BR112020002149A2 - dispositivo gerador de aerossol com um susceptor elástico - Google Patents

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Abstract

A presente invenção refere-se a um dispositivo gerador de aerossol (12) compreendendo uma câmara (20), uma bobina indutora (28) disposta em torno de pelo menos uma porção da câmara (20) e um elemento susceptor elástico (26) posicionado dentro da câmara (20). O elemento susceptor elástico (26) tem um formato tubular para receber pelo menos uma porção de um artigo gerador de aerossol (14) dentro do elemento susceptor elástico (26). O dispositivo gerador de aerossol (12) também compreende uma fonte de alimentação (30) e um controlador (32) conectado à bobina indutora (28) e configurado para fornecer uma corrente elétrica alternante à bobina indutora (28), de modo que, em uso, a bobina indutora (28) gera um campo magnético alternante para aquecer indutivamente o elemento susceptor elástico (26) e, desse modo, aquece pelo menos uma porção de um artigo gerador de aerossol (14) recebido dentro do elemento susceptor elástico (26).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para “DISPOSI- TIVO GERADOR DE AEROSSOL COM UM SUSCEPTOR ELÁS- TICO”.
[1] A presente invenção refere-se a um dispositivo gerador de aerossol que compreende uma bobina indutora e um elemento suscep- tor elástico. A presente invenção também se refere a um sistema gera- dor de aerossol compreendendo o dispositivo gerador de aerossol e um artigo gerador de aerossol para uso com o dispositivo gerador de aeros- sol.
[2] Uma variedade de sistemas geradores de aerossol em que um dispositivo gerador de aerossol com um aquecedor elétrico é usado para aquecer um substrato formador de aerossol, como um plugue de tabaco, foram propostos na técnica. Um objetivo de tais sistemas gera- dores de aerossol é reduzir os constituintes de fumaça nocivos conhe- cidos do tipo produzido pela combustão e degradação pirolítica do ta- baco em cigarros convencionais. Tipicamente, o substrato gerador de aerossol é fornecido como parte de um artigo gerador de aerossol que é inserido em uma câmara ou cavidade no dispositivo gerador de aeros- sol. Em alguns sistemas conhecidos, para aquecer o substrato formador de aerossol a uma temperatura em que é capaz de liberar componentes voláteis que podem formar um aerossol, um elemento de aquecimento resistivo, como uma lâmina de aquecimento é inserido dentro ou em torno do substrato formador de aerossol quando o artigo é recebido no dispositivo gerador de aerossol. Em outros sistemas geradores de ae- rossol, um aquecedor indutivo é usado em vez de um elemento de aque- cimento resistivo. O aquecedor indutivo compreende um indutor for- mando parte do dispositivo gerador de aerossol e um elemento suscep- tor eletricamente condutor dentro do dispositivo gerador de aerossol e disposto de tal modo que esteja em proximidade térmica do substrato formador de aerossol. Enquanto está sendo usado, o indutor gera um campo magnético alternante para gerar correntes de Foucault e perdas de histerese no elemento susceptor, fazendo com que o elemento sus- ceptor aqueça, aquecendo assim o substrato formador de aerossol.
[3] Os inventores atuais reconheceram que, para otimizar o aquecimento de um artigo gerador de aerossol em um sistema de aque- cimento indutivo, o sistema é preferencialmente configurado para otimi- zar o contato entre o artigo e o elemento susceptor e minimizar a dis- tância entre o indutor e o elemento susceptor. No entanto, em dispositi- vos conhecidos isso pode resultar em um ajuste apertado do artigo ge- rador de aerossol dentro do dispositivo. Isso pode dificultar para um usu- ário inserir um artigo no dispositivo, remover um artigo do dispositivo ou ambos. O ajuste apertado também pode reduzir as tolerâncias de fabri- cação em relação às dimensões do artigo, que podem aumentar o custo do artigo.
[4] Seria desejável fornecer um dispositivo gerador de aerossol que compreende um sistema de aquecimento indutivo que mitigue ou supere esses problemas com os sistemas conhecidos.
[5] De acordo com um primeiro aspecto da presente invenção, é fornecido um dispositivo gerador de aerossol que compreende uma câmara, uma bobina indutora disposta ao redor de pelo menos uma por- ção da câmara, e um elemento susceptor elástico posicionado dentro da câmara. O elemento susceptor elástico tem um formato tubular para receber pelo menos uma porção de um artigo gerador de aerossol den- tro do elemento susceptor elástico. O dispositivo gerador de aerossol também compreende uma fonte de alimentação e um controlador co- nectado à bobina indutora e configurado para fornecer uma corrente elétrica alternante à bobina indutora, de modo que, em uso, a bobina indutora gera um campo magnético alternante para aquecer indutiva- mente o elemento susceptor elástico e, desse modo, aquecer pelo me- nos uma porção de um artigo gerador de aerossol recebido dentro do elemento susceptor elástico.
[6] Conforme usado neste documento, o termo "longitudinal" é usado para descrever a direção ao longo do eixo principal do dispositivo gerador de aerossol ou de um artigo gerador de aerossol e o termo "transversal" é usado para descrever a direção perpendicular à direção longitudinal. Ao se referir à câmara e ao elemento susceptor elástico, o termo 'longitudinal' refere-se à direção na qual um artigo gerador de ae- rossol é inserido no elemento susceptor elástico e o termo 'transversal' refere-se a uma direção perpendicular à direção na qual um artigo ge- rador de aerossol é inserido no elemento susceptor elástico.
[7] Conforme usado neste documento, o termo "largura" refere- se à dimensão principal em uma direção transversal de um componente do dispositivo gerador de aerossol ou de um artigo gerador de aerossol, em uma localização específica ao longo de seu comprimento. O termo "espessura" refere-se à dimensão de um componente do dispositivo ge- rador de aerossol ou de um artigo gerador de aerossol, e, uma direção transversal perpendicular à largura.
[8] Conforme usado neste documento, o termo "substrato for- mador de aerossol" refere-se a um substrato capaz de liberar compos- tos voláteis que podem formar um aerossol. Tais compostos voláteis podem ser liberados pelo aquecimento do substrato formador de aeros- sol. Um substrato formador de aerossol é parte de um artigo gerador de aerossol.
[9] Conforme usado neste documento, o termo “artigo gerador de aerossol” é usado para denotar um substrato formador de aerossol que é capaz de liberar compostos voláteis que podem formar um aeros- sol. Por exemplo, um artigo gerador de aerossol pode ser um artigo que gera um aerossol que é diretamente inalável pelo usuário tragando ou soprando em um bocal em uma extremidade proximal ou de usuário do sistema. Um artigo gerador de aerossol pode ser descartável. Um artigo compreendendo um substrato formador de aerossol contendo tabaco é chamado de bastão de tabaco.
[10] Conforme usado neste documento, o termo "dispositivo ge- rador de aerossol" se refere a um dispositivo que interage com um artigo gerador de aerossol para gerar um aerossol.
[11] Conforme usado neste documento, o termo "sistema gerador de aerossol" se refere à combinação de um artigo gerador de aerossol, conforme descrito e ilustrado em mais detalhes no presente documento, com um dispositivo gerador de aerossol, conforme descrito e ilustrado no presente documento em mais detalhes. Em um sistema gerador de aerossol, o artigo gerador de aerossol e o dispositivo gerador de aeros- sol cooperam para gerar um aerossol respirável.
[12] Conforme usado neste documento, o termo "alongada" re- fere-se a um componente com um comprimento maior do que a sua lar- gura e espessura, por exemplo, duas vezes maior.
[13] Conforme usado neste documento, um "elemento susceptor" significa um elemento eletricamente condutor que aquece quando sub- metido a uma mudança do campo magnético. Isso pode ser o resultado das correntes de Foucault induzidas no elemento susceptor, ou ambas correntes de Foucault e perdas por histerese. O elemento susceptor fica localizado em contato térmico ou proximidade térmica com o substrato formador de aerossol de um artigo gerador de aerossol recebido no ele- mento susceptor elástico do dispositivo gerador de aerossol. Desta forma, o substrato formador de aerossol é aquecido pelo elemento sus- ceptor durante o uso de modo que um aerossol seja formado.
[14] Vantajosamente, fornecer uma bobina indutora e um ele- mento susceptor como partes do dispositivo gerador de aerossol torna possível construir um artigo gerador de aerossol que seja simples, ba- rato e robusto. Os artigos geradores de aerossol são tipicamente des- cartáveis e produzidos em números muito maiores que os dispositivos geradores de aerossol com os quais os mesmos funcionam. Conse- quentemente, reduzir o custo dos artigos, mesmo que este necessite de um dispositivo mais caro, pode gerar uma economia significativa para os fabricantes e os consumidores.
[15] Vantajosamente, o uso do aquecimento indutivo em vez do aquecimento resistivo pode fornecer uma conversão de energia melho- rada devido às perdas de energia associadas a um aquecedor resistivo, em particular, devido à resistência ao contato em conexões entre o aquecedor resistivo e a fonte de alimentação.
[16] Vantajosamente, fornecer o dispositivo gerador de aerossol com o elemento susceptor elástico pode permitir que o elemento sus- ceptor esteja em conformidade com um tamanho exterior e formato de um artigo gerador de aerossol recebido dentro do elemento susceptor. Por exemplo, o elemento susceptor elástico pode se esticar ou deformar para acomodar o tamanho e formato do artigo gerador de aerossol. Van- tajosamente, isso pode otimizar o contato entre o elemento susceptor e o artigo gerador de aerossol. Vantajosamente, isso pode otimizar a transferência de calor do elemento susceptor ao artigo gerador de ae- rossol durante o uso. Vantajosamente, o elemento susceptor elástico pode reter essas vantagens enquanto também acomoda os artigos ge- radores de aerossol com diferentes formatos, tamanhos ou ambos. Van- tajosamente, isso pode facilitar o uso do dispositivo gerador de aerossol com mais de um tipo de artigo gerador de aerossol.
[17] Vantajosamente, configurar o elemento susceptor elástico para receber pelo menos uma porção de um artigo gerador de aerossol dentro do elemento susceptor elástico pode reduzir ou minimizar uma distância entre o elemento susceptor e a bobina indutora. Por exemplo, receber um artigo gerador de aerossol dentro do elemento susceptor elástico posiciona o elemento susceptor ao redor de um exterior do ar-
tigo gerador de aerossol. Isso pode posicionar o elemento susceptor ad- jacente a uma superfície interior da câmara, o que pode reduzir ou mi- nimizar a distância entre o elemento susceptor e a bobina indutora dis- posta ao redor da câmara.
[18] Vantajosamente, o elemento susceptor elástico pode facilitar a inserção de um artigo gerador de aerossol no dispositivo gerador de aerossol. Por exemplo, o elemento susceptor pode se esticar ou defor- mar quando um artigo gerador de aerossol é inserido no dispositivo ge- rador de aerossol. Isso pode reduzir uma força necessária para inserir o artigo gerador de aerossol no dispositivo gerador de aerossol.
[19] Vantajosamente, a elasticidade do elemento susceptor elás- tico pode facilitar a retenção do artigo gerador de aerossol dentro do dispositivo gerador de aerossol durante o uso. Por exemplo, o elemento susceptor pode se esticar ou deformar quando um artigo gerador de ae- rossol é inserido no dispositivo gerador de aerossol. Isso pode resultar na elasticidade do elemento susceptor exercendo uma força no artigo gerador de aerossol enquanto o artigo é recebido dentro do dispositivo gerador de aerossol.
[20] Vantajosamente, a elasticidade do elemento susceptor elás- tico pode manter o contato entre o elemento susceptor elástico e um artigo gerador de aerossol durante o uso. Por exemplo, alguns artigos geradores de aerossol, tais como aqueles que compreendem um plugue de tabaco, podem exibir encolhimento durante o aquecimento e con- sumo do artigo gerador de aerossol. Portanto, quando o elemento sus- ceptor se estica ou deforma quando o artigo gerador de aerossol é in- serido no dispositivo gerador de aerossol, a elasticidade pode resultar na contração do elemento susceptor elástico ao redor do artigo gerador de aerossol conforme o artigo gerador de aerossol encolhe.
[21] Vantajosamente, a elasticidade combinada com o formato tu- bular do elemento susceptor elástico pode facilitar o posicionamento correto de um artigo gerador de aerossol dentro da câmara. Em particu- lar, o elemento susceptor pode facilitar o posicionamento de um artigo gerador de aerossol ao longo de um eixo central da câmara. Por exem- plo, posicionar um artigo gerador de aerossol na câmara, de modo que esteja separada do eixo central ou inclinada ao eixo central, ou ambos, pode causar o esticamento assimétrico do elemento susceptor tubular. O esticamento assimétrico pode resultar na força elástica exercida no artigo gerador de aerossol pelo elemento susceptor elástico sendo dis- tribuída assimetricamente em torno do artigo gerador de aerossol. Isso pode fornecer uma força líquida no artigo gerador de aerossol que in- clina o artigo gerador de aerossol em direção ao eixo central da câmara.
[22] O elemento susceptor elástico tubular pode ter qualquer for- mato transversal adequado. O formato transversal pode compreender pelo menos um dentre circular, elíptico, triangular, retangular, incluindo quadrado, ou qualquer outro formato poligonal. Preferencialmente, o elemento susceptor elástico tubular compreende pelo menos um dentre um formato transversal circular ou elíptico. Preferencialmente, o ele- mento susceptor elástico tubular tem um formato transversal substanci- almente circular. O elemento susceptor elástico tubular pode ter um for- mato transversal que varia em pelo menos um dentre a área e o formato ao longo de um comprimento do elemento susceptor elástico.
[23] Preferencialmente, o elemento susceptor elástico está dis- posto de modo coaxial dentro da câmara. Preferencialmente, a câmara compreende um eixo central, em que o susceptor elástico está disposto simetricamente em torno do eixo central.
[24] A câmara pode compreender uma extremidade fechada, uma extremidade aberta e um eixo central que se estende entre a ex- tremidade fechada e a extremidade aberta. Em uso, um artigo gerador de aerossol pode ser inserido no dispositivo gerador de aerossol através da extremidade aberta da câmara e em uma direção ao longo do eixo central.
[25] Preferencialmente, pelo menos uma porção do elemento susceptor elástico compreende uma elasticidade radial para inclinar o elemento susceptor para longe de uma superfície interna da câmara e em direção ao eixo central. Vantajosamente, a elasticidade radial pode inclinar o elemento susceptor elástico contra uma superfície externa de um artigo gerador de aerossol recebido dentro do elemento susceptor elástico.
[26] O elemento susceptor elástico pode compreender um subs- trato tubular e um material susceptor sustentado pelo substrato tubular. Vantajosamente, um material que forma o substrato tubular pode ser otimizar para fornecer pelo menos um dentre a resistência mecânica do elemento susceptor elástico e a elasticidade do elemento susceptor elástico. Vantajosamente, o material susceptor pode ser otimizado para o aquecimento indutivo pela bobina indutora.
[27] Preferencialmente, o substrato tubular compreende um ma- terial tecido. Vantajosamente, um material tecido pode fornecer o con- trole melhorado sobre a elasticidade do elemento susceptor elástico. Por exemplo, o material tecido pode ser formado de fibras com uma elasticidade inerente. Adicional ou alternativamente, o material tecido pode compreender uma trama que fornece um grau de elasticidade à estrutura tubular. Vantajosamente, a trama do material tecido pode ser selecionada para fornecer a estrutura tubular com uma elasticidade di- recional. Por exemplo, a trama pode ser selecionada de modo que a estrutura tubular apresente um esticamento maior em uma direção ra- dial da estrutura tubular do que uma direção longitudinal da estrutura tubular.
[28] Preferencialmente, pelo menos uma porção do material te- cido é poroso. Vantajosamente, uma ou mais porções porosas podem facilitar o fluxo de ar através do material tecido. Ou seja, a uma ou mais porções porosas podem ser permeáveis. Vantajosamente, isso pode fa- cilitar o fluxo de ar através do dispositivo gerador de aerossol durante o uso. O material tecido pode ser substancialmente inteiramente poroso.
[29] Nas modalidades em que a câmara compreende uma extre- midade fechada e uma extremidade aberta, uma contagem de fios do material tecido pode variar ao longo de um comprimento do substrato tubular entre a extremidade fechada e a extremidade aberta.
[30] Vantajosamente, a variação no fio pode fornecer a estrutura tubular com uma elasticidade variável ao longo de seu comprimento. As porções da estrutura tubular com uma contagem de fios mais alta pode exercer uma força elástica maior contra um artigo gerador de aerossol recebido dentro do dispositivo gerador de aerossol. O material tecido pode compreender uma primeira região adjacente à extremidade aberta da câmara e ter uma primeira contagem de fios, e uma segunda região entre a primeira região e a extremidade fechada da câmara, em que a segunda região tem uma segunda contagem de fios que é mais alta do que a primeira contagem de fios. Vantajosamente, a contagem de fios mais baixa na primeira região pode facilitar a inserção de um artigo ge- rador de aerossol no dispositivo gerador de aerossol.
[31] Vantajosamente, a variação no fio pode fornecer a estrutura tubular com uma permeabilidade variável ao longo de seu comprimento. As porções da estrutura tubular com uma contagem de fios mais baixa podem exibir uma permeabilidade mais alta. Vantajosamente, as por- ções da estrutura tubular que exibem uma permeabilidade mais alta po- dem facilitar o fluxo de ar através da estrutura tubular.
[32] Nas modalidades em que a estrutura tubular compreende uma primeira região com uma primeira contagem de fios e uma segunda região com uma segunda contagem de fios, a estrutura tubular pode compreender adicionalmente uma terceira região adjacente à extremi- dade fechada da câmara e ter uma terceira contagem de fios, em que a segunda região é posicionada entre a primeira e segunda regiões, e em que a segunda contagem de fios é mais alta do que a primeira contagem de fios e a terceira contagem de fios. Vantajosamente, a primeira e ter- ceira regiões podem facilitar o fluxo de ar através da estrutura tubular nas extremidades abertas e fechadas da câmara.
[33] As fibras para formar o material tecido podem incluir fibras poliméricas, fibras de sílica, fibras de carbono e combinações das mes- mas. Um material tecido exemplificativo compreende um tecido à base de grafeno formado de microfitas de grafeno tecidas.
[34] O material susceptor pode compreender um material depo- sitado em uma superfície da estrutura tubular.
[35] Nas modalidades em que a estrutura tubular compreende um material tecido, preferencialmente, o material susceptor compreende uma pluralidade de fibras susceptoras entrelaçada com o material tecido do substrato tubular.
[36] Os materiais susceptores adequados incluem qualquer ma- terial que possa ser aquecido indutivamente a uma temperatura sufici- ente para gerar um aerossol de um substrato formador de aerossol. Os materiais susceptores adequados incluem grafite, molibdênio, carbo- neto de silício, aços inoxidáveis, nióbio e alumínio. Os materiais suscep- tores preferenciais compreendem um metal ou carbono. Preferencial- mente, o material susceptor compreende ou consiste em um material ferromagnético, por exemplo, ferro ferrítico, uma liga ferromagnética tal como um aço ferromagnético ou aço inoxidável, partículas ferromagné- ticas e ferrita. Um material susceptor adequado pode ser ou compreen- der alumínio. O material susceptor compreende preferencialmente mais que cerca de 5 por cento, preferencialmente mais que cerca de 20 por cento, mais preferencialmente mais que cerca de 50 por cento ou mais que cerca de 90 por cento de materiais ferromagnéticos ou paramagné- ticos. Os materiais susceptores preferenciais podem ser aquecidos a uma temperatura superior a cerca de 250 graus Celsius.
[37] O material susceptor pode se estender sobre substancial- mente toda a estrutura tubular.
[38] O material susceptor pode se estender sobre somente uma ou mais porções da estrutura tubular. Vantajosamente, isso pode forne- cer um perfil de aquecimento desejado em toda a câmara durante o uso. Preferencialmente, o material susceptor é posicionado na estrutura tu- bular de modo que o material susceptor sobreponha um substrato for- mador de aerossol de um artigo gerador de aerossol quando o artigo é recebido dentro do dispositivo gerador de aerossol.
[39] Nas modalidades em que a estrutura tubular compreende uma região com uma contagem de fios mais alta do que uma ou mais outras regiões da estrutura tubular, preferencialmente, o material sus- ceptor é posicionado na região com a contagem de fios mais alta. Nas modalidades em que a estrutura tubular compreende pelo menos a pri- meira e segunda regiões com a primeira e segunda contagens de fios, preferencialmente, o material susceptor é posicionado na segunda re- gião.
[40] O material susceptor pode ser fornecido na estrutura tubular como uma ou mais áreas discretas do material susceptor. O material susceptor pode compreender uma pluralidade de áreas de material sus- ceptor, cada uma sustentada por uma porção do substrato tubular, em que as áreas do material susceptor são separadas umas das outras. Nas modalidades em que a câmara compreende uma extremidade fe- chada e uma extremidade aberta, preferencialmente, as áreas do mate- rial susceptor são separadas umas das outras ao longo de um compri- mento do substrato tubular entre a extremidade fechada e a extremi- dade aberta.
[41] A bobina indutora pode compreender uma pluralidade de bo- binas indutoras, em que o elemento susceptor elástico compreende um número total de áreas do material susceptor, e em que cada bobina in- dutora está disposta cerca de menos do que o número total de áreas do material susceptor. Preferencialmente, cada bobina indutora está dis- posta ao redor de somente uma das áreas do material susceptor.
[42] Preferencialmente, o material susceptor forma uma primeira faixa de material susceptor que se estende ao redor de uma primeira porção da estrutura tubular. O material susceptor pode compreender uma segunda faixa de material susceptor que se estende ao redor de uma segunda porção da estrutura tubular, em que a primeira e segunda faixas de material susceptor são separadas umas das outras ao longo de um comprimento da estrutura tubular.
[43] A bobina indutora pode se estender ao redor da primeira e segunda faixas de material susceptor. Vantajosamente, isso pode faci- litar o aquecimento simultâneo de duas porções separadas de um artigo gerador de aerossol recebido dentro do dispositivo gerador de aerossol. Isso pode ser particularmente vantajoso nas modalidades em que o ar- tigo gerador de aerossol compreende dois substratos formadores de ae- rossol discretos, por exemplo.
[44] A bobina indutora pode ser uma primeira bobina indutora dis- posta ao redor de uma primeira porção da câmara e que se estende ao redor da primeira faixa de material susceptor. O dispositivo gerador de aerossol pode compreender adicionalmente uma segunda bobina indu- tora disposta ao redor de uma segunda porção da câmara e que se es- tende ao redor da segunda faixa de material susceptor. Vantajosa- mente, isso pode facilitar o aquecimento sequencial dos dois substratos formadores de aerossol discretos em um artigo gerador de aerossol, ou o aquecimento sequencial de duas porções de um único substrato for- mador de aerossol.
[45] Nas modalidades que compreendem a primeira e segunda bobinas indutoras, o controlador pode ser configurado para fornecer uma corrente elétrica alternante à primeira bobina por um primeiro perí- odo de tempo e configurado para fornecer uma corrente elétrica alter- nante à segunda bobina indutora por um segundo período de tempo. O primeiro e segundo períodos de tempo podem se sobrepor parcial- mente. O primeiro e segundo períodos de tempo podem não ser sobre- postos.
[46] O dispositivo gerador de aerossol pode compreender uma peça de compartimento tubular. Preferencialmente, a peça de compar- timento tubular define pelo menos parcialmente a câmara. O comparti- mento pode compreender um compartimento exterior e a peça de com- partimento tubular posicionada dentro do compartimento exterior. Pre- ferencialmente, a bobina indutora está disposta entre a peça de com- partimento tubular e o compartimento exterior. Preferencialmente, a bo- bina indutora é enrolada ao redor de uma superfície externa da peça de compartimento tubular. Vantajosamente, formar o compartimento de uma peça de compartimento tubular e um compartimento exterior pode facilitar a montagem do dispositivo gerador de aerossol. Por exemplo, a bobina indutora pode ser enrolada ao redor da peça de compartimento tubular antes da peça de compartimento tubular e a bobina indutora se- rem inseridas como um único elemento no compartimento exterior.
[47] Preferencialmente, o elemento susceptor elástico compre- ende uma porção central posicionada dentro da peça de compartimento tubular, uma primeira porção de extremidade que se estende para fora de uma primeira extremidade da peça de compartimento tubular, e uma segunda porção de extremidade que se estende para fora de uma se- gunda extremidade da peça de compartimento tubular. Preferencial- mente, a primeira porção de extremidade do elemento susceptor elás- tico é dobrada ao redor da primeira extremidade da peça de comparti- mento tubular a uma superfície externa da peça de compartimento tu-
bular, e a segunda porção de extremidade do elemento susceptor elás- tico é dobrada ao redor da segunda extremidade da peça de comparti- mento tubular e presa à superfície externa da peça de compartimento tubular.
[48] Vantajosamente, a peça de compartimento tubular sustenta o conjunto de susceptores elásticos dentro do dispositivo gerador de aerossol.
[49] Vantajosamente, este arranjo pode simplificar a montagem do dispositivo gerador de aerossol. Por exemplo, o elemento susceptor elástico pode ser inserido na peça de compartimento tubular e a primeira e segunda porções de extremidade do elemento susceptor podem ser dobradas para trás e presas à superfície externa da peça de comparti- mento tubular. Esta etapa pode formar um conjunto de susceptores que compreende o elemento susceptor elástico e a peça de compartimento tubular. Vantajosamente, o conjunto de susceptores pode ser facilmente combinado com outros elementos do dispositivo gerador de aerossol. Por exemplo, nas modalidades em que o compartimento compreende um compartimento exterior, o conjunto de susceptores pode ser inserido no compartimento exterior.
[50] Nas modalidades em que a câmara compreende uma extre- midade fechada, a extremidade fechada da câmara pode ser substanci- almente plana.
[51] Preferencialmente, o dispositivo gerador de aerossol com- preende pelo menos um dentre um recesso e uma projeção na extremi- dade fechada da câmara. Vantajosamente, o recesso, a projeção, ou ambos, podem interagir com um artigo gerador de aerossol inserido no dispositivo gerador de aerossol para localizar o artigo gerador de aeros- sol em uma posição desejada dentro da câmara. Preferencialmente, o recesso, a projeção, ou ambos, interagem com o artigo gerador de ae- rossol para posicionar o artigo ao longo de um eixo central da câmara.
[52] Preferencialmente, o dispositivo gerador de aerossol com- preende uma projeção que se estende na câmara a partir da extremi- dade fechada. A projeção pode ser forçada por parte do compartimento. A projeção pode ser configurada para confinar uma extremidade de um artigo gerador de aerossol inserido no dispositivo gerador de aerossol. A projeção pode ser configurada para a inserção em um artigo gerador de aerossol inserido no dispositivo gerador de aerossol. A projeção pode compreender pelo menos um dentre um pino, uma coluna, uma lâmina ou uma placa.
[53] A projeção pode compreender um material susceptor. Prefe- rencialmente, pelo menos uma porção da bobina indutora está disposta ao redor de pelo menos uma porção da projeção. Vantajosamente, du- rante o uso, a bobina indutora aquece indutivamente a projeção que compreende um material susceptor. Vantajosamente, isso pode forne- cer o aquecimento adicional de um substrato formador de aerossol de um artigo gerador de aerossol recebido dentro do dispositivo gerador de aerossol. Isso pode ser particularmente vantajoso nas modalidades em que a projeção é configurada para a inserção em um artigo gerador de aerossol inserido no dispositivo gerador de aerossol.
[54] Os materiais susceptores adequados para formar a projeção incluem grafite, molibdênio, carboneto de silício, aços inoxidáveis, nió- bio e alumínio. Os materiais susceptores preferenciais compreendem um metal ou carbono. Preferencialmente, o material susceptor compre- ende ou consiste em um material ferromagnético, por exemplo, ferro fer- rítico, uma liga ferromagnética tal como um aço ferromagnético ou aço inoxidável, partículas ferromagnéticas e ferrita. Um material susceptor adequado pode ser ou compreender alumínio. O material susceptor compreende preferencialmente mais que cerca de 5 por cento, prefe- rencialmente mais que cerca de 20 por cento, mais preferencialmente mais que cerca de 50 por cento ou mais que cerca de 90 por cento de materiais ferromagnéticos ou paramagnéticos. Os materiais suscepto- res preferenciais podem ser aquecidos a uma temperatura superior a cerca de 250 graus Celsius.
[55] A projeção pode compreender um núcleo não metálico com uma camada de metal disposta no núcleo não metálico. Por exemplo, a projeção pode compreender uma ou mais faixas metálicas formadas em uma superfície externa de um núcleo de cerâmica ou substrato.
[56] A projeção pode ter uma camada externa protetora, por exemplo, uma camada protetora de cerâmica ou camada protetora de vidro. A camada externa protetora pode encapsular o material suscep- tor. A projeção pode compreender um revestimento protetor formado por um vidro, uma cerâmica ou um metal inerte, formado sob um núcleo de material susceptor.
[57] A projeção pode ter qualquer seção transversal adequada. Por exemplo, a projeção pode ter um formato de quadrado, oval, retan- gular, triangular, pentagonal, hexagonal, ou forma transversal seme- lhante. A projeção pode ter uma área transversal planar ou plana.
[58] A projeção pode ser sólida, oca ou porosa. Preferencial- mente, a projeção é sólida.
[59] Preferencialmente, a projeção tem um comprimento entre cerca de 5 milímetros e cerca de 15 milímetros, por exemplo, entre cerca de 6 milí- metros e cerca de 12 milímetros ou entre cerca de 8 milímetros e cerca de 10 milímetros. A projeção tem, preferencialmente, uma largura entre cerca de 1 milímetro e cerca de 8 milímetros, mais preferencialmente de cerca de 3 milí- metros a cerca de 5 milímetros. A projeção pode ter uma espessura de cerca de 0,01 milímetros a cerca de 2 milímetros. Se a projeção tiver uma seção transversal constante, por exemplo, uma seção transversal circular, terá uma largura ou diâmetro preferencial entre cerca de 1 milímetro e cerca de 5 milí- metros.
[60] Preferencialmente, o dispositivo gerador de aerossol é portátil.
O dispositivo gerador de aerossol pode ter um tamanho comparável a um charuto ou cigarro convencional. O dispositivo gerador de aerossol pode ter um comprimento total entre aproximadamente 30 milímetros e aproximadamente 150 milímetros. O dispositivo gerador de aerossol pode ter um diâmetro externo entre aproximadamente 5 milímetros e aproximadamente 30 milímetros.
[61] O compartimento de dispositivo gerador de aerossol pode ser alongado. O compartimento pode compreender qualquer material ou combinação de materiais adequados. Os exemplos de materiais ade- quados incluem metais, ligas, plásticos ou materiais compostos que contêm um ou mais daqueles materiais, ou termoplásticos que são ade- quados para as aplicações farmacêuticas ou alimentícias, por exemplo, polipropileno, polieteretercetona (PEEK) e polietileno. Preferencial- mente, o material é leve e não é frágil.
[62] O compartimento pode compreender um bocal. O bocal pode compreender pelo menos uma entrada de ar e pelo menos uma saída de ar. O bocal pode compreender mais de uma entrada de ar. Uma ou mais das entradas de ar podem reduzir a temperatura do aerossol antes que seja transmitido a um usuário e pode reduzir a concentração do aerossol antes que seja transmitido a um usuário.
[63] Alternativamente, o bocal pode ser fornecido como parte de um artigo gerador de aerossol.
[64] Conforme usado neste documento, o termo "bocal" refere-se a uma porção do dispositivo gerador de aerossol que é colocada na boca de um usuário para inalar diretamente um aerossol gerado pelo dispositivo gerador de aerossol de um artigo gerador de aerossol rece- bido na câmara do compartimento.
[65] O dispositivo gerador de aerossol pode incluir uma interface de usuário para ativar o dispositivo, por exemplo, um botão para iniciar o aquecimento do dispositivo ou tela para indicar um estado do dispositivo ou do substrato formador de aerossol.
[66] O dispositivo gerador de aerossol compreende uma fonte de alimentação. A fonte de alimentação pode ser uma bateria, tal como uma bateria de íon de lítio recarregável. Alternativamente, a fonte de alimentação pode ser outra forma de dispositivo de armazenamento de carga, tal como um capacitor. A fonte de alimentação pode necessitar de recarga. A fonte de alimentação pode ter uma capacidade que per- mite o armazenamento de energia suficiente para uma ou mais usos do dispositivo. Por exemplo, a fonte de alimentação pode ter capacidade suficiente para permitir a geração contínua de aerossol durante um pe- ríodo de cerca de seis minutos, correspondente ao típico tempo despen- dido para fumar um cigarro convencional ou por um período que seja um múltiplo de seis minutos. Em outro exemplo, a fonte de alimentação pode ter capacidade suficiente para permitir um número predeterminado de tragadas ou de ativações discretas.
[67] A fonte de alimentação pode ser uma fonte de alimentação CC. Em uma modalidade, a fonte de alimentação é uma fonte de ali- mentação CC com uma voltagem de alimentação CC no intervalo de cerca de 2,5 Volts a cerca de 4,5 Volts e uma corrente de alimentação CC no intervalo de cerca de 1 Ampere a cerca de 10 Amperes (corres- pondendo à fonte de alimentação CC no intervalo de cerca de 2,5 Watts a cerca de 45 Watts).
[68] A fonte de alimentação pode ser configurada para operar em alta frequência. Conforme usado neste documento, o termo "corrente oscilante de alta frequência" significa uma corrente oscilante com uma frequência de entre cerca de 500 quilo-hertz e cerca de 30 mega-hertz. A corrente oscilante de alta frequência pode ter uma frequência de entre cerca de 1 mega-hertz e cerca de 30 mega-hertz, preferencialmente en- tre cerca de 1 mega-hertz e cerca de 10 mega-hertz e mais preferenci- almente entre cerca de 5 mega-hertz e cerca de 8 mega-hertz.
[69] O dispositivo gerador de aerossol compreende um controla- dor conectado à bobina indutora e à fonte de alimentação. O controlador é configurado para controlar o fornecimento de energia à bobina indu- tora da fonte de alimentação. O controlador pode compreender um mi- croprocessador, que pode ser um microprocessador programável, um microcontrolador ou um chip integrado de aplicação específica (applica- tion specific integrated chip, ASIC) ou outros circuitos eletrônicos capa- zes de fornecer controle. O controlador pode compreender outros com- ponentes eletrônicos. O controlador pode ser configurado para regular um fornecimento de corrente para a bobina indutora. A corrente pode ser fornecida à bobina indutora continuamente mediante ativação do dispositivo gerador de aerossol ou pode ser fornecida intermitente- mente, tal como a cada tragada. O controlador pode compreender, van- tajosamente, o inversor CC/CA, que pode compreender um amplificador de potência de Classe-D ou Classe-E.
[70] De acordo com um segundo aspecto da presente invenção, é fornecido um sistema gerador de aerossol. O sistema gerador de ae- rossol compreende um dispositivo gerador de aerossol de acordo com o primeiro aspecto da presente invenção, de acordo com qualquer uma das modalidades descritas neste documento. O sistema gerador de ae- rossol também compreende um artigo gerador de aerossol com um substrato formador de aerossol e configurado para uso com o dispositivo gerador de aerossol.
[71] O substrato formador de aerossol pode compreender nico- tina. O substrato formador de aerossol contendo nicotina pode ser uma matriz de sal de nicotina. O substrato formador de aerossol pode com- preender um material à base de plantas. O substrato formador de ae- rossol pode compreender tabaco. O substrato formador de aerossol pode compreender um material contendo tabaco, incluindo compostos aromatizantes de tabaco voláteis, que são liberados a partir do substrato formador de aerossol mediante aquecimento. Alternativamente, o subs- trato formador de aerossol pode compreender um material sem tabaco. O substrato formador de aerossol pode compreender um material à base de plantas homogeneizado. O substrato formador de aerossol pode compreender um material de tabaco homogeneizado. O material de tabaco homogeneizado pode ser formado pela aglomeração do ta- baco particularizado. Em uma modalidade particularmente preferida, o substrato formador de aerossol compreende uma folha frisada agrupada de material de tabaco homogeneizado. Conforme usado neste docu- mento, o termo "folha frisada" indica uma folha com diversas arestas ou corrugações substancialmente paralelas.
[72] O substrato formador de aerossol pode compreender pelo menos um formador de aerossol. Um formador de aerossol pode ser qualquer composto conhecido adequado ou mistura de compostos que, quando em uso, facilitem a formação de um aerossol denso e estável e que seja substancialmente resistente à degradação térmica à tempera- tura de operação do sistema. Formadores de aerossol adequados são bem conhecidos na técnica e incluem, mas não estão limitados a: álco- ois poli-hídricos, tais como trietilenoglicol, 1,3-butanodiol e glicerina; és- teres de álcoois poli-hídricos, tais como mono-, di- ou triacetato de gli- cerol; e ésteres alifáticos de ácidos mono-, di- ou policarboxílicos, tais como dodecanodioato de dimetila e tetradecanodioato de dimetila. For- madores de aerossol preferenciais são álcoois poli-hídricos ou misturas dos mesmos, como trietilenoglicol, 1,3-butanediol. Preferencialmente, o formador de aerossol é glicerina. Quando presente, o material de tabaco homogeneizado pode ter um teor de formador de aerossol igual ou su- perior a 5% em peso em relação ao peso seco e, preferencialmente, entre cerca de 5% e cerca de 30% em peso em relação ao peso seco. O substrato formador de aerossol pode compreender outros aditivos e ingredientes, tais como aromatizantes.
[73] Em qualquer uma das modalidades acima, o artigo gerador de aerossol e a câmara do dispositivo gerador de aerossol podem ser organizados de modo que o artigo seja parcialmente recebido dentro da câmara do dispositivo gerador de aerossol. A câmara do dispositivo ge- rador de aerossol e o artigo gerador de aerossol podem ser organizados de modo que o artigo seja inteiramente recebido dentro da câmara do dispositivo gerador de aerossol.
[74] O artigo gerador de aerossol pode ser substancialmente ci- líndrico na forma. O artigo gerador de aerossol pode ser substancial- mente alongado. O artigo gerador de aerossol pode ter um comprimento e uma circunferência substancialmente perpendicular ao comprimento. O substrato formador de aerossol pode ser fornecido como um seg- mento formador de aerossol contendo um substrato formador de aeros- sol. O segmento formador de aerossol pode ser substancialmente de forma cilíndrica. O segmento formador de aerossol pode ser substanci- almente alongado. O segmento formador de aerossol pode ter um com- primento e uma circunferência substancialmente perpendicular ao com- primento.
[75] O artigo gerador de aerossol pode ter um comprimento total entre aproximadamente 30 milímetros e aproximadamente 100 milíme- tros. Em uma modalidade, o artigo gerador de aerossol tem um compri- mento total de aproximadamente 45 milímetros. O artigo gerador de ae- rossol pode ter um comprimento externo entre aproximadamente 5 mi- límetros e aproximadamente 12 milímetros. Em uma modalidade, o ar- tigo gerador de aerossol pode ter um diâmetro externo de aproximada- mente 7,2 milímetros.
[76] O substrato formador de aerossol pode ser fornecido como um segmento formador de aerossol com um comprimento entre cerca de 7 milímetros e cerca de 15 milímetros. Em uma modalidade, o segmento formador de aerossol pode ter um comprimento de aproximadamente
10 milímetros. Alternativamente, o segmento formador de aerossol pode ter um comprimento de aproximadamente 12 milímetros.
[77] O segmento gerador de aerossol tem, preferencialmente, um diâmetro externo que é aproximadamente igual ao diâmetro externo do artigo gerador de aerossol. O diâmetro externo do segmento formador de aerossol pode ser de entre cerca de 5 milímetros e cerca de 12 milí- metros. Em uma modalidade, o segmento formador de aerossol pode ter um diâmetro externo de aproximadamente 7,2 milímetros.
[78] O artigo gerador de aerossol pode compreender um plugue de filtro. O plugue de filtro pode estar localizado na extremidade a ju- sante do artigo gerador de aerossol. O plugue de filtro pode ser um plu- gue de filtro de acetato de celulose. O plugue de filtro tem aproximada- mente 7 milímetros de comprimento em uma modalidade, mas pode ter um comprimento entre aproximadamente 5 milímetros a aproximada- mente 10 milímetros.
[79] O artigo gerador de aerossol pode compreender um invólu- cro de papel externo. Além disso, o artigo gerador de aerossol pode compreender uma separação entre o substrato formador de aerossol e o plugue de filtro. A separação pode ser de cerca de 18 milímetros, mas pode estar na faixa de aproximadamente 5 milímetros a aproximada- mente 25 milímetros.
[80] De acordo com um terceiro aspecto da presente invenção, é fornecido um elemento susceptor elástico para aquecer um artigo gera- dor de aerossol, o elemento susceptor elástico tendo uma forma tubular para receber pelo menos uma porção de um artigo gerador de aerossol dentro do elemento susceptor elástico. O elemento susceptor elástico pode compreender qualquer um dos recursos preferenciais e opcionais descritos neste documento com referência ao primeiro aspecto da pre- sente invenção.
[81] A invenção será descrita a seguir, somente a título de exem- plo, com referência às figuras anexas, nas quais:
[82] A Figura 1 mostra uma vista de corte transversal de um sis- tema gerador de aerossol de acordo com qualquer modalidade da pre- sente invenção;
[83] A Figura 2 mostra uma vista de corte transversal do sistema gerador de aerossol da Figura 1 com o artigo gerador de aerossol inse- rido no dispositivo gerador de aerossol;
[84] A Figura 3 mostra uma vista de corte transversal do conjunto de susceptor do dispositivo gerador de aerossol da Figura 1;
[85] A Figura 4 mostra uma vista em perspectiva do elemento susceptor elástico do conjunto de susceptor da Figura 3;
[86] A Figura 5 mostra uma vista em perspectiva de um elemento susceptor elástico alternativo; e
[87] A Figura 6 mostra uma vista de corte transversal ampliada de parte do sistema gerador de aerossol da Figura 2.
[88] As Figuras 1 e 2 mostram vistas de corte transversal de um sistema gerador de aerossol 10 de acordo com uma modalidade da pre- sente invenção. Um sistema gerador de aerossol 10 compreende um dispositivo gerador de aerossol 12 e um artigo gerador de aerossol 14. A Figura 1 mostra o artigo gerador de aerossol 14 separado do disposi- tivo gerador de aerossol 12. A Figura 2 mostra uma porção do artigo gerador de aerossol 14 inserido no dispositivo gerador de aerossol 12.
[89] O dispositivo gerador de aerossol 12 compreende um com- partimento 16 que compreende um compartimento exterior 18. O dispo- sitivo gerador de aerossol 12 também compreende uma câmara 20 para receber uma porção do artigo gerador de aerossol 14 através de uma extremidade aberta 21 da câmara 20.
[90] Posicionado dentro da câmara 20 está um conjunto de sus- ceptor 22 compreendendo uma parte de compartimento tubular 24 e um elemento susceptor elástico 26. Quando o artigo gerador de aerossol 14 for inserido no dispositivo gerador de aerossol 12, o artigo gerador de aerossol 14 será recebido dentro do elemento susceptor elástico 26.
[91] O dispositivo gerador de aerossol 12 também compreende uma bobina indutora 28 disposta no compartimento 16 entre o compar- timento exterior 18 e a parte de compartimento tubular 24. A bobina in- dutora 28 se estende ao redor da câmara 20.
[92] O dispositivo gerador de aerossol 12 compreende ainda uma fonte de alimentação 30, um controlador 32 e uma projeção 34. A pro- jeção 34 se estende na câmara 20 a partir de uma extremidade fechada 23 da câmara 20.
[93] O artigo gerador de aerossol 14 compreende um substrato formador de aerossol 36 na forma de um tampão de tabaco e um bocal 38 compreendendo um filtro de acetato de celulose. O substrato forma- dor de aerossol 36 e o bocal 38 são presos juntos em uma relação se- parada por um invólucro exterior 40 para definir um espaço 41 entre o substrato formador de aerossol 36 e o bocal 38.
[94] Durante o uso, o artigo gerador de aerossol 14 é inserido na câmara 20 do dispositivo gerador de aerossol 12, de modo que o subs- trato formador de aerossol 36 seja recebido dentro do elemento suscep- tor elástico 26. Quando o artigo gerador de aerossol 14 for inserido no elemento susceptor elástico 26, o elemento susceptor elástico 26 se es- tende e se deforma para acomodar o tamanho e a forma externos do artigo gerador de aerossol 14. A elasticidade do elemento susceptor elástico 26 inclina o elemento susceptor elástico 26 contra o artigo for- mador de aerossol 14 para reter o artigo formador de aerossol 14 dentro da câmara 20.
[95] A projeção 34 envolve o substrato formador de aerossol 36 para localizar o artigo gerador de aerossol 14 em uma posição desejada dentro da câmara 20. Especificamente, a projeção 34 e o elemento susceptor elástico 26 posicionam o artigo gerador de aerossol 14 ao longo de um eixo central 42 do elemento susceptor elástico 26, a câmara 20 e o dis- positivo gerador de aerossol 12. A projeção 34 também separa um fim do artigo gerador de aerossol 14 longe da extremidade fechada 23 da câmara 20 para permitir que o fluxo de ar para entrar no final do artigo gerador de aerossol 14, conforme descrito neste documento com refe- rência à Figura 6.
[96] Quando o artigo gerador de aerossol 14 é inserido na câmara 20, o controlador 32 fornece uma corrente elétrica alternante da fonte de alimentação 30 para a bobina indutora 28 para gerar um campo mag- nético alternante. O campo magnético alternante indutivamente aquece o elemento susceptor elástico 26, que aquece o substrato formador de aerossol 36 para gerar um aerossol.
[97] A Figura 3 mostra uma vista de corte transversal do conjunto de susceptor 22. O elemento susceptor elástico 26 compreende uma estrutura tubular 42 formada de um material de grafeno tecido. O ele- mento susceptor elástico 26 também compreende uma faixa de material susceptor 44 compreendendo fibras ferromagnéticas entrelaçadas com o material de grafeno tecido em uma região central da estrutura tubular
42. A estrutura tubular 42 exibe uma elasticidade radial que empurra a região central da estrutura tubular 42 na direção oposta da parte de compartimento tubular 24. A região central da estrutura tubular 42 está posicionada dentro da parte de compartimento tubular 24. Uma primeira extremidade 46 da estrutura tubular 42 é dobrada para trás sobre uma primeira extremidade 48 da parte de compartimento tubular 24 e fixada a uma superfície externa da parte de compartimento tubular 24 por um adesivo. Uma segunda extremidade 50 da estrutura tubular 42 é do- brada para trás sobre uma segunda extremidade 52 da parte de com- partimento tubular 24 e fixada a uma superfície externa da parte de com- partimento tubular 24 por um adesivo.
[98] A Figura 4 mostra uma vista em perspectiva do elemento susceptor elástico 26 antes de ser combinado com a parte de comparti- mento tubular 24 para formar o conjunto de susceptor 22. O material de grafeno tecido que forma a estrutura tubular 42 tem uma contagem de fios que varia ao longo do comprimento da estrutura tubular 42.
[99] A contagem de linhas variável define regiões 54 de alta con- tagem de fios nas extremidades da estrutura tubular 42. As regiões 54 de alta contagem de fios podem exibir maior resistência e formar a pri- meira e a segunda extremidades 46, 50 da estrutura tubular 42 que são dobradas para trás e presas à superfície externa da parte de comparti- mento tubular 24.
[100] A contagem de fios variável também define as regiões 56 de baixa contagem de fios adjacentes a cada extremidade da faixa de ma- terial susceptor 44. As regiões 56 de baixa contagem de fios exibem maior permeabilidade e facilitam o fluxo de ar através do elemento sus- ceptor elástico 26, conforme descrito neste documento com referência à Figura 6.
[101] A Figura 5 mostra uma vista em perspectiva de um elemento susceptor elástico alternativo 126. O elemento susceptor elástico 126 mostrado na Figura 5 é semelhante ao elemento susceptor elástico 26 mostrado na Figura 4, e números de referência similares são usados para designar partes similares. O elemento susceptor elástico 126 difere na configuração do material susceptor. Em particular, o elemento sus- ceptor elástico 126 compreende uma primeira faixa de material suscep- tor 144 e uma segunda faixa de material susceptor 145 separadas além da primeira banda de material susceptor 144. Tanto a primeira quanto a segunda faixas de material susceptor 144, 145 compreendem fibras fer- romagnéticas entrelaçadas com o material de grafeno tecido que forma a estrutura tubular 42. Uma região central 128 da estrutura tubular 42 pode ser uma região de baixa contagem de fios similares às regiões 56,
alta contagem de fios similares às regiões 54, ou uma região com uma contagem de fios entre as contagens de fios das regiões 54, 56.
[102] O elemento susceptor elástico 126 pode ser apropriado para aquecer um artigo gerador de aerossol que compreende o primeiro e segundo substratos formadores de aerossol. Por exemplo, a primeira faixa de material susceptor 144 pode ser posicionada para aquecer um primeiro substrato formador de aerossol e a segunda faixa de material susceptor 145 pode ser posicionada para aquecer um segundo subs- trato formador de aerossol. Em tais modalidades, a bobina indutora 28 pode se estender em torno de ambas as faixas do material susceptor 144, 145 aquece indutivamente ambas as faixas de material susceptor 144, 145 simultaneamente.
[103] O elemento susceptor elástico 126 pode igualmente ser apropriado para aquecer sequencialmente as porções diferentes de um artigo gerador de aerossol. Em tais modalidades, o dispositivo gerador de aerossol pode ser modificado para incluir uma primeira bobina indu- tora que se estende ao redor da primeira banda do material susceptor 144 e uma segunda bobina indutora que se estende ao redor da se- gunda banda do material susceptor 145. Em tais modalidades, o contro- lador pode fornecer correntes elétricas alternantes separadas da fonte de alimentação à primeira e segunda bobinas indutoras durante diferen- tes períodos de tempo.
[104] A Figura 6 mostra uma vista de corte transversal ampliada de uma porção do sistema gerador de aerossol 10 da Figura 2. Em par- ticular, a Figura 6 mostra o fluxo de ar através do sistema gerador de aerossol 10 durante o uso.
[105] Quando um usuário se baseia no bocal 38 do artigo gerador de aerossol 14, o fluxo de ar 200 for arrastado para a câmara 20 do dispositivo gerador de aerossol 12 em sua extremidade aberta 21. O fluxo de ar 200 flui através de uma primeira região 56 de baixa contagem de fios da estrutura tubular 42 do elemento susceptor elástico 26. O fluxo de ar 200, em seguida, flui através do espaço 201 entre o elemento susceptor elástico 26 e a parte de compartimento tubular 24, altura em que é aquecido pela banda do material susceptor 44. O fluxo de ar 200, em seguida, flui através de uma segunda região 56 de baixa contagem de fios da estrutura tubular 42 e em um espaço 202 formado dentro da câmara 20 entre a extremidade fechada 23 da câmara 20 e uma extre- midade do artigo gerador de aerossol 14. A projeção 34 mantém o es- paço 202 entre a extremidade fechada 23 da câmara 20 e o artigo ge- rador de aerossol 14. Em seguida, o fluxo de ar 200 flui para o substrato formador de aerossol 36 do artigo gerador de aerossol 14, em que neste ponto o aerossol gerado pelo substrato formador de aerossol aquecido 36 é arrastado para dentro do fluxo de ar 200. O fluxo de ar 200 e o aerossol fluem, então, através do espaço 41 e bocal 38 para a entrega ao usuário.

Claims (20)

REIVINDICAÇÕES
1. Dispositivo gerador de aerossol caracterizado pelo fato de que compreende: uma câmara; uma bobina indutora disposta em torno de pelo menos uma porção da câmara; um elemento susceptor elástico posicionado dentro da câ- mara, o elemento susceptor elástico tendo uma forma tubular para re- ceber pelo menos uma porção de um artigo gerador de aerossol dentro do elemento susceptor elástico; e uma fonte de alimentação e um controlador conectado à bo- bina indutora e configurado para fornecer uma corrente elétrica alter- nante à bobina indutora, de modo que, em uso, a bobina indutora gera um campo magnético alternante para aquecer indutivamente o ele- mento susceptor elástico e, desse modo, aquecer pelo menos uma por- ção de um artigo gerador de aerossol recebido dentro do elemento sus- ceptor elástico.
2. Dispositivo gerador de aerossol, de acordo com a reivindi- cação 1, caracterizado pelo fato de que a câmara compreende uma ex- tremidade fechada, uma extremidade aberta e um eixo central que se estende entre a extremidade fechada e a extremidade aberta, e em que pelo menos uma porção do elemento susceptor elástico compreende uma elasticidade radial para inclinar o elemento susceptor elástico longe de uma superfície interior da câmara e em direção ao eixo central.
3. Dispositivo gerador de aerossol, de acordo com a reivindi- cação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o elemento susceptor elás- tico compreende um substrato tubular e um material susceptor supor- tado pelo substrato tubular.
4. Dispositivo gerador de aerossol, de acordo com a reivindi- cação 3, caracterizado pelo fato de que o substrato tubular compreende um material tecido.
5. Dispositivo gerador de aerossol, de acordo com a reivindi- cação 4, caracterizado pelo fato de que a câmara compreende uma ex- tremidade fechada e uma extremidade aberta, e em que uma contagem de fios do material tecido varia ao longo de um comprimento do subs- trato tubular entre a extremidade fechada e a extremidade aberta.
6. Dispositivo gerador de aerossol, de acordo com a reivindi- cação 4 ou 5, caracterizado pelo fato de que o material susceptor com- preende uma pluralidade de fibras entrelaçadas de susceptor com o ma- terial tecido do substrato tubular.
7. Dispositivo gerador de aerossol, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 6, caracterizado pelo fato de que o material susceptor compreende uma pluralidade de áreas do material susceptor cada um suportado por uma porção do substrato tubular e em que as áreas de material susceptor são separadas umas das outras.
8. Dispositivo gerador de aerossol, de acordo com a reivindi- cação 7, caracterizado pelo fato de que a câmara compreende uma ex- tremidade fechada e uma extremidade aberta e em que as áreas de material susceptor são separadas umas das outras ao longo de um com- primento do substrato tubular entre a extremidade fechada e a extremi- dade aberta.
9. Dispositivo gerador de aerossol, de acordo com a reivindi- cação 8, caracterizado pelo fato de que a bobina indutora compreende uma pluralidade de bobinas indutoras, em que o elemento susceptor elástico compreende um número total de áreas do material susceptor e em que cada bobina indutora é disposta em torno menos do que o nú- mero total de áreas de material susceptor.
10. Dispositivo gerador de aerossol, de acordo com a reivin- dicação 9, caracterizado pelo fato de que cada bobina indutora é dis- posta em torno de apenas uma das áreas do material susceptor.
11. Dispositivo gerador de aerossol, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que compreende ainda uma parte de compartimento tubular, em que o ele- mento susceptor elástico compreende uma porção central posicionada dentro da parte de compartimento tubular, uma primeira porção de ex- tremidade que se estende para fora de uma primeira extremidade da parte de compartimento tubular e uma segunda porção de extremidade que se estende para fora de uma segunda extremidade da parte de compartimento tubular.
12. Dispositivo gerador de aerossol, de acordo com a reivin- dicação 11, caracterizado pelo fato de que a primeira porção de extre- midade do elemento susceptor elástico é dobrada em torno da primeira extremidade da parte de compartimento tubular e presa a uma superfí- cie externa da parte de compartimento tubular e em que a segunda por- ção de extremidade do elemento susceptor elástico é dobrada em torno da segunda extremidade da parte de compartimento tubular e preso à superfície externa da parte de compartimento tubular.
13. Dispositivo gerador de aerossol, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a câmara compreende uma extremidade fechada e em que o dispositivo gerador de aerossol compreende ainda uma projeção que se estende para a câmara a partir da extremidade fechada.
14. Dispositivo gerador de aerossol, de acordo com a reivin- dicação 13, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma porção da bobina indutora está disposta em torno de pelo menos uma porção da projeção e em que a projeção compreende um material susceptor.
15. Sistema gerador de aerossol caracterizado pelo fato de que compreende um dispositivo gerador de aerossol, como definido em qualquer uma das reivindicações precedentes, e um artigo gerador de aerossol com um substrato formador de aerossol e configurado para ser usado com o dispositivo gerador de aerossol.
16. Elemento susceptor elástico para aquecer um artigo ge- rador de aerossol, caracterizado pelo fato de que o elemento susceptor elástico tem uma forma tubular para receber pelo menos uma porção de um artigo gerador de aerossol dentro do elemento susceptor elástico.
17. Elemento susceptor elástico, de acordo com a reivindica- ção 16, caracterizado pelo fato de que o elemento susceptor elástico compreende um substrato tubular e um material susceptor suportado pelo substrato tubular.
18. Elemento susceptor elástico, de acordo com a reivindica- ção 17, caracterizado pelo fato de que o substrato tubular compreende um material tecido.
19. Elemento susceptor elástico, de acordo com a reivindica- ção 18, caracterizado pelo fato de que uma contagem de fios do material tecido varia ao longo de um comprimento do substrato tubular.
20. Elemento susceptor elástico, de acordo com a reivindica- ção 18 ou 19, caracterizado pelo fato de que o material susceptor com- preende uma pluralidade de fibras entrelaçadas de susceptor com o ma- terial tecido do substrato tubular.
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