BR112020006089A2 - método para auxiliar roaming de um terminal móvel entre redes de área local sem fio de comunidade - Google Patents

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BR112020006089A2
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Alexis Graul
Massinissa Lalam
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Sagemcom Broadband Sas
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Abstract

A fim de auxiliar o roaming de um terminal móvel de uma primeira rede de área local sem fio de comunidade a uma segunda rede de área local sem fio de comunidade respectivamente gerenciada pelo primeiro e segundo pontos de acesso, o primeiro ponto de acesso faz medições (602) de qualidade de comunicação com o dito terminal móvel e/ou de carga operacional; comparando-se (605, 609) as medições com limiares, o primeiro ponto de acesso pode acionar (606) um procedimento de seleção auxiliado por um servidor ou acionar (610) um procedimento de seleção autônoma, após o qual o primeiro ponto de acesso transmite (611) ao terminal móvel uma lista ponderada de pontos de acesso que são candidatos para o roaming. No procedimento de seleção auxiliado, o primeiro ponto de acesso, na construção da lista ponderada, considera medições instantâneas de carga operacional nos pontos de acesso candidatos fornecidos pelo servidor, e, no procedimento de seleção autônoma, o primeiro ponto de acesso, na construção da lista ponderada, considera as estatísticas a longo prazo de carga operacional nos pontos de acesso candidatos.

Description

“MÉTODO PARA AUXILIAR ROAMING DE UM TERMINAL MÓVEL ENTRE REDES DE ÁREA LOCAL SEM FIO DE COMUNIDADE”
[0001] A presente invenção refere-se a um método para auxiliar o roaming de um terminal móvel a partir de uma rede de área local sem fio a outra rede de área local sem fio na mesma comunidade.
[0002] Estabelecer redes de área local sem fio WLANs oferece flexibilidade grande aos usuários de dispositivos de comunicação de roaming, como computadores, computadores do tipo tablet, telefones inteligentes, etc. Tais redes WLAN são, por exemplo, estabelecidas por pontos de acesso integrados em portas de comunicação residenciais RGW (“Residential GateWay", em inglês) tornadas disponíveis por operadores de telecomunicações a usuários que retiraram uma assinatura com as mesmas. Desse modo, além da conectividade local proporcionada por essas redes WLAN, esses usuários também podem acessar os serviços de rede de área ampla WAN (“Wide Area Network", em inglês), como, por exemplo, a internet, por meio de suas portas de comunicação residenciais RGW e terminais móveis.
[0003] Além disso, os operadores de telecomunicações implantam, em locais públicos, as infraestruturas de rede sem fio, como redes WLAN do tipo Wi-Fi (com base na família de normas IEEE
802.11), a fim de poder garantir o acesso a tais redes de área ampla WAN por seus assinantes dotar os mesmos de conectividade nessas zonas densas. Diz- se “hot spots”.
[0004] A fim de estender a cobertura, as portas de comunicação residenciais RGW são usadas. Tais portas de comunicação residenciais RGW, então, estabelecem pelo menos duas redes WLAN, pelo menos uma rede WLAN privada cujo acesso é restrito ao assinante que possui a porta de comunicação residencial RGW, e pelo menos uma rede WLAN pública aberta para todos os assinantes do operador que gerencia a porta de comunicação residencial RGW.
[0005] No caso de redes WLAN públicas, se fala de “redes WLAN comunitárias". Por extensão, se fala de “redes Wi-Fi de comunidade” para redes WLAN públicas do tipo Wi-Fi.
[0006] Um usuário conectado por meio de seu terminal móvel, denominado estação, a uma rede WLAN comunitária pode, por movimento, ser situada fora de alcance do ponto de acesso que gerencia a dita rede WLAN comunitária e, desse modo, perde a conectividade para a rede de área ampla WAN. Sob essas condições, a estação, em si, tentará se reconectar a outro ponto de acesso para o qual tem os direitos de acesso. A reconexão pode levar diversos segundos e causar, desse modo, uma perda momentânea de conectividade para a rede de área ampla WAN. Diferente de uma rede de telefonia celular, em que o terminal móvel está inteiramente sob o controle de uma rede de núcleo, a filosofia de redes WLAN deve deixar o gerenciamento de conectividade para o terminal móvel.
[0007] É desejável superar essas desvantagens da técnica anterior. É desejável fornecer uma solução que facilita o roaming de um terminal móvel de uma rede WLAN comunitária gerenciada por um operador a outra rede WLAN comunitária gerenciada pelo mesmo operador (isto é, redes WLAN que pertencem à mesma comunidade), a fim de minimizar, e preferencialmente impedir, a perda de conectividade para a rede de área ampla WAN para o dito terminal móvel. Entretanto, a solução deve considerar a filosofia de redes WLAN mencionada acima, a saber, deixando o gerenciamento de conectividade para o terminal móvel.
[0008] A invenção se refere a um método para auxiliar o roaming de um terminal móvel a partir de uma primeira rede de área local sem fio de comunidade para uma segunda rede de área local sem fio de comunidade, em que a primeira e a segunda redes de área local sem fio pertencem à mesma comunidade e são gerenciadas por, respectivamente, o primeiro e o segundo pontos de acesso que oferecem acesso a uma rede de área ampla por meio da qual um servidor que governa a dita comunidade é acessível. O método é tal que o primeiro ponto de acesso implanta as seguintes etapas: produzir medições na qualidade de comunicação com o dito terminal móvel e/ou de carga operacional no dito primeiro ponto de acesso; quando as medições indicam que a qualidade de comunicação com o dito terminal móvel está abaixo de um primeiro limiar S2 e/ou, respectivamente, que a carga operacional no dito primeiro ponto de acesso está acima de um segundo limiar S2', acionar um procedimento de seleção auxiliado pelo servidor; quando as medições indicam que a qualidade de comunicação com o dito terminal móvel está abaixo de um terceiro limiar S3 que está abaixo do primeiro limiar S2 e/ou, respectivamente, que a carga operacional no dito primeiro ponto de acesso está acima de um quarto limiar S3' que está acima do segundo limiar S2', acionar um procedimento de seleção autônoma; no fim do procedimento de seleção auxiliado pelo servidor ou do procedimento de seleção autônoma, transmitir para o terminal móvel uma lista ponderada Ld de pontos de acesso que são candidatos para o roaming do dito terminal móvel. Além disso, no procedimento de seleção auxiliada, o primeiro ponto de acesso constrói a lista ponderada Ld realizando-se uma ponderação considerando as medições instantâneas de carga operacional nos ditos pontos de acesso candidatos fornecidos pelo servidor que segue o acionamento do procedimento de seleção auxiliada, e, no procedimento de seleção autônoma, o primeiro ponto de acesso constrói a lista ponderada Ld realizando-se uma ponderação considerando a estatística a longo prazo de carga operacional nos ditos pontos de acesso candidatos fornecidos anteriormente pelo servidor.
[0009] Desse modo, o roaming do terminal móvel da primeira rede de área local sem fio de comunidade para a segunda rede de área local sem fio de comunidade é facilitado, particularmente em relação à escolha da segunda rede de área local sem fio de comunidade pelo terminal móvel. À transmissão da lista ponderada Ld antecipa a perda de conectividade do terminal móvel, enquanto deixa o gerenciamento da conectividade para o terminal móvel.
[0010] De acordo com uma modalidade particular, o primeiro ponto de acesso periodicamente recebe atualizações da estatística a longo prazo proveniente do servidor.
[0011] De acordo com uma modalidade particular, o primeiro ponto de acesso implanta as seguintes etapas: quando as medições indicam que a qualidade de comunicação com o dito terminal móvel está abaixo de um quinto limiar S1 que é mais alto do que ou igual ao primeiro limiar S2 e/ou respectivamente que a carga operacional no dito primeiro ponto de acesso está acima de um sexto limiar S1' que está abaixo ou igual ao segundo limiar S2', solicitar ao dito terminal móvel um relato de varredura que indica quais pontos de acesso são detectados pelo dito terminal móvel; e realizar a ponderação considerando o relato de varredura recebido do terminal móvel.
[0012] De acordo com uma modalidade particular, o primeiro ponto de acesso lista, na lista ponderada Ld, apenas pontos de acesso detectados pelo dito terminal móvel e que são indicados no relato de varredura.
[0013] De acordo com uma modalidade particular, o primeiro ponto de acesso realiza as seguintes etapas: receber, proveniente do servidor, uma lista L de pontos de acesso que gerenciam redes de área local sem fio de comunidade que pertencem à dita comunidade e o endereço geográfico que é situado em um raio predefinido do dito primeiro ponto de acesso; realizar uma varredura a fim de criar uma lista Lap que identifica quais pontos de acesso na lista L estão dentro da faixa de rádio do dito primeiro ponto de acesso e uma lista Lhp que identifica quais pontos de acesso na lista L estão fora da faixa de rádio do dito primeiro ponto de acesso; realizar uma ponderação inicial com base nas listas Lap e Lhp.
[0014] De acordo com uma modalidade particular, o primeiro ponto de acesso realiza as seguintes etapas: criar uma lista Lab que identifica pontos de acesso que pertencem à dita comunidade que foi detectada pelo dito primeiro ponto de acesso durante a varredura pelo dito primeiro ponto de acesso e que não foram listados na lista L; transmitir a lista Lab para o servidor.
[0015] De acordo com uma modalidade particular, no procedimento de seleção auxiliada, o servidor realiza as seguintes etapas: solicitar que cada ponto de acesso na lista L forneça medições instantâneas de carga operacional no dito ponto de acesso, e fornecer informações que indicam uma possibilidade de o dito ponto de acesso detectar o dito terminal móvel; e informar o dito primeiro ponto de acesso das medições instantâneas de carga operacional recebidas dos ditos pontos de acesso e fornecer as informações que indicam, respectivamente, a possibilidade de os ditos pontos de acesso terem detectado o dito terminal móvel.
[0016] De acordo com uma modalidade particular, no procedimento de seleção auxiliada, o primeiro ponto de acesso associa, a cada ponto de acesso listado na lista ponderada Ld, um peso P calculado a partir de um conjunto de medidas na seguinte maneira: o peso P depende do peso atribuído ao dito ponto de acesso durante a ponderação inicial e/ou do peso por fim atribuído ao dito ponto de acesso no momento da última criação da lista ponderada Ld pelo primeiro ponto de acesso; o peso P depende da carga operacional em uma interface de comunicação no lado de rede de área ampla do dito ponto de acesso; o peso P depende da carga operacional em uma interface de comunicação no lado de rede de área local sem fio de comunidade do dito ponto de acesso; o peso P depende de um nível de sinal de RSSI (indicador de força de sinal recebido) com o qual o dito ponto de acesso detecta o dito terminal móvel; o peso P depende de um nível de sinal de RSSI com o qual o dito terminal móvel detecta o dito ponto de acesso AP de acordo com o relato de varredura recebido do dito terminal móvel.
[0017] De acordo com uma modalidade particular, o dito peso P depende adicionalmente de uma quantidade de operações de roaming anteriormente realizadas com sucesso a partir do primeiro ponto de acesso para o ponto de acesso ao qual o peso P é associado.
[0018] De acordo com uma modalidade particular, quando o relato de varredura solicitado do dito terminal móvel não está disponível, o peso P depende do inverso do valor absoluto da diferença entre um nível de sinal de RSSI medido pelo primeiro ponto de acesso para sinais provenientes do dito ponto de acesso ao qual o peso P é associado e um nível de sinal de RSSI medido pelo primeiro ponto de acesso para sinais provenientes do dito terminal móvel.
[0019] De acordo com uma modalidade particular, no procedimento de seleção autônoma, o primeiro ponto de acesso associa, a cada ponto de acesso listado na lista ponderada Ld, um peso P' calculado a partir de um conjunto de medidas da seguinte maneira: o peso P' depende de uma estatística de carga da interface de comunicação no lado de rede de área ampla do dito ponto de acesso; o peso P' depende de uma estatística de carga da interface de comunicação no lado de rede de área local sem fio de comunidade do dito ponto de acesso; o peso P' depende de um nível de sinal de RSS| com o qual o dito terminal móvel detecta o dito ponto de acesso de acordo com o relato de varredura recebido do dito terminal.
[0020] De acordo com uma modalidade particular, o dito peso P' depende adicionalmente de uma quantidade de operações de roaming anteriormente realizadas com sucesso a partir do primeiro ponto de acesso para o ponto de acesso ao qual o peso P' é associado.
[0021] De acordo com uma modalidade particular, após o roaming do terminal móvel, o segundo ponto de acesso informa o servidor do dito roaming, e o servidor informa a seguir o primeiro ponto de acesso do dito roaming.
[0022] De acordo com uma modalidade particular, quando o relato de varredura solicitado do dito terminal móvel não está disponível, o peso P' depende do inverso do valor absoluto da diferença entre um nível de sinal de RSSI medido pelo primeiro ponto de acesso para sinais provenientes do dito ponto de acesso ao qual o peso P' é associado e um nível de sinal de RSSI medido pelo primeiro ponto de acesso para sinais provenientes do dito terminal móvel.
[0023] De acordo com uma modalidade particular, a primeira e a segunda redes de área local sem fio de comunidade são do tipo Wi- Fi.
[0024] A invenção também se refere a um produto de programa de computador que compreende instruções para a implantação, por um processador, das etapas do método realizadas pelo primeiro ponto de acesso, quando o dito programa é executado pelo dito processador. A invenção também se refere a um meio de armazenamento de informações que armazena tal produto de programa de computador.
[0025] A invenção também se refere a um ponto de acesso, denominado primeiro ponto de acesso, configurado para auxiliar o roaming de um terminal móvel de uma primeira rede de área local sem fio de comunidade a uma segunda rede de área local sem fio de comunidade, em que a primeira e a segunda redes de área local sem fio pertencem à mesma comunidade e são gerenciadas por, respectivamente, o primeiro ponto de acesso e um segundo ponto de acesso, em que o primeiro e o segundo pontos de acesso oferecem acesso a uma rede de área ampla por meio da qual um servidor que governa a dita comunidade é acessível. O primeiro ponto de acesso implanta: meios para produzir medições de qualidade de comunicação com o dito terminal móvel e/ou de carga operacional no dito primeiro ponto de acesso; quando as medições indicam que a qualidade de comunicação com o dito terminal móvel está abaixo de um primeiro limiar S2 e/ou, respectivamente, que a carga operacional no dito primeiro ponto de acesso está acima de um segundo limiar S2', meios para acionar um procedimento de seleção auxiliado pelo servidor; quando as medições indicam que a qualidade de comunicação com o dito terminal móvel está abaixo de um terceiro limiar S3 que está abaixo do primeiro limiar S2 e/ou, respectivamente, que a carga operacional no dito primeiro ponto de acesso está acima de um quarto limiar S3' que está acima do segundo limiar S2', meios para acionar um procedimento de seleção autônoma; no fim do procedimento de seleção auxiliado pelo servidor ou do procedimento de seleção autônoma, meios para transmitir para o terminal móvel uma lista ponderada Ld de pontos de acesso que são candidatos para o roaming do dito terminal móvel. Além disso, no procedimento de seleção auxiliada, o primeiro ponto de acesso implanta meios para construir a lista ponderada Ld realizando- se uma ponderação considerando as medições instantâneas de carga operacional nos ditos pontos de acesso candidatos fornecidos pelo servidor que segue o acionamento do procedimento de seleção auxiliada, e, no procedimento de seleção autônoma, o primeiro ponto de acesso implanta meios para construir a lista ponderada Ld realizando-se uma ponderação considerando a estatística a longo prazo de carga operacional nos ditos pontos de acesso candidatos fornecidos anteriormente pelo servidor.
[0026] Os recursos da invenção mencionados acima, assim como outros, emergirão mais claramente a partir da leitura da descrição a seguir de uma modalidade exemplificativa, em que a dita descrição é dada em relação aos desenhos anexos, entre os quais:
[0027] - A Figura 1 ilustra esquematicamente um sistema de comunicação em que a presente invenção pode ser implantada;
[0028] - A Figura 2 ilustra esquematicamente um exemplo de arquitetura de hardware que pode ser usada no sistema de comunicação;
[0029] - A Figura 3 ilustra esquematicamente trocas de mensagem no contexto de uma coletânea de medições produzidas por pontos de acesso do sistema de comunicação;
[0030] - A Figura 4 ilustra esquematicamente trocas de mensagem no contexto de tornar disponíveis as estatísticas construídas por um servidor do sistema de comunicação;
[0031] - A Figura 5 ilustra esquematicamente trocas de mensagem no contexto de uma inicialização de listas que se referem a pontos de acesso na adjacência de outro ponto de acesso;
[0032] - A Figura 6 ilustra esquematicamente um algoritmo que auxilia o roaming de um terminal móvel de uma primeira rede
WLAN comunitária para uma segunda rede WLAN comunitária, em que o algoritmo é implantado por um ponto de acesso que gerencia a primeira rede WLAN comunitária, de acordo com uma primeira modalidade;
[0033] - A Figura 7 ilustra esquematicamente um algoritmo que auxilia o roaming de um terminal móvel de uma primeira rede WLAN comunitária para a segunda rede WLAN comunitária, em que o algoritmo é implantado pelo ponto de acesso que gerencia a primeira rede WLAN comunitária, de acordo com uma segunda modalidade;
[0034] - A Figura 8 ilustra esquematicamente trocas de mensagem no contexto de um procedimento para selecionar redes WLAN que são candidatas para o roaming auxiliado pelo servidor do sistema de comunicação;
[0035] - As Figuras 9A e 9B ilustram esquematicamente um algoritmo para monitorar o roaming do terminal móvel da primeira rede WLAN comunitária para a segunda rede WLAN comunitária, em que o algoritmo é implantado pelo ponto de acesso que gerencia a primeira rede WLAN comunitária; e
[0036] - A Figura 10 ilustra esquematicamente as trocas de mensagem no contexto do roaming do terminal móvel da primeira rede WLAN comunitária para a segunda rede WLAN comunitária.
[0037] A Figura 1 ilustra esquematicamente um sistema de comunicação em que a presente invenção pode ser implantada.
[0038] O contexto da presente invenção é aquele de uma implantação de redes WLAN comunitárias WLAN1 121, WLAN2 122, WLAN3 123 por um operador de comunicação. O propósito dessas redes WLAN comunitárias WLAN1 121, WLAN2 122, WLAN3 123 é permitir o acesso a serviços oferecidos por uma rede de área ampla WAN 120, como a internet, para assinantes do operador de comunicação. Essas redes WLAN comunitárias WLAN1 121, WLAN2 122, WLAN3 123 pertencem, por definição, à mesma comunidade, governada pelo operador em questão. Desse modo, apenas os assinantes da comunidade podem acessar os serviços oferecidos por meio dessas redes WLAN comunitárias WLAN1 121, WLAN2 122, WLAN3 123.
[0039] Essas redes WLAN comunitárias são estabelecidas e gerenciadas pelos respectivos pontos de acesso AP (“Access Point”, em inglês). Esses pontos de acesso AP são, de acordo com uma primeira possibilidade, pontos de acesso dedicados instalados pelo operador em si em áreas públicas (por exemplo, estação de ferrovia, praça, etc.) e, desse modo, criam redes WLAN comunitárias do tipo hot-spot. Este é o caso com o ponto de acesso HS 113 na Figura 1, que gerencia a rede WLAN comunitária WLAN3 123. Esses pontos de acesso AP são, de acordo com uma segunda possibilidade, pontos de acesso integrados em portas de comunicação residenciais RGW fornecidas pelo operador e instaladas por assinantes em áreas privadas (residências, etc.). Este é o caso com pontos de acesso AP integrados em portas de comunicação residenciais RGW1 111, RGW2 112 na Figura 1, que gerenciam respectivamente as redes WLAN comunitárias WLAN1 121, WLAN2 122.
[0040] Para as redes WLAN comunitárias do tipo hot- spot, o operador tem conhecimento exato da localização geográfica dos pontos de acesso AP que gerencia as ditas redes WLAN comunitárias, assim como da faixa de rádio teórica dos ditos pontos de acesso AP. Em relação às redes WLAN comunitárias estabelecidas por meio de portas de comunicação residenciais RGW/, o operador, em geral, não conhece exatamente onde os assinantes em questão instalaram as ditas portas de comunicação residenciais RGW, mas o operador tem conhecimento dos endereços residenciais dos ditos assinantes, em que as ditas portas de comunicação residencials RGW devem estar instaladas.
[0041] A Figura 1, desse modo, ilustra esquematicamente um sistema de comunicação em que os terminais móveis, também denominados estações STA, como os terminais móveis STA1 131, STA2 132, podem acessar serviços oferecidos pela rede de área ampla WAN 120 por meio de redes WLAN comunitárias, como as redes WLAN comunitárias
WLAN1 121, WLAN2 122, WLAN3 123.
[0042] Os pontos de acesso AP, como o ponto de acesso HS 113 e os pontos de acesso AP integrados nas portas de comunicação residenciais RGW1 111, RGW2 112, são configurados para implantar um método para auxiliar o roaming de sua rede WLAN comunitária para outra rede WLAN comunitária (da mesma comunidade). Esse método, detalhado abaixo, possibilita que os terminais móveis, como os terminais móveis STA1 131, STA2 132, recebam informações ponderadas que possibilita que os mesmos tomem uma decisão quanto à escolha de troca para a rede WLAN comunitária, quando a rede WLAN comunitária à qual os ditos terminais móveis são conectados não torna mais possível garantir apropriadamente a conectividade à rede de área ampla WAN 120.
[0043] No contexto do método para auxiliar o roaming, os pontos de acesso AP em questão dependem de um servidor SERV 100 que torna acessível aos ditos pontos de acesso AP por meio da rede de área ampla WAN 120. O servidor SERV 100 tem conhecimento dos pontos de acesso AP que gerenciam as redes WLAN comunitárias da comunidade governada pelo dito servidor SERV 100. Conforme detalhado abaixo, o servidor SERV 100 auxilia os pontos de acesso AP da comunidade a fim de auxiliar os terminais móveis intitulados para conectar às redes WLAN comunitárias da dita comunidade para realizar roaming a partir de uma dita rede WLAN comunitária para outra dita rede WLAN comunitária.
[0044] O servidor SERV 100 é responsável por autenticar usuários que se conectam aos pontos de acesso AP da comunidade governada pelo dito servidor SERV 100. Essa autenticação depende de uma troca de mensagens entre os ditos pontos de acesso AP e o servidor SERV 100 quando os ditos pontos de acesso AP detectam tentativas pelos terminais móveis em relação a se conectar às redes WLAN comunitárias gerenciadas pelos ditos pontos de acesso AP. Essa autenticação depende das informações de autenticação fornecidas pelos ditos terminais móveis, conforme é difundido em redes de comunicação sem fio atuais. Cada ponto de acesso AP da comunidade pode transmitir adicional e periodicamente ao servidor SERV 100 a lista de terminais móveis que são conectados ao mesmo.
[0045] A Figura 2 ilustra esquematicamente um exemplo de arquitetura de hardware de uma porta de comunicação residencial RGW usada no sistema de comunicação da Figura 1. O exemplo de arquitetura de hardware na Figura 2 também é aplicável aos pontos de acesso do tipo hot- spot. O exemplo de arquitetura de hardware na Figura 2 também é aplicável ao servidor SERV 100.
[0046] O exemplo de arquitetura de hardware apresentado compreende, conectado por um barramento de comunicação 210: uma CPU processadora (“Central Processing Unit”, em inglês) 200; uma memória RAM (“Random Access Memory", em inglês) 201; uma memória somente leitura ROM (“Read Only Memory”, em inglês) 202; uma unidade de armazenamento ou um leitor de mídia de armazenamento, como um leitor de cartão SD (“Secure Digital”, em inglês) 203 ou um disco rígido HDD (“Hard Disk Drive”, em inglês); e pelo menos uma interface de comunicação COM 204.
[0047] Quando a arquitetura de hardware representa uma porta de comunicação residencial RGW, uma interface de comunicação COM 204 possibilita que a porta de comunicação residencial RGW se comunique por meio da rede de área ampla WAN 120, e pelo menos uma interface de comunicação COM 204 torna possível criar e gerenciar pelo menos uma respectiva rede WLAN comunitária, e preferencialmente pelo menos uma interface de comunicação COM 204 torna possível criar e gerenciar pelo menos uma rede WLAN privada.
[0048] Quando a arquitetura de hardware representa um ponto de acesso AP do tipo hot-spot, uma interface de comunicação COM 204 possibilita que o dito ponto de acesso AP se comunique por meio da rede de área ampla WAN 120, e pelo menos uma interface de comunicação COM 204 torna possível criar e gerenciar pelo menos uma respectiva rede WLAN comunitária.
[0049] Quando a arquitetura de hardware representa o servidor SERV 100, uma interface de comunicação COM 204 possibilita que o servidor SERV se comunique por meio da rede de área ampla WAN 120.
[0050] A CPU de processador 200 tem capacidade para executar instruções carregadas na memória RAM 201 da memória ROM 202, de uma memória externa (como um cartão SD), de um meio de armazenamento (como um disco rígido HDD), ou de uma rede de comunicação (como a rede de área ampla WAN 120). Durante o ligamento, a CPU de processador 200 tem capacidade para ler instruções da memória RAM 201 e executar as mesmas. Essas instruções formam um programa de computador que causa a implantação, pela CPU de processador 200, de todos ou alguns dos algoritmos e etapas descritos abaixo em relação ao dispositivo que a dita arquitetura de hardware representa.
[0051] Desse modo, todos ou alguns dos algoritmos e etapas descritos abaixo podem ser implantados em forma de software pela execução de um conjunto de instruções por uma máquina programável, como um DSP (“Digital Signal Processor”, em inglês) ou um microcontrolador ou um processador. Todos ou alguns dos algoritmos e etapas descritas também podem ser implantados em forma de hardware por uma máquina ou um componente dedicado, como um FPGA (“Field-Programmable Gate Array”, em inglês) ou um ASIC (“Application-Specific Integrated Circuit, em inglês). Desse modo, o servidor SERV 100 e as portas de comunicação residenciais RGW do sistema de comunicação, assim como os pontos de acesso AP do tipo hot-spot, compreendem o conjunto de circuitos eletrônico adequado para implantar os algoritmos e etapas descritos abaixo.
[0052] Deve ser observado que os terminais móveis podem seguir a mesma arquitetura de hardware.
[0053] A Figura 3 ilustra esquematicamente trocas de mensagem no contexto de uma coletânea de medições produzidas por pontos de acesso AP do sistema de comunicação. Essas trocas possibilitam que o servidor SERV 100 conheça a carga operacional nos pontos de acesso AP em um instante t. Essas trocas tornam possível, em particular, construir estatísticas que servem para auxiliar os pontos de acesso AP da comunidade para auxiliar os terminais móveis a realizar roaming a partir de uma dita rede WLAN comunitária para outra dita rede WLAN comunitária.
[0054] Considera-se, a título de ilustração, que o ponto de acesso AP considerado no contexto do algoritmo na Figura 3 é integrado na porta de comunicação residencial RGW1 111. O algoritmo na Figura 3 é, entretanto, implantado por cada ponto de acesso AP da comunidade.
[0055] Em uma etapa 301, o ponto de acesso AP da porta de comunicação residencial RGW1 111 é ativado e a porta de comunicação residencial RGW1 111 envia uma mensagem de autenticação AUTH para o servidor SERV 100. O endereço do servidor SERV 100 é conhecido (por exemplo, definido na fábrica) para a porta de comunicação residencial RGW1. À autenticação da porta de comunicação residencial RGW1 111 com o servidor SERV 100 pode consistir em uma mudança de pluralidade de mensagens. Essa autenticação depende das informações de autenticação fornecidas pela porta de comunicação residencial RGW1 111, conforme é disseminado em redes de comunicação atuais.
[0056] Em uma etapa 302, após a autenticação com sucesso da porta de comunicação residencial RGW1 111, o servidor SERV 100 envia uma mensagem de configuração CONFIG para a porta de comunicação residencial RGW1 111. Por meio da mensagem CONFIG, o servidor SERV 100 instrui a porta de comunicação residencial RGW1 111 para produzir medições de carga operacional na dita porta de comunicação residencial RGW1 111 e para transmitir periodicamente os relatos de medição para a mesma. A mensagem CONFIG também pode fornecer à porta de comunicação residencial RGW1 111 um identificador da comunidade ao qual cada rede WLAN comunitária a ser gerenciada pela dita porta de comunicação residencial RGW1 111 pertence,
assim como um identificador de rede de cada dita rede WLAN comunitária. O identificador de rede de cada dita rede WLAN comunitária é, por exemplo, um SSID (“Service Set Idetifier", em inglês).
[0057] As medições de carga operacional são medições de nível de ocupação de processadores ou componentes internos para a dita porta de comunicação residencial RGW1 111 e/ou medições de carga em cada interface de comunicação no lado de WLAN e/ou em sua interface de comunicação no lado de WAN.
[0058] A carga operacional no lado de WLAN pode corresponder a uma taxa de bits média na direção de enlace ascendente e direção de enlace descendente por um período predefinido, que podem ser configuráveis pelo servidor SERV 100 por meio da mensagem CONFIG, e/ou ao taxa de bits real na direção de enlace ascendente e enlace descendente em relação a uma taxa de bits disponível máxima registrada por um período predefinido que pode ser configurável pelo servidor SERV 100 por meio da mensagem CONFIG, e/ou a uma quantidade de terminais móveis realmente conectada à dita rede WLAN e/ou a uma qualidade de serviço QoS de transmissões em ocorrência na dita rede WLAN. Em relação à qualidade de serviço QoS (“Quality of Service”, em inglês), a estatística de cada categoria de acesso AC (“Access Category", em inglês) usada, conforme definido pela emenda IEEE 802.11e ou a certificação WMM (“Wireless Multi-Media”, em inglês) da organização Wi-Fi Alliance, pode ser usada.
[0059] A carga operacional no lado de WAN pode corresponder à taxa de bits média na direção de enlace ascendente e enlace descendente por um período predefinido que pode ser configurável pelo servidor SERV 100 por meio da mensagem CONFIG e/ou para a taxa de bits real na direção de enlace ascendente e enlace descendente em relação a uma taxa de bits máxima disponível por um período predefinido que pode ser configurável pelo servidor SERV 100 por meio da mensagem CONFIG e/ou para a taxa de bits disponível alocada para qualquer transmissão proveniente de ou direcionada a uma rede WLAN comunitária em relação a uma taxa de bits disponível máxima.
[0060] Em uma etapa 303, a porta de comunicação residencial RGW1 111 produz as medições necessárias pelo servidor SERV 100 e, em uma etapa 304, a porta de comunicação residencial RGW1 111 envia consequentemente um relato de medição em uma mensagem MES P para o servidor SERV 100. As etapas 303 e 304 são reiteradas de modo que o servidor SERV 100 receba periodicamente tal relato de medição da porta de comunicação residencial RGW1 111.
[0061] Além disso, o servidor SERV 100 obtém tais relatos de medição da porta de comunicação residencial RGW1 111 em solicitação. Desse modo, em uma etapa 311, o servidor SERV 100 envia uma mensagem de solicitação REQ MES para a porta de comunicação residencial RGW1 111. Por meio da mensagem REQ MES, o servidor SERV 100 instrui a porta de comunicação residencial RGW1 111 para produzir medições de carga operacional e para enviar um relato de medição ao mesmo em retorno. Em uma etapa 312, a porta de comunicação residencial RGW1 111, então, produz as medições necessárias pelo servidor SERV 100 e, em uma etapa 313, a porta de comunicação residencial RGW1 111 envia consequentemente um relato de medição em uma mensagem MES S para o servidor SERV 100.
[0062] A Figura 4 ilustra esquematicamente as trocas de mensagem no contexto de tornar disponível estatísticas construídas pelo servidor SERV 100. Essas estatísticas servem para auxiliar os pontos de acesso AP da comunidade para auxiliar os terminais móveis para realizar roaming a partir de uma dita rede WLAN comunitária para outra dita rede WLAN comunitária. Essas estatísticas são construídas a partir de medições de carga operacional recebidas pelo servidor SERV 100 a partir de cada um dos pontos de acesso AP da comunidade pelo longo prazo. Essas estatísticas indicam um nível de longo prazo médio de carga operacional para cada ponto de acesso AP da comunidade. Esse nível de carga operacional médio pode ser apresentado na forma de histograma, cujas classes (“bins”, em inglês) de cada um define divisões no tempo (divisão por dia, por hora, etc.).
[0063] Considera-se, a título de ilustração, que o ponto de acesso AP considerado no contexto do algoritmo na Figura 4 é integrado na porta de comunicação residencial RGW2 112.
[0064] O servidor SERV 100 é configurado para transmitir periodicamente a estatística a cada ponto de acesso AP da comunidade. Desse modo, em uma etapa 401, o servidor SERV 100 envia, periodicamente, uma mensagem STAT P para a porta de comunicação residencial RGW2 112. A mensagem STAT P inclui a estatística a longo prazo supracitada. O servidor SERV 100 o faz de modo semelhante para cada outro ponto de acesso AP da comunidade. A fim de não sobrecarregar o tráfego pretendido para cada ponto de acesso AP, apenas as estatísticas de certos pontos de acesso AP da comunidade são transmitidas periodicamente a um dado ponto de acesso AP (por exemplo, aqueles na adjacência, consultar a lista L, cuja construção é detalhada abaixo em relação à Figura 5).
[0065] Além disso, a porta de comunicação residencial RGW2 112 obtém informações, como, por exemplo, tais estatísticas, a partir do servidor SERV 100, sob solicitação. Essas informações podem se referir a medições instantâneas produzidas pelos pontos de acesso AP da comunidade, a fim de saber suas respectivas cargas operacionais atuais, mas também podem se referir à estatística a longo prazo. Considera-se o caso em que a porta de comunicação residencial RGW2 112 deseja obter estatística a longo prazo. Então, em uma etapa 402, a porta de comunicação residencial RGW!1 112 envia uma mensagem de solicitação REQ INF para o servidor SERV
100. Em resposta à mensagem REQ INF, o servidor SERV 100 solicita outros pontos de acesso AP da comunidade, em uma etapa 403, para produzir medições de carga operacional, conforme já descrito em relação à Figura 3, se o servidor SERV 100 não ter medições de carga operacional suficientes disponíveis para derivar estatísticas suficientes a partir do mesmo. O servidor SERV 100 limita sua solicitação aos pontos de acesso AP da comunidade que estão na adjacência da porta de comunicação residencial RGW2 112 (consultar a lista L, cuja construção é detalhada abaixo em relação à Figura 5). O servidor SERV 100 constrói, então, as informações solicitadas, a partir dos relatos de medição retornados pelos outros pontos de acesso AP da comunidade. Então, em uma etapa 404, o servidor SERV 100 transmite para a porta de comunicação residencial RGW2 112 uma mensagem REP INF que inclui as ditas informações. Cada ponto de acesso AP da comunidade é configurado para fazer o mesmo.
[0066] Deve ser observado que, aplicando-se o mesmo princípio que o descrito acima em relação às etapas 402 a 404, um ponto de acesso AP da comunidade pode solicitar informações do servidor SERV 100, como medições de carga operacional atualizadas, em relação a um ou mais outros pontos de acesso precisos AP da comunidade (conforme se sabe por meio da lista L, cuja construção é detalhada abaixo em relação à Figura 5). À mensagem REQ INF indica, então, o dito outro ponto ou pontos de acesso AP referidos. O servidor SERV 100, então, solicita que o dito outro ponto ou pontos de acesso AP produzam medições de carga operacional na etapa 403. À mensagem REP INF inclui, então, as informações solicitadas perante o dito outro ponto ou pontos de acesso AP.
[0067] A Figura 5 ilustra esquematicamente trocas de mensagem no contexto de uma inicialização de listas que se referem a pontos de acesso AP na adjacência de outro ponto de acesso AP da comunidade.
[0068] Em uma etapa 501, o servidor SERV 100 detecta a ativação de um ponto de acesso AP da comunidade. Essa detecção segue a autenticação já descrita em relação à Figura 3. Considera-se, a título de ilustração, que o servidor SERV 100 detecta a ativação de um ponto de acesso AP integrado na porta de comunicação residencial RGW1 111.
[0069] Em uma etapa 502, o servidor SERV 100 constrói a lista L mencionada em relação à Figura 4. A lista L é construída selecionando-se todos os pontos de acesso AP da comunidade cujo endereço geográfico (exato ou suposto) é situado em um raio predefinido do ponto de acesso AP detectado na etapa 501. A lista L também inclui preferencialmente um identificador esperado, por exemplo, SSID, de cada rede WLAN comunitária suposta a ter sido criada pelos pontos de acesso listados AP.
[0070] Em uma etapa 503, o servidor SERV 100 envia uma mensagem de solicitação REQ SCAN à porta de comunicação residencial RGW1 111. A mensagem de solicitação REQ SCAN instrui a porta de comunicação residencial RGW1 111 a executar uma varredura de canais de comunicação que pode ser usada pelo ponto de acesso AP da comunidade que é integrada na porta de comunicação residencial RGW1 111. A mensagem de solicitação REQ SCAN inclui a lista L construída na etapa 502.
[0071] A mensagem de solicitação REQ SCAN pode especificar que canal de comunicação é usado por cada ponto de acesso AP indicado na lista L. O servidor SERV 100 é, nesse caso, informado por cada ponto de acesso AP da comunidade na criação da rede WLAN comunitária em questão, ou durante a autenticação se a rede WLAN comunitária foi anteriormente criada, assim como em cada mudança de canal de comunicação pelo ponto de acesso AP em questão. As informações que representam o canal de comunicação usado podem, além disso, ser enviadas pelo ponto de acesso AP em questão em cada notificação do dito ponto de acesso AP que uma conexão ou desconexão de um terminal móvel ocorreu na rede WLAN comunitária em questão.
[0072] Em uma etapa 504, a porta de comunicação residencial RGW1 111 executa uma varredura em todos os canais de comunicação suportados, ou nos canais de comunicação indicados na mensagem de solicitação REQ SCAN (se a mesma existir), por um período Tscan. Isso possibilita que a porta de comunicação residencial RGW1 111 busque uma possibilidade de os pontos de acesso AP da lista L estarem na faixa de rádio. Esse período Tscan pode ser adaptado ao tamanho da lista L e/ou ao número de canais de comunicação a serem submetidos à varredura.
[0073] A varredura pode consistir em uma fase passiva, pela detecção de sinalizadores transmitidos por qualquer ponto de acesso AP na faixa de rádio, e/ou uma fase ativa, pelo envio de solicitações de sonda PReq (“Probe Requests”, em inglês) que especificam o nome da rede WLAN comunitária buscada e ao ouvir quaisquer respostas de sonda PResp (“Probe Responses”, em inglês). Deve ser observado que os sinalizadores transmitidos incluem uma identificação do nome de rede WLAN em questão, e que é, portanto, fácil de filtrar as redes WLAN que pertencem à comunidade.
[0074] No momento de varredura, a porta de comunicação residencial RGW1 111 mede o nível de sinal de RSSI em relação ao sinal que tornou possível detectar cada ponto de acesso AP na faixa de rádio, e salva informações que representam o dito nível de sinal de RSSI medido em correspondência com o ponto de acesso AP em questão.
[0075] Em uma etapa 505, a porta de comunicação residencial RGW1 111 constrói uma lista Lap que compreende uma identificação de cada ponto de acesso AP presente na lista L e que está na faixa de rádio da porta de comunicação residencial RGW1 111, em associação ao identificador da rede WLAN comunitária detectada e o nível de sinal de RSSI medido para o dito ponto de acesso AP.
[0076] Em uma etapa 506, a porta de comunicação residencial RGW1 111 constrói uma lista Lhp que compreende uma identificação de cada ponto de acesso AP presente na lista L, mas que não está na faixa de rádio da porta de comunicação residencial RGW1 111 (pontos de acesso AP não detectados durante a varredura).
[0077] Em uma etapa opcional 507, a porta de comunicação residencial RGW1 111 constrói uma lista Lab que compreende uma identificação de cada ponto de acesso AP da comunidade detectada durante a varredura, mas que não esteve presente na lista L, em associação ao identificador da rede WLAN comunitária detectada.
[0078] Em uma etapa 508, a porta de comunicação residencial RGW1 111 realiza uma ponderação inicial de cada ponto de acesso AP presente na lista L, favorecendo os pontos de acesso AP que estão na faixa de rádio em vez de os pontos de acesso AP que não estão dentro da faixa de rádio. Por exemplo, considerando pesos na faixa de O a 255, a porta de comunicação residencial RGW1 111 atribui um peso menor do que 128 para os pontos de acesso AP fora da faixa de rádio (na lista Lhp) e um peso maior do que ou igual a 128 para os pontos de acesso AP na faixa de rádio (na lista Lap). A porta de comunicação residencial RGW1 111, na realização da ponderação inicial, favorece os pontos de acesso AP com os melhores níveis de sinal RSSI medidos. Outros critérios podem ser usados para definir os ditos pesos.
[0079] Em uma etapa 509, a porta de comunicação residencial RGW1 111 envia ao servidor SERV 100 uma mensagem RESP SCAN, confirmando, desse modo, a execução da varredura. A porta de comunicação residencial RGW1 111 inclui, na mensagem RESP SCAN, as listas Lap e Lhp respectivamente construídas nas etapas 505 e 506. A porta de comunicação residencial RGW1 111 também pode incluir na mensagem RESP- —SCAN a lista Lab obtida na etapa 507.
[0080] Se a lista Lab obtida na etapa 507 não é vazia, o servidor SERV 100 pode gerar um alarme ou executar um procedimento de exceção. Isso significa que pelo menos uma rede WLAN comunitária que pertence à comunidade não foi identificada pelo servidor SERV 100 como estando em um alcance da porta de comunicação residencial RGW1 111. Um exemplo de alarme consiste em alertar o operador de telecomunicações que gerencia o servidor SERV 100 da presença de um ponto de acesso estranho, na adjacência da porta de comunicação residencial RGW1 111, que pode usurpar potencialmente as identidades de rede WLAN comunitária (da comunidade gerenciada pelo servidor SERV 100). Um exemplo de uma medição de exceção realiza uma reconfiguração no servidor SERV 100 a fim de considerar cada nova relação de adjacência declarada pela lista Lab, e para transmitir consequentemente, a cada ponto de acesso AP em questão, uma nova lista L que é particular à mesma.
[0081] Em uma modalidade particular, a porta de comunicação residencial RGW1 111 inclui na mensagem RESP SCAN informações que representam a ponderação inicial feita na etapa 508. De outro modo, as etapas 508 e 509 podem ser invertidas.
[0082] Todos os pontos de acesso AP que são indicados na lista L construída na etapa 502 devem ser atualizados fim de considerar a aparecimento na comunidade do ponto de acesso AP integrada à porta de comunicação residencial RGW1. O algoritmo na Figura 5 é, então, repetido a partir da etapa 502 pelo servidor SERV 100 para cada ponto de acesso AP que foi listado na lista L transmitida para a porta de comunicação residencial RGW1 (cada uma recebendo, então, sua própria lista atualizada L).
[0083] Além disso, quando um ponto de acesso AP da comunidade desaparece, isto é, as comunicações são rompidas entre o servidor SERV100 e o dito ponto de acesso AP, o algoritmo na Figura 5 é repetido para cada ponto de acesso AP que foi listado na lista L anteriormente transmitida para o ponto de acesso AP que desapareceu. O algoritmo na Figura 5 é, então, repetido a partir da etapa 502 pelo servidor SERV 100 para cada ponto de acesso AP que foi listado na lista L anteriormente transmitida para o ponto de acesso AP que desapareceu (cada um, então, recebendo sua própria lista atualizada L).
[0084] Em uma modalidade particular, em vez de atuar diretamente na detecção do aparecimento ou desaparecimento de um ponto de acesso AP da comunidade, o servidor SERV 100 transmite periodicamente, aos pontos de acesso AP da comunidade, o estado da lista L que é associada aos mesmos.
[0085] Em uma modalidade particular, cada ponto de acesso AP da comunidade pode executar uma varredura de seu ambiente, por exemplo, periodicamente, sem o servidor SERV 100 necessitar, a fim de determinar as características de cada canal de comunicação (quantidade de pontos de acesso AP presentes na adjacência, quantidade de pontos de acesso AP da comunidade presentes na adjacência, nível de ruído, grau de ocupação do canal de comunicação, etc.).
[0086] As Figuras 6 e 7 ilustram esquematicamente duas modalidades de modo que, em um procedimento de seleção auxiliada, um ponto de acesso AP ao qual um terminal móvel é conectado construa uma lista ponderada Ld, que realiza uma ponderação considerando medições instantâneas de carga operacional em pontos de acesso candidatos AP, em que as ditas medições são fornecidas pelo servidor SERV 100 que segue o acionamento do procedimento de seleção auxiliada, e de modo que, em um procedimento de seleção autônoma, o ponto de acesso AP ao qual o dito terminal móvel é conectado construa a lista ponderada Ld, que realiza a ponderação considerando estatística a longo prazo de carga operacional nos ditos pontos de acesso candidatos, em que as ditas estatísticas são previamente fornecidas pelo servidor.
[0087] A Figura 6 ilustra esquematicamente um algoritmo que auxilia o roaming de um terminal móvel de uma primeira rede WLAN da comunidade para uma segunda rede WLAN da comunidade, em que o algoritmo é implantado por um ponto de acesso AP que gerencia a primeira rede WLAN comunitária, de acordo com uma primeira modalidade.
[0088] Considera-se, a título de ilustração, que o ponto de acesso AP considerado no contexto do algoritmo na Figura 6 é integrado na porta de comunicação residencial RGW1 111.
[0089] Em uma etapa 601, a porta de comunicação residencial RGW1 111 detecta a presença de um terminal móvel conectado a uma rede WLAN comunitária gerenciada por um ponto de acesso AP integrado à dita porta de comunicação residencial RGW1 111.
[0090] Em uma etapa 602, a porta de comunicação residencial RGW1 111 faz medições de qualidade de comunicação de rádio com o dito terminal móvel, dependendo, por exemplo, do nível de sinal de RSSI que se refere aos sinais recebidos do dito terminal móvel. Se o terminal móvel se move para longe da porta de comunicação residencial RGW1 111, a qualidade de comunicação de rádio medida pela porta de comunicação residencial RGW1 111 cai ao longo do tempo. A porta de comunicação residencial RGW1 111 tem capacidade, portanto, de determinar que um terminal móvel conectado à rede WLAN comunitária deixará potencialmente a cobertura de rádio da dita rede WLAN comunitária.
[0091] Em uma etapa 603, a porta de comunicação residencial RGW1 111 verifica uma possibilidade de a qualidade de comunicação de rádio com o dito terminal móvel (por exemplo, RSSI) medido estar abaixo de um limiar S1 por um tempo predefinido T1. Se for tal caso, a porta de comunicação residencial RGW1 111 considera que é necessário coletar dados a partir do dito terminal móvel a fim de preparar uma possível saída da cobertura da dita rede WLAN comunitária, e uma etapa 604 é realizada; de outro modo, uma etapa 605 é realizada.
[0092] Na etapa 604, a porta de comunicação residencial RGW1 111 solicita que o dito terminal móvel forneça um relato de varredura, na medida em que o dito terminal móvel sustenta essa funcionalidade. A varredura pode consistir em uma fase passiva, detectando-se os sinalizadores transmitidos por qualquer ponto de acesso AP na faixa de rádio, e/ou uma fase ativa, enviando-se solicitações de sonda PReq e ouvindo quaisquer respostas PResp. Os procedimentos de emenda IEEE 802.11k podem ser usados para fazer isso. Para facilitar a fase ativa, a porta de comunicação residencial RGW1 111 pode fornecer ao dito terminal móvel a lista de pontos de acesso AP inserida na lista L. A porta de comunicação residencial RGW1 111 pode fornecer adicionalmente ao dito terminal móvel uma identificação dos canais de comunicação usados pelos pontos de acesso AP inseridos na lista Lap, e opcionalmente, uma identificação dos canais de comunicação usados pelos pontos de acesso AP inseridos na lista Lhp se o servidor SERV 100 tiver transmitido aos mesmos. O relato de varredura inclui a identificação de cada ponto de acesso AP detectado, o nome de cada rede WLAN associada, informações que representam uma qualidade de comunicação com o dito ponto de acesso AP (por exemplo, potência de recepção de sinais provenientes do dito ponto de acesso AP), preferencialmente uma identificação de um canal de comunicação usado, e preferencialmente um grau de ocupação temporal do dito canal de comunicação usado. Então, a etapa 605 é realizada.
[0093] Na etapa 605, a porta de comunicação residencial RGW1 111 verifica uma possibilidade de a qualidade de comunicação de rádio com o dito terminal móvel (por exemplo, RSSI) medido estar abaixo de um limiar S2 por um tempo predefinido T2. O limiar S2 está abaixo ou é igual ao limiar S1. Se for tal caso, a porta de comunicação residencial RGW1 111 considera que o dito terminal móvel está sob condições de deixar a cobertura da dita rede WLAN comunitária, e uma etapa 606 é realizada; de outro modo, a porta de comunicação residencial RGW1 111 continua a produzir medições de qualidade de comunicação de rádio com o dito terminal móvel reiterando-se a etapa 602.
[0094] Na etapa 606, a porta de comunicação residencial RGW1 111 aciona o procedimento de seleção auxiliada. Esse procedimento é um procedimento de seleção, cujo propósito é fornecer a lista ponderada Ld de pontos de acesso AP que são candidatos para o roaming do terminal móvel. Esse procedimento de seleção é dito como “auxiliado” em que a porta de comunicação residencial RGW1 111 solicita o auxílio do servidor SERV 100 para construir a lista ponderada Ld. Esse procedimento de seleção auxiliada é detalhado abaixo em relação à Figura 8.
[0095] Em uma etapa 607, a porta de comunicação residencial RGW1 111 continua as medições de qualidade de comunicação de rádio com o dito terminal móvel, conforme descrito em relação à etapa 602.
[0096] Em uma etapa 608, a porta de comunicação residencial RGW1 111 verifica uma possibilidade de o procedimento de seleção auxiliada acionado na etapa 606 ter sucedido. Em outras palavras, a porta de comunicação residencial RGW1 111 verifica uma possibilidade de o servidor SERV 100 ter fornecido dados para auxiliar na construção da lista ponderada Ld, cujo caso a porta de comunicação residencial RGW1 111 pôde construir a dita lista ponderada Ld (consultar a Figura 8). Se for tal caso, a etapa 611 é realizada; de outro modo, uma etapa 609 é realizada.
[0097] Na etapa 609, a porta de comunicação residencial RGW1 111 verifica uma possibilidade de a qualidade de comunicação de rádio com o dito terminal móvel (por exemplo, RSSI) medido estar abaixo de um limiar S3 por um tempo predefinido T3. O limiar S3 está abaixo do limiar S2. Se for tal caso, a porta de comunicação residencial RGW1 111 considera que o dito terminal móvel está no limite de deixar a cobertura da dita rede WLAN comunitária, e uma etapa 610 é realizada; de outro modo, a porta de comunicação residencial RGW1 111 continua a produzir medições de qualidade de comunicação de rádio com o dito terminal móvel reiterando-se a etapa 607.
[0098] Na etapa 610, a porta de comunicação residencia RGW1 111 aciona o procedimento de seleção autônoma. Esse procedimento é um procedimento de seleção, cujo propósito também é fornecer a lista ponderada Ld de pontos de acesso AP que são candidatos para o roaming do dito terminal móvel, mas a construção dessa lista ponderada Ld é, então, não auxiliada diretamente pelo servidor SERV 100, apenas a estatística a longo prazo, então, pode auxiliar a porta de comunicação residencial RGW1 111. Esse procedimento de seleção autônoma é detalhado abaixo. No fim do procedimento de seleção autônoma, a porta de comunicação residencial RGW1 111 pôde construir a dita lista ponderada Ld. Então, a etapa 611 é realizada.
[0099] Na etapa 611, a porta de comunicação residencial RGW1 111 envia a lista ponderada Ld para o dito terminal móvel. O dito terminal móvel tem, desse modo, uma lista de pontos de acesso AP da comunidade à qual um roaming do terminal móvel pode ser realizado, com um peso associado a cada ponto de acesso AP na lista ponderada Ld a fim de facilitar a decisão de produção pelo dito terminal móvel.
[0100] Deve ser observado que, caso a duração T1 seja maior do que a duração T2, enquanto os limiares S1 e S2 são iguais, o algoritmo entra no caso em que a razão de varredura solicitada do terminal móvel pode não ser disponível para construir a lista ponderada Ld, e a ponderação é, então, executada sem um relato de varredura.
[0101] A Figura 7 ilustra esquematicamente um algoritmo que auxilia o roaming de um terminal móvel de uma primeira rede WAN da comunidade para uma segunda rede WLAN da comunidade, em que o algoritmo é implantado por um ponto de acesso AP que gerencia a primeira rede WLAN comunitária, em conformidade com uma segunda modalidade. O algoritmo na Figura 7 pode ser implantado como uma alternativa ou em adição àquela da Figura 6.
[0102] Considera-se, a título de ilustração, que o ponto de acesso AP considerado no contexto do algoritmo na Figura 7 é integrado na porta de comunicação residencial RGW1 111.
[0103] Em uma etapa 701, a porta de comunicação residencial RGW1 111 detecta a presença de um terminal móvel conectado a uma rede WLAN comunitária gerenciada pelo dito ponto de acesso AP integrado à dita porta de comunicação residencial RGW1 111.
[0104] Em uma etapa 702, a porta de comunicação residencial RGW1 111 produz medições de carga operacional na dita porta de comunicação residencial RGW 111. A porta de comunicação residencial RGW1 111 busca determinar que a dita porta de comunicação residencial RGW1 111 tende ao seu limite operacional e que um roaming do terminal móvel seria desejável a fim de relaxar à restrição operacional na dita porta de comunicação residencial RGW 111.
[0105] Em uma etapa 703, a porta de comunicação residencial RGW1 111 verifica uma possibilidade de a carga operacional medida estar acima de um limiar S1' por um tempo predefinido T1'. Se for tal caso, a porta de comunicação residencial RGW1 111 considera que é necessário coletar os dados do dito terminal móvel a fim de preparar por uma possível sobrecarga da porta de comunicação residencial RGW1 111, e uma etapa 704 é realizada; de outro modo, uma etapa 705 é realizada.
[0106] Na etapa 704, a porta de comunicação residencial RGW1 111 solicita que o dito terminal móvel forneça um relato de varredura. A varredura pode consistir em uma fase passiva, detectando-se os sinalizadores transmitidos por qualquer ponto de acesso AP na faixa de rádio, e/ou uma fase ativa, enviando-se solicitações de sonda PReq e ouvindo quaisquer respostas PResp. Os procedimentos de emenda IEEE 802.11k podem ser usados para fazer isso. Para facilitar a fase ativa, a porta de comunicação residencial RGW1 111 pode fornecer ao dito terminal móvel a lista de pontos de acesso AP inserida na lista L. A porta de comunicação residencial RGW1 111 pode fornecer adicionalmente ao dito terminal móvel uma identificação dos canais de comunicação usados pelos pontos de acesso AP inseridos na lista Lap, e opcionalmente, uma identificação dos canais de comunicação usados pelos pontos de acesso AP inseridos na lista Lhp se o servidor SERV 100 tiver transmitido aos mesmos. O relato de varredura inclui uma identificação de cada ponto de acesso AP detectado, o nome de cada rede WLAN correspondente, informações que representam uma qualidade de comunicação com o dito ponto de acesso AP (por exemplo, potência de recepção de sinais provenientes do dito ponto de acesso AP), preferencialmente uma identificação do canal de comunicação usado, e preferencialmente um grau de ocupação temporal do dito canal de comunicação usado. Então, a etapa 705 é realizada.
[0107] Na etapa 705, a porta de comunicação residencial RGW1 111 verifica uma possibilidade de a carga operacional medida estar acima de um limiar S2' por um tempo predefinido T2'. O limiar S2 está acima ou é igual ao limiar S1. Se for tal caso, a porta de comunicação residencial RGW1 111 considera que a mesma está sob condições de ocorrência de sobrecarga, e uma etapa 706 é realizada; de outro modo, a porta de comunicação residencial RGW1 111 continua a produzir medições de carga operacional reiterando-se a etapa 702.
[0108] Na etapa 706, a porta de comunicação residencial RGW1 111 aciona o procedimento de seleção auxiliada. A porta de comunicação residencial RGW1 111 solicita, desse modo, o auxílio do servidor SERV 100 para construir a lista ponderada Ld a ser transmitida para o terminal móvel. Conforme já indicado, esse procedimento de seleção auxiliada é detalhado abaixo em relação à Figura 8.
[0109] Em uma etapa 707, a porta de comunicação residencial RGW1 111 continua as medições de carga operacional na dita porta de comunicação residencial RGW 111.
[0110] Em uma etapa 708, a porta de comunicação residencial RGW1 111 verifica uma possibilidade de o procedimento de seleção auxiliada acionado na etapa 706 ter sucedido. Em outras palavras, a porta de comunicação residencial RGW1 111 verifica uma possibilidade de o servidor SERV 100 ter fornecido dados para auxiliar na construção da lista ponderada Ld, cujo caso a porta de comunicação residencial RGW1 111 pôde construir a dita lista ponderada Ld (consultar a Figura 8). Se for tal caso, a etapa 711 é realizada; de outro modo, uma etapa 709 é realizada.
[0111] Na etapa 709, a porta de comunicação residencial RGW1 111 verifica uma possibilidade de a carga operacional medida estar acima de um limiar S3' por um tempo predefinido T3'. O limiar S3' está abaixo do limiar S2'. Se for tal caso, a porta de comunicação residencial RGW1 111 considera que a mesma está no limite de sobrecarga, e uma etapa 710 é realizada; de outro modo, a porta de comunicação residencial RGW1 111 continua a produzir medições de carga operacional reiterando-se a etapa 707.
[0112] Na etapa 710, a porta de comunicação residencial RGW1 111 aciona o procedimento de seleção autônoma. O procedimento de seleção autônoma é detalhado abaixo. No fim do procedimento de seleção autônoma, a porta de comunicação residencial RGW1 111 pôde construir a dita lista ponderada Ld. Então, a etapa 711 é realizada.
[0113] Na etapa 711, a porta de comunicação residencial RGW1 111 envia a lista ponderada Ld para o dito terminal móvel. O dito terminal móvel tem, desse modo, uma lista de pontos de acesso AP da comunidade à qual um roaming do terminal móvel pode ser realizado, com um peso associado a cada ponto de acesso AP na dita lista ponderada Ld a fim de facilitar a decisão de produção pelo dito terminal móvel.
[0114] O terminal móvel referido no contexto do algoritmo na Figura 7 é, por exemplo, um terminal móvel escolhido arbitrariamente entre aqueles conectados ao ponto de acesso AP da porta de comunicação residencial RGW1 111. De acordo com o outro exemplo, o dito terminal móvel é um que tem a qualidade menos satisfatória de comunicação (por exemplo, RSSI) com o ponto de acesso AP da porta de comunicação residencial RGW1 111. De acordo com outro exemplo, o dito terminal móvel é aquele que mais contribui para a carga operacional na porta de comunicação residencial RGW1 111, e mais particularmente para a carga operacional no lado de WAN.
[0115] Deve ser observado que, caso a duração T1' seja maior do que a duração T2', enquanto os limiares S1' e S2' são iguais, o algoritmo entra no caso em que o relato de varredura solicitado do terminal móvel pode não ser disponível para construir a lista ponderada Ld, e a ponderação é, então, produzida sem um relato de varredura.
[0116] Esteja no contexto do algoritmo na Figura 6 ou da Figura 7, qualquer terminal móvel que recebe a lista ponderada Ld permanece no controle da decisão de roaming. O dito terminal móvel pode decidir, além disso, não realizar roaming e permanecer conectado à porta de comunicação residencial RGW1 111. No caso de roaming, o terminal móvel é livre para não trocar para o ponto de acesso AP da lista ponderada Ld que tem o peso mais alto. Isso é devido ao fato de que o terminal móvel pode considerar outros critérios desconhecidos pelo ponto de acesso AP (por exemplo, preferências de usuário).
[0117] A Figura 8 ilustra esquematicamente trocas de mensagem no contexto do procedimento para selecionar redes WLAN que são candidatas para roaming, auxiliada pelo servidor SERV 100 (procedimento de seleção auxiliada).
[0118] Considera-se, a título de ilustração, que o ponto de acesso AP considerado no contexto do algoritmo na Figura 8 é integrado na porta de comunicação residencial RGW1 111.
[0119] Em uma etapa 801, a porta de comunicação residencial RGW1 111 envia ao servidor SERV 100 uma mensagem de solicitação de auxílio REQ ASSIST. Por meio dessa mensagem REQ ASSIST, a porta de comunicação residencial RGW1 111 notifica ao servidor SERV 100 o fato de que o terminal móvel, identificado na mensagem REQ ASSIST, sem dúvidas, será desconectado do mesmo e que a porta de comunicação residencial RGW1 111 deseja recuperar as informações na carga operacional atual nos pontos de acesso AP na adjacência, a fim de refinar a lista ponderada Ld de candidatos que pretende oferecer ao terminal móvel a fim de realizar roaming. À porta de comunicação residencial RGW1 111 também pode indicar na mensagem REQ ASSIST os pesos atualmente alocados a cada ponto de acesso AP na lista de vizinhos L anteriormente fornecida pelo servidor SERV 100, particularmente se esses pesos mudaram desde a execução anterior do algoritmo na Figura 5.
[0120] Em uma etapa 802, o servidor SERV 100 registra o identificador do terminal móvel em questão a fim de observar que o terminal móvel em questão deve comutar em breve para outra rede (potencialmente uma rede WLAN comunitária).
[0121] O servidor SERV 100 interrogará, então, os pontos de acesso AP na lista L associados ao ponto de acesso integrado na porta de comunicação residencial RGW1 111. A fim de reduzir o número de solicitações, o servidor SERV 100 pode interrogar apenas os pontos de acesso AP na faixa de rádio da porta de comunicação residencial RGW1 111, conforme indicado na lista Lap associada ao ponto de acesso integrado na porta de comunicação residencial RGW1 111.
[0122] Em uma modalidade particular, o servidor SERV 100 usa os pesos fornecidos pela porta de comunicação residencial RGW1 111 na mensagem REQ ASSIST ou aqueles fornecidos no fim do algoritmo na Figura 5. Por exemplo, o servidor SERV 100 interroga um número predefinido N > O de pontos de acesso AP na lista L ou na lista Lap, os pontos de acesso AP interrogados sendo aqueles para os quais os pesos mais altos foram atribuídos como um preliminar pela porta de comunicação residencial RGW1 111. De acordo com o outro exemplo, o servidor SERV 100 interroga os pontos de acesso AP na dita lista L ou na dita lista Lap à qual a porta de comunicação residencial RGW1 111 tem como um preliminar os pesos atribuídos acima de um limiar predefinido SP.
[0123] Desse modo, em uma etapa 803, o servidor SERV 100 interroga os ditos pontos de acesso AP, solicitando dos mesmos informações na carga operacional atual (consultar a Figura 3) e solicitando dos mesmos a possibilidade de terem detectado recentemente o dito terminal móvel por meio de mensagens de solicitação de sonda supracitadas PReq ao qual se supõe que os ditos pontos de acesso AP responderam com respostas PResp. Deve ser notado que os ditos pontos de acesso AP mantêm registro em relação aos terminais móveis a partir dos quais os ditos pontos de acesso AP receberam mensagens de solicitação de sonda PReq. Tais registros são deletados após a expiração de um período predefinido de obsolescência. Em uma modalidade particular, um servidor SERV 100 declara que está em aguardo de uma resposta dos ditos pontos de acesso AP em um máximo na expiração de um período T4 para as informações de carga operacional e em um máximo na expiração de um período T5 para a detecção do dito terminal móvel. O servidor SERV 100 pode solicitar, desse modo, a retroalimentação o mais cedo possível (por exemplo, indicando-se um valor neutro para o período T4 e/ou o período T5). Se as informações de carga operacional para certos pontos de acesso AP foram obtidas recentemente (isto é, anteriormente obtidas em um tempo menor do que uma duração predefinida T6 antes da recepção da mensagem REQ ASSIST, por exemplo, por retorno periódico), então, o servidor SERV 100 pode dispensar com interrogação desses pontos de acesso AP sobre suas informações de carga operacional e apenas interrogar os mesmos sobre sua detecção ou não do dito terminal móvel, e usar, em vez disso, as últimas informações de carga operacional disponíveis para o mesmo. De outro modo, o servidor SERV 100 solicita especificamente que os pontos de acesso AP que os mesmos transfiram suas informações de carga operacional.
[0124] Cada ponto de acesso AP interrogado pelo servidor SERV 100 em relação às informações de carga operacional envia, então, essas informações para o servidor SERV 100 no máximo na expiração de um atraso de tempo inicializado com o valor T4. Cada ponto de acesso AP interrogado pelo servidor SERV 100 em relação a uma detecção do dito terminal móvel envia, então, sua resposta no máximo na expiração de um atraso de tempo inicializado com o valor T5. Se o dito ponto de acesso alvo AP tiver detectado o dito terminal móvel, então, o dito ponto de acesso AP responde positivamente marcando-se no tempo a detecção do dito terminal móvel, e indicando-se opcionalmente um nível de sinal de RSSI de sinais recebidos a partir do dito terminal móvel; de outro modo, o dito ponto de acesso AP responde no negativo, ou até mesmo não responde.
[0125] Em uma etapa 804, o servidor SERV 100 envia para a porta de comunicação residencial RGW1 111 uma mensagem RESP ASSIST que inclui as informações de carga operacional obtidas na etapa
803. O servidor SERV 100 indica preferencialmente quais pontos de acesso AP detectaram o dito terminal móvel, assim como informações que representam o momento em que o dito terminal móvel foi detectado. O servidor SERV 100 envia a mensagem RESP ASSIST após a expiração de um tempo T7 2 máximo (T4, T5). Se o servidor SERV 100 não recebeu qualquer resposta de um dos pontos de acesso AP na etapa 803 antes do fim do período T4 e/ou T5, o servidor SERV
100 não transmite as informações em questão para a porta de comunicação residencial RGW1 111. Deve ser observado que a troca de mensagens REQ ASSIST e RESP ASSIST é um caso particular da troca de mensagens REQ INF e RESP INF já descrita em relação à Figura 4.
[0126] Em uma etapa 805, a porta de comunicação residencial RGW1 111 constrói a lista ponderada Ld com o uso dos dados contidos na mensagem RESP ASSIST. Em outras palavras, a porta de comunicação residencial RGW1 111 realiza uma construção auxiliada na lista ponderada Ld. A porta de comunicação residencia RGW1 111 usa adicionalmente, se disponível, o relato de varredura solicitado do terminal móvel em questão na etapa 604 ou 704. Para cada ponto de acesso AP que é um candidato para roaming, a porta de comunicação residencial RGW1 111 associa um peso P preferencialmente calculado a partir de um conjunto de medidas da seguinte maneira:
[0127] - o peso P depende do peso atribuído ao dito ponto de acesso no tempo da ponderação inicial realizada na recepção da lista L (consultar a Figura 5) e/ou o último peso atribuído ao dito ponto de acesso no momento da última criação da lista ponderada Ld pela porta de comunicação residencial RGW1 111;
[0128] - o peso P depende da carga operacional na interface de comunicação no lado de WAN do dito ponto de acesso AP; quanto menos carregada a interface de comunicação no lado de WAN, maior o peso P;
[0129] - o peso P depende da carga operacional na interface de comunicação no lado de WLAN do dito ponto de acesso AP; quanto menos carregada a interface de comunicação no lado de WLAN, maior o peso P;
[0130] - o peso P depende do nível de sinal de RSSI com o qual o dito ponto de acesso AP observa o dito terminal móvel; quanto mais alto o nível de sinal de RSSI, maior o peso P, por exemplo, que cobre o valor V RSSI do nível de sinal de RSS| em uma faixa -RSSImin; RS$SImax] e aplica a seguinte fórmula max(0, min(1, (V RSSI - RSSImin/(RSSImax; RSSImin))
[0131] sabendo que esse valor é aqui quantificado pela faixa [0,1] (conforme seriam os outros valores considerados para calcular o peso P) e é zero se o nível de sinal de RSSI para esse ponto de acesso AP não estiver disponível na mensagem RESP. ASSIST;
[0132] - o peso P depende do nível de sinal de RSSI com o qual o dito terminal móvel observa o dito ponto de acesso AP de acordo com o relato de varredura; quanto mais alto o nível de sinal de RSSI, maior o peso P, por exemplo, que cobre o valor V RSSI' do nível de sinal de RSSI na faixa -RSSImin; RSSImax] e aplica a seguinte fórmula max(0, min(1,(V RSSI' - RSSImMin/(RSSImax; RSSImin))
[0133] sabendo que valor quantificado pela faixa [0,1] (como os outros valores considerados para o cálculo do peso) e é zero se o nível de sinal de RSSI para esse ponto de acesso AP não estiver disponível no relato de varredura.
[0134] Em uma modalidade particular, o dito peso P depende adicionalmente do número de operações de roaming anteriormente executadas com sucesso a partir da porta de comunicação residencial RGW1 111 para o dito ponto de acesso AP ao qual o peso P é associado; quanto mais alto esse número, maior o peso P. Também é possível fazer com que o peso P dependa de várias operações de roaming anteriormente executadas com sucesso a partir da porta de comunicação residencial RGW1 111 para o dito ponto de acesso AP ao qual o peso P é associado (quanto mais alto esse número, maior o peso P; e/ou várias operações de roaming que falharam anteriormente a partir da porta de comunicação residencial RGW1 111 para o dito ponto de acesso AP ao qual o peso P é associado (quanto mais alto esse número, mais baixo o peso P).
[0135] Em uma modalidade particular, quando a razão de varredura solicitada na etapa 604 ou 704 não estiver disponível, o peso P depende do inverso do valor absoluto da diferença entre o nível de sinal de RSSI medido pela porta de comunicação residencial RGW1 111 para sinais provenientes do dito ponto de acesso AP ao qual o peso P é associado e o nível de sinal de RSSI medido pela porta de comunicação residencial RGW1 111 para sinais provenientes do dito terminal móvel.
[0136] Cada uma dessas medidas é preferencialmente associada a um coeficiente de ponderação predefinido, o que torna possível favorecer uma medida em relação à outra.
[0137] Conforme mencionado em relação às Figuras 6 e 7, no caso em que o procedimento de seleção auxiliada falha através da falta de tempo, o procedimento de seleção autônoma é executado. A porta de comunicação residencial RGW1 111 constrói, então, a lista ponderada Ld com o uso dos dados disponíveis para a mesma. Para cada ponto de acesso AP que é um candidato para roaming, a porta de comunicação residencial RGW1 111 associa, então, um peso P' preferencialmente calculado conforme o seguinte:
[0138] - o peso P' depende das estatísticas (consultar a etapa 401) de carregamento da interface de comunicação no lado de WAN do dito ponto de acesso AP; quanto menos carregada a interface de comunicação no lado de WAN, maior o peso P';
[0139] - o peso P' depende das estatísticas (consultar a etapa 401) de carregamento da interface de comunicação no lado de WLAN do dito ponto de acesso AP; quanto menos carregada a interface de comunicação no lado de WLAN, maior o peso P';
[0140] - o peso P depende do nível de sinal de RSSI com o qual o dito terminal móvel observa o dito ponto de acesso AP de acordo com o relato de varredura; quanto mais alto o nível de sinal de RSS|I, maior o peso P, por exemplo, cobrindo-se o valor V RSSI' do nível de sinal de RSSI| na faixa -RSSImin; RSSImax] e aplica a seguinte fórmula max(0, min(1,(V RSSI' - RSSImin/(RSSImax; RSSImin))
[0141] sabendo que esse valor é quantificado pela faixa [0,1] (conforme seriam os outros valores considerados para calcular o peso P) e é zero se o nível de sinal de RSS! para esse ponto de acesso AP não estiver disponível no relato de varredura.
[0142] Em uma modalidade particular, o dito peso P' depende adicionalmente do número de operações de roaming anteriormente realizadas com sucesso a partir da porta de comunicação residencial RGW1 111 para o dito ponto de acesso AP ao qual o peso P' é associado; quanto mais alto esse número, maior o peso P'. Também é possível fazer com que o peso P' dependa das várias operações de roaming anteriormente realizadas com sucesso a partir da porta de comunicação residencial RGW1 111 para o dito ponto de acesso AP ao qual peso P' é associado (quanto mais alto esse número, maior o peso P') e/ou no número de operações de roaming que falharam anteriormente a partir da porta de comunicação residencial RGW1 111 para o dito ponto de acesso AP ao qual o peso P' é associado (quanto mais alto esse número, menor o peso P').
[0143] Em uma modalidade particular, quando o relato de varredura solicitada na etapa 604 ou 704 não estiver disponível, o peso P depende do inverso do valor absoluto da diferença entre o nível de sinal de RSSI medido pela porta de comunicação residencial RGW1 111 para sinais provenientes do dito ponto de acesso AP ao qual o peso P é associado e o nível de sinal de RSSI medido pela porta de comunicação residencial RGW1 111 para sinais provenientes do dito terminal móvel.
[0144] Como no contexto do procedimento de seleção auxiliada, cada uma dessas medidas é preferencialmente associada a um coeficiente de ponderação predefinido, o que torna possível favorecer uma medida em relação à outra.
[0145] Seja de acordo com o procedimento de seleção auxiliada ou de acordo com o procedimento de seleção autônoma, a porta de comunicação residencial RGW1 111 constrói a lista ponderada Ld, indicando na mesma um ou mais pontos de acesso AP da comunidade aos quais o terminal móvel em questão pode realizar roaming. Cada ponto de acesso AP listado é associado no mesmo ao peso P ou P' que a porta de comunicação residencial RGW1 111 calculou para o dito ponto de acesso AP. Na lista ponderada Ld, o peso P ou P' pode ser padronizado pela faixa [0; 255] a fim de facilitar a transmissão do mesmo em um quadro IEEE 802.11v. A porta de comunicação residencial RGW1 111 pode escolher limitar o número de pontos de acesso AP listados na lista ponderada Ld transmitida, a fim de limitar o tamanho do quadro necessário para enviar a lista ponderada Ld para o terminal móvel em questão.
[0146] Em uma modalidade particular, quando um relato de varredura foi recebido a partir do terminal móvel em questão no contexto da etapa 604 ou da etapa 704, a lista ponderada Ld transmitida para o terminal móvel lista apenas pontos de acesso AP que foram detectados pelo terminal móvel durante a varredura.
[0147] As Figuras 9A e 9B ilustram esquematicamente um algoritmo para monitorar o roaming de um terminal móvel a partir de uma primeira rede WLAN comunitária para uma segunda rede WLAN comunitária, em que o algoritmo é implantado por um ponto de acesso AP que gerencia a primeira rede WLAN comunitária.
[0148] Considera-se, a título de ilustração, que o algoritmo nas Figuras 9A e 9B é implantado pelo ponto de acesso AP integrado na porta de comunicação residencial RGW1 111.
[0149] Conforme detalhado acima em relação às Figuras 6 e 7, a porta de comunicação residencial RGW1 111 transmite a lista ponderada Ld na etapa 610 ou 710, respectivamente.
[0150] Em uma seguinte etapa 901, a porta de comunicação residencial RGW1 111 verifica uma possibilidade de a dita porta de comunicação residencial RGW1 111 ter recebido uma resposta a partir do terminal móvel em questão antes da expiração de um período predefinido. Se for tal caso, a etapa 902 é realizada; de outro modo, uma etapa 910 é realizada (na
Figura 9B).
[0151] Na etapa 902, a porta de comunicação residencial RGW1 111 verifica uma possibilidade de o terminal móvel ter indicado em sua resposta que foi aceito o roaming para outra rede WLAN comunitária e, nesse caso, a qual rede WLAN comunitária. Se for tal caso, a etapa 905 é realizada; de outro modo, uma etapa 904 é realizada.
[0152] Na etapa 904, a porta de comunicação residencial RGW1 111 cancela o roaming. A porta de comunicação residencial RGW1 pode atualizar as estatísticas locais consequentemente.
[0153] Na etapa 905, a porta de comunicação residencial RGW1 111 atualiza as estatísticas locais, a fim de registrar que o roaming foi realizado a partir da rede WLAN comunitária gerenciada pelo ponto de acesso AP integrada na porta de comunicação residencial RGW1 111 a outra rede WLAN. Deve ser observado que o terminal móvel em questão pode realizar roaming para outra rede WLAN que não pertence à comunidade, mas igualmente avisar à porta de comunicação residencial RGW1 111 do mesmo.
[0154] Na etapa 910, a porta de comunicação residencial RGW1 111 verifica uma possibilidade de o terminal móvel em questão ainda ser conectado à rede WLAN comunitária gerenciada pelo ponto de acesso AP integrado na porta de comunicação residencial RGW1 111. Se for tal caso, a etapa 911 é realizada; de outro modo, uma etapa 912 é realizada.
[0155] Na etapa 911, a porta de comunicação residencial RGW1 111 cancela o roaming se o terminal em questão ainda for conectado sem precisar responder após a expiração de um período predefinido. A porta de comunicação residencial RGW1 pode atualizar as estatísticas locais consequentemente. A porta de comunicação residencia RGW1 111 também pode aplicar um remédio para essa situação. Desse modo, em uma variante, a porta de comunicação residencial RGW1 111 retransmite a lista ponderada Ld para o terminal móvel em questão (até um número máximo de vezes). Em outra variante, a porta de comunicação residencial RGW1 111 decide transmitir a lista
L para o terminal móvel em questão sem ponderação.
[0156] Na etapa 912, a porta de comunicação residencial RGW1 111 verifica uma possibilidade de a dita porta de comunicação residencial RGW1 111 ter recebido uma notificação do servidor SERV 100 antes da expiração de um período predefinido T8. Essa notificação indica para a porta de comunicação residencial RGW1 111 para qual rede WLAN comunitária o terminal móvel em questão realizou roaming no caso em que o dito terminal móvel decidiu realizar roaming para uma rede WLAN comunitária. Esse aspecto é detalhado abaixo em relação à Figura 10. Se a porta de comunicação residencial RGW1 111 tiver recebido tal notificação, a etapa 913 é realizada; de outro modo, a etapa 914 é realizada.
[0157] Na etapa 913, a porta de comunicação residencia RGW1 atualiza estatísticas locais, considerando informações contidas na notificação recebida a partir do servidor SERV 100, e mais particularmente em relação ao ponto de acesso de comunidade AP ao qual o roaming foi feito, no caso em que houve realmente roaming para uma rede WLAN comunitária.
[0158] Na etapa 914, a porta de comunicação residencial RGW1 atualiza as estatísticas locais, considerando o fato de que o terminal móvel em questão realizou roaming para uma rede WLAN que não pertence à comunidade gerenciada pelo servidor SERV 100 (ou simplesmente perdeu qualquer conexão com qualquer rede WLAN).
[0159] A Figura 10 ilustra esquematicamente trocas de mensagem no contexto de um roaming de um terminal móvel de uma primeira rede WLAN comunitária para uma segunda rede WLAN comunitária.
[0160] Considera-se a título de ilustração o roaming a partir da rede WLAN comunitária gerenciada pelo ponto de acesso AP integrado na porta de comunicação residencial RGW1 111 para a rede WLAN comunitária gerenciada pelo ponto de acesso AP integrado na porta de comunicação residencial RGW2 112.
[0161] Em uma etapa 1001, a porta de comunicação residencial RGW2 112 detecta a conexão de um terminal móvel à rede WLAN comunitária gerenciada pelo ponto de acesso AP integrado na porta de comunicação residencial RGW2 112.
[0162] Em uma etapa 1002, a porta de comunicação residencial RGW2 112 envia para o servidor SERV 100 uma mensagem DEC STA que identifica o dito terminal móvel.
[0163] Em uma etapa 1003, o servidor SERV 100 registra o fato de que o dito terminal móvel é, agora, conectado à rede WLAN comunitária gerenciada pelo ponto de acesso AP integrado na porta de comunicação residencial RGW2 112. Se o servidor SERV 100 tem na etapa 802 registrado o fato de que o dito terminal móvel foi anteriormente conectado à rede WLAN comunitária gerenciada pelo ponto de acesso AP integrado na porta de comunicação residencial RGW1 111, o servidor SERV 100 sabe que o dito terminal móvel realizou roaming da rede WLAN comunitária gerenciada pelo ponto de acesso AP integrado na porta de comunicação residencial RGW1 111 para a rede WLAN comunitária gerenciada pelo ponto de acesso AP integrado na porta de comunicação residencial RGW2 112.
[0164] Deve ser observado que, se após um período predefinido T9, o servidor SERV 100 não ter sido informado que o terminal móvel em questão realizou roaming para outra rede WLAN comunitária, o servidor SERV 100 deleta o registro feito na etapa 802, e pode atualizar independentemente as estatísticas, consequentemente.
[0165] Em uma etapa 1004, o servidor SERV 100 atualiza estatísticas consequentemente e, em uma etapa 1005, o servidor SERV 100 envia uma notificação CONF STA para a porta de comunicação residencial RGW1 111 afim de informar a mesma do roaming do dito terminal móvel a partir da rede WLAN comunitária gerenciada pelo ponto de acesso AP integrado na porta de comunicação residencial RGW1 111 para a rede WLAN comunitária gerenciada pelo ponto de acesso AP integrado na porta de comunicação residencial RGW2 112. A porta de comunicação residencial RGW1 111 realiza, então, a etapa 905 a fim de atualizar suas estatísticas consequentemente.

Claims (18)

U7 REIVINDICAÇÕES
1. Método para auxiliar o roaming de um terminal móvel (131) de uma primeira rede de área local sem fio de comunidade (121) para uma segunda rede de área local sem fio de comunidade (122), em que a primeira e a segunda redes de área local sem fio que pertencem à mesma comunidade e são gerenciadas por, respectivamente, o primeiro (111) e o segundo (112) pontos de acesso que oferecem acesso a uma rede de área ampla (120) por meio da qual um servidor (100) que governa a dita comunidade é acessível, caracterizado pelo fato de que o primeiro ponto de acesso (121) implanta as seguintes etapas: - produzir (602; 702) as medições na qualidade de comunicação com o dito terminal móvel e/ou da carga operacional no dito primeiro ponto de acesso; - quando as medições indicam que a qualidade de comunicação com o dito terminal móvel está abaixo de um primeiro limiar S2 e/ou respectivamente que a carga operacional no dito primeiro ponto de acesso está acima de um segundo limiar S2', acionar (606; 706) um procedimento de seleção auxiliado pelo servidor; - quando as medições indicam que a qualidade de comunicação com o dito terminal móvel está abaixo de um terceiro limiar S3 que está abaixo do primeiro limiar S2 e/ou respectivamente que a carga operacional no dito primeiro ponto de acesso está acima de um quarto limiar S3' que está acima do segundo limiar S2', acionar (610; 710) um procedimento de seleção autônoma; - no fim do procedimento de seleção auxiliado pelo servidor ou do procedimento de seleção autônoma, transmitir (611; 711) para o terminal móvel uma lista ponderada Ld de pontos de acesso que são candidatos para o roaming do dito terminal móvel; em que, no procedimento de seleção auxiliada, o primeiro ponto de acesso constrói a lista ponderada Ld realizando-se uma ponderação considerando medições instantâneas de carga operacional nos ditos pontos de acesso candidatos fornecidos pelo servidor após o acionamento do procedimento de seleção auxiliada, e em que, no procedimento de seleção autônoma, o primeiro ponto de acesso constrói a lista ponderada Ld realizando-se uma ponderação considerando estatística a longo prazo de carga operacional nos ditos pontos de acesso candidatos fornecidos anteriormente pelo servidor.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o primeiro ponto de acesso recebe periodicamente (401) atualizações da estatística a longo prazo proveniente do servidor.
3. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 2, caracterizado pelo fato de que o primeiro ponto de acesso implanta as seguintes etapas: - quando as medições indicam que a qualidade de comunicação com o dito terminal móvel está abaixo de um quinto limiar S1 que é mais alto do que ou igual ao primeiro limiar S2 e/ou respectivamente que a carga operacional no dito primeiro ponto de acesso está acima de um sexto limiar S1' que está abaixo ou iguala o segundo limiar S2', solicitar (604; 704) ao dito terminal móvel um relato de varredura que indica quais pontos de acesso são detectados pelo dito terminal móvel; e - realizar a ponderação considerando o relato de varredura recebido do terminal móvel.
4, Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o primeiro ponto de acesso lista, na lista ponderada Ld, apenas pontos de acesso detectados pelo dito terminal móvel e que são indicados no relato de varredura.
5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 e 4, caracterizado pelo fato de que o primeiro ponto de acesso realiza as seguintes etapas: - receber (503), proveniente do servidor, uma lista L de pontos de acesso que gerenciam redes de área local sem fio de comunidade que pertencem à dita comunidade e ao endereço geográfico que é situado em um raio predefinido do dito primeiro ponto de acesso; - realizar uma varredura (504) a fim de criar (505, 506) uma lista Lap que identifica quais pontos de acesso na lista L estão dentro da faixa de rádio do dito primeiro ponto de acesso e uma lista Lhp que identifica quais pontos de acesso na lista L estão fora de faixa de rádio do dito primeiro ponto de acesso; - realizar (508) uma ponderação inicial com base nas listas Lap e Lhp.
6. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o primeiro ponto de acesso realiza as seguintes etapas: - criar (507) uma lista Lab que identifica pontos de acesso que pertencem à dita comunidade que foi detectada pelo dito primeiro ponto de acesso durante a varredura pelo dito primeiro ponto de acesso e que não foram listados na lista L; - transmitir (509) a lista Lab ao servidor.
7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações e 6, caracterizado pelo fato de que, no procedimento de seleção auxiliada, o servidor realiza as seguintes etapas: - solicitar (803, 311) cada ponto de acesso na lista L para fornecer medições instantâneas de carga operacional no dito ponto de acesso, e fornecer informações que indicam a possibilidade de o dito ponto de acesso detectar o dito terminal móvel; e - informar (804) o dito primeiro ponto de acesso das medições instantâneas de carga operacional recebidas a partir dos ditos pontos de acesso e fornecer as informações que indicam respectivamente a possibilidade dos ditos pontos de acesso terem detectado o dito terminal móvel.
8. Método, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que, no procedimento de seleção auxiliada, o primeiro ponto de acesso associa, a cada ponto de acesso listado na lista ponderada Ld, um peso
P calculado a partir de um conjunto de medidas da seguinte maneira: - o peso P depende no peso atribuído ao dito ponto de acesso durante a ponderação inicial e/ou no peso atribuído, por fim, ao dito ponto de acesso no momento da última criação da lista ponderada Ld pelo primeiro ponto de acesso; - o peso P depende da carga operacional em uma interface de comunicação no lado de rede de área ampla do dito ponto de acesso; - o peso P depende da carga operacional em uma interface de comunicação no lado de rede de área local sem fio de comunidade do dito ponto de acesso; - o peso P depende de um nível de sinal de RSSI com o qual o dito ponto de acesso detecta o dito terminal móvel; - o peso P depende de um nível de sinal de RSSI| com o qual o dito terminal móvel detecta o dito ponto de acesso AP de acordo com o relato de varredura recebido do dito terminal móvel.
9. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o dito peso P depende adicionalmente de uma quantidade de operações de roaming anteriormente realizadas com sucesso a partir do primeiro ponto de acesso para o ponto de acesso ao qual o peso P é associado.
10. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 e 9, caracterizado pelo fato de que, quando o relato de varredura solicitado do dito terminal móvel não está disponível, o peso P depende do inverso do valor absoluto da diferença entre um nível de sinal de RSSI medido pelo primeiro ponto de acesso para sinais provenientes do dito ponto de acesso ao qual o peso P é associado e um nível de sinal de RSSI medido pelo primeiro ponto de acesso para sinais provenientes do dito terminal móvel.
11. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 10, caracterizado pelo fato de que, no procedimento de seleção autônoma, o primeiro ponto de acesso associa, a cada ponto de acesso listado na lista ponderada Ld, um peso P' calculado a partir de um conjunto de medidas da seguinte maneira: - o peso P' depende de uma estatística de carga da interface de comunicação no lado de rede de área ampla do dito ponto de acesso; - o peso P' depende de uma estatística de carga da interface de comunicação no lado de rede de área local sem fio de comunidade do dito ponto de acesso; - o peso P' depende de um nível de sinal de RSSI| com o qual o dito terminal móvel detecta o dito ponto de acesso de acordo com o relato de varredura recebido do dito terminal.
12. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o dito peso P depende adicionalmente de uma quantidade de operações de roaming anteriormente realizadas com sucesso a partir do primeiro ponto de acesso para o ponto de acesso ao qual o peso P' é associado.
13. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 e 12, caracterizado pelo fato de que, quando o relato de varredura solicitado do dito terminal móvel não está disponível, o peso P' depende do inverso do valor absoluto da diferença entre um nível de sinal de RSS! medido pelo primeiro ponto de acesso para sinais provenientes do dito ponto de acesso ao qual o peso P é associado e um nível de sinal de RSSI medido pelo primeiro ponto de acesso para sinais provenientes do dito terminal móvel.
14. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que, após o roaming do terminal móvel, o segundo ponto de acesso informa (1002) o servidor do dito roaming, e o servidor informa a seguir (1005) o primeiro ponto de acesso do dito roaming.
15. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que a primeira e a segunda redes de área local sem fio de comunidade são do tipo Wi-Fi.
16. Programa de computador caracterizado pelo fato de que compreende instruções para implantar por um processador (200) do método, de acordo com a reivindicação 1, quando o dito programa for executado pelo dito processador.
17. Meio de armazenamento de informações (203) caracterizado pelo fato de que o mesmo armazena um programa de computador que compreende instruções para implantar, por um processador (200), o método de acordo com a reivindicação 1, quando o dito programa é executado pelo dito processador.
18. Ponto de acesso (111), denominado primeiro ponto de acesso, configurado para auxiliar o roaming de um terminal móvel (131) de uma primeira rede de área local sem fio de comunidade (121) a uma segunda rede de área local sem fio de comunidade (122), em que a primeira e a segunda redes de área local sem fio pertencem à mesma comunidade e são gerenciadas por, respectivamente, o primeiro ponto de acesso e um segundo ponto de acesso (122), em que o primeiro e o segundo pontos de acesso oferecem acesso a uma rede de área ampla (120) por meio da qual um servidor (100) que governa a dita comunidade é acessível, caracterizado pelo fato de que o primeiro ponto de acesso implanta: - meios para produzir (602; 702) medições de qualidade de comunicação com o dito terminal móvel e/ou de carga operacional no dito primeiro ponto de acesso; - quando as medições indicam que a qualidade de comunicação com o dito terminal móvel está abaixo de um primeiro limiar S2 e/ou respectivamente que a carga operacional no dito primeiro ponto de acesso está acima de um segundo limiar S2', meios para acionar (606; 706) um procedimento de seleção auxiliado pelo servidor; - quando as medições indicam que a qualidade de comunicação com o dito terminal móvel está abaixo de um terceiro limiar S3 que está abaixo do primeiro limiar S2 e/ou respectivamente que a carga operacional no dito primeiro ponto de acesso está acima de um quarto limiar S3' que está acima do segundo limiar S2', meios para acionar (610; 710) um procedimento de seleção autônoma;
- no fim do procedimento de seleção auxiliado pelo servidor ou do procedimento de seleção autônoma, meios para transmitir (611; 711) para o terminal móvel uma lista ponderada Ld de pontos de acesso que são candidatos para o roaming do dito terminal móvel;
em que, no procedimento de seleção auxiliada, o primeiro ponto de acesso implanta meios para construir a lista ponderada Ld realizando- se uma ponderação considerando medições instantâneas de carga operacional nos ditos pontos de acesso candidatos fornecidos pelo servidor após o acionamento do procedimento de seleção auxiliada,
e em que, no procedimento de seleção autônoma, o primeiro ponto de acesso implanta meios para construir a lista ponderada Ld realizando-se uma ponderação considerando estatística a longo prazo de carga operacional nos ditos pontos de acesso candidatos fornecidos anteriormente pelo servidor.
SERV 111
RGWI
RE 112 RGW2 STA! 3 7 VV
HS O 132 STA? Fig. 1 200 201 202
CPU RAM ROM 210 SD COM 203 204 Fig. 2
| SERV | RGWI 301
AUTH 302
CONFIG 303 : Medições Fig. 3 304
MES P 311
REQ MES 312 Medições 313
MES S 100 112 SERV | RGW2 401 . STAT P Fig. 4 eee... 402
REQ INF 403 Solicitações para medições 404
REP INF
| SERV RGWI | 501 Detecção 502 Construção de lista L 503
REQ SCAN 504 Triagem 505 Construção de lista Lap 506 Construção de lista Lhp ros i Construção i o delistazab 508 Ponderação inicial 509
RESP SCAN Fig.5
Detecção STA 602 Medições de RSSI não RSSI<S1 sim durante T1? ao 604 Solicitação por relato não RSSI<S2 sim durante T2? 605 . . ae 606 Acionamento de procedimento de seleção auxiliada 607 Continuar medições de RSSI sim / Fim de procedimento de seleção auxiliada? 608 sim RSSI <S3 durante T3? 609 610 Execução de procedimento de seleção autônoma Transmissão de uma lista de candidatos . eu Fig. 6
Detecção STA Ss 702 Carregar medições M LD MLD>SI' sim durante T1º? o 704 Solicitação por relato M LD>S2' sim durante T2º? 705 . . ae 706 Acionamento de procedimento de seleção auxiliada Continuar medições de carga 707 M LD sim / Fim de procedimento de seleção auxiliada? M LD>S3' durante T3*? 709 710 Execução de procedimento de seleção autônoma Transmissão de uma lista de candidatos : Tu Fig. 7
SERV | RGWI! 8ol
REQ ASSIST 802 Registro STA 803 Interrogação 804
RESP ASSIST Fig. 8 805 : Construção auxiliada de lista Ld : : 610/710 Transmissão de lista Ld sim Resposta não STA? 901 Aceitação não para a Figura 9B STA? ' ! sim Cancela- 902 904 mento 905 Estatística de atualiação Fi g. 9A
A partir da Figura 9A Remédio ou sim Ainda cancelamento conectado? 910 a = L 911 Oo Estatística de sim/ Notificaçãode Não Estatística de atualização SERV? atualização 912 Fig. 9B 100 112 111 SERV RGW2 RGWI 1001 Detecção
STA 1002
DEC STA 1003 Registro STA 1004 Estatística 1005
CONF STA 905 Estatística Fig. 10
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