BR112019009820B1 - Injetor de lente intraocular - Google Patents

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Kyle Brown
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Douglas B. Wensrich
Todd Taber
Jyoti Bhatia
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Abstract

A presente invenção refere-se a um aparelho para implantar uma lente intraocular em um olho. O injetor de lente intraocular (10) inclui uma passagem (64) formada em uma porção de extremidade distal (60) do injetor de lente intraocular. A passagem pode definir uma superfície interior (1009), e um ou mais trilhos (1010,1012) são formados na superfície interior de modo a deslocar uma óptica (460) de uma lente intraocular (70) sendo avançada através da passagem para uma porção da superfície interior disposta oposta a um ou mais trilhos.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA AOS PEDIDOS RELACIONADOS
[0001] Este pedido reivindica o benefício do Pedido Provisório de n° US 62/446.194, depositado em 13 de janeiro de 2017, e reivindica o benefício do Pedido Provisório n° US 62/469.682, depositado em 10 de março de 2017, e reivindica o benefício do Pedido Provisório n° US 62/566.019, depositado em 29 de setembro de 2017, sendo que todo o conteúdo de cada um é incorporado no presente documento a título de referência.
CAMPO DA TÉCNICA
[0002] A presente invenção refere-se a sistemas, aparelhos e métodos para injetores de lente intraocular. Particularmente, a presente revelação se refere a sistemas, aparelhos e métodos para injetores de lente intraocular que incluem recursos que garantem a dobra omplete de uma háptica de uma lente intraocular antes da completação da dobra de uma óptica da lente intraocular aprimorando, desse modo, o desempenho de dobra de lente intraocular.
ANTECEDENTES
[0003] O olho humano em seus termos mais simples funciona para fornecer visão transmitindo-se e refratando-se luz através de uma porção externa transparente chamada de córnea, e focando-se adicionalmente a imagem por meio da lente na retina no fundo do olho. A qualidade da imagem focada depende de muitos fatores incluindo o tamanho, formato e comprimento do olho, e o formato e a transparência da córnea e da lente. Quando trauma, idade ou doença faz com que a lente se torne menos transparente, a visão piora devido à luz diminuída que pode ser transmitida para a retina. Essa deficiência na lente do olho é medicamente conhecida como uma catarata. O tratamento para essa condição é remoção cirúrgica da lente e implantação de uma lente intraocular artificial (“IOL”).
[0004] Muitas lentes com catarata são removidas por meio de uma técnica cirúrgica chamada facoemulsificação. Durante esse procedimento, faz-se uma cavidade na cápsula anterior e uma ponta de corte de facoemulsificação fina é inserida na lente doente e vibrada ultrassonicamente. A ponta de corte vibrante liquefaz ou emulsifica a lente para que a lente possa ser aspirada para fora do olho. A lente doente, uma vez removida, é substituída por uma lente artificial.
[0005] A IOL é injetada no olho através da mesma pequena incisão usada para remover a lente doente. Um injetor de IOL é usado para aplicar uma IOL no olho.
SUMÁRIO
[0006] De acordo com um aspecto, a revelação descreve um injetor de lente intraocular que pode incluir um corpo de injetor e um êmbolo. O corpo de injetor pode incluir um furo definido por uma parede interior, um eixo geométrico longitudinal que se estende centralmente ao longo do corpo de injetor, e uma porção de extremidade distal. A porção de extremidade distal pode incluir uma primeira parede lateral; uma segunda parede lateral disposta oposta à primeira parede lateral; uma terceira parede lateral que se estende entre a primeira parede lateral e a segunda parede lateral; e uma quarta parede lateral oposta à terceira parede lateral, a primeira parede lateral, segunda parede lateral, terceira parede lateral, e quarta parede lateral unidas para definir a passagem que forma uma porção do furo. O corpo de injetor também pode incluir um primeiro trilho formado em uma superfície interior da passagem ao longo da primeira parede lateral e lateralmente deslocada do eixo geométrico longitudinal e um segundo trilho formado em uma superfície interior da passagem ao longo da primeira parede lateral e lateralmente deslocada do eixo geométrico longitudinal em uma direção oposta do primeiro trilho. Cada um dentre o primeiro trilho e o segundo trilho pode ser disposto em uma posição dentro da passagem para colocar em contato uma borda anterior de uma óptica de uma lente intraocular. Cada um dentre o primeiro trilho e o segundo trilho pode incluir uma primeira superfície anterior inclinada e estendendo-se para dentro da passagem e uma primeira superfície que se estende distalmente a partir de uma extremidade distal da superfície anterior.
[0007] Os aspectos da presente revelação podem incluir um ou mais dos recursos a seguir. A primeira superfície anterior do primeiro trilho e a primeira superfície anterior do segundo trilho podem ser planas. As primeiras superfícies podem ser planas. As primeiras superfícies podem definir um ângulo de arrasto de modo que as primeiras superfícies se inclinem em direção ao eixo geométrico longitudinal. As primeiras superfícies podem ser configuradas para engatar as bordas laterais de uma óptica de uma lente intraocular e para deslocar a óptica da lente intraocular para o contato com uma superfície interior da passagem oposta ao primeiro trilho e ao segundo trilho à medida que a lente intraocular é avançada ao longo da passagem. O corpo de injetor também pode incluir um compartimento configurado para receber a lente intraocular. O compartimento pode ser contíguo e estar em comunicação fluida com a passagem. Um limite pode definido entre a passagem e o compartimento. A porção de extremidade distal também pode incluir um canal disposto entre o primeiro trilho e o segundo trilho. O canal pode definir uma segunda superfície que é deslocada da primeira superfície do primeiro trilho e da primeira superfície do segundo trilho. Uma quantidade pela qual a primeira superfície do primeiro trilho é deslocada da segunda superfície do canal pode ser igual a uma quantidade pela qual a primeira superfície do segundo trilho é deslocada da segunda superfície do canal. A porção de extremidade distal também pode incluir uma primeira rampa formada na superfície interior da passagem ao longo de uma segunda parede lateral adjacente à primeira parede lateral. A primeira rampa pode ser disposta em uma posição na passagem de modo a entrar em contato com uma háptica anterior da lente intraocular à medida que a lente intraocular é distalmente deslocada na passagem. A primeira rampa pode incluir uma segunda superfície anterior inclinada e estendendo-se para dentro da superfície interior até a passagem e um primeiro pico disposto em uma extremidade distal da segunda superfície anterior. A segunda superfície anterior pode incluir uma primeira pluralidade de degraus ao longo da mesma. A primeira pluralidade de degraus pode incluir uma altura por corrida. A porção de extremidade distal também pode incluir uma segunda rampa formada na superfície interior da passagem ao longo de uma terceira parede lateral adjacente à segunda parede lateral e oposta à primeira parede lateral. A primeira rampa e a segunda rampa podem ser integralmente formadas.
[0008] Deve-se compreender que tanto a descrição geral anterior quanto a descrição detalhada a seguir são exemplificativas em natureza e se destinam a fornecer uma compreensão da presente revelação sem limitar o escopo da presente revelação. Nesse sentido, aspectos, características e vantagens adicionais da presente revelação serão evidentes a um versado na técnica a partir da descrição detalhada a seguir.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0009] A Figura 1 é uma vista em perspectiva de um injetor de lente intraocular exemplificativo.
[0010] A Figura 2 mostra uma vista em seção transversal longitudinal do injetor de lente intraocular da Figura 1.
[0011] A Figura 3 é uma vista em perspectiva de uma porção distal de um corpo de injetor do injetor de lente intraocular exemplificativo da Figura 1.
[0012] A Figura 4 é uma vista em seção transversal da porção distal do corpo de injetor mostrado na Figura 3.
[0013] A Figura 5 é um formato em seção transversal exemplificativo de um bocal de um injetor de lente intraocular.
[0014] A Figura 6 mostra uma vista em seção transversal de um compartimento de recebimento de lente intraocular formado em um corpo de injetor.
[0015] A Figura 7 mostra uma vista em perspectiva de um compartimento de recebimento de lente intraocular formado em um corpo de injetor.
[0016] A Figura 8 é uma vista em seção transversal de um êmbolo.
[0017] A Figura 9 é uma vista de fundo de um êmbolo.
[0018] A Figura 10 é uma vista em perspectiva parcial que mostra abas e uma trava de êmbolo de um injetor de lente intraocular exemplificativo.
[0019] A Figura 11 é uma vista detalhada de uma ponta de êmbolo exemplificativa do êmbolo.
[0020] A Figura 12 mostra uma superfície interior exemplificativa de uma porta que confina um compartimento de recebimento de lente de um injetor de lente intraocular.
[0021] A Figura 13 é uma vista detalhada da porção de extremidade distal do injetor de IOL que mostra uma demarcação que designa uma posição de pausa de uma IOL que é avançada através do injetor de IOL.
[0022] A Figura 14 é uma vista de uma porção de extremidade distal de um injetor de IOL com uma IOL localizada na mesma em uma posição de pausa.
[0023] A Figura 15 é uma vista detalhada de um injetor de IOL exemplificativo que mostra uma cavidade em uma interface entre um compartimento em que uma IOL é recebido e um furo interno de um corpo de injetor, sendo que a vista detalhada é transversal a um eixo geométrico longitudinal do injetor de IOL, e a vista detalhada mostra uma porção de parede flexível em contato com uma haste de injetor.
[0024] A Figura 16 é uma vista em seção transversal parcial de um injetor de IOL exemplificativo.
[0025] A Figura 17 mostra uma IOL exemplificativa.
[0026] A Figura 18 é uma vista em perspectiva de uma ponta de êmbolo exemplificativa.
[0027] A Figura 19 é uma vista lateral da ponta de êmbolo exemplificativa da Figura 18.
[0028] A Figura 20 é uma vista de topo da ponta de êmbolo exemplificativa da Figura 18.
[0029] A Figura 21 é uma vista lateral de uma porção de extremidade distal de um injetor de IOL exemplificativo.
[0030] A Figura 22 é uma vista em seção transversal tomada ao longo da linha A-A da Figura 21.
[0031] A Figura 23 é uma vista plana da porção de extremidade distal do injetor de IOL da Figura 21.
[0032] A Figura 24 é uma vista em seção transversal tomada ao longo da linha B-B da Figura 23.
[0033] A Figura 25 é uma vista detalhada de uma rampa formada em uma passagem interior de uma porção de extremidade distal de um injetor de IOL.
[0034] A Figura 26 é uma vista em seção transversal tomada ao longo da linha C-C da Figura 23.
[0035] A Figura 27 é uma vista detalhada de uma rampa formada em uma passagem interior de uma porção de extremidade distal de um injetor de IOL.
[0036] A Figura 28 mostra um recurso de elevação exemplificativo disposto em uma passagem interior de um injetor de IOL operável para elevar uma háptica anterior de uma IOL durante o avanço da IOL.
[0037] A Figura 29 mostra um outro recurso de elevação exemplificativo disposto em uma passagem interior de um injetor de IOL operável para elevar uma háptica anterior de uma IOL durante o avanço da IOL.
[0038] As Figuras 30 a 33 ilustram o elevação de uma háptica anterior de um IOL por uma rampa formada em uma superfície interior de uma porção de extremidade distal de um injetor de IOL à medida que a IOL é avançada através de uma passagem interior do injetor de IOL.
[0039] A Figura 34 é uma vista plana de uma porção de extremidade distal de um outro injetor de IOL exemplificativo.
[0040] A Figura 35 é uma vista em seção transversal da porção de extremidade distal do injetor de IOL exemplificativo da Figura 34 tomada ao longo da linha DD.
[0041] A Figura 36 é uma vista em seção transversal da porção de extremidade distal do injetor de IOL exemplificativo da Figura 34 tomada ao longo da linha EE.
[0042] A Figura 37 é uma vista detalhada de uma porção de vista em seção transversal da Figura 36.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0043] Para fins de promover uma compreensão dos princípios da presente revelação, será feita referência, agora, às implantações ilustradas nos desenhos, e a linguagem específica será usada para descrever a mesma. Será, não obstante, compreendido que não se destina qualquer limitação do escopo da revelação. Quaisquer alterações e modificações adicionais aos dispositivos, instrumentos, métodos descritos, e qualquer aplicação adicional dos princípios da presente revelação são totalmente contemplados conforme ocorreria normalmente a um versado na técnica à qual a revelação se refere. Em particular, contempla-se totalmente que os recursos, componentes e/ou etapas descritos em relação a uma implantação podem ser combinados com os recursos, componentes, e/ou etapas descritos em relação a outras implantações da presente revelação.
[0044] A presente revelação se refere a sistemas, aparelhos e métodos para aplicar uma IOL em um olho. Particularmente, a presente revelação se refere a sistemas, aparelhos e métodos para injetores de lente intraocular que têm recursos para aprimorar a elevação da háptica anterior durante a dobra da lente intraocular. As Figuras 1 e 2 mostram um injetor de IOL 10 exemplificativo que inclui um corpo de injetor 20 e um êmbolo 30. O corpo de injetor 20 define um furo 40 que se estende a partir de uma extremidade proximal 50 do corpo de injetor 20 até uma porção de extremidade distal 60 do corpo de injetor 20. O êmbolo 30 é deslizável no furo 40. Particularmente, o êmbolo 30 é deslizável no furo 40 a fim de avançar uma IOL, como IOL 70, no corpo de injetor 20. O injetor de IOL 10 também inclui um eixo geométrico longitudinal 75 disposto centralmente através do corpo 20. O eixo geométrico longitudinal 75 pode se estender ao longo do êmbolo 30 e define um eixo geométrico longitudinal do êmbolo 30.
[0045] O corpo de injetor 20 inclui um compartimento 80 operável para alojar uma IOL antes da inserção em um olho. Em alguns casos, uma porta 90 pode estar incluída para fornecer acesso ao compartimento 80. A porta 90 pode incluir uma dobradiça 100 de modo que a porta 90 possa ser articulada ao redor da dobradiça 100 para abrir o compartimento 80. O corpo de injetor 20 também pode incluir abas 110 formadas na extremidade proximal 50 do corpo de injetor 20. As abas 110 podem ser manipuladas por dedos de um usuário, como um oftalmologista ou outro profissional médico, para avançar o êmbolo 30 através do furo 40.
[0046] As Figuras 3 a 5 ilustram detalhes da porção de extremidade distal 60 do corpo de injetor 20. Em alguns casos, a porção de extremidade distal 60 tem uma superfície exterior afunilada. Ademais, a porção de extremidade distal 60 inclui uma passagem 64 que afunila em direção a uma cavidade distal 125. O corpo de injetor 20 também inclui um bocal 120 na porção de extremidade distal 60. O bocal 120 é adaptado para a inserção em um olho para que uma IOL possa ser implantada. Uma IOL é expelida da cavidade distal 125 formada no bocal 120. Conforme mostrado na Figura 5, o bocal 120 pode ter uma seção transversal elíptica. Adicionalmente, o bocal 120 pode incluir uma ponta chanfrada 130. O compartimento 80, passagem 64 e cavidade 125 podem definir uma passagem de liberação 127. Um tamanho da passagem de liberação 127 pode variar ao longo de seu comprimento. Ou seja, em alguns casos, uma altura H1 da passagem pode mudar ao longo de um comprimento da passagem de liberação 127. A variação em tamanho da passagem de liberação 127 pode contribuir para a dobra da IOL à medida que a mesma avança ao longo da mesma.
[0047] Em alguns casos, o corpo de injetor 20 pode incluir uma proteção de profundidade de inserção 140. A proteção de profundidade de inserção 140 pode formar uma superfície flangeada 150 que é adaptada para nivelar uma superfície do olho exterior. A proteção de profundidade de inserção 140 nivela uma superfície do olho e, desse modo, limita uma quantidade pela qual o bocal 120 é permitido a se estender até um olho. Em algumas implantações, a superfície flangeada 150 pode ter uma curvatura que se adequa à superfície externa de um olho. Por exemplo, a superfície flangeada 150 pode ter uma curvatura que se adequa a uma superfície escleral do olho. Em outros casos, a superfície flangeada 150 pode ter uma curvatura que corresponde a uma superfície da córnea do olho. Em ainda outros casos, a superfície flangeada 150 pode ter uma curvatura, parte da qual corresponde a uma superfície escleral e uma outra parte que corresponde a uma superfície córnea. Então, a superfície flangeada 150 pode ser côncava. Em outros casos, a superfície flangeada 150 pode ser plana. Em ainda outros casos, a superfície flangeada 150 pode ser convexa. Ademais, a superfície flangeada 150 pode ter qualquer contorno desejado. Por exemplo, a superfície flangeada 150 pode ser uma superfície curvada que tem raios de curvatura que variam ao longo de diferentes direções radiais a partir de um centro da superfície flangeada 150. Em ainda outros casos, a superfície flangeada 150 pode definir uma superfície que tem curvatura variante ao longo de diferentes direções radiais assim como curvatura que varia ao longo de uma ou mais direções radiais específicas.
[0048] Na Figura 3, a proteção de profundidade de inserção 140 é mostrada como um recurso contínuo que forma uma superfície flangeada contínua 150. Em algumas implantações, a proteção de profundidade de inserção 140 pode ser segmentada em uma pluralidade de recursos ou protuberâncias que formam uma pluralidade de superfícies de contato com o olho. Essas superfícies de contato com o olho podem funcionar em conjunto para controlar a profundidade até a qual o bocal 120 pode penetrar em um olho. Em outras implantações, a proteção de profundidade de inserção 140 pode ser omitida.
[0049] A Figura 6 mostra uma vista detalhada em seção transversal do compartimento 80 e uma porção de furo 40 do corpo de injetor 20 exemplificativo mostrado na Figura 2. O furo 40 é definido por uma parede interior 298. A parede interior 298 inclui uma porção afunilada que inclui uma primeira parede afunilada 301 e uma segunda parede afunilada 303. A porção afunilada da parede interior 298 define uma cavidade 170 em uma interface 172 entre o furo 40 e o compartimento 80. A cavidade 170 inclui uma altura H2. Conforme mostrado na Figura 8 e, conforme descrito em mais detalhes abaixo, o êmbolo inclui uma haste de êmbolo 120. Uma porção de extremidade distal 211 da haste de êmbolo 210 tem uma altura de H3. Em alguns casos, a altura H2 pode ser maior que a altura H3, de modo que, inicialmente, não há interferência entre a haste de êmbolo 210 e a parede interior 298 na cavidade 170. Em outros casos, a altura H2 pode ser igual ou maior que a altura H3, de modo que a haste de êmbolo 210 e a cavidade 170 tenham, inicialmente, um encaixe por interferência. Em algumas implantações, a primeira parede afunilada 301 inclui uma porção de parede flexível. No exemplo mostrado, a porção de parede flexível 162 é uma porção flexível que se estende obliquamente da parede interior 298 e, particularmente, da primeira parede afunilada 301. Conforme mostrado na Figura 7, em alguns casos, as porções da primeira parede afunilada 301 são removidas, formando vãos 163 que flanqueiam a porção de parede flexível 162. Assim, em alguns casos, a porção de parede flexível 162 pode se estender de uma maneira em cantilever.
[0050] Com referência, agora, à Figura 6, em alguns casos, a porção de parede flexível 162 pode ser inclinada para a porção de extremidade distal 60 do corpo de injetor 20. Em alguns casos, um ângulo B definido pela porção de parede flexível 162 e o eixo geométrico longitudinal 75 pode estar na faixa de 20° a 60°. Por exemplo, em alguns casos, o ângulo B pode ser 20°, 25°, 30°, 35°, 40°, 45°, 50°, 55° ou 60°. Ademais, o ângulo B pode ser maior ou menor que a faixa definida ou em qualquer lugar na faixa citada. Além do mais, o escopo da revelação não é limitado. Assim, o ângulo B pode ser qualquer ângulo desejado.
[0051] O corpo de injetor 20 também pode incluir uma rampa contornada 180 formada ao longo de uma superfície de recebimento interior 190 do compartimento 80. Geralmente, a superfície de recebimento interior 190 é a superfície em que uma IOL, como IOL 70, é colocada quando carregada para o injetor de IOL 10. A Figura 7 é uma vista em perspectiva de uma porção do corpo de injetor 20 exemplificativo mostrado na Figura 2. A porta 90 não é mostrada. Em alguns casos, uma distância vertical C entre uma ponta da porção de parede flexível 162 e a ponta da rampa contornada 180 pode corresponder com uma altura H3 de uma porção de extremidade distal 211 da haste de êmbolo 210. Em outros casos, a distância C pode ser maior ou menor que a altura H3 da porção de extremidade distal 211 da haste de êmbolo 210. A porção de parede flexível 162 e a rampa contornada 180 são discutidas em mais detalhes abaixo. Em algumas implantações, a porção de parede flexível 162 pode ser omitida. Por exemplo, em algumas implantações, a porção de parede flexível pode ser desnecessária, à medida que o êmbolo 30 e a haste de êmbolo 210 associada são configuradas de modo que uma ponta de êmbolo, por exemplo, a ponta de êmbolo 220 discutida em mais detalhes abaixo, permanece em contato com a rampa contornada 180 durante o avanço do êmbolo 30.
[0052] Conforme também mostrado na Figura 7, o corpo de injetor 20 pode incluir uma superfície contornada 192 que é deslocada da superfície de recebimento 190. Uma parede 194 é formada adjacente à superfície contornada 192. Uma extremidade que se estende livremente 452 de uma háptica 450, mostrada na Figura 17, entra em contato com a superfície contornada 192 quando a IOL 70 é recebida no compartimento 80.
[0053] Com referência às Figuras 1 e 8 a 9, o êmbolo 30 pode incluir uma porção de corpo 200, uma haste de êmbolo 210 que se estende distalmente da porção de corpo 200, e uma ponta de êmbolo 220 formada em uma extremidade distal 230 da haste de êmbolo 210. O êmbolo 30 também pode incluir um flange 240 formado em uma extremidade proximal 250 da porção de corpo 200. Um elemento de inclinação 260 pode ser disposto no êmbolo 30. Em alguns casos, o elemento de inclinação 260 pode ser uma mola. Em algumas implantações, o elemento de inclinação 260 pode ser disposto adjacente ao flange 240. Uma extremidade proximal 262 pode ser presa fixamente na porção de corpo adjacente ao flange 240. Em outros casos, o elemento de inclinação 260 pode ser disposto em um outro local ao longo da porção de corpo 200. Em ainda outras implantações, o elemento de inclinação 260 pode ser formado ou, de outro modo, disposto no corpo de injetor 20 e adaptado para engatar o êmbolo 30 em um local selecionado durante o avanço do êmbolo 30 através do furo 40. Ainda adicionalmente, em outras implantações, o elemento de inclinação 260 pode ser omitido.
[0054] O flange 240 pode ser usado em conjunto com as abas 110 para avançar o êmbolo 30 através do alojamento de injetor 20. Por exemplo, um usuário pode aplicar pressão às abas 110 com dois dedos enquanto aplica pressão oposta ao flange 240 com o dedão do usuário. Uma superfície do flange 240 pode ser texturizada a fim de fornecer preensão positiva por um usuário. Em alguns casos, a textura pode estar na forma de uma pluralidade de ranhuras. No entanto, qualquer textura desejada pode ser utilizada.
[0055] A porção de corpo 200 pode incluir uma pluralidade de nervuras transversalmente dispostas 270. Em alguns casos, as nervuras 270 podem ser formadas tanto em uma primeira superfície 280 quanto em uma segunda superfície 290 da porção de corpo 200, mostrado na Figura 1. Em outros casos, as nervuras 270 podem ser formadas em apenas uma dentre a primeira superfície 280 e a segunda superfície 290. Uma nervura que se estende longitudinalmente 300 também pode ser formada em uma ou em ambas dentre a primeira e a segunda superfícies 280, 290.
[0056] Em alguns casos, a porção de corpo 200 também pode incluir uma ou mais protuberâncias 202, conforme mostrado na Figura 9. As protuberâncias 202 podem se estender longitudinalmente ao longo de um comprimento da porção de corpo 200. As protuberâncias 202 podem ser recebidas em ranhuras 204 formadas no corpo de injetor 20, conforme mostrado na Figura 1. As protuberâncias 202 e as ranhuras 204 interagem para alinhar o êmbolo 30 no furo 40 do corpo de injector 20.
[0057] A porção de corpo 220 também pode incluir membros em cantilever 292. Os membros em cantilever 292 podem se estender a partir de uma extremidade distal 294 da porção de corpo 200 em direção à extremidade proximal 250. Os membros em cantilever 292 podem incluir porções alargadas 296. Os membros em cantilever 292 também podem incluir porções substancialmente horizontais 297. As porções alargadas 296 são configuradas para engatar a parede interior 298 do corpo de injetor 20 que define o furo 40, conforme mostrado na Figura 2. O engate entre os membros em cantilever 292 e a parede interior 298 gera uma força resistiva ao avanço do êmbolo 30 e fornece uma retroinformação tátil ao usuário durante o avanço do êmbolo 30. Por exemplo, em algumas implantações, a força resistiva gerada pelo contato entre os membros em cantilever 292 e a parede interior 298 pode fornecer uma resistência de linha de base que resiste ao avanço do êmbolo 30.
[0058] Em alguns casos, a haste de êmbolo 210 pode incluir uma porção angulada 212. A porção de extremidade distal 211 pode formar parte da porção angulada 212. A porção angulada 212 pode definir um ângulo, A, dentro da faixa de 1° a 5° com o eixo geométrico longitudinal 75. Em alguns casos, o ângulo A pode ser 2°. Em alguns casos, o ângulo A pode ser 2,5°. Em ainda outros casos, o ângulo A pode ser 3°, 3,5°, 4°, 4,5°, ou 5°. Ademais, enquanto os valores acima de A são fornecidos como exemplos, o ângulo A pode ser maior ou menor que a faixa indicada ou qualquer valor entre os mesmos. Desse modo, o ângulo A pode ser qualquer ângulo desejado.
[0059] A porção angulada 212 garante que a ponta de êmbolo 220 entre em contato e siga a superfície de recebimento 190 à medida que o êmbolo 30 é avançado através do furo 40. Particularmente, o ângulo A definido pela porção angulada 212 excede o que é necessário para fazer com que a ponta de êmbolo 220 entre em contato com a parede interior 298 do furo 40. Ou seja, quando o êmbolo 30 estiver disposto no furo 40, o engate entre a ponta de êmbolo 220 e a parede interior 298 faz com que a porção angulada 212 se flexione para dentro devido ao ângulo A. Consequentemente, a porção angulada 212 garante que a ponta de êmbolo 220 engate adequadamente as hápticas e óptica de uma IOL que é inserida a partir do injetor de IOL 10. Isso é descrito em mais detalhes abaixo. Embora a porção angulada 212 seja mostrada como sendo uma porção substancialmente reta flexionada em um ângulo em relação ao restante da haste de êmbolo 210, o escopo não é tão limitado. Em alguns casos, uma porção da haste de êmbolo 210 pode ter uma curvatura contínua. Em outros casos, todo um comprimento da haste de êmbolo 210 pode ser flexionado ou ter uma curvatura. Ademais, a quantidade de deslocamento angular do eixo geométrico longitudinal 75 ou quantidade de curvatura pode ser selecionada a fim de fornecer uma quantidade desejada de engate entre a ponta de êmbolo 220 e as superfícies interiores do corpo de injetor 20.
[0060] O elemento de inclinação 260 pode ser fixado à porção de corpo 200 adjacente ao flange 240. Em alguns casos, o elemento de inclinação 260 pode formar um aro 310 que se estende distalmente ao longo da porção de corpo 200 que funciona como uma mola para resistir ao avanço do êmbolo 30 quando o aro 310 engata o corpo de injetor 20. O elemento de inclinação 260 também pode incluir um colar 261 que define um canal 320 através do qual a porção de corpo 200 se estende. Então, em operação, à medida que o êmbolo 30 é avançado através do furo 40 do corpo de injetor 20 (isto é, na direção de seta 330 mostrada na Figura 2), uma extremidade distal 265 do elemento de inclinação 260 entra em contato com a extremidade proximal 50 do corpo de injetor 20 em um local selecionado ao longo do curso do êmbolo 30. À medida que o injetor 30 é adicionalmente avançado, o elemento de inclinação 260 é comprimido e o canal 320 permite que a extremidade distal 265 do elemento de inclinação 260 se mova em relação à porção de corpo 200. Semelhantemente, o canal 320 permite o movimento relativo entre a porção de corpo 200 e a extremidade distal 265 do elemento de inclinação 260 durante o movimento proximal do êmbolo 30 (isto é, na direção de seta 340, também mostrada na Figura 2).
[0061] Com referência às Figuras 2, 9 e 10, o injetor de IOL 10 também pode incluir uma trava de êmbolo 350. A trava de êmbolo 350 é removivelmente disposta em uma ranhura 360 formada em uma das abas 110. A trava de êmbolo 350 inclui uma protuberância 370 formada em uma extremidade da mesma. A trava de êmbolo 350 pode incluir uma única protuberância 370, conforme mostrado na Figura 2. Em outros casos, a trava de êmbolo 350 pode incluir uma pluralidade de protuberâncias 370. Por exemplo, a Figura 10 ilustra uma trava de êmbolo 350 exemplificativa que tem duas protuberâncias 370. Em outros casos, a trava de êmbolo 350 pode incluir protuberâncias 370 adicionais.
[0062] Quando instaladas, a protuberância 370 se estende através de uma abertura 375 formada no corpo de injetor 20 e é recebida em uma fenda 380 formada no êmbolo 30. Quando a trava de êmbolo 350 for instalada, a protuberância 370 e a fenda 380 se intertravam para impedir que o êmbolo 30 se movam dentro do furo 40. Ou seja, a trava de êmbolo 350 instalada impede que o êmbolo 30 seja avançado através do furo 40 e removido do mesmo. Mediante a remoção da trava de êmbolo 350, o êmbolo 30 pode ser livremente avançado através do furo 40. Em alguns casos, a trava de êmbolo 350 pode incluir uma pluralidade de nervuras elevadas 390. As nervuras 390 fornecem uma resistência tátil para auxiliar na remoção e inserção na ranhura 360.
[0063] A trava de êmbolo 350 pode ter o formato em U e define um canal 382. O canal 382 recebe uma porção da aba 110. Ademais, quando encaixada na aba 110, uma porção proximal 384 da trava de êmbolo 350 pode ser flexionada para fora. Consequentemente, a trava de êmbolo 350 pode ser retida por atrito na aba 110.
[0064] Com referência às Figuras 2 e 8, em algumas implantações, a porção de corpo 20 pode incluir ressaltos 392 formados no furo 40. Os ressaltos 392 podem ser formados em um local no furo 40 em que o furo 40 se estreita a partir de uma porção proximal alargada 394 e uma porção distal mais estreita 396. Em alguns casos, o ressalto 392 pode ser uma superfície curvada. Em outros casos, o ressalto 392 pode ser definido em uma mudança escalonada no tamanho do furo 40.
[0065] O membros em cantilever 292 pode engatar o ressalto 392. Em algumas implantações, a porção alargada 296 dos membros em cantilever 292 pode engatar o ressalto 392. Em alguns casos, um local no qual os membros em cantilever 292 engatam o ressalto 392 pode ser um em que a fenda 380 se alinha com a abertura 375. Então, em algumas implantações, se engatam entre os membros em cantilever 292 e o ressalto 392 pode fornecer uma disposição conveniente para inserção da trava de êmbolo 350 para travar o êmbolo 30 no lugar relativo ao corpo de injetor 20. Em outras implantações, a fenda 380 e a abertura 375 pode não se alinhar quanto os membros em cantilever 292 engatam o ressalto 392.
[0066] À medida que o êmbolo 30 é avançado através do furo 40, a porção alargada 296 dos membros em cantilever 292 pode ser deslocada para dentro para se adequar com a porção distal estreitada 396 do furo 40. Como resultado dessa deflexão da porção alargada 296, os membros em cantilever 292 aplicam uma força normal aumentada à parede interior 298 do furo 40. Essa força normal aumentada gera uma força de atrito que resiste ao avanço do êmbolo 30 através do furo 40 fornecendo, desse modo, retroinformação tátil ao usuário.
[0067] Com referência às Figuras 1 e 2, o injetor de IOL também pode incluir um batente de IOL 400. O batente de IOL 400 é recebido em uma reentrância 410 formada em uma superfície externa 420 da porta 90. O batente de IOL 400 pode incluir uma protuberância 430 que se estende através de uma cavidade 440 formada na porta. A protuberância 430 se estende entre uma háptica e óptica de uma IOL carregada para o compartimento 80. Conforme mostrado nas Figuras 1 e 17, a IOL 70 inclui hápticas 450 e uma óptica 460. A protuberância 430 é disposta entre uma das hápticas 450 e a óptica 460. O batente de IOL 430 também pode incluir uma aba 435. A aba 435 pode ser apreendida por um usuário para remoção do batente de IOL 430 do corpo de injetor 20.
[0068] O batente de IOL 400 também pode incluir uma abertura 470. A abertura 470 se alinha com uma outra cavidade formada na porta 90, por exemplo, cavidade 472 mostrada na Figura 13. A abertura 470 e a segunda cavidade 472 na porta 90 formam um caminho através do qual um material, como um material viscoelástico, pode ser introduzido no compartimento 80.
[0069] O batente de IOL 400 é removível da porta 90. Quando instalado, o batente de IOL 400 impede o avanço da IOL, como IOL 70. Particularmente, se o avanço da IOL 70 for tentado, a óptica 460 entra em contato com a protuberância 430 impedindo, desse modo, o avanço da IOL 70.
[0070] A Figura 11 mostra uma ponta de êmbolo 220 exemplificativa. A ponta de êmbolo 220 pode incluir uma primeira protuberância 480 e uma segunda protuberância 490 que se estende a partir de lados opostos. A primeira e a segunda protuberâncias 480, 490 definem uma primeira ranhura 500. A primeira ranhura 500 define uma superfície 502. Uma segunda ranhura 510 é formada na primeira ranhura 500. A primeira ranhura 500, particularmente, em combinação com a primeira protuberância 480, serve para capturar e dobrar uma háptica posterior de uma IOL. A segunda ranhura 510 funciona para capturar e dobrar uma óptica de uma IOL.
[0071] Uma parede lateral 520 da ponta de êmbolo 220 pode ser afunilada. A parede lateral afunilada 520 pode fornecer um espaço aninhável para uma porção reforçada da háptica posterior de uma IOL. A porção reforçada da háptica tende a permanecer proximal à óptica da IOL. Assim, a parede lateral afunilada 520 pode fornecer um espaço aninhável que promove a dobra adequada da IOL durante a aplicação em um olho.
[0072] As Figuras 18 a 20 mostram uma outra ponta de êmbolo 220 exemplificativa. Essa ponta de êmbolo 220 inclui uma primeira protuberância 600, uma segunda protuberância 602 e uma ranhura 604. A primeira protuberância se estende em um ângulo oblíquo θ a partir do eixo geométrico longitudinal 606. Em alguns casos, o ângulo θ pode ser entre 25° a 60°. Em outros casos, o ângulo θ pode ser menor que 25° ou maior que 60°. Em outros casos, o ângulo θ pode ser entre 0° a 60°. Em ainda outras implantações, o ângulo θ pode ser entre 0° e 70°; 0° e 80°; ou 0° e 90°. Geralmente, o ângulo θ pode ser selecionado para ser de qualquer ângulo desejado. Por exemplo, o ângulo θ pode ser selecionado com base em um ou mais dos seguintes: (1) um tamanho, como uma altura, de passagem 64 formada dentro da porção de extremidade distal 60; (2) a altura do compartimento 80; (3) como a altura da passagem 64 e/ou o compartimento varia ao longo de seus respectivos comprimentos; e (3) a espessura da ponta de êmbolo 220. A segunda protuberância 602 pode incluir uma porção afunilada 608. A porção afunilada 608 é operável para engatar uma óptica de uma IOL, como a óptica 460 mostrada na Figura 17. A óptica pode deslizar ao longo da superfície afunilada para que a óptica possa ser movida para a ranhura 604. Como resultado, a segunda protuberância 602 é posicionada adjacente a uma superfície da óptica.
[0073] A ponta de êmbolo 220 exemplificativa mostrada nas Figuras 18 a 20 também inclui uma superfície 610 que pode ser semelhante à superfície 502. A superfície 610 é adaptada para entrar em contato e deslocar uma háptica posterior ou que se estende proximalmente, como a háptica 450 mostrada na Figura 17, para que a háptica dobre. Em algum caso, a superfície 610 pode ser uma superfície plana. Em outros casos, a superfície 610 pode ser uma superfície curvada ou, de outro modo, contornada. A ponta de êmbolo 220 exemplificativa também pode incluir uma parede lateral 612 e superfície de suporte 613. Semelhante à parede lateral 520, a parede lateral 612 pode ser afunilada, conforme mostrado na Figura 20. Em alguns casos, a parede lateral 612 pode incluir uma primeira porção curvada 614. A primeira porção curvada 614 pode receber uma porção flexionada da háptica posterior que permanece proximal à óptica durante a dobra. A háptica posterior é suportada pela superfície de suporte 613 durante o processo de dobra. A parede lateral 612 também pode incluir uma segunda superfície curvada 615.
[0074] A primeira protuberância que se estende obliquamente 600 aumenta efetivamente uma altura H4, em comparação com a ponta de êmbolo 220 mostrada na Figura 11, por exemplo. Essa altura H4 aumentada aprimora a capacidade da ponta de êmbolo 220 capturar a háptica posterior durante o avanço do êmbolo 30. Em operação, à medida que o êmbolo 30 é avançado distalmente, a extremidade distal 618 engata uma parede interior da passagem de liberação 127 devido às alterações na altura H1 da passagem de liberação 127. À medida que a altura H1 diminui, a primeira protuberância 600 se articula ao redor da dobradiça 620, reduzindo efetivamente a altura total H4 da ponta de êmbolo 220. À medida que a primeira protuberância 600 se articula ao redor da dobradiça 620 e é girada em uma direção no sentido da segunda protuberância 602, a primeira protuberância 600 captura a háptica posterior entre a óptica da IOL e a primeira protuberância 600. Portanto, com a primeira protuberância 600 articulável ao redor da dobradiça 620, o tamanho da ponta de êmbolo 220 é capaz de se adaptar e se adequar à altura H1 em alteração da passagem de liberação 127 à medida que a IOL é avançada distalmente e dobrada.
[0075] A Figura 12 mostra uma superfície interior 530 da porta 90. A superfície 510 pode incluir uma crista 530. A crista 530 pode incluir uma porção curvada 540. No exemplo ilustrado, a porção curvada 540 se estende proximal e internamente para o eixo geométrico longitudinal 75. A porção curvada 540 é configurada para sobrepor uma porção de uma háptica posterior de uma IOL, que promove a dobra adequada da IOL quando o êmbolo 30 for avançado através do corpo de injetor 20.
[0076] Em operação, a trava de êmbolo 350 pode ser inserida na ranhura 360 para travar o êmbolo 30 na posição relativa ao corpo de injetor 20. Uma IOL, como IOL 70, pode ser carregada para o compartimento 80. Por exemplo, a porta 90 pode ser aberta por um usuário e uma IOL desejada pode ser inserida no compartimento 80. A porta 90 pode ser fechada mediante a inserção da IOL no compartimento 80. Em alguns casos, uma IOL pode ser pré-carregada durante a fabricação.
[0077] O batente de IOL 400 pode ser inserido na reentrância 410 formada na porta 90. O material viscoelástico pode ser introduzido no compartimento 80 por meio da abertura alinhada 470 e cavidade correspondente formada na porta 90. O material viscoelástico funciona como um lubrificante para promover o avanço e dobra da IOL durante o avanço e a aplicação da IOL em um olho. Em alguns casos, o material viscoelástico pode ser introduzido no compartimento 80 no momento da fabricação.
[0078] O batente de IOL 400 pode ser removido da reentrância 410 formada na porta 90, e a trava de êmbolo 350 pode ser removida da ranhura 360. O êmbolo 30 pode ser avançado através do furo 40. O engate deslizante entre os membros em cantilever 292 e a parede interior 298 do corpo de injetor 20 gera uma força resistiva que resiste ao avanço do êmbolo 30. Em alguns casos, o êmbolo 30 pode ser avançado através do furo 40 até que a ponta de êmbolo 220 se estende até o compartimento 80. Por exemplo, o êmbolo 30 pode ser avançado até que a ponta de êmbolo 220 seja adjacente ou esteja em contato com a IOL. Em outros casos, o êmbolo 30 pode ser avançado através do furo 40 de modo que a IOL seja parcial ou totalmente dobrada. Ademais, o êmbolo 30 pode avançar a IOL para uma posição no bocal logo após ser ejetado da cavidade distal 125. Por exemplo, em alguns casos, o avanço do êmbolo 30, antes da inserção do bocal 120 em um ferimento formado no olho, pode ser parado no ponto em que a extremidade distal 265 do elemento de inclinação 260 entra em contato com a extremidade proximal 50 do corpo de injetor 20.
[0079] A Figura 21 mostra a porção de extremidade distal 60 do injetor de IOL 10. A Figura 22 é uma vista em seção transversal da porção de extremidade distal 60 do injetor de IOL 10 tomada ao longo da linha A-A. O eixo geométrico longitudinal 75 é mostrado na Figura 22 e se estende centralmente ao longo da passagem 64 de modo que o eixo geométrico longitudinal 75 divida a porção de extremidade distal 60 simetricamente na Figura 22. Com referência às Figuras 21 e 22, a porção de extremidade distal 60 inclui uma primeira parede lateral 700, uma segunda parede lateral 702 oposta à primeira parede lateral 700, uma terceira parede lateral 704 disposta entre a primeira e a segunda paredes laterais 700 e 702, e uma quarta parede lateral 706 oposta à terceira parede lateral 704 e também disposta entre a primeira e a segunda paredes laterais 700 e 702. As paredes laterais 700, 702, 704, e 706 definem a passagem 64.
[0080] A fim de fornecer dobra aprimorada de uma IOL, como IOL 70, uma rampa 708 é formada em uma superfície interior 710 da primeira parede lateral 700. Com referência às Figuras 22, 23 e 28, a rampa 708 inclui um pico 709, uma superfície anterior 712 disposta proximalmente ao pico 709, e uma superfície posterior 713 disposta distalmente do pico 709. O pico 709 se estende ao longo de uma largura da rampa 708 e separa a superfície anterior 712 da superfície posterior 713. O pico 709 representa uma porção da rampa 708 com a maior separação do plano C, mostrado na Figura 24 e discutido em mais detalhes abaixo. Conforme é prontamente evidente, a superfície anterior 712 da rampa 708 aumenta a elevação, isto é, o deslocamento na direção da seta 709, de uma háptica anterior de uma IOL (por exemplo, háptica anterior 450 da IOL 70, mostrado na Figura 17) em uma taxa muito mais rápida à medida que a IOL avança através da passagem 64 do que seria, de outro modo, fornecido pela superfície 710 se a rampa 708 fosse omitida. A rampa 708 opera para mitigar ou eliminar a dobra inadequada da háptica anterior durante a dobra da IOL no injetor de IOL 10. Por exemplo, a rampa 708 pode evitar a dobra inadequada em que a háptica anterior permanece distal a em contato com uma borda anterior 728 (mostrada na Figura 24) da óptica 460 durante o dobramento da IOL 70. Assim, a rampa 708 é operável para elevar a háptica anterior 450 acima da óptica 460 de modo que a háptica 450 pode ser dobrada sobre a óptica 460 à medida que a IOL 70 é dobrada antes de ser expelida do injetor de IOL 10 e para um olho para implantação.
[0081] Conforme mostrado na Figura 22, a rampa 708 é lateralmente deslocada do eixo geométrico longitudinal 75, que forma uma linha central ao longo do injetor de IOL 10, em direção à terceira parede lateral 704. A localização da rampa 708 é tal que uma extremidade que se estende livremente de uma háptica anterior de uma IOL, como a extremidade que se estende livremente 452 da háptica 450 da IOL 70 que se estende digitalmente a partir da óptica 460, encontra a rampa 708 à medida que a IOL avança ao longo da passagem de liberação 127 pelo êmbolo 30.
[0082] A Figura 23 é uma vista plana da porção de extremidade distal 60 do injetor de IOL 10 que mostra a segunda parede lateral 702. A Figura 24 é uma vista em seção transversal da porção de extremidade distal 60 tomada ao longo da linha B-B mostrada na Figura 22. A linha B-B representa um plano que passa através de uma porção da rampa 708 que tem a maior distância entre um ponto ao longo do pico 709 e o plano C, mostrado na Figura 24. H5 representa a dimensão máxima entre a rampa 708 e o plano C. A rampa 708 é posicionada na passagem 64 para entrar em contato e engatar a extremidade que se estende livremente da háptica anterior. No exemplo ilustrado, a rampa 708 é disposta distalmente do limite 65 entre o compartimento 80 e a passagem 64. A rampa 708 começa em uma extremidade proximal indicada pelo ponto 705. Em alguns casos, uma distância longitudinal G entre o ponto 705 e o pico 709 (que, em alguns casos, pode ser coincidente com o ponto 707, descrito em mais detalhes abaixo) pode estar dentro da faixa de 0,5 mm a 1,5 mm. Desse modo, em algumas implantações, a distância G pode ser 0,5 mm, 0,6 mm, 0,7 mm, 0,8 mm, 0,9 mm, 1,0 mm, 1,1 mm, 1,2 mm, 1,3 mm, 1,4 mm, ou 1,5 mm. No entanto, a distância G pode ser selecionada para ser qualquer valor dentro da faixa indicada ou um valor maior ou menor que a faixa indicada. A linha 710 corresponde a uma superfície interior da primeira parede lateral 700 que define a passagem 64 longe e que não forma parte da rampa 708. Um comprimento L da rampa 708 ao longo da seção transversal mostrada na Figura 24 pode estar dentro da faixa de 8 mm a 10 mm. Em outras implantações, o comprimento L da rampa 708 pode ser maior que 10 mm ou menor que 8 mm.
[0083] Com referência às Figuras 30 a 33, as mesmas ilustram a operação da rampa 708 na elevação da háptica anterior 450 acima da óptica 460 à medida que a IOL 70 é avançada dentro do injetor de IOL 10. Em operação, à medida que a haste de êmbolo 210 avança a IOL 70 ao longo da passagem de liberação 127, a extremidade que se estende livremente 452 da háptica anterior 450 entra em contato e passa ao longo de uma superfície anterior 712 da rampa 708. À medida que a IOL 70 é continuada para ser avançada, a háptica anterior 450 é elevada à medida que passa ao longo da superfície anterior 712. A elevação da háptica anterior 450 continua até que a háptica anterior 450 tenha obtido uma altura suficiente acima da óptica 460 da IOL. Por exemplo, uma altura obtida pela háptica anterior 450 como resultado da elevação ao longo da superfície anterior 712 da rampa 708 pode ser selecionada para garantir que a háptica anterior evita ser afunilada adiante ou distal de uma borda anterior 714 da óptica 460. Ademais, uma posição da superfície anterior 712 da rampa 708 longitudinalmente ao longo da porção de extremidade distal 60 e um declive da superfície anterior 712 pode ser selecionado de modo que a háptica anterior 450 obtém uma altura desejada acima da óptica 460 antes ou simultaneamente com o enrolamento das bordas laterais 453 (mostradas na Figura 14) da óptica 460 à medida que a óptica 460 começa a dobrar. Uma rampa 708 configurada de tal modo a garantir que a extremidade que se estende livremente 452 da háptica anterior 450 seja pregueada proximal à borda anterior 714 da óptica e entre os lados laterais dobrados 453 da mesma. Uma ilustração dessa disposição de dobramento da háptica anterior em relação à óptica é mostrada na Figura 19.
[0084] No exemplo mostrado na Figura 24, a superfície anterior 712 é uma superfície lisa. Ou seja, em algumas implantações, a superfície anterior 712 pode ser livre de descontinuidades ou rápidas alterações em curvatura. No entanto, o escopo da revelação não é limitado. Em algumas implantações, a superfície anterior 712 da rampa 708 pode ter superfície escalonada. A Figura 25 mostra uma vista detalhada em seção transversal de uma superfície anterior 712 exemplificativa da rampa 708 em que a superfície anterior 712 inclui uma pluralidade de degraus 716. Em alguns casos, a superfície anterior 712 pode ser formada inteiramente de degraus 716. Em outros casos, a superfície anterior 720 pode ter uma pluralidade de degraus ao longo de apenas uma porção de seu comprimento. Em outras implantações, os tamanhos de um ou mais degraus 716 pode variar dos tamanhos de uma ou mais dos outros degraus 716 da superfície anterior 712.
[0085] Em algumas implantações, cada um dos degraus 716 inclui uma elevação 718 e uma corrida 720. A corrida 720 se estende em uma direção paralela a um eixo geométrico longitudinal 75 do injetor de IOL 10, enquanto a elevação 718 se estende em uma direção perpendicular ao eixo geométrico longitudinal 75 do injetor de IOL 10. Em algumas implantações, a elevação 718 de um ou mais dos degraus 716 pode ter um comprimento na faixa de 0,2 a 0,5 mm. Particularmente, o comprimento da elevação 718 pode ser 0,2 mm, 0,3 mm, 0,4 mm, ou 0,5 mm. No entanto, essas dimensões são meramente exemplificativas. Em outras implantações, o comprimento da elevação 718 pode ser maior ou menor que a faixa indicada. Ou seja, em alguns casos, a elevação 718 pode ser maior que 0,5 mm ou menor que 0,2 mm.
[0086] A corrida 720 de um ou mais dos degraus 716 pode ter um comprimento na faixa de 0,2 a 0,5 mm. Particularmente, o comprimento da corrida 720 pode ser 0,2 mm, 0,3 mm, 0,4 mm, ou 0,5 mm. No entanto, essas dimensões são meramente exemplificativas. Em outras implantações, o comprimento da corrida 720 pode ser maior ou menor que a faixa indicada. Ou seja, em alguns casos, a corrida 720 pode ser maior que 0,5 mm ou menor que 0,2 mm.
[0087] Embora a Figura 25 mostra uma superfície anterior 712 exemplificativa que tem uma pluralidade de degraus 716 que são uniformes em tamanho. Assim, em algumas implantações, com a superfície anterior 712 que tem uma pluralidade de degraus 716 com tamanhos uniformes, a superfície anterior 712 define um declive linear. No entanto, o escopo da revelação não é limitado. Ao invés disso, em outros casos, um ou mais dentre a elevação 718, a corrida 720, ou tanto a elevação 718 quanto a corrida 720 de um ou mais degraus 716 pode ser diferente de um ou mais outros degraus 716. Em algum caso, a corrida 718 dos degraus pode diminuir na direção distal ao longo da superfície anterior 712. Em outras implantações, a corrida 718 dos degraus pode aumentar na direção distal ao longo da superfície anterior 712. Em alguns casos, a elevação 718 dos degraus pode aumentar na direção distal ao longo da superfície anterior 712. Em outras implantações, a elevação 718 dos degraus pode diminuir na direção distal ao longo da superfície anterior 712. Em casos em que a elevação 718 e a corrida 720 de um ou mais dos degraus 716 varia, a superfície anterior 712 pode definir uma superfície curvada geral ou, mais geralmente, uma superfície não linear. Em algumas implantações, a superfície anterior escalonada 712 pode ser disposta para formar um formato parabólico geral em relação à superfície anterior 712. Um formato parabólico geral da superfície anterior 712 pode alterar uma quantidade de elevação conferida à háptica anterior 450 à medida que uma distância percorrida pela háptica anterior 450 na direção distal muda. Particularmente, a quantidade de elevação conferida à háptica anterior 450 pode aumentar por taxa de movimento da háptica anterior 450 na direção distal ao longo do eixo geométrico longitudinal da passagem 64 da porção de extremidade distal 60. No entanto, o formato geral definido pela superfície anterior 712 pode ser qualquer formato desejado. Por exemplo, a superfície anterior 712 pode ter uma superfície ondulante inclinada, uma superfície plana inclinada, ou qualquer outra superfície desejada.
[0088] Um declive geral da rampa 708 é definido por uma linha 703 que se estende a partir de um ponto 705, uma extremidade proximal da rampa 708, até um ponto 707 em que a linha 705 toca tangencialmente o pico 709 da rampa 708. A linha de declive 703 é angularmente deslocada do plano C por um ângulo T. Em alguns casos, o ângulo T pode ser entre 17° e 27°. Particularmente, em alguns casos, o ângulo T pode ser 17°, 18°, 19°, 20°, 21°, 22°, 23°, 24°, 25°, 26° ou 27°. No entanto, o ângulo T pode ser selecionado para ser qualquer valor dentro da faixa indicada ou um valor maior ou menor que a faixa indicada.
[0089] Com referência às Figuras 22, 24 e 25, a superfície posterior 713 da rampa 708 recua gradualmente para a superfície interior 710 da primeira parede lateral 700. No exemplo mostrado na Figura 24, a superfície posterior 713 tem um declive positivo à medida que a superfície posterior 713 se estende distalmente. Em alguns exemplos, o declive positivo da superfície posterior 713 é fornecida para a capacidade de fabricação do injetor de IOL 10 e, particularmente, para a porção de extremidade distal 60. No caso de moldagem por injeção, por exemplo, um declive positivo da superfície posterior 713 fornece um ângulo de arrasto que facilita a fabricação da porção de extremidade distal 60. No entanto, a superfície posterior 713 não precisa ter um declive positivo. Em outras implantações, a superfície posterior 713 pode ter um declive neutro, isto é, um declive de zero, ou um declive negativo. Em ainda outras implantações, a superfície posterior 713 da rampa 708 pode ser omitida.
[0090] Em algumas implantações, a terceira parede lateral 704 também pode incluir a rampa 722 formada em uma superfície interior da mesma, conforme mostrado na Figura 22. Em alguns casos, a rampa 722 pode se misturar com a rampa 708. Por exemplo, em alguns casos, a rampa 722 pode ser uma continuação da rampa 708 que continua a partir da superfície interna da primeira parede lateral 700 até a superfície interna da terceira parede lateral 704. Em algumas implantações, a rampa 722 pode ser omitida.
[0091] A rampa 722 inclui uma superfície anterior 723, uma superfície posterior 725 e um pico 727 disposto entre a superfície anterior 723 e a superfície posterior 725. Semelhante ao pico 709, o pico 727 se estende ao longo de uma largura da rampa 722 e separa a superfície anterior 723 da superfície posterior 725. A Figura 26 é uma vista em seção transversal da porção de extremidade distal 60 tomada ao longo da linha C-C mostrada na Figura 23. A linha C-C representa um plano que passa através do pico 709 da rampa 708 e do pico 727 da rampa 722. Embora os picos 709 e 727 sejam alinhados na porção de extremidade distal 60 exemplificativa ilustrada nas Figuras 21 a 26, o escopo da revelação não é, então, limitado. Em vez disso, os picos 709 e 727 podem ser deslocados. Em alguns casos, o pico 709 pode ser disposto proximalmente do pico 727. Em outros casos, o pico 709 pode ser disposto distalmente do pico 727.
[0092] Conforme mostrado na Figura 26, o pico 723 da rampa 722 é disposto em um ângulo em relação ao eixo geométrico vertical 729, enquanto o pico 709 da rampa 708 é paralelo com o eixo geométrico horizontal 731. No entanto, em outras implantações, o pico 709 pode ser angulado em relação ao eixo geométrico horizontal 731. Em alguns casos, o pico 723 pode ser paralelo com o eixo geométrico vertical 729. Com referência à Figura 22, uma superfície 724 que corresponde a uma superfície interna da passagem 64 de uma porção de extremidade distal 60 que omite a rampa 722 é ilustrada. Consequentemente, a diferença em topografia experimentada por uma háptica anterior, como háptica anterior 450, em exemplos com a rampa 722 em oposição àquelas sem a rampa 722 é evidente. Conforme mostrado na Figura 26, a superfície 710 se une à superfície 724 para formar uma representação de uma superfície contínua que existiria, de outro modo, na passagem 64 se as rampas 708 e 722 fossem omitidas.
[0093] A extremidade que se estende livremente 452 da háptica anterior 450 engata a rampa 722 como a IOL 70 é avançada na passagem 64 e opera para restringir o movimento distal da háptica anterior 450 à medida que a háptica anterior 450 está sendo elevada pela rampa 708. À medida que a IOL 70 continua a avançar, a háptica anterior 450 engata a superfície anterior 723 da rampa 722. Como resultado, o movimento distal da háptica anterior 450 é temporariamente reduzido ou parado de modo que a háptica anterior 450 é dobrada sobre a superfície 726 da óptica 460. À medida que o avanço da IOL 70 continua, um ponto é alcançado em que a força aplicada à háptica anterior 450 na direção distal como resultado do avanço da IOL 70 excede uma força resistiva aplicada à háptica anterior 450 pela rampa 722. Como resultado, a háptica anterior 450 é defletida e forçada passada a rampa 722 com a háptica anterior 450 dobrada sobre a óptica 460 e adjacente à superfície 726. O ponto no qual a háptica anterior 450 é movida passada a rampa 722 e dobrada sobre a superfície 726 da óptica 460 ocorre logo antes do dobramento dos lados laterais 453 da óptica 460. Os lados laterais dobrados 453 da óptica 460 capturam a háptica anterior 450 entre as mesmas e mantêm a óptica anterior 450 em uma configuração dobrada.
[0094] Conforme explicado acima, a rampa 708 e a rampa 722 podem se unir em um único recurso topográfico presente dentro da passagem 64. Em outras implantações, a rampa 708 e a rampa 722 podem ser recursos separados formados na passagem 64. Ademais, a superfície anterior 723 da rampa 722 pode ser uma superfície lisa, isto é, descontinuidades livres ou rápidas alterações na curvatura. No entanto, como a superfície anterior 712 da rampa 708, a superfície anterior 723 da rampa 722 pode ter uma superfície escalonada. A Figura 27 mostra uma vista detalhada da rampa 722 mostrada na Figura 22. A rampa 722 inclui uma superfície anterior escalonada 723 que tem uma pluralidade de degraus 730. Em alguns casos, a superfície anterior 723 pode ser formada inteiramente de degraus 730. Em outros casos, a superfície anterior 723 pode ter uma pluralidade de degraus ao longo de apenas uma porção de seu comprimento. Em outras implantações, os tamanhos de um ou mais degraus 730 pode variar dos tamanhos de uma ou mais dos outros degraus 730 da superfície anterior 723.
[0095] Nos casos em que a rampa 708 e a rampa 722 são unidas, uma dentre a superfície anterior 712 da rampa 708 e a superfície anterior 723 da rampa 722 pode incluir um ou mais degraus enquanto a outra dentre a superfície anterior 712 da rampa 708 e a superfície anterior 723 da rampa 722 pode omitir os degraus. Em alguns casos, tanto a superfície anterior 712 quanto a superfície anterior 723 podem incluir um ou mais degraus. Em ainda outras implantações, tanto a superfície anterior 712 quanto a superfície anterior 723 podem omitir os degraus.
[0096] Em casos em que a superfície anterior 712 da rampa 708 e a superfície anterior 723 da rampa 722 incluem uma pluralidade de degraus, a altura por corrida dos degraus de cada uma das superfícies anteriores 712 e 723 pode ser a mesma e a altura por corrida de cada uma das superfícies anteriores 712, 723 podem variar entre si. Ademais, um declive de cada uma das superfícies anteriores 712 e 723 pode ser igual ou diferente da outra. Em alguns casos, a altura por corrida dos degraus em cada uma das superfícies anteriores 712 e 723 pode variar tanto entre as superfícies anteriores 712 e 723 quanto em cada uma das superfícies anteriores 712 e 723.
[0097] Cada um dos degraus 730 inclui uma elevação 732 e uma corrida 734. A corrida 734 se estende em uma direção paralela a um eixo geométrico longitudinal 75 do injetor de IOL 10, enquanto a elevação 732 se estende em uma direção perpendicular ao eixo geométrico longitudinal 75 do injetor de IOL 10. Em algumas implantações, a elevação 732 de um ou mais dos degraus 730 pode ter um comprimento na faixa de 0,2 a 0,5 mm. Particularmente, o comprimento da elevação 732 pode ser 0,2 mm, 0,3 mm, 0,4 mm, ou 0,5 mm. No entanto, essas dimensões são meramente exemplificativas. Em outras implantações, o comprimento da elevação 732 pode ser maior ou menor que a faixa indicada. Ou seja, em alguns casos, a elevação 732 pode ser maior que 0,5 mm ou menor que 0,2 mm. Em casos em que a elevação 718 e a corrida 720 de um ou mais dos degraus 716 varia, a superfície anterior 712 pode definir uma superfície curvada geral ou, mais geralmente, uma superfície não linear.
[0098] A corrida 734 de um ou mais dos degraus 730 pode ter um comprimento na faixa de 0,2 a 0,5 mm. Particularmente, o comprimento da corrida 734 pode ser 0,2 mm, 0,3 mm, 0,4 mm, ou 0,5 mm. No entanto, essas dimensões são meramente exemplificativas. Em outras implantações, o comprimento da corrida 734 pode ser maior ou menor que a faixa indicada. Ou seja, em alguns casos, a corrida 734 pode ser maior que 0,5 mm ou menor que 0,2 mm.
[0099] Embora a Figura 27 mostra uma superfície anterior 723 exemplificativa que tem uma pluralidade de degraus 730 que são uniformes em tamanho. Assim, em algumas implantações, com a superfície anterior 723 que tem uma pluralidade de degraus 730 com tamanhos uniformes, a superfície anterior 723 define um declive linear. No entanto, o escopo da revelação não é limitado. Ao invés disso, em outros casos, um ou mais dentre a elevação 732, a corrida 734, ou tanto a elevação 732 quanto a corrida 734 de um ou mais degraus 730 pode ser diferente de um ou mais outros degraus 730. Em algum caso, a corrida 734 dos degraus pode diminuir na direção distal ao longo da superfície anterior 723. Em outras implantações, a corrida 734 dos degraus pode aumentar na direção distal ao longo da superfície anterior 723. Em alguns casos, a elevação 732 dos degraus pode aumentar na direção distal ao longo da superfície anterior 712. Em outras implantações, a elevação 732 dos degraus 730 pode diminuir na direção distal ao longo da superfície anterior 723. Em casos em que a elevação 732 e a corrida 734 de um ou mais dos degraus 730 varia, a superfície anterior 723 pode definir uma superfície curvada geral ou, mais geralmente, uma superfície não linear. Em algumas implantações, a superfície anterior escalonada 723 pode ser disposta para formar um formato parabólico geral em relação à superfície anterior 723. No entanto, o formato da superfície anterior 723 pode ser qualquer formato desejado. Por exemplo, a superfície anterior 723 pode ter uma superfície ondulante inclinada, uma superfície plana inclinada, ou qualquer outra superfície desejada.
[00100] A Figura 27 também mostra um plano D que se estende paralelo ao eixo geométrico longitudinal 75 do injetor de IOL 10. O plano D passa através de um primeiro ponto 731 que define uma extremidade proximal da rampa 730. Um declive geral da rampa 730 é definido por uma linha 733 que se estende a partir do ponto 71 até um ponto 735 em que a linha 733 toca tangencialmente o pico 727 da rampa 730. A linha de declive 733 é angularmente deslocada do plano D por um ângulo U. Em alguns casos, o ângulo U pode ser entre 63° e 73°. Particularmente, em alguns casos, o ângulo U pode ser 63°, 64°, 65°, 66°, 67°, 68°, 69°, 70°, 71°, 72° ou 73°. No entanto, o ângulo U pode ser selecionado para ser qualquer valor dentro da faixa indicada ou um valor maior ou menor que a faixa indicada.
[00101] No exemplo ilustrado mostrado na Figura 27, a rampa 722 é disposta distalmente do limite 65 entre o compartimento 80 e a passagem 64. A rampa 708 começa em uma extremidade proximal indicada pelo ponto 731. Em alguns casos, uma distância longitudinal H entre o ponto 731 e o pico 709 (que, em alguns casos, pode ser coincidente com o ponto 735) pode estar dentro da faixa de 0,4 mm a 1,4 mm. Desse modo, em algumas implantações, a distância H pode ser 0,4 mm, 0,5 mm, 0,6 mm, 0,7 mm, 0,8 mm, 0,9 mm, 1,0 mm, 1,1 mm, 1,2 mm, 1,3 mm, ou 1,4 mm. No entanto, a distância H pode ser selecionada para ser qualquer valor dentro da faixa indicada ou um valor maior ou menor que a faixa indicada.
[00102] Com referência às Figuras 22, 26 e 27, a superfície posterior 725 da rampa 722 recua gradualmente para a superfície interior 724 da terceira parede lateral 704. No exemplo mostrado na Figura 24, a superfície posterior 725 tem um declive positivo à medida que a superfície posterior 725 se estende distalmente. Semelhante à superfície posterior 713, discutida acima, em alguns exemplos, o declive positivo da superfície posterior 725 é fornecida para a capacidade de fabricação do injetor de IOL 10 e, particularmente, para a porção de extremidade distal 60. No caso de moldagem por injeção, por exemplo, um declive positivo da superfície posterior 725 fornece um ângulo de arrasto que facilita a fabricação da porção de extremidade distal 60. No entanto, a superfície posterior 725 não precisa ter um declive positivo. Em outras implantações, a superfície posterior 725 pode ter um declive neutro, isto é, um declive de zero, ou um declive negativo. Em ainda outras implantações, a superfície posterior 725 da rampa 722 pode ser omitida.
[00103] Conforme mostrado na Figura 26, uma altura F da passagem 64 pode estar dentro da faixa de 2,4 mm a 2,6 mm. No entanto, tais dimensões são meramente ilustrativas, e a altura F da passagem pode ser maior que 2,6 mm ou menor que 2,4 mm. Ademais, uma altura E da rampa 722 em que a rampa 722 se funde à superfície interna da passagem 64 (isto é, a superfície interna da passagem 64 que é uma continuação da superfície 724) pode estar dentro da faixa de 1,5 mm a 1,8 mm. No entanto, em algumas implantações, a altura E pode ser maior que 1,8 mm ou menor que 1,5 mm. A altura D da rampa 708 no pico 709 pode estar dentro da faixa de 0,5 mm a 1,0 mm. Como é evidente, as dimensões exemplificativas fornecidas para os recursos indicados na seção transversal ao longo da linha C-C (mostrada na Figura 27). Então, em algumas implantações, a altura E da rampa 722 pode estar dentro da faixa de 57% a 75% da altura E da passagem 64. Também, em algumas implantações, a altura F da rampa 708 pode estar dentro da faixa de 19% e 42% da altura E da passagem 64. Novamente, então, as faixas indicadas são ilustrativas apenas, e as alturas D e E das rampas 708 e 722, respectivamente, em relação à altura F da passagem 64 podem ser selecionadas para serem qualquer quantidade desejada.
[00104] A Figura 28 mostra um outro recurso de elevação 800 exemplificativo disposto dentro da passagem de liberação 127 operável para elevar a háptica anterior 450 da IOL 70 sobre a superfície 726 da óptica 460. Em algumas implantações, o recurso de elevação 800 pode ser disposto na passagem 64 da porção de extremidade distal 60. Por exemplo, o recurso de elevação 800 pode ser fixado a uma superfície superior (dentro do contexto da Figura 29). Ou seja, em alguns casos, o recurso de elevação 800 pode ser fixado a uma superfície da passagem 64 que é adjacente à superfície interior 530 da porta 90 (mostrada na Figura 12) e oposta à superfície de recebimento 190 (mostrada na Figura 6). No exemplo ilustrado, o recurso de elevação 800 é preso a uma superfície interior 802 da passagem 64. O recurso de elevação 800 inclui uma base 804, uma porção de articulação 806, e uma dobradiça 808 que conecta a porção de articulação 806 à base 804. As posições I a V mostradas na Figura 28 ilustram o dobramento da háptica anterior 450 à medida que a IOL 70 é avançada através da passagem 64 em relação à óptica 460.
[00105] Na posição I, a porção de articulação 806 do recurso de elevação 800 é mostrada em uma configuração não perturbada inicial com a háptica anterior 450 começando logo para engatar a porção de articulação 806. Na posição II, a háptica anterior 450 é mostrada elevada na direção de seta 810 por uma superfície inclinada 812 formada na porção de articulação 806. Adicionalmente, o recurso de elevação 800 também causa o deslocamento da háptica anterior 450 em direção à óptica 460. No contexto do avanço da IOL 70, o movimento da háptica anterior 450 no sentido da óptica 460 significa que o recurso de elevação 800 retarda ou desacelera o avanço da háptica anterior 450 em relação à óptica 460, resultando no movimento relativo da háptica anterior 450 no sentido da óptica 460.
[00106] Como resultado do engate com a háptica anterior 450, a porção de articulação 806 é mostrada ligeiramente defletida distalmente em uma direção de seta 814. Na posição III, a háptica anterior 450 é mostrada elevada até uma quantidade máxima pelo recurso de elevação 800 juntamente com a porção de articulação 806 deslocada para uma extensão maior distalmente. A posição III também mostra uma borda anterior 816 da óptica 460 posicionada abaixo da háptica anterior 450 (no contexto da vista mostrada na Figura 28). Na posição IV, a háptica anterior 450 é mostrada dobrada sobre a superfície 726 e a porção de articulação 806 é adicionalmente dobrada distalmente. Na posição V, a háptica anterior 450 é mostrada totalmente dobrada sobre a superfície 726 da óptica 460. A porção de articulação 806 é mostrada proximal da háptica anterior 450. Consequentemente, à medida que a IOL 70 é avançada, um ponto é alcançado em que a porção de articulação 806 se articula ao redor da dobradiça 808 para permitir que a háptica anterior 450 passe distalmente o recurso de dobramento 800. Então, o recurso de dobramento 800 é operável para elevar e dobrar a háptica anterior 450 enquanto também é operável para flexionar e permitir que a háptica anterior 450 se mova distalmente passando o recurso de dobramento. À medida que o dobramento da IOL 70 continua, a porção de articulação 806 permanece flexionada ao redor da dobradiça 808 para permitir a passagem do restante da IOL 70.
[00107] Em algumas implantações, a superfície inclinada 812 pode ser uma superfície lisa. Em outras implantações, a inclinada 812 pode incluir uma pluralidade de degraus semelhante aos degraus 716 mostrados nas Figuras 25 e 27, por exemplo.
[00108] Em algumas implantações, o recurso de dobramento 800 pode ser formado de um material flexível que tem uma dureza menor que um material que forma a IOL 70. Assim, o recurso de dobramento 800 é formado de um material que permite que a IOL 70 entre em contato e deslize contra o recurso de dobramento 800, mas impede danos ao recurso de dobramento. No entanto, em outras implantações, o recurso de dobramento 800 pode ser formado de um material que tem uma dureza que é maior que um material que forma a IOL 70. Por exemplo, o recurso de dobramento 800 pode ser projetado de modo a eliminar as bordas afiadas para evitar danos à IOL 70 muito embora o material que forma o recurso de dobramento 800 tenha uma dureza maior que o material que forma a IOL 70.
[00109] A Figura 29 ilustra um outro recurso de elevação 900 exemplificativo disposto dentro da passagem de liberação 127 operável para elevar a háptica anterior 450 da IOL 70 sobre a superfície 726 da óptica 460. Em algumas implantações, o recurso de elevação 900 pode ser disposto na passagem 64 da porção de extremidade distal 60. Por exemplo, o recurso de elevação 900 pode ser fixado a uma superfície inferior (dentro do contexto da Figura 29). Ou seja, em alguns casos, o recurso de elevação 900 pode ser fixado a uma superfície da passagem 64 que é oposta à superfície interior 530 da porta 90 (mostrada na Figura 12) e adjacente à superfície de recebimento 190 (mostrada na Figura 6). No exemplo ilustrado, o recurso de elevação 900 é preso a uma superfície interior 902 da passagem 64.
[00110] O recurso de elevação 900 inclui uma base 904, uma porção de articulação 906, e uma dobradiça 908 que conecta a porção de articulação 906 à base 904. A porção de articulação 906 tem um formato em “V” que define uma primeira superfície inclinada 910 e uma segunda superfície inclinada 912. A háptica anterior 450 da IOL 70 engata e desliza ao longo da primeira e da segunda superfícies inclinadas 910 e 912 de modo a elevar a háptica anterior 450 acima (no contexto da Figura 32) da superfície 762 da óptica 460.
[00111] As posições I a III mostradas na Figura 29 ilustram o dobramento da háptica anterior 450 à medida que a IOL 70 é avançada através da passagem 64 em relação à óptica 460. Na posição I, a porção de articulação 906 do recurso de elevação 900 é mostrada em uma configuração não perturbada inicial com a háptica anterior 450 começando logo para engatar a porção de articulação 906. Na posição II, a háptica anterior 450 é parcialmente dobrada e elevada na direção de seta 914 pela primeira e pela segunda superfícies inclinadas 910 e 912 formadas na porção de articulação 906. Como resultado do engate com a háptica anterior 450, a porção de articulação 906 é mostrada defletida distalmente em uma direção de seta 916 em relação à base 904, resultando na superfície inclinada 912 que forma uma rampa que opera para elevar ainda mais a háptica anterior 450 acima do canto de topo da borda anterior da óptica 760 (conforme visto no contexto da Figura 29). Conforme também é ilustrado em II, o recurso de elevação 900 também causa o deslocamento da háptica anterior 450 em direção à óptica 460. No contexto do avanço da IOL 70, o movimento da háptica anterior 450 no sentido da óptica 460 significa que o recurso de elevação 900 retarda ou desacelera o avanço da háptica anterior 450 em relação à óptica 460, resultando no movimento relativo da háptica anterior 450 no sentido da óptica 460. Na posição III, a háptica anterior 450 é mostrada elevada acima e dobrada sobre a óptica de modo que a háptica anterior 450 seja localizada adjacente à superfície 762 da óptica 460. O recurso de dobramento 900 é mostrado em um lado da óptica 460 oposto à háptica anterior 450.
[00112] Em algumas implantações, uma ou ambas as superfícies inclinadas 910 e 912 podem ser uma superfície lisa. Em outras implantações, uma ou ambas as superfícies inclinadas 910 e 912 podem incluir uma pluralidade de degraus semelhantes aos degraus 716 mostrados nas Figuras 25 e 27, por exemplo.
[00113] À medida que a IOL 70 continua a avançar ao longo da passagem 64, a óptica 460 pressiona contra e desliza sobre o recurso de dobramento 900 de modo que a porção de articulação 906 seja adicionalmente dobrada. Semelhante ao recurso de dobramento 800, o recurso de dobramento 900 pode ser formado de um material flexível que tem uma dureza menor que um material que forma a IOL 70. No entanto, em outras implantações, o recurso de dobramento 900 pode ser formado de um material que tem uma dureza que é maior que um material que forma a IOL 70. Semelhante ao recurso de dobramento 800, discutido acima, em alguns casos, o recurso de dobramento 800 pode ser projetado de modo a eliminar as bordas afiadas para evitar danos à IOL 70 muito embora o material que forma o recurso de dobramento 800 tenha uma dureza maior que o material que forma a IOL 70. Assim, o recurso de dobramento 900 é formado de um material que permite que a IOL 70 entre em contato e deslize contra o recurso de dobramento 900, mas impede danos ao recurso de dobramento.
[00114] O avanço do êmbolo 30 através do corpo de injetor 20 é discutido abaixo com referência às Figuras 1, 6 e 11. Em alguns casos, as tolerâncias dimensionais entre o êmbolo 30 e o corpo de injetor 20 podem permitir o movimento relativo entre o êmbolo 30 e o corpo de injetor 20 de modo que a porção de extremidade distal 211 seja capaz de se mover dentro do furo 40 na direção de setas 471, 472 (referido doravante como “movimento de tolerância”). Em casos, particularmente aqueles em que o êmbolo 30 inclui porção angulada 212, a ponta de êmbolo 220 normalmente permanece em contato com a parede interior 298 mesmo se o êmbolo 30 experimentar o movimento de tolerância à medida que o êmbolo 30 avança através do furo 40. Assim, em alguns casos, não obstante, qualquer movimento de tolerância, a ponta de êmbolo 220 permanece em contato com a parede interior 298. Consequentemente, a segunda parede afunilada 303 direciona e centraliza a ponta de êmbolo 220 para a cavidade 170.
[00115] Se o êmbolo 30 experimentar o movimento de tolerância de modo que a ponta de êmbolo 220 não entre mais em contato com a parede interior 298 do furo 40, a primeira parede afunilada 301, que inclui a porção de parede flexível 162, direciona e centraliza a ponta de êmbolo 220 para a cavidade 170 formada na interface 172, resultando no contato entre a ponta de êmbolo 220 e a segunda parede afunilada 303. Quando o êmbolo 30 se tornar totalmente engatado com o corpo de injetor 20, o movimento de tolerância é substancialmente reduzido ou eliminado, garantindo que a ponta de êmbolo 220 permaneça engatada com a segunda parede afunilada 303 e a rampa contornada 180. Em alguns casos, o engate total entre o êmbolo 30 e o corpo de injetor 20 ocorre quando os membros em cantilever 292 são totalmente engatados com a parede interior 298 do furo 40. Consequentemente, em casos em que o movimento de tolerância pode existir, mediante o engate total entre o êmbolo 30 e o corpo de injetor 20, a porção de parede flexível 162 não influencia mais a posição do êmbolo 30. Em qualquer caso, uma vez que a ponta de êmbolo 220 avança através da cavidade 170, a porção de parede flexível 162 não afeta mais o percurso de direção do êmbolo 30 nem qualquer parte do mesmo.
[00116] À medida que a ponta de êmbolo 220 é avançada através do compartimento 80 em contato deslizante com a superfície de recebimento 190, a primeira ranhura 500 da ponta de êmbolo 220 é posicionada para engatar a háptica posterior da IOL, como háptica posterior 450 da IOL 70, conforme mostrado na Figura 6. À medida que a ponta de êmbolo 220 é adicionalmente avançada, a ponta de êmbolo 220 encontra a rampa contornada 180 e é forçada verticalmente para a porta 90. Esse deslocamento vertical da ponta de êmbolo 220, enquanto permanece em contato com a superfície de recebimento 190, tanto dobra a háptica posterior para cima sobre a óptica da IOL como alinha a segunda ranhura 510 da ponta de êmbolo 220 com uma borda posterior da háptica. Particularmente, a superfície 502 da ponta de êmbolo 220 entra em contato e desloca a háptica 450 à medida que a ponta de êmbolo 220 é passada ao longo da superfície contornada 180, desse modo, dobrando a háptica posterior 450. À medida que a háptica posterior 450 dobra, a superfície contornada 192 e a parede 194 funcionam juntas para localizar a extremidade que se estende livremente 452 da háptica posterior 450 tanto acima quanto sobre a óptica 460. O perfil da superfície contornada 192 opera para elevar a háptica posterior 450 à medida que a ponta de êmbolo 220 é deslocada para a porção de extremidade distal 60 do corpo de injetor 20. A parede 194 restringe o movimento lateral da extremidade que se estende livremente 452 da háptica posterior 450, que faz com que a háptica se mova distalmente em relação à óptica 460. Consequentemente, a háptica posterior 450 é tanto elevada acima quanto dobrada sobre a óptica 460 à medida que a ponta de êmbolo 220 entra em contato com a háptica posterior 450 e segue ao longo da rampa contornada 180. À medida que a ponta de êmbolo 220 é adicionalmente avançada, a segunda ranhura 510 aceita a borda posterior da óptica 460, e a ponta de êmbolo 220 é deslocada verticalmente para longe da porta 90 devido a uma combinação de influências tanto do declive decrescente da rampa contornada 180 quanto da porção angulada 212 da haste de êmbolo 210. O movimento da ponta de êmbolo 220 da maneira descrita fornece o engate aprimorado e o dobramento da IOL 70.
[00117] A Figura 34 mostra uma vista plana de uma porção de extremidade distal 60 de um outro injetor de IOL 1000 exemplificativo. A porção de extremidade distal 60 do injetor de IOL 1000 pode ser disposta em um corpo de injetor. Em alguns casos, o corpo de injetor pode ser semelhante ao corpo de injetor 20 descrito acima. No entanto, em outros casos, o corpo de injetor pode ter uma configuração diferente. Ou seja, a porção de extremidade distal 60 descrita abaixo pode ser aplicável a inúmeros tipos de injetores de IOL que têm vários tipos de corpos de injetor. Em algumas implantações, o corpo de injetor do injetor de IOL 1000 pode ser um tipo manual de injetor, como o exemplo mostrado nas Figuras 1 e 2. Em outras implantações, o injetor de IOL 1000 pode ser um injetor automatizado operável para deslocar um êmbolo em resposta a um usuário que pressiona um botão ou uma alavanca. Em tais casos, o êmbolo pode ser deslocado em resposta a uma força fornecida por um fluido, como, por exemplo, um gás comprimido, ou em resposta à moção de um dispositivo elétrico, como um motor. Um bocal 120 se estende distalmente da porção de extremidade distal 60.
[00118] Semelhantes aos outros injetores descritos no presente documento, a porção de extremidade distal 60 define uma passagem 64. A passagem 64 afunila à medida que a passagem 64 se estenda distalmente em direção a uma cavidade distal 125 da porção de extremidade distal 60. A Figura 35 mostra uma vista em seção transversal da porção de extremidade distal 60 do injetor de IOL 1000 tomada ao longo da linha DD. Conforme mostrado na Figura 35, a porção de extremidade distal 60 inclui uma primeira parede 1002, uma segunda parede 1004, uma terceira parede 1006 e uma quarta parede 1008. Na passagem 64, a porção de extremidade distal 60 inclui um primeiro trilho 1010 e um segundo trilho 1012 formados em uma superfície interior 1009 da segunda parede 1004 e se estende para dentro da passagem 64 (e, por isso, define uma porção de um formato em seção transversal da passagem 64 ao longo de pelo menos uma porção do comprimento da mesma). Em alguns casos, o primeiro trilho 1010 e o segundo trilho 1012 podem ser dispostos simetricamente na passagem 64 em relação ao eixo geométrico longitudinal 75. Ou seja, em alguns casos, o primeiro e o segundo trilhos 1010, 1012 podem ser dispostos simetricamente ao redor de um plano 1014 que se estende longitudinalmente ao longo do injetor de IOL 1000 e contendo o eixo geométrico longitudinal 75 e disposto perpendicularmente a uma superfície exterior de 1011 da primeira parede 1002. Em outros casos, o primeiro trilho 1010 e o segundo trilho 1012 podem ser dispostos assimetricamente na passagem 64 em relação ao eixo geométrico longitudinal 75. Ou seja, em alguns casos, o primeiro e o segundo trilhos 1010, 1012 podem ser deslocados do plano 1014 por diferentes quantidades.
[00119] O primeiro trilho 1010 e o segundo trilho 1012 definem um canal 1016 que se estende entre os mesmos. O canal 1016 é ligado por uma primeira superfície 1018, uma segunda superfície 1020 oposta à primeira superfície 1018, e uma terceira superfície 1022 que se estende entre as mesmas. Em alguns casos, conforme ilustrado na Figura 35, a primeira superfície 1018 e a segunda superfície 1020 podem ser superfície de declive e dispostas em um ângulo em relação ao plano 1014 ao longo de pelo menos uma porção de um comprimento que se estende longitudinalmente da mesma (isto é, em uma direção ao longo do eixo geométrico longitudinal 75). Em alguns casos, a primeira e a segunda superfície 1018 e 1020 podem ter um declive constante de modo a definir um ângulo constante com o plano 1014 ao longo de todo o respectivo comprimento que se estende longitudinalmente do mesmo. Ademais, em alguns casos, os declives das primeiras e segundas superfícies 1018 e 1020 podem ser os mesmos para todos ou para uma porção dos respectivos comprimentos das superfícies. Em outras implantações, a primeira e a segunda superfícies 1018, 1020 podem ser paralelas ao plano 1014 ao longo de pelo menos uma porção dos comprimentos que se estendem longitudinalmente das mesmas. Por exemplo, em alguns casos, a primeira e a segunda superfícies 1018 e 1020 podem ser paralelas ao plano 1014 ao longo de todo o respectivo comprimento que se estende longitudinalmente das mesmas. Em ainda outras implantações, o declive da primeira superfície 1018 e da segunda superfície 1020 pode variar entre si. Ou seja, embora em alguns casos, os respectivos declives da primeira superfície 1018 e da segunda superfície 1020 possam espelhar um ao outro ao longo de uma ou mais porções de seus respectivos comprimentos, em outros casos, os declives da primeira superfície 1018 e da segunda superfície 1020 podem variar entre si ao longo de seus respectivos comprimentos.
[00120] Em algumas implantações, uma ou ambas dentre a primeira superfície 1018 e a segunda superfície 1020 podem se inclinar em relação ao plano 1014 em um ângulo dentro da faixa de 0° a 10°; 0° a 5°; 0° a 4°; 0° a 3°; 0° a 2°; 0° a 1°; 0° a 0,75°; 0° a 0,5°; 0° a 0,25°; ou um ângulo fora das faixas indicadas. Por exemplo, o ângulo do declive pode ser maior que as faixas indicadas. Em alguns casos, o declive de uma ou ambas dentre a primeira superfície 1018 e a segunda superfície 1020 pode ser definido por um tipo de uma ferramenta usado para fabricar a porção de extremidade distal 60. Tais ângulos de arrasto fornecem a facilidade de remoção de ferramenta mediante a formação da porção de extremidade distal 60, como, por exemplo, por meio de um processo de moldagem por injeção. Em outros casos, o ângulo do declive pode ser definido como resultado de uma ou mais outras considerações, como, por exemplo, para alcançar algum aspecto de dobramento de uma lente intraocular à medida que a lente intraocular é avançada ao longo da passagem 64. Os declives da primeira superfície 1018 e da segunda superfície 1020 também podem ser selecionados de acordo com outras necessidades ou desejos.
[00121] Conforme ilustrado na Figura 35, um formato que se estende lateralmente da terceira superfície 1022 é plana e disposto perpendicular ao plano 1014 na seção transversal indicada. Em alguns casos, uma ou mais porções da terceira superfície 1022 podem não ser planas. Em alguns casos, o formato que se estende lateralmente da terceira superfície 1022 pode ser perpendicular ao plano 1014 ao longo de todo um comprimento que se estende longitudinalmente da mesma. Em outros casos, o formato que se estende lateralmente da terceira superfície 1022 pode ter uma ou mais alterações em contorno em um ou mais locais ao longo do comprimento que se estende longitudinalmente da mesma. Assim, em alguns casos, em uma ou mais porções da terceira superfície 1022, o formato que se estende lateralmente da terceira superfície 1022 pode ser obliquamente disposto ao plano 1014 em um ou mais locais ao longo do comprimento da terceira superfície 1022.
[00122] Em algumas implantações, as primeiras superfícies 1027 e 1026 dos trilhos 1010 e 1012 (discutidos acima) juntamente com a primeira, segunda e terceira superfícies 1018, 1020, e 1022 do canal 1016 se mesclam para formar a parede interior 1009 da passagem 64 à medida que essas superfícies se estende em direção à extremidade distal 1024 do injetor de IOL 1000 e à medida que a passagem 64 se estreita e reduz em tamanho de seção transversal. Conforme mostrado na Figura 35, o primeiro trilho 1010 e o segundo trilho 1012 se estendem uma distância comum S a partir da terceira superfície 1022. Em alguns casos, a distância S pode estar dentro da faixa de 0,4 mm a 0,75 mm. Em alguns casos, a distância S pode estar dentro da faixa de 0,44 mm a 0,73 mm. Em algum caso específico, a distância S pode ser 0,55 mm, 0,56 mm, 0,57 mm, 0,58 mm, 0,59 mm, ou 0,60 mm. No entanto, essas faixas de valores para S são meramente exemplificativas. Em outras implantações, a distância S pode ser maior ou menor que as faixas indicadas. Ademais, em algumas implantações, o valor S pode ser o mesmo tanto para o primeiro trilho 1010 quanto para o segundo trilho 1012 em um ou mais locais ao longo dos respectivos comprimentos dos mesmos. Particularmente em alguns casos, a distância S para cada um dentre o primeiro trilho 1010 e o segundo trilho 1012 pode ser idêntico ao longo de todos os respectivos comprimentos dos mesmos, ou, em outros casos, a distância S pode variar, por exemplo, diminuir ou aumentar, em uma taxa comum para tanto o primeiro trilho 1010 quanto o segundo trilho 1012. Em outras implantações, a distância S pode variar entre o primeiro trilho e o segundo trilho 1012 em um ou mais locais ao longo dos respectivos comprimentos dos mesmos. No exemplo ilustrado, à medida que a passagem 64 se estreita e reduz em seção transversal, a distância S diminui tanto para o primeiro trilho 1010 quanto para o segundo trilho 1012 à medida que o primeiro e o segundo trilhos 1010, 1012 se estendem distalmente ao longo da passagem 64. A natureza de afunilamento do primeiro e do segundo trilhos 1010 e 1012 de acordo com o exemplo ilustrado é mostrada em mais detalhes na Figura 36.
[00123] Com referência à Figura 36 mostra uma vista em seção transversal da porção de extremidade distal 60 tomada ao longo da linha E-E mostrada na Figura 34. A linha EE é paralela ao eixo geométrico longitudinal 75, é lateralmente deslocada da mesma, e passa através do segundo trilho 1012. Assim, a vista em seção transversal da Figura 36 é uma seção transversal longitudinal e mostra um contorno do segundo trilho 1012 à medida que o segundo trilho 1012 se estende na direção longitudinal. Em alguns casos, o primeiro e o segundo trilhos 1010 e 1012 podem ter contornos longitudinais idênticos, embora o escopo da revelação não seja tão limitado. Em vez disso, em outras implantações, o primeiro trilho 1010 e o segundo trilho 1012 podem ter contornos longitudinais diferentes. Para fins do injetor de IOL 1000 exemplificativo, a descrição do segundo trilho 1012 feita no contexto da Figura 36 é aplicável ao primeiro trilho 1010. Então, no injetor de IOL 1000 exemplificativo, o primeiro trilho 1010 e o segundo trilho 1012 são identicamente conformados.
[00124] Conforme mostrado na Figura 36, o primeiro e o segundo trilhos 1010 e 1012 se estende sobre uma porção do comprimento da passagem 64. Em tais implantações, o primeiro e o segundo trilhos 1010 e 1012 podem se mesclar gradualmente ou recuar para uma superfície interior 1013 da segunda parede 1004. Com referência, agora, à Figura 34, uma distância H é definida a partir de uma borda proximal 1015 da porção de extremidade distal 60 (que se apoia em uma extremidade distal 1017 da porta 90) até uma extremidade mais distal do bocal 120. Em alguns casos, a distância H pode ser aproximadamente 22 mm. No entanto, esse valor é fornecido meramente como um exemplo, e a distância H pode ser qualquer valor desejado maior ou menor que 22 mm. No exemplo mostrado, o bocal 120 tem uma ponta chanfrada, semelhante à ponta chanfrada 130 mostrada na Figura 4. No exemplo mostrado na Figura 34, a distância H é medida para uma porção que se estende mais distalmente da ponta chanfrada. No entanto, o escopo da revelação não é, então, limitado e o bocal 120 pode ter uma ponta plana, em oposição à ponta chanfrada, de modo que a extremidade distal do bocal 120 possa definir um plano que é perpendicular ao eixo geométrico longitudinal 75. Em tais casos, a distância H se estende a partir da borda proximal 1015 até o plano definido pela extremidade distal do bocal 120. Em outros casos, o bocal 120 pode ter uma ponta distal curvada.
[00125] É mostrada na Figura 36, uma distância K que representa um comprimento que o segundo trilho 1012 se estende ao longo da passagem 64. No exemplo ilustrado, a distância K se estende distalmente da borda 1015 até uma extremidade distal 1019 do segundo trilho 1012. A distância K pode estar dentro de uma faixa de 7,0 mm a 11,5 mm. Mais particularmente, a distância K pode estar dentro das faixas de 7,1 mm a 11,1 mm; 7,5 mm a 11,0 mm; 8,0 mm a 10,5 mm; ou 8,5 mm a 10,0 mm; 9,0 mm a 9,5 mm. Em alguns casos específicos, o comprimento do primeiro trilho 1010 ou o segundo trilho 1012 pode estar dentro de uma faixa de 7,11 mm a 8,22 mm. No entanto, essas faixas são fornecidas meramente como exemplos. Em ainda outras implantações, a distância K pode ser maior ou menor que qualquer uma das faixas de valores listados. Em alguns casos, o comprimento do primeiro trilho 1010 e o comprimento do segundo trilho 1012 podem ser iguais. Em outros casos, o comprimento do primeiro trilho 1010 pode ser diferente do comprimento do segundo trilho 1012.
[00126] Com referência à Figura 36, o segundo trilho 1012 define uma primeira superfície 1026 e uma superfície anterior 1028 formada em uma extremidade proximal 1030 do segundo trilho 1012. No exemplo ilustrado, a superfície anterior 1028 é uma superfície plana que é formada obliquamente à primeira superfície 1026. A primeira superfície 1026 pode ser uma superfície plana que é formada paralela ao eixo geométrico longitudinal 75. No entanto, conforme explicado acima, a primeira superfície 1026 pode ter uma superfície contornada (por exemplo, curvada, escalonada, ondulada, etc.) sobre pelo menos uma porção da mesma. Assim, em alguns casos, a primeira superfície 1026 pode ser uma superfície totalmente plana, uma parcialmente plana, uma parcialmente contornada ou uma totalmente contornada.Semelhantemente, a superfície anterior 1028 pode ter um formato além de plano. Por exemplo, a superfície anterior 1028 pode ser curva (por exemplo, convexa ou côncava), total ou parcialmente escalonada, ou pode ter qualquer formato desejado. Particularmente, em alguns casos, a superfície anterior 1028 pode ter qualquer formato de modo que, quando uma linha for escrita a partir de uma primeira extremidade 1032 até uma segunda extremidade 1034, a linha é oblíqua tanto à superfície interna 1012 quanto ao eixo geométrico longitudinal 75.
[00127] No exemplo ilustrado das Figuras 34 a 36, a primeira superfície 1026 e a superfície anterior 1028 são, ambas, planas, embora, conforme já explicado acima, outros formatos estão dentro do escopo desta revelação. Embora, em algumas implantações, a primeira superfície 1026 possa ser paralela ao eixo geométrico longitudinal 75, em outras implantações, a primeira superfície 1026 pode ter um declive, por exemplo, um declive gradual ou raso, em relação ao eixo geométrico longitudinal 75. A Figura 37 é uma vista detalhada da área F da porção de extremidade distal 60 do injetor de IOL 1000 mostrado na Figura 36. A Figura 37 mostra uma linha 1036 que é paralela ao eixo geométrico longitudinal 75. A primeira superfície 1026 define um ângulo G com a linha 1036. O ângulo G pode ser um ângulo raso. Por exemplo, o ângulo G pode definir um ângulo de arrasto que permite a remoção de uma ferramenta após um processo de formação usado para formar a porção de extremidade distal 60, como moldagem por injeção. Em alguns casos, o ângulo G pode ser um ângulo dentro da faixa de 0° a 10°; 0° a 5°; 0° a 4°; 0° a 3°; 0° a 2°; 0° a 1°; 0° a 0,75°; 0° a 0,5°; 0° a 0,25°; ou um ângulo fora das faixas indicadas.
[00128] A superfície anterior 1028 (ou, em outras implantações, uma linha escrita entre a primeira extremidade 1032 e a segunda extremidade 1034) pode definir um ângulo em relação ao eixo geométrico longitudinal 75 dentro de uma faixa de 0° a 5°; 5° a 10°; 10° a 15°, ou um ângulo fora das faixas indicadas. Por exemplo, em alguns casos, o ângulo formado entre a superfície anterior 1028 e o eixo geométrico longitudinal 75 pode estar dentro da faixa de 10,5° a 13,75°. Em alguns casos específicos, o ângulo definido pela superfície anterior 1028 e pelo eixo geométrico longitudinal pode ser 13,0°, 13,1°, 13,2°, 13,3°, 13,4° ou 13,41°.
[00129] Em operação, à medida que uma IOL é avançada através da porção de extremidade distal 60 do injetor de IOL 1000, como por um êmbolo, uma borda anterior da IOL engata a superfície anterior 1028 do segundo trilho 1012 e a superfície anterior de contraparte formada no primeiro trilho 1010. As superfícies anteriores do primeiro e do segundo trilhos 1010 e 1012 impulsionam a óptica, como a óptica 460 da IOL 70 mostrada na Figura 17, para a superfície interna 1038 (conforme mostrado, por exemplo, na Figura 35). As superfícies anteriores do primeiro e do segundo trilhos 1010 e 1012 podem ser configuradas para deslocar a óptica da IOL para a superfície interna 1038 durante o avanço da IOL em uma taxa mais rápida que ocorreria, de outro modo, sem os trilhos 1010 e 1012.
[00130] Com referência à Figura 35, à medida que a IOL continua a ser deslocada distalmente, a passagem interior 64 se estreita lateralmente, fazendo com que os lados laterais 1040 e 1042 da óptica 460 da IOL 70 se enrolem ou dobrem para dentro. Durante alguma porção do avanço da IOL através da passagem 64, as bordas 1044 e 1046 dos lados laterais 1040 e 1042, respectivamente, apoiam as primeiras superfícies 1027 e 1026 do primeiro trilho 1010 e do segundo trilho 1012, respectivamente. Assim, as primeiras superfícies 1026 e 1027 mantêm a óptica 460 em contato com a superfície interna 1038 à medida que a IOL 70 é avançada e à medida que as hápticas 450 e 452 (não ilustradas na Figura 35) são dobradas sobre a óptica 460. Tal configuração da IOL é mostrada na Figura 14, por exemplo. Ademais, devido ao fato de que as primeiras superfícies 1027, 1026 aplicam forças de anulação nas bordas 1044 e 1046, respectivamente, da óptica 460, a IOL 70 é impedida de rolar na passagem 64 ao redor do eixo geométrico longitudinal 70 ou um outro eixo geométrico que se estende longitudinalmente. À medida que a IOL 70 continua a ser avançada na passagem 64, o primeiro e o segundo trilhos 1010 e 1012 mantêm contato com os lados laterais 1040 e 1042 à medida que os lados laterais 1040 e 1042 continuam a ser dobrados sobre uma porção central da óptica 460. Consequentemente, os trilhos 1010 e 1012 facilitam o dobramento aprimorado das hápticas 450 e 452 sobre a óptica 460 assim como mantêm a estabilidade posicional da IOL 70 na passagem 64 à medida que a IOL 70 é avançada e liberada para fora do injetor de IOL 1000. Deslocando-se a óptica 460 da IOL 70 para a superfície interna 1038 mais rapidamente, as hápticas, como hápticas 450 e 452 da IOL 70 conforme mostrado na Figura 17, recebem tanto mais tempo quanto mais espaço para dobrar sobre a óptica 460 durante o avanço da IOL 70.
[00131] Com referência, agora, à Figura 35, além do primeiro e do segundo trilhos 1010 e 1012, o injetor de IOL 1000 exemplificativo também inclui uma rampa 1099 formada em uma superfície interior da primeira parede lateral 1002 e uma rampa 1098 formada em uma superfície interior da terceira parede lateral 1006. As rampas 1099 e 1098 podem ser semelhantes às rampas 708 e 722, respectivamente, e podem operar semelhantemente às mesmas. Consequentemente, à medida que as rampas 708 e 722 são descritas em detalhes acima, e a descrição das rampas 708 e 722 é aplicável às rampas 1040 e 1042, respectivamente, mais descrição das rampas 1040 e 1042 é omitida.
[00132] Um injetor de IOL que tem ambos os trilhos 1010 e 1012 e ambas as rampas 1099 e 1098 aprimora o dobramento e, por fim, a aplicação bem-sucedida de uma IOL em um olho fornecendo-se melhor desempenho de dobramento das hápticas da IOL e, particularmente, da háptica anterior que se estende distalmente da óptica da IOL. Como resultado da combinação dos trilhos 1010, 1012 e das rampas 1099, 1098, o pregueamento da háptica anterior sobre a óptica é aprimorado resultando no dobramento aprimorado da IOL à medida que a IOL é avançada através do injetor de IOL e, por fim, em um olho.
[00133] O injetor de IOL 1000 exemplificativo é mostrado como incluindo ambas as rampas 1099 e 1098. No entanto, está dentro do escopo da revelação que um injetor de IOL que têm trilhos, como primeiro e segundo trilhos 1010 e 1012, pode ter ambas as rampas 1040 e 1042, apenas uma das rampas 1099 e 1098, ou nenhuma das rampas 1099 e 1098.
[00134] A Figura 13 é uma vista detalhada de uma porção da porção de extremidade distal 60 do corpo de injetor 20. A porção de extremidade distal 60 inclui uma porção afunilada 62 e a proteção de profundidade de inserção 140. A extremidade distal 265 do elemento de inclinação 260 pode engatar a extremidade proximal 50 do corpo de injetor 20 para definir um local de pausa da IOL dobrada ou parcialmente dobrada. O bocal 120 pode incluir uma demarcação 1900 que fornece uma indicação visual da posição de pausa. Por exemplo, no exemplo mostrado na Figura 13, a demarcação 1900 é uma crista estreita ou linha que circula toda ou uma porção da porção de extremidade distal 60. Em alguns casos, a demarcação 1900 pode ser disposta entre a porção afunilada 62 e a proteção de profundidade de inserção 140. Pelo menos uma porção do corpo de injetor 20 pode ser formada a partir de um material transparente ou semitransparente que permite que um usuário veja uma IOL no corpo de injetor 20. Particularmente, a porção de extremidade distal 60 do corpo de injetor 20 pode ser formada de um material transparente para permitir a observação da IOL à medida que é movida através da mesma pelo êmbolo 30.
[00135] A Figura 14 mostra uma vista da porção de extremidade distal 60 do injetor de IOL 10 com a IOL 70 localizada na mesma em uma posição de pausa. Conforme mostrado na Figura 14, a posição de pausa da IOL pode ser definida como um local em que a borda distal 462 da óptica 460 da IOL 70 se alinha substancialmente com a demarcação 1900. Uma háptica 450 ou uma porção da mesma pode se estender além da demarcação 1900. Novamente, a posição de pausa também pode corresponder ao engate inicial da extremidade distal 265 do elemento de inclinação 260 com a extremidade proximal 50 do corpo de injetor 20. Portanto, o local de pausa pode ser indicado em conjunto pelo posicionamento da IOL, ou parte da mesma, em relação à demarcação 1900 e o contato inicial entre a extremidade distal 265 do elemento de inclinação 260.
[00136] Em outros casos, um local da IOL em relação à cavidade distal 12 do bocal 120 quando a extremidade distal 265 do elemento de inclinação 260 entra em contato com a extremidade proximal 50 do corpo de injetor 20 pode variar. Em alguns casos, a IOL pode ser parcialmente ejetada da cavidade distal 125 quando a extremidade distal 265 do elemento de inclinação 260 entrar em contato com a extremidade proximal 50 do corpo de injetor 20. Por exemplo, em alguns casos, aproximadamente metade da IOL pode ser ejetada da cavidade distal 125 quando a extremidade distal 265 do elemento de inclinação 260 entrar em contato com a extremidade proximal 50 do corpo de injetor 20. Em outros casos, a IOL pode estar contida totalmente dentro do injetor de IOL quando a extremidade distal 265 do elemento de inclinação 260 entrar em contato com a extremidade proximal 50 do corpo de injetor 20.
[00137] A Figura 15 mostra uma vista em seção transversal da cavidade 170 formada na interface 172. Em alguns casos, a cavidade 170 pode definir um formato em “T”. A ponta de êmbolo 220 é mostrada disposta na cavidade 170 com a porção de parede flexível 162 em entra em contato com uma superfície 214 da haste de êmbolo 210. Em alguns casos, a seção transversal da haste de êmbolo 210 aumenta em direção à extremidade proximal da haste de êmbolo 210. Assim, à medida que a haste de êmbolo 210 é avançada através da cavidade 170, a haste de êmbolo 210 enche a cavidade como resultado da seção transversal crescente. As porções 173 e 175 da cavidade 170 são preenchidas pelos flanges 213, 215 (mostrados na Figura 9).
[00138] À medida que a cavidade 170 é preenchida pela seção transversal crescente da haste de êmbolo 210 à medida que a haste de êmbolo 210 é avançada distalmente através do corpo de injetor 20, a porção de parede flexível 162 é flexionada na direção de seta 471 para permitir a passagem da haste de êmbolo 210, conforme mostrado na Figura 16. Ademais, como resultado da porção angulada 212 da haste de êmbolo 210, a rampa contornada 180, e o dobramento da IOL 70 à medida que a mesma é avançada através do injetor de IOL 10, a ponta de êmbolo 220 segue um percurso definido através do compartimento 80, da porção de extremidade distal 60, e do bocal 120 não influenciados pela porção de parede flexível 162.
[00139] A Figura 16 mostra a porção de parede flexível 162 que é flexionada na direção de 471 à medida que a haste de êmbolo 210 continua a avançar distalmente através do injetor de IOL 10. Ademais, a Figura 16 também mostra a ponta de êmbolo 220 engatada com a IOL 70 de modo que a háptica posterior 450 seja recebida na primeira ranhura 500 em um deslocamento local da segunda ranhura 510, e a borda proximal da óptica 460 é recebida na segunda ranhura 510.
[00140] À medida que a IOL 70 é avançada através da passagem 64 da porção de extremidade distal 60, a IOL 70 é dobrada em um tamanho reduzido para permitir a passagem da IOL 70 através do bocal 120 e para o olho. Durante o dobramento da IOL 70, uma força resistiva no êmbolo 30 é aumentada. Uma vez que a IOL 70 é totalmente dobrada 70, a força resistiva no êmbolo 30 geralmente reduz.
[00141] Um ferimento pode ser formado no olho. O ferimento pode ser dimensionado para acomodar o bocal 120 do injetor de IOL 10. O bocal 120 pode ser inserido no ferimento. O bocal 120 pode ser avançado através do ferimento até que a superfície flangeada 150 da proteção de profundidade de inserção 140 se apoie na superfície exterior do olho. O contato entre a proteção de profundidade de inserção 140 e a superfície exterior do olho limita a profundidade até a qual o bocal 120 pode ser inserido no olho, prevenindo tensão desnecessária nas bordas do ferimento assim como impedindo o alargamento do ferimento devido à inserção exagerada do injetor de IOL 10. Consequentemente, a proteção de profundidade de inserção 140 opera para reduzir o trauma adicional ao olho e alargamento do ferimento.
[00142] Com o bocal adequadamente posicionado no olho através do ferimento, o usuário pode completar a aplicação da IOL dobrada no olho. Com referência à Figura 2, à medida que o avanço do êmbolo 30 continua, o elemento de inclinação 260 é comprimido. A compressão do elemento de inclinação 260 aumenta uma força resistiva para o avanço do êmbolo 30, também referido como força de imersão. Essa resistência adicional ao avanço do êmbolo 30 diminui as alterações da força de imersão associada ao dobramento da IOL antes da inserção no olho. Ademais, em alguns casos, o elemento de inclinação 260 pode ser colocado em contato com o corpo de injetor 120 quando, ou aproximadamente quando, a IOL 70 tiver se dobrado totalmente para que uma redução em força resistiva que pode resultar da IOL 70 que é totalmente dobrada possa ser deslocada pela compressão do elemento de inclinação 260. Esse aumento em força resistiva fornecido pela compressão do elemento de inclinação 260, particularmente, à luz de uma redução que pode resultar devido à IOL 70 que é totalmente dobrada, fornece retroinformação tátil aprimorada a um usuário, como um profissional médico, durante a aplicação da IOL 70 em um olho. Essa retroinformação tátil aprimorada fornece ao usuário controle aprimorado durante a aplicação da IOL 70, que pode impedir a rápida expulsão da IOL 70 no olho.
[00143] Como resultado, o usuário tem capacidade de fornecer aplicação de força suave sem experimentar quaisquer alterações repentinas e rápidas no avanço do êmbolo 30. Tais alterações repentinas e rápidas podem resultar na IOL que é rapidamente expelida de um injetor. A rápida expulsão de uma IOL em um olho pode causar danos, como perfuração da bolsa capsular. Tais danos podem aumentar o tempo necessário para completar o procedimento cirúrgico e pode aumentar a lesão causada imediatamente e pós-operatória ao paciente. Na inserção da IOL no olho, o injetor de IOL 10 pode ser retirado do olho.
[00144] Embora a revelação forneça inúmeros exemplos, o escopo da presente revelação não é tão limitado. Em vez disso, uma ampla gama de modificação, alteração e substituição é contemplada na revelação anteriormente mencionada. Fica compreendido que tais variações podem ser feitas ao anteriormente mencionado sem que se afaste do escopo da presente revelação.

Claims (12)

1. Injetor de lente intraocular (1000), que compreende: um corpo de injetor (20) que compreende: um furo (40) definido por uma parede interior; um eixo geométrico longitudinal (75) que se estende centralmente ao longo do corpo de injetor (20); uma porção de extremidade distal (60) que compreende: (a) uma primeira parede lateral (1002); (b) uma segunda parede lateral (1004) disposta oposta à primeira parede lateral (1002); (c) uma terceira parede lateral (1006) que se estende entre a primeira parede lateral (1002) e a segunda parede lateral (1004); e (d) uma quarta parede lateral (1008) oposta à terceira parede lateral (1006), sendo que a primeira parede lateral (1002), segunda parede lateral (1004), terceira parede lateral (1006), e quarta parede lateral (1008) são unidas para definir a passagem (64) que forma uma porção do furo (40); (e) um primeiro trilho (1010) formado em uma superfície interior (1009) da passagem (64) ao longo da segunda parede lateral (1004) e lateralmente deslocada do eixo geométrico longitudinal (75); e (f) um segundo trilho (1002) formado na superfície interior (1009) da passagem (64) ao longo da segunda parede lateral (1004) e lateralmente deslocada do eixo geométrico longitudinal (75) em uma direção oposta ao primeiro trilho (1010), sendo que cada um dentre o primeiro trilho (1010) e o segundo trilho (1012) é disposto em uma posição na passagem (64) para colocar em contato uma borda anterior de uma óptica (460) de uma lente intraocular (70), sendo que cada um dentre o primeiro trilho (1010) e o segundo trilho (1012) compreende: (i) uma primeira superfície anterior (1028) inclinada e estendendo-se para dentro na passagem (64); e (j) ) uma primeira superfície (1027;1026) que se estende distalmente a partir de uma extremidade distal da superfície anterior (1028); e um êmbolo (30) deslizável no furo (40), em que a porção de extremidade distal (60) compreende ainda uma primeira rampa (1098) formada na superfície interna da passagem (64) ao longo da terceira parede lateral (1006) adjacente à segunda parede lateral (1004), em que a primeira rampa (1098) compreende: uma segunda superfície anterior inclinada e se estendendo para dentro da superfície interior para a passagem (64); e um primeiro pico disposto em uma extremidade distal da segunda superfície anterior, e caracterizado pelo fato de que a segunda superfície anterior compreende uma primeira pluralidade de etapas ao longo da mesma.
2. Injetor de lente intraocular, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a primeira superfície anterior (1028) do primeiro trilho (1010) e a primeira superfície anterior (1028) do segundo trilho (1012) são planas.
3. Injetor de lente intraocular, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as primeiras superfícies (1027,1026) são planas.
4. Injetor de lente intraocular, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que as primeiras superfícies (1027,1026) definem um ângulo de arrasto de modo que as primeiras superfícies (1027,1026) se inclinem em direção ao eixo geométrico longitudinal (75).
5. Injetor de lente intraocular, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que as primeiras superfícies (1027,1026) são configuradas para engatar as bordas laterais (453) de uma óptica (460) de uma lente intraocular (70) e para deslocar a óptica (460) da lente intraocular (70) para o contato com uma superfície interior da passagem (64) oposta ao primeiro trilho (1010) e ao segundo trilho (1012) à medida que a lente intraocular (70) é avançada ao longo da passagem (64).
6. Injetor de lente intraocular, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o corpo de injetor compreende adicionalmente um compartimento (80) configurado para receber a lente intraocular (70), em que o compartimento (80) é unido e está em comunicação fluida com a passagem (64), e um limite (65) é definido entre a passagem (64) e o compartimento (80).
7. Injetor de lente intraocular, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a porção de extremidade distal (60) compreende adicionalmente um canal (1016) disposto entre o primeiro trilho (1010) e o segundo trilho (1012).
8. Injetor de lente intraocular, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o canal (1016) define uma segunda superfície (1020) que é deslocada da primeira superfície (1027) do primeiro trilho (1010) e da primeira superfície (1026) do segundo trilho (1012).
9. Injetor de lente intraocular, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que uma quantidade pela qual a primeira superfície (1027) do primeiro trilho (1010) é deslocada da segunda superfície (1020) do canal (1016) é igual a uma quantidade pela qual a primeira superfície (1026) do segundo trilho (1012) é deslocada da segunda superfície (1020) do canal (1016).
10. Injetor de lente intraocular, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a primeira rampa (1010) é disposta em uma posição na passagem (64) de modo a entrar em contato com uma háptica anterior (450) da lente intraocular (70) à medida que a lente intraocular (70) é deslocada distalmente na passagem (64).
11. Injetor de lente intraocular, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a porção de extremidade distal (60) compreende adicionalmente uma segunda rampa (1099) formada na superfície interior da passagem (64) ao longo de uma primeira parede lateral (1002) adjacente à terceira parede lateral (1006) e oposta à segunda parede lateral (1004).
12. Injetor de lente intraocular, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a primeira rampa (1098) e a segunda rampa (1099) são integralmente formadas.
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