BR112019004529B1 - Conversor de energia de ondas e método de montagem de um conversor de energia de ondas - Google Patents

Conversor de energia de ondas e método de montagem de um conversor de energia de ondas Download PDF

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Habib J. Dagher
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Abstract

Um conversor de energia de ondas (10) é capaz de flutuar sobre um corpo de água (BW), movendo-se em resposta a ondas (W) que ocorrem no corpo de água (BW) e inclui um casco (12) conectado a uma placa de heave (14). O conversor de energia de ondas (10) é caracterizado pelo fato de que o casco (12) é formado a partir de concreto armado, com uma pluralidade de tendões de conexão (16) que se estendem entre o casco (12) e a placa de heave (14), e uma tomada de força (66) que é fixada a cada tendão de conexão (16).

Description

REFERÊNCIA CRUZADA AOS PEDIDOS RELACIONADOS
[0001] Este pedido reivindica o benefício do Pedido Provisório dos Estados Unidos No. 62/382.899, depositado em 2 de setembro de 2016, cuja divulgação é incorporada por referência neste documento.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
[0002] Esta invenção diz respeito, em geral, a conversores de energia das ondas (WECs). Particularmente, esta invenção diz respeito a um casco melhorado para um WEC e a um método melhorado de fabricar e montar um casco para um WEC.
[0003] A energia das ondas nos oceanos da Terra é abundante e confiável, e tem sido considerada uma fonte de energia renovável promissora. Os WECs foram concebidos para converter essa energia das ondas abundante em eletricidade. Embora as tentativas de converter com eficácia a energia das ondas em energia utilizável tenham sido feitas por mais de um século, atualmente a energia das ondas não é empregada de maneira ampla pela indústria de energia.
[0004] Nas últimas três ou mais décadas, muitos conceitos diferentes de energia das ondas foram investigados por empresas e grupos de pesquisa acadêmica em todo o mundo. Embora muitos projetos de trabalho tenham sido desenvolvidos e testados, como através de modelagem e testes de tanque de ondas, apenas alguns conceitos evoluíram para testes no mar.
[0005] Os WECs adequados para uso comercial estão em desenvolvimento e projetados para serem implantados em locais de águas abertas que experimentam ondas (W), como nos oceanos. A energia elétrica produzida pelo WEC pode então ser transmitida para um local, como em um local em terra, onde a energia elétrica pode ser usada. A transmissão da energia elétrica é realizada tipicamente via cabo submarino.
[0006] Os WECs conhecidos consistem frequentemente em dois ou mais corpos flutuantes conectados ou um corpo flutuante conectado a um ponto fixo, como o fundo do mar. O movimento relativo e as cargas geradas entre os dois corpos flutuantes, ou entre o corpo flutuante e o fundo do mar, são usados para gerar energia elétrica através de um sistema de tomada de força, como pelo bombeamento de um fluido hidráulico através de um motor ou através de um sistema de acionamento direto, como uma tomada de força (66). Os projetos iniciais do WEC foram capazes de produzir energia até várias centenas de kW. Prevê-se, no entanto, que sejam possíveis WECs com uma capacidade de múltiplos MW. Tipos conhecidos de WECs incluem corpos ativados por ondas, colunas de água oscilantes, dispositivos de sobreposição, absorvedores pontuais e atenuadores pontuais.
[0007] Tipicamente, os corpos flutuantes, também chamados de cascos, são construídos usando métodos de construção naval de aço. Os cascos de aço estão em uso há muitos anos para navios, plataformas de petróleo e gás e para os primeiros WECs. O aço apresenta alguns desafios para as estruturas de energia renovável, onde as metas de custo são extremamente baixas tanto para a construção inicial quanto para a manutenção. Os cascos de aço podem ser muito caros para construir e manter e provavelmente serão produzidos em áreas com baixo custo de mão-de-obra longe do oceano.
[0008] Os WECs precisam ser otimizados para extrair energia das ondas com eficácia sob a maioria das condições de ondas e serem construídos a partir de materiais capazes de suportar os problemas conhecidos das tecnologias marinhas, incluindo corrosão, fadiga, bioincrustação, carga de impacto e fraturas. Os meios típicos de proteção contra incrustações e corrosão de estruturas de aço são a manutenção e repintura regulares. Mas isso é demorado e dispendioso. Além disso, o uso de tintas anti-incrustantes pode ser prejudicial ao meio ambiente marinho e exigem que o WEC seja removido de serviço, causando reduções na disponibilidade de energia.
[0009] Assim, seria desejável prover um casco melhorado para um WEC e um método melhorado de montar um casco para um WEC.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0010] Esta invenção diz respeito a um casco melhorado para um WEC e a um método melhorado de fabricar e montar um casco para um WEC. Em uma primeira modalidade, um conversor de energia de ondas melhorado que é capaz de flutuar em um corpo de água, movendo-se em resposta a ondas (W) que ocorrem no corpo de água, inclui um casco conectado a uma placa de heave é caracterizado pelo fato de que o casco é formado a partir de concreto reforçado, uma pluralidade de tendões de conexão que se estendem entre o caso e a placa de heave, e uma tomada de força é fixada a cada tendão de conexão.
[0011] Em uma segunda forma de realização, um conversor de energia de ondas que é capaz de flutuar em um corpo de água, movendo-se em resposta a ondas que ocorrem no corpo de água, e inclui uma boia ancorada a um leito do corpo de água, é caracterizado pelo fato de que a boia é formada a partir de concreto armado pré-tensionado e compreende um membro estacionário e um flutuador montado de maneira deslizante ao membro estacionário, uma base é configurada para assentar sobre o leito do corpo de água e para ancorar o conversor de energia de ondas ao leito do corpo de água, um cabo se estende entre a boia e a base, e uma tomada de força é conectada ao cabo e ao flutuador.
[0012] Em terceira primeira modalidade, um casco para um conversor de energia de ondas é configurado para fixação a uma placa de heave, o conversor de energia de ondas inclui uma pluralidade de tendões de conexão que se estendem entre o casco e a placa de heave, e uma tomada de força fixada a cada tendão de conexão, e em que o conversor de energia de ondas é capaz ainda de flutuar em um corpo de água e mover-se em resposta a ondas que ocorrem no corpo de água. O casco é caracterizado pelo fato de que é formado a partir de uma pluralidade de seções ocas em formato de cunha de concreto armado, em que cada seção oca em formato de cunha possui superfícies de contato laterais, uma primeira parede de extremidade, uma segunda parede de extremidade, uma parede circunferencial interna, uma parede circunferencial externa e uma cavidade interior oca, e em que uma pluralidade de dutos se estendem circunferencialmente através da primeira e segunda paredes de extremidade, em que o casco inclui, adicionalmente, pelo menos um tendão de pós-tensionamento que se estende através de cada um dentre a pluralidade de dutos que se estendem circunferencialmente nas primeira e segunda paredes de extremidade, os tendões de pós-tensionamento tensionados e ancorados a uma porção do casco e conectando pelo menos duas seções ocas adjacentes em formato de cunha entre si, e em que, quando montadas para formar o casco, a pluralidade de seções ocas definem uma câmara oca dentro do casco montado.
[0013] Em uma quarta modalidade, o método de montagem de um conversor de energia de ondas inclui as etapas de construir seções ocas em formato de cunha de concreto armado de um casco de conversor de energia de ondas, em que cada seção oca em formato de cunha possui superfícies de contato laterais, uma primeira parede de extremidade, uma segunda parede de extremidade, uma parede circunferencial interna, uma parede circunferencial externa, uma cavidade interior oca e uma pluralidade de dutos que se estendem circunferencialmente através das primeira e segunda paredes de extremidade, montar as seções ocas em formato de cunha para formar o casco, estender pelo menos um tendão de pós-tensionamento através de cada um dentre a pluralidade de dutos nas primeira e segunda paredes de extremidade, com os tendões de pós-tensionamento tensionados e ancorados a uma porção do casco e conectando pelo menos duas seções ocas adjacentes em formato de cunha do casco entre si, construir seções ocas em formato de cunha de concreto armado de uma placa de heave de conversor de energia de ondas, em que cada seção oca em formato de cunha possui superfícies de contato laterais, uma primeira parede de extremidade, uma segunda parede de extremidade, uma parede circunferencial interna, uma parede circunferencial externa, uma cavidade interior oca e uma pluralidade de dutos que se estendem circunferencialmente através das primeira e segunda paredes de extremidade, montar as seções ocas em formato de cunha para formar a placa de heave, estender pelo menos um tendão de pós-tensionamento através de cada um dentre a pluralidade de dutos nas primeira e segunda paredes de extremidade, com os tendões de pós- tensionamento tensionados e ancorados a uma porção da placa de heave e conectando pelo menos duas seções ocas adjacentes em formato de cunha da placa de heave entre si, fixar uma pluralidade de tendões de conexão entre o casco e a placa de heave, e fixar uma tomada de força a cada tendão para definir o conversor de energia de ondas.
[0014] Vários aspectos desta invenção se tornarão aparentes para aqueles versados na técnica a partir da seguinte descrição detalhada das modalidades preferenciais, quando lido à luz das figuras que acompanham.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0015] A Fig. 1 é uma vista em perspectiva de uma primeira modalidade de um conversor de energia de ondas de acordo com esta invenção.
[0016] A Fig. 2 é uma vista em plano superior do casco mostrado na Fig. 1.
[0017] A Fig. 3 é uma vista com elevação lateral do conversor de energia de ondas ilustrado na Fig. 1, mostrado implantado em um corpo de água.
[0018] A Fig. 4 é uma vista em perspectiva de uma primeira modalidade de uma seção do casco ilustrado nas Figs. de 1 a 3.
[0019] A Fig. 5 é uma vista em perspectiva de uma segunda modalidade de uma seção do casco ilustrada nas Figs. de 1 a 3.
[0020] A Fig. 6 é uma vista com elevação lateral da segunda modalidade do casco do conversor de energia de ondas mostrado nas Figs. 1 e 3.
[0021] A Fig. 7 é uma vista em perspectiva de uma seção anular do casco ilustrado na Fig. 6.
[0022] A Fig. 8 é uma vista com elevação lateral de uma segunda modalidade do conversor de energia de ondas de acordo com esta invenção e mostrado implantado em um corpo de água.
[0023] A Fig. 9 é uma vista em perspectiva parcialmente explodida de uma terceira modalidade do casco mostrado na Fig. 8.
[0024] A Fig. 10 é uma vista em elevação da extremidade de uma modalidade alternativa de uma seção do corpo do casco ilustrada nas Figs. 8 e 9.
[0025] A Fig. 11 é uma vista em plano superior de uma quarta modalidade do casco de acordo com esta invenção.
[0026] A Fig. 12A é uma vista em elevação lateral de uma barcaça de lançamento semi-submersível mostrando o casco ilustrado nas Figs. de 1 a 3 posicionado no mesmo.
[0027] A Fig. 12B é uma vista em elevação lateral da barcaça de lançamento semi-submersível ilustrada na Fig. 12B mostrando o casco ilustrado nas Figs. de 1 a 3 sendo lançados a partir dele.
[0028] A Fig. 13A é uma vista em elevação lateral de uma barcaça de lançamento semi-submersível mostrando o conversor de energia de ondas ilustrado nas Figs. 1 e 3 posicionado no mesmo.
[0029] A Fig. 13B é uma vista em elevação lateral da barcaça de lançamento semi-submersível ilustrada na Fig. 13A mostrando o conversor de energia de ondas ilustrado nas Figs. 1 e 3 sendo lançados a partir dele.
[0030] A Fig. 13C é uma vista com elevação lateral do conversor de energia de ondas ilustrado nas Figs. 13A e 13B, mostrado implantado em um corpo de água.
[0031] A Fig. 14 é uma vista com elevação lateral de uma terceira modalidade de um conversor de energia de ondas mostrado implantado em um corpo de água.
[0032] A Figura 15 é vista transversal tomada ao longo da linha 15 - 15 da Fig. 14.
[0033] A Fig. 16 é uma vista em perspectiva do conversor de energia de ondas ilustrado nas Figs. 14 e 15.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES PREFERENCIAIS
[0034] Com referência agora às figuras, está ilustrado nas Figs. de 1 a 5 uma primeira modalidade de um conversor de energia de ondas (WEC) 10 de acordo com esta invenção. O WEC 10 é mostrado implantado em um corpo de água BW, tal como o mar, e ancorado a um leito, tal como o leito do mar SB, do corpo de água BW (ver Figs. 1 e 3). Será entendido que o leito pode ser o leito de qualquer corpo de água BW no qual o WEC 10 é colocado em operação. O WEC 10 inclui uma primeira modalidade de um corpo de flutuação ou casco 12 melhorado e uma placa de heave melhorada 14. Na modalidade ilustrada, o casco 12 e a placa de heave 14 estão conectados por uma pluralidade de primeiros tendões ou tendões de conexão 16.
[0035] As linhas de amarração 15 podem ser fixadas ao casco 12 do WEC 10 e ainda fixadas a âncoras, tais como as âncoras 17 no fundo do mar SB para limitar o movimento do WEC 10 no corpo de água BW.
[0036] A primeira modalidade do casco 12 ilustrada nas Figs. de 1 a 3 é de forma cilíndrica, tem uma primeira extremidade 12A (a extremidade superior ao visualizar a Fig. 1), uma segunda extremidade 12B (a extremidade inferior ao visualizar a Fig. 1), um eixo A que se estende longitudinalmente e uma passagem formada centralmente 18 que se estende da primeira extremidade 12A para a segunda extremidade 12B. Alternativamente, o casco 12 pode ter um formato de seção transversal octogonal, hexagonal ou outra multifacetada. O casco 12 ilustrado é constituído ainda por seis seções ocas 20 descritas abaixo. Quando montados, para definir o casco 12, as seções ocas 20 definem uma câmara oca (não mostrada) dentro do casco 12. Se desejado, o casco 12 pode incluir um ou mais blisters externos 21, e um ou mais blisters internos 23 (ver Fig. 2) para facilitar o pós-tensionamento das seções montadas 20 com segundos tendões ou tendões de pós-tensionamento 26, mostradas na Fig. 2 e descritas abaixo. Se desejado, a câmara oca (não mostrada) pode ser usada como uma câmara de lastro.
[0037] O casco 12 pode ter qualquer tamanho desejado que possa ser determinado pela quantidade de energia elétrica desejada para ser produzida pelo WEC 10. Por exemplo, se o WEC estiver configurado para produzir 1 megawatt (MW) de energia elétrica, então o casco 12 pode ter um diâmetro dentro da faixa de cerca de 20 m a cerca de 40 m e uma altura dentro da faixa de cerca de 5 m a cerca de 8 m. Alternativamente, a altura do casco 12 pode ser inferior a cerca de 4 m ou superior a cerca de 8 m.
[0038] A placa de heave 14 é similar ao casto 12, é de forma cilíndrica, tem uma primeira extremidade 14A (a extremidade superior ao visualizar a Fig. 1), uma segunda extremidade 14B (a extremidade inferior ao visualizar a Fig. 1), o eixo A que se estende longitudinalmente e uma passagem formada centralmente 22 que se estende da primeira extremidade 14A para a segunda extremidade 14B. A placa de heave 14 ilustrada é ainda constituída por seis seções ocas 24 descritas abaixo. Assim como o casco 12, a placa de heave 14 pode ter, alternativamente, um formato de seção transversal octogonal, hexagonal ou outra multifacetada. Será entendido, no entanto, que as seções também podem ser sólidas dependendo dos requisitos de flutuabilidade.
[0039] A placa de heave 14 pode ter qualquer tamanho desejado que possa ser determinado pela quantidade de energia elétrica desejada para ser produzida pelo WEC 10. Por exemplo, se o WEC estiver configurado para produzir 1 megawatt (MW) de energia elétrica, então a placa de heave 14 pode ter um diâmetro dentro da faixa de cerca de 20 m a cerca de 40 m e uma altura dentro da faixa de cerca de 2 m a cerca de 6 m. Será entendido que o diâmetro e a altura da placa de heave 14 podem ser aproximadamente os mesmos que o diâmetro e a altura do casco 12 ou o diâmetro e a altura da placa de heave 14 podem ser menores do que o diâmetro e a altura do casco 12.
[0040] Na modalidade ilustrada, a passagem 22 é mostrada como estando aberta na primeira extremidade 14A e na segunda extremidade 14B da placa de heave 14. Alternativamente, a passagem 22 pode ser fechada em uma ou ambas dentre a primeira extremidade 14A e a segunda extremidade 14B da placa de heave 14.
[0041] Referindo agora a Fig. 4, é mostrada uma primeira modalidade da seção oca 20 do casco 12. A seção oca 20 ilustrada em forma de cunha, tem faces de contato laterais 28, uma primeira parede de extremidade 30A (a extremidade superior ao visualizar a Fig. 4), uma segunda parede de extremidade 30B (a extremidade inferior ao visualizar a Fig. 4), uma parede circunferencial interna 32A, uma parede circunferencial externa 32B e uma cavidade interior oca 34. Uma pluralidade de dutos 36 pode estender-se através da primeira e segunda paredes de extremidade 30A e 30B.
[0042] O casco 12 ilustrado é mostrado sendo formado a partir de seis seções ocas 20. Será entendido, no entanto, que o casco 12 pode ser formado a partir de mais do que seis seções ocas 20 ou menos do que seis seções ocas 20.
[0043] Referindo agora a Fig. 5, é mostrada uma segunda modalidade da seção oca do casco 12 é mostrada com o número de referência 40. A seção oca 40 ilustrada em forma de cunha e de outro modo a mesma que a seção oca 20, exceto que a seção oca 40 é formada por duas porções, uma primeira porção 42 (a porção superior ao visualizar a Fig. 5) e uma segunda porção 44 (a porção inferior ao visualizar a Fig. 5). A primeira porção 42 possui faces de contato laterais 46, uma primeira parede de extremidade 48 (a extremidade superior ao visualizar a Fig. 5), uma parede circunferencial interna 50, e uma parede circunferencial externa 52. Uma pluralidade de dutos 54 pode estender-se através da primeira parede de extremidade 48. Uma pluralidade dos dutos 54 pode estender-se também através das paredes circunferenciais interna e externa 50 e 52, respectivamente.
[0044] Do mesmo modo, a segunda porção 44 possui faces de contato laterais 56, uma segunda parede de extremidade 58 (a extremidade inferior ao visualizar a Fig. 5), uma parede circunferencial interna 60, e uma parede circunferencial externa 62. Uma pluralidade dos dutos 54 pode estender- se também através segunda parede de extremidade 58, e as paredes circunferenciais interna e externa 60 e 62, respectivamente. Quando montadas juntas, a primeira e segunda porções 42 e 44 da seção oca 40 definem uma cavidade interior oca 64.
[0045] Modalidades das seções da placa de heave 24 podem, de outro modo, ser as mesmas das modalidades das seções ocas 20 e 40, exceto em tamanho, e não serão descritas mais adiante.
[0046] As seções ocas 20, 24 e 40, e as porções de seção oca 42 e 44 podem ser formadas a partir de concreto armado pré-tensionado. Qualquer processo desejado pode ser usado para fabricar as seções ocas 20, 24 e 40, e as porções de seção oca 42 e 44, como um processo de concreto centrifugado, com formas de concreto convencionais, ou com formas de concreto reutilizáveis em um processo semi-automatizado, tal como usado na indústria de concreto pré-moldado. O concreto das seções ocas 20, 24 e 40, e as porções de seção oca 42 e 44 podem ser reforçadas com qualquer material de reforço convencional, tal como cabo de aço de alta resistência, hastes de pós- tensionamento de alta resistência e barras de reforço de aço de alta resistência ou REBAR. Alternativamente, as seções ocas 20, 24 e 40, e as porções de seção oca 42 e 44 podem ser formadas a partir de FPR, ou combinações de concreto armado pré-tensionado e FRP.
[0047] Quando formadas e curadas, as seções ocas 20 e 40 podem ser montadas e pós-tensionadas circunferencialmente para definir o casco 12. Da mesma forma, quando formadas e curadas, as seções ocas 24 podem ser montadas e pós-tensionadas circunferencialmente para definir a placa de heave 14. As seções ocas 20, 24 e 40 podem ser pós-tensionadas por qualquer método de pós-tensionamento desejado, aplicando assim uma força de compressão circunferencial entre as seções ocas adjacentes 20, 24 e 40. Por exemplo, os tendões de pós-tensionamento 26 (mostrados esquematicamente na Fig. 2) podem ser estendidos através de dutos 54, tensionados, e ancorados adequadamente ao casco 12 ou à placa de heave 14 de uma maneira convencional, tal como na face 28 de uma ou mais dentre as seções 20 e no blister 21. Como os tendões de pós-tensionamento 26 são mantidos em uma condição de tensão permanente, aplicam uma força de compressão no concreto das seções ocas adjacentes 20, 24 e 40.
[0048] Será entendido que um tendão de pós-tensionamento 26 pode estender-se circunferencialmente através de cada duto 54, ou uma pluralidade de tendões de pós-tensionamento 26 pode estender-se através de cada duto 54, de modo a ligar duas ou mais seções 20 adjacentes. Adicionalmente, qualquer uma das duas ou mais seções adjacentes 20 conectadas em conjunto por um tendão de pós-tensionamento 26 pode ser ligada ainda a uma ou mais seções adjacentes 20 ligadas de forma semelhante por um tendão de pós- tensionamento 26.
[0049] Da mesma forma, quando formadas e curadas, as porções de seção oca 42 e 44 podem ser pós-tensionadas juntas para definir a seção oca 40. O pós-tensionamento das porções de seção oca 42 e 44 pode ser realizado estendendo dos tendões de pós-tensionamento 26 através dos dutos 54 formados nas paredes circunferenciais internas 50 e 60 e nos dutos 54 formados nas paredes circunferenciais externas 52 e 62, tensionadas e ancoradas adequadamente de uma maneira convencional. Os tendões de pós- tensionamento 26 podem ser formados a partir de qualquer material desejado, tal como cabo de aço de alta resistência e fibra de carbono.
[0050] Os tendões de conexão 16 podem ser formados também a partir de qualquer material desejado, tal como cabo de aço de alta resistência, e fibra de carbono. Como descrito acima, o casco 12 e a placa de heave 14 estão conectados por uma pluralidade dos tendões de conexão 16. Na modalidade ilustrada, são mostrados três tendões de conexão 16 dispostos radialmente em torno do eixo A. Alternativamente, o casco 12 e a placa de heave 14 podem ser conectados por mais do que três tendões de conexão 16 ou menos de três tendões de conexão 16.
[0051] Os tendões de conexão 16 podem ter qualquer comprimento desejado, tal como dentro da faixa de cerca de 10 m a cerca de 50 m.
[0052] Os tendões de conexão 16 podem ser ligados por qualquer método convencional a cada uma das placas de heave 14 e ao casco 12. As tomadas de força (66), ilustradas esquematicamente em 66, são conectadas às primeiras extremidades dos tendões de conexão 16 (as extremidades superiores ao visualizar as Figuras 1 e 3) e são montadas na primeira extremidade 12A do casco 12.
[0053] Será entendido que a energia das ondas W (ver Fig. 3) no corpo de água BW, no qual o WEC 10 é implantado, pode ser convertida em eletricidade pelas tomadas de força 66. Na modalidade ilustrada do WEC 10, as ondas W fazem com que o casco 12 se mova em relação à placa de heave 14. Este movimento relativo, e a carga gerada entre o casco 12 e a placa de heave 14, são usados para gerar energia elétrica através da tomada de força 66. A eletricidade gerada pode então ser transmitida para um local desejado, tal como por meio de um cabo submarino. A energia das ondas pode ser usada para também produzir energia mecânica, tal como para bombear água.
[0054] As tomadas de força 66 podem ser qualquer tomada de força desejada, tal como, por exemplo, uma tomada de força hidráulica a óleo de alta pressão. Alternativamente, outros tipos de tomadas de força podem ser usados. Adicionalmente, podem ser usados outros dispositivos para conversão de energia de ondas em eletricidade, incluindo turbinas de ar, turbinas de água de baixa pressão e geradores lineares.
[0055] O casco 12 e a placa de heave 14 podem ser fabricados ou montados em terra, em um dique seco, flutuante ou em qualquer combinação destes. Em uma primeira modalidade de um método de fabricação e montagem do WEC 10, as seções ocas 20, 24 e 40 podem ser formadas em dique seco, doca seca ou coferdame (não mostrado). As seções ocas 20 ou 40 podem então ser montadas no dique seco para formar o casco 12, e as seções ocas 24 podem ser montadas no dique seco para formar a placa heave 14. O dique seco pode então ser inundado de uma maneira convencional e o casco 12 e/ou a placa heave 14 flutuam para uma área de montagem, tal como uma área de montagem próxima a um cais ou doca (não mostrada), onde o WEC 10 pode ser montado.
[0056] Em uma segunda modalidade do método de fabricação e montagem do WEC 10, as seções ocas 20, 24 e 40 podem ser formadas a partir de concreto reforçado em uma etapa de fabricação fora do dique seco, tal como em uma área de montagem em terra, e movida para o dique seco. Uma vez movida dentro do dique seco, as seções ocas 20, 24 e 40 podem ser montadas para formar o casco 12 e a placa heave 14, ou suas porções, e pós-tensionadas como descrito acima. Entender-se-á que o dique seco pode ter qualquer tamanho desejado, de modo que dois ou mais WECs 10 possam ser formados simultaneamente. O casco 12 e a placa de heave 14 montada no dique seco podem ser flutuados alternativamente para uma área de montagem flutuante onde o WEC 10 será montado. O WEC 10 completo pode ser rebocado então para um local onde o WEC 10 será implantado e operado.
[0057] Em uma terceira modalidade do método de fabricação e montagem do WEC 10, as seções ocas 20, 24 e 40 podem ser formadas a partir de concreto reforçado em uma barcaça de lançamento semi-submersível 68, como mostrado nas Figs. 12A e 12B. As seções ocas 20, 24 e 40 podem ser formadas a partir de concreto armado pré-tensionado por qualquer um dos métodos descritos acima. Quando formadas e curadas, as seções ocas 20 e 40 podem ser montadas e pós-tensionadas circunferencialmente para definir o casco 12, e as seções ocas 24 podem ser montadas e pós-tensionadas circunferencialmente para definir a placa de heave 14.
[0058] O casco 12 e a placa de heave 14 montada na barca de lançamento semi-submersível 68 podem ser implantados no corpo de água BW por meio do ajuste do lastro na barcaça de lançamento semi-submersível 68 para fazer com que a barcaça de lançamento semi-submersível 68 mova-se para baixo no corpo de água BW de tal modo que um convés 70 virado para cima da barcaça de lançamento semi-submersível 68 esteja abaixo, e não em contato com o casco flutuante 12 e/ou com a placa de heave flutuante 14. Uma vez removido do convés 70 da barcaça de lançamento semi-submersível 68 e flutuando no corpo de água BW, o casco 12 e/ou a placa heave 14 podem ser flutuados para uma área de montagem, tal como a área de montagem próxima a um píer ou doca (não mostrado), onde o WEC 10 pode ser montado e, posteriormente, rebocado para um local onde o WEC 10 será implantado e operado.
[0059] Alternativamente, como mostrado nas Figs. 13A, 13B e 13C, tanto o casco 12 como a placa de heave 14 podem ser montados na barcaça de lançamento semi-submersível 68 e o WEC 10 montado subsequentemente na embarcação de lançamento semi-submersível 68 a partir do casco 12 e da placa de heave 14. O WEC 10 pode ser implantado no corpo de água BW por meio do ajuste do lastro na barcaça de lançamento semi-submersível 68 para fazer com que a barcaça de lançamento semi-submersível 68 mova-se para baixo no corpo de água BW de tal modo que o convés 70 virado para cima da barcaça de lançamento semi-submersível 68 esteja abaixo, e não em contato com o WEC flutuante 10. O WEC 10 completo pode ser rebocado então para um local onde o WEC 10 será implantado e operado.
[0060] Será entendido que se a barcaça de lançamento semi- submersível 68 é usada para lançar apenas porções do WEC 10, tal como o caso 12 e/ou a placa de heave 14, antes que o WEC 10 esteja completo, quaisquer componentes restantes podem ser montados enquanto o casco 12 e/ou a placa de heave 14 estão flutuando no corpo de água BW próximo a um píer ou doca (não mostrado), onde o WEC 10 pode ser montado.
[0061] Uma segunda modalidade do casco 72 ilustrada nas Figs. 6 e 7. O casco 72 é de forma cilíndrica, tem uma primeira extremidade 72A (a extremidade superior ao visualizar a Fig. 6), uma segunda extremidade 72B (a extremidade inferior ao visualizar a Fig. 6), um eixo B que se estende longitudinalmente, e uma passagem formada centralmente 74 que se estende da primeira extremidade 72A para a segunda extremidade 72B. O casco 72 ilustrado é constituído ainda por quatro seções anulares 76 descritas abaixo.
[0062] Assim como o casco 12, o casco 72 pode ter qualquer tamanho desejado que possa ser determinado pela quantidade de energia elétrica desejada para ser produzida pelo WEC 10. Por exemplo, se o WEC estiver configurado para produzir 1 MW de energia elétrica, então o casco 72 pode ter um diâmetro dentro da faixa de cerca de 20 m a cerca de 40 m e uma altura dentro da faixa de cerca de 5 m a cerca de 8 m. Alternativamente, a altura do casco 72 pode ser inferior a cerca de 4 m ou superior a cerca de 8 m.
[0063] Um WEC, tal como o WEC 10, pode ser formado com o casco 72 e uma placa heave (não mostrada) formada da mesma maneira que o casco 72 e não será mais descrita neste documento.
[0064] Na modalidade ilustrada, a passagem 74 é mostrada como estando aberta na primeira extremidade 72A e na segunda extremidade 72B do casco 72. Alternativamente, a passagem 74 pode ser fechada em uma ou ambas dentre a primeira extremidade 72A e a segunda extremidade 72B do casco 72. Entender-se-á, adicionalmente, que uma placa de heave (não mostrada) formada da mesma maneira que o casco 72 pode incluir uma passagem formada centralmente e que se prolonga longitudinalmente, formada na mesma e que se estende desde uma primeira extremidade até uma segunda extremidade da mesma. Tal como a passagem 74, a passagem da placa de heave (não mostrada) pode estar aberta em ambas as extremidades, ou pode ser fechada como uma ou ambas as extremidades.
[0065] Referindo agora a Fig. 7, é mostrada uma modalidade da seção anular 76 do casco 72. A seção anular 76 ilustrada possui uma primeira face de extremidade axial 78 (a extremidade superior ao visualizar a Fig. 7), uma segunda face de extremidade axial 80 (a extremidade inferior ao visualizar a Fig. 7) e uma parede que se estende circunferencialmente 82. Uma pluralidade de dutos 84 pode estender-se através da parede 82.
[0066] O casco 72 ilustrado é mostrado sendo formado a partir de quatro seções anulares 76. Será entendido, no entanto, que o casco 72 pode ser formado a partir de mais do que quatro seções anulares 76 ou menos do que quatro seções anulares 76.
[0067] O casco 72 e a placa de heave associada (não mostrada) podem ser formadas a partir de concreto armado pré-tensionado de acordo com qualquer um dos métodos descritos acima. O casco 72 pode também ser fabricado ou montado em terra, em um dique seco, flutuante ou em qualquer combinação destes, como descrito em detalhes em relação ao casco 12.
[0068] Quando formadas e curadas, as seções anulares 76 podem ser montadas e pós-tensionadas longitudinalmente para definir o casco 72. As seções anulares 76 podem ser pós-tensionadas por qualquer método de pós- tensionamento desejado, aplicando assim uma força de compressão entre as seções anulares 76 adjacentes. Por exemplo, os tendões de pós-tensionamento 26, tal como mostrados nas Figs. 2 e 6, podem ser estendidos através dos dutos 84, tensionados, e ancorados adequadamente de uma maneira convencional à primeira extremidade 72A e à segunda extremidade 72B do casco 72. Como os tendões de pós-tensionamento 26 são mantidos em uma condição de tensão permanente, aplicam uma força de compressão no concreto das seções anulares 76 adjacentes.
[0069] Uma segunda modalidade do WEC é mostrada em 86 na Fig. 8. O WEC 86 é mostrado implantado em um corpo de água BW, e ancorado ao leito do mar SB do corpo de água BW. O WEC 86 inclui uma terceira modalidade do casco 88 ilustrado nas Figs. 8 a 10 e a placa de heave 14, descrita acima em detalhes. Na modalidade ilustrada, o casco 88 e a placa de heave 14 estão conectados por uma pluralidade dos tendões de conexão 16.
[0070] As linhas de amarração 15 podem ser fixadas ao casco 88 do WEC 86 e ainda fixadas a âncoras 17 no fundo do mar SB para limitar o movimento do WEC 86 no corpo de água BW.
[0071] A primeira modalidade do casco 88 ilustrada nas Figs. 8 e 9 possui uma seção transversal retangular, tem uma primeira extremidade 88A (a extremidade superior ao visualizar a Fig. 9), uma segunda extremidade 88B (a extremidade inferior ao visualizar a Fig. 9), um eixo C que se estende longitudinalmente e uma pluralidade de anteparas 90 que se estendem longitudinalmente. As anteparas 90 dividem o casco 88 em quatro câmaras ocas 92 que se estendem longitudinalmente. Se desejado, as câmaras ocas 92 podem ser usadas como câmaras de lastro.
[0072] O casco 88 ilustrado é constituído por quatro seções de corpo 94 e duas seções de extremidade 96, descritas abaixo. Cada seção de corpo 94 inclui a pluralidade de anteparas 90 que se estendem longitudinalmente, as quais dividem as seções de corpo 94 em porções das quatro câmaras ocas 92 que se estendem longitudinalmente. Entender-se-á que as seções finais 96 incluem o mesmo arranjo das anteparas 90, assim como das seções de corpo 94. O casco 88 pode ter qualquer tamanho desejado que possa ser determinado pela quantidade de energia elétrica desejada para ser produzida pelo WEC 10. Por exemplo, se o WEC estiver configurado para produzir 1 MW de energia elétrica, então o casco 88 pode ter um comprimento L dentro da faixa de cerca de 10 m a cerca de 50 m, uma largura Wi dentro da faixa de cerca de 10 m a cerca de 50 m, e uma altura W dentro da faixa de cerca de 3 m a cerca de 20 m.
[0073] As paredes externas do casco 88 podem ter uma espessura dentro da faixa de cerca de 0,305 m a cerca de 0,762 m. Alternativamente, as paredes externas podem ter uma espessura inferior a cerca de 0,305 m ou superior a cerca de 0,762 m. As anteparas 90 podem ter uma espessura dentro da faixa de cerca de 152 mm a cerca de 254 mm. Alternativamente, as anteparas 90 podem ter uma espessura inferior a cerca de 152 mm ou superior a cerca de 254 mm. Como mostrado na Fig. 9, as seções de extremidade 96 estão fechadas.
[0074] O casco 88 ilustrado é mostrado sendo formado a partir de quatro seções de corpo 94. Será entendido, no entanto, que o casco 88 pode ser formado a partir de mais do que quatro seções de corpo 94 ou menos do que quatro seções de corpo 94.
[0075] Uma modalidade alternativa da seção de corpo 98 é mostrada na Fig. 10. Na seção de corpo 98, a pluralidade de anteparas 90 que se estendem longitudinalmente divide a seção de corpo 98 em seis câmaras 92. Assim, quando a seção de corpo 98 e as seções de extremidade correspondentes (não mostradas) são montadas para formar o casco, as anteparas 90 também dividirão o casco em seis câmaras ocas 92 que se estendem longitudinalmente. Embora não ilustrado, entender-se-á que as seções de extremidade correspondentes (não mostradas) incluirão o mesmo arranjo das anteparas 90, assim como as seções de corpo 98.
[0076] Os cascos 88 e 98 podem ser formados a partir de concreto armado pré-tensionado de acordo com qualquer um dos métodos descritos acima. Os cascos 88 e 98 podem também ser fabricados ou montados em terra, em um dique seco, flutuante ou em qualquer combinação destes, como também descrito acima em detalhes.
[0077] Quando formadas e curadas, as seções de corpo 94 e as seções de extremidade 96 do casco 88, e as seções de corpo 98 e as seções de extremidade correspondentes (não mostradas) podem ser montadas e pós- tensionadas longitudinalmente para definir o casco 88. As seções de corpo 94 e as seções de extremidade 96 podem ser pós-tensionadas por qualquer método de pós-tensionamento desejado, aplicando assim uma força de compressão entre as seções adjacentes 94 e 96. Por exemplo, os tendões de pós- tensionamento 26, apenas um dos quais é mostrado na Fig. 9 para fins de clareza, podem ser estendidos através de dutos 97, tensionados, e ancorados adequadamente de uma maneira convencional às superfícies exteriores das seções de extremidade 96. Como os tendões de pós-tensionamento 26 são mantidos em uma condição de tensão permanente, aplicam uma força de compressão no concreto das seções de corpo adjacentes 94 e seções de extremidade 96.
[0078] Uma quarta modalidade do casco é ilustrada com o número de referência 100 na Fig. 11 O casco 100 inclui uma pluralidade de seções de corpo 94 dispostas para definir um casco retangular 100 com um eixo D que se estende longitudinalmente, e uma passagem 102 formada centralmente que se estende através do mesmo. As seções de conexão 104 definem os cantos do casco retangular 100.
[0079] As seções de conexão 104 têm uma seção transversal triangular e podem ser formadas a partir de concreto armado pré-tensionado de acordo com qualquer um dos métodos descritos acima. As seções de conexão 104 podem também ser fabricadas ou montadas em terra, em um dique seco, flutuante ou em qualquer combinação destes, como também descrito acima em detalhes.
[0080] Quando formadas e curadas, as seções de corpo 94 e as seções de conexão 104 do casco 100 podem ser pós-tensionadas por qualquer método de pós-tensionamento desejado, aplicando assim uma força de compressão entre as seções adjacentes 94 e 104. Por exemplo, os tendões de pós-tensionamento 26 podem se estender através de dutos (não mostrados), tensionados, e ancorados adequadamente de uma maneira convencional às superfícies exteriores das seções de conexão 104. Como os tendões de pós- tensionamento 26 são mantidos em uma condição de tensão permanente, aplicam uma força de compressão no concreto das seções de corpo adjacentes 94 e das seções de conexão 104.
[0081] Será entendido que uma placa de heave (não mostrada) pode ser formada substancialmente da mesma forma que o casco 100 e pode ser do mesmo tamanho ou de um tamanho diferente. Uma tal modalidade da placa de heave, embora não ilustrada, podem, de outro modo, ser a mesma da modalidade do casco 100 e não será descrita mais adiante.
[0082] Uma terceira modalidade do WEC é mostrada com o número de referência 110 nas Figs. de 14 a 16. O WEC 110 é mostrado implantado em um corpo de água BW, e ancorado ao leito do mar SB do corpo de água BW. O WEC 110 é um WEC tipo absorvedor de ponto e inclui uma boia 112 conectada a uma base 114 por uma haste ou cabo 116, e um eixo E que se estende longitudinalmente.
[0083] No WEC 110 ilustrado, a base 114 é posicionada no leito do mar SB e tem um tamanho e massa capaz de ancorar o WEC 110 ao leito do mar SB. A base 114 pode ser formada a partir de qualquer material desejado, tal como concreto armado pré-tensionado, de acordo com qualquer um dos métodos descritos acima. A base 114 pode também ser fabricada ou montada em terra, em um dique seco, flutuante ou em qualquer combinação destes, como também descrito acima em detalhes. Alternativamente, a base 114 pode ser formada de aço ou de uma combinação de concreto armado pré-tensionado e aço.
[0084] O cabo 116 pode ser formado também a partir de qualquer material desejado, tal como cabo de aço de alta resistência, e fibra de carbono.
[0085] A boia 112 inclui um membro estacionário 118 e um flutuador 120 montado de forma deslizante na mesma. Uma tomada de força 66 é conectada a uma primeira extremidade do cabo 116 (a extremidade superior ao visualizar as Figs. 14 e 16), é montada em uma primeira extremidade 118A do membro estacionário 118, e é conectada ainda ao flutuador 120.
[0086] O membro estacionário 118 é de forma cilíndrica, tem uma primeira extremidade 118A fechada (a extremidade superior ao visualizar as Figs. 14 e 16), uma segunda extremidade 118B fechada (a extremidade inferior ao visualizar a Fig. 14), e uma passagem formada centralmente 119 que se estende da primeira extremidade 118A para a segunda extremidade 118B. O membro estacionário 118 ilustrado é constituído ainda por uma pluralidade de seções anulares 122 descritas abaixo.
[0087] Como melhor mostrado na Fig. 15, a seção anular 122 é semelhante à seção anular 76 descrita acima e tem uma parede 124 que se estende circunferencialmente. Uma pluralidade de dutos 126 pode estender-se através da parede 124. Será entendido que o membro estacionário 118 pode ser formado a partir do número desejado de seções anulares 122.
[0088] As seções anulares 122 podem ser formadas a partir de concreto armado pré-tensionado de acordo com qualquer um dos métodos descritos acima. O membro estacionário 118 e suas seções anulares 122 componentes podem também ser fabricados ou montados em terra, em um dique seco, flutuante ou em qualquer combinação destes, como descrito em detalhes em relação ao casco 12.
[0089] Quando formadas e curadas, as seções anulares 122 podem ser montadas e pós-tensionadas longitudinalmente para definir o membro estacionário 118. As seções anulares 122 podem ser pós-tensionadas por qualquer método de pós-tensionamento desejado, aplicando assim uma força de compressão entre as seções anulares 122 adjacentes. Por exemplo, os tendões de pós-tensionamento 26, melhor mostrados nas Fig. 16, podem ser estendidos através dos dutos 126, tensionados, e ancorados adequadamente de uma maneira convencional à primeira extremidade 118A e à segunda extremidade 118B do membro estacionário 118. Como os tendões de pós-tensionamento 26 são mantidos em uma condição de tensão permanente, aplicam uma força de compressão no concreto das seções anulares adjacentes 122.
[0090] O flutuador 120 é de forma cilíndrica, tem uma primeira extremidade 120A fechada (a extremidade superior ao visualizar as Figs. 14 e 16), uma segunda extremidade 120B fechada (a extremidade inferior ao visualizar a Fig. 14), e uma passagem formada centralmente 130 que se estende da primeira extremidade 120A para a segunda extremidade 120B. O flutuador 120 ilustrado é constituído ainda por uma pluralidade de seções anulares 128 descritas abaixo. Quando a boia 112 é montada, o membro estacionário 118 é posicionado dentro da passagem 130 do flutuador 120 de tal modo que o flutuador 120 possa deslizar em relação ao membro estacionário 118, a saber, ao longo do eixo E.
[0091] Como melhor mostrado na Fig. 15, a seção anular 128 tem duas paredes concêntricas, incluindo uma primeira parede ou uma parede externa 132 que se estende circunferencialmente e uma segunda parede ou parede interna 134 que se estende circunferencialmente. As paredes 132 e 134 estão conectadas por uma pluralidade de anteparas 136 que se estendem radialmente e que definem câmaras ocas 138 entre elas. Uma pluralidade de dutos 140 pode estender-se através de cada uma das paredes 132 e 134. Será entendido que o flutuador 120 pode ser formado a partir de qualquer número desejado de seções anulares 128. Se desejado, as câmaras ocas 138 podem ser usadas como câmaras de lastro.
[0092] As seções anulares 128 podem ser formadas a partir de concreto armado pré-tensionado de acordo com qualquer um dos métodos descritos acima. O flutuador 120 e suas seções anulares 128 componentes podem também ser fabricados ou montados em terra, em um dique seco, flutuante ou em qualquer combinação destes, como descrito em detalhes em relação ao casco 12.
[0093] Quando formadas e curadas, as seções anulares 128 podem ser montadas e pós-tensionadas longitudinalmente para definir o flutuador 120. As seções anulares 128 podem ser pós-tensionadas por qualquer método de pós-tensionamento desejado, aplicando assim uma força de compressão entre as seções anulares 128 adjacentes. Por exemplo, os tendões de pós- tensionamento 26, melhor mostrados na Fig. 16, podem ser estendidos através dos dutos 140, tensionados, e ancorados adequadamente de uma maneira convencional à primeira extremidade 120A e à segunda extremidade 120B do flutuador 120. Como os tendões de pós-tensionamento 26 são mantidos em uma condição de tensão permanente, aplicam uma força de compressão no concreto das seções anulares adjacentes 128.
[0094] O flutuador 120 pode ter qualquer tamanho desejado que possa ser determinado pela quantidade de energia elétrica desejada para ser produzida pelo WEC 10. Por exemplo, se o WEC estiver configurado para produzir 1 MW de energia elétrica, então o flutuador 120 pode ter um diâmetro dentro da faixa de cerca de 20 m a cerca de 40 m e uma altura dentro da faixa de cerca de 5 m a cerca de 8 m. Alternativamente, a altura do flutuador 120 pode ser inferior a cerca de 4 m ou superior a cerca de 8 m.
[0095] Será entendido que a energia das ondas W (ver Fig. 14) no corpo de água BW, no qual o WEC 110 é implantado, pode ser convertida em eletricidade pelas tomadas de força 66. Na modalidade ilustrada do WEC 110, o flutuador 120 é obrigado a mover-se ao longo do membro estacionário 118, isto é, ao longo do eixo E quando as ondas W sobem e descem, fazendo com que o flutuador 120 se mova em relação à placa de heave 14. Este movimento relativo, e a carga gerada entre o flutuador 120 e o membro estacionário 118, são usados para gerar energia elétrica através da tomada de força 66.
[0096] O princípio e o modo de funcionamento desta invenção foram explicados e ilustrados nas suas modalidades preferenciais. No entanto, deve ser entendido que esta invenção pode ser praticada de outra forma diferente daquela explicada e ilustrada sem partir de seu espírito ou escopo.

Claims (7)

1. Conversor de energia de ondas (10) capaz de flutuar em um corpo de água (BW) e mover-se em resposta a ondas (W) que ocorrem no corpo de água (BW), em que o conversor de energia de ondas (10) compreende um casco (12) conectado a uma placa de heave (14), o conversor de energia de ondas caracterizado pelo fato de que: o casco (12) é formado a partir de concreto armado; uma pluralidade de tendões de conexão (16) se estende entre o casco (12) e a placa de heave (14); e uma tomada de força (66) é fixada a cada tendão de conexão (16); em que o casco (12) é formado a partir de uma pluralidade de seções ocas em formato de cunha (20); em que cada seção oca em formato de cunha (20) possui superfícies de contato laterais (28), uma primeira parede de extremidade (30A), uma segunda parede de extremidade (30B), uma parede circunferencial interna (32A), uma parede circunferencial externa (32B) e uma cavidade interior oca (34), e em que uma pluralidade de dutos (36) se estende circunferencialmente através das primeira e segunda paredes de extremidade (30A, 30B); em que o casco (12) inclui, ainda, pelo menos um tendão de pós- tensionamento (26) se estendendo através de cada um dentre a pluralidade de dutos que se estendem circunferencialmente (36) nas primeira e segunda paredes de extremidade (30A, 30B), com os tendões de pós- tensionamento (26) tensionados e ancorados a uma porção do casco (12) e conectando pelo menos duas seções ocas adjacentes em formato de cunha (20) entre si; e em que quando reunidas para formar o casco (12), a pluralidade de seções ocas (20) define uma câmara oca dentro do casco montado (12).
2. Conversor de energia de ondas (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que cada seção oca em formato de cunha (40) inclui uma primeira porção (42) fixada a uma segunda porção (44), em que a primeira porção (42) possui superfícies de contato laterais (46), uma primeira parede de extremidade (48), uma parede circunferencial interna (50), uma parede circunferencial externa (52) e uma pluralidade de dutos (54) que se estendem através da primeira parede de extremidade (48) e das paredes de extremidade interna e externa (50, 52), e em que a segunda porção (44) possui superfícies de contato laterais (56), uma segunda parede de extremidade (58), uma parede circunferencial interna (60), uma parede circunferencial externa (62) e uma pluralidade dos dutos (54) se estendendo através da segunda parede de extremidade (58) e das paredes circunferenciais interna e externa (60, 62).
3. Conversor de energia de ondas (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a placa de heave (14) é formada a partir de uma pluralidade de seções ocas em formato de cunha (24), em que cada seção oca em formato de cunha (24) possui superfícies de contato laterais (28), uma primeira parede de extremidade (30A), uma segunda parede de extremidade (30B), uma parede circunferencial interna (32A), uma parede circunferencial externa (32B) e uma cavidade interior oca (34), e em que uma pluralidade de dutos (36) se estende circunferencialmente através das primeira e segunda paredes de extremidade (30A, 30B), e em que a placa de heave (14) inclui, ainda, pelo menos um tendão de pós-tensionamento (26) que se estende através de cada um dentre a pluralidade de dutos que se estendem circunferencialmente (36) nas primeira e segunda paredes de extremidade (30A, 30B), com os tendões de pós-tensionamento (26) tensionados e ancorados a uma porção da placa de heave (14) e conectando pelo menos duas seções ocas adjacentes em formato de cunha (22) entre si, e em que, quando montadas para formar a placa de heave (14), a pluralidade de seções ocas (24) define uma câmara oca dentro da placa de heave montada (14).
4. Conversor de energia de ondas (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o casco (72) possui formato cilíndrico, tem uma primeira extremidade (72A), uma segunda extremidade (72B), um eixo que se estende longitudinalmente (B), e uma passagem formada no centro (74) estendendo-se desde a primeira extremidade (72A) até a segunda extremidade (72B), em que o casco (72) é formado a partir de uma pluralidade de seções anulares (76), e em que cada seção anular (76) tem uma primeira superfície de extremidade axial (78), uma segunda superfície de extremidade axial (80), uma parede que se estende circunferencialmente (82) e uma pluralidade de dutos (84) que se estendem através da parede (82).
5. Conversor de energia de ondas (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o casco (88) possui uma seção transversal retangular, uma primeira extremidade (88A), uma segunda extremidade (88B), um eixo que se estende longitudinalmente (C), e uma pluralidade de anteparas que se estendem longitudinalmente (90) e dividem o casco (88) em quatro câmaras ocas que se estendem longitudinalmente (92), em que o casco (88) é formado a partir de uma pluralidade de seções de corpo (94) montadas entre duas seções de extremidade (96) e em que cada seção de corpo (94) inclui a pluralidade de anteparas que se estendem longitudinalmente (90) e dividem as seções de corpo (94) em porções das quatro câmaras ocas que se estendem longitudinalmente (92).
6. Conversor de energia de ondas (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que um dentre o casco (100) e a placa de heave (100) possui um eixo que se estende longitudinalmente (D), uma passagem formada no centro (102) que se estende através deste, um formato de seção transversal retangular, inclui uma pluralidade de seções de corpo (94) e uma pluralidade de seções de conexão (104) que definem cantos do casco (100), em que as seções de conexão (104) possuem uma seção transversal triangular, e em que cada seção de corpo (94) inclui uma pluralidade de anteparas que se estendem longitudinalmente (90) e dividem as seções de corpo (94) em câmaras ocas que se estendem longitudinalmente (92).
7. Método de montagem de um conversor de energia de ondas (10) definido na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: construir seções ocas em formato de cunha de concreto armado (20) de um casco (12) de conversor de energia de ondas, em que cada seção oca em formato de cunha (20) possui superfícies de contato laterais (28), uma primeira parede de extremidade (30A), uma segunda parede de extremidade (30B), uma parede circunferencial interna (32A), uma parede circunferencial externa (32B), uma cavidade interior oca (34) e uma pluralidade de dutos (36) que se estendem circunferencialmente através das primeira e segunda paredes de extremidade (30A, 30B); montar as seções ocas em formato de cunha (20) para formar o casco (12); estender pelo menos um tendão de pós-tensionamento (26) através de cada um dentre a pluralidade de dutos (36) nas primeira e segunda paredes de extremidade (30A, 30B), com os tendões de pós-tensionamento (26) tensionados e ancorados a uma porção do casco (12) e conectando pelo menos duas seções ocas adjacentes em formato de cunha (20) do casco (12) entre si; construir seções ocas em formato de cunha de concreto armado (24) de uma placa de heave (14) de conversor de energia de ondas, em que cada seção oca em formato de cunha (24) possui superfícies de contato laterais (28), uma primeira parede de extremidade (30A), uma segunda parede de extremidade (30B), uma parede circunferencial interna (32A), uma parede circunferencial externa (32B), uma cavidade interior oca (34) e uma pluralidade de dutos (36) que se estendem circunferencialmente através das primeira e segunda paredes de extremidade (30A, 30B); montar as seções ocas em formato de cunha (24) para formar a placa de heave (14); estender pelo menos um tendão de pós-tensionamento (26) através de cada um dentre a pluralidade de dutos (36) nas primeira e segunda paredes de extremidade (30A, 30B), com os tendões de pós-tensionamento (26) tensionados e ancorados a uma porção da placa de heave (14) e conectando pelo menos duas seções ocas adjacentes em formato de cunha (24) da placa de heave (14) entre si; fixar uma pluralidade de tendões de conexão (16) entre o casco (12) e a placa de heave (14); e fixar uma tomada de força (66) a cada tendão para definir o conversor de energia de ondas (10).
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