BR112019012805A2 - composição para a nutrição de um mamífero não-humano, vasilha de alimentação para um mamífero não-humano, e, uso da composição. - Google Patents

composição para a nutrição de um mamífero não-humano, vasilha de alimentação para um mamífero não-humano, e, uso da composição. Download PDF

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Abstract

a presente invenção diz respeito a uma composição para a nutrição de um mamífero não-humano, vantajosamente um herbívoro, compreendendo uma mistura de coprodutos a partir da destilação de cereais ou da produção de cerveja com ou sem solúveis (ddg e ddgs), solúveis de destiladores concentrados (cds0, fibras prebióticas, probióticas, aminoácidos, proteínas, ômega 3, lignana, e enzimas digestivas. ela ainda diz respeito a vasilha de alimentação compreendendo dita composição e seu uso na melhoria de desempenhos zootécnicos de um mamífero não-humano, vantajosamente um herbívoro, para melhorar a digestibilidade da matéria seca e fibras, em particular pasto e concentrados, e/ou para melhorar o índice de consumo e/ou eficiência nutricional e/ou para promover ganho de peso e/ou para aumentar a intensidade de fermentação e de metabolismo microbiano e/ou para reduzir a emissão de gás, em particular metano, e/ou para inibir protozoários na flor e/ou para reduzir a degradação de proteínas e/ou para direcionar as fermentações na direção da produção de ácidos graxos voláteis, em particular na direção de ácido propiônico, em um mamífero não-humano, vantajosamente um herbívoro.

Description

RELATÓRIO DESCRITIVO
Pedido de Patente de Invenção para “COMPOSIÇÃO PARA A NUTRIÇÃO DE UM MAMÍFERO NÃO-HUMANO, VASILHA DE ALIMENTAÇÃO PARA UM MAMÍFERO NÃO-HUMANO, E, USO DA COMPOSIÇÃO” [0001] A presente invenção diz respeito ao campo da nutrição de mamíferos não-humanos, em particular a nutrição de ruminantes, e para melhorar metabolismo microbiano, a digestão de fibras, e assim o uso de rações.
[0002] Dentre animais, herbívoros, e em particular ruminantes, são mamíferos que recebem uma dieta a base de fibras de planta que, dentre fibras solúveis, contém fibras insolúveis do tipo celulose e hemicelulose; estas fibras são muito difíceis de digerir.
[0003] Uma característica distintiva de um ruminante é que ele digere através de “compartimento de fermentação”, a saber rúmen (130 litros (L) a 180 L) inserido na porção anterior do trato digestivo. O rúmen contém uma ampla variedade de microflora bacteriana e protozoários, p.ex. realiza digestão fermentativa obrigatória, prioritária e altamente eficaz. Portanto, flora microbiana condiciona a digestibilidade dos carboidratos, e das proteínas, e a autoprodução de vitaminas ou outros nutrientes. Embora o metabolismo microbiano auxilie eles na digestão destas fibras, não é sempre suficiente, o que significa que a ração não está sendo usada eficientemente, e assim a quantidade de alimentação que é necessária aumenta, junto com os custos de produção. Assim, ainda continua a ser necessário a melhoria da digestibilidade das fibras da dieta para este tipo de animal (ruminantes). Existe então um grande interesse em fazer máximo uso da distintividade digestiva dos ruminantes estimulando atividade microbiana e direcionando
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2/31 em uma maneira tal que beneficie produtividade, saúde e a qualidade do produto o máximo possível.
[0004] Os inventores supreendentemente agora diferenciaram que o uso de uma mistura de coprodutos de destilação de cereal ou de produção de cerveja, com ou sem solúveis (DDG e DDGS), solúveis de destilador concentrado (CDS), fibras prebióticas, probióticos, aminoácidos, proteínas, ômega 3, lignanas, e enzimas digestivas, tem um impacto positivo na digestão de mamíferos não-humanos, em particular herbívoros (tais como ruminantes, cavalos, lagomorfos). Como um exemplo, com ruminantes, a digestibilidade de matéria e fibras, em particular em pasto e concentrados, é aumentada melhorando o índice de consumo e/ou a eficiência de alimentação, promovendo ganho de peso, aumentando atividade de ruminação reduzindo as emissões de gás, em particular metano, inibindo os protozoários na flora, reduzindo a degradação de proteínas e/ou direcionando a fermentação na direção da produção de ácidos graxos voláteis (VFA), e mais especificamente na direção de ácido propiônico. Ácido propiônico é um precursor de glicose e assim é uma fonte de energia para o ruminante. Uma redução no fornecimento de propionato é equivalente a uma perda de energia, tendo um efeito negativo no equilíbrio de energia para o animal.
[0005] E conhecido usar uma mistura de coprodutos de destilação de cereal ou da produção de cerveja com ou sem solúveis (DDG e DDGS) e de solúveis de destilador concentrado (CDS) em alimentações animais. Patente US 5260089 então descreve um suplemento de nutrição animal sem melado para consumo animal, compreendendo uma mistura deste tipo. Entretanto, a patente indica que apenas minerais e vitaminas necessitam ser adicionadas ao suplemento e recomenda o uso de mais DDG e DGS que CDS, ou no máximo uma quantidade equivalente. Adicionalmente, ele não diz que estes
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3/31 compostos poderíam ter um impacto no uso de ração em uma maneira tal como a melhorar a digestibilidade. Também foi demonstrado, por meio de testes comparativos (teste comparativo 1), que uma composição contendo apenas uma mistura de coprodutos de destilação de cereal ou da produção de cerveja com ou sem solúveis (DDG e DDGS) e solúveis do destilador concentrado (CDS) não tiveram efeito significativo na concentração de NNH3 e no pH.
[0006] No Pedido WO 2015/11663, o uso de uma composição de enzima tendo atividades enzimáticas de celulase, xilanase, e β-glucanase obtidos por fermentação de cereais e/ou coprodutos de cereal e/ou coprodutos oleaginosos em um meio sólido com um fungo filamentar do gênero Aspergillus section Nigri, mais particularmente do gênero Aspergillus tubingenesis, é conhecido de modo a melhorar os desempenhos zootécnicos de um ruminante. Entretanto, os testes apresentaram não demonstrar um efeito significativo ou grande na silagem de milho (p.ex. maize) ou feno, que são alimentos altamente fibrosos, em particular quando diz respeito à liberação de gás, por exemplo metano, durante fermentação ruminal, e a digestibilidade dos alimentos. A composição da invenção tem um efeito muito mais interessante e importante quando diz respeito diretamente às fermentações no rúmen, até para rações a base de silagem de milho e/ou feno.
[0007] Assim, a presente invenção diz respeito a uma composição para a nutrição de um mamífero não-humano, compreendendo uma mistura de coprodutos da destilação de cereal ou da produção de cerveja, com ou sem solúveis (DDG e DDGS), solúveis de destilador concentrado (CDS), fibras prebióticas, probióticos, aminoácidos, proteínas, ômega 3, lignanas, e enzimas digestivas.
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4/31 [0008] Os coprodutos da destilação de cereal ou da produção de cerveja com ou sem solúveis (DDG e DDGS) e solúveis de destilador concentrado (CDS) são subprodutos da fermentação alcoólica de grãos, como na cerveja, e são em geral obtidos por separação de grãos úmidos (dos quais o álcool foi removido) do álcool de grão ainda na forma de uma fração líquida (contendo solúveis de destilador concentrado) e de uma fração sólida (contendo os coprodutos da destilação de cereal). Produtos deste tipo estão comercialmente disponíveis.
[0009] Vantajosamente, os inventores diferenciaram que a razão em peso entre os solúveis de destilador concentrado e os coprodutos de destilação de cereal ou da produção de cerveja com ou sem solúveis na composição da invenção tem um efeito particularmente interessante quando situa-se na faixa de 1/1 a 5/1, vantajosamente na faixa de 2/1 a 4/1,e ainda mais vantajosamente na faixa de 2,5/1 a 3,5/1. De fato, é mais importante ter um maior teor de solúveis de destilado concentrado que um teor de coprodutos de destilado de cereal ou da produção de cerveja com ou sem solúveis.
[00010] Vantajosamente, os solúveis de destilado concentrado representam 41% a 80%, mais vantajosamente 60% a 79%, em particular 65% a 75%, ainda mais vantajosamente 68% a 75% em peso do peso total da composição. Vantajosamente, os coprodutos da destilação de cereal ou da produção de cerveja com ou sem solúveis representam 15% a 40%, vantajosamente 17% a 35%, em particular 20% a 30%, ainda mais vantajosamente 21% a 28% em peso do peso total da composição. Assim, a composição da invenção pode ter a composição como indicada na Tabela 1 abaixo:
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Tabela 1: Exemplos de composições da invenção
Componentes % em peso % preferida em peso
DDG or DDGS 41-80 50-75
CDS 15-50 21-46
Mistura de fibras prebióticas, probióticos, aminoácidos, proteínas, omega 3, lignanas, e enzimas digestivas Equilíbrio a 100 Equilíbrio a 100
[00011] Vantajosamente, as fibras prebióticas da composição da invenção são oligossacarídeos ou polissacarídeos, em particular selecionados de arabinogalactanos de lariço, trans-galactooligossacarídeos, fructanos tais como inulina, oligofrutoses tais como fructo-oligossacarídeos (FOS) (em particular de cereais, tais como cevada ou trigo), mananooligossacarídeos (MOS) (em particular de Saccharomyces cerevisiaé), betaglucanos (em particular de cereais tais como aveia, trigo e cevada, mais particularmente trigo e/ou cevada, e/ou levedura, em particular de Saccharomyces cerevisiae, mais particularmente beta-glucanos de aveia), arabino-xilo-oligossacarídeos (AXOS) (em particular de cereais tais como trigo), xilo-oligossacarídeos (XOS) (em particular de cereais tais como trigo), e misturas dos mesmos, mais vantajosamente selecionados de fructooligossacarídeos, inulina, manano-oligossacarídeos, beta-glucanos, arabinoxilo-oligossacarídeos, xilo-oligossacarídeos, e misturas dos mesmos; ainda mais vantajosamente é uma mistura de fructo-oligossacarídeos, mananooligossacarídeos, beta-glucanos, arabino-xilo-oligossacarídeos e xilooligossacarídeos.
[00012] Em uma modalidade vantajosa, as enzimas digestivas da composição da invenção são selecionadas de enzimas amololíticas (em particular para amido e açúcar tais como alfa-amilases, beta-amilases,
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6/31 pululanases e/ou amiloglucosidases), enzimas fibroliticas (em particular para fibras tais como celulases e/ou hemicelulases ou xilanases), enzimas proteoliticas (em particular para proteínas tais como exopeptidases (ou exoproteases), aminopeptidases, carboxipeptidases e/ou endopeptidases (ou endoproteases)) e enzimas fosfoliticas (em particular para minerais tais como fósforo, mas também ácido fítico, em particular é uma fitase), e misturas dos mesmos; vantajosamente, é uma mistura de enzimas amilolítica, fibrolítica, proteolítica e fosfolítica. Estas enzimas são obtidas de malte de cevada em particular.
[00013] Em outra modalidade vantajosa, os probióticos da composição da invenção são selecionados de Saccharomyces cerevisiae, Saccharomyces carlsbergensis, Saccharomyces uva rum, Saccharomyces ludwigi, Kluyveromyces lactis, Torulaspora delbrueckii, Candida utilis/Pichia jadini, Brettanomyces spp.; vantajosamente, é uma levedura, em particular uma levedura nutricional tal como Saccharomyces cerevisiae.
[00014] Em ainda outra modalidade vantajosa, as proteínas da composição da invenção são selecionadas de proteínas de trigo, proteínas de aveia, proteínas de linho, proteínas de malte de cevada, e misturas das mesmas; vantajosamente, é uma mistura de proteínas de trigo, proteínas de aveia, proteínas de linho e proteínas de malte de cevada. Vantajosamente, o teor de proteína da mistura de fibras prebióticas, probióticos, aminoácidos, proteínas, ômega 3, lignanas, e enzimas digestivas da composição da invenção situam-se na faixa de 20% a 30% em peso em relação ao peso total desta mistura.
[00015] Aminoácidos particulares da composição da invenção que podem ser mencionados são metionina e cisteína.
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7/31 [00016] Em uma modalidade vantajosa, as lignanas da composição da invenção são lignanas de linho, tais como secoisolaricerisinol e matairesinol ou suas formas glicosiladas (diglicosídeos).
[00017] Vantajosamente, a mistura de fibras prebióticas, probióticos, aminoácidos, proteínas, ômega 3, lignanas e enzimas digestivas que pode ser usada na composição da invenção é obtida de trigo, aveia, malte de cevada, linho, farinha de linho, e de levedura nutricional. Os cereais são fermentados com o auxílio de uma levedura nutricional (Saccharomyces cerevisiae) para eliminar amido, concentra as proteínas e produz as fibras prebióticas, e as enzimas usadas no processo são estabilizadas de modo a serem capazes novamente de agir no sistema digestivo de animais com metabólitos do crescimento da levedura.
[00018] A composição da invenção pode também compreender um ou mais ingredientes selecionados de:
• óleos essenciais, em particular óleo essencial de Thymus Vulgaris, vantajosamente obtidos da sessão de florescimento, mais particularmente por destilação a vapor, ainda mais particularmente compreendendo timol e para-cimeno;
• extratos de planta, tais como extrato de castanha (Castanea Sativa Mill.), em particular obtidos por extração com água, vantajosamente sem nenhum outro solvente, mais particularmente extrato de tanino de castanha;
• humatos tais como leonardita;
• turfa;
• aluminosilicatos (tais como zeólitas ou argilas);
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8/31 • tanino, tal como taninos de castanha {Castanea Sativa MUI), em particular esterificada ou glicosídica, mais particularmente obtida por extração aquosa, em particular sem nenhum outro solvente;
• linhaça;
• polifenóis;
• saponinas, vantajosamente saponinas estereoidal e/ou triterpenóide, em particular obtidas de plantas Quillaja saponaria, Trigonella foenum graecum, Yucca schidigera, Chenopodium quinoa e/ou Camélia SP tal como as FIX N comercializadas por NOR-FEED;
• algas tais como microalgas, por exemplo espirulina ou macroalgas como por exemplo alga verde, vermelha ou marrom, e misturas das mesmas;
• extratos de algas;
• o produto da fermentação de Aspergillus oryza, em particular Aspergillus oryzae NRRL 458, mais particularmente contendo endo 1,4-betaglucanase EC 3.2.1.4 e alfa-amilase EC 3.2.1.1, tal como AMAFERM comercializado por ZOOTECH; e • uma mistura destes ingredientes.
[00019] A composição da invenção pode então compreender óleos essenciais, extratos de planta, leonardita, turfa, e/ou aluminosilicatos (tais como zeólitas ou argilas).
[00020] Pode também compreender tanino, linhaça, polifenóis e/ou saponinas.
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9/31 [00021] Adicionalmente, pode compreender algas e/ou extratos de algas, tais como microalgas, por exemplo espirulina ou macroalgas, como por exemplo alga verde, vermelha ou marrom.
[00022] Vantajosamente, compreende saponinas, em particular em uma quantidade situando-se na faixa de 5% a 15% em peso em relação ao peso total da composição. Estas saponinas são vantajosamente saponinas esteroidal e/ou triterponóides, em particular obtidas de plantas Quillaja saponaria, Trigonella foenum graecum, Yucca schidigera, Chenopodium quinoa e/ou Camélia SP.
[00023] De fato, porque as saponinas tem a propriedade intrínseca de realizar a lise alvejada de protozoários no rúmen, isto resulta em modulação de fermentação ruminal, levando ao final a: redução na concentração de NH3 no rúmen, e assim a melhor exploração de nitrogênio nutricional do metabolismo nitrogenoso da direção de proteossíntese e a uma redução na razão de acetato (C2)/propionado (C3), levando a uma otimização do metabolismo de energia.
[00024] Vantajosamente, compreende extrato de castanha (Castanea Sativa Mill.), em particular obtida por extração a água, vantajosamente sem nenhum outro solvente, mais particularmente extrato de tanino de castanha.
[00025] Vantajosamente, compreende o óleo essencial de Thymus Vulgaris, vantajosamente obtido de sessão de floração, mais particularmente por destilação a vapor, ainda mais particularmente compreendendo timol e para-cimeno.
[00026] Vantajosamente, compreende humato, em particular leonardita, vantajosamente em uma quantidade situando-se na faixa de 1 grama por dia (g/d) a 100 g/d.
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10/31 [00027] Vantajosamente compreende o produto da fermentação de Aspergillus oryzae, em particular de Aspergillus oryzae NRRL 458, mais particularmente contendo endo 1,4-beta-glucanase EC 3.2.1.4 e alfa-amilase EC 3.2.1.1, tal como AMAFERM comercializado por ZOOTECH. AMAFERM entretanto não apenas contém o produto de fermentação de Aspergillus oryzae em uma quantidade em peso de 4,5% (endo 1,4betaglucanase EC 3.2.1.4: 3IU(l)/g; alfa-amilase EX 3.2.1.1: 40 IU(2)/g), mas também 94-95% em peso de farelo de trigo e 1% em peso de grão de aço contendo 5% em peso de carbonato de cobalto.
[00028] Vantajosamente, a quantidade do produto de fermentação de Aspergillus oryzae na composição da invenção situa-se na faixa de 0,5 g/d a 10 g/d, em particular na faixa de 0,5 g/d a 3 g/d, mais particularmente na faixa de 1 g/d a 2 g/d.
[00029] A composição da presente invenção é pretendida para a nutrição de mamíferos não-humanos, em partículas herbívoros (tais como ruminantes, cavalos, lagomorfos) e mais particularmente ruminantes.
[00030] “Ruminantes inclui, por exemplo, bovinos, ovinos, caprinos, cervídeos, e camelídeos.
[00031] O termo “bovinos” como usado no contexto da presente invenção deve ser entendido como significando a subfamília de Bovidae compreendendo várias espécies principais de animais de fazenda. Em particular, “bovinos” inclui a vaca, em particular a vaca leiteira, a vaca em aleitamento, a novilha, o bezerro, o desmamado, o novilho, o boi, o novilho em engorda, o touro, o búfalo, o iaque, o bisão e o boi de java.
[00032] O termo “ovinos” com ousado no contexto da presente invenção deve ser entendido como significando os herbívoros ruminantes do gênero
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Ovis. Em particular, “ovinos” inclui rnuflão, ovelha, carneiro, theave e o cordeiro.
[00033] O termo “cabra” com usado no contexto da presente invenção deve ser entendido a significar herbívoros ruminantes do gênero Capra. Em particular, “cabra” inclui a cabra, o bode, o cabrito e o ibex.
[00034] O termo “cervídeo”, como com usado no contexto da presente invenção deve ser entendido a significar ruminantes portando chifres da família Cervidae. Em particular, “cervídeos” inclui o veado, o cervo, o veado-mourisco, a fêmea de rena vermelha, o fulvo, o corço, o pricket, a rena fêmea, a rena macho, o gamo macho, o gamo fêmea e o alce.
[00035] O termo “camelídeo”, com ousado no contexto da presente invenção deve ser entendido como significando mamíferos artiodáctilos da família Camelidae. Em particular, “camelídeos” inclui o dromedário, o camelo, o camelo fêmea, o lhama e a alpaca.
[00036] Em uma modalidade vantajosa, o ruminante da invenção é um bovino; em particular, é selecionado de vaca, em particular vaca leiteira, o bezerro, o bezerro desmamado, o bezerro mamado, o boi, e o boi de engorde, e mais particularmente preferencialmente é a vaca leiteira.
[00037] Em uma modalidade particularmente vantajosa, o ruminante é um animal de fazenda.
[00038] A composição da invenção pode ter qualquer forma apropriada para a nutrição de mamíferos não-humanos, tais como herbívoros (por exemplo ruminantes, cavalos, lagomorfos), em particular uma forma sólida, uma forma em pó ou uma forma granulada.
[00039] Pode ser adicionado diretamente à ração dos mamíferos nãohumanos, em particular herbívoros (tais como ruminantes, cavalos,
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12/31 lagomorfos), ou pode ser adicionado como uma pré-mistura ou suplemento alimentar ou a blocos nutricionais ou vasilhas.
[00040] Em uma modalidade vantajosa, é adicionado à ração diária do mamífero não-humano, vantajosamente em uma quantidade de 40 gramas (g) a 50 g de composição por quilo (kg) de ração.
[00041] Esta razão pode, por exemplo, ser composta de pasto de qualquer tipo e em qualquer de suas formas (verdes, desidratado, silado, aglomerado, etc.), tal como grama e outras gramas de forragem, cereais de forragem (cevada, milho, aveia, trigo, sorgo, soja, centeio), legumes (ervilhas, feijões, tremoços, soja, alfafa, sanfeno, trevo), raízes, tubérculos e seus subprodutos ( beterraba, polpa de beterraba, batata, polpa de batata, etc.), repolho, colza, girassol, restos vegetais (topos, caules, cascas de cereais, farelo, espigas de milho descascadas, bagaço) e amidos, subprodutos da indústria agro-alimentar (fabricação de amido, destiladores, fabricação de cerveja, moagem, etc.), bem como torta de oleaginosas, xaropes e material de alimentação nitrogenada, como a uréia e seus derivados (biureto, ureídos) e sais amoniacais.
[00042] Preferencialmente, de acordo com a invenção, a razão apropriada para os ruminantes compreende pasto, preferencialmente silagem de milho tipicamente representando 10% a 50% da matéria seca ingerida, preferencialmente diária, preferencialmente associada com outros pastos tais como feno, palha ou silagem de grama ou silagem de cereal e preferencialmente suplementado com alimentos concentrados tais como cereais, torta de semente de óleo ou alimentações de compostos.
[00043] Em particular, é uma mistura de silagem de milho, feno e concentrados (constituídos, por exemplo, por trigo, milho, cevada, polpa de beterraba, farelo de trigo e melaço), por exemplo em uma razão de 50:30:20,
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13/31 ou de feno, concentrado de amido de milho, por exemplo em uma razão de 77:9:12:2.
[00044] Em outra modalidade vantajosa, a composição da presente invenção é adicionada a uma vasilha de alimentação.
[00045] Em uma modalidade vantajosa, de acordo com os testes de campo em vaca leiteira, o consumo diário do mamífero está em uma quantidade de 120 g a 150 g de composição por mamífero.
[00046] A presente invenção então também diz respeito a uma vasilha de alimentação para um mamífero não-humano, em particular um ruminante como descrito aqui acima, compreendendo 20% a 30% em peso da composição da invenção em relação ao peso total da vasilha.
[00047] A vasilha de alimentação pode ainda compreender aditivos que são bem conhecidos a uma pessoa versada na técnica, tais como fosfato monocálcio, uma fonte de sódio (cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio), uma fonte de cálcio (por exemplo carbonato de cálcio ou carbonato de cálcio e magnésio), uma fonte de magnésio (por exemplo óxido de magnésio e/ou carbonato de cálcio e magnésio, sulfato de magnésio), oligoelementos, e opcionalmente vitaminas.
[00048] Em particular, vitamina ou a mistura de vitaminas é selecionada do grupo consistindo de vitamina A, vitamina D2, 25-hidroxicalciferol, vitamina D3, beta-caroteno, vitamina E, vitamina K, vitamina Bl, vitamina B2, vitamina B6, vitamina B12, vitamina C, ácido pantotênico, vitamina PP, vitamina B9, vitamina H2, B7 ou BW, colina, inositol, carnitina, betaina e taurina, mais particularmente vitamina A, vitamina E e vitamina D3.
[00049] Vantajosamente, o oligoelemento ou a mistura de oligoelementos é selecionada do grupo consistindo de carbonato ferroso,
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14/31 tetrahidrato de cloreto ferroso, hexahidrato de cloreto férrico, hexahidrato de citrato ferroso, fumarato ferroso, tetrahidrato de lactato ferroso, óxido férrico, monohidrato de sulfato ferroso, heptahidrato de sulfato ferroso, quelato ferroso de aminoácidos, hidrato, quelato ferroso de glicina, hidrato, pidolato de ferro, hexahidrato de iodato de cálcio, iodato de cálcio anidro, iodeto de sódio, iodeto de potássio, tetrahidrato de acetato de cobalto, monoidrato de carbonato de cobalto básico, hexahidrato de carbonato de cobalto, hexahidrato de cloreto de cobalto, heptahidrato de sulfato de cobalto, monohidrato de sulfato de cobalto, hexahidrato de nitrato de cobalto, pidolato de cobalto, monohidrato de acetato cúprico, monohidrato de carbonato de cobre básico, dihidrato de cloreto cúprico, metionato de cobre, óxido cúprico, pentahidrato de sulfato cúprico, quelato cuproso de aminoácidos, hidrato, quelato cuproso de glicina, hidrato, quelato análogo de hidroxi metionina de cobre, pidolato de cobre, carbonato de manganês, tetrahidrato de cloreto de manganês, trihidrato de fosfato de manganês ácido, óxido de manganês, óxido mangânico, tetrahidrato de sulfato de manganês, monohidrato de sulfato de manganês, quelato de manganês de aminoácidos, hidrato, quelato de manganês de glicina, hidrato, quelato análogo ao hidroxi de metionina de manganês, pidolato de manganês, trihidrato de lactato de zinco, dihidrato de acetato de zinco, carbonato de zinco, monohidrato de cloreto de zinco, óxido de zinco, heptahidrato de sulfato de zinco, monoidrato de sulfato de zinco, quelato de zinco de aminoácidos, hidrato, quelato de zinco de glicina, hidrato, quelato análogo ao hidroxi de metionina de zinco, pidolato de zinco, molibdato de amônio, molbdato de sódio, selenito de sódio, selenato de sódio e/ou uma mistura deles.
[00050] Vantajosamente, a vasilha de alimentação da invenção não contém melaço.
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15/31 [00051] Particularmente vantajoso, a vasilha de alimentação da invenção compreende na faixa de 4% a 9% de coprodutos de destilação de cereal ou da produção de cerveja com ou sem solúveis, vantajosamente na faixa de 5% a 7%, em peso em relação ao peso total da vasilha, e na faixa de 12% a 24% de solúveis de destilador concentrado, vantajosamente na faixa de 15% a 20% em peso em relação ao peso total da vasilha.
[00052] A presente invenção ainda diz respeito ao uso da composição da invenção ou de uma vasilha de alimentação da invenção, para melhorar desempenhos zootécnicos de um mamífero não-humano, em particular herbívoros (tais como ruminantes, cavalos, lagomorfos), mais particularmente de um ruminante.
[00053] A invenção ainda diz respeito ao uso da composição da invenção ou de uma vasilha de alimentação da invenção, para aumentar a digestibilidade da matéria seca e fibras, em particular pasto e concentrados, e/ou para melhorar o índice de consumo e/ou a eficiência nutricional e/ou para promover ganho de peso e/ou para aumentar a intensidade de fermentação e de metabolismo microbiano e/ou para reduzir a emissão de gás, em particular metano, e/ou para inibir protozoários da flora e/ou para reduzir a degradação de proteínas e/ou para direcionar as fermentações na direção da produção de ácidos graxos voláteis (VFA), em particular na direção do ácido propiônico em um mamífero não-humano, vantajosamente em um ruminante.
[00054] Finalmente, a invenção diz respeito ao uso da composição da invenção ou de uma vasilha de alimentação da invenção, para melhorar a produtividade, a qualidade de produção e para manter animais tipo ruminante em boa saúde.
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16/31 [00055] A invenção pode ser melhor entendida em luz da seguinte descrição das figuras e exemplo, que são dados puramente por meio de indicação.
[00056] Figura 1 mostra o volume total de gás produzido em mililitros por grama (mL/g) de matéria seca (DM), como uma função do tempo de fermentação (em horas (h)) para uma ração de inverno para controle negativo e para a composição da invenção (Mix 3,0: Exemplo 2).
[00057] Figura 2 mostra o volume total de gás produzido em mL/g de matéria seca (DM), como uma função do tempo de fermentação (em horas) para uma razão de pasto para o controle negativo e para a composição da invenção (Mix 3,0 + Fix N: Exemplo 3).
[00058] Figura 3 mostra o volume de CH4 produzido após 24h de fermentação, em mL/g de matéria seca (DM) para uma ração de inverno para o controle negativo e para a composição da invenção (Mix 3,0: Exemplo 2).
[00059] Figura 4 mostra o volume de CH4 produzido após 24h de fermentação, em mL/g de matéria seca (DM) para uma ração de pasto para o controle negativo e para a composição da invenção (Mix 3,0 + Fix N: Exemplo 3).
[00060] Figura 5 mostra a mudança no pH durante fermentação (após 6h ou 24h de fermentação) para uma ração de inverno para o controle negativo e para a composição da invenção (Mix 3,0: Exemplo 1 após 6h e Exemplo 2 após 24h).
[00061] Figura 6 mostra a mudança no pH durante fermentação (após 6h ou 24h de fermentação) para uma ração de pasto para o controle negativo e para a composição da invenção (Mix 3,0 + Fix N: Exemplo 3).
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17/31 [00062] Figura 7 mostra a mudança na população de protozoários (105/mL) durante fermentação (após 6h ou 24h de fermentação) para uma ração de inverno para controle negativo e para a composição da invenção (Mix 3,0: Exemplo 1 após 6h e Exemplo 2 após 24h).
[00063] Figura 8 mostra a mudança na população de protozoários (105/mL) durante fermentação (após 6h ou 24h de fermentação) para uma ração de pasto para controle negativo e para a composição da invenção (Mix 3,0 + Fix N: Exemplo 3).
[00064] Figura 9 mostra a mudança na concentração de ácido propiônico (C3) em g/L durante fermentação (após 6h ou 24h de fermentação) para uma ração de inverno para o controle negativo e para a composição da invenção (Mix 3,0:Exemplo 1 após 6h e Exemplo 2 após 24h).
[00065] Figura 10 mostra a mudança na concentração de ácido propiônico (C3) em g/L durante fermentação (após 6h ou 24h de fermentação) para uma ração de pasto para o controle negativo e para a composição da invenção (Mix 3,0 + Fix N: Exemplo 3).
[00066] Figura 11 mostra a mudança na razão C2/C3 durante fermentação (após 6h ou 24h de fermentação) para uma ração de inverno para o controle negativo e para a composição da invenção (Mix 3,0: Exemplo 1 após 6h e Exemplo 2 após 24h).
[00067] Figura 12 mostra a mudança na razão de C2/C3 durante fermentação (após 6h ou 24h de fermentação) para uma ração de pasto para o controle negativo e para a composição da invenção (Mix 3,0 + Fix N: Exemplo 3).
[00068] Figura 13 mostra a mudança na concentração de nitrogênio amoniacal (N-NH3) em mg/L durante fermentação (após 6h ou 24h de
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18/31 fermentação) para uma ração de inverno para o controle negativo e para a composição da invenção (Mix 3,0: Exemplo 1 após 6h e Exemplo 2 após 24h).
[00069] Figura 14 mostra a mudança na concentração de nitrogênio amoniacal (N-NH3) em mg/L durante fermentação (após 6h ou 24h de fermentação) para uma ração de pasto para o controle negativo e para a composição da invenção (Mix 3,0 + Fix N: Exemplo 3).
[00070] Figura 15 mostra monitoramento da digestibilidade da matéria seca (dDM) como uma % durante fermentação (após 6h ou 24h de fermentação) para uma ração de inverno para o controle negativo e para a composição da invenção (Mix 3,0: Exemplo 1 após 6h e Exemplo 2 após 24h).
[00071] Figura 16 mostra monitoramento da digestibilidade da matéria seca (dDM) como uma % durante fermentação (após 6h ou 24h de fermentação) para uma ração de pasto para o controle negativo e para a composição da invenção (Mix 3,0 + Fix N: Exemplo 3).
[00072] Figura 17 mostra monitoramento da digestibilidade de ADF (dADF) como uma % durante fermentação (após 6h ou 24h de fermentação) para uma ração de inverno para o controle negativo e para a composição da invenção (Mix 3,0: Exemplo 1 após 6h e Exemplo 2 após 24h).
[00073] Figura 18 mostra monitoramento da digestibilidade de ADF (dADF) como uma % durante fermentação (após 6h ou 24h de fermentação) para uma ração de pasto para o controle negativo e para a composição da invenção (Mix 3,0 + Fix N: Exemplo 3).
[00074] Figura 19 mostra monitoramento da digestibilidade de NDF (dNDF) como uma % durante fermentação (após 6h ou 24h de fermentação)
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19/31 para uma ração de inverno para o controle negativo e para a composição da invenção (Mix 3,0: Exemplo 1 após 6h e Exemplo 2 após 24h).
[00075] Figura 20 mostra monitoramento da digestibilidade de NDF (dNDF) como uma % durante fermentação (após 6h ou 24h de fermentação) para uma ração de pasto para o controle negativo e para a composição da invenção (Mix 3,0 + Fix N: Exemplo 3).
[00076] Figura 21 mostra a mudança na concentração de VFA (g/L) total durante fermentação (após 6h ou 24h de fermentação) para uma ração do tipo Brasileira para o controle negativo e para a composição da invenção (Amaferm Ig/d + Mix 3,0: Exemplo 4 e Amaferm 2g/d + Mix 3,0: Exemplo 5).
[00077] Figura 22 mostra o volume de CH4 produzido após 24h de fermentação, em mL/g de matéria seca (DM) para uma ração de teste com humatos para controle e para a composição da invenção (HA + Mix 3,0 40 g/L: Exemplo 6; HA + Mix 3,0 80 g/L: Exemplo 7 e HA + Mix 3,0 120 g/L: Exemplo 8).
[00078] Figura 23 mostra a mudança na concentração de VFA total (g/L) durante fermentação (após 6h ou 24h de fermentação) para uma ração de teste com humatos para o controle e para a composição da invenção (HA + Mix 3,0 40 g/L: Exemplo 6; HA + Mix 3,0 80g/L: Exemplo 7 e HA + Mix 3,0 120 g/L: Exemplo 8).
[00079] Figura 24 mostra a mudança na concentração de nitrogênio amoniacal (N-NH3) em mg/L durante fermentação (após 6h ou 24h de fermentação) para uma ração de inverno para o controle e para a composição comparativa (Mix 2,0: Exemplo Comparativo 1).
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20/31 [00080] Figura 25 mostra a mudança no pH durante fermentação (após 6h ou 24h de fermentação) para uma ração de inverno ou uma ração de primavera para o controle e para uma composição comparativa (Mix 2,0: Exemplo Comparativo 1).
[00081 ] Estudo do efeito da composição da invenção em fermentações no rúmen e a degradação da ração [00082] As composições da invenção compreendendo o seguinte foram testadas:
• 71% de CDS + 25% de DDGS + 4% de uma mistura de fibras prebióticas, probióticas, aminoácidos, proteínas, ômega 3, lignanas, e enzimas digestivas obtidas de trigo, aveia, malte de cevada, linhaça, farelo de linhaça, fermentados com o auxílio de levedura alimentícia Saccharomyces cerevisiae (Exemplo 1);
• 71% de CDS + 26% de DDGS + 3% de uma mistura de fibras prebióticas, probióticas, aminoácidos, proteínas, ômega 3, lignanas, e enzimas digestivas obtidas de trigo, aveia, malte de cevada, linhaça, farelo de linhaça, fermentados com o auxílio de levedura alimentícia Saccharomyces cerevisiae (Exemplo 2);
• 41% de CDS + 40% de DDGS + 5,5% de uma mistura de fibras prebióticas, probióticas, aminoácidos, proteínas, ômega 3, lignanas, e enzimas digestivas obtidas de trigo, aveia, malte de cevada, linhaça, farelo de linhaça, fermentados com o auxílio de levedura alimentícia Saccharomyces cerevisiae + 13,5% de saponinos (FIX N) (Exemplo 3);
• 42,94% de CDS + 46,075% de DDGS + 5,985% de uma mistura de fibras prebióticas, probióticas, aminoácidos, proteínas, ômega 3, lignanas, e enzimas digestivas obtidas de trigo, aveia, malte de cevada,
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21/31 linhaça, farelo de linhaça, fermentados com o auxílio de levedura alimentícia Saccharomyces cerevisiae + 5% do produto da fermentação de Aspergillus oryzae (AMAFERM Ig/d) (Exemplo 4);
• 41,132% de CDS + 44,135% de DDGS + 5,733% de uma mistura de fibras prebióticas, probióticas, aminoácidos, proteínas, ômega 3, lignanas, e enzimas digestivas obtidas de trigo, aveia, malte de cevada, linhaça, farelo de linhaça, fermentados com o auxílio de levedura alimentícia Saccharomyces cerevisiae + 9% do produto da fermentação de Aspergillus oryzae (AMAFERM 2g/d) (Exemplo 5);
• 14,916% de CDS + 16,005% de DDGS + 2,079% de uma mistura de fibras prebióticas, probióticas, aminoácidos, proteínas, ômega 3, lignanas, e enzimas digestivas obtidas de trigo, aveia, malte de cevada, linhaça, farelo de linhaça, fermentados com o auxílio de levedura alimentícia Saccharomyces cerevisiae + 57% de humatos (leonardita: HA 40 g/L) (Exemplo 6);
• 9,04% de CDS + 9,7% de DDGS + 1,26% de uma mistura de fibras prebióticas, probióticas, aminoácidos, proteínas, ômega 3, lignanas, e enzimas digestivas obtidas de trigo, aveia, malte de cevada, linhaça, farelo de linhaça, fermentados com o auxílio de levedura alimentícia Saccharomyces cerevisiae + 80% de humatos (leonardita: HA 80 g/L) (Exemplo 7);
• 6,328% de CDS + 6,79% de DDGS + 0,882% de uma mistura de fibras prebióticas, probióticas, aminoácidos, proteínas, ômega 3, lignanas, e enzimas digestivas obtidas de trigo, aveia, malte de cevada, linhaça, farelo de linhaça, fermentados com o auxílio de levedura alimentícia
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Saccharomyces cerevisiae + 86% de humatos (leonardita: HA 120 g/L) (Exemplo 8).
• 48,7% de CDS + 51,3% de DDGS (Exemplo Comparativo 1).
APARELHOS E MÉTODOS [00083] A abordagem é com base na técnica de fermentações in vitro desenvolvida pelo Laboratório de Nutrição Animal do Centro de Inovação Roullier [Animal Nutrition Laboratory of the Global Innovation Center, Roullier]. O princípio é com base na incubação de fluido de rúmen fresco misturado com saliva artificial preparada no laboratório, os aditivos a serem testados e as rações (primavera e inverno) sob condições semelhantes à realidade (anaeróbica a 39,5°C) e com agitação contínua (de modo a imitar movimentos peristálticos). A flora bacteriana presente nas fermentações de ruminantes reproduzidas por substrato adaptado, que significa que a produção de gás bem como os produtos finais tais como VFA, N-NH3 podem ser monitorados como uma função de auxílio do estudo.
[00084] De modo a avaliar o efeito da composição da invenção nas fermentações de rúmen e a degradação de ração, rúmen fluido foi removido de 2 vacas fistuladas alimentada com uma ração a base de silagem de milho, feno e concentrados (cereais e torta de soja). De modo a reproduzir as condições fisiológicas, uma ração com base em silagem de milho, feno e concentrado (50:30:20) foi incubada no inóculo composto de rúmen fluido e saliva artificial.
[00085] Cada frasco de 100 mililitros (mL) para incubação foi composto de:
• 20 mL de fluido de rúmen filtrado;
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23/31 • 40 mL de saliva artificial (capacidade tampão: substâncias tampão: Na e carbonato de amônio; macroelementos: Na, P, K e Mg; microelementos: Ca, Mn, Co, e Fe);
• 0,5 g de substrato moído a 1 mm: o substrato podería ser uma ração de inverno ou uma ração de pasto ou uma ração tipo Brasileira ou uma ração de primavera ou uma ração para testes com humatos:
o composição de rações:
o razão de inverno = 50% silagem de milho + 30% de feno + 20% de concentrado (constituído por 20% de trigo, 20% de milho, 20% de cevada, 20% de polpa de beterraba, 15% de farelo de trigo e 5% de melaço);
o ração de pasto = 77% de feno + 9% de concentrado + 12% de amido de milho + 2% ureia;
o ração tipo Brasileira: moída a Imm e composta de 30% de silagem e milho + 40% de feno + 20% de concentrado (constituído por 20% de trigo, 20% de milho, 20% de cevada, 20% de polpa de beterraba, 15% de farelo de trigo e 5% de melaço) + 10% de torta de soja;
o ração de primavera: grama fresca congelada (Março de 2016);
o rações de teste com humatos: moída a 1 mm e composta de 50% de silagem de milho + 30% de feno + 20% de torta de soja;
• adição de amido e ureia significa que os valores alimentícios da ração básica poderíam ser ajustados para obter os valores para uma pastagem no início da primavera, a saber 1 UFL/kg e 135g de PDIN/kg.
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24/31 [00086] A ração de pasto e a ração de primavera são muito ricas em fibras que a ração de inverno, a ração tipo Brasileira e as rações de teste com humatos.
• 0,5g de aditivos ou de composição de teste.
[00087] O dispositivo para estudo foi composto de frascos divididos até como indicado na Tabela 2 abaixo. Após 6 a 24 h e opcionalmente 48 h de incubação a 39,5°C, os frascos foram colocados em gelo para parar as reações. O pH foi medido diretamente na saída da incubadora antes da filtração.
[00088] O substrato foi separado do rúmen fluido por centrifugação (20 min a 4000 rpm) de modo a recuperar 50 mL de fluido pretendido a ensaio de nitrogênio amoniacal e os ácidos graxos voláteis (VFA) no meio. O substrato recuperado foi congelado seco por 48h então moído de modo a ensaiar as fibras (fibra de detergente neutro (NDF) e fibra de detergente ácido (ADF)).
[00089] De modo a contar a população de protozoários, uma amostra foi diluída pela metade em uma solução de 18,75% de formaldeído marcado com 2% de azul de metileno. Contagem foi realizada com o auxílio de célula Malassez e um microscópio de 20x.
[00090] Gravação contínua da pressão nos frascos permitiu o volume de gás produzido a ser determinado em mL/g de matéria seca (DM). Finalmente, uma bolsa de coleta foi ajustada na saída de cada módulo para gravar a produção de gás, de modo a recuperar uma amostra e permitir a composição de gases produzidos após 24h de incubação a ser analisada.
Tabela 2: Projeto de teste Experimental
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Conditições
Controle negativo
Composição da invenção
Composição da invenção + saponinos
Composição da invenção +
Produto de fermentação de
Aspergillus oryzae
Composição da invenção + leonardita
6 h de incubação 24 h de incubação 48 h de incubação
4 repetições 4 repetições 4 repetições
60 mL of 60 mL of 60 mL of
inóculo + 0,5 g inóculo + 0,5 g inóculo + 0,5 g
of substrato of substrato of substrato
60 mL of 60 mL of
inóculo + 0,5 g inóculo + 0,5 g
of substrato + of substrato +
0,5g Ex 1 (Mix 0,5g Ex 2 (Mix
3,0) 3,0)
60 mL of 60 mL of
inóculo + 0,5 g inóculo + 0,5 g
of substrato + of substrato +
0,5g Ex 3 (Mix 0,5g Ex 3 (Mix
3,0 + Fix N) 3,0 + Fix N)
60 mL of inóculo + 0,5 g of substrato + 0,5g Ex 4 (Amaferm Ig/d + Mix 3,0) 60 mL of inóculo + 0,5 g of substrato + 0,5g Ex 4 (Amaferm Ig/d + Mix 3,0) 60 mL of inóculo + 0,5 g of substrato + 0,5g Ex 4 (Amaferm Ig/d + Mix 3,0)
60 mL of inóculo + 0,5 g of substrato + 0,5g Ex 5 (Amaferm 2g/d + Mix 3,0) 60 mL of inóculo + 0,5 g of substrato + 0,5g Ex 5 (Amaferm 2g/d + Mix 3,0) 60 mL of inóculo + 0,5 g of substrato + 0,5g Ex 5 (Amaferm 2g/d + Mix 3,0)
60 mL of 60 mL of
inóculo + 0,5 g inóculo + 0,5 g
of substrato + of substrato +
0,5g Ex 6 (HA 0,5g Ex 6 (HA
+ Mix 3,0 40 + Mix 3,0 40
g/L) g/L)
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26/31 mL of inóculo + 0,5 g of substrato + 0,5g Ex 7 (HA + Mix 3,0 80 g/L) mL of inóculo + 0,5 g of substrato + mL of inóculo + 0,5 g of substrato + 0,5g Ex 7 (HA + Mix 3,0 80 g/L) mL of inóculo + 0,5 g of substrato +
0,5g Ex 8 (HA 0,5g Ex 8 (HA + Mix 3,0 120 + Mix 3,0 120 g/L) g/L)
60mLof 60 m Lof
inóculo + 0,5 g inóculo + 0,5 g of substrato + of substrato +
Exemplo Comparativo 0,5g Ex Comp 0,5g Ex Comp 1 (Mix 2,0 1 (Mix 2,0
18,5g/d)__________18,5g/d)
Os resultados foram processados usando o software estático GraphPad Prism
6.
Monitoramento da produção de gás [00091] Fermentação do substrato pela flora do rúmen causa a produção de fás, principalmente CO2 e metano (CH4). Figuras 1 a 4 e 22 apresentam o perfil da produção total de gás e os níveis de CH4 após 24 h ou até 48 h de fermentação. Os perfis de fás para as 3 condições foram idênticos e de acordo com a fermentação de uma ração básica de silagem de milho e feno (Pell e Schofield, 1993). O suplemento em Mix 3,0 do Exemplo 2 ou Exemplo 3 (Mix 3,0 + Fix N) reduziu a produção total de gás (p < 0,001). Estes tratamentos inibem a atividade de fermentação de uma porção da flora do rúmen.
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27/31 [00092] Durante fermentação, a produção de CH4 foi reduzida adicionando as composições da invenção (Figura 3: p < 0,001, Figura 4: p < 0,0335 e Figura 22: p = 0,0650). Esta redução confirma a inibição direta de bactéria metanogênica e de protozoários. De fato, a combinação destas 2 famílias é responsável por 9% a 25% da produção de CH4. Adicionando a composição da invenção deve limitar perdas de energia pela produção de CH4 que causa aproximadamente 10% de energia consumida pelo animal a ser perdida.
Parâmetros de fluido de rúmen e produtos de fermentação Monitoramento de pH [00093] O pH do meio foi medido após 6h e 24h de incubação (Figuras 5, 6 e 25). Para todas as condições, a fermentação foi realizada sob condições fisiológicas com valores normalmente situados na faixa de 6 a 6,9. A composição da invenção permitiu o pH a ser mantido melhor apesar da produção de VFAs durante fermentação do substrato pela flora do rúmen (p < 0,001). De fato, VFAs são ácidos fracos que reduzem o pH do meio. Sob estas condições in vitro, a composição da invenção reduziu a queda do pH e contribuiu para equilíbrio no rúmen, assim permitindo função otimizada da flora e evitando o risco de acidose. Isto não foi o caso com a composição comparativa contendo CDS e DDGS sozinho (Figura 25: Mix 2,0: Exemplo Comparativo 1), onde os efeitos no pH não foram significativos.
Monitoramento da população de protozoários [00094] Os protozoários podem facilmente ser contados através da contagem em uma célula de Malas sez. Estas células tem um padrão de grade que pode ser usado para determinar o número de microrganismos em um volume conhecido. De modo a facilitar a contagem, a amostra foi diluída
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28/31 pela metade em 18,75% de solução de formaldeído marcado com azul de metileno, com um tempo de residência mínimo de 4h. Esta solução pode ser usada para marcas os vários protozoários.
[00095] Protozoários são uma família de microrganismos que são vitais ao equilíbrio ruminal, mas que participam em perdas de energia devido à produção de CH4. De fato, bactéria metanogênica liga ao protozoário. Uma das estratégias usada para reduzir emissões de CH4 no ruminante é com base na defaunação da população de protozoário. A composição da invenção reduziu significativamente o número de protozoários a 6h e 24h (p < 0,01), como pode ser visto nas Figuras 7 e 8. A redução em CH4 (ver Figuras 3 e 4) foi devido ao efeito direto do produto no protozoário, e assim também na bactéria metanogênica associada.
Monitoramento da produção de VFA [00096] Figuras 9 a 12 apresentam a mudança nas concentrações de ácido propiônico e a razão C2/C3 durante fermentação. Figuras 21 e 23 apresentam a mudança nas concentrações de VFA total durante a fermentação. A composição da invenção significativamente aumentou a produção de VFA após 6h e 24h de fermentação, com Exemplos 6 a 8 (p = 0,1384) e após 48h de fermentação, com Exemplos 4 e 5 (p = 0,0043), que significa que a energia disponível para produção (leite, carne, crescimento, etc.) foi aumentada.
[00097] Após 6h e 24h de fermentação, a produção de C3 para a composição da invenção significativamente aumentou (p = 0,0014 ou p < 0,001) respectivamente por 15,6%, 3,3% e 7,4% em relação ao controle negativo (Figuras 9 e 10). As composições testadas da invenção direcionam as rotas de fermentação C3. Este direcionamento foi confirmado pela redução na razão C2/C3 com a composição da invenção (p < 0,001 e p <
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0,0001), ver Figuras 11 e 12. Promovendo a produção de C3, a composição da invenção podería ser usada para fornecer mais energia ao animal. Além disso, com vacas leiteiras, C3 é um precursor essencial a glicogênese que pode melhorar desempenhos de produção.
Monitoramento de níveis de N-NH3 [00098] A composição da invenção teve um efeito significativo nos níveis de N-NH3 no meio (p < 0,001). Adicionando a composição da invenção representou uma dose de 9,7 mg de N-NH3/L, que é uma fração insignificante comparada com a ração. Entretanto, a composição da invenção reduz os níveis de nitrogênio no meio (Figuras 13 e 14), que pode demonstrar inibição da flora do rúmen que usa os aminoácidos e peptídeos como uma fonte de energia. Eles são protozoários cuja redução melhora a eficiência do nitrogênio reciclando N e pela síntese de proteínas microbianas. Isto não foi o caso com a composição comparativa contendo apenas CDS e DDGS (Figura 24: Mix 2,0: Exemplo Comparativo 1), em cujos efeitos nos níveis de N-NH3 no meio não foram significativos.
Parâmetros para a ração [00099] Figuras 15 a 20 apresentam a digestibilidade de matéria seca (dDM), de ADF (dADF) e de NDF (dNDF) durante fermentação. A Tabela 3 abaixo apresenta as digestibilidades de ADF (dADF) e NDF (dNDF) durante fermentação com Exemplos 6 a 8.
Tabela 3
Controle Ex6 Ex 7 Ex 8
dNDF 6 h 20,77% 33,49% 24,08% 28,42%
dADF 6 h 11,22% 19,42% - 21,90%
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30/31 [000100] A composição da invenção pode ser usada para melhorar o dDM (p = 0,003 ou p < 0,001). A ração é então consumida melhor pela flora do rúmen independente de se é celulolítica ou amilolítica. A composição da invenção também aumenta o dADF (p = 0,0058) e o dNDF (p = 0,005) (Figuras e Tabela 3). Isto promove a degradação e a utilização de fibras na ração neste caso rico em pasto (80%) com silagem de milho e feno.
CONCLUSÃO [000101] O efeito da composição da invenção em fermentação ruminal e na degradação de ração sob condições fisiológicas tem então sido capaz de ser avaliado. Esta composição pode então permitir função otimizada do rúmen. Ela reduz a produção de gás, em particular de CH4. Ela inibe uma porção da flora, os protozoários, que estão associados com bactéria metanogênica. Esta defaunação pode ser usada para limitar emissões de CH4, assim reduzindo perdas de energia para o animal. De fato, melhora a produção de ácido propiônico (C3). Este caminho de fermentação produz um dos precursores essenciais para o desempenho de vacas leiteiras. A redução nos níveis de N-NH3 resulta em uma redução na degradação das proteínas na ração que é em parte devido à redução dos protozoários. De fato, defaunação contribui para melhorar a eficiência de nitrogênio reciclando N e aumentando a síntese de proteínas microbianas. A composição da invenção melhora significativamente degradação da ração. De fato, a digestibilidade da matéria seca (DM) e fibras (NDF e ADF) aumenta quando comparada com o controle sem suplementação. Este produto pode ser usado para melhorar a utilização e degradação das fibras pela flora ruminal. Em contraste, o uso de CDS e de DDGS sozinho (Exemplo Comparativo 1) tem um efeito não-significativo no pH e nos níveis de N-NH3, que claramente demonstra que o uso destes compostos sozinho não é suficiente para
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Claims (17)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Composição para a nutrição de um mamífero nãohumano, vantajosamente um herbívoro, caracterizada por compreender uma mistura de coprodutos de destilação de cereal ou de produção de cerveja com ou sem solúveis (DDG e DDGS), solúveis de destilador de concentrado (CDS), fibras prebióticas, probióticas, aminoácidos, proteínas, ômega 3, lignana, e enzimas digestivas.
  2. 2. Composição, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a razão em peso entre os solúveis de destilador concentrado e os coprodutos de destilação de cereal ou de produção de cerveja com ou sem solúveis situa-se na faixa de 1/1 a 5/1, ser vantajosamente na faixa de 2/1 a 4/1.
  3. 3. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada por os solúveis de destilador concentrado representarem 41% a 80%, vantajosamente 65% a 75%, em peso do peso total da composição.
  4. 4. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada por os coprodutos da destilação de cereal ou da produção de cerveja com ou sem solúveis representarem de 15% a 40%, vantajosamente 21% a 28% em peso do peso total da composição.
  5. 5. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada por ainda compreender um ou mais ingredientes selecionados de óleos essenciais, extratos de planta, humatos tais como leonardita, turfa, aluminosilicatos, tanino, linhaça, polifenóis, saponinas, algas e extratos de algas tais como microalgas, por exemplo espirulina ou macroalgas por exemplo alga verde, vermelha ou marrom, o produto da fermentação de Aspergillus oryzae, e misturas dos mesmos.
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    2/4
  6. 6. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5 caracterizada por as fibras prebióticas serem selecionadas de frutooligossacarídeos, inulina, manana-oligossacarídeos, beta glucanos, arabino-xilo-oligossacarídeos, xilo-oligossacarídeos, e misturas dos mesmos.
  7. 7. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada por as enzimas digestivas serem selecionadas de enzimas amilolítica, fibrolítica, proteolítica e fosfolítica, e misturas das mesmas, e vantajosamente elas são uma mistura de enzimas amilolítica, fibrolítica, proteolítica e fosfolítica.
  8. 8. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada por os probióticos serem selecionados de Saccharomyces cerevisiae, Saccharomyces carlsbergensis, Saccharomyces uvarum, Saccharomyces ludwigi, Kluyveromyces lactis, Torulaspora delbrueckii, Candida utilis/Pichia jadini, Brettanomyces spp., vantajosamente Saccharomyces cerevisiae.
  9. 9. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada por as proteínas serem selecionadas de proteínas de trigo, proteínas de aveia, proteínas de linho, proteínas de malte de cevada, e misturas das mesmas, e vantajosamente elas são uma mistura de proteínas de trigo, proteínas de aveia, proteínas de linho e proteínas de malte de cevada.
  10. 10. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada por o mamífero ser um ruminante.
  11. 11. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada por ser adicionada à rotina diária do mamífero em uma quantidade de 40g a 50g da composição por kg de ração.
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    3/4
  12. 12. Vasilha de alimentação para um mamífero não-humano, caracterizada por compreender de 20% a 30% em peso da composição como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 11 em relação ao peso total da vasilha.
  13. 13. Vasilha de alimentação, de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por conter fosfato monocálcio, uma fonte de sódio tal como cloreto de sódio, uma fonte de cálcio, uma fonte de magnésio e/ou oligoelementos, e opcionalmente vitaminas.
  14. 14. Vasilha de alimentação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 ou 13, caracterizada por não conter monolases.
  15. 15. Vasilha de alimentação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 14, caracterizada por compreender na faixa de 4% a 9% de coprodutos da destilação de cereal ou da produção de cerveja com ou sem solúveis, vantajosamente na faixa de 5% a 7% em peso em relação ao peso total da vasilha, e na faixa de 12% a 24% dos solúveis de destilador concentrado, vantajosamente na faixa de 15% a 20% em peso em relação ao peso total da vasilha.
  16. 16. Uso de uma composição como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 11 ou de uma vasilha de alimentação de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 15, caracterizado por ser para melhorar nos desempenhos zootécnicos de um mamífero não-humano, em particular de um ruminante.
  17. 17. Uso de uma composição como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 11 ou de uma vasilha de alimentação de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 15, caracterizado por ser para melhorar na digestibilidade de matéria seca e fibras, em particular pasto e concentrados, e/ou para melhorar o índice de consumo e/ou eficiência nutricional e/ou para promover ganho de peso e/ou para melhorar a
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    4/4 intensidade de fermentação e do metabolismo microbiano e/ou para reduzir a emissão de gás, em particular metano, e/ou para inibir protozoários da flora e/ou para reduzir a degradação de proteínas e/ou para direcionar as fermentações na direção da produção de ácidos graxos voláteis, em particular para o ácido propiônico, em um mamífero não-humano, vantajosamente em um ruminante.
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