BR112019025757A2 - Indicação de qcl por etiquetagem com base em feixe ue - Google Patents

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Abstract

um ue pode receber uma indicação de um link de par de feixes (bpl), em que o bpl compreende um feixe transmissor de estação base (bs) e um feixe receptor ue correspondente. o ue pode etiquetar o bpl com base em um feixe receptor ue. o ue pode implementar uma ou mais ações associadas com o bpl etiquetado.

Description

“INDICAÇÃO DE QCL POR ETIQUETAGEM COM BASE EM FEIXE UE” Referência Cruzada a Pedidos Correlatos
[0001] Este pedido reivindica prioridade para o Pedido dos E.U.A., N.º 16/009,034, depositado em 14 de junho de 2018, o qual reivindica benefício de e prioridade para o Pedido Provisório dos E.U.A., Número de Série 62/521,308, depositado em 16 de junho de 2017, ambos os quais são aqui expressamente incorporados à guisa de referência em sua totalidade. Introdução
[0002] Aspectos da presente revelação referem- se a comunicações sem fio e, mais especificamente, à indicação de quase co-localização (QCL) com base em etiquetagem de feixe UE.
[0003] Os sistemas de comunicação sem fio são amplamente implantados para proporcionar diversos serviços de telecomunicação, tais como telefonia, vídeo, dados, mensagens e broadcasts. Os sistemas de comunicação sem fio típicos podem utilizar tecnologias de acesso múltiplo capazes de suportar comunicação com múltiplos usuários pelo compartilhamento dos recursos disponíveis de sistema. Exemplos de tais tecnologias de acesso múltiplo incluem sistemas de acesso múltiplo por divisão de código (CDMA), sistemas de acesso múltiplo por divisão de tempo (TDMA), sistemas de acesso múltiplo por divisão de frequência (FDMA), sistemas de acesso múltiplo por divisão de frequência ortogonal (OFDMA), sistemas de acesso múltiplo por divisão de frequência de portadora única (SC-FDMA) e sistemas de acesso múltiplo por divisão de código síncrona por divisão de tempo (TD-SCDMA).
[0004] Em alguns exemplos, um sistema de comunicação de acesso múltiplo sem fio pode incluir um número de estações base, cada uma suportando simultaneamente comunicação para múltiplos dispositivos de comunicação, de outro modo conhecidos como equipamentos de usuário (UEs). Em uma rede de Evolução de Longo Prazo (LTE) ou LTE-Avançada (LTE-A), um conjunto de uma ou mais estações base pode definir um eNóB (eNB). Em outros exemplos (em uma rede de próxima geração ou 5G), um sistema de comunicação de acesso múltiplo sem fio pode incluir um número de unidades distribuídas (DUs) (como, por exemplo, unidades de borda (como, por exemplo, UEs), nós de borda (ENs), cabeças de rádio (RHs)), cabeças de rádio inteligentes (SRHs), pontos de transmissão/recepção (TRPs), etc.) em comunicação com um número de unidades centrais (CUs) (como, por exemplo, nós centrais, controladores de nó de acesso (ANCs), etc.), onde um conjunto de uma ou mais unidades distribuídas, em comunicação com uma unidade central, pode definir um nó de acesso (como, por exemplo, uma estação base de novo rádio (NR BS), um Nó B de novo rádio (NR NB), um nó de rede, 5G NB, gNB, etc.). Uma estação base ou DU pode comunicar-se com um conjunto de UEs em canais de dowlink (como, por exemplo, para transmissões a partir de uma estação base ou para um UE) e canais de uplink (como, por exemplo, para transmissões a partir de um UE para uma estação base ou unidade distribuída).
[0005] Estas tecnologias de acesso múltiplo têm sido adotadas em diversos padrões de telecomunicação para proporcionar um protocolo comum que permita que dispositivos sem fio diferentes se comuniquem a um nível municipal, nacional, regional e até mesmo global. Um exemplo de um padrão de telecomunicação emergente é o novo rádio (NR), por exemplo, o rádio-acesso 5G. O NR é um conjunto de aperfeiçoamentos para o padrão móvel LTE promulgado pelo Projeto de Parcerias de Terceira Geração (3GPP). Ele é projetado para melhor suportar o acesso à Internet de banda larga móvel pelo aperfeiçoamento da eficiência espectral, custos mais baixos, aperfeiçoamento de serviços que fazem utilização de um novo espectro e melhor integração com outros padrões abertos que utilizam OFDMA com um prefixo cíclico (CP) no downlink (DL) e no uplink (UL), bem como suportar a formação de feixes, tecnologia de múltiplas entradas e múltiplas saídas (MIMO) e agregação de portadora.
[0006] Contudo, tal como a demanda por acesso à banda larga móvel continua a aumentar, existe a necessidade por ainda mais aperfeiçoamentos na tecnologia NR. De preferência, esses aperfeiçoamentos devem ser aplicáveis a outras tecnologias de acesso múltiplo e aos padrões de telecomunicação que utilizam essas tecnologias.
SUMÁRIO
[0007] Conforme aqui descrito, determinados sistemas sem fio podem utilizar feixes direcionais para transmissão e recepção.
[0008] Determinados aspectos da presente revelação fornecem um método para comunicação sem fio que pode ser efetuado, por exemplo, por um UE. O método inclui receber uma indicação de um link de par de feixes (BPL), em que o BPL compreende um feixe transmissor de estação base (BS) e um feixe receptor UE correspondente, etiquetar o BPL com base no feixe receptor UE e implementar uma ou mais ações associadas com o BPL etiquetado.
[0009] Determinados aspectos da presente revelação fornecem um método para comunicação sem fio que pode ser efetuado, por exemplo, por uma BS. O método inclui transmitir uma indicação de um link de par de feixes (BPL), em que o BPL compreende um feixe transmissor BS e um feixe receptor de equipamento de usuário correspondente (UE), receber uma indicação de uma etiqueta atribuída ao BPL com base no feixe receptor UE, e implementar uma ou mais ações associadas com o BPL etiquetado.
[0010] Determinados aspectos da presente revelação fornecem um aparelho para comunicação sem fio que pode ser efetuado, por exemplo, por um UE. O aparelho inclui meios para receber uma indicação de um link de par de feixes (BPL), em que o BPL compreende um feixe transmissor de estação base (BS) e um feixe receptor UE correspondente, meios para etiquetar o BPL com base no feixe receptor UE e meios para implementar uma ou mais ações associadas com o BPL etiquetado.
[0011] Determinados aspectos da presente revelação fornecem um aparelho para comunicação sem fio que pode ser efetuado, por exemplo, por uma BS. O aparelho inclui meios para transmitir uma indicação de um link de par de feixes (BPL), em que o BPL compreende um feixe transmissor BS e um feixe receptor de equipamento de usuário (UE) correspondente, meios para receber uma indicação de uma etiqueta atribuída ao BPL com base no feixe receptor UE e meios para implementar uma ou mais ações associadas com o BPL etiquetado.
[0012] Determinados aspectos da presente revelação fornecem um aparelho para comunicação sem fio que pode ser efetuado, por exemplo, por um UE. O aparelho inclui pelo menos um processador e uma memória acoplada ao pelo menos um processador. O pelo menos um processador é configurado para receber uma indicação de um link de par de feixes (BPL), em que o BPL compreende um feixe transmissor de estação base (BS) e um feixe receptor UE correspondente, etiquetar o BPL com base no feixe receptor UE e implementar uma ou mais ações associadas com o BPL etiquetado.
[0013] Determinados aspectos da presente revelação fornecem um aparelho para comunicação sem fio que pode ser efetuado, por exemplo, por uma BS. O aparelho inclui pelo menos um processador e uma memória acoplada ao pelo menos um processador. O pelo menos um processador é configurado para transmitir uma indicação de um link de par de feixes (BPL), em que o BPL compreende um feixe transmissor BS e um feixe receptor de equipamento de usuário correspondente (UE), receber uma indicação de uma etiqueta atribuída ao BPL com base no feixe receptor UE e implementar uma ou mais ações associadas com o BPL etiquetado.
[0014] Determinados aspectos da presente revelação fornecem um meio passível de leitura por computador que armazena instruções executáveis por computador para fazer com que um UE receba uma indicação de um link de par de feixes (BPL), em que o BPL compreende um feixe transmissor de estação base (BS) e um feixe receptor UE correspondente, etiquetar o BPL com base no feixe receptor UE e implementar uma ou mais ações associadas com o BPL etiquetado.
[0015] Determinados aspectos da presente revelação fornecem um meio passível de leitura por computador que armazena instruções executáveis por computador para fazer com que uma BS transmita uma indicação de um link de par de feixes (BPL), em que o BPL compreende um feixe transmissor BS e um feixe receptor de equipamento de usuário (UE) correspondente, receba uma indicação de uma etiqueta atribuída ao BPL com base no feixe receptor UE e implemente uma ou mais ações associadas com o BPL etiquetado.
[0016] Os aspectos geralmente incluem métodos, aparelhos, sistemas, meios passíveis de leitura por computador e sistemas de processamento, conforme substancialmente aqui descritos com referência a e mostrados pelos desenhos anexos.
[0017] Outros aspectos, características e modalidades da presente invenção se tornarão evidentes aos versados na técnica, após o exame da descrição a seguir de modalidades exemplares específicas da presente invenção em conjunto com as figuras anexas. Embora as características da presente invenção possam ser discutidas em seguida em relação a determinadas modalidades e figuras, todas as modalidades da presente invenção podem incluir uma ou mais das características vantajosas aqui discutidas. Em outras palavras, embora uma ou mais modalidades possam ser discutidas como tendo determinadas características vantajosas, uma ou mais dessas características também podem ser utilizadas de acordo com as diversas modalidades da invenção aqui discutidas. De modo semelhante, embora modalidades exemplares possam ser discutidas abaixo como modalidades de dispositivos, sistemas ou métodos, deve ficar entendido que tais modalidades exemplares podem ser implementadas em diversos dispositivos, sistemas e métodos.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0018] A Figura 1 é um diagrama de blocos que mostra conceitualmente um exemplo de sistema de telecomunicações, de acordo com determinados aspectos da presente revelação.
[0019] A Figura 2 é um diagrama de blocos que mostra um exemplo de arquitetura lógica de uma RAN distribuída, de acordo com determinados aspectos da presente revelação.
[0020] A Figura 3 é um diagrama que mostra um exemplo de arquitetura física de uma RAN distribuída, de acordo com determinados aspectos da presente revelação.
[0021] A Figura 4 é um diagrama de blocos que mostra conceitualmente um desenho de um exemplo de BS e UE, de acordo com determinados aspectos da presente revelação.
[0022] A Figura 5 é um diagrama que mostra exemplos para implementar uma pilha de protocolos de comunicação, de acordo com determinados aspectos da presente revelação.
[0023] A Figura 6 mostra um exemplo de um formato de quadro para um sistema de novo rádio (NR), de acordo com determinados aspectos da presente revelação.
[0024] A Figura 7 mostra um exemplo de um procedimento P1, P2 e P3.
[0025] A Figura 8 mostra um exemplo de etiquetas BPL atualizadas após descoberta e exclusão, de acordo com determinados aspectos da presente revelação.
[0026] A Figura 9 mostra exemplo de etiquetas BPL após P2, de acordo com determinados aspectos da presente revelação.
[0027] A Figura 10 mostra um exemplo de etiquetas BPL atualizadas após P3, de acordo com determinados aspectos da presente revelação.
[0028] A Figura 11 mostra um exemplo de operações efetuadas por um UE, de acordo com aspectos da presente revelação.
[0029] A Figura 12 mostra um exemplo de operações efetuadas por uma BS, de acordo com aspectos da presente revelação.
[0030] A Figura 13 mostra um dispositivo de comunicação que pode incluir diversos componentes configurados para efetuar operações para as técnicas aqui reveladas, de acordo com aspectos da presente revelação.
[0031] A Figura 14 mostra um dispositivo de comunicação que pode incluir diversos componentes configurados para efetuar operações pelas técnicas aqui reveladas, de acordo com aspectos da presente revelação.
[0032] Para facilitar o entendimento foram utilizados números de referência idênticos, onde possível, para designar elementos idênticos que são comuns às figuras. Considera-se a possibilidade de que elementos revelados sob um aspecto possam ser utilizados de maneira benéfica sob outros aspectos sem enumeração específica.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0033] Aspectos da presente revelação apresentam aparelhos, métodos, sistemas de processamento e meios passíveis de leitura por computador para novo rádio (NR) (nova tecnologia de rádio-acesso ou tecnologia 5G).
[0034] O NR pode suportar diversos serviços de comunicação sem fio, tais como banda larga móvel Aperfeiçoada (eMBB) que objetiva largura de banda mais larga (como, por exemplo, além de 80 MHz), onda milimétrica (mmW) que objetiva alta frequência portadora (como, por exemplo, 60 GHz), MTC massivo (mMTC) que objetiva técnicas de MTC compatíveis não-retrógradas e/ou que objetiva serviço de missão crítica de comunicações ultra-confiáveis de baixa latência (URLLC). Esses serviços podem incluir requisitos de latência e confiabilidade. Esses serviços também podem ter diferentes intervalos de tempo de transmissão (TTI) para atender os respectivos requisitos de qualidade de serviço (QoS). Além disso, esses serviços podem coexistir no mesmo subquadro.
[0035] As comunicações mmW trazem velocidades de gigabits às redes celulares devido à disponibilidade de grandes quantidades de largura de banda. Os desafios únicos da pesada perda de percurso confrontada por sistemas de ondas milimétricas exigem novas técnicas, tal como a formação de feixes híbrida (analógica e digital), a qual não está presente em sistemas 3G e 4G. A formação de feixes híbrida pode aperfeiçoar a relação orçamento/sinal/ruído (SNR) do link que pode ser explorada durante o RACH.
[0036] As bandas de espectro em frequências mais altas (como, por exemplo, 28 GHz, podem ser referidas como mmW (ou mmWave)) fornecem grandes larguras de banda capazes de entregar taxas de dados multi-Gbps, bem como reutilização espacial extremamente densa que pode aumentar a capacidade. Tradicionalmente, essas frequências mais altas não eram robustas o suficiente para aplicativos de banda larga móvel interna/externa devido à alta perda de propagação e suscetibilidade ao bloqueio (como, por exemplo, de edifícios, seres humanos e semelhantes).
[0037] Não obstante esses desafios, nas frequências mais altas nas quais mmW funcionam, comprimentos de onda menores habilitam um grande número de elementos de antena em um fator de forma relativamente menor. Ao contrário dos links de microondas, que podem ter áreas de ocupação muito amplas, reduzindo a quantidade alcançável de reutilização do mesmo espectro dentro de uma área geográfica, os links de mmW emitem feixes muito estreitos (como, por exemplo, os feixes podem ter um ângulo estreito). Essa característica de mmW pode ser aproveitada para formar feixes direcionais que podem enviar e receber mais potência para superar os desafios de propagação e perda de percurso.
[0038] Esses feixes direcionais estreitos também podem ser utilizados para reutilização espacial. Este é um dos principais facilitadores para a utilização de mmW em serviços de banda larga móvel. Além disso, os percursos sem linha de visão (NLOS) (como, por exemplo, reflexos de edifícios próximos) podem ter potências muito grandes, que proporcionam percursos alternativos quando os percursos de linha de visão (LOS) estão bloqueados.
[0039] Com mais elementos de antena e feixes estreitos, torna-se cada vez mais vital transmitir sinais na direção apropriada, em um esforço para maximizar a potência de sinal recebida no UE.
[0040] A descrição a seguir fornece exemplos e não é limitadora do alcance, aplicabilidade ou dos exemplos apresentados nas reivindicações. Alterações podem ser feitas na função e na disposição de elementos discutidos sem que se abandone o alcance da revelação. Diversos exemplos podem omitir, substituir ou adicionar diversos procedimentos ou componentes conforme apropriado. Por exemplo, os métodos descritos podem ser efetuados em uma ordem diferente da descrita e diversas etapas podem ser adicionadas, omitidas ou combinadas. Além disso, os recursos descritos com relação a alguns exemplos podem ser combinados em outros exemplos. Por exemplo, um aparelho pode ser implementado ou um método pode ser posto em prática utilizando-se qualquer número dos aspectos aqui apresentados. Além disso, o alcance da invenção é destinado a cobrir um aparelho ou método que seja posto em prática utilizando-se outra estrutura, funcionalidade, ou estrutura e funcionalidade além dos e outros que não os diversos aspectos da revelação aqui apresentados. Deve ficar entendido que qualquer aspecto aqui revelado pode ser corporificado por um ou mais elementos de uma reivindicação. A palavra “exemplar” é utilizada aqui como significando “que serve como exemplo, ocorrência ou ilustração”. Qualquer aspecto aqui descrito como “exemplar” não deve ser necessariamente interpretado como preferido ou vantajoso comparado com outros aspectos.
[0041] As técnicas aqui descritas podem ser utilizadas em diversas redes de comunicação sem fio, tais como LTE, CDMA, TDMA, FDMA, OFDMA, SC-FDMA e outras redes. Os termos “rede” e “sistema” são frequentemente utilizados de maneira intercambiável.
Uma rede CDMA pode implementar uma rádio-tecnologia, tal como Rádio-Acesso Terrestre Universal (UTRA), cdma2000, etc.
O UTRA inclui CDMA de Banda Larga (WCDMA) e outras variantes de CDMA.
O cdma2000 cobre os padrões IS-2000, IS-95 e IS-856. Uma rede TDMA pode implementar uma rádio-tecnologia tal como o sistema global para comunicações móveis (GSM). Uma rede OFDMA pode implementar uma rádio-tecnologia como NR (como, por exemplo, 5G RA), o UTRA evoluído E-UTRA, a banda ultra móvel (UMB), o IEEE 802.11 (WiFi), o IEEE 802.16 (WiMAX), o IEEE 802.20, o Flash-OFDMA, etc.
O UTRA e o E-UTRA são parte do Sistema Universal de Telecomunicações Móveis (UMTS). O NR é uma tecnologia emergente de comunicação sem fio em desenvolvimento em conjunto com o Fórum de Tecnologia 5G.
A evolução de longo prazo (LTE) LTE e a LTE- Avançada (LTE-A) do 3GPP são novas versões do UMTS que utilizam E-UTRA.
UTRA, UMTS, LTE, LTE-A e GSM são descritos em documentos de uma organização chamada “Projeto de Parceria de 3.ª Geração” (3GPP). O cdma2000 e a UMB são descritos em documentos de uma organização chamada “Projeto de Parceria de 3.ª Geração 2” (3GPP2). “LTE” refere-se geralmente a LTE, LTE-Avançada (LTE-A), LTE em um espectro não licenciado (espaço em branco LTE), etc.
As técnicas aqui descritas podem ser utilizadas em redes sem fio e tecnologias de rádio mencionadas acima, bem como outras redes sem fio e tecnologias de rádio.
Para maior clareza, embora aspectos possam ser descritos aqui utilizando terminologia comumente associada com tecnologias sem fio 3G e/ou 4G, aspectos da presente revelação podem ser aplicados em outros sistemas de comunicação baseados em geração, tais como 5G e posteriores, incluindo tecnologias NR.
EXEMPLO DE SISTEMA DE COMUNICAÇÕES SEM FIO
[0042] A Figura 1 mostra um exemplo de rede sem fio 100 na qual aspectos da presente revelação podem ser efetuados. De acordo com um exemplo, a rede sem fio pode ser uma rede NR ou 5G que pode suportar comunicação mmW. A comunicação mmW depende da formação de feixes para encontrar a margem do link. A comunicação mmW pode utilizar formação de feixes direcional, deste modo a transmissão de sinalização é direcional. Por conseguinte, um transmissor pode focar potência de transmissão em uma determinada direção estreita (como, por exemplo, feixes podem ter um ângulo estreito), conforme mostrado na Figura 7. Uma entidade de recepção pode utilizar a formação de feixes de receptor para receber a sinalização transmitida.
[0043] Os UEs 120 podem ser configurados para efetuar as operações 1100 e os métodos aqui descritos para etiquetagem com base em feixe UE. A BS 110 pode compreender um ponto de recepção de transmissão (TRP), Nó B (NB), 5G NB, ponto de acesso (AP), BS de novo rádio (NR), BS Mestre, BS primário, etc.). A rede NR 100 pode incluir a unidade central. A BS pode ser configurada para efetuar as operações 1200 e os métodos aqui descritos para etiquetagem com base em feixe UE.
[0044] Conforme mostrado na Figura 1, a rede sem fio 100 pode incluir um número de estações base (BSs) 110 e outras entidades de rede. Uma BS pode ser uma estação que se comunica com equipamentos de usuário (UEs). Cada BS 110 pode proporcionar cobertura de comunicação para uma área geográfica específica. Em 3GPP, o termo “célula” pode se referir a uma área de cobertura de um Nó B e/ou de um subsistema Nó B que serve a essa área de cobertura, dependendo do contexto no qual o termo é utilizado. Em sistemas NR, o termo “célula” e próxima geração NóB (gNB), estação base de novo rádio (NR BS), 5G NB, ponto de acesso (AP) ou ponto de recepção de transmissão (TRP) podem ser intercambiáveis. Em alguns exemplos, uma célula pode não ser necessariamente estacionária e a área geográfica da célula pode se mover de acordo com a localização de uma BS móvel. Em alguns exemplos, as estações base podem ser interconectadas umas às outras e/ou a uma ou mais outras estações base ou nós de rede (não mostrados) em rede sem fio 100 através de diversos tipos de interfaces de canal de transporte de retorno, tais como uma conexão física direta, uma conexão sem fio, uma rede virtual ou semelhante, que utiliza qualquer rede de transporte adequada.
[0045] Em geral, qualquer número de redes sem fio pode ser implantado em uma dada área geográfica. Cada rede sem fio pode suportar uma tecnologia de rádio-acesso específica (RAT) e pode funcionar em uma ou mais frequências. Uma RAT pode também ser referida como uma rádio-tecnologia, interface aérea, etc. Uma frequência pode também ser referida como uma portadora, um canal de frequência, etc. Cada frequência pode suportar uma única RAT em uma dada área geográfica, de modo a evitar interferência entre redes sem fio de diferentes RATs. Em alguns casos, redes NR ou 5G RAT podem ser implantadas.
[0046] Uma BS pode proporcionar cobertura de comunicação para uma macro-célula, uma pico-célula, uma femto-célula e/ou outros tipos de célula. Uma macro-célula pode cobrir uma área geográfica relativamente grande (como, por exemplo, de vários quilômetros de raio) e pode permitir acesso irrestrito por UEs com assinatura de serviço. Uma pico-célula pode cobrir uma área geográfica relativamente pequena e pode permitir acesso irrestrito por UEs com assinatura de serviço. Uma femto-célula pode cobrir uma área geográfica relativamente pequena (como, por exemplo, uma residência) e pode permitir acesso restrito por UEs que têm associação com a femto-célula (como, por exemplo, UEs em um Grupo Fechado de Assinantes (GSC)). Uma BS para uma macro-célula pode ser referida como uma macro-BS. Uma BS para uma pico-célula pode ser referida como pico-BS. Uma BS para uma femto-célula pode ser referida como femto-BS ou BS nativa. No exemplo mostrado na Figura 1, as BSs 110a, 110b e 110c podem ser macro-BSs para as macro-células 102a, 102b e 102c, respectivamente. A BS 110x pode ser uma pico-BS para uma pico-célula 102x. As BS 110y e 110z podem ser femto-BSs para as femto-células l02y e 102z, respectivamente. Uma BS pode suportar uma ou múltiplas (como, por exemplo, três) células.
[0047] A rede sem fio 100 pode também incluir estações de retransmissão. Uma estação de retransmissão é uma estação que recebe uma transmissão de dados e/ou outras informações de uma estação upstream (como, por exemplo, uma BS ou um UE) e enviar uma transmissão dos dados e/ou outras informações para uma estação downstream (como, por exemplo, um UE ou uma BS). Uma estação de retransmissão pode ser também um UE que retransmite transmissões para outros UEs. No exemplo mostrado na Figura 1, uma estação de retransmissão 110r pode comunicar-se com a BS 110a e um UE
120r de modo a facilitar a comunicação entre a BS 110a e o UE 120r. Uma estação retransmissora pode também ser referida como uma BS de retransmissão, uma retransmissora, etc.
[0048] A rede sem fio 100 pode ser uma rede heterogênea que inclui BSs de diferentes tipos, como, por exemplo, macro-BS, pico-BS, femto-BS, retransmissoras, etc. Esses diferentes tipos de BSs podem ter diferentes níveis de potência de transmissão, diferentes áreas de cobertura e diferentes impactos sobre a interferência na rede sem fio
100. Por exemplo, a macro-BS pode ter um alto nível de potência de transmissão (como, por exemplo, 20 Watts), enquanto a pico-BS, femto-BS e retransmissoras podem ter um baixo nível de potência de transmissão (como, por exemplo, 1 Watt).
[0049] A rede sem fio 100 pode suportar funcionamento síncrono ou assíncrono. Para funcionamento síncrono, as BSs podem ter temporização de quadros semelhante e transmissões a partir de diferentes BSs podem estar aproximadamente alinhadas no tempo. Para funcionamento assíncrono, as BSs podem ter temporização de quadros diferente e as transmissões a partir de diferentes BSs podem não estar alinhadas no tempo. As técnicas aqui descritas podem ser utilizadas tanto para funcionamento síncrono quanto funcionamento assíncrono.
[0050] Um controlador de rede 130 pode ser acoplado a um conjunto de BSs e fornecer coordenação e controle para essas BSs. O controlador de rede 130 pode se comunicar com as BSs 110 por meio de um canal de transporte de retorno. As BSs 110 também podem se comunicar umas com as outras (como, por exemplo, direta ou indiretamente) por meio de canal de transporte de retorno sem fio ou cabeado.
[0051] Os UEs 120 (como, por exemplo, 120x, 120y, etc.) podem estar dispersos por toda a rede sem fio 100 e cada UE pode ser estacionário ou móvel. Um UE também pode ser referido como uma estação móvel, um terminal, um terminal de acesso, uma unidade de assinante, uma estação, um Equipamento de Instalações de Cliente (CPE), um telefone celular, um telefone inteligente, um assistente digital pessoal (PDA), um modem sem fio, um dispositivo de comunicação sem fio, um dispositivo portátil, um laptop, um telefone sem fio, uma estação de loop local sem fio (WLL), um tablet, uma câmera, um dispositivo de jogar, um netbook, um smartbook, um ultrabook, um dispositivo médico ou equipamento médico, um dispositivo de saúde, um sensor/dispositivo biométrico, um dispositivo vestível tal como um relógio inteligente, roupas inteligentes, óculos inteligentes, uma pulseira inteligente, jóias inteligentes (como, por exemplo, um anel inteligente, um bracelete inteligente, etc.), um dispositivo de entretenimento (como, por exemplo, um dispositivo de música, um dispositivo de vídeo, um rádio-satélite, etc.), um componente ou sensor veicular, um medidor/sensor inteligente, um equipamento de manufatura industrial, um dispositivo de posicionamento global ou qualquer outro dispositivo adequado configurado para se comunicar por meio de um meio sem fio ou cabeado. Alguns UEs podem ser considerados dispositivos de comunicação de tipo mecânico (MTC) ou dispositivos MTC evoluídos (eMTC). Os UEs MTC e eMTC incluem, por exemplo, robôs, drones, dispositivos remotos, sensores, medidores,
monitores, etiquetas de localização etc., que podem se comunicar com uma BS, com outro dispositivo (como, por exemplo, dispositivo remoto) ou alguma outra entidade. Um nó sem fio pode fornecer, por exemplo, conectividade em causa de ou a uma rede (como, por exemplo, uma rede de área estendida, tal como a Internet ou uma rede celular) por meio de um link de comunicação cabeado ou sem fio. Alguns UEs podem ser considerados dispositivos de Internet-de- Coisas (IoT), os quais podem ser dispositivos de IoT de banda estreita (NB-IoT).
[0052] Determinadas redes sem fio (como, por exemplo, LTE) utilizam multiplexação por divisão de frequência ortogonal (OFDM) no dowlink e multiplexação por divisão de frequência de portadora única (SC-FDM) no uplink. O OFDM e o SC-FDM particionam a largura de banda de sistema em múltiplas (K) subportadoras ortogonais, que são também comumente referidas como tons, binários, etc. Cada subportadora pode ser modulada com dados. Em geral, os símbolos de modulação são enviados no domínio da frequência com OFDM e no domínio do tempo com SC-FDM. O espaçamento entre subportadoras adjacentes pode ser fixo e o número total de subportadoras (K) pode ser dependente da largura de banda de sistema. Por exemplo, o espaçamento das subportadoras pode ser de 15 kHz e a alocação mínima de recursos (chamada de “bloco de recursos”) pode ser de 12 subportadoras (ou 180 kHz). Consequentemente, o tamanho nominal da Transformada Rápida de Fourrier (FFT) pode ser igual a 128, 256, 512, 1024 ou 2048 para largura de banda de sistema de 1,25, 2,5, 5, 10 ou 20 megahertz (MHz), respectivamente. A largura de banda de sistema também pode ser particionada em sub-bandas. Por exemplo, uma sub-banda pode cobrir 1,08 MHz (como, por exemplo, 6 blocos de recursos) e pode haver 1, 2, 4, 8 ou 16 sub-bandas para largura de banda de sistema de 1,25, 2,5, 5, 10 ou 20 MHz, respectivamente.
[0053] Embora aspectos dos exemplos aqui descritos possam estar associados com tecnologias LTE, aspectos da presente revelação podem ser aplicáveis com outros sistemas de comunicação sem fio, tal como NR. O NR pode utilizar OFDM com um CP no uplink e downlink e incluir suporte para funcionamento half-duplex utilizando TDD. A formação de feixes pode ser suportada e a direção de feixes pode ser configurada dinamicamente. Transmissões MIMO com pré-codificação também podem ser suportadas. As configurações MIMO no DL podem suportar até 8 antenas de transmissão com transmissões DL de múltiplas camadas até 8 fluxos contínuos e até 2 fluxos contínuos por UE. Transmissões de múltiplas camadas com até 2 fluxos contínuos por UE podem ser suportadas. A agregação de múltiplas células pode ser suportada com até 8 células servidoras.
[0054] Em alguns exemplos, o acesso à interface aérea pode ser programado, em que uma entidade de programação (como, por exemplo, uma estação base) aloca recursos para comunicação dentre alguns ou todos os dispositivos e equipamentos dentro de sua área servidora ou célula. A entidade de programação pode ser responsável por programar, atribuir, reconfigurar e liberar recursos para uma ou mais entidades subordinadas. Isto é, para comunicação programada, as entidades subordinadas utilizam recursos alocados pela entidade de programação. As estações base não são as únicas entidades que podem funcionar como uma entidade de programação. Em alguns exemplos, um UE pode funcionar como uma entidade de programação e pode programar recursos para uma ou mais entidades subordinadas (como, por exemplo, um ou mais outros UEs), e outros UEs utilizam recursos programados pelo UE para comunicações sem fio. Em alguns exemplos, um UE pode funcionar como uma entidade de programação em uma rede ponto a ponto (P2P) e/ou em uma rede em malha. Em um exemplo de rede em malha, os UEs podem se comunicar diretamente uns com os outros, além de se comunicarem com a entidade de programação.
[0055] Na Figura 1, uma linha sólida com setas duplas indica as transmissões desejadas entre um UE e uma BS servidora, que é uma BS designada para servir o UE no downlink e/ou uplink. Uma linha tracejada finamente com setas duplas indica transmissões interferentes entre um UE e uma BS.
[0056] A Figura 2 mostra um exemplo de arquitetura lógica de uma Rede de Rádio-Acesso (RAN) distribuída 200, que pode ser implementada na rede de comunicação sem fio 100 mostrada na Figura 1. Um nó de acesso 5G 206 pode incluir um controlador de nó de acesso (ANC) 202. O ANC 202 pode ser uma unidade central (CU) da RAN distribuída 200. A interface de canal de transporte de retorno para a Rede Básica de Próxima Geração (NG-CN) 204 pode terminar no ANC 202. A interface de canal de transporte de retorno para os Nós de acesso de próxima geração vizinhos (NG-ANs) 210 pode terminar no ANC 202. O ANC 202 pode incluir um ou mais pontos de recepção de transmissão (TRPs) 208 (como, por exemplo, células, BSs, gNBs, etc.).
[0057] Os TRPs 208 podem ser uma unidade distribuída (DU). Os TRPs 208 podem ser conectados a um único ANC (como, por exemplo, o ANC 202) ou mais de um ANC (não mostrado). Por exemplo, para compartilhamento de RAN, rádio-como-um-serviço (RaaS) e implantações de AND específicas de serviço, os TRPs 208 podem ser conectados a mais de um ANC. Os TRPs 208 podem cada um incluir uma ou mais portas de antena. Os TRPs 208 podem ser configurados para servir individualmente (como, por exemplo, seleção dinâmica) ou em conjunto (como, por exemplo, transmissão em conjunto) o tráfego para um UE.
[0058] A arquitetura lógica da RAN distribuída 200 pode suportar soluções de fronthaul em diferentes tipos de implantação. Por exemplo, a arquitetura lógica pode ser baseada nas capacidades de rede de transmissão (como, por exemplo, largura de banda, latência e/ou instabilidade).
[0059] A arquitetura lógica da RAN distribuída 200 pode compartilhar recursos e/ou componentes com a LTE. Por exemplo, o nó de acesso de próxima geração (NG-AN) 210 pode suportar conectividade dupla com NR e pode compartilhar um fronthaul comum para LTE e NR.
[0060] A arquitetura lógica da RAN distribuída 200 pode permitir a cooperação entre e dentre os TRPs 208, por exemplo, dentro de um TRP e/ou através dos TRPs por meio de ANC 202. Uma interface inter-TRP não pode ser utilizada.
[0061] As funções lógicas podem ser dinamicamente distribuídas na arquitetura lógica da RAN distribuída 200. Conforme será descrito em mais detalhes com referência à Figura 5, a camada de Controle de Rádio- Recursos (RRC), a camada de Protocolo de Convergência de Dados em Pacotes (PDCP), a camada de Controle de Rádio-Link (RLC), a camada de Controle de Acesso a Meios (MAC) e uma camada Física (PHY) podem ser adaptativamente colocadas na DU (como, por exemplo, TRP 208) ou CU (como, por exemplo, ANC 202).
[0062] A Figura 3 mostra um exemplo de arquitetura física de uma RAN (Rede de Rádio-Acesso) distribuída 300, de acordo com aspectos da presente revelação. Uma unidade de rede básica centralizada (C-CU) 302 pode hospedar funções de rede básica. A C-CU 302 pode ser implantada centralmente. A funcionalidade C-CU 302 pode ser transferida (como, por exemplo, para serviços sem fio avançados (AWS)) em um esforço para manejo com a capacidade de pico.
[0063] Uma unidade RAN centralizada (C-RU) 304 pode hospedar uma ou mais funções ANC. Opcionalmente, a C- RU 304 pode hospedar funções de rede básica localmente. A C-RU 304 pode ter implantação distribuída. A C-RU 304 pode estar próxima da borda da rede.
[0064] Uma DU 306 pode hospedar um ou mais TRPs (Nó de Borda (EN), uma Unidade de Borda (UE), uma Cabeça de Rádio (RH), uma Cabeça de Rádio Inteligente (SRH) ou semelhante). A DU pode estar localizada nas bordas da rede com a funcionalidade de radiofrequência (RF).
[0065] A Figura 4 mostra exemplos de componentes da BS 110 e UE 120, mostrados na Figura 1, que podem ser utilizado para implementar aspectos da presente revelação. A BS pode incluir um TRP ou gNB.
[0066] De acordo com um exemplo, as antenas 452, DEMOD/MOD 454, os processadores 466, 458, 464 e/ou o controlador/processador 480 do UE 120 podem ser utilizados para efetuar as operações aqui descritas e mostradas com referência às Figuras 7-12. De acordo com um exemplo, as antenas 434, o DEMOD/MOD 432, os processadores 430, 420, 438 e/ou o controlador/processador 440 da BS 110 podem ser utilizados para efetuar as operações aqui descritas e mostradas com referência às Figuras 11-12.
[0067] Como um exemplo, uma ou mais das antenas 452, do DEMOD/MOD 454, dos processadores 466, 458, 464 e/ou do controlador/processador 480 do UE 120 podem ser configuradas para efetuar as operações aqui descritas para etiquetagem com base em feixe UE. Da mesma forma, um ou mais das antenas 434, do DEMOD/MOD 432, dos processadores 430, 420, 438 e/ou do controlador/processador 440 da BS 110 podem ser configurados para efetuar as operações aqui descritas.
[0068] Na BS 110, um processador de transmissão 420 pode receber dados de uma fonte de dados 412 e informações de controle de um controlador/processador
440. As informações de controle podem ser para o canal de broadcast físico (PBCH), canal indicador de formato de controle físico (PCFICH), canal indicador de ARQ híbrida físico (PHICH), canal de controle de downlink físico (PDCCH), PDCCH comum de grupo (GC PDCCH) etc. Os dados podem ser para o canal compartilhado de downlink físico (PDSCH), etc. O processador 420 pode processar (como, por exemplo, codificar e mapear em símbolos) os dados e informações de controle de modo a obter símbolos de dados e símbolos de controle, respectivamente. O processador de transmissão 420 pode também gerar símbolos de referência, como, por exemplo, para o sinal de sincronização primário (PSS), o sinal de sincronização secundário (SSS) e o sinal de referência específico de célula (CRS). Um processador de transmissão (TX) de múltiplas entradas e múltiplas saídas (MIMO) 430 pode efetuar processamento espacial (como, por exemplo, pré-codificação) nos símbolos de dados, nos símbolos de controle e/ou nos símbolos de referência, se aplicável, e pode fornecer fluxos de símbolos de saída para os moduladores (MODs) 432a a 432t. Cada modulador 432 pode processar um respectivo fluxo de símbolos de saída (como, por exemplo, para OFDM, etc.), de modo a obter um fluxo de amostra de saída. Cada modulador pode adicionalmente processar (como, por exemplo, converter em analógico, amplificar, filtrar e efetuar conversão ascendente) o fluxo de amostra de saída de modo a obter um sinal de downlink. Os sinais de downlink a partir de moduladores de 432a a 432t podem ser transmitidos por meio das antenas de 434a a 434t, respectivamente.
[0069] No UE 120, as antenas de 452a a 432r podem receber os sinais de downlink a partir da estação base 110 e podem enviar sinais recebidos aos demoduladores (DEMODs) nos transceptores de 454a a 454r, respectivamente. Cada demodulador 454 pode condicionar (como, por exemplo, filtrar, amplificar, efetuar conversão descendente e digitalizar) um respectivo sinal recebido de modo a obter amostras de entrada. Cada demodulador pode adicionalmente processar as amostras de entrada (como, por exemplo, para
OFDM, etc.) de modo a obter símbolos recebidos. Um detector MIMO 456 pode obter símbolos recebidos a partir de todos os demoduladores de 454a a 454r, efetuar detecção MIMO nos símbolos recebidos, se aplicável, e fornecer símbolos detectados. Um processador de recepção 458 pode processar (como, por exemplo, demodular, desintercalar e decodificar) os símbolos detectados, fornecer os dados decodificados para o UE 125 a um depósito de dados 460 e fornecer informações de controle decodificadas a um controlador/processador 480.
[0070] Sobre o uplink, no UE 120, um processador de transmissão 464 pode receber e processar dados (como, por exemplo, para o canal compartilhado de uplink físico (PUSCH)) a partir de uma fonte de dados 462 e informações de controle (como, por exemplo, para o canal de controle de uplink físico (PUCCH)) a partir do controlador/processador 480. O processador de transmissão 464 pode adicionalmente gerar símbolos de referência para um sinal de referência (como, por exemplo, sinal de referência sonoro (SRS)). Os símbolos a partir do processador de transmissão 464 podem ser pré-codificados por um processador MIMO TX 466, se aplicável, e processados adicionalmente pelos demoduladores em transceptores de 454a a 454r (como, por exemplo, para SC-FDM, etc.) e transmitidos para a estação base 110. Na BS 110, os sinais de uplink a partir do UE 120 podem ser recebidos pelas antenas 434, processados pelos moduladores 432, detectados por um detector MIMO 436, se aplicável e processados adicionalmente por um processador de recepção 438 de modo a obter dados decodificados e informações de controle enviadas pelo UE 120. O processador de recepção 438 pode fornecer os dados decodificados para um depósito de dados 439 e as informações de controle decodificadas para o controlador/processador 440.
[0071] Os controladores/processadores 440 e 480 podem direcionar o funcionamento na estação base 110 e no UE 120, respectivamente. O processador 440 e/ou outros processadores e módulos na estação base 110 podem efetuar ou direcionar os processos para as técnicas aqui descritas. As memórias 442 e 482 podem armazenar dados e códigos de programa para a BS 110 e o UE 120, respectivamente. Um programador 444 pode programar UEs para transmissão de dados no downlink e/ou no uplink.
[0072] A Figura 5 mostra um diagrama 500 que mostra exemplos para implementar uma pilha de protocolos de comunicação, de acordo com aspectos da presente revelação. As pilhas do protocolo de comunicação mostradas podem ser implementadas por dispositivos que funcionam em um sistema de comunicação sem fio, tal como um sistema 5G (como, por exemplo, um sistema que suporta mobilidade com base em uplink). O diagrama 500 mostra uma pilha de protocolos de comunicação, que inclui uma camada de Controle de Rádio- recursos (RRC) 510, uma camada de Protocolo de Convergência de Dados em Pacotes (PDCP) 515, uma camada de Controle de Rádio-Link (RLC) 525, uma camada de Controle de Acesso a Meios (MAC) 525 e uma camada Física (PHY) 530. Em diversos exemplos, as camadas da pilha de protocolos podem ser implementadas como módulos separados de software, partes de um processador ou ASIC, partes de dispositivos não colocados conectados por um link de comunicações ou diversas combinações deles. Implementações colocadas e não colocadas podem ser utilizadas, por exemplo, em uma pilha de protocolos para um dispositivo de acesso à rede (como, por exemplo, ANs, CUs e/ou DUs) ou um UE.
[0073] Uma primeira opção 505-a mostra uma implementação dividida de uma pilha de protocolos, na qual a implementação da pilha de protocolos é dividida entre um dispositivo de acesso à rede centralizado (como, por exemplo, um ANC 202 na Figura 2) e um dispositivo de acesso à rede distribuído (como, por exemplo, a DU 208 na Figura 2). Na primeira opção 505-a, uma camada RRC 510 e uma camada PDCP 515 podem ser implementadas pela unidade central, e uma camada RLC 520, uma camada MAC 525 e uma camada PHY 530 podem ser implementadas pela DU. Em diversos exemplos, a CU e a DU podem ser colocadas e não colocadas. A primeira opção 505-a pode ser útil em uma implantação de macro-célula, micro-célula ou pico-célula.
[0074] Uma segunda opção 505-b mostra uma implementação unificada de uma pilha de protocolos, na qual a pilha de protocolos é implementada em um único dispositivo de acesso à rede. Na segunda opção, a camada RRC 510, a camada PDCP 515, a camada RLC 520, a camada MAC 525 e a camada PHY 530 podem ser implementadas cada uma pela AN. A segunda opção 505-b pode ser útil em uma implantação de femto-célula.
[0075] Independentemente de se um dispositivo de acesso à rede implementar parte ou toda uma pilha de protocolos, um UE pode implementar uma pilha de protocolos inteira, conforme mostrado em 505-c (como, por exemplo, a camada RRC 510, a camada PDCP 515, a camada RLC 520, a camada MAC 525 e camada PHY 530).
[0076] Em LTE, o intervalo de tempo de transmissão (TTI) básico ou a duração de pacote é o sub- quadro de 1 mseg. Em NR, um subquadro é ainda de 1 mseg, mas o TTI básico é referido como uma partição. Um subquadro contém um número variável de partições (como, por exemplo, 1, 2, 4, 8, 16, ... partições) dependendo do espaçamento de subportadora. O RB NR são 12 subportadoras de frequência consecutiva. O NR pode suportar um espaçamento de subportadora base de 15 KHz e outro espaçamento de subportadora pode ser definido com relação ao espaçamento de subportadora, por exemplo, de 30 kHz, 60 kHz, 120 kHz, 240 kHz, etc. Os comprimentos de símbolo e partição são dimensionados com o espaçamento de subportadora. O comprimento de CP também depende do espaçamento de subportadora.
[0077] A Figura 6 é um diagrama que mostra um exemplo de um formato de quadro 600 para NR. A linha do tempo de transmissão para cada um do downlink e uplink pode ser particionada em unidades de rádio-quadros. Cada rádio- quadro pode ter uma duração predeterminada (como, por exemplo, 10 mseg) e pode ser particionado em 10 sub- quadros, cada um de 1 mseg, com índices de 0 a 9. Cada sub- quadro pode incluir um número variável de partições, dependendo do espaçamento de subportadora. Cada partição pode incluir um número variável de períodos de símbolos (como, por exemplo, 7 ou 14 símbolos), dependendo do espaçamento de subportadora. Os períodos de símbolos em cada partição podem ser índices atribuídos. Uma mini- partição é uma estrutura de sub-partição (como, por exemplo, de 2, 3 ou 4 símbolos). Uma mini-partição, que pode ser referida como uma estrutura de sub-partição, refere-se a um intervalo de tempo de transmissão que tem uma duração menor que uma partição (como, por exemplo, de 2, 3 ou 4 símbolos).
[0078] Cada símbolo em uma partição pode indicar uma direção de link para transmissão de dados (como, por exemplo, DL, UL ou flexível) e a direção de link para cada subquadro pode ser comutada dinamicamente. As direções de link podem ser baseadas no formato de partição. Cada partição pode incluir dados DL/UL, bem como informações de controle DL/UL.
[0079] Em NR, um bloco de sinal de sincronização (SS) é transmitido. O bloco SS inclui um PSS, um SSS e um PBCH de dois símbolos. O bloco SS pode ser transmitido em uma localização de partição fixa, tal como os símbolos 0-3, conforme mostrado na Figura 6. O PSS e o SSS podem ser utilizados pelos UEs para busca e aquisição de células. O PSS pode fornecer temporização de meio quadro, o SS pode fornecer o comprimento de CP e a temporização de quadro. O PSS e o SSS podem fornecer a identidade da célula. O PBCH porta algumas informações básicas de sistema, tal como largura de banda de sistema de downlink, informações de temporização dentro de rádio- quadro, periodicidade de conjunto de rajadas SS, número de quadro de sistema etc. Os blocos SS podem ser organizados em rajadas SS para suportar a varredura de feixe. Informações de sistema adicionais, tal como informações de sistema mínimas restantes (RMSI), blocos de informações de sistema (SIBs), outras informações de sistema (OSI) podem ser transmitidas em um canal compartilhado de downlink físico (PDSCH) em determinados sub-quadros.
[0080] Em algumas circunstâncias, duas ou mais entidades subordinadas (como, por exemplo, UEs) podem se comunicar utilizando sinais de sidelink. Aplicativos do mundo real de tais comunicações de sidelink podem incluir segurança pública, serviços de proximidade, retransmissão de UE para rede, comunicações de veículo para veículo (V2V), comunicações de Internet de Tudo (IoE), comunicações de IoT, malha de missão crítica e/ou diversas outros aplicativos adequados. Geralmente, um sinal de sidelink pode se referir a um sinal comunicado a partir de uma entidade subordinada (como, por exemplo, UE1) a outra entidade subordinada (como, por exemplo, UE2) sem retransmitir essa comunicação através da entidade de programação (como, por exemplo, UE ou BS), mesmo que a entidade de programação possa ser utilizada para fins de programação e/ou controle. Em alguns exemplos, os sinais do sidelink podem ser comunicados utilizando-se um espectro licenciado (ao contrário das redes locais sem fio, que tipicamente utilizam um espectro não licenciado).
[0081] Um UE pode funcionar em diversas configurações de rádio-recursos, que incluem uma configuração associada com transmissão de pilotos que incluem um conjunto dedicado de recursos (como, por exemplo, estado dedicado de controle de rádio-recursos (RRC), etc.) ou uma configuração associada com a transmissão de pilotos que utiliza um conjunto comum de recursos (como, por exemplo, um estado comum RRC, etc.). Quando funciona no estado dedicado RRC, o UE pode selecionar um conjunto dedicado de recursos para transmitir um sinal piloto para uma rede. Quando funciona no estado comum RRC, o UE pode selecionar um conjunto comum de recursos para transmitir um sinal piloto para a rede. Em ambos os casos, um sinal piloto transmitido pelo UE pode ser recebido por um ou mais dispositivos de acesso à rede, tal como uma AN ou DU, ou partes deles. Cada dispositivo de acesso à rede de recepção pode ser configurado para receber e medir sinais piloto transmitidos sobre o conjunto comum de recursos e também receber e medir sinais piloto transmitidos sobre os conjuntos dedicados de recursos alocados para os UEs em causa dos quais o dispositivo de acesso à rede é membro de um conjunto de monitoramento de dispositivos de acesso à rede para o UE. Um ou mais dos dispositivos de acesso à rede de recepção ou uma CU para a qual os dispositivos de acesso à rede de transmissão transmitem as medições dos sinais piloto, podem utilizar as medições para identificar células servidoras para os UEs ou para iniciar uma alteração na célula servidora para um ou mais dos UEs.
EXEMPLO DE PROCEDIMENTO DE FEIXE
[0082] Conforme observado acima, em sistemas celulares de ondas milimétricas (mmW), a formação de feixes pode ser necessária para superar perdas de percurso muito elevadas. Conforme aqui descrito, a formação de feixes pode se referir ao estabelecimento de um link entre uma BS e UE, em que ambos os dispositivos formam um feixe correspondente um ao outro. Tanto a BS quanto o UE encontram pelo menos um feixe adequado para formar um link de comunicação. Um feixe BS e um feixe UE formam o que é conhecido como link de par de feixes (BPL). Como um exemplo, no DL, uma BS pode utilizar um feixe transmissor e um UE pode utilizar um feixe receptor correspondente ao feixe transmissor da BS para receber a transmissão. A combinação de um feixe transmissor e o feixe receptor correspondente pode ser um BPL.
[0083] Como parte do gerenciamento de feixe, os feixes utilizados por BS e UE devem ser refinados periodicamente por causa das alterações nas condições de canal, por exemplo, devido ao movimento do UE ou outros objetos. Além disso, o desempenho de um BPL pode estar sujeito ao enfraquecimento devido ao espalhamento Doppler. Por causa da alteração das condições de canal ao longo do tempo, o BPL pode ser periodicamente atualizado ou refinado. Por conseguinte, isso pode ser benéfico se a BS e o UE monitoram feixes e novos BPLs.
[0084] Pelo menos um BPL deve ser estabelecido para acesso à rede. Conforme descrito acima, novos BPLs podem necessitar serem descobertos posteriormente para diferentes propósitos. A rede pode decidir utilizar diferentes BPLs para diferentes canais, para comunicação com diferentes BSs (TRPs) ou como reserva, caso um BPL existente falhe.
[0085] O UE tipicamente monitora a qualidade de um BPL e a rede pode refinar um BPL periodicamente.
[0086] A Figura 7 mostra o exemplo 700 para descoberta e refinamento de BPL. Em 5G-NR, os procedimentos P1, P2 e P3 são utilizados para a descoberta e refinamento de BPL. A rede utiliza um procedimento P1 para permitir a descoberta de novos BPLs. No procedimento P1, conforme mostrado na Figura 7, o TRP transmite símbolos diferentes de um sinal de referência, cada feixe formado em uma direção espacial diferente, de modo que vários (a maioria, todos) locais relevantes da célula sejam alcançados. Dito de outra forma, o TRP transmite feixes utilizando diferentes feixes de transmissão ao longo do tempo em diferentes direções.
[0087] Para recepção bem sucedida de pelo menos um símbolo deste “sinal P1”, o UE deve encontrar um feixe receptor apropriado. Ele efetua busca utilizando seus feixes de recepção disponíveis e aplicando um feixe UE diferente durante cada ocorrência do sinal P1 periódico.
[0088] Uma vez que o UE seja bem sucedido na recepção de um símbolo do sinal P1, descobriu-se um BPL. O UE pode não querer esperar até encontrar o melhor feixe de recepção de UE, pois isso pode retardar ações adicionais. O UE pode medir a potência de recepção de sinais de referência (RSRP) e relatar o índice de símbolos juntamente com a RSRP para a BS. Tal relatório tipicamente contém as descobertas de um ou mais BPLs.
[0089] Em um exemplo, o UE pode determinar um sinal recebido com uma RSRP mais elevada. O UE pode não saber qual feixe a BS utilizou para transmitir; contudo, o UE pode relatar ao TRP o tempo em que observou o sinal que tem uma RSRP mais elevada. O TRP pode receber este relatório e pode determinar qual o feixe de TRP utilizado no momento dado.
[0090] O TRP pode então oferecer procedimentos P2 e P3 para refinar um BPL individual. O procedimento P2 refina o feixe TRP de um BPL. O TRP pode transmitir uns poucos símbolos de um sinal de referência com diferentes feixes TRP que são espacialmente próximos ao feixe TRP do BPL (o TRP efetua uma varredura utilizando feixes vizinhos ao redor do feixe selecionado). Em P2, o UE mantém seu feixe receptor constante. Assim, embora o UE utilize o mesmo feixe como no BPL (conforme mostrado no procedimento P2 na Figura 7), os feixes TRP utilizados para P2 podem ser diferentes daqueles utilizados em P1, em que eles podem estar mais espaçados ou podem estar mais focados. O UE pode medir a RSRP para os diversos feixes TRP e indicar o melhor para o TRP.
[0091] O procedimento P3 refina o feixe UE de um BPL (veja o procedimento P3 na Figura 7). Enquanto o feixe TRP permanece constante, o UE efetua varredura utilizando diferentes feixes de recepção (o UE efetua uma varredura utilizando feixes vizinhos), o UE pode medir a RSRP de cada feixe e identificar o melhor feixe UE. Posteriormente, o UE pode utilizar o melhor feixe UE para o BPL e relatar a RSRP ao TRP.
[0092] Em um tempo suplementar, o TRP e o UE estabelecem vários BPLs. Quando o TRP transmite um determinado canal ou sinal, permite ao UE saber qual BPL estará envolvido, de modo que o UE possa sintonizar-se na direção do feixe de recepção correto do UE antes do começo da sinalização. Desta maneira, toda amostra desta sinalização ou canal pode ser recebida pelo UE utilizando o feixe receptor correto. Em um exemplo, o TRP pode indicar para um sinal programado (SRS, CSI-RS) ou canal (PDSCH, PDCCH, PUSCH, PUCCH) em que o BPL está envolvido. Em NR, essa informação é chamada de indicação QCL.
[0093] Duas portas de antena são QCL se as propriedades do canal, sobre o qual um símbolo em uma porta de antena é transportado, puderem ser inferidas a partir do canal sobre o qual um símbolo em outra porta de antena é transportado. O QCL suporta, pelo menos, funcionalidade de gerenciamento de feixe, funcionalidade de estimação de compensação de frequência/temporização e funcionalidade de gerenciamento RRM.
[0094] O TRP pode utilizar um BPL utilizado no passado pelo UE para receber um sinal. O feixe transmissor para o sinal a ser transmitido e o sinal recebido anteriormente apontam na mesma direção ou são QCL. A indicação QCL pode ser necessária pelo UE (em antecedência do sinal a ser recebido), de modo que o UE possa utilizar um feixe receptor correspondente correto para cada sinal ou canal. Algumas indicações QCL podem ser necessárias de tempos em tempos quando o BPL para um sinal ou canal é alterado, e algumas indicações QCL são necessárias para cada instância programada. A indicação QCL pode ser transmitida nas informações de controle de downlink (DCI), que podem fazer parte do canal PDCCH. Pode ser desejável que o número de bits necessários para indicar a QCL não seja muito grande porque o DCI é necessário para controlar as informações. A QCL pode ser transmitida em uma mensagem de elemento de controle de controle de acesso a meios (MAC- CE) ou controle de rádio-recursos (RRC).
[0095] De acordo com um exemplo, sempre que o UE relata um feixe BS que foi recebido com RSRP suficiente e a BS decide utilizar este BPL no futuro, a BS atribui a ele uma etiqueta BPL. Por conseguinte, dois BPLs que têm feixes BS diferentes podem ser associados com diferentes etiquetas BPL. Os BPLs que são baseados nos mesmos feixes BS podem estar associados com a mesma etiqueta BPL. Assim, de acordo com este exemplo, a etiqueta é uma função do feixe BS de BPL.
EXEMPLO DE ETIQUETAGEM COM BASE EM FEIXE UE
[0096] De acordo com aspectos da presente revelação, é utilizada uma indicação ou etiqueta QCL que é uma função do feixe UE do BPL. Assim, dois BPLs que têm feixes BSs diferentes, mas o mesmo feixe UE, podem ser rotulados pela mesma etiqueta. A BS pode manter uma tabela que contém o conjunto de todos os feixes BS que são mapeados para a mesma etiqueta BPL (como, por exemplo, mapeados para o mesmo feixe UE). Vantajosamente, esses feixes BS oferecem flexibilidade para a BS. Por exemplo, para transmissão de downlink, a BS pode comutar entre feixes BS associados com uma mesma etiqueta sem ter que sinalizar uma mensagem para o UE. Isso permite comutação muito rápida pela BS, o que pode ser vantajoso, por exemplo, no cenário de falha súbita de feixe. Adicionalmente, para comunicação de downlink, a BS pode utilizar feixes BS associados com uma mesma etiqueta para transmissão MIMO com diversidade de transmissão. De acordo com um exemplo, a BS pode transmitir simultaneamente sinais em múltiplos feixes mapeados para uma mesma etiqueta para alcançar ganho de diversidade de transmissão.
[0097] As Figuras 8-10, que mostram as Tabelas 1-3, descrevem um exemplo de utilização de etiquetagem com base em feixe UE. O UE é configurado para transmitir relatórios acerca de medições de feixe BS para sinais de referência utilizados para um procedimento P1. O UE relata apenas feixes BS que recebem com uma RSRP satisfatória (como, por exemplo, valor de RSRP > limite ou um número configurável de feixes associados com uma RSRP mais elevada). Cada item relatado constitui um BPL.
[0098] Embora, em princípio, todos os feixes BS relatados e os feixes UE correspondentes possam ser candidatos para BPLs, a BS pode decidir quais feixes buscar adicionalmente. A BS sinaliza para o UE se e quais itens relatados são novos BPLs (como, por exemplo, 1 bit por novo BPL). A BS também pode sinalizar as etiquetas de BPLs que ele não quer mais utilizar. O UE pode receber este relatório e determinar se cada BPL tem um mesmo feixe UE diferente e um BPL identificado no conjunto ativo. Se os BPLs tiverem o mesmo feixe UE, o UE pode utilizar uma mesma etiqueta com os BPLs. Os BPLs que têm um feixe UE diferente podem utilizar uma etiqueta diferente.
[0099] Depois disso, e como será descrito em mais detalhes com referência às Figuras 8-10, o UE sinaliza à BS as etiquetas para os BPLs recentemente identificados. Se dois ou mais BPLs são mais bem recebidos pelo mesmo feixe UE, eles podem ser rotulados pela mesma etiqueta. Desta maneira, se um novo BPL e um BPL estabelecido estão associados com os mesmos feixes UE, o novo BPL é atribuído à mesma etiqueta do BPL estabelecido.
[0100] A Figura 8 mostra um exemplo 800 de etiquetas BPL após descoberta e exclusão, de acordo com aspectos da presente revelação. Conforme mostrado na linha 1, após a descoberta, o UE sabe que utilizou o feixe UE 2 para receber um sinal. O UE pode não saber que a BS utilizou o feixe BS 1. O UE pode relatar o recebimento de um sinal utilizando o feixe UE 2 em um momento específico. Supondo que a BS gostaria de considerar esse BPL, o UE pode atribuir o BPL como etiqueta 0. Em seguida, conforme mostrado na linha 2, na descoberta, o UE sabe que utilizou o feixe 4 para receber um sinal em um determinado momento. O UE pode não saber que a BS utilizou o feixe 3. Se a BS quiser considerar esse BPL, o UE pode atribuir a etiqueta
1. As etiquetas são diferentes porque os feixes do UE são diferentes na linha 2 em comparação com a linha 1.
[0101] Em seguida, conforme mostrado na linha 3, o UE pode receber um sinal utilizando o feixe 2. O UE pode transmitir esta informação à BS. A BS etiquetará o BPL (5, 2) da linha 3 com a etiqueta 0, semelhante à linha 1, que também utilizou o feixe UE 2 porque o feixe UE 2 também foi utilizado para receber o feixe BS 1 na linha 1. Desta maneira, dois BPLs que têm o mesmo feixe UE são atribuídos à uma mesma etiqueta.
[0102] Em um ponto posterior, a BS pode decidir não querer mais buscar o BPL (3, 4), conforme mostrado na linha 4. A BS pode transmitir uma mensagem ao UE para excluir este etiqueta. Por conseguinte, o BPL (3, 4) pode não estar associado com uma etiqueta 1. Supondo que a etiqueta 1 não esteja associada com outro BPL, a etiqueta está disponível para reutilização com outro BPL com base no feixe UE. Por conseguinte, a etiqueta 1 está disponível para o BPL (8, 3), conforme mostrado na linha 5.
[0103] De acordo com aspectos, é possível reduzir a quantidade de sinalização, instruindo o UE a enviar uma mensagem apenas se um novo BPL e ou outro novo
BPL ou um BPL estabelecido compartilharem o mesmo feixe UE. Isso pode ser possível, pois em todos os outros casos, cada novo BPL será atribuído a uma nova etiqueta. Tanto a BS quanto o UE conhecem quais etiquetas estão em utilização para rotular BPLs. Existe um conjunto de etiquetas não utilizado e a especificação de airlink pode esboçar em que ordem as etiquetas, a partir do conjunto de etiquetas não utilizado, são atribuídas aos novos BPLs. A BS pode predizer quais etiquetas o UE pode atribuir aos novos BPLs e daí que seja desnecessário para o UE sinalizar essas informações.
[0104] A Figura 9 mostra um exemplo 900 de etiquetas BPL após o procedimento P2, de acordo com aspectos da presente revelação. A DCI para o procedimento P2 pode conter a etiqueta do BPL para o qual o feixe BS será refinado. Após a varredura P2, o UE indica o melhor feixe BS e a RSRP associada. O procedimento atualiza o feixe BS do BPL enquanto o feixe UE permanece o mesmo. A etiqueta associada com o BPL (atualizado) permanece a mesma. A tabela 2 mostra um exemplo. Conforme mostrado na linha 4, após P2 no BPL (3, 4), o UE pode determinar que um símbolo transmitido por meio de feixe BS 6 é um feixe melhor quando comparado ao feixe BS 3. O novo será o BPL aperfeiçoado (6, 4). Notavelmente o mesmo feixe UE é utilizado para este BPL, de modo que a etiqueta (tag 1) permanece a mesma, apesar da alteração no feixe BS.
[0105] Conforme mostrado na linha 5, após P2 no BPL (1, 2), o feixe BS pode ser atualizado a partir de 1 a 7. A BS pode receber uma indicação de que um símbolo transmitido por meio de feixe BS 7 é melhor que o feixe BS
1. A BS pode atualizar o feixe BS associado com a etiqueta 0 para ser o feixe B 7.
[0106] A Figura 10 mostra um exemplo 1000 de etiquetas BPL após o procedimento P3. A DCI para o procedimento P3 conterá a etiqueta do BPL para o qual o feixe UE será refinado. Durante a varredura P3, o UE avalia o desempenho de diferentes feixes UE enquanto o feixe BS permanece constante. Se o feixe UE atual ainda for o melhor, nada muda. O UE não necessita sinalizar nada para a BS.
[0107] Contudo, se outro feixe UE resultar melhor que o feixe UE atual, então dois casos podem ser diferenciados. No primeiro caso, o UE associa a etiqueta a apenas um feixe BS. Nesse caso, a etiqueta do BPL atualizado pode permanecer a mesma. O BPL atualizado consiste do novo feixe UE e no feixe BS atual. O UE pode não necessitar sinalizar nada para a BS, exceto talvez a RSRP para o BPL atualizado.
[0108] No segundo caso, o UE associa a etiqueta com mais de um feixe BS. Nesse caso, o BPL atualizado consiste do novo feixe UE e do feixe BS utilizado para o procedimento P3. Este BPL necessita ser rotulado com uma nova etiqueta, já que agora é diferente dos outros BPLs que consistem do antigo feixe UE e de um dos restantes feixes BS. O UE relatará a nova etiqueta ao BS.
[0109] É claro que o UE não tem como saber se a BS associa mais de um feixe BS com a mesma etiqueta BPL. Portanto, um “novo bit de solicitação de etiqueta” pode ser incluído no DCI para um procedimento P3. Ele transfere ao
UE se uma nova etiqueta necessita ser emitida no caso do feixe UE necessitar ser atualizado. A tabela 3 mostra um exemplo.
[0110] Conforme mostrado na linha 4, a BS pode habilitar um procedimento P3 no BPL (3, 4). A BS mantém o feixe 3 constante e o UE utiliza feixes diferentes em torno do feixe UE 4. O UE determina que o feixe 5 é melhor que o feixe 4. A etiqueta para o novo BPL (3, 5) pode ainda ser a mesma porque a etiqueta 1 foi associada anteriormente com um único feixe BS 3. Por conseguinte, a nova etiqueta solicitada pode ser configurada como 0.
[0111] Conforme mostrado na linha 5, a BS pode habilitar um procedimento P3 no BPL (1, 2). O UE pode determinar que o feixe UE 3 é melhor que o feixe UE 2. Por conseguinte, o BPL (1, 2) pode ser substituído pelo BPL (1, 3). Em resposta ao feixe UE atualizado, a nova etiqueta solicitada pode ser configurada como 1. Isso ocorre porque o BPL (1, 2) e o BPL (5, 2) foram anteriormente associados com a etiqueta 0. Declarado o contrário, a nova etiqueta solicitada é configurada como 1 porque a etiqueta 0 foi associada a dois feixes BS diferentes. O BPL (1, 2) é atualizado, por causa de P3, para BPL (1, 3). Uma nova etiqueta é necessária para que cada etiqueta do BPL seja associada com um mesmo feixe UE. Por conseguinte, o BPL atualizado (1, 3) pode estar associado com a etiqueta 2.
[0112] A Figura 11 mostra operações exemplares 1100 que podem ser efetuadas por um UE de acordo com aspectos da presente revelação. Em 1102, o UE pode receber uma indicação de um link de par de feixes (BPL), em que o BPL compreende um feixe transmissor de estação base (BS) e um feixe receptor UE correspondente. Em 1104, o UE pode etiquetar o BPL com base no feixe receptor UE. Em 1106, o UE pode implementar uma ou mais ações associadas com o BPL etiquetado.
[0113] De acordo com aspectos, implementar uma ou mais ações inclui transmitir, para a BS, uma indicação do BPL etiquetado. Adicional ou alternativamente, de acordo com aspectos, implementar uma ou mais ações inclui receber sinalização de acordo com o BPL.
[0114] Adicional ou alternativamente, implementar uma ou mais ações inclui receber uma transmissão de downlink que indica o refinamento de feixe do feixe transmissor BS do BPL etiquetado, por exemplo, durante o procedimento P2. Durante o refinamento, o UE pode receber sinalização, transmitida a partir de um ou mais feixes vizinhos do feixe transmissor BS, utilizando um único feixe receptor UE, o UE pode determinar uma qualidade de sinal associada com as transmissões a partir de um ou mais feixes vizinhos do feixe transmissor BS e indicar à BS um feixe transmissor BS recomendado correspondente ao feixe receptor UE do BPL etiquetado com base, pelo menos em parte, na qualidade de sinal determinada.
[0115] Adicional ou alternativamente, implementar uma ou mais ações inclui receber uma transmissão de downlink que indica o refinamento do feixe do feixe receptor UE do BPL etiquetado, tal como durante um procedimento P3. Durante o refinamento, o UE pode receber sinalização a partir do feixe transmissor BS por meio de um ou mais feixes de recepção vizinhos ao feixe receptor UE correspondente do BPL, pode determinar uma qualidade de sinal associada com um ou mais dos feixes vizinhos do feixe receptor UE, e atualizar o feixe receptor UE correspondente ao feixe transmissor BS do BPL etiquetado com base, pelo menos em parte, na qualidade de sinal determinada. De acordo com aspectos, o UE pode determinar se uma etiqueta diferente é necessária em resposta ao feixe receptor UE atualizado. Se uma etiqueta diferente for necessária, o UE pode computar a etiqueta diferente, indicar a etiqueta diferente para a BS e atribuir a etiqueta diferente ao feixe receptor UE atualizado e ao feixe transmissor da BS. De acordo com aspectos, a etiqueta diferente inclui um de: uma nova etiqueta ou uma etiqueta utilizada atualmente.
[0116] De acordo com aspectos, implementar uma ou mais ações associadas com o BPL etiquetado inclui transmitir, para a BS, uma indicação do BPL etiquetado em resposta a pelo menos um de: um novo BPL ou um BPL estabelecido que compartilha o mesmo feixe receptor UE com o novo BPL. Adicional ou alternativamente, implementar uma ou mais ações associadas com o BPL etiquetado inclui receber, a partir da BS, uma mensagem para remover uma etiqueta e sua associação atual com um ou mais BPLs e em resposta à mensagem, tornar a etiqueta removida disponível para atribuição a um ou mais novos BPLs.
[0117] A Figura 12 mostra operações exemplares 1200 que podem ser efetuadas por uma BS de acordo com aspectos da presente revelação. Em 1202, a BS pode transmitir uma indicação de um link de par de feixes (BPL), em que o BPL compreende um feixe transmissor BS e um feixe receptor de equipamento de usuário correspondente (UE). Em 1204, a BS recebe uma indicação de uma etiqueta atribuída ao BPL com base no feixe receptor UE. Em 1206, a BS implementa uma ou mais ações associadas com o BPL etiquetado.
[0118] De acordo com aspectos, a BS recebe, a partir do UE, uma indicação do BPL etiquetado. De acordo com aspectos, implementar a uma ou mais ações inclui transmitir sinalização de acordo com o BPL. De acordo com aspectos, a etiqueta inclui uma indicação de feixe.
[0119] De acordo com aspectos, implementar uma ou mais ações inclui transmitir uma atribuição de downlink que indica o refinamento de feixe do feixe transmissor BS do BPL etiquetado, tal como um procedimento P2. Durante o refinamento, a BS pode transmitir sinalização, utilizando um ou mais feixes vizinhos do feixe transmissor BS, e a BS pode receber uma recomendação para um feixe transmissor BS atualizado correspondente ao feixe receptor UE do BPL etiquetado, em que o feixe de transmissão BS atualizado e o feixe receptor UE correspondente são atribuídos à etiqueta.
[0120] De acordo com aspectos, implementar uma ou mais ações inclui transmitir uma atribuição de downlink que indica o refinamento de feixe do feixe receptor UE do BPL etiquetado, tal como um procedimento P3. Durante o refinamento, a BS pode transmitir sinalização utilizando o feixe transmissor BS e pode receber uma etiqueta atualizada, que talvez seja uma etiqueta nova ou antiga correspondente ao feixe transmissor BS do BPL etiquetado. O feixe receptor UE atualizado e o feixe transmissor BS correspondente são atribuídos a uma etiqueta ou a uma etiqueta atualizada. De acordo com aspectos, a BS pode transmitir uma indicação para a etiqueta atualizada em resposta ao feixe receptor UE atualizado e pode receber a etiqueta atualizada atribuída ao feixe receptor UE atualizado e ao feixe transmissor BS.
[0121] De acordo com aspectos, implementar uma ou mais ações associadas com o BPL etiquetado inclui receber uma indicação de BPL etiquetado em resposta a pelo menos uma de: um novo BPL ou um BPL estabelecido que compartilha o mesmo feixe receptor UE com o novo BPL. De acordo com aspectos, implementar a uma ou mais ações associadas com o BPL etiquetado compreende sinalizar ao UE a remoção de uma etiqueta e sua associação atual a um ou mais BPLs, em que a etiqueta removida está disponível para atribuição futura a um ou mais novos BPLs.
[0122] A Figura 13 retrata um dispositivo de comunicação 1300 que pode incluir diversos componentes (como, por exemplo, correspondentes a componentes de meios mais função) configurados para efetuar operações para as técnicas aqui reveladas, tal como as operações mostradas na Figura 11. O dispositivo de comunicação 1300 inclui um sistema de processamento 1302 acoplado a um transceptor
1310. O transceptor 1310 é configurado para transmitir e receber sinais para o dispositivo de comunicação 1300 por meio de uma antena 1312, tal como os diversos sinais aqui descritos. O sistema de processamento 1302 pode ser configurado para efetuar funções de processamento para o dispositivo de comunicação 1300, que incluem sinais de processamento recebidos e/ou a serem transmitidos pelo dispositivo de comunicação 1300.
[0123] O sistema de processamento 1302 inclui um processador 1304 acoplado a uma meio/memória passível de leitura por computador 1306 por meio de um barramento 1308. Sob determinados aspectos, o meio/memória passível de leitura por computador 1306 é configurado para armazenar instruções executáveis por computador que quando executadas pelo processador 1304, faz com que o processador 1304 efetue as operações mostradas na Figura 11 ou outras operações para efetuar as diversas técnicas aqui discutidas.
[0124] Sob determinados aspectos, o sistema de processamento 1302 inclui adicionalmente um componente de etiquetagem 1314 e um componente de ação 1316 para efetuar as operações mostradas na Figura 11. Sob determinados aspectos, o sistema de processamento 1302 inclui um ou mais de um componente de determinação, componente de indicação, componente de atualização, componente de tornar uma etiqueta removida indisponível e/ou outros componentes configurados para efetuar as operações aqui descritas. Os componentes 1314 e 1316 (e outros componentes não mostrados) podem ser acoplados ao processador 1304 por meio de um barramento 1308. Sob determinados aspectos, os componentes 1314 e 1316 (e outros componentes não mostrados) podem ser circuitos de hardware. Sob determinados aspectos, os componentes 1314 e 1316 (e outros componentes não mostrados) podem ser componentes de software que são executados e acionados no processador
1304.
[0125] A Figura 14 retrata um dispositivo de comunicação 1400 que pode incluir diversos componentes (como, por exemplo, correspondentes aos componentes de meios mais função) configurados para efetuar operações para as técnicas aqui reveladas, tal como as operações mostradas na Figura 12. O dispositivo de comunicação 1400 inclui um sistema de processamento 1402 acoplado a um transceptor
1410. O transceptor 1410 é configurado para transmitir e receber sinais para o dispositivo de comunicação 1400 por meio de uma antena 1412, tal como os diversos sinais aqui descritos. O sistema de processamento 1402 pode ser configurado para efetuar funções de processamento para o dispositivo de comunicação 1400, que incluem sinais de processamento recebidos e/ou a serem transmitidos pelo dispositivo de comunicação 1400.
[0126] O sistema de processamento 1402 inclui um processador 1404 acoplado a uma meio/memória 1406 passível de leitura por computador por meio de um barramento 1408. Sob determinados aspectos, o meio/memória passível de leitura por computador 1406 é configurado para armazenar instruções executáveis por computador que quando executadas pelo processador 1404, fazem com que o processador 1404 efetue as operações mostradas na Figura 12 ou outras operações para efetuar as diversas técnicas aqui discutidas.
[0127] Sob determinados aspectos, o sistema de processamento 1402 inclui adicionalmente um componente de ação 1414 para efetuar as operações mostradas na Figura 12. Sob determinados aspectos, o sistema de processamento 1402 inclui um ou mais de outros (componentes não mostrados) configurados para efetuar as operações aqui descritas. O componente 1414 (e outros componentes não mostrados) pode ser acoplado ao processador 1404 por meio de barramento
1408. Sob determinados aspectos, o componente 1414 (e outros componentes não mostrados) podem ser circuitos de hardware. Sob determinados aspectos, o componente 1414 (e outros componentes não mostrados) pode ser um componente de software que é executado e acionado no processador 1404.
[0128] Os métodos aqui revelados compreendem uma ou mais etapas ou ações para alcançar o método descrito. As etapas e/ou ações de método podem ser intercambiadas umas com as outras sem que se abandone o alcance das reivindicações. Em outras palavras, a menos que seja especificada uma ordem específica de etapas ou ações, a ordem e/ou utilização de etapas e/ou ações específicas pode ser modificada sem afastamento do alcance das reivindicações.
[0129] Conforme aqui utilizada, uma locução que se refere a “pelo menos um de” uma lista de itens refere-se a qualquer combinação desses itens, inclusive elementos únicos. Como exemplo, “pelo menos um de: a, b ou c” pretende cobrir a, b, c, a-b, a-c, b-c e a-b-c, assim como qualquer combinação com múltiplos do mesmo elemento (como, por exemplo, a-a, a-a-a, a-a-b, a-a-c, a-b-b, a-c-c, b-b, b-b-b, b-b-c, c-c e c-c-c ou qualquer outra ordem de a, b e c).
[0130] Conforme aqui utilizado, o termo “determinar” abrange uma ampla variedade de ações. Por exemplo, “determinar” pode incluir calcular, computar, processar, derivar, investigar, procurar (como, por exemplo, procurar em uma tabela, um banco de dados ou outra estrutura de dados), verificar e semelhantes. Além disto, “determinar” pode incluir receber (como, por exemplo, receber informações), acessar (como, por exemplo, acessar dados em uma memória) e semelhantes. Além disto, “determinar” pode incluir resolver, selecionar, escolher, estabelecer e semelhantes.
[0131] A descrição anterior é fornecida para permitir que qualquer pessoa versada na técnica pratique os diversos aspectos aqui descritos. Diversas modificações nestes aspectos serão prontamente evidentes aos versados na técnica e os princípios genéricos aqui definidos podem ser aplicados a outros aspectos. Assim, as reivindicações não pretendem estar limitadas aos aspectos aqui mostrados, mas devem receber o mais amplo alcance compatível com a linguagem das reivindicações, em que a referência a um elemento no singular não pretende significar “um e apenas um”, a menos que assim especificamente afirmado, mas, em vez disso, “um ou mais”. Todos os equivalentes estruturais e funcionais dos elementos dos diversos aspectos descritos ao longo desta revelação que são conhecidos ou virão a ser conhecidos dos versados na técnica, são expressamente aqui incorporados à guisa de referência e pretendem ser abrangidos pelas reivindicações. Além do mais, nada aqui descrito pretende ser dedicado ao público, independentemente de se tal revelação ser ou não explicitamente mencionada nas reivindicações. Nenhum elemento de reivindicação deve ser interpretado de acordo com o que estabelece o 35 U.S.C. §112, sexto parágrafo, a menos que o elemento seja expressamente mencionado utilizando-se a locução “meios para”, ou no caso de uma reivindicação de método, o elemento seja mencionado utilizando-se a locução “etapa para”.
[0132] As diversas operações de métodos descritas acima podem ser executadas por qualquer meio adequado capaz de efetuar as funções correspondentes. Os meios podem incluir diversos componentes e/ou módulos de hardware e/ou software, que incluem, mas não se limitam a, um circuito, um circuito integrado específico de aplicativo (ASIC) ou um processador. Geralmente, no caso de haver operações mostradas nas figuras, essas operações podem ter componentes correspondentes de meios mais função com uma numeração semelhante.
[0133] Os diversos blocos lógicos, módulos e circuitos lógicos ilustrativos descritos em conexão com a presente revelação podem ser implementados ou efetuados com um processador de propósito geral, um processador de sinais digitais (DSP), um circuito integrado específico de aplicativo (ASIC), um arranjo de portas programável no campo (FPGA) ou outro dispositivo lógico programável (PLD), porta discreta ou lógica de transistor, componente de hardware discretos ou qualquer combinação deles projetada para efetuar as funções aqui descritas. Um processador de propósito geral pode ser um microprocessador, mas alternativamente o processador pode ser qualquer processador, controlador, microcontrolador ou máquina de estados comercialmente disponível. Um processador pode ser também implementado como uma combinação de dispositivos de computação, como, por exemplo, uma combinação de DSP e microprocessador, um número de microprocessadores, um ou mais microprocessadores em conjunto com um núcleo de DSP ou qualquer outra configuração que tal.
[0134] Se implementado em hardware, um exemplo de configuração de hardware pode compreender um sistema de processamento em um nó sem fio.
O sistema de processamento pode ser implementado com uma arquitetura de barramento.
O barramento pode incluir qualquer número de barramentos e pontes de interconexão, dependendo da aplicação específica do sistema de processamento e das restrições de desenho como um todo.
O barramento pode conectar entre si diversos circuitos, que incluem um processador, meio passível de leitura por máquina e uma interface de barramento.
A interface do barramento pode ser utilizada para conectar um adaptador de rede, dentre outras coisas, ao sistema de processamento por meio de barramento.
O adaptador de rede pode ser utilizado para implementar as funções de processamento de sinais da camada PHY.
No caso de um terminal de usuário 120 (ver a Figura 1), uma interface de usuário (como, por exemplo, teclado, monitor, mouse, joystick, etc.) pode ser também conectada ao barramento.
O barramento também pode conectar diversos outros circuitos tais como fontes de temporização, periféricos, reguladores de tensão, circuitos de gerenciamento de energia e semelhantes, que são notoriamente conhecidos na técnica e, portanto, não serão descritos adicionalmente.
O processador pode ser implementado com um ou mais processadores de propósito geral e/ou de propósito especial.
Exemplos incluem microprocessadores, micro-controladores, processadores de DSP e outros circuitos que podem executar software.
Os versados na técnica reconhecerão como melhor implementar a funcionalidade descrita para o sistema de processamento dependendo da aplicação específica e das restrições de desenho totais impostas ao sistema como um todo.
[0135] Se implementadas em software, as funções podem ser armazenadas ou transmitidas como uma ou mais instruções ou código em uma meio passível de leitura por computador.
O software será interpretado amplamente como significando instruções, dados ou qualquer combinação deles, seja referido como software, firmware, middleware, micro-código, linguagem de descrição de hardware ou outros.
O meio passível de leitura por computador inclui meio de armazenamento e meio de comunicação, que inclui qualquer meio que facilite a transferência de um programa de computador de um lugar para outro.
O processador pode ser responsável por gerenciar o barramento e o processamento geral, inclusive a execução de módulos de software armazenados na meio de armazenamento passível de leitura por máquina.
Um meio de armazenamento passível de leitura por computador pode ser acoplado a um processador, de modo que o processador possa ler informações do, e gravar informações no, meio de armazenamento.
Alternativamente, o meio de armazenamento pode ser integrante com o processador.
A título de exemplo, o meio passível de leitura por máquina pode incluir uma linha de transmissão, uma onda portadora modulada por dados e/ou um produto de computador separado do nó sem fio, todos eles podendo ser acessados pelo processador através da interface de barramento.
Alternativamente, ou, além disso, o meio passível de leitura por máquina, ou qualquer parte dele, conforme o caso pode ser com cache e/ou arquivos de registro geral.
Exemplos de meio de armazenamento passível de leitura por máquina podem incluir, a título de exemplo, RAM (Memória de Acesso Aleatório), memória flash, ROM
(Memória Exclusiva de Leitura), PROM (Memória Exclusiva de Leitura Programável), EPROM (Memória Exclusiva de Leitura Programável Apagável), EEPROM (Memória Exclusiva de Leitura Programável Eletricamente Apagável), registradores, discos magnéticos, discos óticos, unidades rígidas ou qualquer outro meio de armazenamento adequado ou qualquer combinação deles. O meio passível de leitura por máquina pode ser corporificado em um produto de programa de computador.
[0136] Um módulo de software pode compreender uma única instrução, ou muitas instruções, e pode ser distribuído sobre vários segmentos de código diferentes, dentre diferentes programas e através de múltiplos meios de armazenamento. O meio passível de leitura por computador pode compreender numerosos módulos de software. Os módulos de software incluem instruções que, quando executadas por um aparelho, tal como um processador, fazem com que o sistema de processamento efetue diversas funções. Os módulos de software podem incluir um módulo de transmissão e um módulo de recepção. Cada módulo de software pode residir em um único dispositivo de armazenamento ou ser distribuído através de diversos dispositivos de armazenamento. A título de exemplo, um módulo de software pode ser carregado na RAM a partir de um disco rígido quando ocorre um evento de gatilho. Durante a execução do módulo de software, o processador pode carregar algumas das instruções no cache para aumentar a velocidade de acesso. Uma ou mais linhas de cache podem ser carregadas em um arquivo de registro geral para execução pelo processador. Quando houver referência à funcionalidade de um módulo de software abaixo, deve ficar entendido que tal funcionalidade é implementada pelo processador quando executa instruções a partir desse módulo de software.
[0137] Além disso, qualquer conexão é denominada corretamente como meio passível de leitura por computador. Por exemplo, se o software for transmitido a partir de um sítio da Web, o servidor ou outra fonte remota que utiliza um cabo coaxial, cabo de fibra ótica, par trançado, linha de assinante digital (DSL) ou tecnologias sem fio, tais como infravermelho (IR), rádio e microondas, o cabo coaxial, cabo de fibra ótica, par trançado, DSL ou tecnologias sem fio, tais como infravermelho, rádio e microondas, são incluídos na definição de meio. Disco (disk) e disco (disc), conforme aqui utilizado, incluem disco compacto (CD), disco de laser, disco ótico, disco versátil digital (DVD), disco flexível e disco Blu-ray® onde discos (disks) reproduzem usualmente dados magneticamente, enquanto discos (discs) reproduzem dados oticamente com lasers. Assim, sob alguns aspectos, o meio passível de leitura por computador pode compreender meio não transitório passível de leitura por computador (como, por exemplo, meio tangível). Além disso, sob outros aspectos, os meios passíveis de leitura por computador podem compreender meios transitórios passíveis de leitura por computador (como, por exemplo, um sinal). Combinações dos elementos acima devem ser também incluídas dentro do alcance de meio passível de leitura por computador.
[0138] Assim, determinados aspectos podem compreender um produto de programa de computador para efetuar as operações aqui apresentadas. Por exemplo, tal produto de programa de computador pode compreender um meio passível de leitura por computador com instruções armazenadas (e/ou codificadas) nele, as instruções sendo executáveis por um ou mais processadores para efetuar as operações aqui descritas. Por exemplo, instruções para efetuar as operações aqui descritas e mostradas nas figuras anexas.
[0139] Além disso, deve ficar entendido que os módulos e/ou outros meios apropriados para executar os métodos e técnicas aqui descritos podem ser baixados e/ou obtidos de outro modo por um terminal de usuário e/ou estação base, conforme aplicável. Por exemplo, tal dispositivo pode ser acoplado a um servidor para facilitar a transferência de meios para efetuar os métodos aqui descritos. Alternativamente, diversos métodos aqui descritos podem ser fornecidos por meios de armazenamento (tais como, por exemplo, RAM, ROM, um meio de armazenamento físico, tal como um disco compacto, (CD) ou disco flexível, etc.), de modo que um terminal de usuário e/ou estação base possa obter os diversos métodos mediante o acoplamento ou fornecimento dos meios de armazenamento ao dispositivo. Além do mais, pode ser utilizada qualquer outra técnica adequada para fornecer os métodos e técnicas aqui descritos a um dispositivo.
[0140] Deve ser entendido que as reivindicações não estão limitadas à configuração e componentes precisos mostrados acima. Diversas modificações, alterações e variações podem ser feitas na disposição, funcionamento e detalhes dos métodos e aparelhos descritos acima, sem que se abandone o alcance das reivindicações.

Claims (30)

REIVINDICAÇÕES
1. Método para comunicação sem fio por um equipamento de usuário (UE), que compreende: receber uma indicação de um link de par de feixes (BPL), em que o BPL compreende um feixe transmissor de estação base (BS) e um feixe receptor UE correspondente; etiquetar o BPL com base no feixe receptor UE; e implementar uma ou mais ações associadas com o BPL etiquetado.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que implementar a uma ou mais ações compreende: transmitir, para a BS, uma indicação do BPL etiquetado.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que implementar a uma ou mais ações compreende: receber sinalização de acordo com o BPL.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que implementar uma ou mais ações compreende: receber uma transmissão de downlink que indica refinamento de feixe do feixe transmissor BS do BPL etiquetado; durante o refinamento, receber sinalização, transmitida a partir de um ou mais feixes vizinhos do feixe transmissor BS, utilizando o feixe receptor UE; determinar uma qualidade de sinal associada com transmissões a partir de um ou mais dos feixes vizinhos do feixe transmissor BS; e indicar ao BS um feixe transmissor BS recomendado correspondente ao feixe receptor UE do BPL etiquetado com base, pelo menos em parte, na qualidade de sinal determinada.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que implementar uma ou mais ações compreende: receber uma transmissão de downlink que indica refinamento de feixe do feixe receptor UE do BPL etiquetado; durante o refinamento, receber sinalização a partir do feixe transmissor BS por meio de um ou mais feixes de recepção vizinhos do feixe receptor UE correspondente do BPL; determinar uma qualidade de sinal associada com um ou mais dos feixes vizinhos do feixe receptor UE; e atualizar o feixe receptor UE correspondente ao feixe transmissor BS do BPL etiquetado com base, pelo menos em parte, na qualidade de sinal determinada.
6. Método, de acordo com a reivindicação 5, que compreende adicionalmente: determinar se uma etiqueta diferente é necessária em resposta ao feixe receptor UE atualizado; em resposta à determinação de uma etiqueta diferente ser necessária, computar a etiqueta diferente; indicando a etiqueta diferente para a BS; e atribuir a etiqueta diferente ao feixe receptor UE atualizado e ao feixe transmissor BS.
7. Método, de acordo com a reivindicação 6, em que a etiqueta diferente compreende um de: uma nova etiqueta ou uma etiqueta utilizada atualmente.
8. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que implementar uma ou mais ações associadas com o BPL etiquetado compreende:
transmitir, para a BS, uma indicação do BPL etiquetado em resposta a pelo menos um de: um novo BPL ou um BPL estabelecido, que compartilha um mesmo feixe receptor UE com o novo BPL.
9. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que implementar uma ou mais ações associadas com o BPL etiquetado compreende: receber, a partir da BS, uma mensagem para remover uma etiqueta e sua associação atual a um ou mais BPLs; e em resposta à mensagem, tornar a etiqueta removida disponível para atribuição a um ou mais novos BPLs.
10. Método para comunicação sem fio por uma estação base (BS), que compreende: transmitir uma indicação de um link de par de feixes (BPL), em que o BPL compreende um feixe transmissor BS e um feixe receptor de equipamento de usuário correspondente (UE); receber uma indicação de uma etiqueta atribuída ao BPL com base no feixe receptor UE; e implementar uma ou mais ações associadas com o BPL etiquetado.
11. Método, de acordo com a reivindicação 10, em que receber a indicação da etiqueta compreende: receber, do UE, uma indicação do BPL etiquetado.
12. Método, de acordo com a reivindicação 10, em que implementar a uma ou mais ações compreende: transmitir sinalização de acordo com o BPL.
13. Método, de acordo com a reivindicação 12, em que a etiqueta compreende uma indicação de feixe.
14. Método, de acordo com a reivindicação 10, em que implementar a uma ou mais ações compreende: transmitir uma atribuição de downlink que indica refinamento de feixe do feixe transmissor BS do BPL etiquetado; durante o refinamento, transmitir sinalização, utilizando um ou mais feixes vizinhos do feixe transmissor BS; e receber uma recomendação para um feixe transmissor BS atualizado correspondente ao feixe receptor UE do BPL etiquetado, em que o feixe transmissor BS atualizado e o feixe receptor UE correspondente são atribuídos à etiqueta.
15. Método, de acordo com a reivindicação 10, em que implementar a uma ou mais ações compreende: transmitir uma atribuição de downlink que indica o refinamento de feixe do feixe receptor UE do BPL etiquetado; durante o refinamento, transmitir sinalização utilizando o feixe transmissor BS; e receber uma etiqueta atualizada, que pode ser uma etiqueta nova ou antiga correspondente ao feixe transmissor BS do BPL etiquetado, em que o feixe receptor UE atualizado e o feixe transmissor BS correspondente são atribuídos a uma etiqueta ou a uma etiqueta atualizada.
16. Método, de acordo com a reivindicação 15, que compreende adicionalmente: transmitir uma indicação para a etiqueta atualizada em resposta ao feixe receptor UE atualizado; e receber a etiqueta atualizada atribuída ao feixe receptor UE atualizado e ao feixe transmissor BS.
17. Método, de acordo com a reivindicação 10, em que implementar uma ou mais ações associadas com o BPL etiquetado compreende: receber uma indicação do BPL etiquetado em resposta a pelo menos um de: um novo BPL ou um BPL estabelecido que compartilha um mesmo feixe receptor UE com o novo BPL.
18. Método, de acordo com a reivindicação 10, em que implementar a uma ou mais ações associadas com o BPL etiquetado compreende: sinalizar ao UE a remoção de uma etiqueta e sua associação atual a um ou mais BPLs, em que a etiqueta removida está disponível para atribuição futura a um ou mais novos BPLs.
19. Aparelho para comunicação sem fio por um equipamento de usuário (UE), que compreende: meios para receber uma indicação de um link de par de feixes (BPL), em que o BPL compreende um feixe transmissor de estação base (BS) e um feixe receptor UE correspondente; meios para etiquetar o BPL com base no feixe receptor UE; e meios para implementar uma ou mais ações associadas com o BPL etiquetado.
20. Aparelho, de acordo com a reivindicação 19, em que os meios para implementar a uma ou mais ações compreende: meios para transmitir à BS uma indicação de BPL etiquetado.
21. Aparelho, de acordo com a reivindicação 19, em que os meios para implementar a uma ou mais uma ações compreende: meios para receber sinalização de acordo com o BPL.
22. Aparelho, de acordo com a reivindicação 19, em que os meios para implementar a uma ou mais ações compreende: meios para receber uma transmissão de downlink que indica refinamento de feixe do feixe transmissor BS do BPL etiquetado; durante o refinamento, meios para receber sinalização, transmitida a partir de um ou mais feixes vizinhos do feixe transmissor BS, utilizando o feixe receptor UE; meios para determinar uma qualidade de sinal associada com transmissões a partir de um ou mais dos feixes vizinhos do feixe transmissor BS; e meios para indicar à BS um feixe transmissor BS recomendado correspondente ao feixe receptor UE do BPL etiquetado com base, pelo menos em parte, na qualidade de sinal determinada.
23. Aparelho, de acordo com a reivindicação 22, em que os meios para implementar a uma ou mais ações compreendem: meios para receber uma transmissão de downlink que indica refinamento de feixe do feixe receptor UE do BPL etiquetado; durante o refinamento, meios para receber sinalização a partir do feixe transmissor BS por meio de um ou mais feixes de recepção vizinhos do feixe receptor UE correspondente de BPL; meios para determinar uma qualidade de sinal associada com um ou mais dos feixes vizinhos do feixe receptor UE; e meios para atualizar o feixe receptor UE correspondente ao feixe transmissor BS do BPL etiquetado com base, pelo menos em parte, na qualidade de sinal determinada.
24. Aparelho, de acordo com a reivindicação 23, que compreende adicionalmente: meios para determinar se é necessário uma etiqueta diferente em resposta ao feixe receptor UE atualizado; em resposta à determinação se uma etiqueta diferente for necessária, meios para computar a etiqueta diferente; meios para indicar a etiqueta diferente para a BS; e meios para atribuir a etiqueta diferente ao feixe receptor UE atualizado e ao feixe transmissor BS.
25. Aparelho, de acordo com a reivindicação 24, em que a etiqueta diferente compreende um de: uma nova etiqueta ou uma etiqueta utilizada atualmente.
26. Aparelho para comunicação sem fio por uma estação base (BS), que compreende: meios para transmitir uma indicação de um link de par de feixes (BPL), em que o BPL compreende um feixe transmissor BS e um feixe receptor de equipamento de usuário (UE) correspondente; meios para receber uma indicação de uma etiqueta atribuída ao BPL com base no feixe receptor UE; e meios para implementar uma ou mais ações associadas com o BPL etiquetado.
27. Aparelho, de acordo com a reivindicação 26, em que os meios para implementar a uma ou mais ações compreendem: meios para transmitir uma atribuição de downlink que indica o refinamento de feixe do feixe transmissor BS do BPL etiquetado; durante o refinamento, meios para transmitir sinalização, utilizando um ou mais feixes vizinhos do feixe transmissor BS; e meios para receber uma recomendação para um feixe transmissor BS atualizado correspondente ao feixe receptor UE do BPL etiquetado, em que o feixe transmissor BS atualizado e o feixe receptor UE correspondente são atribuídos à etiqueta.
28. Aparelho, de acordo com a reivindicação 26, em que os meios para implementar a uma ou mais ações compreendem: meios para transmitir uma atribuição de downlink que indica o refinamento de feixe do feixe receptor UE do BPL etiquetado; durante o refinamento, meios para transmitir sinalização utilizando o feixe transmissor BS; e meios para receber uma etiqueta atualizada, que talvez seja uma etiqueta nova ou antiga correspondente ao feixe transmissor BS do BPL etiquetado, em que o feixe receptor UE atualizado e o feixe transmissor BS correspondente são atribuídos a uma etiqueta ou a uma etiqueta atualizada.
29. Aparelho, de acordo com a reivindicação 28, que compreende adicionalmente: meios para transmitir uma indicação para a etiqueta atualizada em resposta ao feixe receptor UE atualizado; e meios para receber a etiqueta atualizada atribuída ao feixe receptor UE atualizado e ao feixe transmissor BS.
30. Aparelho, de acordo com a reivindicação 26, em que os meios para implementar a uma ou mais ações associadas com o BPL etiquetado compreendem: meios para sinalizar ao UE a remoção de uma etiqueta e sua associação atual a um ou mais BPLs, em que a etiqueta removida está disponível para atribuição futura a um ou mais novos BPLs.
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