BR112018068023B1

BR112018068023B1 - Composição e método para controlar uma doença de planta, e, uso combinado

Info

Publication number: BR112018068023B1
Application number: BR112018068023-0A
Authority: BR
Inventors: So Kiguchi
Original assignee: Sumitomo Chemical Company, Limited
Priority date: 2016-03-11
Filing date: 2017-03-10
Publication date: 2022-07-19
Also published as: BR112018068023A2; WO2017155088A1; EP3426039B1; MX2018010617A; KR20180122398A; US20190059375A1; EP3426039A1; JP2017165716A; CN108777963A; CA3015195A1; AU2017230080A1; AR107846A1; ZA201805752B; CL2018002571A1

Abstract

A presente invenção provê uma composição para controlar uma doença de planta compreendendo um composto representado pela fórmula (1) e um composto representado pela fórmula (2) e um método para controlar uma doença de planta, compreendendo uma etapa de aplicar cada quantidade eficaz do composto representado pela fórmula (1) acima e o composto representado pela fórmula (2) acima a uma planta ou solo para cultivar a planta, a composição e método tendo excelentes eficácias de controle contra doenças de planta.

Description

Campo técnico

[001] Este pedido reivindica prioridade sobre e o benefício do Pedido de Patente Japonesa No. 2016-048173 depositado em 11 de março de 2016, cujo inteiro teor é aqui incorporados por referência.

[002] A presente invenção refere-se a uma composição para controlar doenças de planta e um método para controlar doenças de planta.

Fundamentos da Técnica

[003] Até agora, alguns compostos foram conhecidos como um ingrediente ativo para uma composição para controlar doenças de planta (ver as Literaturas de Patente 1 e 2).

Lista de Citação Literatura de Patente [PTL 1] Panfleto do WO 95/27693 [PTL 2] Panfleto do WO 2012/084812 Sumário da Invenção Problema Técnico

[004] Um objetivo da presente invenção é prover uma composição para controlar doenças de planta e um método para controlar doenças de planta, cada um tendo uma excelente eficácia de controle sobre doenças de planta.

Solução para o Problema

[005] Os presentes inventores estudaram intensivamente para encontrar uma composição para controlar doenças de planta e um método para controlar doenças de planta, cada um tendo uma excelente eficácia de controle sobre doenças de planta. Como um resultado, eles verificaram que uma composição compreendendo um composto representado pela fórmula (1) mencionada abaixo e um composto representado pela fórmula (2) mencionada abaixo apresenta uma excelente eficácia de controle sobre doenças de planta.

[006] Isto é, a presente invenção provê os seguintes: [1] uma composição para controlar uma doença de planta compreendendo um composto representado pela fórmula (1): [Quím. 1]

e um composto representado pela fórmula (2): [Quím. 2]

[007] [2] A composição para controlar uma doença de planta descrita em [1] em que uma razão em peso do composto representado pela fórmula (1) para o composto representado pela fórmula (2) está dentro da faixa de 1:0,0125 a 1:500.

[008] [3] Um método para controlar uma doença de planta, compreendendo uma etapa de aplicar cada quantidade eficaz de um composto representado pela fórmula (1): [Quím. 3]

e um composto representado pela fórmula (2): [Quím. 4]

a uma planta ou solo para cultivar a planta.

[009] [4] Um método para controlar uma doença de planta, compreendendo uma etapa de aplicar cada quantidade eficaz de um composto representado pela fórmula (1): [Quím. 5]

e um composto representado pela fórmula (2): [Quím. 6]

a uma semente.

[0010] [5] Um uso combinado de um composto representado pela fórmula (1): [Quím. 7]

e um composto representado pela fórmula (2): [Quím. 8]

[0011] A presente invenção pode controlar doenças de planta.

Descrição das Modalidades

[0012] A composição para controlar doenças de planta da presente invenção (doravante aludida como “presente composição”) compreende o composto mencionado acima representado pela fórmula (1) (doravante aludido como “presente composto 1”) e o composto mencionado acima representado pela fórmula (2) (doravante aludido como “presente composto 2”).

[0013] Primeiro, o presente composto 1 é descrito.

[0014] O presente composto 1 é um composto descrito, por exemplo, no panfleto do WO 95/27693 e pode ser preparado de acordo com o processo descrito no mesmo.

[0015] Em seguida, o presente composto 2 é descrito.

[0016] O presente composto 2 é um composto descrito, por exemplo, no panfleto do WO 2012/084812 e pode ser preparado de acordo com o processo descrito no mesmo.

[0017] Aqui o presente composto 2 inclui enantiômeros. Consequentemente, o presente composto 2 pode incluir aqueles isômeros cada um isoladamente, ou qualquer mistura composta destes isômeros cada um em uma razão arbitrária do isômero respectivo. Os exemplos específicos dos isômeros ópticos ativos que são incluídos no presente composto 2 são mostrados na Tabela 1 abaixo. Entre eles, o presente composto 2-R mostrado na Tabela 1 é preferido. [Tabela 1]

[0018] A razão em peso do presente composto 1 para o presente composto 2 está dentro de uma faixa de usualmente de 1:0,0125 a 1:500, preferivelmente de 1:0,025 a 1:100 e mais preferivelmente de 1:0,1 a 1:10.

[0019] Embora a presente composição possa ser por si só uma mistura do presente composto 1 e do presente composto 2, a presente composição é usualmente preparada misturando-se o presente composto 1, o presente composto 2 e um veículo inerte e se necessário, adicionando-se um tensoativo ou outros agentes auxiliares para a formulação e depois formulando-se na forma de soluções oleosas, concentrados emulsificáveis, fluidos, pós umectáveis, pós umectáveis granulados, poeiras, grânulos e outros. Tais formulações podem ser usadas sozinhas ou com uma adição de outros componentes inertes como um agente para controlar doenças de planta.

[0020] A presente composição pode compreende usualmente de 0,1 a 99 % em peso, preferivelmente de 0,2 a 90 % em peso e mais preferivelmente de 1 a 80 % em peso do presente composto 1 e do presente composto 2 no total.

[0021] Exemplos de um veículo inerte usado na formulação incluem um veículo sólido e um veículo líquido e exemplos do veículo sólido incluem pós ou partículas finamente divididas consistindo em minerais (por exemplo, argila caulim, argila atapulgita, bentonita, montmorilonita, argila ácida, pirofilita, talco, terras diatomácea, ou calcita), substâncias orgânicas naturais (por exemplo, pó de sabugo de milho, ou pó de casca de noz), substâncias orgânicas sintéticas (por exemplo, ureia), sais (por exemplo, carbonato de cálcio, ou sulfato de amônio), substâncias inorgânicas sintéticas (por exemplo, óxido de silício hidratado sintético) e assim por diante. Também exemplos do veículo líquido incluem hidrocarbonetos aromáticos (por exemplo, xileno, alquil benzeno, ou metilnaftaleno), álcoois (por exemplo, 2-propanol etileno glicol, propileno glicol, ou éter monoetílico de etileno glicol), cetonas (por exemplo, acetona, ciclo-hexanona, ou isoforona), óleos vegetais (por exemplo, óleo de soja, ou óleos de algodão), ésteres de hidrocarbonetos alifáticos derivados de petróleo, sulfóxido de dimetila, acetonitrila e água.

[0022] Exemplos do tensoativo incluem tensoativo aniônico (por exemplo, sal de sulfato de alquila, sal de sulfonato de alquilarila, sal de sulfossuccinato de dialquila, fosfatos de éter alquilarílico de polioxietileno, sulfonato de lignina, ou policondensação de naftaleno sulfonato formaldeído), tensoativo não iônico (por exemplo, éter alquilarílico de polioxietileno, copolímero de bloco de polioxietileno alquil polioxipropileno, ou éster do ácido graxo de sorbitano) e tensoativo catiônico (por exemplo, sal de alquiltrimetil amônio).

[0023] Exemplos dos outros agentes auxiliares para a formulação incluem polímero solúvel em água (por exemplo, álcool polivinílico, ou polivinil pirrolidona), polissacarídeos (por exemplo, goma arábica, ácido algínico e sais dos mesmos, CMC (carboximetil-celulose), ou goma xantana), substâncias inorgânicas (por exemplo, alumino silicato de magnésio, ou sol de alumina), agente antisséptico, agente corante e PAP (fosfato do ácido isopropílico) e agente de estabilização (por exemplo, BHT (2,6-di-terc-butil- 4-metilfenol)).

[0024] A presente composição também pode ser preparada formulando-se separadamente o presente composto 1 e do presente composto 2 em formulações diferentes respectivamente de acordo com os processos mencionados acima, se necessário, diluindo-os ainda com água, depois disso, misturando as formulações diferentes separadamente preparadas ou as soluções diluídas resultantes das mesmas entre si.

[0025] A presente composição pode compreender adicionalmente um ou mais dos outros fungicidas e/ou inseticidas.

[0026] A presente composição pode ser aplicada a uma planta ou solo para cultivar a planta para controlar as doenças de planta.

[0027] Os exemplos das doenças de planta que podem ser controladas pela presente invenção incluem as seguintes doenças, mas não são limitados a estas.

[0028] Doenças do arroz: brusone (Magnaporthe grisea), mancha marrom (Cochliobolus miyabeanus), ferrugem da bainha (Rhizoctonia solani) e doença bakanae (Gibberella fujikuroi); doenças do trigo: míldio pulverulento (Erysiphe graminis), fusariose (Fusarium graminearum, F. avenaceum, F. culmorum, Microdochium nivale), ferrugem (por exemplo, ferrugem amarela (Puccinia striiformis), ferrugem negra (P. graminis), ferrugem marrom (P. recondita)), mofo nevado (Micrdochiumv nivale), murchidão nevada de typhula (Typhula sp.), fuligem solta (Ustilago tritici), fuligem fedorenta (Tilletia caries) acama (Pseudocercosporella herpotrichoides), mancha foliar de Septoria (Mycosphaerella graminicola), mancha da guma (Stagonospora nodorum) e manchas castanhas (Pirenophora tritici-repentis); doenças da cevada: míldio pulverulento (Erysiphe graminis), fuligem solta (Fusarium graminearum, F. avenaceum, F. culmorum, Microdochium nivale), ferrugem (Puccinia striiformis, P. graminis, P. hordei), fuligem solta (Ustilago nuda), queima (Rhynchosporium secalis), mancha reticular (Pirenophora teres), mancha pontual (Cochliobolus sativus), listra de folha (Pirenophora graminea) e podridão causada pelo fungo rhizoctonia (Rhizoctonia solani); doenças do milho: fuligem (Ustilago maydis), murchidão da folha meridional (Cochliobolus heterostrophus), mancha de folha dividida em zona (Gloeocercospora sorghi), ferrugem meridional (Puccinia polisora), mancha cinza da folha (Cercospora zeae-maydis) e podridão causada pelo fungo rhizoctonia (Rhizoctonia solani); doenças dos cítricos: melanose (Diaporthe citri), crosta (Elsinoe fawcetti), podridão de fruta (Penicillium digitatum, P. italicum) e doença por Phytophthora (Phytophthora parasitica, Phytophthora citrophthora); doenças da maçã: ferrugem da flor (Monilinia mali), cancro (Valsa ceratosperma), míldio pulverulento (Podosphaera leucotricha), mancha de folha pela Alternaria (Alternaria alternata patótipo maçã), crosta (Venturia inaequalis), podridão amarga (Colletotrichum acutatum) e podridão da coroa (Phytophthora cactorum); doenças da pêra: crosta (Venturia nashicola, V. pirina), mancha negra (Alternaria alternata patótipo de pêra japonesa), ferrugem (Gymnosporangium haraeanum), podridão de fruta pela Phytophthora, podridão da coroa e raiz pela Phytophthora (Phytophthora cactorum) e mancha marrom (Stemphilium Vesicarium); doenças do pêssego: podridão marrom (Monilinia fructicola), crosta (Cladosporium carpophilum) e podridão por Phomopsis (Phomopsis sp.); doenças das uvas: antracnose (Elsinoe ampelina), podridão no amadurecimento (Glomerella cingulata), míldio pulverulento (Uncinula necator), ferrugem (Phakopsora ampelopsidis), podridão negra (Guignardia bidwellii) e míldio felpudo (Plasmopara viticola); doenças do caqui japonês: antracnose (Gloeosporium kaki) e mancha de folha (Cercospora kaki, Mycosphaerella nawae); doenças das cucurbitáceas: antracnose (Colletotrichum lagenarium), míldio pulverulento (Sphaerotheca fuliginea), murchidão do caule gomoso (Mycosphaerella melonis), apodrecimento por Fusarium (Fusarium oxisporum), míldio felpudo (Pseudoperonospora cubensis), podridão por Phytophthora (Phytophthora sp.) e podridão (Pythium sp.); doenças do tomate: murchidão precoce (Alternaria solani), mofo de folha (Cladosporium fulvum) e murchidão tardia (Phytophthora infestans); doenças da berinjela: mancha marrom (Phomopsis vexans) e míldio pulverulento (Erysiphe cichoracearum); doenças da família brássica: Mancha de folha pela Alternaria (Alternaria japonica), mancha branca (Cercosporella brassicae), hérnia de raiz (Plasmodiophora brassicae) e míldio felpudo (Peronospora parasitica); doenças da cebolinha verde: ferrugem (Puccinia allii) e míldio felpudo (Peronospora destructor); doenças da soja: mancha púrpura (Cercospora kikuchii), crosta pelo Sphaceloma (Elsinoe glycines), murchidão da vagem e caule (Diaporthe phaseolorum var. sojae), mancha marrom por septoria (Septoria glycines), mancha de folha por Cercospora (Cercospora sojina), ferrugem (Phakopsora pachyrhizi), podridão de raiz e caule pela Phytophthora (Phytophthora sojae), podridão causada pelo fungo rhizoctonia (Rhizoctonia solani), mancha alvo (Corynespora casiicola) e podridão pela Sclerotinia (Sclerotinia sclerotiorum); doenças do feijão comum: antracnose (Colletotrichum lindemthianum); doenças do amendoim: mancha de folha (Cercospora personata), mancha de folha marrom (Cercospora arachidicola) e murchidão meridional (Sclerotium rolfsii); doenças da ervilha de jardim: míldio pulverulento (Erysiphe pisi); doenças da batata: murchidão precoce (Alternaria solani), murchidão tardia (Phytophthora infestans), podridão rosa (Phytophthora erythroseptica) e crosta pulverulenta (Spongospora subterranean f. sp. subterranea); doenças do morango: míldio pulverulento (Sphaerotheca humuli) e antracnose (Glomerella cingulata); doenças do chá: murchidão da bolha reticular (Exobasidium reticulatum), crosta branca (Elsinoe leucospila), murchidão cinza (Pestalotiopsis sp.) e antracnose (Colletotrichum theae-sinensis); doenças do tabaco: mancha marrom (Alternaria longipes), míldio pulverulento (Erysiphe cichoracearum), antracnose (Colletotrichum tabacum), míldio felpudo (Peronospora tabacina) e haste negra (Phytophthora nicotianae); doenças da colza: podridão pela esclerotinia (Sclerotinia sclerotiorum) e podridão da semente de colza causada pelo Rhizoctonia solani (Rhizoctonia solani); doenças do algodão: podridão do algodão causada pelo Rhizoctonia solani (Rhizoctonia solani); doenças da beterraba açucareira: mancha de folha pelo Cercospora (Cercospora beticola), murchidão de folha (Thanatephorus cucumeris), podridão da raiz (Thanatephorus cucumeris) e podridão da raiz por Aphanomyces (Aphanomyces cochlioides); doenças da rosa: mancha negra (Diplocarpon rosae), míldio pulverulento (Sphaerotheca pannosa) e míldio felpudo (Peronospora sparsa); doenças do crisântemo e vegetais Asteraceae: míldio felpudo (Bremia lactucae), murchidão da folha (Septoria chrysanthemi-indici) e ferrugem branca (Puccinia horiana); várias doenças de plantas: doenças causadas pelo Pythium spp. (Pythium aphanidermatum, Pythium debarianum, Pythium graminicola, Pythium irregulare, Pythium ultimum), mofo cinza (Botrytis cinerea) e podridão pela Sclerotinia (Sclerotinia sclerotiorum); doenças do rábano japonês: Mancha de folha pela Alternaria (Alternaria brassicicola); doenças da relva: mancha de dólar (Sclerotinia homeocarpa), remendo marrom e remendo grande (Rhizoctonia solani); doenças da banana: doença de Sigatoka (Mycosphaerella fijiensis, Mycosphaerella musicola); doenças do girassol: míldio felpudo (Plasmopara halstedii); doenças de sementes ou doenças nos estágios iniciais do crescimento de várias plantas causada pelas bactérias de Aspergillus spp., Penicillium spp., Fusarium spp., Gibberella spp., Tricoderma spp., Thielaviopsis spp., Rhizopus spp., Mucor spp., Corticium spp., Phoma spp., Rhizoctonia spp., Diplodia spp.; e doenças virais de várias plantas mediadas por Polimixa spp. ou Olpidium spp.

[0029] Os exemplos das plantas às quais a presente composição pode ser aplicada incluem os seguintes, mas não são limitados a estas.

[0030] Safras: milho, arroz, trigo, cevada, centeio, aveia, sorgo, algodão, soja, feijão azuki, feijão comum, amendoim, trigo-mouro, beterraba, colza, girassol, cana de açúcar, tabaco e outros; vegetais: vegetais solanáceos (por exemplo berinjela, tomate, pimentão, pimenta, ou batata), vegetais curcubitáceos (por exemplo, pepino, abóbora, abobrinha, melancia, melão, ou abóbora), vegetais crucíferos (por exemplo, rábano japonês, nabo branco, raiz-forte, couve-rábano, repolho chinês, repolho, mostarda de folha, brócoli, ou couve-flor), vegetais asteráceos (por exemplo, bardana, margarida coroa, alcachofra, ou alface), vegetais liliáceo (por exemplo, cebolinha verde, cebola, alho, ou aspargo), vegetais ammiaceous (por exemplo, cenoura, salsa, aipo, ou pastinaca), vegetais chenopodiaceous (por exemplo, espinafre, ou acelga suíça), vegetais lamiaceous (por exemplo, barbicha de bode, hortelã, ou manjericão), morango, batata doce, inhame glutinoso, eddoe e outros; flores; plantas de folhagem; relva; frutas: frutas pomáceas (por exemplo, maçã, pera, pera japonesa, marmelo chinês, ou marmelo), frutas carnudas de caroço (por exemplo, pêssego, ameixa, nectarina, damasco japonês (Prunus mume), cereja, damasco, ou ameixa seca), frutas cítricas (por exemplo, Citrus unshiu, laranja, limão, lima, ou toranja), nozes (por exemplo, castanha, nozes, avelãs, amêndoa, pistache, castanha de caju, ou nozes macadâmia), frutas de bagas (por exemplo, mirtilo, amora, amora silvestre, ou framboesa), uvas, caqui japonês, oliva, ameixa japonesa, banana, café, tâmara, cocos e outros; e três outras árvores que não de fruta: chá, amora, plantas de flor, árvores de margem de estrada (por exemplo, freixo, vidoeiro, corniso, eucalipto, ginkgo (ginkgo biloba), lilás, bordo, carvalho (quercus), álamo, olaia, goma de Formosa (Liquidambar formosana), plátamo, zelkova, tuia japonesa (Thuja standishii), abeto, cicuta, junípero, pinheiro, pícea, ou teixo (Taxus cuspidate)) e outras.

[0031] A(s) “planta(s)” mencionada(s) acima pode(m) incluir planta(s) cuja resistência foi comunicada pela recombinação genética.

[0032] As modalidades exemplares da presente composição incluem as seguintes, mas não são limitadas a estas.

[0033] Uma presente composição em que a combinação do presente composto 1 e do presente composto 2 representa como segue: uma combinação do presente composto 1 e do presente composto 2; uma combinação do presente composto 1 e do presente composto 2-R; e uma combinação do presente composto 1 e do presente composto 2-S.

[0034] Uma presente composição compreendendo o presente composto 1 e qualquer um do presente composto 2, do presente composto 2-R ou do presente composto 2-S em que a razão em peso do presente composto 1 para qualquer um do presente composto 2, do presente composto 2-R ou do presente composto 2-S é 1:0,0125 a 1:500; uma presente composição compreendendo o presente composto 1 e qualquer um do presente composto 2, do presente composto 2-R ou do presente composto 2-S em que a razão em peso do presente composto 1 para qualquer um do presente composto 2, do presente composto 2-R ou do presente composto 2-S é 1:0,025 a 1:100; e uma presente composição compreendendo o presente composto 1 e qualquer um do presente composto 2, do presente composto 2-R ou do presente composto 2-S em que a razão em peso do presente composto 1 para qualquer um do presente composto 2, do presente composto 2-R ou do presente composto 2-S é 1:0,1 a 1:10.

[0035] O método para controlar doenças de planta da presente invenção (doravante aludido como “método de controle da presente invenção”) é realizado aplicando-se cada uma de uma quantidade eficaz do presente composto 1 e do presente composto 2 a uma planta ou solo para cultivar a planta. Os exemplos das plantas incluem folhagem de uma planta, sementes de uma planta e bulbos de uma planta. Além do mais, os bulbos aqui descritos significam hastes discóides, cormos, rizomas, tubérculos, tuberosos e raiz tuberosa.

[0036] No método de controle da presente invenção, o presente composto 1 e do presente composto 2 podem ser aplicados separadamente a uma planta ou solo para cultivar a planta no mesmo período, mas são usualmente aplicados como a presente composição em termos de uma conveniência na aplicação.

[0037] No método de controle da presente invenção os exemplos do método de aplicar o presente composto 1 e o presente composto 2 incluem tratamento de folhagem, tratamento de solo, tratamento de raiz e tratamento de semente.

[0038] Tal tratamento de folhagem inclui, por exemplo, um método de aplicar o presente composto 1 e o presente composto 2 sobre a superfície de uma planta a ser cultivada por uma aplicação foliar ou uma aplicação de caule.

[0039] Tal tratamento de solo inclui, por exemplo, dispersão no solo, incorporação e irrigação no solo da solução de agente compreendendo o presente composto 1 e o presente composto 2 a um solo.

[0040] Tal tratamento de raiz inclui, por exemplo, um método de embeber um todo ou uma raiz da planta em uma solução medicinal compreendendo o presente composto 1 e o presente composto 2 e um método de ligar uma formulação sólida compreendendo o presente composto 1, o presente composto 2 e o veículo sólido a uma raiz da planta.

[0041] Tal tratamento de semente inclui, por exemplo, uma aplicação da presente composição a uma semente ou um bulbo da planta a ser prevenida da doença de planta, especificamente, por exemplo, tratamento por pulverização pulverizando-se uma suspensão da presente composição em uma forma de névoa na superfície de uma semente ou na superfície de um bulbo, tratamento por esfregação aplicando-se pós umectáveis, os concentrados emulsificáveis ou os fluíveis da presente composição com adicionado pelas quantidades pequenas de água ou como por si só a uma semente ou um bulbo, tratamento por imersão imergindo-se uma semente em uma solução da presente composição por um certo período de tempo, tratamento com revestimento de película e tratamento com revestimento de grânulo.

[0042] Cada dose do presente composto 1 e do presente composto 2 no método de controle da presente invenção pode ser variada dependendo de um tipo de planta a ser aplicada, um tipo ou uma frequência de uma ocorrência de uma doença de planta como um sujeito de controle, uma fora de dosagem, um período de aplicação, um método de aplicação, um sítio de aplicação, uma condição climática e os semelhantes. No caso de uma aplicação a uma folhagem da planta ou solo para cultivar a planta, uma quantidade total do presente composto 1 e do presente composto 2 usualmente está dentro da faixa de 1 a 500 g, preferivelmente de 2 a 200 g e mais preferivelmente de 10 a 100 g, por 1000 m2. Também uma quantidade total do presente composto 1 e do presente composto 2 no tratamento para semente usualmente está dentro da faixa de 0,001 a 10 g e preferivelmente de 0,01 a 1 g, por 1 kg de sementes.

[0043] Os concentrados emulsificáveis, pós umectáveis ou os fluíveis etc., são usualmente aplicados diluindo-se depois com água e depois espalhando-os. Neste caso, cada concentração do presente composto 1 e do presente composto 2 usualmente contém de 0,0005 a 2% em peso e preferivelmente de 0,005 a 1% em peso do presente composto 1 e do presente composto 2 no total. As poeiras ou os grânulos etc., são usualmente aplicados como por si só sem dilui-los.

Exemplos

[0044] A presente invenção é descrita em mais detalhes abaixo pelos Exemplos de Formulação e Exemplos de Teste, mas a presente invenção não deve ser limitada a estes.

[0045] Primeiro, Exemplos de Formulação são descritos. Aqui, “partes” significam “partes em peso”.

Exemplo de Formulação 1

[0046] Cinco (5) partes de qualquer um do presente composto 2, do presente composto 2-R ou do presente composto 2-S, 5 partes do presente composto 1, 35 partes de uma mistura de carbono branco e sal de amônio do sulfato de éter alquílico de polioxietileno (razão em peso 1:1) e 55 partes de água são misturadas e a solução resultante é depois submetida à moagem fina de acordo com um método de moagem úmida para obter cada fluido.

Exemplo de Formulação 2

[0047] Cinco (5) partes de qualquer um do presente composto 2, do presente composto 2-R ou do presente composto 2-S, 10 partes do presente composto 1, 1,5 parte de trioleato de sorbitano e 28 partes de solução aquosa que continha 2 partes de álcool polivinílico são misturadas e a solução resultante é depois submetida à moagem fina de acordo com um método de moagem úmida e à ela são adicionadas 45,50 partes de uma solução aquosa que continha 0,05 parte de goma xantana e 0,1 parte de alumino silicato de magnésio, seguido pela adição de 10 partes de propileno glicol e a mistura combinada pela agitação para obter cada fluido.

Exemplo de Formulação 3

[0048] Quarenta (40) partes de qualquer um do presente composto 2, do presente composto 2-R ou do presente composto 2-S, 10 partes do presente composto 1, 3 partes de lignossulfonato de cálcio, 2 partes de lauril sulfato de sódio e 45 partes de óxido de silício hidratado sintético são completamente trituradas e misturadas para obter um pó umectável.

Exemplo de Formulação 4

[0049] Cinco (5) partes de qualquer um do presente composto 2, do presente composto 2-R ou do presente composto 2-S, 5 partes do presente composto 1, 14 partes de éter fenílico de estiril polioxietileno, 6 partes do sal de cálcio do ácido dodecilbenzeno sulfônico e 70 partes de xileno são completamente misturadas para obter uma formulação.

[0050] Em seguida, Exemplos de Teste são descritos.

Exemplo de Teste 1

[0051] O presente composto 1 e qualquer um do presente composto 2, do presente composto 2-R ou do presente composto 2-S são misturados e cada uma das misturas resultantes é diluída com sulfóxido de dimetila tal que cada concentração do presente composto 1 e do presente composto 2 etc., é 10 ppm. A solução diluída resultante é dispensada em uma placa microtituladora (com 96 poços) em porção de 1 μl da mesma por poço. A isto, são depois dispensados 150 μl de um meio de caldo de batata dextrose (Meio PDB) ao qual conídios de mancha foliar de Septoria (Mycosphaerella graminicola) são inoculadas antecipadamente. Esta placa é cultivada a 18°C durante quatro dias, permitindo deste modo que a mancha foliar de Septoria sofra proliferação e a absorbância a 550 nm de cada poço da placa microtituladora é depois medida para examinar um grau de crescimento da mancha foliar de Septoria.

[0052] A eficácia é calculada com base no grau obtido do crescimento do grupo tratado e do grupo não tratado, respectivamente, pela seguinte “Equação 1”. A partir dos resultados de teste, uma alta eficácia é confirmada. Equação 1 Eficácia (%) = 100 x (X-Y)/X X: Grau de crescimento de fungo no grupo não tratado Y: Grau de crescimento de fungo no grupo tratado

Exemplo de Teste 2

[0053] Um pote plástico é enchido com solo e a este, trigo (cultivar. Shirogane) é semeado e as plantas são cultivadas em uma estufa por dez dias. Cada um do presente composto 1 e qualquer um do presente composto 2, do presente composto 2-R ou do presente composto 2-S são elaborados em uma formulação de acordo com um método descrito em qualquer um dos Exemplos de Formulação de 1 a 4 mencionados acima e cada uma das formulações resultantes é diluída com água tal que cada concentração do presente composto 1 e do presente composto 2 etc., respectivamente é 100 ppm. A solução diluída resultante é pulverizada nas partes foliares de modo a aderir adequadamente nas superfícies das folhas do trigo acima. Depois de pulverizar a solução diluída, as plantas são secadas ao ar e um dia depois da aplicação, uma suspensão aquosa de uredosporos de ferrugem marrom (Puccinia recondita) é inoculada pulverizando-se com isto. Depois da inoculação, as plantas são colocadas a 27°C sob condição úmida durante um dia e são depois cultivadas sob iluminação por dez a quinze dias e uma área de lesão é examinada (a seguir aludida como “grupo tratado”).

[0054] Considerando que trigos são cultivados similarmente ao grupo tratado exceto que nenhuma aplicação foliar das soluções de agente mencionadas acima é feita (a seguir aludidos como “grupo não tratado”). Uma área de lesão de ferrugem marrom é examinada similarmente ao grupo tratado mencionado acima.

[0055] A partir de cada área de lesão do grupo tratado e do grupo não tratado respectivamente, a eficácia do grupo tratado é calculada pela seguinte Equação 2. A partir dos resultados de teste, uma alta eficácia é confirmada. Equação 2 Eficácia (%) = [1- (área de lesão do grupo tratado) / (área de lesão do grupo não tratado)] x 100

Exemplo de Teste 3

[0056] Cada um do presente composto 1 ou do presente composto 2 foi dissolvido em sulfóxido de dimetila tal que cada concentração destes compostos fosse ajustada até cento e cinquenta vezes tanto quanto a concentração indicada na Tabela 2 mencionada abaixo. A solução de agente resultante foi dispensada dentro de cada placa microtituladora (com 96 poços) em porção de 1 μl da mesma por poço. 149 μl de meio YBG ao qual conídios de mancha foliar de Septoria (Mycosphaerella graminicola) foram inoculados antecipadamente (que foi preparada dissolvendo-se 10 g de extrato de levedura, 10 g de Bacto Peptona e 20 mL de glicerol em 1 L de água, seguido pela esterilização do meio) foi dispensada dentro de cada um dos poços aos quais a solução de agente foi dispensada. A placa foi cultivada a 18°C durante quatro dias, permitindo por meio disso que a mancha foliar de Septoria (Mycosphaerella graminicola) passasse pela proliferação e a absorbância a 550 nm de cada poço da placa microtituladora foi depois medida para examinar um grau de crescimento de mancha foliar de Septoria (a seguir aludida como “grupo tratado”).

[0057] Considerando que a mancha foliar de Septoria foi proliferada similarmente ao caso do grupo tratado exceto que sulfóxido de dimetila foi usado ao invés da solução de agente e o grau do crescimento foi examinado (a seguir aludida como “grupo não tratado”). A eficácia foi calculada de cada um do grau obtido do crescimento do grupo tratado e do grupo não tratado respectivamente pela seguinte “Equação 1”.

[0058] A partir dos resultados de teste, foi confirmado que um efeito sinergístico foi mostrado no grupo de uso misto do presente composto 1 e do presente composto 2 em comparação com o caso de cada um do grupo de uso único dos compostos mencionados acima respectivamente. Equação 1 Eficácia (%) = 100 x (X-Y)/X X: Grau de crescimento de fungo no grupo não tratado Y: Grau de crescimento de fungo no grupo tratado [Tabela 2]

Exemplo de Teste 4

[0059] Cinco (5) partes do presente composto 1, 35 partes de uma mistura de carbono branco e sulfato de éter alquílico de polioxietileno amônio (a razão em peso de 1:1) e 55 partes de água foram misturados e a mistura foi depois finamente moída por um método de moagem úmida para se obter um fluido compreendendo o presente composto 1. Separadamente, o fluido compreendendo o presente composto 2 foi preparado de acordo com o método similar mencionado acima exceto que o presente composto 2 foi usado ao invés do presente composto 1.

[0060] Cada um dos fluíveis compreendendo o presente composto 1 e os fluíveis compreendendo o presente composto 2 foi diluído com água e se necessário, as soluções diluídas resultantes foram misturadas entre si tal que cada concentração dos respectivos compostos na solução de diluição foi ajustada para a concentração indicada na Tabela 3, para preparar as soluções de diluição, respectivamente.

[0061] Um pote plástico foi enchido com solo e a este, trigo (cultivar. Shirogane) foi semeado e as plantas foram cultivadas em uma estufa durante dez dias. As soluções de diluição mencionadas acima foram pulverizadas nas partes foliares de modo a aderir adequadamente nas superfícies das folhas do trigo acima. Depois de pulverizar a solução diluída, as plantas foram secadas ao ar e um dia depois da aplicação, uma suspensão aquosa de uredosporos de ferrugem marrom (Puccinia recondita) foi inoculada pela pulverização a estas. Depois da inoculação, as plantas foram colocadas a 27°C sob condição úmida durante um dia e foram depois cultivadas sob iluminação durante dez dias e uma área de lesão foi examinada (a seguir aludida como “área de lesão de grupo tratado”).

[0062] Considerando que os trigos foram cultivados similarmente ao grupo tratado exceto que nenhuma aplicação à folhagem da solução de agente mencionada acima foi feita e a ferrugem marrom foi inoculada e a área de lesão da mesma foi examinada (a seguir aludida como “área de lesão do grupo não tratado”).

[0063] A partir de cada uma da área de lesão do grupo tratado e do grupo não tratado, respectivamente, a eficácia do grupo tratado foi calculada pela seguinte Equação 2.

[0064] A partir dos resultados de teste, foi confirmado que um efeito sinergístico foi mostrado no grupo de uso misto do presente composto 1 e do presente composto 2 em comparação com o caso de cada um do grupo de uso único dos compostos mencionados acima respectivamente. Equação 2 Eficácia (%) = [1- (área de lesão do grupo tratado) / (área de lesão do grupo não tratado)] x 100 [Tabela 3]

Claims

1. Composição para controlar uma doença de planta, caracterizada pelo fato de que compreende um composto representado pela fórmula (1): [Quím. 1]

e um composto representado pela fórmula (2): [Quím. 2]

2. Composição para controlar uma doença de planta de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que uma razão em peso do composto representado pela fórmula (1) para o composto representado pela fórmula (2) está dentro da faixa de 1:0,0125 a 1:500.

3. Método para controlar uma doença de planta, caracterizado pelo fato de que compreende uma etapa de aplicar cada quantidade eficaz de um composto representado pela fórmula (1): [Quím. 3]

e um composto representado pela fórmula (2): [Quím. 4]

a uma planta ou solo para cultivar a planta.

4. Método para controlar uma doença de planta, caracterizado pelo fato de que compreende uma etapa de aplicar cada quantidade eficaz de um composto representado pela fórmula (1): [Quím. 5]

e um composto representado pela fórmula (2): [Quím. 6]

a uma semente.

5. Uso combinado, caracterizado pelo fato de ser de um composto representado pela fórmula (1): [Quím. 7]

e um composto representado pela fórmula (2): [Quím. 8]