BR112018077024B1 - Composição fertilizante foliar contendo um hidrolisado de soja, com nitrogênio, carboidratos, aminoácidos e oligossacarídeos, método para a fertilização de culturas, utilização da composição fertilizante foliar e seu processo de obtenção - Google Patents

Composição fertilizante foliar contendo um hidrolisado de soja, com nitrogênio, carboidratos, aminoácidos e oligossacarídeos, método para a fertilização de culturas, utilização da composição fertilizante foliar e seu processo de obtenção Download PDF

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Abstract

"COMPOSIÇÃO FERTILIZANTE BASEADA EM HIDROLISADOS DE SOJA", por tratar a presente invenção de uma composição fertilizante foliar rica em oligossacarídeos e fito-hormonas obtidos a partir da hidrólise sequencial de uma pasta de soja, com uma enzima proteolítica com local ativo de cisteína e uma celulase isolada de Trichoderma harzianum.

Description

Campo Técnico
[001] A presente invenção se refere de modo geral a um fertilizante produzido com base em hidrolisados de soja e, mais especificamente, a uma nova composição fertilizante foliar rica em oligossacarídeos, ácidos carboxílicos e fito-hormonas obtidos por meio de uma hidrólise sequencial de pasta de soja em duas etapas.
Fundamentos da Invenção
[002] Ao longo dos últimos anos, a utilização de fertilizantes químicos causou uma série de inconvenientes, e em muitos casos provocou uma poluição ambiental residual e mudanças no padrão de crescimento de espécies endêmicas. Além disso, a utilização maciça destes produtos não é isenta de problemas, uma vez que os agroquímicos utilizados muitas vezes conseguem provocar um determinado grau de toxicidade nas culturas, que em caso de sobre-exposição ao produto, provocam alterações indesejáveis que reduzem a qualidade das culturas.
[003] Nesse sentido, foram realizados estudos para tentar encontrar substitutos de origem natural para estes tipos de produtos. Uma das alternativas que apresentou um maior desenvolvimento foi a utilização de hidrolisados a partir de materiais orgânicos, que apresentam a vantagem de ter, em sua maioria, uma fitotoxicidade muito baixa, além de serem altamente biocompatíveis com a maioria das culturas. No entanto, a maioria destes produtos não é tão potente quanto os produtos que contêm agroquímicos, e a sua utilização requer uma suplementação adicional com outros produtos comerciais. Para evitar isto, uma série de formulações foram propostas que contêm, além do hidrolisado, outros oligoelementos que complementam as deficiências nutricionais do mesmo. Exemplos de fertilizantes deste tipo encontram-se descritos na Patente U.S. 4491464 A, que protege uma composição fertilizante compreendendo uma mistura de polifosfatos de potássio e amônio, e que também contém uma quantidade eficaz de um hidrolisado de proteína. No entanto, a mencionada composição demonstrou que apenas aumenta o conteúdo de fósforo e potássio nos tecidos das plantas e apresenta apenas de 0,5% a 3,0% de hidrolisado de proteínas, o que não garante uma contribuição adequada dos outros macro e microelementos exigidos pelas culturas com requisitos nutricionais específicos. Por outro lado, a proteína hidrolisada utilizada fornece apenas elementos químicos simples, e não existe nenhuma indicação de que o hidrolisado utilizado também fornece oligossacarídeos ou aminoácidos essenciais.
[004] O documento US6406511 B2 revela um fertilizante orgânico pulverizável para aplicação no solo ou diretamente sobre a planta, incluindo partículas de soja desnaturadas com um conteúdo de proteína total de pelo menos 50% a 90% por peso, sendo que as partículas de soja desnaturadas apresentam um tamanho de partícula não superior a 250 mícrons, e sendo que as mencionadas partículas encontram-se dispersas em uma quantidade adequada de um meio líquido, de tal maneira que as partículas possam ser pulverizadas uniformemente. Nesta proposta, as partículas de soja desnaturadas podem ser misturadas com um extrato de levedura que estimula o crescimento microbiano no solo. No entanto, o fertilizante descrito não fornece aminoácidos livres ou oligossacarídeos complexos, uma vez que o processo de desnaturação elimina uma grande parte dos mencionados compostos.
[005] O pedido de patente U.S. 2008/0302151 A1 revela um fertilizante líquido ou seco, solúvel em água, para aplicação direta sobre uma planta ou em terras de cultivo, que pode ser referenciado como "orgânico", de acordo com a definição no âmbito do National Organic Standard Program do USDA. O fertilizante é produzido a partir de farelo de soja por meio da utilização de uma hidrólise com enzimas proteolíticas (protease) para a produção de compostos solúveis em água contendo nitrogênio e incluindo proteínas, peptídeos, aminoácidos, aminas e amônia. O fertilizante também contém outros nutrientes essenciais, como cálcio, fósforo, enxofre e potássio, e o fertilizante apresenta um conteúdo de sólidos de 10% a 50% e um conteúdo total de nitrogênio de 1% a 10%. No entanto, o mencionado fertilizante não fornece ácidos carboxílicos, e o conteúdo de nitrogênio é muito baixo. Por outro lado, ao executar uma única hidrólise enzimática, o hidrolisado ainda continua apresentando compostos derivados de celulose de alto peso molecular e baixa biodisponibilidade, o que prejudica o poder nutricional da composição.
[006] O pedido de patente WO 2015052723 A1 descreve um processo para a produção de um fertilizante orgânico contendo nitrogênio com uma maior estabilidade de armazenamento, obtido a partir de fontes naturais não transgênicas. A forma líquida do fertilizante orgânico contém de 2% a 10% de nitrogênio orgânico e de 10% a 65% de sólidos, enquanto que na forma de pó seco solúvel o mesmo contém aproximadamente 13,5% de nitrogênio. No entanto, a porcentagem de nitrogênio obtida pela reação enzimática proposta é baixa, e a degradação completa do substrato não é garantida para a obtenção de aminoácidos livres ou ácidos carboxílicos. De modo semelhante, a mencionada composição não fornece quaisquer tipos de nutrientes complexos de alto valor nutricional, como os que podem ser fornecidos por extratos de leveduras e/ou algas.
[007] Nenhuma das composições acima descritas apresenta uma porcentagem de nitrogênio livre superior a 20%, nem fornece ácidos carboxílicos, aminoácidos livres ou oligossacarídeos. Além disso, as composições fertilizantes acima mencionadas não fornecem um suprimento adequado de macro e microelementos para as plantas.
[008] Diante do problema acima descrito, é necessário fornecer uma nova composição fertilizante foliar rica em nitrogênio, obtida a partir de matéria vegetal rica em celulose e proteína, e livre da adição de agrotóxicos convencionais. Da mesma forma, ainda existe a necessidade de se encontrar uma composição fertilizante foliar que possa ser utilizada com segurança em plantas de cultivo sensíveis, tais como o café, e que ao mesmo tempo aumente o rendimento das culturas por meio da melhora do estado nutricional das plantas.
Descrição da Invenção
[009] Para superar as desvantagens das composições fertilizantes convencionais descritas, a presente invenção tem como objetivo revelar uma nova composição fertilizante foliar obtida a partir da hidrólise sequencial de fontes de plantas ricas em celulose e proteínas, com uma enzima proteolítica com um local bioativo de cisteína seguido da adição de uma celulase isolada de Trichoderma harzianum.
[010] Um objetivo particular da presente invenção é o de revelar uma nova composição fertilizante foliar que apresenta a capacidade de aumentar a produção de culturas economicamente importantes tais como vegetais, grãos, cereais e frutas.
[011] Outro objetivo da presente invenção é o de revelar uma composição fertilizante que não apresenta efeitos fitotóxicos nas plantas da cultura.
[012] Ainda outro objetivo da presente invenção é o de revelar uma composição fertilizante que não requer a adição de substâncias sintéticas convencionais ou produtos agroquímicos.
[013] Ainda outro objetivo adicional da presente invenção é o de revelar uma composição fertilizante que pode ser utilizada em culturas de café orgânico.
[014] Os objetivos acima mencionados, bem como outros objetivos e as vantagens da presente invenção, se tornarão evidentes a partir da descrição detalhada que segue.
Descrição Detalhada da Invenção
[015] A presente invenção se refere a uma nova composição fertilizante foliar rica em nitrogênio (FF) obtida por meio da hidrólise enzimática sequencial de uma fonte de planta rica em celulose e proteínas. Na presente invenção, a mencionada fonte vegetal consiste de uma pasta de soja, e as enzimas responsáveis pelo processo de hidrólise consistem de uma enzima com atividade proteolítica com um local bioativo de cisteína e uma celulase isolada de Trichoderma harzianum.
[016] A composição fertilizante foliar da presente invenção contém de 43% a 45% (por peso) de nitrogênio total; de 25% a 27% (por peso) de aminoácidos livres; de 35% a 37% (por peso) de carboidratos totais; de 2% a 4% (por peso) de carboidratos simples; de 18% a 20% (por peso) de oligossacarídeos; de 7% a 9% (por peso) de matérias de algas; de 0,5% a 1,5% (por peso) de ácidos carboxílicos; de 25% a 35% (por peso) de uma levedura de fermentação; de 0,01 M a 0,03 M de molibdato de sódio.
[017] A composição fertilizante acima descrita é obtida por meio de um processo de hidrólise enzimática, utilizando como substrato de partida sementes de soja moídas que são submetidas sequencialmente à ação de duas enzimas. Uma protease com um local bioativo de cisteína e uma celulase obtida de Trichoderma harzianum. O mencionado processo de obtenção é executado por meio das seguintes etapas sequenciais: a) os grãos de soja são moídos para a obtenção de um tamanho de partícula de 100 a 200 μm, para a obtenção do substrato inicial das reações enzimáticas; b) a água é aquecida entre 65°C e 75°C, e o substrato de soja é adicionado em uma proporção de 1 parte de substrato para 4 partes de água, mantendo a temperatura constante; c) a mistura é constantemente agitada durante um período de 25 a 35 minutos, e então a enzima proteolítica com o local bioativo de cisteína é adicionada, a qual, em uma das modalidades preferidas de execução da presente invenção consiste de papaína, em uma proporção de 1:500 em relação ao peso do substrato, e deixada para agir durante um período de 230 a 250 minutos em uma temperatura constante de 65°C a 75°C, ao mesmo tempo mantendo a agitação; d) uma solução líquida de um concentrado de celulase isolado de Trichoderma harzianum é adicionada à mistura acima mencionada em uma proporção de 1:500 em relação ao peso do substrato, e deixada para agir durante um período de 170 a 190 minutos em uma temperatura constante de 65°C a 75°C; e e) de 7% a 9% de um extrato aquoso de algas marinhas, de 25% a 35% de levedura de fermentação, e de 0,01 M a 0,03 M de molibdato de sódio são adicionados ao produto da última reação enzimática, para a obtenção do fertilizante completo.
[018] O procedimento acima descrito garante o conteúdo porcentual acima definido e, semelhantemente, a perda dos valores nutricionais do produto é evitada. Além disso, a realização de duas reações enzimáticas consecutivas possibilita uma melhor utilização do substrato, obtendo-se desta maneira uma melhor composição do fertilizante, que também apresenta uma porcentagem de nitrogênio maior do que as outras composições baseadas em hidrolisados de proteínas.
[019] A composição fertilizante foliar (FF) da presente invenção pode ser utilizada diretamente no solo ou pode ser pulverizada diretamente nas partes aéreas das culturas, tais como, por exemplo, culturas de vegetais, grãos, cereais e frutas, sendo especialmente útil como fertilizante em culturas de café; para esta aplicação, a presente composição pode ser diluída em uma proporção de 2,5 L a 5 L por 300 L a 500 L de água de abastecimento e aplicada a uma razão de 2,5 L a 5 L por hectare (ha) de terra.
Exemplo 1: Avaliação do efeito do fertilizante da presente invenção no desenvolvimento da cultura de café no Estado de Veracruz.
[020] Para avaliar o efeito do fertilizante da presente invenção, foram realizadas aplicações foliares do mesmo em uma cultura de café comercial (Coffea arabica L.), "Caturra" cultivar. As aplicações do fertilizante começaram quando as plantações de café se encontravam no início da frutificação, embora seja importante observar que as flores ainda estavam presentes. O estudo começou em 18 de dezembro de 2013, na cidade de "San Pedro Altetepan" pertencente à municipalidade de Atzalan no Estado de Veracruz, em uma cultura de café comercial, e terminou em 29 de janeiro de 2014, quando iniciou a colheita da cereja.
[021] Foi utilizado um desenho experimental totalmente randomizado com quatro replicações, sendo utilizada uma superfície para cada unidade experimental de 36 m2, composta por 4 plantações de café estabelecidas em uma estrutura de plantio de 3 m x 3 m, sendo que a superfície para cada tratamento foi de 144 m2.
[022] Os tratamentos avaliados encontram-se ilustrados na Tabela 1. Duas aplicações foram realizadas via foliar com um intervalo médio de 7 dias entre cada uma delas. As aplicações começaram quando as plantações de café se encontravam no início da frutificação. Para as aplicações, foi utilizado um sistema motorizado de pulverização SOLO® com capacidade de 11 L, que foi previamente calibrado, obtendo-se um consumo de 874 L/ha (3,1 L/U.E./4 árvores). Tabela 1. Tratamentos avaliados no estudo da efetividade do fertilizante foliar (FF) da presente invenção na cultura de café no Estado de Veracruz.
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p.f. Produto formulado
[023] Para o controle da ferrugem da árvore do café (Hemileia vastatrix) foram realizadas aplicações de NORDOX® 75 WGD em dosagens de 1,5 kg/ha; para o controle da antracnose (Colletotrichum sp.) e da mancha foliar (Cercospora sp.) foi aplicado o PHYTON® 27 em dosagens de 0,4 L/ha.
[024] As avaliações foram realizadas 21 dias após a primeira aplicação dos tratamentos, e duraram até a primeira colheita do café cereja. O tamanho da amostra foram as 4 plantações de café que constituíram a unidade experimental (u.e.), enquanto que para a análise nutricional do tecido da planta a amostra consistiu de 5 folhas escolhidas aleatoriamente por u.e.
[025] O método de avaliação dos tratamentos foi realizado quantitativamente. Os dados obtidos foram processados estatisticamente utilizando o pacote Statistical Analysis System (SAS), realizando análises de variância e testes de comparação média (Tukey α=0,05). Para a determinação de alguns dos parâmetros, as amostras dos tratamentos (folhas) foram enviadas ao Plant Nutrition Laboratory do Phytotechnics Department da Universidad Autónoma Chapingo, na qual as seguintes variáveis de resposta foram quantificadas:
1) Consistência da semente.
[026] De acordo com a consistência da semente, não foram observadas diferenças entre os diferentes tratamentos avaliados.
2) Número de flores por nó.
[027] A análise de variância para o número de flores por nó (Tabela 4) indica que não houve diferenças significativas por tratamento, obtendo-se uma média geral de 7,81 flores por nó. Tabela 4. Número de flores por nó em diferentes tratamentos, no estudo de avaliação do efeito do fertilizante FF sobre a colheita de café no estado de Veracruz, 2014.
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p.f. Produto formulado. * As médias com a mesma letra são estatisticamente as mesmas, de acordo com o teste Tukey (α=0,05).
3) Número de frutos por nó.
[028] O desenvolvimento da ANOVA para a variável do número de frutos por nó encontra-se ilustrado na Tabela 5, na qual pode ser observado que os tratamentos que foram aplicados com algum tipo de fertilizante (FF e SP1®) foram estatisticamente iguais entre os mesmos (os mesmos formaram o Grupo Tukey A), e todos eles foram superiores ao controle absoluto, mostrando um maior número de frutos por nó. Pelo contrário, o tratamento com o menor número de frutos por nó foi o controle absoluto com uma média de 5,03 frutos/nó. Tabela 5. Número de frutos por nó em diferentes tratamentos, no estudo de avaliação do efeito do fertilizante FF sobre a cultura de café no Estado de Veracruz, 2014.
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p.f. Produto formulado. * As médias com a mesma letra são estatisticamente as mesmas, de acordo com o teste Tukey (α=0,05).
4) Taxa de conversão de flor em fruto.
[029] Particularmente para a avaliação da taxa de conversão de flor em fruto, a metodologia utilizada foi a seguinte: um nó ou "axila" foi retirado de um ramo localizado no terço médio da planta, de cada ponto cardinal, com o que 4 nós por planta foram amostrados e que foram marcados com uma fita colorida, pois no tempo da floração o número de flores por nó foi contado, e depois de decorrido um tempo e quando a frutificação ocorreu, o número de grãos (frutos) nestes mesmos nós foi contado, e com este método foi obtida a taxa de conversão de flores em frutos.
[030] A análise estatística para a avaliação deste parâmetro indicou que não houve diferenças estatísticas entre os diferentes tratamentos avaliados (Tabela 6), uma vez que as plantas nas quais algum tipo de fertilizante foi aplicado (FF e SP1®) apresentaram uma taxa de conversão menor, grupo Tukey B), e particularmente o tratamento 3 (FF 3,0 L/300 L de água) mostrou uma taxa de 1,138, indicando que para cada 1,138 flores é formado um fruto; por outro lado, o tratamento 5 (controle absoluto) foi realizado, e mostrou uma taxa de conversão de flor em fruto de 1,667, indicando que de cada 1,667 flores foi formado um fruto, e isso demonstrou que havia um maior número de flores que abortaram ou nas quais a polinização não foi realizada. Tabela 6. Taxa de conversão de flor em fruto em diferentes tratamentos, no estudo de avaliação do efeito do fertilizante FF sobre a cultura de café no estado de Veracruz, 2014.
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p.f. Produto formulado. * As médias com a mesma letra são estatisticamente as mesmas, de acordo com o teste Tukey (α=0,05).
5) Tamanho do fruto.
[031] Para avaliar o diâmetro das frutas, foram considerados 20 frutos por unidade experimental. A análise estatística para a avaliação deste parâmetro indicou que houve diferenças estatísticas entre os diferentes tratamentos avaliados (Tabela 7), sendo que o tratamento 3 no qual foi aplicado o fertilizante (FF em dosagens de 3,0 L/300 L de água), foi o que mostrou um maior tamanho de fruto com uma média de 11,13 mm; por outro lado, o tratamento 5 (controle absoluto) foi realizado, que mostrou um menor tamanho de fruta, de 9,11 mm. Tabela 7. Tamanho do fruto em diferentes tratamentos, no estudo de avaliação do efeito do fertilizante FF sobre a cultura de café no Estado de Veracruz, 2014.
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p.f. Produto formulado. * As médias com a mesma letra são estatisticamente as mesmas, de acordo com o teste Tukey (α=0,05).
6) Conteúdo total de nitrogênio na folha.
[032] A Tabela 8 ilustra os resultados da análise de variância para a variável do conteúdo total de nitrogênio na folha. O tratamento com o maior conteúdo deste nutriente no tecido da planta (folha) foi o tratamento 3 (FF a 3,0 L/300 L de água) com um conteúdo médio de 3,0%, seguido dos tratamentos 1 e 2 (FF a 2,0 e 2,5 L/300 L de água) com um conteúdo médio de 2,7%. Estatisticamente, o tratamento de controle absoluto foi menor do que o restante com um conteúdo de 2,2%. Tabela 8. Conteúdo total de nitrogênio na folha em diferentes tratamentos, no estudo de avaliação do efeito do fertilizante FF sobre a cultura de café no Estado de Veracruz, 2014.
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p.f. Produto formulado. * As médias com a mesma letra são estatisticamente as mesmas, de acordo com o teste Tukey (α=0,05).
7) Conteúdo de fósforo na folha.
[033] A ANOVA para a variável de fósforo na folha encontra-se ilustrada na Tabela 9. O conteúdo mais alto deste nutriente na folha foi obtido nas amostras dos tratamentos 2 e 3 (FF a 2,5 e 3,0 L/300 L de água), com um conteúdo médio de 0,16%. Nos tratamentos do grupo B, 1 e 4 foram utilizados (FF a 2,0 L/300 L de água e SP1® a 3,0 L/ha) com um conteúdo médio de 0,14 e 0,15, respectivamente. No grupo Tukey C foi utilizado o tratamento 5 com o menor conteúdo deste nutriente na folha (0,12%). Tabela 9. Conteúdo de fósforo na folha em diferentes tratamentos, no estudo de avaliação do efeito do fertilizante FF sobre a cultura de café no Estado de Veracruz, 2014.
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p.f. Produto formulado. * As médias com a mesma letra são estatisticamente as mesmas, de acordo com o teste Tukey (α=0,05).
8) Conteúdo de potássio na folha.
[034] A ANOVA para a variável de potássio na folha encontra-se ilustrada na Tabela 10. O conteúdo mais alto deste nutriente na folha foi obtido nas amostras dos tratamentos 2 e 4 (FF a 2,5 L/300 L de água e SP1® a 3,0 L/Ha), com um conteúdo médio de 2,5%. Nos tratamentos do grupo B, 1 e 3 foram utilizados com um conteúdo médio de 2,4%; no grupo Tukey C foi utilizado o tratamento 5 (controle absoluto) com um conteúdo de 2,2% de K na folha. Tabela 10. Conteúdo de potássio na folha em diferentes tratamentos, no estudo de avaliação do efeito do fertilizante FF sobre a cultura de café no Estado de Veracruz, 2014.
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p.f. Produto formulado. * As médias com a mesma letra são estatisticamente as mesmas, de acordo com o teste Tukey (α=0,05).
9) Conteúdo de cálcio na folha.
[035] A Tabela 11 ilustra os resultados da análise da variância para a variável do conteúdo de cálcio na folha. Foi observado que todos os tratamentos foram diferentes uns dos outros, formando 4 grupos estatísticos. O tratamento com o conteúdo mais alto de nutrientes no tecido da planta (folha) foi o tratamento 3 (FF a 3,0 L/300 L de água) com um conteúdo médio de 1,05%, seguido do tratamento 2 (FF a 2,5 L/300 L de água) com um conteúdo médio de 1,0%, os tratamentos 1 e 4 (FF a 2,0 L/300 L de água e SP1® a 3,0 L/ha) foram localizados no grupo Tukey C com um conteúdo médio de 0,86% e 0,88% de Ca, respectivamente. As plantas com o menor conteúdo de Ca na folha foram aquelas do mencionado controle absoluto, com um conteúdo médio de 0,73%. Tabela 11. Conteúdo de cálcio da folha em diferentes tratamentos, no estudo de avaliação do efeito do fertilizante FF sobre a cultura de café no Estado de Veracruz, 2014.
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p.f. Produto formulado. * As médias com a mesma letra são estatisticamente as mesmas, de acordo com o teste Tukey (α=0,05).
10) Conteúdo de magnésio na folha.
[036] A análise de variância para o conteúdo de magnésio na folha encontra-se ilustrada na Tabela 12. Foi observada a formação de quatro grupos Tukey, isto é, os tratamentos foram diferentes uns dos outros. O tratamento com o conteúdo mais alto deste nutriente no tecido da planta (folha) foi o tratamento 4 (SP1® a 3,0 L/ha) com um conteúdo médio de 0,44%, seguido do tratamento 3 (FF a 3,0 L/300 L de água) com um conteúdo médio de 0,38%, os tratamentos 1 e 2 (FF a 2,0 e 2,5 L/300 L de água) foram localizados no grupo Tukey com um conteúdo médio de 0,34% e 0,35% de Mg, respectivamente. As plantas com o menor conteúdo de Mg nas folhas foram as do mencionado controle absoluto, com um conteúdo médio de 0,30%, de tal maneira que as mesmas foram localizadas estatisticamente no último grupo Tukey. Tabela 12. Conteúdo de magnésio na folha em diferentes tratamentos, no estudo de avaliação do efeito do fertilizante FF sobre a cultura de café no Estado de Veracruz, 2014.
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p.f. Produto formulado. * As médias com a mesma letra são estatisticamente as mesmas, de acordo com o teste Tukey (α=0,05).
11) Conteúdo de enxofre na folha (sulfato de enxofre).
[037] A ANOVA para a variável de enxofre na folha encontra-se ilustrada na Tabela 13. O conteúdo mais alto deste nutriente na folha foi obtido em amostras do tratamento 3 (FF a 3,0 L/300 L de água), com um conteúdo médio de 0,09%. No grupo B foram localizados o restante dos tratamentos com um conteúdo estatisticamente igual. Tabela 13. Conteúdo de enxofre na folha (sulfato de enxofre) em diferentes tratamentos, no estudo de avaliação de fertilizantes FF sobre a colheita de café no Estado de Veracruz, 2014.
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p.f. Produto formulado. * As médias com a mesma letra são estatisticamente as mesmas, de acordo com o teste Tukey (α=0,05).
12) Conteúdo de ferro na folha.
[038] A análise de variância para o conteúdo de ferro na folha encontra-se ilustrada na Tabela 14. Foi observada a formação de quatro grupos Tukey, isto é, os tratamentos foram diferentes uns dos outros. O tratamento com o conteúdo mais alto deste nutriente no tecido da planta (folha) foi o tratamento 4 (SP1® a 3,0 L/ha) com um conteúdo médio de 169 µg/g, seguido dos tratamentos 2 e 3 (FF a 2,5 e 3,0 L/300 L de água) com um conteúdo médio de 148 e 149 μg/g, respectivamente, o tratamento 1 foi localizado no grupo Tukey C (FF a 2,0 L/300 L de água) com um conteúdo médio de 145 μg/g de Fe . As plantas com o menor conteúdo de Fe nas folhas foram as do controle absoluto, com um conteúdo médio de 104 μg/g. Tabela 14. Conteúdo de ferro na folha em diferentes tratamentos, no estudo de avaliação do efeito do fertilizante FF sobre a cultura de café no Estado de Veracruz, 2014.
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p.f. Produto formulado. * As médias com a mesma letra são estatisticamente as mesmas, de acordo com o teste Tukey (α=0,05).
13) Conteúdo de zinco na folha.
[039] A ANOVA para a variável de zinco na folha encontrase ilustrada na Tabela 15, e nesta tabela pode ser observada a formação de três grupos estatísticos. O conteúdo mais alto deste micronutriente da folha foi obtido em amostras do tratamento 4 (SP1® a 3,0 L/ha), com um conteúdo médio de 38 µg/g. No grupo B foram localizados os tratamentos 1, 2 e 3 (FF a 2,0, 2,5 e 3,0 L/300 L de água) com um conteúdo médio semelhante de 33 e 34 µg/g. As plantas com o menor conteúdo de Zn da folha foram aquelas do controle absoluto, com um conteúdo médio de 27 µg/g. Tabela 15. Conteúdo de zinco na folha em diferentes tratamentos, no estudo de avaliação do efeito do fertilizante FF sobre a cultura de café no Estado de Veracruz, 2014.
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p.f. Produto formulado. * As médias com a mesma letra são estatisticamente as mesmas, de acordo com o teste Tukey (α=0,05).
14) Conteúdo de boro na folha.
[040] A ANOVA para a variável de boro na folha encontra- se ilustrada na Tabela 16, sendo que esta tabela mostra a formação de cinco grupos estatísticos, isto é, os tratamentos foram diferentes uns dos outros. O conteúdo mais alto do nutriente na folha foi obtido em amostras do tratamento 4 (SP1® a 3,0 L/ha), com um conteúdo médio de 47 μg/g, seguido do tratamento 2 (FF a 2,5 L/300 L de água) com um conteúdo de 45 μg/g. As plantas com o menor conteúdo B na folha foram aquelas do mencionado controle absoluto, com um conteúdo médio de 37 μg/g. Tabela 16. Conteúdo de boro em diferentes tratamentos, no estudo de avaliação do efeito do fertilizante FF sobre a cultura de café no Estado de Veracruz, 2014.
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Figure img0020
p.f. Produto formulado. * As médias com a mesma letra são estatisticamente as mesmas, de acordo com o teste Tukey (α=0,05).
15) Rendimento estimado em Kg/ U.E. e ton/ha (cereja).
[041] A Tabela 17 mostra a ANOVA para a variável de desempenho; na mencionada tabela, pode ser observado que o controle absoluto foi o tratamento que resultou no menor rendimento por hectare (1.110 toneladas), enquanto que o restante dos tratamentos foi estatisticamente diferente entre os mesmos, sendo os tratamentos 2 e 3 (FF a 2,5 e 3,0 L/300 L de água) aqueles que apresentaram uma média alta de mais de 1.360 e 1.417 toneladas/ha, respectivamente. Tabela 17. Rendimento estimado de café cereja em diferentes tratamentos, no estudo de avaliação do efeito do fertilizante FF sobre a cultura de café no Estado de Veracruz, 2014.
Figure img0021
p.f. Produto formulado. * As médias com a mesma letra são estatisticamente as mesmas, de acordo com o teste Tukey (α=0,05).
16) Rendimento estimado do café pergaminho (parchment coffee).
[042] A Tabela 18 mostra a ANOVA para a variável do rendimento. Como pode ser corroborado na mencionada tabela, o controle absoluto consistiu do tratamento que resultou no menor rendimento por hectare (4,44 Qq), enquanto que o restante dos tratamentos foi estatisticamente diferente entre os mesmos, sendo que o tratamento 3 (o fertilizante da presente invenção a 3.0 L/300 L de água) foi aquele que apresentou uma média mais alta do que os demais, que foi de 5,66 Qq/ha. Tabela 18. Rendimento estimado do café cereja em diferentes tratamentos, no estudo de avaliação do efeito do fertilizante FF sobre a cultura de café no Estado de Veracruz, 2014.
Figure img0022
p.f. Produto formulado. * As médias com a mesma letra são estatisticamente as mesmas, de acordo com o teste Tukey (α=0,05).
17) Fitotoxicidade.
[043] A fitotoxicidade do fertilizante para a cultura foi avaliada por meio da comparação da ocorrência de sintomas anormais nas plantas tratadas com o fertilizante foliar da presente invenção em relação ao controle regional e às plantas de controle absoluto. Para a avaliação de danos, foi utilizada a escala de pontuação proposta pela European Weed Research Society (EWRS) (Tabela 2) e sua interpretação agronômica porcentual (Tabela 3). Tabela 2. Escala de pontuação proposta pela EWRS (European Weed Research Society) para a avaliação do controle de ervas daninhas e a fitotoxicidade da cultura.
Figure img0023
Figure img0024
Tabela 3. Transformação a partir da escala de pontuação logarítmica do EWRS para a escala porcentual.
Figure img0025
[044] Não foram observados sintomas de fitotoxicidade em nenhum dos tratamentos em relação ao controle absoluto. Portanto, de acordo com a escala de fitotoxicidade da European Weed Research Society, a utilização do fertilizante foliar da presente invenção na cultura de café foi classificada como 1, sem efeito sobre a cultura.
[045] Do acima exposto, pode-se inferir que o fertilizante FF nas dosagens avaliadas de 2,0, 2,5 e 3,0 L/300 L de água, induz uma resposta positiva na maioria das variáveis avaliadas na cultura do café (Coffea arabica L.), em relação ao controle absoluto, mostrando estatisticamente que são os melhores tratamentos, além de melhorar o conteúdo nutricional do tecido da planta (folha) nas plantas tratadas. Além disso, o fertilizante FF nas dosagens avaliadas não provoca efeitos fitotóxicos nas plantas de café, sendo classificado como 1 (sem efeito na cultura) de acordo com a escala do EWRS.
[046] De acordo com os resultados acima descritos, pode ser assegurado que a composição fertilizante da presente invenção funciona como um fertilizante completo em vegetais, grãos e frutas, destacando-se como um excelente fertilizante para plantações de café, aumentando o suprimento de macro e microelementos, com o consequente aumento no rendimento final da produção das árvores.

Claims (16)

1. COMPOSIÇÃO FERTILIZANTE FOLIAR CONTENDO UM HIDROLISADO DE SOJA, COM NITROGÊNIO, CARBOIDRATOS, AMINOÁCIDOS E OLIGOSSACARÍDEOS, caracterizada pelo fato de compreender de 43% a 45% (por peso) de nitrogênio total; de 25% a 27% (por peso) de aminoácidos livres; de 35% a 37% (por peso) de carboidratos totais; de 18% a 20% (por peso) de oligossacarídeos; de 7% a 9% (por peso) de matérias de algas; de 0,5% a 1,5% (por peso) de ácidos carboxílicos; de 25% a 35% (por peso) de uma levedura de fermentação; e de 0,01 M a 0,03 M de molibdato de sódio.
2. COMPOSIÇÃO de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de também compreender de 2% a 4% (por peso) de carboidratos simples.
3. MÉTODO PARA A FERTILIZAÇÃO DE CULTURAS, caracterizado pelo fato de compreender a aplicação da composição fertilizante conforme definida pela reivindicação 1 diretamente no solo da cultura ou a pulverização da composição sobre as partes aéreas da planta.
4. MÉTODO de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a aplicação da composição é realizada por meio da pulverização da composição sobre as partes aéreas da cultura.
5. MÉTODO de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de compreender uma etapa de diluição da composição em uma proporção de 2,5 L a 5 L por 300 L a 500 L de água, antes de ser aplicada no solo da cultura ou pulverizado sobre as partes aéreas da cultura.
6. MÉTODO de acordo com as reivindicações precedentes 3 ou 4, caracterizado pelo fato de que a aplicação da composição diluída nos solos ou nas partes aéreas da cultura é realizada a uma taxa de 2,5 L a 5 L por hectare (ha) de terra ou cultura.
7. MÉTODO de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes 3 a 6, caracterizado pelo fato de que as culturas são selecionadas de culturas de vegetais, grãos, cereais e árvores frutíferas.
8. MÉTODO de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de a cultura de árvores frutíferas ser café.
9. UTILIZAÇÃO DA COMPOSIÇÃO conforme definida pela reivindicação 1, caracterizada pelo fato de ser indicada para a fertilização de culturas.
10. UTILIZAÇÃO de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que a composição é aplicada diretamente no solo ou é pulverizada sobre as partes aéreas da cultura.
11. UTILIZAÇÃO de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que a composição consiste de uma diluição de 2,5 L a 5 L da composição por 300 L de água.
12. UTILIZAÇÃO de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que a aplicação da composição diluída nos solos ou nas partes aéreas das culturas é realizada em uma proporção de 2,5 L a 5 L por hectare (ha) de solo ou cultura.
13. UTILIZAÇÃO de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes 9 a 12, caracterizada pelo fato de que as culturas são selecionadas de culturas de vegetais, grãos, cereais e árvores frutíferas.
14. UTILIZAÇÃO de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de o cultivo de árvores frutíferas ser de café.
15. PROCESSO DE OBTENÇÃO DE UMA COMPOSIÇÃO FERTILIZANTE conforme definida pela reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender as etapas de: a. moagem de grãos de soja para a obtenção de um tamanho de partícula de 100 a 200 μm, para a obtenção de um substrato de soja; b. aquecimento de água entre 65°C e 75°C, e adição do substrato de soja na proporção de 1 parte de substrato para 4 partes de água, mantendo a temperatura constante para obtenção da mistura; c. agitação da mistura durante um período de 25 a 35 minutos e posterior adição de uma enzima proteolítica com um local bioativo de cisteína em uma proporção de 1:500 em relação ao peso do substrato, e deixando-a agir durante um período de 230 a 250 minutos em uma temperatura constante de 65°C a 75°C; d. adição de uma solução líquida de um concentrado de celulases isoladas de Trichoderma harzianum em uma proporção de 1:500 em relação ao peso do substrato, e deixando-a agir durante um período de 170 a 190 minutos em uma temperatura constante de 65°C a 75°C; e e. adição de 7% a 9% um extrato aquoso de algas marinhas e de 25% a 35% de uma levedura de fermentação.
16. PROCESSO de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que a enzima proteolítica com o local bioativo de cisteína consiste de papaína.
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