BR112018074831B1 - Processo para curar um objeto pré-moldado, objeto pré-moldado curado, laje de núcleo oco curada e aparelho para curar um objeto pré- moldado - Google Patents

Processo para curar um objeto pré-moldado, objeto pré-moldado curado, laje de núcleo oco curada e aparelho para curar um objeto pré- moldado Download PDF

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Abstract

A invenção provê a novos aparelhos e processos para fluxo e condicionamento de gás, para obter a cura ótima de CO2 de artigos de materiais compósitos (por exemplo, objetos pré-moldados feitos de cimentos baseados em silicato de cálcio carbonatável), com interior sólido ou tendo dutos, câmaras e canais internos ocos, ou sendo ocos de qualquer outra maneira, bem como de objetos pré- moldados feitos dessa forma, os quais são adequados para uma variedade de aplicações em construção, pavimentação, paisagismo e infra-estrutura.

Description

REIVINDICAÇÕES DE PRIORIDADE E PEDIDOS DE PATENTE RELACIONADOS
[001] Este pedido reivindica o benefício de prioridade do Pedido de Patente Provisório U.S. N° 62 / 343.633, depositado em 31 de maio de 2016, cujo inteiro conteúdo está aqui incorporado como referência na sua totalidade.
CAMPO DA INVENÇÃO
[002] A invenção se refere em geral a sistemas e processos para fazer artigos de materiais compósitos. Mais particularmente, a invenção se refere a novos aparelhos e processos para fluxo e condicionamento de gás, para obter uma cura ótima por CO2 de artigos de materiais compósitos (por exemplo, objetos pré-moldados feitos de cimentos baseados em silicato de cálcio), com interior sólido ou tendo dutos, câmaras e canais internos ocos, ou sendo ocos de qualquer outra maneira, bem como se refere aos objetos pré-moldados feitos dessa forma, os quais são adequados para uma variedade de aplicações em construção, pavimentação, paisagismo e infra-estrutura.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[003] O concreto é o material artificial (feito pelo homem) mais consumido no mundo. Produtos de concreto pré-moldado, tais como pavimentos, blocos, lajes de núcleo oco, telhas, blocos de concreto aerados, etc., são amplamente utilizados em construção, pavimentação e paisagismo, para infra-estrutura e transporte.
[004] Um produto típico de concreto é feito pela mistura de água e agregados, tais como areia e pedra brita, com cimento Portland, um material sintético feito pela queima de uma mistura de calcário moído e argila, ou materiais de composição similar em um forno rotativo a uma temperatura de sinterização de cerca de 1.450 °C. A fabricação de cimento Portland não é apenas um processo que consome muita energia, mas também libera quantidades consideráveis de gás de efeito estufa (CO2). A indústria de cimento é responsável por aproximadamente 5% das emissões globais antropogênicas de CO2. Mais de 60% desse CO2 provém da decomposição química ou calcinação de calcário.
[005] Recentemente, uma forma revolucionária de cimento baseado em materiais de silicato de cálcio carbonatáveis surgiu como um substituto promissor para os produtos tradicionais de cimento e concreto. A produção de cimentos e produtos de concreto baseados em silicato de cálcio carbonatável envolve emissões de CO2 e um consumo de energia significativamente reduzidos. Além disso, esse novo cimento sequestra CO2 quando curado em produtos de concreto, porque o CO2 é necessário para reagir com os materiais de silicato de cálcio carbonatáveis durante o processo de cura para formar produtos de concreto.
[006] A maioria dos objetos pré-moldados atualmente fabricados são feitos de concreto convencional, e não são ótimos em termos de economia e de impacto ambiental. As tecnologias de produção existentes envolvem um grande consumo de energia e emissão de dióxido de carbono, levando a pegadas ecológicas de carbono desfavoráveis.
[007] Assim, há uma necessidade contínua por novos sistemas e processos para objetos pré-moldados tendo melhor qualidade de produto e consumo de energia, e uma pegada ecológica de carbono desejável.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[008] O invento provê a novos aparelhos e processos para fluxo e condicionamento de gás para obter uma cura ótima de CO2 de artigos feitos de materiais compósitos, com interior sólido ou tendo dutos, câmaras e canais internos ocos, ou sendo ocos de qualquer outra maneira, bem como provê os objetos feitos dessa forma.
[009] Em um aspecto, a invenção se refere geralmente a um processo para curar um objeto pré-moldado. O processo inclui: introduzir o objeto pré-moldado em um envelope que é capaz de conter um gás (por exemplo, o envelope é vedado ou ventilado); prover um circuito Poopá primário de circulação de gás; prover um ou mais circuitos secundários de circulação de gás; e curar o objeto pré-moldado durante um tempo suficiente para produzir um objeto pré-moldado curado. O circuito primário de circulação de gás inclui: introduzir um gás (por exemplo, CO2) em uma primeira condição no envelope, fazer fluir o gás sobre uma superfície do objeto pré-moldado dentro do envelope para levar o gás a uma segunda condição, passar o gás na segunda condição através de um sistema primário de condicionamento de gás para restaurar o gás à sua primeira condição, e recircular o gás no circuito primário de circulação de gás. O circuito secundário de circulação de gás inclui: levar o gás no envelope a uma terceira condição, passá-lo por um sistema secundário de condicionamento de gás para condicioná-lo a uma quarta condição, e fazer fluir o gás após o condicionamento na quarta condição sobre pelo menos outra superfície do objeto pré-moldado.
[010] Em algumas formas de realização, o objeto pré-moldado é feito de um cimento baseado em silicato de cálcio, e o gás compreende dióxido de carbono. O gás pode ser constituído por dióxido de carbono, vapor de água, ar, e possivelmente outros gases. O dióxido de carbono pode ser provido por qualquer fonte conveniente que possa fornecer quantidades suficientes de gás com pureza suficientemente alta. Em algumas formas de realização, a fonte de dióxido de carbono é gás gerado a partir de dióxido de carbono líquido. Em algumas formas de realização, a fonte de dióxido de carbono é gás provido a partir de um cilindro de gás sob alta pressão. Em algumas formas de realização, a fonte de dióxido de carbono é efluente de um sistema de combustão que é processado para prover um suprimento de dióxido de carbono purificado. Em algumas formas de realização, o gás compreende dióxido de carbono de grau industrial. Em algumas formas de realização, o gás consiste essencialmente em dióxido de carbono de grau industrial.
[011] Em algumas formas de realização, uma pluralidade de circuitos secundários de circulação de gás estão presentes.
[012] Em algumas formas de realização, pelo menos um dos sistemas secundários de condicionamento de gás do circuito secundário de circulação de gás está localizado dentro do envelope.
[013] Em algumas formas de realização, o sistema secundário de condicionamento de gás e o sistema primário de condicionamento de gás são o mesmo sistema. Em algumas formas de realização, o sistema secundário de condicionamento de gás e o sistema primário de condicionamento de gás são sistemas diferentes.
[014] Em algumas formas de realização, passar o gás sobre a superfície e outra superfície do objeto pré-moldado compreende fazer fluir o gás através de uma região oca dentro do objeto pré-moldado.
[015] Em algumas formas de realização, o sistema secundário de condicionamento de gás compreende pelo menos uma unidade de aquecimento para elevar a temperatura do gás. Em algumas formas de realização, o sistema secundário de condicionamento de gás compreende uma pluralidade de unidades de aquecimento para elevarem a temperatura do gás.
[016] Em algumas formas de realização, o circuito secundário de circulação de gás compreende pelo menos uma ventoinha para aumentar o fluxo do gás. Em algumas formas de realização, o circuito secundário de circulação de gás compreende uma pluralidade de ventoinhas para aumentar o fluxo do gás. Em algumas formas de realização, o circuito secundário de circulação de gás apresenta pelo menos algumas das ventoinhas configuradas para fazerem fluir o gás em uma direção oposta em comparação com as outras ventoinhas. Em algumas formas de realização, o circuito secundário de circulação de gás possui pelo menos algumas das ventoinhas configuradas para fazerem fluir o gás a uma primeira velocidade, enquanto as outras ventoinhas estão configuradas para fazerem fluir o gás a uma velocidade diferente da primeira velocidade.
[017] Em algumas formas de realização, o circuito secundário de circulação de gás compreende uma pluralidade de ventoinhas, em que as ventoinhas adjacentes sopram a duas velocidades diferentes, com a primeira ventoinha soprando a uma primeira velocidade e a segunda ventoinha soprando a uma segunda velocidade. Em algumas formas de realização, o circuito secundário de circulação de gás compreendendo ventoinhas adjacentes soprando a duas velocidades diferentes sopra gás em direções opostas. Em algumas formas de realização, o circuito secundário de circulação de gás compreendendo ventoinhas adjacentes inclui um elemento de aquecimento em pelo menos uma das ventoinhas.
[018] Em algumas formas de realização, o sistema secundário de condicionamento de gás compreende uma unidade de desumidificação para remover a umidade do gás e reduzir a umidade relativa. Em algumas formas de realização, a unidade de desumidificação compreende um resfriador, um dessecante, uma membrana capaz de remover a umidade, ou uma combinação de dois ou mais desses itens.
[019] Em algumas formas de realização, a quarta condição do gás é substancialmente igual à primeira condição do gás. Em algumas formas de realização, a terceira condição do gás é substancialmente igual à segunda condição do gás. Em algumas formas de realização, a quarta condição do gás é substancialmente diferente da primeira condição do gás. Em algumas formas de realização, a terceira condição do gás é substancialmente diferente da segunda condição do gás.
[020] Em algumas formas de realização, o gás na quarta condição, depois de passar pelo sistema secundário de condicionamento de gás, flui sobre a outra superfície do objeto pré-moldado, com a outra superfície do objeto pré-moldado sendo adjacente ao ponto em que ele foi retirado de dentro do envelope para passar pelo sistema secundário de condicionamento de gás.
[021] Em algumas formas de realização, o gás na quarta condição, após passar pelo sistema de condicionamento secundário de gás, flui sobre a outra superfície do objeto pré- moldado, com a outra superfície do objeto pré-moldado estando em um ponto distante do ponto onde ele foi retirado de dentro do envelope para passar pelo sistema secundário de condicionamento de gás.
[022] Em algumas formas de realização, o objeto pré-moldado é uma pluralidade de objetos selecionados a partir do grupo consistindo em pavimentos, blocos, telhas e dormentes ferroviários.
[023] Em algumas formas de realização, o objeto pré-moldado é uma laje de núcleo oco compreendendo uma pluralidade de canais correndo ao longo do comprimento da laje de núcleo oco. Em algumas formas de realização, a laje de núcleo oco compreende aproximadamente 4 até cerca de 10 canais.
[024] Em algumas formas de realização, o gás na primeira condição é introduzido no envelope através dos canais da laje de núcleo oco. Em algumas formas de realização, o gás na primeira condição é introduzido no envelope a partir do topo ou dos lados da laje de núcleo oco. Em algumas formas de realização, o gás na primeira condição é introduzido no envelope a partir do fundo da laje através do leito de moldagem.
[025] Em algumas formas de realização, a primeira condição é caracterizada ou definida pela temperatura do gás, com a temperatura do gás estando entre cerca de 20 °C e aproximadamente 99 °C; e/ou pela umidade relativa do gás, com a umidade relativa do gás estando entre aproximadamente 0,1% e cerca de 99%; e/ou pela taxa de fluxo do gás, com a taxa de fluxo facilitando uma taxa de evaporação entre cerca de 1 kg/h/mton a aproximadamente 100 kg/h/mton.
[026] Em algumas formas de realização, a segunda condição é caracterizada ou definida pela temperatura do gás, com a temperatura do gás estando entre cerca de 20 °C e aproximadamente 99 °C; e/ou pela umidade relativa do gás, com a umidade relativa do gás estando entre aproximadamente 0,1% e cerca de 99%; e/ou pela taxa de fluxo do gás, com a taxa de fluxo facilitando uma taxa de evaporação entre cerca de 1 kg/h/mton a aproximadamente 100 kg/h/mton.
[027] Em algumas formas de realização, a terceira condição é caracterizada ou definida pela temperatura do gás, com a temperatura do gás estando entre cerca de 20 °C e aproximadamente 99 °C; e/ou pela umidade relativa do gás, com a umidade relativa do gás estando entre aproximadamente 0,1% e cerca de 99%; e/ou pela taxa de fluxo do gás, com a taxa de fluxo facilitando uma taxa de evaporação entre cerca de 1 kg/h/mton a aproximadamente 100 kg/h/mton.
[028] Em algumas formas de realização, a quarta condição é caracterizada ou definida pela temperatura do gás, com a temperatura do gás estando entre cerca de 20 °C e aproximadamente 99 °C; e/ou pela umidade relativa do gás, com a umidade relativa do gás estando entre aproximadamente 0,1% e cerca de 99%; e/ou pela taxa de fluxo do gás, com a taxa de fluxo facilitando uma taxa de evaporação entre cerca de 1 kg/h/mton a aproximadamente 100 kg/h/mton.
[029] Em outro aspecto, a invenção se refere geralmente a um processo para curar um objeto pré-moldado. O processo inclui: introduzir o objeto pré-moldado em um envelope que é capaz de conter um gás, com o envelope sendo vedado ou ventilado; prover um circuito primário de circulação de gás; e curar o objeto pré-moldado durante um tempo suficiente para produzir um objeto pré-moldado curado. O circuito primário de circulação de gás inclui: introduzir um gás em uma primeira condição no envelope, fazer fluir o gás sobre uma superfície do objeto pré-moldado dentro do envelope para levar o gás a uma segunda condição, passar o gás na segunda condição por um sistema primário de condicionamento de gás para restaurar o gás à sua primeira condição, e recircular o gás no circuito primário de circulação de gás. O sistema primário de condicionamento de gás inclui: fazer fluir o gás a uma primeira taxa de fluxo sobre uma unidade de aquecimento para aumentar a temperatura do gás, e fazer fluir o gás através de uma unidade de desumidificação a uma segunda taxa de fluxo para reduzir a umidade relativa.
[030] Em algumas formas de realização, o objeto pré-moldado é feito de um cimento baseado em silicato de cálcio carbonatável e o gás compreende dióxido de carbono. Em formas de realização preferidas, o gás compreende dióxido de carbono de grau industrial. Em formas de realização preferidas, o gás consiste essencialmente em dióxido de carbono de grau industrial.
[031] Em algumas formas de realização, passar o gás sobre a superfície do objeto pré- moldado compreende fazer fluir o gás através de uma região oca dentro do objeto pré- moldado.
[032] Em algumas formas de realização, o objeto pré-moldado compreende uma pluralidade de objetos selecionados a partir do grupo consistindo de pavimentos, blocos, telhas e dormentes ferroviários.
[033] Em algumas formas de realização, o objeto pré-moldado é uma laje de núcleo oco compreendendo uma pluralidade de canais correndo ao longo do comprimento da laje de núcleo oco. Em certas formas de realização, as regiões ocas no objeto pré-moldado são pelo menos um canal da pluralidade de canais que correm ao longo do comprimento da laje de núcleo oco. Em certas formas de realização, a laje de núcleo oco compreende aproximadamente 4 até cerca de 10 canais.
[034] Em algumas formas de realização, o fluxo de gás a uma primeira velocidade sobre o aquecedor, e o fluxo de gás através de uma unidade de desumidificação a uma segunda velocidade, estão em uma configuração paralela.
[035] Em algumas formas de realização, a direção do fluxo do circuito primário de circulação de gás muda de direção durante a cura do objeto pré-moldado.
[036] Em algumas formas de realização, a primeira condição é caracterizada ou definida pela temperatura do gás, com a temperatura do gás estando entre cerca de 20 °C e aproximadamente 99 °C; e/ou pela umidade relativa do gás, com a umidade relativa do gás estando entre aproximadamente 0,1% e cerca de 99%; e/ou pela taxa de fluxo do gás, com a taxa de fluxo facilitando uma taxa de evaporação entre cerca de 1 kg/h/mton a aproximadamente 100 kg/h/mton.
[037] Em algumas formas de realização, a segunda condição é caracterizada ou definida pela temperatura do gás, com a temperatura do gás estando entre cerca de 20 °C e aproximadamente 99 °C; e/ou pela umidade relativa do gás, com a umidade relativa do gás estando entre aproximadamente 0,1% e cerca de 99%; e/ou pela taxa de fluxo do gás, com a taxa de fluxo facilitando uma taxa de evaporação entre cerca de 1 kg/h/mton a aproximadamente 100 kg/h/mton.
[038] Ainda em um outro aspecto, o invento se refere geralmente a um objeto pré- moldado curado produzido por um processo aqui descrito.
[039] Em algumas formas de realização, o objeto pré-moldado curado é uma laje de núcleo oco curada. Em certas formas de realização, a laje de núcleo oco curada possui um comprimento contínuo com cerca de pelo menos 50 metros. Em certas formas de realização, a laje de núcleo oco curada possui um comprimento contínuo de pelo menos 75 metros. Em certas formas de realização, a laje de núcleo oco curada possui um comprimento contínuo com cerca de pelo menos 100 metros. Em certas formas de realização, a laje de núcleo oco curada é caracterizada por uma resistência à compressão superior a cerca de 30 MPa (305,9 kgf/cm2).
[040] Em ainda outro aspecto, a invenção se refere geralmente a um aparelho para curar um objeto pré-moldado. O aparelho inclui: um envelope que é capaz de conter um gás, com o envelope estando configurado para ser vedável ou ventilável; um circuito primário de circulação de gás conectado ao envelope, em que o circuito primário de circulação de gás compreende um ou mais sistemas primários de condicionamento de gás capazes de condicionarem o gás a uma segunda condição, para restaurarem o gás a uma primeira condição; um ou mais circuitos secundários de circulação de gás, em que o circuito secundário de circulação de gás compreende um ou mais sistemas secundários de condicionamento de gás para condicionarem o gás em uma terceira condição para uma quarta condição.
[041] Em algumas formas de realização, pelo menos um dos sistemas secundários de condicionamento de gás do circuito secundário de circulação de gás está localizado dentro do envelope. Em certas formas de realização, o aparelho inclui uma pluralidade de circuitos secundários de circulação de gás.
[042] Em algumas formas de realização, o sistema secundário de condicionamento de gás e o sistema primário de condicionamento de gás são o mesmo sistema. Em certas formas de realização, o sistema secundário de condicionamento de gás e o sistema primário de condicionamento de gás são sistemas diferentes.
[043] Em algumas formas de realização, o sistema secundário de condicionamento de gás compreende pelo menos uma unidade de aquecimento. Em certas formas de realização, o sistema secundário de condicionamento de gás compreende uma pluralidade de unidades de aquecimento.
[044] Em algumas formas de realização, o circuito secundário de circulação de gás compreende pelo menos uma ventoinha. Em certas formas de realização, o circuito secundário de circulação de gás compreende uma pluralidade de ventoinhas. Em certas formas de realização, o circuito secundário de circulação de gás possui pelo menos algumas das ventoinhas configuradas para fazerem fluir o gás em uma direção oposta em comparação com as outras ventoinhas. Em certas formas de realização, o circuito secundário de circulação de gás apresenta pelo menos algumas das ventoinhas configuradas para fazerem fluir um gás a uma primeira velocidade, enquanto as outras ventoinhas estão configuradas para fazerem fluir um gás a uma velocidade diferente da primeira velocidade.
[045] Em algumas formas de realização, o circuito secundário de circulação de gás compreende uma pluralidade de ventoinhas, em que as ventoinhas adjacentes sopram a duas velocidades diferentes, com a primeira ventoinha soprando a uma primeira velocidade e a segunda ventoinha soprando a uma segunda velocidade. Em algumas formas de realização, o circuito secundário de circulação de gás compreendendo as ventoinhas adjacentes que sopram a duas velocidades diferentes sopra gás em direções opostas. Em algumas formas de realização, o circuito secundário de circulação de gás compreendendo as ventoinhas adjacentes compreende um elemento de aquecimento em pelo menos uma das ventoinhas.
[046] Em algumas formas de realização, o sistema secundário de condicionamento de gás compreende uma unidade de desumidificação. Em certas formas de realização, a unidade de desumidificação compreende um resfriador, um dessecante, uma membrana capaz de remover a umidade, ou uma combinação de dois ou mais desses itens.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[047] Os objetivos e características da invenção podem ser melhor compreendidos com referência aos desenhos descritos abaixo e às reivindicações. Os desenhos não estão necessariamente em escala, com a ênfase geralmente sendo dada à ilustração dos princípios da invenção. Nos desenhos, números iguais são usados para indicarem partes iguais ao longo das várias vistas. - A fig. 1 é um diagrama de fases de pressão e temperatura mostrando as fases presentes na reação reversível CaCO3 + SÍO2 θ CaSiO3 (silicato de cálcio) + CO2; - A fig. 2 é um diagrama de fases de pressão e temperatura mostrando as fases presentes na reação reversível 3CaCO3 + 2CaSiO3 θ 2CazSiO4 • CaCO3 + CO2; - A fig. 3 é um diagrama de fases do sistema CaO - SiO2 - CO2 a uma pressão de 1 kilobar. - A fig. 4 é um diagrama de fases de pressão e temperatura mostrando as fases presentes na reação reversível MgO + CO2 θ MgCO3; - A fig. 5 é um diagrama de fases pressão e temperatura mostrando as curvas de equilíbrio para a reação reversível MgO + CO2 θ MgCO3 em função da proporção de CO2 em um gás inerte; - A fig. 6 é um diagrama de fases de composição e temperatura que ilustra as regiões de estabilidade para várias fases no sistema CaCO3 - MgCO3; - A fig. 7 é um diagrama tetraédrico ilustrando as relações de fase entre os compostos CaO, MgO, SiO2 e CO2, mostrando a região deficiente em CO2 abaixo dos planos Cc-Di-Wo e Cc-Wo-Mo (sombreado), onde Cc indica Calcita, Wo denota Wollastonita, Ak denota Akermanita, Di denota Diopsida, e Mo denota Monticellita (CaMgSiO4); - A fig. 8 é um diagrama de fases de pressão e temperatura que ilustra as relações de fase entre os compostos CaO, MgO, SiO2 e CO2, com curvas univariantes que emanam do ponto invariante quaternário envolvendo as fases calcita (Cc), diopsida (Di), forsterita (Fo), monticellita (Mo), akermanita (Ak) e CO2; o diagrama no canto inferior direito é o diagrama de fases para os três sistemas compostos de CaCO3, MgO e SiO2; - A fig. 9 ilustra a mudança de temperatura ao longo do comprimento do envelope, indicando o gás na primeira condição, o gás na segunda condição, e a temperatura crítica abaixo da qual a cura não é uniforme; - A fig. 10 ilustra as alterações na umidade relativa do gás ao longo do comprimento do envelope; - A fig. 11 mostra um gráfico para temperatura e taxa de fluxo em função do comprimento do envelope tendo um circuito secundário de circulação de gás; - A fig. 12 mostra um gráfico para a umidade relativa em função do comprimento do envelope tem do um circuito secundário de circulação de gás; - A fig. 13 mostra uma forma de realização de uma entrada do circuito primário de circulação de gás; - A fig. 14 mostra uma forma de realização de uma saída do circuito primário de circulação de gás; - A fig. 15 mostra uma forma de realização de um núcleo oco extrudado com uma entrada instalada; - A fig. 16 mostra uma forma de realização de uma entrada e uma saída instaladas em um núcleo oco juntamente com um envelope utilizando uma lona vedada para curar uma laje de núcleo oco de 6 metros / 20 pés de comprimento; - A fig. 17 mostra uma forma de realização de mangueiras e tubos para distribuição e remoção de gás; está ilustrada aqui uma vista da entrada; - A fig. 18 mostra uma forma de realização de mangueiras, como um sistema de distribuição, sendo inseridas; - A fig. 19 mostra uma forma de realização de mangueiras, como um sistema de distribuição, sendo removidas; - A fig. 20 mostra, em uma forma de realização, uma vista de saída de mangueiras como um sistema de distribuição; - A fig. 21 mostra, em uma forma de realização, uma vista lateral de mangueiras como um sistema de distribuição; - A fig. 22 mostra uma forma de realização de um sistema de entrada e saída juntamente com um envelope para a cura de uma laje de núcleo oco de 15 metros / 50 pés de comprimento; - A fig. 23 mostra uma forma de realização de uma lona como um sistema de distribuição com entradas / saídas tubulares; - A fig. 24 mostra, em uma forma de realização, uma vista lateral da lona com uma entrada / saída; - A fig. 25 mostra uma forma de realização da lona como um sistema de distribuição com múltiplos tubos; - A fig. 26 mostra uma forma de realização de um qleeumqse está separado em 3 partes fora do núcleo oco antes da inserção; - A fig. 27 mostra uma forma de realização do p/e/7i//T7 da fig. 18 após a instalação na laje de núcleo oco; - A fig. 28 mostra, em uma forma de realização, uma vista lateral do p/e/7í//77 mostrado na fig. 19; - A fig. 29 mostra, em uma forma de realização, uma vista de topo ampliada do plenum mostrado na fig. 19; - A fig. 30 mostra uma forma de realização de múltiplos p/e/M/zns mostrados na fig. 19, configurados para curarem lajes de núcleo oco longas; - A fig. 31 mostra uma forma de realização de um plenum de duas partes, com injeção combinada com um divisor; - A fig. 32 mostra uma forma de realização de um plenum, com três partes combinadas: de injeção, de remoção de gás, e um divisor; - A fig. 33 mostra, em uma forma de realização, uma vista lateral de um plenum com três partes combinadas, de injeção, de remoção de gás e uma parte divisora; - A fig. 34 mostra uma forma de realização de um plenum de tubo duplo, com um tubo para injeção e remoção de gás; - A fig. 35 mostra uma forma de realização de um plenum, no contato inicial; - A fig. 36 mostra uma forma de realização de um plenuno em contato intermediário; - A fig. 37 mostra uma forma de realização de um plenum, com inserção completa; - A fig. 38 mostra uma forma de realização de um p/e/7i//77 com uma placa base (superior) tendo uma tampa removível (inferior). - A fig. 39 mostra uma forma de realização de um plenum tendo uma tampa removível; - A fig. 40 mostra uma forma de realização de um plenum com tampa removível instalado em uma laje de núcleo oco; - A fig. 41 mostra uma forma de realização de um /Vem com tampa removível melhorado, tendo um elemento de aquecimento; - A fig. 42 mostra uma forma de realização de um plenum com tampa removível melhorado, tendo uma ventoinha tangencial de velocidade variável; - A fig. 43 mostra uma forma de realização de suportes de extremidade para vedar a lona; - A fig. 44 mostra uma forma de realização de um suporte de extremidade para vedar a lona; - A fig. 45 é um esquema mostrando um leito de núcleo oco com dois conjuntos de p/e/7tf/77Sdentro de um envelope formado usando uma lona de vedação; - A fig. 46 mostra uma forma de realização de uma lona como um plenum conectado ao sistema de condicionamento de gás; - A fig. 47 mostra os resultados do modelo computacional fluidodinâmico (CFD) para uma forma de realização; - A fig. 48 é um esquema de uma configuração com apenas uma ventoinha; - A fig. 49 mostra uma forma de realização de uma seção transversal da laje de núcleo oco preparada com a configuração de acordo com o Exemplo 2 (superior), juntamente com uma seção transversal da laje que foi uniformemente curada (inferior) utilizando a configuração descrita no Exemplo 1; - A fig. 50 mostra uma forma de realização da placa de extremidade concebida para suportar a câmara de lona vedada à prova de gás, enquanto provê uma ranhura vedável na seção inferior para permitir a passagem de cordões de reforço; - A fig. 51 é um esquema mostrando um leito de núcleo oco tendo três conjuntos de plenum dentro de uma câmara vedada à prova de gás; - A fig. 52 mostra uma forma de realização da câmara de lona vedada à prova de gás configurada para curar uma laje de núcleo oco de 32 metros de comprimento, na fábrica de lajes de núcleo oco do cliente; - A fig. 53 mostra uma forma de realização de três seções de lajes de núcleo oco: em baixo, duas lajes com 9 metros de comprimento, e em cima uma laje com 6 metros de comprimento, que resultaram da laje de núcleo oco curada de 32 metros de comprimento; - A fig. 54 mostra esquemas para uma laje de núcleo oco de 300 pés / 100 metros de comprimento tendo ventoinhas reversíveis; - A fig. 55 é um esquema de um circuito primário de circulação de gás e de circuitos secundários de circulação de gás para lajes de núcleo oco; - A fig. 56 mostra esquemas para uma laje de núcleo oco de 300 pés / 90 metros de comprimento tendo ventoinhas, com os plenums possuindo alternadamente (um sim, outro não) uma ventoinha para direcionar o fluxo através da laje, e a lona tendo apenas uma fonte principal para introdução de gás; - A fig. 57 mostra esquemas para uma laje de núcleo oco de 300 pés / 100 metros sem ventoinhas, com os p/e/7í//77S estando conectados diretamente à lona; a lona possui apenas uma fonte principal para introdução de gás; - A fig. 58 mostra esquemas para uma laje de núcleo oco de 300 pés / 90 metros de comprimento tendo ventoinhas, com a lona tendo uma fonte de gás e dois artefatos para remoção de gás; os p/e/7í//T7S possuem ventoinhas para o circuito de circulação; - A fig. 59 mostra esquemas para uma laje de núcleo oco de 300 pés / 100 metros de comprimento tendo ventoinhas, com a lona tendo duas entradas para fornecimento de gás ao envelope; os p/e/w/ns possuem ventoinhas para o circuito de circulação; - A fig. 60 é um esquema para uma câmara vedada mostrando circuitos de circulação primário e secundários para a cura de artigos pré-moldados; - A fig. 61 é um esquema para um envelope, mostrando circuitos de circulação primário e secundário.
DESCRIÇÃO DETALHADA DO INVENTO
[048] O invento provê a novos aparelhos e processos para fluxo e condicionamento de gás, para conseguir uma cura ótima de CO2 de artigos de materiais compósitos, com interior sólido ou tendo dutos, câmaras e canais internos ocos, ou sendo ocos de qualquer outra maneira, bem como provê objetos feitos dessa forma.
[049] Os produtos de concreto fabricados a partir de cimentos baseados em silicato de cálcio carbonatável são uma nova classe de produtos de concreto que podem servir como substitutos para os produtos de concreto convencionais feitos a partir de cimentos hidráulicos. Os sistemas e processos de cura descritos permitem uma fabricação mais eficiente e econômica desses produtos de concreto não convencionais, uma vez que eles são adequados para produção em larga escala com equipamentos e requisitos de produção flexíveis. Uma ampla variedade de aplicações pode se beneficiar da invenção, desde construção, pavimentação e paisagismo até infra-estrutura e transporte, através de um melhor consumo de energia e uma pegada ecológica de carbono mais desejável.
[050] A invenção engloba diferentes sistemas de circulação de gás utilizados para curar objetos pré-moldados, tais como, mas não limitados a, pavimentos, blocos, lajes de núcleo oco, telhas, blocos de concreto aerados, feitos utilizando cimentos baseados em silicato de cálcio carbonatável. Os objetos pré-moldados produzidos usando cimentos de silicato de cálcio carbonatável são curados pela reação do cimento com gás de dióxido de carbono na presença de água.
[051] O aparelho e os processos aqui descritos abordam diversas questões desafiadoras enfrentadas pela produção em larga escala de objetos pré-moldados feitos de cimentos de silicato de cálcio carbonatável, incluindo, mas não estando limitadas, ao controle de gradiente de pressão de gás, ao padrão e taxa de fluxo, ao gradiente de concentração de CO2, ao controle de gradiente de temperatura, ao controle do gradiente de umidade, etc.. O controle e a regulação apropriados desses fatores são críticos para a qualidade do produto, bem como para o aumento da produção.
OBJETOS PRÉ-MOLDADOS FEITOS DE CIMENTOS DE SILICATO DE CÁLCIO CARBONATÁVEL
[052] Os objetos pré-moldados aqui empregados são feitos de cimentos de silicato de cálcio carbonatável. Deve ser notado que, de preferência, as composições de cimento de silicato de cálcio carbonatável utilizadas aqui não se hidratam. Contudo, podem estar presentes quantidades menores de fases de silicato de cálcio hidratável (por exemplo, C2S, C3S e CaO). O C2S exibe uma cinética de hidratação lenta quando exposto à água e é rapidamente convertido em CaCO3 durante os processos de cura com CO2. O C3S e o CaO se hidratam rapidamente após a exposição à água e, portanto, devem ser limitados a menos de 5% em peso.
[053] O termo material de "silicato de cálcio", como aqui utilizado, refere-se geralmente a minerais que ocorrem naturalmente, ou a materiais sintéticos constituídos por uma ou mais fases de um grupo de fases de silicato de cálcio. "Carbonatável", conforme aqui utilizado, refere-se a um material que é reativo com CO2 através de uma reação de carbonatação sob uma condição aqui descrita. Um material é "não carbonatável" se não for reativo com CO2 através de uma reação de carbonatação sob uma condição aqui descrita. Exemplos de fases de silicato de cálcio carbonatáveis incluem CS (wollastonita ou pseudo-wollastonita, e algumas vezes formulada como CaSiO3 ou CaO • SÍO2), C3S2 (rankinita, e algumas vezes formulada como Ca3Si2O7 ou 3CaO • 2SÍO2), C2S [belita, β- Ca2SiO4, ou larnita, Ca7Mg(SiO4)4, ou bredigita, a-Ca2SiO4 ou y-Ca2SiO4, e algumas vezes formulada como Ca2SiO4 ou 2CaO • SiO2). Fases amorfas também podem ser carbonatáveis dependendo da sua composição. Cada um desses materiais pode incluir um ou mais outros óxidos e íons de metal (por exemplo, óxidos de alumínio, magnésio, ferro ou manganês), ou suas misturas, ou pode incluir uma certa quantidade de silicato de magnésio em forma(s) sintética(s) ou de ocorrência natural, variando desde uma quantidade vestigial (1%) até cerca de 50% ou mais em peso. Exemplos de fases inertes ou não carbonatáveis incluem melilita {(Ca,Na,K)2[(Mg, Fe2+,Fe3+,Al,Si)3O7]} e sílica cristalina (SiO2).
[054] As fases de silicato de cálcio carbonatáveis incluídas na composição de silicato de cálcio não se hidratam quando expostas à água. Por causa disso, os compósitos produzidos utilizando uma composição de silicato de cálcio como o agente de ligação não geram uma resistência mecânica significativa quando combinados com água. A geração de resistência mecânica é controlada pela exposição da composição de silicato de cálcio contendo compósitos a regimes específicos de cura na presença de CO2.
[055] Deve ser entendido que as composições, fases e métodos de silicato de cálcio aqui descritos podem ser adotados para usarem fases de silicato de magnésio no lugar das, ou em adição às, fases de silicato de cálcio. Conforme usado aqui, o termo “silicato de magnésio” refere-se a minerais de ocorrência natural ou a materiais sintéticos compostos por um ou mais materiais dentre um grupo de compostos contendo silício-magnésio, incluindo, por exemplo, Mg2SiO4 (também conhecido como “fosterita”), Mg3Si4O10(OH)2 (também conhecido como “talco”), e CaMgSiO4 (também conhecido como “monticellita”), cada um dos quais podendo incluir um ou mais outros íons e óxidos metálicos (por exemplo, óxidos de cálcio, alumínio, ferro ou manganês), ou suas misturas, ou podem incluir uma certa quantidade de silicato de cálcio em forma(s) sintética(s) ou de ocorrência natural, variando desde uma quantidade vestigial (1%) até cerca de 50% ou mais em peso.
[056] Em formas de realização exemplificativas, é utilizada uma composição de silicato de cálcio triturado. A composição de silicato de cálcio triturado pode ter um tamanho de partícula médio de cerca de 1 μm até aproximadamente 100 μm (por exemplo, de aproximadamente 1 μm até cerca de 80 μm, de cerca de 1 μm até aproximadamente 60 μm, de cerca de 1 μm até aproximadamente 50 μm, de cerca de 1 μm até aproximadamente 40 μm, de cerca de 1 μm até aproximadamente 30 μm, de cerca de 1 μm até aproximadamente 20 μm, de cerca de 1 μm até aproximadamente 10 μm, de cerca de 1 μm até aproximadamente 5 μm, de cerca de 5 μm até aproximadamente 90 μm, de cerca de 5 μm até aproximadamente 70 μm, de cerca de 5 μm até aproximadamente 60 μm, de cerca de 5 μm até aproximadamente 50 μm, de cerca de 5 μm até aproximadamente 40 μm, de cerca de 10 μm até aproximadamente 80 μm, de cerca de 10 μm até aproximadamente 70 μm, de cerca de 10 μm até aproximadamente 60 μm, de cerca de 10 μm até aproximadamente 50 μm, de cerca de 10 μm até aproximadamente 40 μm, de cerca de 10 μm até aproximadamente 30 μm, de cerca de 10 μm até aproximadamente 20 μm, de cerca de 1 μm, 10 μm, 15 μm, 20 μm, 25 μm, 30 μm, 40 μm, 50 μm, 60 μm, 70 μm, 80 μm, 90 μm, 100 μm), uma densidade aparente de cerca de 0,5 g/mL até aproximadamente 3,5 g/mL (densidade solta, por exemplo, de 0,5 g/mL, 1,0 g/mL, 1,5 g/mL, 2,0 g/mL, 2,5 g/mL, 2,8 g/mL, 3,0 g/mL, 3,5 g/mL), e de cerca de 1,0 g/mL até aproximadamente 1,2 g/mL (compactada), uma área de superfície de Blaine de cerca de 150 m2 / kg até aproximadamente 700 m2 / kg (por exemplo, 150 m2/kg, 200 m2/kg, 250 m2/kg, 300 m2/kg, 350 m2/kg, 400 m2/kg, 450 m2/kg, 500 m2/kg, 550 m2/kg, 600 m2/kg, 650 m2/kg, 700 m2/kg).
[057] Em formas de realização exemplificativas da carbonatação da composição de silicato de cálcio da invenção, as partículas de silicato de cálcio trituradas utilizadas apresentam um tamanho de partícula tendo um diâmetro cumulativo de 10% maior que 1 μm na distribuição de volume da distribuição do tamanho de partícula.
[058] Quaisquer agregados adequados podem ser utilizados para formar materiais compósitos a partir da composição carbonatável da invenção, como por exemplo materiais contendo óxido de cálcio ou contendo sílica. Agregados exemplificativos incluem materiais inertes como rochas ígneas, areia de construção, cascalho. Em certas formas de realização preferidas, agregados leves, como perlita ou vermiculita, também podem ser usados como agregados. Materiais como materiais residuais industriais (por exemplo, cinzas volantes, escória, fumo de sílica) também podem ser usados como enchimentos finos.
[059] A pluralidade de agregados pode ter quaisquer tamanho de partícula médio e distribuição de tamanho adequados. Em certas formas de realização, a pluralidade de agregados apresenta um tamanho médio de partícula na faixa de cerca de 0,25 mm até aproximadamente 25 mm [por exemplo, aproximadamente 5 mm até cerca de 20 mm, aproximadamente 5 mm até cerca de 18 mm, aproximadamente 5 mm até cerca de 15 mm, aproximadamente 5 mm até cerca de 12 mm, aproximadamente 7 mm até cerca de 20 mm, aproximadamente 10 mm até cerca de 20 mm, aproximadamente 1/8” (3,175 mm), cerca de 1/4” (3,35 mm), aproximadamente 3/8” (9,525 mm), cerca de 1/2”, (12,7 mm) aproximadamente 3/4” (19,05 mm)].
[060] Aditivos químicos podem também ser incluídos no material compósito, como por exemplo plastificantes, retardadores, aceleradores, dispersantes e outros agentes modificadores de reologia. Certos aditivos químicos comercialmente disponíveis, tais como Glenium® 7500 da empresa BASF® Chemicals, e Acumer® da empresa Dow Chemical Company, também podem ser incluídos. Em certas formas de realização, um ou mais pigmentos podem ser uniformemente dispersos, ou dispersos substancialmente de maneira desigual, nas matrizes de ligação, dependendo do material compósito desejado. O pigmento pode ser qualquer pigmento adequado, incluindo, por exemplo, óxidos de metais variados (por exemplo, óxido de ferro negro, óxido de cobalto e óxido de cromo). O pigmento pode ser de qualquer cor, ou cores, como por exemplo selecionado a partir de preto, branco, azul, cinza, rosa, verde, vermelho, amarelo e marrom. O pigmento pode estar presente em qualquer quantidade adequada, dependendo do material compósito desejado, por exemplo, em uma quantidade variando de cerca de 0,0% até aproximadamente 10% em peso.
CARBONATAÇÃO DE CIMENTOS DE SILICATO DE CÁLCIO CARBONATÁVEL
[061] Uma utilidade principal da composição carbonatável é que ela pode ser carbonatada para formar materiais compostos que são úteis em uma variedade de aplicações.
[062] Acredita-se que as seguintes reações ocorram durante a carbonatação do silicato de cálcio conforme aqui descrito. CaSiO3 (s) + CO2 (g) -» CaCO3 (s) + SiO2 (s) (1) Ca3Si2θ7 (s) + 3CO2 (g) -> 3CaCO3 (s) + 2SÍO2 (s) (2) Ca2SiO4 (s) + 2CO2 (g) -» 2CaCO3 (s) + SÍO2 (s) (3)
[063] Geralmente, o CO2 é introduzido como uma fase gasosa que se dissolve em um fluido de infiltração, tal como água. A dissolução de CO2 forma espécies carbônicas ácidas (tal como ácido carbônico, H2CO3), o que resulta em uma diminuição do pH da solução. A solução fracamente ácida dissolve incongruentemente as espécies de cálcio das fases de silicato de cálcio. O cálcio pode ser lixiviado a partir de cálcio contendo fases amorfas através de um mecanismo similar. Os cátions de cálcio liberados e as espécies de carbonato dissociadas levam à precipitação de carbonatos insolúveis. Acredita-se que as camadas ricas em sílica permaneçam nas partículas minerais como camadas depletadas de cálcio.
[064] O CaCO3 produzido a partir dessas ou de quaisquer outras reações de carbonatação de CO2 aqui descritas pode existir como um ou mais de um dentre vários polimorfos de CaCO3 (por exemplo, calcita, aragonita e vaterita). As partículas de CaCO3 estão preferencialmente na forma de calcita, mas também podem estar presentes como aragonita ou vaterita, ou como uma combinação de dois ou três dos polimorfos (por exemplo, calcita/aragonita, calcita/vaterita, aragonita/vaterita ou calcita/aragonita/vaterita).
[065] Qualquer grau adequado de CO2 pode ser usado, dependendo do resultado desejado da carbonatação. Por exemplo, pode ser utilizado CO2 de grau industrial com uma pureza de cerca de 99%, que está comercialmente disponível a partir de uma variedade de diferentes empresas de gás industrial, tais como Praxair Inc., Linde AG, Air Liquide, e outras. O suprimento de CO2 pode ser mantido em grandes tanques de contenção pressurizados, na forma de dióxido de carbono líquido regulado a uma temperatura de modo a ser mantida uma pressão de vapor desejada, por exemplo, de aproximadamente 300 PSIG (21,1 kgf/cm2). Este gás é então canalizado para um recipiente ou câmara de cura de carbono (carbonatação). No sistema mais simples, o CO2 flui através do recipiente a uma taxa controlada suficiente para deslocar o ar ambiente dentro do recipiente. Em geral, o tempo de purga dependerá do tamanho do recipiente e da taxa em que o gás CO2 é fornecido. Em muitos sistemas, esse processo de purgar o ar do recipiente pode ser realizado em tempos medidos em minutos, para levar a concentração de CO2 até um nível razoável para que, depois disso, a cura possa ser realizada. Em sistemas simples, o gás CO2 é então alimentado no sistema a uma taxa pré- definida de modo a manter uma concentração de CO2 suficiente para conduzir a reação de cura.
[066] A carbonatação, por exemplo, pode ser realizada reagindo-a com CO2 através de um processo controlado de Sinterização Hidrotérmica de Fase Líquida (HLPS - )ydrothermal LiquidPhdse Sinteoiqu) para criar elementos de ligação que mantêm juntos os vários componentes do material compósito. Por exemplo, em formas de realização preferidas, o CO2 é utilizado como uma espécie reativa, resultando no sequestro de CO2 e na ciação de elemento de ligação nos materiais compósitos produzidos, com uma pegada ecológica de cabono inigualável por qualquer tecnologia de produção existente. O poceo de HLPS é conduzido temodinamicamente pela energia livre de uma ou mais reações químicas e pela redução da energia de superfície (área) causada pelo crescimento de cristais. A cinética do processo de HLPS ocorre a uma taxa razoável a baixa temperatura, porque uma solução (aquosa ou não aquosa) é usada para transportar espécies reativas em vez de usar um fluido de alto ponto de fusão ou um meio de estado sólido de alta temperatura.
[067] Discussões sobre várias características da HLPS, sobre cimentos baseado em silicato de cálcio carbonatável, carbonatação e formação de elementos de ligação, seus aparelhos e processos, e tópicos relacionados, podem ser encontrados na patente N° U.S. 8.114.367, no documento publicado N° U.S. 2009 / 0.143.211 (N° de série de depósito 12/271.566), no documento publicado N° U.S. 2011 / 0.104.469 (N° de série de depósito 12/984.299), no documento publicado N° U.S. 2009 / 0.142.578 (N° de série de depósito 12/271.513), no documento publicado N° U.S. 2013 / 0.122.267 (N° de série de depósito 13/411.218), no documento publicado N° U.S. 2012 / 0.312.194 (N° de série de depósito 13/491.098), nas patentes WO 2009 / 102.360 (PCT / US2008 / 083.606), WO 2011/053.598 (PCT / US2010 / 054.146), WO 2011 / 090.967 (PCT / US2011 / 021.623) no pedido de patente provisório N° U.S. 61 / 708.423, depositado em 1 de outubro de 2012, no documento publicado N° U.S. 2014 / 0.127.450 (N° de série de depósito 14/045.758), no documento publicado N° U.S. 2015 / 0.266.778 (N° de série de depósito 14/045.519), no documento publicado N° U.S. 2014 / 0.127.458 (N° de série de depósito 14/045.766), no documento publicado N° U.S. 2014 / 0.342.124 (N° de série de depósito 14/045.540), no documento publicado N° U.S. 2014 / 0.272.216 (N° de série de depósito 14/207.413), no documento publicado N° U.S. 2014 / 0.263.683 (N° de série de depósito 14/207.421), na patente publicada N° U.S. 2014 / 0.314.990 (N° de série de depósito 14/207.920), na patente publicada N° U.S. 9.221.027 (N° de série de depósito 15/074.659), na patente publicada N° U.S. 2016 / 0.096.773 (N° de série de depósito 14/874.350), na patente publicada N° U.S. 2016 / 0.340.261 (N° de série de depósito 14/715.497), na patente publicada N° U.S. 2016 / 0.272.545 (N° de série de depósito 15/074.692), na patente publicada N° U.S. 2017 / 0.102.373 (N° de série de depósito 15/290.328), na patente publicada N° U.S. 2017 / 0.121.223 (N° de série de depósito 15/335.520), no pedido de patente N° de série U.S. 15 / 409.352, depositado em 18 de janeiro de 2017, no pedido de patente N° de série U.S. 15 / 449.736, depositado em 3 de março de 2017, no pedido de patente N° de série U.S. 15 / 451.344, depositado em 6 de março de 2017, e no pedido de patente N° de série 15 / 587.705, depositado em 5 de maio de 2017, cada um dos quais estando aqui expressamente incorporado como referência em sua totalidade, para todos os propósitos.
[068] As figuras 1 a 8 são diagramas de fase que mostram diversas inter-relações de fase entre alguns dos materiais descritos.
ELEMENTOS DE LIGAÇÃO
[069] O processo de carbonatação produz um material compósito carbonatado que inclui microscopicamente uma pluralidade de elementos de ligação tendo um ou mais tipos de micro-estruturas. Coletivamente, a pluralidade de elementos de ligação forma uma matriz de ligação interconectada, criando força de ligação e mantendo unido o material compósito. Por exemplo, os elementos de ligação micro-estruturados podem ser: um elemento de ligação compreendendo um núcleo de uma fase não reagida de silicato de cálcio carbonatável, totalmente ou parcialmente envolvida por um envoltório rico em sílica de espessura variável, que é totalmente ou parcialmente envolvido por partículas de CaCO3; um elemento de ligação compreendendo um núcleo de sílica formado por carbonatação de uma fase de silicato de cálcio carbonatável, totalmente ou parcialmente envolvida por um envoltório rico em sílica de espessura variável, que é totalmente ou parcialmente envolvido por partículas de CaCO3; um elemento de ligação compreendendo um núcleo de sílica formado por carbonatação de uma fase de silicato de cálcio carbonatável, totalmente ou parcialmente envolvido por partículas de CaCO3; um elemento de ligação compreendendo um núcleo de uma fase não carbonatável, totalmente ou parcialmente envolvido por partículas de CaCO3; um elemento de ligação compreendendo um núcleo de múltiplas fases constituído por sílica formada por carbonatação de uma fase de silicato de cálcio carbonatável e silicato de cálcio parcialmente reagido, cujo núcleo de múltiplas fases é totalmente ou parcialmente envolvido por um envoltório rico em sílica de espessura variável, que é totalmente ou parcialmente envolvido por partículas de CaCO3; um elemento de ligação compreendendo um núcleo de múltiplas fases constituído por uma fase não carbonatável e silicato de cálcio parcialmente reagido, cujo núcleo de múltiplas fases é totalmente ou parcialmente envolvido por um envoltório rico em sílica de espessura variável, que é totalmente ou parcialmente envolvido por partículas de CaCO3; um elemento de ligação compreendendo partículas de silicato de cálcio parcialmente reagido, sem um núcleo distinto e envoltório de sílica envolto por partículas de CaCO3; e um elemento de ligação compreendendo partículas porosas sem um envoltório de sílica distinto envolto por partículas de CaCO3.
[070] O envoltório rico em sílica geralmente exibe uma espessura variável dentro de um elemento de ligação, e de elemento de ligação para elemento de ligação, tipicamente variando de cerca de 0,01 μm até aproximadamente 50 μm. Em certas formas de realização preferidas, o envoltório rico em sílica possui uma espessura que varia de aproximadamente 1 μm até cerca de 25 μm. Como utilizado aqui, “rico em sílica” refere-se geralmente a um teor de sílica significativo entre os componentes de um material, com a sílica, por exemplo, sendo superior a aproximadamente 50% em volume. O restante do envoltório rico em sílica compreende, em grande parte, CaCO3, por exemplo, com 10% a cerca de 50% de CaCO3 em volume. O envoltório rico em sílica também pode incluir partículas inertes ou não reagidas, por exemplo, com 10% a cerca de 50% de melilita em volume. Um envoltório rico em sílica geralmente exibe uma transição a partir de ser principalmente sílica para ser principalmente CaCO3. A sílica e o CaCO3 podem estar presentes como áreas intermisturadas ou discretas.
[071] O envoltório rico em sílica também é caracterizado por um teor variável de sílica, do elemento de ligação para elemento de ligação, variando tipicamente de cerca de 50% até aproximadamente 90% em volume (por exemplo, de aproximadamente 60% até cerca de 80%). Em certas formas de realização, o envoltório rico em sílica é geralmente caracterizado por um teor de sílica variando de cerca de 50% até aproximadamente 90% em volume, e um teor de CaCO3 variando de cerca de 10% até aproximadamente 50% em volume. Em certas formas de realização, o envoltório rico em sílica é caracterizado por um teor de sílica variando de aproximadamente 70% até cerca de 90% em volume, e um teor de CaCO3 variando de cerca de 10% até aproximadamente 30% em volume. Em certas formas de realização, o envoltório rico em sílica é caracterizado por um teor de sílica variando de cerca de 50% até aproximadamente 70% em volume, e um teor de CaCO3 variando de cerca de 30% até aproximadamente 50% em volume.
[072] O envoltório rico em sílica pode envolver o núcleo em diversos graus de cobertura, desde cerca de 1% até aproximadamente 99% (por exemplo, cerca de 10% até aproximadamente 90%). Em certas formas de realização, o envoltório rico em sílica envolve o núcleo com um grau de cobertura inferior a cerca de 10%. Em certas formas de realização, o envoltório rico em sílica de espessura variável envolve o núcleo com um grau de cobertura superior a cerca de 90%.
[073] Um elemento de ligação pode exibir qualquer tamanho e qualquer morfologia sólida ou oca, regular ou irregular, que pode ser favorecida de um modo ou de outro pela seleção de matérias primas e pelo processo de produção, tendo em vista a aplicação pretendida. Morfologias exemplificativas incluem: cubos, cubóides, prismas, discos, pirâmides, poliedros ou partículas multifacetadas, cilindros, esferas, cones, anéis, tubos, crescentes, agulhas, fibras, filamentos, flocos, esferas, sub-esferas, contas, “uvas”, granulados, oblongos, hastes, ondulações, etc..
[074] A pluralidade de elementos de ligação pode ter qualquer tamanho médio de partícula e distribuição de tamanho adequados, dependendo das propriedades e das características de desempenho desejadas do produto composto. Em certas formas de realização, por exemplo, a pluralidade de elementos de ligação possui um tamanho médio de partícula na faixa de cerca de 1 μm até aproximadamente 100 μm (por exemplo, cerca de 1 μm até aproximadamente 80 μm, cerca de 1 μm até aproximadamente 60 μm, cerca de 1 μm até aproximadamente 50 μm, cerca de 1 μm até aproximadamente 40 μm, cerca de 1 μm até aproximadamente 30 μm, cerca de 1 μm até aproximadamente 20 μm, cerca de 1 μm até aproximadamente 10 μm, cerca de 5 μm até aproximadamente 90 μm, cerca de 5 μm até aproximadamente 80 μm, cerca de 5 μm até aproximadamente 70 μm, cerca de 5 μm até aproximadamente 60 μm, cerca de 5 μm até aproximadamente 50 μm, cerca de 5 μm até aproximadamente 40 μm, cerca de 10 μm até aproximadamente 80 μm, cerca de 10 μm até aproximadamente 70 μm, cerca de 10 μm até aproximadamente 60 μm, cerca de 10 μm até aproximadamente 50 μm, cerca de 10 μm até aproximadamente 40 μm, cerca de 10 μm até aproximadamente 30 μm, cerca de 10 μm até aproximadamente 20 μm).
[075] A rede interconectada de elementos de ligação (uma matriz de ligação) também pode incluir uma pluralidade de partículas de enchimento grossas ou finas que podem ser de qualquer material adequado, ter qualquer tamanho de partícula adequado e qualquer distribuição de tamanho. Em certas formas de realização preferidas, por exemplo, as partículas de enchimento são feitas de um material rico em carbonato de cálcio, tal como calcário (por exemplo, calcário triturado). Em certos materiais, as partículas de enchimento são feitas de um ou mais materiais baseados em SiO2 ou baseados em silicato, tais como quartzo, mica, granito e feldspato (por exemplo, quartzo triturado, mica triturada, granito triturado, feldspato triturado).
[076] Em certas formas de realização, as partículas de enchimento podem incluir materiais naturais, sintéticos e reciclados, tais como vidro, vidro reciclado, escória de carvão, cinzas volantes, um material rico em carbonato de cálcio, e um material rico em carbonato de magnésio.
[077] Em certas formas de realização, a pluralidade de partículas de enchimento possui um tamanho médio de partícula na faixa de cerca de 5 μm até aproximadamente 7 mm (por exemplo, cerca de 5 μm até aproximadamente 5 mm, cerca de 5 μm até aproximadamente 4 mm, cerca de 5 μm até aproximadamente 3 mm, cerca de 5 μm até aproximadamente 2 mm, cerca de 5 μm até aproximadamente 1 mm, cerca de 5 μm até aproximadamente 500 μm, cerca de 5 μm até aproximadamente 300 μm, cerca de 20 mm até aproximadamente 5 mm, cerca de 20 μm até aproximadamente 4 mm, cerca de 20 μm até aproximadamente 3 mm, cerca de 20 μm até aproximadamente 2 mm, cerca de 20 μm até aproximadamente 1 mm, cerca de 20 μm até aproximadamente 500 μm, cerca de 20 μm até aproximadamente 300 μm, cerca de 100 μm até aproximadamente 5 mm, cerca de 100 μm até aproximadamente 4 mm, cerca de 100 μm até aproximadamente 3 mm, cerca de 100 μm até aproximadamente 2 mm, cerca de 100 μm até aproximadamente 1 mm).
[078] A proporção em peso entre elementos de ligação e partículas de enchimento pode ser qualquer proporção adequada, dependendo da aplicação pretendida para o produto de material compósito. Por exemplo, a proporção em peso entre elementos de ligação e partículas de enchimento pode estar na faixa de cerca de (50 a 99) : aproximadamente (1 a 50); por exemplo, de cerca de (60 a 99) : aproximadamente (1 a 40); de cerca de (80 a 99) : aproximadamente (1 a 20); de cerca de (90 a 99) : aproximadamente (1 a 10); de cerca de (50 a 90) : cerca de (10 a 50); de cerca de (50 a 70) : aproximadamente (30 a 50). Em certas formas de realização, dependendo da aplicação, a proporção em peso entre elementos de ligação e partículas de enchimento pode estar na faixa de cerca de (10 a 50) : aproximadamente (50 a 90); por exemplo, de cerca de (30 a 50) : cerca de (50 a 70); de cerca de (40 a 50) : aproximadamente (50 a 60).
SISTEMAS E PROCESSOS DE CURA CONDICIONADA
[079] Conforme descrito aqui, em um aspecto, um processo para curar um objeto pré- moldado inclui a introdução do produto pré-moldado em um envelope que é capaz de conter um gás (por exemplo, o envelope é vedado ou ventilado). É provido um circuito primário de circulação de gás, em que o circuito primário de circulação de gás compreende introduzir um gás (por exemplo, CO2), em uma primeira condição, no envelope; fazer fluir o gás sobre a superfície do produto pré-moldado dentro do envelope, para trazer o gás para uma segunda condição; passar o gás na segunda condição através de um sistema primário de condicionamento de gás, para restaurar o gás à sua primeira condição; e recircular o gás no circuito de circulação do gás primário.
[080] Além disso, pelo menos um circuito secundário de circulação de gás também é incluído, com o circuito secundário de circulação de gás incluindo: levar o gás no envelope a uma terceira condição, passá-lo através de um sistema secundário de condicionamento de gás para condicioná-lo a uma quarta condição, e passar o gás após seu condicionamento na quarta condição sobre pelo menos uma outra parte da superfície do produto pré-moldado. Em algumas formas de realização, uma pluralidade de circuitos secundários de circulação de gás estão presentes.
[081] Em algumas formas de realização, a quantidade de água necessária para formar adequadamente objetos pré-moldados contendo cimentos de silicato de cálcio carbonatáveis é superior à quantidade de água necessária para converter silicatos de cálcio carbonatáveis em carbonatos. Assim, para curar objetos pré-moldados contendo cimentos de silicato carbonatáveis, a introdução de gás condicionado no envelope é necessária para fazer reagir o cimento e remover o excesso de água presente no objeto pré-moldado. A temperatura do gás e a umidade relativa ditam a taxa de remoção de água. A concentração de CO2 (g) determina a taxa de reação de carbonatação. A temperatura do gás, a umidade relativa e a concentração de CO2 (g) devem ser substancialmente uniformes ao longo do comprimento do produto, para obter uma cura uniforme ao longo do comprimento do envelope.
[082] Em certas formas de realização, o processo de cura começa com um processo de purga de gás suficiente para elevar a concentração média de CO2 (g) dentro do envelope para um valor maior que aproximadamente 25% em volume. Em certas formas de realização, a concentração média de CO2 (g) é aumentada para cerca de 50% até aproximadamente 99,99% em volume. Em algumas outras formas de realização, a concentração média de CO2 (g) é aumentada para cerca de 50% até aproximadamente 70%. Em algumas outras formas de realização, a concentração média de CO2 (g) é aumentada para cerca de 55% até aproximadamente 65%. Em algumas outras formas de realização, a concentração média de CO2 (g) é aumentada para cerca de 65% até aproximadamente 75%. Em algumas outras formas de realização, a concentração média de CO2 (g) é aumentada para cerca de 75% até aproximadamente 99,99%. Em algumas outras formas de realização, a concentração média de CO2 (g) é aumentada para cerca de 90% até aproximadamente 99,99%. Em algumas outras formas de realização, a concentração média de CO2 (g) é aumentada para cerca de 95% até aproximadamente 99,99%.
[083] Após a purga, a cura pode ser realizada acionando-se o sistema primário de condicionamento de gás para facilitar o circuito primário de circulação de gás. Isto permite a introdução de gás condicionado no envelope contendo o objeto pré-moldado.
[084] É permitido que o gás atravesse o comprimento do envelope sobre uma superfície do objeto pré-moldado. Em algumas formas de realização, a superfície do objeto pré- moldado sobre a qual o gás passa é um vazio dentro do objeto pré-moldado. O gás absorve a umidade dos poros do objeto pré-moldado à medida que passa por ele. Isto causa uma queda gradual de temperatura e um aumento no teor de água no gás à medida que ele se move através do envelope.
[085] A queda de temperatura e aumento do teor de água graduais no gás estão ilustrados na fig. 9 e na fig. 10. A fig. 9 mostra uma queda esquemática da temperatura do gás à medida que ele viaja ao longo do comprimento do envelope. Também é mostrada na fig. 9 a tendência da taxa de fluxo do gás à medida que ele percorre o comprimento do envelope. Embora a mesma linha seja usada para ilustrar a temperatura e a taxa de fluxo, a escala do eixo y usado para a temperatura e para a vazão são diferentes.
[086] A fig. 10, similarmente, mostra o aumento na umidade relativa do gás à medida que ele se desloca ao longo do comprimento do envelope. A diminuição da temperatura e o aumento da umidade relativa eventualmente levam o gás para uma segunda condição. A temperatura reduzida do gás diminui a taxa de reação de carbonatação do objeto pré- moldado e aumenta a umidade relativa do fluxo de gás. O aumento da umidade relativa diminui a taxa de evaporação da água e, consequentemente, o processo de remoção de água. Adicionalmente, o fluxo do gás também se deteriora até certo ponto em algumas formas de realização. Acredita-se que esta deterioração é devida ao atrito encontrado à medida que o gás flui sobre o produto de concreto pré-moldado, o qual possui uma certa rugosidade.
[087] A taxa de fluxo do gás também é um parâmetro que influencia a taxa de evaporação de água do objeto pré-moldado. Para curar um objeto pré-moldado uniformemente ao longo do comprimento do envelope e obter um desempenho aceitável, os gradientes de temperatura, de taxa de fluxo e de umidade relativa ao longo do comprimento do envelope devem ser controlados e regulados de modo a ser atingida a taxa de evaporação desejada. Em nenhum momento o gás deve atingir um ponto crítico no qual o gás não é mais capaz de secar e/ou curar uniformemente o objeto pré-moldado.
[088] O gás na segunda condição é passado através de um sistema primário de condicionamento de gás para restaurá-lo à primeira condição. Gás adicional também pode ser adicionado ao gás à medida que ele é passado através do sistema primário de condicionamento de gás, para compensar as perdas por vazamento e consumo na reação de carbonatação.
[089] No entanto, devido à incapacidade do gás em secar e/ou curar o objeto pré- moldado uniformemente após atingir o ponto crítico, o comprimento viável do envelope é limitado. Sem manter fidelidade à teoria, acredita-se que, entre outras coisas, os fatores que influenciam o comprimento possível do envelope são a primeira condição do gás, a composição do objeto pré-moldado, a taxa de fluxo do gás, e a temperatura do objeto pré-moldado. Após este comprimento do envelope ter sido excedido, a condição do gás, isto é, o gás na segunda condição, está em um ponto abaixo do ponto crítico, onde ele não é mais capaz de secar e/ou curar o objeto pré-moldado.
[090] Em certas formas de realização, a limitação acima descrita do comprimento do envelope é remediada através da provisão de pelo menos um ciclo secundário de circulação de gás. Em algumas formas de realização, uma pluralidade de circuitos secundários de circulação de gás estão presentes. O circuito secundário de circulação de gás inclui: levar o gás no envelope a uma terceira condição, passá-lo por um sistema secundário de condicionamento de gás para condicioná-lo a uma quarta condição, e fazer fluir o gás após condicioná-lo para a quarta condição sobre pelo menos outra superfície do objeto pré-moldado.
[091] Em algumas formas de realização, o sistema secundário de condicionamento de gás inclui pelo menos uma unidade de aquecimento para facilitar o aquecimento do gás, que se resfriou após ter passado sobre as superfícies do objeto pré-moldado. Em algumas formas de realização, o sistema secundário de condicionamento de gás inclui uma pluralidade de unidades de aquecimento para facilitarem o aquecimento do gás que se resfriou após ter passado sobre as superfícies do objeto pré-moldado.
[092] Em algumas formas de realização, o sistema secundário de condicionamento de gás inclui pelo menos uma unidade de desumidificação para remover a umidade do gás após ter passado sobre as superfícies do objeto pré-moldado. Em algumas outras formas de realização, o sistema secundário de condicionamento de gás inclui uma pluralidade de unidades de desumidificação para removerem a umidade do gás depois dele ter passado sobre as superfícies do objeto pré-moldado. Em algumas formas de realização, a unidade de desumidificação consiste em um resfriador e/ou um trocador de calor. Em algumas outras formas de realização, a unidade de desumidificação consiste em um material dessecante. Em algumas formas de realização, a unidade de desumidificação compreende uma membrana que é capaz de remover água. Em algumas formas de realização, a unidade de desumidificação compreende uma combinação do resfriador e/ou do trocador de calor, da unidade com material dessecante e da membrana.
[093] Em algumas formas de realização, o circuito secundário de circulação de gás inclui pelo menos uma ventoinha para aumentar ou modificar o fluxo de gás. Em algumas outras formas de realização, o circuito secundário de circulação de gás inclui uma pluralidade de ventoinhas para aumentarem ou modificarem o fluxo do gás. Em algumas formas de realização, o circuito secundário de circulação de gás possui pelo menos algumas das ventoinhas configuradas para fazerem fluir o gás em uma direção oposta em comparação com as outras ventoinhas. Em algumas formas de realização, o circuito de circulação de gás possui pelo menos algumas das ventoinhas configuradas para fazerem fluir o gás a uma primeira velocidade, enquanto as outras ventoinhas estão configuradas para fazerem fluir o gás a uma velocidade diferente da primeira velocidade.
[094] Em algumas formas de realização, cada um dos circuitos secundários de circulação de gás possui um sistema de condicionamento de gás dedicado incluído. Em algumas outras formas de realização, uma pluralidade de circuitos de circulação de gás estão conectados a um único sistema secundário de condicionamento. Em algumas outras formas de realização, pelo menos um dos sistemas secundários de condicionamento de gás do circuito secundário de circulação de gás é igual ao sistema primário de condicionamento de gás do circuito primário de circulação de gás. Em algumas outras formas de realização, o sistema secundário de condicionamento de gás do circuito secundário de circulação de gás é igual ao sistema primário de condicionamento de gás do circuito primário de circulação de gás.
POSSÍVEIS RELAÇÕES ENTRE O GÁS NA QUARTA CONDIÇÃO E O GÁS NA PRIMEIRA CONDIÇÃO
[095] Em algumas formas de realização, a quarta condição do gás que sai do sistema secundário de condicionamento de gás é semelhante à primeira condição do gás, conforme provido pelo sistema primário de condicionamento de gás. Em algumas outras formas de realização, a quarta condição do gás que sai do sistema secundário de condicionamento de gás é diferente da primeira condição do gás, conforme provido pelo sistema primário de condicionamento de gás.
[096] Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na quarta condição é maior do que a temperatura do gás na primeira condição. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na quarta condição é inferior à temperatura do gás na primeira condição. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na quarta condição é semelhante à temperatura do gás na primeira condição.
[097] Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição é maior do que a umidade relativa do gás na primeira condição. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição é inferior à umidade relativa do gás na primeira condição. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição é semelhante à umidade relativa do gás na primeira condição.
[098] Em algumas formas de realização, a taxa de fluxo do gás na quarta condição é maior do que a taxa de fluxo do gás na primeira condição. Em algumas formas de realização, a taxa de fluxo do gás na quarta condição é menor do que a taxa de fluxo do gás na primeira condição. Em algumas formas de realização, a taxa de fluxo do gás na quarta condição é semelhante à taxa de fluxo do gás na primeira condição.
POSSÍVEIS RELAÇÕES ENTRE O GÁS NA TERCEIRA CONDIÇÃO E O GÁS NA SEGUNDA CONDIÇÃO
[099] Em algumas formas de realização, a terceira condição do gás antes de passar através do sistema secundário de condicionamento de gás é semelhante à segunda condição do gás que sai após passar pelo sistema primário de condicionamento de gás. Em algumas formas de realização, a terceira condição do gás antes de passar através do sistema secundário de condicionamento de gás é diferente da segunda condição do gás que sai após passar pelo sistema de condicionamento de gás primário.
[0100] Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na terceira condição é menor do que a temperatura do gás na segunda condição. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na terceira condição é maior do que a temperatura do gás na segunda condição. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na terceira condição é semelhante à temperatura do gás na segunda condição.
[0101] Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na terceira condição é menor do que a umidade relativa do gás na segunda condição. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na terceira condição é maior do que a umidade relativa do gás na segunda condição. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na terceira condição é similar à umidade relativa do gás na segunda condição.
[0102] Em algumas formas de realização, a taxa de fluxo do gás na terceira condição é menor do que a taxa de fluxo do gás na segunda condição. Em algumas formas de realização, a taxa de fluxo do gás na terceira condição é maior do que a taxa de fluxo do gás na segunda condição. Em algumas formas de realização, a taxa de fluxo do gás na terceira condição é semelhante à taxa de fluxo do gás na segunda condição.
POSSÍVEIS RELAÇÕES ENTRE O GÁS NA QUARTA CONDIÇÃO E O GÁS NA SEGUNDA CONDIÇÃO
[0103] Em algumas formas de realização, a quarta condição do gás que sai do sistema secundário de condicionamento de gás é similar à segunda condição do gás, conforme provido pelo sistema primário de condicionamento de gás. Em algumas outras formas de realização, a quarta condição do gás que sai do sistema secundário de condicionamento de gás é diferente da segunda condição do gás, conforme provido pelo sistema primário de condicionamento de gás.
[0104] Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na quarta condição é maior do que a temperatura do gás na segunda condição. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na quarta condição é inferior à temperatura do gás na segunda condição. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na quarta condição é semelhante à temperatura do gás na segunda condição.
[0105] Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição é maior do que a umidade relativa do gás na segunda condição. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição é menor que a umidade relativa do gás na segunda condição. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição é semelhante à umidade relativa do gás na segunda condição.
[0106] Em algumas formas de realização, a taxa de fluxo do gás na quarta condição é maior do que a taxa de fluxo do gás na segunda condição. Em algumas formas de realização, a taxa de fluxo do gás na quarta condição é menor do que a taxa de fluxo do gás na segunda condição. Em algumas formas de realização, a taxa de fluxo do gás na quarta condição é semelhante à taxa de fluxo do gás na segunda condição.
POSSÍVEIS RELAÇÕES ENTRE O GÁS NA PRIMEIRA CONDIÇÃO E O GÁS NA TERCEIRA CONDIÇÃO
[0107] Em algumas formas de realização, a primeira condição do gás proveniente do sistema primário de condicionamento de gás é semelhante à terceira condição do gás, conforme provido pelo sistema secundário de condicionamento de gás. Em algumas outras formas de realização, a primeira condição do gás proveniente do sistema primário de condicionamento de gás é diferente da terceira condição do gás, conforme provido pelo sistema secundário de condicionamento de gás.
[0108] Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na primeira condição é maior do que a temperatura do gás na terceira condição. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na primeira condição é semelhante à temperatura do gás na terceira condição. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na primeira condição é inferior à temperatura do gás na terceira condição.
[0109] Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição é maior do que a umidade relativa do gás na terceira condição. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição é semelhante à umidade relativa do gás na terceira condição. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição é menor que a umidade relativa do gás na terceira condição.
[0110] Em algumas formas de realização, a taxa de fluxo do gás na primeira condição é maior do que a taxa de fluxo do gás na terceira condição. Em algumas formas de realização, a taxa de fluxo do gás na primeira condição é menor do que a taxa de fluxo do gás na terceira condição. Em algumas formas de realização, a taxa de fluxo do gás na primeira condição é semelhante à taxa de fluxo do gás na terceira condição. POSSÍVEIS RELAÇÕES ENTRE O GÁS NA TERCEIRA CONDIÇÃO E O GÁS NA QUARTA CONDIÇÃO
[0111] Em algumas formas de realização, a terceira condição do gás, conforme provido pelo sistema secundário de condicionamento de gás, é semelhante à quarta condição do gás que sai do sistema secundário de condicionamento de gás. Em algumas formas de realização, a terceira condição do gás, conforme provido pelo sistema secundário de condicionamento de gás, é diferente da quarta condição do gás que sai do sistema secundário de condicionamento de gás.
[0112] Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na terceira condição é inferior à temperatura do gás na quarta condição. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na terceira condição é superior à temperatura do gás na quarta condição. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na terceira condição é semelhante à temperatura do gás na quarta condição.
[0113] Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na terceira condição é maior que a umidade relativa do gás na quarta condição. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na terceira condição é semelhante à umidade relativa do gás na quarta condição. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na terceira condição é menor que a umidade relativa do gás na quarta condição.
[0114] Em algumas formas de realização, a taxa de fluxo do gás na terceira condição é maior do que a taxa de fluxo do gás na quarta condição. Em algumas formas de realização, a taxa de fluxo do gás na terceira condição é menor do que a taxa de fluxo do gás na quarta condição. Em algumas formas de realização, a taxa de fluxo do gás na terceira condição é semelhante à taxa de fluxo do gás na quarta condição.
[0115] Como observado acima, a temperatura, a umidade relativa e a taxa de fluxo são controladas de modo a ser atingida uma taxa de evaporação uniforme ao longo do comprimento do envelope.
[0116] Em algumas formas de realização, a taxa de evaporação para remoção de água do objeto pré-moldado está entre 1 kg/h/mton e 100 kg/h/mton. Em algumas formas de realização, a taxa de evaporação para remoção de água do objeto pré-moldado está entre cerca de 1 kg/h/mton e aproximadamente 50 kg/h/mton. Em algumas formas de realização, a taxa de evaporação para remoção de água do objeto pré-moldado está entre aproximadamente 1 kg/h/mton e cerca de 40 kg/h/mton. Em algumas formas de realização, a taxa de evaporação para remoção de água do objeto pré-moldado está entre cerca de 1 kg/h/mton e cerca de 30 kg/h/mton. Em algumas formas de realização, a taxa de evaporação para remoção de água do objeto pré-moldado está entre cerca de 1 kg/h/mton e aproximadamente 20 kg/h/mton. Em algumas formas de realização, a taxa de evaporação para remoção de água do objeto pré-moldado está entre cerca de 1 kg/h/mton e cerca de 10 kg/h/mton. Em algumas formas de realização, a taxa de evaporação para remoção de água do objeto pré-moldado está entre aproximadamente 5 kg/h/mton e cerca de 40 kg/h/mton. Em algumas formas de realização, a taxa de evaporação para remoção de água do objeto pré-moldado está entre cerca de 5 kg/h/mton e cerca de 30 kg/h/mton. Em algumas formas de realização, a taxa de evaporação para remoção de água do objeto pré-moldado está entre cerca de 5 kg/h/mton e aproximadamente 20 kg/h/mton. Em algumas formas de realização, a taxa de evaporação para remoção de água a partir do objeto pré-moldado está entre cerca de 5 kg/h/mton e cerca de 10 kg/h/mton.
[0117] Para atingir as faixas acima para as taxas de evaporação, a temperatura do gás na primeira condição, na segunda condição, na terceira condição e na quarta condição é controlada.
[0118] Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na primeira condição está entre cerca de 20 °C e aproximadamente 99 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na primeira condição está entre aproximadamente 50 °C e cerca de 90 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na primeira condição está entre cerca de 60 °C e aproximadamente 90 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na primeira condição está entre aproximadamente 70 °C e cerca de 90 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na primeira condição está entre cerca de 80 °C e aproximadamente 90 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na primeira condição está entre aproximadamente 50 °C e cerca de 85 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na primeira condição está entre cerca de 60 °C e aproximadamente 85 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na primeira condição está entre aproximadamente 70 °C e cerca de 85 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na primeira condição está entre cerca de 80 °C e aproximadamente 85 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na primeira condição está entre aproximadamente 50 °C e cerca de 80 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na primeira condição está entre cerca de 60 °C e aproximadamente 80 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na primeira condição está entre aproximadamente 70 °C e cerca de 80 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na primeira condição está entre cerca de 50 °C e aproximadamente 75 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na primeira condição está entre aproximadamente 60 °C e cerca de 75 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na primeira condição está entre cerca de 70 °C e aproximadamente 75 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na primeira condição está entre aproximadamente 50 °C e cerca de 70 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na primeira condição está entre 60 °C e aproximadamente 70 °C.
[0119] Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na segunda condição está entre aproximadamente 20 °C e cerca de 99 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na segunda condição está entre cerca de 30 °C e aproximadamente 90 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na segunda condição está entre cerca de 40 °C e aproximadamente 90 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na segunda condição está entre aproximadamente 50 °C e cerca de 90 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na segunda condição está entre cerca de 60 °C e aproximadamente 90 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na segunda condição está entre aproximadamente 70 °C e cerca de 90 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na segunda condição está entre cerca de 80 °C e aproximadamente 90 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na segunda condição está entre aproximadamente 30 °C e cerca de 85 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na segunda condição está entre cerca de 40 °C e aproximadamente 85 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na segunda condição está entre aproximadamente 50 °C e cerca de 85 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na segunda condição está entre cerca de 60 °C e aproximadamente 85 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na segunda condição está entre aproximadamente 70 °C e cerca de 85 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na segunda condição está entre cerca de 80 °C e aproximadamente 85 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na segunda condição está entre aproximadamente 30 °C e cerca de 80 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na segunda condição está entre cerca de 40 °C e aproximadamente 80 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na segunda condição está entre aproximadamente 50 °C e cerca de 80 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na segunda condição está entre cerca de 60 °C e aproximadamente 80 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na segunda condição está entre aproximadamente 70 °C e cerca de 80 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na segunda condição está entre cerca de 30 °C e aproximadamente 75 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na segunda condição está entre cerca de 40 °C e aproximadamente 75 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na segunda condição está entre aproximadamente 50 °C e cerca de 75 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na segunda condição está entre cerca de 60 °C e aproximadamente 75 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na segunda condição está entre cerca de 70 °C e aproximadamente 75 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na segunda condição está entre aproximadamente 50 °C e cerca de 70 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na segunda condição está entre cerca de 60 °C e aproximadamente 70 °C.
[0120] Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na terceira condição está entre cerca de 20 °C e aproximadamente 99 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na terceira condição está entre cerca de 30 °C e aproximadamente 90 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na terceira condição está entre cerca de 40 °C e aproximadamente 90 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na terceira condição está entre cerca de 50 °C e aproximadamente 90 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na terceira condição está entre cerca de 60 °C e aproximadamente 90 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na terceira condição está entre cerca de 70 °C e aproximadamente 90 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na terceira condição está entre cerca de 80 °C e aproximadamente 90 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na terceira condição está entre cerca de 30 °C e aproximadamente 85 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na terceira condição está entre cerca de 40 °C e aproximadamente 85 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na terceira condição está entre cerca de 50 °C e aproximadamente 85 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na terceira condição está entre cerca de 60 °C e aproximadamente 85 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na terceira condição está entre cerca de 70 °C e aproximadamente 85 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na terceira condição está entre cerca de 80 °C e aproximadamente 85 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na terceira condição está entre cerca de 30 °C e aproximadamente 80 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na terceira condição está entre cerca de 40 °C e aproximadamente 80 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na terceira condição está entre cerca de 50 °C e aproximadamente 80 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na terceira condição está entre cerca de 60 °C e aproximadamente 80 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na terceira condição está entre cerca de 70 °C e aproximadamente 80 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na terceira condição está entre cerca de 30 °C e aproximadamente 75 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na terceira condição está entre cerca de 40 °C e aproximadamente 75 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na terceira condição está entre cerca de 50 °C e aproximadamente 75 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na terceira condição está entre cerca de 60 °C e aproximadamente 75 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na terceira condição está entre cerca de 70 °C e aproximadamente 75 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na terceira condição está entre cerca de 50 °C e aproximadamente 70 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na terceira condição está entre cerca de 60 °C e aproximadamente 70 °C.
[0121] Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na quarta condição está entre aproximadamente 20 °C e cerca de 99 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na quarta a condição está entre aproximadamente 50 °C e cerca de 90 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na quarta condição está entre aproximadamente 60 °C e cerca de 90 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na quarta condição está entre aproximadamente 70 °C e cerca de 90 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na quarta condição está entre aproximadamente 80 °C e cerca de 90 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na quarta condição está entre aproximadamente 50 °C e cerca de 85 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na quarta condição está entre aproximadamente 60 °C e cerca de 85 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na quarta condição está entre aproximadamente 70 °C e cerca de 85 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na quarta condição está entre aproximadamente 80 °C e cerca de 85 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na quarta condição está entre aproximadamente 50 °C e cerca de 80 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na quarta condição está entre aproximadamente 60 °C e cerca de 80 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na quarta condição está entre aproximadamente 70 °C e cerca de 80 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na quarta condição está entre aproximadamente 50 °C e cerca de 75 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na quarta condição está entre aproximadamente 60 °C e cerca de 75 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na quarta condição está entre aproximadamente 70 °C e cerca de 75 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na quarta condição está entre aproximadamente 50 °C e cerca de 70 °C. Em algumas formas de realização, a temperatura do gás na quarta condição está entre aproximadamente 60 °C e cerca de 70 °C.
[0122] Para atingir as faixas acima para a taxa de evaporação, a temperatura do gás na primeira condição, na segunda condição, na terceira condição e na quarta condição é controlada.
[0123] Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 0,1% e aproximadamente 99%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 0,1% e aproximadamente 10%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 0,1% e aproximadamente 20%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 0,1% e aproximadamente 30%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 0,1% e aproximadamente 40%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre 0,1% e aproximadamente 50%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 0,1% e aproximadamente 60%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 0,1% e aproximadamente 70%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 0,1% e aproximadamente 80%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 0,1% e aproximadamente 90%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 0,1% e aproximadamente 99%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 10% e aproximadamente 20%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre 10% e aproximadamente 30%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 10% e aproximadamente 40%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 10% e aproximadamente 50%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 10% e aproximadamente 60%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 10% e aproximadamente 70%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 10% e aproximadamente 80%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 10% e aproximadamente 90%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 10% e aproximadamente 99%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 20% e aproximadamente 30%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 20% e aproximadamente 40%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 20% e aproximadamente 50%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 20% e aproximadamente 60%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 20% e aproximadamente 70%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 20% e aproximadamente 80%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 20% e aproximadamente 90%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 20% e aproximadamente 99%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 30% e aproximadamente 40%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 30% e aproximadamente 50%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 30% e aproximadamente 60%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 30% e aproximadamente 70%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 30% e aproximadamente 80%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 30% e aproximadamente 90%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 30% e aproximadamente 99%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 40% e aproximadamente 50%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 40% e aproximadamente 60%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 40% e aproximadamente 70%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 40% e aproximadamente 80%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 40% e aproximadamente 90%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 40% e aproximadamente 99%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 50% e aproximadamente 60%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 50% e aproximadamente 70%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 50% e aproximadamente 80%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 50% e aproximadamente 90%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na primeira condição está entre cerca de 50% e aproximadamente 99%.
[0124] Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na segunda condição está entre cerca de 0,1% e aproximadamente 99%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na segunda condição está entre aproximadamente 10% e cerca de 99%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na segunda condição está entre aproximadamente 20% e cerca de 99%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na segunda condição está entre aproximadamente 30% e cerca de 99%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na segunda condição está entre aproximadamente 40% e cerca de 99%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na segunda condição está entre aproximadamente 50% e cerca de 99%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na segunda condição está entre aproximadamente 60% e cerca de 99%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na segunda condição está entre aproximadamente 70% e cerca de 99%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na segunda condição está entre aproximadamente 80% e cerca de 99%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na segunda condição está entre aproximadamente 90% e cerca de 99%.
[0125] Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na terceira condição está entre aproximadamente 0,1% a cerca de 99%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na terceira condição está entre aproximadamente 10% e cerca de 99%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na terceira condição está entre aproximadamente 20% e cerca de 99%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na terceira condição está entre aproximadamente 30% e cerca de 99%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na terceira condição está entre aproximadamente 40% e cerca de 99%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na terceira condição está entre aproximadamente 50% e cerca de 99%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na terceira condição está entre aproximadamente 60% e cerca de 99%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na terceira condição está entre aproximadamente 70% e cerca de 99%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na terceira condição está entre aproximadamente 80% e cerca de 99%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na terceira condição está entre aproximadamente 90% e cerca de 99%.
[0126] Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 0,1% e aproximadamente 99%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 0,1% e aproximadamente 10%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 0,1% e aproximadamente 20%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 0,1% e aproximadamente 30%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 0,1% e aproximadamente 40%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 0,1% e aproximadamente 50%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 0,1% e aproximadamente 60%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 0,1% e aproximadamente 70%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 0,1% e aproximadamente 80%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 0,1% e aproximadamente 90%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 0,1% e aproximadamente 99%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 10% e aproximadamente 20%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 10% e aproximadamente 30%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 10% e aproximadamente 40%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 10% e aproximadamente 50%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 10% e aproximadamente 60%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 10% e aproximadamente 70%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 10% e aproximadamente 80%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 10% e aproximadamente 90%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 10% e aproximadamente 99%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre aproximadamente 20% e cerca de 30%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 20% e aproximadamente 40%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 20% e aproximadamente 50%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 20% e aproximadamente 60%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 20% e aproximadamente 70%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 20% e aproximadamente 80%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 20% e aproximadamente 90%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 20% e aproximadamente 99%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 30% e aproximadamente 40%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 30% e aproximadamente 50%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 30% e aproximadamente 60%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 30% e aproximadamente 70%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 30% e aproximadamente 80%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 30% e aproximadamente 90%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 30% e aproximadamente 99%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 40% e aproximadamente 50%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 40% e aproximadamente 60%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 40% e aproximadamente 70%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 40% e aproximadamente 80%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 40% e aproximadamente 90%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 40% e aproximadamente 99%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 50% e aproximadamente 60%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 50% e aproximadamente 70%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 50% e aproximadamente 80%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 50% e aproximadamente 90%. Em algumas formas de realização, a umidade relativa do gás na quarta condição está entre cerca de 50% e aproximadamente 99%.
[0127] As taxas de fluxo do gás na primeira condição, na segunda condição, na terceira condição e na quarta condição são ajustadas e reguladas de acordo com a temperatura e a umidade relativa do gás nessas condições, de modo a ser atingida uma taxa de evaporação nas faixas acima especificadas.
[0128] Usando o sistema secundário de condicionamento de gás, o gás que foi levado a uma terceira condição é recondicionado por aquecimento, ajustando-se a taxa de fluxo e/ou a desumidificação. Isto está esquematicamente ilustrado na fig. 11 e na fig. 12. Embora a mesma linha seja usada para representar tanto a temperatura como a taxa de fluxo na fig. 11, a escala do eixo y utilizado para temperatura e taxa de fluxo é diferente. A fig. 11 e a fig. 12 mostram o gás sendo extraído em uma terceira condição e passado pelo circuito secundário de condicionamento de gás, para levá-lo a uma quarta condição. Depois que o gás está na quarta condição, ele flui sobre outra superfície do objeto pré- moldado para secar e/ou carbonatar aquela parte do objeto pré-moldado no envelope.
[0129] Em algumas formas de realização, uma superfície e a outra superfície do objeto pré-moldado a ser curado incluem, mas não estão limitadas a, superfícies de pavimentos, superfícies de blocos, superfícies de telhas, superfícies de dormentes de estradas de ferro, e superfícies de lajes de núcleo oco.
[0130] Em algumas formas de realização, quando possível, objetos pré-moldados por moldagem com vibração, tais como pavimentos, blocos e telhas, podem ser empilhados em prateleiras em uma estrutura de suporte para melhorar a utilização do espaço de trabalho na fábrica. As estruturas de suporte com os objetos pré-moldados podem ser colocadas adjacentes umas às outras ao longo do comprimento e da largura do envelope. Utilizando o circuito primário de circulação e os circuitos secundários de circulação, conforme descrito acima, tanto a largura como o comprimento do envelope podem ser estendidos para qualquer comprimento desejado para acomodar as limitações de área ocupada nas instalações do cliente. A capacidade de ser flexível na utilização do espaço de trabalho através da flexibilidade da área ocupada do envelope é uma vantagem significativa que permite a adoção onipresente desta tecnologia.
[0131] Da mesma forma, as lajes de núcleo oco são formadas através de vibro- compactação utilizando uma extrusora. Normalmente, as lajes de núcleo oco apresentam vazios, na forma de canais internos, que correm ao longo do comprimento da peça extrudada. Muitas vezes, as lajes de núcleo oco têm mais de um canal interno ao longo da largura da peça extrudada. Em algumas formas de realização, a laje de núcleo oco pode ter cerca de 4 até aproximadamente 10 canais (por exemplo, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 canais) ao longo da largura da parte extrudada. A laje de núcleo oco é frequentemente moldada em um elemento de moldagem que pode ser aquecido. A laje é então encerrada dentro de uma lona sobre o elemento de moldagem. Em algumas formas de realização, o envelope é estanque a gás. Em algumas formas de realização, o envelope pode ser ventilado. Assim, é criado um envelope compreendendo os canais internos e um volume de ar circundando a laje. O calor adicional do elemento de moldagem reduz a queda na temperatura do gás à medida que ele percorre o comprimento do envelope. Isto ajuda a aumentar o comprimento da laje em que o gás pode ser utilizado, antes dele atingir uma condição além do ponto crítico.
[0132] O gás na primeira condição, definido por sua temperatura, taxa de fluxo e composição, pode ser introduzido no circuito primário de circulação do envelope por múltiplas maneiras. Em algumas formas de realização, o gás pode ser introduzido diretamente através dos vazios no objeto pré-moldado. Em lajes de núcleo oco, os canais da laje de núcleo oco podem formar um volume de envelope interno. Em algumas formas de realização, o gás também pode ser introduzido a partir do topo ou dos lados do objeto pré-moldado. Na aplicação usando laje de núcleo oco, os lados da laje de núcleo oco e a superfície superior proporcionam um volume de envelope externo. Adicionalmente, em algumas formas de realização, o gás também pode ser introduzido a partir do fundo do envelope. Na aplicação usando laje de núcleo oco, o gás pode ser introduzido a partir do fundo através do leito de moldagem. Esses sistemas de distribuição de gás podem ser usados independentemente ou em combinação, dependendo dos requisitos do produto e do local de fabricação.
[0133] O gás pode ser similarmente removido do envelope. O gás pode ser removido diretamente do volume interno do envelope, do volume externo do envelope, ou do fundo do envelope.
[0134] Como descrito acima, o gás removido na segunda condição deve ser condicionado para remover o vapor de água e aumentar sua temperatura. O gás recondicionado é então recirculado juntamente com qualquer gás de compensação adicional para compensar o gás perdido devido ao processo de reação ou a vazamentos do sistema, criando assim um circuito primário de circulação de gás contínuo. Quando o circuito primário de circulação de gás é projetado, é desejável manter a temperatura e a umidade relativa dentro de uma faixa especificada ao longo do comprimento do envelope.
[0135] Em algumas formas de realização, mecanismos de distribuição adicionais podem ser afixados aos sistemas de distribuição de gás para auxiliarem na criação de uma condição de processo uniforme ao longo do comprimento do envelope. Esses mecanismos de distribuição adicionais consistem em tubos perfurados que atravessam o comprimento do envelope para distribuírem gás nos volumes interno ou externo do envelope.
[0136] Em um aspecto, um processo para curar um objeto pré-moldado inclui: introduzir o objeto pré-moldado em um envelope que é capaz de conter um gás, com o envelope sendo vedado ou ventilado; prover um circuito primário de circulação de gás, em que o circuito primário de circulação de gás compreende introduzir um gás, tal como dióxido de carbono, em uma primeira condição, no envelope; fazer fluir o gás sobre uma superfície do objeto pré-moldado no interior do envelope, para levar o gás a uma segunda condição; passar o gás na segunda condição através de um sistema primário de condicionamento de gás, para restaurar o gás à sua primeira condição; e recircular o gás no circuito primário de circulação de gás; com o sistema primário de condicionamento de gás incluindo fazer fluir o gás a uma primeira taxa de fluxo sobre uma unidade de aquecimento para aumentar a temperatura do gás, e fazer fluir o gás através de uma unidade de desumidificação a uma segunda taxa de fluxo para reduzir a umidade relativa.
[0137] Em algumas formas de realização, passar o gás sobre a superfície do objeto pré- moldado compreende fazer fluir o gás através de um vazio dentro do objeto pré-moldado. Em algumas formas de realização, o objeto pré-moldado é uma laje de núcleo oco contendo uma pluralidade de canais que passam ao longo do comprimento da laje de núcleo oco.
[0138] Em algumas formas de realização, o fluxo de gás a uma primeira velocidade que passa pelo aquecedor, e o fluxo de gás a uma segunda velocidade que passa através de uma unidade de desumidificação, estão configurados em uma configuração paralela.
[0139] Em algumas outras formas de realização, o fluxo no circuito primário de circulação de gás muda de direção durante a cura do objeto pré-moldado.
APARELHO DE CURA CONDICIONADA
[0140] Em um aspecto, o invento refere-se genericamente a um aparelho para curar um objeto pré-moldado. O aparelho inclui: um envelope capaz de conter um gás, em que o envelope está configurado para ser vedado ou ventilado; um circuito primário de circulação de gás conectado ao envelope, em que o circuito primário de circulação de gás compreende um ou mais sistemas primários de condicionamento de gás, capazes de condicionarem o gás em uma segunda condição para restaurarem o gás a uma primeira condição; um ou mais circuitos secundários de circulação de gás, em que o circuito secundário de circulação de gás compreende um ou mais sistemas secundários de condicionamento de gás, para condicionarem o gás em uma terceira condição para uma quarta condição.
[0141] Em certas formas de realização, pelo menos um dos sistemas secundários de condicionamento de gás do circuito secundário de circulação de gás está localizado dentro do envelope. Em certas formas de realização, o aparelho inclui uma pluralidade de circuitos secundários de circulação de gás.
[0142] Em certas formas de realização, o sistema secundário de condicionamento de gás e o sistema primário de condicionamento de gás são o mesmo sistema. Em certas formas de realização, o sistema secundário de condicionamento de gás e o sistema primário de condicionamento de gás são sistemas diferentes.
[0143] Em certas formas de realização, o sistema secundário de condicionamento de gás compreende pelo menos uma unidade de aquecimento. Em certas formas de realização, o sistema secundário de condicionamento de gás compreende uma pluralidade de unidades de aquecimento.
[0144] Em certas formas de realização, o circuito secundário de circulação de gás compreende pelo menos uma ventoinha. Em certas formas de realização, o circuito secundário de circulação de gás compreende uma pluralidade de ventoinhas. Em certas formas de realização, o circuito secundário de circulação de gás apresenta pelo menos algumas das ventoinhas configuradas para fazerem fluir o gás em uma direção oposta em comparação com as outras ventoinhas. Em certas formas de realização, o circuito secundário de circulação de gás possui pelo menos algumas das ventoinhas configuradas para fazerem fluir um gás a uma primeira velocidade, enquanto as outras ventoinhas estão configuradas para fazerem fluir um gás a uma velocidade diferente da primeira velocidade.
[0145] Em certas formas de realização, o sistema secundário de condicionamento de gás compreende uma unidade de desumidificação. Em certas formas de realização, a unidade de desumidificação compreende um resfriador, um dessecante, uma membrana capaz de remover a umidade, ou uma combinação de dois ou mais desses itens.
ENTRADA E SAÍDA DO CIRCUITO PRIMÁRIO DE CIRCULAÇÃO DE GÁS
[0146] A entrada e a saída do circuito primário de circulação de gás executam a função de entrada do gás, na primeira condição, no envelope, ou de retirada do gás, na segunda condição, do envelope, respectivamente.
[0147] A fig. 13 mostra uma forma de realização da entrada tipicamente utilizada na aplicação usando núcleo oco. A fig. 14 mostra uma forma de realização da saída tipicamente utilizada na aplicação usando núcleo oco.
[0148] Para as lajes de núcleo oco, a entrada e a saída estão posicionadas nas extremidades da laje e vedadas com uma lona para formar um envelope que envolve o leito. A fig. 15 mostra a laje de núcleo oco extrudada com a entrada instalada. A fig. 16 mostra a laje de núcleo oco com a entrada e a saída instaladas juntamente com o envelope formado utilizando a lona. Usando esta configuração básica, lajes de núcleo oco de até aproximadamente 6 metros / 20 pés de comprimento podem ser curadas. Devido à deterioração das condições do gás ao longo do comprimento do envelope, seções maiores podem não ser curadas uniformemente, sendo obtido um produto não curado.
[0149] A entrada e saídas de um circuito primário de circulação de gás consistem de uma base que fica no leito de moldagem, e dutos que ficam voltados, cada um, para os canais da laje. A entrada e a saída também podem ser projetadas para permitirem o fluxo na parte superior da laje e em seus lados, o que pode ser conseguido incluindo-se ranhuras na parte superior ou nas laterais das entradas e saídas que direcionam gás através das superfícies superiores ou laterais da laje. Furos circulares no topo e nos lados das entradas e saídas podem ser utilizados em vez de fendas.
[0150] Para lajes de núcleo oco mais compridas, a entrada e as saídas podem ser usadas em combinação com mangueiras perfuradas e/ou tubos perfurados, conforme mostrado nas figs. 17 a 22.
[0151] A fig. 17 mostra uma forma de realização de mangueiras e tubos para distribuição e remoção de gás. A fig. 17 mostra uma vista da entrada. A fig. 18 mostra uma vista onde as mangueiras, usadas como uma ajuda para o sistema de distribuição de gás, estão sendo inseridas dentro de canais da laje de núcleo oco. A fig. 19 mostra uma vista em que as mangueiras estão sendo removidas dos canais da laje de núcleo oco após o ciclo de cura. A fig. 20 mostra as saídas para remoção de gás do envelope. A fig. 21 mostra uma vista das mangueiras no interior dos canais de uma laje de núcleo oco. A fig. 22 mostra a entrada, a saída e o envelope utilizados para a cura de uma laje de núcleo oco de 15 metros de comprimento.
[0152] Utilizando a configuração mostrada nas figs. 17 a 22, podem ser obtidas condições de gás substancialmente uniformes ao longo de lajes de núcleo oco tendo um comprimento de até aproximadamente 15 metros / 50 pés (por exemplo, cerca de 10 a 15 metros). O comprimento máximo que pode ser curado pode ser influenciado pela separação entre os furos e seu diâmetro. Adicionalmente, a composição do concreto, especificamente, seu teor de umidade, juntamente com o diâmetro dos canais, também influenciam o gradiente da condição do gás observado nos canais, influenciando, assim, o comprimento da laje que pode ser uniformemente curada.
[0153] Enquanto o circuito primário de recirculação facilita a distribuição e o condicionamento de gás ao longo de todo o envelope, o comprimento total do envelope que pode ser alcançado é limitado. Por causa disso, o número total de objetos pré- moldados empilhados em estruturas de suporte ao longo do comprimento ou da largura do envelope é limitado. O comprimento da laje de núcleo oco que pode ser processado é similarmente limitado. À medida que o gás atravessa o comprimento do envelope, a temperatura do gás cai e a umidade relativa aumenta enquanto a água é extraída do objeto pré-moldado por evaporação. Isto faz com que a condição do gás fique abaixo do ponto crítico mostrado na fig. 9 e na fig. 10. É esperado que a aplicação de calor a partir do leito de moldagem, especificamente no caso de leitos de moldagem com núcleo oco aquecido, aumente o comprimento da laje onde o gás pode ser utilizado sem atingir o ponto crítico. O aumento do comprimento da laje que pode ser feita com da entrada de calor do leito de moldagem é limitado. Além disso, o aumento no comprimento do envelope esperado através do uso de mecanismos de distribuição adicionais, tais como tubos perfurados que atravessam o volume interno ou externo do envelope, também é modesto.
[0154] Atualmente, as lajes de núcleo oco são produzidas em seções com mais de 100 metros de comprimento. É necessário curar essas seções sob um envelope, para maximizar a utilização do produto final e facilitar a capacidade de cortar seções conforme desejado pelo usuário final. Adicionalmente, a implementação de mecanismos de distribuição adicionais, tais como os tubos perfurados que atravessam o volume do envelope interno, isto é, os canais dentro do núcleo oco, é uma operação demorada que adiciona custos por causa do aumento do tempo de operação e de configuração. A configuração e a remoção após a cura dos tubos perfurados internos são mostradas na fig. 18 e na fig. 19, respectivamente.
[0155] O envelope formado por uma lona de vedação pode ser usado como uma entrada e/ou saída, conforme mostrado nas figs. 23 a 25. Isto é feito acoplando-se um ou vários tubos perfurados à entrada em uma extremidade, onde o gás entra em uma primeira condição, e à saída na outra extremidade, onde o gás atingiu a segunda condição após atravessar o comprimento do envelope. O tubo é acoplado à parte superior ou à lateral da lona de vedação. O diâmetro dos tubos, as perfurações e a separação entre as perfurações dependem da taxa de fluxo desejada para o sistema.
[0156] O leito de moldagem ou o piso do envelope também pode ser usado como uma entrada de gás. Em algumas formas de realização, os tubos que transportam o gás aquecido podem ser instalados por baixo do leito, aproveitando o mecanismo de aquecimento do leito de moldagem ou do piso do envelope para manter a temperatura do gás. O leito de moldagem ou o piso do envelope podem então ser perfurados ao longo de todo o seu comprimento para permitir que o gás flua através dele; o diâmetro das perfurações e a separação entre elas dependem da taxa de fluxo desejada para o sistema.
[0157] A inclusão de pelo menos um circuito secundário de circulação de gás facilita a distribuição e o recondicionamento de gás entre o volume interno do envelope e o volume externo do envelope. Este circuito secundário de circulação de gás inclui levar o gás no envelope a uma terceira condição, e passá-lo através de um sistema secundário de condicionamento de gás para condicioná-lo a uma quarta condição. Adicionalmente, o circuito secundário de circulação de gás também inclui fazer fluir o gás, após o condicionamento para a quarta condição, sobre pelo menos outra superfície do objeto pré- moldado.
[0158] Através da utilização do circuito secundário de circulação de gás, obtém-se a capacidade de processar qualquer comprimento de laje de núcleo oco.
O ENVELOPE
[0159] Um envelope é provido para garantir que o gás não escape. O envelope pode ser ventilado ou vedado à prova de gás, dependendo da aplicação.
[0160] Na cura do objeto pré-moldado, tais como pavimentos, blocos, telhas, dormentes ferroviários, lajes de núcleo oco, etc., o envelope é provido por uma câmara ou envoltório dentro do qual as partes são colocadas para a cura. Em algumas das formas de realização, nesse envelope as partes podem ser colocadas em estruturas de suporte em prateleiras para maximizar a utilização do espaço. Essas estruturas de suporte com os objetos pré- moldados podem ser colocadas adjacentes umas às outras, isto é, colocadas uma em frente à outra ou colocadas uma ao lado da outra.
[0161] Em algumas formas de realização, o envelope é provido por uma câmara construída a partir de um metal, uma liga, um plástico, um material compósito, ou uma combinação de dois ou mais desses itens. Em algumas formas de realização, o envelope é isolado para minimizar as perdas de temperatura e facilitar o melhor controle das condições do gás dentro do envelope.
[0162] Em algumas formas de realização, o envelope é feito com uma chapa de um material impermeável a dióxido de carbono. As chapas deste material impermeável ao dióxido de carbono são usadas para vedar completamente o envelope. Na aplicação usando núcleo oco, por exemplo, os lados do leito de moldagem e as entradas e saídas em cada uma das extremidades do núcleo oco ficam todos encerrados dentro de uma lona de vedação, tal como mostrado nas figs. 16 a 22. Em algumas formas de realização, a lona pode ser isolada dependendo das necessidades da configuração específica.
[0163] Em algumas formas de realização, a lona pode incluir um ou múltiplos tubos perfurados para transportar o dióxido de carbono para dentro e/ou para fora do envelope de gás em torno da laje de núcleo oco. O diâmetro dos tubos, as perfurações e a separação entre as perfurações depende da taxa de fluxo desejada a ser provida ao sistema.
[0164] Em algumas formas de realização, um sistema de distribuição de gás é constituído por um tubo que corre ao longo do comprimento do envelope, e o envelope é feito de um material que não pode suportar seu próprio peso e/ou o peso do tubo, então suportes precisam ser acoplados ao longo de todo o comprimento do envelope e em ambas as extremidades do envelope. Em algumas formas de realização, os suportes ao longo do comprimento são fixados ao solo. Em algumas outras formas de realização, os suportes são uma parte do próprio envelope.
[0165] Em algumas formas de realização, suportes são utilizados na extremidade do envelope. Nas formas de realização onde os suportes são utilizados na extremidade do envelope, são necessárias portas de entrada e de saída. Elas são mostradas, por exemplo, na fig. 43 e na fig. 44. Em algumas formas de realização, portas de sensores para pressão, umidade relativa, temperatura e concentração de dióxido de carbono também são providas no envelope. Os tubos dentro do envelope podem ser paralelos ou perpendiculares aos suportes na extremidade.
PLENUOCPNO O CICLO SECUNDÁRIO DE CIRCULAÇÃO DE GÁS
[0166] Os p/e/7í//77S para circuito secundário de circulação de gás são aberturas posicionadas dentro do envelope. A função dos p/e/w/ns para o circuito secundário de circulação de gás é levar o gás no envelope a uma terceira condição, que é diferente da, ou semelhante à, primeira condição, e passá-lo através de um sistema secundário de condicionamento de gás para condicioná-lo a uma quarta condição. Uma vez que o gás foi condicionado a uma quarta condição, ele é usado para fluir sobre pelo menos outra superfície do objeto pré-moldado.
[0167] Em algumas formas de realização, quando o objeto pré-moldado é uma laje de núcleo oco, os plenumsssiQ dispositivos de metal, plástico ou material compósito (ou uma combinação dos mesmos) implantados por inserção na superfície da laje de núcleo oco. A colocação dos plenxms, auxiliando o circuito secundário de circulação de gás, torna o processo de cura independente do comprimento. Em algumas formas de realização, múltiplos plenums são colocados em diferentes posições das lajes de núcleo oco, para curá-las. Em algumas formas de realização específicas, o espaçamento entre esses p/e/74//77s é de cerca de 15 metros. Em algumas formas de realização específicas, o espaçamento entre esses p/e/7í//77sé superior a 15 metros, mas inferior a 100 metros (por exemplo, cerca de 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90 metros). As figs. 26 a 40, mostram os vários tipos de qlenums que podem ser utilizados para auxiliar o circuito secundário de circulação de gás.
[0168] Em algumas formas de realização, os plenums podem apenas desempenhar uma arefa, de injeção ou de remoção de gás, conforme mostrado nas figs. 26 a 30. Um divisor ambém é mostrado nessas imagens, usado para impedir que o gás no lado da injeção se misure ao gás no lado da remoção de gás. O divisor, usado em algumas formas de realização, também ajuda a instalação do plenum no núcleo oco. Em algumas formas de realização, o divisor no p/e/7t//77 é cortado em um arranjo semelhante a um dente. Quando um plenum com um divisor é usado, deve-se ter cuidado para evitar o contato com o reforço da laje de núcleo oco.
[0169] A fig. 31 mostra o plenum com um injetor combinado com o divisor. A fig. 32 e a fig. 33 mostram um plenum tendo todas as três partes integradas. Em um plenum, a injeção, a remoção de gás e o divisor estão presentes.
[0170] A fig. 34 mostra um plenum onde a injeção e a remoção de gás são realizadas pela mesma abertura no p/e77t//T7, onde o divisor atua como uma partição entre a abertura. As figs. 35 a 37 mostram o método de utilização do p/e/7ó//77 mostrado na fig. 34 em uma laje de núcleo oco.
[0171] A fig. 38 e a fig. 39 mostram o clenusn consistindo de uma placa base com uma tampa de remoção, que pode atuar como um p/e/74//77 para injeção de gás ou remoção de gás. A fig. 40 mostra o p/e/7í//77 mostrado na fig. 38 e na fig. 39 instalado em uma laje de núcleo oco.
[0172] Em algumas formas de realização, as câmaras de pressão no circuito secundário de circulação de gás são formadas utilizando-se a placa base mostrada na fig. 38. Em algumas formas de realização, o élenum é formado deixando-se os furos atrás, na parte do obeto pré-moldado que conecta a superfície do objeto pré-moldado ao vazio no interior do objeto pré-moldado. Na laje de núcleo oco, o vazio na laje de núcleo oco é o canal. Um perito na técnica pode usar outras ferramentas para criar a abertura na superfície do objeto pré-moldado para obter acesso ao vazio dentro da parte pré-moldada. Em algumas formas de realização, a tampa removível não é utilizada, e a placa base é deixada no topo da laje de núcleo oco depois da criação dos orifícios que conectam os canais à superfície da laje de núcleo oco.
[0173] Em algumas formas de realização, nenhuma ventoinha ou aquecedor é colocado no topo da placa base ou dos orifícios criados usando a placa base. A abertura criada é usada como um plenum no circuito secundário de circulação de gás.
[0174] Os tubos que sobressaem do plenum, conforme mostrado na fig. 34, na fig. 38 e na fig. 39, são usados como dutos de injeção e de remoção de gás. Os tubos podem ter muitas configurações, dependendo da geometria mais adequada para um determinado sistema. Os tubos podem estar inclinados, podem ter um orifício no centro do tubo, ou podem ter múltiplos orifícios. Os tubos podem ser separados em metades, uma metade para realizar a injeção e a outra metade para realizar a sucção, como mostrado na fig. 34.
[0175] Os poinums podem incluir múltiplos sensores, dependendo de quais medidas são necessárias. Os parâmetros que normalmente são monitorados quando se faz a cura de uma lae de núcleo oco composta por cimento de silicato de cálcio carbonatável são a pressão, a concentração de dióxido de carbono, a temperatura, e a umidade relativa.
[0176] Os plenums melhorados contêm aquecedores internos e/ou ventoinhas, com os aquecedores sendo usados para diminuírem o gradiente de temperatura ao longo do comprimento da laje, conforme mostrado na fig. 34. As ventoinhas são utilizadas para conduzirem o fluxo dentro dos núcleos da laje de núcleo oco, e fazerem circular o fluxo no envelope dentro da vedação, conforme mostrado na fig. 35.
[0177] Em algumas formas de realização, o processo para curar objetos pré-moldados - incluindo lajes de núcleo oco - compreende uma unidade de aquecimento em pelo menos alguns dos plenumo utilizados. Em algumas formas de realização, a unidade de aquecmento é um elemento de aquecimento elétrico sobre o qual o gás frio extraído na terceira condição é passado para aumentar sua temperatura.
[0178] Em algumas formas de realização, o processo para curar objetos pré-moldados - incluindo lajes de núcleo oco - inclui uma ventoinha em pelo menos alguns dos plenums utilizados para redistribuírem o gás dentro do envelope, através da formação de um circuito secundário de circulação de gás. Em algumas formas de realização, a ventoinha é tangencial, centrífuga, axial, de fluxo cruzado, ou reversível. Em algumas formas de realização, as ventoinhas utilizadas são de velocidade variável. Em algumas outras formas de realização, as ventoinhas são de velocidade constante. Combinações de diferentes tipos de ventoinhas dentro do mesmo sistema são consideradas como estando dentro do escopo desta invenção.
[0179] A fig. 41 e a fig. 42 mostra o elemento de aquecimento que está instalado dentro do plenum na laje de núcleo oco, e a ventoinha reversível que pode ser usada para redistribuir o gás dentro do envelope.
[0180] Em algumas formas de realização, o p/e/7í//T7é suprido com gás proveniente de um sistema secundário de condicionamento de gás, através do uso de um tubo colocado na lateral do leito de moldagem, ao longo do piso do envelope, ou ao longo da parede do envelope. O tubo transporta o gás condicionado vindo do sistema secundário de condicionamento de gás, e possui aberturas tampadas em intervalos regulares. A abertura tampada mais próxima do p/e/7í//7?é destampada e conectada ao plenum.
[0181] As entradas e saídas conectadas às mangueiras perfuradas, ao leito de moldagem modificado, aos tubos perfurados, ao envelope, e ao sistema primário de condicionamento de gás, formam o circuito primário de circulação de gás. Adicionalmente, o(s) plenum(s)e os tubos com as aberturas tampadas podem ser combinados para criarem o circuito secundário de circulação de gás. No circuito secundário de circulação de gás, o gás condicionado que é injetado em uma primeira condição no circuito primário de circulação é removido após percorrer um determinado comprimento no interior do, ou em torno do, objeto pré-moldado no envelope, em uma terceira condição de gás, e é recondicionado para uma quarta condição utilizando um sistema secundário de condicionamento. Depois que o gás foi recondicionado para a quarta condição, ele flui sobre pelo menos outra superfície do objeto pré-moldado. Isto cria um circuito secundário de circulação de gás. Um circuito secundário de circulação de gás ou uma série de circuitos secundários de circulação de gás podem ser empregados para curar lajes de núcleo oco de diversos tamanhos, podendo ser configurados modularmente dependendo das especificações da laje a ser produzida.
[0182] Em algumas formas de realização, plenums colocados no topo da laje de núcleo oco são utilizados para fazerem circular gás a partir do volume do envelope externo para o volume do envelope interno, criando assim uma condição de gás mais uniforme dentro dos canais da laje de núcleo oco. Um certo número de pomums podem ser utilizados dentro do envelope, para facilitarem a cura de lajes muito compridas para serem curadas uniformemente por um único circuito primário de circulação de gás, sozinho.
[0183] Em algumas formas de realização, uma unidade para controlar os parâmetros do processo de cura (por exemplo, um controlador) é provida para controlar centralmente os diversos parâmetros operacionais para o aparelho e processo de cura, incluindo o controle de seqüências das etapas do processo, das durações e do sincronismo, e para registro de dados medidos durante as operações de cura. Em diversas formas de realização, o controlador está em comunicação com pelo menos uma fonte de dióxido de carbono, e/ou com o subsistema de fluxo de gás, e/ou com a operação do envelope, e/ou com o circuito primário de circulação de gás, e/ou com sistemas primários de condicionamento de gás, e/ou com o circuito secundário de circulação de gás, e/ou com sistemas secundários de condicionamento de gás, incluindo unidades de controle de temperatura e unidades de controle de umidade. Em algumas formas de realização, o controlador está em comunicação com sensores que fornecem dados sobre o processo, tais como temperatura, umidade, taxas de fluxo, pressões de gás, composições de gás, e similares. O controlador está configurado, por exemplo, para monitorar e controlar independentemente e/ou centralmente uma ou mais das taxas de fluxo e o direcionamento do dióxido de carbono gasoso, a temperatura do gás e a umidade, etc., em vários locais no envelope.
[0184] Propriedades e desempenhos característicos superiores, adequados para aplicações específicas, podem ser obtidos. Em certas formas de realização, o material compósito é caracterizado por uma resistência à compressão de cerca de 20 MPa (203,94 kgf/cm2) até aproximadamente 175 MPa (1.784,5 kgf/cm2) [por exemplo, cerca de 20 MPa (203,94 kgf/cm2) até aproximadamente 150 MPa (1.529,57 kgf/cm2), cerca de 20 MPa até aproximadamente 120 MPa (1.223,66 kgf/cm2), cerca de 20 MPa até aproximadamente 100 MPa (1.019,72 kgf/cm2), cerca de 20 MPa até aproximadamente 80 MPa (815,77 kgf/cm2), cerca de 20 MPa até aproximadamente 65 MPa (662,82 kgf/cm2), cerca de 30 MPa (305,91 kgf/cm2) até aproximadamente 120 MPa (1.223,66 kgf/cm2), cerca de 30 MPa até aproximadamente 100 MPa (1.019,72 kgf/cm2), cerca de 30 MPa até aproximadamente 65 MPa (662,82 kgf/cm2), cerca de 60 MPa (611,83 kgf/cm2) até aproximadamente 120 MPa (1.223,66 kgf/cm2), cerca de 90 MPa (917,74 kgf/cm2) até aproximadamente 130 MPa (1.325,63 kgf/cm2), cerca de 100 MPa (1.019,72 kgf/cm2) até aproximadamente 175 MPa (1.784,5 kgf/cm2), cerca de 120 MPa (1.223,66 kgf/cm2) até aproximadamente 175 MPa (1.784,5 kgf/cm2), cerca de 140 MPa (1.427,6 kgf/cm2) até aproximadamente 175 MPa (1.784,5 kgf/cm2), cerca de 150 MPa (1.529,57 kgf/cm2) até aproximadamente 175 MPa (1.784,5 kgf/cm2)].
[0185] Em certas formas de realização, o material compósito é caracterizado por uma resistência à flexão de aproximadamente 3 MPa (30,6 kgf/cm2) até cerca de 30 MPa (305,91 kgf/cm2) [por exemplo, aproximadamente 3 MPa (30,6 kgf/cm2) até cerca de 25 MPa (254,93 kgf/cm2), aproximadamente 3 MPa até cerca de 20 MPa (203,94 kgf/cm2), aproximadamente 3 MPa até cerca de 15 MPa (152,96 kgf/cm2), aproximadamente 3 MPa até cerca de 10 MPa (101,97 kgf/cm2), aproximadamente 10 MPa até cerca de 30 MPa (305,91 kgf/cm2), aproximadamente 20 MPa (203,94 kgf/cm2) até cerca de 30 MPa, aproximadamente 5 MPa (50,99 kgf/cm2) até cerca de 20 MPa].
[0186] Em certas formas de realização, o material compósito é caracterizado por uma absorção de água inferior a aproximadamente 10%. Em algumas outras formas de realização, o material compósito é caracterizado por uma absorção de água inferior a cerca de 8%. Em algumas outras formas de realização, o material compósito é caracterizado por uma absorção de água inferior a aproximadamente 5%. Em algumas outras formas de realização, o material compósito é caracterizado por uma absorção de água inferior a cerca de 4%. Em algumas outras formas de realização, o material compósito é caracterizado por uma absorção de água inferior a aproximadamente 3%. Em algumas outras formas de realização, o material compósito é caracterizado por uma absorção de água inferior a cerca de 2%. Em algumas outras formas de realização, o material compósito é caracterizado por uma absorção de água inferior a aproximadamente 1%.
[0187] O material compósito pode apresentar uma ou mais das texturas, padrões e propriedades físicas desejadas, em particular aquelas que são características da pedra natural. Em certas formas de realização preferidas, o material compósito exibe um padrão visual semelhante à pedra natural. Outras características incluem cores [por exemplo, preto, branco, azul, rosa, cinzento (claro a escuro), verde, vermelho, amarelo, castanho, ciano (verde azulado) ou púrpura] e texturas.
[0188] Esta invenção não está limitada ao conteúdo exato aqui incluído. Combinações e/ou modificações aparentes para um especialista na técnica estão previstas no escopo deste invento. Alguns exemplos não limitativos são descritos abaixo para ilustrar certos aspectos da invenção.
EXEMPLOS EXEMPLO 1
[0189] Esta configuração exemplificativa inclui a formação de orifícios a partir do topo da laje de núcleo oco, para acesso aos canais da laje de núcleo oco em três pontos ao longo do comprimento de uma laje de núcleo oco tendo 16 metros de comprimento. Especificamente, esses furos estavam localizados no início, no centro e no final da seção de núcleo oco de 16 metros. Esses orifícios foram formados utilizando um blencm básico conforme mostrado na fig. 41. Como visto na fig. 41, o plenum básico foi deixado nos orifícios no início e no final da laje de núcleo oco de 16 metros.
[0190] Em uma extremidade da laje de núcleo oco, distal à entrada de gás na câmara de lona vedada hermeticamente a gás, uma unidade de aquecimento foi colocada no topo do alensmamo da montagem da ventoinha no topo do pAnum. A fig. 41 mostra também a colocação da unidade de aquecimento no plenum básico. A unidade de aquecimento foi provida para compensar as perdas de calor que ocorrem durante o transporte de gás aravés do comprimento da laje de núcleo oco. Na outra extremidade da laje de núcleo oco, próximo à entrada de gás, o plenumccd colocado no pAnum básico sem a unidade de aquecimento, e a ventoinha foi montada no topo do plenum. A montagem do plenum com a ventoinha montada no topo é mostrada na fig. 42.
[0191] A ventoinha no plenum, com a unidade de aquecimento dentro dele, foi orientada para sugar o gás para fora do núcleo oco. Em contraste, a ventoinha foi orientada para soprar o gás para dentro do núcleo oco, para o segundo conjunto de ventoinha e plenum que não tinha a unidade de aquecimento incluída dentro desse plenum. Além disso, quando o envelope foi montado utilizando a lona de vedação, foi assegurado que a enrada e a saída de gás do sistema primário de condicionamento de gás estavam localizadas na extremidade onde a montagem do plenum sem a unidade de aquecimento esava situada.
[0192] A montagem final exemplificativa é mostrada esquematicamente na fig. 45.
[0193] A fig. 46 mostra a montagem real de um envelope formado usando uma lona vedada envolvendo um núcleo oco internamente, conectado ao sistema de condicionamento de gás. A mangueira na parte superior da fig. 45 atua como entrada de gás, transportado o gás vindo do sistema de condicionamento de gás para a câmara de lona vedada estanque a gás, enquanto a mangueira na parte inferior da fig. 45 atua como saída de gás, transportando o gás para fora da câmara de lona vedada estanque a gás para a unidade de condicionamento de gás.
[0194] Usando os parâmetros de configuração acima descritos, o fluxo de gás, a umidade relativa, a concentração de CO2 e a temperatura ao longo do comprimento foram manipulados para coincidirem com os parâmetros observados e registrados para seções de 6 metros de núcleo oco, para obter uma laje de núcleo oco uniformemente curada usando plenums básicos. A cura uniforme da laje de núcleo oco foi estabelecida por amosras de núcleo em vários locais ao longo do comprimento e da largura do núcleo oco, avaliadas quanto à resistência à compressão. A meta de resistência à compressão era de cerca de 30 MPa (305,91 kgf/cm2) até aproximadamente 40 MPa (407,89 kgf/cm2).
[0195] Na tentativa de atingir a meta de resistência à compressão e demonstrar cura uniforme, foi identificado que a ventoinha no plenum mais próximo da placa de extremidade tendo mangueiras de entrada e saída para transporte do gás condicionado proveniente do sistema primário de condicionamento de gás precisa operar a uma velocidade mais lenta do que a ventoinha na outra extremidade da laje de núcleo oco. A ventoinha mais lenta foi ajustada para operar a 15 Hz, enquanto que a ventoinha mais rápida foi ajustada para operar a 25 Hz. Esta configuração resultou em uma seção de 16 metros uniformemente curada da laje de núcleo oco. Neste caso, também, consistente com os procedimentos anteriores em uma seção de 6 metros de núcleo oco, foi observado que o aumento de temperatura do leito de moldagem melhorou a uniformidade do perfil de secagem ao longo do comprimento do produto, por sua vez melhorando o perfil de cura de CO2.
[0196] Uma vantagem seminal deste sistema é a habilidade em expandir as capacidades do sistema para facilitar a cura de lajes de núcleo oco mais longas, repetindo a configuração consecutivamente, alongando assim o comprimento da laje de núcleo oco que pode ser curada utilizando esta metodologia. Cuidados devem ser tomados para ampliar o sistema de condicionamento de gás CO2 simultaneamente, para suportar o processo ampliado durante a implementação desta expansão.
[0197] As simulações computacionais fluidodinâmicas (CFD) foram comparadas com experimentos domésticos para o processo desenvolvido. O modelo CFD previu um padrão de fluxo de um projeto de plenum específico, depois que o plenum foi fabricado e conectado ao sistema de cura de CO2; a capacidade de sopragem foi ajustada para manter uma velocidade de gás consistente. O produto resultante verificou as previsões do modelo CFD, conforme mostrado na fig. 47.
EXEMPLO 2
[0198] Em outra configuração exemplificativa, apenas um plenum foi usado no centro da seção de núcleo oco de 16 metros de comprimento. Nenhum aquecedor foi usado no plenum. A ventoinha no plenum foi configurada para soprar para fora do núcleo da laje de núcleo oco. Apenas foram perfurados orifícios através do topo da laje de núcleo oco, para acesso ao interior dos núcleos. A ventoinha foi colocada no blenum básico para formar um conjunto de plenum descrito na fig. 41, sem a unidade de aquecimento instalada no topo do plenum básico. Essa configuração não resultou em uma amostra totalmente curada, enfatizando a necessidade de manter um controle da condição do gás dentro de uma faixa ao longo do comprimento do envelope, para assegurar que em nenhum momento as condições caiam abaixo dos pontos críticos.
[0199] A fig. 48 mostra a configuração utilizada no Exemplo 2.
EXEMPLO 3
[0200] Como outro controle, foi conduzido um ensaio em que a configuração era semelhante àquela mostrada na fig. 45; no entanto, as velocidades da ventoinha nos conjuntos de p/e/7í//77s foram mantidas na mesma velocidade. Este ensaio resultou em uma laje de núcleo oco não uniformemente curada. Isto, em conjunto com o Exemplo 2, ilustra claramente a necessidade de regular o fluxo de gás no interior da câmara de lona, para obter uma laje de núcleo oco uniformemente curada.
[0201] A fig. 49 mostra uma seção transversal de uma laje de núcleo oco preparada com a configuração de acordo com o Exemplo 2 (topo), juntamente com uma seção transversal da laje que foi uniformemente curada (fundo) utilizando a configuração descrita no Exemplo 1.
[0202] A consideração predominante é a uniformidade da condição de gás sobre e na laje de núcleo oco durante o processo de cura. À medida que o gás flui através dos núcleos, ele extrai a umidade do objeto pré-moldado durante o ciclo de cura. O calor latente de evaporação da água provoca uma perda de calor. O calor também é perdido à medida que a massa do objeto pré-moldado atua como um dissipador de calor. Esses dois fatores causam um gradiente não uniforme na temperatura ao longo do comprimento da laje de núcleo oco durante o processo de cura. As ventoinhas no p/e/7í//77e o aquecedor dentro do plenum, como usado no Exemplo 1, atuam como uma fonte de calor dentro do envelope formado usando a lona vedada, e ajudam a mitigar a formação de gradientes não uniformes dentro das câmaras de lona vedadas à prova de gás.
EXEMPLO 4
[0203] A fig. 50 mostra as placas de extremidade concebidas para suportarem a câmara de lona estanque à gás, enquanto provêem uma ranhura vedada na seção inferior para permitir que os cordões de reforço passem. Esses cordões, localizados na parte inferior da laje de núcleo oco, são pré-tensionados antes da extrusão do concreto, e permanecem sob tensão até que o objeto pré-moldado tenha sido curado. A tensão nos cordões é liberada antes do corte da laje de núcleo oco. O deslizamento nos cordões após a liberação da tensão é medido para avaliar o grau de cura. Para que o grau de cura seja aceitável, é necessário um deslizamento não maior que 5 a 6 mm. A fig. 50 também mostra as aberturas para entrada de gás (topo) e saída de gás (fundo) na placa de extremidade.
[0204] Um esquema para a configuração da montagem é mostrado na fig. 51. Nesta configuração, três plemumn com ventoinhas montadas no topo foram colocados na parte superior da laje de núcleo oco. Duas dessas montagens foram colocadas nas extremidades da laje e uma no centro. As ventoinhas nas extremidades foram configuradas para soprarem gás para dentro da laje de núcleo oco, enquanto que a ventoinha no centro foi configurada para sugar o gás para fora do núcleo oco.
[0205] A fig. 52 mostra a montagem da câmara de lona vedada à prova de gás para curar uma seção extrudada de núcleo oco tendo 32 metros. Neste caso, uma laje de núcleo oco de 20 cm de espessura está dentro do envelope formado usando uma lona estanque à prova de gás.
[0206] Também são mostradas na fig. 52 a mangueira de entrada (amarela) e a mangueira de saída (preta) que transportam o gás de CO2 para a frente e para trás, proveniente do sistema primário de condicionamento de gás, para o envelope formado usando a lona vedada.
[0207] Utilizando a configuração acima, uma laje de núcleo oco tendo 32 metros de comprimento e 20 cm de espessura foi curada com sucesso. A fig. 53 mostra três seções de lajes de núcleo oco - na parte de baixo, duas de 9 metros de comprimento, e na parte de cima uma com seis metros de comprimento - que resultaram da laje de núcleo oco curada de 32 metros de comprimento.
[0208] Uma cura bem sucedida foi conseguida, caracterizada pelo fato de todos os sete cordões, localizados no fundo da laje de núcleo oco, serem aprovados nos critérios de deslizamento de cordões após a liberação da tensão, depois da cura ser interrompida. Nenhum deslizamento de cordões no concreto curado foi observado.
EXEMPLO 5
[0209] A fig. 54 mostra um esquema de uma configuração exemplificativa para a cura de uma laje de núcleo oco tendo 100 metros de comprimento. Nesta configuração, plenums tendo ventoinhas reversíveis são usados no circuito secundário de circulação de gás, para facilitar a cura de uma laje de núcleo oco de 100 metros de comprimento. Usando esta configuração, uma laje de núcleo oco com mais de 100 metros pode ser curada com sucesso.
[0210] O circuito de circulação de gás primário inclui uma entrada em um envelope formado usando uma lona de vedação. A entrada alimenta o gás em uma primeira condição no tubo que corre ao longo do comprimento do envelope na parte superior da câmara e é acoplado ao envelope. O tubo possui furos para distribuir o gás ao envelope, ao longo do comprimento do envelope.
[0211] Conforme descrito aqui, no entanto, a temperatura e/ou a composição do gás se alteram à medida que o gás atravessa o comprimento do envelope. Para curar com sucesso todo o comprimento de uma laje de núcleo oco de 100 metros, é necessário um circuito secundário de circulação de gás.
[0212] Os p/e/7í//77s tendo ventoinhas reversíveis e elementos de aquecimento levam o gás, no envelope acima e nos canais da laje de núcleo oco, em uma terceira condição, e fazem o gás passar sobre um sistema secundário de condicionamento de gás para trazê-lo para uma quarta condição. Este gás recondicionado na quarta condição é passado sobre pelo menos uma outra superfície da laje de núcleo oco. Isto forma o circuito secundário de circulação de gás.
[0213] A fig. 55 mostra um esquema de um circuito primário de circulação de gás e de circuitos secundários de circulação de gás para lajes de núcleo oco, utilizado para a cura de uma laje de núcleo oco longa (por exemplo, uma seção com 100 metros de comprimento).
[0214] A fig. 56 mostra um esquema de um sistema onde os plenumm possuem alternadamente (um sim, outro não) uma ventoinha, em vez de todos os p/e/WK terem uma ventoinha para conduzir o fluxo.
EXEMPLO 6
[0215] A fig. 57 mostra um esquema para curar uma laje de núcleo oco tendo um comprimento maior que, ou igual a, aproximadamente 100 metros. Nesta configuração, são usados plenums sem ventoinhas no circuito secundário de circulação de gás, para facilitar a cura de uma laje de núcleo oco.
[0216] O circuito primário de circulação de gás é idêntico ao da configuração descrita no Exemplo 5. Além dos furos no tubo que corre ao longo do comprimento do envelope, o tubo também possui extensões para conectarem-se diretamente aos plenums colocados na parte superior da laje de núcleo oco.
[0217] Em algumas formas de realização, o sistema primário de condicionamento de gás também pode servir como o sistema secundário de condicionamento de gás. Em uma modificação desta forma de realização, os plenums podem ter um aquecedor e/ou unidades de desumidificação separadamente acoplados, de modo a formarem um sistema secundário de condicionamento de gás discreto que atende ao sistema secundário de condicionamento de gás.
EXEMPLO 7
[0218] A fig. 58 mostra um esquema para curar uma laje de núcleo oco de 100 metros de comprimento. Nesta configuração, são usados plenums com ventoinhas reversíveis no circuito secundário de circulação de gás, para facilitar a cura de uma laje de núcleo oco de comprimento maior que, ou igual a, 100 metros.
[0219] Aqui, o circuito primário de circulação de gás inclui uma entrada em um envelope formado usando uma lona de vedação. A entrada alimenta o gás em uma primeira condição no tubo que corre ao longo do comprimento do envelope, na parte superior do envelope. Em algumas formas de realização, o tubo está acoplado ao envelope. O tubo apresenta furos para distribuir o gás ao envelope. A saída, através da qual o gás na segunda condição é removido, inclui dois tubos que correm ao longo do comprimento do envelope (no topo, acoplados ao envelope). Os tubos usados para removerem o gás da câmara também possuem furos ao longo do comprimento do envelope.
[0220] As direções dos fluxos nos dois tubos utilizados para a saída foram ilustradas como opostas na fig. 58, mas em algumas formas de realização esses fluxos podem estar na mesma direção. As direções dos fluxos, nos dois tubos servindo como saída e em um tubo servindo como entrada, podem estar na mesma direção, ou serem direções opostas.
[0221] O circuito secundário de circulação de gás é igual ao do Exemplo 5.
EXEMPLO 8
[0222] A fig. 59 mostra um esquema para curar uma laje de núcleo oco de 100 metros de comprimento, onde o circuito primário de circulação inclui um tubo que corre ao longo do comprimento da câmara, e depois volta a percorrer pelo menos um comprimento significativo do envelope para chegar à saída e retornar de volta ao sistema primário de condicionamento de gás. Os tubos possuem furos para distribuir o gás ao envelope. A utilização de dois tubos para inserir gás em vez de um é útil para controlar os gradientes de temperatura ao longo do comprimento da laje.
[0223] Nesta configuração, são usados plemums com ventoinhas reversíveis no circuito secundário de circulação de gás, para facilitar a cura de uma laje de núcleo oco tendo 100 metros de comprimento.
[0224] O circuito secundário de circulação de gás é igual ao do Exemplo 5.
EXEMPLO 9
[0225] A fig. 60 mostra um esquema para um envelope que utiliza circuitos primário e secundário de circulação para curar objetos pré-moldados (por exemplo, pavimentos, blocos, telhas, dormentes ferroviários). Nesta configuração, o sistema primário de condicionamento inclui uma unidade de desumidificação e uma ventoinha externa ao envelope. O sistema primário de condicionamento também pode incluir opcionalmente uma unidade de aquecimento. O circuito primário introduz gás na primeira condição no envelope através da entrada, e extrai o gás do envelope, na segunda condição, através da saída.
[0226] Dentro do envelope existe um circuito secundário de condicionamento que inclui pelo menos um aquecedor e pelo menos uma ventoinha de circulação. Tipicamente, muitos desses circuitos secundários de condicionamento podem ser incluídos dentro de um envelope, para facilitarem condições de gás uniformes dentro do comprimento e da largura do envelope. O circuito secundário de circulação de gás aumenta a temperatura do gás e o faz recircular através do envelope para passar por outra superfície da peça de concreto, em outra parte do envelope.
EXEMPLO 10
[0227] A fig. 61 mostra um esquema para um envelope utilizando circuitos primário e secundário de circulação para curar objetos pré-moldados (por exemplo, pavimentos, blocos, telhas, dormentes ferroviários).
[0228] Nesta configuração, o circuito primário de condicionamento inclui um resfriador e uma ventoinha externa a múltiplos envelopes, ou seja, um circuito primário de condicionamento atende a mais de um envelope. O circuito primário introduz gás condicionado na primeira condição pela entrada, e extrai gás na segunda condição pela saída. Isto é conseguido através do uso de um sistema primário de condicionamento de gás incluído no circuito primário de circulação de gás. O sistema primário de condicionamento de gás inclui fazer fluir o gás a uma primeira taxa de fluxo sobre uma unidade de aquecimento, para aumentar a temperatura do gás, e fazer fluir o gás através de uma unidade de desumidificação a uma segunda taxa de fluxo, para reduzir a umidade relativa.
[0229] Esta diferença na taxa de fluxo é vantajosa devido à baixa capacidade de calor desses gases de baixa densidade, tal como o gás de dióxido de carbono usado durante a cura. A taxa na qual o gás pode ser aquecido passando-o sobre a unidade de aquecimento é mais lenta do que a taxa na qual a umidade pode ser retirada em um sistema de desumidificação. Além disso, a remoção de água tende a diminuir a temperatura do gás devido ao calor latente de vaporização da água. Isto adiciona uma demanda adicional da unidade de aquecimento.
[0230] Devido a essas discrepâncias nos requisitos de desumidificação e aquecimento no sistema primário de condicionamento de gás, a criação de um sistema em que a desumidificação acontece em paralelo ao aquecimento oferece uma vantagem significativa com relação ao projeto do sistema. O tamanho do equipamento para cada um dos componentes da condição primária do gás pode ser especificado com precisão, diminuindo o custo total do equipamento, e maximizando a velocidade e a eficiência do ciclo de cura.
[0231] O circuito primário de condicionamento se conecta ao envelope nas duas extremidades opostas de cada um dos múltiplos envelopes incorporados. Em algumas formas de realização, o circuito primário de condicionamento pode alternar a direção do fluxo de gás, alternando a entrada e a saída entre si. Em algumas formas de realização, também está presente um circuito secundário de circulação de gás. O circuito secundário de condicionamento inclui um sistema secundário de condicionamento de gás. O sistema secundário de condicionamento de gás inclui internamente um aquecedor, uma ventoinha, uma unidade de desumidificação, ou uma combinação desses itens. O sistema secundário de condicionamento de gás leva o gás a uma terceira condição dentro da câmara, e ao alterar a temperatura do gás e/ou a composição do gás leva-o a uma quarta condição. Este gás que foi levado a uma quarta condição é recirculado através do envelope para passar sobre outra superfície do concreto pré-moldado dentro da câmara. A ventoinha utilizada no circuito secundário de circulação de gás pode ser reversível, permitindo que a direção do fluxo no circuito secundário de circulação de gás seja revertida durante a cura, para melhorar a uniformidade das condições ao longo de todo o comprimento e da largura do envelope.
[0232] Discussões contextuais adicionais, exemplos de sistemas de cura e tópicos relacionados podem ser encontrados na patente N° U.S. 9.221.027, no documento publicado N° U.S. 2015 / 0.225.295 (N° de série de depósito 14 / 602.313), no documento publicado N° U.S. 2015 / 0.336.852 (N° de série de depósito 14 / 818.629), e no documento publicado N° U.S. 2017 / 0.102.373 (N° de série de depósito 15 / 290.328), cada um dos quais estando expressamente incorporado aqui como referência na sua totalidade, para todos os propósitos.
[0233] A invenção do Requerente está aqui descrita em formas de realização preferidas com referência às figuras, nas quais números iguais representam os mesmos elementos ou elementos semelhantes. A referência ao longo desta especificação a “uma forma de realização” ou termo similar significa que um aspecto, estrutura ou característica particular, descrito em conexão com a forma de realização, está incluído em pelo menos uma forma de realização da presente invenção. Assim, o aparecimento da frase “em uma forma de realização” ou termo similar ao longo desta especificação pode significar, mas não necessariamente, que tudo se refere à mesma forma de realização.
[0234] Os aspectos, estruturas ou características descritos sobre a invenção do Requerente podem ser combinados de qualquer maneira adequada em uma ou mais formas de realização. Na presente descrição, numerosos detalhes específicos são recitados para proporcionarem um entendimento completo das formas de realização da invenção. Um perito na arte relevante reconhecerá, no entanto, que a composição e/ou método do Requerente podem ser praticados sem um ou mais dos detalhes específicos, ou usando outros métodos, componentes, materiais, e assim por diante. Em outros casos, estruturas, materiais ou operações bem conhecidos não são mostrados ou descritos em detalhes para evitar obscurecer aspectos da invenção.
[0235] Nesta especificação e nas reivindicações anexas, as formas singulares "um", "uma", "o" e “a” incluem referência plural, a menos que o contexto dite claramente o contrário.
[0236] A menos que definido de outra forma, todos os termos técnicos e científicos aqui utilizados têm o mesmo significado comumente entendido por um especialista comum na técnica. Embora quaisquer métodos e materiais semelhantes ou equivalentes àqueles aqui descritos também possam ser utilizados na prática ou prova da presente invenção, os métodos e materiais preferidos são aqui descritos. Os métodos aqui recitados podem ser realizados em qualquer ordem logicamente possível, além de em uma ordem particular descrita.
INCORPORAÇÃO COMO REFERÊNCIA
[0237] Referências e citações a outros documentos, tais como patentes, pedidos de patente, publicações de patente, revistas, livros, artigos, conteúdos da Internet, foram feitos nesta invenção. Todos esses documentos estão aqui incorporados como referência em sua totalidade, para todos os propósitos. Qualquer material, ou parte dele, dito como estando incorporado como referência neste documento, mas que está em conflito com definições, declarações ou outro material de divulgação existente, explicitamente estabelecido aqui, é somente incorporado na medida em que não haja conflito entre esse material incorporado e o presente material da invenção. No caso de um conflito, o conflito deve ser resolvido em favor da presente invenção como sendo a divulgação preferida.
EQUIVALENTES
[0238] Os exemplos representativos destinam-se a ajudar a ilustrar a invenção, e não se destinam a ser, nem devem ser interpretados como, limitativos do escopo da invenção. De fato, várias modificações da invenção e muitas outras formas de realização da mesma, além daquelas aqui mostradas e descritas, tornar-se-ão evidentes para os peritos na arte a partir do conteúdo completo deste documento, incluindo os exemplos e as referências à literatura científica e de patentes aqui incluída. Os exemplos contêm importantes informações adicionais, exemplificações e orientações que podem ser adaptada à prática desta invenção nas suas várias formas de realização e equivalentes.

Claims (37)

1. PROCESSO PARA CURAR UM OBJETO PRÉ-MOLDADO, compreendendo: introduzir o objeto pré-moldado em um envelope capaz de conter um gás, caracterizado por o envelope ser vedado ou ventilado; prover um circuito primário de circulação de gás, compreendendo: - introduzir um gás em uma primeira condição no envelope; - fazer fluir o gás sobre uma superfície do objeto pré-moldado dentro do envelope, para levar o gás a uma segunda condição, em que o sistema primário de condicionamento de gás compreende fluir o gás a uma primeira taxa de fluxo sobre uma unidade de aquecimento, para aumentar a temperatura do gás e fluir o gás a uma segunda taxa de fluxo através de uma unidade de desumidificação, para reduzir a umidade relativa; - passar o gás na segunda condição através de um sistema primário de condicionamento de gás para restaurar o gás à sua primeira condição; e - recircular o gás no circuito primário de circulação do gás; prover um ou mais circuitos secundários de circulação de gás, com o circuito secundário de circulação de gás compreendendo: - levar o gás no envelope a uma terceira condição, em que o gás na terceira condição possui uma temperatura menor, maior umidade relativa e/ou taxa de fluxo reduzida em relação à primeira condição; - passá-lo através de um sistema secundário de condicionamento de gás para condicioná-lo a uma quarta condição, em que o gás na quarta condição possui uma temperatura maior, menor umidade relativa e/ou taxa de fluxo distinta em relação à terceira condição; e - fazer fluir o gás após ser condicionado para a quarta condição sobre pelo menos outra superfície do objeto pré-moldado; e curar o objeto pré-moldado durante um tempo suficiente para produzir um objeto pré-moldado curado.
2. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o objeto pré- moldado ser feito de um cimento baseado em silicato de cálcio carbonatável, e o gás ser dióxido de carbono.
3. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por pelo menos um dos sistemas secundários de condicionamento de gás do circuito secundário de circulação de gás estar localizado dentro do envelope.
4. PROCESSO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por compreender a provisão de uma pluralidade de circuitos secundários de circulação de gás.
5. PROCESSO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por o sistema secundário de condicionamento de gás e o sistema primário de condicionamento de gás serem o mesmo sistema.
6. PROCESSO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por o sistema secundário de condicionamento de gás e o sistema primário de condicionamento de gás serem sistemas diferentes.
7. PROCESSO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por a passagem do gás sobre uma superfície e sobre outra superfície do objeto pré-moldado compreender fazer fluir o gás através de um vazio dentro do objeto pré-moldado.
8. PROCESSO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por o sistema secundário de condicionamento de gás compreender pelo menos uma unidade de aquecimento para elevar a temperatura do gás.
9. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o sistema secundário de condicionamento de gás compreender uma pluralidade de unidades de aquecimento para elevarem a temperatura do gás.
10. PROCESSO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado por o circuito secundário de circulação de gás compreender pelo menos uma ventoinha para aumentar o fluxo do gás.
11. PROCESSO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado por o sistema secundário de condicionamento de gás compreender uma unidade de desumidificação para remover a umidade do gás e reduzir a umidade relativa.
12. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por a unidade de desumidificação compreender um resfriador, um dessecante, uma membrana capaz de remover a umidade, ou uma combinação de dois ou mais desses itens.
13. PROCESSO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado por a quarta condição do gás ser igual à primeira condição do gás.
14. PROCESSO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado por a terceira condição do gás ser igual à segunda condição do gás.
15. PROCESSO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado por a quarta condição do gás ser diferente da primeira condição do gás.
16. PROCESSO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado por a terceira condição do gás ser diferente da segunda condição do gás.
17. PROCESSO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado por o gás na quarta condição, após passar através do sistema secundário de condicionamento de gás, fluir sobre a outra superfície do objeto pré-moldado, com a outra superfície do objeto pré-moldado estando adjacente ao ponto onde o gás foi tirado de dentro do envelope para passar através do sistema secundário de condicionamento de gás.
18. PROCESSO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado por o gás na quarta condição, após passar através do sistema secundário de condicionamento de gás, fluir sobre a outra superfície do objeto pré-moldado, com a outra superfície do objeto pré-moldado estando distante do ponto onde o gás foi tirado de dentro do envelope para passar através do sistema secundário de condicionamento de gás.
19. PROCESSO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 18, caracterizado por o objeto pré-moldado ser uma pluralidade de objetos selecionados a partir de um grupo consistindo de pavimentos, blocos, telhas e dormentes ferroviários.
20. PROCESSO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 18, caracterizado por o objeto pré-moldado ser uma laje de núcleo oco compreendendo uma pluralidade de canais que correm ao longo do comprimento da laje de núcleo oco.
21. PROCESSO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 20, caracterizado por a primeira condição ser definida pela temperatura do gás, com a temperatura do gás estando entre 20 °C e 99 °C; e / ou pela umidade relativa do gás, com a umidade relativa do gás estando entre 0,1% e 99%; e / ou pela taxa de fluxo do gás, com a taxa de fluxo facilitando uma taxa de evaporação entre 1 kg/h/mton até 100 kg/h/mton; em que a segunda condição é definida pela temperatura do gás, com a temperatura do gás estando entre 20 °C e 99 °C; e / ou pela umidade relativa do gás, com a umidade relativa do gás estando entre 0,1% e 99%; e / ou pela taxa de fluxo do gás, com a taxa de fluxo facilitando uma taxa de evaporação entre 1 kg/h/mton até 100 kg/h/mton; em que a terceira condição é definida pela temperatura do gás, com a temperatura do gás estando entre 20 °C e 99 °C; e / ou pela umidade relativa do gás, com a umidade relativa do gás estando entre 0,1% e 99%; e / ou pela taxa de fluxo do gás, com a taxa de fluxo facilitando uma taxa de evaporação entre 1 kg/h/mton até 100 kg/h/mton; em que a quarta condição é definida pela temperatura do gás, com a temperatura do gás estando entre 20 °C e 99 °C; e / ou pela umidade relativa do gás, com a umidade relativa do gás estando entre 0,1% e 99%; e / ou pela taxa de fluxo do gás, com a taxa de fluxo facilitando uma taxa de evaporação entre 1 kg/h/mton até 100 kg/h/mton.
22. OBJETO PRÉ-MOLDADO CURADO, caracterizado por ser produzido por um processo conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 19.
23. LAJE DE NÚCLEO OCO CURADA, caracterizada por ser produzida por um processo conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 18 e 21.
24. LAJE DE NÚCLEO OCO CURADA, de acordo com a reivindicação 23, caracterizada por ter um comprimento contínuo de pelo menos 50 metros.
25. LAJE DE NÚCLEO OCO CURADA, de acordo com a reivindicação 24, caracterizada por ter um comprimento contínuo pelo menos de 75 metros.
26. LAJE DE NÚCLEO OCO CURADA, de acordo com a reivindicação 25, caracterizada por ter um comprimento contínuo pelo menos de 100 metros.
27. LAJE DE NÚCLEO OCO CURADA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 24 a 26, caracterizada por ter uma resistência à compressão superior a 30 MPa (305,91 kgf/cm2).
28. APARELHO PARA CURAR UM OBJETO PRÉ-MOLDADO, conforme definido na reivindicação 22, compreendendo: um envelope capaz de conter um gás, caracterizado por o envelope estar configurado para ser vedável ou ventilável; um circuito primário de circulação de gás conectado ao envelope, com o circuito primário de circulação de gás compreendendo um ou mais sistemas primários de condicionamento de gás capazes de condicionarem o gás em uma segunda condição, para restaurarem o gás a uma primeira condição, em que o sistema primário de condicionamento de gás é configurado para fluir o gás a uma primeira taxa de fluxo sobre uma unidade de aquecimento, para aumentar a temperatura do gás e fluir o gás a uma segunda taxa de fluxo através de uma unidade de desumidificação, para reduzir a umidade relativa; um ou mais circuitos secundários de circulação de gás, com o circuito secundário de circulação de gás compreendendo um ou mais sistemas secundários de condicionamento de gás para condicionarem o gás em uma terceira condição para uma quarta condição; em que o gás na terceira condição possui uma temperatura menor, maior umidade relativa e/ou taxa de fluxo reduzida em relação à primeira condição, em que o gás na quarta condição possui uma temperatura maior, menor umidade relativa e/ou taxa de fluxo distinta em relação à terceira condição; e em que o um ou mais circuitos secundários de circulação de gás são configurados para fluir o gás, após condicionamento na quarta condição, sobre pelo menos outra superfície do objeto pré-moldado.
29. APARELHO, de acordo com a reivindicação 28, caracterizado por pelo menos um dos sistemas secundários de condicionamento de gás do circuito secundário de circulação de gás estar localizado dentro do envelope.
30. APARELHO, de acordo com a reivindicação 28 ou 29, caracterizado por compreender uma pluralidade de circuitos secundários de circulação de gás.
31. APARELHO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 28 a 30, caracterizado por o sistema secundário de condicionamento de gás e o sistema primário de condicionamento de gás serem o mesmo sistema.
32. APARELHO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 28 a 30, caracterizado por o sistema secundário de condicionamento de gás e o sistema primário de condicionamento de gás serem sistemas diferentes.
33. APARELHO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 28 a 32, caracterizado por o sistema secundário de condicionamento de gás compreender pelo menos uma unidade de aquecimento.
34. APARELHO, de acordo com a reivindicação 33, caracterizado por o sistema secundário de condicionamento de gás compreender uma pluralidade de unidades de aquecimento.
35. APARELHO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 28 a 34, caracterizado por o circuito secundário de circulação de gás compreender pelo menos uma ventoinha.
36. APARELHO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 28 a 35, caracterizado por o sistema secundário de condicionamento de gás compreender uma unidade de desumidificação.
37. APARELHO, de acordo com a reivindicação 36, caracterizado por a unidade de desumidificação compreender um resfriador, um dessecante, uma membrana capaz de remover a umidade, ou uma combinação de dois ou mais desses itens.
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