BR112019024036B1 - Capacete - Google Patents

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BR112019024036B1
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Peter Halldin
Kim LINDBLOM
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Mips Ab
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Abstract

A presente invenção se refere a um capacete (1) compreendendo uma camada de absorção de energia (3), uma camada relativamente dura (2) que é mais dura do que a camada de absorção de energia (3) e é formada externamente à camada de absorção de energia (3) e uma pluralidade de placas externas (20) montadas sobre a superfície externa da camada relativamente dura (2); em que as placas externas (20) são montadas sobre a camada relativamente dura (2) de maneira tal que, sob um impacto para uma placa externa (20), a placa externa (20) pode deslizar através da camada relativamente dura (2) e se mover relativamente para outras placas externas (20); e uma interface de baixa fricção é proporcionada entre a superfície externa da camada relativamente dura (2) e pelo menos uma parte da superfície das placas externas (20) que estão em contato com a superfície externa da camada relativamente dura (2) sob um impacto para uma placa externa (20). A Figura 6 mostra um capacete (1) compreendendo uma camada de absorção de energia (3), uma camada relativamente dura (2) que é mais dura do que a camada de absorção de energia (3) e é formada externamente à camada de absorção de energia (3) e uma pluralidade de placas externas (20) montadas sobre a superfície externa da camada relativamente dura (2), em que as placas externas (...).

Description

[0001] A presente invenção se refere a capacetes.
[0002] Capacetes são conhecidos para utilização em várias atividades. Estas atividades incluem propósitos industriais e de combate, tais como capacetes de proteção para soldados e chapéus duros ou capacetes utilizados por construtores, trabalhadores de minas, ou operadores de maquinário industrial, por exemplo. Capacetes são também comuns em atividades esportivas. Por exemplo, capacetes de proteção são utilizados em hockey sobre o gelo, ciclismo, motociclismo, corridas de automóveis, esqui, snow-boarding, skating, skateboarding, atividades eqüestres, futebol americano, baseball, rugby, cricket, lacrosse, escalada, airsoft e paintballing.
[0003] Capacetes podem ser de tamanho fixo ou ajustável, para ajustar (encaixar) diferentes tamanhos e configurações de cabeça. Em alguns tipos de capacete, por exemplo, comumente em capacetes de hockey sobre o gelo, a ajustabilidade pode ser proporcionada por partes móveis do capacete para mudar as dimensões externa e interna do capacete. Isto pode ser conseguido por se possuir um capacete com duas ou mais partes que podem se mover com respeito uma para a outra. Em outros casos, por exemplo, comumente em capacetes de ciclismo, o capacete é proporcionado com um dispositivo de atamento para fixação do capacete para a cabeça do usuário, e é o dispositivo de atamento que pode variar em dimensão para ajustar (encaixar) a cabeça do usuário enquanto o corpo ou concha principal do capacete permanece do mesmo tamanho. Tais dispositivos de atamento para assentamento do capacete sobre uma cabeça do usuário podem ser utilizados juntamente com adicionais cintas (tal como uma cinta de queixo) para adicionalmente segurar o capacete no lugar. Combinações destes mecanismos de ajustamento são também possíveis.
[0004] Capacetes são freqüentemente feitos de uma concha externa, que é usualmente dura e feita de um material plástico ou de um material compósito, e uma camada de absorção de energia chamada de um revestimento. Hoje em dia, um capacete de proteção deve ser projetado de maneira tal a satisfazer determinados requerimentos legais que se referem, inter alia, para a aceleração máxima que pode ocorrer no centro de gravidade do cérebro em uma carga especificada. Tipicamente, testes são desempenhados, nos quais o que é conhecido como um crânio de manequim equipado com um capacete é submetido para uma explosão radial em direção da cabeça. Isto tem resultado em capacetes modernos possuindo boa capacidade de absorção de energia no caso de explosões radialmente contra o crânio. Progresso também tem sido feito (por exemplo, no pedido de patente internacional número WO 2001/045526 e no pedido de patente internacional número WO 2011/139224, que são ambas incorporadas aqui por referência, em suas totalidades) em desenvolvimento de capacetes para diminuir a energia transmitida a partir de explosões oblíquas (isto é, que combinam tanto componente tangencial e quanto componente radial), por absorção ou dissipação de energia rotacional e/ou redirecionamento dela para energia translacional ao invés de energia rotacional.
[0005] Tais impactos oblíquos (na ausência de proteção) resultam tanto em aceleração translacional e quanto em aceleração angular do cérebro. Aceleração angular provoca que o cérebro venha a rotacionar dentro do crânio criando lesões sobre elementos corporais conectando o cérebro para o crânio e também para o cérebro em si mesmo.
[0006] Exemplos de lesões rotacionais incluem Lesões Cerebrais Traumáticas Leves [Mild Traumatic Brain Injuries (MTBI)], tal como concussão, e lesões cerebrais traumáticas mais severas, tais como hematomas subdurais [subdural haematomas (SDH)], sangramento como uma conseqüência de ruptura de vasos sanguíneos, e lesões axonais difusas [diffuse axonal injuries (DAI)], que podem ser resumidas como fibras nervosas sendo sobrecarregadas como uma conseqüência de altas deformações de cisalhamento no tecido cerebral.
[0007] Dependendo das características da força rotacional, tais como a duração, a amplitude e a taxa de aumento, tanto concussão, SDH, DAI ou quanto uma combinação destas lesões podem ser sofridas. Falando genericamente, SDH ocorre no caso de acelerações de curta duração e grande amplitude, enquanto DAI ocorre no caso de cargas de aceleração mais longas e mais difundidas (espalhadas).
[0008] A presente invenção almeja pelo menos parcialmente abordar o aperfeiçoamento do desempenho de um capacete no evento de um impacto oblíquo.
[0009] Um aspecto da presente invenção proporciona um capacete compreendendo: uma camada de absorção de energia; uma camada relativamente dura que é mais dura do que a camada de absorção de energia e é formada externamente à camada de absorção de energia; e: uma pluralidade de placas externas montadas sobre a superfície externa da camada relativamente dura; em que as placas externas são montadas sobre a camada relativamente dura de maneira tal que, sob um impacto para uma placa externa, a placa externa pode deslizar através da camada relativamente dura e se mover relativamente para outras placas externas; e: uma interface de baixa fricção é proporcionada entre a superfície externa da camada relativamente dura e pelo menos uma parte da superfície das placas externas que estão em contato com a superfície externa da camada relativamente dura sob um impacto para uma placa externa.
[0010] A presente invenção é descrita abaixo por intermédio de exemplos não limitantes, com referência para os Desenhos das Figuras acompanhantes. Nos Desenhos das Figuras acompanhantes:
[0011] A Figura 1 representa uma seção transversal através de um capacete para provisão de proteção contra impactos oblíquos;
[0012] A Figura 2 é um diagrama mostrando o princípio de funcionamento do capacete que é mostrado na Figura 1;
[0013] As Figuras 3A, 3B & 3C mostram variações da estrutura do capacete que é mostrado na Figura 1;
[0014] A Figura 4 é um desenho esquemático de um outro capacete de proteção;
[0015] A Figura 5 representa uma maneira alternativa de conexão do dispositivo de atamento do capacete que é mostrado na Figura 4;
[0016] A Figura 6 esquematicamente representa uma placa externa montada para um capacete;
[0017] As Figuras 7 até 12 esquematicamente representam disposições alternativas para conexão de placas externas para capacetes;
[0018] A Figura 13 e a Figura 14 esquematicamente representam uma disposição de placas externas antes e depois de um impacto, respectivamente;
[0019] A Figura 15 e a Figura 16 esquematicamente representam uma disposição alternativa de placas externas antes e depois de um impacto, respectivamente;
[0020] A Figura 17 e a Figura 18 esquematicamente representam uma disposição alternativa adicional de uma conexão de uma placa externa antes e depois de um impacto, respectivamente;
[0021] A Figura 19 esquematicamente representa uma disposição alternativa de placas externas; e:
[0022] A Figura 20 representa uma disposição de placas externas sobre um capacete.
[0023] As proporções da espessura das várias camadas e espaçamento entre as camadas nos capacetes representados nas Figuras foram exageradas nos Desenhos das Figuras acompanhantes para o propósito de clareza e podem evidentemente ser adaptadas em concordância com a necessidade e os requerimentos.
[0024] A Figura 1 representa um primeiro capacete (1) da espécie que é discutida no pedido de patente internacional número WO 01/45526, intencionado para provisão de proteção contra impactos oblíquos. Este tipo de capacete poderia ser qualquer dos tipos de capacete discutidos anteriormente.
[0025] O capacete de proteção (1) é construído com uma concha externa (2) e, disposta no interior da concha externa (2), uma concha interna (3). Um adicional dispositivo de atamento pode ser proporcionado que é intencionado para contato com a cabeça do usuário.
[0026] Disposta entre a concha externa (2) e a concha interna (3) está uma camada intermediária (4) ou um facilitador deslizante, e por conseqüência, torna possível deslocamento entre a concha externa (2) e a concha interna (3). Em particular, como discutido abaixo, uma camada intermediária (4) ou facilitador de deslizamento (4) pode ser configurada/o de maneira tal que deslizamento pode ocorrer entre duas partes durante um impacto. Por exemplo, pode ser configurada/o para possibilitar deslizamento sob forças associadas com um impacto sobre o capacete (1) que é esperado ser sobrevivível para o usuário do capacete (1). Em algumas concretizações da presente invenção, pode ser desejável configurar a camada de deslizamento ou facilitador de deslizamento de maneira tal que o coeficiente de fricção é entre 0,001 e 0,3 e/ou abaixo de 0,15.
[0027] Dispostos na porção de borda do capacete (1), na representação da Figura 1, podem estar um ou mais membros de conexão (5) que interconectam a concha externa (2) e a concha interna (3). Em algumas concretizações da presente invenção, os membros de conexão (5) podem contra atacar deslocamento mútuo entre a concha externa (2) e a concha interna (3) por absorção de energia. Entretanto, isto não é essencial. Adicionalmente, até mesmo onde esta característica está presente, a quantidade de energia absorvida é usualmente mínima em comparação com a energia absorvida pela concha interna (3) durante um impacto. Em outras disposições, membros de conexão (5) podem de qualquer forma não estarem presentes.
[0028] Adicionalmente, a localização destes membros de conexão (5) pode ser variada. Por exemplo, os membros de conexão (5) podem ser posicionados para fora a partir da porção de borda, e conectados para a concha externa (2) e a concha interna (3) através da camada intermediária (4).
[0029] A concha externa (2) pode ser relativamente fina e forte de maneira tal a resistir ao impacto de vários tipos. A concha externa (2) poderia ser feita de um material de polímero, tal como policarbonato (PC), cloreto de polivinil (PVC) ou acrilonitrila butadieno estireno (ABS), por exemplo. Vantajosamente, o material de polímero pode ser reforçado por fibra, utilizando materiais tais como fibra de vidro, Aramid, Twaron, fibra de carbono, Kevlar ou polietileno de peso molecular ultra alto [ultrahigh moleculat weight polyethylene (UHMWPE)].
[0030] A concha interna (3) é consideravelmente mais espessa e atua como uma camada de absorção de energia. Como tal, ela tem capacidade de amortecimento ou absorção de impactos contra a cabeça. Pode vantajosamente ser feita de material de espuma como poliestireno expandido [expanded polystyrene (EPS)], polipropileno expandido [expanded polypropylene (EPP)], poliuretano expandido [expanded polyurethane (EPU)], espuma de vinil nitrila; ou outros materiais formando uma estrutura assemelhada a favo de mel, por exemplo; ou espumas sensíveis à taxa de deformação, tais como as comercializadas sob os nomes de marcas registradas PoronTM e D30TM. A construção pode ser variada de diferentes maneiras, o que emerge abaixo com, por exemplo, um número de camadas de diferentes materiais.
[0031] A concha interna (3) é projetada para absorção da energia de um impacto. Outros elementos do capacete (1) irão absorver esta energia em uma extensão limitada [por exemplo, a concha externa dura (2) ou assim chamada “almofada de conforto” proporcionada dentro da concha interna (3)], mas que não é seu propósito primário e sua contribuição para a absorção de energia ser mínima comparada com a absorção de energia da concha interna (3). De fato, embora alguns outros elementos, tal como a almofada de conforto, possam ser feitos de materiais “compressíveis”, e como tais considerados como de “absorção de energia” em outros contextos, é bem reconhecido no campo de capacetes que materiais compressíveis não são necessariamente de “absorção de energia” no sentido de absorção de uma significativa quantidade de energia durante um impacto, para os propósitos de redução do prejuízo (dano) para o usuário do capacete.
[0032] Um número de diferentes materiais e de concretizações podem ser utilizado/as como a camada intermediária (4) ou facilitador de deslizamento, por exemplo, óleo, gel, Teflon, microesferas, ar, borracha, policarbonato (PC), um material de tecido, tal como feltro, etc.. Uma tal camada pode possuir uma espessura de aproximadamente 0,1 mm - 5 mm, mas outras espessuras podem também ser utilizadas, dependendo do material selecionado e do desempenho desejado. Uma camada de material de plásticos de baixa fricção, tal como PC é preferível para a camada intermediária (4). Esta pode ser moldada para a superfície interior da concha externa (2) (ou mais genericamente a superfície interior de camada qualquer que seja que está diretamente radialmente para dentro), ou moldada para a superfície externa da concha interna (3) (ou mais genericamente a superfície externa de camada qualquer que seja que está diretamente radialmente para fora). O número de camadas intermediárias e seu posicionamento podem também ser variados, e um exemplo disto é discutido abaixo (com referência para a Figura 3B).
[0033] Como membros de conexão (5), utilização pode ser feita, por exemplo, de tiras deformáveis de borracha, plástico ou metal. Estas podem ser ancoradas na concha externa e na concha interna de uma maneira adequada.
[0034] A Figura 2 mostra o princípio de funcionamento do capacete de proteção (1), na qual o capacete (1) e um crânio (10) de um usuário são assumidos como sendo semicilíndricos, com o crânio (10) sendo montado sobre um eixo geométrico longitudinal (11). Força torcional e torque são transmitidos para o crânio (10) quando o capacete (1) é submetido para um impacto oblíquo (K). A força de impacto (K) dá geração tanto para uma força tangencial (KT) e quanto para uma força radial (KR) contra o capacete de proteção (1). Neste contexto particular, somente a força tangencial de rotação de capacete (KT) e seu efeito são de interesse.
[0035] Como pode ser observada, a força (K) dá geração para um deslocamento (12) da concha externa (2) relativamente para a concha interna (3), os membros de conexão (5) sendo deformados. Uma redução na força torcional transmitida para o crânio (10) de até em torno de 75%, e uma média de aproximadamente 25% podem ser obtidas com uma tal disposição. Este é um resultado do movimento de deslizamento entre a concha interna (3) e a concha externa (2) reduzindo a quantidade de energia rotacional de outra forma transferida para o cérebro.
[0036] Movimento deslizante pode também ocorrer na direção circunferencial do capacete de proteção (1), embora isto não seja representado. Isto pode ser como uma conseqüência de rotação angular circunferencial entre a concha externa (2) e a concha interna (3) [isto é, durante um impacto da concha externa (2) pode ser rotacionada por um ângulo circunferencial relativamente para a concha interna (3)]. Embora a Figura 2 mostre a camada intermediária (4) permanecendo fixada relativamente para a concha interna (3) enquanto a concha externa desliza, alternativamente, a camada intermediária (4) pode permanecer fixada relativamente para a concha externa (2) enquanto a concha interna (3) desliza relativamente para a camada intermediária (4). Alternativamente ainda, tanto a concha externa (2) e quanto a concha interna (3) podem deslizar relativamente para a camada intermediária (4).
[0037] Outras disposições do capacete de proteção (1) são também possíveis. Umas poucas possíveis variações são mostradas na Figura 3. Na Figura 3a, a concha interna (3) é construída a partir de uma camada externa relativamente fina (3”) e uma camada interna relativamente fina (3’). A camada externa (3”) pode ser mais dura do que a camada interna (3’), para auxiliar facilitar o deslizamento com respeito para a concha externa (2). Na Figura 3b, a concha interna (3) é construída da mesma maneira como na Figura 3a. Neste caso, entretanto, existem duas camadas intermediárias (4), entre as quais existe uma concha intermediária (6). As duas camadas intermediárias (4) podem, se assim desejado for, serem concretizadas diferentemente e feitas de diferentes materiais. Uma possibilidade, por exemplo, é a de se possuir menor fricção na camada intermediária externa do que na camada intermediária interna. Na Figura 3c, a concha externa (2) é concretizada diferentemente para o que foi previamente concretizado. Neste caso, uma camada externa mais dura (2”) cobre uma camada interna mais macia (2’). A camada interna (2’) pode, por exemplo, ser do mesmo material como a camada interna (3). Embora, as Figuras 1 até 3 não venham a mostrar nenhuma separação em uma direção radial entre as camadas, pode existir alguma separação entre camadas, d maneira tal que um espaço é proporcionado, em particular entre camadas configuradas para deslizar relativamente uma para a outra.
[0038] A Figura 4 representa um segundo capacete (1) do tipo discutido no pedido de patente internacional número WO 2011/139224, que é também intencionado para provisão de proteção contra impactos oblíquos. Este tipo de capacete poderia também ser qualquer dos tipos de capacete discutidos anteriormente.
[0039] Na Figura 4, o capacete (1) compreende uma camada de absorção de energia (3), similar para a concha interna (3) do capacete que é mostrado na Figura 1. A superfície externa da camada de absorção de energia (3) pode ser proporcionada a partir do mesmo material como a camada de absorção de energia (3) (isto é, não pode existir nenhuma adicional concha externa), ou a superfície externa poderia ser uma concha rígida (2) (ver a Figura 5) equivalente para a concha externa (2) do capacete mostrado que é mostrado na Figura 1. Neste caso, a concha rígida (2) pode ser feita a partir de um diferente material do que a camada de absorção de energia (3). O capacete (1) que é mostrado na Figura 4 possui uma pluralidade de respiradouros (7), que são opcionais, se estendendo através tanto da camada de absorção de energia (3) e quanto da concha externa (2), por intermédio disso possibilitando fluxo de ar através do capacete (1).
[0040] Um dispositivo de atamento (13) é proporcionado, para atamento do capacete (1) para uma cabeça do usuário. Como previamente discutido, isto pode ser desejável quando a camada de absorção de energia (3) e a concha rígida (2) não podem ser ajustadas em tamanho, na medida em que se possibilita para diferentes tamanhos de cabeças a serem acomodados por ajustamento do tamanho do dispositivo de atamento (13). O dispositivo de atamento (13) pode ser feito de um material de polímero elástico ou semi-elástico, tal como PC, ABS, PVC ou PTFE, ou um material de fibra natural, tal como pano de algodão. Por exemplo, uma capa de têxtil ou uma rede (malha) poderiam formar o dispositivo de atamento (13).
[0041] Embora o dispositivo de atamento (13) seja mostrado como compreendendo uma porção de banda (faixa) de cabeça com adicionais porções de tira se estendendo a partir das faces dianteira, traseira, esquerda e direita, a configuração particular do dispositivo de atamento (13) pode variar em concordância com a configuração do capacete. Em alguns casos, o dispositivo de atamento (13) pode ser mais assemelhado a uma folha (lâmina) contínua (configurada), possivelmente com orifícios (furos)s ou fendas, por exemplo, correspondendo para as posições de respiradouros (7), para possibilitar fluxo de ar através do capacete.
[0042] A Figura 4 também representa um opcional dispositivo de ajustamento (6) para ajustamento do diâmetro da banda de cabeça do dispositivo de atamento (13) para o usuário particular. Em outras disposições, a banda de cabeça poderia ser uma banda de cabeça elástica, caso no qual o dispositivo de ajustamento (6) poderia ser excluído.
[0043] Um facilitador de deslizamento (4) é proporcionado radialmente para dentro da camada de absorção de energia (3). O facilitador de deslizamento (4) é adaptado para deslizar contra a camada de absorção de energia (3) ou contra o dispositivo de atamento (13) que é proporcionado para atamento do capacete para uma cabeça do usuário.
[0044] O facilitador de deslizamento (4) é proporcionado para auxiliar deslizamento da camada de absorção de energia (3) em relação para um dispositivo de atamento (13), da mesma maneira como discutido anteriormente. O facilitador de deslizamento (4) pode ser um material possuindo um baixo coeficiente de fricção, ou pode ser revestido com um tal material.
[0045] Como tal, no capacete da Figura 4, o facilitador de deslizamento pode ser proporcionado sobre a ou integrado com a face a mais interna da camada de absorção de energia (3), voltando-se para o dispositivo de atamento (13).
[0046] Entretanto, é igualmente conceptível que o facilitador de deslizamento (4) pode ser proporcionado sobre a ou integrado com a superfície externa do dispositivo de atamento (13), para o mesmo propósito de provisão de deslizabilidade entre a camada de absorção de energia (3) e o dispositivo de atamento (13). O que significa dizer, em disposições particulares, o dispositivo de atamento (13) em si mesmo pode ser adaptado para atuar como um facilitador de deslizamento (5) e pode compreender um material de baixa fricção.
[0047] Em outras palavras, o facilitador de deslizamento (4) é proporcionado radialmente para dentro da camada de absorção de energia (3). O facilitador de deslizamento pode também ser proporcionado radialmente para fora do dispositivo de atamento (13).
[0048] Quando o dispositivo de atamento (13) é formado como uma capa ou rede (malha) (como discutido anteriormente), facilitadores de deslizamento (4) podem ser proporcionados como emplastros de material de baixa fricção.
[0049] O material de baixa fricção pode possuir um polímero ceroso, tal como PTFE, ABS, PVC, PC, Nylon, PFA, EEP, PE e UHMWPE, ou um material em pó que poderia ser infundido com um lubrificante. O material de baixa fricção poderia ser um material de tecido. Como discutido, este material de baixa fricção poderia ser aplicado tanto para um, ou quanto para ambos do facilitador de deslizamento e da camada de absorção de energia.
[0050] O dispositivo de atamento (13) pode ser fixado para a camada de absorção de energia (3) e/ou para a concha externa (2) por intermédio de membros de fixação (5), tais como os quatro membros de fixação (5a), (5b), (5c) e (5d) que são mostrados na Figura 4. Estes podem ser adaptados para absorver energia por deformação de uma maneira elástica, semi-elástica ou plástica. Entretanto, isto não é essencial. Adicionalmente, até mesmo onde esta característica está presente, a quantidade de energia absorvida é usualmente mínima em comparação com a energia absorvida pela camada de absorção de energia (3) durante um impacto.
[0051] Em concordância com a concretização que é mostrada na Figura 4, os quatro membros de fixação (5a), (5b), (5c) e (5d) são membros de suspensão (5a, 5b, 5c, 5d), possuindo primeira e segunda porções (8, 9), em que as primeiras porções (8) dos membros de suspensões (5a, 5b, 5c, 5d) são adaptadas para serem fixadas para o dispositivo de atamento (13), e as segundas porções (9) dos membros de suspensão (5a, 5b, 5c, 5d) são adaptadas para serem fixadas para a camada de absorção de energia (3).
[0052] A Figura 5 mostra uma concretização de um capacete similar para o capacete que é mostrado na Figura 4, quando colocado em uma cabeça do usuário. O capacete (1) da Figura 5 compreende uma concha externa dura (2) feita a partir de um diferente material do que a camada de absorção de energia (3). Em contraste com a Figura 4, na Figura 5, o dispositivo de atamento (13) é fixado para a camada de absorção de energia (3) por intermédio de dois membros de fixação (5a, 5b), que são adaptados para absorver energia e forças elasticamente, semi-elasticamente ou plasticamente.
[0053] Um impacto oblíquo frontal (1) criando uma força rotacional para o capacete é mostrado na Figura 5. O impacto oblíquo (1) provoca que a camada de absorção de energia (3) venha a deslizar em relação para o dispositivo de atamento (13). O dispositivo de atamento (13) é fixado para a camada de absorção de energia (3) por intermédio dos membros de fixação (5a, 5b). Embora, somente dois de tais membros de fixação venham a serem mostrados, para o propósito de clareza, na prática muitos de tais membros de fixação podem estar presentes. Os membros de fixação (5) podem absorver as forças rotacionais por deformação elasticamente ou semi-elasticamente. Em outras disposições, a deformação pode ser plástica, até mesmo resultando na separação (no rompimento) de um ou mais dos membros de fixação (5). No caso de deformação plástica, pelo menos os membros de fixação (5) irão necessitar serem substituídos depois de um impacto. Em algum caso, uma combinação de deformação plástica e elástica nos membros de fixação (5) pode ocorrer, isto é, alguns membros de fixação (5) se rompem, absorvendo energia plasticamente, enquanto outros membros de fixação (5) se deformam e absorvam forças elasticamente.
[0054] Em geral, nos capacetes da Figura 4 e da Figura 5, durante um impacto a camada de absorção de energia (3) atua como um absorvedor de impacto por compressão, da mesma maneira como a concha interna do capacete da Figura 1. Se uma concha externa (2) é utilizada, ela irá ajudar a espalhar a energia de impacto sobre a (ao longo da) camada de absorção de energia (3). O facilitador de deslizamento (4) irá também possibilitar deslizamento entre o dispositivo de atamento e a camada de absorção de energia. Isto possibilita para uma maneira controlada para dissipar energia que deveria de outra forma ser transmitida como energia rotacional para o cérebro. A energia pode ser dissipada por calor de fricção, deformação de camada de absorção de energia ou deformação ou deslocamento dos membros de fixação. A transmissão de energia reduzida resulta na aceleração rotacional reduzida afetando o cérebro, por conseqüência, reduzindo a rotação do cérebro dentro do crânio. O risco de lesões rotacionais incluindo MTBI e lesões de cérebro traumáticas mais severas, tais como hematomas subdurais, SDH, ruptura de vasos sanguíneos, concussões e DAI é, por intermédio disso reduzido.
[0055] Em uma disposição em concordância com a presente invenção, discutida em detalhes adicionais abaixo, uma pluralidade de placas externas pode ser montada para um capacete possuindo pelo menos uma camada de absorção de energia e uma camada relativamente dura formada externamente à camada de absorção de energia. Deveria ser compreendido que uma tal disposição de placas externas pode ser adicionada para qualquer capacete em concordância com quaisquer das disposições discutidas anteriormente, a saber, possuindo uma interface de deslizamento entre pelo menos duas das camadas do capacete. Entretanto, as características de capacetes, tais como aquelas discutidas anteriormente não são essenciais para a presente invenção.
[0056] As placas externas podem ser montadas para a camada relativamente dura de uma maneira que proporciona uma interface de baixa fricção entre a superfície externa da camada relativamente dura e a uma pelo menos parte da superfície da placa externa que está em contato com a superfície externa da camada relativamente dura, pelo menos sob um impacto para uma placa externa.
[0057] Em adição, a maneira de montagem das placas externas pode ser de maneira tal que, sob um impacto para uma placa externa, a placa externa pode deslizar através da camada relativamente dura e se mover relativamente para a outra placa externa. Em uma tal disposição, no evento de um impacto sobre o capacete, pode ser esperado que um impacto deveria ser incidente sobre uma placa externa ou um número limitado das placas externas. Conseqüentemente, por configuração do capacete de maneira tal que a uma ou mais placas externas podem se mover relativamente para a camada relativamente dura e placas externas que não foram submetidas para um impacto, a superfície recebendo o impacto, a saber, uma placa externa ou um número limitado de placas externas, pode se mover relativamente para o restante do capacete. No caso de um impacto oblíquo ou de um impacto tangencial, isto pode reduzir a transferência de forças rotacionais para o restante do capacete. Por sua vez, isto pode reduzir a aceleração rotacional transmitida sobre o cérebro de um usuário do capacete e/ou reduzir lesões de cérebro.
[0058] A camada de absorção de energia e a camada relativamente dura formadas externamente à camada de absorção de energia podem ser formadas a partir de quaisquer materiais discutidos anteriormente para correspondentes propósitos.
[0059] Por exemplo, a camada relativamente dura pode ser formada a partir de vários tipos de material de polímero, tais como policarbonato (PC), cloreto de polivinil (PVC) ou acrilonitrila butadieno estireno (ABS), por exemplo. Vantajosamente, o material de polímero pode ser reforçado por fibra, utilizando materiais, tais como fibra de vidro, Aramid, Twaron, fibra de carbono, Kevlar ou polietileno de peso molecular ultra alto (UHMWPE).
[0060] A camada de absorção de energia pode ser feita a partir de, por exemplo, material de espuma assemelhado a poliestireno expandido (EPS), polipropileno expandido (EPP), poliuretano expandido (EPU), espuma de vinil nitrila; ou outros materiais formando uma estrutura assemelhada a favo de mel, por exemplo; ou espumas sensíveis à taxa de deformação, tais como comercializadas sob os nomes de marcas registradas PoronTM e D30TM.
[0061] As placas externas podem ser feitas a partir de qualquer um dos materiais discutidos anteriormente para a formação da camada relativamente dura. Deveria ser apreciado que no caso de um capacete possuindo uma camada relativamente dura e uma pluralidade de placas externas, a camada relativamente dura e as placas externas podem ser formadas a partir de diferentes materiais ou a partir do mesmo material.
[0062] De maneira tal a proporcionar uma interface de baixa fricção entre a superfície externa da camada relativamente dura e a superfície interna das placas externas, quaisquer das disposições discutidas anteriormente para a provisão de uma interface de deslizamento ou facilitador de deslizamento podem ser utilizadas. Por exemplo, a interface de baixa fricção pode ser proporcionada pela seleção de materiais para a camada relativamente dura e as placas externas de maneira tal a assegurar que a fricção venha a ser suficientemente baixa de maneira tal que, sob as forças associadas com um impacto as quais o capacete é projetado para resistir, as placas externas podem deslizar relativamente para a camada relativamente dura.
[0063] Alternativamente ou adicionalmente, uma camada de baixa fricção pode ser integrada em uma ou em ambas das superfícies e/ou um revestimento pode ser aplicado para uma ou mais das superfícies formadas a partir de um material de baixa fricção e/ou uma camada intermediária formada a partir de um material de baixa fricção pode ser proporcionada entre estas superfícies.
[0064] Um material de baixa fricção adequado pode ser um polímero ceroso, tal como PTFE, ABS, PVC, PC, Nylon, PFA, EEP, PE e UHMWPE, ou um material em pó que poderia ser infundido com um lubrificante. O material de fricção baixa poderia ser um material de tecido.
[0065] Em algumas disposições, pode ser desejável configurar a interface de fricção de maneira tal que o coeficiente de fricção está entre 0,001 e 0,3 e/ou abaixo de 0,15.
[0066] Em uma disposição, a pluralidade de placas externas forma a camada a mais externa do capacete. Deveria ser compreendido que, embora as placas externas possam formar a camada a mais externa do capacete em termos funcionais, uma adicional camada pode ser proporcionada no exterior do capacete por razões estéticas. Em concordância com isso, uma camada fina, ou pele, poderia ser formada externamente às placas externas, se for desejável para a aparência do produto. Uma tal pele externa pode não significativamente afetar o desempenho do capacete em si mesmo. Alternativamente, as placas externas podem não ser cobertas de qualquer maneira de forma tal que, quando um impacto atinge o capacete, é aplicado diretamente para a superfície externa da placa externa.
[0067] Cada placa externa pode possuir um ou mais conectores associados com a placa externa que são dispostos para segurar a placa externa para o restante do capacete na ausência de um impacto. Em particular, os conectores podem ser configurados de maneira tal que, na ausência de um impacto sobre uma placa externa, a placa externa não se move relativamente para a camada relativamente dura, mas, sob um impacto para a placa externa, a placa externa pode se mover relativamente para a camada relativamente dura.
[0068] Em uma disposição, os conectores podem ser componentes distintos conectados entre as placas externas e o restante do capacete. Uma variedade de exemplos de disposições para conexão das placas externas para o restante do capacete é discutida abaixo. Entretanto, deveria ser apreciado que em geral qualquer fixação mecânica pode ser utilizada, incluindo, por exemplo, fixações convencionais, tais como parafusos.
[0069] Em uma disposição, pelo menos um conector para conexão de uma placa externa para o restante do capacete pode ser integralmente formado com pelo menos uma da placa externa e uma parte do restante do capacete.
[0070] Como é mostrado na Figura 6, um conector (21) pode ser proporcionado em, e conectado para, uma região central de uma placa externa (20). Em outras disposições, discutidas abaixo, um conector pode ser proporcionado em uma borda da placa externa (20). Deveria também ser apreciado que em algumas disposições, uma combinação pode ser utilizada. Uma tal disposição pode incluir pelo menos um conector (21) em uma região central da placa externa (20) e pelo menos um conector proporcionado em uma borda da placa externa (20).
[0071] Onde conectores são proporcionados em uma borda de uma placa externa (20), eles podem ser proporcionados entre a placa externa (20) e o restante do capacete e/ou podem ser proporcionados entre adjacentes placas externas (20).
[0072] Os conectores dispostos para conectar as placas externas (20) para o restante do capacete podem, como é representado na Figura 6, serem dispostos para se conectar para a camada relativamente dura (2). Alternativamente ou adicionalmente, um ou mais conectores podem ser configurados para conectar as placas externas (20) para a camada de absorção de energia (3).
[0073] Pelo menos um conector pode ser configurado de maneira tal que, sob um impacto para uma placa externa, o conector se deforma, permitindo que a placa externa (20) venha a se mover a partir da posição na qual ela é segurada quando não existe nenhum impacto. O conector pode ser configurado de maneira tal que a deformação venha a ser uma deformação elástica, por exemplo, de maneira tal que depois do impacto, a placa externa pode retornar para sua posição original relativamente para a camada relativamente dura. Por exemplo, o conector pode ser formado a partir de um elastômero, tal como um material de borracha.
[0074] Um conector, tal como o conector (21) representado na Figura 6 pode possuir uma configuração alongada que, sob um impacto, se alonga, a saber, se torna mais longa, para permitir movimento da placa externa (20) relativamente para a camada relativamente dura (2).
[0075] Em uma disposição, pelo menos um conector pode ser formado a partir de uma seção de tecido elástico que conecta parte de uma placa externa para o restante do capacete de maneira tal que movimento da placa externa pode ocorrer por estiramento de uma lateral da seção de tecido elástico. Em uma disposição particular, o tecido elástico utilizado para conectar as placas externas para o restante do capacete é disposto entre as placas externas e a camada relativamente dura e funciona como pelo menos parte da interface de baixa fricção.
[0076] Em uma disposição, pelo menos um conector pode ser formado a partir de um material de fraco cisalhamento que, sob um impacto oblíquo sobre a placa externa, cisalha, permite o movimento da placa externa relativamente para a camada relativamente dura.
[0077] Em uma disposição, pelo menos um conector pode ser configurado de maneira tal que ele se rompe sob um impacto para a placa externa, a saber, quebra aquela conexão entre a placa externa e o restante do capacete. Por exemplo, como é mostrado na Figura 7, em uma disposição, uma placa externa (20) pode ser conectada para a camada relativamente dura (2) por uma seção de adesivo (25). A seção de adesivo (25) pode ser configurada de maneira tal que, sob um impacto excedendo uma força de limiar, o adesivo se rompe, liberando a placa externa (20).
[0078] Outras disposições de conectores que se rompem podem também ser utilizadas. Por exemplo, um conector alongado similar em aparência para aquele representado na Figura 6 ou uma outra fixação mecânica pode ser utilizada que é configurada de maneira tal que, sob um impacto para uma placa externa acima de um valor de limiar, a conexão alongada é submetida para uma deformação de quebra, por exemplo, sob tensão ou cisalhamento. De maneira tal a assegurar o comportamento de ruptura desejado, uma fraqueza estrutural pode ser deliberadamente introduzida para o conector.
[0079] Como é mostrado na Figura 8, que representa um adicional exemplo de um conector de ruptura, um ou mais pinos (26) podem ser proporcionados para conectar a placa externa (20) para a camada externa relativamente dura. Sob um impacto acima de um determinado limiar, o um ou mais pinos (26) podem ser configurados para quebrar e/ou para quebra a partir da placa externa (20) e/ou quebra a partir da camada relativamente dura (2).
[0080] Em algumas disposições, a ruptura do conector (25) pode resultar em completa liberação da placa externa (20) de maneira tal que não é mais de nenhuma forma conectada para o restante do capacete. Em outras concretizações, uma placa externa (20) pode ser conectada por um primeiro tipo de conector (25) que se rompe sob um impacto e um segundo tipo de conector que não é suficiente sozinho para completamente segurar a placa externa para o restante do capacete na ausência de um impacto. Em uma tal disposição, depois da ruptura do primeiro tipo de conector, o segundo tipo de conector pode prevenir que a placa externa venha a sofrer quebra inteiramente livre a partir do restante do capacete.
[0081] Em uma disposição, pelo menos um conector pode ser configurado para destacavelmente conectar a placa externa. Por exemplo, o conector pode ser configurado de maneira tal que ele pode ser destacado e reatado múltiplas vezes. Um tal conector pode ser configurado de maneira tal que, sob um impacto acima de um determinado limiar, o conector se destaca.
[0082] Por exemplo, a Figura 9 representa uma placa externa (20) conectada por intermédio de um conector de encaixe (30). A Figura 10 representa um adicional exemplo de uma conexão de encaixe, em particular uma assim chamada configuração de pino de encaixe de mola. Como é representado na Figura 10, o conector de pino de encaixe de mola pode incluir um ou mais pinos (31) que em uma extremidade são conectados para uma placa externa (20). A outra extremidade dos pinos (31) inclui uma projeção (32) que se ajusta dentro de um correspondendo recesso (33) dentro de uma parte da camada relativamente dura (2). O conector é liberado por flexão de pelo menos um dos pinos (31) de maneira tal que as projeções (32) são extraídas a partir do correspondente recesso (33). A flexão dos pinos (31) pode ser uma deformação elástica.
[0083] Deveria ser apreciado que a disposição representada na Figura 10 para pelo menos um dos pinos (31) pode ser invertida, de maneira tal que o pino (31) é conectado para a camada relativamente dura (2) e possui uma projeção (32) acomodada dentro de um correspondente recesso dentro de uma parte da placa externa (20).
[0084] Outras conexões liberáveis podem também ser utilizadas para conectar as placas externas (20) para a camada relativamente dura (2). Por exemplo, conectores de encaixe por atrito (conectores de ajuste de fricção) e/ou conexões magnéticas podem também ser utilizado/as.
[0085] Em uma disposição, pelo menos um conector pode ser utilizado para conectar a borda das placas externas para o restante do capacete. Por exemplo, como é representado na Figura 11, um conector (40) pode ser proporcionado que resilientemente conecta a borda de uma placa externa para a borda de uma adjacente placa externa e conecta ambas para a camada relativamente dura (2). O conector (40) pode ser configurado de maneira tal que, sob um impacto para uma ou para ambas das placas externas (20) para as quais ele é conectado, se deforma, por exemplo, elasticamente, ou se rompe, da maneira discutida anteriormente. Em uma disposição, o conector (40) pode ser comoldado para as placas externas (20).
[0086] Em algumas disposições, tal como é mostrado na Figura 12, um ou mais conectores (45) podem ser proporcionados que conectam uma parte periférica de uma respectiva placa externa (20) para a camada relativamente dura (2). Tais conexões (45) podem ser configuradas de maneira tal que, sob um impacto, elas podem se deformar, por exemplo, elasticamente, ou sofrer ruptura, da maneira discutida anteriormente. Como é mostrado na Figura 12, as conexões (45) podem ser dispostas para serem localizadas entre a camada relativamente dura (2) e uma extensão (22) da placa externa (20). Uma tal disposição pode ser proporcionada de maneira tal que o conector (45) não é visível e/ou para reduzir a probabilidade de que o conector (45) venha a ser danificado.
[0087] Em uma disposição que pode ser combinada com quaisquer das disposições discutidas anteriormente, pelo menos uma placa externa pode ser configurada de maneira tal que, na ausência de um impacto para a placa externa, ela possui uma configuração convexa quando vista a partir do exterior do capacete. Uma tal disposição é representada na Figura 13. Como é mostrada na Figura 14, a placa externa (20) pode ser adicionalmente configurada de maneira tal que, como o resultado de um impacto (I), a placa externa (20) pode mudar para uma configuração côncava quando vista a partir do exterior do capacete. Uma tal disposição pode facilitar a liberação da placa externa (20) a partir dos conectores que seguram a mesma, como em uma disposição tal como aquela que é representada na Figura 14, na qual a placa externa (20) se destaca a partir dos conectores.
[0088] Entretanto, deveria ser compreendido que uma tal disposição de uma placa externa (20) que possui uma configuração convexa na ausência de um impacto pode alternativamente ou adicionalmente ser utilizada com uma disposição na qual pelo menos um conector se deforma de maneira tal que a placa externa (20) permanece conectada para o conector. A Figura 15 e a Figura 16, por exemplo, representam uma tal disposição sob nenhum impacto e sob um impacto (I) para uma placa externa (20), respectivamente. Como é mostrado neste exemplo, os conectores (50) podem ser dispostos para conectar as bordas das placas externas (20) para a camada relativamente dura, mas são configurados de maneira tal que eles podem se deformar para permitir que a borda de uma placa externa (20) venha a se mover relativamente para a borda de uma adjacente placa externa (20) para se mover relativamente para a borda de uma adjacente placa externa (20).
[0089] Na disposição que é representada na Figura 15 e na Figura 16, pode também ser proporcionado um par de magnetos (51, 52). Os magnetos (51, 52) podem ser dispostos de maneira tal que um venha a ser montado sobre uma placa externa (20) e o outro venha a ser montado sobre uma camada relativamente dura (2) e de maneira tal que eles repelem um ao outro. Uma tal disposição pode promover a configuração convexa da placa externa (20) na ausência de um impacto para a placa externa (20).
[0090] Em geral, placas externas que são configuradas para mudar a partir de uma configuração convexa para uma configuração côncava sob um impacto podem ser configuradas de maneira tal que elas se deformam elasticamente entre referidas configurações e podem ser repetidamente permutadas a partir de uma configuração para uma outra. Em uma disposição, quando a placa externa está em sua configuração convexa, ela pode ser elasticamente deformada relativamente para seu estado não estressado. Por exemplo, a placa externa pode ser forçada para a configuração convexa por um ou mais conectores enquanto eles permanecem presos. Uma tal disposição pode promover a placa externa, quando liberada, permutando para a configuração côncava.
[0091] A Figura 17 e a Figura 18 representam uma adicional disposição de uma placa externa (20) na ausência de um impacto e depois de um impacto (I) sobre a placa externa (20), respectivamente. Nesta disposição, um conector (60) é proporcionado para segurar uma região central da placa externa (20) para a camada relativamente dura (2). O conector (60) inclui uma seção (61) que se estende a partir da superfície da placa externa (20) para uma placa interna (62). Quando a placa externa (20) está em sua configuração convexa ela segura (mantém) a placa interna (62) dentro de um correspondente recesso (63) dentro da camada relativamente dura (2). Enquanto a placa interna (62) está dentro do recesso (63), a placa externa (20) pode ser prevenida de vir a deslizamento através da superfície da camada relativamente dura (2). Como é mostrado na Figura 18, depois de um impacto (I), a placa externa (20) permuta para sua configuração côncava, liberando a placa interna (62) a partir do recesso (63), permitindo que a placa externa (20) venha a deslizar relativamente para a camada relativamente dura (2).
[0092] A Figura 19 representa uma adicional disposição das placas externas (20). Como é mostrado, em uma tal disposição, as placas externas (20) são livremente montadas sobre a camada relativamente dura (2). Uma camada externa de material deformável (65) é proporcionada no exterior das placas externas (20). A camada externa de material (65) pode ser formada a partir de um tecido, têxtil (pano) ou uma outra folha fina flexível de material. As placas externas (20) são conectadas para a camada externa de material (65) em respectivas localizações. Em uma tal disposição, a camada externa de material pode funcionar como um conector, conectando as placas externas (20) para o restante do capacete e mantendo sua posição inicial relativamente uma para a outra e relativamente para a camada relativamente dura (2). Sob um impacto para uma placa externa (20), a camada externa de material (65) pode se deformar, possibilitando deslizamento da placa externa (20) relativamente para a camada relativamente dura (2) e relativamente para outras placas externas (20).
[0093] Em uma disposição, a superfície externa de um capacete pode ser dividida em um número de placas externas, configuradas para proporcionar cobertura da superfície externa do capacete. Por exemplo, a Figura 20 representa um capacete no qual a superfície externa é dividida em uma placa externa dianteira (70), uma placa externa traseira (71), uma placa externa esquerda (72) e uma placa externa direita (73).
[0094] Em outras disposições, as placas externas podem incluir um padrão (modelo) de repetição de configurações de placa externa padrão. Por exemplo, as placas externas podem ser uma pluralidade de qualquer um de triângulos, quadrados, retângulos, diamantes, pentágonos, hexágonos, círculos, elipses, e lágrimas. Em algumas disposições, podem existir fendas entre bordas de adjacentes placas externas. Tais fendas podem proporcionar espaço no qual uma ou mais conectores são proporcionados como discutido anteriormente. Alternativamente ou adicionalmente, em algumas disposições, a borda de pelo menos uma placa externa pode sobrepor uma borda de uma adjacente placa externa. Adicionalmente, em algumas disposições, um padrão (modelo) de repetição de duas configurações de placa externa padrão pode ser utilizado de maneira tal a se conformar para a configuração da superfície externa de um capacete.
[0095] Em algumas disposições, as placas externas podem ser dispostas sobre (ao longo de) toda a superfície externa do capacete. Alternativamente, uma ou mais placas externas podem ser montadas em uma ou mais regiões da superfície externa do capacete, sem nenhuma de tais placas externas proporcionadas em uma ou mais outras regiões da superfície externa do capacete. Uma tal disposição pode ser apropriada para um capacete que em utilização é mais provável para sustentar significativos impactos oblíquos em particulares regiões.
[0096] Em uso, capacetes podem ser submetidos para impactos a partir de substancialmente qualquer direção. Entretanto, dependendo da utilização de um capacete, impactos a partir de algumas direções podem ser mais comuns do que em outras. Em adição, para determinada força de impacto, um impacto sobre um capacete em uma direção pode provocar mais dano para o usuário do capacete do que um impacto a partir de uma outra direção. Conseqüentemente, em uma disposição, as placas externas e/ou a conexão das placas externas podem ser configuradas para proporcionar uma diferente resposta para impactos em diferentes direções. Em particular, uma placa externa pode ser montada sobre a camada relativamente dura de maneira tal que a força requerida para liberar a mesma, a saber, para mover a mesma relativamente para a camada relativamente dura, pode ser diferente para um impacto a partir de um ângulo relativamente para um impacto a partir de um outro ângulo. Por exemplo, para uma placa externa montada em direção da frente de um capacete, ela pode ser configurada para liberar mais facilmente para um impacto a partir da frente do que para um impacto a partir da lateral da cabeça. Tal otimização das condições sob as quais placas externas se liberam podem diferir para diferentes regiões do capacete.
[0097] Variações da concretização acima descrita da presente invenção são possíveis à luz dos ensinamentos acima mencionados. É para ser compreendido que a presente invenção pode ser praticada de outra maneira do que aquela especificamente descrita aqui sem afastamento a partir do espírito e do escopo da presente invenção.

Claims (15)

1. Capacete (1) compreendendo: uma camada de absorção de energia (3); uma camada relativamente dura (2) que é mais dura do que a camada de absorção de energia (3) e é formada externamente à camada de absorção de energia (3); e uma pluralidade de placas externas (20) montadas sobre a superfície externa da camada relativamente dura (2); em que as placas externas (20) são montadas sobre a camada relativamente dura (2) de maneira tal que, sob um impacto para uma placa externa (20), a placa externa (20) pode deslizar através da camada relativamente dura (2) e se mover relativamente para outras placas externas (20); caracterizado pelo fato de que uma interface de baixa fricção é proporcionada entre a superfície externa da camada relativamente dura (2) e pelo menos uma parte da superfície das placas externas (20) que estão em contato com a superfície externa da camada relativamente dura (2) sob um impacto para uma placa externa (20).
2. Capacete (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de placas externas (20) forma a camada a mais externa do capacete (1).
3. Capacete (1), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que adicionalmente compreende pelo menos um conector (21, 25, 30, 40, 45, 50, 60) associado com cada placa externa (20), configurado para segurar a placa externa (20) para pelo menos uma da camada de absorção de energia (3) e da camada relativamente dura (2) na ausência de um impacto; em que o pelo menos um conector (21, 25, 30, 35, 60) é opcionalmente proporcionado em uma região central da placa externa (20); e em que o pelo menos um conector (40, 50) é ainda opcionalmente proporcionado em uma borda da placa externa (20).
4. Capacete (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que adicionalmente compreende pelo menos um conector (40, 50) associado com pelo menos uma placa externa (20), configurado para segurar a placa externa (20) para uma placa externa (20) adjacente na ausência de um impacto.
5. Capacete (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 5, caracterizado pelo fato de que pelo menos um conector (21, 25, 30, 40, 45, 50, 60) é configurado para se deformar sob um impacto para a placa externa (20) associado com o conector (21, 25, 30, 40, 45, 50, 60); em que o referido conector (21, 25, 30, 40, 45, 50, 60) é opcionalmente configurado para se deformar elasticamente sob um impacto para a placa externa (20) associada com o conector (21, 25, 30, 40, 45, 50, 60); e em que o referido conector (21, 25, 30, 40, 45, 50, 60) é ainda opcionalmente formado a partir de um tecido elástico.
6. Capacete (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 5, caracterizado pelo fato de que pelo menos um conector (21, 25, 30, 40, 45, 50, 60) é configurado para se romper sob um impacto para a placa externa (20) associada com o conector; e em que o conector (25) é opcionalmente um adesivo.
7. Capacete (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 6, caracterizado pelo fato de que pelo menos um conector (21, 25, 30, 40, 45, 50, 60) é configurado para segurar a placa externa (20) em uma posição inicial por pelo menos um de um encaixe, parafuso, fixação mecânica, magneto ou um elemento de ajuste por fricção na ausência de um impacto para a placa externa (20) associada dentro do conector; e o pelo menos um encaixe, parafuso, fixação mecânica, magneto ou um elemento de ajuste por fricção é configurado para liberar a placa externa (20) sob um impacto para a placa externa.
8. Capacete (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma placa externa (20) é configurada de maneira tal que, na ausência de um impacto para a placa externa (20), ela possui uma configuração convexa quando vista a partir do exterior do capacete (1) e, sob um impacto para a placa externa (20), muda para uma configuração côncava quando vista a partir do exterior do capacete (1).
9. Capacete (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 8, caracterizado pelo fato de que o conector (50) é configurado de maneira tal que a mudança de configuração da placa externa (20) libera a placa externa (20) para deslizar relativamente para a camada relativamente dura (2).
10. Capacete (1), de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizado pelo fato de que a pelo menos uma placa externa (20) é conectada a uma placa interna (62) associada proporcionada sobre a superfície interna da camada relativamente dura (2); e quando a referida placa externa (20) está em uma configuração convexa, a placa interna (62) é pressionada contra a superfície interna da camada relativamente dura (2) que pelo menos parcialmente segura a placa externa (20) para a camada relativamente dura na ausência de um impacto da placa externa (20); em que o capacete (1) ainda compreende opcionalmente um recesso (63) formado na superfície interna da camada relativamente dura (2), configurado para receber e para segurar a posição da placa interna (62) relativamente para a camada relativamente dura (2) na ausência de um impacto para a placa externa (20).
11. Capacete (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 10, caracterizado pelo fato de que a placa externa (20) se deforma elasticamente entre referidas configurações convexa e côncava; e/ou em que, quando a placa externa (20) está em referida configuração convexa, ela é elasticamente deformada relativamente para um estado não estressado.
12. Capacete (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que adicionalmente compreende uma camada externa de material (65) proporcionado no exterior da pluralidade de placas externas (20); em que as placas externas (20) são conectadas à camada externa de material (65) em respectivas localizações; e a camada externa de material (65) é configurada para ter capacidade para se deformar para possibilitar movimentação das placas externas (20) relativamente umas às outras e relativamente à camada relativamente dura (2) sob um impacto para uma placa externa (20).
13. Capacete (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que as placas externas (20) incluem um padrão de repetição de uma ou duas configurações de placa externa padrão; em que pelo menos uma configuração de placa externa padrão é opcionalmente um triângulo, um quadrado, um retângulo, um diamante, um pentágono, um hexágono, um círculo, uma elipse e uma lágrima.
14. Capacete (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que as placas são formadas a partir de um material relativamente duro que é mais duro do que a camada de absorção de energia (3); em que as placas externas (20) são opcionalmente montadas de maneira tal que uma placa externa (20) desliza através da camada relativamente dura (2) em resposta a um impacto tangencial ou oblíquo sobre a placa externa (20).
15. Capacete (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma placa externa (20) é montada sobre a camada relativamente dura (2) de maneira tal que, de modo a liberar a placa externa (20) para deslizar através da camada relativamente dura (2) em resposta a um impacto oblíquo, o componente de força requerida do impacto oblíquo sobre a placa externa (20) em uma direção tangencial à superfície de placa externa é maior para uma primeira direção de impacto oblíquo do que para uma segunda direção de impacto oblíquo, onde a primeira direção e a segunda direção possuem diferentes ângulos em torno de um eixo geométrico perpendicular à superfície da placa externa (20) quando projetada em cima da superfície da placa externa (20).
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