BR112019019712A2 - método, equipamento de usuário, estação base, produto de programa de computador, e, programa de computador. - Google Patents

método, equipamento de usuário, estação base, produto de programa de computador, e, programa de computador. Download PDF

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Abstract

um equipamento de usuário, ue, realiza as medições com base em uma pluralidade de fontes de rlm recebidas em sinais em enlace descendente com feixe formado, em que as medições indicam uma qualidade de uma dada célula ou feixe. a pluralidade de fontes compreende dois ou mais de: primeiros sinais de referência (rss), segundos rss de um tipo diferente dos primeiros rss, e um ou mais indicadores de qualidade do canal físico obtidos a partir dos dados do sinal não de referência nos sinais em enlace descendente com feixe formado. para cada uma da pluralidade de fontes usadas para realizar as medições, o ue determina se uma medição para a respectiva fonte indica um evento fora de sincronismo em resposta à medição ser abaixo de um primeiro limite. o ue, então, realiza uma ação de rlm com base nas ocorrências determinadas de eventos fora de sincronismo.

Description

MÉTODO, EQUIPAMENTO DE USUÁRIO, ESTAÇÃO BASE, E, MÍDIA DE ARMAZENAMENTO LEGÍVEL POR COMPUTADOR
Fundamentos Técnicos [001] A presente descrição é, no geral, relacionada aos sistemas de comunicações sem fio e é, mais particularmente, relacionada ao monitoramento de enlace de rádio (RLM) e à detecção de falha de feixe por um dispositivo sem fio em tais sistemas.
Fundamentos
Monitoramento de Enlace de Rádio (RLM) em LTE [002] O sistema sem fio da Evolução de Longo Prazo (LTE) desenvolvido pelo Projeto de Parceria da 3a Geração (3GPP) é um sistema de comunicações sem fio da quarta geração amplamente implementado. Em LTE e seus sistemas predecessores, o propósito da função de RLM em um dispositivo sem fio, referido na documentação 3GPP como um “equipamento de usuário”, ou “UE”, é monitorar a qualidade do enlace de rádio em enlace descendente da célula de serviço no estado RRC_CONNECTED. Este monitoramento é com base em Sinais de Referência Específicos de Célula (CRS), que são sempre associados a uma dada célula LTE e são derivados do Identificador de Célula Física (PCI). RLM, por sua vez, habilita o UE, quando no estado RRC_CONNECTED, a determinar se o mesmo está em sincronismo ou fora de sincronismo em relação à sua célula de serviço, da forma descrita em 3GPP TS 36.213, V14.0.0.
[003] A estimativa do UE da qualidade do enlace de rádio em enlace descendente, com base em suas medições do CRS, é comparada com os limites fora de sincronismo e em sincronismo, Qout e Qin, respectivamente, com os propósitos de RLM. Estes limites são padronizados em termos da Taxa de Erro de Bloco (BLER) de uma transmissão do Canal de Controle em Enlace descendente Físico (PDCCH) hipotético a partir da célula de serviço.
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Especificamente, Qout corresponde a uma BLER de 10 %, ao mesmo tempo em que Qin corresponde a uma BLER de 2 %. Os mesmos níveis limites são aplicáveis se DRX estiver em uso ou não.
[004] O mapeamento entre a qualidade do enlace descendente com base em CRS e a BLER do PDCCH hipotético é até a implementação do UE. Entretanto, o desempenho é verificado por testes de conformidade definidos para vários ambientes, da forma descrita em 3GPP TS 36.521-1, vl4.0.0. Também, a qualidade do enlace descendente é calculada com base no CRS através da íntegra da banda, já que o UE não sabe necessariamente quando o PDCCH será agendado. Da forma ilustrada na figura 1, as transmissões em PDCCH podem ser agendadas em qualquer local através da íntegra da largura de banda de transmissão em enlace descendente.
[005] Quando nenhuma Recepção Descontínua (DRX) for configurada, o estado fora de sincronismo ocorre quando a qualidade do enlace de rádio em enlace descendente estimada durante um período de 200 milissegundos ficar pior do que o limite Qout. Similarmente, sem DRX, o estado em sincronismo ocorre quando a qualidade do enlace de rádio em enlace descendente estimada durante um período de 100 milissegundos ficar melhor do que o limite Qin. Mediante a detecção do estado fora de sincronismo, o UE inicia a avaliação do estado em sincronismo. As ocorrências do estado fora de sincronismo e do estado em sincronismo são relatadas intemamente pela camada física do UE para suas camadas superiores, que, por sua vez, podem aplicar a filtragem de camada 3 (isto é, camada superior) para a avaliação da Falha de Enlace de Rádio (RLF). O procedimento RLM em camada superior é ilustrado na figura 2.
[006] Quando DRX estiver em uso, os períodos de avaliação do estado fora de sincronismo e do estado em sincronismo são estendidos, para habilitar suficiente economia de energia do UE, e depende do comprimento de ciclo de DRX configurado. O UE inicia a avaliação do estado em sincronismo
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3/53 sempre que o estado fora de sincronismo ocorrer. Portanto, o mesmo período (TEvaluate_Qout_DRX) é usado para a avaliação do estado fora de sincronismo e do estado em sincronismo. Entretanto, mediante o início do temporizador de RLF (T310) até sua expiração, o período de avaliação do estado em sincronismo é encurtado para 100 milissegundos, que é o mesmo sem DRX. Se o temporizador T310 for interrompido devido a N310 indicações do estado em sincronismo consecutivas, o UE realiza a avaliação do estado em sincronismo de acordo com o período com base em DRX (TEvaluate_Qout_DRX).
[007] A íntegra da metodologia usada para RLM em LTE (isto é, medição do CRS para “estimar” a qualidade do PDCCH) se baseia no fato de que o UE está conectado em uma célula LTE, que é a única entidade de conectividade que transmite tanto PDCCH quanto CRSs.
Desenvolvimento 5G [008] Um item de estudo para a nova tecnologia de acesso por rádio
5G, intitulada Novo Rádio (NR), foi iniciado em 3GPP [3GPP RP-1606713]. As Companhias concordaram nas considerações sobre os seguintes princípios de desenho: desenho ultra enxuto para a nova tecnologia de acesso por rádio 5G, que é referida como “NR”; e uso massivo de formação de feixe. Até agora, os detalhes de RLM não foram estabelecidos. Entretanto, as companhias têm expressado a visão de que a formação de feixe precisa ser considerada quando o RLM for desenhado, o que é não o caso em LTE. Além disto, preocupações foram expressadas em relação a como o UE deve medir a qualidade de uma célula.
Problemas com soluções existentes [009] A seguir estão alguns dos princípios de NR 5G que podem acionar a necessidade de novas soluções para RLM e detecção de falha de feixe, se comparadas com a solução existente em LTE.
Desenho ultra enxuto no novo rádio 5G (NR)
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4/53 [0010] Espera-se que NR seja um sistema ultra enxuto, o que implica na minimização de transmissões sempre ativas, visando a um sistema eficiente quanto à energia à prova de futuro. Considerações iniciais em 3GPP mostram que este princípio foi endossado e há um entendimento comum de que NR deve ser um sistema enxuto. Em RANl#84bis, RAN1 fez os seguintes acordos em relação ao desenho ultra enxuto:
O desenho de NR deve esforçar-se para maximizar a quantidade de tempo e os recursos de frequência que podem ser utilizados de forma flexível ou que podem ser deixados vazios sem causar problemas de retrocompatibilidade no futuro. Os recursos vazios podem ser usados par auso futuro. O desenho de NR também deve se esforçar para minimizar a transmissão de sinais sempre ativos e confinar os sinais e os canais para funcionalidades de camada física (sinais, canais, sinalização) em um recurso de tempo/frequência configurável/alocável.
[0011] Da forma supradescrita, entretanto, RLM em LTE é com base em CRSs, um sinal de banda larga transmitido em todos os subquadros. Uma principal consequência do princípio do desenho enxuto em relação ao desenho RLM em NR é que há um desejo de evitar o desenho dos sinais em banda larga transmitidos em todos os subquadros. Portanto, o desenho enxuto irá proibir o uso da solução LTE para RLM em NR.
Formação de feixe no Novo Rádio 5G (NR) [0012] Há um entendimento comum de que NR irá considerar as faixas de frequência até 100 GHz. Em comparação com as bandas de frequência atualmente alocadas em LTE, algumas das novas bandas terão propriedades de propagação muito mais desafiadoras, tais como difração mais baixa e perdas de penetração ao ar livre/em recinto fechado mais altas. Consequentemente, os sinais terão menor capacidade de se propagar ao redor de cantos e penetrar paredes. Além do mais, em altas bandas de frequência, a atenuação atmosférica/por chuva e perdas de corpo mais altas tomam a
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5/53 cobertura dos sinais NR ainda mais irregular. Felizmente, a operação em frequências mais altas torna possível usar elementos de antena menores, o que habilita arranjos de antena com muitos elementos de antena. Tais arranjos de antena facilitam a formação de feixe, em que múltiplos elementos de antena são usados para formar feixes estreitos e, desse modo, compensar as desafiadoras propriedades de propagação. Por estes motivos, é amplamente aceito que NR se baseie na massiva formação de feixe para prover cobertura, o que significa que o NR é frequentemente referido como um sistema com base em feixe.
[0013] Também é conhecido que diferentes arquiteturas de antena devem ser suportadas em NR: analógica, híbrida e digital. Isto implica em algumas limitações em termos de quantas direções podem ser cobertas simultaneamente, especialmente no caso de formação de feixe analógica/híbrida. Para encontrar uma boa direção de feixe em um dado Ponto de Transmissão - Recepção (TRP) / nó de acesso / arranjo de antena, um procedimento de varredura de feixe é tipicamente empregado. Um típico exemplo de um procedimento de varredura de feixe é que o nó aponte um feixe que contém um sinal de sincronismo e/ou um sinal de identificação do feixe, em cada uma das diversas direções possíveis, uma ou poucas direções de cada vez. Isto é ilustrado na figura 3, em que cada um dos lóbulos ilustrados representa um feixe, e em que os feixes podem ser transmitidos consecutivamente, à maneira de varredura, ou ao mesmo tempo, ou em alguma combinação. Se as mesmas propriedades de cobertura se aplicarem tanto em um sinal de sincronismo quanto em um sinal de identificação do feixe em cada feixe, o UE pode não apenas sincronizar em um TRP, mas, também, ganhar o conhecimento do melhor feixe em um dado local.
Detecção e recuperação da falha de feixe [0014] Devido aos altos ganhos da formação de feixe em NR, a necessidade de alguns mecanismos de detecção e recuperação da falha de
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6/53 feixe emerge como um importante problema. A formação de feixe estreito é considerada um componente chave em NR, já que a mesma irá habilitar altos níveis da razão do sinal por interferência mais ruído (SINR) na borda da célula, graças tanto aos ganhos de antena mais altos, bem como à interferência intercélula mais baixa, devido à localização da energia do sinal no local do UE desejado por meio de um feixe estreito. Entretanto, a formação destes feixes estreitos vem às custas de desalinhamentos no padrão do feixe em cenários de alta mobilidade. Se um UE mudar seu local repentinamente, haverá repentinas alterações no ângulo da linha de visão ou, se o padrão do feixe for fisicamente obstruído por um efeito de bloqueio no ambiente de propagação, a qualidade do sinal recebido pode cair com severidade. Em cada caso, será exigido que a rede monitore e detecte quaisquer falhas de feixe espontâneas e realize um procedimento de recuperação de feixe quando necessário. A possibilidade de um UE experimentar repentinas diminuições na qualidade do feixe é um problema mais significativo em NR, se comparado com sistemas legados, tal como LTE.
[0015] Antes de disparar um procedimento RLF ou começar a buscar por uma nova célula quando o UE considerar que sua célula de serviço não é mais alcançável, é necessário que um UE, primeiro, detecte se o problema do enlace pode ser recuperado pela comutação de um feixe para um outro feixe que ainda está na mesma célula de serviço. Isto é em virtude de muitos feixes poderem compartilhar a mesma banda base ou placa de antena. Não é necessário restabelecer uma conexão de controle de rádio de recurso (RRC) simplesmente em virtude de o UE não poder comunica com um único feixe, quando outros feixes na mesma célula estiverem disponíveis. Um procedimento de recuperação de feixe leve e rápido deve ser iniciado quando houver uma falha de feixe, o que pode melhorar o desempenho do UE significativamente, se comparado com o uso de um procedimento RLF.
Sinal de referência de mobilidade em NR: considerações de 3GPP
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7/53 [0016] Em discussões 3GPP até aqui, houve algum acordo em relação aos sinais de referência de mobilidade (MRSs) que são usados pelo UE para as medições relacionadas à mobilidade (por exemplo, transferência, ou HO). Os acordos para a mobilidade com base em enlace descendente na mobilidade em modo RRC_CONNECTED (otimizada para a transmissão de dados, pelo menos para a mobilidade controlada pela rede) com o envolvimento de RRC, concernente aos feixes e à relação com a definição de célula NR, podem incluir o seguinte. 1)0 UE mede pelo menos um ou mais feixes individuais e o gNB (uma estação base NR) deve ter mecanismos para considerar estes feixes para realizar HO. Note que isto é necessário pelo menos para disparar as transferências inter-gNB e para reduzir pingue-pongues de HO e falhas de HO. Os UEs podem relatar as qualidades individuais e/ou combinadas de múltiplos feixes. 2) O UE deve ser capaz de distinguir entre os feixes provenientes de sua célula de serviço e feixes provenientes de células não de serviço para as medições de gerenciamento de recurso de rádio (RRM). O UE deve ser capaz de determinar se um feixe é proveniente de sua célula de serviço. Ainda deve ser determinado se uma célula de serviço/não de serviço pode ser chamada ‘conjunto de feixes de serviço/não de serviço’, se o UE for informado por meio de sinalização dedicada ou implicitamente detectado pelo UE com base em alguns sinais de difusão, e como a célula no modo conectado refere-se à célula no modo ocioso. 3) Uma qualidade da célula pode ser derivada com base nas medições provenientes de feixes individuais.
[0017] Outros acordos incluem que 4) um UE RRC_CONNECTED deve ser capaz de realizar as medições de RRM usando os sinais de referência sempre ativos (por exemplo, o sinal de sincronismo) e que 5) os UEs RRC_CONNECTED devem ser capazes de realizar as medições de RRM (medições com propósitos de mobilidade) em um sinal de referência adicional (por exemplo, a informação de estado do canal (CSI)-RS, MRS, etc.). 6) A rede deve ser capaz de configurar as medições de RRM por meio da
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8/53 sinalização dedicada a ser realizada no RS adicional e/ou no RS OCIOSO.
[0018] Os acordos também incluem que haverá 7) suporte para os padrões de sinal de referência de demodulação (DMRS) variáveis/configuráveis para a demodulação de dados, em que pelo menos uma configuração suporta um padrão DMRS antecipado. Os acordos também incluem que 8) pelo menos um sinal de sincronismo secundário NR (NR-SSS) é usado para uma medição RRM com base em enlace descendente para mobilidade L3 no modo OCIOSO. Ainda deve ser determinado se há usos potencialmente adicionais de DM-RS para PBCH (se definido) para a medição no modo OCIOSO e se o NR-SSS somente irá satisfazer as exigências para a medição de RRM.
[0019] Os acordos incluem que 9) para a medição de RRM no modo CONECTADO para a mobilidade de camada 3 (L3), o CSI-RS pode ser usado, além de um sinal de referência em modo OCIOSO. A detecção de células vizinhas para a medição é com base em NR-SS. Os acordos também incluem que 10) a falha de feixe é definida como PDCCH caindo abaixo de uma certa qualidade. A rede configura os recursos para que o UE transmita uma solicitação de recuperação do enlace de feixe pelo menos em uma região de RACH.
Sumário da Invenção [0020] São descritas com detalhes a seguir as técnicas pelas quais o dispositivo sem fio (por exemplo, o UE) pode medir a qualidade da sua célula de serviço, em que uma célula está transmitindo os sinais à maneira de formação de feixe em um desenho enxuto, isto é, sem sinais de referência sempre ativos transmitidos na íntegra da banda e através de todos os subquadros.
[0021] As modalidades da presente invenção envolvem um UE e um nó de acesso do rádio da rede em que o UE realiza RLM com base em múltiplas “fontes” que podem ser usadas para indicar para o UE a qualidade
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9/53 de uma dada célula ou feixe (ou o enlace em uma célula). Estas fontes de medição de RLM podem ser dois ou mais sinais de referência diferentes ou um misto de sinais de referência e indicadores de qualidade do canal físico obtidos a partir dos dados do sinal não de referência (por exemplo, decodificação com sucesso do PDCCH, indicações de CSI, etc.). Com os propósitos desta descrição, a detecção de falha de feixe será considerada uma forma de RLM. Portanto, embora as modalidades aqui descritas se refiram à realização de RLM, às fontes de medição de RLM e à realização de uma ação de RLM, estas fontes de medição e ações são apropriadas para e pretende-se que incluam tanto detecção de falha de feixe quanto RLM mais no geral.
[0022] Estas modalidades podem envolver RLM, que também é com base na qualidade estimada do canal de controle em enlace descendente principal, tal como PDCCH, que é monitorado pelo UE para as atribuições de agendamento em um estado conectado. Em sistemas móveis legados (por exemplo, LTE), a qualidade de PDCCH é estimada com base apenas na intensidade do sinal recebido de um único tipo do sinal de referência (por exemplo, CRS), ao mesmo tempo em que estas modalidades se baseiam em múltiplas fontes. Também, em sistemas legados, os CRSs são sempre transmitidos (de forma que uma única fonte esteja sempre disponível), ao mesmo tempo em que em 5G, as transmissões serão esparsas e nem sempre disponíveis, então, o uso de múltiplas fontes toma-se uma solução vantajosa.
[0023] Uma vantagem principal das modalidades é que o UE pode usar oportunisticamente, com propósitos de RLM e detecção de falha de feixe, as indicações de PDCCH, DMRSs ou PDCCH. Além do mais, o UE pode usar sinais de referência adicionais (possivelmente, periódicos) quando os dados não estiverem sendo agendados. Quando um UE for agendado, o RLM com base em DMRS é muito preciso. Quando UE não for agendado, nenhum sobreprocessamento extra é necessário para os propósitos de RLM, e o UE ainda pode estimar uma qualidade de PDCCH hipotética quando tal
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PDCCH hipotético for considerado como configurado em recursos similares aos sinais de referência adicionais.
[0024] Os benefícios das modalidades incluem que os UEs em uma rede com base em feixe podem alavancar todos os tipos de RS disponíveis e monitorar aqueles que irão prover as medições de RLM mais precisas. Então, a precisão do RLM é melhorada. Já que o UE tem a flexibilidade de usar diferentes tipos de RS, a rede não precisa recorrer à configuração de muitos recursos de rádio para melhorar a precisão do RLM. Se um RS enxuto independente for usado para o RLM, pode ser exigido que a rede configure mais recursos de frequência do que o proposto nas primeira e terceira soluções descritas anteriormente. Portanto, usar diferentes tipos de RS para RLM ajuda a alcançar a sinalização mais enxuta na rede.
[0025] De acordo com algumas modalidades, um método em um equipamento de usuário (UE) inclui realizar as medições com base em uma pluralidade de fontes de medição de RLM recebidas nos sinais em enlace descendente com feixe formado, em que as medições indicam uma qualidade de uma dada célula ou feixe. A pluralidade de fontes inclui dois ou mais de: um ou mais primeiros RSs, um ou mais segundos RSs de um tipo diferente dos primeiros um ou mais RSs, e um ou mais indicadores de qualidade do canal físico obtidos a partir dos dados do sinal não de referência nos sinais em enlace descendente com feixe formado. Para cada uma da pluralidade de fontes usadas para realizar as medições, o método inclui determinar que uma medição para a respectiva fonte indica um evento fora de sincronismo em resposta à medição ser abaixo de um primeiro limite. O método inclui adicionalmente realizar um RLM ou uma ação de detecção de falha de feixe com base nas ocorrências determinadas de eventos fora de sincronismo.
[0026] De acordo com algumas modalidades, um método em um equipamento de usuário (UE) inclui realizar, durante um primeiro intervalo de tempo de um período de avaliação, as medições que usam um RLM ou uma
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11/53 fonte de detecção de falha de feixe recebidas em sinais em enlace descendente com feixe formado, em que as medições indicam uma qualidade de uma dada célula ou feixe. A fonte inclui um de: um ou mais primeiros RSs, um ou mais segundos RSs de um tipo diferente dos primeiros um ou mais RSs, e um ou mais indicadores de qualidade do canal físico obtidos a partir dos dados do sinal não de referência nos sinais em enlace descendente com feixe formado. O método inclui determinar um número de ocorrências da fonte durante o primeiro intervalo de tempo a partir do início do período de avaliação. O método inclui, em resposta à determinação de que o número de ocorrências alcançou um limite de ocorrência, continuar a realizar as medições usando a fonte como uma fonte primária para o restante do período de avaliação. O método também inclui, em resposta à determinação de que o número de ocorrências não alcançou o limite de ocorrência, selecionar, como uma fonte secundária, um RS diferente dos um ou mais primeiros RSs, um ou mais segundos RSs e um ou mais indicadores de qualidade do canal físico obtidos a partir dos dados do sinal não de referência nos sinais em enlace descendente com feixe formado e, em vez disto, realizar as medições usando a fonte secundária para o restante do período de avaliação. O método inclui adicionalmente realizar um RLM ou uma ação de detecção de falha de feixe com base nas medições realizadas usando pelo menos uma das fontes primária e secundária.
[0027] De acordo com algumas modalidades, um método em um nó de acesso de um sistema de comunicações sem fio inclui transmitir, nos sinais em enlace descendente com feixe formado, uma pluralidade de RLMs ou fontes de detecção de falha de feixe, em que a pluralidade de fontes compreende um ou mais primeiros RSs e um ou mais segundos RSs de um tipo diferente dos primeiros um ou mais RSs. O método também inclui configurar um UE para realizar as medições com base em uma pluralidade de fontes recebidas nos sinais em enlace descendente com feixe formado, em que
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12/53 as medições indicam uma qualidade de uma dada célula ou feixe, em que o UE é habilitado para realizar um RLM ou uma ação de detecção de falha de feixe com base nas ocorrências de eventos em sincronismo e fora de sincronismo determinados a partir das medições.
[0028] De acordo com algumas modalidades, um UE inclui o sistema de circuitos do transceptor configurado para receber os sinais em enlace descendente com feixe formado e o sistema de circuitos de processamento operativamente associado com o sistema de circuitos do transceptor. O sistema de circuitos de processamento é configurado para realizar as medições com base em uma pluralidade de fontes de medição de RLM recebidas nos sinais em enlace descendente com feixe formado, em que as medições indicam uma qualidade de uma dada célula ou feixe. A pluralidade de fontes de medição de RLM compreende dois ou mais de: um ou mais primeiros RSs, um ou mais segundos RSs de um tipo diferente dos primeiros um ou mais RSs, e um ou mais indicadores de qualidade do canal físico obtidos a partir dos dados do sinal não de referência nos sinais em enlace descendente com feixe formado. O sistema de circuitos de processamento é configurado para, para cada um de uma pluralidade de períodos de avaliação e para cada uma da pluralidade de fontes de medição de RLM usadas para realizar as medições: determinar se uma medição para a respectiva fonte de medição de RLM indica um evento fora de sincronismo em resposta à medição ser abaixo de um primeiro limite. O sistema de circuitos de processamento também é configurado para realizar uma ou mais ações de RLM com base nas ocorrências determinadas de eventos fora de sincronismo.
[0029] De acordo com algumas modalidades, um UE inclui o sistema de circuitos do transceptor configurado para receber os sinais em enlace descendente com feixe formado e o sistema de circuitos de processamento operativamente associado com o sistema de circuitos do transceptor. O sistema de circuitos de processamento é configurado para realizar, durante um
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13/53 primeiro intervalo de tempo de um período de avaliação, as medições usando uma fonte de RLM recebida nos sinais em enlace descendente com feixe formado, em que as medições indicam uma qualidade de uma dada célula ou feixe. A fonte de medição de RLM compreende um de: um ou mais primeiros RSs, um ou mais segundos RSs de um tipo diferente dos primeiros um ou mais RSs, e um ou mais indicadores de qualidade do canal físico obtidos a partir dos dados do sinal não de referência nos sinais em enlace descendente com feixe formado. O sistema de circuitos de processamento é configurado para determinar um número de ocorrências da fonte de medição de RLM durante o primeiro intervalo de tempo a partir do início do período de avaliação. O sistema de circuitos de processamento é configurado para, em resposta à determinação de que o número de ocorrências alcançou um limite de ocorrência, continuar a realizar as medições usando a fonte de medição de RLM como uma fonte primária para o restante do período de avaliação e, em resposta à determinação de que o número de ocorrências não alcançou o limite de ocorrência, selecionar, como uma fonte secundária, um RS diferente dos um ou mais primeiros RSs, um ou mais segundos RSs e um ou mais indicadores de qualidade do canal físico obtidos a partir dos dados do sinal não de referência nos sinais em enlace descendente com feixe formado e, em vez disto, realizar as medições usando a fonte secundária para o restante do período de avaliação. O sistema de circuitos de processamento também é configurado para realizar uma ou mais ações de RLM com base nas medições realizadas usando pelo menos uma das fontes primária e secundária.
[0030] De acordo com algumas modalidades, um nó de acesso de um sistema de comunicações sem fio inclui o sistema de circuitos do transceptor configurado para transmitir os sinais em enlace descendente com feixe formado e comunicar com um UE e o sistema de circuitos de processamento operativamente associado com o sistema de circuitos do transceptor. O sistema de circuitos de processamento é configurado para transmitir, nos
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14/53 sinais em enlace descendente com feixe formado por meio do sistema de circuitos do transceptor, uma pluralidade de fontes de medição de RLM, em que a pluralidade de fontes de medição de RLM compreende um ou mais primeiros RSs e um ou mais segundos RSs de um tipo diferente dos primeiros um ou mais RSs. O sistema de circuitos de processamento também é configurado para configurar o UE para realizar as medições com base em uma pluralidade de fontes de medição de RLM recebidas nos sinais em enlace descendente com feixe formado, em que as medições indicam uma qualidade de uma dada célula ou feixe, desse modo, habilitando o UE a realizar uma ou mais ações de RLM com base nas ocorrências de eventos em sincronismo e fora de sincronismo determinados a partir das medições.
[0031] Os aspectos adicionais da presente invenção são direcionados para um aparelho, produtos de programa de computador ou uma mídia de armazenamento legível por computador correspondente aos métodos sumarizados anteriormente e às implementações funcionais do aparelho e do UE sumarizados anteriormente.
[0032] Certamente, a presente invenção não é limitada aos recursos e vantagens expostos. Os versados na técnica irão reconhecer recursos e vantagens adicionais mediante a leitura da seguinte descrição detalhada, e mediante a visualização dos desenhos anexos.
Breve Descrição dos Desenhos [0033] A figura 1 ilustra como o PDCCH pode ser agendado em qualquer local na íntegra da largura de banda de transmissão em enlace descendente.
[0034] A figura 2 ilustra o procedimento RLM em camadas superiores em LTE.
[0035] A figura 3 ilustra um procedimento de varredura de feixe.
[0036] A figura 4 ilustra os princípios de uma transmissão do sinal de referência que facilita os procedimentos RLM aqui descritos, de acordo com
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15/53 algumas modalidades.
[0037] A figura 5 é um diagrama de blocos de um dispositivo sem fio, de acordo com algumas modalidades.
[0038] A figura 6 ilustra um método, no dispositivo sem fio, de acordo com algumas modalidades.
[0039] A figura 7 é um diagrama que ilustra uma SINR por fonte que é gerada por período de avaliação, de acordo com algumas modalidades.
[0040] A figura 8 é um diagrama que ilustra uma SINR que é gerada por período de avaliação, embora uma fonte diferente possa ser usada por período de avaliação, de acordo com algumas modalidades.
[0041] A figura 9 ilustra um outro método no dispositivo sem fio, de acordo com algumas modalidades.
[0042] A figura 10 é um fluxograma que ilustra o uso do conjunto individual de parâmetros durante um procedimento de RLM/RLF, de acordo com algumas modalidades.
[0043] A figura 11 é um fluxograma que ilustra o uso de múltiplos conjuntos de parâmetros durante um procedimento de RLM/RLF, de acordo com algumas modalidades.
[0044] A figura 12 é um fluxograma que ilustra o uso de múltiplos conjuntos de parâmetros durante um procedimento de RLM/RLF, em que alguns parâmetros são compartilhados por uma fonte diferente, de acordo com algumas modalidades.
[0045] A figura 13 é um diagrama de blocos de um nó de rede, de acordo com algumas modalidades.
[0046] A figura 14 ilustra um método no nó de rede, de acordo com algumas modalidades.
[0047] A figura 15 é um diagrama que ilustra PDCCH e DMRS em um padrão do feixe similar, de acordo com algumas modalidades.
[0048] A figura 16 é um diagrama que ilustra PDCCH e DMRS em
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16/53 recursos de frequência similares, de acordo com algumas modalidades.
[0049] A figura 17 é um diagrama que ilustra uma configuração de recurso RS e PDCCH de mobilidade, de acordo com algumas modalidades.
[0050] A figura 18 é um diagrama que ilustra RS e PDCCH de mobilidade em feixes diferentes, de acordo com algumas modalidades.
[0051] A figura 19 é um diagrama que ilustra uma configuração RS de mobilidade com ocasiões de PDCCH, de acordo com algumas modalidades.
[0052] A figura 20 é um diagrama que ilustra uma configuração RS de mobilidade fora de todas as ocasiões de PDCCH, de acordo com algumas modalidades.
[0053] A figura 21 é um diagrama que ilustra uma configuração RS de mobilidade fora das ocasiões de PDCCH com periodicidade de RLM, de acordo com algumas modalidades.
[0054] A figura 22 é um diagrama de blocos que ilustra uma implementação funcional de um dispositivo sem fio, de acordo com algumas modalidades.
[0055] A figura 23 é um diagrama de blocos que ilustra uma outra implementação funcional do dispositivo sem fio, de acordo com algumas modalidades.
[0056] A figura 24 é um diagrama de blocos que ilustra uma implementação funcional de um nó de rede, de acordo com algumas modalidades.
Descrição Detalhada [0057] Da forma supradescrita, os sinais e canais comuns em LTE são transmitidos de uma maneira onidirecional, isto é, sem formação de feixe. Este não é o caso em NR, com a disponibilidade de muitas antenas na estação base e as maneiras diferentes que as mesmas podem ser combinadas para formar feixe dos sinais e canais. A principal consequência do uso massivo da
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17/53 formação de feixe em NR é que, embora em LTE tenha sido bastante claro que a qualidade dos CRSs pode ser usada para estimar a qualidade de PDCCH, em NR, isto toma-se incerto, devido às diferentes maneiras em que os canais e os sinais de referência podem ter feixe formado. Em outras palavras, não pode ser considerado como um assunto geral que qualquer sinal de referência em particular será transmitido da mesma maneira que o PDCCH é transmitido. Esta ambiguidade do ponto de vista do UE é devido a que os sinais e os canais de referência podem ser transmitidos pela rede por meio de diferentes tipos de esquemas de formação de feixe, que são tipicamente determinados com base em exigências da rede em tempo real. Estas exigências podem incluir, por exemplo, diferentes níveis de tolerância ao sobreprocessamento de rádio devido aos sinais de referência em comparação com os canais de controle, ou diferentes exigências de cobertura para os sinais de referência em comparação com os canais de controle.
[0058] Apesar destes dois desafios dos princípios de desenho de NR, um UE NR em modo CONECTADO ainda precisa realizar RLM, para verificar se sua qualidade de célula ainda é boa o suficiente, de forma que o UE possa ser alcançado pela rede. Caso contrário, as camadas superiores devem ser notificadas, e as ações autônomas do UE devem ser disparadas.
[0059] Uma primeira solução proposta para o RLM em redes em que a formação de feixe é usada inclui um UE realizar o RLM pela realização das medições de Gerenciamento de Recurso de Rádio (RRM) com base nos mesmos RSs periódicos configurados para suportar a mobilidade em modo conectado. No lado da rede, o nó de acesso por rádio transmite a informação do canal de controle em enlace descendente da mesma maneira que transmite estes sinais de referência para serem reusados com os propósitos de RLM. Neste contexto, a “realização de RLM” significa realizar as medições de RRM e comparar o valor de uma dada métrica, por exemplo, uma Potência Recebida do Sinal de Rádio (RSRP), com um limite que representa a
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18/53 qualidade do canal de controle em enlace descendente, por exemplo, em termos de Taxa de Erro de Bloco (BLER), sob a consideração de que o canal de controle teria sido transmitido da mesma maneira, isto é, com propriedades de formação de feixe similares e/ou recursos de frequência similares ou representativos.
[0060] Um aspecto desta abordagem é que a rede garante a correlação da qualidade dos RSs com feixe formado da célula de serviço usados para as medições de mobilidade e da qualidade do(s) canal(is) de controle em enlace descendente obtido(s) a partir dos dados do sinal não de referência. “Correlacionado com”, aqui, indica que os recursos de frequência para os RSs com feixe formado estão sobrepondo com ou muito próximos daqueles usados para o canal em enlace descendente, na largura de banda possível geral. Esta correlação é feita no lado da rede pela formação de feixe da informação do canal de controle em enlace descendente na mesma configuração de formação de feixe (por exemplo, direção, largura do feixe, distribuição da potência, mesmo painel de antena, etc.), da mesma maneira que está transmitindo os RSs de mobilidade configurados para este UE.
[0061] A figura 4 ilustra os princípios de uma transmissão do sinal de referência que facilita o RLM realizado por este sistema de exemplo. Da forma vista no lado esquerdo da figura 4, cada feixe porta RSs que são configurados para o UE, primariamente, para os propósitos de mobilidade. O que entende-se por “configurado para o UE” é que um UE em modo conectado é provido com a informação em relação às condições de medições e de relato, em relação aos sinais da célula/feixe de serviço e/ou aos sinais da célula/feixe não de serviço. Estes RSs podem conduzir um identificador (ID) de feixe, um ID de feixe mais um ID de grupo (que pode ser entendido como um ID de célula, por exemplo), ou simplesmente um ID de grupo, em várias modalidades. Da forma vista no lado direito da figura 4, um canal de controle em enlace descendente, tal como um PDCCH, é transmitido usando as
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19/53 mesmas propriedades de formação de feixe dos RSs que são usados com os propósitos de mobilidade. Isto pode ser entendido como transmissão do canal de controle em enlace descendente no “mesmo feixe” dos RSs, mesmo se transmitidos em tempos diferentes.
[0062] Entretanto, a fim de satisfazer as exigências para as medições de RRM, estes RSs com feixe formado usados para as medições de mobilidade foram previstos como sinais em banda estreita (por exemplo, seis blocos de recurso físico (PRBs) centrais). Por outro lado, o canal de controle em enlace descendente pode ser tanto transmitido na íntegra da banda (como PDCCH LTE) quanto localizado/distribuído (como ePDCCH LTE e, possivelmente, o desenho do canal de controle em enlace descendente em NR).
[0063] Em uma segunda solução proposta, o nó de acesso pode realizar as medições de RLM com base em um novo sinal que é uma versão dos RSs com feixe formado usados para as medições de mobilidade, mas repetidos no domínio de frequência nos mesmos recursos de frequência do espaço de busca do canal de controle DL de um dado UE. Estas múltiplas versões dos RSs com feixe formado usados para mobilidade também podem ser transmitidas em subquadros diferentes a fim de prover alguma diversidade de domínio de tempo adicional e/ou para habilitar que a transmissão da formação de feixe seja equivalente.
[0064] Entretanto, como a demodulação de PDCCH ainda é com base em DMRS, possivelmente pode haver uma divergência entre a formação de feixe aplicada nos RSs usados para a mobilidade e a formação de feixe aplicada no PDCCH. Uma divergência como esta pode estar presente mesmo se as transmissões tanto dos RSs quanto do PDCCH estiverem configuradas nos mesmos recursos de frequência.
[0065] Em uma terceira solução proposta, o RLM pode ser com base em um RS específico de UE, tal como DMRS, já que DMRS já precisa ser
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20/53 configurado nos mesmos recursos de PDCCH e transmitido com o mesmo padrão de formação de feixe, de forma que o PDCCH possa ser decodificado de forma confiável com base em DMRS. Nesta configuração, tal DMRS pode refletir precisamente a qualidade de PDCCH e é, portanto, adequado para o RLM.
[0066] Entretanto, DMRS é configurado pela rede apenas quando o UE for agendado com PDCCH. O UE não pode monitorar sua qualidade de enlace de rádio se nenhum PDCCH for agendado para este UE. Para resolver este problema, a terceira solução proposta também pode incluir uma instância em que o UE é habilitado para realizar RLM de uma maneira oportunística em um sistema com base em feixe, em que a rede pode configurar o UE com uma transmissão de RS específica de UE, mesmo quando o UE não for agendado com nenhum PDCCH. Este RS específico de UE pode ser configurado como um DMRS ou como uma transmissão de PDCCH fictícia, que é transmitida em um padrão de formação de feixe específico de UE. Esta solução provê alta precisão de medição para a função de RLM; entretanto, tal ganho no desempenho de RLM vem às custas do sobreprocessamento de sinalização de rádio extra. Este sobreprocessamento pode ser prejudicial para o desempenho da rede, especialmente se as durações de PDCCH não agendadas forem longas e se houver um grande número de UEs RRC_CONNECTED realizando as medições de RLM.
[0067] Há limitações durante o uso de uma configuração de único RS para o RLM. As primeira e segunda soluções propostas se baseiam exclusivamente em uma única configuração de sinais com feixe formado usados para mobilidade e reusados para RLM. Quando PDCCH e RSs usados para a mobilidade forem, ambos, transmitidos em recursos similares através do mesmo padrão de formação de feixe, as medições de RLM podem ser realizadas precisamente no UE. Entretanto, um dos benefícios essenciais em um sistema com base em feixe é a configuração específica de UE dinâmica e
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21/53 oportunística dos dados e canais de controle. Por exemplo, um padrão de largura de feixe estreito específico de UE pode ser formado pela rede para alcançar um UE em modo conectado distante com alta diretividade de antena, de forma que a eficiência espectral possa ser maximizada nos canais de dados tirando vantagem completamente das condições de propagação específicas de UE. O canal de controle também precisa ser acoplado no mesmo padrão do feixe que o canal de dados para garantir que o canal de dados possa ser decodificado em todos os momentos. Portanto, os RSs usados para a mobilidade como uma única fonte não podem tomar preciso o desempenho de RLM em tais redes com base em feixe em que os padrões de feixe específicos de UE são configurados oportunisticamente. Em resumo, as soluções com base em RSs com feixe formado usadas para mobilidade exigem baixo sobreprocessamento de sinalização; entretanto, a precisão das medições de RLM não pode ser alta em redes com base em feixe oportunísticas com configurações de feixe específicas de UE dinâmicas.
[0068] A terceira solução proposta se baseia exclusivamente no RS específico de UE (por exemplo, DMRS) para o RLM. Quando o UE for agendado com PDCCH, não há sobreprocessamento, já que o DMRS é transmitido de qualquer maneira. Entretanto, quando nenhum PDCCH for agendado pela rede devido à inatividade dos dados em pacote, a solução RLM oportunística pode resultar em significativo sobreprocessamento. A quantidade de sobreprocessamento pode ser especialmente alta quando um grande número de UEs RRC_CONNECTED for exigido para realizar as medições de RLM. Este problema não pode ser evitado, já que cada UE ativo se baseia em um RS específico de UE para realizar o RLM de acordo com a terceira solução proposta. Em resumo, a solução com base em RS específico de UE pode garantir alta precisão do RLM em uma rede com base em feixe; entretanto, o sobreprocessamento de sinalização pode ser muito alto em redes com base em feixe abarrotadas especialmente quando os padrões de tráfego
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22/53 dos pacotes de dados do usuário forem intermitentes e fragmentados.
[0069] Portanto, é aqui reconhecido que as limitações inerentes do uso da configuração de um único RS com feixe formado durante as medições de RLM proveem desvantagens de desempenho em um sistema com base em feixe em que a sinalização enxuta é um indicador de desempenho essencial. Cada tipo de RS tem uma clara superioridade para o RLM dependendo das diferentes condições do enlace e da rede em um sistema enxuto com base em feixe.
[0070] A figura 5 ilustra um diagrama do dispositivo sem fio correspondente, mostrado como o dispositivo sem fio 50, de acordo com algumas modalidades. O dispositivo sem fio 50 pode ser considerado para representar quaisquer terminais sem fio que podem operar em uma rede, tal como um UE em uma rede celular. Outros exemplos podem incluir um dispositivo de comunicação, dispositivo alvo, UE dispositivo a dispositivo (D2D), UE tipo máquina ou UE com capacidade de comunicação máquina para máquina (M2M), um sensor equipado com UE, um PDA (Assistente Pessoal Digital), um Tablet, um terminal móvel, um telefone inteligente, um equipamento embutido em laptop (LEE), um equipamento montado em laptop (LME), dongles USB, Equipamento nas Dependências do Consumidor (CPE), etc.
[0071] O dispositivo sem fio 50 é configurado para comunicar com um nó da rede de rádio ou estação base em uma rede celular de área ampla por meio de antenas 54 e um circuito transceptor 56. O circuito transceptor 56 pode incluir circuitos transmissores, circuitos receptores, e circuitos de controle associados que são coletivamente configurados para transmitir e receber sinais de acordo com uma tecnologia de acesso por rádio, com os propósitos de usar serviços de comunicação celular. Esta tecnologia de acesso por rádio é NR com os propósitos desta discussão.
[0072] O dispositivo sem fio 50 também inclui um ou mais circuitos
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23/53 de processamento 52 que são operativamente associados com o circuito transceptor de rádio 56. O circuito de processamento 52 compreende um ou mais circuitos de processamento digital 62, por exemplo, um ou mais microprocessadores, microcontroladores, Processadores de Sinal Digital (DSPs), Arranjos de Porta Programáveis no Campo (FPGAs), Dispositivos Lógicos Programáveis Complexos (CPLDs), Circuitos Integrados Específicos de Aplicação (ASICs), ou qualquer misto dos mesmos. Mais no geral, o circuito de processamento 52 pode compreender um sistema de circuitos fixo ou um sistema de circuitos programável que é especialmente adaptado por meio da execução das instruções de programa que implementam a funcionalidade aqui preceituada, ou pode compreender algum misto de sistema de circuitos fixo e programado. O circuito de processamento 52 pode ser multinúcleos.
[0073] O circuito de processamento 52 também inclui uma memória 64. A memória 64, em algumas modalidades, armazena um ou mais programas de computador 66 e, opcionalmente, os dados de configuração 68. A memória 64 provê armazenamento não transitório para o programa de computador 66 e a mesma pode compreender um ou mais tipos de mídia legível por computador, tais como armazenamento em disco, armazenamento de memória em estado sólido ou qualquer misto dos mesmos. Aqui, “não transitório” significa armazenamento permanente, semipermanente ou pelo menos temporariamente persistente, e abrange tanto armazenamento de longo prazo em memória não volátil quanto armazenamento em memória de trabalho, por exemplo, para execução do programa. A título de exemplo não limitante, a memória 64 compreende qualquer uma ou mais de SRAM, DRAM, EEPROM e memória flash, que podem estar no circuito de processamento 52 e/ou separadas do circuito de processamento 52. No geral, a memória 64 compreende um ou mais tipos de mídia de armazenamento legível por computador que provê o armazenamento não transitório do
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24/53 programa de computador 66 e quaisquer dados de configuração 68 usados pelo equipamento de usuário 50. O circuito de processamento 52 pode ser configurado, por exemplo, através do uso de código de programa apropriado armazenado na memória 64, para realizar um ou mais dos métodos e/ou processos de sinalização detalhados a seguir.
[0074] O circuito de processamento 52 do dispositivo sem fio 50 é configurado, de acordo com algumas modalidades, para realizar as medições com base em uma pluralidade de fontes de RLM (inclusive de quaisquer fontes de detecção de falha de feixe) recebidas nos sinais em enlace descendente com feixe formado, em que as medições indicam uma qualidade de uma dada célula ou feixe. A pluralidade de fontes de medição de RLM compreende dois ou mais de: um ou mais primeiros RSs, um ou mais segundos RSs diferentes dos primeiros um ou mais RSs, por exemplo, de um tipo diferente dos um ou mais primeiros RSs, e um ou mais indicadores de qualidade do canal físico obtidos a partir dos dados do sinal não de referência nos sinais em enlace descendente com feixe formado. O circuito de processamento 52 também é configurado para, para cada um de uma pluralidade de períodos de avaliação e para cada uma da pluralidade de fontes de medição de RLM usadas para realizar as medições, determinar se uma medição para a respectiva fonte de medição de RLM indica um evento fora de sincronismo em resposta à medição ser abaixo de um primeiro limite ou determinar se a medição para a respectiva fonte de medição de RLM indica um evento em sincronismo em resposta à medição estar acima de um segundo limite. O circuito de processamento 52 é adicionalmente configurado para realizar uma ou mais ações de RLM (inclusive de quaisquer ações de detecção de falha de feixe) com base nas ocorrências determinadas de eventos em sincronismo e/ou fora de sincronismo.
[0075] De acordo com algumas modalidades, o circuito de processamento 52 é configurado para realizar um método 600, da forma
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25/53 mostrada na figura 6. O método 600 inclui realizar as medições com base em uma pluralidade de fontes de medição de RLM recebidas nos sinais em enlace descendente com feixe formado, em que as medições indicam uma qualidade de uma dada célula ou feixe (bloco 602). A pluralidade de fontes de medição de RLM compreende dois ou mais de: um ou mais primeiros RSs, um ou mais segundos RSs diferentes dos primeiros um ou mais RSs, e um ou mais indicadores de qualidade do canal físico obtidos a partir dos dados do sinal não de referência nos sinais em enlace descendente com feixe formado. O método 600 também inclui, para cada um de uma pluralidade de períodos de avaliação e para cada uma da pluralidade de fontes de medição de RLM usadas para realizar as medições, determinar que uma medição para a respectiva fonte de medição de RLM indica um evento fora de sincronismo em resposta à medição ser abaixo de um primeiro limite (bloco 604). Igualmente, o método também pode incluir, para cada um de uma pluralidade de períodos de avaliação e para cada uma da pluralidade de fontes de medição de RLM usadas para realizar as medições, determinar que a medição para a respectiva fonte de medição de RLM indica um evento em sincronismo em resposta à medição estar acima de um segundo limite (bloco 606). Em alguns casos, os blocos 604 e 606 podem ser considerados parte de uma etapa mais ampla de determinação se declara-se RLF ou falha de detecção do feixe. Uma etapa mais ampla também pode incluir determinar se cada medição indica um evento em sincronismo ou um evento fora de sincronismo. O método 600 inclui adicionalmente realizar uma ou mais ações de RLM com base nas medições. Isto pode incluir realizar uma ação de RLM com base nas ocorrências determinadas de eventos em sincronismo e fora de sincronismo (bloco 608).
[0076] Em vários casos, a pluralidade de fontes de medição de RLM pode compreender quaisquer DMRSs ou indicadores de qualidade do canal físico. Por exemplo, as fontes de medição de RLM podem incluir DMRSs
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26/53 usados para uma região do canal de controle físico dos sinais em enlace descendente com feixe formado em combinação com um ou mais dos sinais de sincronismo primários (PSSs), sinais de sincronismo secundários (SSSs), sinais de sincronismo terciários (TSSs) e DMRSs usados para um canal de difusão físico (PBCH). Os DMRSs podem ser usados para a região do canal de controle físico em combinação com um ou mais de CSI-RSs, RSs com feixe formado usados para mobilidade, e sinais de referência de medição do feixe (BRSs). As fontes de medição de RLM também podem incluir um indicador de qualidade do canal físico obtido a partir dos dados do sinal não de referência nos sinais em enlace descendente com feixe formado em combinação com os um ou mais de PSSs, SSSs, TSSs e DMRSs usados para o PBCH. O indicador de qualidade do canal físico pode ser usado em combinação com os um ou mais de CSI-RSs, RSs com feixe formado usados para mobilidade, e BRSs.
[0077] A realização da ação de RLM com base nas ocorrências determinadas de eventos em sincronismo e/ou fora de sincronismo pode compreender realizar uma primeira ação de RLM em resposta à determinação de que um número limite de eventos fora de sincronismo consecutivos ocorreu e realizar uma segunda ação de RLM em resposta à determinação de que um número limite de eventos em sincronismo consecutivos ocorreu. Em um exemplo, a primeira ação de RLM compreende iniciar um temporizador e a segunda ação de RLM compreende interromper o temporizador. Em um outro exemplo, uma das primeira e segunda ações de RLM compreende prover as notificações de camada superior ou declarar RLF e/ou declarar a falha de feixe.
[0078] Em algumas modalidades, o número limite de eventos fora de sincronismo consecutivos e o número limite de eventos em sincronismo consecutivos são estabelecidos separadamente para cada fonte de medição de RLM da pluralidade de fontes de medição de RLM. Em outras modalidades, o
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27/53 número limite de eventos fora de sincronismo consecutivos e/ou o número limite de eventos em sincronismo consecutivos para uma ou mais da pluralidade de fontes de medição de RLM é compartilhado por uma fonte de medição de RLM diferente.
[0079] Como pode ser visto, pode haver diversos parâmetros envolvidos nestas modalidades: um limite de medição fora de sincronismo (Qout); um limite de medição em sincronismo (Qin); um limite do número de ocorrências fora de sincronismo (Nl); um limite do número de ocorrências em sincronismo (n2); e um valor do temporizador (Tl). As fontes diferentes podem usar qualquer um dos parâmetros, ou parâmetros diferentes. E cada fonte diferente pode ter seu próprio procedimento durante o RLM ou, altemativamente, fontes diferentes de medição de RLM podem ser usadas em um procedimento durante o RLM.
[0080] Nas modalidades aqui descritas, apenas o RLM é mencionado por simplicidade, mas entende-se que o RLM inclui a detecção de falha de feixe como uma forma de RLM, da forma supramencionada.
[0081] O método 600 pode incluir receber a informação de configuração para uma ou mais da pluralidade de fontes de medição de RLM e realizar as medições com base na informação de configuração.
[0082] Pode haver diferentes métodos para realizar as medições para RLM (e detecção de falha de feixe). Em um primeiro método alternativo, o dispositivo sem fio (por exemplo, o UE) monitora seu PDCCH configurado e, se os dados forem agendados em um dado subquadro, o UE deve usar oportunisticamente os PDCCH DMRSs para computar uma estimativa de qualidade. Este pode ser um valor da SINR que é adicionalmente ponderado através de múltiplas ocasiões de PDCCH em um intervalo predefinido chamado de um período de avaliação, que pode ser, por exemplo, X quadros de rádio (por exemplo, 20 quadros de rádio = 200 ms). Ao mesmo tempo, no mesmo período de avaliação, o UE pode medir uma fonte adicional, que, no
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28/53 caso de medição de uma primeira fonte, pode significar medir um RS do Bloco SS (por exemplo, PSS/SSS/TSS ou DMRS para PBCH). No caso de medição da segunda fonte, esta pode ser CSI-RSs, então, o UE também gera uma estimativa de qualidade ponderada (por exemplo, SINR associada às fontes adicionais durante o mesmo período). Portanto, nesta primeira alternativa, para cada período de avaliação RLM, haverá uma estimativa de qualidade média, tal como uma estimativa de SINR por fonte.
[0083] Em uma modalidade desta primeira alternativa, o método 600 pode incluir realizar as medições com base na pluralidade de fontes de medição de RLM, e que isto inclui monitorar uma região do canal de controle de um ou mais dos sinais em enlace descendente com feixe formado e associados com uma mensagem do canal de controle para o dispositivo sem fio. Em resposta à determinação de que os dados são agendados em um dado subquadro da região do canal de controle, o método pode incluir determinar, durante um período de avaliação, uma primeira medição pela computação de uma primeira estimativa de qualidade usando um ou mais primeiros RSs, em que os primeiros RSs são DMRSs na região do canal de controle. O método pode incluir adicionalmente determinar, durante o período de avaliação, uma segunda medição pela computação de uma segunda estimativa de qualidade usando os um ou mais segundos RSs, em que os um ou mais segundos RSs são um de: um ou mais PSSs; um ou mais SSSs, um ou mais TSSs, um ou mais DMRSs usados para um PBCH, um ou mais de CSI-RSs, um ou mais RSs com feixe formado usados para mobilidade, e um ou mais BRSs. A primeira estimativa de qualidade pode ser computada como uma média das primeiras métricas do sinal de rádio medidas a partir dos um ou mais primeiros RSs durante o período de avaliação, e a segunda estimativa de qualidade pode ser computada como uma média das segundas métricas do sinal de rádio medidas a partir dos um ou mais segundos RSs durante o período de avaliação.
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29/53 [0084] Esta estimativa de qualidade, ou estimativa de qualidade média, pode ser uma SINR. A figura 7 mostra a geração de uma SINR por fonte por período de avaliação. Por exemplo, a figura 7 mostra os períodos de avaliação 702, 704 e 706. Em outras palavras, se K fontes forem definidas, haverá K valores da SINR por período. Um aspecto desta modalidade é que K estimativa de qualidade (por exemplo, valores da SINR) são geradas para K fontes de RLM por período de avaliação da medição. Nos atuais sistemas, apenas uma única estimativa de qualidade com base em uma única fonte é gerada (o CRS no caso de LTE). A figura 8 mostra uma modalidade em que uma SINR é gerada por período de avaliação, embora uma fonte diferente possa ser usada por período de avaliação. Por exemplo, em um primeiro período de avaliação 702, PDCCH DMRS é usado para calcular uma SINR média. No próximo período de avaliação 704, RS do Bloco SS ou CSI-RS são usados.
[0085] Em uma segunda alternativa para realizar as medições para o RLM, a noção da fonte de RLM primária e das fontes de RLM secundárias é introduzida. Nesta modalidade, o UE sempre irá iniciar a realização do RLM associado à fonte de RLM primária para realizar as medições de RLM e, se esta não estiver presente ou não prover amostras suficientes, o UE deve usar as fontes secundárias. Por exemplo, o PDCCH DMRS pode ser a fonte primária, possivelmente, disponível apenas quando os dados estiverem sendo agendados para o UE. Então, durante o monitoramento do PDCCH, o UE deve detectar se é provável que o número de ocorrências de PDCCH seja suficiente (isto é, acima de um limite configurável) em um dado intervalo de tempo a partir do início do período de avaliação (por exemplo, primeiros X quadros de rádio). Isto é mostrado pelo intervalo 802 no período de avaliação 704 da figura 8. Se as mesmas forem suficientes (por exemplo, as ocasiões de PDCCH nos primeiros X quadros de rádio alcançam o limite), o UE deve continuar usando a mesma como a fonte de RLM para este período de
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30/53 avaliação da medição 704, ou pelo menos o restante 804 do período de avaliação 704. Se o número de ocorrências durante o intervalo 802 não for suficiente (por exemplo, as ocasiões de PDCCH nos primeiros X quadros de rádio inferiores ao limite), o UE deve começar a buscar pela(s) fonte(s) adicional(is) esperada(s). O UE, então, irá realizar a estimativa de qualidade, tal como a estimativa de SINR, para este mesmo período de avaliação da medição 704, agora, com base na(s) fonte(s) secundária(s), que pode(m) ter sido selecionada(s) com base em inúmeros fatores, tais como as medições atuais, as medições passadas, a confiabilidade do histórico, quais outras fontes podem estar disponíveis ou ser detectadas, etc. Portanto, nesta segunda alternativa, para cada período de avaliação da medição, haverá uma única estimativa de qualidade, tal como uma estimativa da SINR, que pode ser associada com a(s) fonte(s) tanto primária(s) quanto secundária(s).
[0086] Note que, nos sistemas atuais, uma única fonte é sempre usada (CRS em LTE). Um aspecto da modalidade é que a estimativa de qualidade, tal como a estimativa da SINR, para cada período de avaliação da medição pode ter sido gerada com base em fontes diferentes de RLM. Por exemplo, ao mesmo tempo em que, no primeiro período 702, o DMRS para PDDCH é usado (já que havia dados agendados), no segundo período de avaliação 704, NR-SS ou CSI-RS são usados, já que não há amostras suficientes provenientes de DMRS de PDCCH.
[0087] Desta maneira, em algumas modalidades, o circuito de processamento 52 do dispositivo sem fio 50 é configurado para realizar o método 900. O método 900 inclui realizar, durante um primeiro intervalo de tempo de um período de avaliação, as medições usando uma fonte de medição de RLM recebida nos sinais em enlace descendente com feixe formado, em que as medições indicam uma qualidade de uma dada célula ou feixe (bloco 902). A fonte de medição de RLM compreende um de: um ou mais primeiros RSs, um ou mais segundos RSs diferentes (por exemplo, de um tipo diferente)
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31/53 dos primeiros um ou mais RSs, e um ou mais indicadores de qualidade do canal físico obtidos a partir dos dados do sinal não de referência nos sinais em enlace descendente com feixe formado. O método 900 também inclui determinar um número de ocorrências da fonte durante o primeiro intervalo de tempo a partir do início do período de avaliação (bloco 904). O método 900 inclui, em resposta à determinação de que o número de ocorrências alcançou um limite de ocorrência, continuar a realizar as medições usando a fonte como uma fonte primária para o restante do período de avaliação (bloco 906) e, em resposta à determinação de que o número de ocorrências não alcançou o limite de ocorrência, selecionar, como uma fonte secundária, um RS diferente dos um ou mais primeiros RSs, um ou mais segundos RSs e um ou mais indicadores de qualidade do canal físico obtidos a partir dos dados do sinal não de referência nos sinais em enlace descendente com feixe formado e, em vez disto, realizar as medições usando a fonte secundária para o restante do período de avaliação (bloco 908). O método 900 inclui adicionalmente realizar uma ou mais ações de RLM com base nas medições realizadas usando pelo menos uma das fontes primária e secundária (bloco 910).
[0088] A realização das medições usando a fonte primária pode incluir a computação de uma primeira estimativa de qualidade para o período de avaliação a partir de uma ou mais primeiras métricas do sinal de rádio obtidas a partir da fonte primária, e a realização das medições usando a fonte secundária pode incluir a computação de uma segunda estimativa de qualidade para o período de avaliação a partir de uma ou mais segundas métricas do sinal de rádio obtidas a partir da fonte secundária. O método 900 pode, então, incluir adicionalmente realizar as uma ou mais ações de RLM com base na primeira estimativa de qualidade em resposta à determinação de que o número de ocorrências alcançou o limite de ocorrência e realizar as ações de RLM com base na segunda estimativa de qualidade em resposta à determinação de que o número de ocorrências não alcançou o limite de
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32/53 ocorrência.
[0089] Em vários casos, a fonte primária é um ou mais DMRSs em uma região do canal de controle dos sinais em enlace descendente com feixe formado, e a fonte secundária é um de: um ou mais PSSs; um ou mais SSSs, um ou mais TSSs, um ou mais DMRSs usados para um PBCH, um ou mais de CSI-RSs, um ou mais MRSs, e um ou mais BRSs. Em alguns casos, as fontes usadas para as fontes primária e secundária podem ser comutadas.
[0090] Em uma terceira alternativa para realizar as medições para RLM, depois da detecção de que a fonte primária pode não prover ocasiões suficientes e começar a usar a fonte secundária, o UE não descarta as amostras, mas, em vez disto, espera por ocorrências adicionais ou novas da fonte primária. Se houver um número suficiente de novas ocorrências, no final do período, o UE irá gerar duas SINRs, uma associado com a fonte primária e uma outra associada com a(s) fonte(s) secundária(s). Aqui, pode haver tanto um único valor da SINR que é gerado por período quanto múltiplos valores da SINR por período. No caso de uma única fonte, esta fonte pode mudar por período.
[0091] Desta maneira, em algumas modalidades, o método 900 inclui, em resposta à determinação de que um número limite de novas ocorrências da fonte primária ocorreu durante o período de avaliação depois de começar a realizar as medições usando a fonte secundária, continuar com a realização das medições usando a fonte primária para o período de avaliação. A realização das ações de RLM com base nas medições pode incluir selecionar se usam-se as medições realizadas usando a fonte primária. As medições podem ser realizadas usando a fonte secundária, ou ambas, com base nas respectivas medições, e realizando as ações de RLM com base na seleção.
[0092] Para qualquer uma destas alternativas, no caso em que a fonte secundária for um sinal transmitido no Conjunto do Bloco do sinal de sincronismo (SS), o UE pode esperar este sinal uma vez que tenha detectado a
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33/53 ausência de DMRS para PDCCH. No caso de CSI-RS, o UE pode precisar esperar por sua ocorrência neste quadro de rádio, dependendo da configuração de CSI-RS para sua célula de serviço. Em alguns casos, o UE não realiza realmente as médias de SINR para o PDCCH, mas usa outras indicações da qualidade, tais como os relatos de CQI associados com aquele subquadro agendado específico (possivelmente, através de múltiplos elementos de recurso no domínio de frequência no espaço de busca PDCCH). Entretanto, se o PDCCH estiver igualmente não presente, o disparo para buscar fontes adicionais na célula de serviço pode ser similar.
[0093] Note que, embora a primeira etapa supradescrita seja uma em que o UE realiza as medições, antes da realização das medições, o UE pode ter sido provido com uma configuração de medição associada com RLM pela rede, por exemplo, no momento em que o mesmo conectar na célula (mediante a transição para RRC_CONNECTED ou por meio de uma transferência). No caso de PDCCH DMRS, o UE pode ser provido com um subconjunto dos intervalos de tempo de seu espaço de busca PDCCH. No caso das fontes adicionais serem o NR-SS, o UE pode ser configurado com os parâmetros de filtragem do domínio de tempo que podem ser diferentes daqueles usados para os eventos das medições de mobilidade (por exemplo, A1-A6 ou equivalentes). No caso em que o CSI-RS for usado como uma fonte de RLM adicional, o UE pode receber uma configuração adicional apenas com propósitos de RLM, o que proporciona a flexibilidade para que a rede corresponda o espaço de busca do PDCCH no domínio de frequência com a ocorrência do CSI-RS para o RLM (também com feixe formado da mesma maneira que a rede formaria feixe do PDCCH). Por exemplo, o CSI-RS usado para o gerenciamento de feixe pode ser transmitido bastante frequentemente e com uma certa largura de banda BW_CSI-RS, ao mesmo tempo em que o UE pode ser configurado para o RLM para medição em parte específica da largura de banda do CSI-RS que corresponde àquela do PDCCH.
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34/53 [0094] Portanto, em algumas modalidades, o método 900 inclui o dispositivo sem fio receber a informação de configuração a partir da rede para uma ou mais da pluralidade de fontes de medição de RLM e realizar as medições com base na informação de configuração. Em outras modalidades, o método 900 inclui receber a informação de configuração para pelo menos uma das fontes primária e secundária e realizar as medições com base na informação de configuração.
[0095] Pode haver vários métodos para o mapeamento das medições de RLM para eventos tanto em sincronismo quanto fora de sincronismo. Uma vez que as medições da SINR ponderada (ou outra métrica da qualidade) estiverem disponíveis por fonte de RLM em um dado período de avaliação da medição do RLM, o UE mapeia o valor ou os valores da SINR (ou outra estimativa de qualidade) por fonte em eventos em sincronismo e fora de sincronismo por período de avaliação. Esta etapa pode envolver pelo menos duas alternativas diferentes. Em uma alternativa, o UE tem uma única estimativa de qualidade, tal como uma estimativa da SINR, por intervalo de avaliação (ou qualquer outro intervalo de tempo de RLM predefinido). A única estimativa de qualidade terá sido gerada a partir de ou será associada com uma das múltiplas fontes. Em uma outra alternativa, o UE tem uma estimativa de qualidade por fonte de RLM por intervalo de avaliação (ou qualquer outro intervalo de tempo de RLM predefinido), uma por fonte que foi usada para gerar a mesma.
[0096] No caso de uma única estimativa de qualidade por período de avaliação, quando nenhuma Recepção Descontínua (DRX) for configurada, o UE dispara um evento fora de sincronismo para cada período de avaliação quando a única estimativa de qualidade se tomar pior do que um limite configurado (Qout). Similarmente, sem DRX, o estado em sincronismo é disparado quando a estimativa de qualidade se tomar melhor do que um limite configurado (Qin). Mediante a detecção de um evento fora de sincronismo em
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35/53 um período de avaliação da medição, o UE inicia a avaliação do estado em sincronismo (em um outro período de avaliação do estado em sincronismo que pode ser mais curto). As ocorrências do estado fora de sincronismo e do estado em sincronismo são relatadas internamente pela camada física do UE para suas camadas superiores, que, por sua vez, podem aplicar a filtragem da camada 3 (isto é, a camada superior) para a avaliação de RLF.
[0097] Em uma primeira abordagem, os limites Qin e Qout são configurados por período de avaliação, independente de qual fonte está sendo usada. Portanto, as ações de recuperação de RLM podem ser disparadas com base em ocorrências mistas de eventos fora de sincronismo, possivelmente, a partir de múltiplas fontes. As ocorrências dos estados fora de sincronismo e em sincronismo são relatadas intemamente pela camada física do UE para suas camadas superiores independente de qual fonte de RLM era responsável por incrementar os eventos fora de sincronismo e em sincronismo.
[0098] De acordo com esta primeira abordagem, uma modalidade de um método para realizar as ações de RLM com base nas medições pode incluir determinar que uma medição obtida para qualquer uma das fontes primária ou secundária que foi usada para o restante do período de avaliação indica um evento fora de sincronismo em resposta à medição ser abaixo de um primeiro limite ou determinar que a medição indica um evento em sincronismo em resposta à medição ser acima de um segundo limite. O método pode, então, incluir realizar uma ação de RLM com base nas ocorrências determinadas de eventos em sincronismo e fora de sincronismo.
[0099] Em uma segunda abordagem, os limites Qin e Qout são configurados por período de avaliação, independente de qual fonte está sendo usada. Entretanto, os incrementos são feitos por fonte de RLM. Portanto, as ações de recuperação de RLM podem ser disparadas com base nas ocorrências de eventos fora de sincronismo por fonte, embora valores limites sejam iguais. As ocorrências do estado fora de sincronismo e em sincronismo
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36/53 são relatadas intemamente pela camada física do UE por fonte para suas camadas superiores.
[00100] De acordo com esta segunda abordagem, uma modalidade de realização das ações de medição de RLM com base nas medições inclui, para cada fonte de medição de RLM usada para realizar as medições, determinar que uma medição para a respectiva fonte de medição de RLM durante o período de avaliação indica um evento fora de sincronismo em resposta à medição ser abaixo de um primeiro limite e determinar que a medição para a respectiva fonte de medição de RLM durante o período de avaliação indica um evento em sincronismo em resposta à medição ser acima de um segundo limite. O método, então, inclui realizar uma ou mais ações de RLM com base nas ocorrências determinadas de eventos em sincronismo e fora de sincronismo.
[00101] Em algumas modalidades, a realização das ações de RLM com base nas ocorrências determinadas de eventos em sincronismo e fora de sincronismo inclui realizar uma primeira ação de RLM em resposta à determinação de que um número limite de eventos fora de sincronismo consecutivos ocorreu e realizar uma segunda ação de RLM em resposta à determinação de que um número limite de eventos em sincronismo consecutivos ocorreu. A primeira ação de RLM pode incluir disparar um temporizador e a segunda ação de RLM pode incluir interromper o temporizador. Em outras modalidades, uma das primeira e segunda ações de RLM compreende prover as notificações de camada superior, declarar a RLF ou declarar a falha de feixe.
[00102] Em alguns casos, o número limite de eventos fora de sincronismo consecutivos e o número limite de eventos em sincronismo consecutivos são estabelecidos separadamente para cada uma das fontes primária e secundária.
[00103] Em uma terceira abordagem para esta etapa de realização das
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37/53 ações de RLM, os limites Qin e Qout são configurados por período de avaliação e por fonte de medição de RLM. Isto é, pode haver diferentes valores por fonte de medição de RLM, de forma que, para uma dada estimativa de qualidade, tal como uma dada estimativa de SINR, um evento fora de sincronismo para uma fonte de medição de RLM pode incrementar, mas não para a outra. Como na segunda abordagem, os incrementos são feitos por fonte de medição de RLM. Portanto, as ações de recuperação de RLM podem ser disparadas com base nas ocorrências de eventos fora de sincronismo por fonte e limite diferente pode se aplicar, já que as ações também podem ser diferentes, dependendo das camadas superiores. As ocorrências de estados fora de sincronismo e em sincronismo são relatadas intemamente pela camada física do UE por fonte para suas camadas superiores, que, por sua vez, podem aplicar a filtragem de camada superior para a avaliação de RLF.
[00104] Em alguns casos, pelo menos um do número limite de eventos fora de sincronismo consecutivos e o número limite de eventos em sincronismo consecutivos para uma das fontes primária e secundária é compartilhado por uma fonte de medição de RLM diferente das fontes primária e secundária.
[00105] Múltiplas estimativas de qualidade (por fonte) podem ser feitas por período de avaliação (isto é, múltiplos valores da SINR). Em um primeiro exemplo de múltiplas estimativas de qualidade, tais como múltiplas estimativas de SINR por período de avaliação, o UE seleciona uma única estimativa de qualidade (estimativa de SINR) por período de avaliação. Para detectar um evento fora de sincronismo ou em sincronismo, o UE pode combinar as estimativas de qualidade proveniente das fontes. A descrição anterior com base no uso de uma única estimativa de qualidade (estimativa de SINR) por período supradescrita também pode se aplicar a esta abordagem.
[00106] Em um segundo exemplo, o UE pode usar as múltiplas
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38/53 estimativas de qualidade para incrementar os eventos fora de sincronismo e em sincronismo por fonte, independentemente. Aqui, as segunda e terceira abordagens do caso da única estimativa de qualidade por período de avaliação também se aplicam, exceto em que, em vez de um incremento por período, pode haver múltiplos, um por fonte, dependendo de cada estimativa de qualidade.
[00107] A realização de uma ação pode incluir o UE gerar ou monitorar os eventos relacionados a RLM (por exemplo, início de um temporizador, notificação para as camadas superiores, declaração de RLF, etc.) dependendo das ocorrências de eventos em sincronismo e fora de sincronismo. Os incrementos determinados dos eventos fora de sincronismo e dos eventos em sincronismo podem ser relatados para as camadas superiores, em que os limites para o máximo número de eventos são configurados. O UE pode ser capaz de verificar, para cada período, se o número de eventos fora de sincronismo é mais alto do que o(s) limite(s) predefinido(s) N1, de forma que um temporizador TI possa ser disparado, ou se o número de eventos em sincronismo é mais alto do que um(ns) outro(s) limite(s) N2, que indica(m) uma recuperação de enlace, de forma que o temporizador TI possa ser interrompido.
[00108] De acordo com as diferentes abordagens supradescritas, as camadas superiores podem ser providas com ocorrências de eventos fora de sincronismo ou em sincronismo por período de avaliação da medição ou ocorrências de eventos fora de sincronismo ou em sincronismo por período de avaliação da medição por fonte de medição de RLM.
[00109] No caso em que os eventos forem informados por período apenas, as camadas superiores terão dois limites configurados, NI para os eventos fora de sincronismo e N2 para os eventos em sincronismo, e o temporizador TI que é disparado quando os evento fora de sincronismo NI forem satisfeitos e interrompido quando os eventos em sincronismo N2 forem
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39/53 satisfeitos. Se o temporizador TI expirar, o UE pode disparar as ações de recuperação.
[00110] No caso em que os eventos forem informados por período e por fonte para as camadas superiores, há a possibilidade de ter múltiplos limites configurados, como NI para os eventos fora de sincronismo e N2 para os eventos em sincronismo e o temporizador TI por fonte. Fazendo isto, o UE e a rede têm a possibilidade de definir os limites e as ações dependendo da fonte de medição de RLM em que o problema foi detectado. Isto é, há múltiplos procedimentos RLM em execução sem interação uns com os outros. [00111] Uma outra abordagem é que cada fonte tem seus próprios NI e N2, mas há apenas um temporizador TI compartilhado por todas as fontes. Quando os eventos fora de sincronismo NI da fonte 1 forem satisfeitos, o temporizador TI é disparado. Quando os eventos em sincronismo N2 da fonte 2 forem satisfeitos, então, o temporizador TI é interrompido. Isto é, há múltiplos procedimentos RLM em execução com a interação uns com os outros.
[00112] As figuras 10-12 mostram algumas destas variantes diferentes de uso das múltiplas fontes de medição de RLM durante um procedimento RLM. A figura 10 é o caso em que há apenas um conjunto de parâmetros usados por todas as fontes de medição de RLM durante um procedimento de RLM/RLF. A figura 11 é um outro caso em que há múltiplos conjuntos de parâmetros usados por cada fonte de medição de RLM independentemente. A figura 12 mostra um exemplo entre os mesmos, em que alguns parâmetros são compartilhados por fonte diferente e alguns são usados exclusivamente por uma fonte diferente. A Etapa 1002 na figura 10 mostra, como representativo para todas as figuras 10-12, que o UE realiza as medições de RLM com base em uma ou múltiplas fontes (por exemplo, CSI-RS, sinais do bloco SS, etc.). [00113] Com mais detalhes, a figura 10 mostra o UE usando um único conjunto de parâmetros durante o procedimento de RLM/RLF (bloco 1004).
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É, então, determinado se a medição ou a estimativa de qualidade é inferior a um limite fora de sincronismo (Qout) (decisão 1006). Se for o caso, o contador do evento fora de sincronismo é incrementado (bloco 1008). Quando for determinado (decisão 1010) que o número de eventos fora de sincronismo alcança um número limite (Nl), um temporizador TI é iniciado (bloco 1012). [00114] Se a medição ou a estimativa de qualidade não forem inferiores a um limite fora de sincronismo (Qout) e, de fato, a medição ou a estimativa de qualidade forem determinadas (decisão 1014) como mais altas do que um limite em sincronismo (Qin), um contador de evento em sincronismo é incrementado (bloco 1016). Quando for determinado (decisão 1018) que o número de eventos em sincronismo alcança um número limite (N2), o temporizador TI é interrompido (bloco 1020).
[00115] Em algumas modalidades, o UE declara a RLF ou a falha de feixe quando a qualidade da primeira fonte cair abaixo de um primeiro limite ou da segunda fonte cari abaixo de um segundo limite (por exemplo, Qout, Qin, Nl, N2). Em alguns casos, os primeiro e segundo limites são iguais. Em outros casos, os primeiro e segundo limites são diferentes.
[00116] A figura 11 mostra o UE usando múltiplos conjuntos de parâmetros durante o procedimento de RLM/RLF, cada conjunto para uma fonte, tal como a fonte X (bloco 1102). E, então, determinado se a medição ou a estimativa de qualidade por fonte X é inferior a um limite fora de sincronismo por fonte X (Qout_X) (decisão 1104). Se for o caso, o contador do evento fora de sincronismo para a fonte X é incrementado (bloco 1106). Quando for determinado (decisão 1108) que o número de eventos fora de sincronismo para a fonte X alcança um número limite para a fonte X (N1_X), um temporizador T1_X para a fonte X é iniciado (bloco 1110).
[00117] Se a medição ou a estimativa de qualidade para a fonte X não forem inferiores a um limite fora de sincronismo para a fonte X (Qout_X) e, de fato, a medição ou a estimativa de qualidade forem determinadas (decisão
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1112) como mais altas do que um limite em sincronismo para a fonte X (Qin_X), um contador de evento em sincronismo é incrementado para a fonte X (bloco 1114). Quando for determinado (decisão 1116) que o número de eventos em sincronismo para a fonte X alcança um número limite para a fonte X (N2_X), o temporizador T1_X para a fonte X é interrompido (bloco 1118). [00118] A figura 12 mostra o UE usando múltiplos conjuntos de parâmetros durante o procedimento de RLM/RLF, em que alguns parâmetros são compartilhados por uma fonte diferente (bloco 1202). E, então, determinado se a medição ou a estimativa de qualidade para a fonte X é inferior a um limite fora de sincronismo para a fonte X (Qout_X) (decisão 1204). Se for o caso, o contador do evento fora de sincronismo para a fonte X é incrementado (bloco 1206). Quando for determinado (decisão 1208) que o número de eventos fora de sincronismo para a fonte X alcança um número limite (Nl), o temporizador TI é iniciado (bloco 1210).
[00119] Se a medição ou a estimativa de qualidade para a fonte X não forem inferiores a um limite fora de sincronismo para a fonte X (Qout_X) e, de fato, a medição ou a estimativa de qualidade forem determinadas (decisão 1212) como mais altas do que um limite em sincronismo para a fonte X (Qin_X), um contador de evento em sincronismo é incrementado para a fonte X (bloco 1214). Quando for determinado (decisão 1216) que o número de eventos em sincronismo para a fonte X alcança um número limite (N2), o temporizador TI é interrompido (bloco 1218).
[00120] A figura 13 ilustra um diagrama de um nó de rede 30 que pode ser configurado para realizar uma ou mais destas técnicas descritas a partir da perspectiva de um nó de acesso da rede de comunicações sem fio. O nó de rede 30 pode ser qualquer tipo de nó de rede de acesso, tais como uma estação base, uma estação base de rádio, uma estação base transceptora, um Nó B evoluído (eNodeB), um Nó B ou um nó de retransmissão. Nas modalidades não limitantes descritas a seguir, o nó de rede 30 será descrito como sendo
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42/53 configurado para operar como um nó de acesso da rede celular em uma rede NR.
[00121] Os versados na técnica irão perceber prontamente como cada tipo de nó pode ser adaptado para realizar um ou mais dos métodos e processos de sinalização aqui descritos, por exemplo, através da modificação das e/ou da adição das instruções de programa apropriadas para a execução pelos circuitos de processamento 32.
[00122] O nó de rede 30 facilita a comunicação entre os terminais sem fio, os outros nós de rede de acesso e/ou a rede central. O nó de rede 30 pode incluir um circuito da interface de comunicação 38 que inclui o sistema de circuitos para comunicar com outros nós na rede central, nós de rádio e/ou outros tipos de nós na rede com os propósitos de prover os dados e/ou os serviços de comunicação celular. O nó de rede 30 comunica com os dispositivos sem fio usando as antenas 34 e um circuito transceptor 36. O circuito transceptor 36 pode incluir os circuitos transmissores, os circuitos receptores e os circuitos de controle associados que são coletivamente configurados para transmitir e receber os sinais de acordo com uma tecnologia de acesso por rádio, com os propósitos de prover os serviços de comunicação celular.
[00123] O nó de rede 30 também inclui um ou mais circuitos de processamento 32 que são operativamente associados com o circuito transceptor 36 e, em alguns casos, o circuito da interface de comunicação 38. Para facilidade de discussão, os um ou mais circuitos de processamento 32 são referidos a seguir como “o circuito de processamento 32” ou “o sistema de circuitos de processamento 32.” O circuito de processamento 32 compreende um ou mais processadores digitais 42, por exemplo, um ou mais microprocessadores, microcontroladores, DSPs, FPGAs, CPLDs, ASICs, ou qualquer misto dos mesmos. Mais no geral, o circuito de processamento 32 pode compreender um sistema de circuitos fixo ou um sistema de circuitos
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43/53 programável que é especialmente configurado por meio da execução das instruções de programa que implementam a funcionalidade aqui preceituada, ou pode compreender algum misto dos sistemas de circuitos fixo e programado. O processador 42 pode ser multinúcleos, isto é, ter dois ou mais núcleos de processador utilizados para desempenho intensificado, reduzido consumo de energia, e mais eficiente processamento simultâneo de múltiplas tarefas.
[00124] O circuito de processamento 32 também inclui uma memória 44. A memória 44, em algumas modalidades, armazena um ou mais programas de computador 46 e, opcionalmente, os dados de configuração 48. A memória 44 provê o armazenamento não transitório para o programa de computador 46 e a mesma pode compreender um ou mais tipos de mídia legível por computador, tais como armazenamento em disco, armazenamento de memória em estado sólido, ou qualquer misto dos mesmos. A título de exemplo não limitante, a memória 44 compreende qualquer um ou mais de SRAM, DRAM, EEPROM e memória flash, que pode estar no circuito de processamento 32 e/ou ser separada do circuito de processamento 32. No geral, a memória 44 compreende um ou mais tipos de mídia de armazenamento legível por computador que provê o armazenamento não transitório do programa de computador 46 e todos os dados de configuração 48 usados pelo nó de rede de acesso 30. O circuito de processamento 32 pode ser configurado, por exemplo, através do uso de apropriado código de programa armazenado em memória 44, para realizar um ou mais dos métodos e/ou dos processos de sinalização detalhados a seguir.
[00125] O circuito de processamento 32 do nó de rede 30 é configurado, de acordo com algumas modalidades, para transmitir, nos sinais em enlace descendente com feixe formado, uma pluralidade de fontes de medição de RLM, em que a pluralidade de fontes de medição de RLM compreende um ou mais primeiros RSs e um ou mais segundos RSs diferentes
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44/53 dos primeiros um ou mais RSs. Será percebido, em vista da discussão exposta, que o dispositivo sem fio de recepção pode usar uma ou ambas destas fontes em conjunto com um ou mais indicadores de qualidade do canal físico obtidos a partir dos dados do sinal não de referência nos sinais em enlace descendente com feixe formado, em algumas modalidades. O circuito de processamento 32 também é configurado para configurar um dispositivo sem fio para realizar as medições com base em uma pluralidade de fontes de medição de RLM recebidas nos sinais em enlace descendente com feixe formado, em que as medições indicam uma qualidade de uma dada célula ou feixe. O dispositivo sem fio é, então, habilitado para realizar uma ou mais ações de RLM com base nas ocorrências de eventos em sincronismo e fora de sincronismo determinados a partir das medições.
[00126] Independente da implementação física, o circuito de processamento 32 é configurado para realizar, de acordo com algumas modalidades, um método 1400 em um nó de acesso de um sistema de comunicações sem fio, tal como o nó de rede 30, da forma mostrada na figura
14. O método 1400 inclui transmitir, nos sinais em enlace descendente com feixe formado, uma pluralidade de fontes de medição de RLM (bloco 1402), em que a pluralidade de fontes de medição de RLM compreende um ou mais primeiros RSs e um ou mais segundos RSs diferentes dos primeiros um ou mais RSs. O método 1400 também inclui configurar um dispositivo sem fio para realizar as medições com base em uma pluralidade de fontes de medição de RLM recebidas nos sinais em enlace descendente com feixe formado, em que as medições indicam uma qualidade de uma dada célula ou feixe, e em que o dispositivo sem fio é habilitado para realizar uma ou mais ações de RLM com base nas ocorrências de eventos em sincronismo e fora de sincronismo determinados a partir das medições (bloco 1404). A pluralidade de fontes de medição de RLM pode incluir DMRSs ou indicadores de qualidade do canal físico, da forma descrita anteriormente.
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45/53 [00127] Quando um UE for agendado com PDCCH, o UE pode estimar a qualidade de PDCCH com base no DMRS que é transmitido através da mesma porta de antena que PDCCH. A configuração de transmissão correspondente a esta abordagem é ilustrada nas figuras 15 e 16. A figura 15 ilustra um PDCCH e um DMRS em um padrão do feixe similar (e transmitidos através da mesma porta de antena - isto é necessário, já que o DMRS é usado para estimar o canal através do qual o PDCCH é transmitido). A figura 16 ilustra PDCCH e DMRS em recursos de frequência similares.
[00128] Quando o UE não for agendado com nenhum PDCCH, o UE pode medir um PDCCH hipotético para RLM que considera-se que seja transmitido para o UE de acordo com MRS, SS, CSI-RS, etc. Esta é uma consideração razoável devido ao fato de que se a rede não agendar nenhum PDCCH por um período, a rede não pode, possivelmente, saber onde o UE está exatamente. Portanto, a rede pode precisar transmitir um feixe amplo, que pode ser com base em MRS, SS, CSI-RS, para certificar que o UE pode detectar com sucesso tal feixe pelo menos com os propósitos de RLM e detecção de falha de feixe. Todos os diferentes tipos de transmissão de RS supramencionados podem ser aqui adotados para a configuração do lado da rede da alocação de recurso RS de mobilidade. Um exemplo de configuração de recurso para RS de mobilidade em relação às ocasiões de PDCCH é ilustrado na figura 17.
[00129] Entretanto, em oposição aos métodos das soluções propostas discutidas nos Fundamentos da Invenção, o RS nesta modalidade não é necessariamente transmitido no mesmo padrão do feixe em que o PDCCH é configurado. O RS (por exemplo, MRS) pode ser transmitido pelo TRP de serviço como um conjunto comum de sinais de referência e todos os UEs nas proximidades podem ler estes MRSs a partir do MRS de serviço definido como fontes de sincronismo. Neste caso, a transmissão de MRS e PDCCH pode ser configurada em feixes diferentes, da forma ilustrada na figura 18.
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46/53 [00130] Durante os períodos de agendamento do PDCCH irregulares com intervalos curtos, é provável que a rede continue a configuração do PDCCH nos mesmos recursos de frequência que antes. Portanto, o UE pode ser capaz de receber e medir os RSs de mobilidade (por exemplo, MRS, SS, CSI-RS) em recursos similares mesmo quando PDCCH/DMRS não estiverem disponíveis para as medições de RLM. Além do mais, o RS de mobilidade é um sinal de referência comum, enquanto que PDCCH e DMRS são transmitidos de uma maneira específica de UE. Portanto, os múltiplos UEs na rede devem ser capazes de derivar sua própria qualidade de PDCCH hipotética exclusiva com base no mesmo RS comum. A configuração de RSs em recursos de frequência temporal pode ter os seguintes tipos em relação às ocasiões de PDCCH específicas de UE.
[00131] Em alguns casos, o RS pode ser configurado em ocasiões de PDCCH. Em tais casos, o RS periódico é transmitido em alguns dos recursos de frequência disponíveis para as medições do evento de mobilidade. Além disto, a rede pode configurar RS adicional em cada ocasião de PDCCH hipotética. Estas ocasiões são os blocos de frequência temporal na tabela de recursos em que é provável que a rede transmita o próximo PDCCH. As ocasiões do PDCCH hipotético podem ser iguais às últimas ocasiões de PDCCH agendadas pela rede ou diferentes blocos na tabela de recursos. Em cada caso, a ocasião de PDCCH hipotética refere-se à alocação de tempo/frequência do PDCCH real configurado pela rede. De acordo com algumas modalidades, a rede configura RS adicional em cada bloco de frequência em que pelo menos uma ocasião de PDCCH específica de UE é configurada.
[00132] A figura 19 ilustra uma configuração para os RSs com feixe formado para as medições de mobilidade em ocasiões de PDCCH. De acordo com esta figura, o RS periódico é configurado no recurso de frequência F1 com uma curta periodicidade de tempo. O UE-1 é configurado para o
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47/53 monitoramento do PDCCH nas frequências F3 e F5, ao mesmo tempo em que o UE-2 é configurado para o monitoramento do PDCCH nas frequências Fie F3. Nesta ilustração, nem o UE-1 nem o UE-2 são agendados em nenhum PDCCH devido à inatividade dos dados. A rede configura RS adicional nas frequências F3 e F5 com a periodicidade de tempo mais longa. Estes RSs adicionais são transmitidos esporadicamente, já que os mesmos são necessários apenas para as medições de RLM. Deve-se notar que o RS adicional em F3 pode ser usado tanto pelo UE-1 quanto pelo UE-2 para estimar as qualidades de PDCCH hipotéticas. Também vale notar que a rede não precisa configurar nenhum RS adicional em Fl, já que o mesmo RS usado para as medições do evento de mobilidade também pode ser usado com os propósitos de RLM.
[00133] Esta abordagem permite uma flexível oportunidade de medição do UE para o RLM. Os UEs em modo conectado podem buscar PDCCH/DMRS e RSs ao mesmo tempo nos mesmos recursos de frequência e realizar o RLM com base em cada um ou em ambos. O UE não precisa ser configurado para qual RS deve ser usado para o RLM. Por exemplo, o UE-2 na figura 19 pode usar tanto um RS de mobilidade quanto DMRS para o RLM mesmo quando o UE for agendado em PDCCH, o que pode, provavelmente, melhorar a precisão do RLM em decorrência de tomar mais amostras de medição a partir dos dois tipos de RS. Uma outra possível implementação de UE pode ser buscar as ocasiões de PDCCH e se basear em apenas um tipo de medições de RS (tanto DMRS quanto RS de mobilidade) dependendo se o PDCCH foi detectado ou não, o que irá simplificar a complexidade do UE.
[00134] Como uma submodalidade adicional, uma possível implementação do lado da rede pode ser desativar alguns destes RSs de mobilidade adicionais (por exemplo, em F3 e F5 na figura 19) quando os UEs correspondentes forem uma vez mais agendados em PDCCH nas mesmas ocasiões. Tal implementação oportunística pode melhorar a sinalização
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48/53 enxuta. Altemativamente, a rede pode não desativar aqueles RSs de mobilidade que iriam permitir que os UEs realizassem o RLM com mais flexibilidade, da forma discutida anteriormente.
[00135] O RS de mobilidade também pode ser configurado fora das ocasiões de PDCCH. Nesta abordagem, a rede configura RSs de mobilidade adicionais fora das ocasiões do PDCCH hipotético. Similarmente, a periodicidade destes RSs de mobilidade adicionais pode ser mais longa do que o bloco de RS de mobilidade dependendo da periodicidade das ocasiões de PDCCH. Nesta opção de configuração, a rede tem mais flexibilidade na configuração do recurso de frequência dos RSs de mobilidade. Entretanto, os UEs podem precisar ser configurados com os recursos de frequência destes RSs de mobilidade adicionais. Cada UE, primeiro, tenta detectar o PDCCH de acordo com sua configuração. Se nenhum PDCCH/DMRS for detectado, o UE busca por recursos similares para os RSs de mobilidade. Esta busca pode ser preconfigurada pela rede de forma que o UE já saiba onde encontrar estes RSs de mobilidade adicionais. A configuração destas ocasiões do RS de mobilidade pode ser tanto com base em um deslocamento de frequência fixo em relação à alocação de frequência do PDCCH hipotético ou o UE pode ser configurado de forma flexível toda vez que uma nova configuração for necessária.
[00136] O RS de mobilidade pode ser configurado fora de todas as ocasiões de PDCCH. Esta abordagem é ilustrada na figura 20. O UE-1 e o UE-2 são configurados com diferentes alocações de frequência de PDCCH e a rede transmite os RSs de mobilidade adicionais com os deslocamentos de frequência fixos em relação às correspondentes ocasiões de PDCCH.
[00137] De acordo com algumas implementações, a rede pode ou não desativar estes RSs de mobilidade adicionais quando os UEs forem agendados com o PDCCH novamente. Se não desativados, os UEs podem medir tanto DMRS/PDCCH quanto RSs de mobilidade para RLM.
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49/53 [00138] Esta opção de configuração exige um algoritmo de busca de UE mais complexo e/ou mais configuração do UE. Por outro lado, a rede tem mais flexibilidade na alocação de frequência de recurso. Também, já que a rede pode configurar os RSs de mobilidade em blocos de frequência diferentes das ocasiões de PDCCH, os mesmos RSs de mobilidade podem ser usados por mais UEs. Portanto, a quantidade de sobreprocessamento de sinalização pode ser controlada por otimizações.
[00139] O RS de mobilidade pode ser configurado fora das ocasiões de PDCCH durante os intervalos de RLM. Nesta abordagem, a rede configura os RSs de mobilidade adicionais fora das ocasiões de PDCCH, mas apenas durante os intervalos de RLM. Aqui, a quantidade de RSs de mobilidade adicionais é menor do que os outros aromas expostos. Então, esta é a configuração mais enxuta.
[00140] A figura 21 mostra uma configuração RS de mobilidade fora das ocasiões de PDCCH com a periodicidade de RLM. Além do bloco de frequência Fl, tanto UE-1 quanto UE-2 têm ocasiões do PDCCH hipotético em F3 e F5. Portanto, a rede configura os RSs de mobilidade adicionais. Entretanto, a periodicidade destes RSs de mobilidade é tão esporádicos quanto a periodicidade de RLM. De acordo com esta figura, uma possível configuração do UE pode ser um deslocamento de frequência fixo em relação à ocasião de PDCCH. Como um exemplo, o UE-1 precisa medir sua qualidade de PDCCH hipotética em F5. Com base nesta configuração, o UE-2 busca por sua ocasião de PDCCH em F5. Se houver PDCH agendado, o RLM pode ser com base no DMRS/PDCCH detectado. Se nenhum PDCCH/DMRS for detectado em F5, o UE-2 pode continuar buscando por alguns RSs de mobilidade com base no deslocamento de frequência configurado até que a primeira ocasião do RS de mobilidade seja detectada da forma ilustrada na figura 21.
[00141] Desta maneira, em algumas modalidades, os DMRSs e o
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50/53 indicador de qualidade do canal físico são configurados para os sinais em enlace descendente com feixe formado no mesmo feixe. Em outras modalidades, os um ou mais dos PSSs, SSSs, TSSs, CSI-RSs, MRSs e BRSs são transmitidos em um feixe amplo durante um período em que o dispositivo sem fio não é agendado com a região do canal de controle físico. Os RSs e a região do canal de controle físico podem ser transmitidos em sinais em enlace descendente com feixe formado que estão em feixes diferentes.
[00142] O método 1400 pode incluir transmitir a informação de configuração para uma ou mais da pluralidade de fontes de medição de RLM e configurar o dispositivo sem fio para realizar as medições com base na informação de configuração. O método 1400 também pode incluir transmitir os RSs adicionais nos recursos de frequência temporal correspondentes àqueles que seriam usados se uma mensagem do canal de controle para o dispositivo sem fio fosse incluída na região do canal de controle físico e transmitir a informação de configuração correspondente aos RSs adicionais. Em alguns casos, o método 1400 pode incluir adicionalmente desativar a transmissão dos RSs adicionais nos recursos de frequência temporal quando uma mensagem do canal de controle precisar ser novamente incluída na região do canal de controle físico.
[00143] Da forma discutida com detalhes anteriormente, as técnicas aqui descritas, por exemplo, da forma ilustrada nos fluxogramas do processo das figuras 6, 9 e 14, podem ser implementadas, no todo ou em parte, usando as instruções do programa de computador executadas por um ou mais processadores. Será percebido que uma implementação funcional destas técnicas pode ser representada em termos de módulos funcionais, em que cada módulo funcional corresponde a uma unidade funcional de software que executa em um processador apropriado ou a um circuito de hardware digital funcional, ou alguma combinação de ambos.
[00144] A figura 22 ilustra um módulo funcional ou uma arquitetura de
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51/53 circuito de exemplo que podem ser implementados em um dispositivo sem fio, tal como no dispositivo sem fio 50. A implementação funcional inclui um módulo de medição 2202 para realizar as medições com base em uma pluralidade de fontes de medição de RLM recebidas nos sinais em enlace descendente com feixe formado, em que as medições indicam uma qualidade de uma dada célula ou feixe. A pluralidade de fontes de medição de RLM compreende dois ou mais de: um ou mais primeiros RSs, um ou mais segundos RSs diferentes dos primeiros um ou mais RSs, e um ou mais indicadores de qualidade do canal físico obtidos a partir dos dados do sinal não de referência nos sinais em enlace descendente com feixe formado. A implementação também inclui um módulo de determinação 2204 para, para cada um de uma pluralidade de períodos de avaliação e para cada uma da pluralidade de fontes de medição de RLM usadas para realizar as medições, determinar se uma medição para a respectiva fonte de medição de RLM indica um evento fora de sincronismo em resposta à medição ser abaixo de um primeiro limite ou determinar se a medição para a respectiva fonte de medição de RLM indica um evento em sincronismo em resposta à medição ser acima de um segundo limite. A implementação também inclui um módulo de ação 2206 para realizar uma ou mais ações de RLM com base nas ocorrências determinadas de eventos em sincronismo e/ou fora de sincronismo.
[00145] A figura 23 ilustra um outro módulo funcional ou arquitetura de circuito de exemplo que podem ser implementados em um dispositivo sem fio. A implementação funcional inclui um módulo de medição 2302 para realizar, durante um primeiro intervalo de tempo de um período de avaliação, as medições usando uma fonte de medição de RLM recebida nas sinais em enlace descendente com feixe formado, em que as medições indicam uma qualidade de uma dada célula ou feixe. A fonte compreende um de: um ou mais primeiros RSs, um ou mais segundos RSs diferentes dos primeiros um
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52/53 ou mais RSs, e um ou mais indicadores de qualidade do canal físico obtidos a partir dos dados do sinal não de referência nos sinais em enlace descendente com feixe formado. A implementação inclui um módulo de determinação 2304 para determinar um número de ocorrências da fonte de medição de RLM durante o primeiro intervalo de tempo a partir do início do período de avaliação. Em resposta à determinação de que o número de ocorrências alcançou um limite de ocorrência, o módulo de determinação 2304 deve continuar a realizar as medições usando a fonte de medição de RLM como uma fonte primária para o restante do período de avaliação. Em resposta à determinação de que o número de ocorrências não alcançou o limite de ocorrência, o módulo de determinação 2304 também deve selecionar, como uma fonte secundária, um RS diferente dos um ou mais primeiros RSs, um ou mais segundos RSs e um ou mais indicadores de qualidade do canal físico obtidos a partir dos dados do sinal não de referência nos sinais em enlace descendente com feixe formado e, em vez disto, realizar as medições usando a fonte secundária para o restante do período de avaliação. A implementação inclui adicionalmente um módulo de ação 2306 para realizar uma ou mais ações de RLM com base nas medições realizadas usando pelo menos uma das fontes primária e secundária.
[00146] A figura 24 ilustra um módulo funcional ou arquitetura de circuito de exemplo que podem ser implementados em um nó de rede em uma rede de comunicação sem fio, tal como o nó de rede 30. A implementação inclui um módulo de transmissão 2402 para transmitir, em sinais em enlace descendente com feixe formado, uma pluralidade de fontes de medição de RLM, em que a pluralidade de fontes compreende um ou mais primeiros RSs e um ou mais segundos RSs diferentes dos primeiros um ou mais RSs. A implementação também inclui um módulo de configuração 2404 para configurar um dispositivo sem fio para realizar as medições com base na pluralidade de fontes de medição de RLM recebidas nos sinais em enlace
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53/53 descendente com feixe formado, em que as medições indicam uma qualidade de uma dada célula ou feixe. O dispositivo sem fio é, então, habilitado para realizar uma ou mais ações de RLM com base nas ocorrências de eventos em sincronismo e fora de sincronismo determinados a partir das medições.
[00147] Notavelmente, as modificações e ainda outras modalidades da(s) invenção(ões) descrita(s) virão à mente dos versados na técnica com o benefício dos preceitos apresentados nas descrições expostas e nos desenhos associados. Portanto, deve-se entender que a(s) invenção(ões) não deve(m) ser limitada(s) às modalidades específicas descritas e que pretende-se que as modificações e ainda outras modalidades sejam incluídas no escopo desta descrição. Embora os termos específicos possam ser aqui empregados, eles são usados em um senso genérico e descritivo apenas, e não com propósitos de limitação.

Claims (32)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Método (600), em um equipamento de usuário, UE, (50), caracterizado pelo fato de que compreende:
    realizar (602) as medições com base em uma pluralidade de fontes de medição de gerenciamento do enlace de rádio, RLM, recebidas nos sinais em enlace descendente com feixe formado, em que as medições indicam uma qualidade de uma dada célula ou feixe, e em que a pluralidade de fontes de medição de RLM compreende um ou mais primeiros sinais de referência, RSs e um ou mais segundos RSs de um tipo diferente dos primeiros um ou mais RSs; e para cada um de uma pluralidade de períodos de avaliação e para cada uma da pluralidade de fontes de medição de RLM usadas para realizar as medições, determinar (604) se uma medição para a respectiva fonte de medição de RLM indica um evento fora de sincronismo em resposta à medição ser abaixo de um primeiro limite; e realizar (608) uma ou mais ações de RLM com base nas ocorrências determinadas de eventos fora de sincronismo.
  2. 2. Método (600) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de fontes de medição de RLM compreende um ou mais sinais de referência da informação de estado do canal, CSI-RSs, e sinais de referência provenientes de um ou mais blocos do sinal de sincronismo (SSBs).
  3. 3. Método (600) de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a realização (608) das uma ou mais ações de RLM com base nas ocorrências determinadas de eventos fora de sincronismo compreende realizar uma primeira ação de RLM em resposta à determinação de que um número limite de eventos fora de sincronismo consecutivos ocorreu.
  4. 4. Método (600) de acordo com a reivindicação 3,
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    2/10 caracterizado pelo fato de que a primeira ação de RLM compreende iniciar um temporizador.
  5. 5. Método (600) de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a primeira ação de RLM compreende um de: prover as notificações de camada superior; declarar a falha de enlace de rádio, RLF; e declarar a falha de feixe.
  6. 6. Método (600) de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 5, caracterizado pelo fato de que o número limite de eventos fora de sincronismo consecutivos é estabelecido separadamente para cada fonte da pluralidade de fontes de medição de RLM.
  7. 7. Método (600) de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 6, caracterizado pelo fato de que o número limite de eventos fora de sincronismo consecutivos para uma ou mais da pluralidade de fontes de medição de RLM é compartilhado por uma fonte de medição de RLM diferente.
  8. 8. Método (600) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a realização (602) das medições com base na pluralidade de fontes de medição de RLM compreende:
    monitorar uma região do canal de controle de um ou mais dos sinais em enlace descendente com feixe formado e associados com uma mensagem do canal de controle para o equipamento de usuário (50); e em resposta à determinação de que os dados são agendados em um dado subquadro da região do canal de controle:
    determinar, durante um período de avaliação, uma primeira medição pela computação de uma primeira estimativa de qualidade usando um ou mais primeiros RSs, em que os primeiros RSs são símbolos de referência de demodulação, DMRS, na região do canal de controle; e determinar, durante o período de avaliação, uma segunda medição pela computação de uma segunda estimativa de qualidade usando os
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    3/10 um ou mais segundos RSs, em que os um ou mais segundos RSs são um de: um ou mais sinais de sincronismo primários, PSSs; um ou mais sinais de sincronismo secundários, SSSs; um ou mais sinais de sincronismo terciários, TSSs; um ou mais DMRSs usados para um canal de difusão físico, PBCH; um ou mais dos sinais de referência da informação de estado do canal, CSIRSs; um ou mais sinais de referência de mobilidade, MRSs; e um ou mais sinais de referência de medição do feixe, BRSs.
  9. 9. Método (600) de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a primeira estimativa de qualidade é computada como uma média das primeiras métricas do sinal de rádio medidas a partir dos um ou mais primeiros RSs durante o período de avaliação, e em que a segunda estimativa de qualidade é computada como uma média das segundas métricas do sinal de rádio medidas a partir dos um ou mais segundos RSs durante o período de avaliação.
  10. 10. Método (600) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente:
    receber a informação de configuração para uma ou mais da pluralidade de fontes de medição de RLM; e realizar as medições com base na informação de configuração.
  11. 11. Método (1400), em uma estação base (30) de um sistema de comunicações sem fio, caracterizado pelo fato de que o método (1400) compreende:
    transmitir (1402), nos sinais em enlace descendente com feixe formado, uma pluralidade de fontes de medição de gerenciamento do enlace de rádio, RLM, em que a pluralidade de fontes de medição de RLM compreende um ou mais primeiros sinais de referência, RSs, e um ou mais segundos RSs de um tipo diferente dos primeiros um ou mais RSs; e configurar (1404) um equipamento de usuário, UE, (50) para
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    4/10 realizar as medições com base em uma pluralidade de fontes de medição de RLM recebidas nos sinais em enlace descendente com feixe formado, em que as medições indicam uma qualidade de uma dada célula ou feixe, desse modo, habilitando o equipamento de usuário (50) a realizar uma ou mais ações de RLM com base nas ocorrências de eventos em sincronismo e fora de sincronismo determinados a partir das medições.
  12. 12. Método (1400) de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente:
    transmitir a informação de configuração para uma ou mais da pluralidade de fontes de medição de RLM; e configurar o equipamento de usuário (50) para realizar as medições com base na informação de configuração.
  13. 13. Método (1400) de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente:
    transmitir os RSs adicionais em recursos de frequência temporal correspondentes àqueles que seriam usados se uma mensagem do canal de controle para o equipamento de usuário (50) estivesse incluída na região do canal de controle físico; e transmitir a informação de configuração correspondente aos RSs adicionais.
  14. 14. Método (1400) de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente desativar a transmissão dos RSs adicionais nos recursos de frequência temporal quando uma mensagem do canal de controle precisar ser novamente incluída na região do canal de controle físico.
  15. 15. Equipamento de usuário, UE, (50), caracterizado pelo fato de que compreende:
    um sistema de circuitos do transceptor (56) configurado para receber os sinais em enlace descendente com feixe formado; e
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    5/10 um sistema de circuitos de processamento (52) operativamente associado com o sistema de circuitos do transceptor (56) e configurado para:
    realizar as medições com base em uma pluralidade de fontes de medição de gerenciamento do enlace de rádio, RLM, recebidas nos sinais em enlace descendente com feixe formado, em que as medições indicam uma qualidade de uma dada célula ou feixe, e em que a pluralidade de fontes de medição de RLM compreende um ou mais primeiros sinais de referência, RSs e um ou mais segundos RSs de um tipo diferente dos primeiros um ou mais RSs e para cada um de uma pluralidade de períodos de avaliação e para cada uma da pluralidade de fontes de medição de RLM usadas para realizar as medições, determinar se uma medição para a respectiva fonte de medição de RLM indica um evento fora de sincronismo em resposta à medição ser abaixo de um primeiro limite; e realizar uma ou mais ações de RLM com base nas ocorrências determinadas de eventos fora de sincronismo.
  16. 16. Equipamento de usuário (50) de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de fontes de medição de RLM compreende um ou mais sinais de referência da informação de estado do canal, CSI-RSs, e sinais de referência provenientes de um ou mais blocos do sinal de sincronismo (SSBs).
  17. 17. Equipamento de usuário (50) de acordo com a reivindicação 15 ou 16, caracterizado pelo fato de que o sistema de circuitos de processamento (52) é configurado para realizar as uma ou mais ações de RLM com base nas ocorrências determinadas de eventos fora de sincronismo pela realização de uma primeira ação de RLM em resposta à determinação de que um número limite de eventos fora de sincronismo consecutivos ocorreu.
  18. 18. Equipamento de usuário (50) de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que a primeira ação de RLM
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    6/10 compreende iniciar um temporizador.
  19. 19. Equipamento de usuário (50) de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que a primeira ação de RLM compreende um de: prover as notificações de camada superior; declarar a falha de enlace de rádio, RLF; e declarar a falha de feixe.
  20. 20. Equipamento de usuário (50) de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 19, caracterizado pelo fato de que o número limite de eventos fora de sincronismo consecutivos é estabelecido separadamente para cada fonte da pluralidade de fontes de medição de RLM.
  21. 21. Equipamento de usuário (50) de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 19, caracterizado pelo fato de que o número limite de eventos fora de sincronismo consecutivos para uma ou mais da pluralidade de fontes de medição de RLM é compartilhado por uma fonte de medição de RLM diferente.
  22. 22. Equipamento de usuário (50) de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que o sistema de circuitos de processamento (52) é configurado para realizar as medições com base na pluralidade de fontes de medição de RLM por:
    monitoramento de uma região do canal de controle de um ou mais dos sinais em enlace descendente com feixe formado e associados com uma mensagem do canal de controle para o equipamento de usuário (50); e em resposta à determinação de que os dados são agendados em um dado subquadro da região do canal de controle:
    determinação, durante um período de avaliação, de uma primeira medição pela computação de uma primeira estimativa de qualidade usando um ou mais primeiros RSs, em que os primeiros RSs são símbolos de referência de demodulação, DMRS, na região do canal de controle; e determinação, durante o período de avaliação, de uma segunda medição pela computação de uma segunda estimativa de qualidade usando os
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    7 /10 um ou mais segundos RSs, em que os um ou mais segundos RSs são um de: um ou mais sinais de sincronismo primários, PSSs; um ou mais sinais de sincronismo secundários, SSSs; um ou mais sinais de sincronismo terciários, TSSs; um ou mais DMRSs usados para um canal de difusão físico, PBCH; um ou mais dos sinais de referência da informação de estado do canal, CSIRSs; um ou mais sinais de referência de mobilidade, MRSs; e um ou mais sinais de referência de medição do feixe, BRSs.
  23. 23. Equipamento de usuário (50) de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que a primeira estimativa de qualidade é computada como uma média das primeiras métricas do sinal de rádio medidas a partir dos um ou mais primeiros RSs durante o período de avaliação, e em que a segunda estimativa de qualidade é computada como uma média das segundas métricas do sinal de rádio medidas a partir dos um ou mais segundos RSs durante o período de avaliação.
  24. 24. Equipamento de usuário (50) de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 23, caracterizado pelo fato de que o sistema de circuitos de processamento (52) é configurado para:
    receber a informação de configuração para uma ou mais da pluralidade de fontes de medição de RLM; e realizar as medições com base na informação de configuração.
  25. 25. Estação base (30) de um sistema de comunicações sem fio, caracterizada pelo fato de que a estação base (30) compreende:
    um sistema de circuitos do transceptor (36) configurado para transmitir os sinais em enlace descendente com feixe formado e comunicar com um equipamento de usuário, UE, (50); e um sistema de circuitos de processamento (32) operativamente associado com o sistema de circuitos do transceptor (36) e configurado para:
    transmitir, nos sinais em enlace descendente com feixe formado por meio do sistema de circuitos do transceptor (36), uma
    Petição 870190094511, de 20/09/2019, pág. 119/124
    8/10 pluralidade de fontes de medição de gerenciamento do enlace de rádio, RLM, em que a pluralidade de fontes de medição de RLM compreende dois ou mais de: um ou mais primeiros sinais de referência, RSs, e um ou mais segundos RSs de um tipo diferente dos primeiros um ou mais RSs; e configurar o equipamento de usuário (50) para realizar as medições com base em uma pluralidade de fontes de medição de RLM recebidas nos sinais em enlace descendente com feixe formado, em que as medições indicam uma qualidade de uma dada célula ou feixe, desse modo, habilitando o equipamento de usuário (50) a realizar uma ou mais ações de RLM com base nas ocorrências de eventos em sincronismo e fora de sincronismo determinados a partir das medições.
  26. 26. Estação base (30) de acordo com a reivindicação 24, caracterizada pelo fato de que o sistema de circuitos de processamento (32) é configurado para:
    transmitir a informação de configuração para uma ou mais da pluralidade de fontes de medição de RLM; e configurar o equipamento de usuário (50) para realizar as medições com base na informação de configuração.
  27. 27. Estação base (30) de acordo com a reivindicação 26, caracterizada pelo fato de que o sistema de circuitos de processamento (32) é configurado para:
    transmitir os RSs adicionais em recursos de frequência temporal correspondentes àqueles que seriam usados se uma mensagem do canal de controle para o equipamento de usuário (50) estivesse incluída na região do canal de controle físico; e transmitir a informação de configuração correspondente aos RSs adicionais.
  28. 28. Estação base (30) de acordo com a reivindicação 27, caracterizada pelo fato de que o sistema de circuitos de processamento (32) é
    Petição 870190094511, de 20/09/2019, pág. 120/124
    9/10 configurado para desativar a transmissão dos RSs adicionais nos recursos de frequência temporal quando uma mensagem do canal de controle precisar ser novamente incluída na região do canal de controle físico.
  29. 29. Equipamento de usuário, UE, (50), caracterizado pelo fato de que é configurado para realizar qualquer um dos métodos (600, 900) como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 10.
  30. 30. Estação base (30), caracterizada pelo fato de que é configurada para realizar qualquer um dos métodos (1400) como definido em qualquer uma das reivindicações 11 a 14.
  31. 31. Mídia de armazenamento legível por computador (64), caracterizado pelo fato de que compreende, armazenadas em si, instruções legíveis por computador que, quando executadas em um equipamento de usuário, UE, (50) faz com que o equipamento de usuário (50):
    realize medições com base em uma pluralidade de fontes de medição de gerenciamento do enlace de rádio, RLM, recebidas nos sinais em enlace descendente com feixe formado, em que as medições indicam uma qualidade de uma dada célula ou feixe, e em que a pluralidade de fontes de medição de RLM compreende um ou mais primeiros sinais de referência, RSs e um ou mais segundos RSs de um tipo diferente dos primeiros um ou mais RSs e para cada um de uma pluralidade de períodos de avaliação e para cada uma da pluralidade de fontes de medição de RLM usadas para realizar as medições:
    determine se uma medição para a respectiva fonte de medição de RLM indica um evento fora de sincronismo em resposta à medição ser abaixo de um primeiro limite; e realize uma ou mais ações de RLM com base nas ocorrências determinadas de eventos fora de sincronismo.
  32. 32. Mídia de armazenamento legível por computador (44),
    Petição 870190094511, de 20/09/2019, pág. 121/124
    10/10 caracterizado pelo fato de que compreende, armazenadas em si, instruções legíveis computador que, quando executadas em uma estação base (30), faz com que a estação base (30):
    transmita, nos sinais em enlace descendente com feixe formado, uma pluralidade de fontes de medição de gerenciamento do enlace de rádio, RLM, em que a pluralidade de fontes de medição de RLM compreende um ou mais primeiros sinais de referência, RSs, e um ou mais segundos RSs diferentes dos primeiros um ou mais RSs; e configure um equipamento de usuário, UE, (50) para realizar as medições com base em uma pluralidade de fontes de medição de RLM recebidas nos sinais em enlace descendente com feixe formado, em que as medições indicam uma qualidade de uma dada célula ou feixe, desse modo, habilitando o equipamento de usuário (50) a realizar uma ou mais ações de RLM com base nas ocorrências de eventos em sincronismo e fora de sincronismo determinados a partir das medições.
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