BR112019020638B1 - Asa para uma aeronave e aeronave - Google Patents

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Abstract

A presente invenção refere-se a uma asa (2) para uma aeronave que compreende: uma asa principal (4) que tem um revestimento externo (6) que define um espaço interior (8) da asa principal, um aerofólio auxiliar (10) e um conjunto de conexão (12) para conectar de maneira móvel o aerofólio auxiliar à asa principal (4), de modo que o aerofólio auxiliar seja móvel em uma movimentação predefinida entre uma posição retraída e pelo menos uma posição estendida, em que o conjunto de conexão compreende um caminho de aerofólio auxiliar (18) alongado e curvado, em que a primeira seção de extremidade (20) do caminho de aerofólio auxiliar é conectada ao aerofólio auxiliar (12), em que o conjunto de conexão compreende um primeiro mancal (16) que está disposta pelo menos parcialmente fora do espaço interior da asa principal (4), em que o conjunto de conexão compreende um segundo mancal (14), que é separado do primeiro mancal (16) e disposto dentro do espaço interior da asa principal (4), e em que o caminho de aerofólio auxiliar é apoiado de maneira móvel e giratória na asa principal (4) pelo primeiro e segundo mancal, de modo que o primeiro e segundo mancal apoiem a movimentação predefinida. A presente invenção refere-se adicionalmente a uma aeronave que compreende tal asa (2) assim como (...).

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção refere-se a uma asa para uma aero nave.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002] A asa compreende uma asa principal que tem um revesti mento externo que define um espaço interior da asa principal, um ae- rofólio auxiliar e um conjunto de conexão para conectar de maneira móvel o aerofólio auxiliar à asa principal, de modo que o aerofólio auxiliar seja móvel em uma movimentação predefinida entre uma posição retraída e pelo menos uma posição estendida. A posição retraída é, de preferência, uma posição do aerofólio auxiliar para voo de cruzeiro. Em um exemplo, uma posição estendida do aerofólio auxiliar pode se referir à posição do aerofólio auxiliar para uma decolagem. Em um exemplo adicional, pelo menos uma posição estendida do aerofólio auxiliar pode ser uma posição do aerofólio auxiliar para aterrisagem. O conjunto de conexão pode ser configurado de modo que o aerofólio auxiliar seja móvel em uma movimentação predefinida entre a posição retraída e a pelo menos uma posição estendida ou vice-versa.
[003] As asas, muitas vezes, empregam um caminho de aerofólio auxiliar para conectar de maneira móvel o aerofólio auxiliar à asa principal. O aerofólio auxiliar é normalmente conectado a uma primeira seção de extremidade do caminho de aerofólio auxiliar, de modo que um movimento do caminho de aerofólio auxiliar resulte em um movimento correspondente do aerofólio auxiliar, de preferência, uma trajetória longa predeterminada. A fim de obter um maior efeito sustentação da asa, o aerofólio auxiliar será movido para a posição estendida, por exemplo, para decolagem ou aterrisagem. Em particular, durante voo de cruzeiro, o aerofólio auxiliar é movido de volta para a posição retra- ída. O movimento entre a posição retraída e a pelo menos uma posição estendida é apoiado e/ou garantido pelo conjunto de conexão. No entanto, o conjunto de conexão pode exigir um espaço considerável na porção de bordo de ataque da asa principal, de modo que uma longa- rina frontal da asa principal tenha de ser penetrada normalmente pelo caminho de aerofólio auxiliar, quando o aerofólio auxiliar for movido para a posição retraída. A fim de permitir que o caminho de aerofólio auxiliar penetre na longarina frontal da asa principal, uma abertura na longarina frontal pode ser necessária. No entanto, a área atrás da lon- garina frontal da asa principal normalmente serve como a área para o tanque de combustível. Como resultado, pode ser fornecido um espaço semelhante a tubo aberto de um lado que começa com a abertura na longarina frontal. Esse espaço pode servir, então, para receber a parte do caminho de aerofólio auxiliar que penetra na longarina frontal, quando o aerofólio auxiliar estiver, então, na posição retraída. Como resultado, uma construção da asa principal com uma possibilidade de um caminho de aerofólio auxiliar penetrar a longarina frontal da asa principal pode ser uma construção complexa.
BREVE SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[004] Consequentemente, um objeto da presente invenção pode ser fornecer uma asa para uma aeronave com um conjunto de conexão mais compacto, que é configurado para conectar de maneira móvel o aerofólio auxiliar à asa principal. Em particular, este pode ser avançado, caso o conjunto de conexão seja configurado, de modo que o caminho de aerofólio auxiliar não penetre na longarina frontal, caso o aerofólio auxiliar esteja na posição retraída.
[005] De acordo com um primeiro aspecto da presente invenção, o objeto é solucionado pela matéria da reivindicação 1. Desse modo, o objetivo é obtido por uma asa de uma aeronave, em que a asa compreende uma asa principal que tem um revestimento externo que defi ne um espaço interior da asa principal, um aerofólio auxiliar e um conjunto de conexão para conectar de maneira móvel o aerofólio auxiliar à asa principal, de modo que o aerofólio auxiliar seja móvel em uma movimentação predefinida entre uma posição retraída e pelo menos uma posição estendida. O conjunto de conexão compreende adicionalmente um caminho de aerofólio auxiliar alongado e curvado. A primeira seção de extremidade do caminho de aerofólio auxiliar é conectada ao aerofólio auxiliar. O conjunto de conexão compreende adicionalmente um primeiro mancal que está disposto dentro do espaço interior da asa principal. O conjunto de conexão compreende ainda adicionalmente um segundo mancal, que é separado do primeiro mancal e disposto pelo menos parcialmente no exterior do espaço interior da asa princi-pal. O caminho de aerofólio auxiliar é apoiado de maneira móvel e giratória na asa principal pelo primeiro e segundo mancal, de modo que o primeiro e segundo mancal apoiem a movimentação predefinida.
[006] Como resultado, o primeiro mancal e o segundo mancal são usados para apoiar pelo menos indiretamente o aerofólio auxiliar na asa principal, de modo que o aerofólio auxiliar seja móvel em relação à asa principal entre a posição retraída e a pelo menos uma posição estendida. O primeiro mancal está disposto dentro, em particular, completamente dentro, do espaço interior da asa principal. No entanto, o segundo mancal situado pelo menos parcialmente fora do espaço interior da asa principal. Como efeito, tanto o primeiro mancal quanto o segundo mancal podem estar disposto próximo ao bordo de ataque dianteiro da asa principal.
[007] Além disso, o caminho de aerofólio auxiliar é configurado como um caminho de aerofólio auxiliar curvado. Como efeito, o caminho de aerofólio auxiliar pode ser projetado com um comprimento curto ao longo de seu formato curvado e/ou com dimensões externas pequenas. Em outras palavras, o caminho de aerofólio auxiliar pode ser compacto. Desse modo, o caminho de aerofólio auxiliar pode compreender um formato externo curvado e/ou uma linha central curvada. A curvatura do caminho de aerofólio auxiliar pode se referir a todo o caminho de aerofólio auxiliar como tal ou pelo menos a uma a parte ou seção do caminho de aerofólio auxiliar. Por exemplo, o caminho de aerofólio auxiliar pode compreender uma seção de formato curvado, que é configurado para se engatar ao primeiro e segundo mancal. A seção restante do caminho de aerofólio auxiliar pode ter um formato diferente. Por exemplo, uma segunda seção de extremidade e/ou uma seção intermediária do caminho de aerofólio auxiliar pode compreender um formato externo curvado e/ou uma linha central curvada. No entanto, o caminho de aerofólio auxiliar também pode ser curvado completamente o que resulta em um formato externo completamente curvado e/ou uma linha central completamente curvada.
[008] Como resultado da curvatura do caminho de aerofólio auxi liar e da disposição do primeiro e segundo mancal, o aerofólio auxiliar pode ser movido de uma posição estendida até a posição retraída sem exigir um grande espaço para o caminho de aerofólio auxiliar na porção de bordo de ataque da asa principal. Em particular, até mesmo na posição retraída pode não haver necessidade de o caminho de aerofó- lio auxiliar penetrar na longarina frontal da asa principal. Em vez disso, o caminho de aerofólio auxiliar e o primeiro e segundo mancal podem ser configurados de modo que uma segunda seção de extremidade do caminho de aerofólio auxiliar seja guiada em uma trajetória curvada dentro do espaço interior da asa principal sem penetrar na longarina frontal. Nesse caso, a longarina frontal da asa principal pode ter uma complexidade reduzida e/ou pode até mesmo garantir maior rigidez da asa principal.
[009] Apoiar a movimentação predefinida do aerofólio auxiliar po de se referir à capacidade e/ou configuração do primeiro mancal e o segundo mancal para guiar o caminho de aerofólio auxiliar e/ou manter o caminho de aerofólio auxiliar conectado de maneira móvel/giratória à asa principal durante a movimentação predefinida do aerofólio auxiliar entre a posição retraída e o pelo menos uma posição estendida ou vice-versa. Em particular, isso pode se referir à configuração do primeiro mancal e o segundo mancal, de modo que a movimentação predefini- da possa ser garantida.
[0010] Em um exemplo adicional, a primeira seção de extremidade do caminho de aerofólio auxiliar pode ser conectada de maneira firma ao aerofólio auxiliar. Como resultado, o aerofólio auxiliar pode ser estacionário fixo à primeira seção de extremidade do caminho de aerofó- lio auxiliar. No entanto, outras conexões entre a primeira seção de extremidade do caminho de aerofólio auxiliar e o aerofólio auxiliar também podem ser possíveis.
[0011] De acordo com uma modalidade preferencial da asa, o ca minho de aerofólio auxiliar compreende uma segunda seção de extremidade que pode ser oposta à primeira seção de extremidade. Em um exemplo, a segunda seção de extremidade do caminho de aerofólio auxiliar é conectada de maneira móvel e giratória ao segundo mancal, de modo que a segunda seção de extremidade do caminho de aerofó- lio auxiliar seja móvel ao longo de uma trajetória predefinida definida pelo segundo mancal ao mesmo tempo que é conectada à asa principal por meio da guia.
[0012] Em um exemplo, o segundo mancal pode ser configurado para conectar de maneira móvel e giratória a segunda seção de extremidade do caminho de aerofólio auxiliar ao longo da trajetória curvada predefinida. Por exemplo, o segundo mancal pode ser configurado como uma guia deslizante, uma guia de rodete ou outra guia que é configurada para realizar a função respectiva conforme preferencialmente descrito anteriormente.
[0013] De acordo com uma modalidade preferencial da asa, uma seção intermediária do caminho de aerofólio auxiliar é apoiada de maneira móvel e giratória na asa principal pelo primeiro mancal. A seção intermediária do caminho de aerofólio auxiliar pode se referir a uma seção do caminho de aerofólio auxiliar que é disposta entre a primeira seção de extremidade do caminho de aerofólio auxiliar e a segunda seção de extremidade do caminho de aerofólio auxiliar. No entanto, a seção intermediária do caminho de aerofólio auxiliar não necessariamente se fixa à primeira seção de extremidade e/ou à segunda seção de extremidade.
[0014] De acordo com uma modalidade preferencial da asa, a se ção intermediária do caminho de aerofólio auxiliar compreende um perfil cruzado constante. Desse modo, a seção intermediária do caminho de aerofólio auxiliar pode compreender uma dimensão externa constante, em particular, um diâmetro externo constante e/ou, em particular, um diâmetro interno constante, ao longo do contorno curvado da seção intermediária. Em um exemplo, a seção intermediária do caminho de aerofólio auxiliar compreende uma altura constante em uma direção radial do caminho de aerofólio auxiliar. Resultante do formato curvado, o diâmetro externo constante e/ou a altura constante, o primeiro mancal pode ser configurado para garantir engate contínuo à seção intermediária do caminho de aerofólio auxiliar. Como resultado, uma conexão sem folga entre engrenagens pode ser fornecida entre o primeiro mancal e o caminho de aerofólio auxiliar.
[0015] De acordo com uma modalidade preferencial da asa, a asa principal compreende uma longarina frontal, de modo que a longarina frontal e o revestimento externo da asa principal definam uma porção frontal do espaço interior, em que o segundo mancal é disposto completamente dentro da porção frontal do espaço interior. Como efeito, o segundo mancal, em particular, configurado como uma guia de rodete, não penetra no revestimento externo da asa principal e/ou não penetra na longarina frontal da asa principal. Consequentemente, o segundo mancal não exige uma complexidade aumentada da longarina frontal da asa principal ou uma complexidade mais alta do revestimento externo. Com um efeito adicional, a porção de ataque da asa principal pode ser construída com menos complexidade.
[0016] De acordo com uma modalidade preferencial adicional da asa, o conjunto de conexão e o caminho de aerofólio auxiliar são configurados, de modo que uma segunda seção de extremidade do caminho de aerofólio auxiliar permaneça dentro da porção frontal do espaço interior da asa principal, aso o aerofólio auxiliar seja movido para a posição retraída. Por meio do conjunto de conexão, o aerofólio auxiliar pode ser movido em relação à asa principal de uma posição estendida para a posição retraída. Como resultado, o caminho de aerofólio auxiliar é retraído em direção ao espaço interior da asa principal e/ou no espaço interior da asa principal. Conforme descrito na introdução, na técnica anterior isso causou uma penetração da longarina frontal. No entanto, o conjunto de conexão e o caminho de aerofólio auxiliar da presente invenção são configurados, de modo que a segunda seção de extremidade do caminho de aerofólio auxiliar permaneça dentro da porção frontal do espaço interior da asa principal, até mesmo caso o aerofólio auxiliar seja movido para a posição retraída. Desse modo, o caminho de aerofólio auxiliar não penetra na longarina frontal. A asa principal, em particular, a longarina frontal, pode ser, portanto, construída com menos complexidade.
[0017] De acordo com uma modalidade preferencial adicional da asa, o segundo mancal é configurado como uma guia alongada, em particular, uma guia alongada de mancal de rodetes que está disposta dentro da asa principal, em que a segunda seção de extremidade do caminho de aerofólio auxiliar é conectada de maneira móvel e giratória à guia, de modo que a segunda seção de extremidade do caminho de aerofólio auxiliar seja móvel ao longo de uma trajetória predefinida, em particular, trajetória curvada, definida pela guia ao mesmo tempo que é conectada à asa principal por meio da guia. Como resultado, a guia pode ser configurada para guiar a segunda seção de extremidade do caminho de aerofólio auxiliar, de modo que passe no interior do espaço interior, em particular, no interior da porção frontal do espaço interior, de modo que a segunda seção de extremidade do caminho de ae- rofólio auxiliar não penetra ou atinja a longarina frontal da asa principal. Em vez disso, a guia pode ser configurada para garantir que a segunda seção de extremidade permaneça no interior da porção frontal do espaço interior da asa principal.
[0018] De acordo com uma modalidade preferencial adicional da asa, a guia é uma guia curvada, de modo que pelo menos uma seção da trajetória seja curvada. Em um exemplo, a trajetória total pode ser curvada ou a trajetória pode ser curvada completamente. De preferência, a curvatura da trajetória é constante. Em outro exemplo, no entanto, a curvatura pode não ser constante. Em vez disso, diferentes seções da trajetória podem ter diversas curvaturas. Em um exemplo adicional, pelo menos uma seção da trajetória é curvada. Desse modo, outra seção da trajetória pode não ser curvada, embora a guia seja uma guia curvada. Em um exemplo, a guia pode compreender uma parte que tem uma forma reta e pelo menos na parte que tem uma forma curvada, de modo que a trajetória correspondente definida pela guia possa compreender uma seção, que é uma seção reta e pelo menos uma seção adicional, que é curvada, em particular, seção completamente curvada. A guia curvada e a trajetória resultante como uma trajetória curvada pode fornecer a vantagem de que um movimento do aerofólio auxiliar por meio do conjunto de conexão evita a colisão entre o aerofólio auxiliar e a asa principal ao mesmo tempo que fornece van- tagens adicionais. Por exemplo, o conjunto de conexão, em particular, sua guia curvada, pode ser configurado de modo que o aerofólio auxiliar seja movido basicamente pelo menos de maneira continuamente para frente e para baixo, de modo que o aerofólio auxiliar possa estar abaixo e à frente do bordo de ataque dianteiro da asa principal, caso o aerofólio auxiliar esteja em uma posição estendida. Em um exemplo adicional, o conjunto de conexão, em particular, sua guia curvada, pode ser configurado de modo que o aerofólio auxiliar pelo menos seja basicamente movido inicialmente para frente e, após isso, movido em um movimento combinado para baixo e para frente, de modo que o aerofólio auxiliar possa estar abaixo e à frente do bordo de ataque di-anteiro da asa principal, caso o aerofólio auxiliar esteja em uma posição estendida. Além disso, a curvatura da trajetória pode ser adaptada, de modo que pelo menos duas posições estendidas possam ser atingidas ao longo da trajetória, uma após a outra. Uma dentre as posições estendidas pode se referir à posição de decolagem do aerofólio auxiliar, em que a outra posição estendida pode se referir à posição de aterrisagem do aerofólio auxiliar, ou vice-versa.
[0019] De acordo com uma modalidade preferencial adicional da asa, a guia e o caminho de aerofólio auxiliar são configurados, de modo que uma curvatura da trajetória coincide com uma curvatura do caminho de aerofólio auxiliar. A curvatura da trajetória pode corresponder ou pode ser denominada de linha central curvada da trajetória. A curvatura do caminho de aerofólio auxiliar pode corresponder ou pode ser denominada de linha central curvada do caminho de aerofólio auxiliar. Desse modo, o caminho de aerofólio auxiliar pode ser guiado pelo conjunto de conexão, em particular, o primeiro mancal e a guia (como o segundo mancal), a fim de apoiar a movimentação predefinida do aerofólio auxiliar, de modo que uma trajetória do caminho de aero- fólio auxiliar, e desse modo, sua curvatura ou linha central, coincida com a curvatura ou linha central da trajetória. Como efeito, o conjunto de conexão pode exigir apenas um espaço pequeno considerável da porção frontal do espaço interior da asa principal.
[0020] De acordo com uma modalidade preferencial adicional da asa, a guia é configurada como uma guia de mancal de rodetes. Tal guia de mancal de rodetes também pode ser uma guia curvada. Desse modo, a referência pode ser feita com relação às explicações fornecidas anteriormente de maneira análoga. Uma guia de mancal de rode- tes pode fornecer adicionalmente a vantagem de um atrito inferior. Por exemplo, a guia de mancal de rodetes pode compreender um trilho de orientação e um rodete de orientação. O rodete de orientação pode ser conectado de maneira giratória à segunda seção de extremidade do caminho de aerofólio auxiliar e se engata adicionalmente ao trilho de orientação, de modo que o trilho de orientação guie o rodete de orientação ao longo da trajetória definido pela guia. O trilho de orientação pode ser um trilho de orientação curvado, em particular, um trilho de orientação curvado pelo menos parcialmente ou um trilho de orientação completamente curvado. A curvatura do trilho de orientação pode caracterizar a curvatura da guia. Como efeito, o trilho de orientação e o rodete de orientação podem se engatar entre si, de modo que a segunda seção de extremidade do caminho de aerofólio auxiliar seja móvel ao longo de uma trajetória curvada da guia ao mesmo tempo que é conectada à asa principal por meio da guia.
[0021] De acordo com uma modalidade preferencial adicional da asa, o primeiro mancal é configurado como um mancal de rodetes que compreende um par de rodetes, em que pelo menos um rodete dentre o par de rodetes é disposto pelo menos parcialmente fora do espaço interior da asa principal. Em um exemplo, um rodete dentre o par de rodetes está disposto parcial ou completamente fora do espaço interior da asa principal. Desse modo, o dito rodete pode ser disposto comple- ta o parcialmente fora e/ou acima da porção de bordo de ataque da asa principal. O outro rodete do par de rodetes pode ser disposto no interior do espaço interior da asa principal. No entanto, em um exemplo, o outro rodete do par de rodetes também pode ser disposto parcial ou completamente fora do espaço interior da asa principal.
[0022] De acordo com uma modalidade preferencial adicional da asa, a seção intermediária do caminho de aerofólio auxiliar é guiada pelo par de rodetes, de modo que cada rodete dentre o par de rodetes apoie um lado oposto da seção intermediária do caminho de aerofólio auxiliar. Como efeito, uma alta orientação pode ser garantida.
[0023] De acordo com uma modalidade preferencial adicional da asa, o caminho de aerofólio auxiliar compreende um perfil cruzado em H ou um perfil cruzado em U que resulta em pelo menos um sulco, em que o par de rodetes se engata a pelo menos um sulco.
[0024] De acordo com uma modalidade preferencial adicional da asa, um elemento de cobertura está disposto fora do revestimento externo da asa principal, de modo que o cubra pelo menos parcialmente elemento de cobertura pelo menos uma parte do primeiro mancal que é disposto fora do espaço interior da asa principal. O elemento de cobertura pode ser denominado de placa protetora ou a placa de proteção. Como efeito, a proteção pode ser mantida longe da parte do primeiro mancal que está disposto fora do espaço interior da asa principal. Como efeito, a operação do primeiro mancal pode ser garantida com maior confiabilidade.
[0025] De acordo com um segundo aspecto da presente invenção, o objeto da presente invenção pode ser solucionado por uma aeronave que compreende os recursos da reivindicação 14. Desse modo, o objeto pode ser obtido por uma aeronave que compreende pelo menos uma asa conforme descrito no contexto do primeiro aspecto da presente invenção.
[0026] Deve-se verificar que as modalidades, recursos, efeitos e/ou vantagens preferenciais, até descritos anteriormente no contexto da asa, de acordo com o primeiro aspecto da presente invenção, também podem estar relacionados de maneira análoga à aeronave de acordo com outro segundo aspecto da presente invenção, pelo menos de maneira análoga.
[0027] De acordo com um terceiro aspecto da presente invenção, o objeto da presente invenção pode ser solucionado por um conjunto de conexão que compreende os recursos da reivindicação 14. Desse modo, o objeto é obtido por um conjunto de conexão para conectar de maneira móvel o aerofólio auxiliar a uma asa principal de uma aeronave, de modo que o aerofólio auxiliar seja móvel em uma movimentação predefinida entre uma posição retraída e pelo menos uma posição estendida. O conjunto de conexão compreende um caminho de aerofólio auxiliar alongado e curvado. A primeira seção de extremidade do caminho de aerofólio auxiliar é configurada para ser conectada ao aero- fólio auxiliar, em que o conjunto de conexão compreende um primeiro mancal, que é configurado para ser conectado mecanicamente a pelo menos um componente estrutural da asa principal, de modo que seja disposto pelo menos parcialmente fora do espaço interior da asa principal. O conjunto de conexão compreende um segundo mancal, que é separado do primeiro mancal e é configurado para ser conectado mecanicamente a pelo menos um componente estrutural interno da asa principal, de modo que o segundo mancal seja disposto dentro do espaço interior da asa principal. O caminho de aerofólio auxiliar é apoiado de maneira móvel e giratória pelo primeiro e segundo mancal, de modo que o primeiro e segundo mancal apoiem a movimentação pre- definida.
[0028] Entende-se que, sem repetir aqui todas as explicações, exemplos, recursos, efeitos e/ou vantagens dotadas de referência à asa para a aeronave, o conjunto de conexão como tal de acordo com o terceiro aspecto da presente invenção está destinado a ser configurado para ser conectado aos componentes estruturais das asas principais, de modo que os efeitos da asa que compreende o respectivo conjunto de conexão de acordo com o primeiro aspecto da invenção possam ser fornecido. Desse modo, todos os exemplos, explicações, recursos e/ou vantagens fornecidos, embora dotados de referência ao conjunto de conexão da asa de acordo com o primeiro aspecto da invenção, também estão destinados a serem fornecidos de maneira análoga para o conjunto de conexão de acordo com o terceiro aspecto da presente invenção, em particular, para pelo menos uma dentre as seguintes modalidades do conjunto de conexão.
[0029] Em um exemplo, um componente estrutural da asa principal também pode ser denominado de estrutura de asa. Em um exemplo adicional, o componente estrutural pode ser pelo menos um dentre uma longarina da asa principal, uma nervura da asa principal e/ou um reforçador da asa principal.
[0030] De acordo com uma modalidade preferencial do conjunto de conexão, o conjunto de conexão é configurado para ser conectado mecanicamente a uma nervura de bordo de ataque da asa principal, uma seção de bordo de ataque dianteira de uma nervura da asa principal, um bordo de ataque revestimento, uma seção de bordo de ataque dianteira do revestimento e/ou uma longarina frontal.
[0031] De acordo com uma modalidade preferencial do conjunto de conexão, uma seção intermediária do caminho de aerofólio auxiliar é apoiada de maneira móvel e giratória pelo primeiro mancal.
[0032] De acordo com uma modalidade preferencial adicional do conjunto de conexão, em que a seção intermediária do caminho de aerofólio auxiliar compreende um perfil cruzado constante.
[0033] De acordo com uma modalidade preferencial adicional do conjunto de conexão, o conjunto de conexão é configurado de modo que o segundo mancal do conjunto de conexão seja completamente passível de disposição dentro de uma porção frontal do espaço interior da asa principal, em que a asa principal compreende uma longarina frontal, de modo que a longarina frontal e o revestimento externo da asa principal defina a porção frontal do espaço interior.
[0034] De acordo com uma modalidade preferencial adicional do conjunto de conexão, o conjunto de conexão e o caminho de aerofólio auxiliar curvado são configurados, de modo que uma segunda seção de extremidade do caminho de aerofólio auxiliar permaneça dentro da porção frontal do espaço interior, caso o aerofólio auxiliar seja movido para a posição retraída.
[0035] De acordo com uma modalidade preferencial adicional do conjunto de conexão, o segundo mancal é configurado como uma guia alongada para ser disposta dentro da asa principal, em que a segunda seção de extremidade do caminho de aerofólio auxiliar é conectada de maneira móvel e giratória à guia, de modo que a segunda seção de extremidade do caminho de aerofólio auxiliar seja móvel ao longo de uma trajetória predefinida definida pela guia ao mesmo tempo que é conectável à asa principal por meio da guia.
[0036] De acordo com uma modalidade preferencial adicional do conjunto de conexão, a guia é uma guia curvada, de modo que pelo menos uma seção da trajetória seja curvada.
[0037] De acordo com uma modalidade preferencial adicional do conjunto de conexão, a guia e o caminho de aerofólio auxiliar são con-figurados, de modo que uma curvatura da trajetória coincide com uma curvatura do caminho de aerofólio auxiliar.
[0038] De acordo com uma modalidade preferencial adicional do conjunto de conexão, a guia é configurada como uma guia de mancal de rodetes.
[0039] De acordo com uma modalidade preferencial adicional do conjunto de conexão, o primeiro mancal é um mancal de rodetes que compreende um par de rodetes, em que o primeiro mancal é configurado para ser conectado mecanicamente a pelo menos um componente estrutural da asa principal, de modo que pelo menos um rodete dentre o par de rodetes seja pelo passível de disposição menos parcialmente fora do espaço interior da asa principal.
[0040] De acordo com uma modalidade preferencial adicional do conjunto de conexão, a seção intermediária do caminho de aerofólio auxiliar é guiada pelo par de rodetes, de modo que cada rodete dentre o par de rodetes apoie um lado oposto da seção intermediária do caminho de aerofólio auxiliar.
[0041] De acordo com uma modalidade preferencial adicional do conjunto de conexão, o caminho de aerofólio auxiliar compreende um perfil cruzado em H ou um perfil cruzado em U que resulta em pelo menos um sulco, em que o par de rodetes se engata ao pelo menos um sulco.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0042] Recursos, vantagens e possibilidades de aplicação adicio nais da presente invenção podem ser derivados da descrição a seguir de modalidades e/ou os desenhos exemplificativas. Desse modo, todos os recursos descritos e/ou retratados visualmente por si só e/ou em qualquer combinação podem formar uma matéria vantajosa e/ou recursos da presente invenção independentemente de sua combinação nas reivindicações individuais ou suas dependências. Além disso, nos desenhos, as mesmas referências numéricas podem indicar objetos iguais ou semelhantes.
[0043] A Figura 1 ilustra esquematicamente uma vista em corte transversal em toda a direção no sentido da asa de uma primeira modalidade da asa para uma aeronave de acordo com a presente inven- ção.
[0044] A Figura 2 ilustra esquematicamente uma vista em corte transversal em toda a direção no sentido da asa de uma segunda modalidade de uma parte da asa para uma aeronave de acordo com a presente invenção.
[0045] A Figura 3 ilustra esquematicamente uma vista em corte transversal em toda a direção no sentido da asa de uma terceira modalidade de uma parte da asa para uma aeronave de acordo com a presente invenção.
[0046] A Figura 4 ilustra esquematicamente uma vista de uma ae ronave, de acordo com a presente invenção.
[0047] A Figura 1 ilustra esquematicamente a asa 2 para uma ae ronave 1 em uma vista em corte transversal, de acordo com uma modalidade preferencial da presente invenção. Um exemplo de uma aeronave 1 é ilustrado esquematicamente na Figura 4.
[0048] A asa 2 compreende a asa principal 4, um conjunto de co nexão 12 e um aerofólio auxiliar 10. Um revestimento externo 6 da asa principal 4 define um espaço interior 8 da asa principal 4. O espaço interior 8 é, de preferência, dividido por cordas e longarinas 28. 29. Em um exemplo, a asa principal 4 compreende pelo menos uma longarina frontal 28 e uma longarina traseira 29. Desse modo, a longarina frontal 28 e o revestimento externo 6 da asa principal 4 definem, de preferência, uma porção frontal 30 do espaço interior 8.
[0049] As Figuras 2 a 4 ilustram esquematicamente modalidades de uma porção de ataque dianteira da asa 2, em particular, uma porção de ataque dianteira da asa principal 4, um conjunto de conexão 12 e um aerofólio auxiliar 10, cada em uma vista em corte transversal.
[0050] Conforme ilustrado a título de exemplo na Figura 2, o con junto de conexão 12 é configurado para conectar de maneira móvel o aerofólio auxiliar 10 à asa principal 4. O conjunto de conexão 12 é con- figurado adicionalmente, de modo que o aerofólio auxiliar 10 seja móvel em relação à asa principal 4 em uma movimentação predefinida entre uma posição retraída e pelo menos uma posição estendida. A Figura 2 ilustra esquematicamente o aerofólio auxiliar 10 que é movido para a posição retraída.
[0051] A Figura 3 ilustra esquematicamente, de maneira básica, a mesma asa 2, conforme ilustrado na Figura 2, no entanto, o aerofólio auxiliar 10 é movido para uma posição estendida. Como resultado, o conjunto de conexão 12 permite mover e/ou guiar o aerofólio auxiliar 10 entre a posição retraída e a posição estendida ou vice-versa.
[0052] O conjunto de conexão 12 compreende um primeiro mancal 16. O primeiro mancal 16 é, de preferência, configurado como um mancal de rodetes. O primeiro mancal 16 está disposto pelo menos parcialmente fora do espaço interior 8 da asa principal 4.
[0053] O conjunto de conexão 12 compreende adicionalmente um segundo mancal 14. O segundo mancal 14 está disposto dentro, de preferência, completamente dentro, do espaço interior 8 da asa principal 4. Além disso, o primeiro mancal 16 e o segundo mancal 14 são separados entre si. Cada um dos mancais 14, 16 pode ser fixo mecanicamente a pelo menos um componente estrutural interno da asa principal 4. Por exemplo, cada um dos mancais 14, 16 pode ser fixado pelo menos a uma longarina, pelo menos uma nervura e/ou pelo menos um reforçador.
[0054] O segundo mancal 14 é, de preferência, configurado como uma guia alongada ou como uma guia de mancal de rodetes alongadas. Desse modo, o segundo mancal 14 também pode ser denominado de guia 14.
[0055] Além disso, o conjunto de conexão 12 compreende um ca minho de aerofólio auxiliar 18 alongado e curvado. Desse modo, o caminho de aerofólio auxiliar 18 pode ser caracterizado por um formato externo curvado e/ou contorno externo curvado. Em particular, p caminho de aerofólio auxiliar pode compreender um formato cruzado semelhante a segmento circular.
[0056] O caminho de aerofólio auxiliar 18 é apoiado de maneira móvel e giratória na asa principal 4 pelo primeiro mancal 16 e pelo segundo mancal 14, em particular, configurado como uma guia, de modo que o primeiro e segundo mancal 14, 16 apoiem a movimentação pre- definida do aerofólio auxiliar 10, em particular, entre a posição retraída e pelo menos uma posição estendida ou vice-versa. Durante a movimentação predefinida do aerofólio auxiliar 10, o caminho de aerofólio auxiliar 18 pode ser parcialmente "conduzido para fora" do espaço interior 8 da asa principal 4 ou parcialmente "conduzido para dentro" do espaço interior 8 da asa principal 4, respectivamente.
[0057] Uma primeira seção de extremidade 20 do caminho de ae- rofólio auxiliar 18 é conectada ao aerofólio auxiliar 10. Essa conexão pode ser uma conexão fixa de maneira firme. Uma seção adicional do caminho de aerofólio auxiliar 18 pode ser conectada de maneira móvel e giratória ao segundo mancal 14. A seção adicional do caminho de aerofólio auxiliar 18 pode ser uma segunda seção de extremidade 22 do caminho de aerofólio auxiliar 18. Caso o segundo mancal 14 seja configurado como a guia, a segunda seção de extremidade 22 do caminho de aerofólio auxiliar 18 pode ser conectada de maneira móvel e giratória à guia 14, de modo que a segunda seção de extremidade 22 do caminho de aerofólio auxiliar 18 seja móvel ao longo de uma trajetória predefinida definida pela guia 14 ao mesmo tempo que é conectada à asa principal 4 por meio da guia 14.
[0058] Além disso, uma seção intermediária 24 do caminho de ae- rofólio auxiliar 18 pode ser apoiada de maneira móvel e giratória na asa principal 4 pelo primeiro mancal 16, em particular, de modo que o primeiro mancal 16 e o segundo mancal 14 apoiem a movimentação predefinida do aerofólio auxiliar 10. A seção intermediária 24 do caminho de aerofólio auxiliar 18 pode se referir a uma seção do caminho de aerofólio auxiliar 18 que é disposta entre a primeira seção de extremidade 20 do caminho de aerofólio auxiliar 18 e a segunda seção de extremidade 22 do caminho de aerofólio auxiliar 18.
[0059] Um ponto de conexão 26 pode se referir à seção adicional ou à segunda seção de extremidade 22 do caminho de aerofólio auxiliar 18, em que o caminho de aerofólio auxiliar 18 é conectado de maneira móvel ao segundo mancal 14. Caso o segundo mancal 14 seja configurado como a guia, em particular, como uma guia de mancal de rodetes, o ponto de conexão 26 pode se mover em direção ao primeiro mancal 16, quando o aerofólio auxiliar 10 se move da posição retraída para a posição estendida. A fim de permitir o mínimo possível de forças atuando sobre o primeiro mancal 16 e/ou sobre o segundo mancal 14, em particular, configurado como a guia de mancal de rodetes, é desejável manter a distância entre o ponto de conexão 26 e o primeiro mancal 16 a maior possível.
[0060] Constatou-se que a distância entre o ponto de conexão 26 e o primeiro mancal 16 pode ser aumentada, em particular, o maior possível, caso pelo menos uma parte do primeiro mancal 16 esteja disposta fora do espaço interior 8 da asa principal 4. Em um exemplo, pelo menos, uma parte do primeiro mancal 16 que se estende para frente até o bordo de ataque dianteiro da asa principal 4. Como resultado adicional da disposição do primeiro mancal 16 de modo que esteja pelo menos parcialmente fora do espaço interior 8 da asa principal 4, o segundo mancal 14, em particular, configurado como a guia de mancal de rodetes, pode ser disposto mais próximo do bordo de ataque dianteiro da asa principal 4. Como efeito, o comprimento do caminho de aerofólio auxiliar 18 (ao longo de sua linha central curvada) entre a primeira seção de extremidade 20 e a segunda seção de extre- midade oposta 22 pode ser diminuído e/ou consideravelmente curto. Em um exemplo, o comprimento do caminho de aerofólio auxiliar 18 pode ser limitado a um comprimento, de modo que a segunda seção de extremidade 22 do caminho de aerofólio auxiliar 18 não penetre na longarina frontal 28 da asa principal 4, caso o aerofólio auxiliar 10 seja movido para sua posição retraída, por exemplo, conforme é ilustrado esquematicamente na Figura 2.
[0061] Em um exemplo, a asa principal 4 compreende uma longa- rina frontal 28, de modo que a longarina frontal 28 e o revestimento externo 6 da asa principal 4 definam uma porção frontal 30 do espaço interior 8. Desse modo, a porção frontal 30 do espaço interior 8 pode se referir ao espaço interior 8 definido por uma então chamada seção em D da asa principal 4. É preferencial que o segundo mancal 14 seja disposto dentro da porção frontal 30 do espaço interior 8. Desse modo, o segundo mancal 14, em particular, configurado como a guia de man- cal de gira pode não penetrar o revestimento externo 6 e/ou pode não penetrar a longarina frontal 28 da asa principal 4.
[0062] Caso o segundo mancal 14 seja configurado como a guia de mancal de rodetes 14, a segunda seção de extremidade 22 do caminho de aerofólio auxiliar 18 pode ser conectada de maneira móvel e giratória à guia de mancal de rodetes 14, de modo que a segunda seção de extremidade 22 do caminho de aerofólio auxiliar 18 seja móvel ao longo da trajetória predefinida, em particular, trajetória curvada, definida pela guia de mancal de rodetes 14. Como resultado, impede-se que a segunda seção de extremidade 22 do caminho de aerofólio auxiliar 18 seja penetrada através do revestimento externo 6 da asa principal 4 e/ou que seja penetrada através da longarina frontal 28. Em vez disso, o conjunto de conexão 12 e o caminho de aerofólio auxiliar 18 pode ser configurado, de modo que a segunda seção de extremidade 22 do caminho de aerofólio auxiliar 18 permaneça (sempre em particu lar) dentro da porção frontal 30 do espaço interior 8, em particular, até mesmo caso o aerofólio auxiliar 10 seja movido para a posição retraída.
[0063] Como efeito, o caminho de aerofólio auxiliar 18 que não penetra a longarina frontal 28 resulta em uma complexidade reduzida da asa 2, em particular, a asa principal 4. Ao mesmo tempo, as exigências mecânicas podem ser atendidas, uma vez que o mancal 16 está disposto pelo menos parcialmente fora do espaço interior 8, em particular, fora da porção frontal 30 do espaço interior 8. Isso resulta no efeito em que uma distância, em particular uma distância predefini- da, entre o mancal 16 e a segunda seção de extremidade 22 do caminho de aerofólio auxiliar 18 ou o ponto de conexão 26, pode ser garantida. Desse modo, as forças mecânicas aplicadas ao mancal 16 e/ou à guia 14 durante a operação da asa 2 podem ser limitadas a uma quan-tidade aceitável.
[0064] Constatou-se vantajoso quando o segundo mancal 14 é configurado como uma guia curvada, em particular, como uma guia curvada de mancal de rodetes 14, que é ilustrada esquematicamente na Figura 1 e 2. A guia curvada 14 pode ser caracterizada pelo fato de que pelo menos uma seção da trajetória seja curvada. Conforme ilustrado esquematicamente na Figura 1 e 2, a trajetória definida pela guia de mancal de rodetes 14 pode não compreender uma seção reta, porém pode ser curvada completamente. Em um exemplo, a guia de mancal de rodetes 14 e o caminho de aerofólio auxiliar 18 seção configurados, de modo que uma curvatura da trajetória definida pela guia de mancal de rodetes 14 coincida com uma curvatura do caminho de aerofólio auxiliar 18. Como resultado, a linha central curvada 40 do caminho de aerofólio auxiliar 18 se move ao longo da trajetória, o que coincide com uma linha central curvada 38 da guia de mancal de rode- tes 14. Consequentemente, o conjunto de conexão exige o mínimo es- paço possível dentro da porção frontal 30 do espaço interior 8 da asa principal 4.
[0065] Constatou-se que é vantajoso quando pelo menos a parte do primeiro mancal 16 que está disposto fora do espaço interior 8 da asa principal 4 é protegida da proteção. Em um exemplo, um elemento de cobertura 36 está disposto fora do revestimento externo 6 da asa principal 4, de modo que o elemento de cobertura 36 cubra pelo menos parcialmente pelo menos uma parte do primeiro mancal 16 que é disposta fora do espaço interior 8 da asa principal 4. Desse modo, o elemento de cobertura 36 pode ser disposto fora do revestimento externo 6 da asa principal 4 e acima da parte do primeiro mancal 16 que se estende para fora do revestimento externo 6 da asa principal 4. Como efeito, a confiabilidade do primeiro mancal 16 pode ser aumentada.
[0066] Conforme indicado anteriormente, o segundo mancal 14 pode ser configurado como uma guia de mancal de rodetes 14. Por exemplo, a guia de mancal de rodetes 14 pode compreender um trilho de orientação 42 e um rodete de orientação 44. O rodete de orientação 44 pode ser conectado de maneira giratória à segunda seção de extremidade 22 do caminho de aerofólio auxiliar 18 e se engata adicionalmente ao trilho de orientação 42, de modo que o trilho de orientação 42 guia o rodete de orientação 44 ao longo da trajetória (de preferência, curvada) definida pelo guia de mancal de rodetes 14. Como efeito, o trilho de orientação 42 e o rodete de orientação 44 podem se engatar entre si, de modo que a segunda seção de extremidade 22 do caminho de aerofólio auxiliar 18 seja móvel ao longo da trajetória pre- definida da guia de mancal de rodetes 14 ao mesmo tempo que é conectado à asa principal 4 por meio da guia 14.
[0067] Em um exemplo adicional, o primeiro mancal 16 pode ser configurado como um mancal de rodetes 16. A mancal de rodetes 16 pode compreender um par de rodetes 46. O par de rodetes 46 pode compreender um primeiro rodete 48 e um segundo rodete 50. Conforme indicado esquematicamente nas Figuras 1 a 2, pode ser preferencial que pelo menos o primeiro rodete 48 do par de rodetes 46 seja disposto pelo menos parcialmente fora do espaço interior 8 da asa principal 4. Como resultado, o primeiro mancal 16 que compreende o par de rodetes 46 pode ser disposto em uma área próxima do bordo de ataque dianteiro da asa principal 4.
[0068] Em um exemplo adicional, a interseção intermediária 24 do caminho de aerofólio auxiliar 18 é guiada pelo par de rodetes 46, de modo que cada rodete 48, 50 dentre o par de rodetes 46 apoie um lado oposto da seção intermediária 24 do caminho de aerofólio auxiliar 18. Como resultado, pode ser fornecida uma orientação bem definida para o caminho de aerofólio auxiliar 18.
[0069] De acordo com um exemplo preferencial adicional, a asa 2 pode compreender uma unidade de acionamento 52. A unidade de acionamento 52 pode ser disposta no espaço interior 8, em particular, na porção frontal 30 do espaço interior 8 da asa principal 4. A unidade de acionamento 52 é, de preferência, configurada para acionar direta ou pelo menos indiretamente o caminho de aerofólio auxiliar 18, de modo que o caminho de aerofólio auxiliar 18 possa ser acionado a fim de mover o aerofólio auxiliar 10 entre a posição retraída e o pelo menos uma posição estendida ou vice-versa.
[0070] De acordo com um exemplo adicional, uma aeronave 1 po de compreender uma asa 2 conforme descrito acima a título de exemplo. Uma aeronave 1 é ilustrada esquematicamente na Figura 4.

Claims (14)

1. Asa (2) para uma aeronave (1) compreendendo: uma asa principal (4) que tem um revestimento externo (6) que define um espaço interior (8) da asa principal, um aerofólio auxiliar (10), e um conjunto de conexão (12) para conectar de maneira móvel o aerofólio auxiliar à asa principal, de modo que o aerofólio auxiliar seja móvel em uma movimentação predefinida entre uma posição retraída e pelo menos uma posição estendida, em que o conjunto de conexão compreende um caminho de aerofólio auxiliar (18), em que uma primeira seção de extremidade (20) do caminho de aerofólio auxiliar é conectada ao aerofólio auxiliar, em que o conjunto de conexão compreende um primeiro mancal (16), que está disposto pelo menos parcialmente fora do espaço interior da asa principal, e em que o conjunto de conexão compreende um segundo mancal (14) que é separado do primeiro mancal e disposto dentro do espaço interior da asa principal, em que o caminho de aerofólio auxiliar (18) é um caminho de aerofólio auxiliar (18) alongado e curvado, em que o caminho de aerofólio auxiliar é apoiado de maneira móvel e giratória na asa principal pelo primeiro e segundo mancal, de modo que o primeiro e segundo mancal são configurados para guiar o caminho de aerofólio auxiliar (18) e garantir a movimentação pre- definida do aerofólio (10), e caracterizada pelo fato de que cada um dos mancais (14, 16) é fixado mecanicamente a pelo menos um componente estrutural interno da asa principal (4), em que o pelo menos um componente estrutural interno é pelo menos uma longarina, pelo menos uma nervura e/ou pelo menos um reforçador.
2. Asa, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que uma seção intermediária (24) do caminho de aerofólio auxiliar é apoiada de maneira móvel e giratória na asa principal pelo primeiro mancal (16).
3. Asa, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que a seção intermediária do caminho de aerofólio auxiliar compreende um perfil cruzado constante.
4. Asa, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que a asa principal compreende uma lon- garina frontal (28), de modo que a longarina frontal e o revestimento externo da asa principal definam uma porção frontal (30) do espaço interior, em que o segundo mancal está disposto completamente dentro da porção frontal do espaço interior.
5. Asa, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que o conjunto de conexão e o caminho de aerofólio auxiliar curvado são configurados, de modo que uma segunda seção de extremidade do caminho de aerofólio auxiliar permaneça dentro da porção frontal do espaço interior, caso o aerofólio auxiliar seja movido para posição retraída.
6. Asa, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que o segundo mancal é configurado como uma guia alongada que está disposta dentro da asa principal, em que a segunda seção de extremidade do caminho de aerofólio auxiliar é conectada de maneira móvel e giratória à guia, de modo que a segunda seção de extremidade do caminho de aerofólio auxiliar seja móvel ao longo de uma trajetória predefinida definida pela guia ao mesmo tempo que é conectada à asa principal por meio da guia.
7. Asa, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que a guia é uma guia curvada, de modo que pelo menos uma seção da trajetória seja curvada.
8. Asa, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que a guia e o caminho de aerofólio auxiliar sejam configurados, de modo que uma curvatura da trajetória coincida com uma curvatura do caminho de aerofólio auxiliar.
9. Asa, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de que a guia é configurada com uma guia de mancal de rodetes.
10. Asa, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo fato de que o primeiro mancal é um mancal de rodetes que compreende um par de rodetes (46), em que pelo menos um rodete (48) dentre o par de rodetes está disposto pelo menos parcialmente fora do espaço interior da asa principal.
11. Asa, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que a seção intermediária do caminho de aerofólio auxiliar é guiada pelo par de rodetes, de modo que cada rodete dentre o par de rodetes apoie um lado oposto da seção intermediária do caminho de aerofólio auxiliar.
12. Asa, de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que o caminho de aerofólio auxiliar compreende um perfil cruzado em H ou um perfil cruzado em U que resulta em pelo menos um sulco, em que o par de rodetes se engata ao pelo menos um sulco.
13. Asa, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada pelo fato de que um elemento de cobertura (36) está disposto fora do revestimento externo da asa principal, de modo que o elemento de cobertura cubra pelo menos parcialmente pelo menos uma parte do primeiro mancal que está disposta fora do espaço interior da asa principal.
14. Aeronave (1), caracterizada pelo fato de que compreende pelo menos uma asa, como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 13.
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