma modalidade mais preferencial, o cátion de metal pode ser selecionado a partir do grupo que consiste em zinco, ferro, cobre e manganês. Em uma modalidade exemplifica- tiva, o metal pode ser zinco. Em outra modalidade exemplificativa, o me- tal pode ser cobre. Em uma modalidade exemplificativa adicional, o me- tal pode ser manganês.
[019] Em geral, x pode ser um número inteiro de 1 a 10. Em uma modalidade, x pode ser um número inteiro de 1a 5oude 1a3. Em algumas modalidades, x pode ser 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 90U 10. Em uma modalidade preferencial, x pode ser 2.
[020] Em uma modalidade, y é o estado de oxidação do íon de metal. Em geral, y pode ser um número inteiro de 1 a 10. Em uma mo- dalidade, y pode ser um número inteiro de 1 a 5 ou de 1 a 3. Em algumas modalidades, y pode ser 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou 10. Em uma modali- dade preferencial, y pode ser 2. Em uma modalidade exemplificativa, o íon de metal pode ser zinco divalente. Em outra modalidade exemplifi- cativa, o íon de metal pode ser cobre divalente. Ainda em outra modali- dade exemplificativa, o íon de metal pode ser manganês divalente.
[021] Em uma modalidade, x e y podem ser números inteiros de 1 a 3. Em uma modalidade exemplificativa, x e y podem ser 2.
[022] Em geral, a quantidade de íon de metal nas composições pode estar na faixa de cerca de 1 ppm a cerca de 300 ppm. Em algumas modalidades, a quantidade de íon de metal na composição pode estar na faixa de cerca de 1 ppm a cerca de 300 ppm. Em uma modalidade adicional, a quantidade de íon de metal na composição pode ser de cerca de 1, cerca de 5, cerca de 10, cerca de 25, cerca de 50, cerca de 75, cerca de 100, cerca de 125, cerca de 150, cerca de 175, cerca de 200, cerca de 225, cerca de 250, cerca de 275, ou cerca de 300 ppm. Em uma modalidade exemplificativa, a quantidade de íon de metal na composição pode estar na faixa de cerca de 10 a cerca de 200 ppm. (ii) LIGANTE
[023] O ligante do quelato de metal pode ser, porém, sem limita- ção, porções de ácido orgânico, porções de aminoácido ou derivados das mesmas.
[024] Em algumas modalidades, o ligante pode ser uma porção de ácido orgânico. Porções de ácido orgânico adequadas podem ser, po- rém, sem limitação, adipato, ascorbato, caprilato, citrato, furmarato, glico-heptonato, gliconato, glutarato, glicerofosfato, lactato, quetogluta- rato, malato, malonato, orotato, oxlato, pantotenato, picolinato, pidolato, sebacato, succinato e tartarato.
[025] Em outras modalidades, o ligante pode ser uma porção de aminoácido. Derivados de aminoácido adequados podem ser, porém, sem limitação, alanato, arginato, asparaginato, aspartato, cisteinato, glutaminato, glutamato, histidinato, homocisteinato, isoleucinato, lisi- nato, metionato, fenilalinato, prolinato, serinato, treonato, tiptofanato, ti- rosinato e valinato.
[026] Em modalidades exemplificativas, o ligante pode ser metio- nina ou um análogo hidróxi de metionina, em que o ligante é um com- posto de Fórmula (1): R2
RÓ SE NT o
[027] em que:
[028] R' é alquila ou alquila substituída;
[029] R? é hidroxila ou amino; e
[030] n é um número inteiro de 1 a 5.
[031] Em algumas modalidades, R' pode ser C1 a Cs alquila ou C1 a Ce alquila substituída. Em modalidades adicionais, R' pode ser metila, etila, propila, isopropila, butila, terc-butila, hexila, ciclo-hexila e seme- lhantes. Em modalidades específicas, R' pode ser metila. Em determi- nadas modalidades, n pode ser 1, 2, 3, 4 ou 5. Em modalidades espe- cíficas, n pode ser 1 ou 2.
[032] Em uma modalidade, R' pode ser metila, R? pode ser amino e n pode ser 1 ou 2. Em uma modalidade específica, R' pode ser metila, R? pode ser hidroxila e pode ser 2.
[033] Em outra modalidade exemplificativa, o ligante pode ser um análogo hidróxi de metionina, sendo que o ligante é um composto de Fórmula (Ill):
oH Sa (11) o
[034] em que:
[035] n é um número inteiro de 1a 5; e
[036] R' é C1 a Cs alquila ou C1 a Cs alquila substituída.
[037] Em algumas modalidades, n pode ser 1, 2, 3,4 ou 5. Em modalidades específicas, n pode ser 1 ou 2. Em algumas modalidades, R' pode ser C1 a Cs alquila ou C1 a Cs alquila substituída. Em modalida- des adicionais, R' pode ser metila, etila, propila, isopropila, butila, terc- butila, hexila, ciclo-hexila e semelhantes. Em modalidades específicas, R' pode ser metila. O composto formado por esta seleção de grupos químicos é ácido 2-hidroxi-4-(metiltio)butanoico (normalmente conhe- cido como “HMTBA” e vendido pela Novus International, St. Louis, Mo sob o nome comercial ALIMET). HMTBA, conforme usado no presente documento, incluiu monômeros, dímeros, trímeros e oligômeros mais longos que incluem um número maior de unidades de repetição. (il) QUELATO
[038] Tipicamente, um ou mais ligantes complexos com um ou mais íons de metal para formar o quelato de Fórmula (1). Independente- mente da modalidade, exemplos sem limitação adequados de íons de metal são descritos na Seção (I)(a)(i).
[039] De maneira geral, uma razão adequada de ligante para íon de metal é de cerca de 1:1 a cerca de 3:1 ou superior. Em outra moda- lidade, a razão de ligante para íon de metal é de cerca de 1,5:1 a cerca de 2,5:1. Obviamente dentro de uma dada mistura de compostos de quelato de metal, a mistura incluirá compostos que têm diferentes ra- zões de ligante para íon de metal. Por exemplo, uma composição de compostos de quelato de metal pode ter espécies com razões de ligante para íon de metal que incluem 1:1, 1,5:1, 2:1, 2,5:1 e 3:1.
[040] Em modalidades em que o ligante é um composto de Fór- mula (Il), o quelato compreende um ou mais ligantes que têm Fórmula (II) juntamente com um ou mais íons de metal. Em cada modalidade, o composto ligante que tem a Fórmula (ll) é preferencialmente HMTBA. Em uma modalidade exemplificativa, o quelato de metal é MNn(HMTBA)>. Em uma modalidade adicional exemplificativa, o quelato de metal é CUu(HMTBA)2. Em uma modalidade exemplificativa alternativa, o quelato de metal é Zn(HMTBA)>.
[041] Conforme será verificado por um especialista, a razão de li- gantes para íons de metal que formam um composto de quelato de me- tal de Fórmula (1) pode e vai variar. De maneira geral, quando o número de ligantes é igual à carga dos íons de metal, a carga da molécula é tipicamente neutra líquida, pois as porções de carboxila dos ligantes que têm a Fórmula (1l) estão em forma desprotonada. A título de exemplo adicional, em uma espécie de quelato em que o íon de metal carrega uma carga de 2* e a razão de ligante para íon de metal é 2:1, acredita- se que cada um dos grupos hidroxila ou amino (isto é, R? de composto 11) está ligado por uma ligação covalente coordenada com o metal, em- bora uma ligação iônica exista entre cada um dos grupos carboxilato do íon de metal. Esta situação existe, por exemplo, quando o zinco, cobre ou manganês divalente é complexado com dois ligantes HMTBA. A título de exemplo adicional, quando o número de ligantes excede a carga no íon de metal, tal como em um quelato de 3:1 de um (on de metal diva- lente, os ligantes em excesso da carga permanecem, de modo geral, em um estado protonado para equilibrar a carga. Por outro lado, quando a carga positiva no (on de metal excede o número de ligantes, a carga pode ser equilibrada pela presença de outro ânion, tal como, por exem- plo, cloreto, brometo, iodeto, bicarbonato, sulfato de hidrogênio e fosfato de di-hidrogênio.
[042] Compostos de quelato de metal da invenção podem ser pro- duzidos de acordo com métodos geralmente conhecidos na técnica, tais como descritos nos documentos de Patente nº U.S. 4335257 e 4579962, que estão, ambos, incorporados aqui a título de referência em sua totalidade. Alternativamente, os compostos de quelato de metal po- dem ser adquiridos a partir de uma fonte comercialmente disponível. Por exemplo, Z(HMTBA); e CU(HMTBA)2 podem ser adquiridos a partir da Novus International, Saint Louis, MO, vendidos sob os nomes comerci- ais MINTREX Zn e MINTREX Cu, respectivamente.
[043] Em geral, a quantidade de quelato de metal na composição pode estar na faixa de cerca de 30 a cerca de 1800 ppm. Em modalida- des adicionais, a quantidade de quelato de metal na composição pode ser cerca de 30, cerca de 40, cerca de 50, cerca de 75, cerca de 100, cerca de 150, cerca de 200, cerca de 250, cerca de 300, cerca de 350, cerca de 400, cerca de 450, cerca de 500, cerca de 550, cerca de 600, cerca de 650, cerca de 700, cerca de 750, cerca de 800, cerca de 850, cerca de 900, cerca de 950, cerca de 1000, cerca de 1100, cerca de 1150, cerca de 1200, cerca de 1250, cerca de 1300, cerca de 1350, cerca de 1400, cerca de 1450, cerca de 1500, cerca de 1550, cerca de 1600, cerca de 1650, cerca de 1700, cerca de 1750, ou cerca de 1800 ppm. Em uma modalidade exemplificativa, a quantidade de quelato de metal na composição pode estar na faixa de cerca de 60 a cerca de 1600 ppm. (b) FITASE
[044] A composição também compreende uma fitase. Fitases são enzimas que catalisam a hidrólise de ligações O--P em fitato em grãos e sementes de óleo e liberam fósforo inorgânico digerível (e cálcio ou outro cátion de metal divalente complexado com fitato).
[045] A enzima fitase pode ser derivada de fungos, levedura, bac- térias, protozoários ou plantas, sendo que os fungos ou bactérias podem ser termofílicos. A fitase pode ser uma fitase ácida, uma fitase alcalina, uma 3-fitase ou uma 6-fitase. A fitase pode ser uma fitase de tipo selva- gem ou uma fitase modificada ou variante que compreende pelo menos uma substituição de aminoácido. Fitases modificadas ou variantes po- dem ter melhorado as propriedades bioquímicas, tal como ter melhorado a atividade de pH, melhorado a estabilidade de pH, melhorado termoes- tabilidade, melhorado a atividade específica, melhorado a cinética, me- lhorado a estabilidade em proteases e semelhantes. A fitase pode ser isolada do organismo original ou a fitase pode ser recombinantemente produzida (isto é, expressa em sistema de levedura ou diferente).
[046] Em algumas modalidades, a fitase pode ser uma fitase fún- gica derivada de Aspergillus niger, Aspergillus oryzae, Aspergillus fe- cuum, Aspergillus awamori, Aspergillus nidulans, Aspergillus fumigatus, Aspergillus terreus, Peniophora Iycii, Cladosporium sp., Myceliophtora thermophila, Talaromyces thermophilus, Thermomyces lanuginosus, ou Mucor pusillus. Em outras modalidades, a fitase pode ser uma fitase derivada de Saccharomyces sSpp., such as Saccharomyces cerevisiae, Kluyveromyces spp., tal como Kluyveromyces lactis, Arxula adeninivo- rans, Candida Krusei, Pichia anomala ou Schwanniomyces castillii. Ainda em outras modalidades, a fitase pode ser uma fitase bacteriana derivada de Bacillus sp., tais como Bacillus subtilis, Pseudomonas sp., tais como Pseudomonas syringae, Escherichia coli, Selenomonas sp., Mitsuokella multiacidus, Citrobacter braaki, Obesumbacterium proteus, Klebsiella spp. ou Shewanella oneidensis. Em modalidades adicionais, a fitase pode ser uma fitase protozoária derivada de Paramecium tetrau- relia. Em modalidades adicionais, a fitase pode ser uma fitase vegetal derivada de Avena sativa (aveia), Hordeum vulgare (cevada), Oryza sa- tiva (arroz), Secale cereale (centeio), sorgo bicolor, Triticum aestivum, Triticum durum, Triticum spelta (espécie de trigo), Glycine max (soja), Zea mays (milho) ou Lilium spp. (lírios). Em modalidades específicas, a fitase pode ser de origem fúngica, de levedura ou bacteriana.
[047] Em geral, a quantidade de fitase na composição pode estar na faixa de cerca de 6 ppm a cerca de 1000 ppm. Em determinadas modalidades, a quantidade de fitase na composição pode ser de cerca de 6, cerca de 8, cerca de 10, cerca de 25, cerca de 50, cerca de 100, cerca de 150, cerca de 200, cerca de 250, cerca de 300, cerca de 350, cerca de 400, cerca de 450, cerca de 500, cerca de 550, cerca de 600, cerca de 650, cerca de 700, cerca de 750, cerca de 800, cerca de 850, cerca de 900, cerca de 950, ou cerca de 10000 ppm. Em modalidades específicas, a quantidade de fitase na composição pode estar na faixa de cerca de 8 ppm a cerca de 800 ppm.
[048] A atividade de fitase é expressa em unidades de fitase (FTU). Uma unidade de fitase (FTU) é definida como a quantidade de enzima que libera 1 micromo! de fósforo inorgânico por minuto a partir de 0,0051 mol/lI de fitato de sódio a 37º e pH 5,50 sob as condições do teste. Em uma modalidade, a quantidade de fitase na composição pode estar na faixa de cerca de 2000 a cerca de 12000 FTU por g de composição. Em uma modalidade adicional, a quantidade de fitase na composição pode ser de cerca de 2000, cerca de 2250, cerca de 2500, cerca de 2750, cerca de 3000, cerca de 3250, cerca de 3500, cerca de 3750, cerca de 4000, cerca de 4250, cerca de 4500, cerca de 4750, cerca de 5000, cerca de 5250, cerca de 5500, cerca de 5750, cerca de 6000, cerca de 6250, cerca de 6500, cerca de 6750, cerca de 7000, cerca de 7250, cerca de 7500, cerca de 7750, cerca de 8000, cerca de 8250, cerca de 8500, cerca de 8750, cerca de 9000, cerca de 9250, cerca de 9500, cerca de 9750, cerca de 10000, cerca de 10250, cerca de 10500, cerca de 10750, cerca de 11000, cerca de 11250, cerca de 11500, cerca de 11750, ou cerca de 12000. Em uma modalidade exemplificativa, a quan- tidade de fitase na composição pode estar na faixa de cerca de 4000 a cerca de 10000 FTU por g de composição.
(c) EXCIPIENTES
[049] As composições podem compreender uma variedade de ex- cipientes. Excipientes adequados incluem cargas, aglutinante, agentes reguladores de pH, desintegrantes, agentes dispersantes, conservan- tes, lubrificantes, agentes corantes, agentes saborizantes, agentes de disfarce de gosto ou combinações dos mesmos. Em geral, o excipiente é um grau adequado para uso em uma composição nutricional.
[050] Em algumas modalidades, o excipiente pode compreender pelo menos uma carga. Exemplos sem limitação de cargas adequadas (também denominadas diluentes) incluem celulose, celulose microcris- talina, éteres de celulose (por exemplo, etilcelulose, metilcelulose, hi- droxipropilcelulose, hidroxipropilmetilcelulose, carboximetilcelulose só- dica, etc.), ésteres de celulose (isto é, acetato de celulose, butirato de celulose e misturas dos mesmos), amidos (por exemplo, amido de mi- lho, amido de arroz, amido de batata, amido de tapioca e semelhantes), amidos modificados, amidos pré-gelatinados, amidos fosfatados, amido-lactose, amido-carbonato de cálcio, glicolato de amido de sódio, glicose, frutose, sacarose, lactose, xilose, lactitol, manitol, malitol, sorbi- tol, xilitol, maltodextrina, trealose, carbonato de cálcio, sulfato de cálcio, fosfato de cálcio, silicato de cálcio, carbonato de magnésio, óxido de magnésio, talco ou combinações dos mesmos.
[051] Em outras modalidades, o excipiente pode compreender pelo menos um aglutinante. Exemplos de aglutinantes adequados in- cluem, sem limitação, amidos (por exemplo, amido de milho, amido de batata, amido de trigo, amido de arroz e semelhantes), amido pregelati- nado, amido hidrolisado, celulose, celulose microcristalina, derivados de celulose (por exemplo, metilcelulose, etilcelulose, hidroxipropilcelulose, hidroxipropilmetilcelulose, carboximetilcelulose sódica e semelhantes), sacarídeos (por exemplo, sacarose, lactose e assim por diante), álcoois de açúcar (por exemplo, maltitol, sorbitol, xilitol, polietilenoglicol e seme- lhantes), alginatos (por exemplo, ácido algínico, alginato, alginato de só- dio e assim por diante), gomas (por exemplo, goma arábica, goma guar, goma gelana, goma xantana e semelhantes), pectinas, gelatina, álcoois de C12-C18 ácido graxo, polivinilpirrolidinona (também denominadas co- povidona), óxido de polietileno, polietilenoglico|, álcoois polivinílicos, ce- ras (por exemplo, cera de candelila, cera de carnaúba, cera de abelha e assim por diante), ou combinações de qualquer um dos supracitados.
[052] Em ainda outras modalidades, o excipiente pode ser um agente regulador de pH. A título de exemplo sem limitação, agentes re- guladores de pH incluem ácidos carboxílicos orgânicos (por exemplo, ácido acético, ácido ascórbico, ácido cítrico, ácido fórmico, ácido glicó- lico, ácido glicônico, ácido lático, ácido málico, ácido maleico, ácido pro- piônico, ácido succínico, ácido tartárico, etc.) ou sais dos mesmos, ou- tros ácidos (por exemplo, ácido clorídrico, ácido bórico, ácido nítrico, ácido fosfórico, ácido sulfúrico, etc.), metal alcalino ou carbonatos de amônia, bicarbonatos, hidróxidos, fosfatos, nitratos e silicatos; e bases orgânicas (tais como, por exemplo, piridina, trietilamina (isto é, monoe- tanolamina), di-isopropiletilamina, N-metilmorfolina, N, N-dimetilaminopi- ridina).
[053] Em modalidades adicionais, o excipiente pode ser um desin- tegrante. Exemplos de desintegrantes adequados incluem, sem limita- ção, povidona, crospovidona, croscarmelose sódica, carboximetilcelu- lose sódica, carboximetilcelulose cálcica, glicolato de amido de sódio, celulose, celulose microcristalina, metilcelulose, dióxido de silício (tam- bém denominado dióxido de silicone coloidal), alginatos (por exemplo, ácido algínico, alginato, alginato de sódio e assim por diante), argilas (por exemplo, bentonita), ou combinações dos mesmos.
[054] Em modalidades alternativas, o excipiente pode ser um agente de dispersão. Agentes de dispersão adequados incluem, porém,
sem limitação, amido, ácido algínico, polivinilpirrolidonas, goma guar, caulim, bentonita, celulose de madeira purificada, glicolato de amido de sódio, silicato isoamorfo e celulose microcristalina como tensoativos de emulsificante de alto HLB.
[055] Ainda em modalidades adicionais, o excipiente pode ser um conservante. Exemplos sem limitação de conservantes adequados in- cluem antioxidantes (tais como, por exemplo, alfa-tocoferol, palmitato de ascorbila, hidroxianiso! butilado, hidroxitolueno butilado, ácido cítrico, ácido di-hidroguarético, ascorbato de potássio, sorbato de potássio, pro- pilgalato, bissulfato de sódio, isoascorbato de sódio, metabissulfato de sódio, ácido sórbico, 4-cloro-2,6-di-terc-butilfenol e assim por diante), antimicrobianos (tais como, por exemplo, álcool benzílico, cloreto de ce- tilpiridina, glicerina, parabenos, propilenoglicol, sorbato de potássio, benzoato de sódio, ácido sórbico, propionato de sódio e semelhantes) ou combinações dos mesmos.
[056] Ainda em outras modalidades, o excipiente pode ser um lu- brificante. Exemplos de lubrificantes adequados incluem estearato de metal, tal como estearato de magnésio, estearato de cálcio, estearato de zinco, um polietilenoglicol, um poloxâmero, dióxido de silício coloidal, beenato de glicerila, óleo de mineral leve, óleos vegetais hidrogenados, sulfato de laurila de magnésio, trissilicato de magnésio, monoestearato de polioxietileno, fumarato de estearoíla de sódio, fumarato de estearila de sódio, benzoato de sódio, sulfato de laurila de sódio, ácido esteárico, sterotex, talco ou combinações dos mesmos.
[057] Ainda em outras modalidades, o excipiente pode ser um adi- tivo de cor. Aditivos de cor adequados incluem, porém, sem limitação, colorações de alimento, fármaco e cosmético (FD&C), colorações de fármaco e cosmético (D&C), ou colorações de fármaco e cosmético ex- ternas (Ext.D&C). colorações de fármaco e cosmético (D&C) ou colora- ções de fármaco e cosmético externas (Ext. D&C). Estas colorações ou corantes, juntamente com seus lados correspondentes, e determinados pigmentos naturais e derivados podem ser adequados para uso nas composições.
[058] Em modalidades alternativas, o excipiente pode ser um agente saborizante. Agentes saborizantes podem ser escolhidos dentre óleos de sabor sintéticos e óleos aromáticos e/ou naturais saborizantes, extratos de plantas, folhas, flores, frutas e combinações dos mesmos. À título de exemplo, estes podem incluir óleos de canela, óleo de gaultéria, óleos de menta, óleo de trevo, óleo de feno, óleo de anis, eucalipto, baunilha, óleos cítricos (tais como óleo de limão, óleo de laranja, óleo de uva e toranja), e essências de fruta (tais como maçã, pêssego, pera, morango, framboesa, cereja, ameixa, abacaxi e abacate). Ainda em ou- tra modalidade, o excipiente pode incluir um edulcorante. A título de exemplo sem limitação, o edulcorante pode ser selecionado a partir de glicose (xarope de milho), dextrose, açúcar invertido, frutose e misturas dos mesmos (quando não usados como um carreador); sacarina e seus vários sais, tal como o sal de sódio; edulcorantes de dipeptídeo, tal como aspartame; compostos de di-hidrocalcona, glicirrizina; edulcoran- tes derivados de estévia; derivados de cloro de sacarose, tais como su- cralose; álcoois de açúcar, tais como sorbitol, manitol|, silitol e semelhan- tes. Também são contemplados hidrolisados de amido hidrogenados e o edulcorante sintético 3,6-di-hidro-6-metil-1,2,3-oxatiazin-4-0na-2,2- dióxido, particularmente o sal de potássio (acessulfame-K), e sais de sódio e cálcio dos mesmos. Ainda em outra modalidade, o excipiente pode incluir um agente de disfarce de gosto.
[059] Em algumas modalidades, o excipiente pode ser um agente de disfarce de gosto. Agentes de disfarce de gosto adequados incluem éteres de hidroxipropilcelulose (HPC); éteres hidroxipropílicos pouco substituídos (L-HPC); éteres de hidroxipropilmetilcelulose (HPMC); po- límeros de metilcelulose e misturas dos mesmos; álcool polivinílico
(PVA); hidroxietilceluloses; carboximetilceluloses e sais dos mesmos; copolímeros de álcool polivinílico e polietilenoglicol; monoglicerídeos ou triglicerídeos; polietilenoglicóis; polímeros acrílicos; misturas de políme- ros acrílicos com éteres de celulose; ftalato de acetato de celulose; ou combinações dos mesmos.
(d) FORMULAÇÃO FÍSICA
[060] As composições podem ser formuladas em pós, pelotas, lí- quidos, pedaços, mosto, etc.
(e) COMPOSIÇÃO EXEMPLIFICATIVA
[061] Uma composição exemplificativa compreende cerca de 8 ppm a cerca de 800 ppm de fitase e cerca de 60 ppm a cerca de 1600 ppm de um quelato de metal que compreende ácido 2-hidroxi-4-(metil- tio)butanoico (HMTBA). Em modalidades específicas, o íon de metal é zinco, cobre ou manganês, e o quelato de metal é Zn(HMTBA)>, CUu(HMTBA), ou MN(HMTBA),.
(1) PRÉ-MISTURAS OU COMPLEMENTOS DE ALIMENTAÇÃO ANI-
MAL
[062] Um aspecto adicional da presente divulgação engloba uma pré-mistura ou complemento de alimentação, ou uma ração alimentar animal que compreende as composições definidas na Seção (1). A ração alimentar pode ser formulada para corresponder às exigências nutricio- nais de uma variedade de animais.
(a) PRÉ-MISTURAS OU COMPLEMENTOS DE ALIMENTAÇÃO
[063] Outro aspecto da presente divulgação compreende uma pré- mistura de alimentação ou complemento de alimentação animal que compreende as composições descritas na Seção (Il). Tipicamente, a pré- mistura será adicionada em várias formulações de alimentação (consul- tar Seção (11)(b)) para formular uma ração alimentar animal. Conforme será verificado pelo especialista, a pré-mistura ou complemento particu- lar pode e vai variar dependendo da ração alimentar e do animal a que a ração alimentar será fornecida. Consequentemente, a pré-mistura ou complemento pode compreender uma composição descrita na Seção (1) e pelo menos um agente bioativo.
[064] Exemplos de agentes bioativos adequados incluem vitami- nas, minerais, aminoácidos ou análogos de aminoácido, antioxidantes, ácidos orgânicos, ácidos graxos poli-insaturados, óleos essenciais, en- zimas, pré-bióticos, probióticos, ervas, pigmentos, antibióticos aprova- dos ou combinações dos mesmos.
[065] Em algumas modalidades, os agentes bioativos podem ser uma ou mais vitaminas. Vitaminas adequadas incluem vitamina A, vita- mina B1 (tiamina), vitamina B2 (riboflavina), vitamina B3 (niacina), vita- mina B5 (ácido pantotênico), vitamina B6 (piridoxina), vitamina B7 (bio- tina), vitamina B9 (ácido fólico), vitamina B12, vitamina C, vitamina D, vitamina E, vitamina K, outras vitaminas B complexas (por exemplo, co- lina, carnitina, adenina), ou combinações das mesmas. A forma da vita- mina pode incluir sais da vitamina, derivados da vitamina, compostos que têm atividade similar ou igual a de uma vitamina, e metabólitos de uma vitamina.
[066] Em modalidades adicionais, o agente bioativo pode ser um ou mais aminoácidos. Aminoácidos adequados sem limitação incluem aminoácidos padrão (isto é, alanina, arginina, asparagina, ácido aspár- tico, cisteína, glutamina, ácido glutâmico, glicina, histidina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, prolina, serina, treonina, tripto- fano, tirosina e valina), aminoácidos não padrão (por exemplo, L-DOPA, GABA, ácido 2-aminobutírico e semelhantes), análogos de aminoácido ou combinações dos mesmos.
[067] Em modalidades alternativas, o agente bioativo pode ser um ou mais antioxidantes. Antioxidantes adequados incluem, porém, sem limitação, ácido ascórbico e seus sais, palmitato de ascorbila, estearato de ascorbila, anoxômero, N-acetilcisteína, isotiocianato de benzila,
ácido m-aminobenzoico, ácido o-aminobenzoico, ácido p-aminoben- zoico (PABA), hidroxianisol butilado (BHA), hidroxitolueno butilado (BHT), ácido cafeico, cantaxantina, alfacaroteno, betacaroteno, betaca- raoteno, ácido beta-apo-carotenoico, carnosol, carvacrol, catequinas, galato de cetila, ácido clorogênico, ácido cítrico e seus sais, extrato de cravo, extrato de grão de café, ácido p-cumárico, ácido 3,4-di-hidroxi- benzoico, N,N'-difenil-p-fenilenodiamina (DPPD), tiodipropionato de di- laurila, tiodipropionato de diestearila, 2,6-di-terc-butilfenol, galato de do- decila, ácido edético, ácido elárgico, ácido eritórbico, eritorbato de só- dio, esculetina, esculina, 6-etoxi-1,2-di-hidro-2,2,4-trimetilquinolina (eto- xiquina), galato de etila, maltol de etila, ácido etilenodiaminatetra-acé- tico (EDTA), extrato de eucalipto, eugenol, ácido ferúlico, flavonoides (por exemplo, catequina, epicatequina, galato de epicatequina, epigalo- catequina (EGC), galato de epigalocatequina (EGCG), epigalocate- quina-3-galato de polifenol, flavonas (por exemplo, apigenina, crisina, luteolina), flavonóis (por exemplo, datiscetina, miricetina, daenfero), fla- vanonas, fraxetina, ácido fumárico, ácido gálico, extrato de genciana, ácido glicônico, glicina, goma guaiacum, hesperetina, ácido alfa-hidroxi- benzil-fosfínico, ácido hidroxicinâmico, ácido hidroxiglutárico, hidroqui- nona, ácido n-hidroxissuccínico, hidroxitrirosol, hidroxiureia, extrato de farelo de arroz, ácido lático e seus sais, lecitina, citrato de lecitina; ácido R-alfa-lipoico, luteína, licopeno, ácido málico, maltol, 5-metoxitripta- mina, galato de metila, citrato de monoglicerídeo; citrato de monoisopro- pila; morina, beta-naftoflavona, ácido nordi-hidroguaiarético (NDGA), galato de octila, ácido oxálico, citrato de palmitila, fenotiazina, fosfatidil- colina, ácido fosfórico, fosfatos, ácido fítico, fitilubicromel, extrato de pi- mentão-doce, galato de propila, polifosfatos, quercetina, trans-resve- ratrol, extrato de alecrim, ácido rosmarínico, extrato de salva, sesamol, silimarina, ácido sinápico, ácido succínico, citrato de estearila, ácido si- ríngico, ácido tartárico, timol, tocoferóis (isto é, alfa, beta, gama e delta-
tocoferol), tocotrienóis (isto é, alfa, beta, gama e delta-tocotrienóis), tiro- sol, ácido vanílico, 2,6-di-terc-butil-4-hidroximetilfenol (isto é, lonox 100), 2,4-(tris-3',5'-bi-terc-butil-4'-hidroxibenzil)-mesitileno (isto é, lonox 330), 2,4,5-tri-hidroxibutirofenona, ubiquinona, hidroquinona de terc-bu- tila (TBHQ), ácido tiodipropiônico, tri-hidroxibutirofenona, triptamina, ti- ramina, ácido úrico, vitamina K e derivados dos mesmos, vitamina Q10, óleo de germe de trigo, zeaxantina ou combinações dos mesmos.
[068] Ainda em outras modalidades, o agente bioativo pode ser um ou mais ácidos orgânicos. O ácido orgânico pode ser um ácido carboxí- lico ou um ácido carboxílico substituído. O ácido carboxílico pode ser um ácido mono, di ou tricarboxílico. Em geral, o ácido carboxílico pode conter de cerca de um a cerca de vinte e dois átomos de carbono. Áci- dos orgânicos adequados, a título de exemplo sem limitação, incluem ácido acético, ácido adípico, ácido butanoico, ácido benzoico, cinamal- deído, ácido cítrico, ácido fórmico, ácido fumárico, ácido glutárico, ácido glicólico, ácido lático, ácido málico, ácido mandélico, ácido propiônico, ácido sórbico, ácido succínico, ácido tartárico ou combinações dos mes- mos. Sais de ácidos orgânicos que compreendem ácidos carboxílicos também são adequados para determinadas modalidades. Sais adequa- dos representativos incluem os sais de amônia, magnésio, cálcio, lítio, sódio, potássio, selênio, ferro, cobre e zinco de ácidos orgânicos.
[069] Ainda em outras modalidades, o agente bioativo pode ser um ou mais ácidos graxos poli-insaturados. Ácidos graxos poli-insaturados adequados (PUFAs) incluem ácidos graxos de cadeia longa com pelo menos 18 átomos de carbono e pelo menos duas ligações duplas de carbono-carbono, geralmente na configuração cis. Em modalidades es- pecíficas, o PUFA pode ser um ácido graxo ômega. O PUFA pode ser um ácido graxo ômega-3 no qual a primeira ligação dupla ocorre na ter- ceira ligação de carbono-carbono a partir da extremidade de metila da cadeia de carbono (isto é, em oposição ao grupo ácido carboxílico).
Exemplos adequados de ácidos graxos ômega-3 incluem ácido todo- cis-7,10,13-hexadecatrienoico; ácido todo-cis-9,12,15-octadecatrie- noico (ácido alfa-linolênico, ALA); ácido todo-cis-6,9,12,15,-octadecate- traenoico (ácido estearidônico); ácido todo-cis-8,11,14,17-eicosatetrae- noico (ácido eicosatetraenoico); ácido todo-cis-5,8,11,14,17-eicosapen- taenoico (ácido eicosapentaenoico, EPA); ácido todo-cis-7,10,13,16,19- docosapentaenoico (ácido clupanodônico, DPA); ácido todo-cis- 4,7,10,13,16,19-docosa-hexaenoico (ácido docosa-hexaenoico, DHA); ácido todo-cis-4,7,10,13,16,19-docosa-hexaenoico; e ácido todo-cis- 6,9,12,15,18,21-tetracosenoico (ácido nisínico). Em uma modalidade al- ternativa, o PUFA pode ser um ácido graxo ômega-6 no qual a primeira ligação dupla ocorre na sexta ligação de carbono-carbono a partir da extremidade de metila da cadeia de carbono.
Exemplos de ácidos gra- xos ômega-6 incluem ácido todo-cis-9,12-octadecadienoico (ácido lino- leico); ácido todo-cis-6,9,12-octadecatrienoico (ácido gama-linolênico, GLA); ácido todo-cis-11,14-eicosadienoico (ácido eicosadienoico); ácido todo-cis-8,11,14-eicosatrienoico (ácido di-homo-gama-linolênico, DGLA); ácido todo-cis-5,8,11,14-eicosatetraenoico (ácido araquidônico, AA); ácido todo-cis-13,16-docosadienoico (ácido docosadienoico); ácido todo-cis-7,10,13,16-docosatetraenoico (ácido adrênico); e ácido todo-cis-4,7,10,13,16-docosapentaenoico (ácido docosapentaenoico). Ainda em outra modalidade alternativa, o PUFA pode ser um ácido graxo ômega-9 no qual a primeira ligação dupla ocorre na nona ligação de carbono-carbono a partir da extremidade de metila da cadeia de car- bono, ou um ácido graxo conjugado, em que pelo menos um par de ligações duplas é separado por apenas uma única ligação.
Exemplos adequados de ácidos graxos ômega-9 incluem ácido cis-9-octadece- noico (ácido oleico); ácido cis-11-eicosenoico (ácido eicosenoico); ácido todo-cis-5,8,11-eicosatrienoico (ácido de hidromel); ácido cis-13-doco- senoico (ácido erúcico) e ácido cis-15-tetracosenoico (ácido nervônico).
Exemplos de ácidos graxos conjugados incluem ácido 9Z,11E-octa- deca-9,11-dienoico (ácido rumênico); ácido 10E,12Z-octadeca-9,11-di- enoico; ácido 8E,10E,12Z-octadecatrienoico (ácido a-calêndico); ácido 8E,10E,12E-octadecatrienoico (ácido R&-calêndico); ácido 8E,10Z2,12E- octadecatrienoico (ácido jacárico); ácido 9E,11E,13Z-octadeca-9,11,13- trienoico (ácido a-eleoesteárico); ácido 9E,11E,13E-octadeca-9,11,13- trienoico (ácido B-eleoesteárico); ácido 97,11Z,13E-octadeca-9,11,13- trienoico (ácido catálpico) e ácido 9E,11Z,13E-octadeca-9,11,13-trie- noico (ácido punícico).
[070] Em modalidades adicionais, o agente bioativo pode ser um ou mais óleos essenciais. Óleos essenciais adequados incluem, porém, sem limitação, óleo de menta, óleo de folha de canela, óleo de erva- limão, óleo de cravo, óleo de rícino, óleo de gaultéria, laranja doce, óleo de hortelã, óleo de cedro, aldeído C16, a-terpineol, aldeído cinâmico de amila, salicilato de amila, anisaldeído, álcool benzílico, acetato de ben- zila, cânfora, capsaicina, cinamaldeído, álcool cinâmico, carvacrol, car- veol, citral, citronelala, citronelol, p-cimeno, ftalato de dietila, salicilato de dimetila, dipropilenoglicol, eucaliptol (cineol), eugenol, iso-eugenol, galaxolida, geraniol, guaiacol, ionona, listea cubea, mentol, salicilato de mentila, antranilato de metila, ionona de metila, salicilato de metila, um felandreno, óleo de poejo, perilaldeído, álcool 1- ou 2-feniletílico, propi- onato 1- ou 2-feniletílico, piperonal, acetato de piperonila, álcool pipero- nílico, D-pulegona, terpinen-4-0l, acetato de terpinila, acetato de 4-terc- butilciclo-hexila, óleo de tomilho, timol, metabólitos de trans-anetol, va- nilina, vanilina de etila, derivados dos mesmos, ou combinações dos mesmos.
[071] Ainda em outras modalidades, os agentes bioativos podem ser um ou mais probióticos ou pré-bióticos. Probióticos e pré-bióticos incluem agentes derivados de levedura ou bactérias que promovem boa saúde digestiva. A título de exemplo sem limitação, probióticos e pré-
bióticos derivados de levedura incluem componentes derivados de pa- rede celular de levedura, tais como B-glucanos, isomaltose de arabino- xilano, agaro-oligossacarídeos, lactossacarose, ciclodextrinas, lactose, fruto-oligossacarídeos, laminari-heptaose, lactulose, B-galacto-oligos- sacarídeos, mananoligossacarídeos, rafinose, estaquiose, oligofrutose, sacarose de glicosila, oligossacarídeo térmico de sacarose, isomaltu- rose, caramelo, inulina e xilo-oligossacarídeos. Em uma modalidade exemplificativa, o agente derivado de levedura pode ser B-glucanos e/ou mananoligossacarídeos. Fontes para componentes derivados de pa- rede celular de levedura incluem Saccharomyces bisporus, Saccha- romyces boulardii, Saccharomyces cerevisiae, Saccharomyces capsu- laris, Saccharomyces delbrueckii, Saccharomyces fermentati, Saccha- romyces lugwigii, Saccharomyces microellipsoides, Saccharomyces pastorianus, Saccharomyces rosei, Candida albicans, Candida cloa- ceae, Candida tropicalis, Candida utilis, Geotrichum candidum, Hanse- nula americana, Hansenula anomala, Hansenula wingei e Aspergillus oryzae. Probióticos e pré-bióticos também podem incluir agentes deri- vados de parede celular de bactérias, tais como peptidoglicano e outros componentes derivados de bactérias gram-positivas com um alto teor de peptidoglicano. Bactérias gram-positivas exemplificativas incluem Lactobacillus acidophilus, Bifedobact thermophilum, Bifedobat longhum, Streptococcus faecium, Bacillus pumilus, Bacillus subtilis, Bacillus liche- niformis, Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus casei, Enterococcus faecium, Bifidobacterium bifidium, Propionibacterium acidipropionici, Propionibacteriium freudenreichii e Bifidobacterium pseudolongum.
[072] Em modalidades alternativas, o agente bioativo pode ser uma ou mais enzimas ou variantes de enzima. Exemplos adequados sem limitação de enzimas incluem amilases, carboidrases, celulases, esterases, galactonases, galactosidases, glicanases, hemicelulases, hi- drolases, lipases, oxidorredutases, pectinases, peptidases, fosfatases,
fosfolipases, fitases, proteases, transferases, xilanases ou combinações das mesmas.
[073] Em modalidades adicionais, o agente bioativo pode ser uma ou mais ervas. Ervas e derivados de ervas adequados, conforme usado no presente documento, se referem aos extratos de ervas, e substân- cias derivadas de plantas e partes de plantas, tais como folhas, flores e raízes, sem limitação. Ervas e derivados de ervas exemplificativos sem limitação incluem agrimonia, alfafa, aloe vera, amaranto, angélica, anis, bérberis, manjericão, baga de cera, pólen das abelhas, bétula, bistorta, amora, cohosh preta, noz preta, cardo-santo, cohosh azul, gervão azul, eupatório, borragem, buchu, espinheiro marítimo, corneta-d'água, bal- drana, cápsico, caiena, cominho, cascara sagrada, erva-dos-gatos, aipo, centáurea, camomila, chaparral, morrião-dos-passarinhos, chicó- ria, quina, cravos, tussilago, confrei, estigma de milho, raiz de grama, casca para câibra, raiz de Culver, ciani, escovinha, damiana, dente-de- leão, unha-do-diabo, angélica chinesa, echinacea, helénio, éfedra, eu- calipto, onagra, eufrásia, heléboro amarelo, funcho, feno-grego, erva- de-são-pedro, linhaça, alho, genciana, gengibre, ginseng, ranunculá- cea, centela, erva de goma, espinheiro, lúpulo, marroio, rábano, cavali- nha, ho shou wu, hortênsia, hissopo, musgo da Islândia, musgo da |Ir- landa, jojoba, zimbro, algas, sapatinho-de-dama, limão erva-limão, alca- çuz, lobelia, mandrágora, calêndula, manjerona, marshmallow, visco, verbasco, mostarda, mirra, urtiga, aveia selvagem, uva do Oregon, ma- mão, salsa, passiflora, pêssego, poejo, menta, pervinca, plátano, raiz de pleurisia, vinagreira, aroma de sichuan, psílio, quassia, rainha dos pra- dos, trevo vermelho, framboesa vermelha, Redmond Clay, ruibarbo, ro- seira brava, alecrim, ruibarbo-dos-pobres, cártamo, açafrão, salva, erva- de-são-joão, salsaparrilha, sassafrás, palmeira anã, escutelária, polí- gala, senna, bolsa-de-pastor, olmo escorregadio, hortelã, nardo, mag- nólia amarela, stillingia, morango, taheebo, tomilho, uva-ursi, valeriana,
violeta, agrião, casca de carvalho branco, casca de pinho branco, cereja selvagem, alface selvagem, inhame selvagem, salgueiro, gaultéria, ha- mamélis, betônica, absinto, mil-folhas, azedinha, mastruz, iúca ou com- binações dos mesmos.
[074] Ainda em outras modalidades, o agente bioativo pode ser um ou mais pigmentos naturais. Pigmentos adequados incluem, sem limita- ção, actinioeritrina, alizarina, aloxantina, B-apo-2'-carotenal, apo-2-lico- penal, apo-6"-licopenal, astaceína, astaxantina, azafrinaldeído, a-acteri- orruberina, aixina, a-carotina, B-carotina, y-carotina, B-carotenona, can- taxantina, capsantina, capsorubina, citranaxantina, citroxantina, croce- tina, crocetinsemialdeído, crocina, crustaxantina, criptocapsina, a-crip- toxantina, B-criptoxantina, criptomonaxantina, cintiaxantina, decapre- noxantina, desidroadonirubina, diadinoxantina, 1,4-diamino-2,3-di-hi- droantraquinona, 1,4-di-hidroxiantraquinona, 2,2'-diquetospiriloxantina, eschscholtzxantina, eschscholtzxantona, flexixantina, foliacromo, fuco- xantina, gazaniaxantina, hexa-hidrolicopeno, hopkinsiaxantina, hidroxis- feriodenona, isofucoxantina, loroxantina, luteina, luteoxantina, licopeno, licoperseno, licoxantina, morindona, mutatoxantina, neocromo, neoxan- tina, nonaprenoxantina, OH-clorobacteno, oquenona, oscilaxantina, pa- racentrona, pectenolona, pectenoxantina, peridinina, fleixantofila, foeni- conona, foenicopterona, foenicoxantina, fisalieno, fitoflueno, pirroxanti- ninol, quinonas, rodopina, rodopinal, rodopinol, rodovibrina, rodoxan- tina, rubixantona, saproxantina, semi-a-carotenona, semi-B-carotenona, sintaxantina, sifonaxantina, sifoneina, esferoideno, tangeraxantina, toru- larrodina, éster metílico de torularrodina, torularrodinaldeído, toruleno, 1,2, 4-tri-hidroxiantraquinona, trifasiaxantina, trolicromo, vauqueriaxan- tina, violaxantina, vamingom, xantina, zeaxantina, a-zeacaroteno ou combinações dos mesmos.
[075] Ainda em outras modalidades, o agente bioativo pode ser um ou mais antibióticos aprovados para uso em pecuária e avicultura (isto é, antibióticos não considerados cruciais ou importantes para a saúde humana). Exemplos sem limitação de antibióticos aprovados incluem bacitracina, carbadox, ceftiofur, enrofloxacina, florfenicol, laidlomicina, linomicina, oxitetraciclina, roxarsona, tilmicosina, tilosina e virginiami- cina. (b) ALIMENTAÇÃO
[076] Um aspecto adicional da presente divulgação engloba uma ração alimentar animal que compreende as composições descritas na Seção (1) ou uma pré-mistura ou complemento, conforme descrito na Seção (I1)(a).
[077] Ingredientes de alimentação que podem ser utilizados na presente divulgação para satisfazer exigências de manutenção energé- tica do animal podem incluir ingredientes de alimentação que são nor- malmente fornecidos aos animais para consumo. Exemplos de tais in- gredientes de alimentação incluem grãos, produtos de forragem, farelos de alimentação, concentrados de alimentação e semelhantes.
[078] Grãos adequados incluem milho, farelo de glúten de milho, sojas, farelo de soja, trigo, cevada, aveia, sorgo, centeio, arroz e outros grãos, e farelos de grão.
[079] Produtos de forragem são ingredientes de alimentação, tais como plantas vegetativas em um estado fresco (pasto ou vegetação), seco ou ensilado, e podem incluir incidentalmente proporções menores de grão (por exemplo, caroços de milho que permanecem no material vegetal de milho colhido após a colheita). Forragem inclui plantas que foram colhidas e opcionalmente fermentadas antes de serem fornecidas aos ruminantes como uma parte de sua dieta. Assim, forragem inclui feno, feno-silagem e silagem. Exemplos de feno incluem grama colhida, seja nativa ao local dos ruminantes que são alimentados ou enviados ao local de alimentação a partir de um local remoto. Exemplos sem limi-
tação de feno incluem alfafa, grama bermuda, grama bahia, grama lim- pograss, azevém, grama de trigo, festuca, trevo e semelhantes, assim como outras variedades de grama que podem ser nativas ao local dos ruminantes que recebem a ração alimentar de ruminante.
[080] É benéfico se a forragem tiver qualidade relativamente alta (isto é, contém níveis relativos de nutrientes metabolizáveis que permi- tem que o animal satisfaça suas exigências de nutrientes e manutenção energética antes de alcançar sua capacidade de consumo). Se a forra- gem tiver baixa qualidade, o animal pode não metabolizar a mesma ade- quadamente de modo a alcançar os efeitos de desempenho desejados (por exemplo, satisfazer suas exigências de nutrientes e/ou manutenção energética), o que compromete não só o benefício nutricional da forra- gem por si só, mas também faz com que o animal se sinta cheio ou inchado, e possivelmente desencoraja o mesmo de consumir nutrientes suficientes.
[081] Feno-silagem é um produto de forragem que foi natural- mente fermentado colhendo-se uma cultura de feno enquanto a seiva ainda está na planta. O feno ou fardos de feno colhidos são, então, ar- mazenados de uma maneira hermética na qual a fermentação pode ocorrer. O processo de fermentação converte os açúcares nas plantas em ácidos, o que diminui o pH do feno colhido e preserva a forragem.
[082] Silagem, similar à feno-silagem, é um produto de forragem que é produzido a partir da colheita, armazenamento e fermentação de culturas de forragem verde, tal como milho e plantas de sorgo de grão. Estas culturas são cortadas, caules e tudo, antes do grão estar pronto para colheita. O material vegetal é armazenado em silos, bolsas de ar- mazenamento, abrigos ou pilhas cobertas, o que faz com o que material fermente, deste modo se diminui o pH e preserva o material vegetal até que o mesmo possa ser fornecido como alimento.
[083] Produtos de forragem também incluem fontes de alto teor de fibras e produtos de vegetação em excrementos, tais como forragem verde, sabugo, caules de plantas e semelhantes.
[084] Concentrados de alimentação são rações que têm alto teor energético e baixo teor de fibra bruta. Concentrados também incluem uma fonte de um ou mais ingredientes que são usados para aprimorar a adequação nutricional de uma mistura de complemento de alimenta- ção, tais como vitaminas e minerais.
[085] A alimentação pode ser complementada com uma fonte de gordura. Gorduras incluem, sem limitação, óleos vegetais, óleos de peixe, gorduras animais, graxa amarela, farinha de peixe, sementes de óleo, grãos de destilação ou combinações dos mesmos. A fonte de gor- dura compreenderá, geralmente, cerca de 1% a cerca de 10% da massa seca da ração alimentar total, mais preferencialmente de cerca de 2% a cerca de 6%, e com máxima preferência de cerca de 3% a cerca de 4%.
[086] Conforme usado no presente documento, “rações alimenta- res de leitão” se referem, de modo geral, às rações alimentares forneci- das aos leitões desde o momento do desmame até aproximadamente o estágio produtor/finalizador. Neste contexto, o termo geralmente se re- fere à ração alimentar fornecida aos porcos que têm cerca de três se- manas de idade a cerca de sete semanas de idade. De maneira geral, rações alimentares de leitão compreendem duas fases distintas: a Fase | inclui rações alimentares fornecidas aos leitões de cerca de um dia a cerca de dez dias após desmame e a Fase || inclui rações alimentares fornecidas aos leitões de cerca de dez dia a cerca de vinte e um dias após desmame.
[087] Ingredientes comuns em rações alimentares de leitão com- preendem, tipicamente, grãos (por exemplo, milho, cevada, grão de sorgo, aveia, sojas, trigo, etc.), proteínas brutas (por exemplo, farelo de peixe, farelo de glúten, farelo de carne, farelo de soja, retalhos, que é o resíduo que permanece após processar gordura em um abatedouro,
etc.), gordura bruta (por exemplo, óleos de peixe, óleos vegetais, gor- duras animais, graxa amarela, etc.), aminoácidos complementares (por exemplo, lisina, metionina ou análogos de metionina, etc.), vitaminas, minerais, inibidores de micotoxina, agentes antifúngicos e semelhantes. Formulações de Fase | compreendem geralmente de cerca de 15% a cerca de 30% em peso de lactose. Formulações de Fase |l compreen- dem geralmente de cerca de 4% a cerca de 12% em peso de lactose.
[088] Outros ingredientes podem ser opcionalmente incluídos na alimentação animal para fornecer nutrientes adicionais aos animais. Exemplos de ingredientes opcionais incluem vitaminas, minerais e se- melhantes (consultar Seção (1)(a)). Estes ingredientes também podem ser excluídos, conforme necessário, para fornecer uma ração alimentar aos animais que pode ser adaptada para corresponder às necessidades nutricionais. (c) RAÇÕES ALIMENTARES
[089] Rações alimentares da presente divulgação são tipicamente formuladas para atender às demandas de nutriente e energia de um animal particular. O teor de nutriente e energia de quaisquer ingredien- tes de alimentação animal comuns foi medido e está disponível ao pú- blico. O conselho de pesquisa nacional publicou livros que contêm ta- belas de ingredientes de alimentação de ruminante comuns e seu res- pectivo teor de nutriente e energia medido. Adicionalmente, estimativas de exigências de nutrientes e manutenção de energia são fornecidas para o gado em crescimento e finalizado, de acordo com o peso do gado. National Academy of Sciences, Nutrient Requirements of Beef Ca- ttle, Tabelas Anexas 1 a 19, 192-214, (National Academy Press, 2000); Nutrient Requirements of Dairy Cattle (2001), que estão ambos incorpo- rados no presente documento em sua totalidade. Estas informações po- dem ser utilizadas por uma pessoa versada na técnica para estimar as exigências nutricionais e de manutenção de energia do animal e deter- minar o teor de nutriente e energia dos ingredientes de alimentação ani- mal. (Ill) MÉTODOS PARA MELHORAR A UTILIZAÇÃO ALIMENTAR DE
FÓSFORO E CÁLCIO EM ANIMAIS
[090] Ainda, outro aspecto da presente divulgação engloba méto- dos para usar as composições da divulgação para melhorar a utilização alimentar de fósforo e cálcio em um animal. Em particular, os métodos compreendem administrar ao animal uma composição que compreende um quelato de metal de Fórmula (1): L.MY e uma fitase, em que L é li- gante, M é um íon de metal, e x e y são números inteiros de 1a 10 O animal que recebe o quelato de metal e fitase aumentou a utilização de fósforo e cálcio alimentares com relação a um animal que recebeu um sal inorgânico do metal e a fitase (consultar o Exemplo 1).
[091] Adicionalmente, outro aspecto da presente divulgação en- globa métodos para melhorar a utilização alimentar de fósforo e cálcio em um animal alimentado com uma dieta que compreende uma fitase, sendo que os métodos compreendem administrar ao animal um metal de quelato de metal em vez de um sal inorgânico do metal.
[092] Fornecer a composição conforme descrita na Seção (1) a um animal melhora a utilização alimentar de fósforo e cálcio. A utilização de fósforo e cálcio aumentada pode resultar em aumento de crescimento e desempenho de um animal. Neste contexto, a composição conforme descrita na Seção (1), quando fornecida em uma ração alimentar a um animal, pode aumentar digestibilidade de alimentação que compreende fósforo e cálcio.
[093] Em uma modalidade, os métodos fornecidos no presente do- cumento podem aumentar a utilização de fósforo em um animal cerca de 10, cerca de 15, cerca de 20, cerca de 30, cerca de 40, cerca de 45,
cerca de 50, cerca de 55, ou cerca de 60% em comparação com a ali- mentação de um animal com uma ração sem as composições conforme descritas na Seção (I).
[094] Em uma modalidade, os métodos fornecidos no presente do- cumento podem aumentar níveis de fósforo ósseo em um animal cerca de 1, cerca de 2, cerca de 3, cerca de 4, cerca de 5, cerca de 6, cerca de 7, cerca de 8, cerca de 9, cerca de 10, cerca de 15, ou cerca de 15% (base em DM) em comparação com a alimentação de um animal com uma ração sem as composições conforme descritas na Seção (1).
[095] Em uma modalidade, os métodos fornecidos no presente do- cumento podem aumentar a utilização de cálcio em um animal cerca de 10, cerca de 15, cerca de 20, cerca de 30, cerca de 40, cerca de 45, cerca de 50, cerca de 55, cerca de 60, cerca de 65, cerca de 70, ou cerca de 75% em comparação com a alimentação de um animal com uma ração sem as composições conforme descritas na Seção (I).
[096] Em uma modalidade, os métodos fornecidos no presente do- cumento podem aumentar níveis de cálcio ósseo em um animal cerca de 1, cerca de 2, cerca de 3, cerca de 4, cerca de 5, cerca de 6, cerca de 7, cerca de 8, cerca de 9, cerca de 10, cerca de 15, cerca de 20 ou cerca de 25% (base em DM) em comparação com a alimentação de um animal com uma ração sem as composições conforme descritas na Se- ção (1).
[097] Em uma modalidade, os métodos fornecidos no presente do- cumento podem aumentar o ganho de peso em um animal de cerca de 5, cerca de 10, cerca de 15, cerca de 20, cerca de 30, cerca de 40, cerca de 45, ou cerca de 50% em comparação com a alimentação de um ani- mal com uma ração sem as composições conforme descritas na Seção (1).
[098] As composições conforme descritas na Seção (1) podem re- duzir o antagonismo de fitases através de sais de metal na alimentação.
[099] A quantidade das composições descritas na Seção (1) pode e vai variar dependendo do tipo de animal e idade do animal. Em geral, a quantidade de metal administrado ao animal com o quelato de metal estará na faixa de cerca de 10 a cerca de 200 ppm, conforme calculado com base no peso da dieta. Em uma modalidade, a quantidade de metal administrado como quelato pode ser de cerca de 10, cerca de 20, cerca de 30, cerca de 40, cerca de 50, cerca de 60, cerca de 70, cerca de 80, cerca de 90, cerca de 100, cerca de 110, cerca de 120, cerca de 130, cerca de 140, cerca de 150, cerca de 160, cerca de 170, cerca de 180, cerca de 190, ou cerca de 200 ppm. Em uma modalidade exemplifica- tiva, a quantidade de metal administrado como o quelato de metal pode ser de cerca de 80 ppm. Em outra modalidade exemplificativa, a quan- tidade de metal administrado como o quelato pode ser de cerca de 100 ppm. Ainda em outra modalidade exemplificativa, a quantidade de metal administrado como o quelato pode ser de cerca de 150 ppm.
[0100] A quantidade de fitase administrada na composição pode e vai variar dependendo do tipo de animal e idade do animal. Em uma modalidade, a quantidade de fitase administrada ao animal pode ser de cerca de 100 a cerca de 1000 FTU por kg da alimentação animal. Em uma modalidade adicional, a quantidade de fitase administrada ao ani- mal pode ser de cerca de 200 a cerca de 900, cerca de 300 a cerca de 800, cerca de 400 a cerca de 700 FTU por kg. Em outras modalidades, a quantidade de fitase administrada ao animal pode ser de cerca de 100, cerca de 150, cerca de 200, cerca de 250, cerca de 300, cerca de 350, cerca de 400, cerca de 450, cerca de 500, cerca de 550, cerca de 600, cerca de 650, cerca de 700, cerca de 750, cerca de 800, cerca de 850, cerca de 900, cerca de 950, ou cerca de 1000 FTU por kg da alimenta- ção animal. Em uma modalidade exemplificativa, a quantidade de fitase administrada ao animal pode ser de cerca de 500 FTU por kg da alimen- tação animal.
(a) ANIMAL
[0101] Animais adequados podem incluir, porém, sem limitação, animais de pecuária, animais de estimação, animais de laboratório e animais zoológicos. Em uma modalidade, o animal pode ser um roedor, por exemplo, um camundongo, um rato, um porquinho-da-índia, hams- ter, etc. Em outra modalidade, o animal pode ser um animal de pecuária. Exemplos sem limitação de animais de pecuária adequados podem in- Cluir porcos, vacas, bodes, ovelhas, lhamas, alpacas, etc. Ainda em ou- tra modalidade, o indivíduo pode ser um animal de estimação. Exemplos sem limitação de animais de estimação podem incluir animais, tais como cães, gatos, cavalos, coelhos e pássaros. Ainda em outra modalidade, o indivíduo pode ser um animal zoológico. Conforme usado no presente documento, um “animal zoológico” se refere a um animal que pode ser encontrado em um zoológico. Tais animais podem incluir primatas não humanos, grandes felinos, lobos, ursos, hipopótamos, cangurus, etc. Ainda em outra modalidade, o animal pode ser um animal de laboratório. Exemplos sem limitação de um animal de laboratório podem incluir roe- dores, caninos, felinos e primatas não humanos. Em uma modalidade, o animal pode ser um ruminante. Em uma modalidade preferencial, o animal pode ser um não ruminante. Em outra modalidade preferencial, o animal pode ser um animal monogástrico. Em uma modalidade adici- onal preferencial, o animal pode ser um animal de pecuária. Em uma modalidade exemplificativa, o animal pode ser um porco, ou ave, tal como galinha, peru ou pato.
MODALIDADES ENUMERADAS
[0102] As seguintes modalidades enumeradas são apresentadas para ilustrar determinados aspectos da presente invenção, e não devem limitar seu escopo.
[0103] 1.Composição que compreende um quelato de metal e uma fitase, sendo que a composição compreende cerca de 50 ppm a cerca de 1800 ppm do quelato de metal e cerca de 6 ppm a cerca de 1.000 ppm da fitase, e o quelato de metal compreende pelo menos um fon de metal e pelo menos um ligante de Fórmula (Ill):
OH SEO (1) o
[0104] em que, n é um número inteiro de 1 a 5; e R' é C1 a Ce alquila ou C 1 a Cs alquila substituída.
[0105] 2. Composição, de acordo com a modalidade 1, em que R' é metila ou etila, e né 1 ou 2.
[0106] 3. Composição, de acordo com as modalidades 1 ou 2, em que R' é metilae né 2.
[0107] 4. Composição, de acordo com qualquer uma das modalida- des 1 a 3, em que o (on de metal é selecionado a partir do grupo que consiste em cálcio, cromo, cobalto, cobre, ferro, magnésio, manganês, níquel, potássio, sódio e zinco.
[0108] 5. Composição, de acordo com a modalidade 4, em que o íon de metal é selecionado a partir do grupo que consiste em zinco, ferro, cobre e manganês.
[0109] 6. Composição, de acordo com qualquer uma das modalida- des 1 a 5, em que a razão do ligante para o íon de metal é de cerca de 1:1 a cerca de 3:1.
[0110] 7. Composição, de acordo com a modalidade 6, em que a razão do ligante para o íon de metal é de cerca de 2:1.
[0111] 8. Composição, de acordo com qualquer uma das modalida- des 1 a 7, em que o ligante é ácido 2-hidroxi-4-(metiltio)butanoico (HMTBA) e o íon de metal é cobre.
[0112] 9. Composição, de acordo com qualquer uma das modalida- des 1 a 7, em que o ligante é HMTBA e o (on de metal é zinco.
[0113] 10. Composição, de acordo com qualquer uma das modali- dades 1 a 7, em que o ligante é HMTBA e o íon de metal é manganês.
[0114] 11. Composição, de acordo com qualquer uma das modali- dades 1 a 10, em que a fitase é de origem fúngica, de levedura ou bac- teriana.
[0115] 12. Composição, de acordo com qualquer uma das modali- dades 1 a 11, em que a fitase é recombinantemente produzida.
[0116] 13. Composição, de acordo com qualquer uma das modali- dades 1 a 12, em que a composição compreende cerca de 60 ppm a 1600 ppm do quelato de metal.
[0117] 14. Composição, de acordo com qualquer uma das modali- dades 1 a 13, em que a composição compreende cerca de 8 ppm a cerca de 800 ppm da fitase.
[0118] 15. Composição, de acordo com qualquer uma das modali- dades 1 a 14, em que a composição compreende cerca de 5 a cerca de 300 ppm do íon de metal.
[0119] 16. Composição, de acordo com a modalidade 15, em que a composição compreende cerca de 10 ppm a cerca de 200 ppm do íon de metal.
[0120] 17. Método para melhorar a utilização alimentar de fósforo e cálcio em um animal, sendo que o método compreende administrar ao animal um quelato de metal e uma fitase, sendo que a utilização alimen- tar de fósforo e cálcio é aumentada com relação à administração de um sal inorgânico do metal e da fitase.
[0121] 18. Método, de acordo com a modalidade 17, em que o que- lato de metal tem a Fórmula (|): LM (1)
[0122] em que, L é um ligante; M é um íon de metal; e xe y são números inteiros de 1 a 10.
[0123] 19. Método, de acordo com a modalidade 18, em que L é uma porção de ácido orgânico, uma porção de aminoácido ou um deri- vado das mesmas.
[0124] 20. Método, de acordo com a modalidade 19, em que a por- ção de ácido orgânico é selecionada a partir do grupo que consiste em adipato, ascorbato, caprilato, citrato, furmarato, glico-heptonato, glico- nato, glutarato, glicerofosfato, lactato, quetoglutarato, malato, malonato, orotato, oxlato, pantotenato, picolinato, pidolato, sebacato, succinato e tartarato; e a porção de aminoácido é selecionada a partir do grupo que consiste em alanato, arginato, asparaginato, aspartato, cisteinato, glu- taminato, glutamato, histidinato, homocisteinato, isoleucinato, lisinato, metionato, fenilalinato, prolinato, serinato, treonato, tiptofanato, tirosi- nato e valinato.
[0125] 21. Método, de acordo com a modalidade 18, em que L é um composto de Fórmula (Il): R2 RO SE Ú (O) o
[0126] em que, n é um número inteiro de 1 a 5; R' é C1 a Cs alquila ou C1 a Cs alquila substituída; e R? é hidroxila ou amino.
[0127] 22. Método, de acordo com a modalidade 21, em que R' é metila ou etila, e né 1 ou 2.
[0128] 23. Método, de acordo com as modalidades 21 ou 22, em que n é 2, R' é metila, e R? é hidroxila.
[0129] 24. Método, de acordo com qualquer uma das modalidades 17 a 23, em que o (on de metal é selecionado a partir do grupo que consiste em cálcio, cromo, cobalto, cobre, ferro, magnésio, manganês, níquel, potássio, sódio e zinco.
[0130] 25. Método, de acordo com a modalidade 24, em que o íon de metal é selecionado a partir do grupo que consiste em zinco, ferro, cobre e manganês.
[0131] 26. Método, de acordo com qualquer uma das modalidades 17 a25, em que x é de 1 a5.
[0132] 27. Método, de acordo com qualquer uma das modalidades 18a26,em que yéde1ao.
[0133] 28. Método, de acordo com as modalidades 26 ou 27, em que cada um dentre xe y é de 1a3.
[0134] 29. Método, de acordo com a modalidade 28, em que cada um dentre xe y é 2.
[0135] 30. Método, de acordo com qualquer uma das modalidades 18 a 29, em que o ligante é ácido 2-hidroxi-4-(metiltio)butanoico (HMTBA) e o íon de metal é cobre.
[0136] 31. Método, de acordo com qualquer uma das modalidades 18 a 29, em que o ligante é HMTBA e o íon de metal é zinco.
[0137] 32. Método, de acordo com qualquer uma das modalidades 18 a 29, em que o ligante é HMTBA e o íon de metal é manganês.
[0138] 33. Método, de acordo com qualquer uma das modalidades 17 a 32, em que a fitase é de origem fúngica, de levedura ou bacteriana.
[0139] 34. Método, de acordo com qualquer uma das modalidades 17 a 33, em que a quantidade de metal administrado ao animal como o quelato de metal é de cerca de 10 a cerca de 200 ppm.
[0140] 35. Método, de acordo com a modalidade 34, em que a quan- tidade do metal administrado ao animal é de cerca de 50 a cerca de 150 ppm.
[0141] 36. Método, de acordo com a modalidade 35, em que a quan- tidade do metal administrado ao animal é de cerca de 80 a cerca de 100 ppm.
[0142] 37. Método, de acordo com qualquer uma das modalidades 17 a 36, em que a quantidade da fitase administrada ao animal é de cerca de 100 a cerca de 1000 unidades de fitase (FTU) por kg.
[0143] 38. Método, de acordo com a modalidade 37, em que a quan- tidade da fitase é de cerca de 400 a cerca de 600 FTU por kg.
[0144] 39. Método, de acordo com qualquer uma das modalidades 17 a 38, em que o animal é um animal ruminante ou um animal não ruminante.
[0145] 40. Método, de acordo com qualquer uma das modalidades 17 a 39, em que o animal é um animal monogástrico.
[0146] 41. Método, de acordo com a modalidade 40, em que o ani- mal monogástrico é um porco, ave ou cavalo.
[0147] 42. Método para melhorar a utilização alimentar de fósforo e cálcio em um animal alimentado com uma dieta que compreende uma fitase, sendo que o método compreende administrar ao animal um que- lato de metal diferente de um sal inorgânico do metal.
[0148] 43. Método, de acordo com a modalidade 42, em que o que- lato de metal tem a Fórmula (1): LXMY (1)
[0149] em que, L é um ligante; M é um (on de metal; e Xe y são números inteiros de 1 a 10.
[0150] 44. Método, de acordo com a modalidade 43, em que L é uma porção de ácido orgânico, uma porção de aminoácido ou um deri- vado das mesmas.
[0151] 45. Método, de acordo com a modalidade 44, em que a por- ção de ácido orgânico é selecionada a partir do grupo que consiste em adipato, ascorbato, caprilato, citrato, furmarato, glico-heptonato, glico- nato, glutarato, glicerofosfato, lactato, quetoglutarato, malato, malonato, orotato, oxlato, pantotenato, picolinato, pidolato, sebacato, succinato e tartarato; e a porção de aminoácido é selecionada a partir do grupo que consiste em alanato, arginato, asparaginato, aspartato, cisteinato, glu- taminato, glutamato, histidinato, homocisteinato, isoleucinato, lisinato,
metionato, fenilalinato, prolinato, serinato, treonato, tiptofanato, tirosi- nato e valinato.
[0152] 46. Método, de acordo com a modalidade 43, em que L é um composto de Fórmula (Il): R2
E DS o
[0153] em que, n é um número inteiro de 1 a 5; R' é C1 a Cs alquila ou C1 a Cs alquila substituída; e R? é hidroxila ou amino.
[0154] 47. Método, de acordo com a modalidade 46, em que R' é metila ou etila, e né 1 ou 2.
[0155] 48. Método, de acordo com as modalidades 46 ou 47, em que n é 2, R' é metila, e R? é hidroxila.
[0156] 49. Método, de acordo com qualquer uma das modalidades 42 a 48, em que o (on de metal é selecionado a partir do grupo que consiste em cálcio, cromo, cobalto, cobre, ferro, magnésio, manganês, níquel, potássio, sódio e zinco.
[0157] 50. Método, de acordo com a modalidade 49, em que o íon de metal é selecionado a partir do grupo que consiste em zinco, ferro, cobre e manganês.
[0158] 51. Método, de acordo com qualquer uma das modalidades 42 a 50, em que xé de 1a 5.
[0159] 52. Método, de acordo com qualquer uma das modalidades 43 a 51, em que yé de 1a5.
[0160] 53. Método, de acordo com as modalidades 51 ou 52, em que cada um dentre xe y é de 1a3.
[0161] 54. Método, de acordo com a modalidade 53, em que cada um dentre xe y é 2.
[0162] 55. Método, de acordo com qualquer uma das modalidades 43 a 54, em que o ligante é ácido 2-hidroxi-4-(metiltio)butanoico
(HMTBA) e o íon de metal é cobre.
[0163] 56. Método, de acordo com qualquer uma das modalidades 43 a 54, em que o ligante é HMTBA e o íon de metal é zinco.
[0164] 57. Método, de acordo com qualquer uma das modalidades 43 a 54, em que o ligante é HMTBA e o íon de metal é manganês.
[0165] 58. Método, de acordo com qualquer uma das modalidades 42 a 57, em que a fitase é de origem fúngica, de levedura ou bacteriana.
[0166] 59. Método, de acordo com qualquer uma das modalidades 42 a 58, em que a quantidade do metal administrado ao animal como o quelato de metal é de cerca de 10 a cerca de 200 ppm.
[0167] 60. Método, de acordo com a modalidade 59, em que a quan- tidade do metal administrado ao animal é de cerca de 50 a cerca de 150 ppm.
[0168] 61. Método, de acordo com a modalidade 60, em que a quan- tidade do metal administrado ao animal é de cerca de 80 a cerca de 100 ppm.
[0169] 62. Método, de acordo com qualquer uma das modalidades 42 a 61, em que o animal é um animal ruminante ou um animal não ruminante.
[0170] 63. Método, de acordo com qualquer uma das modalidades 42 a 61, em que o animal é um animal monogástrico.
[0171] 64. Método, de acordo com a modalidade 63, em que o ani- mal monogástrico é um porco, ave ou cavalo.
DEFINIÇÕES
[0172] Ao introduzir os elementos das modalidades descritas no presente documento, os artigos “um”, “uma”, “o”, “a”, “dito” e “dita” são destinados a significar que existem um ou mais dos elementos. Os termos “que compreende”, “que inclui” e “que tem” são destinados a serem inclusivos e significam que podem existir elementos adicionais além dos elementos listados.
[0173] O termo “lipídeos”, conforme usado no presente documento, se refere a uma substância que é insolúvel em água, porém, solúvel em solventes orgânicos (por exemplo, éter, clorofórmio, hexano, etc.). Um exemplo de um lipídeo simples é triglicerídeo. Triglicerídeos são encon- trados principalmente em grãos de cereal, sementes de óleo e gordura animal. A estrutura básica de triglicerídeos consiste em uma unidade de glicerol e três unidades de ácidos graxos.
[0174] O termo “nutriente”, conforme usado no presente docu- mento, se refere às substâncias químicas que são geralmente necessá- rias para um ou mais dentre a conservação, crescimento, produção, re- produção e/ou saúde do ruminante. A título de exemplo sem limitação, nutrientes incluem água, energia (por exemplo, carboidratos, proteínas e lipídeos), proteínas (por exemplo, compostos nitrogenados), minerais e vitaminas.
[0175] O termo “ruminante”, conforme usado no presente docu- mento, significa englobar animais maduros e imaturos com estômagos multicompartimentados, que incluem, porém, sem limitação, gado, ove- lhas, cervo, bodes, almíscar, boi, búfalo, girafa e camelos. Por exemplo, gado e ovelha têm um estômago com quatro compartimentos que com- preendem o rúmen, retículo, omaso e abomaso.
[0176] O termo “não ruminante”, conforme usado no presente do- cumento, significa englobar animais maduros e imaturos com um único compartimento de estômago, que incluem, porém, sem limitação, ratos, cães, gatos, coelhos, porcos e cavalos.
[0177] A abreviação “ppm”, conforme usada no presente docu- mento, significa partes por milhão.
[0178] A abreviação “DM”, conforme usada no presente docu- mento, significa matéria seca.
[0179] A abreviação “ATTD”, conforme usada no presente docu- mento, significa digestibilidade em trato total aparente.
EXEMPLOS
[0180] Os seguintes exemplos são incluídos para demonstrar várias modalidades da presente divulgação. Deve ser observado pelos versa- dos na técnica que as técnicas divulgadas nos exemplos a seguir repre- sentam técnicas descobertas pelos inventores para funcionarem bem na prática da invenção e, portanto, podem ser consideradas como cons- tituindo modos preferenciais para sua prática. Contudo, os versados na técnica devem, à luz da presente divulgação, observar que podem ser feitas muitas mudanças nas modalidades específicas que são divulga- das e, ainda, obtêm um resultado semelhante ou similar sem se afastar da essência e escopo da invenção. EXEMPLO 1: UTILIZAÇÃO DE FÓSFORO MELHORADA COM Zn E Cu QUELANTES NA PRESENÇA DE COMPLEMENTAÇÃO COM
FITASE EM COMPARAÇÃO COM ZN E CU INORGÂNICOS INTRODUÇÃO
[0181] Este estudo buscou investigar o efeito de fontes de Zn (ZN(HMTBA), em relação a ZnO) ou fontes de Cu (CU(HMTBA)2 em re- lação a CuSO 4) e fitase sobre a digestibilidade de cálcio e fósforo em porcos de criatório.
MÉTODOS
[0182] Um total de 288 carrinhos para desmame [TR-4 x PIC C-22, peso corporal inicial (BW) = 5,71 + 0,71 kg] foram alocados em 1 dentre 8 tratamentos alimentares, de acordo com o projeto de bloco completo aleatorizado. Porcos foram travados pelo peso corporal inicial. O estudo começou a partir do desmame (dia 0) até o dia 42 após o desmame. Programa de alimentação em três fases foi usado neste estudo, no qual o dia O a 14, dia 15 a 28 e dia 29 a 42 foram considerados como fase de enfermagem 1, 2 e 3, respectivamente. Uma dieta basal para cada fase foi formulada para corresponder à exigência de energia e nutriente para os diferentes estágios dos porcos, de acordo com a recomendação anteriormente publicada, * com a exceção de P [0,15% de redução de P digerível em trato total aleatorizado (STTD) P] e Ca (ajustado de acordo com a razão fixa de Ca/P STTD = 2,15). Oito dietas experimen- tais foram formuladas com base em dieta basal complementada com fitase (O ou 500 FTU/kg), fontes de Zn (2000 ppm de Zn de ZnO em fase 1 e 2, 100 ppm de Zn de ZnO em fase 3; 100 ppm de Zn de Zn(HMTBA), da fase | a 3) e fontes de Cu (150, 80, 80 ppm de Cu de CuSO., ou CUu(HMTBA), em fase 1, 2 e 3, respectivamente) em um projeto de tra- tamento fatorial 2 x 2 x 2. Dióxido de titânio em 0,4% foi incluído em dietas de fase 2 para medir a digestibilidade de Ca e P.
Os tratamentos alimentares são exibidos na Tabela 1, Tabela 2 e Tabela 3. Tabela 1. Características gerais de tratamentos alimentares durante a fase de enfermagem 1 (d 0 a 14) nível! de nível de fonte de Zn fonte de Cu Fitase Descrição de tratamento Zn Cu (FTU/kg) [| [een [9 E | (ppm) [rose | ss Tm [am] e | ZN(HMTBA); 100 CUu(HMTBA), 150 - CU(HMTBA), F ss Zzno 2000 Cu(HMTBA); 150 500 CU(HMTBA)>+Fitase G ZnN(HMTBA), CusO, 150 500 CuSO,s+Fitase H Zn(HMTBA); Cu(HMTBA), 150 500 CU(HMTBA)>+Fitase Tabela 2. Características gerais de tratamentos alimentares durante a fase de criatório 2 (d 15 a 28) Descrição de tratamento fonte de Zn nível de Zn fonte de Cu nível de Cu Fitase (ppm) (ppm) (FTU/kg) [o rsss | rs am | as | 5 | [rea | so a [am | =| Cc ZN(HMTBA), 100 Cuso, Cuso4
ZN(HMTBA); 100 CUu(HMTBA), 7 CU(HMTBA), F Zzno 2000 CUu(HMTBA), 500 CU(HMTBA)-+Fitase G ZN(HMTBA), 100 CusoO, 500 CuSOstFitase H ZN(HMTBA) 100 CUu(HMTBA), 500 CU(HMTBA)-+Fitase Tabela 3. Características gerais de tratamentos alimentares durante a fase de criatório 3 (d 29 a 42) Descrição de tratamento fonte de Zn nível de Zn fonte de Cu nível de Cu Fitase (ppm) (ppm) (FTU/kg) [E sam | ms e [asm | s
[9] Fraca: | ora | o are | e | G Zn(HMTBA); 100 CusoO, 80 500 CuSOs+tFitase H ZN(HMTBA), 100 CUu(HMTBA), 500 CU(HMTBA),+Fitase
COLETA DE AMOSTRA
[0183] Amostras fecais frescas foram coletadas por meio de amos- tragem por agarramento de cada porco por curral pelo menos duas ve- zes por dia a partir do dia 24 até 26. Amostras fecais coletadas a partir do mesmo curral durante os 3 dias foram agrupadas, e uma subamostra foi colocada dentro de um grande forno definido a 65ºC. Amostras fecais secas em forno foram armazenadas em temperatura ambiente até aná- lise para matéria seca (DM), Ca, P e titânio (Ti).
[0184] No dia 42, 2 porcos de cada curral sofreram eutanásia para se coletar as patas dianteiras direitas. O terceiro osso metacarpal de cada pata dianteira direita foi usado para determinar concentrações de DM, Ca, P e cinzas.
CÁLCULOS
[0185] O coeficiente de digestibilidade em trato total aparente (ATTD) para Ca e P em cada tratamento foi calculado com o uso da seguinte Fórmula: ATTD de Ca, % = [1 — (Carezes/ Cadieta) * (Mdieta/Mrezes)] * 100 (Equação 1) ATTD de P, % = [1 — (Prezes/Paieta) * (Maieta/Mrezes)] * 100 (Equação 2)
[0186] em que Catezes E Cadgieta representaram concentrações de Ca (9/kg) em DM de fezes e dieta, respectivamente; Prezes € Paieta represen- taram concentrações de P (g/kg) em DM de fezes e dieta; Mdieta € Maigesta representam as concentrações marcadoras (g/kg) em DM de dieta e fe- zes, respectivamente.
[0187] A digestibilidade em trato total padrão (STTD) de Ca foi cal- culada de acordo com a seguinte equação: STTD de Ca, % = [ATTD de Ca + (ECaLrna basal / Cadieta) * 100] (Equação 3)
[0188] em que Cadieta representou concentrações de Ca (g/kg) em DM de dieta, respectivamente; ECaLrrna basal representou perda endó- gena basal de Ca que foi de aproximadamente 330 mg/kg de DMI.
[0189] A digestibilidade em trato total padrão (STTD) de P foi calcu- lada de acordo com a seguinte equação: STTD de P, % = [ATTD de P + (EPLira basal / Pdeta) * 100] (Equação 4)
[0190] em que Piieta representou concentrações de P (g/kg) em DM de dieta, respectivamente; EPLrna' basal representou perda endógena basal de P que foi de aproximadamente 190 mg/kg de DMI.
ANÁLISE ESTATÍSTICA
[0191] SAS 9.4 (SAS Inst. Inc., Gary, NC) foi usado para análise de todos os dados. Curral serviu como a unidade experimental. A expres- são LSMEANS foi usada para calcular as médias de quadrado mínimo.
O ajuste de Tukey-Kramer foi usado para múltiplas comparações das médias de quadrado mínimo. SEM agrupado será calculado para cada medição. Uma probabilidade de P < 0,05 será considerada como signi- ficativa e 0,05 < P < 0,10 será declarado como uma tendência. Fontes minerais (Zn e Cu), fitase e suas interações foram consideradas como o efeito principal, enquanto o bloco foi como o efeito aleatório. Tabela 4. Efeito de fontes de Zn (Zn(HMTBA) 2 em relação a ZnO) e fitase em digestibilidade em trato total padronizada de Ca e P | Sem fitase Com fitase! Valores de P STTD?, % | [5 e] ss [as] 5 Ts] sm [ss | sm 1 Nível de inclusão de fitase é 500 FTU/kg. ? STTD representa digestibilidade em trato total padronizada. Tabela 5. Efeito de fontes de Cu (CU(HMTBA), em relação a CuSO;,) e fitase em razão de ganho para alimentação durante d 15 a 28, concentrações de Ca, P e cinza ósseo em porcos de criatório jaso.| CU(HMTBA CU(HMTBA fonte | fonte de Cu x ltens Cuso, Cuso SEM Fitase D k de Cu fitase Ca ósseo (base em [se 13,04 12,55 14,14 14,89 0,18 | 0,62 <0,01 0,02 DM), % 6,65 6,44 7,38 7,81 0,10 | 0,41 <0,01 0,03 DM), % 36,69 35,95 40,41 41,97 0,58 | <0,01 0,10 DM), % 1 Nível de inclusão de fitase é 500 FTU/kg. 2? G:F representa razão de ganho para alimentação.
RESULTADOS
[0192] Zn em 100 ppm aumentou significativamente (P < 0,01, Ta- bela 4) STTD de Ca sem complementação com fitase (53,30% em rela- ção a 48,48%) ou com complementação com fitase (65,63% em relação a 59,18%), em comparação com ZnO em 2000 ppm. Complementação com fitase também aumentou significativamente (P < 0,01) STTD de Ca. No entanto, não houve interação entre fontes de Zn e fitase em termos de STTD de Ca. O aumento absoluto de STTD de Ca para Zn(HMTBA),
em comparação com ZnO foi de 4,81% e 6,45% para condições de com- plementação sem fitase e com fitase, respectivamente.
[0193] ZN(HMTBA), em 100 ppm aumentou significativamente (P < 0,01) STTD de P sem complementação com fitase (2,67% em relação a 32,65%) ou com complementação com fitase (33,68% em relação a 46,36%), em comparação com ZnO em 2000 ppm. Complementação com fitase também aumentou significativamente (P < 0,01) STTD de P. Adicionalmente, houve uma interação significativa (P < 0,01) entre fon- tes de Zn e fitase em termos de STTD de P. O aumento absoluto de STTD de P para Zn(HMTBA); em comparação com ZnO foi de 29,98% sem fitase e 12,68% com condições de complementação com fitase, respectivamente, o que indica que Zn(HMTBA)2 poderia aumentar efici- ência de fitase mesmo que a magnitude de melhoramento de digestibi- lidade de P por Zn(HMTBA)> fosse reduzida em comparação com aquela de ZnO.
[0194] Não houveram diferenças significativas entre CU([HMTBA)? e CuSO4 quando ambos foram complementados em 80 ppm em termos de razão de ganho para alimentação (G:F) durante os dias 15 a 28 (P= 0,29, Tabela 5), Ca (P = 0,62), P (P = 0,41) e cinza (P = 0,58) ósseos. No entanto, a complementação com fitase melhorou significativamente (P < 0,01) a razão de ganho para alimentação, Ca, P e cinza ósseos, em comparação com grupo de nenhuma complementação com fitase. Adicionalmente, o melhoramento em G:F durante d 15 a 28 (P=0,09) e cinza óssea (P = 0,10) para CU(HMTBA), em comparação com CuSO,. demonstrou apenas tendências na presença de fitase. Ademais, o me- lhoramento em concentrações de Ca (P = 0,02) e P (P = 0,03) ósseos para Cu(HMTBA), em comparação com CuSO, demonstrou apenas di- ferença significativa na presença de fitase. Estes resultados indicaram que Cu(HMTBA)2 pode melhorar eficiência de fitase para aumentar uti- lização de Ca e P em porcos, em comparação com CuSOa..
[0195] Todas as publicações, documentos de patente, pedidos de patente e outras referências citadas neste pedido estão incorporadas no presente documento a título de referência em sua totalidade como se cada publicação, documento de patente, pedido de patente ou outra re- ferência individual estivesse específica e individualmente indicada de modo a estar incorporada a título de referência.

Claims (28)

REIVINDICAÇÕES
1. Composição que compreende um quelato de metal e uma fitase caracterizada pelo fato de que compreende cerca de 50 ppm a cerca de 1800 ppm do quelato de metal e cerca de 6 ppm a cerca de 1000 ppm da fitase, e o quelato de metal compreende pelo menos um íon de metal e pelo menos um ligante de Fórmula (Ill): oH SEO (111) o em que: n é um número inteiro de 1a 5; e R' é C1 a Ce alquila ou C1 a Cs alquila substituída.
2. Composição, de acordo com a reivindicação 1, caracter- izada pelo fato de que o íon de metal é selecionado a partir do grupo que consiste em cálcio, cromo, cobalto, cobre, ferro, magnésio, man- ganês, níquel, potássio, sódio e zinco.
3. Composição, de acordo com as reivindicações 1 ou 2, ca- racterizada pelo fato de que a razão do ligante para o íon de metal é de cerca de 1:1 a cerca de 3:1.
4. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que R' é metila e né 2.
5. Composição, de acordo com a reivindicação 4, caracter- izada pelo fato de que o íon de metal é selecionado a partir do grupo que consiste em zinco, cobre e manganês.
6. Composição, de acordo com a reivindicação 4 ou 5, ca- racterizada pelo fato de que a razão do ligante para o íon de metal é de cerca de 2:1.
7. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que a fitase é de origem fúngica, de levedura ou bacteriana.
8. Método para melhorar a utilização alimentar de fósforo e cálcio em um animal, caracterizado pelo fato de que compreende ad- ministrar ao animal um quelato de metal e uma fitase, sendo que o quelato de metal tem a Fórmula (1): LM (1) em que: L é um ligante; M é um íon de metal; e x e y são números inteiros de 1 a 10; e em que a utilização alimentar de fósforo e cálcio é aumentada com relação à administração de um sal inorgânico do íon de metal e da fitase.
9. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que L é uma porção de ácido orgânico selecionada a partir do grupo que consiste em adipato, ascorbato, caprilato, citrato, fur- marato, glico-heptonato, gliconato, glutarato, glicerofosfato, lactato, quetoglutarato, malato, malonato, orotato, oxlato, pantotenato, pico- linato, pidolato, sebacato, succinato e tartarato; ou L é uma porção de aminoácido selecionada a partir do grupo que consiste em alanato, ar- ginato, asparaginato, aspartato, cisteinato, glutaminato, glutamato, his- tidinato, homocisteinato, isoleucinato, lisinato, metionato, fenilalinato, prolinato, serinato, treonato, tiptofanato, tirosinato e valinato.
10. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que L é um composto de Fórmula (III): oH Se (1) o em que n é um número inteiro de 1a 5; e R' é C1 a Cs alquila ou C1 a Cs alquila substituída.
11. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações
8 a 10, caracterizado pelo fato de que o íon de metal é selecionado a partir do grupo que consiste em cálcio, cromo, cobalto, cobre, ferro, magnésio, manganês, níquel, potássio, sódio e zinco.
12. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 11, caracterizado pelo fato de que cada um dentre xe y é de 1a3.
13. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações a 12, caracterizado pelo fato de que R' é metila e né 2.
14. Método, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o íon de metal é selecionado a partir do grupo que consiste em zinco, cobre e manganês.
15. Método, de acordo com a reivindicação 13 ou 14, carac- terizado pelo fato de que cada um dentre xe y é 2.
16. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 15, caracterizado pelo fato de que a fitase é de origem fúngica, de levedura ou bacteriana.
17. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 16, caracterizado pelo fato de que a quantidade do íon de metal administrado ao animal como o quelato de metal é de cerca de 10 a cerca de 200 ppm; e a quantidade da fitase administrada ao animal é de cerca de 100 a cerca de 1000 unidades de fitase (FTU) por kg.
18. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 17, caracterizado pelo fato de que o animal é um animal ruminante ou um animal não ruminante.
19 Método para melhorar a utilização alimentar de fósforo e cálcio em um animal alimentado com uma dieta que compreende uma fitase, caracterizado pelo fato de que compreende administrar ao animal um quelato de metal que tem a Fórmula (|): LM (1) em que: L é um ligante;
M é um íon de metal; e X ey são números inteiros de 1a 10;e em que a utilização alimentar de fósforo e cálcio é aumentada com relação à administração de um sal inorgânico do íon de metal.
20. Método, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que L é uma porção de ácido orgânico selecionada a partir do grupo que consiste em adipato, ascorbato, caprilato, citrato, fur- marato, glico-heptonato, gliconato, glutarato, glicerofosfato, lactato, quetoglutarato, malato, malonato, orotato, oxlato, pantotenato, pico- linato, pidolato, sebacato, succinato e tartarato; ou L é uma porção de aminoácido selecionada a partir do grupo que consiste em alanato, ar- ginato, asparaginato, aspartato, cisteinato, glutaminato, glutamato, his- tidinato, homocisteinato, isoleucinato, lisinato, metionato, fenilalinato, prolinato, serinato, treonato, tiptofanato, tirosinato e valinato.
21. Método, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que L é um composto de Fórmula (Ill): om SEO (11) o em que n é um número inteiro de 1a 5; e R' é C1 a Cs alquila ou C; a Cs alquila substituída.
22. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 21, caracterizado pelo fato de que o (on de metal é selecionado a partir do grupo que consiste em cálcio, cromo, cobalto, cobre, ferro, magnésio, manganês, níquel, potássio, sódio e zinco.
23. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 22, caracterizado pelo fato de que cada um dentre xe yé de 1a3.
24. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 21 a 23, caracterizado pelo fato de que R' é metila e né 2.
25. Método, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que o íon de metal é selecionado a partir do grupo que consiste em zinco, cobre e manganês.
26. Método, de acordo com a reivindicação 24 ou 25, carac- terizado pelo fato de que cada um dentre xe y é 2.
27. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 26, caracterizado pelo fato de que a quantidade do íon de metal administrado ao animal como o quelato de metal é de cerca de 10 a cerca de 200 ppm.
28. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 27, caracterizado pelo fato de que o animal é um animal ruminante ou um animal não ruminante.
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Free format text: EM VIRTUDE DO ARQUIVAMENTO PUBLICADO NA RPI 2696 DE 06-09-2022 E CONSIDERANDO AUSENCIA DE MANIFESTACAO DENTRO DOS PRAZOS LEGAIS, INFORMO QUE CABE SER MANTIDO O ARQUIVAMENTO DO PEDIDO DE PATENTE, CONFORME O DISPOSTO NO ARTIGO 12, DA RESOLUCAO 113/2013.