BR112020008890A2 - dispositivos de liberação de fármaco e métodos para uso com um cateter urinário - Google Patents

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BR112020008890A2
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Joseph KALT
Heejin Lee
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Taris Biomedical Llc
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Abstract

A presente invenção refere-se a dispositivos de liberação de fármacos (200) e seus métodos de uso. Em uma modalidade, um dispositivo de liberação de fármacos (200) para uso com um cateter urinário (100) inclui um reservatório de fármaco configurado para ser disposto fora do corpo de um paciente e um corpo alongado flexível (220) fixado ao reservatório de fármaco (230) e configurado para atravessar a uretra do paciente para alcançar a bexiga. O reservatório de fármaco (230) inclui uma câmara de fármaco (234) contendo um fármaco na mesma, uma câmara de fluido (236) contendo um fluido na mesma e uma barreira osmótica (238) que separa a câmara de fármaco (234) e a câmara de fluido (236). O corpo inclui um lúmen de liberação de fármacos (222) que se estende através do mesmo e em comunicação fluida com a câmara de fármaco (234).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "DIS-
POSITIVOS DE LIBERAÇÃO DE FÁRMACO E MÉTODOS PARA USO COM UM CATETER URINÁRIO". REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS DE PATENTE RELACIONA- DOS
[001] Este pedido reivindica a prioridade do pedido de patente provisório US n° 62/584.006, depositado em 9 de novembro de 2017, que está aqui incorporado por referência.
CAMPO TÉCNICO
[002] A presente invenção refere-se geralmente a dispositivos médicos e métodos e, mais particularmente a dispositivos de liberação de fármacos e métodos relacionados de uso de tais dispositivos para a liberação controlada de um fármaco para uma região selecionada do trato urinário inferior, como a bexiga, de um paciente cateterizado.
ANTECEDENTES
[003] Vários tipos de dispositivos e métodos para liberação de fármacos foram desenvolvidos para a liberação de um fármaco ao trato urinário inferior de um paciente. Por exemplo, certos dispositivos de li- beração de fármacos podem ser implantados e retidos na bexiga uriná- ria do paciente e configurados para liberar de modo controlável um fár- maco ao paciente por um período de tempo prolongado para tratar vá- rias condições. No entanto, o uso de tais dispositivos de liberação de fármacos pode não ser prático, ou mesmo possível, quando o paciente é cateterizado. Os cateteres urinários, como cateteres de Foley, são frequentemente usados em contextos agudos (por exemplo, pós- cirúrgicos) e crônicos (por exemplo, lesão da medula espinhal) para manter a patência uretral contínua. Como os cateteres urinários possibi- litam que a urina saia livremente da bexiga e, assim, mantendo-a conti- nuamente vazia (além de urina residual mínima), o uso de dispositivos de liberação de fármacos por via intravesical que se beneficia ou exige a presença de uma quantidade substancial de urina na bexiga pode não ser ideal ou viável para pacientes cateterizados. Além disso, uma por- ção de extremidade distal do cateter urinário que permanece na bexiga pode interferir na interação desejada entre o dispositivo de liberação de fármacos e a bexiga e/ou pode inibir o movimento desejado do disposi- tivo de liberação de fármacos dentro da bexiga. Além disso, a presença do dispositivo de liberação de fármacos por via intravesical dentro da bexiga, juntamente com a porção de extremidade distal do cateter uriná- rio, pode interferir na função desejada do cateter e/ou pode resultar em problemas de tolerabilidade do paciente.
[004] Assim, seria desejável fornecer dispositivos de liberação de fármacos novos e aprimorados e métodos para a liberação controlada de um fármaco para uma região selecionada do trato urinário inferior, como a bexiga, de um paciente cateterizado. Tais dispositivos de libe- ração de fármacos devem ser configurados para serem facilmente in- seridos e removidos da bexiga, juntamente com ou separadamente de um cateter urinário, como um cateter de Foley. Seria vantajoso que tais dispositivos incluíssem uma carga útil suficientemente grande de fármaco para fornecer a liberação de fármacos ao longo de um perío- do de tempo prolongado, sem interferir na função desejada do cateter urinário e sem ocupar uma porção tão significativa da bexiga, o que resultaria em problemas de tolerabilidade do paciente. Também seria vantajoso que tais dispositivos e métodos impedissem ou inibissem infecções microbianas que, de outro modo, podem se desenvolver a partir da cateterização continuada.
BREVE SUMÁRIO
[005] São fornecidos dispositivos, sistemas e métodos de libera- ção de fármacos para liberação controlada de um fármaco para uma região selecionada do trato urinário inferior, como a bexiga, de um pa- ciente cateterizado. De acordo com um aspecto, é fornecido um dispo-
sitivo de liberação de fármacos para uso com um cateter urinário. Em uma modalidade, o dispositivo de liberação de fármacos inclui um re- servatório de fármaco configurado para ser disposto fora do corpo de um paciente e um corpo alongado flexível fixado ao reservatório de fármaco e configurado para atravessar a uretra do paciente para al- cançar a bexiga. O reservatório de fármaco inclui uma câmara de fár- maco contendo um fármaco na mesma, uma câmara de fluido conten- do um fluido na mesma e uma barreira osmótica que separa a câmara de fármaco e a câmara de fluido. O corpo inclui um lúmen de liberação de fármacos que se estende através do mesmo e em comunicação fluida com a câmara de fármaco.
[006] Em um outro aspecto, é fornecido um sistema de cateter uri- nário e de liberação de fármacos. Em uma modalidade, o sistema inclui (i) um cateter urinário configurado para possibilitar que a urina seja dre- nada da bexiga de um paciente e (ii) um dispositivo de liberação de fár- macos configurado para uso com o cateter urinário. O cateter urinário inclui um corpo do cateter alongado flexível configurado para atravessar a uretra do paciente para alcançar a bexiga, e o corpo do cateter inclui um lúmen de drenagem que se estende através do mesmo. O dispositivo de liberação de fármacos inclui um reservatório de fármaco configurado para ser disposto fora do corpo do paciente e um corpo do dispositivo alongado flexível fixado ao reservatório de fármaco e configurado para atravessar a uretra para alcançar a bexiga do paciente. O reservatório de fármaco inclui uma câmara de fármaco contendo um fármaco na mesma, uma câmara de fluido contendo um fluido na mesma e uma barreira os- mótica que separa a câmara de fármaco e a câmara de fluido. O corpo inclui um lúmen de liberação de fármacos que se estende através do mesmo e em comunicação fluida com a câmara de fármaco.
[007] Em ainda um outro aspecto, é fornecido um método para administrar um fármaco a um paciente que precisa do mesmo. Em uma modalidade, o método inclui inserir porções de extremidade distal de um dispositivo de liberação de fármacos e um cateter urinário atra- vés da uretra do paciente e posicionar as porções de extremidade dis- tal dentro da bexiga, mantendo, ao mesmo tempo, as porções de ex- tremidade proximal do dispositivo de liberação de fármacos e do cate- ter urinário posicionadas fora do corpo do paciente; permitir que a uri- na seja drenada da bexiga através do cateter urinário; e liberar um fármaco, por meio de pressão osmótica, a partir da porção de extremi- dade proximal do dispositivo de liberação de fármacos na bexiga.
[008] Em um outro aspecto, é fornecido um sistema de cateter urinário e de liberação de fármacos. Em uma modalidade, o sistema inclui (i) um cateter urinário configurado para possibilitar que a urina seja drenada da bexiga de um paciente e (ii) um dispositivo de libera- ção de fármacos fixado o cateter urinário. O cateter urinário inclui um corpo do cateter alongado flexível configurado para atravessar a ure- tra para alcançar a bexiga do paciente, e o corpo do cateter inclui um lúmen de drenagem que se estende através do mesmo, a partir de uma abertura distal até uma abertura proximal definida no corpo do cateter. O dispositivo de liberação de fármacos inclui um reservatório de fármaco posicionado próximo à abertura distal do lúmen de drena- gem e configurado para estar disposto dentro da bexiga do paciente, e o reservatório de fármaco inclui uma câmara de fármaco contendo um fármaco na mesma.
[009] Em ainda um outro aspecto, é fornecido um método para administrar um fármaco a um paciente que precisa do mesmo. Em uma modalidade, o método inclui inserir um dispositivo de liberação de fár- macos e uma porção de extremidade distal de um cateter urinário atra- vés da uretra do paciente e posicionar o dispositivo de liberação de fár- macos e a porção de extremidade distal do cateter urinário dentro da bexiga, sendo que o cateter urinário inclui um corpo do cateter alongado flexível, incluindo um lúmen de drenagem que se estende através do mesmo, a partir de uma abertura distal até uma abertura proximal defi- nida no corpo do cateter, e sendo que o dispositivo de liberação de fár- macos inclui um reservatório de fármaco posicionado próximo à abertu- ra distal do lúmen de drenagem e inclui uma câmara de fármaco con- tendo um fármaco na mesma; permitir que a urina seja drenada da be- xiga através do lúmen de drenagem; e liberar o fármaco a partir da câ- mara de fármaco na bexiga.
[0010] Esses e outros aspectos e modalidades da presente reve- lação ficarão evidentes ou se tornarão evidentes ao versado na técni- ca após a revisão da seguinte descrição detalhada quando tomada em conjunto com os desenhos e as reivindicações em anexo.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0011] A descrição detalhada é apresentada com referência aos desenhos em anexo. O uso dos mesmos números de referência pode indicar itens similares ou idênticos. Várias modalidades da revelação podem utilizar componentes e/ou características diferentes daqueles ilustrados nos desenhos, e os componentes e/ou características ilustra- dos podem não estar presentes em várias modalidades. Os componen- tes e/ou características ilustrados nos desenhos não estão necessaria- mente desenhados em escala. Em algumas figuras, o tamanho relativo de certos componentes e/ou características podem ser exagerados para facilidade de ilustração. Em toda esta revelação, dependendo do con- texto, a terminologia no singular e no plural pode ser usada de forma intercambiável.
[0012] A Figura 1A é uma vista em planta de um cateter urinário de acordo com uma ou mais modalidades da revelação, mostrando um balão do cateter em uma configuração retraída.
[0013] A Figura 1B é uma vista em planta do cateter urinário da Fi- gura 1A, mostrando o balão em uma configuração expandida.
[0014] A Figura 1C é uma vista em planta de uma porção de ex- tremidade distal do cateter urinário da Figura 1A, mostrando o balão em uma configuração retraída.
[0015] A Figura 1D é uma vista em planta detalhada da porção de extremidade distal do cateter urinário da Figura 1A, mostrando o balão em uma configuração expandida.
[0016] A Figura 1E é uma vista em planta do cateter urinário da Figura 1A posicionado parcialmente dentro de um paciente, mos- trando a porção de extremidade distal do cateter urinário posicionada dentro da bexiga do paciente e uma porção de extremidade proximal do cateter urinário posicionada fora do corpo do paciente.
[0017] A Figura 2A é uma vista em planta de um dispositivo de liberação de fármacos de acordo com uma ou mais modalidades da revelação, que pode ser usado com o cateter urinário da Figura 1A.
[0018] A Figura 2B é uma vista lateral do dispositivo de liberação de fármacos da Figura 2A.
[0019] A Figura 2C é uma vista de topo da seção transversal do dispositivo de liberação de fármacos da Figura 2C, tomada ao longo da linha 2C-2C na Figura 2B.
[0020] A Figura 2D é uma vista de topo da seção transversal do dispositivo de liberação de fármacos da Figura 2A tomada ao longo da linha 2D-2D na Figura 2B.
[0021] A Figura 3A é uma vista em planta do sistema de cateter urinário e liberação de fármacos de acordo com uma ou mais modali- dades da revelação, incluindo o cateter urinário da Figura 1A e o dis- positivo de liberação de fármacos da Figura 2A, mostrando o balão do cateter na configuração retraída.
[0022] A Figura 3B é uma vista em planta do sistema de cateter urinário e liberação de fármacos da Figura 3A, mostrando o balão do cateter na configuração expandida.
[0023] A Figura 3C é uma vista em planta detalhada de uma por- ção de extremidade distal do sistema de cateter urinário e liberação de fármacos da Figura 3A, mostrando o balão do cateter na configu- ração retraída.
[0024] A Figura 3D é uma vista em planta detalhada de uma por- ção de extremidade distal do sistema de cateter urinário e liberação de fármacos da Figura 3A, mostrando o balão do cateter na configu- ração expandida.
[0025] A Figura 3E é uma vista em planta do sistema de cateter urinário e liberação de fármacos da Figura 3A posicionado parcial- mente dentro de um paciente, mostrando a porção de extremidade distal do sistema posicionada dentro da bexiga do paciente e uma porção de extremidade proximal do sistema posicionada fora do cor- po do paciente.
[0026] A Figura 3F é uma vista em planta detalhada da porção de extremidade distal de um sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com uma ou mais modalidades da revelação, incluindo o cateter urinário da Figura 1A e o dispositivo de liberação de fármacos da Figura 2A, mostrando o balão do cateter na configu- ração retraída.
[0027] A Figura 3G é uma vista em planta detalhada da porção de extremidade distal do sistema de cateter urinário e liberação de fármacos da Figura 3F, mostrando o balão do cateter na configura- ção expandida.
[0028] A Figura 3H é uma vista em planta detalhada de uma por- ção de extremidade distal do sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com uma ou mais modalidades da revelação, incluindo o cateter urinário da Figura 1A e o dispositivo de liberação de fármacos da Figura 2A, mostrando o balão do cateter na configu- ração retraída.
[0029] A Figura 3I é uma vista em planta detalhada da porção de extremidade distal do sistema de cateter urinário e liberação de fár- macos da Figura 3H, mostrando o balão do cateter na configuração expandida.
[0030] A Figura 3J é uma vista em planta detalhada de uma por- ção de extremidade distal de um sistema de cateter urinário e libera- ção de fármacos, de acordo com uma ou mais modalidades da reve- lação, incluindo o cateter urinário da Figura 1A e o dispositivo de li- beração de fármacos da Figura 2A, mostrando o balão do cateter na configuração retraída.
[0031] A Figura 3K é uma vista em planta detalhada da porção de extremidade distal do sistema de cateter urinário e liberação de fármacos da Figura 3J, mostrando o balão do cateter na configura- ção expandida.
[0032] A Figura 4A é uma vista em planta do sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com uma ou mais moda- lidades da revelação, incluindo o cateter urinário da Figura 1A e um dispositivo de liberação de fármacos, mostrando o balão do cateter na configuração retraída.
[0033] A Figura 4B é uma vista em planta do sistema de cateter urinário e liberação de fármacos da Figura 4A, mostrando o balão do cateter na configuração expandida.
[0034] A Figura 4C é uma vista em planta detalhada de uma por- ção de extremidade distal do sistema de cateter urinário e liberação de fármacos da Figura 4A, mostrando o balão do cateter na configu- ração retraída.
[0035] A Figura 4D é uma vista em planta da seção transversal de- talhada de uma porção de extremidade distal do sistema de cateter uriná- rio e liberação de fármacos da Figura 4A, mostrando o balão do cateter na configuração retraída.
[0036] A Figura 4E é uma vista em planta do sistema de cateter urinário e liberação de fármacos da Figura 4A posicionado parcial- mente dentro de um paciente, mostrando a porção de extremidade distal do sistema posicionada dentro da bexiga do paciente e uma porção de extremidade proximal do sistema posicionada fora do cor- po do paciente.
[0037] A Figura 5A é uma vista em planta do sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com uma ou mais moda- lidades da revelação, incluindo um cateter urinário e um dispositivo de liberação de fármacos, mostrando o balão do cateter na configura- ção retraída.
[0038] A Figura 5B é uma vista em planta do sistema de cateter urinário e liberação de fármacos da Figura 5A, mostrando o balão do cateter na configuração expandida.
[0039] A Figura 5C é uma vista em planta detalhada de uma por- ção de extremidade distal do sistema de cateter urinário e liberação de fármacos da Figura 5A, mostrando o balão do cateter na configu- ração retraída.
[0040] A Figura 5D é uma vista em planta da seção transversal de- talhada de uma porção de extremidade distal do sistema de cateter uriná- rio e liberação de fármacos da Figura 5A, mostrando o balão do cateter na configuração retraída.
[0041] A Figura 5E é uma vista em planta do sistema de cateter urinário e liberação de fármacos da Figura 4A posicionado parcial- mente dentro de um paciente, mostrando a porção de extremidade distal do sistema posicionada dentro da bexiga do paciente e uma porção de extremidade proximal do sistema posicionada fora do cor- po do paciente.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0042] Foram desenvolvidos dispositivos, sistemas e métodos de liberação de fármacos para liberação controlada de um fármaco para uma região selecionada do trato urinário inferior, como a bexiga, de um paciente cateterizado. Os dispositivos de liberação de fármacos podem ser usados com um cateter urinário, como um cateter de Fo- ley, que forma coletivamente um sistema de cateter urinário e libera- ção de fármacos. Os dispositivos de liberação de fármacos incluem vantajosamente um reservatório de fármaco que permanece fora do corpo do paciente durante o uso do dispositivo e é configurado para operar como uma bomba osmótica para empurrar um fármaco do re- servatório através de um corpo luminal alongado flexível (por exem- plo, um tubo capilar) que se estende ao longo ou através do cateter para liberação do fármaco na bexiga. O posicionamento do reservató- rio de fármaco fora do corpo do paciente possibilita vantajosamente que o dispositivo de liberação de fármacos inclua uma carga útil de fármaco suficientemente grande para liberação de fármacos ao longo de um período de tempo prolongado, minimizando, ao mesmo tempo, a função desejada do cateter urinário e reduzindo a probabilidade de problemas de tolerabilidade do paciente. Os dispositivos, sistemas e métodos de liberação de fármacos podem ser usados para liberar de modo controlável um fármaco na bexiga do paciente ao longo de um período de tempo prolongado para tratar várias condições da bexiga, evitando ou inibindo, ao mesmo tempo, infecções microbianas que, de outro modo, podem se desenvolver com a cateterização continua- da.
[0043] O dispositivo de liberação de fármacos pode ser fornecido juntamente com um cateter urinário, como um cateter de Foley, para formar coletivamente um sistema de cateter urinário e liberação de fármacos. O sistema pode ser fornecido com o dispositivo e o cateter pré-montado e fixado de modo permanente um ao outro, ou o disposi- tivo e o cateter podem ser fornecidos separadamente e configurados para serem fixados de modo removível um ao outro. Alternativamen- te, o dispositivo de liberação de fármacos pode ser configurado para uso em conjunto com um cateter urinário convencional, como um ca- teter de Foley disponível comercialmente.
[0044] Para uso na presente invenção, o termo "paciente" se refe- re principalmente a um ser humano adulto ou uma criança, mas tam- bém pode incluir outros mamíferos adequados, por exemplo, em um ensaio pré-clínico ou em cuidados veterinários. Cateter urinário
[0045] As Figuras 1A a 1E ilustram um cateter urinário 100 (que também pode ser chamado de "cateter de Foley" ou simplesmente de "cateter") configurado para permitir que a urina de seja drenada livremen- te da bexiga de um paciente, de acordo com uma ou mais modalidades da revelação. Durante o uso, uma porção do cateter 100 pode ser inseri- da através da uretra do paciente e na bexiga para manter a patência ure- tral contínua. Embora a modalidade ilustrada do cateter 100 seja configu- rada como um cateter de Foley, outros tipos de cateteres podem ser usados de acordo com outras modalidades da revelação. Conforme des- crito abaixo, o cateter urinário 100 pode ser usado com um dispositivo de liberação de fármacos 200 para formar um sistema de cateter urinário e liberação de fármacos 300 que permite a drenagem contínua de urina em adição à liberação controlada de um fármaco para uma região seleciona- da do trato urinário inferior do paciente, como a bexiga, ao longo de um período de tempo prolongado.
[0046] Conforme mostrado na Figura 1A, o cateter urinário 100 tem um formato alongado que inclui uma extremidade distal 102 (que também pode ser chamada de "extremidade da bexiga") e uma extre- midade proximal 104 (que também pode ser chamada de "extremidade externa") posicionadas ao longo de um eixo geométrico longitudinal A do cateter 100. O cateter urinário 100 inclui uma porção de extremida-
de distal 106 (que também pode ser chamada de "porção de extremi- dade da bexiga") que se estende a partir da extremidade distal 102 em direção à extremidade proximal 104 ao longo do eixo geométrico longi- tudinal A, uma porção de extremidade proximal 108 (que também po- de ser chamada de "porção de extremidade externa") que se estende a partir da extremidade proximal 104 em direção à extremidade distal 102 ao longo do eixo geométrico longitudinal A e uma porção interme- diária 110 (que também pode ser chamada de "porção uretral") que se estende axialmente a partir da porção de extremidade distal 106 até a porção de extremidade proximal 108. Quando o cateter 100 é usado para permitir que a urina seja drenada da bexiga do paciente, a porção de extremidade distal 106 pode ser inserida através da uretra e na be- xiga, enquanto a porção intermediária 110 permanece dentro da uretra e a porção de extremidade proximal 108 permanece fora do corpo do paciente.
[0047] O cateter urinário 100 inclui um corpo alongado flexível 120 (que também pode ser chamado de "corpo do cateter" ou "tubo do cate- ter") e um balão inflável 140 fixado ao corpo 120, conforme mostrado. O corpo 120 pode se estender axialmente a partir da extremidade distal 102 até a extremidade proximal 104 do cateter 100 e pode ser configurado para atravessar a uretra para alcançar a bexiga do paciente. Conforme mostrado, o corpo 120 pode ter um formato tubular alongado e um forma- to da seção transversal circular, embora outros formatos de corpo 120 possam ser usados. Conforme mostrado, um eixo geométrico longitudinal do corpo 120 pode ser coaxial com o eixo geométrico longitudinal A do cateter 100. O corpo 120 pode incluir um lúmen de drenagem 122 (que também pode ser chamado de um "lúmen primário") que se estende axi- almente através do cateter 100 e é configurado para permitir que a urina entre flua através do mesmo desde a bexiga até uma bolsa de coleta fi- xada à extremidade proximal 104 do cateter 100. Em particular, o lúmen de drenagem 122 pode se estender desde uma abertura distal 124 (que também pode ser chamada de "abertura de entrada de drenagem") defi- nida no corpo 120 até uma abertura proximal 126 (que também pode ser chamada de "abertura de saída de drenagem") definida no corpo 120. Conforme mostrado, a abertura distal 124 pode ser definida em uma pa- rede lateral do corpo 120 e posicionada próxima, mas espaçada da ex- tremidade distal 102 do cateter 100, e a abertura proximal 126 pode ser definida na ou próxima à extremidade proximal 104 do cateter 100. Em algumas modalidades, conforme mostrado, o lúmen de drenagem 122 tem um formato cilíndrico e um formato da seção transversal axial circu- lar, embora outros formatos do lúmen de drenagem 122 possam ser usados. Em algumas modalidades, conforme mostrado, um eixo geomé- trico longitudinal do lúmen de drenagem 122 é coaxial ao eixo geométrico longitudinal do corpo 120 e o eixo geométrico longitudinal AL do cateter
100.
[0048] O corpo 120 também pode incluir um lúmen de insuflação 132 (que também pode ser chamado de "lúmen secundário") que se estende axialmente através do cateter 100 e é configurado para per- mitir que um fluido, como água estéril, seja liberado através do mes- mo a partir de uma fonte de fluido fixada à extremidade proximal 104 do cateter 100 para insuflação do balão 140. Em particular, o lúmen de insuflação 132 pode se estender desde uma abertura distal 134 (que também pode ser chamada de "abertura de saída de insufla- ção") definida no corpo 120 até uma abertura proximal 136 (que tam- bém pode ser chamada de "abertura de entrada de insuflação") defi- nida no corpo 120. Conforme mostrado, a abertura distal 134 pode ser definida em uma parede lateral do corpo 120 e espaçada da ex- tremidade distal 102 do cateter 100, e a abertura proximal 136 pode ser definida na ou próxima à extremidade proximal 104 do cateter
100. Por exemplo, a abertura proximal 136 pode ser definida na ex-
tremidade proximal de um braço de insuflação 138 do corpo 120. Em algumas modalidades, conforme mostrado, o lúmen de insuflação 132 tem um formato cilíndrico e um formato da seção transversal axi- al circular, embora outros formatos do lúmen de insuflação 132 pos- sam ser usados. Em algumas modalidades, conforme mostrado, um eixo geométrico longitudinal do lúmen de insuflação 132 é deslocado em relação ao eixo geométrico longitudinal do corpo 120 e ao eixo geométrico longitudinal A do cateter 100.
[0049] O balão 140 pode ser fixado ao corpo 120 e configurado para ser insuflado a partir de uma configuração retraída (que também pode ser chamada de "configuração desinflada"), conforme mostrado na Figura 1A, para uma configuração expandida (que também pode ser chamada de "configuração inflada"), conforme mostrado na Figura 1B. Conforme mostrado, o balão 140 pode ser posicionado próximo, mas proximalmente espaçado da extremidade distal 102 do cateter
100. O balão 140 também pode estar posicionado próximo, mas pro- ximalmente espaçado da abertura distal 124 do lúmen de drenagem
122. O balão 140 pode ser posicionado sobre a abertura distal 134 do lúmen de insuflação 132 e pode incluir uma cavidade interna 142 em comunicação fluida com o lúmen de insuflação 132. Dessa maneira, o fluido pode ser passado através do lúmen de insuflação 132 e preen- cher a cavidade 142 para inflar o balão 140 a partir da configuração retraída para a configuração expandida.
[0050] A Figura 1E ilustra o uso do cateter urinário 100 para per- mitir que a urina seja drenada da bexiga B de um paciente P. Com o balão 140 na configuração retraída, a porção de extremidade distal 106 do cateter 100 pode ser inserida através da uretra U e na bexiga B, de modo que o balão 140 seja disposto dentro da bexiga B adjacen- te ao colo vesical N, enquanto a porção intermediária 110 do cateter 100 está disposta dentro da uretra U e a porção de extremidade pro-
ximal 108 está disposta fora do corpo do paciente P. Um fluido, como água estéril, pode ser então passado através do lúmen de insuflação 132 e para o interior da cavidade 142 para inflar o balão 140 para a configuração expandida, de modo que o balão 140 forme uma veda- ção contra o colo vesical N. Com o cateter 100 posicionado conforme mostrado na Figura 1E, a urina pode entrar livremente na abertura dis- tal 124 do lúmen de drenagem 122, atravessar o lúmen de drenagem 122 e ser coletada em uma bolsa de coleta fixada à extremidade pro- ximal 104 do cateter 100. Conforme mostrado, alguma urina residual R pode permanecer na bexiga B devido à posição da abertura distal 124 do lúmen de drenagem 122 em relação ao colo vesical N.
[0051] Embora o cateter urinário 100 seja mostrado e descrito como sendo um cateter de Foley que inclui o corpo 120 e o balão 140, será reconhecido que outras configurações do cateter 100, com ou sem um balão, podem ser usadas de acordo com várias modali- dades da revelação. Além disso, o cateter 100 pode incluir outros componentes e/ou características em adição àqueles mostrados nas figuras e aqui descritos. Dispositivo de liberação de fármacos
[0052] As Figuras 2A a 2E ilustram um dispositivo de liberação de fármacos 200 (que também pode ser chamado de "dispositivo de libe- ração de agente terapêutico" ou simplesmente de "dispositivo") de acordo com uma ou mais modalidades da revelação. O dispositivo de liberação de fármacos 200 pode ser configurado para liberar um fár- maco de modo controlável a uma região selecionada do trato urinário inferior, como a bexiga, de um paciente cateterizado. Durante o uso, uma porção do dispositivo de liberação de fármacos 200 pode ser in- serido através da uretra e na bexiga do paciente para fornecer uma via para liberar o fármaco à região selecionada. Conforme descrito abaixo, o dispositivo de liberação de fármacos 200 pode ser usado com o ca-
teter urinário 100 para formar um sistema de cateter urinário e libera- ção de fármacos 300 que permite a drenagem contínua de urina em adição à liberação controlada de um fármaco para uma região selecio- nada do trato urinário inferior do paciente, como a bexiga, ao longo de um período de tempo prolongado.
[0053] Conforme mostrado na Figura 2A, o dispositivo de libera- ção de fármacos 200 tem um formato alongado que inclui uma extre- midade distal 202 (que também pode ser chamada de "extremidade da bexiga") e uma extremidade proximal 204 (que também pode ser chamada de "extremidade externa"). O dispositivo 200 inclui uma porção de extremidade distal 206 (que também pode ser chamada de uma "porção de extremidade da bexiga") que se estende a partir da extremidade distal 202 em direção à extremidade proximal 204, uma porção de extremidade proximal 208 (que também pode ser chamada de "porção de extremidade externa") que se estende a partir da ex- tremidade proximal 204 em direção à extremidade distal 202 e uma porção intermediária 210 (que também pode ser chamada de "porção uretral") que se estende desde a porção de extremidade distal 206 até a porção de extremidade proximal 208. Quando o dispositivo de liberação de fármacos 200 é usado para liberar um fármaco para uma região selecionada do trato urinário inferior, a porção de extremidade distal 206 pode ser inserida através da uretra e na bexiga, enquanto a porção intermediária 210 permanece dentro da uretra e a porção de extremidade proximal 208 permanece fora do corpo do paciente.
[0054] O dispositivo de liberação de fármacos 200 inclui um corpo alongado flexível 220 (que também pode ser chamado de "corpo de libe- ração de fármacos" ou "tubo de liberação de fármacos") e um reservató- rio do fármaco 230 (que também pode ser chamado de "reservatório ex- terno do fármaco") fixado ao corpo 220, conforme mostrado. O corpo 220 pode se estender axialmente a partir da extremidade distal 202 até a ex-
tremidade proximal 204 do dispositivo 200 e pode ser configurado para atravessar a uretra para alcançar a bexiga do paciente. Conforme mos- trado, o corpo 220 pode ter um formato tubular alongado e um formato da seção transversal circular, embora outros formatos de corpo 220 possam ser usados. Em algumas modalidades, o corpo 220 é formado como um tubo capilar. O corpo 220 pode incluir um lúmen de liberação de fárma- cos 222 (que também pode ser chamado de "lúmen primário") que se estende axialmente através do corpo 220 e é configurado para permitir que um fármaco atravesse o mesmo a partir do reservatório do fármaco 230 até a bexiga do paciente. Em particular, o lúmen de liberação de fármacos 222 pode se estender desde uma abertura distal 224 (que tam- bém pode ser chamada de "abertura de saída de fármaco") definida no corpo 220 até uma abertura proximal 226 (que também pode ser chama- da de "abertura de entrada de fármaco") definida no corpo 220. Confor- me mostrado, a abertura distal 224 pode ser definida na ou próxima à extremidade distal do corpo 220 e posicionada na ou próxima à extremi- dade distal 202 do dispositivo 200, e a abertura proximal 226 pode ser definida na ou próxima à extremidade proximal do corpo 220 e posicio- nada na ou próxima à extremidade proximal 204 do dispositivo 200. Em algumas modalidades, conforme mostrado, o lúmen de liberação de fár- macos 222 tem um formato cilíndrico e um formato da seção transversal axial circular, embora outros formatos do lúmen de liberação de fármacos 222 possam ser usados.
[0055] O reservatório de fármaco 230 pode incluir um compartimen- to 232 que tem uma pluralidade de câmaras definidas no mesmo. Em particular, o reservatório de fármaco 230 pode incluir uma câmara de fármaco 234 (que também pode ser chamada de "câmara de agente terapêutico") e uma câmara de fluido 236 (que também pode ser cha- mada de "câmara de água") ali definida. A câmara de fármaco 234 pode ser configurada para conter um fármaco na mesma, e a câmara de flui-
do 236 pode ser configurada para conter um fluido na mesma. Confor- me mostrado, a câmara de fármaco 234 e a câmara de fluido 236 po- dem ser separadas por uma barreira osmótica 238 (que também pode ser chamada de "barreira semipermeável"). Desse modo, a câmara de fármaco 234 pode ser definida por (ou seja, delimitada por) uma porção do compartimento 232 e a barreira osmótica 238, e a câmara de fluido 236 pode ser definida por uma outra porção do compartimento 232 e a barreira osmótica 238. Conforme mostrado, a câmara de fármaco 234 e a câmara de fluido 236 podem ser separadas apenas pela barreira os- mótica 238. Em outras palavras, uma primeira superfície da barreira osmótica 238 pode se estender ao longo e definir uma porção da câma- ra de fármaco 234, e uma segunda superfície oposta da barreira osmó- tica 238 pode se estender ao longo e definir uma porção da câmara de fluido 236.
[0056] O reservatório de fármaco 230 pode incluir um fármaco 244 disposto dentro da câmara de fármaco 234 e um fluido 246 disposto dentro da câmara de fluido 236. Em algumas modalidades, o fármaco 244 preenche ou preenche substancialmente a câmara de fármaco 234 e o fluido 246 preenche ou preenche substancialmente a câmara de fluido 236. Em algumas modalidades, o fármaco 244 está em uma forma sólida. Por exemplo, o fármaco 244 pode estar sob a forma de um bloco unitário que preenche ou preenche substancialmente a câ- mara de fármaco 234 ou uma pluralidade de comprimidos, cápsulas, partículas, micropartículas ou outras unidades de fármaco sólidas que preenchem ou preenche substancialmente a câmara de fármaco 234. Em outras modalidades, o fármaco 244 está em uma forma semissóli- da ou em uma forma líquida que preenche ou preenche substancial- mente a câmara de fármaco 234. Em algumas modalidades, o fluido 246 é água estéril ou uma solução aquosa (por exemplo, solução sali- na), embora outros fluidos adequados possam ser usados. O termo
"fluido", como usado aqui, se refere a fluidos incompressíveis, ou seja, líquidos, não os gases.
[0057] A barreira osmótica 238 pode ser uma parede semipermeável que é configurada para permitir que o fluido 246 atravesse a mesma, mas não evita que o fármaco 244 atravesse a mesma. Por exemplo, a barreira osmótica 238 pode ser uma parede permeável à água. Dessa maneira, a barreira osmótica 238 pode permitir que o fluido 246 atraves- se a mesma para dentro da câmara de fármaco 234. Em modalidades nas quais o fármaco 244 está em uma forma sólida ou semissólida, o flu- ido 246 pode solubilizar o fármaco 244 dentro da câmara de fármaco
234. A passagem do fluido 246 através da barreira osmótica 238 e para dentro da câmara de fármaco 234 pode criar pressão osmótica dentro da câmara de fármaco 234. Conforme mostrado, o dispositivo de liberação de fármacos 222 do corpo 220 pode estar em comunicação fluida com a câmara de fármaco 234 através da abertura distal 224 do lúmen 222 e uma abertura correspondente definida no compartimento 232 do reserva- tório de fármaco 230 adjacente à câmara de fármaco 234. Consequen- temente, a pressão osmótica criada dentro da câmara de fármaco 234 pode impulsionar o fármaco 244 para fora da câmara de fármaco 234, através do lúmen de liberação de fármacos 222, e para fora do dispositi- vo de liberação de fármacos 200. Dessa maneira, o reservatório de fár- maco 230 pode ser configurado para operar como uma bomba osmótica para liberar de modo controlável o fármaco 244 a partir do dispositivo de liberação de fármacos 200 e para dentro de uma região selecionada do trato urinário inferior, como a bexiga.
[0058] Em modalidades, a porção proximal e o reservatório de fármaco do dispositivo de liberação de fármacos, em uso, podem ser configurados para serem fixados ao paciente, particularmente, em pacientes ambulatórios. Por exemplo, o reservatório de fármaco pode ser preso com uma tira ao paciente, por exemplo, em torno de uma das coxas do paciente. Por exemplo, o reservatório de fármaco pode ser fixado dentro de uma bolsa de tecido mole que é conectada a um par de tiras de tecido conectáveis entre si por prendedores de gancho e laço ou outros prendedores ajustáveis. Corpo alongado flexível
[0059] O corpo alongado flexível 220 do dispositivo de liberação de fármacos 200 é dimensionado e conformado para se estender através da uretra de um paciente e na bexiga. O corpo 220 é elástico/flexível de mo- do que o corpo 220 possa ser facilmente manobrado para implantação e posicionamento dentro da uretra sem complicações indevidas e com mí- nimo desconforto para o paciente. Quando o dispositivo 200 é inserido no paciente, a porção de extremidade distal 206 é posicionada no interior da bexiga, a porção intermediária 210 é posicionada no interior da uretra e a porção de extremidade proximal 208 é posicionada fora do corpo do pa- ciente. Dessa maneira, o lúmen de liberação de fármacos 222 do corpo 220 se estende a partir de fora do corpo do paciente, através da uretra e na bexiga para facilitar a liberação do fármaco 244 de fora do corpo do paciente na bexiga.
[0060] O corpo alongado flexível 220 é geralmente produzido a partir de materiais poliméricos biocompatíveis conhecidos na técnica. Em algumas modalidades, o material polimérico biocompatível é sili- cone ou outros polímeros não reabsorvíveis conhecidos na técnica. Exemplos de materiais adequados de construção incluem po- li(éteres), poli(acrilatos), poli(metacrilatos), poli(vinil pirrolidonas), po- li(vinil acetatos), poli(uretanos), celuloses, acetatos de celulose, po- li(siloxanos), poli(etileno), poli(tetrafluoroetileno) e outros polímeros fluorados, poli(siloxanos), copolímeros dos mesmos e combinações dos mesmos. Em algumas modalidades, o corpo 220 que define o lúmen de liberação de fármacos 222 é ou inclui um tubo capilar ou estrutura similar. O tubo que forma o lúmen de liberação de fármacos
222 pode ser configurado para ter força de parede adequada e resis- tência à compressão de modo que resista à retração ou constrição quando implantado na uretra. Reservatório de fármaco
[0061] O reservatório de fármaco 220 do dispositivo de liberação de fármacos 200 inclui o compartimento 232 e a barreira osmótica 238 que definem as câmaras do reservatório 220. Conforme descrito acima, o reservatório de fármaco 220 permanece fora do corpo do paciente du- rante o uso do dispositivo 200. A câmara de fármaco 234 pode ser defi- nida por (ou seja, delimitada por) uma porção do compartimento 232 e a barreira osmótica 238, e a câmara de fluido 236 é similarmente definida por uma porção do compartimento 232 e a barreira osmótica 238. O compartimento 232 inclui uma ou mais paredes externas que são im- permeáveis ao fármaco 244 contido no interior da câmara de fármaco 234 e o fluido 246 contido no interior da câmara de fluido 236. A parede ou paredes do compartimento 232 podem ser formadas de qualquer material adequado, como um material polimérico biocompatível. Em al- gumas modalidades, a parede ou paredes do compartimento 232 são formadas do mesmo material do corpo alongado flexível 220, embora o compartimento 232 e o corpo 220 possam ser formados de materiais diferentes em outras modalidades. Em algumas modalidades, a parede ou paredes do compartimento 232 são formadas integralmente com o corpo 220. Por exemplo, o compartimento 232 e o corpo 220 podem ser moldados integralmente como uma estrutura unitária. Em outras moda- lidades, a parede ou paredes do compartimento 232 e o corpo 220 são separadamente formadas e fixadas uma à outra. Por exemplo, o com- partimento 232 e o corpo 220 podem ser separadamente formados por extrusão, moldagem, ou uma combinação dos mesmos, e então fixados um ao outro por um adesivo biocompatível, soldagem ultrassônica ou outros meios de fixação.
[0062] A barreira osmótica 238 pode ser uma parede semipermeá- vel, conforme descrito acima. Em particular, a barreira osmótica 238 po- de ser formada de um material semipermeável que é eficaz para permi- tir que o fluido 246 na câmara de fluido 236 permeie através da mesma e entre na câmara de fármaco 234. A barreira osmótica 238 pode ser semipermeável no sentido de que, enquanto é permeável ao fluido 246, como água, ela é substancialmente ou completamente impermeável ao fármaco 244 na câmara de fármaco 234 e/ou um excipiente. Dessa ma- neira, o fármaco solubilizado 244 e os excipientes não podem se difun- dir através da barreira osmótica 238 e para dentro da câmara de fluido
236. Consequentemente, durante o uso do dispositivo 200, o fluido 246 entra na câmara de fármaco 234, solubiliza o fármaco 244 bem como qualquer excipiente (por exemplo, um excipiente osmótico) contido na câmara de fármaco 234, criando a pressão osmótica na câmara de fár- maco 234. A pressão osmótica faz com que o fármaco solubilizado 244 seja bombeado a partir da câmara de fármaco 234 para dentro e atra- vés do lúmen de liberação de fármacos 222 do corpo 220, e diretamen- te na bexiga através da abertura distal 224. Exemplos não limitadores de materiais semipermeáveis adequados de construção para a barreira osmótica 238 incluem silicones e poliuretanos conhecidos na técnica. Fármaco
[0063] O fármaco 244 pode ser qualquer agente terapêutico, profilá- tico ou de diagnóstico adequado. O fármaco 244 armazenado em e libe- rado a partir do dispositivo 200 pode consistir apenas em um ingrediente farmaceuticamente ativo (API) ou outro agente de interesse, ou o fárma- co 244 pode ser formulado com um ou mais excipientes farmaceutica- mente aceitáveis. O fármaco 244 pode ser um agente biológico. O fár- maco 244 pode ser um metabólito. Para uso na presente invenção, o termo "fármaco" com referência a qualquer fármaco específico aqui des- crito inclui suas formas alternativas, como as formas de sal, as formas de ácido livre, as formas de base livre e hidratos. Em algumas modalidades, o fármaco é um fármaco de alta solubilidade. Para uso na presente in- venção, o termo "alta solubilidade" se refere a um fármaco que tem uma solubilidade acima de cerca de 10 mg/ml de água a 37 °C. Em outras modalidades, o fármaco é um fármaco de baixa solubilidade. Para uso na presente invenção, o termo "baixa solubilidade" se refere a um fármaco tendo uma solubilidade de cerca de 0,001 mg/ml a cerca de 10 mg/ml de água a 37 °C. A solubilidade do fármaco pode ser afetada pelo menos em parte pela sua forma e pH do meio de dissolução. Por exemplo, um fármaco sob a forma de um sal solúvel em água pode ter uma alta solubi- lidade, enquanto o mesmo fármaco em forma de base pode ter uma bai- xa solubilidade.
[0064] Excipientes farmaceuticamente aceitáveis são conhecidos na técnica e podem incluir lubrificantes, modificadores de viscosidade, agen- tes ativos de superfície, agentes osmóticos, diluentes e outros ingredien- tes não ativos da formulação destinados a facilitar o manuseio, estabili- dade, dispersibilidade, molhabilidade e/ou cinética de liberação do fárma- co. O excipiente pode facilitar o carregamento de unidades de fármaco sólido no reservatório de fármaco do dispositivo. O excipiente também pode facilitar a formação de um agente terapêutico em um comprimido farmacêutico sólido que pode ser carregado no interior do reservatório de fármaco. Os excipientes também podem afetar a cinética da liberação de fármacos a partir do dispositivo, como mediante o aumento ou retarda- mento da taxa de solubilidade ou dissolução do fármaco. Em algumas modalidades, no entanto, a taxa de liberação de fármacos é controlada predominantemente por características do reservatório de fármaco, como a espessura e a permeabilidade à água da parede semipermeável.
[0065] O fármaco 244 deve ser liberado do dispositivo de libera- ção de fármacos 200 uma taxa terapeuticamente eficaz. Para alguns fármacos, isso pode exigir a adição de um ou mais excipientes, por exemplo, um agente osmótico para aumentar o fluxo de água, agente solubilizante ou intensificador de solubilidade, agente de ajuste de pH ou agente intensificador de estabilidade. Geralmente, a combinação da solubilidade do fármaco selecionado na presença ou ausência de agentes funcionais, se houver, e fluxo de pressão osmótica determi- nará a taxa de liberação e duração, e tal combinação pode ser confi- gurada para que a taxa e duração estejam dentro de uma faixa tera- peuticamente eficaz. Em modalidades nas quais o fármaco é um fár- maco de baixa solubilidade, o fármaco pode ser formulado com um agente osmótico que tem uma solubilidade mais alta do que a do fármaco, de modo que o agente osmótico acelere a solubilização, causa fluxo de pressão osmótica e/ou liberação subsequente do fár- maco. Isso vantajosamente permite a liberação de fármacos de baixa solubilidade ou de outros fármacos tipicamente liberados apenas por meio de difusão, de dispositivos baseados em liberação osmótica conforme descrito na presente invenção.
[0066] O fármaco 244 pode ser carregado e armazenado no dispo- sitivo 200 de qualquer forma adequada. Em algumas modalidades, o fármaco 244 está em uma formulação de fármaco sólida ou semissólida para reduzir o volume total da câmara de fármaco 234 e do reservatório de fármaco total 230. A forma semissólida pode ser, por exemplo, uma emulsão ou suspensão; um gel ou uma pasta. A forma sólida pode ser, por exemplo, comprimidos, minicomprimidos, péletes, cápsulas, grânu- los ou um pó. Em uma modalidade alternativa, o fármaco 244 é carre- gada para o interior da câmara de fármaco 234 em uma forma líquida. Em algumas modalidades, o fármaco 244 é pré-carregado na câmara de fármaco 234 durante a fabricação do dispositivo de liberação de fár- macos 200. Em outras modalidades, o fármaco 244 é carregada para o interior da câmara de fármaco 234 por um médico logo antes do uso do dispositivo 200.
[0067] Em algumas modalidades, o fármaco 244 inclui um agente antimicrobiano, como um antibiótico, fungicida ou agente antisséptico. Dessa maneira, o dispositivo de liberação de fármacos 200 pode ser efi- caz no tratamento ou na prevenção de infecções do trato urinário associ- adas ao cateter. Em algumas modalidades, o fármaco 244 inclui um anti- fibrótico ou outro agente configurado para promover a cura de ferimentos. Dessa maneira, o dispositivo de liberação de fármacos 200 pode ser efi- caz na prevenção da formação de tecido cicatricial em um ambiente pós- cirúrgico. Em algumas modalidades, o fármaco 244 inclui um agente an- timuscarínico. Dessa maneira, o dispositivo de liberação de fármacos 200 pode ser eficaz no tratamento de pacientes com hiperatividade da bexiga (por exemplo, pacientes com lesão da medula espinhal) que têm catete- res implantados crônicos. Em algumas modalidades, o fármaco 244 inclui um agente que catalisa ou redissolve pedras ou decompõe biofilmes, que pode incluir agentes farmacológicos ou não farmacológicos. Dessa ma- neira, o dispositivo de liberação de fármacos 200 pode ser eficaz na pre- venção de formação de incrustações, pedras ou biofilme. Será reconhe- cido que as modalidades acima descritas do fármaco 244 e os usos do dispositivo de liberação de fármacos 200 são meros exemplos, uma vez que o dispositivo 200 pode ser usado para tratar ou evitar várias condi- ções com o uso de várias formulações do fármaco 244.
[0068] Em uma modalidade, os dispositivos fornecem alívio da dor ao paciente. Uma variedade de agentes anestésicos, agentes analgési- cos e suas combinações pode ser usada como o fármaco 244. Em mo- dalidades, o dispositivo fornece um ou mais agentes anestésicos. Exem- plos representativos de anestésicos da classe das aminoamidas ou ami- das incluem articaína, bupivacaína, carticaína, cinchocaína, etidocaína, levobupivacaína, lidocaína, mepivacaína, prilocaína, ropivacaína e trime- caína. Exemplos representativos de anestésicos da classe dos aminoés- teres ou ésteres incluem amilocaína, benzocaína, butacaína, cloroproca-
ína, cocaína, ciclometicaína, dimetocaína, hexilcaína, larocaína, meprilca- ína, metabutoxicaína, ortocaína, piperocaína, procaína, proparacaína, propoxicaína, proximetacaína, risocaína e tetracaína. O agente anestési- co pode ser formulado como um sal, como um sal de cloridrato, para tor- ná-lo solúvel em água, embora o agente anestésico possa também ser usado na forma de base livre ou hidrato. Outros anestésicos, como lonto- caína, podem ser usados. O fármaco pode ser um composto que exibe um efeito anestésico, como oxibutinina ou propiverina.
[0069] Em uma modalidade, o agente analgésico inclui um opioide. Exemplos representativos de agonistas opioides incluem alfentanila, alilprodina, alfaprodina, anileridina, benzilmorfina, bezitramida, bupre- norfina, butorfanol, clonitazeno, codeína, desomorfina, dextromorami- da, dezocina, diampromida, diamorfona, di-hidrocodeína, di- hidromorfina, dimenoxadol, dimefeptanol, dimetiltiambuteno, dioxafetil butirato, dipipanona, eptazocina, etoeptazina, etilmetiltiambuteno, etil- morfina, etonitazeno fentanila, heroína, hidrocodona, hidromorfona, hidroxipetidina, isometadona, cetobemidona, levorfanol, levofenacil- morfano, lofentanila, meperidina, meptazinol, metazocina, metadona, metopona, morfina, mirofina, nalbufina, narceína, nicomorfina, norle- vorfanol, normetadona, nalorfina, normorfina, norpipanona, ópio, oxi- codona, oximorfona, papavereto, pentazocina, fenadoxona, fenomor- fano, fenazocina, fenoperidina, piminodina, piritramida, proeptazina, promedol, properidina, propiram, propoxifeno, sufentanila, tilidina, tra- madol, seus sais farmaceuticamente aceitáveis e misturas dos mes- mos. Outros fármacos opioides, como agonistas do receptor opioide mu, kappa, delta e nociceptivo, são contemplados.
[0070] Exemplos representativos de outros agentes adequados para alívio da dor incluem agentes como álcool salicílico, cloridrato de fena- zopiridina, acetaminofeno, ácido acetil salicílico, flufenisal, ibuprofeno, indoprofeno, indometacina e naproxeno.
[0071] Em uma modalidade, o dispositivo de liberação de fármacos inclui um fármaco 244 que é usado para tratar condições inflamatórias como cistite intersticial (CI), cistite por radiação, síndrome da bexiga dolo- rosa, prostatite, uretrite, dor pós-cirúrgica e cálculos renais. Exemplos não limitadores de fármacos para essas condições incluem lidocaína, glicosamino glicanos (por exemplo, sulfato de condroitina, sulodexida), polissulfato sódico de pentosana (PPS), sulfóxido de dimetila (DMSO), oxibutinina, mitomicina C, heparina, flavoxato, cetorolaco ou uma combi- nação dos mesmos. Em caso de cálculo renal, o(s) fármaco(s) pode(m) ser selecionado(s) para tratar dor e/ou para promover a dissolução dos cálculos renais. Outros exemplos não limitadores de fármacos que po- dem ser usados no tratamento de CI incluem antagonistas do anticorpo monoclonal ("MAB" - monoclonal antibody) do fator de crescimento do nervo, como tanezumabe, e moduladores do canal de cálcio alfa-2-delta, como PD-299685 ou gabapentina.
[0072] Em uma modalidade, o dispositivo de liberação de fármacos inclui um fármaco 244 que é usado para tratar incontinência frequência ou urgência urinária, incluindo incontinência por meio de pressão e incon- tinência neurogênica, bem como trigonite. Fármacos que podem ser usa- dos incluem agentes anticolinérgicos, agentes antiespasmódicos, agen- tes antimuscarínicos, agonistas de β-2, alfa adrenérgicos, anticonvulsi- vos, inibidores da absorção de norepinefrina, inibidores da absorção de serotonina, bloqueadores do canal de cálcio, ativadores do canal de po- tássio e relaxantes musculares. Exemplos representativos de medica- mentos para o tratamento de incontinência incluem oxibutinina, S- oxibutitina, emeprônio, verapamil, imipramina, flavoxato, atropina, pro- pantelina, tolterodina, rociverina, clembuterol, darifenacina, terodilina, tróspio, hiosciamina, propiverina, desmopressina, vamicamida, brometo de clidínio, cloridrato de diciclomina, glicopirrolato éster aminoálcool, brometo de ipratrópio, brometo de mepenzolato, metilbrometo de escopo-
lamina, bromidrato de escopolamina, brometo de iotrópio, fumarato de fesoterodina, YM-46303 (Yamanouchi Co., Japão), lamperisona (Nippon Kayaku Co., Japão), inaperisona, NS-21 (Nippon Shinyaku Orion, For- menti, Japão/Itália), de NC-1800 (Nippon Chemiphar Co., Japão), Z D- 6169 (Zeneca Co., Reino Unido) e iodeto de estilônio.
[0073] Em uma modalidade, o dispositivo de liberação de fárma- cos inclui um fármaco 244 que é usado para tratar câncer do trato urinário, como câncer de bexiga e câncer de próstata. Os fármacos que podem ser usados incluem agentes antiproliferativos, agentes citotóxicos, agentes quimioterápicos ou uma combinação dos mes- mos. Exemplos representativos de fármacos que podem ser adequa- dos para o tratamento de câncer do trato urinário incluem vacina para o bacilo Calmette Guérin (BCG), cisplatina, doxorrubicina, valrubicina, gencitabina, complexo de parede celular-DNA de micobactéria (MCC), metotrexato, vimblastina, tiotepa, mitomicina, fluorouracil, leuprolida, dietilestilbestrol, estramustina, acetato de megestrol, cipro- terona, flutamida, moduladores seletivos do receptor de estrogênio (ou seja, um SERM, como tamoxifeno), toxinas botulínicas e ciclofos- famida. O fármaco pode ser um agente biológico e pode compreen- der um anticorpo monoclonal, um inibidor de fator de necrose tumoral ("TNF" - tumor necrosis factor), uma antileucina ou similares. O fár- maco também pode ser um imunomodulador, como um agonista do receptor do tipo "toll" ("TLR" - toll-like receptor), incluindo o imiquimo- de ou outro agonista de TLR7. O fármaco também pode ser um inibi- dor de quinase, como um inibidor da tirosina quinase seletivo para o receptor do fator de crescimento de fibroblastos 3 ("FGFR3" - fi- broblast growth factor receptor-3), um inibidor da fosfatidil inositol 3 quinase ("PI3K" - phosphatidylinositol 3 kinase) ou um inibidor da pro- teína quinase ativado por mitogênio ("MAPK" - mitogen-activated pro- tein kinase) entre outros ou suas combinações. Outros exemplos in-
cluem o celecoxibe, erolotinibe, gefitinibe, paclitaxel, Polyphenon E, valrubicina, neocarzinostatina, apaziquona, belinostate, mebutato de ingenol, Urocidin (MCC), Proxinium (VB 4845), BC 819 (BioCancell Therapeutics), hemocianina do caramujo Megathura crenulata, LOR 2040 (Lorus Therapeutics), ácido urocânico, OGX 427 (OncoGenex) e SCH 721015 (Schering-Plough). O tratamento com fármacos pode ser acoplado a uma radiação convencional ou terapia cirúrgica direci- onada ao tecido canceroso.
[0074] Em outra modalidade, o fármaco 244 para o tratamento de câncer intravesical pode incluir moléculas pequenas, como apaziquona, adriamicina, AD-32, doxorrubicina, doxetaxel, epirrubicina, gencitabina, HTI-286 (análogo da hemiasterlina), idarrubicina, ácido γ-linolênico, mi- tozantrona, meglumina e tiotepa; moléculas grandes, como macrófagos ativados, células T ativadas, EGF-dextrano, HPC-doxorrubicina, IL-12, IFN-a2b, IFN-γ, α-lactalbumina, p53 adenovector, TNFα; combinações, como epirrubicina + BCG, IFN + farmarrubicina, doxorrubicina + 5-FU (oral), BCG + IFN e toxina de Pertussis + cistectomia; células ativadas, como macrófagos e células T; infusões intravesicais como IL-2 e doxor- rubicina; quimiossensibilizadores, como BCG + antifirinolíticos (ácido parametilbenzoico ou ácido aminocaproico) e doxorrubicina + verapimil; agentes diagnósticos/de imageamento, como hexilaminolevulinato, 5- ácido aminolevulínico, iododexiuridina, HMFG1 Mab + Tc99m; e agen- tes e para o controle da toxicidade local, como formalina (cistite hemor- rágica).
[0075] Em uma modalidade, o dispositivo de liberação de fárma- cos inclui um fármaco 244 que é usado para tratar infecções envol- vendo a bexiga, a próstata e a uretra. Antibióticos, agentes bacterici- das, fungicidas, antiprotozoário, antissépticos, antivirais e outros agentes anti-infectivos podem ser administrados para o tratamento de tais infecções. Exemplos representativos de fármacos para o trata-
mento de infecções incluem mitomicina, ciprofloxacina, norfloxacina, ofloxacina, metanamina, nitrofurantoína, ampicilina, amoxicilina, nafci- lina, trimetoprima, trimetoprima-sulfametoxazol de sulfonamidas, eri- tromicina, doxiciclina, metronidazol, tetraciclina, canamicina, penicili- nas, cefalosporinas e aminoglicosídeos.
[0076] Em uma modalidade, o dispositivo de liberação de fármacos inclui um fármaco 244 que é usado para tratar fibrose de um sítio uro- genital, como a bexiga ou útero. Exemplos representativos de fármacos para o tratamento de fibroides incluem pentoxifilina (análogo de xanti- na), agentes anti-TNF, anti-TGF, análogos de GnRH, progestinas exó- genas, antiprogestinas, moduladores seletivos do receptor de estrogê- nio, danazol e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs).
[0077] Em uma modalidade, o dispositivo de liberação de fárma- cos inclui um fármaco 244 que é usado para tratar bexiga neurogênica. Exemplos representativos de fármacos para o tratamento da bexiga neurogênica incluem analgésicos ou anestésicos, como lidocaína, bu- pivacaína, mepivacaína, prilocaína, articaína e ropivacaína; anticoli- nérgicos; antimuscarínicos, como oxibutinina ou propiverina; um va- niloide, como capsaicina ou resiniferatoxina; antimuscarínicos como aqueles que agem sobre o receptor muscarínicos de acetilcolina M3 ("mAChRs" - muscarinic acetylcholine receptor); antiespasmódicos in- cluindo agonistas de GABAB como baclofeno; toxinas botulínicas; capsaicinas; antagonistas alfa-adrenérgicos; anticonvulsivos; inibido- res de reabsorção de serotonina como amitriptilina; antagonistas do fator de crescimento do nervo. Em várias modalidades, o fármaco po- de ser um que age sobre aferentes da bexiga ou um que age sobre a transmissão colinérgica eferente, conforme descrito em Reitz et al., Spinal Cord 42:267-72 (2004).
[0078] Em uma modalidade, o fármaco 244 é selecionado dentre aqueles conhecidos para o tratamento de incontinência devido à hipe-
ratividade do detrusor neurológico e/ou do detrusor de baixa compla- cência. Exemplos desses tipos de fármacos incluem fármacos relaxan- tes da bexiga, por exemplo, oxibutinina (agente antimuscarínico com uma atividade relaxante muscular e atividade de anestésico local pro- nunciadas), propiverina, impratrópio, tiotrópio, terodilina, tolterodina, propantelina, oxifenciclimina, flavoxato e antidepressivos tricíclicos; fármacos para bloquear os nervos que enervam a bexiga e a uretra (por exemplo, vaniloides (capsaicina, resiniferatoxina), toxina botulíni- ca A); ou fármacos que modulam a força de contração do detrusor, o reflexo da micção, a dissinergia detrusor-esfíncter (por exemplo, ago- nistas GABAb (baclofeno), benzodiazapinas). O fármaco pode ser se- lecionado dentre aqueles conhecidos para o tratamento de incontinên- cia devido à deficiência esfincteriana neurológica. Exemplos desses fármacos incluem agonistas alfa-adrenérgicos, estrogênios, agonistas beta-adrenérgicos, antidepressivos tricíclicos (imipramina, amitriptili- na). O fármaco pode ser selecionado dentre aqueles conhecidos por facilitar o esvaziamento da bexiga (por exemplo, antagonistas alfa- adrenérgicos (fentolamina) ou colinérgicos). O fármaco pode ser sele- cionado dentre fármacos anticolinérgicos (por exemplo, diciclomina), bloqueadores dos canais de cálcio (por exemplo, verapamil), alcalói- des tropânicos (por exemplo, atropina, escopolamina), nocicepti- na/orfanina FQ e betanecol (por exemplo, agonista muscarínico M3, éster de colina). Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos
[0079] As Figuras 3A a 3I ilustram um sistema de cateter urinário e liberação de fármacos 300 (que também pode ser chamado sim- plesmente de "sistema") de acordo com uma ou mais modalidades da revelação. Conforme mostrado, o sistema 300 inclui o cateter urinário 100 e o dispositivo de liberação de fármacos 200, sendo que cada um pode fornecer as funções descritas acima. O dispositivo de liberação de fármacos 200 pode ser fixado de modo permanente ou removível ao cateter urinário 100. Dessa maneira, o cateter urinário 100 pode servir como uma estrutura de suporte para posicionar e sustentar o dispositivo de liberação de fármacos 200 em relação ao paciente para liberação de fármacos. Por fim, o sistema de cateter urinário e libera- ção de fármacos 300 pode permitir a drenagem contínua de urina em adição à liberação controlada de um fármaco a uma região selecio- nada do trato urinário inferior do paciente, como a bexiga, durante um período de tempo prolongado.
[0080] Conforme mostrado na Figura 3A, o sistema de cateter urinário e liberação de fármacos 300 tem um formato alongado que inclui uma extremidade distal 302 (que também pode ser chamada de "extremidade da bexiga") e uma extremidade proximal 304 (que tam- bém pode ser chamada de "extremidade externa"). O sistema 300 inclui uma porção de extremidade distal 306 (que também pode ser chamada de "porção de extremidade da bexiga") que se estende a partir da extremidade distal 302 em direção à extremidade proximal 304, uma porção de extremidade proximal 308 (que também pode ser chamada de "porção de extremidade externa") que se estende a par- tir da extremidade proximal 304 em direção à extremidade distal 302 e uma porção intermediária 310 (que também pode ser chamada de "porção uretral") que se estende desde a porção de extremidade dis- tal 306 até a porção de extremidade proximal 308. Conforme mostra- do, a porção de extremidade distal 306 inclui a porção de extremida- de distal 106 do cateter urinário 100 e a porção de extremidade distal 206 do dispositivo de liberação de fármacos 200, a porção de extre- midade proximal 308 inclui a porção de extremidade proximal 108 do cateter 100 e a porção de extremidade proximal 208 do dispositivo 200, e a porção intermediária 310 inclui a porção intermediária 110 do cateter 100 e a porção intermediária 210 do dispositivo 200. Quando o sistema de cateter urinário e liberação de fármacos 300 é usado para drenagem da urina da bexiga de um paciente e para liberação de fármacos na bexiga, a porção de extremidade distal 306 pode ser inserida através da uretra e dentro da bexiga, enquanto a porção in- termediária 310 permanece dentro da uretra e a porção de extremi- dade proximal 308 permanece fora do corpo do paciente.
[0081] Em algumas modalidades, o dispositivo de liberação de fár- macos 200 é fixado de modo permanente ao cateter urinário 100, de mo- do que o sistema 300 seja um conjunto permanente. Conforme mostrado nas Figuras 3A a 3D, o dispositivo 200 pode se estender ao longo de ao menos uma porção do comprimento do cateter 100 e ser fixado a ela. Em particular, o corpo do dispositivo 220 pode se estender ao longo de ao menos uma porção do cateter 100 e ser fixado a ela. Em algumas moda- lidades, conforme mostrado, o corpo do dispositivo 220 se estende ao longo da superfície externa do corpo do cateter 120 e é fixado a ela. Por exemplo, o corpo do dispositivo 220 pode ser fixado à superfície externa de um ou mais, ou todos, dentre a porção de extremidade distal do corpo do cateter 120 (ou seja, distalmente em relação ao balão 140), a porção intermediária do corpo do cateter 120 (ou seja, de maneira proximal em relação ao balão 140) e a porção de extremidade proximal do corpo do cateter 120. Em algumas modalidades, o corpo do dispositivo 220 se es- tende ao longo da superfície externa do balão 140 e é fixado à mesma, em adição a ou em vez de ser fixado a um ou mais porções do corpo do cateter 120. Em algumas modalidades, conforme mostrado, pelo menos uma parte da porção de extremidade proximal do corpo do dispositivo 220 é separada (ou seja, não ligada) de uma respectiva parte da porção de extremidade proximal do corpo do cateter 120. Desse modo, essas partes do corpo do cateter 120 e o corpo do dispositivo 220, bem como o reservatório de fármaco 230, podem ser separadamente manipuladas durante o uso do sistema 300. As porções fixadas do dispositivo de libe-
ração de fármacos 200 e do cateter urinário 100 podem ser fixadas de modo permanente uma à outra por um adesivo biocompatível, soldagem ultrassônica ou outros meios de fixação adequados.
[0082] Em outras modalidades, o dispositivo de liberação de fárma- cos 200 é fixado de modo removível ao cateter urinário 100 de modo que o sistema 300 seja um conjunto separável. Dessa maneira, o dispositivo 200 pode ser fixado ao cateter 100, quando a liberação do fármaco é de- sejada, e removido do cateter 100, quando a liberação do fármaco não é necessária. Em tais modalidades, o dispositivo de liberação de fármacos 200 pode incluir um ou mais prendedores liberáveis, como tampas, presi- lhas, faixas, correias ou outros tipos de prendedores mecânicos configu- rados para fixar de modo liberável o dispositivo 200 ao cateter 100. Alter- nativamente, o cateter 100 pode incluir um ou mais prendedores liberá- veis, como tampas, presilhas, faixas, correias ou outros tipos de prende- dores mecânicos configurados para fixar de modo liberável o dispositivo 200 ao cateter 100. De acordo com várias modalidades, os prendedores liberáveis podem fixar de modo liberável o corpo do dispositivo 220 ao corpo do cateter 120 e/ou o balão 140 ao longo de uma ou mais, ou toda, dentre a porção de extremidade distal 306, a porção de extremidade pro- ximal 308 e a porção intermediária 310 do sistema 300.
[0083] Quando o dispositivo de liberação de fármacos 200 é fixa- do, de modo permanente ou removível, ao cateter urinário 100, a abertura distal 224 do lúmen de liberação de fármacos 222 pode ser posicionado ao longo da porção de extremidade distal 306 do sistema
300. Em algumas modalidades, conforme mostrado nas Figuras 3A a 3D, a abertura distal 224 é posicionada na extremidade distal 302 do sistema 300. Em outras modalidades, a abertura distal 224 é posicio- nada próxima, mas espaçada proximalmente da extremidade distal 302 do sistema 300. Em algumas modalidades, a abertura distal 224 do lúmen de liberação de fármacos 222 é posicionada adjacente à abertura distal 124 do lúmen de drenagem 122. Em outras modalida- des, a abertura distal 224 do lúmen de liberação de fármacos 222 é distalmente ou proximalmente espaçado da abertura distal 124 do lúmen de drenagem 122. Em algumas modalidades, conforme mos- trado, a abertura distal 224 do lúmen de liberação de fármacos 222 está voltada para uma primeira direção, e a abertura distal 124 do lúmen de drenagem 122 está voltada para uma segunda direção que é diferente da primeira direção. Por exemplo, a primeira direção pode ser transversal à segunda direção ou pode ser oposta à segunda di- reção. Em outras modalidades, a abertura distal 224 do lúmen de li- beração de fármacos 222 e a abertura distal 124 do lúmen de drena- gem 122 estão voltadas para a mesma direção. Em algumas modali- dades, conforme mostrado, a abertura distal 224 do lúmen de libera- ção de fármacos 222 é distalmente espaçada do balão 140. Em ou- tras modalidades, a abertura distal 224 do lúmen de liberação de fár- macos 222 é posicionada ao longo da superfície externa do balão
140.
[0084] A Figura 3E ilustra o uso do sistema de cateter urinário e liberação de fármacos 300 para permitir que a urina seja drenada da bexiga B de um paciente P e também para liberar o fármaco na bexiga B. Com o dispositivo de liberação de fármacos 200 fixado, de modo permanente ou removível, ao cateter urinário 100 e ao balão 140 na configuração retraída, a porção de extremidade distal 306 do sistema 300 pode ser inserida através da uretra U e na bexiga B. Em particu- lar, uma porção de extremidade distal 306 do sistema 300 pode ser inserida de modo que o balão 140 seja disposto dentro da bexiga B adjacente ao colo vesical N, enquanto a porção intermediária 310 do sistema 300 está disposta dentro da uretra U e a porção de extremida- de proximal 308 do sistema 300 está disposta fora do corpo do pacien- te P. Um fluido, como água estéril, pode ser então passado através do lúmen de insuflação 132 e para o interior da cavidade 142 para inflar o balão 140 para a configuração expandida, de modo que o balão 140 forme uma vedação contra o colo vesical N.
[0085] Com o cateter 100 posicionado conforme mostrado na Fi- gura 3E, a urina pode entrar livremente na abertura distal 124 do lú- men de drenagem 122, atravessar o lúmen de drenagem 122 e ser coletada em uma bolsa de coleta fixada à extremidade proximal 104 do cateter 100. Conforme mostrado, alguma urina residual R pode permanecer na bexiga B devido à posição da abertura distal 124 do lúmen de drenagem 122 em relação ao colo vesical N. Com o dispo- sitivo de liberação de fármacos 200 posicionado conforme mostrado na Figura 3E, o fluido 246 dentro da câmara de fluido 236 podem permear através da barreira osmótica 238 e para o interior da câmara de fármaco 234. Dessa maneira, o fluido 246 pode solubilizar o fár- maco 244 dentro da câmara 234 e criar uma pressão osmótica dentro da câmara de fármaco 234. A pressão osmótica criada pode impulsi- onar o fármaco 244 para fora da câmara de fármaco 234, através do lúmen de liberação de fármacos 222, e para fora do dispositivo de liberação de fármacos 200 na bexiga B. Em particular, o fármaco 244 pode ser liberado do lúmen de liberação de fármacos 222, através da abertura distal 224, diretamente na bexiga B. Em outras palavras, a abertura distal 224 pode estar em comunicação fluida direta com a bexiga B, de modo que o fármaco 244 passe diretamente do lúmen de liberação de fármacos 222 na bexiga B. Dessa maneira, ao alcan- çar a bexiga B, o fármaco 244 não passa através de nenhum compo- nente adicional ou recurso posicionado entre a abertura distal 224 e a bexiga B. Conforme descrito acima, o reservatório do fármaco 230 pode operar como uma bomba osmótica para liberar de modo contro- lável o fármaco 244 a partir do dispositivo de liberação de fármacos 200 e na bexiga durante um período de tempo prolongado, como vá-
rios dias, semanas ou meses, dependendo da carga útil do fármaco do reservatório 230. Como o reservatório de fármaco 230 está dis- posto fora do corpo do paciente, a câmara de fármaco 234 pode ser suficientemente grande para acomodar a carga útil do fármaco ne- cessária para liberação controlada de fármaco ao longo de tal período de tempo prolongado.
[0086] As Figuras 3F e 3G ilustram uma outra versão do sistema de cateter urinário e liberação de fármacos 300, que inclui o dispositivo de liberação de fármacos 200 e o cateter urinário 100. Conforme mos- trado, o corpo do dispositivo 220 pode se estender entre o Balão 140 e a superfície externa do corpo do cateter 120, em vez de correr ao lon- go da parte externa do balão 140, conforme ilustrado nas Figuras 3C e 3D. Dessa forma, o balão 140 pode ajudar a prender a porção de extremidade distal 206 do dispositivo de liberação de fármacos 200 ao cateter urinário 100. Em algumas modalidades, o balão 140 inclui uma passagem definida no seu interior e configurada para permitir que uma porção do corpo do dispositivo 220 seja posicionada no seu interior. Em outras modalidades, o corpo 120 do cateter urinário 100 inclui uma passagem definida no seu interior e configurada para permitir que uma porção do corpo do dispositivo 220 seja posicionada no seu interior. Em ainda outras modalidades, uma passagem pode ser definida entre o balão 140 e o corpo 120 do cateter urinário 100 e configurada para permitir que uma porção do corpo do dispositivo 220 seja posicionado no seu interior. Em algumas modalidades, o dispositivo de liberação de fármacos 200 é fixado de modo removível ao cateter urinário 100 para fornecer a disposição mostrada nas Figuras 3F e 3G. Por exemplo, o corpo do dispositivo 220 pode ser deslizado através da passagem de- finida pelo balão 140 e/ou o corpo 120 e preso em seu interior, por exemplo, por engate por atrito. Em outras modalidades, o dispositivo de liberação de fármacos 200 é fixado de modo permanente ao cateter urinário 100 para fornecer a disposição ilustrada. Por exemplo, o corpo do dispositivo 220 pode ser posicionado através da passagem definida pelo balão 140 e/ou o corpo 120 e permanentemente preso ao balão 140 e/ou o corpo 120 por um ou mais meios adequados de fixação.
[0087] As Figuras 3H e 3I ilustram ainda outra versão do sistema de cateter urinário e liberação de fármacos 300, que inclui o dispositivo de liberação de fármacos 200 e o cateter urinário 100 através de uma tampa 320. Em algumas modalidades, a tampa 320 é uma parte do dis- positivo de liberação de fármacos 200 e é configurada para fixação re- movível ao cateter urinário 100. Por exemplo, a tampa 320 pode ser fi- xada de modo permanente à porção de extremidade distal do corpo do dispositivo 220 e configurada para fixação removível à porção de ex- tremidade distal do corpo do cateter 120, conforme mostrado. Dessa maneira, o dispositivo de liberação de fármacos 200 pode ser fixado de modo removível ao cateter 100 através da tampa 320, quando desejado para liberação de fármacos. Em tais modalidades, a tampa 320 pode ser encaixada por meio de pressão na extremidade distal do corpo do cateter 120, aderida à extremidade distal do corpo do cateter 120 por meio de um adesivo biocompatível removível ou, de outro modo, fixada de modo removível à extremidade distal do corpo do cateter 120. Em outras modalidades, a tampa 320 é fixada de modo permanente ao cor- po do dispositivo 220 e ao corpo do cateter 120.
[0088] As Figuras 3J e 3K ilustram ainda outra versão do sistema de cateter urinário e liberação de fármacos 300, que inclui o dispositivo de liberação de fármacos 200 e o cateter urinário 100. Conforme mos- trado, o corpo do dispositivo 220 pode se estender através do lúmen de drenagem 122 do corpo do cateter 120, de modo que a abertura distal 224 do lúmen de liberação de fármacos 222 é posicionada fora do lú- men de drenagem 122. Em algumas modalidades, o dispositivo de libe- ração de fármacos 200 é fixado de modo removível ao cateter urinário
100 para fornecer a disposição mostrada nas Figuras 3J e 3K. Em ou- tras modalidades, o dispositivo de liberação de fármacos 200 é fixado de modo permanente ao cateter urinário 100 para fornecer a disposição ilustrada. Por exemplo, o corpo do dispositivo 220 pode ser fixado de modo permanente à parede do lúmen de drenagem 122. Em ainda ou- tras modalidades, o dispositivo de liberação de fármacos 200 não está fixado ao cateter urinário 100, uma vez que o corpo do dispositivo 220 é meramente inserido através do lúmen de drenagem 122. Dessa manei- ra, a posição relativa da abertura distal 224 do lúmen de liberação de fármacos 222 em relação à abertura distal 124 do lúmen de drenagem 122 pode ser ajustada, conforme desejado.
[0089] As Figuras 4A a 4E ilustram um sistema de cateter urinário e liberação de fármacos 400 (que também pode ser chamado simplesmen- te de "sistema") de acordo com uma ou mais modalidades da revelação. Conforme mostrado, o sistema 400 inclui o cateter urinário 100, que pode fornecer as funções descritas acima, e um dispositivo de liberação de fármacos 450 (que também pode ser chamado de "dispositivo de libera- ção de agente terapêutico" ou simplesmente de "dispositivo") fixado ao cateter urinário 100. O dispositivo de liberação de fármacos 450 pode ser fixado de modo permanente ou removível ao cateter urinário 100. Dessa maneira, o cateter urinário 100 pode servir como uma estrutura de supor- te para posicionar e sustentar o dispositivo de liberação de fármacos 450 em relação ao paciente para liberação de fármacos. Por fim, o sistema de cateter urinário e liberação de fármacos 400 pode permitir a drenagem contínua de urina em adição à liberação controlada de um fármaco a uma região selecionada do trato urinário inferior do paciente, como a be- xiga, durante um período de tempo prolongado.
[0090] Conforme mostrado na Figura 4A, o sistema de cateter uri- nário e liberação de fármacos 400 tem um formato alongado que inclui uma extremidade distal 402 (que também pode ser chamada de "ex-
tremidade da bexiga") e uma extremidade proximal 404 (que também pode ser chamada de "extremidade externa") posicionadas ao longo de um eixo geométrico longitudinal A do cateter 400. O sistema 400 inclui uma porção de extremidade distal 406 (que também pode ser chamada de "porção de extremidade da bexiga") que se estende a partir da extremidade distal 402 em direção à extremidade proximal 404 ao longo do eixo geométrico longitudinal A, uma porção de extre- midade proximal 408 (que também pode ser chamada de "porção de extremidade externa") que se estende a partir da extremidade proximal 404 em direção à extremidade distal 402 ao longo do eixo geométrico longitudinal A e uma porção intermediária 410 (que também pode ser chamada de "porção uretral") que se estende axialmente a partir da porção de extremidade distal 406 até a porção de extremidade proxi- mal 408. Conforme mostrado, a porção de extremidade distal 406 in- clui a porção de extremidade distal 106 do cateter urinário 100 e o dis- positivo de liberação de fármacos 450, a porção de extremidade pro- ximal 408 inclui a porção de extremidade proximal 108 do cateter 100, e a porção intermediária 410 inclui a porção intermediária 110 do cate- ter 100. Quando o sistema de cateter urinário e liberação de fármacos 400 é usado para drenagem da urina da bexiga de um paciente e para liberação de fármacos na bexiga, a porção de extremidade distal 406 pode ser inserida através da uretra e dentro da bexiga, enquanto a porção intermediária 410 permanece dentro da uretra e a porção de extremidade proximal 408 permanece fora do corpo do paciente.
[0091] O dispositivo de liberação de fármacos 450 pode ser confi- gurado para liberar um fármaco de modo controlável a uma região se- lecionada do trato urinário inferior, como a bexiga, de um paciente ca- teterizado. Durante o uso, o dispositivo de liberação de fármacos intei- ro 450 pode ser inserido através da uretra e na bexiga do paciente pa- ra fornecer um mecanismo para liberar o fármaco à região seleciona-
da. Conforme mostrado na Figura 4A, o dispositivo de liberação de fármacos 450 tem um formato anular que se estende em torno e coa- xial ao eixo geométrico longitudinal A do sistema 400. Dessa maneira, o dispositivo de liberação de fármacos 450 pode se estender totalmen- te ao redor de uma porção de extremidade distal do corpo 120 do cate- ter 100. Embora o dispositivo de liberação de fármacos 450 seja ilus- trado como tendo um formato anular ou toroidal, será entendido que outros formatos do dispositivo 450 podem ser usados em outras moda- lidades. Conforme mostrado, o dispositivo de liberação de fármacos 450 inclui uma extremidade distal 452 e uma extremidade proximal 454 oposta à extremidade distal 452. Quando o dispositivo de libera- ção de fármacos 450 é usado para liberar um fármaco para uma regi- ão selecionada do trato urinário inferior, como a bexiga do paciente, o dispositivo inteiro 450 pode ser inserido através da uretra de modo que a extremidade distal 452 e a extremidade proximal 454 permanecem dentro da bexiga.
[0092] Conforme mostrado, o dispositivo de liberação de fármacos 450 pode incluir, ou pode ser formado como, um reservatório de fárma- co 460 fixado à porção de extremidade distal do corpo do cateter 120. Em algumas modalidades, o reservatório do fármaco 460 é fixado de modo permanente ao corpo do cateter 120. Em outras modalidades, o reservatório do fármaco 460 é fixado de modo removível ao corpo do cateter 120, por exemplo, por um ou mais prendedores liberáveis. O reservatório de fármaco 460 pode ter um formato anular ou toroidal, embora outros formatos do reservatório de fármaco 460 possam ser usados.
[0093] Conforme mostrado, o reservatório do fármaco 460 pode ser posicionado axialmente entre a abertura distal 124 do lúmen de drena- gem 122 e o balão 140. Em outras palavras, a extremidade distal do reservatório de fármaco 460 pode ser posicionada proximalmente com relação à abertura distal 124, e a extremidade proximal do reservatório de fármaco 460 pode ser posicionada distalmente com relação ao balão
140. Em algumas modalidades, conforme mostrado, a extremidade dis- tal do reservatório de fármaco 460 é axialmente espaçada da abertura distal 124, e a extremidade proximal do reservatório de fármaco 460 é axialmente espaçada do balão 140. Alternativamente, a extremidade distal do reservatório de fármaco 460 pode estar em posição contígua com a abertura distal 124, e/ou a extremidade proximal do reservatório de fármaco 460 pode estar em posição contígua com o balão 140. Me- diante o posicionamento do dispositivo de liberação de fármacos abaixo da abertura distal 124 e acima do balão 140, o dispositivo de liberação de fármacos vantajosamente será posicionado em, ou em contato com, o volume residual de urina na bexiga, que tende a permanecer abaixo da abertura para drenagem, uma vez que o dispositivo de liberação de fármacos 450 depende da urina, o meio para a transferência do fármaco a partir do dispositivo aos tecidos da bexiga do paciente.
[0094] O reservatório de fármaco 460 pode incluir um comparti- mento 462 que tem uma ou mais câmaras definidas no mesmo. Em particular, o reservatório de fármaco 460 pode incluir uma câmara de fármaco 464 (que também pode ser chamada de "câmara de agente terapêutico") definida no mesmo. Embora a modalidade ilustrada in- clua apenas uma única câmara de fármaco 464, o reservatório de fár- maco 460 pode incluir duas ou mais câmaras de fármaco 464 em ou- tras modalidades. A câmara de fármaco 464 pode ser configurada pa- ra conter um fármaco na mesma. Em algumas modalidades, conforme mostrado, a câmara 464 é definida por (ou seja, delimitada por) uma porção do compartimento 462 e uma porção do corpo do cateter 120. Em particular, a câmara de fármaco 464 pode ser definida por uma superfície interna da parede circunferencial externa do compartimento 462 e uma superfície externa da parede lateral do corpo do cateter
120, conforme mostrado. Em outras modalidades, a câmara de fárma- co 464 é inteiramente definida pelo compartimento 462. Por exemplo, o compartimento 462 pode incluir uma parede circunferencial interna que se estende ao longo e ao redor da superfície externa da parede lateral do corpo do cateter 120, de modo que a câmara de fármaco 464 é definida por e entre a superfície interna da parede circunferenci- al externa e a superfície externa da parede circunferencial interna do compartimento 462.
[0095] Conforme mostrado na Figura 4D, o reservatório de fár- maco 460 pode incluir um fármaco 474 disposto dentro da câmara de fármaco 464. Em algumas modalidades, o fármaco 474 preenche ou preenche substancialmente a câmara de fármaco 464. Em algumas modalidades, o fármaco 474 está em uma forma sólida. Por exemplo, o fármaco 474 pode estar sob a forma de um bloco unitário que pre- enche ou preenche substancialmente a câmara de fármaco 464 ou uma pluralidade de comprimidos, minicomprimidos, péletes, cápsulas, grânulos ou pó ou outras unidades de fármaco sólidas que preen- chem ou preenche substancialmente a câmara de fármaco 464. Em outras modalidades, o fármaco 474 está em uma forma semissólida ou em uma forma líquida que preenche ou preenche substancialmen- te a câmara de fármaco 464. A forma semissólida pode ser, por exemplo, uma emulsão ou suspensão; um gel ou uma pasta. Em al- gumas modalidades, o fármaco 474 é pré-carregado na câmara de fármaco 464 durante a fabricação do dispositivo de liberação de fár- macos 450. Em outras modalidades, o fármaco 474 é carregado para o interior da câmara de fármaco 464 por um médico logo antes do uso do dispositivo de liberação de fármacos 450. O fármaco 474 pode ser qualquer agente terapêutico, profilático ou de diagnóstico. De acordo com várias modalidades, o fármaco 474 pode ser ou pode in- cluir qualquer um dentre os agentes descritos acima em relação ao fármaco 244, embora outros agentes possam ser usados em outras modalidades.
[0096] A parede ou paredes do compartimento 462 podem ser for- madas de qualquer material adequado, como um material polimérico biocompatível. Em algumas modalidades, a parede ou paredes do com- partimento 462 são formadas do mesmo material do corpo do cateter 120, embora o compartimento 462 e o corpo do cateter 120 possam ser formados de materiais diferentes em outras modalidades. Em algumas modalidades, a parede ou paredes do compartimento 462 são formadas integralmente com o corpo do cateter 120. Por exemplo, o comparti- mento 462 e o corpo do cateter 120 podem ser moldados integralmente como uma estrutura unitária. Em outras modalidades, a parede ou pa- redes do compartimento 462 e o corpo 120 são separadamente forma- das e fixadas uma à outra. Por exemplo, o compartimento 462 e o corpo do cateter 120 podem ser separadamente formados por extrusão, mol- dagem, ou uma combinação dos mesmos, e então fixados um ao outro por um adesivo biocompatível, soldagem ultrassônica ou outros meios de fixação. Em algumas modalidades, o compartimento 462 é formado de um material elastomérico ou flexível para permitir alguma deforma- ção do compartimento 462 o que pode facilitar a inserção do dispositivo de liberação de fármacos 450 através da uretra e na bexiga do pacien- te. O material usado para formar o compartimento 462 também pode ser permeável à água ou poroso de modo que o fluido de solubilização (por exemplo, urina) pode entrar na câmara de fármaco 464 para solubi- lizar o fármaco 474 uma vez que o dispositivo de liberação de fármacos 450 é posicionado na bexiga. Por exemplo, silicone ou outro material elastomérico biocompatível pode ser usado. Em várias modalidades, dependendo pelo menos em parte do mecanismo de liberação de fár- macos selecionado para o fármaco selecionado, a(s) parede(s) do com- partimento pode(m) ser formada(s) de um material elastomérico termo-
plástico, como um ou mais poliuretanos termoplásticos adequados co- nhecidos na Técnica. Exemplos de tais materiais incluem Tecophilic™, HydroThane™, Hydromed™, Dryflex™, Carbothane™, Tecoflex™, Iso- plast™, Pellethane™, Tecoplast™, Tecothane™ ou uma combinação dos mesmos.
[0097] O compartimento 462 é configurado para permitir que o fármaco 474 seja liberado da câmara de fármaco 464 e na bexiga do paciente. O mecanismo de liberação de fármacos pode ser osmose ou difusão através do(s) orifício(s) ou permeação através da mem- brana do reservatório com ou sem um orifício. A taxa de liberação do fármaco 474 da câmara de fármaco 464 é geralmente controlada pelo design da combinação dos componentes do dispositivo, incluindo mas não se limitando a materiais, dimensões, área superficial e aber- turas do compartimento 462, bem como a formulação específica do fármaco e a massa total da carga do fármaco, entre outros.
[0098] Em algumas modalidades, o compartimento 462 inclui uma ou mais aberturas 466 que se estendem através da parede ou paredes do compartimento 462 e em comunicação fluida com a câmara de fár- maco 464. Em algumas modalidades em que uma abertura 466 é for- necida, a abertura 466 pode ser temporariamente fechada por uma membrana de temporização degradável ou dissolúvel, que pode con- trolar o início da liberação do fármaco 474 a partir da câmara de fár- maco 464.
[0099] Em algumas modalidades, o reservatório de fármaco 460 opera como uma bomba osmótica. Em tais modalidades, o comparti- mento 462 pode ser formado a partir de um material permeável à água, como um silicone, que pode agir como uma membrana semi- permeável, permeável à água, mas não ao fármaco selecionado na forma solubilizada. Após o posicionamento do dispositivo de liberação de fármacos 460 dentro da bexiga, a urina se difunde através de uma parede do compartimento 462, entra na câmara de fármaco 464 e solubiliza o fármaco 474. O fármaco solubilizado 474 é então dispen- sado a uma taxa controlada para fora da câmara de fármaco 464 através da uma ou mais aberturas 466, acionado por meio de pres- são osmótica na câmara de fármaco 464. A taxa de liberação e o de- sempenho geral da bomba osmótica são afetados pelos parâmetros do dispositivo, como a área superficial do compartimento 462; a per- meabilidade ao líquido do material usado para formar o compartimen- to 462; o tamanho e a disposição das aberturas 466; e o perfil de dis- solução da formulação de fármacos, entre outros fatores.
[00100] Em outras modalidades, o dispositivo de liberação de fárma- cos 450 pode operar essencialmente por meio de difusão do fármaco 474 a partir do compartimento 462 através de (i) uma ou mais aberturas dis- tintas 466 formadas na parede ou paredes do compartimento 462, (ii) através da parede ou paredes do próprio compartimento 462, que pode ser permeável ao fármaco 474, ou (iii) uma combinação dos mesmos. Em modalidades nas quais a difusão ocorre através da parede ou pare- des do compartimento 462, as aberturas 466 ou poros da passagem po- dem não ser incluídos. Em ainda outras modalidades, o dispositivo de liberação de fármacos 450 pode operar por meio de uma combinação de osmose e difusão.
[00101] Em algumas modalidades, o compartimento 462 é não- reabsorvível. Por exemplo, o compartimento 462 pode ser formado de um silicone de grau médico. Em um outro exemplo, o compartimento pode ser formado de um elastômero termoplástico, conforme descrito acima. Outros exemplos de materiais não reabsorvíveis adequados incluem polímeros sintéticos selecionados dentre poli(éteres), po- li(acrilatos), poli(metacrilatos), poli(vinil pirrolidonas), poli(vinil aceta- tos), poli(uretanos), celuloses, acetatos de celulose, poli(siloxanos), poli(etileno), poli(tetrafluoroetileno) e outros polímeros fluorados, po-
li(siloxanos), copolímeros dos mesmos e combinações dos mesmos.
[00102] Em algumas modalidades, o compartimento 462 é bioero- dível. Em uma modalidade de um compartimento bioerodível 462, o compartimento 462 é formado de um polímero biodegradável ou bior- reabsorvível. Exemplos de tais materiais adequados incluem políme- ros sintéticos selecionados dentre poli(amidas), poli(ésteres), po- li(éster amidas), poli(anidridos), poli(ortoésteres), polifosfazenos, pseudopoli(aminoácidos), poli(glicerol-sebacato) (PGS), copolímeros dos mesmos e misturas dos mesmos.
[00103] O tamanho, número e colocação das aberturas 466 podem ser selecionados para fornecer uma taxa controlada de liberação do fármaco 474. Um dispositivo de liberação de fármacos 450 que opera principalmente como uma bomba osmótica pode ter uma ou mais aber- turas 466 pequenas o suficiente para reduzir a difusão do fármaco 474 através da(s) abertura(s) 466, ainda que grandes o suficiente e ade- quadamente espaçadas ao longo do compartimento 462 para gerenci- ar o acúmulo de pressão hidrostática no compartimento 462. Dentro dessas restrições, o tamanho e o número de aberturas 466 para um único dispositivo de liberação de fármacos 450 podem ser variados para obter uma taxa de liberação selecionada. Em uma modalidade exemplificadora, o dispositivo inclui uma única abertura tendo um diâ- metro entre cerca de 20 µm e cerca de 500 µm. Em modalidades nas quais o dispositivo de liberação de fármacos 450 opera principalmente por meio de difusão, as aberturas 466, se estiverem presentes, podem ser nessa faixa ou superior.
[00104] Em algumas modalidades, o compartimento 462 pode não ter quaisquer aberturas e, nesse caso, o fármaco 474 pode ser libera- do por meio de um mecanismo de liberação diferente de osmose, co- mo difusão através da parede ou paredes do compartimento 462. De modo similar, um dispositivo de liberação de fármacos 450 tendo múl-
tiplas câmaras de fármaco distintas 464 pode ter aberturas 466 asso- ciadas a todas, algumas, ou nenhuma das câmaras de fármaco 464, e, nesse caso, a liberação das diferentes câmaras de fármaco 464 pode ocorrer por meio de diferentes mecanismos de liberação.
[00105] A Figura 4E ilustra o uso do sistema de cateter urinário e liberação de fármacos 400 para permitir que a urina seja drenada da bexiga B de um paciente P e também para liberar o fármaco na bexiga B. Com o dispositivo de liberação de fármacos 450 fixado, de modo permanente ou removível, ao cateter urinário 100 e ao balão 140 na configuração retraída, a porção de extremidade distal 406 do sistema 400 pode ser inserida através da uretra U e na bexiga B. Em particu- lar, uma porção de extremidade distal 406 do sistema 400 pode ser inserida de modo que o balão 140 seja disposto dentro da bexiga B adjacente ao colo vesical N, enquanto a porção intermediária 410 do sistema 400 está disposta dentro da uretra U e a porção de extremida- de proximal 408 do sistema 400 está disposta fora do corpo do pacien- te P. Um fluido, como água estéril, pode ser então passado através do lúmen de insuflação 132 e para o interior da cavidade 142 para inflar o balão 140 para a configuração expandida, de modo que o balão 140 forme uma vedação contra o colo vesical N.
[00106] Com o cateter 100 posicionado conforme mostrado na Figu- ra 4E, a urina pode entrar livremente na abertura distal 124 do lúmen de drenagem 122, atravessar o lúmen de drenagem 122 e ser coletada em uma bolsa de coleta fixada à extremidade proximal 104 do cateter 100. A urina flui por gravidade. Conforme mostrado, alguma urina residual R pode permanecer na bexiga B devido à posição da abertura distal 124 do lúmen de drenagem 122 em relação ao colo vesical N. Com o dispo- sitivo de liberação de fármacos 450 posicionado entre a abertura distal 124 do lúmen de drenagem 122 e o balão 140, conforme mostrado na Figura 4E, o dispositivo 450 pode estar contido dentro da urina residual
R. Em modalidades nas quais o compartimento 462 é formado a partir de um material permeável à água, alguma urina residual R pode per- mear através da parede ou paredes do compartimento 462 e solubilizar o fármaco 474 dentro da câmara de fármaco 464. Em última análise, o dispositivo de liberação de fármacos 450 pode liberar o fármaco 474 de modo controlável na bexiga B através de uma ou mais aberturas 466 ou poros ou através da parede ou paredes do compartimento 462, de acordo com um ou mais dos mecanismos de liberação descritos acima. Em particular, o dispositivo de liberação de fármacos 450 pode liberar o fármaco 474 diretamente na bexiga B. O fármaco 474 pode ser liberado do dispositivo de liberação de fármacos 450 e na bexiga B durante um período de tempo prolongado, como vários dias, semanas ou meses, dependendo da carga útil do reservatório de fármaco 460. Se o fármaco 474 presente na câmara de fármaco 464 se esgotar, a câmara de fár- maco 464 pode ser reabastecida, um novo dispositivo de liberação de fármacos 450 pode ser fixado ao cateter urinário 100 após a remoção do sistema de cateter urinário e liberação de fármacos 400, ou um novo sistema 400 pode ser utilizado para liberação adicional de fármacos.
[00107] As Figuras 5A a 5E ilustram um sistema de cateter urinário e liberação de fármacos 500 (que também pode ser chamado sim- plesmente de "sistema") de acordo com uma ou mais modalidades da revelação. Conforme mostrado, o sistema 500 inclui o cateter urinário 100, que pode fornecer as funções descritas acima, o dispositivo de liberação de fármacos 450 fixado ao cateter urinário 100. O dispositivo de liberação de fármacos 450 pode ser fixado de modo permanente ou removível ao cateter urinário 100. Dessa maneira, o cateter urinário 100 pode servir como uma estrutura de suporte para posicionar e sus- tentar o dispositivo de liberação de fármacos 450 em relação ao paci- ente para liberação de fármacos. Por fim, o sistema de cateter urinário e liberação de fármacos 500 pode permitir a drenagem contínua de urina em adição à liberação controlada de um fármaco a uma região selecionada do trato urinário inferior do paciente, como a bexiga, du- rante um período de tempo prolongado.
[00108] Conforme mostrado na Figura 5A, o sistema de cateter uri- nário e liberação de fármacos 500 tem um formato alongado que inclui uma extremidade distal 502 (que também pode ser chamada de "ex- tremidade da bexiga") e uma extremidade proximal 504 (que também pode ser chamada de "extremidade externa") posicionadas ao longo de um eixo geométrico longitudinal A do cateter 500. O sistema 500 inclui uma porção de extremidade distal 506 (que também pode ser chamada de "porção de extremidade da bexiga") que se estende a partir da extremidade distal 502 em direção à extremidade proximal 504 ao longo do eixo geométrico longitudinal A, uma porção de extre- midade proximal 508 (que também pode ser chamada de "porção de extremidade externa") que se estende a partir da extremidade proximal 504 em direção à extremidade distal 502 ao longo do eixo geométrico longitudinal A e uma porção intermediária 510 (que também pode ser chamada de "porção uretral") que se estende axialmente a partir da porção de extremidade distal 506 até a porção de extremidade proxi- mal 508. Conforme mostrado, a porção de extremidade distal 506 in- clui a porção de extremidade distal 106 do cateter urinário 100 e o dis- positivo de liberação de fármacos 450, a porção de extremidade pro- ximal 508 inclui a porção de extremidade proximal 108 do cateter 100, e a porção intermediária 510 inclui a porção intermediária 110 do cate- ter 100. Quando o sistema de cateter urinário e liberação de fármacos 500 é usado para drenagem da urina da bexiga de um paciente e para liberação de fármacos na bexiga, a porção de extremidade distal 506 pode ser inserida através da uretra e dentro da bexiga, enquanto a porção intermediária 510 permanece dentro da uretra e a porção de extremidade proximal 508 permanece fora do corpo do paciente.
[00109] O cateter urinário 100 ilustrado nas Figuras 5A a 5E é geral- mente similar ao cateter 100 descrito acima em relação às Figuras 1A a 1E mas pode incluir recursos adicionais descritos mais adiante neste do- cumento. De acordo com a modalidade do cateter urinário 100 ilustrado nas Figuras 5A a 5E, o corpo 120 inclui um lúmen de liberação de fár- macos 152 (que também pode ser chamado de "lúmen terciário") que se estende axialmente através do cateter 100 e é configurado para permitir que um fármaco ou solução medicamentosa seja liberado através do mesmo a partir de uma fonte de fármacos fixada à extremidade proximal 104 do cateter 100. Em particular, o lúmen de liberação de fármacos 152 pode se estender desde uma abertura distal 154 (que também pode ser chamada de "abertura de saída de fármaco") definida no corpo 120 até uma abertura proximal 156 (que também pode ser chamada de "abertura de entrada de fármaco") definida no corpo 120. Conforme mostrado, a abertura distal 154 pode ser definida em uma parede lateral do corpo 120 e posicionada adjacente ao dispositivo de liberação de fármacos 450, e a abertura proximal 156 pode ser definida na ou próxima à extremidade proximal 104 do cateter 100. Por exemplo, a abertura proximal 156 pode ser definida na extremidade proximal de um braço de liberação de fárma- cos 158 do corpo 120. Em algumas modalidades, conforme mostrado, o lúmen de liberação de fármacos 152 tem um formato cilíndrico e um for- mato da seção transversal axial circular, embora outros formatos do lú- men de liberação de fármacos 152 possam ser usados. Em algumas modalidades, conforme mostrado, um eixo geométrico longitudinal do lúmen de liberação de fármacos 152 é deslocado em relação ao eixo ge- ométrico longitudinal do corpo 120 e ao eixo geométrico longitudinal A do cateter 500. Em algumas modalidades, conforme mostrado, uma válvula 160 é posicionada dentro da abertura distal 154, entre o lúmen de libera- ção de fármacos 152 dispositivo de liberação de fármacos 450.
[00110] O dispositivo de liberação de fármacos 450 ilustrado nas
Figuras 5A a 5E é geralmente similar ao dispositivo de liberação de fármacos 450 descrito acima em relação às Figuras 4A a 4E, mas pode incluir recursos adicionais descritos mais adiante neste docu- mento. De acordo com a modalidade do dispositivo de liberação de fármacos 450 ilustrado nas Figuras 5A a 5E, o compartimento 462 do reservatório de fármaco 460 inclui uma abertura 478 posicionada adjacente à abertura distal 154 do lúmen de liberação de fármacos
152. Dessa maneira, o lúmen de liberação de fármacos 152 do cate- ter 100 pode estar em comunicação fluida com a câmara de fármaco 464 do reservatório de fármaco 460, embora essa comunicação fluida possa ser controlada pela válvula 160 em algumas modalidades. Em particular, a válvula 160 pode ser uma válvula unidirecional configu- rada para permitir que o fluido flua a partir do lúmen de liberação de fármacos 152 para dentro da câmara de fármaco 464 mas evitando que o fluido flua a partir da câmara de fármaco 464 para dentro do lúmen de liberação de fármacos 152.
[00111] Em algumas modalidades nas quais o fármaco 474 não é pré- carregado dentro da câmara de fármaco 464, o lúmen de liberação de fármacos 152 pode ser usado para preencher a câmara de fármaco 464 com o fármaco 474 (em uma forma líquida) antes do uso do sistema 500 (ou seja, antes da inserção da porção de extremidade distal 506 do sis- tema 500 através da uretra e na bexiga do paciente). De acordo com es- sa abordagem, um médico pode escolher carregar o dispositivo de libe- ração de fármacos 450 com uma formulação de fármaco específica logo antes do uso do sistema 500. Em outras modalidades nas quais o fárma- co 474 não é pré-carregado dentro da câmara de fármaco 464, o lúmen de liberação de fármacos 152 pode ser usado para preencher a câmara 464 com o fármaco 474 (em uma forma líquida) após a inserção da por- ção de extremidade distal 506 do sistema 500 através da uretra e na be- xiga do paciente. De acordo com essa abordagem, o volume reduzido do dispositivo de liberação de fármacos 450 (isto é, quando a câmara de fármaco 464 está vazia) pode facilitar a inserção da porção de extremi- dade distal 506 através da uretra e na bexiga. Nessas modalidades e em outras nas quais o fármaco 474 é pré-carregado na câmara de fármaco 464, o lúmen de liberação de fármacos 152 também pode ser usado para reabastecer a câmara de fármaco 464 com fármaco adicional 474 (em uma forma líquida) após a depleção da carga útil de fármaco inicial.
[00112] A Figura 5E ilustra o uso do sistema de cateter urinário e liberação de fármacos 500 para permitir que a urina seja drenada da bexiga B de um paciente P e também para liberar o fármaco na bexiga B. Com o dispositivo de liberação de fármacos 450 fixado, de modo permanente ou removível, ao cateter urinário 100 e ao balão 140 na configuração retraída, a porção de extremidade distal 506 do sistema 500 pode ser inserida através da uretra U e na bexiga B. Em particu- lar, uma porção de extremidade distal 506 do sistema 500 pode ser inserida de modo que o balão 140 seja disposto dentro da bexiga B adjacente ao colo vesical N, enquanto a porção intermediária 510 do sistema 500 está disposta dentro da uretra U e a porção de extremida- de proximal 508 do sistema 500 está disposta fora do corpo do pacien- te P. Um fluido, como água estéril, pode ser então passado através do lúmen de insuflação 132 e para o interior da cavidade 142 para inflar o balão 140 para a configuração expandida, de modo que o balão 140 forme uma vedação contra o colo vesical N.
[00113] Em algumas modalidades, a câmara de fármaco 464 pode ser preenchida com o fármaco 474 antes ou após a inserção da porção de extremidade distal 506 do sistema 500 através da uretra U e na bexi- ga B. Em particular, uma fonte de fluido, como uma seringa ou uma bomba, pode ser fixada à abertura proximal 156 do lúmen de liberação de fármacos 152 e usada para liberar o fármaco 474 através do lúmen de liberação de fármacos 152 e para dentro da câmara de fármaco 464. Em outras modalidades, a câmara de fármaco 464 pode ser pré-carregada com o fármaco 474 durante a fabricação do sistema 500.
[00114] Com o cateter 100 posicionado conforme mostrado na Figu- ra 5E, a urina pode entrar livremente na abertura distal 124 do lúmen de drenagem 122, atravessar o lúmen de drenagem 122 e ser coletada em uma bolsa de coleta fixada à extremidade proximal 104 do cateter 100. Conforme mostrado, alguma urina residual R pode permanecer na bexi- ga B devido à posição da abertura distal 124 do lúmen de drenagem 122 em relação ao colo vesical N. Com o dispositivo de liberação de fármacos 450 posicionado entre a abertura distal 124 do lúmen de dre- nagem 122 e o balão 140, conforme mostrado na Figura 5E, o disposi- tivo 450 pode estar contido dentro da urina residual R. Em modalidades nas quais o compartimento 462 é formado a partir de um material per- meável à água, alguma urina residual R pode permear através da pare- de ou paredes do compartimento 462 e solubilizar o fármaco 474 dentro da câmara de fármaco 464. Em última análise, o dispositivo de libera- ção de fármacos 450 pode liberar o fármaco 474 de modo controlável na bexiga B através de uma ou mais aberturas 466 ou poros ou através da parede ou paredes do compartimento 462, de acordo com um ou mais dos mecanismos de liberação descritos acima. Em particular, o dispositivo de liberação de fármacos 450 pode liberar o fármaco 474 diretamente na bexiga B. O fármaco 474 pode ser liberado do dispositi- vo de liberação de fármacos 450 e na bexiga B durante um período de tempo prolongado, como vários dias, semanas ou meses, dependendo da carga útil do reservatório de fármaco 460.
[00115] Se o fármaco 474 presente na câmara de fármaco 464 se esgotar, a câmara de fármaco 464 poderá ser reabastecida. Em par- ticular, uma fonte de fluido, como uma seringa ou uma bomba, pode ser fixada à abertura proximal 156 do lúmen de liberação de fármacos 152 e usada para liberar o novo fármaco 474 através do lúmen de liberação de fármacos 152 e para dentro da câmara de fármaco 464. A válvula unidirecional 160 pode manter o novo fármaco 474 dentro da câmara de fármaco 464, evitando que o novo fármaco 474 flua de volta para dentro do lúmen de liberação de fármacos 152. O lúmen de liberação de fármacos 152 vantajosamente pode permitir que a câma- ra de fármaco 464 seja reabastecida quantas vezes for necessário para liberar continuamente o fármaco durante um período de trata- mento desejado.
[00116] As publicações aqui citadas e o material para o qual elas são citadas estão especificamente incorporadas por referência. Modi- ficações e variações dos dispositivos, sistemas e métodos aqui des- critos ficarão evidentes para os versados na técnica a partir da des- crição detalhada anteriormente mencionada. Essas modificações e variações se destinam a estar incluídas no escopo das reivindicações anexas.

Claims (98)

REIVINDICAÇÕES
1. Dispositivo de liberação de fármacos para uso com um ca- teter urinário, caracterizado por o dispositivo de liberação de fármacos compreender: um reservatório de fármaco configurado para ser disposto fora do corpo de um paciente, sendo que o reservatório de fármaco compreende: uma câmara de fármaco contendo um fármaco na mesma; uma câmara de fluido contendo um fluido na mesma; e uma barreira osmótica que separa a câmara de fármaco e a câmara de fluido; e um corpo alongado flexível fixado ao reservatório de fár- maco e configurado para atravessar a uretra do paciente para alcan- çar a bexiga, sendo que o corpo compreende um lúmen de liberação de fármacos que se estende através do mesmo e em comunicação fluida com a câmara de fármaco.
2. Dispositivo de liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o reservatório de fármaco compre- ender ainda um compartimento, em que a câmara de fármaco é defi- nida por uma porção do compartimento e a barreira osmótica, e em que a câmara de fluido é definida por uma porção do compartimento e a barreira osmótica.
3. Dispositivo de liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o fármaco estar em uma forma sóli- da.
4. Dispositivo de liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o fármaco estar sob a forma de comprimidos, péletes, cápsulas, grânulos ou pó.
5. Dispositivo de liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o fármaco compreender um agente antimicrobiano, um agente antifibrótico, um agente antimuscarínico, um agente anestésico, um agente antinociceptivo ou uma combinação dos mesmos.
6. Dispositivo de liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o fármaco compreender um agente que dissolve pedras ou decompõe biofilmes.
7. Dispositivo de liberação de fármacos, de acordo com a rei- vindicação 1, caracterizado por o fluido preencher substancialmente a câmara de fluido.
8. Dispositivo de liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o fluido compreender água.
9. Dispositivo de liberação de fármacos, de acordo com a rei- vindicação 1, caracterizado por a barreira osmótica compreender uma parede semipermeável.
10. Dispositivo de liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a barreira osmótica ser formada de um material polimérico semipermeável que permite que o fluido atra- vesse a mesma mas que impede que o fármaco atravesse a mesma.
11. Dispositivo de liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o reservatório de fármaco ser con- figurado para operar como uma bomba osmótica para impulsionar o fármaco para fora da câmara de fármaco e através do lúmen de libe- ração de fármacos.
12. Dispositivo de liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o corpo ser fixado de modo perma- nente ao reservatório de fármaco.
13. Dispositivo de liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o corpo ter um formato tubular.
14. Dispositivo de liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o corpo compreender um tubo capi-
lar.
15. Dispositivo de liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender ainda um ou mais prendedores liberáveis configurados para fixar de modo removível o dispositivo de liberação de fármacos ao cateter urinário.
16. Dispositivo de liberação de fármacos, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado por o cateter urinário ser um cateter de Foley.
17. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, caracterizado por compreender: um cateter urinário configurado para permitir que a urina seja drenada da bexiga de um paciente, sendo que o cateter urinário compreende um corpo do cateter alongado flexível configurado para atravessar a uretra do paciente para alcançar a bexiga, sendo que o corpo do cateter compreende um lúmen de drenagem que se estende através do mesmo; e um dispositivo de liberação de fármacos configurado para uso com o cateter urinário, sendo que o dispositivo de liberação de fármacos compreende: um reservatório de fármaco configurado para ser disposto fora do corpo do paciente, sendo que o reservatório de fármaco com- preende: uma câmara de fármaco contendo um fármaco na mesma; uma câmara de fluido contendo um fluido na mesma; e uma barreira osmótica que separa a câmara de fármaco e a câmara de fluido; e um corpo do dispositivo alongado flexível fixado ao reser- vatório de fármaco e configurado para atravessar a uretra para alcan- çar a bexiga do paciente, sendo que o corpo do dispositivo compre- ende um lúmen de liberação de fármacos que se estende através do mesmo e em comunicação fluida com a câmara de fármaco.
18. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por o cateter urinário ser um cateter de Foley.
19. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por o cateter urinário compreender ainda um balão fixado ao corpo do cateter e compreen- dendo uma cavidade interna, e em que o corpo do cateter compreen- de ainda um lúmen de insuflação que se estende através do mesmo e em comunicação fluida com a cavidade interna.
20. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por o lúmen de libera- ção de fármacos se estender entre corpo do cateter e o balão.
21. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por o dispositivo de li- beração de fármacos ser fixado ao cateter urinário.
22. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por o dispositivo de li- beração de fármacos ser fixado de modo permanente ao cateter uri- nário.
23. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por o dispositivo de li- beração de fármacos ser fixado de modo removível ao cateter uriná- rio.
24. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 23, caracterizado por o dispositivo de li- beração de fármacos ser fixado de modo removível ao cateter uriná- rio por um ou mais prendedores liberáveis.
25. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por o corpo do disposi-
tivo se estender ao longo de uma superfície externa do corpo do cate- ter.
26. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por o corpo do disposi- tivo ser fixado à superfície externa do corpo do cateter.
27. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por o lúmen de drena- gem se estender a partir de uma abertura distal até uma abertura pro- ximal do corpo do cateter e sendo que o lúmen de liberação de fárma- cos se estende a partir de uma abertura distal até uma abertura proxi- mal do corpo do dispositivo.
28. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 27, caracterizado por a abertura distal do lúmen de liberação de fármacos ser distalmente espaçada da abertura distal do lúmen de drenagem.
29. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 28, caracterizado por a abertura distal do lúmen de liberação de fármacos ser adjacente à abertura distal do lú- men de drenagem.
30. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por o corpo do disposi- tivo se estender através do lúmen de drenagem.
31. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por o fármaco estar sob a forma de comprimidos, péletes, cápsulas, grânulos ou pó.
32. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por o fármaco preencher substancialmente a câmara de fármaco.
33. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por o fármaco compreen-
der um agente antimicrobiano, um agente antifibrótico, um agente anti- muscarínico, um agente anestésico, um agente antinociceptivo ou uma combinação dos mesmos.
34. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por o fármaco compre- ender um agente que dissolve pedras ou decompõe biofilmes.
35. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por o fluido preencher substancialmente a câmara de fluido.
36. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por o fluido compreen- der água.
37. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por a barreira osmótica compreender uma parede semipermeável.
38. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por a barreira osmótica ser formada de um material polimérico semipermeável que permite que o fluido atravesse a mesma mas que impede que o fármaco atravesse a mesma.
39. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por o reservatório de fármaco ser configurado para operar como uma bomba osmótica para impulsionar o fármaco para fora da câmara de fármaco e através do lúmen de liberação de fármacos.
40. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por o corpo do disposi- tivo ser fixado de modo permanente ao reservatório de fármaco.
41. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por o corpo do dispositivo ter um formato tubular.
42. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por o corpo do dispositi- vo compreender um tubo capilar.
43. Método para administração de um fármaco a um paciente que precisa do mesmo, caracterizado por o método compreender: inserir porções de extremidade distal de um dispositivo de liberação de fármacos e um cateter urinário através da uretra do pa- ciente e posicionar as porções de extremidade distal dentro da bexi- ga, mantendo, ao mesmo tempo, as porções de extremidade proximal do dispositivo de liberação de fármacos e do cateter urinário posicio- nadas fora do corpo do paciente; permitir que a urina seja drenada da bexiga através do ca- teter urinário; e liberar um fármaco, por meio de pressão osmótica, da porção de extremidade proximal do dispositivo de liberação de fármacos na be- xiga.
44. Método, de acordo com a reivindicação 43, caracteriza- do por as porções de extremidade distal do dispositivo de liberação de fármacos e do cateter urinário através da uretra do paciente compre- enderem inserir simultaneamente as porções de extremidade distal do dispositivo de liberação de fármacos e do cateter urinário através da uretra do paciente.
45. Método, de acordo com a reivindicação 43, caracterizado por o dispositivo de liberação de fármacos ser fixado ao cateter urinário.
46. Método, de acordo com a reivindicação 45, caracterizado por o dispositivo de liberação de fármacos ser fixado de modo permanen- te ao cateter urinário.
47. Método, de acordo com a reivindicação 45, caracterizado por o dispositivo de liberação de fármacos ser fixado de modo removível ao cateter urinário.
48. Método, de acordo com a reivindicação 47, caracterizado por a porção de extremidade proximal do dispositivo de liberação de fár- macos compreender um reservatório de fármaco que compreende: uma câmara de fármaco contendo um fármaco na mesma; uma câmara de fluido contendo um fluido na mesma; e uma barreira osmótica que separa a câmara de fármaco e a câmara de fluido.
49. Método, de acordo com a reivindicação 48, caracterizado por o dispositivo de liberação de fármacos compreender um corpo do dispositivo alongado flexível fixado ao reservatório de fármaco, sendo que o corpo do dispositivo compreende um lúmen de liberação de fárma- cos que se estende através do mesmo e em comunicação fluida com a câmara de fármaco.
50. Método, de acordo com a reivindicação 49, caracteri- zado por a inserção da porção de extremidade distal do dispositivo de liberação de fármacos através da uretra do paciente compreender a inserção de uma porção de extremidade distal do corpo do dispositivo através da uretra do paciente, mantendo, ao mesmo tempo, uma por- ção de extremidade proximal do corpo do dispositivo posicionada fora do corpo do paciente.
51. Método, de acordo com a reivindicação 48, caracterizado por o corpo do dispositivo ser um tubo capilar.
52. Método, de acordo com a reivindicação 48, caracterizado por a barreira osmótica compreender uma parede semipermeável.
53. Método, de acordo com a reivindicação 48, caracteri- zado por a barreira osmótica ser formada de um material polimérico semipermeável que permite que o fluido atravesse a mesma mas que impede que o fármaco atravesse a mesma.
54. Método, de acordo com a reivindicação 53, caracterizado por o fármaco estar sob uma forma sólida e/ou o fluido compreender água.
55. Método, de acordo com a reivindicação 43, caracteriza- do por o fármaco compreender um agente antimicrobiano, um agente antifibrótico, um agente antimuscarínico, um agente anestésico, um agente antinociceptivo ou uma combinação dos mesmos.
56. Método, de acordo com a reivindicação 43, caracterizado por o fármaco compreender um agente que redissolve pedras ou decom- põe biofilmes.
57. Método, de acordo com a reivindicação 43, caracteriza- do por o cateter urinário compreender um lúmen de drenagem que tem uma abertura distal posicionada ao longo da porção de extremidade distal do cateter urinário, e em que o dispositivo de liberação de fár- macos compreende um lúmen de liberação de fármacos que tem uma abertura distal posicionada ao longo da porção de extremidade distal do dispositivo de liberação de fármacos.
58. Método, de acordo com a reivindicação 57, caracteri- zado por o posicionamento das porções de extremidade distal do dis- positivo de liberação de fármacos e do cateter urinário dentro da be- xiga compreender posicionar a abertura distal do lúmen de liberação de fármacos distalmente em relação à abertura distal do lúmen de drenagem.
59. Método, de acordo com a reivindicação 57, caracteri- zado por a liberação de fármacos na bexiga compreender a liberação do fármaco a partir da abertura distal do lúmen de liberação de fár- macos diretamente na bexiga.
60. Método, de acordo com a reivindicação 57, caracteri- zado por o dispositivo de liberação de fármacos se estender através do lúmen de drenagem do cateter urinário.
61. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica-
ções 43 a 60, caracterizado por o cateter urinário ser um cateter de Foley.
62. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, caracterizado por compreender: um cateter urinário configurado para permitir que a urina seja drenada da bexiga de um paciente, sendo que o cateter urinário compreende um corpo do cateter alongado flexível configurado para atravessar a uretra do paciente para alcançar a bexiga, sendo que o corpo do cateter compreende um lúmen de drenagem que se estende através do mesmo a partir de uma abertura distal até a abertura pro- ximal definida no corpo do cateter; e um dispositivo de liberação de fármacos fixado ao cateter urinário, sendo que o dispositivo de liberação de fármacos compre- ende um reservatório de fármaco posicionado próximo à abertura dis- tal do lúmen de drenagem e configurado para estar disposto dentro da bexiga do paciente, sendo que o reservatório de fármaco que compreende uma câmara de fármaco contendo um fármaco na mes- ma.
63. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 62, caracterizado por o cateter urinário ser um cateter de Foley.
64. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 62, caracterizado por o cateter urinário compreender ainda um balão fixado ao corpo do cateter e compreen- dendo uma cavidade interna, e em que o corpo do cateter compreen- de ainda um lúmen de insuflação que se estende através do mesmo e em comunicação fluida com a cavidade interna.
65. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 64, caracterizado por o reservatório de fármaco ser posicionado axialmente entre a abertura distal do lúmen de drenagem e o balão.
66. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 65, caracterizado por o reservatório de fár- maco ser axialmente espaçado de cada um dentre a abertura distal do lúmen de drenagem e o balão.
67. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 62, caracterizado por o dispositivo de li- beração de fármacos ser fixado de modo permanente ao cateter uri- nário.
68. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 62, caracterizado por o dispositivo de li- beração de fármacos ser fixado de modo removível ao cateter uriná- rio.
69. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 68, caracterizado por o dispositivo de li- beração de fármacos ser fixado de modo removível ao cateter uriná- rio por um ou mais prendedores liberáveis e/ou por um ou mais ade- sivos liberáveis.
70. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 62, caracterizado por o reservatório de fármaco se estender ao longo de uma superfície externa do corpo do cateter.
71. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 70, caracterizado por o reservatório de fármaco ser fixado à superfície externa do corpo do cateter.
72. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 62, caracterizado por o reservatório de fármaco ter um formato anular que se estende em torno do corpo do cateter.
73. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 62, caracterizado por o reservatório de fármaco compreender uma ou mais aberturas que se estendem atra- vés de uma parede do reservatório de fármaco e em comunicação flui- da com a câmara de fármaco.
74. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 62, caracterizado por o reservatório de fármaco ser formado de um material permeável à água.
75. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 62, caracterizado por o reservatório de fármaco ser configurado para liberar o fármaco na bexiga do paciente por meio de difusão.
76. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 62, caracterizado por o reservatório de fár- maco ser configurado para liberar o fármaco na bexiga do paciente por meio de pressão osmótica.
77. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 62, caracterizado por o fármaco estar em uma forma sólida ou semissólida.
78. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 62, caracterizado por o fármaco estar em uma forma líquida.
79. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 62, caracterizado por o fármaco compreen- der um agente antimicrobiano, um agente antifibrótico, um agente anti- muscarínico, um agente anestésico, um agente antinociceptivo ou uma combinação dos mesmos.
80. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 62, caracterizado por o fármaco compre- ender um agente que dissolve pedras ou decompõe biofilmes.
81. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 62, caracterizado por o corpo do cateter compreender ainda um lúmen de liberação de fármacos que se es- tende através do mesmo, a partir de uma abertura distal até uma abertura proximal definida no corpo do cateter, e sendo que o lúmen de liberação de fármacos está em comunicação fluida com a câmara de fármaco.
82. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 81, caracterizado por a abertura distal do lúmen de liberação de fármacos ser posicionada adjacente ao reserva- tório de fármaco.
83. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 81, caracterizado por compreender ainda uma válvula posicionada entre o lúmen de liberação de fármacos e a câ- mara de fármaco.
84. Sistema de cateter urinário e liberação de fármacos, de acordo com a reivindicação 83, caracterizado por a válvula compreender uma válvula unidirecional configurada para permitir que o fluido flua a partir do lúmen de liberação de fármacos para dentro da câmara de fár- maco mas que evite que o fluido flua a partir da câmara de fármaco para dentro do lúmen de liberação de fármacos.
85. Método para administração de um fármaco a um paciente que precisa do mesmo, caracterizado por o método compreender: inserir um dispositivo de liberação de fármacos e uma por- ção de extremidade distal de um cateter urinário através da uretra do paciente e posicionar o dispositivo de liberação de fármacos e a por- ção de extremidade distal do cateter urinário dentro da bexiga, em que o cateter urinário compreende um corpo do cateter alongado flexível, que compreende um lúmen de drenagem que se estende através do mesmo, a partir de uma abertura distal até uma abertura proximal defi- nida no corpo do cateter, e em que o dispositivo de liberação de fár-
macos compreende um reservatório de fármaco posicionado próximo à abertura distal do lúmen de drenagem e compreende uma câmara de fármaco contendo um fármaco na mesma; permitir que a urina seja drenada da bexiga através do lúmen de drenagem; e liberar o fármaco da câmara de fármaco na bexiga.
86. Método, de acordo com a reivindicação 85, caracteri- zado por a inserção do dispositivo de liberação de fármacos e do ca- teter urinário através da uretra do paciente compreender simultanea- mente a inserção do dispositivo de liberação de fármacos e do cateter urinário através da uretra do paciente.
87. Método, de acordo com a reivindicação 85, caracterizado por o dispositivo de liberação de fármacos ser fixado ao cateter urinário.
88. Método, de acordo com a reivindicação 85, caracteriza- do por o cateter urinário compreender ainda um balão fixado ao corpo do cateter e compreendendo uma cavidade interna, e em que o méto- do compreende ainda inflar o balão dentro da bexiga.
89. Método, de acordo com a reivindicação 88, caracterizado por o reservatório de fármaco ser posicionado axialmente entre a abertu- ra distal do lúmen de drenagem e o balão.
90. Método, de acordo com a reivindicação 89, caracteri- zado por o reservatório de fármaco ser axialmente espaçado de cada um dentre a abertura distal do lúmen de drenagem e o balão.
91. Método, de acordo com a reivindicação 85, caracterizado por compreender ainda permitir que a urina entre na câmara de fármaco.
92. Método, de acordo com a reivindicação 85, caracteri- zado por a liberação do fármaco da câmara de fármaco na bexiga compreender a liberação do fármaco na bexiga por meio de difusão.
93. Método, de acordo com a reivindicação 85, caracteri- zado por a liberação do fármaco da câmara de fármaco na bexiga compreender a liberação do fármaco na bexiga por meio de pressão osmótica.
94. Método, de acordo com a reivindicação 85, caracteriza- do por o corpo do cateter compreender ainda um lúmen de liberação de fármacos que se estende através do mesmo, a partir de uma aber- tura distal até uma abertura proximal definida no corpo do cateter, e em que o lúmen de liberação de fármacos está em comunicação fluida com a câmara de fármaco.
95. Método, de acordo com a reivindicação 94, caracteri- zado por compreender ainda liberar o fármaco através do lúmen de liberação de fármacos e para dentro da câmara de fármaco.
96. Método, de acordo com a reivindicação 95, caracteriza- do por o fármaco ser liberado através do lúmen de liberação de fárma- cos e para dentro da câmara de fármaco antes da inserção do disposi- tivo de liberação de fármacos através da uretra do paciente.
97. Método, de acordo com a reivindicação 95, caracterizado por o fármaco ser liberado através do lúmen de liberação de fármacos e para dentro da câmara de fármaco após a inserção do dispositivo de libe- ração de fármacos através da uretra do paciente.
98. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 85 a 97, caracterizado por o cateter urinário ser um cateter de Foley.
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