BR112019014887A2

BR112019014887A2 - Conexão de condutor de energia de motor compensada em pressão para bomba submersível

Info

Publication number: BR112019014887A2
Application number: BR112019014887-6A
Authority: BR
Inventors: Semple Ryan; Tanner David
Original assignee: Baker Hughes, A Ge Company, Llc
Priority date: 2017-01-19
Filing date: 2018-01-18
Publication date: 2020-03-03
Also published as: US20180202271A1; CA3050704A1; SA519402258B1; EP3571412A4; EP3571412A1; MX2019008639A; US10677033B2; EP3571412B1; WO2018136651A1

Abstract

um motor elétrico de bomba de poço tem um alojamento de motor cheio com um lubrificante de motor dielétrico. um cabeçote de motor tem pelo menos uma passagem de condutor de motor em comunicação de fluido com o lubrificante de motor. uma vedação externa, que é exposta ao fluido de poço, veda em torno de um condutor de motor na passagem de condutor de motor. uma vedação interna veda em torno do condutor de motor na passagem de condutor de motor para dentro da vedação externa e tem um lado interno em contato com o lubrificante de motor no motor. uma passagem de fluido de barreira se estende para um espaço anular entre as vedações interna e externa e contém um fluido de barreira. um dispositivo de compensação de pressão tem um lado interno em contato com o fluido de barreira na passagem de fluido de barreira para reduzir um diferencial de pressão entre o fluido de barreira e uma pressão de fluido hidrostática do fluido de poço no exterior do motor.

Description

CONEXÃO DE CONDUTOR DE ENERGIA DE MOTOR COMPENSADA EM PRESSÃO PARA BOMBA SUBMERSÍVEL

Campo da Invenção [1] A presente divulgação se refere a sistemas de bombeamento de fundo de poço para fluidos de furo de poço. Mais especificamente, a presente divulgação se refere a uma disposição de vedação entre condutores de energia e o motor que é compensada em pressão com um dispositivo de compensação de pressão que pode ser isolado da pressão de teste durante o teste de pressão da disposição de vedação.

Fundamentos [2] Bombas submersíveis elétricas são comumente usadas para bombear fluido de poço de poços carregando hidrocarbonetos. Um cabo de energia se estende da cabeça de poço para o motor de bomba para alimentar o motor. Vários conectores conectam uma porção de condutor de motor do cabo de energia ao motor. Em um tipo, a porção de condutor de motor compreende um tubo de metal separado para cada fase. Cada tubo de metal contém um condutor isolado que conecta a um fio de motor do motor.

[3] O motor é preenchido com um lubrificante dielétrico. Um compensador de pressão reduz uma diferença entre a pressão hidrostática do fluido de poço e o lubrificante de motor. Também foram feitas propostas para compensar por pressão qualquer diferença entre a pressão de fluido de poço hidrostática e o fluido contido dentro dos conectores de condutor de motor.

Sumário [4] Um conjunto de bomba de poço compreende um motor elétrico para acionar uma bomba, o motor tendo um alojamento de motor cheio com um lubrificante de motor dielétrico. Um cabeçote de motor em uma extremidade do alojamento tem pelo menos uma passagem de condutor de motor se estendendo de um interior do alojamento para um exterior do cabeçote de motor. A passagem de condutor de motor está em comunicação de fluido com o lubrificante de motor. Um condutor de motor se estende do exterior do cabeçote de motor para a passagem de condutor de motor. Uma vedação externa veda em torno do condutor de motor na passagem de condutor de motor. A vedação externa tem um lado externo adaptado para ser exposto ao fluido de poço. Uma vedação interna veda em torno do condutor de motor na passagem de condutor de motor para o lado de dentro da

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2/10 vedação externa. A vedação interna tem um lado interno em contato com o lubrificante de motor no motor. As vedações externa e interna definem entre elas um espaço anular na passagem de condutor de motor. Uma passagem de fluido de barreira se estende para o espaço anular e contém um fluido de barreira que está em contato com um lado interno da vedação externa e um lado externo da vedação interna. Um dispositivo de compensação de pressão tem um lado interno em contato com o fluido de barreira na passagem de fluido de barreira para reduzir um diferencial de pressão entre o fluido de barreira e uma pressão de fluido hidrostática do fluido de poço no exterior do motor.

[6] Em uma modalidade, um orifício de teste se estende do exterior do cabeçote de motor para uma junção com a passagem de fluido de barreira, a junção sendo entre o dispositivo de compensação de pressão e o espaço anular. São divulgados meios para aplicar uma pressão de teste ao orifício de teste e para bloquear a pressão de teste do dispositivo de compensação de pressão.

[7] Na modalidade mostrada, os meios para aplicar uma pressão de teste compreendem uma ferramenta de teste tendo uma haste tubular que é inserível no orifício de teste. A haste tem uma vedação de haste que veda entre a haste e a passagem de fluido de barreira em um ponto entre o espaço anular e a junção. A vedação de haste isola uma passagem de haste na haste do dispositivo de compensação de pressão.

[8] Na modalidade mostrada, há uma pluralidade de passagens de condutor de motor. Um reservatório de fluido de barreira está no cabeçote. Uma câmara de equalização de pressão no cabeçote contém um dispositivo de compensação de pressão. A passagem de fluido de barreira tem uma pluralidade de primeiras porções, cada uma das primeiras porções se estendendo do espaço anular em uma das passagens de condutor de motor para o reservatório de fluido de barreira. A passagem de fluido de barreira tem uma segunda porção se estendendo do reservatório de fluido de barreira para a câmara de equalização de pressão.

[9] O reservatório de fluido de barreira pode ser anular e concêntrico com um eixo longitudinal do cabeçote.

[10] Nesta modalidade, o orifício de teste se estende através da segunda porção da passagem de fluido de barreira para o reservatório de fluido de barreira. A haste da ferramenta de teste insere em engate de vedação com o reservatório de fluido de barreira, desse modo comunicando a passagem de haste na haste com o reservatório de fluido de

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3/10 barreira e bloqueando a segunda porção da passagem de fluido de barreira da passagem de haste.

[11] O condutor de motor pode compreender um tubo de metal contendo um condutor isolado. Cada uma das vedações externas e internas pode compreender uma virola que forma um engate de vedação metal a metal entre o tubo de metal e a passagem de condutor de motor. Um anel espaçador está localizado no espaço anular entre as vedações externa e interna, o anel espaçador estando em engate de não vedação com a passagem de condutor de motor. Uma porca em uma entrada da passagem de condutor de motor exerce uma força dirigida para dentro contra a vedação externa quando girada. A força passa através do anel espaçador para a vedação interna para deformar as virolas das vedações externa e interna para engate de vedação e retenção com a passagem de condutor de motor.

[12] Em um exemplo, a passagem de fluido de barreira tem uma extremidade interna tendo roscas internas. O dispositivo de compensação de pressão compreende um fole de metal montado na extremidade interna e tendo roscas externas que engatam nas roscas internas. A extremidade interna da passagem de fluido de barreira pode ser aberta para o interior do alojamento. O fole separa o lubrificante de motor no interior do alojamento do fluido de barreira na passagem de fluido de barreira.

Breve Descrição dos Desenhos [13] Fig. 1 é uma vista em elevação lateral de uma bomba submersível elétrica tendo uma conexão de condutor de motor de acordo com esta divulgação.

[14] Fig. 2 é uma vista em perspectiva de um cabeçote de motor com três conexões de condutor de motor de acordo com esta divulgação.

[15] Fig. 3 é uma vista em seção do cabeçote de motor da Fig. 2.

[16] Fig. 4 é uma vista em seção e esquemática ampliada da porção circulada na Fig. 2, com o cabeçote do motor mostrado fixado ao motor e também mostrando o conjunto de vedação para um ou mais dos condutores de motor.

[17] Fig. 5 é uma vista em perspectiva de um dispositivo de compensação de pressão para o conjunto de vedação da Fig. 4, mostrado removido do cabeçote de motor.

[18] Fig. 6 é uma vista em seção ampliada de outra parte do cabeçote de motor da Fig. 2, mostrando o fole da Fig. 5 instalado.

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4/10 [19] Fig. 7 é uma vista em seção similar à Fig. 6, mas mostrando o fole sendo isolado da pressão de fluido de teste durante o teste de pressão da disposição de vedação.

[20] Embora a invenção seja descrita em relação a modalidades preferidas, será entendido que elas não se destinam a limitar a invenção a essas modalidades. Pelo contrário, elas se destinam a cobrir todas as alternativas, modificações e equivalentes que possam ser incluídos dentro do espírito e do escopo da invenção como definidos pelas reivindicações anexas.

Descrição Detalhada [21] O método e o sistema da presente divulgação serão agora descritos mais completamente a seguir com referência aos desenhos em anexo nos quais as modalidades são mostradas. O método e o sistema da presente divulgação podem estar em formas diferentes e não devem ser interpretados como limitados às modalidades ilustradas estabelecidas aqui; ao invés disso, estas modalidades são fornecidas de modo que esta divulgação seja completa e detalhada e transmita totalmente seu escopo aos versados na técnica. Números semelhantes se referem a elementos semelhantes em todo o relatório. Em uma modalidade, o uso do termo “cerca de” inclui +/- 5% da magnitude citada. Em uma modalidade, o uso do termo “substancialmente” inclui +/- 5% da magnitude citada.

[22] Também é para ser entendido que o escopo da presente divulgação não está limitado aos detalhes exatos de construção, operação, materiais exatos ou modalidades mostradas e descritas, pois modificações e equivalentes serão aparentes para os versados na técnica. Nos desenhos e no relatório descritivo, foram divulgadas modalidades ilustrativas e, embora termos específicos sejam empregados, eles são usados em um sentido genérico e descritivo apenas e não para a finalidade de limitação.

[23] Fig. 1 mostra uma bomba submersível elétrica (ESP) 11 suspensa em uma coluna de tubulação de produção 15 dentro de um poço. ESP 11 é mostrada orientada verticalmente; no entanto, ela podería estar localizada em uma seção inclinada ou horizontal do poço. Assim, os termos “superior”, “inferior” e similares são usados apenas por conveniência. A ESP 11 inclui um motor elétrico 17 que está cheio com um lubrificante de motor dielétrico. Neste exemplo, um equalizador de pressão 19 acopla à extremidade superior do motor 17. O equalizador de pressão 19 equaliza a pressão de lubrificante interna no motor 17 com a pressão hidrostática do fluido de poço contido no

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5/10 poço. O equalizador de pressão 19 altemativamente podería ser montado na extremidade inferior do motor 17, em vez da extremidade superior como mostrado.

[24] Uma bomba 21 acopla à extremidade superior do equalizador de pressão 19 nesta modalidade. Altemativamente, a bomba 21 podería ser montada abaixo do motor 17. A bomba 21 tem uma entrada 23 que extrai fluido de poço do poço para a bomba 21 e descarrega-o para a tubulação de produção 15. Se um separador de gás (não mostrado) for empregado, ele seria conectado à extremidade inferior da bomba 21 e a entrada 23 estaria no separador de gás. A bomba 21 pode ser uma bomba centrífuga tendo um grande número de estágios, cada estágio compreendendo um impelidor e um difusor. Altemativamente, a bomba 21 podería ser outro tipo rotativo, tal como uma bomba de cavidade progressiva. Além disso, a bomba 21 podería ser um tipo de bomba de êmbolo reciprocante se for usado um mecanismo de transferência rotativo para linear.

[25] Um cabo de energia 25 se estende de uma cabeça de poço na extremidade superior do poço e é amarrado à tubulação de produção 15. Um condutor de motor 27 é conectado a uma extremidade inferior do cabo de energia 25 por uma emenda 29 e se estende ao longo da ESP 11. A extremidade inferior do condutor de motor 27 se estende para um cabeçote de motor 31 na extremidade superior do motor 17 para alimentar energia ao motor 17. O cabeçote de motor 31 conecta a um alojamento de motor 33 do motor 17. A extremidade superior do cabeçote de motor 31 conecta a um flange de parafuso 34 na extremidade inferior do equalizador de pressão 19. Um colar roscado podería ser empregado em vez do flange de parafuso 34.

[26] Com referência à Fig. 2, neste exemplo, o condutor de motor 27 compreende três tubos de aço inoxidável separados 35 que são espaçados entre si. Cada tubo de metal 35 contém um condutor isolado 52 (Fig. 4) que alimenta uma fase de energia trifásica ao motor 17. Cada tubo de metal 35 é emendado ao cabo de energia 25 (Fig. 1), o que tipicamente compreende um feixe de três condutores isolados. Altemativamente, os tubos de metal 35 poderíam se estender inteiramente para a cabeça de poço na superfície. Uma porca roscada separada 37 é usada para aplicar a força para fixar cada tubo de metal 35 ao cabeçote de motor 31. Cada porca 37 se projeta de uma base recuada ou ressalto 39 no exterior do cabeçote de motor 31.

[27] O cabeçote de motor 31 tem um aro superior 41 contendo furos de parafuso roscados (não mostrados) para fixar ao flange de parafuso do equalizador de pressão 34

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6/10 (Fig. 1). O cabeçote de motor 31 pode ter um flange de parafuso inferior 43 com furos de parafuso em sua extremidade inferior para conectar ao alojamento de motor 33 (Fig. 1). O cabeçote de motor 31 tem um furo se estendendo axialmente com uma porção superior de diâmetro maior 45a e uma porção inferior de diâmetro menor 45b, cada qual concêntrica com um eixo longitudinal 46. Um tubo protetor 47 pode se estender para a extremidade inferior da porção menor de furo 45b e do cabeçote de motor 31 para o alojamento de motor 33 (Fig. 1). Um orifício de enchimento de lubrificante de motor 49 pode se estender do exterior através do cabeçote de motor 31 para a extremidade inferior 50 do cabeçote de motor 31.

[28] Uma passagem de condutor de motor 51 para cada tubo de metal 35 se estende do ressalto de cabeçote de motor 39 para baixo para a extremidade inferior de cabeçote de motor 50. A passagem de condutor de motor 51 pode ser inclinada em relação ao eixo 46, como mostrado. Um condutor de motor isolado 52 se estende da extremidade inferior do tubo de condutor de motor 35 para a passagem de condutor de motor 51. Um fio de motor 53 se estende dos enrolamentos (não mostrados) de estator no alojamento de motor 33 (Fig. 1) para cima para a passagem de condutor de motor 51. O condutor de motor 52 e o fio de motor 53 têm terminais elétricos convencionais 55 em suas extremidades que conectam entre si dentro da passagem de condutor de motor 51. Um conjunto de vedação 57 está localizado em uma porção superior da passagem de condutor de motor 51 para vedar entre o tubo de condutor de motor 35 e a parede lateral da passagem de condutor de motor 51.

[29] O conjunto de vedação 57 pode ser de vários tipos. Com referência à Fig. 4, neste exemplo, o conjunto de vedação 57 tem uma vedação superior ou externa 59 e uma vedação inferior ou interna 61, cada uma das quais forma um engate de vedação metal a metal separado entre a passagem de condutor de motor 51 e o tubo de condutor de motor 35. O lado superior da vedação superior 59 é exposto a fluido de poço no poço. A vedação superior 59 pode ter três virolas de metal deformáveis 59a, 59b e 59c, mas o número podería diferir. A vedação inferior 61 é ilustrada como tendo duas virolas de metal deformáveis 61a, 61b, mas o número podería diferir.

[30] Um anel espaçador rígido, não deformável 63 separa a virola de vedação superior 59c da virola de vedação inferior 61a. O anel espaçador 63 não veda na parede interna da passagem de condutor de motor 51. Neste exemplo, o diâmetro externo do anel

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7/10 espaçador 63 é menor que o diâmetro interno da passagem de condutor de motor 51. Um orifício de sangria 65 pode se estender da vizinhança de roscas de porca 67 para o exterior para sangra qualquer pressão presa entre a porca 37 e a vedação superior 59 quando a porca 37 está sendo fixada. A passagem de condutor de motor 51 tem um ressalto voltado para cima 69 que é encostado pela extremidade inferior do tubo de metal 35. Uma superfície afunilada para baixo 71 está localizada na porção da passagem de condutor de motor 51 que contém a virola de vedação inferior 61b.

[31] O aperto da porca 37 exerce uma força para baixo nas virolas de vedação superiores 59a, 59b e 59c, a qual se transfere através do anel espaçador 63 para as virolas de vedação inferiores 61a, 61b e a superfície afunilada 71. A reação à força para baixo pela superfície afunilada 71 deforma permanentemente as virolas 59a, 59b e 59c e as virolas 61a, 61b para engate de vedação com o tubo de metal 35 e a parede lateral da passagem de condutor de motor 51. Além disso, as virolas deformadas 59, 61 proporcionam uma força de retenção no tubo de metal 35 contra pressões diferenciais que poderíam agir para empurrar o tubo de metal 35 para fora da passagem de condutor de motor 51.

[32] O engate de vedação da vedação superior 59 da vedação inferior 61 define um espaço anular 72 na passagem de condutor de motor 51. O espaço anular 72 é vedado de fluido de poço na passagem de condutor de motor 51 pela vedação superior 59. A vedação inferior 61 veda o espaço anular 72 de um lubrificante de motor dielétrico 85 na passagem de condutor de motor 51. O anel espaçador 63 está localizado dentro do espaço anular 72.

[33] Uma primeira porção de passagem de fluido de barreira separada 73 se estende do espaço anular 72 em cada passagem de condutor de motor 51 para um único reservatório anular interno 75. O reservatório 75 pode envolver a porção de furo 45b concêntrica com o eixo 46. Neste exemplo, o reservatório 75 é circular quando visto na seção transversal da Fig. 4, mas outras formas são viáveis. O reservatório 75 contém um líquido que é referido aqui como um fluido de barreira dielétrico 77. A primeira porção de passagem de fluido de barreira 73 une a passagem de condutor de motor 51 no espaço anular 72, comunicando o fluido de barreira 77 com o espaço na passagem de condutor de motor 51 entre as vedações superior e inferior 59, 61.

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8/10 [34] Com referência ainda à Fig. 4, o cabeçote de motor 31 pode ter um mancai de encosto convencional 79 na porção maior de furo 45a e uma bucha convencional ou mancai radial 81 na porção menor de furo 45b. Um eixo de acionamento de motor 83 se estende através do tubo protetor 47 e das porções de furo 45a, 45b em engate com os mancais 79, 81. O tubo protetor 47 evita contato dos fios de motor 53 com o eixo de acionamento rotativo 83.

[35] O lubrificante de motor dielétrico 85 enche o alojamento 33 (Fig. 1) do motor 17. O fluido de barreira 77 e o lubrificante de motor 85 não estão em contato entre si, mas podem ser os mesmos fluidos. O lubrificante de motor 85 comunica através do mancai radial 81 e mancai de encosto 79 com o equalizador de pressão 19 (Fig. 1). O lubrificante dielétrico 85 também comunica com a porção inferior de cada passagem de condutor de motor 51 até a virola de vedação inferior 61b. Neste exemplo, o condutor de motor isolado 52 tem um diâmetro externo menor que o diâmetro interno do tubo de metal 35, assim o lubrificante de motor 85 comunica com a folga anular entre o condutor de motor isolado 52 e o tubo de metal 35. Uma vedação (não mostrada), tal como na emenda 29 (Fig. 1), veda a folga anular entre o condutor de motor isolado 52 e o tubo de metal 35, impedindo fluido de poço de comunicar com o lubrificante de motor 85 dentro do tubo de metal 35. Alternativamente, o isolamento do condutor de motor isolado 52 podería estar em engate de vedação apertado com o diâmetro interno do tubo de metal 35.

[36] Como mencionado acima, o equalizador de pressão 19 comunica com o lubrificante de motor 85 no motor 17 e reduz uma diferença de pressão entre o fluido de poço no exterior do motor 17 com o lubrificante de motor 85. O equalizador de pressão 19 assim tende a equalizar a pressão do lubrificante de motor85 dentro da porção inferior da passagem de condutor de motor 51 com a pressão hidrostática externa.

[37] Com referência à Fig. 5, um único dispositivo de compensação de pressão, neste exemplo um fole 86, reduz uma diferença de pressão entre o fluido de barreira 77 (Fig. 6) em todas as três passagens de condutor de motor 51 com lubrificante de motor 85. O dispositivo de compensação de pressão 86 alternativamente pode ser outros equalizadores tipo barreira positivos, tal como pistões ou bexiga/sacos. Nesta modalidade, o fole 86 é formado de um metal e tem uma parede lateral corrugada 87 e uma extremidade fechada 88. O fole 86 tem uma cabeça 89 oposta à extremidade fechada 88 com roscas externas 90. Com referência à Fig. 6, uma entrada 91 se estende através da cabeça de fole

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9/10 para o interior da parede lateral corrugada 87. Roscas 90 fixam a cabeça de foie 89 dentro de uma câmara de foie 93. Neste exemplo, a extremidade inferior da câmara de foie 93 está localizada na extremidade inferior do cabeçote de motor 50 para admitir lubrificante de motor 85 no fole interno 86. Altemativamente, a extremidade inferior da câmara de fole 93 podería estar no exterior do cabeçote de motor 31 para admitir fluido de poço no fole 86. O exterior do fole 86 está em contato com o fluido de barreira 77.

[38] A câmara de fole 93 pode estar em um lado oposto do eixo 46 em relação às passagens de condutor de motor 51 (Fig. 4), como mostrado. Uma segunda porção de passagem de fluido de barreira 95 se estende para a extremidade superior da câmara de fole 93. Um único orifício de teste 97 se estende do exterior do cabeçote de motor 31 através da extremidade superior da segunda porção de passagem de fluido de barreira 95 para o reservatório de fluido de barreira 75. O orifício de teste 97 pode estar localizado em um lado oposto do eixo 46 em relação às passagens de condutor de motor 51, como mostrado. Durante a operação da ESP 11, um tampão 99 fecha a porção externa do orifício de teste 97. A segunda porção de passagem de fluido de barreira 95 intercepta o orifício de teste 97 em uma junção 103 entre o tampão 99 e o reservatório de fluido de barreira 75. A junção 103 pode ser uma interseção em forma de T.

[39] Durante a operação do motor 17, a junção 103 comunica fluido de barreira 77 no reservatório 75 com o exterior do fole 86. Nesta modalidade, lubrificante de motor 85 enche o interior do fole 86 e fluido de barreira 77 circunda a parede lateral corrugada 87 até a cabeça de fole 89. A parede lateral corrugada 87 contrai e expande em resposta a uma diferença em pressão entre o lubrificante de motor 85 e o fluido de barreira 77.

[40] Com referência à Fig. 7, os técnicos podem empregar uma ferramenta de teste 105 para testar a pressão a integridade da disposição de vedação 57 (Fig. 4) antes de abaixar a ESP 11 em um poço. A ferramenta de teste 105 tem uma haste tubular 107 com uma vedação circular 109 circundando a haste 107 perto de sua extremidade interna. A haste 107 tem uma passagem de haste 111 se estendendo através dela. Uma válvula 113 conecta uma mangueira 115 à passagem de haste 111 para abastecer um fluido de teste pressurizado ao reservatório 75. O fluido de teste pode ser o mesmo líquido que o fluido de barreira 77. A haste 107 tem um comprimento que coloca a vedação 109 no orifício de teste 97 entre a junção 103 e o reservatório 75. A vedação de haste 109 veda entre o

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10/10 diâmetro externo da haste 107 e o diâmetro interno do orifício de teste 97 em um ponto entre a junção 103 e o reservatório 75. A vedação de haste 109 isola a pressão de teste injetada através da passagem de haste 111 no reservatório 75 da segunda porção de passagem de fluido de barreira 95 e, assim, do fole 86. A pressão de fluido de teste é aplicada através das três primeiras porções de passagem de fluido de barreira 73 para o espaço anular 72 em torno de cada anel espaçador 63 entre a vedação superior 59 e a vedação inferior 61 (Fig. 4). Após um teste bem sucedido, os técnicos removem a ferramenta de teste 105 e substituem o tampão 99 (Fig. 6).

[41] A presente divulgação descrita aqui, portanto, é bem adaptada para atingir os objetivos e alcançar as finalidades e vantagens mencionadas, assim como outra inerentes à mesma. Embora uma modalidade preferida atualmente da invenção tenha sido divulgada para fins de divulgação, numerosas mudanças existem nos detalhes de procedimentos para atingir os resultados desejados. Estas e outras modificações similares se sugerirão prontamente aos versados na técnica e se destinam a ser englobadas dentro do escopo das reivindicações anexas.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Conjunto de bomba de poço (11). compreendendo:

um motor elétrico (17) para acionar uma bomba (21), o motor tendo um alojamento de motor (33) cheio com um lubrificante de motor dielétrico (85);

um cabeçote de motor (31) em uma extremidade do alojamento, o cabeçote de motor tendo pelo menos uma passagem de condutor de motor (51) se estendendo de um interior do alojamento para um exterior do cabeçote de motor, a passagem de condutor de motor estando em comunicação de fluido com o lubrificante de motor;

um condutor de motor (52) se estendendo do exterior do cabeçote de motor para a passagem de condutor de motor; caracterizado por:

uma vedação externa (59) vedando em torno do condutor de motor na passagem de condutor de motor, a vedação externa tendo um lado externo adaptado para ser exposto ao fluido de poço;

uma vedação interna (61) vedando em torno do condutor de motor na passagem de condutor de motor para dentro da vedação externa, a vedação interna tendo um lado interno em contato com o lubrificante de motor no motor, as vedações externa e interna definindo entre elas um espaço anular (72) na passagem de condutor de motor;

uma passagem de fluido de barreira (73) se estendendo para o espaço anular e contendo um fluido de barreira (77) que está em contato com um lado interno da vedação externa e um lado externo da vedação interna; e um dispositivo de compensação de pressão (86) tendo um lado interno em contato com o fluido de barreira na passagem de fluido de barreira para reduzir um diferencial de pressão entre o fluido de barreira e uma pressão de fluido hidrostática do fluido de poço no exterior do motor.
2. Conjunto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende:

um orifício de teste (97) se estendendo do exterior do cabeçote de motor para uma junção (103) com a passagem de fluido de barreira, a junção sendo entre o dispositivo de compensação de pressão e o espaço anular; e meios (105) para aplicar uma pressão de teste ao orifício de teste e para bloquear a pressão de teste do dispositivo de compensação de pressão.
3. Conjunto, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que os meios para aplicar uma pressão de teste compreendem:

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2/3 uma ferramenta de teste tendo uma haste tubular (107) que é inserível no orifício de teste, a haste tendo uma vedação de haste (109) que veda entre a haste e a passagem de fluido de barreira em um ponto entre o espaço anular e a junção isolando uma passagem de haste (111) na haste do dispositivo de compensação de pressão.
4. Conjunto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que:

a pelo menos uma passagem de condutor de motor compreende uma pluralidade de passagens de condutor de motor e em que o conjunto ainda compreende:

um reservatório de fluido de barreira (75) no cabeçote;

uma câmara de equaiização de pressão (93) no cabeçote, o dispositivo de compensação de pressão sendo montado dentro da câmara de equaiização de pressão;

a passagem de fluido de barreira tendo uma pluralidade de primeiras porções (73), cada uma das primeiras porções se estendendo do espaço anular em uma das passagens de condutor de motor para o reservatório de fluido de barreira; e a passagem de fluido de barreira tem uma segunda porção (95) se estendendo do reservatório de fluido de barreira para a câmara de equaiização de pressão.
5. Conjunto, de acordo com. a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que:

o reservatório de fluido de barreira é anular e concêntrico com um eixo longitudinal (46) do cabeçote.
6. Conjunto, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que compreende:

um orifício de teste se estendendo do exterior do cabeçote de motor através da segunda porção da passagem de fluido de barreira para o reservatório de fluido de barreira; e uma ferramenta de teste tendo uma haste tubular que é inserível no orifício de teste e para engate de vedação com o reservatório de fluido de barreira, desse modo comunicando a passagem de haste na haste com o reservatório de fluido de barreira e bloqueando a segunda porção da passagem de fluido de barreira da passagem de haste.
7. Conjunto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que:

o condutor de motor compreende um tubo de metal (35) contendo um condutor isolado (52).

cada uma das vedações externas e internas compreende uma virola (59a, 59b, 59c e 61a, 61b) que forma um engate de vedação metal a metal entre o tubo de metal e a passagem de condutor de motor;

Petição 870190068384, de 19/07/2019, pág. 21/87

3/3 um anel espaçador (63) está localizado no espaço anular entre as vedações externa e interna, o anel espaçador estando em engate de não vedação com a passagem de condutor de motor; e uma porca (37) em uma entrada da passagem de condutor de motor, a porca, quando girada, exercendo uma força dirigida para dentro contra a vedação externa, através do anel espaçador para a vedação interna para deformar as virolas das vedações externa e interna para engate de vedação e retenção com a passagem de condutor de motor.
8. Conjunto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que:

a passagem de fluido de barreira tem uma extremidade interna tendo roscas internas (90); e o dispositivo de compensação de pressão compreende um fole de metal montado na extremidade interna e tendo roscas externas que engatam nas roscas internas.
9. Conjunto, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que:

a extremidade interna da passagem de fluido de barreira é aberta para o interior do alojamento; e o fole separa o lubrificante de motor no interior do alojamento do fluido de barreira na passagem de fluido de barreira.
10. Conjunto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que:

o dispositivo de compensação de pressão compreende um fole de metal;

um interior do fole de metal está em contato com o lubrificante de motor no alojamento e o exterior do fole de metal está em contato com o fluido de barreira.
11. Conjunto, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o reservatório de fluido de barreira é concêntrico com o eixo.